miolo agenda curitiba de trabalho decente em correção · emprego do brasil a agenda nacional de...

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SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO E EMPREGOCuritiba – Paraná

2012

miolo agenda Curitiba de Trabalho Decente em correção.indd 1 29/11/2012 13:46:23

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Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego

Luciano DucciPrefeito de Curitiba

Paulo BracarenseSecretário Municipal do Trabalho e Emprego

Cesar BassaniSuperintendente

Diretores da SMTE: Joni Correia Aldair Rizzi Fábio Fernandes

Elaboração: Marcos Dias Marisa Mendes de Souza Paulo Bracarense

Projeto gráfi co: Antonio Carlos Patitucci


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Prefácio ......................................................................................................................... 04

Introdução ..................................................................................................................... 06

Governança da Agenda Curitiba de Trabalho Decente ................................................. 08

Eixo Equidade de Gênero e Raça ................................................................................. 11

Eixo Saúde e Segurança no Trabalho ........................................................................... 15

Eixo Trabalho Infantil ..................................................................................................... 19

Eixo Emprego e Empreendedorismo para o Desenvolvimento Local Sustentável ....... 24

Eixo Equidade Social .................................................................................................... 30

Eixo Formalidade .......................................................................................................... 35

Eixo Qualifi cação ........................................................................................................... 41

Mapa Estratégico da Agenda Curitiba de Trabalho Decente ........................................ 47

SUMÁRIOSUMÁRIO


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Como contraponto à crise global do emprego e à precarização do trabalho, como resposta à crescente falta de oportunidades de emprego de qualidade para homens e mulheres, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) defende a promoção do Trabalho Decente como elemento central a ser incorporado às estratégias de desenvolvimento nacional.

A valorização do trabalho como via principal de superação da pobreza e da inclusão social é fundamental para a construção de sociedades mais justas, mais integradas economica-mente e assentadas em fortes preceitos democráticos.

A proposta de construção de uma Agenda Global de Trabalho Decente, lançada pela OIT em 1999 assumida crescentemente em importantes fóruns nacionais e internacionais, vem ao encontro desses anseios, com o objetivo de estabelecer um compromisso coletivo para a promoção da centralidade do trabalho e a sua valorização, em nossa sociedade.

Esse compromisso foi assumido por 174 Chefes de Estado e de Governo reunidos na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em Nova York em setembro de 2005. Foi referendado pelos chefes de Estado do Hemisfério Americano reunidos em Mar del Plata, Argentina, em novembro de 2005, que afi rmaram a centralidade do direito ao trabalho decente para a superação da pobreza e a garantia da governabilidade democrática. Em maio de 2006, durante a XVI Reunião Regional Americana da OIT realizada em Brasília, os Ministros do Tra-balho e representantes de organizações de trabalhadores e de empregadores de 23 países da Região Americana reafi rmaram o seu compromisso com uma década de promoção do trabalho decente, a partir da discussão proposta pela Agenda Hemisférica de Trabalho Decente, apre-sentada pelo Diretor Geral da OIT. Na mesma ocasião, foi lançada pelo Ministro do Trabalho e Emprego do Brasil a Agenda Nacional de Trabalho Decente, elaborada por um grupo intermin-isterial coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e submetida à consulta tripartite na Comissão Tripartite de Relações Internacionais existente no âmbito desse Ministério.

A Prefeitura de Curitiba, entendendo que a promoção do trabalho decente é uma questão central para que a cidade possa construir uma trajetória nova, de desenvolvimento com in-clusão social, aderiu ativamente a essa convocatória geral. A Administração Municipal, através da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego tomou para si a tarefa de organizar uma plataforma de Agenda de Trabalho Decente a partir das iniciativas municipais que já envol-viam de alguma forma esta Agenda, acrescentando poucas estruturas a mais que pudessem dar coesão à relação entre os diversos programas e explicitando suas inserções na área de geração de trabalho, emprego e renda.

O diálogo necessário foi entabulado sob a coordenação do Conselho Municipal do Em-

SUMÁRIOPREFÁCIO


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prego e das Relações de Trabalho (CMERT), que contém em seu corpo tripartite as repre-sentações do poder público, das entidades dos trabalhadores e das entidades dos empre-gadores. Submetido ao CMERT foi criado um Comitê Municipal do Trabalho Decente, com representação do próprio Conselho e de mais alguns membros para que toda a sociedade, o pensamento acadêmico e organismos que tratam do tema em foco (como o DIEESE – De-partamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômicos) pudessem estar nele representados.

A construção da Agenda deu-se em um processo longo o bastante para que os atores pudessem se envolver com as proposições nela contidas e compreender a sua extensão, e breve o sufi ciente para que os programas e projetos pudessem ser implementados de forma ágil, repercutindo o mais rapidamente possível na vida dos trabalhadores, trabalhadoras e seus familiares.

O Escritório da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, desde o primeiro momen-to, manifestou o seu apoio ao processo de formulação da Agenda, conforme Memorando de Entendimento assinado com a Prefeitura Municipal de Curitiba e por ocasião do Seminário do Trabalho Decente, realizado em Curitiba, em abril de 2011, fruto de um processo de amadure-cimento dos servidores da área e dos conselheiros municipais desenvolvido anteriormente, pelo período de um ano. Durante a construção da Agenda, a OIT acompanhou o processo de convocação das diversas instâncias governamentais, de representantes sindicais, de organi-zações de empregadores e da sociedade civil para a defi nição das principais linhas de ação que compõem a Agenda.

No momento em que a Agenda Curitiba de Trabalho Decente está sendo lançada, é com imensa satisfação que testemunhamos a proposta inicial se transformar em realidade. Uma vez mais, reiteramos nosso compromisso com a implementação da Agenda e com a promoção do diálogo social como um importante instrumento para a consolidação de todo esse processo.

Paulo BracarenseSecretário Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba

Laís AbramoDiretora do Escritório da OIT no Brasil


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Trabalho Decente é um conceito elaborado pela OIT na virada do século XX para o século XXI como uma síntese do mandato histórico e dos objetivos estratégicos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU) fundada em 1919: promover oportunidades para que homens e mulheres possam con-seguir um trabalho produtivo e de qualidade em condições de liberdade, equidade, segurança e dignidade humanas. O trabalho decente é o ponto de convergência de quatro objetivos estratégicos: a promoção dos direitos no trabalho, (em especial os fundamentais, tal como expressos na Declaração dos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho e seu Segui-mento, adotada pela OIT em 1998: a liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório; a efetiva abolição do trabalho infantil; a eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação), a geração de mais e melhores empregos, a extensão da proteção social e o fortalecimento do diálogo social.

O reconhecimento do trabalho como o núcleo do desenvolvimento e da inclusão social foi o motor da formulação da Agenda Nacional de Trabalho Decente. O Plano Nacional de Em-prego e Trabalho Decente, construído através do diálogo e cooperação entre governo federal e representantes das centrais sindicais e das confederações de empregadores, representa um marco referencial para a consolidação de políticas públicas de emprego e proteção social. Este Plano Nacional se estruturou em torno das prioridades da Agenda Nacional de Trabalho Decente (1) a geração de mais e melhores empregos, com igualdade de oportunidades e de tratamento, (2) erradicação do trabalho escravo e eliminação do trabalho infantil, em especial em suas piores formas e (3) fortalecimento dos atores tripartites e o diálogo social como um instrumento de governabilidade democrática.

Neste contexto, em consonância com a Agenda Hemisférica e a Agenda Nacional do Tra-balho Decente, apresentamos a Agenda Curitiba de Trabalho Decente.

A construção desta agenda teve seu marco inicial na conclusão do processo de plane-jamento estratégico da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego (SMTE) para os anos de 2011 e 2012. Após um longo processo de discussão interna, com o acompanhamento do Conselho Municipal do Emprego e Relações do Trabalho do Município de Curitiba, em agosto de 2010 foi determinada a missão da SMTE como a “geração de trabalho decente, emprego e renda para a população de Curitiba e Região Metropolitana, tendo em vista a valorização da cidadania e a busca da realização profi ssional do ser humano”.

A partir daí as ações da Secretaria voltaram-se sempre para a promoção do trabalho de-

SUMÁRIOINTRODUÇÃO


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cente e desta forma buscou-se levar aos programas e articulações já em curso o novo concei-to. Na comemoração do aniversário da OIT, em 11 de abril de 2011, o Prefeito e a Diretora do Escritório da OIT no Brasil fi rmaram o Memorando de Entendimento que expressa a aderência do Município de Curitiba à Agenda Nacional de Trabalho Decente.

Passados um ano e meio daquele abril, com o começo da implementação da Agenda, a ampliação do diálogo social, somados à adesão da Prefeitura ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e após a realização das Conferências Subnacionais de Trabalho Decente (Regional e Estadual) e da I Conferência Nacional de Trabalho Decente, a municipalidade acha-se madura para a apresentação da Agenda Curitiba de Trabalho Decente.

Baseada na centralidade da questão da equidade de gênero e raça, escolhida como eixo estruturante e transversal de toda a Agenda, optou-se pela determinação de seis outros eixos prioritários referenciados nas prioridades do Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente (PNETD) e na experiência e programas já em desenvolvimento na cidade. Na maioria destas articulações a SMTE tem representação e participação efetivas.

Da primeira prioridade do PNETD, (Geração de mais e melhores empregos, com igual-dade de oportunidades e de tratamento), derivaram-se os eixos (2) saúde e segurança no tra-balho, (4) empreendedorismo para o desenvolvimento local e sustentável, (6) formalidade e (7) qualifi cação, relacionados com a questão da geração de mais e melhores empregos e eixo (1) equidade de gênero e raça relacionados com a igualdade de oportunidades e de tratamento. Da segunda prioridade do PNETD, (Erradicação do trabalho escravo e trabalho infantil, em es-pecial em suas piores formas), derivaram-se os eixos (3) trabalho infantil e (5) equidade social.

A terceira prioridade do PNETD, que diz respeito ao fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social, por ser também transversal, está contemplada nas articulações que en-volvem cada um dos eixos.


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A escolha dos eixos prioritários deu-se após longo amadurecimento dos atores envolvidos com a tarefa de proporcionar vida melhor e mais digna para os trabalhadores e trabalhadoras tendo como parâmetro a implementação de programas, projetos e articulações com vistas à construção de uma agenda de trabalho decente para Curitiba e os municípios que envolvem a capital, identifi cados como pertencentes à Região Metropolitana de Curitiba, em particular aos municípios conurbados.

A transversalidade do eixo “equidade de gênero e raça” deveu-se à sua centralidade e à possibilidade de desenvolvimento de ações e construção de políticas próprias para cada um dos outros eixos baseadas nesse eixo.

Ele está relacionado fortemente ao eixo saúde e segurança no trabalho, em razão de problemas específi cos da saúde da mulher e da grande presença de trabalhadores negros nos ofícios de menor capacitação, menor reconhecimento e menor remuneração, como a cons-trução civil, o emprego doméstico e os coletores de materiais recicláveis. Setores também em que o trabalho infantil é mais incidente. Por isto também justifi ca-se a sua extensão no eixo equidade social, em particular pelo alcance das políticas públicas tendo como foco as famílias e prioritariamente as mulheres.

Para o emprego formal, as diferenças verifi cadas nas condições de trabalho e na remu-neração diferenciada para o homem branco da mulher branca e deles para os homens negros e mulheres negras são condicionantes históricos e culturais que necessitam ser rapidamente modifi cados. E quando se pretende equacionar o futuro, vislumbrando o eixo emprego e em-preendedorismo para o desenvolvimento local sustentável, estas novas relações de trabalho devem ser construídas tendo por pilar básico a equidade de gênero e raça.

As prioridades estabelecidas são contextualizadas historicamente, seja pela premência de soluções, seja pelo fato concreto de estas articulações já terem fóruns e programas próp-rios. Uns mais bem estabelecidos outros com menor musculatura. Mas a sustentabilidade da Agenda será mais bem garantida quanto mais ela for erigida com base em ações, instâncias, programas e relações já construídas historicamente.

As prioridades de cada um dos eixos foram submetidas ao maior número de instâncias dis-poníveis para esta discussão no momento de sua construção. Depois foram apresentados ao Comi-tê Municipal do Trabalho Decente de Curitiba para avaliação e consolidação técnicas. E em um processo de argamassar as propostas, toda esta construção foi submetida para uma avaliação fi nal e defi nitiva por parte do Conselho Municipal das Relações do Trabalho e Emprego (CMERT).

O mapa estratégico dos eixos e articulações da Agenda Curitiba de Trabalho Decente apresentado a seguir é fruto da tradução gráfi ca de ações, projetos, fóruns, e articulações no

SUMÁRIOGOVERNANÇA DA AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE


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esforço de construção de uma plataforma a ser perseguida. Importante ter presente, no en-tanto, que nem é um universo limitado e acabado e tampouco tem a intenção de traduzir tudo o que se tem na direção desta construção.

Quer-se que estas últimas constatações sejam um convite à incorporação de outras inicia-tivas e também um desafi o para o desenvolvimento de novas possibilidades, visando soluções inovadoras dos problemas sociais e criando possibilidades e chances de desenvolvimento humano sustentável.

Em síntese, sem ordem de ascendência ou prioridade, os eixos da Agenda Curitiba de Tra-balho Decente são apresentados neste infograma que será complementado pelas principais articulações vinculadas a cada eixo na sequencia. Os eixos são, portanto, (1) Eixo Equidade de Gênero e Raça, (2) Eixo Saúde e Segurança no Trabalho; (3) Eixo Erradicação do Trabalho Infantil; (4) Eixo Empreendedorismo para o Desenvolvimento Local Sustentável; (5) Eixo Equi-dade Social; (6) Eixo Formalidade e (7) Eixo Qualifi cação.

Eixos da Agenda Curitiba do Trabalho Decente

Para cada um dos eixos apresentados, inclusive para o eixo transversal da equidade de gênero e raça, foram estabelecidos um objetivo central, os resultados esperados, algumas linhas de ação e as articulações em processo. Em articulações estão anunciados instâncias, como fóruns e comitês ou conselhos, organismos programas ou temas, indistintamente. Vale ressaltar, no entanto, que nenhuma articulação foi citada sem que houvesse uma ação correspondente a ela, no mínimo um seminário. Como tarefa indeclinável está a ampliação do diálogo social, com o fi rme propósito de fortalecimento dos atores tripartites em prol da governabilidade democrática.


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1) EIXO EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA (TRANSVERSAL)

OBJETIVOAssegurar a igualdade de oportunidades e de tratamento no mundo do trabalho na pers-

pectiva de gênero, considerando a diversidade de raça e etnia.

RESULTADOS ESPERADOSPolíticas e programas de enfrentamento à discriminação no acesso, permanência e ascen-

são no mundo do trabalho, por razões de gênero, raça e etnia, implementadas.

LINHAS DE AÇÃO• Promoção de ações que estimulem a equidade no mundo do trabalho, em especial as

relativas às questões de gênero, raça e etnia:• Implementar Programas de Combate ao Racismo e Sexismo Institucionais;• Implementar e fortalecer políticas públicas de promoção da igualdade;• Estimular a incorporação dos componentes de igualdade no âmbito das políticas e

ações relacionadas ao mundo do trabalho;• Sensibilização dos atores tripartites e apoio a iniciativas de mobilização social para cons-

trução, implementação e acompanhamento das ações de inclusão no mundo do trabalho.• Fortalecimento e ampliação da base de conhecimento sobre equidade no mundo do

trabalho, a partir de trabalhos específi cos do Observatório do Trabalho de Curitiba;• Efetivação de ações na administração municipal com vistas à obtenção e manutenção

do Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça da Presidência da República;• Garantia de inclusão desta temática em todos os eixos da Agenda Curitiba de Trabalho

Decente.

ARTICULAÇÕES1) Comitê Intersetorial do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça O Comitê tem caráter deliberativo e executivo, vinculado à Secretaria Municipal do Trabalho

e Emprego, e tem como objetivo promover a implementação, execução, acompanhamento e avaliação do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça no âmbito de Curitiba. Faz parte do Termo de Adesão Voluntária à quarta edição do Programa fi rmado entre o Município de Curitiba e a Presidência da República por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM-PR). O Comitê é constituído por doze secretários municipais, doze servidores/as e dois representantes do Conselho Municipal da Condição Feminina.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba - SMTE


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2) Rede Interorganizacional das Signatárias do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça A Rede é formada pela Prefeitura e mais oito organizações, públicas e privadas do

Paraná, que aderiram ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça da SPM, sendo que destas, três já receberam o selo Pró-Equidade de Gênero e Raça. A Rede reúne-se mensalmente para troca de experiências e palestras com convidados/as.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba – SMTE

3) Conselho Municipal da Condição Feminina - CMCF O CMCF é um órgão vinculado à Secretaria do Governo Municipal e tem como função

propor políticas públicas que visem garantir os direitos da Mulher. Em 2006 o Prefeito de Curitiba assinou o Acordo de Cooperação entre a Prefeitura e a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres com os seguintes objetivos: (1) Implementar ações pre-vistas nas áreas de atuação do Plano de Políticas para as Mulheres; (2) Promover a autonomia, igualdade no mundo do trabalho e cidadania; (3) Educação inclusiva e não sexista; (4) Saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos e (5) Enfren-tamento à violência contra as mulheres.

Referência: Conselho Municipal da Condição Feminina

4) Conselho Municipal de Política Étnico-Racial – COMPER O COMPER tem por fi nalidade garantir, promover, proteger e defender os Direitos Hu-

manos da Comunidade Afrodescendente (negros, negras e indígenas) do Município de Curitiba. O COMPER é composto por 12 (doze) membros, sendo: dois representantes do Poder Executivo Municipal; dois representantes do Poder Legislativo Municipal e oito representantes de entidades da sociedade civil organizada. É um órgão consultivo, deliberativo e fi scalizador e não está sujeito a qualquer subordinação hierárquica, ou político partidário preservando o exercício de suas atribuições.

Referência: Secretaria do Governo do Município de Curitiba - SGM

MAPA DAS ARTICULAÇÕES


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2) EIXO SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHOOBJETIVOGarantir trabalho em condições seguras e saudáveis.

RESULTADOS ESPERADOSPolíticas Públicas e Plano Municipal de Segurança e Saúde do/a Trabalhador/a imple-

mentados, em consonância com as normas nacionais e internacionais e com articulação e compatibilização dos planos operativos das áreas e órgãos afi ns.

Condicionantes de promoção da segurança e saúde do/a trabalhador/a incorporados aos planos e programas de desenvolvimento econômico e geração de emprego, trabalho e renda.

LINHAS DE AÇÃO• Desenvolvimento e estímulo a ações de prevenção de acidentes e doenças relaciona-

das ao trabalho, de forma descentralizada;• Articulação de bases de dados sobre segurança e saúde do trabalhador/a como forma

de disponibilizar informações e indicadores e diagnosticar as condições de trabalho por ramo de atividade;

• Tratamento prioritário para os segmentos da construção civil e do moto frete na imple-mentação das políticas públicas de saúde e segurança do trabalho;


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• Estímulo e desenvolvimento de mecanismos para a inclusão de trabalhadores/as infor-mais em ações de segurança e saúde do trabalho:

• Incentivar o acesso dos/as trabalhadores/as informais aos serviços de saúde do traba-lhador no Sistema Único de Saúde;

• Desenvolver projetos de estudos e intervenção específi cos de saúde e segurança do trabalho informal;

• Incentivar a participação das representações de trabalhadores e trabalhadoras infor-mais nas instâncias e fóruns de controle social.

• Fortalecimento da participação e do controle social na implementação das políticas referentes à saúde e segurança no ambiente de trabalho.

ARTICULAÇÕES

1) Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador de Curitiba - CIST O Conselho Municipal de Saúde de Curitiba estabeleceu quatorze comissões temáti-

cas para tratar especifi camente de áreas e grupos da população curitibana. O CIST é a Comissão Temática de Saúde do Trabalhador que reúne-se mensalmente com a repre-sentatividade de um membro titular e um membro suplente da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego de Curitiba.

Referência: Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba - SMS2. Fórum de Proteção ao Meio Ambiente do Trabalho do Estado do Paraná – FPMAT

– PR O FÓRUM é um colegiado de discussão, deliberação no âmbito de sua fi nalidade e

encaminhamento de providências e medidas necessárias à defesa do meio ambiente do trabalho, por meio do esforço conjunto de órgãos e entidades públicas e privadas comprometidas com a saúde e a segurança do trabalhador no Paraná, tendo como principal objetivo velar por um meio ambiente hígido, seguro e ecologicamente equili-brado, de modo a proporcionar dignidade e boa qualidade de vida aos trabalhadores, dentre outros.

Referência: Ministério Público Federal do Trabalho no Paraná – MPT – PR

3. Seminário de Saúde, Segurança, Qualifi cação e Educação do Profi ssional Moto-fretista de Curitiba

Estabelecido no calendário do Município, o Seminário ocorre anualmente desde 2010 com a participação das secretarias municipais afeitas ao tema (Saúde, Trânsito e Trabalho), Sindicatos, Associações de fabricantes, Hospitais de trauma, entidades de Seguros, Ministério Público, Contran, DETRAN-PR, SETRAN, Sistema S, Escolas e Câmara de Vereadores. O objetivo é diagnosticar anualmente a situação do Setor e propor políticas públicas que possam aumentar a segurança do trabalhador.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho (SMTE) e Secretaria Municipal de Trânsito (SETRAN).


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4. Comissão Interinstitucional Pelo Banimento do Amianto no Paraná Comissão formada para a discussão das consequências do uso do amianto em produ-

tos e equipamentos, tanto por trabalhadores do setor como pela população em geral. Pauta a aprovação de projeto de lei que proíbe o uso e a fabricação de produtos que contenham amianto, inclusive o amianto crisotila, no âmbito do Paraná. Utiliza as razões emitidas pela Procuradoria Geral da República, que anuncia que a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em sua 95ª sessão da Conferência Internacional do Trabalho, aprovou resolução afi rmando a necessidade de eliminação do uso futuro do amianto e ou asbesto e que a Convenção da OIT sobre o asbesto (nº 162) de 1986 não deve ser usada para justifi car ou respaldar a continuação do seu uso. Fazem parte da Comissão, entre outras entidades as Secretarias Municipais do Trabalho e da Saúde e a Secretaria do Estado da Saúde, a FUNDACENTRO e sindicatos de trabalhadores.

Referência: Ministério Público Federal do Trabalho no Paraná – MPT - PR


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3) EIXO ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTILOBJETIVOErradicar todas as formas de trabalho infantil, desenvolvendo ações de enfrentamento a

uma de suas piores formas que é a exploração sexual de crianças e adolescentes.

RESULTADOS ESPERADOSPlano Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil implementado e monitorado pela Co-

missão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil, na perspectiva da gestão intersetorial e de convergência das políticas de enfrentamento do Trabalho Infantil, inclusive nas suas piores formas, que podem levar à violência e exploração sexual de crianças e adolescentes.

LINHAS DE AÇÃO• Articulação de políticas públicas de geração de trabalho, emprego e renda, em parceria

com a iniciativa privada e empreendimentos de economia solidária, visando o fortaleci-mento e promoção das famílias para cumprimento do seu papel enquanto sujeito social e político;

• Apoio e fortalecimento de ações de fi scalização e combate ao trabalho infantil no mer-cado de trabalho formal e informal;

• Desenvolvimento, fortalecimento e divulgação de base de conhecimento sobre o tra-balho infantil, que incorpore mapeamento, diagnóstico e cadastramento;

• Estimulo à estudos e possibilidades para implantar no sistema público municipal a escola em tempo integral;

• Análise de implantação de um programa de reconhecimento à execução de boas práti-cas organizacionais para a erradicação do trabalho infantil;

• Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento ao trabalho infantil doméstico.

ARTICULAÇÕES

1. Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil - CMETI A CMETI tem como fi nalidade apoiar o órgão municipal gestor da Assistência Social na

articulação intersetorial e interinstitucional com vistas à prevenção e enfrentamento do trabalho infantil. Tendo também como atribuições, a participação em discussões para a elaboração de documentos que normatizem as ações desenvolvidas, como proto-colos, fl uxos e mecanismos de monitoramento; contribuir para a defi nição e execução de processos de identifi cação de crianças e adolescentes em situação de trabalho, inclusive de suas piores formas; sugerir e apoiar a realização de estudos diagnósticos sobre o trabalho infantil; analisar as situações graves de descumprimento das con-dicionalidades e situações complexas de desligamento do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), de acordo com o parecer técnico dos profi ssionais dos


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Centros de Referência Especializados de Assistência Social, Centros de Referência de Assistência Social e Conselho Tutelar; contribuir para a sensibilização e mobilização de setores do governo e da sociedade em torno da problemática do trabalho infantil; dentre outros. Participam da Comissão a sociedade civil organizada, membros das famílias benefi ciárias do PETI, Conselhos Tutelares, e representantes das três esferas de governo, municipal, estadual e federal, entre eles a Secretaria Municipal do Tra-balho e Emprego de Curitiba.

Referência: Fundação de Ação Social de Curitiba – FAS

2. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI O PETI é um programa proposto pelo governo federal, que tem como objetivo o en-

frentamento e erradicação de todas as formas de trabalho que envolve crianças e ado-lescentes com idade inferior a 16 anos. Às famílias é possibilitada a transferência de renda; a inserção na rede de serviços socioassistenciais, ofertados pela Proteção So-cial Especial – PSE e Proteção Social Básica – PSB, dentre eles os Serviços de Con-vivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV para crianças e adolescentes afastados do trabalho infantil. Tem como propósito a garantia do atendimento e a integralidade dos direitos de crianças e adolescentes em situação de trabalho e suas famílias.

Referência: Fundação de Assistência Social de Curitiba – FAS

3. Programa Curitibano de Erradicação do Trabalho Infantil – PCETI Programa conjunto do Ministério do Trabalho e Emprego e da Prefeitura Municipal de

Curitiba, com a participação das Secretarias Municipais de Educação, Antidrogas e da Fundação de Ação Social sob a coordenação da Secretaria Municipal do Trabalho e do Emprego, que visa o desenvolvimento de ações que colaborem para a erradicação do trabalho infantil em Curitiba. Implantado em 2009, o PCETI age em campanhas pela erradicação do trabalho infantil, em particular com vasta distribuição de material didático e explicativo.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego de Curitiba - SMTE

4. Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-juvenil no Território Brasileiro – PAIR

Em dezembro de 2011, o município aderiu ao PAIR, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, as Universidades Federais do Mato Grosso do Sul e do Paraná, Governo do Paraná, Conselhos Municipal e Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente. O Pacto de Curitiba visa ao enfrentamento do abuso, exploração sexual e tráfi co de crianças e adolescentes, com o comprometi-mento dos setores e atores na realização das ações do plano operativo de Curitiba.

Referência: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - COMTIBA


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5. Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Regularização do Trabal-hador Adolescente

O Fórum Estadual de Erradicação do Trabalho Infantil e Regularização do Traba-lhador Adolescente do Paraná foi criado ofi cialmente em 1997, por meio da resolução nº 017/97, com representantes governamentais de diversas Secretarias Estaduais e Municipais, Ministério Público do Trabalho, Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego, centrais sindicais, confederações patronais e entidades da sociedade civil (ONGs). É um espaço permanente de articulação, sensibilização e mo-bilização dos agentes sociais institucionais envolvidos com políticas e programas de enfrentamento ao trabalho infantil e de proteção ao adolescente trabalhador. A SMTE participa das reuniões mensais deste Fórum.

Referência: Secretaria do Estado da Família e do Desenvolvimento Social do Paraná

6. Comissão da Criança e do Adolescente da OAB – PR A Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente tem o propósito de desenvolver

ações de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Ela atua em questões im-portantes ligadas ao orçamento público, defensoria pública e sistema sócio educativo. Uma das grandes preocupações é o alto percentual de presos com idade entre 18 e 21 anos nas delegacias no Paraná. O trabalho também é voltado à efetiva representação da comissão e da OAB junto aos diversos conselhos e fóruns dedicados, por exemplo, à erradicação do trabalho infantil e ao combate à violência contra crianças e adoles-centes.

Referência: Ordem dos Advogados do Brasil – PR

7. Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência

A Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente signifi ca uma nova concepção de trabalho, que dá ênfase à atuação integrada e intersetorial, congregando ações de diferentes setores da Prefeitura Municipal de Curitiba e diversas instituições governa-mentais e não governamentais que desenvolvem as suas atividades com crianças e adolescentes e suas famílias. A Rede de Proteção de Curitiba está fundamentada em um sistema de Notifi cação Obrigatória de toda forma de violência suspeita ou compro-vada contra crianças e adolescentes até 18 anos de idade, com base legal na Consti-tuição Federal, Artigo 227 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, Artigos 13 e 245, inclusive o trabalho infantil. A Notifi cação Obrigatória não deve ser entendida apenas como uma denúncia, e sim como o instrumento que inclui aquela criança ou aquele adolescente, e muitas vezes, até mesmo sua família, na Rede de Proteção.

Referência: Secretaria Municipal de Saúde – SMS


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4) EIXO EMPREENDEDORISMO PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTÁVEL

OBJETIVOPromover o empreendedorismo e o desenvolvimento local sustentável.

RESULTADOS ESPERADOSEstratégias defi nidas e metas mensuráveis de promoção do empreendedorismo e de em-

pregos que resultem em condições de trabalho decente e iniciativas de fomento a atividades economicamente viáveis, socialmente justas e ecologicamente corretas, ou seja, atividades ambientalmente sustentáveis.

LINHAS DE AÇÃO• Matriz Energética. Apoiar a implantação de sistemas destinados à produção de ener-

gias renováveis e ao aumento da efi ciência energética.• Saneamento Básico. Fomentar projetos nas áreas de abastecimento de água, cons-

trução de redes e tratamento de esgoto sanitário, manejo de resíduos sólidos e drenagem urbana.

• Reciclagem. Incentivar empresas e cooperativas que atuam no setor da reciclagem e


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comercialização de resíduos sólidos.• Proteção e recuperação do meio ambiente. Estimular a preservação, conservação e

recuperação de recursos naturais, incentivando o uso de tecnologias de conservação do solo e água, recomposição de matas ciliares e outros.

• Turismo sustentável. Fomentar prioritariamente projetos sustentáveis de turismo, pro-mover a sensibilização dos empresários e capacitação de membros das comunidades para garantir a sustentabilidade dos empreendimentos e dos recursos naturais e cul-turais locais.

• Construção Civil. Fomentar o desenvolvimento de materiais, técnicas e processos sus-tentáveis de construção, assim como a utilização das edifi cações para melhoria da efi ciência energética, hídrica e o conforto ambiental.

• Estimular a análise entre as áreas afi ns para implantação do Imposto Sobre Serviços (ISS) Emprego, com um programa de incentivo fi scal, tendo como contrapartida a gera-ção de postos de trabalho.

• Estimular a análise entre as áreas afi ns para implantação do Imposto Sobre Serviços (ISS) Ambiental, com um programa de incentivo fi scal, tendo como contrapartida políti-cas empresariais ambientalmente corretas.

• Implantar o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico, constituído por em-presários de todos os setores da economia e a sociedade em geral, objetivando esta-belecer o diálogo entre as diversas representações da sociedade civil, a fi m de discutir e propor as medidas necessárias para alavancar o crescimento sustentável e maior dinamismo da economia.

ARTICULAÇÕES

1. Programa de Biodiversidade Urbana – BIOCIDADE O Programa BIOCIDADE foi lançado em Curitiba no ano de 2007 e tem como obje-

tivo reduzir as perdas de biodiversidade no ambiente urbano e adequar o desenvolvi-mento da cidade à conservação do meio ambiente. A conservação das espécies vege-tais nativas como centro do programa, leva ao crescimento orientado do comércio e preservação de áreas naturais. Ligado ao desenvolvimento infl ui no mercado de trabalho com a possibilidade de aumento da percentagem de empregos verdes na cidade.

Referência: Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba – SMMA

2. Núcleo de Pesquisa em Energia – NPENERGIA PR O Núcleo de Pesquisa em Energia, Finanças e Tecnologia espera avançar o conheci-

mento nas áreas de gestão de organizações, fi nanças e tecnologia que envolvem o setor de Energia, buscando produzir propostas consistentes para o seu desenvolvi-mento. Perseguindo a meta de promover a integração da pesquisa científi ca com a


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academia, Estado e o mundo empresarial público e privado, o núcleo reúne com-petências de forma multidisciplinar buscando soluções integradas para o setor. Uma das principais metas do projeto é o estudo, desenvolvimento e publicação do Plano Paranaense de Energia para o horizonte de 20 anos - PPE 2030. Como resultados das pesquisas, o grupo espera fornecer subsídios para agentes públicos e privados no planejamento do desenvolvimento do Paraná. A Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego é um dos membros do Núcleo e ofereceu ao VIII Congresso Brasileiro de Planejamento Energético um artigo científi co sobre os Empregos Verdes em Curitiba.

Referência: Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

3. Programa Empregos Verdes Um dos eixos estruturantes do Programa BIOCIDADE são os empregos verdes, aque-

les exercidos com baixa emissão de gases de efeito estufa, com o aproveitamento de energias limpas e destinação adequada dos resíduos sólidos. O Observatório do Tra-balho de Curitiba, parceria da Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego (SMTE) e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), realiza pesquisa sobre o marco teórico dos empregos verdes, já tendo elaborado proposta de aferição da densidade deles em Curitiba.

Referência: Observatório do Trabalho de Curitiba – SMTE/DIEESE

4. Comitê de Fomento do Programa Curitiba Tecnoparque – COFOM O Programa Curitiba Tecnoparque tem por objetivos fomentar o desenvolvimento de

empresas de base tecnológica e instituições de ciência e tecnologia, e difundir a cultura de conhecimento e inovações de setores estratégicos e de alta tecnologia no Município de Curitiba. A gestão do Programa está a cargo da Agência Curitiba de Desenvolvi-mento, com o auxílio de dois órgãos colegiados: o Conselho de Desenvolvimento do Programa Curitiba Tecnoparque (CONTEC) e o Comitê de Fomento (COFOM). Cabe aos membros do COFOM, entre eles representantes da Secretaria Municipal do Tra-balho, analisar a inclusão de empresas e programas no Programa Tecnoparque, tendo por base também a aderência deles na Agenda Curitiba de Trabalho Decente.

Referência: Agência Curitiba de Desenvolvimento S/A

5. Câmara Temática do Turismo Com vistas à proposição, implementação e acompanhamento dos trabalhos necessári-

os à realização da Copa Mundial de Futebol FIFA 2014 em Curitiba foram criados, no âmbito da Secretaria de Estado para Assuntos da Copa do Mundo – FIFA 2014, grupos de trabalho relacionados a vários temas concernentes ao evento, entre eles um específi co para tratar do turismo. A Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego faz parte desta iniciativa, que tem por objetivo alinhar os preparativos do evento com o desenvolvimento da cidade no pré e no pós Copa do Mundo, em particular no que diz respeito aos empregos na área de turismo, mas também de obras de infraestrutura. Es-


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tas últimas alinhadas aos programas da Internacional da Construção da Madeira (ICM). Referência: Secretaria de Estado para Assuntos da Copa

6. Conselho Municipal de Turismo – COMTUR O COMTUR é de caráter deliberativo, consultivo e de assessoramento, vinculado ao

chefe do poder executivo, através do Instituto Municipal de Turismo. Tem como obje-tivo a conjunção de esforços entre o poder público e a sociedade civil, da ampliação de políticas de incentivo ao turismo, promovendo a integração e infraestrutura adequada à instalação e manutenção da atividade, servindo também como meio de comunicação entre eles. Compreendem-se como políticas de incentivo ao turismo, todas as iniciativas ligadas à atividade turística, sejam elas originárias do setor público ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde que reconhecido seu interesse para o desenvolvimento social, econômico, turístico e cultural do município.

Referência: Instituto Municipal de Turismo

7. Profi ssão Empresário Profi ssão Empresário é um programa da Agência Curitiba de desenvolvimento que, em

parceria com o SEBRAE-SISTEMA FÁCIL, visa a aproximação de informações e de serviços necessários para a constituição de empresas. Este programa busca apoiar, de maneira ágil e com baixo custo, micro e pequenos empreendedores, no processo de formalização e legalização de seus negócios, oferecendo suporte informatizado, meios de encaminhamento e acompanhamento da documentação exigida e destinada aos órgãos competentes. Além da rotina de atendimento, o programa atende nas Ruas da Cidadania o público em geral e contadores facilitando o encaminhamento das de-mandas aos órgãos competentes, gerando assim facilidades aos futuros empresários.

Referência: Agência Curitiba de Desenvolvimento

8. ISS Tecnológico O Programa ISS Tecnológico tem o objetivo de fomentar a pesquisa e o desenvolvi-

mento científi co e tecnológico no Município, permitindo a dedução do pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS). É destinado às empresas prestadoras de serviços es-tabelecidas na cidade. Para a consecução dos seus objetivos o programa da Agência Curitiba de Desenvolvimento, atua na destinação dos incentivos, assistida pela Secre-taria Municipal das Finanças (SMF) e pela Comissão de Análise e Julgamento (CAJ). Os projetos podem contemplar aquisição de equipamentos, exceto veículos; aquisição de softwares; livros técnicos e periódicos, capacitação de recursos humanos e serviços de consultoria entre outros.


9. Fórum de Inovação e Empreendedorismo A Coordenação de Empreendedorismo e Incubação de Empresas tem como objetivo


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principal gerar e desenvolver, dentro da UFPR, a capacidade empreendedora em em-presas de base tecnológica que possuam projetos inovadores. A incubação de empre-sas é uma forma interessante de estímulo ao empreendedorismo na medida em que prepara e fortalece micro e pequenas empresas para atuarem no mercado.


5) EIXO EQUIDADE SOCIALOBJETIVOReduzir ou eliminar a extrema pobreza e dar proteção aos grupos sociais vulneráveis.

RESULTADOS ESPERADOSEstratégias de promoção da cidadania para grupos expostos a risco social, através de

políticas públicas de qualifi cação social e profi ssional e geração de renda. Proporcionar aces-so ao trabalho para pessoas com defi ciência e melhorar o acesso ao consumo de bens e serviços da camada da população em situação de miséria ou baixa renda.

LINHAS DE AÇÃOPromoção de iniciativas que visem a qualifi car pessoas pertencentes a grupos expostos

a risco social;


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• Sensibilização de agentes públicos e privados para o reconhecimento da necessidade de dar acesso aos bens e serviços às pessoas com defi ciência;

• Fortalecimento de programas e projetos nas escolas que congreguem as comunidades circunvizinhas com vistas a proteger a própria escola e proporcionar melhores con-dições de vida destas comunidades;

• Investimento na área de tecnologia, produção e desenvolvimento de máquinas, equi-pamentos e mobiliário adaptado às necessidades de pessoas com defi ciência;

• Desenvolver projetos de estudos e intervenção pelo trabalho, via fundamental para a superação da pobreza e exclusão social.

ARTICULAÇÕES

1. Fórum Curitiba de Educação e Empregabilidade da Pessoa com Defi ciência Fórum Curitiba de Educação e Empregabilidade da Pessoa com Defi ciência tem por

objetivo proporcionar momentos de discussão sobre a importância das tecnologias e ajuda técnica no processo de inserção das pessoas com defi ciência na escola e no mundo do trabalho. O Fórum é realizado em parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Defi ciência e Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego. No bojo do encontro, a Prefeitura certifi ca empresas que demonstraram adesão aos programas municipais de inclusão das pes-soas com defi ciência.

Referência: Secretaria Municipal de Educação - SME

2. Fórum de Reabilitação, Inclusão e Tecnologia – REATIBA A REATIBA objetiva apresentar à comunidade industrial um panorama da inclusão de

Pessoas com Defi ciência e reabilitados no mercado de trabalho, com a presença de especialistas no assunto e uma mostra de produtos, serviços e tecnologias assistivas. São também realizados diálogos sobre a Lei de Cotas obrigatória para as empresas, Lei 8.213/91. A REATIBA foi idealizada pelo Conselho Paranaense de Cidadania Em-presarial (CPCE) da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) e é realizada em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Defi ciência da Pre-feitura Municipal de Curitiba.

Referência: CPCE-FIEP e Secretaria Especial dos Direitos das Pessoas com Defi ciência – SEDPcD

3. Feira do Emprego e da Qualifi cação da Pessoa com Defi ciência Desde 2009, a Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego realiza no início de

dezembro a Feira do Emprego e da Qualifi cação Profi ssional de Pessoas com De-fi ciência em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Defi ciência, em 5 de dezembro. A partir de 2010 esta feira faz parte do calendário das Nações Unidas das atividades inerentes a este dia. Participam da Feira, que é realizada em praça


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pública, empresas de recursos humanos e o Sistema Nacional de Emprego (SINE), além de escolas públicas e privadas de qualifi cação com destaque para a partici-pação do Sistema S.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego

4. Programa Comunidade Escola O Comunidade Escola é o programa da Prefeitura de Curitiba que mantém as escolas da

Rede Municipal de Ensino abertas para a comunidade aos sábados e domingos, das 9h às 17h, num compromisso com a continuidade, o aperfeiçoamento e as mudanças nas áreas de atendimento a demandas sociais, abrangendo o combate à violência, a ação social e a segurança alimentar, a educação infantil e o ensino fundamental, a cultura e o esporte e lazer. O programa também realiza cursos para a geração de renda, e, a partir de 2012, algumas escolas vêm associando em datas específi cas uma feira de emprego e qualifi cação para a inserção de jovens em seu primeiro emprego. Um grupo formado por representantes da comunidade, da escola e da Prefeitura é responsável pelo plane-jamento das atividades, garantindo assim os interesses da comunidade.

Referência: Secretaria Municipal de Educação

5. Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF A partir da “matricialidade familiar”, ou seja, a centralidade da atuação na família, o

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) se caracteriza como eixo basilar para a política de Assistência Social (PNAS 2004) e é considerado “o coração” do trabalho social desenvolvido nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), onde as famílias em situação de vulnerabilidade social são atendidas e acom-panhadas, de modo proativo, protetivo, preventivo e territorializado, na perspectiva dos direitos socioassistenciais. Este serviço tem como principais objetivos potencializar a função protetiva das famílias, o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia e a promoção do acesso a direitos e benefícios, com vistas à superação da vulnerabili-dade social. Um dos instrumentos utilizados para o trabalho social são os grupos com famílias os quais abordam, dentre outros, temas relacionados aos direitos sociais e de cidadania como trabalho, renda, previdência social. As unidades de CRAS estão localizadas na cidade de forma a garantir a capilaridade do atendimento às famílias que necessitam dos serviços da política de Assistência Social.


6. Família Curitibana Implantado em 2009, o projeto Família Curitibana tem por objetivo promover a melhoria

das condições de vida das famílias que se encontram em situação de maior vulnerabi-lidade social em Curitiba, através do desenvolvimento de serviços de proteção social nas áreas de assistência social, educação, saúde, segurança alimentar e nutricional, habitação, trabalho, meio ambiente, cultura, esporte e lazer. O Projeto tem caráter


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de garantia de direitos e ressalta o papel de cada política pública e da própria família participante, no processo de sua emancipação.


7. Curitiba ENFRENTE O Comitê Municipal de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Reinserção Social de

Usuários e Familiares – Curitiba ENFRENTE, objetiva a participação de Instituições Governamentais e Não Governamentais que estimulem e apoiem o desenvolvimento de programas voltados para o esclarecimento, prevenção e tratamento dos malefícios provocados pelo uso e abuso de substâncias psicoativas, inclusive no que diz respeito à inserção e reinserção de indivíduos ao mercado de trabalho.

Referência: Secretaria Antidrogas Municipal de Curitiba

8. Comitê de Acompanhamento e Monitoramento das Ações Concernentes à Políti-ca Nacional para População em Situação de Rua no município de Curitiba

Compete ao comitê acompanhar e monitorar a implementação da Política Nacional para População em Situação de Rua em Curitiba, propondo formas e mecanismos para divulgação da Política; propondo medidas que assegurem a articulação das políti-cas públicas municipais para o atendimento à população em situação de rua; desen-volvendo em conjunto com os órgãos municipais, indicadores para o monitoramento e avaliação das ações implementadas; elaborando planos de ação periódicos, com o detalhamento de estratégias que favoreçam o constante aprimoramento das ações e participando da elaboração da Política Municipal para a População em Situação de Rua de Curitiba.

Referência: Fundação de Ação Social


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MAPA DAS ARTIULAÇÕES

6) EIXO FORMALIDADEOBJETIVOGerar mais e melhores empregos.

RESULTADOS ESPERADOSPolíticas públicas, programas e projetos alinhados, desenvolvidos e consolidados, para

ampliação e melhoria das oportunidades de trabalho decente para todos os segmentos da so-ciedade, incluindo a juventude, o trabalho doméstico, os setores informais da economia, incen-tivando a geração de renda através do empreendedorismo e da qualifi cação do trabalhador/a.

LINHAS DE AÇÃO• Mobilização social, visando ao fortalecimento da sociedade civil organizada, maior en-

volvimento das famílias, desenvolvimento de uma cidadania ativa e sensibilização dos setores privados e públicos na formação e inserção de toda a população ao mundo do trabalho;

• Formulação de um Plano Municipal de Geração de Trabalho, Emprego e Renda que contemple o alinhamento setorial dos programas e ações executadas, bem como ar-ticulação e descentralização das ações com base territorial (territórios de identidade);


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• Desenvolvimento e fortalecimento de base de conhecimento, visando elaboração de diagnósticos, indicadores e mapeamento de ações realizadas no município nas áreas de educação e trabalho;

• Ampliação e qualifi cação das oportunidades no mundo do trabalho de forma a garantir a inserção de todos os segmentos, inclusive os jovens, em programas governamentais nos vários níveis de governo, sensibilizar e envolver a iniciativa privada para esta-belecimento de programas de empregabilidade e qualifi cação e desenvolver formas inovadoras de inserção dos trabalhadores e estratégias de estímulo ao empreende-dorismo;

• Promoção de iniciativas que visem à formalização do trabalho doméstico, dos trabal-hadores da construção civil, do comércio e do recolhimento de resíduos recicláveis com a ampliação da proteção social aos setores que dela necessitam;

• Desenvolvimento da base de conhecimentos sobre instrumentos legais, programas e projetos que possam contribuir para a melhoria das condições de vida dos traba-lhadores que estão na informalidade;

• Promoção e fortalecimento de iniciativas de formação que envolvam elevação de es-colaridade, qualifi cação profi ssional, educação para a cidadania, incluindo a transver-salidade de gênero e raça;

• Sensibilização de agentes públicos e da sociedade, com vistas ao reconhecimento dos direitos e valorização dos trabalhadores expostos à informalidade;

• Estruturação e consolidação de um banco de dados sobre o trabalho análogo ao tra-balho escravo no Município e realização de estudos, pesquisas e diagnósticos que defi nam o perfi l das vítimas, os locais de vulnerabilidade e de maior incidência do problema, com especial atenção para as questões de gênero e raça.

ARTICULAÇÕES

1. Feiras do Emprego e da Qualifi cação A Secretaria do Trabalho e Emprego de Curitiba tem um calendário de Feiras de Em-

prego e Qualifi cação do Trabalhador/a com o objetivo de oferecer as oportunidades de emprego da cidade, do sistema privado e do SINE, em praça pública. Estas feiras oferecem em média cerca de dez mil vagas para emprego e em torno de quatro mil vagas para qualifi cação. Números expressivos para um estoque de cerca de 710.000 trabalhadores/as celetistas de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2011. As feiras são organizadas nas seguintes datas: a) primeiro de maio, em homenagem ao Dia do Trabalhador; b) em julho para o Primeiro Emprego; c) em setembro para pessoas com mais de 45 anos (a Feira para a Maturidade); d) em ou-tubro o Mutirão do Emprego Temporário; e) em dezembro, a feira para Pessoas com Defi ciência. Participam destas feiras várias secretarias municipais (Saúde, Antidrogas, Fundação de Ação Social, Esporte Lazer e Juventude, Agência Curitiba de Desenvolvi-


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mento, entre outras), cerca de trinta empresas de recursos humanos, a Secretaria do Estado do Trabalho e Economia Solidária, Superintendência Regional do Trabalho no Paraná, Sistema S e várias escolas de qualifi cação profi ssional. Nesta ocasião são fei-tos currículos para os trabalhadores e encaminhamento da carteira de trabalho. No ano de 2012 a SMTE participou do Megafeirão do Emprego da Construção Civil apoiada pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego

2. Comitê Diretor de Combate à Informalidade na Construção Civil O Comitê atua em diversas frentes de ação. Uma delas prevê visitas aos canteiros de

obras em Curitiba, Região Metropolitana e no interior do estado. No canteiro o Comitê (FETRACONSPAR – PR, CREA – PR e SINDUSCON – PR) faz o levantamento das condições básicas de saúde e segurança. Eles seguem um check-list estabelecido pela NR18 (norma de segurança do trabalho da construção civil) e observam itens sobre o cumprimento da legislação trabalhista, especialmente o registro formal em carteira de trabalho dos trabalhadores/as da obra. Empresas, empreiteiros ou donos das obras são orientados para corrigir falhas existentes no cumprimento das normas e registrar todos os empregados. Os relatórios de visitas são apresentados nas reuniões mensais do Comitê Gestor, que analisa as providências tomadas pelas empresas. A Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego faz parte desta articulação.

Referência: SINDUSCON – PR, FETRACONSPAR – PR e CREA - PR

3. Redução da Informalidade por meio do Diálogo Social Programa resultante do convênio fi rmado em 2009 entre o DIEESE e o Banco Inter-

americano de Desenvolvimento - BID para desenvolver projeto de redução da infor-malidade, que para Curitiba envolve o setor da construção civil. O programa objetiva mobilizar os atores sociais para o levantamento e identifi cação de soluções para o en-frentamento da informalidade nas suas diversas manifestações. A informalidade é um grave problema no Brasil. Sua resolução requer um esforço persistente de diferentes instituições, tanto do governo como da sociedade, voltado à formulação de ações e políticas consistentes e articuladas.

Referência: Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - DIEESE

4. Bom Negócio O Bom Negócio é um programa da Prefeitura Municipal de Curitiba, criado no ano

de 2005 e conduzido pela Agência Curitiba de Desenvolvimento. Tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico local dos bairros, através da capacitação, consultoria e acompanhamento de empreendedores, fortalecendo as iniciativas que possam resultar na sustentabilidade das empresas e na geração de novos negócios. Está voltado prioritariamente para micro e pequenas empresas dos setores indus-trial, comercial e serviços, induzindo a geração de emprego e renda, e melhorando a


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qualidade de vida da população. É viabilizado por meio de parcerias com instituições de ensino, agentes ligados ao desenvolvimento empresarial, órgãos e instituições de caráter público e/ou privado.


5. Fórum Lixo e Cidadania Criado em 2001, o Fórum Estadual do Lixo e Cidadania hoje conta com a representati-

vidade de entidades estaduais e municipais em todo o Estado. Entre as suas fi nali-dades estão o fi m da exploração de mão-de-obra infantil e a organização das famílias que vivem da coleta de material reciclável, para obterem melhores condições de tra-balho e vida. No Paraná, o Fórum atualmente apoia, só em Curitiba, 15 associações de catadores. Milhares de catadores trabalham na capital e Região Metropolitana.

Referência: Ministério Público Federal do Trabalho – MPT – PR

6. ECOCIDADÃO O projeto de inclusão social ECOCIDADÃO foi lançado em Curitiba no ano de 2007,

com o objetivo de criar ao longo de seu desenvolvimento 25 unidades de coleta de ma-teriais recicláveis pela cidade. Além disso, o projeto objetiva a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores informais que vivem da coleta seletiva de lixo e, ao mesmo tempo, contribui com o meio ambiente, reduzindo os gastos de energia e aumentando a vida útil dos aterros sanitários. O programa é desenvolvido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com a Fundação de Ação Social (FAS), administrado pela Aliança Empreendedora com apoio da Fundação Avina, ambas as organizações não governamentais conveniadas com a Prefeitura de Curitiba.

Referência: Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Fundação de Ação Social

7. Fórum do Trabalho Doméstico A Gerência Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), por meio do

Programa de Educação Previdenciária (PEP), realiza ações de orientação dirigida às empregadas domésticas e aos seus empregadores. O objetivo do Fórum é levar ao público alvo informações sobre os benefícios previdenciários; orientações sobre o Pro-jeto Trabalho e Renda em Serviços Domésticos; orientações trabalhistas sobre o as-sédio moral e práticas discriminatórias no trabalho e, os direitos e deveres que cabem a cada parte e possibilidades de qualifi cação profi ssional. Será lançado durante o ano de 2012, no Paraná, a Cartilha do Trabalhador Doméstico, com informações sobre os direitos e deveres previdenciários, como fazer registros em carteira, entre outros temas.

Referência: Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS PR

8. Programa de Economia Solidária e Microcrédito Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é

preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o


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ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem. A economia solidária vem se apresentando, nos últimos anos, como ino-vadora alternativa de geração de trabalho e renda e uma resposta a favor da inclusão social. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionári-as, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, fi nanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. A partir de dezembro de 2011, com a visita do Professor Paul Singer e dirigentes da SENAES do Ministério do Trabalho a Curitiba, a Secretaria do Trabalho começou a entabular negociações com as principais organizações de Economia Solidária para verifi car a forma de apoio do poder público às iniciativas já organizadas. Além disto, a Prefeitura de Curitiba em convênio com a Caixa Econômica Federal abriu ações de microcrédito nas Ruas da Cidadania.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e do Emprego – SMTE



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7) EIXO QUALIFICAÇÃOOBJETIVOEducar e qualifi car o cidadão, social e profi ssionalmente, para o trabalho.

RESULTADOS ESPERADOSPolíticas públicas, programas e projetos alinhados, desenvolvidos e consolidados, para

ampliação e melhoria da qualifi cação do trabalhador.

LINHAS DE AÇÃO• Mobilização social, visando ao fortalecimento da sociedade civil organizada, maior en-

volvimento das famílias, desenvolvimento de uma cidadania ativa e sensibilização dos setores privados e públicos na formação e inserção de toda a população ao mundo do trabalho;

• Formulação de um Plano Municipal e de um Plano Metropolitano de Qualifi cação Profi ssional com articulação e descentralização das ações com base territorial (ter-ritórios de identidade);

• Desenvolvimento e fortalecimento da base de conhecimentos, visando elaboração de diagnósticos, indicadores e mapeamento de ações realizadas no município nas áreas de educação e trabalho;

• Ampliação e qualifi cação das oportunidades no mundo do trabalho, de forma a garantir a inserção de todos os segmentos, inclusive os jovens, em programas governamentais nos vários níveis de governo; sensibilizar e envolver a iniciativa privada para o esta-belecimento de programas de empregabilidade e qualifi cação e desenvolver formas inovadoras de inserção dos trabalhadores e trabalhadoras e estratégias de estímulo ao empreendedorismo;

• Desenvolvimento da base de conhecimentos sobre instrumentos legais, programas e projetos que possam contribuir para a melhoria das condições de vida dos trabal-hadores/as expostos/as às difi culdades de desenvolvimento profi ssional em razão da baixa escolaridade e/ou da falta de qualifi cação profi ssional minimamente sufi ciente;

• Promoção e fortalecimento de iniciativas de formação que envolva elevação de esco-laridade, qualifi cação profi ssional, educação para a cidadania, incluindo a transversali-dade de gênero e raça;

ARTICULAÇÕES

1. Centros de Qualifi cação Profi ssional Liceus do OfícioA oferta de cursos pela Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) teve início em 1989,

com objetivo de proporcionar oportunidades de conhecimentos para a iniciação profi s-sional. O Programa oferece 164 diferentes cursos gratuitos nos 26 Centros de Quali-


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fi cação Profi ssional Liceus de Ofícios e duas Unidades de Capacitação Profi ssional, distribuídos estrategicamente nas regionais descentralizadas do Município de Curitiba, priorizando o atendimento às pessoas em vulnerabilidade social. Conta também com mais três unidades conveniadas. Áreas de cursos ofertados: Construção Civil, Gas-tronomia, Turismo e Hotelaria, Moda e Beleza, Administrativo, Industrial, Eletricidade, Informática, Empreendedorismo, DHC, Corte e Costura, Comércio e Artes Mobiliárias.


2. Capacitação do Adolescente – Aprendiz O Programa é desenvolvido por meio de convênio com instituições sem fi ns lucrativos,

constituindo-se na aplicação da Lei Nº 10.097/2000 que regulamenta o trabalho do adolescente na condição de Aprendiz para jovens de ambos os sexos de 14 a 18 anos incompletos. O Programa é destinado ao público da assistência social atendido pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS).

O Programa é desenvolvido em duas etapas: • 1ª Etapa: Módulo Inicial – 200 horas - preparação para a cultura do mundo do trabalho. • 2ª Etapa - Módulo Profi ssionalizante - as instituições parceiras da FAS buscam for-

malização de convênios com Instituições Público/Privadas e Empresas, para a inser-ção do adolescente no mercado de trabalho na condição de aprendiz.


3. Programa Próximo Passo – PLANSEQ O Próximo Passo, sucedâneo do PLANSEQ, Plano Setorial de Qualifi cação, é um

programa de qualifi cação profi ssional para os benefi ciários do programa Bolsa Família realizado pelo Governo Federal – por meio dos ministérios do Desenvolvimento So-cial e Combate à Fome, do Trabalho e Emprego e do Turismo – em conjunto com os governos estaduais e municipais, empresários e trabalhadores/as. Criado em 2008, o Próximo Passo faz parte da Agenda Social do Governo, integrando o eixo de redução das desigualdades, juntamente com o Bolsa Família e o Territórios da Cidadania. Em Curitiba os principais esforços foram na qualifi cação de mão-de-obra para a Construção Civil.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e do Emprego.

4. PLANTEQ SINE A política pública de qualifi cação desenvolvida no âmbito do Ministério do Trabalho

e Emprego (MTE) promove gradativamente a universalização do direito dos trabal-hadores à qualifi cação, com vistas a contribuir para o aumento da probabilidade de obtenção de emprego e trabalho decente e da participação em processos de geração de oportunidade de trabalho e renda, inclusão social, redução da pobreza, combate à discriminação e diminuição da vulnerabilidade das populações.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e do Emprego.


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5. PRONATEC O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) por meio

de parceria estabelecida entre o Ministério da Educação (MEC), Ministério do Tra-balho e Emprego (MTE), oferta cursos de qualifi cação profi ssional e tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profi ssional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Os cursos são ofertados pelas escolas de aprendizagem: SENAC, SENAI (Sistema S) e os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

O público atendido pelo PRONATEC: PÚBLICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: Pessoas com perfi l Cadastro Único (CADU),

prioritariamente os benefi ciários dos programas federais de transferência de renda (Bolsa-Família) e programas sociais do município.

PÚBLICO DA SEED (Secretaria Estadual de Educação PR): Estudantes do Ensino Médio da rede pública, inclusive da Educação de Jovens e Adultos.

PÚBLICO DA SECRETARIA ESTADUAL DO TRABALHO, EMPREGO E ECONOMIA SOLIDÁRIA: A Bolsa Formação Seguro Desemprego oferece cursos de qualifi cação profi ssional para benefi ciários do Seguro Desemprego, conforme critérios estabeleci-dos pelo programa.

Referência: Fundação de Ação Social de Curitiba e Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária do Paraná.

6. ProJovem Trabalhador O Projeto ProJovem Trabalhador é fruto de uma parceria entre o Governo Federal e as

prefeituras das cidades de diversas regiões do país. A ideia é abrir portas para jovens com grande potencial interessados em desenvolver suas habilidades profi ssionais para tentar uma vaga de emprego melhor. Este programa tem como objetivo oferecer cursos profi ssionalizantes para jovens com idades entre 18 e 29 anos, que pertençam a famílias com renda máxima mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Este programa possibilita que os jovens tenham contato com as profi ssões das áreas que pretendem seguir.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego - SMTE

7. ProJovem Urbano O ProJovem Urbano tem como fi nalidade primeira proporcionar formação integral aos

jovens, por meio de uma efetiva associação entre: Formação Básica, para elevação da escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino fundamental; qualifi cação profi s-sional, com certifi cação de formação inicial e participação Cidadã, com a promoção de experiência de atuação social na comunidade.

Referência: Secretaria Municipal de Educação - SME


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8. Lapidando Talentos O programa tem por objetivo capacitar jovens egressos e estudantes do ensino médio

com idade a partir de 17 anos, em habilidades e competências compatíveis com as necessidades de desenvolvimento da cidade de Curitiba. São ofertados cursos com vários formatos, desde cursos rápidos até cursos com duração de seis meses, para áreas como informática, tecnologia da informação e línguas estrangeiras com vistas à fornecer mão-de-obra qualifi cada para a realização de grandes eventos como a Copa do Mundo e as Olímpiadas.

Referência: Agencia Curitiba de Desenvolvimento

9. Vitrine Social Programa de geração de renda, criado em 2005, pela Fundação de Ação Social. Tem

por objetivo contribuir para a integração ao mundo do trabalho e alcance da eman-cipação e autonomia de famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social, por meio do fomento de grupos de produção artesanal e desenvolvi-mento do comportamento empreendedor. São realizados cursos de capacitação e aperfeiçoamento de técnicas artesanais, conhecimento na área de identidade cultural, criatividade, tendências de mercado e gestão de negócios com foco para a promoção humana e geração de renda.


10. Rede Metropolitana de Qualifi cação Profi ssional A Rede Metropolitana reúne os municípios da Região Metropolitana para a construção

de políticas de educação escolar e formação profi ssional do/a jovem trabalhador/a ou de preparação do/a jovem estudante para sua inserção no mercado de trabalho. Tem por objetivo alocar jovens trabalhadores/as em empregos de maior qualifi cação e de preferência na vizinhança de sua residência. Reúne as iniciativas de qualifi cação na cidade de Curitiba e nos munícipios da Região Metropolitana, envolvendo escolas técnicas federais e estaduais e escolas do Sistema S. Participam vários órgãos da Pre-feitura Municipal de Curitiba, notadamente a Secretaria Municipal do Trabalho e Em-prego, a Secretaria Municipal da Educação, a Agência Curitiba de Desenvolvimento, a Fundação de Ação Social e a Fundação Cultural de Curitiba.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e Emprego e Secretaria Estadual de Educação.

11. Colégio Estadual de Ensino Profi ssionalizante da Cidade Industrial de Curitiba CEEP – CIC

Escola estadual profi ssionalizante organizada em parceria do Poder Público Estadual (Secretaria da Educação do Paraná) e Municipal (Secretaria do Trabalho e Emprego, Secretaria da Educação e Fundação de Ação Social) com as empresas associadas à Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (AECIC) com o objetivo de qualifi car jovens e adultos residentes no bairro Cidade Industrial, para que possam


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preencher vagas nas diversas empresas situadas neste distrito industrial da cidade de Curitiba.

Referência: Secretaria Municipal do Trabalho e do Emprego de Curitiba.

12. Rede Educacional Pró-Empreendedorismo e Inovação - REPE Rede liderada pela Coordenadoria de Empreendedorismo e Incubação de Empresas

da Universidade Federal do Paraná com objetivo de fornecer qualifi cação para em-preendedores que desejem montar suas empresas.

Referência: Centro de Empreendedorismo da Universidade Federal do Paraná.



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MAPA ESTRATÉGICO DA AGENDA CURITIBA DE TRABALHO DECENTE


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Anexo I Portaria 010/2011 – Cria o Comitê Municipal do Trabalho Decente do Município de Curitiba

Anexo II Portaria 011/2011 – Designa os Membros do Comitê Municipal do Trabalho Decente do

Município de Curitiba

Anexo IIIDecreto 804/2012 – Nomeia Membros do Conselho Municipal do Emprego e Relações

do Trabalho - CMERT

SUMÁRIOANEXOS


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Anexo I


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Anexo II


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Anexo III


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