minuta de regimento interno e regulamento acima 30 000hab

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Minuta de Regimento Interno e Regulamento Acima 30 000hab FUNASA

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7.3 Minuta de referncia para elaborao do Regimento Interno para organizao administrativa em municpios de maior porte.

Regimento interno do Servio Municipal de gua e Esgoto

Disposio preliminar

Artigo 1.Este Regimento Interno dispe sobre a Organizao Administrativa do Servio Municipal de gua e Esgoto, com a estrutura e competncia dos rgos integrantes.Ttulo I - Da entidade e sua competncia

Artigo 2.O Servio Municipal de gua e Esgoto, criado pela Lei Municipal n ......... de..........de.........................de 20......., com sede e foro em ......................................., Autarquia Municipal, com personalidade jurdica de direito pblico, com autonomia administrativa e financeira.Artigo 3.Compete ao Servio Municipal de gua e Esgoto:I. estudar, planejar, projetar, executar as obras relativas construo, ampliao ou remodelao dos sistemas pblicos de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, em consonncia com o Plano Municipal de Saneamento Bsico;II. atuar como rgo tcnico em compromissos firmados pelo municpio com outros entes federados e com outras instituies, que sejam relativos a abastecimento de gua e de esgotos sanitrios;III. operar, manter, conservar e explorar, diretamente, os servios de gua e esgotos sanitrios, na sede municipal e nas localidades de pequeno porte;IV. lanar, fiscalizar e arrecadar as tarifas e taxas decorrentes da prestao dos servios de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio;V. lanar, fiscalizar e arrecadar contribuio de melhoria que incidirem sobre os terrenos beneficiados com servios de gua e/ou esgoto, ou em razo de obras a executar;VI. propor poltica tarifria no sentido primordial de criao ou manuteno das condies de sustentabilidade da prestao dos servios;VII. Realizar concursos pblicos para prover as vagas em seu quadro de pessoal efetivo, autorizadas e estabelecidas na forma da lei;VIII. promover estudos e pesquisas para o aperfeioamento de seus servios e manter intercmbio com entidades que tenham interfaces no campo do saneamento e meio ambiente;IX. promover atividades de proteo e de preservao dos recursos hdricos;X. exercer quaisquer outras atividades relacionadas com o abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, na sede municipal e nas localidades de pequeno porte, de acordo com o Plano Municipal de Saneamento Bsico e com a legislao vigente, desde que assegurados os recursos financeiros necessrios.

Ttulo II - Da estrutura da entidade

Artigo 4.O Servio Municipal de gua e Esgoto tem a seguinte estrutura orgnica:I. DiretoriaI.1 Assessoria de Planejamento e CoordenaoI.2 Assessoria de ComunicaoI.3 Assessoria JurdicaI.4 Comisso de LicitaoI.5 Controle InternoII. Diviso de Operao e ManutenoII.1 Seo de Tratamento de guaII.2 Seo de Tratamento de EsgotoII.3 Seo de Redes e Ramais de guaII.4 Seo de Redes e Ramais de EsgotoII.5 Seo de Controle de QualidadeII.6 Seo de Manuteno e OficinaIII. Diviso de ExpansoIII.1 Seo de Oramento, Projeto e CadastroIII.2 Seo de ObrasIV. Diviso AdministrativaIV.1 Seo de Apoio Logstico e Patrimnio;IV.2 Seo de Recursos Humanos;IV.3 Seo de Apoio Administrativo;IV.4 Seo Comercial;V. Diviso Financeira e ContbilV.1 Seo de Contabilidade;V.2 Tesouraria.

Ttulo III - Do diretor Captulo I - Da competncia

Artigo 5. O Diretor da Autarquia dever ser, preferencialmente, engenheiro de sade pblica, engenheiro sanitarista ou engenheiro civil.Artigo 6. Compete ao Diretor exercer a direo geral da Autarquia, e, especialmente:I. representar a Autarquia extra e judicialmente ou constituir procurador;II. submeter aprovao do Prefeito Municipal, nos prazos prprios, os oramentos sintticos e analticos anuais e plurianuais, e, quando necessrio, os pedidos de crditos adicionais;III. enviar Prefeitura Municipal at o dia 15 (quinze) de cada ms, o balancete do ms anterior, e, at 20 de fevereiro, o balano anual e o relatrio da gesto financeira e patrimonial da Autarquia;IV. Encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado ou ao Tribunal de Contas do Municpio, at o dia 31 (trinta e um) de maro prestao de contas anual do exerccio anterior, de conformidade com a legislao pertinenteV. autorizar despesas de acordo com as dotaes oramentrias e ordenar pagamentos em consonncia com a programao de caixa;VI. movimentar contas bancrias da Autarquia em conjunto com o Chefe da Diviso Financeira e Contbil;VII. celebrar acordos, contratos, convnios e outros atos administrativos, observadas as normas e instrues da Autarquia;VIII. autorizar e homologar as licitaes para aquisio de materiais e equipamentos e contratao de obras e servios, observando as normas e instrues pertinentes;IX. admitir, movimentar, promover e dispensar servidores do quadro permanente, de acordo com a legislao pertinente;X. praticar os demais atos relativos administrao de pessoal, respeitada a legislao vigente;XI. determinar a realizao de percias contbeis que tenham por objetivo salvaguardar os interesses da Autarquia;XII. determinar abertura de sindicncia ou inqurito administrativo para apurao de faltas e irregularidades;XIII. promover a integrao da Autarquia aos demais rgos de interesse pblico que atuam no municpio;XIV. Baixar normas regulamentares e praticar os demais atos pertinentes organizao do Servio Municipal de gua e Esgoto, nos termos do Regimento Interno e demais legislaes.

Ttulo IV - Dos rgos de assessoria

Captulo I - Da assessoria de planejamento

Artigo 7.A Assessoria de planejamento integra a estrutura da Autarquia, em nvel de assessoria, subordinado diretamente ao Diretor e coordenado por um dos Chefes de Diviso. Participaro dos trabalhos da Assessoria, sob convocao, os Chefes de Diviso e Assessoria de Comunicao e Jurdica. Artigo 8.Compete a Assessoria de planejamento:I. superintender, coordenar ou promover a elaborao dos planos, programas e projetos da Autarquia, dando-lhes execuo e realizando seu acompanhamento;II. dirigir a elaborao da proposta oramentria e orientar na elaborao de propostas parciais;III. supervisionar e avaliar a execuo do oramento; IV. dirigir a elaborao do oramento plurianual de investimentos e coordenar os respectivos programas;V. promover a obteno, tratamento e fornecimento de dados e informaes estatsticas sobre matrias de interesse da Autarquia, principalmente os relacionados com indicadores operacionais;VI. dirigir, executar e coordenar as atividades de modernizao administrativa junto aos demais rgos da Autarquia;VII. observar e fazer observar, no mbito da Autarquia, as diretrizes e normas pertinentes aos servios;VIII. contribuir para promover a integrao entre os vrios setores da Autarquia, objetivando alcanar eficincia e eficcia das suas aes.

Captulo II - Da assessoria jurdica

Artigo 9.A Assessoria Jurdica integra a estrutura do Servio Municipal de gua e Esgoto, estando subordinada diretamente ao Diretor.Artigo 10.Compete Assessoria Jurdica:I. impugnar, defender e promover quaisquer atos necessrios proteo do Servio Municipal de gua e Esgoto, em processos de jurisdio contenciosa ou gratuita, ou de natureza trabalhista, previdenciria e outros;II. executar a cobrana judicial da dvida ativa;III. elaborar pareceres diversos;IV. assessorar o Diretor em questes jurdicas;V. acompanhar as prestaes de contas junto ao Tribunal de Contas;VI. executar outras atividades correlatas.

Captulo III - Da Comisso de Licitao

Artigo 11. A Comisso de Licitao integra a estrutura da Autarquia, sendo subordinada diretamente ao Diretor, a quem caber designar seus membros e o Presidente.Artigo 12. Compete Comisso de Licitao, conforme Artigo s. 43 e 51 da Lei n 8.666/1993:I. abrir o procedimento licitatrio;II. habilitar ou inabilitar os licitantes;III. analisar, julgar, classificar ou desclassificar as propostas, escolhendo a mais vantajosa;IV. reconsiderar ou no sua deciso nos recursos impetrados contra seus atos e remet-los, devidamente instrudos, ao Diretor;V. propor e justificar, ao Diretor da Autarquia, a necessidade da aquisio ou da contratao ser processada com dispensa da licitao, nas hipteses caracterizadas no ato da anlise dos processos; VI. executar outras atividades correlatas.Captulo V - Do controle interno

Artigo 13. O Controle Interno integra a estrutura da autarquia em nvel de assessoria, subordinado diretamente ao Diretor. Participaro das atividades de Controle Interno funcionrios da autarquia, nomeados pelo Diretor.Artigo 14. Compete ao Controle Interno:I. avaliar o cumprimento das metas previstas nos planos plurianuais e a execuo dos programas de investimentos e do oramento;II. comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficcia e eficincia da gesto oramentria, financeira e patrimonial do Servio Municipal de gua e Esgoto, e da aplicao de recursos pblicos e privados;III. alertar formalmente a autoridade administrativa competente para que instrua a tomada de contas especial, sempre que tiver conhecimento de qualquer ocorrncia, com vistas apurao de fatos e quantificao do dano, sob pena de responsabilidade solidria;IV. exercer o controle das operaes de crditos, dos avais e garantias, bem como dos direitos e dos deveres da Autarquia;V. apoiar o Controle Externo no exerccio de sua misso constitucional;VI. organizar e executar programao trimestral de auditoria em todas as unidades administrativas do Servio Municipal de gua e Esgoto sob seu controle;VII. elaborar e submeter ao Diretor do Servio Municipal de gua e Esgoto estudos, propostas de diretrizes, programas e aes que objetivam a racionalizao da execuo da despesa e o aperfeioamento da gesto oramentria, financeira e patrimonial; VIII. zelar pela organizao e manuteno atualizada dos cadastros dos responsveis por dinheiro, valores e bens pblicos, o controle de estoque, almoxarifado e patrimnio; IX. executar outras atividades correlatas.

Captulo VI - Da Assessoria de Comunicao

Artigo 15. A Assessoria de Comunicao, integra a estrutura do Servio Municipal de gua e Esgoto, sendo subordinada diretamente ao Diretor, a quem caber designar sua nomeao.Artigo 16. Compete Assessoria de Comunicao:I. promover o relacionamento entre o Servio Municipal de gua e Esgoto e a imprensa, intermediando as relaes de ambos, inclusive, na divulgao de informaes jornalsticas e no atendimento s solicitaes dos profissionais dos veculos de comunicao; II. contribuir para a consolidao de uma identidade e imagem positivas do rgo perante a sociedade;III. assessorar o Diretor e demais integrantes do Servio Municipal de gua e Esgoto em assuntos relacionados comunicao institucional e, em especial, nos contatos e entrevistas imprensa;IV. planejar e coordenar projetos, produtos, atividades jornalsticas, voltadas para a educao ambiental;V. produzir e distribuir matrias jornalsticas, de interesse do Servio Municipal de gua e Esgoto, imprensa;VI. Coordenar a elaborao de pesquisa de satisfao em relao aos servios prestados pelo Servio Municipal de gua e Esgoto; VII. avaliar e selecionar noticirio publicado na imprensa, de interesse do Servio Municipal de gua e Esgoto, e disponibiliz-lo ao pblico interno e externo;VIII. manter arquivos de fotos, vdeos e de demais materiais de interesse do Servio Municipal de gua e Esgoto que contribuam para a preservao da memria da Instituio;IX. Criar e manter atualizado o stio do Servio Municipal de gua e Esgoto na rede mundial de computadores(internet); X. exercer outras atividades inerentes sua finalidade.

Ttulo V - Da diviso de operao e manuteno

Artigo 17. O Chefe da Diviso dever ser engenheiro, servidor da Autarquia e designado pelo Diretor.

Captulo I - Da competncia

Artigo 18. Compete Diviso de Operao e Manuteno:I. planejar, dirigir, orientar e fiscalizar planos, programas e atividades de operao e manuteno dos sistemas pblicos de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio; II. propor a contratao de servios de manuteno ou reparos, e fiscalizar sua execuo;III. propor aperfeioamentos na operao e na manuteno dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio;IV. fixar padres de operao e de manuteno preventiva e reparos;V. fornecer aos rgos competentes os elementos necessrios para o estudo do valor das taxas e das tarifas;VI. auxiliar na elaborao das propostas oramentrias anual e plurianual; VII. promover o treinamento e a reciclagem dos funcionrios da Diviso;VIII. executar outras atividades correlatas.

Captulo II - Seo de tratamento de gua

Artigo 19. Compete a Seo de Tratamento de gua:I. executar as operaes de tratamento de gua e operao de elevatrias anexas ETA;II. realizar anlises fsico-qumicas de controle operacional da estao de tratamento;III. efetuar estudos e pesquisas objetivando o aperfeioamento dos processos de tratamento de gua, bem como das instalaes e equipamentos;IV. coligir e organizar informaes para projeto, construo, manuteno e custeio dos servios de gua; V. proceder o controle das vazes de gua bruta e de gua tratada e os gastos com a operao da estao de tratamento;VI. controlar o estoque dos produtos qumicos, solicitando sua renovao conforme programao; VII. controlar a qualidade dos produtos qumicos;VIII. elaborar rotineiramente relatrios de controle operacional da estao de tratamento;IX. observar e atender s legislaes pertinentes;X. executar outras atividades correlatas.

Captulo III - Setor de tratamento de esgoto

Artigo 20. Compete ao Seo de Tratamento de Esgoto:I. executar as operaes de tratamento de esgoto e operao de elevatrias anexas ETE;II. realizar anlises fsico-qumicas e biolgicas de controle operacional da estao de tratamento;III. manter controle da eficincia na estao de tratamento; IV. efetuar estudos e pesquisas objetivando o aperfeioamento dos processosV. tratamento de esgoto, bem como das instalaes e equipamentos; VI. coligir e organizar informaes para projeto, construo, manuteno e custeio dos servios de esgoto;VII. proceder medio das vazes de esgoto na estao de tratamento;VIII. controlar o estoque dos produtos qumicos, solicitando sua renovao conforme programao; IX. controlar a qualidade dos produtos qumicos;X. elaborar relatrios de controle operacional da estao de tratamento;XI. observar e atender s legislaes pertinentes;XII. executar outras atividades correlatas.

Captulo IV - Setor de Manuteno e oficina

Artigo 21. Compete ao Seo de Oficinas:I. realizar aferio e recuperao dos hidrmetros;II. programar e executar os servios de manuteno preventiva e recuperao dos equipamentos eletromecnicos;III. avaliar desempenho dos equipamentos eletromecnicos; IV. fornecer dados e informaes para a determinao dos custos operacionais dos equipamentos instalados;V. executar outras atividades correlatas.

Captulo V - Setor de redes e ramais de gua

Artigo 22. Compete a Seo de Redes e Ramais de gua: I. realizar a manuteno dos ramais, das redes de distribuio e das adutoras;II. providenciar as substituies das redes imprestveis;III. executar as ligaes dos ramais de gua e a instalao dos padres de medio;IV. promover a remoo e substituio de hidrmetros;V. executar as atividades de operao das elevatrias, excludas as anexas estao de tratamento de gua; VI. coligir e organizar informaes tcnicas e cientficas para projeto, construo, manuteno e custeio dos servios de gua;VII. proceder pesquisa e estudo do regime de consumo de gua;VIII. estudar e planejar medidas no caso de racionamento de gua;IX. proceder medio de vazo nas linhas adutoras e reservatrios; X. providenciar locao, instalao e manuteno de equipamento de macromedio; XI. pesquisar e localizar perdas nas redes de distribuio e executar as correes;XII. controlar o ndice de perdas no sistema de distribuio e desenvolver tcnicas para detect-las e reduzi-las;XIII. pesquisar, localizar e suprimir ligaes clandestinas;XIV. promover e fiscalizar a segurana dos funcionrios, dos pedestres e dos veculos na execuo das atividades do setor;XV. elaborar e fazer cumprir as escalas de trabalho de operao das elevatrias;XVI. executar outras atividades correlatas.

Captulo VI - Seo de redes e ramais de esgoto

Artigo 23.Compete a Seo de Redes e Ramais de Esgoto: I. realizar a manuteno dos ramais, das redes, dos interceptores, dos emissrios e dos poos de visita;II. executar as ligaes dos ramais de esgotos;III. verificar e controlar o lanamento de efluentes nas redes coletoras;IV. fiscalizar a conservao dos coletores, interceptores e emissrios, tomando as providncias quanto ocorrncia de obstrues e rupturas;V. executar as atividades de operao de elevatrias, excludas as anexas estao de tratamento de esgoto;VI. coligir e organizar informaes tcnicas e cientficas para projeto, construo, manuteno e custeio dos servios de esgoto;VII. promover e fiscalizar a segurana dos funcionrios, dos pedestres e dos veculos na execuo das atividades do setor;VIII. elaborar e fazer cumprir as escalas de trabalho de operao das elevatrias;IX. executar outras atividades correlatas.

Captulo VII - Seo de controle de qualidade

Artigo 24. Compete a Seo de Controle de Qualidade:I. realizar anlises e pesquisas das caractersticas fsicas, qumicas e bacteriolgicas das guas bruta e tratada;II. realizar anlises e pesquisas das caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas dos esgotos bruto e tratado;III. manter o controle de qualidade da gua destinada ao abastecimento pblico;IV. monitorar a qualidade das guas dos mananciais para abastecimento pblicoV. monitorar a qualidade das guas dos corpos receptores;VI. elaborar, rotineiramente, relatrios de controle de qualidade da gua destinada ao abastecimento pblico;VII. elaborar, rotineiramente, relatrios de controle de qualidade dos efluentes da estao de tratamento de esgoto;VIII. observar e atender s legislaes pertinentes;IX. executar outras atividades correlatas.

Ttulo VI - Da diviso de expanso

Artigo 25. O Chefe da Diviso dever ser engenheiro, servidor da Autarquia e designado pelo Diretor.

Captulo I - Da competncia

Artigo 26. Compete Diviso de Expanso:I. planejar, coordenar, promover e fiscalizar a execuo de obras de implantao dos servios de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio; II. elaborar e/ou promover a elaborao de projetos de ampliaes e melhorias dos sistemas de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio;III. analisar e emitir pareceres tcnicos;IV. assessorar o Diretor na contratao de projetos especiais;V. auxiliar na elaborao das propostas oramentrias anual e plurianual; VI. supervisionar a organizao do acervo de material tcnico;VII. promover o treinamento e reciclagem dos funcionrios da Diviso;VIII. executar outras atividades correlatas.

Captulo II - Seo de oramento, projeto e cadastro

Artigo 27. Compete a Seo de Oramento, Projeto e Cadastro: I. elaborar estudos preliminares, anteprojetos, projetos bsicos e executivos de sistemas de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio e de melhorias sanitrias domiciliares; II. executar servios de topografia;elaborar especificaes e oramentos de projetos; III. elaborar cronogramas fsico-financeiros de obras projetadas ou em estudos;emitir pareceres tcnicos; IV. elaborar diretrizes e analisar projetos de sistemas de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio;assessorar na contratao e elaborao de projetos;V. manter atualizado os cadastros das unidades dos sistemas de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio;VI. manter organizado o acervo de livros, publicaes tcnicas, mapas e projetos;VII. executar outras atividades correlatas.

Captulo III - Seo de obras

Artigo 28. Compete a Seo de Obras: I. fiscalizar e controlar as obras contratadas sob o regime de empreitada;II. comunicar Diviso eventuais irregularidades verificadas na execuo de obras contratadas com terceiros, sob pena de responsabilidade solidria. III. proceder medio de todos os trabalhos executados por empreitada, instruindo os respectivos processos de pagamento; IV. executar obras de implantao, modificao e ampliao dos sistemas de abastecimento de gua, de esgotamento sanitrio e obras civis;V. fiscalizar a execuo de obras de sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, em loteamentos e conjuntos residenciais;VI. promover e fiscalizar a segurana dos funcionrios, dos pedestres e dos veculos na execuo de obras diretas ou contratadas;VII. executar outras atividades correlatas.

Ttulo VII - Da diviso administrativa

Artigo 29. O Chefe da Diviso ser um servidor da Autarquia, preferencialmente universitrio, designado pelo Diretor.

Captulo I - Da competncia

Artigo 30. Compete Diviso Administrativa:I. dirigir a execuo da poltica administrativa da Autarquia, coordenar e promover a execuo das respectivas atividades; II. submeter ao Diretor proposta para fixao dos valores de ajuda de custo e dirias, bem como para antecipao ou prorrogao do expediente normal de trabalho;III. fazer inspeo no almoxarifado, verificando a exatido de estoques e respectivos controles; IV. coordenar a realizao de inventrio anual dos bens patrimoniais, seu tombamento e classificao; V. coordenar a tramitao de peties, processos ou documentos e informar sobre o andamento dos mesmos; VI. coordenar a execuo da poltica de pessoal da Autarquia; VII. coordenar as atividades Comercial; VIII. fiscalizar as contas a receber, inscrever em dvida ativa os dbitos dos usurios e promover sua cobrana amigvel;IX. auxiliar na elaborao das propostas oramentrias anual e plurianual; X. constituir comisso de inqurito e processo administrativo, e supervisionar seu andamento; XI. executar outras atividades correlatas.

Captulo II - Do seo de apoio logstico e patrimnio

Artigo 31. Compete a Seo de apoio logstico e patrimnio: I. promover a execuo dos servios de aquisio, recebimento, registro, almoxarifado, manuteno, distribuio e alienao de bens;II. receber, conferir, guardar e distribuir o material;III. elaborar relatrios mensais de compras;elaborar cronograma de aquisio de materiais de consumo;IV. controlar estoque, por grupo, subgrupo, unidade e espcie, para efeito de inventrio e balancete; V. supervisionar os servios de registro e controle dos bens mobilirios e imobilirios; VI. cadastrar ou tombar, classificar, numerar, controlar e registrar os bens mobilirios e imobilirios; VII. orientar os rgos e servidores quanto requisio de material e equipamento; VIII. organizar e manter atualizados os cadastros de preos, de fornecedores e catlogos de materiais e equipamentos; IX. fornecer Seo de Contabilidade dados e informaes para a realizao da contabilidade patrimonial; X. proceder baixa de bens alienados ou considerados obsoletos, imprestveis, perdidos ou destrudos, com autorizao superior; XI. providenciar a recuperao e a conservao de bens patrimoniais imveis; XII. conferir a carga de material permanente e equipamento, nas mudanas de chefias; XIII. providenciar o seguro de bens patrimoniais; solicitar providncias para apurao de responsabilidade pelo desvio, falta ou destruio de material; XIV. manter em arquivo, traslados de escrituras, registros ou documentos sobre bens patrimoniais; XV. programar e controlar o uso de veculos; XVI. controlar a execuo dos boletins dirios de trfego dos veculos; XVII. organizar e manter o cadastro de veculos; XVIII. elaborar e fazer cumprir a escala de trabalho dos motoristas; XIX. elaborar relatrios sobre o consumo de combustveis e lubrificantes, despesas de manuteno e condies de uso de veculos e outros equipamentos; XX. providenciar o licenciamento, emplacamento e seguro dos veculos; XXI. executar outras atividades correlatas.

Captulo III - Do seo de apoio administrativo

Artigo 32. Compete ao Seo de Apoio Administrativo: I. receber, registrar, distribuir e expedir a correspondncia;II. receber, autuar, encaminhar e controlar a tramitao de petio, processo ou documento; III. informar sobre o andamento do processo;IV. manter o arquivo geral;V. efetuar servios de datilografia e de digitao, em geral;VI. atender ao pblico encaminhando-o s reas de competncia;VII. operar os servios telefnicos, inclusive prestar as informaes solicitadas e encaminhar as reclamaes aos setores competentes; VIII. controlar os servios de limpeza, conservao, manuteno e segurana de reas e edificaes;IX. executar outras atividades correlatas.

Captulo IV - Do seo de recursos humanos

Artigo 33. Compete ao Seo de Recursos Humanos:I. promover a execuo de atividades de:I.1 recrutamento, seleo, treinamento e desenvolvimento de pessoal; I.2 - avaliao de desempenho; I.3 - assistncia social;I.4 - segurana do trabalho;II. propor e controlar a lotao nominal e numrica dos servidores; III. propor a criao, transformao ou extino de emprego ou funo; IV. programar, coordenar e executar todas as atividades de humanas no trabalho; V. manter registros e assentamentos funcionais dos servidores;VI. elaborar a folha de pagamento do pessoal e guias de recolhimento de contribuies previdencirias e trabalhistas, solicitando o empenho prvio da despesa;VII. aplicar e fazer cumprir a legislao de pessoal;VIII. apurar, diariamente, o ponto do pessoal;IX. elaborar a escala anual de frias, ouvidas as respectivas chefias, e promover seu cumprimento;X. opinar e prestar informaes sobre direitos e deveres do servidor;XI. executar outras atividades correlatas.

Captulo V - Do seo comercial

Artigo 34. Compete a Seo comercial: I. organizar e manter atualizado o cadastro dos usurios;II. programar e efetuar a leitura de hidrmetros;III. promover o lanamento das tarifas e taxas dos servios de gua e de esgoto, e da contribuio de melhorias;IV. emitir e distribuir as contas de gua e esgoto;V. informar para inscrever em dvida ativa dbito dos usurios;VI. executar a cobrana amigvel da dvida ativa;VII. informar os dbitos aos usurios em atraso e expedir guias de recolhimento com o clculo dos juros e multas, e segundas vias;VIII. expedir avisos de corte e restabelecimento de fornecimento de gua;IX. efetuar o acompanhamento do funcionamento dos micromedidores, enviando-os manuteno quando necessrio; X. aplicar as penalidades previstas no regulamento dos servios; XI. emitir relatrios de controle do movimento de ligaes e consumos;XII. realizar pesquisas de vazamentos domiciliares;XIII. prestar informaes solicitadas pelos usurios; XIV. executar outras atividades correlatas.

Ttulo VIII - Da diviso financeira e contbil

Artigo 35. O Chefe da Diviso ser um servidor da Autarquia, preferencialmente universitrio, ou tcnico em contabilidade, designado pelo Diretor.

Captulo I - Da competncia

Artigo 36. Compete Diviso Financeira e Contbil:I. assessorar o Diretor na formulao da poltica econmica e financeira da Autarquia;II. dirigir a execuo da poltica financeira, coordenar e promover a execuo das respectivas atividades;III. elaborar a proposta oramentria, segundo as diretrizes fixadas pela Assessoria de Planejamento;IV. acompanhar a execuo do oramento;V. promover a aplicao financeira dos saldos bancrios;VI. promover a apurao de fraudes;VII. tomar conhecimento, diariamente, do movimento contbil e financeiro;VIII. promover a prestao de contas;IX. executar outras atividades correlatas.

Captulo II - Do seo contabilidade

Artigo 37. Compete a Seo de contabilidade: I. fazer a escriturao sinttica e analtica dos fatos de natureza oramentria, financeira e patrimonial; II. elaborar boletins, balancetes e outros documentos de apurao contbil, balanos gerais e documentos da prestao de contas;III. colaborar na formulao da proposta oramentria;IV. processar as notas de empenho das despesas; V. prestar informaes sobre saldos de dotaes oramentrias e crditos; VI. tomar as contas dos responsveis por adiantamentos;VII. receber e guardar valores, inclusive os de terceiros referentes fiana, cauo ou depsito; VIII. elaborar os boletins dirios de caixa e bancos; IX. registrar e conciliar as contas bancrias; X. manter o registro de procuraes e habilitaes de terceiros para recebimento de valores; XI. executar outras atividades correlatas.

Captulo III - Da tesouraria

Artigo 38. Compete a Tesouraria:I. examinar, conferir e instruir os processos de pagamento e as requisies de adiantamento, impugnando-os quando no revestidos de formalidades legais; II. realizar pagamento e dar quitao; III. preparar a emisso de cheque, ordem de pagamento e transferncias de recursos; IV. executar outras atividades correlatas.

Disposio final

Artigo 39.s competncias previstas neste Regimento Interno, para cada rgo da autarquia, consideram-se atribuies e responsabilidades de seus respectivos titulares.

7.4.Minuta de referncia para elaborao do regulamento da prestao de servios pblicos de gua e esgoto

TTULO I PARTE GERALCAPTULO I - DAS DISPOSIES PRELIMINARESSeo I Do Objeto

Artigo 1.Este Regulamento destina-se a definir e disciplinar os critrios a serem aplicados aos servios de gua e esgoto, administrados pelo Servio Municipal de gua e Esgoto, do Municpio de.............................., e a regulamentar os direitos, obrigaes, restries, vedaes, proibies, penalidades e multas por infraes e inadimplncias e demais condies e exigncias na prestao desses servios aos usurios.

Seo II - Das Definies

Artigo 2. Para os efeitos deste regulamento define-se:a) abastecimento de gua potvel: constitudo pelas atividades, infraestruturas e instalaes necessrias ao abastecimento pblico de gua potvel, desde a captao at as ligaes prediais e respectivos instrumentos de medio;b) esgotamento sanitrio: constitudo pelas atividades, infraestruturas e instalaes operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposio final adequados dos esgotos sanitrios, desde as ligaes prediais at o seu lanamento final no meio ambiente;

Seo III Da Terminologia

Artigo 3. Adota-se neste regulamento a terminologia constante das normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT e, na ausncia de previso nestas, de outras fontes reconhecidas.I. ABASTECIMENTO CENTRALIZADO: Abastecimento de um agrupamento de edificaes com apenas uma ligao de ramal predial. II. ADUTORA DE GUA NO POTVEL ou BRUTA: Tubulao do sistema de abastecimento pblico destinadas a conduzir gua no potvel ou bruta dos mananciais s estaes de tratamento, por recalque ou gravidade e, nesta caso, em conduto forado ou livre.III. ADUTORA DE GUA POTVEL ou TRATADA: Tubulaes do sistema de abastecimento pblico destinadas a conduzir gua potvel ou tratada, geralmente das estaes de tratamento aos sistemas de reservao e/ou distribuio, podendo, em alguns casos, conduzir gua bruta potvel do manancial aos sistemas de reservao e distribuio. Podem ser por recalque ou gravidade e sempre em conduto fechado.IV. AFERIO DE MEDIDOR DE VOLUME DE GUA (HIDRMETRO): Processo de conferncia do sistema de medio do hidrmetro, para verificao de possveis erros de leitura em relao aos limites estabelecidos pelos rgos competentes.V. AGRUPAMENTO DE EDIFICAES: Conjunto de duas ou mais edificaes em um mesmo lote de terreno.VI. GUA BRUTA: gua de mananciais antes de receber qualquer tratamento e imprpria para o consumo humano.VII. GUA CINZA: a denominao da gua servida, isenta de dejetos humanos ou animais, que foi utilizada nos banhos e na lavagem de roupas e que pode ser reutilizada no prprio imvel para descarga de vasos sanitrios, lavagem de pisos externos e irrigao.VIII. GUA PLUVIAL (GUA DE CHUVA ou GUA METERICA): Proveniente de precipitaes atmosfricas, que poder ser captada (canalizada ou no), para o sistema de gua pluvial pblico (galeria ou sarjeta) ou poder ser armazenada para uso com fins no-potveis, incluindo a lavagem de roupas.GUA POTVEL ou TRATADA: gua que foi submetida a qualquer processo de tratamento ou no, prpria para consumo humano, cujos parmetros microbiolgicos, fsicos, qumicos e radioativos atendam ao padro de potabilidade estabelecidos pelas autoridades competentes, e que no oferea riscos sade. IX. GUA DE REUSO: gua cinza que pode ser reutilizada em conjunto com a gua pluvial para usos no potveis tais como: descarga de vasos sanitrios, lavagem de pisos externos e irrigao.X. GUA SERVIDA: Termo geral para o efluente de um sistema de esgoto residencial, comercial ou industrial. XI. APARELHO SANITRIO: Aparelho ligado instalao predial e destinado ao uso da gua para fins higinicos ou a receber dejetos e guas servidas. XII. AQFERO: Formao porosa (camada ou estrato) de rocha permevel, areia ou cascalho, ou rocha fraturada, capaz de armazenar e fornecer quantidades significativas de gua.XIII. REA INSTITUCIONAL: rea destinada construo de equipamentos pblicos, para atividades de educao, sade, cultura, esportes ou outros servios pblicos. XIV. REA DE CAPTAO: rea mnima do entorno do ponto de captao no manancial, necessria preservao do mesmo. XV. REA DE EXPANSO URBANA: Situada dentro do permetro urbano, todavia ainda no loteada. XVI. REA RURAL: Localizada alm dos limites do permetro urbano do Municpio. XVII. REA URBANA: Localizada dentro dos limites do permetro urbano do Municpio. XVIII. BACIA DE CAPTAO: rea de contribuio onde ocorre o escoamento da gua e a concentra em um ponto onde pode ser captada. XIX. BACIA HIDROGRFICA OU BACIA FLUVIAL: Conjunto de terras, rios e seus afluentes, que forma uma unidade territorial onde a gua escoada em superfcie apresenta apenas uma seo de sada.XX. BARRILETE ou COLAR: Conjunto de tubulaes do qual derivam as colunas de distribuio de gua fria numa instalao predial. XXI. CADASTRO DE USURIOS: Conjunto de registros atualizados, utilizados para o faturamento, cobrana de servios prestados, controle operacional, contbil, execuo da dvida ativa e planejamento. XXII. CAIXA DE INSPEO (CI): Dispositivo colocado no passeio, junto divisa do lote, que permite a inspeo e desobstruo do ramal predial de esgoto e a interligao do ramal com a rede pblica coletora de esgotos. XXIII. CAIXA DE PASSAGEM (CP): Caixa de pequenas dimenses enterrada e utilizada nas mudanas de direo (at 45), de declividade, de dimetro e de material. XXIV. CAIXA PIEZOMTRICA OU TUBO PIEZOMTRICO (PESCOO DE GANSO): Caixa ou tubo ligado ao alimentador predial, antes do reservatrio inferior, para assegurar presso mnima na rede distribuidora. XXV. CAIXA DE PROTEO DE HIDRMETRO (CPH): Caixa de concreto, alvenaria, PVC ou metal, com a finalidade de abrigar o medidor de volume de gua (hidrmetro) e atender as condies de utilizao do equipamento, conforme portaria vigente do INMETRO. XXVI. CAIXA RETENTORA DE AREIA E LEO (CRAO): Dispositivo projetado e instalado em garagens, oficinas, postos de lubrificao e lavagem para separar e reter areia e leo em cmaras distintas, evitando que tais substncias atinjam a rede pblica de esgotos.XXVII. CAIXA RETENTORA DE GORDURA (CG): Dispositivo projetado e instalado para separar e reter a gordura proveniente de pias de cozinha, a fim de evitar o escoamento direto na rede pblica de esgotos.XXVIII. CAIXA SEPARADORA AGUA E LEO (SAO): Dispositivo projetado e instalado em garagens, oficinas, postos de lubrificao e lavagem para separar gua e leo em cmaras distintas, dotadas de placas coalescentes, para evitar que tais substncias atinjam a rede de esgotos sanitrios.XXIX. CAIXA SEPARADORA DE GUA PLUVIAL (CSP): Dispositivo projetado e instalado em reas externas para possibilitar o correto direcionamento de guas servidas (lavagem de pisos), controlar o fluxo de guas pluviais na rede coletora de esgoto com conexo sifonada e ao mesmo tempo garantir que os excedentes pluviais decorrentes de chuvas intensas sejam direcionados para o sistema de drenagem pluvial. O volume til da caixa tem relao com a rea de contribuio, na proporo de 1l/m2 (um litro por metro quadrado).XXX. CAPTAO: Conjunto de estruturas e dispositivos construdos ou montados junto a um manancial, para suprir um servio de abastecimento pblico de gua destinada ao consumo humano.XXXI. CAPTAO DE GUA PLUVIAL: Conjunto de estruturas e dispositivos construdos ou montados nos imveis visando captura, armazenamento e bombeamento da gua pluvial destinada a usos no potveis. O sistema precisa ser independente e ser possvel seu abastecimento alternativo com gua da rede distribuidora.XXXII. CATEGORIA DE USURIO: Classificao de usurio para o fim de enquadramento na estrutura tarifria.XXXIII. CATEGORIA COMERCIAL: Ligao utilizada em economia ocupada para o exerccio de atividade de compra, venda ou prestao de servios, ou para o exerccio de atividade no classificada nas categorias residencial, industrial ou pblica e classificada como comercial pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE.XXXIV. CATEGORIA INDUSTRIAL: Ligao utilizada em economia ocupada para o exerccio de atividade classificada como industrial pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE.XXXV. CATEGORIA MISTA: Ligao utilizada em edificao, na qual as atividades exercidas na economia estiverem excludas das outras categorias (Residencial Social, Residencial Padro, Comercial, Industrial e Publica) que possuam finalidade residencial e comercial/industrial, simultneas e que operem como micro ou pequena empresa ou MEI.XXXVI. CATEGORIA PBLICA: Ligao utilizada em economia ocupada para o exerccio de atividade de rgos da Administrao Direta ou Indireta do Poder Pblico Municipal, Autarquias, Fundaes e Empresas Pblicas. So ainda includos nesta categoria hospitais pblicos e particulares conveniados com a Secretaria Municipal de Sade, asilos, orfanatos, albergues e demais instituies de caridade, instituies religiosas, organizaes cvicas e polticas, e entidades de classe e sindicais.XXXVII. CATEGORIA RESIDENCIAL PADRO: Ligao utilizada em economia estritamente residencial.XXXVIII. CATEGORIA RESIDENCIAL SOCIAL: Ligao utilizada em economia estritamente residencial, atendidas as exigncias especficas constantes deste regulamento.XXXIX. CAVALETE ou QUADRO DE HIDRMETRO: Dispositivo padronizado para instalao de hidrmetro ou limitador de consumo, integrante do ramal predial de gua.XL. CICLO DE FATURAMENTO: Perodo compreendido entre a data da leitura faturada e a data de vencimento da respectiva conta.XLI. COLETOR: Canalizao pblica destinada recepo de esgoto.XLII. COLETOR DE ESGOTO SANITRIO: Tubulao pblica, em conduto livre, que recebe contribuio de esgoto lanado pelos usurios em qualquer ponto, ao longo de seu comprimento.XLIII. COLETOR PREDIAL: Trecho de tubulao compreendido entre a ltima insero de sub-coletor, ramal de esgoto ou de descarga e o coletor pblico ou sistema particular.XLIV. COLETOR TRONCO: Tubulao que recebe os efluentes dos coletores de esgotos, conduzindo-os a um interceptor, unidade depuradora, emissrio ou ETE (Estao de Tratamento de Esgotos).XLV. CONSUMIDOR FACTVE: Aquele que, embora no esteja ligado ao(s) servio(s) de gua e/ou esgoto, o(s) tem disposio em frente ao prdio respectivo.XLVI. CONSUMIDOR POTENCIAL: Aquele que no dispe de servio(s) de gua e/ou esgoto em frente ao respectivo prdio.XLVII. CONSUMO DE GUA: Volume de gua utilizado em um imvel, fornecido pelo prestador dos servios ou produzido por fonte prpria. XLVIII. CONSUMO ESTIMADO: Consumo de gua atribudo a uma economia, quando a ligao estiver temporariamente desprovida de hidrmetro ou ainda que existente, a leitura estiver impedida ou impossibilitada, por qualquer motivo.XLIX. CONSUMO FATURADO: Volume correspondente ao valor faturado.L. CONSUMO MEDIDO: Volume de gua registrado atravs do medidor de volume (hidrmetro) de gua.LI. CONSUMO MDIO: Mdia de consumos medidos relativamente a ciclos de prestao de servios consecutivos para um imvel.LII. CONTA MENSAL DE CONSUMO: Documento hbil para pagamento e cobrana de dbito contrado pelo usurio e que corresponde fatura de prestao de servios.LIII. CONTROLE DE QUALIDADE DA GUA: Conjunto de atividades executadas, com o objetivo de obter e manter a potabilidade da gua, consistente, basicamente, em identificar, evitar e eliminar as causas reais ou potenciais que possam comprometer, direta ou indiretamente, a potabilidade da gua a ser fornecida, atendendo os preceitos da legislao vigente.LIV. CONTROLADOR DE VAZO: Dispositivo destinado a controlar o volume de gua fornecido para uma ligao.LV. CORTE DE LIGAO: Suspenso ou interrupo do fornecimento de gua, aps notificado o usurio, em virtude de inadimplncia ou por inobservncia s normas legais ou regulamentares.LVI. CORTIO: casa que serve de habitao coletiva para a populao de baixa renda; casa de cmodos; aglomerao de casas precrias.LVII. DBO a concentrao mdia da demanda bioqumica de oxignio em 5 dias e a 20 graus centgrados no efluente (medida em miligramas por litro), adotando-se o valor de 300 mg/l, se a concentrao for inferior a tal valor.LVIII. DQO a concentrao mdia da demanda qumica de oxignio no efluente (medida em miligramas por litro), adotando-se o valor de 600 mg/l, se a concentrao for inferior a tal valor .LIX. DEMANDA: Volume de gua necessrio ao consumo de uma ou mais economias, que o sistema de abastecimento deve dispor em potencial.LX. DERIVAO CLANDESTINA: Extenso do ramal predial de gua e esgoto, executada sem autorizao ou conhecimento do prestador dos servios.LXI. DERIVAO EXTERNA DE GUA ou RAMAL PREDIAL DE GUA: Tubulao compreendida entre o hidrmetro ou limitador de consumo, ou, na ausncia destes, o alinhamento do imvel e a rede pblica de abastecimento.LXII. DERIVAO EXTERNA DE ESGOTO ou RAMAL PREDIAL DE ESGOTO: Tubulao compreendida entre o dispositivo de inspeo do prestador dos servios (caixa de inspeo de esgoto) e a rede pblica de esgoto.LXIII. DERIVAO INTERNA DE GUA ou RAMAL DE GUA: Tubulao compreendida entre o hidrmetro ou limitador de consumo, ou, na ausncia destes, o alinhamento do imvel e a primeira derivao ou vlvula de flutuador (bia).LXIV. DERIVAO INTERNA DE ESGOTO ou RAMAL DE ESGOTO: Tubulao compreendida ente a ltima insero do imvel e a caixa de inspeo situada no passeio.LXV. DESDOBRO: a subdiviso de um lote.LXVI. DESMEMBRAMENTO: a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao, com aproveitamento de sistema virio existente, desde que no implique na abertura de novas vias ou logradouros pblicos e nem prolongamento, modificao ou ampliao dos j existentes.LXVII. DESPEJOS DAS INSTALAES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITRIOS: Efluentes lquidos de edifcios, excludas as guas pluviais.LXVIII. DESPEJO DOMSTICO ou SANITRIO: Efluente de cozinhas, toaletes, lavatrios e lavanderias, denominado, tambm, resduo lquido domstico ou sanitrio.LXIX. DESPEJO INDUSTRIAL: Efluentes lquidos provenientes de processos industriais, denominados tambm por resduo liquido industrial, que diferem dos esgotos domsticos ou sanitrios, em funo da composio fsico-qumica.LXX. DESPERDCIO: Volume dgua mal utilizado ou consumido de forma no racional em uma instalao.LXXI. DISPOSITIVO TOTALIZADOR: Componente do dispositivo medidor, destinado a indicar e totalizar o volume de gua quantificado pelo medidor de volume de gua (hidrmetro) ou macro medidor.LXXII. ECONOMIA: Toda a edificao ou prdio, ou diviso independente de prdio, que utiliza gua por meio de instalaes privativas ou coletivas, tais como: casas, apartamentos e salas e, nos casos dos estabelecimentos de hotelaria e hospitalares, os quartos ou apartamentos para efeito de cadastramento ou cobrana, identificvel ou comprovvel.LXXIII. EDIFICAO: Construo destinada residncia, indstria, comrcio, servio e outros usos.LXXIV. EFLUENTES INDUSTRIAIS: Resduos lquidos que compreendem resduos orgnicos ou inorgnicos, podendo conter materiais txicos provenientes de atividades industriais.LXXV. EMISSRIO: Coletor que recebe o esgoto de um interceptor e nenhum outro tipo de lanamento, e o encaminha a um ponto final de despejo ou de tratamento.LXXVI. ESGOTO, DESPEJO ou EFLUENTE: Qualquer tipo lquido que flui por um sistema de coleta, de transporte, tais como tubulaes, canais, reservatrios, elevatrias, ou de um sistema de tratamento ou disposio final, com estaes de tratamento e corpos de gua.LXXVII. ESGOTO PLUVIAL: Resduo lquido, proveniente de precipitaes atmosfricas, que no se enquadra como esgoto industrial ou sanitrio.LXXVIII. ESGOTO TRATADO: Esgoto submetido a tratamento parcial ou completo, para a remoo de substncias indesejveis e a mineralizao da matria orgnica.LXXIX. ESTAO ELEVATRIA: Conjunto de bombas e acessrios que possibilitam a elevao da cota piezomtrica da gua transportada nos servios de abastecimento pblico. LXXX. ESTAO ELEVATRIA DE ESGOTOS (EEE): Conjunto de estruturas e equipamentos destinados a energizar os esgotos para a sua elevao de nvel e compensar as perdas de carga na linha.LXXXI. ESTAO DE TRATAMENTO DE GUA (ETA): Conjunto de instalaes e equipamentos destinados a realizar o tratamento da gua.LXXXII. ESTAO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS (ETE): Conjunto de instalaes e equipamentos destinados a alterar as caractersticas fsicas, qumicas ou biolgicas dos esgotos coletados, para torn-los adequados sua destinao final.LXXXIII. EXCESSO DE CONSUMO: Consumo de gua desproporcional ao atributo fsico do imvel; ao perfil da renda mensal do domicilio ou incompatvel com a categoria do usurio.LXXXIV. EXTINO DE LIGAO: Retirada de tubulao, cavalete, registro e hidrmetro que compem o meio de abastecimento de gua entre a rede e o imvel.LXXXV. EXTRAVASOR ou LADRO: Tubulao destinada a escoar eventuais excessos de gua dos reservatrios ou das caixas de descarga.LXXXVI. FAIXA DE CONSUMO: Intervalo de volume de consumo, num determinado perodo de tempo, estabelecido para fim de tarifao.LXXXVII. FAVELA: conjunto de habitaes populares que utilizam materiais improvisados em sua construo tosca, e onde residem pessoas de baixa renda.LXXXVIII. FATURA: Documento financeiro que expressa o crdito da Autarquia, relativo a servios prestados ou multa imposta por violao a este Lei.LXXXIX. FATURAMENTO: Processo pelo qual se apura dentro de um determinado perodo a gama de servios prestados a um usurio para emisso da Conta Mensal ou Fatura e entrega a este.XC. FONTE ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO: Qualquer meio de suprimento de gua diferente da rede publica de abastecimento.XCI. FOSSA SPTICA: Tanque de sedimentao e digesto, no qual se deposita o lodo constitudo pelas matrias insolveis das guas residurias que por ele passam e se decompem pela ao de bactrias anaerbias.XCII. GLEBA: a rea de terreno que ainda no foi objeto de arruamento ou loteamento.XCIII. GREIDE: Srie de cotas que caracterizam o perfil de uma rua e do as altitudes de seu eixo em seus diversos trechos.XCIV. HABITE-SE: Documento emitido pela Prefeitura Municipal comprovando que o imvel encontra-se em condies de ser habitado, atendendo os preceitos da legislao pertinente.XCV. HIDRANTE: Aparelho instalado na rede distribuidora de gua, provido de dispositivo de manobra (registro) e unio de engate rpido, apropriado tomada de gua para combate a incndio.XCVI. HIDRMETRO: Aparelho destinado a medir e indicar, continuamente, o volume de gua consumido pela Economia, nela instalado, segundo as normas do prestador dos servios.XCVII. IMVEL: rea de terreno com ou sem edificao.XCVIII. INSTALAO PREDIAL DE GUA: Tubulaes, acessrios e reservatrios destinados a levar gua do terminal do ramal predial at os pontos de sua utilizao na edificao.XCIX. INSTALAO PREDIAL DE ESGOTO SANITRIO: Conjunto de tubulaes, equipamentos, caixas e dispositivos existentes a partir dos aparelhos sanitrios, destinado a receber dejetos e guas servidas, permitindo rpido escoamento, vedando a passagem de gases e animais, impedindo a contaminao da gua de consumo e gneros alimentcios, e encaminhando-os para a rede pblica ou ao local de lanamento.C. INTERCEPTOR: Tubulao de esgotos qual so ligados, transversalmente, coletores secundrios, que no recebe ligao de ramais prediais, utilizada, por exemplo, junto a lagos, praias, reservatrios e fundo de vales, para proteg-los e evitar descargas diretas.CI. INTERRUPO DO ABASTECIMENTO DE GUA: Suspenso temporria dos servios de abastecimento de gua, nos casos determinados nessa Lei, ou por motivos de fora maior.CII. JUSANTE: Posicionamento relativo de um ponto ao longo de um curso de gua, situado em direo foz do mesmo. O contrrio de montante.CIII. LACRE: Dispositivo que assegura a inviolabilidade do hidrmetro.CIV. LIGAO DE GUA E ESGOTO: Derivao para abastecimento de gua e/ou coleta de esgoto de um imvel, da rede geral at a conexo com a instalao predial, registrada em nome do usurio.CV. LIGAO COLETIVA: Ligao para uso em vrias economias.CVI. LIGAO COLETIVA EM NCLEOS NO URBANIZADOS: Ligao para uso de vrias economias em ncleos residenciais que se encontra com atendimento emergencial de saneamento bsico e em fase precria de urbanizao..CVII. LIGAO CLANDESTINA: Conexo de instalao predial rede de distribuio de gua ou coletora de esgoto sem autorizao ou conhecimento do prestador dos servios.CVIII. LIGAO PROVISRIA: Ligao de gua ou esgoto para utilizao em carter temporrio por obras cujo perodo mximo ser de 24 meses.CIX. LIGAO TEMPORRIA: Ligao de gua ou esgoto para utilizao em carter temporrio para atender atividades passageiras destinadas prestao de servios tais como feiras livres, shows ao ar livre, exposies, circos, parques de diverses, obras em logradouros pblicos e similares cuja durao seja inferior a 3 (trs) meses.CX. LOTE: a parcela de terreno contida em uma quadra e com frente para via pblica.CXI. LOTEAMENTO: a subdiviso de gleba em lotes destinados edificao com abertura de novas vias de circulao, de logradouros pblicos ou prolongamentos, modificaes ou ampliao de vias existentes.CXII. MANANCIAL: Corpo hdrico, superficial ou subterrneo, utilizado para captao de gua para abastecimento pblico.CXIII. MEDIDOR DE VOLUME DE GUA (HIDRMETRO): Instrumento destinado a medir continuamente, memorizar e mostrar o volume de gua que passa atravs do transdutor de medio, nas condies de medio.CXIV. MONTANTE: Na direo da nascente, para o lado da nascente. Aquele que est mais prximo do incio de um curso dgua. O contrrio de jusante.CXV. MULTA Penalidade pecuniria imputada ao usurio, por inadimplncia ou, aps regular processo administrativo, por infrao ou inobservncia das normas estabelecidas na legislao ou em Lei.CXVI. NVEL DINMICO-ND (m): Profundidade do nvel da gua em um poo, bombeado a uma dada vazo, medida relativamente superfcie do terreno no local.CXVII. NVEL ESTTICO-NE (m): Profundidade do nvel da gua de um poo em repouso, isto , sem bombeamento, medida relativamente superfcie do terreno no local.CXVIII. NCLEOS NO URBANIZADOS: So reas pblicas ou privadas ocupadas desordenadamente, sem urbanizao de ruas e lotes.CXIX. RGOS ACESSRIOS: Poos de visita, poos de inspeo e limpeza, caixas sem inspeo, terminais de limpeza, tubos de queda, poos de queda ou de alvio.CXX. PADRO DE LIGAO DE GUA: Forma construtiva da entrada do ramal predial de gua constituda de caixa de abrigo do medidor de volume de gua (hidrmetro) e seus acessrios (tubos, conexes, registros, etc.).CXXI. PADRO DE LIGAO DE ESGOTO: Forma construtiva da entrada do ramal predial de esgoto constituda de caixa de inspeo no passeio, e seus acessrios (tubos, conexes, tampa, etc.).CXXII. PADRO DE POTABILIDADE: Conjunto de valores mximos permissveis, das caractersticas de qualidade da gua destinada ao consumo humano.CXXIII. PERMETRO URBANO: a linha de contorno que delimita a rea urbana e de expanso.CXXIV. POO CACIMBA: Escavao manual, tubular ou no, normalmente revestida de tijolos e destinada captao de gua de lenol fretico, com profundidade de at 20 metros.CXXV. POO TUBULAR: Obra para captao de gua subterrnea, executada com sonda perfuratriz mediante perfurao vertical.CXXVI. POO DE VISITA: Poo destinado a permitir a inspeo, limpeza e desobstruo das tubulaes de um sistema de coleta de guas residurias ou pluviais. , tambm, utilizado como elemento para juno de coletores, mudanas de direo, de declividade, de dimetro ou profundidade.CXXVII. PROPRIETRIO: Titular do domnio til ou possuidor do bem imvel, a justo ttulo. Quando o imvel estiver constitudo sob a forma de condomnio, para efeitos deste Regulamento, este o titular do imvel.CXXVIII. QUADRA: toda poro de terra delimitada por logradouros pblicos e constituda por um ou mais lotes.CXXIX. QUALIDADE DA GUA: Caractersticas qumicas, fsicas e biolgicas que devem ser atendidas conforme o uso que se far dela.CXXX. RAMAL DE DESCARGA: Tubulao que recebe diretamente efluentes de aparelhos sanitrios, nas instalaes prediais de esgoto sanitrio.CXXXI. RAMAL DE ESGOTO: Tubulao que recebe efluente de ramais de descarga nas instalaes prediais de esgotos sanitrios.CXXXII. RAMAL PREDIAL DE GUA: Conjunto de tubulaes e peas especiais, situadas entre a rede publica de abastecimento de gua e o tubete a jusante em caixa de proteo de hidrmetro ou nos cavaletes at o cotovelo do p a jusante do hidrmetro, includos estes.CXXXIII. RAMAL PREDIAL DE ESGOTO: Conjunto de tubulaes e peas especiais situadas entre a rede pblica coletora de esgotos e a caixa de inspeo (CP), instalada no passeio, junto divisa do lote, includo esta.CXXXIV. REBAIXAMENTO DE NVEL DE POO: Distncia vertical entre os nveis esttico e o dinmico no poo.CXXXV. REDE COLETORA: Conjunto de tubulaes, compreendendo coletores, coletores tronco, interceptores e emissrios de coleta de esgoto.CXXXVI. REDE DE DISTRIBUIO: Conjunto de tubulaes e partes acessrias destinadas a distribuir gua de abastecimento pblico aos consumidores.CXXXVII. REDE PREDIAL DE DISTRIBUIO: Conjunto de tubulaes constitudo de barriletes, colunas de distribuio, ramais e sub-ramais, ou de alguns deles.CXXXVIII. RELIGAO DE SERVIOS: Reabertura ou reabilitao de um servio suspenso.CXXXIX. RESERVATRIO DE DISTRIBUIO: Elemento do sistema de distribuio de gua destinado a regularizar as diferenas entre o abastecimento e o consumo, que se verificam em um dia, a promover condies de abastecimento e a condicionar as presses nas redes de distribuio.CXL. SERVIO DE ABASTECIMENTO PBLICO DE GUA: Conjunto de atividades, instalaes e equipamentos destinados a fornecer gua potvel a uma comunidade.CXLI. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA: conjunto funcional de obras, instalaes tubulares, equipamentos e acessrios destinados a produzir e distribuir gua em quantidade, qualidade, regularidade e confiabilidade dos servios.CXLII. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO: Conjunto de obras, tubulaes, instalaes e equipamentos destinados a coletar, transportar, condicionar e encaminhar ao destino final conveniente o esgoto sanitrio, compreendendo o coletor de esgotos, coletores tronco, interceptores, emissrios, estaes elevatrias, unidades depuradoras, estaes de tratamento de esgoto e instalaes complementares, de uma rea ou comunidade.CXLIII. SS: a concentrao mdia de slidos em suspenso (medida em miligramas por litro) no efluente, adotando-se o valor de 300 mg/l, se a concentrao for inferior a tal valor.CXLIV. SUBCOLETOR: Tubulao que recebe efluentes de um ou mais tubos de quedas ou ramais de esgotos.CXLV. SUPRESSO DE DERIVAO: Retirada fsica do ramal predial ou cancelamento das relaes contratuais servio /consumidor.CXLVI. TARIFAS: Conjunto de preos correspondentes contraprestao pelo abastecimento de gua e/ou coleta afastamento e tratamento de esgoto, ou prestao de outros servios constantes da Matriz Tarifria - Anexo II deste Regulamento.CXLVII. TARIFA DE GUA: Valor unitrio, por unidade de volume e faixa de consumo, cobrado do usurio pelos servios de abastecimento de gua.CXLVIII. TARIFA DE ESGOTO: Valor unitrio, por unidade de volume e faixa de consumo, cobrado do usurio, conforme categoria, pelos servios prestados de coleta, afastamento e tratamento de esgoto.CXLIX. TARIFA DE LIGAO ou TARIFA DE RELIGAO: Valor fixado para cobrana ao usurio, da ligao ou religao de gua ou esgoto.CL. TAXA DE MANUTENO: Taxa com valor varivel por categoria de consumidor, cobrada mensalmente conjuntamente com o valor do consumo medido de gua ou valor do consumo de gua estimado para a categoria de uso; valor relativo ao servio de esgotamento sanitrio; e demais valores de servios diversos, sanes, parcelamentos e receitas recuperadas.CLI. TITULAR DO IMVEL: Proprietrio, titular do domnio til ou possuidor do bem imvel, a justo ttulo. Quando o imvel estiver constitudo sob a forma de condomnio, para efeitos deste Regulamento, este o titular do imvel.CLII. TRATAMENTO DE GUA: Conjunto de aes destinadas a alterar as caractersticas fsicas, qumicas e biolgicas da gua.CLIII. TRATAMENTO AERBIO: O mesmo que tratamento do esgoto por oxidao biolgica, em presena de oxignio.CLIV. TRATAMENTO ANAERBIO: O mesmo que tratamento do esgoto por oxidao biolgica, na ausncia de oxignio.CLV. TRATAMENTO COMPLETO: Em sentido genrico, o processamento da gua residuria de origem domstica ou industrial, por meio de tratamentos primrios, secundrios e tercirios. Pode incluir outros tipos especiais de tratamento e desinfeco. Envolve a remoo alta percentagem de matria suspensa coloidal e matria orgnica dissolvida.CLVI. TRATAMENTO PRELIMINAR: Operaes unitrias, tais como remoo de slidos grosseiros, gorduras e areia, preparando as guas residurias para o tratamento subseqente.CLVII. TRATAMENTO PRIMRIO: Operaes unitrias, com vistas principalmente remoo e estabilizao de slidos em suspenso, tais como sedimentao, digesto de lodo e remoo da umidade do lodo.CLVIII. TRATAMENTO QUMICO: Qualquer processo envolvendo a adio de reagentes qumicos para obteno de um determinado resultado.CLIX. TRATAMENTO SECUNDRIO: Operaes unitrias visando principalmente reduo de carga orgnica dissolvida, geralmente por processos biolgicos de tratamento.CLX. TRATAMENTO TERCIRIO: Operaes unitrias que se desenvolvem aps o tratamento secundrio, com o fim de aprimorar a qualidade do efluente, tais como desinfeco, remoo de fosfatos e de outras substncias.CLXI. TUBO DE QUEDA: Acessrio utilizado para direcionamento do fluxo de esgotos quando a diferena entre a cota de chegada e a de sada do poo de visita permite a sua execuo.CLXII. TUBETE: Segmento de tubulao instalado no local destinado ao hidrmetro em substituio deste.CLXIII. TURBIDEZ: Medida da transparncia de uma amostra ou corpo dgua, em termos da reduo da penetrao da luz, devido presena de matria em suspenso ou substncias coloidais. Medida da transparncia de um lquido normalmente claro.CLXIV. USO POTVEL: So os usos que exigem gua com qualidade adequada para consumo humano em conformidade com os padres previstos na legislao. Essa categoria engloba a gua utilizada para beber, cozinhar e para higiene pessoal (pias e chuveiros).CLXV. USO NO-POTVEL: so os usos que no requerem gua potvel, tais como: descargas de vasos sanitrios, lavagem de roupas, lavagem de pisos, lavagem de veculos, irrigao e outros que podem ser identificados.CLXVI. USURIO: o proprietrio, titular do domnio til ou possuidor a justo ttulo do imvel ao qual foi concedida e realizada ligao de gua ou esgoto.CLXVII. VAZO (em relao ao medidor de volume de gua): Quociente entre o volume verdadeiro de gua que atravessa o medidor e o tempo gasto para que este volume passe atravs do mesmo.CLXVIII. VERTEDOR: Dispositivo utilizado para controlar e permitir medio de vazo de lquidos em canais abertos.CLXIX. VIELA SANITRIA: Faixa de terreno objeto de servido administrativa, com no mnimo trs metros de largura, instituda dentro de um lote ou rea em favor do prestador dos servios, na qual ser ou foi implantado equipamento do sistema de saneamento.CLXX. VOLUME FATURADO: Volume correspondente ao valor especificado na fatura mensal de servios.CLXXI. VOLUME MEDIDO: Volume correspondente a medio efetuada no perodo de faturamento, calculada atravs da diferena entre os valores lidos no medidor de volume (hidrmetro) no perodo anterior e no atual.CLXXII. VOLUME PREZUMIDO: Volume calculado por qualquer mtodo, quando no for impossvel a medio atravs de medidores de volume de gua (hidrmetro) ou macro-medidores de gua/esgoto.CLXXIII. VOLUME PRODUZIDO: Volume medido ou calculado na sada da estao de tratamento, ou na sada do sistema de captao quando esta no existir, descontando-se o volume perdido na produo.

Seo IV Dos Princpios Fundamentais

Artigo 4. Os servios pblicos de saneamento objeto da presente lei sero prestados com base nos seguintes princpios fundamentais:I.universalizao do acesso;II.integralidade, propiciando populao o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficcia das aes e resultados;III.realizados de forma adequada sade pblica e proteo do meio ambiente;IV.disponibilidade, em todas as reas urbanas e rural de forma adequada sade pblica, segurana da vida e do patrimnio pblico e privado;V.adoo de mtodos, tcnicas e processos visando eficcia e a eficincia na prestao dos servios;VI.articulao com as polticas de desenvolvimento urbano e regional objetivando a melhoria da qualidade de vida da populao;VII.eficincia e sustentabilidade econmica;VIII.utilizao de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usurios e a adoo de solues graduais e progressivas;IX.transparncia das aes, baseada em sistemas de informaes e processos decisrios institucionalizados;X.controle social;XI.segurana, qualidade e regularidade;XII.integrao das infra-estruturas e servios com a gesto eficiente dos recursos hdricos.

Seo V Dos Requisitos MnimosArtigo 5. A prestao dos servios atender a requisitos mnimos de qualidade, incluindo a regularidade, a continuidade e aqueles relativos aos produtos oferecidos, ao atendimento dos usurios e s condies operacionais e de manuteno dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio.

Seo VI Da Sustentabilidade Econmica e Financeira

Artigo 6. Os servios pblicos objeto deste regulamento Lei ter sua sustentabilidade econmica e financeira assegurada, mediante remunerao pela cobrana dos servios por meio de tarifas, taxas e demais preos pblicos. 1. Ficam estabelecidas as tarifas, taxas e demais preos pblicos decorrentes da prestao dos servios pblicos de saneamento bsico referidos neste Artigo , inclusive multas por infraes e inadimplncia, em conformidade com os Anexos I e II deste regulamento. 2. Os valores das tarifas, taxas e demais preos pblicos referidos neste Artigo devero ser calculados e fixados de modo a assegurar, em conjunto com outras rendas, a auto-suficincia econmica e financeira essencial prestao dos servios pblicos de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio.Artigo 7. Os reajustes e/ou reviso das tarifas e preos pblicos referidos no Artigo anterior devero ser realizados pelo menos a cada 12 (doze) meses visando assegurar a manuteno e a sustentabilidade da prestao dos servios de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio.Artigo 8. Os reajustes e/ou revises das tarifas e preos pblicos compreendero a reavaliao das condies da prestao dos servios e podero ser:I. Peridico, objetivando a distribuio dos ganhos de produtividade com os usurios e a reavaliao das condies de mercado;II. Extraordinrios, quando se verificar a ocorrncia de fatos imprevistos e fora do controle do prestador dos servios que tenham ou venham a ter como conseqncia a alterao do equilbrio econmico financeiro na prestao dos servios.Artigo 9. Para efetivao dos reajustes de que tratam os Artigos 6 e 7 deste regulamento o prestador dos servios dever elaborar planilha de custos operacionais contendo indicadores que comprovem e justifiquem a reviso das tarifas e preos pblicos praticados pela autarquia, devendo atender as normas pr-estabelecidas pelo rgo de regulao ou, na falta deste, pelo Prefeito que, por sua vez, aps apreciao e aprovao, elaborar o respectivo Decreto autorizando o reajuste. Artigo 10. Os reajustes e as revises devero ser publicados com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias em relao sua aplicao.

Seo VII Da Interrupo e restabelecimento dos servios e supresso de ligaesArtigo 11. A prestao dos servios pblicos de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio poder ser interrompida nas seguintes hipteses, sem prejuzo da aplicao das sanes previstas neste Regulamento:I. Situaes de emergncia que atinjam a segurana de pessoas e bens;II. Necessidade de efetuar reparos, modificaes ou melhorias de qualquer natureza nos sistemas;III. Interveno no ramal predial externo, suas conexes e dispositivos; IV. Desvio de gua para terceiros;V. Desperdcio de gua quando vigentes regras de racionamento;VI. Negativa do usurio em permitir a instalao do dispositivo de leitura da gua consumida, aps ter sido previamente notificado a respeito;VII. Impedir a leitura/manuteno do medidor de volume de gua (hidrmetro) por duas vezes consecutivas;VIII. Manipulao indevida de qualquer tubulao, medidor ou outra instalao do prestador dos servios, por parte do usurio; IX. Inadimplemento do usurio do servio de abastecimento de gua, do pagamento das tarifas, aps ter sido formalmente notificado;X. instalao de ejetores ou bombas de suco diretamente na rede ou no ramal predial;XI. ligao clandestina ou abusiva;retirada do hidrmetro e/ou interveno abusiva no mesmo;XII. Vacncia do imvel, antes habitado;XIII. Construo, ampliao, reforma ou demolio sem regularizao perante o Servio Municipal de gua e Esgoto;XIV. No cumprimento de outras exigncias deste regulamento. 1. As interrupes programadas sero comunicadas ao regulador e aos usurios dos servios com antecedncia mnima de 24 horas. 2. A suspenso dos servios prevista nos incisos III a XIV do caput deste Artigo ser precedida de prvio aviso ao usurio, no prazo de 30 (trinta) dias da data prevista para a suspenso. 3. A interrupo ou a restrio do fornecimento de gua por inadimplncia a estabelecimentos de sade, instituies educacionais e de internao coletiva de pessoas ser precedida de prvio aviso ao usurio, no prazo de 60 (sessenta) dias da data prevista para a suspenso, devendo, para tanto, o usurio comparecer na sede administrativa do Servio Municipal de gua e Esgoto para o estabelecimento das condies mnimas que preservem manuteno da sade das pessoas atingidas, e, em caso do no comparecimento o fornecimento ser interrompido no prazo previsto na notificao. 4. A interrupo ou a restrio do fornecimento de gua por inadimplncia a usurio residencial de baixa renda beneficirio de tarifa social ser precedida de prvio aviso ao usurio, no prazo de 30 (trinta) dias da data prevista para a suspenso, devendo, para tanto, o usurio comparecer na sede administrativa do prestador para o estabelecimento das condies mnimas que preservem manuteno da sade das pessoas atingidas, e em caso do no comparecimento o fornecimento ser interrompido no prazo previsto na notificao. 5. Nos demais casos, a interrupo poder ser efetuada independente de notificao, to logo seja feita a sua constatao. 6. Cessados os motivos que determinaram a interrupo, ou, se for o caso, satisfeitas as exigncias estipuladas para a ligao, ser restabelecido o fornecimento de gua, mediante o pagamento do preo do servio correspondente em conformidade com a TABELA 2 - Anexo II. 1. No caso de interrupo do fornecimento de gua, todos os custos para realizao dos servios sero a expensas do usurio, exceto quando ocorrer o previsto no inciso I e II.Artigo 12. As ligaes prediais podero ser suprimidas ou extinguidas nos casos de:I.Interdio judicial ou administrativa;II.Desapropriao de imvel para abertura de via pblica;III.Incndio ou demolio;IV.Fuso de ligaes;VI. Restabelecimento irregular de ligao;VII. Por solicitao do usurio do imvel, desocupado, a qualquer tempo; VIII. por solicitao do titular do domnio til, no caso em que o prdio perca as condies de habitabilidade por runa ou demolio;IX. Interrupo do fornecimento por perodo superior a 180 (cento e oitenta) dias, por solicitao do usurio; eVIII.Abandono do imvel por perodo superior a 180 (cento e oitenta) dias, sem a solicitao do usurio para interrupo dos servios. 1. Na supresso ou extino de ligao de gua prevista neste Regulamento, sero retirados o cavalete e o medidor de volume de gua (hidrmetro) e desligada a tubulao do ramal predial no registro de derivao (ferrule) junto rede. 2. Para o caso aludido no inciso II e III, ou em casos excepcionais, devidamente autorizado pelo Diretor do Servio Municipal de gua e Esgoto, as despesas correro por conta do Servio Municipal de gua e Esgoto. 3. Nos demais casos, a responsabilidade pelo pagamento ser do usurio do imvel, que poder requerer a supresso ou extino da ligao de gua, pagando os respectivos custos conforme definidos na TABELA 2 - Anexo II, desde que esteja quite com suas obrigaes perante o Servio Municipal de gua e Esgoto. 4. Suprimida ou extinta a ligao, o restabelecimento do abastecimento depender de nova ligao dentro do padro Servio Municipal de gua e Esgoto vigente.Artigo 13. Os ramais retirados sero recolhidos ao almoxarifado do Servio Municipal de gua e Esgoto.Artigo 14. Quando o usurio requisitar religao ou nova ligao em imvel com ligao suprimida e com dbito, s ser concedida a religao aps quitao do referido dbito devidamente corrigido acrescido das despesas inerentes aos servios.Pargrafo nico: O fornecimento de gua ser restabelecido aps a correo da irregularidade e quitao dos valores devidos ao Servio Municipal de gua e Esgoto, no prazo de at 48 (quarenta e oito horas).

CAPTULO II DO PRESTADOR DOS SERVIOSSeo nica Do Servio Municipal de gua e Esgoto

Artigo 15. O Servio Municipal de gua e Esgoto responsvel por promover com exclusividade, em todo o municpio de ________________, estado de ________________, a prestao dos servios pblicos de gua captao, tratamento e distribuio de gua, coleta, afastamento, tratamento e destinao final adequada de esgoto sanitrio, sendo de sua competncia:I.Estudar, projetar, executar e fiscalizar obras e instalaes de sistemas pblicos de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio, diretamente ou por terceiros, na forma da lei; II.Operar, manter, conservar e explorar diretamente os servios de gua e de esgoto sanitrio;III.Estabelecer normas e procedimentos que regulem a utilizao adequada de sua competncia, impondo a todos os usurios o seu cumprimento dentro dos limites legais;IV.Estabelecer, operar e fiscalizar planos de racionamento de gua, em situaes emergenciais;V.Utilizar as vias pblicas, logradouros e bens de uso comum do povo, de propriedade do Municpio, para realizao de suas obras e instalaes;VI.Aprovar as reas destinadas implantao de sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio dos loteamentos;VII.Vistoriar as instalaes prediais, hidrulicas e sanitrias em atividades de rotina e aferio do regular funcionamento do sistema ou para apurao de denncias ou reclamaes, de forma a garantir o perfeito funcionamento dos sistemas de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio;VIII.Lanar, fiscalizar e arrecadar as faturas referentes gua, esgotos sanitrios, ou dos demais servios prestados, as contribuies de melhorias que incidirem sobre os imveis beneficiados com tais servios, especificamente ou de carter geral, bem como os crditos decorrentes de multas impostas;IX.Medir o consumo de gua e, na proporo estabelecida, cobrar pelos servios de coleta, afastamento e tratamento de esgoto;X.Fixar, rever e arrecadar as tarifas inerentes aos seus servios;XI.Faturar e cobrar os servios prestados;XII.Suspender o fornecimento de gua ou executar a supresso das ligaes nas formas e condies estabelecidas neste Regulamento;XIII.Promover a cobrana administrativa ou judicial de dbitos vencidos, decorrentes de consumo mensal, outros servios prestados ou de multa inadimplida;XIV.Atuar como rgo coordenador e fiscalizador da execuo dos convnios firmados entre o Municpio e os rgos federais ou estaduais para estudos, projetos e obras de construo, ampliao ou remodelao dos servios pblicos de abastecimento de gua e de esgoto sanitrio;XV.Solicitar ao Chefe do Executivo que declare bens de particulares de interesse pblico, para fins de desapropriao ou constituio de servido administrativa, em razo de execuo de servios de competncia do Servio Municipal de gua e Esgoto;XVI.Promover campanhas educativas em escolas, associaes e outros tipos de entidades populares, pblicas e privadas, visando conscientizao da necessidade de evitar o desperdcio de gua potvel e qualquer tipo de poluio ambienta.XVII.Participar na qualidade de membro, de associaes civis sem fins lucrativos, que tenham por objeto a pesquisa, o desenvolvimento, a cooperao e a divulgao ou a defesa dos interesses pblicos relacionados com sua atividade.XVIII.Fiscalizar as posturas municipais, instrumentos legais pertinentes ao saneamento bsico (gua e esgoto);XIX.Cumprir e fazer cumprir o presente regulamento; e,XX.Aplicar as multas e penalidades decorrentes do no cumprimento deste Regulamento.Artigo 16. Os sistemas de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio sero projetados e construdos de modo a minimizar as consequncias de acidentes, calamidades, situaes de emergncia e danos ao meio ambiente, devendo o Servio Municipal de gua e Esgoto manter:I. Previso para fontes opcionais de abastecimento de gua e de energia;II. Materiais e equipamentos sobressalentes para os pontos mais vulnerveis do sistema;III. Esquema para atuao em casos de emergncia;IV. Materiais construtivos dos sistemas que, em contato direto com a gua, sejam resistentes corroso, sem apresentar toxicidade nem favorecer ou permitir o crescimento de organismos que afetem a qualidade da gua, interfiram no seu tratamento ou representem riscos para a sade;V. Instalaes de gua e de esgoto projetadas e construdas de forma a serem protegidas contra enxurradas e enchentes;VI. A integridade e em plenas condies de funcionamento os bens vinculados prestao dos servios que lhe foram outorgados, incorporados que foram ao patrimnio pblico;VII. Cadastro atualizado de seus usurios, com registro de seu consumo nos ltimos cinco anos, prestando a eles ou a terceiro que comprove o legtimo interesse, as informaes necessrias e que digam respeito unicamente ao seu cadastro, para a defesa de seus interesses; eVIII. Em sigilo as denncias recebidas de usurios, desde que devidamente identificados, e promover o competente procedimento administrativo, conduzindo-o com iseno e agilidade, pronunciando-se no prazo de trinta dias, prorrogveis, quando for o caso.Artigo 17. A operao e manuteno dos servios de abastecimento de gua sero executadas por pessoal devidamente qualificado e de acordo com os manuais, instrues e Leis tcnicas do servio. 1. O abastecimento de gua contar com controle de qualidade, cadastro atualizado e registro sobre as condies de funcionamento e controle. 2. Os servios devero ser contnuos e ininterruptos, objetivando manter o sistema de distribuio permanentemente pressurizado, para impedir a entrada de matria estranha nas instalaes, com previso dos meios necessrios preservao da qualidade da gua, para o caso de eventual alterao dessas condies. 3. As disposies deste Artigo e seus pargrafos sero aplicados, no que couber, operao e manuteno dos sistemas de esgotamento sanitrio.Artigo 18. Os padres de atividades e servios devero atender s disposies da legislao sanitria federal, estadual e municipal.Artigo 19. A gua fornecida dever, sempre que possvel, ser mensurada por medidor de volume de gua (hidrmetro) e a fatura emitida referir-se- ao consumo obtido pela diferena entre as duas ltimas leituras.Pargrafo nico - A periodicidade das leituras ser mensal.Artigo 20. O Servio Municipal de gua e Esgoto somente se responsabiliza pela coleta de esgoto a partir da caixa de inspeo (CI) de interligao do ramal predial interno com a rede pblica de esgoto.Pargrafo nico: Em imveis desprovidos de caixa de inspeo (CI) de esgoto pela inobservncia das normas tcnicas e operacionais, ou das posturas estabelecidas neste Regulamento ou das Posturas Municipais, ou de Obras e Edificaes, por parte do usurio do imvel ou da edificao, o Servio Municipal de gua e Esgoto no se responsabilizar por danos causados ao patrimnio do usurio ou de terceiros, bem como danos sade pblica, por eventuais refluxos de esgoto decorrentes de qualquer anomalia na rede interna do imvel, ou na rede pblica de coleta e afastamento de esgoto.

CAPTULO III DO USURIOSeo I Das responsabilidades

Artigo 21. Compete ao usurio:I. Respeitar as disposies legais pertinentes ao servio recebido, especialmente as deste regulamento;II. Zelar pela permanncia das boas condies dos bens pblicos por meio dos quais lhes so prestados os servios;III. Utilizar-se da gua para o fim especificado no pedido de ligao, devendo comunic-lo de qualquer alterao nesse sentido;IV. Efetuar, at o vencimento, o pagamento da fatura de cobrana relativas prestao dos servios ou das multas impostas;V. Levar ao conhecimento do rgo regulador e fiscalizador ou na falta deste, ao Prefeito, de forma escrita, eventuais irregularidades, de que tenha conhecimento, referentes aos servios prestados, requerendo providncias, que entender devida, por violao a expressa previso legal, pertinentes a matrias de competncia deste e que digam respeito ao Servio Municipal de gua e Esgoto, seus fornecedores, prestadores de servios ou servidores;VI. Levar ao conhecimento do Diretor do Servio Municipal de gua e Esgoto os atos ilcitos praticados por prepostos na prestao dos servios;VII. Cumprir os cdigos e posturas municipais, estaduais e federais, relativos s questes sanitrias ambientais, de edificaes e de uso dos equipamentos pblicos;VIII. Executar, as ligaes de gua e de esgotos do imvel de que tenha posse, s redes pblicas somente por meio do Servio Municipal de gua e Esgoto;IX. Executar a interligao do seu imvel ao ramal de ligao de gua e esgotoX. Permitir o acesso dos fiscais do Servio Municipal de gua e Esgoto s instalaes hidrossanitrias do imvel, para inspeo e vistoria relativas utilizao dos servios;XI. Utilizar corretamente e com racionalidade os servios que lhes forem colocados disposio, evitando desperdcios e uso inadequado dos equipamentos e instalaes;XII. Comunicar qualquer mudana da titularidade da propriedade e das condies de uso ou de ocupao do imvel, que implique em alterao cadastral, ou para efeito de classificao de categoria e de cobrana de tarifas, sob pena de serem feitas a sua revelia e, havendo custos, serem estes lanados em seu cadastro;XIII. Responder diretamente pelos dbitos pendentes lanados no cadastro do imvel, independentemente de quem o ocupe, sendo sempre o nico responsvel pelos dbitos gerados em seu imvel, sob pena de, havendo mora e na conformidade da legislao vigente e do disposto neste regulamento, sofrer suspenso do fornecimento ou supresso da ligao, alm das medidas judiciais cabveis; XIV. Cumprir as normas e atender as exigncias tcnicas necessrias para o recebimento dos servios, conforme estabelecido em normas prprias do Servio Municipal de gua e Esgoto, e as normas regulamentadas pela ABNT, observadas as posturas Federais Estaduais e Municipais pertinentes; e,XV. Manter as instalaes hidrulicas prediais em bom estado de funcionamento e conservao.

Seo II Das vedaes

Artigo 22. Ao usurio vedado:I. Retirar, por si ou por terceiro sob sua ordem, o hidrmetro instalado, recebendo gua diretamente da rede pblica sem a devida medio, sujeitando-se o usurio ao previsto na lei penal, sem excluso dos procedimentos previstos neste regulamento;II. Violar o hidrmetro ou o macro medidor de vazo, de qualquer forma, externa ou internamente, violando ou no o lacre do equipamento, de forma que o volume medido seja menor que o efetivamente consumido, resultando em prejuzo ao Errio Municipal, sujeitando-se o usurio aos rigores da lei penal, sem excluso dos procedimentos previstos neste regulamento;III. Alterar a posio do hidrmetro, de forma que a leitura por ele apresentada no seja fidedigna;IV. Promover derivao, interna ou externa ao imvel, para receber gua antes da sua passagem pelo medidor de volume (hidrmetro) ou regulador de vazo, sujeitando-se, o usurio ou responsvel pelo ato, aos rigores da lei penal, no primeiro caso, sem excluso dos procedimentos previstos neste regulamento;V. Retirar gua diretamente dos encanamentos da rede geral ou de derivao por meio de bomba ou qualquer outro sistema de suco;VI. Realizar derivao no hidrometrada em sistema prprio de abastecimento, com finalidade de burlar a leitura correta do consumo de gua em prejuzo da aferio do volume faturado de esgoto;VII. Religar, por iniciativa prpria, o imvel rede pblica de abastecimento, aps suspenso ou supresso do servio;VIII. Promover ligao de gua ou esgoto sem o conhecimento do Servio Municipal de gua e Esgoto, portanto clandestina, sujeitando-se aos rigores da lei penal, sem prejuzo das penalidades previstas neste regulamento;IX. Executar qualquer extenso de instalao predial, para servir outra economia localizada em imvel distinto, ainda que pertencente ao mesmo usurio;X. Romper o dispositivo anti-fraude instalado no medidor de volume de gua, arcando com os custos do equipamento e de recolocao, alm de poder ser cobrado de eventuais diferenas de consumo, imposio de multa, na forma neste regulamento, sem excluso de procedimento policial, se for o caso;XI. Deixar de ligar o imvel rede coletora pblica de esgoto existente;XII. Manusear, em qualquer circunstncia, o cavalete ou caixa de proteo do hidrmetro, sem a devida autorizao;XIII. Instalar qualquer equipamento ou dispositivo no ramal predial externo de gua e esgoto sem autorizao;XIV. Interligar as redes das fontes prprias de abastecimento ou suprimento prprio de gua rede pblica, de modo a possibilitar a comunicao entre estas instalaes;XV. Perfurar poo tubular, sem a devida outorga concedida por rgo competente;XVI. Instalar, por iniciativa prpria, cavalete e hidrmetro;XVII. Desrespeitar as regras excepcionais impostas pelo Servio Municipal de gua e Esgoto, nas situaes de emergncia, calamidade pblica ou racionamento;XVIII. Transportar ou comercializar gua potvel em caminhes-pipa, em desacordo com as prescries neste regulamento; XIX. Lanar, mediante emprego ou utilizao de caminho limpa-fossa ou equipamento equivalente, em crregos, rios, terrenos vagos, bueiros, poos de visitao da rede pblica de esgoto, ou em qualquer local que cause danos ao meio ambiente ou sade pblica, efluentes retirados de fossas spticas e banheiros qumicos;XX. Lanar guas pluviais nos sistemas de esgotamento sanitrio, sendo obrigatria em cada prdio existncia de canalizao independente para coleta dessas guas;XXI. Lanar esgoto, despejos ou efluentes de qualquer natureza em galeria de guas pluviais e cursos de gua, ao ar livre em sarjetas ou sobre telhados, ptios, ou qualquer outro local inadequado que possa causar danos sade pblica ou ao meio ambiente;XXII. Lanar no coletor pblico de esgoto despejos industriais in natura que sejam nocivos sade ou prejudiciais segurana dos trabalhos na rede; que interfiram na operao e desempenho dos sistemas de tratamento; que obstruam tubulaes e equipamentos; que ataquem as tubulaes, afetando a resistncia ou durabilidade de suas estruturas; e com temperaturas elevadas, acima de 40C (quarenta graus centgrados);XXIII. Lanar na rede de esgoto, lquidos residuais que por suas caractersticas, exijam tratamento prvio;XXIV. Utilizar de fossas spticas ou dispositivos semelhantes para tratamento ou disposio final de efluentes domsticos em reas providas ou no de redes coletoras de esgoto, sem a previa analise e parecer do Servio Municipal de gua e Esgoto e demais rgos competentes;XXV. Utilizar de fossas spticas ou dispositivos semelhantes para tratamento ou disposio final de efluentes industriais, sem prvia anlise e parecer do Servio Municipal de gua e Esgoto e demais rgos competentes;XXVI. Descarregar em aparelhos sanitrios substncias slidas ou lquidas estranhas ao servio de esgotamento sanitrio, tais como lixo, resduos de cozinha, papis, guas quentes de caldeiras, tecidos de qualquer natureza, materiais plsticos, estopas, folhas, substncias qumicas nocivas e explosivas ou que desprendam gases nocivos, substncias que possam danificar as redes e o sistema de depurao e tratamento de esgoto;XXVII. Manobrar o registro externo sem autorizao;XXVIII. Utilizar de meios mecnicos que facilitem a passagem de materiais slidos pelas tubulaes de esgoto, salvo se estes restarem liquefeitos;XXIX. Fazer sondagens no subsolo, em reas pblicas, por meio de estacas, sondas, ou interveno de qualquer natureza, sem a prvia autorizao, a fim de evitar prejuzos nas redes de gua e esgoto;XXX. Plantar rvores que possam danificar as tubulaes de gua e esgoto, devendo ser removidas, com as devidas licenas se necessrio, as que se encontrarem nessas condies, aps notificao;XXXI. Prestar falsa informao sobre a origem dos efluentes despejados na estao de tratamento de esgoto; eXXXII. Deixar de cumprir as determinaes escritas dos agentes do Servio Municipal de gua e Esgoto.Pargrafo nico A violao de quaisquer destes incisos sujeitar o infrator s penalidades legais previstas.

Seo III Dos DireitosArtigo 23. So direitos do usurio dos servios de abastecimento de gua e esgotamento sanitrio:I. Receber servios de boa qualidade e de forma contnua, atendidas as exigncias legais impostas a ele e ao Servio Municipal de gua e Esgoto;II. Ter suas solicitaes e reclamaes das atividades de rotinas recebidas, de acordo com os prazos e condies estabelecidas na tabela de prestao de servios;III. Ter prvio conhecimento dos seus direitos e deveres e das penalidades a que podem estar sujeitos;IV. Ter acesso a manual de prestao do servio e de atendimento ao usurio, elaborado pelo prestador e aprovado pela respectiva entidade de regulao;V. Ter acesso a relatrio peridico sobre a qualidade da prestao dos servios;VI. Ter a sua disposio estrutura de atendimento adequada, acessvel e que possibilite, de forma integrada e organizada, o recebimento de suas contas e de suas solicitaes e reclamaes; 1. Por estrutura adequada entende-se aquela que, inclusive, possibilite ao usurio ser atendido em todas suas solicitaes e reclamaes, e ter acesso a todos os servios disponveis. 2. O Servio Municipal de gua e Esgoto dever dispensar atendimento prioritrio, por meio de servios individualizados que assegurem tratamento diferenciado e atendimento imediato, a pessoas com deficincia, idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, gestantes, lactantes e as pessoas acompanhadas por crianas de colo;VII. Ter atendimento via telefone durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, inclusive sbados, domingos e feriados, devendo a reclamao apresentada ser convenientemente registrada e numerada em formulrio prprio; VIII. Ter sua disposio nos postos de atendimento, em local de fcil visualizao e acesso, livro prprio para registro ou sistema informatizado de solicitaes ou reclamaes, tendo o direito de resposta no prazo de at 15 (quinze) dias, sobre as providncias adotadas quanto s solicitaes e reclamaes formuladas; IX. Receber o respectivo nmero do protocolo de atendimento quando da formulao da solicitao ou reclamao; X. Ter sua disposio, nos escritrios e locais de atendimento, em local de fcil visualizao e acesso, exemplares do regulamento dos servios pblicos de gua e esgotos e tabela de tarifas e preos pblicos, com os prazos e valores dos servios cobrveis, para conhecimento ou consulta; XI. Ter atendimento por meio de pessoal devidamente identificado, capacitado e atualizado;

CAPTULO IV DAS DISPOSIES GERAISSeo I Da Prestao dos Servios

Artigo 24. Pela prestao dos diversos servios sero cobradas as tarifas, taxas e preos pblicos fixadas nas Tabelas - Anexo I e II deste Regulamento.Artigo 25. Os servios no previstos nas tabelas referidas no Artigo anterior estaro condicionados prvia aprovao de oramento e autorizao expressa do usurio, quando for o caso.Pargrafo nico: Nos casos de intervenes de terceiros em faixas de viela sanitrias, reas no edificveis ou reas de servido, onde forem constatadas construes irregulares ou aterro, o Servio Municipal de gua e Esgoto far os reparos necessrios dispondo de mquina, equipamento e mo-de-obra, porm apropriar todos os custos e o causador dever ressarcir o respectivo valor, independente de autorizao prvia.Artigo 26. O titular do imvel responde diretamente pelos dbitos relativos a quaisquer dos servios nele prestados, ainda que o beneficirio direto dos mesmos seja um terceiro.Pargrafo nico: Nas edificaes sujeitas legislao sobre condomnio, este ser responsvel pelo pagamento da prestao de servios, o mesmo acontecendo com o incorporador no caso de conjunto habitacional ainda no totalmente ocupado.

Seo II - Dos Padres de Potabilidade

Artigo 27. A gua distribuda pela rede de abastecimento pblica obedecer aos padres de potabilidade estabelecidos pela Portaria n 2914/2011, do Ministrio da Sade, ou outra que a sucede-la.Artigo 28. Os usurios que necessitarem de gua com caractersticas diferentes dos padres de potabilidade adotados devero ajustar os ndices fsico-qumicos por meio de tratamento em instalaes prprias. 1. Nenhuma reduo de tarifa ser concedida em virtude do tratamento corretivo mencionado no caput deste Artigo . 2. O Servio Municipal de gua e Esgoto no se responsabiliza por qualquer dano ou prejuzo causado pela utilizao da gua por ele fornecida na hiptese de seu emprego em processos que exijam caractersticas especiais.

Seo III - Da Derivao de Corpos de gua e Mananciais Subterrneos

Artigo 29. Na utilizao de corpo de gua para abastecimento pblico ou despejo de efluentes oriundos do sistema pblico de esgotamento sanitrio, sero observadas as disposies da Resoluo CONAMA n 357 de 17/03/2005, complementada pela Resoluo CONAMA n 430/2011, ou outra norma sucessora, bem como a legislao federal, estadual e municipal pertinentes.Pargrafo nico Na utilizao de mananciais subterrneos de gua para abastecimento pblico, sero observadas as disposies da legislao federal, estadual e municipal pertinentes.Artigo 30. No caso da cobrana de tarifa pela Unio ou Estado correspondentes captao de gua de mananciais superficiais ou subterrneos e despejo de efluente tratado ou no em corpos de gua pertencentes a estes entes federados, os seus percentuais de correspondncia em relao tarifa de gua e esgoto sero estabelecidos quando da vigncia do encargo e incorporados Matriz Tarifria-Anexo II deste Regulamento.

Seo IV - Da Utilizao de Fontes Alternativas de Abastecimento de gua

Artigo 31. O abastecimento de um ou mais prdios com gua de fontes alte