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Ministério da Saúde

Documento Final 24 FEVEREIRO 2021

PLANO NACIONAL DE RESPOSTA A PANDEMIA DO COVID-19

ACTUALIZAÇÃO DE 2021

1 Plano nacional de resposta a pandemia do COVID-19 - actualização de Janeiro 2021

Índice 1. Introdução........................................................................................................................................................................................................................ 3

1.1. Contexto e Justificação ........................................................................................................................................................................................... 3

1.2. Situação da COVID-19 em Moçambique ................................................................................................................................................................ 5

2. Pressupostos considerados ............................................................................................................................................................................................. 7

3. Plano actual baseado em lacunas do plano de 2020 e necessidades acrescidas e reorientadas de 2021 ................................................................ 8

4. Teoria da Mudança da Resposta à COVID-19 .............................................................................................................................................................. 10

5. Objectivos para focar e seguir na resposta à COVID-19 em 2021 .............................................................................................................................. 12

6. Acções estratégicas ....................................................................................................................................................................................................... 13

6.1. Pilar 1 - Coordenação, planificação e monitoria.................................................................................................................................................. 13

6.2. Pilar 2 - Logística e suporte operacional .............................................................................................................................................................. 14

6.3. Pilar 3 - Laboratórios nacionais ............................................................................................................................................................................ 15

6.4. Pilar 4 - Vigilância, equipas de resposta rápida e investigação de caso ............................................................................................................. 16

6.5. Pilar 5 - Comunicação de risco e envolvimento comunitário ............................................................................................................................. 17

6.6. Pilar 6 - Prevenção e controlo de infecções......................................................................................................................................................... 18

6.7. Pilar 7 - Manejo de Casos...................................................................................................................................................................................... 19

6.8. Pilar 8 - Continuidade de serviços de saúde e manutenção de sistemas de saúde .......................................................................................... 20

6.9. Pilar 9 - Pontos de entrada, viagens internacionais e transporte....................................................................................................................... 21

7. Resumo do custo do plano nacional de resposta à COVID-19 .................................................................................................................................... 22

8. Plano orçamental para as prioridades imediatas da região Metropolitana do Grande Maputo .............................................................................. 23

9. Plano de acção custeado da resposta nacional ........................................................................................................................................................... 25

9.1. Plano de acção custeado do pilar de coordenação, planificação e monitoria................................................................................................... 25

9.2. Plano de acção custeado do pilar de logística e suporte operacional ............................................................................................................... 27


9.3. Plano de acção custeado do pilar de laboratórios nacionais .............................................................................................................................. 29

9.4. Plano de acção custeado do pilar de vigilância, resposta rápida e investigação de casos ............................................................................... 31

9.5. Plano de acção custeado do pilar de comunicação de risco e envolvimento comunitário .............................................................................. 33

9.6. Plano de acção custeado do pilar de prevenção e controlo de infecções ......................................................................................................... 36

9.7. Plano de acção custeado do pilar de manejo de casos ....................................................................................................................................... 37

9.8. Plano de acção custeado do pilar de continuidade de serviços e manutenção de sistema de saúde ............................................................. 40

9.9. Plano de acção custeado do pilar de pontos de entrada, viagens internacionais e transportes ..................................................................... 41

10. Monitoria do plano actualizado de resposta à COVID-19 ....................................................................................................................................... 42


1. Introdução

1.1. Contexto e Justificação

A principal prioridade do Governo de Moçambique tem sido e sempre será a vida dos Moçambicanos com destaque para a protecção da saúde e

bem-estar de todos.

Para fazer face à pandemia de COVID-19, o Ministério de Saúde (MISAU) elaborou em Abril 2020, o Plano Nacional de Preparação e Resposta à

Pandemia do COVID-19, que apresenta estratégias de resposta informadas pela progressão da pandemia no tempo e no espaço e na

transmissibilidade e/ou gravidade da doença. À luz do referido plano, um conjunto de intervenções multiníveis e multifacetadas foram sendo

implementadas para reduzir ao mínimo o risco da introdução e disseminação da SARS-COV2 em Moçambique e reduzir o impacto negativo na saúde

da população e na esfera económica e social do País. Porém, uma combinação de factores que incluem a possível introdução de novas variantes de

SARS-COV2 e o relaxamento de cumprimento de medidas preventivas durante a quadra festiva levaram ao aumento exponencial de casos e de

óbitos no mês de Janeiro 2021.

Este plano actualizado foi informado pelas recomendações do relatório de revisão intra-acção elaborado pelo MISAU e parceiros em Novembro

2020, oito meses depois do país registar o primeiro caso.

O relatório de revisão intra-acção destaca várias acções difíceis levadas a cabo para proteger a saúde dos Moçambicanos, desde as declarações do

estado de emergência e mais recentemente do estado de calamidade pública do Presidente da República, que em combinação com as acções dos

pilares de intervenção ajudaram o país a atrasar o impacto negativo sobre o sector de saúde. Entre as várias medidas tomadas destacam-se o

confinamento social através de encorajamento de trabalho ao domicílio, interrupção de aulas presenciais, redução do tamanho de encontros

públicos e de actividades de contacto, restrição de horário da actividade comercial, uso de máscaras faciais em espaços públicos, desinfecção regular

das mãos de modo a reduzir a exposição ao vírus e deste modo reduzir a sua propagação. Entre os ganhos e desafios resultantes destacam-se os

seguintes aspectos:

Liderança transparente e sensata do Presidente da República e do Ministro da Saúde e a sua determinação em utilizar evidência científica

para orientar a resposta nacional. Foram criadas directrizes e mecanismos de coordenação e consulta incluindo o estabelecimento da

Comissão Técnico-Científica multidisciplinar.

Papel preponderante da coordenação a nível central na elaboração de documentos estratégicos, porém constrangida por falta de recursos

financeiros, materiais e humanos, e por prioridades concorrentes.

O recentemente estabelecido Centro Operativo de Emergências em Saúde Pública não esteve funcional para fornecer apoio à coordenação

central durante a pandemia da COVID-19 até à data.


O Plano Nacional de Preparação e Resposta teve um deficit de cerca de 57% de fundos o que limitou a sua consecução, apesar do apoio da

comunidade internacional e parceiros.

O sistema de procurement tanto através dos parceiros assim como do governo é bastante moroso, oneroso e complexo e não se revela

adequado para responder às emergências em saúde pública.

A coordenação entre os diferentes grupos técnicos de trabalho começou com dificuldades, mas melhorou ao longo do tempo.

Apesar da coordenação entre os níveis central e provincial ter sido melhorada, continua a ser um grande desafio.

A vigilância, investigação de casos e resposta rápida tem sido um pilar vital da resposta à COVID-19 e o uso do dashboard específico de

vigilância tem facilitado a comunicação com a sociedade, porém o fraco domínio da técnica de colheita de amostras na naso/orofaringe

pelos técnicos de saúde tem afectado a qualidade e abrangência de vigilância.

A vigilância de casos ao nível comunitário tornou-se ineficaz com aumento dos casos

Embora os laboratórios tenham conseguido aumentar a capacidade de testagem pelo factor de 80 desde o início da pandemia, persistem

desafios em termos de infraestrutura, logística e transporte de amostras.

O grupo técnico de logística de COVID-19 baseou-se em estruturas e processos já existentes definidos nas emergências passadas. Porém, a

coordenação do nível central com os níveis provinciais e distritais ainda é fraca. A comunicação de riscos e o envolvimento comunitário tem sido uma área forte da resposta, mas o aumento exponencial de casos nos

últimos tempos revela que há sinais de que as mensagens chave estão a sofrer desgaste necessitando de abordagens inovadoras.

O acesso ao equipamento de protecção individual é o principal desafio para a prevenção e controlo de infecções em todas as unidades

sanitárias do serviço nacional de saúde.

O pilar de manejo de casos tem estado a sofrer grande pressão por causa de aumento de pacientes que requerem internamento, em

particular na região do grande Maputo. A rápida instalação de centros transitórios e Centros de Internamento de Pacientes COVID-19

(CICOV) foi positiva, mas há desafios para equipá-los e em Maputo cidade já há sinais de colapso do sistema necessitando de recursos e

infraestruturas urgentes.

A capacidade do sistema de saúde de manter os serviços de saúde essenciais foi muito pressionada devido às demandas da pandemia

COVID-19.

Vários profissionais de saúde infectados por COVID-19 em particular no Grande Maputo e Nampula e com vários óbitos, elevando o stress

da capacidade do SNS prover cuidados de qualidade.

A estratégia adoptada nos pontos de entrada pode ser considerada muito pró-activa e positiva pois contribuiu para atrasar a introdução do

vírus em Moçambique.


Para garantir a preparação para o actual cenário de aumento exponencial de casos de COVID-19, o Ministério da Saúde de Moçambique, desenvolveu

o presente plano de acção para preparar nosso Serviço Nacional de Saúde (SNS) para os desafios actuais, incluindo pressões adicionais de

continuidade de serviços para que todos moçambicanos tenham acesso a cuidados de qualidade quando e onde eles precisam. O primeiro ano da

pandemia de COVID-19 expôs ainda mais os desafios de um sistema de saúde com fragilidades que o país tem enfrentado, incluindo falta contínua

de pessoal, falta de infraestruturas adequadas, recursos financeiros insuficientes e falta de preparação para a gestão de emergências em saúde

pública. Superando esses desafios e fortalecendo as linhas de frente do nosso sistema de saúde foi e continua a ser uma prioridade para o país neste

momento crítico. O plano foi desenvolvido em estreita colaboração activa com os parceiros de cooperação, com os governos provinciais e outros

especialistas em saúde, e assim o governo está já a tomar medidas para lidar com o actual cenário de pressão sobre o sistema de saúde.

Para o sucesso deste plano de resposta que foi desenhado tomando em conta as prioridades é necessário suprir um deficit financeiro

de 4.9 mil milhões de meticais (ou 65 milhões de dólares Americanos) sendo de prioridade alta 4.8 mil milhões de meticais (ou 64

milhões de dólares Americanos) sem inclusão de vacinas. O plano está organizado por pilares que possuem acções estratégicas e

actividades custeadas para um horizonte de dez meses (de Março a Dezembro de 2021). Porque a região do Grande Maputo (Maputo

cidade, Matola, Boane e Marracuene) representa um fardo de pelo menos 80% de mortalidade no país e 50% dos casos confirmados no

país, apresenta-se um plano orçamental específico para suprir necessidades imediatas para reforçar medidas preventivas e de manejo de

casos a fim de evitar o colapso do sistema a este nível geográfico. O deficit financeiro para as prioridades de Grande Maputo é de 1.3 mil

milhões de meticais (ou 17.7 milhões de dólares Americanos).

1.2. Situação da COVID-19 em Moçambique

Desde 22 de Março de 2021, Moçambique registou cumulativamente 26,551 casos confirmados, tendo tido um crescimento exponencial a partir

de 2 de Janeiro de 2021. Segundo a Figura-1, a pandemia manteve-se num nível baixo de Março a Junho de 2020 com uma média de seis casos por

dia. De seguida teve uma subida lenta, mas progressiva, com oscilações diárias, atingindo um pico de 305 novas infecções diárias em 28 de Setembro

de 2020 e uma média de 62 casos por dia em finais de Novembro. A partir de Dezembro, o país começou a registar uma subida rápida do número

diário de casos, passando para uma média diária de 109 casos. A partir de 2 de Janeiro de 2021, o número de casos aumentou exponencialmente,

tendo atingido um pico de 879 casos em 9 de Janeiro e de 895 em 18 de Fevereiro e uma média diária de 506 casos de 2 a 19 de Janeiro de 2021.

A Figura-2 mostra a tendência na taxa de positividade, destacando-se o pico alcançado nas semanas epidemiológicas de Janeiro 2021.


Figura -1: Evolução da epidemia em Moçambique; Figura-2: Evolução de índice de positividade entre as amostras testadas

Em termos de óbitos, a curva ilustrada na Figura-3 mostra um padrão semelhante. Registo de até 1 a 2 óbitos diários de Maio a Setembro 2020,

aumento sustido para 2 a 6 óbitos diários entre Outubro e Dezembro 2020 e aumento exponencial entre 5 a 18 óbitos nas primeiras 2 semanas de

Janeiro 2021.

Figura-3: Evolução de óbitos entre os pacientes hospitalizados por COVID-19.

Tal como mencionado na secção anterior, o padrão da pandemia é variável em termos geográficos, com Maputo cidade e Maputo província sendo

as províncias severamente afectadas. A Figura-4 mostra a distribuição de casos por 100.000 habitantes e a variação na taxa de letalidade por

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província. Maputo cidade tem cumulativamente uma proporção de casos bastante elevada (548,12/100.000 habitantes) contra uma média nacional

de 73 casos por 100 mil habitantes. A Taxa de letalidade é igualmente muito elevada (1.44%) em comparação com a média nacional de 0.9%. Isto

revela a necessidade urgente de reorientar as intervenções priorizando Maputo cidade.

Figura-4: Distribuição de casos por 100 mil habitantes e taxa de letalidade por província, Moçambique. Fonte: COESP-MISAU (semana 2/2021)

2. Pressupostos considerados

Constituem pressupostos para a actualização deste plano de resposta os seguintes aspectos:

Recomendações da Revisão Intra-Acção

Aumento exponencial de casos e óbitos no país e com destaque no grande Maputo:

o Taxa de ocupação de camas entre 90 a 100% nos Centros de Internamento e Centros Transitórios

o Exiguidade de pessoal qualificado para os cuidados clínicos

Deficit financeiro no Plano de Resposta à COVID-19 de Abril de 2020 na ordem de 57% (vide a Secção seguinte)

Exiguidade de infraestruturas e de produtos médicos para equipar os principais centros de internamento

51.83 30.78

16.75

28.43

25.24 38.1239.71

53.46 70.89 232.94

548.12

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Casos positivos por 100 mil hab Taxa de letalidade


3. Plano actual baseado em lacunas do plano de 2020 e necessidades acrescidas e reorientadas de 2021

Tal como apresentado na secção de pressupostos, este plano deve ser entendido como continuidade do plano de 2020, porém ajustado às

necessidades do ano de 2021 e tomando em conta as lacunas actualizadas dos investimentos feitos pelo governo e parceiros em 2020.

A Tabela 1 apresenta os compromissos e desembolsos feitos até 31 de Dezembro de 2020 por cada parceiro. Note que estes fundos foram tomados

em conta para identificar lacunas para o plano de 2021.

Do relatório financeiro número três COVID-19 do MISAU (de 19 de Janeiro de 2021) consta que dos US$ 71,926,934 disponibilizados em numerário,

US$ 28,976,964.63 foram canalizados para as contas do MISAU e o remanescente US$ 42,950,000 (59.7%) foram disponibilizados e estão sendo

executados através das Plataformas do Banco Mundial e Banco Islâmico de Desenvolvimento para pagamentos directos.

Dos US$ 28,9 milhões de canalizados para as contas do MISAU, foram transferidos para UNICEF US$ 2,6 milhões; US$ 2,39 milhões para as províncias,

US$ 1,85 milhões executados ao nível central e os remanescentes US$ 22,13 milhões encontram-se disponível nas contas do MISAU e

comprometidos para aquisição de material EPI, testes, contratação do pessoal adicional, obras de melhoramento dos centros de isolamento e

transferências para províncias em função das necessidades.

O relatório destaca ainda que dos US$ 28,98 milhões, 8.88 milhões resultam de reorientação de actividades dos projectos já existentes e em

execução dentro do Ministério da Saúde.


Tabela 1. Compromissos e desembolsos até 31/12/2020 em US$

Nº de

Ordem Parceiro

Doações em Dinheiro/

Compromisso

Desembolsos

Numérario Espécie

1 Banco Mundial ¹ 20,000,000 20,000,000 0

2 BID 27,950,000 27,950,000 0

3 Governo Americano ² 15,320,851 0 15,320,851

4 UE através da UNICEF 3,283,950 0 1,249,523

5 PROSAUDE ³ 3,000,000 3,000,000 0

6 GAVI ⁴ 2,980,000 1,011,031 1,969,000

7 Orçamento do Estado (FMI) ⁵ 15,000,000 15,000,000 0

8 DFID 2,586,000 0 0

9 Fundo Global 15,747,529 2,259,084 13,488,445

10 BAD 1,500,000 0 0

11 PHCPS (Canada, DfID, Netherlands, USAID, World Bank, GFF) 1,500,000 1,500,000 0

12 Banco Mundial/TB 1,000,000 1,000,000 0

13 CHAI 461,063 0 461,063

14 UNFPA 1,785,111 0 1,785,111

15 Direct Relief através da Village Reach 425,000 0 0

16 Flanders 277,464 0 0

17 Save the Children 187,995 0 0

18 Swiss Embassy 268,800 0 0

19 Banco Letsego 26,987 26,987 0

20 PLeDGE Health 25,000 0 25,000

21 BMGF 5,000 0 0

22 AFD 109,955 0 109,955

23 Assembleia da República 47,796 47,796 0

24 Embaixada do Japão 5,000,000 0 0

25 PEF 2,000,000 0 2,000,000

26 OMS 7,222,742 0 3,076,903

27 Canada 457,305 0 0

28 Irish Embassy 42,797 0 0

29 Sanlam Moc. Vida com de Seguros 50,000 50,000 0

30 Crown Agent 82,068 82,068 0

Total 128,343,412 71,926,934 39,485,851

Fonte: MISAU (2021) Relatório Financeiro COVID-19, execução até 31 de Dezembro de 2020


4. Teoria da Mudança da Resposta à COVID-19

A Figura-5 apresenta o diagrama da Teoria da Mudança do Plano de Acção actualizado para a resposta à COVID-19 em Moçambique.

De acordo com esta Teoria de Mudança, o alcance dos resultados e do impacto da resposta nacional à pandemia é conseguido através de uma série

de intervenções fundamentais interrelacionadas suportadas por actividades transversais claramente definidas no plano de resposta nacional. As

principais intervenções interrelacionadas são as seguintes (i) Coordenação, Planificação, e monitoria que dependem de boa governação e liderança

e que assentam-se numa abordagem multissectorial tanto aos níveis nacional, provincial e distrital; (ii) Logística e suporte operacional reforçados

com ênfase na cadeia de abastecimento para fornecimento de materiais de testagem e de para prevenção e controlo de casos; (iii) Laboratórios

nacionais que são engenho para a definição de casos; e (iv) Reforço da Vigilância, Resposta Rápida e Investigação de Casos, incluindo a melhoria da

qualidade dos dados da vigilância; (v) Comunicação de Risco e Envolvimento Comunitário que fazem parte de intervenções transversais; (vi)

Intervenções multissectoriais nos Pontos de Entrada, Viagens Internacionais e Transporte de modo a controlar entrada de casos no país; e ainda

intervenções específicas das unidades sanitárias como (vii) manejo de casos de COVID-19 em ambulatório, nas US e nos CICOV; (viii) intervenções

para a garantia de continuidade de serviços de saúde e manutenção de sistemas de sistemas de saúde; e (ix) intervenções para Prevenção e Controlo

de Infecções nas US, escolas e outros lugares com grandes conglomerados ou de alto risco.

Três áreas principais constituem principais vectores-chave da eficácia da resposta: (a) Coordenação da resposta será essencial na implementação

bem-sucedida de todas as áreas da resposta; (b) Comunicação de risco e envolvimento comunitário que se destaca pelo seu papel na promoção de

saúde para manter as pessoas fora do risco de contaminação e ainda pelo seu papel na criação da demanda para serviços de protecção especifica

(exemplo: vacinação, lavagem de mãos, uso de máscaras faciais) e para diagnóstico da COVID-19 e tratamento precoce dos casos positivos e (c)

Manejo de casos, de modo a evitar mortes por COVID-19.


Figura-5: Teoria de Mudança da resposta à COVID-19

Considerando os possíveis impactos negativos que a pandemia de COVID-19 pode causar num Sistema Nacional de Saúde que já possui fragilidades,

o plano procurará continuar a fortalecer a preparação e capacidade do país para responder ao COVID-19 de forma cabal, fornecendo equipamento

médico necessário para a testagem e reporte de casos suspeitos, provendo equipamento de proteção para a força de trabalho de saúde da linha de

frente, aprimorando as US do sector público com destaque para Maputo cidade. As principais actividades e os efeitos esperados constam da Figura-

5.


5. Objectivos para focar e seguir na resposta à COVID-19 em 2021

Para abordar de forma focalizada os desafios iminentes de saúde, incluindo a resposta ao aumento exponencial de casos de COVID-19, o plano

actualizado da resposta é orientado por nove objectivos chave (um por cada um dos pilares preconizados no Guião da OMS de planificação

operacional de preparação e resposta dos países à COVID-19) de modo a reduzir ao mínimo a disseminação da COVID-19 e reduzir a mortalidade

por COVID-19 com enfoque em Maputo cidade e ainda e desenvolver capacidades em todo o sistema de saúde do país:

(1) Fortalecer a capacidade de coordenação intrassectorial, intersectorial, multissectorial e com os governos provinciais, bem como melhorar procedimentos de planificação e monitoria.

(2) Garantir a provisão de medicamentos, insumos laboratoriais, vacinas, material médico-cirúrgico e de equipamento de protecção individual nas quantidades previstas.

(3) Fortalecer os laboratórios nacionais para detecção atempada de casos de COVID-19.

(4) Melhorar o sistema de vigilância para o reporte atempado de casos de COVID-19 e resposta rápida.

(5) Fortalecer intervenções de comunicação de risco e de envolvimento comunitário para a mudança de comportamento de modo a reduzir a transmissão de SARS-COV2.

(6) Proteger os profissionais de saúde e os utentes das US mediante a pronta disponibilização do equipamento de protecção individual e maior rigor no cumprimento das medidas de prevenção e controlo de infecções.

(7)Tratar atempadamente todos casos de COVID-19 e evitar complicações e mortes associadas.

(8) Garantir a continuidade de cuidados de saúde primários, secundários e terciários, fortalecendo o sistema de saúde.

(9) Garantir protecção das fronteiras do País em todos os pontos de entrada para um controlo reforçado da entrada de viajantes com infecção por COVID-19.


6. Acções estratégicas

6.1. Pilar 1 - Coordenação, planificação e monitoria

Meticais (*10^3 MZN) US$ Fontes de financiamento

Fundos necessários de prioridade alta MZN 750 $10,000

Total de fundos necessários MZN 750 $10,000

Custo total MZN 143,656 $1,915,412

Fundos garantidos ou com compromisso MZN 142,906 $1,905,412 BMGF (89%) e GFATM (11%)

No país, as estruturas de coordenação, planificação e monitoria já foram criadas e funcionais. No presente plano destacam-se as seguintes acções

estratégicas:

a) Re-elaborar a estratégia nacional do Centro Operativo de Emergências em Saúde Pública (COESP).

b) Activar e operacionalizar o COESP a nível central, incluindo POPs, um plano orçamental, alocação de pessoal qualificado e dedicado, um

gestor a tempo inteiro e um gestor de incidentes a tempo inteiro para cada emergência/evento em saúde pública.

c) Estabelecer uma periodicidade para actualizar o relatório de avaliação intra-acção.

d) Criar uma rúbrica orçamental nacional de emergência em caso de catástrofe ou de saúde pública ou um fundo de contingência com

financiamento suficiente para dar início às actividades de emergência.

e) Adaptar ou elaborar um sistema de procurement para situações de emergências.

O plano de acção custeado para o pilar de coordenação, planificação e monitoria consta da Secção 9.1.

•COESP em Saúde Pública revitalizado e funcional aos níveis central e provincial.

•Relatórios de avaliação intra-acção elaborados numa base regular.

•Existência de uma rúbrica orçamental nacional de emergência no orçamento do estado ou existência de um fundo comum de contingência com apoio dos parceiros.

•Existência de um sistema de procurement para situações de emergência acordado entre o governo e parceiros.

Resultados esperados do pilar de coordenação, planificação e monitoria


6.2. Pilar 2 - Logística e suporte operacional

Logística sem vacinas Meticais (*10^3 MZN) Dólares Americanos US$ Fontes de financiamento

Fundos necessários de prioridade alta MZN 2,885,914 $38,478,860

Total de fundos necessários MZN 2,889,984 $38,533,126

Custo total MZN 5,549,845 $73,997,929

Fundos garantidos ou com compromisso MZN 2,659,860 $35,464,803 Banco Mundial (47%), GFATM (26%), BID (27%)

Reconhecendo os desafios que ocorreram na vigência do 1º plano de resposta à COVID-19, MISAU e parceiros darão prioridade à gestão de

aquisições e distribuição dos produtos médicos, obedecendo a critérios de priorização. Acções estratégicas de logística e suporte operacional

incluem:

Garantir integração efectiva da DAF e da DNAM no grupo técnico de logística para melhorar o abastecimento dos CICOV e das US no geral.

Criar um sistema de informação ao nível do CICOV para aumentar a visibilidade de disponibilidade de stocks.

Melhorar os processos de planificação e garantir a disponibilidade de EPI.

Criar um grupo multissectorial a nível provincial para compilar e analisar dados de disponibilidade stock.

Desenvolver um plano de distribuição priorizado de acordo com a procura real nas províncias, e actualizar a frequência de envio de material médico-cirúrgico para as províncias.

Definir orientações claras para a gestão de novo equipamento médico e material médico-cirúrgico, incluindo a definição da entidade responsável pela aquisição, gestão e distribuição.

Reforçar medicamentos para COVID-19 com destaque para Maputo cidade.

Adquirir vacina para pessoas em alto risco para COVID-19. Maputo cidade possui necessidades específicas e urgentes do pilar de logística e suporte institucional, vide a Tabela da Secção 8. O plano de acção

custeado para o pilar de logística e suporte institucional consta da Secção 9.2.

•CICOV e US prioritárias sem rotura de stock de EPI, medicamentos essenciais e produtos médico-cirúrgicos.

•Pessoas em alto risco recebem vacinas contra SARSCOV-2.

Resultados esperados do pilar de logística e suporte institucional


6.3. Pilar 3 - Laboratórios nacionais


Fundos necessários de prioridade alta MZN 0 $0

Total de fundos necessários MZN 0 $0

Orçamento total MZN 2,956,758 $39,423,440

Fundos garantidos ou com compromisso

MZN 3,087,067 $41,160,900 GFTAM (71.4%), CHAI (17%), BID (7.6%), Banco Mundial (2.4%), CDC (0.8%), NPHI (0.6%), Governo Alemão (centro de pesquisa de Borstel) (0.2%)

No ano de 2020, a testagem de COVID-19 foi constrangida por aspectos logísticos com destaque para meios de transporte de amostras e

disponibilidade de transporte para fazer chegar as amostras de forma atempada. Acções estratégicas de laboratórios nacionais incluem:

Aumentar a capacidade de testagem laboratorial de COVID-19 ao nível provincial incluindo meios de transporte de amostras e

disponibilidade de transporte.

Implementar a testagem de COVID-19 utilizando testes rápidos de detecção de antígeno.

Aumentar os recursos humanos formados na área de diagnóstico da COVID-19, incluindo pessoal administrativo.

Garantir infraestruturas adequadas para testagem em todas as províncias do país.

Expandir e optimizar os sistemas de informação laboratorial para gestão de dados COVID-19.

Estabelecer capacidade para sequenciamento do genoma completo no INS.

Maputo cidade possui necessidades específicas e urgentes do pilar de laboratórios, vide a Tabela da Secção 8. O plano de acção custeado para o pilar

de laboratórios nacionais consta da Secção 9.3.

•Mais pessoas suspeitas são testadas e recebem o resultado de forma atempada.

•Testes Covid-19 feitos ao nível distrital de acordo com a necessidade.

•Comportamento de vírus SARS-COV2 estudado e conhecido em Moçambique incluindo suas variantes.

Resultados esperados do pilar de laboratórios nacionais


6.4. Pilar 4 - Vigilância, equipas de resposta rápida e investigação de caso

Vigilância Meticais (*10^3 MZN) US$ Fontes de financiamento

Fundos necessários de prioridade alta MZN 300 $4,000

Total de fundos necessários MZN 102,399 $1,365,319

Orçamento total MZN 165,143 $2,201,912

Fundos garantidos ou com compromisso MZN 62,745 $836,594 GFATM (85%), CHAI (9%), OMS (6%)

Os mecanismos de pronta detecção de casos, confirmação, rastreamento, registo e reporte para COVID-19 já estão estabelecidos, mas devem ser

consolidados e fortalecidos. Acções estratégicas de vigilância, equipas de resposta rápida e investigação de caso incluem:

Mapear parceiros de implementação de actividades a todos os níveis.

Implementar um sistema de seguimento eficaz dos casos, contactos no cenário de transmissão comunitária.

Criar directrizes de orientação das províncias sem cenário de transmissão comunitária.

Actualizar a avaliação da vulnerabilidade dos riscos de emergência feita em 2017.

Apoiar as províncias no desenvolvimento de planos de preparação e resposta rápida às emergências em saúde pública até ao nível distrital.

Treinar equipas distritais em vigilância no contexto de emergências em saúde pública

Implementar a Estratégia de Vigilância Integrada de Doenças e Resposta.

O plano de acção custeado para o pilar de vigilância, equipas de resposta rápida e investigação de casos nacionais consta da Secção 9.4.

•Cenários de transmissão do vírus SARS-COV2 identificados no país.

•Casos COVID-19 identificados e reportados atempadamente.

•Capacidade de vigilância fortalecida.

Resultados esperados do pilar de vigilância, equipas de resposta rápida e investigação de casos:


6.5. Pilar 5 - Comunicação de risco e envolvimento comunitário


Fundos necessários de prioridade alta MZN 285,002 $3,800,027

Fundos necessários MZN 285,002 $4,050,437


Fundos garantidos ou com compromisso MZN 18,780 $250,407 GFATM

As acções de comunicação de risco e envolvimento comunitário constituem prioridade para a prevenção primária com destaque para a mudança

social e de comportamento. No ano de 2020, as estruturas de resposta e coordenação foram criadas e consolidadas, no ano de 2021, prioridade

será efectuar mensagens inovadoras que suscitem a mudança no seio da comunidade e das pessoas desviantes positivos. Acções estratégicas de

comunicação de risco e envolvimento comunitário incluem:

Reforço do sistema de controlo das actividades de comunicação, permitindo a inserção nos meios de comunicação social de mensagens

validadas pelo grupo de comunicação, evitando assim mensagens que podem distorcer o nível de mudança de comportamento almejado.

Reforçar o envolvimento comunitário através da melhoria dos processos de partilha de achados das pesquisas com o nível provincial para

informar tomada de decisões.

Melhorar a "escuta" de rumores nas redes sociais e nas comunidades, e acelerar o uso dos dados para a acção.

Reforçar lobby com as estações de televisão (públicas e privadas) ao mais alto nível para aumentar a difusão de spots na televisão.

Aplicar novas acções de comunicação baseadas em pesquisas formativas melhor orientadas para a cultura e contextos locais.

Mapear os actores comunitários, integrar a componente emergência em saúde pública nas áreas especificas de actuação

Formar mais pessoal da promoção para a saúde aos diferentes níveis (central, provincial e distrital) em comunicação para situações de

emergências em saúde pública, em particular para COVID–19.

Expandir a cobertura de actores comunitários formados.

Maputo cidade possui necessidades específicas e urgentes do pilar de comunicação de risco e envolvimento comunitário, vide a Tabela da Secção 8. O

plano de acção custeado para o pilar de comunicação e envolvimento comunitário consta da Secção 9.5.

•Mais pessoas adoptam comportamentos saudáveis de prevenção de COVID-19

•Mais estações televisivas dedicam mais tempo de disseminação de mensagens sobre COVID-19 sob sua responsabilidade

•Mais líderes comunitários formados como desviantes positivos

Resultados esperados do pilar de comunicação de risco e envolvimento comunitário:


6.6. Pilar 6 - Prevenção e controlo de infecções


Fundos necessários de prioridade alta MZN 2,011 $26,813 Sem fonte de financiamento identificada



As medidas de prevenção e controlo de infecções são vitais para parar a transmissão de COVID-19 nas unidades sanitárias e não só. No decurso do

ano 2020 houveram queixas quanto à disponibilização dos meios de prevenção e controlo de infecções nas US com destaque para a pronta

disponibilidade de Equipamento de Protecção Individual (EPI), mas também houve preocupação dos gestores em relação ao comportamento de uso

de EPI pelos provedores. Acções estratégicas de prevenção e controlo de infecções incluem:

Criar directrizes do uso de EPI de acordo com o risco de cada profissional e treinar o pessoal.

Redefinir critérios de disponibilidade de EPI nas US, com prioridade para os CICOV.

Expandir o sistema electrónico de verificação de medidas básicas de protecção para todas US.

Expandir a disponibilidade de incineradoras para todos hospitais, com destaque para os CICOV.

O plano de acção custeado para o pilar de prevenção e controlo de infecções consta da Secção 9.6.

•Todos provedores elegíveis com EPI e seguindo regras de PCI

•Menos profissionais infectados por COVID-19 no ambiente hospitalar

Resultados esperados do pilar de prevenção e controlo de infecções:


6.7. Pilar 7 - Manejo de Casos



Fundos necessários MZN 1,653,813 $22,050,839

Orçamento total MZN 2,850,843 $38,011,239

Fundos garantidos ou com compromisso MZN 1,197,030 $15,960,400 BID (52%), Banco Mundial (30%), OE (12%) e Prosaude (6%)

O ano de 2020, MISAU e parceiros desenvolveram uma série de documentos normativos e fluxogramas para orientar e capacitar os provedores de

saúde de linha de frente no manejo apropriado de casos COVI-19. Foram igualmente criadas ou estabelecidas infraestruturas para o manejo de

casos em centros transitórios e de isolamento e tratamento de pacientes com COVID-19. Com aumento exponencial de casos de COVID-19 em finais

de Dezembro 2020 e Janeiro 2021, o número de doentes com critérios de internamento aumentou drasticamente em Maputo Cidade, elevando

significativamente a taxa de ocupação de camas e colocando o SNS com estresse na gestão de pacientes. Este plano irá priorizar a expansão de

infraestruturas e condições de manejo de casos com destaque para Maputo cidade. Acções estratégicas de manejo de casos incluem:

Melhorar a disponibilidade de equipamento e de infraestruturas dos CICOV

Realizar reuniões regulares (mensais) entre grupos técnicos para melhorar a coordenação e a resposta.

Reforçar os recursos humanos - contratar pessoal de saúde dedicado (enfermeiros gerais e especializados, agentes de serviço, médicos

generalistas e especializados);

Formar recursos humanos a todos os níveis.

Rever a política de quarentena baseada em hotéis para provedores clínicos que estiveram a trabalhar nos CICOV.

Mobilizar fundos para garantir suporte com crédito telefónico e combustível/viaturas para o pessoal de saúde dos distritos e periferias para

manejo de casos leves e rastreio de contactos.

Maximizar o uso das tecnologias de informação e comunicação para fortalecer a coordenação e gestão de manejo de casos.

Efectuar sessões de capacitação contínua de recursos humanos em PCI, manejo de casos, cuidado de pacientes críticos/ventilação mecânica

e vigilância epidemiológica.

Maputo cidade possui necessidades específicas e urgentes do pilar de manejo de casos, vide a Tabela da Secção 8. O plano de acção custeado para o

pilar de manejo de casos consta da Secção 9.7.

•Capacidade internamento reforçada em Maputo cidade

•Pacientes com COVID-19 com critérios de gravidade internados atempadamente e tratados com sucesso

Resultados esperados do pilar de manejo de casos


6.8. Pilar 8 - Continuidade de serviços de saúde e manutenção de sistemas de saúde


Fundos necessários de prioridade alta MZN 383,808 $5,117,433



Fundos garantidos ou com compromisso MZN 56,213 $749,500 GFATM

No ano de 2020, a cobertura de cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde foi afectada tanto por redução da procura assim como por

constrangimentos de oferta relacionados a COVID-19, porém foi notável a sua continuidade e melhoria progressiva de oferta. Em 2021, a capacidade

do sistema de saúde de manter os serviços de saúde essenciais continuará prioridade. Acções estratégicas de continuidade de serviços de saúde e

manutenção de sistemas de saúde incluem:

Efectuar a divulgação imediata de plano de comunicação, usando todos meios disponíveis de modo a melhorar a adesão dos utentes às US

para serviços de prevenção e cuidados.

Intensificar a discussão do desempenho do sector através de reuniões mensais de discussão de indicadores do programa (MISAU e DPS) e

reuniões trimestrais dos grupos técnicos de COVID-19.

Intensificar visitas de supervisão para apoiar o pleno restabelecimento da continuidade de serviços hospitalares e cuidados de saúde

primários.

Fortalecer o sistema comunitário para garantia de pacote mínimo de CSP comunitário.

O plano de acção custeado para o pilar de continuidade de serviços e manutenção de sistemas de saúde consta da Secção 9.8.

•Indicadores de cobertura de programas de saúde mantém-se ou melhoram

•Provedores capacitados e/ou sensibilizados para a continuidade serviços

•Agentes comunitários e saúde com mais capacidade e meios para prover CSP nas comunidades que servem

Resultados esperados do pilar de continuidade de serviços e manutenção de sistemas de saúde:


6.9. Pilar 9 - Pontos de entrada, viagens internacionais e transporte


Fundos necessários de prioridade alta MZN 1,163 $15,507

Total de fundos necessários MZN 1,725 $23,000

Custo total MZN 2,600 $34,667

Fundos garantidos ou com compromisso MZN 875 $11,667 CDC

Em 2020, os principais pontos de entrada foram reequipados e pessoal de vários sectores treinado para exercer maior controlo de entradas à luz

dos regulamentos internacionais. A revisão intra-acção observou a existência de fraquezas devido a falta de infraestruturas físicas nos pontos de

entrada terrestres acoplados à sobrecarga de pessoal e fraco uso de tecnologias de informação que enfraquece a qualidade de vigilância activa nos

pontos de entrada.

Desenvolver um plano de formação para o pessoal de saúde nos principais Pontos de Entrada.

Mobilizar fundos para adquirir EPI e cobrir custos operacionais de comunicação das equipas dos pontos de entrada.

Desenvolver um sistema electrónico de recolha de dados a partir dos principais Pontos de Entrada.

Equipar os Postos Designados com condições de saneamento básico.

Efectuar advocacia para a contratação de recursos humanos qualificados.

Estabelecer cantos de vigilância nos principais Pontos de Entrada terrestres e aeroportos.

Garantir material IEC em pelo menos mais uma língua regional nas fronteiras terrestres.

Verificar a autenticidade de laudos laboratoriais nos principais Pontos de Entrada.

O plano de acção custeado para o pilar de continuidade de serviços e manutenção de sistemas de saúde consta da Secção 9.9.

•Todos pontos de entrada terrestres, aéreos e portuários funcionais à luz do regulamento internacional

•Todos viajantes e bens entram no país após cumprimento das regras de prevenção de COVID-19

•Todos viajantes com laudos laboratoriais verificados nos pontos de entrada

Resultados esperados do pilar de pontos de entrada, viagens internacionais e transporte:


7. Resumo do custo do plano nacional de resposta à COVID-19

Meticais (*10^3 MZN) US$


Fundos necessários no plano de 2021 MZN 5,273,183 $70,309,101 Custo total 2021 MZN 12,498,659 $166,648,782

Fundos garantidos ou com compromisso em 2021 MZN 7,225,476 $96,339,681

Fontes de financiamento garantidos ou com compromisso em 2021

Fonte de financiamento Valor declarado para 2021 em milhares de meticais

Valor declarado para 2021 em Dólares Norte Americanos

Peso relativo

GFATM MZN 3,033,230 $40,443,065 41.98%

BANCO MUNDIAL MZN 1,687,500 $22,500,000 23.35%

BID MZN 1,572,784 $20,970,450 21.77%

CHAI MZN 530,536 $7,073,819 7.34%

CDC MZN 25,250 $336,667 0.35%

NPHI MZN 18,750 $250,000 0.26%

Governo alemão MZN 7,119 $94,920 0.10%

BMGF MZN 127,336 $1,697,813 1.76%

OMS MZN 3,551 $47,348 0.05%

PROSAUDE MZN 75,000 $1,000,000 1.04%

OE MZN 144,600 $1,928,000 2.00%

Note que os fundos do mecanismo de GFATM correspondem ao período de 1 de Junho de 2020 a 30 de Junho de 2021, e que apesar de se ter

feito esforço de mapear as despesas que já foram efectuadas, não foi possível obter informação plena, por isso podem haver valores aqui

mencionados e que já foram gastos.


8. Plano orçamental para as prioridades imediatas da região Metropolitana do Grande Maputo [Necessidade urgente para o Grande Maputo: 1.3 mil milhões de Meticais ou 17.7 milhões de Dólares Americanos]

Tal como apresentado na Secção 1.2., a região de Grande Maputo que abrange Municípios de Maputo cidade, Matola, Boane e Marracuene, regista

um incremento de casos de internamento e óbitos, estando a taxa de ocupação de camas nos centros de internamento de pacientes com COVID-

19 em níveis próximos de 90 a 100%. Isto requer o desenvolvimento de acções imediatas de resposta para reduzir o impacto negativo da pandemia

na população e na esfera económica e social da capital do país e do país em geral. O plano orçamental segue os pilares supracitados e as necessidades

imediatas e urgentes centram-se em quatro pilares: Logística e suporte operacional, laboratórios nacionais, manejo de casos que inclui necessidades

em recursos humanos e comunicação de risco e envolvimento comunitário. A Tabela que se segue apresenta as actividades custeadas.

Tabela: Plano das necessidades prioritárias para resposta ao COVID-19 na região do Grande Maputo com o deficit orçamental

Ordem Actividade Meta

Período de execução

Orçamento (valores em 10^3MT) Fonte de

financiamento Responsável

I II III IV Valor Total

Pilar de Logística e Suporte Operacional 791,618.09 -

1 Adquirir medicamentos para COVID-19 - x x 172,298.09 Por identificar CMAM

2 Adquirir diverso material EPI (Máscara N95, Tocas, Macacões de proteção e batas cirúrgicas)

x x 619,320.00 50% BM CMAM

Pilar de Laboratórios Nacionais 2,600.00 -

3 Adquirir cabines para testagem da COVID-19 26 x x 2,600.00 Por identificar INS

Pilar de Manejo de Casos 485,112.20 -

4 Adquirir camas com colchões e colchão antiescara para aumentar a capacidade de internamento nos centros de tratamento

800 x x 115,800.00 50% BM DNAM

5 Adquirir mesinha médica de frente da cama do paciente e mesinha do leito

800 x x 5,100.00 50% BM DNAM

6 Adquirir electrocardiógrafos 15 x x 112.50 50% BM DNAM

7 Realizar a reabilitação de US (Mavalane, HCM, Polana Caniço e Centro de Saude Anexo)

4 x x 25,843.70 Por identificar DNAM


Ordem Actividade Meta

Período de execução

Orçamento (valores em 10^3MT) Fonte de

financiamento Responsável

I II III IV Valor Total

8 Canalizar e adquirir o sistema de Oxigénio HCM e Mavalane

2 x x 10,000.00 Por identificar DNAM

9 Adquirir consumíveis para os ventiladores - x x 110,000.00 Por identificar DNAM

10 Adquirir oxigénio hospitalar para os centros de internamento

110,000 x x 18,000.00 Por identificar DNAM

11 Adquirir alimentação para doentes internados - x x 17,748.00 Por identificar DNAM

12 Adquirir artigos de lavandaria, higiene e limpeza - x x 7,308.00 Por identificar DNAM

13 Reabilitar infraestruturas 10 x x 45,000.00 Por identificar DNAM

14 Contratar profissionais de saúde estrangeiro 45 x x 83,000.00 OE DRH

15 Adquirir passagens aéreas para os médicos estrangeiros 45 14,400.00

OE DRH

16 Contratar serviços de alojamento e alimentação para os profissionais de saúde

3 x x 24,300.00

OE DRH

17 Adquirir e mobilar as residências dos profissionais de saúde

10 x x 8,500.00 OE DRH

Pilar de Comunicação de Risco e Envolvimento Comunitário 50,000.00 -

18 Realizar a advocacia, comunicação e envolvimento comunitário (Spots radiofónicos, TV e megafones)

50 spots radiofónicos, 50 televisivos, 1000 cartazes, 100 megafones

x x 50,000.00 Por identificar DNSP

Total (MZN *10^3) 1,329,330.29

USD (75:1) 17,724.40


9. Plano de acção custeado da resposta nacional

9.1. Plano de acção custeado do pilar de coordenação, planificação e monitoria

# Acção Estratégica Actividades Meta Localização Responsável

Fundos

necessários

(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)

Pilar 1: Coordenação, Planificação e Monitoria

Determinar e elaborar recomendações para capacitar o

COESP a curto prazo ao nível nacional

Recomendações

elaboradas e afirmadasCentral

DNSP, DPC,

Dalberg e

VillageReach

n.a. alta

Actualizar a estratégia nacional do COESP, incluindo uma

estratégia para um sistema de COESP provinciais

Estratégia elaborada e

afirmadaCentral

Dalberg e

VillageReachalta

Elaborar um plano de operacionalizaçãoPlano elaborada e

afirmadaCentral

Dalberg e

VillageReachalta

Elaborar um plano orçamental para o COESPPlano elaborada e

afirmadaCentral

Dalberg e

VillageReachalta

Elaborar uma estratégia de mobilização de recursos para o

COESP

Estratégia elaborada e

afirmadaCentral

Dalberg e

VillageReachalta

Realizar o plano de operacionalização do COESP por

trimestre

Plano realizado de acordo

com os marcosProvincial

DNSP/DPC

com apoio

de

alta

Definir os POPs para o COESP POPs elaborardos Central COESP alta

Apetrechar COESP provinciais 11 Nacional DNSP MZN 0 GFATM média

Determinar data para elaboração da revisão intra acção Data determinada e

comunicadaCentral DPC/DNSP MZN 0 n.a. média

Definir prioriodades, metodologia e plano de trabalho para

a revisão intra-acção

Plano de trabalho e

metodologia definidosCentral DPC/DNSP MZN 0 n.a. média

Elaborar revisão intra-acção Relatório elaborado Central DPC/DNSP MZN 0 n.a. média

Elaborar plano de acção Plano de acção elaborado Central DPC/DNSP MZN 0 n.a. média

BMGF

1.2

Activar e operacionalizar o COESP a nível central e provincial,

incluindo POPs, um plano orçamental, alocação de pessoal

qualificado e dedicado, um gestor a tempo inteiro e um

gestor de incidentes a tempo inteiro para cada

emergência/evento em saúde pública.

1.3Estabelecer uma periodicidade para actualizar o relatório de

revisão intra-acção.

1.1.Re-elaborar a estratégia nacional do Centro Operativo de

Emergências em Saúde Pública (COESP).

MZN 0



Fundos

necessários

(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)

Pilar 1: Coordenação, Planificação e Monitoria

Avaliar opções para criação de uma rúbrica orçamental

nacional de emergência no OE e elaborar proposta ao

Ministério de Finanças

Proposta elaborada Central DAF/DPC MZN 0 n.a. alta

Elaborar uma proposta de criação de fundo comum para

contingências e emergências em saúde públicaProposta elaborada Central DPC MZN 0 n.a. alta

Reunir com parceiros para compromisso de desembolso de

fundos de contingências

Existência de um fundo

comum de contingência

com apoio dos parceiros

Central DPC MZN 0 n.a. alta

Elaborar TdR para uma consultoria de curto prazo para

analisar os sistemas de procurement e propor um sistema

de procurement para situações de emergência em saúde

pública

Sistema de procurement

para situações de

emergência em saúde

pública elaborado

Central DAF MZN 750 Por identificar alta

Apresentar a nova proposta de sistema de procurement

para situações de emergência em saúde pública junto dos

parceiros e governo e assinar um acordo entre as partes

para o seu uso

Acordo entre parceiros e

governo alcançado para o

seguimento de um sistema

de procurement

Central DAF/DPC MZN 0 n.a. alta

Subtotal (x10^3MZN) MZN 750

1.5. Adaptar ou elaborar um sistema de procurement para

situações de emergências

1.4

Criar uma rúbrica orçamental nacional de emergência em

caso de catástrofe ou de saúde pública ou um fundo de

contingência com financiamento suficiente para dar início às

actividades de emergência.


9.2. Plano de acção custeado do pilar de logística e suporte operacional

# Acção Estratégica Actividades Meta Localização ResponsávelFundos necessários

(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)

Pilar 2 Logística e Suporte Operacional

Realizar um encontro de alto nível com a particição dos directores

nacionais da DAF, DNAM e CMAM para definir o modus operandi

do grupo técnico de logística com a participação das 3 entidades

Acta do encontro partilhada Central MZN 0 n.a. alta

Definir TdR de funcionamento do GT de logística TdR definido Central MZN 0 n.a. alta

Adaptar o SIGLUS para gestão de stock nos CICOV SIGLUS adaptado para CICOV Central MZN 50 Por identificar média

Treinar pessoal de CICOV para uso de SIGLUS 45 Nacional CMAM MZN 225 Por identificar média

Prover tablets do SIGLUS 45 Central CMAM MZN 450 Por identificar média

Prover recargas para envio de dados do SIGLUS 450 Nacional CMAM MZN 225 Por identificar média

Actualizar o plano de necessidades de EPI numa base mensalNecessidades actualizadas

mensalmenteCentral CMAM MZN 0 n.a. alta

BM

GFATM

BID

Efectuar a aquisição de EPI para actores comunitários Variada para 2,000 ACS NacionalCMAM/

DEPROSMZN 3,120 Por identificar baixa

MZN 2,595,491 altaCMAM2.3Melhorar os processos de planificação e garantir a

disponibilidade de EPI.Efectuar a aquisição de EPI para hospitais e CICOV

Quantidade diversa para 12

mesesNacional

2.1Garantir integração efectiva da DAF e da DNAM no

grupo técnico de logística para melhorar o

abastecimento dos CICOV e das US no geral.

Secretário

Permanente

ou Vice-

Ministra

2.2Criar um sistema de informação ao nível do CICOV para

aumentar a visibilidade de disponibilidade de stocks.



(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)

Pilar 2 Logística e Suporte Operacional

2.4Grupo multissectorial de

gestão de stock criadoProvincias SPS MZN 70 Por identificar alta

2.5

Plano de distribuição

actualizado de acordo com o

consumo real de cada

província

Central CMAM MZN 0 n.a. média

2.6

Definir orientações claras para a gestão de novo

equipamento médico e material médico-cirúrgico,

incluindo a definição da entidade responsável pela

aquisição, gestão e distribuição.

Elaborar um guião com procedimentos de gestão do equipamento

médico e médico-cirúrgico

Guião com procedimentos de

gestão do equipamento

elaborado

MZN 0 n.a. média

Grande Maputo CMAM MZN 172,298 Por identificar alta

Nacional CMAM MZN 118,056 Por identificar alta

MZN 0 BID

MZN 0 GFATM

Subtotal (x10^3MZN) MZN 2,889,984

alta2.8 Reforçar material médico-cirúrgico Adquirir diverso material médico-cirúrgico para COVID-19 15 hospitais CICOV Nacional DNAM

Criar um grupo multissectorial a nível provincial para compilar e analisar dados de disponibilidade stock.

Desenvolver um plano de distribuição priorizado de acordo com a procura real nas províncias, e actualizar a frequência de envio

de material médico-cirúrgico para as províncias.

2.7 Reforçar medicamentos para COVID-19 Adquirir diverso medicamento para COVID-19 1,671 US


9.3. Plano de acção custeado do pilar de laboratórios nacionais


(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de prioridade

(alta, média, baixa)

Pilar 3 Laboratórios Nacionais

Aumentar o número de aparelhos para diagnóstico de COVID-19

nas províncias 1/prov Nacional

INS/DNAM/D

PC/CMAMMZN 0 Alta

Adquirir consumíveis essenciais desde a colheita ao

processamento das amostras 2500 testes/dia Nacional

INS/DNAM/D

PC/CMAMMZN 0 Alta

Criar capacidade para a produção de meios de transporte de

amostras - zaragatoa (em algumas províncias, se necessário)4 Províncias SOS Províncias INS MZN 0 Baixa

Fortalecer o transporte de amostras dos locais de colheita para

os locais de testagem

Tempo desde a colheita ao

laboratório de testagem de

até 48h

Províncias INS/SPS MZN 0GFTAM, NPHI,

CDC, CHAIAlta

Adquirir testes rápidos de detecção de antígeno 1,500,000 testes NacionalINS/DNAM/C

MAMMZN 0 GFATM Alta

Estabelecer transporte de testes rápidos de detecção de

antígeno aos locais de colheita e testagem

Locais de testagem sem

rotura de stockNacional

CMAM, SPS e

VillageReachMZN 0 n.a. Alta

Formar pessoal no local de trabalho para testagem de amostras 60 MZN 0 GFTAM, CHAI Alta

Formar formadores para testagem rápida de amostras 30 Central INS MZN 0 GFTAM, CHAI alta

Formar pessoal no local de trabalho para testagem rápida de

amostras308 Nacional

DPS/INS/DNA

MMZN 0 GFTAM, CHAI alta

Treinar pessoal administrativo em biossegurança sobre COVID-19 137 NacionalDPS/INS/DNA

MMZN 0 GFTAM, CHAI alta

3.3Aumentar os recursos humanos formados na área de

diagnóstico da COVID-19, incluindo pessoal

administrativo.

3.1Aumentar a capacidade de testagem laboratorial de

COVID-19 ao nível provincial.

GFATM, OMS,

BM, Banco

Islâmico,

África CDC,

CHAI, CDC

3.2Implementar a testagem de COVID-19 utilizando testes

rápidos de detecção de antígeno



(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento



Pilar 3 Laboratórios Nacionais

Construir/reabilitar laboratórios de saúde pública 7 Central INS/DNAM MZN 0 GFATM, CHAI média

Criar um sistema eficaz de gestão de stock e distribuição de

reagentes e insumos para a testagem

Sistema gestão de stock

reagentes e insumos para a

testagem criado

CentralINS/CMAM/D

NAMMZN 0 n.a. alta

Garantir a manutenção regular dos equipamentos de testagem90% equipamentos de

testagem funcionaisCentral INS/DNAM MZN 0 GFATM, NPHI alta

Adquirir cabines de colheita de amostras para testagem da COVID-1926Grande

MaputoINS/DNSP MZN 0 GFATM alta

Instalar cabines de biossegurança adequadas em todos os locais

que processam amostras para diagnóstico de COVID-192 Central INS/DNAM MZN 0 GFATM, CHAI alta

Integrar o aplicativo/ base de dados para introdução dos

resultados do sector privado com o sistema Disa-link 1 Central INS/CMAM MZN 0 CDC média

Expandir o aplicativo de gestão de dados do sector privado para

todos laboratórios ou clínicas que fazem testagem

Todos laboratórios e clínicas

reportando dados através do

aplicativo

Nacional INS/DNAM MZN 0 n.a. média

Expandir a utilização do sistema Disa-link para mais pontos de

convergência 200 Nacional MZN 0 n.a. média

Instalar o sistema Disa-Lab nos laboratórios de saúde pública 9 províncias Províncias MZN 0 CDC média

Instalar internet de banda larga em todos laboratórios de

testagem22 Nacional MZN 0 Vodacom? média

Adquirir o equipamento (sequenciador) 1 Central INS MZN 0

Governo

Alemão

(centro de

pesquisa de

Borstel)

média

Adquirir computador específico para análise de sequências 1 Central INS MZN 0

Governo

Alemão

(centro de

pesquisa de

Borstel)

média

Adquirir reagentes respectivos 2000 sequências Central INS MZN 0 GFATM? média

Treinar o pessoal laboratorial para sequenciamento do genoma 4 Central INS MZN 0

Governo

Alemão

(centro de

pesquisa de

Borstel)

média

Subtotal (x10^3MZN) MZN 0

3.6Estabelecer capacidade para sequenciamento do

genoma completo no INS

3.4Garantir infraestruturas adequadas para testagem em

todas as províncias do país.

3.5Expandir e optimizar os sistemas de informação

laboratorial para gestão de dados COVID-19


9.4. Plano de acção custeado do pilar de vigilância, resposta rápida e investigação de casos


(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento



Pilar 4: Vigilância, equipas de resposta rápida e investigação de caso

4.1Mapear parceiros de implementação de actividades a todos

os níveis.

Realizar uma reunião virtual com os Chefes de Departamento

de saúde provinciais dos Serviços Provinciais e DPS,

parceiros a nível nacional

Relatório de

mapeamento de

parceiros

Central DVE MZN 0 n.a Média

Mapear os distritos com cenário de transmissão comunitária

Relatório de

mapeamento dos

distitos com

Central DVE MZN 0 n.a Média

Treinar o pessoal sobre procedimentos de vigilância a tomar

no cenário de transmissão comunitária (formação de

formadores)

Relatórios de treino Central DVE n.a. Por identificar Média

Dar apoio técnico (formação em trabalho) sobre

procedimentos de vigilância a tomar no cenário de

transmissão comunitária

Relatórios de treino Central DVE n.a. Por identificar Média

Estabelecer um sistema comunitário para mapeamento e

rastreio de contactos e monitoria de quarentena dos casos

Sistema comunitário

de rastreio de

contactos funcional

Nacional DVE/DPS MZN 0 GFATM Média

Reabilitar infra-estruturas de vigilânciainfra-estruturas de

vigilância funcionaisCentral DVE MZN 0 GFATM Média

4.3Actualizar a avaliação da vulnerabilidade dos riscos de

emergência feita em 2017.

Realizar oficina de Trabalho com participação das províncias

para actualização do mapeamento realizado em 20171 Central DVE MZN 300 Por identificar Alta

4.4

Apoiar as províncias no desenvolvimento de planos de

preparação e resposta rápida às emergências em saúde

pública até ao nível distrital.

Realizar formação de formadores para as províncias 26 Nacional DVE MZN 657 Por identificar Média

4.2Implementar um sistema de seguimento eficaz dos casos,

contactos no cenário de transmissão comunitária.



(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento



Pilar 4: Vigilância, equipas de resposta rápida e investigação de caso

4.5Treinar equipas distritais em vigilância no contexto de

emergências em saúde pública

Realizar réplicas nas províncias com participação dos

distritos308 Nacional SPS/DPS MZN 101,442 Por identificar Média

Concluir a revisão linguística do Manual da Estratégia de

Vigilância Integrada de Doenças e Resposta.Manual pronto para usoCentral DVE MZN 0 OMS Alta

Adaptar o pacote de treino ao pessoal de vigilância e

laboratório incluindo vigilância electrónica

Pacote de treino

disponível Central DVE MZN 0 OMS Alta

Reproduzir e distribuir o Manual da Estratégia de Vigilância

Integrada de Doenças e Resposta.181 Nacional DVE MZN 0 OMS Alta

Efectuar treino de formadores 15 Beira DVE MZN 0 OMS Alta

Efectuar réplica nas províncias com a participação dos

distritos308 Nacional SPS/DPS MZN 0 CHAI Alta

Adquirir dispositivos electónicos (computadores, tablets e

smartfones)Por definir MZN 0 CHAI Alta

Configurar os dispositivos electónicos (tablets e smartfones) Por definir MZN 0 CHAI Alta

Adquirir modems Por definir MZN 0 CHAI Alta

Adquirir recargas Por definir MZN 0 CHAI Alta

Criar dashbords (nacional e provincial) Por definir MZN 0 OMS Alta

Dar apoio técnico às provincias/Distritos/unidades sanitárias Por definir MZN 0 CHAI Alta

Subtotal (x10^3MZN) MZN 102,399

4.6Implementar a Estratégia de Vigilância Integrada de

Doenças e Resposta.


9.5. Plano de acção custeado do pilar de comunicação de risco e envolvimento comunitário


(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)

Pilar 5: Comunicação de risco e envolvimento comunitário

Realizar encontro com as estações de TV públicas e privadas para

advocar para a Responsabilidade Social na divulgação de materiais

educativos

Actas de encontro

partilhadasCentral Depros MZN 0 n.a. média

Propor acordo bilateral com cada TV para a difusão de spots sobre COVID-

19 como parte da responsabilidade social da TV pública ou privada

Acordo bilateral com

TV assinado entre as

partes

Central Depros MZN 0 n.a. média

Conduzir análise de dados em coordenação com as províncias.

Decisões baseadas

em evidência para

melhor de

Nacional Depros MZN 0 n.a. alta

Actualizar a estratégia de comunicação para prevenção da COVID-19.

Estratégia de

comunicação

actualizada

Central Depros MZN 0 n.a. alta

Actualizar e expandir pacotes de formação destinados aos actores

comunitários de saúde para que sejam acessíveis via telefones smart

(sessões em vídeo) e via telefone simples (sessões em áudio) e cujos

conteúdos foram adaptados do manual desenvolvido pelo MISAU (“Guião

Prático de Capacitações e Disseminação de informação aos actores

comunitários sobre o COVID-19”)

1 Consultor de curto

prazoCentral

Depros e

DNMTAMZN 0 GFATM alta

Formar remotamente actores comunitários de saúde com base no Guião

Prático de Capacitações e Disseminação de informação aos actores

comunitários sobre o COVID-19

4200 DistritalDNMTA/

DNSPMZN 2,100 por identificar alta

Contratar técnicos para ara reforçar a capacidade de resposta na

concepção e produção de material de comunicação2 Central DEPROS MZN 0 GFATM média

Adquir laptops para reforçar capacidade operacional da DEPROS no

contexto da resposta à COVID-192 Central DEPROS MZN 0 GFATM média

Adquirir celulares, modems e recargas para reforçar capacidade

operacional da DEPROS no contexto da resposta à COVID-192 Central DEPROS MZN 0 GFATM média

Contratação de três oficiais para apoiar a gestão e supervisão das

actividades comunitárias por 6 meses3 Central DEPROS MZN 0 GFATM média

Identificar/mapear actores comunitários de cada província em

colaboração com os governos provinciais e parceiros

Mapa de aactores

comunitários

actualizado

Nacional SPS/DPS MZN 0 n.a. alta

Elaborar uma nota conceptual sobre a integração da componente

emergência em saúde pública nas actividades de actores comunitários

Nota conceptual

sobre a integração

elaborada


Monitorar a inclusão da componente de emergências em saúde pública

pelos actores comunitários

componente de

emergências

integrada nas acções

Nacional SPS/DPS MZN 0 n.a. alta

5.1Reforçar lobby com as estações de televisão (públicas e

privadas) ao mais alto nível para aumentar a difusão de

spots na televisão.

5.2

Reforçar o envolvimento comunitário através da

melhoria dos processos de partilha de achados das

pesquisas com o nível provincial para informar tomada

de decisões.

5.3Mapear os actores comunitários, integrar a componente

emergência em saúde pública nas áreas especificas de

actuação



(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)


Treinar actores comunitários, incluindo jornalistas com enfoque para os

das rádios comunitárias em comunicação de risco em cada província308 Nacional SPS/DPS MZN 101,442 por identificar alta

Adquirir material EPI para os actores comunitários 2000 Nacional Logistica MZN 0 n.a. alta

Adquirir telefones celulares para actores comunitários 308 Nacional MZN 616 por identificar alta

Adquirir megafones para os actores comunitários 308 Nacional MZN 9,856 por identificar alta

Monitorar o progresso das actividades realizadas a todos os níveis e

apresentar resumo semanal sobre tendências de alcance, entendimento,

lacunas, e/ou insumos importantes das actividades de comunicação.

Mapa de actividades

realizadas partilhadoCentral Depros MZN 0 n.a. alta

Enviar uma nota a todas entidades que produzem mensagens, incluindo

outro tipo de material de comunicação sobre COVID-19 informando da

obrigatoriedade de validação de materiais de comunicação pelo Grupo

Técnico de Comunicação do MISAU

Todos materiais de

comunicação

validados


Incrementar encontros do subgrupo de gestão de rumoresActas semanais

partilhadasNacional Depros MZN 73 por identificar alta

Produzir relatórios semanais de identificação e gestão de rumoresRelatórios semanais

partilhadosCentral Depros MZN 0 n.a. alta

Actualizar o sistema electrónico do Alô Vida usando a plataformas

alternativas da Viamo

Plataforma Alô Vida

actualizadaCentral Depros MZN 0 n.a. alta

Analisar dados obtidos de forma automatizada para obter alguma

evidência sobre a eficácia na gestão de boatos e desinformação.

Gestão de boatos e

desinformação

melhorada


Intensificar produção de mensagens para o período de calamidade

pública para o esclarecimento de rumores dirigidas ao público em geral e

conteúdos sobre COVID-19 nas plataformas PENSA, e I-Tech e redes

88 Nacional Depros MZN 5,460 por identificar alta

5.4 Expandir a cobertura de actores comunitários formados.

5.5

Reforço do sistema de controlo das actividades de

comunicação, permitindo a inserção nos meios de

comunicação social de mensagens validadas pelo grupo

de comunicação, evitando assim mensagens que podem

distorcer o nível de mudança de comportamento

almejado.

5.6Melhorar a "escuta" de rumores nas redes sociais e nas

comunidades, e acelerar o uso dos dados para a acção.



(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)


Realizar pesquisas formativas de comunicação e mudança de

comportamento em contextos urbano, rural e cobrindo as regiões sul,

centro e norte

Relatórios de

pesquisa formativa

partilhados

Nacional Depros/parceirosMZN 5,000 alta

Engajamento dos actores comunitários (APEs, líderes comunitários,

chefes das 10 casas e outrs agentes) para Estabelecimento de

capacidade de colheita de amostras e testagem ao nível da comunidade

Encontros realizados Nacional Depros/DPS MZN 0 GFATM média

Incorporar as recomendações de pesquisas formativas nas novas

mensagens sobre COVID-19

Novas mensagens

informadas pela

pesquisa


Intensificar o uso de mensagens de prevenção de COVID-19 usando

histórias reais de doentes internados por COVID-191 história real por mêsCentral Depros MZN 4,000 por identificar alta

Realizar a advocacia, comunicação e envolvimento comunitário (Spots

radiofónicos, TV e megafones nas províncias, focalizando a Província de

Maputo e Cidade de Maputo.

50 spots

radiofónicos, 50

televisivos, 1000

Grande

Maputo e

província

Depros MZN 50,000 OE? alta

Produzir spots, skecthers e script de mensagens e canções para

divulgação nos ATM's, paineis sobre o COVID-1915 Nacional Depros MZN 2,918 por identificar alta

Realizar comunicados de imprensa, conferência de Imprensa, entrevistas

diárias sobre evolução da epidemia e Criar página da Web "Fica Atento"10 Central Depros MZN 0 n.a.

Reforçar a divulgação de conteúdos, incluindo materiais de comunicação,

de pesquisas, e de documentos relevantes através da plataforma

infosaude.gov.mz que inclui uma mediateca onde podem ser facilmente

acedidos conteúdos para impressão, conteúdos áudio e vídeo.

Infosaúde com

conteúdos Covid-19

actualizados em cada

mês


Mapear o pessoal da promoção de saúde aos níveis central, provincial e

distrital

Mapa do pessoal de

promoção de saúde

elaborado


Actualizar ou conceber os materiais de formação em Comunicação de

Risco para Responder a Situações de Emergencia e Calamidade Pública,

com enfoque para COVID-19 para o o pessoal da Promoção de Saúde aos

diferentes níveis (Central, Provincia e distrital)

Materiais de

formação

actualizados


Treinar o pessoal da Promoção de Saúde ao nível central com

participação de gestores provinciais (TOT)30 Nacional

Depros e

DNMTAMZN 2,096 por identificar alta

Efectuar réplicas de formação em cada província abrangendo o pessoal

de nível distrital308 Nacional SPS/DPS MZN 101,442 por identificar Alta

Subtotal (x10^3MZN) MZN 285,002.30

5.7Aplicar novas acções de comunicação baseadas em

pesquisas formativas melhor orientadas para a cultura e

contextos locais.

5.8

Formar mais pessoal da promoção para a saúde aos

diferentes níveis (Central, Provincial e distrital) em

comunicação para situações de emergências em saúde

pública, em particular para COVID–19.


9.6. Plano de acção custeado do pilar de prevenção e controlo de infecções


Fundos

necessários

(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)Pilar 6: Prevenção e Controlo de Infecções

Elaborar directrizes do uso de EPI de acordo

com o risco de cada profissional

Directrizes

do uso de EPI Central DNAM MZN 0

n.a.alta

Treinar remotamente os gestores de unidades

sanitárias no uso de EPI de acordo com as 3800 Central DNAM MZN 1,900 Por identificar alta

Revisitar os critérios de disponibilidade de EPI

nas US, priorizando os CICOV

Critérios de

disponibilida

de de EPI

Central DNAM MZN 0

n.a.

alta

Elaborar um guião de disponibilidade e uso de

EPI e partilhar com todos níveis de atenção

Guião de

disponibilida

de e uso de

EPI revisto

Central DNAM MZN 0

n.a.

alta

Rever o actual sistema electrónico de

verificação de medidas básicas de protecção Sistema revistoCentral DNAM MZN 0

n.a.alta

Expandir o sistema electrónico de verificação de

medidas básicas de protecção para todos

hospitais

67 Nacional DNAM/DPS MZN 64 Por identificar alta

Expandir o sistema electrónico de verificação de

medidas básicas de protecção para todos CICOV45 Nacional DNAM/DPS MZN 48 Por identificar alta

Adquirir incineradoras para os hospitais

distritais, provinciais e centrais67 Central DNAM MZN 50,250 Por identificar média

Adquirir incineradoras para os CICOV 45 Central DNAM MZN 33,750 Por identificar média


6.4Expandir a disponibilidade de

incineradoras para todos hospitais,

com destaque para os CICOV.

6.1Criar directrizes do uso de EPI de

acordo com o risco de cada

profissional e treinar o pessoal

6.2Redefinir critérios de

disponibilidade de EPI nas US, com

prioridade para os CICOV.

6.3Expandir o sistema electrónico de

verificação de medidas básicas de

protecção para todas US.


9.7. Plano de acção custeado do pilar de manejo de casos


(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)

Pilar 7: Manejo de Casos

7.1 1/mês Central DNAM n.a. Por identificar alta

7.2

Adquirir diverso equipamento hospitalar 15 hospitais Nacional DNAM MZN 0 BID Alta

Reforçar infraestruturas hospitalares com destaque para água e saneamento de US 340 Nacional DNAM MZN 612,000 Por identificar Alta

Adquirir insumos para o manejo de doenças não transmissíveis nos CICOV 112/prov Nacional DNAM MZN 24,671 Por identificar

800 Grande Maputo DNAM MZN 241,800 BM Alta

400 Beira e DNAM MZN 241,800 Por identificar alta

Realizar a reabilitação de US (Mavalane, HCM, Polana Caniço e Centro de Saude

Anexo)4 Grande Maputo DNAM MZN 25,844 OE Alta

Adquirir electrocardiógrafos 15 Nacional DNAM MZN 0 BM Alta

Canalizar e adquirir o sistema de Oxigénio HCM e Mavalane (4, 2 já financiados) 2 Grande Maputo DNAM MZN 10,000 OE Alta

Adquirir consumíveis para os ventiladores - Grande Maputo DNAM MZN 110,000 OE Alta

Adquirir ventiladores 209 Nacional DNAM MZN 178,364 Por identificar alta

Adquirir oxigénio hospitalar para os centros de internamento 110,000 Grande Maputo DNAM MZN 18,000 Por identificar Alta

Adquirir alimentação para doentes internados 11 Grande Maputo DNAM MZN 17,748 Por identificar Alta

Adquirir artigos de lavandaria, higiene e limpeza 11 Grande Maputo DNAM MZN 7,308 Por identificar Alta

Reabilitar infraestruturas 10 Grande Maputo DNAM MZN 45,000 Por identificar Alta

Prover material de desinfecção e limpeza aos CICOV 45 Nacional DNAM MZN 23,100 Por identificar Alta

Melhorar o funcionamento dos CICOV:

Realizar reuniões regulares (mensais) entre grupos técnicos para melhorar a coordenação e a resposta.

7.2.1Melhorar a disponibilidade de

equipamento e de infraestruturas dos

CICOV;

Aquirir camas para aumentar a capacidade de internamento nos centros de

tratamento



(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)


Contratar 273 médicos de clínica geral para colocar de forma dedicada nos Centro

de Tratamento de pacientes com COVID-20273 Nacional DRH MZN 1,219 Prosaude Alta

Contratar 55 enfermeiros especialistas em cuidados intensivos para colocar de

forma dedicada nos Centro de Tratamento de pacientes com COVID-1955 Nacional DRH MZN 22,184 Por identificar Alta

Contratar 364 enfermeiros gerais para colocar de forma dedicada nos Centro de

Tratamento de pacientes com COVID-20364 Nacional DRH

Contratar 291 copeiros para colocar de forma dedicada nos Centro de Tratamento

de pacientes com COVID-20291 Nacional DRH

Contratar 73 cozinheiros para os Centro de Tratamento de pacientes com COVID-

2073 Nacional DRH

Contratar 23 médicos especialistas em cuidados intensivos para colocar de forma

dedicada nos Centro de Tratamento de pacientes com COVID-1923 Nacional DRH

Contratar 23 médicos internistas para colocar de forma dedicada nos Centro de


Contratar 55 nutricionistas para colocar de forma dedicada nos Centro de


Contratar 48 serventes de lavandaria para colocar de forma dedicada nos Centro

de Tratamento de pacientes com COVID-1948 Nacional DRH

Contratar 291 serventes de unidades sanitárias para colocar de forma dedicada

nos Centro de Tratamento de pacientes com COVID-19291 Nacional DRH

Contratar 44 técnicos de farmácia para colocar de forma dedicada nos Centro de


Contratar 109 técnicos de laboratório para colocar de forma dedicada nos Centro

de Tratamento de pacientes com COVID-19109 Nacional DRH

Contratar 364 técnicos de medicina física e reabilitação para colocar de forma

dedicada nos Centro de Tratamento de pacientes com COVID-19364 Nacional DRH

Contratar 440 profissionais de saúde para atendimento aos utentes com base no

serviços de chamada telefónicas no contexto da COVID-19440 Nacional SPS MZN 49,236 Por identificar Alta

Contratar profissionais de saúde estrangeiros (enfermeiros e médicos

especialistas) para Grande Maputo45 Grande Maputo MZN 0 OE Alta

Adquirir passagens aéreas para os médicos estrangeiros em Grande Maputo 45 Grande Maputo MZN 0 OE Alta

Pagar o subsídio de risco e emergência para o pessoal afecto nos centros de

tratamento de pacientes com COVID-194,554 profissionais Nacional DRH MZN 0 BM Alta

MZN 0 BM Alta

7.2.2

Reforçar os recursos humanos -

contratar pessoal de saúde dedicado

(enfermeiros, agentes de serviço,

médicos);



(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)


7.3

Rever a política de quarentena

baseada em hotéis para provedores

clínicos que estiveram a trabalhar nos

CICOV.

Nomear uma equipa de níveis central e provincial para rever a política de

quarentena baseada em hotéis para provedores clínicos que estiveram a trabalhar

nos CICOV.

Relatório de

directrizes de

quarentena

NacionalSaúde

Ocupacionaln.a. n.a Alta

Adquirir recargas telefónicas para pessoal de saúde dos distritos e periferias para

manejo de casos leves e rastreio de contactos à distância1920 Nacional DNAM MZN 157 BM Alta

Disponibilizar combustível para o transporte de pessoal de saúde dos distritos e

periferias para manejo de casos leves e rastreio de contactos. 324000 Nacional MCP MZN 22,680 Por identificar Alta

Imprimir e disponibilizar os fluxogramas actualizados de manejo de pacientes

adultos e de crianças com COVID-193840 Nacional MZN 384 Por identificar Alta

Imprimir e disponibilizar os fluxogramas actualizados de PCI e vigilância

epidemiológica3840 Nacional MZN 384 Por identificar Alta

Treinar o pessoal clínico dos hospitais e dos CICOV em PCI, Manejo de Casos,

Cuidado de pacientes críticos/ventilação mecânica e Vigilância epidemiológica9,600 Nacional DNAM MZN 810 Por identificar Alta

7.6Criar um Programa Nacional de

Controlo de Infecções Respiratórias

Agudas.

Criar uma equipa para delinear TdR do programa, cronograma, recursos

necessários e estrutura organizational

TdR do programa

definidoCentral DNAM MZN 1,125 Por identificar Média

Subtotal (x10^3MZN) MZN 1,653,812.89

7.5

Efectuar sessões de capacitação

contínua de recursos humanos em

PCI, Manejo de Casos, Cuidado de

pacientes críticos/ventilação mecânica

e vigilância epidemiológica.

7.4

Mobilizar fundos para garantir suporte

com crédito telefónico e

combustível/viaturas para o pessoal

de saúde dos distritos e periferias

para manejo de casos leves e rastreio

de contactos.


9.8. Plano de acção custeado do pilar de continuidade de serviços e manutenção de sistema de saúde


(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento



Pilar 8: Continuidade de Serviços de Saúde e Manutenção de Sistemas de Saúde

8.1

Plano de comunicação

sobre a continuidade

de serviços divulgado

Central DNAM Por identificar alta

Realizar reuniões mensais de discussão de indicadores do programa

(MISAU e DPS)10 Nacional DNAM n.a alta

Realizar reuniões trimestrais de grupos técnicos de COVID-19 onde

se efectua a discussão de desempenho de indicadores

programáticos

4 Central DNAM n.a alta

8.3Intensificar visitas de supervisão para apoiar o pleno

restabelecimento da continuidade de serviços

hospitalares e cuidados de saúde primários.

Realizar visitas de supervisão e apoio técnico aos distritos e US com

vista a garantir continuidade de serviços com qualidade1 visita/ano/distrito Provincial DPS/SPS n.a alta

Aquisição de pré-fabricado para continuidade de serviços na

comunidade161 Nacional DNAM MZN 268,188 GFATM alta

Adquirir hospitais móveis e equipá-los 6 Nacional DNAM MZN 115,620 GFATM alta

Subtotal (x10^3MZN) MZN 383,807.50

Efectuar a divulgação imediata de plano de comunicação, usando todos meios disponíveis de modo a melhorar a adesão dos utentes

a US para serviços de prevenção e cuidados.

8.2

Intensificar a discussão do desempenho do sector

através de reuniões mensais de discussão de indicadores

do programa (MISAU e DPS) e reuniões trimestrais dos

grupos técnicos de COVID-19.

8.4Fortalecer o sistema comunitário para garantia de

pacote mínimo de CSP comunitário


9.9. Plano de acção custeado do pilar de principais Pontos de Entrada, viagens internacionais e transportes

# Acção Estratégica Actividades Meta Recursos Necessários Localização ResponsávelFundos necessários

(*10^3MZN)

Fonte de

financiamento

Nível de

prioridade (alta,

média, baixa)Pilar 9: Pontos de Entrada, Viagens Internacionais e Transporte

Desenvolver um plano de necessidades de EPI para os pontos de

entrada

Plano de necessidades de

EPI para os pontos de

entrada Pessoa-mês Central DSA

MZN 0 n.a. alta

Adquiri recargas telefónicas para pessoal de saúde dos pontos de

entrada. 65 Recarga de 500/mês para 65 provedores NacionalDSA/DPS MZN 325 Por identificar alta

Elaborar uma nota conceptual que descreve o sistema electrónico

de recolha de dados a partir dos pontos de entrada. Nota conceptual elaborada Pessoa-mês Central DSAMZN 0 n.a. alta

Reunir com o DIS para a consecução da nota conceptual

Acta da reunião com passos

seguintes Pessoa-mês Central DSAMZN 0 n.a. alta

Desenvolver o sistema electrónico de recolha de dados a partir

dos pontos de entrada de acordo com as especificidades técnicas

indicadas para a monitoria e análise dos fluxos de viajantes,

incluindo a sua origem e destino, desagregados por objectivo de

viagem e categorias populacionais relevantes para a análise dos

riscos para a saúde pública

Pontos de entrada

prioritários tem sistema

electrónico funcional de

recolha de dados de

monitoria de fluxo

Tablets para digitação de dados, consultor de curto

prazo para desenvolvimento do sistema Central DSA

MZN 740 Por identificar alta

Treinar remotamente pessoal de saúde dos pontos de entrada no

uso do sistema electrónico

Sistema electrónico

funcional nos PoE

3 provedores por PoE (65 PoE), crédito para internet de

500 MZN Central DSAMZN 98 Por identificar alta

Mapear material IEC actualizado para traduzir para a língua

inglesa

Relatório de mapeamento

partilhado Pessoa-mês Central DSAMZN 0 n.a. baixa

Traduzir material IEC actualizado para a língua inglesa Por definir Expert de tradução consultoria de curto prazo 15 dias Central DSA MZN 563 Por identificar baixa

Distribuir o material IEC a todos pontos de entrada Por definir Serviços de transporte Central DSA MZN 0 Por identificar baixa

Adquirir smartphones 50 Compra de smartphone e transporte de entregaMZN 0 CDC alta

Instalar o sistema de verificação de laudos 50 Pessoa-mês MZN 0 CDC alta

Treinar o pessoal no uso do sistema no momento de entrega dos

smartphones 50

50 provedores por PoE, crédito para internet de 500

MZNMZN 0 CDC alta


9.3Garantir material IEC em pelo menos mais uma língua

regional nas fronteiras terrestres.

9.4Verificar a autenticidade de laudos laboratoriais nos

pontos de entrada.

9.1Mobilizar fundos para adquirir EPI e cobrir custos

operacionais de comunicação das equipas dos pontos de

entrada.

9.2Desenvolver um sistema electrónico de recolha de

dados a partir dos pontos de entrada.


10. Monitoria do plano actualizado de resposta à COVID-19

O plano nacional de resposta à COVID-19 será acompanhado por um plano específico de monitoria e avaliação incluindo quadro de referência de

resultados e ferramentas para a sua implementação bem-sucedida. Por se tratar de um plano anual, apenas os resultados (outcomes) obtidos

através de dados de rotina não serão usados para avaliar o desempenho, e os produtos de cada pilar serão priorizados para medir o desempenho.

Consequentemente, a abordagem de medição de desempenho para este plano dependerá principalmente da monitoria do desempenho para

orientar a gestão de cada pilar e a melhoria programática, atendendo aos requisitos de reporte e satisfazendo às necessidades de informação das

partes interessadas. Além disso, serão realizadas pesquisas formativas e preparado um plano de M&A de longo prazo. O plano de monitoria basear-

se-á nas bases de dados e informação já existente usando ferramentas padronizadas para monitorar as operações do programa e avaliar o progresso

em relação às metas e marcos.

Na Tabela que segue é apresentada a matriz de indicadores que será usada para monitorar os objectivos propostos no fim do ano de 2021.

Objectivo Indicador de desempenho Linha de base

Meta Método

(1) Fortalecer a capacidade de coordenação intrassectorial, intersectorial, multissectorial e com os governos provinciais, bem como melhorar procedimentos de planificação e monitoria.

O país activou efectivamente o COESP aos níveis central e provincial Não Sim Autoavaliação

Número de actas de encontro do grupo estratégico de coordenação 0 10 Colecta de actas pelo MISAU

Existência de Gestor de Incidentes ou Assessor de Coordenação dedicado para a coordenação, planificação e monitoria de actividades de COVID-19

Não Sim Autoavaliação MISAU/OMS

Existência de plataforma virtual de informação da resposta à COVID-19 funcional


(2) Garantir a provisão de medicamentos, insumos laboratoriais, vacinas, material médico-cirúrgico e de equipamento de protecção individual nas quantidades previstas.

Percentagem de CICOV sem rotura de stock de enoxaparina ou dexametasona na visita de supervisão

s.i. 90% Relatório de supervisão

Percentagem de CICOV sem rotura de stock de máscaras N95 ou FFP2 ou KN95 na visita de supervisão


(3) Fortalecer os laboratórios nacionais para detecção atempada de casos de COVID-19.

Percentagem de laboratórios designados com equipa treinada para conduzir o diagnóstico COVID-19

s.i. 90% Relatório programático

Tempo médio de processamento de testes de COVID-19 5 dias Até 4 Relatório de Disa-Lab

(4) Melhorar o sistema de vigilância para o reporte atempado de casos de COVID-19 e resposta rápida.

Percentagem de casos suspeitos de casos de COVID-19 que foram investigados, confirmados laboratorialmente e notificados com base nas diretrizes nacionais

s.i. 75% Relatório programático


Objectivo Indicador de desempenho Linha de base

Meta Método

(5) Fortalecer intervenções de comunicação de risco e de envolvimento comunitário para a mudança de comportamento de modo a reduzir a transmissão de SARS-COV2.

Percentagem de indivíduos com conhecimento abrangente de medidas preventivas de COVID-19 (lavagem regular de mãos com desinfectante, uso de máscara social/descartável e distanciamento social)

s.i. 90% Inquérito sobre COVID-19

(6) Proteger os profissionais de saúde e os utentes das US mediante a pronta disponibilização do equipamento de protecção individual e maior rigor no cumprimento das medidas de prevenção e controlo de infecções.

Percentagem de profissionais de saúde treinados em prevenção e controlo de infecções de acordo com os protocolos aprovados pelo MISAU

s.i. 85% Relatórios do MISAU

(7)Tratar atempadamente todos casos de COVID-19 e evitar complicações e mortes associadas.

Percentagem de distritos com casos confirmados de COVID-19 que possuem pelo menos um centro de internamento de pacientes COVID-19

s.i. 75% Relatórios do MISAU

O país preparou um sistema de referência para cuidar de pacientes COVID-19


(8) Garantir a continuidade de cuidados de saúde primários, secundários e terciários, fortalecendo o sistema de saúde.

Percentagem de indivíduos com conhecimento abrangente de medidas

preventivas de COVID-19 (lavagem regular de mãos com desinfectante, uso de

máscara social/descartável e distanciamento social) s.i. 60% SIS

Percentagem de indivíduos com conhecimento abrangente de medidas

preventivas de COVID-19 (lavagem regular de mãos com desinfectante, uso de

máscara social/descartável e distanciamento social) s.i. 60% SIS

Percentagem de mudança nas consultas externas de adultos s.i. 60% SIS Percentagem de mudança nas consultas criança sadia s.i. 60% SIS

(9) Garantir protecção das fronteiras do País em todos os principais Pontos de Entrada para um controlo reforçado da entrada de viajantes com infecção por COVID-19.

Percentagem de principais Pontos de Entrada que verificam laudos laboratoriais

0% 50%

Percentagem de principais Pontos de Entrada com cantos de desinfecção



Plano nacional de resposta a pandemia do COVID-19 - actualização de Janeiro 2021

Plano elaborado pelos Membros dos Grupos Técnicos e Direcções Nacionais do Ministério da Saúde com assistência técnica da VillageReach e Dalberg Advisors e com

fundos da Bill & Melinda Gates Foundation. A quantificação das necessidades teve também apoio da OMS, USAID e ThinkWell.

ministério da saúde plano nacional de resposta a …

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