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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO BPC BRASÍLIA (DF): 08-10 DE NOVEMBRO DE 2010 EXPERIÊNCIAS COM PROTEÇÃO SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA NA AMÉRICA LATINA PROF. LAURO MATTEI

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DO BPCBRASÍLIA (DF): 08-10 DE NOVEMBRO DE 2010

EXPERIÊNCIAS COM PROTEÇÃO SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA NA AMÉRICA LATINA

PROF. LAURO MATTEI

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CONTEÚDO DA EXPOSIÇÃO

1 – Notas sobre Estado de Bem-Estar Social

2 – Breves Notas sobre Sistema de Proteção

Social na America Latina

3 – Experiências Não Contributivas

4 – Considerações Gerais

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1-SISTEMAS DE PROTEÇÃO SOCIAL

• Ações coletivas no sentido de proteger pessoas e/ou famílias cujas vidas encontram-se em risco

• Implicam a redistribuição de recursos monetários e disponibilidades de serviços sociais para enfrentar esses riscos

• Envolvimento de instituições do Estado e da sociedade civil formando teias de relações complexas

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•Modelo Bismarckiano: dá fundamentação ao Welfare State moderno. Beneficiários eram apenas trabalhadores formais. Modelo não generalizado e inclusivo.

• Por isso, programas foram ancorados no ideário de uma “sociedade do trabalho”

•Desemprego, informalidade, desigualdade de renda e dificuldade de acesso ao mercado formal de trabalho são questões que colocam em xeque o modelo original.

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Modelo Beveridgiano (Willian Beveridge): este modelo implantado no Reino Unido visava a universalização dos benefícios e serviços para conjunto da população

Inclusão de todas as camadas da população (Acesso como Direito Social)

Estado deve destinar recursos monetários para combater a pobreza fornecendo benefícios a partir dos tributos arrecadados.

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ANOS DE 1990: ESPING-ANDERSEN DEFINE TRÊS TIPOS DE WELFARE STATE:

1º) Regime Liberal de Proteção Social: menor participação do Estado e responsabilidade de provisão de bens e serviços por parte do mercado.

Programas com recorte seletivo e o gozo dos benefícios deve corresponder a uma contrapartida. Responsabilidade individual é o seu traço fundamental.

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2º) Regime Corporativo: direitos sociais estão associados às contribuições diretas, o que garante a diferenciação do status social, uma vez que vincula os direitos ao status profissional

Os benefícios dependem quase que inteiramente das contribuições e, conseqüentemente, do trabalho e da renda.

Assim, não é o direito social, mas sim as condições que determinam a extensão deste regime de proteção social

Esse é o modelo preponderante na França, Alemanha, Itália.

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3º)Regime Social-Democrata: busca-se uma qualidade de vida universal para todos os cidadãos, sem distinção de classe e/ou status social.

Responsabilidade está acima da mercadológica na provisão de bens e serviços

É o modelo dos países escandinavos, em que os países oferecem à população uma extensa lista de benefícios e serviços sociais.

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2-Sistemas de Proteção Social na América Latina

>Característica básica é a heterogeneidade de sistemas nos diversos países

>Programas Tradicionais (caso da previdência social contributiva) não conseguem universalizar a cobertura

> Isto porque estão ancorados na sociedade do trabalho (altas taxas de informalidade e dificuldades de incluir trabalho em regime de economia familiar)

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Tipologias sobre Sistemas de Proteção Social:

1)Mesa-Lago (1998): agrupou os países segundo o período histórico de estruturação dos sistemas, aparecendo três grupos: pioneiros, intermediários e tardios

2) CEPAL (1998): os modelos são classificados de acordo com o gasto per capita com medidas de proteção social em cada país, aparecendo três grupos de países.Gastos Superior: (US$ 400,00 per capita ao ano)Gastos Intermediários:(US$ 200,00–400,00 per capita ao ano)Gastos Inferiores: (abaixo de US$ 200,00 per capita ao ano)

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Filgueira (1998): procura investigar o alcance das intervenções governamentais sobre as populações.

a)Universalismo estratificado: países com medidas de proteção social estendidas a quase toda a população (Chile, Argentina e Uruguai)

b) Regime dual: cobertura a apenas uma parte da população, ficando parcelas importantes sem proteção social (Brasil e México)

c)Regime Excludente: prestação de serviços restrita a pequena parte da população (Bol/Equa/Nic/Gua/Hond/El Salv/Rep.Dominicana)

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Esses Sistemas de Proteção Social ainda podem ser analisados sob duas perspectivas:

a)Sob a Perspectiva do Risco Social:SPS centrado nos indivíduos visando o alívio de uma situação de risco (desemprego, Incapacidade para o trabalho, enfermidade, etc.)Ação sobre efeitos negativos

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b) Sob a perspectiva do Direito Social:

SPS visa garantir os direitos dos cidadãos

Ações buscam a cobertura universal e o acesso à serviços de qualidade

As intervenções são globais e não fragmentadas

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Os SPS são classificados como:

>Contributivos: são programas tradicionais atrelados ao mercado de trabalho e que não garantem a universalização da cobertura

>Não-Contributivos: atuam como mecanismos complementares aos sistemas tradicionais, não estando vinculados ao mercado de trabalho. Aqui destacam-se os programas de transferência de renda condicionados e não condicionados.

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3– SISTEMAS NÃO CONTRIBUTIVOS NA AMÉRICA LATINA

A)Os Programas de Transferência Condicionada de Renda:

Programas que surgem nos anos de 1990 no âmbito dos debates sobre reformas estruturaisOs Estados gastam muito e esses gastos não são eficazes para combater a pobrezaFocalizar as ações das políticas públicas era uma forma mais eficiente de se gastar os recursos públicosSão mecanismos que procuram fazer a intermediação com sistemas universais de assistência social

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Experiências em curso na América Latina:

Países do Mercosul:

Argentina – Jefes Hogar – 2001 – 1.5 milhões Fam.Brasil – Bolsa Família – 2003 -11.5 milhões (2009)Chile – Chile Solidário -2002 – 300 mil famílias (2008)Paraguai – Tokeporã – 2005 – 13 mil famílias (2008)Uruguai – Panes- 2005 – 80 mil famílias (2008)

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Comunidade Andina:

Bolívia – Plan Bolívia – 2002/07 – 350 mil Fam.

Colômbia- Famílias em Ação-2001 -300 mil Fam.

Equador – Bono Desarrolo -2003 – 237 mil Fam.

Peru – Juntos – 2005 – 355 mil Famílias

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América Central e México:

C.Rica – Superémonos – 2000 – 50 mil Fam (2007)

El Salvador –Red Solidaria-2005- 79 mil Fam (2009)

Guatemala – Familia Progresa -2008 -15 mil Fam.

Honduras – Asignación Familiar- 1998 – 80 mil Fam.

México – Oportunidades- 2002 – 5 milhões Fam.

Nicarágua – Proteción Social – 2002 – 150 mil Fam.

Panamá – Red Oportunidad – 2006 – 57 mil Fam.

Rep.Dominicana –Solidariedad -2005 – 400 mil Fam.

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B) OUTROS PROGRAMAS Não Condicionados:Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica e Uruguai possuem mais de um programa não contributivoSão justamente nesses países que os programas de transferência de renda ganham maior relevânciaEsses outros programas concentram seus atendimentos às pessoas incapacitadas ao trabalho, idosos, crianças e inválidosEm muitos casos atendem proporções significativas de pessoas não cobertas pelos programas tradicionais Recentemente Bolívia e Colômbia também introduziram programas paralelos aos programas de transferência de renda tradicionais

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4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O que explicaria essa forte disseminação dos CCTs na última década em toda América Latina?

Segundo Behrman (2008):Esses programas geram indicadores de curto prazo, o que se torna um atrativo para políticos e policymakers que precisam de respostas imediatasOs beneficiários assumem co-responsabilidades

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Visão paternalista do conjunto da sociedade em relação aos excluídos, por entender que estes não sabem usar adequadamente os recursosPobres desconhecem e/ou não têm acesso às informaçõesAvaliações de “experts” bem relacionados com a política internacional (IFPRI, BID, BM, Universidades importantes) tornaram-se canais eficientes de disseminação do ideário dos CCTs.

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Outros Aspectos:Valores médios transferidos pelos CCTs são baixosProgramas concentram suas ações nas áreas de saúde e educação. No entanto, pouco se discute a qualidade, prevalecendo as avaliações quantitativasDesconexão dos CCTs das demais políticas públicas, especialmente daquelas relativas ao programa de desenvolvimento do país.