ministÉrio do desenvolvimento social e combate À fome ... · informou que gostaria de iniciar a...
TRANSCRIPT
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME
CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS
ATA DA 208ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS
DIAS 20 E 21DE FEVEREIRO DE 2013
BRASÍLIA – DF
2
Ata DA 208ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS
DIAS 20 E 21DE FEVEREIRO DE 2013
Aos vinte dias do mês de fevereiro de dois mil e treze, na Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 4º 1
Andar, Ala A teve início a Ducentésima Oitava Reunião Ordinária do Conselho Nacional de 2
Assistência Social – CNAS, sob a Presidência da Senhora Presidenta do Conselho Nacional de 3
Assistência Social, CNAS e Representante Titular da Secretaria Nacional de Assistência Social, 4
SNAS, Luziele Maria de Souza Tapajós. Estiveram presentes os seguintes Conselheiros Titulares ou 5
na Titularidade e Suplentes do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS: A Senhora 6
Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, da Secretaria Nacional de Assistência Social, do 7
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, MDS, A Senhora Conselheira Maria do 8
Socorro Fernandes Tabosa, Secretaria Nacional de Assistência Social, SNAS; O Senhor 9
Conselheiro José Geraldo França Diniz, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, MP; O 10
Senhor Conselheiro José Ferreira da Cruz, Secretaria Nacional de Assistência Social; A Senhora 11
Conselheira Meive Ausônia Piacesi, Fórum Nacional de Secretários de Estado de Assistência 12
Social, FONSEAS; A Senhora Conselheira Leila Pizzato, Associação Antônio Vieira; O Senhor 13
Conselheiro Wagner Carneiro de Santana, Fundação ORSA; O Senhor Conselheiro Volmir 14
Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB; O Senhor Conselheiro Anderson 15
Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de Rua; A Senhora Conselheira Aldenora Gomes 16
González, Confederação Nacional das Associações de Moradores, CONAM; A Senhora Maria 17
Aparecida Amaral Godói de Faria; A Senhora Conselheira Margareth Alves Dallaruvera, Federação 18
Nacional dos Assistentes Sociais, FENAS; A Senhora Conselheira Jane Pereira Clemente, 19
Federação Nacional dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosa e Filantrópicas, 20
FENATRIBEF; O Senhor Conselheiro Charles Roberto Pranke, Colegiado Nacional de Gestores 21
Municipais de Assistência Social, CONGEMAS. Senhoras e Senhores Conselheiros na Suplência: a 22
Senhora Conselheira Margarida Munguba Cardoso; A Senhora Conselheira Eloiana Cambraia 23
Soares; A Senhora Conselheira Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano de Cristo; A Senhora 24
Conselheira Dóris Margareth de Jesus, União Brasileira de Mulheres, UBM; A Senhora Conselheira 25
Nilsia Lourdes dos Santos Miranda, União de Negros pela Igualdade, UNEGRO; O Senhor 26
Conselheiro José Araujo da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa; O Senhor Conselheiro Edivaldo da 27
Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABEDEV; O Senhor 28
3
Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do 29
Brasil, CTB; O Senhor Conselheiro Thiago Szolnoky de Barbosa Ferreira Cabral, Ordem dos 30
Advogados do Brasil, OAB. Convidadas e Convidados: A Senhora Valéria Maria de Massarani 31
Gonelli, Secretária Adjunta de Assistência Social, MDS. A Senhora Luziele Maria de Souza 32
Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, iniciou a reunião 33
cumprimentando a todas e a todos, justificou que a reunião não estaria acontecendo na Sede do 34
CNAS devido à mesma ainda se encontrar em reforma. Em seguida solicitou que Senhora 35
Secretária-Executiva do CNAS, Maria das Mercês fizesse a verificação do quórum. A Senhora 36
Maria das Mercês, Secretária-Executiva do CNAS cumprimentou a todas e a todos, desejou um 37
Feliz 2013 com um ano com muito trabalho, paz e saúde. Em seguida fez a verificação do quórum. 38
A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 39
Social, MDS, iniciou a reunião com quórum estabelecido, dando boas-vindas a todas e a todos, 40
desejando um ano repleto de realização para o conselho que teria um grande compromisso de 41
interação com a sociedade, através das Conferências Estaduais, Municipais e Nacional. 42
Cumprimentou as conselheiras e os conselheiros que não estiveram presentes na última reunião, 43
Volmir Raimondi e Aldenora. Informou que mais para frente iria falar das ausências na presente 44
reunião. Informou que gostaria de iniciar a reunião falando sobre a descoberta que havia feito de um 45
novo filósofo da moda e que poderia se começar a reunião inspirada nas palavras do mesmo para a 46
caminhada do Conselho em 2013. Informou que o nome do filósofo era Kléber Novartes, que falava 47
que: “A perseverança é continuar lutando mesmo depois das forças terem acabado.” Ressaltou que 48
todos haviam terminado o ano de 2012 com muito cansaço, mas muito satisfeitos por tudo que 49
havia construído coletivamente. Em seguida citou outra passagem do livro do filósofo Novartes que 50
dizia: “Quero um mundo melhor, pessoas mais justas, mais sinceras e que se importem, mas já me 51
sentirei bem sucedido se conseguir isso, apenas, de mim mesmo.” Em seguida falou da 52
responsabilidade de todos, responsabilidade esperada pelo Brasil inteiro. Informou que havia sido 53
colocada na pasta de todos a Agenda Temática para que fosse lembrado o belo trabalho realizado, 54
que gostaria que todos revissem no sentido de planejamento. Em seguida passou a palavra a 55
Senhora Leila. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidente do Conselho Nacional de Assistência 56
Social, CNAS, cumprimentou a todas e a todos. Disse que era um prazer reiniciar mais um ano de 57
atividades com uma agenda tão densa e com desafios no ano da Conferência Nacional com um tema 58
importantíssimo “Financiamento e Gestão”, que seria para todos um momento de fortalecimento da 59
4
política pública. Solicitou a todos a colaboração, sempre dispensada, e o empenho para se conseguir 60
vencer a pauta com aprofundamento que se achasse necessário, pensando a Assistência Social para 61
as diversidades, diferenças e semelhanças existentes no país. Em seguida convidou a todos para 62
fosse dada continuidade da 208ª Reunião com compromisso e comprometimento que sempre 63
houvera. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 64
Assistência Social, MDS, agradeceu a Senhora Leila pelas palavras. Em seguida colocou em 65
votação a ata da 207ª Reunião Ordinária do CNAS e não havendo manifestação contrária a ata foi 66
aprovada. Dando continuidade fez a leitura da pauta. Informou que o Conselheiro Fábio Moassab 67
estaria aniversariando, a Conselheira Nilsia havia aniversariado, a Conselheira Eloiana e ressaltou 68
que havia aniversariado no dia 04 passado. Em seguida informou que a pauta estaria dividida em 69
Informes da Presidência, Secretaria-Executiva, MDS, CIT, CONGEMAS, FONSEAS e 70
Conselheiros. A apresentação da representação na sociedade civil, com a presença da União de 71
Negros pela Igualdade; ABDEV e o Lar Fabiano de Cristo; Avaliação da Reunião Ampliada e 72
Descentralizada de Vitória que não teria sido possível ser feita na plenária passada; Na parte da 73
tarde haveria o relato da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional; Relato da Reunião 74
Conjunta da Comissão de Política de Assistência e Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 75
Transparência de Renda, com destaque do Conselheiro José; Relato da Reunião Conjunta da 76
Comissão de Política e Assistência Social e Comissão de Financiamento, com pedido de destaque 77
do Conselheiro José e de si própria. Em seguida informou que havia duas mudanças a serem feitas 78
na pauta: 1ª) Que na parte da tarde não fosse realizado o relato da Comissão Organizadora da IX 79
Conferência, deixando o mesmo para ser feito no dia seguinte quando estariam mais conselheiros 80
presentes, porque muitos se encontravam na Reunião do CONGEMAS. Ressaltou que essa era uma 81
sugestão da Mesa. O Senhor José Ferreira da Crus, Ministério do Desenvolvimento Social e 82
Combate a Fome manifestou-se cumprimentando a todas e a todos. Solicitou e sugeriu que fossem 83
trocados os seus relatos. Que na presente reunião o relato da Reunião Ordinária da Comissão de 84
Política e no dia seguinte faria o relato, junto com o Conselheiro Ademir ou Volmir, da Reunião 85
Conjunta da Comissão de Política e a Comissão de Financiamento. O Senhor Wagner Carneiro 86
de Santana, Fundação Orsa cumprimentou a todas e a todos. Informou que no dia seguinte não 87
iria ocorrer o relato da Comissão de Normas, porque não havia ocorrido a reunião. Sugeriu que o 88
assunto fosse suprimido da pauta. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 89
Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, informou ao pleno que a Reunião da Comissão 90
5
de Normas não havia ocorrido, mas que iria haver uma Reunião Extraordinária no dia 25 e a 91
ordinária no dia 11 de março. Ressaltou que a reunião não havia ocorrido devido à ausência de 92
conselheiros e que por esse motivo havia sido consenso que a reunião fosse realizada no dia 25 e no 93
dia 11 de março. Solicitou a Senhora Silvani que retirasse da pauta do dia seguinte o relato da 94
Comissão de Normas. Em seguida colocou em votação o pedido da inversão de pauta feito pelo 95
Conselheiro José Ferreira Crus e em não havendo manifestação contrária por parte do plenário a 96
solicitação do conselheiro foi acatada. Colocou em votação, também, o pedido de inversão de pauta 97
para a apresentação do relato da Comissão da IX Conferência para o dia seguinte e em não havendo 98
manifestação contrária a solicitação foi aprovada. Dando continuidade informou que a pauta ficaria: 99
Informes; Apresentação da Sociedade Civil; Avaliação da Reunião Ampliada; Sugeriu que no 100
horário do almoço os coordenadores das comissões se reunissem para ver qual comissão faria a 101
apresentação na sequência. Em seguida solicitou a Senhora Secretária-Executiva do CNAS que 102
fizesse os Informes da Presidência. A Senhora Maria das Mercês, Secretária-Executiva do 103
CNAS começou o relato dos Informes da Presidência sendo eles: “Informes da Presidência e da 104
Secretaria-Executiva. Informes gerais: ausência justificadas, a Conselheira Solange Teixeira nessa 105
reunião ordinária nos dias 19, 20 e 21 devido a compromissos institucionais, a Conselheira Márcia 106
Rocha nesta reunião ordinária no dia 21 de fevereiro por motivo de saúde, Conselheiro Marcílio 107
Ferrari nesta reunião ordinária em virtude de férias, a Conselheira Simone Aparecida 108
Albuquerque nessa reunião ordinária nos dias 19 e 20 de fevereiro em virtude de sua participação 109
no Encontro Regional do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social Região 110
Sul, a Conselheira Marisa Rodrigues nessa reunião ordinária nos dias 19 e 20 em virtude de sua 111
participação no Encontro Regional do CONGEMAS Região Sul como Representante do CNAS, a 112
Conselheira Viviane Vieira da Silva nesta reunião ordinária devido a compromissos institucionais, 113
a Conselheira Maria do Socorro Tabosa nessa reunião ordinária no dia 18 de fevereiro. Emails 114
enviados aos Conselheiros, convocações e participação: os Conselheiros integrantes da Comissão 115
Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social participaram da primeira reunião 116
da Comissão no dia quatro de fevereiro de 2013 de 9h as 18h em Brasília e da Reunião 117
Extraordinária da Comissão no dia 14 de fevereiro de 9h as 18h e no dia 15 de fevereiro das 9h as 118
13 em Brasília; o Conselheiro José Araújo participou da 119ª Reunião Ordinária da CIT realizada 119
no dia sete de fevereiro de 2013 em Brasília; os Conselheiros Nacionais Titulares e Suplentes 120
foram convocados para esta Reunião Ordinária no período de 18 a 21 de fevereiro de 2013; a 121
6
Conselheira Marisa Rodrigues foi convocada para participar do Encontro Regional do 122
CONGEMAS Região Sul nos dias 19 e 20 de fevereiro de 2012 em Foz do Iguaçu, Paraná; os 123
Conselheiros José Crus e Jane Pereira Clemente foram convocados para a Reunião de 124
Sistematização da Política Nacional de Educação Permanente do SUAS no dia 28 de fevereiro de 125
10h as 18h em Brasília; os Conselheiros Fábio Bruni e Cláudia Faquinote foram convocados para 126
a Reunião Intersetorial do SINASE no dia 28 de fevereiro em Brasília; as Conselheiras Leila 127
Pizzato e Margarida Munguba foram convocadas para a Reunião da Comissão Organizadora 128
Nacional da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil que será realizada no dia 05 de março 129
em Brasília; os Conselheiros Nacionais participaram da cerimônia de anúncio de medidas no 130
Plano Brasil Sem Miséria realizada no dia 19 de fevereiro em Brasília; os Conselheiros 131
Integrantes da Comissão de Normas foram convocados para a reunião extraordinária da Comissão 132
no dia 25 de fevereiro em Brasília. Boletins informativos MDS: boletins especial Brasil Sem 133
Miséria de 17 de dezembro de 2012; Boletim MDS nº 367; Boletim semanal MDS nº 368; Boletim 134
Brasil Sem Miséria janeiro de 2013; Boletim semanal MDS 369; Boletim semanal MDS 370; 135
Boletim MDS º 371; Boletim especial Brasil Sem Miséria oito de fevereiro de 2013; Boletim MDS 136
372. Documentos diversos: cópia do calendário de reuniões CNAS para exercício de 2013; link 137
para acesso as publicações realizadas pela SAGI/MDS relacionados com o tema Assistência 138
Social; convite para o Seminário Cultura, Organização e Sustentabilidade das Comunidades 139
Tradicionais de Terreiro do Distrito Federal; lista de novos números de telefones do CNAS; Cópia 140
das cartas do Movimento Nacional pela Sócio Aprendizagem do SUAS e do Fórum Municipal de 141
Assistência Social de São Paulo, que foram itens de pauta relatados na Memória da Presidência 142
Ampliada em dezembro de 2012 conforme deliberado na 207ª Reunião Ordinária; Informativos 143
sobre abertura de inscrições para edição 2013 do curso de especialização em Democracia 144
Participativa República e Movimentos Sociais; pauta do 208ª Reunião Ordinária do CNAS 145
publicada no Diário Oficial da União de 13 de fevereiro de 2013; Encaminhamento no endereço 146
das reuniões das Comissões e Plenárias da 208ª Reunião; comunicado aos Conselheiros 147
Integrantes da Comissão de Normas sobre o cancelamento da Reunião da Comissão que seria 148
realizada no dia 19 de fevereiro; Ata e degravação da 207ª Reunião Ordinária do CNAS; 149
Resoluções e Portarias: Resolução nº 33 de 12 de dezembro de 2012 que aprovou a Norma 150
Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS; Resolução nº 34 de 13 de 151
dezembro de 2012 publicada no Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2013 Seção 01 que 152
7
recomenda a Comissão Intergestora Tripartite que apresente uma proposta de regulamentação de 153
regionalização do serviço socioassistenciais; Resolução CNAS nº 35 de 13 de dezembro de 2012 154
publicada no Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2013 Seção 02 que cria Comissão 155
Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social; Resolução CNAS nº 36 de 13 de 156
dezembro de 2012 publicada no Diário Oficial da União de três de janeiro de 2013 Seção 01 que 157
define o período de realização das Conferências de Assistência Social de 2013; Portaria MDS 158
CNAS nº 3 de 17 de dezembro de 2012 publicado no Diário Oficial da União de 18/12/2012 que 159
dispõe sobre a convocação ordinária da IX Conferência Nacional de Assistência Social e dá outras 160
providências; Comunicados: A Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania do 161
Amazonas encaminhou ofício nº 446 de 2013 em agradecimento pela participação da Conselheira 162
Léia Braga no Encontro de Gestores Municipais da Assistência Social de Manaus, Amazonas; a 163
Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do estado de São Paulo encaminhou dois 164
exemplares com o tema Avaliação de Impacto do Efeito Conjugado de Programas de 165
Transferências de Renda e Complementares na região metropolitana de São Paulo, Estudo 166
quantitativo e Qualitativo; Audiências Realizadas: solicitante Maria Risonele Moura de Sousa, 167
Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Irituba, Pará, no dia 19 de dezembro de 168
2013 as 15h30 no CNAS, Participantes: Maria Auxiliadora Pereira Coordenadora de Política, 169
Antônia de Jesus Macias Gestora da Assistência Social, Ezinalva Cabral Cordeiro Pereira 170
Conselheira; Elizângela do Socorro Lopes Romano Conselheira, Assunto: aprovação da 171
NOB/SUAS, a importância dos Conselhos de Assistência Social no controle da política de 172
Assistência Social e sobre o Conselho Nacional de Assistência Social informa, Providências: foram 173
esclarecidas as dúvida apresentadas pela Conselho Municipal incluído os emails da Presidenta e 174
Conselheiros na mala direta do CNAS para recebimento do informativo; Solicitante, outra 175
audiência, Iderval Mirando Moura Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de 176
Xambioá, Tocantins, no dia 13 de fevereiro de 2013 as 16h50 no CNAS, Participantes: Jamile 177
Calado, Coordenadora da Comissão e Financiamento da Assistência Social e Mirele Dantas, 178
Assunto: estrutura e funcionamento dos Conselhos Municipais de Assistência Social a cerca da 179
matéria orçamentária e financeira, Providências: prestado os esclarecimentos sobre competência 180
do Conselhos Municipais, sobre matéria orçamentária e financeira e outras explicações sobre as 181
normativas; outra audiência, solicitante Ronaldo André, Presidente do Conselho Municipal de 182
Assistência Social de Manaus no dia 18 de fevereiro as 11h no Conselho Nacional de Assistência 183
8
Social, Participantes: Luziele Tapajós, Presidenta do CNAS, Liliane Neves, Coordenadora de 184
Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social, Assunto: Conferências municipais, 185
audiências públicas e visitas técnicas em outros Conselhos; Atualização do site: inserida em 186
notícia, Reunião Extraordinária da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional de 187
Assistência Social, CIT pactua critérios de partilha referente ao reordenamento do serviço de 188
convivência, fortalecimento de vínculos, democracia participativa, república e movimentos sociais, 189
cursos de formação de Conselheiros, CNAS reedita o documento perguntas e respostas, nova 190
edição do documento Orientação Gerais do CNAS para adequação da lei de criação dos 191
Conselhos, as normativas vigentes e ao exercício de controle social no SUAS, Comissão 192
Organizadora da IX Conferência Nacional realiza primeira reunião, CNAS temporariamente em 193
novo endereço, gestão financeira e orçamentária no Sistema Único de Assistência Social, 194
participação dos usuários no SUAS, responsabilidade dos entes federativos com controle social, o 195
planejamento das ações dos Conselhos de Assistência Social, o parágrafo único do artigo 16 da 196
LOAS, os Conselhos e os Conselheiros de Assistência Social, questão de RH que devem ser 197
observadas pelos Conselhos Gestores do SUAS, atenção para sensibilidade nas Conferências de 198
Assistência Social, importante atualização do sistema CAD/Sistema Único de Assistência Social, o 199
que são Conferências, nota técnica com orientações sobre RG para os CREAS, mobilização dos 200
usuários para participação nas Conferências de Assistência Social em 2013, o Comando Único da 201
Assistência Social...” Depois eu vou contar um segredo para vocês. “Conheça as novas resoluções 202
do CNAS publicadas, publicada a nova Norma Operacional Básica NOB/SUAS 2012, convocada a 203
IX Conferência Nacional de Assistência Social com tema Gestão e Financiamento na Efetivação do 204
SUAS, Conselho Nacional de Assistência Social participa do I Seminário Nacional do Fórum 205
Nacional dos trabalhadores e trabalhadoras do SUAS, Secretária-Executiva e Secretaria Nacional 206
saúdam Conselheiros do CNAS, NOB/SUAS 2012, Resoluções do CNAS nº 33/2012, CNAS aprova 207
a norma operacional básica do SUAS, livro Assistência Social e Filantropia é lançado em Brasília, 208
hoje tem início a 207ª Reunião (ininteligível) do CNAS, Gestores encerram o I Encontro Nacional 209
de Gestão Estadual defendendo o SUAS, controle social presente, I Encontro Nacional de Gestão 210
Estadual do SUAS já é um êxito, CNAS participa da III Conferência Nacional dos Direitos da 211
Pessoa com Deficiência, ONG Brasil 2012.” A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 212
Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, informou que havia participado 213
do I Seminário Nacional do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS, FNT, SUAS, com o tema 214
9
“Identidade e Representação nos Espaços Públicos”, ocorrido nos dias 14 e 15 de dezembro de 215
2012, na UNB, com um público bastante amplo e que esteve na reunião a convite do Fórum 216
Nacional de Trabalhadores. Em seguida deu boas-vindas a Secretária Adjunta, Valéria Gonelli e 217
disse que a palavra estava franqueada para os Informes do MDS. A Senhora Valéria Maria de 218
Massarani Gonelli, Secretária Adjunta de Assistência Social, MDS manifestou-se 219
cumprimentando a todas e a todos e desejou um Feliz Ano Novo. Disse que cabia salientar que a 220
LOAS estaria completando 20 anos e que, no caso, olhassem para trás e comemorassem bastante. 221
Ressaltou que neste ano também se teria a grata felicidade da realização da IX Conferência, que o 222
marco importante do ano seria os 10 Anos do Programa Bolsa Família, por isso a sua sugestão de se 223
pensar esses avanços na sociedade brasileira, que havia sido construído, também, pelo esforço 224
coletivo na construção histórica da Política da Assistência Social. Em seguida cumprimentou a 225
Senhora Suzia, Representante do Gabinete da Ministra, na equipe da Senhora Luciana, Senhora 226
Brenda, Representante da Secretaria-Executiva do Ministério, o Senhor Carlos, do Conselho 227
Estadual de São Paulo, a Senhora Denise, que seria a nova Presidenta do Conselho Estadual de 228
Goiás, o Representante do Conselho Estadual de Pernambuco e do Conselho Estadual do Rio 229
Grande do Sul, ao Representante do Conselho Federal de Serviço Social e Psicologia. Disse que 230
teria que se reconhecer a vinda de todos para essa primeira reunião. Informou que havia algumas 231
ausências do governo na reunião devido ao Encontro Regional Sul do CONGEMAS, mas que, 232
provavelmente, no dia seguinte mais alguns conselheiros estariam presentes. Em seguida passou aos 233
informes: Informou que havia trabalhado muito no mês de janeiro e fevereiro Brasil a fora, 234
principalmente no acolhimento das novas prefeitas e prefeitos, gestores e gestoras, principalmente, 235
da Assistência, mas não só da Assistência. Informou que nos dias 28, 29 e 30 de janeiro haviam 236
recebido um convite da Presidenta Dilma para participarem do I Encontro de Prefeitas e Prefeitos. 237
Informou que também que desde janeiro estaria indo para alguns estados fazer Encontros Estaduais 238
em várias partes do Brasil e que no dia anterior havia estado em Cuiabá e que no dia seguinte a 239
Secretária Denise estaria em Campo Grande, enquanto ela estaria em Fortaleza. Informou também 240
que já havia estado em Sergipe, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, e ainda havia diversos 241
lugares a ir, exatamente, para fazer uma conversa e aproximação com os gestores, conselheiras, 242
conselheiros, enfim, com todos os coletivos da Assistência Social na perspectiva de construir uma 243
possibilidade de aproximação e já fazendo as informações referentes ao Sistema Único e a 244
Assistência Social. Informou que haviam ocorrido alguns problemas de pane no sistema no início 245
10
do ano, em relação às senhas, ao Sistema SAA, mas que já havia sido solucionado. Que gostaria de 246
informar, também, que no dia 18 havia sido feita uma teleconferência sobre a implantação do 247
Prontuário do SUAS, ressaltou que no dia seguinte seria enviado a todos uma cópia do formulário 248
via email. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 249
Assistência Social, MDS, informou que já havia solicitado ao Departamento de Gestão do SUAS 250
que enviasse exemplar do Prontuário do SUAS para cada conselheiro. A Senhora Valéria Maria 251
de Massarani Gonelli, Secretária Adjunta de Assistência Social, MDS informou que a princípio 252
a implantação seria no modo manual, mas futuramente poderia ser eletrônico e falou da importância 253
do prontuário no atendimento as famílias nos CRAS e nos CREAS. Disse que o Senhor José Crus 254
estaria informando que a videoconferência iria ser reprisada pela NBA e disponibilizada no site do 255
ministério e no Boletim do MDS. Em seguida informou que a remessa dos prontuários seria enviada 256
via Correio na segunda quinzena de fevereiro. Que outra informação importante a ser dada seria em 257
relação ao Registro de Atendimento, que estaria sendo construída uma ferramenta para registrar o 258
Atendimento Individual das famílias. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 259
Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, informou a Senhora Valéria que o Conselheiro 260
Fábio estaria aniversariando. A Senhora Valéria Maria de Massarani Gonelli, Secretária 261
Adjunta de Assistência Social, MDS parabenizou o conselheiro. Em seguida falou sobre o 262
Registro Individual e informou que a sua implantação a nível nacional estaria prevista para o 263
próximo mês de março, estabelecido na Resolução nº 04 da CIT, já aprovado em 2011, e seria um 264
registro para ser realizado por meio de um aplicativo on line na internet. Ressaltou que o ano de 265
2012 teria sido um ano muito importante com relação à estruturação do Sistema Único de 266
Assistência Social. Informou que havia saído o Decreto do Fundo Nacional de Assistência Social, 267
com várias possibilidades e com a possibilidade almejada que seria a possibilidade de 268
financiamento de capital, que até então os serviços eram confinanciados e que com o novo Decreto 269
do Fundo haveria a possibilidade de se trabalhar no cofinanciamento de capital. Falou sobre a 270
dificuldade sobre o repasse da Caixa Econômica Federal para seiscentas construções no Brasil nas 271
modalidades de CRAS ou CREAS, de Centro para Atendimento à População em Situação de Rua e 272
Centro de Convivência para Idosos. Ressaltou que seria um montante bastante significativo de 273
construções confinanciadas pelo Governo Federal, seja por orçamento do ministério ou por 274
participação de emendas parlamentares destinadas para essa finalidade. Em seguida informou que 275
esses eram os informes a serem dados, desejou a todas e a todos um excelente retorno ao conselho, 276
11
que todos trabalhassem com garra nas Conferências de Assistência Social e que em outubro iria 277
realizar a III Conferência Global de Enfrentamento do Trabalho Infantil, onde o MDS seria um dos 278
organizadores da conferência. Finalizou desejando a todas e a todos uma ótima plenária, com muita 279
luz, muita força e muito sucesso em toda a empreitada. A Senhora Luziele Maria de Souza 280
Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da 281
Mesa agradeceu a Secretária Valéria e solicitou que ela levasse a Secretária Denise e a Senhora 282
Ministra à disposição de todas e todos nos trabalhos para o ano de 2013. Em seguida agradeceu a 283
presença do SNAS que sempre que solicitado e isso sempre fazia a diferença. Em seguida solicitou 284
ao Senhor José Araújo que fizesse os Informes da CIT. O Senhor José Araújo da Silva, Pastoral 285
da Pessoa Idosa, 3º Suplente da CIT manifestou-se cumprimentando a todas e a todos. Informou 286
que a CIT havia se reunido no dia 07 de fevereiro e o assunto discutido teria sido o “Serviço de 287
Convivência e Fortalecimento de Vínculos.” Ressaltou que havia sido uma discussão muito 288
importante, envolvendo programas em andamento nos municípios como o Projovem Adolescente, 289
de 15 anos a 17 anos, o PET, de 06 anos a 15 anos, criança até 06 anos e Idosos de 60 anos ou mais. 290
Ressaltou que os municípios tiveram que pactuar essa transição que seria muito difícil, porque em 291
algum momento, algum prejuízo iria ocorrer para algum município. Informou que a CIT havia 292
trabalhado intensamente e havia conseguido aprovar a Resolução do Reordenamento que, inclusive, 293
havia sido encaminhada a todos os conselheiros da sociedade civil e com relação aos conselheiros 294
governamentais alguns estiveram presentes na reunião e, com certeza, teriam levado ao 295
conhecimento da bancada do governo a Resolução aprovada. Finalizou dizendo que esse era o 296
informe que gostaria de dar. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 297
Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa agradeceu ao 298
Conselheiro José Araújo e solicitou que ele enviasse a Resolução aprovada a todos os Conselheiros 299
do CNAS. Em seguida solicitou ao Senhor Charles que fizesse os Informes do CONGEMAS. O 300
Senhor Charles Roberto Pranke, Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência 301
Social, CONGEMAS cumprimentou a todas e a todos. Informou que estavam em processo de 302
viabilização dos Encontros Regionais. Informou que um havia sido feito no ano passado na Região 303
Norte. Na Região Sul estaria acontecendo, em Foz do Iguaçu e o próximo seria em Belo Horizonte, 304
pegando a Região Sudeste e por fim a do Centro-Oeste que seria realizada em Goiás, na Cidade de 305
Rio Verde. Informou que esses encontros faziam parte do processo de preparação do Encontro 306
Nacional que iria ocorrer nos dias 22, 23 e 24 de abril em São Paulo. Finalizou dizendo que esses 307
12
eram os informes a serem dados. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 308
Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa solicitou que a 309
Conselheira Meive ou a Conselheira Eloiana fizessem os Informes do FONSEAS. A Senhora 310
Meive Ausônia Piacesi, Representante do FONSEAS e Secretária Adjunta de Estado da 311
Assistência Social, PA cumprimentou a todas e a todos. Falou da responsabilidade do FONSEAS 312
com relação às conferências. Falou sobre a eleição de novas prefeitas e prefeitos, onde havia o 313
recomeço de todas as orientações iniciais, operacionalização e o SUAS. Informou que ainda iria 314
haver dificuldades de gestão a se enfrentar em 2013. Ressaltou que seria um grande ano para os 315
Gestores Estaduais e Municipais e que estaria aguardando a todos, com enorme prazer, no Pará que 316
estaria sediando o Encontro do CONGEMAS na Região Norte, o que seria muito oportuno para à 317
discussão do fator Amazônico. Ressaltou também que na NOB havia sido possível passar o olhar 318
para a Região Norte, para a diversidade da Amazônia, que com isso encontrou na especificidade a 319
expressão e a materialidade do financeiro para cobrir o que tanto se necessitava. A Senhora Luziele 320
Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e 321
Coordenadora da Mesa agradeceu a Conselheira Meive. Disse que como havia sido informado 322
pelo Conselheiro Charles havia ocorrido uma mudança no calendário e Rio Verde teria mudado 323
para três e quatro de abril a sua reunião para não coincidir com a Reunião da CIT, mas que o 324
conselho estaria também tentando se encaixar nesse calendário e que, inclusive, já havia conversado 325
com o Presidente Valdiosmar sobre a posição do conselho com relação ao assunto e, sobretudo, 326
considerando que a era uma Agenda de Articulação Política muito importante a qual o CNAS não 327
poderia ficar de fora. Ressaltou que já estava confirmada a sua presença e a da Vice-Presidenta na 328
Reunião em Belém. A Senhora Meive Ausônia Piacesi, Representante do FONSEAS e 329
Secretária Adjunta de Estado da Assistência Social, PA informou que seria um grande prazer 330
recebê-las em Belém, pois, assim, seria possível entender as dificuldades da Região Norte. A 331
Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 332
Social, MDS e Coordenadora da Mesa passou a palavra aos conselheiros que quisessem fazer os 333
seus Informes. O Senhor Tiago Szolnoky de Barbosa Ferreira Cabral, Ordem dos Advogados 334
do Brasil, OAB cumprimentou a todas e a todos. Disse que gostaria de informar que a Ordem dos 335
Advogados do Brasil havia entrado com uma ação direta de inconstitucionalidade com relação aos 336
Termos da Lei nº 12.101/09. Eu a Ordem estaria pedindo na ação a declaração de irregularidade do 337
texto total da lei que, inclusive, alterava a LOAS. Ressaltou que isso era importante para o CNAS e 338
13
que havia sido distribuída no dia 17 de dezembro no pré-período de férias judiciárias e até o 339
momento não havia sido apreciada. E que após o recesso a Ordem, internamente, havia declarado a 340
prioridade do acompanhamento desta demanda por conta da repercussão nacional. Disse que essa 341
informação estaria disponível no site da OAB. Finalizou desejando um Feliz 2013 a todas e a todos. 342
A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 343
Social, MDS e Coordenadora da Mesa agradeceu ao Conselheiro Tiago e passou a palavra ao 344
Conselheiro Anderson. O Senhor Anderson Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de 345
Rua manifestou-se cumprimentando a todas e a todos. Informou que havia ocorrido um encontro no 346
dia 21 de dezembro, em São Paulo, com a Presidenta Dilma, Catadores e População em Situação de 347
Rua e que durante esse encontro havia sido solicitado a Presidenta um encontro com os novos 348
prefeitos e prefeitas eleitos no país. Informou que o encontro havia ocorrido, mas que a População 349
em Situação de Rua estaria muito decepcionada com os novos Prefeitos e Prefeitas por não haver no 350
encontro uma pauta para se discutir à inclusão social, programas e políticas para a População em 351
Situação de Rua. Ressaltou que o assunto iria ser retomado com a Presidenta Dilma solicitando que 352
a pauta fosse recolocada. Informou que havia encaminhado a pauta do Encontro com a Presidenta. 353
Informou que estaria acontecendo o Encontro de todos os Conselhos e Comitês da Secretaria de 354
Direitos Humanos ligada a Presidência da República e que no encontro iria ser tratado, um pouco, a 355
violência da população de rua no país. Ressaltou que estaria acontecendo genocídios das populações 356
em situação de rua e que o estado com maior índice seria no Estado de Alagoas. Outro informe que 357
gostaria de trazer e que no Disque 100 o maior índice de violação do direito das pessoas em 358
situação de rua seria o estupro. Informou que o último informe seria que o movimento estaria com 359
uma parceria com a Defensoria Pública da União, pedindo juridicamente a redução de idade para a 360
População em Situação de Rua do benefício de prestação continuada de 65 anos para 50 anos. 361
Ressaltou que isso já havia tentado fazer isso via CNAS, mas não havia sido possível. Por esse 362
motivo estaria se tentando fazer isso pela área jurídica, no caso, a Defensoria Pública da União. A 363
Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 364
Social, MDS e Coordenadora da Mesa manifestou-se dizendo que o CNAS não iria discutir os 365
Informes, mas que o seu pensamento era de que o CNAS deveria, sim, se debruçar e se posicionar 366
com relação aos organismos, tal a gravidade relacionada aos usuários. Disse que era preciso se 367
conversar depois e dar um suporte ao movimento com relação a esse assunto. Em seguida passou a 368
palavra a Conselheira Margarida. A Senhora Margarida Munguba Cardoso, Secretaria 369
14
Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza (suplente), cumprimentou a todas e a 370
todos dizendo que o seu informed era no sentido de informar que ela e a Conselheira Leila haviam 371
representado o CNAS na organizaçaõ da III Conferência Global sobre o Trabalho Infantil. 372
Comunicou que o CNAS havia participado da organização dos Encontros Regionais que iriam 373
acontecer antes do Encontro Nacional e que a conferência iria ter Encontros Regionais, Nacional e 374
Internacional. Ressaltou que a responsabilidade dos Encontros Regionais era do Ministério do 375
Trabalho e Emprego e que o Encontro Nacional seria custeado pelo MDS, fechado para cem 376
pessoas que seriam escolhidas nos Encontros Regionais. Que outra contribuição que seria de 377
responsabilidade do CNAS seria a realização de uma videoconferência para mobilizar todos os 378
conselhos, explicando como deveria ser a participação do conselho e a importância do engajamento. 379
Informou que além dela a Secretária Denise Colin e a Senhora Liliane haviam participado da 380
reunião e que a Conselheira Leila poderia ficar despreocupada porque o CNAS estaria bem inserido 381
no assunto. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 382
Social, CNAS manifestou-se dizendo que o CNAS estaria muito bem representado, que o assunto 383
era de extrema importância para a Assistência Social e que, inclusive, a Comissão de Política já 384
teria ele pautado para um aprofundamento. Disse que a seu ver o CNAS deveria se fazer presente 385
nessa reunião. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional 386
de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa informou que durante o ano de 2013 387
haveria um choque de agendas entre os diversos organismos e que, no caso, deveria haver muita 388
serenidade para se trabalhar todas as situações com pertinência e com competência para fazer 389
aproximação da Assistência, pois seria um dever de articulação política. O Senhor Anderson 390
Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de Rua disse que havia se esquecido de fazer um 391
informe importantíssimo que seria o de que o Movimento Nacional em parceria com o Sindicato 392
dos Comerciários de São Paulo e o GT em que trabalhava iriam fazer um evento no dia 09 e 10 de 393
março chamado “Mulher com Vida”, que seria realizado em São Paulo, no Vale do Anhangabaú. O 394
Senhor Wagner Carneiro de Santana, Fundação Orsa informou que São Paulo já havia feito a 395
convocação para a Conferência Estadual para os dias 01, 02 e 03 de outubro, na Cidade de Atibaia, 396
interior de São Paulo e que seria uma grande alegria a presença do CNAS. O Senhor José Araújo 397
da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa, 3º Suplente da CIT disse que gostaria de comentar um 398
assunto que o estaria preocupando. Informou que ultimamente estavam sendo publicados alguns 399
documentos do CNAS que não estavam passando pelo colegiado e nem pelas comissões. Citou 400
15
como exemplo o documento de Perguntas e Respostas sobre o funcionamento e estrutura dos 401
Conselhos de Assistência Social, um documento atualizado em janeiro de 2013, publicado, mas que 402
não ser recordava de tê-lo visto no Pleno, salientou que existia mais um documento fora esse e que, 403
a seu ver, algumas providências deveriam ser tomadas com relação a isso, porque o CNAS era um 404
colegiado e deveria estar ciente e deveria aprovar esses documentos. Lembrou que com relação ao 405
documento de Perguntas Respostas estaria se dizendo aos Conselhos Municipais que não acatassem 406
a decisão do TCU, a decisão que dizia que o voto teria que ser para a pessoa e não para a entidade. 407
Disse achar que o TCU estava errado e que o MDS deveria entrar com uma ação na justiça, porque 408
a assunto estava parado e que o MDS estaria à mercê do TCU e alguma providência teria que ser 409
tomada com relação a isso. O Senhor Ademar de Andrade Bertucci, Representante da 410
Entidade Cáritas Brasileira cumprimentou a todas e a todos. Disse que devido as férias todos 411
ficavam quase que por fora da continuidade das coisas e citou como exemplo a questão do marco 412
regulatório, das relações estado e sociedade civil. Ressaltou que o assunto já havia sido alvo de 413
conversa no conselho e que era preciso que dar continuidade para se conseguir uma legislação para 414
clarear e acabar com a insegurança jurídica que não estava favorecendo as relações de estado e 415
sociedade civil. Ressaltou que o Comitê de Articulação dessa mobilização agregava milhares de 416
organizações com uma parte razoável no campo da Assistência Social e que os temas de Assistência 417
Social estão muito presentes nesse processo de reflexão e de elaboração de uma legislação do marco 418
regulatório. Informou que o Comitê de Articulação estava pretendendo fazer um Encontro Nacional 419
das Entidades Signatárias da Plataforma do Marco Regulatório, mas não tinha data prevista. E que a 420
seu ver devido a Secretaria da Presidência da República estar sendo o diálogo mais claro, mais 421
aberto com relação a esse assunto iria favorecer o avanço para um marco regulatório das 422
preocupações e desafios da Assistência Social. Sugeriu que esse fosse um dos temas do processo 423
das conferências e que já fosse sendo feita essas articulações. A Senhora Luziele Maria de Souza 424
Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da 425
Mesa informou que já havia tido uma conversa com o Senhor Diogo e a Senhora Laís sobre o 426
assunto e havia sugerido que isso fosse de novo pauta no CNAS, talvez, de alguma comissão para 427
que não se tomasse conhecimento das situações quando as mesmas já tivessem sido resolvidas. 428
Agradeceu ao conselheiro pela excelente lembrança. Em seguida falou que iria passar a palavra as 429
entidades para fazerem as suas apresentações e solicitou que todas fossem bem objetivas para que 430
em seguida se começasse a fazer a reavaliação da Reunião Descentralizada. Passou a palavra a 431
16
Conselheira Nilsia da UNEGRO. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela 432
Igualdade, UNEGRO cumprimentou a todas e a todos. Informou que a UNEGRO era um 433
movimento social organizado em 24 estados, que em julho estaria completando 25 anos de 434
existência, que os seus colaboradores, seus membros da Direção Nacional eram voluntários, não 435
teriam vencimentos para trabalhar, que haviam pleiteado uma vaga no CNAS, que estariam 436
presentes em outros conselhos a nível nacional, mas que havia sido de fundamental importância 437
porque havia um débito muito grande com a população negra desse país em função do histórico da 438
formação dessa nação. E que estariam presente no CNAS exatamente para pontuar e o maior lema 439
da UNEGRO que era lutar pela efetiva inclusão social, econômica e cultural dos negros e o combate 440
efetivo a qualquer tipo de discriminação. Informou que a UNEGRO tinha uma atividade intensa em 441
todos esses estados e quem quisesse saber mais sobre a UNEGRO era só entrar no site 442
www.unegro.org.br. Informou que havia trago um folders para distribuição informando sobre 443
algumas atividades que a UNEGRO já efetivado no país. Finalizou se colocando à disposição. A 444
Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS 445
agradeceu a apresentação da Senhora Nilsia, disse que a presença da UNEGRO engrandecia o 446
debate da Assistência Social no Conselho e abriu a palavra a quem quisesse se manifestar. Em 447
seguida passou a palavra ao Senhor Araújo. O Senhor José Araújo da Silva, Pastoral da Pessoa 448
Idosa, 3º Suplente da CIT falou a Senhora Nilsia que o conselho havia ficado mais fortalecido 449
com a chegada da UNEGRO e que era merecida a presença da UNEGRO sempre no conselho e que 450
a conselheira era uma combatente. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela 451
Igualdade, UNEGRO agradeceu as palavras do conselheiro. A Senhora Leila Pizzato, Vice-452
Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS passou a palavra ao Senhor 453
Volmir. O Senhor Volmir Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB 454
cumprimentou a todos, disse que gostaria de registrar que estava meio ausente do conselho devido a 455
uma série de atividades em outras frentes que trabalhava, mas estaria se organizando para poder 456
estar mais presente. Em seguida perguntou a Senhora Nilsia qual era a relação da UNEGRO com as 457
outras entidades que trabalhavam pela questão do negro no Brasil, como a União de Mulheres 458
Negras e outras entidades, como que a UNEGRO se organizava se era por pauta temática ou se era 459
um conjunto de movimentos que em algum momento se reunia para fazer o trabalho de interesse da 460
classe como um todo. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela Igualdade, 461
UNEGRO informou que a UNEGRO se reunia uma vez por ano em cada estado na qual ela estava 462
17
organizada e a cada três anos havia a Conferência Nacional onde era convergido todos os temas, 463
inclusive, o que ele havia citado da questão das mulheres, das crianças. Solicitou que a Senhora 464
Margarida enviasse a pauta do evento que ela havia dito que iria acontecer com relação à criança, o 465
menor, onde o recorte maior seria em relação às questões raciais, na maioria crianças negras 466
exploradas devido à questão da exclusão dos pais. Ressaltou que isso era de grande interesse para a 467
UNEGRO. Disse que gostaria de deixar registrado a solicitação de que em algum momento no 468
conselho se falasse sobre a questão dos quilombolas, os verdadeiros excluídos, que não tinham nem 469
conhecimento dos seus direitos. Ressaltou que havia encaminhado um convite ao conselho que 470
havia vindo da Fundação Cultural Palmares, sobre um trabalho que iria ser feito em comum com 471
outros Ministérios voltados para os quilombos em dez estados do país e que, inclusive, o CNAS 472
estaria citado no trabalho de inserção, de inclusão, de esclarecimentos. Perguntou ao Senhor Volmir 473
se havia respondido a sua pergunta de forma satisfatória e que a UNEGRO trabalhava no sentido 474
que havia acabado de falar. O Senhor Fábio Moassab Bruni, Secretaria Nacional de Assistência 475
Social, CNAS, Suplente/MDS informou a Senhora Nilsia que ele e a Senhora Cláudia 476
participavam da Comissão Intersetorial do SINASE, que a SEPPIR também fazia parte e que na 477
Comissão do SINASE estaria sendo articulada uma agenda para combater a mortalidade da 478
juventude negra e isso teria bastante a ver com o serviço do conselho de medida em meio aberto. E 479
que, no caso, a presença dela no conselho iria dar mais subsídios para serem levados a Comissão 480
Intersetorial do SINASE. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela 481
Igualdade, UNEGRO se colocou a disposição, falou que havia estado presente na última semana 482
de janeiro, a convite da SEPPIR, para o lançamento de um Programa Nacional de Sustentabilidade 483
das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, do Ministério da Justiça, muito focado também 484
para a questão do genocídio dos jovens negros. Disse que havia um olhar muito particular da 485
UNEGRO para essa situação. Informou que UNEGRO se sentia um pouco fragilizada e sem saber 486
muito bem como atuar nessa questão, porque haviam recebido, agora, em janeiro uma informação 487
de que na Cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, o Comando Geral da Polícia daquela 488
cidade havia dado uma orientação aos policiais que abordassem todo e qualquer negro que 489
encontrassem pela rua. Que no caso, então, todos os negros seriam criminosos ao olhar da Polícia 490
do Estado de São Paulo. Ressaltou que isso era muito triste para a UNEGRO. Finalizou se 491
colocando, mais uma vez, à disposição para o que se fizesse necessário. O Senhor Volmir 492
Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB disse que gostaria de sugerir a 493
18
Senhora Nilsia dois livros que o ajudaram muito a entender, um pouco mais, a questão do negro no 494
Brasil, que seriam 1808 e 1822, de Laurentino Gomes, que seriam bastante relevantes para contar 495
essa história e entender o contexto dos dias de hoje. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União 496
de Negros pela Igualdade, UNEGRO agradeceu a sugestão do Senhor Volmir. A Senhora Dóris 497
Margareth de Jesus, União Brasileira de Mulheres, UBM disse que gostaria de saudar e 498
parabenizar a Senhora Nilsia e falou que a UNEGRO era muito importante para a UBM em relação 499
à mulher negra. Finalizou dizendo se sentir muito orgulhosa da presença da Senhora Nilsia no 500
conselho e também para a UBM. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 501
Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa passou a palavra ao 502
Senhor Edivaldo da Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABDEV. O 503
Senhor Edivaldo da Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, 504
ABDEV cumprimentou a todas e a todos. Disse que a ABDEV embora tivesse em seu nome esse 505
apontamento, para que fosse entendido como sendo uma entidade de educadores, ela não era 506
exclusivamente de educadores. O seu próprio Estatuto dizia que ela era uma entidade que 507
congregava os profissionais que atuavam nas áreas da educação, reabilitação e Assistência Social de 508
pessoas com deficiência visual. Informou que ela tinha uma abrangência nacional, com delegados 509
em todas as unidades federadas, em todos os estados e no Distrito Federal, conforme a necessidade, 510
conforme o tamanho populacional e até mesmo o volume do processo de inclusão da pessoa com 511
deficiência. Que em alguns estados havia mais de um Delegado, que a Diretoria era constituída por 512
um Presidente e quatro Vices, além, obviamente, de Tesoureiro e de Secretário e Conselho Fiscal, 513
mas que os quatros vices eram exatamente para que cada região geográfica tivesse um Vice-514
Presidente. No caso, hoje a sede da entidade estava em Campo Grade, porque segundo o Estatuto 515
ela seguia o domicílio do Presidente. Disse que respondia pela Vice-Presidência da Região Centro-516
Oeste e que teria mais quatro Vice-Presidentes, que seriam os Vice-Presidentes nas demais regiões 517
e formalmente teria, também, instalada sub-sedes em cada uma das regiões, além dos delegados em 518
cada estado. Que a atuação tem se dado mais fortemente na área da capacitação de profissionais, 519
embora também paralelo a isso se fazia todo um conjunto de atividades relacionado a garantia de 520
defesa e direito dos profissionais e também de ações focadas na habilitação, reabilitação e 521
Assistência Social e educação de pessoas com deficiência visual, do usuário como um todo. A 522
atuação mais especificamente na Assistência Social estaria se dando na busca de discussões, debates 523
a respeito da Política Nacional da Assistência Social e a participação nas Conferências Municipais, 524
19
Estaduais e Nacional. No CNAS, por exemplo, a ABDEV ocupou assento nos períodos de 2006-525
2008, 2008-2010 e agora 2012 a 2014, aonde ser procurava fazer uma participação mais 526
contributiva possível e a grande prova disso e os deixava orgulhosos era exatamente terem 527
conseguido contribuir para que se tivesse a Conferência Nacional como referência em 528
acessibilidade. Disse que o tempo era curto, mas se colocava a disposição de todos para colocar 529
melhor o que seria a ABDEV. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional 530
de Assistência Social, CNAS agradeceu ao Senhor pela apresentação da ABDEV e ressaltou a 531
importância da ABDEV no conselho. A Senhora Cláudia Laureth Faquinote, Associação 532
Brasileira de Educação e Cultura, ABEC cumprimentou a todas e a todos, disse que também 533
queria parabenizar o Senhor Edivaldo e o trabalho desenvolvido, pois com certeza a inclusão da 534
pessoa com deficiência no universo da Assistência Social era um desafio que estaria pautando o 535
trabalho e todos os diálogos estabelecidos com o Senhor Edivaldo, quer fosse no pleno, quer fosse 536
no universo da sociedade civil, estaria enriquecendo e contribuindo enormemente. A Senhora 537
Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano Cristo cumprimentou a todas e a todos. Informou que o 538
Lar Fabiano de Cristo era uma entidade constituída em 1958, no Município do Rio de Janeiro e 539
oriunda do Grupo Espírita Boa Vontade. E que, na verdade, um grupo de estudantes da Doutrina 540
Espírita viram a necessidade de começar a atuar e colocar em prática aquilo que estavam estudando. 541
Então constituíram a entidade desmembrada do grupo espírita e essa entidade recebeu o nome de 542
Lar Fabiano de Cristo, que teve como associado fundador Chico Xavier, Divaldo Franco, Alziro 543
Zarur e outros grandes nomes. Que o Lar Fabiano de Cristo iniciou as suas atividades com a missão 544
de acolher famílias, isso em 1958, e que de lá para cá seguia o binômio do amor e da técnica, 545
sempre atrelando tanto o conhecimento técnico, quanto o envolvimento afetivo com aqueles que são 546
acolhidos pelo Lar Fabiano. Que o Lar Fabiano era constituído por unidades de promoção integral 547
que acolhiam e trabalhavam a promoção de famílias e idosos. Informou que haviam duas unidades 548
no Rio de Janeiro de acolhimento institucional e duas instituições de longa permanência de idosos. 549
Informou que havia unidades em todo o território nacional, com representação, pelo menos, em 550
alguns estados e o maior trabalho seria com famílias e a principal ferramenta de trabalho era o 551
Plano de Qualidade de Vida. E que o Plano de Qualidade de Vida era construído com as famílias, 552
onde se chamava os usuários de coparticipantes, onde começa a ser visto como um agente 553
participativo do processo de promoção de cada família que, dessa forma, era inserida no Plano. Que 554
o Plano de Qualidade de Vida era executado em todas as unidades, que já era informatizado. E que 555
20
na sede no Rio de Janeiro teria a informação de todas as famílias, de todos aqueles que estavam 556
envolvidos. E que por ser feito junto com a família havia ações com todos os seus membros, ações 557
específicas com os jovens, com os idosos, com os homens, com as mulheres, em grupos de 558
convivência, em projetos e em programas e um programa de capacitação continuada de toda a 559
equipe, porque se leva muito a sério a questão da união do amor e da técnica, que havia recursos 560
voltados para capacitação continuada, WEBTV de formação dos colaboradores, estímulo com 561
recurso financeiro para auxiliar na formação acadêmica. E que a participação do Lar Fabiano era 562
muito grande nos Conselhos Municipais, não só de Assistência Social, mas como Conselho de 563
Saúde, Conselho de Segurança Alimentar, Conselho do Direito da Criança e do Adolescente. E que 564
em muitos municípios chegou-se a ter as suas supervisoras, que eram as gestoras das unidades de 565
promoção integral, como Presidente do Conselho por mais de uma gestão. Disse que era um grande 566
prazer participar do CNAS. A Senhora Jane Pereira Clemente, Federação Nacional dos 567
Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas cumprimentou a todas e a 568
todos e desejou um ótimo trabalho em 2013, parabenizou a todos os conselheiros e conselheiras da 569
sociedade civil que haviam falado e ressaltou a grande importância do trabalho dos mesmos. 570
Parabenizou também a todas e a todos os conselheiros e conselheiras governamentais. A Senhora 571
Meive Ausônia Piacesi, Secretária Adjunta de Estado/SEAS/PA falou que era muito importante 572
ter a sociedade civil como co-participes das ações do conselho, falou das apresentações feitas pelos 573
conselheiros e conselheiras e que era muito importante ter o diálogo e também a oportunidade de 574
ouvir esse outro lado. O Senhor Anderson Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de 575
Rua disse da importância do trabalho das entidades que haviam se apresentado e parabenizou a 576
todas. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, 577
CNAS falou que era engrandecedor para o conselho o trabalho das entidades que haviam se 578
apresentado e parabenizou a todas. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 579
Conselho Nacional de Assistência Social, MDS disse que gostaria de parabenizar, de maneira 580
geral, a todas as apresentações feitas, que o Conselho Nacional se fortificava na perspectiva do 581
congraçamento entre setores governamentais e setores não governamentais que atuavam na área da 582
Política Pública de Assistência Social. Informou que no próximo pleno iria haver mais três 583
entidades sendo apresentadas no Conselho. Em seguida informou que iria fazer um intervalo para o 584
almoço, que a Presidência Ampliada iria se reunir na hora do almoço, que na volta às 14h iria ser 585
feita a apreciação da reunião descentralizada, depois as Comissões de Financiamento e Política 586
21
iriam fazer uma apresentação e depois iria acontecer a apresentação das comissões seguindo a pauta 587
anunciada no início da reunião. Intervalo do almoço. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 588
Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS iniciou a reunião informando que 589
o primeiro assunto seria a avaliação da Reunião Descentralizada de Vitória, em conformidade com 590
a metodologia que foi decidida pela Presidência Ampliada e pelos senhores quando do relato da 591
Presidência Ampliada no último pleno. Antes de começar solicitou que a Senhora Maria das Mercês 592
fizesse a conferência do quórum. A Senhora Maria das Mercês, Secretária-Executiva do CNAS, 593
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS cumprimento a todas e a todos e 594
iniciou a verificação do quórum, presentes: Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele Maria 595
de Souza Tapajós; Conselheira Clara Carolina de Sá; Conselheiro José Geraldo França Diniz; 596
Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Meive Ausônia Piacesi; Conselheiro Ademar de 597
Andrade Bertucci; Conselheira Leila Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de Santana; 598
Conselheiro Volmir Raimondi; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheira Aldenora 599
Gomes Gonzáles; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira Clemente; 600
Conselheira Maria Cristina Lobo; Conselheiro Charles Roberto Pranke. Conselheiros na Suplência: 601
Conselheiro Fábio Bruni; Conselheira Eloiana Cambraia Soares; Conselheira Márcia Rocha; 602
Conselheira Cláudia Faquinote; Conselheira Nilsia dos Santos; Conselheiro Edivaldo da Silva 603
Ramos; Conselheiro Carlos Rogério Nunes; Conselheiro Tiago Ferreira Cabral. Conselheira na 604
titularidade: Conselheira Fátima Rampin. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 605
Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS informou que com o quórum 606
estabelecido iria iniciar a avaliação da Reunião Descentralizada de Vitória. Em seguida informou 607
que: Foi debatida a necessidade de definir uma metodologia para avaliação da reunião pela Plenária, 608
de forma a gente identificar os pontos fortes e fracos do evento. E que a Presidência Ampliada 609
propõe avaliar a Reunião Ampliada e Descentralizada, iniciando com a pontuação sobre o histórico 610
e breve dados. Os seguintes itens foram indicados como referência para a avaliação da Reunião 611
Descentralizada e Ampliada. Por favor, Srs. Conselheiros. I) Organização, logística; II) 612
Programação; III) Oficinas; IV) nomes e palestrantes; V) Processo de preparação, programação, 613
nomes e conteúdo; VI) Envolvimento dos Conselheiros durante o evento.” Em seguida solicitou a 614
Senhora Maria Mercês recuperasse um pouco o histórico da reunião. A Senhora Maria das 615
Mercês, Secretária-Executiva do CNAS, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 616
Fome, MDS informou que para recordar: a indicação do Estado do Espírito Santo foi feita numa 617
22
consulta a todos os Conselhos Estaduais sobre sediar a Reunião Ampliada e Descentralizada do 618
CNAS. O Estado do Espírito Santo foi o primeiro a se manifestar favoravelmente à realização da 619
reunião naquele estado, e oferecendo todo o suporte técnico e operacional para a realização da 620
mesma. As inscrições foram abetas no site do Conselho Nacional, foram inscrições on-line após 621
comunicada todos os Conselhos Estaduais sobre a realização da mesma, com o tema e o local. Nós 622
tivemos a abertura da inscrição, se não me engano, dia 10 e um dia e meio tivemos o recorde de 500 623
inscrições. O site ainda continua, houve um acordo dessa Plenária de a gente manter as inscrições 624
por mais um período, e nós chegamos a 833 inscrições, dentre Conselheiros do CNAS, equipe do 625
MDS e da Secretaria-Executiva do CNAS, palestrantes e os participantes inscritos via on-line. A 626
Reunião Descentralizada aconteceu 06 e 07 de novembro, e ela contou com painéis e oito oficinas 627
também. E acho que as instalações foram no Centro de Convenções de Vitória, aí só para clarear 628
com muita chuva, mas mesmo com a chuva o local que a gente estava totalmente alagado, nós 629
tivemos ainda a presença dos participantes, as oficinas foram super concorridas, oficinas esgotadas 630
em termos de participantes e mesmo assim com demanda de presença. A Senhora Luziele Maria 631
de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS informou que 632
a palavra estava franqueada a quem quisesse fazer menções ou contribuições. Em não havendo 633
manifestação informou que iria começar. Iniciou dizendo: “Eu vou falar sobre uma situação que a 634
gente não pode mais incorrer nela e que acabou que nós incorremos por uma série de fatores e que 635
foram todos fatores práticos, não foram fatores políticos, que é fazer uma Mesa de Abertura com 636
mais solidez democrática no sentido de presenças da sociedade civil etc. Essa foi a minha, é a 637
minha visão de hoje e que foi, de fato, aqui não tem nenhuma justificativa, porque nós não estamos 638
aqui para justificar e sim para avaliar, essa é uma observação clara e límpida que nós não temos 639
mais como fazer nenhum evento do CNAS que não esteja presente o que o CNAS é, apesar de nós 640
não termos tido tempo, a Presidência Ampliada, porque nós não tivemos tempo de fazer essa 641
reunião para essa decisão, foi uma coisa muito engargalada, os senhores lembram disso. Talvez nós 642
tivéssemos nos falado mais, e isso aí é uma coisa que eu também já deixo aqui, viu Srs. 643
Conselheiros, tanto os Srs. Conselheiros governamentais como não governamentais é muito 644
importante a resposta aos nossos e-mails, sobretudo, agora nesse ano de Conferência é muito 645
importante que a gente tenha pelo menos um ok recebido, “ok, não concordo”, mandem esse tipo de 646
intervenção. Então a gente pode estar errando menos se a gente poder estar conversando mais entre 647
todos nós.” Em seguida passou a palavra a Senhora Margareth. A Senhora Margareth Alves 648
23
Dallaruvera, FENAS iniciou a sua fala com as seguintes palavras: “Boa tarde Senhora Presidente, 649
Vice-Presidente e Secretária Executiva, Conselheiros e Conselheiras, os convidados aqui presentes. 650
Bem, eu vou ser, que bom que a Presidente já adiantou a nível de realmente dar uma explicação, 651
mas que realmente fique registrado com certeza foi um lapso aí de todos nós, mas que a gente fique 652
registrado realmente de que a Mesa de Abertura do CNAS deve contar com todos os seguimentos 653
do governamental e da sociedade civil. Mas também ainda vou mais além, que quando um Fórum, 654
que é um Fórum legítimo também pede assento, pelo menos numa Mesa de Abertura, que também a 655
gente como CNAS possa levar em consideração como foi no caso do Fórum dos Trabalhadores, que 656
pediu assento na Mesa de Abertura e também não teve o seu assento enquanto Fórum legitimado. 657
Então, além do seguimento da sociedade civil, que também os Fóruns que são legítimos, não são 658
CNAS, mas são espaços de pactuação e negociação, e são também importantes para o CNAS. Outra 659
questão que eu queria também levantar, e não sei se algum outro Conselheiro vai fortalecer a minha 660
fala, é no sentido de a gente prestar, ser mais rigoroso com a indicação de alguns palestrantes, por 661
questões éticas a gente aqui não vai citar nomes, mas tem alguns palestrantes que eventualmente 662
vem participando de alguns eventos do CNAS, mas não participam efetivamente do debate, fala e 663
fala e na hora vai embora que tem sempre vôo. Não foi só em Vitória, mas isso tem acontecido em 664
outros eventos do CNAS. Então se o participante, o palestrante está indo para o evento importante e 665
ele não pode sair do debate, que o debate é a hora que enriquece, porque aqui a gente entende que 666
ninguém é dono do saber, nem o palestrante, nem os palestrantes que estão vindo, nós já estamos 667
aqui numa relação de aprendizado mútuo, portanto, palestrante tem que ouvir das pessoas que ele 668
palestrou e tem que ouvir algumas críticas, sugestões e aí que se enriquece. Então nós temos que, 669
seria bom a gente não ser atropelado com os nomes e que a gente na hora também pense nesses 670
nomes, que a nossa disponibilidade tem que estar para o evento, não precisa ser o evento inteiro, 671
mas pelo menos em um dia da sua palestra não pode se marcar vôo logo após a sua intervenção no 672
evento. E de outra forma, de todo mais, o evento particularmente eu participei de todos os 673
momentos, foi muito gratificante, foi emocionante, inclusive pela aprovação da NOB. Talvez 674
nossos ânimos para aprovar a NOB nos levou a alguns equívocos, e a gente tem que repensar 675
mesmo para errarmos menos, porque se vamos errar. Mas o evento teve um salto qualitativo muito 676
grande e claro foi um pontapé inicial e a gente tem que reconhecer o evento como fator positivo e 677
que será um primeiro de muitos outros que nós iremos mostrar a nossa força e capacidade de fazer 678
descentralizadas cada vez melhor para o controle social. O Senhor Anderson Lopes Miranda, 679
24
Fórum Nacional da População de Rua manifestou dizendo: “A minha colocação Presidenta, 680
Vice-Presidenta, Conselheiros e Conselheiras é a primeira vez assim que eu participo enquanto 681
Conselho, primeiro Conselho, e principalmente dentro do Conselho Nacional de Assistência essa 682
descentralizada, essa reunião que houve. Então, assim, muitas vezes eu chego à Brasília eu durmo 683
em casa de companheiros do movimento. Então a minha preocupação foi quando eu cheguei em 684
Vitória, eu fui direto para esse hotel indicado e chegando lá não consegui fazer reserva, por mais 685
que houvesse uma comunicação, mas a diária não caiu. E eu acho que a gente precisa estar nessa 686
preocupação de que se houvesse a gente pensar das próximas, eu sei que tem gente que não 687
concorda, mas para mim é viável uma licitação que todos os Conselheiros ficassem no mesmo 688
hotel, para que todos pudessem convergir, dialogar, discutir, trabalhar. E eu acho que é fundamental 689
e importante isso para nós porque eu senti muita necessidade de discussões, reuniões, avaliações, 690
até reuniões que poderiam ser feitas no hotel, porque quando você faz um evento muito grande as 691
pessoas se sentem também que ela está sendo excluída. Então quando houve a reunião do CNAS em 692
momentos de chamada, teve outras pessoas que queriam participar dessa reunião, e a gente falou: 693
não, é só de Conselheiros. Elas se sentiram um pouco: “Por que nós não podemos participar? Não é 694
uma reunião aberta, não é todo mundo?” Então eu acho que quando a gente está no hotel, tudo 695
organizado, todo mundo junto tem como você chamar uma reunião maior, e eu senti muito isso. E 696
eu venho de uma exclusão, então tem momentos que eu senti isso também. Outra questão que eu 697
quero colocar aqui bem claro é a oficina do usuário, eu só tinha dois usuários, eu e um usuário do 698
Espírito Santo, tinha mais técnicos, trabalhadores e entidades nessa oficina, e estava muito vazia a 699
oficina, e a gente sentiu essa necessidade. Então só tinha, eu acho que a participação de fato nem os 700
usuários do CNAS não estavam. Então a participação de a gente ter mais usuários dentro desse 701
sentido do fortalecimento da chamada, então só tinham dois usuários, eu e aí você tinha palestra do 702
Professor Edval, a palestra da Professora muito Fórum fortalecimento, do protagonismo, e a gente, e 703
aí muda de sala, tira a sala, porque o outro povo ia ser maior e a gente teve que, toda a fala teve que 704
ser mudada, claro que em respeito à Secretária Executiva que foi lá solicitar e a equipe, mas a gente 705
teve uma estrutura assim muito um pouco atrapalhada dentro desse sentido. E aí a gente foi para 706
uma sala sem estrutura, não dava para se comunicar. Eu acho que a importância de nós pensarmos 707
um pouco mais nessas estruturas. Então eu senti muito a falta dos usuários, tanto do estado do 708
Espírito Santo, quanto das cidades. Então, assim, de a gente pensar também enquanto a gente fazia, 709
eu sei que não é conferências, mas é reuniões, mas até para a gente entender o que está se passando, 710
25
o que está se acontecendo, o que no estado está necessitando, qual é o fortalecimento. Então eu senti 711
muita falta disso, enquanto representantes dos usuários eu senti. Eu que tinha comunicado ainda a 712
participação de outros usuários: Olha, vão porque é importante, mas eu senti falta dos usuários 713
nessas reuniões. Então eu acho que é importante a gente frisar muito isso.” O Senhor Wagner 714
Carneiro de Santana, Fundação Orsa cumprimento a todas e a todos e disse que: “Bom, com 715
relação, o encontro, a Reunião Descentralizada em Vitória, claro que tinham questões de tempo que 716
ninguém tem como prever etc. e tal, ela foi interessante que teve uma participação muito positiva, 717
uma coisa que eu considerei que foi fantástico, além de outras, porque é um espaço do controle 718
social essas reuniões descentralizadas, foi a transmissão da Conferência via internet, via on-line. 719
Então utilizar esse meio de comunicação eu penso que futuramente as nossas, eu sei que já está 720
programado, mas que as nossas reuniões do CNAS também sejam transmitidas on-line, porque isso 721
vai ampliar muito maior o acesso às informações e também a participação, mas também seria 722
interessante como sugestão uma coisa para se fazer a transmissão on-line, mas outra questão é você 723
permitir alguma ferramenta para que as pessoas façam perguntas ou tirem algumas dúvidas nesse 724
caso de Reunião Descentralizada. Porque tudo bem, está transmitindo por internet, mas e aí se eu 725
quiser interagir, já que é uma Reunião Descentralizada, um espaço de democracia participativa, 726
seria interessante que essa interação houvesse de todo o território nacional. Com relação à 727
programação seria bem interessante as oficinas, eu particularmente pude ser moderador da mesa que 728
envolvia o tema, que foi um tema da minha pesquisa pela Universidade Federal de Minas, ou seja, a 729
participação dos usuários do Conselho é um tema que deve continuar a ser constante, é muito mais 730
trabalhado, os modelos dos dois palestrantes já nós não tivemos receio com o problema que a 731
Conselheira traz do palestrante terminar e ter que sair, embora isso é muito comum. Aí até brinco de 732
uma maneira fraterna, porque eu sou muito fraterno para falar às questões que penso, são os nossos 733
palestrantes estrelas que vêm porque está correndo e viajando. Mas um processo de democracia 734
participativa, por mais que eu entendo que o nível de gabarito de quem está convidado por esse 735
Conselho, é importante que a pessoa fique, por quê? Não é sempre que a gente tem a oportunidade 736
de ficar com as pessoas ali, é um momento muito ímpar para aquelas pessoas que foram para uma 737
Reunião Descentralizada. No nosso caso a gente teve tempo de sobra, graças a Deus, e graças aos 738
palestrantes foram muito bons os dois, tanto a Professora Biont como também o Professor 739
Bernardino, e o próprio Anderson que fez uma fala fundamental e fantástica, o Conselheiro 740
Anderson, para a questão da participação do usuário. Mas é um momento que precisa ser maior 741
26
ampliado. E aí eu termino a minha colocação aqui, Presidente, agradecendo, foi uma reunião muito 742
bem preparada, encontro descentralizado, mas eu volto a repetir que essa questão da transmissão 743
on-line com possíveis debates, diálogos eu penso que isso como fazer eu não sei, como você veio da 744
SAGI conhece bem essa ferramenta, isso é tarefa da equipe aí para pensar, uma sugestão. O Senhor 745
Volmir Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB informou: “Presidente, 746
primeiramente eu quero dizer que eu não estive lá, então como falar de um evento que eu não 747
estive. Mas uma preocupação que eu fui acompanhando nos debates por e-mail e algumas pessoas 748
conversaram comigo foi quanto à questão realmente do que o Anderson estava colocando da 749
questão de custos, de logística, de hotel e toda essa situação, e eu queria fazer uma sugestão para a 750
gente ser bastante rigoroso nos critérios de escolha quando a gente aponta, por exemplo, sei lá 751
próxima em São Paulo, não é? Então que alguém local participe de uma espécie de uma Comissão 752
Organizadora e tal para prover e para verificar as questões, assim, colocar num listado, pelo menos 753
é assim que faz nas organizações que eu trabalho, é uma série de critérios bem simples, mas que a 754
gente coloca lá: precisamos de uma sala de tantos metros quadrados com tantos microfones. E a 755
negociação da diária de um hotel para que todo mundo possa ficar junto, ela não pode ultrapassar o 756
valor da diária que o Conselheiro recebe como suporte para as suas despesas. Então eu acho que é 757
importante pensar nisso, nos critérios, e a gente sabe que toda a negociação de evento, ela permite 758
uma redução substancial de custos em hotéis mesmo de boa qualidade e tal. Então é uma questão só 759
de, talvez, ter um pequeno grupo local que nos apóie a apontar, que eu não teria todos os critérios, a 760
gente poderia, inclusive, sugerir depois à Secretaria-Executiva o que a gente usa na organização da 761
entidade, mas isso vai favorecer bastante que ninguém tenha surpresas e que possa realmente 762
participar e ficar num grupo mais unido para compartilhar, porque, na verdade, os momentos que a 763
gente passa posterior a evento também são de formação e de fortalecimento dos laços de amizade. 764
O Senhor Ademar de Andrade Bertucci, Representante da Entidade Cáritas Brasileira disse 765
que: “Bom, eu participei em parte, porque no primeiro dia tinha um evento grande aqui do marco 766
regulatório e não pude estar presente. Mas do que pudemos acompanhar e de certa autocrítica que 767
nós da sociedade civil, eu tenho que falar isso, nos fizemos e que de alguma maneira a Presidenta 768
fez de conjunto agora, já está dada essa avaliação, um cuidado dessa participação um pouco mais 769
protagonista da sociedade civil. É uma dificuldade nossa da sociedade civil também de não 770
estarmos tão organizados e presentes, sobretudo, na preparação. Acho que isso é algo que deve ser 771
levado em conta. É claro que eu estou falando isso também porque a cada reunião nossa nós 772
27
estamos sempre enfrentando uma dificuldade da reunião da sociedade civil, a gente tem que buscar 773
resolver isso entre nós, mas não vamos resolver assim que isso também seja de alguma maneira 774
solidariamente vista pelo Conselho como um todo. E eu acho que isso influenciou a correlação a 775
esse processo de participação e encaminhamento lá em Vitória. Eu queria falar de uma expectativa 776
que eu criei, que eu acho que não era, não foi o foco principal desse evento, é que como eu li e me 777
preparei para vir aqui para o Conselho, a partir do que foi em Manaus, então eu tinha uma 778
expectativa muito grande de Vitória de continuidade em Manaus, e quem sabe eu fiz uma leitura, 779
que não era melhor, é que a palavra descentralizada significava: irmos para Vitória para trocar, 780
intercambiar com o Conselho, que seria uma forma de todos nós também estarmos percebendo 781
como é que um Conselho funciona, o Conselho de estado, não é? E no que eu participei ficou pouco 782
visível essa preocupação, porque eu acho que não era o foco, eu acho que o foco que foi dado, o 783
debate do NOBSUAS nos ocupou, mas eu não sei se com os meus equívocos isso não é algo que 784
deveria ser levado em conta na medida em que todos podíamos ter um pouco mais de diálogo com o 785
Conselho Estadual, e, sobretudo, considerando aquele número de participantes praticamente do 786
Brasil todo, que estiveram lá. E que eu imagino que o lado positivo, por exemplo, foi a nossa 787
reunião do Conselho tendo conseguido, e sabíamos que tinha uma dificuldade lá se teria lugar para 788
todo mundo que tinha participado dos dias anteriores de estar assistindo ao Conselho. Parece que 789
isso foi resolvido, todo mundo teve condições de estar participando, estar assistindo. Eu entendo 790
que a gente está um pouco na vitrine, é de alguma maneira também dar um exemplo de como é que 791
o Conselho se organiza, se estrutura, faz os debates. Talvez a minha sugestão era como podemos 792
aproveitar esses eventos descentralizados, compreendendo, conhecendo, tornando um pouco mais 793
visível o que o Conselho do estado possa trazer? Por último, para dizer para o Anderson, há 10 anos 794
atrás eu vim num evento nacional da Assistência Social de 1000 pessoas, quando se perguntou: 795
quantos usuários tinham lá: tinha um. Eu estou querendo brincar com o Anderson, se tinha dois aí já 796
é 50% do que ocorreu no passado, isso como ironia. Agora, eu entendo que da parte nossa, desse 797
Conselho pensar em estratégias de ampliar à participação dos usuários, do modo como, hoje, pela 798
manhã, com as três exposições feitas, aqui, a gente percebe a importância do protagonismo dos 799
usuários é uma tarefa de caráter político para a gente não ficar falando sobre os, mas falar com os.” 800
O Senhor José Ferreira da Crus, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 801
iniciou dizendo: “Eu queria iniciar, Presidente, primeiro parabenizando aqui pela condução daquela 802
Reunião Descentralizada e Ampliada. Eu acho que a cada dia a gente vem aprimorando os nossos 803
28
eventos, seja uma descentralizada, seja as reuniões aqui em Brasília que a gente envolve outros 804
atores. Então eu queria parabenizar muito pela condução da Presidente, da Vice-Presidente pelo 805
fruto que colhemos naquela Reunião Descentralizada. Eu acho que foi uma reunião, uma 806
organização muito ao nível desse Conselho, eu acho que a parceria, a relação com o Conselho 807
Estadual do Espírito Santo e com a Secretaria de Estado foi uma relação bastante profícua, 808
importante, ela conseguiu materializar uma descentralizada rica e importante, com conteúdo, com 809
debate. Eu discordo de algumas falas que me antecederam de que não houve troca, porque eu acho 810
que houve muitas trocas ali sim, mesmo que não visível, assim, mas eu acho que esses encontros 811
possibilitam sim trocas, principalmente nas oficinas, na oficina que eu participei foi muito 812
importante, foi o auge da discussão do programa Capacita/SUAS. Então houve uma troca de 813
experiências riquíssima entre as pessoas que ali participaram de vários estados, de acúmulo de uns e 814
não de outros. Então eu acho que foi, eu tenho essa avaliação. Então eu acho que a programação, ela 815
foi bastante acertada, eu acho que priorizando sim a discussão da NOB, eu acho que esse Conselho 816
publicizou mais, centralizou o debate que estava havendo, não era um momento ali de consulta 817
pública ou de contribuições, mas podemos dar visibilidade, publicidade no debate franco, fraterno, 818
democrático, participativo que esse Conselho vem conduzindo em todas as suas ações, então acho 819
que isso merece registro. A participação, ela tem cada vez mais aumentado, as nossas reuniões 820
ampliadas e descentralizadas. Eu concordo muito com o Anderson, porque eu acho que a gente 821
ainda vai avançar muito, viu Anderson, para a participação dos usuários. Eu acho que a gente ainda 822
vamos ter que caminhar ainda para que de fato o usuário esteja ali participando, não só nesse 823
espaço, mas em outros espaços. A gente estava discutindo recentemente as várias possibilidades e 824
estratégias que temos para que o usuário participe, foi com Leila, não sei com quem a gente estava 825
conversando ontem? Mas ontem eu estava meio assim, não sei mais com quem, mas de fazer com 826
que, eram estratégias que a gente estava discutindo da participação dos usuários. Ah, lembrei, a 827
gente estava conversando sobre: se fechar centro de saúde o que acontece no âmbito do município? 828
Os usuários, enfim, toda a população ali daquele território não vai ali na porta do Prefeito, agora 829
fechar um CRAS vocês acham que os nossos usuários vão bater na porta do Prefeito? Até que ponto 830
que nós estamos politizando, que aí eu acho que um recado mais para fora dos trabalhadores para os 831
trabalhadores que compõem esse Conselho, até que ponto que nós estamos politizando de fato os 832
usuários para participarem? Até que ponto que eles são protagonistas da sua própria história, são 833
protagonistas daquelas ações que são de fato ofertadas, afiançadas a eles, seja no CRAS, seja no 834
29
CREAS, seja nas entidades. Então eu acho que isso, eu acho que a gente tem que avançar nessa 835
perspectiva de politizar a participação desses usuários nos nossos equipamentos, para que eles 836
cheguem de fato nos Conselhos, cheguem nas reuniões descentralizadas, nas conferências, enfim, 837
quer dizer, a gente fala protagonista. Então eu acho que esse é uma pauta, uma agenda aí para o 838
Fórum dos Trabalhadores, para as entidades que compõem esse Conselho, que representa os 839
trabalhadores, é isso que eu acho que nós temos que avançar ainda na Assistência Social. A 840
Senhora Cláudia Laureth Faquinote, Associação Brasileira de Educação e Cultura, ABEC 841
iniciou a sua fala dizendo: “Boa tarde Presidenta e todos e todas presentes. Bom, primeiro todos e 842
todas que estão presentes. Primeiro falar da alegria de poder receber no Espírito Santo a 843
descentralizada, e a adesão dos participantes o Espírito Santo tem isso e também de participantes de 844
todo o Brasil, como Mercês fez brilhantemente o resumo no início dessa pauta, mostra a 845
importância da descentralizada. E aí eu fico imaginando, pensei aqui a partir dos itens alguns pontos 846
que poderiam nos ajudar a aperfeiçoar as próximas descentralizadas. Primeiramente, estamos na 847
primeira Plenária do ano, teremos ou não descentralizada nesse ano, considerando que é ano de 848
Conferência? Se sim, quando será e como faremos a consulta para a definição do local, de modo 849
que a definição de ter ou não descentralizada já nos permitiria atuar em primeiro item da logística 850
com antecedência para ir mesmo com todo o empenho da equipe do CNAS a gente viu no primeiro 851
dia lá, eu cheguei junto com Luziele no evento e várias situações precisando ser organizadas e o 852
público chegando, claro que para quem, para os participantes o que está por detrás das cortinas não 853
aparece, ainda bem, mas nós sabemos que tem vários procedimentos que podem ser melhor 854
encaminhados, demandados. Então as próprias questões que já foram citadas, como licitações, 855
contratos, tudo isso. Então envolve logística, um outro ponto e também os Conselheiros já citaram, 856
e eu gostaria de reforçar é a possibilidade de termos um colegiado, um grupo que possa atuar com a 857
equipe da Secretaria-Executiva do CNAS na preparação da descentralizada. Então que possa 858
contribuir efetivamente na construção da programação, na interlocução com os seus diversos pares 859
dentro do Conselho e fora do Conselho. Então esse grupo, esse colegiado, essa Comissão 860
Organizadora. E penso que isso impacta diretamente no último item pontuado, que é a participação 861
dos Conselheiros, eu acho que todos estávamos lá o tempo todo participando, quer fosse como 862
mediadores de painéis, como moderadores ou como painelistas. Mas a forma como construímos 863
uma programação, ela tem um impacto direto também como nós implicamos mais com menos os 864
Conselheiros. E penso que nós podemos ser mais implicados do que fomos, podemos colaborar 865
30
mais do que colaboramos, inclusive envolvendo outros Conselheiros. Então se um Conselheiro está 866
mediando, um outro pode estar contribuindo numa sistematização ou moderação, outra painelista, 867
enfim, podemos explorar mais o potencial do grupo que aqui está a serviço da política. E uma outra 868
consideração que eu não sei se é possível ou não, porque reconheço que implica orçamento e tudo 869
isso, mas considerando a expressiva participação da comunidade na descentralizada, eu fico 870
imaginando se não seria também a oportunidade, já que a Plenária acontece naquele território, de 871
definir o local de realização da Plenária de modo que mais pessoas possam acompanhar a Plenária 872
presencialmente, porque é uma oportunidade ímpar. Então essas eram as contribuições.” A 873
Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 874
Social, MDS informou que o próximo ponto de pauta seria o relato da Comissão de Política, em 875
seguida o relato da Reunião Conjunta da Comissão de Política e Acompanhamento de Benefícios e 876
solicitou que o Senhor José Crus iniciasse o relato. O Senhor José Ferreira Crus, Ministério do 877
Desenvolvimento Social e Combate à Fome iniciou o relato dizendo: “Memória da Reunião 878
Ordinária da Comissão de Política da Assistência Social, recurso 01/2013, 19/02/2013. A reunião 879
foi realizada no auditório da SAGI, na Esplanada dos Ministérios, Bloco A, sala 356. Conselheiros 880
presentes. José Crus; Anderson Lopes Miranda; Dóris Margareth de Jesus; Edivaldo da Silva 881
Ramos; Jane Pereira Clemente; Márcia de Carvalho Rocha; Nilsia Lourdes dos Santos. Ouvintes 882
dessa reunião: Carlos Nambu; Déborah Akerman; Eloiana Cambraia Soares; Leila Pizzato; Marlene 883
Merisse. Ausências Justificadas: Léa Lúcia Cecílio Braga; Maria do Socorro Fernandes Tabosa; 884
Marisa Rodrigues da Silva. Secretaria-Executiva Maria Auxiliadora Pereira; Ana Tereza Gomes; 885
Carolina Ribeiro; e Maria Antônia Pereira Valente. 1. Política Nacional de Educação Permanente 886
do SUAS (PNEP/SUAS): O Conselheiro José Crus e Conselheira Jane Clemente fizeram o relato do 887
processo de discussão da PNEP/SUAS: Esses oito anos de implementação do SUAS propiciou, 888
dentre outras conquistas, a construção ampliada e democrática da Política Nacional de Educação 889
Permanente no SUAS - PNEP/SUAS, que tem como principal papel definir princípios e diretrizes 890
para o desenvolvimento de percursos formativos no âmbito da Assistência Social, visando o 891
aprimoramento da Gestão do SUAS por meio da qualificação da oferta dos programas, projetos, 892
serviços e benefícios socioassistencias. Em 2010, o texto preliminar dessa política foi proposto pela 893
SNAS/MDS. Em 2011, esse texto preliminar foi entregue ao CNAS e apresentado durante a VIII 894
Conferência Nacional de Assistência Social. Em 2012, o CNAS, em parceria com o MDS, realizou 895
uma oficina para aprofundamento e discussão do texto preliminar dessa política, tendo como 896
31
participantes Instituições de Ensino Superior, Associações de Ensino e pesquisa, Entidades de 897
Classe, Fóruns dos Trabalhadores do SUAS, CONGEMAS, FONSEAS e outros colaboradores do 898
MDS e CNAS. Em 6 de junho de 2012, o CNAS Instituiu o Grupo de Trabalho com o objetivo de 899
sistematizar o texto da Política Nacional de Capacitação e Educação Permanente do SUAS a partir 900
das contribuições oriundas da oficina realizada pelo CNAS, em 25 de abril de 2012. O GT trabalhou 901
no período de junho a outubro de 2012, e teve como integrantes a conselheira Jane Clemente e 902
conselheiro José Crus e como convidados as professoras Esther Lemos, representante do Fórum 903
Nacional dos Trabalhadores do SUAS (FNTSUAS), Jucimeri Silveira- PR, Stella Ferreira - SP e 904
Joaquina Barata, PA. A Política Nacional de Educação Permanente do SUAS, foi sistematizada e 905
apresentada na Comissão de Política e a Plenária do CNAS ,deliberou pelo encaminhamento do 906
texto sistematizado para os colaboradores, participantes e da oficina e conselheiros do CNAS, com 907
o prazo de envio de contribuições ao documento até 31 de dezembro de 2012. Foram recebidas 908
contribuições do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS - FNTSUAS, da Professora Aldaíza 909
Sposati e do MDS. Diante desse movimento de aperfeiçoamento e aprimoramento do texto da 910
PNEP/SUAS e da necessidade de se fazer uma releitura do texto da PNEP/SUAS a partir da 911
aprovação da NOB SUAS/2012 por meio da Resolução CNAS nº 33, de 12/12/2012, o CNAS, 912
promoveu a realização de uma reunião de sistematização final do documento a partir dessas 913
contribuições recebidas, realizada em 5 de fevereiro de 2013, em Brasília. Estiveram presentes à 914
reunião os Conselheiros José Crus e Jane Clemente; as professoras Esther Luíza de Souza Lemos - 915
PR, Joaquina Barata - PA e Stela Ferreira - SP; Antônio Castro, da SAGI/MDS e Wagner Saltorato, 916
da SNAS/MDS. Encaminhamentos: A Comissão propõe a validação dos encaminhamentos 917
retirados durante a reunião de sistematização da PNEP/SUAS, realizada em 5 de fevereiro, a saber: 918
-O MDS encaminhará ao CNAS o texto final da PNEP/SUAS, até o dia 22 de fevereiro; -A 919
Secretaria Executiva do CNAS encaminhará esse documento aos participantes da reunião, 920
colaboradores e conselheiros do CNAS, dia 22 de fevereiro; -o prazo de envio de contribuições ao 921
CNAS será até o dia 26 de fevereiro pelo e-mail: [email protected];” Registrando aqui que 922
as contribuições aqui são ainda se for necessário dos colaboradores que participaram dessa reunião, 923
então foi a partir do debate que fizemos dessa reunião com as contribuições que chegaram até a data 924
que deliberamos que era 31 de dezembro, então são essas pessoas que vão contribuir e também 925
todos os Conselheiros Nacionais receberão e também até o dia 26 ter ainda contribuições nesse 926
documento. “-A Secretaria Executiva do CNAS sistematizará as contribuições para consideração e 927
32
validação na reunião do grupo; -Realização de reunião para fechamento do texto da PNEP/SUAS, 928
dia 28 de fevereiro. Considerando os encaminhamentos validados acima, a Comissão de Política 929
propõe a apresentação do documento final da PNEP/SUAS na reunião da Comissão de Política em 930
março de 2013 e aprovação no Pleno. 2. Deliberação Conjunta CMAS/RJ e CMDC/RJ nº 002/2012 931
- Tipificação Municipal do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - Atendimento em 932
horário integral de segunda a sexta-feira, admitido pernoite, localizando-o no nível de complexidade 933
do SUAS: Proteção Social Especial de Média Complexidade. A partir do expediente do Ministério 934
Publico do Estado do Rio de Janeiro/RJ, que demandou à SNAS e ao CNAS posição sobre a 935
deliberação conjunta CMAS/RJ e CMDC/RJ nº 002/2012, que regulamenta no âmbito municipal o 936
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e considerando a posição desse órgão pela 937
"impugnação da Citada resolução conjunta considerando que o CMAS/RJ, não tem atribuição para 938
regulamentação de novos serviços socioassistenciais diversos daqueles previstos na resolução 939
CNAS Nº 109/2009 - Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, a serem prestados no 940
âmbito do SUAS. Os promotores de Justiça enfatizaram que o serviço em questão encontra-se em 941
total desacordo com as normas da PNAS, CF/1988, LOAS e demais orientações do SUAS, já que 942
contraria, ao restringir o direito à convivência familiar dos usuários.", a Comissão debateu o assunto 943
a partir do conteúdo da citada deliberação, da cópia do relatório da reunião realizada entre o 944
Ministério Público do Rio de Janeiro e a SNAS e o CNAS, bem como do debate sobre o tema 945
realizado na reunião plenária do CNAS em dezembro de 2012. Encaminhamentos: -Responder ao 946
Ministério Público do Rio de Janeiro, enfatizando que os municípios, Distrito Federal e estados têm 947
autonomia para regulamentar os serviços que tratam de particularidades e especificidades locais, 948
desde que não firam os princípios e fundamentos da Tipificação Nacional dos Serviços 949
Socioassistenciais aprovada pela Resolução CNAS nº 109/2009 e desde que essas regulamentações 950
sejam submetidas às respectivas instâncias de pactuação e de controle social do SUAS. Ressaltar 951
que o cofinanciamento da União é estritamente para os serviços tipificados nacionalmente em 952
consonância com a Resolução CNAS nº 109/2009. Nesse expediente, informar ao MP/RJ sobre a 953
recém-aprovada NOB SUAS/2012, bem como o especificar os serviços que compõem a Proteção 954
Social Especial de Média Complexidade e o que configura esse nível de proteção no SUAS e, 955
solicitar que o mesmo observe as ações tipificadas no Rio de Janeiro, uma vez que essa decisão 956
passou pela discussão de dois conselhos: da Assistência Social e dos Direitos da Criança e do 957
Adolescente a partir de demandas identificadas localmente. -Reforçar e esclarecer o que realmente 958
33
compete dentro da Tipificação: o conhecimento sobre os serviços, mantendo a padronização, 959
valorizando o avanço dos serviços, tendo em vista que as realidades locais se distinguem. -Solicitar 960
à SNAS orientações sobre a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, explicitando sua 961
função e reconhecendo as especificidades locais de forma a garantir o atendimento dessas 962
demandas. 3. Ofício do Ministério Público Federal - MPF/RJ: A Procuradoria da República do 963
Estado do Rio de Janeiro encaminhou um expediente ao CNAS sobre o inquérito civil para apurar 964
possíveis ilegalidades na regulamentação e execução das ações promovidas pela União, Estado e 965
Município do Rio de Janeiro, bem como o correto emprego dos recursos federais destinados ao 966
acolhimento e à assistência prestadas aos usuários de crack. O CNAS tem o prazo de 30 dias, 967
contados a partir de 01/02/13, data do recebimento do ofício, para envio de informações a respeito 968
dos últimos relatórios de gestões, deliberações e resoluções que tenham analisado gestões 969
anteriores, projetado metas ou, de alguma forma, tenham abordado a questão da assistência prestada 970
aos usuários do crack nas ruas do município do Rio de Janeiro. Encaminhamentos: - Responder 971
ao ofício/PRDC/PRRJ/ARC/N2 992/2013 - Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão e a 972
Procuradoria da República do Estado do Rio de Janeiro informando as ações realizadas pelo CNAS 973
que tem relação com a Política Publica de Assistência Social aos usuários de crack. Moção de 974
Repúdio - Recolhimento e Internação Compulsória, aprovada pelo CNAS em 17 de agosto de 2011 975
(seguirá em anexo). Enumerando as recentes resoluções do CNAS de aprovação de 976
cofinanciamento federal para expansão de equipamentos públicos (CRAS e CREAS)...” Os 977
CREAS-POPs e para serviços e programas socioassistenciais, enfatizando a corresponsabilidade de 978
cada ente federado na implementação da política de assistência social. -Mencionar a NOB 979
SUAS/2012 recém aprovada e a NOB/RH/SUAS, que especifica as equipes de referências, 980
reafirmando a importante estratégia da Busca Ativa realizada por essas equipes, tendo como 981
instrumento de gestão o CadÚnico e em consonância com as normativas aprovadas nesse Conselho. 982
Enfatizar que a Assistência Social como política pública tem como centralidade a família, e 983
incorpora em suas intervenções o caráter protetivo para a defesa, garantia e promoção dos direitos 984
das famílias. Por fim, mencionar que consta no Plano de Ação do CNAS 2012/2014 o 985
acompanhamento e o monitoramento das ações da Assistência Social no Plano Integrado de 986
Enfrentamento do Crack e outras drogas: Crack, é possível vencer! 4. Alinhamento das metas 987
estabelecidas no Plano de Ação da Comissão – 2013. Após a leitura e discussão do Plano de Ação, a 988
Comissão de Política definiu os assuntos prioritários em função da urgência e considerando que 989
34
2013 o processo de conferências terá como tema "A Gestão e Financiamento na Efetivação do 990
SUAS, propondo os seguintes encaminhamentos: -A Secretaria Executiva do CNAS e o 991
Coordenador da Comissão reordenarão as ações do plano considerando os seguintes parâmetros: -a)992
As ações previstas no Plano de Ação da Comissão de Política serão pautadas nas reuniões 993
ordinárias, e, em havendo demandas de pactuações da CIT de reordenamento e expansões de 994
serviços, esses serão pautados em reuniões extraordinárias. b) As ações do Plano de Ação 995
relacionadas à gestão do SUAS e que necessitam da presença de representantes da SNAS serão 996
reordenadas e pautadas trimestralmente. c) Distribuir as ações de articulação e intersetorialidade 997
junto a conselhos setoriais e de defesa e garantia de direitos nos demais meses, dando prioridade aos 998
seguintes temas: Lei do SINASE, Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária - PNCFC, 999
Impactos Sociais de Grande Obras e Grandes Eventos. Encaminhamentos: - O Coordenador da 1000
Comissão se reunirá com a equipe da SNAS para avaliar os temas intersetoriais prioritárias para o 1001
fortalecimento e consolidação do SUAS, considerando os elencados acima. d) Realização de 1002
reuniões conjuntas com a Comissão de Acompanhamento para tratar de benefícios e transferência 1003
de renda (foram definidas duas reuniões até o momento: março, abril e maio).” Tendo em vista aqui 1004
grifando fruto de um debate da nossa reunião, e na hora que a Coordenadora da Comissão 1005
apresentar o relato, a Coordenadora Márcia, vão perceber como a agenda é uma agenda grande, 1006
extensa e necessária. Então a gente já estabeleceu aqui que nós teremos reuniões conjuntas 1007
extraordinárias, março, abril e maio para darmos, tratarmos dos assuntos produtos, assuntos que 1008
inclusive eram para ser tratados no ano passado, mas como priorizamos o debate da NOB foram 1009
assuntos que ficaram. Então, portanto, urge aí e é necessário a reunião com a Comissão de 1010
Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda em conjunto com a Comissão de 1011
Política. e) Considerando que o Plano de Ação da Comissão de Política prevê a elaboração de 11 1012
boletins temáticos de orientação aos conselhos de assistência social relacionados ao 1013
acompanhamento e controle social de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais, 1014
a Comissão aprova o seguinte roteiro que subsidiará a Secretaria Executiva do CNAS, na 1015
preparação das minutas dessas orientações. Essas minutas serão apreciadas pela Comissão e, em 1016
alguns casos, conjuntamente com a Comissão de Acompanhamento de Conselhos e de Normas: 1. 1017
O Papel dos Conselhos de Assistência Social no controle social do tema a ser desenvolvido 1018
(CF/LOAS/NOB SUAS/2012); 2. O que o Conselho deve saber sobre o tema (o que é a função 1019
do gestor na implementação e outros aspectos relevantes). 3. O que o conselho deve acompanhar e 1020
35
fiscalizar em relação ao tema? 4. Para conhecer mais detalhadamente sobre o tema (referências 1021
bibliográficas e links) f) Após a leitura das ações do Plano de Ação a Comissão de Política tirou os 1022
seguintes encaminhamentos, em função de sua urgência: 1. Solicitar à SNAS/MDS a apresentação 1023
dos encaminhamentos previstos na Resolução CNAS nº 35 na Reunião da Comissão de Política em 1024
abril. 2. Realização, na segunda-feira...” Aqui é dia 11, viu, gente, a gente já tinha arrumado. 1025
“Realização aqui no dia 11 de março, antes das reuniões das Comissões Temáticas, no horário de 1026
14h às 18h, de Reunião Extraordinária da Comissão de Política, com a participação da Comissão de 1027
Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda para discussão dos seguintes temas: - 1028
Avanços e Desafios em relação aos benefícios e transferência de renda Convidados: SNAS e a 1029
SENARC. Na conclusão do processo de alinhamento do Plano de Ação, com a definição de 1030
estratégia de participação da SNAS trimestralmente, de pautas conjuntas com outras comissões e 1031
conselhos setoriais e de defesa e garantia de direito, a Comissão avaliará a necessidade de 1032
realização de reuniões extraordinárias para atender as operacionalizações previstas no Plano. 5. 1033
Outros Informes: O Coordenador José Crus leu o Ofício Promotoria de Justiça de Minas Gerais - 1034
Comissão Permanente da Infância e da Juventude (COPEIJ/MG), que solicita ao CNAS "a 1035
expedição de atos normativos, contendo diretrizes de planos de atuação, em face do impacto das 1036
grandes obras que estão sendo realizadas, bem como dos eventos esportivos que o Brasil irá sediar-1037
Copa/2014 e Olimpíadas/2016. Ressalta-se que esse tema está previsto no Plano de Ação da 1038
Comissão de Política e que tão logo tenhamos um encaminhamento, este será informado à 1039
Promotoria. 6. Definição de pauta de março: a) 11 de Março - tarde: Reunião Conjunta da Comissão 1040
de Política e Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda. - Avanços e 1041
Desafios em relação aos benefícios e transferência de renda Convidados: SNAS e a SENARC. 12 1042
de março: Reunião Ordinária da Comissão de Política: Pauta: Política Nacional de Educação 1043
Permanente do SUAS (PNEP/SUAS): análise da PNEP/SUAS; - proposta de resolução de 1044
aprovação da PNEP/SUAS. Discussão do processo de reconhecimento das categorias profissionais 1045
de nível médio e fundamental do SUAS e a estratégia/metodologia que será utilizada. Então é a 1046
Secretaria Nacional de Assistência Social que vai estar apresentando esse trabalho.” Após o 1047
término da leitura o Senhor José Crus respondeu aos questionamentos e dúvidas colocados pelas 1048
senhoras e senhores membros do conselho. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 1049
Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS solicitou que a Senhora Márcia 1050
fizesse o relato da Reunião Conjunta entre a Comissão de Política e a Comissão de 1051
36
Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda. A Senhora Márcia de Carvalho 1052
Rocha, Lar Fabiano Cristo iniciou o seu relato: “Memória da Reunião Extraordinária, Reunião 1053
Conjunta da Comissão de Política da Assistência Social e Comissão de Acompanhamento de 1054
Benefícios e Transferência de Renda. Reunião 001/2013; data: 18/02/2013; local: auditório da 1055
SAGI, Esplanada dos Ministérios, bloco A, sala 356. Conselheiros presentes: José Crus, 1056
Coordenador da Comissão de Política; Márcia de Carvalho Rocha, Coordenadora da Comissão de 1057
Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda; Anderson Lopes Miranda, membro das 1058
duas Comissões; Dóris Margareth de Jesus, da Comissão de Acompanhamento; Edivaldo da 1059
Comissão de Política; Jane Pereira Clemente e Nilsia Lourdes também da Comissão de Política. 1060
Ouvintes: Carlos Nambu, Débora Akerman, Marlene Merisse. Ausências justificadas Léa Lúcia 1061
Cecílio Braga; Maria do Socorro Fernandes Tabosa; Marisa Rodrigues da Silva. Secretaria-1062
Executiva: Maria Auxiliadora Pereira; Ana Tereza Gomes, Carolina Ribeiro e Maria Antônia 1063
Pereira Valente. Definições de ações convergentes nos Planos de Ação das Comissão de Política e 1064
de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de renda. Considerando a função precípua do 1065
CNAS como guardião dos direitos socioassistenciais de forma a assegurar as proteções afiançadas 1066
pela Política de Assistência Social as Comissões discutiram os assuntos convergentes constantes 1067
nos seus planos e propôs a priorização das seguintes ações: na perspectiva de tornar esse direito por 1068
público e reclamável a qualquer cidadão que dele necessitar, e também de subsidiar o processo de 1069
conferências com a proposição de manifesto e/ou orientações, considerando a Busca Ativa como 1070
principal estratégia. I) Acompanhar os resultados da implementação do protocolo de gestão 1071
integrada de serviços, benefícios e transferência de renda; II) Acompanhar a utilização dos recursos 1072
do IGDSUAS e IGD Bolsa Família; III) Acompanhar as agendas dos planos do governo federal, 1073
plano Brasil Sem Miséria, ação Brasil Carinhoso e Plano Integrado de Enfrentamento do Crack e 1074
Outras Drogas, Crack É Possível Vencer. Encaminhamentos: as ações elencadas acima serão pautas 1075
de Reunião Conjunta das duas Comissões nos meses de março, abril e maio, a saber: dia 11 de 1076
março, à tarde, avanços e desafios com relação aos benefícios e transferência de renda. Convidados: 1077
SNAS e a SENARC. Abril – Em data a ser definida. Avaliação da inclusão das pessoas com 1078
deficiência ao mundo do trabalho na escola e na sociedade, considerando suas necessidades 1079
específicas, BPC, BPC Escola, BPC Trabalho, convidando a SNAS. Dia 06 de maio – balanço do 1080
plano Brasil Sem Miséria, ação Brasil Carinhoso e do plano Viver Sem Limite. Convidados: 1081
SESEP, MDS e SDH, Presidência da República. Recomendar ao MDS, SNAS e SENARC a 1082
37
realização de campanhas nacionais sobre os benefícios socioassistenciais e a transferência de renda 1083
na perspectiva do direito socioassistencial. A Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 1084
Transferência de Renda fará o realinhamento do seu Plano de Ação a partir desses 1085
encaminhamentos e observar os prescritos na NOBSUAS aprovada pelo CNAS em dezembro de 1086
2012. José Crus, Coordenador da Comissão de Política de Assistência Social e Márcia de Carvalho 1087
Rocha, Coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda.” 1088
Após a leitura as dúvidas e questionamentos com relação à reunião foram esclarecidos a todas e 1089
todos pelo Senhor José Crus. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 1090
Conselho Nacional de Assistência Social/MDS solicitou que o senhor Ademar fizesse o relato do 1091
debate da Reunião da Comissão de Financiamento, já que o Senhor Volmir não pode estar presente. 1092
O Senhor Ademar de Andrade Bertucci, Representante da Entidade Cáritas Brasileira iniciou 1093
dizendo: “Reunião da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social, fevereiro de 1094
2013. Reunião 19/02/2013, na sala 422. Conselheiros presentes: Conselheiros (as) Presentes: 1095
Ademar Bertucci, Coordenador Adjunto; Clara Carolina de Sá Dóris; Margareth de Jesus; Fábio 1096
Moassab Bruni; José Geraldo França Diniz. Ausências Justificadas: Volmir Raimondi - 1097
Coordenador Marcílio Marquesini Ferrari. Convidados: Dulcelena Alves Vaz Martins - 1098
Coordenadora Geral de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de Assistência 1099
Social - FNAS; Daniel Avelino - Diretor Substituto da Coordenação Geral de Participação Social na 1100
Gestão Pública da Secretaria- Geral da Presidência da República-SG. Ouvintes: Vanessa P. Batista - 1101
Confederação Nacional de Municípios. Marina Marinho Azevedo - Conselho Estadual de 1102
Assistência Social de São Paulo. Secretaria Executiva do CNAS: Jamile Calado Mirelle Dantas 1103
Suzany Gonçalves Thalita Eleto. 1. Reunião conjunta com a Comissão de Política. A Comissão de 1104
Financiamento e a Comissão de Política discutiram sobre o reordenamento do serviço de 1105
convivência e fortalecimento de vínculos. O relato da reunião será feito em momento específico, em 1106
separado, nesta 2083 reunião ordinária do CNAS. 2. Informes da Secretaria Executiva/Coordenação 1107
de Financiamento. A Coordenadora de Financiamento, Jamile Calado, fez a leitura dos informes 1108
com os assuntos pertinentes à Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. 1109
Foram lidos: a) as respostas encaminhadas ao CNAS referentes às moções da VIII Conferência 1110
Nacional, relativas à orçamento e financiamento da assistência social; b) o ofício encaminhado a 1111
este Conselho, a respeito da Resolução do COMAS do Rio Largo - AL que trata da sistemática de 1112
apresentação dos processos de pagamento com recursos originários do Fundo Municipal de 1113
38
Assistência Social; c) Por fim, o informe sobre audiência realizada pela Coordenação de 1114
Financiamento e o Presidente eleito do Conselho Municipal de Xambioá/TO, que solicitava 1115
orientações a respeito das competências dos Conselhos Municipais, em especial as relativas à 1116
matéria orçamentária e financeira. Encaminhamentos: A Comissão de Financiamento sugere à 1117
Plenária: • Que a Coordenação de Financiamento da Secretaria Executiva encaminhe as respostas 1118
referentes às moções da VIII Conferência Nacional, de forma digitalizada, aos Conselheiros da 1119
Comissão de Financiamento; • Inserir no link "boas práticas" no endereço eletrônico do CNAS, a 1120
Resolução do COMAS de Rio Largo - AL, que versa sobre a sistemática de apresentação dos 1121
processos de pagamento com recursos originários do Fundo Municipal de Assistência Social. 2. 1122
Relatório final de execução orçamentária e financeira, exercício 2012. A Coordenadora Geral de 1123
Execução Orçamentária e Financeira da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Assistência 1124
Social - FNAS, Dulcelena Alves Vaz Martins apresentou o Relatório Final de Execução 1125
Orçamentária e Financeira do FNAS, apurado pelo regime de caixa, referente ao exercício de 2012, 1126
conforme quadros abaixo. A Lei nº 12.595/2012 destinou R$ 32.760.698.249,00 (trinta e dois 1127
bilhões, setecentos e sessenta milhões, seiscentos e noventa e oito mil e duzentos e quarenta e nove 1128
reais) para as despesas do FNAS. Ao longo do exercício, foram autorizados créditos adicionais de 1129
R$ 780.918.791,00 (setecentos e oitenta milhões, novecentos e dezoito mil e setecentos e noventa e 1130
um reais), equivalentes a 2,4% da dotação inicial, que resultaram em dotação orçamentária final de 1131
R$ 33.541.617.040,00 (trinta e três bilhões, quinhentos e quarenta e um milhões, seiscentos e 1132
dezessete mil e quarenta reais), distribuídas conforme os títulos: Benefícios Assistência e Serviços, 1133
programas e projetos. A) Quanto aos Benefícios Assistenciais: O orçamento do Benefício de 1134
Prestação Continuada da Assistência Social, BPC e da Renda Mensal Vitalícia - RMV é alocada no 1135
MDS a quem compete sua gestão, acompanhamento e avaliação. A operacionalização desses 1136
benefícios compete ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. A execução orçamentária e 1137
financeira do BPC e da RMV aqui apresentada corresponde, respectivamente, às descentralizações 1138
de créditos orçamentários e repasses de recursos financeiros realizados pelo Fundo Nacional de 1139
Assistência Social ao Instituto Nacional do Seguro Social. Quanto à execução orçamentária e 1140
financeira das Ações de Cumprimento de Sentenças Judiciais corresponde à descentralização do 1141
crédito orçamentário e repasse de recursos financeiros feitos automaticamente pela Secretaria de 1142
Orçamento Federal ao Tribunal Regional Federal. B) Quanto aos Serviços Programas e Projetos: Os 1143
quadros abaixo demonstram, por ação, o orçamento aprovado e a execução orçamentária e 1144
39
financeira correspondente às parcelas referentes ao exercício de 2012, transferido aos Estados, aos 1145
Municípios e ao DF, o pagamento de bolsa a Crianças e Adolescentes em Situação de Trabalho e 1146
ainda, o reconhecimento de dívida no montante de R$ 154.509.546,00 (cento e cinquenta e quatro 1147
milhões, quinhentos e nove mil, quinhentos e quarenta e seis reais), referente à parcela dos 1148
pagamentos não realizados no exercício de 2011 das competências novembro e dezembro, o que 1149
equivale a 6% da dotação aprovada para esse tipo de despesa. Foram apresentados dois quadros, o 1150
primeiro não computando os valores oriundos de emendas, e o segundo considerando o orçamento 1151
total, respectivamente: * Obs: O percentual de execução foi obtido mediante a divisão do valor 1152
executado em relação à dotação regular, não computando os valores oriundos de emendas. O índice 1153
de Gestão Descentralizada do SUAS - IGDSUAS foi instituído pela Lei n? 12.435/2011, que alterou 1154
a Lei nº 8.742/1993 (LOAS) e regulamentado pelo Decreto 7.366/2011 e pelas Portarias nº 1155
337/2011 e NE 07/2012. Desta forma, a União passou a apoiar financeiramente o aprimoramento da 1156
gestão reconhecendo e incentivando os esforços dos gestores na condução e implantação do SUAS 1157
de forma qualificada. 0 IGDSUAS é repassado mensalmente aos Fundos de Assistência Social dos 1158
Municípios, do DF e dos Estados que cumprem os critérios para o recebimento dos recursos. 1159
Ressalta-se que a execução orçamentária do IGDSUAS foi de R$ 139.282.018,00 (cento e trinta 1160
nove milhões, duzentos e oitenta e dois mil e dezoito reais). Na Ação 2B30, a diferença entre o 1161
valor empenhado e o liquidado se dá pelo fato do empenho ter ocorrido no final de dezembro. A 1162
execução financeira dessa ação se dará ao longo de 2013. O mesmo acontece com a ação 2B31. Do 1163
total do orçamento aprovado para o FNAS foi empenhado o valor de R$ 2.103.001.691,00 (dois 1164
bilhões, cento e três milhões, um mil e seiscentos e noventa e um reais), que representa um 1165
percentual de 82%, sendo R$ 1.825,184.740,00 (um bilhão, oitocentos e vinte e cinco milhões, 1166
cento e oitenta e quatro relativos aos serviços socioassistenciais. As outras ações: A execução 1167
financeira do FNAS foi de R$ 1.760.555.872,00 (um bilhão, setecentos e sessenta milhões, 1168
quinhentos e cinquenta e cinco mil e oitocentos e setenta e dois reais) concernente aos Serviços 1169
Socioassistenciais, e R$ 192.172.789,00 (cento e noventa e dois milhões, cento e setenta e dois mil 1170
e setecentos e oitenta e nove reais) aos outros programas, totalizando R$ 1.952.728.661,00 (um 1171
bilhão, novecentos e cinquenta e dois milhões, setecentos e vinte e oito mil e seiscentos e sessenta e 1172
um reais). Aí vem o quadro quanto às despesas concretas ou recebidas por meio de provisão e sub-1173
repasse. O FNAS realizou a execução orçamentária e financeira dos recursos das Ações; 8893 - 1174
Apoio à Organização, à Gestão e à Vigilância Social no Território, no âmbito do SUAS, 6877 - 1175
40
Capacitação de Agentes Públicos e Sociais em Políticas de Desenvolvimento Social e Combate á 1176
Fome para repasse do Programa CAPACITASUAS e 20GG -Fomento, Capacitação Ocupacional e 1177
Assistência Técnica e Empreendimentos Populares e Solidários e a Trabalhadores, para repasse da 1178
primeira parcela do financiamento do ACESSUAS trabalho e 8446 - para repasse dos Serviços de 1179
Apoio à Gestão Descentralizada ao Programa Bolsa Família. O Orçamento das Ações acima 1180
descritas foi descentralizado pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento -SPO e pela 1181
Secretaria Nacional de Renda e Cidadania - SENARC em favor do FNAS. Dos recursos 1182
descentralizados, no valor de R$ 609.241.494,00 (seiscentos e nove milhões, duzentos e quarenta e 1183
um mil, quatrocentos e noventa e quatro reais), foram executados R$ 531.218.157 (quinhentos e 1184
trinta e um milhões, duzentos e dezoito mil e cento e cinquenta e sete reais), o que corresponde a 1185
um índice de execução de 87%. D) Quanto aos Restos a Pagar: As tabelas abaixo demonstram os 1186
saldos de restos a pagar (RAP) inscritos, cancelados, pagos e a pagar. Encaminhamentos: A 1187
Comissão de Financiamento sugere à Plenária: • Solicitar ao FNAS a alteração do quadro do 1188
orçamento autorizado, com a inserção de coluna "valor alterado" (suplementação ou cancelamento). 1189
Após o recebimento da Nota Explicativa ajustada, encaminhar para a Comissão de Financiamento; •1190
Solicitar ao FNAS listagem dos municípios que estão em cláusulas suspensivas, com os 1191
motivos das pendências; • Solicitar ao FNAS a listagem dos municípios com práticas exitosas 1192
(empenhados a partir de 2009); • Solicitar ao DGSUAS, quando disponível, o conteúdo do 1193
Programa Nacional de Capacitação sobre gestão orçamentária e financeira; • Aprovar o Relatório 1194
Final de execução orçamentária e financeira, exercício 2012, apresentado pelo FNAS (Resolução, 1195
anexa). 3. Revisão/atualização do Manual Orientador aos Conselhos de Assistência Social sobre 1196
matéria orçamentária e financeira. Em decorrência do fluxo de trabalho oriundo do final do 1197
exercício financeiro de 2012 e da NOB/SUAS 2012, aprovada em dezembro passado, e tendo em 1198
vista a excelência do documento a ser revisado conjuntamente entre o CNAS e o FNAS, a 1199
Comissão discutirá o assunto em abril. Encaminhamentos: A Comissão de Financiamento sugere à 1200
Plenária: • Pautar o assunto para a reunião de abril; • Encaminhar aos Conselheiros da Comissão de 1201
Financiamento o Manual Orientador aos Conselhos de Assistência Social. 4. Demanda do Conselho 1202
Estadual de Assistência Social de Santa Catarina. Foram lidos o ofício n9 02/2013/CEAS/SC, que 1203
informa que o CEAS/SC analisou e reprovou a proposta orçamentária da Assistência Social 1204
apresentada pelo Gestor Estadual para o exercício 2013; dois pareceres (um datado de 24 de 1205
setembro e outro de 26 de outubro) da Comissão de Financiamento e Orçamento do CEAS/SC e por 1206
41
final a Resolução CEAS/SC n" 29, de 13 de novembro de 2012. Os referidos documentos foram 1207
encaminhados tanto ao CNAS quanto ao FNAS. A Comissão ao discutir o assunto, balizou suas 1208
considerações no cenário político do Estado de Santa Catarina, nas diretrizes do Sistema Único de 1209
Assistência Social - SUAS e nas competências dos Conselhos de Assistência Social. A 1210
Coordenadora Geral de Execução Orçamentária e Financeira da Diretoria Executiva do Fundo 1211
Nacional de Assistência Social - FNAS, Dulcelena Alves Vaz Martins, relatou a visita técnica feita 1212
ao Estado de Santa Catarina, quando do Plano de Providências solicitado pela SNAS/MDS. Em face 1213
do discutido na Comissão e com vistas a subsidiar o debate, no que tange aos aspectos legais, foi 1214
indicada a manifestação da Consultoria Jurídica do MDS. Encaminhamentos: A Comissão de 1215
Financiamento sugere à Plenária: • Consultar a CONJUR/MDS sobre o tema, considerando os 1216
planos de providências pactuados na CIT (encaminhar em anexo os documentos recebidos do 1217
CEAS/SC); • Solicitar os planos de providências ao DGSUAS; • Com o parecer da 1218
CONJUR/MDS, pautar na reunião de março da Comissão de Financiamento; • Orientar os 1219
Conselhos de Assistência Social que estabeleçam prazos para apresentação dos parâmetros da 1220
proposta orçamentária e a proposta orçamentária, nos moldes das Resoluções do CNAS; •1221
Informar ao CEAS/SC que o assunto está sendo discutido na Comissão de Financiamento. 5. 1222
Definição da pauta de março de 2013. • Relatório final de execução da Ação 8249 - Funcionamento 1223
dos Conselhos (exercício 2012); • Agendas Transversais do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015; • 1224
Demanda do CEAS/SC; 6. Agendas. Transversais do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. O Diretor 1225
Substituto da Coordenação Geral de Participação Social na Gestão Pública da Secretaria- Geral da 1226
Presidência da República, Daniel Avelino, apresentou a proposta das Agendas Transversais do 1227
Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 (deliberação do III Fórum Interconselhos), ressaltou a 1228
importância da discussão e análise do assunto e solicitou manifestação deste CNAS até dia 20 de 1229
março. As Agendas Transversais serão o principal instrumento orientador do monitoramento do 1230
PPA a ser realizado periodicamente pelo Fórum Interconselhos. Com ênfase nas políticas 1231
transversais e envolvendo várias áreas governamentais. As agendas listam Programas, Objetivos e 1232
Metas do PPA relacionadas com temas transversais. Elas possibilitam a identificação mais precisa 1233
dessas políticas transversais no PPA e fornecem um quadro orientador para monitoramento. 1234
Encaminhamento: A Comissão de Financiamento sugere à Plenária: • Que a Comissão de 1235
Financiamento estude a proposta das Agendas Transversais do Plano Plurianual e paute o assunto 1236
na próxima reunião em 12 de março, elaborando as contribuições a serem enviadas a Secretaria 1237
42
Geral da Presidência da República até o dia 20 de março. 7. Composição ao GT de 1238
acompanhamento e monitoramento das Deliberações das Conferências. Ademar de Andrade 1239
Bertucci. Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. 1240
Foram indicados a Conselheira Clara Carolina de Sá e o Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci 1241
para compor o referido GT. Segue a Resolução. Proposta de Resolução: A Plenária do Conselho 1242
Nacional de Assistência Social (CNAS), em reunião ordinária realizada nos dias 18 a 21 de 1243
fevereiro de 2013, no uso da competência que lhe conferem os incisos VIII e XIV do artigo 18 da 1244
Lei n.58.742, de 7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) resolve: Art. 1245
12 - Aprovar o Relatório Final da Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de 1246
Assistência Social (FNAS), exercício 2012, apresentado pela Diretoria Executiva do Fundo 1247
Nacional de Assistência Social (DEFNAS), da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), 1248
do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), planilha anexa. Art. 22 - Esta 1249
Resolução entra em vigor na data de sua publicação.” A Senhora Luziele Maria de Souza 1250
Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social/MDS dando continuidade 1251
solicitou que o Senhor Edivaldo fizesse o relato dos debates da Comissão de Finaciamento e 1252
Orçamento. O Senhor Edivaldo da Silva Ramos, ABDEV iniciou dizendo: “Quero propor que 1253
esse primeiro encaminhamento, como ele se refere às moções inerentes ao assunto financiamento, e 1254
como o tema da Conferência é o financiamento e a gestão, entendo eu que esse é um assunto de 1255
interesse de todos os Conselheiros, óbvio que é talvez em função de ser mais do âmbito de atuação 1256
é talvez de interesse maior da Comissão de Financiamento, mas em decorrência da matéria em 1257
curso proposto para o ano de 2013 acredito que seja do conhecimento, do interesse de todos. Então 1258
eu gostaria de propor que fosse encaminhado a todos os Conselheiros.” A Senhora Luziele Maria 1259
de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social/MDS solicitou que 1260
fosse feita a votação dos itens apresentados pela Comissão de Finaciamento e da Resolução nº 21 1261
apresentada pela Comissão de Financiamento e que a Resolução de 21 de fevereiro era a seguinte: 1262
“A Plenária do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, em Reunião Ordinária realizada 1263
nos dias 18 a 21 de fevereiro de 2013, no uso da competência que lhe confere nos incisos VIII e IX 1264
do Artigo 18 da Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993, Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS 1265
resolve: Artigo 1º - Aprovar o relatório final da execução orçamentária e financeira do Fundo 1266
Nacional de Assistência Social, FNAS, exercício 2012, apresentado pela Diretoria Executiva do 1267
Fundo Nacional de Assistência Social, do FNAS, da Secretaria Nacional de Assistência Social – 1268
43
SNAS, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, planilha anexa. Artigo 1269
2º - Essa Resolução entra em vigor na data da sua publicação.” Terminada a leitura da Resolução a 1270
Senhora Maria das Mercês fez a votação da Resolução nº 21 e a mesma foi aprovada por 1271
unanimidade. Dando continuidade a Senhora Luziele colocou para aprovação os itens restantes da 1272
pauta e todos foram aprovados. Em seguida solicitou que todos cantassem parabéns para o Senhor 1273
Fábio, solicitou que todos estivessem presentes no dia seguinte às 9h e de por encerrada a reunião. 1274
1275
Ata do dia 21 de fevereiro de 2013 1276
1277
A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 1278
Social/MDS deu início ao segundo dia de reunião falando sobre a Marcha das Margaridas, falou 1279
sobre o estado de saúde da Senhora Dóris que havia sido socorrida pela Senhora Randriene, mas 1280
estava passando bem. A Senhrora Dóris Margareth de Jesus, União Brasileira de Mulheres, 1281
UBM informou que estava passando bem, que o que havia ocorrido era um problema renal, que 1282
estava controlado com a medicação receitada, agradeceu o carinho de todos e também a Senhora 1283
Randriene por tê-la acompanhado ao hospital, a Senhora das Mercês e a Senhora Vice-Presidenta 1284
pela visita no hotel. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho 1285
Nacional de Assistência Social/MDS agradeceu a atenção dada a Senhora Dóris. Cumprimentou o 1286
Senhor Fábio pelos seus 30 anos. A Senhrora Dóris Margareth de Jesus, União Brasileira de 1287
Mulheres, UBM manifestou-se dizendo que estava muito feliz, empolgada e orgulhosa por ser a 1288
mais nova caloura do Serviço Social, pois havia passado na prova do ENEM e havia conseguido 1289
uma bolsa pelo ProUni para cursar o curso de Serviço Social. A Senhora Luziele Maria de Souza 1290
Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social/MDS informou que um dos 1291
itens de pauta que, inclusive, havia sido decidido no dia anterior seria o Relatório de Pesquisas dos 1292
Conselhos Nacionais, Perfis e Atuação dos Conselheiros. Disse que a reunião estava começando 1293
com um certo atraso e que iria começar pelo relato da Presidência Ampliada, mas antes 1294
cumprimentou a todas e a todos e solicitou que a Senhora Maria das Mercês fizesse a confirmação 1295
do quórum. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 1296
Assistência Social/MDS cumprimentou a todas e todos e passou a verificação de quórum 1297
informando que os presentes eram: Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele Maria de 1298
Souza Tapajós; Conselheira Clara Carolina de Sá; Conselheiro José Geraldo França Diniz; 1299
44
Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Leila Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de 1300
Santana; Conselheiro Volmir Raimondi; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheira 1301
Aldenora Gomes Gonzáles; Conselheira Maria Aparecida do Amaral Godói de Faria; Conselheira 1302
Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira Clemente; Conselheira Eloiana Cambraia 1303
Soares. Conselheiros na Suplência: Conselheira Maria Cristina Lobo; Conselheiro Fábio Bruni; 1304
Conselheira Dóris Margareth de Jesus; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José 1305
Araújo da Silva; Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes; Conselheiro Tiago Pereira Cabral, 1306
Conselheiro Charles Roberto Pranke. A Senhora Maria das Mercês, Secretária-Executiva do 1307
CNAS, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS agradeceu a Senhora 1308
Maria pela verificação do quórum. Informou que o seu mais novo apaixonante filósofo costuma 1309
dizer: “O que fizemos com a nossa chance?” E que no caso teriam, então, a chance de renovar os 1310
propósitos democráticos na perspectiva de fazer funcionar o controle social que dá rumos, corrige 1311
rumos da Política Nacional de Assistência Social. Informou que infelizmente a Vice-Presidenta 1312
não poderia estar presente na reunião porque iria estar representando o conselho na posse do 1313
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o CONAD. Em seguida passou a ler o 1314
relato da Reunião da Presidência Ampliada ocorrida nos dias 19 e 20 de fevereiro: “Conselheiros 1315
integrantes da Presidência Ampliada: Luziele Tapajós - Presidenta do Conselho Nacional de 1316
Assistência Social; Leila Pizzato - Vice -presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social; 1317
José Ferreira da Crus - Coordenador da Comissão de Política da Assistência Social; Ademar de 1318
Andrade Bertucci - Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento e Orçamento da 1319
Assistência Social; Margareth Alves Dallaruvera - Coordenadora da Comissão de 1320
Acompanhamento aos Conselhos Volmir Raimondi Coordenador da Comissão de Financiamento e 1321
Orçamento da Assistência Social (presente no dia 20/2). Ausência Justificada: Marisa Rodrigues - 1322
Coordenadora da Comissão de Normas da Assistência Social, que se encontrava ontem 1323
representando o CNAS no encontro do CONGEMAS da região Sul, em Foz do Iguaçu. Da 1324
Secretaria Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho - Secretária Executiva do CNAS; 1325
Silvani Souza - Apoio da Secretária Executiva do CNAS; Thais Pereira Braga - Apoio da Secretária 1326
Executiva do CNAS. Vamos entrar na pauta. Primeiro foram alguns informes, para além de 1327
informes, algumas situações relacionadas ao que nós chamamos de CNS administrativo, que é uma 1328
fórmula nova que a gente está colocando na nossa reunião de Presidência Ampliada, que é 1329
justamente também tratar das questões administrativas para o conhecimento de todos os 1330
45
Conselheiros. Então 1. CNAS administrativo: Reforma CNAS. A Presidente informou sobre o 1331
andamento da reforma na sede do Conselho Nacional de Assistência Social, Bloco F, 1º andar. Eu 1332
gostaria que passasse aqui, se pudesse agora, as fotos de como o Conselho já está ficando, a partir 1333
daquela nossa aprovação de layout, aprovação de algumas outras questões. Então essa vai ser agora 1334
o layout do CNAS, ou seja, vidros e divisórias, nós vamos sair daquele sarcófago institucional a 1335
qual não estávamos submetidos, que era aquela coisa de ninguém se ver, ao contrário, agora nós 1336
vamos ter essa interação, inclusive visual, muito interessante. Aqui é a entrada da sala da 1337
Presidência, que cuja área que era uma área sem utilização organizacional, vai ser a sala das 1338
Secretárias da Presidência e da Secretaria-Executiva. Aqui é uma visão geral de como está o 1339
Conselho agora, já higienizado, e na segunda-feira chegam os móveis, todos novos, a partir de um 1340
layout que nós também aprovamos juntos ali quando aprovamos o layout integral. Aqui é a entrada 1341
do CNAS, quando os senhores saem do elevador ou sobem as escadas, lembram que só viam as 1342
paredes, agora vão ver as pessoas recebendo aí todos os senhores e ali nós estamos com cada 1343
coordenação, cada setor deixou o que é mais importante. Essa situação nos deu a possibilidade de 1344
fazer um bom trabalho de descarte, um bom trabalho de separação que é arquivo, que desce para 1345
arquivo, etc., arquivo funcional, administrativo do CNAS. Isso aqui é a vista ao contrário, e aqui é 1346
aquela sala de arquivo, que muitos dos senhores conhecem, onde tivemos aquelas caixas amarelas 1347
com o arquivo do subsolo somam 84 mil processos que vêm aí desde 56 etc. Então essas são as 1348
caixas que nós tiramos lá de dentro, nós higienizamos aquele lugar e essas caixas, elas vão ser, esses 1349
arquivos, elas vão ser agora colocados em armários deslizantes, que otimizam 100% do espaço. 1350
Esse conjunto de arquivos, ele agora desce para uma nova sala no subsolo higienizada, já no 1351
armário deslizante, projetando aí um trabalho de médio prazo, para que a gente também conclua um 1352
trabalho de higienização e em arquivos deslizantes na sala que nós temos embaixo no subsolo. 1353
Então volta um pouquinho, Silvani. Nós vamos aproveitar essa sala toda como plus da nossa, no 1354
nosso espaço físico. Isso aqui é como estar hoje a nossa reunião Plenária, é a sala 108, vocês nunca 1355
imaginaram ver essa 108 assim, não é? Então como dia 25 nós começamos a receber e a montar os 1356
móveis, nós até o final da semana que vem essas caixas já estarão organizadas se tudo correr como 1357
o previsto no subsolo numa nova sala, já com toda a higienização e com toda, com o cuidado 1358
administrativo que a Secretaria-Executiva tem tido nesse sentido. Eu achei melhor mostrar para os 1359
senhores, eu sei que todos os senhores receberam, mas acho que comentando fica alguma coisa 1360
melhor, está bom? Passagens: A Presidência convidará a Coordenação - Geral de Recursos 1361
46
Humanos da Subsecretaria de Assuntos Administrativos - CGRH/SAA/SE/MDS para discutir as 1362
atividades de concessão, registro, acompanhamento, gestão e controle das diárias e passagens, 1363
decorrentes de viagens realizadas no interesse da administração pública federal, em face da 1364
perspectiva de nova portaria sobre o assunto. Nós temos a notícia que essa Portaria está sendo 1365
remontada, refeita e nós queremos de pronto já saber quais são as inovações, as mudanças para que 1366
a gente possa de pronto também já sermos treinados pelos técnicos de forma a não incorrer, nós, 1367
nem nós, nem os senhores e nenhum tipo de erro diante das novas normas. Em seguida informou 1368
que o Senhor José Geraldo gostaria de dar um informe com relação ao assunto. O Senhor José 1369
Geraldo França Diniz, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que: “Na 1370
realidade, esse assunto está a cargo da Secretaria-Executiva do Ministério do Planejamento com a 1371
colaboração da Secretaria de Orçamento Federal. A gente está num embate, porque a Secretaria-1372
Executiva quer que o limite seja por empenhado no ano passado com um corte, e a nossa defesa é 1373
que seja um limite dado o ano passado, com uma correção, então tem um embate aí.” A Senhora 1374
Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS 1375
agradeceu pela informação e solicitou que o Senhor José Geraldo levasse como opinião do conselho 1376
de que o que se queria era a correção e não o corte. E que o conselho iria convidá-los para que 1377
informassem ao conselho tudo o que estava acontecendo. Em seguida deu continuidade ao relato da 1378
Presidência Ampliada: “1.3) Consultores. A Secretaria Executiva do CNAS informou à Presidência 1379
Ampliada que os produtos das consultoras contratadas em 2012 já estão prontos. São eles: Produto 1380
I: Revisão, avaliação e complementação da Cartilha 1 "Orientação acerca dos Conselhos e do 1381
controle social da política pública de assistência social" e da Cartilha 2 "Implicações do SUAS e da 1382
Gestão descentralizada na atuação dos Conselhos de Assistência social" e elaboração da Cartilha 3, 1383
que tratará do controle social dos Conselhos à inscrição das entidades de assistência social; Produto 1384
2: Elaboração de Manual de Planejamento do Controle Social do Sistema Único de Assistência 1385
Social - SUAS sobre o planejamento da execução das competências dos conselhos da assistência; 1386
Produto 3: Levantamento e organização do conjunto normativo que está diretamente relacionado às 1387
atividades do CNAS (Resoluções, ações em tramitação na justiça federam relativas a assistência 1388
social). De acordo com os encaminhamentos da reunião da Presidência Ampliada de novembro de 1389
2012, os produtos foram aprovados pela Secretaria Executiva do CNAS e pelos departamentos do 1390
MDS responsáveis, e estão em fase de revisão pelas consultoras para atualização, em virtude da 1391
Norma Operacional Básica - NOB/SUAS aprovada em dezembro de 2012. O CNAS avaliará os 1392
47
produtos tendo em vista a possibilidade de publicação e publicização.” Nesse sentido eu já quero 1393
colocar aos senhores que os produtos serão levados evidentemente às Comissões etc., porque o 1394
conteúdo está sendo revisto à luz da nova NOB, então não é um conteúdo de valoração feito pelo 1395
Consultor e sim a partir das normativas, que vai passar por todo o Conselho, até para que a gente 1396
veja que esse produto vai para uma publicação, aquele produto vai para um outro tipo de orientação, 1397
ou um produto pode ter um tipo de tratamento melhor, mais apropriado para a linguagem do 1398
usuário, para a linguagem do trabalhador, para a linguagem das entidades etc., fazer alguma coisa 1399
nesse sentido. “Estão em andamento três processos de consultoria relacionados ao apoio técnico da 1400
Secretaria executiva do CNAS, no campo da gestão da informação, comunicação e da IX 1401
Conferência Nacional.” São três Consultores, três consultorias muito ligadas à questão técnica, 1402
administrativa, operacional mesmo da Secretaria-Executiva. 2) Encontros Regionais do 1403
CONGEMAS em 2013 e Reuniões Ordinárias do CNAS. Região Sul - 19 e 20 de fevereiro - Foz do 1404
Iguaçu/PR (Representante do CNAS: conselheira Marisa Rodrigues e Oficina "Controle Social e 1405
Gestão" realizada pelo Ex-conselheiro Prof. Edval Bernardino Campos à convite do CNAS.); 1406
Região Centro Oeste - 03 e 04 de abril - Rio Verde/GO (Representante do CNAS: Presidenta 1407
Luziele Tapajós); Região Sudeste - 12 e 13 de março - Belo Horizonte/MG (Representante do 1408
CNAS: Presidenta Luziele Tapajós).” Aqui nós temos uma situação a ver, porque é o nosso pleno, 1409
mas a gente na sequência da leitura vai dar uma tratativa a isso. “Região Norte - 19 e 20 de março - 1410
Belém/PA (Representante do CNAS: Presidenta Luziele Tapajós e Vice-presidenta Leila Pizzato). 1411
3) Reuniões regionalizadas do CNAS com os CEAS e CAS/DF. As reuniões objetivam discutir 1412
junto aos Conselhos Estaduais e CAS/DF questões afetas ao controle social do SUAS, atendendo às 1413
especificidades das cinco regiões do país, com base nos resultados do Censo Suas e deliberações de 1414
conferências.” Essa aqui é um dos itens do nosso plano de ação, do plano de ação específico da 1415
Comissão de Conselhos. “Encaminhamentos: 3.1 - Consulta aos CEAS e CAS/DF sobre o interesse 1416
em sediar as reuniões regionalizadas do CNAS: 1417
Enviado Ofício- Circular aos CEAS e CAS/DF para consultá-los sobre a possibilidade de sediar os 1418
encontros nas cinco regiões e em resposta recebemos manifestações dos CEAS São Paulo, Mato 1419
Grosso do Sul e Acre: Região Sul: CEAS/SP manifestou interesse em sediar a reunião das regiões 1420
sul e sudeste com proposta para os dias 25 e 26 de março de 2013;” Lembrando que a decisão de 1421
unir as duas regiões foi feita no pleno lá no nosso último pleno de dezembro. “Região Centro-Oeste: 1422
CEAS/MS informou disponibilidade de realizar o encontro da região centro-oeste naquele Estado 1423
48
no mês de maio; Região Norte: CEAS/AC manifestou interesse em sediar a reunião da região norte 1424
em abril. Região Nordeste: Encontro previsto para ser realizado em junho. Não houve manifestação 1425
de nenhum CEAS até o momento.” Alguns CEASs já fizeram algumas ligações para nós, mas ainda 1426
estão, enfim, fazendo algumas considerações relacionadas ao evento. Esses são os 1427
encaminhamentos. “3.2) Articulação com a SNAS para custeio das despesas quanto à passagens e 1428
diárias para dois representantes dos conselhos estaduais de assistência social participaram das 1429
reuniões regionais com o CNAS. 3.3) Participação dos conselhos municipais de capital, na 1430
qualidade de convidados, para acompanharem as referidas reuniões, ampliando a participação nas 1431
mesmas. 3.4) Reunião com FONSEAS: A Presidente do CNAS agendou reunião com a Presidente 1432
do Fórum Nacional dos Secretários de Estado da Assistência Social para informar sobre a agenda de 1433
reuniões do CNAS com os CEAS e CAS/DF( Encontros regionais e reuniões trimestrais do CNAS) 1434
de forma a articular para os referidos encontros.” Essa reunião já está agenda com a Presidenta Cida 1435
Ramos. “3.5) Como proposta, mas isso a gente vai discutir também quando escutarmos aí a reunião 1436
de Conselhos, de acompanhamento aos Conselhos, a Comissão de Acompanhamento aos 1437
Conselhos. Pautas gerais: Orientações para mobilização e orientações para criação das comissões de 1438
acompanhamento aos CMAS pelos CEAS; resultado do CENSO SUAS/Conselhos e ações a serem 1439
desenvolvidas pelos CEAS; pauta específica dos conselhos das regiões; Planejamento das ações dos 1440
CEAS e CAS/DF e informações sobre as conferências de assistência social. 4.” Quero só chamar a 1441
atenção dos senhores, que todas essas pautas, elas vão absolutamente baseadas em dados da própria 1442
região, então o CNAS não vai fazer palestra, não é mesa etc., isso vai ser uma reunião de trabalho 1443
que foi aprovada por esse Plenário de forma bastante específica mesmo. 4) Agenda de Reuniões 1444
Trimestrais do CNAS com CEAS e CAS/DF. Sugestão que a reunião ocorra no dia 19 de abril de 1445
2013 com os CEAS e CAS/DF em Brasília/DF.” A nossa primeira reunião foi no segundo semestre 1446
de 2012, em agosto de 2012 e foi uma reunião onde ficou absolutamente comprovada o êxito dessa 1447
ação e dessa, enfim, dessa deliberação desse Conselho Nacional. 5 - Solicitações de pesquisa: 5.1) 1448
Pesquisa do IPEA sobre o processo de transformação dos resultados de conferências nacionais em 1449
elementos de uma política nacional: A assistente de pesquisa da Diretoria de Estudos sobre o 1450
Estado, as Instituições e a Democracia -DIEST do (PEA - Instituto de Pesquisa Econômica 1451
Aplicada, Paula Pompeu Fiúza Lima, enviou e-mail informando que está em fase de 1452
desenvolvimento uma pesquisa sobre as experiências de monitoramento de resultados de 1453
conferências nacionais e solicita entrevista/audiência representante do CNAS que já participou de 1454
49
alguma experiência de monitoramento das Conferências Nacionais de Assistência Social. A 1455
pesquisadora informou que teve contato com o relatório produzido pelo CNAS sobre a análise da 1456
incorporação das deliberações das Conferências de Assistência Social pelo Conselho Nacional em 1457
suas resoluções, por isso, tem interesse particular de entender como se dá esse processo de 1458
transformação dos resultados de conferências nacionais em elementos de uma política nacional. 1459
Encaminhamento: A Presidência Ampliada aprova a realização da pesquisa e sugere colocar este 1460
CNAS à disposição para a entrevista da pesquisadora. 5.2) Equipe da Participação em foco - portal 1461
de divulgação pelo IPEA - solicita lista de e-mails dos conselheiros do CNAS para enviar 1462
newsletter sobre as pesquisas e publicações do IPEA: A partir que dezembro, a equipe Participação 1463
em Foco (www.ipea.gov.br/participacao) irá divulgar Newsletters para os Conselhos e demais 1464
interfaces socioestatais com as atualizações do site, assim como das pesquisas e publicações do 1465
IPEA sobre o tema. Foram publicados recentemente os resultados da pesquisa do IPEA Conselhos 1466
Nacionais na Visão dos Conselheiros.http://www.ipea.gov.br/participacao/estudos-do-1467
ipea/conselhosnacionais Em breve estará disponível o Relatório Final que cruza dados de todos os 1468
conselhos estudados na pesquisa e o IPEA pretende divulgá-lo para os Conselheiros. Para tanto, 1469
precisam atualizar a lista de e-mails. Encaminhamento: Aprovada a divulgação dos e-mails dos 1470
conselheiros do CNAS. A Presidência Ampliada sugere ofertar os endereços eletrônicos dos CEAS 1471
também para divulgação das publicações e recomendar que a pesquisa seja divulgada em arquivo 1472
".Doc" para tornar-se acessível para pessoas com deficiência visual.” Isso foi uma demanda muito 1473
bem colocada pelo Conselheiro Volmir. “6 - Carta do Grupo Nacional dos Pedagogos sobre Serviço 1474
de Atendimento em Proteção Socioassistencial Especial de Média Complexidade ao Adolescente 1475
em Conflito com a lei no cumprimento de medida socioeducativa exclusivamente no CREAS. 1476
Reflexão de representante do Grupo Nacional dos Pedagogos enviada ao CONANDA, MDS e 1477
CNAS sobre o Serviço de Atendimento em Proteção Socioassistencial Especial de Média 1478
Complexidade ao Adolescente em Conflito com a Lei, no cumprimento de medida socioeducativa, 1479
da qual retiramos alguns trechos: "Esta ação que estimula, motiva ou direciona os CRAS/CREAS 1480
como lócus de atividades rotineiras e cotidiana/s tem como conseqüência real, na prática, tornar 1481
esse espaço um grande equipamento de mera oferta de atividades com muito prejuízo ao aspecto 1482
que entendemos mais fundamental dos mesmos: a gestão e a vigilância socioassistencial na 1483
perspectiva da territorialização e da matricialidade familiar. Não entendemos que os CRAS/CREAS 1484
não devam ter atividades, mas que ali o privilégio precisa ser de atividades de busca ativa, 1485
50
recepção, acolhimento, escuta, atendimento psicossocial referencial e interlocução com a rede 1486
mantendo-se como órgão referenciador, territorializado, organizador, do atendimento operacional 1487
e até o ofertando complementarmente, quando possível. Atividades operativas não podem ser a 1488
essência dos CRAS/CREAS, mas sim vigilância socioassistencial do território, referenciamento dos 1489
grupos familiares que os compõe quanto a seu acesso aos serviços, programas, projetos e 1490
benefícios disponibilizados na REDE. Encaminhamento: Proposta de enviar a demanda ao 1491
Departamento de Gestão do SUAS -DGSUAS/SNAS solicitando manifestação sobre o assunto e 1492
resposta ao interessado; enviar o documento para conhecimento dos conselheiros. 7. Informes: 7.1) 1493
Curso de Formação de Conselheiros A Secretaria Geral da Presidência da República e a 1494
Universidade Federal de Minas Gerais informam que as inscrições para a edição 2013 do Curso de 1495
Especialização em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais estão abertas de 04 a 1496
20 de fevereiro de 2013. São oferecidas 150 vagas, que deverão ser ocupadas prioritariamente por 1497
membros de conselhos de políticas públicas em nível federal, técnicos e gestores do governo federal 1498
envolvidos com políticas participativas e membros das organizações da sociedade civil de âmbito 1499
nacional. Para mais informações, os interessados devem acessar a página: 1500
www.ufmg.br/conselheirosnacionais. Notícia enviada aos conselheiros do CNAS no dia 1501
07/02/2013. Encaminhamento: Recomendar a utilização de plataforma digital, visando à 1502
acessibilidade. 7.2) O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da 1503
Justiça divulga o XIV Concurso Nacional de Monografia daquele Conselho com o tema "Projeto de 1504
Arquitetura Penal" com inscrições até dia 28/02/2013. Enviou também material gráfico de 1505
divulgação em mural. 7.3) Exposição fotográfica "Memórias e participação social das mulheres 1506
brasileiras na construção de políticas públicas de saúde". A Área Técnica de Saúde da Mulher do 1507
Ministério da Saúde informa que será realizado, no período de 18 a 20 de março de 2013, um 1508
Seminário Nacional para atualizar, acolher e inserir necessidades e demandas de saúde das mulheres 1509
que estejam na pauta atual das coordenações estaduais e municipais de saúde da mulher, dos 1510
organismos de políticas para mulheres, movimentos sociais, movimentos de mulheres e feministas, 1511
entidades científicas e acadêmicas, além de adequar/atualizar a Política Nacional de Atenção 1512
Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) às novas orientações e normativas do Sistema único de 1513
Saúde (SUS). A intenção é a de que esse seminário nacional marque uma série de atividades em 1514
comemoração ao Dia Internacional da Mulher (08 de março). Entre as ações propostas, considera-se 1515
a realização de uma exposição fotográfica, no espaço do túnel do anexo, intitulada "Memórias e 1516
51
participação social das mulheres brasileiras na construção de políticas públicas de saúde". Aquela 1517
assessoria solicita contribuições do CNAS no sentido de enviar cópias de documentos e fotografias 1518
que possam servir de referência e subsidiar a montagem dessa exposição fotográfica. Comunica, 1519
ainda, que as contribuições serão recebidas até o dia 19 de fevereiro de 2013 por meio dos seguintes 1520
e-mails: [email protected] e [email protected].” A gente vai ter uma conversa 1521
com a saúde, que esse prazo é um prazo que ainda pode ser pensado. “Encaminhamento: Solicitar 1522
aos conselheiros do CNAS documentos e fotografias que possam ajudar a construir o cenário do 1523
evento. Verificar, ainda, se o MDS/SAGI tem, em seu banco de imagens autorizadas, fotografias 1524
que subsidiem a exposição.” Depois claro a Conselheira Dóris vem representando, já está 1525
convocada para representar esse CNAS no evento. 7.4) O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa 1526
com Deficiência - CONADE convidou o CNAS para a solenidade de Posse dos Conselheiros do 1527
CONADE para a Gestão 2013/2015, no dia 21 de fevereiro de 2013 às 10h no Edifício Parque 1528
Cidade Corporate, SCS Quadra 09, Lote C, auditório do 8º andar, na cidade de Brasília/DF. 1529
Encaminhamento: A Vice-Presidente Leila Pizzato representará o CNAS na solenidade.” Nós 1530
decidimos isso devido à importância na nossa interação e do nosso desejo colocado no plano de 1531
ação de maior interação interconselhos, não é isso? 8. Solicitação de apoio enviado pelo 1532
CONANDA referente ao caso de estupro de duas adolescentes por integrantes de uma banda no 1533
município de Ruy Barbosa/BA. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente 1534
enviou ao CNAS cópia do Ofício nº 27/2013 e Nota Pública do Conselho Estadual dos Direitos da 1535
Criança e do Adolescente da Bahia que relatam o caso de estupro no município de Ruy Barbosa/BA 1536
por integrantes da Banda New Rit. O CONANDA solicita apoio do CNAS, dentro de suas 1537
atribuições e competências, a fim de auxiliar no ocorrido. Encaminhamentos: Propôs-se elaborar uma 1538
manifestação de desagravo e repúdio ao ocorrido e informar que a rede socioassistencial está à 1539
disposição para atender as adolescentes e suas famílias. A Presidente do CNAS também marcará 1540
reunião com a Presidente do CONANDA para tratar desse assunto, assim como de outros temas 1541
transversais aos dois Conselhos. Encaminhar o manifesto do CNAS à SNAS.” Também nós tivemos 1542
aqui, salvo melhor juízo, mas a gente pode discutir nos encaminhamentos, o contato com o 1543
Conselho Estadual da Bahia, para que, para fazer coro junto conosco a esse repúdio. “9. Grupo de 1544
discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. A Secretaria Geral da Presidência da 1545
República e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão iniciam neste mês de fevereiro 1546
diálogos com a sociedade civil acerca da promoção da participação social na elaboração da Lei de 1547
52
Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2014. O prazo para envio do projeto de lei ao Congresso Nacional 1548
se encerra em 15 de abril de 2013. Essas ações não substituem ou se sobrepõem a quaisquer outras 1549
estratégias de discussão da LDO que já venham sendo realizadas pelos Ministérios e Conselhos. 1550
Para isso, solicita deste Conselho, caso haja interesse em integrar mais esse canal, a indicação de 1551
nomes dê conselheiros que tenham disponibilidade de acompanhar esses debates via internet. É 1552
possível indicar qualquer número de conselheiros, mas recomenda-se que sejam representantes da 1553
sociedade civil, com experiência na área de planejamento e orçamento públicos e que assumam o 1554
compromisso de socializar os debates com os demais conselheiros. As indicações devem ser feitas 1555
até o dia 21 de fevereiro, constando o nome e e-mail dos interessados por mensagem eletrônica para 1556
o endereço articipac:[email protected]. Encaminhamento: A Presidência Ampliada 1557
indicou os conselheiros integrantes da comissão de financiamento: Ademar Bertucci e Dóris 1558
Margareth e submete à plenária outras indicações. 10 – Convites: 10.1 O Fórum Nacional dos 1559
Trabalhadores do SUAS - FNTSUAS convidou a Presidente do CNAS participar da abertura do 1560
Seminário "Cenários e Perspectivas da Terapia Ocupacional no SUAS", no dia 01 de março 1561
próximo em Porto Alegre/RS para abordar o tema "O papel do Conselho Nacional de Assistência 1562
Social no controle social e Conferências 2013". Encaminhamento: Aprovada a indicação e a 1563
presença da Presidente Luziele Tapajós.” Tendo em vista que a data coincide com o Encontro 1564
Regionalizado do CNAS, região Sudeste e Sul, que será realizado em São Paulo, propôs verificar 1565
com o Conselheiro Wagner e com os Conselheiros de São Paulo sobre a possibilidade de alteração 1566
de data ou de possibilidade, eu diria, de algum outro tipo de mexida de data para a minha presença 1567
poder ser possível nesse Fórum, que tem sido muito comum trazido pelos municípios a esse CNAS. 1568
10.2) A Federação Catarinense de Municípios - FECAM para a Presidente do CNAS participar da 1569
"Oficina “Estadual para os Novos Gestores Municipais de Assistência Social" nos dias 25 e 26 de 1570
março de 2013 em Florianópolis para abordar o tema " Controle Social". Encaminhamento: 1571
Aprovada a indicação e a presença da Presidente Luziele Tapajós. Tendo em vista que a data 1572
coincide com o Encontro Regionalizado do CNAS - Região Sudeste/Sul, que será realizado em São 1573
Paulo, propôs- se verificar com o Conselheiro Wagner sobre a possibilidade de alteração da data 1574
para os dias 26 e 27/03. 10.3) Convite do CMAS de Passo Fundo/RS. Tendo em vista as orientações 1575
e prazos para adequação das entidades e organizações sociais que atuam com a política de 1576
assistência social, o CMAS de Passo Fundo/RS, por mensagem eletrônica, nos informou que 1577
pretende organizar um evento (seminário ou palestra) no mês de março para capacitar as entidades 1578
53
quanto às adequações necessárias à política de assistência social. Aquele CMAS solicita a 1579
indicação/sugestão do CEAS e do CNAS quanto a possíveis nomes que possam abordar a temática 1580
da rede privada da política de assistência social no evento. Do mesmo modo, solicita saber se há um 1581
mecanismo de capacitações aos Conselhos Municipais viabilizadas pelo Conselho Estadual ou 1582
Nacional no sobre a temática da rede privada do SUAS. A data proposta é um dia inteiro entre as 1583
datas 18 e 22 de março. Encaminhamento: Indicadas a Vice- Presidente Leila Pizzato e a 1584
Conselheira Clara de Sá.” Sendo que podemos ver isso posteriormente com a Diretora da Rede 1585
Socioassistencial Privada e a Diretora de Gestão do SUAS. “10.4) Convite para a Presidente do 1586
CNAS para proferir palestra sobre o tema "Participação e Controle Social no SUAS" durante o 1587
Encontro de Gestores Municipais de Assistência Social de Tocantins no dia 27/02/2013 1588
Encaminhamento: Aprovada a indicação e a presença da Presidente Luziele Tapajós. 10.5) A 1589
Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social de Campo Grande/MS convidou a Presidente 1590
participar do Encontro Estadual no dia 22/02/2013 em Campo Grande/MS e proferir palestra sobre 1591
o tema "Controle Social no SUAS". Encaminhamento: Aprovada a indicação e a presença da 1592
Presidente Luziele. Tapajós. 11. Minuta de pauta da 209ª Reunião Ordinária do CNAS (Anexo A).” 1593
Aqui nós teremos uma situação anterior a colocar. A Presidência Ampliada sugere com essa pauta a 1594
alteração da data do nosso pleno, da nossa Reunião Ordinária de março do dia 12, 13 e 14 para o dia 1595
11, 12 e 13, de forma a facultar a presença, tanto no dia 25 da Reunião Extraordinária da Comissão 1596
de Normas, como no dia 11 também, com algumas ausências em uma e outra data, tanto de 1597
representantes governamentais, como não governamentais. Então a proposta seria essa. No dia 11 1598
faríamos as reuniões temáticas das 9h às 16h e das 16h às 20h reunião da Presidência Ampliada 1599
ainda, um pouco mais cedo, porém. No dia 12: De 9h a 9h15 aprovação da Ata da 208ª Reunião 1600
Ordinária do CNAS e da pauta da 209ª Reunião Ordinária; das 9h15 às 10h30 informes da 1601
Presidência, Secretaria-Executiva, MDS, CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros; 10h30 às 1602
12h apresentação do tema Trabalho Infantil, convidar a SNAS e a Secretaria-Executiva por ocasião 1603
da III Conferência Global Sobre o Trabalho Infantil, nós qual nós somos Comissão Organizadora. 1604
Depois a gente pode falar sobre isso, me deixaeu acabar de ler. 14h às 18h agenda do Crack. 1605
Debates com Encaminhamentos, convidar Ministério da Saúde, Secretaria de Direitos Humanos; 1606
CEAS São Paulo, CEAS RJ, faltou aqui técnicos e gestores. A gente vai ler tudo e voltar, assim tem 1607
muita gente pedindo, mas eu estou solicitando que a gente leia tudo e vamos ponto a ponto, certo 1608
Conselheiros? Muito obrigada. Dia 13: de 9h, são os relatos da Comissão, de 9h às 18h, e no dia 14 1609
54
de março a Reunião Extraordinária da Comissão de Política de Assistência Social, assim como fora 1610
solicitado pelo Coordenador, pela Comissão e pelo Coordenador da Comissão, certo? Então vamos 1611
ponto a ponto, para que a gente possa fazer a discussão do relato dos resultados da reunião da 1612
Presidência Ampliada. Em seguida perguntou se alguém gostaria de se manifestar com relação ao 1613
item 1. Em não havendo manifestação informou que o Item 2 da pauta seria com relação aos 1614
Encontros Regionais do CONGEMAS em 2013 e Reuniões Ordinárias do CNAS. Esclareceu as 1615
dúvidas levantadas pela Senhora Margareth e Jane. Em seguida passou ao Item 3 da pauta. 1616
Esclareceu as dúvidas e informou que alguns itens iriam ser aprovados após o relato das comissões, 1617
conforme sugestão dada por alguns conselheiros. Continuando passou ao Item 4, Agenda de 1618
Reuniões Trimestrais com o CNAS, CONSEAS e CAES/DF. Informou que a sugestão era que a 1619
reunião ocorresse no dia 19 de abril. Em não havendo manifestação contrária o item foi aprovado. 1620
Seguindo passou ao Item 5, Solicitação de Pesquisas. Informou que o encaminhamento é que fosse 1621
aprovada Pesquisa do IPEA no âmbito do CNAS. Em não havendo manifestação contrária o item 1622
foi aprovado. Em seguida passou aos outros itens e os mesmos foram aprovados. Informou que a 1623
Reunião do Pleno em Março iria ocorrer nos dias 11, 12 e 13 de março e que a pauta do dia 11 1624
seria: Reunião das Comissões Temáticas, 09h às 16h e de 16h às 20h Reunião da Presidência 1625
Ampliada. Em seguida após algumas considerações feitas pelo Conselheiro José Crus ficou definido 1626
que no dia 11 das 9h às 12h as Comissões irão reunir-se normalmente com as suas pautas, das 14h 1627
às 16h a Comissão de Financiamento e a Comissão de Política iriam fazer uma Reunião Conjunta 1628
com o tema sobre o “Reordenamento do PETI”. E a partir daí no dia 12 o tema do Trabalho Infantil, 1629
trazido pela Vice-Presidente, que iria ter como convidada a SNAS para mostrar o Quadro Geral do 1630
Trabalho Infantil no Brasil, hoje, e as intencionalidades da III Conferência Global de Trabalho 1631
Infantil, que iria acontecer em outubro de 2013. Em seguida ressaltou que com relação ao primeiro 1632
dia da Reunião do Pleno no mês de Março todos estariam de acordo, então, estava aprovada a pauta. 1633
Continuando colocou para discussão o dia 12. Alguns conselheiros se manifestaram fazendo as suas 1634
observações e questionamentos e a pauta foi aprovada. Colocou em aprovação o dia 13 e a pauta foi 1635
aprovada, ficando as datas da plenária de março aprovada para o dia 11, 12 e 13 de março. Em 1636
seguida solicitou que todos estivesse de volta às 14h e que a pauta seria o relato do Fórum Social 1637
Mundial, sobre o relato da Comissão de Acompanhamento a Conselhos, depois o relato da 1638
Comissão Conjunta de Política e Assistência Social, e Comissão de Financiamento e ressaltou que 1639
seria muito importante o quórum qualificado de votação. Desejou um bom almoço a todas e a todos. 1640
55
Almoço. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 1641
Assistência Social, MDS manifestou-se dizendo que conforme havia sido combinado iriam ser 1642
feitos os informes com relação ao Fórum Social Mundial e depois Coordenação de Conselhos e 1643
Coordenação de Política e depois Comissão Organizadora da IX Conferência. Ressaltou que a 1644
pedido do Senhor José Crus iria haver uma mudança nessa pauta ficando a mesma: Comissão de 1645
Política e Financiamento iriam fazer o relato da reunião em conjunto, depois a Comissão de 1646
Conselhos faria o seu relato e por último a Conferência e o Fórum Social Mundial. Que com relação 1647
aos relatos do Fórum Social Mundial iria enviar a todas e a todos os informes com relação ao fórum 1648
via email. O Senhor José Ferreira da Crus, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 1649
Fome iniciou o relato da Memória da Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e Política 1650
de Assistência Social sendo: “Reunião conjunta da Comissão de Financiamento e Política de 1651
Assistência Social, reunião 001 de 2013. Data: 18/02/2013. Local: Auditório da SAGI - Esplanada 1652
dos Ministérios, Bloco A, 3° andar, sala 356. Conselheiros Presentes: Ademar Bertucci - 1653
Coordenador-Adjunto da Comissão de Financiamento, José Crus - Coordenador da Comissão de 1654
Política, Anderson Lopes Miranda, Clara Carolina de Sá, Dóris Margareth de Jesus, Edivaldo da 1655
Silva Ramos, Fábio Moassab Bruni, Jane Pereira Clemente, Léa Lúcia Cecílio Braga, Márcia de 1656
Carvalho Rocha, Nilsia Lourdes dos Santos. Ausências Justificadas: 1657
Volmir Raimondi, Coordenador da Comissão de Financiamento, José Geraldo França Diniz, 1658
Marcílio Marquesini Ferrari, Meive Alsonia Piacesi, Maria Socorro Fernandes Tabosa. Convidados: 1659
Adriana da Silva Pereira, Coordenadora Geral de Serviços de Convivência e Fortalecimento de 1660
Vínculos - Departamento de Proteção Social Básica, DPSB/SNAS; Lidia Cristina Silva Barbosa, 1661
Coordenadora Geral de Apoio a Execução de Projetos e Serviços - SICONV, SISCON e Emendas 1662
do Departamento de Proteção Social Básico/SNAS; Alberto Albino dos Santos - Coordenador Geral 1663
do Projovem Adolescente e Serviços para a Juventude do Departamento de Proteção Social 1664
Básico/SNAS; Luis Otávio Pires Farias - Coordenador Geral de Serviços de Vigilância Social – 1665
Departamento de Gestão do Sistema Único da Assistência Social. Ouvintes: Vanessa P. Batista - 1666
Confederação Nacional de Municípios, Hilton Leal Silva - Confederação Nacional de Municípios, 1667
Rosângela da Silva Ribeiro - Confederação Nacional de Municípios. Secretaria Executiva do 1668
CNAS: Jamile Calado, Maria Auxiliadora Pereira, Carolina Ribeiro, Mirelle Dantas, Suzany 1669
Gonçalves, Thalita Eleto, Maria Antônia Pereira Valente, Ana Tereza Gomes. A partir da pactuação 1670
do reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV na Comissão 1671
56
Intergestores Tripartite - CIT, as Comissões de Política e de Financiamento discutiram o 1672
reordenamento desse serviço. O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo integra a 1673
Proteção Social Básica do SUAS e é realizado em grupos, com intervenção social planejada e se 1674
propõe a assegurar espaços de convívio e desenvolvimento de relações de afetividade e 1675
sociabilidade. Valoriza a cultura de famílias e comunidades locais pelo resgate de suas culturas e a 1676
promoção de vivências lúdicas; desenvolve o sentimento de pertença e de identidade; promove a 1677
socialização e a convivência comunitária; e incentiva a participação comunitária, a apropriação dos 1678
espaços públicos e o protagonismo no território. O reordenamento visa garantir serviços 1679
continuados; planejar a oferta de acordo com a demanda local equalizar a oferta do O Serviço de 1680
Convivência e Fortalecimento de Vínculo; facilitar a execução do O Serviço de Convivência e 1681
Fortalecimento de Vínculo, otimizando recursos humanos, materiais e financeiros; unificar a lógica 1682
de cofinanciamento, independente da faixa etária; potencializar a inclusão dos usuários 1683
identificados nas situações prioritárias, a saber: situação de isolamento; trabalho infantil; vivência 1684
de violência e, ou negligência; fora da escola ou com defasagem escolar superior a dois anos; em 1685
situação de acolhimento; em cumprimento de Medida Socioeducativa em Meio Aberto; egressos de 1686
medidas socioeducativas; situação de abuso e/ou exploração sexual; com medidas de proteção do 1687
ECA; crianças e adolescentes em situação de rua; e vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com 1688
deficiência. O reordenamento prevê também a adoção de novos parâmetros para o cofinanciamento 1689
e a oferta desses serviços e se aplica aos municípios e Distrito Federal que possuem atualmente 1690
cofinanciamento federal para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, com maiores 1691
detalhamentos na resolução em anexo. Encaminhamentos: Aprovar o Reordenamento do Serviço de 1692
Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV, conforme pactuação realizada na reunião da 1693
Comissão Intergestores Tripartite - CIT, em fevereiro de 2013, resolução CNAS anexa. Reiterar 1694
junto ao MDS a importância do debate sobre a Tipificação Nacional dos Serviços 1695
Socioassistenciais, na perspectiva do atendimento a todas as faixas etárias no serviço de 1696
convivência e fortalecimento de vínculos. José Crus, Coordenador da Comissão de Financiamento, 1697
Ademar Bertucci Coordenador-Adjunto da Comissão de Financiamento. A Senhora Luziele Maria 1698
de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS agradeceu ao 1699
conselheiro pelo relato, informou a todos que haviam sido dois encaminhamentos que seriam: 1700
“Resolução fevereiro de 2013: Dispõe sobre o reordenamento do Serviço de Convivência e 1701
Fortalecimento de Vínculos, no âmbito do Sistema Único da Assistência Social, pactua os critérios 1702
57
de partilha do cofinanciamento federal, metas de atendimento do público prioritário e, dá outras 1703
providências. O Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, em reunião ordinária realizada 1704
nos dias 18 a 21 de fevereiro de 2013, no uso da competência conferida pelo art. 18 da Lei n9 8.742, 1705
de 7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, considerando a Resolução 1706
n° 33, de 12 de dezembro de 2012, do CNAS, que aprova a Norma Operacional Básica do Sistema 1707
Único da Assistência Social - NOB/SUAS; considerando a Resolução n° 35, de 29 de novembro de 1708
2011, do CNAS, que dispõe sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; 1709
considerando a Resolução n° 34, de 28 de novembro de 2011, do CNAS que define a habilitação e 1710
reabilitação da pessoa com deficiência e a promoção de sua inclusão à vida comunitária no campo 1711
da assistência social e estabelece seus requisitos; considerando a Resolução n° 109, de 11 de 1712
novembro de 2009, do CNAS, que dispõe sobre a Tipificação Nacional de Serviços 1713
Socioassistenciais; considerando a Resolução n° 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, que 1714
aprova a Política Nacional de Assistência Social; considerando o Decreto n° 6.949, de 25 de agosto 1715
de 2009, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - 1716
CDPD; considerando a Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre o apoio às pessoas 1717
com deficiência, sua integração social e dá outras providências; considerando o Estatuto da Criança 1718
e do Adolescente - ECA, aprovado pela Lei n° 8.069 de julho de 1990, especialmente os 1719
dispositivos contidos nos artigos 2°, 3° e 4°; considerando o Estatuto do Idoso, aprovado pela Lei n° 1720
10.741, de l9 de outubro de 2003, que dispõe sobre a regulação dos direitos assegurados às pessoas 1721
idosas; considerando a Resolução CIT n° 01, de 7 de fevereiro de 2013, que dispõe sobre o 1722
reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV, no âmbito do 1723
Sistema Único da Assistência Social, pactua os critérios de partilha do cofinanciamento federal, 1724
metas de atendimento do público prioritário e, dá outras providências. Resolve: Art. 1° Aprovar o 1725
reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que promove a 1726
equalização e qualificação da oferta, a unificação da lógica de cofinanciamento federal e o 1727
estabelecimento de meta de atendimento do público prioritário, respeitando-se as características de 1728
cada faixa etária. §1° O reordenamento do SCFV implica na adoção de novos parâmetros para o 1729
cofinanciamento federal e oferta do serviço pelos municípios e Distrito Federal, na forma prevista 1730
nesta Resolução. §2° O reordenamento do SCFV de que trata esta Resolução aplicar-se-á aos 1731
municípios e Distrito Federal que recebam cofinanciamento federal para o Serviço de Convivência 1732
e Fortalecimento de Vínculos para crianças, adolescentes ou idosos, tendo como referência, para 1733
58
apuração desta informação, o mês de competência de dezembro de 2012. §3° A apuração da 1734
informação de que trata o parágrafo anterior será diferenciada para o Projovem Adolescente - 1735
Serviço socioeducativo, para o qual será utilizada a média do último quadrimestre de 2012. Capítulo 1736
I: Da oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. Art. 2° O SCFV é 1737
um serviço de proteção social básica realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de 1738
modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, a fim 1739
de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de 1740
vulnerabilidade e risco social. Art. 3° Considera-se em situação prioritária para inclusão no SCFV, 1741
as crianças, adolescentes e pessoas idosas: I - em situação de isolamento; II - trabalho infantil; III - 1742
vivência de violência e, ou negligência; IV - fora da escola ou com defasagem escolar superior a 1743
dois anos; V - em situação de acolhimento; VI - em cumprimento de medida socioeducativa em 1744
meio aberto; VII - egressos de medidas socioeducativas; VIII - situação de abuso e/ ou 1745
exploração sexual; IX - com medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA; 1746
X - crianças e adolescentes em situação de rua; XI - vulnerabilidade que diz respeito às pessoas 1747
com deficiência; §1° Para a identificação dos usuários em situação prioritária será utilizado o 1748
Número de Identificação Social - NIS do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo 1749
Federal - CadÚnico. §2° A comprovação das situações prioritárias dar-se-á por meio de documento 1750
técnico que deverá ser arquivado na Unidade que oferta o SCFV ou no órgão gestor, por um período 1751
mínimo de cinco anos, à disposição dos órgãos de controle. §3° Estabelece-se como meta de 1752
atendimento de 50%, no mínimo, do público prioritário. Art. 4° O cofinanciamento da oferta 1753
qualificada do SCFV dar-se-á por meio do Piso Básico Variável -PBV, observado os recursos 1754
orçamentários do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS, disponíveis para a sua execução. 1755
Parágrafo único. Os recursos do PBV são oriundos dos Pisos que cofinanciam o: I - Projovem 1756
Adolescente - Serviço socioeducativo - PBVI; II - Serviço de Proteção Social Básica para Crianças 1757
até seis anos e, ou Idosos - PBVII; e III - Serviço Socioeducativo e de Convivência do Programa de 1758
Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Piso Variável de Média Complexidade - PVMC/PETI. Art. 1759
5° O PBV será calculado com base na capacidade de atendimento do município e Distrito Federal 1760
sendo composto por dois componentes: I - permanente: componente I. II - variável: componente II. 1761
Art. 6° O cálculo do montante do PBV utilizará como valor mensal de referência R$ 50,00 por 1762
usuário e será aferido com base na capacidade de atendimento do município e do Distrito Federal. 1763
Art. 7° A capacidade de atendimento do SCFV será calculada tendo como base: I - as informações 1764
59
do CadÚnico sobre o quantitativo de pessoas na faixa etária de zero a 17 anos e maiores de 60 anos, 1765
de famílias com renda per capita de até Vi salário mínimo, observados os seguintes parâmetros: a) 1766
até 3.000 (três mil) pessoas aplica-se o percentual de 6 % (seis por cento) de atendimento que 1767
corresponde a 180 (cento e oitenta) usuários; b) de 3.001 (três mil e um) a 10.000 (dez mil) 1768
pessoas aplica-se o percentual de 4% (quatro por cento) de atendimento; c) acima de 10.000 (dez 1769
mil) pessoas aplica-se o percentual de 2% (dois por cento) de atendimento. II - o referenciamento 1770
do SCFV ao Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, observados os seguintes 1771
parâmetros: a) até 600 (seiscentos) usuários por CRAS para os municípios de Pequeno Porte I; b) 1772
até 800 (oitocentos) usuários por CRAS para os municípios de Pequeno Porte II; c) até 1.000 (mil) 1773
usuários por CRAS para municípios de Médio, Grande Porte e Metrópole : §1° Considera-se 1774
capacidade de atendimento mínima até 180 (cento e oitenta) usuários. §2° A capacidade de 1775
atendimento apurada multiplicada pelo valor de referência representa o valor máximo do montante 1776
do PBV para cofinanciamento federal do SCFV. §3° A capacidade de atendimento poderá ser 1777
atualizada anualmente, de acordo com os dados do CadÚnico para o cálculo da capacidade a ser 1778
utilizada no exercício seguinte, observada a disponibilidade orçamentária do FNAS. Art. 8° O 1779
componente I compreende a parcela do PBV, valor permanente, destinada à manutenção da 1780
capacidade de atendimento. §1° o valor do componente I representa 50% (cinquenta por cento) do 1781
valor do PBV do município ou Distrito Federal e visa garantir a manutenção e continuidade do 1782
SCFV. §2° Nenhum município ou Distrito Federal receberá como componente I valor inferior a R$ 1783
4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais). Art. 9° O componente II compreende a parcela do PBV, 1784
valor variável, destinada à indução do atendimento e à inclusão do público prioritário. §1° O valor 1785
do componente II será calculado proporcionalmente ao atendimento e ao alcance do percentual da 1786
meta de inclusão do público prioritário, considerando a capacidade de atendimento calculada. §2° 1787
Para efeito de cálculo do componente II, a meta de inclusão do público prioritário previsto no §3° 1788
do art. 32 desta Resolução será de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da capacidade de 1789
atendimento. §3° O valor do componente II será apurado trimestralmente, podendo chegar até valor 1790
igual ao do componente I, observando o: I - número de atendimentos; e II - percentual de alcance da 1791
meta de inclusão do público prioritário. §4 ° Os municípios e Distrito Federal que não alcançarem a 1792
meta prevista no §2° deste artigo terão o componente variável calculado de forma proporcional ao 1793
percentual atingido, sendo que nenhum município receberá valor inferior equivalente a 10% (dez 1794
por cento) da meta de inclusão do público prioritário. Art. 10. Os municípios e Distrito Federal que 1795
60
no processo de reordenamento do SCFV apresentarem redução do repasse do cofinanciamento 1796
federal em relação ao somatório do cofinaciamento atual dos pisos citados no parágrafo único do 1797
art. 4°, terão a capacidade de atendimento ajustada, de forma a assegurar a continuidade do serviço 1798
que já venha sendo executado. § 1° Para o ajuste de que trata o caput serão considerados: I - a 1799
quantidade de trabalho infantil identificado pelo Censo IBGE/2010; II - a quantidade de 1800
adolescentes registrados no Sistema de Acompanhamento e Gestão do Projovem Adolescente - 1801
SISJOVEM - média do último quadrimestre de 2012; III - o referenciamento do SCFV ao CRAS, 1802
na forma do inciso II do art. 7°; e IV- o limite do valor do cofinanciamento federal repassado para 1803
os pisos citados no parágrafo único do art. 4°. §2° A capacidade de atendimento ajustada de acordo 1804
com este artigo poderá ser revista, nos casos de redução de cofinanciamento, mediante solicitação 1805
do município ou Distrito Federal, por meio de ofício a ser encaminhado ao Departamento de 1806
Proteção Social Básica, da Secretaria Nacional de Assistência Social, para análise e manifestação 1807
quanto ao deferimento. §3° A solicitação de que trata o parágrafo anterior deverá conter: I - 1808
manifestação do respectivo Conselho de Assistência Social; II - parecer técnico do Estado para os 1809
municípios de sua jurisdição; e III - justificativa com informações sobre a oferta existente, estrutura 1810
física e de recursos humanos para execução dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de 1811
Vínculos. Art.11 O repasse de recursos do cofinanciamento federal do PBV será realizado 1812
trimestralmente da seguinte forma para o: I - componente I: no início de cada trimestre, do FNAS 1813
para os Fundos de Assistência Social dos municípios e do Distrito Federal. II - componente II: no 1814
início de cada trimestre, do FNAS para os Fundos de Assistência Social dos municípios e do 1815
Distrito Federal, considerando os registros, no sistema a ser disponibilizado pelo Ministério do 1816
Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, dos atendimentos efetuados no trimestre 1817
anterior como base de cálculo desse componente. Art.12. A continuidade do repasse do 1818
cofinanciamento federal referente ao PBV para o SCFV condiciona-se à comprovação de que o 1819
serviço está em funcionamento. Art.13. Para o repasse dos recursos do cofinanciamento federal do 1820
PBV considerar-se-á o ano civil de janeiro a dezembro, sendo considerado: I - primeiro trimestre de 1821
janeiro a março; II - segundo trimestre de abril a junho; III - terceiro trimestre de julho a setembro; 1822
e IV - quarto trimestre de outubro a dezembro. Art.14. O processo de reordenamento do SCFV, da 1823
Proteção Social Básica, consistirá em: I - aceite formal pelo gestor do município e do Distrito 1824
Federal; II - adequação e qualificação da oferta do SCFV, com a unificação da lógica de 1825
cofinanciamento e a inclusão do público prioritário, de acordo com o disposto nesta Resolução; e III 1826
61
- registro dos usuários em sistema próprio, a ser disponibilizado pelo MDS. Art.15. O aceite formal 1827
consiste no processo pelo qual o gestor do município e do Distrito Federal aceita a partilha do 1828
cofinanciamento federal, formalizando as responsabilidades gerais de gestão e os compromissos 1829
com a continuidade da oferta do serviço por meio de um Termo de Aceite e Compromisso. Art.16. 1830
Poderão realizar o aceite formal para o processo de reordenamento do SCFV os municípios e 1831
Distrito Federal que atendam às condições dispostas no §2° do art. 1° desta Resolução. Parágrafo 1832
Único. Ao realizar o aceite formal, o município e o Distrito Federal se comprometem a dar ciência 1833
ao respectivo Conselho de Assistência Social. Art.17. A realização do aceite formal é condição para 1834
o repasse de recursos do cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e Fortalecimento de 1835
Vínculos aos municípios e Distrito Federal. §19 Os municípios e Distrito Federal que procederem 1836
ao aceite formal passarão a receber o cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e 1837
Fortalecimento de Vínculos na forma disposta nesta Resolução, desde que atendam às seguintes 1838
condições: I - habilitação em gestão básica ou plena do SUAS, exceto o Distrito Federal; e II - 1839
possuir CRAS implantado e em funcionamento, cadastrado no Cadastro Nacional do Sistema Único 1840
de Assistência Social - CadSUAS; §2° Ensejará a desistência formal do gestor municipal ou do 1841
Distrito Federal ao cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e Fortalecimento de 1842
Vínculos, compostos pelos Pisos dispostos no parágrafo único do art. 4°, as seguintes situações: I - 1843
o não atendimento das condições dispostas no §1° deste artigo pelo gestor municipal e do Distrito 1844
Federal, no prazo definido na Resolução n° 05, de 2011, da Comissão Intergestores Tripartite - CIT; 1845
e II - a não realização do aceite formal por parte dos municípios e Distrito Federal representará a 1846
desistência formal do gestor ao cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e 1847
Fortalecimento de Vínculos composto pelos seguintes pisos: Art.18. Os municípios e Distrito 1848
Federal que realizarem aceite para o reordenamento deverão adequar a oferta e organização do 1849
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de acordo com a Tipificação Nacional de 1850
Serviços Socioassistenciais e demais disposições desta Resolução, dispondo de autonomia e 1851
flexibilidade para planejar e definir a oferta do Serviço, considerando as situações prioritárias, as 1852
características dos usuários e a demanda local. Art. 19. Constitui responsabilidade do gestor 1853
municipal e do Distrito Federal o registro da participação dos usuários no SCFV, vinculado ao NIS, 1854
em sistema de informação a ser disponibilizado pelo MDS. Art. 20. O apoio técnico ao 1855
reordenamento e o acompanhamento da oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de 1856
Vínculos caberá ao Estado, em relação aos seus municípios, e ao MDS, em relação ao Distrito 1857
62
Federal, observando as disposições da NOB/SUAS, aprovada pela Resolução n° 33, de 12 de 1858
dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Capítulo IV da transição. 1859
Art. 21. O início do repasse do cofinanciamento federal para o Serviço de Convivência e 1860
Fortalecimento de Vínculos, de acordo com as regras definidas nesta Resolução, se dará em julho 1861
de 2013. Parágrafo único; Excepcionalmente, no trimestre de julho a setembro de 2013, o valor do 1862
componente II, variável, será calculado com base na capacidade de atendimento, sendo repassado o 1863
calor integral, em parcela única moção início do trimestre, considerando as metas de inclusão do 1864
público prioritário como alcançadas. Art. 23. A partir do trimestre de outubro a dezembro de 2013, 1865
o cálculo do componente II observará o disposto no inciso II do art.11 desta Resolução. Art. 24. 1866
Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós, 1867
Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social.” O Senhor José Ferreira da Crus, 1868
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome manifestou-se dizendo que gostaria de 1869
ter feito um registro no início do relato parabenizando o Departamento de Proteção Social Básica 1870
pelo trabalho que vinha desenvolvendo e a brilhante apresentação da Conselheira e Diretora Léa 1871
Braga na reunião das duas Comissões. A Senhora Léa Lúcia Cecília Braga, Departamento de 1872
Proteção Social Básica, MDS manifestou-se dizendo que iria fazer um relato do que havia 1873
ocorrido na reunião conjunta com a Comissão de Política, onde havia sido indicada a formação de 1874
um GT para discutir o Processo de Reordenamento, sendo o relato: “Iniciamos o debate em outubro 1875
do ano passado, nós tivemos a possibilidade de enquanto Comissão de Política participar no dia 23 1876
de outubro, de uma oficina realizada pela Secretaria que apresentou a concepção, o rumo, os 1877
avanços e a necessidade de reordenamento dos Serviços de Convivência, posteriormente um debate 1878
na CIT em dezembro do anos passado, a CIT indicou um Grupo de Trabalho, esse grupo de trabalho 1879
composto pelo colegiado de gestores municipais, pelo FONSEAS e pelo MDS, tiveram dois dias de 1880
trabalho aqui em Brasília, construiu essa proposta que foi apreciada novamente na reunião da CIT 1881
em fevereiro e analisada também pela Comissão de Financiamento e a Comissão de Política. Então 1882
nós temos aí um percurso importante e eu digo isso, porque realmente as informações elas não são 1883
muito simples, a Leila tem razão, mas ela tem essa tranquilidade de ser um processo bastante 1884
construído e com a presença do Conselho como um todo. Eu vou tentar aqui, traçar algumas 1885
informações básicas do processo do reordenamento para tentar atender a solicitação para aqueles 1886
que não tiveram a oportunidade de acompanhar esse processo tão detalhado. A primeira coisa que 1887
muda, é que nós estamos consolidando um serviço de convivência para e fortalecimento de vínculos 1888
63
na Assistência Social, nós temos serviços hoje, três serviços voltado muito nessa direção, o 1889
Programa de Ratificação do Trabalho Infantil que tem uma dimensão de convivência muito forte, o 1890
Programa Projovem Adolescente e a nossa, o Conjunto de Atenção a Criança Pequena de até seis 1891
anos e à pessoa idosa. Então o reordenamento consolida um serviço de convivência integrando e 1892
criando possibilidades de atendimento a esse público e aos seus familiares adultos que é uma 1893
solicitação também já muito tratada aqui neste Conselho, também muito observada por nós da 1894
Secretaria de que é o atendimento e a convivência chegar também para a população adulta. Segundo 1895
aspecto importante é que ao organizar esse serviço num serviço continuado e a estruturação dele 1896
dialoga com o cofinanciamento, daqui a pouco a gente fala disso, mas ele também possibilita nós 1897
chegarmos naquele usuário que mais demanda do Sistema Único de Assistência Social e a 1898
Resolução ela vai caracterizar aí no Art. 3º que situações são essas que nós queremos chegar, em 1899
toda população citada nos serviços de convivência em situação de isolamento, de trabalho infantil, 1900
vivência violência ou negligência, não vou ler todos, mas todos esses que estão aí explicitados no 1901
Art. 3º. Uma outra dimensão importante é que nós olhamos para realidade dos municípios, os 1902
municípios há muito vem nos dizendo de que arranjos locais tem sido feitos para atender essa 1903
realidade e esse arranjo que hoje o município faz para atender essa realidade não encontra amparo 1904
na nossa legislação federal, porque no nosso diagnóstico, nós tínhamos também dois programas, o 1905
PETI e o Projovem Adolescente também tem suas normativas, então as o município identificava lá 1906
um adolescente numa faixa etária diferenciada, importante ir para um serviço de convivência, mas 1907
ele estava nos patamares ou do PETI ou do Projovem, então o município até encaminhava, mas ele 1908
não tinha a retaguarda do cofinanciamento e das orientações técnicas, então também ganha o 1909
município na medida em que ele pode organizar o seu atendimento de acordo com a necessidade, se 1910
hoje a questão é o trabalho infantil ele tem toda condição de intervir, se amanhã for população idosa 1911
ele pode alterar nesse sentido, então esta é um dos aspectos também importante que o 1912
reordenamento vem apontar. Ao olhar para essa realidade dos municípios, nós também com o 1913
reordenamento estamos facilitando a vida do gestor. Então ao rever essa legislação a gente rever 1914
também procedimentos de informação, então vocês viram aí que o cofinanciamento ele tem um 1915
componente fixo que ele por só isso já garante o funcionamento do serviço, o município pode 1916
atender o conjunto que chegar, seja criança, adolescente, idosos, pessoa adulta que demanda a 1917
convivência, o município já tem um cofinanciamento que já estrutura esse serviço. Normalmente 1918
esses programas com valores diferenciados, cada município tendo um ou outro ele recebia 1919
64
determinado valor, hoje, com o reordenamento, nenhum município no país recebe menos de R$ 1920
4.500,00 para estruturar este serviço básico do serviço de convivência. E o componente II ele é uma 1921
indução, uma possibilidade para que o município chegue nesta população que nós estamos 1922
priorizando, então o componente aí do cofinanciamento, o primeiro permanente garante o 1923
atendimento nesse valor entre outros município pode até dobrar em 100% esse valor caso ele atenda 1924
a essas situações prioritárias, então esse também é um ganho, é significativo para esse atendimento. 1925
Nós pensamos também uma possibilidade de transição, porque ao olhar para a realidade do 1926
município, o reordenamento está estruturado na capacidade que ele já tem de hoje, nós 1927
demonstramos isso no GT, demonstramos na Comissão dados que diz que hoje os municípios tem 1928
uma capacidade planejada de atendimento a esse público que necessita do serviço de convivência, 1929
então se eles já têm, nós não estamos criando nada além que pese para o município, mas garantido 1930
que ele de fato possa atender essa realidade que está lá. E para isso nós construímos, inclusive, nas 1931
regras de transição uma forma que o cofinanciamento não penaliza esses municípios Leila, que ele 1932
possa se organizar, se ele planejou de forma diferenciada, se a realidade dele se alterou o município 1933
terá um prazo, um tempo para ele dizer: “Olha, nossa realidade mudou, nossos dados são esses, nós 1934
vamos organizar.” E importante que nós estamos já observando a NOB que nós aprovamos em 1935
dezembro, o que a NOB diz, ela diz de meta e de prioridade, então o serviço de convivência já vem, 1936
o piso básico variável, com esse componente já observa também as determinações da NOB. Bom, 1937
eu acho que eu teria mais questões para falar, porque realmente assim, a gente conseguiu atingir um 1938
processo importante, mas eu penso que essas informações mais gerais e quero dizer que cada vez eu 1939
passo mais aperto, na CIT eu tive duas horas para traduzir dois dias de trabalho e agora aqui alguns 1940
minutos para a gente traduzir uma tarde do trabalho das duas Comissões, mas eu espero ter 1941
conseguido dar esse panorama geral e assim, estamos todos convencidos que a gente dá um passo 1942
importante hoje com a aprovação do reordenamento e na sequência nós iríamos orientar os 1943
municípios, fazer capacitações uma coisa interessante, foi muito responsável o processo do debate, 1944
o tempo toda questão da gestão compareceu, em alguns momentos a gente entendeu que o 1945
reordenamento por si não resolveria todas as questões da gestão, mas contribui efetivamente. E tem 1946
também o conjunto de compromissos dos estados e do governo federal com a implementação desse 1947
reordenamento, apoiar esses municípios para que eles possam receber essas informações, adequar, 1948
implementar na forma do que está colocado, então a régua de transição foi muito pensada nesse 1949
sentido também e com conjunto de compromissos nossos.” Em seguida alguns conselheiros fizeram 1950
65
complementações com relação ao relato da Senhora Léa. A Senhora Luziele Maria de Souza 1951
Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS passou ao segundo item 1952
da pauta, que seria “Reiterar junto ao MDS a importância do debate sobre a tipificação nacional dos 1953
serviços socioassistenciais, na perspectiva do atendimento a todas as faixas etárias no Serviço de 1954
Convivência e Fortalecimento de Vínculos.” A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do 1955
Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, MDS ressaltou que gostaria propor a seguinte 1956
redação, porque esse encaminhamento dialogava com a Resolução nº 35 do CNAS de 2011 e que a 1957
redação seria a seguinte: “Reiterar junto ao MDS a importância e a urgência da revisão da 1958
tipificação nacional dos serviços socioassistenciais na perspectiva do atendimento de todas as faixas 1959
etárias,” colocar depois entre parênteses 18 a 59 anos, porque é isso que está se referindo aqui. “Nos 1960
serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, conforme apontado pela Resolução CNAS 1961
nº35 de 2011.” Alguns conselheiros fizeram questionamentos e colocaram suas dúvidas e sugestões 1962
com relação ao relato da Senhora Leila. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta 1963
do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS dando continuidade colocou em votação a 1964
Resolução nº 35. Todos as conselheiras e conselheiros votaram a favor da Resoluçaõ nº 35 e 1965
parabenizaram o trabalho de todos os envolvidos na discussão. Em seguida solicitou que a Senhora 1966
Margareth fizesse o relato da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social. 1967
A Senhora Margareth Alves Dallaruvera, FENAS informou que iria fazer o relato e logo em 1968
seguida passaria a palavra para a Coordenadora-Adjunta, Conselheira Aldenora, para dar 1969
prosseguimento tendo em vista o horário porque teria que estar em São Paulo e iniciou o relato: 1970
“Reunião da Comissão de fevereiro de 2013, 01013 que aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2013, 1971
no horário das 9 às 18h. No local: Sala 460, 4° andar, Bloco A. Esplanada dos Ministérios. 1972
Margareth Alves Dallaruvera – Coordenadora, Aldenora Gomes Gonzalez – Coordenadora-1973
Adjunta, Carlos Rogério de Carvalho Nunes, Charles Roberto Pranke, José Araújo da Silva, Luziele 1974
Maria de Souza Tapajós, Wagner Carneiro de Santana. Conselheiras com ausência justificada: 1975
Fátima Aparecida Rampim, Solange Teixeira. Participantes ouvintes: Maria Michele Dodó, 1976
Rosângela da Silva Ribeiro, Vanessa Ramos da Cruz Batista, Carlos Nambu. Secretaria executiva: 1977
Liliane Neves, Coordenadora, Lilian Guedes, Josué Santos. Memória da Reunião: 1. Discussão do 1978
documento com orientações aos Conselhos de Assistência Social com estratégias para o 1979
cumprimento da determinação de utilização de, no mínimo, 3% do IGDSUAS e do PBF para o 1980
funcionamento dos CAS. As orientações foram elaboradas contando com a colaboração da 1981
66
Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), Secretaria Nacional de Renda de Cidadania; 1982
(SENARC) e Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), conforme deliberado em plenária do 1983
mês de agosto. Documento para apreciação da plenária em anexo. No processo de elaboração do 1984
documento a Comissão verificou a necessidade de apresentar alguns encaminhamentos a cerca do 1985
assunto.” Em seguida informou que a Comissão estaria sugerindo que todos os Conselheiros 1986
recebessem por e-mail as formulações das contribuições da comissão e o documento para aprovação 1987
seria feita no próximo pleno onde todos já teriam tido acesso a documentação. Em seguida 1988
agradeceu a todas as contribuições enviadas para a realização do trabalho, informou que a Senhora 1989
Aldenora iria continuar a apresentação a partir do Item 2 e se despediu, mais uma vez, agradecendo 1990
a todas e a todos. A Senhora Aldenora Gomes Gonzales, Confederação Nacional das 1991
Associações de Moradores, CONAM manifestou-se dando segmento ao relato do Item 2 referente 1992
a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social: “Reuniões Regionalizadas 1993
do CNAS com os CEAS e CAS/DF. Conforme já deliberado pelo CNAS referente às reuniões 1994
regionalizadas, a Comissão discutiu sobre a programação priorizando, dentre os pontos a serem 1995
abordados e já deliberados, os itens a seguir: I - Planejamento das ações dos CEAS e CAS/DF tendo 1996
em vista superar as questões apresentadas pelo CENSO/SUAS 2011/2012, conforme orientações 1997
para a criação: das comissões de acompanhamento aos CMAS pelos CEAS. II - Orientações para 1998
mobilização e realização das Conferências de Assistência Social em 2013. Objetivo.” Ag colocou 1999
aqui até entre parenteses deliberado pela plenaria anterior. “Discutir junto aos Conselhos Estaduais 2000
e CAS/DF questões afetas ao controle social do SUAS, atendendo às especificidades das cinco 2001
regiões do país, visando discutir o planejamento das ações dos CEAS e CAS/DF, tendo por base os 2002
resultados do CENSO/SUAS e deliberações de Conferências.” E a partir daí vocês vão ver que 2003
existe já uma proposta de pauta para esses encontros, para essas reuniões regionalizadas, para o 2004
primeiro dia nós propomos: Às 9h abertura, com a presença do gestor estadual da Assistência 2005
Social, onde no estado onde vai estar sediando, o Presidente do CEAS da capital, a Presidenta do 2006
CNAS e a Vice-Presidência do CNAS. Às 9h30 nós teríamos a primeira mesa, apresentação da 2007
metodologia dos trabalhos que aí a gente ainda ficou a definir dentro da Comissão quem será a 2008
pessoa ou Conselheiro que vai apresentar a metodologia. Das 9h30 às 12h: Vai ter o primeiro 2009
painel: Apresentação dos Conselhos sobre a avaliação da sua atuação no acompanhamento aos 2010
Conselhos Municipais de Assistência Social. 15 minutos para cada Conselho. Coordenação, um 2011
Conselheiro da mesma forma, como a apresentação da metodologia a gente vai colocar um 2012
67
Conselheiro, mas que ainda não ficou definido quem. Das 14h às 18h: Acontecerá um debate e com 2013
a Coordenação do Conselheiro a ser definido também. No segundo dia das 9h às 9h30: 2014
Apresentação do CNAS sobre a sistematização das apresentações e debates ocorridos no primeiro 2015
dia. Aí a apresentação, Conselheiro a definir também. 9h30 às 12h: Planejamento das ações dos 2016
Conselhos, tendo em vista superar as ações apresentadas pelo CENSO/SUAS 2011/2012 conforme 2017
orientações para a criação das Comissões de Acompanhamento aos Conselhos Municipais da 2018
Assistência Social pelos Conselheiros estaduais de Assistência Social publicada no Conselho 2019
Nacional de Assistência Social. Das 14h às 15h30: Apresentação do planejamento dos CEAS. De 2020
15h30 às 17h: Orientações para mobilização e realização das Conferências de Assistência Social em 2021
2013. De 17h às 18: Avaliação e encerramento dos trabalhos. Foram encaminhados ofícios aos 2022
CEAS informando sobre a realização das reuniões e solicitando manifestação de interesse em sediá-2023
la. Para fins de organização e logística do local, a Comissão apresenta sugestão de número de 2024
participantes representantes dos Conselhos e, ainda, sugere a participação dos conselheiros que 2025
integram a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos nestas reuniões. Apresentamos abaixo 2026
informações acerca do número de participantes, bem como retorno dos Conselhos acerca da 2027
realização das reuniões regionalizadas.” Aí abaixo tem uma tabela onde gostaria que os senhores 2028
me acompanhassem. A primeira proposta de reunião será na região Sul e Sudeste participando os 2029
estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, 2030
Espírito Santo. A data proposta é para março. Os representantes, no máximo 35 representantes dos 2031
Conselhos estaduais, doze representantes do Conselho Nacional, total de 47 participantes. O estado 2032
que se manifestou foi o estado de São Paulo que demonstrou interesse em realizar o evento e a data 2033
sugerida pelo Conselho Estadual foi 25 e 26 de março. A segunda região, a região Norte, estados do 2034
Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Pará Rondônia e Roraima. A data proposta foi para abril com 2035
a representação do Conselho Estadual 35 representantes, do Conselho Nacional 12 no total de 47 2036
representantes e o estado que manifestou interesse foi o Acre. A data proposta 25 e 26 de abril. A 2037
terceira reunião região Centro-Oeste, compondo o Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do 2038
Sul e Goiás. A data proposta dois de maio de 2013. Representantes dos Conselhos estaduais 20, 2039
representantes do Conselho Nacional 12, no total de 32 participantes e nós recebemos manifestação 2040
de interesse de dois estados, o primeiro Mato Grosso, o segundo Goiás, Mato Grosso do Sul 2041
primeiro, depois Goiás em segundo, mas ainda não está definido em qual dos dois estados será 2042
realizado. E não tem data sugerida. A quarta região, região Nordeste compondo os estados de 2043
68
Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe. A 2044
data ficou para o mês de junho de 2013. Os representantes dos CEAS seriam 45, os representantes 2045
nacionais 12, com um total de 57 participantes e até o momento nós ainda não recebemos interesse 2046
de nenhum estado para sediar o encontro. Encaminhamentos: 2.1 Sugerir aos CEAS que os seus 2047
representantes nestas reuniões sejam conselheiros que estão na composição das Comissões de 2048
Acompanhamento aos CMAS, além do Presidente, Vice-Presidente e secretário(a) executivo(a); 2.2 2049
Que os Conselheiros (as) que integram a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos estejam 2050
presentes nestes encontros, bem como a presidenta e vice, e dois representantes da secretaria 2051
executiva do CNAS; 2.3 A Comissão elaborará orientações a ser encaminhada aos conselhos para a 2052
preparação da apresentação acerca da avaliação da atuação dos CEAS aos CMAS. Mobilização dos 2053
Conselhos para a participação e promoção de debates sobre a III Conferência Global de Combate ao 2054
Trabalho Infantil. Inserir este item na pauta da Comissão em março e solicitar que as conselheiras 2055
representantes do CNAS na Comissão Organizadora, Leila Pizzato e Margarida Munguba, enviem à 2056
Comissão material para subsidiar o debate da Comissão. 4. Pauta da reunião do mês de março: 4.1 2057
Definição de estratégias para mobilização dos Conselhos para a participação e promoção de debates 2058
sobre a III Conferência Global de Combate ao Trabalho Infantil. 4.2 Apresentação do estudo 2059
realizado sobre o processo de escolha dos representantes da sociedade civil nos Conselhos de 2060
Assistência Social. 4.3 Discutir orientações aos CAS para desenvolver ações para mobilização dos 2061
segmentos para a participação no controle social do SUAS. 4.4 Discussão sobre as questões que 2062
devem constar nas Orientações gerais para o processo de escolha dos representantes da sociedade 2063
civil nos conselhos de assistência social, considerando as deliberações da VIII Conferência 2064
Nacional, a consulta pública realizada pelo CNAS e revisitando as Resoluções CNAS n° 23 e 2065
24/2006, o outras. 4.5 Discussão sobre orientação aos CAS para o monitoramento do cumprimento 2066
das deliberações das Conferências de Assistência Social. 4.9 Discussão sobre forma de subsidiar os 2067
Conselhos (tecnológicos e metodológicos) para padronização do sistema de relatoria das 2068
conferências. 5. Representantes da Comissão no Grupo de Trabalho para o acompanhamento e 2069
monitoramento das deliberações das conferências de assistência social. A Comissão indica o 2070
Conselheiro Charles Pranke e a Conselheira Aldenora Gonzalez. Aqui a nossa Coordenadora 2071
Margareth Dalaruvera, Coordenadora da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de 2072
Assistência Social.” Informou que essa era a memória da Reunião da Comissão de 2073
Acompanhamentos aos Conselhos de Assistência Social. Em seguida disse achar importante passar 2074
69
a todos como seria o documento que iria ser enviado aos conselhos, no caso, as perguntas que iriam 2075
ser enviadas e fez a leitura das mesmas: A primeira delas é: O CEAS tem algum acompanhamento e 2076
monitoramento junto aos Conselhos municipais para o fortalecimento do controle social? A segunda 2077
pergunta é: Quais são as principais dificuldades que o CEAS enfrentou e está enfrentando neste 2078
acompanhamento e monitoramento? A terceira pergunta: Quais são as estratégia que o CEAS ou o 2079
CRAS/DF utilizam para superar estas dificuldades. Quarta: Como que estas estratégias são 2080
operacionalizadas pelo CEAS ou CRAS/DF? Quinta: Qual é a recepção e aceitação do Conselho 2081
Municipal de Assistência Social sobre este monitoramento? Sexta: no que se refere as deliberações 2082
das Conferências Estaduais, como o CEAS podem aprimorar a relação com os Conselhos 2083
Municipais de Assistência Social a fim de fortalecer o controle social? Sétima: Considerando que os 2084
recursos do IGD e PBF e IGD/SUAS definem que pelo menos 3% de cada um deles deve ser 2085
destinado ao controle social como os mesmos estão sendo executados no seu estado? Informou que 2086
essas eram as setes questões que haviam sido elaboradas, mas que ainda iria ser feito um trabalho 2087
em cima das mesmas. Em seguida alguns questionamentos, dúvidas e sugestões foram feitas após a 2088
fala da Senhora Aldenora e os esclarecimentos foram dados pela mesma. A Senhora Luziele 2089
Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS 2090
manifestou-se dizendo que: Quero pedir desculpa porque precisei me ausentar para falar às questões 2091
que estão latentes aí do Fórum Social, e quero dizer o seguinte: nós temos, estamos incorrendo no 2092
perigo de transformar essas reuniões regionalizadas em seminários, acho que é o primeiro item que 2093
a gente tem que pensar, essas reuniões são reuniões, não simplórias, mas reuniões simples, 2094
Conselho Nacional de Assistência Social com os Conselhos Estaduais de Assistência Social, a gente 2095
não vai abarcar, não foi esse o plano de abarcar nessa reunião todos os assuntos que nós fazemos 2096
aqui, não são pequenas reuniões ampliadas e descentralizadas, são Encontros Regionais. Então, por 2097
exemplo, eu tive que me ausentar ontem da Reunião da Comissão, mas também o número de 2098
participantes está alto, e eu acho que a gente precisa priorizar, nós estamos, eu quero lembrar aos 2099
Srs. Conselheiros que essa deliberação é uma deliberação de plano de ação e foi tomada para que 2100
nós retomássemos o contato com os Conselhos Estaduais para além da vinda dos Conselhos 2101
Estaduais aqui, o CNAS vai lá. Então eu acho que quanto mais nós simplificarmos, acho não, tenho 2102
certeza, essa é a minha indicação, quanto mais nós simplificarmos pauta, número de participantes 2103
etc., e mais, eu lembro que quando nós deliberamos isso nós deliberamos que os Conselheiros que 2104
iriam, inclusive em regimento de sacrifício para todos esses eventos, seria dividido entre os 2105
70
Conselheiros da Presidência Ampliada. Então a gente precisa um pouco recolocar aqui, eu estou 2106
tentando recolocar aqui as situações, acho que é isso ou a gente abre mão nesse momento desse 2107
artifício, faz só o convite dos Conselhos Estaduais para virem aqui, porque eu acho uma enorme 2108
perda, porque os Conselhos vão, eu tenho certeza que as regiões vão gostar do CNAS estar lá, ouvi-2109
los etc. Então assim, é mais escuta, é mais olhar, é mais ouvir do que ir falar etc. Eu acho que para 2110
isso existe a descentralizada, para isso existe a nossa reunião aqui, a nossa reunião trimestral, 2111
chamada aqui. Então eu acho que a gente precisava um pouco, isso não quer dizer, Srs. 2112
Conselheiros, e já concluindo que esse é um evento da Comissão de Acompanhamento de 2113
Conselhos, em absoluto, esse é um evento que o Conselho Nacional decidiu no seu plano de ação 2114
para que nós começássemos a um approach com os Conselhos Estaduais que é inexistente nas 2115
regiões. Então eu advogo aqui que nós refaçamos, inclusive números etc., não estava na reunião, 2116
peço mil desculpas, mas assim, eu advogo que a gente volte com esse tema rapidamente entre nós, a 2117
gente repassa todas as decisões para todos os Conselheiros ou escuta, porque os Conselhos, eu 2118
tenho já recebido telefonema de Conselhos, de gestores que estão dispostos a enviar aos 2119
Conselheiros. Então a gente precisa olhar para isso. Evidente, há um tema absolutamente 2120
importante, que é da hora, a gente vai e leva, mas a gente precisa simplificar para poder acontecer. 2121
E nesse caso mais do que nunca o ótimo é inimigo do bom. Eu tenho um encaminhamento que é o 2122
seguinte: nós, primeiro nós termos ideia do que significa isso, pari passu para plano de ação, isso é 2123
uma coisa. Segundo, nós, não é enxugarmos no sentido de diminuir a importância, mas é não 2124
perdermos a chance de estar nos estados. E estar qualificadamente nos estados, então a questão, por 2125
exemplo, do número, acho importantíssimo que as Secretarias-Executivas possam se ver, possam 2126
estar etc. Então o meu encaminhamento, Conselheira Aldenora, e eu faço parte da Comissão, me 2127
coloco inclusive completamente à disposição, é que a gente possa ver nessas reuniões 2128
regionalizadas que já estão inclusive sob, com datas etc., que nós tentemos entre nós bem 2129
rapidamente tentar fechar uma outra pauta, considerando a Conferência que está logo aí, 2130
considerando algumas pautas que vão ser gerais a todas, mas sem nenhuma dúvida, perder de vista a 2131
pauta específica trazida por cada região. Então essa é um pouco a minha, porque do jeito que está 2132
aqui representante do CEAS, por exemplo, tem Conselhos Estaduais que a gente está dizendo, uma 2133
das indicações é que nós solicitássemos o apoio da SNAS para a presença dos Conselhos Estaduais 2134
no evento, para trazer dois. Então o Conselho Estadual pode trazer mais ou pode trazer menos, 2135
enfim, as coisas não estão tão fechadas assim. Acho que a gente precisa aprovar a ideia, essa ideia e 2136
71
algumas situações, como pauta, como números a gente passar entre nós, que não tem funcionado, 2137
não é minha Vice-Presidente, a nossa comunicação por e-mail entre os Conselheiros, nós recebemos 2138
muito pouca resposta dos Conselheiros Nacionais com conteúdo, na verdade. Então acho que a 2139
gente pode tentar fazer isso e dar um dia até porque São Paulo já está marcado para começo de 2140
abril, ok? A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidente da CNAS manifestou-se dizendo que 2141
considerava essa uma das pautas mais importante, uma das deliberações mais importante que já 2142
havia tido em relação à aproximação aos Conselhos Estaduais. Algumas discussões, sugestões e 2143
dúvidas foram colocadas e após isso o encaminhamento dado foi que: A Comissão de 2144
Acompanhamento de Conselhos se voltasse para o tema discutido, revisse a sua estrutura e 2145
reapresentasse para a Plenária de março. Em seguida passou ao Item 3, “Mobilização dos Conselhos 2146
para a participação e promoção de debates sobre a III Conferência Global de Combate ao Trabalho 2147
Infantil” e que o encaminhamento seria: “Inserir esse ponto na pauta da Comissão em março e 2148
solicitar que as Conselheiras representantes do CNAS, na Comissão Organizadora, Leila Pizzato e 2149
Margarida Munguba enviem à Comissão material para realizar o debate.” Lembrando, inclusive, 2150
que esse tema seria pauta da Plenária. Colocado em votação o item foi aprovado. Em seguida 2151
passou ao Item 4, Pauta da reunião do mês de março. Perguntou se todos estavam de acordo com o 2152
que havia sido decidido. Ressaltou que o Senhor Charles havia sugerido que fosse inserido na pauta 2153
revisão do texto dos encontros regionais. Em seguida colocou em avaliação o restante dos itens e 2154
todos foram aprovados. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho 2155
Nacional de Assistência Social, CNAS passou ao relato da Reunião da Comissão Organizadora da 2156
IX Conferência, sendo ele: Então, estavam presentes eu, como Presidenta, Eloiana Soares como 2157
suplente da Conselheira Meive, a Dóris Margareth de Jesus, o Charles Roberto Pranke, como 2158
suplente da Conselheira Marisa, o Wagner Carneiro de Santana, o José Ferreira da Crus, o Edivaldo 2159
da Silva Ramos com a ausência nesse dia 04 de fevereiro da Leila, da Marisa Rodrigues e da Meive 2160
Piacesi. Na Secretaria-Executiva estavam Maria de Mercês Carvalho, Jamile Calado, Cristiane 2161
Menezes, Dorinha Pereira e Mirele Dantas. 1. Avaliação da Proposta de Pauta. Antes da apreciação 2162
da proposta de pauta da reunião, a Presidenta Luziele Tapajós procedeu à leitura da Resolução 2163
CNAS nº 35/2012 que cria a Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência 2164
Social e estabelece suas competências. Também foi lida a Resolução CNAS nº 36/2012, que define 2165
o período para realização das Conferências de Assistência Social: Conferências Municipais, de 8 de 2166
maio a 9 de agosto de 2013; Conferências Estaduais e do DF, até 18 de outubro de 2013 e; 2167
72
Conferência Nacional de Assistência Social, de 16 a 19 de dezembro de 2013. Foi entregue a todos 2168
os presentes uma pasta contendo os seguintes materiais: Pauta; Nota Técnica do IPEA: Fatores 2169
críticos de sucesso na organização de Conferências Nacionais; Portaria Conjunta nº 3, de 17 de 2170
dezembro de 2012, que dispõe sobre a convocação ordinária da IX Conferência Nacional e dá 2171
outras providências; Resolução CNAS n? 35, de 13 de dezembro de 2012, que cria a Comissão 2172
Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social; Agenda das conferências 2173
nacionais a serem realizadas em 2013. Foi apresentada Proposta de pauta para a reunião da 2174
Comissão Organizadora e definida a metodologia da reunião onde os presentes puderam se colocar 2175
em relação à expectativa da reunião, expectativa do trabalho e significado da Comissão 2176
Organizadora. A Pauta tentativa foi apresentada para conhecimento e considerações dos 2177
conselheiros: 1. Discussão sobre a organização e funcionamento da Comissão Organizadora; 2178
2. Definição do calendário das reuniões da Comissão; 3. Discussão sobre o formato da IX 2179
Conferência Nacional, com vistas ao Termo de Referência e à definição dos Instrumentais e 2180
Orientações, visando à realização das Conferências Municipais. 4. Discussão sobre a Relatoria da 2181
IX Conferência Nacional; 5. Discussão e apreciação do Informativo CNAS nº 01/2013 que dá 2182
orientações aos conselhos e gestores para a garantia da acessibilidade nas conferências de 2183
assistência social em 2013. Os conselheiros se manifestaram sobre a proposta de pauta e, após 2184
muitas considerações e reflexões, ficou acordado que a discussão daria prioridade para o item (1) 2185
organização e funcionamento da Comissão, (2) calendário de reuniões e, ainda que de forma 2186
preliminar, sobre a concepção da IX Conferência e seu formato e estrutura, de forma a poder relatar 2187
alguns resultados encaminhados na Reunião Ordinária. E também considerando o prazo para o 2188
fechamento do Termo de Referência e (4) Discussão e apreciação do Informativo CNAS nº 01/2013 2189
que dá orientações aos conselhos e gestores para a garantia da acessibilidade nas conferências de 2190
assistência social em 2013. Essa decisão teve como base o fato de não ser possível tratar da 2191
Relatoria da Conferência ou das orientações sem decisões anteriores ainda a serem definidas. A 2192
Presidenta ainda informou que está em tramitação Termo de Referência para contratação de 2193
consultoria especializada para tratar exclusivamente dos assuntos relativos à IX Conferência 2194
Nacional e que as reuniões da Comissão Organizadora serão acompanhadas por setores da 2195
Secretaria Executiva do MDS, da área administrativa, com vistas à maior celeridade a questões 2196
referentes à licitação, questões jurídicas, etc. 1.1 Discussão sobre a organização e funcionamento da 2197
Comissão Organizadora. A Comissão discutiu a forma de organização e o funcionamento da 2198
73
Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional. Encaminhamentos: • Reuniões mensais 2199
ordinárias e reuniões extraordinárias, quando necessárias; •Reunião extraordinária para os dias 14 e 2200
manhã do dia 15 de fevereiro (até às 13h), de forma a propiciar um relato mais consistente para o 2201
Colegiado; •Criar grupo de e-mail específico para a Comissão Organizadora; •Criar grupo de e-mail 2202
para todos os Conselheiros do CNAS sobre a Conferência; 1.2 Definição do calendário das 2203
reuniões da Comissão. A comissão analisou as possibilidades de datas e definiu um calendário para 2204
a realização das reuniões ordinárias da Comissão Organizadora, de acordo com o calendário das 2205
reuniões ordinárias do Conselho, sendo dois dias na semana anterior à Reunião Plenária ou revisto a 2206
partir de circunstâncias. Proposta de calendário da Comissão Organizadora: Março: Dia 05; Abril – 2207
10 e 11; Maio – 06; Junho 05 e 06; Julho – 17 e 18; agosto – 14 e 15; Setembro – 11 e 12; Outubro 2208
– 16 e 17; Novembro – 12 e 14; Dezembro a definir. 1.3 Discussão sobre o formato da IX 2209
Conferência Nacional, com vistas ao Termo de Referência e à definição dos Instrumentais e 2210
Orientações, visando à realização das Conferências Municipais. A Comissão leu o extrato do 2211
documento referente à avaliação da VIII Conferência Nacional de Assistência Social e, após sua 2212
leitura, discutiu o tema, por meio de uma metodologia livre de "chuva de ideias" que considerava a 2213
análise da VIII Conferência Nacional (lições aprendidas), a expectativa para esta IX Conferência (o 2214
que se espera), a necessidade de considerar o volume de deliberações de conferências anteriores e 2215
seu monitoramento para pensar o formato da Conferência. Assuntos debatidos: • Encaminhar aos 2216
integrantes da Comissão cópia da degravação da avaliação da VIII Conferência realizada pelo Pleno 2217
do CNAS, bem como do resumo dos principais pontos avaliados. •Possível objetivo da IX 2218
Conferência Nacional: ouvir, avaliar, propor e deliberar para a política de assistência social, 2219
considerando avaliação local. Base: deliberações de Conferências anteriores; •Ampliar a 2220
possibilidade de discussão: realização de conferências temáticas (livres e poderão ser organizadas 2221
em diferentes formatos), encontros preparatórios para a IX Conferência e outros; •Avaliar a situação 2222
da política de assistência social no município, no estado, DF e União, a partir das deliberações de 2223
suas Conferências; •Elaborar ementas para cada eixo; •Elaborar textos pequenos com análise para o 2224
trabalho com os eixos a serem definidos para a IX Conferência com base: - nas deliberações 2225
das suas Conferências Municipais, Estaduais e DF anteriores; -nas questões relativas a gestão e 2226
financiamento da Assistência Social presentes na LOAS, na NOB/SUAS 2012 e na PNAS para 2227
subsidiar as discussões em cada esfera; • Orientar que os estados repassem as deliberações das 2228
Conferências Municipais anteriores aos seus municípios (novas administrações, etc.); •Induzir a 2229
74
avaliação da corresponsabilidade dos entes federados no Sistema Único de Assistência Social; 2230
•Verificar critérios para o número de Delegados da Conferência; • Possibilidade de criar um slogan 2231
para a IX Conferência Nacional; • Criar premiação (prêmio Egli Muniz) de boas práticas na 2232
Conferência como forma de mobilização; •Sugestões para os eixos: Eixo 1: O ciclo orçamentário 2233
(PPA, LDO e LOA) e o Financiamento obrigatório da Assistência Social; Eixo 2: Gestão do SUAS: 2234
vigilância socioassistencial, planejamento, monitoramento e avaliação; Eixo 3:” Não gente, isso 2235
aqui não ficou assim não. Ah, na outra muda, desculpe, é verdade. Essa é a primeira reunião que a 2236
gente realizou, depois teve mudança, é verdade. Exatamente, a gente achou importante trazer tudo. 2237
“A regionalização no âmbito do SUAS; Eixo 4: Gestão do Trabalho no SUAS; Eixo 5: Gestão dos 2238
Serviços no SUAS; Eixo 6: Gestão dos Benefícios no SUAS; •Reeditar o documento produzido em 2239
2011 sobre o que são as Conferências de Assistência Social e publicizar por intermédio do boletim 2240
CNAS; •Constar nas orientações aos conselhos estaduais a importância do tema "regionalização"; 2241
•Elaborar boletim informativo sobre resgate das deliberações das Conferências. 4. Discussão e 2242
apreciação do Informativo CNAS nº 01/2013 que dá orientações aos conselhos e gestores para a 2243
garantia da acessibilidade nas conferências de assistência social em 2013. Encaminhamento: A 2244
Secretaria Executiva atualizará o informativo da VIII Conferência e encaminhará à Comissão 2245
Organizadora para considerações na reunião dos dias 14 e 15 de fevereiro.” Aí a gente fizemos uma 2246
outra reunião nos dias 14 e 15 de fevereiro, 14 o dia todo e 15 pela manhã. “Presentes: Luziele 2247
Maria de Souza Tapajós; Leila Pizzato Marisa Rodrigues; Meive Piacesi; Dóris Margareth de Jesus; 2248
Wagner Carneiro de Santana; José Ferreira da Crus; Edivaldo da Silva Ramos. Secretaria Executiva 2249
do CNAS: Maria das Mercês Avelino de Carvalho; Jamile Maria Boueres Calado; Christianne 2250
Camargo Menezes; Maria Auxiliadora Pereira; Mirelle da Silva Dantas. 1. Informes, Leitura da 2251
memória e revisão de encaminhamentos da reunião 001/2013. 1.1. Informes: •Plano de 2252
Comunicação: A Presidenta informou sobre a contratação de jornalista e de consultoria para 2253
planejamento e execução do Plano de Comunicação da Conferência em parceria com a 2254
ASCOM/MDS e que o Termo de Referência já está em tramitação. (Principais ideias: conferência 2255
virtual, transmissão on line, transmissão EBC, Voz do Brasil, etc.) •Logomarca da Conferência: 2256
Informado sobre a possibilidade de contratação de design para juntamente com a ASCOM/MDS 2257
elaborar logomarca e demais peças da IX Conferência. • Secretaria Executiva do MDS - SE/MDS 2258
e Subsecretaria de Assuntos Administrativos – SAA; Foi solicitado à SE/MDS e à SAA a 2259
participação de servidores nas reuniões da Comissão Organizadora, com vistas a dar maior 2260
75
celeridade dos assuntos relativos a IX Conferência Nacional. 1.2. Leitura da memória e revisão de 2261
encaminhamentos da reunião 001/2013. Foi lida a memória da reunião 001/2013, do dia 04/02/2013 2262
e retomada a discussão sobre os eixos temáticos, que após a revisão da Comissão Organizadora 2263
ficaram assim indicados, constando como assuntos a serem tratados nas ementas:” Aqui a tentativa 2264
foi colocar o eixo e colocar o que estaria dentro desse eixo. “Eixo 1:0 ciclo orçamentário e o 2265
Financiamento obrigatório da Assistência Social; PPA, LDO e LOA; Gestão dos Fundos de 2266
Assistência Social (detalhamento da gestão, unidade orçamentária, revisão das Leis de criação dos 2267
Fundos de Assistência Social em consonância com a LOAS e com o Decreto do FNAS); 2268
Cofinanciamento das três esferas de governo; Plano Municipal de Assistência Social; 2269
Obrigatoriedade dos recursos na Assistência Social; NOB/SUAS 2012; Plano Decenal; 2270
Financiamento enquanto sistema; Controle social: Prestação de contas, Orçamento, IGD/PBF e 2271
IGD/SUAS; IGD/PBF e IGD/SUAS; Regionalização. Eixo 2: Gestão do SUAS: vigilância 2272
socioassistencial, (processos de planejamento, monitoramento e avaliação); Plano Municipal de 2273
Assistência Social; NOB/SUAS 2012; O Plano Decenalf Censo SUAS; Prontuário do SUAS; 2274
Cadastro único (programas de gestão, monitoramento e avaliação do PBF); Rede SUAS; Controle 2275
Social; Diagnóstico; Sistemas da SAGI de monitoramento e avaliação; Processos de planejamento, 2276
monitoramento e avaliação; Regionalização. Eixo 3: Gestão do Trabalho; NOB/SUAS 2012; Plano 2277
Decenal; Controle Social; NOB/RH; PNEP; Capacita SUAS; LRF; - Art. 62-E da LOAS; 2278
Resolução CNAS ne 17/2011; Mesa de negociação; O trabalho social e os trabalhadores; Equipe de 2279
referência; Rede nacional de capacitação e educação permanente; Supervisão técnica dos 2280
trabalhadores; Regionalização. Eixo 4: Gestão dos Serviços, Programas e Projetos; NOB/SUAS 2281
2012; Plano Decenal; Controle Social; Tipificação; Rede socioassistencial: atendimento, 2282
assessoramento, defesa e garantia de direitos; Concepção de Serviços, Programas e Projetos; 2283
Qualidade dos serviços prestados; IDCRAS; Acessibilidade; Acompanhamento e atendimento 2284
familiar; Intersetorialidade; Busca ativa; Integração dos Serviços e Benefícios; Regionalização. 2285
Eixo 5: Gestão dos Benefícios no SUAS; NOB/SUAS 2012; Plano Decenal; Controle Social; BPC; 2286
BPC trabalho; BPC escola; Acessuas trabalho; "Benefícios eventuais; PBF; Cadastro Único; 2287
Integração dos Serviços e Benefícios; Busca ativa; A garantia do direito ao benefício; 2288
Regionalização. Em decorrência do momento atual da discussão da Regionalização e da relevância 2289
do assunto em todas as esferas, o tema será tratado como Mesa ou Encontro Temático.” Porque 2290
dentro do formato da Conferência estamos pensando em conferências temáticas dentro da própria 2291
76
Conferência, que é uma coisa que mobiliza bastante. “Que terá sua formatação definida, quando da 2292
discussão da metodologia da IX Conferência Nacional. Encaminhamentos: • Pautar o tema 2293
"regionalização" na Mesa na IX Conferência Nacional;” Não digo mesa magna, não, a gente não 2294
está falando sobre isso, mas nas mesas considerar esse tema regionalização e não eixo. “•Pautar o 2295
tema "regionalização" como "Encontro Temático" durante a IX Conferência Nacional; •Orientar 2296
que o tema "regionalização" seja discutido nas conferências Municipais, Estaduais e do Distrito 2297
Federal. e; • A questão da regionalização entre como item da ementa para cada um dos eixos 2298
•Fazer quadro de referências de normativas e publicações do CNAS para cada eixo (LOAS, NOB 2299
SUAS 2012, Plano Decenal, NOB RH etc.). 2. Tarefas (Termo de Referência e Colegiado) 2.1 2300
Definir Objetivo Geral e Objetivos Específicos. Após as considerações da Comissão Organizadora e 2301
diante do tema da IX Conferência Nacional "A Gestão e o Financiamento na Efetivação do Suas", e 2302
tendo como base: as deliberações de Conferências anteriores; as deliberações das Conferências 2303
Municipais, Estaduais e do Distrito Federal anteriores; as questões relativas à gestão e 2304
financiamento da Assistência Social presentes na LOAS, na NOB/SUAS 2012 e na PNAS, ficou 2305
definido como objetivo geral:” Lógico com relação à proposta. "Avaliar, propor e deliberar, a partir 2306
da avaliação local, diretrizes para gestão e financiamento do Sistema Único da Assistência Social, 2307
reconhecendo a corresponsabilidade de cada ente federado." Encaminhamentos: • Com base nos 2308
cinco eixos temáticos, elaborar os objetivos específicos;” A gente não se definiu, se dedicou a 2309
elaborar a cada objetivo específico, porque isso pode vir a partir da elaboração das ementas. “Após 2310
a reunião ordinária de fevereiro do CNAS, elaborar e publicizar as orientações 2311
(compromissos/competências) sobre as Conferências para serem encaminhadas aos entes tendo em 2312
vista sua especificidade. 2.2 Verificar critérios para o número de Delegados da Conferência: Após 2313
histórico feito pela Secretária Executiva, Maria das Mercês, sobre os critérios utilizados na VIII 2314
Conferência Nacional e em face do atual contexto do Sistema Único de Assistência Social, com 2315
vistas ao adensamento de critérios de valorização dos esforços de fortalecimento do SUAS e da 2316
qualificação da representação nas conferências, são sugeridos os seguintes os critérios: • Critério 2317
populacional (critério base);•Cofinanciamento; •Realização de Conferências; •Realização de 2318
concurso público; Deve-se ter como base os dados contidos no Censo SUAS. Encaminhamentos: 2319
•Após a consolidação do número de vagas, comunicar o quantitativo de delegados por estado e 2320
Distrito Federal aos Secretários Estaduais e do DF de Assistência Social e CEAS e CAS/DF, com 2321
vistas a assegurar o transporte dos delegados para a IX Conferência Nacional; •A partir do 2322
77
levantamento, no SISConferência, dos participantes presentes na VIII Conferência apresentado pela 2323
Secretaria Executiva do CNAS ,dos dados no Censo SUAS/2012 e dos critérios para definição do 2324
número de delegados propostos acima, solicitar à SAGI a preparação de uma planilha de 2325
distribuição das vagas de delegados, tendo como referência o número de delegados da VIII 2326
Conferência Nacional, restabelecendo o cálculo de vagas original, ou seja, devolvendo aos Estados 2327
as vagas retiradas no processo de arredondamento de vagas (foram remanejadas 14 vagas na 2328
composição da distribuição da VIII Conferência). Ressaltando que, quando se tratar de 2329
arredondamento de vagas para garantir a participação do número mínimo das delegações, criar 2330
novas vagas e não subtrair de outras delegações. •Que o CNAS, nos encontros regionais do 2331
CONGEMAS, reforce a participação dos delegados governamentais na IX Conferência Nacional; 2332
•Assegurar nas orientações às Conferências Municipais, Estaduais e do Distrito Federal o respeito à 2333
paridade; 2.3 Expediente para os gestores estaduais: reenviar as deliberações das Conferências 2334
Municipais anteriores aos seus municípios (devido às novas administrações, etc.); 2335
Encaminhamento: •No primeiro boletim informativo da IX Conferência, destacar que os Conselhos 2336
municipais, estaduais e do DF de Assistência Social resgatem as deliberações das Conferências 2337
anteriores de suas respectivas esferas, uma vez que se trata da base das Conferências de 2013. 2.4. 2338
Discussão sobre número e finalidades de estandes da IX Conferência Nacional, com vistas ao: 2339
Termo de Referência. A Secretária Executiva, Maria das Mercês, esclareceu os trâmites do termo de 2340
referência e a necessidade de até o mês de março iniciar o processo licitatório. Encaminhamentos: 2341
Replicar o modelo adotado na VIII Conferências, para estandes, salas de grupo e oficinas, de forma 2342
adaptada: 1. Que o estande do CNAS.: Seja maior para a realização de minicursos, workshops, 2343
apresentação dos produtos do CNAS, propiciando a interação dos Conselheiros Nacionais com os 2344
conselheiros dos conselhos de assistência social; As atividades desse espaço privilegiado serão 2345
organizada sem prejudicar a programação principal. Poderia se instituir um Livro de 2346
Registro/Mensagem para o registro das impressões dos conselheiros. Verificar a contratação de 2347
produtor para tratar sobre layout/decoração; 2. Orientar os estados quanto ao objetivo da utilização 2348
dos estandes; O estande dos estados: Apresentação das atividades realizadas pelos estados para 2349
consolidação do SUAS, considerando suas especificidades; Qualificação da utilização do estande; 2350
Decoração dos estandes dos Estados e do DF com algo relacionados a eles; Livro de 2351
registro/mensagens; Incluir na programação reunião de Conselheiros com o CNAS (encontros 2352
temáticos). 2.5 - Regimento Interno. Encaminhamento: • Preparação de minuta de Regimento 2353
78
Interno para as Conferências municipais, estaduais e do DF.” No sentido de apoiá-los apenas, 2354
mandar isso. “3. Instrumentais e Orientações, visando à realização das Conferências Municipais. 2355
Não discutido, deverá ser pauta da próxima reunião da comissão.” Em seguida alguns conselheiros 2356
e conselheiras fizeram sugestões, questionamentos e tiraram dúvidas com relação ao relato 2357
apresentado pela Senhora Presidenta com relação a Comissão Organizadora da IX Conferência. Em 2358
seguida informou que no máximo até quinta-feira iria enviar via email todas as informações 2359
relacionadas ao Fórum Social Mundial da Tunísia. Agradeceu a todos e a todas e deu por encerrada 2360
a reunião. 2361
2362
2363
2364
2365
2366
2367
2368
2369
2370
2371
2372
2373
2374
2375
2376
2377
2378
2379