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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CNAS ATA DA 208ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CNAS DIAS 20 E 21DE FEVEREIRO DE 2013 BRASÍLIA DF

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME

CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

ATA DA 208ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

DIAS 20 E 21DE FEVEREIRO DE 2013

BRASÍLIA – DF

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Ata DA 208ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS

DIAS 20 E 21DE FEVEREIRO DE 2013

Aos vinte dias do mês de fevereiro de dois mil e treze, na Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 4º 1

Andar, Ala A teve início a Ducentésima Oitava Reunião Ordinária do Conselho Nacional de 2

Assistência Social – CNAS, sob a Presidência da Senhora Presidenta do Conselho Nacional de 3

Assistência Social, CNAS e Representante Titular da Secretaria Nacional de Assistência Social, 4

SNAS, Luziele Maria de Souza Tapajós. Estiveram presentes os seguintes Conselheiros Titulares ou 5

na Titularidade e Suplentes do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS: A Senhora 6

Conselheira Luziele Maria de Souza Tapajós, da Secretaria Nacional de Assistência Social, do 7

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, MDS, A Senhora Conselheira Maria do 8

Socorro Fernandes Tabosa, Secretaria Nacional de Assistência Social, SNAS; O Senhor 9

Conselheiro José Geraldo França Diniz, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, MP; O 10

Senhor Conselheiro José Ferreira da Cruz, Secretaria Nacional de Assistência Social; A Senhora 11

Conselheira Meive Ausônia Piacesi, Fórum Nacional de Secretários de Estado de Assistência 12

Social, FONSEAS; A Senhora Conselheira Leila Pizzato, Associação Antônio Vieira; O Senhor 13

Conselheiro Wagner Carneiro de Santana, Fundação ORSA; O Senhor Conselheiro Volmir 14

Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB; O Senhor Conselheiro Anderson 15

Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de Rua; A Senhora Conselheira Aldenora Gomes 16

González, Confederação Nacional das Associações de Moradores, CONAM; A Senhora Maria 17

Aparecida Amaral Godói de Faria; A Senhora Conselheira Margareth Alves Dallaruvera, Federação 18

Nacional dos Assistentes Sociais, FENAS; A Senhora Conselheira Jane Pereira Clemente, 19

Federação Nacional dos Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosa e Filantrópicas, 20

FENATRIBEF; O Senhor Conselheiro Charles Roberto Pranke, Colegiado Nacional de Gestores 21

Municipais de Assistência Social, CONGEMAS. Senhoras e Senhores Conselheiros na Suplência: a 22

Senhora Conselheira Margarida Munguba Cardoso; A Senhora Conselheira Eloiana Cambraia 23

Soares; A Senhora Conselheira Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano de Cristo; A Senhora 24

Conselheira Dóris Margareth de Jesus, União Brasileira de Mulheres, UBM; A Senhora Conselheira 25

Nilsia Lourdes dos Santos Miranda, União de Negros pela Igualdade, UNEGRO; O Senhor 26

Conselheiro José Araujo da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa; O Senhor Conselheiro Edivaldo da 27

Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABEDEV; O Senhor 28

3

Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do 29

Brasil, CTB; O Senhor Conselheiro Thiago Szolnoky de Barbosa Ferreira Cabral, Ordem dos 30

Advogados do Brasil, OAB. Convidadas e Convidados: A Senhora Valéria Maria de Massarani 31

Gonelli, Secretária Adjunta de Assistência Social, MDS. A Senhora Luziele Maria de Souza 32

Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, iniciou a reunião 33

cumprimentando a todas e a todos, justificou que a reunião não estaria acontecendo na Sede do 34

CNAS devido à mesma ainda se encontrar em reforma. Em seguida solicitou que Senhora 35

Secretária-Executiva do CNAS, Maria das Mercês fizesse a verificação do quórum. A Senhora 36

Maria das Mercês, Secretária-Executiva do CNAS cumprimentou a todas e a todos, desejou um 37

Feliz 2013 com um ano com muito trabalho, paz e saúde. Em seguida fez a verificação do quórum. 38

A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 39

Social, MDS, iniciou a reunião com quórum estabelecido, dando boas-vindas a todas e a todos, 40

desejando um ano repleto de realização para o conselho que teria um grande compromisso de 41

interação com a sociedade, através das Conferências Estaduais, Municipais e Nacional. 42

Cumprimentou as conselheiras e os conselheiros que não estiveram presentes na última reunião, 43

Volmir Raimondi e Aldenora. Informou que mais para frente iria falar das ausências na presente 44

reunião. Informou que gostaria de iniciar a reunião falando sobre a descoberta que havia feito de um 45

novo filósofo da moda e que poderia se começar a reunião inspirada nas palavras do mesmo para a 46

caminhada do Conselho em 2013. Informou que o nome do filósofo era Kléber Novartes, que falava 47

que: “A perseverança é continuar lutando mesmo depois das forças terem acabado.” Ressaltou que 48

todos haviam terminado o ano de 2012 com muito cansaço, mas muito satisfeitos por tudo que 49

havia construído coletivamente. Em seguida citou outra passagem do livro do filósofo Novartes que 50

dizia: “Quero um mundo melhor, pessoas mais justas, mais sinceras e que se importem, mas já me 51

sentirei bem sucedido se conseguir isso, apenas, de mim mesmo.” Em seguida falou da 52

responsabilidade de todos, responsabilidade esperada pelo Brasil inteiro. Informou que havia sido 53

colocada na pasta de todos a Agenda Temática para que fosse lembrado o belo trabalho realizado, 54

que gostaria que todos revissem no sentido de planejamento. Em seguida passou a palavra a 55

Senhora Leila. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidente do Conselho Nacional de Assistência 56

Social, CNAS, cumprimentou a todas e a todos. Disse que era um prazer reiniciar mais um ano de 57

atividades com uma agenda tão densa e com desafios no ano da Conferência Nacional com um tema 58

importantíssimo “Financiamento e Gestão”, que seria para todos um momento de fortalecimento da 59

4

política pública. Solicitou a todos a colaboração, sempre dispensada, e o empenho para se conseguir 60

vencer a pauta com aprofundamento que se achasse necessário, pensando a Assistência Social para 61

as diversidades, diferenças e semelhanças existentes no país. Em seguida convidou a todos para 62

fosse dada continuidade da 208ª Reunião com compromisso e comprometimento que sempre 63

houvera. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 64

Assistência Social, MDS, agradeceu a Senhora Leila pelas palavras. Em seguida colocou em 65

votação a ata da 207ª Reunião Ordinária do CNAS e não havendo manifestação contrária a ata foi 66

aprovada. Dando continuidade fez a leitura da pauta. Informou que o Conselheiro Fábio Moassab 67

estaria aniversariando, a Conselheira Nilsia havia aniversariado, a Conselheira Eloiana e ressaltou 68

que havia aniversariado no dia 04 passado. Em seguida informou que a pauta estaria dividida em 69

Informes da Presidência, Secretaria-Executiva, MDS, CIT, CONGEMAS, FONSEAS e 70

Conselheiros. A apresentação da representação na sociedade civil, com a presença da União de 71

Negros pela Igualdade; ABDEV e o Lar Fabiano de Cristo; Avaliação da Reunião Ampliada e 72

Descentralizada de Vitória que não teria sido possível ser feita na plenária passada; Na parte da 73

tarde haveria o relato da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional; Relato da Reunião 74

Conjunta da Comissão de Política de Assistência e Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 75

Transparência de Renda, com destaque do Conselheiro José; Relato da Reunião Conjunta da 76

Comissão de Política e Assistência Social e Comissão de Financiamento, com pedido de destaque 77

do Conselheiro José e de si própria. Em seguida informou que havia duas mudanças a serem feitas 78

na pauta: 1ª) Que na parte da tarde não fosse realizado o relato da Comissão Organizadora da IX 79

Conferência, deixando o mesmo para ser feito no dia seguinte quando estariam mais conselheiros 80

presentes, porque muitos se encontravam na Reunião do CONGEMAS. Ressaltou que essa era uma 81

sugestão da Mesa. O Senhor José Ferreira da Crus, Ministério do Desenvolvimento Social e 82

Combate a Fome manifestou-se cumprimentando a todas e a todos. Solicitou e sugeriu que fossem 83

trocados os seus relatos. Que na presente reunião o relato da Reunião Ordinária da Comissão de 84

Política e no dia seguinte faria o relato, junto com o Conselheiro Ademir ou Volmir, da Reunião 85

Conjunta da Comissão de Política e a Comissão de Financiamento. O Senhor Wagner Carneiro 86

de Santana, Fundação Orsa cumprimentou a todas e a todos. Informou que no dia seguinte não 87

iria ocorrer o relato da Comissão de Normas, porque não havia ocorrido a reunião. Sugeriu que o 88

assunto fosse suprimido da pauta. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 89

Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, informou ao pleno que a Reunião da Comissão 90

5

de Normas não havia ocorrido, mas que iria haver uma Reunião Extraordinária no dia 25 e a 91

ordinária no dia 11 de março. Ressaltou que a reunião não havia ocorrido devido à ausência de 92

conselheiros e que por esse motivo havia sido consenso que a reunião fosse realizada no dia 25 e no 93

dia 11 de março. Solicitou a Senhora Silvani que retirasse da pauta do dia seguinte o relato da 94

Comissão de Normas. Em seguida colocou em votação o pedido da inversão de pauta feito pelo 95

Conselheiro José Ferreira Crus e em não havendo manifestação contrária por parte do plenário a 96

solicitação do conselheiro foi acatada. Colocou em votação, também, o pedido de inversão de pauta 97

para a apresentação do relato da Comissão da IX Conferência para o dia seguinte e em não havendo 98

manifestação contrária a solicitação foi aprovada. Dando continuidade informou que a pauta ficaria: 99

Informes; Apresentação da Sociedade Civil; Avaliação da Reunião Ampliada; Sugeriu que no 100

horário do almoço os coordenadores das comissões se reunissem para ver qual comissão faria a 101

apresentação na sequência. Em seguida solicitou a Senhora Secretária-Executiva do CNAS que 102

fizesse os Informes da Presidência. A Senhora Maria das Mercês, Secretária-Executiva do 103

CNAS começou o relato dos Informes da Presidência sendo eles: “Informes da Presidência e da 104

Secretaria-Executiva. Informes gerais: ausência justificadas, a Conselheira Solange Teixeira nessa 105

reunião ordinária nos dias 19, 20 e 21 devido a compromissos institucionais, a Conselheira Márcia 106

Rocha nesta reunião ordinária no dia 21 de fevereiro por motivo de saúde, Conselheiro Marcílio 107

Ferrari nesta reunião ordinária em virtude de férias, a Conselheira Simone Aparecida 108

Albuquerque nessa reunião ordinária nos dias 19 e 20 de fevereiro em virtude de sua participação 109

no Encontro Regional do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social Região 110

Sul, a Conselheira Marisa Rodrigues nessa reunião ordinária nos dias 19 e 20 em virtude de sua 111

participação no Encontro Regional do CONGEMAS Região Sul como Representante do CNAS, a 112

Conselheira Viviane Vieira da Silva nesta reunião ordinária devido a compromissos institucionais, 113

a Conselheira Maria do Socorro Tabosa nessa reunião ordinária no dia 18 de fevereiro. Emails 114

enviados aos Conselheiros, convocações e participação: os Conselheiros integrantes da Comissão 115

Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social participaram da primeira reunião 116

da Comissão no dia quatro de fevereiro de 2013 de 9h as 18h em Brasília e da Reunião 117

Extraordinária da Comissão no dia 14 de fevereiro de 9h as 18h e no dia 15 de fevereiro das 9h as 118

13 em Brasília; o Conselheiro José Araújo participou da 119ª Reunião Ordinária da CIT realizada 119

no dia sete de fevereiro de 2013 em Brasília; os Conselheiros Nacionais Titulares e Suplentes 120

foram convocados para esta Reunião Ordinária no período de 18 a 21 de fevereiro de 2013; a 121

6

Conselheira Marisa Rodrigues foi convocada para participar do Encontro Regional do 122

CONGEMAS Região Sul nos dias 19 e 20 de fevereiro de 2012 em Foz do Iguaçu, Paraná; os 123

Conselheiros José Crus e Jane Pereira Clemente foram convocados para a Reunião de 124

Sistematização da Política Nacional de Educação Permanente do SUAS no dia 28 de fevereiro de 125

10h as 18h em Brasília; os Conselheiros Fábio Bruni e Cláudia Faquinote foram convocados para 126

a Reunião Intersetorial do SINASE no dia 28 de fevereiro em Brasília; as Conselheiras Leila 127

Pizzato e Margarida Munguba foram convocadas para a Reunião da Comissão Organizadora 128

Nacional da III Conferência Global sobre Trabalho Infantil que será realizada no dia 05 de março 129

em Brasília; os Conselheiros Nacionais participaram da cerimônia de anúncio de medidas no 130

Plano Brasil Sem Miséria realizada no dia 19 de fevereiro em Brasília; os Conselheiros 131

Integrantes da Comissão de Normas foram convocados para a reunião extraordinária da Comissão 132

no dia 25 de fevereiro em Brasília. Boletins informativos MDS: boletins especial Brasil Sem 133

Miséria de 17 de dezembro de 2012; Boletim MDS nº 367; Boletim semanal MDS nº 368; Boletim 134

Brasil Sem Miséria janeiro de 2013; Boletim semanal MDS 369; Boletim semanal MDS 370; 135

Boletim MDS º 371; Boletim especial Brasil Sem Miséria oito de fevereiro de 2013; Boletim MDS 136

372. Documentos diversos: cópia do calendário de reuniões CNAS para exercício de 2013; link 137

para acesso as publicações realizadas pela SAGI/MDS relacionados com o tema Assistência 138

Social; convite para o Seminário Cultura, Organização e Sustentabilidade das Comunidades 139

Tradicionais de Terreiro do Distrito Federal; lista de novos números de telefones do CNAS; Cópia 140

das cartas do Movimento Nacional pela Sócio Aprendizagem do SUAS e do Fórum Municipal de 141

Assistência Social de São Paulo, que foram itens de pauta relatados na Memória da Presidência 142

Ampliada em dezembro de 2012 conforme deliberado na 207ª Reunião Ordinária; Informativos 143

sobre abertura de inscrições para edição 2013 do curso de especialização em Democracia 144

Participativa República e Movimentos Sociais; pauta do 208ª Reunião Ordinária do CNAS 145

publicada no Diário Oficial da União de 13 de fevereiro de 2013; Encaminhamento no endereço 146

das reuniões das Comissões e Plenárias da 208ª Reunião; comunicado aos Conselheiros 147

Integrantes da Comissão de Normas sobre o cancelamento da Reunião da Comissão que seria 148

realizada no dia 19 de fevereiro; Ata e degravação da 207ª Reunião Ordinária do CNAS; 149

Resoluções e Portarias: Resolução nº 33 de 12 de dezembro de 2012 que aprovou a Norma 150

Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social NOB/SUAS; Resolução nº 34 de 13 de 151

dezembro de 2012 publicada no Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2013 Seção 01 que 152

7

recomenda a Comissão Intergestora Tripartite que apresente uma proposta de regulamentação de 153

regionalização do serviço socioassistenciais; Resolução CNAS nº 35 de 13 de dezembro de 2012 154

publicada no Diário Oficial da União de 13 de janeiro de 2013 Seção 02 que cria Comissão 155

Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social; Resolução CNAS nº 36 de 13 de 156

dezembro de 2012 publicada no Diário Oficial da União de três de janeiro de 2013 Seção 01 que 157

define o período de realização das Conferências de Assistência Social de 2013; Portaria MDS 158

CNAS nº 3 de 17 de dezembro de 2012 publicado no Diário Oficial da União de 18/12/2012 que 159

dispõe sobre a convocação ordinária da IX Conferência Nacional de Assistência Social e dá outras 160

providências; Comunicados: A Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania do 161

Amazonas encaminhou ofício nº 446 de 2013 em agradecimento pela participação da Conselheira 162

Léia Braga no Encontro de Gestores Municipais da Assistência Social de Manaus, Amazonas; a 163

Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do estado de São Paulo encaminhou dois 164

exemplares com o tema Avaliação de Impacto do Efeito Conjugado de Programas de 165

Transferências de Renda e Complementares na região metropolitana de São Paulo, Estudo 166

quantitativo e Qualitativo; Audiências Realizadas: solicitante Maria Risonele Moura de Sousa, 167

Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Irituba, Pará, no dia 19 de dezembro de 168

2013 as 15h30 no CNAS, Participantes: Maria Auxiliadora Pereira Coordenadora de Política, 169

Antônia de Jesus Macias Gestora da Assistência Social, Ezinalva Cabral Cordeiro Pereira 170

Conselheira; Elizângela do Socorro Lopes Romano Conselheira, Assunto: aprovação da 171

NOB/SUAS, a importância dos Conselhos de Assistência Social no controle da política de 172

Assistência Social e sobre o Conselho Nacional de Assistência Social informa, Providências: foram 173

esclarecidas as dúvida apresentadas pela Conselho Municipal incluído os emails da Presidenta e 174

Conselheiros na mala direta do CNAS para recebimento do informativo; Solicitante, outra 175

audiência, Iderval Mirando Moura Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de 176

Xambioá, Tocantins, no dia 13 de fevereiro de 2013 as 16h50 no CNAS, Participantes: Jamile 177

Calado, Coordenadora da Comissão e Financiamento da Assistência Social e Mirele Dantas, 178

Assunto: estrutura e funcionamento dos Conselhos Municipais de Assistência Social a cerca da 179

matéria orçamentária e financeira, Providências: prestado os esclarecimentos sobre competência 180

do Conselhos Municipais, sobre matéria orçamentária e financeira e outras explicações sobre as 181

normativas; outra audiência, solicitante Ronaldo André, Presidente do Conselho Municipal de 182

Assistência Social de Manaus no dia 18 de fevereiro as 11h no Conselho Nacional de Assistência 183

8

Social, Participantes: Luziele Tapajós, Presidenta do CNAS, Liliane Neves, Coordenadora de 184

Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social, Assunto: Conferências municipais, 185

audiências públicas e visitas técnicas em outros Conselhos; Atualização do site: inserida em 186

notícia, Reunião Extraordinária da Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional de 187

Assistência Social, CIT pactua critérios de partilha referente ao reordenamento do serviço de 188

convivência, fortalecimento de vínculos, democracia participativa, república e movimentos sociais, 189

cursos de formação de Conselheiros, CNAS reedita o documento perguntas e respostas, nova 190

edição do documento Orientação Gerais do CNAS para adequação da lei de criação dos 191

Conselhos, as normativas vigentes e ao exercício de controle social no SUAS, Comissão 192

Organizadora da IX Conferência Nacional realiza primeira reunião, CNAS temporariamente em 193

novo endereço, gestão financeira e orçamentária no Sistema Único de Assistência Social, 194

participação dos usuários no SUAS, responsabilidade dos entes federativos com controle social, o 195

planejamento das ações dos Conselhos de Assistência Social, o parágrafo único do artigo 16 da 196

LOAS, os Conselhos e os Conselheiros de Assistência Social, questão de RH que devem ser 197

observadas pelos Conselhos Gestores do SUAS, atenção para sensibilidade nas Conferências de 198

Assistência Social, importante atualização do sistema CAD/Sistema Único de Assistência Social, o 199

que são Conferências, nota técnica com orientações sobre RG para os CREAS, mobilização dos 200

usuários para participação nas Conferências de Assistência Social em 2013, o Comando Único da 201

Assistência Social...” Depois eu vou contar um segredo para vocês. “Conheça as novas resoluções 202

do CNAS publicadas, publicada a nova Norma Operacional Básica NOB/SUAS 2012, convocada a 203

IX Conferência Nacional de Assistência Social com tema Gestão e Financiamento na Efetivação do 204

SUAS, Conselho Nacional de Assistência Social participa do I Seminário Nacional do Fórum 205

Nacional dos trabalhadores e trabalhadoras do SUAS, Secretária-Executiva e Secretaria Nacional 206

saúdam Conselheiros do CNAS, NOB/SUAS 2012, Resoluções do CNAS nº 33/2012, CNAS aprova 207

a norma operacional básica do SUAS, livro Assistência Social e Filantropia é lançado em Brasília, 208

hoje tem início a 207ª Reunião (ininteligível) do CNAS, Gestores encerram o I Encontro Nacional 209

de Gestão Estadual defendendo o SUAS, controle social presente, I Encontro Nacional de Gestão 210

Estadual do SUAS já é um êxito, CNAS participa da III Conferência Nacional dos Direitos da 211

Pessoa com Deficiência, ONG Brasil 2012.” A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 212

Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, informou que havia participado 213

do I Seminário Nacional do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS, FNT, SUAS, com o tema 214

9

“Identidade e Representação nos Espaços Públicos”, ocorrido nos dias 14 e 15 de dezembro de 215

2012, na UNB, com um público bastante amplo e que esteve na reunião a convite do Fórum 216

Nacional de Trabalhadores. Em seguida deu boas-vindas a Secretária Adjunta, Valéria Gonelli e 217

disse que a palavra estava franqueada para os Informes do MDS. A Senhora Valéria Maria de 218

Massarani Gonelli, Secretária Adjunta de Assistência Social, MDS manifestou-se 219

cumprimentando a todas e a todos e desejou um Feliz Ano Novo. Disse que cabia salientar que a 220

LOAS estaria completando 20 anos e que, no caso, olhassem para trás e comemorassem bastante. 221

Ressaltou que neste ano também se teria a grata felicidade da realização da IX Conferência, que o 222

marco importante do ano seria os 10 Anos do Programa Bolsa Família, por isso a sua sugestão de se 223

pensar esses avanços na sociedade brasileira, que havia sido construído, também, pelo esforço 224

coletivo na construção histórica da Política da Assistência Social. Em seguida cumprimentou a 225

Senhora Suzia, Representante do Gabinete da Ministra, na equipe da Senhora Luciana, Senhora 226

Brenda, Representante da Secretaria-Executiva do Ministério, o Senhor Carlos, do Conselho 227

Estadual de São Paulo, a Senhora Denise, que seria a nova Presidenta do Conselho Estadual de 228

Goiás, o Representante do Conselho Estadual de Pernambuco e do Conselho Estadual do Rio 229

Grande do Sul, ao Representante do Conselho Federal de Serviço Social e Psicologia. Disse que 230

teria que se reconhecer a vinda de todos para essa primeira reunião. Informou que havia algumas 231

ausências do governo na reunião devido ao Encontro Regional Sul do CONGEMAS, mas que, 232

provavelmente, no dia seguinte mais alguns conselheiros estariam presentes. Em seguida passou aos 233

informes: Informou que havia trabalhado muito no mês de janeiro e fevereiro Brasil a fora, 234

principalmente no acolhimento das novas prefeitas e prefeitos, gestores e gestoras, principalmente, 235

da Assistência, mas não só da Assistência. Informou que nos dias 28, 29 e 30 de janeiro haviam 236

recebido um convite da Presidenta Dilma para participarem do I Encontro de Prefeitas e Prefeitos. 237

Informou que também que desde janeiro estaria indo para alguns estados fazer Encontros Estaduais 238

em várias partes do Brasil e que no dia anterior havia estado em Cuiabá e que no dia seguinte a 239

Secretária Denise estaria em Campo Grande, enquanto ela estaria em Fortaleza. Informou também 240

que já havia estado em Sergipe, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, e ainda havia diversos 241

lugares a ir, exatamente, para fazer uma conversa e aproximação com os gestores, conselheiras, 242

conselheiros, enfim, com todos os coletivos da Assistência Social na perspectiva de construir uma 243

possibilidade de aproximação e já fazendo as informações referentes ao Sistema Único e a 244

Assistência Social. Informou que haviam ocorrido alguns problemas de pane no sistema no início 245

10

do ano, em relação às senhas, ao Sistema SAA, mas que já havia sido solucionado. Que gostaria de 246

informar, também, que no dia 18 havia sido feita uma teleconferência sobre a implantação do 247

Prontuário do SUAS, ressaltou que no dia seguinte seria enviado a todos uma cópia do formulário 248

via email. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 249

Assistência Social, MDS, informou que já havia solicitado ao Departamento de Gestão do SUAS 250

que enviasse exemplar do Prontuário do SUAS para cada conselheiro. A Senhora Valéria Maria 251

de Massarani Gonelli, Secretária Adjunta de Assistência Social, MDS informou que a princípio 252

a implantação seria no modo manual, mas futuramente poderia ser eletrônico e falou da importância 253

do prontuário no atendimento as famílias nos CRAS e nos CREAS. Disse que o Senhor José Crus 254

estaria informando que a videoconferência iria ser reprisada pela NBA e disponibilizada no site do 255

ministério e no Boletim do MDS. Em seguida informou que a remessa dos prontuários seria enviada 256

via Correio na segunda quinzena de fevereiro. Que outra informação importante a ser dada seria em 257

relação ao Registro de Atendimento, que estaria sendo construída uma ferramenta para registrar o 258

Atendimento Individual das famílias. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 259

Conselho Nacional de Assistência Social, MDS, informou a Senhora Valéria que o Conselheiro 260

Fábio estaria aniversariando. A Senhora Valéria Maria de Massarani Gonelli, Secretária 261

Adjunta de Assistência Social, MDS parabenizou o conselheiro. Em seguida falou sobre o 262

Registro Individual e informou que a sua implantação a nível nacional estaria prevista para o 263

próximo mês de março, estabelecido na Resolução nº 04 da CIT, já aprovado em 2011, e seria um 264

registro para ser realizado por meio de um aplicativo on line na internet. Ressaltou que o ano de 265

2012 teria sido um ano muito importante com relação à estruturação do Sistema Único de 266

Assistência Social. Informou que havia saído o Decreto do Fundo Nacional de Assistência Social, 267

com várias possibilidades e com a possibilidade almejada que seria a possibilidade de 268

financiamento de capital, que até então os serviços eram confinanciados e que com o novo Decreto 269

do Fundo haveria a possibilidade de se trabalhar no cofinanciamento de capital. Falou sobre a 270

dificuldade sobre o repasse da Caixa Econômica Federal para seiscentas construções no Brasil nas 271

modalidades de CRAS ou CREAS, de Centro para Atendimento à População em Situação de Rua e 272

Centro de Convivência para Idosos. Ressaltou que seria um montante bastante significativo de 273

construções confinanciadas pelo Governo Federal, seja por orçamento do ministério ou por 274

participação de emendas parlamentares destinadas para essa finalidade. Em seguida informou que 275

esses eram os informes a serem dados, desejou a todas e a todos um excelente retorno ao conselho, 276

11

que todos trabalhassem com garra nas Conferências de Assistência Social e que em outubro iria 277

realizar a III Conferência Global de Enfrentamento do Trabalho Infantil, onde o MDS seria um dos 278

organizadores da conferência. Finalizou desejando a todas e a todos uma ótima plenária, com muita 279

luz, muita força e muito sucesso em toda a empreitada. A Senhora Luziele Maria de Souza 280

Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da 281

Mesa agradeceu a Secretária Valéria e solicitou que ela levasse a Secretária Denise e a Senhora 282

Ministra à disposição de todas e todos nos trabalhos para o ano de 2013. Em seguida agradeceu a 283

presença do SNAS que sempre que solicitado e isso sempre fazia a diferença. Em seguida solicitou 284

ao Senhor José Araújo que fizesse os Informes da CIT. O Senhor José Araújo da Silva, Pastoral 285

da Pessoa Idosa, 3º Suplente da CIT manifestou-se cumprimentando a todas e a todos. Informou 286

que a CIT havia se reunido no dia 07 de fevereiro e o assunto discutido teria sido o “Serviço de 287

Convivência e Fortalecimento de Vínculos.” Ressaltou que havia sido uma discussão muito 288

importante, envolvendo programas em andamento nos municípios como o Projovem Adolescente, 289

de 15 anos a 17 anos, o PET, de 06 anos a 15 anos, criança até 06 anos e Idosos de 60 anos ou mais. 290

Ressaltou que os municípios tiveram que pactuar essa transição que seria muito difícil, porque em 291

algum momento, algum prejuízo iria ocorrer para algum município. Informou que a CIT havia 292

trabalhado intensamente e havia conseguido aprovar a Resolução do Reordenamento que, inclusive, 293

havia sido encaminhada a todos os conselheiros da sociedade civil e com relação aos conselheiros 294

governamentais alguns estiveram presentes na reunião e, com certeza, teriam levado ao 295

conhecimento da bancada do governo a Resolução aprovada. Finalizou dizendo que esse era o 296

informe que gostaria de dar. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 297

Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa agradeceu ao 298

Conselheiro José Araújo e solicitou que ele enviasse a Resolução aprovada a todos os Conselheiros 299

do CNAS. Em seguida solicitou ao Senhor Charles que fizesse os Informes do CONGEMAS. O 300

Senhor Charles Roberto Pranke, Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência 301

Social, CONGEMAS cumprimentou a todas e a todos. Informou que estavam em processo de 302

viabilização dos Encontros Regionais. Informou que um havia sido feito no ano passado na Região 303

Norte. Na Região Sul estaria acontecendo, em Foz do Iguaçu e o próximo seria em Belo Horizonte, 304

pegando a Região Sudeste e por fim a do Centro-Oeste que seria realizada em Goiás, na Cidade de 305

Rio Verde. Informou que esses encontros faziam parte do processo de preparação do Encontro 306

Nacional que iria ocorrer nos dias 22, 23 e 24 de abril em São Paulo. Finalizou dizendo que esses 307

12

eram os informes a serem dados. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 308

Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa solicitou que a 309

Conselheira Meive ou a Conselheira Eloiana fizessem os Informes do FONSEAS. A Senhora 310

Meive Ausônia Piacesi, Representante do FONSEAS e Secretária Adjunta de Estado da 311

Assistência Social, PA cumprimentou a todas e a todos. Falou da responsabilidade do FONSEAS 312

com relação às conferências. Falou sobre a eleição de novas prefeitas e prefeitos, onde havia o 313

recomeço de todas as orientações iniciais, operacionalização e o SUAS. Informou que ainda iria 314

haver dificuldades de gestão a se enfrentar em 2013. Ressaltou que seria um grande ano para os 315

Gestores Estaduais e Municipais e que estaria aguardando a todos, com enorme prazer, no Pará que 316

estaria sediando o Encontro do CONGEMAS na Região Norte, o que seria muito oportuno para à 317

discussão do fator Amazônico. Ressaltou também que na NOB havia sido possível passar o olhar 318

para a Região Norte, para a diversidade da Amazônia, que com isso encontrou na especificidade a 319

expressão e a materialidade do financeiro para cobrir o que tanto se necessitava. A Senhora Luziele 320

Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e 321

Coordenadora da Mesa agradeceu a Conselheira Meive. Disse que como havia sido informado 322

pelo Conselheiro Charles havia ocorrido uma mudança no calendário e Rio Verde teria mudado 323

para três e quatro de abril a sua reunião para não coincidir com a Reunião da CIT, mas que o 324

conselho estaria também tentando se encaixar nesse calendário e que, inclusive, já havia conversado 325

com o Presidente Valdiosmar sobre a posição do conselho com relação ao assunto e, sobretudo, 326

considerando que a era uma Agenda de Articulação Política muito importante a qual o CNAS não 327

poderia ficar de fora. Ressaltou que já estava confirmada a sua presença e a da Vice-Presidenta na 328

Reunião em Belém. A Senhora Meive Ausônia Piacesi, Representante do FONSEAS e 329

Secretária Adjunta de Estado da Assistência Social, PA informou que seria um grande prazer 330

recebê-las em Belém, pois, assim, seria possível entender as dificuldades da Região Norte. A 331

Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 332

Social, MDS e Coordenadora da Mesa passou a palavra aos conselheiros que quisessem fazer os 333

seus Informes. O Senhor Tiago Szolnoky de Barbosa Ferreira Cabral, Ordem dos Advogados 334

do Brasil, OAB cumprimentou a todas e a todos. Disse que gostaria de informar que a Ordem dos 335

Advogados do Brasil havia entrado com uma ação direta de inconstitucionalidade com relação aos 336

Termos da Lei nº 12.101/09. Eu a Ordem estaria pedindo na ação a declaração de irregularidade do 337

texto total da lei que, inclusive, alterava a LOAS. Ressaltou que isso era importante para o CNAS e 338

13

que havia sido distribuída no dia 17 de dezembro no pré-período de férias judiciárias e até o 339

momento não havia sido apreciada. E que após o recesso a Ordem, internamente, havia declarado a 340

prioridade do acompanhamento desta demanda por conta da repercussão nacional. Disse que essa 341

informação estaria disponível no site da OAB. Finalizou desejando um Feliz 2013 a todas e a todos. 342

A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 343

Social, MDS e Coordenadora da Mesa agradeceu ao Conselheiro Tiago e passou a palavra ao 344

Conselheiro Anderson. O Senhor Anderson Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de 345

Rua manifestou-se cumprimentando a todas e a todos. Informou que havia ocorrido um encontro no 346

dia 21 de dezembro, em São Paulo, com a Presidenta Dilma, Catadores e População em Situação de 347

Rua e que durante esse encontro havia sido solicitado a Presidenta um encontro com os novos 348

prefeitos e prefeitas eleitos no país. Informou que o encontro havia ocorrido, mas que a População 349

em Situação de Rua estaria muito decepcionada com os novos Prefeitos e Prefeitas por não haver no 350

encontro uma pauta para se discutir à inclusão social, programas e políticas para a População em 351

Situação de Rua. Ressaltou que o assunto iria ser retomado com a Presidenta Dilma solicitando que 352

a pauta fosse recolocada. Informou que havia encaminhado a pauta do Encontro com a Presidenta. 353

Informou que estaria acontecendo o Encontro de todos os Conselhos e Comitês da Secretaria de 354

Direitos Humanos ligada a Presidência da República e que no encontro iria ser tratado, um pouco, a 355

violência da população de rua no país. Ressaltou que estaria acontecendo genocídios das populações 356

em situação de rua e que o estado com maior índice seria no Estado de Alagoas. Outro informe que 357

gostaria de trazer e que no Disque 100 o maior índice de violação do direito das pessoas em 358

situação de rua seria o estupro. Informou que o último informe seria que o movimento estaria com 359

uma parceria com a Defensoria Pública da União, pedindo juridicamente a redução de idade para a 360

População em Situação de Rua do benefício de prestação continuada de 65 anos para 50 anos. 361

Ressaltou que isso já havia tentado fazer isso via CNAS, mas não havia sido possível. Por esse 362

motivo estaria se tentando fazer isso pela área jurídica, no caso, a Defensoria Pública da União. A 363

Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 364

Social, MDS e Coordenadora da Mesa manifestou-se dizendo que o CNAS não iria discutir os 365

Informes, mas que o seu pensamento era de que o CNAS deveria, sim, se debruçar e se posicionar 366

com relação aos organismos, tal a gravidade relacionada aos usuários. Disse que era preciso se 367

conversar depois e dar um suporte ao movimento com relação a esse assunto. Em seguida passou a 368

palavra a Conselheira Margarida. A Senhora Margarida Munguba Cardoso, Secretaria 369

14

Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza (suplente), cumprimentou a todas e a 370

todos dizendo que o seu informed era no sentido de informar que ela e a Conselheira Leila haviam 371

representado o CNAS na organizaçaõ da III Conferência Global sobre o Trabalho Infantil. 372

Comunicou que o CNAS havia participado da organização dos Encontros Regionais que iriam 373

acontecer antes do Encontro Nacional e que a conferência iria ter Encontros Regionais, Nacional e 374

Internacional. Ressaltou que a responsabilidade dos Encontros Regionais era do Ministério do 375

Trabalho e Emprego e que o Encontro Nacional seria custeado pelo MDS, fechado para cem 376

pessoas que seriam escolhidas nos Encontros Regionais. Que outra contribuição que seria de 377

responsabilidade do CNAS seria a realização de uma videoconferência para mobilizar todos os 378

conselhos, explicando como deveria ser a participação do conselho e a importância do engajamento. 379

Informou que além dela a Secretária Denise Colin e a Senhora Liliane haviam participado da 380

reunião e que a Conselheira Leila poderia ficar despreocupada porque o CNAS estaria bem inserido 381

no assunto. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 382

Social, CNAS manifestou-se dizendo que o CNAS estaria muito bem representado, que o assunto 383

era de extrema importância para a Assistência Social e que, inclusive, a Comissão de Política já 384

teria ele pautado para um aprofundamento. Disse que a seu ver o CNAS deveria se fazer presente 385

nessa reunião. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional 386

de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa informou que durante o ano de 2013 387

haveria um choque de agendas entre os diversos organismos e que, no caso, deveria haver muita 388

serenidade para se trabalhar todas as situações com pertinência e com competência para fazer 389

aproximação da Assistência, pois seria um dever de articulação política. O Senhor Anderson 390

Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de Rua disse que havia se esquecido de fazer um 391

informe importantíssimo que seria o de que o Movimento Nacional em parceria com o Sindicato 392

dos Comerciários de São Paulo e o GT em que trabalhava iriam fazer um evento no dia 09 e 10 de 393

março chamado “Mulher com Vida”, que seria realizado em São Paulo, no Vale do Anhangabaú. O 394

Senhor Wagner Carneiro de Santana, Fundação Orsa informou que São Paulo já havia feito a 395

convocação para a Conferência Estadual para os dias 01, 02 e 03 de outubro, na Cidade de Atibaia, 396

interior de São Paulo e que seria uma grande alegria a presença do CNAS. O Senhor José Araújo 397

da Silva, Pastoral da Pessoa Idosa, 3º Suplente da CIT disse que gostaria de comentar um 398

assunto que o estaria preocupando. Informou que ultimamente estavam sendo publicados alguns 399

documentos do CNAS que não estavam passando pelo colegiado e nem pelas comissões. Citou 400

15

como exemplo o documento de Perguntas e Respostas sobre o funcionamento e estrutura dos 401

Conselhos de Assistência Social, um documento atualizado em janeiro de 2013, publicado, mas que 402

não ser recordava de tê-lo visto no Pleno, salientou que existia mais um documento fora esse e que, 403

a seu ver, algumas providências deveriam ser tomadas com relação a isso, porque o CNAS era um 404

colegiado e deveria estar ciente e deveria aprovar esses documentos. Lembrou que com relação ao 405

documento de Perguntas Respostas estaria se dizendo aos Conselhos Municipais que não acatassem 406

a decisão do TCU, a decisão que dizia que o voto teria que ser para a pessoa e não para a entidade. 407

Disse achar que o TCU estava errado e que o MDS deveria entrar com uma ação na justiça, porque 408

a assunto estava parado e que o MDS estaria à mercê do TCU e alguma providência teria que ser 409

tomada com relação a isso. O Senhor Ademar de Andrade Bertucci, Representante da 410

Entidade Cáritas Brasileira cumprimentou a todas e a todos. Disse que devido as férias todos 411

ficavam quase que por fora da continuidade das coisas e citou como exemplo a questão do marco 412

regulatório, das relações estado e sociedade civil. Ressaltou que o assunto já havia sido alvo de 413

conversa no conselho e que era preciso que dar continuidade para se conseguir uma legislação para 414

clarear e acabar com a insegurança jurídica que não estava favorecendo as relações de estado e 415

sociedade civil. Ressaltou que o Comitê de Articulação dessa mobilização agregava milhares de 416

organizações com uma parte razoável no campo da Assistência Social e que os temas de Assistência 417

Social estão muito presentes nesse processo de reflexão e de elaboração de uma legislação do marco 418

regulatório. Informou que o Comitê de Articulação estava pretendendo fazer um Encontro Nacional 419

das Entidades Signatárias da Plataforma do Marco Regulatório, mas não tinha data prevista. E que a 420

seu ver devido a Secretaria da Presidência da República estar sendo o diálogo mais claro, mais 421

aberto com relação a esse assunto iria favorecer o avanço para um marco regulatório das 422

preocupações e desafios da Assistência Social. Sugeriu que esse fosse um dos temas do processo 423

das conferências e que já fosse sendo feita essas articulações. A Senhora Luziele Maria de Souza 424

Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da 425

Mesa informou que já havia tido uma conversa com o Senhor Diogo e a Senhora Laís sobre o 426

assunto e havia sugerido que isso fosse de novo pauta no CNAS, talvez, de alguma comissão para 427

que não se tomasse conhecimento das situações quando as mesmas já tivessem sido resolvidas. 428

Agradeceu ao conselheiro pela excelente lembrança. Em seguida falou que iria passar a palavra as 429

entidades para fazerem as suas apresentações e solicitou que todas fossem bem objetivas para que 430

em seguida se começasse a fazer a reavaliação da Reunião Descentralizada. Passou a palavra a 431

16

Conselheira Nilsia da UNEGRO. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela 432

Igualdade, UNEGRO cumprimentou a todas e a todos. Informou que a UNEGRO era um 433

movimento social organizado em 24 estados, que em julho estaria completando 25 anos de 434

existência, que os seus colaboradores, seus membros da Direção Nacional eram voluntários, não 435

teriam vencimentos para trabalhar, que haviam pleiteado uma vaga no CNAS, que estariam 436

presentes em outros conselhos a nível nacional, mas que havia sido de fundamental importância 437

porque havia um débito muito grande com a população negra desse país em função do histórico da 438

formação dessa nação. E que estariam presente no CNAS exatamente para pontuar e o maior lema 439

da UNEGRO que era lutar pela efetiva inclusão social, econômica e cultural dos negros e o combate 440

efetivo a qualquer tipo de discriminação. Informou que a UNEGRO tinha uma atividade intensa em 441

todos esses estados e quem quisesse saber mais sobre a UNEGRO era só entrar no site 442

www.unegro.org.br. Informou que havia trago um folders para distribuição informando sobre 443

algumas atividades que a UNEGRO já efetivado no país. Finalizou se colocando à disposição. A 444

Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS 445

agradeceu a apresentação da Senhora Nilsia, disse que a presença da UNEGRO engrandecia o 446

debate da Assistência Social no Conselho e abriu a palavra a quem quisesse se manifestar. Em 447

seguida passou a palavra ao Senhor Araújo. O Senhor José Araújo da Silva, Pastoral da Pessoa 448

Idosa, 3º Suplente da CIT falou a Senhora Nilsia que o conselho havia ficado mais fortalecido 449

com a chegada da UNEGRO e que era merecida a presença da UNEGRO sempre no conselho e que 450

a conselheira era uma combatente. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela 451

Igualdade, UNEGRO agradeceu as palavras do conselheiro. A Senhora Leila Pizzato, Vice-452

Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS passou a palavra ao Senhor 453

Volmir. O Senhor Volmir Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB 454

cumprimentou a todos, disse que gostaria de registrar que estava meio ausente do conselho devido a 455

uma série de atividades em outras frentes que trabalhava, mas estaria se organizando para poder 456

estar mais presente. Em seguida perguntou a Senhora Nilsia qual era a relação da UNEGRO com as 457

outras entidades que trabalhavam pela questão do negro no Brasil, como a União de Mulheres 458

Negras e outras entidades, como que a UNEGRO se organizava se era por pauta temática ou se era 459

um conjunto de movimentos que em algum momento se reunia para fazer o trabalho de interesse da 460

classe como um todo. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela Igualdade, 461

UNEGRO informou que a UNEGRO se reunia uma vez por ano em cada estado na qual ela estava 462

17

organizada e a cada três anos havia a Conferência Nacional onde era convergido todos os temas, 463

inclusive, o que ele havia citado da questão das mulheres, das crianças. Solicitou que a Senhora 464

Margarida enviasse a pauta do evento que ela havia dito que iria acontecer com relação à criança, o 465

menor, onde o recorte maior seria em relação às questões raciais, na maioria crianças negras 466

exploradas devido à questão da exclusão dos pais. Ressaltou que isso era de grande interesse para a 467

UNEGRO. Disse que gostaria de deixar registrado a solicitação de que em algum momento no 468

conselho se falasse sobre a questão dos quilombolas, os verdadeiros excluídos, que não tinham nem 469

conhecimento dos seus direitos. Ressaltou que havia encaminhado um convite ao conselho que 470

havia vindo da Fundação Cultural Palmares, sobre um trabalho que iria ser feito em comum com 471

outros Ministérios voltados para os quilombos em dez estados do país e que, inclusive, o CNAS 472

estaria citado no trabalho de inserção, de inclusão, de esclarecimentos. Perguntou ao Senhor Volmir 473

se havia respondido a sua pergunta de forma satisfatória e que a UNEGRO trabalhava no sentido 474

que havia acabado de falar. O Senhor Fábio Moassab Bruni, Secretaria Nacional de Assistência 475

Social, CNAS, Suplente/MDS informou a Senhora Nilsia que ele e a Senhora Cláudia 476

participavam da Comissão Intersetorial do SINASE, que a SEPPIR também fazia parte e que na 477

Comissão do SINASE estaria sendo articulada uma agenda para combater a mortalidade da 478

juventude negra e isso teria bastante a ver com o serviço do conselho de medida em meio aberto. E 479

que, no caso, a presença dela no conselho iria dar mais subsídios para serem levados a Comissão 480

Intersetorial do SINASE. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União de Negros pela 481

Igualdade, UNEGRO se colocou a disposição, falou que havia estado presente na última semana 482

de janeiro, a convite da SEPPIR, para o lançamento de um Programa Nacional de Sustentabilidade 483

das Comunidades Tradicionais de Matriz Africana, do Ministério da Justiça, muito focado também 484

para a questão do genocídio dos jovens negros. Disse que havia um olhar muito particular da 485

UNEGRO para essa situação. Informou que UNEGRO se sentia um pouco fragilizada e sem saber 486

muito bem como atuar nessa questão, porque haviam recebido, agora, em janeiro uma informação 487

de que na Cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, o Comando Geral da Polícia daquela 488

cidade havia dado uma orientação aos policiais que abordassem todo e qualquer negro que 489

encontrassem pela rua. Que no caso, então, todos os negros seriam criminosos ao olhar da Polícia 490

do Estado de São Paulo. Ressaltou que isso era muito triste para a UNEGRO. Finalizou se 491

colocando, mais uma vez, à disposição para o que se fizesse necessário. O Senhor Volmir 492

Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil, ONCB disse que gostaria de sugerir a 493

18

Senhora Nilsia dois livros que o ajudaram muito a entender, um pouco mais, a questão do negro no 494

Brasil, que seriam 1808 e 1822, de Laurentino Gomes, que seriam bastante relevantes para contar 495

essa história e entender o contexto dos dias de hoje. A Senhora Nilsia Lourdes dos Santos, União 496

de Negros pela Igualdade, UNEGRO agradeceu a sugestão do Senhor Volmir. A Senhora Dóris 497

Margareth de Jesus, União Brasileira de Mulheres, UBM disse que gostaria de saudar e 498

parabenizar a Senhora Nilsia e falou que a UNEGRO era muito importante para a UBM em relação 499

à mulher negra. Finalizou dizendo se sentir muito orgulhosa da presença da Senhora Nilsia no 500

conselho e também para a UBM. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 501

Conselho Nacional de Assistência Social, MDS e Coordenadora da Mesa passou a palavra ao 502

Senhor Edivaldo da Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, ABDEV. O 503

Senhor Edivaldo da Silva Ramos, Associação Brasileira de Educadores de Deficientes Visuais, 504

ABDEV cumprimentou a todas e a todos. Disse que a ABDEV embora tivesse em seu nome esse 505

apontamento, para que fosse entendido como sendo uma entidade de educadores, ela não era 506

exclusivamente de educadores. O seu próprio Estatuto dizia que ela era uma entidade que 507

congregava os profissionais que atuavam nas áreas da educação, reabilitação e Assistência Social de 508

pessoas com deficiência visual. Informou que ela tinha uma abrangência nacional, com delegados 509

em todas as unidades federadas, em todos os estados e no Distrito Federal, conforme a necessidade, 510

conforme o tamanho populacional e até mesmo o volume do processo de inclusão da pessoa com 511

deficiência. Que em alguns estados havia mais de um Delegado, que a Diretoria era constituída por 512

um Presidente e quatro Vices, além, obviamente, de Tesoureiro e de Secretário e Conselho Fiscal, 513

mas que os quatros vices eram exatamente para que cada região geográfica tivesse um Vice-514

Presidente. No caso, hoje a sede da entidade estava em Campo Grade, porque segundo o Estatuto 515

ela seguia o domicílio do Presidente. Disse que respondia pela Vice-Presidência da Região Centro-516

Oeste e que teria mais quatro Vice-Presidentes, que seriam os Vice-Presidentes nas demais regiões 517

e formalmente teria, também, instalada sub-sedes em cada uma das regiões, além dos delegados em 518

cada estado. Que a atuação tem se dado mais fortemente na área da capacitação de profissionais, 519

embora também paralelo a isso se fazia todo um conjunto de atividades relacionado a garantia de 520

defesa e direito dos profissionais e também de ações focadas na habilitação, reabilitação e 521

Assistência Social e educação de pessoas com deficiência visual, do usuário como um todo. A 522

atuação mais especificamente na Assistência Social estaria se dando na busca de discussões, debates 523

a respeito da Política Nacional da Assistência Social e a participação nas Conferências Municipais, 524

19

Estaduais e Nacional. No CNAS, por exemplo, a ABDEV ocupou assento nos períodos de 2006-525

2008, 2008-2010 e agora 2012 a 2014, aonde ser procurava fazer uma participação mais 526

contributiva possível e a grande prova disso e os deixava orgulhosos era exatamente terem 527

conseguido contribuir para que se tivesse a Conferência Nacional como referência em 528

acessibilidade. Disse que o tempo era curto, mas se colocava a disposição de todos para colocar 529

melhor o que seria a ABDEV. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional 530

de Assistência Social, CNAS agradeceu ao Senhor pela apresentação da ABDEV e ressaltou a 531

importância da ABDEV no conselho. A Senhora Cláudia Laureth Faquinote, Associação 532

Brasileira de Educação e Cultura, ABEC cumprimentou a todas e a todos, disse que também 533

queria parabenizar o Senhor Edivaldo e o trabalho desenvolvido, pois com certeza a inclusão da 534

pessoa com deficiência no universo da Assistência Social era um desafio que estaria pautando o 535

trabalho e todos os diálogos estabelecidos com o Senhor Edivaldo, quer fosse no pleno, quer fosse 536

no universo da sociedade civil, estaria enriquecendo e contribuindo enormemente. A Senhora 537

Márcia de Carvalho Rocha, Lar Fabiano Cristo cumprimentou a todas e a todos. Informou que o 538

Lar Fabiano de Cristo era uma entidade constituída em 1958, no Município do Rio de Janeiro e 539

oriunda do Grupo Espírita Boa Vontade. E que, na verdade, um grupo de estudantes da Doutrina 540

Espírita viram a necessidade de começar a atuar e colocar em prática aquilo que estavam estudando. 541

Então constituíram a entidade desmembrada do grupo espírita e essa entidade recebeu o nome de 542

Lar Fabiano de Cristo, que teve como associado fundador Chico Xavier, Divaldo Franco, Alziro 543

Zarur e outros grandes nomes. Que o Lar Fabiano de Cristo iniciou as suas atividades com a missão 544

de acolher famílias, isso em 1958, e que de lá para cá seguia o binômio do amor e da técnica, 545

sempre atrelando tanto o conhecimento técnico, quanto o envolvimento afetivo com aqueles que são 546

acolhidos pelo Lar Fabiano. Que o Lar Fabiano era constituído por unidades de promoção integral 547

que acolhiam e trabalhavam a promoção de famílias e idosos. Informou que haviam duas unidades 548

no Rio de Janeiro de acolhimento institucional e duas instituições de longa permanência de idosos. 549

Informou que havia unidades em todo o território nacional, com representação, pelo menos, em 550

alguns estados e o maior trabalho seria com famílias e a principal ferramenta de trabalho era o 551

Plano de Qualidade de Vida. E que o Plano de Qualidade de Vida era construído com as famílias, 552

onde se chamava os usuários de coparticipantes, onde começa a ser visto como um agente 553

participativo do processo de promoção de cada família que, dessa forma, era inserida no Plano. Que 554

o Plano de Qualidade de Vida era executado em todas as unidades, que já era informatizado. E que 555

20

na sede no Rio de Janeiro teria a informação de todas as famílias, de todos aqueles que estavam 556

envolvidos. E que por ser feito junto com a família havia ações com todos os seus membros, ações 557

específicas com os jovens, com os idosos, com os homens, com as mulheres, em grupos de 558

convivência, em projetos e em programas e um programa de capacitação continuada de toda a 559

equipe, porque se leva muito a sério a questão da união do amor e da técnica, que havia recursos 560

voltados para capacitação continuada, WEBTV de formação dos colaboradores, estímulo com 561

recurso financeiro para auxiliar na formação acadêmica. E que a participação do Lar Fabiano era 562

muito grande nos Conselhos Municipais, não só de Assistência Social, mas como Conselho de 563

Saúde, Conselho de Segurança Alimentar, Conselho do Direito da Criança e do Adolescente. E que 564

em muitos municípios chegou-se a ter as suas supervisoras, que eram as gestoras das unidades de 565

promoção integral, como Presidente do Conselho por mais de uma gestão. Disse que era um grande 566

prazer participar do CNAS. A Senhora Jane Pereira Clemente, Federação Nacional dos 567

Empregados em Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas cumprimentou a todas e a 568

todos e desejou um ótimo trabalho em 2013, parabenizou a todos os conselheiros e conselheiras da 569

sociedade civil que haviam falado e ressaltou a grande importância do trabalho dos mesmos. 570

Parabenizou também a todas e a todos os conselheiros e conselheiras governamentais. A Senhora 571

Meive Ausônia Piacesi, Secretária Adjunta de Estado/SEAS/PA falou que era muito importante 572

ter a sociedade civil como co-participes das ações do conselho, falou das apresentações feitas pelos 573

conselheiros e conselheiras e que era muito importante ter o diálogo e também a oportunidade de 574

ouvir esse outro lado. O Senhor Anderson Lopes Miranda, Fórum Nacional da População de 575

Rua disse da importância do trabalho das entidades que haviam se apresentado e parabenizou a 576

todas. A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, 577

CNAS falou que era engrandecedor para o conselho o trabalho das entidades que haviam se 578

apresentado e parabenizou a todas. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 579

Conselho Nacional de Assistência Social, MDS disse que gostaria de parabenizar, de maneira 580

geral, a todas as apresentações feitas, que o Conselho Nacional se fortificava na perspectiva do 581

congraçamento entre setores governamentais e setores não governamentais que atuavam na área da 582

Política Pública de Assistência Social. Informou que no próximo pleno iria haver mais três 583

entidades sendo apresentadas no Conselho. Em seguida informou que iria fazer um intervalo para o 584

almoço, que a Presidência Ampliada iria se reunir na hora do almoço, que na volta às 14h iria ser 585

feita a apreciação da reunião descentralizada, depois as Comissões de Financiamento e Política 586

21

iriam fazer uma apresentação e depois iria acontecer a apresentação das comissões seguindo a pauta 587

anunciada no início da reunião. Intervalo do almoço. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 588

Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS iniciou a reunião informando que 589

o primeiro assunto seria a avaliação da Reunião Descentralizada de Vitória, em conformidade com 590

a metodologia que foi decidida pela Presidência Ampliada e pelos senhores quando do relato da 591

Presidência Ampliada no último pleno. Antes de começar solicitou que a Senhora Maria das Mercês 592

fizesse a conferência do quórum. A Senhora Maria das Mercês, Secretária-Executiva do CNAS, 593

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS cumprimento a todas e a todos e 594

iniciou a verificação do quórum, presentes: Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele Maria 595

de Souza Tapajós; Conselheira Clara Carolina de Sá; Conselheiro José Geraldo França Diniz; 596

Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Meive Ausônia Piacesi; Conselheiro Ademar de 597

Andrade Bertucci; Conselheira Leila Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de Santana; 598

Conselheiro Volmir Raimondi; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheira Aldenora 599

Gomes Gonzáles; Conselheira Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira Clemente; 600

Conselheira Maria Cristina Lobo; Conselheiro Charles Roberto Pranke. Conselheiros na Suplência: 601

Conselheiro Fábio Bruni; Conselheira Eloiana Cambraia Soares; Conselheira Márcia Rocha; 602

Conselheira Cláudia Faquinote; Conselheira Nilsia dos Santos; Conselheiro Edivaldo da Silva 603

Ramos; Conselheiro Carlos Rogério Nunes; Conselheiro Tiago Ferreira Cabral. Conselheira na 604

titularidade: Conselheira Fátima Rampin. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 605

Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS informou que com o quórum 606

estabelecido iria iniciar a avaliação da Reunião Descentralizada de Vitória. Em seguida informou 607

que: Foi debatida a necessidade de definir uma metodologia para avaliação da reunião pela Plenária, 608

de forma a gente identificar os pontos fortes e fracos do evento. E que a Presidência Ampliada 609

propõe avaliar a Reunião Ampliada e Descentralizada, iniciando com a pontuação sobre o histórico 610

e breve dados. Os seguintes itens foram indicados como referência para a avaliação da Reunião 611

Descentralizada e Ampliada. Por favor, Srs. Conselheiros. I) Organização, logística; II) 612

Programação; III) Oficinas; IV) nomes e palestrantes; V) Processo de preparação, programação, 613

nomes e conteúdo; VI) Envolvimento dos Conselheiros durante o evento.” Em seguida solicitou a 614

Senhora Maria Mercês recuperasse um pouco o histórico da reunião. A Senhora Maria das 615

Mercês, Secretária-Executiva do CNAS, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 616

Fome, MDS informou que para recordar: a indicação do Estado do Espírito Santo foi feita numa 617

22

consulta a todos os Conselhos Estaduais sobre sediar a Reunião Ampliada e Descentralizada do 618

CNAS. O Estado do Espírito Santo foi o primeiro a se manifestar favoravelmente à realização da 619

reunião naquele estado, e oferecendo todo o suporte técnico e operacional para a realização da 620

mesma. As inscrições foram abetas no site do Conselho Nacional, foram inscrições on-line após 621

comunicada todos os Conselhos Estaduais sobre a realização da mesma, com o tema e o local. Nós 622

tivemos a abertura da inscrição, se não me engano, dia 10 e um dia e meio tivemos o recorde de 500 623

inscrições. O site ainda continua, houve um acordo dessa Plenária de a gente manter as inscrições 624

por mais um período, e nós chegamos a 833 inscrições, dentre Conselheiros do CNAS, equipe do 625

MDS e da Secretaria-Executiva do CNAS, palestrantes e os participantes inscritos via on-line. A 626

Reunião Descentralizada aconteceu 06 e 07 de novembro, e ela contou com painéis e oito oficinas 627

também. E acho que as instalações foram no Centro de Convenções de Vitória, aí só para clarear 628

com muita chuva, mas mesmo com a chuva o local que a gente estava totalmente alagado, nós 629

tivemos ainda a presença dos participantes, as oficinas foram super concorridas, oficinas esgotadas 630

em termos de participantes e mesmo assim com demanda de presença. A Senhora Luziele Maria 631

de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS informou que 632

a palavra estava franqueada a quem quisesse fazer menções ou contribuições. Em não havendo 633

manifestação informou que iria começar. Iniciou dizendo: “Eu vou falar sobre uma situação que a 634

gente não pode mais incorrer nela e que acabou que nós incorremos por uma série de fatores e que 635

foram todos fatores práticos, não foram fatores políticos, que é fazer uma Mesa de Abertura com 636

mais solidez democrática no sentido de presenças da sociedade civil etc. Essa foi a minha, é a 637

minha visão de hoje e que foi, de fato, aqui não tem nenhuma justificativa, porque nós não estamos 638

aqui para justificar e sim para avaliar, essa é uma observação clara e límpida que nós não temos 639

mais como fazer nenhum evento do CNAS que não esteja presente o que o CNAS é, apesar de nós 640

não termos tido tempo, a Presidência Ampliada, porque nós não tivemos tempo de fazer essa 641

reunião para essa decisão, foi uma coisa muito engargalada, os senhores lembram disso. Talvez nós 642

tivéssemos nos falado mais, e isso aí é uma coisa que eu também já deixo aqui, viu Srs. 643

Conselheiros, tanto os Srs. Conselheiros governamentais como não governamentais é muito 644

importante a resposta aos nossos e-mails, sobretudo, agora nesse ano de Conferência é muito 645

importante que a gente tenha pelo menos um ok recebido, “ok, não concordo”, mandem esse tipo de 646

intervenção. Então a gente pode estar errando menos se a gente poder estar conversando mais entre 647

todos nós.” Em seguida passou a palavra a Senhora Margareth. A Senhora Margareth Alves 648

23

Dallaruvera, FENAS iniciou a sua fala com as seguintes palavras: “Boa tarde Senhora Presidente, 649

Vice-Presidente e Secretária Executiva, Conselheiros e Conselheiras, os convidados aqui presentes. 650

Bem, eu vou ser, que bom que a Presidente já adiantou a nível de realmente dar uma explicação, 651

mas que realmente fique registrado com certeza foi um lapso aí de todos nós, mas que a gente fique 652

registrado realmente de que a Mesa de Abertura do CNAS deve contar com todos os seguimentos 653

do governamental e da sociedade civil. Mas também ainda vou mais além, que quando um Fórum, 654

que é um Fórum legítimo também pede assento, pelo menos numa Mesa de Abertura, que também a 655

gente como CNAS possa levar em consideração como foi no caso do Fórum dos Trabalhadores, que 656

pediu assento na Mesa de Abertura e também não teve o seu assento enquanto Fórum legitimado. 657

Então, além do seguimento da sociedade civil, que também os Fóruns que são legítimos, não são 658

CNAS, mas são espaços de pactuação e negociação, e são também importantes para o CNAS. Outra 659

questão que eu queria também levantar, e não sei se algum outro Conselheiro vai fortalecer a minha 660

fala, é no sentido de a gente prestar, ser mais rigoroso com a indicação de alguns palestrantes, por 661

questões éticas a gente aqui não vai citar nomes, mas tem alguns palestrantes que eventualmente 662

vem participando de alguns eventos do CNAS, mas não participam efetivamente do debate, fala e 663

fala e na hora vai embora que tem sempre vôo. Não foi só em Vitória, mas isso tem acontecido em 664

outros eventos do CNAS. Então se o participante, o palestrante está indo para o evento importante e 665

ele não pode sair do debate, que o debate é a hora que enriquece, porque aqui a gente entende que 666

ninguém é dono do saber, nem o palestrante, nem os palestrantes que estão vindo, nós já estamos 667

aqui numa relação de aprendizado mútuo, portanto, palestrante tem que ouvir das pessoas que ele 668

palestrou e tem que ouvir algumas críticas, sugestões e aí que se enriquece. Então nós temos que, 669

seria bom a gente não ser atropelado com os nomes e que a gente na hora também pense nesses 670

nomes, que a nossa disponibilidade tem que estar para o evento, não precisa ser o evento inteiro, 671

mas pelo menos em um dia da sua palestra não pode se marcar vôo logo após a sua intervenção no 672

evento. E de outra forma, de todo mais, o evento particularmente eu participei de todos os 673

momentos, foi muito gratificante, foi emocionante, inclusive pela aprovação da NOB. Talvez 674

nossos ânimos para aprovar a NOB nos levou a alguns equívocos, e a gente tem que repensar 675

mesmo para errarmos menos, porque se vamos errar. Mas o evento teve um salto qualitativo muito 676

grande e claro foi um pontapé inicial e a gente tem que reconhecer o evento como fator positivo e 677

que será um primeiro de muitos outros que nós iremos mostrar a nossa força e capacidade de fazer 678

descentralizadas cada vez melhor para o controle social. O Senhor Anderson Lopes Miranda, 679

24

Fórum Nacional da População de Rua manifestou dizendo: “A minha colocação Presidenta, 680

Vice-Presidenta, Conselheiros e Conselheiras é a primeira vez assim que eu participo enquanto 681

Conselho, primeiro Conselho, e principalmente dentro do Conselho Nacional de Assistência essa 682

descentralizada, essa reunião que houve. Então, assim, muitas vezes eu chego à Brasília eu durmo 683

em casa de companheiros do movimento. Então a minha preocupação foi quando eu cheguei em 684

Vitória, eu fui direto para esse hotel indicado e chegando lá não consegui fazer reserva, por mais 685

que houvesse uma comunicação, mas a diária não caiu. E eu acho que a gente precisa estar nessa 686

preocupação de que se houvesse a gente pensar das próximas, eu sei que tem gente que não 687

concorda, mas para mim é viável uma licitação que todos os Conselheiros ficassem no mesmo 688

hotel, para que todos pudessem convergir, dialogar, discutir, trabalhar. E eu acho que é fundamental 689

e importante isso para nós porque eu senti muita necessidade de discussões, reuniões, avaliações, 690

até reuniões que poderiam ser feitas no hotel, porque quando você faz um evento muito grande as 691

pessoas se sentem também que ela está sendo excluída. Então quando houve a reunião do CNAS em 692

momentos de chamada, teve outras pessoas que queriam participar dessa reunião, e a gente falou: 693

não, é só de Conselheiros. Elas se sentiram um pouco: “Por que nós não podemos participar? Não é 694

uma reunião aberta, não é todo mundo?” Então eu acho que quando a gente está no hotel, tudo 695

organizado, todo mundo junto tem como você chamar uma reunião maior, e eu senti muito isso. E 696

eu venho de uma exclusão, então tem momentos que eu senti isso também. Outra questão que eu 697

quero colocar aqui bem claro é a oficina do usuário, eu só tinha dois usuários, eu e um usuário do 698

Espírito Santo, tinha mais técnicos, trabalhadores e entidades nessa oficina, e estava muito vazia a 699

oficina, e a gente sentiu essa necessidade. Então só tinha, eu acho que a participação de fato nem os 700

usuários do CNAS não estavam. Então a participação de a gente ter mais usuários dentro desse 701

sentido do fortalecimento da chamada, então só tinham dois usuários, eu e aí você tinha palestra do 702

Professor Edval, a palestra da Professora muito Fórum fortalecimento, do protagonismo, e a gente, e 703

aí muda de sala, tira a sala, porque o outro povo ia ser maior e a gente teve que, toda a fala teve que 704

ser mudada, claro que em respeito à Secretária Executiva que foi lá solicitar e a equipe, mas a gente 705

teve uma estrutura assim muito um pouco atrapalhada dentro desse sentido. E aí a gente foi para 706

uma sala sem estrutura, não dava para se comunicar. Eu acho que a importância de nós pensarmos 707

um pouco mais nessas estruturas. Então eu senti muito a falta dos usuários, tanto do estado do 708

Espírito Santo, quanto das cidades. Então, assim, de a gente pensar também enquanto a gente fazia, 709

eu sei que não é conferências, mas é reuniões, mas até para a gente entender o que está se passando, 710

25

o que está se acontecendo, o que no estado está necessitando, qual é o fortalecimento. Então eu senti 711

muita falta disso, enquanto representantes dos usuários eu senti. Eu que tinha comunicado ainda a 712

participação de outros usuários: Olha, vão porque é importante, mas eu senti falta dos usuários 713

nessas reuniões. Então eu acho que é importante a gente frisar muito isso.” O Senhor Wagner 714

Carneiro de Santana, Fundação Orsa cumprimento a todas e a todos e disse que: “Bom, com 715

relação, o encontro, a Reunião Descentralizada em Vitória, claro que tinham questões de tempo que 716

ninguém tem como prever etc. e tal, ela foi interessante que teve uma participação muito positiva, 717

uma coisa que eu considerei que foi fantástico, além de outras, porque é um espaço do controle 718

social essas reuniões descentralizadas, foi a transmissão da Conferência via internet, via on-line. 719

Então utilizar esse meio de comunicação eu penso que futuramente as nossas, eu sei que já está 720

programado, mas que as nossas reuniões do CNAS também sejam transmitidas on-line, porque isso 721

vai ampliar muito maior o acesso às informações e também a participação, mas também seria 722

interessante como sugestão uma coisa para se fazer a transmissão on-line, mas outra questão é você 723

permitir alguma ferramenta para que as pessoas façam perguntas ou tirem algumas dúvidas nesse 724

caso de Reunião Descentralizada. Porque tudo bem, está transmitindo por internet, mas e aí se eu 725

quiser interagir, já que é uma Reunião Descentralizada, um espaço de democracia participativa, 726

seria interessante que essa interação houvesse de todo o território nacional. Com relação à 727

programação seria bem interessante as oficinas, eu particularmente pude ser moderador da mesa que 728

envolvia o tema, que foi um tema da minha pesquisa pela Universidade Federal de Minas, ou seja, a 729

participação dos usuários do Conselho é um tema que deve continuar a ser constante, é muito mais 730

trabalhado, os modelos dos dois palestrantes já nós não tivemos receio com o problema que a 731

Conselheira traz do palestrante terminar e ter que sair, embora isso é muito comum. Aí até brinco de 732

uma maneira fraterna, porque eu sou muito fraterno para falar às questões que penso, são os nossos 733

palestrantes estrelas que vêm porque está correndo e viajando. Mas um processo de democracia 734

participativa, por mais que eu entendo que o nível de gabarito de quem está convidado por esse 735

Conselho, é importante que a pessoa fique, por quê? Não é sempre que a gente tem a oportunidade 736

de ficar com as pessoas ali, é um momento muito ímpar para aquelas pessoas que foram para uma 737

Reunião Descentralizada. No nosso caso a gente teve tempo de sobra, graças a Deus, e graças aos 738

palestrantes foram muito bons os dois, tanto a Professora Biont como também o Professor 739

Bernardino, e o próprio Anderson que fez uma fala fundamental e fantástica, o Conselheiro 740

Anderson, para a questão da participação do usuário. Mas é um momento que precisa ser maior 741

26

ampliado. E aí eu termino a minha colocação aqui, Presidente, agradecendo, foi uma reunião muito 742

bem preparada, encontro descentralizado, mas eu volto a repetir que essa questão da transmissão 743

on-line com possíveis debates, diálogos eu penso que isso como fazer eu não sei, como você veio da 744

SAGI conhece bem essa ferramenta, isso é tarefa da equipe aí para pensar, uma sugestão. O Senhor 745

Volmir Raimondi, Organização Nacional de Cegos do Brasil – ONCB informou: “Presidente, 746

primeiramente eu quero dizer que eu não estive lá, então como falar de um evento que eu não 747

estive. Mas uma preocupação que eu fui acompanhando nos debates por e-mail e algumas pessoas 748

conversaram comigo foi quanto à questão realmente do que o Anderson estava colocando da 749

questão de custos, de logística, de hotel e toda essa situação, e eu queria fazer uma sugestão para a 750

gente ser bastante rigoroso nos critérios de escolha quando a gente aponta, por exemplo, sei lá 751

próxima em São Paulo, não é? Então que alguém local participe de uma espécie de uma Comissão 752

Organizadora e tal para prover e para verificar as questões, assim, colocar num listado, pelo menos 753

é assim que faz nas organizações que eu trabalho, é uma série de critérios bem simples, mas que a 754

gente coloca lá: precisamos de uma sala de tantos metros quadrados com tantos microfones. E a 755

negociação da diária de um hotel para que todo mundo possa ficar junto, ela não pode ultrapassar o 756

valor da diária que o Conselheiro recebe como suporte para as suas despesas. Então eu acho que é 757

importante pensar nisso, nos critérios, e a gente sabe que toda a negociação de evento, ela permite 758

uma redução substancial de custos em hotéis mesmo de boa qualidade e tal. Então é uma questão só 759

de, talvez, ter um pequeno grupo local que nos apóie a apontar, que eu não teria todos os critérios, a 760

gente poderia, inclusive, sugerir depois à Secretaria-Executiva o que a gente usa na organização da 761

entidade, mas isso vai favorecer bastante que ninguém tenha surpresas e que possa realmente 762

participar e ficar num grupo mais unido para compartilhar, porque, na verdade, os momentos que a 763

gente passa posterior a evento também são de formação e de fortalecimento dos laços de amizade. 764

O Senhor Ademar de Andrade Bertucci, Representante da Entidade Cáritas Brasileira disse 765

que: “Bom, eu participei em parte, porque no primeiro dia tinha um evento grande aqui do marco 766

regulatório e não pude estar presente. Mas do que pudemos acompanhar e de certa autocrítica que 767

nós da sociedade civil, eu tenho que falar isso, nos fizemos e que de alguma maneira a Presidenta 768

fez de conjunto agora, já está dada essa avaliação, um cuidado dessa participação um pouco mais 769

protagonista da sociedade civil. É uma dificuldade nossa da sociedade civil também de não 770

estarmos tão organizados e presentes, sobretudo, na preparação. Acho que isso é algo que deve ser 771

levado em conta. É claro que eu estou falando isso também porque a cada reunião nossa nós 772

27

estamos sempre enfrentando uma dificuldade da reunião da sociedade civil, a gente tem que buscar 773

resolver isso entre nós, mas não vamos resolver assim que isso também seja de alguma maneira 774

solidariamente vista pelo Conselho como um todo. E eu acho que isso influenciou a correlação a 775

esse processo de participação e encaminhamento lá em Vitória. Eu queria falar de uma expectativa 776

que eu criei, que eu acho que não era, não foi o foco principal desse evento, é que como eu li e me 777

preparei para vir aqui para o Conselho, a partir do que foi em Manaus, então eu tinha uma 778

expectativa muito grande de Vitória de continuidade em Manaus, e quem sabe eu fiz uma leitura, 779

que não era melhor, é que a palavra descentralizada significava: irmos para Vitória para trocar, 780

intercambiar com o Conselho, que seria uma forma de todos nós também estarmos percebendo 781

como é que um Conselho funciona, o Conselho de estado, não é? E no que eu participei ficou pouco 782

visível essa preocupação, porque eu acho que não era o foco, eu acho que o foco que foi dado, o 783

debate do NOBSUAS nos ocupou, mas eu não sei se com os meus equívocos isso não é algo que 784

deveria ser levado em conta na medida em que todos podíamos ter um pouco mais de diálogo com o 785

Conselho Estadual, e, sobretudo, considerando aquele número de participantes praticamente do 786

Brasil todo, que estiveram lá. E que eu imagino que o lado positivo, por exemplo, foi a nossa 787

reunião do Conselho tendo conseguido, e sabíamos que tinha uma dificuldade lá se teria lugar para 788

todo mundo que tinha participado dos dias anteriores de estar assistindo ao Conselho. Parece que 789

isso foi resolvido, todo mundo teve condições de estar participando, estar assistindo. Eu entendo 790

que a gente está um pouco na vitrine, é de alguma maneira também dar um exemplo de como é que 791

o Conselho se organiza, se estrutura, faz os debates. Talvez a minha sugestão era como podemos 792

aproveitar esses eventos descentralizados, compreendendo, conhecendo, tornando um pouco mais 793

visível o que o Conselho do estado possa trazer? Por último, para dizer para o Anderson, há 10 anos 794

atrás eu vim num evento nacional da Assistência Social de 1000 pessoas, quando se perguntou: 795

quantos usuários tinham lá: tinha um. Eu estou querendo brincar com o Anderson, se tinha dois aí já 796

é 50% do que ocorreu no passado, isso como ironia. Agora, eu entendo que da parte nossa, desse 797

Conselho pensar em estratégias de ampliar à participação dos usuários, do modo como, hoje, pela 798

manhã, com as três exposições feitas, aqui, a gente percebe a importância do protagonismo dos 799

usuários é uma tarefa de caráter político para a gente não ficar falando sobre os, mas falar com os.” 800

O Senhor José Ferreira da Crus, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 801

iniciou dizendo: “Eu queria iniciar, Presidente, primeiro parabenizando aqui pela condução daquela 802

Reunião Descentralizada e Ampliada. Eu acho que a cada dia a gente vem aprimorando os nossos 803

28

eventos, seja uma descentralizada, seja as reuniões aqui em Brasília que a gente envolve outros 804

atores. Então eu queria parabenizar muito pela condução da Presidente, da Vice-Presidente pelo 805

fruto que colhemos naquela Reunião Descentralizada. Eu acho que foi uma reunião, uma 806

organização muito ao nível desse Conselho, eu acho que a parceria, a relação com o Conselho 807

Estadual do Espírito Santo e com a Secretaria de Estado foi uma relação bastante profícua, 808

importante, ela conseguiu materializar uma descentralizada rica e importante, com conteúdo, com 809

debate. Eu discordo de algumas falas que me antecederam de que não houve troca, porque eu acho 810

que houve muitas trocas ali sim, mesmo que não visível, assim, mas eu acho que esses encontros 811

possibilitam sim trocas, principalmente nas oficinas, na oficina que eu participei foi muito 812

importante, foi o auge da discussão do programa Capacita/SUAS. Então houve uma troca de 813

experiências riquíssima entre as pessoas que ali participaram de vários estados, de acúmulo de uns e 814

não de outros. Então eu acho que foi, eu tenho essa avaliação. Então eu acho que a programação, ela 815

foi bastante acertada, eu acho que priorizando sim a discussão da NOB, eu acho que esse Conselho 816

publicizou mais, centralizou o debate que estava havendo, não era um momento ali de consulta 817

pública ou de contribuições, mas podemos dar visibilidade, publicidade no debate franco, fraterno, 818

democrático, participativo que esse Conselho vem conduzindo em todas as suas ações, então acho 819

que isso merece registro. A participação, ela tem cada vez mais aumentado, as nossas reuniões 820

ampliadas e descentralizadas. Eu concordo muito com o Anderson, porque eu acho que a gente 821

ainda vai avançar muito, viu Anderson, para a participação dos usuários. Eu acho que a gente ainda 822

vamos ter que caminhar ainda para que de fato o usuário esteja ali participando, não só nesse 823

espaço, mas em outros espaços. A gente estava discutindo recentemente as várias possibilidades e 824

estratégias que temos para que o usuário participe, foi com Leila, não sei com quem a gente estava 825

conversando ontem? Mas ontem eu estava meio assim, não sei mais com quem, mas de fazer com 826

que, eram estratégias que a gente estava discutindo da participação dos usuários. Ah, lembrei, a 827

gente estava conversando sobre: se fechar centro de saúde o que acontece no âmbito do município? 828

Os usuários, enfim, toda a população ali daquele território não vai ali na porta do Prefeito, agora 829

fechar um CRAS vocês acham que os nossos usuários vão bater na porta do Prefeito? Até que ponto 830

que nós estamos politizando, que aí eu acho que um recado mais para fora dos trabalhadores para os 831

trabalhadores que compõem esse Conselho, até que ponto que nós estamos politizando de fato os 832

usuários para participarem? Até que ponto que eles são protagonistas da sua própria história, são 833

protagonistas daquelas ações que são de fato ofertadas, afiançadas a eles, seja no CRAS, seja no 834

29

CREAS, seja nas entidades. Então eu acho que isso, eu acho que a gente tem que avançar nessa 835

perspectiva de politizar a participação desses usuários nos nossos equipamentos, para que eles 836

cheguem de fato nos Conselhos, cheguem nas reuniões descentralizadas, nas conferências, enfim, 837

quer dizer, a gente fala protagonista. Então eu acho que esse é uma pauta, uma agenda aí para o 838

Fórum dos Trabalhadores, para as entidades que compõem esse Conselho, que representa os 839

trabalhadores, é isso que eu acho que nós temos que avançar ainda na Assistência Social. A 840

Senhora Cláudia Laureth Faquinote, Associação Brasileira de Educação e Cultura, ABEC 841

iniciou a sua fala dizendo: “Boa tarde Presidenta e todos e todas presentes. Bom, primeiro todos e 842

todas que estão presentes. Primeiro falar da alegria de poder receber no Espírito Santo a 843

descentralizada, e a adesão dos participantes o Espírito Santo tem isso e também de participantes de 844

todo o Brasil, como Mercês fez brilhantemente o resumo no início dessa pauta, mostra a 845

importância da descentralizada. E aí eu fico imaginando, pensei aqui a partir dos itens alguns pontos 846

que poderiam nos ajudar a aperfeiçoar as próximas descentralizadas. Primeiramente, estamos na 847

primeira Plenária do ano, teremos ou não descentralizada nesse ano, considerando que é ano de 848

Conferência? Se sim, quando será e como faremos a consulta para a definição do local, de modo 849

que a definição de ter ou não descentralizada já nos permitiria atuar em primeiro item da logística 850

com antecedência para ir mesmo com todo o empenho da equipe do CNAS a gente viu no primeiro 851

dia lá, eu cheguei junto com Luziele no evento e várias situações precisando ser organizadas e o 852

público chegando, claro que para quem, para os participantes o que está por detrás das cortinas não 853

aparece, ainda bem, mas nós sabemos que tem vários procedimentos que podem ser melhor 854

encaminhados, demandados. Então as próprias questões que já foram citadas, como licitações, 855

contratos, tudo isso. Então envolve logística, um outro ponto e também os Conselheiros já citaram, 856

e eu gostaria de reforçar é a possibilidade de termos um colegiado, um grupo que possa atuar com a 857

equipe da Secretaria-Executiva do CNAS na preparação da descentralizada. Então que possa 858

contribuir efetivamente na construção da programação, na interlocução com os seus diversos pares 859

dentro do Conselho e fora do Conselho. Então esse grupo, esse colegiado, essa Comissão 860

Organizadora. E penso que isso impacta diretamente no último item pontuado, que é a participação 861

dos Conselheiros, eu acho que todos estávamos lá o tempo todo participando, quer fosse como 862

mediadores de painéis, como moderadores ou como painelistas. Mas a forma como construímos 863

uma programação, ela tem um impacto direto também como nós implicamos mais com menos os 864

Conselheiros. E penso que nós podemos ser mais implicados do que fomos, podemos colaborar 865

30

mais do que colaboramos, inclusive envolvendo outros Conselheiros. Então se um Conselheiro está 866

mediando, um outro pode estar contribuindo numa sistematização ou moderação, outra painelista, 867

enfim, podemos explorar mais o potencial do grupo que aqui está a serviço da política. E uma outra 868

consideração que eu não sei se é possível ou não, porque reconheço que implica orçamento e tudo 869

isso, mas considerando a expressiva participação da comunidade na descentralizada, eu fico 870

imaginando se não seria também a oportunidade, já que a Plenária acontece naquele território, de 871

definir o local de realização da Plenária de modo que mais pessoas possam acompanhar a Plenária 872

presencialmente, porque é uma oportunidade ímpar. Então essas eram as contribuições.” A 873

Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 874

Social, MDS informou que o próximo ponto de pauta seria o relato da Comissão de Política, em 875

seguida o relato da Reunião Conjunta da Comissão de Política e Acompanhamento de Benefícios e 876

solicitou que o Senhor José Crus iniciasse o relato. O Senhor José Ferreira Crus, Ministério do 877

Desenvolvimento Social e Combate à Fome iniciou o relato dizendo: “Memória da Reunião 878

Ordinária da Comissão de Política da Assistência Social, recurso 01/2013, 19/02/2013. A reunião 879

foi realizada no auditório da SAGI, na Esplanada dos Ministérios, Bloco A, sala 356. Conselheiros 880

presentes. José Crus; Anderson Lopes Miranda; Dóris Margareth de Jesus; Edivaldo da Silva 881

Ramos; Jane Pereira Clemente; Márcia de Carvalho Rocha; Nilsia Lourdes dos Santos. Ouvintes 882

dessa reunião: Carlos Nambu; Déborah Akerman; Eloiana Cambraia Soares; Leila Pizzato; Marlene 883

Merisse. Ausências Justificadas: Léa Lúcia Cecílio Braga; Maria do Socorro Fernandes Tabosa; 884

Marisa Rodrigues da Silva. Secretaria-Executiva Maria Auxiliadora Pereira; Ana Tereza Gomes; 885

Carolina Ribeiro; e Maria Antônia Pereira Valente. 1. Política Nacional de Educação Permanente 886

do SUAS (PNEP/SUAS): O Conselheiro José Crus e Conselheira Jane Clemente fizeram o relato do 887

processo de discussão da PNEP/SUAS: Esses oito anos de implementação do SUAS propiciou, 888

dentre outras conquistas, a construção ampliada e democrática da Política Nacional de Educação 889

Permanente no SUAS - PNEP/SUAS, que tem como principal papel definir princípios e diretrizes 890

para o desenvolvimento de percursos formativos no âmbito da Assistência Social, visando o 891

aprimoramento da Gestão do SUAS por meio da qualificação da oferta dos programas, projetos, 892

serviços e benefícios socioassistencias. Em 2010, o texto preliminar dessa política foi proposto pela 893

SNAS/MDS. Em 2011, esse texto preliminar foi entregue ao CNAS e apresentado durante a VIII 894

Conferência Nacional de Assistência Social. Em 2012, o CNAS, em parceria com o MDS, realizou 895

uma oficina para aprofundamento e discussão do texto preliminar dessa política, tendo como 896

31

participantes Instituições de Ensino Superior, Associações de Ensino e pesquisa, Entidades de 897

Classe, Fóruns dos Trabalhadores do SUAS, CONGEMAS, FONSEAS e outros colaboradores do 898

MDS e CNAS. Em 6 de junho de 2012, o CNAS Instituiu o Grupo de Trabalho com o objetivo de 899

sistematizar o texto da Política Nacional de Capacitação e Educação Permanente do SUAS a partir 900

das contribuições oriundas da oficina realizada pelo CNAS, em 25 de abril de 2012. O GT trabalhou 901

no período de junho a outubro de 2012, e teve como integrantes a conselheira Jane Clemente e 902

conselheiro José Crus e como convidados as professoras Esther Lemos, representante do Fórum 903

Nacional dos Trabalhadores do SUAS (FNTSUAS), Jucimeri Silveira- PR, Stella Ferreira - SP e 904

Joaquina Barata, PA. A Política Nacional de Educação Permanente do SUAS, foi sistematizada e 905

apresentada na Comissão de Política e a Plenária do CNAS ,deliberou pelo encaminhamento do 906

texto sistematizado para os colaboradores, participantes e da oficina e conselheiros do CNAS, com 907

o prazo de envio de contribuições ao documento até 31 de dezembro de 2012. Foram recebidas 908

contribuições do Fórum Nacional dos Trabalhadores do SUAS - FNTSUAS, da Professora Aldaíza 909

Sposati e do MDS. Diante desse movimento de aperfeiçoamento e aprimoramento do texto da 910

PNEP/SUAS e da necessidade de se fazer uma releitura do texto da PNEP/SUAS a partir da 911

aprovação da NOB SUAS/2012 por meio da Resolução CNAS nº 33, de 12/12/2012, o CNAS, 912

promoveu a realização de uma reunião de sistematização final do documento a partir dessas 913

contribuições recebidas, realizada em 5 de fevereiro de 2013, em Brasília. Estiveram presentes à 914

reunião os Conselheiros José Crus e Jane Clemente; as professoras Esther Luíza de Souza Lemos - 915

PR, Joaquina Barata - PA e Stela Ferreira - SP; Antônio Castro, da SAGI/MDS e Wagner Saltorato, 916

da SNAS/MDS. Encaminhamentos: A Comissão propõe a validação dos encaminhamentos 917

retirados durante a reunião de sistematização da PNEP/SUAS, realizada em 5 de fevereiro, a saber: 918

-O MDS encaminhará ao CNAS o texto final da PNEP/SUAS, até o dia 22 de fevereiro; -A 919

Secretaria Executiva do CNAS encaminhará esse documento aos participantes da reunião, 920

colaboradores e conselheiros do CNAS, dia 22 de fevereiro; -o prazo de envio de contribuições ao 921

CNAS será até o dia 26 de fevereiro pelo e-mail: [email protected];” Registrando aqui que 922

as contribuições aqui são ainda se for necessário dos colaboradores que participaram dessa reunião, 923

então foi a partir do debate que fizemos dessa reunião com as contribuições que chegaram até a data 924

que deliberamos que era 31 de dezembro, então são essas pessoas que vão contribuir e também 925

todos os Conselheiros Nacionais receberão e também até o dia 26 ter ainda contribuições nesse 926

documento. “-A Secretaria Executiva do CNAS sistematizará as contribuições para consideração e 927

32

validação na reunião do grupo; -Realização de reunião para fechamento do texto da PNEP/SUAS, 928

dia 28 de fevereiro. Considerando os encaminhamentos validados acima, a Comissão de Política 929

propõe a apresentação do documento final da PNEP/SUAS na reunião da Comissão de Política em 930

março de 2013 e aprovação no Pleno. 2. Deliberação Conjunta CMAS/RJ e CMDC/RJ nº 002/2012 931

- Tipificação Municipal do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - Atendimento em 932

horário integral de segunda a sexta-feira, admitido pernoite, localizando-o no nível de complexidade 933

do SUAS: Proteção Social Especial de Média Complexidade. A partir do expediente do Ministério 934

Publico do Estado do Rio de Janeiro/RJ, que demandou à SNAS e ao CNAS posição sobre a 935

deliberação conjunta CMAS/RJ e CMDC/RJ nº 002/2012, que regulamenta no âmbito municipal o 936

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e considerando a posição desse órgão pela 937

"impugnação da Citada resolução conjunta considerando que o CMAS/RJ, não tem atribuição para 938

regulamentação de novos serviços socioassistenciais diversos daqueles previstos na resolução 939

CNAS Nº 109/2009 - Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, a serem prestados no 940

âmbito do SUAS. Os promotores de Justiça enfatizaram que o serviço em questão encontra-se em 941

total desacordo com as normas da PNAS, CF/1988, LOAS e demais orientações do SUAS, já que 942

contraria, ao restringir o direito à convivência familiar dos usuários.", a Comissão debateu o assunto 943

a partir do conteúdo da citada deliberação, da cópia do relatório da reunião realizada entre o 944

Ministério Público do Rio de Janeiro e a SNAS e o CNAS, bem como do debate sobre o tema 945

realizado na reunião plenária do CNAS em dezembro de 2012. Encaminhamentos: -Responder ao 946

Ministério Público do Rio de Janeiro, enfatizando que os municípios, Distrito Federal e estados têm 947

autonomia para regulamentar os serviços que tratam de particularidades e especificidades locais, 948

desde que não firam os princípios e fundamentos da Tipificação Nacional dos Serviços 949

Socioassistenciais aprovada pela Resolução CNAS nº 109/2009 e desde que essas regulamentações 950

sejam submetidas às respectivas instâncias de pactuação e de controle social do SUAS. Ressaltar 951

que o cofinanciamento da União é estritamente para os serviços tipificados nacionalmente em 952

consonância com a Resolução CNAS nº 109/2009. Nesse expediente, informar ao MP/RJ sobre a 953

recém-aprovada NOB SUAS/2012, bem como o especificar os serviços que compõem a Proteção 954

Social Especial de Média Complexidade e o que configura esse nível de proteção no SUAS e, 955

solicitar que o mesmo observe as ações tipificadas no Rio de Janeiro, uma vez que essa decisão 956

passou pela discussão de dois conselhos: da Assistência Social e dos Direitos da Criança e do 957

Adolescente a partir de demandas identificadas localmente. -Reforçar e esclarecer o que realmente 958

33

compete dentro da Tipificação: o conhecimento sobre os serviços, mantendo a padronização, 959

valorizando o avanço dos serviços, tendo em vista que as realidades locais se distinguem. -Solicitar 960

à SNAS orientações sobre a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, explicitando sua 961

função e reconhecendo as especificidades locais de forma a garantir o atendimento dessas 962

demandas. 3. Ofício do Ministério Público Federal - MPF/RJ: A Procuradoria da República do 963

Estado do Rio de Janeiro encaminhou um expediente ao CNAS sobre o inquérito civil para apurar 964

possíveis ilegalidades na regulamentação e execução das ações promovidas pela União, Estado e 965

Município do Rio de Janeiro, bem como o correto emprego dos recursos federais destinados ao 966

acolhimento e à assistência prestadas aos usuários de crack. O CNAS tem o prazo de 30 dias, 967

contados a partir de 01/02/13, data do recebimento do ofício, para envio de informações a respeito 968

dos últimos relatórios de gestões, deliberações e resoluções que tenham analisado gestões 969

anteriores, projetado metas ou, de alguma forma, tenham abordado a questão da assistência prestada 970

aos usuários do crack nas ruas do município do Rio de Janeiro. Encaminhamentos: - Responder 971

ao ofício/PRDC/PRRJ/ARC/N2 992/2013 - Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão e a 972

Procuradoria da República do Estado do Rio de Janeiro informando as ações realizadas pelo CNAS 973

que tem relação com a Política Publica de Assistência Social aos usuários de crack. Moção de 974

Repúdio - Recolhimento e Internação Compulsória, aprovada pelo CNAS em 17 de agosto de 2011 975

(seguirá em anexo). Enumerando as recentes resoluções do CNAS de aprovação de 976

cofinanciamento federal para expansão de equipamentos públicos (CRAS e CREAS)...” Os 977

CREAS-POPs e para serviços e programas socioassistenciais, enfatizando a corresponsabilidade de 978

cada ente federado na implementação da política de assistência social. -Mencionar a NOB 979

SUAS/2012 recém aprovada e a NOB/RH/SUAS, que especifica as equipes de referências, 980

reafirmando a importante estratégia da Busca Ativa realizada por essas equipes, tendo como 981

instrumento de gestão o CadÚnico e em consonância com as normativas aprovadas nesse Conselho. 982

Enfatizar que a Assistência Social como política pública tem como centralidade a família, e 983

incorpora em suas intervenções o caráter protetivo para a defesa, garantia e promoção dos direitos 984

das famílias. Por fim, mencionar que consta no Plano de Ação do CNAS 2012/2014 o 985

acompanhamento e o monitoramento das ações da Assistência Social no Plano Integrado de 986

Enfrentamento do Crack e outras drogas: Crack, é possível vencer! 4. Alinhamento das metas 987

estabelecidas no Plano de Ação da Comissão – 2013. Após a leitura e discussão do Plano de Ação, a 988

Comissão de Política definiu os assuntos prioritários em função da urgência e considerando que 989

34

2013 o processo de conferências terá como tema "A Gestão e Financiamento na Efetivação do 990

SUAS, propondo os seguintes encaminhamentos: -A Secretaria Executiva do CNAS e o 991

Coordenador da Comissão reordenarão as ações do plano considerando os seguintes parâmetros: -a)992

As ações previstas no Plano de Ação da Comissão de Política serão pautadas nas reuniões 993

ordinárias, e, em havendo demandas de pactuações da CIT de reordenamento e expansões de 994

serviços, esses serão pautados em reuniões extraordinárias. b) As ações do Plano de Ação 995

relacionadas à gestão do SUAS e que necessitam da presença de representantes da SNAS serão 996

reordenadas e pautadas trimestralmente. c) Distribuir as ações de articulação e intersetorialidade 997

junto a conselhos setoriais e de defesa e garantia de direitos nos demais meses, dando prioridade aos 998

seguintes temas: Lei do SINASE, Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária - PNCFC, 999

Impactos Sociais de Grande Obras e Grandes Eventos. Encaminhamentos: - O Coordenador da 1000

Comissão se reunirá com a equipe da SNAS para avaliar os temas intersetoriais prioritárias para o 1001

fortalecimento e consolidação do SUAS, considerando os elencados acima. d) Realização de 1002

reuniões conjuntas com a Comissão de Acompanhamento para tratar de benefícios e transferência 1003

de renda (foram definidas duas reuniões até o momento: março, abril e maio).” Tendo em vista aqui 1004

grifando fruto de um debate da nossa reunião, e na hora que a Coordenadora da Comissão 1005

apresentar o relato, a Coordenadora Márcia, vão perceber como a agenda é uma agenda grande, 1006

extensa e necessária. Então a gente já estabeleceu aqui que nós teremos reuniões conjuntas 1007

extraordinárias, março, abril e maio para darmos, tratarmos dos assuntos produtos, assuntos que 1008

inclusive eram para ser tratados no ano passado, mas como priorizamos o debate da NOB foram 1009

assuntos que ficaram. Então, portanto, urge aí e é necessário a reunião com a Comissão de 1010

Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda em conjunto com a Comissão de 1011

Política. e) Considerando que o Plano de Ação da Comissão de Política prevê a elaboração de 11 1012

boletins temáticos de orientação aos conselhos de assistência social relacionados ao 1013

acompanhamento e controle social de programas, projetos, serviços e benefícios socioassistenciais, 1014

a Comissão aprova o seguinte roteiro que subsidiará a Secretaria Executiva do CNAS, na 1015

preparação das minutas dessas orientações. Essas minutas serão apreciadas pela Comissão e, em 1016

alguns casos, conjuntamente com a Comissão de Acompanhamento de Conselhos e de Normas: 1. 1017

O Papel dos Conselhos de Assistência Social no controle social do tema a ser desenvolvido 1018

(CF/LOAS/NOB SUAS/2012); 2. O que o Conselho deve saber sobre o tema (o que é a função 1019

do gestor na implementação e outros aspectos relevantes). 3. O que o conselho deve acompanhar e 1020

35

fiscalizar em relação ao tema? 4. Para conhecer mais detalhadamente sobre o tema (referências 1021

bibliográficas e links) f) Após a leitura das ações do Plano de Ação a Comissão de Política tirou os 1022

seguintes encaminhamentos, em função de sua urgência: 1. Solicitar à SNAS/MDS a apresentação 1023

dos encaminhamentos previstos na Resolução CNAS nº 35 na Reunião da Comissão de Política em 1024

abril. 2. Realização, na segunda-feira...” Aqui é dia 11, viu, gente, a gente já tinha arrumado. 1025

“Realização aqui no dia 11 de março, antes das reuniões das Comissões Temáticas, no horário de 1026

14h às 18h, de Reunião Extraordinária da Comissão de Política, com a participação da Comissão de 1027

Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda para discussão dos seguintes temas: - 1028

Avanços e Desafios em relação aos benefícios e transferência de renda Convidados: SNAS e a 1029

SENARC. Na conclusão do processo de alinhamento do Plano de Ação, com a definição de 1030

estratégia de participação da SNAS trimestralmente, de pautas conjuntas com outras comissões e 1031

conselhos setoriais e de defesa e garantia de direito, a Comissão avaliará a necessidade de 1032

realização de reuniões extraordinárias para atender as operacionalizações previstas no Plano. 5. 1033

Outros Informes: O Coordenador José Crus leu o Ofício Promotoria de Justiça de Minas Gerais - 1034

Comissão Permanente da Infância e da Juventude (COPEIJ/MG), que solicita ao CNAS "a 1035

expedição de atos normativos, contendo diretrizes de planos de atuação, em face do impacto das 1036

grandes obras que estão sendo realizadas, bem como dos eventos esportivos que o Brasil irá sediar-1037

Copa/2014 e Olimpíadas/2016. Ressalta-se que esse tema está previsto no Plano de Ação da 1038

Comissão de Política e que tão logo tenhamos um encaminhamento, este será informado à 1039

Promotoria. 6. Definição de pauta de março: a) 11 de Março - tarde: Reunião Conjunta da Comissão 1040

de Política e Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda. - Avanços e 1041

Desafios em relação aos benefícios e transferência de renda Convidados: SNAS e a SENARC. 12 1042

de março: Reunião Ordinária da Comissão de Política: Pauta: Política Nacional de Educação 1043

Permanente do SUAS (PNEP/SUAS): análise da PNEP/SUAS; - proposta de resolução de 1044

aprovação da PNEP/SUAS. Discussão do processo de reconhecimento das categorias profissionais 1045

de nível médio e fundamental do SUAS e a estratégia/metodologia que será utilizada. Então é a 1046

Secretaria Nacional de Assistência Social que vai estar apresentando esse trabalho.” Após o 1047

término da leitura o Senhor José Crus respondeu aos questionamentos e dúvidas colocados pelas 1048

senhoras e senhores membros do conselho. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, 1049

Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS solicitou que a Senhora Márcia 1050

fizesse o relato da Reunião Conjunta entre a Comissão de Política e a Comissão de 1051

36

Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda. A Senhora Márcia de Carvalho 1052

Rocha, Lar Fabiano Cristo iniciou o seu relato: “Memória da Reunião Extraordinária, Reunião 1053

Conjunta da Comissão de Política da Assistência Social e Comissão de Acompanhamento de 1054

Benefícios e Transferência de Renda. Reunião 001/2013; data: 18/02/2013; local: auditório da 1055

SAGI, Esplanada dos Ministérios, bloco A, sala 356. Conselheiros presentes: José Crus, 1056

Coordenador da Comissão de Política; Márcia de Carvalho Rocha, Coordenadora da Comissão de 1057

Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda; Anderson Lopes Miranda, membro das 1058

duas Comissões; Dóris Margareth de Jesus, da Comissão de Acompanhamento; Edivaldo da 1059

Comissão de Política; Jane Pereira Clemente e Nilsia Lourdes também da Comissão de Política. 1060

Ouvintes: Carlos Nambu, Débora Akerman, Marlene Merisse. Ausências justificadas Léa Lúcia 1061

Cecílio Braga; Maria do Socorro Fernandes Tabosa; Marisa Rodrigues da Silva. Secretaria-1062

Executiva: Maria Auxiliadora Pereira; Ana Tereza Gomes, Carolina Ribeiro e Maria Antônia 1063

Pereira Valente. Definições de ações convergentes nos Planos de Ação das Comissão de Política e 1064

de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de renda. Considerando a função precípua do 1065

CNAS como guardião dos direitos socioassistenciais de forma a assegurar as proteções afiançadas 1066

pela Política de Assistência Social as Comissões discutiram os assuntos convergentes constantes 1067

nos seus planos e propôs a priorização das seguintes ações: na perspectiva de tornar esse direito por 1068

público e reclamável a qualquer cidadão que dele necessitar, e também de subsidiar o processo de 1069

conferências com a proposição de manifesto e/ou orientações, considerando a Busca Ativa como 1070

principal estratégia. I) Acompanhar os resultados da implementação do protocolo de gestão 1071

integrada de serviços, benefícios e transferência de renda; II) Acompanhar a utilização dos recursos 1072

do IGDSUAS e IGD Bolsa Família; III) Acompanhar as agendas dos planos do governo federal, 1073

plano Brasil Sem Miséria, ação Brasil Carinhoso e Plano Integrado de Enfrentamento do Crack e 1074

Outras Drogas, Crack É Possível Vencer. Encaminhamentos: as ações elencadas acima serão pautas 1075

de Reunião Conjunta das duas Comissões nos meses de março, abril e maio, a saber: dia 11 de 1076

março, à tarde, avanços e desafios com relação aos benefícios e transferência de renda. Convidados: 1077

SNAS e a SENARC. Abril – Em data a ser definida. Avaliação da inclusão das pessoas com 1078

deficiência ao mundo do trabalho na escola e na sociedade, considerando suas necessidades 1079

específicas, BPC, BPC Escola, BPC Trabalho, convidando a SNAS. Dia 06 de maio – balanço do 1080

plano Brasil Sem Miséria, ação Brasil Carinhoso e do plano Viver Sem Limite. Convidados: 1081

SESEP, MDS e SDH, Presidência da República. Recomendar ao MDS, SNAS e SENARC a 1082

37

realização de campanhas nacionais sobre os benefícios socioassistenciais e a transferência de renda 1083

na perspectiva do direito socioassistencial. A Comissão de Acompanhamento de Benefícios e 1084

Transferência de Renda fará o realinhamento do seu Plano de Ação a partir desses 1085

encaminhamentos e observar os prescritos na NOBSUAS aprovada pelo CNAS em dezembro de 1086

2012. José Crus, Coordenador da Comissão de Política de Assistência Social e Márcia de Carvalho 1087

Rocha, Coordenadora da Comissão de Acompanhamento de Benefícios e Transferência de Renda.” 1088

Após a leitura as dúvidas e questionamentos com relação à reunião foram esclarecidos a todas e 1089

todos pelo Senhor José Crus. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do 1090

Conselho Nacional de Assistência Social/MDS solicitou que o senhor Ademar fizesse o relato do 1091

debate da Reunião da Comissão de Financiamento, já que o Senhor Volmir não pode estar presente. 1092

O Senhor Ademar de Andrade Bertucci, Representante da Entidade Cáritas Brasileira iniciou 1093

dizendo: “Reunião da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social, fevereiro de 1094

2013. Reunião 19/02/2013, na sala 422. Conselheiros presentes: Conselheiros (as) Presentes: 1095

Ademar Bertucci, Coordenador Adjunto; Clara Carolina de Sá Dóris; Margareth de Jesus; Fábio 1096

Moassab Bruni; José Geraldo França Diniz. Ausências Justificadas: Volmir Raimondi - 1097

Coordenador Marcílio Marquesini Ferrari. Convidados: Dulcelena Alves Vaz Martins - 1098

Coordenadora Geral de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de Assistência 1099

Social - FNAS; Daniel Avelino - Diretor Substituto da Coordenação Geral de Participação Social na 1100

Gestão Pública da Secretaria- Geral da Presidência da República-SG. Ouvintes: Vanessa P. Batista - 1101

Confederação Nacional de Municípios. Marina Marinho Azevedo - Conselho Estadual de 1102

Assistência Social de São Paulo. Secretaria Executiva do CNAS: Jamile Calado Mirelle Dantas 1103

Suzany Gonçalves Thalita Eleto. 1. Reunião conjunta com a Comissão de Política. A Comissão de 1104

Financiamento e a Comissão de Política discutiram sobre o reordenamento do serviço de 1105

convivência e fortalecimento de vínculos. O relato da reunião será feito em momento específico, em 1106

separado, nesta 2083 reunião ordinária do CNAS. 2. Informes da Secretaria Executiva/Coordenação 1107

de Financiamento. A Coordenadora de Financiamento, Jamile Calado, fez a leitura dos informes 1108

com os assuntos pertinentes à Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. 1109

Foram lidos: a) as respostas encaminhadas ao CNAS referentes às moções da VIII Conferência 1110

Nacional, relativas à orçamento e financiamento da assistência social; b) o ofício encaminhado a 1111

este Conselho, a respeito da Resolução do COMAS do Rio Largo - AL que trata da sistemática de 1112

apresentação dos processos de pagamento com recursos originários do Fundo Municipal de 1113

38

Assistência Social; c) Por fim, o informe sobre audiência realizada pela Coordenação de 1114

Financiamento e o Presidente eleito do Conselho Municipal de Xambioá/TO, que solicitava 1115

orientações a respeito das competências dos Conselhos Municipais, em especial as relativas à 1116

matéria orçamentária e financeira. Encaminhamentos: A Comissão de Financiamento sugere à 1117

Plenária: • Que a Coordenação de Financiamento da Secretaria Executiva encaminhe as respostas 1118

referentes às moções da VIII Conferência Nacional, de forma digitalizada, aos Conselheiros da 1119

Comissão de Financiamento; • Inserir no link "boas práticas" no endereço eletrônico do CNAS, a 1120

Resolução do COMAS de Rio Largo - AL, que versa sobre a sistemática de apresentação dos 1121

processos de pagamento com recursos originários do Fundo Municipal de Assistência Social. 2. 1122

Relatório final de execução orçamentária e financeira, exercício 2012. A Coordenadora Geral de 1123

Execução Orçamentária e Financeira da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Assistência 1124

Social - FNAS, Dulcelena Alves Vaz Martins apresentou o Relatório Final de Execução 1125

Orçamentária e Financeira do FNAS, apurado pelo regime de caixa, referente ao exercício de 2012, 1126

conforme quadros abaixo. A Lei nº 12.595/2012 destinou R$ 32.760.698.249,00 (trinta e dois 1127

bilhões, setecentos e sessenta milhões, seiscentos e noventa e oito mil e duzentos e quarenta e nove 1128

reais) para as despesas do FNAS. Ao longo do exercício, foram autorizados créditos adicionais de 1129

R$ 780.918.791,00 (setecentos e oitenta milhões, novecentos e dezoito mil e setecentos e noventa e 1130

um reais), equivalentes a 2,4% da dotação inicial, que resultaram em dotação orçamentária final de 1131

R$ 33.541.617.040,00 (trinta e três bilhões, quinhentos e quarenta e um milhões, seiscentos e 1132

dezessete mil e quarenta reais), distribuídas conforme os títulos: Benefícios Assistência e Serviços, 1133

programas e projetos. A) Quanto aos Benefícios Assistenciais: O orçamento do Benefício de 1134

Prestação Continuada da Assistência Social, BPC e da Renda Mensal Vitalícia - RMV é alocada no 1135

MDS a quem compete sua gestão, acompanhamento e avaliação. A operacionalização desses 1136

benefícios compete ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. A execução orçamentária e 1137

financeira do BPC e da RMV aqui apresentada corresponde, respectivamente, às descentralizações 1138

de créditos orçamentários e repasses de recursos financeiros realizados pelo Fundo Nacional de 1139

Assistência Social ao Instituto Nacional do Seguro Social. Quanto à execução orçamentária e 1140

financeira das Ações de Cumprimento de Sentenças Judiciais corresponde à descentralização do 1141

crédito orçamentário e repasse de recursos financeiros feitos automaticamente pela Secretaria de 1142

Orçamento Federal ao Tribunal Regional Federal. B) Quanto aos Serviços Programas e Projetos: Os 1143

quadros abaixo demonstram, por ação, o orçamento aprovado e a execução orçamentária e 1144

39

financeira correspondente às parcelas referentes ao exercício de 2012, transferido aos Estados, aos 1145

Municípios e ao DF, o pagamento de bolsa a Crianças e Adolescentes em Situação de Trabalho e 1146

ainda, o reconhecimento de dívida no montante de R$ 154.509.546,00 (cento e cinquenta e quatro 1147

milhões, quinhentos e nove mil, quinhentos e quarenta e seis reais), referente à parcela dos 1148

pagamentos não realizados no exercício de 2011 das competências novembro e dezembro, o que 1149

equivale a 6% da dotação aprovada para esse tipo de despesa. Foram apresentados dois quadros, o 1150

primeiro não computando os valores oriundos de emendas, e o segundo considerando o orçamento 1151

total, respectivamente: * Obs: O percentual de execução foi obtido mediante a divisão do valor 1152

executado em relação à dotação regular, não computando os valores oriundos de emendas. O índice 1153

de Gestão Descentralizada do SUAS - IGDSUAS foi instituído pela Lei n? 12.435/2011, que alterou 1154

a Lei nº 8.742/1993 (LOAS) e regulamentado pelo Decreto 7.366/2011 e pelas Portarias nº 1155

337/2011 e NE 07/2012. Desta forma, a União passou a apoiar financeiramente o aprimoramento da 1156

gestão reconhecendo e incentivando os esforços dos gestores na condução e implantação do SUAS 1157

de forma qualificada. 0 IGDSUAS é repassado mensalmente aos Fundos de Assistência Social dos 1158

Municípios, do DF e dos Estados que cumprem os critérios para o recebimento dos recursos. 1159

Ressalta-se que a execução orçamentária do IGDSUAS foi de R$ 139.282.018,00 (cento e trinta 1160

nove milhões, duzentos e oitenta e dois mil e dezoito reais). Na Ação 2B30, a diferença entre o 1161

valor empenhado e o liquidado se dá pelo fato do empenho ter ocorrido no final de dezembro. A 1162

execução financeira dessa ação se dará ao longo de 2013. O mesmo acontece com a ação 2B31. Do 1163

total do orçamento aprovado para o FNAS foi empenhado o valor de R$ 2.103.001.691,00 (dois 1164

bilhões, cento e três milhões, um mil e seiscentos e noventa e um reais), que representa um 1165

percentual de 82%, sendo R$ 1.825,184.740,00 (um bilhão, oitocentos e vinte e cinco milhões, 1166

cento e oitenta e quatro relativos aos serviços socioassistenciais. As outras ações: A execução 1167

financeira do FNAS foi de R$ 1.760.555.872,00 (um bilhão, setecentos e sessenta milhões, 1168

quinhentos e cinquenta e cinco mil e oitocentos e setenta e dois reais) concernente aos Serviços 1169

Socioassistenciais, e R$ 192.172.789,00 (cento e noventa e dois milhões, cento e setenta e dois mil 1170

e setecentos e oitenta e nove reais) aos outros programas, totalizando R$ 1.952.728.661,00 (um 1171

bilhão, novecentos e cinquenta e dois milhões, setecentos e vinte e oito mil e seiscentos e sessenta e 1172

um reais). Aí vem o quadro quanto às despesas concretas ou recebidas por meio de provisão e sub-1173

repasse. O FNAS realizou a execução orçamentária e financeira dos recursos das Ações; 8893 - 1174

Apoio à Organização, à Gestão e à Vigilância Social no Território, no âmbito do SUAS, 6877 - 1175

40

Capacitação de Agentes Públicos e Sociais em Políticas de Desenvolvimento Social e Combate á 1176

Fome para repasse do Programa CAPACITASUAS e 20GG -Fomento, Capacitação Ocupacional e 1177

Assistência Técnica e Empreendimentos Populares e Solidários e a Trabalhadores, para repasse da 1178

primeira parcela do financiamento do ACESSUAS trabalho e 8446 - para repasse dos Serviços de 1179

Apoio à Gestão Descentralizada ao Programa Bolsa Família. O Orçamento das Ações acima 1180

descritas foi descentralizado pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento -SPO e pela 1181

Secretaria Nacional de Renda e Cidadania - SENARC em favor do FNAS. Dos recursos 1182

descentralizados, no valor de R$ 609.241.494,00 (seiscentos e nove milhões, duzentos e quarenta e 1183

um mil, quatrocentos e noventa e quatro reais), foram executados R$ 531.218.157 (quinhentos e 1184

trinta e um milhões, duzentos e dezoito mil e cento e cinquenta e sete reais), o que corresponde a 1185

um índice de execução de 87%. D) Quanto aos Restos a Pagar: As tabelas abaixo demonstram os 1186

saldos de restos a pagar (RAP) inscritos, cancelados, pagos e a pagar. Encaminhamentos: A 1187

Comissão de Financiamento sugere à Plenária: • Solicitar ao FNAS a alteração do quadro do 1188

orçamento autorizado, com a inserção de coluna "valor alterado" (suplementação ou cancelamento). 1189

Após o recebimento da Nota Explicativa ajustada, encaminhar para a Comissão de Financiamento; •1190

Solicitar ao FNAS listagem dos municípios que estão em cláusulas suspensivas, com os 1191

motivos das pendências; • Solicitar ao FNAS a listagem dos municípios com práticas exitosas 1192

(empenhados a partir de 2009); • Solicitar ao DGSUAS, quando disponível, o conteúdo do 1193

Programa Nacional de Capacitação sobre gestão orçamentária e financeira; • Aprovar o Relatório 1194

Final de execução orçamentária e financeira, exercício 2012, apresentado pelo FNAS (Resolução, 1195

anexa). 3. Revisão/atualização do Manual Orientador aos Conselhos de Assistência Social sobre 1196

matéria orçamentária e financeira. Em decorrência do fluxo de trabalho oriundo do final do 1197

exercício financeiro de 2012 e da NOB/SUAS 2012, aprovada em dezembro passado, e tendo em 1198

vista a excelência do documento a ser revisado conjuntamente entre o CNAS e o FNAS, a 1199

Comissão discutirá o assunto em abril. Encaminhamentos: A Comissão de Financiamento sugere à 1200

Plenária: • Pautar o assunto para a reunião de abril; • Encaminhar aos Conselheiros da Comissão de 1201

Financiamento o Manual Orientador aos Conselhos de Assistência Social. 4. Demanda do Conselho 1202

Estadual de Assistência Social de Santa Catarina. Foram lidos o ofício n9 02/2013/CEAS/SC, que 1203

informa que o CEAS/SC analisou e reprovou a proposta orçamentária da Assistência Social 1204

apresentada pelo Gestor Estadual para o exercício 2013; dois pareceres (um datado de 24 de 1205

setembro e outro de 26 de outubro) da Comissão de Financiamento e Orçamento do CEAS/SC e por 1206

41

final a Resolução CEAS/SC n" 29, de 13 de novembro de 2012. Os referidos documentos foram 1207

encaminhados tanto ao CNAS quanto ao FNAS. A Comissão ao discutir o assunto, balizou suas 1208

considerações no cenário político do Estado de Santa Catarina, nas diretrizes do Sistema Único de 1209

Assistência Social - SUAS e nas competências dos Conselhos de Assistência Social. A 1210

Coordenadora Geral de Execução Orçamentária e Financeira da Diretoria Executiva do Fundo 1211

Nacional de Assistência Social - FNAS, Dulcelena Alves Vaz Martins, relatou a visita técnica feita 1212

ao Estado de Santa Catarina, quando do Plano de Providências solicitado pela SNAS/MDS. Em face 1213

do discutido na Comissão e com vistas a subsidiar o debate, no que tange aos aspectos legais, foi 1214

indicada a manifestação da Consultoria Jurídica do MDS. Encaminhamentos: A Comissão de 1215

Financiamento sugere à Plenária: • Consultar a CONJUR/MDS sobre o tema, considerando os 1216

planos de providências pactuados na CIT (encaminhar em anexo os documentos recebidos do 1217

CEAS/SC); • Solicitar os planos de providências ao DGSUAS; • Com o parecer da 1218

CONJUR/MDS, pautar na reunião de março da Comissão de Financiamento; • Orientar os 1219

Conselhos de Assistência Social que estabeleçam prazos para apresentação dos parâmetros da 1220

proposta orçamentária e a proposta orçamentária, nos moldes das Resoluções do CNAS; •1221

Informar ao CEAS/SC que o assunto está sendo discutido na Comissão de Financiamento. 5. 1222

Definição da pauta de março de 2013. • Relatório final de execução da Ação 8249 - Funcionamento 1223

dos Conselhos (exercício 2012); • Agendas Transversais do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015; • 1224

Demanda do CEAS/SC; 6. Agendas. Transversais do Plano Plurianual (PPA) 2012-2015. O Diretor 1225

Substituto da Coordenação Geral de Participação Social na Gestão Pública da Secretaria- Geral da 1226

Presidência da República, Daniel Avelino, apresentou a proposta das Agendas Transversais do 1227

Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 (deliberação do III Fórum Interconselhos), ressaltou a 1228

importância da discussão e análise do assunto e solicitou manifestação deste CNAS até dia 20 de 1229

março. As Agendas Transversais serão o principal instrumento orientador do monitoramento do 1230

PPA a ser realizado periodicamente pelo Fórum Interconselhos. Com ênfase nas políticas 1231

transversais e envolvendo várias áreas governamentais. As agendas listam Programas, Objetivos e 1232

Metas do PPA relacionadas com temas transversais. Elas possibilitam a identificação mais precisa 1233

dessas políticas transversais no PPA e fornecem um quadro orientador para monitoramento. 1234

Encaminhamento: A Comissão de Financiamento sugere à Plenária: • Que a Comissão de 1235

Financiamento estude a proposta das Agendas Transversais do Plano Plurianual e paute o assunto 1236

na próxima reunião em 12 de março, elaborando as contribuições a serem enviadas a Secretaria 1237

42

Geral da Presidência da República até o dia 20 de março. 7. Composição ao GT de 1238

acompanhamento e monitoramento das Deliberações das Conferências. Ademar de Andrade 1239

Bertucci. Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento e Orçamento da Assistência Social. 1240

Foram indicados a Conselheira Clara Carolina de Sá e o Conselheiro Ademar de Andrade Bertucci 1241

para compor o referido GT. Segue a Resolução. Proposta de Resolução: A Plenária do Conselho 1242

Nacional de Assistência Social (CNAS), em reunião ordinária realizada nos dias 18 a 21 de 1243

fevereiro de 2013, no uso da competência que lhe conferem os incisos VIII e XIV do artigo 18 da 1244

Lei n.58.742, de 7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) resolve: Art. 1245

12 - Aprovar o Relatório Final da Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de 1246

Assistência Social (FNAS), exercício 2012, apresentado pela Diretoria Executiva do Fundo 1247

Nacional de Assistência Social (DEFNAS), da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), 1248

do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), planilha anexa. Art. 22 - Esta 1249

Resolução entra em vigor na data de sua publicação.” A Senhora Luziele Maria de Souza 1250

Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social/MDS dando continuidade 1251

solicitou que o Senhor Edivaldo fizesse o relato dos debates da Comissão de Finaciamento e 1252

Orçamento. O Senhor Edivaldo da Silva Ramos, ABDEV iniciou dizendo: “Quero propor que 1253

esse primeiro encaminhamento, como ele se refere às moções inerentes ao assunto financiamento, e 1254

como o tema da Conferência é o financiamento e a gestão, entendo eu que esse é um assunto de 1255

interesse de todos os Conselheiros, óbvio que é talvez em função de ser mais do âmbito de atuação 1256

é talvez de interesse maior da Comissão de Financiamento, mas em decorrência da matéria em 1257

curso proposto para o ano de 2013 acredito que seja do conhecimento, do interesse de todos. Então 1258

eu gostaria de propor que fosse encaminhado a todos os Conselheiros.” A Senhora Luziele Maria 1259

de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social/MDS solicitou que 1260

fosse feita a votação dos itens apresentados pela Comissão de Finaciamento e da Resolução nº 21 1261

apresentada pela Comissão de Financiamento e que a Resolução de 21 de fevereiro era a seguinte: 1262

“A Plenária do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, em Reunião Ordinária realizada 1263

nos dias 18 a 21 de fevereiro de 2013, no uso da competência que lhe confere nos incisos VIII e IX 1264

do Artigo 18 da Lei 8.742, de 07 de dezembro de 1993, Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS 1265

resolve: Artigo 1º - Aprovar o relatório final da execução orçamentária e financeira do Fundo 1266

Nacional de Assistência Social, FNAS, exercício 2012, apresentado pela Diretoria Executiva do 1267

Fundo Nacional de Assistência Social, do FNAS, da Secretaria Nacional de Assistência Social – 1268

43

SNAS, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS, planilha anexa. Artigo 1269

2º - Essa Resolução entra em vigor na data da sua publicação.” Terminada a leitura da Resolução a 1270

Senhora Maria das Mercês fez a votação da Resolução nº 21 e a mesma foi aprovada por 1271

unanimidade. Dando continuidade a Senhora Luziele colocou para aprovação os itens restantes da 1272

pauta e todos foram aprovados. Em seguida solicitou que todos cantassem parabéns para o Senhor 1273

Fábio, solicitou que todos estivessem presentes no dia seguinte às 9h e de por encerrada a reunião. 1274

1275

Ata do dia 21 de fevereiro de 2013 1276

1277

A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência 1278

Social/MDS deu início ao segundo dia de reunião falando sobre a Marcha das Margaridas, falou 1279

sobre o estado de saúde da Senhora Dóris que havia sido socorrida pela Senhora Randriene, mas 1280

estava passando bem. A Senhrora Dóris Margareth de Jesus, União Brasileira de Mulheres, 1281

UBM informou que estava passando bem, que o que havia ocorrido era um problema renal, que 1282

estava controlado com a medicação receitada, agradeceu o carinho de todos e também a Senhora 1283

Randriene por tê-la acompanhado ao hospital, a Senhora das Mercês e a Senhora Vice-Presidenta 1284

pela visita no hotel. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho 1285

Nacional de Assistência Social/MDS agradeceu a atenção dada a Senhora Dóris. Cumprimentou o 1286

Senhor Fábio pelos seus 30 anos. A Senhrora Dóris Margareth de Jesus, União Brasileira de 1287

Mulheres, UBM manifestou-se dizendo que estava muito feliz, empolgada e orgulhosa por ser a 1288

mais nova caloura do Serviço Social, pois havia passado na prova do ENEM e havia conseguido 1289

uma bolsa pelo ProUni para cursar o curso de Serviço Social. A Senhora Luziele Maria de Souza 1290

Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social/MDS informou que um dos 1291

itens de pauta que, inclusive, havia sido decidido no dia anterior seria o Relatório de Pesquisas dos 1292

Conselhos Nacionais, Perfis e Atuação dos Conselheiros. Disse que a reunião estava começando 1293

com um certo atraso e que iria começar pelo relato da Presidência Ampliada, mas antes 1294

cumprimentou a todas e a todos e solicitou que a Senhora Maria das Mercês fizesse a confirmação 1295

do quórum. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 1296

Assistência Social/MDS cumprimentou a todas e todos e passou a verificação de quórum 1297

informando que os presentes eram: Conselheiros na titularidade: Conselheira Luziele Maria de 1298

Souza Tapajós; Conselheira Clara Carolina de Sá; Conselheiro José Geraldo França Diniz; 1299

44

Conselheiro José Ferreira da Crus; Conselheira Leila Pizzato; Conselheiro Wagner Carneiro de 1300

Santana; Conselheiro Volmir Raimondi; Conselheiro Anderson Lopes Miranda; Conselheira 1301

Aldenora Gomes Gonzáles; Conselheira Maria Aparecida do Amaral Godói de Faria; Conselheira 1302

Margareth Alves Dallaruvera; Conselheira Jane Pereira Clemente; Conselheira Eloiana Cambraia 1303

Soares. Conselheiros na Suplência: Conselheira Maria Cristina Lobo; Conselheiro Fábio Bruni; 1304

Conselheira Dóris Margareth de Jesus; Conselheira Nilsia Lourdes dos Santos; Conselheiro José 1305

Araújo da Silva; Conselheiro Carlos Rogério de Carvalho Nunes; Conselheiro Tiago Pereira Cabral, 1306

Conselheiro Charles Roberto Pranke. A Senhora Maria das Mercês, Secretária-Executiva do 1307

CNAS, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS agradeceu a Senhora 1308

Maria pela verificação do quórum. Informou que o seu mais novo apaixonante filósofo costuma 1309

dizer: “O que fizemos com a nossa chance?” E que no caso teriam, então, a chance de renovar os 1310

propósitos democráticos na perspectiva de fazer funcionar o controle social que dá rumos, corrige 1311

rumos da Política Nacional de Assistência Social. Informou que infelizmente a Vice-Presidenta 1312

não poderia estar presente na reunião porque iria estar representando o conselho na posse do 1313

Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o CONAD. Em seguida passou a ler o 1314

relato da Reunião da Presidência Ampliada ocorrida nos dias 19 e 20 de fevereiro: “Conselheiros 1315

integrantes da Presidência Ampliada: Luziele Tapajós - Presidenta do Conselho Nacional de 1316

Assistência Social; Leila Pizzato - Vice -presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social; 1317

José Ferreira da Crus - Coordenador da Comissão de Política da Assistência Social; Ademar de 1318

Andrade Bertucci - Coordenador Adjunto da Comissão de Financiamento e Orçamento da 1319

Assistência Social; Margareth Alves Dallaruvera - Coordenadora da Comissão de 1320

Acompanhamento aos Conselhos Volmir Raimondi Coordenador da Comissão de Financiamento e 1321

Orçamento da Assistência Social (presente no dia 20/2). Ausência Justificada: Marisa Rodrigues - 1322

Coordenadora da Comissão de Normas da Assistência Social, que se encontrava ontem 1323

representando o CNAS no encontro do CONGEMAS da região Sul, em Foz do Iguaçu. Da 1324

Secretaria Executiva: Maria das Mercês Avelino de Carvalho - Secretária Executiva do CNAS; 1325

Silvani Souza - Apoio da Secretária Executiva do CNAS; Thais Pereira Braga - Apoio da Secretária 1326

Executiva do CNAS. Vamos entrar na pauta. Primeiro foram alguns informes, para além de 1327

informes, algumas situações relacionadas ao que nós chamamos de CNS administrativo, que é uma 1328

fórmula nova que a gente está colocando na nossa reunião de Presidência Ampliada, que é 1329

justamente também tratar das questões administrativas para o conhecimento de todos os 1330

45

Conselheiros. Então 1. CNAS administrativo: Reforma CNAS. A Presidente informou sobre o 1331

andamento da reforma na sede do Conselho Nacional de Assistência Social, Bloco F, 1º andar. Eu 1332

gostaria que passasse aqui, se pudesse agora, as fotos de como o Conselho já está ficando, a partir 1333

daquela nossa aprovação de layout, aprovação de algumas outras questões. Então essa vai ser agora 1334

o layout do CNAS, ou seja, vidros e divisórias, nós vamos sair daquele sarcófago institucional a 1335

qual não estávamos submetidos, que era aquela coisa de ninguém se ver, ao contrário, agora nós 1336

vamos ter essa interação, inclusive visual, muito interessante. Aqui é a entrada da sala da 1337

Presidência, que cuja área que era uma área sem utilização organizacional, vai ser a sala das 1338

Secretárias da Presidência e da Secretaria-Executiva. Aqui é uma visão geral de como está o 1339

Conselho agora, já higienizado, e na segunda-feira chegam os móveis, todos novos, a partir de um 1340

layout que nós também aprovamos juntos ali quando aprovamos o layout integral. Aqui é a entrada 1341

do CNAS, quando os senhores saem do elevador ou sobem as escadas, lembram que só viam as 1342

paredes, agora vão ver as pessoas recebendo aí todos os senhores e ali nós estamos com cada 1343

coordenação, cada setor deixou o que é mais importante. Essa situação nos deu a possibilidade de 1344

fazer um bom trabalho de descarte, um bom trabalho de separação que é arquivo, que desce para 1345

arquivo, etc., arquivo funcional, administrativo do CNAS. Isso aqui é a vista ao contrário, e aqui é 1346

aquela sala de arquivo, que muitos dos senhores conhecem, onde tivemos aquelas caixas amarelas 1347

com o arquivo do subsolo somam 84 mil processos que vêm aí desde 56 etc. Então essas são as 1348

caixas que nós tiramos lá de dentro, nós higienizamos aquele lugar e essas caixas, elas vão ser, esses 1349

arquivos, elas vão ser agora colocados em armários deslizantes, que otimizam 100% do espaço. 1350

Esse conjunto de arquivos, ele agora desce para uma nova sala no subsolo higienizada, já no 1351

armário deslizante, projetando aí um trabalho de médio prazo, para que a gente também conclua um 1352

trabalho de higienização e em arquivos deslizantes na sala que nós temos embaixo no subsolo. 1353

Então volta um pouquinho, Silvani. Nós vamos aproveitar essa sala toda como plus da nossa, no 1354

nosso espaço físico. Isso aqui é como estar hoje a nossa reunião Plenária, é a sala 108, vocês nunca 1355

imaginaram ver essa 108 assim, não é? Então como dia 25 nós começamos a receber e a montar os 1356

móveis, nós até o final da semana que vem essas caixas já estarão organizadas se tudo correr como 1357

o previsto no subsolo numa nova sala, já com toda a higienização e com toda, com o cuidado 1358

administrativo que a Secretaria-Executiva tem tido nesse sentido. Eu achei melhor mostrar para os 1359

senhores, eu sei que todos os senhores receberam, mas acho que comentando fica alguma coisa 1360

melhor, está bom? Passagens: A Presidência convidará a Coordenação - Geral de Recursos 1361

46

Humanos da Subsecretaria de Assuntos Administrativos - CGRH/SAA/SE/MDS para discutir as 1362

atividades de concessão, registro, acompanhamento, gestão e controle das diárias e passagens, 1363

decorrentes de viagens realizadas no interesse da administração pública federal, em face da 1364

perspectiva de nova portaria sobre o assunto. Nós temos a notícia que essa Portaria está sendo 1365

remontada, refeita e nós queremos de pronto já saber quais são as inovações, as mudanças para que 1366

a gente possa de pronto também já sermos treinados pelos técnicos de forma a não incorrer, nós, 1367

nem nós, nem os senhores e nenhum tipo de erro diante das novas normas. Em seguida informou 1368

que o Senhor José Geraldo gostaria de dar um informe com relação ao assunto. O Senhor José 1369

Geraldo França Diniz, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que: “Na 1370

realidade, esse assunto está a cargo da Secretaria-Executiva do Ministério do Planejamento com a 1371

colaboração da Secretaria de Orçamento Federal. A gente está num embate, porque a Secretaria-1372

Executiva quer que o limite seja por empenhado no ano passado com um corte, e a nossa defesa é 1373

que seja um limite dado o ano passado, com uma correção, então tem um embate aí.” A Senhora 1374

Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS 1375

agradeceu pela informação e solicitou que o Senhor José Geraldo levasse como opinião do conselho 1376

de que o que se queria era a correção e não o corte. E que o conselho iria convidá-los para que 1377

informassem ao conselho tudo o que estava acontecendo. Em seguida deu continuidade ao relato da 1378

Presidência Ampliada: “1.3) Consultores. A Secretaria Executiva do CNAS informou à Presidência 1379

Ampliada que os produtos das consultoras contratadas em 2012 já estão prontos. São eles: Produto 1380

I: Revisão, avaliação e complementação da Cartilha 1 "Orientação acerca dos Conselhos e do 1381

controle social da política pública de assistência social" e da Cartilha 2 "Implicações do SUAS e da 1382

Gestão descentralizada na atuação dos Conselhos de Assistência social" e elaboração da Cartilha 3, 1383

que tratará do controle social dos Conselhos à inscrição das entidades de assistência social; Produto 1384

2: Elaboração de Manual de Planejamento do Controle Social do Sistema Único de Assistência 1385

Social - SUAS sobre o planejamento da execução das competências dos conselhos da assistência; 1386

Produto 3: Levantamento e organização do conjunto normativo que está diretamente relacionado às 1387

atividades do CNAS (Resoluções, ações em tramitação na justiça federam relativas a assistência 1388

social). De acordo com os encaminhamentos da reunião da Presidência Ampliada de novembro de 1389

2012, os produtos foram aprovados pela Secretaria Executiva do CNAS e pelos departamentos do 1390

MDS responsáveis, e estão em fase de revisão pelas consultoras para atualização, em virtude da 1391

Norma Operacional Básica - NOB/SUAS aprovada em dezembro de 2012. O CNAS avaliará os 1392

47

produtos tendo em vista a possibilidade de publicação e publicização.” Nesse sentido eu já quero 1393

colocar aos senhores que os produtos serão levados evidentemente às Comissões etc., porque o 1394

conteúdo está sendo revisto à luz da nova NOB, então não é um conteúdo de valoração feito pelo 1395

Consultor e sim a partir das normativas, que vai passar por todo o Conselho, até para que a gente 1396

veja que esse produto vai para uma publicação, aquele produto vai para um outro tipo de orientação, 1397

ou um produto pode ter um tipo de tratamento melhor, mais apropriado para a linguagem do 1398

usuário, para a linguagem do trabalhador, para a linguagem das entidades etc., fazer alguma coisa 1399

nesse sentido. “Estão em andamento três processos de consultoria relacionados ao apoio técnico da 1400

Secretaria executiva do CNAS, no campo da gestão da informação, comunicação e da IX 1401

Conferência Nacional.” São três Consultores, três consultorias muito ligadas à questão técnica, 1402

administrativa, operacional mesmo da Secretaria-Executiva. 2) Encontros Regionais do 1403

CONGEMAS em 2013 e Reuniões Ordinárias do CNAS. Região Sul - 19 e 20 de fevereiro - Foz do 1404

Iguaçu/PR (Representante do CNAS: conselheira Marisa Rodrigues e Oficina "Controle Social e 1405

Gestão" realizada pelo Ex-conselheiro Prof. Edval Bernardino Campos à convite do CNAS.); 1406

Região Centro Oeste - 03 e 04 de abril - Rio Verde/GO (Representante do CNAS: Presidenta 1407

Luziele Tapajós); Região Sudeste - 12 e 13 de março - Belo Horizonte/MG (Representante do 1408

CNAS: Presidenta Luziele Tapajós).” Aqui nós temos uma situação a ver, porque é o nosso pleno, 1409

mas a gente na sequência da leitura vai dar uma tratativa a isso. “Região Norte - 19 e 20 de março - 1410

Belém/PA (Representante do CNAS: Presidenta Luziele Tapajós e Vice-presidenta Leila Pizzato). 1411

3) Reuniões regionalizadas do CNAS com os CEAS e CAS/DF. As reuniões objetivam discutir 1412

junto aos Conselhos Estaduais e CAS/DF questões afetas ao controle social do SUAS, atendendo às 1413

especificidades das cinco regiões do país, com base nos resultados do Censo Suas e deliberações de 1414

conferências.” Essa aqui é um dos itens do nosso plano de ação, do plano de ação específico da 1415

Comissão de Conselhos. “Encaminhamentos: 3.1 - Consulta aos CEAS e CAS/DF sobre o interesse 1416

em sediar as reuniões regionalizadas do CNAS: 1417

Enviado Ofício- Circular aos CEAS e CAS/DF para consultá-los sobre a possibilidade de sediar os 1418

encontros nas cinco regiões e em resposta recebemos manifestações dos CEAS São Paulo, Mato 1419

Grosso do Sul e Acre: Região Sul: CEAS/SP manifestou interesse em sediar a reunião das regiões 1420

sul e sudeste com proposta para os dias 25 e 26 de março de 2013;” Lembrando que a decisão de 1421

unir as duas regiões foi feita no pleno lá no nosso último pleno de dezembro. “Região Centro-Oeste: 1422

CEAS/MS informou disponibilidade de realizar o encontro da região centro-oeste naquele Estado 1423

48

no mês de maio; Região Norte: CEAS/AC manifestou interesse em sediar a reunião da região norte 1424

em abril. Região Nordeste: Encontro previsto para ser realizado em junho. Não houve manifestação 1425

de nenhum CEAS até o momento.” Alguns CEASs já fizeram algumas ligações para nós, mas ainda 1426

estão, enfim, fazendo algumas considerações relacionadas ao evento. Esses são os 1427

encaminhamentos. “3.2) Articulação com a SNAS para custeio das despesas quanto à passagens e 1428

diárias para dois representantes dos conselhos estaduais de assistência social participaram das 1429

reuniões regionais com o CNAS. 3.3) Participação dos conselhos municipais de capital, na 1430

qualidade de convidados, para acompanharem as referidas reuniões, ampliando a participação nas 1431

mesmas. 3.4) Reunião com FONSEAS: A Presidente do CNAS agendou reunião com a Presidente 1432

do Fórum Nacional dos Secretários de Estado da Assistência Social para informar sobre a agenda de 1433

reuniões do CNAS com os CEAS e CAS/DF( Encontros regionais e reuniões trimestrais do CNAS) 1434

de forma a articular para os referidos encontros.” Essa reunião já está agenda com a Presidenta Cida 1435

Ramos. “3.5) Como proposta, mas isso a gente vai discutir também quando escutarmos aí a reunião 1436

de Conselhos, de acompanhamento aos Conselhos, a Comissão de Acompanhamento aos 1437

Conselhos. Pautas gerais: Orientações para mobilização e orientações para criação das comissões de 1438

acompanhamento aos CMAS pelos CEAS; resultado do CENSO SUAS/Conselhos e ações a serem 1439

desenvolvidas pelos CEAS; pauta específica dos conselhos das regiões; Planejamento das ações dos 1440

CEAS e CAS/DF e informações sobre as conferências de assistência social. 4.” Quero só chamar a 1441

atenção dos senhores, que todas essas pautas, elas vão absolutamente baseadas em dados da própria 1442

região, então o CNAS não vai fazer palestra, não é mesa etc., isso vai ser uma reunião de trabalho 1443

que foi aprovada por esse Plenário de forma bastante específica mesmo. 4) Agenda de Reuniões 1444

Trimestrais do CNAS com CEAS e CAS/DF. Sugestão que a reunião ocorra no dia 19 de abril de 1445

2013 com os CEAS e CAS/DF em Brasília/DF.” A nossa primeira reunião foi no segundo semestre 1446

de 2012, em agosto de 2012 e foi uma reunião onde ficou absolutamente comprovada o êxito dessa 1447

ação e dessa, enfim, dessa deliberação desse Conselho Nacional. 5 - Solicitações de pesquisa: 5.1) 1448

Pesquisa do IPEA sobre o processo de transformação dos resultados de conferências nacionais em 1449

elementos de uma política nacional: A assistente de pesquisa da Diretoria de Estudos sobre o 1450

Estado, as Instituições e a Democracia -DIEST do (PEA - Instituto de Pesquisa Econômica 1451

Aplicada, Paula Pompeu Fiúza Lima, enviou e-mail informando que está em fase de 1452

desenvolvimento uma pesquisa sobre as experiências de monitoramento de resultados de 1453

conferências nacionais e solicita entrevista/audiência representante do CNAS que já participou de 1454

49

alguma experiência de monitoramento das Conferências Nacionais de Assistência Social. A 1455

pesquisadora informou que teve contato com o relatório produzido pelo CNAS sobre a análise da 1456

incorporação das deliberações das Conferências de Assistência Social pelo Conselho Nacional em 1457

suas resoluções, por isso, tem interesse particular de entender como se dá esse processo de 1458

transformação dos resultados de conferências nacionais em elementos de uma política nacional. 1459

Encaminhamento: A Presidência Ampliada aprova a realização da pesquisa e sugere colocar este 1460

CNAS à disposição para a entrevista da pesquisadora. 5.2) Equipe da Participação em foco - portal 1461

de divulgação pelo IPEA - solicita lista de e-mails dos conselheiros do CNAS para enviar 1462

newsletter sobre as pesquisas e publicações do IPEA: A partir que dezembro, a equipe Participação 1463

em Foco (www.ipea.gov.br/participacao) irá divulgar Newsletters para os Conselhos e demais 1464

interfaces socioestatais com as atualizações do site, assim como das pesquisas e publicações do 1465

IPEA sobre o tema. Foram publicados recentemente os resultados da pesquisa do IPEA Conselhos 1466

Nacionais na Visão dos Conselheiros.http://www.ipea.gov.br/participacao/estudos-do-1467

ipea/conselhosnacionais Em breve estará disponível o Relatório Final que cruza dados de todos os 1468

conselhos estudados na pesquisa e o IPEA pretende divulgá-lo para os Conselheiros. Para tanto, 1469

precisam atualizar a lista de e-mails. Encaminhamento: Aprovada a divulgação dos e-mails dos 1470

conselheiros do CNAS. A Presidência Ampliada sugere ofertar os endereços eletrônicos dos CEAS 1471

também para divulgação das publicações e recomendar que a pesquisa seja divulgada em arquivo 1472

".Doc" para tornar-se acessível para pessoas com deficiência visual.” Isso foi uma demanda muito 1473

bem colocada pelo Conselheiro Volmir. “6 - Carta do Grupo Nacional dos Pedagogos sobre Serviço 1474

de Atendimento em Proteção Socioassistencial Especial de Média Complexidade ao Adolescente 1475

em Conflito com a lei no cumprimento de medida socioeducativa exclusivamente no CREAS. 1476

Reflexão de representante do Grupo Nacional dos Pedagogos enviada ao CONANDA, MDS e 1477

CNAS sobre o Serviço de Atendimento em Proteção Socioassistencial Especial de Média 1478

Complexidade ao Adolescente em Conflito com a Lei, no cumprimento de medida socioeducativa, 1479

da qual retiramos alguns trechos: "Esta ação que estimula, motiva ou direciona os CRAS/CREAS 1480

como lócus de atividades rotineiras e cotidiana/s tem como conseqüência real, na prática, tornar 1481

esse espaço um grande equipamento de mera oferta de atividades com muito prejuízo ao aspecto 1482

que entendemos mais fundamental dos mesmos: a gestão e a vigilância socioassistencial na 1483

perspectiva da territorialização e da matricialidade familiar. Não entendemos que os CRAS/CREAS 1484

não devam ter atividades, mas que ali o privilégio precisa ser de atividades de busca ativa, 1485

50

recepção, acolhimento, escuta, atendimento psicossocial referencial e interlocução com a rede 1486

mantendo-se como órgão referenciador, territorializado, organizador, do atendimento operacional 1487

e até o ofertando complementarmente, quando possível. Atividades operativas não podem ser a 1488

essência dos CRAS/CREAS, mas sim vigilância socioassistencial do território, referenciamento dos 1489

grupos familiares que os compõe quanto a seu acesso aos serviços, programas, projetos e 1490

benefícios disponibilizados na REDE. Encaminhamento: Proposta de enviar a demanda ao 1491

Departamento de Gestão do SUAS -DGSUAS/SNAS solicitando manifestação sobre o assunto e 1492

resposta ao interessado; enviar o documento para conhecimento dos conselheiros. 7. Informes: 7.1) 1493

Curso de Formação de Conselheiros A Secretaria Geral da Presidência da República e a 1494

Universidade Federal de Minas Gerais informam que as inscrições para a edição 2013 do Curso de 1495

Especialização em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais estão abertas de 04 a 1496

20 de fevereiro de 2013. São oferecidas 150 vagas, que deverão ser ocupadas prioritariamente por 1497

membros de conselhos de políticas públicas em nível federal, técnicos e gestores do governo federal 1498

envolvidos com políticas participativas e membros das organizações da sociedade civil de âmbito 1499

nacional. Para mais informações, os interessados devem acessar a página: 1500

www.ufmg.br/conselheirosnacionais. Notícia enviada aos conselheiros do CNAS no dia 1501

07/02/2013. Encaminhamento: Recomendar a utilização de plataforma digital, visando à 1502

acessibilidade. 7.2) O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da 1503

Justiça divulga o XIV Concurso Nacional de Monografia daquele Conselho com o tema "Projeto de 1504

Arquitetura Penal" com inscrições até dia 28/02/2013. Enviou também material gráfico de 1505

divulgação em mural. 7.3) Exposição fotográfica "Memórias e participação social das mulheres 1506

brasileiras na construção de políticas públicas de saúde". A Área Técnica de Saúde da Mulher do 1507

Ministério da Saúde informa que será realizado, no período de 18 a 20 de março de 2013, um 1508

Seminário Nacional para atualizar, acolher e inserir necessidades e demandas de saúde das mulheres 1509

que estejam na pauta atual das coordenações estaduais e municipais de saúde da mulher, dos 1510

organismos de políticas para mulheres, movimentos sociais, movimentos de mulheres e feministas, 1511

entidades científicas e acadêmicas, além de adequar/atualizar a Política Nacional de Atenção 1512

Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) às novas orientações e normativas do Sistema único de 1513

Saúde (SUS). A intenção é a de que esse seminário nacional marque uma série de atividades em 1514

comemoração ao Dia Internacional da Mulher (08 de março). Entre as ações propostas, considera-se 1515

a realização de uma exposição fotográfica, no espaço do túnel do anexo, intitulada "Memórias e 1516

51

participação social das mulheres brasileiras na construção de políticas públicas de saúde". Aquela 1517

assessoria solicita contribuições do CNAS no sentido de enviar cópias de documentos e fotografias 1518

que possam servir de referência e subsidiar a montagem dessa exposição fotográfica. Comunica, 1519

ainda, que as contribuições serão recebidas até o dia 19 de fevereiro de 2013 por meio dos seguintes 1520

e-mails: [email protected] e [email protected].” A gente vai ter uma conversa 1521

com a saúde, que esse prazo é um prazo que ainda pode ser pensado. “Encaminhamento: Solicitar 1522

aos conselheiros do CNAS documentos e fotografias que possam ajudar a construir o cenário do 1523

evento. Verificar, ainda, se o MDS/SAGI tem, em seu banco de imagens autorizadas, fotografias 1524

que subsidiem a exposição.” Depois claro a Conselheira Dóris vem representando, já está 1525

convocada para representar esse CNAS no evento. 7.4) O Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa 1526

com Deficiência - CONADE convidou o CNAS para a solenidade de Posse dos Conselheiros do 1527

CONADE para a Gestão 2013/2015, no dia 21 de fevereiro de 2013 às 10h no Edifício Parque 1528

Cidade Corporate, SCS Quadra 09, Lote C, auditório do 8º andar, na cidade de Brasília/DF. 1529

Encaminhamento: A Vice-Presidente Leila Pizzato representará o CNAS na solenidade.” Nós 1530

decidimos isso devido à importância na nossa interação e do nosso desejo colocado no plano de 1531

ação de maior interação interconselhos, não é isso? 8. Solicitação de apoio enviado pelo 1532

CONANDA referente ao caso de estupro de duas adolescentes por integrantes de uma banda no 1533

município de Ruy Barbosa/BA. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente 1534

enviou ao CNAS cópia do Ofício nº 27/2013 e Nota Pública do Conselho Estadual dos Direitos da 1535

Criança e do Adolescente da Bahia que relatam o caso de estupro no município de Ruy Barbosa/BA 1536

por integrantes da Banda New Rit. O CONANDA solicita apoio do CNAS, dentro de suas 1537

atribuições e competências, a fim de auxiliar no ocorrido. Encaminhamentos: Propôs-se elaborar uma 1538

manifestação de desagravo e repúdio ao ocorrido e informar que a rede socioassistencial está à 1539

disposição para atender as adolescentes e suas famílias. A Presidente do CNAS também marcará 1540

reunião com a Presidente do CONANDA para tratar desse assunto, assim como de outros temas 1541

transversais aos dois Conselhos. Encaminhar o manifesto do CNAS à SNAS.” Também nós tivemos 1542

aqui, salvo melhor juízo, mas a gente pode discutir nos encaminhamentos, o contato com o 1543

Conselho Estadual da Bahia, para que, para fazer coro junto conosco a esse repúdio. “9. Grupo de 1544

discussão da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO. A Secretaria Geral da Presidência da 1545

República e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão iniciam neste mês de fevereiro 1546

diálogos com a sociedade civil acerca da promoção da participação social na elaboração da Lei de 1547

52

Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2014. O prazo para envio do projeto de lei ao Congresso Nacional 1548

se encerra em 15 de abril de 2013. Essas ações não substituem ou se sobrepõem a quaisquer outras 1549

estratégias de discussão da LDO que já venham sendo realizadas pelos Ministérios e Conselhos. 1550

Para isso, solicita deste Conselho, caso haja interesse em integrar mais esse canal, a indicação de 1551

nomes dê conselheiros que tenham disponibilidade de acompanhar esses debates via internet. É 1552

possível indicar qualquer número de conselheiros, mas recomenda-se que sejam representantes da 1553

sociedade civil, com experiência na área de planejamento e orçamento públicos e que assumam o 1554

compromisso de socializar os debates com os demais conselheiros. As indicações devem ser feitas 1555

até o dia 21 de fevereiro, constando o nome e e-mail dos interessados por mensagem eletrônica para 1556

o endereço articipac:[email protected]. Encaminhamento: A Presidência Ampliada 1557

indicou os conselheiros integrantes da comissão de financiamento: Ademar Bertucci e Dóris 1558

Margareth e submete à plenária outras indicações. 10 – Convites: 10.1 O Fórum Nacional dos 1559

Trabalhadores do SUAS - FNTSUAS convidou a Presidente do CNAS participar da abertura do 1560

Seminário "Cenários e Perspectivas da Terapia Ocupacional no SUAS", no dia 01 de março 1561

próximo em Porto Alegre/RS para abordar o tema "O papel do Conselho Nacional de Assistência 1562

Social no controle social e Conferências 2013". Encaminhamento: Aprovada a indicação e a 1563

presença da Presidente Luziele Tapajós.” Tendo em vista que a data coincide com o Encontro 1564

Regionalizado do CNAS, região Sudeste e Sul, que será realizado em São Paulo, propôs verificar 1565

com o Conselheiro Wagner e com os Conselheiros de São Paulo sobre a possibilidade de alteração 1566

de data ou de possibilidade, eu diria, de algum outro tipo de mexida de data para a minha presença 1567

poder ser possível nesse Fórum, que tem sido muito comum trazido pelos municípios a esse CNAS. 1568

10.2) A Federação Catarinense de Municípios - FECAM para a Presidente do CNAS participar da 1569

"Oficina “Estadual para os Novos Gestores Municipais de Assistência Social" nos dias 25 e 26 de 1570

março de 2013 em Florianópolis para abordar o tema " Controle Social". Encaminhamento: 1571

Aprovada a indicação e a presença da Presidente Luziele Tapajós. Tendo em vista que a data 1572

coincide com o Encontro Regionalizado do CNAS - Região Sudeste/Sul, que será realizado em São 1573

Paulo, propôs- se verificar com o Conselheiro Wagner sobre a possibilidade de alteração da data 1574

para os dias 26 e 27/03. 10.3) Convite do CMAS de Passo Fundo/RS. Tendo em vista as orientações 1575

e prazos para adequação das entidades e organizações sociais que atuam com a política de 1576

assistência social, o CMAS de Passo Fundo/RS, por mensagem eletrônica, nos informou que 1577

pretende organizar um evento (seminário ou palestra) no mês de março para capacitar as entidades 1578

53

quanto às adequações necessárias à política de assistência social. Aquele CMAS solicita a 1579

indicação/sugestão do CEAS e do CNAS quanto a possíveis nomes que possam abordar a temática 1580

da rede privada da política de assistência social no evento. Do mesmo modo, solicita saber se há um 1581

mecanismo de capacitações aos Conselhos Municipais viabilizadas pelo Conselho Estadual ou 1582

Nacional no sobre a temática da rede privada do SUAS. A data proposta é um dia inteiro entre as 1583

datas 18 e 22 de março. Encaminhamento: Indicadas a Vice- Presidente Leila Pizzato e a 1584

Conselheira Clara de Sá.” Sendo que podemos ver isso posteriormente com a Diretora da Rede 1585

Socioassistencial Privada e a Diretora de Gestão do SUAS. “10.4) Convite para a Presidente do 1586

CNAS para proferir palestra sobre o tema "Participação e Controle Social no SUAS" durante o 1587

Encontro de Gestores Municipais de Assistência Social de Tocantins no dia 27/02/2013 1588

Encaminhamento: Aprovada a indicação e a presença da Presidente Luziele Tapajós. 10.5) A 1589

Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social de Campo Grande/MS convidou a Presidente 1590

participar do Encontro Estadual no dia 22/02/2013 em Campo Grande/MS e proferir palestra sobre 1591

o tema "Controle Social no SUAS". Encaminhamento: Aprovada a indicação e a presença da 1592

Presidente Luziele. Tapajós. 11. Minuta de pauta da 209ª Reunião Ordinária do CNAS (Anexo A).” 1593

Aqui nós teremos uma situação anterior a colocar. A Presidência Ampliada sugere com essa pauta a 1594

alteração da data do nosso pleno, da nossa Reunião Ordinária de março do dia 12, 13 e 14 para o dia 1595

11, 12 e 13, de forma a facultar a presença, tanto no dia 25 da Reunião Extraordinária da Comissão 1596

de Normas, como no dia 11 também, com algumas ausências em uma e outra data, tanto de 1597

representantes governamentais, como não governamentais. Então a proposta seria essa. No dia 11 1598

faríamos as reuniões temáticas das 9h às 16h e das 16h às 20h reunião da Presidência Ampliada 1599

ainda, um pouco mais cedo, porém. No dia 12: De 9h a 9h15 aprovação da Ata da 208ª Reunião 1600

Ordinária do CNAS e da pauta da 209ª Reunião Ordinária; das 9h15 às 10h30 informes da 1601

Presidência, Secretaria-Executiva, MDS, CIT, FONSEAS, CONGEMAS e Conselheiros; 10h30 às 1602

12h apresentação do tema Trabalho Infantil, convidar a SNAS e a Secretaria-Executiva por ocasião 1603

da III Conferência Global Sobre o Trabalho Infantil, nós qual nós somos Comissão Organizadora. 1604

Depois a gente pode falar sobre isso, me deixaeu acabar de ler. 14h às 18h agenda do Crack. 1605

Debates com Encaminhamentos, convidar Ministério da Saúde, Secretaria de Direitos Humanos; 1606

CEAS São Paulo, CEAS RJ, faltou aqui técnicos e gestores. A gente vai ler tudo e voltar, assim tem 1607

muita gente pedindo, mas eu estou solicitando que a gente leia tudo e vamos ponto a ponto, certo 1608

Conselheiros? Muito obrigada. Dia 13: de 9h, são os relatos da Comissão, de 9h às 18h, e no dia 14 1609

54

de março a Reunião Extraordinária da Comissão de Política de Assistência Social, assim como fora 1610

solicitado pelo Coordenador, pela Comissão e pelo Coordenador da Comissão, certo? Então vamos 1611

ponto a ponto, para que a gente possa fazer a discussão do relato dos resultados da reunião da 1612

Presidência Ampliada. Em seguida perguntou se alguém gostaria de se manifestar com relação ao 1613

item 1. Em não havendo manifestação informou que o Item 2 da pauta seria com relação aos 1614

Encontros Regionais do CONGEMAS em 2013 e Reuniões Ordinárias do CNAS. Esclareceu as 1615

dúvidas levantadas pela Senhora Margareth e Jane. Em seguida passou ao Item 3 da pauta. 1616

Esclareceu as dúvidas e informou que alguns itens iriam ser aprovados após o relato das comissões, 1617

conforme sugestão dada por alguns conselheiros. Continuando passou ao Item 4, Agenda de 1618

Reuniões Trimestrais com o CNAS, CONSEAS e CAES/DF. Informou que a sugestão era que a 1619

reunião ocorresse no dia 19 de abril. Em não havendo manifestação contrária o item foi aprovado. 1620

Seguindo passou ao Item 5, Solicitação de Pesquisas. Informou que o encaminhamento é que fosse 1621

aprovada Pesquisa do IPEA no âmbito do CNAS. Em não havendo manifestação contrária o item 1622

foi aprovado. Em seguida passou aos outros itens e os mesmos foram aprovados. Informou que a 1623

Reunião do Pleno em Março iria ocorrer nos dias 11, 12 e 13 de março e que a pauta do dia 11 1624

seria: Reunião das Comissões Temáticas, 09h às 16h e de 16h às 20h Reunião da Presidência 1625

Ampliada. Em seguida após algumas considerações feitas pelo Conselheiro José Crus ficou definido 1626

que no dia 11 das 9h às 12h as Comissões irão reunir-se normalmente com as suas pautas, das 14h 1627

às 16h a Comissão de Financiamento e a Comissão de Política iriam fazer uma Reunião Conjunta 1628

com o tema sobre o “Reordenamento do PETI”. E a partir daí no dia 12 o tema do Trabalho Infantil, 1629

trazido pela Vice-Presidente, que iria ter como convidada a SNAS para mostrar o Quadro Geral do 1630

Trabalho Infantil no Brasil, hoje, e as intencionalidades da III Conferência Global de Trabalho 1631

Infantil, que iria acontecer em outubro de 2013. Em seguida ressaltou que com relação ao primeiro 1632

dia da Reunião do Pleno no mês de Março todos estariam de acordo, então, estava aprovada a pauta. 1633

Continuando colocou para discussão o dia 12. Alguns conselheiros se manifestaram fazendo as suas 1634

observações e questionamentos e a pauta foi aprovada. Colocou em aprovação o dia 13 e a pauta foi 1635

aprovada, ficando as datas da plenária de março aprovada para o dia 11, 12 e 13 de março. Em 1636

seguida solicitou que todos estivesse de volta às 14h e que a pauta seria o relato do Fórum Social 1637

Mundial, sobre o relato da Comissão de Acompanhamento a Conselhos, depois o relato da 1638

Comissão Conjunta de Política e Assistência Social, e Comissão de Financiamento e ressaltou que 1639

seria muito importante o quórum qualificado de votação. Desejou um bom almoço a todas e a todos. 1640

55

Almoço. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de 1641

Assistência Social, MDS manifestou-se dizendo que conforme havia sido combinado iriam ser 1642

feitos os informes com relação ao Fórum Social Mundial e depois Coordenação de Conselhos e 1643

Coordenação de Política e depois Comissão Organizadora da IX Conferência. Ressaltou que a 1644

pedido do Senhor José Crus iria haver uma mudança nessa pauta ficando a mesma: Comissão de 1645

Política e Financiamento iriam fazer o relato da reunião em conjunto, depois a Comissão de 1646

Conselhos faria o seu relato e por último a Conferência e o Fórum Social Mundial. Que com relação 1647

aos relatos do Fórum Social Mundial iria enviar a todas e a todos os informes com relação ao fórum 1648

via email. O Senhor José Ferreira da Crus, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à 1649

Fome iniciou o relato da Memória da Reunião Conjunta da Comissão de Financiamento e Política 1650

de Assistência Social sendo: “Reunião conjunta da Comissão de Financiamento e Política de 1651

Assistência Social, reunião 001 de 2013. Data: 18/02/2013. Local: Auditório da SAGI - Esplanada 1652

dos Ministérios, Bloco A, 3° andar, sala 356. Conselheiros Presentes: Ademar Bertucci - 1653

Coordenador-Adjunto da Comissão de Financiamento, José Crus - Coordenador da Comissão de 1654

Política, Anderson Lopes Miranda, Clara Carolina de Sá, Dóris Margareth de Jesus, Edivaldo da 1655

Silva Ramos, Fábio Moassab Bruni, Jane Pereira Clemente, Léa Lúcia Cecílio Braga, Márcia de 1656

Carvalho Rocha, Nilsia Lourdes dos Santos. Ausências Justificadas: 1657

Volmir Raimondi, Coordenador da Comissão de Financiamento, José Geraldo França Diniz, 1658

Marcílio Marquesini Ferrari, Meive Alsonia Piacesi, Maria Socorro Fernandes Tabosa. Convidados: 1659

Adriana da Silva Pereira, Coordenadora Geral de Serviços de Convivência e Fortalecimento de 1660

Vínculos - Departamento de Proteção Social Básica, DPSB/SNAS; Lidia Cristina Silva Barbosa, 1661

Coordenadora Geral de Apoio a Execução de Projetos e Serviços - SICONV, SISCON e Emendas 1662

do Departamento de Proteção Social Básico/SNAS; Alberto Albino dos Santos - Coordenador Geral 1663

do Projovem Adolescente e Serviços para a Juventude do Departamento de Proteção Social 1664

Básico/SNAS; Luis Otávio Pires Farias - Coordenador Geral de Serviços de Vigilância Social – 1665

Departamento de Gestão do Sistema Único da Assistência Social. Ouvintes: Vanessa P. Batista - 1666

Confederação Nacional de Municípios, Hilton Leal Silva - Confederação Nacional de Municípios, 1667

Rosângela da Silva Ribeiro - Confederação Nacional de Municípios. Secretaria Executiva do 1668

CNAS: Jamile Calado, Maria Auxiliadora Pereira, Carolina Ribeiro, Mirelle Dantas, Suzany 1669

Gonçalves, Thalita Eleto, Maria Antônia Pereira Valente, Ana Tereza Gomes. A partir da pactuação 1670

do reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV na Comissão 1671

56

Intergestores Tripartite - CIT, as Comissões de Política e de Financiamento discutiram o 1672

reordenamento desse serviço. O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo integra a 1673

Proteção Social Básica do SUAS e é realizado em grupos, com intervenção social planejada e se 1674

propõe a assegurar espaços de convívio e desenvolvimento de relações de afetividade e 1675

sociabilidade. Valoriza a cultura de famílias e comunidades locais pelo resgate de suas culturas e a 1676

promoção de vivências lúdicas; desenvolve o sentimento de pertença e de identidade; promove a 1677

socialização e a convivência comunitária; e incentiva a participação comunitária, a apropriação dos 1678

espaços públicos e o protagonismo no território. O reordenamento visa garantir serviços 1679

continuados; planejar a oferta de acordo com a demanda local equalizar a oferta do O Serviço de 1680

Convivência e Fortalecimento de Vínculo; facilitar a execução do O Serviço de Convivência e 1681

Fortalecimento de Vínculo, otimizando recursos humanos, materiais e financeiros; unificar a lógica 1682

de cofinanciamento, independente da faixa etária; potencializar a inclusão dos usuários 1683

identificados nas situações prioritárias, a saber: situação de isolamento; trabalho infantil; vivência 1684

de violência e, ou negligência; fora da escola ou com defasagem escolar superior a dois anos; em 1685

situação de acolhimento; em cumprimento de Medida Socioeducativa em Meio Aberto; egressos de 1686

medidas socioeducativas; situação de abuso e/ou exploração sexual; com medidas de proteção do 1687

ECA; crianças e adolescentes em situação de rua; e vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com 1688

deficiência. O reordenamento prevê também a adoção de novos parâmetros para o cofinanciamento 1689

e a oferta desses serviços e se aplica aos municípios e Distrito Federal que possuem atualmente 1690

cofinanciamento federal para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo, com maiores 1691

detalhamentos na resolução em anexo. Encaminhamentos: Aprovar o Reordenamento do Serviço de 1692

Convivência e Fortalecimento de Vínculo - SCFV, conforme pactuação realizada na reunião da 1693

Comissão Intergestores Tripartite - CIT, em fevereiro de 2013, resolução CNAS anexa. Reiterar 1694

junto ao MDS a importância do debate sobre a Tipificação Nacional dos Serviços 1695

Socioassistenciais, na perspectiva do atendimento a todas as faixas etárias no serviço de 1696

convivência e fortalecimento de vínculos. José Crus, Coordenador da Comissão de Financiamento, 1697

Ademar Bertucci Coordenador-Adjunto da Comissão de Financiamento. A Senhora Luziele Maria 1698

de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS agradeceu ao 1699

conselheiro pelo relato, informou a todos que haviam sido dois encaminhamentos que seriam: 1700

“Resolução fevereiro de 2013: Dispõe sobre o reordenamento do Serviço de Convivência e 1701

Fortalecimento de Vínculos, no âmbito do Sistema Único da Assistência Social, pactua os critérios 1702

57

de partilha do cofinanciamento federal, metas de atendimento do público prioritário e, dá outras 1703

providências. O Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, em reunião ordinária realizada 1704

nos dias 18 a 21 de fevereiro de 2013, no uso da competência conferida pelo art. 18 da Lei n9 8.742, 1705

de 7 de dezembro de 1993 - Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, considerando a Resolução 1706

n° 33, de 12 de dezembro de 2012, do CNAS, que aprova a Norma Operacional Básica do Sistema 1707

Único da Assistência Social - NOB/SUAS; considerando a Resolução n° 35, de 29 de novembro de 1708

2011, do CNAS, que dispõe sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos; 1709

considerando a Resolução n° 34, de 28 de novembro de 2011, do CNAS que define a habilitação e 1710

reabilitação da pessoa com deficiência e a promoção de sua inclusão à vida comunitária no campo 1711

da assistência social e estabelece seus requisitos; considerando a Resolução n° 109, de 11 de 1712

novembro de 2009, do CNAS, que dispõe sobre a Tipificação Nacional de Serviços 1713

Socioassistenciais; considerando a Resolução n° 145, de 15 de outubro de 2004, do CNAS, que 1714

aprova a Política Nacional de Assistência Social; considerando o Decreto n° 6.949, de 25 de agosto 1715

de 2009, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - 1716

CDPD; considerando a Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre o apoio às pessoas 1717

com deficiência, sua integração social e dá outras providências; considerando o Estatuto da Criança 1718

e do Adolescente - ECA, aprovado pela Lei n° 8.069 de julho de 1990, especialmente os 1719

dispositivos contidos nos artigos 2°, 3° e 4°; considerando o Estatuto do Idoso, aprovado pela Lei n° 1720

10.741, de l9 de outubro de 2003, que dispõe sobre a regulação dos direitos assegurados às pessoas 1721

idosas; considerando a Resolução CIT n° 01, de 7 de fevereiro de 2013, que dispõe sobre o 1722

reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV, no âmbito do 1723

Sistema Único da Assistência Social, pactua os critérios de partilha do cofinanciamento federal, 1724

metas de atendimento do público prioritário e, dá outras providências. Resolve: Art. 1° Aprovar o 1725

reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, que promove a 1726

equalização e qualificação da oferta, a unificação da lógica de cofinanciamento federal e o 1727

estabelecimento de meta de atendimento do público prioritário, respeitando-se as características de 1728

cada faixa etária. §1° O reordenamento do SCFV implica na adoção de novos parâmetros para o 1729

cofinanciamento federal e oferta do serviço pelos municípios e Distrito Federal, na forma prevista 1730

nesta Resolução. §2° O reordenamento do SCFV de que trata esta Resolução aplicar-se-á aos 1731

municípios e Distrito Federal que recebam cofinanciamento federal para o Serviço de Convivência 1732

e Fortalecimento de Vínculos para crianças, adolescentes ou idosos, tendo como referência, para 1733

58

apuração desta informação, o mês de competência de dezembro de 2012. §3° A apuração da 1734

informação de que trata o parágrafo anterior será diferenciada para o Projovem Adolescente - 1735

Serviço socioeducativo, para o qual será utilizada a média do último quadrimestre de 2012. Capítulo 1736

I: Da oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV. Art. 2° O SCFV é 1737

um serviço de proteção social básica realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de 1738

modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida, a fim 1739

de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de 1740

vulnerabilidade e risco social. Art. 3° Considera-se em situação prioritária para inclusão no SCFV, 1741

as crianças, adolescentes e pessoas idosas: I - em situação de isolamento; II - trabalho infantil; III - 1742

vivência de violência e, ou negligência; IV - fora da escola ou com defasagem escolar superior a 1743

dois anos; V - em situação de acolhimento; VI - em cumprimento de medida socioeducativa em 1744

meio aberto; VII - egressos de medidas socioeducativas; VIII - situação de abuso e/ ou 1745

exploração sexual; IX - com medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA; 1746

X - crianças e adolescentes em situação de rua; XI - vulnerabilidade que diz respeito às pessoas 1747

com deficiência; §1° Para a identificação dos usuários em situação prioritária será utilizado o 1748

Número de Identificação Social - NIS do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo 1749

Federal - CadÚnico. §2° A comprovação das situações prioritárias dar-se-á por meio de documento 1750

técnico que deverá ser arquivado na Unidade que oferta o SCFV ou no órgão gestor, por um período 1751

mínimo de cinco anos, à disposição dos órgãos de controle. §3° Estabelece-se como meta de 1752

atendimento de 50%, no mínimo, do público prioritário. Art. 4° O cofinanciamento da oferta 1753

qualificada do SCFV dar-se-á por meio do Piso Básico Variável -PBV, observado os recursos 1754

orçamentários do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS, disponíveis para a sua execução. 1755

Parágrafo único. Os recursos do PBV são oriundos dos Pisos que cofinanciam o: I - Projovem 1756

Adolescente - Serviço socioeducativo - PBVI; II - Serviço de Proteção Social Básica para Crianças 1757

até seis anos e, ou Idosos - PBVII; e III - Serviço Socioeducativo e de Convivência do Programa de 1758

Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Piso Variável de Média Complexidade - PVMC/PETI. Art. 1759

5° O PBV será calculado com base na capacidade de atendimento do município e Distrito Federal 1760

sendo composto por dois componentes: I - permanente: componente I. II - variável: componente II. 1761

Art. 6° O cálculo do montante do PBV utilizará como valor mensal de referência R$ 50,00 por 1762

usuário e será aferido com base na capacidade de atendimento do município e do Distrito Federal. 1763

Art. 7° A capacidade de atendimento do SCFV será calculada tendo como base: I - as informações 1764

59

do CadÚnico sobre o quantitativo de pessoas na faixa etária de zero a 17 anos e maiores de 60 anos, 1765

de famílias com renda per capita de até Vi salário mínimo, observados os seguintes parâmetros: a) 1766

até 3.000 (três mil) pessoas aplica-se o percentual de 6 % (seis por cento) de atendimento que 1767

corresponde a 180 (cento e oitenta) usuários; b) de 3.001 (três mil e um) a 10.000 (dez mil) 1768

pessoas aplica-se o percentual de 4% (quatro por cento) de atendimento; c) acima de 10.000 (dez 1769

mil) pessoas aplica-se o percentual de 2% (dois por cento) de atendimento. II - o referenciamento 1770

do SCFV ao Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, observados os seguintes 1771

parâmetros: a) até 600 (seiscentos) usuários por CRAS para os municípios de Pequeno Porte I; b) 1772

até 800 (oitocentos) usuários por CRAS para os municípios de Pequeno Porte II; c) até 1.000 (mil) 1773

usuários por CRAS para municípios de Médio, Grande Porte e Metrópole : §1° Considera-se 1774

capacidade de atendimento mínima até 180 (cento e oitenta) usuários. §2° A capacidade de 1775

atendimento apurada multiplicada pelo valor de referência representa o valor máximo do montante 1776

do PBV para cofinanciamento federal do SCFV. §3° A capacidade de atendimento poderá ser 1777

atualizada anualmente, de acordo com os dados do CadÚnico para o cálculo da capacidade a ser 1778

utilizada no exercício seguinte, observada a disponibilidade orçamentária do FNAS. Art. 8° O 1779

componente I compreende a parcela do PBV, valor permanente, destinada à manutenção da 1780

capacidade de atendimento. §1° o valor do componente I representa 50% (cinquenta por cento) do 1781

valor do PBV do município ou Distrito Federal e visa garantir a manutenção e continuidade do 1782

SCFV. §2° Nenhum município ou Distrito Federal receberá como componente I valor inferior a R$ 1783

4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais). Art. 9° O componente II compreende a parcela do PBV, 1784

valor variável, destinada à indução do atendimento e à inclusão do público prioritário. §1° O valor 1785

do componente II será calculado proporcionalmente ao atendimento e ao alcance do percentual da 1786

meta de inclusão do público prioritário, considerando a capacidade de atendimento calculada. §2° 1787

Para efeito de cálculo do componente II, a meta de inclusão do público prioritário previsto no §3° 1788

do art. 32 desta Resolução será de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da capacidade de 1789

atendimento. §3° O valor do componente II será apurado trimestralmente, podendo chegar até valor 1790

igual ao do componente I, observando o: I - número de atendimentos; e II - percentual de alcance da 1791

meta de inclusão do público prioritário. §4 ° Os municípios e Distrito Federal que não alcançarem a 1792

meta prevista no §2° deste artigo terão o componente variável calculado de forma proporcional ao 1793

percentual atingido, sendo que nenhum município receberá valor inferior equivalente a 10% (dez 1794

por cento) da meta de inclusão do público prioritário. Art. 10. Os municípios e Distrito Federal que 1795

60

no processo de reordenamento do SCFV apresentarem redução do repasse do cofinanciamento 1796

federal em relação ao somatório do cofinaciamento atual dos pisos citados no parágrafo único do 1797

art. 4°, terão a capacidade de atendimento ajustada, de forma a assegurar a continuidade do serviço 1798

que já venha sendo executado. § 1° Para o ajuste de que trata o caput serão considerados: I - a 1799

quantidade de trabalho infantil identificado pelo Censo IBGE/2010; II - a quantidade de 1800

adolescentes registrados no Sistema de Acompanhamento e Gestão do Projovem Adolescente - 1801

SISJOVEM - média do último quadrimestre de 2012; III - o referenciamento do SCFV ao CRAS, 1802

na forma do inciso II do art. 7°; e IV- o limite do valor do cofinanciamento federal repassado para 1803

os pisos citados no parágrafo único do art. 4°. §2° A capacidade de atendimento ajustada de acordo 1804

com este artigo poderá ser revista, nos casos de redução de cofinanciamento, mediante solicitação 1805

do município ou Distrito Federal, por meio de ofício a ser encaminhado ao Departamento de 1806

Proteção Social Básica, da Secretaria Nacional de Assistência Social, para análise e manifestação 1807

quanto ao deferimento. §3° A solicitação de que trata o parágrafo anterior deverá conter: I - 1808

manifestação do respectivo Conselho de Assistência Social; II - parecer técnico do Estado para os 1809

municípios de sua jurisdição; e III - justificativa com informações sobre a oferta existente, estrutura 1810

física e de recursos humanos para execução dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de 1811

Vínculos. Art.11 O repasse de recursos do cofinanciamento federal do PBV será realizado 1812

trimestralmente da seguinte forma para o: I - componente I: no início de cada trimestre, do FNAS 1813

para os Fundos de Assistência Social dos municípios e do Distrito Federal. II - componente II: no 1814

início de cada trimestre, do FNAS para os Fundos de Assistência Social dos municípios e do 1815

Distrito Federal, considerando os registros, no sistema a ser disponibilizado pelo Ministério do 1816

Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, dos atendimentos efetuados no trimestre 1817

anterior como base de cálculo desse componente. Art.12. A continuidade do repasse do 1818

cofinanciamento federal referente ao PBV para o SCFV condiciona-se à comprovação de que o 1819

serviço está em funcionamento. Art.13. Para o repasse dos recursos do cofinanciamento federal do 1820

PBV considerar-se-á o ano civil de janeiro a dezembro, sendo considerado: I - primeiro trimestre de 1821

janeiro a março; II - segundo trimestre de abril a junho; III - terceiro trimestre de julho a setembro; 1822

e IV - quarto trimestre de outubro a dezembro. Art.14. O processo de reordenamento do SCFV, da 1823

Proteção Social Básica, consistirá em: I - aceite formal pelo gestor do município e do Distrito 1824

Federal; II - adequação e qualificação da oferta do SCFV, com a unificação da lógica de 1825

cofinanciamento e a inclusão do público prioritário, de acordo com o disposto nesta Resolução; e III 1826

61

- registro dos usuários em sistema próprio, a ser disponibilizado pelo MDS. Art.15. O aceite formal 1827

consiste no processo pelo qual o gestor do município e do Distrito Federal aceita a partilha do 1828

cofinanciamento federal, formalizando as responsabilidades gerais de gestão e os compromissos 1829

com a continuidade da oferta do serviço por meio de um Termo de Aceite e Compromisso. Art.16. 1830

Poderão realizar o aceite formal para o processo de reordenamento do SCFV os municípios e 1831

Distrito Federal que atendam às condições dispostas no §2° do art. 1° desta Resolução. Parágrafo 1832

Único. Ao realizar o aceite formal, o município e o Distrito Federal se comprometem a dar ciência 1833

ao respectivo Conselho de Assistência Social. Art.17. A realização do aceite formal é condição para 1834

o repasse de recursos do cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e Fortalecimento de 1835

Vínculos aos municípios e Distrito Federal. §19 Os municípios e Distrito Federal que procederem 1836

ao aceite formal passarão a receber o cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e 1837

Fortalecimento de Vínculos na forma disposta nesta Resolução, desde que atendam às seguintes 1838

condições: I - habilitação em gestão básica ou plena do SUAS, exceto o Distrito Federal; e II - 1839

possuir CRAS implantado e em funcionamento, cadastrado no Cadastro Nacional do Sistema Único 1840

de Assistência Social - CadSUAS; §2° Ensejará a desistência formal do gestor municipal ou do 1841

Distrito Federal ao cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e Fortalecimento de 1842

Vínculos, compostos pelos Pisos dispostos no parágrafo único do art. 4°, as seguintes situações: I - 1843

o não atendimento das condições dispostas no §1° deste artigo pelo gestor municipal e do Distrito 1844

Federal, no prazo definido na Resolução n° 05, de 2011, da Comissão Intergestores Tripartite - CIT; 1845

e II - a não realização do aceite formal por parte dos municípios e Distrito Federal representará a 1846

desistência formal do gestor ao cofinanciamento federal do Serviço de Convivência e 1847

Fortalecimento de Vínculos composto pelos seguintes pisos: Art.18. Os municípios e Distrito 1848

Federal que realizarem aceite para o reordenamento deverão adequar a oferta e organização do 1849

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de acordo com a Tipificação Nacional de 1850

Serviços Socioassistenciais e demais disposições desta Resolução, dispondo de autonomia e 1851

flexibilidade para planejar e definir a oferta do Serviço, considerando as situações prioritárias, as 1852

características dos usuários e a demanda local. Art. 19. Constitui responsabilidade do gestor 1853

municipal e do Distrito Federal o registro da participação dos usuários no SCFV, vinculado ao NIS, 1854

em sistema de informação a ser disponibilizado pelo MDS. Art. 20. O apoio técnico ao 1855

reordenamento e o acompanhamento da oferta do Serviço de Convivência e Fortalecimento de 1856

Vínculos caberá ao Estado, em relação aos seus municípios, e ao MDS, em relação ao Distrito 1857

62

Federal, observando as disposições da NOB/SUAS, aprovada pela Resolução n° 33, de 12 de 1858

dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Capítulo IV da transição. 1859

Art. 21. O início do repasse do cofinanciamento federal para o Serviço de Convivência e 1860

Fortalecimento de Vínculos, de acordo com as regras definidas nesta Resolução, se dará em julho 1861

de 2013. Parágrafo único; Excepcionalmente, no trimestre de julho a setembro de 2013, o valor do 1862

componente II, variável, será calculado com base na capacidade de atendimento, sendo repassado o 1863

calor integral, em parcela única moção início do trimestre, considerando as metas de inclusão do 1864

público prioritário como alcançadas. Art. 23. A partir do trimestre de outubro a dezembro de 2013, 1865

o cálculo do componente II observará o disposto no inciso II do art.11 desta Resolução. Art. 24. 1866

Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Luziele Maria de Souza Tapajós, 1867

Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social.” O Senhor José Ferreira da Crus, 1868

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome manifestou-se dizendo que gostaria de 1869

ter feito um registro no início do relato parabenizando o Departamento de Proteção Social Básica 1870

pelo trabalho que vinha desenvolvendo e a brilhante apresentação da Conselheira e Diretora Léa 1871

Braga na reunião das duas Comissões. A Senhora Léa Lúcia Cecília Braga, Departamento de 1872

Proteção Social Básica, MDS manifestou-se dizendo que iria fazer um relato do que havia 1873

ocorrido na reunião conjunta com a Comissão de Política, onde havia sido indicada a formação de 1874

um GT para discutir o Processo de Reordenamento, sendo o relato: “Iniciamos o debate em outubro 1875

do ano passado, nós tivemos a possibilidade de enquanto Comissão de Política participar no dia 23 1876

de outubro, de uma oficina realizada pela Secretaria que apresentou a concepção, o rumo, os 1877

avanços e a necessidade de reordenamento dos Serviços de Convivência, posteriormente um debate 1878

na CIT em dezembro do anos passado, a CIT indicou um Grupo de Trabalho, esse grupo de trabalho 1879

composto pelo colegiado de gestores municipais, pelo FONSEAS e pelo MDS, tiveram dois dias de 1880

trabalho aqui em Brasília, construiu essa proposta que foi apreciada novamente na reunião da CIT 1881

em fevereiro e analisada também pela Comissão de Financiamento e a Comissão de Política. Então 1882

nós temos aí um percurso importante e eu digo isso, porque realmente as informações elas não são 1883

muito simples, a Leila tem razão, mas ela tem essa tranquilidade de ser um processo bastante 1884

construído e com a presença do Conselho como um todo. Eu vou tentar aqui, traçar algumas 1885

informações básicas do processo do reordenamento para tentar atender a solicitação para aqueles 1886

que não tiveram a oportunidade de acompanhar esse processo tão detalhado. A primeira coisa que 1887

muda, é que nós estamos consolidando um serviço de convivência para e fortalecimento de vínculos 1888

63

na Assistência Social, nós temos serviços hoje, três serviços voltado muito nessa direção, o 1889

Programa de Ratificação do Trabalho Infantil que tem uma dimensão de convivência muito forte, o 1890

Programa Projovem Adolescente e a nossa, o Conjunto de Atenção a Criança Pequena de até seis 1891

anos e à pessoa idosa. Então o reordenamento consolida um serviço de convivência integrando e 1892

criando possibilidades de atendimento a esse público e aos seus familiares adultos que é uma 1893

solicitação também já muito tratada aqui neste Conselho, também muito observada por nós da 1894

Secretaria de que é o atendimento e a convivência chegar também para a população adulta. Segundo 1895

aspecto importante é que ao organizar esse serviço num serviço continuado e a estruturação dele 1896

dialoga com o cofinanciamento, daqui a pouco a gente fala disso, mas ele também possibilita nós 1897

chegarmos naquele usuário que mais demanda do Sistema Único de Assistência Social e a 1898

Resolução ela vai caracterizar aí no Art. 3º que situações são essas que nós queremos chegar, em 1899

toda população citada nos serviços de convivência em situação de isolamento, de trabalho infantil, 1900

vivência violência ou negligência, não vou ler todos, mas todos esses que estão aí explicitados no 1901

Art. 3º. Uma outra dimensão importante é que nós olhamos para realidade dos municípios, os 1902

municípios há muito vem nos dizendo de que arranjos locais tem sido feitos para atender essa 1903

realidade e esse arranjo que hoje o município faz para atender essa realidade não encontra amparo 1904

na nossa legislação federal, porque no nosso diagnóstico, nós tínhamos também dois programas, o 1905

PETI e o Projovem Adolescente também tem suas normativas, então as o município identificava lá 1906

um adolescente numa faixa etária diferenciada, importante ir para um serviço de convivência, mas 1907

ele estava nos patamares ou do PETI ou do Projovem, então o município até encaminhava, mas ele 1908

não tinha a retaguarda do cofinanciamento e das orientações técnicas, então também ganha o 1909

município na medida em que ele pode organizar o seu atendimento de acordo com a necessidade, se 1910

hoje a questão é o trabalho infantil ele tem toda condição de intervir, se amanhã for população idosa 1911

ele pode alterar nesse sentido, então esta é um dos aspectos também importante que o 1912

reordenamento vem apontar. Ao olhar para essa realidade dos municípios, nós também com o 1913

reordenamento estamos facilitando a vida do gestor. Então ao rever essa legislação a gente rever 1914

também procedimentos de informação, então vocês viram aí que o cofinanciamento ele tem um 1915

componente fixo que ele por só isso já garante o funcionamento do serviço, o município pode 1916

atender o conjunto que chegar, seja criança, adolescente, idosos, pessoa adulta que demanda a 1917

convivência, o município já tem um cofinanciamento que já estrutura esse serviço. Normalmente 1918

esses programas com valores diferenciados, cada município tendo um ou outro ele recebia 1919

64

determinado valor, hoje, com o reordenamento, nenhum município no país recebe menos de R$ 1920

4.500,00 para estruturar este serviço básico do serviço de convivência. E o componente II ele é uma 1921

indução, uma possibilidade para que o município chegue nesta população que nós estamos 1922

priorizando, então o componente aí do cofinanciamento, o primeiro permanente garante o 1923

atendimento nesse valor entre outros município pode até dobrar em 100% esse valor caso ele atenda 1924

a essas situações prioritárias, então esse também é um ganho, é significativo para esse atendimento. 1925

Nós pensamos também uma possibilidade de transição, porque ao olhar para a realidade do 1926

município, o reordenamento está estruturado na capacidade que ele já tem de hoje, nós 1927

demonstramos isso no GT, demonstramos na Comissão dados que diz que hoje os municípios tem 1928

uma capacidade planejada de atendimento a esse público que necessita do serviço de convivência, 1929

então se eles já têm, nós não estamos criando nada além que pese para o município, mas garantido 1930

que ele de fato possa atender essa realidade que está lá. E para isso nós construímos, inclusive, nas 1931

regras de transição uma forma que o cofinanciamento não penaliza esses municípios Leila, que ele 1932

possa se organizar, se ele planejou de forma diferenciada, se a realidade dele se alterou o município 1933

terá um prazo, um tempo para ele dizer: “Olha, nossa realidade mudou, nossos dados são esses, nós 1934

vamos organizar.” E importante que nós estamos já observando a NOB que nós aprovamos em 1935

dezembro, o que a NOB diz, ela diz de meta e de prioridade, então o serviço de convivência já vem, 1936

o piso básico variável, com esse componente já observa também as determinações da NOB. Bom, 1937

eu acho que eu teria mais questões para falar, porque realmente assim, a gente conseguiu atingir um 1938

processo importante, mas eu penso que essas informações mais gerais e quero dizer que cada vez eu 1939

passo mais aperto, na CIT eu tive duas horas para traduzir dois dias de trabalho e agora aqui alguns 1940

minutos para a gente traduzir uma tarde do trabalho das duas Comissões, mas eu espero ter 1941

conseguido dar esse panorama geral e assim, estamos todos convencidos que a gente dá um passo 1942

importante hoje com a aprovação do reordenamento e na sequência nós iríamos orientar os 1943

municípios, fazer capacitações uma coisa interessante, foi muito responsável o processo do debate, 1944

o tempo toda questão da gestão compareceu, em alguns momentos a gente entendeu que o 1945

reordenamento por si não resolveria todas as questões da gestão, mas contribui efetivamente. E tem 1946

também o conjunto de compromissos dos estados e do governo federal com a implementação desse 1947

reordenamento, apoiar esses municípios para que eles possam receber essas informações, adequar, 1948

implementar na forma do que está colocado, então a régua de transição foi muito pensada nesse 1949

sentido também e com conjunto de compromissos nossos.” Em seguida alguns conselheiros fizeram 1950

65

complementações com relação ao relato da Senhora Léa. A Senhora Luziele Maria de Souza 1951

Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS passou ao segundo item 1952

da pauta, que seria “Reiterar junto ao MDS a importância do debate sobre a tipificação nacional dos 1953

serviços socioassistenciais, na perspectiva do atendimento a todas as faixas etárias no Serviço de 1954

Convivência e Fortalecimento de Vínculos.” A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidenta do 1955

Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS, MDS ressaltou que gostaria propor a seguinte 1956

redação, porque esse encaminhamento dialogava com a Resolução nº 35 do CNAS de 2011 e que a 1957

redação seria a seguinte: “Reiterar junto ao MDS a importância e a urgência da revisão da 1958

tipificação nacional dos serviços socioassistenciais na perspectiva do atendimento de todas as faixas 1959

etárias,” colocar depois entre parênteses 18 a 59 anos, porque é isso que está se referindo aqui. “Nos 1960

serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, conforme apontado pela Resolução CNAS 1961

nº35 de 2011.” Alguns conselheiros fizeram questionamentos e colocaram suas dúvidas e sugestões 1962

com relação ao relato da Senhora Leila. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta 1963

do Conselho Nacional de Assistência Social, MDS dando continuidade colocou em votação a 1964

Resolução nº 35. Todos as conselheiras e conselheiros votaram a favor da Resoluçaõ nº 35 e 1965

parabenizaram o trabalho de todos os envolvidos na discussão. Em seguida solicitou que a Senhora 1966

Margareth fizesse o relato da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social. 1967

A Senhora Margareth Alves Dallaruvera, FENAS informou que iria fazer o relato e logo em 1968

seguida passaria a palavra para a Coordenadora-Adjunta, Conselheira Aldenora, para dar 1969

prosseguimento tendo em vista o horário porque teria que estar em São Paulo e iniciou o relato: 1970

“Reunião da Comissão de fevereiro de 2013, 01013 que aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2013, 1971

no horário das 9 às 18h. No local: Sala 460, 4° andar, Bloco A. Esplanada dos Ministérios. 1972

Margareth Alves Dallaruvera – Coordenadora, Aldenora Gomes Gonzalez – Coordenadora-1973

Adjunta, Carlos Rogério de Carvalho Nunes, Charles Roberto Pranke, José Araújo da Silva, Luziele 1974

Maria de Souza Tapajós, Wagner Carneiro de Santana. Conselheiras com ausência justificada: 1975

Fátima Aparecida Rampim, Solange Teixeira. Participantes ouvintes: Maria Michele Dodó, 1976

Rosângela da Silva Ribeiro, Vanessa Ramos da Cruz Batista, Carlos Nambu. Secretaria executiva: 1977

Liliane Neves, Coordenadora, Lilian Guedes, Josué Santos. Memória da Reunião: 1. Discussão do 1978

documento com orientações aos Conselhos de Assistência Social com estratégias para o 1979

cumprimento da determinação de utilização de, no mínimo, 3% do IGDSUAS e do PBF para o 1980

funcionamento dos CAS. As orientações foram elaboradas contando com a colaboração da 1981

66

Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS), Secretaria Nacional de Renda de Cidadania; 1982

(SENARC) e Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS), conforme deliberado em plenária do 1983

mês de agosto. Documento para apreciação da plenária em anexo. No processo de elaboração do 1984

documento a Comissão verificou a necessidade de apresentar alguns encaminhamentos a cerca do 1985

assunto.” Em seguida informou que a Comissão estaria sugerindo que todos os Conselheiros 1986

recebessem por e-mail as formulações das contribuições da comissão e o documento para aprovação 1987

seria feita no próximo pleno onde todos já teriam tido acesso a documentação. Em seguida 1988

agradeceu a todas as contribuições enviadas para a realização do trabalho, informou que a Senhora 1989

Aldenora iria continuar a apresentação a partir do Item 2 e se despediu, mais uma vez, agradecendo 1990

a todas e a todos. A Senhora Aldenora Gomes Gonzales, Confederação Nacional das 1991

Associações de Moradores, CONAM manifestou-se dando segmento ao relato do Item 2 referente 1992

a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de Assistência Social: “Reuniões Regionalizadas 1993

do CNAS com os CEAS e CAS/DF. Conforme já deliberado pelo CNAS referente às reuniões 1994

regionalizadas, a Comissão discutiu sobre a programação priorizando, dentre os pontos a serem 1995

abordados e já deliberados, os itens a seguir: I - Planejamento das ações dos CEAS e CAS/DF tendo 1996

em vista superar as questões apresentadas pelo CENSO/SUAS 2011/2012, conforme orientações 1997

para a criação: das comissões de acompanhamento aos CMAS pelos CEAS. II - Orientações para 1998

mobilização e realização das Conferências de Assistência Social em 2013. Objetivo.” Ag colocou 1999

aqui até entre parenteses deliberado pela plenaria anterior. “Discutir junto aos Conselhos Estaduais 2000

e CAS/DF questões afetas ao controle social do SUAS, atendendo às especificidades das cinco 2001

regiões do país, visando discutir o planejamento das ações dos CEAS e CAS/DF, tendo por base os 2002

resultados do CENSO/SUAS e deliberações de Conferências.” E a partir daí vocês vão ver que 2003

existe já uma proposta de pauta para esses encontros, para essas reuniões regionalizadas, para o 2004

primeiro dia nós propomos: Às 9h abertura, com a presença do gestor estadual da Assistência 2005

Social, onde no estado onde vai estar sediando, o Presidente do CEAS da capital, a Presidenta do 2006

CNAS e a Vice-Presidência do CNAS. Às 9h30 nós teríamos a primeira mesa, apresentação da 2007

metodologia dos trabalhos que aí a gente ainda ficou a definir dentro da Comissão quem será a 2008

pessoa ou Conselheiro que vai apresentar a metodologia. Das 9h30 às 12h: Vai ter o primeiro 2009

painel: Apresentação dos Conselhos sobre a avaliação da sua atuação no acompanhamento aos 2010

Conselhos Municipais de Assistência Social. 15 minutos para cada Conselho. Coordenação, um 2011

Conselheiro da mesma forma, como a apresentação da metodologia a gente vai colocar um 2012

67

Conselheiro, mas que ainda não ficou definido quem. Das 14h às 18h: Acontecerá um debate e com 2013

a Coordenação do Conselheiro a ser definido também. No segundo dia das 9h às 9h30: 2014

Apresentação do CNAS sobre a sistematização das apresentações e debates ocorridos no primeiro 2015

dia. Aí a apresentação, Conselheiro a definir também. 9h30 às 12h: Planejamento das ações dos 2016

Conselhos, tendo em vista superar as ações apresentadas pelo CENSO/SUAS 2011/2012 conforme 2017

orientações para a criação das Comissões de Acompanhamento aos Conselhos Municipais da 2018

Assistência Social pelos Conselheiros estaduais de Assistência Social publicada no Conselho 2019

Nacional de Assistência Social. Das 14h às 15h30: Apresentação do planejamento dos CEAS. De 2020

15h30 às 17h: Orientações para mobilização e realização das Conferências de Assistência Social em 2021

2013. De 17h às 18: Avaliação e encerramento dos trabalhos. Foram encaminhados ofícios aos 2022

CEAS informando sobre a realização das reuniões e solicitando manifestação de interesse em sediá-2023

la. Para fins de organização e logística do local, a Comissão apresenta sugestão de número de 2024

participantes representantes dos Conselhos e, ainda, sugere a participação dos conselheiros que 2025

integram a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos nestas reuniões. Apresentamos abaixo 2026

informações acerca do número de participantes, bem como retorno dos Conselhos acerca da 2027

realização das reuniões regionalizadas.” Aí abaixo tem uma tabela onde gostaria que os senhores 2028

me acompanhassem. A primeira proposta de reunião será na região Sul e Sudeste participando os 2029

estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, 2030

Espírito Santo. A data proposta é para março. Os representantes, no máximo 35 representantes dos 2031

Conselhos estaduais, doze representantes do Conselho Nacional, total de 47 participantes. O estado 2032

que se manifestou foi o estado de São Paulo que demonstrou interesse em realizar o evento e a data 2033

sugerida pelo Conselho Estadual foi 25 e 26 de março. A segunda região, a região Norte, estados do 2034

Acre, Amapá, Amazonas, Tocantins, Pará Rondônia e Roraima. A data proposta foi para abril com 2035

a representação do Conselho Estadual 35 representantes, do Conselho Nacional 12 no total de 47 2036

representantes e o estado que manifestou interesse foi o Acre. A data proposta 25 e 26 de abril. A 2037

terceira reunião região Centro-Oeste, compondo o Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do 2038

Sul e Goiás. A data proposta dois de maio de 2013. Representantes dos Conselhos estaduais 20, 2039

representantes do Conselho Nacional 12, no total de 32 participantes e nós recebemos manifestação 2040

de interesse de dois estados, o primeiro Mato Grosso, o segundo Goiás, Mato Grosso do Sul 2041

primeiro, depois Goiás em segundo, mas ainda não está definido em qual dos dois estados será 2042

realizado. E não tem data sugerida. A quarta região, região Nordeste compondo os estados de 2043

68

Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe. A 2044

data ficou para o mês de junho de 2013. Os representantes dos CEAS seriam 45, os representantes 2045

nacionais 12, com um total de 57 participantes e até o momento nós ainda não recebemos interesse 2046

de nenhum estado para sediar o encontro. Encaminhamentos: 2.1 Sugerir aos CEAS que os seus 2047

representantes nestas reuniões sejam conselheiros que estão na composição das Comissões de 2048

Acompanhamento aos CMAS, além do Presidente, Vice-Presidente e secretário(a) executivo(a); 2.2 2049

Que os Conselheiros (as) que integram a Comissão de Acompanhamento aos Conselhos estejam 2050

presentes nestes encontros, bem como a presidenta e vice, e dois representantes da secretaria 2051

executiva do CNAS; 2.3 A Comissão elaborará orientações a ser encaminhada aos conselhos para a 2052

preparação da apresentação acerca da avaliação da atuação dos CEAS aos CMAS. Mobilização dos 2053

Conselhos para a participação e promoção de debates sobre a III Conferência Global de Combate ao 2054

Trabalho Infantil. Inserir este item na pauta da Comissão em março e solicitar que as conselheiras 2055

representantes do CNAS na Comissão Organizadora, Leila Pizzato e Margarida Munguba, enviem à 2056

Comissão material para subsidiar o debate da Comissão. 4. Pauta da reunião do mês de março: 4.1 2057

Definição de estratégias para mobilização dos Conselhos para a participação e promoção de debates 2058

sobre a III Conferência Global de Combate ao Trabalho Infantil. 4.2 Apresentação do estudo 2059

realizado sobre o processo de escolha dos representantes da sociedade civil nos Conselhos de 2060

Assistência Social. 4.3 Discutir orientações aos CAS para desenvolver ações para mobilização dos 2061

segmentos para a participação no controle social do SUAS. 4.4 Discussão sobre as questões que 2062

devem constar nas Orientações gerais para o processo de escolha dos representantes da sociedade 2063

civil nos conselhos de assistência social, considerando as deliberações da VIII Conferência 2064

Nacional, a consulta pública realizada pelo CNAS e revisitando as Resoluções CNAS n° 23 e 2065

24/2006, o outras. 4.5 Discussão sobre orientação aos CAS para o monitoramento do cumprimento 2066

das deliberações das Conferências de Assistência Social. 4.9 Discussão sobre forma de subsidiar os 2067

Conselhos (tecnológicos e metodológicos) para padronização do sistema de relatoria das 2068

conferências. 5. Representantes da Comissão no Grupo de Trabalho para o acompanhamento e 2069

monitoramento das deliberações das conferências de assistência social. A Comissão indica o 2070

Conselheiro Charles Pranke e a Conselheira Aldenora Gonzalez. Aqui a nossa Coordenadora 2071

Margareth Dalaruvera, Coordenadora da Comissão de Acompanhamento aos Conselhos de 2072

Assistência Social.” Informou que essa era a memória da Reunião da Comissão de 2073

Acompanhamentos aos Conselhos de Assistência Social. Em seguida disse achar importante passar 2074

69

a todos como seria o documento que iria ser enviado aos conselhos, no caso, as perguntas que iriam 2075

ser enviadas e fez a leitura das mesmas: A primeira delas é: O CEAS tem algum acompanhamento e 2076

monitoramento junto aos Conselhos municipais para o fortalecimento do controle social? A segunda 2077

pergunta é: Quais são as principais dificuldades que o CEAS enfrentou e está enfrentando neste 2078

acompanhamento e monitoramento? A terceira pergunta: Quais são as estratégia que o CEAS ou o 2079

CRAS/DF utilizam para superar estas dificuldades. Quarta: Como que estas estratégias são 2080

operacionalizadas pelo CEAS ou CRAS/DF? Quinta: Qual é a recepção e aceitação do Conselho 2081

Municipal de Assistência Social sobre este monitoramento? Sexta: no que se refere as deliberações 2082

das Conferências Estaduais, como o CEAS podem aprimorar a relação com os Conselhos 2083

Municipais de Assistência Social a fim de fortalecer o controle social? Sétima: Considerando que os 2084

recursos do IGD e PBF e IGD/SUAS definem que pelo menos 3% de cada um deles deve ser 2085

destinado ao controle social como os mesmos estão sendo executados no seu estado? Informou que 2086

essas eram as setes questões que haviam sido elaboradas, mas que ainda iria ser feito um trabalho 2087

em cima das mesmas. Em seguida alguns questionamentos, dúvidas e sugestões foram feitas após a 2088

fala da Senhora Aldenora e os esclarecimentos foram dados pela mesma. A Senhora Luziele 2089

Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho Nacional de Assistência Social, CNAS 2090

manifestou-se dizendo que: Quero pedir desculpa porque precisei me ausentar para falar às questões 2091

que estão latentes aí do Fórum Social, e quero dizer o seguinte: nós temos, estamos incorrendo no 2092

perigo de transformar essas reuniões regionalizadas em seminários, acho que é o primeiro item que 2093

a gente tem que pensar, essas reuniões são reuniões, não simplórias, mas reuniões simples, 2094

Conselho Nacional de Assistência Social com os Conselhos Estaduais de Assistência Social, a gente 2095

não vai abarcar, não foi esse o plano de abarcar nessa reunião todos os assuntos que nós fazemos 2096

aqui, não são pequenas reuniões ampliadas e descentralizadas, são Encontros Regionais. Então, por 2097

exemplo, eu tive que me ausentar ontem da Reunião da Comissão, mas também o número de 2098

participantes está alto, e eu acho que a gente precisa priorizar, nós estamos, eu quero lembrar aos 2099

Srs. Conselheiros que essa deliberação é uma deliberação de plano de ação e foi tomada para que 2100

nós retomássemos o contato com os Conselhos Estaduais para além da vinda dos Conselhos 2101

Estaduais aqui, o CNAS vai lá. Então eu acho que quanto mais nós simplificarmos, acho não, tenho 2102

certeza, essa é a minha indicação, quanto mais nós simplificarmos pauta, número de participantes 2103

etc., e mais, eu lembro que quando nós deliberamos isso nós deliberamos que os Conselheiros que 2104

iriam, inclusive em regimento de sacrifício para todos esses eventos, seria dividido entre os 2105

70

Conselheiros da Presidência Ampliada. Então a gente precisa um pouco recolocar aqui, eu estou 2106

tentando recolocar aqui as situações, acho que é isso ou a gente abre mão nesse momento desse 2107

artifício, faz só o convite dos Conselhos Estaduais para virem aqui, porque eu acho uma enorme 2108

perda, porque os Conselhos vão, eu tenho certeza que as regiões vão gostar do CNAS estar lá, ouvi-2109

los etc. Então assim, é mais escuta, é mais olhar, é mais ouvir do que ir falar etc. Eu acho que para 2110

isso existe a descentralizada, para isso existe a nossa reunião aqui, a nossa reunião trimestral, 2111

chamada aqui. Então eu acho que a gente precisava um pouco, isso não quer dizer, Srs. 2112

Conselheiros, e já concluindo que esse é um evento da Comissão de Acompanhamento de 2113

Conselhos, em absoluto, esse é um evento que o Conselho Nacional decidiu no seu plano de ação 2114

para que nós começássemos a um approach com os Conselhos Estaduais que é inexistente nas 2115

regiões. Então eu advogo aqui que nós refaçamos, inclusive números etc., não estava na reunião, 2116

peço mil desculpas, mas assim, eu advogo que a gente volte com esse tema rapidamente entre nós, a 2117

gente repassa todas as decisões para todos os Conselheiros ou escuta, porque os Conselhos, eu 2118

tenho já recebido telefonema de Conselhos, de gestores que estão dispostos a enviar aos 2119

Conselheiros. Então a gente precisa olhar para isso. Evidente, há um tema absolutamente 2120

importante, que é da hora, a gente vai e leva, mas a gente precisa simplificar para poder acontecer. 2121

E nesse caso mais do que nunca o ótimo é inimigo do bom. Eu tenho um encaminhamento que é o 2122

seguinte: nós, primeiro nós termos ideia do que significa isso, pari passu para plano de ação, isso é 2123

uma coisa. Segundo, nós, não é enxugarmos no sentido de diminuir a importância, mas é não 2124

perdermos a chance de estar nos estados. E estar qualificadamente nos estados, então a questão, por 2125

exemplo, do número, acho importantíssimo que as Secretarias-Executivas possam se ver, possam 2126

estar etc. Então o meu encaminhamento, Conselheira Aldenora, e eu faço parte da Comissão, me 2127

coloco inclusive completamente à disposição, é que a gente possa ver nessas reuniões 2128

regionalizadas que já estão inclusive sob, com datas etc., que nós tentemos entre nós bem 2129

rapidamente tentar fechar uma outra pauta, considerando a Conferência que está logo aí, 2130

considerando algumas pautas que vão ser gerais a todas, mas sem nenhuma dúvida, perder de vista a 2131

pauta específica trazida por cada região. Então essa é um pouco a minha, porque do jeito que está 2132

aqui representante do CEAS, por exemplo, tem Conselhos Estaduais que a gente está dizendo, uma 2133

das indicações é que nós solicitássemos o apoio da SNAS para a presença dos Conselhos Estaduais 2134

no evento, para trazer dois. Então o Conselho Estadual pode trazer mais ou pode trazer menos, 2135

enfim, as coisas não estão tão fechadas assim. Acho que a gente precisa aprovar a ideia, essa ideia e 2136

71

algumas situações, como pauta, como números a gente passar entre nós, que não tem funcionado, 2137

não é minha Vice-Presidente, a nossa comunicação por e-mail entre os Conselheiros, nós recebemos 2138

muito pouca resposta dos Conselheiros Nacionais com conteúdo, na verdade. Então acho que a 2139

gente pode tentar fazer isso e dar um dia até porque São Paulo já está marcado para começo de 2140

abril, ok? A Senhora Leila Pizzato, Vice-Presidente da CNAS manifestou-se dizendo que 2141

considerava essa uma das pautas mais importante, uma das deliberações mais importante que já 2142

havia tido em relação à aproximação aos Conselhos Estaduais. Algumas discussões, sugestões e 2143

dúvidas foram colocadas e após isso o encaminhamento dado foi que: A Comissão de 2144

Acompanhamento de Conselhos se voltasse para o tema discutido, revisse a sua estrutura e 2145

reapresentasse para a Plenária de março. Em seguida passou ao Item 3, “Mobilização dos Conselhos 2146

para a participação e promoção de debates sobre a III Conferência Global de Combate ao Trabalho 2147

Infantil” e que o encaminhamento seria: “Inserir esse ponto na pauta da Comissão em março e 2148

solicitar que as Conselheiras representantes do CNAS, na Comissão Organizadora, Leila Pizzato e 2149

Margarida Munguba enviem à Comissão material para realizar o debate.” Lembrando, inclusive, 2150

que esse tema seria pauta da Plenária. Colocado em votação o item foi aprovado. Em seguida 2151

passou ao Item 4, Pauta da reunião do mês de março. Perguntou se todos estavam de acordo com o 2152

que havia sido decidido. Ressaltou que o Senhor Charles havia sugerido que fosse inserido na pauta 2153

revisão do texto dos encontros regionais. Em seguida colocou em avaliação o restante dos itens e 2154

todos foram aprovados. A Senhora Luziele Maria de Souza Tapajós, Presidenta do Conselho 2155

Nacional de Assistência Social, CNAS passou ao relato da Reunião da Comissão Organizadora da 2156

IX Conferência, sendo ele: Então, estavam presentes eu, como Presidenta, Eloiana Soares como 2157

suplente da Conselheira Meive, a Dóris Margareth de Jesus, o Charles Roberto Pranke, como 2158

suplente da Conselheira Marisa, o Wagner Carneiro de Santana, o José Ferreira da Crus, o Edivaldo 2159

da Silva Ramos com a ausência nesse dia 04 de fevereiro da Leila, da Marisa Rodrigues e da Meive 2160

Piacesi. Na Secretaria-Executiva estavam Maria de Mercês Carvalho, Jamile Calado, Cristiane 2161

Menezes, Dorinha Pereira e Mirele Dantas. 1. Avaliação da Proposta de Pauta. Antes da apreciação 2162

da proposta de pauta da reunião, a Presidenta Luziele Tapajós procedeu à leitura da Resolução 2163

CNAS nº 35/2012 que cria a Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência 2164

Social e estabelece suas competências. Também foi lida a Resolução CNAS nº 36/2012, que define 2165

o período para realização das Conferências de Assistência Social: Conferências Municipais, de 8 de 2166

maio a 9 de agosto de 2013; Conferências Estaduais e do DF, até 18 de outubro de 2013 e; 2167

72

Conferência Nacional de Assistência Social, de 16 a 19 de dezembro de 2013. Foi entregue a todos 2168

os presentes uma pasta contendo os seguintes materiais: Pauta; Nota Técnica do IPEA: Fatores 2169

críticos de sucesso na organização de Conferências Nacionais; Portaria Conjunta nº 3, de 17 de 2170

dezembro de 2012, que dispõe sobre a convocação ordinária da IX Conferência Nacional e dá 2171

outras providências; Resolução CNAS n? 35, de 13 de dezembro de 2012, que cria a Comissão 2172

Organizadora da IX Conferência Nacional de Assistência Social; Agenda das conferências 2173

nacionais a serem realizadas em 2013. Foi apresentada Proposta de pauta para a reunião da 2174

Comissão Organizadora e definida a metodologia da reunião onde os presentes puderam se colocar 2175

em relação à expectativa da reunião, expectativa do trabalho e significado da Comissão 2176

Organizadora. A Pauta tentativa foi apresentada para conhecimento e considerações dos 2177

conselheiros: 1. Discussão sobre a organização e funcionamento da Comissão Organizadora; 2178

2. Definição do calendário das reuniões da Comissão; 3. Discussão sobre o formato da IX 2179

Conferência Nacional, com vistas ao Termo de Referência e à definição dos Instrumentais e 2180

Orientações, visando à realização das Conferências Municipais. 4. Discussão sobre a Relatoria da 2181

IX Conferência Nacional; 5. Discussão e apreciação do Informativo CNAS nº 01/2013 que dá 2182

orientações aos conselhos e gestores para a garantia da acessibilidade nas conferências de 2183

assistência social em 2013. Os conselheiros se manifestaram sobre a proposta de pauta e, após 2184

muitas considerações e reflexões, ficou acordado que a discussão daria prioridade para o item (1) 2185

organização e funcionamento da Comissão, (2) calendário de reuniões e, ainda que de forma 2186

preliminar, sobre a concepção da IX Conferência e seu formato e estrutura, de forma a poder relatar 2187

alguns resultados encaminhados na Reunião Ordinária. E também considerando o prazo para o 2188

fechamento do Termo de Referência e (4) Discussão e apreciação do Informativo CNAS nº 01/2013 2189

que dá orientações aos conselhos e gestores para a garantia da acessibilidade nas conferências de 2190

assistência social em 2013. Essa decisão teve como base o fato de não ser possível tratar da 2191

Relatoria da Conferência ou das orientações sem decisões anteriores ainda a serem definidas. A 2192

Presidenta ainda informou que está em tramitação Termo de Referência para contratação de 2193

consultoria especializada para tratar exclusivamente dos assuntos relativos à IX Conferência 2194

Nacional e que as reuniões da Comissão Organizadora serão acompanhadas por setores da 2195

Secretaria Executiva do MDS, da área administrativa, com vistas à maior celeridade a questões 2196

referentes à licitação, questões jurídicas, etc. 1.1 Discussão sobre a organização e funcionamento da 2197

Comissão Organizadora. A Comissão discutiu a forma de organização e o funcionamento da 2198

73

Comissão Organizadora da IX Conferência Nacional. Encaminhamentos: • Reuniões mensais 2199

ordinárias e reuniões extraordinárias, quando necessárias; •Reunião extraordinária para os dias 14 e 2200

manhã do dia 15 de fevereiro (até às 13h), de forma a propiciar um relato mais consistente para o 2201

Colegiado; •Criar grupo de e-mail específico para a Comissão Organizadora; •Criar grupo de e-mail 2202

para todos os Conselheiros do CNAS sobre a Conferência; 1.2 Definição do calendário das 2203

reuniões da Comissão. A comissão analisou as possibilidades de datas e definiu um calendário para 2204

a realização das reuniões ordinárias da Comissão Organizadora, de acordo com o calendário das 2205

reuniões ordinárias do Conselho, sendo dois dias na semana anterior à Reunião Plenária ou revisto a 2206

partir de circunstâncias. Proposta de calendário da Comissão Organizadora: Março: Dia 05; Abril – 2207

10 e 11; Maio – 06; Junho 05 e 06; Julho – 17 e 18; agosto – 14 e 15; Setembro – 11 e 12; Outubro 2208

– 16 e 17; Novembro – 12 e 14; Dezembro a definir. 1.3 Discussão sobre o formato da IX 2209

Conferência Nacional, com vistas ao Termo de Referência e à definição dos Instrumentais e 2210

Orientações, visando à realização das Conferências Municipais. A Comissão leu o extrato do 2211

documento referente à avaliação da VIII Conferência Nacional de Assistência Social e, após sua 2212

leitura, discutiu o tema, por meio de uma metodologia livre de "chuva de ideias" que considerava a 2213

análise da VIII Conferência Nacional (lições aprendidas), a expectativa para esta IX Conferência (o 2214

que se espera), a necessidade de considerar o volume de deliberações de conferências anteriores e 2215

seu monitoramento para pensar o formato da Conferência. Assuntos debatidos: • Encaminhar aos 2216

integrantes da Comissão cópia da degravação da avaliação da VIII Conferência realizada pelo Pleno 2217

do CNAS, bem como do resumo dos principais pontos avaliados. •Possível objetivo da IX 2218

Conferência Nacional: ouvir, avaliar, propor e deliberar para a política de assistência social, 2219

considerando avaliação local. Base: deliberações de Conferências anteriores; •Ampliar a 2220

possibilidade de discussão: realização de conferências temáticas (livres e poderão ser organizadas 2221

em diferentes formatos), encontros preparatórios para a IX Conferência e outros; •Avaliar a situação 2222

da política de assistência social no município, no estado, DF e União, a partir das deliberações de 2223

suas Conferências; •Elaborar ementas para cada eixo; •Elaborar textos pequenos com análise para o 2224

trabalho com os eixos a serem definidos para a IX Conferência com base: - nas deliberações 2225

das suas Conferências Municipais, Estaduais e DF anteriores; -nas questões relativas a gestão e 2226

financiamento da Assistência Social presentes na LOAS, na NOB/SUAS 2012 e na PNAS para 2227

subsidiar as discussões em cada esfera; • Orientar que os estados repassem as deliberações das 2228

Conferências Municipais anteriores aos seus municípios (novas administrações, etc.); •Induzir a 2229

74

avaliação da corresponsabilidade dos entes federados no Sistema Único de Assistência Social; 2230

•Verificar critérios para o número de Delegados da Conferência; • Possibilidade de criar um slogan 2231

para a IX Conferência Nacional; • Criar premiação (prêmio Egli Muniz) de boas práticas na 2232

Conferência como forma de mobilização; •Sugestões para os eixos: Eixo 1: O ciclo orçamentário 2233

(PPA, LDO e LOA) e o Financiamento obrigatório da Assistência Social; Eixo 2: Gestão do SUAS: 2234

vigilância socioassistencial, planejamento, monitoramento e avaliação; Eixo 3:” Não gente, isso 2235

aqui não ficou assim não. Ah, na outra muda, desculpe, é verdade. Essa é a primeira reunião que a 2236

gente realizou, depois teve mudança, é verdade. Exatamente, a gente achou importante trazer tudo. 2237

“A regionalização no âmbito do SUAS; Eixo 4: Gestão do Trabalho no SUAS; Eixo 5: Gestão dos 2238

Serviços no SUAS; Eixo 6: Gestão dos Benefícios no SUAS; •Reeditar o documento produzido em 2239

2011 sobre o que são as Conferências de Assistência Social e publicizar por intermédio do boletim 2240

CNAS; •Constar nas orientações aos conselhos estaduais a importância do tema "regionalização"; 2241

•Elaborar boletim informativo sobre resgate das deliberações das Conferências. 4. Discussão e 2242

apreciação do Informativo CNAS nº 01/2013 que dá orientações aos conselhos e gestores para a 2243

garantia da acessibilidade nas conferências de assistência social em 2013. Encaminhamento: A 2244

Secretaria Executiva atualizará o informativo da VIII Conferência e encaminhará à Comissão 2245

Organizadora para considerações na reunião dos dias 14 e 15 de fevereiro.” Aí a gente fizemos uma 2246

outra reunião nos dias 14 e 15 de fevereiro, 14 o dia todo e 15 pela manhã. “Presentes: Luziele 2247

Maria de Souza Tapajós; Leila Pizzato Marisa Rodrigues; Meive Piacesi; Dóris Margareth de Jesus; 2248

Wagner Carneiro de Santana; José Ferreira da Crus; Edivaldo da Silva Ramos. Secretaria Executiva 2249

do CNAS: Maria das Mercês Avelino de Carvalho; Jamile Maria Boueres Calado; Christianne 2250

Camargo Menezes; Maria Auxiliadora Pereira; Mirelle da Silva Dantas. 1. Informes, Leitura da 2251

memória e revisão de encaminhamentos da reunião 001/2013. 1.1. Informes: •Plano de 2252

Comunicação: A Presidenta informou sobre a contratação de jornalista e de consultoria para 2253

planejamento e execução do Plano de Comunicação da Conferência em parceria com a 2254

ASCOM/MDS e que o Termo de Referência já está em tramitação. (Principais ideias: conferência 2255

virtual, transmissão on line, transmissão EBC, Voz do Brasil, etc.) •Logomarca da Conferência: 2256

Informado sobre a possibilidade de contratação de design para juntamente com a ASCOM/MDS 2257

elaborar logomarca e demais peças da IX Conferência. • Secretaria Executiva do MDS - SE/MDS 2258

e Subsecretaria de Assuntos Administrativos – SAA; Foi solicitado à SE/MDS e à SAA a 2259

participação de servidores nas reuniões da Comissão Organizadora, com vistas a dar maior 2260

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celeridade dos assuntos relativos a IX Conferência Nacional. 1.2. Leitura da memória e revisão de 2261

encaminhamentos da reunião 001/2013. Foi lida a memória da reunião 001/2013, do dia 04/02/2013 2262

e retomada a discussão sobre os eixos temáticos, que após a revisão da Comissão Organizadora 2263

ficaram assim indicados, constando como assuntos a serem tratados nas ementas:” Aqui a tentativa 2264

foi colocar o eixo e colocar o que estaria dentro desse eixo. “Eixo 1:0 ciclo orçamentário e o 2265

Financiamento obrigatório da Assistência Social; PPA, LDO e LOA; Gestão dos Fundos de 2266

Assistência Social (detalhamento da gestão, unidade orçamentária, revisão das Leis de criação dos 2267

Fundos de Assistência Social em consonância com a LOAS e com o Decreto do FNAS); 2268

Cofinanciamento das três esferas de governo; Plano Municipal de Assistência Social; 2269

Obrigatoriedade dos recursos na Assistência Social; NOB/SUAS 2012; Plano Decenal; 2270

Financiamento enquanto sistema; Controle social: Prestação de contas, Orçamento, IGD/PBF e 2271

IGD/SUAS; IGD/PBF e IGD/SUAS; Regionalização. Eixo 2: Gestão do SUAS: vigilância 2272

socioassistencial, (processos de planejamento, monitoramento e avaliação); Plano Municipal de 2273

Assistência Social; NOB/SUAS 2012; O Plano Decenalf Censo SUAS; Prontuário do SUAS; 2274

Cadastro único (programas de gestão, monitoramento e avaliação do PBF); Rede SUAS; Controle 2275

Social; Diagnóstico; Sistemas da SAGI de monitoramento e avaliação; Processos de planejamento, 2276

monitoramento e avaliação; Regionalização. Eixo 3: Gestão do Trabalho; NOB/SUAS 2012; Plano 2277

Decenal; Controle Social; NOB/RH; PNEP; Capacita SUAS; LRF; - Art. 62-E da LOAS; 2278

Resolução CNAS ne 17/2011; Mesa de negociação; O trabalho social e os trabalhadores; Equipe de 2279

referência; Rede nacional de capacitação e educação permanente; Supervisão técnica dos 2280

trabalhadores; Regionalização. Eixo 4: Gestão dos Serviços, Programas e Projetos; NOB/SUAS 2281

2012; Plano Decenal; Controle Social; Tipificação; Rede socioassistencial: atendimento, 2282

assessoramento, defesa e garantia de direitos; Concepção de Serviços, Programas e Projetos; 2283

Qualidade dos serviços prestados; IDCRAS; Acessibilidade; Acompanhamento e atendimento 2284

familiar; Intersetorialidade; Busca ativa; Integração dos Serviços e Benefícios; Regionalização. 2285

Eixo 5: Gestão dos Benefícios no SUAS; NOB/SUAS 2012; Plano Decenal; Controle Social; BPC; 2286

BPC trabalho; BPC escola; Acessuas trabalho; "Benefícios eventuais; PBF; Cadastro Único; 2287

Integração dos Serviços e Benefícios; Busca ativa; A garantia do direito ao benefício; 2288

Regionalização. Em decorrência do momento atual da discussão da Regionalização e da relevância 2289

do assunto em todas as esferas, o tema será tratado como Mesa ou Encontro Temático.” Porque 2290

dentro do formato da Conferência estamos pensando em conferências temáticas dentro da própria 2291

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Conferência, que é uma coisa que mobiliza bastante. “Que terá sua formatação definida, quando da 2292

discussão da metodologia da IX Conferência Nacional. Encaminhamentos: • Pautar o tema 2293

"regionalização" na Mesa na IX Conferência Nacional;” Não digo mesa magna, não, a gente não 2294

está falando sobre isso, mas nas mesas considerar esse tema regionalização e não eixo. “•Pautar o 2295

tema "regionalização" como "Encontro Temático" durante a IX Conferência Nacional; •Orientar 2296

que o tema "regionalização" seja discutido nas conferências Municipais, Estaduais e do Distrito 2297

Federal. e; • A questão da regionalização entre como item da ementa para cada um dos eixos 2298

•Fazer quadro de referências de normativas e publicações do CNAS para cada eixo (LOAS, NOB 2299

SUAS 2012, Plano Decenal, NOB RH etc.). 2. Tarefas (Termo de Referência e Colegiado) 2.1 2300

Definir Objetivo Geral e Objetivos Específicos. Após as considerações da Comissão Organizadora e 2301

diante do tema da IX Conferência Nacional "A Gestão e o Financiamento na Efetivação do Suas", e 2302

tendo como base: as deliberações de Conferências anteriores; as deliberações das Conferências 2303

Municipais, Estaduais e do Distrito Federal anteriores; as questões relativas à gestão e 2304

financiamento da Assistência Social presentes na LOAS, na NOB/SUAS 2012 e na PNAS, ficou 2305

definido como objetivo geral:” Lógico com relação à proposta. "Avaliar, propor e deliberar, a partir 2306

da avaliação local, diretrizes para gestão e financiamento do Sistema Único da Assistência Social, 2307

reconhecendo a corresponsabilidade de cada ente federado." Encaminhamentos: • Com base nos 2308

cinco eixos temáticos, elaborar os objetivos específicos;” A gente não se definiu, se dedicou a 2309

elaborar a cada objetivo específico, porque isso pode vir a partir da elaboração das ementas. “Após 2310

a reunião ordinária de fevereiro do CNAS, elaborar e publicizar as orientações 2311

(compromissos/competências) sobre as Conferências para serem encaminhadas aos entes tendo em 2312

vista sua especificidade. 2.2 Verificar critérios para o número de Delegados da Conferência: Após 2313

histórico feito pela Secretária Executiva, Maria das Mercês, sobre os critérios utilizados na VIII 2314

Conferência Nacional e em face do atual contexto do Sistema Único de Assistência Social, com 2315

vistas ao adensamento de critérios de valorização dos esforços de fortalecimento do SUAS e da 2316

qualificação da representação nas conferências, são sugeridos os seguintes os critérios: • Critério 2317

populacional (critério base);•Cofinanciamento; •Realização de Conferências; •Realização de 2318

concurso público; Deve-se ter como base os dados contidos no Censo SUAS. Encaminhamentos: 2319

•Após a consolidação do número de vagas, comunicar o quantitativo de delegados por estado e 2320

Distrito Federal aos Secretários Estaduais e do DF de Assistência Social e CEAS e CAS/DF, com 2321

vistas a assegurar o transporte dos delegados para a IX Conferência Nacional; •A partir do 2322

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levantamento, no SISConferência, dos participantes presentes na VIII Conferência apresentado pela 2323

Secretaria Executiva do CNAS ,dos dados no Censo SUAS/2012 e dos critérios para definição do 2324

número de delegados propostos acima, solicitar à SAGI a preparação de uma planilha de 2325

distribuição das vagas de delegados, tendo como referência o número de delegados da VIII 2326

Conferência Nacional, restabelecendo o cálculo de vagas original, ou seja, devolvendo aos Estados 2327

as vagas retiradas no processo de arredondamento de vagas (foram remanejadas 14 vagas na 2328

composição da distribuição da VIII Conferência). Ressaltando que, quando se tratar de 2329

arredondamento de vagas para garantir a participação do número mínimo das delegações, criar 2330

novas vagas e não subtrair de outras delegações. •Que o CNAS, nos encontros regionais do 2331

CONGEMAS, reforce a participação dos delegados governamentais na IX Conferência Nacional; 2332

•Assegurar nas orientações às Conferências Municipais, Estaduais e do Distrito Federal o respeito à 2333

paridade; 2.3 Expediente para os gestores estaduais: reenviar as deliberações das Conferências 2334

Municipais anteriores aos seus municípios (devido às novas administrações, etc.); 2335

Encaminhamento: •No primeiro boletim informativo da IX Conferência, destacar que os Conselhos 2336

municipais, estaduais e do DF de Assistência Social resgatem as deliberações das Conferências 2337

anteriores de suas respectivas esferas, uma vez que se trata da base das Conferências de 2013. 2.4. 2338

Discussão sobre número e finalidades de estandes da IX Conferência Nacional, com vistas ao: 2339

Termo de Referência. A Secretária Executiva, Maria das Mercês, esclareceu os trâmites do termo de 2340

referência e a necessidade de até o mês de março iniciar o processo licitatório. Encaminhamentos: 2341

Replicar o modelo adotado na VIII Conferências, para estandes, salas de grupo e oficinas, de forma 2342

adaptada: 1. Que o estande do CNAS.: Seja maior para a realização de minicursos, workshops, 2343

apresentação dos produtos do CNAS, propiciando a interação dos Conselheiros Nacionais com os 2344

conselheiros dos conselhos de assistência social; As atividades desse espaço privilegiado serão 2345

organizada sem prejudicar a programação principal. Poderia se instituir um Livro de 2346

Registro/Mensagem para o registro das impressões dos conselheiros. Verificar a contratação de 2347

produtor para tratar sobre layout/decoração; 2. Orientar os estados quanto ao objetivo da utilização 2348

dos estandes; O estande dos estados: Apresentação das atividades realizadas pelos estados para 2349

consolidação do SUAS, considerando suas especificidades; Qualificação da utilização do estande; 2350

Decoração dos estandes dos Estados e do DF com algo relacionados a eles; Livro de 2351

registro/mensagens; Incluir na programação reunião de Conselheiros com o CNAS (encontros 2352

temáticos). 2.5 - Regimento Interno. Encaminhamento: • Preparação de minuta de Regimento 2353

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Interno para as Conferências municipais, estaduais e do DF.” No sentido de apoiá-los apenas, 2354

mandar isso. “3. Instrumentais e Orientações, visando à realização das Conferências Municipais. 2355

Não discutido, deverá ser pauta da próxima reunião da comissão.” Em seguida alguns conselheiros 2356

e conselheiras fizeram sugestões, questionamentos e tiraram dúvidas com relação ao relato 2357

apresentado pela Senhora Presidenta com relação a Comissão Organizadora da IX Conferência. Em 2358

seguida informou que no máximo até quinta-feira iria enviar via email todas as informações 2359

relacionadas ao Fórum Social Mundial da Tunísia. Agradeceu a todos e a todas e deu por encerrada 2360

a reunião. 2361

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