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Ministério do Desenvolvimento Agrário
Secretaria de Desenvolvimento Territorial
Programa de Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia Solidária
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Modalidade Investimento
Brasília, junho de 2012
EXPEDIENTE
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário
Pepe Vargas - Gilberto José Spier Vargas
Secretária Executiva do Ministério do
Desenvolvimento Agrário
Márcia da Silva Quadrado
Secretário de Desenvolvimento Territorial – SDT
Jerônimo Rodrigues Souza
Secretário de Agricultura Familiar – SAF
Laudemir André Müller
Secretário de Reordenamento Agrário – SRAAdhemar Lopes de Almeida
Secretário de Regularização Fundiária da
Amazônia Legal
Sérgio Roberto Lopes
Presidente do INCRA
Celso Lisboa de Lacerda
Brasília- Junho/2012
Endereço
SBN, Q.01, Bl D, Ed. Palácio do Desenvolvimento,
8º andar
CEP: 70057-900
Brasília(DF)
Telefone: (61) 2020-0888 | 2020-0880
www.mda.gov.br
Lista de Siglas e Abreviações
BST – Bases de Serviços Técnicos
CONDRAF – Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável
CAUC – Cadastro Único de Convênios
CEDRS – Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável
DFDA – Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário, do Ministério do
Desenvolvimento Agrário
EPE – Estudo de Potencialidade Econômica
LOA – Lei Orçamentária Anual
LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias
MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário
OGU – Orçamento Geral da União
PAA – Programa de Aquisição de Alimentos
PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar
PPA – Plano Plurianual
PROiNF – Apoio a Projetos de infraestrutura e Serviços em Territórios
PST – Plano Safra Territorial
PTDRS – Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável
PTCP – Plano Territorial de Cadeias Produtivas
PNE – Plano de Negócios
SDT – Secretaria de Desenvolvimento Territorial
SGE – Sistema de Gestão Estratégica
SiCONV – Sistema de Convênios do Governo Federal
Sumário
APRESENTAÇÃO.................................................................................................. 7
INTRODUÇÃO .......................................................................................................9
1. AÇÃO ORÇAMENTÁRIA DE APOIO A PROJETOS
DE INFRA-ESTRUTURA E SERVIÇOS NOS
TERRITÓRIOS RURAIS (PROINF) ............................................................. 111.1. PÚBLiCO BENEFiCiÁRiO ....................................................................... 111.2. QUEM PODE APRESENTAR PROJETOS (PROPONENTE) ......................111.3. ÁREA DE ABRANGÊNCiA ........................................................................121.4. ORÇAMENTO A SER DiSPONiBiLiZADO AOS TERRiTÓRiOS EM 2012 ...121.5. CONTRAPARTiDA ...................................................................................121.6. REQUiSiTOS LEGAiS ..............................................................................131.7. TiPOS DE PROJETOS FiNANCiÁVEiS ..................................................... 16
2. FUNCIONAMENTO DO PROINF – INSTÂNCIAS E COMPETÊNCIAS ............ 192.1. NO TERRiTÓRiO - COLEGiADO TERRiTORiAL… .................................... 202.2. NO TERRiTÓRiO – PROPONENTE ..........................................................232.3. NO ESTADO - DELEGACiA FEDERAL DE
DESENVOLViMENTO AGRÁRiO ............................................................242.4. NO ESTADO - CONSELHO ESTADUAL DE
DESENVOLViMENTO RURAL (CEDRS ) .................................................252.5. NO ESTADO - AGENTE FiNANCEiRO .................................................... 262.6. NA ESCALA NACiONAL - SECRETARiA DO DESENVOLViMENTO
TERRiTORiAL – SDT ..............................................................................27
3. ORIENTAÇÕES E FLUXOS DE DISCUSSÃO, ELABORAÇÃO,
ANÁLISE E APROVAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA .................................. 293.1. ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNiCAS ......................................... 293.2. REQUiSiTOS PARA A APRESENTAÇÃO
DAS PROPOSTAS TÉCNiCAS ............................................................... 293.3. iTENS OBRiGATÓRiOS PARA A APRESENTAÇÃO
DAS PROPOSTAS TÉCNiCAS ................................................................303.4. CRiTÉRiOS DE PRiORiZAÇÃO DAS PROPOSTAS ...................................313.5. DOCUMENTAÇÃO EXiGiDA PARA APRESENTAÇÃO
DAS PROPOSTAS TÉCNiCAS ................................................................333.6. TRAMiTAÇÃO DOS PROJETOS ...............................................................33
3.6.1. Tramitação nos territórios ................................................................333.6.2. Tramitação no estado – DFDA e CEDRS ...........................................343.6.3. Tramitação na SDT ...........................................................................353.6.4. Tramitação no Agente Financeiro ....................................................35
3.7. CADASTRO DE iNFORMAÇÕES DA PROPOSTA TÉCNiCA
NO SiSTEMA DE GESTÃO ESTRATÉGiCA (SGE) .................................. 36
4. PRAZOS E CALENDÁRIO 2012 .................................................................. 39
5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS PARA O
CONTROLE SOCIAL DAS AÇÕES DO PROINF ........................................... 41
6. ANEXO I - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA TÉCNICA ............ 437. ANEXO II – DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA DO PROINF
PARA 2012 PARA ESTA OFERTA ............................................................... 49
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Apresentação
O Proinf é uma ação orçamentária de responsabilidade da Secretaria de
Desenvolvimento Territorial, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SDT/MDA),
integrante do Programa Desenvolvimento Regional, Territorial Sustentável e Economia
Solidária (PPA 2012-2015) e tem a fi nalidade de fi nanciar projetos estratégicos para o
desenvolvimento territorial defi nidos no Plano Territorial de Desenvolvimento Rural
Sustentável (PTDRS) e priorizados pelos territórios.
A ação apoia, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), iniciativas
de municípios, Consórcios Públicos, Estados e União, na forma de investimentos
destinados a agricultores familiares localizados em territórios rurais, a partir das
demandas materializadas no PTDRS e priorizadas pelos territórios.
O Manual Operacional do Proinf tem como objetivo divulgar as normas, bem
como facilitar e auxiliar a elaboração de propostas para acessar os recursos desta ação
orçamentária.
É importante ressaltar o estímulo deste manual à integração das políticas
públicas, ao desafi o para a obtenção de completo êxito dos projetos, em todas as
suas fases, e ao espírito de cooperação mútua, necessário entre todos os segmentos
envolvidos.
Outro destaque fundamental é o esforço que deve ser dado por todos e todas
os(as) envolvidos(as), na superação dos entraves que mantém obras contratadas nos anos
pretéritos ainda não concluídas ou que foram concluídas e não equipadas. Faz-se obrigatório
o máximo empenho, bom senso e criatividade para que esses equipamentos estejam
imediatamente disponibilizados para atender à fi nalidade para as quais foram concebidos.
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
O Ministério do Desenvolvimento Agrário adota a estratégia para o
Desenvolvimento dos Territórios, tendo como objetivo fundamental ao combate à
pobreza e, assim, à redução de desigualdades na sociedade brasileira, visa benefi ciar
aqueles que mais precisam, conforme as diretrizes do Governo Federal. Esperamos que
o documento a seguir possa contribuir para o alcance desse objetivo.
Jerônimo Rodrigues Souza
Secretário de Desenvolvimento Territorial
SDT/MDA
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Introdução
Este documento torna público as normas de acesso aos recursos de investimento
da ação orçamentária Apoio a Projetos de infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais
(Proinf), que a partir de 2012 passa a compor o Programa Desenvolvimento Regional,
Territorial Sustentável e Economia Solidária1 do PPA 2012-2015 (Plano Plurianual).
As orientações para a sua execução, bem como os fl uxos e as normas são
disponibilizadas pela SDT e têm como função nortear os benefi ciários do Proinf e suas
organizações, os colegiados territoriais, os conselhos estaduais de desenvolvimento
rural, a SDT, demais unidades do MDA, gestores públicos e técnicos de Prefeituras,
Consórcios Públicos, Estados e União envolvidos no processo de defi nição, elaboração,
análise e aprovação de propostas técnicas a serem fi nanciadas. Mantendo-se as mesmas
regras e orientações, este manual conterá as informações básicas e essenciais e anexos,
que serão publicados periodicamente com as especifi cidades anuais.
Os recursos do Proinf são destinados a apoiar projetos focados na implantação de
iniciativas que valorizem a identidade territorial, a gestão social e a força da agricultura
familiar para gerar resultados de desenvolvimento sustentável em territórios rurais.
O MDA espera que os colegiados territoriais continuem desempenhando um papel
destacado na identifi cação, caracterização e direcionamento dos recursos do Proinf
para ações de combate à pobreza extrema, por intermédio da priorização de propostas
técnicas voltadas para os grupos mais vulneráveis, no âmbito da agricultura familiar2.
1 A ação de apoio a infraestrutura e serviços em territórios rurais fez parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável de
Territórios Rurais (PRONAT) nos Planos Plurianuais (PPA) 2004-2007 e 2008-2011.2 Lei nº 11.326 de 24 de julho de 2006.
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
A pertinência das propostas técnicas em relação ao Plano Territorial de
Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS), a construção participativa e a sua
qualidade técnica, são os principais fatores de sucesso do futuro projeto e devem ser
asseguradas pelo envolvimento e compromisso com a execução dos colegiados e
proponentes.
Nesse contexto, o documento que é aprovado pelo colegiado e enviado para
análise é uma proposta técnica e não um projeto. A proposta técnica será considerada
um projeto a partir do momento em que for aprovada pela SDT.
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
1. Ação Orçamentária de Apoio a Projetos de Infra-
Estrutura e Serviços nos Territórios Rurais (PROINF)
O Proinf apoia, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), ações de
municípios, consórcios públicos, estados e União, na forma de investimentos destinados
às comunidades rurais e parceiros estratégicos do MDA localizados em territórios rurais.
A ação tem por fi nalidade fi nanciar os projetos estratégicos para o
desenvolvimento territorial defi nidos nos Planos Territoriais de Desenvolvimento Rural
Sustentável (PTDRS) dos territórios rurais, tendo como foco investimentos voltados
para a inclusão produtiva, o fortalecimento da gestão social e das redes sociais de
cooperação e o estímulo a uma maior articulação de políticas públicas nos territórios.
1.1. PÚBLICO BENEFICIÁRIO: Agricultores e agricultoras familiares dos territórios rurais.
A agricultura familiar é uma categoria que engloba diversos sujeitos políticos e
envolve assentados da reforma agrária, quilombolas, indígenas, pescadores artesanais,
marisqueiras, ribeirinhos, extrativistas, seringueiros, moradores de áreas de fundo de
pasto, retireiros, torrãozeiros, geraizeiros, catadeiras e quebradeiras de coco, faxinalenses,
vazanteiros, ciganos, pomeranos, pantaneiros, caatingueiros, caiçaras, cabanados e outros.
(Conforme defi nido na Lei 11.326 de 24/07/2006 e Decreto/PR 6.040 de 7/02/2007).
1.2. QUEM PODE APRESENTAR PROJETOS (PROPONENTE): Prefeituras municipais,
consórcios públicos, órgãos públicos estaduais e federais.
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1.3. ÁREA DE ABRANGÊNCIA: A ação abrange todos os estados e o Distrito Federal,
prioritariamente em municípios integrantes dos territórios rurais.
1.4. ORÇAMENTO A SER DISPONIBILIZADO AOS TERRITÓRIOS EM 2012
A disponibilização orçamentária destinada aos territórios refere-se ao
valor estabelecido na Lei Orçamentária Anual (LOA), incluindo, quando possível,
recursos advindos de emendas parlamentares e que não tenham sido objeto de
contingenciamento. Os valores orçamentários disponibilizados para cada território
serão divulgados anualmente por meio de orientação complementar. Os valores
disponibilizados para 2012, contidos no anexo ii, ainda não estão considerando
recursos advindos de emendas parlamentares.
Um percentual dos recursos orçamentários será destinado especialmente aos
grupos populacionais mais vulneráveis e com menor acesso às outras políticas públicas
de infraestrutura, assim como a programas prioritários que não dispõem de outras
fontes orçamentárias ou que precisem de contrapartidas complementares.
Além do PROiNF, temos a Chamada com recursos de custeio para apoio à gestão
do Desenvolvimento Territorial.
1.5. CONTRAPARTIDA
Para os projetos de investimento contratados com recursos do Proinf é obrigatório
o desembolso de contrapartida do proponente, de acordo com os seguintes critérios:
A contrapartida será calculada sobre o valor total do projeto e deverá ser
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por meio de recursos fi nanceiros atendendo os percentuais e as condições
estabelecidas na Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011 (Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO).
Portaria MDA N° 31, de 17 de maio de 2012
A contrapartida fi nanceira deverá ser depositada na conta convênio a ser
aberta pelo agente fi nanceiro, quando da contratação da proposta.
1.6. REQUISITOS LEGAIS
A SDT/MDA por intermédio do Proinf fi nancia projetos, via entes públicos, para
a implantação, ampliação, modernização, racionalização e realocação de infraestrutura
social e produtiva necessárias ao desenvolvimento rural e territorial.
A apresentação de novas propostas para construção, ampliação, reforma e/ou
recuperação de obras físicas fi ca condicionada aos seguintes requisitos:
a) Todos os contratos de obras na área de abrangência do território, fi rmados com a
SDT/MDA até o exercício de 2010, no âmbito do PROiNF, devem estar concluídas ou
em execução;
b) as obras já concluídas devem estar em funcionamento;
c) a proposta a ser apresentada tem que contemplar a totalidade da obra para
o adequado funcionamento do empreendimento, bem como das máquinas
e equipamentos. Com isso, não serão aceitas propostas que não resultem no
seu imediato funcionamento, após a sua conclusão;
Caso as condições acima explicitadas não estejam atendidas, qualquer projeto para
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obras físicas só poderá ser aprovado se for para concluir ou complementar obra inconclusa.
A operacionalização do Proinf está balizada na legislação vigente, com especial
destaque aos aspectos e normativos a seguir descritos.
A Portaria interministerial 507, de 24 de novembro de 2011, no Capítulo iii, artigo 10,
inciso i, impede a celebração de convênios e/ou instrumentos similares “com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) ou, no caso de execução de obras e serviços de engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia , nos quais o valor da transferência da União seja inferior a R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais)”.
Em atenção ao que determinou o Acórdão 1554/2011 TCU - Plenário, o MDA está vedado
de “... realizar transferências voluntárias não amparadas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias:
...9.6.3. para a aplicação de recursos de capital com vistas à estruturação
de entidades privadas.”
Os projetos poderão ainda ser de transferência voluntária ou obrigatória:
• Conforme Artigo 25 da Lei Complementar n°101, de 4 de maio de 2000:
“entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes
ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência fi nanceira, que não decorra de determinação constitucional, legal
ou os destinados ao Sistema Único de Saúde”;
• A Lei 12.249, de 11 de junho de 2010, permite aos órgãos do governo federal
operarem recursos na modalidade de Transferências Obrigatórias para
os municípios com menos de 50 mil habitantes que integram o Programa
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Territórios da Cidadania, por intermédio de Termos de Compromisso,
conforme artigo 104 a 106 da referida Lei, mediante regulamentação anual
através de decreto presidencial.
É imprescindível destacar ainda os seguintes normativos: Lei 4.320, de 17 de
março de 1.964; Lei Complementar n°101/2000; e LDO de cada exercício orçamentário,
que regula a execução dos recursos disponibilizados anualmente no Orçamento Geral
da União, além dos demais aspectos da Portaria interministerial 507/2011.
Além disto, os seguintes aspectos devem ser atendidos:
1) ter objeto que se caracterize como de interesse público;
2) ter sua aplicação em patrimônio público, ou seja, o investimento deve ser
feito em área pública;
3) a posse, manutenção e conservação dos bens devem ser de responsabilidade
do proponente;
4) pode ser considerada a implementação de infraestrutura para apoio à
prestação de serviços para a agricultura familiar pelo proponente;
5) a proponente pode realizar a gestão compartilhada com os benefi ciários do
projeto, defi nindo de forma conjunta as obrigações que serão assumidas e o
funcionamento das estruturas, na forma da Lei, em especial, obedecendo o
Art. 63 da Portaria interministerial 507/2011.
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1.7. TIPOS DE PROJETOS FINANCIÁVEIS
A tabela a seguir apresenta os tipos de projetos e itens fi nanciáveis pelo Proinf.
TIPOS DE PROJETOS E ITENS FINANCIÁVEIS PELO PROINF
Área Temática Tipos de Propostas Descrição Itens Financiáveis
Estruturação Produtiva
Viveiros ou bancos de sementes
Produção de sementes e/ou mudas de espécies nativas, frutíferas, hortaliças, fl ores, fl orestais.
Obras, equipamentos, ferramentas, veículos.
Centrais de Logística
Estruturas públicas de apoio ao transporte, armazenamento, refrigeração, dentre outros.
Obras, equipamentos, ferramentas, veículos.
Centrais de Produção Coletiva
implementação de estruturas para a realização de trabalhos coletivos como marcenarias, artesanato, etc.
Obras, equipamentos, ferramentas, veículos.
Patrulha de Máquinas
Máquinas e equipamentos para apoiar a produção da agricultura familiar; só para consórcios públicos.
Máquinas e implementos agrícolas.
Escoamento da produção
Passagens molhadas, pontes de madeira, limpeza de igarapés, dentre outros.
Obras e equipamentos.
Benefi ciamento
Centrais de Benefi ciamento Coletivas
implementação de estruturas para o benefi ciamento coletivo de produtos.
Obras, equipamentos, veículos.
Processamento Mínimo
Unidades de processamento mínimo (recepção, assepsia, classifi cação, etc.) de produtos agropecuários para posterior venda a mercados institucionais e convencionais.
Obras, equipamentos, ferramentas e veículos.
AbatedourosReforma e melhoria de abatedouros públicos.
Obras, equipamentos, veículos.
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Área Temática Tipos de Propostas Descrição Itens Financiáveis
Comercialização
Feiras e Mercados Públicos
implementação ou melhoria de feiras permanentes e temporárias ou de mercados públicos onde os agricultores familiares comercializam sua produção diretamente.
Obras, equipamentos, veículos.
Mercado Institucional
Estruturas físicas para dinamizar a comercialização para o mercado institucional e para equipar escolas públicas para que essas disponham de condições de receber e armazenar produtos da agricultura familiar relacionados ao PNAE.
Obras, equipamentos, veículos; para escolas: máquinas e equipamentos (geladeiras, processadores, freezer, dentre outros).
Infraestrutura Social
Projetos educacionais, culturais ou sociais
implantação ou melhoria de espaços físicos com fi nalidade educacionais, culturais ou sociais.
Obras, equipamentos (equipamentos audiovisuais, computadores, eletrodomésticos, mobiliário, etc); centros de inclusão digital.
Estruturação de serviços de apoio
Estruturação de Serviços de Ater
Estruturação das unidades municipais ou de consórcios públicos.
Obras, equipamentos, veículos.
Estruturação de Serviços de Inspeção Sanitária e SUASA
Estruturação das unidades municipais ou de consórcios públicos.
Obras, equipamentos, veículos.
Estruturação de Serviços de Apoio a Comercialização
Bases de Serviços PúblicosObras, equipamentos, veículos.
Segurança hídrica
Tecnologias de captação e armazenamento de água
Estruturação de tecnologias comunitárias através de pequenas obras de captação e armazenamento de água.
Obras e equipamentos.
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2. FUNCIONAMENTO DO PROINF
– INSTÂNCIAS E COMPETÊNCIAS
As propostas técnicas apresentadas para serem fi nanciadas pelo Proinf passam
por diversas instâncias de defi nição, análise e recomendação desde o território até a
entrada na Secretaria do Desenvolvimento Territorial.
A fi gura 1 apresenta o fl uxograma desse processo.
O detalhamento das instâncias envolvidas no processamento de
operacionalização do Proinf, por escala com seus respectivos papéis ou competências,
está apresentado nos itens seguintes.
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2.1. NO TERRITÓRIO - COLEGIADO TERRITORIAL
O colegiado territorial é uma institucionalidade que reúne representantes do
poder público e da sociedade civil atuantes no território, com o objetivo de ampliar a
participação social, a representação das organizações que compõem o território e a
articulação necessária para a gestão social das políticas públicas3.
Seu principal instrumento na estratégia de desenvolvimento territorial se expressa
nos projetos estratégicos e/ou eixos que compõem o Plano Territorial de Desenvolvimento
3 Documentos Orientações e Resoluções n 48 e 52 do Condraf, disponível no sítio www.mda.gov.br/condraf.
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Rural Sustentável (PTDRS). Os projetos estratégicos constantes do PTDRS é que deverão
se transformar em propostas técnicas visando o acesso aos recursos do Proinf.
O colegiado territorial é o principal espaço de negociação, articulação,
decisão e priorização das propostas técnicas a serem apresentadas ao Proinf. É
nesse ambiente que deve ser garantida a sua qualidade técnica e pertinência com a
visão de desenvolvimento de um determinado território, expressa no PTDRS, bem
como com as programações de investimentos estaduais, federais e municipais,
principalmente em obras de infraestrutura a serem realizadas dentro ou fora do
território, mas que venham a impactar no desenvolvimento. Assim, é imprescindível
a participação de representantes dos governos federal, estadual e municipais nos
colegiados territoriais, principalmente nas reuniões de definição dos investimentos
do Proinf.
É necessário que o colegiado conheça as normas e o funcionamento do Proinf.
Quanto maior e melhor for esta compreensão, mais qualifi cadas serão as propostas
técnicas apresentadas e maior será a possibilidade destas serem aprovadas e
contratadas pela SDT.
Recursos complementares, necessários para a consecução desses projetos
estratégicos deverão ser captados de outras fontes como outros órgãos do governo
federal, do orçamento dos estados e municípios, agentes fi nanceiros, etc.
Compete aos Colegiados Territoriais e suas Instâncias:
• Divulgar amplamente para as organizações e instituições que atuam no
território as informações contidas neste documento;
• Manter a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário, do Ministério do
Desenvolvimento Agrário (DFDA) e o Conselho Estadual de Desenvolvimento
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Rural (CEDRS) informados sobre a agenda territorial do processo de defi nição,
elaboração e recomendação das propostas técnicas;
• Mobilizar, negociar e indicar as entidades/instituições proponentes das
propostas técnicas priorizadas pelo colegiado em seu PTDRS;
• Negociar com os proponentes indicados pelo Plenário (prefeituras, consórcios
públicos e governo estadual) o monitoramento por parte do colegiado da
implantação do(s) projeto(s) para assegurar o cumprimento dos pontos
acordados;
• Identifi car a disponibilidade e requisitar o apoio de organizações de assessoria
técnica para a elaboração das propostas técnicas;
• Analisar, por meio do Núcleo Técnico e/ou de assessoria especializada, as
propostas técnicas priorizadas no que concerne a sua viabilidade;
• Aprovar, em reunião do Plenário do Colegiado, as propostas técnicas a
serem encaminhadas às DFDAs/MDA, indicando a ordem de prioridade e
observando as orientações e normas contidas neste documento e outros que
possam ser estabelecidos pelo CEDRS;
• Registrar em ata as deliberações do plenário relativas ao processo de
indicação das propostas técnicas;
• Acompanhar a inclusão das propostas técnicas no SiCONV (Sistema de
Convênios do Governo Federal), pelo(s) proponente(s);
• Encaminhar para análise, por meio digital, à DFDA/MDA a relação das
propostas técnicas recomendadas pelo colegiado, junto com os respectivos
extratos da proposta no SiCONV, documentos comprobatórios das indicações
do Colegiado Territorial (atas) e demais documentos solicitados e aos prazos
estabelecidos por este manual;
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• Acompanhar, no SGE (Sistema de Gestão Estratégica da SDT/MDA), a
tramitação das propostas técnicas e junto às entidades proponentes, DFDA,
CEDRS e SDT/MDA;
• Tomar medidas para a solução de problemas pelos proponentes (ajustes da
proposta técnica e documentos) que possam difi cultar a contratação por
parte da SDT, das propostas técnicas aprovadas pelo colegiado pela SDT e a
execução dos projetos contratados;
• Realizar ações de controle social por meio do monitoramento e avaliação dos
projetos contratados, de acordo com as orientações deste Manual, propondo,
quando for o caso, planos de providência e inseri-los no SGE para garantir
que as obras fi nanciadas com recursos do Proinf funcionem com toda a sua
capacidade instalada e cumpram a fi nalidade para o qual foram implantadas.
2.2. NO TERRITÓRIO – PROPONENTE
Poderão ser fi rmados contratos de repasse com prefeituras, consórcios públicos
e órgãos públicos estaduais e federais para utilização de recursos do Proinf.
Compete às Instituições Proponentes:
• Elaborar as propostas técnicas de acordo com as regras estabelecidas por este manual;
• inserir a proposta no SiCONV e realizar as complementações necessárias à
contratação do projeto, dentro dos prazos estabelecidos pela Secretaria (SDT/MDA);
• Atender às demandas apontadas pelo concedente e pelo agente fi nanceiro
para o empenho e posterior contratação;
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• Manter atualizado o Cadastro Único de Convênios (CAUC);
• Disponibilizar as informações necessárias aos Colegiados Territoriais,
Delegacias e Conselhos Estaduais referentes ao processo de contratação e
execução dos recursos, bem como sobre o funcionamento do projeto.
2.3. NO ESTADO - DELEGACIA FEDERAL DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
1. A Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário (DFDA) é a representação
do Ministério do Desenvolvimento Agrário nos estados.
Para auxiliar na orientação, na articulação e no acompanhamento da execução
dos projetos apoiados pelo Proinf, a DFDA, deve contar com o Delegado Federal e seus
colaboradores.
Compete à DFDA, em relação ao Proinf:
• Participar, quando possível, das reuniões dos colegiados territoriais de
defi nição das propostas técnicas;
• Orientar e esclarecer o Colegiado Territorial sobre as normas e prazos
estabelecidas neste manual;
• Apoiar a articulação institucional dos colegiados com prefeituras municipais
e governo do Estado para a viabilização de propostas técnicas;
• Receber as propostas técnicas e documentos enviados pelos colegiados
territoriais relativos ao Proinf; analisar e emitir parecer técnico sobre o processo
estabelecido nos colegiados para a elaboração e recomendação das propostas
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técnicas e sua pertinência e relação com a estratégia de desenvolvimento
territorial, conforme estabelecem as Portarias MDA nº 39 e no 49/2005;
• inserir as informações e pareceres técnicos sobre as propostas técnicas no SGE;
• Encaminhar os pareceres e a documentação recebida dos Colegiados
Territoriais ao CEDRS;
• indicar representante para compor a Câmara Técnica ou Grupo de Trabalho
do CEDRS para análise das propostas técnicas territoriais;
• Participar ou acompanhar (no caso dos estados em que a Delegacia ainda
não tem assento no CEDRS) as reuniões do CEDRS que tratem da análise e
homologação das propostas técnicas territoriais;
• Apoiar os colegiados na tramitação, contratação e execução dos projetos
junto ao agente fi nanceiro assegurando o cumprimento das orientações e
prazos estabelecidos pela SDT.
2.4. NO ESTADO - CONSELHO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL
(CEDRS)
Os Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Rural (CEDRS) são órgãos
colegiados criados pelos estados que podem ter representações do poder público e da
sociedade civil organizada que atuam no rural.
Compete ao CEDRS, em relação ao Proinf:
• Acompanhar as reuniões dos colegiados territoriais;
• Recomendar aos colegiados territoriais, onde for possível, critérios de
priorização relacionados à realidade estadual e de avaliação dos projetos
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
que possam auxiliar no processo de qualifi cação das propostas técnicas. O
objetivo com isso é buscar uma visão estratégica de conjunto através da Rede
Estadual de Colegiados, Delegacia do MDA e órgãos estaduais, visando, com
essas recomendações, a adequação às diferentes realidades estaduais;
• Receber as propostas técnicas enviadas pela DFDA, com os respectivos
documentos e pareceres, analisá-las e emitir parecer de recomendação ou não
das propostas técnicas considerando a sua convergência com as estratégias
de desenvolvimento rural sustentável estabelecidas no Estado;
• Quando julgado pertinente, compor Câmara Técnica ou Grupo de Trabalho
para análise das propostas técnicas territoriais incluindo representantes dos
movimentos sociais representativos dos públicos benefi ciários das políticas
do MDA e representante da DFDA dentre outros;
• Realizar reunião do conselho para homologação dos pareceres das propostas
técnicas e recomendar quais as propostas encaminhadas pelos colegiados
territoriais poderão ser contratadas pela SDT;
• inserir no SGE os pareceres das propostas técnicas e anexar a ata da reunião
do CEDRS de homologação;
• Monitorar e avaliar a execução dos projetos e seu impacto por intermédio de
informações obtidas em atas, pareceres e outros instrumentos ou pela realização
de visitas técnicas aos territórios e participação nas reuniões dos colegiados.
2.5. NO ESTADO - AGENTE FINANCEIRO
A execução administrativa e fi nanceira dos projetos contratados é realizada por
meio de contratos de repasse fi rmados entre um agente fi nanceiro e os proponentes.
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Compete ao Agente Financeiro:
• Análise e aprovação da documentação institucional e de atendimento às
exigências estabelecidas para a contratação;
• Análise técnica de engenharia e da regularidade da área de intervenção do projeto;
• Celebrar os contratos de repasse e eventuais termos aditivos e publicar os
respectivos extratos no Diário Ofi cial da União;
• Acompanhar e aferir a execução das obras objetos das contratações
efetuadas, inclusive quanto à aplicação dos recursos da contrapartida
dos proponentes, bem como análise e formalização de eventuais
reprogramações contratuais necessárias e controle dos prazos de vigência
dos contratos de repasse;
• Receber, analisar e aprovar as prestações de contas dos recursos fi nanceiros
recebidos pelos convenentes;
• Cumprir as exigências estabelecidas nas diretrizes operacionais estabelecidas
entre o MDA e o agente fi nanceiro;
• Disponibilizar informações sufi cientes para o bom funcionamento da
execução da ação do PROiNF.
2.6. NA ESCALA NACIONAL - SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO
TERRITORIAL – SDT
A Secretaria do Desenvolvimento Territorial é órgão do MDA que tem como
fi nalidade articular, promover e apoiar as iniciativas da sociedade civil e dos poderes
públicos, em prol do desenvolvimento de territórios onde predominam agricultores
familiares e benefi ciários da reforma e do reordenamento agrário.
28
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Compete à Secretaria de Desenvolvimento Territorial - SDT
• Estabelecer e divulgar as regras e os prazos para elaboração e tramitação dos
projetos territoriais;
• Apoiar o colegiado territorial (plenário, núcleo dirigente e técnico e/ou
proponentes), na orientação e assessoramento a elaboração das propostas
técnicas por intermédio da DFDA e equipe nacional;
• Emitir parecer técnico conclusivo aprovando, reprovando ou recomendando
ajustes às propostas técnicas recebidas nos prazos e tramite estabelecido
pela Secretaria;
• Encaminhar os projetos técnicos territoriais aprovados, após empenhados, ao
agente fi nanceiro para contratação;
• Elaborar documentos referenciais visando à qualifi cação dos projetos
territoriais;
• Estabelecer instrumentos de controle, análise, acompanhamento da
implantação e gestão dos projetos;
• Divulgar informações relativas aos resultados do empenho, da contratação e
da execução dos projetos territoriais;
• Analisar, aprovar ou reprovar as solicitações de ajustes ao Plano de Trabalho,
solicitados após a contratação das propostas;
• Tomar medidas cabíveis quando verifi cada qualquer irregularidade no
cumprimento dos contratos.
29
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
3. ORIENTAÇÕES E FLUXOS DE DISCUSSÃO,
ELABORAÇÃO, ANÁLISE E APROVAÇÃO
DA PROPOSTA TÉCNICA
3.1. ELABORAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS
A elaboração de uma proposta técnica é um dos passos mais importantes para
a sustentabilidade futura do projeto e deve, portanto, respeitar os distintos momentos
inter-relacionados e complementares que fazem parte desse processo:
• Levantamento de informações técnicas de fontes ofi ciais e estudos já realizados
como: Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS), Plano Safra
Territorial (PST), Plano Territorial de Cadeia Produtiva (PTCP), Plano de Negócios
(PNE), Estudo de Potencialidade Econômica (EPE), Planos de Providências.
• Realização de um processo participativo de elaboração conjunta com os proponentes,
benefi ciários e parceiros, que garanta a esses o protagonismo na concepção da
proposta técnica inclusive a pactuação acerca das responsabilidades de cada uma
das partes e os prazos que serão observados para atendimentos das demandas.
3.2. REQUISITOS PARA A APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS
O Anexo i apresenta o roteiro mínimo para apresentação de uma proposta
técnica que vise alocação de recursos de investimento.
30
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Nas propostas técnicas de apoio a produção é necessário que exista uma base
de produção formada e com condições de fornecer a matéria-prima em quantidade e
regularidade, para o funcionamento do empreendimento.
Também é imprescindível que a entidade proponente cumpra todas as exigências
relativas à posse do terreno e às questões ambientais e sanitárias referentes ao projeto
de engenharia para a liberação dos recursos pelo agente fi nanceiro.
A proposta técnica tem que descrever com clareza os compromissos realizados
para assegurar que o futuro projeto tenha assessoria técnica.
3.3. ITENS OBRIGATÓRIOS PARA A APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS
• indicação pelo plenário do Colegiado Territorial, comprovada pela ata
(espelho) e pareceres da DFDA e do CEDRS;
• Atendimento ao público benefi ciário das ações do MDA;
• Comprovada vinculação aos eixos temáticos do Plano Territorial de
Desenvolvimento Rural Sustentável do território;
• Demonstrado impacto positivo social e/ou econômico no território;
• inserção das propostas técnicas no SiCONV, com os respectivos documentos
anexos, dentro do prazo estabelecido para as propostas em regime de
Transferência Voluntária;
• inserção das propostas técnicas no Sistema de Gestão Estratégica (SGE),
da SDT/MDA, com os respectivos documentos anexos, dentro do prazo
estabelecido, para as propostas em regime de Transferência Obrigatória.
Caso o SICONV já esteja disponibilizado e ajustado para operar com
31
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Transferências Obrigatórias, a inserção das propostas técnicas e dos
respectivos documentos anexos deverá ser feita também neste sistema;
• Envio pelo colegiado da documentação obrigatória para a DFDA, em meio digital;
• Apresentação dos documentos comprobatórios da titularidade do terreno.
3.4. CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO DAS PROPOSTAS
Para a defi nição das propostas técnicas, o colegiado deve considerar os seguintes
critérios:
• Aumento da participação dos agricultores familiares do território no Programa
de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE);
• Ter possibilidade de interface com outros projetos e que tenha capacidade de
articulação de ações de secretarias, ministérios e entidades/instituições;
• Propostas que atendam demandas de:
- agricultores familiares inseridos no Plano Brasil Sem Miséria;
- públicos em situação de insegurança alimentar, nutricional e hídrica;
- públicos específi cos como mulheres, jovens e povos e comunidades
tradicionais;
- públicos atendidos por serviços de assistência técnica (ATER), Bases
de Serviços ou outras políticas públicas afi ns que devem ser integradas
visando a otimização e a economicidade dos esforços;
• Propostas que viabilizem a operacionalização da Rede Brasil Rural4;
4 A Rede Brasil Rural – RBR é uma iniciativa que congrega a soma dos esforços de agricultores e agricultoras, indústria, prestadores de serviços,
32
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
• Propostas que fortaleçam a articulação de políticas públicas em parceria com
governos estaduais;
• Onde houver, usar como referência as indicações estabelecidas nos Mapas de
Oportunidades (Plano Brasil Sem Miséria);
• Propostas que complementem projetos fi nanciados anteriormente pelo
Proinf, para os quais, um novo aporte de recursos dará plenas condições de
funcionamento, em consonância com o objeto contratual;
• Propostas que complementem projetos fi nanciados anteriormente pelo
Proinf que dependam de equipamentos para seu pleno funcionamento, em
consonância com o objeto contratual.
Observações importantes:
1. A solução dos impasses responsáveis pelo não cumprimento do objetivo fi nal
de obras fi nanciadas e concluídas nos anos pretéritos pelo Proinf, é prioridade
para esta oferta de 2012.
2. As orientações acima não são necessariamente válidas para os casos em que o
projeto anteriormente fi nanciado não esteja em pleno funcionamento devido
a motivos que fogem da governabilidade dos executores e, para os quais,
um novo aporte de recursos não contribua para resolver os impasses. Para
estes casos, os Colegiados, os Executores, as instâncias estaduais, as DFDAS
e a SDT deverão acelerar as providências para solucionar defi nitivamente os
problemas, com as devidas responsabilizações.
agentes de logística e setor público para dar mais efi ciência à cadeia produtiva da agricultura familiar. Ou seja, constitui uma rede social
da agricultura familiar em que uma plataforma online irá conectar cooperativas e associações rurais de todo o Brasil aos consumidores e
fornecedores de insumos, ofertando produtos e logística de apoio para comercialização.
33
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3.5. DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS
Para que as propostas técnicas sejam analisadas é obrigatório que sejam
encaminhados a SDT pelos colegiados, DFDA e CEDRS os documentos listados a seguir,
de acordo com seus respectivos modelos disponibilizados neste manual.
• Proposta técnica com seus anexos;
• Ata da Plenária do Colegiado;
• Extrato da proposta do SiCONV;
• Parecer da DFDA;
• Parecer do CEDRS com ata da Plenária e lista de presença.
3.6. TRAMITAÇÃO DOS PROJETOS
É importante e necessário que todas as entidades proponentes e os membros
dos colegiados conheçam e atentem para os passos que compõem o fl uxo da proposta
técnica desde sua concepção até o início de sua execução, o qual apresenta-se a seguir:
3.6.1. Tramitação nos territórios
1. Levantamento das demandas e prioridades do Colegiado conforme eixos do
PTDRS;
2. indicação das entidades proponentes que serão responsáveis pela elaboração
das propostas técnicas;
3. Elaboração das propostas técnicas de acordo com as regras e normas contidas
neste documento;
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4. Análise e recomendação das propostas técnicas demandadas pelo território,
estabelecendo a ordem de prioridade;
5. Inserção da proposta técnica no SICONV, conforme defi nições no manual do
usuário www.convenios.gov.br/portal/manuais.html;
6. Encaminhamento da cópia digital da proposta técnica, do extrato da proposta
do SiCONV e das atas dos colegiados à delegacia do MDA.
3.6.2. Tramitação no estado – DFDA e CEDRS
1. Recepção digital das propostas técnicas, atas e extratos da proposta do
SiCONV, pela DFDA;
2. Análise e inserção dos dados no SGE com emissão de parecer sobre as
propostas técnicas e sua relação com a estratégia de desenvolvimento
territorial, pela DFDA;
3. Emissão de parecer no SGE, pela delegacia do MDA, acerca do processo de
elaboração, discussão territorial e cumprimento dos critérios defi nidos pela SDT;
4. Encaminhamento das propostas técnicas com os respectivos documentos e
pareceres ao CEDRS, pela DFDA;
5. Recepção, apreciação e emissão de parecer sobre as propostas técnicas
no SGE, pelo CEDRS, anexando a ata da reunião de homologação das
propostas.
Observação: nos estados em que a análise é feita conjuntamente entre a DFDA´s e
CEDRS poderá ser emitido um único parecer no SGE.
35
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
3.6.3. Tramitação na SDT
1. Recepção das propostas técnicas com os respectivos documentos e emissão
de pareceres, por meio do SGE, pela equipe da Coordenação de Projetos e
áreas técnicas
2. Verifi cação da documentação exigida e análise das propostas no SICONV e
SGE, que tenham passado pelos colegiados e pelas instâncias estaduais;
3. Solicitação de complementação no SiCONV ao proponente, caso necessário;
4. Proponente realiza a complementação exigida e envia para análise, com
e-mail de aviso de complementação realizada, com o número da proposta no
SiCONV para: [email protected];
5. Avaliação da complementação solicitada pela SDT;
6. Alimentação das informações de tramitação interna das propostas técnicas,
no SGE;
7. Emissão de parecer técnico no SiCONV;
8. Recepção da proposta técnica pelo ordenador de despesas para aprovação
do plano de trabalho no SiCONV, e autorização do empenho da proposta;
9. Envio da minuta de empenho com autorização de contratação para o agente
fi nanceiro.
3.6.4. Tramitação no Agente Financeiro
1. Realização do empenho pelo agente fi nanceiro;
2. Convocação dos proponentes para apresentação de documentos;
3. Análise documental;
4. Contratação e publicação no Diário Ofi cial da União do objeto do contrato;
36
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5. Solicitação ao MDA da liberação dos recursos
6. Liberação pelo MDA dos recursos do projeto;
7. Emissão de ordem bancária pelo agente fi nanceiro;
8. Autorização do agente fi nanceiro para o início da execução pelo proponente.
3.7. CADASTRO DE INFORMAÇÕES DA PROPOSTA TÉCNICA NO SISTEMA DE
GESTÃO ESTRATÉGICA (SGE)
As informações cadastradas no SGE complementam os dados inseridos no
SiCONV. isto permite aos gestores da SDT e aos colegiados acompanhar o processo
de seleção e aprovação das propostas que foram recomendadas pelos colegiados e os
resultados do monitoramento e avaliação realizados durante a execução e fi nalização
dos mesmos.
A DFDA cadastrará no SGE os dados da proposta técnica, complementando
as informações solicitadas pelo SiCONV em relação à localização do projeto e sua
abrangência, a classifi cação das metas e o número de benefi ciários, diretos e indiretos.
Além de sistematizar estas informações que permitem gerar relatórios sobre
as diversas tipologias de propostas recomendadas pelos colegiados territoriais, o SGE
disponibiliza as ferramentas para que cada uma das instâncias que analisa os projetos
no estado – Delegacia e CEDRS, possa emitir seu parecer.
Outra vantagem da sistematização dos projetos no SGE é que logo após a
emissão do parecer pelo CEDRS, a Coordenação de Projetos da SDT, em Brasília,
registrará no sistema os passos durante o processo de análise, avaliação e contratação
correspondente da proposta.
37
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Todo o processo de avaliação, desde o momento que chegam as propostas à
delegacia do MDA no estado, poderá ser acompanhado pelo Colegiado e os proponentes
no SGE (http://sge.mda.gov.br).
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4. PRAZOS E CALENDÁRIO 2012
Fases Ação ResponsávelPeríodos/
Prazos
1. Elaboração de propostas técnicas
Divulgação do Manual de operacionalização do Proinf.
SDT 18 de junho
Reuniões estaduais para apresentação e orientação aos CEDRS, Colegiados Territoriais.
SDT e DFDA19 de junho a
4 de julho
Período para reuniões dos colegiados territoriais para indicação das propostas técnicas.
Colegiado Territorial
Até 22 de julho
Período para inserção das propostas técnicas no SiCONV.
ProponenteDe 22 a 27 de
julho
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Fases Ação ResponsávelPeríodos/
Prazos
2. Tramitação das propostas técnicas
Encaminhamento das propostas técnicas e as atas dos colegiados às delegacias do MDA.
Colegiados territoriais
Até 3 de agosto
inserção das propostas técnicas no SGE, pelas DFDAs.
DFDAAté 10 de
agosto
Encaminhamento ao CEDRS das propostas técnicas e pareceres da DFDA
DFDADe 10 a 17 de
agosto
Reuniões da Câmara Técnica ou Grupo de Trabalho dos CEDRSS para análise das propostas técnicas.
CEDRSDe 17 a 25 de
agosto
Apreciação pela plenária do CEDRSS das propostas técnicas
CEDRSDe 25 de
agosto a 4 de setembro
Encaminhamento da documentação à SDT. CEDRSAté 4 de
setembro
Análise das propostas técnicas no SiCONV.
SDTDe 4 de
setembro a 5 de dezembro
Empenho e acompanhamento da contratação até emissão da ordem bancária no agente fi nanceiro.
SDT a dezembro
informação aos colegiados territoriais sobre a aprovação e empenho dos projetos.
SDTOutubro a dezembro
3. Execução dos projetos
Proponentes realizam as licitações, fi rmam contratos, acompanham a execução física.
Prefeituras,governos estaduais, consórcios
4.Acompanhamento, monitoramento, avaliação dos projetos
Avaliação dos resultados DFDA, SDT,
Células, colegiados
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
5. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE
PROJETOS PARA O CONTROLE SOCIAL
DAS AÇÕES DO PROINF
Monitorar e avaliar os projetos de infraestrutura e serviços nos territórios
permitem identifi car se as atividades que estão sendo realizadas estão de acordo
às orientações deste Manual e do colegiado, se os objetivos propostos estão sendo
cumpridos, o grau de contribuição para o desenvolvimento territorial, como poderiam
ser melhorados e os esforços futuros.
Para isto a SDT criou o Sistema de Gestão Estratégica (SGE), cujo módulo Gestão
de Projetos sistematiza e processa os dados de monitoramento e avaliação de projetos.
O papel do Colegiado é estratégico neste processo. Além de acompanhar o
monitoramento feito pelas DFDA e SDT, contribui na gestão dos encaminhamentos
gerados a partir do monitoramento.
De igual maneira, caso nessa etapa seja identifi cado que um projeto foi concluído,
mas não está funcionando, ou está funcionando parcialmente, o Colegiado contribuirá na
elaboração de um Plano de Providência cujo objetivo é implementar medidas de adequação
para funcionamento dos projetos do Proinf defi nidos pelos próprios colegiados territoriais.
Uma avaliação de projetos do Proinf está sendo realizada num universo de 37
territórios onde atuam as Células de Acompanhamento e informação5. Nessa avaliação
participam os benefi ciários do projeto, os executores (proponentes) e o Colegiado Territorial.
5 As Células de Acompanhamento e informação são unidades operativas do Sistema de Gestão Estratégica, SGE, com a função de coletar,
registrar dados e analisar as informações geradas da alimentação do sistema, assim como, apoiar a gestão dos colegiados territoriais
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Os módulos de monitoramento e avaliação de projetos no SGE complementam-
se com o módulo que permite acompanhar os projetos desde o momento que são
submetidos à seleção e aprovação por parte das instâncias respectivas nos estados e
na SDT.
Desta maneira, os colegiados e demais gestores terão informações oportunas
e confi áveis sobre os projetos a partir do momento que são avaliados pelas instâncias
estaduais e a SDT até a contratação, empenho, inicio, execução, fi nalização e resultados
de impacto.
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
ANEXO I
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA TÉCNICA
Identifi cação da Proposta Técnica
Título da Proposta
Objeto da Proposta
Entidade Proponente
Nome (por extenso e sigla)
CNPJ (informar o número)
Razão social (nome)
Endereço
logradouro
número
bairro
Município
UF
CEP
Telefones
Responsável legal
1. Nome
2. RG e Órgão Expedidor
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3. CPF
4. Cargo ou Função
5. Endereço Completo (logradouro, número, bairro, cidade, UF, CEP)
Valor da proposta
Valor Global
Valor da Contrapartida
Valor solicitado ao MDA
Justifi cativa
Descreva qual é a justifi cativa para a proposta.
Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável (PTDRS) – indique
e explique a vinculação da proposta ao eixo ou projeto estratégico ou
programa do PTDRS.
Plano Territorial de Cadeia Produtiva (PTCP), Plano de Negócios (PNE),
Estudo de Potencialidade Econômica (EPE) – indique e explique a vinculação
da proposta a esses instrumentos, se houver.
Objetivos
Objetivo Geral
Objetivos Específi cos
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Funcionamento
Descreva como será o funcionamento do projeto uma vez concluído.
Capacidade Instalada da Proponente
Descreva qual é a capacidade instalada da proponente com vistas à
implementação da proposta.
Público Benefi ciário
MetaEspecifi cação do
Público
Qtde Benefi ciários
Diretos (1)
Qtde Benefi ciários
Indiretos (2)
(1) Os benefi ciários diretos são aqueles para o qual a benfeitoria será construída ou
adquirida.
(2) Os benefi ciários indiretos são aqueles que se benefi ciam da ação, porém não estão
diretamente ligados a ela.
Aspectos técnicos
Localização do projeto
Indique e justifi que a localização do projeto
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Estruturas existentes e licenças imprescindíveis para o funcionamento do projeto:
Água: ( ) Sim ( ) Não. Justifi que:_______________________
Energia elétrica: ( ) Sim ( ) Não. Justifi que:_______________________
Logística de Transporte: ( ) Sim ( ) Não. Justifi que:_________________
Licenciamento Ambiental: ( ) Sim ( ) Não. Justifi que:_______________
Licenciamento Sanitário: ( ) Sim ( ) Não. Justifi que:_______________
Capacidade Produtiva (apenas para as propostas produtivas)
Matéria-prima
Descrever e quantifi car os tipos de matéria-prima que serão utilizadas no
processo produtivo
Memória de CálculoMeta 1:
Metodologia de Implementação da Meta:
Etapa I:
item de Despesa Unidade QtdeValor
UnitárioValor Total
Etapa II:
item de Despesa Unidade QtdeValor
UnitárioValor Total
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Resultados Esperados
Resultado Qtde indicadores Meios de Verifi caçãoMetas Associadas
ao Resultado
49
ANEXO II
DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA DO PROINF PARA 2012
Territórios Valor por território (R$) Total (R$)
Territórios da Cidadania indicados para ações de inclusão produtiva do Plano Brasil sem Miséria*
60 550.000,00 33.000.000,00
Territórios da Cidadania Norte 7 400.000,00 2.800.000,00
Demais Territórios 98 350.000,00 34.300.000,00
Projetos estratégicos, emergências e
outros voltados para mulheres e povos e
comunidades tradicionais
18.613.000,00
TOTAL 165 88.713.000,00* Territórios indicados para ações de inclusão produtiva do Plano Brasil Sem Miséria
Lista dos Territórios indicados para ações de inclusão produtiva do
Plano Brasil Sem Miséria
UFS TERRITÓRIOS DA CIDADANIA
BA Do Sisal
MA Cocais
BA Semi-árido Nordeste ii
MA Baixo Parnaíba
BA Velho Chico
50
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CE inhamuns Crateús
MA Baixada Ocidental
Pi Vale do Guaribas
MA Campo e Lagos
Pi Cocais
BA Sertão do São Francisco
CE Vales do Curu e Aracatiacu
CE Cariri
PE Agreste Meridional
BA irecê- BA
AL Do Agreste
PB Borborema
CE Sertão Central
PE Sertão do Araripe
AM Mesorregião Alto Solimõees
RN Alto Oeste
PB Zona da Mata Norte
PE Sertão do Pajeú
SE Sertão Ocidental
RN Mato Grande
PE Sertão do São Francisco
AM Alto Juruá
PA Transamazônica
TO Bico do Papagaio
MG Serra Geral
SE Alto Sertão
AL Do Alto Sertão
AL Do Médio Sertão
51
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MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
AM Baixo Amazonas
PA BR 163
RO Vale do Jamari
TO Sudeste
MT Noroeste
AC Vale do Juruá
GO Vale do Paraná
MT Portal da Amazônia
PA Baixo Amazonas
AM Madeira
PA Nordeste Paraense
PE itaparica
RO Madeira Mamoré
MS Da Reforma
PB Cariri Ocidental
RR Sul de Roraima
GO Chapada dos Veadeiros
MS Grande Dourados
PE Mata Sul
PA Marajó
PA Sudeste Paraense
PA Sul do Para/Alto Xingu
MT Baixo Araguaia
PA Baixo Tocantins
MS Vale do ivinhema
AP Centro Oeste
AP Dos Lagos
52
MANUAL OPERACIONAL DO PROINF 2012(Ação Orçamentária de apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais)
Lista dos Territórios da Cidadania da Região Norte
UFS Territórios
AC Alto Acre e Capixaba
RO Central
AM Manaus e Entorno
TO Jalapão
AP Sul do Amapá
RR Terra Indígena Raposa Serra do Sol e São Marcos
AM Rio Negro da Cidadania Indígena