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1 Ministério do Desenvolvimento Agrário MDA Secretaria da Agricultura Familiar SAF Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural DATER CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADES EXECUTORAS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL COM JOVENS RURAIS CHAMADA PÚBLICA SAF/ATER N. 03/2012 Brasília, maio de 2012.

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1

Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA

Secretaria da Agricultura Familiar – SAF

Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER

CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADES

EXECUTORAS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL

COM JOVENS RURAIS

CHAMADA PÚBLICA SAF/ATER

N. 03/2012

Brasília, maio de 2012.

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DILMA VANA ROUSSEFF

Presidente de República

MICHEL MIGUEL ELIAS TEMER LULIA

Vice-Presidente da República

AFONSO BANDEIRA FLORENCE

Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário

MÁRCIA DA SILVA QUADRADO

Secretária-Executiva do MDA

LAUDEMIR ANDRÉ MULLER

Secretário da Agricultura Familiar

ARGILEU MARTINS DA SILVA

Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................04

2. OBJETO .......................................................................................................................................04

3. HABILITAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS.............................................04

4. PÚBLICO BENEFICIÁRIO.......................................................................................................05

5. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ................................................05

6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ....................14

6.1. 1ª Atividade: Visita – Diagnóstico ...........................................................................................14

6.2. 2ª Atividade: Intercâmbio.........................................................................................................15

6.3. 3ª Atividade: Reunião ...............................................................................................................16

6.4. 4ª Atividade: Visita ...................................................................................................................16

6.5. 5ª Atividade: Reunião ...............................................................................................................17

6.6. 6ª Atividade: Visita ...................................................................................................................18

6.7. 7ª Atividade: Visita ...................................................................................................................19

6.8. 8ª Atividade: Reunião de avaliação final ................................................................................19

7. PRAZO DE EXECUAÇÃO DOS SERVIÇOS .........................................................................20

8. VALOR DA CHAMADA PÚBLICA .........................................................................................20

8.1. Precificação dos serviços ..........................................................................................................21

9. QUALIFICAÇÃO E COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA ............................................35

9.1. Perfil da equipe técnica: .............................................................................................................35

9.2. Quantidade de Equipes Técnicas ................................................................................................35

10. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ...................................................36

11. ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS ..........................................................................38

12. CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA A SELEÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA ...........39

13. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS NO SITIO ELETRÔNICO DO MDA ...................39

14. VALIDADE DAS PROPOSTAS ..............................................................................................39

15. CASOS OMISSOS E SITUAÇÕES NÃO PREVISTAS .......................................................39

ANEXOS ..........................................................................................................................................40

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1. INTRODUÇÃO

A presente chamada pública de Número 03/2012, elaborada pelo Departamento de

Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER, da Secretaria da Agricultura Familiar – SAF, do

Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA, apresenta as orientações para a contratação e

execução de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) com jovens nos Estados do

Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Piauí,

Amapá, Pará, Rondônia, Goiás e Mato Grosso do Sul, cuja área de abrangência nestes respectivos

Estados está definida por municípios, agrupados em regiões, organizadas em 13 (treze) lotes,

atendendo a 10.010 (dez mil e dez) jovens rurais, de acordo com o estabelecido na Lei de ATER N.

12.188, de 11 de janeiro de 2010, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão

Rural (PNATER) e estabelece as bases para a execução do Programa Nacional de Assistência

Técnica e Extensão Rural - PRONATER.

Essa chamada vem ao encontro das ações políticas demandadas pela juventude rural, por

meio das organizações da agricultura familiar. Ela representa mais uma das ações estratégicas para

contribuir com o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável, por

meio do apoio à sucessão do jovem na unidade familiar produtiva, assegurando-lhe condições de

acessar políticas públicas e criar oportunidades econômicas para a permanência no campo.

A Lei de ATER caracteriza os serviços de ATER como um “serviço de educação não

formal, de caráter continuado”, conforme o Art. 2º, I, compreendendo-se, portanto, a ATER como

um processo inserido no contexto do desenvolvimento rural sustentável.

Esta chamada prevê a contratação dos serviços continuados, organizados em etapas e

selecionado por força do instrumento de contrato, conforme a referida Lei de ATER.

2. OBJETO

Seleção de entidades executoras de serviços de ATER com jovens agricultores (as)

familiares, por meio de atividades individuais e coletivas, visando fomentar projetos de geração de

renda e o acesso às políticas públicas, como estratégia para contribuir na viabilização da sucessão e

fortalecimento da agricultura familiar.

3. HABILITAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS

Poderão participar desta Chamada Pública, Instituições Públicas e Privadas com ou sem fins

lucrativos, devidamente credenciadas, na forma da Lei Nº. 12.188/2010, do Decreto Nº. 7.215/2010

e da Portaria MDA Nº. 35/2010.

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4. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

Serão beneficiários do objeto dessa chamada pública 10010 (dez mil e dez) jovens oriundos

da agricultora familiar1. Consideram-se jovens rurais, beneficiários nesta Chamada Pública, aqueles

que tenham entre 15 e 29 anos2, conforme os critérios definidos nesta chamada.

Não serão beneficiários ou beneficiárias desta Chamada Pública, os jovens rurais que já estão sendo

atendidos por convênios, contratos de repasse e contratos administrativos de ATER, celebrados pelo

Governo Federal, que estejam em execução com o MDA.

5. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Esta chamada apresenta 13 (treze) lotes, correspondentes a 13 Estados. Os lotes são

organizados por regiões3, agrupando municípios próximos, conforme os quadros que seguem

abaixo:

Quadro n. 01 – Lote 01 – Paraná

PARANÁ

Região 1 N º de Jovens

Bom Jesus do Sul, Barracão, Manfrinopolis, Salgado Filho, Flor da

Serra do Sul, Pinhal de São Bento

90

Região 2

Dois Vizinhos , Verê, Boa Esperança do Iguaçu , Nova Prata do Iguaçu 80

Região 3

Capanema, São Jorge do Oeste, São João e Planalto 80

Região 4

Santa Izabel do Oeste, Pérola do Oeste, Bela Vista da Caroba 70

Região 5

1 Considera-se agricultor familiar o definido pela Lei N. 11.326 de 24 de julho de 2006. A Declaração de

Aptidão ao Pronaf é o instrumento que qualifica o agricultor familiar beneficiário da Lei de ATER e esta Chamada

Pública prevê o atendimento aos jovens que atendam a esta normativa legal.

2 As políticas de juventude rural para a agricultura familiar como o PRONAF Crédito, o crédito fundiário do

PNFC – Minha Primeira Terra, o PAA, a PNAE, entre outras, restringem o universo da juventude rural na agricultura

familiar aos seguintes parâmetros: Idade de 15 a 29 anos para ações de ATER e de 16 a 29 anos para ações de acesso a

Políticas Públicas como o PRONAF. Tais políticas colocam ainda como critérios para definir o conceito de jovem rural:

ser filho ou filha de agricultor ou agricultora familiar nos critérios da Lei da Agricultura Familiar N. 11.326 de 24 de

julho de 2006. Na agricultura familiar, o acesso a rendas não agrícolas, não impede o jovem de acessar políticas de

apoio a juventude rural. O estado civil, casado ou solteiro, não exclui o jovem das políticas de apoio à juventude rural,

desde que este jovem não seja proprietário de imóvel rural e mantenha vinculo com a unidade produtiva familiar do pai,

mãe, sogro ou sogra. Tais políticas consideram plena igualdade de direitos em relação ao gênero, jovens do sexo

feminino e ou do sexo masculino.

3 A região é uma área de incidência de jovens filhos e filhas de agricultores/as familiares, onde eles se

organizam através da ação dos centros educativos em alternância. Estes centros são tomados aqui como referência para

se atingir os/as jovens existentes nesta região identificada. Ou seja, os centros de alternância não são os beneficiários

exclusivos do objeto desta chamada.

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6

Enéas Marques, Nova Esperança do Sudoeste, Francisco Beltrão ,

Marmeleiro, Renascença, Realeza

90

Região 6

Santo Antônio do Sudoeste, Pranchita, Pinhal de São Bento 70

Região 7

Pato Branco , Bom Sucesso, Vitorino, Mariopolis, Clevelândia 70

Região 8

Bituruna, Coronel Domingo Soares, Boa Vista da Aparecida 80

Região 9

Cruz Machado, Vera Cruz do Oeste, Céu Azul, Diamante do Oeste, São

Pedro do Iguaçu, Santa Tereza do Oeste

80

Região 10

Chopinzinho, Saudade do Iguaçu, Candói 80

Região 11

Coronel Vivida , Honório Serpa, Pinhão, Reserva do Iguaçu 80

Região 12

Nova Laranjeiras , Guaraniaçu, Ibema, Diamante do Sul,

Campo Bonito

80

Região 13

Rio Bonito do Iguaçu, Três Barras do Paraná, Catanduvas 80

Região 14

Paulo Frontim, Male, Paulo Freitas, São Mateus do Sul

Antonio Olinto, São João do Triunfo

80

Região 15

Sulina, São João, Laranjeiras do Sul, Saudades, Porto Barreiro, Pitanga,

Nova Tebas

80

Região 16

Figueira, Pirai do Sul, Sapopema, Curiúva, São Jerônimo da Serra,

Congonhinhas, Nova Santa Bárbara, Ibaiti, Jundiaí do Sul,

80

Região 17

Altônia, Santa Maria do Oeste, Palmital, Laranjal, Altamira, Goioxim,

Turvo, Marquinho, Boa Ventura de São Roque

90

Região 18

Grandes Rios, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, Iretama, Roncador,

Ortigueira

90

Região 19

Cândido de Abreu, Manoel Ribas, Jardim Alegre, Ivaiporã,

Lidianópolis, Reserva, Tibagi, Embaú

80

Região 20

Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, São Jorge do

Patrocínio

80

Total 1.610

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7

Quadro 02 – LOTE 02 – Rio Grande do Sul

RIO GRANDE DO SUL

Região 1 N º de Jovens

Frederico Westphalen , Seberi, Erval Seco, Irai, Pinheirinho do Vale,

Rodeio Bonito, Caiçara , Taquaruçu do Sul , Pinhal, Vicente Dutra,

Vista Alegre, Palmitinho, Cristal do Sul, Jaboticaba.

90

Região 2

Alpestre, Planalto, Rio dos Índios, Nonoai, Ametista do Sul. 50

Região 3

Catuípe, Ijui, Ajuricaba, Inhacorá, Augusto Pestana, Boa Vista do

Cadeado, Jóia, Panambi, Coronel Barros, Nova Ramada, Condor

90

Região 4

Santo Cristo , Santa Rosa, Campinas das Missões, Porto Mauá, Porto

Vera Cruz, Girua , Candido Godoi, São Paulo das Missões, Ubiritama,

Tuparendi, Tucunduva, Novo Machado, Boa Vista do Buricá, Nova

Candelária, Três de Maio, Alecrim, São Jose do Inhacorá

70

Região 5

Barão de Cotegipe, Gaurama, Erechim, Viadutos, Charrua, Aratiba,

Severiano de Almeida, Mariano Mouro, Tres Arroio, Erval Grande, São

Valentin, Itatiba, Cruzaltense, Campinas do Sul, Jacutinga , Paulo

Bento, Ponte Preta, Barra do Rio Azul

70

Região 6

Santo Antonio das Missões, São Luis Gonzaga, Bossoroca, Garruchos,

Itacurubi, São Nicolau, 16 de novembro, Pirapó, Roque Gonzalez, Porto

Xavier

50

Região 7

Santa Cruz do Sul, General Câmara, Gramado Xavier, Herveiras, Passo

do Sobrado, Rio Pardo, Boqueirão do Leão, Sinimbu, Vale do Sol,

Venâncio Aires, Vera Cruz

70

Total 490

Quadro 03 – LOTE 03 – Santa Catarina

SANTA CATARINA

Região 1 N º de Jovens

Maravilha , Tigrinhos, São Miguel da Boa Vista, Romelândia, Santa

Teresinha do Progresso, Flor do Sertão 70

Região 2

Guaraciaba, Iporã do Oeste, Princesa, Barra Bonita,

Tunapolis, São João do Oeste 70

Região 3

Riqueza, Mondai, Caibi, Cunha Porã, Palmitos 70

Região 4

Saudades, Cunhatai, Pinhalzinho, Nova Erechin, Modelo, Bom Jesus do

Oeste, Serra Alta, Sul Brasil 90

Região 5

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8

Quilombo, Coronel Freitas, Jardinópolis, União do Oeste, Formosa do

Sul, Irati, São Lourenço do Oeste, Xaxim, Lajeado Grande, Xanxerê,

Abelardo Luz.

70

Região 6

Galvão, Coronel Martins, Jupiá, Rio do Sul, Laurentino, Presidente

Getúlio, Rio do Oeste, Atalanta, Capão do Lajeado, Aurora, Agronômica

, São José do Cedro e Guarujá do Sul e Armazén , São Martinnho,

Gravatal e São Bonifácio

70

Região 7

São José do Serrito, Angelina, Rancho Queimado 90

Região 8

São Francisco do Sul, Itapoá, Barra Velha, Barra do Sul, Arraquari 30

Região 9

Laguna, Garopaba, Imbituba 30

Região 10

Seara, Itá, Arvoredo, Arabutã, Xavantina, Paial, Serro Negro, Campo

Belo do Sul, Anita Garibaldi 110

Total 700

Quadro n. 04 - LOTE 04 – Espírito Santo

ESPÍRITO SANTO

Região 1 N º de Jovens

São Mateus 70

Região 2

Nova Venécia, Vila Pavão, Ecoporanga 70

Região 3

Cachoeiro do Itapemirim, Jerônimo Monteiro, Itapemirim, Rio Novo do

Sul, Vargem Alta, Marataízes, Piúma

70

Região 4

Alfredo Chaves, Guarapari, Marechal Floriano 70

Região 5

Iconha, Mimoso do Sul, Presidente Kennedy, Muqui 70

Região 6

Jaguaré, Soretama, Rio Bananal, Aracruz 70

Região 7

Marilândia 70

Região 8

Linhares, Colatina 70

Região 9

Santa Maria de Jetibá, Afonso Cláudio, Itarana, Santa Teresa 70

Região 10

Anchieta, Domingos Martins, Vila Velha, Marechal Floriano, Cariacica,

Vitória

70

Região 11

Castelo, Venda Nova do Imigrante, Brejetuba, Munis Freire, Conceição

do Castelo, Alegre

70

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9

Região 12

São Gabriel da Palha, Vila Valério, Alto Rio Novo, São Domingos do

Norte, Pancas, Águia Branca, São Roque do Canaã

70

Região 13

Pinheiros, Pedro Canário, Conceição da Barra, Boa Esperança,

Montanha, Ponto Belo, Murici

70

Total 910

Quadro n. 05 – LOTE 05 – Minas Gerais

MINAS GERAIS

Região 1 N º de Jovens

Cruzília, Baipendi, Aiuruoca, Minduri, São Tomé das Letras, são Bento

Abade, Ingaí, Madre de Deus de Minas, Luminárias.

70

Região 2

Acaiaca, Abre Campo, Alvinópolis Caratinga, Caiana,Chalé,

Congonhas, Diogo de Vasconcelos, Ponte Nova, Mariana, Santa Bárbara

Leste, Lajinha, Mutum, Piranga, São Pedro dos Ferros,Vermelho Novo

100

Região 3

Sem Peixe, Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, São José

do Goiabal, Dom Silvério

70

Região 4

Conceição de Ipanema, Manhuaçu, São João do Manhuaçu, Simonésia,

Santana do Manhuaçu, São José do mantimento, Santa Margarida.

70

Região 5

Araponga, Ervália, Canaã, Jequeri, Miradouro, Amparo do Serra 140

Região 5

Itaobim, Ponto dos Volantes, Monte Formoso, Padre Paraíso,

Jequitinhonha, Pedra Azul, Cachoeira do Pajeú, Jordânia, Joaíma,

Felixburgo, Almenara, Bandeira, Santo Antônio do Jacinto, Rubim,

Palmópolis

110

Região 6

Itinga, Coronel Murta, Rubelita 70

Região 7

Araçuaí, Virgem da Lapa, Berilo, Jenipapo de Minas, Chapada do

Norte, Cel. Murta, Francisco Badaró,

140

Região 8

Comercinho, Medina, Santa Cruz de Salinas 70

Região 9

Veredinha, Turmalina, Minas Novas, Botumirim 70

Região 10

São Francisco, Chapada Gaúcha, Januária, Pintópolis, Cônego Marinho 70

Região 11

Natalândia, Buritizeiro, Brasilândia de Minas, Urucuia, Santa Fé, Unai,

Dom Bosco

70

Região 12

Taiobeiras, Rio Pardo de Minas, Vargem Grande do Rio Pardo,

Indaiabira, São João do Paraíso, Fruta de Leite, Curral de Dentro, Santa

70

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10

Cruz de Salinas, Ninheiras

Total 1.120

Quadro n. 06 - LOTE 06 – Bahia

BAHIA

Região 1 N º de Jovens

Antônio Gonçalves, Pindobaçu 70

Região 2

Itiúba 70

Região 3

Monte Santo, Queimadas, Araci, São Domingos, Conceição do Coité,

Serrinha, Retirolândia, Andorinha, Campo Formoso, Uauá, Cansanção

210

Região 04

Alagoinhas, Inhambupe, Olindina, Aporá 140

Região 05

Valente, Nova Fátima, Santa Luz 70

Região 06

Sobradinho, Santo-Sé, Juazeiro, Casa Nova 70

Região 07

Rio Real, Esplanada, Entre Rios, Acajutiba, Conde, Jandaíra, Itapicuru,

Sátiro Dias, Sítio do Quinto

70

Região 08

Ribeira do Pombal, Cipó, Tucano, Fátima, Banzaê, Cícero Dantas,

Antas, Adustina, Heliópolis, Jeremoabo

70

Região 09

Riacho de Santana 70

Região 10

Caculé 70

Região 11

Santana 70

Região 12

Angical 70

Região 13

Ruy Barbosa 70

Região 14

Quixabeira 70

Região 15

Boquira 70

Região 16

Andaraí 70

Região 17

Macaúbas 70

Região 18

Itanhém, Ilhéus 70

Total 1.470

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11

Quadro n. 07 – LOTE 07 – Maranhão

MARANHÃO

Região 1 N º de Jovens

Anajatuba, Miranda do Norte, Santa Rita 70

Região 2

Balsas 70

Região 3

Bela Vista, Cantanhede 80

Região 4

Capinzal, Lima Campos, Santo Antonio dos Lopes, Dom Pedro, Peritoró 70

Região 5

Codó, Timbiras, Capinzal do Norte, Alto Alegre do Maranhão 80

Região 6

Grajaú, Humberto de Campos, Lago da Pedra, Lago Grande do

Maranhão, Bom Lugar

90

Região 7

Lago do Rodrigues, Lago do Junco 70

Região 8

Morros, Rosário, Icatu, Cachoeira Grande, Presidente Juscelino,

Humberto de Campos, Paulo Ramos, Pio XII, Olho D’agua das Cunhãs

70

Região 9

São Luis Gonzaga, Alto Alegre, Lago Verde, Bacabal 70

Região 10

Sucupira do Norte, Fortaleza dos Nogueiras, Lima Campos, Mirador,

Pastos Bons, Peritoró, Santo Antonio dos Lopes, São Domingos, São

Felix de Balsas, Tocantins

70

Região 11

Turiaçu, Turilandia, Vitorino Freire, Brejo de Areia, Altamira 100

Região 12

Pindaré, Alto Alegre do Pindaré e Monção 70

Região 13

Bom Jesus das Selvas, Buriti cupu, Bom Jardim e Zé Doca 70

Região 14

Itapecurú, Chapadinha, Buriti, São Bernardo e Araioses 80

Região 15

Imperatriz, Açailândia, Amarante, Sitio novo 70

Região 16

São Luis, Barreirinhas, Paulinos Neves e Primeira Cruz 60

Região 17

São João do Sóter, Codó, Caxias e Timon 70

Total geral do lote 05 1.260

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12

Quadro n. 08 – LOTE 08 - Piauí

PIAUÍ

Região 1 N º de Jovens

Miguel Alves, Nossa Senhora dos Remédios 70

Região 2

Aroazes, Inhuma, Prata do Piauí, São Miguel da Baixa Grande, Santa

Cruz dos Milagres, Francinópolis, Novo Horizonte, Pimenteiras

70

Região 3

Teresina, União, Altos, Castelo do Piauí, Miguel Leão, Luzilândia,

Campo Maior, Valência, Demerval Lobão, Porto, Beneditino, Campo

Largo, Esperantina, Lagoa do Sítio, Alto Longa

70

Região 4

São Pedro do Piauí, Palmeirais, Angical 70

Região 5

Colônia do Piauí, São João da Varjota 70

Região 6

Cajazeiras do Piauí 70

Região 7

Oeiras 70

Região 8

Santo Inácio 70

Região 9

Eliseu Martins 70

Região 10

Pedro II, Juazeiro do Piauí, Piripiri, Batalha, Lagoa do São Francisco,

Singefredo Pacheco, Milton Brandão, Piracuruca 210

Região 11

São João do Arraial 70

Região 12

Cristino Castro, São Lourenço, São Raimundo Nonato 70

Total 980

Quadro n. 09 – LOTE 09 - Rondônia

RONDÔNIA

Região 1 N º de Jovens

Acrelândia 80

Região 2 N º de Jovens

Ji-Paraná, Jaru, Nova União, Theobroma, Urupá, Vale do Anari,

Governador Jorge Teixeira, Presidente Médice, Ouro Preto, Vale do

Paraíso, Machadinho, Novo Horizonte, Alto Paraíso, Monte Negro,

Mirante da Serra, Cacaulândia, Teixeirópolis, Alvorada do Oeste

280

Região 3

São Fco. do Guaporé, S.Miguel do Guaporé, Seringueiras, C. Marques 70

Total 350

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13

Quadro n. 10 – LOTE 10 – Amapá

Amapá

Região 1 N º de Jovens

Macapá, Porto Grande, Cutias, Itaubal, Laranjal do Jarí 70

Região 2

Tartarugalzinho, Oiapoque, Pracuuba 70

Região 3

Pedra Branca do Amaparí, Serra do Navio 70

Região 4

Mazagão, Laranjal do Jarí, Santana 70

Total 280

Quadro n. 11 – LOTE 11 – Pará

PARÁ

Região 1 N º de Jovens

Altamira 70

Região 2

Medicilândia 70

Região 3

Pacajá 70

Região 4

Placas 70

Total 280

Quadro n. 12 – LOTE 12 – Goiás

GOIÁS

Região 4 N º de Jovens

Orizona, Pires do Rio, Luziânia, Vianópolis, Silvânia, Leopoldo de

Bulhões

280

Total 280

Quadro n. 13 - LOTE 13 – Mato Grosso do Sul

MATO GROSSO DO SUL

Região 1 N º de Jovens

Nova Alvorada do Sul, Anastácio, Belo Vista, Corumbá, Nioaque, Rio

Brilhante, Maracaju, Novo Horizonte do Sul, Ponta Porá, Ribas do

Rio Pardo, Tacuru, Terenos, Paranhos, Dois Irmãos do Buriti, Aral

Moreira, Ladario, Aquidauana, Miranda, Jaraguary, Juty, Japorã, Sete

Quedas, Mundo Novo, Iguatemi, Naviraí, Eldorado.

130

Região 2

Sidrolândia 80

Região 3

Itaquiraí, 70

Total 280

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6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Para cumprir com o objeto desta Chamada de Pública, serão realizadas atividades

individuais e coletivas a serem executadas pela entidade contratada. A descrição detalhada das

atividades e o cronograma de execução estão nos Anexos I e II, respectivamente.

Na execução de todas as atividades, os jovens do sexo feminino e do sexo masculino devem

ser considerados (as) beneficiários (as) e iguais receptores (as) de todas as orientações.

Todas as atividades exigirão a sistematização dos dados e elaboração de documentos em

meio eletrônico, utilizando softwares e equipamentos eletrônicos indicados pelo MDA, quando for

o caso.

Todos os beneficiários (as) desta Chamada receberão os seguintes serviços:

6.1. 1ª Atividade: Visita - Diagnóstico

Será realizado um diagnóstico de 4 h, sobre a realidade do jovem na Unidade Familiar

Produtiva (UFP) 4para o levantamento de dados sobre a sucessão na propriedade familiar, focando

aspectos de gênero e etnia, escolaridade, lazer, inclusão digital; os fatores que facilitam e que

dificultam o acesso às políticas públicas, o apoio familiar ao projeto de vida no campo, entre outras

especificações pertinentes em vista da implementação do Projeto Profissional do Jovem (PPJ).5

Com base nas necessidades latentes identificadas pelo diagnóstico, averiguar as

potencialidades, os recursos existentes e as possibilidades de acesso às políticas públicas relativas

ao campo da agricultura familiar, em especial o Pronaf Jovem, o PAA, a PNAE e o Crédito

Fundiário, bem como outras políticas de inclusão, inclusive a inclusão digital e o acesso à internet.

O diagnóstico deverá apontar a viabilidade de construção, implementação (na melhoria de

uma atividade já desenvolvida pela família) ou e implantação do PPJ, podendo este ser de

investimento na produção agropecuária; de beneficiamento, agregando valor aos produtos da

agricultura familiar; de serviços, ou seja, projetos não agrícolas, conforme a realidade

diagnosticada, oportunizando ao jovem e à jovem a geração de trabalho e renda no meio rural.

Durante a execução do diagnóstico o (a) jovem deverá ser orientado (a) sobre a

documentação necessária para o acesso às políticas públicas, sobretudo para conseguir o crédito do

Pronaf Jovem. Será exigido o georreferenciamento (tomada de um ponto) da UFP.

O jovem será motivado e mobilizado a participar de um processo de orientação e construção

do seu projeto.

O diagnóstico será feito com a participação da família. O (a) Agente de ATER deverá

sensibilizar e envolver os pais no processo do diagnóstico com o (a) jovem.

O número de diagnósticos irá variar de acordo com o lote, conforme o quadro n. 14 a seguir:

4 Toda vez que aparecer UPF, trata-se da propriedade pertencente à família do jovem.

5 O conceito, as finalidades e a metodologia de elaboração do PPJ estão detalhados no Anexo I

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15

Quadro n. 14 – Número de Diagnósticos

Lote Número de diagnósticos

Lote 01 - PR 1.610

Lote 02 - RS 490

Lote 03 - SC 700

Lote 04 - ES 910

Lote 05 - MG 1.120

Lote 06 - BA 1.470

Lote 07 - MA 1.260

Lote 08 - PI 980

Lote 09 - RO 350

Lote 10 - AP 280

Lote 11 - PA 280

Lote 12 - GO 280

Lote 13 - MS 280

Total 10.010

6.2. 2ª Atividade: Intercâmbio

Será realizado um intercâmbio com 4 h de duração, em uma ou mais UFP e em uma

comunidade que tenha uma organização coletiva e expressiva da agricultura familiar

(preferencialmente que tenha a participação efetiva dos e das jovens) que ofereçam, tanto a

propriedade, quanto a comunidade, a vivência nos seguintes aspectos da diversificação da produção,

agregação de valor aos produtos da agricultura familiar, gestão da propriedade e dos

empreendimentos de beneficiamento e comercialização, organização social, inovações tecnológicas,

experiências inovadoras, acesso ás políticas públicas.

A experiência do intercâmbio deverá contribuir para a escolha do tema do PPJ, iniciado na

atividade diagnóstico.

Cada intercâmbio poderá se organizar com a participação mínima de 30 e a máxima de 50

jovens, de forma que todos e todas participem efetivamente da atividade.

O número de intercâmbios remunerados irá variar de acordo com os lotes e as regiões,

conforme o quadro n. 15, a seguir:

Quadro n. 15 – Número de intercâmbios

Lote Número de jovens Número de intercâmbios

Lote 01 - PR 1.610 46

Lote 02 - RS 490 14

Lote 03 - SC 700 20

Lote 04 - ES 910 26

Lote 05 - MG 1.120 32

Lote 06 - BA 1.470 42

Lote 07 - MA 1.260 36

Lote 08 - PI 980 28

Lote 09 - RO 350 10

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16

Lote 10 - AP 280 8

Lote 11 - PA 280 8

Lote 12 - GO 280 8

Lote 13 MS 280 8

Total 10.010 286

6.3. 3ª Atividade: Reunião

Esta Reunião de 4 h terá as finalidades de socializar o intercâmbio e iniciar um processo de

formação continuada na área técnica de estruturação e elaboração do PPJ, abordando, entre outros

aspectos a análise da viabilidade técnica, econômica, social e ambiental do Projeto de cada jovem.

Este estudo terá como ponto de partida, a pesquisa realizada pelos jovens, previamente preparada e

devidamente realizada e sistematizada para introduzir esta reunião. Convidar um representante do

agente financeiro para falar da política de crédito Pronaf Jovem.

Cada reunião poderá se organizar com a participação mínima de 30 e a máxima de 50

jovens, de forma que todos e todas participem efetivamente da atividade.

O número de reuniões remuneradas irá variar de acordo com os lotes e as regiões, conforme

o quadro, a seguir:

Quadro n. 16. – Número de reuniões

Lote Número de jovens Número de reuniões

Lote 01 - PR 1.610 46

Lote 02 - RS 490 14

Lote 03 - SC 700 20

Lote 04 - ES 910 26

Lote 05 - MG 1.120 32

Lote 06 - BA 1.470 42

Lote 07 - MA 1.260 36

Lote 08 - PI 980 28

Lote 09 - RO 350 10

Lote 10 - AP 280 8

Lote 11 - PA 280 8

Lote 12 - GO 280 8

Lote 13 MS 280 8

Total 10.010 286

6.4. 4ª Atividade: Visita

A visita de 4 h, na UFP da família do jovem, terá como objetivo a elaboração do PPJ, na

perspectiva de poder acessar políticas públicas, incluindo, entre outras, o Pronaf jovem, o crédito

fundiário para o Nossa Primeira Terra, o PAA, a PNAE. Esta orientação terá por base o diagnóstico

realizado na primeira visita e a análise de viabilidade do Projeto na primeira reunião. Esta atividade

contará com a participação da família na perspectiva de reforçar o trabalho de elaboração do projeto

e de sua implementação efetiva depois, bem como a decisão sobre o financiamento, as fontes

próprias da família e/ou as possibilidades reais de acesso ao crédito.

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17

O produto da visita será o Projeto elaborado e encaminhado com os devidos objetivos e

metas, cronogramas de execução, orçamentos, previsão de financiamento etc.

O número de visitas remuneradas irá variar de acordo com o lote e as regiões, conforme o

quadro a seguir:

Quadro n. 17 – Número de Visitas técnicas

Lote Número de visitas

Lote 01 - PR 1.610

Lote 02 - RS 490

Lote 03 - SC 700

Lote 04 - ES 910

Lote 05 - MG 1.120

Lote 06 - BA 1.470

Lote 07 - MA 1.260

Lote 08 - PI 980

Lote 09 - RO 350

Lote 10 - AP 280

Lote 11 - PA 280

Lote 12 - GO 280

Lote 13 MS 280

Total 10.010

6.5. 5ª Atividade: Reunião

Esta reunião de 4 h, dará continuidade ao processo de formação sobre a elaboração técnica

do PPJ, observando os aspectos socioambientais, técnicos, econômicos, bem como a definição de

cronogramas de implantação, os orçamentos, monitoramento e gestão da implantação e/ou

implementação do projeto.

Esta segunda reunião terá ainda o objetivo de introduzir elementos básicos das políticas

públicas da agricultura familiar, bem como as formas de acessar e beneficiar-se delas. Este estudo

terá como ponto de partida, a pesquisa de campo, realizada pelos jovens, previamente preparada e

devidamente sistematizada para introduzir esta reunião.

A Reunião visará, também, implementar estratégicas de metodologias participativas para

motivar a participação social do (a) jovem e a sua capacitação para a gestão, liderança

mobilizadora, na perspectiva de se qualificarem como jovens multiplicadores junto a outros jovens

em suas comunidades.

Nesta perspectiva, contar com testemunhos de lideranças que atuam em organizações da

agricultura familiar, em empreendimentos de economia solidária e prever a visita a uma

organização produtiva com caráter coletivo nas proximidades do local onde acontece esta reunião,

bem como a visita à sede do Banco mais próximo para tratar do Pronaf Jovem.

Cada reunião poderá se organizar com a participação mínima de 30 e a máxima de 50

jovens, de forma que todos e todas participem efetivamente da atividade.

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18

O número máximo de reuniões remuneradas irá variar de acordo com os lotes e as regiões,

conforme o quadro a seguir:

Quadro n. 18 – Número de reuniões

Lote Número de jovens Número de reuniões

Lote 01 - PR 1.610 46

Lote 02 - RS 490 14

Lote 03 - SC 700 20

Lote 04 - ES 910 26

Lote 05 - MG 1.120 32

Lote 06 - BA 1.470 42

Lote 07 - MA 1.260 36

Lote 08 - PI 980 28

Lote 09 - RO 350 10

Lote 10 - AP 280 8

Lote 11 - PA 280 8

Lote 12 - GO 280 8

Lote 13 MS 280 8

Total 10.010 286

6.6. 6ª Atividade: Visita

Esta visita de 4 h, na UFP da família do (da) jovem, terá o objetivo de monitorar e dar

orientação técnica para o processo de implantação e implementação do PPJ, aferindo o acesso ao

crédito, se for o caso, bem como outras políticas públicas, a capacidade de gestão do mesmo, o

envolvimento e apoio efetivo da família, o acesso ao mercado quando for o caso, os avanços e

dificuldades do (a) jovem, e buscando soluções para os problemas levantados, e as perspectivas de

renda.

O número de visitas remuneradas irá variar de acordo com o lote, conforme a O número

máximo de visitas remuneradas irá variar de acordo com o lote, conforme o quadro a seguir:

Quadro n. 19 – Número de Visitas técnicas

Lote Número de visitas

Lote 01 - PR 1.610

Lote 02 - RS 490

Lote 03 - SC 700

Lote 04 - ES 910

Lote 05 - MG 1.120

Lote 06 - BA 1.470

Lote 07 - MA 1.260

Lote 08 - PI 980

Lote 09 - RO 350

Lote 10 - AP 280

Lote 11 - PA 280

Lote 12 - GO 280

Lote 13 MS 280

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19

Total 10.010

6.7. 7ª Atividade: Visita

Esta visita de 4 h, na UFP da família do (da) jovem, terá o objetivo de monitorar e dar

orientação técnica para a continuidade da execução do PPJ, orientando a gestão, o envolvimento e

apoio efetivo da família, o acesso ao mercado quando for o caso, os avanços e dificuldades do (a)

jovem, e buscando soluções para os problemas levantados, e as perspectivas de renda.

O número de visitas remuneradas irá variar de acordo com o lote, conforme a O número

máximo de visitas remuneradas irá variar de acordo com o lote, conforme o quadro a seguir:

Quadro n. 20 – Número de Visitas técnicas

Lote Número de visitas

Lote 01 - PR 1.610

Lote 02 - RS 490

Lote 03 - SC 700

Lote 04 - ES 910

Lote 05 - MG 1.120

Lote 06 - BA 1.470

Lote 07 - MA 1.260

Lote 08 - PI 980

Lote 09 - RO 350

Lote 10 - AP 280

Lote 11 - PA 280

Lote 12 - GO 280

Lote 13 MS 280

Total 10.010

6.8.8ª Atividade: Avaliação Final

Esta reunião de 4 h terá a finalidade de socializar o PPJ de cada Jovem para a comunidade,

envolvendo os parceiros em geral, sindicatos, organizações sociais dos agricultores familiares,

agentes financeiros, poder público local etc., apresentando os resultados dos mesmos.

Outra finalidade desta reunião será a de promover a Avaliação Final, apresentando os

resultados alcançados, com base no monitoramento dos índices de qualidade da UFP, identificando

em separado a contribuição do (a) jovem, utilizando modelo de formulário e orientações de

avaliação fornecida pelo MDA.

Cada reunião poderá se organizar com a participação mínima de 30 e a máxima de 50

jovens, de forma que todos e todas participem efetivamente da atividade.

Esta avaliação deverá indicar os ajustes necessários e as justificativas para fundamentar a

necessidade de continuidade do Projeto junto ao seguimento jovem.

Cada avaliação poderá se organizar com a participação mínima de 30 e a máxima de 50

jovens, de forma que todos e todas participem efetivamente da atividade.

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O número de avaliações remuneradas irá variar de acordo com os lotes e as regiões,

conforme o quadro a seguir:

Quadro n. 21 – Número de reuniões de avaliação

Lote Número de jovens Número de reuniões

Lote 01 – PR 1.610 46

Lote 02 – RS 490 14

Lote 03 – SC 700 20

Lote 04 – ES 910 26

Lote 05 – MG 1.120 32

Lote 06 – BA 1.470 42

Lote 07 – MA 1.260 36

Lote 08 – PI 980 28

Lote 09 – RO 350 10

Lote 10 – AP 280 8

Lote 11 – PA 280 8

Lote 12 – GO 280 8

Lote 13 MS 280 8

Total 10.010 286

7. PRAZO DE EXECUAÇÃO DOS SERVIÇOS

O prazo de execução dos serviços será de 18 (dezoito) meses, podendo ser prorrogado nos

termos do Art. 57, parágrafo 1º da Lei 8.666/93.

8. VALOR DA CHAMADA PÚBLICA

O valor total da chamada pública é de R$ R$ R$ 14.574.418,76 (Quatorze Milhões,

quinhentos e setenta e quatro Mil, quatrocentos e dezoito reais e setenta e seis centavos). Os valores

para cada Lote estão discriminados no quadro n. 14, a seguir:

Quadro n. 22 – Valor total de cada Lote

Lote Valor

1 PR R$ 2.2319.460,63

2 RS R$ 718.659,20

3 SC R$ 1.035.122,40

4 ES R$ 1.286.407,78

5 MG R$ 1.583.353,94

6 BA R$ 2.114.580,86

7 MA R$ 1.787.817,63

8 PI R$ 1.451.245,20

9 RO R$ 567.495,78

10 AP R$ 444.655,79

11 PA R$ 444.828,76

12 GO R$ 406.627,22

13 MS R$ 414.163,57

Total R$ 14.574.418,76

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Os pagamentos ocorrerão a cada 30 dias, com valor proporcional aos serviços executados no

referido período, mediante apresentação do relatório de execução dos serviços contratados,

conforme Art. 23 da Lei 12.188/2010.

8.1. Precificação dos serviços

O valor detalhado dos serviços encontra-se a seguir:

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22

LOTE 01 – Paraná = 1.610 jovens beneficiários/as

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23

LOTE 02 =- Rio Grande do Sul = 490 jovens beneficiários/as

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24

LOTE 03 – Santa Catarina = 700 jovens beneficiários/as

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25

LOTE 04 – Espírito Santo – 910 jovens beneficiários/as

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LOTE 05 – MINAS GERAIS = 1.120 jovens beneficiários/as

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27

LOTE 06 – BAHIA = 1.470 jovens beneficiários/as

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28

LOTE 07 – MARANHÃO = 1.260 jovens beneficiários/as =

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29

LOTE 08 – PIAUÍ = 980 jovens beneficiários/as

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30

LOTE 09 – RONDÔNIA = 350 jovens beneficiários/as

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LOTE 10 – AMAPÁ = 280 jovens beneficiários/as

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LOTE 11 – PARÁ = 280 jovens beneficiários/as

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LOTE 12 – GOIÁS = 280 jovens beneficiários/as

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LOTE 13 – Mato Grosso do Sul = 280 jovens beneficiários/as

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9. QUALIFICAÇÃO E COMPOSIÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

Para executar as atividades, serão necessárias equipes compostas por técnicos de nível

médio e superior. Preferencialmente, equipe multidisciplinar, a fim de atender aos princípios da Lei

12.188/2010 e o contido no Art. 6º do Decreto n. 7. 215/2010.

Qualquer alteração da equipe técnica apresentada deverá ser autorizada pelo contratante,

mediante apresentação de currículos equivalentes ao perfil contratado, sendo vedada a modificação

do quantitativo da equipe técnica ou da porcentagem de técnicas mulheres e técnicos jovens na

equipe apresentada na proposta.

Será exigida uma proporção de 01 (um) técnico de nível superior para cada grupo de 03

(três) técnicos de nível médio.

9.1. Perfil da equipe técnica:

Ter experiência mínima de 01 (um) ano em trabalhos de ATER e/ou assessoria, trabalhos

educativos com grupos ou movimentos de jovens rurais, atestada por organização ligada ao trabalho

com a juventude, a nível local, regional ou Estadual.

a) Formação, preferencial, de nível superior, nas áreas de Ciências Agrárias, Humanas ou

Sociais, podendo ser de nível médio técnico em agropecuária ou áreas afins.

b) Preferencialmente educadores/monitores e jovens formados nos Centros Educativos

Familiares de Formação em Alternância – CEFFAs.

c) Preferencialmente candidatos ou candidatas com experiência em elaboração e implantação

de Projeto Profissional de jovem, conforme exigências das atividades planejadas nesta

chamada.

d) Preferencialmente ter experiência em abordagem de gênero com o mínimo de um ano.

e) Preferencialmente ter experiência profissional na área dos municípios da Chamada, com o

mínimo de um ano.

Será contado como experiência o tempo de trabalho no CEFFA, o tempo de formação e/ou

de trabalho realizado na propriedade familiar, atestado pelo Sindicato, pela Escola ou

Associação.

f) Preferencialmente residente em dos municípios da região de atuação.

9.2. Quantidade da Equipe Técnica

O número mínimo de Técnicas e Técnicos por lote se apresentará conforme o quadro a

seguir:

Quadro n. 23 – Equipe técnica

Lote Beneficiários Equipe Técnica

Lote 01 (PR) 1.610 23

Lote 02 (RS) 490 7

Lote 03 (SC) 700 10

Lote 04 (ES) 910 13

Lote 05 (MG) 1.120 16

Lote 06 (BA) 1.470 21

Lote 07 (MA) 1.260 18

Lote 08 (PI) 980 14

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Lote 09 (RO) 350 5

Lote 10 (AP) 280 4

Lote 11 (PA) 280 4

Lote 12 (GO) 280 4

Lote 13 (MS) 280 4

Total 10.010 143

10. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

A metodologia para a ação de ATER pública deve ter um caráter educativo, com ênfase na

pedagogia da prática, promovendo o intercâmbio e a apropriação coletiva de saberes, bem como a

geração de novos saberes e, a construção de processos de desenvolvimento sustentável com o foco

na juventude rural, na igualdade e equidade de gênero e na adoção de tecnologias e equipamentos

públicos voltados para a construção de um ambiente rural atraente para o (a) jovem continuar como

agricultor(a) familiar ou como um profissional exercendo outra atividade não agrícola, mas

permanecendo no meio ou na própria região, evitando a desagregação familiar, a masculinização e o

envelhecimento do meio rural.

As instituições de ATER, proponentes, deverão apresentar propostas que demonstrem

conhecer a realidade dos (as) jovens camponeses, suas condições sociais, sua identidade, seus

projetos, expectativas e sonhos. A proposta deverá basear-se e trazer elementos reflexivos sobre a

condição juvenil no campo e como os jovens pensam o campo como espaço de possibilidades de

vida. Como também deverá apresentar as estratégias com as quais se pretende atuar para envolver e

inserir o (a) jovem nos processos de desenvolvimento rural sustentável atualmente desejável. Como

articular ensino, pesquisa e extensão para uma relação dialógica, focando na problemática da

juventude rural?

A proposta deverá apresentar estratégias de como abordar a problemática relacional entre

pais e filhos para enfrentar o tema da sucessão e do apoio efetivo da família às aspirações do (a)

jovem. A ATER precisa prever ações com metodologias participativas, apropriadas para este

público específico, que abordem o jovem e a sua família, numa perspectiva de sensibilização para

que a mesma apóie e acompanhe o Projeto do (a) filho (a).

A partir destas premissas, deverão ser privilegiadas atividades planejadas com metodologias

participativas e técnicas que contemplem o protagonismo dos (as) jovens beneficiários (as), bem

como estratégias de geração e socialização de saberes e de mobilização comunitária que

possibilitem a participação dos (as) jovens como sujeitos situados (as) e atores socioprofissionais.

Os (as) agentes de ATER, neste caso, precisam conhecer bem da psicologia da adolescência e

juventude para compreender melhor e saber lidar com este público que deseja ser útil e entrar no

mundo adulto.

Em todas as atividades, em especial, nas visitas e na elaboração e implantação do Projeto

Profissional, deverá haver especial preocupação com o público jovem feminino. Por isso, no

diagnóstico, observar bem as tarefas assumidas por este público, como se dá a divisão do trabalho

na família e onde a mulher está nesta divisão? Como ela participa como sujeito ativo, nas decisões e

na execução dos trabalhos na UFP?

A metodologia deverá procurar identificar, refletir e agir sobre as demais relações de

desigualdades entre os jovens rurais, buscando o recorte étnico racial e geracional, potencializando

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o desenvolvimento socioambiental, cultural e econômico, na promoção da igualdade e equidade de

gênero, geração, raça e etnia.

Com relação à juventude, sujeito desta chamada, a metodologia deverá incorporar a

realidade deste seguimento no meio rural e o acesso às oportunidades, à inovação tecnológica,

especialmente quando vinculada à agricultura familiar, uma vez que as juventudes rurais possuem

especificidades que expressam os diferentes papéis que lhes são atribuídos, com isso, vislumbra-se

estimular a implementação de projetos que contribuam com a participação destes jovens na gestão e

no acesso às políticas públicas, bem como a inclusão digital e o acesso à internet.

Para promover a equidade de gênero no seguimento das juventudes rurais, a metodologia

deverá reconhecer e favorecer o protagonismo das mulheres jovens na produção, gestão,

comercialização e acesso às políticas públicas, estimulando e apoiando processos de auto-

organização das mulheres jovens, valorizando conhecimentos existentes, com foco na autonomia

econômica das mulheres; reconhecendo-as como participantes ativas da economia, garantindo

oportunidades e participação nas decisões; considerando os conteúdos demandados pelas próprias

mulheres jovens.

Neste aspecto, apoiar e estimular iniciativas empreendedoras não agrícolas entre as mulheres

jovens. As atividades de ATER não devem reforçar o papel das mulheres jovens na unidade

doméstica, para isso deverá promover o diálogo com as famílias (pais e mães) na perspectiva de

garantir a sua participação efetiva neste trabalho. Para isso, deverá considerar horários flexíveis e

adequados com as demais atividades exercidas pelas mulheres.

Enfim, o projeto deverá apresentar os materiais didático-pedagógicos para incrementar as

atividades propostas, tais como materiais gráficos e audiovisuais, folhetos, folder, livretos, cartazes,

cartilhas, artigos, vídeos etc.

Com base nestas orientações metodológicas, a proposta técnica a ser apresentada pela

entidade, deverá descrever a metodologia que adotará em cada atividade, bem como o perfil

do público jovem beneficiário, contendo de forma expressa a inclusão das jovens mulheres no

desenvolvimento das atividades. A metodologia deverá estar teoricamente fundamentada,

levando em conta os fundamentos teóricos, as orientações e procedimentos metodológicos

preconizados pela Pnater.

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11. ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS

As propostas deverão ser enviadas atendendo ao previsto nesta chamada pública no prazo de

até 30 dias a contar da data da publicação do extrato da presente Chamada Pública no Diário Oficial

da União e no sitio eletrônico do MDA

Deverão ser encaminhadas via SEDEX, ou entregues diretamente no protocolo do MDA,

devidamente lacradas e identificadas, seguindo obrigatoriamente o modelo abaixo:

CHAMDA PÚBLICA DE ATER N. 03/2012

ESTADO: .......................................

N. DO LOTE AO QUAL A PROPOSTA TÉCNICA CONCORRE: ..........................

A/C SR. LAUDEMIR MÜLLER – SAF/MDA

Setor Bancário Norte – SBN, Quadra 01

Edifício Palácio do Desenvolvimento , 6º andar, sala 603

Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER

CEP 70057-900 – BRASÍLIA – DF

As propostas somente serão abertas e analisadas após o 31º dia a contar da publicação do

extrato da presente Chamada Pública no Diário Oficial da União e no sitio eletrônico do MDA.

O roteiro obrigatório para a elaboração da proposta técnica está no Anexo III;

Os esclarecimentos acerca desta Chamada Pública poderão ser feitos através dos contatos

abaixo:

Reginaldo Silveira de Lima

DATER/SAF/MDA

Telefone: (61) 2020 0782

E-mail: [email protected]

João Batista Begnami – DATER/SAF/MDA

E-mail: [email protected]

Telefone: (61) 2020 – 0914

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12. CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA A SELEÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA

Na seleção das propostas serão avaliadas:

a) a experiência da entidade no trabalho específico com o público jovem do meio rural - Bloco

1);

b) a qualidade da proposta técnica (Bloco 2);

c) a experiência e composição da Equipe Técnica que executará o serviço contratado (Bloco 3).

A classificação das entidades será feita de acordo com a pontuação obtida nos critérios

objetivos apresentados no Anexo V. Será selecionada em primeiro lugar a proposta que obtiver a

maior pontuação.

Em caso de empate, serão considerados como critérios de desempate, na ordem:

a) maior pontuação no bloco de avaliação 1 – Experiência da entidade na execução de

atividades com o público jovem rural da agricultura familiar;

b) maior pontuação no bloco de avaliação 2 – Proposta técnica;

c) maior pontuação no bloco de avaliação 3 – Experiência e composição da equipe técnica

executora dos serviços.

Serão eliminadas a propostas que:

a) obtiverem pontuação final menor que 40% do total de pontos;

b) obtiverem resultado menor que 30% na pontuação de qualquer um dos blocos de critérios

objetivos de avaliação;

c) apresentarem composição da equipe técnica inferior aos limites mínimos exigidos nessa

chamada pública;

d) não obedecerem às exigências previstas nesta chamada pública.

13. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS NO SITIO ELETRÔNICO DO MDA

O Resultado desta Chamada Pública será publicado no sitio eletrônico do MDA, em até 30

dias após o encerramento do recebimento das propostas.

14. VALIDADE DAS PROPOSTAS

A administração poderá convocar a entidade executora selecionada em primeiro lugar para

assinar o contrato dentro do prazo de validade da proposta, que será de 60 dias, a contar da data da

divulgação do resultado da seleção de melhor proposta técnica apresentada.

15. CASOS OMISSOS E SITUAÇÕES NÃO PREVISTAS

Para solucionar casos omissos e situações não previstas nesta Chamada Pública, deverá ser

encaminhado expediente ao Diretor do DATER, para os devidos encaminhamentos e

esclarecimentos.

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ANEXO I

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES CONTRATADAS

1. Visita para o Diagnóstico do (a) jovem na Unidade de Produção Familiar (UPF)

Conjunto de procedimentos metodológicos participativos (conversas, entrevistas, caminhadas,

calendários, fluxogramas, entre outros), que tem por objetivo identificar a realidade atual do jovem

e da jovem na UFP de seus pais. A proposta deverá especificar metodologia, fundamentação teórica

e os conteúdos a serem tratados no diagnóstico.

Estes procedimentos devem ser executados por meio da primeira visita técnica, servindo para o

planejamento das atividades seguintes.

A metodologia também deverá partir da situação atual do (a) jovem em vista de identificar suas

expectativas em relação à continuidade ou não no campo, seus sonhos, suas dificuldades e suas

necessidades para clarear e objetivar seu projeto de vida.

Realizado os procedimentos supracitados, adotar uma metodologia para sensibilizar e mobilizar o

(a) jovem para a pesquisa da realidade e construção do Projeto Profissional do Jovem – PPJ. Este

compreende um projeto de inserção social e profissional no meio rural, por meio de

empreendimentos na área da produção agropecuária, ou da transformação de produtos da

agricultura familiar, ou ainda um projeto na área de serviços, ligados a ATER, à informática no

meio rural, mecânica agrícola em geral no meio rural, saúde, educação, turismo, comércio, lazer

etc., todos focados na perspectiva de geração de trabalho e renda, para viabilizar a vida feliz e digna

no meio rural.

Cabe destacar que o Projeto poderá ser implantado ou implementado a partir desta ação. A

implantação se refere a um projeto inédito e a implementação é relativa à melhoria, expansão etc. de

um projeto já iniciado.

Devem-se apresentar as estratégias de envolvimento de todos os integrantes da família,

potencializando a participação na gestão familiar dos (as) jovens, as necessidades para suas

atividades produtivas, considerando ainda as atividades desenvolvidas por estes (as) para o trabalho

doméstico.

Para efeito de diagnóstico podem ser realizadas a coleta e análise de amostras de solo, água e

plantas; dados geo-referenciais; dados espaciais e/ou cartográficos; dados meteorológicos; e

mapeamento georreferenciado das formas de uso e ocupação da terra das UFP, atendidas pelo

Pronaf Sustentável.

O MDA disponibiliza, quando for o caso, orientações metodológicas específicas para o

desenvolvimento dos seus programas.

Esta atividade inclui a sistematização dos dados e elaboração de documento em meio eletrônico,

utilizando softwares e equipamentos eletrônicos indicados pelo MDA, quando for o caso. Será

exigido o georreferenciamento (tomada de um ponto) da UFP.

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2. Atividade Coletiva – Intercâmbio

A atividade de intercambio devidamente planejada antes pelos agentes de ATER com os jovens e as

jovens beneficiários (as), terá como objetivos: a) ver e vivenciar na prática, uma propriedade

familiar diversificada, que tenha a experiência de agregar valor aos produtos, acesso ao mercado de

forma organizada, com inovações tecnológicas e a participação do jovem e da mulher na produção e

gestão; b) conhecer e vivenciar uma comunidade onde existem experiências de agroindustrialização,

trabalhos coletivos envolvendo o beneficiamento e a comercialização, atividades não agrícolas, a

assistência técnica e extensão rural e a presença de jovens e mulheres participando nos espaços das

organizações, na gestão, nas decisões etc. e c) motivar o (a) Jovem a definir o tema do seu PPJ.

A preparação prévia deverá prever e assegurar os recursos didáticos necessários e as orientações

metodológicas adequadas para garantir uma observação participante e uma participação observante

e os meios para o registro da vivência e a previsão de um espaço de socialização posterior ao

intercâmbio. Registrar a experiência no Caderno de Campo. A socialização do intercâmbio é

fundamental nesta experiência para aprofundar as visões de cada um (a) e gerar uma visão geral do

grupo. Esta poderá ser feita ao final do intercâmbio, se houver tempo, ou na próxima atividade de

reunião. Além da memória escrita, cuidar para organizar uma memória fotográfica e, se possível,

filmar a atividade.

Além do mais, deve ser assegurado o fornecimento de alimentação, transporte, alojamento etc. de

forma a garantir a gratuidade, qualidade e acessibilidade à atividade.

Esta atividade inclui a sistematização dos dados e elaboração de documento em meio eletrônico,

utilizando softwares e equipamentos eletrônicos indicados pelo MDA, quando for o caso.

3. Elaboração do PPJ

Conjunto de procedimentos metodológicos participativos (matrizes de planejamento, visão de

futuro, identificação e priorização de problemas, definição da área e a temática ou temáticas do

Projeto Profissional do Jovem - PPJ, entre outros) que tem por objetivo definir ações de curto,

médio e longo prazo, para a elaboração do projeto em vista da qualificação de uma determinada

produção, agregação de valor, diversificação da produção agropecuária, comercialização,

infraestrutura, organização social, recuperação, regularização e licenciamento do uso dos recursos

naturais, produção agroecológica, gestão da UFP, realização de diversas simulações de composição

de atividades agropecuárias e não agropecuárias, considerando os fatores de produção disponíveis e

as necessidades de novos investimentos, de tal forma que venham a proporcionar a melhoria da

renda com sustentabilidade ambiental e contribuir para a sucessão do (a) jovem na propriedade

familiar e fortalecer a agricultura familiar.

O PPJ é um recurso pedagógico para a aprendizagem dos processos de elaboração de um Projeto.

Mas é também uma estratégia de inserção socioprofissional em atividades produtivas, econômicas,

agrícolas e não agrícolas. Ele visa gerar trabalho e renda e inovar no campo da agricultura familiar.

Não se trata do Projeto de Vida, mas deverá constituir-se num meio de viabilizar o projeto de vida.

O PPJ deve ser feito com base no diagnóstico da realidade do (a) jovem rural e de sua família e

comunidade. Visa em primeiro lugar, desenvolver as capacidades de saber diagnosticar, construir

um planejamento e elaborar um projeto. Ele é participativo porque envolve o (a) (s) jovem (em), a

família e até a comunidade e organizações ligadas à agricultura familiar, se for o caso, em todos os

processos da sua elaboração e execução. O Projeto poderá ser individual ou coletivo, envolvendo

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mais jovens dentro da comunidade ou grupos de irmãos e irmãs que se disponha a trabalharem

juntos, com base no diagnostico levantado.

Desenvolver procedimentos metodológicos visando a autonomia e o protagonismo da juventude

rural neste processo. Além de subsidiar a elaboração do PPJ, prever outros produtos específicos tais

como: planos de manejo e uso dos recursos naturais, plano de conversão da agricultura tradicional

para uma agricultura mais ecologizada e planos de regularização e recuperação ambiental etc. Estes

planos devem ser elaborados de acordo com as regulamentações definidas pelos órgãos

competentes.

O PPJ deverá prever a implantação e/ou a implementação de um empreendimento agropecuário,

com atividades produtivas ou de transformação de produtos da agricultura familiar, ou de serviços,

bem como atividades não agrícolas economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente

sustentáveis, que valorizem a identidade do (a) jovem trabalhador (a) rural e contribua para gerar,

ampliar renda e dirimir os processos de esvaziamento das áreas rurais.

No caso das jovens, motivar para que elaborem projetos de empreendimentos que mais se

aproximem da realidade cotidiana, se for o caso, conforme o diagnóstico, tais como: horticultura,

criação de pequenos animais, melhoria do quintal doméstico familiar, das frutíferas, artesanatos,

beneficiamentos de produtos etc. Geralmente, os projetos de empreendimentos femininos podem ir

nesta direção citada, bem como centrar nos serviços e nas atividades não agrícolas.

O PPJ pode também definir ações visando o acesso a programas específicos desenvolvidos pelo

MDA e outros ministérios como o MDS.

Enfim, prever nas atividades propostas, os passos metodológicos para a construção participativa do

PPJ, envolvendo os itens que melhor possibilite a estruturação do seu texto:

Diagnóstico com a contextualização do projeto, apresentando a realidade socioprofissional da

família, os pontos fortes e os a melhorar;

Definição do Projeto com as justificativas, objetivos e metas;

Análise comercial dos produtos, dos serviços e do mercado, ou seja, um estudo da

Viabilidade econômica;

Estudo técnico sobre equipamentos e instalações;

Estudo de impactos econômicos, sociais e ambientais, bem como da legislação ambiental,

trabalhista, sanitária etc.

Estudo econômico/financeiro sobre orçamentos, créditos, investimentos, rentabilidade

(Custo-benefício)

Planejamento com cronograma de atividades, cronograma físico-financeiro, indicadores de

resultados e viabilidade;

Os Resultados da implantação e/ou implementação, conclusões...

Após escrito, o PPJ deverá ser implantado e/ou implementado. Este procedimento poderá ser

nomeado de experimentação ou execução do Projeto. As visitas técnicas são fundamentais para

monitorar e avaliar este processo. O (a) jovem ou o grupo deverá ter um caderno de campo para

registrar o processa da execução. Isto facilita o monitoramento e a avaliação, bem como os ajustes

necessários e a sistematização dos resultados.

O processo da execução poderá servir de aprendizagem para outros jovens do grupo. Por isso, se

houver condições, motivar para que os jovens se visitem mutuamente para trocarem experiências e

se animarem com seus Projetos.

O PPJ, depois de implantando e/ou implementado, deverá ser socializado para a comunidade, onde

o (a) jovem apresenta seus objetivos, o estudo de viabilidade e, sobretudo, os resultados obtidos

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com a sua implantação. Esta apresentação se dará, neste caso, na reunião final de avaliação deste

Projeto da chamada pública.

O vinculo em rede de organizações fortalece o Projeto do Jovem. Ou seja, o PPJ requer um

processo de participação em organizações sociais para dar maior visibilidade e ou viabilidade ao

Projeto. O PPJ é uma das possíveis estratégias para o jovem tornar-se o protagonista que se

reconhece como sujeito, que conhece a própria realidade e se articula a partir de um projeto de vida

seu e do coletivo.

Este protagonismo se inicia na propriedade com o reconhecimento do seu projeto de vida pelos pais

como uma transição para a sucessão familiar e ou um projeto em uma nova unidade de produção.

Um Indicador de capital Social pode ser a quantificação da efetiva participação do jovem ou do

grupo de jovens no associativismo formal e ou informal como a participação nos grupos da

comunidade, nas cooperativas de crédito, de produção, associações, sindicatos e conselhos.

Apesar da Constituição Federal assegurar a participação da sociedade civil organizada na

elaboração de políticas públicas, apenas dois conselhos se ocupam diretamente da juventude no

âmbito estadual: Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e o Conselho Municipal de

Educação. Entretanto, nestes e nos demais conselhos a juventude rural não se faz representar por

grupos e/ ou entidades de jovens.

Nos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e ou Territorial, bem como no próprio

CEDRAF e CONDRAF os jovens devem ter seus espaços de representação para propor e conquistar

políticas publicas para o fortalecimento da juventude rural.”

O MDA disponibilizará, quando for o caso, orientações metodológicas específicas para o

desenvolvimento dos seus programas.

Esta atividade inclui a sistematização dos dados e elaboração de documento em meio eletrônico,

utilizando softwares e equipamentos eletrônicos indicados pelo MDA, quando for o caso.

4. Visita Técnica ao (à) jovem na Unidade de Produção Familiar

As visitas técnicas devem ser planejadas pelos agentes de Ater ao (à) jovem, na UFP de seus pais.

Tem por objetivos: motivar e facilitar o processo de elaboração técnica do PPJ; implantar ou

implementar e acompanhar o processo de execução do PPJ, seja nos aspectos da gestão, do

monitoramento, avaliação, registros sistematizados dos resultados; informar e orientar sobre quais

são e como acessar as políticas públicas de apoio (Pronaf Jovem, o Pronaf em geral, o Programa

Nossa Primeira Terra, o PAA, o PNAE etc); dar assessoria aos sistemas produtivos, aos processos

de transformação e comercialização - incluindo a logística de entrega de produtos, o gerenciamento

da UFP e a organização social, levando sempre em conta a participação do(a) jovem;

Motivar projetos não agrícolas ou comunitários que podem ser implementados em outros espaços

de uso coletivo da comunidade.

As visitas técnicas servem para aferir a renda e identificar as necessidades de formação,

qualificação em vista de ajustar e aprimorar o empreendimento e garantir a sua continuidade e

consolidação.

Deve-se problematizar sobre situações concretas considerando as esferas social, produtiva,

econômica, ambiental e da infra-estrutura, e construir soluções, de forma conjunta (agentes de Ater

e os integrantes da unidade familiar juntamente com o (a) jovem beneficiário (a). Deve-se

considerar as especificidades raciais e étnicas.

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Como parte da problematização e construção de soluções devem-se apontar os aspectos das

desigualdades de gênero, na renda agrícola, na gestão econômica familiar, na valorização do

trabalho das mulheres, na definição da produção e no acesso a infraestrutura produtiva e a

mercados, por parte dos (as) jovens.

As visitas podem, também, orientar o acesso a programas específicos desenvolvidos pelo MDA e

outros ministérios, voltados para a agricultura familiar e a juventude rural.

Esta atividade inclui a sistematização dos dados e elaboração de documento em meio eletrônico,

utilizando softwares e equipamentos eletrônicos indicados pelo MDA, quando for o caso.

5. Atividade Coletiva – Reunião

Atividade coletiva, de caráter educativo, de curta duração, planejada pelos agentes de ATER com os

(as) jovens beneficiários (as) desta chamada, visando socializar os avanços e buscar soluções

conjuntas para o processo de elaboração e implantação do PPJ de cada jovem. Esta atividade visa

também implementar um percurso de formação continuada na área técnica de estruturação e

elaboração do PPJ, abordando, entre outros aspectos, a análise da viabilidade técnica, econômica,

social e ambiental do Projeto de cada jovem. Este processo será realizado de forma participativa,

envolvendo os jovens e suas famílias e os processos ação-reflexão-ação ou prática-teoria-prática,

onde, para cada aspecto ou item do projeto, a abordagem levará em conta, a realidade

multidimensional de cada jovem, como ponto de partida e de chegada. Para tanto, os (as) jovens

serão motivados a organizarem de forma participativa os roteiros que irão orientar as pesquisas

sobre a realidade para contextualizarem o processo de elaboração do Projeto (Planos de Estudo).

Esta atividade visa ainda socializar os projetos entre os jovens, em vista de discutir e viabilizar

arranjos produtivos locais: organização coletiva da produção, do beneficiamento da produção,

acesso a mercados etc.

As reuniões visam também o aprofundamento de temas como: protagonismo juvenil, associativismo

e cooperativismo, acesso à terra, agregação de valor, acesso a mercados, políticas públicas,

desenvolvimento rural e pesqueiro, igualdade de gênero e geração, atividade econômicas rentáveis

não agrícolas, Crédito, educação contextualizada, formação cidadã, inclusão digital, lazer no meio

rural etc., e encaminhar propostas concretas para a continuidade do debate e da efetivação de

propostas de organização de grupos de interesses, formal ou informal para que como cidadãos de

direitos possam conquistar, de forma organizada, os espaços de representação política, acessar e

propor políticas públicas de interesse da juventude rural.

Deve-se promover um olhar direcionado e adequado para avaliar as atividades dirigidas para as

jovens mulheres, previstas no Projeto, considerando o contexto de desigualdade de gênero no seu

desenvolvimento, como também avaliar a participação destas nas demais atividades previstas na

chamada.

Deve-se promover a problematização de situações concretas, considerando as esferas social,

produtiva, econômica, ambiental e de infraestrutura, e construir soluções, de forma conjunta, com

os participantes.

Nas reuniões será estratégico trazer agentes de desenvolvimento ligados ao setor financeiro

para falar do crédito Pronaf Jovem. Bem como convidar outros parceiros ligados ao poder

público local, regional, às ONGs, movimentos sociais etc. para potencializar e tratar as

informações necessárias para enriquecer este serviço e fazer com que se chegue aos objetivos

propostos nesta chamada.

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A reunião final visa a socialização do PPJ de cada Jovem para a comunidade, os parceiros em geral,

sindicatos, organizações sociais dos agricultores familiares, agentes financeiros, poder público local

etc., apresentando os resultados dos mesmos. Além do mais, a reunião final terá um espaço para a

avaliação final do Projeto de ATER com a Juventude.

Para a participação efetiva dos (a) jovens, deverá ser assegurado o fornecimento de materiais

didaticopedagogicos adequados, que facilitem o diálogo dos saberes e das experiências do público

participante. Para tanto, o Projeto deverá apresentar os materiais gráficos e audiovisuais, folhetos,

folders, livretos, cartazes, cartilhas, vídeos etc. que pretende utilizar.

Prever ainda a alimentação, transporte, alojamento e atividades de recreação, de forma a garantir a

gratuidade, qualidade, acessibilidade e a continuidade ao Projeto.

Esta atividade inclui a sistematização dos dados e elaboração de documento em meio eletrônico,

utilizando softwares e equipamentos eletrônicos indicados pelo MDA, quando for o caso.

Organizar uma lista de presença para cada atividade grupal, incluindo um Certificado final para as

reuniões e o intercâmbio.

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ANEXO II

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

2012

Maio Junho Julho/agosto Setembro Outubro Novembro Novembro Dezembro

Chamada Pública Seleção dos Projetos e

publicação dos resultados Assinatura do contrato

1ª atividade

Diagnóstico -

2ª atividade:

Intercâmbio

2013

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio junho Julho Agosto Setembro Outubro novembro Dezembro 3ª atividade:

Reunião – 4h

4ª atividade:

Visita Técnica

5ª atividade

Reunião

6ª atividade

Visita Técnica

7ª Atividade:

Visita técnica

2014

Janeiro Fevereiro 8ª atividade:

Avaliação final

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ANEXO III

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA TÉCNICA

Os componentes da proposta técnica devem estar articulados aos itens previstos no Anexo V desta

chamada pública.

Somente serão aceitas propostas encadernadas* contendo:

a) Cópia eletrônica da proposta, gravada em CD ou DVD, em formato .pdf e .doc;

b) Numeração das páginas;

c) Cópias dos comprovantes das informações apresentadas onde couber;

d) Obediência aos itens, numeração e sequencia solicitados no quadro abaixo:

Item Detalhamento

1. IDENTIFICAÇÃO

DA PROPOSTA

Numero da Chamada e Lote (apenas 01 lote por proposta)

2. IDENTIFICAÇÃO

DO PROPONETE

2.1 Nome da entidade

2.2 CNPJ

2.3 Endereço

2.4 Nº do credenciamento no SIATER; entidade credenciadora; UF do

credenciamento.

3. APRESENTAÇÃO

DA PROPOSTA

3.1 Apresentação do contexto geral em que esta proposta se insere, e

identificação do problema a ser enfrentado.

3.2 Situar a realidade, as condições juvenis, público desta chamada, no

contexto onde a proposta se insere.

3.3 Apontar caminhos para o enfrentamento dos problemas identificados

4. ATIVIDADES Descrição detalhada da forma de execução de cada uma das atividades,

com apresentação da metodologia teórica e prática de execução,

considerando as definições do Anexo I.

5. METODOLOGIA Aprofundamento e sustentação da metodologia com fundamentos

teóricos, conforme o bloco II do Anexo V

6. CRONOGRAMA DE

EXECUÇÃO FÍSICA E

FINANCEIRA

Considerando o Anexo II e a tabela de custos do lote, apresentar a

distribuição mensal do número de atividades que será realizado e o valor

correspondente.

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7. MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃO

Descrição da estratégia a ser adotada pela entidade para o

acompanhamento e avaliação das atividades executadas

8. RESULTADOS

ESPERADOS

Descrição dos resultados esperados desagregados por sexo, após a

execução das atividades, especialmente em relação à qualidade de vida e

renda dos(as) jovens beneficiários(as).

9. CURRÍCULO DA

ENTIDADE

9.1 Apresentação de um histórico objetivo da entidade com as

experiências solicitadas no bloco 1 do anexo V. Incluir tabela com as

informações e, em sequencia, as cópias dos respectivos comprovantes

solicitados.

9.2 Apresentação da Estrutura Física e operacional da entidade que será

utilizada na execução do contrato, conforme o bloco III do Anexo V.

Incluir tabela com as informações e, em sequencia, as cópias dos

respectivos comprovantes.

10. DESCRIÇÃO DO

PERFIL DOS(AS)

TÉCNICOS(AS)

10.1 Apresentação do perfil da equipe técnica que executará as atividades

de campo, obedecendo ao modelo do Anexo IV

Obs: A entidade proponente deverá apresentar o perfil dos técnicos que

comporão a equipe, observando os critérios estabelecidos na chamada. A

contratação da entidade vencedora não se efetivará sem o aval do MDA,

onde serão exigidos profissionais que atendam ao perfil informado pela

entidade participante. Profissionais de apoio e escritório não devem

entrar na composição da equipe técnica.

*Solicitamos que a encadernação seja feita sem espiral

Todas as informações declaradas na proposta técnica serão conferidas através dos documentos

comprobatórios originais, no momento da contratação.

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ANEXO IV

Formulário para apresentação da equipe técnica, conforme o número previsto para o lote e o

perfil solicitado na chamada:

Técnico N.: .....................

(Identificar o/a técnico/a por um

número e não por nome)

Especificar na Proposta Técnica, o perfil de cada técnico/a a

ser contratado/a pela entidade. Lembrando a obrigatoriedade

de seguir este perfil na hora de contratar a equipe para a

execução das atividades previstas no contrato.

ITEM CRITÉRIO / perfil

1.Experiência do Técnico a ser

contratado/a

1.1. Tempo de experiência de ATER com jovens rurais*

1.2. Tempo de experiência de trabalho com mulheres

2.Moradia do/a técnico/a Residência em município da área da chamada*

3.Local de formação e experiência

na área de projeto profissional do/a

jovem

3.1.Formação em unidades de ensino no território da chamada e/ou

Centros Familiares de Formação por Alternância – CEFFAs*

3.2. Tempo de experiência com o Projeto Profissional do Jovem

(número de projetos elaborados e acompanhados, número de

projetos implantados)*

4.Composição da Equipe Técnica 4.1. Formação do Técnico: nível de ensino, médio ou superior, tipo

de formação, tempo de formado.*

4.2. Sexo:

4.3. Faixa etária (se jovem, idade entre 18 a 29 anos e se adulto,

idade igual ou acima de 30 anos)*

* OBSERVAÇÃO:

1. A documentação a ser enviada para concorrer à chamada não precisa seguir com os

meios de verificação proposto no Bloco 3 do anexo V.

2. A comprovação com documentos será obrigatória somente para a entidade vencedora.

3. O envio da documentação comprobatória terá de seguir rigorosamente o perfil

apresentado de cada técnico na Proposta Técnica.

4. Os documentos comprobatórios serão enviados ao MDA, pela entidade vencedora,

antes da assinatura do contrato. O contrato poderá não se efetivar, caso a

documentação comprobatória não corresponda às informações prestadas na Proposta

Técnica.

5. Os documentos comprobatórios de cada técnico/as virão obrigatoriamente

acompanhados do currículo.

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ANEXO V – Critérios de pontuação

Bloco 1 - Experiência da Entidade em ATER nos últimos 5 anos

TEMA CRITÉRIO VARIÁVEL Qde Valor por

unidade

Pontuaçã

o total

Pontuação

máxima total

Meios de

comprovação

Experiência da

instituição em

ATER

Nº. de projetos de ATER executados

com recursos públicos ou privados

Nº. de projetos de ATER executados com recursos

do Governo federal, estadual ou outros organismos

nacionais e internacionais.

1 10 10

100

Extrato do DOU ou

declaração do órgão

contratante ou cópia

do Projeto Técnico

aprovado

2 a 4 30 30

Igual a

5 ou

acima

60 60

Experiência da

Instituição com

organização,

formação e inserção

socioprofissional de

jovens no meio rural

e acesso a políticas

públicas

Nº. de eventos de formação e

organização de jovens

Número de eventos realizados com carga horária

mínima de 200 horas/ano e com e um mínimo de

30 jovens por evento.

3

evento

s

100 300 300 Cópia de inscrição

e/ou matrícula ou

certificado dado pela

Instituição executora.

Numero de projetos de inserção

profissional escrito pelos jovens e

orientado pela entidade

No. de projetos escritos pelos jovens, sob a

orientação técnica da instituição formadora

comprovando formação técnica deste para inserir-

se profissionalmente.

200 1 200 250 Declaração da

instituição formadora

Experiência em implantação e

acompanhamento de projetos

protagonizados pelo jovem na

propriedade familiar

Nº. de projetos implementados e acompanhados

regularmente, através de visitas aos jovens em suas

famílias.

50 1 50 Declaração assinada

pelo jovem, o pai e/ou

a mãe e/ou

responsável e do

responsável da

entidade.

Total de pontos do Bloco 1 650

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Bloco 2 - Proposta Técnica

ITEM CRITÉRIO VARIÁVEL Qde Valor por

unidade/peso

Pontuaç

ão total

Pontuação

máxima total

Meios de

comprovação

Estrutura Física Estrutura de apoio para a realização

das atividades

No. de escritórios na área de realização das

atividades

Até 2 10 10 250 Documento do

escritório em nome da

entidade ou contrato

de locação ou contrato

de comodato/ parceria

Entre

3 e 5

30 30

Acima

de 5

50 50

Nº. de veículos disponíveis para a realização das

atividades, inclusive motos

Até 2 10 10 Cópia dos documentos

do veículo em nome

da entidade ou

contrato de locação ou

contrato de comodato/

parceria

Entre

3 e 5

30 30

Acima

de 5

50 50

Nº. de computadores disponíveis Igual

ou

acima

de 5

40 40

Nota fiscal ou contrato

de locação

Nº. de GPS

Igual

ou

acima

de 6

30 30 Nota fiscal ou contrato

de locação

Fundamentação

Teórico-

Metodológica

Demonstração de conhecimento da

realidade rural local e das condições

juvenis no campo, fundamentadas

em fontes primárias (dados do

IBGE, DIEESE etc) e das fontes

literárias (Livros, artigos,

documentários etc.). Citar as

pedagogias que fundamentam as

abordagens de ATER, devidamente

referenciadas.

Nível de consistência baixo % Até 40% 0 400

Pertinência das

referenciais

devidamente citadas

na proposta Nível de Consistência médio

% De 41 a 50% 40

Nível de consistência alto % Acima de

60%

60

Demonstração de compreensão,

capacidade de atendimento aos

princípios instituídos na Política

Nacional de Ater

Adota até 30% dos princípios da PNATER % Até 30% 0 Pertinência das

referenciais

devidamente citados

na proposta

Adota de 31% a 60% inclusive dos princípios da

PNATEER

% De 31 a 60% 40

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52

Apresenta mais de 60% dos princípios da

PNATER na proposta.

% Acima de

60%

60

Elaboração da proposta é baseada

em diagnóstico participativo.

Nível de consistência baixo % Até 40% dos

beneficiários

0 Lista de presença com

assinatura dos

beneficiários ou ateste

com assinatura de

cada jovem

interessado(a) na

proposta.

Nível de Consistência médio

% De 41 a 50%

dos

beneficiários

40

Nível de consistência alto % Acima de

60% dos

beneficiários

60

Monitoramento e

Avaliação

Demonstração de meios de

monitoramento e avaliação das

atividades desenvolvidas

Nível de consistência baixo % Até 40% 0 Cópia do sistema se

tiver

Cópia do modelo de

planilha e relatório

Nível de Consistência médio

% De 41 a 60% 40

Nível de consistência alto % Acima de

60%

60

Total de pontos do bloco 2 650

Bloco 3 – Perfil da equipe técnica a ser contratada

ITEM CRITÉRIO VARIÁVEL Qde Valor por

unidade/

peso

Pontuaç

ão total

Pontuação

máxima total

Meios de

comprovação*

1. Experiência dos

Técnicos a serem

contratados

1.1. Experiência de ATER com

jovens rurais

Todos os técnicos apresentados possuem

experiência profissional, mínima de um ano com

juventude rural

100% 30 30 200 1.1. Contrato de

Trabalho ou declaração

da entidade

1.2. Experiência de ATER com

mulheres

Todos os técnicos possuem experiência profissional

mínima de um ano de trabalho com mulheres na

área da chamada

100% Igual ou

superior a 30%

dos técnicos

30 1.2. Declaração da

entidade

2. Moradia Residência em município da área da

chamada

Todos os técnicos residem em um dos municípios

da chamada

100% 20 20 2. Comprovante de

endereço

3. Local de formação

e experiência na área

de projeto

profissional do

3.1. Formação em unidades de ensino

no território da chamada e/ou Centros

Familiares de Formação por

Alternância – CEFFAs

% de técnicos formados em unidade de ensino na

área da chamada e/ou Centros Familiares de

Formação por Alternância – CEFFAs

% Até 20 % 5 3.1. Cópia do diploma

ou declaração.

De 21 a 40 % 15

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53

jovem Acima de 40% 30

3.2. Experiência com o Projeto

Profissional do Jovem

Tem Projeto Elaborado % Até 20% 10 3.2. Declaração da

instituição onde

elaborou o Projeto

Tem projeto elaborado e implantado % Acima de 30% 60

4.Multidisciplinarida

de da Equipe

Formação dos Técnicos % de técnicos das Ciências Agrárias e afins % 60 60 100 4.Cópia do diploma ou

declaração.

% de técnicos da área de ciências sociais, humanas

e afins

% 40 40 Currículo dos técnicos

5.Composição da

Equipe

5.1. Relação Técnico sexo feminino

/Técnico total *

Relação até 30% de técnicos do sexo feminino % Até 30% 0

100

5.1. Currículo e cópia da

identidade Relação entre 31 e 40% % De 31% a 40% 40

Relação acima de 40% % Acima de 40% 60

5.2. Relação Técnico jovem /Técnico

total *

Relação até 20% de técnicos jovens % Até 20% 0

100

5.2.Cópia da identidade

para comprovar idade

entre 18 e 29 anos Relação entre 21 e 30% % Entre 21% e

30%

40

Relação acima de 40% % Acima de 40% 60

TOTAL BLOCO 3 500

TOTAL DA PROPOSTA (1= 650 + 2 = 650 + 3 = 500 ) 1.800

* Observação: Os meios de comprovação solicitados neste bloco 3, serão obrigatórios somente para a entidade vencedora desta chamada

pública e será condição para a efetivação da contratação.