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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento – DD Coordenação Nacional de ATES Novembro de 2010

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento – DD

Coordenação Nacional de ATES

Novembro de 2010

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA

Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento – DD Coordenação Nacional de ATES

NOTA TÉCNICA/INCRA/ nº 01/2010 Brasília, 19 de novembro de 2010.

Orienta sobre os procedimentos a serem adotados para seleção e

contratação dos serviços de ATER, no âmbito do INCRA, com base no

estabelecido na Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, Decreto 7.215 de

15 de junho de 2010, Portaria/MDA Nº 35 de 17 de junho de 2010 e

Portaria/INCRA/P/Nº 581de 20 de setembro de 2010.

Considerando o artigo 19 da Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, que estabelece como instrumento

obrigatório para a contratação das entidades executoras de ATER a Chamada Pública e dispõe sobre o seu

conteúdo;

Considerando o Parágrafo 2º do Art. 5º da Portaria/INCRA/P/Nº 581/10 que estabelece que a Diretoria de

Desenvolvimento regulamentará todos os aspectos necessários para operacionalização do PRONATER;

Considerando o fluxo operacional para seleção, contratação e implementação dos serviços de ATER no

âmbito do INCRA, constante do Anexo I desta Nota Técnica;

A Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento do INCRA – DD resolve publicar a presente

Nota Técnica, tendo por objetivo uniformizar preceitos e orientações relativas aos procedimentos necessários à

seleção e contratação de Entidades Executoras do PRONATER, por meio de chamada pública.

As orientações constantes desta Nota Técnica deverão ser observadas pelas Superintendências Regionais

do INCRA nos Estados, imediatamente, após sua publicação.

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SUMÁRIO

1. DOS PROCEDIMENTOS DE CREDENCIAMENTO DAS ENTIDADES PRESTADORAS DE ATER............................................... 3

2. DA IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA DEMANDA DE ATER................................................................................................. 3

2.1- Identificação da Demanda

2.2 - Qualificação da Demanda

3. DOS REFERENCIAIS METODOLÓGICOS PARA OS SERVIÇOS DE ATER.................................................................................. 5

4. DO PROJETO BÁSICO..................................................................................................................................................................... 5

5. DOS PARÂMETROS TÉCNICOS PARA ATER................................................................................................................................ 6

5.1 - Composição dos Núcleos Operacionais

5.2 - Estrutura física dos Núcleos Operacionais

5.3 - Distância dos Núcleos Operacionais aos Projetos de Assentamento

5.4 - Serviços a serem contratados

5.5 - Composição dos valores dos serviços de ATER – exceto PDA/PRA

5.5.1Serviços de Caráter Individual

5.5.2Serviços de Caráter Coletivo

5.5.3Serviços de Caráter Complementar

5.6 - Elaboração de PDA/PRA........................................................................................................................................................... 12

5.6.1. A preparação da equipe técnica

5.6.2. A Sensibilização

5.6.3. O Autodiagnóstico

5.6.4. A Programação para o Desenvolvimento

5.6.5. A Redação do Plano

5.6.6. Devolução para as Famílias e Aprovação do Plano

5.6.7. Entrega do Plano

5.6.8. Composição dos valores dos serviços PDA/PRA

5.7 - Estudo para o Licenciamento Ambiental.................................................................................................................................... 25

5.7.1. A preparação da Equipe Técnica para Elaboração do Estudo para Licenciamento Ambiental

5.7.2. Diagnóstico Ambiental

5.7.3. Redação do Estudo e elaboração dos mapas

5.7.4. Entrega do Estudo

5.7.5. Composição dos valores do Estudo Ambiental

6. DA CHAMADA PÚBLICA................................................................................................................................................................... 32

7. DA CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS E SELEÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA................................................................... 33

8. DO CONTRATO. ............................................................................................................................................................................... 33

9. DO ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS................................................................................... 33

10. DA FISCALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS...................................................................................................................... 34

11. ANEXOS: .......................................................................................................................................................................................... 35

ANEXO I – Fluxograma Operacional da Lei de ATER no âmbito do INCRA................................................................................ 37

ANEXO II - Instruções para o credenciamento de entidades executoras de ATER..................................................................... 41

ANEXO III – Quadro para levantamento de dados na identificação e qualificação da demanda................................................. 45

ANEXO IV – Referenciais Metodológicos para o Programa de ATER............................................................................................... 47

ANEXO V - Roteiro para elaboração do Projeto Básico............................................................................................................... 50

ANEXO VI - Roteiro para elaboração de Chamada Pública......................................................................................................... 59

ANEXO VII – Roteiro para apresentação da proposta técnica.......................................................................................................... 63

ANEXO VIII – Minuta do contrato...................................................................................................................................................... 65

ANEXO IX – Critérios objetivos para seleção da entidade prestadora dos serviços de ATER......................................................... 74

antonio.bonfim
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1. DOS PROCEDIMENTOS DE CREDENCIAMENTO DAS ENTIDADES PRETADORAS DE ATER Para requerer o credenciamento na qualidade de Entidade Executora do PRONATER, a instituição ou

organização deverá cumprir os requisitos estabelecidos no Capítulo III, Artigos 13 a 17, da Lei 12.188/2010; dos Arts. 3º e 4º, do Decreto 7.215, de 15 de junho de 2010; bem como da Portaria MDA nº 35, de 16 de junho de 2010.

O credenciamento deve ser solicitado pelas entidades executoras por meio do Sistema Informatizado de

Assistência Técnica e Extensão Rural – SIATER, Módulo Credenciamento, que será acessível a partir do sítio do MDA. (Ver Instruções para o credenciamento de entidades executoras de ATER no Anexo II, página 41)

2. DA IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA DEMANDA A Superintendência Regional deverá, nesta etapa, identificar e qualificar a demanda a ser atendida pela

assistência técnica, conforme adiante. 2.1. Da Identificação da Demanda

A identificação da demanda consiste em definir os projetos de assentamento a serem atendidos com o número de famílias, municípios e territórios de sua localização. Depois de identificados, os assentamentos deverão ser organizados em lotes1, que podem corresponder aos Núcleos Operacionais. Os beneficiários do PNRA assentados em Projetos de Assentamento criados ou reconhecidos pelo INCRA poderão compor a demanda de Chamadas Públicas para o PRONATER. Os beneficiários da Reforma Agrária, reconhecidos como populações tradicionais, no interior de Unidades de Conservação da Natureza, poderão fazer parte da demanda identificada para o PRONATER, desde que a Superintendência promova gestão oficial com a unidade do ICMBIO responsável pela respectiva Unidade de Conservação. Os projetos de Assentamentos Consolidados não poderão ser atendidos em Contratos de ATER, uma vez que as famílias assentadas em projetos consolidados passam a ser público das políticas públicas e dos programas articulados pelo MDA, por intermédio de suas secretarias e pelos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável, conforme definido no artigo 11 da Norma de Execução INCRA N.09/2001.

Art. 11- Caberá à Superintendência Regional atuar junto aos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável, Estadual e Municipal, visando à inserção das famílias consolidadas nos programas de assistência técnica, capacitação, crédito rural de produção e infra-estrutura complementar necessários à integração das unidades familiares ao desenvolvimento local sustentável.

Caso a Superintendência Regional identifique fragilidades no processo de consolidação dos Assentamentos deverá ser adotada orientação da PFE através do Despacho/CCJ/nº 293/2007 de 24 de Outubro de 2007, transcrito abaixo:

“Quanto ao questionamento apresentado, apenas para esclarecimento destaco o art. 17, inc. V, da lei 8.629/93:

“Art. 17 (...) (...) V – "a consolidação dos projetos de assentamento integrantes dos programas de reforma agrária dar-se-á com a concessão de créditos de instalação e a conclusão dos investimentos, bem como com a outorga do instrumento definitivo de titulação.” (grifou-se) Desta forma, uma vez declarado consolidado determinado projeto de assentamento, teriam sido concluídos os investimentos a cargo desta autarquia, nos termos do disposto acima transcrito. Em todo caso, eventuais carências identificadas poderiam ser atendidas por meio de outras políticas públicas, como, por exemplo, as destinadas à agricultura familiar, a cargo do MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – MDA. Nas situações específicas em que se conclua, tecnicamente, que a consolidação se deu de forma precipitada, seria necessário formalizar processo específico, com justificativas técnicas pertinentes, para que seja avaliada pelo CDR a viabilidade de revogação do ato que declarou a consolidação, conforme prevê a resolução nº 22/25.”

Ressalta-se que o trecho do despacho ora citado trata da análise de um caso concreto decidido pelo CDR, mas, nas situações em que a Resolução de Consolidação foi expedida pelo Conselho Diretor, somente a este caberá avaliar a viabilidade da revogação do ato.

1 Para efeito desta Nota, entende-se por Lote o conjunto de assentamentos dispostos em arranjo de maneira a facilitar a execução dos serviços,

considerando a otimização de deslocamento, proximidade entre assentamentos, número de famílias, entre outros. Deve prever a existência de pelo menos uma base operacional central, da onde será projetada toda a distribuição dos serviços a serem executados. Será admitido que uma entidade credenciada concorra a um ou mais lote.

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2.2. Da Qualificação da Demanda

A qualificação consiste em detalhar a situação de cada Assentamento, através do levantamento de dados e informações e sua interpretação a fim de orientar a elaboração do Projeto Básico. Para o levantamento de dados e informações dos Projetos de Assentamento, sugere-se observar a quadro do anexo III). IMPORTANTE: As informações levantadas na planilha do anexo III devem ser complementadas através de diálogo, entrevistas ou outras formas de apropriação das informações com conhecedores da realidade dos assentamentos, como: servidores do INCRA, agentes de ATER, lideranças dos agricultores, etc. Sugere-se observar, entre outros, os seguintes itens para estruturar a qualificação da demanda:

• Infraestrutura (existência e acesso das famílias.)

- Habitação - Eletrificação - Acesso a água para consumo - Vias de acesso à agrovila e/ou parcelas

• Serviços Sociais (existência e acesso das famílias.)

- Educação - Saúde - Seguridade Social

• Produção Agropecuária /Agroextrativista

- Principais produtos produzidos/extraídos - Segurança Alimentar - Acesso a mercados

• Organização Sócio - Econômica

- Cooperativas - Associações - Grupo de mulheres

• Outros aspectos importantes para a Superintendência Regional possíveis de serem identificados e qualificados.

• IMPORTANTE: Caso o projeto de Assentamento já possua PDA/PRA, a análise destes documentos

deve ser priorizada para a etapa de qualificação da demanda. A análise de todas as informações levantadas nesta fase deverá possibilitar a equipe responsável pela elaboração da Chamada Pública responder algumas perguntas centrais para definição e caracterização dos serviços e perfil dos profissionais a serem contratados, tais como: • Qual a produção predominante dos assentamentos?

� Produção animal? � Produção Vegetal (culturas anuais, culturas permanentes)? � Extrativismo? � Outras...

• Existem formas de escoamento da produção? Quais as principais? • Existe demanda por trabalho Técnico na esfera Ambiental? • Existe demanda por trabalho Técnico na esfera Social? • Existe demanda por trabalho Técnico com Jovens? • Existe demanda por trabalho Técnico com grupos de Mulheres? • Existe demanda por assessoria a cooperativas, associações ou outras formas de organização das famílias? • Outras questões importantes para a Superintendência Regional.

Quadro I – Exemplo de questões centrais para a definição e caracterização dos serviços e perfil dos profissionais a serem contratados.

De posse das informações acima, a equipe responsável poderá avançar na formulação inicial da proposta de assistência técnica perseguindo os seguintes tópicos de forma hierárquica, o que possibilitará o entendimento claro do papel dos serviços a serem contratados dentro de cada meta e o papel destas no alcance dos objetivos Específicos:

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Definição dos Eixos Temáticos de ATER

(Produção e/ou Agroextrativismo, Ambiental, Saúde, Educação, Seguridade Social, assessoria a associações/cooperativas, comercialização e agregação de valor à produção etc.)

↓ Definição do Objetivo Geral

(Deve indicar onde se que chegar com a execução dos serviços a serem contratados) ↓

Definição dos Objetivos Específicos (Devem estar relacionados com os eixos temáticos de ATER)

↓ Definição das Metas do Projeto Básico

(As metas são a quantificação dos Objetivos Específicos) ↓

Definição dos serviços e seus meios de comprovação (A boa execução dos serviços contratados permitirá o alcance das metas e conseqüente dos objetivos

previstos ↓

Resultados Esperados (Cenário esperado após a execução dos serviços contratados)

Quadro II: Fluxo da formulação inicial da proposta de assistência técnica. Com esta formulação inicial, juntamente com os referenciais metodológicos para o Programa de ATER apontados no item 3 é possível partir para a elaboração do PROJETO BÁSICO.

3. REFERENCIAIS METODOLÓGICOS PARA OS SERVIÇOS DE ATER Os referenciais metodológicos para o Programa de ATER encontram-se no Anexo IV, página 47.

4. DO PROJETO BÁSICO O Projeto Básico é documento interno da Superintendência Regional que irá compor o Processo Administrativo da Chamada Pública para Seleção de entidade(s) executora(s) de assistência técnica e extensão rural. Deve ser elaborado pela “Comissão de ATER” que deve ser nomeada conforme Art. 2º da Portaria Nº 581 de 20 de setembro de 2010. Este documento deve conter um conjunto de elementos baseados nas informações contidas na quantificação e qualificação da demanda, de maneira que assegure a viabilidade técnica e a qualidade da prestação dos serviços, que respalde a contratação dos serviços de ATER, objeto da Chamada Pública de acordo com o Anexo V desta nota técnica. Obs.: O Projeto Básico não deve compor o documento da Chamada Pública que será publicado, pois, ele é documento interno da Superintendência Regional. O Projeto Básico deve conter as seguintes informações:

1. Título 2. Apresentação 3. Justificativa 4. Objetivos 4.1. Objetivo Geral 4.2. Objetivos específicos 5. Metas 6. Área Geográfica e Público Beneficiário da Prestação dos Serviços 7. Metodologia 8. Detalhamento das Metas por Projeto de Assentamento e Núcleo Operacional 9. Cronograma de execução das Metas

10. Composição Física e Técnica dos Núcleos Operacionais 11. Composição dos Custos dos serviços de ATER 12. Acompanhamento, Monitoramento e Fiscalização 13. Anexos

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5. DOS PARÂMETROS TÉCNICOS PARA ATER 5.1. Composição dos Núcleos Operacionais

As orientações para composição do quadro de profissionais de um Núcleo Operacional permanecem as mesmas elencadas no item 5.3 do Manual Operacional de ATES, conforme estabelece o Art. 5º, parágrafo 1º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010;

5.2. Estrutura física dos Núcleos Operacionais

As orientações para composição da estrutura física dos Núcleos Operacionais permanecem as mesmas elencadas no item 5.3 do Manual Operacional de ATES, conforme estabelece o Art. 5º, parágrafo 1º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010. Sobre este aspecto, é importante atentar para a necessidade de Scanner em cada Núcleo Operacional, uma vez que a nova Lei de ATER exige o atesto de beneficiários do PRONATER para comprovação de cada serviço prestado;

5.3. Distância dos Núcleos Operacionais aos Projetos de Assentamento

As orientações sobre a distância dos Núcleos Operacionais aos Projetos de Assentamento permanecem as mesmas elencadas no item 5.3 do Manual Operacional de ATES, conforme estabelece o Art. 5º, parágrafo 1º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010;

5.4. Dos serviços a serem contratados

Os serviços passíveis de contratação no âmbito da ATER estão regulamentados e descritos pelo Art. Art. 3º e Anexo I da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010;

5.5. Composição dos valores dos serviços de ATER, exceto PDA e PRA que estão compostos nos itens 5.6.8 e 5.7.5

A composição dos valores dos serviços de ATER de uma Chamada Pública estão regulamentados através do Art. 3º e Anexo I da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010. Deve-se observar ainda que:

Para alcançar as metas previstas no Projeto Básico, a Superintendência Regional poderá compor um conjunto de “serviços” (individual, coletivo, complementar para atender o que foi observado na identificação e qualificação da demanda e para a elaboração de PDA/PRA) de forma compatível com a disponibilidade do banco de horas da equipe técnica dimensionada (a partir da relação técnico/família) para cada Núcleo Operacional. Para definição do banco de horas considera-se a carga horária dos técnicos com jornada diária de 8 horas (à exceção do Assistente Social), semanal de 40 horas e 218 dias de trabalho por ano. Estão previstos 20 dias no ano para ações eventuais de capacitação e 12 dias para ações de supervisão dos técnicos. .Portanto, esses dias não devem ser considerados no cálculo de horas disponíveis para trabalho dos técnicos.

Dias de Trabalho/Ano Feriados em 2010

Número de dias do ano 365 dias Ano Novo 1

Férias 0 dias Carnaval 3

Feriados 17 dias Sexta-Feira Santa 1

Dias Remanescentes 348 dias Corpus Christi 1

Número de Semanas 49 dias Dia do Trabalho 1

Número de Sábados e Domingos 98 dias Tiradentes 1

Dias de Trabalho 250 dias Independência 1

Capacitação 20 dias Padroeira do Brasil 1

Supervisão Recebida (*) 12 dias Finados 1

Dias de Trabalho Disponível Final 218 dias Proclamação da República 1

Natal 1

Do Estado e do Município 4

(*) Um dia ao mês Total 17 Quadro III – Dias de Trabalho de um Técnico por ano.

Para o levantamento dos custos de cada serviço, serão apresentados quatro exemplos de cálculos dos serviços previstos nas metas do Projeto Básico, um para serviço de caráter individual, um de caráter coletivo e um de caráter complementar e outro para PDA/PRA.

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Os exemplos desta nota técnica para os serviços de caráter individual, coletivos e atividades complementares serão calculados com base em um lote, correspondente a um Núcleo Operacional composto de 8 assentamentos e 698 famílias.

Lote 01

Nº de famílias 698

Nº de técnicos NM 5

Nº de técnicos NS 3

Nº de técnicos Total 8

Nº de Projetos de Assentamento 8

Distância Média NO/PA - ida/volta (Km) 120

Distância Média Percorrida no PA (Km) 25

Horas disponíveis/ano/técnico 1.744

Horas disponíveis/Equipe 13.952 Quadro IV – Configuração de um Lote – Parâmetros Técnicos

Cálculo do valor de Horas Técnicas

Informação Unidade (Salário Mínimo)

Salário Mínimo R$

Valor Salário

(R$) Encargos

Valor Encargos

(R$)

Valor TOTAL

(R$) Salário Mínimo Profissional Nível Superior (8 Horas)

8,5 510,00 4.335,00 72,52% 3.143,74 7.478,74

Salário Mínimo Profissional Nível Médio (8 Horas)

- - 2.167,50 72,52% 1.571,87 3.739,37

Quadro V – Cálculo da do valor de horas técnicas – Parâmetros Técnicos

Núcleo Operacional

Famílias Total de Técnicos

NM NS Custo com

Salário Anual Núcleo (R$)

Banco de Horas*

Valor Hora

Técnica (R$)

Lote 1 698 8 5 3 493.596,97 13.952 35,38 Quadro VI - Cálculo da do valor de horas técnicas * Número de horas total do corpo técnico do Núcleo no ano, foi calculado multiplicando o número de técnicos, pela quantidade de dias disponíveis para o trabalho no ano, multiplicado pelas horas de trabalho em um dia. (8 x 218 x 8 = 13.952)

5.5.1. Serviço de Caráter Individual. Exemplo: Visita Técnica Individual

Primeiro passo: Estabelecer a quantidade de visitas que cada família do Núcleo Operacional vai receber durante o período de vigência do contrato.

Segundo Passo: Estabelecer o tempo médio necessário para o desenvolvimento da atividade contratada.

Serviços Visitas Técnicas Individuais

Visitas técnicas individuais/família/ano 2

Nº total de visitas/ano 1.396

Nº de visitas/dia 4,00

Tempo da Visita (horas) 2,00

Tempo de planejamento (horas) 0,25

Deslocamento - ida e volta (horas) 0,50

Sistematização da visita (horas) 0,25

Tempo total necessário/visita (horas) 3,00

Tempo Total das visitas (ano) 4.188

Saldo remanescente (horas) 9.764 Quadro VII – Visitas Técnicas Individuais – Parâmetros Técnicos

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Neste exemplo, para uma “visita individual” foram considerados os seguintes componentes:

• Tempo da visita: Trata-se do tempo da visita individual a ser realizada, no lote do agricultor (a). Neste caso foi estimado em 2 horas para esse serviço.

• Tempo de planejamento: Trata-se do tempo necessário para que o (a) técnico (a) de ATER planeje a execução da visita técnica. Foi estimado um tempo de 15 minutos de planejamento por visita.

• Tempo de deslocamento: Trata-se do tempo gasto com o deslocamento do (a) técnico (a) de ATER do Núcleo Operacional até o lote do agricultor no Projeto de Assentamento atendido. Para este item, deve-se considerar a distância média da sede do Núcleo Operacional até os PA beneficiados, meios de locomoção e demais condições que influenciem no tempo de deslocamento. Para este exemplo foi estimado 30 minutos de deslocamento por visita, considerando que em um dia é possível a realização de 04 visitas individuais (ou seja, 02 horas de deslocamento – ida e volta – para 04 visitas).

• Tempo para sistematização das visitas: Trata-se do tempo necessário para elaboração de relatório sistematizando as principais informações das visitas técnicas realizadas. Foi estimado um tempo de 15 minutos por visita.

• Considerando todos os componentes acima, o tempo total necessário para realização de 01 visita técnica individual, neste exemplo, foi de 3 horas. Como a meta definida foi de 1.396 visitas técnicas individuais e cada uma gasta em média 3 horas, o tempo total estimado para esta meta é de 4.188 horas.

Saldo remanescente: Considerando que o tempo de trabalho da equipe de 08 técnicos durante o ano de contrato é de 13.952 horas de trabalho e que as 1.396 visitas individuais previstas demandam 4.188 horas de trabalho, o saldo remanescente de tempo para as outras atividades do contrato é de 9.764 horas.

Terceiro Passo: Calcular o valor unitário e total do serviço, a partir dos itens que compõe o seu custo. Visitas Técnicas Individuais - Custo

Valor de 01 Hora Técnica (R$) 35,38

Valor Hora técnica/visita (R$) 106,14

Total hora técnica/ano (R$) 148.171,44

Custo do Km Rodado (R$) 0,85

Distância Média NO/PA - ida/volta (Km) 120,00

Distância Média Percorrida no PA (Km) 25,00

Distância Total Percorrida/dia de visitas (km) 145,00

Custo de 04 visitas (R$) 123,25

Custo do deslocamento/visita (R$) 30,81

Total deslocamento (R$) 43.014,25

Custo Total/visita (R$) 136,95

Custo Total das Visitas (R$) 191.185,69 Quadro VIII – Visitas Técnicas Individuais – Composição dos Custos

• Horas técnicas: custo referente à remuneração dos técnicos (as) de ATER. Considerando o valor da hora

técnica para o lote de R$ 35,38, e cada visita técnica individual com duração de 3 horas, o custo com horas técnicas para 01 visita técnica é de R$ 106,14 (3 x R$ 35,38 = R$ 106,14). Já o custo com horas técnicas para todas as 1.396 visitas técnicas previstas no contrato é de R$ 148.141,40 (R$ 106,14 x 1.396 visitas = R$ 148.141,40).

• Deslocamento: custo referente à locomoção dos técnicos (as) até o lote do (a) assentado (a) beneficiado (a). Considerando, como exemplo, o custo do km rodado de R$ 0,85 e a distância total percorrida pelo técnico de 145 km para 04 visitas individuais, o custo de deslocamento para 01 visita técnica individual será de R$ 30,81 (R$ 0,85 x 145 km / 4 visitas = R$ 30,81). Logo, o custo com deslocamento para todas as 1.396 visitas técnicas individuais previstas no contrato é de R$ 43.014,25 (R$ 30,81 x 1.396 visitas = R$ 43.014,25)

• Custo total de 01 visita técnica individual: soma-se o custo de horas técnicas com o custo de deslocamento: R$ 106,14 + R$ 30,81 = R$ 136,95.

• Custo total de 1.396 visitas técnicas previstas para todo o contrato: soma-se o custo de horas técnicas total com o custo total de deslocamento: R$ 148.171,44 + R$ 43.014,25 = R$ 191.185,69.

5.5.2. Serviço de Caráter Coletivo. Exemplo Curso

Primeiro passo: Definir no Projeto Básico, quantos cursos acontecerão no Núcleo Operacional, no período de vigência do contrato. Para o nosso exemplo foram previstos 4 cursos para o período do contrato. São 3 cursos (quadrimestrais) sobre a principal atividade produtiva do PA (Meta 2) e 1 sobre Associativismo e Cooperativismo

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(Meta 3). A previsão de participantes de cada curso é de 30 pessoas e eles serão ofertados para cada grupo de 100 famílias do Núcleo operacional. O número de cursos por ano será de 698/100 = 7 x 4 cursos = 28 cursos no período do contrato.

Segundo Passo: Estabelecer o tempo médio necessário para realização do serviço contratado. Serviço Cursos

Nº de cursos/ano 28

Nº de Técnicos por curso 2

Nº de Participantes do PA onde será realizado o curso 10

Nº de participantes vindos de outros PA 20

Nº Total de Participantes 30

Tempo do Curso (horas) 8

Tempo de planejamento (horas) 4

Tempo de Deslocamento - ida e volta (horas) 2

Tempo total gasto/técnico/curso (horas) 14

Tempo total gasto para 02 técnicos/curso (horas) 28

Tempo Total gasto para todos os cursos previstos (horas) 784

Saldo remanescente (horas) 8.980 Quadro IX – Atividades Coletivas – Parâmetros Técnicos

Neste exemplo de serviço de caráter coletivo “curso”, foram considerados os seguintes componentes:

• Tempo do curso: Trata-se do tempo de duração do curso, que foi definido em 8 horas. • Tempo de planejamento: Trata-se do tempo necessário para que os (as) técnicos (as) de ATER planejem a

execução do curso. Foi estimado um tempo de 04 horas de planejamento. • Tempo de deslocamento: Trata-se do tempo gasto com o deslocamento do (a) técnico (a) de ATER do

Núcleo Operacional até o local de realização do curso. Neste exemplo foi estimado o deslocamento (ida e volta) em 2 horas. Logo, o tempo total gasto para a realização de 01 curso, considerando os componentes acima, é de 14 horas por técnico (8 horas de curso + 4 horas de planejamento + 2 horas de deslocamento). Considerando a complexidade do serviço, neste exemplo, definimos 02 técnicos como responsáveis pela organização e execução do curso, o que exige o dobro do tempo em horas técnicas para realização do serviço (14 horas x 2 técnicos = 28 horas). O tempo total exigido para um curso é de 28 horas (02 técnicos responsáveis) e para todos os 28 cursos previstos no contrato é de 784 horas (28 horas x 28 cursos = 784 horas)

Saldo remanescente: Considerando o saldo 9.764 horas e que os 28 cursos previstos para o contrato demandam 784 horas de trabalho, o saldo remanescente de tempo para as outras atividades do contrato é de 8.980 horas.

Terceiro passo: calcular o valor unitário e total do serviço a partir dos itens que compõem seus custos.

Serviço de Caráter Coletivo - Curso

Valor de 01 Hora Técnica (R$) 35,38

Valor Hora técnica/Curso (R$) 990,64

Total Curso/ano (Hora Técnica) (R$) 27.737,92

Custo do Km Rodado (R$) 0,85

Distância Média NO/PA - ida/volta (Km) 120,00

Distância Média Percorrida no PA (Km) 13,00

Distância Total Percorrida/Curso (Km) 133,00

Custo do deslocamento/Curso (R$) 113,05

Total Curso/ano (Deslocamento) (R$) 3.165,40

Custo Transporte Assentados/pessoa (R$) 32,91

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Custo por grupo (evento) (R$) 658,20

Custo total da atividade (R$) 18.429,60 Custeio da Atividade - Alimentação (R$/pessoa) 10,00 Custeio da Atividade – Alimentação (R$/Curso) 300,00 Custeio da Atividade - Alimentação (Total) 8.400,00

Custeio da Atividade - Material Didático (R$/pessoa) 6,00

Custeio da Atividade - Material Didático (R$/Curso) 180,00

Custeio da Atividade - Material Didático –Total (R$) 5.040,00 Subtotal 01/Curso (Hora Técnica+Deslocamento+Alimentação.+MD) (R$) 2.241,89

Custeio da Atividade - Insumos (%/evento) 10,00%

Custeio da Atividade - Insumo (R$/Curso) 224,18

Custeio da Atividade - Insumo –Total (R$) 6.277,04

Custo/Curso (R$) 2.466,07 Custo Total dos Cursos (R$) 69.049,96

Quadro X – Atividades Coletivas – Curso – Composição dos Custos

Para os cursos:

• Horas técnicas: custo referente à remuneração dos técnicos (as) de ATER. Considerando o valor da hora técnica para o lote em R$ 35,38, e cada curso com duração total de 28 horas, o custo com horas técnicas para realização de 01 curso é de R$ 990,64 (28 x R$ 35,38 = R$ 990,64). Já o custo com horas técnicas para todos os 28 cursos previstos no contrato é de R$ 27.737,92 (R$ 990,64 x 28 cursos = R$ 27.737,92).

• Deslocamento: custos referentes à locomoção dos técnicos (as) até o local de realização dos cursos, em geral realizados dentro dos Projetos de Assentamentos beneficiados. Considerando, como exemplo, o custo do km rodado em R$ 0,85 e a distância total percorrida pelo técnico de 133 km para cada curso, o custo de deslocamento para realização de 01 curso será de R$ 113,05 (R$ 0,85 x 133 km = R$ 113,05). Logo, o custo com deslocamento para todos os 28 cursos previstos no contrato será de R$ 3.165,40 (R$ 113,05 x 28 cursos = R$ 3.165,40).

• Transporte de Assentados: custos referentes ao deslocamento dos assentados (as) até o local de realização do curso. Neste exemplo considerando que os cursos serão realizados nos próprios Projetos de Assentamentos, parte dos participantes dos cursos não necessitará de transporte (assentados que residem no PA de realização do curso). Estimou-se que 20 participantes são provenientes de outros PA, e que portanto, necessitarão de transporte. Considerando o preço unitário de R$ 32,91/pessoa, o custo com transporte de assentados por curso ficou estimado em R$ 658,20 (R$ 32,91 x 20 pessoas = R$ 658,20). Para todos os 28 cursos previstos no contrato, as despesas com transporte custarão R$ 18.429, (R$ 658,20 x 28 cursos = R$ 18.429,)

• Alimentação: custos referentes ás despesas com alimentação dos assentados participantes dos cursos. Considerando o valor de R$ 10,00/pessoa e 30 participantes, o custo com alimentação de um curso será de R$ 300,00 (R$ 10,00 x 30 pessoas). Para os 28 cursos previstos no contrato o custo total será de R$ 8.400,00 (R$ 300,00 x 28 cursos = R$ 8.400,00).

• Material didático: despesas com material a ser fornecido aos agricultores (as) durante o curso para facilitar o processo de aprendizagem (caneta, lápis, apostila, etc.). No exemplo, com o valor unitário do material didático estimado em R$ 6,00, o custo deste item para um curso é de R$ 180,00 (R$ 6,00 x 30 pessoas = R$ 180,00). Para os 28 cursos previstos no contrato, o custo total será de R$ 5.040,00 (R$ 180,00 X 28 cursos = R$ 5.040,00).

• Insumos: são despesas com itens a serem consumidos ou utilizados em atividades práticas demonstrativas (como o calcário utilizado em um curso sobre correção de solos, reagente para verificação da qualidade do leite em um curso sobre este tema, etc.). Neste exemplo estimamos os insumos em 10% dos custos do curso até então (custo de horas técnicas + deslocamento + transporte de assentados + alimentação + material didático), o que resultou em R$ 224,18 por curso. Para todos os 28 cursos previstos no contrato o custo com insumos será de R$ 6.277,04 (R$ 224,19 x 28 cursos = R$ 6.277,04).

Portanto, o custo total de um curso, somando todas as despesas elencadas é de R$ 2.466,07. Já o custo total

dos 28 cursos previstos no contrato é de R$ 69.049,96.

5.5.3. Atividades de Caráter Complementar Conforme definidas na Portaria/INCRA/P/Nº 581 tratam-se das ações que não foram identificados previamente no projeto básico, devido à natureza e complexidade dos serviços de Assistência Técnica. Por isso para quantificá-las e orçá-las com vistas a atender a legislação e possibilitar o acompanhamento, monitoramento fiscalização e a execução dos serviços segue-se:

Primeiro passo: A partir das atividades definidas no Projeto Básico estabelecer quais serviços poderão ser contratados como atividade complementar.

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Segundo Passo: Estabelecer o tempo necessário para realização de cada serviço a ser contratado. Após definidas todas as outras metas e o tempo de trabalho necessário para o seu cumprimento, o saldo de

tempo remanescente poderá ser previsto para a realização de atividades complementares. Como exemplo, consideramos que das 13.952 horas disponíveis de trabalho dos 8 técnicos durante o ano, todas as demais metas previstas demandaram 13.352 horas de trabalho, o que resulta em um saldo de 600 horas para serem trabalhadas como atividades complementares.

Por exemplo: atividade de caráter complementar

Quadro XI – Atividades Complementares – Visita Individuais – Parâmetros Técnicos

Neste exemplo, o tempo estimado para a atividade complementar foi baseado no tempo para se realizar uma visita técnica individual, mas a Superintendência Regional deve estimar este tempo de acordo com a demanda que julgar mais pertinente.

Terceiro Passo: Calcular o valor unitário e total do serviço, a partir dos itens que compõe o seu custo. Visitas Técnicas Individuais - Custo

Valor de 01 Hora Técnica (R$) 35,38

Valor Hora técnica/visita (R$) 106,14 Total hora técnica disponíveis para visitas complementares/ano (R$) 21.228,00

Custo do Km Rodado (R$) 0,85

Distância Média NO/PA - ida/volta (Km) 120,00

Distância Média Percorrida no PA (Km) 25,00

Distância Total Percorrida/dia de visitas (km) 145,00

Custo de 04 visitas (R$) 123,25

Custo do deslocamento por visita complementar (R$) 30,81 Total deslocamento para visitas complementares (R$) 6.162,00

Custo Total/visita complementar (R$) 136,95

Custo Total das Visitas complementares (R$) 27.390,00 Quadro XII – Atividades Complementares – Visita Individuais – Composição dos Custos

Componentes considerados no cálculo:

• Horas técnicas: custo referente à remuneração dos técnicos (as) de ATER. Considerando o valor da hora

técnica para o lote de R$ 35,38, e cada visita técnica individual com duração de 3 horas, o custo com horas técnicas para 01 visita técnica é de R$ 106,14 (3 x R$ 35,38 = R$ 106,14). Já o custo com horas técnicas para todas as 200 visitas técnicas complementares é de R$ 21.228,00 (R$ 106,14 x 200 visitas = R$ 21.228,00).

• Deslocamento: custo referente à locomoção dos técnicos (as) até o lote do (a) assentado (a) beneficiado (a). Considerando, como exemplo, o custo do km rodado de R$ 0,85 e a distância total percorrida pelo técnico de 145 km para 04 visitas individuais, o custo de deslocamento para 01 visita técnica individual será de R$ 30,81 (R$ 0,85 x 145 km/4 visitas = R$ 30,81). Logo, o custo com deslocamento para todas as 200 visitas técnicas individuais de caráter complementar é de R$ 6.162,00 (R$ 30,81 x 200 visitas = R$ 6.162,00).

• Custo total de 01 visita técnica individual de caráter complementar: soma-se o custo de horas técnicas com o custo de deslocamento: R$ 106,14 + R$ 30,81 = R$ 136,95.

• Custo total de 200 visitas técnicas de caráter complementar: soma-se o custo de horas técnicas total com o custo total de deslocamento: R$ 21.228,00 + R$ 6.162,00 = R$ 27.390,00.

Nota: Caso a Superintendência Regional queira considerar serviços de caráter coletivo, deverá levar em

consideração além das horas técnicas e deslocamento, transporte dos assentados, alimentação, material didático e insumos, se for o caso.

Serviços Atividade Complementar – Horas Técnicas

Tempo estimado para uma atividade complementar (h) 3

Tempo total disponível para atividades complementares (h) 600

Total de atividades complementares 200

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5.6. Elaboração de PDA/PRA

A respeito da elaboração do Plano de Desenvolvimento ou Plano de Recuperação do Assentamento – PDA/PRA, é importante compreender que o processo a ser estabelecido, deve ser efetivamente participativo. E isso não se resume apenas a fazer reuniões com os assentados para coletar informações, sistematizá-las e assim obter um "diagnóstico", isso não basta. Neste processo, a palavra "participativo" passa pela compreensão de que para mudar uma realidade é preciso conhecê-la, entendendo que só assim é possível refletir sobre qual intervenção deverá ser realizada para que se possa alcançar um “futuro desejado” mais coerente com a realidade estudada.

Neste sentido, a abordagem e postura adotadas pelos técnicos de ATER são fundamentais para que esse

processo possa se concretizar em uma proposta viável para o desenvolvimento do (s) assentamento (s), visando garantir o acesso irrestrito às políticas públicas do INCRA e demais instituições parceiras. Assim, para que esse processo possa garantir a participação efetiva dos assentados, sugere-se uma referência metodológica descrita abaixo. A superintendência pode utilizar outra referência metodológica, desde que a fundamente.

5.6.1. Etapa I: A preparação da equipe técnica

Na fase de preparação da equipe técnica, antes da primeira abordagem no assentamento relacionada à

elaboração do PDA/PRA, dever ser feito um levantamento e análise de “dados secundários2” disponíveis do território ou microregião, do município e do Projeto de Assentamento.

Esse momento é fundamental para a preparação da equipe técnica que irá realizar o trabalho para elaboração

de PDA ou PRA, e principalmente para orientar os serviços de ATER no assentamento.

Momentos de preparação da equipe técnica I. Levantamento dos dados secundários: Para isso a equipe técnica de ATER deve estabelecer contatos com

instituições públicas, órgãos de classe, representações populares e técnicos que atuam ou atuaram no município onde o assentamento está localizado. Essas informações são extremamente importantes para o processo de elaboração do (s) Plano (s);

II. Estudo e organização das informações levantadas: após o levantamento dos dados secundários a equipe

técnica de ATER deverá organizar estas informações por temas (ambiental, econômica e social,), para que sejam socializadas com os assentados;

III. Construção da agenda de atividades a serem realizadas na elaboração do plano: a equipe técnica de ATER deve organizar uma agenda de atividades para a elaboração do (s) plano (s), isso facilitará a realização dos trabalhos.

5.6.2. Etapa II: A Sensibilização

O primeiro momento de trabalho no assentamento para elaboração de um PDA ou PRA é a "sensibilização3" das famílias assentadas. Isso pressupõe mobilizá-los para a questão da participação, no sentido de captar a percepção dos agricultores assentados sobre sua realidade, bem como a sua visão de futuro sobre o desenvolvimento do PA. Um processo de sensibilização bem trabalhado é fundamental para o sucesso, tanto na elaboração como na implementação do PDA/PRA.

Momentos da Sensibilização

I. Mobilização: a equipe deve utilizar os meios disponíveis, como radiodifusão e outros. É importante conversar

com lideranças e organizações sociais do assentamento (associação, grupos de mulheres, grupos de jovens) buscando envolver homens, mulheres, jovens e idosos. Eventualmente poderá ser realizada visita domiciliar;

II. Sensibilização para o trabalho coletivo: a equipe deve realizar sensibilização das principais lideranças, as

organizações do assentamento e assentados, quanto à relevância da construção do seu PDA ou PRA. Isso pressupõe uma reflexão sobre as principais ferramentas e estratégias para construção de um processo de planejamento participativo. Para isso, é importante promover encontros (reuniões) no assentamento.

2 São dados que já foram coletados, sistematizados por instituições ou fontes de estudos específicos e que estão disponíveis em meio físico ou

eletrônico. 3 Adaptado de (Furtado e Furtado de Souza, 1994). A sensibilização é feita a partir de uma mobilização e de momentos coletivos (reuniões) onde

se faz reflexão crítica da necessidade, formas e capacidade de externalizar e trocar conhecimento, despertando valores como: cooperação, participação, paciência, união, cidadania, níveis de renda, perdas e consumo, para que se possa construir o novo. A sensibilização não é estanque, ela faz parte de todas as etapas de campo para elaboração dos planos.

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5.6.3. Etapa III: O Autodiagnóstico

O segundo momento de trabalho no assentamento para elaboração de um Plano de Desenvolvimento ou de Recuperação do Assentamento - PDA/PRA é o "Autodiagnóstico4", como já diz o próprio nome é diferente do diagnóstico tradicional.

Neste sentido, o autodiagnóstico deve ser realizado pelos próprios assentados tendo a equipe técnica como

orientadora. Isso os possibilita participar desde o início do processo de conhecimento da realidade e a partir daí analisar seus problemas e suas possibilidades de ação para o alcance das mudanças segundo os seus próprios interesses.

Os técnicos atuam como facilitadores, contribuindo com sua capacidade teórica, de análise e sua

metodologia. São também atores. De acordo com Marban e Sotelo (1981:5), três aspectos são importantes no autodiagnóstico: a teoria, o método e a ação.

A teoria dá elementos para interpretar os problemas concretos que se busca conhecer na realidade. Ajuda a

interpretar a realidade, a modificá-la, mas também pode ser modificada por esta mesma realidade. Ela entra de forma dinâmica e refletida para “explicar por que as coisas acontecem da maneira como acontecem”. (Furtado e Furtado de Souza, 1994).

O método é o caminho para se conseguir alcançar os objetivos de forma lógica e simples. Identificam-se e

organizam-se as informações tecnológicas, econômicas e financeiras, socioculturais, ambientais e político-institucionais. Planeja-se como trabalhar com elas, “cotejando os interesses e os desejos da sociedade com os limites e possibilidades técnicas” (Buarque, 1998).

A ação é importante também para testar se o conhecimento obtido da realidade é ou não adequado. Ela

justifica o conhecimento que a comunidade precisa ter de sua realidade. (Furtado e Furtado de Souza, 1994)

Momentos do Autodiagnóstico5

I. Sensibilizar as lideranças e a comunidade para a necessidade de conhecer a realidade do assentamento. Para isso é importante promover encontros (reuniões) de motivação, com os agricultores, as mulheres, os jovens, idosos. Planejar o trabalho de pesquisa, decidir os temas e como coletar as informações. A partir daí, dividem-se os grupos por temas (social, ambiental econômico, infra-estrutura, organização social) para o conhecimento da realidade. Os técnicos devem acompanhar os grupos de pesquisa-ação de acordo com o seu plano de trabalho;

II. Pesquisa-Ação6: estudar a realidade por meio do levantamento de informações, tendo os agricultores (as) e

suas famílias como pesquisadores (grupos de pesquisa-ação). III. Sistematizar as informações obtidas na pesquisa-ação, agrupando-as sobre um mesmo tema e depois

estabelecer relações entre elas. Para isso, realizar oficina (s) no assentamento com os grupos de pesquisa-ação; IV. Socializar o resultado da pesquisa-ação, utilizando técnicas, que garantam a participação de homens e

mulheres em igualdade de oportunidades, para prosseguir com a reflexão sobre a sua realidade. Para isso, realizar reunião (ões) no assentamento com as famílias assentadas;

V. Problematizar, identificar e definir com clareza os problemas mais importantes. Para isso, realizar oficina

(s) no assentamento com os as famílias assentadas; VI. Priorizar os problemas a partir da sua identificação. Para isso, realizar oficina (s) no assentamento com as

famílias assentadas;

VII. Identificar as possíveis soluções para os problemas priorizados. Para isso, realizar oficina (s) no assentamento com as famílias assentadas.

4 Em virtude da semântica e considerando que a formação do profissional engajado com desenvolvimento no Estado leva a confundir o Autodiagnóstico com Diagnóstico ou Estudo de Realidade, faz-se necessário destacar a diferença conceitual entre os termos. 0 diagnóstico que ficou bastante conhecido na fase do Crédito Supervisionado da Extensão Rural é uma etapa estanque e diferenciada na elaboração de projetos de crédito rural, principalmente, enquanto o Autodiagnóstico é processual, dinâmico e abrangente, compreendendo, resumidamente, o diagnóstico propriamente dito, a intervenção e a avaliação, com a participação dos sujeitos, num processo cíclico intermitente. (Furtado e Furtado de Souza, 1994) 5 Adaptado de (Furtado e Furtado de Souza, 2000)

6 A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa participante engajada, em oposição à pesquisa tradicional, que é considerada como “independente”, “não-reativa” e “objetiva”. Como o próprio nome já diz, a pesquisa-ação procura unir a pesquisa à ação ou prática, isto é, desenvolver o conhecimento e a compreensão como parte da prática. É, portanto, uma maneira de se fazer pesquisa em situações em que também se é uma pessoa da prática e se deseja melhorar a compreensão desta. (ENGEL, G. I. Pesquisa-ação. Educar, Curitiba, n. 16, p. 181-191. 2000. Editora da UFPR). O sujeito que realiza a investigação é também o investigado. (Costa-1991, Whyte-1991)

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5.6.4. Etapa IV: A Programação para o Desenvolvimento

O terceiro momento de trabalho no assentamento para elaboração de um PDA ou PRA é a “Programação para o Desenvolvimento,” que deve ter como base principal os problemas e as potencialidades identificados no autodiagnóstico realizado pelos assentados, levando sempre em consideração suas próprias análises com o apoio dos técnicos das equipes de ATER, numa visão crítico-construtiva, onde serão identificadas as ações que devem estar contempladas dentro dos “programas” definidos no item 6 dos anexos VIII e IX do manual de ATES/2008, que possam tornar possível o processo de transformação da realidade e o alcance do desenvolvimento do (s) assentamento (s).

Momentos da Programação para o Desenvolvimento

I. Sensibilização para o trabalho de planejamento da “programação para o desenvolvimento”: é importante

realizar um processo de sensibilização que envolva as lideranças e toda a comunidade para a necessidade de trabalhar na forma coletiva o planejamento para o desenvolvimento. Para isso, as equipes técnicas de ATER devem promover encontros (reuniões) de motivação no assentamento;

II. Construção e Sistematização das Agendas de Prioridades: a partir da priorização dos problemas e

potencialidades, deve ser realizado no mínimo um encontro (oficina) com os grupos de pesquisa-ação para construção e sistematização de uma agenda de prioridades onde serão identificadas ações a serem realizadas para solucionar os problemas e aproveitar as potencialidades anteriormente identificadas;

III. Socialização da Agenda de Prioridades: deve ser realizado no mínimo um encontro (oficina) com os

assentados para socialização (apresentação) da construção e sistematização da “agenda de prioridades”. 5.6.5. Etapa V: A Redação do Plano I. A redação do plano deve ocorrer ao final de cada etapa, pois, dessa forma a equipe ganhará tempo para se

necessário retornar a campo e tratar novamente sobre alguns aspectos que por ventura não tenham ficado suficientemente claros.

5.6.6. Etapa VI: A Devolução para as Famílias e Aprovação do Plano I. Deve ser realizado no mínimo um encontro (reunião) com os assentados para devolução e aprovação do

Plano. 5.6.7. Etapa VII: A Entrega do Plano

Após a validação do Plano pelos assentados, o documento deverá ser entregue em 3 vias impressas, devendo uma ficar de posse da Organização dos Assentados, outra na Prefeitura Municipal onde o Assentamento está localizado e outra no INCRA. O documento deve ser entregue também em uma via digital ao INCRA. O pagamento dos valores referentes à execução das atividades de elaboração do PDA e do PRA podem ocorrer obedecendo ao cumprimento de Etapas, de maneira a ser definida nas Superintendências Regionais.

5.6.8. Composição dos Valores para PDA/PRA

5.6.8.1. Exemplo de levantamento de custos de PDA/PRA. No intuito de facilitar a compreensão para o levantamento dos custos de cada etapa de elaboração de PDA, será apresentado um exemplo baseado em um lote, correspondente a um Núcleo Operacional composto de 10 assentamentos e 2.144 famílias.

NUCLEO OPERACIONAL ARARAS

ASSENTAMENTOS FAMÍLIAS EM

RB PDA PRA Área (ha)

PA ARARAS 577 0 577 14.425,00

PA SABIÁ 45 0 45 1.400,00

PA UIRAPURU 31 31 0 775,00

PA PAPAGAIO 210 0 210 5.250,00

PA CURIÓ 90 0 90 2.825,00

PA CANÁRIO 325 0 325 8.125,00

PA BEM-TE-VI 238 0 238 5.950,00

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PA AVESTRUZ 98 0 98 3.050,00

PA GAIVOTA 273 0 273 6.825,00

PA SERIEMA 199 0 199 4.975,00

Total 2144 53.600,00

Distância média do NO aos Projetos (KM) 36

Raio médio (KM) 9 Hora Técnica (R$) 35,15

Quadro XIII – Configuração do Lote para Cálculo de PDA. Primeiro Passo: Agrupar os Assentamentos em duas faixas distintas, uma para Assentamentos com até 170 famílias, outra para Assentamentos com mais de 170 famílias. A metodologia aqui adotada, orienta para a construção do custo médio de PDA para a primeira faixa de Assentamentos com até 170 famílias, composta de 4 assentamentos, com um número médio de 66 famílias por Projeto de Assentamento. Deve-se calcular separadamente o custo médio da outra faixa de Assentamentos maiores, com mais de 170 famílias, composta de 6 Assentamentos, com um número médio 243 famílias; garantindo proporcionalidade direta no cálculo das variáveis acima de 170 famílias descritas na planilha. Com estas definições podemos passar à planilha de custos: A planilha ora apresentada procura refletir a execução de todos os passos da metodologia descrita no “item 5.6.” desta Nota Técnica, a partir da página 12.

5.6.8.2. Etapa I – Dados Secundários

ELABORAÇÃO DE PDA/PRA C0M ATÉ 170 FAMÍLIAS ETAPA ATIVIDADE NATUREZA

Etapa I - Dados Secundários 1. Levantamento de dados secundários

Visita às instituições Fixo

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica de deslocamento (h) 4,32 35,15 151,85 Hora técnica da atividade (h) 16,00 35,15 562,40 Hora técnica total (2 técnicos) 40,64 35,15 1.428,50 Deslocamento/km 144,00 0,85 122,40 Alimentação 0,00 0,00 0,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Levantamento Dados Secundários 1.550,90

2. Organização das informações do assentamento

Reunião entre os técnicos do

NO Fixo

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 0,00 35,15 0,00 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20 Hora técnica total (2 técnicos) 16,00 35,15 562,40 Deslocamento/km 0,00 0,85 0,00 Alimentação 0,00 0,00 0,00

Material Didático 0,00 0,00 0,00

Total - Organização informações 562,40

3. Construção da agenda de atividades a serem realizadas na elaboração do plano Reunião entre

os técnicos do NO

Fixo Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 0,00 35,15 0,00 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20

Hora técnica total (2 técnicos) 16,00 35,15 562,40 Deslocamento/km 0,00 0,85 0,00

Alimentação 0,00 0,00 0,00

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Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Construção agenda atividades 562,40

TOTAL DA ETAPA I

Itens de custos Quantidade Valor Unitário Total

Horas técnicas 72,64 35,15 2.553,30 Deslocamento/km 144,00 0,85 122,40 Valor total da Etapa I 2.675,70

Quadro XIV – Custos da Etapa I, para elaboração de PDA/PRA

Para esta fase da elaboração do PDA/PRA, sugere-se incluir os seguintes itens na composição dos custos: Levantamento de dados secundários.

- Hora técnica de deslocamento: considerando dois deslocamentos até as instituições onde a equipe de ATER irá obter os dados secundários. Como, no exemplo em questão, para cada 50 km necessita-se de 1,50 horas para deslocamento, para os 144 km a serem percorridos para esta atividade serão necessárias 4,32 horas (72 km x 2 deslocamentos = 144 km). Neste caso não consideramos os raios internos levantados para os PA, pois o deslocamento, em geral, será até a sede do(s) municípios. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 16 horas de trabalho. - Horas técnicas totais: Considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(4,32 horas + 16 horas) x 2 técnicos = 40,64 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 40, 64 horas x R$ 35,15 = R$ 1.428,50. - Deslocamento: estimando dois deslocamentos (ida e volta) até a sede dos municípios chegamos 144 km a serem percorridos (72 km x 2 deslocamentos = 144 km percorridos). Cálculo do valor do deslocamento: 144 km x R$ 0,85 = R$ 122,40.

Organização das informações do assentamento

- Hora técnica de deslocamento: para esta atividade não há deslocamento, pois ocorre no próprio Núcleo Operacional. - Hora técnica da atividade: considerou-se 08 horas como tempo de trabalho necessário para esta fase. - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis pela atividade: 8 horas x 2 técnicos = 16 horas de trabalho. Cálculo do valor das horas técnicas: 16 horas x R$ 35,15 = R$ 562,40. - Deslocamento: para esta atividade não há deslocamento, pois ocorre no próprio Núcleo Operacional.

Construção da agenda de atividades a serem realizadas na elaboração do Plano

- Hora técnica de deslocamento: para esta atividade não há deslocamento, pois ocorre no próprio Núcleo Operacional. - Hora técnica da atividade: considerou-se 08 horas como tempo de trabalho necessário para esta atividade. - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis pela atividade: 8 horas x 2 técnicos = 16 horas de trabalho. Cálculo do valor das horas técnicas: 16 horas x R$ 35,15 = 562,40.

� O valor total da Etapa I, somando todas suas atividades ficou orçado em R$ 2.675,70.

5.6.8.3. Etapa II – Sensibilização

Etapa II - Sensibilização 1. Mobilização

Visitas domiciliares

Variável acima de 170

famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica/deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20 Hora técnica total (2 técnicos) 21,40 35,15 752,21

Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 0,00 0,00 0,00

Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Mobilização 828,71

2. Sensibilização para o trabalho coletivo, apresentação da equipe técnica e da agenda de atividades para elaboração do plano

Reunião no Assentamento

Variável acima de 170

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17

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$) com as famílias famílias

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91

Hora técnica da atividade (h) 4,00 35,15 140,60 Hora técnica total (2 técnicos) 13,40 35,15 471,01

Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 0,00 0,00 0,00

Material Didático 66,00 6,00 396,00 Total - Sensibilização para trabalho coletivo 943,51

TOTAL DA ETAPA II

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Horas técnicas 34,80 35,15 1.223,22 Deslocamento/km 180,00 0,85 153,00 Material Didático 66,00 6,00 396,00 Valor total da Etapa II 1.772,22

Quadro XV – Custos da Etapa II, para elaboração de PDA/PRA

Mobilização

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 8 horas de trabalho.

Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 8 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 12 horas com esta atividade). - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 8 horas) x 2 técnicos = 21,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 21, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 752,21 - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50.

Sensibilização para o trabalho coletivo

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 4 horas de trabalho. *Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias gasta-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias gasta-se 6 horas com esta atividade). - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 4 horas) x 2 técnicos = 13,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 13, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 471,01. - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50. - Material didático: para esta atividade foi previsto a distribuição de 66 kits com material didático, considerando que a média de participação é de 50% das famílias e que cada família participará com 2 pessoas. Cálculo do valor do material didático: 66 pessoas x R$ 6,00 = R$ 396,00.

� O valor total da Etapa II, somando todas suas atividades ficou orçado em R$ 1.772,22.

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5.6.8.4. Etapa III – Autodiagnóstico

Etapa III - Autodiagnóstico 1. Sensibilização para o conhecimento da realidade e construção da pesquisa-ação

Reunião no Assentamento com as famílias

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 4,00 35,15 140,60 Hora técnica total (2 técnicos) 13,40 35,15 471,01 Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 0,00 0,00 0,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Sensibilização para conhecimento da realidade 547,51

2. Acompanhamento da Pesquisa-Ação

Acompanhamento dos grupos de pesquisa pelos

técnicos

Variável conforme número de

famílias do PA

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 8,10 35,15 284,72 Hora técnica da atividade (h) 21,74 35,15 764,20 Hora técnica total (2 técnicos) 59,68 35,15 2.097,83 Deslocamento/km 270,00 0,85 229,50 Alimentação 0,00 0,00 0,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - acompanhamento da pesquisa-ação 2.327,33

3. Sistematização da Pesquisa-Ação

Oficina no Assentamento

com os grupos de pesquisa-ação

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 5,40 35,15 189,81 Hora técnica da atividade (h) 16,00 35,15 562,40 Hora técnica total (2 técnicos) 42,80 35,15 1.504,42

Deslocamento/km 180,00 0,85 153,00 Alimentação 32,00 10,00 320,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - sistematização da pesquisa-ação 1.977,42

4. Socialização do resultado da Pesquisa-Ação

Reunião no Assentamento com as famílias

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 4,00 35,15 140,60

Hora técnica total (2 técnicos) 13,40 35,15 471,01 Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 0,00 10,00 0,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Socialização da pesquisa-ação 547,51

5. Identificação dos problemas

Oficina no Assentamento

com as Famílias

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20 Hora técnica total (2 técnicos) 21,40 35,15 752,21 Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50

Alimentação 66,00 10,00 660,00

Material Didático 0,00 0,00 0,00

Total - Oficina de Identificação dos Problemas 1.488,71

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6. Priorização dos problemas

Oficina no Assentamento

com as Famílias

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20 Hora técnica total (2 técnicos) 21,40 35,15 752,21 Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 66,00 10,00 660,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Oficina de Priorização dos Problemas 1.488,71

7. Identificação das possíveis soluções

Oficina no Assentamento

com as Famílias

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20 Hora técnica total (2 técnicos) 21,40 35,15 752,21 Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 66,00 10,00 660,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Oficina de Identificação das Soluções 1.488,71

TOTAL DA ETAPA III

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total

Horas técnicas 193,48 35,15 6.800,90 Deslocamento/km 900,00 0,85 765,00

Alimentação 230,00 10,00 2.300,00 Valor total da Etapa III 9.865,90

Quadro XVI – Custos da Etapa III, para elaboração de PDA/PRA.

Sensibilização para o conhecimento da realidade e construção da pesquisa-ação

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 4 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias gasta-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias gasta-se 6 horas com esta atividade) - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 4 horas) x 2 técnicos = 13,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 13, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 471,01. - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50.

Acompanhamento da Pesquisa-Ação

- Hora técnica deslocamento: devido ao tempo estimado para a atividade, foi considerado 3 deslocamentos até o Projeto de Assentamento para esta atividade, o que demandou um tempo de 8,10 horas. - Hora técnica da atividade: pela natureza da atividade, o tempo de acompanhamento da pesquisa-ação será sempre VARIÁVEL de acordo com o número de famílias do PA. Conforme experiências práticas no desenvolvimento desta atividade, sugere-se o tempo de 56 horas de trabalho para cada assentamento com 170 famílias. Logo, para este exemplo de 66 famílias serão necessárias 21,74 horas de trabalho para a pesquisa-ação. - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(8,10 horas + 21,74 horas) x 2 técnicos = 59,68 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 59,68 horas x R$ 35,15 = R$ 2.097,83.

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- Deslocamento: estimando três deslocamentos (ida e volta) até o Projeto de Assentamento para desenvolver esta atividade chegamos 270 km a serem percorridos (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta, vezes 3 = 270 km). Cálculo do valor do deslocamento: 270 km x 0,85 = R$ 229,50.

Sistematização da pesquisa-ação

- Hora técnica deslocamento: foram considerados 2 deslocamentos até o Projeto de Assentamento para esta atividade, o que demandou um tempo de 5,40 horas. Hora técnica da atividade: Para esta atividade estimou-se utilizar 16 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias gasta-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias gasta-se 6 horas com esta atividade) - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(5,40 horas + 16,00 horas) x 2 técnicos = 42,80 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 42,80 horas x R$ 35,15 = R$ 1.504,42. - Deslocamento: estimando dois deslocamentos (ida e volta) até o Projeto de Assentamento para desenvolver esta atividade chegamos 180 km a serem percorridos (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta x 2 = 180 km). Cálculo do valor do deslocamento: 180 km x 0,85 = R$ 153,00. - Alimentação: como é uma atividade coletiva com dois dias de duração foram previstas despesas com alimentação para a Comissão de assentadas responsável pela Pesquisa-ação (estimada em 16 participantes para cada PA com até 170 famílias). Cálculo do valor da alimentação: 16 pessoas x 2 dias x R$ 10,00 = R$ 320,00.

Socialização do resultado da Pesquisa-ação

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 4 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias gasta-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias gasta-se 6 horas com esta atividade) - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 4 horas) x 2 técnicos = 13,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 13, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 471,01. - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50.

Identificação dos problemas

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 8 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 8 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 12 horas com esta atividade). -Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 8 horas) x 2 técnicos = 21,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 21, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 752,21 -Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50.

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21

- Alimentação: como é uma atividade coletiva com um dia inteiro de duração, foram previstas despesas com alimentação para o 66 participantes (estimada participação de 50% das famílias assentadas do PA, sendo 2 pessoas por família, totalizando 66 participantes). Cálculo do valor da alimentação: 66 pessoas x R$ 10,00 = R$ 660,00.

Priorização dos problemas

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 8 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 8 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 12 horas com esta atividade). - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 8 horas) x 2 técnicos = 21,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 21, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 752,21 - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50. - Alimentação: como é uma atividade coletiva com um dia inteiro de duração, foram previstas despesas com alimentação para o 66 participantes (estimada participação de 50% das famílias assentadas do PA, sendo 2 pessoas por família, totalizando 66 participantes). Cálculo do valor da alimentação: 66 pessoas x R$ 10,00 = R$ 660,00.

Identificação das Possíveis Soluções

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 8 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 8 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 12 horas com esta atividade). - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 8 horas) x 2 técnicos = 21,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 21, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 752,21 - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50. - Alimentação: como é uma atividade coletiva com um dia inteiro de duração, foram previstas despesas com alimentação para o 66 participantes (estimada participação de 50% das famílias assentadas do PA, sendo 2 pessoas por família, totalizando 66 participantes). Cálculo do valor da alimentação: 66 pessoas x R$ 10,00 = R$ 660,00.

� O valor total da Etapa III, somando todas suas atividades ficou orçado em R$ 9.865,90

5.6.8.5. Etapa IV – Programação para o Desenvolvimento

Etapa IV - Programação para o Desenvolvimento 1. Sensibilização para o trabalho de planejamento

Reunião no Assentamento

com as Famílias

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$) Total (R$) Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 4,00 35,15 140,60 Hora técnica total (2 técnicos) 13,40 35,15 471,01

Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 0,00 10,00 0,00

Page 23: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA … · DO ACOMPANHAMENTO, ... articulados pelo MDA, ... a equipe responsável poderá avançar na formulação inicial da

22

Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Sensibilização para o Planejamento 547,51

2. Construção e Sistematização da Agenda de Prioridades

Oficina no Assentamento com os grupos de pesquisa-

ação

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$) Total (R$) Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20 Hora técnica total (2 técnicos) 21,40 35,15 752,21

Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 16,00 10,00 160,00

Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Construção Agenda de Prioridades 988,71

3. Socialização da Agenda de Prioridades

Oficina no Assentamento

com as Famílias

Variável acima de 170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$) Total Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91 Hora técnica da atividade (h) 8,00 35,15 281,20 Hora técnica total (2 técnicos) 21,40 35,15 752,21

Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 66,00 10,00 660,00

Material Didático 0,00 0,00 0,00 Total - Oficina Socialização da Agenda de Prioridades 1.488,71

TOTAL DA ETAPA IV

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$) Total

Horas técnicas 56,20 35,15 1.975,43 Deslocamento/km 270,00 0,85 229,50

Alimentação 82,00 10,00 820,00 Valor total da Etapa IV 3.024,93

Quadro XVII – Custos da Etapa IV, para elaboração de PDA/PRA

Sensibilização para o trabalho de planejamento

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 4 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias gasta-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias gasta-se 6 horas com esta atividade) - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 4 horas) x 2 técnicos = 13,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 13, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 471,01. - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50.

Construção e Sistematização da Agenda de Prioridades

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 8 horas de trabalho.

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Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 8 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 12 horas com esta atividade). - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 8 horas) x 2 técnicos = 21,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 21, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 752,21 - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50. - Alimentação: como é uma atividade coletiva com um dia inteiro de duração, foram previstas despesas com alimentação para um dia para 16 pessoas da Comissão de assentados. Cálculo do valor da alimentação: 16 pessoas x R$ 10,00 = R$ 160,00.

Socialização da Agenda de Prioridades

- Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 8 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 8 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 12 horas com esta atividade). - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 8 horas) x 2 técnicos = 21,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 21, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 752,21 - Deslocamento: estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50. - Alimentação: como é uma atividade coletiva com um dia inteiro de duração, foram previstas despesas com alimentação para o 66 participantes (estimada participação de 50% das famílias assentadas do PA, sendo 2 pessoas por família, totalizando 66 participantes). Cálculo do valor da alimentação: 66 pessoas x R$ 10,00 = R$ 660,00.

� O valor total da Etapa IV, somando todas suas atividades ficou orçado em R$ 3.024,93.

5.6.8.6. Etapa V – Redação do Plano

Etapa V - Redação do Plano

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total

Trabalho de escritório no

Núcleo Operacional

Fixo

Hora técnica deslocamento (h) 0,00 35,15 0,00

Hora técnica da atividade (h) 80,00 35,15 2.812,00

Hora técnica total (2 técnicos) 160,00 35,15 5.624,00

Deslocamento/km 0,00 0,85 0,00

Alimentação 0,00 10,00 0,00

Material Didático 0,00 0,00 0,00 Valor Total da Etapa V 5.624,00

Quadro XVIII – Custos da Etapa V, para elaboração de PDA/PRA - Hora técnica deslocamento: para esta atividade não há deslocamento, pois ocorre no próprio Núcleo Operacional. - Hora técnica da atividade: considerou-se 80 horas como tempo de trabalho necessário para esta fase, - Horas técnicas totais: Considerando dois técnicos de ATER responsáveis pela atividade de redação do Plano: 80 horas x 2 técnicos = 160 horas de trabalho. Cálculo do valor das horas técnicas: 160 horas x R$ 35,15 = R$ 5.624,00.

� O valor total da Etapa V ficou orçado em R$ 5.624,00.

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5.6.8.7. Etapa VI - Devolução do Plano para as Famílias e Aprovação do PDA

Etapa VI - Devolução do Plano para as Famílias e Aprovação do PDA Itens de custos Quantidade Valor Unitário

(R$) Total

Reunião no Assentamento

com as Famílias

Variável acima de 170 famílias

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 35,15 94,91

Hora técnica da atividade (h) 4,00 35,15 140,60

Hora técnica total (2 técnicos) 13,40 35,15 471,01 Deslocamento/km 90,00 0,85 76,50 Alimentação 0,00 10,00 0,00 Material Didático 0,00 0,00 0,00 Valor Total da Etapa VI 547,51

Total GERAL 23.510,26

Quadro XIX – Custos da Etapa VI, para elaboração de PDA/PRA - Hora técnica deslocamento: considerando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas. - Hora técnica da atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 4 horas de trabalho. Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias gasta-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias gasta-se 6 horas com esta atividade) - Horas técnicas totais: considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(2,70 horas + 4 horas) x 2 técnicos = 13,40 horas necessárias]. Cálculo do valor das horas técnicas: 13, 40 horas x R$ 35,15 = R$ 471,01. - Deslocamento estimando um deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). Cálculo do valor do deslocamento: 90 km x 0,85 = R$ 76,50.

� O valor total da Etapa VI ficou orçado em R$ 547,51. Assim, somando todas as etapas sugeridas, o valor total da Elaboração do PDA para um Projeto de Assentamento com 66 famílias sem a parte do estudo para licenciamento ambiental, ficou orçado em R$ 23.510,26.

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5.7. Estudo para Licenciamento Ambiental

No que diz respeito ao cumprimento das exigências dos itens 5.1 e 5.2 dos anexos VIII e IX do Manual de ATES/2008, no tocante ao estudo das condições físicas e edafoclimáticas e à proposta de organização espacial, incluindo a confecção de mapas temáticos que irão subsidiar o licenciamento ambiental dos projetos de assentamento, a prestadora de serviços de ATER deverá apresentar uma equipe de apoio técnico especial com experiência nos temas relacionados nos itens 5.1 e 5.2 dos anexos VIII e IX do manual de ATES/2008.

Para uma definição mais apropriada da equipe técnica para elaboração do estudo para licenciamento

ambiental, bem como das especialidades e experiências dessa equipe, sugere-se que seja realizada gestão com o Serviço de Meio Ambiente da Superintendência Regional no intuito de definir os parâmetros para contratação de um apoio técnico que produza o estudo das condições físicas e edafoclimáticas e os mapas temáticos em conformidade com os padrões regionais exigidos pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente – OEMAS.

No entanto, é necessário ressaltar que apesar de produzido por uma equipe técnica específica para esse fim, o

estudo para o Licenciamento Ambiental não deve ser tratado como um trabalho descolado daquele processo participativo preconizado para elaboração de PDA/PRA, pelo contrário, deve ser conduzido juntamente e dentro da mesma perspectiva metodológica, para tanto, sugere-se a referência metodológica descrita abaixo, que deve ser adequada a cada realidade encontrada.

5.7.1. Preparação da Equipe Técnica para Elaboração do Estudo para Licenciamento Ambiental

A equipe de apoio técnico especial deve fazer um levantamento e análise dos “dados secundários” do projeto

de assentamento referentes à: relevo, solos, recursos, hídricos, flora, fauna, uso do solo e cobertura vegetal, áreas de reserva legal e preservação permanente, capacidade de uso de solo, potencialidades e limitações dos recursos naturais e estratificação ambiental dos agroecossistemas.

Sub Etapas de Preparação da Equipe Técnica para Elaboração do Estudo para Licenciamento Ambiental I. Levantamento dos dados secundários: trata-se do levantamento de dados que já foram coletados e

sistematizados por instituições ou fontes de estudos específicos e que estão disponíveis em meio físico ou eletrônico. Algumas dessas informações serão levantadas na própria Superintendência Regional do INCRA, especificamente os perímetros dos projetos de assentamento e os dados técnicos do processo de criação. Os demais dados, geralmente se encontram em fontes bibliográficas e/ou nas bases cartográficas e classificações divulgadas pelo IBGE, Exercito Brasileiro, IBAMA, RADAM BRASIL, CODEVASF e outras.

II. Estudo e organização das informações: após o levantamento dos dados secundários a equipe

técnica para elaboração do estudo para licenciamento ambiental deverá organizar estas informações por temas de açodo com o descrito nos itens 5.1. e 5.2. dos anexos VIII e IX do manual de ATES/2008. Este momento também é utilizado para georeferenciar e interpretar/classificar imagens do período anterior e atual do PA, vetorização de eventual base ou harmonização do material com as bases disponíveis, organização do banco de dados cartográfico-digital.

5.7.2. Diagnóstico Ambiental (trabalho de campo)

Sub Etapas do Diagnóstico Ambiental I. Sensibilização para o diagnóstico ambiental: deve acontecer no mesmo momento da sensibilização

para o trabalho coletivo (item 5.6.2 – Etapa II), onde a equipe técnica para elaboração do estudo para licenciamento ambiental deve ser apresentada para a comunidade do assentamento, bem como promover discussão sobre o trabalho a ser realizado;

II. Levantamento das informações primárias: a equipe deve realizar visitas ao assentamento para

levantar informações primárias referentes aos itens 5.1 e 5.2 dos anexos VIII e IX do manual de ATES/2008;

III. Sistematização das informações levantadas no trabalho de campo: a equipe deve redigir o documento de acordo com os itens 5.1 e 5.2 dos anexos VIII e IX do manual de ATES/2008 e elaborar os mapas temáticos preliminares;

IV. Socialização da sistematização das informações levantadas no trabalho de campo: a equipe

deve promover encontros (reuniões) no assentamento para apresentação do resultado do trabalho de campo, dos mapas temáticos e discussão da organização espacial do assentamento;

V. Levantamento das informações complementares: a equipe deve realizar visitas ao assentamento e levantar informações complementares, que se fizerem necessárias, referentes aos itens 5.1 e 5.2 dos anexos VIII e IX do manual de ATES/2008.

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5.7.3. Redação do Estudo e Confecção dos Mapas Temáticos

Sub Etapas da Redação do Estudo e Confecção de Mapas Temáticos

I. A equipe irá redigir as informações levantadas no trabalho de campo de acordo com as exigências dos itens 5.1 e 5.2 dos anexos VIII e IX do Manual de ATES/2008.

II. Confeccionar os mapas temáticos relativos aos itens 5.1 e 5.2 dos anexos VIII e IX do Manual de

ATES/2008 de acordo com as exigências do órgão ambiental estadual e bases digitais compatíveis.

5.7.4. Entrega do Estudo

O estudo das condições físicas e edafoclimáticas e à proposta de organização espacial, juntamente com os mapas temáticos deverão ser entregues á equipe de ATER para que essas informações possam compor todo o roteiro do PDA ou PRA no sentido de subsidiar o licenciamento ambiental do Assentamento.

5.7.5. Composição dos Valores para o Estudo do Licenciamento Ambiental - LIO A seguir será apresentada uma metodologia para composição dos valores dos estudos específicos para o

requerimento da Licença Ambiental de Implantação e Operação dos Assentamentos. A metodologia se baseia na continuidade do exemplo de cálculo de custos de um PDA com até 170 famílias.

Neste caso, com média de 66 famílias (dos 4 Assentamentos com menos de 170 famílias) descrito no item 5.6.8. No que diz respeito ao Licenciamento Ambiental, o exemplo considera que os Assentamentos estão

localizados na região Centro Oeste do Brasil. 1º Passo: Somar as áreas dos Projetos; para o exemplo em questão são 8.050 hectares.

2º Passo: Orienta-se que a equipe técnica de ATES da Superintendência Regional juntamente com a equipe do Serviço de Meio Ambiente da SR proceda a uma breve análise da situação de uso atual e cobertura vegetal que envolve os perímetros dos Assentamentos previstos para contratação de PDA/PRA. O ideal seria analisar imagens de satélites recentes, de maneira que permita uma rápida interpretação do nível de antropização e/ou conservação das áreas dos Projetos. Se a criação do projeto for recente (no máximo 1,5 a 2 anos de criado) o próprio Processo de Criação pode fornecer os dados necessários para esta análise.

Para o levantamento destes dados é necessário responder as seguintes questões: Há área de RL

demarcada? Há proposta de demarcação? Há porção de vegetação nativa para contabilização do percentual legal para fins de RL, no bioma em questão? Quanto está preservado? Quanto restaria a recuperar? Qual o percentual de APP? Quanto da APP está preservada? Quanto faltaria recuperar?

3º Passo: Definir parâmetros técnicos que indiquem a relação de tempo por hectare para levantamento dos dados em campo. Aqui no exemplo em questão, utilizaram-se parâmetros de trabalhos realizados na região Centro-Oeste para Licenciamento Ambiental de Projetos de Assentamento aliados a parâmetros metodológicos utilizados no convênio do INCRA com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, conforme quadro abaixo.

Recomendamos que as equipes responsáveis pela elaboração da chamada pública das superintendências

realizem pesquisas junto ao Serviço de Obtenção e Meio Ambiente do INCRA, nas OEMAS, Universidades, CREA e empresas de licenciamento ambiental no mercado local.

Soma das áreas dos 4 Assentamentos com menos de 170 famílias 8.050 hectares

Hora Técnica (R$)/LIO** 39,91 Número mínimo de Técnicos 4 Parâmetro HT para o levantamento de campo na área do Projeto de Assentamento*

0,016 h/ha

Quadro XX – Parâmetros técnicos para cálculo das horas técnicas necessárias para levantamento de campo das informações para a LIO nos PDA/PRA. Observações: * As Superintendências Regionais devem propor parâmetros de HT (hora técnica)/hectare para os levantamentos de campo nos Projetos de Assentamento. ** Cálculo descrito no quadro XXI, no fim da página 27. 4º Passo: Foi definido uma equipe técnica de no mínimo 4 técnicos para realizar o estudo ambiental em um período de até seis meses que é o parâmetro que cada equipe técnica de ATER tem para elaborar um PDA ou PRA. Desta forma o número necessário de profissionais para a realização do estudo para licenciamento ambiental, é obtido a partir do cálculo a quantidade de horas técnicas e conseqüentemente dos meses necessários para realizar este

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estudo, e a partir daí define-se o número exato de técnicos a serem contratados para que o tempo de trabalho não ultrapasse esses seis meses. É importante ressaltar que a equipe de ATES e a equipe de Meio Ambiente da Superintendência Regional devem propor a contratação de uma equipe com currículos que reflitam especialidades e experiências na produção do estudo ambiental e dos mapas temáticos em conformidade com os padrões regionais exigidos pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente.

CALCULANDO O TEMPO E O NÚMERO DE TÉCNICOS NECESSÁRIOS PARA O ESTUDO PARA O

LICENCIAMENTO AMBIENTAL: Para tanto, será necessário calcular a quantidade de horas técnicas necessárias para a elaboração dos estudos ambientais dos 4 PDA, com menos de 170 famílias.

Nas variáveis que dependem das áreas dos projetos, o cálculo de todas as horas técnicas deve ser feito independentemente de quantos técnicos serão contratados, considerando somente a relação horas por hectare. Para as demais variáveis deve se considerar sempre uma participação mínima de dois profissionais e na atividade de reunião com assentados para sensibilização para o trabalho de campo, propor a participação mínima de 3 técnicos da equipe de elaboração do estudo para licenciamento ambiental. Depois de calculado o total de horas técnicas (799,74) necessárias para a realização do estudo nos 4 PDA (lote) em questão, calcula-se as horas (168 h) que um técnico tem disponível para trabalhar durante um mês, multiplica-se esse valor pelo número mínimo de técnicos (4 técnicos) da equipe a serem contratados e em seguida divide-se o total de horas técnicas necessárias para a realização do estudo nos 4 PDA (lote) pela quantidade de horas (672) que os quatro técnicos tem disponível para trabalhar no período de um mês. Neste exemplo foi encontrado o valor de 1,19 meses de trabalho para uma equipe de 4 técnicos. Neste sentido, sugerimos arredondar para 2 meses de trabalho desta equipe. Obs.: Para uma melhor compreensão, acompanhar o quadro XXII que contém a planilha com a descrição das etapas, nas páginas 28 e 29.

A Equipe Técnica para Elaboração do Estudo para Licenciamento Ambiental7 deve ser composta de 3(três) técnicos de nível superior e 1(um) técnico de nível médio.

CÁLCULO DO VALOR DAS HORAS TÉCNICAS DA EQUIPE DE APOIO TÉCNICO ESPECIAL PARA OS ESTUDOS DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Quadro XXI – Horas técnicas dos profissionais específicos para o licenciamento ambiental.

Padrão salarial mensal para 01 profissional de Nível Superior: R$ 7.663,67. Padrão salarial mensal para 01 profissional de Nível Médio: R$ 3.831,84. Considerando 03 técnicos de Nível Superior e 01 técnico de Nível Médio, as despesas com salário para o

período contrato (2 meses) será de R$ 53.645,69. O tempo de trabalho, em horas destes profissionais será de 1.344 horas (168 horas x 4 técnicos x 2 meses=

1.344 horas). Logo, o valor da hora técnica será de R$ 39,91 (R$ 53.645,69 ÷ 1.344 horas = R$ 39,91/hora técnica).

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

ELABORAÇÃO DE ESTUDO PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM UM PA COM ATÉ 170 FAMÍLIAS

ETAPAS ATIVIDADE NATUREZA

Etapa I - Levantamento de dados secundários 1. Relevo, solos, recursos hídricos, flora, fauna, uso do solo e cobertura vegetal, áreas de reserva legal e preservação permanente, capacidade de uso de solo.

Visitas ás entidades, Definição e Consulta às

bases cartográficas, obtenção dos

Variável conforme o número de

PDA.

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 10,80 39,91 431,08

Hora técnica da atividade (h) 40,00 39,91 1.596,60

7 Esta equipe deverá ser composta por no mínimo 4 (quatro) profissionais, que realizarão o Estudo para Licenciamento Ambiental, onde: 1 (um)

profissional desenvolverá seu trabalho na parte de georeferenciamento, cartografia análise de imagens de satélite, 2 (dois) profissionais devem realizar o levantamento de campo e 1 (um) profissional deverá realizar o trabalho de análise e redação e das informações levantadas.

Total de Técnicos da Equipe de Elaboração

do Estudo para Licenciamento

Ambiental – PDA/PRA

Técnico de Nível

Superior

Técnico de Nível Médio

Número de meses

trabalhados

Salário contrato de 6

meses

Banco de Horas

Total dos Técnicos

Valor da Hora

Técnica

4 3 1 2 R$ 53.645,69 1.344 39,91

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Hora técnica total - 2 técnicos/4 PDA (h) 101,60 39,91 4.055,36 perímetros dos Projetos no

INCRA e das imagens de

satélite, radar, etc...

Deslocamento/4 PDA (km) 360,00 0,85 306,00

Total - Levantamento de dados secundários. 4.361,36

2. Organização e interpretação dos dados secundários.

Sistematização das bases

cartográficas, georeferenciar imagens etc...

Variável conforme área dos Projetos

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 0,00 39,91 0,00

Hora técnica da atividade (h) 64,40 39,91 2.570,52

Hora técnica total (h) 64,40 39,91 2.570,52

Deslocamento/km 0,00 0,85 0,00 Total - Organização e interpretação dos dados secundários 2.570,52

TOTAL DA ETAPA I

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Horas técnicas 166,00 39,91 6.625,88

Deslocamento/km 360,00 0,85 306,00

Valor total da Etapa I 6.931,88

Etapa II - Trabalho de campo no assentamento 1. Sensibilização para o trabalho de campo, apresentação da equipe de apoio técnico especial e discussão sobre os dados secundários.

Reunião no assentamento

com as famílias

Variável acima de

170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 39,91 107,77

Hora técnica da atividade (h) 4,00 39,91 159,66

Hora técnica total - 3 técnicos/4 PDA (h) 80,40 39,91 3.209,16

Deslocamento/4 PDA (km) 360,00 0,85 306,00

Total - Sensibilização para trabalho de campo. 3.515,16

2. Levantamento das informações referentes a: relevo, solos, recursos, hídricos, flora, fauna, uso do solo e cobertura vegetal, áreas de reserva lega e preservação permanente, capacidade de uso de solo, potencialidades e limitações dos recursos naturais e estratificação ambiental dos agroecossistemas.

Coleta de dados no campo

Variável conforme

área do PA

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 43,47 39,91 1.735,10

Hora técnica para a área do assentamento

128,80 39,91 5.141,05

Hora técnica total/4 PDA (h) 172,27 39,91 6.876,15

Deslocamento/4 PDA (km) 1.440,00 0,85 1.224,00

Total - Levantamento de campo. 8.100,15

3. Sistematização das informações levantadas no trabalho de campo (redação e elaboração dos mapas preliminares).

Trabalho de escritório/labor

atório

Variável conforme

área do PA

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 0,00 39,91 0,00

Hora técnica da atividade/4 PDA (h) 128,80 39,91 5.141,05

Hora técnica total/4 PDA (h) 128,80 39,91 5.141,05

Deslocamento/4 PDA (km) 0,00 0,85 0,00

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Total - Sistematização das informações (redação e elaboração dos mapas preliminares).

5.141,05

4. Socialização da sistematização das informações levantadas no trabalho de campo e discussão da organização espacial do assentamento.

Reunião no assentamento

com as famílias

Variável acima de

170 famílias

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 2,70 39,91 107,77

Hora técnica da atividade (h) 4,00 39,91 159,66

Hora técnica total-3 técnicos/4 PDA (h) 80,40 39,91 3.209,16

Deslocamento/4 PDA (km) 360,00 0,85 306,00

Total - Socialização 3.515,16

5. Levantamento das informações complementares referentes a: relevo, solos, recursos, hídricos, flora, fauna, uso do solo e cobertura vegetal, áreas de reserva lega e preservação permanente, capacidade de uso de solo, potencialidades e limitações dos recursos naturais e estratificação ambiental dos agroecossistemas.

Coleta de dados no campo

Variável conforme

área do PA

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 10,87 39,91 433,78

HT para área do assentamento (h) 32,20 39,91

Hora técnica total/4 PDA (h) 43,07 39,91 1.719,04

Deslocamento/4 PDA (km) 360,00 0,85 306,00

Total - Levantamento complementar 2.025,04

TOTAL DA ETAPA II

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Horas técnicas/4 PDA (h) 504,94 39,91 20.154,55

Deslocamento/4 PDA (km) 2.520,00 0,85 2.142,00

Valor total da Etapa II 22.296,55

Etapa III - Redação do Estudo 1. Redação das informações levantadas no trabalho de campo e confeção dos mapas temáticos.

Trabalho de escritório e laboratório

Variável conforme área dos Projetos

Itens de custos Quantidade Valor Unitário (R$)

Total (R$)

Hora técnica deslocamento (h) 0,00 39,91 0,00

Hora técnica da atividade/ 4 PDA (h) 128,80 39,91 5.141,05

Hora técnica total/4 PDA (h) 128,80 39,91 5.141,05

Deslocamento/4 PDA (km) 0,00 0,85 0,00

Valor Total da Etapa III - Redação e Confecção de mapas temáticos. 5.141,05

HT TOTAL (h) 799,74

TOTAL DA ELABORAÇÃO DOS LICENCIAMENTOS - 4 PDA (R$) 34.369,48

Total para LIO de 01 PDA (menos 170 famílias) (R$) 8.592,37

Total de um PDA (menos 170 famílias)(R$) 32.102,63 Quadro XXII – Custos para elaboração do estudo ambiental para compor o PDA/PRA para o licenciamento ambiental.

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CALCULO DO TEMPO E O NÚMERO DE TÉCNICOS NECESSÁRIOS PARA O TRABALHO

Necessidade de horas de trabalho para os 4 PDA com menos de 170 famílias

799,74

Horas de trabalho de 1 mês (1 técnico) 168

Horas de trabalho de 1 mês (4 técnicos) 672

Número de meses necessários (4 técnicos) 1,19

Número de meses necessários (4 técnicos) - Ajustado 2

Horas de trabalho de 4 técnicos em 6 meses 4032,00*

Numero de técnicos necessários para realizar o trabalho em seis meses 0,79

Numero de técnicos necessários para realizar o trabalho em seis meses - Ajustado

1

Quadro XXIII – Cálculo do tempo e do número de técnicos necessários para 4 PDA com menos de 170 famílias. * Depois de somadas a necessidade de horas para conclusão do estudo ambiental dos projetos de assentamento com mais e com menos de 170 famílias, e a quantidade de horas ultrapassar 4032 horas, significa que será necessária a contratação de mais técnicos, no sentido de concluir todos os PDA do lote em até 6 meses.

5.7.5.1. Etapa I – Dados Secundários

Levantamento de dados secundários. . Tempo gasto com deslocamento: considerando cinco deslocamentos até as instituições onde a equipe

de apoio técnico especial irá obter os dados secundários. Como, no exemplo em questão, para cada 50 km necessita-se de 1,50 horas para deslocamento, para os

360 km (72 km x 5 deslocamentos = 360 km) a serem percorridos, serão necessárias 10,80 horas. Neste caso não consideramos os raios internos levantados para os PA, pois o deslocamento, em geral, será até a sede do(s) município(s).

. Tempo gasto com a atividade: para esta atividade estimou-se utilizar 40 horas de trabalho para o levantamento dos dados secundários dos 04 PA a serem atendidos neste exemplo.

. Tempo gasto total: Considerando dois técnicos de ATER responsáveis por esta atividade: [(10,80 horas + 40 horas) x 2 técnicos = 101,60 horas necessárias].

Organização e interpretação dos dados secundários . Tempo gasto com deslocamento: para esta atividade não há deslocamento, pois ocorre no próprio

Núcleo Operacional. . Tempo gasto com a atividade: baseado em trabalho realizado no Centro-Oeste considerou-se para

trabalho de escritório/laboratório para o estudo da LIO (metade de 0,016 horas/hectare) para os 04 Projetos de Assentamentos atendidos. Logo, o tempo total estimado de trabalho nesta atividade é de 64,40 horas (8050 hectares x 0,016/2 = 64,40 horas de trabalho. Tempo gasto total: 64,40 horas de trabalho.

O tempo total de trabalho para a Etapa I é de 166,00 horas.

5.7.5.2. Etapa II – Trabalho de Campo

Sensibilização para o trabalho de campo . Tempo gasto com deslocamento (para cada Projeto de Assentamento): considera-se um

deslocamento até o Projeto de Assentamento, que no exemplo tem a distância de 90 km (72 km de distância média de ida e volta entre o Núcleo Operacional e os PA atendidos ida e volta mais 18 km de raio médio dos PA - ida e volta). O tempo estimado de deslocamento é de 2,70 horas.

. Tempo gasto com a atividade (para cada Projeto de Assentamento): para esta atividade estimou-se utilizar 4 horas de trabalho.

Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para

assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 6 horas, para 340 famílias estima-se 8 horas e assim por diante)

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. Tempo gasto total (para os 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados): Considerando três técnicos responsáveis por esta atividade e considerando 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados, temos: [(2,70 horas + 4 horas) x 3 técnicos x 4 Projetos de Assentamento = 80,40 horas necessárias].

Levantamento das informações a campo . Tempo gasto com deslocamento (para os 04 Projetos de Assentamento): considerando o tempo

(128,80 h) necessário para desenvolver a atividade em toda a área (8.050 ha) do assentamento, dividindo este tempo por 8 horas (um dia de trabalho), obtemos o valor de 16 viagens (deslocamentos), em seguida multiplicamos a quantidade de viagens por 2,70 horas de deslocamento, que é igual a 43,47 horas de deslocamento para o trabalho de coleta de dados no campo (128,80 ÷ 8 x 2,7 = 43,47 h)

. Tempo gasto com a atividade para as áreas dos assentamentos (área total dos 04 PA):

considerando o parâmetro de 0,016 horas por hectare, para 8.050 hectares serão necessário 128,,80 horas de trabalho (8.050 x 0,016 = 128,80 horas).

. Tempo gasto total (para 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados) a soma do tempo gasto

com deslocamento e o tempo gasto com o levantamento de campo que totaliza 172,27 h (128,80 + 43,47 = 172,27 h) Sistematização das informações levantadas a campo . Tempo gasto com deslocamento (para cada Projeto de Assentamento): como esta atividade se

desenvolve no próprio Núcleo Operacional, não há previsão de tempo para deslocamento de técnicos. . Tempo gasto com a atividade (para os 04 PA): considerando o parâmetro de 0,016 horas por hectare,

para 8.050 hectares serão necessário 128,80 horas de trabalho (0,016 x 8.050 hectares = 128,80 horas). . Tempo gasto total (para os 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados): 128,80 horas de

trabalho. Socialização da sistematização das informações . Tempo gasto com deslocamento (para cada Projeto de Assentamento): considera-se um

deslocamento do Núcleo ao PA (72 km de distância média – ida e volta), o que necessita de um tempo estimado em 2,70 horas.

. Tempo gasto com a atividade (para cada Projeto de Assentamento): para esta atividade estimou-se utilizar 4 horas de trabalho.

Nota-se que a tabela sugere que esta atividade é “VARIÁVEL ACIMA DE 170 FAMÍLIAS”, portanto, para

assentamentos com mais de 170 famílias, deve-se fazer a proporcionalidade direta para calcular o número de horas estimado para esta atividade (para cada 170 famílias estima-se 4 horas, para, por exemplo, outro PA com 255 famílias estima-se 6 horas com esta atividade).

. Tempo gasto total (para os 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados): Considerando três

técnicos de ATER responsáveis por esta atividade e considerando 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados, temos: [(2,70 horas + 4 horas) x 3 técnicos x 4 Projetos de Assentamento = 80,40 horas necessárias].

Levantamento complementar das informações a campo Tempo gasto com deslocamento (para os 04 Projetos de Assentamento): considerando o tempo

(32,20 h) necessário para desenvolver a atividade em toda a área (8.050 ha) do assentamento, dividindo este tempo por 8 horas (um dia de trabalho), obtemos o valor de 4 viagens (deslocamentos), em seguida multiplicamos a quantidade de viagens por 2,70 horas de deslocamento, que é igual a 10,87 horas de deslocamento para o trabalho de coleta de dados no campo (32,20 ÷ 8 x 2,7 = 10,87 h).

. Tempo gasto com a atividade para as áreas dos assentamentos (área total dos 04 PA): como é um

levantamento complementar de informações, foi considerado ¼ do tempo gasto com o levantamento feito inicialmente (item 2 desta etapa), que totaliza 32,20 horas de trabalho (8050 x 0,016 ÷ 4 = 32,20 horas de trabalho).

. Tempo gasto total (para os 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados): a soma do tempo

gasto com deslocamento e o tempo gasto com o levantamento de campo na área do assentamento que totaliza 43,07 h (32,20 + 10,87 = 43,07 h).

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5.7.3. Etapa III – Redação do Estudo

Redação das Informações levantadas

. Tempo gasto com deslocamento: como esta atividade se desenvolve no próprio Núcleo Operacional, não há previsão de tempo para deslocamento de técnicos.

. Tempo gasto com a atividade (para os 04 PA): considerando o parâmetro de 0,016 horas por hectare,

para 8.050 hectares serão necessário 128,80 horas de trabalho (0,016 x 8.050 hectares = 128,80 horas). . Tempo gasto total (para os 04 Projetos de Assentamento a serem trabalhados): 128,80 horas de

trabalho. Logo, o tempo total necessário para os estudos de licenciamento dos 4 Projetos de

Assentamentos a serem trabalhados (em um total de 8.050 hectares) é de 799,74 horas.

CÁLCULANDO DO DESLOCAMENTO NECESSÁRIO PARA AS ETAPAS/ATIVIDADES DO ESTUDO PARA O LICENCIAMENTO: Para calcular o deslocamento dos técnicos, utilizou-se o mesmo raciocínio usado nas etapas/atividades do PDA (utilizando o parâmetro da distância média do Núcleo Operacional até os PA). Deve-se atentar que a planilha com o detalhamento das etapas/atividades considera o deslocamento para a realização dos estudos nos 04 Projetos de Assentamento do exemplo.

Nas atividades “Levantamento das informações a campo” e “Levantamento complementar das

informações a campo” (atividades 2 e 5 da etapa II), o deslocamento necessário foi calculado a partir da distância do Núcleo Operacional aos Projetos de Assentamento, o raio médio percorrido dentro dos PA e o número de viagens (ida e volta) necessárias para realizar as atividades 2 e 5 da etapa II.

Por exemplo: Deslocamento para o Levantamento das informações a campo (atividade 2 da etapa II)

Considerando o tempo de campo necessário para esta atividade é de 172,27 (128,80 + 43,47) horas, que 4 técnicos executarão este serviço de campo em 128,80 horas de trabalho, obtemos o valor de 16 dias que é a quantidade de dias necessários para realizar esta atividade nos 04 Projetos de Assentamento.

Logo, considerando 90 (36 + 9 x 2) km a ser percorrido em média, por dia de trabalho; a equipe técnica

percorrerá no total 1.440 km para o estudo nos 04 Projetos de Assentamento (90 km x 16 deslocamentos = 1.440 km).

Obs.: 36 km é a distância do Núcleo Operacional ao Projeto de Assentamento, 9 km é o raio médio percorrido no assentamento e 2 (dois) é referente há uma viagem de ida e uma viagem de volta.

Deslocamento para o Levantamento complementar das informações a campo (atividade 5 da etapa

II) Considerando o tempo de campo necessário para esta atividade de 43,07 horas (32,20 horas de trabalho

nas áreas do assentamento + 10,87 horas para deslocamento do Núcleo Operacional aos Projetos de Assentamento), 4 técnicos executarão este serviço de campo em 47,03 horas de trabalho, o que representa aproximadamente 4 (32,20 horas ÷ 8 horas/dias = 4) dias de trabalho para o estudo nos 04 Projetos de Assentamento.

Logo, considerando 90 (36 + 9 x 2= 90) km a ser percorrido em média, por dia de trabalho; a equipe técnica

percorrerá no total 360 km para o estudo nos 04 Projetos de Assentamento (90 km x 4 deslocamentos = 360 km).

6. DA CHAMADA PÚBLICA Trata-se do instrumento que torna público a demanda de contratação de ATER pelo INCRA, divulgando para as entidades prestadoras interessadas e à sociedade em geral as informações necessárias sobre os serviços a serem executados, os critérios de seleção, público beneficiário, dentre outras. O art. 19 da lei de ATER determina os itens mínimos da Chamada Pública:

I - o objeto a ser contratado, descrito de forma clara, precisa e sucinta; II - a qualificação e a quantificação do público beneficiário; III - a área geográfica da prestação dos serviços; IV - o prazo de execução dos serviços; V - os valores para contratação dos serviços;

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VI - a qualificação técnica exigida dos profissionais, dentro das áreas de especialidade em que serão prestados os serviços; VII - a exigência de especificação pela entidade que atender à chamada pública do número de profissionais que executarão os serviços, com suas respectivas qualificações técnico-profissionais; VIII - os critérios objetivos para a seleção da Entidade Executora.

A minuta da Chamada Pública deverá ser elaborada pela “Comissão” nomeada conforme o Art. 2º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010, fundamentada nas informações constantes no Projeto Básico (sugestão de roteiro de chamada Pública no Anexo V). Em seguida, deverá ser encaminhada à Divisão de Administração, juntamente com a minuta de contrato, para manifestação quanto à disponibilidade orçamentária e demais aspectos que couber. Posteriormente, a Procuradoria Federal Especializada da SR/INCRA procederá à análise jurídica da minuta da Chamada Pública e do contrato, além dos aspectos legais do processo de contratação dos serviços de ATER por dispensa de licitação. Após manifestação das áreas competentes citadas o INCRA deverá divulgar a Chamada Pública em sua página eletrônica, no Diário Oficial da União e em outros meios que julgar pertinente, pelo prazo mínimo de 30 dias, período em que as entidades credenciadas interessadas podem enviar suas propostas.

7. CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS E SELEÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA

O processo de seleção da entidade será realizado baseado em critérios objetivos, divulgados previamente na Chamada Pública. O art. 6º do decreto 7.125/10 determina os seguintes requisitos:

I - a capacidade e experiência da entidade para lidar com o público beneficiário da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PNATER; II - a qualidade técnica da proposta, que deverá compreender metodologia, organização, tecnologias e recursos materiais a serem utilizados nos trabalhos; e III - a qualificação das equipes técnicas a serem mobilizadas para a execução dos serviços de ATER.” Baseada nesses critérios, a “Comissão” deverá elaborar um sistema objetivo de pontuação e classificação

das entidades, as quais devem enviar suas propostas, conforme modelo do anexo VI, no período determinado na Chamada Pública. As propostas somente serão abertas e analisadas após o 30° dia a contar da publicação do extrato da presente Chamada Pública no Diário Oficial da União e no sitio eletrônico do INCRA. Decorrido o prazo previsto, a Comissão Técnica de Seleção, em sessão privada, procederá a sua análise, à luz dos requisitos habilitatórios e critérios de julgamento previstos no instrumento convocatório de Chamada Pública. O anexo VII apresenta uma sugestão de modelo de sistema de classificação das entidades e da Proposta técnica.

8. DO CONTRATO Selecionada(s) a(s) entidade(s) para prestação dos serviços de ATER, a área administrativa do INCRA deverá proceder à formalização do(s) contrato(s). Uma sugestão de modelo de contrato está disponibilizada no Anexo VIII desta Nota Técnica. Os contratos firmados pelas Superintendências Regionais deverão ser disponibilizados na página eletrônica do INCRA e seus extratos publicados no Diário Oficial da União.

9. DO ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS Atendendo ao previsto no art. 23 da Lei 12.188/2010, a Contratada, para fins de liquidação de despesa, lançará Relatório de Execução dos Serviços Contratados em sistema eletrônico, contendo:

I. identificação de cada beneficiário assistido, contendo nome, qualificação e endereço; II. descrição das atividades realizadas; III. horas trabalhadas para realização das atividades; IV. período dedicado à execução do serviço contratado; V. dificuldades e obstáculos encontrados, se for o caso;

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VI. resultados obtidos com a execução do serviço; VII. a “declaração” do beneficiário assistido de que os serviços foram executados.

A comprovação da execução das atividades de caráter individual e coletivo se dará por meio do atesto individual do beneficiário da Reforma Agrária no assentamento objeto ou por componente da Unidade Familiar registrada no SIPRA. O formulário para atesto dos beneficiários será fornecido pelo SIATER e poderá ser impresso pela executora dos serviços. Deverá ser fixado critério quanto à participação mínima de beneficiários em cada uma das atividades coletivas previstas para efetivação do pagamento da atividade. De acordo com o parágrafo 3º do Art. 4º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010, os servidores responsáveis pelos contratos do PRONATER nas Superintendências Regionais serão capacitados quanto à forma de execução do monitoramento e fiscalização dos respectivos contratos, inclusive quanto à operacionalização do modulo de monitoramento do SIATER.

10. DA FISCALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS

O Art. 4º e Anexo II da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010 regulamentam os procedimentos referentes ao monitoramento e fiscalização de cada contrato firmado pelas Superintendências Regionais. O Superintendente Regional, através de Ordem de Serviço específica, nomeará pelo menos um técnico e seu respectivo substituto, ambos da área de ATER, como servidores responsáveis pelo monitoramento e fiscalização de cada contrato firmado pela Superintendência, conforme estabelece o Art. 4º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010. A fiscalização dos serviços contratados será feita pelas Superintendências Regionais, mediante visitas e reuniões técnicas, elaboração de relatórios periódicos, ou outros mecanismos de avaliação e fiscalização, devendo ser obedecidas às exigências e o cronograma previsto no respectivo instrumento contratual, na Lei 12.188/2010 (capítulo V, Artigos 20 – 26) e no Decreto 7.215 /2010 (Art. 7, 8 e 9). De acordo com a Lei 12.188/2010 é permitido o contrato de terceiros para assistir e subsidiar a fiscalização dos contratos de ATER. A eventual contratação de terceiros para fiscalização de contratos se restringe única e exclusivamente ás ações de apoio e subsídio nos procedimentos de fiscalização, procedimentos estes que devem sempre e irrefutavelmente ser conduzido e coordenado por servidor público responsável. O universo fiscalizado será definido por amostragem, conforme definido no Anexo II da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010. A amostra deverá ser definida a partir do universo de beneficiários que efetivamente receberam os serviços contratados, que serão identificados em sistema eletrônico, e deverá obrigatoriamente atingir proporcionalmente todos os Assentamentos; Em constatada a ausência do beneficiário sorteado objeto da composição da amostra, a fiscalização recairá automaticamente ao beneficiário da lista imediatamente anterior ou posterior ao originalmente sorteado. Por exemplo: Foi sorteada a família 05; pegar a de nº 04 - se permanecer o problema – pegar a de nº 6 – e assim sucessivamente; sem mexer nas demais famílias sorteadas. Observados os critérios de amostragem, deverão ser fiscalizados todos os contratos firmados, todas as entidades contratadas e todos os Assentamentos contemplados com o PRONATER; As fiscalizações deverão ser realizadas na quantidade definida na amostragem estatística e pelo menos duas vezes durante o ano de vigência do contrato.

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11. ANEXOS ANEXO I – Fluxograma Operacional da Lei de ATER no âmbito do INCRA ANEXO II - Instruções para o credenciamento de entidades executoras de ATER ANEXO III – Tabela para o levantamento de dados na identificação e qualificação da demanda ANEXO IV – Referenciais Metodológicos para o Programa de ATER ANEXO V - Roteiro para Projeto Básico ANEXO VI - Roteiro de Chamada Pública ANEXO VII – Roteiro para elaboração da proposta técnica ANEXO VIII – Minuta do contrato ANEXO IX – Critérios objetivos para seleção da entidade prestadora dos serviços de ATER

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ANEXOS

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ANEXO I

Fluxograma Operacional da Lei de ATER no Âmbito do

INCRA

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ANEXO I

FLUXOGRAMA OPERACIONAL DA LEI DE ATER NO ÂMBITO DO INCRA

Etapa Definição Descrição Base Legal Responsáveis

Etapa 1 Credenciamento das Prestadoras dos Serviços de ATER

Ato de credenciar entidades, mediante critérios definidos na lei 12.188 e sua regulamentação, para que possam se habilitar à prestação dos serviços.

Lei 12.188, capitulo III Decreto 7.215, ARTIGO 3º e 4º Portaria/MDA nº 35, artigos 1º a 7º

CEDRS e/ou MDA e INCRA

Etapa 2 Identificação e Qualificação da Demanda de ATER

É nesta etapa que o INCRA identifica e detalha a demanda a ser atendida pela assessoria técnica. Para isso, será necessário levantamento de informações de cada projeto de assentamento que irão orientar a ação da Assistência técnica.

Lei 12.188 Normativos internos do INCRA

Superintendências Regionais e representações dos Assentamentos

Etapa 3 Elaboração do Projeto Básico A elaboração do Projeto Básico, conforme roteiro e orientações da Nota técnica é o momento essencial de organização dos dados da SR e de definição dos serviços a serem contratados.

Lei 8.666 Lei 12.188 Portaria INCRA/P/581/2010

Equipe de ATES das SR Comissão nomeada por Ordem de Serviço

Etapa 4 Elaboração da minuta da CHAMADA PÚBLICA

Instrumento destinado à divulgação dos serviços e preços a serem contratados, classificação das propostas técnicas apresentadas e seleção da entidade a ser contratada para prestar os serviços de ATER.

Lei 12.188, Decreto 7.215 Portaria INCRA/P/581/2010

Equipe de ATES das SR Comissão nomeada por Ordem de Serviço

Etapa 5

Procedimentos Administrativos para seleção e contratação de entidade prestadora dos serviços de ATER

5.1 – Abertura de processo físico no qual constarão todos os elementos necessários à formalização do contrato; 5.2 – Manifestação quanto à disponibilidade orçamentária, identificação do programa, ação, rubricas, minuta de contrato e demais aspectos que couber;

5.1 - Divisão de Desenvolvimento da SR,

5.2 – Divisão de Administração

da SR,

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5.3 – Análise quanto aos aspectos legais do processo, da minuta do contrato e da Chamada Pública; 5.4 – Encaminhamento para publicação do extrato da Chamada Pública no DOU e página do MDA e INCRA; 5.5 – Após o prazo estabelecido na Chamada Pública, análise das propostas enviadas e seleção da(s) entidade(s) a ser contratada para prestação dos serviços; 5.6 – Assinatura do Contrato; 5.7 – Publicação do Contrato na Página eletrônica do MDA e INCRA e do Extrato no DOU.

5.3 – Procuradoria Regional

5.4 - Divisão de Administração da SR,

5.5 - Comissão nomeada por

Ordem de Serviço

5.6 - Superintendente Regional

5.7 - Divisão de Administração da SR.

Etapa 6 Planejamento Operacional das Ações de ATER

Os primeiros serviços a serem realizados são as Oficinas de

Planejamento Inicial, em todos os Projetos de Assentamentos, e

também no Núcleo Operacional. Essas oficinas objetivam envolver

os atores do programa de ATER (Superintendência Regional,

entidade executora, equipe técnica contratada e principalmente as

famílias assentadas). Neste momento, deve-se planejar a realização

das atividades previstas no contrato de forma que todos os

envolvidos percebam quais são as suas responsabilidades e se

apropriem do que vai ser feito, como vai ser feito, quando e por

quem vai ser feito.

Normativos de ATER

Prestadora contratada; Articuladores; Famílias Assentadas; INCRA.

Etapa 7 Execução dos Serviços contratados Os serviços serão executados por meio das Atividades de

Implementação dos serviços de ATER. Estão previstas atividades Portaria INCRA/P/581/2010

Prestadoras Contratadas e Famílias Assentadas

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como: Visitas Técnicas, Elaboração de Projetos, Cursos de

Capacitação, Excursões, Reuniões, Dias de Campo, entre outros

descritos no anexo I da Portaria INCRA/P/581/2010.

Etapa 8

Acompanhamento, Monitoramento e Pagamento dos Serviços contratados

O acompanhamento e monitoramento dos serviços contratados

obedecerão expressamente o contido no Capítulo V, da Lei 12.188,

de 11 de janeiro de 2010, e o Art. 8º, do Decreto nº 7215, de 15 de

junho de 2010.

Lei 12.188; Decreto nº 7215.

Gestor e substituo nomeado por Ordem de Serviço Divisão de Administração da SR

Etapa 9 Fiscalização dos Serviços contratados

A fiscalização dos serviços executados será por meio de

amostragem, conforme determina o art. 24, da Lei 12.188, o art. 8º,

Inciso II do Decreto 7.215 e Portaria INCRA/P/581/2010.

Lei 12.188 Decreto nº 7215 Portaria INCRA/P/581/2010

INCRA Eventuais contratadas para este fim

Etapa 10 Avaliação participativa dos Serviços contratados

Estão previstas Atividades de Avaliação dos serviços realizados –

trata-se de Oficinas de Avaliação e (Re)Planejamento com objetivo

de avaliar de forma participativa os serviços de ATER, durante o

período previsto no contrato e servirá de subsídio para formulação

dos serviços a serem contratados no próximo período.

Normativos de ATER Chamada Pública

Prestadora contratada, Articuladores Famílias Assentadas, INCRA

Etapa 11 Preparação da Próxima contratação De acordo com art. 57 da Lei 8.666/93 Lei 8.666/93 Equipe de ATER da SR Divisão de Administração da SR

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ANEXO II

Instruções para o credenciamento de entidades

executoras de ATER

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ANEXO II

INSTRUÇÕES PARA CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES DE ATER

A Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010 que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PNATER, o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, determina novo credenciamento das entidades de ATER e que este seja realizado por meio de sistema informatizado. O Decreto nº 7.215, de 15 de Junho de 2010, regulamenta a Lei, estabelecendo outros requisitos de credenciamento, forma de fiscalização dos contratos e outras providências. A Portaria Ministerial nº 35, de 16 de Junho de 2010, publicada no Diário Oficial da União nº 114, do dia seguinte, normatiza o procedimento para Adesão dos Conselhos Estaduais e de credenciamento pelo Sistema Informatizado de Assistência Técnica e Extensão Rural - SIATER. Até Janeiro de 2010 as instituições de Ater que desejassem se credenciar faziam-no orientadas pelas normas da Portaria Conjunta MDA/INCRA nº 10, de 2005. A partir de 17 de junho de 2010 o credenciamento das entidades é realizado conforme determina normativos citados. As principais mudanças para o credenciamento foram às seguintes:

- A instituição deve ter no mínimo cinco anos de criação e não mais como era exigido anteriormente; - Exigência de dois anos de experiência em Ater, exceto para organizações oficiais; - Credenciamento eletrônico “on line”; - Credenciamento executado diretamente pelos CEDRS ou similares e pelo MDA somente em caso de

não adesão ao Pronater pelo Conselho, em forma de recurso ou nos termos da Portaria nº 35; - Equipe multidisciplinar composta minimamente de três profissionais.

Todos os credenciamentos realizados por intermédio da Portaria Conjunta MDA/INCRA nº 10 de 11 de agosto de 2005 não possuem mais validade e todas as instituições que o desejarem, deverão solicitar novo credenciamento. O Sistema Informatizado de Assistência Técnica e Extensão Rural – SIATER/MDA permitirá o credenciamento eletrônico “on line”, um processo simples, ágil, seguro e transparente. I ONDE SE CREDENCIAR? O credenciamento deve ser realizado diretamente na página do MDA – www.mda.gov.br, clicando no “banner” ATER, que se situa no final dessa página; O Credenciamento é um processo totalmente eletrônico realizado por meio de um sistema informatizado denominado de SIATER; O credenciamento de Ater será realizado pelo CEDRS ou similares que aderirem ao PRONATER nos estados; Nos casos em que o CEDRS não tiver aderido ao PRONATER ou ainda em caso de interposição de recurso, que trata o art. 16 da Lei nº 12.188, de 2010, esta análise será realizada pelo MDA. II QUAIS OS REQUISITOS BÁSICOS PARA O CREDENCIAMENTO DE ATER? As entidades que desejarem se credenciar deverão atender às seguintes condições:

• Estar legalmente constituída há pelo menos cinco anos; • Tenha como objeto no seu estatuto a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural; • Apresentar área de atuação geograficamente definida no estado em que solicitar o

credenciamento; • Dispor de corpo técnico multidisciplinar qualificado e registrado em seus respectivos conselhos,

capaz de atender com qualidade os beneficiários do PNATER a que se propõe; • Dispor de espaço físico definido, de meios de transporte e equipamentos de informática adequados

a prestar serviços de Ater. • Possuir experiência comprovada em Ater por no mínimo dois anos, nos últimos cinco anos. • Demonstrar possuir infraestrutura e capacidade operacional;

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• Demonstrar possuir conhecimento técnico e cientifico na área de atuação. III QUAL O FLUXO PARA O CREDENCIAMENTO DE ATER? Uma entidade de Ater deve seguir os seguintes passos para se credenciar: 1. Acessar a página do MDA na internet e ler a Lei nº 12.188, o Decreto nº 7.215, a Portaria nº 35, todos de 2010, e instruções; 2. Acessar o SIATER e executar pré-cadastro; http://www.mda.gov.br/portal/institucional/novaleideater

Para fazer o pré-cadastro – Primeiro acesso, proceda da seguinte forma:

1.1.Pelo navegador MOZILA, acesse a pagina do MDA (Caso não possua o Mozila Firefox, baixe-o,

instale-o e use-o como navegador para o SIATER); 1.2. Faça o pré-cadastro da entidade clicando na palavra AQUI da frase inicial do SIATER (Clique aqui

caso a entidade ainda não possua acesso); 1.3. Preencha o cadastro da entidade; 1.4. Preencha o cadastro do responsável pelas informações indicadas pela entidade; 1.5. Salve o cadastro pelo SIATER; 1.6. Aguarde o recebimento de senha, que o SIATER enviará automaticamente; 1.7. De posse dessa senha e do CPF do cadastrador, volte a acessar o SIATER e completar o cadastro. 1.8. Isso concluído, finalize o cadastramento e aguarde a análise do processo pelo Credenciador, que se

manifestará também via SIATER. 3. O SIATER emitirá uma senha automaticamente à candidata para que complemente o cadastramento; 4. De posse dessa senha e por meio de pessoa indicada, acessar novamente o SIATER e inserir os dados restantes de Pessoa Jurídica e Pessoa Física da instituição. A partir do envio dos dados completos no Cadastro eletrônico informatizado do MDA, o CEDRS ou similar tem 30 dias para analisar e deliberar sobre a solicitação de credenciamento. 5. Em caso de documentação incompleta ou inconsistente, a instituição terá até 60 dias para reapresentar documentação adequada às recomendações e solicitações do Credenciador. 6. A instituição está credenciada ou não. 7. Em caso de indeferimento pelo Credenciador a instituição candidata tem até quinze dias para interpor recurso ao DATER/MDA. IV QUAIS OS DOCUMENTOS REQUERIDOS PARA O CREDENCIAMENTO? Os documentos que as instituições candidatas devem apresentar para o Credenciamento são:

a) Cadastro eletrônico de Pessoa Jurídica e Pessoa Física da Instituição prestadora de serviços de Ater,

com os dados da instituição e de seus técnicos no sistema informatizado no pagina do MDA - SIATER preenchido.

b) Cópia de inscrição do CNPJ da Instituição solicitante – Digitalizado no SIATER; c) Cópia do Estatuto ou Contrato social da instituição solicitante – Digitalizado no SIATER; d) Declaração ou declarações de pessoas jurídicas ou de grupos de no mínimo 10 pessoas físicas, que

atestem atendimento de serviços de ater da solicitante por mais de dois anos ininterruptos ou não nos últimos cinco anos - Digitalizar no SIATER.

e) Currículo da instituição – Digitalizar no SIATER.

V MODELOS DE DECLARAÇÃO DO ITEM “D” Atenção: Esta declaração pode ser fornecida por pessoas jurídicas ou por grupos de no mínimo 10 (dez)

pessoas físicas, que atestem ter recebido serviços de assistência técnica e extensão rural da entidade solicitante por mais de dois anos, ininterruptos ou não, nos últimos cinco anos, portanto, não pode ser assinada pela própria entidade que está solicitando credenciamento. Na declaração deve constar o timbre do emissor pessoa jurídica ou identificação da declaração.

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(TIMBE)

DECLARAÇÃO Declaramos, para fins de credenciamento para execução de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural - Ater, de acordo com o que determina a Lei 12.188 de 11 de Janeiro de 2010, o Decreto 7.215 de 15 de Junho de 2010 e a Portaria 35 de 16 de Junho de 2010, que recebemos serviços de Ater do (a) ___(razão social da instituição)__, com CNPJ ____(número)___, durante o (s) período(s) de (informar os períodos claramente para possibilitar contagem de tempo de experiência em Ater) no(s) município de (informar o nome de todos os municípios beneficiados) e que se trata de entidade competente contra a qual não há qualquer fato que a desaprove. _______________________________ Local e Data _______________________________ Nome do Responsável e Assinatura Cargo CPF e-mail: Observação: Em caso de grupos de no mínimo dez (10) pessoas físicas, todos os nomes e seus CPF deverão ser relacionados numa única declaração e respectivamente assinados.

VI MODELO DE CURRÍCULO JURÍDICO PARA DIGITALIZAÇÃO NO SIATER – ITEM “E”

1. Perfil Institucional – Identificação da entidade 2. Histórico – Breve Relato institucional. 3. Atuação – Áreas de atuação temática 4. Área de atuação geográfica 5. Missão Estratégia. 6. Recursos Humanos e Carreiras – Princípios e oportunidades 7. Operações - Trabalhos relevantes em Ater com datas referenciadas nos últimos cinco anos 8. Parceiros – Parceiros de ATER 9. Filiais

VII PROBLEMAS OU DIFICULDADES NO CADASTRAMENTO: Recomenda-se a leitura atenciosa deste documento, bem como à Lei, Decreto disponível nesta página. Se ainda assim persistirem dúvidas ou surgirem dificuldade na solicitação de credenciamento a entidade solicitante deverá entrar em contato com o MDA por meio do endereço eletrônico: [email protected]

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ANEXO III

Quadro para o levantamento de dados na identificação e

qualificação da demanda

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ANEXO III QUADRO PARA O LEVANTAMENTO DE DADOS NA IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA DEMANDA

ASSENTAMENTO CÓDIGO SIPRA MUNICÍPIO

TERRITÓRIO DA CIDADANIA

FAMÍLIAS EM RB PDA PRA ATER

FASE DO PA

CRÉDITO INSTALAÇÃO

Apoio Inicial

Apoio Mulher

Aquisição Materiais

Construção Fomento

Recuperação Materiais Construção

Adicional Fomento

Adicional do Semiárido

Crédito Ambiental

(AL)

Lote 01 - ARARAS

PA – Araras UF 0019000 Município 1 Dos Ventos 577 0 577 X 3

PA – Sabiá UF 0088000 Município 1 Dos Ventos 45 0 45 X 4

PA - Uirapuru UF 0175000 Município 2 Dos Ventos 31 31 0 X 3

PA - Papagaio UF 0166000 Município 2 Dos Ventos 210 0 210 X 3

PA – Curió UF 0028000 Município 1 Dos Ventos 90 0 90 X 4

PA - Canário UF 0034000 Município 3 Dos Ventos 325 0 325 X 4

PA - Bem-Te-Vi UF 0128000 Município 3 Dos Ventos 238 0 238 X 3

PA - Avestruz UF 0174000 Município 3 Dos Ventos 98 0 98 X 3

PA Gaivota UF 0027000 Município 1 Dos Ventos 273 0 273 X 4

PA Seriema UF 0029000 Município 3 Dos Ventos 199 0 199 X 3

Total

2144

CONTINUAÇÃO DA TABELA

ASSENTAMENTOS Área do PA

PRONAF TERRA SOL (Fomento a agroindustrialização e

comercialização)

LICENCIAMENTO AMBIENTAL ARL (em que nível de

definição)

PA com DEMARCAÇÃO TOPOGRÁFICA

Falta INFRAESTRUTURA Escola no

assentamento

Demanda Qualificada Emissão DAP A e A/C LP LIO Água Energia Estradas

Lote 01 - ARARAS

PA - Araras 14.425,00

Sem Licença Sem Licença

PA - Sabiá 1.400,00

Sem Licença Sem Licença

PA - Uirapuru 775,00

Válida Sem Licença Sem Informação

PA - Papagaio 5.250,00

Válida Sem Licença Sem Informação

PA - Curió 2.825,00

Sem Licença Sem Licença Sem Informação

PA - Canário 8.125,00 78

Sem Licença Sem Licença

PA - Bem-Te-Vi 5.950,00 108

Sem Licença Sem Licença

PA - Avestruz 3.050,00

Válida Sem Licença Sem Informação

PA Gaivota 6.825,00

PA Seriema 4.975,00

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ANEXO IV

Referenciais Metodológicos para o Programa de ATER

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ANEXO IV

8REFERENCIAIS METODOLÓGICOS PARA O PROGRAMA DE ATER

A implementação de um trabalho de assessoria rural, como aquele preconizado pelo Programa de ATER, não deve ser deixada ao improviso que, por via de regra deixa o campo livre para ser ocupado pela inércia de velhos hábitos convencionais. Ao contrário, recomenda-se uma ação planejada e metódica. O pressuposto da extensão convencional era que havia a necessidade de levar para a população rural as práticas ‘modernas’. O conteúdo ou mensagens que a extensão trabalhava era determinado pela oferta de práticas inovadoras, geralmente criadas pela ciência. O método ou forma de trabalhar estes conteúdos estava relacionado com este pressuposto. O Programa de ATER faz uma opção diferente. Ele busca inverter a lógica antiga. Em lugar de colocar as famílias atendidas a serviço de uma ‘modernização’, o Programa trabalha para colocar a assessoria a serviço dos projetos das famílias. Assim, a principal preocupação das equipes de ATER deveria ser a de apoiar as famílias na definição de um projeto ou plano para o próprio futuro (para aquelas que ainda não o tenham claro) e de agir para implementá-lo. Assim, o desafio metodológico é como colocar a assessoria a serviço das famílias. Por isso, é necessário pensar uma forma de organizar a ação de uma equipe de ATER nos assentamentos, que se ajuste à opção básica do Programa colocada acima. Para tal, propõe-se um itinerário para orientar este processo. Este itinerário é constituído por quatro passos ou momentos: A leitura inicial da realidade (ou diagnóstico), o planejamento da ação, a implementação da ação planejada e a avaliação. O momento da leitura da realidade (que também pode ser chamado de diagnóstico) identifica problemas e potencialidades referidas à realidade em questão9. Mas ele deverá ir além desta simples identificação, procurando entender as causas dos problemas e explicitando os motivos que justificam a escolha desta ou daquela ‘potencialidade’. Ao fazer isto, este momento de ‘leitura da realidade’ prepara o momento seguinte do planejamento, com a identificação dos temas ou eixos que deverão orientar a ação a ser definida. Os resultados da fase da ‘leitura da realidade’ representam um conjunto de ‘demandas’ dos assentamentos. Segue então a fase de planejamento da ação de ATER, para um período determinado (por exemplo, 1 ano). Tendo a ‘demanda’, cabe então identificar e analisar as diferentes possibilidades de ação concreta, que possam representar uma solução para problemas existentes e/ou formas de aproveitar potenciais pouco explorados. Muitas vezes podem ser identificadas duas ou mais ‘soluções possíveis’. Caberá então incluir no plano uma forma de escolher a melhor destas alternativas. Em função dos diferentes temas ou questões identificados, das negociações e priorizações realizadas, devem ser definidas diversas ações, cada uma das quais destinada a tratar uma destas questões. Cada ação, por sua vez, pode ser desdobrada em diversas atividades. Lembremos que uma ação (ou programa) precisa de uma ‘problemática’ formulada e da definição de um (ou mais de um) objetivo a ser alcançado. O resultado de todo este processo de planejamento deve definir um Plano de Trabalho para um período dado. Assim sendo, este Plano tem a vocação de estabelecer um vínculo entre o instrumento de contratação (contendo os diversos serviços a serem realizados) e a realidade concreta dos assentamentos atendidos. O passo seguinte do itinerário proposto é a implementação das atividades previstas no Plano de Trabalho. É importante que seja feito um monitoramento da realização das atividades, já que isto permitirá a reprogramação, quando isto seja necessário. Terminado o período combinado no planejamento (geralmente um ano, conforme vimos), é necessário parar para refletir sobre o caminho percorrido. Trata-se de fazer uma nova leitura da realidade, que permita uma avaliação crítica do trabalho feito, incorporando também novas informações sobre o contexto no qual está inserido o assentamento (nova tendência do preço dos diferentes produtos, o surgimento de uma nova política pública, etc.).

8 Este texto é um recorte do documento intitulado: Referencias Metodológicos para o Programa de ATER, aprovado pela PORTARIA/INCRA/DD/Nº 01, de 30 de julho de 2010, que está disponível no site do INCRA acessando o link: http://www.incra.gov.br/portal/arquivos/projetos_programas/port_01_dd_ATER.pdf 9 O processo de elaboração dos Planos de Desenvolvimento do Assentamento (PDA) e os Planos de Recuperação do Assentamento (PRA) deve

servir como este momento inicial de leitura da realidade. No entanto, é muito comum uma equipe de ATER iniciar o seu trabalho sem ter a incumbência de fazer o PDA ou PRA. Em muitos destes casos o PDA já foi feito. Cabe então um esforço, por parte da equipe que vai iniciar o seu trabalho, de fazer um exercício de atualização do PDA existente. Esta é, inclusive, uma ótima forma de a equipe conhecer melhor o assentamento e as famílias com as quais deverá trabalhar por certo tempo. Ao mesmo tempo, servirá como atividade de apresentação da equipe e de mobilização dos assentados.

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Esta reflexão sobre os resultados obtidos no período, além das informações novas sobre o contexto e sobre o próprio assentamento, são os insumos que alimentarão um novo exercício de planejamento, renovando assim um processo que vemos como permanente. Ressaltamos então o caráter cíclico que tem o trabalho de ATER. A Lei 12.188, o decreto 7.215 e demais regulamentações definem que os serviços de ATER deverão ser organizados em Chamada Pública e contratados por atividades. Estas últimas foram organizadas em três categorias: atividades individuais, coletivas e complementares. O processo de elaboração desta Chamada Pública se relaciona com a concepção metodológica do Programa de ATER ao serem realizadas as tarefas de: i) Identificação e Qualificação da Demanda a ser atendida; ii) Organização dos Lotes; que dialogam com os critérios propostos pelo programa para os Núcleos Operacionais; iii) Definição dos Objetivos, Metas e atividades a serem realizadas junto a cada família assentada, a cada Projeto de Assentamento e por conseqüência em cada Núcleo Operacional e o conjunto destes. Assim, temos que a realização dos diversos momentos ou fases do itinerário metodológico, acima mencionado, requer o seu detalhamento em atividades a serem contratadas, conforme indicado a seguir. - Atividades de ‘leitura da realidade’. Em diversos assentamentos será contratada a elaboração de PDA ou PRA. Em casos onde existem estes documentos, deverá ser prevista uma atividade de ‘atualização’ destes diagnósticos / planos, como forma de realizar uma ‘leitura da realidade’ necessária para iniciar um bom trabalho de ATER.

- Atividades de Planejamento. Deverão ser previstas Oficinas de Planejamento nos Projetos de

Assentamentos e também no Núcleo Operacional, objetivando envolver os atores do programa de ATER (Superintendência Regional, entidade executora e equipe técnica contratada e principalmente as famílias assentadas). Neste momento devem-se planejar a realização das outras atividades previstas no contrato de forma que todos os envolvidos percebam quais são as suas responsabilidades e se apropriem do que vai ser feito, como vai ser feito, quando e por quem vai ser feito.

- Atividades de Implementação dos serviços de ATER – Estão previstas, nesta chamada, atividades de: Visitas Técnicas, Elaboração de Projetos, Cursos de Capacitação, Excursões, Reuniões, Dias de Campo, dentre outros.

- Atividades de Avaliação dos serviços realizados – Estão previstas Oficinas de Avaliação e (Re)

Planejamento cujo propósito é articular os agricultores beneficiários para realizarem uma avaliação dos serviços prestados e cotejá-los a luz do que foi contratado. Esse momento produzirá subsidio para formulação dos serviços a serem contratados no próximo período. Esta organização das atividades possibilitará a construção de um processo cíclico e contínuo de ATER. Para garantia deste processo é necessário diálogo permanente entre a Superintendência Regional, a entidade prestadora de serviços, equipe técnica e representações dos assentamentos. Deverá ser organizado em todos os Núcleos Operacionais um espaço de discussão com reuniões sistemáticas para concretizar a proposta metodológica. A proposta a ser apresentada pelas entidades de ATER deverá explicitar a metodologia a ser utilizada, tendo como referência o documento “Referenciais metodológicos do Programa de ATER, documento em PDF encontrado no Portal eletrônico do INCRA→Projetos e Programas→ATER. A organização das atividades conforme o formato desta chamada, somado ao processo de diálogo permanente, possibilitará as equipes técnicas elaborarem seus itinerários de trabalho e aperfeiçoarem constantemente a sua metodologia de atuação, respeitando as orientações do Programa, contidas nos documentos mencionados.

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ANEXO V

Roteiro para elaboração do Projeto Básico

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ANEXO V

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO BÁSICO Este roteiro tem por objetivo orientar a elaboração de projeto técnico que servirá de base para a elaboração de Chamada Pública para seleção e contratação de entidades prestadoras de serviços de ATER, conforme Lei 12.188, Decreto 7.215, Portaria MDA Nº 35 e Portaria/INCRA/P/nº 581. Elaborar um projeto básico significa caracterizar a ação de assistência técnica no âmbito da SR. Um projeto surge em resposta a um problema concreto. Elaborar um projeto é, antes de mais nada, contribuir para a solução de problemas, transformando IDÉIAS em AÇÕES. Uma vez que se tenha identificado o problema, a formulação de um projeto básico consiste em dar resposta às seguintes perguntas a) Por quê? b) O quê? c) Onde? d) Quem? e) Como? f) Quando? g) Com que? O Projeto Básico deverá conter pelo menos os seguintes elementos: 1. Título Deve dar uma idéia clara e concisa do (s) objetivo (s) do projeto. 2. Apresentação Deve ser uma síntese do projeto, clara e sucinta, sugere-se ser feita no final da elaboração do Projeto Básico, quando teremos clareza de todo projeto, 3. Justificativa Fundamentar a pertinência e relevância do projeto para contratação dos serviços de ATER para os assentamentos. Obs. A redação deste tópico deverá ser baseada nas informações levantadas na Identificação e qualificação da Demanda de ATER feita pela Superintendência Regional. Deve haver ênfase em aspectos qualitativos e quantitativos, evitando-se dissertações genéricas sobre o tema. 4. Objetivos A especificação do objetivo responde as questões: PARA QUÊ? e PARA QUEM? Os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um problema e o aproveitamento de uma oportunidade. Estes objetivos são mais genéricos e não podem ser assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras condicionantes. É importante distinguir dois tipos de objetivos:

4.1. Objetivo Geral:

Corresponde ao produto final que o projeto quer atingir, com indicação do ponto onde se quer chegar a longo prazo por meio da execução do projeto, pode ultrapassar inclusive o seu tempo de duração. Deve-se estabelecer apenas um objetivo geral.

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Por exemplo: Disponibilizar assessoria técnica, social e ambiental às famílias assentadas dos Projetos de Assentamento, criados ou reconhecidos pelo INCRA, para fomentar a segurança alimentar e nutricional, o desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis a inserção dos assentamentos nas redes de comunicação local. De modo a promover o desenvolvimento rural sustentável.

4.2. Objetivos específicos: Corresponde às ações que se propõe a executar para que se possa atingir o objetivo geral, dentro de um determinado período de tempo. Também podem ser chamados de resultados esperados e devem se realizar até o final do projeto.

• Atividades - são as tarefas que o executor deve cumprir para concluir cada um dos Objetivos Específicos que implicam em custo. A lógica vertical entre as Atividades, os Componentes, os Objetivos Específicos e o Objetivo Geral é realista em sua totalidade.

• Indicadores - tornam específicos os resultados esperados em nas três dimensões: quantitativa, qualitativa e temporal. Os indicadores devem medir a mudança que pode ser atribuída ao Projeto. • Resultados esperados – indicam os resultados, mensurados por meio de indicadores definidos para

os Objetivos Específicos do Projeto, compreendendo as dimensões social, econômica, cultural e ambiental. Obs. Devem ser estabelecidos a partir das reflexões realizadas na qualificação da demanda em especial a definição dos eixos temáticos de ATER.

Por exemplo: I. Orientar a Exploração Racional e Sustentável dos Agroecossistemas dos Assentamentos

beneficiários dos serviços de ATER, sob a jurisdição da SR (XXX),

II. Elaborar Planos de Desenvolvimento dos Projetos de Assentamentos beneficiários dos serviços de ATER, sob a jurisdição da SR (XXX);

III. Caracterizar, acompanhar e orientar a implementação e manejo dos sistemas de produção dos

assentamentos beneficiados com os serviços de ATER, sob a jurisdição da SR (XXX). 5. Metas As metas, que muitas vezes são confundidas com os objetivos específicos, são os resultados parciais a serem atingidos e neste caso podem e devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos específicos, ou QUANTO será feito. A definição de metas com elementos quantitativos e qualitativos é conveniente para avaliar os avanços. Ao escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: o que queremos? Para que o queremos? Quando o queremos? Cada objetivo específico deve ter uma ou mais metas. Quanto melhor dimensionada estiver uma meta, mais fácil será definir os indicadores que permitirão evidenciar seu alcance. Em síntese: as metas são os objetivos específicos quantificados. Por exemplo:

i. Meta 01: Elaborar 10 Planos de Aplicação dos Créditos do INCRA dos assentamentos constantes no anexo I do presente Projeto Básico;

ii. Meta 02: Elaborar 10 PDA dos assentamentos constantes no anexo I do presente projeto básico; iii. Meta 03: Caracterizar, acompanhar e orientar a implementação e manejo dos sistemas de produção

de 2.114 unidades produtivas dos assentamentos constantes no anexo I deste projeto básico; A conceituação dos serviços a serem contratados encontra-se na Portaria/INCRA/P/Nº 581, de 20 de

setembro de 2010.

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Quadro I - Resumo dos objetivos específicos, metas, serviços, resultados esperados, responsáveis e período – (exemplo)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS METAS SERVIÇOS/ATIVIDADES

(para atingir os resultados esperados)

INDICADORES DE RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁ

VEL

PERÍODO Meios de Verificação

QUANTITATIVO QUALITATIVO INICIO TÉRMINO Objetivo Específico 1

Orientar a Exploração

Racional e Sustentável dos Agroecossistemas dos

Assentamentos beneficiários dos serviços de ATER, sob a

jurisdição da SR (XXX).

Elaborar 10 planos de aplicação dos créditos do

INCRA dos assentamentos constantes

do anexo I deste projeto básico.

Realizar 10 oficinas para elaboração dos planos de aplicação dos créditos do

INCRA.

10 oficinas realizadas

Aplicação dos planos realizada

Equipe Técnica*

Novembro de 2010

Novembro de 2011

- lista de presença dos participantes

- relatório fotográfico

Objetivo Específico 2

Elaborar PDA Elaborar 10 PDA**

Realizar 10 visitas para levantamento dos dados

secundários.

10 visitas realizadas

Dados secundários coletados

Equipe Técnica*

Novembro de 2010

Janeiro de 2011

Relatório

Realizar 2 reuniões no núcleo operacional para e

organização das informações levantadas.

2 reuniões realizadas

Dados secundários organizados

Equipe Técnica*

Janeiro de 2011 Março de

2011

lista de presença dos participantes

Realizar 2 reuniões para construção de uma

agenda de atividades a serem realizadas na

elaboração dos planos.

2 reuniões realizadas

Agendas de atividades

construídas

Equipe Técnica*

Abril de 2010

Maio de 2011

lista de presença dos participantes

Realizar 845 visitas para mobilização.

845 visitas realizadas

Assentados informados sobre

o trabalho de elaboração do

plano

Equipe Técnica*

Junho de 2011 Julho de 2011

Relatório

Outras... Outras... Outras... Equipe

Técnica* Julho de 2011

Dezembro de 2011

Objetivo Específico 3

Caracterizar, acompanhar e orientar a implementação e

manejo dos sistemas de produção dos assentamentos beneficiados com os serviços de ATER, sob a jurisdição da

SR (XXX).

Caracterizar, acompanhar e orientar a implementação e manejo dos sistemas de

produção de 4.228 unidades produtivas dos

assentamentos constantes no anexo I deste projeto

básico.

Realizar 4.228 visitas individuais às Unidades de

Produção Familiar.

4.228 visitas realizadas

Sistemas de produção

caracterizados e acompanhados

pelas equipes de ATER.

Equipe Técnica*

Novembro de 2010

Novembro de 2011

Ateste dos beneficiários

Objetivo Específico “n”

* Sempre que possível a SR deverá identificar o perfil dos profissionais que irão desenvolver as atividades conforme determina os itens VI e VII do artigo 19 da Lei 12.188 ** Ver os itens 5.6 e 5.7 desta Nota Técnica

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6. Área Geográfica e Público Beneficiário da Prestação dos Serviços

Por exigência da Lei 12.188, deve-se identificar claramente onde os serviços serão prestados; Estado,Território, Município, Projetos de Assentamento com base na Identificação e Qualificação da demanda, item 2 desta nota técnica. A Superintendência Regional deve descrever de que forma foi definido o público beneficiário e o número de famílias a serem beneficiadas com os serviços de ATER, os projetos de assentamento que serão atendidos, sua localização, a localização do Núcleo Operacional, território ou área prioritária selecionada pelo INCRA, Unidade da Federação e Município. Exemplo:

Tabela 1: Síntese da área Geográfica para prestação dos serviços e público beneficiário da prestação dos serviços de ATER.

Núcleo Operacional UF Municípios Território Nº de

Assentamentos Total de famílias

TOTAL

Fonte: Sistema de Informação de Projetos de Reforma Agrária - SIPRA/INCRA (set/2010) 7. Metodologia Deverá descrever, de forma detalhada, como o projeto será realizado, apresentando a estratégia de execução dos serviços a serem contratados para o alcance das metas, objetivos específicos e geral.

Para a redação da metodologia do projeto, deve-se observar o item quatro desta nota técnica.

Por exemplo:

Os serviços a serem realizados para o alcance da “meta 01” são:

Atividades de Caráter Coletivo 1. Realizar 10 oficinas para elaboração dos planos de aplicação dos créditos do INCRA; Para a realização destas oficinas, a equipe de ATER deve mobilizar as famílias assentadas com antecedência, organizar o ambiente de trabalho e planejar de que forma irá moderá-las. Devem ter duração de dois dias com carga horária total de 16 h e ter participação média de 30 beneficiários por oficina, podendo ser ajustada de acordo com o número de famílias do assentamento e ser conduzida por 2 técnicos (as) da equipe de ATER. A equipe de ATER deverá fazer uso de métodos que possibilitem a participação efetiva das famílias assentadas na construção de planos que contenham informações sobre os hábitos alimentares da região, culturas agropecuárias já estabelecidas, produção de alimentos para subsistência e geração de renda, que possam subsidiar a elaboração de planos que viabilizem a aplicação dos créditos do INCRA.

Meio de verificação: Apresentação de um relatório com fotografias, lista de presença de cada oficina realizada em 01 via

impressa e 01 em mídia digital.

Atividades de Caráter Individual 2. Elaborar 10 planos de aplicação dos créditos do INCRA.

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A equipe de ATER deverá elaborar dez planos de aplicação dos créditos do INCRA, com base nas informações colhidas durante a oficina. Este trabalho deve ser realizado no escritório do núcleo operacional por 1 técnico (a) da equipe de ATER e terá duração de dois dias, ou seja, 16 horas técnicas no total.

Meio de verificação: Apresentação do PEA ou Plano de Aplicação em duas vias impressas e um em mídia digital ao

INCRA. Atividades Complementares

Ações de organização, de planejamento interno, de articulação e outras ações não identificadas previamente no Projeto Básico relacionadas aos serviços de ATER. Poderão ainda ser consideradas Atividades Complementares aquelas definidas no Projeto Básico, cuja demanda é superior ao previsto inicialmente. A articulação se dará através de ações desenvolvidas com o poder publico local, com as entidades sociais representativas, as instituições de ensino e pesquisa, entre outras, e que não estão sob controle da Autarquia, mas são de fundamental importância na inserção das famílias assentadas na dinâmica do desenvolvimento territorial. As atividades complementares deverão ser quantificadas por projeto de assentamento, por Lote e precificadas conforme item 5.5 desta nota técnica. 8. Detalhamento das Metas por projeto de Assentamento e Núcleo Operacional

O detalhamento das metas deve identificar e quantificar, por projeto de assentamento e núcleo

operacional, cada atividade a ser contratada. Ver anexo II deste roteiro para elaboração do Projeto Básico

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9. Cronograma de execução das Metas O cronograma de execução das metas deve relacionar todas as metas programadas e a sua distribuição no período de realização/mês de todo o Contrato de acordo com o seguinte quadro: Por exemplo:

Metas Período de Realização/mês

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Meta 01 Elaborar 10 Planos de aplicação dos assentamentos constantes no anexo I deste Projeto Básico

x x x x x x x x x x x x

Meta 02: Elaborar 10 PDA dos assentamentos indicados no anexo I deste Projeto Básico (etapas I, II e III)

x x x x x x x x x x

Meta 03: acompanhar e orientar a produção de 2.114 unidades produtivas;

x x x x x x x x x x x x

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10. Composição Física e Técnica dos Núcleos Operacionais

10.1. Composição dos Núcleos Operacionais

As orientações para composição do quadro de profissionais de um Núcleo Operacional permanecem as mesmas elencadas no item 5.3 do Manual Operacional de ATER, conforme estabelece o Art. 5º, parágrafo 1º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010.

Quadro composição de um Núcleo Operacional de ATER (Exemplo)

LOTE ÚNICO

COMPOSIÇÃO NO 01 NO 02 NO 03 NO 04 TOTAL

Nº de PA 10 - - - 10 Famílias 2144 - - - - Técnicos de Nível Superior 8 - - - - Técnicos de Nível Médio 16 - - - - Especialistas (Estudos específicos do PDA/PRA) 4 - - - -

Total de Técnicos 28 - - - -

10.2. Estrutura física dos Núcleos Operacionais

As orientações para composição da estrutura física e técnica dos Núcleos Operacionais permanecem as mesmas elencadas no item 5.3 do Manual Operacional de ATER, conforme estabelece o Art. 5º, parágrafo 1º da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 21 de setembro de 2010. Sobre este aspecto, é importante atentar para a necessidade de Scanner em cada Núcleo Operacional, uma vez que a nova Lei de ATER exige o Ateste de beneficiários do PRONATER para comprovação de cada serviço prestado.

11. Composição dos Custos dos serviços de ATER Deve ser organizado observando o item 5 desta Nota Técnica.

12. Acompanhamento, Monitoramento e Fiscalização Deve ser organizado conforme os itens 09 e 10 desta Nota Técnica.

13. Anexos ANEXO PB I – Identificação e Qualificação da Demanda (anexo III desta nota técnica) ANEXO PB II – Detalhamento das Metas por Projeto de Assentamento e Núcleo Operacional

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ANEXO PB II

DETALHAMENTO DAS METAS POR PROJETO DE ASSENTAMENTO E NÚCLEO OPERACIONAL

Assentamento Famílias em RB

Meta 1 Meta 2 Meta 3 Meta 5* Meta 6* Meta 7* Oficinas nos

PA PDA Visitas

Lote 01 - ARARAS

PA – Araras 577 1 1 1154 PA – Sabiá 45 1 1 90

PA - Uirapuru 31 1 1 62

PA - Papagaio 210 1 1 420

PA – Curió 90 1 1 180

PA - Canário 325 1 1 650

PA - Bem-Te-Vi 238 1 1 476

PA - Avestruz 98 1 1 196

PA Gaivota 273 1 1 546

PA Seriema 199 1 1 398

Total 2144 10 10 4288

*Refere-se às demais metas que venham a constar no Projeto Básico

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ANEXO VI

Roteiro para elaboração de Chamada Pública

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ANEXO VI

ROTEIRO DE CHAMADA PÚBLICA

1.INTRODUÇÃO

Em cumprimento às diretrizes do Governo Federal e em atendimento ao disposto na Lei 12.188/2010 e no Decreto 7.215/2010, a Superintendência Regional do INCRA de xx – SR xx/xx, no contexto de uma proposta de desenvolvimento rural sustentável, comunica as Instituições interessadas à abertura do presente procedimento de Chamada Pública para contratação na forma prevista na Lei 8.666/1993 e na Lei 12.188/2010 de serviços de ATER em projetos de assentamento de reforma agrária, consoante regido nesta Chamada Pública. 2. Objeto Apresentar com clareza o objeto da chamada pública para seleção de entidade executora dos serviços de assistência técnica e extensão rural. Deve ser extraído do projeto básico. 3. Entidades Executoras Indicar quais entidades poderão participar desta Chamada Pública. Por exemplo: poderão participar desta chamada pública as instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, previamente credenciadas, na forma da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010 e do Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010. 4. Público Beneficiário Apresentar com clareza o público beneficiário caracterizado na identificação e qualificação da demanda e constante do Projeto Básico. 5. Área geográfica da prestação dos serviços Apresentar com clareza a definição do local onde serão prestados os serviços, município, território, estado, outros. Deve ser elaborada uma síntese do item 6 do anexo V – Roteiro para elaboração do Projeto Básico. 6. Descrição das atividades para a prestação dos serviços Deve ser apresentado com clareza síntese cronograma de execução do projeto básico, de forma a possibilitar que as operadoras possam apresentar as propostas técnicas de acordo com o estabelecido nesse item. 7. Prazo de execução dos serviços “O prazo de Execução dos serviços será de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado nos termos do Art. 57 da Lei 8.666/93”. 8. Valor da Chamada Pública Este item deverá informar o valor total da prestação de serviço descrita no objeto. Por exemplo:

O valor da presente chamada pública é de R$ xxxxxx (valor por extenso). Deve-se informar a periodicidade dos pagamentos respeitando a periodicidade de prestação de serviços apresentadas no cronograma de execução, explicando que será pago valor proporcional aos serviços executados no referido período, mediante apresentação do atesto do beneficiário e outras formas de comprovação requeridas.

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9. Quantidade de profissionais para a execução dos serviços com as respectivas qualificações Deverão aqui ser apresentados os parâmetros, referenciais e quantidade de profissionais exigidos para que a entidade executora possa especificar o número de profissionais necessários à execução dos serviços, com suas respectivas qualificações. Deve ser elaborada uma síntese dos itens dez do Anexo V - Roteiro para Elaboração do Projeto Básico. 11. Metodologia para a execução dos serviços. Deverá descrever, de forma detalhada, para as entidades interessadas em apresentar propostas técnicas, como o projeto deverá ser realizado e quais as estratégias de execução dos serviços a serem contratados para o alcance das metas. 12. Encaminhamento das propostas

As propostas deverão ser apresentadas, atendendo ao previsto nesta Chamada Pública, no prazo de até 30 dias, a contar da publicação do Extrato da presente Chamada Pública, no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico do INCRA.

Elas deverão ser encaminhadas, devidamente lacradas e identificadas, seguindo o modelo abaixo: Para: Gabinete da Superintendência Regional XX – Estado Chamada Pública de ATER n° xx/ano Endereço CEP As propostas somente serão abertas e analisadas após o 30° dia a contar da publicação do extrato

da presente Chamada Pública no Diário Oficial da União e no sitio eletrônico do INCRA. Decorrido o prazo previsto, a Comissão Técnica de Seleção, em sessão privada, procederá a sua análise, à luz dos requisitos habilitatórios e critérios de julgamento previstos neste instrumento convocatório de Chamada Pública.

O roteiro para a elaboração da proposta técnica está contido no Anexo VII da nota técnica. As solicitações de esclarecimentos, acerca desta Chamada Pública, poderão ser encaminhadas

através dos contatos abaixo: Nome do(s) servidores - INCRA SR xx/estado Tel: (xx) xxxx-xxxx

13. Critérios objetivos para a seleção da entidade executora

Deverá ser apresentado de forma clara os critérios objetivos para seleção da entidade que será executora dos serviços objeto desta chamada, por exemplo:

A) Para a seleção, será avaliada a experiência da entidade em ATER, a proposta técnica e a equipe

técnica que executará o serviço contratado. B) Para comprovação da experiência da proponente e da experiência e formação da equipe técnica

deve ser atendido expressamente o conteúdo do Art. 19 da Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, do Art. 6º do Decreto 7.217 de 15 de junho de 2010, da Portaria MDA 35 de 16 de junho de 2010, do item 8 desta Chamada Pública, bem como as limitações estipuladas no art. 30 da Lei 8.666/93.

A proposta deverá está assinada pelo representante autorizado da proponente e todas as páginas deverão ser rubricadas.

Os Critérios de Pontuação para Análise Técnica da Proposta estão no anexo IX da nota técnica.

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14. Divulgação dos resultados O resultado da seleção será publicado na página inicial do contratante na internet. www.incra.gov.br 15. Validade das propostas A Administração poderá convocar a entidade executora selecionada em primeiro lugar para assinar o contrato dentro do prazo de validade da proposta, que será de 60 (sessenta) dias. 16. Anexos Anexo I Chamada Pública – Público Beneficiário e Área Geográfica Anexo II Chamada Pública - Caracterização e detalhamento das metas desta Chamada Anexo III Chamada Pública – Roteiro para apresentação da proposta técnica. (ver anexo VII, página 64 desta nota técnica) Anexo IV Chamada Pública - Critérios objetivos para a seleção da entidade executora. (ver anexo IX, página 75 desta nota técnica) Anexo V Chamada Pública – Minuta de Contrato. (ver anexo VIII, página 66 desta nota técnica) Anexo VI Chamada Pública – Outros anexos que sejam necessários para maior clareza da apresentação da Chamada Pública.

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ANEXO VII

Roteiro para apresentação da proposta técnica

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ANEXO VII

ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA

Item Detalhamento

1. Título Nome do projeto

2. Credenciamento Informar o número de credenciamento no SIATER

3. Apresentação Identificar o problema a ser enfrentado/mitigado, o contexto em que este projeto se insere e suas relações com a

realidade da agricultura familiar na região.

4. Experiência da Entidade Caracterizar a entidade prestadora apresentando detalhadamente a experiência desta nas temáticas

relacionadas à Chamada Pública.

5. Equipe técnica Apresentar os currículos da equipe técnica que executará as atividades contratadas.

6. Proposta Técnica

6.1. Metodologia de Execução e Descrição das Atividades

Descrever a linha metodológica a ser aplicada ao serviço, seus fundamentos e sustentação teórica. Discorrer sobre a

forma de organização das atividades de Leitura da Realidade, Planejamento, Execução e Avaliação,

considerando a definição de atividades de ATER adotada pelo MDA/INCRA e observando o documento “Referenciais

Metodológicos” fornecido pelo INCRA.

6.2. Cronograma de Execução Físico e Financeiro

Organizar as etapas de execução das atividades contratadas. Associar a cada etapa de execução das

atividades contratadas, um pagamento a ser realizado pelo INCRA, mediante a entrega da comprovação da efetiva

realização da atividade contratada, conforme art. 23 da Lei 12.188.

6.3. Resultados esperados Prever os resultados obtidos após a realização das atividades contratadas.

6.4. Monitoramento e avaliação

Apresentar estratégia de acompanhamento e execução das atividades contratadas, com a estratégia de avaliação dos

trabalhos a serem executados com a participação dos beneficiários, relacionando-a com os “resultados esperados”

descritos acima. Informar e descrever se utiliza algum sistema de acompanhamento das Unidades Familiares.

Obs. Todas as informações declaradas serão conferidas através dos documentos comprobatórios, no momento da contratação.

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ANEXO VIII

Minuta do contrato

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ANEXO VIII MINUTA DO CONTRATO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINUTA

CONTRATO No CCOONNTTRRAATTOO QQUUEE EENNTTRREE SSII CCEELLEEBBRRAAMM OO IINNSSTTIITTUUTTOO NNAACCIIOONNAALL DDEE CCOOLLOONNIIZZAAÇÇÃÃOO EE RREEFFOORRMMAA AAGGRRÁÁRRIIAA –– IINNCCRRAA EE AA EEMMPPRREESSAA __________________________________________________,, OOBBJJEETTIIVVAANNDDOO AA PPRREESSTTAAÇÇÃÃOO DDEE SSEERRVVIIÇÇOOSS DDEE AASSSSEESSSSOORRIIAA TTÉÉCCNNIICCAA,, SSOOCCIIAALL EE AAMMBBIIEENNTTAALL –– AATTEERR,, AA TTRRAABBAALLHHAADDOORREESS RRUURRAAIISS NNOO EESSTTAADDOO DDEE ________________..

A União, por meio do IINNSSTTIITTUUTTOO NNAACCIIOONNAALL DDEE CCOOLLOONNIIZZAAÇÇÃÃOO EE RREEFFOORRMMAA AAGGRRÁÁRRIIAA ––

IINNCCRRAA, doravante denominado CONTRATANTE, inscrito no CNPJ/MF sob o nº _______________, representado pelo seu Superintendente Regional, Sr. _______________________, portador da Cédula de Identidade nº ___________, expedida pelo SSP/__, e do CPF nº ______________, consoante a competência que lhe foi delegada pela Portaria nº 47, de 05 de setembro de 2007, publicada no Diário Oficial da União de 06 de setembro de 2007, e a empresa -------------------, sediada na ------------------------, , CEP: __________, inscrita no CNPJ/MF sob o nº __________________, neste ato representada pelo seu Representante Legal, Sr. ___________________________________, portador da Cédula de Identidade nº ____________, expedida pela SSP/___ e do CPF nº ______________, doravante denominada CONTRATADA, resolvem, firmar o presente Contrato de Prestação de Serviços, , em consonância com o Processo Nº ________/2010-_____ e nos termos do respectivo Termo de Dispensa de Licitação, devidamente reconhecida e ratificada, encontra amparo legal nas disposições contidas no inciso XXX do artigo 24 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações posteriores; na Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000; na Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964; no Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, no Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010, e devendo ser observadas as cláusulas e condições seguintes:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO O objeto deste Contrato é a prestação, pela CONTRATADA, de serviços de Assessoria Técnica, Social e Ambiental – ATER a trabalhadores rurais assentados, no âmbito da SR XX, de acordo com a metodologia, objetivos, descrição dos serviços, quantitativo, equipe técnica e cronograma previsto na proposta técnica apresentada pela CONTRATADA em anexo:

CLÁUSULA SEGUNDA - DA VINCULAÇÃO A PROPOSTA TÉCNICA É parte integrante deste Contrato a Proposta técnica apresentada pela contratada que as partes se obrigam a dar fiel cumprimento, independentemente de transcrição, bem como a Chamada Pública nº ________ e o termo de dispensa de licitação n° ________.

CLÁUSULA TERCEIRA – DO REGIME DE EXECUÇÃO O objeto do presente Contrato será executado em regime de empreitada por preço global.

CLÁUSULA QUARTA – DA SUBCONTRATAÇÃO É expressamente vedado à CONTRATADA transferir a terceiros as obrigações assumidas neste contrato.

CLÁUSULA QUINTA – DO PREÇO O valor total deste contrato é de R$ _________ (valor por extenso), fixo e irreajustável. Parágrafo segundo – Qualquer alteração necessária será feita por meio de termo aditivo.

Parágrafo terceiro – O pagamento observará o cronograma econômico-financeiro constante na Proposta Técnica.

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CLÁUSULA SEXTA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA As despesas decorrentes da contratação objeto desta licitação correrão à conta dos recursos consignados no Orçamento Geral da União, para o exercício de 2010, a cargo do INCRA, cujo Programa de Trabalho e Elemento de despesa específica constará da respectiva Nota de Empenho, conforme abaixo:

FONTE: ____________________________________ PROGRAMA DE TRABALHO: ___________________

NATUREZA DE DESPESA: _____________________ NOTA DE EMPENHO: _________________________ VALOR TOTAL EMPENHADO: R$ ________________

Parágrafo único - O INCRA declara e junta comprovação, que integrará o presente termo, de que os recursos para atender as despesas em exercícios seguintes estão assegurados, por sua inclusão no orçamento plurianual de investimentos, ou por prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que anualmente constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução, tudo na forma do art. 31 do Decreto 93.872/86.

CLÁUSULA SÉTIMA - DA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS As atividades a serem realizadas pela CONTRATADA constam na Proposta Técnica, conforme mencionado na Cláusula Primeira. SUBCLÁUSULA PRIMEIRA – A Contratante se reserva no direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços executados em desacordo com este Contrato.

SUBCLÁUSULA SEGUNDA – Quaisquer exigências concernentes ao serviço do objeto do presente Contrato deverão ser atendidas pela CONTRATADA, sem ônus para o CONTRATANTE;

SUBCLÁUSULA TERCEIRA – A CONTRATADA deverá compensar, às suas próprias expensas e no prazo estipulado pelo CONTRATANTE, eventuais atrasos na execução dos serviços, além de incorrer nas multas previstas neste instrumento. CLÁUSULA OITAVA - DA VIGÊNCIA O período de vigência deste Contrato, para execução dos serviços, será de 12 (doze) meses, iniciando-se a partir da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado nas hipóteses previstas no §1º do art. 57, da Lei nº 8.666/93 desde que a prorrogação seja justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato, assegurada a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.

CLÁUSULA NONA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATANTE São obrigações do contratante:

I. Proporcionar todas as facilidades para que a contratada possa cumprir suas obrigações dentro das normas e condições contratuais; II. Rejeitar no todo ou em parte os serviços ou materiais entregues em desacordo com as obrigações assumidas pela contratada; III. Designar um servidor para acompanhar e fiscalizar os serviços objeto deste Contrato; IV. Efetuar o pagamento na forma convencionada no contrato; V. Rejeitar os serviços executados em desacordo com as obrigações assumidas pela CONTRATADA, exigindo sua correção, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de suspensão do contrato, ressalvados os casos fortuitos ou de força maior, devidamente justificados e aceitos pelo INCRA; VI. Exigir o imediato afastamento e/ou substituição de qualquer empregado ou preposto ou prestador de serviços da CONTRATADA que não mereça confiança no trato dos serviços, que produza complicações para

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a supervisão e fiscalização e que adote postura inconveniente ou incompatível com o exercício das atribuições que lhe foram designadas; VII. Comunicar à CONTRATADA toda e qualquer ocorrência relacionada com a execução do serviço; VIII. Não permitir que os profissionais executem tarefas em desacordo com as condições pré-estabelecidas;

IX. Verificar a regularidade da CONTRATADA junto ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedora – SICAF, antes de cada pagamento;

X. Solicitar à contratada todas as providências necessárias ao bom andamento dos serviços;

CLÁUSULA DÉCIMA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA Além das responsabilidades resultantes deste Contrato, das demais disposições regulamentares pertinentes aos serviços a serem executados e das obrigações constantes na Chamada Pública vinculada a este Contrato, conforme Cláusula Segunda, a CONTRATADA obriga-se a: I. Prever e disponibilizar os recursos físicos e humanos necessários para garantir a execução dos serviços; II. Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pela fiscalização, cujas reclamações se obriga a atender prontamente; III. Responsabilizar-se, em relação aos seus empregados ou prestadores de serviços, por todas as despesas decorrentes da execução dos serviços, tais como: salários, encargos previdenciários, trabalhistas, seguros de acidente, taxas, impostos, contribuições, indenizações e outras que porventura venham a ser criadas e exigidas pelo governo, assumindo a responsabilidade por todos os encargos e obrigações trabalhistas, vez que seus empregados não manterão nenhum vínculo empregatício com a CONTRATANTE; IV. Assumir a responsabilidade por todas as providências e obrigações estabelecidas na legislação específica de acidentes de trabalho quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas seus empregados no desempenho dos serviços ou em conexão com eles, ainda que ocorridos nas dependências do INCRA; V. Assumir, ainda, a responsabilidade pelos encargos fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato, bem como por quaisquer danos que porventura vier a ser provocados ao INCRA ou a terceiros; VI. Arcar com despesa decorrente de qualquer infração, desde que comprovada sua culpa ou dolo, salvo os casos de força maior ou caso fortuito, de acordo com o artigo 393 do Código Civil Brasileiro; VII. Inserir no sistema eletrônico, após a execução da atividade, as informações exigidas na chamada pública e proposta técnica em anexo, como: Relatório de Planejamento, Atividades Individuais, Coletivas, Avaliação Final dos Serviços entre outras, necessárias ao acompanhamento e monitoramento por parte da contratante. VIII. Encaminhar digitalizado, após a execução da atividade, com a devida assinatura do (s) beneficiário (s), o formulário previsto no caput do art. 7º do Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010, para fins de elaboração do Relatório de Execução dos Serviços Contratados, conforme modelo definido no sistema IX. Encaminhar no sistema eletrônico, para fins de liquidação de despesa, Relatório de Execução dos Serviços Contratados, contendo: a) identificação de cada beneficiário assistido, contendo nome, qualificação e endereço; b) descrição das atividades realizadas; c) horas trabalhadas para realização das atividades; d) período dedicado à execução do serviço contratado; e) dificuldades e obstáculos encontrados se forem o caso; f) resultados obtidos com a execução do serviço; g) o Ateste do beneficiário assistido, preenchido por este, de próprio punho, encaminhado conforme inciso VII; h) outros dados e informações exigidos nos formulários de execução das atividades disponíveis no sistema.

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X. Manter em arquivo, em sua sede, toda a documentação original referente ao contrato firmado, incluindo o Relatório a que se refere o inciso anterior, para fins de fiscalização, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar da aprovação das contas anuais do órgão contratante pelo Tribunal de Contas da União; XI. Caso a Contratante ou os órgãos responsáveis pelo controle externo e interno requeiram, disponibilizar a documentação original a que se refere o inciso anterior, ou cópia de seu inteiro teor, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir da data de recebimento da requisição, nos termos do que preceitua o §2º do art. 23 da Lei nº12.188/10;

XII. Manter, durante toda execução contratual em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na legislação.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS

O INCRA designará servidor e respectivo substituto para o acompanhamento do contrato. PARÁGRAFO PRIMEIRO – O acompanhamento de cada serviço contratado será exercido por monitoramento e fiscalização, na forma a ser disposta pelo INCRA, observado o seguinte: I. o monitoramento será realizado periodicamente e à distância, por meio de sistema eletrônico; e II. a fiscalização será realizada in loco e por meio de critérios de amostragem. PARÁGRAFO SEGUNDO – Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao objeto do Contrato, deverão ser prontamente atendidas pela CONTRATADA, sem ônus para o INCRA. PARÁGRAFO TERCEIRO – A fiscalização pelo INCRA em nada restringe a responsabilidade, única, integral e exclusiva da CONTRATADA pela perfeita execução dos serviços. PARÁGRAFO QUARTO – A CONTRATADA somente poderá executar qualquer tipo de serviço após a assinatura do Contrato, acompanhado da respectiva nota de empenho. PARÁGRAFO QUINTO – A CONTRATADA permitirá e oferecerá condições para a mais ampla e completa fiscalização e gestão, durante a vigência deste contrato, fornecendo informações, propiciando o acesso à documentação pertinente e aos serviços em execução e atendendo às observações e exigências apresentadas pela fiscalização. PARÁGRAFO SEXTO – A CONTRATADA se obriga a permitir que a auditoria interna do INCRA e/ou auditoria externa por ele indicada tenham acesso a todos os documentos que digam respeito aos serviços prestados ao INCRA. PARÁGRAFO SÉTIMO – Ao INCRA é facultado o acompanhamento de todos os serviços objeto deste contrato, junto à representante credenciado pela CONTRATADA. PARÁGRAFO OITAVO – Da mesma forma, a CONTRATADA deverá indicar um preposto para representá-la na execução do contrato, que deverá fiscalizar e acompanhar a execução dos serviços por seus funcionários e outras obrigações pertinentes à contratação, sem qualquer custo adicional ao INCRA. PARÁGRAFO NONO – O INCRA se reserva o direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços prestados, se em desacordo com o contrato. PARÁGRAFO DÉCIMO – A não-aceitação de algum serviço, no todo ou em parte, não implicará a dilação do prazo de entrega, salvo expressa concordância do INCRA.

CLÁSULA DÉCIMA SEGUNDA - DO PAGAMENTO O pagamento será efetuado após a realização dos serviços, mediante Nota Fiscal/Fatura, que deverá ser apresentada até o ultimo dia do mês subseqüente ao da realização dos serviços, de acordo com a demanda efetivamente executada, após as faturas serem aceitas e atestadas pelo servidor público designado como gestor do contrato e após a comprovação da regular situação junto ao SICAF;

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a) Além dos requisitos previstos no art. 23 da Lei nº 12.188, de 2010, para fins de liquidação de despesa, será exigido o atesto do servidor público designado para acompanhar e fiscalizar o contrato, o qual poderá ser realizado por meio do sistema eletrônico utilizado para o acompanhamento da execução dos serviços.

I. O pagamento não será superior a 30 (trinta) dias, contados a partir da data final do período de

adimplemento da parcela, mediante emissão de Nota Fiscal pela contratada e de Ordem Bancária pelo INCRA, a qual será devidamente atestada pelo gestor designado para acompanhar e fiscalizar a execução contratual e após consulta on line ao SICAF;

II. Será procedida consulta “ON LINE” junto ao SICAF, antes de cada pagamento a ser efetuado a contratada, para verificação da situação da mesma, relativamente às condições de habilitação exigidas na Chamada Pública vinculada a este Contrato e seus Anexos, cujos resultados serão impressos e juntados aos autos do processo próprio;

III. Caso haja aplicação de multa, o valor será descontado de qualquer fatura ou crédito existente no INCRA em favor da contratada. Caso a mesma seja superior ao crédito eventualmente existente, a diferença será cobrada Administrativamente ou judicialmente, se necessário. O valor da multa poderá ainda ser pago pela contratada com recolhimento à conta da União através de GRU.

IV. Na hipótese de atraso no pagamento da Nota Fiscal, devidamente atestada, o valor devido pela Administração será atualizado financeiramente, até a data do efetivo pagamento, de acordo com a variação do IGP-M/FGV, pro rata die.

V. O INCRA poderá sustar o pagamento de qualquer Nota Fiscal/Fatura, no todo ou em parte, nos seguintes casos:

a) Serviços executados fora dos padrões éticos e da qualidade atribuíveis à espécie; b) Existência de qualquer débito para com o INCRA.

VI. Do valor da (s) Nota (s) Fiscal (is) e/ou Fatura (s) apresentadas (s) para pagamento, será (ão) deduzida

(s), de pleno direito:

VII. multas impostas pelo INCRA; VIII. multas, indenizações ou despesas a ele imposta, por autoridade competente, em decorrência do

descumprimento pela licitante, de leis ou regulamentos aplicáveis à espécie; IX. cobrança indevida. X. Nenhum pagamento será efetuado à Contratada enquanto pendente de liquidação qualquer obrigação

financeira, sem que isso gere direito a reajustamento de preços ou correção monetária.

Havendo erro na nota fiscal/fatura ou circunstâncias que impeçam a liquidação da despesa, a nota fiscal será devolvida por meio de ofício, em que será notificada a CONTRATADA sobre as sanções previstas. Neste caso o prazo para o pagamento iniciar-se-á após a regularização da situação e/ou reapresentação da nota fiscal não acarretando qualquer ônus para o INCRA.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DAS SANÇÕES

As seguintes sanções poderão ser aplicadas à CONTRATADA, conforme o caso, sem prejuízo da reparação dos danos causados ao INCRA pelo infrator, na forma da legislação:

I. advertência; II. multa de 2% a 10 % do valor do contrato; III. suspensão temporária do direito de licitar e contratar com o INCRA e suas subsidiárias, por período não

superior a 2 (dois) anos; IV. declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os

motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. PARÁGRAFO PRIMEIRO – Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que prevê defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em lei, sendo-lhe franqueada vista ao processo. PARÁGRAFO SEGUNDO – A advertência poderá ser aplicada quando ocorrer:

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a) descumprimento das obrigações editalícias ou contratuais que não acarretem prejuízos para o INCRA;

b) execução insatisfatória, ou pequenos transtornos ao desenvolvimento dos serviços desde que sua gravidade não recomende a aplicação da suspensão temporária ou declaração de inidoneidade. PARÁGRAFO TERCEIRO – Especificamente para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, conforme as tabelas 1 e 2 a seguir:

Ocorrências

DESCRIÇÃO PONTO

Suspender ou interromper, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, os serviços contratuais por dia e por unidade de atendimento; 1,0

Manter empregado sem a qualificação exigida para executar os serviços contratados, por empregado e por dia; 0,5

Recusar-se a executar serviço determinado pela fiscalização, por serviço e por dia; 2,0

Para os itens seguintes, deixar de:

Zelar pelas instalações do INCRA utilizadas, por item e por dia; 0,3

Cumprir determinação formal ou instrução do fiscalizador, por ocorrência 1,0

Substituir empregado que se conduza de modo inconveniente ou não atenda às necessidades, por funcionário e por dia; 0,3

Cumprir quaisquer dos itens da Chamada Pública e de seus anexos não previstos nesta tabela de multas, por item e por ocorrência; 0,5

Cumprir quaisquer dos itens do Contrato não previstos nesta tabela de multas, após reincidência formalmente notificada pelo órgão fiscalizador, por item e por ocorrência.

0,3

Pontuação acumulada Sanção 01 (um) ponto Advertência

02 (dois) pontos Advertência 03 (três) pontos Multa correspondente a 2% do valor faturado do

mês de aplicação dessa sanção 04 (quatro) pontos Multa correspondente a 4% do valor faturado do

mês de aplicação dessa sanção 05 (cinco) pontos Multa correspondente a 6% do valor faturado do

mês de aplicação dessa sanção 06 (seis) pontos Multa correspondente a 8% do valor faturado do

mês de aplicação dessa sanção 07 (sete) pontos Multa correspondente a 10% do valor faturado do

mês de aplicação dessa sanção 08 (oito) pontos Rescisão Unilateral do Contrato

PARÁGRAFO QUARTO – A multa deverá ser recolhida no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela Contratante. PARÁGRAFO QUINTO – A multa poderá ser aplicada cumulativamente com as demais sanções, não terá caráter compensatório, e a sua cobrança não isentará a CONTRATADA da obrigação de indenizar eventuais perdas e danos. PARÁGRAFO SEXTO – A multa aplicada à CONTRATADA os prejuízos por ela causados ao INCRA serão deduzidos de qualquer crédito a ela devido, cobrados diretamente ou judicialmente. PARÁGRAFO SÉTIMO – A suspensão temporária poderá ser aplicada quando ocorrer:

a) apresentação de documentos falsos ou falsificados; b) recusa injustificada em assinar o contrato, dentro do prazo estabelecido pelo INCRA; c) reincidência de execução insatisfatória dos serviços contratados;

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d) atraso, injustificado, na execução/conclusão dos serviços, contrariando o disposto no contrato; e) reincidência na aplicação das penalidades de advertência ou multa; f) irregularidades que ensejem a rescisão contratual; g) condenação definitiva por praticar fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; h) prática de atos ilícitos visando a prejudicar a execução do contrato; i) prática de atos ilícitos que demonstrem não possuir a CONTRATADA inidoneidade para contratar

com o INCRA.

PARÁGRAFO OITAVO – A sanção de Declaração de Inidoneidade é de competência exclusiva do Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vistas, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação. PARÁGRAFO NONO – As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF, e no caso de suspensão de licitar, a Contratada deverá ser descredenciada por igual período, sem prejuízo das multas previstas no edital e no contrato e das demais cominações legais. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA RESCISÃO

A CONTRATANTE poderá rescindir unilateralmente o Contrato ocorrendo qualquer das seguintes hipóteses:

I. descumprimento ou cumprimento irregular por parte da CONTRATADA das cláusulas contratuais, especificações ou prazos; II. a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;

a) a subcontratação, total ou parcial do seu objeto, a associação, a cessão ou transferência total ou parcial; b) o não atendimento das determinações regulares emanadas da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato, assim como as de seus superiores; c) a paralisação do serviço, sem justa causa e prévia comunicação à Administração; d) as razões de interesse público; e) o atraso comprovado e injustificado no início dos serviços; f) o cometimento reiterado de faltas na execução do Contrato; g) a ocorrência de caso fortuito ou de força maior regularmente comprovados e impeditivos da execução do Contrato; h) a alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa (ou da entidade) de forma a prejudicar o cumprimento das obrigações assumidas por força de Contrato; i) a decretação de falência, ou instauração de insolvência civil; j) a dissolução da sociedade k) o descumprimento do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666/93, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Excetuando-se os casos previstos nos itens VI e IX desta Cláusula, a rescisão do Contrato acarretará à CONTRATADA, além das penalidades cabíveis, as seguintes conseqüências:

a) responsabilidade civil por eventuais prejuízos causados ao CONTRATANTE; e b) retenção dos créditos existentes até a apuração e o ressarcimento dos seus débitos para com o

CONTRATANTE.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Não existindo crédito em favor da CONTRATADA ou sendo estes insuficientes para fazer face ao montante dos prejuízos, o CONTRATANTE oficializará à CONTRATADA, para que esta recolha aos cofres da União, no prazo máximo de 05 dias úteis da data do recebimento do comunicado, o valor resultante dos prejuízos decorrentes da rescisão contratual ou a diferença entre estes e os créditos retidos. PARÁGRAFO TERCEIRO – Caso a CONTRATADA não efetue o recolhimento no prazo estipulado no parágrafo anterior, o valor correspondente será cobrado judicialmente. PARÁGRAFO QUARTO – Os casos de rescisão contratual serão formalmente instruídos, assegurando o contraditório e a ampla defesa.

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CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DO RECONHECIMENTO DO DIREITO DA ADMINISTRAÇÃO A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DAS ALTERAÇÕES Este Contrato poderá ser alterado, com as devidas justificativas, nas hipóteses previstas no art. 65 da Lei nº 8.666/93. CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DA PUBLICAÇÃO A CONTRATANTE providenciará, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, a contar do 5º (quinto) dia do mês subseqüente ao da respectiva assinatura, a publicação do extrato deste Contrato Administrativo, no Diário Oficial da União. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA Fica eleito o foro da Justiça Federal no Estado _______, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir as questões oriundas do presente instrumento contratual. E assim, por estarem as partes de acordo e ajustadas e após lido e achado conforme, firmam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, para um só efeito, na presença de 2 (duas) testemunhas abaixo assinadas.

Cidade - UF, de de 2010.

_________________________ _____________________________

Representante Legal –INCRA Representante Legal /Contratada

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ANEXO IX

Critérios objetivos para seleção da entidade

prestadora dos serviços de ATER

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ANEXO IX

MODELO DE SISTEMA OBJETIVO DE CLASSIFICAÇÃO DAS ENTIDADES E DAS

PROPOSTAS TÉCNICAS

ITEM DISCRIMINAÇÃO PONTUAÇÃO

MÁXIMA 1. EXPERIÊNCIA DA EMPRESA OU ENTIDADE (32)

1.1. Experiência da empresa ou entidade nos temas objeto da chamada pública:

TEMA 01: Elaboração de PDA e/ou PRA ♦ Pelo menos dois planos (1 pt)

♦ Pelo menos quatro planos (2 pt) ♦ Pelo menos seis planos (3 pt) ♦ Pelo menos oito planos (4 pt)

TEMA 02: Elaboração de projetos PRONAF, PRONAF Mulher, PAA, Crédito instalação, Apoio Mulher, Seguro-safra

e outros ♦ Pelo menos dois projetos (1 pt)

♦ Pelo menos quatro projetos (2 pt) ♦ Pelo menos seis projetos (3 pt) ♦ Pelo menos oito projetos (4 pt)

TEMA 03: Curso de organização econômica de grupos coletivos da agricultura familiar

♦ Pelo menos dois cursos (1 pt) ♦ Pelo menos quatro cursos (2 pt)

♦ Pelo menos seis cursos (3 pt) ♦ Pelo menos oito cursos (4 pt)

TEMA 04: Curso de organização econômica de grupos coletivos de mulheres

♦ Pelo menos dois cursos (1 pt) ♦ Pelo menos quatro cursos (2 pt)

♦ Pelo menos seis cursos (3 pt) ♦ Pelo menos oito cursos (4 pt)

(16)

1.2. Experiência da empresa ou entidade em atividades de assessoria técnica em assentamentos de reforma agrária

e/ou comunidades de agricultores (as) familiares: ♦ Pelo menos dois anos (2 pt)

♦ Pelo menos quatro anos (4 pt) ♦ Pelo menos seis anos (6 pt) ♦ Pelo menos oito anos (8 pt)

(8)

1.3. Experiência da empresa ou entidade em atividades de assessoria técnica em assentamentos de reforma agrária

e/ou comunidades de agricultores (as) familiares nos Territórios de abrangência desta Chamada:

♦ Pelo menos dois anos (2 pt) ♦ Pelo menos quatro anos (4 pt)

♦ Pelo menos seis anos (6 pt) ♦ Pelo menos oito anos (8 pt)

(8)

2. PROPOSTA TÉCNICA (20) 2.1. Compatibilidade da proposta técnica em relação às diretrizes

da PNATER Adequado (4 pt) Insuficiente (0 pt)

(04)

2.2. Compatibilidade da proposta técnica em relação ao que consta no documento constante no anexo III desta Chamada

- “Caracterização e Detalhamento das Metas”. Adequado (4 pt)

(04)

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Insuficiente (0 pt) 2.3. Compatibilidade da proposta técnica em relação ao que

consta no documento “Referenciais Metodológicos para o Programa de ATER”.

Adequado (4 pt) Insuficiente (0 pt)

(04)

2.4. Compatibilidade da proposta técnica em relação à capacidade operacional para execução dos serviços

previstos, conforme descrito na “Caracterização e Detalhamento das Metas”.

Adequado (4 pt) Insuficiente (0 pt)

(04)

2.5. Prevê a participação das mulheres na gestão do projeto e na execução das atividades, estratégias/instrumentos de

planejamento, monitoramento e avaliação a serem realizadas em conjunto com as beneficiárias?

Adequado (2 pt) Insuficiente (0 pt)

(02)

2.7. Promovem a articulação das mulheres com outros grupos produtivos de mulheres, redes e entidades representativas?

Adequado (2 pt) Insuficiente (0 pt)

(02)

3. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA10 (28)

3.1. Formação da equipe de assistência técnica: ♦ 30 % ou mais da equipe técnica possui certificado de

cursos em temas voltados ao desenvolvimento rural (2 pt) 30 % ou mais da equipe técnica possui Especialização

em temas ligados ao desenvolvimento rural (3 pt) ♦ 20 % da equipe técnica possuem Mestrado e/ou Doutorado em temas ligados ao desenvolvimento rural (4 pt)

(04)

3.2. Experiência profissional da Equipe Técnica de nível superior em assessoria técnica em assentamentos e/ou comunidades

de agricultores familiares11: ♦ Menos de três anos (2 pt)

♦ Entre três e cinco anos (4 pt) ♦ Entre seis e dez anos (7 pt) ♦ Superior a dez anos (10 pt)

(10)

3.3. Experiência profissional da Equipe Técnica de nível médio em assessoria técnica em assentamentos e/ou comunidades

de agricultores familiares12: ♦ Menos de três anos (2 pt)

♦ Entre três e cinco anos (4 pt) ♦ Entre seis e dez anos (7 pt)

Superior a dez anos (10 pt)

(10)

3.4 Proporção de gênero na composição da equipe técnica: ♦ 15% da equipe composta por mulheres (2 pt) ♦ 30% da equipe composta por mulheres (4 pt)

(04)

10 Os auxiliares administrativos não serão considerados para pontuação neste item. 11 Pontuação Média 12 Pontuação Média