ministÉrio do desenvolvimento agrÁrio instituto...
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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO PIAUÍ- SR(24)
Endereço: Av. Odilon de Araújo, nº 1296, bairro Monte Castelo, Teresina - PI
CEP: 64017-902; Telefone: (86)3222-1553; Fax: (86) 3222-1827
CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADE EXECUTORA
DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL
Chamada Pública INCRA/SR (24)
Nº 01/2014
Teresina, fevereiro de 2014
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CARLOS MÁRIO GUEDES DE GUEDES
Presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
FRANCISCO DAS CHAGAS LIMMA
Superintende Regional no Piauí
EDIMILSON GOMESChefe da Divisão de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento
ADRIANA DE SOUSA ARAÚJOEDI FERREIRA VERAS
LEONARDO ARAÚJO BEZERRALUCÉLIA KARLA COSTA MOURA
Coordenação Regional de ATER – SR 24/PI
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ÍNDICE
01. INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------------04
02. OBJETO--------------------------------------------------------------------------------------------------------05
03. ENTIDADES EXECUTORAS-----------------------------------------------------------------------------06
04. PÚBLICO BENEFICIÁRIO-------------------------------------------------------------------------------06
05. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS-------------------------------------- 06
06. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS-----------------07
07. DO PRAZO E DAS CONDIÇÕES PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS-------------------10
08. VALOR DA CHAMADA PÚBLICA---------------------------------------------------------------------11
09. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS-------------14
10. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS------------------------------------------17
11. ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS------------------------------------------------------------17
12. CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA A SELEÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA------------ 22
13. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS-------------------------------------------------------------------26
14. VALIDADE DAS PROPOSTAS--------------------------------------------------------------------------26
15. DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS---------------------------------------------------------------27
16. DA GARANTIA----------------------------------------------------------------------------------------------27
17. DAS SANÇÕES-----------------------------------------------------------------------------------------------28
18. DO PAGAMENTO-------------------------------------------------------------------------------------------28
19. CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO---------------------------------------------------------------------28
20. DISPOSIÇÕES GERAIS-----------------------------------------------------------------------------------29
21. ANEXOS-------------------------------------------------------------------------------------------------------30
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Chamada Pública INCRA/SR (24)
Nº 01/2014
A COMISSÃO PARA CHAMADA PÚBLICA do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária - INCRA, no Estado do Piauí, designada pela Ordem de Serviço INCRA/PI/ Nº 08/2013, do
Sr. Superintendente Regional, e por ele devidamente autorizada, de conformidade com o que consta no
Processo INCRA/PI/Nº 54380.001363/2013-97, em cumprimento às diretrizes do Governo Federal e
em atendimento ao disposto na Lei 12.188/2010 e no Decreto 7.215/2010, a Superintendência
Regional do INCRA no Piauí – SR (24), no contexto de uma proposta de desenvolvimento rural
sustentável, comunica às Instituições interessadas a abertura do presente procedimento de Chamada
Pública, para contratação, com dispensa de licitação, na forma prevista na Lei 8.666/1993 e na Lei
12.188/2010 de serviços de ATER em projetos de assentamento de reforma agrária, de conformidade
com a legislação supracitada e subordinada às condições e às exigências descritas nesta Chamada
Pública e anexos.
1. INTRODUÇÃO:
Dentre as iniciativas voltadas à ampliação das políticas públicas para a Reforma Agrária, o Governo
Federal implantou, através do INCRA, o Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à
Reforma Agrária – ATES. Criado em 2003, este programa tem por objetivo assegurar ações de
assistência técnica descentralizadas e continuadas de apoio às famílias assentadas nos Projetos de
Assentamento federais e naqueles reconhecidos pelo INCRA. A ATES é uma ação desenvolvida sob a
coordenação do INCRA, por meio da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento. A
sua execução ocorre através de contratos com instituições públicas, privadas e organizações não
governamentais ligadas à Reforma Agrária.
Visando assegurar de forma continuada e integral os serviços de assessoria técnica, social e ambiental,
a ação de ATES está prevista no Plano Plurianual – PPA 2012/2015 e foi englobada pela Política
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – PNATER e pelo Programa Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural – PRONATER, disciplinados pela Lei 12.188/2010 e Decreto
7.215/2010. Esse serviço inicia-se na implantação dos Projetos de Assentamentos com o objetivo de
torná-los unidades de produção estruturadas, inseridas de forma competitiva no processo de produção,
voltadas para o mercado e integradas à dinâmica do desenvolvimento municipal e regional.
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As atividades de ATES são regidas pelos seguintes princípios:
I - assegurar às famílias assentadas em Projetos de Assentamento federais ou reconhecidos pelo
INCRA o acesso à Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária – ATES, pública,
gratuita, de qualidade e em quantidade suficiente, visando o desenvolvimento dessas áreas e o apoio
ao fortalecimento da agricultura familiar;
II - contribuir para a promoção do desenvolvimento rural sustentável, com ênfase em processos de
desenvolvimento endógeno, apoiando as famílias assentadas na potencialização do uso sustentável dos
recursos naturais;
III - adotar abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, estimulando a adoção de novos enfoques
metodológicos participativos e de um paradigma tecnológico baseado nos princípios da Agroecologia;
IV - estabelecer um modo de gestão capaz de democratizar as decisões, contribuir para a construção da
Cidadania e facilitar o processo de controle social no planejamento, monitoramento e avaliação das
atividades de modo a permitir a análise e melhoria no andamento das ações;
V - desenvolver processos educativos permanentes e continuados, a partir de um enfoque dialético,
humanista e construtivista, visando à formação de competências, mudanças de atitudes e
procedimentos dos atores sociais, que potencializem os objetivos de melhoria da qualidade de vida e
de promoção do desenvolvimento rural sustentável;
VI - promover a viabilidade econômica, a segurança alimentar e nutricional e a sustentabilidade
ambiental das áreas de assentamento, tendo em vista a efetivação dos direitos fundamentais do
trabalhador rural e considerando a perspectiva do desenvolvimento territorial;
VII - promover a igualdade entre trabalhadoras e trabalhadores rurais assentados da reforma agrária,
favorecendo o protagonismo da mulher na construção e implementação dos projetos; e
VIII - contribuir no fortalecimento das organizações sociais dos assentados.
O Edital desta Chamada Pública e o Projeto Básico anexo procuram organizar e sistematizar as
propostas de ações nos assentamentos a serem atendidos pelo PRONATER de modo a viabilizar a
contratação de empresas e entidades para a prestação dos serviços, visando à implementação das
políticas para o fortalecimento da Reforma Agrária e da Agricultura Familiar e à promoção do
desenvolvimento rural sustentável e solidário, objetivando, assim, superar a pobreza e gerar trabalho e
renda no meio rural.
2. OBJETO
Constitui o objeto desta Chamada Pública a seleção de entidade(s) executora(s) de assistência técnica e
extensão rural para prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, elaboração de
Planos de Desenvolvimento do Assentamento – PDA e Planos de Recuperação do Assentamento –
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PRA, por meio de atividades individuais, grupais e complementares, compreendendo o planejamento,
a execução e avaliação, no contexto da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de
Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER.
3. ENTIDADES EXECUTORAS
Poderão participar desta Chamada Pública instituições públicas ou privadas, com ou sem fins
lucrativos, previamente credenciadas, na forma da Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010, do Decreto
nº 7.215, de 15 de junho de 2010 e da Portaria MDA nº 35, de 16 de junho de 2010.
Não será admitida a participação de empresas/entidades:
a) que não estejam credenciadas na forma da Lei 12.188/2010;
b) concordatárias ou em processo de falência, sob concurso de credores, em dissolução ou em
liquidação;
c) que estejam suspensas do direito de contratar com a Administração Pública, ou tenham sido
declaradas inidôneas, ou que apresentem inadimplência ou irregularidades quanto à prestação de
contas física e/ou financeira de convênios firmados anteriormente com o INCRA/PI para a prestação
de serviços de ATES, PDA e/ou PRA.
4. PÚBLICO BENEFICIÁRIO
Agricultores e agricultoras, beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária, assentados nos projetos de assentamento de reforma agrária relacionados no Anexo I desta Chamada, constantes na Relação de Beneficiários-RB, homologada no Sistema de Informação do Programa de Reforma Agrária -SIPRA.
5. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços serão prestados no Estado do Piauí, em Projetos de Assentamento localizados nos
municípios de abrangência da Superintendência Regional do INCRA no Piauí – SR(24), conforme
quadro abaixo (Quadro 1).
Caso se verifique no decorrer do contrato que o número existente de famílias assentadas nos Projetos
de Assentamentos de um Núcleo Operacional é menor do que o indicado na tabela abaixo, o INCRA
poderá inserir no contrato outros Projetos de Assentamento que existam dentro dos municípios já
constantes no lote a fim de garantir o atendimento do número de famílias previsto nesta Chamada. Se
isso não for possível, as metas serão ajustadas, respeitando-se o estabelecido em lei.
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QUADRO 1: Síntese da área Geográfica para prestação dos serviços e público beneficiário da
Chamada Pública
Lotes/Núcleos Operacionais no Piauí
Lote1 UF Municípios Nº de Assentamentos Total de famílias
1- Buriti dos Lopes PI 03 10 572
2-Luzilândia PI 02 18 5923-N. Sra. Dos Remédios PI 03 09 581
4-Pedro II PI 03 12 268
5-Esperantina PI 02 26 1215
6-Barras PI 01 18 10997-São Miguel do Tapuio PI 02 10 1003
8-Miguel Alves PI 01 15 1173
09-União PI 02 09 39210-José de Freitas PI 01 17 504
11-Altos PI 04 23 936
12-Teresina PI 03 25 113513-Monsenhor Gil PI 05 12 364
14-Amarante PI 03 05 23715-Canto do Buriti PI 02 08 535
16-Bom Jesus PI 03 09 555
17-São João PI 05 11 81418-S.Raimundo Nonato
PI 01 04 714
19-Caracol PI 01 02 394
20-Valença PI 04 10 401
21-Pio IX PI 01 03 265
TOTAL 52 250 13.749
Entende-se por Lote, o conjunto de assentamentos dispostos em arranjo de maneira a facilitar a execução dos serviços, considerando a otimização de deslocamento, proximidade entre assentamentos, número de famílias, entre outros. As propostas serão independentes para cada LOTE.
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6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
Para cumprir o objeto desta Chamada Pública, será considerado o alcance de 09 metas específicas,
que envolvem atividades de caráter individual, grupal e complementar, elaboração de Planos de
Desenvolvimento do Assentamento – PDA e Planos de Recuperação do Assentamento - PRA para os
lotes que demandarem.
O detalhamento das metas, cronograma de execução e conceituação das atividades estão especificadas
no ANEXO III (Projeto Básico) desta Chamada Pública.
A síntese das metas aplicadas aos respectivos núcleos operacionais está apresentada no Quadro 2.
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Quadro 2 – Síntese das Metas (Meta 01 a Meta 08)
Lote Núcleo
OperacionalMeta
01Meta
02Meta
03Meta
04Meta
05Meta
06Meta
07Meta
08Meta
0901 Buriti dos
Lopes
01
01 - 04 5720 - 04 311 01
02 Luzilândia 01 01 04 5920 01 09 353 0103 N. Sra. Dos
Remédios 01 01 04 5810 01 - 373 01
04 Pedro II 01 04 04 2680 04 05 192 0105 Esperantin
a 01 03 04 12150 - 08 538 01
06 Barras 01 - 04 10990 - 06 592 0107 São Miguel
do Tapuio 01 02 04 10030 03 05 875 01
08 Miguel Alves 01 01 04 11730 04 08 647 01
09 União 01 - 04 3920 03 03 188 0110 José de
Freitas 01 01 04 5040 05 07 213 01
11 Altos 01 - 04 9360 10 08 548 0112 Teresina 01 - 04 11.350 03 08 496 0113 Monsenhor
Gil 01 01 04 3640 05 04 174 01
14 Amarante 01 - 04 2370 - - 177 0115 Canto do
Buriti 01 - 04 5350 01 05 200 01
16 Bom Jesus 01 - 04 5550 02 04 327 0117 São João 01 2 04 8140 01 04 449 0118 S.
Raimundo Nonato
01 - 04 7140 01 01 411 01
19 Caracol 01 01 04 3940 01 01 303 0120 Valença 01 - 04 4010 01 - 258 0121 Pio IX 01 - 04 2650 02 01 193 0122 TOTAL 01 21 17 84 137490 48 91 7818 21
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LEGENDA DAS METAS:
Meta 01 – Oficina Capacitação Inicial;
Meta 02 – Elaborar 21 Planejamentos para os Núcleos Operacionais;
Meta 03–Elaborar 17 Projetos de Estruturação Social e Produtiva Coletivo (para os
assentamentos incluídos no Programa Brasil sem Miséria);
Meta 04 – Elaborar 84 Monitoramentos e Avaliações dos serviços de ATER;
Meta 05 – Realizar 137.490 Visitas Técnicas;
Meta 06 – Elaborar 48 Planos de Desenvolvimento de Assentamentos - PDA;
Meta 07 – Elaborar 91 Planos de Recuperação de Assentamentos – PRA;
Meta 08 – Elaborar e acompanhar 7.818 Projetos para inserção de 7.818 famílias no Programa de
Fomento às Atividades Produtivas Rurais
Meta 09 – Executar 21 Planos de Trabalhos de Atividades Complementares.
7. DO PRAZO E DAS CONDIÇÕES PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOSO prazo de execução dos serviços será de 24 (vinte e quatro) meses e o prazo de vigência do contrato será de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de sua assinatura, com início e vencimento em dia de expediente nesta Superintendência, podendo ser prorrogado, com vantagens para a administração, por iguais e sucessivos períodos até o limite de 48 (quarenta e oito) meses, com fundamento legal no art. 57, inciso II, da Lei n.º 8.666/93. Após o término da vigência do contrato, a contratada terá o prazo máximo de 01 (um) mês para a entrega dos produtos restantes, salvo em casos excepcionais a ser analisado pelo INCRA. Se após esse prazo, a empresa ou entidade não entregar todos os produtos contratados, o fiscal do contrato irá emitir o termo de não cumprimento do objeto do contrato e serão aplicadas as penalidades cabíveis. A assinatura do contrato se dará no prazo máximo de até 60 dias após a publicação do resultado final da Chamada Pública no Diário Oficial da União, mediante designação pelo INCRA, através de Ordem de Serviço dos respectivos fiscais dos contratos a serem executados.Após 15 (quinze) dias de assinado o contrato, a Comissão de elaboração da Chamada Pública realizará visita in loco à sede da contratada, com o objetivo de verificar o cumprimento das exigências determinantes para a participação no certame. Caso a Comissão verifique que as exigências não foram cumpridas (quanto à sede, equipamentos, veículos, quantidade e qualificação dos profissionais, conforme estipulado nesta Chamada Pública) o INCRA dará um prazo de 15 dias para que a contratada se adeque aos padrões exigidos. O não cumprimento das exigências no prazo estabelecido tornará nula a assinatura do contrato, além da aplicação das penalidades legais e dará o direito de o INCRA convocar a segunda colocada para que, havendo ainda interesse desta, celebre novo instrumento.Para o início da execução das atividades o Fiscal do contrato deverá cadastrar o mesmo no Sistema Informatizado de ATER Pública – SIATER e solicitar à contratada que confira todos os dados inseridos. Após a confirmação da contratada de que o contrato foi inserido corretamente, o INCRA
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emitirá Ordem de Serviço autorizando o início das atividades, o qual se dará no prazo de 30 dias após a assinatura do contrato.Será de responsabilidade da contratada manter o SIATER rigorosamente atualizado, inserindo mensalmente os relatórios com os produtos realizados, bem como os atestes e demais documentos comprobatórios de execução das atividades que se fizerem necessários.
A contratada deverá ainda, após assinatura do contrato indicar seu preposto, conforme artigo 68 da Lei
8666/93, através de envio de formulário, na forma do anexo XII desta Chamada, que deverá ser o
Engenheiro Agrônomo responsável pela Coordenação do Núcleo Operacional, cuja função será a de
praticar atos referentes ao contrato, em nome e com a autoridade do contratado.
Será firmado contrato individual por lote.
A execução dos serviços obedecerá rigorosamente o Cronograma Físico das atividades aprovado para
o Lote.
8. VALOR DA CHAMADA PÚBLICAO valor da presente chamada pública é de R$ 43.223.374,49 (Quarenta e três milhões, duzentos e vinte e três mil, trezentos e setenta e quatro reais e quarenta e nove centavos ) para os dois anos de contrato, sendo que para o presente exercício o valor a ser liberado será de R$ 21. 611.687,25. (Vinte e um milhões, seiscentos e onze mil, seiscentos e oitenta e sete reais e vinte e cinco centavos). Os pagamentos ocorrerão a cada trinta dias, respeitando a periodicidade de prestação de serviços apresentadas no cronograma de execução, com valor proporcional aos serviços executados no referido período, mediante apresentação do ateste do beneficiário e outras formas de comprovação requeridas. Em se tratando de empresas governamentais será suprimido o valor referente ao pagamento de salários da equipe técnica, a não ser que a empresa contrate uma equipe (fora do seu quadro permanente de profissionais) especificamente para prestar assistência técnica nos assentamentos da reforma agrária, podendo, portanto, o valor da Chamada Pública ser reduzido para R$ 22.383.778,15. (Vinte e dois milhões, trezentos e oitenta e três mil, setecentos e setenta e oito reais e quinze centavos). Desta forma, as despesas do presente exercício serão de R$ 11.191.889,07(Onze milhões, cento e noventa e um mil, oitocentos e oitenta e nove reais e sete centavos).
Quadro 4 –Síntese da Composição da Equipe Técnica e do Valor do Lote – Entidades sem fins
lucrativos , Empresas não governamentais e Cooperativas
VALOR DA CHAMADA PÚBLICA
Lote Núcleo Operacional
Nº de Assentamen
tosTotal de famílias
Composição de Profissionais
Valor do Lote N S NM Total01 Buriti dos Lopes 10 572 03 05 08 R$ 1.763.654,2202 Luzilândia 18 592 03 06 09 R$ 1.972.483,69
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03 N. Sra. Dos Remédios 09 581 03 05 08 R$ 1.709.167,3704 Pedro II 12 268 02 04 06 R$ 1.329.390,7605 Esperantina 26 1215 05 11 16 R$ 3.303.636,1406 Barras 18 1099 05 10 15 R$ 3.187.652,2907 São Miguel do Tapuio 10 1003 04 09 13 R$ 2.881.060,6808 Miguel Alves 15 1173 05 11 16 R$ 3.392.287,4809 União 09 392 02 04 06 R$ 1.273.297,0810 José de Freitas 15 504 03 05 08 R$ 1.736.682,3211 Altos 23 936 04 08 12 R$ 2.848.321,5712 Teresina 26 1135 05 10 15 R$ 3.309.405,7813 Monsenhor Gil 11 364 02 05 07 R$ 1.432.698,6214 Amarante 05 237 02 02 04 R$ 938.450,5115 Canto do Buriti 07 375 02 05 07 R$ 1.459.603,9516 Bom Jesus 08 462 03 05 08 R$ 1.869.354,4717 São João 11 814 04 07 11 R$ 2.469.572,4718 S. Raimundo Nonato 04 714 03 07 10 R$ 2.080.481,1119 Caracol 02 394 02 05 07 R$ 1.402.968,2620 Valença 10 401 03 04 07 R$ 1.557.051,6721 Pio IX 04 265 02 04 06 R$1.306.154,05
TOTAL - CHAMADA PÚBLICA 250 13.749 67 131 198 R$ 43.223.374,49
Quadro 5 – Síntese da Composição da Equipe Técnica e do Valor do Lote – Empresas
governamentais, cujos técnicos fazem parte do seu quadro de pessoal permanente.
VALOR DA CHAMADA PÚBLICA
Lote Núcleo Operacional
Nº de Assentamen
tosTotal de famílias
Composição de Profissionais
Valor do Lote N S NM Total01 Buriti dos Lopes 10 572 03 05 08 R$ 909.097,7902 Luzilândia 18 592 03 06 09 R$ 974.159,1603 N. Sra. Dos Remédios 09 581 03 05 08 R$ 834.176,1604 Pedro II 12 268 02 04 06 R$ 760.524,0605 Esperantina 26 1215 05 11 16 R$ 1.657.263,4206 Barras 18 1099 05 10 15 R$ 1.657.001,1607 São Miguel do Tapuio 10 1003 04 09 13 R$ 1.273.211,8808 Miguel Alves 15 1173 05 11 16 R$ 1.640.022,2709 União 09 392 02 04 06 R$ 641.677,2510 José de Freitas 15 504 03 05 08 R$ 873.856,2411 Altos 23 936 04 08 12 R$ 1.299.732,1012 Teresina 26 1135 05 10 15 R$ 1.669.938,9613 Monsenhor Gil 11 364 02 05 07 R$ 847.818,3314 Amarante 05 237 02 02 04 R$ 554.108,2415 Canto do Buriti 07 375 02 05 07 R$ 870.970,1316 Bom Jesus 08 462 03 05 08 R$ 1.074.872,7717 São João 11 814 04 07 11 R$ 1.263.307,8618 S. Raimundo Nonato 04 714 03 07 10 R$ 1.064.207,5819 Caracol 02 394 02 05 07 R$ 781.505,1120 Valença 10 401 03 04 07 R$ 881.888,0621 Pio IX 04 265 02 04 06 R$ 854.439,62
TOTAL - CHAMADA PÚBLICA 250 13.749 67 131 198 R$ 22.383.778,15
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8. 8.1 As despesas decorrentes da contratação do serviço no corrente exercício serão atendidos na seguinte classificação orçamentária:
Programa: 1427- Assistência Técnica e Estensão Rural para a Reforma Agrária
Ação:2272
Plano Interno: D 210S.0003.48Natureza da Despesa: 33.90.39
Fonte de Recurso: 0176370002
Programa: 1427- Territórios da Cidadania - Assistência Técnica e Estensão Rural para a Reforma Agrária
Ação:2272
Plano Interno: C210S0004.48Natureza da Despesa: 33.90.39
Fonte de Recurso: 0176370002
Programa: 1427 – Brasil sem Miséria
Ação:2272
Plano Interno: B210S.0002.48Natureza da Despesa: 33.90.39
Fonte de Recurso: 0176370002
As despesas nos anos subsequentes, estarão submetidas à dotação orçamentária própria prevista para atendimento à presente finalidade, a ser consignada ao INCRA na Lei Orçamentária da União e serão indicadas em Termo Aditivo, conforme § 1º do art. 30, do Decreto nº 93.872/86.
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9. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS COM AS RESPECTIVAS QUALIFICAÇÕES TÉCNICAS
Quadro 05– Quantidade e Qualificação dos Profissionais dos Lotes/Núcleos Operacionais
Quantidade de Profissionais e Qualificações
Lotes 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
Famílias
572 592 581 268 1215 1099 1003 1173 392 504 936 1135 364 237 375 462 814 714 394 401 265
Técnicos de Nível
Superior
03 03 03 02 05 05 04 05 02 03 04 05 02 02 02 03 04 03 02 03 02
Técnicos de Nível Médio
05 06 05 04 11 10 09 11 04 05 08 10 05 02 05 05 07 07 05 04 04
Técnicos das
Ciências
Agrárias
(Níveis superio
r e médio)
05 06 05 04 11 10 09 11 04 05 08 10 05 02 05 05 07 07 05 04 04
Técnicos da Área
Social/Ambiental ou Econômica
(Níveis superio
r e médio)
03 03 03 02 05 05 04 05 02 03 04 05 02 02 02 03 04 03 02 03 02
14
Total de
Técnicos
08 09 08 06 16 15 13 16 06 08 12 15 07 04 07 08 11 10 07 07 06
Total: 13.749 famílias, 132técnicos NM, 67 técnicos NS131técnicos das Ciências Agrárias, 67 técnicos da área social, ambiental e econômica.
TOTAL DE TÉCNICOS:199
15
A composição técnica de cada Núcleo Operacional deve respeitar os seguintes parâmetros:
Quadro 6 – Composição Técnica do Núcleo Operacional
Característica Parâmetro
Proporção de técnicos por família Até 1:75 famílias
Proporção de profissionais de nível superior no total da equipe 1/3
Proporção de profissionais da área da Ciências Agrárias
(Engenheiros Agrônomos, Veterinários, Zootecnistas,
Técnicos em Agropecuária e Técnicos Agrícola)
Até 1:125 famílias
Proporção de profissionais da área de Ciências Sociais
(Assistentes Sociais, Sociólogos, Pedagogos, Antropólogos),
Ambientais (Biólogo, Engenheiros Florestal, Técnicos em
Meio Ambiente ou áreas afins com especialização na área
ambiental) e Econômicas (Economistas e áreas afins)
Até 1:250 famílias
Proporção de profissionais com experiência comprovada de
mais de 02 (dois) anos em trabalhos técnicos com agricultura
familiar, preferencialmente em Projetos de Assentamento de
Reforma Agrária.
1/3
Observação: Para o Núcleo Operacional 22 – Valença – será exigida a contratação de 01 Engenheiro
Florestal e para o Núcleo 18 – São João será exigida a contratação de 01 Médico Veterinário.
É vedada a indicação de um mesmo profissional para dois ou mais serviços em entidades e lotes
distintos. Os técnicos que constarem de forma repetida em mais de uma proposta ou em mais de uma
entidade serão desconsiderados e a entidade deverá substituí-lo sob pena de invalidação da proposta.
A equipe técnica deverá cumprir jornada de trabalho de 40 horas semanais e 08 horas diárias, salvo
profissionais, cuja carga horária seja regulamentada por lei específica, como por exemplo, o Assistente
Social, cuja carga horária deverá ser de 30 horas semanais.
É obrigatório que a equipe tenha ao menos um profissional de nível superior com conhecimentos comprovados em georreferenciamento e cartografia, os quais serão necessários para a elaboração
dos Planos de Desenvolvimentos e Recuperação de Assentamentos - PDA e PRA e dos mapas
temáticos descritos nos anexos VIII e IX do Manual Operacional de ATES ( roteiro para elaboração de
PDA e PRA), à exceção do Núcleo Operacional de Amarante, para qual não haverá a execução de
PDAs e PRAs. Ressaltamos que a elaboração de tais mapas será de responsabilidade da contratada.
A proporcionalidade indicada no quadro 06, bem como o número de profissionais estipulados no
quadro 05 não levaram em consideração o profissional utilizado como apoio administrativo.
Cada Núcleo Operacional deverá ter um Coordenador de nível superior em Ciências Agrárias, o qual
será responsável pelas seguintes atribuições:
Monitoramento das atividades dos técnicos;
Sistematização das demandas dos beneficiários identificados pelos técnicos;
16
Interlocução com as instituições governamentais para encaminhamento das demandas do
público beneficiário;
Apoio técnico ao trabalho realizado pelos técnicos de campo;
Articulação das demandas dos técnicos para suporte tecnológico da rede de apoio ao Programa
– Embrapa, Organizações Estaduais, Universidades e Institutos Federais, dentre outros;
Coordenação da sistematização e envio de dados coletados dos beneficiários em sistema
informatizado disponibilizados pelo INCRA.
A contratada deverá encaminhar ao INCRA através de Ofício o nome do Coordenador do
Núcleo Operacional no momento da assinatura do contrato.
10. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
A metodologia para a ação de ATER deve ter caráter educativo, com ênfase na pedagogia da prática,
promovendo a geração e apropriação coletiva de conhecimentos, a construção de processos de
desenvolvimento sustentável e a adaptação e adoção de tecnologias voltadas para a construção de
agriculturas sustentáveis.
No processo de desenvolvimento rural sustentável atualmente desejado, o papel das instituições, bem
como dos agentes de ATER, do ensino e da pesquisa, deverá ser exercido mediante uma relação
dialética e dialógica com os agricultores e demais públicos da extensão, que parta da problematização
sobre os fatos concretos da realidade.
A partir destas premissas, deverão ser privilegiadas atividades planejadas com metodologias
participativas e técnicas que contemplem o protagonismo dos beneficiários, bem como estratégias de
geração e socialização de conhecimentos e de mobilização comunitária que possibilitem a participação
de agricultores e demais públicos da extensão como agentes do desenvolvimento rural sustentável.
A metodologia deverá procurar identificar, refletir e agir sobre as relações de desigualdade entre os
atores sociais no meio rural, oportunizando e potencializando o desenvolvimento socioambiental e
econômico na promoção da igualdade de gênero, geração, raça e etnia na sua totalidade.
Com base nestes princípios metodológicos, a proposta técnica a ser apresentada pela entidade de
ATER, deverá descrever a metodologia que utilizará no decurso do contrato, devidamente
fundamentada teoricamente, para a realização das atividades contratadas.
11. ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS
Poderão participar desta Chamada Pública Entidades Executoras do Pronater, compreendidas como instituições ou organizações públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, previamente credencia-das na forma da Lei 12.188/2010.
17
As propostas deverão ser entregues, atendendo ao previsto nesta Chamada Pública, para a Comissão de Elaboração e Análise da Chamada Pública nº 01/2014, na sala da Coordenação Regional de ATER – Divisão de Desenvolvimento, na Sede da SR.24/PI, localizada à Av. Odilon de Araújo, nº 1296, Bairro Piçarra, CEP 64017-902, em Teresina/ PI, até o limite das 17:00 horas, no prazo de até 30 dias a contar da publicação do Extrato da presente Chamada Pública no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico do INCRA. Quando da entrega dos envelopes as entidades interessadas em participar desta Chamada Pública deverão entregar à Comissão, em separado, o comprovante do credenciamento de Entidade Executora do Pronater, conforme exigido pela Lei Nº. 12.188 de 11 de janeiro de 2010. Os documentos exigidos nesta Chamada Pública deverão ser entregues por meio de dois envelopes distintos, devidamente lacrados e identificados, conforme descrito a seguir: O envelope NÚMERO 01 deverá conter os seguintes documentos: Chamada Pública INCRA SR.24/D/PI nº. 01/2014 INCRA - Serviços de Assessoria Técnica, Social e Ambiental – ATES e elaboração de PDA/ PRA em projetos de Reforma Agrária no Piauí – LOTE (especificar o lote).
1. Comprovante de credenciamento da entidade no SIATER referente ao Estado do Piauí;2. Declaração de elaboração independente de proposta (conforme modelo apresentado no Anexo
V desta Chamada);3. Declaração de cumprimento do disposto na Lei Nº 9.854/99 e no inciso XXXIII do Art. 7º da
Constituição Federal (conforme modelo apresentado no Anexo VI desta Chamada); 4. Declaração de conhecimento do inteiro teor do edital (anexo VII desta Chamada);
5. Declaração de vistoria do local de execução dos serviços (conforme modelo apresentado no Anexo VIII desta Chamada);
6. Declaração de fato superveniente (conforme modelo apresentado no Anexo IX desta Chama-da).
7. Declaração de que não consta em seu quadro societário servidores públicos da ativa ou em-pregado de empresa pública ou sociedade de economia mista, bem como de que a equipe técnica não é composta pelos profissionais citados (conforme modelo apresentado no anexo XI desta Chamada);
8. Regularidade Fiscal e trabalhista: a) prova de inscrição no cadastro de contribuintes estatal ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do proponente, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual; b) prova de regularidade relativa à Seguridade Social - INSS; c) prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS); d) prova de regularidade relativa à Dívida Ativa da União; e) prova de regularidade relativa à Fazenda Federal; f) prova de regularidade relativa à Fazenda Estadual e Municipal, g) prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a justiça do trabalho, mediante a apresentação de certidão negativa, nos termos do título VII-A da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943;
18
9. Relação de bens e materiais disponíveis para a execução dos trabalhos;10. Comprovante de Registro no CREA.
No caso de Sociedades Cooperativas deverão ser apresentados, também, os seguintes documentos:
1. Declaração de que os serviços a serem contratados serão executados pelos cooperados, sendo
vedado qualquer intermediação ou subordinação;
2. Apresentação de um modelo de gestão operacional adequado, nos termos do Parágrafo único
do art. 4º da Instrução Normativa/MPOG/SLTI/nº 02/2008, sob pena de desclassificação
(Parágrafo Único do Art. 4º. da Instrução Normativa /MPOG/SLTI/nº 02/2008).
3. A relação dos cooperados que atendem aos requisitos técnicos exigidos para a contratação e
que executarão o contrato, com as respectivas atas de inscrição.
4. A última auditoria contábil-financeira da cooperativa, conforme dispõe o art. 112 da Lei
5.764, de 1971; ou uma declaração, sob as penas da lei, de que tal auditoria não foi exigida
pelo órgão fiscalizador.
5. Declaração de regularidade de situação do contribuinte individual – DRSCI de cada um dos
cooperados relacionados;
6. Comprovação do Capital Social proporcional ao número de cooperados necessários à
prestação dos serviços;
7. Registro previsto no art. 107 da Lei 5764/71;
8. Comprovação de integração das respectivas quotas-partes por parte dos cooperados que
executarão o contrato
9. Os seguintes documentos para a comprovação da regularidade jurídica da cooperativa:
9.1 Ata de Fundação;
9.2 Estatuto Social com a ata da assembleia que o aprovou;
9.3 Regimento dos fundos instituídos pelos cooperados, com a ata da assembleia que o aprovou;
9.4 Editais de convocação das três últimas assembleias gerais extraordinárias;
9.5 Três registros de presença dos cooperados que executarão o contrato em assembleias gerais ou nas
reuniões seccionais; e
9.6 Ata da sessão em que os cooperados autorizaram a cooperativa a contratar o objeto da licitação.
O envelope NÚMERO 02 deverá conter a Proposta Técnica para o Lote - especificar o lote-(confor-me o roteiro obrigatório para a elaboração da proposta técnica apresentado no Anexo IV) e de-mais documentos exigidos nesta Chamada, tais como os currículos comprovados da equipe técnica e comprovantes da experiência da empresa ou entidade. A proposta deverá estar assinada pelo represen-tante autorizado da entidade concorrente, sendo que todas as páginas deverão estar rubricadas e nume-radas. O conteúdo exigido nos envelopes 1 e 2 deverão estar perfurados em sequência, conforme o disposto no item 11.
19
Os envelopes deverão ser entregues devidamente lacrados e identificados, seguindo-se os modelos apresentados a seguir:
ENVELOPE Nº. 01 – DECLARAÇÕES
ENVELOPE Nº. 01 – DECLARAÇÕES /DOCUMENTOS
CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2014
LOTE Nº
A/C
Superintendência do INCRA no Piauí - SR(24)
Chamada Pública de ATER n° 01/2014
Av Odilon de Araújo, nº 1296, Bairro Piçarra – Teresina/PI
Divisão de Desenvolvimento
CEP 64017-902 Teresina/PI
COMISSÃO ESPECIAL DE CHAMADA PÚBLICA DE ATER (Setor de ATES)
ENVELOPE Nº. 02 – PROPOSTA TÉCNICA
ENVELOPE Nº. 02 – PROPOSTA TÉCNICA
CHAMADA PÚBLICA Nº 01/2014
LOTE Nº
A/C
Superintendência do INCRA no Piauí - SR(24)
Chamada Pública de ATER n° 01/2014
Av Odilon de Araújo, nº 1296, Bairro Piçarra – Teresina/PI
Divisão de Desenvolvimento
CEP 64017-902 Teresina/PI
COMISSÃO ESPECIAL DE CHAMADA PÚBLICA DE ATER (Setor de ATES)
Obs.: O verso dos envelopes deverá conter a identificação da empresa ou entidade.
20
As propostas somente serão abertas e analisadas após o 31° dia a contar da publicação do extrato da
presente Chamada Pública no Diário Oficial da União e no sitio eletrônico do INCRA / MDA.
Decorrido o prazo previsto, a Comissão Técnica de Seleção, em sessão privada, procederá a sua
análise, à luz dos requisitos habilitatórios e critérios de julgamento previstos neste instrumento
convocatório de Chamada Pública.
O roteiro obrigatório para a elaboração da proposta técnica está contida no Anexo IV.
As instituições que não indicarem na parte externa do envelope, para qual(is) lote(s) irá participar, não
terá(ão) seu(s) envelope(s) analisados, bem como não serão abertas as propostas do envelope nº 02
(Proposta Técnica), das instituições que não apresentarem no envelope nº 01 (Declarações) a
documentação mínima exigida. Também não serão analisadas as propostas que ultrapassarem o limite
de páginas estabelecido no Anexo IV.
Somente será permitida a entrega da documentação exigida, bem como da proposta técnica até o
horário delimitado neste Edital.
Não será aceita, em qualquer hipótese, documentação relativa à habilitação e proposta remetida por via
postal, e-mail ou “fac-símile”.
As cópias da documentação exigida neste Edital deverão ser autenticadas em cartório ou na sede do
INCRA. Neste caso, as autenticações serão realizadas no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis
anteriores à data limite para entrega das propostas.
Em nenhuma hipótese será concedido prazo suplementar para apresentação dos documentos exigidos
neste edital. Também não serão aceitos após encerrado o prazo de recebimento dos envelopes,
nenhuma retificação, cancelamento ou substituição de documentos.
As proponentes arcarão com todos os custos decorrentes da elaboração e da apresentação de suas
propostas e da participação nesta Chamada.
As cópias de documentos apresentadas deverão ser legíveis, de modo a permitir, à Comissão sua
leitura e perfeita análise de seu teor, e o verso dos mesmos, quando não houver nenhuma redação
deverá conter o carimbo “ EM BRANCO”.
Serão aceitas apenas modificações destinadas a sanar erros materiais, alterações essas que serão
analisadas pela Comissão de Chamada Pública.
Sob pena de inabilitação, todos os documentos apresentados deverão estar em nome da proponente,
com número do CNPJ e endereço respectivo.
Os documentos pertinentes e exigidos neste edital, dentro do Envelope nº 01, deverão, de preferência,
serem entregues numerados sequencialmente e na ordem indicada neste edital, a fim de permitir maior
rapidez durante a conferência e exame correspondente.
Não poderão participar desta Chamada Pública entidades que tenham em seu quadro societário
servidores públicos da ativa ou empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista,
bem como não poderão compor a equipe técnica os profissionais citados.
21
Os esclarecimentos acerca desta Chamada Pública poderão ser feitos através dos contatos a seguir:
INCRA SR(24): Tel (86) 3222-1553 (Ramal 224)
Adriana de Sousa Araújo [email protected]
Leonardo Araújo Bezerra [email protected]
Edi Ferreira Veras [email protected]
12. CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA A SELEÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA
Para a seleção, será avaliada a experiência da entidade em ATER, a proposta técnica e a equipe técnica
que executará o serviço contratado.
Para comprovação da experiência da proponente e da experiência e formação da equipe técnica deve
ser atendido expressamente o conteúdo do Art. 19 da Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, do Art. 6º
do Decreto 7.215 de 15 de junho de 2010, da Portaria MDA 35, de 16 de junho de 2010, do item 12
desta Chamada Pública, bem como as limitações estipuladas no art. 30 da Lei 8.666/93.
Estágios, mesmo que extracurriculares, não serão considerados como experiência da equipe técnica.
Apenas serão pontuadas as experiências profissionais relativas à prestação de Assistência Técnica e
Extensão Rural. Não serão pontuados participações em palestras, seminários, simpósios e minicursos.
A proposta deverá estar assinada pelo representante autorizado da proponente e todas as páginas
deverão estar rubricadas.
Os Critérios de Pontuação para Análise Técnica da Proposta estão descritos no quadro
abaixo.
22
– Critérios estabelecidos para a seleção da entidade executora de ATES:
ITEM DISCRIMINAÇÃO PONTUAÇÃO MAXIMA1. EXPERIÊNCIA DA EMPRESA OU ENTIDADE (24)
1..1 Experiência da empresa ou entidade nos temas objeto da chamada pública:TEMA 01: Elaboração de PDA e/ou PRA
♦ Pelo menos dois planos (1 pt)♦ Pelo menos quatro planos (2 pt)♦ Pelo menos seis planos (3 pt)♦ Pelo menos oito planos (4 pt)
Neste item será considerado como documento comprobató-rio declaração de instituições públicas ou privadas e extra-tos publicados no Diário Oficial da União de convênios e/ou contratos.TEMA 02: Elaboração de projetos: PRONAF (todas as linhas existentes), Terra Sol, Crédito instalação, Apoio Mulher, Seguro-safra.
♦ Pelo menos dois projetos (1 pt)♦ Pelo menos quatro projetos (2 pt)♦ Pelo menos seis projetos (3 pt)♦ Pelo menos oito projetos (4 pt)
Neste item será considerado como documento comprobató-rio declaração de instituições financeiras que operam com crédito rural (Banco do Nordeste; Banco do Brasil e outros Bancos.), bem como declarações fornecidas pelo INCRA, para o caso de programas executados pelo órgãoTEMA 03: Realização de Cursos , palestras e / ou oficinas relacionados à agricultura familiar♦ Pelo menos dois cursos, palestras e/ou oficinas (1 pt)♦ Pelo menos quatro cursos, palestras e/ou oficinas (2 pt)♦ Pelo menos seis cursos, palestras e/ou oficinas (3 pt)♦ Pelo menos oito cursos, palestras e/ou oficinas (4 pt)Neste item será considerado como documento comprobató-rio declaração de entidade representativa do público benefi-ciário, instituições públicas ou privadas.
(12)
1.2. Experiência da empresa ou entidade em atividades de assessoria técnica em assentamentos de reforma agrária, comunidades de agricultores (as) familiares, quilombolas e/ou indígenas:
♦ Um ponto por ano até o limite de 08 pontosNeste item será considerado como documento comprobató-rio declaração de instituições públicas, privadas ou do ter-ceiro setor, além de extratos publicados no Diário Oficial da União de convênios e/ou contratos.
(8)
23
1.3. Experiência da empresa ou entidade quanto ao número de famílias atendidas num único contrato e/ou convênio com atividades de assessoria técnica em assentamentos de reforma agrária, comunidades de agricultores (as) familiares, quilombolas e/ou indígenas, em relação ao lote para qual a empresa ou entidade está concorrendo:♦ de 10 a 30% de famílias atendidas (1 pt )♦ de 31 a 40% de famílias atendidas (2 pt )♦ de 41 a 50 % de famílias atendidas (3 pt )♦ de 51 a 60 % de famílias atendidas (4 pt ) Neste item será considerado como documento comprobató-rio cópia do contrato e/ou convênio, além de extratos publi-cados no Diário Oficial da União de convênios e/ou contra-tos, desde que os documentos comprobatórios informem o número de famílias atendidas.
(4)
2. PROPOSTA TÉCNICA (20)2.1. Metodologia
A proposta técnica descreve a linha metodológica a ser aplicada a cada serviço executado, seus fundamentos e sustentação teórica. Discorre sobre a forma de organização das atividades de Leitura da Realidade, Planejamento e Execução, bem como associa a cada meta o período em que será realizada e o custo para executá-la. Prevê os resultados quantitativos e qualitativos obtidos após a realização das atividades contratadas. (08 pt)
A proposta técnica descreve a linha metodológica a ser aplicada a cada serviço executado, mas não apresenta fundamentos e sustentação teórica. Discorre sobre a forma de organização das atividades de Leitura da Realidade, Planejamento e Execução, bem como associa a cada meta o período em que será realizada e o custo para executá-la. Prevê apenas os resultados quantitativos obtidos após a realização das atividades contratadas. (04 pt);
A proposta que não apresentar os itens exigidos para atingir a nota 04(quatro) não será pontuada.
(08)
2.2. A Proposta Técnica demonstra o conhecimento do estágio de de-senvolvimento e a situação envolvendo a realidade do(s) assenta-mento(s), de forma:a. Excelente (6 pontos)b. Razoável (4 pontos)c. Insuficiente (zero)Obs.: Neste item serão considerados como excelente os conheci-mento acerca dos processos organizativo do assentamento; principais atividades produtivas existentes nos PA's; créditos recebidos e a receber; aplicação de tais créditos; situação com relação ao licenciamento ambiental; existência de infraestrutu-ra básica; planos implementados ou em implementação, pro-gramas disponíveis aos assentados na região;Como razoável serão considerados os conhecimentos acerca
(06)
24
dos processos organizativos do assentamento, principais ativi-dades produtivas existentes no P.A, existência de infraestrutu-ra básica, programas disponíveis aos assentados da região;Será considerado insuficiente a proposta que não demonstrar o mínimo aceito como critério razoável ou cujas informações es-tiverem incorretas.
2.3. Avaliação e MonitoramentoA proposta técnica apresenta a estratégia de acompanhamento e execução das atividades contratadas envolvendo a participação dos beneficiários, bem como a estratégia de avaliação dos trabalhos a serem executados e os instrumentos a serem utilizados no processo avaliativo. Informa e descreve como se dará o sistema de acompanhamento das Unidades Produtivas Familiares. (06pt)
A proposta técnica apresenta a estratégia de acompanhamento e execução das atividades contratadas envolvendo a participação dos beneficiários, bem como a estratégia de avaliação dos trabalhos a serem executados e os instrumentos a serem utilizados no processo avaliativo, porém a empresa ou entidade não utiliza algum sistema de acompanhamento das Unidades Produtivas Familiares. (04pt)
A proposta que não apresentar os itens exigidos para atingir a nota 04(quatro) não será pontuada.
(06)
3.QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA2 (38)
3.1. Formação da equipe de assistência técnica3
♦ Técnico nível médio (1 pt)♦ Graduação (2 pt)♦ Especialização (4 pt)♦ Mestrado (06)♦ Doutorado (08 pt)
Neste item será considerado como documento comprobató-rio diplomas e declarações de instituições de ensino.
(08)
3.2. Experiência profissional da Equipe Técnica de nível superior em assessoria técnica em assentamentos, comunidades de agricultores familiares, quilombolas e/ou indígenas4:
♦ Um ponto por ano até o limite de 10 pontosNeste item será considerado como documento comprobató-rio declaração de instituições públicas, privadas ou do ter-ceiro setor, cópia de registro em carteira profissional ou contrato de trabalho.
(10)
3.3. Experiência profissional da Equipe Técnica de nível médio 5 em assessoria técnica em assentamentos, comunidades de agricultores familiares, quilombolas e/ou indígenas:
♦ Um ponto por ano até o limite de 10 pontosNeste item será considerado como documento comprobató-rio declaração de instituições públicas, privadas ou do ter-ceiro setor, cópia de registro em carteira profissional ou contrato de trabalho.
(10)
25
3.4 Técnicos residentes nos assentamentos pertencentes ao Lote para qual a empresa ou entidade está concorrendo:
♦ Cinco pontos por técnico até o limite de 10 pontosNeste item será considerado como documento comprobatório declaração de próprio punho do técnico informando o assentamento no qual reside.
(10)
1- Atributos estabelecidos na Lei 12.188/10 e Manual Operacional de ATES/08. 2 – Auxiliares Administrativos não serão pontuados.
3- Pontuação Média.
4- Pontuação Média.
5-Pontuação Média.
A classificação das entidades será feita de acordo com a pontuação obtida.
Será selecionada em primeiro lugar a proposta que obtiver a maior pontuação.
Em caso de empate, serão considerados como critérios de desempate, na ordem:
- maior pontuação no bloco de avaliação 2 - “Proposta Técnica”;
- maior pontuação no bloco de avaliação 3 – “Qualificação da Equipe Técnica”;
- maior pontuação no bloco de avaliação 1 –“Experiência da Empresa ou Entidade”;
Será eliminada a proposta que não atingir, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do valor de cada
item.
Para a pontuação nos temas 01, 02, 03 e 04 do subitem 1.1 as Declarações referentes à elaboração de
Projetos, PDA’s/PRA’s, Cursos, Palestras e Oficinas deverão mencionar a quantidade de cada
atividade realizada.
Para a pontuação dos subitens 1.2, 1.3, 3.2 e 3.3 as Declarações deverão mencionar o período (mês e
ano) em que seu deu a experiência da entidade e equipe técnica, bem como sua duração.
13. DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
O resultado da seleção será publicado na página inicial do contratante na internet, em até 20 dias após
o encerramento do recebimento das propostas.
14. VALIDADE DAS PROPOSTAS
A Administração poderá convocar a entidade executora selecionada em primeiro lugar para assinar o
contrato dentro do prazo de validade da proposta, que será de 60 (sessenta) dias (Art. 64 da Lei
8666/93). A classificação da Proposta Técnica não gera obrigação de contratação, cuja efetivação
deverá observar a ordem de classificação e o prazo de validade da proposta.
26
15. DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS
Das decisões proferidas em decorrência da presente Chamada Pública, caberá recurso por escrito para
a autoridade superior por intermédio da que praticou o ato recorrido, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a
contar da intimação do ato ou da lavratura da respectiva ata (art. 109, inciso I, Lei 8.666/93).
Interposto o recurso será comunicado aos demais proponentes, que poderão impugná-lo no prazo de
05 (cinco) dias úteis (art. 109, § 3º da Lei 8.666/93).
Os recursos interpostos fora de prazo não serão reconhecidos.
16. DA GARANTIA
A entidade vencedora, de acordo com o disposto no art. 56 da Lei nº 8.666/93, deverá prestar garantia
para assegurar o fiel cumprimento das obrigações assumidas, no percentual de 5% (cinco por cento) do
valor contratado, apresentando ao INCRA, na data da assinatura do Contrato, comprovante de uma das
seguintes modalidades:
a) caução em dinheiro ou títulos da dívida pública; b) seguro – garantia; ou c) fiança bancária.
No caso de caução em dinheiro, o depósito deverá ser efetuado em qualquer agência do Banco do
Brasil, mediante depósito identificado a crédito do INCRA, devendo a empresa solicitar ao INCRA, o
nº da conta e o nº do Código Identificador, para preenchimento da Guia de Depósito.
Caso a opção seja por utilizar título da dívida pública como garantia, este deverá conter valor de
mercado correspondente ao valor garantido e ser reconhecido pelo Governo Federal, constando entre
aqueles previstos em legislação específica. Além disso, deverá estar devidamente escriturado em
sistema centralizado de liquidação e custódia, nos termos do Art. 61 da Lei Complementar nº 11, de 04
de maio de 2000, podendo o INCRA recusar o título ofertado, caso verifique a ausência desses
requisitos legais.
A garantia, se prestada em qualquer das formas previstas no artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/93,
deverá ter validade, no mínimo, de 03 (três) meses a mais que o prazo de vigência do contrato,
devendo ser renovada e reajustada, tempestivamente, no caso de cada prorrogação ou reajuste de
preços, com o mesmo prazo aqui previsto.
No caso de garantia na modalidade de Carta de Fiança, deverá constar da mesma expressa renúncia
pelo fiador, aos benefícios do art. 827 do Código Civil.
Se o valor da garantia for utilizado, total ou parcialmente pela Contratante, em pagamento de multa
que tenha sido aplicada, a Contratada deverá proceder à respectiva reposição no prazo de 3 (três) dias
úteis contados da data em que tiver sido notificada da imposição de tal sanção.
A entidade vencedora terá sua garantia liberada ou restituída após o cumprimento integral de todas as
obrigações contratuais assumidas.
27
17 – DAS SANÇÕES
As sanções serão aplicadas conforme estabelecido no Contrato, sem prejuízo da reparação dos danos causados ao INCRA pelo infrator, na forma da legislação.
18- DO PAGAMENTO
O pagamento será efetuado após a realização dos serviços, mediante Nota Fiscal/Fatura, que deverá
ser apresentada até o décimo dia do mês subsequente ao da realização dos serviços, de acordo com a
demanda efetivamente executada, após as faturas serem aceitas e atestadas pelo servidor público
designado como gestor do contrato e após a comprovação da regular situação junto ao SICAF;
A Nota Fiscal ou Fatura deverá ser obrigatoriamente acompanhada das seguintes comprovações:
I – do pagamento da remuneração e das contribuições sociais e obrigações trabalhistas exigidas em
Lei, correspondentes ao mês da última Nota Fiscal ou Fatura que tenha sido paga pela Administração;
II – da regularidade fiscal, constatada através de consulta on line ao Sistema de Cadastramento
Unificado de Fornecedores- SICAF, ou na impossibilidade de acesso ao referido sistema, mediante
consulta aos sítios eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no Art. 29 da Lei 8666/93.
O pagamento não será superior a 30 (trinta) dias, contados a partir da data final do período de
adimplemento da parcela, mediante emissão de Nota Fiscal pela contratada e de Ordem Bancária pelo
INCRA, a qual será devidamente atestada pelo gestor designado para acompanhar e fiscalizar a
execução contratual e após consulta on line ao SICAF;
Na hipótese de atraso no pagamento da Nota Fiscal, devidamente atestada, o valor devido pela
Administração será atualizado financeiramente, até a data do efetivo pagamento, de acordo com a
variação do IGP-M/FGV, pro rata die.
O INCRA poderá sustar o pagamento de qualquer Nota Fiscal/Fatura, no todo ou em parte, nos
seguintes casos:
a) Atrasos na execução dos serviços ou serviços executados fora dos padrões éticos e da qualidade atribuíveis à espécie;
b) Existência de qualquer débito para com o INCRA.c) Não atendimento as solicitações do INCRA para apresentação de documentos
19 - CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Executados os serviços contratados, o seu objeto será recebido de acordo com estabelecido no Projeto
Básico, observando-se ainda, o disposto no artigo 73, da Lei 8.666/93:
28
Provisoriamente, pela Comissão de Fiscalização, mediante termo circunstanciado, assinado pelas
partes, dentro de 15 (quinze) dias da comunicação escrita da empresa contratada (art. 73, inciso I,
alínea “a” da Lei 8.666/93.
Definitivamente, por Comissão designada pela autoridade competente, mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes no prazo de até 90 (noventa) dias de observação, ou de vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no artigo 69 da Lei 8.666/93 (art. 73, inciso II, alínea “b” da Lei 8.666/93).
O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil, pela solidez e segurança dos serviços nem a ética profissional pela perfeita execução dos serviços contratados.
20 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
O INCRA se reserva o direito de paralisar ou suspender, a qualquer tempo, a execução dos serviços,
mediante pagamento único e exclusivo dos serviços executados.
É vedada a transferência ou subcontratação de parte ou do total dos serviços.
Cada licitante custeará a elaboração de sua proposta, a sua visita ao local dos serviços e a participação
de seus representantes nas sessões públicas que serão realizadas, não cabendo reclamar qualquer
indenização ao INCRA.
Os casos omissos nesta Chamada Pública, serão resolvidos pela Comissão Elaboração e Análise desta
Chamada Pública, observada a Legislação pertinente.
Poderá o INCRA, ainda, exigir documentação suplementar.
Os interessados serão atendidos para aquisição do presente edital e seus anexos e para quaisquer
esclarecimentos, das 8:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 17:00 h, na sede da Superintendência
Regional do INCRA SR(24)/PI, localizada na Avenida Odilon Araújo, nº 1296, Bairro Piçarra,
Teresina/PI, sala da Coordenação Regional de ATER.
A Justiça Federal da cidade de Teresina é o foro competente para dirimir todas as questões oriundas
do presente edital, bem como com relação ao contrato que vier a ser celebrado.
29
Anexos
Anexo I – Público Beneficiário e Área GeográficaAnexo II – Detalhamento de Metas por Projeto de Assentamento e Núcleo OperacionalAnexo III – Projeto BásicoAnexo IV – Formulário Padrão para o encaminhamento das PropostasAnexo V – Declaração de elaboração independente de propostaAnexo VI – Declaração de cumprimento do disposto na Lei Nº 9.854/99 e no inciso XXXIII do Art.7º da Constituição FederalAnexo VII – Modelo de declaração de conhecimento do inteiro teor do Edital e seus AnexosAnexo VIII– Modelo de declaração de vistoria do local de execução dos serviços Anexo IX – Modelo de declaração de fato superveniente Anexo X – Conceitos UtilizadosXI – Declaração de que não consta em seu quadro societário servidores públicos da ativa ou em-pregado de empresa pública ou sociedade de economia mista, bem como de que a equipe técnica não é composta pelos profissionais citadosXII- Modelo de declaração para definição de PrepostoAnexo XIII – Formulário para solicitação de Atividade Complementar Anexo XIV- Formulário para aplicação do diagnósticoAnexo XV – Minuta do ContratoAnexo XVI - Planilha de Custos
30
Anexo IPúblico Beneficiário e Área Geográfica da Prestação dos Serviços
Núcleos Operacionais no Estado do Piauí
Nº LOTE NÚCLEO OPERACIONAL
MUNICÍPIOS ASSENTAMENTOS ANO DE CRIAÇÃO Nº FAMÍLIAS
01 NO Buriti dos Lopes Buriti dos Lopes PA Canto da Cruz 2007 61
01 NO Buriti dos Lopes Buriti dos Lopes PA Josué de Castro 2004 80
01 NO Buriti dos Lopes Buriti dos Lopes PA Iracema 2000 100
01 NO Buriti dos Lopes Buriti dos Lopes PE Cajazeira de Baixo 2005 110
01 NO Buriti dos Lopes Buriti dos Lopes PE Floresta-Vilão Ruim 2004 14
01 NO Buriti dos Lopes Buriti dos Lopes PE Gado Bravo 2004 08
01 NO Buriti dos Lopes Buriti dos Lopes PA Vale do Iracema 2002 52
01 NO Buriti dos Lopes Caraúbas do PI PA São Caetano 2004 47
01 NO Buriti dos Lopes Parnaíba PA Lagoa do Prado 2003 46
01 NO Buriti dos Lopes Parnaíba PA Cajueiro 2003 54
03 10 572
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Cutias (BSM) 2010 18
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Angelim 2009 21
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Cantinho 2006 24
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Kamalaú 2003 21
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Palmares 2002 99
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Jenipapeiro 1999 33
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Olho d'Água do Cercado
1999 35
02 NO Luzilândia Luzilândia PA Tinguis 1999 17
31
02 NO Luzilândia Joaquim Pires PA Flamengo 2008 39
02 NO Luzilândia Joaquim Pires PA Terra Santa 2005 60
02 NO Luzilândia Joaquim Pires PA Maria Betânia 2006 55
02 NO Luzilândia Joaquim Pires **PE Boa Sorte 2001 74
02 NO Luzilândia Joaquim Pires *PE Chapada do Lagedo 2001 17
02 NO Luzilândia Joaquim Pires *PE Formosa 2001 07
02 NO Luzilândia Joaquim Pires *PE Grossos 2001 11
02 NO Luzilândia Joaquim Pires PE Pintadas 2001 12
02 NO Luzilândia Joaquim Pires PE São João 2001 20
02 NO Luzilândia Joaquim Pires *PE Tipis 2001 29
02 18 592
03 NO N. Sra dos Remédios
Porto PA Salinas e Estiva (BSM)
2009 34
03 NO N. Sra dos Remédios
Porto PA Cantinho/Lagoa do Boi
2004 46
03 NO N. Sra dos Remédios
Porto PA Lagoa do Cazuza 1997 27
03 NO N. Sra dos Remédios
N Sra dos Remédios **PA Votorantim 1999 197
03 NO N. Sra dos Remédios
N Sra dos Remédios **PA Santarém 2008 110
03 NO N. Sra dos Remédios
N Sra dos Remédios PE Boca da Mata 2004 18
03 NO N. Sra dos Remédios
Campo Largo *PA Árvore Verde 1998 56
03 NO N. Sra dos Remédios
Campo Largo PA Carnaúba 1998 35
03 NO N. Sra dos Remédios
Campo Largo *PA Kágados 1995 58
32
04 09 581
04 NO Pedro II Domingos Mourão PA Jacarandá (BSM) 2005 35
04 NO Pedro II Domingos Mourão PA Massapê (BSM) 2005 19
04 NO Pedro II Domingos Mourão PA Cachoeirinha 2005 13
04 NO Pedro II Domingos Mourão PA Cajueiro 2005 09
04 NO Pedro II Pedro II PA Canto da Várzea (BSM)
2009 45
04 NO Pedro II Pedro II PA Tamboril Esperança (BSM)
2009 16
04 NO Pedro II Pedro II PA Nova Terra 2005 40
04 NO Pedro II Pedro II PA Veado dos Matias 2006 10
04 NO Pedro II Milton Brandão PA Marfim Zerosa 2012 29
04 NO Pedro II Milton Brandão PA Fazenda Marfim 2001 32
04 NO Pedro II Milton Brandão PA Alpargatas 1999 11
04 NO Pedro II Milton Brandão PA Frasa 2000 09
03 12 268
05 NO Esperantina Batalha PA Congo 2005 42
05 NO Esperantina Batalha PA Serra de Dentro 2006 09
05 NO Esperantina Batalha PA Veredas 2006 40
05 NO Esperantina Batalha *PE Brejinho 2003 6
05 NO Esperantina Batalha PE Caiçara 2003 14
05 NO Esperantina Batalha PE Canto do Olho d'Água
2003 06
05 NO Esperantina Batalha PE Carpina 2003 08
05 NO Esperantina Batalha PE Deserto 2003 20
05 NO Esperantina Batalha PE Lagoa da Roça 2003 29
05 NO Esperantina Batalha *PE São Raimundo 2003 09
33
05 NO Esperantina Batalha PA Amastempo 1998 34
05 NO Esperantina Batalha PA Descoberta 1992 44
05 NO Esperantina Batalha PA Frexeiras/Porcos 2000 59
05 NO Esperantina Batalha **PE Macambira 2000 638
05 NO Esperantina Esperantina PA Beirute (BSM) 2009 21
05 NO Esperantina Esperantina PA Canto (BSM) 2009 26
05 NO Esperantina Esperantina *PA Fortaleza IV (BSM) 2009 06
05 NO Esperantina Esperantina PA Fortaleza II 2008 10
05 NO Esperantina Esperantina PA Fortaleza III 1997 13
05 NO Esperantina Esperantina PA Fortaleza VI 1998 14
05 NO Esperantina Esperantina *PA Fortaleza VII 2007 16
05 NO Esperantina Esperantina PA Capitão de Campo 2007 30
05 NO Esperantina Esperantina PE Campestre I 2004 20
05 NO Esperantina Esperantina PA Lagoa dos Macacos 2000 51
05 NO Esperantina Esperantina PA Pedrinhas 1997 21
05 NO Esperantina Esperantina PA Taboca 1997 29
02 26 1215
06 NO Barras Barras PA Lameirão 2007 92
06 NO Barras Barras **PA Esperança 2000 270
06 NO Barras Barras Palmeira II 2000 71
06 NO Barras Barras PCA Bonfim 2002 33
06 NO Barras Barras PA Baixa Fria 1999 67
06 NO Barras Barras PA Caratorta 1998 51
06 NO Barras Barras PA Currais Novos 1997 22
06 NO Barras Barras PA Fazenda Paraíso 1998 64
06 NO Barras Barras PA Limoeiro/Canto da Canoa
2000 60
34
06 NO Barras Barras PA Passa - Tudo 1993 46
06 NO Barras Barras PA Ponta do Mato 1998 41
06 NO Barras Barras PA São Francisco 1998 58
06 NO Barras Barras PA Saúva 1999 71
06 NO Barras Barras PE Barreiras 1993 57
06 NO Barras Barras PE Boa Água 1993 23
06 NO Barras Barras PE Currais 1993 24
06 NO Barras Barras PE Irapuá 1998 15
06 NO Barras Barras PE Sossego 1993 34
01 18 1099
07 NO S Miguel do Tapuio Castelo do PI PA Caraíbas (BSM) 2005 73
07 NO S Miguel do Tapuio Castelo do PI PA Fazenda Nova (BSM) 2010 24
07 NO S Miguel do Tapuio Castelo do PI PA Angico Branco 1997 52
07 NO S Miguel do Tapuio S Miguel do Tapuio PA Serra de São Francisco
2005 27
07 NO S Miguel do Tapuio S Miguel do Tapuio PA São Francisco I 2006 59
07 NO S Miguel do Tapuio S Miguel do Tapuio PA Currais Novos 2006 43
07 NO S Miguel do Tapuio S Miguel do Tapuio PA Bom Jardim 1995 54
07 NO S Miguel do Tapuio S Miguel do Tapuio PA Fazenda Caprisa 1998 223
07 NO S Miguel do Tapuio S Miguel do Tapuio PA Ponta da Serra 1995 189
07 NO S Miguel do Tapuio S Miguel do Tapuio PA Saco do Juazeiro 1995 259
02 10 1003
08 NO Miguel Alves Miguel Alves **PA Vida Nova (BSM) 2010 120
08 NO Miguel Alves Miguel Alves **PA Índio Mandú-Ladino 2005 142
08 NO Miguel Alves Miguel Alves **PA Todos os Santos 2002 77
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PE São José dos Monteiros
2004 38
35
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PA Laginha Apolinário 2010 34
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PA Maracá 2008 22
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PA Marinho /Bandeira 2006 27
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PA Bonfim/Jenipapeiro 2005 50
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PA Centro do Designo 1997 380
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PA Fazenda Lembrança 1997 45
08 NO Miguel Alves Miguel Alves **PA Fazenda Tapuio 1991 115
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PA Matões 1998 48
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PCA Alazão 1998 11
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PCA Poço Novo 2001 40
08 NO Miguel Alves Miguel Alves PCA Santa Cruz 2000 24
01 15 1173
09 NO União União PA São Joaquim/Alecrim 2005 21
09 NO União União PA Espadarte 2004 29
09 NO União União PE Poço d'água 2004 84
09 NO União União PA Santa Rita II 2012 21
09 NO União União PA Marajá 2000 50
09 NO União União PA Laginha/Retiro 2001 30
09 NO União União PA Santa Clara 1998 47
09 NO União Lagoa Alegre Jenipapeiro Mundo Novo 2008 28
09 NO União Lagoa Alegre Recanto dos Ossos/Palmeira
2006 82
02 09 392
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Malhada Cumprida (BSM)
2009 19
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Vinte e Dois de Maio 2008 30
10 NO José de Freitas José de Freitas PA São Sebastião 2009 35
36
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Fazenda Graça 2007 23
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Tucuns Maratoan 2006 37
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Portal da Esperança 2006 30
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Fazenda Tinguis 2004 20
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Mucambo 2004 64
10 NO José de Freitas José de Freitas PA Novo Horizonte 2005 18
10 NO José de Freitas José de Freitas PE Douro I 2004 29
10 NO José de Freitas José de Freitas PE Douro II 2004 06
10 NO José de Freitas José de Freitas PA São Domingos 2000 44
10 NO José de Freitas José de Freitas PA São Francisco II 1998 50
10 NO José de Freitas José de Freitas PE Salva Terra 2004 34
10 NO José de Freitas José de Freitas PE Vassouras 1993 65
01 15 504
11 NO Altos Altos PA Olho d'Água e Mata a Velha
2009 20
11 NO Altos Altos PA Juazeiro 2008 67
11 NO Altos Altos PA Poço dos Negros 2006 35
11 NO Altos Altos PA Nossa Esperança Funil
2006 51
11 NO Altos Altos PA Alecrim Gameleira 2002 22
11 NO Altos Altos PA Novo Brejinho 2002 33
11 NO Altos Altos PA Santa Bárbara 2004 15
11 NO Altos Altos PA Sete Buriti/Lar Feliz 2004 27
11 NO Altos Altos PE Coité 2007 42
11 NO Altos Altos PE Corte do Meio 2007 21
11 NO Altos Altos PE Espinheiro 2007 19
11 NO Altos Altos PA Baixinha/Quilombo 1995 151
37
11 NO Altos Altos PA Floresta 1998 22
11 NO Altos Altos PA Retiro Capão de Coco
1998 55
11 NO Altos Altos PA Quilombo 1996 18
11 NO Altos Altos PA Quilombo III 2004 08
11 NO Altos Altos PA Quilombo IV 1997 36
11 NO Altos Altos PA Santa Rita 2000 75
11 NO Altos Altos PE Barrinha 1993 46
11 NO Altos Alto Longá PA Campo Verde 2009 42
11 NO Altos Alto Longá PA Retiro Velho 2009 16
11 NO Altos Coivaras PA Buriti do Padre 2002 22
11 NO Altos Coivaras PA Sobradinho 2006 93
03 23 936
12 NO Teresina Teresina PA Nossa Vitória 2008 65
12 NO Teresina Teresina PA Fazenda Nova 2005 21
12 NO Teresina Teresina PA Limoeiro 2008 40
12 NO Teresina Teresina PA Santa Helena I 2008 13
12 NO Teresina Teresina PA Vale da Esperança 2006 64
12 NO Teresina Teresina PA 17 de abril/junco 2005 80
12 NO Teresina Teresina PA Santana Nossa Esperança
2005 141
12 NO Teresina Teresina PE Fazenda Soares I e II
2005 28
12 NO Teresina Teresina PE Fazenda Soares II 2005 12
12 NO Teresina Teresina PE Recanto de Santo Antônio
2006 63
12 NO Teresina Teresina PCA Alegria 1998 28
38
12 NO Teresina Teresina PCA Salobro 1998 44
12 NO Teresina Teresina PCA Tapuio 2005 25
12 NO Teresina Nazária PA Baixa Bonita 2012 08
12 NO Teresina Nazária PA Francisca Trindade 2009 27
12 NO Teresina Nazária PA Passagem de Santo Antônio
2007 8
12 NO Teresina Nazária PA Olga Benário 2005 41
12 NO Teresina Nazária PE Campestre 2005 61
12 NO Teresina Nazária *PE Campos Dourado/Laginha
2005 29
12 NO Teresina Nazária *PE Contrato I 2005 79
12 NO Teresina Nazária *PE Contrato II 2005 50
12 NO Teresina Palmeirais PA Ernesto Che Guevara/Levada
2005 56
12 NO Teresina Palmeirais PA José Constâncio/Limaza
2005 81
12 NO Teresina Palmeirais PA Corrente/Nova Esperança
2005 30
12 NO Teresina Palmeirais PE Prata I 2000 28
12 NO Teresina Demerval Lobão PA Resistência Camponesa
2007 13
04 26 1135
13 NO Monsenhor Gil Miguel Leão PA Bacuri (BSM) 2010 30
13 NO Monsenhor Gil Monsenhor Gil PA Nova Conquista 2009 40
13 NO Monsenhor Gil Monsenhor Gil PE Bolívia 200457
13 NO Monsenhor Gil Monsenhor Gil PE Bom Lugar 2005 26
13 NO Monsenhor Gil Monsenhor Gil PE Goiabeira 1993 08
39
13 NO Monsenhor Gil Curralinhos PA Gavião 2008 30
13 NO Monsenhor Gil Curralinhos PA Irmão Dorothy 2007 40
13 NO Monsenhor Gil Curralinhos PA Fazenda Jorge 1999 40
13 NO Monsenhor Gil Demerval Lobão PE Olho d'Água 2002 26
13 NO Monsenhor Gil Passagem Franca do PI PA Açude Novo 2005 67
05 10 364
14 NO Amarante Amarante *PA Olho d'Água Tabuleirão
2008 13
14 NO Amarante Amarante *PA Chapada da Conceição
2007 61
14 NO Amarante Amarante **PA Salobro 2007 76
14 NO Amarante Angical do PI Mucambo/Forno Velho 2007 42
14 NO Amarante Jardim do Mulato PA Ouro Verde 2004 45
03 05 237
15 NO Canto do Buriti Canto do Buriti PA Cansanção 1997 54
15 NO Canto do Buriti Canto do Buriti PE Brejo do São João 2005 38
15 NO Canto do Buriti Canto do Buriti PE Caju Norte 2009 60
15 NO Canto do Buriti Canto do Buriti PE Mundo Novo 2005 10
15 NO Canto do Buriti Itaueira PA Calumbi 1997 56
15 NO Canto do Buriti Itaueira PA Fazenda Serra 2002 77
15 NO Canto do Buriti Itaueira PA Olho d'Água do Canto
1998 80
02 07 375
16 NO Bom Jesus Bom Jesus PA Fazenda Flores 2004 58
16 NO Bom Jesus Alvorada do Gurgueia PA Fazenda Cascavel 2002 104
16 NO Bom Jesus Alvorada do Gurgueia PA Nova Esperança/Curvina
2005 35
40
16 NO Bom Jesus Alvorada do Gurgueia PA Vale do Gurgueia 2008 48
16 NO Bom Jesus Cristino Castro PA Barra do Sítio 2004 57
16 NO Bom Jesus Cristino Castro PA Pé do Morro 2006 48
16 NO Bom Jesus Cristino Castro PA Trombetas 2004 62
16 NO Bom Jesus Cristino Castro PE Várzea Grande 1992 50
03 08 462
17 NO São João Nova Santa Rita PA Herdeiros do Che 2009 22
17 NO São João Nova Santa Rita PA Zumbi dos Palmares 2009 45
17 NO São João Simplício Mendes PA Favela Boa Esperança (BSM)
2005 15
17 NO São João Simplício Mendes PA Betânia 2003 25
17 NO São João Brejo do Piauí PDS Pé da Serra (BSM) 2009 60
17 NO São João Brejo do Piauí PA São Gonçalo 2003 21
17 NO São João São João PE Estação 2002 28
17 NO São João São João PE São José 2003 19
17 NO São João São João PA Lisboa 1994 213
17 NO São João São João **PA Marrecas Zebulândia
1994 300
17 NO São João São João PA Saco Curtume 1998 66
04 11 814
18 NO S Raimundo Nonato
Sao Raimundo Nonato PDS Serra dos Gringos 2010 101
18 NO S Raimundo Nonato
Sao Raimundo Nonato PE Serra Branca/ Serra Vermelha I
2006 100
18 NO S Raimundo Nonato
Sao Raimundo Nonato **PE Serra Branca/Serra Vermelha
2005 327
18 NO S Raimundo Nonato
Sao Raimundo Nonato PA Fazenda Lagoa 1997 186
41
01 04 714
19 NO Caracol Caracol PA Espírito Santo (BSM) 2010 110
19 NO Caracol Caracol PA Saco 1996 284
01 02 394
20 NO Valença Valença PA Campo Agrícola 2010 8
20 NO Valença Valença PA Lagoa do Luiz Nogueira
2002 12
20 NO Valença Valença PA Serra do Batista I 2001 40
20 NO Valença Lagoa do Sítio PA Fazenda Arizona I 2002 84
20 NO Valença Lagoa do Sítio PA Fazenda Arizona II 2002 54
20 NO Valença Lagoa do Sítio PA Fazenda Canaã 2002 61
20 NO Valença Inhuma PA Fortes 2003 12
20 NO Valença Inhuma PA Maracaí 2001 50
20 NO Valença Pimenteiras PA Fazenda Cajueiro/Cajupi
2002 40
20 NO Valença Pimenteiras PA Maquiné 2012 40
04 10 401
21 NO Pio IX Pio IX PA Quatro Irmãos /Jurema
2005 66
21 NO Pio IX Pio IX PE Ponta da Serra 2007 50
21 NO Pio IX Pio IX PA Paulo Freire 2007 149
01 03 265
TOTAL GERAL 21 Lotes 52 250 13749
Observação: Os assentamentos com a sigla BSM referem-se aos que estão inseridos no Programa Brasil sem Miséria.
* Nos Assentamentos Olho d'água Tabuleirão e Chapada da Conceição, devido à proximidade dos mesmos e existência de mesmo núcleo de gestão os serviços coletivos
deverão ser realizados conjuntamente, à exceção dos serviços necessários para o atingimento das metas 06 e 07 (elaboração de PDA e PRA). O mesmo também acontecerá
42
nos assentamentos Formosa e Grossos, Chapada do Lagedo e Tipis, Fortaleza IV e VII, Fortaleza III e VI, Kágados e Árvore Verde, São Raimundo e Brejinho, Contrato I, II e
Campos Dourados.
*Os assentamento Quilombo, Quilombo III e IV também deverão ter as atividades coletivas realizadas conjuntamente.
** No assentamento Salobro, devido a existência de dois núcleos com distância de 09 km entre ambos, deverá ser realizada um serviço em cada núcleo do assentamento,
assim como no assentamento Marrecas Zebulândia, o qual, apesar de possuir 03 núcleos deverá, para efeitos de realização de atividades, ser dividido em 02 . O mesmo
também ocorrerá no assentamento Esperança, o qual possui dois núcleos com distância de 06 km entre os mesmos, assim como o assentamento Votorantim e Santarém. O assentamento Boa Sorte também deverá ser dividido em dois núcleos, uma vez que existem duas associações, bem como também deverá ser dividido em dois núcleos os PA's
Vida Nova, Fazenda Tapuio, Todos os Santos.
O PE Macambira, devido ao número de famílias (638) distribuídas em várias comunidades e associações, será dividido em 05 Núcleos, assim como o assentamento Serra
Branca/Serra Vermelha; já o Pa Índio Mandu-Ladino será dividido em 03 Núcleos.
43
Anexo II – Detalhamento de Metas por Projeto de Assentamento e Núcleo Operacional1.NÚCLEO OPERACIONAL BURITI DOS LOPES
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Canto da Cruz 61
01 01 04
610 52
01
PA Josué de CAstro 80 800 56
PA Iracema 100 1000 62PE
Cajazeira de Baixo
110 1100 01 27
PE Floresta – Vilão Ruim
14 140 01 01
PE Gado Bravo 08 80 01 04
PA Vale do Iracema 52 520 35
PA São Caetano 47 470 01 47
PA Lagoa do Prado 46 460 27
PA Cajueiro 54 540TOTAL 572 01 01 0 04 5720 0 04 311 01
2.NÚCLEO OPERACIONAL LUZILÂNDIA
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Cutias (BSM) 18 01 01 01 04 180 01 09 01
PA Angelim 21 210 14
PA Cantinho 24 240 17
PA Kamalaú 21 210 14
PA Palmares 99 990 51
44
PA Genipapeiro 33 330 20
PA Olho d'Água do Cercado 35 350 01 23
PA Tinguis 17 170 01 11
PA Flamengo 39 390 34
PA Terra Santa 60 600 44
PA Maria Betânia 55 550 30
PE Boa Sorte (N1)
74 740 01 28PE Boa Sorte
(N2)
PE Chapada do Lagedo/PE Tipis 46 460 02 06+06
PE Formosa/PE Grossos 18 180 02 02
PE Pintadas 12 120 01 41
PE São João 20 200 01 03
TOTAL 592 01 01 01 04 5920 01 09 353 01
3.NÚCLEO OPERACIONAL NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Salinas e Estiva (BSM) 34 01 01 01 04 340 23 01
PA Cantinho/Lagoa
do Boi46 460 15
PA Lagoa do Cazuza 27 270 13
PA Votorantim (N1)
197 1970 140
45
PA Votorantim (N2)
PA Santarém (N1)110 1100 82
PA Santarém (N2)
PE Boca da Mata 18 180 01 02
PA Árvore Verde/PA Kágados 41 1140 41+33
PA Carnaúba 35 350 01 24
TOTAL 581 01 01 01 04 5810 0 02 373 01
4.NÚCLEO OPERACIONAL PEDRO II
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Jacarandá (BSM) 35
01 01
01
04
350 01 31
01
PA Massapê (BSM) 19 01 190 01 07
PA Cachoeirinha 13 130 01 08
PA Cajueiro 09 90 01 09
PA Canto da Várzea (BSM) 45 01 450 01 45
PA Tamboril Esperança (BSM) 16 01 160 01 13
PA Nova Terra 40 400 01 36
PA Veado dos Matias 10 100 01 10
PA Marfim Zerosa 29 290 01
PA Fazenda Marfim 32 320 15
PA Alpargatas 11 110 12
PA Frasa 09 90 06
TOTAL 268 01 01 04 04 2680 04 05 192 01
46
5.NÚCLEO OPERACIONAL ESPERANTINA
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Congo 42 01 01 04 420 29 01
PA Serra de Dentro 09 90 10
PA Veredas 40 400 -
PE Brejinho 06 60 01 03
PE Caiçara 14 140 01 07
PE Canto do Olho d'Água 06 60 01 01
PE Carpina 08 80 01 01
PE Deserto 20 200 01 10
PE Lagoa da Roça 29 290 01 06
PE São Raimundo 09 90 01 02
PA Amastempo 34 340 31
PA Descoberta 44 440 30
PA Frexeiras/Porcos 59 590 39
PE Macambira (N1)
638 6380 233
PE Macambira (N2)
PE Macambira (N3)
PE Macambira (N4)
PE Macambira (N5)
PA Beirute (BSM) 21 01 210 13
PA Canto (BSM) 26 01 260 16
PA Fortaleza IV (BSM) /Fortaleza
VII
22 01 220 02+8
47
PA Fortaleza II 10 100 07
PA Fortaleza III/Fortaleza VI 27 270 08+08
PA Capitão de Campo 30 300 23
PE Campestre I 20 200 01 01
PA Lagoa dos Macacos 51 510 23
PA Pedrinhas 21 210 10
PA Taboca 29 290 17
TOTAL 1215 01 01 03 04 12150 0 08 538 01
6.NÚCLEO OPERACIONAL BARRAS
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Lameirão 92 01 01 04 920 58 01
PA Esperança (N1)270 2700
135
PA Esperança (N2) 24
Palmeira II 71 710 40
PCA Bonfim 33 330 01 21
PA Baixa Fria 67 670 36
PA Caratorta 51 510 01 22
PA Currais Novos 22 220 -
PA Fazenda Paraíso 64 640 34
PA Limoeiro/Canto da Canoa 60 600 01 42
PA Passa - Tudo 46 460 28
PA Ponta do Mato 41 410 30
48
PA São Francisco 58 580 35
PA Saúva 71 710 35
PE Barreiras 57 570 15
PE Boa Água 23 230 15
PE Currais 24 240 01 05
PE Irapuá 15 150 01 04
PE Sossego 34 340 01 13
TOTAL 1099 01 01 0 04 10990 0 06 592 01
7.NÚCLEO OPERACIONAL SÃO MIGUEL DO TAPUIO
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Caraíbas (BSM) 73
01 01
01
04
730 01 63
01
PA Fazenda Nova (BSM) 24 01 240 01 39
PA Angico Branco 52 520 01 50
PA Serra de São Francisco 27 270 01 30
PA São Francisco I 59 590 01 68
PA Currais Novos 43 430 01 88
PA Bom Jardim 54 540 01 39
PA Fazenda Caprisa 223 2230 180
PA Ponta da Serra 189 1890 01 136
PA Saco do Juazeiro 259 2590 182
TOTAL 1003 01 01 02 04 10030 03 05 875 01
49
8.NÚCLEO OPERACIONAL MIGUEL ALVES
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Vida Nova (N1)(BSM)120
01 01
01
04
1200 01 73
01
PA Vida Nova (N2)(BSM)
PA Índio Mandú-Ladino (N1)
142 1420 01 95PA Índio Mandú-Ladino (N2)
PA Índio Mandú-Ladino (N3)
PA Todos os Santos (N1)77 770 01 33
PA Todos os Santos (N2)
PE São José dos Monteiros 38 380 01 -
PA Laginha Apolinário 34 340 01 24
PA Maracá 22 220 01 17
PA Marinho /Bandeira 27 270 01 19
PA Bonfim/Jenipapeiro 50 500 01 39
PA Centro do Designo 380 3800 169
PA Fazenda Lembrança 45 450 22
PA Fazenda Tapuio 115 1150 01 88
PA Matões 48 480 01 31
PCA Alazão 11 110 01 05
PCA Poço Novo 40 400 23
PCA Santa Cruz 24 240 01 09
TOTAL 1173 01 01 01 04 11730 04 08 647 01
50
09.NÚCLEO OPERACIONAL UNIÃO
P.ANº
FAMÍLIAS
META01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA São Joaquim/Alecrim 21
01 01 04
210 11
01
PA Espadarte 29 290 01 02
PE Poço d'água 84 840 01 38
PA Santa Rita II 21 210 01 -
PA Marajá 50 500 27
PA Laginha/Retiro 30 300 01 19
PA Santa Clara 47 470 19
PA Jenipapeiro Mundo Novo 28 280 01 21
PA Recanto dos Ossos/Palmeira 82 820 01 51
TOTAL 392 01 01 0 04 3920 03 03 188 01
10.NÚCLEO OPERACIONAL JOSÉ DE FREITAS
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Malhada Cumprida (BSM) 19 01 01 01 04 190 08 01
PA Vinte e Dois de Maio 30 300 01 15
PA São Sebastião 35 350 01 28
PA Fazenda Graça 23 230 01 15
PA Tucuns Maratoan 37 370 01 27
PA Portal da Esperança 30 300 01 20
PA Fazenda Tinguis 20 200 01
PA Mucambo 64 640 01 31
51
PA Novo Horizonte 18 180 01 09
PE Douro I 29 290 01 03
PE Douro II 06 60 01 01
PA São Domingos 44 440 -
PA São Francisco II 50 500 01 29
PE Salva Terra 34 340 01 16
PE Vassouras 65 650 01 10
TOTAL 504 01 01 01 04 5040 5 07 213 01
11. ALTOS
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Olho d'Água e Mata a Velha 20 01 01 04 200 01 10 01
PA Juazeiro 67 780 01 44
PA Poço dos Negros 35 350 01 25
PA Nossa Esperança Funil 51 510 01 22
PA Alecrim Gameleira 22 220 01 13
PA Novo Brejinho 33 330 01 15
PA Santa Bárbara 15 150 01 15
PA Sete Buriti/Lar Feliz 27 270 01 18
PE Coité 42 420 01 19
PE Corte do Meio 21 210 01 14
PE Espinheiro 19 190 01 09
PA Baixinha/Quilombo 151 1510 01 77
PA Floresta 22 220 01 11
52
PA Retiro Capão de Coco 55 550 27
PA Santa Rita 75 750 43
PE Barrinha 46 460 01 24
PA Campo Verde 42 420 01 27
PA Retiro Velho 16 200 01 14
PA Buriti do Padre 22 220 01 18
PA Sobradinho 93 1110 01 66
PA Quilombo/ PA Quilombo III/ PA
Quilombo IV62 620 10+08+1
9
TOTAL 936 01 01 0 04 9360 10 08 548 01
12.NÚCLEO OPERACIONAL TERESINA
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Nossa Vitória 65 01 01 04 650 31 01
PA Fazenda Nova 21 210 08
PA Limoeiro 40 400 -
PA Santa Helena I 13 130 13
PA Vale da Esperança 64 640 31
PA 17 de abril/junco 80 800 41
PA Santana Nossa Esperança 141 1410 98
PE Fazenda Soares I e II 28 280 01 14
PE Fazenda Soares II 12 120 01 07
PE Recanto de Santo Antônio 63 630 01 32
PCA Alegria 28 280 01 14
53
PCA Salobro 44 01 09
PCA Tapuio 25 250 08
PA Baixa Bonita 08 01 -
PA Francisca Trindade 27 270 11
PA Passagem de Santo Antônio 8 80 04
PA Olga Benário 41 410 22
PE Campestre 61 610 14
PE Contrato I/PE Contrato II/PE Campos
Dourado/Laginha158 03 16+9+0
PA Ernesto Che Guevara/Levada
56 560 39
PA José Constâncio/Limaza
81 810 44
PA Corrente/Nova Esperança
30 300 10
PE Prata I 28 280 01 09
PA Resistência Camponesa 13 130 01 12
TOTAL 1135 01 01 0 04 11350 03 08 496 01
13.NÚCLEO OPERACIONAL MONSENHOR GIL
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META 08 META 09
PA Bacuri (BSM) 30 01 01 01 04 300 01 26 01
PA Nova Conquista 40 400 01 28
PE Bolívia57
620 01 21
54
PE Bom Lugar 26 240 01 06
PE Goiabeira 08 80 01 04
PA Gavião 30 300 01 26
PA Irmã Dorothy 40 400 01 22
PA Fazenda Jorge 40 430 01 15
PE Olho d'Água 26 310 01 08
PA Açude Novo 67 300 18
TOTAL 364 01 01 01 04 3640 05 04 174 01
14.NÚCLEO OPERACIONAL AMARANTE
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Olho d'Água Tabuleirão/ PA Chapada da Conceição 13 +61
01 01 04
130+610 06+37
01PA Salobro (N1)
76 760 51PA Salobro (N2)
Mucambo/Forno Velho 42 420 39
PA Ouro Verde 45 450 44
TOTAL 237 01 01 0 04 2370 0 0 177 01
15. NÚCLEO OPERACIONAL CANTO DO BURITI
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Cansanção 54 04 540 01 29
PE Brejo do São João 38 380 01 15
55
PE Caju Norte 60 600 01 33
PE Mundo Novo 10 100 01 08
PA Calumbi 56 560 01 64
PA Fazenda Serra 77 770 34
PA Olho d'Água do Canto 80 800 01 17
TOTAL 375 01 01 0 04 3750 01 05 200 01
16.NÚCLEO OPERACIONAL BOM JESUS
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Fazenda Flores 58
01 01 04
580 31
01
PA Fazenda Cascavel 104 1040 82
PA Nova Esperança/Curvina 35 350 01 26
PA Vale do Gurgueia 48 480 01 37
PA Barra do Sítio 57 570 01 33
PA Pé do Morro 48 480 01 43
PA Trombetas 62 620 01 37
PE Várzea Grande 50 500 01 38
TOTAL 462 01 01 0 04 4620 02 04 327 01
17. NÚCLEO OPERACIONAL SÃO JOÃO DO PI
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Herdeiros do Che
22 01 01 04 220 11 01
56
PA Zumbi dos Palmares 45 450 01 36
PA Favela Boa Esperança (BSM) 15 01 150 01 10
PA Betânia 25 250 23
PDS Pé da Serra (BSM) 60 01 600 41
PA São Gonçalo 21 210 01 15
PE Estação 28 280 01 11
PE São José 19 190 01 10
PA Lisboa 213 2130 144
PA Marrecas Zebulândia (N1) 300
3000 110PA Marrecas
Zebulândia (N2)
PA Saco Curtume 66 660 38
TOTAL 814 01 01 02 04 8140 01 04 449 01
18. NÚCLEO OPERACIONAL SÃO RAIMUNDO NONATO
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PDS Serra dos Gringos 101 01 01 04 1010 61 01
PE Serra Branca/ Serra Vermelha I 100 1000 01 88
PE Serra Branca/Serra
Vermelha (N1)
327 3270 01 177
PE Serra Branca/Serra
Vermelha (N2)
57
PE Serra Branca/Serra
Vermelha (N3)
PE Serra Branca/Serra
Vermelha (N4)
PE Serra Branca/Serra
Vermelha (N5)
PA Fazenda Lagoa 186 1860 85
TOTAL 714 01 01 0 04 7140 01 01 411 01
19. NÚCLEO OPERACIONAL CARACOL
P.A Nº FAMÍL
IAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Espírito Santo (BSM) 110
01 0101
041100 01 110
01PA Saco 284 2840 01 193
TOTAL 394 01 01 01 04 3940 01 01 303 01
20.NÚCLEO OPERACIONAL VALENÇA
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Campo Agrícola 8 01 01 04 80 04 01
PA Lagoa do Luiz Nogueira 12 120 03
PA Serra do Batista I 40 400 14
PA Fazenda Arizona I 84 840 60
PA Fazenda Arizona 54 540 35
58
II
PA Fazenda Canaã 61 610 38
PA Fortes 12 120 11
PA Maracaí 50 500 42
PA Fazenda Cajueiro/Cajupi 40 400 51
PA Maquiné 40 680 01 -
TOTAL 401 01 01 0 04 4010 01 0 258 0
21.NÚCLEO OPERACIONAL PIO IX
P.ANº
FAMÍLIAS
META 01
META 02
META 03
META 04
META 05
META 06
META 07
META08
META09
PA Quatro Irmãos /Jurema 66 660 01 42
PE Ponta da Serra 50 500 01 50
PA Paulo Freire 149 1490 01 101
TOTAL 265 01 01 0 04 2650 02 01 193 01
Legenda:Meta 01 – Oficina Capacitação Inicial; Meta 02 – Elaborar 21 Planejamentos para os Núcleos Operacionais; Meta 03–Elaborar 17 Projetos de
Estruturação Social e Produtiva Coletivo (para os assentamentos incluídos no Programa Brasil sem Miséria); Meta 04 – Elaborar 84
Monitoramentos e Avaliações dos serviços de ATER; Meta 05 – Realizar 141.520 Visitas Técnicas; Meta 06 – Elaborar 49 Planos de
Desenvolvimento de Assentamentos - PDA; Meta 07 – Elaborar 92 Planos de Recuperação de Assentamentos – PRA; Meta 08 - Elaborar e e
59
acompanhar 7.824 Projetos para inserção de 7.824 famílias no Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Meta 09 – Executar 21 Planos de
Trabalhos de Atividades Complementares.
60
ANEXO III
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÀRIOINSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA
SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO PIAUÍ- SR(24)Endereço: Av. Odilon de Araújo, nº 1296, bairro Monte Castelo, Teresina - PI
CEP: 64017-902; Telefone: (86)3222-1553; Fax: (86) 3222-1827
CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADE EXECUTORA
DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL
PROJETO BÁSICO
TERESINA, FEVEREIRO DE 2014
61
Anexo III – Projeto Básico
1. OBJETO:
Seleção de entidade(s) executora(s) de assistência técnica e extensão rural para prestar serviços de
Assessoria Técnica e Social e Ambiental – ATES, elaboração de Plano de Desenvolvimento do
Assentamento – PDA e Plano de Recuperação do Assentamento – PRA, por meio de atividades
individuais, grupais e complementares, compreendendo o planejamento, a execução e avaliação, no
contexto da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a
Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e
Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, para Projetos de
Assentamento criados ou reconhecidos pela Superintendência Regional do INCRA no Piauí.
2. APRESENTAÇÃO
O presente documento apresenta o Projeto Básico elaborado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária do Estado do Piauí, para a execução do Programa de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, previsto no PPA 2012/2015, através do Programa 2012 e Ação 4470, no contexto da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – PRONATER, instituídos pela Lei 12.188/2010 e o Decreto 7.215/2010.
A ATES é uma ação desenvolvida sob a coordenação do INCRA, por meio da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento. A sua execução ocorrerá através de Contrato, na forma prevista na Lei 8.666/1993 e no Art. 27 da Lei 12.188/2010, visando assegurar de forma continuada e integral os serviços de assessoria técnica, desde a implantação dos Projetos de Assentamentos, com o objetivo de torná-los unidades de produção estruturadas, inseridas de forma competitiva no processo de produção, voltadas para o mercado e integradas à dinâmica do desenvolvimento municipal e regional.
Em seu detalhamento, determina que sua realização se dará por efetivação de contrato com instituições
públicas, unidades estaduais de assistência técnica ou entidades com e sem fins lucrativos devidamente
credenciadas no Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS para prestação de
serviços, capacitação e elaboração dos Planos de Desenvolvimento de Assentamentos – PDA ou
Planos de Recuperação de Assentamentos – PRA, sob a supervisão e fiscalização do INCRA.
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3. INTRODUÇÃO:
Dentre as iniciativas voltadas à ampliação das políticas públicas para Reforma Agrária, o Governo
Federal vem implantando através do INCRA o Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental à
Reforma Agrária – ATES. Criado em 2003, tem por objetivo assegurar uma ação de assistência
técnica descentralizada e continuada de apoio às famílias dos assentados nos projetos de assentamento
federais e naqueles reconhecidos pelo INCRA.
Especificamente, as atividades de ATES tem os seguintes princípios:
I - assegurar às famílias assentadas em Projetos de Assentamento federais ou reconhecidos pelo
INCRA o acesso à Assessoria Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária – ATES, pública,
gratuita, de qualidade e em quantidade suficiente, visando o desenvolvimento dessas áreas e o apoio
ao fortalecimento da agricultura familiar;
II - contribuir para a promoção do desenvolvimento rural sustentável, com ênfase em processos de
desenvolvimento endógeno, apoiando as famílias assentadas na potencialização do uso sustentável dos
recursos naturais;
III - adotar uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, estimulando a adoção de novos
enfoques metodológicos participativos e de um paradigma tecnológico baseado nos princípios da
Agroecologia;
IV - estabelecer um modo de gestão capaz de democratizar as decisões, contribuir para a construção
da cidadania e facilitar o processo de controle social no planejamento, monitoramento e avaliação das
atividades, de modo a permitir a análise e melhoria no andamento das ações;
V - desenvolver processos educativos permanentes e continuados, a partir de um enfoque dialético,
humanista e construtivista, visando a formação de competências, mudanças de atitudes e
procedimentos dos atores sociais, que potencializem os objetivos de melhoria da qualidade de vida e
de promoção do desenvolvimento rural sustentável;
VI - promover a viabilidade econômica, a segurança alimentar e nutricional e sustentabilidade
ambiental das áreas de assentamento, tendo em vista a efetivação dos direitos fundamentais do
trabalhador rural e considerando a perspectiva do desenvolvimento territorial;
VII - promover a igualdade entre trabalhadoras e trabalhadores rurais assentados da reforma agrária,
favorecendo o protagonismo da mulher na construção e implementação dos projetos; e
VIII - contribuir no fortalecimento das organizações sociais dos assentados.
Este Projeto Básico para contratação de entidade para execução dos Serviços de ATES procura
organizar e sistematizar as propostas de ações nos assentamentos a serem atendidos pelo Programa. É
a estratégia fundamental de implementação das políticas para o fortalecimento da Reforma Agrária e
da Agricultura Familiar para a promoção do desenvolvimento rural sustentável e solidário. Também,
deve se articular com as ações nos Territórios da Cidadania, conforme Programa lançado pelo
Governo Federal que tem como objetivo superar a pobreza e gerar trabalho e renda no meio rural.
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4. JUSTIFICATIVA
Os Projetos de Assentamentos constituem alternativa viável para a solução de graves problemas que
afetam a sociedade brasileira. A história dos assentamentos no Estado do Piauí revela que o acesso a
terra possibilita geração de emprego e renda, moradia, alimentação, escola e melhoria na qualidade de
vida das famílias beneficiadas.
Em sua grande maioria, os Projetos estão localizados em regiões com pouca tradição na agricultura de
base familiar e escassa infraestrutura. As famílias ali localizadas provêm, fundamentalmente, de
regiões onde as densidades demográficas geram excedentes populacionais, e onde a escassez de
emprego e oportunidades determina históricos de baixa escolaridade, exclusão e privações sociais, que
redundam em precário domínio de técnicas de gestão e produção agrícola. Acrescenta-se a esta
limitação, o fato de que costuma ser lento e penoso o processo de relacionamento entre os assentados e
a sociedade local, sendo necessário superar estágios de aproximação e construir níveis adequados de
interação para que se obtenham sinergias que impulsionem o desenvolvimento territorial.
Nestas condições desfavoráveis, é fundamental que as famílias recebam apoio técnico qualificado, de
forma que construam referenciais sociais, produtivos e tecnológicos ajustados ao novo ambiente, e que
respeitem os recursos naturais locais, aperfeiçoem o trabalho na atividade de produção e elevem o
nível de conhecimento técnico, através da apropriação compartilhada com outros agricultores e entre
os próprios beneficiados. Trata-se de potencializar, com investimentos públicos, as iniciativas das
famílias, dinamizando o tecido social juntamente com as iniciativas produtivas. Contempla-se, assim,
a sustentabilidade ambiental, os agroecossistemas locais, as potencialidades e oportunidades de
comercialização, dentro de um contexto de desenvolvimento local e regional.
Os investimentos no processo de formação permanente dos agricultores, permitirão a construção de
formatos produtivos e tecnológicos adequados à realidade local, coerente com os princípios de uma
comunidade sustentável sob os pontos de vista social, ambiental e econômico.
As ações de ATES realizadas pelo INCRA desde 2003, construíram uma ação de assistência técnica
descentralizada de apoio às famílias dos assentados nos Projetos de Reforma Agrária, com os
seguintes instrumentos:
- A presença diária dos técnicos nos assentamentos, que possibilita a leitura das diferentes
realidades e a interação com as famílias, e estimula a busca de soluções criativas aos problemas que se
apresentam;
- A ATES demonstrou ser uma ação estruturante dentro do desenvolvimento de assentamentos de
Reforma Agrária, pois atua de forma transversal às demais políticas públicas do INCRA para o
desenvolvimento dos assentamentos, possibilitando uma real articulação entre elas;
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- As alternativas de produção, que levam ao desenvolvimento econômico dos assentamentos, são
experimentadas a partir das especificidades de cada realidade.
5. OBJETIVO GERAL
O presente Projeto Básico busca respaldar a contratação de serviços de Assessoria Técnica, Social e
Ambiental – ATES, elaboração de Plano de Desenvolvimento do Assentamento – PDA e Plano de
Recuperação do Assentamento – PRA, por meio de atividades individuais, grupais e complementares,
compreendendo o planejamento, a execução e avaliação, no contexto da implementação da Política
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária –
PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e
na Reforma Agrária – PRONATER por meio de Chamada Pública para a seleção de entidade(s)
executora(s) de assistência técnica e extensão rural no âmbito do INCRA SR (24).
6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O atendimento do objetivo geral da ATES é composto por diretrizes, relacionadas abaixo, cuja
convergência resulta no desenvolvimento sistêmico das unidades produtivas:
I. Apontar estratégias iniciais para a construção da viabilidade econômica e da soberania alimentar
e nutricional das famílias assentadas em projetos de assentamento novos, mediante a formulação de
Planos de Desenvolvimento de Assentamentos (PDA) quando requerido. Sendo considerada ação
permanente, envolverá desde o processo de planejamento da ocupação e da utilização racional das
áreas de assentamento, no âmbito de cada território, até o seu pleno desenvolvimento, através da
efetiva garantia dos serviços básicos de infraestrutura física e social, assegurando complementarmente
a recuperação do passivo ambiental, social e econômico inerente às áreas de reforma e
desenvolvimento agrário.
II. Apontar estratégias iniciais para a construção da viabilidade econômica e da soberania alimentar
e nutricional das famílias assentadas em projetos de assentamento criados antes de 2003 ou que se
encontram em estágios de estruturação ou em consolidação, através da elaboração de Planos de Recuperação de Assentamentos (PRA), quando requerido, revisando Planos de Desenvolvimento
existentes e apontando novas estratégias de desenvolvimento, assegurando complementarmente a
recuperação do passivo ambiental, social e econômico inerente às áreas de reforma e desenvolvimento
agrário.
III. Viabilizar a integração do Programa de ATES com planos de desenvolvimento regionais
existentes ou que venham a existir, como os Territórios da Cidadania.
IV. Promover, através do uso de metodologias participativas, a compreensão do propósito de um
grupo, introduzindo técnicas de planejamento, execução e monitoramento da evolução das propostas
de desenvolvimento individual, coletivo e comunitário (produtivas e de crédito); incentivar a melhoria
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nas comunicações e atividades, tornando-os eficazes nas ações conjuntas pela prática do
compartilhamento de conhecimentos e experiências, gerando aprendizado mútuo, valendo-se da
manutenção de registros e anotações.
V. Promover contato entre grupos para intercâmbio de experiências, potencializando a formação de
redes de cooperação entre as famílias assentadas, para inserção em cadeias produtivas.
VI. Viabilizar a promoção da igualdade de gênero, o resgate dos saberes locais e do respeito à diversidade étnica e cultural dos assentados, que são princípios fundamentais do Programa, que
deverão permear todas as ações das prestadoras de ATES.
VII. Desenhar ações de estímulo à compreensão dos direitos especiais de crianças, jovens e idosos, com foco de atenção à saúde, à segurança e ao lazer, buscando a consolidação da unidade familiar.
VIII. Promover a segurança alimentar, com a conscientização da importância de uma boa
alimentação para a manutenção da saúde, através do estímulo à instalação e ao consumo de produtos
da horta caseira agroecológica, formada por plantas medicinais, condimentares e olerícolas.
IX. Encorajar a proteção à saúde através de mudanças nos hábitos e da compreensão das atitudes
diárias como mecanismos de: promoção do saneamento básico a baixo custo, manutenção da
segurança dos alimentos consumidos, provimento de água potável segura através do acesso a fontes de
água limpa, redução da incidência de doenças e infecções, em especial as zoonoses, através de
educação sobre os mecanismos de disseminação de doenças e seu controle.
X. Estimular, nas famílias, a prática de preservação do meio ambiente e ações necessárias para a
conscientização quanto aos cuidados necessários ao uso sustentável da propriedade como forma de
desenvolvimento.
XI. Contribuir para o fortalecimento da noção de cidadania e suas implicações nos direitos e
responsabilidades sociais, incluindo ações de valorização do indivíduo, da família e da unidade
produtiva como instrumentos de inclusão social, bem como facilitar o acesso aos direitos
previdenciários;
XII. Identificar demanda e apoiar as famílias assentadas do estado do Piauí, beneficiadas com
serviços de ATER, a acessar políticas públicas disponíveis no âmbito da reforma agrária e da
agricultura familiar, tais como: O Programa de Aquisição de Alimentos da CONAB – PAA, o
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE; Programa Terra-Sol, as linhas do PRONAF,
bem como outras políticas públicas que forem demandadas pelas famílias;
XIII. Desenvolver ações que contribuam para o processo de organização da gestão do
Assentamento.
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7. DA METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
A implementação de um trabalho de assessoria rural como aquele preconizado pelo Programa de ATES requer reflexão e planejamento. Não deve ser deixado ao improviso que, por via de regra, deixa o campo livre para ser ocupado pela inércia dos velhos hábitos convencionais. Ao contrário, recomenda-se uma ação planejada e metódica.
O pressuposto da extensão convencional era que havia a necessidade de levar para a população rural as práticas ‘modernas’. O conteúdo ou mensagens que a extensão trabalhava era determinado pela oferta de práticas inovadoras, geralmente criadas pela ciência. O método ou forma de trabalhar estes conteúdos estava relacionado com este pressuposto.
O Programa de ATER faz uma opção diferente. Ele busca inverter a lógica antiga. Em lugar de colocar as famílias atendidas a serviço de uma ‘modernização’, o Programa trabalha para colocar a assessoria a serviço dos projetos das famílias. Assim, a principal preocupação das equipes de ATES deverá ser a de apoiar as famílias na definição de um projeto ou plano para o próprio futuro (para aquelas que ainda não o tenham claro) e de agir para implementá-lo. Assim, o desafio metodológico é como colocar a assessoria a serviço das famílias.
Por isso, é necessário pensar uma forma de organizar a ação de uma equipe de ATES nos assentamentos, que se ajuste à opção básica do Programa colocada acima. Para tal, propõe-se um itinerário para orientar este processo. Este itinerário é constituído por quatro passos ou momentos, que apresentamos a seguir.
O itinerário proposto inclui quatro momentos: a leitura inicial da realidade (ou diagnóstico), o planejamento da ação, a implementação da ação planejada e a avaliação.
O momento da leitura da realidade (ou diagnóstico) identifica problemas e potencialidades referidas à realidade em questão. Mas ele deverá ir além desta simples identificação, procurando entender as causas dos problemas e explicitando os motivos que justificam a escolha desta ou aquela ‘potencialidade’. Ao fazer isto, este momento de ‘leitura da realidade’ estará preparando o momento seguinte do planejamento, identificando os temas ou eixos que deverão orientar a ação a ser definida.
Os resultados da fase da ‘leitura da realidade’ representam um conjunto de ‘demandas’ dos assentamentos. Segue então a fase de planejamento da ação de ATES, para um período determinado (por exemplo, 1 ano). Tendo a ‘demanda’, cabe então identificar e analisar as diferentes possibilidades de ação concreta, que possam representar uma solução para problemas existentes e/ou formas de aproveitar potenciais pouco explorados. Muitas vezes podem ser identificadas duas ou mais ‘soluções possíveis’. Caberá então incluir no plano uma forma de escolher a melhor destas alternativas. Em função dos diferentes temas ou questões identificados, das negociações e priorizações realizadas,
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devem ser definidas diversas ações, cada uma das quais destinada a tratar uma destas questões. Cada ação, por sua vez, pode ser desdobrada em diversas atividades. Lembremos que uma ação (ou programa) precisa de uma ‘problemática’ formulada e da definição de um (ou mais de um) objetivo a ser alcançado. O resultado de todo este processo de planejamento deve definir um Plano de Trabalho para um período dado.
O passo seguinte do itinerário proposto é a implementação das atividades previstas no Plano de Trabalho. É importante que seja feito um monitoramento da realização das atividades, já que isto permitirá a reprogramação, quando isto seja necessário.
Terminado o período proposto no planejamento é necessário parar para refletir sobre o caminho percorrido. Trata-se de fazer uma nova leitura da realidade, que permita uma avaliação crítica do trabalho feito, incorporando também novas informações sobre o contexto no qual está inserido o assentamento (nova tendência do preço dos diferentes produtos, o surgimento de uma nova política pública, etc.).
Esta reflexão sobre os resultados obtidos no período, além das informações novas sobre o contexto e sobre o próprio assentamento, são os insumos que alimentarão um novo exercício de planejamento, renovando assim um processo que vemos como permanente. Ressaltamos então o caráter cíclico que tem o trabalho de ATER.
A Lei 12.188 e o decreto 7.215 e demais regulamentações definem que os serviços de ATER deverão ser organizados em Chamada Pública e contratados por atividades, conforme este anexo. Estas últimas foram organizadas em três categorias: atividades individuais, coletivas e complementares, descritas neste mesmo anexo. O processo de elaboração desta Chamada Pública se relaciona com a concepção metodológica do Programa de ATES ao serem realizadas as tarefas de: i) Identificação e Qualificação da Demanda a ser atendida; ii) Organização dos Lotes; que dialogam com os critérios propostos pelo programa para os Núcleos Operacionais; iii) Definição dos Objetivos, Metas e atividades a serem realizadas junto a cada família assentada, a cada Projeto de Assentamento e por consequência em cada Núcleo Operacional e o conjunto destes.
Assim, temos que a realização dos diversos momentos ou fases do itinerário metodológico acima mencionado requer o seu detalhamento em atividades a serem contratadas, conforme indicado a seguir.
- Atividades de ‘leitura da realidade’. Em diversos assentamentos será contratada a realização de PDA ou PRA, como forma de realizar uma ‘leitura da realidade’ necessária para iniciar um bom trabalho de ATER.
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- Atividades de Planejamento. Deverão ser previstas Oficinas de Planejamento nos Projetos de Assentamentos e também no Núcleo Operacional, objetivando envolver os atores do programa de ATER (Superintendência Regional, entidade executora e equipe técnica contratada e principalmente as famílias assentadas). Neste momento devem-se planejar a realização das outras atividades previstas no contrato de forma que todos os envolvidos percebam quais são as suas responsabilidades e se apropriem do que vai ser feito, como vai ser feito, quando e por quem vai ser feito. Estão previstas ainda visitas para a construção do diagnóstico familiar, que darão subsídios para a construção do Plano de Trabalho de atividades complementares a ser executado durante os dois anos de contrato.
- Atividades de Monitoramento e Avaliação dos serviços realizados – Estão previstas Oficinas de Monitoramento Avaliação e (Re)Planejamento que terão objetivo de avaliação conjunta com as famílias beneficiadas com o serviço de ATER do período previsto no contrato e servirá de subsidio para formulação dos serviços a serem contratados no próximo período.Esta organização das atividades possibilitará a construção de um processo cíclico e contínuo de ATER. Para garantia deste processo é necessário diálogo permanente entre a Superintendência Regional, a entidade prestadora de serviços, equipe técnica e representações dos assentamentos. Deverá ser organizado em todos os Núcleos Operacionais um espaço de discussão com reuniões sistemáticas para concretizar a proposta metodológica.
A proposta a ser apresentada pelas entidades de ATER deverá explicitar a metodologia a ser utilizada, tendo como referências o itinerário acima mencionado, o Manual Operacional de ATES e o documento “Referenciais metodológicos” (a disposição no portal do INCRA na Internet). A organização das atividades conforme o formato desta chamada, somado ao processo de diálogo permanente, possibilitará as equipes técnicas elaborarem seus itinerários de trabalho e aperfeiçoarem constantemente a sua metodologia de atuação, respeitando as orientações do Programa, contidas nos documentos mencionados.
8. PROGRAMA BRASIL SEM MISÉRIA:
O Programa Brasil Sem Miséria – PBSM, lançado pelo Governo Federal, atenderá alguns Projetos de
Assentamento da área de abrangência da Superintendência Regional do Piauí, os quais estão
identificados no Anexo I. As atividades que serão desenvolvidas nestes Projetos de Assentamento
serão mais intensivas e específicas do que nos demais, exigindo, desta forma, um número maior de
visitas técnicas à Unidade de Produção Familiar (UPF), para um maior e mais direcionado
acompanhamento às famílias.
O objetivo é acompanhar as famílias assentadas em situação de extrema pobreza, para ajudá-las a
superar esta condição por meio da inclusão produtiva e social. Para tanto, a equipe técnica deverá:
Na inclusão produtiva:
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− Auxiliar as famílias a desenvolverem atividades que ampliem a segurança alimentar e gerem renda,
contemplando a participação de jovens e mulheres.
Para isso, os técnicos de ATES deverão:
− Realizar atividades para garantir o acesso das famílias aos instrumentos específicos que o PBSM
oferece para esse público – diagnóstico, projeto de estruturação produtiva coletivo (elaboração e
implementação), orientações técnicas individuais e coletivas
- Realizar oficinas sobre políticas públicas voltadas para agricultura familiar e reforma agrária, tais
como Crédito PRONAF, Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, Programa Nacional de
Alimentação Escolar – PNAE, Terra Sol e outros, conforme a demanda dos assentados;
- Oficinas sobre produção agroecológica e de alimentos saudáveis, sendo a temática definida a partir
dos dados obtidos nos diagnósticos participativos e nas oficinas de planejamento das atividades;
− Organizar informações e demandas para acesso das famílias a outras políticas, que serão
garantidas por outros agentes - comercialização da produção das famílias; acesso à água (Água para
Todos) e à energia elétrica (Luz para Todos), por exemplo.
Na inclusão social:− Levantar demandas de todos os integrantes das famílias sobre políticas públicas universais
(educação, saúde e saneamento) e políticas de transferência de renda (Bolsa Família, Benefício de
Prestação Continuada-BPC, Aposentadoria Rural e demais benefícios previdenciários);
− Mobilizar e informar as famílias sobre o acesso a políticas públicas.
Para a construção do diagnóstico socioeconômico e produtivo deverá ser realizada 01 (uma) visita
técnica a cada UPF para aplicação de questionário, cujo modelo será fornecido pelo INCRA, que
identifique a situação socioeconômica e produtiva da família.
Deverão ser observadas ainda as demandas existentes para políticas públicas, especialmente as do
INCRA, para documentação civil, acesso a benefícios da assistência social, regularidade da família na
parcela, escolarização, dentre outros, com vistas ao encaminhamento das famílias para o acesso às
políticas públicas adequadas, bem como levantamento de dados para a elaboração dos Projetos de
Estruturação Produtiva e Social Coletivo.
Para que a atividade seja considerada realizada deverão ser encaminhados ao INCRA os diagnósticos
de cada família assentada, acompanhada de um relatório individual (por família), no qual deverá ser
feita a síntese do diagnóstico familiar, informando a situação em que a família se encontra, bem como
os encaminhamentos e orientações dadas.
O Projetos de Estruturação Produtiva e Social Coletivo tem como objetivo a produção de
alimentos para autoconsumo e organização do excedente da produção para acesso ao mercado, com
incentivo à adoção de tecnologias agroecológicas, adequadas à realidade local e ao perfil do público
beneficiário, de forma que venham a proporcionar a melhoria da renda dos integrantes da UPF e
promover o acesso às políticas públicas agrícolas e sociais, bem como ações de gestão ambiental.
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Para a elaboração do mesmo, após a construção do diagnóstico socioeconômico e produtivo deverá
ser feita três oficinas de 08 horas cada para que junto com as famílias beneficiadas o técnico possa
traçar as diretrizes do documento. Deverão estar previstas visitas institucionais, objetivando
articulação com os diversos setores governamentais, com o intuito de facilitar o acesso dos assentados
às políticas públicas agrícolas e sociais existentes, bem como uma oficina de 08 horas para
apresentação do Projeto às famílias beneficiadas.
O Projeto deverá ainda demostrar os instrumentos de inclusão produtiva e gestão dos recursos, as
atividades produtivas dirigidas a mulheres e jovens e instrumentos para viabilização das atividades
propostas.
9. PÚBLICO BENEFICIÁRIO
A Identificação e Qualificação da demanda formada por agricultores e agricultoras, beneficiários do
Programa Nacional de Reforma Agrária, assentados nos projetos de assentamento de reforma agrária
foi levantada pela equipe técnica de Ates da SR (24) com base nos Assentamentos de sua
circunscrição.
A referida equipe organizou os Assentamentos em núcleos operacionais, conforme anexo I do Edital
da Chamada Pública e reuniu os dados básicos referentes aos Projetos com uma síntese da aplicação
de políticas públicas de desenvolvimento.
10. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços serão prestados nos Estados do Piauí, em Projetos de Assentamento localizados nos
municípios de abrangência da Superintendência Regional do INCRA no Piauí – SR (24), conforme
quadro abaixo.
Lotes/Núcleos Operacionais no Piauí
Lote UF Municípios Nº de Assentamentos Total de famílias
1- Buriti dos Lopes PI 03 10 572
2-Luzilândia PI 02 18 5923-N. Sra. Dos Remédios PI 03 09 581
4-Pedro II PI 03 12 268
5-Esperantina PI 02 26 1215
6-Barras PI 01 18 10997-São Miguel do Tapuio PI 02 10 1003
71
8-Miguel Alves PI 01 15 1173
09-União PI 02 09 39210-José de Freitas PI 01 15 504
11-Altos PI 04 23 973
12-Teresina PI 03 25 112213-Monsenhor Gil PI 05 10 416
14-Amarante PI 03 05 23715-Canto do Buriti PI 02 07 355
16-Bom Jesus PI 03 08 462
17-São João PI 05 11 81418-S. Raimundo Nonato PI 01 04 714
19-Caracol PI 01 02 394
20-Valença PI 04 10 401
21-Pio IX PI 01 03 265
TOTAL 52 250 13749
11. DA DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
Os serviços de ATES devem ser executados por equipe multidisciplinar composta por profissionais da
área agrária (Engenheiros Agrônomos, Engenheiros Agrimensores Veterinários, Zootecnistas,
Técnicos em Agropecuária e Técnicos Agrícola), social (Assistentes Sociais, Sociólogos,
Antropólogos, Pedagogos), econômica (Economistas e áreas afins) e ambiental (Biólogo, Engenheiros
Florestal, Técnicos em Meio Ambiente ou áreas afins com especialização na área ambiental), sendo
integradas por membros com formação acadêmica de nível superior e de membros com formação
técnica intermediária (equivalente ao 2º grau), todos com registro atualizado em seus respectivos
conselhos profissionais.
As equipes de ATES devem atuar nos núcleos operacionais procurando integrar os assentamentos no
contexto político, econômico e social do município em que se encontram, buscando sempre a
participação cidadã dos assentados e a inserção das suas comunidades nos programas em execução na
região, com foco no desenvolvimento e independência das famílias.
Entretanto, diante da extensão de propósitos e de objetivos, faz-se necessário organizar a execução dos
serviços de ATES e direcioná-lo para focar o atendimento das ações prioritárias, que constituem a base
ou alicerce para o desenvolvimento das demais ações necessárias ao desenvolvimento das famílias e
ao cumprimento dos objetivos da prestação de ATES. Assim, para orientar a execução dos serviços e
facilitar a sua mensuração através de critérios mais objetivos, foi organizada uma sequência de metas
prioritárias a serem cumpridas pelas entidades prestadoras de ATES, conforme descrito no item
seguinte.
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11.1 – DOS SERVIÇOS DE ATES
A ATES deverá contemplar a atuação em três eixos: ações de caráter individual, ações de caráter coletivo e as atividades complementares.Sendo assim, o cumprimento do contrato será avaliado conforme a execução dos três eixos, devendo a
prestadora organizar o tempo disponível de acordo com metas definidas baseadas no estágio de
desenvolvimento dos assentamentos e demandas complementares de cada comunidade.
11.1.1 – DAS AÇÕES DE CARÁTER INDIVIDUALa) Visitas para construção do diagnóstico familiarCada família assentada receberá uma visita para aplicação de questionário, cujo modelo será fornecido
pelo INCRA, visando a construção do diagnóstico familiar, a qual deverá ser a primeira visita
realizada. Nesta, além do levantamento de dados produtivos, deverão ser observadas ainda as
demandas existentes para políticas públicas, especialmente as do INCRA, para documentação civil,
acesso a benefícios da assistência social, bem como benefícios previdenciários, regularidade da família
na parcela, escolarização, situação de risco e vulnerabilidade sociais, dentre outros, com vista ao
encaminhamento das famílias para o acesso às políticas públicas adequadas.
Para que atividade seja considerada realizada deverão ser encaminhados ao INCRA (através do
SIATER) os diagnósticos de cada família assentada, acompanhada de um relatório individual (por
família), no qual deverá ser feita a síntese do diagnóstico familiar, relatório de execução física
acompanhado de anexo fotográfico, além do ateste fornecido pela família beneficiada.
A visita para construção do diagnóstico deverá ser feita por dois técnicos, sendo um da área das
ciências agrárias e outro da área social, objetivando maior precisão acerca das informações e
encaminhamentos dados e deverá ter a duração de 01 hora.
b) Visitas para orientação produtivaA ATES tem por finalidade o fortalecimento da unidade familiar na sua relação com a unidade
produtiva no espaço físico do lote. Nesse sentido, as visitas técnicas serão um dos instrumentos mais
importantes, pois permite o levantamento pormenorizado dos elementos psicossociais, ambientais, de
produção e de autoconsumo, formando o contexto de cada unidade do assentamento.
Essa contextualização resultará na busca das estratégias de ação coletiva, ao mesmo tempo em que
possibilita a construção da tomada de decisão para a superação dos problemas específicos de cada
família assentada.
As visitas técnicas para orientação produtiva deverão ser escalonadas durante o ano e programadas
segundo o cronograma de execução a ser proposto pela contratada. Destaca-se, entretanto, que tais
visitas deverão seguir o calendário agrícola e englobar todas as fases do plantio: preparo do solo,
plantio, desenvolvimento produtivo e colheita.
Deste modo, após a construção do diagnóstico familiar cada família assentada que tiver produção ou
intenção de iniciar atividade agrícola receberá 04 (quatro) visitas anuais com duração de 01 hora e
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trinta minutos cada para acompanhamento e orientação produtiva, as quais deverão ser realizadas no
local de plantio do assentado.
A cada visita deverá ser elaborado e encaminhado ao INCRA (via SIATER) uma ficha individual (por
família), na qual deverá estar descrito o nome do agricultor beneficiário, data de realização e tempo de
duração da visita, número da visita que o beneficiário está recebendo, o objetivo, atividades realizadas
durante a mesma, orientações técnicas fornecidas, resultados obtidos, dentre outros, além do ateste de
execução da atividade a ser assinado pela família beneficiária, bem como do relatório de execução
física – Relatório Geral, acompanhado de anexo fotográfico.
Não serão pagas as visitas que não vierem acompanhadas da ficha individual e ateste, bem como
visitas cujas orientações dadas não se relacionarem com sistemas produtivos. A visita para orientação
produtiva deverá ser feita exclusivamente por técnicos da área das ciências agrárias.
c) Visitas para orientação socialDeverá ser feita após a construção do diagnóstico familiar, de acordo com a demanda das famílias
assentadas. É importante que nessas visitas as famílias sejam corretamente orientadas quanto ao
problema detectado (acesso a benefícios da assistência social, bem como benefícios previdenciários,
políticas públicas, escolarização, situação de risco e vulnerabilidade sociais, direitos sociais,
documentação civil), bem como deverão ser dados os encaminhamentos pertinentes.
A visita para orientação social terá a duração de 01 (uma) hora e deverá ser realizada exclusivamente por profissionais dessa área.
Para que atividade seja considerada realizada deverão ser encaminhados ao INCRA (através do
SIATER) o relatório de execução física – Relatório Geral - acompanhado de anexo fotográfico, um
ficha individual (por família), na qual deverá estar descrito o nome do agricultor beneficiário, data de
realização e tempo de duração da visita, o objetivo, a situação em que a família se encontra, bem como
a orientação e encaminhamentos dados, além do ateste fornecido pela família beneficiada.
Os Atestes Individuais deverão ser elaborados em 2 (duas) vias, sendo que 1 (uma) via deverá estar à
disposição nos Núcleos Operacionais, para fiscalização da contratante, e 1 (uma) via deverá ser
entregue ao beneficiário atendido.
11.1.2 – DAS AÇÕES DE CARÁTER COLETIVO
Este eixo de avaliação está relacionado com as metas estabelecidas para as ações técnicas, sociais,
ambientais e de integração das políticas públicas e programas do INCRA. Nele, estão relacionadas as
atividades de cunho coletivo, que possibilitam a participação de todas as famílias dos assentamentos
assistidos.
As atividades de caráter coletivo deverão ser amplamente divulgadas nos assentamentos onde serão
executadas. Ficará a cargo da prestadora de ATES definir a data para a realização das atividades,
74
desde que respeite a previsão estabelecida no item 16 deste Projeto Básico - Cronograma de Atividade
Para Execução e Acompanhamento do Contrato.
Na ocasião do início de qualquer atividade coletiva, objeto do contrato, as entidades contratadas
deverão informar, por meio da distribuição de quadro resumo impresso aos agricultores participantes,
a programação da atividade a ser realizada, os itens que compõem o custo da mesma, o seu valor
unitário e o custo total da atividade que se inicia.
Deverá ser encaminhado ao INCRA previamente o cronograma mensal da prestadora de Serviços de
ATES no intuito de garantir o planejamento do fiscal do contrato ou de outro servidor do INCRA para
eventualmente acompanhar o evento.
Toda atividade coletiva deverá ter pelo menos dois banneres destinados exclusivamente à
identificação do Programa, do INCRA e do MDA, conforme artigo 3º, parágrafo 4º da Portaria
INCRA/P/Nº 581, de 20 de setembro de 2010.
Os serviços objetos deste Projeto Básico, bem como sua forma de execução estão descritos no item 12
– Das metas a serem realizadas.
11.1.3 – DAS AÇÕES COMPLEMENTARES
Ações de organização, de planejamento interno, de articulação e outras ações não identificadas
previamente no Projeto Básico relacionadas aos serviços de ATES. Poderão ainda ser consideradas
Atividades Complementares aquelas definidas no Projeto Básico, porém que apresentem demanda
superior ao previsto inicialmente. Deverão ser planejadas em conjunto com as famílias beneficiadas no
momento de realização da Oficina de Planejamento do Assentamento.
Dentre as principais atividades complementares estão: cursos, palestras, reuniões, elaboração de Projetos, Intercâmbios, Oficinas, Organização de Feiras, Seminários, Dias de Campo, Implantação de Unidades Demonstrativas. Deverão ainda contemplar ações voltadas para jovens, mulheres e idosos. As atividades complementares deverão estar descritas no Plano de Trabalho, que será resultado das
Oficinas de Planejamento Inicial realizadas nos assentamentos de cada Núcleo Operacional. Deverá
ser elaborado e enviado ao INCRA para análise e aprovação um Plano de Trabalho para cada Núcleo
Operacional; caso seja necessário a realização de alguma atividade complementar não descrita no
Plano a prestadora de serviço de ATER deverá enviar ao INCRA formulário de solicitação de
realização da atividade, conforme anexo XIII da Chamada Pública, juntamente com planilha de custos
detalhada. O fiscal do contrato emitirá parecer autorizando ou não a realização da mesma. Atividades
complementares que não estejam descritas no Plano de Trabalho e que sejam realizadas sem
autorização prévia do INCRA não serão pagas.
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12. DAS METAS A SEREM REALIZADAS
Considerando o contexto da PNATER, do Programa de ATES do INCRA e da demanda qualificada
dos Projetos de Assentamento, no Estado do Piauí, sob a responsabilidade legal da Superintendência
Regional do INCRA do Piauí SR (24), foram definidas 08 metas específicas, que envolvem atividades
de caráter individual, coletivas e complementares e que dialogam com a elaboração dos Planos de
Desenvolvimento/Recuperação do Assentamento – PDA/PRA para os lotes que os demandarem.
Meta 01 – OFICINA DE CAPACITAÇÃO INICIALParticipar de 01 (uma) Oficina de Capacitação para formação de todos os técnicos relacionados na
proposta técnica apresentada pela contratada, em 02 (dois) dias de evento, com carga horária de 16
horas.
Descrição da atividade: Atividade de caráter educativo e organizacional, dedicada à capacitação dos
técnicos das entidades contratadas para desenvolvimento das atividades, desenvolvimento das
aptidões, habilidades técnicas e o planejamento operacional. Busca construir com o público
participante, ações de aperfeiçoamento das suas intervenções ou a construção de novos
conhecimentos. A Oficina de Capacitação terá carga horária de 16 horas, em 2 (dois) dias de evento,
ocorrerá no auditório da Superintendência do INCRA no Estado do Piauí e terá como público-alvo
servidores do INCRA e todos os técnicos de ATER relacionados na proposta técnica apresentada pela
entidade contratada.
A Oficina de Capacitação Inicial é o momento onde o INCRA apresentará à entidade contratada, as
políticas públicas para Reforma Agrária, os dados básicos do contrato (duração, número de técnicos
etc.), metodologia de execução dos serviços, troca de experiências e outras informações relevantes à
Reforma Agrária. Tal atividade será a primeira a ser executada após a assinatura do contrato.
Meio de Verificação: Lista de frequência dos participantes por turno de duração do evento, relatório
de execução da atividade.
Meta 02: Elaborar 21 Planejamentos para os Núcleos Operacionais de ATER, definidos no anexo II da Chamada Pública
Serviço 01– 13.770 VISITAS PARA CONSTRUÇÃO DO DIAGNÓSTICO INICIAL DA UPFProduzir 137.700 diagnósticos socioeconômico, ambiental e produtivo de cada unidade familiar (perfil
de entrada), conforme anexo XIV da Chamada Pública, para todos os assentamentos.
Descrição da atividade: Visita planejada dos agentes de ATER à UPF, com duração de 01 hora. Tem
por objetivo conhecer a realidade socioeconômica e ambiental, informar, pesquisar, assessorar;
orientar tecnicamente o desenvolvimento dos sistemas produtivos, dos processos de comercialização –
incluindo logística de entrega de produtos – e do gerenciamento da UPF.
76
Deverá ser aplicado o formulário perfil de entrada em cada unidade de produção familiar onde será
realizado o diagnóstico da UPF, observando a demanda existente para documentação, acesso a
benefícios da assistência social, regularidade da família na parcela, escolarização dentre outros, com
vista ao encaminhamento das famílias para o acesso às políticas públicas adequadas. Tal atividade
deverá ser realizada no primeiro mês após a emissão da ordem de serviço para início dos trabalhos,
sendo a primeira a ser executada no Projeto de Assentamento.
O questionário será aplicado por dois técnicos, sendo um da área das ciências agrárias e outro da área
social.
Nesta visita, além da aplicação do instrumental, a equipe técnica deverá realizar o levantamento da
coordenada de localização da moradia da família visitada. Para tanto, a equipe deverá estar munida de
aparelho de GPS. Objetiva ainda, sensibilizar e mobilizar as famílias para participar da Oficina Inicial
de Planejamento no Assentamento.
Meio de Verificação: Para que a atividade seja considerada realizada deverão ser encaminhados ao
INCRA os diagnósticos de cada família assentada (em meio digital), além de um relatório individual
(por família, em via digital), no qual deverá ser feita a síntese do diagnóstico familiar, informando a
situação em que a família se encontra, bem como os encaminhamentos e orientações dadas. Deverão
ainda serem encaminhados (via SIATER) o ateste individual de execução da atividade a ser assinado
pela família beneficiária, bem como o relatório geral de execução das atividades acompanhado de
anexo fotográfico.
O Ateste Individual deverá ser elaborado em 2 (duas) vias, sendo que 1 (uma) via deverá estar à
disposição nos Núcleos Operacionais, para fiscalização da contratante, e 1 (uma) via deverá ser
entregue ao beneficiário atendido.
Serviço 02 – OFICINA DE PLANEJAMENTO INICIAL Realizar 01 (uma) oficina de Planejamento Inicial em cada Projeto de Assentamento, com a
participação de no mínimo 30% dos assentados constantes no anexo I da Chamada Pública e carga
horária de 08 horas (um dia), num total de 260 (duzentas e sessenta e uma) oficinas.
Verificar no anexo I que em alguns assentamentos, devido a existência de mais de um núcleo, deverá
ser feita uma atividade coletiva em cada núcleo. Já em outros assentamentos, devido à proximidade
dos mesmos, as atividades deverão ser feitas juntando-se as famílias dessas localidades.
Descrição da atividade: Atividade de curta duração (duração de 08 horas) que visa a troca de
informações e conhecimentos, divulgação, sensibilização, planejamento, tomada de decisões,
articulação institucional, e encaminhamentos relacionados a ações de organização produtiva, social,
econômica, de extensão rural, da reforma agrária e de políticas públicas, no âmbito da unidade
produtiva, do grupo, da comunidade, da organização do município e do território. Tal reunião visa
ainda a apresentação da entidade e sua equipe técnica, assim como mobilização e informação aos
assentados acerca do contrato a ser executado, discutindo meta por meta (metodologia de execução
dos serviços, duração do contrato, custos que compõem cada atividade).
77
A Oficina de Planejamento deve ser a segunda atividade prevista para acontecer em cada projeto de
assentamento, logo após a construção do diagnóstico familiar. Deverá contar com a participação de
dois técnicos de ATER, bem como, sempre que possível, com a participação de técnicos do INCRA.
Para tanto, deverão ser enviados ao INCRA – Coordenação Regional de ATES – ofício com pelo
menos 15 (quinze) dias de antecedência para que os técnicos do órgão tomem ciência da realização da
atividade.
Deverão ser fornecidos para cada assentado participante da atividade (sem custo para o mesmo) kit de
material didático contendo: 01 bloco de anotações, 01 pasta com elástico, 01 caneta esferográfica e um
crachá; alimentação composta de carne bovina, peixe ou frango, arroz, feijão, salada, macarrão e suco,
a ser servida no almoço, e café, suco, bolo e/ ou fruta a ser servido no lanche.
Sempre que possível, deverá ser dado preferência para a compra de alimentos diretamente das famílias
assentadas.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do
Programa, do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
Durante a realização do evento deverão ser abordados os seguintes assuntos:
1. Apresentar informações gerais do contrato (duração, composição e formação do corpo técnico,
localização do núcleo operacional de ATER, custo de cada atividade, metodologia de trabalho,
telefone de contato individual e do NO, entre outras informações que considerarem pertinentes);
2. Levantar informações a respeito dos principais problemas e potencialidades dos assentamentos
beneficiados com os serviços de ATER;
3. Levantar as atividades complementares a serem executadas;
4. Identificar as ações implantadas ou em implantação com a intervenção das prestadoras de ATER
em exercícios anteriores, validando ou captando necessidades de mudanças de rumos ou novas
demandas. Para tanto, é de suma importância o registro de informações durante toda oficina;
5. Identificar os principais serviços de ATER a serem trabalhados no primeiro ano de contrato;
6. Socializar e discutir resultado dos trabalhos da oficina;
O produto da oficina será o Plano de Trabalho que deverá conter os respectivos serviços relacionados
à meta 08 - Atividades Complementares. O referido documento deverá ser enviado ao INCRA para
análise e aprovação e deverá conter os seguintes itens: Apresentação, Introdução, Justificativa,
Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Descrição dos Serviços, Metodologia, Cronograma de
execução detalhado, Recursos Humanos e Recursos Financeiros com planilha de custos detalhada de
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cada serviço anexa, conforme modelo a ser fornecido pelo INCRA. O Plano de Trabalho deverá ser
assinado pelos técnicos responsáveis pela sua elaboração.
Meios de Verificação: Apresentação de lista de presença (ateste coletivo) com assinatura de pelo
menos 30% do número de famílias indicados no anexo I da Chamada Pública, por turno de duração da
atividade e relatório de execução acompanhado de anexo fotográfico, a serem inseridos no SIATER,
plano de trabalho enviado ao INCRA em meio digital e impresso.
Meta 03 – PROJETO DE ESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E SOCIAL COLETIVOProduzir 17 Projetos de Estruturação Produtiva e Social Familiar, conforme anexo II da Chamada
Pública.
Descrição da atividade: Conjunto de procedimentos metodológicos participativos (matrizes de
planejamento, visão de futuro, priorização de problemas, entre outros) que tem por objetivo definir
ações de curto, médio e longo prazo, visando a qualificação da produção, comercialização, gestão da
UPF, realização de diversas simulações de composição de atividades agropecuárias e não
agropecuárias, considerando os fatores de produção disponíveis e as necessidades de novos
investimentos com incentivo à adoção de tecnologias agroecológicas, de tal forma que venham a
proporcionar a melhoria da renda com sustentabilidade ambiental. No Projeto de Estruturação Produtiva e Social Coletivo, o qual será construído no primeiro ano de
contrato, deverá constar a elaboração de instrumentos para viabilização das atividades propostas, tais
como projeto de crédito, autoconsumo, de aumento da renda, organização do excedente da produção
para o acesso ao mercado consumidor, com incentivo à adoção de tecnologias adequadas à realidade
local, demonstrando no Projeto quais atividades produtivas são dirigidas para mulheres e os
instrumentos de inclusão produtiva e gestão dos recursos, além de outras necessidades relacionadas ao
acompanhamento técnico. Deverá conter atividades produtivas para as mulheres, economicamente
viáveis e sustentáveis, que valorizem a identidade da trabalhadora rural e contribua para ampliar a
renda e reduzir as desigualdades de gênero. O planejamento pode, também, definir ações visando o
acesso a programas específicos desenvolvidos pelo INCRA/MDA e MDS.
Serviço 01 – 17 Oficinas para construção do Projeto
Descrição da atividade: Atividade de curta duração 24 horas (03 dias), devendo ser realizada por dois
técnicos de diferentes áreas do Programa de ATER e visa a troca de informações e conhecimentos,
divulgação, sensibilização, planejamento, tomada de decisões, articulação institucional, e
encaminhamentos relacionados a ações de organização produtiva, social, econômica, de extensão
rural, da reforma agrária e de políticas públicas, no âmbito da unidade produtiva, do grupo, da
comunidade e da organização do município e do território.
Deverá ter a participação de pelo menos 30 % (trinta) por cento das famílias indicadas no anexo I da
Chamada Pública, para as quais deverão ser fornecidos (sem custo para o mesmo) kit de material
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didático contendo: 01 bloco de anotações, 01 pasta com elástico, 01 caneta esferográfica e um crachá;
alimentação composta de carne bovina, peixe ou frango, arroz, feijão, salada, macarrão e suco, a ser
servida no almoço e café, suco, bolo e/ ou fruta a ser servido no lanche.
Sempre que possível, deverá ser dado preferência para a compra de alimentos diretamente das famílias
assentadas.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do
Programa, do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
Meio de Verificação: Apresentação de lista de presença (ateste coletivo) com assinatura de pelo
menos 30% do número de famílias indicados no anexo I da Chamada Pública, por turno de duração da
atividade e relatório de execução acompanhado de anexo fotográfico, a serem inseridos no SIATER.
Serviço 02 – Reuniões InstitucionaisDescrição da atividade: Atividades cujo objetivo é a articulação com os diversos setores
governamentais (prefeitura, secretaria de meio ambiente, secretaria de assistência social, secretaria de
agricultura, dentre outros) com o intuito de facilitar a construção e implementação do Projeto, bem
como o acesso dos assentados às políticas públicas agrícolas e sociais existentes.
Para a realização da atividade, estão previstas 05 reuniões institucionais, com duração de 04 horas
cada.
Meio de Verificação: Apresentação de lista de presença dos participantes, ata de cada reunião e
Relatório Geral de execução das atividades, a serem inseridos no SIATER.
Serviço 03 – 17 Oficinas para socialização e validação dos ProjetosDescrição da atividade: Atividade de curta duração (08 horas) para apresentação, discussão e
validação dos Projetos junto às famílias assentadas. Deverá contemplar a participação de homens,
mulheres, jovens e idosos.
Durante a realização da oficina deverão ser fornecidos alimentação e kit de material didático,
conforme especificado no serviço 01 deste item. Deverá ainda ser lavrada ata de aprovação do Projeto,
a qual será encaminhada ao INCRA junto com o Projeto elaborado.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do Programa,
do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
Meio de Verificação: Apresentação do Projeto - uma via digital e uma impressa, assinada pelos
técnicos responsáveis pela sua elaboração; lista de frequência com assinatura de pelo menos 30% do
número de famílias indicados no anexo I da Chamada Pública, por turno de realização da oficina, bem
como ata de aprovação do Projeto pelas famílias assentadas (via SIATER). O pagamento será feito
após análise e aprovação do Projeto por técnico do INCRA e após sua aprovação, deverá ser
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encaminhada uma via do Projeto para as Associações de Agricultores dos assentamentos
contemplados.
Meta 04 – Realizar 84 monitoramentos e avaliação dos serviços de ATERServiço 01 – Oficina para monitoramento e avaliação dos serviços de ATERDescrição da atividade: Realizar 01 oficina de monitoramento e avaliação a cada seis meses de
execução dos contratos em cada Projeto de Assentamento, num total de 1040 oficinas.Verificar no
anexo I que em alguns assentamentos, devido a existência de mais de um núcleo, deverá ser feita uma
atividade coletiva em cada núcleo. Já em outros assentamentos, devido à proximidade dos mesmos, as
atividades deverão ser feitas juntando-se as famílias dessas localidades.
A oficina de monitoramento e avaliação nos assentamentos é atividade de caráter coletivo envolvendo
o conjunto de famílias beneficiárias, a ser executada por uma dupla de técnicos da equipe de ATER
contratada, com a duração de 08 horas (um dia).
Tem por objetivo acompanhar a satisfação das famílias em relação à qualidade, conteúdo e resultados
alcançados com a execução das atividades previstas e realizadas no decorrer dos primeiros 6 (seis) meses de atividades no PA, e ainda identificar necessidade de ajustes na execução dos trabalhos para
os meses subsequentes. Para cumprimento do serviço a prestadora de ATER deverá fazer uso de
técnicas e dinâmicas que propiciem a participação efetiva das famílias assentadas para a construção de
uma avaliação focada na atuação geral de sua equipe, suas ações e resultados, bem como receber
sugestões e críticas construtivas visando futuras adequações para as ações de ATER.
Deverá contar com a participação de dois técnicos de ATER, bem como, sempre que possível, com a
participação de técnicos do INCRA. Para tanto, deverão ser enviados ao INCRA – Coordenação
Regional de ATES – ofício com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência para que os técnicos do
órgão tomem ciência da realização da atividade.
Deverão ser fornecidos para cada assentado participante da atividade (sem custo para o mesmo) kit de
material didático contendo: 01 bloco de anotações, 01 pasta com elástico, 01 caneta esferográfica e um
crachá; alimentação composta de carne bovina, peixe ou frango, arroz, feijão, salada, macarrão e suco,
a ser servida no almoço e café, suco, bolo e/ ou fruta a ser servido no lanche.
Sempre que possível, deverá ser dado preferência para a compra de alimentos diretamente das famílias
assentadas.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do
Programa, do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
Meio de Verificação: Apresentação de lista de presença (ateste coletivo) com assinatura de pelo
menos 30% do número de famílias indicados no anexo I da Chamada Pública por turno de duração da
atividade e relatório de execução acompanhado de anexo fotográfico, a serem inseridos no SIATER.
81
Meta 05 – Realizar 137.490 VISITAS TÉCNICAS Serviço 01 - VISITA TÉCNICA PARA ORIENTAÇÃO PRODUTIVADescrição da atividade: Realizar 109.992 visitas, sendo 04 anuais e 08 durante os dois anos de
contrato, com duração de 01 hora e trinta minutos, a cada unidade de produção familiar com o objetivo
de prestar orientações técnicas relativas às atividades produtivas.
A visita planejada dos agentes de ATER à UPF tem por objetivo acompanhar e orientar tecnicamente
o desenvolvimento dos sistemas produtivos e não se confunde com a visita para construção do
diagnóstico familiar. Deverão ser escalonadas durante o ano e programadas segundo o cronograma de
execução a ser proposto pela contratada. Destaca-se, entretanto, que as visitas para orientação
produtiva deverão seguir o calendário agrícola e englobar todas as fases do plantio: preparo do solo,
plantio, desenvolvimento produtivo e colheita e deverão ser realizadas no local de plantio dos
assentados por profissionais ligados à área das ciências agrárias.
A cada visita deverá ser elaborado uma ficha individual (por família) acompanhado de anexo
fotográfico, no qual deverá estar descrito o nome do agricultor beneficiário, data de realização e tempo
de duração da visita, número da visita que o beneficiário está recebendo o objetivo, atividades
realizadas durante a mesma, orientações técnicas fornecidas, resultados obtidos, além do ateste de
execução da atividade a ser assinado pela família beneficiária.
Não serão pagas as visitas que não vierem acompanhadas do relatório e ateste, bem como visitas cujas
orientações dadas não se relacionarem com sistemas produtivos, ou seja realizada por profissionais
não habilitados.
A exigência mínima de visitas técnicas individuais não considera as que ocorram em um mesmo lote
em decorrência de desdobramentos de curto prazo da visita anterior, a menos que sejam justificadas
tecnicamente.
Se após a construção do diagnóstico familiar verificar-se que nem todas as famílias residem no
assentamento, ou pretendem iniciar atividade produtiva, o número de visitas indicado na meta será
reduzido e as horas não utilizadas poderão ser direcionadas para realização de atividade
complementar, desde que solicitado previamente ao INCRA.
Meio de Verificação: Apresentação da ficha individual (por família), conforme descrito acima, ateste
individual e relatório geral de execução das atividades acompanhado de anexo fotográfico. A
comprovação deverá ser inserida no SIATER e o Ateste Individual deverá ser elaborado em 2 (duas)
vias, sendo que 1 (uma) via deverá estar à disposição nos Núcleos Operacionais, para fiscalização da
contratante, e 1 (uma) via deverá ser entregue ao beneficiário atendido.
Serviço 02 - VISITA TÉCNICA PARA ORIENTAÇÃO SOCIALDescrição da atividade: Realizar 27.498 visitas, sendo 01 anual e 02 durante a execução do contrato,
com duração de 01 hora, a cada unidade familiar, com o objetivo de prestar orientações técnicas
relacionadas às questões sociais.
Durante a realização das visitas sociais, as quais só poderão ser realizadas por profissionais da área
social, as famílias deverão ser corretamente orientadas quanto ao problema detectado (acesso a
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benefícios da assistência social, benefícios previdenciários, políticas públicas, escolarização, situação
de risco e vulnerabilidade sociais, direitos sociais, documentação civil, dentre outros), bem como
deverão ser dados os encaminhamentos pertinentes.
A cada visita deverá ser elaborado uma ficha individual (por família) acompanhado de anexo
fotográfico, no qual deverá estar descrito o nome do agricultor beneficiário, data de realização e tempo
de duração da visita, número da visita que o beneficiário está recebendo o objetivo, atividades
realizadas durante a mesma, orientações técnicas fornecidas, resultados obtidos, além do ateste de
execução da atividade a ser assinado pela família beneficiária.
Não serão pagas as visitas que não vierem acompanhadas do relatório e ateste, bem como visitas cujas
orientações dadas não se relacionarem com sistemas produtivos, ou seja realizada por profissionais
não habilitados.
A exigência mínima de visitas técnicas individuais não considera as que ocorram em um mesmo lote
em decorrência de desdobramentos de curto prazo da visita anterior, a menos que sejam justificadas
tecnicamente.
Se após a construção do diagnóstico familiar verificar-se que nem todas as famílias residem no
assentamento, ou pretendem iniciar atividade produtiva o número de visitas indicado na meta será
reduzido e as horas não utilizadas poderão ser direcionadas para realização de atividade
complementar, desde que solicitado previamente ao INCRA.
Meio de Verificação: Apresentação da ficha individual (por família), conforme descrito acima, ateste
individual e relatório geral de execução das atividades acompanhado de anexo fotográfico. A
comprovação deverá ser inserida no SIATER e o Ateste Individual deverá ser elaborado em 2 (duas)
vias, sendo que 1 (uma) via deverá estar à disposição nos Núcleos Operacionais, para fiscalização da
contratante, e 1 (uma) via deverá ser entregue ao beneficiário atendido.
Meta 06 – Elaborar 48 Planos de Desenvolvimento de Assentamentos – PDA dos assentamentos constantes do anexo II da Chamada PúblicaMeta 07 – Elaborar 91 Planos de Recuperação de Assentamentos – PRA dos assentamentos constantes do anexo II da Chamada Pública
Metodologia de Execução das metas 06 e 07
O Manual Operacional de ATES 2008 estabelece critérios e procedimentos referentes à elaboração de
PDA e PRA em seus anexos VIII e IX. A elaboração de ambos os planos deverá seguir os roteiros
estabelecidos neste manual.
O Manual de ATES preceitua que o PDA é um instrumento básico à formulação de projetos técnicos e
todas as atividades a serem planejadas e executadas nas áreas do assentamento, constituindo-se numa
peça fundamental ao monitoramento e avaliação dessas ações. Desta forma, este assunto deve ser
abordado na primeira Oficina de Planejamento. Para facilitar o acompanhamento e a fiscalização das
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ações de elaboração dos planos, a execução do PDA/PRA é dividida em 3 etapas, conforme descrito
abaixo, as quais devem ser seguidas pela equipe de elaboração:
6.1. Etapas da Elaboração de PDA/PRA Etapa I – Preparação da equipe técnica e Sensibilização
6.1.1. A preparação da equipe técnica I. Levantamento e estudo de dados secundários: na fase de preparação da equipe técnica de
ATER, antes da primeira abordagem no assentamento relacionada à elaboração do PDA/PRA,
deverá ser feito um levantamento e um profundo estudo de todos os “dados secundários”
disponíveis sobre o Projeto de Assentamento, do seu entorno, do município sede e da região.
Esse momento é fundamental para a preparação inicial da equipe técnica que irá realizar o
trabalho para elaboração de PDA ou PRA, mas, principalmente para orientar os serviços de
ATER no assentamento. Para a coleta dessas informações deverão ser feitas 05 visitas aos
órgãos institucionais ou reuniões de 04 horas.
6.1.2 Sensibilização I. Mobilização para 1ª atividade de sensibilização das famílias assentadas para o trabalho
coletivo de elaboração de PDA ou PRA. Para isso é importante fazer visitas domiciliares às
famílias;II. Sensibilização para o trabalho coletivo, para isso é importante: promover encontros (reunião,
caminhada pelos principais pontos do assentamento) de motivação, com os agricultores, as
mulheres, os jovens e idosos com o objetivo de preparação para o autodiagnóstico. Para tanto
deverá ser feita por dois técnicos uma oficina de 16 horas (02 dias), na qual deverão ser
realizadas a caminhada transversal aos principais pontos do assentamento, bem como a
motivação dos agricultores e a preparação para construção do autodiagnostico. Deverão ser
fornecidos para cada assentado participante da atividade (sem custo para o mesmo) kit de
material didático contendo: 01 bloco de anotações, 01 pasta com elástico, 01 caneta
esferográfica e um crachá; alimentação composta de carne bovina, peixe ou frango, arroz,
feijão, salada, macarrão e suco, a ser servida no almoço e café, suco, bolo e/ ou fruta a ser
servido no lanche.
Sempre que possível, deverá ser dado preferência para a compra de alimentos diretamente das famílias
assentadas.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do
Programa, do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
84
Meio de Verificação: Apresentação de lista de presença (ateste coletivo) com assinatura de pelo
menos 30% do número de famílias indicados no anexo I da Chamada Pública, por turno de duração da
atividade e relatório de execução acompanhado de anexo fotográfico, a serem inseridos no SIATER.
Etapa II – Autodiagnóstico 6.1.3 Autodiagnóstico 6.1.3.1. A lógica do Autodiagnóstico I. Estudo da realidade (Pesquisa-Ação); II. Levantamento de dados referentes às condições físicas e edafo-climáticas do PA, item 5.1. roteiro PDA/PRA (anexos VIII e IX do Manual de ATES 2008); III. Sistematização do estudo da realidade; IV. Socialização do resultado do estudo da realidade; V. Problematização e Identificação dos problemas; VI. Priorização dos problemas; VII. Identificação das soluções a partir da priorização dos problemas.
6.1.3.2. As etapas do Autodiagnóstico
I. Estudar a realidade mediante o levantamento de informações, tendo os agricultores (as) e suas
famílias como investigadores de sua própria realidade (visitas às famílias). Decidir onde e
como colher as informações e como registrá-las. A partir daí, dividem-se os grupos por temas
(infraestrutura, social, ambiental econômico etc.) para o conhecimento da realidade do
assentamento;
II. Levantar dados referentes às condições físicas e edafo-climáticas do PA, item 5.1.do roteiro
PDA/PRA (anexos VIII e IX do Manual de ATES 2008;5
a) Relevo
b) Solos
c) Recursos hídricos
d) Flora
e) Fauna
f) Uso do Solo e Cobertura Vegetal
g) Área(s) de Reserva Legal e Preservação Permanente
h) Estratificação Ambiental do Agroecossistemas
i) Capacidade de Uso do Solo
j) Análise Sucinta dos Potenciais e Limitações dos Recursos Naturais e da Situação Ambiental
do Assentamento
k) Organização Espacial Atual
IV. Sistematizar as informações, obtidas agrupando-as sobre um mesmo tema e depois estabelecer
relações entre elas;
85
V. Socializar as informações a todo o assentamento, utilizando várias técnicas, que garantam a
igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, para prosseguir com a reflexão sobre a
realidade;
VI. Problematizar e definir com clareza e precisão os problemas que se precisa conhecer. Aqui,
além de identificar os problemas é necessário priorizá-los;
VII. A partir da priorização dos problemas, identificar as possíveis soluções para os
problemas priorizados;
VIII.Socializar as possíveis soluções para resolução dos problemas priorizados.
Para a construção do autodiagnóstico deverão ser feitas 01 (uma) oficina de 16 horas, na qual serão
colhidas as informações relevantes para a construção do Plano de Desenvolvimento ou Recuperação
do Assentamento, conforme metodologia indicada no item acima, bem como deverão ser entrevistadas
as famílias participantes. O trabalho será conduzido por dois técnicos de diferentes áreas e na
oportunidade, deverão ser fornecidos para cada assentado participante da atividade (sem custo para o
mesmo) kit de material didático contendo: 01 bloco de anotações, 01 pasta com elástico, 01 caneta
esferográfica e um crachá; alimentação composta de carne bovina, peixe ou frango, arroz, feijão,
salada, macarrão e suco, a ser servida no almoço e café, suco, bolo e/ ou fruta a ser servido no lanche.
Sempre que possível, deverá ser dado preferência para a compra de alimentos diretamente das famílias
assentadas.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do
Programa, do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
Meio de Verificação: Apresentação de lista de presença (ateste coletivo) por turno de duração da
atividade e relatório de execução acompanhado de anexo fotográfico, a serem inseridos no SIATER.
Etapa III – Redação do Plano, Devolução para as Famílias Assentadas e Entrega do Plano6.1.4. Redação do PlanoA Redação do Plano deverá se dar após a conclusão da etapa II, devendo ser enviado para análise e
aprovação do INCRA;
6.1.5. Devolução para as Famílias Assentadas Socialização do Plano de Desenvolvimento ou de Recuperação do Assentamento – PDA/PRA.
Deverá ser feita após a aprovação do PDA/PRA pela equipe técnica do INCRA. Para isso é necessário
promover encontro de apresentação, discussão e validação do plano com os agricultores assentados
(as), os jovens e os idosos. O encontro será uma oficina com duração de 08 horas (01 dia), na qual
deverá ser lavrada ata de aprovação do Plano elaborado.
Deverá ser fornecido aos participantes alimentação composta de carne bovina, peixe ou frango, arroz,
feijão, salada, macarrão e suco, a ser servida no almoço e café, suco, bolo e/ ou fruta a ser servido no
lanche. Sempre que possível, deverá ser dado preferência para a compra de alimentos diretamente das
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famílias assentadas, sendo dispensada a entrega de material didático. Desta forma, não haverá previsão
desta despesa na planilha de custos para realização desta oficina.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do
Programa, do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
6.1.6. Entrega do Plano Após a validação do Plano pelos assentados, o documento deverá ser entregue em 3 vias impressas,
devendo uma ficar de posse da Organização dos Assentados, outra na Prefeitura Municipal onde o
Assentamento está localizado e outra no INCRA. O documento deve ser entregue também em uma via
digital ao INCRA.
Os pagamentos serão feitos, em conformidade com a realização de cada etapa: Etapa I – Preparação da
equipe técnica e sensibilização; Etapa II – Autodiagnóstico; Etapa III – Redação do Plano, Devolução
para as famílias assentadas e Entrega do Plano.
Caso o Plano não seja aprovado pelo INCRA, o mesmo será devolvido para as correções devidas com
parecer anexo. Se após três correções o documento não estiver adequado aos padrões exigidos, o
mesmo será considerado rejeitado e as parcelas referentes às etapas anteriores deverão ser devolvidas,
ou será efetuado o desconto correspondente nas Notas Fiscais subsequentes.
A devolução das parcelas anteriores também serão devidas caso o documento não seja entregue ao
INCRA.
A entrega dos Planos deverá ser feita ao fim do oitavo mês de execução do contrato.
Meio de Verificação: Apresentação de lista de presença (ateste coletivo) com pelo menos 30% dos
assentados indicados no anexo I da Chamada Pública, por turno de duração da atividade e relatório de
execução acompanhado de anexo fotográfico, a serem inseridos no SIATER. Apresentação do PDA
em 03 vias impressas e 01 em mídia digital.
Meta 08 – Elaborar e acompanhar 7824 Projetos para inserção de 7824 famílias constantes do anexo II da Chamada Pública ao Crédito Fomento do Programa Brasil sem MisériaDescrição da atividade Projeto individual (por família) que visa a inserção da mesma no Programa
Fomento do Brasil Sem Miséria. Destina-se a família com renda percapita de até R$ 70,00 (setenta
reais) e que faça parte do cadastramento único – CAD Único do Governo Federal. O valor do Fomento
é de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais) a ser liberado em três parcelas, as quais deverão ser
utilizadas no uso de atividades rurais. A relação de assentamentos e o número de famílias a serem
beneficiadas encontram-se no anexo II da Chamada Pública.
Serviço 01– 7.824 VISITAS PARA CONSTRUÇÃO DO DIAGNÓSTICO INICIAL DA UNIDADE PRODUTIVA FAMILIARProduzir 7.824 diagnósticos socioeconômico, ambiental e produtivo de cada unidade familiar que
preencha os critérios necessários para inserção no crédito fomento do Programa Brasil sem Miséria,
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conforme modelo a ser fornecido pelo INCRA. Deverá ser utilizado o diagnóstico realizado no serviço
01 da meta 02.
Descrição da atividade: A mesma do serviço 01 da meta 02.
Meio de Verificação: O mesmo do serviço 01 da meta 02.
Serviço 02– 7.824 VISITAS PARA ELABORAÇÃO E DISCUSSÃO DO PROJETO Descrição da atividade: Visita planejada dos agentes de ATER à UPF, com duração de 02 horas.
Tem por objetivo discutir com a família beneficiada o projeto a ser construído. Deverá ser realizado
por um técnico com conhecimentos e habilidades voltadas à área contemplada pelo Projeto. Na
oportunidade deverão ser observados fatores como viabilidade do Projeto, aptidão da família para a
atividade a ser produzida, dentre outros.
Meio de Verificação: Apresentação do ateste individual e relatório geral de execução das atividades
acompanhado de anexo fotográfico. A comprovação deverá ser inserida no SIATER e o Ateste
Individual deverá ser elaborado em 2 (duas) vias, sendo que 1 (uma) via deverá estar à disposição nos
Núcleos Operacionais, para fiscalização da contratante, e 1 (uma) via deverá ser entregue ao
beneficiário atendido.
Serviço 03– 7.818 VISITAS PARA APRESENTAÇÃO E VALIDAÇÃO DO PROJETO (ASSINATURA DO TERMO DE ADESÃO)Deverá ser realizada pelo técnico responsável pela elaboração do Projeto, com duração de 01 hora. Na
ocasião, o Projeto pronto será apresentado à família e caso, a mesma concorde com seu conteúdo,
assinará o Termo de Adesão, o qual deverá ser encaminhado ao INCRA junto com o Projeto em via
impressa e digital, além de serem inseridos no SIATER.
Meio de Verificação: Apresentação do ateste individual e relatório geral de execução das atividades
acompanhado de anexo fotográfico. A comprovação deverá ser inserida no SIATER e o Ateste
Individual deverá ser elaborado em 2 (duas) vias, sendo que 1 (uma) via deverá estar à disposição nos
Núcleos Operacionais, para fiscalização da contratante, e 1 (uma) via deverá ser entregue ao
beneficiário atendido. Deverá ainda ser encaminhado ao INCRA uma via impressa e uma digital do
Projeto acompanhado do Termo de Aceite. Tais documentos serão ainda inseridos no SIATER.
Serviço 04 - 23.454 VISITAS PARA ACOMPANHAMENTO DOS PROJETOSSerão realizadas na Unidade Produtiva Familiar, num total de 03 visitas para cada família, com o
objetivo de fornecer acompanhamento e orientação técnica para implementação das atividades
previstas no Projeto, efetuar eventuais ajustes no Projeto em conjunto com os beneficiários, atualizar
os diagnósticos, quando necessário e atestar o progresso no desenvolvimento do Projeto, por meio da
elaboração de laudos de acompanhamento exigidos para a transferência das parcelas. Cada visita terá a
duração de 01 hora.
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Meio de Verificação: Apresentação do ateste individual e relatório geral de execução das atividades
acompanhado de anexo fotográfico. A comprovação deverá ser inserida no SIATER e o Ateste
Individual deverá ser elaborado em 2 (duas) vias, sendo que 1 (uma) via deverá estar à disposição nos
Núcleos Operacionais, para fiscalização da contratante, e 1 (uma) via deverá ser entregue ao
beneficiário atendido.
Serviço 05 – OFICINA PARA AVALIAÇÃO DO PROJETODescrição da atividade: Realizar 01 oficina de avaliação ao final da execução do Projeto em cada
assentamento com famílias beneficiadas, num total de 240 oficinas.Verificar no anexo I que em alguns
assentamentos, devido a existência de mais de um núcleo, deverá ser feita uma atividade coletiva em
cada núcleo. Já em outros assentamentos, devido à proximidade dos mesmos, as atividades deverão ser
feitas juntando-se as famílias dessas localidades.
A oficina de avaliação nos assentamentos é atividade de caráter coletivo envolvendo o conjunto de
famílias beneficiárias, a ser executada por uma dupla de técnicos da equipe de ATER contratada, com
a duração de 08 horas (um dia ).Tem por objetivo acompanhar a qualidade, conteúdo e resultados
alcançados com a execução das atividades previstas e realizadas no Projeto.
Deverá contar com a participação de dois técnicos de ATER, e na ocasião serão fornecidos para cada
assentado participante da atividade (sem custo para o mesmo) kit de material didático contendo: 01
bloco de anotações, 01 pasta com elástico, 01 caneta esferográfica e um crachá; alimentação composta
de carne bovina, peixe ou frango, arroz, feijão, salada, macarrão e suco, a ser servida no almoço e
café, suco, bolo e/ ou fruta a ser servido no lanche.
Sempre que possível, deverá ser dado preferência para a compra de alimentos diretamente das famílias
assentadas.
Antes do início da atividade deverá ser fornecido aos assentados planilha detalhada com os custos que
compõem o serviço, bem como dois banneres destinados exclusivamente à identificação do
Programa, do INCRA e do MDA, conforme disposto no item 11.1.2
Meta 09 – Executar 21 Planos de Trabalhos de atividades complementares correspondentes aos Núcleos Operacionais constantes do anexo II da Chamada PúblicaDescrição da atividade Os Planos de Trabalhos propostos deverão ser elaborados em conjunto com as
famílias beneficiadas e serão o produto da oficina de planejamento inicial, conforme serviço 02 da
meta 02 deste Projeto Básico. Deverão respeitar as necessidades apontadas pelas famílias assistidas,
bem como contemplar ações relacionadas às dimensões produtiva, organizativa, social e ambiental,
distribuídas em atividades individuais e coletivas, respeitando o total de horas destinada a cada caso e
deverá conter os seguintes itens: Apresentação, Introdução, Justificativa, Objetivo Geral, Objetivos
Específicos, Descrição dos Serviços, Metodologia, Cronograma de Execução detalhado, Recursos
Humanos e Recursos Financeiros com planilha de custos detalhada de cada serviço anexa, conforme
modelo a ser fornecido pelo INCRA. O Plano de Trabalho deverá ser assinado pelos técnicos
responsáveis pela sua elaboração.
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Para a composição dos serviços propostos no Plano de Trabalho de atividades complementares
(individuais e coletivas) será utilizado o saldo de horas disponíveis em cada núcleo operacional,
conforme anexo XVI da Chamada Pública, considerando para cada atividade individual o tempo de
duas horas e para cada atividade coletiva o tempo de 08 horas. Desta forma, uma oficina de dois dias,
será considerado como duas atividades complementares e duas reuniões de 04 horas serão
consideradas como uma, para efeito de cálculo dos valores.
Depois de elaborado, o Plano de Trabalho deverá ser submetido à Coordenação de ATER do INCRA
PI (SR 24) para análise e posterior autorização da execução do Programado.
Meio de verificação: as atividades individuais serão comprovadas com a apresentação da ficha de
registro de atividade técnica atestada pelos beneficiários da ação, relatório geral de execução das
atividades com anexo fotográfico. Para as atividades coletivas serão consideradas a lista de presença
dos participantes (com atesto de no mínimo 30% (trinta por cento) do quantitativo previsto para a
atividade, registro fotográfico e relatório geral da execução das atividades. Os meios de comprovação
deverão ser inseridos no SIATER.
13. DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS
Em conformidade com o Manual Operacional de ATES, os Núcleos Operacionais foram constituídos em função das distâncias existentes entre os Projetos de Assentamento e do número total de famílias assentadas da região.Os Núcleos Operacionais deverão possuir sede física no município definido como título do lote. As operadoras poderão constituir sub-sedes em municípios/locais mais próximos aos Projetos de Assentamento a serem beneficiados.
Assim, foram estabelecidos 21 Núcleos Operacionais, conforme descrito no item 10 deste Projeto Básico os quais serão considerados como Lotes. Desta forma, os interessados poderão fazer propostas
direcionadas a apenas 01 (um) lote, ou a vários lotes. Entende-se por LOTE, o conjunto de
assentamentos dispostos em arranjo de maneira a facilitar a execução dos serviços, considerando a
otimização de deslocamento, proximidade entre assentamentos, número de famílias, entre outros. O
nome do lote poderá coincidir como município no qual será exigida a instalação de uma base/núcleo
operacional central, dependendo da instalação da infraestrutura da empresa proponente, onde será
projetada toda a distribuição e o planejamento dos serviços a serem executados.
a. Estrutura física dos Núcleos OperacionaisPara execução dos serviços previstos neste Projeto Básico será exigido o estabelecimento de uma infraestrutura operacional mínima para cada Núcleo Operacional. Da seguinte forma:
a.1) Sede
• Placa de identificação intitulada “Núcleo Operacional de Assistência Técnica e Extensão Rural
(ATER) para os assentamentos da Reforma Agrária”, com logomarcas do INCRA e da empresa
90
contratada. A placa deverá ser de material resistente e impressão colorida com no mínimo 2 (dois)
metros de largura e 1 (um) metro de altura;
• Sala de trabalho para os técnicos;
• Sala de reunião;
• Sala para recepção dos agricultores assentados;
• 1 telefone fixo/fax;
• Acesso à internet banda larga, disponível para todos os computadores;
• 1 computador fixo para cada 2 técnicos;
• 1 impressora
• 1 Scanner
O escritório deverá contar ainda com água potável em quantidade superior a um quarto de litro (250 ml) por hora para cada técnico contratados e banheiro com boas condições de higiene e separados por sexo (Norma Regulamentadora nº 24 das condições sanitárias e conforto).
a.2) Equipamentos
• 1 GPS;
• 1 Câmera fotográfica digital para cada 02 técnicos;
• 1 Notebook.
• Flip Chart
• Projetor Multimídia (data-show)
a.3) Veículos
• 1 Automóvel para cada 2 a 4 técnicos identificado nas duas portas dianteiras com logomarcas do
INCRA e empresa contratada, com a seguinte designação: “Contrato INCRA x Nome da prestadora
contratada para prestação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural para os assentamentos
da reforma agrária - ATER”;
• No caso de substituição do automóvel por motocicleta, utilizar a relação 1 motocicleta para cada 1 a
2 técnicos e a mesma deverá ser identificada com logomarcas adesivas do INCRA e empresa
contratada nas duas laterais, com a seguinte designação: “Contrato INCRA x Nome da prestadora
contratada para prestação dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para os
assentamentos da Reforma Agrária”.
A infraestrutura operacional mínima será fiscalizada pela Coordenação de ATER após 15 dias da
assinatura do contrato, com o objetivo de verificar o cumprimento das exigências determinantes para a
participação no certame. Caso a Comissão verifique que as exigências não foram cumpridas (quanto à
91
sede, equipamentos, veículos, quantidade e qualificação dos profissionais, conforme estipulado nesta
Chamada Pública) o INCRA dará um prazo de 15 dias para que a contratada se adeque aos padrões
exigidos. O não cumprimento das exigências no prazo estabelecido tornará nula a assinatura do
contrato, além da aplicação das penalidades legais e dará o direito de o INCRA convocar a segunda
colocada para que, havendo ainda interesse desta, celebre novo instrumento.
A infraestrutura operacional apresentada pela contratada deverá manter o mesmo padrão durante toda
a vigência do contrato e será objeto de fiscalização por parte dos fiscais do instrumento, conforme
detalhado no item seguinte.
14. DA COMPOSIÇÃO DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS
Em conformidade com item 5.6 do Manual Operacional de ATES 2008, os Núcleos Operacionais serão constituídos por profissionais de nível médio e de nível superior, de caráter multidisciplinar e interdisciplinar, preferencialmente diversificada em termos de gênero, que serão responsáveis pela execução da Assistência Técnica e Extensão Rural para as famílias assentadas dos projetos de assentamento constantes no anexo II Edital da Chamada Pública. A composição técnica dos núcleos operacionais deverá considerar preferencialmente profissionais com experiência comprovada em trabalhos técnicos em Projetos de Assentamento de Reforma Agrária e/ou agricultura familiar. De acordo com as necessidades detectadas durante a execução do contrato, poderá ocorrer substituição de técnicos (as) do núcleo operacional, quanto a área de formação, desde que a multidisciplinaridade contemplada pelo Programa seja respeitada. Quando tal situação ocorrer, a contratada deverá submeter previamente à apreciação do INCRA/PI com a devida justificativa.A substituição de profissionais, entretanto, só será permitida se o profissional substituto detiver no mínimo a mesma qualificação e tempo de experiência profissional do técnico a ser substituído. As equipes técnicas deverão estar devidamente habilitadas para conduzir moto e/ou automóvel. Serão exigidos os registros dos respectivos Conselhos Profissionais Oficiais de Classes, bem como obrigatoriedade de identificação (camisa ou crachá com logomarcas do INCRA/ATER e empresa contratada) para todos os técnicos (as) do núcleo operacional. Para cada Núcleo Operacional fica estabelecida a contratação de 01 (um) assistente administrativo, com remuneração mensal de 1 salário mínimo e recolhimento de encargos sociais, com observância aos direitos trabalhistas. Os profissionais deverão trabalhar 40 horas semanais, salvo aqueles com carga horária de trabalho diferenciada, como é o caso do assistente social, cujo expediente deverá ser de 30 horas semanais.Será exigido ainda o registro em carteira de trabalho, cuja cópia do registro deverá ser enviada ao INCRA no momento da solicitação do primeiro pagamento dos serviços executados. Nesta Chamada Pública utilizou-se como parâmetro 01 Técnico para até 75 famílias, devendo 1/3 da equipe ser composta por profissionais de nível superior e 1/3 da equipe (níveis superior e médio) deverá ter experiência comprovada de pelo menos dois anos em trabalhos técnicos com agricultura familiar. Os profissionais deverão ser da área das Ciências Agrárias (Engenheiros Agrônomos,
92
Veterinários, Zootecnistas, Técnicos em Agropecuária e Técnicos Agrícola), das Ciências Sociais (Assistentes Sociais, Sociólogos, Pedagogos, Antropólogos), Ambientais (Biólogo, Engenheiros Florestal, Técnicos em Meio Ambiente ou áreas afins com especialização na área ambiental) e Econômicas (Economistas e áreas afins)..A composição da equipe técnica obedecerá a seguinte proporcionalidade:
Núcleo Operacional
Nº de Assentamentos
Total de famílias
Composição de Profissionais N S NM Total
1- Buriti dos Lopes 10 572 03 05 08
2-Luzilândia 18 592 03 06 093-N. Sra. Dos Remédios 09 581 03 05 08
4-Pedro II 12 268 02 04 065-Esperantina 26 1215 05 11 16
6-Barras 18 1099 05 10 157-São Miguel do Tapuio 10 1003 04 09 13
8-Miguel Alves 15 1173 05 11 16
9-União 09 392 02 04 0610-José de Freitas 15 504 03 05 08
11-Altos 23 936 04 08 1212-Teresina 25 1135 05 10 1513-Monsenhor Gil
12 364 02 05 07
14-Amarante 05 237 02 02 0415-Canto do Buriti 07 375 02 05 07
16-Bom Jesus 08 462 03 05 0817-São João 11 814 04 07 1118-S.Raimundo Nonato
04 714 03 07 10
19-Caracol 02 394 02 05 0720-Valença 10 401 03 04 0721-Pio IX 04 265 02 04 06
TOTAL - CHAMADA PÚBLICA
250 13.749 67 132 199
Para a composição dos Núcleos Operacionais não estão sendo considerados os auxiliares administrativos.Para o Núcleo Operacional de Valença obrigatoriamente deverá ser contratado um Engenheiro Florestal e para o Núcleo de São João, deverá ser contratado um médico veterinário.
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15. DOS INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE
O acompanhamento de cada serviço contratado será exercido por monitoramento e fiscalização, sendo
que o monitoramento será realizado periodicamente e à distância, por meio de sistema eletrônico -
SIATER, e a fiscalização será realizada “in loco”, por meio de critérios de amostragem, a ser
realizada pelos Fiscais do Contrato, que serão servidores do quadro da Autarquia, nomeados por
Ordem de Serviço, sendo um titular e um suplente em cada Núcleo Operacional, que serão
responsáveis pelo acompanhamento, verificação e fiscalização das atividades realizadas pelos Núcleos
Operacionais.
Para o monitoramento serão utilizados os seguintes instrumentos: atestes individuais e coletivos,
relatórios de execução, atas de reuniões e produtos apresentados. O fiscal do contrato deverá analisar
os documentos apresentados (via SIATER) não apenas de maneira quantitativa, mas qualitativa e
poderá solicitar correções ou rejeitar os serviços cuja qualidade esteja em desconformidade com os
padrões exigidos. Caso os serviços sejam aprovados, o fiscal do contrato emitirá parecer e solicitará
que a entidade emita nota fiscal proporcional aos serviços aprovados.
Toda documentação comprobatória original deverá ser mantida na sede da empresa ou entidade, à
disposição da contratante, de forma organizada, por um período mínimo de 5 (cinco) anos, para efeitos
de fiscalização.
A fiscalização in loco será feita por sistema de amostragem, atendendo ao disposto no art. 8º do
Decreto nº 7.215/2010, cuja metodologia está descrita no Anexo II da Portaria INCRA/P nº 581, de
outubro de 2010, visto que devido à complexidade, e a amplitude do Programa de ATER, torna-se
inviável a visita de técnicos do INCRA (lote a lote). O método a ser adotado será a amostragem
aleatória simples, o qual considera o tamanho da amostra (nº de famílias) em cada assentamento
proporcionalmente ao número de famílias total assistidas pela entidade a ser contratada.
A fiscalização será feita trimestralmente ou no momento que o INCRA julgar oportuno. Para tanto, a
contratada deverá encaminhar ao INCRA previamente o cronograma mensal da prestadora de Serviços
de ATES no intuito de garantir o planejamento do fiscal do contrato ou de outro servidor do INCRA
para eventualmente acompanhar o evento.
A cada fiscalização realizada, o fiscal do contrato deverá ainda visitar a sede do Núcleo Operacional,
objetivando verificar a manutenção dos padrões mínimos exigidos para funcionamento do mesmo,
conforme estipulado no item 13 deste Projeto Básico.
Caso sejam encontradas divergências entre os serviços apresentados como realizados pela contratada e
o verificado pelos fiscais, a entidade será notificada para apresentar justificativas no prazo de 05 dias
úteis.
Em cada assentamento, será criada uma comissão de fiscalização, composta por 03 (três) assentados,
os quais atuarão como co-fiscais, auxiliando o INCRA no controle dos serviços.
94
16. DO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
A seguir encontra-se a Tabela Resumo de Metas, onde podem ser visualizadas todas as metas descritas acima e a sua distribuição no período do Contrato (24 meses).
MetasPeríodo de Realização/mês
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
01) Meta – Participar de 01 Oficina de Capacitação Inicial x
2)Meta – Elaborar 21 Planejamentos para os Núcleos Operacionais x x
3)Meta – Elaborar 17 Projetos de Estruturação Produtiva e Social coletivo x x x x x x x x x x
4) Meta – Realizar 84 Monitoramentos e Avaliação dos Serviços de ATER x x
5)Meta – Realizar 137.490 visitas técnicas à unidade de produção familiar x x x x x x x x x x
6)Meta – Elaborar 48 Planos de Desenvolvimento do Assentamento - PDA x x x x x x
07)Meta – Elaborar 91 Planos de Recuperação do Assentamento - PRA x x x x x x
8) Elaborar e Acompanhar 7.818 Projetos para inserção das famílias ao Crédito Fomento do Programa Brasil sem Miséria
x x x x x x x x x x x x
09)Meta - Executar 21 Planos de Trabalho de Atividades Complementares x x x x x x x x x x
MetasPeríodo de Realização/mês
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
01) Meta – Participar de 01 Oficina de Capacitação Inicial
2)Meta – Elaborar 21 Planejamentos para os Núcleos Operacionais
3)Meta – Elaborar 17 Projetos de Estruturação Produtiva e Social coletivo
4) Meta – Realizar 84 Monitoramentos e Avaliação dos Serviços de ATER x x
5)Meta – Realizar 137.490 visitas técnicas à unidade de produção familiar x x x x x x x x x x x x
6)Meta – Elaborar 48 Planos de Desenvolvimento do Assentamento - PDA
07)Meta – Elaborar 91 Planos de Recuperação do Assentamento - PRA
8) Elaborar e Acompanhar 7.818 Projetos para inserção das famílias ao Crédito Fomento do Programa Brasil sem Miséria
09)Meta - Executar 21 Planos de Trabalho de Atividades Complementares x x x x x x x x x x x x
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As metas não cumpridas deverão ser devidamente justificadas e poderão ser realizadas no mês
imediatamente subseqüente, desde que inserida no calendário do mês e com autorização do INCRA.
17. DA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS
O valor da presente chamada pública é de R$ 43.223.374,49 (Quarenta e três milhões, duzentos e vinte e três mil, trezentos e setenta e quatro reais e quarenta e nove centavos ) para os dois anos de contrato, sendo que para o presente exercício o valor a ser liberado será de R$ 21. 611.687,25. (Vinte e um milhões, seiscentos e onze mil, seiscentos e oitenta e sete reais e vinte e cinco centavos). Os pagamentos ocorrerão a cada trinta dias, respeitando a periodicidade de prestação de serviços apresentadas no cronograma de execução, com valor proporcional aos serviços executados no referido período, mediante apresentação do ateste do beneficiário e outras formas de comprovação requeridas. Em se tratando de empresas governamentais será suprimido o valor referente ao pagamento de salários da equipe técnica, a não ser que a empresa contrate uma equipe (fora do seu quadro permanente de profissionais) especificamente para prestar assistência técnica nos assentamentos da reforma agrária, podendo, portanto, o valor da Chamada Pública ser reduzido para R$ 22.383.778,15. (Vinte e dois milhões, trezentos e oitenta e três mil, setecentos e setenta e oito reais e quinze centavos). Desta forma, as despesas do presente exercício serão de R$ 11.191.889,07(Onze milhões, cento e noventa e um mil, oitocentos e oitenta e nove reais e sete centavos). Os recursos financeiros referentes a esta Chamada Pública para aporte do INCRA deverão ser aplicados observando as planilhas de precificação e serão atendidos orçamentariamente da seguinte forma:
Programa: 1427- Assistência Técnica e Estensão Rural para a Reforma Agrária
Ação:2272
Plano Interno: D 210S.0003.48Natureza da Despesa: 33.90.39
Fonte de Recurso: 0176370002
Programa: 1427- Territórios da Cidadania - Assistência Técnica e Estensão Rural para a Reforma Agrária
Ação:2272
Plano Interno: C210S0004.48Natureza da Despesa: 33.90.39
Fonte de Recurso: 0176370002
Programa: 1427 – Brasil sem Miséria
Ação:2272
Plano Interno: B210S.0002.48Natureza da Despesa: 33.90.39
Fonte de Recurso: 0176370002
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A composição do preço dos serviços de ATES é baseada nos seguintes itens, conforme item 05 da Nota Técnica/INCRA/Nº 01/2010, de 19 de novembro de 2010:
Horas Técnicas: Valores de salários e encargos trabalhistas baseando-se na Lei nº 4.950-A/1966), considerando 8,5 salários mínimos para remuneração dos profissionais de Nível Superior e 50% deste valor para os profissionais de Nível Médio. O Valor anual para técnico nível superior é de R$ 69.156,00 (Sessenta e nove mil, cento e cinquenta e seis reais) e o valor anual para técnico nível médio é de R$ 34.578,00 (Trinta e quatro mil, quinhentos e setenta e oito reais ).
Deslocamento: Foi utilizado como distância uma média de deslocamento para cada Núcleo operacional (Km de ida e volta entre NO-PA), o que cobre as despesas com combustível e locação e/ou depreciação dos veículos para realização dos serviços a serem contratados.
Despesa com Participantes: Para determinadas atividades coletivas, de acordo com suas características, foram previstas as seguintes despesas por beneficiário: custeio com alimentação, custeio com material didático, hospedagem em quarto duplo e transporte, quando necessário.
Insumos: Para determinadas atividades coletivas de natureza prática, foram previstas despesas com insumos estimadas em 5% de seu valor total.
Administração: Para este tipo de despesa utilizou-se 8% do valor total das atividades do Núcleo Operacional (excluindo tributos), o que cobrirá gastos com aluguel de estrutura física, depreciação de equipamentos de informática, material didático, flip chart, materiais de papelaria e despesas mensais com o assistente administrativo, telefone, internet, água, luz, identificação do núcleo operacional e veículos, entre outros.
Tributos: Foram previstos 8,65% do valor total da fatura a ser emitida, como despesas com tributos, conforme legislação. O custo dos serviços por Lote/Núcleo Operacional encontra-se no Anexo 13 da Chamada Pública.
18. CONTROLE E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS
Os pagamentos ocorrerão a cada trinta dias, respeitando a periodicidade de prestação de serviços apresentadas no cronograma de execução, com valor proporcional aos serviços executados no referido período, mediante apresentação do ateste do beneficiário e outras formas de comprovação requeridas.
A Contratada, para fins de liquidação de despesa, deverá lançar Relatório de Execução dos Serviços Contratados e as outras formas de comprovação em sistema eletrônico (SIATER) ou meio alternativo, caso haja indisponibilidade do sistema. Após análise, a entidade será informada para efetuar a emissão da Nota Fiscal de acordo com os serviços prestados.
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Teresina, 21 de fevereiro de 2014
ADRIANA DE SOUSA ARAÚJO Assistente Social
LEONARDO ARAÚJO BEZERRAAnalista em Reforma e Desenvolvimento Agrário
98
Chamada Pública INCRA SR.24/D/PI nº. 01/2014
Anexo IV. Roteiro obrigatório para a elaboração da proposta técnica Roteiro obrigatório para a elaboração da proposta técnica para a prestação dos serviços de Ates e Ela-boração de PDA e PRA objeto desta Chamada Pública, conforme descrição apresentada a seguir:
1. Título (Capa – 1ª página) Proposta Técnica para prestação dos serviços de ATES e elaboração de PDA e PRA (quando houver) para o Núcleo Operacional Xxxxxxxxxxxxx (Chamada Pública Nº. 01/2014). Observação: Deverá ser elaborada uma proposta técnica para cada Núcleo Operacional.
2. Credenciamento (Capa - 1ª página) Informar o número de credenciamento no Siater
3. Apresentação (máximo de 02 páginas) Identificar o problema a ser enfrentado/mitigado, o contexto em que este projeto se insere e suas rela-ções com a realidade da agricultura familiar da Região/Núcleo Operacional onde os trabalhos serão executados.
4. Experiência da Entidade (máximo de 02 páginas) Caracterizar a entidade prestadora apresentando detalhadamente a experiência desta nas temáticas re-lacionadas a Chamada Pública.
5. Equipe técnica (máximo de 01 página) Apresentar a relação nominal dos técnicos para o Núcleo Operacional com suas respectivas formações, conforme exigido para o Núcleo Operacional. Anexar currículos comprovados da equipe técnica que executará as atividades contratadas.
6. Proposta Técnica 6.1 Metodologia de Execução e descrição das atividades (máximo de 05 páginas) Descrever a linha metodológica a ser aplicada ao serviço, seus fundamentos e sustentação teórica. Dis-correr sobre a forma de organização das atividades de Leitura da Realidade, Planejamento, Execução e Avaliação, considerando a definição de atividades de ATES/ATER adotada pelo MDA/INCRA e ob-servando o documentos “Referenciais Metodológicos” fornecido pelo INCRA. 6.2 Cronograma de Execução Físico e Financeiro (máximo de 03 páginas) Organizar as etapas de execução das atividades contratadas. Associar a cada etapa de execução das ati-vidades contratadas um pagamento a ser realizado pelo INCRA, mediante a entrega da comprovação da efetiva da realização da atividade contratada, conforme art. 23 da Lei 12.188 e demais documentos comprobatórios exigidos nesta Chamada. 6.3 Resultados esperados (máximo de 03 páginas) Prever os resultados obtidos após a realização das atividades contratadas 6.4 Monitoramento e avaliação (máximo de 03 páginas) Apresentar a estratégia de acompanhamento e execução das atividades contratadas, bem como a estra-tégia de avaliação dos trabalhos a serem executados com a participação dos beneficiários, relacionan-do-a com os “resultados esperados” descritos acima. Informar e descrever se utiliza algum sistema de acompanhamento das Unidades Produtivas Familiares.
Observações: Todas as informações contidas na proposta serão conferidas através dos documentos comprobatóri -
os. Caso a entidade não comprove a veracidade das informações fornecidas à proposta técnica será desclassificada;
A proposta deverá obedecer à seguinte formatação do texto: Fonte Times New Roman ou Arial, ta -manho nº. 12, com espaçamento entre linhas de 1,5.
99
Anexo V. Modelo de declaração de elaboração independente de proposta
CHAMADA PÚBLICA Nº. 01/2014
(DISPENSA DE LICITAÇÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 24, INCISO XXX DA LEI N°. 8.666/93)
DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA
PROCESSO Nº.: 54380.001363/2013-97Tipo de Julgamento das Propostas: Técnica
Data: ___/____/2014
Local: Av. Odilon de Araújo, nº1296, CEP.: 64.017.902 – Teresina/PI.
D E C L A R A Ç Ã O
Declaro, para fins de participação na Chamada Pública (Dispensa de Licitação) nº. 01/2014, que o Se-nhor ______________________________, Representante devidamente constituído, indicado pela em-presa___________________________________, inscrita no CNPJ (MF) nº _______________________, localizada_________________ (endereço completo), na cidade de ________________, para fins do disposto na Chamada Pública 01/2014, declara, sob as penas da lei, em especial o art. 299 do Código Penal Brasileiro, que: (a) a proposta apresentada para participar da Chamada Pública n° 01/2014 foi elaborada de maneira in-dependente (pelo concorrente), e o conteúdo da proposta não foi, no todo ou em parte, direta ou indire-tamente, informado, discutido ou recebido de qualquer outro participante potencial ou de fato da Cha-mada Pública n° 01/2011, por qualquer meio ou por qualquer pessoa; (b) a intenção de apresentar a proposta elaborada para participar da Chamada Pública n° 01/2014 não foi informada, discutida ou recebida de qualquer outro participante potencial ou de fato da Chamada Pública, por qualquer meio ou por qualquer pessoa; (c) que não tentou, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de qualquer outro par-ticipante potencial ou de fato da Chamada Pública n° 01/2014, quanto a participar ou não da referida dispensa de licitação; (d) que o conteúdo da proposta apresentada para participar da Chamada Pública n° 01/2014 não será, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, comunicado ou discutido com qualquer outro participan-te potencial ou de fato da Chamada Pública n° 01/2014 antes da adjudicação do objeto da referida dis-pensa de licitação; (e) que o conteúdo da proposta apresentada para participar da Chamada Pública n° 01/2014 não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado, discutido ou recebido de qualquer integrante do INCRA antes da abertura oficial das propostas; e (f) que está plenamente ciente do teor e da extensão desta declaração e que detém plenos poderes e in-formações para firmá-la. Local e data ____________________________________________ Assinatura e carimbo (Representante da empresa) Observação:
1) Emitir em papel TIMBRADO que identifique a concorrente.
100
Anexo VI. Modelo de declaração de cumprimento do disposto na Lei Nº 9.854/99 e no inciso XX-XIII do Art. 7º da Constituição Federal
CHAMADA PÚBLICA Nº. 01/2014
(DISPENSA DE LICITAÇÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 24, INCISO XXX, DA LEI 8.666/93)DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DO DISPOSTO NA LEI Nº 9.854/99 E NO INCISO
XXXIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
PROCESSO Nº.: 54380.001363/2013-97
Tipo de Julgamento das Propostas: Técnica Data: ___/____/2014 Local: Av. Odilon de Araújo, nº1296, CEP.: 64.017.902 – Teresina/PI.
D E C L A R A Ç Ã O
(Nome/Razão Social___________________________________, inscrita no CNPJ Nº__________________, sediada (endereço completo), por intermédio de seu representante legal o (a) Sr(a)_________________________________, portador (a) da Carteira de Identidade nº _________________e do CPF nº__________________, DECLARA, para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999, regulamentada pelo Decreto 4.358/2002, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e não emprega menor de dezesseis anos. Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz ( ).
Cidade – (UF), de de 2014
(representante legal)(observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)
101
Anexo VII. Modelo de declaração de conhecimento do inteiro teor do Edital e seus Anexos
CHAMADA PÚBLICA N°. 01/2014
(DISPENSA DE LICITAÇÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 24, INCISO XXX, DA LEI 8.666/93)DECLARAÇÃO DE CONHECIMENTO DO INTEIRO TEOR DO EDITAL E SEUS ANEXOS
Declaro em atendimento ao previsto na Chamada Pública n° 01/2014, que eu, _________________, portador(a) da RG nº. ___________ e do CPF nº___________, representante da entidade ___________, tenho plena ciência do inteiro teor do Edital e seus anexos.
Local e data ___________________________________________ Assinatura e carimbo (Representante da empresa)
102
Anexo VIII. Modelo de declaração de vistoria do local de execução dos serviços
CHAMADA PÚBLICA N°. 01/2014
(DISPENSA DE LICITAÇÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 24, INCISO XXX, DA LEI 8.666/93)DECLARAÇÃO DE VISTORIA DO LOCAL DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Declaro em atendimento ao previsto na Chamada Pública n° 01/2014, que eu, _________________, portador(a) da CI/RG nº. ___________ e do CPF nº___________, representante da entidade ___________, estabelecida no(a) ___________ como seu(sua) representante legal para os fins da pre-sente declaração que vistoriei os assentamentos que compõem o núcleo operacional (nome do núcleo operacional) onde serão executados os serviços objeto da Chamada Pública (Dispensa de Licitação) em apreço, tomando plena ciência das condições e grau de dificuldade existentes.
Local e data ___________________________________________ Assinatura e carimbo (Representante da empresa)
103
Chamada Pública INCRA SR.24/D/PI nº. 01/2014
Anexo IX. Modelo de declaração de fato superveniente
CHAMADA PÚBLICA Nº. 01/2014(DISPENSA DE LICITAÇÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 24, INCISO XXX, DA LEI 8.666/93)
DECLARAÇÃO DE FATO SUPERVENIENTE
PROCESSO Nº. 54380.001363/2013-97Tipo de julgamento das Propostas: Técnica
Data: ___/____/2014
Local: Av. Odilon de Araújo, nº1296, CEP.: 64.017.902 – Teresina/PI.
D E C L A R A Ç Ã O
(Nome/Razão Social)______________________________inscrita no, CNPJ nº________________________________,sediada (endereço completo), por intermédio de seu repre-sentante legal o (a) Sr(a) ________________________________, portador (a) da Cédula de Identida-de nº ______________e do CPF nº___________________________, declara sob as penas da lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos para a sua habilitação no presente processo de dispensa de licitação, estando ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.
Cidade – (UF), de de 2014
________________________________________________(nome e número da identidade do declarante)
104
Anexo X– Conceitos Utilizados
Projetos de Assentamento da Reforma Agrária
Consiste num conjunto de ações, em área destinada à Reforma Agrária, planejadas de natureza
interdisciplinar e multisetorial integradas ao desenvolvimento territorial e regional, definidas com base
em diagnósticos precisos acerca do público beneficiário e das áreas a serem trabalhadas, orientadas
para utilização racional dos espaços físicos e recursos naturais existentes, objetivando a
implementação dos sistemas de vivência e produção sustentáveis, na perspectiva do cumprimento da
função social da terra e da promoção econômica, social e cultural do trabalhador rural e de seus
familiares.
Assentados da Reforma Agrária
Candidatos selecionados, por critérios definidos, na legislação agrária, regulamentadas por
normas internas do INCRA, e que constituem a Relação de Beneficiários – RB.
Relação de Beneficiários (RB)
Relação que contém o nome dos candidatos selecionados como beneficiários da Reforma
Agrária, dados do Projeto de Assentamento e a data da homologação da seleção.
Atividades Individuais:
- Visitas Técnicas: Visita planejada dos agentes de Ater à UPF. Tem por objetivo conhecer a realidade socioeconômica e ambiental, informar, pesquisar, assessorar; orientar tecnicamente o desenvolvimento dos sistemas produtivos, dos processos de comercialização - incluindo a logística de entrega de produtos – e do gerenciamento da UPF. Deve-se problematizar sobre situações concretas considerando as esferas social, produtiva, econômica, ambiental e da infraestrutura, e construir soluções, de forma conjunta (agentes de Ater e os/as integrantes da unidade familiar). Deve-se considerar as especificidades sociais, de gênero, raça, etnia e geração.
- Elaboração de Projetos: Elaboração de projeto técnico a ser apresentado às instituições financeiras, órgãos governamentais e não governamentais e agências de cooperação, com objetivo de fortalecer as atividades produtivas e econômicas. Os projetos podem atender a demandas individuais ou coletivas e devem ser previamente discutidos com os membros da família ou dos grupos e organizações. Podem também atender as demandas de grupos formais (com CNPJ) e informais, considerando as especificidades de gênero, raça, etnia e geração. Devem atender as demandas locais e/ou estar embasados no diagnóstico e planejamento prévios.
A elaboração de projetos pode, também, ser direcionada para o acesso a programas específicos desenvolvidos pelo MDA e INCRA.
Esta atividade inclui o acompanhamento da execução dos projetos, de acordo com o tipo de projeto: naqueles direcionados ao acesso a Crédito e a programas públicos, o acompanhamento deve ser
105
realizado pelo técnico até a contratação; naqueles direcionados a editais e chamadas, o acompanhamento deve ser realizado pelo técnico até o envio da proposta.
5) ATIVIDADES COLETIVAS
- Oficinas de Planejamento Inicial: Atividade de caráter coletivo, envolvendo o conjunto de famílias
de um Projeto de Assentamento assistido ou de vários assentamentos visando planejar, organizar e
divulgar as ações a serem desenvolvidas no âmbito da ATER. Deverá ser a primeira atividade da
equipe junto ao assentamento.
- Oficinas de Avaliação e (Re)Planejamento Final: Atividade de caráter coletivo, envolvendo o
conjunto de famílias de um Projeto de Assentamento assistido ou de vários assentamentos visando
avaliar as atividades realizadas durante o contrato e (Re)planejar as ações a serem desenvolvidas no
âmbito da ATER para o próximo período.
- Cursos de Capacitação: Atividades de caráter educativo, desenvolvidas de forma teórica e/ou
prática, realizadas para que assentados possam adquirir, ampliar, aprofundar e desenvolver
conhecimentos teóricos e práticos relativos à organização produtiva, social, econômica, extensão rural,
reforma agrária, desenvolvimento rural e políticas públicas. Sua realização deve incorporar atividades
didático-pedagógicas e dialogar com os conhecimentos e experiências do público participante. Deve
ser disponibilizado material didático de conteúdo adequado ao curso, bem como alimentação de forma
a garantir a gratuidade, qualidade e acessibilidade à atividade. Ao final do curso o público participante
deverá receber certificado.
- Intercâmbio: Atividade de caráter educativo. É realizada através do deslocamento intra e
intermunicipal e/ou interestadual. Visa promover o conhecimento e a observação de experiências e
práticas produtivas, organizacionais e comerciais, bem como, à prática extensionista, a aplicação de
técnicas e/ou práticas inovadoras, possibilitando o contato presencial e a reflexão.
Durante a Intercâmbio podem ser realizadas visitas a uma ou mais localidades, podendo ser em áreas
de produção familiar e/ou em unidades de pesquisa, preferencialmente, em condições semelhantes às
condições socioeconômicas e ambientais vivenciadas pelos agricultores familiares.
Para a participação dos Agricultores Familiares, deverá ser assegurado o fornecimento de materiais
didáticos adequados, alimentação e transporte de forma a garantir a gratuidade, qualidade e
acessibilidade à atividade.
- Reunião: Atividade de curta duração (até 4 horas) envolvendo agentes de Ates e/ou assentados que
objetiva a troca de conhecimentos, divulgação, sensibilização, planejamento, tomada de decisões,
106
encaminhamentos, animação de grupos, organização comunitária, sobre temas relativos à extensão
rural e à Reforma Agrária.
- Dias de Campo: Atividade coletiva de caráter educativa e motivacional envolvendo agentes de Ates
e assentados para a observação e discussão sobre inovações tecnológicas ou experiências exitosas
ocorridas a campo, em situações adaptadas às condições socioeconômicas e ambientais de uma
unidade produtiva.
- Elaboração de PDA: O Manual Operacional de ATES 2008 estabelece critérios e procedimentos referentes à elaboração de PDA e PRA em seus anexos VIII e IX. A elaboração de ambos os planos deverá seguir rigorosamente os roteiros pré-estabelecidos.
- Implantação de Unidades Demonstrativas: Implantação de áreas onde serão realizadas inovações relativas às atividades produtivas, organizativas, gerenciais e de ATER, conduzidas por agricultores/as familiares, agentes de ATER e/ou pesquisadores/as, visando a geração de novos conhecimentos. Permite a observação, experimentação e reflexão coletiva sobre as questões tecnológicas, econômicas, sociais e ambientais que envolvem o manejo dos recursos naturais e a gestão da unidade produtiva.
107
Anexo XI - Declaração de que não consta em seu quadro societário servidores públicos da ativa ou empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista, bem como de que a equipe técnica não é composta pelos profissionais citados
DECLARAÇÃO
Eu----------------------------------------, RG nº --------------------, CPF n° ---------------------------- dirigente da instituição -------------------------------------------------------------------, CNPJnº---------------------------, declaro para os devidos fins de direito junto ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, que, conforme o art.18 incisos VIII e XII da LDO de 2013 não empregamos servidor público, empregado de empresa pública ou sociedade de economia mista, bem como não temos estes profissionais em nosso quadro societário.
Local, data
assinatura
108
Anexo XII - Termo de Nomeação do/a Preposto/a
TERMO DE NOMEAÇÃO DE PREPOSTO/A
Por meio deste instrumento, a _________________________________ nomeia e constitui seu prepostoo Sr. _________________________________, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) sob onº ______________________, residente no endereço _________________________________, no município______________________________do Estado do ___________, para exercer a representação legal junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, com poderes para receber ofícios, representar a contratada em reuniões e assinar as respectivas atas - obrigando a contratada nos termos dela constantes, receber solicitações e orientações para o cumprimento do contrato, notificações de descumprimento, de aplicação de penalidades, de rescisão, de convocação ou tomada de providências para ajustes e aditivos contratuais, e todas as demais que imponham ou não abertura de processo administrativo ou prazo para a contratada responder ou tomar providências, e para representa-la em todos os demais atos que se relacionem à finalidade específica desta nomeação, que é a condução do contrato acima identificado.
Local, de 2014.____________________________________xxxxxxxxxxxx(Nome do representante legal conforme assinatura do contratoe poderes conferidos no estatuto Social)(cargo do representante legal)Local, de 20xx.
Ciente e de acordo,___________________________________
(Nome do preposto)
109
Chamada Pública 01/14
Anexo XIII -
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Instituição solicitante: Núcleo Operacional: Município: Assentamento:Local e data da realização da atividade:Descrição da atividade a ser realizada:Descrição do instrumento a ser utilizado para a comprovação da realização da atividade: Resultados a serem alcançados:
____________________________________________Assinatura e carimbo do solicitante
RESULTADO DA ANÁLISE (exclusivo para o INCRA)Responsável pela análise:
Resultado: ( ) Deferido ( ) Deferido com alterações ( )Indeferido
Observações:Instrumento a ser utilizado para a comprovação da atividade realizada:
110
Anexo XIV – Modelo de Formulário para Elaboração do Diagnóstico Familiar
PROGRAMA BRASIL SEM MISÉRIA NA REFORMA AGRÁRIA
ROTEIRO PARA LEVANTAMENTO DAS INFORMAÇÕES CONTIDAS ITEM “DIAGNÓSTICO” DAS “PRINCIPAIS ETAPAS DO PROGRAMA”.
1. INFORMAÇÕES GERAIS DO ASSENTAMENTOConteúdo: A Superintendência Regional do INCRA deverá fornecer previamente todas as informações sobre o assentamento e o técnico conferir estas informações a campo.
Superintendência Regional Municipio UF
Nome do Projeto de
Assentamento
Área(ha)
N.º de Família
s
Imissão Posse
Tamanho dos Lotes
(ha)
Coordenada Geográfica do Assentamento
Fontes: Superintendência Regional do INCRAObservações Gerais
2. INFORMAÇÕES DA FAMÍLIA ASSENTADA
Moradia( ) Recursos próprios( ) INCRA ( ) Outros
Localização da MoradiaLocalização Tipo de Moradia Coordenada Geográfica
Obs.: A coordenada geográfica dever ser coletada em um dos vértices da frente da moradia da família assentada.Observações Gerais
Acesso a Documentação CivilMembros da Família Cert.
Nasc RG CPF DAP
FísicaTi.
EleitCert. Reser.
CNH Cart.
Trab
Cert. Casam
.
111
Composição do Núcleo FamíliarMembros da
FamíliaCPF Condição
na RBParentesco Sexo Contato
(fone)Data de Nascime
nto
Portador de
Necessidades
Especiais (S/N)
Fontes: estas informações devem ser obtidas diretamente no assentamento e nas Superintendências Regionais do INCRA (Relação de Beneficiários). Obs. Convencionar que o primeiro da lista é o membro da família que se declara dona da moradia.Observações Gerais
3. ACESSO A SERVIÇOS PÚBLICOSConteúdo: estas informações sobre a família são importantes para subsidiar o poder público na implementação de ações que possam facilitar o acesso das famílias a esses serviços.
Acesso a SaúdeMembros da
FamíliaCartão do
SUSIdentificação de Doenças
Tipo de
Serviço
Local de Atendimento
Acesso a EducaçãoMembros da Família
Estuda Série Merenda escolar
Local
112
sim não
Observações Gerais sobre a Merenda Escolar
Acesso a TransporteMembros da Família MOTO CARR
OTRANS.
COLETIVOBICICLETA TRAÇÃO ANIMAL
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de visitas domiciliares.
4. ACESSO A POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAISConteúdo: estas informações permitirão identificar se as famílias já estão inseridas no Cadastro Único e se estão vinculadas a políticas públicas (Programa Bolsa Família, Bolsa Verde, Benefício de Prestação Continuada – BPC, Aposentadoria, entre outras). Desta forma, os técnicos poderão auxiliar no encaminhamento de demandas para os órgãos responsáveis pelas políticas públicas no município.
Políticas Públicas SociaisMembros da
FamíliaBolsa
FamíliaR$
BPCR$
AposentadoriaR$
Seguro Defeso
R$
Outros
Outras
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de visitas domiciliares.
5. RECURSOS HÍDRICOS
113
Conteúdo: descrever as disponibilidades e a qualidade das águas superficiais e subterrâneas (poços, cacimbas, cacimbões, etc.), caracterizando o uso atual e potencial (irrigação, piscicultura, consumo humano e animal, etc.).
Quadro resumo da disponibilidade de águaFonte de
ÁguaDestino Qualidade Tipo de tratamento
utilizado para o consumo humano
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de visitas domiciliares.
Observações Gerais
6. ENERGIAConteúdo: descrever as disponibilidades e a qualidade da energia elétrica se houver, caracterizando o uso atual e potencial (irrigação, consumo humano e animal, etc.).
Quadro resumo da disponibilidade de energia Fonte de Energia
Destino Qualidade
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de visitas domiciliares.
7. ROTINA DIÁRIA (Rotina de Trabalho)Conteúdo: a rotina diária permite conhecer como as pessoas de uma família distribuem seu tempo, de acordo com as atividades que realizam. Permite também conhecer a disponibilidade de tempo das pessoas para um futuro envolvimento no Projeto de Estruturação Produtiva Familiar.
Rotina Diária do HomemNome Horário Atividade Tempo por Atividade
Rotina Diária da Mulher
114
Nome Horário Atividade Tempo por Atividade
Rotina dos FilhosNome Horário Atividade Tempo por Atividade
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de atividades individuais.
Observações Gerais
8. PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃOConteúdo: obter informações sobre as formas (individual ou coletiva) e os canais de comercialização e a produção destinada ao autoconsumo.
Distribuição da Produção do AssentadoProdut
oUnidad
eÁrea (ha)
Quantidade Produzida
Autoconsumo
PAA
PNAE
Mercado Privado
115
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de atividades individuais.Observações Gerais
9. CÁLCULO DO CONSUMO FAMILIAR MENSAL (Receitas e Despesas/Expectativas e Anseios da Família)
Conteúdo: calcular e analisar a renda atual com base na renda consumo familiar mensal por família.
I. Despesas AtuaisCONSUMO *
P**C Unidade Quantidad
eValor Unitário (R$)
ValorTotal(R$)
Alimentação
Educação (mat. Esc, farda, transporte)Saúde (remédios, exames e transporte)VestuárioEnergiaLazerHigiene
116
OutrosTOTAL
Observações Gerais
II. Renda Satisfatória (quanto de dinheiro precisaria para viver melhor e com dignidade?)CONSUMO *
P**C Unidade Quantidad
eValor Unitário (R$)
ValorTotal(R$)
Alimentação
117
EducaçãoSaúdeVestuárioEnergiaLazerHigieneOutrosTOTAL
*P: Produzido **C: Comprado
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de atividades individuais.Obs.: Na Elaboração do Projeto de Estruturação Produtiva Familiar é importante atentar para a seguinte questão:
• Que atividades poderão ser desenvolvidas ou trabalhadas de melhor forma, para gerar a renda satisfatória para que a família possa viver melhor e com dignidade?
10. ACESSO A CRÉDITOConteúdo: descrever e analisar os tipos e os quantitativos de créditos recebidos pela famíliaassentada (Créditos do INCRA, PRONAF, etc.).
CréditoEspecificação Valor
Total (R$ 1,00)
Ano da concessã
o
Vencimento
(ano)
Valor da Parcela/Família
CRÉDITOS INCRAApoio InicialApoio MulherAquisição de Materiais de ConstruçãoRecuperação/Materiais de ConstruçãoReabilitação de Crédito de ProduçãoTotalPronaf A (investimento)Pronaf A/C (custeio)Pronaf BPronaf Agricultura FamiliarPronaf Mais AlimentosPronaf CPronaf DTotalOUTROS
Total
Total GeralFontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de visitas domiciliares.
Observações Gerais
118
11. PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE CAPACITAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Capacitação e Qualificação ProfissionalMembro da
FamíliaEntidade
OrganizadoraTema
Observações Gerais
Fontes: as informações devem ser obtidas diretamente no assentamento, por meio de visitas domiciliares.
119
Anexo XV MINUTA DO CONTRATO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINUTACONTRATO No
CONTRATO QUE ENTRE SI CELEBRAM O CONTRATO QUE ENTRE SI CELEBRAM O – INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA E A EMPRESA (ou E A EMPRESA (ou entidade) _________________________,entidade) _________________________, OBJETIVANDO A EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DEOBJETIVANDO A EXECUÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURALASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL NO ESTADO DO PIAUÍNO ESTADO DO PIAUÍ
O INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA, criado pelo Decreto - Lei n.º. 1.110 de 09 de julho de 1970, alterado pela Lei n.º 7.231, de 23 de outubro de 1984, restabelecido pelo Decreto Legislativo n.º 02 de 29 de março de 1989, e Decreto n.º 97.886, de 28 de julho de 1989, doravante denominado simplesmente INCRA, neste ato representado pelo seu Superintendente Regional, EVANDRO CARLOS MIRANDA CARDOSO, brasileiro, casado, portador da cédula de identidade n.º 1759272-SSP-PA, CPF n.º 319.294.002-68, residente nesta capital, no uso da competência delegada pelo inciso XII, do artigo 132, do Regimento Interno desta Autarquia, aprovado pela Portaria/INCRA/N.º 20/2009, e PORTARIA/INCRA/P/Nº 192, de 27 de agosto de 2007, e a empresa: ___________________________, com sede na ____________________________., inscrita sob o CNPJ/MF N.º ______________________, neste ato representada por seu _______, Sr. _____________________, portador da carteira de identidade n.º ______________, e do CPF n.º __________________, doravante denominada simplesmente de CONTRATADA, resolvem, firmar o presente Contrato de Prestação de Serviços, em consonância com o Processo Nº 54380.380.001044 /2011-10 e nos termos do respectivo Termo de Dispensa de Licitação nº 01/2011, devidamente reconhecida e ratificada, com observância da proposta apresentada pela Contratada e das disposições contidas no inciso XXX do artigo 24 da Lei nº 8.666/93, de 21 de junho de 1993 e suas alterações posteriores,; na Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000; na Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964; no Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, bem como na Lei nº 12.188 de 11 de janeiro de 2010, as quais se aplicam inclusive quanto aos casos omissos, mediante as seguintes cláusulas e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
O objeto deste Contrato é a prestação, pela CONTRATADA, de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER para o Lote XX, Núcleo Operacional-------------------------------------------------, de acordo com a metodologia, objetivos, descrição dos serviços, quantitativo, equipe técnica e cronograma previsto no projeto técnico apresentado:
ANEXO I
ITEM
Descrição da atividade
Quantidade Duração unitária da
Duração total da
Nº de beneficiárias
Nº total beneficiárias
Produto final Preço total
120
atividade (horas)
atividade (horas) por atividade
1.1
1.2
1.3
1.4
Preço do Serviço
Preço Total
CLÁUSULA SEGUNDA - DA VINCULAÇÃO À PROPOSTA TÉCNICA E À CHAMADA PÚBLICA
É parte integrante deste Contrato a Proposta técnica apresentada pela contratada, que as partes se obrigam a dar fiel cumprimento, independentemente de transcrição, bem como a Chamada Pública nº 01/2014 e o termo de dispensa de licitação.
CLÁUSULA TERCEIRA – DO REGIME DE EXECUÇÃO
O objeto do presente Contrato será executado em regime de empreitada por preço global.
CLÁUSULA QUARTA – DA SUBCONTRATAÇÃO
É expressamente vedado à contratada transferir a terceiros as obrigações assumidas neste contrato.
CLÁUSULA QUINTA – DO PREÇO
O valor total deste contrato é R$-------------------------------. fixo e irreajustável. Parágrafo primeiro - Durante a execução do objeto deste contrato, o número de famílias atendidas poderá ser alterado, não correspondendo àquele previsto no quadro da Cláusula Primeira, observado o disposto no art. 65, §1º, da Lei nº 8.666/93.
Parágrafo segundo – Qualquer alteração necessária será feita por meio de termo aditivo.
Parágrafo terceiro – O pagamento observará o cronograma econômico-financeiro anexo e os serviços efetivamente executados.
CLÁUSULA SEXTA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
As despesas decorrentes da contratação correrão à conta dos recursos consignados no Orçamento Geral da União, para o exercício de 2013, a cargo do INCRA, cujos Programa de Trabalho e Elemento de despesa específica constarão da respectiva Nota de Empenho, conforme abaixo:
PARÁGRAFO ÚNICO – As despesas nos anos subsequentes, quando for o caso, estarão submetidas à dotação orçamentária própria prevista para atendimento à presente finalidade, a ser consignada ao INCRA na Lei Orçamentária da União e serão indicadas em Termo Aditivo ou Termo de Apostilamento, conforme § 1º do Artigo 30, do Decreto nº 93.872/86.
FONTE: 0176370002 PROGRAMA DE TRABALHO: 1427
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NATUREZA DE DESPESA: 339039NOTA DE EMPENHO: VALOR TOTAL EMPENHADO: R$
CLÁUSULA SÉTIMA - DA DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
SUBCLÁUSULA PRIMEIRA - A Contratante se reserva no direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços executados em desacordo com o Projeto Básico e especificações e as demais condições contidas na Chamada Pública e neste Contrato.
CLÁUSULA OITAVA - DA VIGÊNCIA
O prazo de vigência deste Contrato, é de um ano, com início a partir da data da publicação do mesmo no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado nas hipóteses previstas no §1º do art. 57, desde que a prorrogação seja justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato, assegurada a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro.
CLÁUSULA NONA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATANTE
São obrigações do contratante:
2. Proporcionar todas as facilidades para que a contratada possa cumprir suas obrigações dentro das normas e condições contratuais;
3. Rejeitar no todo ou em parte os serviços ou materiais entregues em desacordo com as obrigações assumidas pela contratada;
4.Designar um servidor para acompanhar e fiscalizar os serviços objeto deste Contrato;
5.Efetuar o pagamento na forma convencionada no contrato pelos serviços efetivamente executados;
6.Rejeitar os serviços executados em desacordo com as obrigações assumidas pela empresa contratada, exigindo sua correção, no prazo máximo de 05 dias úteis, sob pena de suspensão do contrato, ressalvados os casos fortuitos ou de força maior, devidamente justificados e aceitos pelo INCRA;
7.Exigir o imediato afastamento e/ou substituição de qualquer empregado ou preposto ou prestador de serviços da empresa (ou entidade) contratada que não mereça confiança no trato dos serviços, que produza complicações para a supervisão e fiscalização e que adote postura inconveniente ou incompatível com o exercício das atribuições que lhe foram designadas;
8.Comunicar à empresa (ou entidade) contratada toda e qualquer ocorrência relacionada com a execução do serviço;
9.Não permitir que os profissionais executem tarefas em desacordo com as condições pré-estabelecidas;
10. Verificar a regularidade da empresa (ou entidade) contratada junto ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedora – SICAF, antes de cada pagamento;
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11. Exigir, mensalmente, os documentos comprobatórios do pagamento de pessoal, do recolhimento dos encargos sociais, em especial do INSS e FGTS, e outros;
12. Solicitar à contratada todas as providências necessárias ao bom andamento dos serviços;
CLÁUSULA DÉCIMA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
Além das responsabilidades resultantes deste Contrato, das demais disposições regulamentares pertinentes aos serviços a serem executados e das a obrigações constantes na Chamada Pública nº _____, a CONTRATADA obriga-se a:
1. Prever e disponibilizar os recursos físicos e humanos necessários para garantir a execução dos serviços;
2. Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pela fiscalização, cujas reclamações se obriga a atender prontamente;
3. Apresentação sempre que solicitado pelo INCRA dos seguintes documentos:
I – No caso de empresas regidas pela Consolidaçãod as Leis Trabalhistas:a) a prova de regularidade para com a Seguridade Social, conforme dispõe o artigo 195, § 3º da Constituição Federal, sob pena de rescisão contratutal;b) recolhimento do FGTS, referente ao mês anterior, caso a Administração não esteja realizando os depósitos diretamente, conforme estabelecido no instrumento convocatório;c) pagamento de salários no prazo previsto em Lei, referente ao mês anterior,d) fornecimento de vale transporte e auxílio alimentação, quando cabível;e) pagamento de 13º salário;f) concessão de férias e correspondente pagamento do adicional de férias, na forma da Lei;g) realização de exames admissionais e demissionais e periódicos, quando for o caso;h) eventuais cursos de treinamento e reciclagem que forem exigidos por Lei;i) comprovação do encaminhamento ao Ministério do Trabalho e Emprego das informações trabalhistas exigidas pela legislação, tais como: a RAIS e a CAGED;j) cumprimento das obrigações contidas em convenção coletiva, acordo coletivo ou sentença normativa em dissídio coletivo de trabalho; e k) cumprimento das demais obrigações dispostas na CLT em relação aos empregados vinculados ao contrato.
II) No caso de Cooperativas:a) recolhimento da contribuição previdenciária do INSS em relação à parcela de responsabilidade do cooperado;b) recolhimento da contribuição previdenciária em relação à parcela de responsabilidade da cooperativa;c) comprovante de distribuição de sobras e produção;d) comprovante da aplicação do FATES – Fundo Assistência Técnica Educacional e Social;e) comprovante da aplicação em fundo de reserva;f) comprovação de criação do fundo para pagamento do 13º salário e férias; eg) eventuais obrigações decorrentes da legislação que regem as sociedades coopetativas.
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III) No caso de sociedades diversas, tais como as Organizações Sociais Civis de Interesse Público – OSCIP's e as Organizações Sociais, será exigida a comprovação de atendimento a eventuais obrigações decorrentes da legislação que rege as respecttivas organizações.
4. Responsabilizar-se, em relação aos seus empregados ou prestadores de serviços, por todas as despesas decorrentes da execução dos serviços, tais como: salários, encargos previdenciários, trabalhistas, seguros de acidente, taxas, impostos, contribuições, indenizações e outras que porventura venham a ser criadas e exigidas pelo governo, assumindo a responsabilidade por todos os encargos e obrigações trabalhistas, vez que seus empregados não manterão nenhum vínculo empregatício com a CONTRATANTE;
5. Cumprir fielmente o pagamento de salários aos funcionários conforme os valores indicados nas planilhas de custos constantes do anexo XVI do Edital em consonância com o Acórdão nº 1.233/2008 – TCU/Plenário.
6. Assumir a responsabilidade por todas as providências e obrigações estabelecidas na legislação específica de acidentes de trabalho quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas seus empregados no desempenho dos serviços ou em conexão com eles, ainda que ocorridos nas dependências do INCRA;
7. Assumir, ainda, a responsabilidade pelos encargos fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato, bem como por quaisquer danos que porventura vier a ser provocados ao INCRA ou a terceiros;
8. Arcar com despesa decorrente de qualquer infração, desde que comprovada sua culpa ou dolo, salvo os casos de força maior ou caso fortuito, de acordo com o artigo 393 do Código Civil Brasileiro;
9. Lançar, periodicamente, em sistema eletrônico, as informações sobre as atividades executadas, conforme dispuser regulamento.
10.Lançar Relatório de Execução dos Serviços Contratados em sistema eletrônico, contendo: a) identificação de cada beneficiário assistido, contendo nome, qualificação e endereço; b) descrição das atividades realizadas; c) horas trabalhadas para realização das atividades; d) período dedicado à execução do serviço contratado; e) dificuldades e obstáculos encontrados, se for o caso; f) resultados obtidos com a execução do serviço; g) o ateste do beneficiário assistido, preenchido por este, de próprio punho; h) outros dados e informações exigidos em regulamento.
11.Manter em arquivo, em sua sede, toda a documentação original referente ao contrato firmado, incluindo o Relatório a que se refere o inciso anterior, para fins de fiscalização, pelo prazo de 5 (cinco) anos, a contar da aprovação das contas anuais do órgão contratante pelo Tribunal de Contas da União;
12.Caso a Contratante ou os órgãos responsáveis pelo controle externo e interno requeiram, disponibilizar a documentação original a que se refere o inciso anterior, ou cópia de seu inteiro teor, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir da data de recebimento da requisição, nos termos do que preceitua o §2º do art. 23 da Lei nº12.188/10.
13. Encaminhar, após a assinatura dos beneficiários, o formulário previsto no caput do art. 7º do Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010, facultando-se a utilização de digitalização, para fins de elaboração do Relatório de Execução dos Serviços Contratados, a ser definido pelos órgãos responsáveis pela implementação do PRONATER
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14.Manter, durante toda execução contratual em compatibilidade com as obrigações assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na legislação.
15. Executar os serviços, objeto da contratação, de acordo com os padrões de qualidade exigidos no Projeto Básico e Portaria INCRA/P/nº 581, de 20 de setembro de 2010, observando os prazos de início de execução, metas, etapas, resultados e outros constantes no Projeto Básico, ficando ainda obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, o objeto do contrato quando nele se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou dos materiais empregados.
16. Iniciar as atividades de campo no prazo de 15 dias após a assinatura do contrato, permitindo tempo hábil para lançamento do contrato no Sistema Informatizado de ATER Pública – SIATER.
17. Apresentar no prazo de três dias após a assinatura do contrato relação nominal e curriculum vitae dos empregados disponibilizados para a execução dos serviços com os respectivos registros nos órgãos oficiais de classe. A contratada deverá ainda, indicar um responsável, conforme artigo 68 da Lei 8666/93, através de envio de formulário, na forma do anexo XII desta Chamada, que deverá ser o Engenheiro Agrônomo responsável pela Coordenação do Núcleo Operacional, cuja função será a de praticar atos referentes ao contrato, em nome e com a autoridade do contratado.
18. No interesse do INCRA o valor inicial atualizado do contrato poderá ser aumentado ou suprimido até o limite de 25% (vinte e cinco) por cento, conforme disposto no artigo 65, parágrafos 1º e 2º da Lei 8666/93.
19. A CONTRATADA ficará obrigada a aceitar, nas mesmas condições licitadas, os acréscimos ou supressões que se fizerem necessários.
20. Quaisquer exigências concernentes ao serviço do objeto do presente Contrato deverão ser atendidas pela CONTRATADA, sem ônus para o CONTRATANTE;
21. A CONTRATADA deverá compensar, às suas próprias expensas e no prazo estipulado pelo CONTRATANTE, eventuais atrasos na execução dos serviços, além de incorrer nas multas previstas neste instrumento
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS
O INCRA designará servidor e respectivo substituto para o acompanhamento do contrato.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O acompanhamento de cada serviço contratado será exercido por monitoramento e fiscalização, na forma a ser disposta pelo INCRA, observado o seguinte:I - o monitoramento será realizado periodicamente e à distância, por meio de sistema eletrônico; eII - a fiscalização será realizada in loco e por meio de critérios de amostragem.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao objeto do Contrato, deverão ser prontamente atendidas pela futura CONTRATADA, sem ônus para o INCRA.
PARÁGRAFO TERCEIRO - A fiscalização pelo INCRA em nada restringe a responsabilidade, única, integral e exclusiva, da futura CONTRATADA pela perfeita execução dos serviços.
PARÁGRAFO QUARTO - A CONTRATADA somente poderá executar qualquer tipo de serviço após a assinatura do Contrato , acompanhado da respectiva nota de empenho.
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PARÁGRAFO QUINTO - A CONTRATADA permitirá e oferecerá condições para a mais ampla e completa fiscalização e gestão, durante a vigência deste contrato, fornecendo informações, propiciando o acesso à documentação pertinente e aos serviços em execução e atendendo às observações e exigências apresentadas pela fiscalização.
PARÁGRAFO SEXTO - A CONTRATADA se obriga a permitir que a auditoria interna do INCRA e/ou auditoria externa por ele indicada tenham acesso a todos os documentos que digam respeito aos serviços prestados ao INCRA.
PARÁGRAFO SÉTIMO - Ao INCRA é facultado o acompanhamento de todos os serviços objeto deste contrato, junto a representante credenciado pela futura CONTRATADA.
PARÁGRAFO OITAVO - Da mesma forma, a CONTRATADA deverá indicar um preposto para representá-la na execução do contrato, que deverá fiscalizar e acompanhar a execução dos serviços por seus funcionários e outras obrigações pertinentes à contratação, sem qualquer custo adicional ao INCRA.
PARÁGRAFO NONO - O INCRA se reserva o direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços prestados, se em desacordo com o contrato.
PARÁGRAFO DÉCIMO - A não-aceitação de algum serviço, no todo ou em parte, não implicará a dilação do prazo de entrega, salvo expressa concordância do INCRA.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DA GARANTIA
No ato da assinatura do contrato, acompanhado do ofício de solicitação será exigida da CONTRATADA, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a prestação de garantia para cumprimento do Contrato em favor do INCRA, correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total da nota de empenho emitida, conforme dispõe o art. 56 § 1º da Lei nº 8.666/93, em uma das seguintes modalidades:
I. Caução em dinheiro ou título da dívida pública;II. Seguro garantia;III. Fiança bancária;
PARÁGRAFO PRIMEIRO – Se o valor da garantia for usado total ou parcialmente em pagamento de qualquer obrigação, inclusive indenização a terceiros, a CONTRATADA deverá proceder à respectiva reposição no prazo de 05 (cinco) dias úteis, improrrogáveis, contados da data em que for efetivamente notificada pela CONTRATANTE.
PARÁGRAFO SEGUNDO – A caução será devolvida, mediante requerimento da CONTRATADA, 3 meses após o término do prazo de vigência do contrato.
PARÁGRAFO TERCEIRO – A caução responderá pelo inadimplemento das obrigações contratuais e também pelas multas que venham a ser impostas à CONTRATADA. Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá a Contratada pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.
PARÁGRAFO QUARTO – O INCRA não pagará juros nem correção monetária sobre a caução depositada em garantia de execução do Contrato, exceto a caução depositada em dinheiro, conforme parágrafo 4º do Art. 56 da Lei nº 8.666/93.
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PARÁGRAFO QUINTO – Tratando-se de fiança bancária deverá constar do instrumento a renúncia expressa pelo fiador dos benefícios previstos no arts. 827 e 835 do Código Civil.
CLÁSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO PAGAMENTO
9. O pagamento será efetuado após a realização dos serviços, mediante Nota Fiscal/Fatura, que deverá ser apresentada até o décimo dia do mês subsequente ao da realização dos serviços, de acordo com a demanda efetivamente executada, após as faturas serem aceitas e atestadas pelo servidor público designado como gestor do contrato e após a comprovação da regular situação junto ao SICAF;
10. A Nota Fiscal ou Fatura deverá ser obrigatoriamente acompanhada das seguintes comprovações:
I – do pagamento da remuneração e das contribuições sociais e obrigações trabalhistas exigidas em Lei, correspondentes ao mês da última Nota Fiscal ou Fatura que tenha sido paga pela Administração;II – da regularidade fiscal, constatada através de consulta on line ao Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores- SICAF, ou na impossibilidade de acesso ao referido sistema, mediante consulta aos sítios eletrônicos oficiais ou à documentação mencionada no Art. 29 da Lei 8666/93.
11. . Além dos requisitos previstos no art. 23 da Lei nº 12.188, de 2010, para fins de liquidação de despesa, será exigido o atesto do servidor público designado para acompanhar e fiscalizar o contrato, o qual poderá ser realizado por meio do sistema eletrônico utilizado para o acompanhamento da execução dos serviços;
12. O pagamento não será superior a 30 (trinta) dias, contados a partir da data final do período de adimplemento da parcela, mediante emissão de Nota Fiscal pela contratada e de Ordem Bancária pelo INCRA, a qual será devidamente atestada pelo gestor designado para acompanhar e fiscalizar a execução contratual e após consulta on line ao SICAF;
13. Será procedida consulta “ON LINE” junto ao SICAF antes de cada pagamento a ser efetuado a contratada, para verificação da situação da mesma relativamente às condições de habilitação exigidas no Edital e Anexos, cujos resultados serão impressos e juntados aos autos do processo próprio;
14. Caso haja aplicação de multa, o valor será descontado de qualquer fatura ou crédito existente no INCRA em favor da contratada. Caso a mesma seja superior ao crédito eventualmente existente, a diferença será cobrada Administrativamente ou judicialmente, se necessário. O valor da multa poderá ainda ser pago pela contratada com recolhimento à conta da União através de GRU.
15. Na hipótese de atraso no pagamento da Nota Fiscal, devidamente atestada, o valor devido pela Administração será atualizado financeiramente, até a data do efetivo pagamento, de acordo com a variação do IGP-M/FGV, pro rata die.
16. Serão retidos no ato do pagamento de cada parcela os impostos e contribuições previstas no art. 64 da Lei 9.430/96, na IN/SRF/Nº. 539/2005.
17. O INCRA poderá sustar o pagamento de qualquer Nota Fiscal/Fatura, no todo ou em parte, nos seguintes casos:
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a) Atrasos na execução dos serviços ou serviços executados fora dos padrões éticos e da qualidade atribuíveis à espécie;
b)Existência de qualquer débito para com o INCRA.c)Não atendimento as solicitações do INCRA para apresentação de documentos.
18. Do valor da (s) Nota (s) Fiscal (is) e/ou Fatura (s) apresentadas (s) para pagamento, será (ão) deduzida (s), de pleno direito:
a) multas impostas pelo INCRA;
b) multas, indenizações ou despesas a ele imposta, por autoridade competente, em decorrência do descumprimento pela proponente, de leis ou regulamentos aplicáveis à espécie;
c) cobrança indevida.
19. Nenhum pagamento será efetuado à Contratada enquanto pendente de liquidação qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a reajustamento de preços ou correção monetária.
20. Havendo erro na nota fiscal/fatura ou circunstâncias que impeçam a liquidação da despesa, a nota fiscal será devolvida por meio de ofício, em que será notificada a empresa (ou entidade) sobre as sanções previstas. Neste caso, o prazo para o pagamento iniciar-se-á após a regularização da situação e/ou reapresentação da nota fiscal, não acarretando qualquer ônus para o INCRA.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA – DAS SANÇÕES
As seguintes sanções poderão ser aplicadas à CONTRATADA, conforme o caso, sem prejuízo da reparação dos danos causados ao INCRA pelo infrator, na forma da legislação:
I. advertência;
II. multa de 2% a 10 % do valor do contrato;
III. suspensão temporária do direito de licitar e contratar com o INCRA, por período não superior
a 2 (dois) anos;
IV. declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que prevê defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em lei, sendo-lhe franqueada vista ao processo.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A advertência poderá ser aplicada quando ocorrer:
a) descumprimento das obrigações editalícias ou contratuais que não acarretem prejuízos para o INCRA;
b) execução insatisfatória, ou pequenos transtornos ao desenvolvimento dos serviços desde que sua gravidade não recomende a aplicação da suspensão temporária ou declaração de inidoneidade.
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PARÁGRAFO TERCEIRO - Especificamente para efeito de aplicação de multas, às infrações são atribuídos graus, conforme as tabelas 1 e 2 a seguir:
OcorrênciasITEM DESCRIÇÃO PONTO
01 Suspender ou interromper, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, os serviços contratuais por dia e por unidade de atendimento 1,0
02 Manter empregado sem a qualificação exigida para executar os serviços contratados, por empregado e por dia; 0,5
03 Recusar-se a executar serviço determinado pela fiscalização, por serviço e por dia; 2,0
04 Descumprir, salvo motivo de força maior ou caso fortuito o cronograma de execução física, por item e por mês de atraso 1,0
Para os itens seguintes, deixar de:05 Zelar pelas instalações do INCRA utilizadas, por item e por dia 0,306 Cumprir determinação formal ou instrução do fiscalizador, por ocorrência 1,0
07 Substituir empregado que se conduza de modo inconveniente ou não atenda às necessidades, por funcionário e por dia; 0,3
08 Cumprir quaisquer dos itens da Chamada Pública e de seus anexos não previstos nesta tabela de multas, por item e por ocorrência; 0,5
09Cumprir quaisquer dos itens do Contrato não previstos nesta tabela de multas, após reincidência formalmente notificada pelo órgão fiscalizador, por item e por ocorrência.
0,3
Pontuação acumulada Sanção01(um) ponto Advertência02(dois) pontos Advertência03(três) pontos Multa correspondente a 2% do valor faturado do mês de aplicação dessa sanção.
04 (quatro)pontos Multa correspondente a 4% do valor faturado do mês de aplicação dessa sanção.05(cinco)pontos Multa correspondente a 6% do valor faturado do mês de aplicação dessa sanção.06 (seis)pontos Multa correspondente a 8% do valor faturado do mês de aplicação dessa sanção.07 (sete) pontos Multa correspondente a 10% do valor faturado do mês de aplicação dessa sanção.08(oito)pontos Rescisão Unilateral do Contrato.
PARÁGRAFO QUARTO - A multa deverá ser recolhida no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela Contratante.
PARÁGRAFO QUINTO - A multa poderá ser aplicada cumulativamente com as demais sanções, não terá caráter compensatório, e a sua cobrança não isentará a CONTRATADA da obrigação de indenizar eventuais perdas e danos.
PARÁGRAFO SEXTO - A multa aplicada à CONTRATADA os prejuízos por ela causados ao INCRA serão deduzidos de qualquer crédito a ela devido, cobrados diretamente ou judicialmente.
PARÁGRAFO SÉTIMO - A suspensão temporária poderá ser aplicada quando ocorrer:
a) apresentação de documentos falsos ou falsificados;b) recusa injustificada em assinar o contrato, dentro do prazo estabelecido pelo INCRA;c) reincidência de execução insatisfatória dos serviços contratados;d) atraso, injustificado, na execução/conclusão dos serviços, contrariando o disposto no
contrato;
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e) reincidência na aplicação das penalidades de advertência ou multa;f) irregularidades que ensejem a rescisão contratual;g) condenação definitiva por praticar fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos;h) prática de atos ilícitos visando a prejudicar a execução do contrato; i) prática de atos ilícitos que demonstrem não possuir a CONTRATADA idoneidade
para contratar com o INCRA.
PARÁGRAFO OITAVO - A sanção de Declaração de Inidoneidade é de competência exclusiva do Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vistas, podendo a reabilitação ser requerida após 2 (dois) anos de sua aplicação.
PARÁGRAFO NONO - As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF, e no caso de suspensão de licitar, a Contratada deverá ser descredenciada por igual período, sem prejuízo das multas previstas no edital e no contrato e das demais cominações legais.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA RESCISÃO
A CONTRATANTE poderá rescindir unilateralmente o Contrato ocorrendo qualquer das seguintes hipóteses:
I. o descumprimento ou cumprimento irregular por parte da CONTRATADA das cláusulas contratuais, especificações ou prazos;
II o descumprimento das obrigações trabalhistas ou a não manutenção das condições de habilitação pelo contratado, sem prejuízo dasdemais sanções, sendo vedada a retençãod e pagamento se o contratado não incorrer em qualquer inexecução do serviço ou não o tiver prestado a contento;
III. a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;
IV. a subcontratação, total ou parcial do seu objeto, a associação, a cessão ou transferência total ou parcial;
V. o não atendimento das determinações regulares emanadas da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato, assim como as de seus superiores;
VI. a paralisação do serviço, sem justa causa e prévia comunicação à Administração
VII. as razões de interesse público;
VIII. o atraso comprovado e injustificado no início dos serviços;
IX. o cometimento reiterado de faltas na execução do Contrato;
X. a ocorrência de caso fortuito ou de força maior regularmente comprovados e impeditivos da execução do Contrato;
XI. a alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura da empresa (ou da entidade) de forma a prejudicar o cumprimento das obrigações assumidas por força de Contrato;
XII. a decretação de falência, ou instauração de insolvência civil; e
XIII. a dissolução da sociedade;
XIV. o descumprimento do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666/93, sem prejuízo das sanções penais cabíveis;
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XV. o desumprimento total ou parcial das responsabilidades assumidas pela contratada, sobretudo quanto às obrigações e encargos sociais e trabalhistas, ensejará a aplicação de sanções administrativas, previstas no instrumento convocatório e na legislação vigente, e rescisão contratual, conforme disposto nos artigos 77 e 87 da Lei 8666, de 1993.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Excetuando-se os casos previstos nos itens VI e IX desta Cláusula, a rescisão do Contrato acarretará à CONTRATADA, além das penalidades cabíveis, as seguintes conseqüências:
♦ responsabilidade civil por eventuais prejuízos causados ao CONTRATANTE; e
♦ retenção dos créditos existentes até a apuração e o ressarcimento dos seus débitos para com o CONTRATANTE.
PARÁGRAFO SEGUNDO- Não existindo crédito em favor da CONTRATADA ou sendo estes insuficientes para fazer face ao montante dos prejuízos, o CONTRATANTE oficializará à CONTRATADA, para que esta recolha aos cofres da União, no prazo máximo de 05 dias úteis da data do recebimento do comunicado, o valor resultante dos prejuízos decorrentes da rescisão contratual ou a diferença entre estes e os créditos retidos.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Caso a CONTRATADA não efetue o recolhimento no prazo estipulado no parágrafo anterior, o valor correspondente será cobrado judicialmente.
PARÁGRAFO QUARTO - Os casos de rescisão contratual serão formalmente instruídos, assegurando o contraditório e a ampla defesa.
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO RECONHECIMENTO DO DIREITO DA ADMINISTRAÇÃO
A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DAS ALTERAÇÕES
Este Contrato poderá ser alterado, com as devidas justificativas, nas hipóteses previstas no art. 65 da Lei nº 8.666/93.
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DOS CASOS OMISSOS
O presente CONTRATO e os casos por ventura omissos serão regidos pela Lei 12.198/10 e suas alterações, Decreto nº 7.215/10 e demais legislação federal em vigor, pertinente à matéria.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DA PUBLICAÇÃO
A CONTRATANTE providenciará, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, a contar do 5º(quinto) dia do mês subseqüente ao da respectiva assinatura, a publicação do extrato deste Contrato Administrativo, no Diário Oficial da União.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO FORO
Fica eleito o foro da Justiça Federal no Distrito Federal, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir as questões oriundas do presente instrumento contratual.
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E assim, por estarem as partes de acordo e ajustadas e após lido e achado conforme, firmam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, para um só efeito, na presença de 2 (duas) testemunhas abaixo assinadas.
Teresina -PI, de de 2014.
____________________________________ ____________________________________
CONTRATANTE CONTRATADA
TESTEMUNHAS:
1) ________________________________ 2) _________________________________ _____________________________NOME. : NOME. :CPF...... : CPF...... :CI.........: CI..........:
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