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MINISTÉRIO DA MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SAS SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SAS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA - DAE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA - DAE COORDENAÇÃO-GERAL DA MÉDIA COMPLEXIDADE - CGMC COORDENAÇÃO-GERAL DA MÉDIA COMPLEXIDADE - CGMC COORDENAÇÃO-GERAL DA ALTA COMPLEXIDADE - CGAC COORDENAÇÃO-GERAL DA ALTA COMPLEXIDADE - CGAC Maria Inez Pordeus Gadelha POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE - INTEGRALIDADE DO SISTEMA - - INTEGRALIDADE DO SISTEMA - A Rede de Atenção Oncológica A Rede de Atenção Oncológica 06 de maio de 2009 06 de maio de 2009

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Page 1: MINISTÉRIO DA SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SAS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA - DAE COORDENAÇÃO-GERAL DA MÉDIA COMPLEXIDADE - CGMC MINISTÉRIO

MINISTÉRIO DA MINISTÉRIO DA SAÚDESECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SASSECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE - SASDEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA - DAEDEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA - DAECOORDENAÇÃO-GERAL DA MÉDIA COMPLEXIDADE - CGMCCOORDENAÇÃO-GERAL DA MÉDIA COMPLEXIDADE - CGMCCOORDENAÇÃO-GERAL DA ALTA COMPLEXIDADE - CGACCOORDENAÇÃO-GERAL DA ALTA COMPLEXIDADE - CGAC

Maria Inez Pordeus Gadelha

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDEPOLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE- INTEGRALIDADE DO SISTEMA -- INTEGRALIDADE DO SISTEMA -

A Rede de Atenção OncológicaA Rede de Atenção Oncológica

06 de maio de 200906 de maio de 2009

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CONFLITO DE INTERESSESCONFLITO DE INTERESSES

Declaro-me sem conflito de

interesses de qualquer tipo ou

natureza.

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O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIROO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIROPROPORCIONALIDADEPROPORCIONALIDADE

SUS = 70% do Sistema

Público = 30% Privado = 70%

83.175 estabelecimentos, sendo 83.175 estabelecimentos, sendo 8.496 hospitais.

Não inclui 93.895 consultórios isolados.Fonte: CNES – abril de 2009

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INTEGRALIDADEINTEGRALIDADE• A atenção à saúde congrega uma variedade de ações, serviços e recursos materiais e humanos, cada qual com funções e finalidades específicas, porém interdependentes e complementares entre si.

• Em termos de sistema, a integralidade se dá entre os níveis de atenção: primária, secundária e terciária.

• Em termos da assistência aos doentes, a integralidade é possibilitada pelo trabalho integrado em equipe multiprofissional e multidisciplinar.

• Ações ou atividades isoladas do todo (sistema) reduzem a cobertura, favorecem a iniquidade, retardam os diagnósticos, dificultam o acesso, inviabilizam um planejamento terapêutico global e, consequentemente, reduzem os resultados possíveis.

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INTEGRALIDADE ASSISTENCIAL

Porta de Entrada Porta de Entrada

Atenção BásicaPromoçãoPrevençãoDiagóstico PrecoceAcompanhamentoCuidados Paliativos

Média ComplexidadeEspecialidadesDiagnóstico PrecoceDiagnóstico OportunoTratamento /AcompanhamentoReabilitaçãoCuidados Paliativos

Alta ComplexidadeDiagnóstico

Tratamento/AcompanhamentoReabilitação

Suporte p/ Cuidados Paliativos

Diagnóstico

CuidadosPaliativos

Emergência

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O CÂNCER

NO

SUS

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GRUPOGRUPO NOMENOME01 AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO EM SAÚDE

02 PROCEDIMENTOS COM FINALIDADE DIAGNÓSTICA

03 PROCEDIMENTOS CLÍNICOS

04 PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

05 TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS, TECIDOS e CÉLULAS.

06 MEDICAMENTOS

07 ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS.

08 AÇÕES COMPLEMENTARES DA ATENÇÃO À SAÚDE

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A ONCOLOGIAA ONCOLOGIA

NONO

SUSSUS

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ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA NO SUSASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA NO SUS

UNACON - Hospital que possua condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento dos cânceres mais prevalentes no Brasil.

MODALIDADES ASSISTENCIAIS INTEGRADASMODALIDADES ASSISTENCIAIS INTEGRADASDiagnóstico

CirurgiaOncologia Clínica

Hematologia *Oncologia Pediátrica *

Radioterapia *Iodoterapia *

Medidas de SuporteReabilitação

Cuidados Paliativos

* Decisão do gestor estadual/municipal do SUS..

Portaria SAS/MS 741 de 19/12/2005.

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ASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA NO SUSASSISTÊNCIA ONCOLÓGICA NO SUS

CACON - Hospital que possua as condições técnicas, instalações físicas, equipamentos e recursos humanos adequados à prestação de assistência especializada de alta complexidade para o diagnóstico definitivo e tratamento de todos os tipos de câncer. CRACON – CACON designado pela CIB para auxílio técnico à gestão do SUS.

MODALIDADES ASSISTENCIAIS INTEGRADASMODALIDADES ASSISTENCIAIS INTEGRADASDiagnóstico

CirurgiaOncologia Clínica

HematologiaOncologia Pediátrica *

RadioterapiaIodoterapia *

Medidas de SuporteReabilitação

Cuidados Paliativos

* Decisão do gestor estadual/municipal do SUS.

Portaria SAS/MS 741 de 19/12/2005.

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TRATAMENTO DE CÂNCER RESUMIDO POR ESTÁDIOSTRATAMENTO DE CÂNCER RESUMIDO POR ESTÁDIOS

Estádio 0

Cirurgia (CIR)

Radioterapia (RT) ou não

Estádio I

CIR ou não

RT ou não

Quimioterapia (QT) adjuvante ou não

QT curativa (*)

 Estádio II

CIR

RT

QT adjuvante

QT prévia ou não

QT curativa (*)

Estádio III

CIR

RT

QT prévia

QT adjuvante

QT curativa (*)

QT de controle ou não

Estádio IV ou Recidiva

CIR ou não

RT ou não

QT paliativa

QT curativa ou não (*)

QT de controle ou não

(*) Tumores curáveis pela QT.

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PROCEDIMENTOS ONCOLÓGICOS NATABELA UNIFICADA DO SUS

GRUPO 03 – Procedimentos Clínicos

SUB-GRUPO 04 – Tratamento em Oncologia

GRUPO 04 – Procedimentos Cirúrgicos

SUB-GRUPO 16 – Cirurgia em Oncologia

Forma de Organização = 5º e 6º dígitos

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FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ONCOLÓGICOS NA

TABELA UNIFICADA DO SUS

03.04.01.xxx-x - Radioterapia

03.04.02 a 07.xxx-x - Quimioterapia

03.04.08.xxx-x - Especiais

03.04.09.xxx-x - Medicina Nuclear Terapêutica Oncológica (Iodoterapia do carcinoma diferenciado da tireóide)

03.04.10.xxx-x - Gerais em Oncologia

04.16.xx.xxx-x - Cirurgia em Oncologia

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FINALIDADES DA QUIMIOTERAPIA

Paliativa Controle Temporário

QT QT QT QT QT

QT

Média/Longa Duração Média/Longa Duração

Curativa

QT

média a longaPrévia Adjuvante

QT CIR

RTCurta Duração

CIR

RTMédia/Longa Duração

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ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO SUS

Básicos – Exemplo: anti-hipertensivos

Excepcionais (*) – Exemplo: Opiáceos

Estratégicos (*) – Exemplo: Hemoderivados

(*) Procedimentos específicos por medicamento

Oncológicos – Grupo 03 – Subgrupo 04 (APAC-Quimioterapia) – Fornecimento pelo prestador de serviços oncológicos ao SUS.

Não inclui o Farmácia Popular.

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POR QUÊ? A Portaria SAS 184/98, de 16/10/1998, retificada no DOU de

03/11/1998, exclui a quimioterapia do câncer do programa de medicamentos excepcionais.

Havia gasto duplo para o SUS (com o PMDEX e com o prestador).

Necessidade de fornecimento e administração imediatos (pelo prestador).

Administração por ciclos.

Intervalos pré-determinados e regulares.

Biologia tumoral / Resistência tumoral.

Poliquimioterapia.

Doses variadas.

Uso por dose (m2) e não por unidade de apresentação.

Associações múltiplas (variáveis com a finalidade terapêutica).

Mesmos esquemas para diferentes tumores ou situações tumorais.

Diferentes esquemas para um mesmo tumor ou situação tumoral.

Autorização prévia.

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EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS QUIMIOTERÁPICOSEXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS QUIMIOTERÁPICOS

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 02 – QUIMIOTERAPIA PALIATIVA – ADULTO

03.04.02.013-3 Quimioterapia do Carcinoma de Mama (doença metastática ou recidivada) - 1ª Linha

03.04.02.014-1 Quimioterapia do Carcinoma de Mama (doença metastática ou recidivada) - 2ª Linha

03.04.02.034-6 Hormonioterapia do Carcinoma de Mama receptor positivo (doença metastática ou recidivada) – 1ª linha

03.04.02.035-4 Hormonioterapia do Carcinoma de Mama receptor positivo (doença metastática ou recidivada) – 2ª linha

03.04.02.033-8 Hormonioterapia do Carcinoma de Mama receptor positivo (doença metastática ou recidivada) exclusivo p/ pós-menopausa - 2ª linha

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EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS QUIMIOTERÁPICOSEXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS QUIMIOTERÁPICOS

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 04 – QUIMIOTERAPIA PRÉVIA (NEOADJUVANTE/CITORREDUTORA) – ADULTO

03.04.04.002-9 Quimioterapia do Carcinoma de Mama em estádio III – 1ª linha

03.04.04.003-7 Quimioterapia do Carcinoma de Mama em estádio III – 2ª linha

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EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS QUIMIOTERÁPICOS

FORMA DE ORGANIZAÇÃO 05 – QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE (PROFILÁTICA) – ADULTO

03.04.05.013-0 Quimioterapia do Carcinoma de Mama em estádio I Clínico ou Patológico

03.04.05.004-0 Hormonioterapia do Carcinoma de Mama receptor positivo em estádio I Clínico ou Patológico

03.04.05.007-5 Quimioterapia do Carcinoma de Mama em estádio II Clínico ou Patológico – Sem Linfonodos Axilares Acometidos

03.04.05.014-8 Quimioterapia do Carcinoma de Mama em estádio II Clínico ou Patológico – Com Linfonodos Axilares Acometidos

03.04.05.012-1 Hormonioterapia do Carcinoma de Mama receptor positivo em estádio II Clínico ou Patológico

03.04.05.006-7 Quimioterapia do Carcinoma de Mama em estádio III Clínico ou Patológico

03.04.05.011-3 Hormonioterapia do Carcinoma de Mama receptor positivo em estádio III Clínico ou Patológico

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POR QUÊ?

LINFOMAS NÃO HODGKIN

QUIMIOTERAPIA

ESQUEMA MEDICAMENTOS

CHOP ciclofosfamida, adriamicina/doxorrubicina, vincristina e prednisona

CHOEP ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, etoposido e prednisona

FM fludarabina e mitoxantrona

FCM fludarabina, ciclofosfamida e mitoxantrona

COP ou CVP ciclofosfamida, vincristina e prednisona

hiper-CVAD ciclofosfamida, mesna, vincristina, doxorrubicina, dexametasona, metotrexato, leucovorin, citarabina e metilprednisolona

ACVBP ciclofosfamida, mesna, doxorrubicina, vindesina, bleomicina e prednisona

m-BACOD metotrexato, leucovorin, bleomicina, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina e dexametasona

ProMACE/CitaBOM

prednisona, doxorrubicina, ciclofosfamida, etoposido, citarabina, bleomicina, vincristina, metotrexato e lecovorin

MACOP-B metotrexato, leucovorin, doxorrubicina, vincristina, prednisona e bleomicina

ESHAP etoposido, metilprednisolona e cisplatina

DAP cisplatina, citarabina e dexametasona

ICE ifosfamida, etoposido, carboplatina e mesna

MINE mesna, ifosfamida, mitoxantrona e etoposido

CNOP ciclofosfamida, mitoxantrona, vincristina e prednisona

FDN fludarabina, mitoxantrona e dexametasona

EPOCH etoposido, prednisona, vincristina, ciclofosfamida e doxorrubicina

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CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO DO CÂNCER NO SUS

Todos as neoplasias malignas contempladas.

Todas as modalidades terapêuticas disponíveis – gerais, específicas e de suporte.

Equipes e hospitais com autonomia e responsabilidade pelas condutas adotadas.

Liberdade de padronização, aquisição, prescrição e fornecimento de antineoplásicos.

Antineoplásicos com isenção fiscal.

Exigência de um atendimento mínimo (e não máximo) por hospital.

Os prestadores defendem a manutenção do modelo de registro e ressarcimento.

Rede nacional organizada e dimensionada conforme a necessidade e a

abrangência geográfica.

Maior prestação de serviços por unidades de natureza não pública.

Acesso universal na alta complexidade.

Inclusão progressiva de doentes e aumento progressivo de gastos com custeio.

Investimento público periódico para a manutenção e atualização tecnológica.

Terceirização de serviços superavitários.

Mais de centena de milhares de doentes anualmente atendidos.

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MOTIVOS DE DEMANDAS JUDICIAIS EM ONCOLOGIA

Técnicas cirúrgicas ou radioterápicas, quando não se tabelam técnicas.

Produtos da chamada medicina alternativa.

Linhas terapêuticas paliativas ad eternum (duração indefinida ou indeterminado).

Novos medicamentos (por questão de valor, já que se tabelam as indicações por

finalidades e não por medicamentos antineoplásicos).

Novos medicamentos sem custo/benefício nem custo/utilidade comprovados.

Fornecimento isolado de antineoplásico pelo SUS.

Novos medicamentos válidos que se agregam (ninguém deixa de ser tratado).

Alternativas terapêuticas desconsideradas.

Na tabela de procedimentos do SUS, aqueles relativos à quimioterapia do câncer são genericamente chamados quimioterápicos, sejam os medicamentos utilizados de que classe farmacológica seja, inclusive hormonioterápicos, bioterápicos, imunoterápicos ou alvoterápicos.

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O Ministério da Saúde e as secretarias de saúde não

fornecem diretamente medicamentos contra o câncer.

Quando para uso oncológico, o fornecimento de

medicamentos não se dá por meio de programas de

medicamentos do SUS, como, por exemplo, o de

medicamentos excepcionais. Para esse uso, eles são

informados como procedimentos quimioterápicos no

subsistema APAC (autorização de procedimentos de alta

complexidade), do Sistema de Informações Ambulatoriais do

SUS (SIA-SUS); devem ser fornecidos pelo hospital

credenciados no SUS e habilitado em Oncologia; e são

ressarcidos conforme o código da APAC, pela respectiva

Secretaria de Saúde gestora, que repassa o recurso para o

hospital ou clínica.

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A ALTA COMPLEXIDADE A ALTA COMPLEXIDADE EM ONCOLOGIA NO SUSEM ONCOLOGIA NO SUS

UFUFOncologiaOncologia

UNACONUNACON CACONCACON HGHG TotalTotal

NORTE 6 1 0 7

NORDESTE 31 8 0 39

SUDESTE 93 21 9 123

SUL 49 9 0 58

CENTRO-OESTE 13 2 0 15

TotalTotal 192192 4141 99 242242

Fonte: Portaria SAS/MS 62, de 11 de março de 2009.

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GASTOS FEDERAIS COM SERVIÇOS ONCOLÓGICOS NO SUSBrasil - 1999 e 2008

1999 2008Cirurgia Oncológica* R$ 87 milhões R$ 194,3 milhões

Radioterapia R$ 77 milhões R$ 147,6 milhões

Quimioterapia R$ 306 milhões R$ 1,06 bilhão

Iodoterapia R$ 0,048 milhão R$ 3,4 milhões

TOTAL R$ 470,5 milhões R$ 1,46 bilhão

* Só procedimentos de alta complexidade.Média complexidade em hospitais habilitados e não habilitados = R$ 310,3 milhõesTotal CID de câncer – procedimentos de média e alta complexidade em 2008: R$ 504,6 milhões

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“A sã política é filha da moral e da razão.”

1822

Monumento Público na Praça da Cinelândia – Rio de Janeiro

REFLEXÃOREFLEXÃO