ministério da saúde secretaria de atenção à saúde departamento de atenção básica

Ministério da SaúdeSecretaria de Atenção à Saúde

Departamento de Atenção Básica

Panorama da Avaliação e Monitoramento da Atenção Básica

no Brasil

Ávila VidalMinistério da Saúde

Julho/2009

M&A da Atenção Básica no Ministério da Saúde Breve Histórico

• 1998 - SIAB

• 1999 - Pacto de Indicadores da Atenção Básica

• 2000 - Coordenação de Investigação da AB (formular e conduzir processos

avaliativos)

• 2001 - Avaliação Normativa das Equipes da Saúde da Família - censitária

• 2003 - Coordenação de Acompanhamento e Avaliação da AB (fomentar

cultura avaliativa)

• 2005 - Documento “Avaliação na Atenção Básica em Saúde: caminhos da

institucionalização”

• 2006 - Política Nacional de Atenção Básica - PNAB (redefinição de

responsabilidades às ações de M&A da AB, vinculação de reajuste do PAB-fixo

ao desempenho de indicadores)

• 2008 - Avaliação Normativa das Equipes de Saúde da Família – amostral

Institucionalização da Avaliação na AB

• Incorporação da avaliação à rotina dos gestores e serviços de saúde

• Desenvolvimento de capacidade técnica para adotar as ações de monitoramento e avaliação como elementos essenciais da gestão em saúde

Principais Ações de Monitoramento e Avaliação da Atenção Básica desenvolvidas pelo DAB/SAS/MS

• Monitoramento dos indicadores da AB • Avaliação para Melhoria da Qualidade – AMQ

• Gerenciamento do SIAB

• Avaliações Normativas das ESF

Monitoramento da Atenção Básica

Desempenho dos municípios nos

indicadores da PNAB

Desempenho dos municípios nos indicadores da PNAB Brasil, 2007

Fonte: Datasus (S I A, SI-PNI, Siscolo, Sinasc)

• INDICADORES:

1) Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas;

2) Proporção de nascidos vivos de mães com quatro ou mais consultas de pré-natal;

3) Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres entre 25 e 59 anos e a população feminina nessa faixa etária;

4) Cobertura vacinal da terceira dose de tetravalente em menores de um ano de idade maior ou igual a 95%.

Desempenho dos municípios nos indicadores da PNAB Brasil, 2007

nº pontos nº municípios3456789

10 28731112 538

220

1933

Fonte: Datasus (S I A, SI-PNI, Siscolo, Sinasc)

Distribuição dos municípios por desempenho nos indicadores da PNAB e estratos de cobertura da Saúde da Família.

Brasil, 2007

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

pontos = 12 pontos = 11 10 <= pontos <= 7 6 <= pontos

cob SF = 0 50% <= cob SF < 70% 20% <= cob SF < 50%

50% <= cob SF < 70% cob SF >= 70%


Desempenho dos municípios nos indicadores da Atenção Básica no

Pacto pela Saúde

Indicadores da Atenção Básica no Pacto pela Saúde 2008/2009

1 Proporção da população cadastrada pela Estratégia Saúde da Família 2 Cobertura de primeira consulta odontológica programática3 Taxa de internações por acidente vascular cerebral (AVC)4 Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações na população de 30

anos e mais5 Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas

Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natalProporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal

7 Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para idade

1-A Proporção de municípios com projeto Avaliação para Melhoria da Qualidade daEstratégia Saúde da Família (AMQ) implantado

1-B Proporção de equipes de Saúde da Família com projeto Avaliação para Melhoria daQualidade da Estratégia Saúde da Família (AMQ) implantado

2 Recurso financeiro (em reais) próprio dispendido na atenção básica3 Média anual da ação coletiva escovação dental supervisionada4 Média mensal de visitas domiciliares por família realizadas por Agentes Comunitários

de Saúde5 Percentual de famílias com perfil saúde beneficiárias do Programa Bolsa Família

acompanhadas pela atenção básica.

INDICADORES PRINCIPAIS

6

INDICADORES COMPLEMENTARES

Monitoramento das ações de prevenção do câncer de colo de útero

Razão de exames preventivos de câncer de colo de útero em mulheres de 25 a 59 anos, segundo estratos de cobertura da

Saúde da Família. Brasil, 2003 a 2007.

0,1

0,12

0,14

0,16

0,18

0,2

0,22

0,24

0,26

0,28

2003 2004 2005 2006 2007

razão

cob < 20 20 < cob SF < 50 50 < cob SF < 70 cob SF > 70 BR


Monitoramento da implantação do projeto AMQ

Diretrizes do Projeto

• Metodologia de auto-avaliação

• Livre adesão pelos gestores municipais

• Ausência de sanções ou punições financeiras ou outras relacionadas a resultados

AMQ – Auto-avaliação para Melhoria da Qualidade da Saúde da Família

BRASIL

• 946 (18,2%) Municípios cadastrados

• 209 (4%) Municípios já finalizaram a primeira auto-avaliação

• 1930 (6,7%) Equipes já finalizaram a primeira auto-avaliação

Fonte: aplicativo AMQ, junho de 2009

70.8%

57.2%

45.1%

61.9%

78.6%

61.8%

48.1%

68.7%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

70.0%

80.0%

90.0%

Implantação eImplementação da Saúdeda Família no Municipio

Integração da Rede deServiços

Gestão do Trabalho Fortalecimento daCoordenação

Dimensão

Momento Avaliativo 1 Momento Avaliativo 2

Instrumento 1 (Gestor) : Conformidade por Subdimensão

Instrumento 2 (Coordenação AB): Conformidade por Subdimensão

47.5%

67.9%62.8%

52.0% 53.5%

62.7%

75.2%

68.6%

60.9%64.4%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

70.0%

80.0%

Planejamento eIntegração

Acompanhamentodas Equipes

Gestão da EducaçãoPermanente

Gestão da Avaliação Normatização

Dimensão


Instrumento 3 (USF): Conformidade por Subdimensão

46.7%

73.5%

53.0%

79.1%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

70.0%

80.0%

90.0%

Infra-estrutura e Equipamentos da USF Insumos, imuno-biológicos e medicamentos

Dimensão


Instrumento 4 (ESF): Conformidade por Subdimensão

59.9%63.5%

40.7%

32.8%

68.1%69.3%71.8%

50.2%

42.5%

76.2%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

70.0%

80.0%

Organização doTrabalho em Saúde

da Família

Acolhimento,Humanização e

Responsabilização

Ações de Promoçãoda Saúde

ParticipaçãoComunitária e

Controle Social

Vigilância I: AçõesGerais da ESF

Dimensão


Instrumento 5 (ESF): Conformidade por Subdimensão

65.9%

43.9%

65.0%

49.0%

85.2%78.1%

74.1%

53.3%

72.8%

60.6%

89.5%83.6%

0.0%

10.0%

20.0%

30.0%

40.0%

50.0%

60.0%

70.0%

80.0%

90.0%

100.0%

Saúde deCrianças

Saúde deAdolescentes

Saúde deMulheres e

Homens Adultos

Saúde de Idosos Vigilância II:Doenças

Transmissíveis

Vigilância III:Agravos comPrevalência

Regionalizada

Dimensão



Resultados da ESF sobre Indicadores Selecionados (SIAB)

Resultados da ESF sobre Indicadores Selecionados

Evolução da cobertura da SF – segundo faixa de renda dos municípios

Brasil,1998-2006

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

1998 2000 2002 2004 2006

%

Renda baixa Renda intermediária Renda alta

Evolução da cobertura da SF – segundo faixa de renda dos municípios

Brasil,1998-2006

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

1998 2000 2002 2004 2006

%

Renda baixa Renda intermediária Renda alta

Fonte: “Saúde da Família no Brasil: uma análise de indicadores selecionados: 1998-2005 /2006”


4,50

1,95 -

4,54 - 4,36 -

-5,00

0,00

5,00

%

< 20% 20 |-- 50% 50 |-- 70% >=70%

Variação média anual da Taxa de mortalidade infantil segundo estrato de cobertura da SF em municípios com IDH baixo. Brasil,

1998-2005.

4,50

1,95 -

4,54 - 4,36 -

-5,00

0,00

5,00

%

< 20% 20 |-- 50% 50 |-- 70% >=70%

Variação média anual da Taxa de mortalidade infantil segundo estrato de cobertura da SF em municípios com IDH baixo. Brasil,

1998-2005.



4,97

6,64

8,319,46

0,00

5,00

10,00

%

< 20% 20 |-- 50% 50 |-- 70% >=70%

4,97

6,64

8,319,46

0,00

5,00

10,00

%

< 20% 20 |-- 50% 50 |-- 70% >=70%

Aumento médio anual da homogeneidade da cobertura vacinal por tetravalente em menores de um ano segundo estrato de cobertura da SF.

Brasil, 1998-2006.



Monitoramento das equipes da Saúde da Família

Avaliações Normativas

Avaliação Normativa da Equipes da Saúde da Família

Principais Conclusões (preliminar)

• Melhoria da Composição Mínima das Equipes, considerando

crescimento da Estratégia de 2001 a 2008

• Redução de vínculos profissionais precários

• Crescimento e melhoria de infra-estrutura

• Melhoria no cumprimento da carga horária, mas ainda distante do que é preconizado pela ESF

M&A da AB - Publicações

OBRIGADA

www.saude.gov.br/[email protected]

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