microbiologia do solo parte 2. introdução (fonte: pelczar et al., 1993)
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Microbiologia do Solo
Parte 2
Introdução
(Fonte: Pelczar et al., 1993)
Máquinadecompositora
Húmus
MS
MSMS
MSMS
Decomposição de restos vegetais no solo: máquina decompositoraoperada pelos microrganismos (Siqueira & Franco, 1988)
Microrganismooperário
MS
NitrogênioCarbonoFósforoPotássioCálcioMagnésioFerroEnxofreManganêsCobreoutros
Resíduos orgânicos
Transformações bioquímicas do carbono
• Fixação do CO2
• CO2 + 4H (CH2O)n + H2O
– plantas– bactérias verdes e púrpuras fotossintetizantes– algas– cianobactérias– bactérias quimiolitróficas– algumas bactérias heterotróficas:
» CH3COCOOH + CO2 HOOCCH2COCOOH
ácido pirúvico ácido oxaloacético
Transformações bioquímicas do carbono
• Degradação de substâncias orgânicas complexas
• ex. celulose (40-50% dos tecidos vegetais)• hemiceluloses (10-30% dos tecidos vegetais)• lignina (20-30%)
Transformações bioquímicas do carbono
Celulose celobiose (n moléculas) celulases
Celobiose 2 glicose -glicosidase
Glicose + 6CO2 6CO2 + 6H2O
Transformações bioquímicas do carbono
Componentesda hemicelulose
Transformações bioquímicas do carbono
Transformações bioquímicas do carbono
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Ciclo redox do carbono
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
OxidaçãoRedução
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Transformações bioquímicas do carbono
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
• Oxidação do enxofre elementar– 2S + 2H2O + 3O2 2H2SO4
2H+ + SO4=
– ex. Thiobacillus thioxidans
Transformações bioquímicas do enxofre
• Utilização dos sulfatos– plantas– microrganismos
• S será incorporado a aminoácidos:» cistina» cisteína» metionina
degradação dos aminoácidos sulfurados– cisteina + H2O ácido pirúvico + NH3 + H2S
Transformações bioquímicas do enxofre
• Redução de sulfatos – anaerobiose
• 8H + CaSO4 H2S + Ca(OH)2 + 2H2O» Desulfotomaculum
Transformações bioquímicas do enxofre
• Oxidação de sulfato
– bactérias fototróficas• CO2 + 2H2S (CH2O) + H2O + 2S
enzimas/luz
Transformações bioquímicas do enxofre
Transformações bioquímicas do enxofre
H2S
S0
SO4=
Redução de sulfato(desassimilatória)
redu
ção
do e
nxof
re
oxidação do enxofreredu
ção
do s
ulfa
to
oxid
ação
do
sulfe
to
Sorgânico
mineralização
ThiobacillusThiotrixBeggiatoa
Chromatium
Aeróbica
Anaeróbica
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Transformações bioquímicas do ferro
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Transformações bioquímicas do ferro
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Transformações bioquímicas do ferro
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Transformações bioquímicas do ferro
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Transformações bioquímicas do ferro
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Mineração do Cobre
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Mineração do Cobre
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Mineração do Cobre
Transformações do mercúrio
Mercúrio:
- presente em baixíssimas concentrações nos ambientes naturais: 1 ng/L
mas,
- produto industrial amplamente utilizado
- componente ativo de muitos pesticidas
- acumula-se facilmente nos tecidos vivos
- alta toxicidade
Transformações do mercúrio
Mineração de minérios de mercúrio + queima de combustíveis fósseis
40.000 ton de mercúrio/ano
Processos geoquímicos naturais *
Subproduto da indústria eletrônica: baterias e fios
Subproduto da indústria química
Queima do lixo municipal
Transformações do mercúrio
Principal forma de mercúrio: Hg0 (volátil) (relativamente atóxico)
Hg2+ (forma predominante na água) (tóxico)
CH3Hg+ (muito tóxico)
CH3-Hg-CH3 (muito tóxico)
oxidação fotoquímica
metilação por microrganismos
metilação por microrganismos
PeixesHomem
redutase mercúrica
redutase mercúrica: produzida por bactérias Gram negativas resistentesao mercúrio
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Transformações do mercúrio
Mecanismo de redução de Hg2+ a Hg0 em Pseudomonas aeruginosa. (a) O operon mer. MerR pode atuar tanto como repressor (na ausência de Hg2+) ou ativador transcricional (na presença de Hg2+). (b) Transporte e redução de Hg2+. O Hg2+ é ligado por resíduos de cisteína nas proteínas MerP e MerT.
Biodegração do petróleo
Decomposição microbiana do petróleo e derivados:* grande importância econômica e ambiental
Fonte rica em matéria orgânica: prontamente atacada aerobicamente pormicrorganismos
Importância das enzimas oxigenases
Oxidação aeróbica de hidrocarbonetos:
Bactérias Bolores e levedurasCianobactérias e algas
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Biodegração do petróleo
Bactérias oxidantes de hidrocarbonetos associadas a gotículas de óleo. As bactérias concentram-se em grande número na interface óleo-água e não no interior da gotícula.
Biodegração do petróleo
Cerca de 80% dos componentes não voláteis são oxidados por bactérias após um ano do derramamento.
Hidrocarbonetos ramificados e políciclicos: resistentes à oxidação
Parte do óleo pode migrar para os sedimentosproblemas de poluição das águas
Biodegração do petróleo(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Biodegradação de xenobióticos
Biodegradação de xenobióticos
Pesticidas
Bifenis policlorados (PCB's: transformadores elétricos, indústrias produtoras de energia)
Munições
Corantes
Solventes clorados
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Biodegradação de xenobióticos
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Biodegradação de xenobióticos
Alguns compostos xenobióticos. Embora nenhum desses compostos seja de ocorrência natural, vários microrganismos são capazes de degradá-los (ver dados de persistência)
Aviões espalhando agente laranja (Vietnã). É uma mistura de dois herbicidas o 2,4-D e o 2,4,5-T. Foi usado como desfolhante pelo exército americano na Guerra do Vietnã.
Biodegradação de xenobióticos
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Biodegradação de xenobióticos
Biodegradação do pesticida 2,4,5-T. (a) Crescimento de Burkholderia cepacia a partir de 2,4,5-T como única fonte de carbono e energia. A linhagem foi enriquecida a partir da natureza, pelo uso de um quimiostato para manter a concentração do herbicida baixa. Nesse caso o crescimento é aeróbio, na presença de 1,5 g/l de 2,4,5-T. A liberação de cloreto da molécula é um indicativo de biodegradação. (b) Via da biodegradação aeróbia de 2,4,5-T. Observe as etapas em que Cl– é liberado.
Biodegradação de polímeros sintéticos e plásticos biodgradáveis
Aterros sanitários:
- grandes quantidades de lixo sólido: papéis, alimentos, plásticos
- indústria do plástico: 40 bilhões de ton por ano
40% vão para os aterros sanitários
- plásticos: polímeros xenobióticos recalcitrantes:
por exemplo polietileno, polipropileno, poliestireno
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Biodegradação de polímeros sintéticos e plásticos biodgradáveis
Biodegradação de polímeros sintéticos e plásticos biodgradáveis
Busca por alternativas biodegradáveis (biopolímeros):
*plástico fotodegradável: estrutura alterada sob luz UV
*plástico associado ao amido: amido incorporado à molécula
*plástico sintetizado por microrganismos:
poli-β-hidroxialconoatos (PHAs)
(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)
Biodegradação de polímeros sintéticos e plásticos biodgradáveis