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DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS
EMITENTE EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA
REFERÊNCIA VOLUME 12 / ME-28
ASSUNTO: MÉTODOS DE ENSAIOS PARA PAVIMENTAÇÃO DETERMINAÇÃO DA DUCTILIDADE DE MATERIAIS BETUMINOSOS
DATA
2003
PREFEITURA DO RECIFE
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ME-28
MÉTODOS DE ENSAIO
DETERMINAÇÃO DA DUCTILIDADE DE
MATERIAIS BETUMINOSOS
DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA
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ÍNDICE PÁG.
1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 3
2. OBJETIVO .................................................................................................. 3
3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES.................................. 3
4. DEFINIÇÃO ................................................................................................ 3
5. RESUMO DO ENSAIO ............................................................................... 4
6. APARELHAGEM ........................................................................................ 4
7. MATERIAIS ................................................................................................ 8
8. EXECUÇÃO DO ENSAIO........................................................................... 8
9. RESULTADOS ......................................................................................... 11
10. PRECISÃO DOS RESULTADOS ........................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
Este método de ensaio adotado pela Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura do
Recife tem grande correspondência com a norma NBR-6293, da ABNT.
2. OBJETIVO
Este método fixa o modo de se proceder à determinação da ductilidade de materiais
betuminosos.
3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES
Na utilização deste método devem ser consultados:
• ME-20 – Método de Ensaio – Determinação da composição granulométria de grãos, da
PCR;
• NBR-NM-ISO 2395:95 – Peneiras de ensaio e ensaio de peneiramento – Vocabulário;
• NBR-5734 – Peneiras para ensaio com telas de tecido metálico.
4. DEFINIÇÃO
A ductilidade é a distância, em centímetros, em que um corpo-de-prova de material
betuminoso, em condições padronizadas, submetido a uma tração em condições
especificadas, se rompe.
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5. RESUMO DO ENSAIO
A amostra é colocada em um molde, preparada, introduzida em um banho d’água e
submetida a uma tração que produza o seu alongamento até a ruptura.
A não ser outra indicação, efetua-se o ensaio à temperatura de 25 ± 0,5°C e à velocidade
de 5 ± 0,25 cm/min.
A outras temperaturas, a velocidade deve ser especificada.
6. APARELHAGEM
A aparelhagem a ser usada no ensaio é a seguinte:
• Molde de latão
Deverá apresentar as dimensões mostradas na Figura 2, para que a amostra a ser
tracionada apresente as seguintes dimensões:
− Comprimento total.......................................................................... 75 ± 0,5 mm
− Distância entre as garras ............................................................... 30 ± 0,3 mm
− Largura na seção mínima............................................................... 10 ± 0,1 mm
− Largura máxima.............................................................................. 30 ± 0,3 mm
− Largura na boca das garras ........................................................... 20 ± 0,2 mm
− Espessura de toda a amostra ........................................................ 10 ± 0,1 mm
• Base do molde
Deverá ser também de latão, de dimensões apresentadas na Figura 2.
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• Banho d’água
O banho para conter o corpo-de-prova deverá ter capacidade mínima de 10 litros, tendo
uma prateleira perfurada situada pelo menos a 5 cm do fundo, devendo a lâmina de água
sobre a amostra ter no mínimo 10 cm.
• Ductilômetro
Aparelho capaz de funcionar com velocidade uniforme desde 1 cm/min até 5 cm/min sem
vibração e cuja construção permite que o corpo-de-prova fique completamente imerso em
água, de acordo com o item 7 alínea c). Uma vista de um dutilômetro é mostrada na
Figura 1.
• Estufa
Deve ser capaz de manter a temperatura controlada automaticamente na faixa de 80° a
200°C com precisão de ± 10°C.
• Peneira
Deverá ser de malha quadrada com abertura de 0,3 mm NBR-5734.
• Termômetro
Será graduado em 0,1°C e deverá apresentar um erro máximo de 0,1°C na temperatura
do ensaio.
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7. MATERIAIS
Os materiais utilizados são:
a) Mercúrio metálico;
b) Cloreto mercuroso ( ) HgCl ;
c) Cloreto de sódio (usar sal de cozinha refinado);
d) Álcool etílico;
e) Glicerina;
f) Dextrina;
g) Ácido clorídrico comercial.
8. EXECUÇÃO DO ENSAIO
a) Preparação do molde
A placa de latão que suporta o molde e as partes laterais destacáveis do mesmo A e A’
da Figura 2 deverão ser amalgamadas ou tratadas com mistura de glicerina com dextrina
em partes iguais, para que não adiram à amostra.
A amalgamação será feita decapando-se as peças com ácido muriático, lavando-se com
água destilada e, finalmente, sendo moldadas com uma solução de 5% de HgCl.
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Após o tratamento com HgCl, a peça deverá ser limpa com papel de filtro e, finalmente,
banhada com mercúrio.
Para se evitar o manuseio de cloreto mercuroso e de mercúrio, ambos altamente
venenosos, deve-se proteger a placa e as partes laterais do molde com uma mistura de
glicerina com dextrina, em partes iguais, o que igualmente evitará a aderência de
amostra à placa e ao molde.
Quando se tratar de moldes já usados, a sua preparação será feita limpando-os
primeiramente com ácido muriático, lavando-os com água, secando-os e finalmente
aplicando, se necessário, uma camada de mercúrio. Neste caso, só se usará o HgCl se a
superfície já não mais possuir mercúrio, aparecendo o latão de base.
b) Preparação da amostra
O material betuminoso a ser submetido ao ensaio deverá ser aquecido até se tornar
perfeitamente fluido. Esta fluidez deverá ser conseguida à temperatura mínima para
liquefazer a amostra, em estufa ou em banho de óleo.
Para ensaios com cimentos asfálticos, isentos de água, para pavimentação, a
temperatura de estufa ou do banho de óleo deverá ser mantida entre 150 e 160°C.
Em seguida, o material betuminoso deverá ser passado através de uma peneira de
malha de acordo com a especificação do item 5 (peneira), sendo recolhido em uma
caçarola.
c) Ensaio
Para a execução do ensaio, deve-se obedecer às seguintes etapas:
• O molde deve ser reunido, juntando-se as respectivas partes sobre a placa de latão.
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A placa sobre o qual o molde é colocado deve ser perfeitamente plana e nivelada de
maneira que a superfície do fundo do molde fique sempre em contato com ela;
• O molde deve ser enchido, despejando-se o material da caçarola, em movimentos
alternados, de uma extremidade a outra até um pouco acima de sua face superior.
Deixar esfriar à temperatura ambiente, pelo espaço de 30 a 40 minutos, depois colocar
no banho mantido na temperatura do ensaio durante 30 minutos, após o que o excesso
de material deve ser cortado por meio de uma espátula ligeiramente aquecida, de
maneira a ter-se o molde cheio e com as faces planas;
• O conjunto deve ser colocado no banho d’água mantendo na temperatura especificada,
com a variação de ± 0,1°C, por um período de 85 a 95 minutos;
• O molde deve ser retirado da placa e, afastando os lados A e A’ (Figura 2), o corpo-de-
prova deve ser submetido, imediatamente, ao ensaio;
• Os orifícios existentes devem ser encaixados, em cada extremidade das garras, nos
ganchos do dutilômetro, iniciando a tração da amostra, com a velocidade uniforme
especificada, até que o corpo-de-prova venha a se romper.
Se o material betuminoso ficar em contato com a superfície da água ou com o fundo do
banho, o ensaio não deve ser considerado. A densidade do banho deve ser ajustada por
adição de álcool etílico ou cloreto de sódio, para evitar que o material betuminoso venha
à superfície da água ou toque o fundo do banho durante o ensaio;
• Enquanto se estiver efetuando o ensaio, a água no tanque do aparelho deve envolver o
corpo-de-prova, abaixo e acima, no mínimo 2,5 cm. A temperatura deverá permanecer
dentro do valor especificado ± 0,5°C.
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9. RESULTADOS
A ductilidade deve ser registrada em centímetros.
10. PRECISÃO DOS RESULTADOS
Para análise da precisão, deve-se levar em consideração:
a) Repetibilidade
Resultados em triplicata obtidos pelo mesmo operador serão considerados suspeitos se
diferirem por mais do que 10% da média.
b) Reprodutibilidade
Resultados obtidos em laboratórios diferentes serão considerados suspeitos se diferirem
entre si por mais do que 20% da média.