metodologias de avaliacao de riscos profissionais - rui veiga

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Copyright © Copyright © 2006 Dashöfer Holding Lt. e Verlag Dashöfer, Edições Profissionais Sociedade Unipessoal, Lda. VERLAG DASHÖFER Edições Profissionais, Lda. Edifício Heron Castilho, Rua Braamcamp, n.º 40 – 10.º andar 1250-050 Lisboa www.dashofer.pt Metodologias de Avaliação dos Riscos Profissionais Autor. Dr. Rui Veiga ISBN: 972-8906-22-6

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Avaliação de riscos

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    VERLAG DASHFER

    Edies Profissionais, Lda.

    Edifcio Heron Castilho,

    Rua Braamcamp, n.40 10.andar

    1250-050 Lisboa

    www.dashofer.pt

    Metodologias

    de Avaliao

    dos Riscos

    Profissionais

    Autor. Dr. Rui Veiga

    ISBN: 972-8906-22-6

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    Copyright 2006 Dashfer Holding Lt. e Verlag Dashfer, Edies Profissionais Sociedade Unipessoal, Lda.

    ndice (Para facilitar a consulta utilize a opo Bookmarks) Pgina

    1. Guia de avaliao de riscos com base no mtodo W. T. FINE

    1.1. Objectivo 4

    1.2. mbito 4

    1.3. Documentos relacionados 4

    1.4. Referncias bibliogrficas 4

    1.5. Definies e abreviaturas 4

    1.6. Procedimentos 6

    1.6.1. Modo operativo 6

    1.6.2. Descrio do mtodo 7

    1.6.2.1. Comunicao 7

    1.6.2.2. Reviso 9

    1.6.2.3. Verificao 10

    1.6.2.4. Identificao 10

    1.6.2.5. Valorao do risco 11

    1.6.2.6. Identificao das aces correctivas a propor 12

    1.6.2.7. Valorao da justificao do investimento 12

    1.6.2.8. Estabelecimento de nveis de aco 13

    1.7. Anexos 14

    IMP.01.COM RISCO.FINE 15

    IMP.02.IR.FINE 17

    IMP.03.AR.FINE 19

    IMP.04.PAC.FINE 23

    2. Guia de avaliao de riscos com base no Mtodo Simplificado

    2.1. Objectivo 24

    2.2. mbito 24

    2.3. Documentos relacionados 24

    2.4. Referncias bibliogrficas 24

    2.5. Definies e abreviaturas 24

    2.6. Procedimentos 26

    2.6.1. Modo operativo 26

    2.6.2. Descrio do mtodo 27

    2.6.2.1. Mtodo 27

    2.6.2.2. Nvel de deficincia 28

    2.6.2.3. Nvel de exposio 30

    2.6.2.4. Nvel de probabilidade 31

    2.6.2.5. Nvel de consequncia 33

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    2.6.2.6. Nvel de risco e nvel de interveno 34

    2.6.2.7. Comparao dos resultados obtidos 35

    2.6.2.8. Plano de aces correctivas 35

    2.6.2.9. Exemplo de aplicao 36

    2.7. Anexos 37

    IMP.01.AR.NR 38

    IMP.01.LV.ND 40

    IMP.02.AR.NR 42

    IMP.01.PAC 46

    3. Guia de observao planeada

    3.1. Objectivo 47

    3.2. mbito 47

    3.3. Documentos relacionados 47

    3.4. Referncias bibliogrficas 47

    3.5. Definies e abreviaturas 47

    3.6. Procedimentos 48

    3.6.1. Introduo 48

    3.7. Descrio do mtodo 49

    3.8. Modo operativo 50

    3.8.1. Desenho do sistema 51

    3.8.2. Preparao do sistema 52

    3.8.3. Realizao das observaes 54

    3.8.3.1. Formulrio para o registo das observaes planeadas 56

    3.8.3.1.1. Dados de identificao 58

    3.8.3.1.2. Descrio da tarefa de trabalho 58

    3.8.3.1.3. Condies de trabalho da tarefa 58

    3.8.3.1.4. Verificao de standards associados tarefa 59

    3.8.3.1.5. Actuaes singulares 60

    3.8.3.1.6. Melhorias acordadas e controlo das mesmas 60

    3.8.4. Avaliao e controlo do sistema 60

    Ficha tcnica 62

    Copyright 2006 Dashfer Holding Ltd. e Verlag Dashfer, Edies Profissionais Sociedade Unipessoal, Lda. Todos os direitos, nomeadamente os direitos de ttulo, de licena e de propriedade industrial so, de um modo geral, propriedade da Editora Dashfer Holding Ltd., Chipre. Todos os direitos reservados, especialmente o direito de reproduo e transformao, bem como o de traduo. Nenhum ttulo da obra pode ser, por qualquer meio, reproduzido sem a autorizao da Editora (seja por fotocpia, impresso, processos electrnicos ou outros). As informaes contidas nesta obra, embora elaboradas de s conscincia e de acordo com a sua disponibilidade na data da publicao, no podem ser garantidas devido aos resultados no uniformes da pesquisa, jurisdio e gesto.

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    1. Guia de avaliao de riscos com base no mtodo W. T. FINE 1.1. Objectivo

    O objectivo deste guia definir o modo de actuao para a identificao dos perigos, a comunicao,

    valorao, avaliao, hierarquizao e controlo dos riscos associados s actividades e processos de forma

    a determinar aquelas medidas correctivas que podero ser implementadas, utilizando o sistema W.T.FINE.

    1.2. mbito

    Este guia cobre todas as actividades e processos realizados na organizao ou pelas partes interessadas

    que realizem qualquer actividade para a mesma.

    1.3. Documentos relacionados

    Impressos:

    IMP.01.COM RISCO.FINE

    IMP.02.IR.FINE

    IMP.03.AR.FINE

    IMP.04.PAC.FINE

    1.4. Referncias bibliogrficas

    NTP 101 do INSHT: Comunicao de riscos na empresa.

    1.5. Definies e abreviaturas

    Perigo

    Fonte ou situao com potencial para o dano, em termos de leses ou ferimentos para o corpo humano ou

    danos para a sade, perdas para o patrimnio, para o ambiente do local de trabalho, ou uma combinao

    destes.

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    Risco

    Combinao da probabilidade e da(s) consequncia(s) da ocorrncia de um determinado acontecimento

    perigoso. O risco, por definio, o produto da probabilidade de uma ocorrncia, pela severidade

    (consequncias provocadas pela ocorrncia).

    Risco tolerado

    Risco que foi reduzido a um nvel que possa ser aceite pela organizao, tomando em ateno as suas

    obrigaes legais e a sua prpria poltica de SST.

    P Probabilidade, de que o acidente se produza quando se est exposto ao risco;

    E - Exposio ao risco, perodo de tempo que os agentes receptores se encontram expostos ao risco de

    acidente;

    C - Consequncias normalmente esperadas no caso de se produzir o acidente;

    GP - Grau de Perigosidade

    GP = C x E x P

    O nvel de risco, permite estabelecer uma listagem de riscos segunda uma determinada ordem de

    importncia (hierarquizao).

    FC - Factor de Custo, custo estimado em euros da aco correctiva proposta.

    GC - Grau de Correco, grau estimado em que ser reduzido o risco por meio da aco correctiva

    proposta.

    J - ndice de Justificao

    J = GP/(FC x GC)

    Coeficiente encontrado pela diviso do Grau de Perigosidade pelo produto do Factor de Custo e o Grau de

    Correco.

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    1.6. Procedimentos

    1.6.1. Modo operativo

    FLUXOGRAMA DESCRIO DA ACTIVIDADE 1 Comunicao de Risco

    Qualquer trabalhador que identifique um perigo dever comunicar de imediato sua chefia, procedendo

    a uma identificao da tarefa, perigo associado sua realizao e a uma avaliao preliminar da

    probabilidade, exposio e consequncia. IMP.01.COM RISCOS.FINE

    2 Apreciao da comunicao

    Determinar qual o PT (posto de trabalho) identificado pelo titular,

    Reunir informao pertinente sobre a tarefa (legislao, manuais de instrues de mquinas, fichas de

    dados de segurana de substncias perigosas, processos e mtodos de trabalho, dados estatsticos, a

    experincia dos restantes trabalhadores.) etc.;

    3 Elaborao de lista de verificao sobre os factores de risco

    Considera-se ideal utilizar uma lista de verificao que analise os possveis factores de risco para cada

    situao, no se focando apenas na tarefa, mas tambm no ambiente de trabalho (tabela 2);

    IMP.02.IR.FINE

    4 Identificao de perigos

    Com base na comunicao de riscos e na check-list dos factores de risco, preenche-se o formulrio de

    avaliao de riscos pelo mtodo de W.T.FINE: IMP.03.AR.FINE

    5 Valorao do Risco (P * E * C) = GP

    Aplicando as tabelas do Quadro 2, 3, e 4, valoriza-se o factor de probabilidade, exposio e

    consequncia. O formulrio IMP.03.AR.FINE calcula automaticamente o produto dos factores,

    obtendo-se o GP Grau de Perigosidade, associado ao risco.

    6 Identificao das aces correctivas a propor

    De acordo com os princpios de preveno, nomeadamente em obedincia ao primado da proteco

    colectiva sobre a individual, propor aces correctivas que eliminem ou minimizem o risco, permitindo

    reduzi-lo a nveis tolerveis para a organizao (quadro 5).

    7 Valorao da Justificao do Investimento

    Aplicando as tabelas do Quadro 5, 6, e 7, valoriza-se o factor de custo, grau de correco e ndice de

    justificao do investimento a realizar. O formulrio IMP.03.AR.FINE calcula automaticamente o

    produto dos factores, obtendo-se (J) ndice de Justificao, associado correco do risco.

    8 - Nveis de Aco

    Definio das aces correctivas, depois de se terem corrigido com base no ndice de justificao obtido

    no formulrio IMP.03.AR.FINE. As aces devem ser descritas por ordem decrescente de importncia,

    definida atravs do (GP) Grau de Perigosidade. IMP.04.PAC.FINE

    2 Apreciao da pertinncia da

    comunicao recebida

    7 ndice de Justificao do investimento na

    medida de correco

    3 Elaborao de Lista de Verificao

    4 Identificao de Perigos

    5 Valorao do Risco

    6 Aces correctivas

    1 Comunicao de Risco

    8 Nveis de Aco

    6

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    1.6.2. Descrio do mtodo

    A metodologia que se apresenta permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e, em

    consequncia, hierarquizar racionalmente a sua prioridade de correco.

    1.6.2.1. Comunicao

    Um sistema de gesto da SHT necessita de uma elevada participao a todos os nveis na empresa,

    evitando os conflitos e procurando atingir nveis de excelncia atravs de aces de melhoria contnua.

    Para tal, necessrio assegurar uma informao a todos os nveis, sobre os riscos identificados,

    solues adoptadas e revistas.

    A comunicao de riscos por escrito que implique a participao das chefias, facilita uma aco

    correctiva rpida e oferece uma srie de vantagens:

    Permite dispor de um maior conhecimento das situaes de risco existentes tanto em mbito especfico, como no contexto global da empresa;

    Permite aplicar um sistema de acompanhamento e controlo das aces que tem origem nas referidas comunicaes;

    Incentiva a adopo de medidas correctivas perante a evidncia das obrigaes e responsabilidades que gera uma notificao pessoal e por escrito. Perante um problema apresentado por escrito, do qual

    poder resultar um acidente grave, o responsvel pela sua resoluo raramente vai deixar de actuar.

    O elemento que desencadeia inicialmente a comunicao, limita-se a descrever de forma breve o risco e a

    valorar o mesmo atravs de um cdigo de letras com cinco possibilidades de eleio por cada um dos trs

    factores determinantes, que pode encontrar explicado no prprio impresso. Poder ainda sugerir aces

    correctivas.

    Partindo da deteco de uma ou mais deficincias existentes nos locais de trabalho susceptvel de criar

    uma situao de perigo, qualquer trabalhador utilizando o impresso modelo IMP.01.COM RISCOS.FINE.

    comunicar essa no conformidade ao Responsvel pelo Servio.

    Dessa comunicao consta a identificao da Seco, Operao e tarefa a realizar, onde se descreve

    no s o perigo, mas tambm a estimativa da magnitude esperada das consequncias dano ou efeito e

    uma breve avaliao de acordo com a tabela 1 anotando as letras correspondentes aos nveis de cada

    factor probabilidade, exposio e consequncia.

    7

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    A informao fornecida por este mtodo orientadora. Dever-se- comparar o nvel de probabilidade

    de acidente que fornece o mtodo a partir da deficincia detectada, com o nvel de probabilidade

    estimvel a partir de outras fontes mais precisas, como, por exemplo, dados estatsticos de sinistralidade

    ou de fiabilidade de componentes. As consequncias normalmente esperadas devem ser revistas pela

    chefia do servio.

    Atendendo ao objectivo de simplicidade que se pretende, nesta metodologia no se empregaro os valores

    reais absolutos de risco, probabilidade e consequncias, mas sim os seus nveis numa escala de seis

    possveis:

    P Factor de Probabilidade E Factor de Exposio C Factor de Consequncia

    Nesta metodologia considera-se, de acordo com o j exposto, que o Grau de Perigosidade (GP)

    funo dos Factores de Probabilidade, Exposio e Consequncia.

    O grau de perigosidade (GP) pode expressar-se como:

    GP = P x E x C

    No quadro 1 explicam-se os diversos factores contemplados na avaliao.

    QUADRO 1 FASE 1 Procedimento de Comunicao

    1. Identificao da situao de perigo a analisar.

    2. Preenchimento da comunicao de risco (IMP 01.COM RISCO.FINE).

    3. Atribuio de uma classificao simplificada a cada um dos factores de risco atravs de uma tabela alfabtica

    para cada um dos factores (tabela 1).

    4. Reviso pela chefia da Comunicao de Risco recebida.

    5. Avaliao do Posto de Trabalho, (IMP 02.IR.FINE).

    6. Comparao dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de informao precisas e da experincia.

    A aplicao do mtodo de avaliao matemtica de riscos de William T. FINE para a comunicao de riscos

    na Empresa revela uma extraordinria utilidade. O referido mtodo apresenta a anlise de cada risco com

    base em trs factores determinantes de perigosidade. A cada um dos factores faz-se corresponder um

    valor alfabtico, o que permite uma avaliao simplificada ao nvel de qualquer trabalhador operacional

    que possa identificar o perigo.

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    Tabela 1 Tabela alfabtica dos Factores de Risco

    A Muito Provvel

    Acidente como resultado mais provvel e esperado, se a

    situao de risco ocorrer

    B Possvel Acidente como perfeitamente possvel (probabilidade de 50%)

    C Raro Acidente como coincidncia rara (probabilidade de 10%)

    D Repetio improvvel

    Acidente como coincidncia remotamente possvel. Sabe-se

    que j ocorreu (probabilidade de 1%)

    E Nunca aconteceu

    Acidente como coincidncia extremamente remota

    P - Probabilidade

    F Praticamente impossvel

    Acidente como praticamente impossvel

    Nunca aconteceu em muitos anos de exposio

    A Contnua Muitas vezes por dia

    B Frequente Aproximadamente uma vez por dia

    C Ocasional > 1vez por semana a < 1 vez por ms

    D Irregular >= 1 vez por ms a < 1 vez por ano

    E Raro Sabe-se que ocorre, mas com baixssima frequncia

    E - Exposio

    F Pouco provvel No se sabe se ocorre, mas possvel que possa acontecer

    A Catstrofe Elevado nmero de mortes, grandes perdas

    B Vrias mortes Perdas >= 500.000 e < 1.000.000

    C Morte

    Acidente mortal

    Perdas >=100.000 e < 500.000

    D Leses graves

    Incapacidade Permanente

    Perdas >= 1.000 e < 100.000

    E Leses com Baixa

    Incapacidade temporria

    Perdas < 1.000

    C - Consequncia

    F Pequenas feridas

    Leses ligeiras

    Contuses, golpes

    1.6.2.2. Reviso

    Esta avaliao ser revista pela respectiva chefia, que determina qual o posto de trabalho identificado pelo

    titular da comunicao.

    Reunir informao pertinente sobre a tarefa (legislao, manuais de instrues de mquinas, fichas de

    dados de segurana de substncias perigosas, processos e mtodos de trabalho, dados estatsticos, a

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    experincia dos restantes trabalhadores, etc.) e procurar avaliar no s o perigo j referenciado, mas o

    seu contexto face ao posto de trabalho.

    1.6.2.3. Verificao

    Considera-se ideal utilizar uma lista de verificao que analise os possveis factores de risco para cada

    situao, no se focando apenas na tarefa, mas abrangendo tambm o ambiente de trabalho, utilizando

    para o efeito, por exemplo, o impresso IMP.02.IR.FINE.

    Tabela 2 Tabela Alfabtica dos Factores de Risco

    Condies Fsicas Condies Ambientais Espaos de Trabalho Exposio a Contaminantes Qumicos Mquinas Ventilao/Climatizao Ferramentas Manuais Rudo Objectos/Manipulao Vibraes Instalao Elctrica Calor/Frio Equipamento em Presso Radiaes ionizantes Equipamento de Elevao e Transporte Radiaes no ionizantes Incndios Iluminao Substncias Qumicas Organizao do Trabalho 1.6.2.4. Identificao

    Com base na comunicao de riscos e na checklist dos factores de risco a chefia preenche o formulrio de

    avaliao de riscos pelo mtodo de W.T.FINE, utilizando a classificao dos quadros 2, 3 e 4

    correspondentes aos factores de probabilidade, exposio e consequncia (IMP.03.AR.FINE).

    Quadro 2 - Determinao do Factor de Factor de Probabilidade (P)

    Muito Provvel Acidente como resultado mais provvel e esperado, se a

    situao de risco ocorrer 10

    Possvel Acidente como perfeitamente possvel (probabilidade de 50%)

    6

    Raro Acidente como coincidncia rara (probabilidade de 10%)

    3

    Repetio improvvel

    Acidente como coincidncia remotamente possvel. Sabe-se que j ocorreu (prob. de 1%)

    1

    Nunca aconteceu Acidente como coincidncia extremamente remota. 0,5

    Praticamente impossvel

    Acidente como praticamente impossvel Nunca aconteceu em muitos anos de exposio

    0,1

    10

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    Quadro 3 - Determinao do Factor de Exposio (E)

    Contnua Muitas vezes por dia 10

    Frequente Aproximadamente uma vez por dia 6

    Ocasional > 1vez por semana a < 1 vez por ms 5

    Irregular >= 1 vez por ms a < 1 vez por ano 4

    Raro Sabe-se que ocorre, mas com baixssima frequncia 1

    Pouco provvel No se sabe se ocorre, mas possvel que possa acontecer 0,5

    Quadro 4 - Determinao do Factor consequncia (C)

    Catstrofe Elevado nmero de mortes, grandes perdas 100

    Vrias mortes Perdas >= 500.000 e < 1.000.000 50

    Morte Acidente mortal Perdas >=100.000 e < 500.000

    25

    Leses graves Incapacidade Permanente Perdas >= 1.000 e < 100.000

    15

    Leses com Baixa Incapacidade temporria Perdas < 1.000

    5

    Pequenas feridas Leses ligeiras Contuses, golpes

    1

    16.2.5. Valorao do risco

    Aplicando as tabelas dos Quadros 2, 3, e 4 valoriza-se o factor de probabilidade, exposio e

    consequncia. O formulrio IMP.03.AR.FINE calcula automaticamente o produto dos factores, obtendo-

    se o GP (Grau de Perigosidade) associado ao risco.

    O Quadro 5 permite determinar o grau de perigosidade e, mediante agrupamento dos diferentes valores

    obtidos, estabelecer critrios de actuao, atravs do estabelecimento de nveis de correco.

    O grau de perigosidade (GP) pode expressar-se como:

    GP = P x E x C

    11

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    Quadro 5 Critrio de Actuao com Base no Grau de Perigosidade (GP)

    GP Magnitude do Risco Classificao do Risco Actuao Correctiva

    Superior a 400 Grave e iminente Suspenso imediata da actividade perigosa

    > 201 e < 400 Alto Correco imediata

    > 71 e < 200 Notvel Correco necessria urgente

    > 20 e < 70 Moderado No urgente, mas deve corrigir-se

    Inferior a 20 Aceitvel Pode omitir-se a correco

    1.6.2.6. Identificao das aces correctivas a propor

    Propor aces correctivas que eliminem ou minimizem o risco, permitindo reduzi-lo a nveis tolerveis para

    a organizao. Neste processo, devese atender aos princpios gerais de preveno, nomeadamente

    no que respeita ao primado da proteco colectiva sobre a proteco individual.

    1.6.2.7. Valorao da justificao de investimento

    Sucede, frequentemente, que as primeiras aces a desenvolver correspondem s de menor custo

    econmico e ainda s que so reclamadas com maior veemncia ou com maior capacidade de

    argumentao. Este tipo de posicionamento da Direco da empresa errado, pois no atende

    perigosidade dos riscos.

    Os critrios de actuao obtidos pelo GP (grau de perigosidade) tm um valor orientador.

    Para priorizar um programa de investimentos e melhorias torna-se imprescindvel introduzir a

    componente econmica e o mbito de influncia da interveno. Assim, perante resultados similares,

    estar mais justificada uma interveno prioritria quando o custo for menor e a soluo correctiva

    aumente na correspondente medida o grau de segurana.

    Por outro lado, a opinio dos trabalhadores no s deve ser considerada, como a sua participao e

    considerao redundar na efectividade do programa de melhorias.

    Aplicando as tabelas dos Quadros 6, 7, e 8 valoriza-se o factor de custo, grau de correco e ndice de

    justificao do investimento a realizar. O formulrio IMP.03.AR.FINE calcula automaticamente o produto

    dos factores, obtendo-se (J) ndice de Justificao, associado correco do risco.

    O ndice de justificao (J) pode expressar-se como:

    J = GP/(FC x GC)

    12

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    Quadro 6 - Determinao do Factor de Custo (FC)

    Acima de 2.500 10

    De 1.250 a 2.500 6

    De 675 a 1.250 4

    De 335 a 675 3

    De 150 a 335 2

    De 75 a 150 1

    Menos de 75 0,5

    Quadro 7 - Determinao do Grau de Correco (GC)

    Risco completamente eliminado 1

    Risco reduzido a 75% 2

    Risco reduzido entre 50 e 75% 3

    Risco reduzido entre 25 e 50% 4

    Ligeiro efeito sobre o risco, < a 25% 6

    A determinao de J tem grande importncia nas medidas correctivas que o chefe de seco considerou

    precisarem de ser implementadas, de acordo com o GP. O valor de J (ndice de Justificao) da aco

    correctiva dever ser superior a 10, para que a medida proposta seja aceitvel.

    Quadro 8 - Determinao do ndice de Justificao (J)

    J ndice de Justificao Actuao >= a 20 Muito justificado >= 10 e < 20 Provvel justificao Inferior a 10 No justificado. Reavaliar a medida proposta 1.6.2.8. Estabelecimento de nveis de aco

    Procede-se definio das aces correctivas, depois de se terem corrigido com base no ndice de

    justificao obtido no formulrio IMP.03.AR.FINE.

    As aces devem ser descritas por ordem decrescente de importncia, definidas atravs do GP Grau de

    Perigosidade (IMP.04.PAC.FINE).

    13

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    Plano de Aces Correctivas: O conhecimento das medidas de preveno de riscos a implementar em

    cada caso, de extrema importncia no combate aos acidentes de trabalho e s doenas profissionais.

    As medidas de preveno e ou proteco a considerar, so:

    Medidas Construtivas: devero ser identificadas, planeadas e concretizadas aces correctivas e preventivas relativamente aos postos de trabalho;

    Medidas Organizacionais: estudo da situao relativamente ao conjunto dos postos de trabalho, compreendendo a anlise das situaes, objectivos a atingir e medidas a implementar;

    Medidas de Proteco: conjunto de equipamentos e medidas que tm por finalidade proteger os trabalhadores contra acidentes de trabalho ou doenas profissionais. Para todas as medidas de

    proteco apresentadas necessrio fazer um estudo de adaptabilidade dos EPI para correcta seleco

    dos mesmos.

    1.7. Anexos Impressos

    IMP.01.COM RISCO.FINE

    IMP.02.IR.FINE

    IMP.03.AR.FINE

    IMP.04.PAC.FINE

    14

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    Copyri

    Data:

    Posto de trabalho:

    REF. Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    REF. P E CDANO/EFEITO PROVVELDESCRIO DOS PERIGOS

    Data e assinatura:

    Imp.01.COM RISCOS.FINE COMUNICAO DE RISCOS

    Empresa/Estabelecimento:

    Responsvel pela comunicao de riscos O chefe de Seco O responsvel da empresa para a SHT

    Departamento/Seco:

    Nome:Nome: Nome:

    Data e assinatura: Data e assinatura:

    Muitas vezes por dia

    ACES CORRECTIVAS PROPOSTASTAREFA

    Aproximadamente uma vez por dia

    Ocasional > 1 vez por semana a < 1 vez por ms

    Acidente como coincidncia remotamente possvel. Sabe-se que j ocorreu (prob. de 1%)

    Irregular >= 1 vez por ms a < 1 vez por ano

    Raro Sabe-se que ocorre, mas com baixssima frequncia

    Nunca aconteceu Acidente como coincidncia extremamente remota

    Praticamente impossvelAcidente como praticamente impossvelNunca aconteceu em muitos anos de exposio

    Contnua

    Acidente como resultado mais provvel e esperado, se a situao de risco ocorrer

    Possvel Acidente como perfeitamente possvel (probabilidade de 50%)

    Raro Acidente como coincidncia rara (probabilidade de 10%)

    Elevado nmero de mortes, grandes perdasCatstrofe

    Pouco provvel No se sabe se ocorre, mas possvel que possa acontecer

    P - Probabilidade

    E - Exposio

    Vrias mortes

    Morte

    C - Consequncia

    Frequente

    Muito Provvel

    Repetio improvvel

    Leses graves

    Leses com Baixa

    Pequenas feridas

    Perdas >= 500.000 e < 1.000.000 Acidente mortalPerdas >=100.000 e < 500.000 Incapacidade PermanentePerdas >= 1.000 e < 100.000 Incapacidade temporriaPerdas < 1.000 Leses ligeirasContuses, golpes

    ght 2006 Dashfer Holding Lt. e Verlag Dashfer, Edies Profissionais Sociedade Unipessoal, Lda. Copyright 2006 Dashfer Holding Lt. e Verlag Dashfer, Edies Profissionais Sociedade Unipessoal, Lda. 15

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    Data:

    Posto de trabalho:

    REF. 1 Operao: N. de Trabalhadores expostos: 4

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    REF. P E C

    A A D

    B A E

    C - Consequncia

    Frequente

    Leses graves

    Leses com Baixa

    Pequenas feridas

    Catstrofe

    Pouco provvel

    Acidente como perfeitamente possvel (probabilidade de 50%)

    Raro Acidente como coincidncia rara (probabilidade de 10%)

    Vrias mortes

    P - Probabilidade

    E - Exposio

    Muito Provvel

    Repetio improvvel

    Possvel

    Nunca aconteceu

    Praticamente impossvel

    Contnua

    Transporte de uma nica palete de cada vez, que permita a visualizao do espao frente do

    empilhador

    Marcao e sinalizao de vias de passagem especifcas, para pessoas e equipamentos

    TAREFA

    Aproximadamente uma vez por dia

    Ocasional > 1vez por semana a < 1 vez por ms

    Irregular >= 1 vez por ms a < 1 vez por ano

    Raro Sabe-se que ocorre, mas com baixssima frequncia

    Data e assinatura:

    Muitas vezes por dia

    ACES CORRECTIVAS PROPOSTAS

    Acidente como coincidncia remotamente possvel. Sabe-se que j ocorreu (prob. de 1%)

    Acidente como coincidncia extremamente remotaAcidente como praticamente impossvelNunca aconteceu em muitos anos de exposio

    Acidente como resultado mais provvel e esperado, se a situao de risco ocorrer

    Elevado nmero de mortes, grandes perdas

    Perdas >= 500.000 e < 1.000.000

    Nome: Joaquim Loureiro Nome:

    Carga de camio com produto acabado

    Armazm de Produto Acabado

    Nome:

    Exemplo de preenchimento Imp.01.COM RISCOS.FINE COMUNICAO DE RISCOS

    Empresa/Estabelecimento: EXEMPLO, S

    DESCRIO DOS PERIGOS

    Responsvel pela comunicao de riscos O chefe de Seco O responsvel da empresa para a SHT

    02-01-2004

    Departamento/Seco: Armazm

    DANO/EFEITO PROVVEL

    No se sabe se ocorre, mas possvel que possa acontecer

    MorteAcidente mortalPerdas >=100.000 e < 500.000 Incapacidade PermanentePerdas >= 1.000 e < 100.000 Incapacidade temporriaPerdas < 1.000 Leses ligeirasContuses, golpes

    Data e assinatura: 02-01-2004 Data e assinatura:

    Traumatismo

    Traumatismo

    Choque com pilar existente no espao de circulao

    Atropelamento, por circulao em espao comum a pessoas eequipamentos

    1 Transporte de contentor

    16

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    Empresa/Estabelecimento: Data:

    Departamento/Seco: Posto de trabalho:

    Data:

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao: Data:

    Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO

    Espaos de Trabalho Expos. a Contam. QumicosMquinas Ventilao/ClimatizaoFerramentas Manuais RudoObjectos/Manipulao VibraesInstalao Elctrica Calor/FrioEquipamento em Presso Radiaes ionizantes

    Equipamento de Elevao e transp. Radiaes no ionizantesIncndios IluminaoSubstncias Qumicas Organizao do Trabalho

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    NOTAS: NOTAS:

    Imp.02.IR.FINE AVALIAO DE RISCOS

    Avaliao da situao

    Avaliao da situao

    CONDIES AMBIENTAISCONDIES MATERIAIS

    FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO

    LEGENDA: PA = Pendente de Avaliao; B = Bom; A = Aceitvel; D = Deficiente; MD = Muito Deficiente.

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    17

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    Empresa/Estabelecimento: Data:

    Departamento/Seco: Posto de trabalho:

    Data:

    Data:

    Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO

    Espaos de Trabalho X 1 Expos. a Contam. Qumicos

    Mquinas Ventilao/Climatizao X

    Ferramentas Manuais Rudo X

    Objectos/Manipulao X Vibraes

    Instalao Elctrica X Calor/Frio

    Equipamento em Presso Radiaes ionizantes

    Equipamento de Elevao e transp. X 2 Radiaes no ionizantes

    Incndios Iluminao X

    Substncias Qumicas Organizao do Trabalho X 3

    4

    EXEMPLO, S

    Armazm

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao:

    NOTAS: NOTAS:

    Exemplo de preenchimento Imp.02.IR.FINE AVALIAO DE RISCOS

    02-01-2004

    Armazm de Produto Acabado

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    Carga de camio com produto acabado

    Avaliao da situao

    Avaliao da situao

    CONDIES AMBIENTAISCONDIES MATERIAIS

    FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO

    1 - O piso encontra-se esburacado, por vezes desarumado e pouco limpo.

    2 - Os operrios receberam formao para o uso de empilhadores, mas nem sempre cumprem as regras de segurana

    3 - Existem tarefas incompatveis a ser realizadas ao mesmo tempo, face ao espao disponvel

    LEGENDA: PA = Pendente de Avaliao; B = Bom; A = Aceitvel; D = Deficiente; MD = Muito Deficiente.

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    18

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    REF. Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    REF. P E C GP FC GC IJ

    0 0 0 0 0 0

    0 0 0 0 0 0

    Empresa/Estabelecimento:

    Nome:

    O responsvel da empresa para a SHT

    Data:

    Posto de trabalho:

    Imp.03.AR.FINE AVALIAO DE RISCOS

    IDENTIFICAO DOS PERIGOS

    Responsvel pela comunicao de riscos O chefe de Seco

    ACES CORRECTIVAS PROPOSTAS

    Departamento/Seco:

    Data e assinatura:

    DANO/EFEITOTAREFA

    Nome: Nome:

    Data e assinatura: Data e assinatura:

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  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    Muito Provvel 10Acidente como resultado mais provvel e esperado, se a situao de risco ocorrer

    Contnua 10 Muitas vezes por dia

    Possvel 6Acidente como perfeitamente possvel. Probabilidade de 50%

    Frequente 6 Aproximadamente uma vez por dia

    Raro 3 Acidente como coincidncia rara. Probabilidade de 10% Ocasional 5 > 1 vez por semana e < a 1 vez por ms

    Repetio improvvel 1Acidente como coincidncia remotamente possvel. Sabe-se que j ocorreu. Probabilidade de 1%

    Irregular 4 >= 1 vez por ms a < vez por ano

    Nunca aconteceu 0,5 Acidente como coincidncia extremamente remota. Raro 1 Sabe-se que ocorre, mas com baixssima frequncia.

    Praticamente impossvel 0,1Acidente como praticamente impossvel. Nunca aconteceu em muitos anos de exposio Pouco provvel 0,5

    No se sabe se ocorre, mas possvel que possa acontecer

    Imp.03.AR.FINE AVALIAO DE RISCOS - Grelha de avaliao

    P - Factor de Probabilidade E - Factor de Exposio

    Catstrofe 100 Elevado nmero de mortes, perdas >= 1.000.000 . Superior = 400

    Vrias mortes 50 Perdas >= 500.000 e < 1.000.000 >= 200 e < 400

    Morte 25 Acidente mortal. Perdas >= 100.000 e < 500.000 >= 70 e < 200

    Leses Graves 15Incapacidade Permanente. Perdas >= 1.000 e < 100.000

    >= 20 e < 70

    Leses com baixa 5 Incapacidade Temporria. Perdas < 1.000 Inferior a 20

    Pequenas feriadas 1 Leses ligeiras. Contuses, golpes, etc.

    Aceitvel. Pode omitir-se a correco.

    P - Factor de Consequncia GP - Grau de Perigosidade

    Grave e iminente. Suspenso imediata da actividade perigosa.

    Alto. Correco imediata

    Notvel. Correco necessria urgente.

    Moderado. No urgente, mas deve corrigir-se.

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    20

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    Acima de 2.500 10 1

    De 1.250 a

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    REF. 1 Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    REF. P E C GP FC GC IJ

    10 10 15 1500 2 2 375

    6 10 5 300 2 2 75

    Data e assinatura: 02-01-2004 Data e assinatura: 03-01-2004

    B1

    03-01-2004

    Nome: Joaquim Loureiro Nome: Jos Ferreira Luis Melo

    ACES CORRECTIVAS PROPOSTAS

    A1

    Data e assinatura:

    Responsvel pela comunicao de riscos O chefe de Seco

    TAREFA DANO/EFEITO

    Traumatismo

    Traumatismo

    IDENTIFICAO DOS PERIGOS

    Choque com pilar existente no espao de circulao

    Atropelamento, por circulao em espao comum a pessoas e equipamentos

    Data: 03-01-2004

    Exemplo de preenchimento Imp.03.AR.FINE AVALIAO DE RISCOS

    Empresa/Estabelecimento: EXEMPLO, S

    1 Transporte de contentor

    Departamento/Seco:

    4

    Posto de trabalho: Armazm PAArmazm

    Carga de Camio com produto acabado

    Nome:

    O responsvel da empresa para a SHT

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    GPSIGNIFICADO

    GRAU DE RISCOREF.

    EM / /

    Empresa/Estabelecimento:

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    INDICADORPRAZO

    Imp.04.PAC.FINE PLANO DE ACES DE CONTROLO

    Departamento/Seco:

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao:

    MEDIDA PREVENTIVA

    CONTROLADO POR

    Data:

    Data:

    Data:

    Posto de trabalho:

    RESPONSVEL

    GPSIGNIFICADO

    GRAU DE RISCOREF.

    EM / /

    1500 Grave 1

    300 Alto 1

    Data:

    Data:

    Data: 02-01-2004

    Posto de trabalho: Armazm de Produto Acabado

    Operador

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao:

    MEDIDA PREVENTIVA

    CONTROLADO POR

    29-02-2004

    PRAZORESPONSVEL

    Manuteno

    Director Produo

    Director de Manuteno

    IMP.01.IR.FINE

    Exemplo de preechimento - Imp.04.PAC.FINE PLANO DE ACES DE CONTROLO

    Empresa/Estabelecimento:

    Departamento/Seco:

    EXEMPLO, S

    Armazm

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    B1 - Marcao e sinalizao de vias de passagem especifcas, para pessoas e equipamentos

    A1 - Transporte de uma nica palete de cada vez, que permita a visualizao do espao frente do empilhador

    31-01-2004

    INDICADOR

    Verificao por Inspeco

    Verificao por Inspeco

    23

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    2. Guia de avaliao de riscos com base no Mtodo Simplificado

    2.1. Objectivo

    O objectivo deste guia definir o modo de actuao para a identificao dos perigos, avaliao,

    hierarquizao e controlo dos riscos associados s actividades e processos de forma a determinar aqueles

    que podero ser tolerados e no tolerados, utilizando o sistema simplificado de avaliao de riscos.

    2.2. mbito

    Este guia cobre todas as actividades e processos realizados na organizao ou pelas partes interessadas

    que realizem qualquer actividade no interior da mesma.

    2.3. Documentos relacionados

    Impressos:

    IMP.01.AR.NR

    IMP.01.LV.ND

    IMP.02.AR.NR

    IMP.01.PAC

    2.4. Referncias bibliogrficas

    NTP 330: Sistema simplificado de avaliao de riscos de acidente.

    2.5. Definies e abreviaturas

    Perigos

    Fonte ou situao com potencial para o dano, em termos de leses ou ferimentos para o corpo humano ou

    danos para a sade, perdas para o patrimnio, para o ambiente do local de trabalho, ou uma combinao

    destes.

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    Risco

    Combinao da probabilidade e da(s) consequncia(s) da ocorrncia de um determinado acontecimento

    perigoso. O risco, por definio, o produto da probabilidade de uma ocorrncia, pela severidade

    (consequncias provocadas pela ocorrncia):

    R = P x E

    R RISCO

    P PROBABILIDADE

    E SEVERIDADE

    Risco tolerado

    Risco que foi reduzido a um nvel que possa ser aceite pela organizao, tomando em ateno as suas

    obrigaes legais e a sua prpria poltica de SST.

    25

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    2.6. Procedimentos 2.6.1. Modo operativo

    FLUXOGRAMA DESCRIO DA ACTIVIDADE

    1 Definio do Posto de Trabalho a avaliar

    Determinar qual o PT (posto de trabalho) a avaliar e reunir informao pertinente

    (legislao, manuais de instrues de mquinas, fichas de dados de segurana de

    substncias perigosas, processos e mtodos de trabalho, dados estatsticos, a

    experincia dos trabalhadores..). IMP.01.AR.NR

    2 Elaborao de lista de verificao sobre os factores de risco

    Considera-se ideal utilizar uma lista de verificao tipo check-list que analise os

    possveis factores de risco para cada situao.

    3 Atribuio do nvel de relevncia a cada um dos factores

    Ponderar quais os factores mais relevantes, para a valorao do risco a utilizar na

    lista de verificao

    4 Preenchimento da lista de verificao e estimativa da exposio e

    consequncias normalmente esperadas

    Quadro 2 IMP.01.LV.ND

    5 Determinao do Nvel de Deficincia (ND)

    Quadro 3 IMP.01.LV.ND

    6 Estimao do Nvel de Probabilidade (NP)

    NP = ND x NE

    Quadro 5.1

    7 Comparao do nvel de probabilidade a partir de dados estatsticos

    disponveis.

    8 Estimativa do nvel de risco

    NR = NP x NC

    Quadro 7.1 IMP.02.AR.NR

    9 Estabelecimento de nveis de interveno e comparao dos resultados

    obtidos com a partir de fontes de informao e da experincia acumulada.

    Quadro 7.2

    1 Definio do Posto de Trabalho

    a avaliar

    2 Elaborao da lista

    de verificao

    7 Comparao com

    dados estatsticos

    3 Atribuio do Nvel

    de Relevncia a cada

    um dos factores

    4 Preenchimento da

    Lista de Verificao

    5 Determinao do

    Nvel de Deficincia

    (ND)

    6 Estimao do Nvel

    de Probabilidade (NP)

    8 Estimativa do Nvel

    de Risco

    9 Nveis de

    Interveno

    26

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    2.6.2. Descrio do mtodo

    A metodologia que se apresenta permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e, em

    consequncia, hierarquizar racionalmente a sua prioridade de preveno.

    2.6.2.1. Mtodo

    Para tal parte-se da deteco das deficincias existentes nos locais de trabalho para, de seguida, estimar a

    probabilidade de que ocorra um acidente e, tendo em conta a magnitude esperada das consequncias,

    avaliar o risco associado a cada uma das ditas deficincias.

    A informao fornecida por este mtodo orientadora. Caberia comparar o nvel de probabilidade de

    acidente que fornece o mtodo a partir da deficincia detectada, com o nvel de probabilidade estimvel a

    partir de outras fontes mais precisas, como, por exemplo, dados estatsticos de sinistralidade ou de

    fiabilidade de componentes. As consequncias normalmente esperadas devem ser preestabelecidas pelo

    executor da anlise.

    Atendendo ao objectivo de simplicidade que se pretende, nesta metodologia no se empregaro os valores

    reais absolutos de risco, probabilidade e consequncias, mas sim os seus nveis numa escala de trs

    possveis:

    nvel de risco nvel de probabilidade nvel de consequncia.

    Nesta metodologia considera-se, de acordo com o j exposto, que o nvel de probabilidade (NP)

    funo do nvel de deficincia e da frequncia ou nvel de exposio mesma.

    O nvel de risco (NR) ser por seu lado, funo do nvel de probabilidade (NP) e do nvel de

    consequncias (NC), e pode expressar-se como:

    NR = NP x NC

    No quadro 1 explicam-se os diversos factores contemplados na avaliao.

    27

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    QUADRO 1 Procedimento de actuao

    1. Risco a analisar.

    2. Elaborao de checklist sobre os factores de risco que possibilitem a sua materializao (quadro 2).

    3. Atribuio de um nvel de importncia a cada um dos factores de risco.

    4. Preenchimento do questionrio de checklist no local de trabalho e estimativa da exposio e

    consequncias normalmente esperadas.

    5. Estimativa do nvel de deficincia do questionrio aplicado (quadro 3).

    6. Estimativa do nvel de probabilidade (NP) a partir do nvel de deficincia (ND) e do nvel de

    exposio (NE).

    7. Comparao do nvel de probabilidade a partir de dados estatsticos disponveis.

    8. Estimativa do nvel de risco (NR) a partir do nvel de probabilidade e do nvel de consequncias

    (quadros 6 e 7.1).

    9. Estabelecimento dos nveis de interveno (quadros 7.1 e 7.2) considerando os resultados obtidos e

    a sua justificao scio-econmica.

    10. Comparao dos resultados obtidos com os estimados a partir de fontes de informao precisas e

    da experincia.

    2.6.2.2. Nvel de deficincia

    Designa-se nvel de deficincia (ND) magnitude da relao esperada entre o conjunto de factores de

    risco considerados e a sua relao causal directa com o possvel acidente. Os valores numricos

    empregues nesta metodologia e o significado dos mesmos indicam-se no quadro 3.

    Quadro 3 Determinao do nvel de deficincia

    Nvel de Deficincia ND Significado

    Muito deficiente

    (MD) 10

    Detectaram-se factores de risco significativos que determinam como muito possvel a

    gerao de falhas. O conjunto de medidas preventivas existentes em relao ao risco

    resulta ineficaz.

    Deficiente

    (D) 6

    Detectou-se algum factor de risco significativo que precisa de ser corrigido. A eficcia

    do conjunto de medidas preventivas existentes v-se reduzida de forma aprecivel.

    Melhorvel

    (M) 2

    Detectaram-se factores de risco de menor importncia. A eficcia do conjunto de

    medidas preventivas existentes em relao ao risco no se v reduzida de forma

    aprecivel.

    Aceitvel

    (A) -

    No se detectou nenhuma anomalia destacvel. O risco est controlado. No se

    valoriza.

    Se bem que o nvel de deficincia (ND) possa ser estimado de muitas formas, considera-se idneo o

    questionrio (checklist) de verificao que analise os possveis factores de risco em cada situao.

    28

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    Veja-se a seguir um exemplo de um questionrio de verificao tipo, para controlar periodicamente o risco

    de golpes, cortes e projeces com ferramentas manuais, num certo trabalho, e onde se indicam os quatro

    nveis de deficincia em funo dos factores de risco presentes:

    Muito deficiente

    deficiente

    melhorvel

    aceitvel

    Uma resposta negativa a algumas das questes colocadas confirmaria a existncia de uma deficincia,

    classificada segundo os critrios de valorizao indicados (quadro 2).

    Quadro 2 Questionrio

    Riscos de golpes, cortes e projeces de ferramentas manuais SIM NO

    1. As ferramentas esto ajustadas ao trabalho a realizar?

    1.1. As ferramentas so de boa qualidade?

    1.2. As ferramentas encontram-se em bom estado de limpeza e conservao?

    2. A quantidade de ferramentas disponveis insuficiente em funo do processo produtivo e pessoas?

    3. Existem locais e/ou meios idneos para a localizao das ferramentas (painis, caixas, etc.)?

    4. Quando se utilizam as ferramentas cortantes ou punantes, dispem-se dos protectores adequados?

    5. Observam-se hbitos correctos de trabalho?

    5.1. Os trabalhadores agem de maneira segura sem sobreesforos ou movimentos bruscos?

    5.2. Os trabalhadores tm formao adequada no manejo das ferramentas?

    5.3. Utilizam-se EPIs quando se podem produzir riscos de projeces?

    CRITRIOS DE VALORIZAO

    MUITO DEFICIENTE:

    Quando se respondeu No a uma ou mais das questes 5, 5.2, 5.3

    DEFICIENTE:

    Quando no sendo muito deficiente, se respondeu negativamente questo 1.

    MELHORVEL:

    Quando no sendo muito deficiente ou deficiente, se respondeu negativamente a uma ou mais questes: 1.1, 1.2, 2, 3, 5.1

    ACEITVEL:

    Nos restantes casos

    A cada um dos nveis de deficincia faz-se corresponder um valor numrico, excepto no nvel aceitvel,

    em cujo caso no se realiza uma valorizao, j que no se detectam deficincias (quadro 3).

    29

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    De qualquer modo, o importante que necessrio alcanar nesta avaliao um determinado nvel de

    deficincia com a ajuda do critrio exposto ou de outro similar.

    2.6.2.3. Nvel de exposio

    O nvel de exposio (NE) uma medida de frequncia com que se d a exposio ao risco.

    Para um risco concreto, o nvel de exposio pode-se estimar em funo dos tempos de permanncia nas

    reas de trabalho, operaes com mquinas, etc..

    Os valores numricos, como se pode observar no (quadro 4), so ligeiramente inferiores ao valor que

    alcanam os nveis de deficincia, j que, por exemplo, se a situao de risco est controlada, uma

    exposio alta no deveria ocasionar, em princpio, o mesmo nvel de risco que uma deficincia alta com

    exposio baixa.

    30

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    Quadro 4 Determinao do nvel de exposio

    NVEL DE EXPOSIO NE SIGNIFICADO

    Continuada

    (EC) 4

    Continuamente. Vrias vezes durante a jornada laboral com

    tempo prolongado.

    Frequentemente

    (EF) 3

    Vrias vezes durante a jornada de trabalho, se bem que com

    tempos curtos.

    Ocasional

    (EO) 2

    Alguma vez durante a jornada de trabalho e com um perodo

    curto de tempo.

    Espordica

    (EE) 1

    Irregularmente.

    Nota:

    Os indicadores desta metodologia tem um valor orientador. Podem estimar-se outros valores, quando se

    disponha de critrios de valorao mais precisos, tais como, por exemplo, dados estatsticos da

    sinistralidade da empresa.

    2.6.2.4. Nvel de probabilidade

    Em funo do nvel de deficincia das medidas preventivas e do nvel de exposio de risco, determina-se

    o nvel de probabilidade (NP), o qual se pode expressar como o produto de ambos os termos.

    NP = ND x NE

    O quadro 5.1 facilita a consequente valorizao.

    31

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    Quadro 5.1 Determinao do nvel de probabilidade

    NVEL DE EXPOSIO (NE)

    4 3 2 1

    10

    MA

    40

    MA

    30

    A

    20

    A

    10

    6 MA

    24

    A

    18

    A

    12

    M

    6

    NV

    EL D

    E

    DEFIC

    IN

    CIA

    (N

    D)

    2 M

    8

    M

    6

    B

    4

    B

    2

    Nota:

    Os indicadores desta metodologia tm um valor orientador. Outros valores podem estimar-se, quando se

    disponha de critrios de valorao mais precisos, tais como, por exemplo, dados estatsticos da

    sinistralidade da empresa. Em tal caso, devem ser comparados, se aplicvel, com os resultados obtidos a

    partir do sistema exposto.

    No quadro 5.2 reflecte-se o significado dos quatro nveis de probabilidade estabelecidos.

    Quadro 5.2 Significado dos diferentes nveis de probabilidade

    NVEL DE PROBABILIDADE NP SIGNIFICADO

    Muito alta

    (MA)

    Entre

    40 e 24

    Situao deficiente com exposio continuada, ou muito deficiente

    com exposio frequente.

    Normalmente a materializao do risco ocorre com frequncia.

    Alta

    (A)

    Entre

    20 e 10

    Situao deficiente com exposio frequente ou ocasional, ou

    ento situao muito deficiente com exposio ocasional ou

    espordica.

    A materializao do risco possvel que suceda vrias vezes no

    ciclo de vida laboral.

    Mdia

    (M)

    Entre

    8 e 6

    Situao deficiente com exposio espordica, ou ento situao

    melhorvel com exposio continuada ou frequente.

    Baixa

    (B)

    Entre

    4 e 2

    Situao melhorvel com exposio ocasional ou espordica.

    No se espera que se materialize o risco, se bem que possa ser

    admissvel.

    32

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    2.6.2.5. Nvel de consequncia

    Considerou-se igualmente (no quadro 6) quatro nveis para a classificao das consequncias (NC).

    Estabeleceu-se um duplo significado: por um lado, classificaram-se os danos fsicos e, por outro, os

    danos materiais. Evitou-se estabelecer uma traduo monetria destes ltimos, dado que a importncia

    ser relativa em funo do tipo de empresa e da sua dimenso. Ambos os significados devem ser

    considerados independentemente, tendo mais peso os danos s pessoas que os danos materiais. Quando

    as leses no so importantes, ento a considerao dos danos materiais deve ajudar-nos a estabelecer

    prioridades com um mesmo nvel de consequncias estabelecido para pessoas.

    Como pode observar-se no quadro 6, a escala numrica de consequncias muito superior da

    probabilidade. Isto deve-se a que o factor consequncias deve ter sempre um maior peso na valorizao.

    Observa-se tambm que os acidentes com baixa consideram-se como consequncia grave. Com esta

    considerao pretende-se ser mais exigente na hora de penalizar as consequncias sobre as pessoas

    devido a um acidente do que aplicando um critrio mdico-legal. Alm disso, ser de considerar que os

    custos econmicos de um acidente com baixa, ainda que possam ser desconhecidos, so muito

    importantes. H que ter em conta que quando se referem as consequncias dos acidentes, se trata

    normalmente das consequncias esperadas no caso de materializao do risco.

    Quadro 6 Determinao do nvel de consequncias

    SIGNIFICADO NVEL

    DE CONSEQUNCIAS NC

    DANOS PESSOAIS DANOS MATERIAIS

    Mortal ou Catastrfico

    (M) 100

    1 morto ou mais. Destruio total do sistema

    (difcil renov-lo).

    Muito Grave

    (MG)

    60

    Leses graves que podem ser

    irreparveis.

    Destruio parcial do sistema

    (completa e custosa a

    reparao).

    Grave

    (G)

    25

    Leses com incapacidade laboral

    temporria.

    Requer-se paragem do processo

    para efectuar a reparao.

    Leve

    (L) 10

    Pequenas leses que no

    requerem hospitalizao.

    Reparvel sem necessidade de

    paragem do processo.

    33

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    2.6.2.6. Nvel de risco e nvel de interveno

    O quadro 7.1 permite determinar o nvel de risco e, mediante agrupamento dos diferentes valores

    obtidos, estabelecer blocos de prioridades das intervenes, atravs do estabelecimento tambm de

    quatro nveis (indicados no quadro com algarismos romanos).

    Os nveis de interveno obtidos tm um valor orientador. Para priorizar um programa de investimentos e

    melhorias, imprescindvel introduzir a componente econmica e o mbito de influncia da interveno.

    Assim, perante uns resultados similares, estar mais justificada uma interveno prioritria quando o

    custo for menor e a soluo afecte um colectivo de trabalhadores maior.

    Por outro lado, no se pode esquecer o sentido da importncia que os trabalhadores do aos diferentes

    problemas. A opinio dos trabalhadores no s deve ser considerada, como a sua considerao redundar

    na efectividade do programa de melhorias.

    NR = NP x NC

    Quadro 7.1 Determinao do nvel de risco de interveno

    NVEL DE PROBABILIDADE (NP)

    40-24 20-10 8-6 4-2

    10

    0 I

    4000-2400

    I

    2000-1200

    I

    800-600

    II

    400-200

    60

    I

    2400-1440

    I

    1200-600

    II

    480-360

    II

    240

    III

    120

    25

    I

    1000-600

    II

    500-250

    II

    200-150

    III

    100-50

    NV

    EL D

    E C

    ON

    SEQ

    UN

    CIA

    S (

    NC

    )

    10

    II

    400-240

    II

    200

    III

    100

    III

    80-60

    III

    40

    IV

    20

    O nvel de risco, como se viu anteriormente, vem determinado pelo produto do nvel de probabilidade pelo

    nvel de consequncias.

    34

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    O quadro 7.2 estabelece o agrupamento dos nveis de risco que originam os nveis de interveno e o seu

    significado.

    Quadro 7.2 Significado do Nvel de Interveno

    NVEL DE INTERVENO NR SIGNIFICADO

    I 4000-600 Situao critica. Correco urgente.

    II 500-150 Corrigir e adoptar medidas de controlo.

    III 120-40 Melhorar se for possvel. Seria conveniente justificar a

    interveno e a sua rentabilidade.

    IV 20 No intervir, salvo se se justifique por uma anlise mais

    precisa.

    2.6.2.7. Comparao dos resultados obtidos

    conveniente, depois da valorizao do risco, comparar estes resultados com dados de outros estudos

    realizados. Para alm de conhecer a preciso dos valores obtidos poderemos ver a evoluo dos mesmos

    e se as medidas correctivas, desde que se apliquem, resultaram adequadas.

    2.6.2.8. Plano de aces correctivas

    O conhecimento das medidas de preveno de riscos a implementar em cada caso de extrema

    importncia no combate aos acidentes de trabalho e s doenas profissionais.

    As medidas de preveno e ou proteco a considerar so:

    A Medidas Construtivas

    Devero ser identificadas, planeadas e concretizadas aces correctivas e preventivas relativamente aos

    postos de trabalho.

    B Medidas Organizacionais

    Estudo da situao relativamente ao conjunto dos postos de trabalho, compreendendo a anlise das

    situaes, objectivos a atingir e medidas a implementar.

    35

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    C Medidas de Proteco

    Conjunto de equipamentos e medidas que tm por finalidade evitar acidentes de trabalho ou doenas

    profissionais. Para todas as medidas de proteco apresentadas necessrio fazer um estudo de

    adaptabilidade dos EPI para correcta seleco dos mesmos.

    2.6.2.9. Exemplo de aplicao

    Para ver como se poderia integrar este mtodo dentro do que seria uma auditoria de segurana,

    apresenta-se de seguida um exemplo de aplicao do questionrio do quadro 2 a um posto de

    trabalho em que se tenham detectado factores de risco.

    Uns operrios de montagem utilizam diversas ferramentas manuais para a montagem de mveis

    metlicos.

    Ao aplicar o questionrio de verificao (quadro 2) detectaram-se as seguintes deficincias:

    As ferramentas so as adequadas ao trabalho e o pessoal est treinado para a sua utilizao;

    Mas, so de uso colectivo e no individual; Os operrios ao efectuarem o seu trabalho no possuem uma caixa de ferramenta prpria,

    colhendo uma das caixas de ferramentas disponveis para uso colectivo;

    Algumas ferramentas no so guardadas ordenadamente num local especfico; Detectaram-se algumas que no estavam a ser utilizadas, de forma desorganizada sobre

    uma mquina.

    Resultados:

    ND: 2 (Melhorvel) (Negaes aos itens: 2 e 3) NE: 4 (Continuada) NP: 8 (Mdia) NC: 10 (Leve) NR = NP NC = 8 10 = 80 NI (Nvel de Interveno: III (120-40, quadro 7.2) (Melhorar se for possvel. Seria conveniente justificar a interveno e a sua realidade).

    36

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    2.7. Anexos Impressos:

    IMP.01.AR.NR

    IMP.01.LV.ND

    IMP.02.AR.NR

    IMP.01.PAC

    37

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    Empresa/Estabelecimento: Data:

    Departamento/Seco: Posto de trabalho:

    Data:

    Data:

    Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO

    Espaos de Trabalho Expos. a Contam. Qumicos

    Mquinas Ventilao/Climatizao

    Ferramentas Manuais Rudo

    Objectos/Manipulao Vibraes

    Instalao Elctrica Calor/Frio

    Equipamento em Presso Radiaes ionizantes

    Equipamento de Elevao e transp. Radiaes no ionizantes

    Incndios Iluminao

    Substncias Qumicas Organizao do Trabalho

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao:

    Imp. 01. AR. NR. AVALIAO DE RISCOS

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    NOTAS: NOTAS:

    Avaliao da situao

    Avaliao da situao

    CONDIES AMBIENTAISCONDIES MATERIAIS

    FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO

    LEGENDA: PA = Pendente de Avaliao; B = Bom; A = Aceitvel; D = Deficiente; MD = Muito Deficiente;

    38

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    Empresa/Estabelecimento: Data:

    Departamento/Seco: Posto de trabalho:

    Data:

    Data:

    Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO Condies PA B A D MD NOTAS SIM NO

    Espaos de Trabalho Expos. a Contam. Qumicos

    Mquinas X Ventilao/Climatizao

    Ferramentas Manuais X 1 Rudo

    Objectos/Manipulao X 2 Vibraes

    Instalao Elctrica X Calor/Frio

    Equipamento em Presso Radiaes ionizantes

    Equipamento de Elevao e transp. Radiaes no ionizantes

    Incndios Iluminao

    Substncias Qumicas Organizao do Trabalho X 3, 4

    LEGENDA: PA = Pendente de Avaliao; B = Bom; A = Aceitvel; D = Deficiente; MD = Muito Deficiente;

    FACTORES DE RISCO FACTORES DE RISCO

    1 - Se bem que as ferramentas so adequadas e o pessoal est treinado para a sua utilizao, observaram-se que so de uso colectivo.

    2 - Os operrios ao efectuarem o seu trabalho colhem uma caixa de ferramentas das disponveis.

    3 - Algumas ferramentas no se guardam ordenadamente num local especfico.

    2

    4 - Detectaram-se algumas que no estavam a ser utilizadas sobre uma mquina.

    NOTAS: NOTAS:

    Avaliao da situao

    Avaliao da situao

    CONDIES AMBIENTAISCONDIES MATERIAIS

    Exemplo de preenchimento Imp. 01. AR. NR. AVALIAO DE RISCOS

    02-01-2004

    Montagem de Mveis

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    Montagem de mveis metlicos

    EXEMPLO, S

    Montagem

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao: IMP.01.LV.ND

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    39

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    Empresa/Estabelecimento:

    Departamento/Seco:

    Funo:

    Marque 1 na resposta correcta

    N. Sim No N/A Ponderao

    1 15

    1.1 15

    1.2 15

    2 4

    3 4

    4 4

    5 4

    5.1 4

    5.2 5

    5.3 5

    5

    5

    5

    5

    5

    0 100

    0%

    TOTAL NO CONFORMIDADES PONDERADAS:

    Imp. 01.LV. ND. LISTA DE VERIFICAO

    Critrios de avaliao: 0 Correcto < 30 Melhorvel 30 - 44 Deficiente > 44 Muito Deficiente

    Deficiente

    Situao

    Nmero de trabalhadores atingidos:

    Inspeces ou auditorias anteriores:

    O Tcnico:

    Observaes

    NOTA: Adaptado por Rui Veiga

    Tarefa:

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    40

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    Empresa/Estabelecimento: EXEMPLO, S 2

    Departamento/Seco: Montagem

    Funo: Montador de mveis RV

    Montagem de mveis Marque 1 na resposta correcta

    N. Sim No N/A Ponderao

    1 1 15

    1.1 1 15

    1.2 1 15

    2 14

    3 14

    4 14

    5 1 4

    5.1 14

    5.2 1 5

    5.3 1 5

    1 5

    1 5

    1 5

    1 5

    1 5

    40100

    40%

    NOTA: Adaptado por Rui Veiga

    Tarefa:

    Deficiente

    Situao

    Nmero de trabalhadores atingidos:

    Inspeces ou auditorias anteriores:

    O Tcnico:

    Observaes

    Os trabalhadores agem de maneira segura sem sobreesforos ou movimentos bruscos.

    Os trabalhadores tm formao adequada no manejo de ferramentas.

    Utilizam-se EPI's quaqndo se podem produzir riscos de projeces.

    TOTAL NO CONFORMIDADES PONDERADAS:

    Exemplo de preenchimento Imp. 01.LV. ND. LISTA DE VERIFICAO

    Critrios de avaliao: 0 Correcto < 30 Melhorvel 30 - 44 Deficiente > 44 Muito Deficiente

    As ferramentas esto ajustadas ao trabalho a realizar.

    As ferramentas so de boa qualidade.

    As ferramentas encontram-se em bom estado de limpeza e conservao.

    A quantidade de ferramentas disponveis insuficiente em funo do processo produtivo e pessoas.

    Existem locais e/ou meios idneos para a localizao das ferramentas (painis, caixas, etc).

    Quando se utilizam as ferramentas cortantes ou punantes, dispe-se dos protectores adequados.

    Observam-se hbitos correctos de trabalho

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    41

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    REF. Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    REF. ND NE NP NC NR NI

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    Departamento/Seco: Posto de trabalho:

    Data:

    Imp. 02.AR. NR. (a) AVALIAO DE RISCOS

    Empresa/Estabelecimento:

    Aces de Controlo PropostasDANO/EFEITOIDENTIFICAO DOS PERIGOSTAREFA

    Data e assinatura:

    Nome:

    O representante dos trabalhadores para a SHT ou Comisso de SHTResponsvel pela realizao da avaliao de riscos

    Nome:Nome:

    Data e assinatura: Data e assinatura:

    A direco da empresa

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    42

  • Metodologias de Avaliao dos Riscos Profissionais

    III100-50

    II200-150

    II500-250

    II1000-600

    25

    III 40III80-60

    II 200II400-240

    10

    II 240II480-360

    I1200-600

    I2400-1440

    60

    II400-200

    I800-600

    I2000-1200

    I4000-2400

    100

    4-28-620-1040-24

    NP - Nvel de Probabilidade

    N

    C

    -

    N

    v

    e

    l

    d

    e

    C

    o

    n

    s

    e

    q

    u

    n

    c

    i

    a

    s

    Melhorar se for possvel. Seria conveniente justificar a interveno e rentabilidade120-40III

    No intervir, salvo se justifique por uma anlise mais precisa20IV

    Corrigir e adoptar medidas de controlo

    500 - 150II

    Situao crtica.

    Correco urgente4000 -

    600I

    SIGNIFICADONRNI - Nvel de

    Interveno

    NI - NVEL DE INTERVENO

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    43

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    REF. 1 Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    REF. ND NE NP NC NR NI

    2 4 8 10 80 III

    2 4 8 10 80 III

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    0 0

    Data e assinatura:

    A direco da empresa

    Nome:

    Data e assinatura: Data e assinatura:

    Nome:

    O representante dos trabalhadores para a SHT ou Comisso de SHTResponsvel pela realizao da avaliao de riscos

    Nome:

    A1

    TAREFA IDENTIFICAO DOS PERIGOS

    Desorganizao do local de trabalho

    Montagem de mveis metlicos

    Golpes, cortes e projeco de ferramentas

    Aces de Controlo PropostasDANO/EFEITO

    Perda de ferramenta, ineficincia trabalho

    Queda de peas sobre membros inferiores

    B1

    Data: 02-01-2004

    Exemplo de preenchimento Imp. 02.AR. NR. AVALIAO DE RISCOS

    Empresa/Estabelecimento: EXEMPLO, S

    Departamento/Seco:

    2

    Posto de trabalho: Montagem de MveisMontagem

    1 Montagem de mveis metlicos

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    Data:

    Data:

    REF. 1 Operao: N. de Trabalhadores expostos:

    REF. ND NE NP NC NR NI

    6 4 24 25 600 I

    6 3 18 60 1080 I

    2 2 4 10 40 III

    6 2 12 10 120 III

    6 2 12 10 120 III

    2 2 4 10 40 III

    10 3 30 60 1800 I

    6 2 12 25 300 II

    6 2 12 25 300 II

    10 4 40 60 2400 I

    10 2 20 25 500 II

    6 4 24 10 240 II

    6 3 18 100 1800 I

    2 2 4 10 40 III

    6 2 12 10 120 III

    6 2 12 10 120 IIIContacto directo com substncias txicas Irritaes da pele e olhos

    Limpeza do pulverizador Inalao de vapores txicos Intoxicao e toxicidade aguda oral

    Manuseamento incorrecto do pulverizador Leses musculo-esquelcticas

    Intoxicao e toxicidade aguda oral

    Pulverizao da culturaManuseamento incorrecto do pulverizador Leses musculo-esquelcticas

    Contacto directo com substncias perigosas Irritaes da pele e olhos

    Leses musculo-esquelcticas

    Contacto directo com substncias perigosas Irritaes da pele e olhos

    Colocao do pulverizador nas costas do aplicador Manuseamento incorrecto do pulverizador Leses musculo-esquelcticas

    Leses na coluna

    Colocao da calda no pulverizador Inalao de vapores e poeiras solveis dos produtos txicos Intoxicao e toxicidade aguda oral

    Irritaes da pele e olhos

    Reaces incompatibilidade/exploso

    Preparao da calda

    Contacto directo com substncias perigosas

    1.5

    Manuseamento incorrecto dos produtos

    1.4

    Colocao incorrecta do pulverizador

    M postura e mtodo de trabalho

    Inalao de vapores e poeiras solveis dos produtos txicos

    Manuseamento incorrecto dos produtos

    Inalao de vapores txicos

    DANO/EFEITO

    Irritaes da pele e olhos

    Intoxicao e toxicidade aguda oral

    Reaces incompatibilidade/exploso

    Aces de Controlo Propostas

    1.2

    1.3

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao:

    TAREFA IDENTIFICAO DOS PERIGOS

    Contacto directo com substncias perigosas

    1.1

    Pulverizao de morangos com pulverizador de dorso (manual)

    Data: 02-01-2004

    Exemplo de preenchimento Imp. 02.AR. NR. AVALIAO DE RISCOS

    Empresa/Estabelecimento:

    1

    Posto de trabalho: Aplicador Prod. Fitof.

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    Explorao Agrcola Casal da Velha

    EXEMPLO, S

    Departamento/Seco:

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    45

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    Data:

    Posto de trabalho:

    Data:

    Data:

    NI SIGNIFICADO REF. EM / /

    Imp.01.PAC. PLANO DE ACES DE CONTROLO

    Empresa/Estabelecimento:

    Departamento/Seco:

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao:MEDIDA PREVENTIVA CONTROLADO PORPRAZORESPONSVEL

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    INDICADOR

    Data:

    Posto de trabalho:

    Data:

    Data:

    NI SIGNIFICADO REF. EM / /

    III Melhorvel 1

    III Melhorvel 1

    Avaliaes de riscos efectuadas anteriormente:

    B1 - Organizao de caixas de ferramenta individuais

    A1 - Montagem de painel para ferramentaria 31-01-2004

    INDICADOR

    Verificao por Inspeco

    N de caixas de ferramenta que apresentem no conformidades

    Director Produo

    Director Produo

    CONTROLADO PORPRAZORESPONSVEL

    Exemplo de preenchimento Imp.01.PAC. PLANO DE ACES DE CONTROLO

    Empresa/Estabelecimento:

    Departamento/Seco:

    Inspeces, Auditorias, Listas de Verificao:MEDIDA PREVENTIVA

    29-02-2004Manuteno

    Manuteno

    46

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    3. Guia de Observao planeada de actividades

    3.1. Objectivo

    O objectivo deste guia definir o modo de actuao para a observao planeada de actividades de forma

    a identificar perigos, avaliar os riscos e determinar aquelas medidas correctivas que podero ser

    implementadas.

    3.2. mbito

    Este guia cobre todas as actividades e processos realizados na organizao ou pelas partes interessadas

    que realizem qualquer actividade para a mesma.

    3.3. Documentos relacionados

    Formulrio para o registo das observaes planeadas

    3.4. Referncias bibliogrficas

    NTP 386 do INSHT: Observaciones planeadas del trabajo.

    3.5. Definies e Abreviaturas

    Perigo Fonte ou situao com potencial para o dano, em termos de leses ou ferimentos para o corpo

    humano ou danos para a sade, perdas para o patrimnio, para o ambiente do local de trabalho, ou uma

    combinao destes.

    Risco Combinao da probabilidade e da(s) consequncia(s) da ocorrncia de um determinado

    acontecimento perigoso. O risco , por definio, o produto da probabilidade de uma ocorrncia pela

    severidade (consequncias provocadas pela ocorrncia).

    47

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    3.6. Procedimentos

    3.6.1. Introduo

    A preveno dos riscos profissionais apoia-se em trs fases consecutivas de actuao:

    Identificao;

    Avaliao;

    Controlo de riscos.

    Assegurar um adequado controlo de riscos profissionais requer o desenvolvimento de uma srie de

    aces de forma a serem implementadas (e mantidas efectivas ao longo do tempo) nos locais de trabalho

    as medidas preventivas necessrias.

    Neste sentido necessrio estabelecer um sistema de inspeces e revises que permita assegurar

    que as medidas preventivas implementadas so as mais apropriadas em cada momento, contribuindo

    para a sua optimizao.

    As condies materiais de segurana de uma instalao, aps o seu desenho e implementao, devem ser

    controladas mediante um programa adequado de manuteno preventiva que contemple as inspeces de

    todos os elementos chave na vida do sistema, verificando o seu correcto estado e renovando-o em

    momento oportuno, antes que a sua fiabilidade de resposta alcance taxas de falha inaceitveis para a

    organizao.

    H que ter em conta que o prprio envelhecimento e desgaste natural geram uma deteriorao contnua

    dos sistemas produtivos, requerendo-se exigentes medidas de controlo, tendo em vista a preveno de

    acidentes e incidentes com danos considerveis para pessoas, bens ou meio ambiente.

    A denominada inspeco de segurana constitui uma tcnica bsica para a preveno de riscos de

    acidente, permitindo a identificao de deficincias, assim como o controlo das medidas existentes para

    evit-las. Embora esta tcnica considere as aces dos trabalhadores e a sua exposio aos perigos de

    acidente, est mais orientada para evitar e controlar as deficincias das instalaes, mquinas,

    equipamentos e, em geral, as condies materiais de trabalho.

    Para controlar com maior detalhe as aces dos trabalhadores no desempenho das suas funes com vista

    a assegurar que o trabalho se realiza de forma segura e de acordo com o estabelecido, existe outra

    tcnica bsica e complementar a que designamos Observao do Trabalho. Com esta tcnica, a aplicar

    especialmente pelas chefias, pretende-se favorecer comportamentos seguros com o suporte imprescindvel

    de uma formao contnua e de procedimentos escritos de trabalho, quando necessrio. Tenhamos em

    48

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    conta que, se importante controlar os aspectos materiais do trabalho, tambm necessrio controlar a

    actividade humana que est sujeita a diversas variveis.

    3.7. Descrio do Mtodo

    Classes de observao e objectivos

    A observao do trabalho para favorecer ou controlar a sua correcta execuo pode ser uma actividade

    quotidiana que as chefias exercem com naturalidade se so conscientes de sua responsabilidade sobre a

    segurana e a qualidade do trabalho. Tal actividade desenvolvida de uma maneira informal e,

    geralmente, ocasional nas organizaes, por exemplo, quando um trabalhador colocado num novo posto

    de trabalho, ou quando se detectaram acidentes ou falhas de qualidade.

    Tambm certo que h pessoas com maior capacidade de relao e que so mais propensas ao dilogo

    com os trabalhadores e que obtm melhores resultados das suas observaes ao transmitir o seu

    interesse pela melhoria das condies de trabalho do pessoal.

    Todavia, importa considerar a necessidade de fazer evoluir estas observaes informais para um plano

    intencional e planeado e sujeito a avaliao, tendo em vista a sua integrao no sistema de gesto da

    segurana e sade.

    Se bem que as observaes planeadas sejam mais facilmente aplicveis em processos produtivos que

    esto muito sistematizados e nos postos de trabalho em que as tarefas se repetem, todo o tipo de

    trabalho susceptvel de ser enquadrado por tais metodologias. A reflexo e a autocrtica que o sistema

    possibilita constitui uma ferramenta bsica para a melhoria da qualidade e da produtividade.

    Os objectivos das observaes planeadas so as seguintes:

    Identificar actos inseguros ou deficientes e situaes perigosas derivadas fundamentalmente do

    comportamento humano;

    Determinar necessidades especficas de formao e treino dos trabalhadores;

    Verificar a necessidade e a correco dos procedimentos de trabalho;

    Corrigir no local de forma imediata e por convencimento situaes e actos inseguros;

    Reconhecer e reforar hbitos e comportamentos eficazes e seguros, independentemente de estarem

    contemplados ou no em procedimentos de trabalho;

    Melhorar a qualidade do trabalho, implicando directamente as chefias.

    49

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    3.8. Modo operativo

    Etapas da observao planeada

    Para uma correcta gesto, a observao requer uma srie de etapas.

    A primeira a de desenho e preparao, aspectos chaves para a eficcia das restantes etapas. Haver

    que decidir as tarefas e as pessoas a observar, quem vai fazer a observao, de que modo e com que

    meios e, tambm, acertar a sua programao.

    Uma vez definido o sistema a desenvolver, formadas e envolvidas as chefias implicadas, estaremos, ento,

    em condies de implementar as aces. Para a sua implementao o sistema deve ser devidamente

    divulgado e, se necessrio, discutido para que todos na empresa, observadores e observados, possam

    entender e assumir as suas vantagens e para que passem a encarar esta metodologia como um meio de

    facilitar a melhoria contnua da segurana e a da qualidade do trabalho e no como um mero mecanismo

    punitivo e de fiscalizao.

    A prtica das observaes deve ser realizada de acordo com o procedimento e o calendrio

    estabelecidos, registando-se os dados e as informaes que o sistema h-de gerar e aproveitando a

    discusso construtiva que h-de manter-se entre o observador e o observado para a correco de desvios

    e o reforo das actuaes positivas detectadas.

    A avaliao, quer das actuaes realizadas, quer das melhorias delas derivadas, ir permitir incorporar as

    oportunas correces de procedimentos e actuaes. Por outro lado, o sistema enquanto tal, deve ser

    avaliado a fim de optimizar a sua gesto.

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    Tabela Etapas das observaes planeadas

    DESENHO Desenho do sistema e elaborao de instrues e

    procedimentos;

    PREPARAO Deciso sobre as tarefas e as pessoas a observar; Atribuio de funes e responsabilidades a quem deva

    realizar as observaes;

    REALIZAO Prtica das observaes; Registo de dados; Discusso de resultados. Recomendao de melhorias.

    Reforos positivos;

    AVALIAO Seguimento da aplicao de recomendaes e de sua eficcia; Controlo de acidentes/incidentes; Avaliao do sistema.

    3.8.1. Desenho do sistema

    O sistema de observaes deve ser desenhado de forma plenamente integrada no sistema de gesto do

    processo produtivo, procurando a mxima identificao com outros procedimentos j existentes que

    tenham objectivos prximos, como, por exemplo, os procedimentos de comunicao de avarias, os

    sistemas de registo de inspeces e revises, etc..

    No se trata de fazer algo totalmente novo, mas de aproveitar e redesenhar procedimentos j existentes,

    adaptando-os a novas utilidades.

    O modelo que se aponta neste documento ir ajudar a conceber o sistema prprio de actuao para cada

    empresa ou centro de trabalho. A nossa proposta baseia-se na experincia e nos princpios que se

    consideram bsicos, tais como:

    Utilizao de um formulrio-tipo para facilitar a observao;

    51

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    Sensibilizao para o cumprimento tendo em conta que o observador uma chefia intermdia e no

    especialista em segurana;

    Utilizao de guia de anlise mediante questionrio de perguntas, recordando os aspectos a considerar

    na tarefa observada;

    Registo de dados que permitam o seu processamento informtico (ferramenta imprescindvel a partir de

    certa dimenso da empresa).

    Em todo o caso, recomendvel que o sistema seja ensaiado em algumas reas de trabalho

    antes da sua implementao generalizada. Para alm disso, como todo e qualquer sistema, deve

    estar sujeito a revises peridicas.

    3.8.2. Preparao do sistema

    Seleco de tarefas e de pessoas a observar

    Se bem que seja recomendvel que todas as tarefas sejam revistas, necessrio estabelecer prioridades

    e seleccionar numa primeira etapa aquelas que se denominam crticas, ou seja, aquelas em que um desvio

    pode ocasionar danos de certa gravidade. Por isso importante que previamente ao desenvolvimento do

    sistema de observaes, a empresa tenha um claro conhecimento das reas e pontos conflituosos do seu

    processo produtivo com uma viso nada restritiva. O estudo histrico de acidentes, falhas, desperdcios,

    etc., que se geram nos postos de trabalho, e o dilogo sobre incidentes no registados e que os

    trabalhadores e chefias intermdias conhecem, pode ajudar em grande medida nesta actividade selectiva.

    No se deve esquecer, por outro lado, que a obrigao do empregador relativa avaliao de riscos

    nos postos de trabalho determinante, tanto para efectuar a seleco de tarefas crticas, como

    para estabelecer um programa de controlo dos riscos, onde as observaes planeadas iro fazer parte

    integrante.

    As actividades novas encerram muitas incgnitas at que os trabalhadores se familiarizem com a sua

    natureza, pelo que tais situaes devero ser consideradas tambm como crticas at que se demonstre

    o contrrio atravs da sua observao.

    de supor que as tarefas em que existem procedimentos escritos de trabalho sejam consideradas

    crticas, requerendo ateno preferencial. A ttulo de exemplo e com carcter no exaustivo indicam-se na

    figura seguinte algumas das tarefas ou circunstncias que deveriam ter procedimentos escritos de

    trabalho, pela sua normal perigosidade.

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    Tabela Actividades tpicas que requerem procedimentos escritos de trabalho

    Operaes normais com risco de grave consequncia (emprego de substncias ou processos qumicos

    perigosos, mquinas, instalaes energticas, calor, electricidade, trabalho em altura, etc.);

    Trabalhos em condies trmicas extremas (calor ou frio);

    Operaes em espaos confinados;

    Operaes com desenvolvimento de calor em lugares ou instalaes com perigo de incndio ou

    exploso;

    Situaes de emergncia;

    Controlo de actividades de subcontratados;

    Intervenes de pessoal em instalaes;

    Carga/descarga e movimento de veculos;

    Paragens e colocao em marcha de instalaes;

    Operaes de manuteno e limpeza;

    Situaes de alterao dos procedimentos normais de operao;

    Emprego ocasional de equipamentos com funes chave;

    Trabalhar s ou afastado do seu lugar habitual de trabalho.

    Relativamente s pessoas a observar, aspecto chave da metodologia de observao, deve ser prestada

    particular ateno a:

    Novos trabalhadores;

    Trabalhadores que tenham estado sujeitos a uma mudana de posto de trabalho;

    Trabalhadores que tenham tido actuaes deficientes ou arriscadas e q