metodologia para ensino de linguas

7/21/2019 MEtodologia para ensino de linguas

1/18

METODOLOGIAS PARA OMETODOLOGIAS PARA O

ENSINO DE LNGUASENSINO DE LNGUAS

Eduardo Antonio Borges dos Santos.Eduardo Antonio Borges dos Santos.


2/18

Sejam quais forem as razes - econmicas,Sejam quais forem as razes - econmicas,diplomticas, sociais, comerciais ou militares -,diplomticas, sociais, comerciais ou militares -,a necessidade de entrar em contato coma necessidade de entrar em contato comfalantes de outro idioma muito antiga. Supe-falantes de outro idioma muito antiga. Supe-se que as primeiras aprendizagens de umase que as primeiras aprendizagens de uma

lngua estrangeira aconteceram pelo contatolngua estrangeira aconteceram pelo contatodireto com o estrangeiro. Paralelamente a estasdireto com o estrangeiro. Paralelamente a estasaquisies em meio natural, alguns poos seaquisies em meio natural, alguns poos se

preocuparam em aprender e ensinar, de formapreocuparam em aprender e ensinar, de formasistemtica, algumas lnguas estrangeiras.sistemtica, algumas lnguas estrangeiras.


3/18

! Ser apresentada a seguir, uma snteseSer apresentada a seguir, uma sntesedas principais metodologias quedas principais metodologias quemarcaram o ensino - aprendizagem damarcaram o ensino - aprendizagem dalngua estrangeira. Pretende-se mostrarlngua estrangeira. Pretende-se mostraros princpios que em"asam certasos princpios que em"asam certas

metodologias, o papel do professor e dometodologias, o papel do professor e doaprendiz e como feita a aalia#o daaprendiz e como feita a aalia#o daaprendizagem. $ntes de se passar %aprendizagem. $ntes de se passar %e&posi#o das a"ordagens de ensino dee&posi#o das a"ordagens de ensino de

lngua estrangeira, conm mencionarlngua estrangeira, conm mencionaruma dificuldade terminol'gica entreuma dificuldade terminol'gica entremtodo, metodologiamtodo, metodologiaee abordagemabordagem..


4/18

! (entre outras definies Puren )*+ cama(entre outras definies Puren )*+ camadede mtodomtodo o pr'prio material deo pr'prio material deensinoensino//metodologiametodologiaestaria num nel superiorestaria num nel superior,,englo"ando os o"jetios gerais, os conte0dosenglo"ando os o"jetios gerais, os conte0dosling1sticos, as teorias de refer2ncia, asling1sticos, as teorias de refer2ncia, assituaes de ensino e su"entendem asituaes de ensino e su"entendem aela"ora#o de um mtodo. 3 oela"ora#o de um mtodo. 3 otermotermo abordagemabordagem)4approac5 do ingl2s )4approac5 do ingl2s definidodefinido por 6effapor 6effa )6effa apud 7on e)6effa apud 7on e8andersen,*+8andersen,*+ como os pressupostos te'ricoscomo os pressupostos te'ricosacerca da lngua e da aprendizagemacerca da lngua e da aprendizagem..

$dotaremos, portanto, o termo metodologia ou$dotaremos, portanto, o termo metodologia oua"ordagem para designar a forma como oa"ordagem para designar a forma como oensino de lngua estrangeira em seensino de lngua estrangeira em seprocessando ao longo dos anos.processando ao longo dos anos.


5/18

A metodologia tradicional (MT)A metodologia tradicional (MT)

$ a"ordagem tradicional, tam"m camada de$ a"ordagem tradicional, tam"m camada degramtica-tradu#o, istoricamente, a primeira e maisgramtica-tradu#o, istoricamente, a primeira e maisantiga metodologia seria para ensinar as lnguasantiga metodologia seria para ensinar as lnguasclssicas como grego e latim. 9 a concep#o de ensinoclssicas como grego e latim. 9 a concep#o de ensinodo latim/ lngua morta, considerado como disciplinado latim/ lngua morta, considerado como disciplinamental, necessria % forma#o do esprito que ai serirmental, necessria % forma#o do esprito que ai serirde modelo ao ensino das lnguas ias ):ermain, *++;.de modelo ao ensino das lnguas ias ):ermain, *++;.


6/18

$ aprendizagem da lngua estrangeira era ista$ aprendizagem da lngua estrangeira era istacomo uma atiidade intelectual em que ocomo uma atiidade intelectual em que oaprendiz deeria aprender e memorizar asaprendiz deeria aprender e memorizar asregras e os e&emplos, com o prop'sito deregras e os e&emplos, com o prop'sito dedominar a morfologia e a sinta&e )i"id.. alunoatri"uda ao aluno/ a intera#o professor>alunoera praticamente ine&istente. < controle daera praticamente ine&istente. < controle daaprendizagem era, geralmente, rgido e n#o eraaprendizagem era, geralmente, rgido e n#o erapermitido errar.permitido errar.


7/18

A metodologia direta (MD)A metodologia direta (MD)

$t apro&imadamente a dcada de ?@, o principal$t apro&imadamente a dcada de ?@, o principalo"jetio da aprendizagem da lngua estrangeira era oo"jetio da aprendizagem da lngua estrangeira era oensino do oca"ulrio. $ 2nfase era dada % palaraensino do oca"ulrio. $ 2nfase era dada % palaraescrita, enquanto que as a"ilidades de audi#o e de falaescrita, enquanto que as a"ilidades de audi#o e de falaeram praticamente ignoradas. Aontra esse ensino,eram praticamente ignoradas. Aontra esse ensino,

tradicional, e respondendo %s noas necessidades e aostradicional, e respondendo %s noas necessidades e aosnoos anseios sociais, surgiu a metodologia direta denoos anseios sociais, surgiu a metodologia direta deensino de lnguas. < princpio fundamental da B( era oensino de lnguas. < princpio fundamental da B( era ode que a aprendizagem da lngua estrangeira deeria sede que a aprendizagem da lngua estrangeira deeria sedar em contato direto com a lngua em estudo. $ lnguadar em contato direto com a lngua em estudo. $ lngua

materna deeria ser e&cluda da sala de aula. $materna deeria ser e&cluda da sala de aula. $transmiss#o dos significados daa-se atras de gestos,transmiss#o dos significados daa-se atras de gestos,grauras, fotos, simula#o, enfim, tudo o que pudessegrauras, fotos, simula#o, enfim, tudo o que pudessefacilitar a compreens#o, sem jamais recorrer % tradu#o.facilitar a compreens#o, sem jamais recorrer % tradu#o.


8/18

(aa-se 2nfase ao oral. Cnicialmente, o aluno era(aa-se 2nfase ao oral. Cnicialmente, o aluno erae&posto aos fatos da lngua para, num segundoe&posto aos fatos da lngua para, num segundo

momento, cegar % sua sistematiza#o.


9/18

$ ela"ora#o da B( com "ase numa oposi#o$ ela"ora#o da B( com "ase numa oposi#osistemtica % BF n#o dei&ou de cometer algunssistemtica % BF n#o dei&ou de cometer alguns

e&cessos. 9 o caso da interdi#o a"soluta dae&cessos. 9 o caso da interdi#o a"soluta datradu#o para a lngua materna nos primeirostradu#o para a lngua materna nos primeirosanos de estudo, at mesmo como recurso deanos de estudo, at mesmo como recurso dee&plica#o, o que aca"ou por concentrar todae&plica#o, o que aca"ou por concentrar toda

aten#o do processo ensino - aprendizagem naaten#o do processo ensino - aprendizagem nafigura do professor, isto que era ele quemfigura do professor, isto que era ele quemdetina o conecimento ling1stico.detina o conecimento ling1stico.


10/18

A metodologia dio!oral (MAO)A metodologia dio!oral (MAO)o adiolingalo adiolingal

Aom a entrada dos americanos na guerra, o e&rcitoAom a entrada dos americanos na guerra, o e&rcitosentiu a necessidade de produzir rapidamente, falantessentiu a necessidade de produzir rapidamente, falantesfluentes em rias lnguas. $ fim de atingir tal o"jetio foifluentes em rias lnguas. $ fim de atingir tal o"jetio foilanado em *+?; um grande programa didtico que deulanado em *+?; um grande programa didtico que deuorigem ao 4mtodo do e&rcito5 que se desenoleu noorigem ao 4mtodo do e&rcito5 que se desenoleu noque oje conecido como metodologia udio-oral.


11/18

< la"orat'rio de lnguas passou a constituir um< la"orat'rio de lnguas passou a constituir umelemento de e&trema importHncia, onde o alunoelemento de e&trema importHncia, onde o aluno

repetia oralmente as estruturas apresentadasrepetia oralmente as estruturas apresentadasem sala de aula, a fim de serem totalmenteem sala de aula, a fim de serem totalmentememorizadas e automatizadas. < professormemorizadas e automatizadas. < professorcontinuaa no centro do processo do ensino-continuaa no centro do processo do ensino-

aprendizagem, dirigindo e controlando oaprendizagem, dirigindo e controlando ocomportamento ling1stico dos alunos. $p'scomportamento ling1stico dos alunos. $p'salguns anos de entusiasmo por esse tipo dealguns anos de entusiasmo por esse tipo dea"ordagem, eio a decep#oG os e&ercciosa"ordagem, eio a decep#oG os e&erccios

estruturais a"orreciam os alunos e, comoestruturais a"orreciam os alunos e, comoconseq12ncia, a motia#o decresciaconseq12ncia, a motia#o decresciarapidamente/rapidamente/


12/18

a passagem dos e&erccios de reutiliza#o dosa passagem dos e&erccios de reutiliza#o dosmodelos dirigidos pelo professor % reutiliza#omodelos dirigidos pelo professor % reutiliza#oespontHnea raramente acontecia. Dsta seria,espontHnea raramente acontecia. Dsta seria,

justamente, a maior crtica feita % B$< - ajustamente, a maior crtica feita % B$< - aincapacidade de lear o aluno a estgios maisincapacidade de lear o aluno a estgios mais

aanados deido % dificuldade de passar doaanados deido % dificuldade de passar doautomatismo % e&press#o espontHnea da lngua.automatismo % e&press#o espontHnea da lngua.


13/18

A metodologia adio"i#al (MA$)A metodologia adio"i#al (MA$)

$ B$8 se situa num prolongamento da a"ordagem direta,$ B$8 se situa num prolongamento da a"ordagem direta,% medida que suas principais inoaes constituem, em% medida que suas principais inoaes constituem, emparte, as tentatias de solu#o dos pro"lemas com osparte, as tentatias de solu#o dos pro"lemas com osquais se defrontaam os defensores da a"ordagem direta.quais se defrontaam os defensores da a"ordagem direta.

Ea B$8, classificada de terceira gera#o, a rela#oEa B$8, classificada de terceira gera#o, a rela#oprofessor-aluno mais interatia que nas duas fasesprofessor-aluno mais interatia que nas duas fasesanteriores. < professor eita corrigir os erros dos alunosanteriores. < professor eita corrigir os erros dos alunosdurante a primeira repeti#o. Dm seguida, comea odurante a primeira repeti#o. Dm seguida, comea otra"alo de corre#o fontica at a fase de memoriza#o.tra"alo de corre#o fontica at a fase de memoriza#o.< professor corrige discretamente a entona#o, o ritmo, o< professor corrige discretamente a entona#o, o ritmo, osotaque etc. < o"jetio das aaliaes medir o domniosotaque etc. < o"jetio das aaliaes medir o domnioda compet2ncia ling1stica e de comunica#o, assim comoda compet2ncia ling1stica e de comunica#o, assim comoa criatiidade.a criatiidade.


14/18

Metodologia comnicati"a (M%)Metodologia comnicati"a (M%)

Dnquanto nos Dstados Jnidos ainda se daa 2nfase aoDnquanto nos Dstados Jnidos ainda se daa 2nfase aoc'digo da lngua, ao nel da frase )7loomfield,c'digo da lngua, ao nel da frase )7loomfield,ling1stica estruturalista, e AomsIK, gramtica geratio-ling1stica estruturalista, e AomsIK, gramtica geratio-transformacional, na Duropa os ling1istas enfatizaam otransformacional, na Duropa os ling1istas enfatizaam o

estudo do discurso. Dsse estudo propuna n#o apenas aestudo do discurso. Dsse estudo propuna n#o apenas aanlise do te&to oral e escrito, como tam"m asanlise do te&to oral e escrito, como tam"m ascircunstHncias em que o te&to era produzido ecircunstHncias em que o te&to era produzido einterpretado. $ lngua , ent#o, analisada como uminterpretado. $ lngua , ent#o, analisada como umconjunto de eentos comunicatios. $ a"ordagemconjunto de eentos comunicatios. $ a"ordagem

comunicatia centraliza o ensino da lngua estrangeiracomunicatia centraliza o ensino da lngua estrangeirana comunica#o. Frata-se de ensinar o aluno a sena comunica#o. Frata-se de ensinar o aluno a secomunicar em lngua estrangeira e adquirir umacomunicar em lngua estrangeira e adquirir umacompet2ncia de comunica#o.compet2ncia de comunica#o.


15/18

< professor dei&a de ocupar o papel principal no< professor dei&a de ocupar o papel principal no

processo ensino-aprendizagem, de detentor doprocesso ensino-aprendizagem, de detentor doconecimento, para assumir o papel deconecimento, para assumir o papel deorientador, 4facilitador5, 4organizador5 dasorientador, 4facilitador5, 4organizador5 dasatiidades de classe. Jm outro fator releante eatiidades de classe. Jm outro fator releante e

facilitador da aprendizagem a atmosfera quefacilitador da aprendizagem a atmosfera quereina na classe, e esta depende, em grandereina na classe, e esta depende, em grandeparte, do professor. Dle precisa ser caloroso,parte, do professor. Dle precisa ser caloroso,sensel, tolerante, paciente e fle&el a fim desensel, tolerante, paciente e fle&el a fim deque possa inspirar confiana e respeito. Dstesque possa inspirar confiana e respeito. Dstesfatores contri"uiriam para "ai&ar o filtro afetio,fatores contri"uiriam para "ai&ar o filtro afetio,como diz Lrasen )*+M, faorecendo,como diz Lrasen )*+M, faorecendo,portanto, a aprendizagem.portanto, a aprendizagem.


16/18

O M&todo NatralO M&todo Natral

Dsse mtodo tem por o"jetio desenoler aDsse mtodo tem por o"jetio desenoler aaquisi#o )uso inconsciente das regrasaquisi#o )uso inconsciente das regrasgramaticais da lngua em ez da aprendizagemgramaticais da lngua em ez da aprendizagem)uso consciente. (essa forma, a fala surgir)uso consciente. (essa forma, a fala surgirnaturalmente, sem press#o do professor.naturalmente, sem press#o do professor.

$ premissa "sica que o aluno dee rece"er$ premissa "sica que o aluno dee rece"erum CEPJF ling1stico quase totalmenteum CEPJF ling1stico quase totalmente

compreensel, de modo a ampliar suacompreensel, de modo a ampliar suacompreens#o da 6M.compreens#o da 6M.


17/18

Aaractersticas principaisGAaractersticas principaisG*. a pron0ncia n#o enfatizada e encara-se a*. a pron0ncia n#o enfatizada e encara-se a

perfei#o como umaperfei#o como uma meta n#o realstica/meta n#o realstica/M.M. o aluno responsel pela pr'priao aluno responsel pela pr'pria

aprendizagem/aprendizagem/;.;. a gramtica ensinada indutiamente/a gramtica ensinada indutiamente/?.?. os erros s#o istos como algo ineitel,os erros s#o istos como algo ineitel,

algo que pode ser usadoalgo que pode ser usado construtiamenteconstrutiamenteno processo de ensino/no processo de ensino/

N. espera-se do professor tanto uma "oaN. espera-se do professor tanto uma "oaprofici2ncia geral daprofici2ncia geral da lngua-alo )6M comolngua-alo )6M comoa"ilidade de analisar a lngua.a"ilidade de analisar a lngua.


18/18

RefernciasReferncias

Selma Alas Martins Cestaro.Selma Alas Martins Cestaro.

Univ. Fed. Rio Grande do Norte / USP)Univ. Fed. Rio Grande do Norte / USP) Disponvel em:Disponvel em:http://www.hottopos.com.br/videtur6/selma.htmhttp://www.hottopos.com.br/videtur6/selma.htm

Jilvania Lima:Jilvania Lima:

AS METODOLOGIAS DO ENSINO DE LNGUA ESTRANGEIRAAS METODOLOGIAS DO ENSINO DE LNGUA ESTRANGEIRA

Disponive e!" #ttp"//$$$.%a&ed.'%(a.(r/ras&'n#odi*ita/te+tos/,-.#t!Disponive e!" #ttp"//$$$.%a&ed.'%(a.(r/ras&'n#odi*ita/te+tos/,-.#t!
http://www.hottopos.com.br/videtur6/selma.htmhttp://www.hottopos.com.br/videtur6/selma.htmhttp://www.faced.ufba.br/rascunho_digital/visualiza.php?ver_textos=jilvaniahttp://www.hottopos.com.br/videtur6/selma.htm

metodologia para ensino de linguas

Documents