metodologia descartes
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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉDepartamento de Ciências Jurídicas
A DÚVIDA CARTESIANA- RENÉ DESCARTES
TAUBATÉ - SP2012
A DÚVIDA CARTESIANA- RENÉ DESCARTES
Trabalho entregue como requisito de nota parcial da Disciplina de Metodologia Científica sob a orientação do Prof. Rodrigo dos Santos da Universidade de Taubaté SP.
Universidade de Taubaté – Departamento de Ciências JurídicasTAUBATÉ - SP
2012
A DÚVIDA CARTESIANA- RENÉ DESCARTES
Introdução
Neste trabalho procuramos primeiramente compreender o esquema da pesquisa
científica e apontar elementos que dêem credibilidade ao que escrevemos e consultamos em
disposições bibliográficas impressas ou digitais. Nosso foco de pesquisa foi a obra e as
principais ideias de René Descartes (1596-1650), que é considerado o “Pai da modernidade”,
sobretudo pela inversão de valores que se encontram em seu pensamento, principalmente pela
teoria inatista e psíquica do “eu pensante”.
A abordagem de nosso trabalho parte de um pequeno histórico em forma de sínteses
com os principais dados biográficos de Descartes e a referência de suas principais obras
disposta em sua vida de pesquisador. Num segundo momento, no mesmo item apresentamos
os nomes das principais obras referidas, dado ênfase ao Discurso do Método onde
encontraremos a dúvida metódica e a ideia do cogito – do eu pensante. Pode-se dizer que:
Descartes foi o primeiro filósofo da era moderna a sentir de perto a importância do problema do realismo científico1. Por um lado, Descartes perseguia o ideal de fundamentação rigorosa do conhecimento; tanto que foi o criador da primeira teoria abrangente e detalhada da estrutura da matéria. Note-se que as maiorias das teorias científicas mais importantes são desse tipo; são denominadas teorias construtivas, em oposição às teorias fenomenológicas, que se limita a descrever e correlacionar fenômenos2.
A sequencia de nosso trabalho passa pela avaliação das três principais ideias do
Discurso do Método, chegando, é claro, a abordagem do método como propósito criterioso da
pesquisa. Como segunda parte da análise, o cogito cartesiano será estudado como máxima de
composição do quadro do investigador moderno que não deve aceitar tal e qual as
informações que lhe sobrevém. Por isso, a dúvida como primeiro passo, a consciência do
pensar como segundo e as ideias “claras e distintas”como últimas serão norteadores da
pesquisa que por ora iniciamos.3
Nosso trabalho ainda passa pela analise comparativa entre os métodos nos autores
até então pesquisados – Francis Bacon e a teoria dos ídolos e a dúvida cartesiana. Por fim
1? Entendamos por realismo cientifico a necessidade de rigor do método de pesquisa. Descartes, no bojo de Francis Bacon sentiu a necessidade de estabelecer mais critérios, que não somente os empíricos para satisfazer a credibilidade cientifica. Uma tese não pode ser considerada pela comunidade social, no caso a cientifica do séc. XVII, somente pela cadência da experiência sensível. Descartes, de fato, trouxe para a realidade fenomenológica a questão intuitiva e imaginativa, ou no seu próprio dizer, a coisa pensante. Disso resulta a importância, ainda mais num curso de Metodologia, o fato de estudar o pensamento deste autor.2 Cf. CHIBENI, Silvio Seno. Descartes e o Realismo Científico, p. 41-42, In: Revista Reflexão, n. 57, p. 35-53, Campinas, 1993.3
postaremos algumas ideias conclusivas e a referência utilizada para a efetivação desta
pesquisa.
1. Vida e Obras de René Descartes
René Descartes nasceu na França, em La Haye, no dia 31 de março de 1596. Filho
de um conselheiro de Rennes, freqüentou uma das mais célebres escolas da Europa: a escola
jesuíta de La Flèche. Ali, estudou por durante oito anos. Mais tarde, com dezesseis anos,
ingressou na Universidade de Pointiers, onde estudou Medicina e Direito. Segundo consta,
Descartes se interessou por quase todos os ramos do saber: Medicina, Astronomia,
Matemática e Física.
As suas obras mais importantes são: O Discurso do Método, A Geometria, A
Dióptrica, Os Meteoros, o primeiro em um único volume, os três últimos como apêndice do
primeiro e também o Compendio de Música, todos em 1637. Em 1641 publica As Meditações
Filosóficas. Em 1644 Os Princípios da Filosofia. Em 1649, A Formação do feto, Tratado
sobre o Homem. Ainda em 1649, ano em que parte pra Suécia a convite da rainha Cristina
publica sua última obra As paixões da alma. Em 1664 é publicado postumamente O Mundo
ou Tratado da Lua. 1701 publicado postumamente a obra não terminada As Regras para a
direção do Espírito.
Descartes nunca gozou de boa saúde não suportando o rigoroso inverno escandinavo
morreu com 53 anos, em 11 de fevereiro de 1650, em Estocolmo, vítima de pneumonia, em
conseqüência do frio seco que assolava a cidade. Segundo consta suas últimas palavras foram:
“Vamos alma, à que partir”. Os seus restos mortais encontram-se em Paris, na Igreja de
Saint-Germains-de-Prés4.
2. “O Discurso do Método”5
Descartes lamenta muito que as reflexões filosóficas não possuam fundamentos tão
firmes como os da Matemática. Alguns dos ensinamentos recebidos lhes seriam de grande
valia, mas a Filosofia tradicional é vista pelo filósofo com maus olhos, pois percebe que seus
discursos são apenas prováveis. Na busca por um conhecimento sólido, propõe um Método
4 VAZ, Duelci Aparecido de Freitas. A Matemática e a Filosofia de René Descartes, p. 01, In: http://www.catalao.ufg.br/mat/revista/ART-017.pdf - acesso em 30 de março de 2012. O autor é o único responsável pelo conteúdo do material impresso incluído no seu trabalho. REALE, Giovanni. História da Filosofia – Do Humanismo a Descartes, p. 283-286, São Paulo, 2000.5 Cf. DESCARTES, René. Discurso do Método, São Paulo: Editora: Nova Cultural, 2000. Cf. também COTTINGHAM, John. Dicionário de Descartes, Tradução de Helena Martins; revisão técnica, Ethel Alvarenga; consultoria: Raul Landim, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995.
baseado na Razão, um conjunto de regras para guiar quem quer que procurasse a verdade e
que fosse capaz de encontrar novos alicerces para o conhecimento. O Método consiste em
quatro regras claras que se seguidas corretamente, levariam ao conhecimento verdadeiro, por
tanto se tornava uma condição para se conhecer a verdade. A primeira regra do Método
cartesiano é a Evidência, ou seja, nunca aceitar algo como verdadeiro, sem antes conhecê-lo
necessariamente como tal, certificar-se dessa verdade, evitar a precipitação, absorver somente
as verdades que se apresentam claras e distintamente. A Evidência é como se fosse uma
resistência à dúvida, alcançada pela intuição ou “luz natural”. A segunda regra é a Análise,
reduzir o que não é imediatamente evidente ao evidente, transformando as coisas complexas
em simples para que fosse melhor resolvê-las e chegar à evidência. A terceira regra é a
Síntese, começar pelas idéias mais simples para depois partir para as mais complexas. E a
quarta e última regra é a Enumeração: “[...] o de efetuar em toda parte relações metódicas
tão completas e revisões tão gerais nas quais eu estivesse a certeza de nada omitir”.
Para Descartes a intuição não significava o testemunho variável dos sentidos, ou o
juízo ilusório da imaginação, mas a concepção de uma mente clara e atenta, que é tão fácil e
distinta que não pode deixar lugar à dúvida sobre aquilo que se apreende. Com a análise das
quatro regras do Método utilizado por Descartes, percebemos que sua base não é outra senão
o método matemático, que segundo as convicções do filósofo é o único certo e infalível. A
matemática é uma fonte de inspiração, um modelo ideal, pois é um conhecimento puro e
simples atingido pelo exercício da razão. Descartes ao invés de aplicar suas regras apenas à
mecânica, como fazia seus contemporâneos, aplicou na busca pelo conhecimento verdadeiro.
Agora, o filósofo está equipado para reconstruir o conhecimento, demolir as
verdades estabelecidas e procurar uma única verdade incontestável que servisse de base para
todas as demais. Desprender-se das antigas opiniões era o primeiro passo para empreender a
busca por um conhecimento seguro; procura começar tudo de novo, edificar um conhecimento
sólido. Para encontrar ao menos uma única verdade absoluta, algo seguro e inabalável, resolve
rejeitar como totalmente falso tudo o que pudesse haver a menor dúvida, para ver se haveria
em sua confiança algo que fosse completamente incontestável6.
3. A importância da dúvida cartesiana7
6 SOUZA, Maria Helena Ferreira de, O Fundamento Cartesiano do conhecimento: Uma ruptura com o alicerce filosófico tradicional, p. 04-05, In: Revista Pesquisa em Foco: Educação e Filosofia, vol. 3, n. 3, ano 3, Set. 2010.7 A principal referência sobre a reflexão da dúvida em forma de método nos fundamentaremos na obra – DESCARTES, R., Meditações, São Paulo: Abril Cultural, 1973, principalmente quando Ferdinand Alquié escrevendo sobre a prova da existência de Deus concedida por Descartes nas “Meditações” define: “O objetivo das Meditações é desprender o espírito dos sentidos, abducere mentem a sensibus. A via que elas nos propõem não é somente a de um encadeamento de razões, mas a de um itinerário vivido”. Cf. ALQUIE, F. Galileu,
A escolha pela filosofia de Descartes a partir de suas Meditações sustentasse pelo
fato de que tal obra se propõe a realizar uma rigorosa avaliação sobre o conhecimento das
coisas do mundo. Nela, Descartes desenvolve uma perspectiva introspectiva de reflexão que
inaugura um tipo de ser responsável, unicamente, em elaborar todos os processos cognitivos.
Tal disposição acontece, à medida que o filósofo adota uma metodologia reflexiva
fundamentada no processo de dúvida metódica. Tal atividade reflexiva consiste em duvidar
de forma radical e hiperbólica de todas as coisas. Deste modo, através do desenvolvimento
deste método na Meditação Segunda Descartes culmina na base de seu estatuto ontológico
pela sentença eu sou, eu existo. Assim, será focando nas conseqüências desta sentença que
percorreremos neste artigo as meditações seguintes. Veremos, portanto, como este projeto,
epistemológico, consolida a crença do ser como um eu que enquanto substancia dividida
entre res cogitans e res extensa, atua no mundo também de forma dividida. Esta substancia
pensante, dotada de mente e corpo é capaz de tornar toda obscuridade oriunda das percepções
sensíveis em idéias claras e distintas. Assim, pouco a pouco no desenvolvimento de seu
projeto, Descartes converte as razões de duvidar de todas as coisas em crenças na falsidade de
todas as coisas. Assim, observamos, como a sólida crença sobre esta falsidade das coisas no
mundo, estabeleceu um paradigma de interpretação da realidade que, limita o existir no
mundo às idéias e representações que o ser possui do mesmo. Para tanto, daremos os
seguintes passos em nosso percurso: discorreremos sobre o desenvolvimento lógico e
psicológico da dúvida exposto na Primeira Meditação, bem como, o movimento de negação
que culmina no estatuto ontológico proferido pela sentença eu sou, eu existo na Segunda das
Meditações. Feito isso, apresentaremos a conclusão proferida por Descartes na última das
Meditações8.
Continua a autora:
A partir do trajeto exposto acima, observamos que o projeto cartesiano pretende, mais do que duvidar de todas as coisas do mundo, pretende encontrar uma certeza no mundo. Assim, a tarefa da Meditação Segunda será estabelecer do que se trata a natureza do espírito humano, bem como buscará provar que tal natureza espiritual é mais fácil de conhecer do que o corpo9.
4. “Cogito, ergo sum – Penso, logo existo”10
Descartes e o mecanismo, p. 42 Lisboa : Gradiva, 1987.8 Cf. ANDRADRE, Heloísa Benvenutti. O Projeto Epistemológico Cartesiano, p. 133-134, In: Kínesis, Vol. I, n° 01, Março-2009, p.133-149.9 Cf. Ibidem, p. 139. Este termo, como vimos, simboliza a mesma autora e obra utilizada em nota anterior.10 Com a ideia do cogito Descartes expôs a principal referência de sua filosofia. Porque duvido de tudo acabo por não poder duvidar de que estou duvidando e estando duvidando eu sei que estou pensando e assim formula o famoso “Penso, logo existo”. A doutrina do cogito faz de Descartes o promulgador da subjetividade moderna,
A DÚVIDA, O COGITO E DEUS NAS MEDITAÇÕES DE RENÉ DESCARTES
Fernando Rodrigues (PIBIC), Emanuel Angelo da Rocha Fragoso (Orientador),
e-mail: [email protected]
Universidade Estadual de Londrina/Departamento de Filosofia – Londrina - PR
Palavras-chave: dúvida, Cogito, Deus, Descartes.
O objetivo de Descartes é encontrar o caminho seguro e eficaz a ser percorrido
por aqueles que desejam conhecer algo de firme e de constante nas ciências. Para tal
utiliza-se da dúvida metódica, ou da decisão voluntária de considerar como falso tudo
aquilo que é somente duvidoso, ou como enganador aquilo que ao menos uma vez tenha
o enganado. Assim, ao longo da primeira meditação, expõe as razões pelas quais é
possível colocar em dúvida a existência de todas as coisas conhecidas através do
conhecimento sensível. A dúvida, após gradativos avanços, chega ao seu ápice: o
argumento do Deus Enganador, posteriormente denominado, Gênio Maligno,
redundando na hiperbolização da dúvida. E como necessidade lógica desta
argumentação anterior, Descartes pode postular na segunda meditação, a existência do
seu “eu”, ou seja, a existência da “coisa que pensa”. Neste sentido, o ato de duvidar, é
auto-evidente e dispensa qualquer formulação por vias de raciocínio dedutivo,
caracterizando-se como intuição primeira e necessária: Eu sou, eu existo. É neste
momento que Descartes, cuja intenção era a de derrubar todo o edifício do
conhecimento humano, principiando pelos seus alicerces, para daí, construir um novo
edifício do conhecimento, indubitável e mais seguro, pode então iniciar a longa cadeia
de razões que vai se constituir nos novos alicerces do conhecimento com o Cogito.
Após questionar se se apresentam outras idéias com o mesmo caráter auto-evidente
desta primeira, ou seja, do Cogito, visando a reconstrução do edifício do saber, pois
Descartes rapidamente percebe a necessidade de sair do solipsismo em que estava
encerrado, pois esta primeira certeza não é por si só, dada a sua temporalidade, capaz de
possibilitar a saída para o conhecimento seguro, Descartes inicia a investigação e
demonstração da existência de um Deus, pelo princípio de causalidade, ou seja, vai
demonstrar a existência de Deus pelos seus efeitos: a idéia que tenho Dele em mim. A
importância desta prova no contexto das Meditações reside no fato de que é ela que
confere sua verdade ao Cogito, eliminando sua temporalidade e, consequentemente
garantindo a veracidade das idéias claras e distintas concebidas em seu molde.11
sendo até por muitos posteriores considerado o “Pai da Modernidade”.11 RODRIGUES. Fernando. A dúvida, o cogito e Deus nas mediações de René descartes,resumo apresentativo do artigo XI Encontro Anual de Iniciação Científica - de 1 a 4/10/2002 - Maringá - PR
Os Filósofos Francis Bacon e René Descartes possuem Teorias relacionadas a
sociedade, Bacon acreditava nas noções falsas que dificultam o acesso a verdade(Teria dos
Ídolos), além disso , segundo ele o conhecimento humano procedia de experiências, sendo
assim não existia pensamento absoluto. Descartes por sua vez dizia que tudo que era duvidoso
era falso, é dispensado quaisquer pensamentos dedutivos.
5. Comparando métodos: Francis Bacon e René Descartes 12
6. Conclusão
René propõe um Método baseado na razão, desprendendo-se das opiniões antigas para busca
do conhecimento seguro, sem dúvidas. O Filosofo adota uma metodologia reflexiva, a
intenção é derrubar o pensamento anterior, para assim poder ir reconstruindo a forma de
saber.
O pensamento é um atributo que me pertence; só ele não pode ser separado de mim. Eu sou,
eu existo, isto é certo; Mas por quanto tempo? A saber, por todo o tempo em que eu penso,
pois poderia, talvez, ocorrer que, se eu deixasse de pensar, deixaria ao mesmo tempo de ser ou
de existir. [...] nada sou, pois, falando precisamente, senão uma coisa que pensa; isto é, um
espírito, um entendimento ou uma razão, que são termos cuja significação me era
anteriormente desconhecida. (DESCARTES, 1973, p. 102)13.
Contudo podemos perceber que a ideia de Descartes nada mais é que a busca pela
verdade, a busca do caminho, mas seguro a ser percorrido.
12Tanto método de Bacon quanto de Rene, tem o intuito de tirar as antigas noções de realidade que a sociedade possuía.13 Cf. ANDRADRE, Heloísa Benvenutti. O Projeto Epistemológico Cartesiano, p. 142, In: Kínesis, Vol. I n.° 01, Março-2009, p.133-149. Cf. também DESCARTES, R., Meditações, São Paulo: Abril Cultural, 1973.
7. Referências Bibliográficas
11. Elenque em ordem alfabética os livros utilizados na pesquisa de
René Descartes
ALQUIE, F. Galileu, Descartes e o mecanismo, Lisboa: Gradiva, 1987.
ANDRADRE, Heloísa Benvenutti. O Projeto Epistemológico Cartesiano, In: Kínesis, Vol. I, n° 01, Março-2009, p.133-149.
CHIBENI, Silvio Seno. Descartes e o Realismo Científico, In: Revista Reflexão, n. 57, p. 35-53, Campinas, 1993.
COTTINGHAM, John. Dicionário de Descartes, Tradução de Helena Martins; revisão técnica, Ethel Alvarenga; consultoria: Raul Landim, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1995.
DESCARTES, René. Discurso do Método, São Paulo: Editora: Nova Cultural, 2000.
DESCARTES, R., Meditações, São Paulo: Abril Cultural, 1973.
REALE, Giovanni. História da Filosofia – Do Humanismo a Descartes, São Paulo, 2000.
SOUZA, Maria Helena Ferreira de, O Fundamento Cartesiano do conhecimento: Uma ruptura com o alicerce filosófico tradicional, In: Revista Pesquisa em Foco: Educação e Filosofia, vol. 3, n. 3, ano 3, Set. 2010.
VAZ, Duelci Aparecido de Freitas. A Matemática e a Filosofia de René Descartes, p. 01, In: http://www.catalao.ufg.br/mat/revista/ART-017.pdf - acesso em 30 de março de 2012.
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