metodologia de educação de pares
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Ministérios da Saúde e Educação
Integração das ações do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação
Programa Saúde na Escola - PSE
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ADOLESCENTES E JOVENS PARA EDUCAÇÃO ENTRE PARES NAS
ESCOLAS
METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO DE PARES
O QUE É ISSO?
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Como o próprio nome já sugere educação entre pares é um processo de ensino e aprendizagem em que adolescentes e jovens atuam como facilitadores (as) de ações e atividades com e para outros (a) adolescentes e jovens, ou seja, os pares. Esse termo veio do inglês peer educator e é utilizado quando uma pessoa fica responsável por desenvolver ações educativas voltadas para o grupo do qual faz parte.
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O termo inglês “peer education” é internacionalmente conhecido na área da Educação para a Saúde. A educação pelos pares envolve uma minoria de pares representativos de um grupo que tenta informar e influenciar a maioria, promovendo uma mudança de conhecimentos, atitudes, crenças e comportamentos (Svenson, 2001). Desta forma, as mensagens de prevenção são adaptadas aos diferentes valores e necessidades de cada grupo de pares, sendo mais facilmente aceites e tendo uma influência mais positiva aplanando, assim, o processo de mudança.
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Os jovens que irão funcionar como formadores dos seus pares são previamente formados em temas de saúde, assumindo o papel de “peritos” já que dominam essas matérias relativamente aos seus pares. Prevê-se, igualmente, a aquisição de competências inter-pessoais, comunicacionais, de resolução de problemas, entre outras.
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PRINCÍPIOS PARA UMA PROPOSTA PARTICIPATIVA
Aprender é uma responsabilidade compartilhada. Por isso é importante que o(a) facilitador(a) estimule os(as) participantes a criar um ambiente de aprendizado participativo, de forma a facilitar o processo de aprendizado. Dess a maneira, todos (as), participantes e facilitadores(as) contribuem com o conteúdo da atividade.
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TRÊS PRINCÍPIOS
EMPODERAMENTO
SEGURANÇA
PARTICIPAÇÃO
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EMPODERAMENTO É ACREDITAR QUE:
Um grupo cresce com o desenvolvimento do potencial de seus participantes;
É preciso valorizar e utilizar a experiência e o conhecimento de cada pessoa do grupo;
Há respeito às diferenças é um componente fundamental para se viver em sociedade.
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SEGURANÇA É GARANTIR QUE:
Estabelecendo regras de convivência ao se iniciar as atividades;
Combinando algumas normas para que as discussões não percam o foco;
Evitando comentários preconceituosos ou excludentes, além de julgamentos;
Estabelecendo acordos sobre a divulgação de assuntos particulares ou que dizem respeito à dinâmica do grupo;
Usando boas técnicas de facilitação;
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PARTICIPAÇÃO É TUDO
A participação de todos podem ser encorajada, utilizando-se uma ampla variedade de atividades de aprendizado e apoiando maneiras diferentes de participação (algumas pessoas se sentem muito mais confortáveis em discussões em pequenos grupos, mas nunca se manifestam em um grupo grande).
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ATRIBUIÇÕES DO EDUCADOR DE PARES
1. Conduzir o encontro (seja uma oficina, uma simples reunião, um evento cultural ou outro).
2. Propor acordos coletivos a serem combinados com cada grupo.
3. Eleger pessoas com responsabilidades específicas, como: quem cuida do ambiente, quem faz os registros, quem serve de apoio na distribuição de material etc.
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1. No caso de oficina, o (a) facilitador (a) deve-se responsabilizar pela metodologia.
5. Organizar o tempo, cuidar dos preparativos, conferir as condições de trabalho e, fundamentalmente, se responsabilizar pela condução das atividades com o foco nos objetivos.
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6. Ajudar a administrar algum possível conflito no grupo.
3. Assegurar, em cada oficina, a construção de uma fala coletiva, aproveitando as diversas opiniões que aparecerem.
8. Fazer uma síntese do trabalho, indicando os itens discutidos, as reflexões que aconteceram e as idéias centrais às quais o grupo chegou.
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9. Cuidar para que todos (as) tenham oportunidade de se expressar.
10. Assegurar que as oficinas e encontros sejam devidamente registrados e compartilhados com o grupo.
11. Participar de encontros e reuniões com as equipes das escolas e serviços de saúde participantes do SPE.
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A ESCOLA E A COMUNIDADE ESCOLAR
Para estabelecer uma parceria com a escola, o primeiro passo é construir uma boa relação com a direção, com os (as) professores (as), com a equipe pedagógica, com o Grêmio, com o Conselho Escolar, com familiares e a comunidade escolar geral. É pelo diálogo que esse material deve ser apresentado e discutido como uma proposta de trabalho que pode se desenvolver naquela escola.
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Vale lembrar que a sala de aula não é o único lugar de aprendizagem. Rodas de conversa acontecem no intervalo, no pátio, na quadra de esportes, e são ótimos momentos para troca de experiências e resolução de dúvidas. Todas as pessoas que interagem com os (as) alunos (as) são importantes no processo ensino-aprendizagem, pois suas atitudes contribuem para a formação, mesmo que de maneira informal ou não intencional.
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DINÂMICA
ÁRVORE DO PRAZER
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