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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 36 Domingo, 06.09.2015 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Mês de Missões Nacionais

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1o jornal batista – domingo, 06/09/15?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 36Domingo, 06.09.2015R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Mês de Missões Nacionais

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2 o jornal batista – domingo, 06/09/15 reflexão

E D I T O R I A L

“A Pátria para Cristo”

No calendário, se-tembro é conhe-cido como o Mês da Pátria, mas, no

calendário denominacional, além da Pátria também é o Mês de Missões Nacionais, temas que têm tudo a ver um com o outro.

Desde a fundação da nossa Agência Missionaria Missões Nacionais, o objetivo tem sido alcançar toda a Pátria brasileira para o Senhor Jesus Cristo, daí vem o slogan, que também dá título à nossa re-vista de notícias missionarias: “A Pátria para Cristo”.

Temos consciência da nos-sa responsabilidade de pro-mover todas as ações pos-síveis para as Igrejas serem motivadas e aparelhadas com conteúdo e programas que possam ser trabalhados na evangelização de todos os brasileiros. Assim, ao longo deste mês, todos os nossos

esforços estarão voltados para as atividades que nos levem ao desenvolvimento e eficácia da pregação do Evan-gelho de Jesus Cristo segundo aquilo que cremos e obede-cemos como Igreja de Jesus Cristo. Estamos conscientes daquilo que diz a filosofia da Convenção Batista Brasileira:

“Missões é a ação divina, que conta com a cooperação do homem no cumprimento de seu propósito eterno de redimir o pecador e integrá--lo no Corpo de Cristo, que é a sua Igreja. É o propósito eterno de Deus de remir o pecador, utilizando-se dos salvos para ganhar os per-didos e ainda promover a edificação e o crescimento dos próprios salvos. É um desafio que surge do im-perativo da grande comis-são e da visão das urgentes necessidades espirituais do povo, visão esta inspirada e

dirigida pelo Espírito Santo. Constituem fundamentos para a ação missionária coor-denada pela CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA os se-guintes pontos: a) - Todas as pessoas neste mundo têm direito ao conhecimento ple-no do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, optan-do livremente, conforme a sua consciência de vontade, aceitar ou rejeitar a proposta da Graça de Deus; b) - A proclamação das Boas Novas é a tarefa suprema da Igreja e os demais programas por ela implementados visam criar oportunidades para o cum-primento da tarefa principal; c) - O campo missionário é o mundo. Isto significa que todas as pessoas, em todos os lugares são alvo e objeto da ação missionária e que, por isso, missões é um todo, visão de Deus para a salva-ção de todas as gentes, pois

Deus não faz acepção de pes-soas; d) - As Igrejas Batistas brasileiras têm indiscutível vocação missionária e cabe à Convenção incentivar as Igrejas a aceitarem cada vez mais, com maior entusiasmo e empenho, o desafio de realizar missões, de enviar missionários e de sustentar a obra missionária. E, final-mente, cremos na vocação especial de pessoas para a obra missionária, e no cha-mamento do Espírito Santo”.

Desafiamos a todos os dis-cípulos de Jesus que são co-nhecidos como Batistas a mais uma vez trabalharmos inten-samente neste Mês da Pátria para que muitos brasileiros possam se render aos pés de Jesus e também busquem ga-nhar a Pátria para Cristo.

Sócrates Oliveira de Souza, Diretor Executivo da

Convenção Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 06/09/15reflexão

(Dedicado ao leitor José Ferreira de Barros, de Brasília - DF)

Os escri tos teo-lógicos de Tei-lhard de Char-din (1881-1955)

contribuíram, devido ao seu interesse pelo marxismo, para um novo enfoque dos problemas sociais pela Igreja Católica Romana.

Em 1948 a Colômbia ca-minhava para a revolução social. O missionário presbi-teriano Richard Shaull (1919-2002), da Colômbia, veio em 1952 para o Brasil. Tive oportunidade de ouvi-lo, por volta de 1953, em um retiro espiritual em São Paulo pro-movido pela União Cristã de Estudantes do Brasil (UCEB) e Associação Cristã Acadêmica (ACA). Na época, ele estava formulando uma teologia para a revolução, de sentido religioso; era uma pré-teolo-gia da libertação. Em 1962, participou, em Recife - PE, da célebre conferência “Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro”.

O padre Camilo Torres (1929-1966), na década de 60, pregou a “conscientiza-ção” das reformas sociais ra-dicais, antes que a Colômbia fosse dominada pelos cartéis de narcotráfico, sediados em Medellin.

Antecipando-se ao católico Gutiérrez, o presbiteriano Rubem Alves (1933-2014) em 1969 publicou “Towards a Theology of Liberation” (Te-ologia da Esperança Huma-

na), indicando as alternativas que o homem tinha para sua libertação. Em 1979 tentou vincular o canto das Igrejas ao pensamento teológico vigente (OJB, 10 maio 1992).

João XXIII (papa de 1958 a 1963) introduziu uma nova era na história católica roma-na, ao convocar o 2º Concí-lio Ecumênico (1962-1965), no Vaticano, com a intenção de realizar um “aggiornamen-to” que facilitasse o ecume-nismo e atualizasse o canto da Igreja.

Setores conservadores re-agiram, e ainda reagem, às reformas conciliares, insis-tindo em uma postura hostil às outras Igrejas e religiões, procurando restaurar a mile-nar liturgia.

Em seguida ao Concílio, realizaram-se a 2ª CELAM (Conferência Episcopal Lati-no-Americana), em Medellin (Colômbia, 1968), e a 3ª CELAM, em Puebla (México, 1979); ambas adotaram a tese de Gustavo Gutiérrez (1928), “Hacia uma Teología de la Liberación” (1971), e reconheceram que a Igreja Católica Romana havia fre-quentemente se posto a ser-viço dos governos ditatoriais da América Latina.

Do lado protestante, se-tores progressistas da Igreja Metodista do Brasil, Igreja Anglicana Episcopal do Bra-sil, Igreja Presbiteriana Inde-pendente do Brasil e Igreja Presbiteriana Unida apoia-ram o embasamento teórico da Teologia da Libertação.

Entre os católicos romanos

e os protestantes, alguns po-etas e compositores sentiram--se atraídos e motivados pela Teologia da Libertação. Entre-tanto, poucos pesquisadores trataram de sua música (ver: Montserrat Gali Boadella, Música para la Teologia de la Liberación).

Em 1991, Simei de Bar-ros Monteiro publicou “O cântico da vida” (ASTE Edi-tora), dissertação acadêmica que ainda é a mais séria e mais importante pesquisa hinológica de nossa literatura musical. Ao examinar o con-teúdo teológico de hinos em vários hinários evangélicos e protestantes, fez a ruptura com a análise hinológica tradicional. Ela conseguiu plantar no mais recente flo-rilégio hinódico dos Batistas (o HCC), uma fina-flor da hinodia cultivada nas estufas da TL, o hino nº 549.

Essa música TL foi produzi-da na mesma época da CCM (Contemporary Christian Mu-sic), mas com uma diferença marcante: a TL trata de pro-blemas sociais, enquanto, em geral, a CCM cuida de problemas individuais. A TL, fenômeno latino-americano, estava preocupada com a li-bertação do homem; a CCM, sonho americano, buscava a prosperidade.

Os cânticos contemporâ-neos repetem, de forma inti-mista, os mesmos assuntos, banalizando e massificando a música evangélica.

Para demonstrar a diferen-ça essencial entre a música TL e a música CCM, é opor-

tuno compará-las; daremos um exemplo com o cântico - “corinho” - “Toda sorte de bênção”:

“Por onde eu for a Tua bênção me seguirá / Onde eu colocar as minhas mãos prosperá / A minha entrada e a minha saída bendita será / Pois sobre mim há uma promessa / Prosperarei, trans-bordarei/.Os meus celeiros fartamente se encherão / A minha casa terá sempre Tua provisão / Onde eu puser a planta dos meus pés possui-rei / Pois sobre mim há uma promessa / Prosperarei, trans-bordarei/. Sou abençoado / Toda sorte de bênçãos / O Senhor preparou para mim / E em todas as coisas / Eu sou mais do que vencedor”.

A mentalidade materialista fica mais evidente quando, entre suspiros, é cantado o corinho “O melhor lugar do mundo”:

“No mundo ainda existem belezas que alegram a vida e nos fazem sonhar, recan-tos felizes da natureza onde qualquer ser humano gostaria de estar / Sonhamos com casas que tenham conforto, talvez em uma encosta com vista pro mar”.

Agora, um hino de João Dias de Araújo (1930-2014):

“Que estou fazendo se sou cristão, se Cristo deu-me total perdão? / Há muitos pobres sem lar, sem pão. Há muitas vidas sem salvação / Meu Cristo veio pra nos remir: o homem todo, sem dividir / Não só a alma do mal salvar, também o corpo

ressuscitar/. Há muita fome no meu país, há tanta gente que é infeliz! Há criancinhas que vão morrer, há tantos velhos a padecer! / Milhões não sabem como escrever, milhões de olhos não sabem ler, nas trevas vivem sem perceber que são escravos de outro ser”.

Na letra acima (HCC-552) João Dias de Araújo em 1967 tratou de temas característi-cos da TL, que só em 1971 foram discutidos por Gustavo Gutiérrez, o teórico da Teolo-gia da Libertação.

Não encontramos preocu-pação com questões sociais nos cânticos contemporâ-neos, de forte entonação romântico-carismática.

Por meio de três impor-tantes hinógrafos (João Dias de Araújo, Jací Maraschin e Simei de Barros Monteiro) a Teologia da Libertação teve alguma influência sobre a hinodia evangélica.

No “Hinário para o Culto Cristão” (Batista) figuram nos hinos nº 552 e 553 / 82 e 562 / 521, 549 e 610; no hi-nário “Cantai todos os povos” (Presbiteriano independente), nos hinos nº 233, 293 e 297 / 206, 256, 258, 263, 281, 289, 296, 385, 388 e 469 / 6, 106, 128, 209, 262, 384, 430 e 457/.

A influência foi barrada pela indústria fonográfica, cujo domínio do mercado faz com que parte considerável do povo evangélico aprecie mais os discos que propor-cionam entretenimento e diversão.

MÚSICARolando de nassau

Um novo cântico para uma nova teologia

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4 o jornal batista – domingo, 06/09/15

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Vendo a multidão

reflexão

“E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentan-do-se, aproximaram-se dele os seus discípulos” (Mt 5.1).

Há pessoas que olham para uma multidão e não conseguem ver

outra coisa, a não ser proble-mas em potencial. Para Jesus, ver um monte de pessoas significava sempre a opor-tunidade de compartilhar o amor de Seu Pai. É o que nos diz Mateus: “E Jesus vendo a multidão, subiu a um monte e, assentando-se aproxima-ram-se Dele os Seus discípu-los. E, abrindo a Sua boca, os ensinava” (Mt 5.1-2).

Quem lê os dois primeiros versículos de Mateus 5, pela primeira vez, nem sequer imagina que, logo após, vai ler o Sermão do Monte, o cartão de visitas de Jesus. Ao ensinar as “bem-aven-turanças”, o Filho de Deus introduz na dimensão do nosso tempo de humanos os primeiros vislumbres da Sua eternidade. Para o Messias,

ver as multidões sempre foi Seu desafio. Porque é difícil dizer quando é que os hu-manos sofrem mais: quando estão sozinhos e se sentem obviamente sós ou quando estão no meio de um monte de gente e são afligidos pelo sentimento de solidão.

Ver o indivíduo vivo ao nos-so lado, não deve ser conside-rado como suficiente. Vizinho ao nosso mundinho, onde curtimos a monotonia das nossas pequeninas mesmices, existe também a macro rea-lidade do mundo que Deus ama. As multidões são tão insensatas e tão desalmadas que, às vezes, dá vontade de ignorá-las e evitá-las. Os Evan-gelhos nos relatam duas vezes o fato de Jesus ter chorado. Uma das vezes aconteceu quando Ele viu a multidão de Jerusalém e previu a des-truição da cidade, no ano 70, segundo Lucas 20.41-42. Se é que levamos a sério o estabe-lecimento do Reino de Deus nesta Terra, ver as multidões deve fazer parte de nossa es-tratégia espiritual.

Rogério Araújo (Rofa), colaborador de OJB

Desde o seu “des-cobrimento”, em 1500, através do navegador portu-

guês Pedro Álvares Cabral, que o Brasil passa por constan-tes transformações, algumas para melhor, outras nem tanto. A terra que era dos índios foi tomada e se tornou colônia de exploração de Portugal e, com muito custo, literalmente, “conseguiu” a almejada inde-pendência. Mais tarde, a Re-pública foi proclamada. Veio a ditadura e, com muita luta e sangue derramado, enfim, a “democracia”.

Mas será? Já são 193 anos de “7 de setembro” e 126

anos de “15 de novembro” comemorados, em mais de 515 anos de muitas “his-tórias”. Mas aí são outros quinhentos.

O Brasil é um país de “Bra-va gente”. Gente que faz, trabalha, participa, ainda que em condições bem desfavo-ráveis.

O Brasil é um país de um povo alegre e solidário. Não tem um povo frio e egoísta como de alguns outros paí-ses. É um país que, se fosse avaliado apenas pelo seu povo, seria, sem dúvidas, de “primeiríssimo mundo”.

O Brasil é um país “Aben-çoado por Deus e bonito por natureza”, como diz uma famosa música popular, pelo menos avaliando as suas con-

dições geológicas: sem vul-cões, terremotos, furacões, etc. Pena que tem muita gen-te “esperta” por aí que pro-voca grandes “catástrofes”, minando o seu crescimento ou o fazendo andar para trás como caranguejo.

O que falta mesmo é saber como está aproveitando e agradecendo as bênçãos vin-das dos altos céus. Porque a nação somente será totalmen-te feliz quando colocar Deus como Senhor e em primeiro lugar sempre, segundo Sal-mos 33.12.

O Brasil é um país que se orgulha de ser Brasil, não pelas más pessoas que têm, mas pelas boas que o fazem um país de “Brava gente bra-sileira”!

Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo - Olinda - PE

Eu amo o BrasilPor amor ao meu povo não me calarei! Por amor ao país não descansarei!Quero ver a justiça resplandecer;Uma tocha em chamas eu acenderei.

Eu amo o BrasilNão vou descansar enquanto a justiça Não brilhar sobre o país intensamente, Resplandecendo como a alvorada Transformando os corações e as mentes.

Eu amo o Brasil“Minha Pátria para Cristo” eu quero verClamo a Deus: “Eis a minha petição”Para esta “Minha Pátria tão querida”Quero dizer “Eu te dei meu coração”

E quero ser uma bênção Quero ouvir o clamor do nosso povo;Perdido em densas trevas, ele está condenado, Sem esperança, sem a luz do Evangelho;Sem salvação e ao inferno sentenciado.

E quero ser uma bênção Quero apregoar que Jesus é o Redentor Mudou minha vida e a todos quer salvar.É o Cordeiro que na cruz morreu por nós;Com muito amor assumiu nosso lugar.

E quero ser uma bênção Quero cantar com o povo brasileiro Que “Cristo é a única esperança” Vamos bradar “Só Jesus Cristo salva!”E Ele nos dá a eterna segurança

Para minha naçãoPara esta enorme nação brasileiraDe Norte ao Sul e do Leste ao Oeste.Somente Jesus é quem pode nos darA morada eterna, a mansão celeste.

Para minha naçãoPara nossa querida Pátria amadaVamos ensinar que a ninguém idolatramosE nós, o povo Batista brasileiro, Só ao Senhor Jesus Cristo adoramos

Para minha naçãoNesta Campanha de Missões NacionaisPara “Nosso povo humilde e bom”Com integridade e submissos a CristoMostremos “O celeste e eterno dom”.

Brava gente brasileira!

Bênção para o Brasil

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5o jornal batista – domingo, 06/09/15reflexão

Mas há uma saída! O pro-blema é que ela é exatamente aquela em que ninguém acre-dita. Um retorno a um valor absoluto: Deus. Somente o temor do Deus pode modi-ficar esta realidade em sua essência, porque Ele atinge o homem e não a estrutura social ou política. O temor de Deus modifica o coração do homem, transformando-o de avarento, mesquinho, em alguém que ama, se preocupa com seu próximo. O temor de Deus transforma um homem insensível em um homem pre-ocupado com a justiça. Mais do que com a justiça humana, com a justiça divina; pois essa realmente é a mola propulsora de todas as demais. Quando o homem tiver seu coração transformado pelo temor de Deus, então, ele será um re-ligioso que verdadeiramente abençoará as pessoas, não usando a religião para tirar proveito para si mesmo; será um político que não usurpará o direito de soberania e gover-no divinos sobre as pessoas, exercendo seu mandato para o bem da coletividade; o ma-gistrado julgará sabendo que o está fazendo em nome de

meramente humanos, com cer-teza não acreditaremos em mu-danças que possam corroborar para deslumbrarmos um Brasil melhor. Alguns afirmam sem medo de errar: não tem mais jeito; não há solução; não há mais esperança. Será mesmo?

Existem três tipos de visão: 1ª - A pessimista, que vê as

coisas sempre imaginando o pior. A mente desse tipo de pes-soa sempre visualizará o caos;

2ª - A realista, que vê as coisas utilizando a razão, o in-telecto. Utiliza-se dos gráficos estatísticos, dos cálculos, das probabilidades, consegue en-xergar a realidade, sua mente é super sincera;

3ª – E a que chamamos de otimista, que tem este tipo de mente vê o invisível, enxerga o sobrenatural. Sua visão, apesar de não ser real, é extremamen-te avançada, consegue visuali-zar o futuro no presente. Não são guiadas pelos seus olhos, mas por suas mentes nutridas e fortificadas com a vitamina da fé.

Um mesmo ser humano poderá desenvolver os três tipos de visão, dependendo do alimento que ele fornecerá para a sua mente diariamente.

O profeta Jeremias vivia em um período de crises das mais variadas possíveis, mas chega um momento em que ele con-fronta a sua própria mente dan-do-lhe uma ordem: “Traga-me todas as informações possíveis que me possam oferecer espe-

Deus, bem como de que sua função é ser um braço de Deus para que Sua justiça chegue a todos os homens.

Quero terminar com algu-mas reflexões:

“A lâmpada do maldoso e injusto se apaga, e a chama do seu fogo se extingue” (Jó 18.5). O corrupto, o injusto, aquele que rouba o povo, não deve se enganar: Ainda que sua lâmpada não se apague nesta vida, sua eternidade será de trevas.

“O perverso é como árvore seca: Suas raízes apodrecem sob a terra, e seus ramos mur-cham em cima” (Jó 18.16). O injusto, o corrupto, aquele que rouba o pobre sabe: Ainda que em sua aparência haja vigor, sua essência está podre e apo-drecendo cada vez mais.

“Abre a tua boca em favor dos que não podem se defen-der; sê o protetor dos direitos de todos os desamparados! Ergue a tua voz e julga com justiça, defende o pobre e o indigente” (Pv 31.8-9). É isso o que Deus quer dos nossos políticos, governantes, dos nossos juízes.

Há esperança! Brasil, volte--se para Deus!

rança” (Lm 3.21). A sua mente, submissa, começa a trazer memórias de um Deus que é capaz de realizar coisas im-possíveis. Jeremias começou a nutri-la com memórias de um Deus que é chamado de “El Shaddai”, o Todo-Poderoso.

Com sua mente cheia de Deus ele começa a ter uma visão não mais realista, muito menos pessimista, mas uma visão otimista, crendo que Aquele que criou todas as coisas existentes no universo tem o pleno poder para acabar com as crises - sejam elas quais forem -, mudar realidades, voltar atrás em sentenças, até aquelas impostas por Ele mes-mo, como relatado no caso do Rei Ezequias, de acordo com o texto de II Rs 20.

A nossa esperança diante de tal realidade em nosso país não deve estar em meras es-tratégias, soluções ou capa-cidades humanas, mas, no Senhor, que utilizará Seus próprios meios, sendo a Sua vontade para transformar caos em gozo, tristeza em alegria, desespero em esperança.

Portanto, nutramos a nos-sa mente a todo o momento com a vitamina certa, que é a Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir e o ouvir acerca de Cristo, segundo Romanos 10.17, e enxergaremos além da crise, veremos a nossa vi-tória cabal ainda que seja so-mente na eternidade. Jesus é a nossa esperança!

Genevaldo Bertune, pastor adjunto da Igreja Batista da Família em Higienópolis - SP

O Brasil passa por u m m o m e n t o muito delicado. Eu sei que alguém

dirá: “Sempre foi assim”. Não, o momento é diferente! Há uma junção de crises: política, econômica, social, moral; so-bretudo, de perspectivas.

Na política, esta crise está caracterizada pela desonra dos nossos representantes. Apesar de tudo o que está aí, não per-cebemos neles nenhum senti-mento de culpa, de disposição de mudança em suas práticas. Mesmo diante de tanta con-denação popular, eles não se dobram, não se entregam a uma missão de mudança do que aí está; assinalando que têm “empatia” com o povo. Permanecem insensíveis. Um outro aspecto desta crise políti-ca é que as diversas correntes, grupos - porque não podemos chamar de partidos políticos -, não conseguem falar uma mesma língua, que possa con-vergir para uma saída, uma so-lução. Ninguém se entende. O barulho das ruas não encontra

Juvenal M. de Oliveira Netto, 2º coordenador da Escola Bíblica Dominical da Primeira Igreja Batista de São Pedro da Aldeia - RJ

Infelizmente, o nosso país passa por momentos muito delicados e preocupantes, a atual crise tem tirado o

sono de muita gente. “Que tipo de crise?”, talvez alguém questione. Uma conjuntura perigosa que atinge a socieda-de em vários aspectos:

1º - Aspecto Político - Nin-guém acredita mais nos po-líticos brasileiros e em suas promessas vãs. Pior do que a crise em si na política atual é não conseguirmos identificar novas lideranças nas esferas federal, estadual e municipal que nos ofereçam confiabi-lidade e esperança de expe-rimentarmos dias melhores. Necessita-se urgentemente de novos líderes com princípios éticos e morais, com capaci-dade técnica e profissional, dotados de verdadeiro patrio-tismo que os façam agir não por interesses próprios, ou escusos, mas sejam altruístas, tomando medidas que visem o bem comum.

2º - Aspecto Econômico - O fantasma da inflação, experi-mentado por longos anos no passado, começa a ressurgir dificultando a vida de todos. Não precisa ser um diploma-

eco em nossos representantes.Nossa crise econômica se

caracteriza mais pela ausência de propostas. No passado, ainda que os responsáveis er-rassem, havia propostas. Hoje, esses responsáveis erraram tanto, deixaram tanto o barco à deriva que não conseguem aglutinar, reunir dentre seus próprios pares uma proposta de solução em que eles mes-mos acreditem, se unam; que possam colocar como pilar, mola mestra para a saída. O que temos são inúmeras pro-postas e ideias sem aprofun-damento ou unificação dos próprios governantes.

Do ponto de vista social, per-cebemos uma insatisfação na população como nunca vimos antes. Mas esta insatisfação não encontra eco nos Poderes constituídos; a não ser em se-tores isolados, como verdadei-ros “Zorros” que lutam contra forças esmagadoras, que estão sempre prontas a lutarem para que tudo fique como está; para que tais “Zorros” sejam vistos como “vilões”; e, assim, sejam esmagados, aniquilados.

Do ponto de vista moral, ético, nunca vimos uma socie-dade ir tão fundo em um poço

do para entender aonde este assistencialismo irresponsável irá nos levar. Alguém tem que trabalhar e produzir neste país, mas o fardo fica cada vez mais pesado para a classe média que se exaure aos poucos. Quem não consegue enxergar que alguém ressuscitou disfarça-damente o voto de cabresto. Outro aliado para chegarmos neste estado foi a falta de gestão pública.

3º - Aspecto Social - Os pla-nos atuais das “bolsas-famí-lia” são realizados de forma irresponsável, sem controle e incentivando as pessoas as-sistidas a viverem de forma acomodada e improdutiva. Diante de uma escassez de recursos no mundo inteiro, em vez de realizarem um progra-ma de conscientização para a população menos favorecida acerca da importância de um controle de natalidade, incenti-vam, através destas “bolsas”, as famílias a terem cada vez mais filhos. Uma assistência social eficiente é aquela que não só oferece uma bolsa esmola, mas oferece qualificação acessível para todos, oferecendo-lhes a oportunidade de obterem um emprego digno, saúde e edu-cação de qualidade e outras.

4º - Aspecto Comportamen-tal - Ser honesto hoje no Brasil tem sido uma tarefa cada vez mais difícil, pois a corrup-ção adentrou sorrateiramente

que parece nunca ter fim. O relativismo pós-moderno saiu do campo da negação da tal “verdade absoluta” do ponto de vista filosófico, teológico, para se instalar nos berçários, jardins da infância, creches e escolas onde crianças já são doutrinadas sem qualquer re-ferencial de “mal” ou “bem”. Tudo é válido em nome de uma ideologia onde o exercí-cio da liberdade já não implica mais em nenhuma responsabi-lidade; ou que, seu exercício, pode ser praticado sem ne-nhum vínculo com o direito alheio, o bem comum. Aliás, a palavra “bem comum” foi transformada em “bem parti-dário”, “grupal”.

O resultado de tudo isso é o que estamos vendo: uma crise que se aprofunda, também, em todas as áreas; da polí-tica à econômica, passando pela social - cada vez mais pobreza, tanto em sua ex-pressão material, como na da violência e injustiças. Quanto aos valores morais, não há esperança, a não ser para aqueles que já fincaram seus marcos pela influência do seu passado ou do seu temor para com Deus.

em todos os setores da nossa sociedade. É muito triste che-garmos à conclusão de que o nosso maior problema está relacionado ao caráter.

A grande mídia também é um braço forte para exer-cer influência, contribuindo negativamente para destruir princípios éticos e morais, como, por exemplo, a vasta informação manipuladora em relação a homossexualidade, luxúria e outras depravações, que entram em nossos lares sem pedir-nos permissão.

A violência aumenta a cada dia e grande parte dos homicí-dios, latrocínios, roubos e etc. estão ligados ao narcotráfico. É muito fácil e simples lan-çarmos toda a culpa nos trafi-cantes das comunidades mais carentes, porém, o problema é muito maior. Este problema desnuda toda a sociedade que tem consumido cada vez mais e, de forma desenfreada, drogas lícitas e ilícitas como solução para os seus proble-mas. Consumidores anônimos que fazem parte das variadas camadas sociais, atingindo in-clusive pessoas de altos cargos públicos e empresariais; por isso é bem mais fácil jogar toda a culpa nos menores infratores e nos vendedores deste pro-duto altamente disputado por pessoas que deveriam ser trata-das, pois estão muito doentes.

Se focarmos nesta realidade que nos envolve e nos con-some aos poucos, com olhos

Brasil: só há uma saída!

Será possível ter esperança em meio a esta crise?

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vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 06/09/15 reflexão

Está além do limite do que a mente humana é capaz de suportar. Os valores e concei-

tos mundanos já se entra-nham e internalizam em nossa mente e coração e dos nossos filhos e filhas tam-bém, causando dano e estra-go irreparáveis. A situação é séria e parece que a maioria das pessoas não está perce-bendo isso. Parece que há um adormecimento racional e intelectual para se saber de quanto mal fazem as sutis mensagens que recebemos pela televisão - ligadas em nossos lares diariamente -, para a formação espiritual, moral e psicológica den-tro dos nossos lares. Até os adultos se deixam embalar pelos conceitos e compor-tamentos mundanos, todos claramente condenados pela Bíblia, como se apenas fi-zessem parte da sociedade atual. Débil mentira satânica que encontra ouvidos desa-tentos e acreditam nela.

Causa dó saber que as famí-lias brasileiras estão a mercê das sutis mensagens da televi-são e se deixando ficar impo-tentes para pôr um basta no lixo que é derramado dentro do lar diuturnamente. Se, por acaso, os leitores não sabem identificá-las com precisão, citaremos algumas delas.

As cenas de traição con-jugal já se passam há tantos anos que hoje se vê o reflexo através do número cada vez maior de divórcio entre os casais. Já não é preciso casar para fazer sexo, nas telenove-las isso já virou rotina. Não é preciso haver casamento, pois morar junto é suficiente e facilita muito na hora da separação. É muito mais fá-cil separar do que lutar pelo casamento. Relacionamento bom e feliz e aquele em que tudo dá certo, quando não está assim é porque não há amor e felicidade. Namo-ro homossexual já é muito mais aceito hoje do que há

dois anos e as gracinhas e trejeitos dos gays são vistos e recebidos com bom humor. Quando há um personagem evangélico, tem um com-portamento, no mínimo, in-coerente. O espiritismo está presente, quase sempre de forma indireta, na maioria das novelas. A sexualidade está tão aflorada em cada ca-pítulo de novela que vemos o reflexo no comportamento das meninas e meninos.

Na exibição de filmes algu-mas TVs pecam pelo horário em que colocam filmes no ar, totalmente impróprios. E nos programas humorísticos, sexo e casamento são achin-calhados.

Para não dizer que está tudo errado, documentários, entrevistas, alguns filmes e alguns programas ainda são capazes de trazer um bom entretenimento. Porém, é preciso escolher bem.

Alguém pode pensar que tudo isso é exagero, mas não é. São anos e anos de repe-tição dos mesmos folhetins, das mesmas mensagens, dos mesmos comportamentos e tudo isso vai, aos poucos, influenciando a formação da sociedade e da Igreja de Cristo.

São mensagens sutis que vão dia a dia amortecendo a consciência e introduzindo no inconsciente a legalidade delas.

No capítulo oito de Eze-quiel existe uma exortação sobre o ídolo que provoca o ciúme de Deus. Não é difícil acreditar que em nossos dias este ídolo é a televisão.

A mente humana é maravi-lhosa. Ela tem uma capacida-de impressionante de captar e armazenar tudo o que vê, ouve e experimenta, tanto a nível consciente, quanto a nível inconsciente – e é isso o que mais preocupa.

Se há uma possibilidade para se continuar assistindo TV, que seja para reflexão e debate em família.

José Samuel da Conceição Coelho, pastor, membro da Primeira Igreja Batista de Curitiba - PR

“E o mundo conhecerá que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35).

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros em amor” (Gl 5.13-14).

Vivemos um tem-po de desafios para nós, evangélicos. Gostaria, entre tan-

tos, de destacar um deles, como exemplo vital para o devido exercício do papel da Igreja: Relacionamentos humanos, o interagir em sociedade, secular ou não. A saúde espiritual, muitas vezes, exerce seu papel via saúde emocional: Em termos de contexto secular, já há dé-cadas descobriu-se que a Inte-ligência Emocional tem mais importância do que o Coefi-ciente de Inteligência (Q.I). Emoções saudáveis geram relacionamentos saudáveis, o que, por sua vez, permite o exercício do potencial do ser humano com maior eficácia.

Interagir de forma saudável,

em sociedade, é fundamental para líderes e liderados, o que permite até melhor saú-de física. O programa “Emo-ções”, lançado em 1988 pela Catho Assessoria Empresarial, destacava, já naquela época, o valor eficaz de emoções saudáveis: 1 - “Porque as pessoas fazem determinadas coisas?”; 2 –“Sentindo-se bem com você mesmo”; 3 – “Trate as pessoas como gente”; 4 – “Valorize a qua-lidade do seu trabalho”; 5 – “Dê algo mais de você”; 6 – “A linguagem dos toques positivos”; 7 – “Como ajudar a sua imagem”.

Buscarmos realizar a obra que Deus nos confiou, sem nos enquadrarmos no con-ceito de racionalização é de fundamental importância, para não exercermos rela-cionamentos manipulativos e egoístas. Diz o conceito, reti-rado do Dicionário Michaelis 2000: “Racionalização: ‘Pro-cesso de justificar, pelo ra-ciocínio, um comportamento qualquer, antes e depois de realizado, atribuindo-se lhe outros motivos que não são os reais’”.

Procuramos exercer rela-cionamentos de liderança, confundindo autoridade ou-torgada por Deus com autori-tarismo? Adoramos o exercí-cio do poder, ou permitimos

que Deus exerça o Seu poder em nossas vidas, adorando-O e servindo-O? Buscamos rea-lizar a Obra de Deus, única e exclusivamente para honra e glória dEle, e expansão de Seu Reino, ou como meca-nismo de compensação em relação direta com a nossa realidade existencial, com pendências pecaminosas e emocionais a serem resolvi-das? Procuramos “negociar” com Deus, oferecendo-Lhe o nosso trabalho, em troca da solução de nossos pro-blemas, ou, procedendo de um coração puro e reto, pelo espírito de servir ao próximo? Ou puramente como ativis-tas, para não nos sentirmos culpados perante Deus, nós mesmos e os nossos seme-lhantes? Ou para não sermos “julgados” e rejeitados por nossos semelhantes? Procu-ramos interagir com outros, sem fazermos acepção de pessoas, ministérios, por al-truísmo, em função da Causa do Evangelho? Somos humil-des e abertos o suficiente, a novos conceitos, ideias, e a interagirmos corretamente, em equipe, sem falsidades, manipulações, “motivos”, pseudo-espirituais? Que bus-quemos, capacitados por Deus, realizar a Sua obra conforme as verdadeiras mo-tivações.

As sutis mensagens que entram em

nosso lar

Relacionamentos: Uma questão vital para o cristianismo

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7o jornal batista – domingo, 06/09/15missões nacionais

Marcele Silva, membro da Igreja Batista Monte Tabor – Salvador - BA

“(…) Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de cora-ção: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus virá. Ele virá, e vos salvará. Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então os coxos salta-rão como cervos, e a língua dos mudos cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo” (Is 35.3-6).

Toda Operação TRANS - Jesus Transforma, da Junta de Missões Nacionais, traz con-

sigo novidades. Pergunte a qualquer um dos voluntários deste projeto missionário e ele responderá: “É como se fosse a primeira vez!”.

Durante esses 41 anos de Trans, muitas pessoas já fo-ram alcançadas, muitas re-conciliaram-se, batizaram-se,

comoveram-se, encontraram esperança, passaram a fre-quentar uma Igreja, sentiram--se vocacionadas, foram para os seminários, campos, proje-tos e agências missionárias. Idosos, jovens, adultos, ado-lescentes ou crianças tiveram suas vidas transformadas por este Jesus que conhecemos e carregamos na mensagem da camisa do Projeto.

Por becos, vielas, ladeiras, vilarejos, estradas de barros, asfalto, serra, vale, ruas, rios ou mares. Não importa onde ou com que locomoção ire-mos, o importante é cumprir o indo de jesus. Por motivos como esses que os 15 dias da Trans Sertão 2015 não poderiam ser diferentes, pois trazem consigo a nova expe-riência com toda maturidade de um movimento que já entrou na idade adulta.

Assim, cada sorriso, cada lá-grima, cada oração, cada brilho nos olhos do homem sertanejo faz-nos perceber o quanto vale a pena participar desse mo-

mento. Cada conversão, cada reconciliação, cada estudo, batismos ou compreensão do Plano de Salvação traz ao co-ração uma alegria indescritível e uma pequena demonstração da satisfação do coração do Pai e da festa no céu ao som solene do coro angelical dando glórias por mais um remido.

Só quem participa desse mover divino pode voltar para casa agradecido pelo privilégio dado por Deus, por viver dias tão impactantes. Pode também agradecer por cada nova amizade, por cada novo relacionamento, cada novo irmão e poder perceber que na verdade quem foi transformado foi você. Sim, você voluntário!

Então, amanhã já arruma-remos as malas para outra TRANS, tendo a plena certe-za de que o novo tempo de Deus chegou e que enquanto houver fôlego iremos até os confins da terra, anunciando que só Jesus transforma! Para que o mundo creia.

Redação de Missões Nacionais

Em Sapiranga - RS, a Igreja liderada pelos missionários Walter e Nair Azevedo tem

vivido um tempo de celebra-ção. Recentemente, mais 12 pessoas foram batizadas.

Duas destas vidas são fruto da Operação Jesus Transforma, realizada em janeiro de 2015, em diversas cidades gaúchas, incluindo Sapiranga. Outra pessoa entregou sua vida a Jesus na noite missionária da Assembleia da Convenção Batista Brasileira, realizada em Gramado, em janeiro. Outras

três são frutos de Pequenos Grupos Multiplicadores, duas foram alcançadas por meio de relacionamentos discipuladores e os demais são frutos de evan-gelismo ou participação nas celebrações semanais da Igreja.

“No encerramento do culto, uma jovem senhora, que até então estava afastada dos cami-nhos do Senhor há oito anos, procurou minha esposa, emo-cionada, desejando reconciliar--se com Jesus. Foi uma tremen-da festa e muita alegria para os irmãos”, relata pastor Walter.

Interceda para que vidas continuem sendo impactadas e transformadas pelo Evange-lho no Rio Grande do Sul.

Batismos em Sapiranga - RS

Trans Sertão - 41 anos da Operação Jesus TransformaMissionários com as pessoas batizadas

Marcele durante a Trans Sertão

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8 o jornal batista – domingo, 06/09/15 notícias do brasil batista

Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial

Momentos iguais a esta celebração da Igreja Batista Brasileira de Ara-

caju – SE, (IBBA) nos remete a saga dos pioneiros que há tantos anos, usando seus dons e talentos, fizeram tudo para servir fielmente a Deus em prol de uma denominação firmada na rocha e arraigada na excelência. Agradecemos a Ele por tudo o que vimos, ou-vimos e lemos, desde o século XVII, com a incursão daqueles ingleses refugiados em Ams-terdã, na Holanda, em 1608; passando pelos dados oficiais, 1612, com a organização da PIB Inglesa, em Spitalfields, em Londres. No Brasil, a deno-minação chegou com determi-nação pela instrumentalidade de emigrantes sulistas norte--americanos, instalando-se em 1871 na cidade de Santa Bár-bara D‘Oeste, em São Paulo, ano do nosso marco oficial.

A Igreja Batista Brasileira de Aracaju, sob a presidên-cia do pastor Eziquiel Pereira Conceição, celebrou 90 anos de existência em uma progra-mação de louvor, adoração e ministração da Palavra de Deus. Grupos de coreografia, notadamente das Congrega-ções, apresentaram-se nos dois dias de festa, 04 e 05 de julho. Muitos visitantes ouviram avi-damente a Palavra de Deus ministrada pelo pastor José Gomes, de Cruz das Almas - BA. A Igreja recebeu nesses dias a visita de suas Congre-gações; do diretor executivo do campo, pastor Marivaldo Queiroz; vários pastores da de-nominação e de outras deno-minações. Houve a recepção de inúmeras congratulações pela passagem da significativa data. A Convenção Batista Ser-gipana entregou à IBBA uma placa comemorativa pelas ações que a Igreja nonagenária tem prestado ao campo duran-te essa caminhada; a placa foi entregue pelo presidente da CBS, pastor Paulo Marinho Falcão.

Esta Igreja é uma remanes-cente que nos traz a memória o Movimento Radical eclodin-do no país, chegando a Ser-gipe, mais precisamente em Aracaju, na década de 20. Sua organização, sob a denomina-ção inicial de Primeira Igreja Batista Brasileira de Aracaju, ocorreu em 08 de julho 1925, na residência da irmã Maria Marques, Rua Arauá, 16, em Aracaju - SE, com a presença do secretário geral da Conven-ção Executiva Interestadual – BA, pastor Félix Joaquim de

Moraes, e do doutor Adrião Onésimo Bernardo e a nova Igreja composta por 61 mem-bros demissionários da PIB de Aracaju, por influência do citado Movimento caracteri-zado essencialmente por forte descontentamento existente entre um grupo de líderes nacionais contra a administra-ção dos enviados pela missão norte-americana. O grupo se afastou do convívio anterior não por divergência na fé, mas pelo método de trabalho adotado pela instituição, assim o grupo foi acolhido pela PIB do Brasil - BA. De sua diretoria inicial participaram: tenente João Tomaz de Aquino – mo-derador; José Alves da Motta Santos, e Jovino Mendonça, primeiro e segundo secretá-rios; respectivamente. O início não foi fácil, a novel Igreja saiu da instalação anterior e passou a funcionar na Avenida Pedro Calazans, 74, residên-cia do irmão Albino José dos Santos, permanecendo ali por três anos - nos dias de culto, o mobiliário era retirado do in-terior da casa - aos domingos, com a EBD, até os quartos serviam como salas de estudo. Ao terminar o culto, a mobília era recolocada no interior da casa e a família voltava a acomodar-se.

O amor à causa do Evange-lho era marca registrada nos denodados membros da PIBBA e isto a fez melhorar financei-ramente, adquirindo seus pró-prios imóveis a exemplo dos instalados nas ruas Siriri e Si-mão Dias, até 1938, quando se instalou definitivamente em seu

templo na Avenida Mamede Paes Mendonça, 720, Aracaju - SE. Há uma história linda de construção. Homens, mulheres e crianças carregando sobre seus ombros madeira, telha, tijolos, terra, enfim, o material de construção necessário para erigir o templo. Isso faz com que tenhamos gratidão e muito reconhecimento aos pioneiros e aos que lhes sucederam.

Administrações exitosas marcaram a vida da PIBB de Aracaju. Uma dessas coube ao pastor Waldemar Quirino dos Santos, que a pastoreou por 31 anos. Nessa administração a Igreja passou a designar-se Igreja Batista Brasileira de Ara-caju - IBBA, houve também o implemento da escola anexa, práxis adotada nas Igrejas Ba-tistas da época - ferramenta que viabilizava a vida profis-sional dos pais das crianças, trazendo-os ao conhecimento do Evangelho de Cristo. O Educandário pastor Manoel de Araújo Góes mantinha tur-mas até a 4ª série primária; a direção pedagógica coube às professoras Damares Dias e Mirabel da Silva Santos, pro-fissionais que se revessaram para o bom funcionamento da-quele núcleo escolar, mantido as expensas da Igreja Batista Brasileira de Aracaju. Outra administração exitosa foi lide-rada pelo pastor José Heleno da Silva. Nessa gestão, houve a organização das Igrejas: Ba-tista em Orlando Dantas (em Aracaju) e a Primeira Igreja Batista em Parque Faróis (mu-nicípio de Nossa Senhora do Socorro - SE).

Em diversos períodos a aju-da dos missionários da Junta de Richmond, entre esses: David Mein, Edward Trott, Maye Bell Taylor, Maurice e Winona Treadwell fez diferen-ça. Eles vinham com melhor suporte, colocando à dispo-sição dos evangelistas seus automóveis, proporcionando à membresia maior celeridade nos deslocamentos para a pro-moção do Evangelho de Cristo na capital e interior do estado. A Igreja marchou vitoriosa, rompendo os desafios que se apresentavam desde os parcos recursos, aos embates da in-tolerância religiosa praticada pelo clero dominante, em um país sob a égide do laicismo.

O Evangelho de Cristo se-guiu o seu curso libertando os cativos, organizando novas Igrejas, salvando o homem para viver eternamente com o seu Criador. Deus comis-sionou homens vocacionados, comprometidos com Cristo e Sua Palavra para a liderança da IBBA: Adrião O. Bernardo (vindo a Aracaju a cada dois meses para ministrar batismos e ceia) pastoreou, entre outras, a PIB Brasil e PIB do Recife, foi deputado federal em São Paulo; José Zeferino de Sou-za; Luiz Gonzaga de Souza; David Mein; José Bernardo de Oliveira; Hercílio Arandas; Benilton Carlos Bezerra; Wan-dir Lobo Bomfim; Josué Cos-ta; Albérico de Souza; Silas Alves Falcão; Elmer Maurice Treadwell; Ezequias Ferreira da Silva; Carlos Crêspo - lide-rou a Igreja por cinco anos, assumiu cargos importantes

na denominação em Sergipe, como: presidente por dois mandatos, vice-presidente e secretário da Junta Evangeli-zadora da Convenção Batista Sergipana. Ao sair de Sergipe estabeleceu-se em Goiás para assumiu o ministério pastoral e trabalhar como professor le-cionando inglês. Casado com Eva Crespo, é pai de 12 filhos, Waldemar Quirino dos Santos - liderou a Igreja por 31 anos; Fernando Rocha dos Anjos; Adail Andrade de Jesus; José Heleno da Silva - conduzindo--a por 26 anos ininterruptos com amor e dedicação. E, finalmente, Eziquiel Pereira Conceição, há praticamente 10 anos de efetivo ministério apascentando com temor e tremor o rebanho que Deus lhe outorgou, mantendo e abrindo novas frentes missio-nárias na capital e interior do estado, com as Congregações estrategicamente instaladas: no Conjunto Valadares – Ma-rivan e Santa Maria; no bairro Santos Dumont; no município de Barra dos Coqueiros - con-junto Prisco Viana; no muni-cípio de Nossa Senhora do Socorro – SE; Congregações nos conjuntos Marcos Freire II; Conjunto Fernando Collor e no Parque dos Faróis, no município de Aquidabã - SE é instalada no povoado Cajuei-ros dos Potes. A IBBA cresce em todas as áreas e continua trabalhando arduamente divi-sando daqui a 10 anos o que já mantém como slogan, Igre-ja Batista Brasileira de Aracaju 1925-2025 rumo ao centená-rio. A Deus toda a glória!

Igreja Batista Brasileira de Aracaju – SE celebra 90 anos

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9o jornal batista – domingo, 06/09/15notícias do brasil batista

Marilena Nascimento, capelã Socieducativa da Convenção Batista Carioca

O SINASE, Levan-tamento Anual dos (as) Adoles-centes em Cum-

primento de Medida Socio-educativa – 2012, informa que 989 adolescentes cum-priam medidas de interna-ção, internação provisória e semiliberdade no estado do Rio de Janeiro, nas 24 unidades do DEGASE - De-

Edson Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista Colorado - PR

A Primei ra I g re ja Batista em Colo-rado – PR reali-zou no dia 25 de

julho, na Casa da Cultura, um evento que denomina-mos “Transforma Jesus”, com o objet ivo de che-gar até pessoas que não entrariam em um templo normalmente. Contudo, sabemos que Colorado é de Jesus, e entendemos que tudo pertence a Deus. O local capacita 230 pes-soas sentadas e, nas qua-tro horas de celebração, contabilizamos cerca de 120 pessoas. E dessas, oito pessoas aceitaram a Jesus, no qual três são de outra cidade. Agora, todas estão em processo de discipula-do. Inclusive, aqueles que ainda não possuíam Bíblia, já foram presenteados.

O interessante, é que no grupo A.M.E MESSIAS, um

partamento Geral de Ações Socioeducativas; cerca de 70% não reincidem. Os atos infracionais contra a pessoa corresponderam a 4,87% (homicídio, latrocínio, estu-pro e lesão corporal).

A capelania socioeduca-tiva da Convenção Batista Carioca (CBC) foi criada em março de 2014 para alcan-çar adolescentes que estão na socioeducação. São 25 voluntários, dez Igrejas, com atuação multidiscipli-nar nas áreas de artes, mú-

dos integrantes, ainda não convertido ao Senhor Jesus, entregou sua vida a Ele com sua avó. A alegria nos céus e a nossa foi muito grande.

sica, saúde, esporte, reforço escolar e aconselhamento cristão, servindo em par-ceria com as direções das unidades, pedagogas, psi-cólogas e assistentes sociais, sob a supervisão de uma coordenação da CBC. Atua-mos nas seguintes unidades: Educandário Santo Expedito (masculina), 300; Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescen-te Ricardo de Albuquerque (feminina), 20; e Centro de Socioeducação Profes-

Foi emocionante! Tivemos danças, dança

sênior para idosos e rock gospel, para buscar o nosso objetivo de chegar a al-

sor Antônio Carlos Gomes da Costa (feminina), 40. A faixa etária predominante dos adolescentes é de 16 e 18 anos, e das adolescen-tes varia de 13 a 18 anos, nessas três unidades. São dedicados quatro dias por semana para realização das atividades, eventualmente, um final de semana.

A equipe da CBC dedica--se aos adolescentes por amor, pois 90% deles que-rem mudar. “K.” retornou ao convívio com a família após

gumas almas. Além disso, tivemos também o testemu-nho de um ex-dependente químico a respeito da sua libertação, não só das dro-

um período sendo acompa-nhada na ressocialização; “J.M.” está trabalhando com o pai; “A.” está sendo acom-panhado pelo voluntário na readaptação a sociedade; “A.D.” pediu a voluntária que não desista dela na al-fabetização iniciada. Os adolescentes citados têm mais de 16 anos. A redução da maioridade penal tirará dos adolescentes a possi-bilidade de recuperação. Somos contra a redução da maioridade penal.

gas, mas também da pos-sibi l idade de ser preso. Deus é bom, e que as ricas bênçãos do Senhor Jesus estejam com todos.

Departamento de Ação Social da CBB - Faces da Missão

Socioeducação e a contribuição da Igreja

“Transforma Jesus” é realizado na Casa da Cultura de Colorado - PR

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10 o jornal batista – domingo, 06/09/15 notícias do brasil batista

Claiton Kunz, diretor da Faculdade Batista Pioneira

Entre os dias 21 de ju-nho e 06 de julho de 2015, um grupo de 32 pessoas participou da

viagem de estudos denomi-nada “Os caminhos de Paulo na Grécia”, promovida pela Faculdade Batista Pioneira (de Ijuí / RS). A viagem foi coordenada pelos professores Claiton e Marivete Kunz e pelos alunos Stathis e Vouli (alunos da faculdade, natu-rais de Tessalônica / Grécia).

O propósito da viagem foi percorrer os caminhos que o apóstolo Paulo fez naquele país há 2000, passando pelas principais cidades históricas, com seus sítios arqueológicos e museus, aproveitando tam-bém para visitar alguns locais turísticos da Grécia.

A saída do grupo aconteceu em Porto Alegre. Depois de escalas em Lisboa e Frankfurt, chegamos no dia 22 em Ate-nas. A partir do dia seguinte, fizemos o seguinte roteiro:•Atenas: Visitamos ini-

cialmente a capital da Grécia, onde passamos na Acrópole e Parthenon (um dos mais importantes monumentos da herança global da UNESCO e uma das sete maravilhas do mundo); o Areópago onde Paulo proferiu sua pregação relatada em Atos 17; o Mu-seu da Acrópole de Atenas e o Estádio Panathinaico, construído em 1896 para os primeiros Jogos Olímpicos contemporâneos;• Peloponeso: Visitamos

o canal de Corinto; o sítio ar-queológico de Corinto; o sítio arqueológico de Mecenas (o famoso reino do rei Agamêm-non, que era o líder das forças gregas na guerra de Tróia); o antigo teatro de Epidauro (que foi construído por volta de 330 a.C. e é famoso por sua acústica e por ser um dos maiores e mais preservados teatros da antiguidade); e a cidade de Napflio (primeira capital da Grécia, após a sua libertação do domínio do Im-pério Otomano);• Ilhas Gregas: Fizemos

também um passeio com um Cruzeiro em três ilhas da costa grega: Hydra, Poros e Egina. A Ilha de Egina é famo-sa pela cultura de pistachios;•Delfos: O mais famoso

oráculo da antiguidade, lo-calizado no monte Parnasos, onde os gregos recorriam para consultar os oráculos

divinos sobre as diversas si-tuações da vida;•Meteora: Localizada

na Tessália, região central da Grécia, onde fica um con-junto de rochas imensas em meio ao campo. Um fenôme-no geológico, onde nos picos das rochas foram construídos diversos mosteiros, por volta de 900 a 950 d.C., chegando ao número de 30 mosteiros. Serviram como refúgio para os cristãos na perseguição dos otomanos e como biblio-tecas, onde foram guardados os livros litúrgicos da Igreja;

• Tessalônica: Cidade fundada em 315 a.C., e que sempre esteve habitada, tor-nando-se em um centro mui-to importante, chamado de “porta da Europa”. Visitamos o museu arqueológico que inclui descobertas de todos os períodos da cidade e o Museu Bizantino, que con-centra-se nas descobertas dos diferentes períodos da Igreja antiga. Visitamos também as muralhas da cidade antiga e a Igreja de São Demétrio, do período Bizantino;• Filipos: Visitamos o por-

to de Neápolis (atual Kavala), que foi o primeiro lugar da Europa em que Paulo che-gou. Observando a velha “Via Egnatia”, a famosa es-trada romana, chegamos à primeira cidade importante da Macedônia da época, que era Filipos. Passeamos pelas ruínas da cidade antiga, a prisão onde Paulo ficou reti-do, as primeiras Igrejas cons-truídas na cidade com a sua arquitetura, e depois fomos até o Rio Zugantes, onde Lí-dia foi batizada, conforme o Livro de Atos dos Apóstolos.

Em seguida, visitamos ainda uma das maiores e mais im-pressionantes cavernas de estalagmites e estalactites da Europa, chamada Alistrati;•Vergina e Pela: Visita-

mos o sítio arqueológico e o museu de Pela, segunda capi-tal do reino dos Macedônios, que chegou no seu auge no período do rei Felipe e o seu filho Alexandre, o Grande. Depois formos a Vergina, onde visitamos o túmulo de Felipe II, pai de Alexandre, o Grande;•Nicópolis: Visitamos a

antiga Nicópolis, cidade fun-dada pelo imperador Otávio Augusto, em memória da sua vitória, em 31 a.C, contra Antônio e Cleópatra do Egito, que aconteceu no porto Aktio da Preveza, cidade próxima de Nicópolis. O nome do lugar significa “Cidade da vitória”. Na carta de Paulo a Tito menciona-se que o após-tolo passará o inverno nesta cidade (Tito 3.12);•Preveza, Parga e Si-

vota: Visitamos ainda três cidades turísticas do litoral com pequenas ilhas, onde as águas cristalinas chamaram a atenção de todos.

Tivemos o privilégio de participar na Igreja Meta-morfose, em Tessalônica, da qual os irmãos Stathis e Vouli são membros. Em um sábado tivemos duas palestras com os pastores da Igreja (um de-les doutor em arqueologia e outro doutor em filologia), e no dia seguinte participamos do culto dominical. Além de compartilharmos sobre a Fa-culdade, sobre a Convenção Batista Pioneira e da oportu-nidade do pastor Claiton pre-gar na ocasião, tivemos uma excelente comunhão com os irmãos da Igreja;

No decorrer do percurso tivemos também algumas palestras sobre os aspectos bíblicos e teológicos da pas-sagem de Paulo na Grécia, e em um dos últimos dias tivemos um momento de celebração com a entrega dos certificados de participação para todos.

Chamaram a atenção, além da quantidade de locais his-tóricos e arqueológicos, os locais de natureza exube-rante, as praias com águas limpíssimas e a culinária fantástica da Grécia. Todos os participantes ficaram im-pressionados com a viagem e impactados com tudo o que viram e experimentaram.

Faculdade Batista Pioneira realiza viagem de estudos

“Os caminhos de Paulo na Grécia”

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11o jornal batista – domingo, 06/09/15missões mundiais

Redação de Missões Mundiais

Você já pensou em usar sua vocação para levar esperan-ça ao país mais po-

bre das Américas? Você pode fazer parte da construção de um novo Haiti, através do Tour of Hope, a “Caravana da Esperança”. As inscrições estão abertas e podem ser feitas através do e-mail: [email protected]. Os voluntários deverão embar-car no dia 01 de outubro, retornando ao Brasil no dia 15 do mesmo mês.

O Tour of Hope já levou mais de 600 voluntários ao Hai-ti para servir a uma das popula-ções mais carentes do mundo. Com o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) das Américas, o Haiti passou em 2010 por um terremoto que deixou mais de 250 mil mortos e cerca de um milhão de desabrigados. Cinco anos após o terremoto ainda há um longo caminho para reconstruir o pequeno país caribenho.

“Aos voluntários permiti-mos uma experiência missio-

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Um culto de grati-dão a Deus mar-cou o re to rno ao Brasil dos 10

jovens da nona turma do Projeto Radical África. A cerimônia foi realizada no dia 24 de agosto na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil e contou com a presença de mais de 200 pessoas, entre amigos e familiares dos missionários, além de colaboradores de Missões Mundiais e visitantes.

Os Rad ica i s puderem contar um pouco sobre suas ações durante os quase três anos em aldeias de Burkina Fasso, sob a coordenação da missionária Cristiane Oliveira, que prestigiou seus pupilos. Foram ativi-dades dos mais variados segmentos: Saúde, estética e beleza, esportes, música, educação, entre outras. Mas todas com um único objetivo: Levar a esperança que é Cristo àquele povo de maioria muçulmana.

Dirigido pelo coordenador de treinamento do programa Radical, pastor Fernando

nária que marcará suas vidas e ministérios, já que servir no país mais pobre de nosso continente, prejudicado por uma instabilidade política e opressão espiritual fortíssima, não é fácil. Da mesma forma, suas Igrejas aqui no Brasil, ao enviar um voluntário para o campo através do Tour of Hope, percebe que ela também pode fazer missões de forma prática, não apenas intercedendo e contribuindo, mas também enviando seus membros, independente de seu poder aquisitivo ou nú-mero de membros”, conta o pastor Marcos Grava, coorde-nador do Tour of Hope.

Através do Projeto, volun-tários têm a oportunidade de sinalizar o Reino de Deus com atendimento médico, nutricional, fisioterápico e odontológico, visitação a lares, evangelismo pessoal e intercessão, treinamento comunitário, estética e cui-dado da mulher, além de capacitação profissional em diversas áreas.

“O Tour of Hope, enquan-to caravana missionária de curta duração, constitui uma

Santos, o culto teve como mensageiro o pastor João Marcos Barreto Soares, di-retor executivo da JMM. O executivo lembrou que esta foi a segunda turma de Radi-cais de sua gestão. O pastor está há cinco anos à frente da JMM.

“Vocês não são ‘sobrevi-ventes’ deste Projeto. Vo-cês são vitoriosos, porque vocês foram lá e vence-ram”, disse o diretor aos jovens missionários.

Ele aproveitou para desa-fiar cada Radical a levantar, pelo menos, quatro suces-sores. Sejam eles para o Radical África, Ásia, Haiti, Luso-Africano ou Latino--Americano.

“Levem outras pessoas a

excelente ferramenta de im-pacto nas comunidades onde atua, permitindo nossa entra-da ou o aprofundamento das ações de médio e longo prazos onde o Senhor tem permitido que sinalizemos o Reino dEle com poder, graça e amor”, comenta o missio-nário André Bahia que atua no Haiti.

viverem esta realidade, esta filosofia. O programa Radi-cal é firmado em um tripé: viver com um fundo co-mum, trabalhar em equipe e servir ao próximo”, afirmou.

Estes Radicais es tarão agora em um momento de visita às Igrejas espalhadas por todo o Brasil. Afinal, foi graças a elas que nossos jo-vens missionários puderam ser enviados à Burkina Fas-so. São as Igrejas, irmãos e irmãs em Cristo que sus-tentam nossos missionários com suas ofertas e orações. Somos gratos ao Pai por todos aqueles que viabi-lizam a obra missionária transcultural, tornando real o chamado missionário de cada um.

Na edição anterior do Tour of Hope, 68 voluntários rea-lizaram mais de 1.300 aten-dimentos médicos, 245 aten-dimentos odontológicos e 224 atendimentos na área de estética. Além de treinarem mais de 200 pessoas nas áre-as de esporte, evangelismo, capelania, saúde e educação infantil.

E se você deseja parti-cipar do programa Radi-cal , escreva para: [email protected]. Para contribuir com o sustento missionário

O voluntário Samuel da Costa já participou de cinco viagens ao Haiti com o Tour of Hope. Durante três anos, ele tem dividido suas férias em duas partes para poder ir nas caravanas realizadas nos meses de janeiro e outubro. Ele diz que em cada viagem há uma experiência nova e marcante.

“Quero continuar indo ao Haiti simplesmente porque o país é o melhor lugar do mundo! É um lugar onde me sinto útil no serviço do Reino, onde conheço a ne-cessidade daquele povo e me sinto privilegiado em poder estar lá cumprindo a ordem de amar ao próximo como a mim mesmo. Eu fui pra abençoar e voltei abençoado. Fui pra oferecer algo e pude receber tantas coisas, tantos aprendizados de pessoas que eu não esperava nada”, conta Samuel.

Os requisitos para partici-par da caravana do Tour of Hope são: Ter 18 anos de idade completos até a data da viagem, Ensino Fundamental e ter boa saúde física e men-tal, entre outros.

de um Radical, envie sua mensagem para : [email protected], informando o nome de quem você deseja adotar.

Radicais devem levantar sucessores

Haiti: novas oportunidades para servir

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12 o jornal batista – domingo, 06/09/15 notícias do brasil batista

Ester Rosa Ribeiro, membro da Igreja Batista do Passa Três - MG

Um dia desses par-ticipei de uma al-vorada de oração promovida pela

União Feminina Missioná-ria da nossa região. E ainda com o tempo escuro fomos buscar a missionária que tra-ria a Mensagem do Senhor. No trajeto para o templo, observei um jovem com roupas sujas, a brincar com cachorros que estavam atrás das grades de um grande portão. Os mesmos latiam muito e, sem se importar, ele foi andando e camba-leando de um lado para o outro. Pensei alto: “Que

Izilda Portela de Miranda Santos, jornalista

Para trazer à memória a explosão de mui-tas emoções e feitos da Juventude Batista

Capixaba (JUBAC) dos anos 70 / 80, criou-se o “Encon-tro da JUBAC Master”. O último aconteceu no dia 18 de julho, na Igreja Batista de Maruípe, em Vitória-ES, Igreja que foi marcada por operosa juventude, naquela época chamada mocidade.

Foi uma noite gloriosa e cheia de emoções por causa das lembranças revividas através dos cânticos e re-cordações evidenciadas no texto do doutor Jorge Luiz de Miranda, que descreveu com detalhes algo que vivemos e nos acompanha de forma marcante.

No início da década de 70, a juventude mundial estava mergulhada em um mar de drogas, perversão sexual e rock and roll. Eu, adoles-cente, vi surgir na minha frente um vulcão em plena erupção chamado JUBAC. “Se eu fosse contar o que de alguém ouvi poderia um de-talhe esquecer”, mas, não, eu vi, com olhos da alma eu vi uma juventude vibrante, que resolveu escolher um novo caminho, outra vida levar.

A palavra mais adequada seria arrebatamento. Jovens saindo de vários lugares, for-mando conjuntos para cantar que a satisfação não estava nos prazeres do mundo, pro-clamando para todo mundo ouvir que “Satisfação é ter a Cristo, não há maior prazer já visto”.

Também vi a juventude brasileira correndo atrás dos prazeres imediatos propor-

situação difícil desse jovem. Que triste ver alguém tão dominado pelo vício. Que perigo uma pessoa andar daquele jeito naquela hora do dia. Foi então que a mis-sionária nos informou que o seu nome era Marcelo e que era conhecido nos arredores pelo apelido de “Oreia”. Ela e outros irmãos já o havia levado à casa de sua mãe, porque algumas vezes, sem conseguir andar, se deitava no chão bem próximo a fren-te missionária em que dirigia naquele bairro. Por conhe-cer a sua mãe, sabia como cuidava com zelo daquele rapaz, suas roupas eram lim-pas, quando não perambu-lava o dia inteiro pelas ruas. Neste momento, fui tomada

cionados pelas sensações da carne e das drogas, enquanto a JUBAC preferiu ouvir a voz de Jesus, dizendo: “Fale do amor e de tudo que é bom, fale o quanto quiser, diga em bom e alto som”. Anunciava com toda a força da sua ju-ventude que o sentimento do amor é muito mais forte do que as sensações efêmeras do mundo. Levava a men-sagem transformadora e de mudanças: Sinto que existe um motivo melhor para vi-ver, por quê lutar, sem iludir, só amar.

Como esquecer dos espe-taculares Festivais de Música da JUBAC, que lotavam os bancos do Colégio America-no onde, ainda adolescente, pude arriscar participando com a música “Céu Lindo”- “Ele assumiu a forma de ser-vo, de um céu tão lindo ele desceu”. Até hoje me pergun-to: “O que foi aquilo?”.

E aqueles memoráveis Re-tiros Espirituais no paraíso

por uma forte emoção, lá-grimas rolaram em minha face por ouvir como falava com ternura daquele jovem. Ela o conhecia, interessava--se por sua vida, sabia o seu nome e onde residia. Eu não esperava saber algo daquele rapaz além do que via.

Comecei a lembrar das ex-periências que havia tido naquele lugar quando, em um certo tempo, me dispus a ajudá-la com visitas nos la-res, estudos bíblicos e cultos. Pude perceber como se esfor-çava ao máximo e empregava os recursos que tinha para que todos, principalmente as várias crianças que frequen-tavam o local de reuniões, tivessem a oportunidade de ouvir sobre o plano de salva-

chamado Sitio Tupy? Pare-cia que Deus estava dando para os jovens uma pequena amostra grátis do que vai ser o céu. Mensagens poderosas, louvor de outro mundo e, no final, o enlevo espiritual do culto ao redor da fogueira.

Ainda atônito, com tanta novidade, pude ver também um jovem magro, pouco dotado de beleza, na frente daquele verdadeiro exército, exercendo uma liderança poderosa e carismática e que, depois, alguns poucos anos mais tarde, seria meu espelho e referência de como exercer, dignamente a arte da medi-cina: doutor Paulo Peçanha, presidente da JUBAC nos áureos tempos.

Um exército que nunca se envergonhou de cantar em alto e bom tom: “Somos jo-vens crentes, jovens crentes que amam ao Senhor”. Que disposição era aquela? De onde vinha tanta animação? Simplesmente incansáveis,

ção, entregassem suas vidas a Jesus e se colocassem a disposição para servi-lO. Ela nos revelou, enquanto seguí-amos para aquele culto de oração, que estava com seu coração entristecido por ver que muitos ali ainda estavam indiferentes ao verdadeiro Caminho e seguiam no sen-tido inverso à vontade de Deus.

Hoje ela se prepara para deixar o campo depois de quase cinco anos em nossa cidade. O salão que alugava para reuniões já foi entregue. Creio, no entanto, que aque-le local, onde ainda impera todo tipo de drogas e vio-lência, jamais será o mesmo pela passagem daquela serva do Senhor por lá. Tenho

lembrando a Palavra, que diz: “Correrão e sem fadiga como águias voarão”.

Não, não é uma história comum de heróis e semi-deuses. Ninguém fez nada por si mesmo, foram apenas jovens que, humildemente, se colocaram como instru-mentos nas mãos de Deus e Ele fez toda a maravilhosa obra. Fica a pergunta no ar: poderemos ver novamente outra revolução como aquela em nossa juventude, ou tere-mos que aceitar que nossos jovens se conformaram com o mundo e tiraram os olhos do “Maravilhoso olhar” e estão olhando para si mes-mos em narcísicos selfies ou ainda, para ídolos do esporte e da música?

A partir do reflexivo texto acima, o Encontro foi en-

dentro de mim que um dia a semente do amor de Deus, lançada naquela terra, ger-minará pela Graça de Cristo Jesus, e corações duros se inclinarão diante do Pai do céu em gratidão e, como plantas viçosas, crescerão e darão muitas flores e frutos para a glória e louvor do Senhor da seara. Continuarei orando a Deus por aquelas vidas, especialmente pelos que tive a oportunidade de conhecer através dela. Que a nossa querida missionária Amaríz Braz Correia conti-nue cumprindo com exce-lência a missão que o Mestre lhe deu, e que seu exemplo de amor e compaixão sirva sempre de inspiração para todos nós.

volvido com cânticos e lem-branças daquela boa época, culminando com a reflexão trazida por Izilda Portela de Miranda Santos, que foi a pri-meira presidente da JUBAVIT (Juventude Batista de Vitória) no ano de 1980. Sob o tema “Vida Cristã: desafio perma-nente”, baseado em Hebreus 12.1-2, fomos convidados a pensar na vida cristã como uma corrida que deve ter como combustível a perseve-rança, o olhar fixo em Jesus e a renovação do nosso enten-dimento. O desafio para não desistirmos nesta corrida é ter Jesus como nosso exemplo de vitória. Quando focamos em Cristo, fixamos o nosso olhar no prêmio que nos está sendo preparado, que é a co-roa incorruptível prometida aos que perseverarem.

O seu nome é Marcelo

Encontro da JUBAC Master

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 06/09/15notícias do brasil batista

Daisy Santos Correia de Oliveira, filha primogênita

Abel Ferreira dos Santos, alagoano da cidade de Ver-çosa - AL, nasceu

em 28 de julho de 1921, filho de Luiz Ferreira dos Santos e Alzira dos Santos. Foi alcançado pelo Evange-lho através do missionário norte-americano John Mein, que levou seus pais a Cris-to. Teve três irmãos e, da segunda esposa de seu pai, mais quatro irmãos. Saiu de casa ainda criança e recebeu acolhimento no lar do seu tio, José Ferreira dos Santos.

No início da adolescência foi para Recife “fazer a sua vida”, abraçando o comércio, pois com seu tio aprendeu a lidar nessa área. Passado pouco tempo, ele já montou o seu primeiro ponto comer-cial.

Procurou logo uma Igreja e filiou-se à Igreja Batista da Concórdia, visitando, de-pois, a Igreja Batista da Rua Imperial (hoje Igreja Batista Imperial), onde conheceu a jovem Elita de Oliveira Santos, alagoana de Tatua-munha, cuja família tinha conhecido a Cristo, também, através do missionário John Mein. A Igreja era pastoreada pelo irmão mais velho de Eli-ta, pastor Hermes da Cunha e Silva (sobrinho órfão, adota-

do por seu pai e considerado primeiro filho).

Abel e Elita casaram-se em 29 de janeiro de 1942, am-bos com 21 anos e, juntos, caminharam por 67 anos, tendo como presente de Deus, os filhos Daisy, Dilma, Darcy, Luiz Felix, Luiz Carlos e Disney.

Abel foi diácono na Igreja Imperial, visitador, conselhei-ro e tesoureiro por 20 anos. Ele e Elita eram coordenado-res de Ação Social da Igreja. Evangelista que não perdia nenhuma oportunidade de anunciar Cristo aos seus vi-zinhos, no transporte, no Banco, onde fazia compras e no seu trabalho. A todos semeava a Palavra e, como resultado, centenas de pes-soas ouviram falar do amor de Cristo através de sua vida. Dezenas delas aceitaram a mensagem de salvação e uma família inteira, cujo pai era seu funcionário, foi transfor-mado, e todos se tornaram fi-lhos de Deus, e dessa família, dois filhos foram chamados para o Ministério. Cuidava das Congregações com muita dedicação: levava o som, os instrumentos, os pregadores (especialmente os seminaris-tas) e toda a família. Nas ter-ças, quintas e sextas-feiras, lá estava com a família servindo ao Senhor. Mesmo depois de um dia intenso de traba-lho como comerciante, ele

Primeira Igreja Batista do Parque São Vicente - Belford Roxo - RJ

Aprouve ao Senhor chamar a nossa amada diaconisa Zilda de Souza Ferreira aos 94 anos de idade. Ela era mãe do pastor Silas Ferreira e avó do pastor Silas dos Santos Ferreira. Foi com muita honra que podemos presenciar todos os seus feitos nesta Igreja.

“Finda a lida terreal quando já do rio além,Nessa vida tão gloriosa me encontrar,Sei que lá meu Redentor,finalmente eu hei de ver.E com hinos de louvor hei de O saudar” - (Hino 509 C.C)

Com carinho, Seus irmãos em Cristo

não faltava às Congregações, cultos de oração e de levar os filhos para as reuniões de Mensageiras do Rei, Embai-xadores do Rei, ensaios e todas as atividades da Igreja, além de ser envolvido com o trabalho da Convenção.

O casal ensinou os filhos a ter prazer em servir ao Se-nhor, em separar os dízimos e ofertas, a amar missões, cuidar das pessoas e a amar os pastores, pois o seu lar era chamado “Hotel Santos”, por sempre hospedar e aco-lher seminaristas, secistas e pastores.

Após a jubilação do seu

cunhado, pastor Hermes da Cunha e Silva, assumiu o pas-torado da Imperial o pastor Eli Fernandes de Oliveira. O jovem pastor Eli foi recebido em sua casa e tratado como “filho do coração”. Foi pai, irmão, cunhado, primo e tio de pastores vivendo intensa-mente sua vida cristã.

Depois de muitos anos na Igreja Batista Imperial, Abel e família passaram a congregar na Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, construindo ali o seu novo grupo de ami-gos, passando a participar da Igreja, doando o seu tempo e dons, visitando, ajudando na

ação social, na obra missio-nária, na vida financeira da Igreja e frequentando regu-larmente os cultos de oração e sua classe na EBD, até três semanas antes do Senhor lhe chamar.

Filho, que cuidou do pai até o Senhor chamá-lo, pro-videnciando todos os re-cursos para a vida e na sua enfermidade; Enteado, que mesmo tendo sido rejeitado com seus três irmãos pela madrasta, quando adulto cuidou dela até a morte e dos seus irmãos por parte de pai; Irmão, que deu suporte a todos os irmãos; Cunha-do, que acolheu em seu lar irmãos e irmãs de sua esposa e de familiares seus que vi-nham estudar e trabalhar em Recife; Esposo, que amava e honrava sua esposa, cons-truindo um casamento sóli-do e feliz durante 68 anos; exemplo de casal para todos os filhos; Pai, que batalhou desde o amanhecer para ofe-recer a esposa e aos seus seis filhos o melhor, proporcio-nando amor, compreensão e, sobretudo, exemplo de vida. Que também foi pai para muitos netos, oferecen-do uma casa acolhedora, um lar de alegria e um espírito jovem para conviver com seus 15 netos; Bisavô, que teve o privilégio de ver 13 bisnetos que o chamavam de vovô Abel e que se or-gulhavam dele; Sogro, que soube exercer o seu papel de sogro, amigo, conselhei-ro, sendo amado como pai; Homem de Deus, que com sua querida esposa educou filhos e netos no caminho do Senhor, que foi chama-do de pai por alguns que acolheu e, por muitos, tio, recebendo destes, expressiva gratidão; Servo do Senhor, companheiro leal dos seus pastores, pronto para servir em qualquer trabalho na Igreja que “Combateu o bom combate e guardou a fé”.

Reverenciado pelos filhos, noras, genros, netos, bis-netos, sobrinhos, amigos e irmãos em Cristo, que afir-mam: “Um homem segundo o coração de Deus”.

Abel Ferreira dos Santos: Um homem segundo o coração de Deus

Diaconisa Zilda de Souza - (25/11/1921 - 14/08/2015)

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14 o jornal batista – domingo, 06/09/15

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15o jornal batista – domingo, 06/09/15ponto de vista

Tarcísio Farias Guimarães, pastor da Primeira Igreja Batista em Divinópolis – MG

O Brasil tem experi-mentado dias de confusão políti-ca, o que não é

novidade para nós, brasilei-ros. Nossa jovem democra-cia tem sido atacada cons-tantemente por desmandos políticos e desvios éticos, cometidos por aqueles que elegemos para exercerem autoridade sobre nós. Como cidadãos, temos assegurados os direitos de votar, discor-dar, protestar e exigir que os agentes públicos corrijam condutas reprováveis. Como cristãos, precisamos orar, influenciar e testemunhar de Cristo aos brasileiros, espe-cialmente àqueles que tem se envolvido diretamente com os escândalos políticos, demonstrando que lhes falta

Maria de Oliveira Nery, colaboradora de OJB

Assim diz o Senhor:“Aqui está o meu servo,

a quem sustenho, o meu eleito, em quem se compraz a minha alma, porei o meu Espírito sobre ele a justiça produzira entre as nações do mundo” (Is 42.1).

“Não temas pois eu sou contigo, não te assombres pois eu sou teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei, eu te sustentarei com a destra da minha justiça” (Is 41. 10).

Essa mensagem bíblica descreve o glorioso trabalho dos missio-nários e missionárias

escolhidos por Deus para

referencial seguro de caráter sadio.

Encontramos nas Escritu-ras exemplos de servos de Deus, que, inconformados com as injustiças praticadas pelo poder temporal, mani-festaram suas discordâncias às autoridades. Moisés foi usado por Deus para con-frontar o Faraó com sua política de exploração dos judeus que viviam no Egi-to, segundo Êxodo 3.7-10. Ester articulou uma reação à política de eliminação dos judeus no Império medo--persa governado por As-suero, conforme Ester 4.13-17. O profeta Natã, usado por Deus, protestou diante do Rei Davi por seu crime cometido contra Urias, de acordo com II Samuel 12.1-12. Paulo apelou para César ao sentir-se injustiçado no julgamento organizado por Festo, como está escrito em Atos 25.1-12.

exercer a missão de levar mensagens de paz. Através dessa Palavra Deus dá a cada um proteção neste trabalho de evangelizar os povos e nações. O Brasil é um país privilegiado porque é permi-tido a liberdade religiosa, e assim o trabalho de Missões Nacionais, sob a direção do diretor Executivo, o ilustre pastor Fernando Brandão, pode livremente manter 653 missionários evangelizan-do em todos os estados do Brasil.

Missões Nacionais é uma demonstração de amor ao Brasil, do Rio Grande do Sul até o Amazonas. Missioná-rios, pastores, lideres, Igrejas e irmãos em Cristo, todos colaboram nesta missão tão importante para nossa Pá-

Cristãos podem discordar do governo, mas podem tam-bém orar pelas autoridades a fim de que estas sejam orien-tadas pelo Deus Soberano em suas decisões, de acordo com o que lemos em I Timóteo 2.1-3. Cristãos podem lutar em prol da justiça e da igual-dade entre os homens, mas podem também compartilhar a viva esperança que há em Cristo para todos que estão à sua volta, segundo I Coríntios 4.1. Cristãos podem denun-ciar a corrupção, mas podem também alertar o homem acerca da grande corrupção que atinge a todos: o pecado que nos afasta do Deus santo, como diz Romanos 1.18-32. Cristãos podem participar de protestos pacíficos que demonstrem reprovação aos atos indevidos das autori-dades, mas podem também vivenciar um padrão moral elevado que se configura em um eloquente protesto à

tria, de ganhar o Brasil para Cristo.

No mês de setembro é lan-çado a Campanha de Missões Nacionais, quando as Igre-jas em todo Brasil realizam programas especiais, pres-tigiando os missionários, e também dando oportunidade para que eles participem atra-vés de palestras, expondo o seu trabalho, os sucessos e suas dificuldades e os pla-nejamentos para ampliar a evangelização em todo o Brasil, principalmente a plan-tação de Igrejas. As Igrejas, também com a colaboração dos irmãos em Cristo, estão procurando atingir os alvos de ofertas missionárias, es-tabelecidas para o sustento missionário e outras despesas necessárias.

corrupção e à imoralidade, como está escrito em Mateus 5.13-16.

Cristãos são cidadãos de bem, que assumem funções valiosas na sociedade, tra-balham em prol da digni-dade humana, pagam seus impostos, escolhem seus governantes, buscam asso-ciação com grupos organi-zados em torno de ideias coerentes. Todavia, fazemos muito mais. Fazemos aquilo que os programas políticos e os movimentos sociais não podem fazer: vivenciamos um padrão excelente de relacionamento com Deus e isso dá sentido às nossas vidas. Pela Graça de Deus, vencemos o poder do pe-cado e agora somos livres para pensar naquilo que é justo, rejeitar aquilo que é impuro, e testemunhar ao mundo que o Evangelho é a solução esperada pelo mundo em crise.

A Primeira Igreja Batista de Niterói - RJ, presidida pelo pastor José Laurindo, mantém duas vezes ao ano a feira de missões Nacionais e Mundiais, nos meses de março e setembro. Esta feira já funciona há mais de 20 anos, com barracas típicas e alimentação, com muitas variedades, com a finalidade de colaborar na oferta mis-sionária.

Missões Nacionais é uma benção sobre a direção do pastor Fernando Brandão, que é um pastor missionário, que enfrenta desafios, con-quista grandes realizações e tem ampla visão missioná-ria nos seus planejamentos, além de ser muito dedicado e amável no seu convívio com os missionários, dando a eles

O Brasil clama por justiça e não terá seu anseio atendido por partidos políticos, polí-ticas públicas ou movimen-tos sociais. Tudo isso tem algum valor, mas esbarra na pecaminosidade do homem sem Deus, e sem Deus esse homem se dobrará continua-mente às riquezas, ao brilho do poder e à sedução da fama. O Evangelho contém os valores morais e espirituais que podem transformar vidas em nossa Nação, inspirando uma cultura de justiça e paz em uma sociedade que já não mais acredita nos cami-nhos da política tradicional.

Sejamos cidadãos que atu-am em sociedade buscando o bem para o nosso povo, mas não nos esqueçamos de agir como cristãos que oram e tes-temunham de Cristo, crendo que Jesus Cristo é a grande necessidade dos brasileiros, daqueles que governam e da-queles que são governados.

toda proteção.Entre todas as realizações

do pastor Fernando Brandão, a Cristolândia foi muito sig-nificativa e importante para libertar pessoas das drogas, que muito contribui para destruição das pessoas e suas famílias, e se o problema não for tratado causa morte. É admirável ver este trabalho que já se estende por vários estados do Brasil, e também ver o Coral da Cristolandia com suas camisetas amarelas escritas “Jesus Transforma”, como também os testemu-nhos das pessoas, principal-mente jovens agradecendo a Deus, e a Cristolândia pela sua recuperação. A Deus demos glória pelo pastor Fernando Brandão e a Cris-tolândia.

Cristãos e brasileiros

Os vitoriosos missionários e missionárias de Missões Nacionais

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