mergulho diário - 25/04/2016

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Analistas avaliam fala de Dilma em reunião da ONU Discurso é apontado como “importante movimento tático no tabuleiro político” | Páginas 3 e 4 UNIVERSIDADE ECONOMIA CIDADE Primeiro GP de Carrinho de Rolimã marca presença na UFJF Página 8 Food Truck pode ser regulamentado em Juiz de Fora Página 5 Internet banda larga ainda pode ser limitada no Brasil Página 6 mergulhodiário 25 de abril de 2016 Facom/ UFJF Edição 03 Foto: Roberto Stuckert/PR

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Edição 3 do jornal Mergulho Diário

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Page 1: Mergulho Diário - 25/04/2016

Analistas avaliam fala de Dilma em reunião da ONU

Discurso é apontado como “importante movimento tático no tabuleiro político” | Páginas 3 e 4

UNIVERSIDADE ECONOMIA CIDADE

Primeiro GP de Carrinho de Rolimã marca presença na UFJFPágina 8

Food Truck pode ser regulamentado em Juiz de ForaPágina 5

Internet banda larga ainda pode ser limitada no BrasilPágina 6

mergulhodiário25 de abril de 2016 Facom/ UFJF Edição 03

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Page 2: Mergulho Diário - 25/04/2016

São 8h e a manhã já des-pertou. O sol surge tímido, car-ros aceleram pelas ruas de asfal-to da cidade e num ritmo lento e rápido, a cidade começa. Somos quantos em Juiz de Fora? Um tráfego de gente, ideias e sonhos. Nós, como jornalistas, temos que estar atentos a cada história que compõe o nosso espaço. Diante de tanta coisa, o olhar é a me-lhor ferramenta e não podemos, de forma alguma, descartar os ouvidos. É importante apurar a audição para entender o aconte-cimento. E depois vem a mági-ca: confeccionamos a notícia e condensamos a informação para que você, leitor, possa saber e en-tender um pouco mais do nosso mundo. O aroma é de jornal e café, mas os periódicos ainda não estão prontos. Ao invés dis-so, a redação se abre para repór-teres, editores e diagramadores. São 8h20 e ainda somos poucos. Mas com o tempo que avança, vão chegando mais linhas, en-trelinhas e fotografias. À medida que os minutos se somam, a pe-quena sala vai se ocupando com mais da nossa equipe pequena de onze pessoas. Hoje temos um pouco de política, com a nossa presiden-te Dilma em Nova York; temos também uma dose de limite na banda larga (o que nos dificulta a pesquisa) e há quem tenha se aventurado nas corridas de car-rinho de rolimã Você também pode pedir um lanche em um food truck, porque a economia desses setores está mudando a cada dia. E se quiser, pode já de-cidir o que fazer ao longo dessa

semana, porque agenda cultural é o que não falta. Ah, mas an-tes de ir embora e nos dizer “até amanhã”, não se esqueça de con-ferir as novidades do Tupi. Os editores se descabe-lam. Os diagramadores se con-centram para fazer caber fotos e caracteres largos em uma peque-na folha de papel. Precisamente, são 29,7cm por 21cm de uma pá-gina em branco, multiplicados por oito editorias: Capa, Opinião, Política, Economia, Cidade, Uni-versidade, Esporte e Cultura. São 11 horas e estamos quase termi-nando a diagramação. Nesse mo-mento, estamos todos presentes na redação, e já é possível escutar telefones tocando e repórteres fa-zendo as últimas perguntas. Falta pouco para fecharmos o jornal. No meio de tantas pala-vras, textos e intertextos, somos acompanhados por uma boa dose de subjetividade, afinal de con-tas, quando escrevemos, trans-formamos o fato em linguagem. O acontecimento nunca é relata-do puro como ele foi, engana-se quem se ilude com a ideia de uma verdade única. Afinal de contas, olhe para o lado: Você acredita no mesmo que as pessoas ao seu redor? Então, leitor, ao ler uma informação, interprete. Pense no repórter, no veículo e naquelas palavras. Nem tudo é preto ou branco. O mundo é colorido de-mais para nos concentrarmos em duas coisas só. Mas olha só! Já é meio dia e temos que fechar a re-dação. Amanhã começa tudo de novo e teremos mais para você. Tenha um bom dia e um bom Mergulho Diário!

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Café com jornal

OPINIÃO

mergulhodiário

Editorial EXPEDIENTE

Jornal Laboratório da Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora

(UFJF), produzido pelos alunos de Técnica de Produção em Jornalismo

Impresso

ReitorProf. Dr. Marcus David

Vice ReitoraProfª. Drª. Girlene Alves da Silva

Diretor da Faculdade de Comunicação Social

Prof. Dr. Jorge Carlos Felz Ferreira

Vice-diretoraProfª. Drª. Marise Pimentel Mendes

Coordenadora do Curso de Jornalismo

IntegralProfª Drª Claúdia de Albuquerque Thomé

Chefe do Departamento de metódos aplicados e técnicas laboratoriais

Profª Drª Maria Cristina Brandão de Faria

Professores Orientadores

Prof. Me. Guilherme Moreira FernandesProf. Me. Rodrigo Fonseca Barbosa

EdiçãoBruna Luz

Isabella Gonçalves

DiagramaçãoLucas Alves

Moisés Fialho

ReportagemBruno Marangon

Débora AlvesIsabella Gonçalves

Lucas GuedesNaiara Neves

Rafael Antunes

Contato:[email protected]

facabook.com/mergulhodiario(32) 2102-3612

25/04/2016

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POLÍTICA 25/04/2016

Especialistas analisam repercussão da viagem de Dilma Rousseff à Nova York

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Discurso da presidente na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) foi elogiado por apoiadores e opositores

Presidente Dilma em fala à imprensa estrangeira.

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golpe, se mantendo fiel aos objeti-vos específicos do encontro, a pre-sidente inverte a responsabilidade sobre o clima pré evento. “Nesse as-pecto, me parece que ela desarmou seus adversários, dando a entender que eles fizeram muito estardalha-ço por nada. Uma estratégia para transferir a imagem de descontro-le, irracionalidade e perda da razão para os opositores, que também ficaram sem ‘munição’ para outros ataques”, avalia.

Sem mudanças

Dilma havia cogitado can-celar qualquer viagem ao exterior para evitar que o vice presidente Michel Temer assumisse a Presi-dência da República durante sua ausência e em meio à tramitação do processo de impeachment no Senado Federal. Entretanto, pouco mais de 24h antes da hora marca-da para seu embarque, o Palácio do Planalto confirmou que a presi-dente decidiu ir a Nova York, onde também teve a oportunidade de convocar uma coletiva de impren-sa com jornalistas estrangeiros. “Dilma não pode abando-nar suas responsabilidades insti-tucionais, mesmo diante de uma séria crise política e econômica”, relembra a cientista política Anan-da Marques. “Por isso não iden-tifico seu comportamento como uma ‘postura’ específica que possa influenciar sua imagem pública. Ela está apenas fazendo seu traba-lho, enquanto este ainda é o traba-lho dela. Não creio que ela deva e

A fala da presidente Dilma Rouseff na última sexta-feira (22), durante a assinatura do Acordo de Paris, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), contrariou as expectativas dos oposicionistas, que esperavam um ataque direto dela ao processo de impeachment que tramita agora no Senado Fe-deral. Para alguns especialistas, a postura da chefe do Executivo na-cional pode ser considerada um importante movimento tático no “tabuleiro político”, fazendo um discurso que agradou apoiadores e opositores. Avaliando o cenário que antecedeu a ida da presidente aos Estados Unidos, o cientista político Rodrigo Mello considera o posicio-namento de Dilma uma reviravol-ta na construção que se tem feito sobre sua imagem: “O discurso foi parte de um processo de confron-

tação psicológica que tem marcado as discussões sobre o impeachment nas últimas semanas. Às vésperas da reunião na ONU, a mídia hege-mônica noticiou amplamente que Dilma aproveitaria o evento para expor que há um golpe em curso no Brasil”, recorda. “Utilizando-se até mes-mo de entrevistas com três minis-tros do Supremo Tribunal Federal (STF), criou-se um grande clima de tensão, como se a presidente viajasse para uma reunião na qual, digamos, ‘rasgaria a pauta’ - as mu-danças climáticas em todo o mun-do - para denunciar um golpe”, destaca ele. “Contudo, me parece que o discurso moderado e coe-rente com a reunião, cujo tema diz respeito a uma pauta positiva do governo dela, foi uma reversão de ônus da tensão aos adversários po-líticas”, afirma. Para o especialista, ao fazer um discurso sóbrio, sem denunciar

Lucas Guedes

mergulhodiário

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POLÍTICAmergulhodiário

25/04/2016

muito menos que vá agir de outro modo. Independentemente do que esteja acontecendo, o(a) presidente tem que exercer sua função públi-ca”, pontua. Na avaliação da pesquisa-dora, o discurso não buscou res-ponder a imagem “agressiva” que parte da mídia tradicional tem tentado disseminar, mas foi estra-tégico, lúcido e bem escrito. “O al-voroço que a mera possibilidade de uma ‘denúncia na ONU’ causou, só demonstra a fragilidade dos argu-mentos da oposição política a fa-vor do impeachment, levando, in-clusive, dois deputados a viajarem para Nova York - bancados com dinheiro público - na tentativa de “desmentir” o possível discurso da presidente”, critica. “Um chefe de Estado tem a prerrogativa de fala em eventos de organismos internacionais, podendo, se lhe convir, falar sobre outros temas relevantes em seu discurso. É absurdo que legisladores tentem interferir na política externa, baseados numa pos-sibilidade e não em algo que, de fato, aconteceu. Dilma deu um exemplo de que ainda tem capacidade de fazer política ao dizer que confia no povo brasileiro para que não haja nenhum retrocesso em nossa democracia, uma fala muita mais eficaz que uma espécie de denúncia”, reafirma. Entretanto, Mello e Marques são unânimes sobre a repercussão da viagem de Dilma no Congresso. “A esta altura do jogo, poucas fi-guras mudarão de lado. Quando a oposição declara que o discurso foi de bom senso, é porque foi mesmo e não há espaço para dizer o contrário, o que não muda nada. A imprensa internacional continua noticiando a algazarra e incoerência que vivemos atualmente, enquanto Dilma conti-nua a chamar o processo de impe-achment de golpe e conspiração em coletivas internacionais e nacionais”, reconhece ela.

Apoio internacional

“A participação e o discurso enérgico da presidente em eventos como esse suscitam o debate sobre temas considerados importantes por seu apoiadores, mas também serve como elemento de despopularização e desgaste ainda maior da imagem dela para aqueles que lhe são con-trários”, pondera Mello. “Porém, é importante dimensionar as diferen-tes motivações que mobilizam essas pessoas: a defesa da presidente ou o posicionamento contrário ao im-peachment, como algo que poderia aprofundar a instabilidade democrá-tica”, enfatiza. Sobre a possibilidade de in-fluência do Mercosul e da União das Nações Sul Americanas (Unasul), o também cientista político Hesaú Bra-ga ressalta que a soberania nacional que rege todas as decisões internas de um país quase sempre prevale-ce. “Acredito que os países vizinhos podem exercer alguma pressão em torno de um suposto novo governo, mas não vejo uma efetividade desse movimento, que envolve relações co-merciais e relações diplomáticas, se concretizando até o fim do ano”, ob-serva ele. “Uma imagem internacio-nalmente positiva não é o que esse governo precisa urgentemente para se salvar. Claramente ela é importan-te, mas em momentos menos con-turbados como o atual. É necessário

esclarecer que o cenário se desenhou quando o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rompeu relações com o governo. A partir daquele momento, quais-quer incentivos políticos por parte da coalização tornaram-se nulos para os partidos que outrora apoiavam Dil-ma”, relembra Braga. Na visão do especialista, o que pode se esperar como um desdo-bramento dessa viagem, é a amplia-ção da visibilidade do processo de impeachment pela imprensa interna-cional, “que vem cobrindo o trâmite de forma significativamente distinta da imprensa nacional, repercutindo o que Dilma vem denominando como um golpe à sua gestão e contribuindo para o desgaste de seus opositores, em especial o vice presidente da Re-pública Michel Temer, embora isso não pareça ser suficiente para mudar a configuração do apoio no Senado”, diz. “Nesse sentido, a cobertu-ra estrangeira certamente contribui para a construção de outra narrativa acerca do evento, ou seja, outra pos-sibilidade da sociedade vir a discutir o assunto por meio de outras pers-pectivas”, completa Mello. “Daí ocor-re um dos pontos mais importantes desse processo: quebra-se um pouco o monopólio da narrativa que estava sendo estabelecida única e exclusiva-mente pela imprensa nacional, que tem oferecido uma visão muito uni-dimensional dos fatos”, salienta.

Discurso de Dilma não faz referência direta ao golpe.

Foto: Roberto Stuckert/PR

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ECONOMIA

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25/04/2016

Food truck poderá ser regulamentado em Juiz de Fora

Projeto de lei está na Comissão da Constitucionalidade para ser analisado

Débora Alves

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O vereador Zé Márcio, do Partido Verde, lançou projeto de lei para regulamentação dos food tru-cks no município de Juiz de Fora. A proposta é a de normatizar ques-tões como o uso do espaço público e manuseio dos alimentos. Nos últimos dois anos, é considerável o aumento dos nú-meros de food trucks no país. De acordo com o Sebrae, isso se deve ao fato de que as pessoas têm, cada vez mais, se alimentado nas ruas, deixando de cozinhar em casa. Além disso, há uma associação do lazer com o “comer fora”. Para o empresário Clecio Pires, dono do food truck Expresso Tapioca e participante do último evento Food Truck Itinerante em Juiz de Fora, a grande vantagem em ter esse tipo de comércio é poder se locomover para diferentes lugares. Segundo ele, os alimentos da maio-ria dos trucks são artesanais, fator que aumenta a qualidade, agradan-do o consumidor.

O Projeto

Questionado sobre o que o incentivou a criar o projeto de lei, Zé Márcio abordou o espaço utili-zado pelos empresários. “É preciso garantir o uso correto do espaço público e a salubridade do produto, além de dar oportunidade a quem realmente quer e mereça explorar essa atividade”, afirma. Sobre as normas que fi-cariam instauradas caso haja a aprovação do projeto, Zé Marcio

destaca a determinação dos nú-meros de lugares que poderão ser explorados na cidade, a licitação de um alvará para cada ponto (com duração de 1 ano), além do alvará para o veículo e para o manuseio dos alimentos. “Os carros não po-derão ficar em frente a hospitais, escolas e órgãos públicos. Podem ser licenciados próximos, mas não frontais. Devem ter distân-cias mínimas à faixa de pedestres e não atrapalharem a mobilidade urbana”, destaca. O projeto está na Comis-são de Constitucionalidade para ser analisado, depois passará pela Comissão de Urbanismo, Meio Ambiente e Trânsito e, por fim, irá para o Plenário.

Expresso Tapioca no evento Food Truck Itinerante no bairro Bom Pastor em Juiz de Fora

Semana da Indústria é cancelada por falta de patrocínio

O Centro Industrial de Juiz de Fora (CIJF) anunciou nes-ta segunda-feira (25) o can-celamento da edição anual da “Semana da Indústria”, que aconteceria em junho e cele-braria os 90 anos da institui-ção. A justificativa dada pela diretoria foi a dificuldade de conseguir patrocínios para o evento em ano de crise. A Se-mana da Indústria é um dos eventos mais importantes do estado e a edição de 2017 deve começar a ser planejada nos próximos meses.

Foto: Débora A

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CIDADE

mergulhodiário

25/04/2016

Limite de acesso à internet encontra resistência em Juiz de Fora

Anatel proibiu limitação por tempo indeterminado, mas discussões continuam. Consumidores são contrários à iniciativa das operadoras.

Fim de internet ilimitada ainda é uma possível realidade

Foto

: Bru

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aran

gon

dos setores com o maior número de registros. Grande parte dessas recla-mações se devia a cobranças indevi-das ou abusivas. A mestre em Direito Em-presarial e Atividades Econômicas Luciana Tasse analisa que a impo-sição de limites no acesso à internet constituiria uma revisão unilateral das cláusulas dos contratos firma-dos com os consumidores: “Uma das ideias trazidas pelo Marco Civil da Internet é a de manutenção da qualidade contratada do serviço de internet. Uma vez contratado, isso não pode ser revisto de forma unila-teral pela empresa”. Ela adiciona que, ainda de acordo com o Marco Civil, a única possibilidade de suspensão da conexão à internet é por falta de pagamento: “Só é possível suspen-der ou mitigar o acesso à internet no Brasil, hoje em dia, se houver débito, ou seja, se o contratante do serviço não pagar. A única possibilidade de limitação à internet, na forma como a contratamos, é pela velocidade de conexão”, finaliza.

A proposta de limitação do acesso à internet promovido por grandes operadoras nacionais, en-tre elas Oi, GVT (Vivo) e NET foi barrada por tempo indeterminado pela Anatel, mas ainda há possi-bilidades de que passe a valer nos próximos meses. A recepção dessa proposta por consumidores locais é a mesma que se tem verificado em outras regiões do país como um todo, refletindo insatisfação. O estudante de pedagogia Ramon Lopes Barbosa, 20, admi-nistra um canal no YouTube junta-mente com alguns amigos. A gran-de maioria dos vídeos do canal é a de gravações de jogos online para posterior exibição. Para ele, uma franquia de dados seria ainda mais prejudicial à manutenção do ca-nal: “Fazer o upload de um vídeo é como um “download invertido”. Se normalmente já temos gastos com downloads, o youtuber tem o acréscimo do upload.”, conta. O professor de natação e

hidroginástica Marcio Vilhena, 31, também se sente prejudicado pela proposta de implementação de franquia na banda larga fixa. Ele afirma ver a limitação como um re-trocesso, por ser contrária à liber-dade de uso que a internet banda larga sempre proporcionou: “Esta-mos acostumados com uma inter-net de baixa qualidade a um preço extremamente alto, mas que pelo menos é ilimitada. Agora, além de cara e ruim, teremos apenas alguns gigas para desfrutar”, conclui.

Direito do Consumidor A decisão do Procon de Juiz de Fora de notificar operadoras que limitem a internet fixa na cidade, com possível aplicação de multa ou suspensão dos serviços, reforça o po-sicionamento contrário à limitação. De acordo com dados fornecidos pelo Procon em seu site, foram feitas mais de 600 reclamações relativas a operadoras de telefonia e internet na cidade, no período de janeiro a dezembro de 2015, constituindo um

Bruno Marangon

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CIDADE

mergulhodiário

20/04/2016

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Campanha municipal contra a gripe tem início hoje

Saúde

Segurança

Idosa perde R$5.000,00 em golpe

Moto é roubada no Centro

Começa hoje (25), a campanha de imunização contra a gripe organizada pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora. As vacinas estarão disponíveis em vá-rios pontos da cidade, como as Unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps), o Posto de Atendimento Médico (PAM) Marechal (3º andar) e os departamentos de Saúde da Criança e do Adolescente (DCSA) na Rua São Sebastião, 772, Centro e do Idoso (DSI) na Rua Batista de Oliveira, 943, Centro.

O objet ivo da campanha é a de imunizar cerca de 80% do públ ico-a lvo, composto por cr ianças de se is meses a c inco anos de idade, gestantes , mulheres que tenham dado à luz há até 45 dias , t raba lhadores da saúde, idosos e pessoas com doenças crônicas . A vacinação é gratuita , sendo necessár ia apenas a apresentação do car-tão de vacinas . A vacina oferecida protege contra os t rês t ipos de v írus : H1N1, H3N2 e Inf luenza B.

Uma idosa de 77 anos foi vítima de um golpe na última sexta-feira (22). De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Militar, a vítima foi aborda-da na Rua Bahia, por um homem que teria dito que era o ganhador de um prêmio na loteria no valor de R$30.000,00. Envolvida por ele e uma mulher, a ví-tima foi induzida a sacar a quantia de R$5.000,00 em uma agência do Banco Bradesco, na rua Halfeld. A caminho da Praça da Estação, o homem e a mulher fugiram com o dinheiro sacado pela vítima. A polícia tentou encontrá-los através do Olho Vivo, mas não obteve êxito.

Um motociclista teve a moto roubada no iní-cio da noite de sexta (22), na Avenida Francisco Ber-nardino, Centro. Segundo o Boletim de Ocorrência divulgado pela Polícia Militar, a vítima estava acom-panhada de uma passageira e, ao parar em um semá-foro, teria sido abordada por dois indivíduos em uma outra motocicleta, um deles portando uma arma, que apontou para o pescoço da vítima ao anunciar o as-salto. O Boletim de Ocorrência também relata que a vítima teria reconhecido o portador da arma, segun-do ele um morador do Santa Cândida. A polícia está realizando o rastreamento com base nas informações fornecidas pela vítima.

mande sua sugestão de pauta para nós!

[email protected]/mergulhodiario

(32) 2102-3612

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UNIVERSIDADE

mergulhodiário

25/04/2016

Estudantes de Engenharia realizam o Primeiro GP de Carrinho de Rolimã

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Evento visou arrecadar fundos e atrair patrocinadores para a Fórmula SAE

Competidores encaram a pista do evento na UFJF

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Isabella Gonçalves

No último sábado, na parte da manhã, foi realizado o Primeiro Grande Prêmio (GP) de Carrinho de Rolimã na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O evento contou com 40 inscritos, contem-plando estreantes e atletas mais ex-perientes. O objetivo do GP foi o de arrecadar fundos para a Fórmu-la SAE, uma competição de nível nacional, na qual estudantes proje-tam e competem com carros estilo “fórmula 1”. O evento teve início às 8h da manhã, com o credenciamento, que foi seguido por testes de pistas e, posteriormente, pelas baterias de competição. Além da presença dos atletas, familiares, entusiastas do esporte ou mesmo aqueles que se atraíram pelo caráter inédito da competição marcaram presença. A competidora Ana Paula Cassimiro nunca havia participado de um evento como esse. Seu carri-

nho foi confeccionado à mão por seu tio e feito especialmente para a ocasião. “Entrar na competição foi engraçado e muito esperado (...). Quando eu vi no Facebook, eu fa-lei pro meu marido: Eu quero!”, ela conta, animada. O organizador e aluno da universidade, Caio Souza, conta que a UFJF ajudou na realização do evento, mas eles ainda esperam conseguir uma sala para que as pessoas interajam com o automó-vel da Fórmula SAE: “O custo (do carro) é muito alto e o GP vai atuar na arrecadação e na divulgação da equipe, porque ele traz a visão para o nosso projeto, atraindo patroci-nadores”, conta o estudante.

A Fórmula SAE

Surgiu primeiramente no Texas em 1981, quando três mon-tadoras norteamericanas impul-sionaram o evento, sendo estimu-

ladas pela carência de engenheiros especializados em veículos de alta performance na época. A competi-ção, então, serviu para suprir essa necessidade de uma mão de obra, que passou a contratar os alunos competidores que se destacavam. No Brasil, o ano de estreia da Fórmula SAE foi o de 2004. Hoje, o evento já adquiriu dimen-são mundial, havendo competições na Austrália, Itália, Inglaterra, Ale-manha, Brasil e Estados Unidos. No ano passado, equipes mineiras da Universidade Federal de Itajubá e da Universidade Fe-deral de São João del-Rei foram vice-campeões na SAE AeroDesign na East Competition da Flórida. A SAE Brasil, competição da qual a equipe Escuderia UFJF fará par-te, acontecerá em Novembro na cidade de São Paulo, tendo ela re-gulamento internacional. O evento reunirá estudantes de engenharia do Brasil inteiro.

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ESPORTE

mergulhodiário

25/04/2016

Tupi contrata ex-Tombense para reforçar Série B

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Zagueiro Heitor chega ao time nesta segunda-feira (25)

Zagueiro chega ao Tupi nesta segunda a tarde

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Rafael Antunes

Nesta segunda-feira (25), o Tupi apresenta o zagueiro Hei-tor de Araújo, de 26 anos. O anún-cio será feito no treino coletivo da equipe, na parte da tarde. O local ainda não foi definido pela Comis-são Técnica. Heitor estava até a última semana no XV de Piracicaba (SP), time com o qual disputou o Cam-peonato Paulista desde o início do ano. Antes, trabalhou no Tomben-se, tendo sido campeão da Série D no América Mineiro em 2014; e também no Vila Nova, onde foi revelado no ano de 2010.

O zagueiro, natural de Cláudio (MG), vem para Juiz de Fora como reforço para a disputa da Série B do Campeonato Brasi-leiro pelo time, que já contratou outros quatro jogadores na tem-porada. No último sábado, o Tupi venceu por 3 a 0 o amistoso con-tra o Minas - Lima Duarte, no Es-tádio Municipal Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora. O pró-ximo jogo oficial do clube será no dia 14 de maio, contra o Goiás, já pela primeira rodada da Série B.

Sidimar fora da Série B

O Tupi confirmou que o zagueiro Sidimar, de 23 anos, so-freu uma lesão no joelho direito e terá que ficar o restante do ano em recuperação de uma cirurgia que será realizada. Com isso, o titular do time e um dos expoentes da campanha vitoriosa da Série C de 2015 não vai disputar a Série B.

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CULTURA

mergulhodiário

25/04/2016

Kid Abelha anuncia fim da banda

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Músicos e fãs comentam sua importância para a música brasileira

Banda Kid Abelha é ícone musical nacional

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apesar da banda ter influenciado várias gerações, todo grupo mu-sical que tem uma carreira mui-to extensa, como no caso do Kid Abelha, vive um ciclo que tende a acabar e essa é a melhor solu-ção. “Eles marcaram a música sim, mas por serem uma banda de outra geração, não se enqua-dram mais no perfil de música atual e automaticamente não dá para ficar muito tempo no merca-do, porque o grupo fica cansado, desgastado, e não tem mais como inovar. As pessoas que gostam da banda, gostam do estilo dos anos 80”, comenta. Fã da banda, Lucélia For-tes contou que acompanha o tra-balho do grupo desde criança, porque os pais ouviam em casa. A música deles foi marcante em vários momentos da vida dela e apesar de gostar muito, disse que o grupo não produzia conteúdo novo há um tempo. “Tenho mui-tas lembranças quando eu ouço ‘Fixação’, gosto de todas as mú-sicas, mas acredito que a banda não conseguiria acompanhar o cenário musical atual por ser um estilo de música de outra gera-ção”, relata. Para o músico Luismar Mendes, a banda deixa como le-gado um estilo romântico, com pegada pop e hits que jamais se-rão esquecidos: “é possível que se veja fãs com menos de 15 anos de idade, bem como apre-ciadores do estilo que já estão na casa dos 65 anos de idade. Eles concluiram com louvor e despe-dem do público ainda em gran-de estilo”.

O grupo Kid Abelha, composto pela vocalista Paula Toller, o saxofonista George Is-rael e o guitarrista Bruno Fortu-nato, anunciou na noite da últi-ma sexta (22) o fim da banda. No perfil do Facebook, foi postada uma nota de agradecimento. A

banda nacional fez grandes hits durante a carreira de 35 anos, como “Pintura Íntima”, “Por que não eu?”, “Lágrimas de Chuva” e “Fixação”. O professor de música e proprietário da Live Espaço Mu-sical, Jorge Terror, comenta que

Naiara Neves

Agenda Cultural:

Teatro A companhia carioca Oficina Social do Teatro (OST) tem dois espetáculos agenda-dos no Centro Cultural Ber-nardo Mascarenhas (CCBM). A peça “Rania por Todos Nós” será apresentada na quarta-feira (27) às 19h, e em seguida o espetáculos “Bunker Play” às 21h.

Shows A banda de Reggae Ponto de Equilíbrio fará uma apresenta-ção no Cultural Bar na próxima sexta (29), trazendo o seu novo show “Essa é a nossa música”. Os

ingressos podem ser adquiridos no Escritório do Cultural. Ainda na sexta-feira, você pode conferir o show no German da banda The Waleirs Band, composta pelos músicos que fizeram parte da formação original do grupo e pelos vocais Julian Marley, o filho da lenda do Reggae Bob Marley.

Exposição Sexta-feira (29) é o ulti-mo dia para visitar a exposição fotográfica Luminosità. Expos-ta na Casa D’Itália (Av. Barão do Rio Branco 2585, Centro), a exposição assinada por Luciana Procópio traz uma passagem pelas belezas da Itália.