Trabalho informal cresce na cidade

CIDADE

mergulhodiário02 de maio de 2016 Facom/ UFJF Edição 06

ONGs iniciam campanha de arrecadação

Página 5

ESPORTEJuiz-foranos carregam tocha

olímpicaPágina 8

Ex-senador do PMDB defende renúncia de Temer

Com a taxa de desemprego de 10,9% nesse trimestre, trabalho informal é alternativa - Página 4

CULTURAConfira crítica de

“Capitão América - Guerra Civil”Página 9

UNIVERSIDADEPROAE inicia avaliação para Auxílios Estudantis de 2016

Página 6

Pedro Simon avaliou conjuntura política atual - Página 3

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Circus Maximus

OPINIÃOmergulhodiário

Artigo

EXPEDIENTEJornal Laboratório da

Faculdade de Comunicação Social da Universidade Federal de Juiz de Fora

(UFJF), produzido pelos alunos de Técnica de Produção em Jornalismo

Impresso

ReitorProf. Dr. Marcus David

Vice ReitoraProfª. Drª. Girlene Alves da Silva

Diretor da Faculdade de Comunicação Social

Prof. Dr. Jorge Carlos Felz Ferreira

Vice-diretoraProfª. Drª. Marise Pimentel Mendes

Coordenadora do Curso de Jornalismo

IntegralProfª Drª Claúdia de Albuquerque Thomé

Chefe do Departamento de metódos aplicados e técnicas laboratoriais

Profª Drª Maria Cristina Brandão de Faria

Professores Orientadores

Prof. Me. Guilherme Moreira FernandesProf. Me. Rodrigo Fonseca Barbosa

EdiçãoIsabella Gonçalves

Moisés Fialho

DiagramaçãoBruno Paiva

Rafael Antunes

ReportagemBruna Luz

Bruno MarangonDébora Alves

Lucas AlvesLucas GuedesNaiara Neves

Contato:mergulhodiario@gmail.com

facabook.com/mergulhodiario(32) 2102-3612

02/05/2016

Início do dia, bebo meu café coado em um filtro de pano um tanto quanto velho, reflito sobre a atual situ-ação política brasileira. Direita contra esquerda, socialistas contra fascistas, libertários contra comunistas e con-servadores, mas no final o que vale é usar seu filtro bolha e ignorar tudo que não está de acordo com sua ideologia. Afinal o ser humano precisa de ídolos para idolatrar, não importa se seu Deus seja espiritual ou de car-ne e osso, essa idolatria acaba vindo por instinto. E é nos momentos de crise que sempre surgem os bastiões da moralidade e salvadores da pátria. Chega a ser cômico alguns jovens que hoje gozam de uma liberdade ar-duamente conquista, idolatrarem um fascista e defensor da Ditadura Mili-tar. Talvez seja Síndrome de Esto-colmo, ou só total ignorância social. Já os nossos excelentíssimos deputados democraticamente eleitos protagonizam o maior espetáculo cir-cense dos últimos anos, mas cá entre

nós, foi um processo democrático, não é mesmo? O processo todo foi uma piada, e os palhaços representantes da nação mostraram a realidade, jogam por seus próprios interesses. Esse é o reflexo de um estado ineficiente que é bancado por você, caro amigo. E falando em crise, sor-te dos vereadores juiz foranos, que aumentaram seus próprios salários para R$16.259,25 no ano passa-do. Talvez seja prudente aumen-tarem também o valor da verba indenizatória, já que vários dos ve-readores gastam o risível valor de R$2000,00 por mês só com gasolina. Nas sombras do Palácio do Planalto, Michel Temer comemo-ra, pena que o vice presidente ain-da não aprendeu a mandar cartas ou emails. Dizem as más línguas que o mesmo dorme com um si-mulacro de faixa presidencial todas as noites, mas isso é o que o PMDB faz de melhor, parasitar. “Verba volant, scripta manent” , ê Brasil!

Estamos no capítulo seis de um livro de dez etapas. A cada página virada, somamos toda uma gama de experiências. Ao longo desse labora-tório, assumimos o lugar de repórte-res e passamos a refletir, ao vivenciar a nossa profissão na pele, o lugar do jornalismo nesse tempo e espaço. Enquanto acadêmicos, cri-ticamos. Quando analisamos os produtos jornalísticos em uma sala de aula, o julgamento é, em mui-tos casos, injusto. Afinal de con-tas, ninguém sabe ao certo como é viver na pele de um jornalista diá-rio. Ser responsável por entregar a informação precisa para o nosso público é uma grande responsabi-lidade e, em diversas ocasiões, não conseguimos a resposta de todas as

fontes ou a angulação mais neutra. Pode ser fácil esquecer das reflexões de sala de aula. Estamos no dia seis e a obrigação diária faz nossos ideais como profissionais, em muitos casos, quase escaparem por entre os dedos, quando teclamos as notícias do dia a dia sob pressão. Mas cabe a nós relembrar de cada lição aprendida ao longo desses três anos de curso. E é importante que não nos esqueçamos delas quando finalmente pegarmos o nosso diploma e iniciarmos a nossa jornada como jornalistas. Afinal de contas, uma vez profissionais, sere-mos nós os criticados pela academia e é importante relembrar dos tempos da juventude, quando olhávamos para os outros jornalistas de longe e ditávamos o quanto queríamos ser diferentes.

Editorial

Moisés Fialho

POLÍTICAmergulhodiário

02/05/2016

Pedro Simon defende renúncia de Temer e novas eleições presidenciais

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Com 58 anos de vida pública, ex-senador compartilhou sua ava-liação sobre a conjuntura política atual

Simon defendeu maior pró-atividade popular: “Não esperem nada de Brasília”

Lucas Guedes

Novas eleições presiden-ciais em caso de impeachment da presidente Dilma Roussef. Esta é a proposta do ex-senador Pedro Simon (PMDB-RS), que defende a renúncia do vice Michel Temos, “num gesto de grandeza”. Soman-do 58 anos de vida pública, que incluem quatro mandatos conse-cutivos no Senado Federal e outros quatro como Deputado Estadual, o Simon (PMDB-RS) carrega na me-mória lembranças de momentos-chave na história do Brasil e, em visita a Juiz de Fora para proferir a palestra “A ética na política e o mo-mento político”, realizada na últi-ma sexta-feira (29), compartilhou algumas dessas recordações com o público e fez ponderações sobre a conjuntura política atual. Simon elogiou as ações da Operação Lava-jato e afirmou que, em caso de impeachment da presi-dente Dilma Rousseff, sonha com a atitude de grandeza do vice-pre-

sidente Michel Temer de conduzir novas eleições presidenciais. “Não digo eleições gerais, mas para pre-sidente e vice. Para mim, seria um gesto positivo, dando a ele credibi-lidade e respeito de toda a popula-ção brasileira”, argumentou. Ao afirmar esse posiciona-mento, Simon citou o ex-presiden-te Itamar Franco. Para o ex-sena-dor, um dos motivos do sucesso do juiz-forano na presidência foi sua independência em relação aos diferentes grupos políticos.

Novos tempos “Antigamente, deputado, senador, muita gente importan-te não ia parar na cadeia. Era só para o povão, para ladrão de ga-linha”, destacou Simon. “De uns anos pra cá, tivemos uma limpeza geral. Empresários e políticos es-tão sendo presos, pois o Supremo está aceitando as denúncias. Pela

primeira vez, está acontecendo o que nunca aconteceu na história do Brasil.”, reforça ele, destacando ainda a contribuição da Lei da Fi-cha Limpa nesse processo. Elogiando a Operação Lava-Jato e defendendo sua con-tinuidade, o ex-senador também ressaltou que “mais do que nunca, devemos estar atentos e vigilantes, custe o que custar”. Sobre o impea-chment, ele afirma que “tudo apon-ta para que Dilma realmente seja afastada, ou, no mínimo, o Senado aprove seu julgamento no STF” e que “é uma situação muito delicada e diferente do que vivenciamos no passado”, analisou. Para o prefeito Bruno Si-queira (PMDB), ouvir a experiên-cia do ex-senador é essencial no cenário atual. “Por meio do traba-lho que realizou ao longo da vida, Simon pode avaliar o presente e nos ajudar a prospectar o futuro. Ele viveu uma fase de transição se-melhante à que vivemos hoje, com uma grande possibilidade de mu-dança na Presidência da República, tal como em 1992, quando assumiu a liderança do governo Itamar na Câmara”, recorda. A palestra, promovida pelo Instituto Itamar Augusto Franco, em parceria com o Memorial da República e realizada no Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), faz parte de um ciclo de conferências realizadas por Pedro Simon desde o fim de seu último mandato na câmara alta do Congresso brasilei-ro, em 31 de janeiro de 2015.

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ECONOMIAmergulhodiário

02/05/2016

Além de complementar a renda, artesanato contribui para a elevar a auto-estima

Naiara Neves

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Na ultima sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados sobre o desemprego no país. O pri-meiro trimestre de 2016 fechou com uma taxa de 10,9%, índice recorde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (PNDA). São 11,089 milhões de brasileiros à procura de um emprego. Ao mesmo tempo, dados apontam um crescente número de pessoas que optam pelos trabalhos autônomos. A alta desse setor foi de 1,2% sobre o trimestre de outubro a dezembro de 2015, e de 6,5% em relação ao primeiro trimes-tre de 2015. O mercado informal tem se tornado uma saída para o desempre-go. Segundo o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempre-gados (CAGED), de março de 2016, o Estado de Minas Gerais teve uma retração de 0,2% do número de as-salariados com carteira assinada em relação ao mês anterior. Isso significa que foram eliminados 7.979 empre-gos. Os setores do Comércio, Cons-trução Civil e Indústria de Trans-formação foram os mais afetados, segundo o mesmo relatório. A cidade de Juiz de Fora encontra-se no 95º lugar no ranking de Evolução de Emprego Formal em Municípios, com mais de 30.000 ha-bitantes do Estado, tendo um valor relativo de (-0,17%) no mês de mar-ço. O economista Walter Monache-si comenta que os principais fatores para o desemprego na cidade são a queda da atividade econômica e o fator politico, que gera instabilidade e desconfiança para a realização de investimentos. “O trabalho informal entra

Os produtos do artesanato além de servir como complementação de renda para o artista, atua como giro de capital na cidade.

Foto: Artesã de São M

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como uma alternativa válida para a economia. As pessoas não podem fi-car sem renda, e esse tipo de trabalho contribui para a movimentação de dinheiro, sem dúvidas. Falando espe-cificamente da cidade de Juiz de Fora, devido ao tamanho, a capacidade de reação é menor comparada a cida-des maiores como as capitais Rio de Janeiro e São Paulo, que são afetadas mais drasticamente ”, argumenta. Como alternativa de renda ou complementação, o artesanato é um trabalho autônomo que vêm crescen-do na cidade, o que é sinalizado pelo número de feiras locais. A redação entrou em contato com a Secretaria de Atividades Urbanas de Juiz de Fora para coletar dados do número de fei-ras de artesanato na cidade, porém não recebemos essas informações até o fechamento dessa edição. A assessora da Associação das Artesãs de São Mateus Rosângela Costa conta que é associada ao pro-jeto há 8 anos e que o objetivo é dar suporte ao artesão afiliado. A funda-ção, que tem 18 anos de existência,

mantém uma feira na praça Jarbas de Lery, bairro São Mateus, uma loja sede na rua Manuel Bernardino, no mesmo bairro, e um site por onde é possível comprar os produtos. De acordo com ela, não exis-te censo a respeito do número de ar-tesãos na cidade, mas ele é significati-vo. “Já passaram mais de 500 artistas pela nossa organização ao longo des-ses anos”, relata. “Contribuindo para a economia local, o artesanato gera emprego e renda, à medida em que o artista compra matéria prima nas lojas da cidade e vende os produtos para o consumidor final de forma di-reta, aumentando o giro de capital.” Além dessa contribuição, Rosângela acrescenta outros pontos positivos nessa forma de trabalho. “O retorno do capital empregado é rápi-do já que o artesanato utiliza técnicas que se alternam ao gosto do público. Apesar da rentabilidade do trabalho variar pelas datas comemorativas, existe um fator muito gratificante que é o ganho da autoestima e da valori-zação do esforço pessoal”, comenta.

Como alternativa ao desemprego, trabalho informal cresce na cidade

CIDADEmergulhodiário

02/05/2016

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ONGs de JF iniciam campanhas de arrecadação

Principais necessidades das instituições são alimentos, materiais de limpeza e fraldas geriátricas

Lucas Alves

Entidades beneficentes de Juiz de Fora precisam de doações para dar continuidade aos seus trabalhos junto à comunidade. Várias campanhas de arrecadação foram criadas, algumas utilizando as redes sociais para conseguir apoio da população. Dentre as principais necessidades das Organizações Não Governamentais (ONGs) estão alimentos, materiais de limpeza e fraldas geriátricas. A Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer de Juiz de Fora (Ascomcer) ocupa atualmente uma posição de destaque na assistência hospitalar na área oncológica da região, destinando 94% de seu atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição iniciou, recentemente, uma mobilização para arrecadar fraldas geriátricas nos tamanhos G e XG. De acordo com a assessoria da entidade, as doações podem ser entregues diretamente na recepção do hospital. Já a Fundação Maria Mãe é uma instituição que realiza trabalho de assistência social com adultos carentes e desabrigados do município. A ONG atende, atualmente, cerca de 130 pessoas em situação de rua por dia, oferecendo banho, roupas e alimentação. A entidade está arrecadando materiais de limpeza e mobiliário, como camas, colchões, cômodas e eletrodomésticos, que serão destinados a assistidos que conseguiram domicílio recentemente. Outras instituições, como a Sociedade Protetora de Animais de

Juiz de Fora, o Educandário Carlos Chagas, a Sociedade Mão Amiga e o Instituto Bruno também estão com campanhas de arrecadação em andamento.

Confira os endereços e telefones das ONGs para doações

AscomcerAvenida Presidente Itamar Franco, 3.500 - Bairro CascatinhaTelefone: (32) 3311-4000

Fundação Maria MãeRua Trinta e Um de Maio, 56 - Bairro LadeiraTelefone: (32) 3212-5072

Sociedade Protetora de Animais de Juiz de Fora (SJPA)BR-040, Km 787, na entrada do Bairro HumaitáTelefone: (32) 99965-6240

Educandário Carlos ChagasRua Eunice Weaver, s/n - Bairro Carlos ChagasTelefone: (32) 3221-1826

Sociedade Mão AmigaAvenida Darcy Vargas, 87 - Bairro Ipiranga.Telefone: (32) 98865-7295

Instituto BrunoRua Paula Lima, 243 - PaineirasTelefone: (32) 2102-4334

CIDADEmergulhodiário

02/05/2016

PROAE inicia avaliação para Apoio Estudantil de 2016 A partir de amanhã (3), está disponível o formulário so-cioeconômico para solicitação de auxílios e bolsas de assistência es-tudantil da Universidade Federal de Juiz de Fora. O público-alvo, neste primeiro momento, é com-posto por todos os discentes não apoiados, incluindo aqueles inde-feridos em processos anteriores e calouros. De acordo com a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil

e Educação Inclusiva (PROAE), a metodologia de avaliação é de fluxo contínuo, de forma que o discente possa solicitar as bolsas e auxílios a qualquer momento, desde que constitua o perfil exi-gido pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Para preencher o formulário, bas-ta acessar o Siga3, no ícone “Apoio Estudantil”.

Inscrições para Mostra de Cinema e Audiovisual terminam sexta-feira

Termina na próxima sexta-feira (6), o prazo para inscrições de filmes na Mostra de Cinema e Audiovisual do Instituto de Artes e Design (IAD) da Universidade Federal de Juiz de Fora. Podem ser inscritos filmes com duração má-xima de 20 minutos e que tenham sido produzidos a partir de 2012 por alunos do IAD. As categorias para inscrição são documentário e ficção. Todos os trabalhos selecio-

nados para a competição recebem um certificado de participação, e os dois primeiros lugares de cada categoria são contemplados com um certificados de premiação, além de outros prêmios a serem definidos pela Comissão Organi-zadora. O evento é aberto a toda comunidade, e acontece dos dias 16 a 20 de maio.

UFJF inicia prazo de inscrição para Mobilidade Acadêmica

Começa hoje (2), o perí-odo de inscrição para alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que queiram parti-cipar do programa de Mobilidade Acadêmica. Além de promover o intercâmbio entre as instituições, o estudante pode ampliar seus co-nhecimentos com a vivência em outra universidade de qualquer região do Brasil. Podem partici-par do programa alunos regular-

mente matriculados em cursos de graduação da UFJF, que tenham feito todas as disciplinas previstas para o primeiro e segundo semes-tres letivos do curso, e possuam, no máximo, uma reprovação por período. As solicitações devem ser feitas até o dia 31 de maio. Mais informações na Central de Atendimento, no prédio da Reito-ria da UFJF.

Idiomas sem Fronteiras seleciona professores bolsistas na UFJF

O Núcleo de Línguas do programa Idioma Sem Fronteiras (NucLi-ISF) da UFJF abriu inscrições para seleção de cinco novos pro-fessores bolsistas para o projeto. Podem se inscrever alunos de graduação ou pós-graduação em Letras-Inglês que tenham disponibilidade de 20 horas semanais, in-cluindo fins de semana, ho-rário noturno e de almoço. As tarefas dos profes-sores bolsistas são a de mi-nistrar cursos presenciais, preparatórios para exames de proficiência a alunos do IsF, atender alunos inscritos na plataforma My English Online e realizar atendimen-to presencial na secretaria do programa. As inscrições estão abertas dos dias 2 a 4 e 9 a 11 de maio, no período das 9h às 12h, na secretaria do programa Idioma Sem Fronteiras, no Centro de Vivência da UFJF. O valor da bolsa é de R$ 1.500, com duração de 18 meses.

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SEGURANÇAmergulhodiário

02/05/2016

Homens são presos no Dom Bosco com R$ 188 mil e revólveres

Dois homens, de 40 e 65 anos, foram presos, na manhã de sábado (30), no bairro Dom Bosco, Zona Sul da cidade. A prisão ocorreu durante uma operação de busca e apreensão na Rua João Manata, com foco no combate ao tráf ico de drogas. Além dos indiv íduos, os policia is

apreenderam a quantia de R$188 mil em dinheiro, dois revólveres, munições, a lgemas e outros objetos de ouro. Os homens foram levados à delegacia, sendo enquadrados por porte i lega l de arma, evasão de div isas e lavagem de dinheiro e posteriormente, encaminhados ao Ceresp.

Assassinato no Jardim Bom Clima

Um homem de 28 anos foi assassinado na manhã do último sábado (30) no bair-ro Jardim Bom Clima, em Juiz de Fora. De acordo com a sua companheira, o homicí-dio aconteceu em frente a sua residência, onde a vítima foi abordada por dois homens em uma motocicleta. Os indiví-duos dispararam em direção ao homem, que tentou fugir,

mas foi alvejado em várias partes do corpo. A Polícia Mi-litar realizou rastreamentos no entorno na tentativa de lo-calizar os suspeitos, mas não obteve êxito. De acordo com o Boletim de Ocorrência, o local do fato é conhecido no meio policial por tráfico i lí-cito de drogas, bem como por uma possível disputa territo-rial por liderança de tráfico.

Posto de combustível é assaltado na BR-040

Um indivíduo armado levou a quant ia de R$1.200 de um posto de combust ível loca l izado ao lado do res-taurante Si lv io Graa l’s , na BR 0-40, no iníc io da noite de ontem (1) . De acordo com o B olet im de Ocorrência , um dos f rent istas do pos-to ter ia s ido abordado por um homem trajando camisa camuf lada, poster iormente

anunciando o assa lto. Ainda segundo o bolet im, a v ít ima relatou a presença de mais uma pessoa, t rajando ca lça e blusa preta e que ambos te-r iam fugido do loca l em um Ford Escor t estacionado nas proximidades . As v iaturas da pol íc ia rea l izaram o rastre-amento, mas não obt iveram êxito até o fechamento da edição.

mande a sua sugestão de pauta para nós!

mergulhodiario@gmail.com(32) 2102-3612

facebook.com/mergulhodiario

3 A 5 DE MAIO

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ESPORTE mergulhodiário

02/05/2016

Juiz-foranos carregam tocha olímpica

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Três dos convidados comentam suas expectativas

A tocha das Olimpíadas 2016 chega ao Brasil nessa terça, 02, e Juiz de Fora é uma das cidades por onde a chama irá passar, no dia 15. Entre os selecionados para carregar a tocha, está o ex jogador do Tupi Moacir Toledo, o colunista César Romero e a estudante Talita Florenzano. Convidado pelo prefeito Bruno Siqueira, Toledo, ex jogador do Tupi, sentiu-se muito honrado por ser um dos selecionados para carregar a tocha. “É uma honraria que nunca esperava receber. Normalmente fazem homenagem quando a pessoa já faleceu, mas receber isso (homenagem) em vida é maravilhoso.” Muito emocionado, Toledo comenta sobre o acontecimento no Brasil e em Juiz de Fora. “Acredito que é um acontecimento único no país, que nunca mais irá acontecer. Juiz de Fora está no cenário esportivo e tem muita gente que

mereceria carregar essa tocha. Sou muito agradecido a Deus por ter sido escolhido.” O ex atleta agradeceu também ao professor da Faculdade de Comunicação Márcio Guerra: “divido essa tocha com ele”. Convidado por um dos patrocinadores das Olimpíadas, César Romero fala sobre sua expectativa em relação à passagem da tocha em Juiz de Fora. “A expectativa é emocionante e indescritível. Afinal, conduzir a tocha olímpica é um privilégio que remonta aos primeiros gregos que idealizaram os jogos como forma de estabelecer a paz pelo esporte.” Como jornalista atuante na vida da cidade, César destaca a importância do evento para a mesma. “É um acontecimento fantástico que vai projetar mundialmente Juiz de Fora e ampliar seu potencial turístico, além de inserir seu nome na história das olimpíadas.”

Débora Alves

Sobre a expectativa das Olimpíadas no Brasil, o colunista comenta a importância da visibilidade mundial para o país. “Acho que o evento vai mostrar para o mundo um Brasil capaz, criativo, hospitaleiro e que sabe vencer as adversidades de forma pacífica, como recomenda o próprio espírito olímpico.” A estudante Talita Florenzano, 15, fala sobre o processo seletivo interno do Instituto Federal (IF-Sudeste) onde estuda, que resultou em sua seleção. “Ganhar o concurso de redação aumentou minha confiança e autoestima. Poder ser reconhecida é bom porque sei que essa é só a primeira vitória.” Ansiosa, Talita comenta sobre o aguardado 15 de maio. “Eu espero que seja um momento legal e que fique marcado na minha historia.”

CAMPEONATO MINEIRO

América vence o Atlético na Arena Independência

O América venceu o Atlético no estádio Independência, na primeira disputa pela taça do Campeonato Mineiro de 2016. A partida, terminada em 2 a 1, ocorreu em Belo Horizonte, com o América jogando em casa. Os dois gols da equipe da casa foram marcados pelo lateral esquerdo Danilo, o primeiro deles aos 33 minutos do primeiro tempo e o segundo aos 5 da segunda etapa. O gol do Atlético saiu apenas no final da partida, já nos acréscimos, apenas alguns minutos após o goleiro do América defender um pênalti batido pelo atacante Robinho. As equipes se encontram novamente no próximo domingo (8), às 16h, dessa vez no Mineirão.

Juiz-forano Giovane Gávio foi o primeiro atleta brasileiro a carregar a tocha, na GréciaFo

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CULTURAmergulhodiário

02/05/2016

Capitão América: Guerra Civil mistura tensão com humor

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Sequência de “O Soldado Invernal” marca estreia de fim de semana e surpreende

O universo cinematográfico do estúdio Marvel é reconhecido por interligar seus filmes, mesmo que estes não sejam uma sequência direta. “Capitão América: Guerra Civil” é o terceiro filme do herói - sucedendo “O Primeiro Vingador” e “O Soldado Invernal” -, entretanto “Os Vingadores: Era de Ultron” - sequência de “Os Vingadores” - tem papel fundamental no entendimento de Guerra Civil. “Guerra Civil” se inicia com os Vingadores após um incidente durante “A Era de Ultron” em Sokovia, país da Feiticeira Escarlate e seu irmão Mercúrio. Naquele filme, em determinada missão no local, a equipe coloca em risco a cidade, matando civis inocentes. Agindo de forma independente e sem responder a nenhum órgão, os vingadores são então obrigados a assinar o chamado “Tratado de Sokovia”, colocando-os assim sob vigilância do Governo, tornando limitada a liberdade dos mesmos para agir. Enquanto isso, recebemos uma atualização sobre o paradeiro de Bucky, o Soldado Invernal, após o segundo filme do Capitão. E assim começa a “Guerra

Civil”: parte da equipe defende a repressão - como o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.) -, e parte opta pela liberdade, por não querer se tornar um instrumento político - tal qual Capitão América (Chris Evans), que mantém suas origens nobres e seu compromisso em salvar o mundo. Mas o roteiro não se resume apenas a isso, pois ainda há o vilão Zemo, interpretado majestosamente por Daniel Brühl, que costura a narrativa com uma reviravolta. A trama por si só já mostra a que veio. Adaptado dos quadrinhos, o longa apresenta um clima mais sério se comparado aos demais filmes do estúdio, porém sem perder a comicidade padrão. Os personagens mantêm sua essência no que tange aos

Bruna Luz

filmes, embora Tony Stark pareça mais centrado e sério, o que não o impede de fazer suas piadas - de praxe - desnecessárias. O filme, entretanto, mostra que há dois lados, os quais os irmãos Russo, diretores do filme, evidenciam que cada um tem seus aspectos positivos e negativos. As cenas de ação são muito bem trabalhadas e construídas (diferentemente do decepcionante “Batman Vs. Superman”), o que pode ser percebido através dos vídeos de bastidores presentes na internet. Também há uma excelente mistura de tensão com humor, e neste aspecto é importante destacar a presença do Homem-Aranha, muito bem interpretado por Tom Holland, que consegue inserir sua comicidade nos momentos certos e sem exageros. Este foi um ponto alto, já que o personagem nunca aparecera nos filmes dos Vingadores. Elencar se este é o melhor filme de super herói de todos os tempos é irrelevante, mas é inegável que a Marvel domina a técnica e consegue atrair tanto fãs do produto original quanto espectadores interessados. Entretanto, não espere entender este filme se não estiver em dia com os anteriores do estúdio.

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Vingadores entram em combate no novo filme da Marvel

FICHA TÉCNICACapitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War)Direção: Anthony e Joe Russo(EUA, 2016, 146min)

HoráriosIndependência Shopping:UCI 2 (3D/dub): 18h30 e 21h30. UCI 3 (3D/dub): 13h.

UCI 3 (3D): 16h, 19h e 22h. UCI 4 (3D): 18h. UCI 4 (3D/dub): 21h. Shopping Alameda: Cinemais 1: 15h30, 18h30 e 21h30. Cinemais 5 (3D/dub): 15h, 18h e 21h. Cinearte Palace: Sala 1 (dub): 14h30, 17h30 e 20h30 (exceto segunda-feira)Santa Cruz Shopping:Sala 1 (dub): 15h15, 18h e 20h45.