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PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR
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Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org
MERCOSUR EN LA PRENSA
MERCOSUL NA IMPRENSA
20 de mayo de 2016
20 de maio de 2016
La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección
no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo
como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet.
A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção
não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência
aos visitantes do nosso site.
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ÍNDICE
ARGENTINA
Canciller uruguayo: "La única manera de solucionar la crisis en
Venezuela es con un revocatorio"
BRASIL
Deputados avaliam primeiros atos tomados por governo interino
de Michel Temer
Ricupero e o novo espírito do Itamaraty
PARAGUAY
La economía uruguaya atravesará "dos años duros" pero crecerá,
según ministro
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Anuncian convención en ANR para definir reelección y alianzas
Luego de las críticas, Nin Novoa se aferra al programa del Frente
José Serra. EL NUEVO CANCILLER BRASILEÑO AHORA BUSCA
FORTALECER ELMERCOSUR.
Sobre otras bases
"Estratégicamente es riesgoso soltar los lazos con el Mercosur"
Nin Novoa cree "impostergable" negociar fuera del Mercosur.
COMERCIO EXTERIOR
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Mundo
Los temas fronterizos, básicos para la integración de los países del
Mercosur
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Argentina – Infobae.com
Canciller uruguayo: "La única manera de solucionar la crisis en Venezuela
es con un revocatorio"
Rodolfo Nin Novoa sostiene que el malestar en el país gobernado por
Nicolás Maduro es producto de un modelo de "control férreo de la
economía" por parte del Estado
"Ese control férreo de la economía por parte del Estado no tiene ningún
modelo que pueda mostrarse como exitoso", expresó el canciller de
Uruguay, Rodolfo Nin Novoa, en el Canal 12, según consignó este jueves el
diario El Observador.
"Me parece que la única manera que tienen para salir de esta situación es
un referendo revocatorio", estimó el jefe de la diplomacia de Uruguay,
que ejerce la presidencia pro témpore del Mercosur. Los opositores a
Nicolás Maduro "juntaron las firmas para la primera etapa, que eran unas
250.000, juntaron más de un millón".
Las declaraciones del canciller se producen en medio de una dura
polémica entre su antecesor en el cargo, Luis Almagro, hoy titular de la
OEA, y Maduro, cuyo gobierno se niega a celebrar el referéndum
revocatorio que promueve la oposición en medio de una crisis por la
escasez de medicinas y alimentos.
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Maduro calificó a Almagro de "traidor" y lo acusó de ser un agente al
servicio de la CIA, a lo que el ex canciller uruguayo le respondió que si no
acepta el revocatorio, entonces se convertirá en un "dictadorzuelo".
Incluso el ex presidente de Uruguay José Mujica (2010-2015), que apoyó a
Almagro para que obtuviera el cargo en la OEA y luego rompió con el
diplomático tras sus primeras críticas a Venezuela, opinó que Maduro
"está loco como una cabra", en declaraciones al Canal 10 de televisión el
miércoles.
Nin Novoa también opinó sobre la salida de Dilma Rousseff del poder en
Brasil, en medio de un proceso de juicio político parlamentario, y reiteró
que su país no intervendrá en el asunto. Uruguay había promovido en
Unasur una carta de respaldo a Rousseff pero fracasó en su intento al no
conseguir el apoyo esperado.
Desde entonces, el gobierno de Tabaré Vázquez cambió de tesitura y
tomó distancia del devenir de la crisis en su segundo socio comercial.
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Brasil – Camara Dos Deputados
Deputados avaliam primeiros atos tomados por governo interino de
Michel Temer
Alguns parlamentares acham que os planos são necessários para enfrentar
a crise, enquanto outros falam em perdas de direitos. Declaração sobre
tamanho do SUS teve críticas de governistas e oposicionistas, assim como
possível recriação de CPMF.
Os primeiros passos do novo presidente repercutiram toda a semana no
Plenário da Câmara dos Deputados. Parlamentares que agora compõem a
base de apoio ao governo interino destacaram medidas positivas, como a
perspectiva de ajuste nas contas públicas. Quem é contra o governo, no
entanto, denunciou perdas de direitos.
Algumas medidas foram consideradas impopulares por deputados de
diferentes matizes: a possível recriação da CPMF – o imposto do cheque,
cobrado nas movimentações financeiras – e as declarações sobre o
tamanho do Sistema Único de Saúde (SUS).
O deputado Renato Molling (PP-RS) disse que o presidente interino Michel
Temer está fazendo o “dever de casa” ao diminuir os custos da máquina
pública com o corte nos ministérios. E disse que o Congresso tem
responsabilidade com a governabilidade do interino, para que as
propostas da nova gestão prosperem. “Temer não vai tirar direitos de
ninguém, mas as reformas são necessárias, são importantes e têm que
acontecer. Não existe nada de graça. O presidente Michel Temer
prometeu emprego. E, para isso, todos nós precisamos colaborar,
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precisamos ajudar. E o Congresso é responsável também por isso”,
afirmou o deputado.
A avaliação do líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), no
entanto, é que as primeiras medidas anunciadas vão cortar direitos
sociais. “São muitos retrocessos e muitos recuos”, disse o deputado,
referindo-se a declarações de ministros desmentidas por Temer. Molon
criticou cortes em políticas sociais da área de Educação, a extinção do
Ministério da Cultura, e a falta de mulheres no primeiro escalão
governista. “No fundo, nós começamos a ver o que isso está
representando em termos de perdas para a população brasileira, em
especial para a mais sofrida, em especial para a mais pobre”, condenou.
Já o deputado Edmilson Rodrigues (Psol-PA) criticou os cortes no
Programa Minha Casa, Minha Vida, anunciado pelo novo ministros das
Cidades, Bruno Araújo. “Este foi o primeiro corte efetivo em programas
sociais realizado pelo governo de Michel Temer, que até ontem anunciava
que não tocaria nos recursos para programas sociais”, criticou.
As críticas foram minimizadas pelo deputado Delegado Edson Moreira
(PR-MG), para quem ainda é muito cedo para apontar erros do novo
governo, que assumiu há uma semana. “Não sou da situação, muito
menos da oposição, mas quero dizer que avaliar um governo de quatro
dias é piada!”, comentou. Ele disse ainda que o novo governo não vai
resolver problemas herdados do governo passado.
Relações Exteriores
A atuação do Ministério das Relações Exteriores, comandado por José
Serra, foi alvo de críticas e elogios em Plenário. O deputado Mauro Pereira
(PMDB-RS) parabenizou a mudança na orientação da pasta, que divulgou
nota condenado declarações contra o impeachment de governos da
Venezuela, de Cuba, da Bolívia, do Equador e da Nicarágua, considerados
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aliados do PT. “Quero parabenizar a postura de José Serra. É preciso que
façamos parceria com quem oferece coisas boas”, afirmou.
Serra também teve apoio do deputado Lobbe Neto (PSDB-SP). “Sentimos
que agora é para valer, o Brasil poderá ser respeitado no exterior, em
vários países, não só no Mercosul, não só em alguns países bolivarianos”,
afirmou.
A decisão de Serra de conceder passaporte diplomático para o pastor da
Assembleia de Deus Samuel Pereira, no entanto, foi criticada por alguns
deputados. Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), chama atenção o fato
de o pastor beneficiado ser citado pela Operação Lava Jato. “Um
representante da Assembleia de Deus, citado na Operação Lava Jato,
acusado de lavagem de dinheiro agora ganhou o passaporte pelos
relevantes serviços que pode prestar ao País no mundo inteiro”, ironizou.
O líder do PCdoB, deputado Daniel Almeida (BA), também criticou a
medida. “Qual foi o critério, qual foi a razão para uma das primeiras
medidas do ministro das Relações Exteriores ser a concessão de
passaporte diplomático a um acusado na Operação Lava-Jato? Querem
proteger — só pode ser essa a leitura — aqueles que estão denunciados
na Lava-Jato”, questionou.
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Brasil – Folha
Ricupero e o novo espírito do Itamaraty
Por trás da guinada anunciada pelo novo chanceler José Serra no
Itamaraty está o embaixador Rubens Ricupero, ex-ministro do Meio
Ambiente e da Fazenda no governo Itamar Franco. Ricupero, 79, não deve
ter cargo na gestão Serra. Mas é figura frequentemente ouvida pelo
chanceler e muitos de seus "discípulos" assumirão postos de destaque.
O ex-embaixador foi secretário-geral da Conferência das Nações Unidas
sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) de 1995 a 1999 e de 1999 a
2004. Antes, foi Embaixador do Brasil em Washington (1991 - 1993) e em
Roma (1995).
Sua gestão na Fazenda foi interrompida por um episódio de "open mic",
como se diz nos Estados Unidos —fez um comentário descuidado sem
saber que já estava sendo gravado. Antes de começar a ser entrevistado
pela Globo, afirmou "O que é bom a gente mostra. O que não, a gente
esconde". O áudio vazou e, diante das críticas, ele renunciou ao cargo.
"O embaixador Ricupero é mentor de uma geração de talentosos
diplomatas que chega em boa hora aos postos de comando do Itamaraty
para renovar a instituição, fragilizada em anos recentes", diz Paulo Sotero,
diretor do Brazil Institute do Wilson Center, que conviveu com Ricupero
no início dos anos 90, quando ele era embaixador em Washington, e é seu
amigo.
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"Há anos ele é amigo e conselheiro de Serra, que tem por ele respeito
como grande intelectual e historiador de nossa diplomacia."
Entre os "discípulos" de Ricupero estão Marcos Galvão, atualmente
representante do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio (OMC),
e Roberto Jaguaribe, embaixador na China.
Ambos devem voltar ao Brasil para assumir cargos —Galvão seria um
segundo secretário-geral na nova estrutura do Itamaraty, e Jaguaribe deve
ir para a Apex. Sergio Danese, atual secretário-geral do ministério,
também é ligado a Ricupero.
Outro integrante de círculos tucanos, o embaixador Sergio Amaral pode
assumir a embaixada em Washington. O assunto é tratado com discrição
para não atrapalhar o processo de "agrément" —segundo o qual o país
que recebe o embaixador precisa "aceitá-lo" formalmente.
Amaral foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no
segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e porta-voz
da Presidência no primeiro mandato do tucano.
Muitas das ideias de Ricupero estavam presentes no discurso de posse de
Serra e devem fazer parte das novas metas do Itamaraty.
Ricupero é defensor de uma posição mais agressiva do Brasil nas
negociações do clima, por exemplo.
Já a chamada flexibilização do Mercosul —transformação do bloco em
área de livre comércio, em vez de união aduaneira, o que deixaria o Brasil
livre para negociar acordos comerciais sem chancela dos outros membros
— não é defendida pelo ex-embaixador.
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Em entrevista à Folha neste mês, afirmou: "Não se sabe se transformar o
Mercosul em área de livre comercio traria benefícios, e a Argentina agora
tem um presidente, Mauricio Macri, que não seria obstáculo a
negociações comerciais", diz.
Não se sabe exatamente qual linha será adotada por Serra. Falando à
Folha após evento em São Paulo nesta quinta (19), o chanceler defendeu o
fortalecimento do Mercosul.
Mas afirmou: "Temos que fortalecer o livre-comércio, procurar formas de
flexibilizar o Mercosul de maneira que a gente possa fazer acordos
bilaterais com outros países do mundo, em outros continentes. Na forma
que está hoje isso se torna difícil porque que tem que levar todos os
países juntos."
Em artigo para a Folha em maio de 2014, Ricupero defendia que a relação
com o México finalmente fosse transformada em prioridade.
"Nada na política brasileira para a América Latina possui a urgência de
conceder finalmente ao México a prioridade que merece", dizia. E
concluía: "O importante é não ceder a uma rivalidade infantil e perceber
que entre o maior latino-americano da Aliança do Pacífico e o maior do
Mercosul deve haver coordenação em benefício mútuo e dos demais. "
No discurso de posse, Serra ressaltou a importância de "continuar a
construir pontes, em vez de aprofundar diferenças, em relação à Aliança
para o Pacifico, que envolve três países sul-americanos, Chile, Peru e
Colômbia, além do México."
E afirmou também: "Em relação ao México, será prioritário aproveitar
plenamente o enorme potencial de complementaridade existente entre
nossas economias e hoje das nossas visões internacionais."
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Há muitas incertezas, mas empresários e think tanks ligados a política
externa mostram-se otimistas com a tentativa de recolocar o Itamaraty no
centro da política.
"A chegada de José Serra imprime um novo ritmo à diplomacia brasileira.
Ele está montando uma equipe com nomes brilhantes, como Sérgio
Amaral e Rubens Ricupero, um time exemplar com experiência no
Itamaraty para a retomada de uma agenda positiva para a política externa
brasileira", diz Julia Dias Leite, diretora-executiva do Centro Brasileiro de
Reações Internacionais (Cebri).
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Paraguay – Última Hora
La economía uruguaya atravesará "dos años duros" pero crecerá, según
ministro
Montevideo, 19 may (EFE).- La economía uruguaya, que se encuentra en
un proceso de desaceleración, atravesará en 2016 y 2017 "dos años
duros" y, pese a que las previsiones de crecimiento del Gobierno serán
revisadas a la baja, el país suramericano seguirá creciendo, afirmó hoy en
Montevideo el Ministro de Economía, Danilo Astori.
El ministro de Economía y Finanzas de Uruguay, Danilo Astori. EFE/Archivo
"Vamos a seguir creciendo, sin duda. (...) Obviamente a ritmos algo
inferiores este año y el que viene" en relación a lo previsto en el
Presupuesto Nacional presentado el pasado julio, que estimaba un
crecimiento del producto interior bruto (PIB) del 2,5 % para este año y de
2,75 % para 2017, señaló el ministro.
En 2015, la economía uruguaya creció un 1 %, muy por debajo del 2,5 %
previsto por el Gobierno (cuyas estimaciones concordaban con las
expectativas de organismos internacionales y analistas privados) y lejos
del aumento promedio anual del 5,2 % experimentado entre 2006 y 2014,
según datos del Banco Mundial.
En ese marco de crecimiento desacelerado -que el Gobierno valora
positivamente al compararlo con la situación económica de países vecinos
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como Brasil o Argentina-, el ministro reiteró la revisión a la baja de las
previsiones oficiales para la economía uruguaya, las cuales se darán a
conocer la semana que viene, aseguró.
Astori participó hoy en Montevideo en un acto en el que se presentaron
los resultados de una encuesta en la que se preguntaba a las empresas
extranjeras instaladas en el país suramericano acerca de los motivos por
los que lo eligieron para invertir.
Para revertir la situación e intentar retomar la senda del crecimiento
experimentado entre 2006 y 2014, el Gobierno apostará por la inversión y
el crecimiento, dado que el margen para reducir el gasto "es muy
reducido", aseguró Astori.
En ese sentido, señaló como uno de los objetivos prioritarios para Uruguay
y el Mercosur -bloque regional del cual tiene la presidencia temporal hasta
julio y que integra junto a Argentina, Brasil, Paraguay y Venezuela- la
concreción del acuerdo comercial del grupo suramericano con la Unión
Europea (UE)
"Además de representar beneficios indiscutibles para Uruguay desde el
punto de vista de su comercio exterior y de sus inversiones, (...) Europa es
uno de los principales orígenes de la inversión del exterior de Uruguay, le
puede dar al país resultados muy positivos", dijo el ministro.
"Puede ayudar a que el Mercosur mejore su funcionamiento (...)
mejorando los resultados en beneficio de todos los países que integramos
el bloque. Así que para Uruguay este es un objetivo prioritario, ojalá la
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próxima presentación de ofertas nos permita seguir adelante y el objetivo
se concrete", añadió.
Preguntado acerca de si, además de intentar aumentar los ingresos a
través de la inversión, se aumentarán los impuestos para lograr ese
objetivo, Astori señaló que la discusión en el seno del Gobierno todavía no
ha terminado.
Astori también apuntó que la economía uruguaya adolece de dos
desequilibrios macroeconómicos -pese a su estabilidad, según el ministro-,
que son la inflación y el déficit fiscal.
En cuanto a la inflación (un 5,64 % en lo que va de 2016 y un 10,47 % en
los últimos doce meses, según datos oficiales), indicó que es un tema de
trabajo constante en el Gobierno, mientras que del déficit fiscal -3,5 % en
2015- dijo que este viernes se espera llegar a "conclusiones" para aplicar
medidas en ese sentido.
"En materia de gastos (...) tenemos que hacerlo de modo de no afectar el
corazón del programa del Frente Amplio (oficialismo), que fue el programa
por el que votó la ciudadanía uruguaya y sobre todo las actividades con
mayor prioridad social", aseguró Astori, que se refirió a temas como el
sistema nacional de salud, la seguridad pública o la educación.
"El principal agravamiento que tuvo la situación fiscal de Uruguay no fue
por aumento del gasto, el gasto no aumentó en términos relativos al PIB,
lo que pasó fue que los ingresos disminuyeron por la disminución del nivel
de actividad", añadió.
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Paraguay – ABC
Anuncian convención en ANR para definir reelección y alianzas
Zacarías Vera Cárdenas, diputado colorado del Mercosur y miembro de la
Junta de Gobierno, confirmó ayer que la ANR convocará en una fecha a
definir entre junio y julio a una convención partidaria para definir la
reelección presidencial y las alianzas con otras nucleaciones políticas. Vera
Cárdenas visitó ayer al presidente en ejercicio, Juan Afara, pero negó que
hayan conversado de ese tema. “Hablamos de política en general, de las
necesidades de la gente; pero no tocamos este tema”, indicó el legislador.
Vera detalló que el titular del Partido Colorado, Pedro Alliana, fue el que
comentó a los miembros de la Junta de Gobierno que la intención es hacer
la convención partidaria para sentar una postura institucional con relación
a los dos temas y a partir de ahí avanzar o rechazar la reelección
presidencial. “Necesitamos esa postura institucional para ver hacia dónde
vamos”, remarcó. El parlamentario indicó que por ahora hay muchos
comentarios en el ambiente político con relación a la reelección
presidencial, pero realmente no hay nada concreto. En cuanto a las
alianzas, señaló que ese es un tema pendiente de debate en el Partido
Colorado. Explicó que serán los convencionales los que discutirán ambos
temas e indicarán el camino por dónde avanzar.
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Uruguay – El Observador
Luego de las críticas, Nin Novoa se aferra al programa del Frente
Comercio. El canciller pidió un cambio ante la nueva realidad internacional
Voy a leer una frase entrecomillada y después les voy a decir el origen",
propuso el ministro de Relaciones Exteriores, Rodolfo Nin Novoa, como si
fuera un juego para su audiencia durante en el almuerzo de trabajo de
ayer de la Asociación de Dirigentes de Marketing (ADM).
El canciller acababa de finalizar un diagnóstico de la situación global del
comercio, signada por el cambio y los nuevos desafíos para el país. En
especial se había referido al "dramático cambio" que traería para el
mundo la entrada en vigor de acuerdos de comercio preferenciales como
la Asociación TransAtlántica para el Comercio y la Inversión (TTIP, por su
sigla en inglés) entre Estados Unidos y la Unión Europea y el Acuerdo
TransPacífico de Cooperación Económica (TTP, por su siglas en inglé).
En este contexto, y ante la presencia de cuatro ministros de Estado y la
cúpula económica del gobierno, fue que el canciller abrió las comillas.
"Estos nuevos espacios están llamados a reconfigurar reglas básicas que
obligan a todos los países, incluso a los latinoamericanos, a redimensionar
sus políticas comerciales", dijo Nin Novoa, cuando los comensales
degustaban el pollo. Y de inmediato agregó: "Esta frase, este
pensamiento, esta orientación viene de las bases programáticas del Frente
Amplio".
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No fue la única mención que el canciller realizara al programa del partido
de gobierno. De hecho, Nin Novoa volvió a referenciar en dos ocasiones
más al programa del Frente Amplio y, luego de la tercera cita, aclaró que
la cancillería que él lidera estaba cumpliendo con esas bases
programáticas. "Voy a leer otra frase que es del programa que me
mandata, el que le ofrecimos a la ciudadanía y nos comprometimos a
llevar adelante. Y creemos que lo estamos haciendo".
El jerarca ha sido cuestionado por algunos sectores del Frente Amplio que
argumentan que la política exterior de esta administración no sigue la
línea establecida por el partido (ver nota aparte).
"Determinación" fue una de las palabras que más repitió el ministro
durante su discurso, en el que dejó claro que el gobierno negociará
acuerdos comerciales dentro y fuera del ámbito del Mercosur. "Luego es
el Parlamento el que ratifica los acuerdos", subrayó el canciller a modo de
explicación cuando el postre ya estaba servido en las mesas.
El cambio necesario
Toda la disertación en el complejo Punta Cala estuvo basada en la premisa
de que la realidad del comercio mundial está en una profunda
transformación y que si Uruguay -un país con capacidad para producir
alimentos para "más de 30 millones de personas"- no se adapta a ese
nuevo escenario, está condenado a perder mercados. "Cuando cambia la
realidad tenemos que cambiar y eso es lo que estamos haciendo. Todavía
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tenemos resquicios a estos cambios, pero hay que convencerlos", dijo Nin
Novoa.
En el contexto del TTP, el ministro se refirió al caso de Nueva Zelanda, un
país que por su matriz productiva y exportadora y por su tamaño ha sido
comparado con Uruguay. Cuando entre en vigor el TTP, el país de Oceanía
tendrá acceso a cinco nuevos mercados en forma preferencial, entre ellos,
Japón, Estados Unidos y Canadá. "En términos relativos el acceso
mejorado de la estructura agroexportadora neozelandesa no tendrá
precedentes y va a constituir un competidor enormemente difícil de
superar bajo estas condiciones", dijo el jerarca.
Así es como en 20 años, si todo sigue igual, Nueva Zelanda habrá de
satisfacer a los mercados más exigentes y los que mejor pagan, mientras
que para Uruguay será muy difícil acceder a esos destinos. "El TTP
producirá un desvío de US$ 3.500 millones", proyectó Nin Novoa.
Ante este escenario el canciller dijo que es imperioso "adoptar un
posicionamiento". Y leyó "la declaración de principios" de su política
exterior: "Más apertura comercial, más valor productivo y mayor
diversificación de mercados".
Para Nin Novoa la adhesión al bloque subregional es "incuestionable",
pero para el jerarca eso no significa "abandonar la potestad soberana de
velar por la exitosa inserción internacional" del país. Y detalló que la
cancillería pretende alcanzar "acuerdos marco" entre el Mercosur y "un
montón de países" del tipo que, en el pasado, permitió lograr un Tratado
de Libre Comercio con México.
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Nin Novoa repasó los esfuerzos de la cancillería por dinamizar las
conversaciones con países de la Alianza del Pacífico, como Chile y
Colombia, con el sudeste asiático -en especial China- y el continente
africano. Un esfuerzo que para el ministro dará sus frutos porque, según
dijo, "siempre al final las nubes pasan y el azul queda".
Ya sin nada más en la mesa, el auditorio en Punta Cala aplaudió con
determinación por primera vez en la tarde. l
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Uruguay – Crónicas
José Serra. EL NUEVO CANCILLER BRASILEÑO AHORA BUSCA
FORTALECER ELMERCOSUR. Brasil echa lazos hada Argentina y
el Mercosur, pese a tener un canciller otrora contrario al bloque
Por Adolfo Umpiérrez
El canciller de Brasil, José Serra, aseguró durante su discurso de asunción,
que su prioridad se encuentra en Argentina y el Mercusur, bloque que
debe "fortalecerse y fiexibilizarse" para lograr acuerdos afuera. Así se
marcan las primeras líneas de gobierno de Michel Temer, quien se
encamina a presidir Brasil hasta 2018 con escasa popularidad, rodeado de
polémicas, y cautela por parte de la comunidad internacional.
Michel Temer finalmente llegó a la Presidencia de Brasil aunque lo hará
desde el 12 de mayo, por 180 días y de manera interina, hasta tanto se
resuelva el futuro de Dilma Rousseff, que enfrenta una inminente
destitución. En los primeros días de mandato, Temer se ha dedicado a
poner en marcha su gabinete marcado por algunas polémicas y por una
escasa aprobación de parte de la población, e incluso de los mercados.
Desde su asunción a la fecha el índice Bovespa cayó 5,9% y el real se
depreció 2% en menos de una semana.
"Todavía no ven claro el rumbo, me da la impresión de que el gobierno de
Temer asume con bastantes limitaciones, no tiene una buena imagen
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internacional", dijo a CRÓNICAS el economista José Manuel Quijano, quien
aseguró además que el jefe de Estado de Brasil es un hombre muchísimo
más limitado que los políticos tradicionales por las condiciones en que se
da su gobierno. "Es un político de gabinete, no es un político de discursos
y hay muchas dudas de cómo se va a manejar en el tiempo que le queda, y
con qué grado de libertad podrá actuar. Esto tiene a la gente cautelosa, y
también porque los números de Brasil no empiezan a mejorar", sostuvo.
Argentina y Mercosur como prioridad
Una de las últimas incorporaciones al gabinete de Michel Temer fue José
Serra, quien oficiará de canciller del país norteño. Durante su asunción, el
nuevo ministro dejó en claro que la prioridad de Brasil es Argentina y el
fortalecimiento del Mercosur, bloque del que supo ser crítico. "Creo que
Brasil se encamina a abandonar los espacios multilaterales y a ponerse
activamente en las negociaciones bilaterales o plurilaterales, por primera
vez. Hasta ahora Brasil era bastante reticente a hacer negociaciones
plurilaterales o bilaterales. Ahora está abierta esa posibilidad de alcanzar
una alianza con los países del pacífico", sostuvo Quijano.
Tras tiempo de oposición al bloque, Serra hoy asegura que
el Mercosur debe fortalecerse aunque también fiexibilizarse. En
el Mercosur está prohibido hacer acuerdos con terceros países si no es de
manera grupal y consensuada, aún así las voces a favor de abrir esta
posibilidad cada vez son más.
"Creo que lo que está priorizando Brasil en este momento es la relación
con Argentina y creo también que están tratando de hacer negociaciones
para traer inversión extranjera, especialmente con China", sostuvo
Quijano. El economista también hizo mención al planteo de Serra de
poner el énfasis sobre el costo Brasil que tiene la producción de bienes en
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el país vecino. Según el nuevo canciller producir en Brasil cuesta 25% más
que países competidores. "Si Brasil no logra una reducción de ese costo,
su pérdida de participación en la producción del comercio mundial va a ser
importante, porque es muy difícil producir e importar si sale 25% más la
producción de un bien", sostuvo Quijano. El experto también sostuvo que
estas directrices sobre las que se encamina Brasil "no son para nada
sorprendentes, pero que empiezan a aparecer de manera muy clara y
marcada".
Sobre los mercados en la región, Quijano se muestra con preocupación
sobre qué hacer con Venezuela: "Se menciona especialmente a los países
del pacífico y a Argentina. Creo que lo que tiene que ver con el Mercosur,
la directriz número dos es que Brasil no será condescendiente con las
violaciones a los Derechos Humanos y la vulneración de la democracia. Si
bien se muestra como un criterio general, cualquiera que mire la situación
de Venezuela no puede ignorar que ese país encaja dentro de ese
esquema, y allí va a tener una coincidencia importante con Argentina y
con Macri. Entonces pienso que el Mercosur que están pensando es uno
con el eje Argentina-Brasil y en el que Uruguay y Paraguay por el hecho de
ser parte de un esquema de entendimiento entre los más grandes puedan
tener oxígeno y puede damos conveniencia para vender, comprar o recibir
inversiones", destacó.
Serra quería, pero no se va
Para Quijano, quien en 2007 fue nombrado para ocupar la Secretaría
del Mercosur, en los primeros discursos brasileños no hay una actitud de
retirarse del Mercosur, aunque considera que va a haber problemas con el
quinto miembro: Venezuela, a quien Brasil le soltó la mano políticamente
con el último giro en el gobierno.
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Al respecto, el canciller uruguayo, Rodolfo Nin Novoa, dijo en Código País
el miércoles, que dada la postura de Serra sobre el Mercosur, "está
mirando más para Europa que para adentro de la región pero vamos a
tener que hablar y que negociar Con él", indicó. El canciller agregó que "a
Brasil le gustaría que lo suspendan delMercosur", lo que catalogó como un
problema para el resto de los asociados, y lo que liberaría al gigante de la
región para realizar negociaciones a su conveniencia con el país que
considere. "Nosotros proponemos un marco de acuerdo entre los países
del Mercosur que quieran iniciar conversaciones para lograr acuerdos con
bloques de países. Una vez logrado el consenso, que cada país marche a la
velocidad que pueda", aseguró el canciller.
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Uruguay – La Diaria
Sobre otras bases
Nin sostuvo que el ingreso de Uruguay al Tratado Transpacífico puede ser
favorable si el país mejora su competitividad.
No sólo el canciller Rodolfo Nin Novoa, invitado como exponente al
tradicional almuerzo de la Asociación de Dirigentes de Marketing (ADM),
asistió ayer al complejo Punta Cala. El ministro de Ganadería, Tabaré
Aguerre, la ministra de Turismo, Liliam Kechichián, el subsecretario de
Defensa, Jorge Menéndez, y el equipo económico en pleno, encabezado
por el ministro de Economía, Danilo Astori, concurrió a la exposición
denominada "Tendencias globales en materia de comercio", en la que Nin
detalló las principales líneas de la inserción internacional del país.
Los asistentes, el presidente de ADM, Jorge Abuchalja, e incluso el
moderador del evento, el director del semanario Búsqueda, Claudio
Paolillo, se mostraron en sintonía con el canciller. Paolillo felicitó a Nin por
su "alegato formidable" y le deseó "buena suerte" en la difícil tarea de
convencer a algunos sectores del Frente Amplio (FA) de que otra inserción
internacional es posible. "Todavía hay quienes se oponen a estos cambios,
hay que convencerlos", le respondió Nin.
De todos modos, el canciller evitó referirse a las diferencias internas
dentro de la coalición gobernante, y al igual que lo hizo en la última
reunión de la agrupación de gobierno del FA, en varios pasajes de su
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discurso citó textualmente fragmentos de las bases programáticas de la
coalición de izquierda.
Nin admitió que hubo un cambio en la percepción de la inserción
internacional del país y consideró que esto se debe a que "la realidad ha
cambiado". Al inicio de su exposición, caracterizó esta "nueva realidad":
un descenso del comercio internacional de 14% en 2015 respecto a 2014,
escasos avances en las negociaciones multilaterales, incremento
"desmesurado" de barreras no arancelarias, consolidación de la inserción
mediante Cadenas Globales de Valor, creciente relevancia del sureste
asiático, nuevos modos de negociación y escasa estabilidad en el precio de
las materias primas. En este marco, "es inevitable que los países se
esfuercen por lograr mejores condiciones de acceso" a los mercados,
señaló.
Calificó como "especialmente dramático" el cambio de escenario a partir
de la suscripción del acuerdo entre la Unión Europea y Estados Unidos,
denominado Asociación Transatlántica de Comercio e Inversión (TTIP, por
su sigla en inglés), y del Tratado de Asociación Transpacífico (TPP, también
por su sigla en inglés), y sostuvo, citando el programa del FA, que esto
obliga a los países latinoamericanos a "redimensionar sus políticas
comerciales". Hizo notar que la suscripción del TTP determina, por
ejemplo, que Nueva Zelanda, competidor directo de Uruguay en términos
de producción, podrá acceder a cinco mercados a los que hoy no accedía,
entre ellos los de Estados Unidos, Canadá y Japón. La carne bovina de
Nueva Zelanda ingresará en seis años con arancel cero a Estados Unidos.
Se vuelve de esta forma "un competidor enormemente difícil de superar
bajo estas condiciones", advirtió Nin. Sostuvo que si se realiza una
proyección a 20 años en este escenario, Nueva Zelanda terminará
especializándose en satisfacer a los segmentos más altos de la demanda, y
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Uruguay deberá resignarse a venderles productos con menor valor
agregado a los segmentos menos exigentes.
Nin comentó que "parece ser que el miedo que les tenemos a las
negociaciones" es a que el país sea "avasallado", pero afirmó que en la
mesa de negociación de estos acuerdos "todos los países tuvieron
oportunidad de plantear sus intereses" y en algunos casos se
establecieron disposiciones diferenciadas en función de los intereses de
cada país. Dijo que un eventual ingreso de Uruguay al TPP podría generar
un escenario de "desbalance comercial" para el país pero, al mismo
tiempo, si hay un "cambio en la competitividad externa" y si se produce
"más y mejor", se puede lograr un balance comercial favorable.
Consultado respecto a cuándo Uruguay dará el paso de ingresar al
acuerdo, el canciller recordó que los países que no estuvieron en las
negociaciones no pueden hacer solicitudes de ingreso hasta dentro de dos
años.
En cuanto al Mercosur, sostuvo que la pertenencia al bloque es
"incuestionable", pero que el Mercosur "no es un dogma". Explicó que
Uruguay procura, hacia adentro del bloque, flexibilizar la norma que obliga
a negociar en conjunto con terceros en materia de aranceles para que se
permita la suscripción de acuerdos marco que habiliten avanzar a distintas
"velocidades". El canciller valoró que Argentina y Paraguay están en una
línea similar a Uruguay en este sentido y que la situación de Brasil es
"diferente". Informó que ya tuvo una conversación con José Serra,
canciller del presidente interino Michel Temer, y que Serra "siempre fue
un poco crítico del Mercosur".
Por otra parte, anunció que el 29 de junio Uruguay firmará con Chile un
acuerdo de profundización del ya vigente Acuerdo de Complementación
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Económica (ACE) Nº 35 y se buscará "robustecer" el Tratado de Libre
Comercio con México.
No se gustaron
El 11 de mayo el Mercosur y la Unión Europea (UE) intercambiaron sus
ofertas de acceso a mercados, en el marco de las negociaciones entre
ambos bloques de cara a un eventual acuerdo de libre comercio. Nin
sostuvo que, si bien la UE pretende excluir la carne bovina y el etanol de
los beneficios, los restantes productos agrícolas "están en la lista". De
todos modos, admitió que al Mercosur "no le gustó mucho" la oferta
europea. "Pero a ellos tampoco les gustó la nuestra", acotó.
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Uruguay – El Espectador
"Estratégicamente es riesgoso soltar los lazos con el Mercosur"
El documento reservado, elaborado por el gobierno, para negociar
acuerdos bilaterales por fuera del Mercosur es apoyado por la oposición y
criticado desde el Frente Amplio (FA). Los ex cancilleres Didier Opertti y
Sergio Abreu apoyaron la idea de discutir el documento, al tiempo que el
ex subsecretario de Relaciones Exteriores, Roberto Conde, advirtió que
para Uruguay "estratégicamente es riesgoso soltar los lazos con el
Mercosur". El canciller Rodolfo Nin Novoa reconoció que se están
explorando alternativas para negociar bilateralmente fuera del bloque
regional.
El gobierno uruguayo presentó una propuesta al Mercosur para posibilitar
que se puedan firmar Tratados de Libre Comercio (TLC) bilaterales o
plurilaterales al margen de la posición de los demás países miembros. El
documento es, por ahora, un material reservado o secreto, por lo cual no
expresa ni representa la opinión global del FA, según dijo a Rompkbzas
Antonio Elías, miembro de la Red de Economistas de Izquierda (REDIU).
Si se aprueba en el Mercosur la propuesta del gobierno uruguayo, no sería
discutida por el Parlamento dado que en el artículo 10 se afirma que este
tema -que rompe la unidad del Mercosur en las negociaciones con
terceros países- no requiere aprobación parlamentaria.
El gobierno uruguayo presentó una propuesta al Mercosur para posibilitar
que se puedan firmar Tratados de Libre Comercio (TLC) bilaterales o
plurilaterales al margen de la posición de los demás países miembros. El
documento es, por ahora, un material reservado o secreto, por lo cual no
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expresa ni representa la opinión global del FA, según dijo a Rompkbzas
Antonio Elías, miembro de la Red de Economistas de Izquierda (REDIU).
Si se aprueba en el Mercosur la propuesta del gobierno uruguayo, no sería
discutida por el Parlamento dado que en el artículo 10 se afirma que este
tema -que rompe la unidad del Mercosur en las negociaciones con
terceros países- no requiere aprobación parlamentaria.
Rompkbzas entregó el documento y consultó a dos ex cancilleres y un ex
vicencanciller: Sergio Abreu del Partido Nacional y Didier Opertti, ex
ministro del gobierno del Partido Colorado, y Roberto Conde del FA. Todos
coinciden en la necesidad de cambios impostergables en el Mercosur.
Abreu consideró que el documento constituye una buena idea, que no
afectará la competitividad de Uruguay y que los cambios políticos en Brasil
y Argentina pueden facilitar la implementación de este tipo de cambios.
Opertti dijo que el Mercosur debería eliminar una norma del año 2000 que
impide a los socios de negociar por fuera del grupo y agregó que la unión
aduanera necesita una revisión. Aseguró que este tipo de documentos no
debería ser riesgoso para Uruguay, ya que la realidad de la escala de la
importancia comercial de los países no cambia.
Sobre los cambios políticos de la región y el posible impacto que puedan
tener sobre la aprobación de este cambio, Opertti sostuvo que podría
acelerarse pero insistió que en el Grupo Mercado Común tiene
representación de Uruguay, Paraguay, Brasil, Argentina y Venezuela, que
se resiste más a este tipo de cambios.
Por su parte, Conde dijo que si se aprueba el documento “los países están
renunciando a la unión aduanera (…) y volvemos a instalar los intereses
individuales de cada país”.
“Yo no dudo en calificar esto en retroceso estratégico del proceso de
integración”, insistió. El ex viceministro dijo que con este paso, no se
dejaría de lado la formación de un mercado común, pero si dejaría de ser
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una unión aduanera. “La experiencia dice que se puede avanzar hacia un
mercado común sin tener que configurar una unión aduanera”, consideró.
“Con este documento no se deshace el tratado original de Asunción”, dijo
pero se convertiría al Mercosur como una Zona de Libre Comercio. “Para
nosotros no supone ningún trauma, Uruguay cuando ingresa al Mercosur
era lo que buscaba”.
“Creo que a Uruguay le está ganando la desesperación porque el
Mercosur no funciona y decidió dar ese paso”, dijo el ex vicecanciller.
Conde advirtió que el nuevo canciller brasileño, José Serra, dijo que Brasil
ha quedado prisionero del multilateralismo y que lo calificó de atraso. Dijo
que en las 10 prioridades que marcó al asumir que buscará acuerdos
bilaterales, como se hace hoy en el mundo.
Serra, un gran crítico del Mercosur, es partidario de que el bloque debe
fortalecerse aunque también flexibilizarse. El Mercosur tiene prohibido
por una cláusula hacer acuerdos con terceros países si no es de manera
grupal y consensuada, pero desde hace tiempo hay intenciones de abrirlo.
Brasil buscará sellar acuerdos comerciales sin restricciones, afirmó Serra,
quien reveló que el presidente interino, Michel Temer, participó
activamente en el diseño del programa. "No tengo la más mínima duda
que Brasil va a buscar un acuerdo directo con la Unión Europea, le guste o
no al Mercosur (…) Uruguay para entrar con Brasil tendrá que competir
con Europa y para entrar en Europa va a tener que competir con Brasil (…)
Sería un cataclismo económico para Uruguay (…) Sería absolutamente
riesgosa esta movida que estaría haciendo Uruguay de soltar los brazos
del Mercosur”, recalcó Conde.
Por su parte el canciller Rodolfo Nin Novoa, reconoció en canal 12 que se
está buscando una negociación por fuera del Mercosur. "Nosotros
proponemos un marco de acuerdo entre los países del Mercosur que
quieran iniciar conversaciones para lograr acuerdos con bloques de países.
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Una vez logrado el consenso, que cada país marche a la velocidad que
pueda", informó.
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Uruguay – El Espectador
Nin Novoa cree "impostergable" negociar fuera del Mercosur.
COMERCIO EXTERIOR
El canciller Rodolfo Nin Novoa aseguró que en la coyuntura económica
actual "resulta impostergable entablar negociaciones comerciales
plurilaterales con otros países" porque "pertenecer al Mercosur no puede
ser excusa para postergar" una mayor apertura comercial.
Nin Novoa disertó en el marco de un almuerzo organizado por la
Asociación de Dirigentes de Marketing (ADM) y volvió a confirmar que "los
productos agrícolas están en la lista" en el intercambio de ofertas
arancelarias entre la Unión Europea (UE) y el Mercosur para negociar un
acuerdo de libre comercio.
"Estarán más o menos, pero están en la lista.
Lo que no está determinado todavía es la carne y el etanol"."Está la carne
ovina, los cereales, la carne aviar, los lácteos? está todo.
Que nos guste o no nos guste es otra cosa", dijo.El canciller también se
refirió al papel de Uruguay dentro del bloque regional.
"Pertenecer al Mercosur no puede ser excusa para postergar agendas de
trabajos con terceros países o con otros bloques regionales", aseguró.Nin
Novoa: Pertenecer al Mercosur no puede postergar negociaciones con
terceros países pic.twitter.com/j4ViYODgB7? El Espectador
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(@espectador810) 19 de mayo de 2016También sostuvo que "se debe
salir a conquistar (los mercados) de Japón, Estados Unidos y Canadá" ya
que determinarán el flujo mundial de comercio dado que "Estados Unidos
es el primer exportador a nivel mundial, Japón es el quinto importador de
bienes del mundo y Canadá es el décimo".Nin Novoa está convencido de
que en la coyuntura actual "resulta impostergable entablar negociaciones
comerciales plurilaterales con otros países".Por eso, el canciller cree que
la inserción internacional de Uruguay debe enfocarse en tres puntos:
"primero, lograr una mayor apertura comercial; segundo es alcanzar
mayores valores de productividad con valor agregado, y tercero
propender a una mejor diversificaciónde de acceso a los mercados",
finalizó.
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Mundo – WRadio
Los temas fronterizos, básicos para la integración de los países del
Mercosur
Los temas fronterizos son básicos para la integración de los países del
Mercosur, afirmó a Efe hoy en Montevideo el alto representante general
de este bloque, Florisvaldo Fier, en el marco de la puesta en marcha del
subgrupo de integración fronteriza.
Montevideo, 19 may (EFE).- Los temas fronterizos son básicos para la
integración de los países del Mercosur, afirmó a Efe hoy en Montevideo el
alto representante general de este bloque, Florisvaldo Fier, en el marco de
la puesta en marcha del subgrupo de integración fronteriza.
A través de este grupo de trabajo se abordarán de manera directa las
problemáticas y soluciones de temas relativos a la salud, la educación, el
trabajo y el desarrollo económico en esas zonas.
En ese sentido, Fier resaltó que "no hay integración de países si no hay
acciones concretas en las fronteras", y valoró la importancia de la creación
de este instrumento.
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"Es un día histórico, porque en el Mercosur tenemos 17 subgrupos de
trabajo, pero no había ninguno sobre fronteras, estos temas eran tratados
todos de una manera general y no específica como frontera", expresó.
De igual forma, destacó que "basta con ver" la experiencia de la Unión
Europea en esta materia desde su creación hasta la actualidad, y agregó
que "hay que mirar" en los países de la región en los que hubo conflictos
como Ecuador y Perú y que hoy en día existen acciones de colaboración
local.
"El Mercosur tiene 25 años de trabajo y no tenía un grupo de trabajo
específico (para el tema de las fronteras), donde hay problemas
innumerables y a veces las soluciones son muy fáciles", explicó.
Además, acotó que con la ausencia de este tipo de instrumentos "las
soluciones no llegan", por lo que remarcó que con el subgrupo de
integración fronteriza es posible un lugar de debate en el que se pueden
presentar "respuestas transversales".
Según detalló Fier, la primera actividad en concreto se realizará mañana,
en la sede del organismo multinacional en la capital uruguaya, en donde
se abordará el tema de las hidrovías, que es "un tema específico" de la
región.
En esa reunión se presentarán proyectos de financiación en materia
fronteriza por parte de entidades como el Banco de Desarrollo de América
Latina (CAF) y el Banco Interamericano de Desarollo (BID).
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El subgrupo de trabajo fronterizo abordará un amplio abanico de temas,
desde educativos y de salud, hasta de migración, transporte e
infraestructura, entre otros.
En ese sentido, el alto representante general del Mercosur enfatizó sobre
la importancia de acuerdos entre todos los países en materia educativa,
en donde solo Brasil y Uruguay poseen intercambios bilaterales de
educación fronteriza.
"Con el subgrupo es posible tratar esto puntualmente para atender las
necesidades desde el foco, porque a veces el problema de tratar la
frontera como un todo es que no se encuentran soluciones, pero
enfoncándonos en puntos precisos vamos a avanzar más rápido", aseveró.
Finalmente, afirmó que este instrumento de integración fronteriza aspira
a una integración ciudadana, ya que, como explicó, muchas personas
poseen derechos de un lado mientras que de otro no, por lo que sentenció
que "si la frontera no está integrada y armónicamente funcionando no hay
integración".
La segunda reunión de integración fronteriza se realizará los días 2 y 3 de
junio en Uruguay, y en la misma participarán el alto representante general
del Mercosur junto a representantes de la Dirección de Asuntos
Limítrofes, del Ministerio de Relaciones Exteriores uruguayo.
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También participarán autoridades Ministerio de Desarrollo Social del
Uruguay, la Organización Internacional para las Migraciones y la
Intendencia del Departamento (provincia) de Cerro Largo, al norte, y la
Universidad de la República. EFE
rmp/rfg/nrp