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1 Boletim do Mercado de Trabalho Número 1 Janeiro 2012

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Page 1: Mercado trabalhojaneiro2012

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Boletim do Mercado de Trabalho

Número 1 – Janeiro – 2012

Page 2: Mercado trabalhojaneiro2012

2

Governo do Estado do Pará

Simão Robison Oliveira Jatene

Governador

Helenilson Cunha Pontes

Vice-Governador do Estado do Pará / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges

Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará

Maria Adelina Guglioti Braglia

Presidente

Cassiano Figueiredo Ribeiro

Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Sérgio Castro Gomes

Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Jonas Bastos da Veiga

Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais

Elaine Cordeiro Felix

Diretora de Planejamento, Administração e Finanças

Page 3: Mercado trabalhojaneiro2012

1

Boletim do Mercado de Trabalho

Page 4: Mercado trabalhojaneiro2012

2

Expediente

Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural:

Cassiano Figueiredo Ribeiro

Coordenadoria Técnica de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas:

Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes

Coordenação de Núcleo de Análise Conjuntural:

Sílvia Ferreira Nunes

Elaboração Técnica:

David Costa Correia Silva

Jorge Eduardo Macedo Simões

Colaboração:

Celeste Ferreira Lourenço

Revisão Técnica:

Edson da Silva e Silva

Rosinete das Graças Farias Nonato Navegantes

Silvia Ferreira Nunes

Coordenador da Comissão Editorial

Raimundo Sérgio Rodrigues Fernandes

Normalização:

Glauber da Silva Ribeiro

Instituto do Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP

Rua Municipalidade 1461. Bairro do Umarizal

CEP: 66.050-350 – Belém/Pará

Tel: (91) 3321-0600 / Fax: (91) 3321-0610

E-mail: comunicaçã[email protected]

Disponível em: http://www.idesp.pa.gov.br

BOLETIM DO MERCADO DE TRABALHO, 2012. Belém: Instituto

de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012.

Mensal

33 p. (Boletim do Mercado de trabalho, 1)

1. Mercado de trabalho. 2. Trabalho formal. 3. Pará (Estado). Instituto do

Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará.

CDD. 331.12098115

1. Mercado de trabalho. 2. Trabalho formal. 3. Pará (Estado). Instituto do

Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará.

CDD. 331.12098115

Page 5: Mercado trabalhojaneiro2012

3

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 4

PARTE 1 .......................................................................................................................... 5

1.1 NOTAS METODOLÓGICAS ................................................................................... 5

1.2 O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO ESTADO DO PARÁ EM

JANEIRO DE 2012 .......................................................................................................... 6

1.2.1 Comportamento do emprego segundo setores de atividade econômica ............ 7

1.2.2 Ocupações com maiores saldos de emprego e salário médio de admissão ........ 9

1.2.3 Admissões e desligamentos por tipo de movimentação ..................................... 10

1.2.4 Evolução do emprego no acumulado nos últimos 12 meses .............................. 11

1.2.5 Comportamento do emprego na Região Metropolitana de Belém e nos demais

municípios ...................................................................................................................... 12

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 15

PARTE 2 ........................................................................................................................ 15

1 ASPECTOS DA FORÇA DE TRABALHO FEMININA NO MERCADO

PARAENSE ................................................................................................................... 15

1.1 A PARTICIPAÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO .................... 17

1.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 20

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 21

PARTE 3 ........................................................................................................................ 23

1 PAINEL DE INDICADORES .................................................................................. 24

1.1 P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA ....................................................... 24

1.2 P2. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA ......................................................... 32

Page 6: Mercado trabalhojaneiro2012

4

APRESENTAÇÃO

O Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP),

autarquia vinculada a Secretaria Especial de Estado de Gestão (SEGES) tem entre seus

objetivos a produção, sistematização e análise de informações sobre a conjuntura

socioeconômica do estado do Pará.

Neste sentido, dentro da ação intitulada Rede de Monitoramento do Trabalho e Renda,

acompanha o desempenho do mercado paraense, com o propósito de subsidiar o planejamento

de políticas governamentais para a geração de trabalho e renda, a serem desenvolvidas no

Estado.

Entre as atividades que compõem essa ação do IDESP, está a elaboração mensal do

Boletim do Mercado de Trabalho Paraense, o qual apresenta como tema central, uma análise

conjuntural do emprego celetista com registro em carteira, a partir dos dados divulgados pelo

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tendo como fonte o Cadastro Geral de

Empregados e Desempregados (CAGED).

Este Boletim compõe-se de três partes: a primeira traz uma breve exposição dos

procedimentos metodológicos adotados na análise mensal do emprego no estado do Pará; na

sequência, é apresentada uma análise do comportamento do mercado de trabalho formal

paraense, tendo como referência o mês de janeiro de 2012. A segunda parte é destinada a

artigos, estudos e notas técnicas, neste mês traz o artigo intitulado “Aspectos da Força de

Trabalho Feminina no Mercado Paraense”, onde são abordadas questões básicas sobre a

inserção da mulher no mercado de trabalho paraense; A última parte constitui-se de um painel

de indicadores, cuja finalidade é disponibilizar aos leitores, séries históricas estatísticas do

mercado de trabalho formal nacional e estadual, permitindo o acompanhamento da evolução

dos principais indicadores de emprego e renda no Brasil e no Pará.

Page 7: Mercado trabalhojaneiro2012

5

PARTE 1

1.1 NOTAS METODOLÓGICAS

O Boletim do Mercado de Trabalho Paraense toma como referência as estatísticas

sobre a evolução do emprego formal no Estado do Pará, tendo com fonte de dados o Cadastro

Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) divulgado pelo Ministério do Trabalho e

Emprego (MTE).

O CAGED é um Registro Administrativo de âmbito nacional e de periodicidade

mensal, que reúne informações sobre a flutuação do emprego (movimentação das admissões e

desligamentos em determinado período), desagregadas por setores econômicos do IBGE e

classificadas por Unidade de Federação (UF), principais regiões metropolitanas e municípios

com mais de 10.000 habitantes, no caso do estado de São Paulo, e com 30.000 habitantes para

os demais Estados.

Neste sentido, o CAGED apresenta as seguintes finalidades: i) fiscalizar e acompanhar

o processo de admissão e dispensa dos trabalhadores; ii) viabilizar a construção de ações de

combate ao desemprego; iii) permitir a assistência aos desempregados; iv) ter em vista a

reciclagem profissional e a recolocação dos desempregados no mercado de trabalho; e, v)

gerar estatísticas para acompanhamento do mercado formal de trabalho.

Desta forma, os conceitos utilizados na análise mensal do mercado de trabalho

estadual são definidos a seguir:

saldo mensal: indica a diferença entre admissões e desligamentos no mês atual;

saldo acumulado no ano: resulta da diferença entre admissões e desligamentos no

período de janeiro até o mês de atual;

saldo acumulado nos últimos 12 meses: resulta da diferença entre admissões e

desligamentos no período de doze meses tendo como referência o mês atual;

variação mensal do emprego: é a relação entre o saldo do mês atual e o estoque

de emprego do primeiro dia deste mesmo mês;

variação acumulada no ano: toma como referência os estoques do mês atual e do

mês de dezembro do ano t-1, ambos com ajustes;

variação acumulada nos últimos 12 meses: toma como referência os estoques do

mês atual e do mesmo mês do ano anterior, ambos com ajustes.

Page 8: Mercado trabalhojaneiro2012

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1.2 O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO ESTADO DO PARÁ EM JANEIRO DE

2012

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o emprego com carteira assinada no mês de

janeiro de 2012 registrou um saldo de 118.895 postos de trabalho em todo Brasil. Este é o

quarto melhor resultado de toda a série histórica, e mostra um crescimento de 0,31% em

relação ao estoque do mês anterior o que indica uma variação acentuada na criação de postos

de trabalho em relação aos mais de 408 mil empregos formais perdidos no mês imediatamente

anterior. Nos últimos doze meses, o montante de empregos gerados no país atingiu 1.883.172

postos de trabalho, correspondendo a um aumento de 5,21%. Os dados mostram um

comportamento favorável do mercado de trabalho, que ficou 30,76% acima da média de

emprego para os anos de 2003 a 2011, indicando continuidade do dinamismo que vem sendo

observado nos últimos anos.

GRÁFICO 1: Saldo de Empregos Formais – Brasil, Região Norte e Pará – Janeiro de 2012.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED. Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Acompanhando a tendência de ampliação do mercado de trabalho brasileiro, a Região

Norte e o estado do Pará registraram a geração de 478 e 630 ocupações formais, o equivalente

à expansão de 0,03% e 0,09%, respectivamente, em relação ao estoque de assalariados com

carteira assinada do mês anterior. Neste sentido, é importante frisar que a expansão do

mercado de trabalho paraense acima da variação de emprego na Região Norte, decorreu do

fechamento de 1.344 postos de trabalho no Amazonas, 344 em Roraima e 240 no Acre.

O resultado alcançado pelo Pará é o 3º melhor de toda a série histórica do CAGED

para o mês de janeiro desde 2003 apesar de, no mês em análise, ter sido ultrapassado pelos

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

Brasil Região

Norte

Pará

Jan./2012 118.895 478 630

No ano 118.895 478 630

Últimos 12 meses 1.883.172 125.011 50.640

Page 9: Mercado trabalhojaneiro2012

7

estados de Rondônia e Tocantins, que geraram 952 e 691 novos postos de trabalho,

respectivamente.

No acumulado dos últimos doze meses, a variação de empregos no mercado paraense

foi de 7,89%, o equivalente a 50.640 novos empregos para o Estado. Esse resultado reservou

ao Pará, a primeira colocação no ranking de geração de empregos formais na Região Norte

(Ver Gráfico 2) a qual gerou um saldo de 125.011postos.

GRÁFICO 2: Saldo de Emprego Formal mensal e acumulado nos últimos 12 meses.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Em janeiro de 2012, o saldo de empregos da Região Norte e do estado do Pará

alcançaram resultados estáveis comparativamente ao mês anterior, com expansões de 0,03% e

0,09% respectivamente, abaixo da média do país (0,31%).

1.2.1 Comportamento do emprego segundo setores de atividade econômica

Conforme a Tabela 1, que traz dados da geração de emprego por setor de atividade

econômica no Estado, verificou-se que, à exceção da Construção Civil e do Comércio que

eliminaram, respectivamente, 611 e 309 postos por fatores ligados a sazonalidade, todos os

demais setores apresentaram saldos positivos. Deste modo, os destaques de janeiro quanto à

contribuição para o saldo de empregos foram: Serviços, com a criação de 600 novos empregos

e crescimento de 0,26%; o setor de Agropecuária, com a geração de 409 postos de trabalho; e

o setor da Indústria de Transformação, com saldo de 228 empregos formais. Na sequência,

aparecem os setores de Extrativa Mineral, cujo saldo de 203 empregos rendeu crescimento de

1,22% frente ao mês anterior, os Serviços Industriais de Utilidade Pública, com a criação de

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

REGIÃO

NORTE

Rondônia Acre Amazona

s

Roraima Pará Amapá Tocantins

Jan./2012 478 952 -240 -1.344 -344 630 133 691

Últimos 12 meses 125.011 11.671 4.695 39.834 1.798 50.640 7.625 8.748

Page 10: Mercado trabalhojaneiro2012

8

90 postos de trabalho, o que equivale à expansão 1,20% no mês, e Administração Pública com

saldo de 20 postos de trabalho e uma variação de 0,07%.

TABELA 1: Comportamento do emprego no Pará por setor de atividade econômica– Janeiro de 2012.

Setores de Atividades Total de

Admissões

Total de

Desligamentos Saldo

Variação do

Emprego

(%)

Extrativa Mineral 351 148 203 1,22

Indústria de Transformação 4.212 3.984 228 0,25

Serviços Indust. De Util. Pública 193 103 90 1,2

Construção Civil 4.761 5.372 -611 -0,78

Comércio 7.324 7.633 -309 -0,17

Serviços 8.019 7.419 600 0,26

Administração Pública 35 15 20 0,07

Agropecuária 2.865 2.456 409 0,8

Total 27.760 27130 630 0,09

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Serviços: este setor obteve o melhor desempenho na criação de postos de trabalho

com carteira assinada, no mês em análise, registrando um saldo de 600 novos postos. As

maiores contribuições originaram-se dos subsetores “Serviços de Alojamento, Alimentação,

Reparação, Manutenção” (263 postos), “Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (169

postos) e Transportes e Comunicações (139 postos)

Agropecuária: apresentou saldo positivo de 409 empregos formais, este setor foi o

que registrou o segundo melhor saldo de empregos em janeiro de 2011.

Indústria de Transformação: o setor apresentou o terceiro melhor desempenho em

janeiro, com saldo positivo de 228 postos, impulsionado pelos subsetores “Indústria de

Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico” (609 postos), “Indústria da madeira e do

mobiliário” (114 postos) e “Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos (com 87

postos).

Extrativa Mineral: este setor obteve atuação positiva na criação de postos de trabalho

com carteira assinada, apresentando saldo de 203 empregos formais.

Serviços Industriais de Utilidade Pública: o saldo de 90 postos de trabalho no mês

resultou da admissão de 193 pessoas, contra o desligamento de 103 trabalhadores.

Administração Pública: este setor registrou um saldo de 20 postos, decorrente da

admissão de 35 pessoas contra o desligamento de 15 funcionários.

Comércio: apresentou saldo negativo de 309 postos, puxado pelo “Comércio

Varejista”, com -443 empregos, e com a contribuição de 134 postos do “Comércio

Atacadista”.

Page 11: Mercado trabalhojaneiro2012

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Construção Civil: á exemplo do setor Comércio, a Construção Civil também

eliminou postos de trabalho em janeiro de 2012, alcançando um número de 611 empregos.

Esse resultado foi devido à queda no ritmo de construções públicas e privadas no Pará, reflexo

da sazonalidade de janeiro (período chuvoso no estado), das políticas públicas que

impactaram a liberação de crédito para as obras do PAC e de investimentos e finalização de

obras de terraplanagem e de construção de rodovias.

1.2.2 Ocupações com maiores saldos de emprego e salário médio de admissão

Na Tabela 2 abaixo, são apresentadas as trinta ocupações que mais contribuíram com o

resultado positivo do emprego gerado em janeiro de 2012. No geral essas ocupações

totalizaram 2.782 novos empregos.

TABELA 2: Ocupações com maiores saldos de emprego – Janeiro de 2012.

Ocupações Admissão Desligamento Saldo

Salário Médio

Admissão

(R$ 1,00)

Trabalhador Agropecuário em Geral 724 392 332 661,45

Operador de Processo de Moagem 250 2 248 600,98

Auxiliar de Escritório, em Geral 1172 969 203 728,6

Retalhador de Carne 238 35 203 641,25

Faxineiro 505 339 166 651,15

Repositor de Mercadorias 457 329 128 527,01

Alimentador de Linha de Produção 713 589 124 642,56

Trabalhador na Cultura de Dendê 482 359 123 624,41

Recepcionista, em Geral 365 263 102 694,55

Trabalhador da Pecuária (Bovinos Corte) 529 440 89 724

Assistente Administrativo 383 303 80 1.051,56

Porteiro de Edifícios 198 122 76 660,45

Trab. de Preparação de Pescados (Limpeza) 79 6 73 627,61

Ajustador Mecânico 117 48 69 1.031,68

Magarefe 94 30 64 736,43

Frentista 231 167 64 702,86

Mec. de Manutenção de Maquinas, em Geral 137 74 63 909,74

Continuo 556 499 57 657,44

Trabalhador Volante da Agricultura 205 150 55 638,73

Cobrador Interno 95 41 54 635,19

Limpador de Fachadas 55 10 45 656,85

Page 12: Mercado trabalhojaneiro2012

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Ocupações Admissão Desligamento Saldo

Salário Médio

Admissão

(R$ 1,00)

Desossador 68 24 44 721,75

Carregador (Armazém) 135 91 44 642,21

Engenheiro de Minas 45 2 43 5.378,78

Desp. de Transportes Coletivos (Exceto

Trem) 49 7 42 642

Farmacêutico 91 50 41 1.622,02

Gerente Administrativo 138 98 40 1.557,61

Caseiro (Agricultura) 50 13 37 713,92

Vigia 237 200 37 732,92

Trab. de Ser. de Limp. e Cons. de Áreas

Públicas 373 337 36 643,99

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Os maiores saldos de empregos foram gerados pelos Setores de Serviços,

Agropecuária e Indústria de Transformação, é evidente supor que numa análise detalhada em

nível de ocupações essa relação se mostre de forma explicita. Assim das 30 ocupações

elencadas, que totalizaram 2.782 vagas, 322 são ocupações de Trabalhadores da Agropecuária

em Geral, 248 Operadores de Processo de Moagem, e 203 Auxiliares de Escritório em Geral,

os demais postos se distribuem nas ocupações mencionadas na Tabela 2.

Outra informação importante disponível na Tabela 2 faz referência aos salários de

admissões dessas ocupações. Conforme observado, no geral são valores muito baixos, onde

apenas 03 (três), das 30 ocupações têm acesso à remuneração superior a 2 (dois) salários

mínimos: Engenheiro de Minas (R$ 5.378,78), Farmacêutico (R$ 1.622,02) e Gerente

Administrativo ( R$ 1.557,61). As demais ocupações ganham até um e meio salário mínimo.

1.2.3 Admissões e desligamentos por tipo de movimentação

A Tabela 3 dispõe os tipos de movimentação registrados nas admissões e

desligamentos no mês de janeiro. Neste cenário verifica-se que: o principal tipo de admissão

foi o reemprego, ou seja, daquele trabalhador com experiência anterior de trabalho (19.996),

seguido do primeiro emprego, com 7.034 admissões, sinalizando principalmente para os

jovens a oportunidade de inserção no mercado de trabalho. Assim, o reemprego e o primeiro

emprego, constituem os principais destaques representando 97,26%, do total de trabalhadores

admitidos. Em seguida, enumeram-se as admissões ocorridas por meio de contrato de trabalho

por prazo determinado (715) e reintegração (45).

Page 13: Mercado trabalhojaneiro2012

11

TABELA 3: Admissões e desligamentos por tipo de movimentação – Janeiro 2012.

Admissões e Desligamentos Número de

trabalhadores

Participação

Relativa (%)

ADMISSÕES

Primeiro Emprego 7.034 25,34

Reemprego 19.966 71,92

Reintegração 45 0,16

Contrato de Trabalho por Prazo determinado 715 2,58

Total de Admissões 27.760 100,00

DESLIGAMENTOS

Dispensados sem Justa Causa 17.453 64,331

Dispensados por Justa Causa 338 1,146

Desligados à pedido 4.984 18,371

Desligados por aposentadoria 13 0,048

Desligados por morte 71 0,262

Desligados por término de Contrato de Trabalho (1)

4.271 15,743

Total de Desligamentos 27.130 100,00

SALDO (Admissões - Desligamentos) 630 -

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. (

1) Fim de contrato por prazo determinado mais término de contrato.

1.2.4 Evolução do emprego no acumulado nos últimos 12 meses

Os maiores saldos do mercado de trabalho paraense foram registrados nos setores de

serviços (18.719), construção civil (12.986) e comércio (11.790), (Ver Gráfico 3).

Em relação a janeiro de 2012, a Construção civil e o Comércio foram os únicos a

apresentar saldos negativos, ambos influenciados por fatores sazonais. No caso do Comércio,

em função da dispensa de parcela da mão de obra contratada temporariamente no último

trimestre de 2011 para atender a demanda das festas natalinas e, no caso da Construção Civil,

em virtude do período de chuvas intensas o qual inviabiliza, em parte, as atividades desse

setor da construção civil diminuindo assim o ritmo das contratações. Quanto aos setores que

apresentaram saldo positivo no emprego, os principais saldos positivos foram obtidos nos

setores de Serviços (600), Agropecuária (409) e Indústria de transformação (228).

Page 14: Mercado trabalhojaneiro2012

12

GRÁFICO 3: Saldo de Empregos Formais por Setores Econômicos. Estado do Pará. 2012.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

1.2.5 Comportamento do emprego na Região Metropolitana de Belém e nos demais

municípios

A Região Metropolitana de Belém (RMB) alcançou, no mês de janeiro, a geração de

477 novos empregos celetistas, o equivalente a 76% do total gerado em todo o estado do Pará.

Os setores da atividade com maior destaque positivo foram: Indústria de Transformação, com

299 postos de trabalho; Serviços, com 280 postos; Agropecuária, com 124 postos. No

contraponto os setores da atividade com maior destaque negativo foram: Comércio, com -248

postos de trabalho e a Construção Civil, com -50 postos, tais resultados negativos se

sustentam pela sazonalidade do comércio em relação a janeiro e o período de chuvas na

primeira parte do ano. (Ver Tabela 4).

TABELA 4: Comportamento do emprego na RMB e demais municípios – Janeiro de 2011.

Setores de Atividade Econômica RMB Demais

Municípios Estado do Pará

Extrativa Mineral 5 198 203

Indústria de Transformação 299 -71 228

Serv. Industriais de Utilidade Pública 64 26 90

Construção Civil -50 -561 -611

Comércio -248 -61 -309

Serviços 280 320 600

Administração Pública 3 17 20

Agropecuária 124 285 409

Total 477 153 630

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

90

20

228

409

203

-309

-611

600

198

713

1.348

2.389

2.497

11.790

12.987

18.719

-5000 0 5000 10000 15000 20000

Ser. Indust. Util. Pública

Administração Pública

Indústria de Transformação

Agropecuária

Extrativa Mineral

Comércio

Construção Civil

Serviços

Últimos 12 meses jan/12

Page 15: Mercado trabalhojaneiro2012

13

Ao analisar o comportamento do emprego em nível municipal, verifica-se que, os dez

municípios paraenses com maiores saldos de empregos no mês de janeiro, Belém ocupou a

primeira posição ao gerar 518 postos de trabalho, com destaque para os setores de serviços

(361), Indústria de Transformação (287) e Agropecuária (110), no contraponto o Comércio

eliminou (340) postos de trabalho.

O município de Xinguara ocupou a segunda posição com 458 postos, impulsionada

pela Indústria de Transformação (437). O terceiro lugar ficou com Tailândia com saldo de

230, sendo 123 na Agricultura. Altamira foi à quarta cidade que apresentou melhor saldo

(222), alavancado pela construção civil, em razão da UHE de Belo Monte. Moju ficou em

quinto lugar, com saldo de 179, desses 120 advém do setor de Serviços. Santarém ocupou a

sexta posição, com saldo de 150 novos postos de trabalho, decorrentes em sua maioria do

setor de Serviços (104 postos).

Santa Isabel apresentou saldo de 131, com destaque para agropecuária com 63 postos;

Castanhal apresentou 116 sendo 93 na indústria de transformação; Santa Maria das Barreiras

contribui com o saldo positivo de 111 novos postos de trabalho; e São Miguel do Guamá com

98, sendo 75 na indústria de transformação.

GRÁFICO 4: Dez municípios com maiores e menores saldo de emprego. Pará. Janeiro/2012.

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

No outro extremo, entre os municípios que registraram os piores saldos no mês

janeiro, encontra-se Ulianópolis com saldo negativo de 556 postos. Marabá apresentou saldo

negativo de 374 empregos, sendo 171 no setor do Comércio e 117 na Construção Civil. O

município de Barcarena apresentou perdas no saldo de geração de empregos (-370), dos quais

-556

-374

-370

-337

-119

-90

-80

-72

-64

-60

98

111

116

131

150

179

222

230

458

518

-800 -600 -400 -200 0 200 400 600

Ulianópolis

Marabá

Barcarena

Parauapebas

Ananindeua

Almeirim

Ourilandia do Norte

Bragança

Abaetetuba

Portel

São Miguel do Guamá

Santa Maria das Barreiras

Castanhal

Santa Isabel

Santarém

Moju

Altamira

Tailândia

Xinguara

Belém

Page 16: Mercado trabalhojaneiro2012

14

358 na Construção Civil. Parauapebas apresentou saldo negativo de 337, destacando-se a

eliminação de 315 postos na Construção Civil e de 142 no Comércio. Ananindeua com o

fechamento de119 postos ficou na quinta posição no que se refere a saldo negativo.

O município de Almeirim, que eliminou 90 postos de trabalho ficou na sexta posição entre

aqueles que mais perderam empregos, dos quais a maioria foi da Construção Civil e

Agropecuária; Ourilândia do Norte perdeu 80 postos; Bragança teve saldo negativo de 72,

sendo 65 no setor Agropecuário; Abaetetuba obteve perdas de 64 postos de trabalho, sendo a

maior parte no setor Agropecuário; e, por fim Portel teve resultado negativo de 60 postos,

sendo a maior parte no setor de Indústria de Transformação.

Page 17: Mercado trabalhojaneiro2012

15

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de disseminação de Estatística do

trabalho. 2012. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/pdet > Acesso em: fev. 2012.

Page 18: Mercado trabalhojaneiro2012

16

PARTE 2

1 ASPECTOS DA FORÇA DE TRABALHO FEMININA NO MERCADO PARAENSE

Celeste Ferreira Lourenço1

Os estudos que tratam o mercado de trabalho do Brasil sob a ótica do gênero dos

trabalhadores destacam, invariavelmente, uma crescente e sistemática participação feminina

ao longo das últimas quatro décadas. Enquanto em 1970 apenas 18,5% das mulheres de 10

anos e mais de idade eram economicamente ativas, em 2000 esse número mais que duplica, ao

atingir 44,1%, conforme revelam os Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE)2.

Esse comportamento, que para vários estudiosos constitui-se num dos fatos mais

marcantes da sociedade brasileira na atualidade, é decorrente de uma combinação de fatores

econômicos e culturais desencadeados mais expressivamente nos países ocidentais a partir da

década de sessenta, e que contribuíram para uma redefinição dos papéis femininos, dando-

lhes maior visibilidade no mundo do trabalho e na política. Entre esses fatores, podem-se

enumerar: o ressurgimento do movimento feminista, nos anos 60, influenciando o

comportamento e os valores sociais das mulheres, dentre estes a disseminação do uso da

pílula anticoncepcional que muito contribuiu para a queda das taxas de fecundidade,

possibilitando um maior acesso das mulheres ao mundo do trabalho; o avanço da

industrialização e, como consequência natural, o aumento da urbanização a partir da década

de 70; e uma forte terceirização da economia na década de 90.

Contudo, em que pese os avanços registrados até aqui, as desigualdades de gênero no

mundo do trabalho, ainda são expressivas, na medida em que cabem as mulheres, por

exemplo, as menores taxas de participação, as maiores taxas de desemprego, e os menores

rendimentos. Além desses, vários outros aspectos, como o da dupla jornada de trabalho, uma

vez que, a maioria dessas mulheres trabalhadoras, continua responsável pelos afazeres

domésticos.

1 Economista do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP).

2 O IBGE ainda não disponibilizou os dados da população economicamente ativa (PEA) por sexo do último

Censo Demográfico, referente a 2010.

Page 19: Mercado trabalhojaneiro2012

17

1.1 A PARTICIPAÇÃO FEMININA NO MERCADO DE TRABALHO

Tomando por base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

(PNAD)3 para 2009 verifica-se que, no Pará, cerca de 1,4 milhões de mulheres estavam no

mercado do trabalho na condição de ocupadas ou procurando uma ocupação. Retrocedendo

aos últimos cinco anos, esse número representou a entrada de 78,4 mil mulheres a mais no

mercado de trabalho paraense, contra 67,4 mil homens no período de 2005 a 2009. Ainda

assim, as mulheres representavam apenas 41% do total da PEA, estimada em 3,5 milhões de

trabalhadores.

O gráfico 1 a seguir traz o comportamento das taxas de participação4 por sexo onde se

verifica que, entre 2005 e 2009, a proporção de homens economicamente ativos manteve-se

superior a de mulheres, 26 pontos em média. Assim é que, em 2009, onde essa diferença

alcança o menor nível, de cada grupo de 100 homens com idade de 10 anos e mais, 71

estavam no mercado de trabalho, enquanto que essa proporção cai para 47 entre as mulheres.

Portanto, 53 em cada 100 não participavam do mercado de trabalho.

GRÁFICO 1: Comportamento das taxas de participação por sexo – Pará – 2005 a 2009.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/PNAD 2005, 2006, 2007, 2008, 2009.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Ressalta-se que, apesar da diferença acentuada das taxas por sexo, os dados mostram

que a participação feminina manteve-se relativamente estável, variando de 48 em 2005 para

47 em 2009, enquanto que a masculina apresentou uma trajetória descendente registrando,

queda de 5 pontos percentuais, ao passar de 76 para 71 no período em análise. Entretanto, essa

manutenção do nível de permanência da mulher no mercado de trabalho mesmo em 2009,

quando se registrou uma desaceleração na geração de empregos diante do arrefecimento da

3 A PNAD 2009 dispõe os dados mais atualizados sobre trabalho e renda segundo sexo, uma vez que as

informações do Censo 2010 relativas a esta variável ainda não estão disponíveis por Unidades da Federação. 4 A taxa de participação por sexo é obtida por meio da seguinte equação: (PEA feminina/PIA feminina)*100 e

(PEA masculina/PIA masculina)*100.

0

50

100

2005 2006 2007 2008 2009

48,6 48,5 47,3 46,7 47,4

76,3 73,9 72,7 72,5 71,6 %

Mulheres Homens

Page 20: Mercado trabalhojaneiro2012

18

crise econômica mundial, não a premiou com maiores acessos a um posto de trabalho. Esse

fato pode ser constatado, ao se comparar o comportamento das taxas de desocupação

masculina e feminina, conforme apresentado no Gráfico 2 a seguir.

GRÁFICO 2: Comportamento das taxas de desocupação por sexo – Pará – 2005 a 2009.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/PNAD 2005, 2006, 2007, 2008, 2009.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Conceitualmente, a taxa de desocupação objetiva medir a parcela de trabalhadores

economicamente ativos que pressionam o mercado em busca de um trabalho.5 De acordo com

os dados apresentados, couberam às mulheres as maiores taxas de desocupação alcançando,

em média, o dobro das verificadas entre os homens. Essa superioridade da taxa feminina

manteve-se ao longo de toda a série em estudo, mesmo registrando uma trajetória similar a

masculina: uma relativa estabilidade entre 2005 e 2007, queda expressiva em 2008, voltando a

crescer logo em 2009, quando atingiu o patamar mais elevado da série analisada. Assim é que,

para cada 100 mulheres que, em 2009, participavam do mercado de trabalho, 11 estavam em

busca de uma ocupação. Em termos absolutos, significa algo em torno de 165,7 mil mulheres

nessa condição, 32,2 mil a mais do que o contingente masculino em igual condição.

Quanto à parcela de pessoas ocupadas, estimada para 2009 em um total de 3,2 milhões

de pessoas, as mulheres representavam apenas 39,3% o equivalente, em termos absolutos, a

cerca de 1,3 milhões de trabalhadoras. Investigando-se as atividades por elas desenvolvidas,

verificou-se, com base nos dados da PNAD, que o mercado de trabalho paraense reproduz

uma característica de gênero verificada em outros estados brasileiros e mesmo em outros

países, que é o de concentração dessa mão de obra em determinadas ocupações ditas

“femininas”. Entre estas, as de limpar e servir, a de cuidar de crianças, idosos, doentes, as de

educar, costurar etc. Nesse contexto, o Gráfico 3 a seguir, traz uma distribuição das mulheres

5Taxa de desocupação: (PEA desocupada feminina/PEA total feminina)* 100 e (PEA desocupada

masculina/PEA total masculina)* 100.

10,3 10,3 9,9

7,8

11,6

5,1 4,8 4,9 3,8

6,4

0

2

4

6

8

10

12

14

2005 2006 2007 2008 2009

%

Mulheres Homens

Page 21: Mercado trabalhojaneiro2012

19

ocupadas por 12 subsetores de atividades, onde se verifica uma concentração de 67% dessas

trabalhadoras, em apenas 4 deles: Comércio e reparação (23%), Serviços domésticos (17%),

Educação, saúde e serviços pessoais (15%) e ainda atividades agrícolas (12%).

GRÁFICO 3: Distribuição da população feminina ocupada por subsetores econômicos - Pará – 2009.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/PNAD 2009.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

No geral, são ocupações de menor prestígio social e econômico, e que caracterizam

uma inserção subalterna de parcela significativa de mulheres no mundo do trabalho. Nesse

aspecto, pode-se inferir que a inserção ocupacional feminina tem se caracterizado mais pela

continuidade do que por mudanças significativas. Para Hoffmann & Leone, (2004, p. 36) “as

ocupações menos valorizadas e tradicionalmente femininas do mercado de trabalho

continuam se reproduzindo, implicando a persistência de nichos ocupacionais, como, por

exemplo, o do emprego doméstico”. Esse fato contribui, de forma determinante, para que a

mão de obra feminina registre menores rendimentos, comparativamente à masculina, mesmo

em se tratando de mercado formal de trabalho. Nesse contexto, tomando por base os dados da

Relação Anual de Informações Sociais – RAIS para 2010 elaborou-se a tabela 1 a seguir,

dispondo um comparativo do rendimento médio nominal entre homens e mulheres no

mercado de trabalho paraense, segundo grandes setores de atividades econômicas.

Administração

pública

6%

Agrícola

12%

Alojamento e

alimentação

7%

Comércio e reparação

23%

Construção Civil

1%

Educação, saúde e

serviços sociais

15%

Indústria de

transformação

9%

Outras atividades

industriais

0%

Outros serviços

coletivos, sociais e

pessoais

6% Serviços domésticos

17%

Transporte,

armazenagem e

comunicação

1%

Outras atividades

3%

Page 22: Mercado trabalhojaneiro2012

20

TABELA 1: Remuneração média de empregos formais em 31 de dezembro de 2010. Pará.

(R$1,00)

Setores de atividade econômica

Homens

Mulheres

Relação

remuneração

mulheres/homens

Extrativa Mineral 3.401,60 3.135,78 92,2

Indústria de Transformação 1.096,87 879,87 80,2

Serviços Industriais de Utilidade Pública 1.929,92 1.621,41 84,0

Construção Civil 1.206,67 1.339,10 111,0

Comércio 891,94 778,12 87,2

Serviços 1.379,84 1.326,50 96,1

Administração Pública 1.917,36 1.578,65 82,3

Agropecuária, Extração Vegeta, Caça e Pesca 809,47 715,53 88,4

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ RAIS 2010.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. Nota: em valores nominais.

Conforme se observa, a exceção do setor da Construção Civil, onde os rendimentos

das mulheres foram maiores em 11,0%, em todos os outros setores, as trabalhadoras

registraram remunerações médias inferiores, cujo diferencial variou entre 9,8 pontos

(Indústria de Transformação) e 3,9 (Setor Serviços). Esses resultados comprovam que, mesmo

quando se trata de mercado de trabalho formalizado, persistem as desigualdades, sobretudo na

alocação da mão de obra feminina à qual, comumente, são relegadas funções subalternas e de

menor remuneração, em detrimento até mesmo de um maior acesso a cargos ou funções de

chefia. Nesse aspecto, Leone & Baltar (2008, p.236) afirmam que “... o gênero marca, em

geral, as oportunidades dos indivíduos no mercado de trabalho, criando restrições às mulheres

para ocupar postos de trabalho de maior prestígio social, limitando suas possibilidades de

mobilidade e reforçando a disparidade de remunerações entre homens e mulheres”.

Em decorrência dos menores rendimentos, as mulheres encontram-se,

expressivamente, no segmento de trabalhadores mais pobres, conforme pode ser constatado

no gráfico 4 a seguir, que traz a distribuição da população ocupada em 2009, por classe de

rendimentos e sexo, segundo informações da PNAD.

Page 23: Mercado trabalhojaneiro2012

21

GRÁFICO 4 – Distribuição da população ocupada por sexo e rendimento - Pará: 2009.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/PNAD 2009.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Analisando os dados apresentados, constata-se que, dentro de um mercado de trabalho

onde a precariedade se evidencia a partir da baixa remuneração da mão de obra ocupada, as

mulheres encontravam-se numa situação mais adversa do que a dos homens. Inicialmente,

pelo expressivo percentual de trabalhadoras que desenvolvem atividades laborais sem receber

qualquer remuneração. Estão nessa condição 15,9% desse segmento, trabalhando geralmente

no setor agrícola, onde a produção para o consumo próprio constitui-se uma tarefa

predominantemente feminina. Em seguida, somando-se a estas as que recebem até 1 salário

mínimo, chega-se a 67,3% das mulheres ocupadas, contra 44,5% de trabalhadores homens em

igual condição.

1.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As informações recentes sobre o mercado de trabalho paraense, disponíveis em fontes

oficiais, evidenciam o crescimento da participação feminina, acompanhando uma tendência

verificada não só em outros estados brasileiros como em outros países. Contudo, em que pese

à expansão dessa força de trabalho, essa participação ainda é muito pequena quando

comparada à masculina. Além desse fato, outros indicadores apontam a persistência de um

quadro de desigualdade, quando analisados sob a ótica do gênero, entre os quais, o registro de

maiores taxas de desemprego e menores rendimentos entre as mulheres. Entre outros

aspectos, isto reflete a inserção subordinada de grande parte do segmento feminino no

mercado de trabalho, na medida em que cabe às trabalhadoras, comumente, o

desenvolvimento de atividades de menor prestígio social e econômico, ressaltando-se que o

percentual de mulheres que trabalham sem receber qualquer remuneração é bastante

expressivo, o que contribui para um quadro de exclusão social.

Sem

rendime

nto

Até 1/2

salário

mínimo

Mais de

1/2 até

1

salário

mínimo

Mais de

1 até 2

salários

mínimo

s

Mais de

2 até 3

salários

mínimo

s

Mais de

3 até 5

salários

mínimo

s

Mais de

5 até 10

salários

mínimo

s

Mais de

10 até

20

salários

míni…

Mais de

20

salários

mínimo

s

Mulheres 15,9 19,4 32,0 20,7 5,5 3,9 2,1 0,4 0,2

Homens 7,3 9,3 27,9 34,5 9,2 7,1 3,5 1,1 0,2

0 5

10 15 20 25 30 35 40

Page 24: Mercado trabalhojaneiro2012

22

REFERÊNCIAS

AGOSTINHO, Cíntia Simões. Indicadores Sobre Trabalho Decente: uma contribuição para

o debate da desigualdade de gênero. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.

HOFFMANN, Rodolfo; LEONE, Eugênia Troncoso. Participação da mulher no mercado de

trabalho e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: 1981-2002. Nova

Economia, Belo Horizonte. V. 14 (2) 35-58, maio-agosto de 2004.

IBGE. (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD). População Ocupada –

POC 2005-2009. Disponível: <www.ibge.gov.br>. Acesso: 02 março. 2012.

LEONE, Eugenia Troncoso; BALTAR, Paulo. A Mulher na Recuperação Recente do

Mercado de Trabalho Brasileiro. Revista. brasileira. De Estudos. Populacionais. São Paulo,

v. 25, n. 2, p. 233-249, jul./dez. 2008.

MELO, Hildete Pereira de. Gênero e Pobreza no Brasil: relatório final do projeto

Governabilidade democrática de gênero en America Latina y el Caribe. CEPAL/SPM.

Brasília. 2005.

Page 25: Mercado trabalhojaneiro2012

23

PARTE 3

1 PAINEL DE INDICADORES

1.1 P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA

P1. 1 Admissões por setor de atividade econômica – Brasil .......................................... 24

P1. 2 Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil.................................... 25

P1. 3 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Brasil .............................. 26

P1. 4 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Brasil ........................... 27

P1. 5 Admissões por setor de atividade econômica – Pará ............................................ 28

P1. 6 Desligamentos por setor de atividade econômica – Pará ...................................... 29

P1. 7 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Pará ................................. 30

P1. 8 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Pará. ............................ 31

1.2 P2. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA

P2. 1 Salário médio mensal por faixa de remuneração – Brasil ..................................... 32

P2. 2 Salário médio mensal por faixa de remuneração – Pará. ...................................... 33

P2. 3 Salário médio mensal por região de integração – Pará. ........................................ 34

Page 26: Mercado trabalhojaneiro2012

24

P1. MOVIMENTAÇÃO DE MÃO DE OBRA

P1. 1 Admissões por setor de atividade econômica – Brasil.

Período

Ext.

Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Agropecuária

Outros/

Total Mineral Públ. Ignorados

2004

45.115 2.551.984 63.288 1.091.798 2.912.498 4.218.210 97.546 1.198.355 207 12.179.001

2005

46.759 2.692.463 66.406 1.257.480 2.940.198 4.717.250 85.068 1.025.525 0 12.831.149

2006

48.370 3.126.985 61.347 1.428.582 3.298.542 4.969.393 97.321 1.310.749 0 14.341.289

2007

54.161 3.525.765 70.994 1.866.537 3.774.888 5.856.365 105.502 1.405.119 0 16.659.331

2008

42.915 3.147.085 77.608 1.950.078 3.783.528 5.802.755 112.804 1.270.867 0 16.187.640

2009

57.054 3.910.066 91.743 2.463.997 4.442.260 6.875.128 103.161 1.261.438 0 19.204.847

2010

45.115 2.551.984 63.288 1.091.798 2.912.498 4.218.210 97.546 1.198.355 207 12.179.001

2011

65.366 4.087.988 104.819 2.835.271 5.054.675 8.073.000 113.200 1.368.729 0 21.703.048

2012 Janeiro 5.091 324.194 8.391 237.480 385.634 644.509 7.713 98.478 0 1.711.490

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 27: Mercado trabalhojaneiro2012

25

P1. 2 Desligamentos por setor de atividade econômica – Brasil.

Período

Ext.

Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Agropecuária

Outros/

Total Mineral Públ. Ignorados

2004

30.020 2.007.432 42.638 955.147 2.235.595 3.297.262 72.418 1.132.618 90 9.773.220

2005

35.585 2.374.436 49.755 1.006.745 2.522.683 3.648.505 75.947 1.211.233 131 10.925.020

2006

34.707 2.442.224 59.037 1.171.684 2.603.404 4.195.641 76.815 1.018.951 0 11.602.463

2007

38.608 2.732.401 53.595 1.251.827 2.893.451 4.382.290 82.069 1.289.656 0 12.723.897

2008

45.490 3.347.090 63.029 1.668.669 3.392.670 5.208.106 95.186 1.386.887 0 15.207.127

2009

40.879 3.136.220 72.624 1.772.893 3.486.371 5.302.578 94.729 1.286.236 0 15.192.530

2010

40.711 3.425.038 73.889 2.209.819 3.831.647 6.010.878 97.534 1.287.384 0 16.976.900

2011 46.011 3.879.853 95.576 2.622.536 4.616.115 7.166.405 97.342 1.289.724 0 19.813.562

2012 Janeiro 3.150 280.386 7.787 186.436 386.494 536.958 9.096 87.974 0 1.498.281

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 28: Mercado trabalhojaneiro2012

26

P1. 3 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Brasil.

Período

Ext.

Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Agropecuária

Outros/

Total Mineral Públ. Ignorados

2004

30.020 2.007.432 42.638 955.147 2.235.595 3.297.262 72.418 1.132.618 90 9.773.220

2005

35.585 2.374.436 49.755 1.006.745 2.522.683 3.648.505 75.947 1.211.233 131 10.925.020

2006

34.707 2.442.224 59.037 1.171.684 2.603.404 4.195.641 76.815 1.018.951 0 11.602.463

2007

38.608 2.732.401 53.595 1.251.827 2.893.451 4.382.290 82.069 1.289.656 0 12.723.897

2008

45.490 3.347.090 63.029 1.668.669 3.392.670 5.208.106 95.186 1.386.887 0 15.207.127

2009

40.879 3.136.220 72.624 1.772.893 3.486.371 5.302.578 94.729 1.286.236 0 15.192.530

2010

40.711 3.425.038 73.889 2.209.819 3.831.647 6.010.878 97.534 1.287.384 0 16.976.900

2011 46.011 3.879.853 95.576 2.622.536 4.616.115 7.166.405 97.342 1.289.724 0 19.813.562

2012 Janeiro 3.150 280.386 7.787 186.436 386.494 536.958 9.096 87.974 0 1.498.281

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 29: Mercado trabalhojaneiro2012

27

P1. 4 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Brasil.

Período

Ext.

Mineral Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Agropecuária

Outros/

Total Públ. Ignorados

2004

130.501 6.503.747 322.914 1.568.302 5.726.620 10.703.608 818.740 1.499.025 -76 27.273.381

2005

140.031 6.681.295 336.447 1.653.355 6.116.435 11.273.313 840.339 1.486.147 0 28.527.362

2006

152.083 6.931.534 343.816 1.739.151 6.453.229 11.794.922 848.592 1.492.721 0 29.756.048

2007

161.845 7.326.118 351.568 1.915.906 6.858.320 12.382.025 863.844 1.513.814 0 31.373.440

2008

170.516 7.504.793 359.533 2.113.774 7.240.538 13.030.284 874.160 1.532.046 0 32.825.644

2009

172.552 7.515.658 364.517 2.290.959 7.537.695 13.530.461 892.235 1.516.677 0 33.820.754

2010

188.895 8.000.686 380.724 2.545.137 8.057.308 14.394.711 897.862 1.490.731 0 35.956.054

2011 207.183 8.145.763 387.951 2.686.371 8.472.546 15.153.788 910.415 1.546.542 0 37.510.559

2012 Janeiro 208.377 8.183.225 388.925 2.728.570 8.436.201 15.215.251 910.045 1.558.860 0 37.629.454

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED e RAIS.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 30: Mercado trabalhojaneiro2012

28

P1. 5 Admissões por setor de atividade econômica – Pará.

Período

Ext. Ind.

SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/

Total Mineral Trans. Ignorados

2004

1.140 49.549 1.127 24.376 47.303 49.639 62 28.481 0 201.667

2005

1.563 46.687 932 27.750 51.768 52.360 194 27.224 1 208.479

2006

2.754 50.220 998 32.590 54.723 60.370 158 19.280 0 221.093

2007

2.478 51.028 1.438 33.200 66.423 58.234 118 30.290 0 243.209

2008

3.199 46.948 1.758 47.171 68.947 69.029 140 35.147 0 272.339

2009

1.869 39.315 1.864 44.378 68.765 68.841 110 29.828 0 254.970

2010

3.927 40.785 2.422 53.784 80.339 84.002 118 29.563 0 294.940

2011

4.491 46.700 2.296 76.299 96.867 106.939 938 35.247 0 369.777

2012 Janeiro 351 4.212 193 4.761 7.324 8.019 35 2.865 0 27.760

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 31: Mercado trabalhojaneiro2012

29

P1. 6 Desligamentos por setor de atividade econômica – Pará.

Período

Ext. Ind.

SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/

Total Mineral Trans. Ignorados

2004

682 38.595 786 20.242 36.569 42.103 221 24.275 0 163.473

2005

767 47.719 916 24.670 44.418 45.073 136 26.983 0 190.682

2006

908 46.659 804 30.949 47.446 53.424 370 19.727 0 200.287

2007

1.331 49.835 1.252 29.439 55.311 49.591 96 28.351 0 215.206

2008

1.480 52.075 1.643 47.401 64.352 60.017 99 36.546 0 263.613

2009

1.278 41.296 1.776 44.418 64.258 64.093 193 30.278 0 247.590

2010

1.288 38.879 1.923 49.318 69.697 69.850 147 28.444 0 259.546

2011

1.919 42.783 2.137 57.460 80.487 81.339 204 31.886 0 298.215

2012 Janeiro 351 4.212 193 4.761 7.324 8.019 35 2.865 0 27.760

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 32: Mercado trabalhojaneiro2012

30

P1. 7 Saldo de emprego por setor de atividade econômica – Pará.

Período

Ext. Ind.

SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/

Total Mineral Trans. Ignorados

2004

458 10.954 341 4.134 10.734 7.536 -159 4.206 0 38.204

2005

796 -1.032 16 3.080 7.350 7.287 58 241 1 17.797

2006

1.846 3.561 194 1.641 7.277 6.946 -212 -447 0 20.806

2007

1.147 1.193 186 3.761 11.112 8.643 22 1.939 0 28.003

2008

1.719 -5.127 115 -230 4.595 9.012 41 -1.399 0 8.726

2009

591 -1.989 88 -40 4.507 4.748 -83 -450 0 7.372

2010

2.639 1.906 499 4.466 10.642 14.152 -29 1.119 0 35.394

2011

2.472 1.403 -7 13.304 12.414 20.008 707 2.204 0 52.505

2012 Janeiro 203 228 90 -611 -309 600 20 409 0 630

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 33: Mercado trabalhojaneiro2012

31

P1. 8 Estoque de emprego por setor de atividade econômica – Pará.

Período

Ext.

Ind. Trans. SIUP

Const.

Civil Comércio Serviços

Adm.

Públ. Agropecuária

Outros/

Total Mineral Ignorados

2004

5.066 91.898 8.121 53.654 126.722 162.644 26.404 48.348 -1 522.856

2005

5.862 90.866 8.137 56.734 134.072 169.931 26.462 48.589 0 540.653

2006

7.708 94.427 8.331 58.375 141.349 176.877 26.250 48.142 0 561.459

2007

8.855 95.620 8.517 62.136 152.461 185.520 26.272 50.081 0 589.462

2008

10.574 90.493 8.632 61.906 157.056 194.532 26.313 48.682 0 598.188

2009

11.165 88.512 8.720 61.866 161.563 199.280 26.230 48.232 0 605.568

2010

13.804 90.418 9.219 66.332 172.205 213.432 26.201 49.351 0 640.962

2011

16.170 89.803 9.130 76.768 179.071 227.578 26.857 49.952 0 675.329

2012 Janeiro 16.373 90.031 9.220 76.157 178.762 228.178 26.877 50.361 0 675.959

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED e RAIS.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP. .

Page 34: Mercado trabalhojaneiro2012

32

P2. REMUNERAÇÃO DA MÃO DE OBRA

P2 1 Salário médio mensal por faixa de remuneração – Brasil.

Período

Salário Médio Mensal

até 0,5 SM

0,51 a 1,0

SM

1,01 a 1,5

SM

1,51 a 2,0

SM

2,01 a 3,0

SM

3,01 a 5,0

SM

5,01 a 10,0

SM

10,01 a

15,0 SM

15,01 a

20,0 SM > 20 SM Total

2005 131,72 279,18 358,53 499,75 679,84 1.074,78 1.950,42 3.455,31 4.920,08 9.945,27 579,04

2006 154,34 327,55 412,38 581,91 799,57 1.259,01 2.293,12 4.064,43 5.792,54 11.821,15 628,53

2007 170,2 355,49 450,56 639,47 884,79 1.392,44 2.529,64 4.493,97 6.399,86 13.127,87 673,1

2008 187,82 389,32 496,31 704,31 972,93 1.536,10 2.790,78 4.937,46 7.032,39 14.479,85 734,89

2009 213,03 438,55 556,65 794,55 1.098,40 1.718,01 3.123,31 5.526,91 7.851,10 16.528,21 798,64

2010 236,69 486,64 618,59 878,94 1.230,81 1.919,09 3.491,50 6.172,46 8.766,12 17.472,26 860,63

2011 251,19 513,31 667 937,32 1.303,72 2.042,12 3.704,05 6.563,35 9.341,15 18.139,11 943,04

2012 Janeiro 288,76565 597,03892 756,92068 1068,3098 1.493,06 4.877,12 8.806,04 7.518,55 10.652,35 22.302,74 1007,8283

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 35: Mercado trabalhojaneiro2012

33

P2 2 Salário médio mensal por faixa de remuneração - Pará.

Período

Salário Médio Mensal

até 0,5

SM

0,51 a 1,0

SM

1,01 a 1,5

SM

1,51 a 2,0

SM

2,01 a 3,0

SM

3,01 a 5,0

SM

5,01 a 10,0

SM

10,01 a 15,0

SM

15,01 a 20,0

SM > 20 SM Total

2005

131,2 286,94 343,8 504,47 684,95 1.045,29 1.931,88 3.474,37 4.913,76 9.998,34 467,38

2006

151,94 337,56 397,13 584,81 828,41 1.233,74 2.264,77 4.056,72 5.796,32 11.447,32 518,05

2007

167,64 370,29 436,59 639,2 905,88 1.369,88 2.536,20 4.502,21 6.366,47 12.887,89 569,09

2008

182,12 406,84 482 702,91 996,78 1.513,28 2.796,94 4.930,81 7.039,15 15.223,55 647,23

2009

212,06 456,75 543,21 783,63 1.110,47 1.698,83 3.085,57 5.493,42 7.846,41 20.074,98 701,56

2010

237,81 504,23 603,8 877,49 1.235,83 1.903,58 3.473,89 6.136,38 8.720,68 17.523,79 758,79

2011

251,7 536,61 647,63 936,29 1.313,71 2.036,72 3.709,99 6.545,36 9.351,35 17.119,16 833,36

2012 Janeiro 290,33416 613,98831 737,79473 1079,0257 1.492,38 4.879,31 8.795,41 7.437,94 10.856,67 18.835,40 879,39574

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.

Page 36: Mercado trabalhojaneiro2012

34

P2 3 Salário médio mensal por região de integração – Pará.

ANO

Salário Médio Mensal

Região

Metropolitana

de Belém

Região

Guamá

Região Rio

Caeté

Região

Araguaia

Região

Carajás

Região

Tocantins

Região

Baixo

Amazonas

Região

Lago de

Tucuruí

Região

Rio Capim

Região

Xingu

Região

Marajó

Região

Tapajós

2000 366,73 270,12 328,18 259,8 340,78 288,58 368,88 349,2 225,86 253,37 259,43 295,88

2001 394,28 298,67 337,65 278,71 382,88 386,05 389,86 407,8 246,74 317,27 288,81 343,02

2002 373,86 266,76 298,17 282,78 366,13 490,43 429,56 383,97 263 299,18 286,63 330,83

2003 411,49 297,11 312,31 328,21 453,18 448,81 498,71 404,81 295,79 344,23 318,23 386,83

2004 451,81 337,29 379,25 347,05 491,54 498,38 453,64 447,95 334,91 386,81 372,39 428,45

2005 481,52 366,73 379,55 390,38 554,63 561,1 496,9 488,78 382,15 430,63 395,14 443,25

2006 525,16 415,11 423,05 453,63 622,55 602,32 550,29 529,69 438,88 468,1 396,64 517,31

2007 571,28 458,21 454,65 530,14 648,81 697,8 594,55 586,56 466,86 544,62 520,51 550,16

2008 619,66 491,31 513,47 619,62 735,13 886,19 645,15 708,15 540,06 557,88 586,04 640,87

2009 692,82 547,7 591,37 663,47 820,4 778,02 716,47 766,91 591,44 632,68 645,37 651,12

2010 736,46 611,62 630,65 717,28 947,02 796,97 757,06 740,5 662,85 720,5 683,78 755,87

2011 785,66 682,62 672,32 773,72 1.028,76 851,8 840,69 784,26 727,18 1111,58 712,21 883,71

2012 Janeiro 842,60 1068,61 725,27 826,45 1068,61 898,70 859,69 792,26 789,26 1149,17 827,94 918,47

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE/ CAGED.

Elaboração: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará – IDESP.