mercado segurador em minas gerais - potencial de crescimento

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Minas Gerais MERCADO SEGURADOR EM POTENCIAL DE CRESCIMENTO

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Este texto representa mais uma pesquisa desenvolvida pelo Prof. Kaizô Beltrão e sua equipe sobre o potencial de mercados no Brasil. Esta pesquisa aborda o estado de Minas Gerais e segue a metodologia adotada anteriormente para o Rio de Janeiro (2004), São Paulo (2009), e novamente Rio de Janeiro e Espírito Santo (2012).

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Page 1: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

Minas GeraisMercado Segurador eM

Potencial de crescimento

Page 2: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1ª edição: abril 2013

Fundação escola Nacional de Seguros – Funenseg

rua Senador dantas, 74 – Térreo, 2º, 3º, 4º e 14º andares

rio de Janeiro – rJ – Brasil – ceP 20031-205

Tels.: (21) 3380-1000

Fax: (21) 3380-1546

Internet: www.funenseg.org.br

e-mail: [email protected]

Impresso no Brasil/Printed in Brazil

Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios

empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros, sem autorização por

escrito da Fundação escola Nacional de Seguros – Funenseg.

coordenação editorial

diretoria de ensino Superior e Pesquisa/coordenadoria de Publicações

edição

Vera de Souza

Mariana Santiago

Produção gráfica

Hercules rabello

capa/diagramação

grifo design

revisão

Monica Teixeira dantas Savini

Minas GeraisPotencial de crescimento

Virginia Thomé – crB-7/3242

Bibliotecária responsável pela elaboração da ficha catalográfica

M524 Mercado segurador em Minas gerais : potencial de crescimento / Kaizô

Iwakami Beltrão ... [et al.]. -- rio Janeiro : Funenseg, 2013.

136 p. ; 28 cm

colaboradores que participaram da pesquisa: Sonoe Sugahara Pinheiro,

Fernanda Paes Leme Peyneau rito, João Luís de oliveira Mendonça.

ISBN nº 978-85-7052-552-9.

1. Seguros, Mercado de – Minas gerais. 2. Seguros – estudos – Minas

gerais. I. Beltrão, Kaizô Iwakami. II. Título.

0013-1195 cdu 368:303.71(815.1)

Page 3: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

KaIzô IwaKaMI BeLTrão | SoNoe SugaHara PINHeIro

FerNaNda PaeS LeMe PeyNeau rITo | João LuíS de oLIVeIra MeNdoNça

rIo de JaNeIro | 2013

Minas GeraisMercado Segurador eM

Potencial de crescimento

Page 4: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento
Page 5: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

Sumário

1 INTrodução ...................................................................................................... 11

1.1 Seleção das variáveis .................................................................................... 13

1.2 análise do cenário macroeconômico do estado de Minas gerais em comparação ao Brasil e à região Sudeste ....................... 17

2 FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS .... 19

2.1 População ..................................................................................................... 19

2.2 Famílias ......................................................................................................... 23

2.3 domicílios ...................................................................................................... 26

2.3.1 condição de ocupação do domicílio ................................................ 26

2.3.2 Tamanho dos domicílios .................................................................... 29

2.4 escolaridade .................................................................................................. 36

2.5 renda ............................................................................................................ 46

2.6 Mercado de trabalho ...................................................................................... 53

3 MeTodoLogIa .................................................................................................... 59

3.1 a base de dados e a informação .................................................................. 60

3.2 o instrumento de análise .............................................................................. 61

3.3 apresentação cartográfica ............................................................................ 63

Page 6: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

4 aNáLISe uNIVarIada de ITeNS SeLecIoNadoS eM TrêS NíVeIS de deSagregação: MuNIcíPIoS, MIcrorregIõeS e MeSorregIõeS ......... 65

4.1 considerações sobre algumas variáveis, tomadas como exemplo ............. 65

4.2 Variáveis do grupo população ....................................................................... 68

4.2.1 distribuição da população ................................................................ 68

4.2.2 densidade populacional..................................................................... 70

4.2.3 Participação da população idosa na população total ...................... 72

4.3 Variáveis do grupo renda .............................................................................. 74

4.3.1 PIB ...................................................................................................... 74

4.3.2 Frota de automóveis .......................................................................... 77

4.3.3 alienação de bens imóveis ................................................................ 79

4.3.4 Impostos ............................................................................................ 80

5 aNáLISe FaTorIaL .............................................................................................. 83

5.1 análise para o conjunto das variáveis .......................................................... 89

5.1.1 Valores relativos ............................................................................... 90

5.1.2 Valores absolutos ............................................................................ 109

6 coMeNTárIoS FINaIS ...................................................................................... 123

reFerêNcIaS ......................................................................................................... 127

aNexo I – coMPoSIção daS MIcrorregIõeS e daS MeSorregIõeS ....... 129

aNexo II – MuNIcíPIoS Não uTILIzadoS Na aNáLISe FaTorIaL .................... 135

Page 7: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

apresentação

a escola Nacional de Seguros foi fundada em 1971, com a missão de promo-ver o aperfeiçoamento do mercado de seguros por meio do desenvolvimen-to e da disseminação do ensino, da pesquisa e da divulgação do instituto

do seguro. a instituição atende às necessidades de capacitação dos profissionais brasileiros dessa área através da educação continuada, ajudando-os a enfrentar um mercado fortemente competitivo.

Nos seus mais de 40 anos de existência, a escola tem contribuído decisivamente para o desenvolvimento do mercado do seguro, previdência complementar aberta e capi-talização ao oferecer programas educacionais, apoiar pesquisas técnicas, publicar vasta gama de títulos e promover eventos sobre os temas mais candentes do merca-do. Nesse período, também se notabilizou pela troca de experiências com instituições de ensino do Brasil e do exterior, através de convênios de cooperação técnica.

a escola Nacional de Seguros oferece desde cursos de curtíssima duração até cursos de pós-graduação, formando mais de 10 mil alunos por ano, inclusive via modernas tecnologias de ensino, como é o caso do ensino à distância.

em 2005, a entidade obteve parecer favorável do Ministério da educação (Mec) para ministrar, no rio de Janeiro, o curso Superior de administração de empresas com ênfase em Seguros e Previdência, o primeiro do País com essas características. em 2009, tal curso passou a ser oferecido também na unidade regional São Paulo. assim, a escola Nacional de Seguros confirmou seu comprometimento com o incre-mento da qualificação de profissionais para uma área de atuação que vai se tornando cada vez mais complexa e dinâmica.

a instituição tem sede no rio de Janeiro, conta com quatorze unidades regionais e está presente em cerca de 50 cidades de todo o País. consegue, assim, manter e ex-pandir o elevado padrão de ensino que é sua marca, bem como ratificar sua condição de maior e melhor escola de seguros do Brasil.

Escola Nacional de Seguroswww.funenseg.org.br

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Prefácio

e ste texto representa mais uma pesquisa desenvolvida pelo Prof. Kaizô Beltrão e sua equipe sobre o potencial de mercados no Brasil. esta pes-quisa aborda o estado de Minas gerais e segue a metodologia adotada

anteriormente para o rio de Janeiro (2004), São Paulo (2009), e novamente rio de Janeiro e espírito Santo (2012).

quantificar o potencial de crescimento de uma região exige o conhecimento da sua realidade econômica e social. Felizmente, dispomos hoje de um volume abrangente de variáveis econômicas e sociais detalhadas a nível de municípios, por microrregião e mesorregião, o que permite um retrato das realidades geo-gráficas. a seleção das variáveis foi baseada na representatividade do ambiente socioeconômico da região, como população, renda familiar, número e tamanho médio das famílias, posse e acesso a bens e serviços, escolaridade etc.

o tratamento estatístico utiliza o software Tabwin, de uso público e disponibilizado pelo daTaSuS/Ministério da Saúde, que fornece a visualização da densidade das variáveis e o potencial da região.

a escola Nacional de Seguros e o Sindicato das Seguradoras de Minas gerais têm o prazer de fornecer aos profissionais dos mercados de seguros e previdência, mais uma ferramenta para definir estratégias e melhorar a gestão das suas ativi-dades a nível regional.

Prof. Claudio R. Contador, Ph.D.

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Introdução

a possibilidade de ocorrência de eventos danosos existe desde a forma mais primitiva da existência humana e a constatação dessa inexorável realida-de impulsionou o desenvolvimento de mecanismos para o enfrentamento

dessas situações adversas. assim, muito antes do surgimento de um contrato de seguro, já eram observados movimentos espontâneos de grupamento de pessoas sujeitas a certos riscos comuns. Trata-se da ideia embrionária do mutualismo1, base de toda a atividade securitária.

o mutualismo é um mecanismo econômico e contábil no qual se assenta toda a técnica do seguro como operação jurídico-econômica, exatamente porque é apto a fazer “com que o prejuízo não seja um fardo insuportável sobre alguém, mas um fardo levemente suportado para quem sofreu um prejuízo”2. Isto ocorre porque as consequências do implemento de um risco são pulverizadas ou diluídas entre todos os participantes da operação.

Nesse sentido, o seguro só existe enquanto contrato comunitário, já que é impossível a sua operação isolada, sendo da essência da técnica securitária a existência de um grupo de pessoas sujeitas a riscos homogêneos. ademais, a pulverização de riscos

1 Em que pese inexistir um consenso acerca do surgimento do mutualismo, há indícios de que no baixo Egito, por volta de 4500 a. C. foi criada uma caixa para socorrer os trabalhadores de pedras, envolvidos nas grandes construções em face dos acidentes e prejuízos eventu-almente suportados pelos obreiros. Entretanto, para a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg), o marco inicial da mutualidade seria a união de esforços dos condutores de caravanas para a proteção contra a perda de burros usados no transporte, na Mesopotâmia, 2500 anos antes da era cristã. Para uma análise da evolução histórica do contrato de seguro ver: AZAMBUJA, Luis Eduardo Meurer. Direito Securitário e Boa-fé: o dever de informação nos contratos de seguros. 2008. Dissertação (Mestrado em Direito Civil Patrimonial). Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Coimbra.

2 CAVALIERI FILHO, Sérgio. A responsabilidade civil e a sua cobertura no contrato de seguro. In: MELLO, Sérgio Rui Barroso de. (coord.). II Congres-so Brasileiro de Direito de Seguros e Previdência – Associação Internacional de Direito de Seguros (anais). Curitiba: Juruá, 2009, pp. 49-64, p. 60.

1

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12 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

só se torna viável quando o elemento risco deixa de se configurar como algo inteira-mente incerto, o que só é possível pela substituição da noção de indivíduo pela de coletividade, já que, aquilo que sob o prisma individual liga-se ao acaso, converte-se em um aspecto de normalidade em uma distribuição estatística, quando da aplicação da Lei dos grandes Números e dos cálculos probabilísticos.

assim, a aleatoriedade do risco individual objetiva-se, perdendo a sua inconstância e incerteza características, quando a apreciação diz respeito a um conjunto quantitati-vamente grande e, sendo assim, mostra-se suscetível de averiguação com razoável exatidão num determinado grupo social. Por essa razão o seguro depende essen-cialmente da estatística e da atuária, ramos do conhecimento de onde decorrem as bases técnicas da operação de prevenção de riscos3.

de forma análoga, a estimativa de um mercado potencial de seguros depende da análise dos riscos potenciais e do quantitativo de interesses sujeitos a tais riscos, a fim de se verificar a existência ou não de um conjunto de fatores que possibilitem o desenvolvimento de determinados ramos do seguro e, quanto mais circunscrita for essa análise, mais confiável será o resultado.

assim, em que pese o setor de seguros brasileiro apresentar uma tendência de cres-cimento na última década (Susep, 2012)4, os fatores que contribuem para tal, influen-ciam o setor de forma diferenciada, seja em razão do produto ou do ramo da ativi-dade, seja em razão da localização espacial do mercado. consequentemente, não obstante ser possível observar características gerais do mercado segurador nacional, sem dúvida, a análise segmentada por região geográfica apresenta vicissitudes dis-tintivas, fato explicado pelas próprias diferenciações sociais e econômicas.

Nessa perspectiva, mostra-se essencial, em um primeiro momento, proceder a uma análise comparativa de variáveis aptas a descrever as características macroeconô-micas e sociais do setor de seguros em Minas gerais, objeto do presente estudo, cotejando-as com as mesmas variáveis para o Brasil e região Sudeste. esta primeira análise permite traçar um paralelo entre a situação do estado de Minas gerais em re-lação à região Sudeste e ao Brasil, indicando, em larga escala, possíveis explicações para o desenvolvimento diferenciado do setor de seguros no estado.

3 FRANCO, Vera Helena de Mello. Lições de Direito Securitário: seguros terrestres privados. São Paulo: Maltese, 1993, p. 17. No mesmo sentido, Pedro Alvim ensina que a difusão do seguro terrestre, iniciada com os ramos de seguro incêndio e de vida no século XVIII, adquiriu maior vigor no século seguinte, com a exploração de outras modalidades. O aprimoramento das bases técnicas se fez através do cálculo de probabilidades e permitiu sua diversificação. Além dos seguros de transportes marítimos, terrestres e fluviais que constituiu a operação clássica dos primeiros séculos (acrescida dos ramos incêndio e vida), surgiram novas modalidades de cobertura, como a responsabilidade civil, acidentes pessoais, acidentes de trabalho, furto, locação, entre outras. Qualquer risco com expressão econômica que se submetesse a uma experiência estatística satisfatória ou à lei dos grandes números podia ser objeto de uma nova carteira. As regras técnicas seriam as mesmas dos ramos já desvendados, variando apenas a correlação dos elementos de cobertura, de acordo com a natureza da garantia. ALVIM, Pedro. O Contrato de Seguro. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, p. 40.

4 http://www.susep.gov.br/menu/estatisticas-do-mercado/boletins-estatisticos.

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131 | INTrodução

ademais, estimar o potencial de crescimento de um setor pressupõe o conhecimento de sua realidade, assim como dos fatores que podem ou não contribuir para tanto. assim, a análise, obrigatoriamente, inicia-se com a seleção e descrição do conjunto de variáveis reais relacionadas ao objeto do estudo. esta seleção foi orientada pelos elementos essenciais do contrato de seguro.

Nos termos do artigo 757 do código civil de 2002, “pelo contrato de seguro, o segu-rador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do se-gurado, relativo a pessoa ou a coisa (sic), contra riscos predeterminados”. desta con-ceituação depreendem-se os elementos essenciais do contrato de seguro – prêmio; garantia; interesse legítimo (segurável); risco; e, empresarialidade5. os elementos prê-mio, garantia e empresarialidade dizem respeito exclusivamente à operacionalização do contrato, ao passo que os elementos risco e interesse legítimo são afetos não só à operacionalização de uma relação securitária, como também refletem o potencial de desenvolvimento da atividade.

1.1 SeLeção daS VarIáVeIS

a seleção das variáveis foi orientada por duas diretrizes principais e consequenciais: (i) fatores relacionados aos aspectos macroeconômicos da região que contemplassem um (ii) interesse legítimo sujeito a um risco. e, considerando-se o objetivo específico desta pesquisa, consubstanciado na estimativa do mercado potencial para produtos de seguro no estado de Minas gerais, tanto ao nível de empresas como de indivíduos e suas famílias, foram selecionadas variáveis específicas. a título de exemplo, a Tabela 1 abaixo apresenta uma seleção de variáveis relacionadas a produtos de seguro.

Tabela 1. FAtORES E VARIáVEIS RELEVANtES PARA OS RAMOS DE SEgURO

Variáveis Produto

População por faixa de renda domiciliar per capita desagregada por situação de domicílio (urbano/rural), grandes grupos etários e sexo

Seguros pessoais (saúde, vida, previdência)

População por escolaridade do chefe de domicílio desagregada por situação de domicílio (urbano/rural), grandes grupos etários e sexo

Seguros pessoais (saúde, vida, previdência)

Domicílios por tamanho, composição e situação do domicílio (urbano/rural), grandes grupos etários e sexo

Seguros pessoais (saúde, vida, previdência)

5 Este último elemento encontra-se previsto no parágrafo único do mesmo dispositivo que determina que “somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade para tal fim legalmente autorizada”.

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14 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Tabela 1. FAtORES E VARIáVEIS RELEVANtES PARA OS RAMOS DE SEgURO

Variáveis Produto

taxas de mortalidade e população Seguro funeral

População em idade escolar por renda familiar per capita Seguros saúde e escolares

População em idade escolar por tipo de administração da escola (Federal, estadual, municipal e privado)

Seguros saúde e escolares

Número de veículos Seguros de automóveis

Domicílios por faixa de renda domiciliar per capita desagregada por situação de domicílio (urbano/rural)

Seguros Residenciais

Domicílio por escolaridade do chefe de domicílio desagregada por situação de domicílio (urbano/rural)

Seguros Residenciais

Domicílios próprios por faixa de renda domiciliar per capita desagregada por situação de domicílio (urbano/rural)

Seguros Residenciais

Domicílios próprios por escolaridade do chefe de domicílio desagregada por situação de domicílio (urbano/rural)

Seguros Residenciais

Valor arrecadado do IPtU Seguros Residenciais

Número de prédios que pagaram IPtU Seguros Residenciais

Número de licenças para construção Seguros Residenciais

Número de habite-se Seguros Residenciais

Empresas com sede na área de análise e pessoal ocupado desagregado por tamanho de empresa, atividade econômica e salário médio

Seguros empresariais para os empregados (saúde, vida e previdência em grupo) ou para a própria (estoque, carga, prédios)

Agências Bancárias e valor dos depósitos Seguros empresariais para os empregados (saúde, vida e previdência em grupo) ou para a própria (estoque, carga, prédios)

Valor do FPM Seguros empresariais

Valor do Imposto territorial Rural Seguro agrícola

Hospitais, leitos, unidades ambulatoriais, postos e centros de saúde.

Seguros pessoais (saúde, vida, previdência)

área antropizada pela agricultura, estabelecimentos agropecuários, tratores, pessoal ocupado etc.

Seguro agrícola

objetivando estimar o potencial de consumo de diferentes produtos de seguro para o estado de Minas gerais será desenvolvido um instrumental de análise, capaz de identificar espacialmente, através de cartogramas e tabelas, os elementos (parâme-tros) para análise deste mercado. os cartogramas bem como os dados disponibi-lizados nas bases de dados serão apresentados com desagregação a nível muni-cipal, de microrregião e de mesorregião homogêneas e realizados com o software tabwin de uso público e disponibilizado pelo daTaSuS/Ministério da Saúde (http://

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151 | INTrodução

www2.datasus.gov.br/daTaSuS/index.php?area=040805&item=3). este programa permitirá a apresentação dos dados em vários níveis de desagregação: municípios, microrregiões e mesorregiões.

Para exemplificar, a Figura 1 apresenta um cartograma com os municípios do estado de Minas gerais. a Figura 2 e a Figura 3 apresentam, respectivamente, as microrre-giões e mesorregiões homogêneas do estado.

Figura 1. MUNICíPIOS DO EStADO DE MINAS gERAIS – 2010

Figura 2. MICRORREgIõES HOMOgêNEAS DO EStADO DE MINAS gERAIS

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16 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Figura 3. MESORREgIõES HOMOgêNEAS DO EStADO DE MINAS gERAIS

como exemplo de disponibilização dos dados num cartograma, a Figura 4 apresenta a população municipal como encontrada no censo 2010.

Figura 4. POPULAçãO RESIDENtE DOS MUNICíPIOS DO EStADO DE MINAS gERAIS – 2010

Page 17: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

171 | INTrodução

1.2 aNáLISe do ceNárIo MacroecoNôMIco do

eSTado de MINaS geraIS eM coMParação

ao BraSIL e à regIão SudeSTe

o desenvolvimento potencial do mercado segurador é influenciado por diversos fato-res sociais (culturais), econômicos, políticos e geográficos, interligados entre si, dado que o sistema político determina o modelo econômico que, por sua vez, impacta diretamente o desenvolvimento social.

o cenário político influencia não só o setor segurador, mas todos os ramos de ativida-des econômicas. entretanto, para além desse impacto genérico, as opções políticas em relação aos seguros sociais, por exemplo, são determinantes de um maior ou menor espaço para os seguros privados, notadamente no seguro de pessoas, assim como os investimentos na área de saúde pública influenciam o ramo seguro saúde, na medida em que, quanto maior e melhor o serviço público ofertado e/ou a abrangência e a con-fiabilidade deste sistema, menor o espaço para o desenvolvimento do seguro privado.

dentre os fatores socioeconômicos, especial destaque se dá ao nível de escolarida-de da população que, por sua vez, influencia diretamente a inserção no mercado de trabalho e, consequentemente, o nível de renda. Todos, conjuntamente, influenciam o mercado segurador, tendo em vista que, quanto maior a escolaridade, maior o acesso à informação e, também, maior a percepção dos riscos aos quais a própria pessoa e seus interesses estão sujeitos. ademais, a escolaridade influencia a inserção no mer-cado de trabalho e o nível de renda e, quanto maior a renda, maior a probabilidade de inclusão dos produtos de seguro na cesta de consumo.

ressalta-se ainda a importante interação entre os fatores políticos e econômicos para o surgimento de novos produtos, como se tem observado em relação ao microssegu-ro. explica-se: com a estabilidade relativa da economia e com a melhora do nível de renda, a parcela da população excluída do mercado consumidor de seguros, passa a fazer parte de uma clientela potencial. Para tanto, discute-se a oportunidade e con-veniência de o governo ofertar incentivos fiscais para o setor, além das iniciativas le-gislativas no sentido de regulamentar, em observância às especificidades da clientela em potencial, o setor.

Por fim, de uma forma geral, quanto maior o desenvolvimento econômico e tecnológi-co da sociedade, maior será o campo de atuação do segurador. assim, os indivíduos intensificam o consumo e, como tais, são também maiores partícipes do processo de seguro: o indivíduo procura e pode pagar seguro. ao se verificar um aumento da renda per capita, observa-se também uma maior demanda de seguros de vida, de automóveis, de residências; ou seja, ao lado dos grandes riscos, passa-se a ter os riscos chamados massificados, que na realidade, é o que constitui a força e a essên-cia de um mercado de seguros.

Page 18: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento
Page 19: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

19

Fatores que afetam o desenvolvimento do

setor de seguros

2.1 PoPuLação

a fim de apresentar um retrato da população do estado de Minas gerais e ao mesmo tempo permitir a comparação com a região Sudeste e com o Brasil, a presente seção se dedicará à análise de variáveis em termos totais e segundo condição de domicílio (urbano e rural), procedendo-se sempre a um cotejo com as mesmas variáveis para o Brasil e a região Sudeste.

o gráfico 1 e o gráfico 2 apresentam um retrato da evolução da população brasileira residente segundo grandes regiões e anos censitários, em termos absolutos e relati-vos, respectivamente. Para complementar a informação, o gráfico 3 apresenta a taxa anualizada de crescimento entre os censos.

a análise do gráfico 1 evidencia que as regiões Nordeste e Sudeste, historicamente, apresentam maior concentração de população residente, fato este persistente na contemporaneidade. a mesma informação consta do gráfico 2, com a diferença de que neste último optou-se por apresentar a distribuição relativa. aqui fica mais evidente que a região nordeste que era a predominante no primeiro censo (1872), vem perdendo importância populacional em detrimento principalmente da região sudeste, ainda que em 2010, continue sendo a segunda mais populosa. Já o grá-fico 3 demonstra que, não obstante as taxas de crescimento das populações resi-dentes apresentarem a mesma tendência, as taxas das regiões Sudeste e Nordeste apresentam-se consideravelmente próximas à do Brasil, ao passo que as taxas das demais regiões refletem a ocupação posterior, destacando-se, especialmente, as regiões centro-oeste e Norte.

2

Page 20: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

20 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 1. POPULAçãO RESIDENtE (EM MILHõES DE HABItANtES) – BRASIL, SEgUNDO gRANDES REgIõES E ANOS CENSItáRIOS – 1872/2010

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1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010

POPULAÇÃO RESIDENTE (EM MILHÕES DE HABITANTES) - BRASIL SEGUNDO GRANDES REGIÕES E ANOS CENSITÁRIOS - 1872/2010

Centro-OesteSulSudesteNordesteNorte

Fonte: IBge, censos.

gráFico 2. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DA POPULAçãO RESIDENtE – BRASIL, SEgUNDO gRANDES REgIõES E ANOS CENSItáRIOS (1872-2010)

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1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE - BRASIL SEGUNDO GRANDES REGIÕES E ANOS CENSITÁRIOS - 1872/2010

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Fonte: IBge, censos.

Page 21: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

212 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 3. tAXA ANUALIZADA DE CRESCIMENtO DA POPULAçãO RESIDENtE – BRASIL, SEgUNDO gRANDES REgIõES E EStADO DE MINAS gERAIS,

ENtRE OS ANOS CENSItáRIOS – 1872/2010

0%

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2%

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1872/1890 1890/1900 1900/1920 1920/1940 1940/1950 1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000 2000/2010

TAXA ANUALIZADA DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO RESIDENTE - BRASIL SEGUNDO GRANDES REGIÕES E ESTADO DE MINAS GERAIS ENTRE ANOS CENSITÁRIOS - 1872/2010

BrasilNorteNordesteSudesteSulCentro-OesteMinas Gerais

Fonte: IBge, censos.

como o objetivo é analisar mais detidamente o estado de Minas gerais, o gráfico 4 apresenta as curvas de evolução das populações do Brasil, região Sudeste e estado de Minas gerais. considerando a grande diferença de tamanho entre estes recortes, o gráfico 5 apresenta a mesma informação numa escala log. o gráfico 6 apresenta a taxa anualizada de crescimento entre os censos para as mesmas regiões.

gráFico 4. POPULAçãO RESIDENtE (EM MILHõES DE HABItANtES) – BRASIL, REgIãO SUDEStE E EStADO DE MINAS gERAIS, SEgUNDO ANOS CENSItáRIOS – 1872/2010

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POPULAÇÃO RESIDENTE (EM MILHÕES DE HABITANTES) - BRASIL, REGIÃO SUDESTE E ESTADO DE MINAS GERAIS SEGUNDO ANOS CENSITÁRIOS - 1872/2010

BrasilSudesteMinas Gerais

Fonte: IBge, censos.

Page 22: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

22 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

o gráfico 5 e o gráfico 6 cuidam de comparar a evolução da população residente do estado de Minas gerais com a região Sudeste e Brasil. o gráfico 5, além de corroborar um dado já evidenciado pelo gráfico 1, atinente à mesma tendência de crescimento da população residente no Brasil e na região Sudeste, evidencia que o estado de Minas gerais apresentou comportamento semelhante ao longo do período histórico analisado, não obstante ter apresentado taxas de crescimento inferiores, como demonstra o gráfico 6.

gráFico 5. POPULAçãO RESIDENtE (EM MILHõES DE HABItANtES) – BRASIL, REgIãO SUDEStE E EStADO DE MINAS gERAIS SEgUNDO ANOS CENSItáRIOS – 1872/2010

1

10

100

1.000

1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020

POPULAÇÃO RESIDENTE (EM MILHÕES DE HABITANTES) - BRASIL, REGIÃO SUDESTE E ESTADO DE MINAS GERAIS SEGUNDO ANOS CENSITÁRIOS (ESCALA LOG) - 1872/2010

BrasilSudesteMinas Gerais

Fonte: IBge, censos.

gráFico 6. tAXA ANUALIZADA DE CRESCIMENtO DA POPULAçãO RESIDENtE – BRASIL, REgIãO SUDEStE E EStADO DE MINAS gERAIS, ENtRE OS ANOS CENSItáRIOS – 1872/2010

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

3,0%

3,5%

1872/1890 1890/1900 1900/1920 1920/1940 1940/1950 1950/1960 1960/1970 1970/1980 1980/1991 1991/2000 2000/2010

TAXA ANUALIZADA DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO RESIDENTE - BRASIL, REGIÃO SUDESTE E ESTADO DE MINAS GERAIS ENTRE ANOS CENSITÁRIOS - 1872/2010

BrasilSudesteMinas Gerais

Fonte: IBge, censos.

Page 23: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

232 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

Por fim, o gráfico 7 apresenta a evolução do grau de urbanização da população residente para o Brasil, grandes regiões e estado de Minas gerais. destaca-se que o grau de urbanização do estado de Minas gerais sempre foi mais semelhante ao do Brasil do que ao da região Sudeste e que, a partir da década de 1980, os graus de urbanização do Brasil e do estado de Minas gerais praticamente se igualaram.

gráFico 7. gRAU DE URBANIZAçãO DA POPULAçãO RESIDENtE – BRASIL, gRANDES REgIõES E EStADO DE MINAS gERAIS SEgUNDO ANOS CENSItáRIOS – 1950/2010

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020

GRAU DE URBANIZAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE - BRASIL, GRANDES REGIÕES E ESTADO DE MINAS GERAIS SEGUNDO ANOS CENSITÁRIOS - 1950/2010

Brasil

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Minas Gerais

Fonte: IBge, censos.

2.2 FaMíLIaS

esta seção tem por fim descrever os tipos de família, segundo a sua composição. Para esta análise foram utilizados nove modelos de composição familiar, além de uma 10ª categoria referente a outros tipos de família. o gráfico 8 apresenta a evo-lução no período 2001/2011, dos tipos de famílias brasileiras.

observa-se um pequeno crescimento na participação de casais sem filhos, assim como um aumento das famílias compostas por casal com filhos maiores de 14 anos de idade. Já o número de famílias formadas por casal com filhos menores de 14 anos, após um singelo crescimento entre 2001 e 2004, observa-se uma diminuição desse tipo de família em todos os anos seguintes. aumento mais expressivo é veri-ficado nas famílias monoparentais, formadas por mãe e filhos maiores de 14 anos.

Page 24: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

24 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 8. tIPO DE FAMíLIA – BRASIL (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

TIPO DE FAMÍLIA - BRASIL 2001 A 2011

Casal sem filhos Casal com filhos menores de 14 anos Casal com filhos de 14 anos ou mais

Casal com filhos de idades variadas Casal sem declaração de idade dos filhos Mãe com filhos menores de 14 anos

Mãe com filhos de 14 anos ou mais Mãe com filhos de idades variadas Mãe sem declaração de idade dos filhos

Outros tipos de famílias

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

o gráfico 9 apresenta a distribuição dos tipos de família para Brasil, região Sudeste, estado de Minas gerais e região metropolitana de Belo Horizonte em 2001. Nota-se que a distribuição é bastante semelhante, sendo que as composições das famílias da região Sudeste e do Brasil apresentam ainda maior similitude, comparada ao estado de Minas gerais.

a proporção de famílias compostas por casal sem filhos representa menos de 20% do total de famílias nos três cortes geográficos, verificando-se que o estado de Minas gerais apresenta menor proporção que o Brasil e a região Sudeste para esse modelo familiar. Por outro lado, a proporção de famílias compostas por casal com filhos me-nores de 14 anos de idade é maior para o Brasil do que para as demais regiões; e, as famílias compostas por casal com filhos de mais de 14 anos de idade é ligeiramente superior para a região Sudeste. essas pequenas oscilações são reequilibradas no quarto modelo analisado – casal com filhos de idades variadas – onde o estado de Minas gerais apresenta maior proporção.

a distribuição das famílias monoparentais, compostas por mães e filhos, é igualmente semelhante nas regiões analisadas, para as três combinações de idade, destacando-se que a região Sudeste apresenta menor proporção de mães com filhos menores de 14 anos de idade. Por fim, a categoria “outros tipos de famílias” tem representativida-de ligeiramente inferior para o Brasil em comparação ao estado de Minas gerais e à região Sudeste.

Page 25: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

252 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 9. tIPOS DE FAMíLIA – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

BR SE MG RM DE BH

TIPO DE FAMÍLIA - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001

Casal sem filhos Casal com filhos menores de 14 anos Casal com filhos de 14 anos ou maisCasal com filhos de idades variadas Casal sem declaração de idade dos filhos Mãe com filhos menores de 14 anosMãe com filhos de 14 anos ou mais Mãe com filhos de idades variadas Mãe sem declaração de idade dos filhosOutros tipos de famílias

Fonte: IBge, PNad 2001.

o gráfico 10 apresenta também a distribuição dos tipos de família para Brasil, região Sudeste e estado de Minas gerais para 2011. observa-se o crescimento de casal sem filhos e outros tipos de família e o decrescimento de casais com filhos menores de 14 anos.

gráFico 10. tIPOS DE FAMíLIA – BRASIL, REgIãO SUDEStE E MINAS gERAIS (2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

BR SE MG RM DE BH

TIPO DE FAMÍLIA - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2011

Casal sem filhos Casal com filhos menores de 14 anosCasal com filhos de 14 anos ou mais Casal com filhos de idades variadasCasal sem declaração de idade dos filhos Mãe com filhos menores de 14 anosMãe com filhos de 14 anos ou mais Mãe com filhos de idades variadasMãe sem declaração de idade dos filhos Outros tipos de famílias

Fonte: IBge, PNad 2011.

Page 26: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

26 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

2.3 doMIcíLIoS

2.3.1 Condição de ocupação do domicílio

complementando a análise acima, a presente seção cuida especificamente de de-talhar a composição dos tipos de domicílios, destacando, especialmente, as três regiões analisadas.

Inicialmente, no que diz respeito à distribuição espacial, verifica-se que a região Su-deste apresenta a maior concentração de domicílios, congregando 44,3% dos domi-cílios brasileiros, seguida pela região Nordeste, com 26,2%; região Sul com 15,6%; região centro-oeste com 7,6%; e, por fim, com o menor quantitativo de domicílios, a região Norte comporta aproximadamente, 6% dos domicílios (ver Tabela 2).

Tabela 2. DIStRIBUIçãO DOS DOMICíLIOS, SEgUNDO CONDIçãO – gRANDES REgIõES (% EM RELAçãO AO tOtAL DO BRASIL) – 2010

Próprio locado cedido outra Total

Norte 6,6% 4,8% 6,0% 5,6% 6,2%

Nordeste 27,5% 22,0% 25,2% 21,0% 26,2%

Sudeste 43,2% 48,9% 43,2% 51,3% 44,3%

Sul 16,0% 14,5% 14,8% 15,1% 15,6%

centro-oeste 6,7% 9,8% 10,9% 7,0% 7,6%

brasil 73,3% 18,3% 7,7% 0,6% 100,0%

Fonte: IBge, censo 2010.

Para além desta primeira observação, a fim de proceder a uma análise qualitativa, os domicílios foram classificados segundo a condição de sua ocupação em: pró-prio; alugado; cedido; e, outra condição. Partindo do maior universo, tem-se que a ocupação da população brasileira segundo condição de domicílios apresenta a seguinte distribuição de ocupação: 73,3% em domicílios próprios; 18,3% em domi-cílios alugados; 7,8% em domicílios cedidos; e, 0,6% da população ostenta outras condições de ocupação.

esta distribuição é bastante semelhante à das regiões, conforme a Tabela 3 a seguir, destacando-se apenas que na região centro-oeste a proporção de imóveis próprios é um pouco inferior a das demais regiões, assim como do Brasil, sendo esta diferença compensada pela maior participação de imóveis locados.

Page 27: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

272 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

Tabela 3. DIStRIBUIçãO DA POPULAçãO SEgUNDO CONDIçãO DE DOMICíLIO – 2010

imóvel próprio imóvel locado imóvel cedido outra condição

brasil 73,3% 18,3% 7,7% 0,6%

região Norte 77,8% 14,1% 7,5% 0,6%

região Nordeste 76,7% 15,4% 7,4% 0,5%

região Sudeste 71,52% 20,21% 7,54% 0,73%

região Sul 75,0% 17,0% 7,3% 0,6%

região centro-oeste 64,8% 23,6% 11,0% 0,6%

Minas gerais 72,30% 18,36% 8,93% 0,41%

Fonte: IBge, censo 2010.

o gráfico 11 apresenta a mesma distribuição, porém desagregada por unidade da federação. Neste verifica-se que, não obstante algumas oscilações, a distribuição tem um mesmo perfil para todas as unidades da federação, destacando-se a alta propor-ção de domicílios próprios.

gráFico 11. DIStRIBUIçãO DA POPULAçãO, SEgUNDO CONDIçãO DE DOMICíLIO E UNIDADE DA FEDERAçãO – 2010.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

AC AL AP AM BA CE DF ES GO MA MT MS MG PA PB PR PE PI RJ RN RS RO SC SP SE TO

CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO SEGUNDO UF - BRASIL - 2010

Outra condição

Cedido

Alugado

Próprio

Fonte: IBge, censo 2010.

Page 28: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

28 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Já o gráfico 12 e o gráfico 13 comparam a distribuição dos domicílios segundo con-dição de ocupação para o Brasil, região sudeste, estado de Minas gerais e região metropolitana de Belo Horizonte, nos anos de 2001 e 2011.

observa-se para todas as áreas e nos dois instantes de tempo analisados, a predo-minância de imóveis próprios, seguidos por imóveis locados.

gráFico 12. CONDIçãO DE OCUPAçãO DO DOMICíLIO – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001)

73,4% 70,6% 70,9% 72,8%

14,6% 17,1% 15,2% 17,2%

11,2% 11,4% 13,6% 9,5%

0,7% 0,8% 0,3% 0,5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Brasil Região Sudeste Minas Gerais RM de Belo Horizonte

CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001

Outra condição

Imóvel cedido

Imóvel locado

Imóvel próprio

Fonte: IBge, PNad 2001.

gráFico 13. CONDIçãO DE OCUPAçãO DO DOMICíLIO – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2011)

74,8% 73,4% 73,1% 76,2%

17,3% 18,7% 17,4% 16,8%

7,5% 7,5% 9,2% 6,8%

0,5% 0,4% 0,3% 0,3%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Brasil Região Sudeste Minas Gerais RM de Belo Horizonte

CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2011

Outra condição

Imóvel cedido

Imóvel locado

Imóvel próprio

Fonte: IBge, PNad 2011.

Page 29: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

292 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

2.3.2 Tamanho dos domicílios

os gráficos 14 ao 25 apresentam a distribuição cumulativa do tamanho dos domicí-lios para o Brasil, região Sudeste, estado de Minas gerais e região metropolitana de Belo Horizonte, tanto ao nível total, como desagregado por condição de domicílio.

Para todas as regiões analisadas, verifica-se maior concentração de domicílio com até três pessoas, independentemente da condição de domicílio, ou seja, tanto para as áreas urbanas, quanto para as áreas rurais, assim como para os totais. entretan-to, observa-se que isto decorre do aumento da participação de domicílios com até duas pessoas, corroborando o que já foi destacado quando da análise dos tipos de família.

gráFico 14. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – BRASIL (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - BRASIL - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 30: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

30 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 15. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – BRASIL URBANO (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - BRASIL - URBANO - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad2001/2011.

gráFico 16. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – BRASIL RURAL (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - BRASIL - RURAL - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

os gráficos 17 ao 19 apresentam a mesma informação para a região sudeste. a tendência se repete em todos os cortes geográficos. No nível mais agregado, incre-mento de 3,7% e de 6,2% da participação dos domicílios com uma pessoa e duas pessoas, respectivamente e diminuição de 1,4% nos domicílios com três pessoas. considerando-se apenas os domicílios urbanos, temos um incremento de 3,5% na

Page 31: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

312 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

participação dos domicílios com uma pessoa; 6% na participação dos domicílios com duas pessoas; e uma diminuição de 1,4% da participação dos domicílios com três pessoas. Já dentre os rurais, houve um aumento de 3,4% na participação dos domicílios de uma pessoa; 7,6% dos domicílios de duas pessoas e, igualmente, diminuição na participação dos domicílios de três pessoas, da ordem de 1,3%.

gráFico 17. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – REgIãO SUDEStE (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - REGIÃO SUDESTE - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 18. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – REgIãO SUDEStE – URBANO (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - REGIÃO SUDESTE - URBANO - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 32: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

32 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 19. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – REgIãO SUDEStE – RURAL (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - REGIÃO SUDESTE - RURAL - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

os gráficos 20 ao 25 apresentam a distribuição cumulativa do tamanho dos domicí-lios para o estado de Minas gerais e para a região metropolitana de Belo Horizonte. Nestas regiões observa-se que, a exceção da distribuição para área urbana do estado de Minas gerais, houve um crescimento na participação dos domicílios compostos por três pessoas.

gráFico 20. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – MINAS gERAIS (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - MINAS GERAIS - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 33: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

332 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 21. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – MINAS gERAIS – URBANO (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

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70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - MINAS GERAIS- URBANO - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 22. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – MINAS gERAIS – RURAL (2001/2011)

0%

10%

20%

30%

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50%

60%

70%

80%

90%

100%

1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - MINAS GERAIS - RURAL - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 34: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

34 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 23. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001/2011)

0%

10%

20%

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70%

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1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - RM DE BELO HORIZONTE - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 24. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – URBANO (2001/2011)

0%

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1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - RM DE BELO HORIZONTE - URBANO - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 35: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

352 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 25. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DO tAMANHO DOS DOMICíLIOS – REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – RURAL (2001/2011)

0%

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1 pessoa 2 pessoas 3 pessoas De 4 a 5 pessoas De 6 até 10pessoas

De 11 até 20pessoas

Mais de 20 pessoas

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA DO TAMANHO DOS DOMICÍLIOS - RM DE BELO HORIZONTE - RURAL - 2001/2011

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Por fim, no gráfico 26 é feita uma comparação entre a evolução do tamanho médio dos domicílios, para os cortes propostos. Verifica-se, como já referido, uma tendên-cia à diminuição do tamanho dos domicílios, sendo, entretanto, a mais acentuada para o Brasil e a região sudeste do que para o estado de Minas gerais e para a região metropolitana de Belo Horizonte.

gráFico 26. tAMANHO MéDIO DOS DOMICíLIOS – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001/2011)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

TAMANHO MÉDIO DOS DOMICÍLIOS, BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001/2011

BR SUD MG RM BH

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 36: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

36 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

2.4 eScoLarIdade

a escolaridade é um fator determinante do nível de renda, assim como influencia dire-tamente o desenvolvimento potencial do mercado de seguros, visto que a informação é de sobrelevada relevância, tanto para a percepção dos riscos e, consequentemente, para o esforço em se planejar um futuro minimamente organizado, assim como para o próprio acesso ao sistema de seguros.

os gráficos 27 ao 34 apresentam a distribuição cumulativa dos anos de estudo para o período compreendido entre 2001 e 2011, segundo sexo e diferentes cortes geográ-ficos: Brasil; região sudeste; estado de Minas gerais e região metropolitana de Belo Horizonte para a população com mais de 15 anos de idade.

Verifica-se grande similitude nas distribuições, todas demonstrando que a escolarida-de da população brasileira, segundo os diversos recortes, apresenta uma tendência de crescimento na última década, sendo esta especialmente observada no grupo compreendido entre 5 e 11 anos de estudo, o que pode significar uma maior perma-nência ou um retorno ao estudo, sendo as duas possibilidades positivas.

gráFico 27. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO BRASIL – MULHERES (2001/2011)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - BRASIL - MULHERES - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 37: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

372 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 28. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO BRASIL – HOMENS (2001/2011)

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - BRASIL - HOMENS - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 29. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO – REgIãO SUDEStE – MULHERES (2001/2011)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - REGIÃO SUDESTE - MULHERES - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 38: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

38 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 30. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO – REgIãO SUDEStE – HOMENS (2001/2011)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - REGIÃO SUDESTE - HOMENS - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 31. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO – MINAS gERAIS – MULHERES (2001/2011)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - MINAS GERAIS - MULHERES - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 39: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

392 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 32. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO – MINAS gERAIS – HOMENS (2001/2011)

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - MINAS GERAIS- HOMENS - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 33. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO – REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – MULHERES (2001/2011)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - MULHERES - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 40: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

40 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 34. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO – REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – HOMENS (2001/2011)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE- HOMENS - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

em que pese ser esta a tendência, verificam-se diferenças nas taxas em relação ao corte geográfico, assim como, em razão do sexo dentro da mesma área analisada.

o gráfico 35 e o gráfico 36 trazem a comparação da distribuição cumulativa da esco-laridade do Brasil, região Sudeste, estado de Minas gerais e região metropolitana de Belo Horizonte, para as mulheres e para os anos de 2001 e 2011. Já o gráfico 37 e o gráfico 38 apresentam a mesma informação para os homens.

destaca-se que, para todas as faixas analisadas, a distribuição cumulativa de anos de estudo da população do estado de Minas gerais é semelhante à brasileira, sendo superior para escolaridade mais baixa (até quatro anos de estudo) e inferior para as demais faixas.

Por outro lado, a distribuição cumulativa, tanto do Brasil, como do estado de Minas gerais, é inferior à da região Sudeste e à da região metropolitana de Belo Horizonte em todas as faixas. Isto pode ser explicado pela grande área rural do estado de Mi-nas gerais que influencia a média mais baixa. Por fim, a região metropolitana de Belo Horizonte apresenta maiores níveis de escolaridade em comparação com as demais regiões analisadas.

ademais, a região metropolitana de Belo Horizonte apresenta uma peculiaridade. em ambos os períodos analisados e para as mulheres, a distribuição cumulativa até os 11 anos de estudo era superior às taxas apresentadas para as demais áreas e, a partir desta faixa, igualava-se com a região sudeste, ambas superando as taxas para Brasil e estado de Minas gerais no mesmo período. Já em relação aos homens, em que

Page 41: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

412 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

pese também se verificar um aumento na escolaridade, verifica-se que, enquanto a região apresentava, em 2001, maior escolaridade que a região sudeste até a faixa de nove anos de estudo, em 2011 ambas as regiões convergem em oito anos de estudo.

gráFico 35. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – MULHERES (2001)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - MULHERES - 2001

BRASIL SUDESTE ESTADO DE MINAS GERAIS REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Fonte: IBge, PNad 2001.

gráFico 36. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – MULHERES (2011)

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - MULHERES - 2011

BRASIL SUDESTE ESTADO DE MINAS GERAIS REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Fonte: IBge, PNad 2011.

Page 42: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

42 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 37. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – HOMENS (2001)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - HOMENS - 2001

BRASIL SUDESTE ESTADO DE MINAS GERAIS REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Fonte: IBge, PNad 2001.

gráFico 38. DIStRIBUIçãO CUMULAtIVA DOS ANOS DE EStUDO BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – HOMENS (2011)

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA - ANOS DE ESTUDO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - HOMENS - 2011

BRASIL SUDESTE ESTADO DE MINAS GERAIS REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Fonte: IBge, PNad 2011.

os gráficos 39 ao 42 apresentam a razão de sexo segundo anos de estudo para, repectivamente, a população brasileira; a região Sudeste; o estado de Minas gerais e a região metropolitana de Belo Horizonte, nos anos de 2001 a 2011. a análise da

Page 43: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

432 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

escolaridade através da razão de sexo da população por idade e segundo anos de estudo evidencia uma tendência de maior escolarização das mulheres, tanto em rela-ção à população brasileira total, quanto para as desagregações feitas.

gráFico 39. RAZãO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEgUNDO ANOS DE EStUDO – BRASIL (2001/2011)

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

RAZÃO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEGUNDO ANOS DE ESTUDO - BRASIL - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 40. RAZãO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEgUNDO ANOS DE EStUDO – REgIãO SUDEStE (2001/2011)

60%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

RAZÃO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEGUNDO ANOS DE ESTUDO - REGIÃO SUDESTE - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2011/2011.

Page 44: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

44 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 41. RAZãO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEgUNDO ANOS DE EStUDO – MINAS gERAIS (2001/2011)

60%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

RAZÃO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEGUNDO ANOS DE ESTUDO - MINAS GERAIS - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 42. RAZãO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEgUNDO ANOS DE EStUDO – REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001/2011)

60%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

RAZÃO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEGUNDO ANOS DE ESTUDO - REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001/2011

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 45: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

452 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

Já nos gráficos 43 e 44 a mesma informação é apresentada, porém, comparando-se a razão de sexo em todos os cortes geográficos analisados para dois anos extremos nesta análise, 2001 e 2011.

apesar de serem observadas algumas oscilações para as faixas mais baixas de es-colaridade, nestas os homens apresentam maior participação, sendo este quadro revertido a partir de nove anos de estudo, quando a razão mostra-se favorável para as mulheres. além disso, verifica-se que, assim como ocorreu para a distribuição cumulativa de anos de estudo, a razão de sexo segundo anos de estudo do Brasil e do estado de Minas gerais é bastante semelhante para os dois anos analisados, e as razões de sexo da escolaridade da região Sudeste e da região metropolitana de Belo Horizonte são igualmente semelhantes.

em relação ao Brasil e ao estado de Minas gerais, observa-se que em 2001 os ho-mens têm maior representatividade nas primeiras faixas de escolaridade (até nove anos de estudo), sendo invertida a razão a partir daí, quando as mulheres, tanto a nível Brasil, quanto do estado de Minas gerais, apresentavam maior escolaridade a partir desta faixa de nove anos de estudo. este quadro se manteve praticamente inal-terado em 2011, apesar de serem verificadas algumas oscilações no estado de Minas gerais nos níveis mais altos de escolaridade.

Na região Sudeste e na região metropolitana de Belo Horizonte, para os dois anos analisados, observa-se algumas oscilações até quatro anos de estudo. entre quatro e 10 anos de estudo, a razão de sexo é favorável para os homens e para os níveis mais elevados de escolaridade, a participação feminina é maior.

gráFico 43. RAZãO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEgUNDO ANOS DE EStUDO – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001)

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

RAZÃO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEGUNDO ANO DE ESTUDO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001

BRASIL SUDESTE ESTADO DE MINAS GERAIS REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Fonte: IBge, PNad 2001.

Page 46: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

46 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 44. RAZãO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEgUNDO ANOS DE EStUDO – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2011).

0%

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< 1 ano 1 ano 2 anos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos 11 anos 12 anos 13 anos 14 anos 15 anosou mais

RAZÃO DE SEXO (HOMENS/MULHERES) SEGUNDO ANO DE ESTUDO - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2011

BRASIL SUDESTE ESTADO DE MINAS GERAIS REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

Fonte: IBge, PNad 2011.

2.5 reNda

a fim de apresentar um panorama geral acerca da renda no estado de Minas gerais, com destaque para a região metropolitana de Belo Horizonte, permitindo a compara-ção com o Brasil e região Sudeste, foram calculadas a renda média per capita (gráfi-co 45 ao gráfico 47), a curva de Lorenz (gráfico 48 ao gráfico 50) e o índice de gini (gráfico 51 ao gráfico 53). Todas as informações correspondem ao período de 2001 a 2011, sendo que a renda média per capita e o índice de gini são apresentados também segundo condição de domicílio.

a renda média per capita consiste em um retrato da situação pecuniária média de determinada população em dado momento, ao passo que a curva de Lorenz e o índi-ce de gini, permitem analisar o nível de distribuição de renda em um dado período e sociedade. a curva de Lorenz ilustra graficamente a desigualdade da distribuição de renda e, o índice de gini igualmente, representa a distribuição de renda, permitindo também a observação da desigualdade.

o gráfico 45 apresenta a evolução da renda média per capita para a região analisada. Verifica-se uma tendência de crescimento entre 2001 e 2011, sendo esta observada para todos os cortes geográficos. Importante destacar que, em que pese a região Sudeste apresentar, para todos os anos analisados, maior renda per capita média do que Brasil e estado de Minas gerais, a renda da região teve o menor crescimento no período, cerca de 15%, em comparação às outras áreas analisadas. Por outro lado,

Page 47: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

472 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

a região metropolitana de Belo Horizonte foi a que apresentou maior crescimento da renda média, superando, inclusive, a região Sudeste.

observa-se, de uma forma geral, grande similitude na evolução das rendas média per capita do Brasil e do estado de Minas gerais, assim como da região Sudeste e da região metropolitana de Belo Horizonte. ressalta-se que, em que pese a renda para o estado de Minas gerais ser ligeiramente inferior à média brasileira, o seu cresci-mento nos últimos anos acabou permitindo a igualação da renda média per capita da população do estado de Minas gerais com a do Brasil no ano de 2011. observa-se também que a renda média per capita da região metropolitana de Belo Horizonte era inferior à da região Sudeste em 2001, igualando-se a esta em 2005 e, a partir deste marco, superando a mesma.

gráFico 45. RENDA MéDIA PER CAPItA – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001-2011)

R$-

R$200,00

R$400,00

R$600,00

R$800,00

R$1.000,00

R$1.200,00

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

RENDA MÉDIA PER CAPITA - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001/2011 (REAIS DE

SET DE 2011)

BR SUD MG RM BH

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

a análise da mesma informação desagregada por condição de domicílio evidencia a mesma tendência, contudo, indica que a renda média da população urbana do esta-do de Minas gerais é ligeiramente inferior a do Brasil, quadro este invertido para a po-pulação rural. Já a comparação entre região metropolitana e região Sudeste mostra, para a população urbana, a mesma tendência verificada para a população total, po-rém, com certa defasagem no tempo, no que diz respeito à melhora relativa da renda média da população da região metropolitana. Por fim, destaca-se certa irregularidade na evolução da renda média per capita da população rural da região metropolitana de Belo Horizonte, fato este não observado para os demais cortes geográficos.

Page 48: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

48 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 46. RENDA MéDIA PER CAPItA – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001-2011) – REgIãO URBANA

R$-

R$200,00

R$400,00

R$600,00

R$800,00

R$1.000,00

R$1.200,00

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

RENDA MÉDIA PER CAPITA - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - REGIÃO URBANA -

2001/2011 (REAIS DE SET DE 2011)

BR SUD MG RM BH

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 47. RENDA MéDIA PER CAPItA – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001-2011) – REgIãO RURAL

R$-

R$100,00

R$200,00

R$300,00

R$400,00

R$500,00

R$600,00

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

RENDA MÉDIA PER CAPITA - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - REGIÃO RURAL -

2001/2011 (REAIS DE SET DE 2011)

BR SUD MG RM BH

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 49: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

492 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

o gráfico 48 apresenta a curva de Lorenz para o Brasil, no período entre 2001 e 2011. a concentração de renda, embora ainda seja elevada, diminuiu no período analisado, o que evidenciado pela diminuição da distância entre a curva referente ao ano de 2011, em comparação com a de 2001, e a reta de 45º, representativa da igualdade máxima na distribuição. Nota-se, no entanto, um alargamento do que poderia ser considerada classe média e uma melhora muito diminuta na distribuição para a população de renda mais baixa.

gráFico 48. CURVA DE LORENZ – BRASIL (2001-2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

CURVA DE LORENZ - BRASIL - 2001/2011

2001200220032004200520062007200820092011

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

o gráfico 49 e o gráfico 50 apresentam a curva de Lorenz para Brasil, estado de Minas gerais, região metropolitana de Belo Horizonte e região Sudeste, nos anos de 2001 e de 2011. observa-se que o estado de Minas gerais era o que apresentava menor concentração de renda em 2001, ao passo que a distribuição da região Su-deste era muito semelhante a do Brasil. Já em 2011, a distribuição das três áreas se aproximou bastante, não por uma piora na distribuição da renda entre a população mineira, mas em razão de uma melhora na distribuição da renda, tanto para o Brasil, quanto para a região Sudeste.

Page 50: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

50 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 49. CURVA DE LORENZ – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

CURVA DE LORENZ - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001

Brasil

Região Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Fonte: IBge, PNad 2001.

gráFico 50. CURVA DE LORENZ – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2011)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

CURVA DE LORENZ - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2011

Brasil

Região Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Fonte: IBge, PNad 2011.

Page 51: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

512 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

a constatação acerca da melhora na distribuição de renda é corroborada pelo gráfico 51, que apresenta evolução, para o mesmo período, do índice de gini que em 2001 era de 0,58 para o Brasil; 0,55 para a região Sudeste; e, 0,53 para o esta-do de Minas gerais. Já em 2011, o índice de gini para o Brasil era de 0,51 e para a região Sudeste e o estado de Minas gerais, era de 0,498. o mesmo verifica-se para a região metropolitana de Belo Horizonte que, ainda que com pequenas os-cilações, apresentou redução no período, não obstante ser ainda superior ao do estado de Minas gerais.

a evolução do índice de gini para a mesma região, porém desagregada por condi-ção de domicílio, mostra, para a área urbana, uma tendência harmônica no índice para todas as regiões, sendo que para a região Sudeste e para o estado de Minas gerais, a redução foi comparativamente maior. Já para a área rural, como reflexo da própria evolução da renda média per capita, verifica-se uma maior alteração do índice para a região metropolitana.

gráFico 51. íNDICE DE gINI – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001-2011)

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

ÍNDICE DE GINI - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - 2001/2011

BR SUD MG RM BH

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

Page 52: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

52 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 52. íNDICE DE gINI – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001-2011) – REgIãO URBANA

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

ÍNDICE DE GINI - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - REGIÃO URBANA - 2001/2011

BR SUD MG RM BH

Fonte: IBge, PNad 2001/2011.

gráFico 53. íNDICE DE gINI – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE (2001-2011) – REgIãO RURAL

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012

ÍNDICE DE GINI - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, ESTADO DE MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - REGIÃO RURAL - 2001/2011

BR SUD MG RM BH

Fonte: IBge, PNad 2001/ 2011.

Page 53: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

532 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

2.6 Mercado de TraBaLHo

a fim de oferecer um panorama geral acerca do mercado de trabalho e com o objetivo central de permitir a identificação dos ramos de atividade que congregam quantitativo maior de mão de obra e, também, observar o tipo de inserção dos trabalhadores, serão analisados dois grupos de informações: i) a distribuição da população empregada segundo ramos de atividade; e, ii) distribuição da população empregada, segundo a posição na ocupação.

ambas as análises são comparativas para o Brasil; estado de Minas gerais; região Sudeste e região metropolitana de Belo Horizonte, para os anos de 2001 e de 2011, desagregada também por condição de domicílio, em urbano e rural.

a classificação em urbano/rural, utilizada para a classificação dos domicílios, seguiu a metodologia adotada para as pesquisas da PNad, baseada na definição vigente. destaca-se que a Lei orgânica municipal define, com base em critérios objetivos relacionados à infraestrutura, as regiões em urbanas e rurais. a título de ilustração, a Lei orgânica do Município do rio de Janeiro, em seu artigo 249, determina que para uma área ser considerada urbana, deverá preencher, no mínimo, dois dos seguintes requisitos: i) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; ii) abaste-cimento de água; iii) sistema de esgotos sanitários; iv) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; v) posto de saúde ou escola primária a uma distância máxima de três quilômetros do imóvel considerado.

os gráficos 54 e 55 apresentam a distribuição da população urbana ocupada, segun-do ramos de atividades para os anos de 2001 e 2011, respectivamente, e os gráficos 56 e 57 apresentam a mesma distribuição para a população rural.

em relação à população urbana, observa-se, para ambos os anos, uma distribuição semelhante para as quatro regiões analisadas. os homens urbanos, de uma forma geral, estão concentrados nos ramos de comércio e reparação; indústria de trans-formação; e construção, ao passo que as mulheres concentram-se nos ramos de serviços domésticos; comércio e reparação; e, educação, saúde e serviços sociais.

destaca-se que a participação dos homens urbanos da região metropolitana de Belo Horizonte no ramo agrícola é a mais baixa dentre as regiões observadas, tanto no ano de 2001, quanto no de 2011 (2% e 3%) seguida pela média da região Sudes-te (6% em ambos os anos). as taxas apresentadas para o estado de Minas gerais mantiveram-se inalteradas, com uma participação de 11% em ambos os períodos analisados. esta, que era muito próxima a do Brasil em 2001, acaba por distanciar-se um pouco em 2011, tendo em vista que a taxa de participação dos homens urbanos em atividades agrícolas para o Brasil diminui dois pontos percentuais entre 2001 e 2011 (10% e 8%, para os anos de 2001 e 2011, respectivamente).

Page 54: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

54 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

esta situação inverte-se em relação às mulheres urbanas que, de uma forma geral, tiveram participação decrescente nesse ramo de atividade nos anos analisados. No âmbito desta tendência geral, as mulheres urbanas do estado de Minas gerais, em que pese ainda apresentarem a maior taxa de participação no ramo agrícola, esta se aproximou das demais regiões. No ano de 2001, 8% das mulheres urbanas do estado de Minas gerais estavam alocadas em atividades do ramo agrícola, ao passo que nas demais áreas analisadas a participação oscilava entre 4% e 5%. Já no ano de 2011, as taxas variaram entre 3% e 5%, sendo a maior observada para as mulheres urbanas do estado de Minas gerais e a menor para as mulheres urbanas das regiões Sudeste e metropolitana de Belo Horizonte.

ainda em relação às mulheres urbanas, destaca-se uma diminuição de três pon-tos percentuais em média da participação destas no ramo serviços domésticos, acompanhado por crescimento nos ramos comércio e reparação; alojamento; e, outras atividades.

gráFico 54. RAMOS DE AtIVIDADE DO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – URBANO (2001)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

RAMO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - URBANO 2001

Agrícola Outras atividades industriais Indústria de transformação

Construção Comércio e reparação Alojamento e alimentação

Transporte, armazenagem e comunicação Administração pública Educação, saúde e serviços sociais

Serviços domésticos Outros serviços coletivos, sociais e pessoais Outras atividades

Atividades mal definidas ou não declaradas

Fonte: IBge, PNad 2001.

Page 55: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

552 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 55. RAMOS DE AtIVIDADE DO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – URBANO (2011)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

RAMO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - URBANO 2011

Agrícola Outras atividades industriais Indústria de transformaçãoConstrução Comércio e reparação Alojamento e alimentaçãoTransporte, armazenagem e comunicação Administração pública Educação, saúde e serviços sociaisServiços domésticos Outros serviços coletivos, sociais e pessoais Outras atividadesAtividades mal definidas ou não declaradas

Fonte: IBge, PNad 2011.

quanto à população rural, como esperado, a atividade agrícola é majoritária nos dois anos considerados. Na região metropolitana de Belo Horizonte observa-se tam-bém uma participação expressiva de serviços domésticos, tanto entre os homens como entre as mulheres, seguido de indústria de transformação entre as mulheres e construção entre os homens.

gráFico 56. RAMOS DE AtIVIDADE NO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – RURAL (2001)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

RAMO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - RURAL 2001

Agrícola Outras atividades industriais Indústria de transformaçãoConstrução Comércio e reparação Alojamento e alimentaçãoTransporte, armazenagem e comunicação Administração pública Educação, saúde e serviços sociaisServiços domésticos Outros serviços coletivos, sociais e pessoais Outras atividadesAtividades mal definidas ou não declaradas

Fonte: IBge, PNad 2001.

Page 56: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

56 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 57. RAMOS DE AtIVIDADE NO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – RURAL (2011)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

RAMO DE ATIVIDADE DO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - RURAL 2011

Agrícola Outras atividades industriais Indústria de transformaçãoConstrução Comércio e reparação Alojamento e alimentaçãoTransporte, armazenagem e comunicação Administração pública Educação, saúde e serviços sociaisServiços domésticos Outros serviços coletivos, sociais e pessoais Outras atividadesAtividades mal definidas ou não declaradas

Fonte: IBge, PNad 2011.

o gráfico 58 e o gráfico 59 apresentam a distribuição da população urbana ocupada, segundo posição na ocupação para os anos de 2001 e 2011, respectivamente, e o gráfico 60 e gráfico 61 apresentam a mesma distribuição para a população rural.

em relação à população urbana, observa-se, para ambos os anos, uma distribuição semelhante para as quatro regiões analisadas. os homens e mulheres urbanos, de uma forma geral, estão concentrados na ocupação empregados. entre os homens e mulheres é expressiva também a participação de conta-própria, ao passo que as mulheres concentram-se também como trabalhador doméstico.

a participação da categoria “empregador e conta-própria”, para ambos os sexos, manteve-se praticamente inalterada nos anos analisados, destacando-se apenas que a inserção dos homens neste tipo de posição é ligeiramente superior a das mulheres. Por fim, a categoria que abarca os trabalhadores envolvidos em atividades para o autoconsumo apresentou pequenas oscilações, no sentido de manutenção ou dimi-nuição dessa ocupação.

Page 57: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

572 | FaToreS que aFeTaM o deSeNVoLVIMeNTo do SeTor de SeguroS

gráFico 58. POSIçãO NA OCUPAçãO NO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – URBANO (2001)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO NO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - URBANO 2001

Empregado Trabalhador doméstico

Conta-própria Empregador

Trabalhador não remunerado, membro da unidade domiciliar Outro trabalhador não remunerado

Trabalhador na construção para o próprio uso Outro

Fonte: IBge, PNad 2001.

gráFico 59. POSIçãO NA OCUPAçãO NO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – URBANO (2011)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO NO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - URBANO 2011

Empregado Trabalhador doméstico

Conta-própria Empregador

Trabalhador não remunerado, membro da unidade domiciliar Outro trabalhador não remunerado

Trabalhador na construção para o próprio uso Outro

Fonte: IBge, PNad 2011.

Page 58: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

58 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

quanto à população rural, predominam também os empregados, tanto entre os homens como entre as mulheres (gráfico 60 e gráfico 61) nos anos de 2001 e 2011, seguido dos conta-próprias entre os homens e das trabalhadoras domésticas e conta-próprias entre as mulheres.

gráFico 60. POSIçãO NA OCUPAçãO NO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – RURAL (2001)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO NO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - RURAL 2001

Empregado Trabalhador doméstico

Conta-própria Empregador

Trabalhador não remunerado, membro da unidade domiciliar Outro trabalhador não remunerado

Trabalhador na construção para o próprio uso Outro

Fonte: IBge, PNad 2001.

gráFico 61. POSIçãO NA OCUPAçãO NO tRABALHO PRINCIPAL – BRASIL, REgIãO SUDEStE, MINAS gERAIS E REgIãO MEtROPOLItANA DE BELO HORIZONtE – RURAL (2011)

100% 80% 60% 40% 20% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Sudeste

Minas Gerais

RM de Belo Horizonte

Homens Mulheres

POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO NO TRABALHO PRINCIPAL - BRASIL, REGIÃO SUDESTE, MINAS GERAIS E REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE - RURAL 2011

Empregado Trabalhador doméstico

Conta-própria Empregador

Trabalhador não remunerado, membro da unidade domiciliar Outro trabalhador não remunerado

Trabalhador na construção para o próprio uso Outro

Fonte: IBge, PNad 2011.

Page 59: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

59

Metodologia

P ara a identificação do potencial de consumo de produtos de seguro são identificadas variáveis proxies para as condições de renda e de consumo da população, unidades familiares, e concentração espacial da atividade eco-

nômica. os dados serão disponibilizados tanto em valor absoluto como em relativo (com respeito à população e à área) e em tabelas e cartogramas. o pacote e a base de dados disponibilizados permitirão o acesso a um conjunto de informações que poderão, em larga escala, subsidiar análises de investimento.

como exemplo, na seção IV serão apresentadas análises univariadas de variáveis selecionadas para mostrar a potencialidade do instrumento quando o interesse é es-pecífico numa determinada informação. estas análises serão apresentadas de duas formas complementares:

• visualmente, com cartogramas de representações no espaço geográfico da inten-sidade que uma determinada variável assume nas diferentes unidades espaciais de análise; e

• de forma estatística, é apresentada uma análise de componentes principais para redução de dimensionalidade e caracterização dos eixos que melhor descrevem os mercados. as informações serão disponibilizadas para os 853 municípios do estado e para as microrregiões e mesorregiões.

Na Tabela 1 no corpo do texto listamos um conjunto de dados utilizados na análise, bem como produtos correspondentes no mercado de seguros.

3

Page 60: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

60 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

3.1 a BaSe de dadoS e a INForMação

a informação é sempre o primeiro passo para a localização de qualquer negócio, visto a existência de um elo bastante forte entre a informação e os critérios para localização de negócios. São diversas as fontes de informação e a escolha, dentre elas, fica con-dicionada ao planejamento de atividade de capital, o qual deve definir:

• que dados servem às propostas de pesquisa;

• para quando serão necessárias; e

• qual o grau de precisão de cada informação coletada.

o planejamento de capital sugere o método da coleta a ser empregado, podendo ser exaustivo ou amostral, direto ou não, isto é, na primeira situação coletando todos os casos (censo) para o estudo ou apenas fração destes elementos. a segunda situação considera a possibilidade de se ter um instrumento específico para a coleta (com o levantamento de um censo agropecuário – fonte de parte da base de dados disponi-bilizada) ou a utilização de registros administrativos (por exemplo, o repasse da união aos municípios – informação advinda dos registros do Tcu).

a coleta feita por amostragem é a mais usada, por questões de custo relativo e encon-tra respaldo em toda uma teoria estatística refinada, idealizada para atender à econo-mia, ou seja, a tecnologia de amostragem probabilística. os registros administrativos também se constituem de uma boa fonte de informações já que são de baixo custo (na verdade são coletados para algum fim administrativo específico).

estatisticamente considera-se informação o conjunto de dados provenientes de uma pesquisa por levantamento (das formas descritas acima) ou por experimentação, dis-postos em uma tabela ou gráfico.

quando todos os dados de uma tabela se mantêm ligados através de uma circuns-tância homogênea de observação formam uma série estatística. o desenho geomé-trico, ou gráfico estatístico, serve para descrever a reunião de dados organizados. a escolha do nível de tratamento de informações é o trabalho de gradação, que corresponde ao desenvolvimento dos seguintes passos metodológicos sucessivos:

• cálculos de médias, índices e distribuição de frequências ou outras estatísticas derivadas, construídas com os dados disponíveis;

• exercícios analíticos de associações e correlação entre séries temporais, obtidas a partir dos dados disponíveis;

• estudos prospectivos de estimação por análise de regressão, análise fatorial, análise de dados categóricos ou outra técnica de análise multivariada;

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613 | MeTodoLogIa

• estudos decisórios baseados em testes estatísticos e processos estocásticos aplicados às estimativas;

• experimentação estatística sobre sistemas multivariados constituídos com os elementos obtidos;

• aprofundamento de experiência através de modelagem; e

• desenvolvimento destes métodos através de processos de simulação.

deve-se, entretanto, cuidar para não se ater apenas aos limites técnicos. o campo maior de informação extravasa a área de competência estatística e compreende o terreno do conhecimento que é ilimitadamente mais amplo e mais propício ao trabalho criativo.

Isto significa saber medir a distância entre as estatísticas e o que elas representam e compreender as muitas verdades de uma informação. usualmente, todo saber da área substantiva que o operador adquire com o tempo no mercado pode e deve ser incorporada na análise.

o analista de mercado deve ser sensível e procurar retirar todos os benefícios da infor-mação, ou seja, deve saber manipular informações “frias” que constituem a sua base documental e desta utilizar-se para chegar, com êxito, ao domínio das informações “quentes”, em verdade, a sua base para decisões. uma base “quente” para decisões é constituída de:

• trabalhos informativos direcionados;

• conclusões; e

• opiniões.

Muitas vezes, ao processar análises o decisor não está aparente, ou não é capaz de reconhecer fronteiras, de forma que, aí, ao analista caberá oferecer indicadores para apoiar a definição dos parâmetros.

3.2 o INSTruMeNTo de aNáLISe

objetivando estimar o potencial de consumo de diferentes produtos de seguro para o estado de Minas gerais, foi inicialmente desenvolvido um instrumental de análise de forma unidimensional, capaz de identificar espacialmente, através de cartogramas e tabelas, os elementos (parâmetros) para análise deste mercado. Posteriormente, foram tabuladas algumas variáveis que podem explicar, pontualmente, o potencial do mercado de serviços de seguros, nos diferentes municípios do estado de Minas gerais, bem como identificar as regiões homogêneas, em função destas variáveis.

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62 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Para exemplificar na manipulação dos dados do instrumental desenvolvido, tomamos oito variáveis, duas das quais básicas e indispensáveis a qualquer análise de merca-do: o local (o próprio município ou a região) e a população. assim, antes de proceder-mos às análises das demais, teceremos algumas considerações:

• Região: entende-se por região ao conjunto sistemático de locais, obedecendo a diferenças hierárquicas de tamanho e pertinência, que inserem a noção de local naquela região. uma região é composta de áreas contíguas, apresentando uniformidade de aspectos e atributos característicos. o princípio da uniformida-de usado para qualificar uma região empresta-lhe o nome de região uniforme, formal ou homogênea. considera-se uma região aquela composta de locais que apresentam maior interação e conexão entre si do que com as áreas exteriores. as variáveis que definem uma região são as interações entre locais conectados, complementares uns dos outros. uma região assim definida é chamada região funcional. estas regiões definem os locais adequados para os empreendimentos humanos, aí incluídos os serviços sociais, comerciais, de lazer etc.

• Local: a localização geográfica é fato inseparável da atividade econômica. existe forte relação entre localização e trabalho. a cartografia dos fenômenos sociais, como fase primeira de pesquisa, procura apreciar possíveis coincidências ou semelhanças econômicas entre distintos pontos cartográficos. Nem sempre o tamanho territorial é proporcional ao número de habitantes, porém a densidade populacional, quando analisada conjuntamente com outros fatores pode sugerir indicações sobre hierarquia regional, atividade econômica, migração etc.

• População: o estudo desta variável está filiado à corrente das ciências sociais que conceitua população como grupo: um grupo de pessoas associadas a in-teresses comuns desempenhando papéis relativos e interativos. o analista de mercado vê na população um grupo de consumidores relacionando-se entre si e acredita que boa parte da análise urbana sirva à escolha de locais para a instalação de negócios (comércio, serviços etc). o consumidor é o centro do sistema mercadológico. um método bastante empregado consiste na avaliação prospectiva de mercados prováveis e potenciais por cruzamento de projeções de população, de níveis de consumo, segundo critérios temporais de análise e por contraposição destas projeções a um referencial geográfico. o tamanho da população encontrada em determinado local, numa análise unidimensional, pode sugerir potencialidade mercadológica: quanto maior o número de pessoas maiores as possibilidades do mercado.

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633 | MeTodoLogIa

3.3 aPreSeNTação carTográFIca

o estado de Minas gerais é constituído por 853 municípios que o IBge agrega em 12 mesorregiões (Figura 3) e 65 microrregiões (Figura 5). o agrupamento dos municípios de determinado estado em micro e mesorregiões facilita a análise, ao permitir a observação de certas tendências, segundo a proximidade dos municípios (microrregiões) ou de suas características sociais e econômicas mais preponderan-tes (mesorregião).

Microrregião é, de acordo com a constituição brasileira de 1988, um agrupamento de municípios limítrofes. Sua finalidade é integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar estadual. entretanto, raras são as microrregiões assim definidas. consequentemente, o termo é muito mais conhecido em função de seu uso prático pelo IBge que, para fins estatísticos e com base em similaridades econômicas e sociais, divide os diver-sos estados da federação brasileira em microrregiões.

Mesorregião, no Brasil, é uma subdivisão dos estados que congrega diversos municí-pios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBge e é utilizada para fins estatísticos e não constitui, portanto, uma entidade política ou administrativa.

o anexo II traz duas tabelas (Tabela 25 e Tabela 26), listando os municípios que com-põem as microrregiões e as microrregiões que compõem as mesorregiões.

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65

análise univariada de itens selecionados em três níveis

de desagregação: municípios, microrregiões e mesorregiões

4.1 coNSIderaçõeS SoBre aLguMaS VarIáVeIS,

ToMadaS coMo exeMPLo

o instrumental desenvolvido permite a análise dos dados por frequências relativas. ainda que o instrumental permita outros níveis de frequência para refinar a pes-quisa, optou-se por considerar quatro ou cinco grupos (quatro ou cinco níveis de frequência relativamente ao total dos dados de cada variável, correspondentes aos cortes dos quartis ou dos quintis) para a análise unidimensional das variáveis, nos exemplos apresentados.

Na Tabela 4 encontra-se o código das cores utilizadas nos cartogramas com quatro grupos e na Tabela 5, o código para cinco grupos.

Tabela 4. CóDIgOS DE COR E INtERVALOS DE DADOS (4 gRUPOS)

00|-25%

25|-50%

50|-75%

75|-|100%

4

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66 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Tabela 5. CóDIgOS DE COR E INtERVALOS DE DADOS (5 gRUPOS)

00|-20%

20|-40%

40|-60%

60|-80%

80|-|100%

as variáveis observadas neste exemplo podem ser divididas em dois grupos: i) grupo renda (PIB – total e per capita; frota de automóveis; alienação de bens imóveis e, im-postos); e ii) grupo populacional (população total, densidade demográfica, e participa-ção da população idosa). os dados foram extraídos da base de dados disponibilizada.

Para cada variável considerada apresentamos a análise em diferentes níveis de desa-gregação geográfica: municípios, microrregiões e mesorregiões. optou-se, em regra, por apresentar comentários para o nível menos desagregado tendo em vista a dificul-dade em se analisar um número muito grande de municípios.

ressalta-se que não existe uma uniformidade quando se desagrega: dentro de cada mesorregião, existem microrregiões e municípios com valores distintos da variável em relação à mesorregião a que pertencem. contudo, a mesorregião permite uma análise macro da importância daquela variável naquela área.

antes de iniciar a análise dos cartogramas representativos das variáveis do grupo renda e do grupo população, será apresentada, segundo mesorregião (Figura 5) e microrregião (Figura 6), a participação percentual de cada mesorregião na área total de Minas gerais.

Verifica-se que as mesorregiões de maior extensão são as áreas rurais, tais como: Norte de Minas (21,9%), Triângulo Mineiro/alto Parnaíba: (15,4%) e Noroeste de Minas (10,6%). Já as mesorregiões menos extensas são campos das Vertentes (2,1%), Vale do Mucuri (3,4%) e oeste de Minas (4,1%).

a análise desagregada indica que as microrregiões de Paracatu (6,0%) e unaí (4,7%), ambas localizadas no Noroeste de Minas, assim como as microrregiões de Januária (5,7%) e de Pirapora (3,9%), ambas localizadas na mesorregião do Norte de Minas, são as maiores em extensão, quando comparadas as demais microrregiões do esta-do. dentre as microrregiões de menor extensão territorial, destacam-se: ouro Preto (0,5%); conselheiro Lafayete (0,5%); Itaguara (0,4%) e Pará de Minas (0,3%), todas localizadas na mesorregião metropolitana de Belo Horizonte.

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Figura 5. PARtICIPAçãO NA áREA tOtAL, POR MESORREgIãO

Figura 6. PARtICIPAçãO NA áREA tOtAL, POR MICRORREgIãO

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68 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

4.2 VarIáVeIS do gruPo PoPuLação

4.2.1 Distribuição da população

a Figura 7 representa cartograficamente a distribuição da população do estado de Minas gerais por mesorregiões. Verifica-se que as mesorregiões que congregam maior quantitativo populacional são: metropolitana de Belo Horizonte (31,8%); Sul/Sudoeste de Minas (12,4%); e, zona da Mata (11,1%). as duas últimas situam-se em áreas de fronteira com os demais estados da região sudeste, ao passo que a primeira abarca a capital do estado de Minas gerais.

Já as mesorregiões menos populosas são: Noroeste de Minas (1,9%); Vale do Mucuri (2,0%) e central Mineira (2,01%).

Figura 7. POPULAçãO POR MESORREgIõES

a microrregião que apresenta maior concentração populacional é a metropolitana de Belo Horizonte, congregando cerca de 25% da população total. Verifica-se também que, não obstante, algumas microrregiões e alguns municípios situados fora das me-sorregiões com maior concentração populacional, quando da análise mais desagre-gada, apresentam a característica acima descrita, como é o caso, por exemplo, das microrregiões de uberlândia (4,2%), de Montes claros (3,1%), localizadas nas me-sorregiões do Norte de Minas e do Triângulo Mineiro/alto Parnaíba, respectivamente, como se observa na Figura 8. o mesmo verifica-se na Figura 9, que apresenta a distribuição por município.

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as microrregiões com menores concentrações populacionais são conceição do Mato dentro; Pedra azul; diamantina; Piuí; Peçanha; andrelândia e Bocaiuva – todas entorno de 0,4% – e, Mantena e Itaguara – com 0,3%, cada e, por fim, grão Mogol, com 0,2%.

Figura 8. POPULAçãO POR MICRORREgIõES

Figura 9. POPULAçãO POR MUNICíPIOS

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70 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

4.2.2 Densidade populacional

a Figura 10, a Figura 11 e a Figura 12 representam cartograficamente a distribuição da densidade demográfica do estado de Minas gerais, segundo o triplo recorte pro-posto: mesorregião; microrregião e município.

a análise por mesorregiões (Figura 10) indica que as áreas metropolitana de Belo Horizonte (157,6 hab/km²), zona da Mata (60,9 hab/km²) e, Sul/Sudeste de Minas (49,2 hab/km²), não só apresentam maior contingente populacional, como também, maiores densidades, quando comparadas às demais mesorregiões.

Já as mesorregiões situadas no norte e no centro do estado, apresentam menores densidades, corroborando a informação depreendida na seção anterior, como é o caso das regiões do Norte de Minas e da central Mineira, ambas apresentando den-sidade de 13 hab/km2 e do Noroeste de Minas (6 hab/km2).

Figura 10. DENSIDADE POPULACIONAL POR MESORREgIõES

complementando a análise da distribuição da população absoluta, as microrregiões Belo Horizonte (819,4 hab/km²), Ipatinga (122 hab/km²) e divinópolis (95 hab/km²) apresentam também alta densidade populacional, situando-se no quintil mais alto da distribuição do estado. Já as microrregiões com menores densidades demográ-ficas são: Pirapora (7 hab/km²); Paracatu (6 hab/km²); unai (5 hab/km²).

destaca-se que a desagregação por municípios (Figura 12) evidencia a peculiarida-de do município de Santa cruz de Minas que é o menor município em área e o ter-ceiro em densidade populacional. ademais, os municípios como maior densidade populacional são: Belo Horizonte 7.167,02 (hab/km²), contagem 3.090,33 (hab/km²) e Santa cruz de Minas 2.206,17 (hab/km²).

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Figura 11. DENSIDADE POPULACIONAL POR MICRORREgIõES

Figura 12. DENSIDADE POPULACIONAL POR MUNICíPIOS

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72 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

4.2.3 Participação da população idosa na população total

No que diz respeito ao perfil etário da população mineira, as figuras abaixo apre-sentam, para os três níveis de desagregação adotados neste estudo, a participação percentual da população idosa na população total.

a Figura 13 sintetiza esta informação segundo as mesorregiões mineiras, indicando que as áreas da zona da Mata (13,5%), Vale do Mucuri (13%), Sul/Sudoeste de Minas e campos das Vertentes (12,9%, para ambas) e, central Mineira (12,5%).

Importante destacar que a mesorregião metropolitana de Belo Horizonte apresenta maior concentração populacional e densidade demográficas e baixa concentração de população idosa (10,8%), indicando o deslocamento da população de idade mais alta para outras regiões do estado. Situação inversa é observada na mesor-região da central Mineira, que apresentam baixo quantitativo populacional total e densidade demográfica e elevada concentração de população idosa (12,5%).

Figura 13. PARtICIPAçãO DA POPULAçãO IDOSA NA POPULAçãO tOtAL POR MESORREgIãO

a mesma informação é apresentada na Figura 14 e na Figura 15 para um recorte por microrregiões e por municípios, respectivamente. Verifica-se que quanto mais desagregada a análise, maiores são as taxas apresentadas, o que era de se es-perar, já que se aproxima do valor real e não da média da região. Neste contexto, dentre as microrregiões, as de cataguases (15,1%), andrelândia (15,0%) e Itaguara (14,9%). Todas estão localizadas em mesorregiões que apresentaram a mesma ca-racterística (zona da Mata, Sul/Sudoeste de Minas e metropolitana de Belo Horizon-te, respectivamente). com menor participação de população idosa, destacam-se

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as microrregiões de unaí; Pirapora; Montes claros; Bocaiúva; capelinha; Ipatinga; divinópolis – todas com participação de cerca de 9%.

Já dentre os municípios, destacam-se: córrego do Bom Jesus (21,4%), Sem-Peixe (21,1%), Biquinhas (19,6%) e São Sebastião do rio Preto (19,6%), como os que apre-sentam maior concentração de população idosa.

Figura 14. PARtICIPAçãO DA POPULAçãO IDOSA NA POPULAçãO tOtAL POR MICRORREgIãO

Figura 15. PARtICIPAçãO DA POPULAçãO IDOSA NA POPULAçãO tOtAL POR MUNICíPIOS

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74 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

4.3 VarIáVeIS do gruPo reNda

a fim de ilustrar a análise univariada do grupo renda, foram selecionadas as va-riáveis: PIB (total e per capita), frota de automóveis, alienação de bens imóveis e impostos selecionados. Não obstante a relevância de outras variáveis, incluídas na análise fatorial, as aqui selecionadas e apresentadas denotam, em conjunto, o perfil econômico da área analisada, não só na perspectiva dos ativos financeiros disponí-veis pela população, mas em razão do acesso a um bem durável e de elevado valor, o que indica, indiretamente, o acesso ao crédito.

4.3.1 PIB

a Figura 16 e a Figura 17 apresentam o PIB das mesorregiões, total e per capita, respectivamente. Verifica-se que as mesorregiões que apresentam maior participa-ção no PIB total do estado, em regra, coincidem com as que possuem maiores PIB per capita, como é o caso da mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, que abarca 43,2% do PIB do estado e apresenta um PIB per capita de r$19.906,40, e, também da mesorregião Triângulo Mineiro/alto Parnaíba, que tem uma participação de 15,8% no PIB total do estado e PIB per capita de r$21.146,62.

o inverso também se verifica, de sorte que as mesorregiões de menor participação no PIB total possuem, em regra, também menores valores de PIB per capita, como é o caso de Jequitinhonha e do Vale do Mucuri, que apresentam, respectivamente, 1,2% e 0,9% do PIB total do estado e r$ 5.018,35 e r$ 6.890,94, de PIB per capita.

Figura 16. PIB SEgUNDO MESORREgIõES

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Figura 17. PIB PER CAPItA POR MESORREgIõES

quando da análise por microrregião, observa-se certa coincidência no que tange a maior ou menor participação no PIB (Figura 18) e os valores do PIB per capita (Figura 19). assim, temos que as microrregiões de Belo Horizonte e uberlândia, por exemplo, situam-se nos quintis mais altos, seja da participação no PIB total (com taxas de 34,9% e 7,2%, respectivamente), seja quando da análise do PIB per capita (r$ 20.000,00 e r$ 24.000,00, respectivamente). Não obstante, destaca-se que o maior PIB per capita é observado na microrregião de ouro Preto (r$ 27.000,00).

a mesma relação é verificada quando se observa a menor participação no PIB e os menores valores de PIB per capita. a título de ilustração, a microrregião de Peçanha tem uma participação de apenas 0,2% no PIB e PIB per capita de r$ 4.500,00.

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Figura 18. PIB POR MICRORREgIõES

Figura 19. PIB PER CAPItA POR MICRORREgIõES

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4.3.2 Frota de automóveis

No que diz respeito à frota total de automóveis, verifica-se certa coincidência entre as variáveis população total, densidade demográfica e frota de automóveis. dessa forma, as mesorregiões que agregam maior quantitativo populacional e maiores densidades demográficas, são também as que apresentam maiores frotas de auto-móveis: mesorregião metropolitana de Belo Horizonte; Triângulo Mineiro/alto Parna-íba e Sul/Sudoeste de Minas. o inverso também se verifica, de sorte que as mesor-regiões menos populosas e com menores densidades demográficas, apresentam também menores frotas de automóveis (Jequitinhonha e Vale do Mucuri) (Figura 20).

Figura 20. FROtA DE AUtOMóVEIS POR MESORREgIõES

as desagregações por microrregião (Figura 21) e por município (Figura 22) indicam perfil semelhante, destacando-se, mais uma vez, que a renda, ao que parece, está mais relacionada com a frota de automóveis do que a densidade populacional. Nes-se sentido, destaca-se que as microrregiões de Belo Horizonte (29,3%), uberlândia (5,7%) e Juiz de Fora (3,5%), apresentam, ao mesmo tempo, maiores valores de PIB per capita e maiores frotas de automóvel.

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Figura 21. FROtA DE AUtOMóVEIS POR MICRORREgIõES

Figura 22. FROtA DE AUtOMóVEIS POR MUNICíPIOS

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4.3.3 Alienação de bens imóveis

a alienação de bens imóveis é um indicador do aquecimento da economia local e, sobretudo, para o setor de seguros, representa um nicho potencial de mercado, tendo em vista a existência de produtos de seguros financeiros.

Verifica-se que as mesorregiões que apresentam maior quantitativo de alienação de imóveis (Figura 23), à exceção da região metropolitana de Belo Horizonte, são tam-bém as que apresentam maior PIB, tanto em termos absolutos, quanto per capita, destacando-se, mais uma vez, as áreas do Sul/Sudoeste de Minas (34,7%), Triângulo Mineiro/alto Parnaíba (22,7%) e oeste de Minas (14,6%).

Já as menores taxas de alienação de imóveis foram verificadas nas mesorregiões me-tropolitana de Belo Horizonte (1,4%), Vale do Mucuri (0,1%) e central Mineira (0,02%).

Figura 23. ALIENAçãO DE BENS IMóVEIS POR MESORREgIõES

Já a análise desagregada por microrregiões (Figura 24) evidencia certa correlação entre o PIB, o PIB per capita e a variável alienação de bens imóveis, porém, com algumas exceções. destaca-se, a título de ilustração, que para as microrregiões de uberlândia e Juiz de Fora, há coincidência, ou seja, apresentam maiores valores de PIB e de alienação de bens imóveis (12,7% e 12,5%, respectivamente).

Por outro lado, as microrregiões de Belo Horizonte e de Ipatinga, apesar de apresen-tarem altos valores de PIB e de PIB per capita, apresentam valores menores de aliena-ção de bens imóveis. ademais, as microrregiões de Janaúba, Bocaiúva, diamantina, Pedra azul, Teófilo otoni, Três Marias, Bom despacho, Pará de Minas, Itaguara, gua-nhães, campo Belo, Poços de caldas e Santa rita não apresentam participação na alienação de bens imóveis.

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80 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Figura 24. ALIENAçãO DE BENS IMóVEIS POR MICRORREgIõES

4.3.4 Impostos

a fim de apresentar a receita tributária do estado de Minas gerais, os cartogramas abaixo apresentam os valores arrecadados com ISS (Figura 25). a arrecadação do referido imposto por mesorregião apresenta similitude com o PIB e o PIB per capita da mesma área.

dentre as mesorregiões de maior arrecadação de ISS, destaca-se: Triângulo Mineiro / alto Parnaíba (11,0%), metropolitana de Belo Horizonte (52,6%) e Sul/Sudoeste de Minas (10,6%). Já as mesorregiões de menor arrecadação são: Vale do Mucuri (0,8%), campos das Vertentes (1,0%) e central Mineira (1,32%).

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Figura 25. ISS POR MESORREgIõES

a mesma comparação, quando feita ao nível de microrregiões apresenta maiores diferenças. Verifica-se, no entanto, que a arrecadação do ISS (Figura 26) apresenta níveis bastante semelhantes, destacando-se que as microrregiões de Belo Horizon-te (42,3%), uberlândia (6,1%), Vargínia (5%), Itabira (4,2%) e Ipatinga (3,9%) são as que mais arrecadam, ao passo que, dentre as que menos arrecadam, estão: Lavras, campo Belo e Peçanha e grão Mogol, arrecadando cerca de 0,1% do total do ISS.

Figura 26. ISS POR MICRORREgIõES

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análise fatorial

a nalisar simultânea e univariadamente uma grande quantidade de variáveis é muito difícil, já que a análise individual de cada uma das variáveis de um conjunto não permite levar em consideração as correlações existentes entre

as mesmas. a estatística provê uma série de ferramentas específicas para uma aná-lise multivariada adequada, ou seja, de um conjunto grande de variáveis, levando em consideração as interdependências.

Neste estudo optou-se pela análise fatorial (aF). Subjacente à aF está a ideia de que as variáveis observadas são função de um outro conjunto de variáveis latentes, estas, não observáveis e com uma menor cardinalidade (estas variáveis são deno-minadas fatores na terminologia de aF). Ver a Figura 27 para uma representação das relações entre as variáveis observadas (x1, x2, x3, ...) e as variáveis latentes (Fator 1, Fator 2,...).

a técnica consiste em “identificar” as variáveis latentes que teriam gerado o conjun-to observado. Por outro lado, as variáveis latentes podem ser interpretadas a partir das suas correlações com as variáveis observadas. Bry (1994) apresenta uma boa descrição do método.

5

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84 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Figura 27. ANáLISE FAtORIAL – VARIáVEIS LAtENtES X VARIáVEIS OBSERVADAS

VARIáVEIS LAtENtES

VARIáVEIS OBSERVADAS

x 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 6 x 7 x 8

Fator 1 Fator 2 Fator 3

em outras palavras, a análise fatorial é uma técnica estatística exploratória que bus-ca, para um conjunto observado de variáveis, um conjunto de fatores subjacentes que seriam os geradores potenciais daquelas variáveis observadas. Por exemplo, as respostas dadas por um candidato em um exame vestibular são influenciadas por variáveis como inteligência (F1), escolaridade (F2), estado emocional no dia do exame (F3), idade (F4), experiência em realizar testes (F5) etc. as respostas às questões são as variáveis observadas (x1, x2, ...) e as variáveis subjacentes que as influenciam, são os fatores. em geral, o objetivo da aF é auxiliar na interpretação dos dados. outro ob-jetivo possível é reduzir a dimensão do conjunto de variáveis para aplicação de outra técnica, por exemplo, uma regressão ou uma análise de conglomerados.

a técnica em questão se baseia na matriz de correlação das variáveis observadas. cada fator é obtido a partir de projeções dos dados originais, usualmente como uma combi-nação linear dos mesmos com pesos positivos (indicando que o dado e o fator têm a mesma direção) ou negativos (indicando que o dado e o fator têm direções opostas). É comum (principalmente com dados relativos, i.e., calculados per capita ou por domi-cílio) que dados complementares (por exemplo: população urbana x rural, população masculina x feminina, escolas públicas x privadas etc) apareçam em lados opostos dos fatores, i.e., um com sinal positivo e o outro com sinal negativo. quase sempre é possí-vel reconhecer um conjunto de atributos predominantes no fator que permite nomeá-lo.

a determinação do número de fatores apropriados é uma das tarefas mais sutis da análise fatorial. outro aspecto delicado da análise fatorial é que existem sempre infini-tas soluções, pois os fatores encontrados podem ser sempre rotacionados, gerando novas soluções. assim, é sempre possível que dois pesquisadores encontrem con-juntos distintos de fatores com interpretações distintas, porém perfeitamente coeren-tes com os dados originais.

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855 | aNáLISe FaTorIaL

Neste trabalho, a análise fatorial foi utilizada com o duplo objetivo de reduzir a dimen-sionalidade das variáveis observadas assim como buscar nos fatores obtidos uma explicação sintética para essas variáveis.

Levando em conta a grande diversidade de área, população e densidade populacio-nal do estado de Minas gerais, neste texto, optou-se por duas análises complemen-tares: i) relativizando-se as variáveis segundo as suas características; e ii) consideran-do-se os valores absolutos de todas as variáveis.

o método das componentes principais foi realizado utilizando-se o pacote SPSS e considerando, então, não só as variáveis em valor absoluto, mas também as relativi-zando com respeito à área e à população. o racional por trás destas relativizações é que devemos considerar a arbitrariedade das fronteiras municipais, frequentemente construídas levando em conta o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Nes-tes casos, o desmembramento de municípios os levaria a cair em número absoluto, ainda que os números relativos (seja por população ou por área) deveriam manter-se razoavelmente constantes.

Vamos neste exemplo utilizar um conjunto de variáveis que caracterizam a situação socioeconômica dos municípios: população urbana e rural, população ocupada, in-fraestrutura de serviços urbanos (eletricidade, modo de coleta de lixo, tipo de esgota-mento sanitário), características das construções, distribuição da renda dos domicí-lios e dos indivíduos ocupados etc.

Levando em consideração o fato de que os municípios no estado de Minas ge-rais apresentam grande variação tanto em população como em área, trabalhamos nesta primeira análise com três conjuntos de variáveis que fossem, de certa forma, independentes das dimensões do município, listadas na Tabela 6, na Tabela 7 e na Tabela 8, a seguir.

Tabela 6. VARIáVEIS ORIgINAIS COM CARACtERíStICAS ADIMENSIONAIS (INDICADORES)

IFDM – (2009)

IFDM – saúde (2009)

IFDM – educação (2009)

IFDM – emprego & renda (2009)

índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – educação

índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – longevidade

índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – renda

Produto Interno Bruto per capita

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86 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Tabela 7. VARIáVEIS PER CAPItA (VARIáVEIS ORIgINAIS DIVIDIDAS PELA POPULAçãO DE CADA MUNICíPIO)

QUANtIDADE DE BENEFíCIOS INSS EMItIDOS NO MêS DE DEZEMBRO 2011 – RURAL

QUANtIDADE DE BENEFíCIOS INSS EMItIDOS NO MêS DE DEZEMBRO 2011 – URBANO

Impostos sobre Renda e Proventos

IPtU

Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, da Indústria

Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, dos Serviços

Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, da Administração, saúde e educação públicas e seguridade social

Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos, a preços correntes

Beneficiários de planos de saúde suplementar

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Sem rendimento

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Até 1/4

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Mais de 1/4 a 1/2

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Mais de 1/2 a 1

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Mais de 1 a 2

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Mais de 2 a 3

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Mais de 3 a 5

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (SM) – Mais de 5

Indivíduos ocupados em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Sem rendimento (2)

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Até 1

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Mais de 1 a 2

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Mais de 2 a 3

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Mais de 3 a 5

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Mais de 5 a 10

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Mais de 10 a 20

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (SM) – Mais de 20

trabalhadores na produção para o próprio consumo

Empregados – Sem carteira de trabalho assinada

Empregados – Militares e funcionários públicos estatutários

Indivíduos ocupados em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura

Indivíduos economicamente ativos ocupados

Indivíduos economicamente ativos desocupados

Indivíduos não economicamente ativos – total

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875 | aNáLISe FaTorIaL

Tabela 7. VARIáVEIS PER CAPItA (VARIáVEIS ORIgINAIS DIVIDIDAS PELA POPULAçãO DE CADA MUNICíPIO)

Empregados com carteira de trabalho assinada

Indivíduos trabalhando como conta própria

Indivíduos trabalhando como empregadores

População infanto-juvenil urbana masculina (0-14 anos)

População adulta urbana masculina (15-59 anos)

População idosa urbana masculina (60 anos e +)

População infanto-juvenil urbana feminina (0-14 anos)

População adulta urbana feminina (15-59 anos)

População idosa urbana feminina (60 anos e +)

População infanto-juvenil rural masculina (0-14 anos)

População adulta rural masculina (15-59 anos)

População idosa rural masculina (60 anos e +)

População infanto-juvenil rural feminina (0-14 anos)

População adulta rural feminina (15-59 anos)

População idosa rural feminina (60 anos e +)

Tabela 8. VARIáVEIS POR DOMICíLIO (VARIáVEIS ORIgINAIS DIVIDIDAS PELO NúMERO DE DOMICíLIOS DE CADA MUNICíPIO)

Existência de telefone fixo

Com bens duráveis – Automóvel para uso particular

Com bens duráveis – Motocicleta para uso particular

Com bens duráveis – Microcomputador – total

tipo de material das paredes externas – Palha

tipo de material das paredes externas – Madeira aproveitada

tipo de material das paredes externas – taipa não revestida

tipo de material das paredes externas – taipa revestida

tipo de material das paredes externas – Madeira aparelhada

tipo de material das paredes externas – Alvenaria sem revestimento

tipo de material das paredes externas – Alvenaria com revestimento

Domicílios sem rendimento

Domicílios com até 1/8 salário mínimo

Domicílios com 1/8 a 1/4 salário mínimo

Page 88: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

88 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Tabela 8. VARIáVEIS POR DOMICíLIO (VARIáVEIS ORIgINAIS DIVIDIDAS PELO NúMERO DE DOMICíLIOS DE CADA MUNICíPIO)

Domicílios com 1/4 a 1/2 salário mínimo

Domicílios com 1/2 a 1 salário mínimo

Domicílios com 1 a 2 salários mínimos

Domicílios com 2 a 3 salários mínimos

Domicílios com de 3 a 5 salários mínimos

Domicílios com de 5 a 10 salários mínimos

Domicílios com 10 ou + salários mínimos

Não tinham banheiro

tinham banheiro

tinham 1 banheiro

tinham 2 banheiros

tinham 3 banheiros

tinham 4 banheiros ou mais

Lixo Coletado

Lixo Coletado por serviço de limpeza

Lixo Coletado em caçamba de serviço de limpeza

Outro destino

Não existe energia elétrica

Energia Elétrica de companhia distribuidora

Energia Elétrica de outras fontes

Rede geral de esgoto ou pluvial

Esgotamento sanitário – Fossa séptica

Esgotamento sanitário – Fossa rudimentar

Esgotamento sanitário – Vala

Esgotamento sanitário – Rio, lago ou mar

Esgotamento sanitário – Outro

Rede geral de distribuição de água

água de Poço ou nascente na propriedade

água de Poço ou nascente fora da propriedade

Para este conjunto de variáveis, foi realizada uma análise fatorial buscando o duplo objetivo acima mencionado de redução da dimensão e determinação de fatores que pudessem explicar de forma sintética as características socioeconômicas associadas a cada município.

Page 89: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

895 | aNáLISe FaTorIaL

além disso, caracterizado um conjunto de fatores, podemos calcular a posição dos municípios nesta nova escala e interpretar a importância ou a localização dos muni-cípios com relação a este conjunto de fatores (neste exemplo, ligado à situação so-cioeconômica). Podemos então “classificar” os municípios na escala determinada por cada um dos fatores e dependendo da magnitude e sinal descrever cada município a partir dos atributos dos fatores em vez de utilizar as muitas variáveis. Por exemplo, como veremos a seguir, o primeiro fator referente aos dados relativos aos municípios, pode ser descrito como uma oposição dentro da classe média entre os grupos de renda mais alta neste segmento (renda de 1 a 5 SM) no lado positivo do eixo e a clas-se com renda mais baixa, porém ainda positiva, também neste segmento.

5.1 aNáLISe Para o coNJuNTo daS VarIáVeIS

Tendo em vista o grande número de municípios que compõem o estado de Minas gerais, optou-se por fazer a análise por municípios, mas apresentar os cartogramas com respeito tanto aos municípios quantos às mesorregiões.

apresentamos a seguir uma breve descrição de cada um dos fatores encontrados para cada um dos conjuntos de dados (relativos e absolutos), assim como cartogra-mas que traduzem a distribuição geográfica destes fatores. cada cartograma apre-senta os fatores classificados aproximadamente por quintis de mais ou menos o mes-mo tamanho num gradiente que vai de verde água até roxo.

os municípios (as mesorregiões) com os valores mais positivos do fator se encontram na classe de 80-100% (representados pela cor roxa), enquanto que aqueles municí-pios (aquelas mesorregiões) com os valores mais negativos se encontram na classe de 0-20% (representados pela cor verde-água). entre os municípios existe um sub-conjunto com dados omissos (principalmente os criados mais recentemente ou que não declararam as informações dos impostos do Sistema Tributário Nacional). estes municípios são representados sem cor nos cartogramas (o anexo II apresenta uma lista destes municípios).

Na descrição que se segue dos fatores, vamos considerar somente um máximo de 10 variáveis (componentes) condicionado a que seu módulo seja maior do que 0,5. as variáveis entre 0,5 e 0,7 são apresentadas com fundo cinza.

o método das componentes principais foi realizado utilizando-se o pacote SPSS e considerando não só as variáveis em valor absoluto, mas também as relativizando com respeito à população e aos domicílios. optou-se pela rotação dos fatores para facilitar a interpretação dos mesmos. Para tal, foi utilizado o método Varimax. a aná-lise a seguir apresenta dois conjuntos ambos com 72 variáveis: valores relativos e valores absolutos.

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90 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

5.1.1 Valores Relativos

a Tabela 9 apresenta os autovalores iniciais e os carregamentos correspondentes aos fatores rotacionados. das 72 variáveis originais, os 10 primeiros fatores explicam quase 87% da variância do conjunto.

a seguir serão descritos os fatores encontrados como função das variáveis origi-nais, bem como apresentados gráficos das cargas fatoriais das variáveis como fun-ção dos fatores e cartogramas com a distribuição destes mesmos fatores nos 853 municípios e 12 mesorregiões mineiras.

Tabela 9. FAtORES RELACIONADOS AOS VALORES RELAtIVOS (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

Variância total explicada

Fatorautovalores iniciais carregamentos dos fatores rotacionados

Total % da Variância % cumulativa Total % da Variância % cumulativa

1 37,082 51,502 51,502 17,477 24,273 24,273

2 7,292 10,127 61,630 14,832 20,600 44,873

3 5,828 8,095 69,724 10,382 14,419 59,292

4 3,572 4,961 74,686 4,649 6,457 65,749

5 2,200 3,056 77,742 3,331 4,627 70,376

6 1,558 2,163 79,905 2,755 3,826 74,202

7 1,386 1,925 81,830 2,664 3,700 77,902

8 1,328 1,844 83,674 2,463 3,421 81,322

9 1,228 1,705 85,379 1,974 2,741 84,063

10 1,011 1,405 86,784 1,959 2,720 86,784

11 ,944 1,310 88,094

12 ,837 1,163 89,257

13 ,673 ,935 90,192

14 ,588 ,816 91,008

15 ,548 ,761 91,769

16 ,469 ,652 92,421

as Tabelas 10 a 17 apresentam a lista das variáveis com cargas fatoriais mais posi-tivas e mais negativas correspondendo aos oito maiores fatores rotacionados iden-tificados. os cartogramas de número ímpar, entre os cartogramas 1 e 16, referem-se à classificação dos municípios segundo quintis dos fatores. os de número par referem-se à classificação das mesorregiões.

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FAtOR 1 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 10 apresenta as principais variáveis com cargas fatoriais significativas (em módulo maior do que 0,5) referentes ao fator 1. do lado esquerdo estão as variáveis com as cargas mais positivas e do lado direito, as mais negativas. este fator mede principalmente a oposição de extremos dentro da classe média: com renda mais alta (renda de 1 a 5 salários mínimos) no lado positivo do eixo e com renda mais baixa até 1 salário mínimo, porém ainda positiva no lado negativo do eixo.

entram do lado positivo pessoas e domicílios com renda per capita entre 1e 3 salários mínimos e do lado negativo pessoas e domicílios com renda abaixo de 1/2 salário mínimo per capita. do lado positivo temos ainda o IdH de renda, a existência de auto-móveis para uso particular no domicílio e o mercado formal de trabalho (trabalhadores com carteira assinada).

Tabela 10. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 1

Variáveis +positivas Variáveis +negativas

Domicílios com 1 a 2 salários mínimos Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 1/4 a 1/2

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 1 a 2

Domicílios com 1/4 a 1/2 salário mínimo

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 1 a 2

Domicílios com 1/8 a 1/4 salário mínimo

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 2 a 3

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Até 1

Com bens duráveis – Automóvel para uso particular Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Até 1/4

Domicílios com 2 a 3 salários mínimos Domicílios com até 1/8 salário mínimo

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 2 a 3

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 3 a 5

Empregados – Com carteira de trabalho assinada

índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – renda

os cartogramas 1 e 2 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorregiões classificados segundo ordenação do fator 1. como esperado, observa-se que, grosso modo, a situação de municípios contíguos é bem semelhante em termos do fator 1. os municípios em melhor situação (cor roxa) estão localizados no Triângulo Mineiro

Page 92: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

92 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

e numa extensão a leste se estendo-se até a região da capital e campo Vertentes. a situação piora visivelmente na direção nordeste (mesorregiões do Norte de Minas e do Jequitinhonha) e, com menor gradiente, também na direção sudeste (zona da Mata). estes municípios em pior situação estão representados em verde-água. os municípios sem informação nesta escala estão representados em branco.

carTograMa 1. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 1 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 2. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 1 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

Page 93: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

935 | aNáLISe FaTorIaL

FAtOR 2 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 11 apresenta as principais variáveis com cargas fatoriais significativas (em módulo maior do que 0,5) referentes ao fator 2. da mesma forma que para o fator 1, do lado esquerdo estão as variáveis com as cargas mais positivas e do lado direito, as mais negativas. este fator está relacionado principalmente à oposição urbano/rural.

com cargas positivas temos os três segmentos populacionais (infanto-juvenil, adulto e idoso) urbanos dos dois sexos, além de dois itens de infraestrutura tipicamente ur-bana: acesso à água de rede geral e coleta lixo.

em contraposição, as cargas mais negativas estão associadas a dados rurais: os três segmentos populacionais (infanto-juvenil, adulto e idoso) rurais dos dois sexos; população ocupada em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura; e formas alternativas de acesso à água (poço ou nascente na propriedade) e ao trata-mento de resíduos sólidos (lixo, outro destino).

Tabela 11. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 2

Variáveis +positivas Variáveis +negativas

População infanto-juvenil urbana masculina População adulta rural feminina

População infanto-juvenil urbana feminina População adulta rural masculina

População adulta urbana feminina População idosa rural masculina

População adulta urbana masculina População idosa rural feminina

Rede geral de distribuição de água População infanto-juvenil rural masculina

Lixo Coletado População infanto-juvenil rural feminina

Lixo Coletado por serviço de limpeza Poço ou nascente na propriedade

População idosa urbana feminina Lixo Outro destino

População idosa urbana masculinaIndivíduos ocupados em agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura

os cartogramas 3 e 4 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesor-regiões classificados segundo ordenação do fator 2. como esperado, observa-se que, grosso modo, a situação de municípios contíguos é bem semelhante em termos do fator 2. além disso, os municípios mais urbanos (em roxo) parecem ser os menores e aparecem aglomerados dando a impressão de municípios maiores. em termos de mesorregiões, a metropolitana de Belo Horizonte e a central Mineira oeste de Minas aparecem como as regiões mais urbanizadas em contraposição às mais rurais (em verde-água): Jequitinhonha e a zona da Mata.

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94 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

carTograMa 3. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 2 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 4. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 2 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

o gráfico 62, condensa as informações dos cartogramas 2 e 4 e confirma as análi-ses já feitas a partir dos cartogramas: apresenta no eixo horizontal o fator 1 e no eixo vertical o fator 2 e as mesorregiões do estado de Minas gerais como pontos neste plano de acordo com o valor tomado pelos fatores.

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955 | aNáLISe FaTorIaL

gráFico 62. MESORREgIõES COMO FUNçãO DOS FAtORES RELAtIVOS 1 E 2

Metropolitana de Belo Horizonte

Noroeste de Minas

Vale do Mucuri

Vale do Rio Doce Triângulo Mineiro

Jequitinhonha

Zona da Mata

Central Mineira

Sul/Sudoeste de Minas

Oeste de Minas

Norte de Minas

Campo das Vertentes

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0

FATO

R 2

FATOR 1

MESORREGIÕES COMO FUNÇÃO DOS FATORES RELATIVOS 1 E 2 - MG

o gráfico 63 apresenta as cargas fatoriais acima de 0,5 das variáveis em estudo como função dos fatores 1 e 2. cabe observar que outras variáveis além da listadas nas Tabelas 10 e 11 aparecem no gráfico, uma vez que estão sendo consideradas todas as cargas fatoriais acima de 0,5. o fator 1 que contrapõe extremos dentro da classe média está agrupado dentro das elipses verdes. o fator 2 que contrapõe seto-res urbanos e rurais está agrupado dentro das elipses de cor laranja.

gráFico 63. CARgAS FAtORIAIS DAS VARIáVEIS COMO FUNçãO DO FAtOR 1 E FAtOR 2

IFDM

IDH-EDU IDH-RND

RPC1_2

RPC1/4_1/2

RPC1/4-

R2_3 R1_2

R1-

AUTO

PC

AGR

D3_5

D1/4_1/2 D1/8_1/4 D1/8-

PEA

POC

EMPR

RN3_5

RN5_10

RNPC2_3 RNPC3_5

D1_2 D2_3

2BA

LX COL

LX COL SL

LIXO OUT

AGUA RG

AGUA POÇO

HU1P

HU2P

HU3P

MU1P

MU2P

MU3P

HR1P

HR2P HR3P

MR1P

MR2P

MR3P

CARROS

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

FATO

R 2

FATOR 1

CARGAS FATORIAIS DAS VARIÁVEIS COMO FUNÇÃO DO FATOR 1 E FATOR 2

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96 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

FAtOR 3 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 12 apresenta as variáveis com cargas do fator 3 mais significativas. este fator está relacionado principalmente no lado positivo às rendas mais altas, tanto domiciliar, quanto dos indivíduos, bem como com domicílios com maior número de banheiros, tradicionalmente correlacionado com alta renda. este fator não apresen-ta variáveis com cargas negativas significativas.

Tabela 12. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 3

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

Domicílios com 10 ou mais salários mínimos

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 5

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 20

Indivíduos ocupados com renda em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 10 a 20

Domicílios com mais de 5 a 10 salários mínimos

tinham 4 banheiros ou mais

tinham 3 banheiros

IPtU

Classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 5 a 10

Classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 3 a 5

os cartogramas 5 e 6 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorregi-ões classificados segundo ordenação do fator 3. os municípios com uma percenta-gem mais expressiva de indivíduos e domicílios de alta renda (em roxo) aparecem em pequenos aglomerados para este fator também e principalmente nas mesorregiões do Triângulo Mineiro, metropolitana de Belo Horizonte e zona da Mata.

No outro extremo estão os municípios com uma baixa percentagem de indivíduos e domicílios de alta renda (em verde-água), principalmente nas mesorregiões do Jequi-tinhonha e Norte de Minas. No Jequitinhonha, a única exceção é diamantina que faz parte de um corredor de municípios com indivíduos mais abastados que cruza várias mesorregiões e contém, além de diamantina, municípios nas mesorregiões de Belo Horizonte (Serro) e Vale do rio doce (Sabinópolis, guanhães e Braúnas).

Page 97: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

975 | aNáLISe FaTorIaL

carTograMa 5. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 3 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 6. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 3 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

Page 98: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

98 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

FAtOR 4 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 13 apresenta as variáveis mais representativas do fator 4 com respeito às car-gas fatoriais. este fator está relacionado principalmente no lado positivo à existência de infraestrutura (banheiros e energia elétrica) e no lado negativo à ausência destes itens.

Tabela 13. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 4

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

tinham 1 banheiro Não existe energia elétrica

tinham banheiro Não tinham banheiro

Energia elétrica de Companhia Distribuidora

os cartogramas 7 e 8 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorregi-ões classificados segundo ordenação do fator 4. os municípios com uma percenta-gem mais expressiva de domicílios com estes itens de infraestrutura (em roxo) apa-recem em aglomerados principalmente nas mesorregiões de Belo Horizonte e zona da Mata. existem, porém, municípios dispersos, principalmente, na mesorregião do Vale do rio doce além das outras duas já mencionadas.

No outro extremo estão os municípios com uma baixa percentagem de domicílios com este tipo de infraestrutura (em verde-água), principalmente nas mesorregiões do Jequitinhonha, Norte de Minas e Vale do Mucuri. cumpre notar que no extremo norte da mesorregião Norte de Minas, a situação é bem pior do que na parte mais ao sul.

carTograMa 7. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 4 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

Page 99: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

995 | aNáLISe FaTorIaL

carTograMa 8. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 4 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

o gráfico 64 condensa as informações dos cartogramas 6 e 8: apresenta no eixo horizontal o fator 3 e no eixo vertical o fator 4 e as mesorregiões neste espaço. cabe lembrar que o fator 3 está relacionado principalmente no lado positivo às rendas mais altas tanto domiciliar quanto dos indivíduos e o fator 4 à oposição da existência ou não de certos itens de infraestrutura (banheiros e energia elétrica).

gráFico 64. MESORREgIõES COMO FUNçãO DOS FAtORES RELAtIVOS 3 E 4

Metropolitana de Belo Horizonte

Noroeste de Minas

Vale do Mucuri

Vale do Rio Doce

Triângulo Mineiro

Jequitinhonha

Zona da Mata

Central Mineira Sul/Sudoeste de Minas

Oeste de Minas Norte de Minas

Campo das Vertentes

-2,0

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

-1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

FATO

R 4

FATOR 3

MESORREGIÕES COMO FUNÇÃO DOS FATORES RELATIVOS 3 E 4 - MG

Page 100: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

100 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

o gráfico 65 apresenta as cargas fatoriais acima de 0,5 das variáveis em estudo como função dos fatores 3 e 4. cabe observar novamente que outras variáveis além da listadas nas Tabelas 12 e 13 aparecem no gráfico, uma vez que estão sendo con-sideradas todas as cargas fatoriais acima de 0,5. o fator 3 está agrupado dentro das elipses de cor laranja. o fator 4 está agrupado dentro das elipses verdes.

gráFico 65. CARgAS FAtORIAIS DAS VARIáVEIS COMO FUNçãO DO FAtOR 3 E DO FAtOR 4

IPTU RPC5+ R20+

D10+ D5_1 D3_5 RN5_10

RN10_20 RNPC3_5

BAN 1BA

3BAN

4BAN

0BAN

LUZ-DIST

LUZ0

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

FATO

R 4

FATOR 3

CARGAS FATORIAIS DAS VARIÁVEIS COMO FUNÇÃO DO FATOR 3 E FATOR 4

FAtOR 5 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 14 apresenta as variáveis com cargas mais positivas associadas ao fator 5. as variáveis com cargas mais negativas apresentam valores superiores a -0,5 e não foram listadas, mas as mais significativas se referem a domicílios e indivíduos sem renda. este fator está relacionado principalmente no lado positivo a pessoas e domicílios com baixa renda e população idosa urbana masculina, seguida da população idosa urbana feminina, que não aparece na lista por apresentar carga ligeiramente abaixo de 0,5.

Page 101: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1015 | aNáLISe FaTorIaL

Tabela 14. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 5

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

Domicílios com mais de 1/2 a 1 salário mínimo

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 1/2 a 1

População idosa urbana masculina (60 anos e +)

os cartogramas 9 e 10 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesor-regiões classificados segundo ordenação do fator 5. os municípios com uma per-centagem mais expressiva de idosos urbanos e de domicílios de baixa renda (em roxo) aparecem em aglomerados principalmente nas mesorregiões da zona da Mata e central Mineira, perto da fronteira do Triângulo. No outro extremo estão os municípios com uma baixa percentagem de idosos e de domicílios de baixa renda (em verde-água), principalmente nas mesorregiões de Belo Horizonte e do Triângulo Mineiro. cumpre notar que nestas mesorregiões com maior valor do fator 5, existe também uma maior proporção da população recebendo benefícios do INSS.

carTograMa 9. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 5 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

Page 102: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

102 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

carTograMa 10. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 5 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

FAtOR 6 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 15 traz as variáveis com cargas fatoriais mais significativas em relação ao fator 6. este fator não tem variáveis associadas à parte positiva. do lado negativo está associado a domicílios e indivíduos sem renda.

Tabela 15. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 6

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

Domicílios sem rendimento

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Sem rendimento

os cartogramas 11 e 12 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorre-giões classificados segundo ordenação do fator 6. os municípios com valores maio-res para este fator (em roxo) aparecem em aglomerados principalmente no norte da mesorregião Norte de Minas gerais, ao sul do Jequitinhonha e ao sul do Sul/Sudoeste de Minas gerais. No outro extremo estão os municípios com valores mais negativos para este fator (em verde-água), principalmente ao norte do Jequitinhonha, oeste do Triângulo, oeste de Belo Horizonte e norte do Noroeste de Minas gerais.

Page 103: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1035 | aNáLISe FaTorIaL

carTograMa 11. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 6 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 12. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 6 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

o gráfico 66 condensa as informações dos cartogramas 10 e 12: apresenta no eixo horizontal o fator 5 e no eixo vertical o fator 6 e as mesorregiões neste espaço.

Page 104: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

104 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 66. MESORREgIõES COMO FUNçãO DOS FAtORES RELAtIVOS 5 E 6

Metropolitana de Belo Horizonte

Noroeste de Minas Vale do Mucuri

Vale do Rio Doce

Triângulo Mineiro

Jequitinhonha Zona da Mata

Central Mineira Sul/Sudoeste de Minas

Oeste de Minas Norte de Minas Campo das Vertentes

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

FATO

R 6

FATOR 5

MESORREGIÕES COMO FUNÇÃO DOS FATORES RELATIVOS 5 E 6 - MG

o gráfico 67 apresenta as cargas fatoriais acima de 0,5 das variáveis em estudo como função dos fatores 5 e 6. o fator 5 está agrupado dentro da elipse de cor laranja. o fator 6 está agrupado dentro da elipse verde.

gráFico 67. CARgAS FAtORIAIS DAS VARIáVEIS COMO FUNçãO DO FAtOR 5 E DO FAtOR 6

RPC-SR

RPC1/2_1

D1/2_1

D SR

HU3P

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

FATO

R 6

FATOR 5

CARGAS FATORIAIS DAS VARIÁVEIS COMO FUNÇÃO DO FATOR 5 E FATOR 6

Page 105: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1055 | aNáLISe FaTorIaL

FAtOR 7 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 16 apresenta as variáveis com carga fatorial mais expressiva com respeito ao fator 7. este fator está relacionado principalmente à oposição entre População economicamente ativa (Pea) e não economicamente ativa, entre os indivíduos com 10 anos e mais. do lado positivo ainda entra a população ocupada e a população ocupada em agricultura e setores afins.

Tabela 16. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 7

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

Economicamente ativas – Ocupadas Não economicamente ativas – total

Economicamente ativas – total

Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura

os cartogramas 13 e 14 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorre-giões classificados segundo ordenação do fator 7. os municípios com valores maio-res para este fator (em roxo) aparecem em aglomerados principalmente no norte da mesorregião Noroeste de Minas, ao sul do Jequitinhonha e ao sul do Sul/Sudoeste de Minas. No outro extremo estão os municípios com valores mais negativos para este fator (em verde-água), principalmente ao norte do Norte de Minas, Sudoeste de Belo Horizonte e sul e nordeste da zona da Mata.

carTograMa 13. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 7 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

Page 106: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

106 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

carTograMa 14. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 7 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

FAtOR 8 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 17 apresenta as variáveis com cargas mais significativas no fator 8. este fator contrapõe domicílios com paredes externas de alvenaria com revestimento e sem revestimento.

Tabela 17. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 8

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

tipo de material das paredes externas – Alvenaria com revestimento

tipo de material das paredes externas – Alvenaria sem revestimento

os cartogramas 15 e 16 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesor-regiões classificados segundo ordenação do fator 8. os municípios com valores maiores para este fator (em roxo) aparecem em aglomerados principalmente nas mesorregiões do oeste de Minas, do Sul/Sudoeste de Minas (na parte nordeste) e Vale do rio doce (na parte leste). No outro extremo estão os municípios com valores mais negativos para este fator (em verde-água), principalmente nas mesorregiões Norte de Minas e metropolitana de Belo Horizonte e sul e nordeste da zona da Mata.

Page 107: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1075 | aNáLISe FaTorIaL

carTograMa 15. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 8 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 16. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 8 (DADOS RELAtIVOS) – MINAS gERAIS

o gráfico 68 condensa as informações dos cartogramas 14 e 16: apresenta no eixo horizontal o fator 7 e no eixo vertical o fator 8 e as mesorregiões neste espaço.

Page 108: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

108 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

gráFico 68. MESORREgIõES COMO FUNçãO DOS FAtORES RELAtIVOS 7 E 8

Metropolitana de Belo Horizonte

Noroeste de Minas

Vale do Mucuri

Vale do Rio Doce

Triângulo Mineiro

Jequitinhonha

Zona da Mata

Central Mineira

Sul/Sudoeste de Minas

Oeste de Minas

Norte de Minas

Campo das Vertentes

-1,2

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

FATO

R 8

FATOR 7

MESORREGIÕES COMO FUNÇÃO DOS FATORES RELATIVOS 7 E 8 - MG

o gráfico 69 apresenta as cargas fatoriais acima de 0,5 das variáveis em estudo como função dos fatores 7 e 8. o fator 7 está agrupado dentro da elipses de cor laranja. o fator 8 está agrupado dentro das elipses verdes.

gráFico 69. CARgAS FAtORIAIS DAS VARIáVEIS COMO FUNçãO DO FAtOR 7 E DO FAtOR 8

ALV R

ALV SR

AGR

PEA

POC NPEA

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

FATO

R 8

FATOR 7

CARGAS FATORIAIS DAS VARIÁVEIS COMO FUNÇÃO DO FATOR 7 E FATOR 8

Page 109: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1095 | aNáLISe FaTorIaL

5.1.2 Valores Absolutos

Neste grupo, as variáveis são tomadas no seu valor absoluto. Foram também consi-deradas na análise outras variáveis adimensionais como o IdH e o índice FIrJaN de desenvolvimento municipal.

a Tabela 18 apresenta os autovalores iniciais e os carregamentos correspondentes aos fatores rotacionados. das 90 variáveis originais, os cinco primeiros fatores expli-cam um pouco mais de 95% da variância do conjunto.

a seguir serão descritos os fatores encontrados como função das variáveis originais, bem como apresentados gráficos das cargas fatoriais das variáveis como função dos fatores e cartogramas com a distribuição destes mesmos fatores nos 853 municípios e 12 mesorregiões mineiros.

as Tabelas 20 a 24 apresentam a lista das variáveis com cargas fatoriais mais po-sitivas e mais negativas correspondendo aos cinco maiores fatores rotacionados identificados. os cartogramas de número ímpar entre os cartogramas 17 e 26 refe-rem-se à classificação dos municípios segundo quintos dos fatores. os de número par referem-se à classificação das mesorregiões.

Tabela 18. FAtORES RELACIONADOS AOS VALORES ABSOLUtOS (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

Variância total explicada

Fatoresautovalores iniciais Valores rotacionados

Total % da Variância % cumulativa Total % da Variância % cumulativa

1 69,805 77,561 77,561 67,553 75,059 75,059

2 10,213 11,348 88,909 11,301 12,557 87,615

3 3,141 3,490 92,398 3,546 3,940 91,556

4 1,456 1,618 94,017 1,881 2,090 93,646

5 1,100 1,222 95,238 1,433 1,592 95,238

6 ,685 ,762 96,000

7 ,559 ,621 96,621

8 ,394 ,437 97,058

9 ,288 ,320 97,378

10 ,267 ,296 97,674

11 ,257 ,286 97,960

Page 110: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

110 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

cumpre notar que nesta análise que considera os números absolutos e não os re-lativos, a mesorregião com municípios com maior carga não obrigatoriamente tem também a maior carga naquele fator já que o número de municípios varia entre as mesorregiões. Para contextualizar, a Tabela 19 apresenta as mesorregiões, o número de municípios que as compõem e a população correspondente.

Tabela 19. MESORREgIõES E NúMERO DE MUNICíPIOS – MINAS gERAIS

Mesorregião Número de municípios População

Campo das Vertentes 36 554.354

Central Mineira 30 412.712

Jequitinhonha 51 699.413

Metropolitana de Belo Horizonte 105 6.236.117

Noroeste de Minas 19 366.418

Norte de Minas 89 1.610.413

Oeste de Minas 44 955.030

Sul/Sudoeste de Minas 146 2.438.611

triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 66 2.144.482

Vale do Mucuri 23 385.413

Vale do Rio Doce 102 1.620.993

Zona da Mata 142 2.173.374

FAtOR 1 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 20 apresenta as variáveis com cargas mais significativas para este fator 1. Na verdade são 71 variáveis com cargas fatoriais maiores do que 0,7. este fator está ligado ao tamanho dos municípios, principalmente às áreas urbanas, e virtualmente só apresenta variáveis com carga positiva (as duas únicas variáveis com cargas negativas têm coeficientes -0,003 e -0,015).

Page 111: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1115 | aNáLISe FaTorIaL

Tabela 20. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 1

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

Domicílios com mais de 3 a 5 salários mínimos

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 3 a 5

Domicílios com bens duráveis – Automóvel para uso particular

Domicílios com bens duráveis – Microcomputador – total

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 5 a 10

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal (salário mínimo) – Mais de 3 a 5

total de Veículos registrados no município

População idosa urbana feminina (60 anos e +)

Indivíduos em classes de rendimento nominal mensal domiciliar per capita (salário mínimo) – Mais de 2 a 3

Domicílios que tinham 3 banheiros

os cartogramas 17 e 18 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorre-giões classificados segundo ordenação do fator 1. Semelhantemente ao observado para o fator 1 das variáveis relativas, a situação de municípios contíguos é, grosso modo, bem semelhante em termos do fator 1. os municípios maiores ou mais densos populacionalmente (cor roxa) estão localizados no Triângulo Mineiro e numa extensão a leste estendo-se até a região da capital passando pela mesorregião central Mineira, com ainda três municípios de grande área na mesorregião Noroeste de Minas.

cumpre notar que nesta análise que considera os números absolutos e não os relati-vos, a mesorregião com municípios maiores não obrigatoriamente é a maior, já que o número de municípios varia entre as mesorregiões, como já mencionado. as mesor-regiões mais densas são então o Triângulo Mineiro, metropolitana de Belo Horizonte e Vale do Mucuri e no outro extremo temos Sul/Sudoeste de Minas e zona da Mata.

Page 112: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

112 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

carTograMa 17. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 1 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 18. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 1 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

Page 113: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1135 | aNáLISe FaTorIaL

FAtOR 2 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 21 apresenta as variáveis com cargas mais significativas para o fator 2. além das dez variáveis listadas, todas ligadas à população rural, as outras três variáveis com cargas fatoriais acima de 0,5 caracterizam principalmente domicílios rurais: uso de fossa rudimentar, inexistência de banheiro e renda domiciliar per capita abaixo de 1/8 de salário mínimo.

Tabela 21. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 2

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

População adulta rural feminina (15-59 anos)

População adulta rural masculina (15-59 anos)

População infanto-juvenil rural masculina (0-14 anos)

População infanto-juvenil rural feminina (0-14 anos)

População idosa rural masculina (60 anos e +)

População idosa rural feminina (60 anos e +)

Lixo Outro destino

Quantidade de benefícios INSS emitidos no mês de dezembro 2011 – rural

PEA ocupada em Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura

trabalhadores na produção para o próprio consumo

os cartogramas 19 e 20 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesor-regiões classificados segundo ordenação do fator 2. os municípios com maior valor neste fator (cor roxa) estão situados principalmente no Norte do estado e alguns se localizam na região do Triângulo Mineiro.

Page 114: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

114 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

carTograMa 19. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 2 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 20. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 2 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

Page 115: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1155 | aNáLISe FaTorIaL

o gráfico 70 condensa as informações dos cartogramas 18 e 20: apresenta no eixo horizontal o fator 1 e no eixo vertical o fator 2 da análise de valores absolutos e as mesorregiões neste espaço.

gráFico 70. MESORREgIõES COMO FUNçãO DOS FAtORES ABSOLUtOS 1 E 2

Metropolitana de Belo Horizonte

Noroeste de Minas

Vale do Mucuri

Vale do Rio Doce Triângulo Mineiro

Jequitinhonha

Zona da Mata

Central Mineira

Sul/Sudoeste de Minas Oeste de Minas

Norte de Minas

Campo das Vertentes

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

-15 -5 5 15 25 35

FATO

R 2

FATOR 1

MESORREGIÕES COMO FUNÇÃO DOS FATORES ABSOLUTOS 1 E 2 - MG

o gráfico 71 apresenta as cargas fatoriais acima de 0,5 das variáveis em valo-res absolutos como função dos fatores 1 e 2. as variáveis estão concentradas basicamente no primeiro quadrante. o fator 1 está agrupado dentro da elipse de cor vermelha. o fator 2 está agrupado dentro da elipse azul.

gráFico 71. CARgAS FAtORIAIS DAS VARIáVEIS COMO FUNçãO DO FAtOR 1 E DO FAtOR 2

BIR

BIU

IR

IPTU

POP

INTER

RPC-SR

RPC5+

RPC1_2

RPC1/2_1

RPC1/4_1/2

RPC1/4-

R1/4-

R20+

R2_3 R1_2

R1-

telfixo AUTO

MOTO

PC

MAD ALV R ALV SR

PrCons

~Rem s/cart

Funças

AGR

D10+ D5_1 D3_5

D1/2_1

D1/4_1/2

D1/8_1/4

D1/8-

D SR PEA POC P~OC NPEA

EMPR

CtPr Emprgdres

RN3_5 RN5_10

RN10_20

RNPC2_3 RNPC3_5 VA-Serv

VA-Adm D1_2 D2_3

Ban ban1

ban2

ban3 ban4

ban0

LxCl LxClS

LxClCa

LxOtr

EECD

EEOF Egt-Rede

Egt_fs

Egt-val Esgoto Rio, lago ou mar

Egt-otr

Água-Rd ,118

,095 ,091 ,118

,091 ,079

HR1 HR2 HR3 MR2

,074 ,037

,107

-0,1

0,1

0,3

0,5

0,7

0,9

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

FATO

R 2

FATOR 1

CARGAS FATORIAIS DAS VARIÁVEIS COMO FUNÇÃO DO FATOR 1 E FATOR 2

Page 116: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

116 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

FAtOR 3 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 22 apresenta as variáveis com cargas mais significativas para o fator 3. este fator não apresentou nenhuma variável mais representativa no lado negativo (os valores em módulo ficaram abaixo de 0,5), mas do lado positivo as variáveis estão ligadas aos índices de desenvolvimento humano (de renda e educação) e do IFdM.

Tabela 22. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 3

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – renda

índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – educação

IFDM – (2009)

os cartogramas 21 e 22 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorre-giões classificados segundo ordenação do fator 3. os municípios com maiores valo-res (cor roxa) deste fator estão principalmente no sul e no oeste do estado. os com menores valores estão localizados principalmente no norte e nordeste da uF. Já as mesorregiões com maiores valores estão situadas no sudoeste do estado: Triângulo Mineiro, Sul/Sudoeste de Minas e oeste de Minas. as mesorregiões com menores va-lores estão situadas no norte do estado: mesorregião Norte de Minas e Jequitinhonha.

carTograMa 21. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 3 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

Page 117: Mercado Segurador em Minas Gerais - Potencial de Crescimento

1175 | aNáLISe FaTorIaL

carTograMa 22. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 3 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

FAtOR 4 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

este fator apresentou como variável mais representativa a existência de fossa rudi-mentar. Não existem variáveis com cargas negativas associadas a este fator.

Tabela 23. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 4

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

Fossa rudimentar

os cartogramas 23 e 24 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesor-regiões classificados segundo ordenação do fator 4. os municípios com maiores valores (cor roxa) deste fator estão principalmente no norte do estado. os com me-nores valores (cor verde-água) estão localizados principalmente no sul e sudoeste da uF. Note que esta característica está ligada às regiões rurais mais atrasadas ou a ocupações irregulares urbanas. as mesorregiões com maiores valores são Norte de Minas e Jequitinhonha e metropolitana de Belo Horizonte. as mesorregiões com menores valores Sul/Sudoeste e zona da Mata.

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118 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

carTograMa 23. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 4 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 24. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 4 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

o gráfico 72 condensa as informações dos cartogramas 23 e 24: apresenta no eixo horizontal o fator 3 e no eixo vertical o fator 4 da análise de valores absolutos e as mesorregiões neste espaço.

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1195 | aNáLISe FaTorIaL

gráFico 72. MESORREgIõES COMO FUNçãO DOS FAtORES ABSOLUtOS 3 E 4

Metropolitana de Belo Horizonte

Noroeste de Minas Vale do Mucuri

Vale do Rio Doce

Triângulo Mineiro

Jequitinhonha

Zona da Mata

Central Mineira

Sul/Sudoeste de Minas

Oeste de Minas

Norte de Minas

Campo das Vertentes

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

-110 -60 -10 40 90

FATO

R 4

FATOR 3

MESORREGIÕES COMO FUNÇÃO DOS FATORES ABSOLUTOS 3 E 4 - MG

o gráfico 73 apresenta as cargas fatoriais acima de 0,5 das variáveis em valores absolutos como função dos fatores 3 e 4. as variáveis estão concentradas basi-camente no primeiro quadrante. o fator 3 está agrupado dentro da elipse de cor vermelha. o fator 4 está agrupado dentro da elipse azul.

gráFico 73. CARgAS FAtORIAIS DAS VARIáVEIS COMO FUNçãO DO FAtOR 3 E DO FAtOR 4

IFDM IDH-EDU

IDH-RND

Egt_fs

0

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

-1,0 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0

FATO

R 4

FATOR 3

CARGAS FATORIAIS DAS VARIÁVEIS COMO FUNÇÃO DO FATOR 3 E FATOR 4

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FAtOR 5 (ORDEM DECRESCENtE DE MAgNItUDE)

a Tabela 24 apresenta as variáveis com cargas mais significativas para o fator 5. este fator apresentou como variável mais representativa a não existência de rede geral de esgoto ou mesmo o uso de fossa, mas o esgotamento in natura diretamente em rio, lago ou mar. No lado negativo temos o valor adicionado bruto da agropecuária.

Tabela 24. VARIáVEIS COM CARgAS MAIS POSItIVAS E MAIS NEgAtIVAS NO FAtOR 5

Variáveis +Positivas Variáveis +Negativas

Esgoto Rio, lago ou mar Valor Adicionado Bruto, a preços correntes, da Agropecuária

o gráfico 74 apresenta as cargas fatoriais acima de 0,5 das variáveis em valores abso-lutos como função dos fatores 1 e 5. o fator 5 está agrupado dentro das elipses azuis.

gráFico 74. CARgAS FAtORIAIS DAS VARIáVEIS COMO FUNçãO DO FAtOR 1 E DO FAtOR 5

BIU IR IPTU POP INTER

RPC-SR RPC5+ RPC1_2

RPC1/2_1 RPC1/4_1/2

RPC1/4-

R1/4- R20+ R2_3 R1_2

R1- telfixo

AUTO

MOTO

PC MAD

ALV R

ALV SR ~Rem s/cart Funças D10+ D5_1 D3_5 D1/2_1

D1/4_1/2 D1/8_1/4 D1/8-

D SR PEA POC

P~OC NPEA EMPR CtPr Emprgdres

RN3_5 RN5_10 RN10_20 RNPC2_3 RNPC3_5

VA-Agro

VA-Serv VA-Adm D1_2 D2_3

Ban ban1 ban2 ban3 ban4

ban0

LxCl LxClS

LxClCa

LxOtr EECD

EEOF

Egt-Rede

Egt_fs

Egt-val

Egt-rio

Egt-otr

Água-Rd ,053 ,035 ,023 ,055 ,038 ,033 -,017 ,004 -,019

-1,0

-0,8

-0,6

-0,4

-0,2

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

FATO

R 5

FATOR 1

CARGAS FATORIAIS DAS VARIÁVEIS COMO FUNÇÃO DO FATOR 1 E FATOR 5

os cartogramas 25 e 26 apresentam, respectivamente, os municípios e as mesorregi-ões classificados segundo ordenação do fator 5. os municípios com maiores valores (cor roxa) deste fator estão principalmente no sudeste do estado. os com menores valores (cor verde-água) estão localizados principalmente no noroeste da uF. as me-sorregiões com maiores valores são Belo Horizonte, Vale do rio doce e zona da Mata. as mesorregiões com menores valores são Triângulo Mineiro e Norte de Minas.

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1215 | aNáLISe FaTorIaL

carTograMa 25. MUNICíPIOS CLASSIFICADOS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 5 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

carTograMa 26. MESORREgIõES CLASSIFICADAS SEgUNDO QUINtOS DO FAtOR 5 (DADOS ABSOLUtOS) – MINAS gERAIS

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comentários finais

P retendeu-se conduzir este estudo de forma prática, tendo em vista o ob-jetivo do mesmo, qual seja, viabilizar o processo decisório das empresas seguradoras no que tange à oferta de produtos específicos para o estado

de Minas gerais.

o esforço empregado na elaboração do estudo justifica-se pelo fato de que os re-cursos de uma empresa devem ser alocados onde possam produzir os melhores retornos. Sendo que a taxa de retorno depende de uma série de fatores que diferem no tempo e no espaço.

a presente análise foi baseada em variáveis econômicas, socioculturais, demográfi-cas e espaciais. ressalta-se que, mesmo quando o conjunto destas variáveis con-verge apontando a região como de grande potencial, há de se verificar as condições de concorrência, saturação de mercado etc. assim, fica o alerta para o gestor da empresa seguradora analisar, conjuntamente com os resultados aqui apresentados, a oferta já existente de produtos nas regiões específicas.

Por potencial entende-se uma possibilidade, ou seja, algo que ainda não atingiu a plenitude. Já mercado, para fins da presente análise, corresponde ao conjunto de consumidores que absorvem produtos e/ou serviços – meio consumidor.

Neste sentido, a partir da análise fatorial realizada, e não considerando outros impor-tantes quesitos como por exemplo a oferta de produtos de seguros já realizada, o potencial de mercado para as empresas seguradoras na região mineira situa-se nas áreas de maior renda, seja urbana, seja rural.

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Por óbvio que o tipo de produto a ser ofertado deve observar a classificação da con-dição de domicílio, já que, determinados produtos são tipicamente desenvolvidos em função da atividade econômica desempenhada que, por sua vez, difere em razão da condição urbano/rural.

a rigor, a análise univariada apontou as mesorregiões metropolitana de Belo Hori-zonte e Triângulo Mineiro/alto Parnaíba como as que apresentam maior participação no PIB, total e per capita. essas áreas, pela mesma análise, apresentam também maior frota de automóveis e maior arrecadação de ISS, quando comparadas às de-mais mesorregiões do estado. No sentido oposto, a mesorregião do Vale do Mucuri foi a que apresentou menor participação no PIB, menor frota de automóveis e menor arrecadação de ISS.

Pela análise univariada foi destacado que a mesorregião metropolitana de Belo Hori-zonte, embora concentre maior quantitativo populacional, apresenta baixa participa-ção de população idosa e, o inverso foi verificado na mesorregião da central Mineira: baixo quantitativo populacional total e densidade demográfica e elevada concentra-ção de população idosa.

Já a análise fatorial em termos relativos indicou que os municípios localizados na área do Triângulo Mineiro e numa extensão a leste estendo-se até a região da capital e campo das Vertentes são os que apresentam maiores rendas per capita, assim como, melhores indicadores de renda, tais como variáveis relacionadas à infraestrutura, cor-roborando a análise univariada.

além destes, a área da zona da Mata também aparece com relevo no que se refere à renda, tendo destaque em todos os fatores relacionados.

No tocante à participação da população idosa, a análise fatorial, igualmente corrobora a análise univariada, apontando as áreas da zona da Mata e central Mineira como as que congregam o maior quantitativo de população idosa e Belo Horizonte e Triângulo Mineiro, com menor participação.

Importante destacar que a análise fatorial, ao permitir a observação conjunta de diversos fatores nos permite correlacionar a participação da população idosa com a renda mais baixa (fator 5). Por outro lado, é importante destacar a importância eco-nômica da área rural do estado de Minas gerais, fato evidenciado pela comparação dos fatores 1 e 2.

da análise proposta, espera-se que sejam apreendidos alguns indicadores para o setor de seguros. apesar de o ofertante do produto ser o seu melhor conhecedor, arrisca-se afirmar que os produtos de baixa renda, atendidas as peculiaridades da população alvo, devem ser direcionados para as áreas do Vale do Mucuri e do Jequi-tinhonha. Por outro lado, os de alta renda devem focar a população das áreas metro-politana de Belo Horizonte, do Triângulo Mineiro e da zona da Mata, destacando-se que nesta última, há maior concentração de população idosa.

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1256 | coMeNTárIoS FINaIS

Por fim, um dado que salta aos olhos é o fato de a área metropolitana de Belo Ho-rizonte apresentar valores mais positivos para os fatores relacionados à alta renda, assim como se situar nos quintis mais elevados, quando da análise univariada e, ser uma área com baixa alienação de imóveis: ou a população majoritariamente é proprietária, sendo o bem transmitido hereditariamente, ou, há grande quantidade de imóveis locados. Nesta última hipótese, um importante produto a ser desenvolvido é o seguro-fiança. outra possibilidade que desponta é a opção por aquisição de imóveis financiados através da alienação fiduciária, o que importaria em um nicho para os produtos financeiros.

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referências

aLVIM, Pedro. O Contrato de Seguro. 3. ed. rio de Janeiro: Forense, p. 40.

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BeNzecrI (1979), L’analyse des données, Tome 2: “L’analyse des correspondances”, 3e édition dumond.

Bry, xavier (1994), Analyse factorielle Simples, econômica Poche, 112 p.

caVaLIerI FILHo, Sérgio. a responsabilidade civil e a sua cobertura no contrato de seguro. In: MeLLo, Sérgio rui Barroso de. (coord.). II congresso Brasileiro de direito de Seguros e Previdência – associação Internacional de direito de Seguros (Anais). curitiba: Juruá, 2009, pp. 49-64, p. 60.

FraNco, Vera Helena de Mello. Lições de Direito Securitário: seguros terrestres priva-dos. São Paulo: Maltese, 1993.

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anexo I – composição das microrregiões e das mesorregiões

Tabela 25. COMPOSIçãO DAS MESORREgIõES

Mesorregião Microrregião

Noroeste de Minas Unaí; Paracatu

Norte de Minas Januária; Janaúba; Salinas; Pirapora; Montes Claros; grão-Mogol

Jequitinhonha Diamantina; Capelinha; Araçuaí; Pedra Azul; Almenara

Vale do Mucuri teófilo Otoni; Nanuque

triângulo Mineiro / Alto Paranaíba

Ituiutaba; Uberlândia; Patrocínio; Patos de Minas; Frutal; Uberaba; Araxá

Central Mineira três Marias; Curvelo; Bom Despacho

Metropolitana de Belo Horizonte

Sete Lagoas; Conceição do Mato Dentro; Pará de Minas; Belo Horizonte; Itabira; Itaguara; Ouro Preto; Conselheiro Lafaiete

Vale do Rio Doceguanhães; Peçanha; governador Valadares; Mantena; Ipatinga; Caratinga; Aimorés

Oeste de Minas Pium-í; Divinópolis; Formiga; Campo Belo; Oliveira;

Sul / Sudoeste de Minas

Passos; São Sebastião do Paraíso; Alfenas; Varginha; Poços de Caldas; Pouso Alegre; Santa Rita do Sapucaí; São Lourenço; Andrelândia; Itajubá

Campo das Vertentes

Lavras; São João Del-Rei; Barbacena

Zona da Mata Ponte Nova; Manhuaçu; Viçosa; Muriaé; Ubá; Juiz de Fora; Cataguases

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Tabela 26. COMPOSIçãO DAS MICRORREgIõES

Microrregião Município

UnaíArinos; Bonfinópolis de Minas; Buritis; Cabeceira grande; Dom Bosco; Formoso; Natalândia; Unaí; Uruana de Minas.

ParacatuBrasilândia de Minas; guarda-Mor; João Pinheiro; Lagamar; Lagoa grande; Paracatu; Presidente Olegário; São gonçalo do Abaeté; Varjão de Minas; Vazante.

JanuáriaBonito de Minas; Chapada gaúcha; Cônego Marinho; Icaraí de Minas; Itacarambi; Januária; Juvenília; Manga; Matias Cardoso; Miravânia; Montalvânia; Pedras de Maria da Cruz; Pintópolis; São Francisco; São João das Missões; Urucuia.

JanaúbaCatuti; Espinosa; gameleiras; Jaíba; Janaúba; Mamonas; Mato Verde; Monte Azul; Nova Porteirinha; Pai Pedro; Porteirinha; Riacho dos Machados; Serranópolis de Minas.

Salinas

águas Vermelhas; Berizal; Curral de Dentro; Divisa Alegre; Fruta de Leite; Indaiabira; Montezuma; Ninheira; Novorizonte; Rio Pardo de Minas; Rubelita; Salinas; Santa Cruz de Salinas; Santo Antônio do Retiro; São João do Paraíso; taiobeiras; Vargem grande do Rio Pardo.

PiraporaBuritizeiro; Ibiaí; Jequitaí; Lagoa dos Patos; Lassance; Pirapora; Riachinho; Santa Fé de Minas; São Romão; Várzea da Palma.

Montes Claros

Brasília de Minas; Campo Azul; Capitão Enéias; Claro dos Poções; Coração de Jesus; Francisco Sá; glaucilândia; Ibiracatu; Japonvar; Juramento; Lontra; Luislândia; Mirabela; Montes Claros; Patis; Ponto Chique; São João da Lagoa; São João da Ponte; São João do Pacuí; Ubaí; Varzelândia;Verdelândia.

grão-Mogol Botumirim; Cristália; grão-Mogol; Itacambira; Josenópolis; Padre Carvalho.

DiamantinaCouto de Magalhães de Minas; Datas; Diamantina; Felício dos Santos; gouveia; Presidente Kubitschek; São gonçalo do Rio Preto; Senador Modestino gonçalves.

CapelinhaAngelândia; Aricanduva; Berilo; Capelinha; Carbonita; Chapada do Norte; Francisco Badaró; Itamarandiba; Jenipapo de Minas; José gonçalves de Minas; Leme do Prado; Minas Novas; turmalina; Veredinha.

AraçuaíAraçuaí; Caraí; Coronel Murta; Itinga; Novo Cruzeiro; Padre Paraíso; Ponto dos Volantes; Virgem da Lapa.

Pedra Azul Cachoeira de Pajeú; Comercinho; Itaobim; Medina; Pedra Azul.

AlmenaraAlmenara; Bandeira; Divisópolis; Felisburgo; Jacinto; Jequitinhonha; Joaíma; Jordânia; Mata Verde; Monte Formoso; Palmópolis; Rio do Prado; Rubim; Salto da Divisa; Santa Maria do Salto; Santo Antônio do Jacinto.

teófilo OtoniAtaléia; Catuji; Franciscópolis; Frei gaspar; Itaipé; Ladainha; Malacacheta; Novo Oriente de Minas; Ouro Verde de Minas; Pavão; Poté; Setubinha; teófilo Otoni.

Nanuqueáguas Formosas; Bertópolis; Carlos Chagas; Crisólita; Fronteira dos Vales; Maxacalis; Nanuque; Santa Helena de Minas; Serra dos Aimorés; Umburatiba.

Ituiutaba Cachoeira Dourada; Capinópolis; gurinhatã; Ipiaçu; Ituiutaba; Santa Vitória.

UberlândiaAraguari; Araporã; Canápolis; Cascalho Rico; Centralina; Indianópolis; Monte Alegre de Minas; Prata; tupaciguara; Uberlândia.

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131aNexo I – coMPoSIção daS MIcrorregIõeS e daS MeSorregIõeS

Tabela 26. COMPOSIçãO DAS MICRORREgIõES

Microrregião Município

PatrocínioAbadia dos Dourados; Coromandel; Cruzeiro da Fortaleza; Douradoquara; Estrela do Sul; grupiara; Iraí de Minas; Monte Carmelo; Patrocínio; Romaria; Serra do Salitre.

Patos de MinasArapuá; Carmo do Paranaíba; guimarânia; Lagoa Formosa; Matutina; Patos de Minas; Rio Paranaíba; Santa Rosa da Serra; São gotardo; tiros.

FrutalCampina Verde; Carneirinho; Comendador gomes; Fronteira; Frutal; Itapajipe; Iturama; Limeira do Oeste; Pirajuba; Planura; São Francisco de Sales; União de Minas.

Uberabaágua Comprida; Campo Florido; Conceição das Alagoas; Conquista; Delta; Uberaba; Veríssimo.

AraxáAraxá; Campos Altos; Ibiá; Nova Ponte; Pedrinópolis; Perdizes; Pratinha; Sacramento; Santa Juliana; tapira.

três MariasAbaeté; Biquinhas; Cedro do Abaeté; Morada Nova de Minas; Paineiras; Pompéu; três Marias.

CurveloAugusto de Lima; Buenópolis; Corinto; Curvelo; Felixlândia; Inimutaba; Joaquim Felício; Monjolos; Morro da garça; Presidente Juscelino; Santo Hipólito.

Bom DespachoAraújos; Bom Despacho; Dores do Indaiá; Estrela do Indaiá; Japaraíba; Lagoa da Prata; Leandro Ferreira; Luz; Martinho Campos; Moema; Quartel geral; Serra da Saudade.

Sete Lagoas

Araçaí; Baldim; Cachoeira da Prata; Caetanópolis; Capim; Branco; Cordisburgo; Fortuna de Minas; Funilândia; Inhaúma;

Jabuticatubas; Jequitibá; Maravilhas; Matozinhos; Papagaios; Paraopeba; Pequi; Prudente de Morais; Santana de Pirapama; Santana do Riacho; Sete Lagoas.

Conceição do Mato Dentro

Alvorada de Minas; Conceição do Mato Dentro; Congonhas do Norte; Dom Joaquim; Itambé do Mato Dentro; Morro do Pilar; Passabém; Rio Vermelho; Santo Antônio do Itambé; Santo Antônio do Rio Abaixo; São Sebastião do Rio Preto; Serra Azul de Minas; Serro.

Pará de Minas Florestal; Onça de Pitangui; Pará de Minas; Pitangui; São José da Varginha.

Belo Horizonte

Belo Horizonte; Betim; Brumadinho; Caeté; Confins; Contagem; Esmeraldas; Ibirité; Igarapé; Juatuba; Lagoa Santa; Mário Campos; Mateus Leme; Nova Lima; Pedro Leopoldo; Raposos; Ribeirão das Neves; Rio Acima; Sabará; Santa Luzia; São Joaquim de Bicas; São José da Lapa; Sarzedo; Vespasiano.

Itabira

Alvinópolis; Barão de Cocais; Bela Vista de Minas; Bom Jesus do Amparo; Catas Altas; Dionísio; Ferros; Itabira; João Monlevade; Nova Era; Nova União; Rio Piracicaba; Santa Bárbara; Santa Maria de Itabira; São Domingos do Prata; São gonçalo do Rio Abaixo; São José do goiabal; taquaraçu de Minas.

ItaguaraBelo Vale; Bonfim; Crucilândia; Itaguara; Itatiaiuçu; Jeceaba; Moeda; Piedade dos gerais; Rio Manso.

Ouro Preto Diogo de Vasconcelos; Itabirito; Mariana; Ouro Preto.

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132 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Tabela 26. COMPOSIçãO DAS MICRORREgIõES

Microrregião Município

Conselheiro LafaieteCasa grande; Catas Altas da Noruega; Congonhas; Conselheiro Lafaiete; Cristiano Otoni; Desterro de Entre-Rios; Entre-Rios de Minas; Itaverava; Ouro Branco; Queluzito; Santana dos Montes; São Brás do Suaçuí.

guanhãesBraúnas; Carmésia; Coluna; Divinolândia de Minas; Dores de guanhães; gonzaga; guanhães; Materlândia; Paulistas; Sabinópolis; Santa Efigênia de Minas; São João Evangelista; Sardoá; Senhora do Porto; Virginópolis.

Peçanhaágua Boa; Cantagalo; Frei Lagonegro; José Raydan; Peçanha; Santa Maria do Suaçuí; São José do Jacuri; São Pedro do Suaçuí; São Sebastião do Maranhão.

governador Valadares

Alpercata; Campanário; Capitão Andrade; Coroaci; Divino das Laranjeiras; Engenheiro Caldas; Fernandes tourinho; Frei Inocêncio; galiléia; governador Valadares; Itambacuri; Itanhomi; Jampruca; Marilac; Matias Lobato; Nacip Raydan; Nova Módica; Pescador; São geraldo da Piedade; São geraldo do Baixio; São José da Safira; São José do Divino; Sobrália; tumiritinga; Virgolândia.

MantenaCentral de Minas; Itabirinha de Mantena; Mantena; Mendes; Pimentel; Nova Belém; São Félix de Minas; São João do Manteninha.

IpatingaAçucena; Antônio Dias; Belo Oriente; Coronel Fabriciano; Ipatinga; Jaguaraçu; Joanésia; Marliéria; Mesquita; Naque; Periquito; Santana do Paraíso; timóteo.

Caratinga

Bom Jesus do galho; Bugre; Caratinga; Córrego Novo; Dom Cavati; Entre-Folhas; Iapu; Imbé de Minas; Inhapim; Ipaba; Piedade de Caratinga; Pingo-d’água; Santa Rita de Minas; São Domingos das Dores; São João do Oriente; São Sebastião do Anta; tarumirim; Ubaporanga; Vargem Alegre.

AimorésAimorés; Alvarenga; Conceição de Ipanema; Conselheiro Pena; Cuparaque; goiabeira; Ipanema; Itueta; Mutum; Pocrane; Resplendor; Santa Rita do Itueto; taparuba

Pium-íBambuí; Córrego Danta; Doresópolis; Iguatama; Medeiros; Pium-í; São Roque de Minas; tapiraí; Vargem Bonita.

DivinópolisCarmo do Cajuru; Cláudio; Conceição do Pará; Divinópolis; Igaratinga; Itaúna; Nova Serrana; Perdigão; Santo Antônio do Monte; São gonçalo do Pará; São Sebastião do Oeste.

FormigaArcos; Camacho; Córrego Fundo; Formiga; Itapecerica; Pains; Pedra do Indaiá; Pimenta.

Campo BeloAguanil; Campo Belo; Cana Verde; Candeias; Cristais; Perdões; Santana do Jacaré.

OliveiraBom Sucesso; Carmo da Mata; Carmópolis de Minas; Ibituruna; Oliveira; Passa-tempo; Piracema; Santo Antônio do Amparo; São Francisco de Paula.

PassosAlpinópolis; Bom Jesus da Penha; Capetinga; Capitólio; Cássia; Claraval; Delfinópolis; Fortaleza de Minas; Ibiraci; Itaú de Minas; Passos; Pratápolis; São João Batista do glória; São José da Barra.

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133aNexo I – coMPoSIção daS MIcrorregIõeS e daS MeSorregIõeS

Tabela 26. COMPOSIçãO DAS MICRORREgIõES

Microrregião Município

São Sebastião do Paraíso

Arceburgo; Cabo Verde; guaranésia; guaxupé; Itamoji; Jacuí; Juruaia; Monte Belo; Monte Santo de Minas; Muzambinho; Nova Resende; São Pedro da União; São Sebastião do Paraíso; São tomás de Aquino.

AlfenasAlfenas; Alterosa; Areado; Carmo do Rio Claro; Carvalhópolis; Conceição da Aparecida; Divisa Nova; Fama; Machado; Paraguaçu; Poço Fundo; Serrania.

Varginha

Boa Esperança; Campanha; Campo do Meio; Campos gerais; Carmo da Cachoeira; Coqueiral; Elói Mendes; guapé; Ilicínea; Monsenhor Paulo; Santana da Vargem; São Bento Abade; São tomé das Letras; três Corações; três Pontas; Varginha.

Poços de CaldasAlbertina; Andradas; Bandeira do Sul; Botelhos; Caldas; Campestre; Ibitiúra de Minas; Inconfidentes; Jacutinga; Monte Sião; Ouro Fino; Poços de Caldas; Santa Rita de Caldas.

Pouso Alegre

Bom Repouso; Borda da Mata; Bueno Brandão; Camanducaia; Cambuí; Congonhal; Córrego do Bom Jesus; Espírito Santo do Dourado; Estiva; Extrema; gonçalves; Ipuiúna; Itapeva; Munhoz; Pouso Alegre; Sapucaí-Mirim; Senador Amaral; Senador José Bento; tocos do Moji; toledo.

Santa Rita do Sapucaí

Cachoeira de Minas; Careaçu; Conceição das Pedras; Conceição dos Ouros; Cordislândia; Heliodora; Natércia; Pedralva; Santa Rita do Sapucaí; São gonçalo do Sapucaí; São João da Mata; São José do Alegre; São Sebastião da Bela Vista; Silvianópolis; turvolândia.

São LourençoAlagoa; Baependi; Cambuquira; Carmo de Minas; Caxambu; Conceição do Rio Verde; Itamonte; Itanhandu; Jesuânia; Lambari; Olímpio Noronha; Passa-Quatro; Pouso Alto; São Lourenço; São Sebastião do Rio Verde; Soledade de Minas.

AndrelândiaAiuruoca; Andrelândia; Arantina; Bocaina de Minas; Bom Jardim de Minas; Carvalhos; Cruzília; Liberdade; Minduri; Passa-Vinte; São Vicente de Minas; Seritinga; Serranos.

ItajubáBrasópolis; Consolação; Cristina; Delfim Moreira; Dom Viçoso; Itajubá; Maria da Fé; Marmelópolis; Paraisópolis; Piranguçu; Piranguinho; Venceslau Brás; Virgínia.

LavrasCarrancas; Ijaci; Ingaí; Itumirim; Itutinga; Lavras; Luminárias; Nepomuceno; Ribeirão Vermelho.

São João Del-Rei

Conceição da Barra de Minas; Coronel Xavier Chaves; Dores de Campos; Lagoa Dourada; Madre de Deus de Minas; Nazareno; Piedade do Rio grande; Prados; Resende Costa Ritápolis; Santa Cruz de Minas; Santana do garambéu; São João del-Rei; São tiago; tiradentes.

BarbacenaAlfredo Vasconcelos; Antônio Carlos; Barbacena; Barroso; Capela Nova; Caranaíba; Carandaí; Desterro do Melo; Ibertioga; Ressaquinha; Santa Bárbara do tugúrio; Senhora dos Remédios.

Ponte Nova

Acaiaca; Barra Longa; Dom Silvério; guaraciaba; Jequeri; Oratórios; Piedade de Ponte Nova; Ponte Nova; Raul Soares; Rio Casca; Rio Doce; Santa Cruz do Escalvado; Santo Antônio do grama; São Pedro dos Ferros; Sem-Peixe; Sericita; Urucânia; Vermelho Novo.

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134 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Tabela 26. COMPOSIçãO DAS MICRORREgIõES

Microrregião Município

Manhuaçu

Abre-Campo; Alto Caparaó; Alto Jequitibá; Caparaó; Caputira; Chalé; Durandé; Lajinha; Luisburgo; Manhuaçu; Manhumirim; Martins Soares; Matipó; Pedra Bonita; Reduto; Santa Bárbara do Leste; Santa Margarida; Santana do Manhuaçu; São João do Manhuaçu; São José do Mantimento; Simonésia.

Viçosa

Alto Rio Doce; Amparo da Serra; Araponga; Brás Pires; Cajuri; Canaã; Cipotânea; Coimbra; Ervália; Lamim; Paula Cândido; Pedra do Anta; Piranga; Porto Firme; Presidente Bernardes; Rio Espera; São Miguel do Anta; Senhora de Oliveira; teixeiras; Viçosa.

MuriaéAntônio Prado de Minas; Barão do Monte Alto; Caiana; Carangola; Divino; Espera Feliz; Eugenópolis; Faria Lemos; Fervedouro; Miradouro; Miraí; Muriaé; Orizânia; Patrocínio do Muriaé; Pedra Dourada.

UbáAstolfo Dutra; Divinésia; Dores do turvo; guarani; guidoval; guiricema; Mercês; Piraúba; Rio Pomba; Rodeiro; São geraldo; Senador Firmino; Silveirânia; tabuleiro; tocantins; Ubá; Visconde do Rio Branco.

Juiz de Fora

Aracitaba; Belmiro Braga; Bias Fortes; Bicas; Chácara; Chiador; Coronel Pacheco; Descoberto; Ewbank da Câmara; goianá; guarará; Juiz de Fora; Lima Duarte; Mar de Espanha; Maripá de Minas; Matias Barbosa; Olaria; Oliveira Fortes; Paiva; Pedro teixeira; Pequeri; Piau; Rio Novo; Rio Preto; Rochedo de Minas; Santa Bárbara do Monte Verde; Santa Rita do Ibitipoca; Santa Rita do Jacutinga; Santana do Deserto; Santos Dumont; São João Nepomuceno; Senador Cortes; Simão Pereira

CataguasesAlém Paraíba; Argirita; Cataguases; Dona Eusébia; Estrela-d’Alva; Itamarati de Minas; Laranjal; Leopoldina; Palma; Pirapetinga; Recreio; Santana de Cataguases; Santo Antônio do Aventureiro; Volta grande.

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anexo II – Municípios não utilizados na análise fatorial

a Tabela 27 abaixo, elenca o rol de municípios que não foram utilizados na análise fatorial, em virtude de apresentarem dados omissos em relação aos impostos.

Tabela 27. MUNICíPIOS NãO UtILIZADOS NA ANáLISE FAtORIAL POR tEREM DADOS OMISSOS COM RESPEItO AOS IMPOStOS

Areado

Barão de Monte Alto

Berizal

Bocaina de Minas

Bom Sucesso

Cantagalo

Carrancas

Delfinópolis

Formoso

Fronteira dos Vales

Fruta de Leite

gameleiras

guimarânia

gurinhatã

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136 Mercado Segurador eM MINaS geraIS | PoTeNcIaL de creScIMeNTo

Tabela 27. MUNICíPIOS NãO UtILIZADOS NA ANáLISE FAtORIAL POR tEREM DADOS OMISSOS COM RESPEItO AOS IMPOStOS

Ibitiúra de Minas

Indianópolis

Ipiaçu

Itamarati de Minas

Jacuí

Juramento

Machacalis

Mesquita

Moeda

Natalândia

Ninheira

Palmópolis

Piraúba

Ribeirão Vermelho

Rio Acima

Rio Pomba

Sacramento

Santana do garambéu

Santana do Jacaré

São Domingos do Prata

Sericita

Silvianópolis

tapiraí