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O tempo santo da Quaresma é tempo favorável para a nossa conversão, para fazer renascer a nossa vida cristã, para frutificar a semente de graça colocada em nossos corações pelo santo batismo. Como a natureza renasce neste tempo de primavera, assim também nós, guiados e motivados por Maria Auxiliadora somos chamados para vivermos uma primavera do Espírito para darmos glória a Deus e testemunharmos aos nossos irmãos, a alegria e a graça da vida nova. A Palavra de Deus ressoa com força para nós : “Mas aos que se arrependem ele concede o retorno, reconforta os que perderam a esperança. Converte-te ao Senhor e abandona os pecados, suplica diante de sua face e atenua a ofensa. Volta para o Altíssimo, desvia-te da injustiça pois é ele que te tirará das trevas para conduzir-te à luz da salvação. Deves odiar profundamente a iniquidade. Quem louvará o Altíssimo no Xeol se os vivos não lhe dão glória? Para o morto, como se não existisse mais nada, o louvor acabou: o que tem vida e saúde glorifica o Senhor. Como é grande a misericórdia do Senhor e seu perdão para aqueles que se voltam para ele.” ( Ecl. 17, 24 – 29 ) Às vezes temos um comportamento deveras estranho: queremos viver em paz com Deus, sem, contudo, renunciarmos aos nossos hábitos pecaminosos. Queremos Deus como amigo, mas não queremos, nem mesmo virar as costas para o que nos distancia Dele. Não se pode servir a dois senhores: se quisermos servir a Deus e amá-lo de todo coração, devemos odiar a única coisa que lhe aborrece, isto é, o pecado. Que bom seria se começassemos realmente a cultivar o odio ao pecado em nossa vida, sem ter medo daquilo que deixamos para trás! Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer- se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo... o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna (Bento XVI - Mensagem para a Quaresma 2011). Gostaria de concluir esta mensagem, convidando a todos os nossos grupos a viverem o 24 do mês como um forte encontro marcado de comunhão espiritual de toda a Associação, valorizando, de modo especial, os momentos de oração para juntos pedirmos o auxílio de Maria para todas as necessidades da Igreja e do mundo. De modo especial este ano queremos rezar para pedir santas vocações. Finalmente desejo expressar em nome de toda a Associação, sinceros agradecimentos a todos os redatores, tradutores e organizadores de edições de ADMA on line e do website de nossa Associação. Um agradecimento especial a Padre Rafael Casasnovas SDB, de Barcelona (Espanha), que conclui, por motivos de saúde, o seu serviço como tradutor espanhol. Maria abençõe e recompense todos aqueles que, de diversas maneiras, difundem a sua devoção no mundo. Padre Pier Luigi Cameroni SDB Animador Espiritual Mensagem Mensal Mensagem Mensal Mensagem Mensal Mensagem Mensal n. 3- 2011 Maria deseja que trabalhemos em nossa conversão 24 de março de 2011 24 de março de 2011 24 de março de 2011 24 de março de 2011

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O tempo santo da Quaresma é tempo favorável para a nossa conversão, para fazer renascer a nossa vida cristã, para frutificar a semente de graça colocada em nossos corações pelo santo batismo. Como a natureza renasce neste tempo de primavera, assim também nós, guiados e motivados por Maria Auxiliadora somos chamados para vivermos uma primavera do Espírito para darmos glória a Deus e testemunharmos aos nossos irmãos, a alegria e a graça da vida nova. A Palavra de Deus ressoa com força para nós : “Mas aos que se arrependem ele concede o retorno, reconforta os que perderam a esperança. Converte-te ao Senhor e abandona os pecados, suplica diante de sua face e atenua a ofensa. Volta para o Altíssimo, desvia-te da injustiça pois é ele que te tirará das trevas para conduzir-te à luz da salvação. Deves odiar profundamente a iniquidade. Quem louvará o Altíssimo no Xeol se os vivos não lhe dão glória? Para o morto,

como se não existisse mais nada, o louvor acabou: o que tem vida e saúde glorifica o Senhor. Como é grande a misericórdia do Senhor e seu perdão para aqueles que se voltam para ele.” ( Ecl. 17, 24 – 29 ) Às vezes temos um comportamento deveras estranho: queremos viver em paz com Deus, sem, contudo, renunciarmos aos nossos hábitos pecaminosos. Queremos Deus como amigo, mas não queremos, nem mesmo virar as costas para o que nos distancia Dele. Não se pode servir a dois senhores: se quisermos servir a Deus e amá-lo de todo coração, devemos odiar a única coisa que lhe aborrece, isto é, o pecado. Que bom seria se começassemos realmente a cultivar o odio ao pecado em nossa vida, sem ter medo daquilo que deixamos para trás! Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo... o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna (Bento XVI - Mensagem para a Quaresma 2011). Gostaria de concluir esta mensagem, convidando a todos os nossos grupos a viverem o 24 do mês como um forte encontro marcado de comunhão espiritual de toda a Associação, valorizando, de modo especial, os momentos de oração para juntos pedirmos o auxílio de Maria para todas as necessidades da Igreja e do mundo. De modo especial este ano queremos rezar para pedir santas vocações. Finalmente desejo expressar em nome de toda a Associação, sinceros agradecimentos a todos os redatores, tradutores e organizadores de edições de ADMA on line e do website de nossa Associação. Um agradecimento especial a Padre Rafael Casasnovas SDB, de Barcelona (Espanha), que conclui, por motivos de saúde, o seu serviço como tradutor espanhol. Maria abençõe e recompense todos aqueles que, de diversas maneiras, difundem a sua devoção no mundo.

Padre Pier Luigi Cameroni SDB Animador Espiritual

Mensagem MensalMensagem MensalMensagem MensalMensagem Mensal

n. 3- 2011

Maria deseja que trabalhemos em nossa conversão 24 de março de 201124 de março de 201124 de março de 201124 de março de 2011

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A confiança em Maria tem origem aos pés da cruz. Faz parte do acontecimento da Redenção como um de seus bens: “Cristo, no momento de expirar no alto da cruz confiou às mãos da Virgem Maria e a Ela entregou todos nós, como seus filhos” ( Post-com. Confiança em Maria). Não é, assim, um ato devocional, mas em primeiro lugar um ato teologal: antes de ser um gesto cristão, é um gesto de Cristo. E é o auge dos gestos, um testamento de amor, uma herança preciosa, um dom pessoal: o dom de si mesmo e o dom da Mãe. Nós nos confiamos à Mãe porque Jesus, ele próprio, na representação de João, confiou-se a ela e a ela nos confiou. E a recebemos em nossas casas como algo mais caro, porque era o que de mais caro tinha Jesus e a herança mais preciosa que nos entregara. Assim reza a Igreja: Nós te louvamos e te bendizemos pelo perene vínculo de amor, instaurado aos pés da cruz, entre os discípulos e a Virgem Maria, como testamento supremo de teu Filho. Ele a dá a nós como Mãe: isto recebemos em herança preciosa das mãos do Mestre. A ela, constituída para sempre como mãe dos crentes, nós fiéis recorremos, no mundo, como a um refúgio seguro. Em seus filhos adotivos, Maria reconhece e ama o Filho: eles, obedecendo aos apelos da Mãe, guardam as palavras do Senhor (Pref. Confiança em Maria). E eis o acontecimento segundo o relato de João. Jesus está sozinho. Todos o deixaram. Restaram apenas Maria e João. Jesus, na hora de sua entrega, entrega um ao outro. Juntos, guardam a memória do Senhor, um, apostolicamente, a outra, maternalmente, trocando entre si os respectivos dons: Perto da cruz de Jesus, permaneciam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, então, vendo sua mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho!” Depois disse ao discípulo: “ Eis aí tua mãe!” E a partir dessa hora, o discípulo a recebeu em sua casa. Depois, sabendo Jesus que tudo estava consumado, disse, para que se cumprisse a Escritura até o fim: “Tenho sede!” Estava ali um vaso cheio de vinagre. Fixando, então, uma esponja embebida de vinagre num ramo de hissopo, levaram-na à sua boca. Quando Jesus tomou o vinagre, disse: “Tudo está consumado!” E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. Como era a Preparação, os judeus, para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado– porque esse sábado era um grande dia! - pediram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas e fossem retirados. Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do primeiro e depois do outro, que fora crucificado com ele. Chegando a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados traspassou-lhe o lado com a lança e imediatamente saiu sangue e água (Jo 19, 25-34). No acontecimento da Cruz, o Pai entrega o Filho e o Filho entrega-se a si mesmo e o seu Espírito. Nesta mesma hora, também a mãe entrega o Filho,e o Filho junto a sim mesmo, nos entrega a Mãe. Sacrificando-se a si mesmo em obediência ao Pai, o Filho devolve os homens à paternidade de Deus. Analogamente, Maria, consentindo com o sacrifício do Filho e obedecendo à sua determinação, estende a sua maternidade a todos os homens. A partir daquele momento, ela não é mais só a Mãe do Senhor, mas também a nossa Mãe. Deste jogo de confiança nasce a nova humanidade: a morte de Jesus é o nascimento da Igreja! Ela nasce da dádiva do Sangue e da Água, e da dádiva da Mãe. Com estes presentes e com estas presenças, a Igreja, santo Povo de Deus, nasce como Corpo de Cristo e como Esposa do Senhor, sinal e instrumento de salvação para todo o gênero humano e como mãe dos homens na ordem da graça. Então, estas entregas e estas confianças são o ponto de chegada de um itinerário de fé exigentíssimo e dificílimo, quer para o Filho, quer para a Mãe, ambos levam àquela maturidade que é o fundamento de sua autoridade, que é capacidade de suscitar e fazer crescer no amor, a vida dos crentes: o Filho, de fato “aprendeu, contudo, a obediência pelo sofrimento” (Heb 5,8) e Maria aperfeiçoou o seu sim seguindo o Senhor até os pés da cruz. Sobre o fundamento da obediência do Filho, o itinerário de fé da Mãe torna-se exemplar e disciplinador para toda a Igreja. O concílio o diz com palavras simples e solenes: Assim avançou a Virgem pelo caminho da fé, mantendo fielmente a união com seu Filho até à cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus (cfr. Jo.19,25), padecendo acerbamente com o seu Filho único, e associando-se com coração de mãe ao Seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d'Ela nascera; finalmente, Jesus Cristo, agonizante na cruz, deu-a por mãe ao discípulo, com estas palavras: mulher, eis aí o teu filho (LG 58). Dom Bosco escreveu uma página magnífica sobre o acontecimento de Maria aos pés da cruz. O sacrifício cruento do Senhor e o holocausto espiritual de Maria são apresentados como testemunhos do amor de Deus e na ótica da fecundidade da dor crucificada, dois segredos bem cristãos, que encontram luz unicamente na fé e se tornam fecundos só na caridade. A Compaixão de Maria é vista por Dom Bosco como a base teológica do título mariano de “Auxiliadora” e como o encorajamento mais eficaz para se entregar em confiança a ela: A mais

Rezemos a Maria Auxiliadora

Rumo a Czestochowa 7. Maria é a Cooperadora do Redentor( Padre Roberto Carelli)

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esplêndida prova de que Maria é auxílio dos cristãos, nós a encontramos sobre o monte do Calvário. Enquanto Jesus pendia agonizante na cruz, Maria, superando a fraqueza natural, o assistia com uma força extraordinária. Parece que não restava mais nada para Jesus fazer, para demonstrar o quanto nos amava. O seu afeto, contudo, lhe fez encontrar ainda uma dádiva que iria selar o conjunto de seus benefícios... Maria, diz São Bernardino de Siena, com a sua cooperação amorosa ao ministério da Redenção nos gerou verdadeiramente no Calvário, para a vida da graça; na ordem da saúde, todos nascemos das dores de Maria tanto quanto do amor do Pai eterno e dos sacrifícios de seu Filho. Nestes momentos preciosos Maria torna-se precisamente nossa Mãe... Maria, ao se tornar nossa Mãe sobre o Monte Calvário, não apenas recebeu o título de Auxílio dos Cristãos, mas também, a incumbência para tal, a orientação espiritual, o dever. Nós temos, então, um direito sagrado de recorrermos ao auxílio de Maria. Este direito está consagrado pela palavra de Jesus e garantido pela ternura maternal de Maria1. A PAIXÃO DO FILHO E A COMPAIXÃO DA MÃE A Igreja nasce da Paixão do Filho e da Compaixão da Mãe. Jesus e Maria ficam ali, não fogem, não se retiram. É a hora do Filho e é, também, a hora da Mãe (cf. Jo 2,4). É a hora para a qual Jesus foi preparado e para a qual Maria foi levada: é o sentido profundo da Encarnação do Verbo, e é o máximo sentido do Sim pronunciado pela sua Serva. Escreve Balthasar: O terrível dever do amor, de estar de acordo com a morte, o “martírio incruento” de Maria, é o importante fato do qual nasce a Igreja. É a fecundidade da “mãe dolorosa”, da mulher parturiente do Apocalípse. O grito do parto coincide com o calado grito da morte da Mãe à morte do Filho. Mas o grito de morte nada mais é do que a consequência radical do consentimento de Nazaré, que dera liberdade a Deus para todas as realidades divinamente incalculáveis, que em muito transcendem as possibilidades humanas. Aquele consentimento já era mortal, quer Maria o suspeitasse ou não. Era, de fato, um consentimento sem limites (quem deseja impor limites a Deus?), que portanto incluía o extremo, o morrer e perder a vida: e exatamente como acontecimento aceito, se é “segundo a tua palavra” 2. Confiar-se a Maria é, portanto, ter por Mãe aquela que, antes de ser Auxílio dos Cristãos, foi o Auxílio de Cristo. Confiar-se a ela é abranger e desfrutar do ministério da Igreja em sua origem, e em seu caráter nupcial e maternal; é aprender a perceber com a Igreja e como Igreja, é experenciar a Igreja como comunidade onde se habita e se amadurece no amor até as últimas consequências. Desde a sua origem, a Igreja interpreta a cena da cruz como recomeço e resgate da criação. É o novo Adão que, com sua obediência e abnegação resgata o primeiro Adão, e a nova Eva, que, com a sua obediência e acolhida, resgata a primeira Eva. É a solidão do Novo Adão e a solicitude da Nova Eva. Acontecem novas núpcias e uma nova fecundidade, que resgatam o amor e a fecundidade naturais do homem e da mulher e os colocam a serviço do amor de Deus e da sua fecundidade, aquela que não gera mais em vista da morte, mas unicamente para a vida. O ponto crucial que enche de comoção e gratidão o coração dos crentes, é que o Redentor, e a Mãe do Redentor, salvam-nos, sem dúvida, pelo amor e pela obediência que têm, mas isto vem por meio da dor e da morte: o preço do nosso resgate é o abandono do Filho e a desolação da Mãe. Tudo se transfigura, muda de objetivo. A morte de Adão, que é perda de vida, é resgatada pela morte do Novo Adão, que é dom de vida, e a morte induzida pelo pecado de Eva é superada na morte espiritual da Nova Eva: Maria torna-se a Igreja Esposa, fruto e auxílio de Cristo Esposo não porém, abraçando-o, mas sacrificando-o; e torna-se a Igreja Mãe, a mãe dos viventes, não mais, no entanto, gerando o Filho, mas o perdendo, não dando a luz a Ele, mas o vendo precipitar nas trevas da morte. O entrelaçar-se do amor e dor torna-se intercâmbio de vida e de morte, de esterilidade e fecundidade, o mais intenso e o mais fecundo. Se, já, o tornarem-se pais e mães na ordem da criação exige um tributo de trabalho e dor, imensa é a dor que traspassou o coração do Filho, e desmedida a dor que apunhalou o coração da Mãe. A dor se abate sobre eles de uma maneira inconcebível, pois são totalmente inocentes, alheios a todo aquele legado de sofrimentos, de mal e de morte, que pertencem à condição e ao destino dos pecadores: o impacto do mal faz-se neles, violentíssimo, é uma dor que golpeia o corpo e penetra a alma, toca também o espirito, ou seja, a sua vocação e missão, sem que possa ser minimamente evitada ou atenuada. Ninguém sofreu mais que Jesus por nossa salvação, e ninguém sofreu mais que Maria por amor a nós! Desta dor sofrida por amor brota uma fecundidade desmedida. A Virgem Maria que sem dores pariu o divino Filho, padece sofrimentos inenarráveis pela nossa regeneração. Por este mistério de dor e de amor, unidos aos anjos e aos santos, cantamos eternamente o hino de tua glória (Pref. Maria juntoà cruz, II).

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No Calvário Maria torna-se Esposa e Mãe, porque Jesus a associa à sua dor, cujo sentido é o de amar o homem até o fim, fazendo-se responsável até mesmo pelo seu refugo. Naquele momento Maria expande a sua maternidade, pois se torna “companheira” do Filho: para se tornar cooperadora de sua obra, o Filho a torna partícipe de suas trevas! Como, de fato, o Pai entrega o Filho, assim o Filho entrega a Mãe; como o Filho experimenta o abandono do Pai, assim também Maria experimenta o abandono do Filho, como o Filho se oferece pelos homens que o crucificam, assim também Maria oferecerá cuidados maternos aos homens que matam o seu Filho. Admiráveis núpcias e maravilhosa fecundidade, as do Gólgota, núpcias e fecundidade virginais e sacrificais: Jesus e Maria, unidos em um único sacrifício, são unidos na separação! Desde modo, marcado pelo pecado, em cada caminho cristão, e de modo especial, a cada vocação, dever-se-á aprender que a luz da fé tem suas trevas. Experimentar-se-á que quando o amor quer ser perfeito, também o sacrifício será grande, que quando o doar-se é autêntico, não se perderá o controle, que assim como existe um tempo entre a semente caída na terra e o fruto que amadurece (cf. Jo 12,24), e como há um tempo de Sábado Santo entre a Sexta-feira da Paixão e o Domingo da Ressurreição (cf. Mat 20,19), assim há um tempo em cada dom de amor: entre o trabalho da semeadura e a alegria da colheita, haverá sempre um tempo de provas e de Paixão, ou mesmo de silêncio e de escuridão (cf. Sl 125,6). 2. A DOR DA MÃE E A SUA FECUNDIDADE Como temos um Redentor que sabe partilhar as nossas enfermidades porque se fez pleno de humanidade (cf. Heb 4,15), assim também temos u'a Mãe capaz de participar de todas as nossas provas e de nos educar para que levemos o fardo. A Mãe a quem nos confiamos é plenamente confiável, porque se faz experiente pela participação dolorosa nas dores do Filho, as dores especificamente destinadas à nossa salvação, à recuperação da vida da graça, à aquisição dos bens e dos significados espirituais. Por isso é doce e necessário confiar-se a Ela! Belíssimas são as palavras com as quais João Paulo II, explicando a confiança em Maria, apresenta a Mãe não como referência ideal e anônima, mas como u'a mãe que nos conhece pessoalmente e nos trata de maneira única, capaz de suscitar toda a nossa confiança filial. É algo essencial à maternidade o fato de ela envolver a pessoa. Ela determina sempre uma relação única e irrepetível entre duas pessoas: da mãe com o filho e do filho com a mãe. Mesmo quando uma só "mulher" é mãe de muitos filhos, a sua relação pessoal com cada um deles caracteriza a maternidade na sua própria essência. Cada um dos filhos, de fato, é gerado de modo único e irrepetível; e isto é válido tanto para a mãe como para o filho. Cada um dos filhos é circundado, de modo único e irrepetível, daquele amor materno em que se baseia a sua formação e maturação em humanidade. Pode dizer-se que "a maternidade na ordem da graça" tem analogia com o que "na ordem da natureza" caracteriza a união da mãe com o filho. À luz disto, torna-se mais compreensível o motivo pelo qual, no testamento de Cristo no Gólgota, esta maternidade de sua Mãe é por Ele expressa no singular, em relação a um só homem: "Eis o teu filho". Pode dizer-se, ainda, que nestas mesmas palavras está plenamente indicado o motivo da dimensão mariana da vida dos discípulos de Cristo: não só de São João, que naquela hora estava aos pés da Cruz, juntamente com a Mãe do seu Mestre, mas também de todos os demais discípulos de Cristo e de todos os cristãos. O Redentor confia sua Mãe ao discípulo e, ao mesmo tempo, dá-lha como mãe. A maternidade de Maria que se torna herança do homem é um dom: um dom que o próprio Cristo faz a cada homem pessoalmente. O Redentor confia Maria a João, na medida em que confia João a Maria. Aos pés da Cruz teve o seu início aquela especial entrega do homem à Mãe de Cristo, que ao longo da história da Igreja foi posta em prática e expressa de diversas maneiras. Quando o mesmo Apóstolo e Evangelista, depois de ter referido as palavras dirigidas por Jesus do alto da Cruz à Mãe e a si próprio, acrescenta: "E, a partir daquele momento, o discípulo levou-a para sua casa" (Jo 19, 27), esta afirmação quer dizer, certamente, que ao discípulo foi atribuído um papel de filho e que ele tomou ao seu cuidado a Mãe do Mestre que amava. E uma vez que Maria lhe foi dada pessoalmente a ele como mãe, a afirmação indica, embora indiretamente, tudo o que exprime a relação íntima de um filho com a mãe. E tudo isto pode encerrar-se na palavra "entrega". A entrega é a resposta ao amor duma pessoa e, em particular, ao amor da mãe. A dimensão mariana da vida de um discípulo de Cristo exprime-se, de modo especial, precisamente mediante essa entrega filial em relação à Mãe de Cristo, iniciada com o testamento do Redentor no alto do Gólgota. Confiando-se filialmente a Maria, o cristão, como o Apóstolo São João, acolhe "entre as suas coisas próprias" a Mãe de Cristo e introdu-la em todo o espaço da própria vida interior, isto é, no seu "eu" humano e cristão: "levou-a para sua casa". (RM 45). Fazendo-se idéia de como a confiança em Maria teve origem aos pés da Cruz, então a urgência de se confiar a ela, torna-se ainda maior. Nenhuma mãe, por melhor que seja, pode, mais que Maria ser capaz de nos consolar na hora das provas, confortar-nos nas contrariedades, ensinar-nos a levar a nossa cruz a cada dia, nos exortar a termos

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fé também quando nada entendemos e sem vermos resultados, guiar-nos para o topo da santidade, onde a dor é aceita, ofertada e transfigurada no amor, onde se aprende o valor salvífico, onde se experimenta a unidade misteriosa da Cruz e da Glória. PARA A ORAÇÃO E A VIDA _Contemplo a desolação de Maria aos pés da Cruz: imagino a sua dor de Mãe, o seu extremo amor ao dizer sim ao sacrifício de seu Filho, a sua prontidão ao acolher João como filho, o início de sua maternidade eclesial e universal. Como enfrento o mistério da cruz? De maneira vital ou intelectual, abstrata ou concreta? Faço tudo sozinho ou peço ajuda a Maria? Sei enfrentar com humildade, dignidade e fortaleza, as provas da vida, ou me rebelo, me irrito, me lamento e me desanimo facilmente? Sei abraçar as cruzes ou as evito? Compreendo que o amor tem as suas exigências, as suas leis, o seu preço, que neste mundo não há amor sem dor? _Ofereçamos orações e sacrifícios por aqueles que sofrem no corpo, na alma, no espírito. Confiemos a Maria todos os que estão longe de Deus, os que são iludidos por presunções ou experimentam o desespero, os insensíveis aos chamados do amor de Deus ou ainda não despertados. _Confiemos a Maria aqueles que são atingidos por grandes provas de fé, ou enfrentam grandes dificuldades ao anunciarem a fé, ou passam por perseguições por causa da fé: Maria obtenha a sua consolação e conforto e doe a eles um pouco da paciência e fortaleza que soube viver junto à Cruz de seu Filho.

O Boletim pode ser lido nos seguintes sites:

www.admadonbosco.org/index.php?lang=pt

y: www.donbosco-torino.it/

Para posteriores comunicações podem se dirigir ao seguinte endereço eletrônico: [email protected]

AVISO IMPORTANTE: no final do Mês de março termina o prazo para as inscrições ao Congresso, no site www.kongresadma.pl Para maiores informações, escrever para [email protected]

Per offerte a favore dell’ADMA Primaria di Torino-Valdocco è possibile effettuare un versamento 1. sul Conto Corrente Postale n. 4446166 intestato a: ADMA Associazione di Maria Ausiliatrice, Via Maria Ausi-liatrice 32, 10152 TORINO. 2 .tramite Bonifico Bancario intestato a: ADMA Associazione di Maria Ausiliatrice, Via Maria Ausiliatrice 32, 10152 TORINO Poste Italiane IBAN IT63d0760101000000004446166 3. Per Bonifico bancario dall’estero intestare a: ADMA Associazione di Maria Ausiliatrice, Via Maria Ausiliatrice 32, 10152 TORINO Poste Italiane IBAN IT63d0760101000000004446166 BIC BPPIITRRXXX (da non utilizzare in caso di Postagiro internazionale tramite circuito Eurogiro).

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Bem-aventurada ALEXANDRINA MARIA DA COSTA (1904-1955) A fecundidade do "…cetera tolle"

O sábado santo, num pequeno lugarejo chamado "Calvário", município de Balasar (Portugal), marca a vida desta mulher extraordinária que refulge entre as maiores almas místicas da história da Igreja no nosso tempo. Naquele dia, Alexandrina, sua irmã Deolinda e uma jovem aprendiz estão imersas no trabalho de costura, quando percebem que três homens tentam entrar no quarto delas. Apesar de as portas estarem fechadas, os três conseguem forçar as portas e entram. Alexandrina, para salvar sua pureza ameaçada e a sua dignidade de mulher e filha de Deus, não hesita e se lança da janela, de uma altura de quatro metros. As consequências são terríveis, embora não imediatas. É o dia 14 de abril de 1925, quando Alexandrina se põe no leito para não mais se levantar pelos restantes trinta anos da sua vida. Até 1928, ela não deixa de pedir ao Senhor, mediante a intercessão de Nossa Senhora, a graça da cura, prometendo que, se ficasse curada, seria missionária. Entretanto, ao perceber que o sofrimento é a sua vocação, ela o abraça prontamente: "Nossa Senhora concedeu-me uma graça ainda maior. Antes, a resignação; depois, a completa conformidade à vontade de Deus; e, enfim, o desejo de sofrer". São desse período os primeiros fenômenos místicos, quando Alexandrina inicia uma vida de grande união com Jesus nos Tabernáculos, mediante Maria Santíssima. Certo dia, no qual se vê sozinha, vem-lhe improvisamente este pensamento: "Jesus, és prisioneiro no Tabernáculo, e eu, no meu leito, pela tua vontade. Faremos companhia recíproca". Desde então, começa a primeira missão: ser como a lâmpada do Tabernáculo. Passa suas noites como a peregrinar de Tabernáculo em Tabernáculo. Em cada missa, oferece-se ao Eterno Pai como vítima pelos pecadores, junto de Jesus e segundo as suas intenções. Cresce sempre mais nela o amor ao sofrimento, na medida em que a vocação de vítima se faz sentir de maneira mais clara. Emite o voto de fazer sempre o que for mais perfeito. A partir de 1935, com o jesuíta padre Mariano Pinho, seu primeiro diretor espiritual, é a porta-voz de Jesus junto ao Santo Padre para que o mundo, ameaçado pela segunda guerra mundial e pela difusão do ateísmo, seja consagrado à Virgem Mãe. "Assim como pedi a S. Margarida Maria a consagração do mundo ao meu Coração divino, eu te peço que ele seja consagrado ao Coração da minha Mãe santíssima". O sinal dado pelo Senhor para convalidar a origem divina deste pedido é a sua Paixão revivida em Alexandrina de sexta-feira 3 de outubro de 1938 a 24 de março de 1942, ou seja, por 182 vezes. Alexandrina, superando o estado habitual de paralisia, desce do leito e com movimentos e gestos acompanhados de dores angustiantes, reproduz os diversos momentos da Via Sacra, por três horas e meia. "Amar, sofrer, reparar" é o programa que o Senhor lhe indica. Depois de Pio XII ter consagrado o mundo ao Coração Imaculado de Maria, cessa em Alexandrina a Paixão de Jesus de forma visível, que continua interiormente por toda a vida. Na semana santa daquele mesmo ano, 1942, inicia o jejum total que se prolonga até sua morte, em 13 de outubro de 1955. Sua vida é um milagre eucarístico vivo. Jesus disse-lhe: "...Faço com que vivas somente de Mim, para provar ao mundo o quanto vale a Eucaristia, ou seja, que é a minha vida nas almas: luz e salvação para a humanidade". Em 1944, o novo diretor espiritual, o salesiano padre Humberto Pasquale, inscreve-a na União dos Salesianos Cooperadores e ela faz colocar o seu diploma de Cooperadora "num lugar em que possa tê-lo sempre sob os olhos", para colaborar com a sua dor e com as suas orações na salvação das almas, sobretudo juvenis. Em 12 de setembro do mesmo ano, o padre Humberto inscreve-a na Associação dos devotos de Maria Auxiliadora. Apesar dos sofrimentos, ela continua a interessar-se e prodigalizar-se em favor dos pobres, do bem espiritual dos paroquianos e de muitas outras pessoas que a ela recorrem. Em 13 de outubro de 1955, aniversário da última aparição de Nossa Senhora de Fátima, ouve-se esta sua exclamação: "Sou feliz, porque vou para o céu". Em seu túmulo leem-se as palavras desejadas por ela: "Pecadores, se as cinzas do meu corpo podem ser úteis para vos salvar, aproximai-vos, passai sobre elas, pisai sobre elas até que desapareçam. Mas não pequeis mais; não ofendei mais o nosso Jesus!". É a síntese da sua vida gasta exclusivamente para salvar as almas. No Porto, à tarde do dia 15 de outubro os floristas ficam sem rosas brancas: são todas vendidas. Homenagem floreal a Alexandrina, que fora a rosa branca de Jesus.

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Crônica da família

TORONTO - CANADÁ – O nosso grupo da Associação de Maria Auxiliadora dos Cristãos de Toronto teve um santo e abençoado 2010 e continua a caminhada de crescimento, cura e compreensão espiritual para agir e restabalecer e amar como Jesus nos ensinou tão bem. Continuamos a nos reunir mensalmente e temos dois retiros ao ano para renovarmos e preenchermos o espírito. As nossas reuniões consistem na

oração do terço, um tempo de formação espiritual a nível humano, cristão, mariano ou salesiano, e uma partilha das Escrituras e da fé. O nosso diretor espiritual, Pe. José Occhio sdb, conclui as reuniões com a Bênção de Maria Auxiliadora. Neste ano decidimos começar as reuniões com uma oração específica de nosso grupo, implorando o auxílio e as bênçãos de nossa Mãe. Gostaríamos de partilhá-la com vocês.

Oração da ADMA: Obrigada, Pai, pelo tempo que passamos juntos, para crescermos no amor e no louvor. Santa Mãe, ensinai-nos a levar o amor de Jesus a todos os que encontramos. Guiai-nos para que nos entreguemos mais plenamente a Ele E que sejamos seus instrumentos aqui na terra. Abençai-nos e guiai a ADMA e as nossas famílias, Dai-nos cura e conversão. Concedei-nos novos membros e a graça de honrar o nosso compromisso de vida por Vós, Protegei-nos e livrai-nos de todo o mal, Guiai-nos e santificai-nos ao longo do caminho que Deus escolheu para nós. Amém. No dia 25 de janeiro de 2011 renovamos as promessas solenes durante a celebração da missa em honra à conversão de São Paulo e, depois, tivemos uma recepção festiva. Foi um agradável momento de união e de alegria, porque todos manifestamos os nossos compromissos de vida e a promessa solene à Bem-Aventurada Virgem e Mãe. Neste ano não tivemos novos membros fazendo a promessa, mas agora temos uma pessoa que se prepara para fazer a promessa em janeiro de 2012. O Senhor abençõe Pe. Occhio e lhe dê forças para continuar como nosso diretor espiritual. Ele é uma verdadeira inspiração e bênção para o grupo. A sua visão espiritual é uma força que nos guia no caminho da fé. Rezamos para que ele possa ter a energia e a força para levar adiante todos os apostolados nos quais está empenhado. Peço à Nossa Bem-Aventurada Mãe para continuar a nos seguir, a nos proteger e a nos guiar e para fazer com que continuemos a crescer em força e número, de modo que possamos espalhar a verdadeira devoção e amor à Auxiliadora dos Cristãos (Margaret Pupulin – Coordenadora da ADMA de Toronto).

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CHILE – A IGREJA DE CONCEPCIÓN FOI ELEVADA A SANTUÁRIO DE MARIA AUXILIADORA - Um pouco antes de assumir o cargo de Pastor de Santiago, Dom Ricardo Ezzati SDB, na qualidade de Arcebispo de Concepción, promulgou o decreto pela arquidiocese, pelo qual a igreja da Escola Salesiana de Irarrázaval foi formalmente elevada a Santuário, dedicado a Maria Santíssima sob o título de “Auxiliadora”. A notícia foi dada em 31 de janeiro. Como marco, durante a missa, duas representantes da ADMA levaram ao altar, documento oficial assinado por Dom Ezzati. Como relatado no

documento, “o objetivo da elevação da igreja a Santuário é o de promover a devoção a Maria Auxiliadora e fazer com que os homens e mulheres que vierem aqui, especialmente os jovens, possam se encontrar com o seu Divino Filho, o Redentor dos homens”. Entre as justificativas assinaladas no decreto está, em primeiro lugar, a devoção a Maria Auxiliadora professada por muitos fiéis a partir da chegada dos Salesianos a Concepción em 1887.

Gruppo ADMA Sarria – Caracas (Venezuela) SAN JUAN (ARGENTINA ). No último dia 4 de fevereiro de 2011 aconteceu em San Juan a Assembléia Extraordinária para elegermos um novo Conselho local da ADMA, segundo o Regulamento vigente. Colocamos nas mãos da Virgem Auxiliadora do povo de Deus, para podermos cumprir o mandato que nos foi confiado.