mensagem da administraÇÃo - valor.com.br · de despesas ealavancagem operacional da...

5
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO Em um ano de grandes desafios para o Brasil e, especialmente para setores de bens duráveis, trabalhamos com muito foco e disciplina para realizar os ajustes necessários, assegurando nossa posição de liderança no mercado e fortalecendo nossos diferenciais competitivos. O ano de 2016 também foi importante na consolidação da estratégia de longo prazo da Companhia. Obtivemos aprovação dos nossos acionistas para a integração dos negócios online de Cnova Brasil, anteriormente controlado pela Cnova N.V., com o negócio de lojas físicas da Via Varejo. A troca de nossa participação de 21,9% na Cnova N.V. por 100% das operações de Cnova Brasil, era uma etapa essencial para que a multicanalidade planejada para a nossa operação ganhasse vida. Aceleramos nossas iniciativas de eficiência operacional com a implementação do Movve (Modelo de Eficiência Operacional Via Varejo) em todas as lojas, com a integração do negócio online otimizamos nossa malha logística e realizamos sinergias de backoffice. A despeito do cenário adverso, seguimos com a estratégia de investimentos em projetos que visam potencializar os diferenciais da empresa, ganhos sustentáveis de market share e o atendimento das aspirações do mercado consumidor cada vez mais exigente e dinâmico. Terminamos o ano com 383 lojas no novo conceito de venda de telefonia, com melhoria de sortimento, serviços e exposição, 382 lojas revitalizadas, e 88 conversões de bandeiras de Ponto Frio para Casas Bahia para adequar o posicionamento da empresa às aspirações dos clientes. Abrimos no ano 8 novas lojas e encerramos 47. Avançamos na captura de sinergias e revitalizamos nosso modelo Click&Collect que possibilita a retirada dos produtos em loja em até 1 dia útil. Investimos também de maneira relevante em tecnologia da informação e logística, com melhorias nas áreas de concessão de crédito e cobrança, roteirização logística, backoffice, dentre outros. No total foram investidos aproximadamente R$160 milhões. Ainda sobre a reorganização societária, no anúncio da transação estimávamos sinergias potenciais de estoques considerada one-off e sinergias anuais de custos e despesas. A sinergia one-off de estoque de R$325 milhões foi capturada em Dezembro e os planos de ação para a captura de sinergias anuais já foram implementados. Iniciamos 2017 com a estrutura de custos e despesas já otimizada e preparada para a operação plena de nossa operação multicanal. Adicionalmente, após a reorganização dos negócios, comunicamos novos R$390 milhões de adicional de caixa referentes a adiantamentos de comissões de contratos de serviços e produtos financeiros de ambos os negócios, referentes a: • Acordo com o Bradesco Cartões para a oferta do cartão co-branded Casas Bahia no site casasbahia. com.br, no valor de R$60 milhões; • Acordo com a Tempo USS para oferta de serviços multi-assistência nas operações online e offline, no valor de R$60 milhões, com um adicional potencial de R$45 milhões caso determinadas metas estabelecidas no contrato sejam atingidas; e • Acordo com Zurich Minas Brasil Seguros no valor de R$270 milhões para oferta de produtos de (i) seguro contra roubo, furto e quebra acidental de celulares, para ambos canais e bandeiras; e (ii) seguro prestamista, de acidentes pessoais e residencial para ambos canais da bandeira Ponto Frio. A ética, sustentabilidade e responsabilidade corporativa se mantêm como um eixo estruturante da estratégia de negócio da Via Varejo. Em 2016, demos continuidade ao fortalecimento do Código de Ética e Ouvidoria, bem como a formação contínua dos colaboradores da empresa sobre o tema. Chegamos ao final de 2016 com a empresa mais robusta e com um modelo de negócios multicanal que está preparado para atender a demanda dos nossos consumidores em qualquer plataforma de vendas, seja na loja, no computador, no tablet ou no celular. O ano de 2017 se apresenta com inúmeros desafios e oportunidades e continuaremos com nosso foco total no cliente, na disciplina e na excelência operacional para garantir o crescimento sustentável e potencializar as vantagens competitivas da Companhia. Muito obrigado aos nossos colaboradores, fornecedores, clientes e acionistas pelo engajamento e empenho ao longo do ano de 2016. PERFIL A Companhia é líder absoluta no setor de varejo multicanal de eletroeletrônicos e móveis do Brasil, segundo fontes de consultorias especializadas no setor. A Companhia também acredita ser um dos maiores compradores da indústria de eletroeletrônicos do Brasil e investe em um relacionamento estreito com seus fornecedores para que possa oferecer uma grande variedade de produtos, serviços e, consequentemente, preços atrativos para todos os seus consumidores. A Companhia é resultado da associação das operações das Casas Bahia e do Ponto Frio ocorrida em 2009 e acredita ser uma das maiores empresas de varejo de eletroeletrônicos no mundo. Casas Bahia e Ponto Frio são duas redes tradicionais varejistas do país, originárias do empreendedorismo de imigrantes. A primeira foi fundada em 1952 pelo imigrante polonês Samuel Klein e teve sua primeira loja inaugurada em 1957 e a segunda, por sua vez, foi fundada pelo imigrante romeno Alfredo João Monteverde em 1950. CENÁRIO ECONÔMICO O ano de 2016 apresentou um cenário econômico adverso para o setor de bens duráveis, muito em linha com o que observamos em 2015. Continuamos com queda nas vendas do setor, como indicado pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, como consequência, dentre outros, da contínua piora de indicadores como taxa de desemprego, Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do IBRE/ FGV, com o menor nível histórico da série, e a manutenção da taxa de juros (SELIC) no maior patamar desde 2006. A contínua queda de volume do setor, aliada a alta da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que registrou taxa acumulada de 6,28% no ano, pressionou a estrutura de despesas e alavancagem operacional da empresa. Diante da piora no cenário a Companhia colocou em prática uma série de ajustes, visando principalmente o aumento de competitividade, eficiência operacional, melhoria de serviços, rentabilização das lojas e preservação do caixa. PRIORIDADES ESTRATÉGICAS Trabalhamos com o objetivo de aumentar o nível de serviço, satisfação e retorno dos nossos clientes, nos diferenciando da concorrência e criando as condições necessárias para fortalecer cada vez mais nossa posição de liderança no setor. A multicanalidade é um dos principais pilares desta estratégia e acreditamos que estamos a frente dos nossos concorrentes neste quesito. Nosso foco está nas iniciativas que apresentem benefícios diretos aos clientes, como redução de ruptura através de um sortimento amplo, redução do tempo de entrega de produtos com uma oferta variada de serviços que vão desde o retira em lojas em até 1 dia útil até a entrega em domicilio em até 5 dias úteis, aumento de competitividade comercial, regionalização de preços e sortimentos, mídia e ofertas. Para isso, precisamos de uma empresa enxuta e saudável, com iniciativas que visem sempre a eficiência operacional com o aumento da produtividade do portfólio de lojas com base em benchmarks internos, revisão de clusters, aumento da taxa de conversão de vendas, telemetria e otimização do portfólio de serviços e produtos financeiros. MERCADO DE CAPITAIS As ações da Via Varejo são listadas no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa, suas units sob o código VVAR11. As units da Via Varejo integram os índices do mercado de ações brasileiro como IBRX-100, ICON, ITAG, IBRA, SMLL, IGCT e IGC. Além das units a Companhia tem os títulos VVAR3 e VVAR4, de menor liquidez, negociadas na BM&FBovespa e não integram os índices mencionados. DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIRO A seguir apresentamos comentários sobre o desempenho operacional e financeiro da Via Varejo em 2016. Os comentários referem-se ao resultado Consolidado da empresa. As operações da Via Varejo são compostas pelas lojas das bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia e pelos nossos websites, após a integração com a Cnova Brasil a partir de novembro de 2016, casasbahia.com.br, pontofrio.com.br e extra.com.br, estabelecendo um portfólio de canais de vendas capaz de atender um amplo espectro de clientes brasileiros. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA A Receita Operacional Líquida cresceu 2,9%, para R$19.819 milhões, em função da consolidação do negócio online no último bimestre do ano. Para o ano de 2016 as vendas “mesmas lojas” de nossas lojas físicas regrediram 1,9%. O ano foi marcado por um mercado de móveis ainda em regressão, bem como o segmento de eletrodomésticos. A categoria de “smartphones” continua sendo o segmento de maior destaque e que apresentou crescimento de duplo dígito. Foram abertas 8 novas lojas, com 47 fechamentos. A Companhia encerrou 2016 com 975 lojas, sendo 223 da bandeira Ponto Frio e 752 da bandeira Casas Bahia. LUCRO BRUTO O Lucro Bruto foi de R$6.706 milhões, com crescimento de 8,6% ante 2015. A Margem Bruta ficou em 33,8%, com aumento de 1,8 pontos percentuais em relação a 2015, decorrente principalmente de uma estratégia que mesclasse volume de vendas e rentabilidade e por aumento de participação de serviços e produtos financeiros. DESPESAS OPERACIONAIS As Despesas Operacionais, excluindo as despesas com depreciação, tiveram aumento de 9,9%, totalizando R$5.816 milhões em 2016. O principal destaque foi a linha de Despesas com Vendas, que apresentou em 2016 um montante de R$4.814 milhões de despesa, fruto principalmente de uma estratégia de marketing mais robusta e da consolidação de dois meses das despesas de marketing do negócio online. RESULTADO FINANCEIRO O Resultado Financeiro Líquido foi uma despesa de R$776 milhões, com um aumento de 23,8% em relação ao ano anterior, reflexo de um aumento de 5% do CDI no mesmo período (CETIP) e da consolidação de dois meses do negócio online que pagava taxas de venda dos recebíveis acima dos percentuais praticados pela Via Varejo e também possuía uma estrutura de capital com dívida liquida (dívida bruta maior que caixa disponível), diferente da estratégia da Via Varejo que possui caixa líquido (caixa disponível maior que dívida bruta). PREJUÍZO DO EXERCÍCIO O Prejuízo do exercício totalizou R$95 milhões em 2016, frente a um Lucro Líquido de R$14 milhões divulgado em 2015. Os maiores ofensores para a redução do lucro foram a queda de venda do setor e da empresa, associada à inflação nos custos fixos. Além disso, maiores despesas financeiras, a leve piora na Equivalência Patrimonial e a consolidação de dois meses da operação online, que é deficitária, contribuíram para a redução do Lucro Líquido. INVESTIMENTOS Os Investimentos totalizaram R$161 milhões em 2016. Foram destinados R$81 milhões para aberturas e reformas de lojas, com 8 novas lojas no período, 257 revitalizações de lojas, atualização das categorias de telefonia em 208 lojas, móveis em 81 lojas e conversão de bandeira em 7 lojas. Foram investidos ainda R$55 milhões em sistemas e tecnologia e R$19 milhões em logística e R$6 milhões em outros projetos. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO O total do Ativo Circulante em 31 de dezembro de 2016 era de R$10.708 milhões, com aumento principalmente nas linhas de: i) contas a receber, que além do impacto da consolidação de dois meses do negócio online, também foi impactado por um menor nível de recebível vendido, e por ii) tributos a recuperar, cuja estimativa de cronograma para monetização pode ser encontrada nas demonstrações financeiras na nota explicativa nº 8, e Imobilizado, refletindo os investimentos do período. As maiores reduções ocorreram nas linhas de Despesas Antecipadas e no Caixa, conforme comentado anteriormente. O total do Ativo Não Circulante foi de R$6.819 milhões. O aumento de R$1.202 milhões refere-se principalmente a Tributos a Recuperar. PASSIVO O total do Passivo Circulante em 31 de dezembro de 2016 era de R$ 12.057 milhões, com destaques para o aumento da linha de Fornecedores em 48,5%, refletindo além da consolidação dos negócios os esforços na melhoria de capital de giro. O Passivo Não Circulante totalizou R$2.662 milhões, com aumento na linha de Receitas Antecipadas, devido aos novos acordos operacionais citados anteriormente, e na linha de Provisão para Demandas Judiciais. O total do Passivo e Patrimônio Líquido foi de R$17.527 milhões. ESTRUTURA ACIONÁRIA O capital social subscrito e integralizado, em 31 de dezembro de 2016, é representado por 1.291 milhões de ações, sendo 656 milhões de ações ordinárias e 635 milhões de preferenciais. DIVIDENDOS O Estatuto social da companhia assegura um dividendo mínimo anual correspondente a 25% do lucro líquido, ajustado, conforme aplicável, pelas movimentações patrimoniais das reservas legais, nos termos da legislação societária brasileira. AUDITORES INDEPENDENTES As demonstrações financeiras da Via Varejo, individuais e consolidadas, foram examinadas pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (“Deloitte”). A contratação de auditores independentes está fundamentada nos princípios que resguardam a independência do auditor, que consistem em: (a) o auditor não deve auditar seu próprio trabalho; (b) não exercer funções gerenciais; e (c) não advogar pela Via Varejo ou prestar quaisquer serviços que possam ser considerados proibidos pelas normas vigentes. Em atendimento à Instrução Normativa da Comissão de Valores Mobiliários - CVM nº 381/03, declaramos que, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Deloitte não prestou quaisquer outros serviços que não relacionados à auditoria externa das demonstrações financeiras. A Administração BALANÇO PATRIMONIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais) MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Informações corporativas: A Via Varejo S.A., diretamente ou por meio de suas controladas (“Companhia” ou “Via Varejo”) atua no mercado varejista de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, telefonia e móveis através das bandeiras “Casas Bahia” e “Ponto Frio”, além das plataformas de e-commerce “pontofrio.com”, “casasbahia.com”, “extra.com.br”, “barateiro.com” e “partiuviagens.com. br”. Sua sede está localizada em São Caetano do Sul, Estado de São Paulo - Brasil. A Companhia detém suas ações negociadas no Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulo sob os códigos “VVAR3”, “VVAR4” e “VVAR11” e é controlada pela Companhia Brasileira de Distribuição (“CBD”), que por sua vez tem o Casino Guichard Perrachon como controlador através de suas holdings. As participações societárias da Companhia em controladas e coligadas estão apresentadas na nota explicativa n° 10 (b). a) Reorganização societária das operações de comércio eletrônico: A Companhia teve sua participação societária nas operações de comércio eletrônico no Brasil reorganizadas no ano de 2016, passando a operar os sites da Cnova Brasil de forma conjunta com suas lojas físicas a partir de 31 de outubro de 2016. A reorganização societária está apresentada com mais detalhes na nota explicativa nº 26. b) Investigação Cnova: Em 18 de dezembro de 2015 foi instaurada investigação na então coligada Cnova Brasil sobre práticas de empregados na gestão de estoques, que posteriormente foi expandido para a avaliação de outros fatos. Ao final do processo de investigação o efeito total dos ajustes apurados foi de R$557, sendo R$357 referente a ajustes decorrentes da investigação, R$18 referente aos efeitos na mudança de prática contábil, R$98 sobre a reavaliação da recuperabilidade dos ativos de tributos diferidos na Cnova N.V. e Cdiscount e R$84 na Cnova Brasil. Estes valores foram capturados na Companhia por efeito na equivalência patrimonial e reconhecidos retrospectivamente nas demonstrações financeiras que foram reapresentadas em 27 de julho de 2016 referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, bem como em períodos anteriores aos quais referidos efeitos estavam relacionados. Não há efeitos oriundos deste assunto nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016. c) Cisão de subsidiária e incorporação de parcela cindida - Nova Pontocom: A Nova Pontocom, subsidiária da Companhia e sociedade anônima de capital fechado, era uma holding que tinha como objeto social deter controle das operações de comércio eletrônico da CBD no Brasil e no exterior. No dia 22 de dezembro de 2015, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a incorporação da parcela cindida de Nova Pontocom por seus acionistas, sendo CBD e Via Varejo, com 53,2% e 43,9% de participação, respectivamente. Isso faz parte de uma estratégia organizacional para otimização da estrutura societária de Via Varejo e absorção dos benefícios econômicos e fiscais de Nova Pontocom. O detalhamento do acervo líquido incorporado e mais informações estão descritas na nota explicativa nº 10 (c.ii). d) Ofício CVM: Em 18 de fevereiro de 2016, a Companhia recebeu da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) o Ofício nº 18/2016-CVM/ SEP/GEA-5 contendo o entendimento da Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVM quanto a certas transações e registros contábeis relacionados a operações societárias realizadas pela Companhia no exercício social de 2013. A área técnica da CVM manifestou entendimento diverso daquele adotado pela Companhia nas demonstrações financeiras daquele exercício no que se refere ao (i) ganho da remensuração do investimento detido em Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A., decorrente da alienação parcial de participação societária para a Companhia Brasileira de Distribuição; e (ii) tratamento contábil aplicado na aquisição adicional de 75% do capital social da Indústria de Móveis Bartira. A Companhia apresentou recurso de tal decisão ao Colegiado da CVM com pedido de efeito suspensivo nos termos da Deliberação CVM 463, porém definiu atender o item (i) do Ofício CVM. Desta forma as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foram reapresentadas em 27 de julho de 2016, bem como em períodos anteriores aos quais os referidos efeitos estavam relacionados, contemplando o ajuste efetuado para eliminar o aumento no valor contábil do investimento de R$543, líquido da amortização acumulada do valor atribuído a carteira de clientes de R$5 e o correspondente imposto diferido assim como para reverter a Reserva de Orçamento de Capital constituída em 2013, e consequentemente reconhecer o ganho de R$71 como uma transação de capital. A Companhia recebeu manifestação do Colegiado da CVM em 25 de janeiro de 2017 acatando o recurso apresentado para o item (ii) acima, relacionado aos efeitos da aquisição da Indústria de Móveis Bartira. A CVM informou ainda que a Superintendência de Relações com Empresas pedirá reconsideração da decisão do Colegiado. Não há efeitos oriundos deste assunto nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016. 2. Práticas contábeis significativas: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as International Financial Reporting Standards (“IFRS”) emitidas pelo International Accounting Standard Board (“IASB”) e, também, pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações contábeis, e somente elas, e que correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas adotam o Real (“R$”) como moeda funcional e de apresentação, sendo demonstradas em milhões de R$, e foram preparadas baseadas no custo histórico de cada transação, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos. As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro de 2017. a) Revisões e novas interpretações dos pronunciamentos contábeis: Na preparação dessas demonstrações financeiras, a Administração da Companhia considerou, quando aplicável, novas revisões e interpretações às IFRS e aos pronunciamentos técnicos, emitidos pelo IASB e pelo CPC, respectivamente, que entram obrigatoriamente em vigor para períodos contábeis findos em ou após 31 de dezembro de 2016. Estas novas revisões e interpretações às IFRS não trouxeram impactos às demonstrações financeiras da Companhia. Em 2016, a Companhia passou a aplicar as melhorias anuais às IFRS referentes aos Controladora Consolidado Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 Ativos Circulantes Caixa e equivalentes de caixa 5 3.938 5.546 4.030 5.580 Contas a receber 6 2.438 1.915 2.782 1.915 Estoques 7 2.540 2.540 3.054 2.578 Tributos a recuperar 8 401 280 581 296 Partes relacionadas 9 517 261 132 179 Despesas antecipadas 23 32 23 33 Outros ativos 90 87 106 90 Total dos ativos circulantes 9.947 10.661 10.708 10.671 Não circulantes Contas a receber 6 178 98 182 98 Tributos a recuperar 8 2.050 1.781 2.317 1.782 Tributos diferidos 15 288 282 295 286 Partes relacionadas 9 511 376 549 408 Depósitos judiciais 16 599 400 615 414 Outros ativos 22 20 22 20 Investimentos 10 926 926 144 122 Imobilizado 11 1.196 1.238 1.438 1.407 Intangível 12 403 373 1.257 1.080 Total dos ativos não circulantes 6.173 5.494 6.819 5.617 Total dos ativos 16.120 16.155 17.527 16.288 Controladora Consolidado Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 Passivos Circulantes Fornecedores 4.230 3.673 5.618 3.783 Fornecedores convênio 4 (e) 489 1.055 489 1.055 Empréstimos e financiamentos 13 3.028 2.679 3.532 2.679 Tributos a pagar 14 573 483 600 489 Obrigações sociais e trabalhistas 437 446 477 465 Receitas diferidas 18 323 265 336 265 Partes relacionadas 9 246 160 188 95 Outros passivos 546 632 817 637 Total dos passivos circulantes 9.872 9.393 12.057 9.468 Não circulantes Empréstimos e financiamentos 13 399 580 407 580 Tributos a pagar 14 2 8 Receitas diferidas 18 1.258 1.188 1.326 1.188 Partes relacionadas 9 1 Tributos diferidos 15 14 27 Provisão para demandas judiciais 16 844 523 906 554 Provisão para perdas com investimentos 10 937 225 225 Total dos passivos não circulantes 3.440 2.516 2.662 2.574 Total dos passivos 13.312 11.909 14.719 12.042 Patrimônio líquido 19 Capital social 2.895 2.895 2.895 2.895 Reservas de capital (886) 507 (886) 507 Reservas de lucros 799 894 799 894 Ajustes acumulados de conversão (50) (50) Total do patrimônio líquido 2.808 4.246 2.808 4.246 Total dos passivos e patrimônio líquido 16.120 16.155 17.527 16.288 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Operações continuadas Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 Receita de venda de mercadorias e serviços 20 18.879 19.264 19.819 19.268 Custo de mercadorias e serviços vendidos 21 (12.442) (13.067) (13.113) (13.095) Lucro bruto 6.437 6.197 6.706 6.173 Despesas com vendas 21 (4.648) (4.436) (4.814) (4.440) Despesas gerais e administrativas 21 (588) (500) (630) (502) Depreciações e amortizações 11 e 12 (168) (171) (177) (173) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 22 (194) (244) (185) (166) Lucro antes do resultado financeiro e equivalência patrimonial 839 846 900 892 Resultado financeiro, líquido 23 (705) (626) (776) (627) Resultado de equivalência patrimonial 10 (181) (140) (187) (185) Lucro (prejuízo) antes dos tributos (47) 80 (63) 80 Imposto de renda e contribuição social 15 (48) (66) (32) (66) Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia (95) 14 (95) 14 Lucro (prejuízo) do exercício por ação (Reais por ação) 24 Básico Ordinárias (0,07354) 0,01091 Preferenciais (0,07354) 0,01091 Diluído Ordinárias (0,07354) 0,01090 Preferenciais (0,07354) 0,01088 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuível aos acionistas da Companhia (95) 14 (95) 14 Ajustes de conversão do exercício 10 50 (54) 50 (54) Resultado abrangente do exercício atribuível aos acionistas da Companhia (45) (40) (45) (40) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 Receitas Venda de mercadorias e serviços 20 21.235 21.813 22.293 21.818 Perda estimada para créditos de liquidação duvidosa 6 (556) (552) (573) (552) Outras receitas 17 20 23 20 20.696 21.281 21.743 21.286 Insumos adquiridos de terceiros Custo de mercadorias e serviços vendidos (13.166) (13.505) (13.834) (13.351) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (2.347) (2.242) (2.470) (2.246) Recuperação (perda) de valores ativos (27) 33 (19) 32 (15.540) (15.714) (16.323) (15.565) Valor adicionado bruto 5.156 5.567 5.420 5.721 Depreciações e amortizações 11 e 12 (194) (211) (223) (231) Valor adicionado líquido produzido pela Companhia 4.962 5.356 5.197 5.490 Resultado de equivalência patrimonial 10 (181) (140) (187) (185) Receitas financeiras 23 259 337 280 335 Outros 2 2 1 1 Valor adicionado recebido em transferência 80 199 94 151 Valor adicionado total a distribuir 5.042 5.555 5.291 5.641 Distribuição do valor adicionado 5.042 5.555 5.291 5.641 Pessoal 2.541 2.852 2.671 2.915 Remuneração direta 2.009 2.232 2.091 2.290 Benefícios 229 318 264 313 FGTS 197 270 205 276 Outros 106 32 111 36 Impostos, taxas e contribuições 873 953 887 974 Federais 758 577 670 592 Estaduais 51 310 152 316 Municipais 64 66 65 66 Remuneração de capital de terceiros 1.723 1.736 1.828 1.738 Juros 23 964 963 1.056 962 Aluguéis 755 773 767 776 Outros 4 5 Remuneração de capitais próprios (95) 14 (95) 14 Dividendos 19 3 3 Lucros retidos (95) 11 (95) 11 Valor adicionado total distribuído 5.042 5.555 5.291 5.641 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras Atribuível aos acionistas da Companhia Reservas de capital Reservas de lucros Notas Capital social Especial de ágio Transações com controladores Incentivos fiscais Opções outorgadas Legal Orçamento de capital Investimentos Retenção de lucros Lucros (prejuízos) acumulados Outros resultados abrangentes Total Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.895 279 170 8 41 98 158 604 36 4 4.293 Ajustes de conversão do exercício 10 (54) (54) Lucro líquido do exercício 14 14 Resultado abrangente total 14 (54) (40) Opções de ações outorgadas 9 9 Constituição de reserva legal 1 (1) Constituição de reserva para investimentos 10 (10) Oferta de ações Cnova N.V. 10 (10) (10) Dividendos obrigatórios 19 (3) (3) Outras destinações (3) (3) Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.895 279 170 8 50 99 158 614 23 (50) 4.246 Ajustes de conversão do exercício 10 50 50 Absorção de prejuízos acumulados (72) (23) 95 Resultado abrangente total (72) (23) 95 50 50 Opções de ações outorgadas 9 9 Prejuízo do exercício (95) (95) Reconhecimento do PL de Cnova Brasil 26 (1.355) – (1.355) Transação com controladores 26 (47) (47) Saldos em 31 de dezembro de 2016 2.895 279 (1.232) 8 59 99 158 542 2.808 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras Controladora Consolidado Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido (prejuízo) do exercício (95) 14 (95) 14 Ajustes em Depreciação e amortização 11 e 12 194 211 223 231 Equivalência patrimonial 10 181 140 187 185 Imposto de renda e contribuição social diferidos 15 (6) (10) (23) (12) Juros e variações monetárias 405 325 455 329 Provisões para demandas judiciais, liquidas de reversões 499 215 511 143 Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa 6 556 552 573 552 Perda com alienação de ativo imobilizado e intangível 22 23 18 25 18 Perda estimada do valor recuperável líquido dos estoques 7 96 60 102 62 Receita diferida reconhecida no resultado (211) (99) (211) (99) Remuneração baseada em ações 9 9 9 9 Outros 7 5 6 4 Variações no capital circulante Contas a receber (1.166) (116) (1.326) (116) Estoques (96) 341 34 344 Tributos a recuperar (390) (189) (465) (194) Partes relacionadas (249) 124 (269) 151 Depósitos judiciais (192) (74) (193) (76) Dividendos recebidos de subsidiárias 10 8 77 8 36 Outros ativos (2) (26) 45 (10) Fornecedores (9) 680 104 706 Obrigações fiscais, sociais e trabalhistas 95 123 100 132 Imposto de renda e contribuição social pagos (74) (76) Receitas diferidas 339 689 359 689 Demandas judiciais (299) (242) (313) (242) Outros passivos (83) (188) (115) (195) Controladora Consolidado Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais (386) 2.565 (269) 2.585 Fluxo de caixa de atividades de investimento Aquisição de bens do ativo imobilizado e intangível 11 e 12 (148) (343) (151) (352) Alienação de bens do ativo imobilizado 14 12 15 12 Caixa líquido na reorganização societária 26 43 Aumento de capital em subsidiária 10 (829) Reorganização societária 10 (47) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (963) (331) (140) (340) Fluxo de caixa de atividades de financiamento Captações 13 4.291 4.617 4.365 4.617 Pagamento de principal 13 (4.175) (5.091) (4.585) (5.098) Pagamento de juros 13 (372) (408) (377) (409) Pagamento de dividendos 19 (3) (223) (3) (223) Pagamento da dívida Cnova N.V. 13 (541) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (259) (1.105) (1.141) (1.113) Aumento líquido (redução) em caixa e equivalentes de caixa (1.608) 1.129 (1.550) 1.132 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 5 5.546 4.417 5.580 4.448 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 5 3.938 5.546 4.030 5.580 (1.608) 1.129 (1.550) 1.132 Informações complementares de itens que não afetaram caixa Arrendamento mercantil 11 e 12 20 7 20 Aumento de capital de controladas 10 47 Redução de capital de controladas 10 (17) Adição de intangível, liquidado no exercício subsequente 9 e 12 65 65 Reorganização societária 26 (1.355) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras Ciclos 2012-2014, contendo, também, as modificações às IAS 1, que entraram em vigor para períodos contábeis iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016. A aplicação dessas melhorias não resultou em impactos nas divulgações ou nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia. b) Pronunciamentos e interpretações revisados emitidos e ainda não adotados: A Companhia não adotou antecipadamente as IFRS novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não vigentes: Em vigor para períodos anuais iniciados em ou após Pronunciamento e impactos 01/01/2017 Alterações à IAS 12 - Impostos sobre receitas Clarifica o reconhecimento de impostos diferidos sobre a renda para perdas não realizadas em determinadas circunstâncias. Alterações à IAS 7 - Fluxo de caixa Melhorias quanto a avaliação de passivos que devem ser refletidos em atividades de financiamento. 01/01/2018 CPC 48 (IFRS 9) - Instrumentos financeiros Diversas mudanças na classificação e mensuração, principalmente na mensuração de perda de valor recuperável e contabilização de hedge. Até o momento a Companhia não identificou nenhum impacto com a adoção desta norma. CPC 47 (IFRS 15) - Receita de contrato com clientes Implementa um modelo com base em princípios; um guia definido é dado em relação a quando a receita deve ser reconhecida. Introduz também novas divulgações. Até o momento a Companhia não identificou nenhum impacto com a adoção desta norma. 01/01/2019 IFRS 16 - Arrendamento mercantil Requer o reconhecimento dos arrendamentos mercantis operacionais nos mesmos formatos dos arrendamentos mercantis financeiros. No dia 13 de janeiro de 2016, o IASB emitiu a IFRS 16 - Arrendamento Mercantil, com principal objetivo de redefinir o reconhecimento dos arrendamentos mercantis operacionais. As operações da Companhia consistem substancialmente na utilização de imóveis arrendados de terceiros como suas unidades de negócios. Com base nos estudos iniciais preparados pela Companhia, estimamos que a adoção desta norma trará impactos relevantes para as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e está avaliando estes impactos. c) Políticas contábeis: Combinação de negócios: Na data de aquisição de um negócio, o custo da aquisição é considerado pelo preço de compra, que inclui o valor justo de ativos e passivos assumidos ou incorridos, e incluindo qualquer custo relacionado a pagamento adicional contingente ou diferido. Custos relativos à transação são reconhecidos no resultado, quando incorridos. O custo de aquisição é alocado aos ativos adquiridos, passivos e passivos contingentes assumidos baseados em seus respectivos valores justos, incluindo ativos e passivos que não estavam anteriormente reconhecidos no balanço patrimonial da entidade adquirida, como, por exemplo, ativos intangíveis como marca e contratos vantajosos. O ágio é gerado quando o custo da aquisição é superior ao valor dos ativos líquidos identificáveis mensurados ao valor justo. Por outro lado, a mais-valia é a diferença positiva entre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis e seu respectivo valor contábil. Os montantes finais da combinação de negócios são mensurados em até um ano da data da aquisição. Instrumentos financeiros: Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo quando a Companhia assume direitos contratuais de receber caixa ou outros ativos financeiros de contratos a qual é parte. Ativos financeiros são desreconhecidos quando os direitos de receber caixa atrelados ao ativo financeiro expiram ou foram transferidos substancialmente os riscos e benefícios para terceiros. Ativos e passivos são reconhecidos quando direitos e/ou obrigações são retidos na transferência pela Companhia. LUZ

Upload: lelien

Post on 01-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO - valor.com.br · de despesas ealavancagem operacional da empresa.Diante da pioranocenário aCompanhia colocou em prática uma série de ajustes,visando

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃOEm um ano de grandes desafios para o Brasil e, especialmente para setores de bens duráveis,trabalhamos com muito foco e disciplina para realizar os ajustes necessários, assegurando nossaposição de liderança no mercado e fortalecendo nossos diferenciais competitivos.O ano de 2016 também foi importante na consolidação da estratégia de longo prazo da Companhia.Obtivemos aprovação dos nossos acionistas para a integração dos negócios online de Cnova Brasil,anteriormente controlado pela Cnova N.V., com o negócio de lojas físicas da Via Varejo.A troca de nossa participação de 21,9% na Cnova N.V. por 100% das operações de Cnova Brasil, erauma etapa essencial para que a multicanalidade planejada para a nossa operação ganhasse vida.Aceleramos nossas iniciativas de eficiência operacional com a implementação do Movve (Modelo deEficiência Operacional Via Varejo) em todas as lojas, com a integração do negócio online otimizamosnossa malha logística e realizamos sinergias de backoffice.A despeito do cenário adverso, seguimos com a estratégia de investimentos em projetos que visampotencializar os diferenciais da empresa, ganhos sustentáveis de market share e o atendimento dasaspirações do mercado consumidor cada vez mais exigente e dinâmico. Terminamos o ano com 383lojas no novo conceito de venda de telefonia, com melhoria de sortimento, serviços e exposição, 382lojas revitalizadas, e 88 conversões de bandeiras de Ponto Frio para Casas Bahia para adequar oposicionamento da empresa às aspirações dos clientes. Abrimos no ano 8 novas lojas e encerramos 47.Avançamos na captura de sinergias e revitalizamos nosso modelo Click&Collect que possibilita aretirada dos produtos em loja em até 1 dia útil.Investimos também de maneira relevante em tecnologia da informação e logística, com melhorias nasáreas de concessão de crédito e cobrança, roteirização logística, backoffice, dentre outros. No totalforam investidos aproximadamente R$160 milhões.Ainda sobre a reorganização societária, no anúncio da transação estimávamos sinergias potenciais deestoques considerada one-off e sinergias anuais de custos e despesas. A sinergia one-off de estoquede R$325 milhões foi capturada em Dezembro e os planos de ação para a captura de sinergias anuaisjá foram implementados. Iniciamos 2017 com a estrutura de custos e despesas já otimizada e preparadapara a operação plena de nossa operação multicanal.Adicionalmente, após a reorganização dos negócios, comunicamos novos R$390 milhões de adicionalde caixa referentes a adiantamentos de comissões de contratos de serviços e produtos financeiros deambos os negócios, referentes a:• Acordo com o Bradesco Cartões para a oferta do cartão co-branded Casas Bahia no site casasbahia.com.br, no valor de R$60 milhões;• Acordo com a Tempo USS para oferta de serviços multi-assistência nas operações online e offline, novalor de R$60 milhões, com um adicional potencial de R$45 milhões caso determinadas metasestabelecidas no contrato sejam atingidas; e• Acordo com Zurich Minas Brasil Seguros no valor de R$270 milhões para oferta de produtos de(i) seguro contra roubo, furto e quebra acidental de celulares, para ambos canais e bandeiras; e(ii) seguro prestamista, de acidentes pessoais e residencial para ambos canais da bandeira Ponto Frio.A ética, sustentabilidade e responsabilidade corporativa se mantêm como um eixo estruturante daestratégia de negócio da Via Varejo. Em 2016, demos continuidade ao fortalecimento do Código de Éticae Ouvidoria, bem como a formação contínua dos colaboradores da empresa sobre o tema.Chegamos ao final de 2016 com a empresa mais robusta e com um modelo de negócios multicanal queestá preparado para atender a demanda dos nossos consumidores em qualquer plataforma de vendas,seja na loja, no computador, no tablet ou no celular.O ano de 2017 se apresenta com inúmeros desafios e oportunidades e continuaremos com nosso focototal no cliente, na disciplina e na excelência operacional para garantir o crescimento sustentável epotencializar as vantagens competitivas da Companhia.Muito obrigado aos nossos colaboradores, fornecedores, clientes e acionistas pelo engajamento eempenho ao longo do ano de 2016.PERFILA Companhia é líder absoluta no setor de varejo multicanal de eletroeletrônicos e móveis do Brasil,segundo fontes de consultorias especializadas no setor. A Companhia também acredita ser um dosmaiores compradores da indústria de eletroeletrônicos do Brasil e investe em um relacionamentoestreito com seus fornecedores para que possa oferecer uma grande variedade de produtos, serviçose, consequentemente, preços atrativos para todos os seus consumidores.A Companhia é resultado da associação das operações das Casas Bahia e do Ponto Frio ocorrida em2009 e acredita ser uma das maiores empresas de varejo de eletroeletrônicos no mundo. Casas Bahia

e Ponto Frio são duas redes tradicionais varejistas do país, originárias do empreendedorismo deimigrantes. A primeira foi fundada em 1952 pelo imigrante polonês Samuel Klein e teve sua primeira lojainaugurada em 1957 e a segunda, por sua vez, foi fundada pelo imigrante romeno Alfredo JoãoMonteverde em 1950.CENÁRIO ECONÔMICOO ano de 2016 apresentou um cenário econômico adverso para o setor de bens duráveis, muito emlinha com o que observamos em 2015. Continuamos com queda nas vendas do setor, como indicadopela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE, como consequência, dentre outros, da contínuapiora de indicadores como taxa de desemprego, Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do IBRE/FGV, com o menor nível histórico da série, e a manutenção da taxa de juros (SELIC) no maior patamardesde 2006.A contínua queda de volume do setor, aliada a alta da inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional dePreços ao Consumidor Amplo), que registrou taxa acumulada de 6,28% no ano, pressionou a estruturade despesas e alavancagem operacional da empresa. Diante da piora no cenário a Companhia colocouem prática uma série de ajustes, visando principalmente o aumento de competitividade, eficiênciaoperacional, melhoria de serviços, rentabilização das lojas e preservação do caixa.PRIORIDADES ESTRATÉGICASTrabalhamos com o objetivo de aumentar o nível de serviço, satisfação e retorno dos nossos clientes,nos diferenciando da concorrência e criando as condições necessárias para fortalecer cada vez maisnossa posição de liderança no setor. A multicanalidade é um dos principais pilares desta estratégia eacreditamos que estamos a frente dos nossos concorrentes neste quesito.Nosso foco está nas iniciativas que apresentem benefícios diretos aos clientes, como redução deruptura através de um sortimento amplo, redução do tempo de entrega de produtos com uma ofertavariada de serviços que vão desde o retira em lojas em até 1 dia útil até a entrega em domicilio em até5 dias úteis, aumento de competitividade comercial, regionalização de preços e sortimentos, mídia eofertas.Para isso, precisamos de uma empresa enxuta e saudável, com iniciativas que visem sempre aeficiência operacional com o aumento da produtividade do portfólio de lojas com base em benchmarksinternos, revisão de clusters, aumento da taxa de conversão de vendas, telemetria e otimização doportfólio de serviços e produtos financeiros.MERCADO DE CAPITAISAs ações da Via Varejo são listadas no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa, suasunits sob o código VVAR11. As units da Via Varejo integram os índices do mercado de ações brasileirocomo IBRX-100, ICON, ITAG, IBRA, SMLL, IGCT e IGC.Além das units a Companhia tem os títulos VVAR3 e VVAR4, de menor liquidez, negociadas naBM&FBovespa e não integram os índices mencionados.DESEMPENHO OPERACIONAL E FINANCEIROA seguir apresentamos comentários sobre o desempenho operacional e financeiro da Via Varejo em2016. Os comentários referem-se ao resultado Consolidado da empresa. As operações da Via Varejosão compostas pelas lojas das bandeiras Ponto Frio e Casas Bahia e pelos nossos websites, após aintegração com a Cnova Brasil a partir de novembro de 2016, casasbahia.com.br, pontofrio.com.br eextra.com.br, estabelecendo um portfólio de canais de vendas capaz de atender um amplo espectro declientes brasileiros.RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDAA Receita Operacional Líquida cresceu 2,9%, para R$19.819 milhões, em função da consolidação donegócio online no último bimestre do ano. Para o ano de 2016 as vendas “mesmas lojas” de nossas lojasfísicas regrediram 1,9%. O ano foi marcado por um mercado de móveis ainda em regressão, bem comoo segmento de eletrodomésticos. A categoria de “smartphones” continua sendo o segmento de maiordestaque e que apresentou crescimento de duplo dígito. Foram abertas 8 novas lojas, com 47fechamentos. A Companhia encerrou 2016 com 975 lojas, sendo 223 da bandeira Ponto Frio e 752 dabandeira Casas Bahia.LUCRO BRUTOO Lucro Bruto foi de R$6.706 milhões, com crescimento de 8,6% ante 2015. A Margem Bruta ficou em33,8%, com aumento de 1,8 pontos percentuais em relação a 2015, decorrente principalmente de umaestratégia que mesclasse volume de vendas e rentabilidade e por aumento de participação de serviçose produtos financeiros.DESPESAS OPERACIONAISAs Despesas Operacionais, excluindo as despesas com depreciação, tiveram aumento de 9,9%,

totalizando R$5.816 milhões em 2016. O principal destaque foi a linha de Despesas com Vendas, queapresentou em 2016 um montante de R$4.814 milhões de despesa, fruto principalmente de umaestratégia de marketing mais robusta e da consolidação de dois meses das despesas de marketing donegócio online.RESULTADO FINANCEIROO Resultado Financeiro Líquido foi uma despesa de R$776 milhões, com um aumento de 23,8% emrelação ao ano anterior, reflexo de um aumento de 5% do CDI no mesmo período (CETIP) e daconsolidação de dois meses do negócio online que pagava taxas de venda dos recebíveis acima dospercentuais praticados pela Via Varejo e também possuía uma estrutura de capital com dívida liquida(dívida bruta maior que caixa disponível), diferente da estratégia da Via Varejo que possui caixa líquido(caixa disponível maior que dívida bruta).PREJUÍZO DO EXERCÍCIOO Prejuízo do exercício totalizou R$95 milhões em 2016, frente a um Lucro Líquido de R$14 milhõesdivulgado em 2015. Os maiores ofensores para a redução do lucro foram a queda de venda do setor eda empresa, associada à inflação nos custos fixos. Além disso, maiores despesas financeiras,a leve piora na Equivalência Patrimonial e a consolidação de dois meses da operação online, que édeficitária, contribuíram para a redução do Lucro Líquido.INVESTIMENTOSOs Investimentos totalizaram R$161 milhões em 2016. Foram destinados R$81 milhões para aberturase reformas de lojas, com 8 novas lojas no período, 257 revitalizações de lojas, atualização dascategorias de telefonia em 208 lojas, móveis em 81 lojas e conversão de bandeira em 7 lojas. Foraminvestidos ainda R$55 milhões em sistemas e tecnologia e R$19 milhões em logística e R$6 milhões emoutros projetos.BALANÇO PATRIMONIALATIVOO total do Ativo Circulante em 31 de dezembro de 2016 era de R$10.708 milhões, com aumentoprincipalmente nas linhas de: i) contas a receber, que além do impacto da consolidação de dois mesesdo negócio online, também foi impactado por um menor nível de recebível vendido, e porii) tributos a recuperar, cuja estimativa de cronograma para monetização pode ser encontrada nasdemonstrações financeiras na nota explicativa nº 8, e Imobilizado, refletindo os investimentos doperíodo. As maiores reduções ocorreram nas linhas de Despesas Antecipadas e no Caixa, conformecomentado anteriormente. O total do Ativo Não Circulante foi de R$6.819 milhões. O aumento deR$1.202 milhões refere-se principalmente a Tributos a Recuperar.PASSIVOO total do Passivo Circulante em 31 de dezembro de 2016 era de R$ 12.057 milhões, com destaquespara o aumento da linha de Fornecedores em 48,5%, refletindo além da consolidação dos negócios osesforços na melhoria de capital de giro. O Passivo Não Circulante totalizou R$2.662 milhões, comaumento na linha de Receitas Antecipadas, devido aos novos acordos operacionais citadosanteriormente, e na linha de Provisão para Demandas Judiciais. O total do Passivo e Patrimônio Líquidofoi de R$17.527 milhões.ESTRUTURA ACIONÁRIAO capital social subscrito e integralizado, em 31 de dezembro de 2016, é representado por 1.291milhões de ações, sendo 656 milhões de ações ordinárias e 635 milhões de preferenciais.DIVIDENDOSO Estatuto social da companhia assegura um dividendo mínimo anual correspondente a 25% do lucrolíquido, ajustado, conforme aplicável, pelas movimentações patrimoniais das reservas legais, nostermos da legislação societária brasileira.AUDITORES INDEPENDENTESAs demonstrações financeiras da Via Varejo, individuais e consolidadas, foram examinadas pela DeloitteTouche Tohmatsu Auditores Independentes (“Deloitte”). A contratação de auditores independentes estáfundamentada nos princípios que resguardam a independência do auditor, que consistem em: (a) oauditor não deve auditar seu próprio trabalho; (b) não exercer funções gerenciais; e (c) não advogar pelaVia Varejo ou prestar quaisquer serviços que possam ser considerados proibidos pelas normasvigentes.Em atendimento à Instrução Normativa da Comissão de Valores Mobiliários - CVM nº 381/03,declaramos que, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Deloitte não prestou quaisqueroutros serviços que não relacionados à auditoria externa das demonstrações financeiras.

A Administração

BALANÇO PATRIMONIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em milhões de reais)

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Em milhões de reais)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em milhões de reais)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIOPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016

(Em milhões de reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em milhões de reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016(Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma)

1. Informações corporativas: A Via Varejo S.A., diretamente ou por meio de suas controladas(“Companhia” ou “Via Varejo”) atua no mercado varejista de eletroeletrônicos, eletrodomésticos,telefonia e móveis através das bandeiras “Casas Bahia” e “Ponto Frio”, além das plataformas dee-commerce “pontofrio.com”, “casasbahia.com”, “extra.com.br”, “barateiro.com” e “partiuviagens.com.br”. Sua sede está localizada em São Caetano do Sul, Estado de São Paulo - Brasil. A Companhiadetém suas ações negociadas no Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores de São Paulosob os códigos “VVAR3”, “VVAR4” e “VVAR11” e é controlada pela Companhia Brasileira de Distribuição(“CBD”), que por sua vez tem o Casino Guichard Perrachon como controlador através de suas holdings.As participações societárias da Companhia em controladas e coligadas estão apresentadas na notaexplicativa n° 10 (b). a) Reorganização societária das operações de comércio eletrônico: A Companhiateve sua participação societária nas operações de comércio eletrônico no Brasil reorganizadas no anode 2016, passando a operar os sites da Cnova Brasil de forma conjunta com suas lojas físicas a partirde 31 de outubro de 2016. A reorganização societária está apresentada com mais detalhes na notaexplicativa nº 26. b) Investigação Cnova: Em 18 de dezembro de 2015 foi instaurada investigação naentão coligada Cnova Brasil sobre práticas de empregados na gestão de estoques, que posteriormentefoi expandido para a avaliação de outros fatos. Ao final do processo de investigação o efeito total dosajustes apurados foi de R$557, sendo R$357 referente a ajustes decorrentes da investigação, R$18referente aos efeitos na mudança de prática contábil, R$98 sobre a reavaliação da recuperabilidade dosativos de tributos diferidos na Cnova N.V. e Cdiscount e R$84 na Cnova Brasil. Estes valores foramcapturados na Companhia por efeito na equivalência patrimonial e reconhecidos retrospectivamentenas demonstrações financeiras que foram reapresentadas em 27 de julho de 2016 referentes aoexercício findo em 31 de dezembro de 2015, bem como em períodos anteriores aos quais referidosefeitos estavam relacionados. Não há efeitos oriundos deste assunto nas demonstrações financeiras doexercício findo em 31 de dezembro de 2016. c) Cisão de subsidiária e incorporação de parcela cindida- Nova Pontocom: A Nova Pontocom, subsidiária da Companhia e sociedade anônima de capitalfechado, era uma holding que tinha como objeto social deter controle das operações de comércioeletrônico da CBD no Brasil e no exterior. No dia 22 de dezembro de 2015, foi aprovada em AssembleiaGeral Extraordinária a incorporação da parcela cindida de Nova Pontocom por seus acionistas, sendoCBD e Via Varejo, com 53,2% e 43,9% de participação, respectivamente. Isso faz parte de umaestratégia organizacional para otimização da estrutura societária de Via Varejo e absorção dosbenefícios econômicos e fiscais de Nova Pontocom. O detalhamento do acervo líquido incorporado emais informações estão descritas na nota explicativa nº 10 (c.ii). d) Ofício CVM: Em 18 de fevereiro de2016, a Companhia recebeu da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) o Ofício nº 18/2016-CVM/SEP/GEA-5 contendo o entendimento da Superintendência de Relações com Empresas (SEP) da CVMquanto a certas transações e registros contábeis relacionados a operações societárias realizadas pela

Companhia no exercício social de 2013. A área técnica da CVM manifestou entendimento diversodaquele adotado pela Companhia nas demonstrações financeiras daquele exercício no que se refere ao(i) ganho da remensuração do investimento detido em Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A.,decorrente da alienação parcial de participação societária para a Companhia Brasileira de Distribuição;e (ii) tratamento contábil aplicado na aquisição adicional de 75% do capital social da Indústria de MóveisBartira. A Companhia apresentou recurso de tal decisão ao Colegiado da CVM com pedido de efeitosuspensivo nos termos da Deliberação CVM 463, porém definiu atender o item (i) do Ofício CVM. Destaforma as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foramreapresentadas em 27 de julho de 2016, bem como em períodos anteriores aos quais os referidosefeitos estavam relacionados, contemplando o ajuste efetuado para eliminar o aumento no valor contábildo investimento de R$543, líquido da amortização acumulada do valor atribuído a carteira de clientesde R$5 e o correspondente imposto diferido assim como para reverter a Reserva de Orçamento deCapital constituída em 2013, e consequentemente reconhecer o ganho de R$71 como uma transaçãode capital. A Companhia recebeu manifestação do Colegiado da CVM em 25 de janeiro de 2017acatando o recurso apresentado para o item (ii) acima, relacionado aos efeitos da aquisição da Indústriade Móveis Bartira. A CVM informou ainda que a Superintendência de Relações com Empresas pediráreconsideração da decisão do Colegiado. Não há efeitos oriundos deste assunto nas demonstraçõesfinanceiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2016.2. Práticas contábeis significativas: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas forampreparadas de acordo com as International Financial Reporting Standards (“IFRS”) emitidas peloInternational Accounting Standard Board (“IASB”) e, também, pelas práticas contábeis adotadas noBrasil, emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pela Comissão deValores Mobiliários (“CVM”), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstraçõescontábeis, e somente elas, e que correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. Asdemonstrações financeiras individuais e consolidadas adotam o Real (“R$”) como moeda funcional e deapresentação, sendo demonstradas em milhões de R$, e foram preparadas baseadas no custo históricode cada transação, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valoresjustos. As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foramaprovadas pelo Conselho de Administração em 22 de fevereiro de 2017. a) Revisões e novasinterpretações dos pronunciamentos contábeis: Na preparação dessas demonstrações financeiras, aAdministração da Companhia considerou, quando aplicável, novas revisões e interpretações às IFRS eaos pronunciamentos técnicos, emitidos pelo IASB e pelo CPC, respectivamente, que entramobrigatoriamente em vigor para períodos contábeis findos em ou após 31 de dezembro de 2016. Estasnovas revisões e interpretações às IFRS não trouxeram impactos às demonstrações financeiras daCompanhia. Em 2016, a Companhia passou a aplicar as melhorias anuais às IFRS referentes aos

Controladora ConsolidadoNotas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

AtivosCirculantes

Caixa e equivalentes de caixa 5 3.938 5.546 4.030 5.580Contas a receber 6 2.438 1.915 2.782 1.915Estoques 7 2.540 2.540 3.054 2.578Tributos a recuperar 8 401 280 581 296Partes relacionadas 9 517 261 132 179Despesas antecipadas 23 32 23 33Outros ativos 90 87 106 90

Total dos ativos circulantes 9.947 10.661 10.708 10.671Não circulantes

Contas a receber 6 178 98 182 98Tributos a recuperar 8 2.050 1.781 2.317 1.782Tributos diferidos 15 288 282 295 286Partes relacionadas 9 511 376 549 408Depósitos judiciais 16 599 400 615 414Outros ativos 22 20 22 20Investimentos 10 926 926 144 122Imobilizado 11 1.196 1.238 1.438 1.407Intangível 12 403 373 1.257 1.080

Total dos ativos não circulantes 6.173 5.494 6.819 5.617

Total dos ativos 16.120 16.155 17.527 16.288

Controladora ConsolidadoNotas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

PassivosCirculantes

Fornecedores 4.230 3.673 5.618 3.783Fornecedores convênio 4 (e) 489 1.055 489 1.055Empréstimos e financiamentos 13 3.028 2.679 3.532 2.679Tributos a pagar 14 573 483 600 489Obrigações sociais e trabalhistas 437 446 477 465Receitas diferidas 18 323 265 336 265Partes relacionadas 9 246 160 188 95Outros passivos 546 632 817 637

Total dos passivos circulantes 9.872 9.393 12.057 9.468Não circulantes

Empréstimos e financiamentos 13 399 580 407 580Tributos a pagar 14 2 – 8 –Receitas diferidas 18 1.258 1.188 1.326 1.188Partes relacionadas 9 – – 1 –Tributos diferidos 15 – – 14 27Provisão para demandas judiciais 16 844 523 906 554Provisão para perdas com investimentos 10 937 225 – 225

Total dos passivos não circulantes 3.440 2.516 2.662 2.574Total dos passivos 13.312 11.909 14.719 12.042Patrimônio líquido 19

Capital social 2.895 2.895 2.895 2.895Reservas de capital (886) 507 (886) 507Reservas de lucros 799 894 799 894Ajustes acumulados de conversão – (50) – (50)

Total do patrimônio líquido 2.808 4.246 2.808 4.246Total dos passivos e patrimônio líquido 16.120 16.155 17.527 16.288

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoOperações continuadas Notas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Receita de venda de mercadoriase serviços 20 18.879 19.264 19.819 19.268

Custo de mercadorias e serviços vendidos 21 (12.442) (13.067) (13.113) (13.095)Lucro bruto 6.437 6.197 6.706 6.173

Despesas com vendas 21 (4.648) (4.436) (4.814) (4.440)Despesas gerais e administrativas 21 (588) (500) (630) (502)Depreciações e amortizações 11 e 12 (168) (171) (177) (173)Outras receitas (despesas) operacionais,

líquidas 22 (194) (244) (185) (166)Lucro antes do resultado financeiro

e equivalência patrimonial 839 846 900 892Resultado financeiro, líquido 23 (705) (626) (776) (627)Resultado de equivalência patrimonial 10 (181) (140) (187) (185)

Lucro (prejuízo) antes dos tributos (47) 80 (63) 80Imposto de renda e contribuição social 15 (48) (66) (32) (66)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuívelaos acionistas da Companhia (95) 14 (95) 14

Lucro (prejuízo) do exercício por ação(Reais por ação) 24

BásicoOrdinárias (0,07354) 0,01091Preferenciais (0,07354) 0,01091

DiluídoOrdinárias (0,07354) 0,01090Preferenciais (0,07354) 0,01088

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNotas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuívelaos acionistas da Companhia (95) 14 (95) 14

Ajustes de conversão do exercício 10 50 (54) 50 (54)Resultado abrangente do exercício atribuível

aos acionistas da Companhia (45) (40) (45) (40)As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNotas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

ReceitasVenda de mercadorias e serviços 20 21.235 21.813 22.293 21.818Perda estimada para créditos

de liquidação duvidosa 6 (556) (552) (573) (552)Outras receitas 17 20 23 20

20.696 21.281 21.743 21.286Insumos adquiridos de terceiros

Custo de mercadorias e serviços vendidos (13.166) (13.505) (13.834) (13.351)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (2.347) (2.242) (2.470) (2.246)Recuperação (perda) de valores ativos (27) 33 (19) 32

(15.540) (15.714) (16.323) (15.565)Valor adicionado bruto 5.156 5.567 5.420 5.721

Depreciações e amortizações 11 e 12 (194) (211) (223) (231)Valor adicionado líquido produzido

pela Companhia 4.962 5.356 5.197 5.490Resultado de equivalência patrimonial 10 (181) (140) (187) (185)Receitas financeiras 23 259 337 280 335Outros 2 2 1 1

Valor adicionado recebido em transferência 80 199 94 151Valor adicionado total a distribuir 5.042 5.555 5.291 5.641Distribuição do valor adicionado 5.042 5.555 5.291 5.641

Pessoal 2.541 2.852 2.671 2.915Remuneração direta 2.009 2.232 2.091 2.290Benefícios 229 318 264 313FGTS 197 270 205 276Outros 106 32 111 36

Impostos, taxas e contribuições 873 953 887 974Federais 758 577 670 592Estaduais 51 310 152 316Municipais 64 66 65 66

Remuneração de capital de terceiros 1.723 1.736 1.828 1.738Juros 23 964 963 1.056 962Aluguéis 755 773 767 776Outros 4 – 5 –

Remuneração de capitais próprios (95) 14 (95) 14Dividendos 19 – 3 – 3Lucros retidos (95) 11 (95) 11

Valor adicionado total distribuído 5.042 5.555 5.291 5.641As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Atribuível aos acionistas da CompanhiaReservas de capital Reservas de lucros

NotasCapitalsocial

Especialde ágio

Transações comcontroladores

Incentivosfiscais

Opçõesoutorgadas Legal

Orçamentode capital Investimentos

Retençãode lucros

Lucros (prejuízos)acumulados

Outros resultadosabrangentes Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 2.895 279 170 8 41 98 158 604 36 – 4 4.293Ajustes de conversão do exercício 10 – – – – – – – – – – (54) (54)Lucro líquido do exercício – – – – – – – – – 14 – 14Resultado abrangente total – – – – – – – – – 14 (54) (40)Opções de ações outorgadas – – – – 9 – – – – – – 9Constituição de reserva legal – – – – – 1 – – – (1) – –Constituição de reserva para

investimentos – – – – – – – 10 – (10) – –Oferta de ações Cnova N.V. 10 – – – – – – – – (10) – – (10)Dividendos obrigatórios 19 – – – – – – – – – (3) – (3)Outras destinações – – – – – – – – (3) – – (3)Saldos em 31 de dezembro de 2015 2.895 279 170 8 50 99 158 614 23 – (50) 4.246Ajustes de conversão do exercício 10 – – – – – – – – – – 50 50Absorção de prejuízos acumulados – – – – – – – (72) (23) 95 – –Resultado abrangente total – – – – – – – (72) (23) 95 50 50Opções de ações outorgadas – – – – 9 – – – – – – 9Prejuízo do exercício – – – – – – – – – (95) – (95)Reconhecimento do PL de Cnova Brasil 26 – – (1.355) – – – – – – – – (1.355)Transação com controladores 26 – – (47) – – – – – – – – (47)Saldos em 31 de dezembro de 2016 2.895 279 (1.232) 8 59 99 158 542 – – – 2.808

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Controladora ConsolidadoNotas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Fluxo de caixa das atividadesoperacionais

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (95) 14 (95) 14Ajustes em

Depreciação e amortização 11 e 12 194 211 223 231Equivalência patrimonial 10 181 140 187 185Imposto de renda e contribuição

social diferidos 15 (6) (10) (23) (12)Juros e variações monetárias 405 325 455 329Provisões para demandas judiciais,

liquidas de reversões 499 215 511 143Perda estimada com créditos de

liquidação duvidosa 6 556 552 573 552Perda com alienação de ativo imobilizado

e intangível 22 23 18 25 18Perda estimada do valor recuperável

líquido dos estoques 7 96 60 102 62Receita diferida reconhecida no resultado (211) (99) (211) (99)Remuneração baseada em ações 9 9 9 9Outros 7 5 6 4

Variações no capital circulanteContas a receber (1.166) (116) (1.326) (116)Estoques (96) 341 34 344Tributos a recuperar (390) (189) (465) (194)Partes relacionadas (249) 124 (269) 151Depósitos judiciais (192) (74) (193) (76)Dividendos recebidos de subsidiárias 10 8 77 8 36Outros ativos (2) (26) 45 (10)Fornecedores (9) 680 104 706Obrigações fiscais, sociais e trabalhistas 95 123 100 132Imposto de renda e contribuição

social pagos – (74) – (76)Receitas diferidas 339 689 359 689Demandas judiciais (299) (242) (313) (242)Outros passivos (83) (188) (115) (195)

Controladora ConsolidadoNotas 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Caixa líquido gerado (aplicado) nasatividades operacionais (386) 2.565 (269) 2.585

Fluxo de caixa de atividadesde investimentoAquisição de bens do ativo imobilizado e

intangível 11 e 12 (148) (343) (151) (352)Alienação de bens do ativo imobilizado 14 12 15 12Caixa líquido na reorganização societária 26 – – 43 –Aumento de capital em subsidiária 10 (829) – – –Reorganização societária 10 – – (47) –

Caixa líquido aplicado nas atividadesde investimento (963) (331) (140) (340)

Fluxo de caixa de atividadesde financiamentoCaptações 13 4.291 4.617 4.365 4.617Pagamento de principal 13 (4.175) (5.091) (4.585) (5.098)Pagamento de juros 13 (372) (408) (377) (409)Pagamento de dividendos 19 (3) (223) (3) (223)Pagamento da dívida Cnova N.V. 13 – – (541) –

Caixa líquido aplicado nas atividadesde financiamento (259) (1.105) (1.141) (1.113)

Aumento líquido (redução) em caixa eequivalentes de caixa (1.608) 1.129 (1.550) 1.132

Caixa e equivalentes de caixa no iníciodo exercício 5 5.546 4.417 5.580 4.448

Caixa e equivalentes de caixa no fimdo exercício 5 3.938 5.546 4.030 5.580

(1.608) 1.129 (1.550) 1.132Informações complementares de itens

que não afetaram caixaArrendamento mercantil 11 e 12 – 20 7 20Aumento de capital de controladas 10 – 47 – –Redução de capital de controladas 10 – (17) – –Adição de intangível, liquidado no

exercício subsequente 9 e 12 65 – 65 –Reorganização societária 26 (1.355) – – –

As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras

Ciclos 2012-2014, contendo, também, as modificações às IAS 1, que entraram em vigor para períodoscontábeis iniciados em ou após 1º de janeiro de 2016. A aplicação dessas melhorias não resultou emimpactos nas divulgações ou nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia.b) Pronunciamentos e interpretações revisados emitidos e ainda não adotados: A Companhia nãoadotou antecipadamente as IFRS novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não vigentes:

Em vigor paraperíodos

anuais iniciadosem ou após

Pronunciamento e impactos

01/01/2017

Alterações à IAS 12 - Impostos sobre receitasClarifica o reconhecimento de impostos diferidos sobre a renda para perdas nãorealizadas em determinadas circunstâncias.Alterações à IAS 7 - Fluxo de caixaMelhorias quanto a avaliação de passivos que devem ser refletidos em atividadesde financiamento.

01/01/2018

CPC 48 (IFRS 9) - Instrumentos financeirosDiversas mudanças na classificação e mensuração, principalmente na mensuraçãode perda de valor recuperável e contabilização de hedge. Até o momento aCompanhia não identificou nenhum impacto com a adoção desta norma.CPC 47 (IFRS 15) - Receita de contrato com clientesImplementa um modelo com base em princípios; um guia definido é dado emrelação a quando a receita deve ser reconhecida. Introduz também novasdivulgações. Até o momento a Companhia não identificou nenhum impacto com aadoção desta norma.

01/01/2019

IFRS 16 - Arrendamento mercantilRequer o reconhecimento dos arrendamentos mercantis operacionais nos mesmosformatos dos arrendamentos mercantis financeiros. No dia 13 de janeiro de 2016,o IASB emitiu a IFRS 16 - Arrendamento Mercantil, com principal objetivo deredefinir o reconhecimento dos arrendamentos mercantis operacionais. Asoperações da Companhia consistem substancialmente na utilização de imóveisarrendados de terceiros como suas unidades de negócios. Com base nos estudosiniciais preparados pela Companhia, estimamos que a adoção desta norma traráimpactos relevantes para as demonstrações financeiras individuais e consolidadas,e está avaliando estes impactos.

c) Políticas contábeis: Combinação de negócios: Na data de aquisição de um negócio, o custo daaquisição é considerado pelo preço de compra, que inclui o valor justo de ativos e passivos assumidosou incorridos, e incluindo qualquer custo relacionado a pagamento adicional contingente ou diferido.Custos relativos à transação são reconhecidos no resultado, quando incorridos. O custo de aquisição éalocado aos ativos adquiridos, passivos e passivos contingentes assumidos baseados em seusrespectivos valores justos, incluindo ativos e passivos que não estavam anteriormente reconhecidos nobalanço patrimonial da entidade adquirida, como, por exemplo, ativos intangíveis como marca econtratos vantajosos. O ágio é gerado quando o custo da aquisição é superior ao valor dos ativoslíquidos identificáveis mensurados ao valor justo. Por outro lado, a mais-valia é a diferença positiva entreo valor justo dos ativos líquidos identificáveis e seu respectivo valor contábil. Os montantes finais dacombinação de negócios são mensurados em até um ano da data da aquisição. Instrumentosfinanceiros: Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo quando a Companhiaassume direitos contratuais de receber caixa ou outros ativos financeiros de contratos a qual é parte.Ativos financeiros são desreconhecidos quando os direitos de receber caixa atrelados ao ativo financeiroexpiram ou foram transferidos substancialmente os riscos e benefícios para terceiros. Ativos e passivossão reconhecidos quando direitos e/ou obrigações são retidos na transferência pela Companhia.

LUZ

Page 2: MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO - valor.com.br · de despesas ealavancagem operacional da empresa.Diante da pioranocenário aCompanhia colocou em prática uma série de ajustes,visando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma)

Passivos financeiros são reconhecidos quando a Companhia assume obrigações contratuais paraliquidação em caixa ou na assunção de obrigações de terceiros através de um contrato a qual é parte.Passivos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo e são desreconhecidos quando sãoquitados, extintos ou expirados. Os instrumentos financeiros que posteriormente ao reconhecimentoinicial venham a ser mensurados pelo custo amortizado são mensurados através da taxa efetiva dejuros. As receitas e despesas de juros, a variação monetária e a variação cambial, deduzidas dasestimativas de perda por não recebimento de ativos financeiros, são reconhecidas quando incorridas nademonstração de resultado do exercício como “Resultado financeiro”. Ativos e passivos financeirossomente são apresentados pelos seus valores líquidos se a Companhia detiver o direito incondicionalde compensar tais valores ou liquidá-los simultaneamente, bem como ter a intenção de fazê-lo. Em 31de dezembro de 2016, a Companhia mantinha os seguintes itens nas classificações de instrumentosfinanceiros: • Empréstimos e recebíveis: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e partesrelacionadas; • Instrumento financeiro mensurado a valor justo por meio do resultado: empréstimos emmoeda estrangeira e derivativo; • Outros passivos financeiros: fornecedores, fornecedores convênio,partes relacionadas, empréstimos e financiamentos. A Companhia avalia mensalmente as estimativaspor perda pela não realização de ativos financeiros. Uma estimativa por perda é reconhecida quando háevidências objetivas que a Companhia não conseguirá receber todos os montantes a vencer ouvencidos. Quando o recebimento de um ativo financeiro é improvável, o seu valor contábil e a respectivaestimativa de perda são reconhecidos no resultado do exercício. Recuperações subsequentes sãoreconhecidas, quando incorridas, na rubrica “Despesas com vendas” na demonstração de resultado.A Companhia possui um convênio com instituições financeiras com a finalidade de possibilitar aos seusfornecedores a utilização de linhas de crédito da Companhia para antecipação de recebíveis decorrentesda venda de mercadorias e serviços, o que possibilita aos fornecedores antecipar recebíveis no cursonormal das compras efetuadas. Estas transações foram avaliadas pela Administração e concluiu-se quepossuem características comerciais, uma vez que não há alterações no preço e/ou prazo previamenteestabelecidos comercialmente e está única e exclusivamente na discrição do fornecedor em realizar aantecipação de seus recebíveis contra a Companhia. Os acordos com fornecedores, que incluemaumento do prazo em relação à transação original e para os quais há custos financeiros relativos a esteaumento de prazo, foram registrados na rubrica “Fornecedores convênio” e estão descritas na notaexplicativa nº 4 (e). Transações em moeda estrangeira: Transações em moedas estrangeiras sãoinicialmente reconhecidas pelo valor de mercado das moedas correspondentes na data que a transaçãose qualifica para reconhecimento. Ativos e passivos monetários denominados em moedas estrangeirassão traduzidos para o Real de acordo com a cotação do mercado nas datas dos balanços. Diferençasoriundas no pagamento, na tradução de itens monetários são reconhecidas no resultado financeiro.Contabilização de hedge: A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos classificados comoswaps para proteção de contratos em moeda estrangeira. Tais instrumentos financeiros derivativos sãoreconhecidos inicialmente pelo valor justo na data em que o contrato derivativo é celebrado e,posteriormente, remensurados pelo valor justo na data de cada balanço. Estes contratos devem possuiros mesmos prazos, datas para pagamento de juros e principal e serem contratados com a mesmacontraparte do objeto de hedge. Estes instrumentos são classificados como hedges de valor justo, eregistrados como hedge accounting, quando protegem de forma eficaz as variações do ativo ou passivoobjeto de hedge. O objeto de hedge e o instrumento financeiro derivativo são registrados adotando osseguintes procedimentos: • O item designado como objeto de hedge é classificado como “mensurado aovalor justo”, e suas variações são reconhecidas no resultado financeiro; • As alterações do valor justo deum instrumento financeiro derivativo classificado como hedge de valor justo são reconhecidas comoresultado financeiro a cada data de balanço. Valor justo de empréstimos e instrumento financeiroderivativo: O valor justo dos empréstimos com objeto de hedge e do swap é mensurado através de taxasdivulgadas no mercado financeiro e projetadas até a data do seu vencimento, a taxa de descontoutilizada para o cálculo é desenvolvida através das curvas DI, Cupom limpo e DI, índices divulgadospela BM&FBovespa. Para os empréstimos em moeda nacional, é utilizada a curva DI, índice divulgadopela CETIP e calculado pelo método da interpolação exponencial. Ativos não circulantes mantidos paravenda: Ativos são classificados como mantidos para venda se for altamente provável que a Companhiairá aliená-los dentro de um ano da data de sua classificação e desde que estejam em condições devenda. Os ativos mantidos para venda são mensurados pelo menor valor entre o valor contábil e o valorjusto deduzido das despesas de venda. Em 31 de dezembro de 2015, a Companhia apresentava comoativos disponíveis para venda os ativos não financeiros relacionados ao cumprimento do Termo deCompromisso de Desempenho (“TCD”) estabelecido com o Conselho Administrativo de DefesaEconômica (“CADE”) cuja a transação foi concluída em 2016. Provisões: As provisões são reconhecidaspara obrigações presentes (legais ou presumidas) resultantes de eventos passados, em que sejapossível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. Nas hipóteses em que aCompanhia tem a expectativa de reembolso da totalidade ou de parte da provisão, o reembolso éreconhecido como um ativo separado, mas somente quando é praticamente certo. Demonstração dovalor adicionado: Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia esua distribuição durante determinado exercício e é apresentada conforme requerido pela legislaçãosocietária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, poisnão é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRS. Tal demonstração foi preparadacom base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação dasdemonstrações financeiras, registros complementares, e segundo as disposições contidas nopronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Em sua primeira parteapresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas,incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos deliquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custos das vendas e aquisições demateriais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incidentes sobre o valor da aquisição,dos efeitos das perdas e da recuperação de valores ativos e a depreciação e amortização)e pelo valor adicionado recebido de terceiros (resultado de equivalência patrimonial, receitas financeirase outras receitas). A segunda parte da demonstração apresenta a distribuição da riqueza entrepessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneraçãode capitais próprios. As demais políticas contábeis significativas estão divulgadas nas respectivasnotas explicativas.3. Principais julgamentos, estimativas e premissas contábeis: A elaboração das demonstraçõesfinanceiras individuais e consolidadas da Companhia exige que a Administração faça julgamentos,estimativas e utilize premissas que afetem os valores demonstrados de receitas, despesas, ativos epassivos, inclusive na evidenciação dos passivos contingentes no encerramento do exercício, porém, asincertezas quanto à essas premissas e estimativas podem gerar resultados que exijam ajustessubstanciais ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos ou exercícios futuros. Osprincipais julgamentos, estimativas e premissas utilizados para a elaboração dessa demonstraçãofinanceira estão listados abaixo: Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa(“PECLD”): Quando há evidências objetivas de que a Companhia pode não receber os valoresreconhecidos em seu “Contas a receber”, a Companhia reconhece PECLD. A métrica utilizada pelaCompanhia depende da composição da carteira de cada uma das contas. A natureza das principaiscontas estão descritas na nota explicativa nº 6(b). Perda estimada com os estoques: A Companhiareconhece seus estoques pelo menor valor entre o custo de aquisição e o valor recuperável líquido. Ovalor recuperável líquido representa o preço estimado de venda menos os custos estimados ediretamente atribuíveis para trazer a mercadoria em condições de venda, incluindo os ajustes para girolento de mercadorias, margem negativa e quebras de estoque por roubo, furto e sucateamento, obtidospor meio de análise da perda histórica. Os saldos e a movimentação estão apresentados na notaexplicativa n° 7(c). Perda estimada nos saldos de ágio por aquisição de investimentos em controladas:Conforme prática contábil descrita na nota explicativa n° 12(a), a Companhia testa anualmente se ovalor contábil do ágio por aquisição de investimentos em controladas deve ser ajustado para trazê-lo aoseu valor recuperável. A Companhia utiliza premissas baseadas em seu planejamento estratégico e nosindicadores de mercado para avaliação da recuperabilidade deste ágio. Estas premissas estão descritasna nota explicativa nº 12(c). Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 não foiidentificada a necessidade de constituição de perda por desvalorização. Redução ao valor recuperáveldo ativo imobilizado (impairment): Anualmente, a Companhia efetua o teste de recuperação de seusativos ou grupo de ativos ou Unidade Geradora de Caixa (“UGC”), ou ainda sempre que houver qualquerevidência interna ou externa que o ativo possa apresentar perda do valor recuperável. O valorrecuperável das UGCs foi determinado por meio de cálculo baseado no valor em uso a partir deprojeções de caixa para os próximos cinco anos e as premissas utilizadas pela Companhia estãodescritas na nota explicativa nº 11(d). Expectativa de realização do ICMS a recuperar: A expectativa derealização do ICMS a recuperar é baseada na projeção de operações e crescimento, gestão operacional,legislação do ICMS de cada Estado e geração de débitos para consumo desses créditos por Estado.Nos exercícios de 2016 e de 2015, a Companhia reavaliou as expectativas de realização tendo comobase as alterações de seus planos orçamentários, bem como as alterações do Regime Especial doEstado de São Paulo. Apresentamos estes saldos na nota explicativa n° 8. Expectativa de realização deImposto de renda diferido: São reconhecidos o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativosreferentes a todos os prejuízos fiscais não utilizados e diferenças temporárias, na medida em que sejaprovável que haverá um lucro tributável contra o qual os créditos tributários possam ser compensados.A definição do valor do imposto de renda e da contribuição social diferidos ativos que podem serreconhecidos exige julgamento por parte da Administração, com base nas estimativas de lucro e nonível de lucro real tributável futuro, de acordo com o planejamento estratégico aprovado pelo Conselhode Administração. A expectativa de realização está apresentada na nota explicativa n° 15(d). Provisãopara demandas judiciais: A Companhia é parte em processos judiciais e administrativos tributários,trabalhistas e cíveis que são classificados de acordo com o risco de perda: provável, possível e remoto.A análise quanto a probabilidade de perda é realizada pela Administração com auxílio dos assessoreslegais externos e devidamente corroborada pelo departamento jurídico. A avaliação da probabilidade deperda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, asdecisões mais recentes nos tribunais e sua relevância jurídica. As provisões para demandas judiciaissão constituídas para todos os processos cuja probabilidade de perda seja provável, dessa forma aCompanhia constituiu provisões suficientes para cobrir eventuais perdas com processos judiciais eadministrativos. As provisões para demandas judiciais estão apresentadas na nota explicativa n° 16.Valor justo dos derivativos e outros instrumentos financeiros: Quando não é possível obtê-los emmercados ativos, o valor justo dos ativos e passivos financeiros registrados nas demonstraçõesfinanceiras é apurado conforme a hierarquia estabelecida pelo pronunciamento técnico CPC 46 -Mensuração do Valor Justo (IFRS 13), que determina certas técnicas de avaliação. As informações paraesses modelos são obtidas, sempre que possível, de mercados observáveis ou informações, deoperações e transações comparáveis no mercado. Os julgamentos incluem um exame das informações,tais como risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Eventuais alterações das premissas referentesa esses fatores podem afetar o valor justo demonstrado dos instrumentos financeiros. O valor justo dosinstrumentos financeiros negociados ativamente em mercados organizados é apurado com base emcotações de mercado e nas datas dos balanços. No caso de instrumentos financeiros não negociadosativamente, o valor justo baseia-se em técnicas de avaliação definidas pela Companhia e compatíveiscom as práticas usuais do mercado. Essas técnicas incluem a utilização de operações de mercadorecentes entre partes independentes, o benchmarking do valor justo de instrumentos financeirossimilares, a análise do fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação.4. Gerenciamento de riscos financeiros: Os principais instrumentos financeiros e seus valoresregistrados nas demonstrações financeiras, por categoria, são os seguintes:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Ativos financeirosEmpréstimos e recebíveis

Caixa e equivalentes de caixa 3.938 5.546 4.030 5.580Contas a receber 2.616 2.013 2.964 2.013Partes relacionadas 1.028 637 681 587

Passivos financeirosCusto amortizado

Fornecedores (4.230) (3.673) (5.618) (3.783)Fornecedores convênio (489) (1.055) (489) (1.055)Empréstimos e financiamentos (3.174) (2.675) (3.209) (2.675)Partes relacionadas (246) (160) (189) (95)

Valor justo por meio do resultadoEmpréstimos e financiamentos (253) (584) (730) (584)

Exposição líquida (810) 49 (2.560) (12)As operações de tesouraria da Companhia são regularmente reportadas para o Comitê Financeiro doConselho de Administração e, se necessário, diretamente para o Conselho de Administração, o qualaprova as políticas que devem ser seguidas pela tesouraria da Companhia. O risco mais significativo aque a Companhia está exposta está relacionado aos riscos de mercado, decorrente dos movimentos detaxas básicas de juros, variação cambial, riscos de liquidez e de crédito. A Companhia monitora taisriscos e os respectivos impactos nas projeções financeiras. a) Risco de mercado - taxa básica de juros:A Companhia obtém empréstimos e financiamentos em moeda nacional junto às principais instituiçõesfinanceiras, com taxas pré e pós-fixadas, dentre as quais o Certificado de Depósito Interbancário(“CDI”), para fazer frente à necessidade de caixa para investimento e financiamento de clientes.Concomitantemente, a Companhia realiza aplicações financeiras referenciadas ao CDI, com o objetivode neutralizar parcialmente os impactos no resultado decorrentes dos encargos financeiros dosempréstimos e financiamentos. O risco da taxa de juros para os saldos patrimoniais apresentados pelaCompanhia em 31 de dezembro de 2016 é a sua redução, uma vez que o saldo das aplicaçõesfinanceiras referenciadas ao CDI excedeu o saldo dos empréstimos bancários indexados a mesmamodalidade de taxa de juros. Para mensurar o impacto líquido estimado no resultado dos próximos12 meses foi elaborada uma análise de sensibilidade em três cenários. No cenário I, a taxa anual dejuros foi definida com base na curva CDI obtida na BM&FBovespa para as datas de vencimento dasoperações, limitado a 12 meses, cuja taxa foi 10,89% a.a. Nos cenários II e III, foram consideradasreduções na taxa de juros de 25% e 50%, respectivamente. Segue quadro da análise de sensibilidadedo risco de taxa básica de juros demonstrando o possível impacto líquido no resultado paracada cenário:

Saldo em31/12/2016

Análise de sensibilidadeOperações Risco Cenário I Cenário II Cenário IIIAplicações financeiras Redução do CDI 3.855 396 297 198Empréstimos bancários (*) Redução do CDI (77) (6) (5) (3)Arrendamento mercantil (*) Redução do CDI (7) (1) – –Impacto no ganho líquido no resultado 389 292 195(*) Não inclui os contratos de CDCI, determinados contratos de arrendamento mercantil financeiro e deFornecedores convênio por possuírem taxas de juros pré-fixadas e não sujeitos a risco de variação.b) Risco de taxa de câmbio e juros dos empréstimos em moeda estrangeira: A Companhia obtémempréstimos e financiamentos em moeda estrangeira (dólares norte-americanos) para fazer frenteà necessidade de caixa para investimento. Os empréstimos e financiamentos são captados com taxaspré e pós-fixadas. Dessa forma, a Companhia está exposta ao risco de variação cambial e determinadastaxas de juros pelas dívidas contraídas. A Companhia faz uso de operações de swap de 100% dascaptações em dólares norte-americanos e taxas de juros fixas, trocando estas obrigações pelo Realatrelado às taxas de juros pré-fixadas acrescidas de variação do CDI. Esses contratos têm o prazo totalda dívida e protegem os juros e o principal. A Companhia e suas controladas mantêm empréstimos emmoeda estrangeira, integralmente protegidos por contratos de swap, conforme descrição abaixo:

Na data dacontratação

Contraparte

Valorreferência

USDmilhões

Valorreferência

R$Data de

contrataçãoData de

vencimento

Valorjusto R$

31/12/2016

Valorjusto R$

31/12/2015Empréstimoem moedaestrangeira(objeto dehedge)

Citibank (50) (154) 10/04/2015 10/04/2017 (162) (195)Citibank (30) (92) 14/04/2015 17/04/2017 (97) (117)

Bradesco (100) (303) 27/04/2015 27/04/2016 – (407)Santander (47) (190) 22/02/2016 16/02/2017 (157) –

Safra (75) (244) 22/07/2016 02/05/2017 (251) –(302) (983) (667) (719)

Contratos de swapPosição Ativa 302 983 666 720Posição Passiva (302) (983) (729) (585)

Posição swap líquida – – (63) 135Os instrumentos financeiros derivativos e os instrumentos financeiros designados como objeto dehedge são contabilizados a valor justo. A Companhia calcula a efetividade das operações de hedgequando da sua contratação em bases contínuas. As operações de hedges contratadas apresentamefetividade em relação às dívidas objeto dessa cobertura em 31 de dezembro de 2016. Ganhos eperdas realizados e não realizados sobre contratos de swap são registrados no “Resultado financeirolíquido” e o saldo a pagar ou a receber pelo valor justo é registrado na rubrica “Empréstimos efinanciamentos”, em conjunto ao saldo a pagar do respectivo instrumento protegido. No exercício findoem 31 de dezembro de 2016, a perda reconhecida nos contratos de swap é de R$147 (ganho de R$121em 31 de dezembro de 2015) e o saldo a pagar pelo valor justo dos contratos de swap é de R$63 (areceber de R$135 em 31 de dezembro de 2015). Para mensurar o impacto líquido estimando noresultado dos próximos 12 meses decorrente dos riscos de flutuação de moeda e taxas de juros, foielaborada uma análise de sensibilidade da exposição da Companhia ao risco da taxa de câmbio e taxaUSD Libor 3M dos empréstimos em moeda estrangeira e do CDI do contrato de swap considerando trêscenários. Para os contratos do Citibank no cenário I as seguintes premissas foram adotadas: (i) a curvafutura do CDI para as datas de vencimento dos respectivos empréstimos foi obtida na BM&FBovespa,cuja taxa foi 12,81% a.a.; (ii) para a USD Libor 3M foi utilizada a taxa de 0,99% a.a. praticada em 31 dedezembro de 2016; (iii) a taxa de câmbio foi definida em R$3,28 com base na cotação do dólar futuronegociado na BM&FBovespa para as datas de vencimentos dos contratos. No contrato do Santander nocenário I foram adotadas: (i) a curva futura do CDI para as datas de vencimento dos respectivosempréstimos foi obtida na BM&FBovespa, cuja taxa foi 13,16% a.a.; (ii) a taxa de câmbio foi definida emR$3,22 com base na cotação do dólar futuro negociado na BM&FBovespa para a data de vencimentodo contrato. No contrato do Safra no cenário I foram adotadas: (i) a curva futura do CDI para as datasde vencimento dos respectivos empréstimos foi obtida na BM&FBovespa, cuja taxa foi 12,64% a.a.;(ii) a taxa de câmbio foi definida em R$3,30 com base na cotação do dólar futuro negociado naBM&FBovespa para a data de vencimento do contrato. Nos cenários II e III, projetou-se a taxa de jurose dólar com incremento de 25% e 50%, respectivamente. Segue quadro da análise de sensibilidade dorisco a taxa de câmbio e instrumentos financeiros derivativos demonstrando o possível impacto líquidono resultado para cada cenário:

Saldo em31/12/2016

Análise de sensibilidadeOperação Risco Cenário I Cenário II Cenário IIIDívida em USD Valorização do dólar (USD) (667) (8) (177) (346)Swap (ponta ativa em USD) Valorização do dólar (USD) 666 9 178 348Swap (posição passiva

em CDI) Aumento do CDI (729) (25) (31) (38)Impacto de perda líquida no resultado (24) (30) (36)c) Riscos de liquidez: É política da Companhia manter aplicações financeiras, empréstimos e linhas decrédito suficientes para atender às necessidades de caixa no curto e longo prazos. A Companhiaregularmente monitora as previsões de caixa que incluem, nos respectivos vencimentos, as liquidaçõesde ativos e passivos financeiros contratados. É prática do departamento de tesouraria da Companhiamanter níveis de linhas de crédito suficientes para atender às necessidades previstas de capital de giro.Regularmente são realizadas análises de sensibilidade para avaliar o impacto na posição de liquidez daCompanhia, caso as linhas de crédito atualmente existentes não sejam renovadas. A tabela a seguirdemonstra os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros mantidos pela Companhia.A tabela inclui principal e juros calculados até o vencimento dos passivos financeiros. Dessa forma, ossaldos nela apresentados não conferem com os saldos apresentados nos balanços patrimoniais.

31/12/2016Controladora Consolidado

Menos de1 ano

De 1 a5 anos

Mais que5 anos Total

Menos de1 ano

De 1 a5 anos

Mais que5 anos Total

Fornecedores 4.230 – – 4.230 5.618 – – 5.618Fornecedores convênio 489 – – 489 489 – – 489Empréstimos e

financiamentos 3.200 333 – 3.533 3.633 337 1 3.971Instrumentos derivativos (1) – – (1) 80 – – 80Arrendamento mercantil

financeiro 23 85 18 126 27 89 18 1347.941 418 18 8.377 9.847 426 19 10.292

31/12/2015Controladora Consolidado

Menos de1 ano

De 1 a5 anos

Mais que5 anos Total

Menos de1 ano

De 1 a5 anos

Mais que5 anos Total

Fornecedores 3.673 – – 3.673 3.783 – – 3.783Fornecedores convênio 1.055 – – 1.055 1.055 – – 1.055Empréstimos e

financiamentos 2.885 573 – 3.458 2.885 573 – 3.458Instrumentos derivativos (16) (46) – (62) (16) (46) – (62)Arrendamento mercantil

financeiro 23 90 36 149 23 90 36 1497.620 617 36 8.273 7.730 617 36 8.383

d) Riscos de crédito: A Companhia está exposta ao risco de crédito para caixa e equivalentes de caixamantidos com instituições financeiras e na posição das contas a receber geradas nas transaçõescomerciais, bem como em transações não recorrentes, tais como venda de ativo não financeiro. Para ossaldos de caixa e equivalentes de caixa, a fim de minimizar o risco de crédito, a Companhia adotapolíticas que restringem o relacionamento bancário em instituições financeiras validadas pelo ComitêFinanceiro e aprovadas pelo Conselho de Administração. Essa política também estabelece limitesmonetários e concentração de riscos, que são regularmente atualizados. Para os saldos das contas areceber, o risco de crédito é mitigado pelo fato que grande parte das vendas da Companhia é realizadautilizando como meio de pagamento o cartão de crédito, que são substancialmente securitizadas comas administradoras de cartões de crédito. As vendas financiadas pelo Crédito Direto ao Consumidorcom Interveniência (“CDCI”) são vendas realizadas através de acordos operacionais com os bancosBradesco, Safra e Banco do Brasil para a concessão de financiamentos CDCI aos nossos clientes, pormeio de interveniência com as respectivas instituições financeiras. Para essa operação, a Companhiadetém o risco de crédito e adota procedimentos criteriosos na concessão de crédito. O saldo a receberde clientes é pulverizado, não havendo valores individuais representativos. As estimativas de perda pornão recuperação de ativos financeiros são avaliadas conforme as estimativas e premissas contábeisdescritas na nota explicativa n° 6(a), e os saldos dessa estimativa apresentados em 31 de dezembro de2016 e 2015 são considerados pela Administração suficientes para cobrir as perdas estimadas dacarteira de valores a receber. e) Gerenciamento de capital: O objetivo da Administração da Companhiaé assegurar manutenção adequada de classificação de crédito elevada e uma proporção de capital deterceiros bem estabelecida, a fim de apoiar os negócios e maximizar o valor detido pelo acionista.A Companhia administra a estrutura de capital e monitora a posição financeira, considerando asmudanças nas condições econômicas. A Companhia não está sujeita a nenhum requerimento externosobre o capital.

Consolidado31/12/2016 31/12/2015

Com CDCI Sem CDCI Com CDCI Sem CDCICaixa e equivalentes de caixa 4.030 4.030 5.580 5.580Empréstimos e financiamentos (3.939) (937) (3.259) (785)Fornecedores convênio (i) (489) (489) (1.055) (1.055)(i) Fornecedores convênio tratam-se de passivos financeiros junto a fornecedores, por intermédio deinstituições financeiras, cujos vencimentos foram postergados durante os exercícios findos em 31 dedezembro de 2016 e 2015. Devido às características de negociação comercial de prazos entrefornecedores e a Companhia, estes passivos financeiros foram incluídos em programas de antecipaçãode recursos utilizando linhas de crédito da Companhia junto a instituições financeiras com o custofinanceiro implícito de 15,31% a.a. (15,33% a.a. em 31 de dezembro de 2015). A Companhia entendeque esta transação tem natureza especifica e classifica separadamente da rubrica “Fornecedores”.f) Mensurações do valor justo: Os instrumentos financeiros da Companhia não são negociados emmercados organizados e serão mantidos até o seu vencimento. Para os exercícios findos em 31 dedezembro de 2016 e de 2015 seus fluxos de caixa descontados a valor presente não diferemrelevantemente do seu respectivo valor contábil. A Companhia registra determinados instrumentosfinanceiros a valor justo. Estes instrumentos estão apresentados no quadro abaixo:

Controladora e Consolidado

Mensuração do valorjusto na data do balanço

utilizando outras premissassignificativas observáveis

31/12/2016 31/12/2015Instrumento financeiro a valor

justo por meio de resultadoEmpréstimos em moeda estrangeira (667) (719) Nível 2Contratos de swap (63) 135 Nível 2Os contratos de swap e os empréstimos em moeda estrangeira são classificados no nível 2, pois sãoutilizados inputs de mercado prontamente observáveis, como por exemplo, previsões de taxas de juros,cotações de paridade cambial à vista e futura.5. Caixa e equivalentes de caixa: a) Política contábil: Compreendem o caixa e as aplicações de curtoprazo, de alta liquidez, imediatamente conversíveis em valores em dinheiro conhecidos e sujeitos a umrisco insignificante de alteração de valor, com intenção e possibilidade de serem resgatados no curtoprazo com o próprio emissor.b) Composição dos saldos Taxa média

ponderada(% do CDI a.a.)

Controladora Consolidado

31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015Caixa e contas bancárias 120 89 175 90Aplicações financeiras

compromissadas 94,74% 3.756 5.450 3.793 5.483Aplicações financeiras automáticas (i) 9,93% 62 7 62 7

3.938 5.546 4.030 5.580(i) Referem-se a recursos disponíveis em conta corrente, nos quais há uma rentabilidade diária atreladaà taxa CDI, sendo seu resgate no primeiro dia útil seguinte ao da aplicação (D+1).

6. Contas a receber: a) Política contábil: Os saldos registrados com Contas a Receber referem-se àsatividades operacionais da empresa, ou seja, venda de bens de consumo e serviços correlatos.Os demais contas a receber são reconhecidos na rubrica “Outras contas a receber de clientes”. Ossaldos de contas a receber são registrados inicialmente pelo valor justo, que corresponde ao valor devenda, e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, segundo o método da taxa efetivade juros, e deduzindo a perda do valor recuperável, conforme métodos explicados abaixo. A Companhiautiliza duas fórmulas distintas para avaliação das perdas estimadas sobre créditos de liquidaçãoduvidosa: (i) para o Contas a Receber de financiamento ao consumidor CDCI, a métrica que aCompanhia julga suficiente para as perdas estimadas consiste em uma análise histórica dos últimos 24meses, comparando a carteira de clientes, o faturamento líquido e as inadimplências ocorridas; (ii) paraos demais Contas a Receber, a Companhia reconhece PECLD sobre títulos vencidos a mais de 180dias, ou quando o cliente não tem solvência.b) Composição dos saldos:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Administradoras de cartões de crédito (i) 543 46 695 46Financiamento ao consumidor - CDCI (ii) 2.138 1.987 2.138 1.987Contas a receber “B2B” (iii) – – 213 –Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa (310) (253) (364) (253)Outras contas a receber de clientes 245 233 282 233

2.616 2.013 2.964 2.013Circulante 2.438 1.915 2.782 1.915Não circulante 178 98 182 98(i) No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, como parte da estratégia de gerenciamento de caixada Companhia, foi realizada a venda parcial dos recebíveis com as operadoras de cartões de crédito oubanco. O prazo médio de recebimento é de 4 meses. (ii) Corresponde aos financiamentos por CDCI quepodem ser parcelados em até 24 meses; entretanto, o prazo mais utilizado é inferior a 12 meses.A Companhia mantém contratos com instituições financeiras nos quais é designada como intervenientedessas operações (conforme nota explicativa n° 13(a.i)). (iii) Refere-se a vendas realizadas diretamenteà pessoas jurídicas, para revenda ou uso próprio.c) Movimentação da perda estimada com créditos de liquidação duvidosa

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Saldo no início do exercício (253) (235) (253) (235)Reorganização societária (nota 26) – – (43) –Perda estimada registrada no exercício (556) (552) (573) (552)Baixas de contas a receber 499 534 505 534Saldo no fim do exercício (310) (253) (364) (253)Circulante (288) (240) (342) (240)Não circulante (22) (13) (22) (13)d) Composição por período de vencimento das contas a receber, bruta de perda estimada com créditosde liquidação duvidosa

Aging das contas a receber - ControladoraTotal A vencer ≤ 30 dias 31-60 dias 61-90 dias >91 dias

31 de dezembro de 2016 2.926 2.705 102 45 31 4331 de dezembro de 2015 2.266 2.040 102 45 32 47

Aging das contas a receber - ConsolidadoTotal A vencer ≤ 30 dias 31-60 dias 61-90 dias >91 dias

31 de dezembro de 2016 3.328 3.019 135 54 35 8531 de dezembro de 2015 2.266 2.040 102 45 32 477. Estoques: a) Política contábil: Os estoques estão mensurados pelo menor valor entre o custo deaquisição e o seu valor de realização, computados pelo custo ponderado médio. O valor líquido derealização é calculado pelo preço médio de venda, deduzido de: (i) tributos incidentes sobre a venda;(ii) despesas de pessoal atreladas diretamente a venda; (iii) custo do estoque; e (iv) demais custosnecessários para trazer a mercadoria em condição de venda. Os estoques são reduzidos ao seu valorrecuperável através de estimativas de perda por roubo, furto, sucateamento, giro lento de mercadoriase estimativa de perda para mercadorias que serão vendidas com margem bruta negativa, incluindoprodutos de mostruário. As bonificações recebidas de fornecedores compreendem acordos por volumede compras, prestação de serviços de logística e negociações pontuais para recomposição de margemou acordos de marketing, entre outros. As bonificações são registradas ao resultado à medida que oscorrespondentes estoques são vendidos. Quando aplicável, o valor das bonificações a receber éregistrado como redutor do saldo de fornecedores, desde que os acordos com os fornecedorespermitam a liquidação do saldo ao fornecedor pelo montante líquido.b) Composição dos saldos

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Lojas 1.508 1.400 1.509 1.400Centrais de distribuição 1.063 1.152 1.633 1.191Almoxarifado 10 18 11 19Estimativa de perda ao valor realizável líquido (41) (30) (99) (32)

2.540 2.540 3.054 2.578c) Movimentação das estimativas de perda para redução do custo ao valor realizável líquido

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Saldo no início do exercício (30) (32) (32) (32)Reorganização societária (nota 26) – – (66) –Adições (96) (60) (102) (62)Perdas realizadas 85 62 101 62Saldo no fim do exercício (41) (30) (99) (32)8.Tributos a recuperar:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

ICMS a recuperar (i) 1.920 1.944 2.154 1.944PIS e COFINS a recuperar (ii) 452 – 634 –INSS a recuperar 33 64 33 64ICMS a recuperar sobre ativo imobilizado (i) 4 7 5 9Outros 42 46 72 61

2.451 2.061 2.898 2.078Circulante 401 280 581 296Não circulante 2.050 1.781 2.317 1.782(i) A expectativa de realização total de ICMS a recuperar é indicada a seguir:Em 31 de dezembro de 2016 Controladora Consolidado2017 246 3252018 277 2852019 272 2972020 283 3412021 em diante 846 911

1.924 2.159Desde o ano 2008, os Estados têm modificado substancialmente suas legislações internas com vistasà implantação e ampliação da sistemática da substituição tributária do ICMS. Referida sistemáticaimplica a antecipação do recolhimento do ICMS devido em toda a cadeia comercial, no momento dasaída da mercadoria do estabelecimento industrial ou importador, ou na sua entrada no Estado.A instituição dessa sistemática para uma gama cada vez maior de produtos comercializados no varejobaseia-se na premissa de que o ciclo de comercialização desses produtos será finalizado dentro dopróprio Estado, de modo que o ICMS é integralmente a ele devido. Ocorre que, para abastecimento desuas lojas, a Companhia mantém centros de distribuição localizados estrategicamente em determinadosEstados e no Distrito Federal, os quais recebem mercadorias com o ICMS de toda a cadeia comercialjá antecipado (por força da substituição tributária) pelos fornecedores ou pela própria Companhia e,então, as mercadorias são enviadas para estabelecimentos localizados em outros Estados. Essaremessa interestadual faz surgir para a Companhia o direito ao ressarcimento do ICMS anteriormenteantecipado, ou seja, o ICMS da cadeia comercial pago na aquisição se transforma em crédito deimposto a ser ressarcido, nos termos da legislação interna de cada Unidade da Federação. O processode ressarcimento requer a comprovação, através de documentos fiscais e arquivos digitais, referentesàs operações realizadas que geraram para Companhia o direito ao ressarcimento. Apenas após suahomologação prévia pelo Fisco Estadual e/ou o cumprimento de obrigações acessórias específicas quevisam tal comprovação é que os créditos podem ser utilizados pela Companhia, o que ocorre emperíodos subsequentes ao da sua geração. Tendo em vista que o número de itens comercializados novarejo, sujeitos à substituição tributária, tem sido constantemente ampliado, também tem aumentado ocrédito de imposto a ser ressarcido pela Companhia. A partir de agosto de 2015, após o deferimento deRegime Especial no Estado de São Paulo, a Companhia passou a atuar como substituto tributário. Comeste regime a Companhia deixa de acumular créditos de ressarcimento e passa a consumi-los com osdébitos da apuração. Até julho de 2015 a Companhia realizou tais créditos com a autorização para acompensação imediata com aqueles devidos em virtude de sua operação pela obtenção de um RegimeEspecial e também pela obediência de outros procedimentos contidos normativas estaduais. Comrelação aos créditos que ainda não podem ser compensados de forma imediata, a Administração daCompanhia, com base em estudo técnico de viabilidade, baseado na expectativa futura de crescimentoe de consequente compensação com débitos oriundos das suas operações, entende ser viável suacompensação futura. Os estudos mencionados foram preparados com base em informações extraídasdo relatório de planejamento estratégico previamente aprovado pelo Conselho de Administração daCompanhia. (ii) A expectativa de realização total de PIS/COFINS a recuperar é indicada a seguir:Em 31 de dezembro de 2016 Controladora Consolidado2017 114 1142018 288 2042019 50 316

452 634Da mesma forma que o conceito para ICMS, a Companhia registra créditos de PIS e COFINS, todas asvezes em que evidências conduzem a Companhia a concluir sobre o direito ao crédito. As evidênciasincluem i) interpretação da legislação tributária, ii) fatores internos e externos como jurisprudências einterpretações da legislações que fizeram parte da análise e iii) avaliação contábil sobre o tema. Estescréditos são registrados como redutores das contas de resultado sobre as quais são calculados estescréditos. Em 2016, reconhecemos créditos de PIS/COFINS calculados sobre os impostos sujeitos asubstituição tributária que complementam o custo dos produtos para revenda de R$353, registradocomo redutor do custo das mercadorias vendidas, além de manter em 2016 a aplicação de benefíciofiscal (assim como em 2015) que reduziu a zero a alíquota do PIS/COFINS sobre a receita bruta devenda a varejo de determinados produtos eletrônicos (Lei do Bem ou MP 690/2014 convertida naLei 13.241/15) de R$567 registrado como redutor dos impostos sobre vendas.

9. Partes relacionadas:Ativo (Passivo) Receita (Despesa)

Controladora Consolidado Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

ControladorCompanhia Brasileira de Distribuição c), d), e), f) 229 149 226 152 (14) 17 (14) 17ControladasIndústria de Móveis Bartira Ltda. b), e), f) 63 9 – – (656) (626) – –Globex Administração e Serviços Ltda. d) – – – – (2) (5) – –VVLog Logística Ltda. b) 7 18 – – (147) (7) – –Cnova Comércio Eletrônico S.A. d), e), g) 255 – – – 78 – – –ColigadasFinanceira Itaú CBD S.A. (a) (64) 10 (64) 10 (14) (32) (16) (32)Cnova Comércio Eletrônico S.A. (*), d), e), g) – 35 – 38 163 73 163 77Nova Pontocom Comércio Eletrônico S.A. – – – – – 10 – 10OutrasCasa Bahia Comercial Ltda. f) 292 256 331 292 (270) (284) (275) (289)Viaw Consultoria Ltda. h) – – – – (1) – (1) –Cdiscount Group S.A.S. – – (1) – – – – –Cnova N.V. (nota 13(b)) – – – – – – (14) –Cnova Finança B.V. (nota 13(b)) – – – – – – (2) –Novasoc Comercial Ltda. – – – – – 1 – 1

782 477 492 492 (863) (853) (159) (216)Ativo - partes relacionadas

Circulante 517 261 132 179Não circulante 511 376 549 408

Passivo - partes relacionadasCirculante (246) (160) (188) (95)Não circulante – – (1) –

(*) Trata-se do saldo não eliminado referente aos dez meses de 2016 que a Cnova Brasil não era controlada pela Via Varejo. Mais informações na nota explicativa n° 26.

As operações com partes relacionadas apresentadas nos quadros anteriores são resultado,principalmente, de transações que a Companhia, seus principais acionistas e suas controladas mantêmentre si e com outras entidades relacionadas, e foram contabilizadas substancialmente segundo ospreços, os termos e as condições acordadas entre as partes, sendo as principais: a) Operações com aFIC de crédito, financiamento e investimento: A Companhia atua como correspondente bancário paraserviços operados pela FIC. Esta operação gera valores a repassar, indicados como contas a pagarcom partes relacionadas, e valores a receber pelos serviços prestados, indicados como contas areceber com partes relacionadas. O resultado destas operações está representado na coluna de“Receita (Despesa)” no quadro anteriormente apresentado, e classificado na linha de receita deserviços nas demonstrações de resultado da Companhia. Adicionalmente, a FIC atua como umaoperadora de cartão de crédito, emitindo cartões e financiando compras de nossos clientes. Noexercício findo em 31 de dezembro de 2016, o saldo de cartões de crédito a receber da FIC era de R$72(R$4 em 31 de dezembro de 2015). Esses saldos estão registrados na rubrica “Contas a receber”demonstrada na nota explicativa nº 6, em “Administradoras de cartões de crédito”. A FIC realiza,também, operações de compra de recebíveis de cartão de crédito. No exercício findo em 31 dedezembro de 2016, a Companhia reconheceu R$23 (R$32 em 31 de dezembro de 2015) de despesasfinanceiras provenientes da venda de recebíveis de cartão de crédito. Em 01 de novembro de 2016, aVia Varejo readquiriu o direito de exclusividade para a oferta de Seguros nas lojas Ponto Frio pelo

montante de R$65, liquidado em janeiro de 2017. b) Contratos de mútuos com a controladora,controladas e coligadas: Os contratos de mútuos são atualizados monetariamente pelas taxas médiasa seguir:

Percentual do CDI31/12/2016 31/12/2015

VVLog Logística Ltda. 105,0% 105,0%

Indústria de Móveis Bartira Ltda. 105,0% 105,0%c) Operações com a controladora CBD: A controladora CBD é fiadora da Companhia em determinadoscontratos de financiamento e aluguel e avalista em um contrato de prestação de serviço, além doreembolso de despesas com pessoal e aluguel. A Companhia também adquire cartões de alimentaçãoe benefícios para seus funcionários junto à CBD, em preços semelhantes à concorrência. Esta aquisiçãorepresentou uma despesa de R$42 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 (R$18 no exercíciofindo em 31 de dezembro de 2015). A CBD realiza a contratação de seguros para todas as empresasdo grupo econômico, e solicita o reembolso dos custos por esta negociação. O montante da despesa noexercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi de R$1 (nil no exercício findo em 31 de dezembro de2015). Durante o exercício de 2016 CBD realizou os pagamentos de demandas judiciais cíveis etrabalhistas de Cnova Brasil. Em 28 de dezembro de 2016 Cnova Brasil ressarciu o montante de

Page 3: MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO - valor.com.br · de despesas ealavancagem operacional da empresa.Diante da pioranocenário aCompanhia colocou em prática uma série de ajustes,visando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma)

R$ 63 para CBD relativo a estas demandas judiciais. d) Operações de aluguéis e prestação de serviço:A Companhia realizou operações de aluguel, compartilhamento de suas Centrais de Distribuição eprestação de serviços com CBD, GAS e Cnova Brasil. e) Compra e venda de mercadorias: A Companhiaefetuou operações de compras de mercadorias com a Bartira no exercício findo em 31 de dezembro de2016 no montante de R$666 (R$632 no exercício findo em 31 de dezembro de 2015), venda demercadorias a preço de custo para Cnova Brasil no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 nomontante de R$228 (nil no exercício findo em 31 de dezembro de 2015) e compras de mercadorias daCnova Brasil no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 no montante de R$5 (nil no exercício findoem 31 de dezembro de 2015). A Companhia também realiza a intermediação da negociação de comprade mercadorias para CBD e Cnova Brasil, recebendo uma comissão por essa intermediação.f) Primeiro aditivo ao acordo de associação Via Varejo, CBD e CB: Conforme o “Primeiro Aditivo doAcordo de Associação”, ao completar seis anos da data do fechamento da operação nele prevista, asaber, em 8 de novembro de 2016, foram encerrados os procedimentos para notificações de novasdemandas judiciais que poderiam corresponder a perdas e danos indenizáveis de parte a parte.Adicionalmente, o “Primeiro Aditivo do Acordo de Associação” estabelece procedimentos para quesejam apuradas, com base na referida data, as contingências potenciais referentes aos processosjudiciais em andamento, com objetivo de retenção de garantias suficientes para assegurar o reembolsoda Companhia por perdas, caso venham a ser incorridas. A obrigação de indenizar sobrevive até asolução, em definitivo, das contingências potenciais. Este rito contratual vem sendo seguido pelaCompanhia com vistas a preservar os seus direitos previstos no acordo firmado entre as partes. O saldoda rubrica “Contas a receber” é liquidado pelas partes periodicamente e o saldo em aberto refere-sesubstancialmente a reembolso de despesas e contingências. No exercício de 2015, a Companhia, emconjunto com CB, revisou determinados itens e concluiu que não havia elementos suficientes pararequerer indenização por CB com relação a tais itens. Portanto foi revertido R$32 do contas a receberpara o resultado do exercício. Adicionalmente, a Companhia e sua controlada Bartira têm contratos dealuguéis de 307 imóveis entre centros de distribuição, prédios comerciais e administrativos estabelecidosem condições específicas com os administradores da CB. g) Cnova Brasil: Em 31 de outubro de 2016,como resultado da reorganização societária descrita na nota explicativa nº 26, a Cnova Brasil passou aser controlada por Via Varejo, momento a partir do qual as transações de resultado ocorridas estãodemonstradas na rubrica controlada. h) Serviços de consultoria: A Companhia contratou a ViawConsultoria Ltda. para prestação de serviços de consultoria empresarial na área de tecnologia. O sócioda empresa contratada é membro do Conselho de Administração da Companhia. i) Remuneração daAdministração e Conselho Fiscal: As despesas relativas à remuneração total do pessoal da altaadministração (Diretores indicados conforme o Estatuto Social e o Conselho de Administração) e doConselho Fiscal, registradas na demonstração do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembrode 2016 e 2015, foram as seguintes:

31/12/2016Benefícios de

curto prazoRemuneração

baseada em ações TotalDiretoria 27 3 30Conselho de Administração e Conselho Fiscal 3 – 3

30 3 3331/12/2015

Benefícios decurto prazo

Remuneraçãobaseada em ações Total

Diretoria 23 4 27Conselho de Administração e Conselho Fiscal 2 – 2

25 4 2910. Investimentos: a) Política Contábil: Controladas são todas as entidades que a Via Varejo detém,direta ou indiretamente, controle sobre suas operações. Controle é definido: (i) pelo poder decisório quea Companhia detém sobre as atividades operacionais e financeiras significativas em suas investidas;(ii) por sua habilidade de utilizar esse poder; e (iii) pela sua exposição aos retornos dessas entidades.As demonstrações financeiras das controladas estão incluídas nas demonstrações financeirasconsolidadas desde a data que o controle foi adquirido. No momento em que ocorre a perda de controlede alguma controlada, a consolidação do investimento é descontinuada. Ganhos ou perdas resultantes,inclusive qualquer montante recebido pela alienação de investimento, são reconhecidos no resultado doexercício no momento da desconsolidação. A parcela do investimento é remensurada a valor justo casoseja retida após a perda de controle, com ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do exercício.Coligadas são todas as entidades que a Companhia detém, direta ou indiretamente, influênciasignificativa sobre as atividades operacionais e financeiras relevantes, porém não detém controle. Osinvestimentos em coligadas são ajustados pelo método de equivalência patrimonial. Os investimentosem coligadas são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e são, subsequentemente, ajustadospelo percentual de participação da Companhia nos resultados e mutações do patrimônio líquido dacoligada. O investimento inclui o ágio apurado na aquisição de controlada. Conforme requerido pelaspráticas contábeis adotadas no Brasil, e atualmente permitido pelas IFRS, os investimentosapresentados nas demonstrações financeiras individuais são ajustados pelo método de equivalênciapatrimonial.b) Participações societárias:

Participação nos investimentos31/12/2016 31/12/2015

InvestimentosParticipação

diretaParticipação

indiretaParticipação

diretaParticipação

indiretaControladas:Indústria de Móveis Bartira Ltda. (“Bartira”) 99,99% 0,01% 99,99% 0,01%Globex Administração e Serviços

Ltda. (“GAS”) 99,99% 0,01% 100,00% –Lake Niassa Empreendimentos e

Participações Ltda. (“LAKE”) 99,99% 0,01% 99,99% 0,01%VVLog Logística Ltda. (“VVLog”) 99,99% 0,01% 99,99% 0,01%Globex Administração de Consórcio

Ltda. (“GAC”) 99,99% 0,01% 99,99% 0,01%Cnova Comércio Eletrônico S.A.

(“Cnova Brasil”) 100,00% – – –E-Hub Consultoria, Participações e

Comércio S.A. – 100,00% – –Nova Experiência Pontocom S.A. – 100,00% – –Via Varejo Luxembourg Holding S.à r.l. 100,00% – – –Via Varejo Netherlands Holding B.V. – 100,00% – –Coligadas:Cnova N.V. – – – 21,93%Marneylectro S.A.R.L. (“Marneylectro”) – – 43,90% –Marneylectro B.V. – – – 43,90%Financeira Itaú CBD S.A. (“FIC”) – 14,24% – 14,24%Banco Investcred Unibanco S.A. (“BINV”) – 50,00% – 50,00%FIC Promotora de Vendas Ltda. – 14,24% – 14,24%E-Hub Consultoria, Participações e

Comércio S.A. – – – 21,93%Nova Experiência Pontocom S.A. – – – 21,93%Cnova Comércio Eletrônico S.A. – – – 21,93%Cnova Finança B.V. – – – 21,93%Cdiscount Group S.A.S – – – 21,93%c) Saldos e movimentação:

ControladoraNova

PontocomCnova N.V.

(*) (iii) VVPartCnova

Brasil (*) Bartira Lake Outras TotalSaldo em 31 de dezembro

de 2014 70 5 – – 690 134 73 972Equivalência patrimonial (103) (113) – – 39 31 6 (140)Ajustes de conversão (52) (2) – – – – – (54)Distribuição de dividendos – – – – – (44) (33) (77)Aumento de capital – – – – – – 47 47Redução de capital – – – – – – (17) (17)Incorporação de Nova

Pontocom (i) 95 (115) – – – – – (20)Oferta de ações Cnova N.V. (10) – – – – – – (10)Saldo em 31 de dezembro

de 2015 – (225) – – 729 121 76 701Equivalência patrimonial – (217) – 28 (25) 30 3 (181)Reorganização societária

(nota 26) – – – (1.355) – – – (1.355)Distribuição de dividendos – – – – – (8) – (8)Aumento de capital – – 392 437 – – – 829Ajustes de conversão – 50 – – – – – 50Pagamento relativo à

reorganização societária(nota 26) – – – (47) – – – (47)

Aporte de passivos (nota 26) – 392 (392) – – – – –Saldo em 31 de dezembro

de 2016 – – – (937) 704 143 79 (11)(*) Em 31 de dezembro de 2016 a controladora Via Varejo mantém um saldo em passivo a descobertode R$937 para a controlada Cnova Brasil (R$225 em 31 de dezembro de 2015 para a investida CnovaN.V. nos saldos da controladora e do consolidado).

Consolidado

FIC (ii) BINV (ii)Nova

Pontocom (i) Cnova N.V. (iii) TotalSaldo em 31 de dezembro de 2014 107 20 70 5 202Equivalência patrimonial 32 (1) (103) (113) (185)Ajustes de conversão – – (52) (2) (54)Distribuição de dividendos (36) – – – (36)Oferta de ações Cnova N.V. – – (10) – (10)Incorporação de Nova Pontocom (i) – – 95 (115) (20)Saldo em 31 de dezembro de 2015 103 19 – (225) (103)Equivalência patrimonial 29 1 – (217) (187)Ajustes de conversão – – – 50 50Distribuição de dividendos (8) – – – (8)Reorganização societária – – – 392 392Saldo em 31 de dezembro de 2016 124 20 – – 144(i) Incorporação de Nova Pontocom: A Companhia foi parte integrante no processo de cisão eincorporação de Nova Pontocom. A deliberação dos acionistas da Companhia sobre a cisão e asubsequente incorporação aconteceu no dia 22 de dezembro de 2015 em Assembleia GeralExtraordinária. Na data da efetivação da reestruturação, a composição acionária de Nova Pontocom eracomposta por CBD, com 53,20% do capital social, Via Varejo, com 43,90% e minoritários, quecorrespondiam a 2,90%. Os elementos patrimoniais de Nova Pontocom que foram incorporados àCompanhia no dia 22 de dezembro de 2015 estão detalhados no quadro a seguir:

22/12/2015Créditos fiscais

PIS a recuperar 19COFINS a recuperar 84Imposto de renda a recuperar 1

InvestimentosCnova Brasil (47)

Total do ativo 57Mútuos passivos

Mútuos a pagar contra Via Varejo 78Total do passivo 78Acervo líquido incorporado 21Como resultado das movimentações geradas pelo reconhecimento do acervo líquido de Nova Pontocomem Via Varejo, as movimentações na rubrica “Investimentos” demonstradas nesta nota explicativa,foram impactadas no valor de R$20 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015. O detalhamentodeste saldo está demonstrado a seguir:Aumento de capital de Nova Pontocom por meio de contrato de mútuo 9Absorção do investimento em Cnova Brasil (47)Acervo líquido incorporado 21Juros sobre contrato de mútuo (3)

(20)Com a incorporação de Nova Pontocom e a sua extinção na estrutura dos negócios, a Via Varejo passoua ter participação direta em Marneylectro no percentual de 43,90%, enquanto CBD detinha 53,20%sobre o capital social. (ii) FIC e BINV: FIC e BINV são instituições financeiras criadas com o objetivo definanciar as vendas diretamente para clientes de CBD e da Via Varejo. Atualmente, a BINV encontra-seem fase não operacional. Elas são resultado da associação de CBD e da Companhia com o Banco ItaúUnibanco S.A. A Companhia detém, por meio da controlada Lake, 50,00% e 14,24% do capital votantetotal da BINV e FIC, respectivamente. (iii) Cnova N.V.: Como resultado da reorganização societáriadescrita na nota explicativa nº 26, Cnova N.V. deixou de ser coligada em 31 de outubro de 2016.d) Informações financeiras resumidas das coligadas: A seguir, informações da coligada que aCompanhia julga como relevante para o cálculo da equivalência patrimonial:

FICBalanço patrimonial 31/12/2016 31/12/2015Ativo circulante 3.918 3.894Ativo não circulante 44 38Ativo total 3.962 3.932Passivo circulante 2.876 3.070Passivo não circulante 15 15Patrimônio líquido (*) 1.071 847Total passivo e patrimônio líquido 3.962 3.932Demonstração do resultadoReceitas 1.012 1.118Resultados operacionais 344 370Lucro líquido 202 226(*) O cálculo do investimento considera o patrimônio líquido da investida, deduzido da reserva especialde ágio, a qual é de direito exclusivo do Itaú Unibanco S.A., para a FIC. Não há restrições significativasrelacionadas aos investimentos mantidos pela Companhia.11. Imobilizado: a) Política contábil: O ativo imobilizado da Companhia é reconhecido e mensuradopelo seu custo histórico, que contempla tanto os custos de aquisição como os custos de construção. Nocaso dos ativos imobilizados em andamento, todos os custos diretamente relacionados à construção

desses ativos são reconhecidos no imobilizado, bem como os juros incorridos no financiamento dessesativos, se atendidos os critérios de reconhecimento. A depreciação é calculada utilizando o métodolinear com base na vida útil-econômica das respectivas classes de ativos. Quando está diretamenterelacionada à logística e distribuição, as despesas com depreciação são alocadas na rubrica “Custo dasmercadorias venda”. Os itens de ativo imobilizado são reconhecidos pelos seus componentessignificativos e tratados como ativos individuais, com vidas úteis e depreciação específica. Da mesmaforma, quando realizada uma reposição significativa, seu custo é reconhecido no valor contábil doequipamento como reposição, desde que satisfeitos os seus critérios de reconhecimento. Todos osdemais custos de reparo e manutenção são reconhecidos no resultado do exercício, quando incorridos.Itens do ativo imobilizado e seus componentes são baixados na sua alienação ou quando não háexpectativa que benefícios econômicos futuros sejam gerados pelo seu uso ou venda. Os eventuaisganhos ou perdas resultantes da baixa dos ativos são incluídos no resultado do exercício na rubrica“Outras receitas (despesas) operacionais”. O valor residual e a vida útil dos ativos são revisados noencerramento de cada exercício e ajustados de forma prospectiva, quando aplicável. Em 31 dedezembro de 2016, não houve alterações nos valores residuais e na vida útil das classes de ativoimobilizado. As vidas úteis médias ponderadas para cada classe de ativo imobilizado são relacionadasa seguir:

Categoria de ativosVida útil média ponderada

estimada em anosEdifícios 40Benfeitorias em imóveis de terceiros 18Máquinas e equipamentos 12Equipamentos de informática 5Instalações 12Móveis e utensílios 12Veículos 5Redução ao valor recuperável (impairment): Os ativos devem ser reconhecidos pelo menor valor entreo custo histórico de aquisição e o seu valor recuperável. O valor recuperável é o maior valor entre o valorem uso do ativo ou o seu valor justo menos o custo de venda. Na mensuração do valor em uso, os fluxosde caixa estimados são descontados para o seu valor presente utilizando uma taxa de desconto, quereflete o custo de capital da Companhia, adicionada a riscos específicos dos ativos sendo testados, seaplicável. Caso o valor contábil do ativo exceda o valor recuperável, o valor excedente é reconhecido noresultado do exercício. Para os ativos de vida útil indefinida, o teste de impairment é realizadoanualmente. Para os ativos de vida útil definida, a Companhia anualmente avalia a existência deevidências internas ou externas de que os ativos estejam reconhecidos por valores que excedam seuvalor recuperável. Essas evidências são substancialmente definidas por perda recorrente derentabilidade nas unidades geradoras de caixa e condições macroeconômicas razoavelmente diferentesda última avaliação de recuperação realizada, entre outras. As perdas por não recuperação, quandohouver, são reconhecidas no resultado do exercício em categorias de despesas consistentes com afunção do respectivo ativo não recuperável. A perda por não recuperação reconhecida anteriormentesomente é revertida se houver alteração das premissas avaliadas anualmente adotadas para definir ovalor recuperável do ativo no seu reconhecimento inicial ou mais recente, exceto no caso do ágio quenão pode ser revertido em períodos futuros.b) Composição dos saldos e movimentação:

ControladoraSaldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2015

CustoDepreciação

acumulada Líquido CustoDepreciação

acumulada LíquidoTerrenos 12 – 12 12 – 12Edifícios 18 (9) 9 53 (31) 22Benfeitorias em imóveis de terceiros 913 (237) 676 860 (166) 694Máquinas e equipamentos 156 (68) 88 150 (59) 91Equipamentos de informática 317 (208) 109 297 (178) 119Instalações 166 (78) 88 159 (65) 94Móveis e utensílios 191 (57) 134 177 (45) 132Veículos 15 (7) 8 31 (12) 19Imobilizado em andamento 38 – 38 4 – 4Outros 39 (18) 21 40 (12) 28

1.865 (682) 1.183 1.783 (568) 1.215Arrendamento mercantil financeiro

Equipamentos de informática 156 (143) 13 156 (133) 232.021 (825) 1.196 1.939 (701) 1.238

ControladoraSaldo em

31/12/2014 Adições BaixasDepre-

ciaçõesTransfe-

rências (i)Saldo em

31/12/2015Terrenos 12 – – – – 12Edifícios 24 – (1) (1) – 22Benfeitorias em imóveis de terceiros 593 101 (20) (43) 63 694Máquinas e equipamentos 92 13 – (13) (1) 91Equipamentos de Informática 105 47 8 (43) 2 119Instalações 89 14 (1) (12) 4 94Móveis e utensílios 114 26 (1) (13) 6 132Veículos 79 2 (12) (3) (47) 19Imobilizado em andamento 37 37 – – (70) 4Outros 17 17 – (6) – 28

1.162 257 (27) (134) (43) 1.215Arrendamento mercantil financeiro

Equipamentos de informática 18 19 – (14) – 23Veículos 1 – (1) – – –

19 19 (1) (14) – 231.181 276 (28) (148) (43) 1.238

(i) O saldo da coluna “Transferências” foi impactado pelo montante de R$47 referente ao aporte decapital que a Companhia efetuou para a empresa VVLog mediante transferências de veículos. Essemontante foi parcialmente reduzido por R$5, relativo aos ativos das lojas CADE que estavam na rubrica“Ativos não correntes à venda”, cujos ativos foram reaproveitados, após o fechamento das lojas.

ControladoraSaldo em

31/12/2015 Adições BaixasDepre-

ciaçõesTransfe-

rências (ii)Saldo em

31/12/2016Terrenos 12 – – – – 12Edifícios 22 – – (1) (12) 9Benfeitorias em imóveis de terceiros 694 1 (24) (47) 52 676Máquinas e equipamentos 91 – – (9) 6 88Equipamentos de informática 119 3 1 (35) 21 109Instalações 94 – (2) (13) 9 88Móveis e utensílios 132 – – (11) 13 134Veículos 19 – (10) (1) – 8Imobilizado em andamento 4 117 – – (83) 38Outros 28 – – (7) – 21

1.215 121 (35) (124) 6 1.183Arrendamento mercantil financeiro

Equipamentos de informática 23 – – (10) – 131.238 121 (35) (134) 6 1.196

(ii) Os saldos das colunas “Transferências” foram impactados pelo montante de R$6, relativo aos ativosdas lojas CADE que estavam na rubrica “Ativos não correntes à venda”, cujos ativos foramreaproveitados, após o fechamento das lojas.

ConsolidadoSaldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2015

CustoDepreciação

acumulada Líquido CustoDepreciação

acumulada LíquidoTerrenos 16 – 16 16 – 16Edifícios 24 (14) 10 58 (35) 23Benfeitorias em imóveis de terceiros 923 (245) 678 860 (166) 694Máquinas e equipamentos 401 (176) 225 330 (132) 198Equipamentos de informática 362 (233) 129 298 (178) 120Instalações 194 (89) 105 171 (71) 100Móveis e utensílios 207 (63) 144 180 (47) 133Veículos 66 (13) 53 81 (18) 63Imobilizado em andamento 43 – 43 9 – 9Outros 39 (18) 21 40 (12) 28

2.275 (851) 1.424 2.043 (659) 1.384Arrendamento mercantil financeiro

Equipamentos de informática 157 (143) 14 156 (133) 232.432 (994) 1.438 2.199 (792) 1.407

ConsolidadoSaldo em

31/12/2014 Adições BaixasDepre-

ciaçõesTransfe-

rências (iii)Saldo em

31/12/2015Terrenos 16 – – – – 16Edifícios 25 – (1) (1) – 23Benfeitorias em imóveis de terceiros 594 101 (21) (43) 63 694Máquinas e equipamentos 213 13 – (27) (1) 198Equipamentos de informática 106 47 8 (43) 2 120Instalações 93 16 (1) (13) 5 100Móveis e utensílios 114 26 (1) (12) 6 133Veículos 79 3 (12) (7) – 63Imobilizado em andamento 37 42 – – (70) 9Outros 17 17 – (6) – 28

1.294 265 (28) (152) 5 1.384Arrendamento mercantil financeiro

Equipamentos de informática 18 19 – (14) – 23Veículos 1 – (1) – – –

19 19 (1) (14) – 231.313 284 (29) (166) 5 1.407

(iii) O saldo da coluna “Transferências” foi impactado pelo montante de R$5, relativo aos ativos das lojasCADE que estavam na rubrica “Ativos não correntes à venda”, cujos ativos foram reaproveitados, apóso fechamento das lojas.

Consolidado

Saldo em31/12/2015

Reorga-nização

societária(nota 26) Adições Baixas

Depre-ciações

Transfe-rências (iv)

Saldo em31/12/2016

Terrenos 16 – – – – – 16Edifícios 23 – – – (1) (12) 10Benfeitorias em imóveis

de terceiros 694 1 1 (25) (54) 61 678Máquinas e equipamentos 198 52 1 (3) (13) (10) 225Equipamentos de

informática 120 24 2 1 (40) 22 129Instalações 100 13 1 (2) (12) 5 105Móveis e utensílios 133 3 – – (14) 22 144Veículos 63 – – (9) (1) – 53Imobilizado em

andamento 9 – 117 (1) – (82) 43Outros 28 – – – (7) – 21

1.384 93 122 (39) (142) 6 1.424Arrendamento mercantil financeiroEquipamentos de

informática 23 – 1 – (10) – 141.407 93 123 (39) (152) 6 1.438

(iv) Os saldos das colunas “Transferências” foram impactados pelo montante de R$6, relativo aos ativosdas lojas CADE que estavam na rubrica “Ativos não correntes à venda”, cujos ativos foramreaproveitados, após o fechamento das lojas. c) Classificação da depreciação na demonstração doresultado: No exercício findo em 31 de dezembro de 2016, a Companhia reconheceu no custo demercadorias e serviços vendidos o montante de R$26 referente à depreciação de seu imobilizado nasinformações contábeis individuais (R$40 em 31 de dezembro de 2015) e R$46 nas informaçõescontábeis consolidadas (R$58 em 31 de dezembro de 2015). d) Testes de redução ao valor recuperáveldo ativo imobilizado (impairment): Anualmente, a Companhia efetua o teste de recuperação de seusativos ou grupo de ativos ou Unidade Geradora de Caixa (“UGC”), ou ainda sempre que houverqualquer evidência interna ou externa que o ativo possa apresentar perda do valor recuperável. Asperdas por não recuperação, quando houver, são reconhecidas no resultado do exercício em categoriasde despesas consistentes com a função do respectivo ativo não recuperável. A perda por nãorecuperação reconhecida anteriormente somente é revertida se houver alteração das premissasadotadas para definir o valor recuperável do ativo no seu reconhecimento inicial ou mais recente, excetono caso do ágio que não pode ser revertido em períodos futuros. O valor recuperável das UGCs foideterminado por meio de cálculo baseado no valor em uso a partir de projeções de caixa para ospróximos cinco anos. As premissas utilizadas no cálculo foram as seguintes:

Em 5 anos2016 2015

Crescimento de vendas líquidas 6,6% 6,2%Margem EBITDA (*) 6,6% 6,6%Taxa de desconto 12,4% 12,5%(*) Certas despesas da Companhia não são alocadas nas demonstrações de resultado das UGCs e,portanto, diferem do EBITDA da Companhia.A perpetuidade foi calculada considerando a estabilização das margens operacionais, capital de giro einvestimentos. Adicionalmente foram computados no cálculo o crescimento real de 0,5% e inflação de4,5%. Como resultado dessa análise, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 nãohouve perda por redução ao valor recuperável.12. Intangível: a) Política contábil: Compreendem basicamente os ativos intangíveis da Companhia, oágio gerado na aquisição de controladas, marcas e contratos vantajosos adquiridos por combinação denegócios, fundos de comércio, softwares em desenvolvimento ou já desenvolvidos internamente,softwares adquiridos de terceiros e direitos readquiridos para exploração de venda de garantiaestendida. Os gastos com o desenvolvimento de software para uso interno são reconhecidos comocusto de ativos intangíveis desde que atendam os critérios mínimos de reconhecimento. Noreconhecimento inicial de intangíveis adquiridos de terceiros, o valor reconhecido é o custo. No entanto,em uma combinação de negócios, todos os intangíveis confiavelmente identificáveis da investida são

mensurados a valor justo. O ágio gerado pela aquisição de controladas e as marcas não sãoamortizados, em virtude da perpetuidade e/ou fluxo positivo de recursos que a controlada adquiridagerará para os negócios. Os ativos intangíveis de vida útil definida são amortizados pelo método linear.As respectivas vidas úteis são revistas anualmente e ajustadas prospectivamente, quando aplicável. Osintangíveis gerados internamente e os gastos com desenvolvimento de software que não atendem oscritérios mínimos de reconhecimento, são registrados no resultado do exercício quando incorridos.Anualmente, ou sempre que houver indícios sobre a sua recuperação, os ativos intangíveis com vida útilindefinida são submetidos a testes de recuperação. Em 31 de dezembro de 2016, não houve alteraçõesnos valores residuais e na vida útil estimada das classes de ativo intangível. As vidas úteis médiasponderadas para cada classe de ativo intangível são relacionadas a seguir:

IntangívelVida útil média ponderada

estimada em anosFundo de comércio 5Software e licenças 5Direito contratual 7Contrato vantajoso 17b) Composição dos saldos e movimentação:

ControladoraSaldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2015

CustoAmortização

acumulada Líquido CustoAmortização

acumulada LíquidoFundo de comércio (ii) 70 (66) 4 73 (66) 7Direitos contratuais (iv) 251 (70) 181 186 (39) 147Software e licenças 254 (105) 149 228 (90) 138

575 (241) 334 487 (195) 292Arrendamento mercantil financeiro

Software 113 (44) 69 113 (32) 81688 (285) 403 600 (227) 373

ControladoraSaldo em

31/12/2014 Adições Baixas AmortizaçãoSaldo em

31/12/2015Fundo de comércio (ii) 11 1 – (5) 7Direitos contratuais (iv) 178 – – (31) 147Software e licenças 70 85 (1) (16) 138

259 86 (1) (52) 292Arrendamento mercantil financeiro

Software 91 1 – (11) 81350 87 (1) (63) 373

ControladoraSaldo em

31/12/2015 Adições Baixas AmortizaçãoSaldo em

31/12/2016Fundo de comércio (ii) 7 – – (3) 4Direitos contratuais (iv) 147 65 – (31) 181Software e licenças 138 27 (2) (14) 149

292 92 (2) (48) 334Arrendamento mercantil financeiro

Software 81 – – (12) 69373 92 (2) (60) 403

ConsolidadoSaldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2015

CustoAmortização

acumulada Líquido CustoAmortização

acumulada LíquidoÁgio (i) 627 – 627 627 – 627Software e licenças 491 (198) 293 231 (91) 140Direitos contratuais (iv) 251 (70) 181 186 (39) 147Marcas e patentes (iii) 46 – 46 46 – 46Contrato vantajoso (v) 36 (6) 30 36 (4) 32Fundo de comércio (ii) 70 (66) 4 73 (66) 7

1.521 (340) 1.181 1.199 (200) 999Arrendamento mercantil financeiro

Software 121 (45) 76 113 (32) 811.642 (385) 1.257 1.312 (232) 1.080

ConsolidadoSaldo em

31/12/2014 Adições Baixa AmortizaçãoSaldo em

31/12/2015Ágio (i) 627 – – – 627Fundo de comércio (ii) 11 1 – (5) 7Marcas e patentes (iii) 46 – – – 46Direitos contratuais (iv) 178 – – (31) 147Software e licenças 71 86 (1) (16) 140Contrato vantajoso (v) 34 – – (2) 32

967 87 (1) (54) 999Arrendamento mercantil financeiro

Software 91 1 – (11) 811.058 88 (1) (65) 1.080

Consolidado

Saldo em31/12/2015

Reorganizaçãosocietária(Nota 26) Adições Baixa

Amor-tização

Saldo em31/12/2016

Ágio (i) 627 – – – – 627Software e licenças 140 149 29 (2) (23) 293Direitos contratuais (iv) 147 – 65 – (31) 181Marcas e patentes (iii) 46 – – – – 46Contrato vantajoso (v) 32 – – – (2) 30Fundo de comércio (ii) 7 – – – (3) 4

999 149 94 (2) (59) 1.181Arrendamento mercantil financeiro

Software 81 1 6 – (12) 761.080 150 100 (2) (71) 1.257

(i) Ágio: A Companhia mantém ágio por expectativa de rentabilidade futura decorrente da aquisição daBartira em 2013, no montante de R$627. (ii) Fundo de comércio: Os fundos de comércio referem-se aosvalores pagos a antigos proprietários de pontos comerciais. Para o teste de valor recuperável, os fundosde comércio são alocados nas lojas que deram origem ao direito e testados em conjunto com a UGC.(iii) Marcas e patentes: Em consequência da combinação de negócios da Bartira, foi reconhecido umvalor para essa marca no montante de R$46, com base na metodologia royalties relief, que representao quanto seria a remuneração praticada pelo mercado pela utilização da marca, caso esta não fosseadquirida. (iv) Direitos contratuais: Os direitos contratuais da Companhia referem-se à reaquisição dosdireitos de intermediação de seguro e garantia estendida. A vida útil destes ativos foi estabelecida combase na data de término dos direitos readquiridos. Em 2016, a Companhia readquiriu os direitos deintermediação da venda de seguros nas lojas Ponto Frio de sua coligada FIC, pelo montante de R$65,conforme descrito na nota explicativa n° 9(a). A vida útil é de 13 anos. (v) Contrato vantajoso: O imóvelutilizado por Bartira é objeto de arrendamento mercantil operacional, tendo Casa Bahia Comercial Ltda.como arrendadora. Sua mensuração foi realizada por informação de transações comparáveis nomercado. c) Testes de redução ao valor recuperável do ativo intangível: Para os ativos intangíveis devida útil definida, a Companhia avalia a existência de evidências que possam indicar que o seu valorcontábil não seja mais recuperável pela sua utilização. O valor recuperável foi calculado com base novalor em uso, tendo sido determinado em relação à unidade geradora de caixa em que estes ativosintangíveis estavam vinculados. Para determinação do valor recuperável destes ativos foram utilizadasas mesmas premissas descritas na nota explicativa 11 (d). Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, nãohouve perda relacionada a redução ao valor recuperável. Para a determinação do valor recuperável dosativos intangíveis relativos a combinação de negócios de Bartira (ágio por aquisição de controlada,marca e contrato vantajoso), os seus respectivos valores foram devidamente alocados ao únicosegmento que a Companhia reporta. A aquisição de Bartira foi estratégica e realizada com o objetivo depermitir um fornecimento contínuo de móveis, importante categoria de vendas para a Companhia emambos os negócios, bem como alavancar o fluxo de clientes para as lojas, qual beneficia fortementetodas as demais categorias de produtos. Dessa forma, o teste de impairment para o ágio foi realizadotomando os fluxos de caixa futuros projetados para os próximos 10 anos da Via Varejo. Para adeterminação do valor recuperável, três principais premissas foram utilizadas na elaboração do teste:(i) taxa de crescimento do triênio 2017-2019, conforme o planejamento estratégico da Companhia;(ii) taxa de crescimento dos resultados projetados de 3,0% ao ano; e (iii) taxa de desconto representativaao custo de capital da Companhia de 12,4% ao ano. A perpetuidade foi calculada considerando asmesmas premissas do período inicial. Essa análise não indicou a necessidade de provisão pararealização desse ativo. A Companhia realizou um teste de sensibilidade reduzindo o período de fluxosde caixa futuros para 5 anos, aumentando a taxa de desconto para 14,9% (equivalente a um aumentode 20%) mantendo a taxa de crescimento. Essa análise também não indicou a necessidade de provisãopara realização desse ativo. Não houve necessidade de ajustes dos valores contábeis ao seu valorrecuperável em 31 de dezembro de 2016.13. Empréstimos e financiamentos: a) Composição dos saldos:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

CDCI (i) 3.002 2.474 3.002 2.474Empréstimos em moeda estrangeira,

líquidos dos contratos de swap (ii) 253 584 730 584IBM, líquido de custo de captação 77 94 77 94Arrendamento mercantil financeiro 95 107 102 107Outros – – 28 –

3.427 3.259 3.939 3.259Circulante 3.028 2.679 3.532 2.679Não circulante 399 580 407 580(i) CDCI: As operações de financiamento ao consumidor por interveniência correspondem às atividadesde financiamento de vendas a prazo a clientes, por intermédio de uma instituição financeira (vide notaexplicativa nº 6(b)). As taxas são pré-fixadas a cada captação que a Companhia realiza. Para o exercíciofindo em 31 de dezembro de 2016, a média ponderada das taxas praticadas pelas instituiçõesfinanceiras para as operações de CDCI era de 15,11% a.a. (15,57% a.a. em 31 de dezembro de 2015).(ii) Empréstimos em moeda estrangeira, líquidos dos contratos de swap: A Companhia contratouempréstimos em moeda estrangeira no exercício com valor principal em dólares norte-americanos.A Companhia faz uso de operações de swap de 100% das captações em dólares norte-americanos etaxas de juros fixas, e juros variáveis quando aplicáveis, trocando estas obrigações pelo Real atreladoàs taxas de juros do CDI (flutuante). As operações de swap são contratadas com a mesma contrapartee moeda dos empréstimos correspondentes. Esses contratos possuem os mesmos prazos e datas parapagamento de juros e principal. Mais informações sobre estes contratos foram incluídas na notaexplicativa nº 4(b).b) Movimentação:

Controladora ConsolidadoSaldo em 31 de dezembro de 2014 3.699 3.706Captações (i) 4.637 4.637Juros incorridos (i) 379 380Swap (112) (112)Variação cambial 155 155Amortizações (i) (5.081) (5.088)Amortizações de arrendamento (10) (10)Liquidação de contratos de swap (14) (14)Pagamento de juros (i) (383) (384)Pagamento de juros de arrendamento (11) (11)Saldo em 31 de dezembro de 2015 3.259 3.259Reorganização societária (nota 26) – 1.356Captações (ii) 4.291 4.372Juros incorridos (ii), (iii) 385 407Swap 129 128Variação cambial (89) (79)Marcação a mercado (1) (1)Amortizações (ii) (4.179) (4.589)Amortização da dívida Cnova N.V. (iii) – (541)Amortizações de arrendamento (12) (12)Liquidação de contratos de swap 16 16Pagamento de juros (ii) (333) (338)Pagamento de juros de arrendamento (11) (11)Pagamento de juros de swap (28) (28)Saldo em 31 de dezembro de 2016 3.427 3.939(i) Em 2015, os montantes referentes às operações de CDCI foram de R$4.067 de captações, R$4.471de amortizações, R$313 de pagamento de juros e R$315 de juros incorridos. (ii) Em 2016, os montantesreferentes às operações de CDCI foram de R$4.291 de captações, R$3.804 de amortizações, R$313de pagamento de juros e R$355 de juros incorridos. (iii) Com a reorganização societária, conforme notaexplicativa n° 26, houve a obrigação de liquidar empréstimos de Cnova N.V. e Cnova Finançaconcedidos à Cnova Brasil em 2015. Os juros incorridos no período foi de R$16 e o empréstimo foiliquidado em novembro de 2016. c) Cronograma de vencimentos dos empréstimos e financiamentosreconhecidos no passivo não circulante:Ano Controladora Consolidado2018 317 3212019 33 342020 16 172021 16 172022 17 18Total 399 40714. Tributos a pagar: a) Política Contábil: Os saldos de tributos a pagar estão apresentados líquidosentre o valor total devido e o saldo a recuperar relacionado a cada um dos tributos: Imposto sobreCirculação de Mercadorias e Serviços (“ICMS”), Imposto Sobre Serviços (“ISS”), Programa deIntegração Social (“PIS”), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (“COFINS”),Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica (“IRPJ”) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”),além dos impostos que a empresa precisa reter sobre determinadas atividades, como aluguéis eserviços tomados, entre outros.

Page 4: MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO - valor.com.br · de despesas ealavancagem operacional da empresa.Diante da pioranocenário aCompanhia colocou em prática uma série de ajustes,visando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma)

b) Composição dos saldos: Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

PIS e COFINS a pagar 443 370 447 371ICMS a pagar 115 98 136 100Imposto de renda e contribuição social a pagar – – 1 2Outros 17 15 24 16

575 483 608 489Circulante 573 483 600 489Não circulante 2 – 8 –15. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos: a) Política Contábil: (i) Imposto derenda e contribuição social correntes: O imposto de renda e a contribuição social correntes ativos oupassivos são mensurados pelo valor estimado a ser compensado ou pago às autoridades fiscais. Asalíquotas e leis tributárias adotadas para o cálculo do imposto são aquelas em vigor nas datas dosbalanços. (ii) Imposto de renda e contribuição social diferidos: O imposto de renda e a contribuiçãosocial diferidos são gerados e reconhecidos por diferenças temporárias entre as bases fiscais dosativos e passivos e seus respectivos valores contábeis e sobre prejuízos fiscais. Os valores sãoreconhecidos no resultado do exercício, a não ser que estejam relacionados a itens do resultadoabrangente, nesses casos, os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos sãoreconhecidos no próprio patrimônio líquido. Créditos e prejuízos fiscais não utilizados são reconhecidosà medida que há uma estimativa razoável de lucros tributáveis futuros suficientes para permitir a suarealização. O imposto de renda e a contribuição social diferidos não são reconhecidos para ativos epassivos cuja realização futura não seja provável. O valor contábil do imposto de renda e da contribuiçãosocial diferidos ativos é revisado na data de cada balanço e reduzido, quando aplicável, na medida emque deixe de ser provável que haverá lucros tributáveis futuros suficientes para permitir a sua realização.O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos e passivos são mensurados de acordo comas alíquotas vigentes e aplicadas no período em que o ativo é realizado ou o passivo é liquidado. Em31 de dezembro de 2016 e de 2015, a alíquota em vigor é de 25% para imposto de renda e 9% paracontribuição social. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são compensados se houverum direito legal ou contratual para compensar os ativos fiscais contra os passivos fiscais, bem como sereferirem à mesma entidade contribuinte e à mesma autoridade tributária. b) Reconciliação dasdespesas do imposto de renda e da contribuição social:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Lucro (prejuízo) antes da tributação (47) 80 (63) 80Imposto de renda e contribuição social à

alíquota nominal de 34% 16 (27) 21 (27)Equivalência patrimonial (62) (48) (64) (64)Reversão de contingência PPA, líquido (*) – – 2 15Outras diferenças permanentes não dedutíveis (2) 9 9 10Imposto de renda e contribuição social efetivos (48) (66) (32) (66)Corrente (54) (76) (55) (78)Diferido 6 10 23 12Despesas de imposto de renda e contribuição social (48) (66) (32) (66)(*) A reversão da contingência do PPA Bartira de R$3 no exercício findo em 31 de dezembro de 2016(R$23 em 2015) relativa ao imposto de renda e contribuição social foi classificada como diferido, líquidoda referida alíquota.c) Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Prejuízos fiscais e base negativa 10 36 45 64Provisão para demandas judiciais 166 106 170 107Estimativa de perda para crédito de liquidação

duvidosa 111 92 111 92Benefício fiscal de ágio sobre incorporação reversa – 9 – 9Depreciação e amortização de imobilizado

e intangível (87) (38) (98) (48)Provisão para despesas correntes 49 32 53 35Estimativa de perda de ativo imobilizado e estoque 25 21 30 22PPA Bartira – – (40) (39)Provisão para swaps de taxa de juros 2 10 2 10Arrendamento mercantil financeiro 4 6 6 6Outros 8 8 2 –

288 282 281 259Ativo fiscal diferido 288 282 295 286Passivo fiscal diferido – – (14) (27)d) Realização esperada do imposto de renda e da contribuição social diferido: O imposto de renda e acontribuição social diferidos foram constituídos em decorrência de estudos preparados pelaAdministração quanto à geração de lucros tributáveis que possibilitem a realização total desses valoresnos próximos anos, além da expectativa de realização das diferenças temporárias dedutíveis outributáveis, conforme indicado a seguir:Em 31 de dezembro de 2016 Controladora Consolidado2017 240 2392018 40 382019 39 382020 (15) (18)2021 (17) (14)Mais de 5 anos 1 (2)

288 28116. Provisão para demandas judiciais: a) Política Contábil: Para que as provisões para demandasjudiciais apresentadas reflitam a melhor estimativa de desembolso futuro, os processos legais sãoavaliados pela Administração para estimar o potencial de perda de cada processo. Essa análise leva emconsideração pareceres jurídicos emitidos por assessores legais além do histórico dos processos daCompanhia. As provisões são constituídas para todos os processos que foram analisados econsiderados como perda provável. As provisões para demandas judiciais estão apresentadas deacordo com os valores dos processos, e não consideram os saldos de depósitos judiciais, já que essesestão classificados no ativo dado que não existem as condições requeridas para apresentá-los líquidoscom a provisão. Além disso para os casos de honorários sobre êxito, a Companhia tem como prática oprovisionamento no momento em que os honorários são incorridos, ou seja, quando do julgamento emdefinitivo das causas.b) Saldos e movimentação:

Controladora

Tributárias (i)Previdenciárias

e trabalhistas (ii)Cíveis e

outros (iii) TotalSaldo em 31 de dezembro de 2014 29 301 113 443Adições – 213 207 420Pagamentos (2) (118) (122) (242)Reversões – (53) (119) (172)Atualização monetária 2 39 33 74Saldo em 31 de dezembro de 2015 29 382 112 523Adições 96 505 148 749Pagamentos (29) (217) (81) (327)Reversões (1) (103) (65) (169)Atualização monetária 5 47 16 68Saldo em 31 de dezembro de 2016 100 614 130 844

Consolidado

Tributárias (i)Previdenciárias

e trabalhistas (ii)Cíveis e

outros (iii) TotalSaldo em 31 de dezembro de 2014 135 321 113 569Adições 5 215 209 429Pagamentos (2) (118) (122) (242)Reversões (100) (57) (119) (276)Atualização monetária 2 39 33 74Saldo em 31 de dezembro de 2015 40 400 114 554Reorganização societária (nota 26) – 2 33 35Adições 96 531 161 788Pagamentos (29) (224) (88) (341)Reversões (12) (119) (72) (203)Atualização monetária 5 49 19 73Saldo em 31 de dezembro de 2016 100 639 167 906(i) Tributárias: Os processos tributários fiscais estão sujeitos, por lei, à atualização mensal, que se referea um ajuste no montante de provisões para demandas judiciais de acordo com as taxas dos indexadoresutilizados por cada jurisdição fiscal. Em todos os casos, tanto os encargos de juros quanto as multas,quando aplicável, foram computados e totalmente provisionados com respeito aos montantes nãopagos. • Os principais processos tributários provisionados referem-se a contingências avaliadas pelaCompanhia, com suporte de seus advogados externos que em razão do andamento processual, foirecomendada provisão em junho de 2016 cujo montante atualizado é de R$98, sendo a principaldemanda no valor de R$57 devido a não homologação de compensações relativas a crédito de PIS/COFINS. • No terceiro trimestre de 2016, o processo de majoração da alíquota de ICMS em 1,0%,instituído pelo Estado do Rio de Janeiro - Fundo Estadual de Combate à Pobreza foi liquidado em razãoda decisão em favor do Estado do Rio de Janeiro, utilizando para o pagamento o valor do depósitojudicial realizado em anos anteriores no montante de R$28. (ii) Previdenciárias e trabalhistas:A Companhia é parte em vários processos trabalhistas, principalmente devido a demissões no cursonormal de seus negócios. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia mantinha uma provisão nomontante de R$639 (R$400 em 31 de dezembro de 2015). A Companhia possui 30.970 processostrabalhistas ativos em 31 de dezembro de 2016 (21.324 em 31 de dezembro de 2015). A provisão sobrecontingências trabalhistas é calculada com base no histórico de perdas sobre toda a massa deprocessos e o valor histórico de perdas por cargo do reclamante. (iii) Cíveis e outros: A Companhiaresponde a ações de natureza cível e outras em diversos níveis judiciais. Os principais processos sãoreferentes a: • Ações renovatórias de aluguel de lojas, em que a Companhia é obrigada a pagar valoresprovisórios de aluguéis até o seu trânsito em julgado. A Companhia constitui provisão entre o valor pagoa título de aluguel provisório e aquele determinado em decisão judicial. Em 31 de dezembro de 2016, osaldo da provisão era de R$72 (R$50 em 31 de dezembro de 2015). • Ações envolvendo direitos dasrelações de consumo. A Companhia possui 52.739 processos cíveis em andamento em 31 de dezembrode 2016 (27.071 em 31 de dezembro de 2015). A provisão é calculada com base no histórico de perdassobre toda a massa de processos e o valor histórico de perdas por tipo de reclamação. Em 31 dedezembro de 2016, o saldo dessa provisão era de R$95 (R$64 em 31 de dezembro de 2015).c) Passivos contingentes: A Companhia possui outras demandas que foram analisadas por consultoresjurídicos e consideradas como possíveis, portanto, não provisionadas, totalizando R$1.347 em 31 dedezembro de 2016 (R$1.209 em 31 de dezembro de 2015), e que são relacionadas principalmente a:Tributárias: • COFINS, PIS, IRPJ, IRRF, CSLL, IOF, IPI e INSS: (i) processos administrativos e judiciaisrelacionados a pedidos de compensação não reconhecidos pelo Fisco, gerados em virtude de créditosadvindos de êxito em processos judiciais, referentes a divergência de recolhimentos, pagamentos amaior e multa por descumprimento de obrigação acessória; (ii) autuação fiscal em decorrência daexclusão de valores considerados pela Receita Federal como receitas tributáveis e do aproveitamentode créditos de PIS e COFINS não cumulativos referente a bonificações recebidas de fornecedores etaxa de administração de cartão.O montante envolvido nos referidos processos era de aproximadamenteR$485 em 31 de dezembro de 2016 (R$488 em 31 de dezembro de 2015). • ICMS, ISS e taxas:autuações fiscais decorrentes da tributação da comercialização de serviços, diferenças de informaçõestransmitidas para a Fazenda Estadual, bem como visando rever a apropriação de créditos: (i) aquisiçãode mercadorias de fornecedores com inscrição estadual irregular perante o Fisco; (ii) descumprimentode obrigações acessórias; (iii) decorrentes da comercialização de garantia estendida e (iv) outros demenor materialidade. O montante envolvido nas referidas autuações era de aproximadamente R$601em 31 de dezembro de 2016 (R$523 em 31 de dezembro de 2015). • Ágio Mandala: autuação fiscal emrazão da dedução de encargos de amortização nos anos de 2012 e 2013, do ágio originado daaquisição do Ponto Frio ocorrida no ano-calendário de 2009. O valor atualizado do auto de infraçãocorresponde a R$79 de IRPJ e CSLL (R$72 em 31 de dezembro de 2015). d) Depósitos judiciais: ACompanhia está contestando o pagamento de certos impostos, contribuições e obrigações trabalhistase efetuou depósitos recursais (vinculados), de montantes equivalentes aos pendentes das decisõeslegais finais. Este montante está registrado no ativo da Companhia, conforme demonstrado a seguir:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Previdenciárias e trabalhistas 555 340 566 350Tributárias 26 46 28 48Cíveis e outros 18 14 21 16

599 400 615 414e) Garantias: A Companhia ofereceu garantias em algumas ações cíveis, trabalhistas e tributárias,conforme demonstrado a seguir:Ações Imóveis Carta de fiança TotalTributárias 17 1.489 1.506Cíveis e outras 12 190 202Previdenciária e trabalhistas 2 36 38

31 1.715 1.746O custo anual das cartas de fiança é de aproximadamente 0,6% e é registrado na rubrica “Despesasfinanceiras”, pela fluência do prazo.17. Operações de arrendamento mercantil: a) Política Contábil: A Companhia arrenda equipamentose espaços, incluindo lojas e centros de distribuição, em contratos canceláveis e não canceláveis dearrendamento mercantil. Os prazos dos contratos variam entre 3 e 20 anos. Os contratos de espaçospodem ser renovados e possuem cláusulas de reajuste periódico do valor do aluguel, conforme índicesde inflação negociados entre as partes. Arrendamentos mercantis são reconhecidos como financeirosquando os riscos e benefícios do ativo arrendado são substancialmente transferidos para a Companhia,caso contrário são classificados como operacionais. Arrendamentos mercantis financeiros sãocapitalizados pelo seu valor justo na data de aquisição, ou se menor, pelo valor presente dospagamentos mínimos de arrendamento, ambos calculados na data de assinatura do contrato. Osarrendamentos mercantis financeiros são depreciados pela sua vida útil econômica ou pelo prazo docontrato, dos dois o menor. A correspondente obrigação assumida pela Companhia referente ao bemarrendado é incluída no balanço patrimonial como um passivo, na rubrica “Empréstimos eFinanciamentos”. Pagamentos realizados são divididos entre pagamentos do principal da dívida dearrendamento mercantil financeiro reconhecida no passivo, e despesas financeiras reconhecidas nademonstração de resultado do exercício. Despesas financeiras são reconhecidas na demonstração deresultado do exercício pelo período remanescente do contrato, com base no valor em aberto do passivode arrendamento mercantil financeiro, utilizando-se o método de reconhecimento de juros pela fluênciado prazo. Pagamentos de arrendamentos mercantis operacionais e benefícios recebidos ou a recebercomo incentivo para a contratação do arrendamento mercantil operacional são reconhecidos nademonstração do resultado do exercício linearmente conforme o seu prazo contratual. b) Arrendamento

mercantil operacional: Os contratos de arrendamento operacional mantidos pela Companhia sãoavaliados periodicamente quanto a sua possibilidade de cancelamento, classificando-os em contratos“canceláveis” e “não-canceláveis”. (i) Pagamentos mínimos não canceláveis:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Menos de 1 ano 61 51 69 51De 1 a 5 anos 243 203 248 203Mais de 5 anos 349 345 349 345

653 599 666 599Os contratos de arrendamento operacional variam de 3 a 20 anos e na tabela acima estão divulgadosos valores dos contratos não canceláveis de locação de imóveis até as respectivas datas de vencimento.A Companhia possui outros contratos de arrendamento operacional que na avaliação da Administraçãoda Companhia são considerados como canceláveis, cuja despesa é registrada pela fluência do prazo. Omontante da despesa na rubrica “pagamentos não contingentes” com contratos de arrendamentooperacional está demonstrado no item (iii) abaixo. (ii) Pagamentos mínimos na rescisão de contratos delocação: A Companhia avaliou e concluiu que a maioria dos contratos de locação de imóveis sãocanceláveis durante sua vigência, e na ocorrência de cancelamento do contrato, serão devidospagamentos mínimos de rescisão que podem variar de 1 a 12 meses do aluguel mensal ou umpercentual fixo sobre o saldo contratual.

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Pagamentos mínimos na rescisão 454 433 473 441(iii) Despesas com aluguéis: A Administração considera o pagamento de aluguéis adicionais comopagamentos contingentes, que variam entre 0,1% e 4,5% das vendas.

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Pagamentos contingentes consideradoscomo despesas durante o exercício 45 77 45 77

Pagamentos não contingentes 708 692 721 694c) Arrendamento mercantil financeiro: Os compromissos e as obrigações referentes aos contratos dealuguéis de equipamentos de informática e software estão demonstrados a seguir:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Passivo de arrendamento mercantil financeiroMenos de 1 ano 23 23 27 23De 1 a 5 anos 85 90 89 90Mais de 5 anos 18 36 18 36

Valor bruto dos contratos de arrendamentomercantil financeiro 126 149 134 149Encargos futuros de financiamento (31) (42) (32) (42)

Valor atual dos contratos de arrendamentomercantil financeiro 95 107 102 107

18. Receitas diferidas: a) Política contábil: As receitas diferidas decorrentes da antecipação de valoresrecebidos de parceiros comerciais pela exclusividade na prestação de determinados serviços sãoreconhecidas na demonstração do resultado do exercício à medida que as performances contidas nosrespectivos contratos são cumpridas. b) Composição dos saldos:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Garantias complementares ou estendidas (i) 653 735 653 735Operação de cartões e correspondente bancário (ii) 584 686 646 686Seguros e serviços (iii) 310 – 329 –Direitos outorgados 30 13 30 13Outros 4 19 4 19

1.581 1.453 1.662 1.453Circulante 323 265 336 265Não circulante 1.258 1.188 1.326 1.188(i) Garantias complementares ou estendidas: Corresponde ao contrato celebrado em 2014 Zurich MinasBrasil Seguros S.A. (“Zurich”) para a intermediação de venda de garantia estendida nas lojas CasasBahia e Ponto Frio com vigência até 2020. (ii) Operação de cartões e correspondente bancário: Em 4 dedezembro de 2015, a Via Varejo celebrou contrato de prestação de serviços financeiros com o BancoBradesco S.A. e o Banco Bradescard S.A. (conjuntamente, “Bradesco”) com vigência até 28 de agostode 2029. O contrato altera e inclui cláusulas no contrato firmado entre as partes, na época Casa BahiaComercial Ltda. e Bradesco, no dia 10 de novembro de 2006. São partes do acordo: disposições sobrea oferta de cartões co-branded e outros serviços financeiros correlatos relacionados à marca “CasasBahia” e; disposições gerais aplicáveis à prestação de serviços financeiros, correspondente bancário eserviço de crédito direto ao consumidor. Os valores envolvidos na transação montam R$704 e sãodivididos em antecipação de comissões, no valor de R$550, e remunerações adicionais, no valor deR$154. O valor recebido de R$550 será reconhecido no resultado do exercício na medida em que asmetas contratuais são atingidas e deverão ser compensadas em até 9 anos, enquanto as remuneraçõesadicionais de R$154 serão realizadas conforme determinado pelo contrato, sendo R$74 até 2020 eR$80 até 2021. Em 22 de setembro de 2016, a Cnova Brasil celebrou contrato de prestação de serviçosfinanceiros com o Bradesco com vigência até 28 de agosto de 2029. Como parte do acordo, foramdefinidas disposições sobre a oferta de cartões co-branded e outros serviços financeiros correlatosrelacionados à marca “Casas Bahia” na rede e-commerce. Na data de assinatura deste acordo foirecebido a título de antecipação o valor de R$60 e será reconhecido no resultado à medida em que asmetas contratuais são atingidas em até 8 anos. (iii) Seguros e serviços: Em 16 de dezembro de 2016 aCompanhia celebrou contrato de prestação de serviços com a Zurich para a distribuição de seguros deacordo com os termos e condições estabelecidas no contrato com vigência até 2022. O montanterecebido a título de antecipação foi de R$254 para Via Varejo e R$16 para Cnova Brasil e seráreconhecido no resultado à medida que as metas contratuais são atingidas. Em 9 de novembro de 2016a Companhia celebrou contrato de comercialização de serviços de multiassistência a seremintermediados pela Tempo USS com vigência até 2022. O montante recebido a título de antecipação foide R$57 para a Via Varejo e R$3 para a Cnova Brasil e será reconhecido no resultado à medida que asmetas contratuais são atingidas. c) Estimativa da Administração para realização dos valoresclassificados como “Não circulante”:Ano Controladora Consolidado2018 324 3352019 325 3362020 263 2742021 123 1342022 em diante 223 247Total 1.258 1.326

19. Patrimônio líquido: a) Capital social: O capital social subscrito e integralizado da Companhia em31 de dezembro de 2016 era de R$2.895 e estava representado por 1.291.093 milhares de ações,sendo 655.939 milhares de ações ordinárias e 635.154 milhares de ações preferenciais, todasescriturais nominativas e sem valor nominal. Em decorrência de exercício de opção de ações, oConselho de Administração aprovou aumento de capital nos exercícios findos em 31 de dezembro de2016 e 2015: • No dia 27 de julho de 2015, aumento de capital no valor de R$478,68 (quatrocentos esetenta e oito reais e sessenta e oito centavos), mediante emissão de 15.956 unidades de açõesordinárias e 31.912 unidades de ações preferenciais, perfazendo 15.956 units. • No dia 28 de outubrode 2015, aumento de capital no valor de R$289,71 (duzentos e oitenta e nove reais e setenta e umcentavo), mediante emissão de 28.971 unidades de ações ordinárias e 57.942 unidades de açõespreferenciais, perfazendo 28.971 units. • No dia 23 de fevereiro de 2016, aumento de capital no valor deR$14,52 (quatorze reais e cinquenta e dois centavos), mediante emissão de 1.452 unidades de açõesordinárias e 2.904 unidades de ações preferenciais, perfazendo 1.452 units. • No dia 06 de maio de2016, aumento de capital no valor de R$104,72 (cento e quatro reais e setenta e dois centavos),mediante emissão de 10.472 unidades de ações ordinárias e 20.944 unidades de ações preferenciais,perfazendo 10.472 units. • No dia 14 de dezembro de 2016, aumento de capital no valor de R$74.043,80(setenta e quatro mil, quarenta e três reais e oitenta centavos), mediante emissão de 56.946 unidadesde ações ordinárias e 113.892 unidades de ações preferenciais, perfazendo 56.946 units. Odetalhamento do exercício das opções de ações consta no item (d) desta nota explicativa.b) Reservas de capital: (i) Especial de ágio: O valor registrado na rubrica “Reserva especial de ágio”decorre da incorporação da Mandala Empreendimentos e Participações S.A. pela Companhia em 22 dedezembro de 2009, empresa que continha o ágio gerado pela aquisição de Via Varejo por CBD. O ágioincorporado está com uma provisão de integridade do patrimônio de 66%, a fim de remanescer obenefício tributário que foi amortizado de acordo com o benefício econômico do ágio. Conformeestabelecido no Protocolo e Justificação da Incorporação das Ações de Emissão de Nova Casa Bahia,celebrado em 5 de outubro de 2010 (aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 9 denovembro de 2010), o benefício fiscal decorrente dessa amortização passará a ser capitalizado sem aemissão de novas ações, ou seja, em benefício de todos os acionistas de Via Varejo.(ii) Transações com controladores: A Companhia exerceu uma opção de compra para a aquisição docontrole da Bartira, conforme aprovado em Assembleia Geral de Acionistas de 31 de outubro de 2013.Para tanto, a CBD fez uma contribuição de capital para a Companhia relativo ao valor justo da opção decompra, no montante de R$314. O objetivo dessa contribuição foi para manter na Companhia toda aparticipação na Bartira.As mudanças na participação societária na investida Cnova Brasil (anteriormenteNova Pontocom) ocorridas em 2013 e 2014 foram reconhecidas nesta reserva, totalizando o montantede R$ 129 relativas a transferência de controle para a CBD e, subsequente, abertura de capital. Em2016, em virtude da Reorganização Societária pela qual Cnova Brasil passou a ser controlada integralda Via Varejo, foi registrado nessa rubrica o valor de R$1.355 relativo ao reconhecimento do valorcontábil do acervo líquido recebido de Cnova Brasil e R$47 relativo ao pagamento realizado em favorda Cnova N.V., conforme descrito na nota 26. c) Reservas de Lucros: (i) Orçamento de capital: Em 2013,a Administração da Companhia propôs a retenção da parcela do lucro líquido, correspondente ao lucronão realizado, pelo ganho a valor justo com a aquisição da Bartira de R$158, conforme mensuraçãoinicial. Para essa operação foi constituída reserva de orçamento de capital. Os saldos incluídos nessareserva poderão ser distribuídos com a alienação do investimento ou reclassificado na eventualidade deconstituição de provisão para não realização de ativos, para os quais não há prazo definido, ou aindapor determinação da Assembleia de Acionistas. (ii) Investimentos: Conforme o artigo 199 da Leinº 6.404/76, a Companhia pode constituir reserva de investimentos desde que o valor não seja superiorao valor de capital social. Segundo o Estatuto Social, a reserva de investimento tem por finalidade:• Assegurar recursos para investimentos em bens do ativo permanente, sem prejuízo de retenção delucros nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76. • Reforço de capital de giro. • Ser utilizada emoperações de resgate, reembolso ou aquisição de ações do capital da Companhia, podendo aAssembleia Geral deliberar sua dispensa na hipótese de pagamento de dividendos adicionais aodividendo obrigatório. d) Plano de opções de compra de ações ordinárias e preferenciais: (i) Políticacontábil: Em troca de serviços prestados por um determinado período de tempo, os diretores e diretoresexecutivos da Companhia podem receber remuneração que são parcialmente pagas em ações(“operações liquidadas com ações”). O custo das operações liquidadas com ações é reconhecido comodespesa do exercício ao longo do período no qual as condições de performance e/ou prestação deserviços são satisfeitas (“condições para o exercício”), com um correspondente aumento no patrimôniolíquido da Companhia. Em cada data-base, a Companhia reavalia a quantidade de instrumentospatrimoniais que serão entregues, excluindo quaisquer instrumentos que tenham sido expirados e nãoexercidos. A despesa referente a cada exercício representa a movimentação das despesas acumuladasreconhecidas no início e no fim do exercício. Quando uma operação liquidada com ações é modificada,a despesa adicionada é reconhecida pelo período remanescente em que as condições para o exercíciosão atendidas. No caso do cancelamento de uma operação liquidada com ações, este é classificadocomo se fosse integralmente adquirido pelo beneficiário, sendo as despesas remanescentes nãoreconhecidas referentes à operação liquidada com ações registradas integralmente na demonstraçãode resultado do exercício. (ii) Programa de ações: A Companhia mantém programas de opção decompra de ações preferenciais e ordinárias aprovados pela Assembleia Geral Extraordinária realizadaem 12 de maio de 2014. Os programas têm o objetivo de: propiciar a participação dos administradorese empregados da Companhia no seu capital e nos acréscimos patrimoniais decorrentes dos resultadospara os quais referidos administradores e empregados tenham contribuído; estimular a consecução dosobjetivos sociais da Companhia; e alinhar os interesses dos administradores e empregados daCompanhia com os dos acionistas da Companhia. As ações decorrentes do exercício das opções terão osdireitos estabelecidos nos respectivos planos, sendo certo que lhes será assegurado o direito de perceberos dividendos que vierem a ser distribuídos a partir da aquisição da ação. As opções outorgadas combase nos planos são pessoais e intransferíveis. Conforme os termos dos programas, cada opção ofereceao seu beneficiário o direito de comprar uma ação ordinária e duas ações preferenciais de emissão daCompanhia, visto que o beneficiário poderá, a seu exclusivo critério, utilizar tais ações para a formação deunits da Companhia. As opções de ações poderão ser exercidas por seus beneficiários em até 6 mesesapós o respectivo período de carência. A principal condição para que as opções possam ser exercíveis(vested) é a permanência do beneficiário como empregado da Companhia. Os planos diferem,exclusivamente, no preço de exercício das opções, nas datas de outorga e na existência ou não de umperíodo de restrição para venda das units adquiridas no exercício da opção.

A tabela a seguir apresenta os detalhes e a movimentação de cada um dos programas no exercício findo em 31 de dezembro de 2016:

SériesData daoutorga

Término dacarência

Data limite paraexercício da opção

Valor de Exercício(em reais)

Quantidade de opçõesem vigor em 31/12/2015

Opções outorgadasem novos programas

Opçõescanceladas

Opçõesexercidas

Quantidade de opçõesem vigor em 31/12/2016

A1 e A2 30/05/2014 30/05/2017 30/11/2017 R$19,98 332.954 – (43.917) – 289.037B1 e B2 30/05/2014 30/05/2017 30/11/2017 R$0,01 333.085 – (23.525) (20.409) 289.151A3 29/05/2015 29/05/2018 30/11/2018 R$15,00 628.123 – (100.815) – 527.308B3 29/05/2015 29/05/2018 30/11/2018 R$0,01 628.123 – (78.302) (22.513) 527.308A4 31/05/2016 31/05/2019 30/11/2019 R$5,28 – 2.257.147 (118.717) (13.942) 2.124.488B4 31/05/2016 31/05/2019 30/11/2019 R$0,01 – 2.257.147 (120.653) (12.006) 2.124.488C1 31/10/2016 20/11/2018 20/05/2019 R$0,01 – 62.696 – – 62.696Devido aos programa ainda estarem em seu período de carência, não houve quaisquer opções exercidas no exercício que não sejam através de rescisão administradores e empregados.O valor justo das opções dos programas foi calculado com base no modelo de precificação de opções Black & Scholes, tendo sido consideradas as seguintes premissas (dadas na data de outorga):

SériesVolatilidadeesperada (*)

Preço de exercício(em reais)

Opçõesoutorgadas

Valor de mercado médio (em reais)das units (**) na data da outorga

Valor justo poropção (em reais)

Vida média esperadaaté a data de exercício

Dividend yieldesperado

Taxa livre de risco (projeção doCDI na data do vencimento)

A1 e A2 85,33% R$19,98 476.387 R$ 23,82 R$ 14,87 36 meses 3,74% 11,70%B1 e B2 85,33% R$0,01 476.578 R$ 23,82 R$ 21,43 36 meses 3,74% 11,70%A3 33,79% R$15,00 686.651 R$ 15,32 R$ 15,23 36 meses 3,32% 12,72%B3 33,79% R$0,01 686.651 R$ 15,32 R$ 15,32 36 meses 3,32% 12,72%A4 54,48% R$5,28 2.257.147 R$ 6,23 R$ 3,44 36 meses 0,12% 14,13%B4 54,48% R$0,01 2.257.147 R$ 6,23 R$ 6,22 36 meses 0,12% 14,13%C1 62,81% R$0,01 62.696 R$ 9,15 R$ 9,14 25 meses 0,08% 13,88%(*) Com base na volatilidade histórica anualizada dos retornos das units da Companhia. (**) Cada unit corresponde a uma ação ordinária e duas ações preferenciais. O total da despesa relativa aos programasde ações reconhecida no exercício findo em 31 de dezembro de 2016 foi de R$11 (R$9 no exercício findo em 31 de dezembro de 2015).

e) Dividendos propostos com base nas demonstrações financeiras: (i) Política contábil: A distribuição dedividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como passivo no encerramento do exercíciocom base nos dividendos mínimos obrigatórios definidos no Estatuto Social. Os eventuais valores queexcederem o valor mínimo são registrados somente na data em que tais dividendos adicionais sãodeliberados e aprovados pelos administradores ou pelos acionistas da Companhia.(ii) Dividendos propostos:

31/12/2015Lucro líquido do exercício 14(–) Constituição da Reserva Legal - 5% 1Base de cálculo 13Dividendo mínimo obrigatório - 25% 3Não houve distribuição de dividendos relativo ao exercício de 2016 pois a Companhia não apurou lucrono exercício. Em relação ao exercício de 2015, a Companhia efetuou o pagamento de dividendos nomontante de R$3 durante o exercício de 2016, conforme aprovado pela Assembleia Geral Ordinária eExtraordinária.20. Receita de venda de mercadorias e serviços: a) Política contábil: A Companhia comercializaprodutos eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis, telefonia e outros itens domésticos.Adicionalmente, também oferece serviços, tais como intermediação na venda de garantias estendidas,serviços de instalação de equipamentos e financeira operacional como crediário e cartões de créditoco-branded e marketplace. As receitas obtidas na manufatura de móveis através da controlada Bartirae nos serviços de transportes através da VVLog são substancialmente destinadas às operações daCompanhia e, consequentemente, eliminadas no processo de consolidação das demonstraçõesfinanceiras. As receitas resultantes da venda de produtos são reconhecidas pelo seu valor justo quandoos riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. A Companhia tambémdeve deixar de ter o controle ou a responsabilidade pelas mercadorias vendidas, bem como osbenefícios econômicos gerados para a Companhia através da venda de produtos. As receitas não sãoreconhecidas se sua realização for incerta. As devoluções e cancelamentos de venda de mercadoriassão reconhecidos quando da sua efetiva ocorrência. As receitas derivadas da operação da Companhiasão apresentadas líquidas de devoluções e cancelamentos. É prática da Companhia não aceitardevoluções imotivadas, exceto aquelas previstas no Código Comercial. As devoluções geralmente nãorepresentam perdas relevantes para a Companhia, pois são reembolsadas pelas garantias dosfabricantes. Para as operações de intermediação na venda de seguros ou garantia estendida, aCompanhia não retém os riscos atrelados nos sinistros ocorridos e não é a responsável primária noatendimento às obrigações das apólices vendidas. As receitas de comissão resultantes da remuneraçãoda Companhia pela intermediação na venda de apólices de seguros ou garantia estendida sãoreconhecidas no resultado quando os serviços de intermediação são prestados. Como a atividade definanciamento ao consumidor é fundamental para a condução dos negócios da Companhia, a receitafinanceira dessa operação é contabilizada como receita operacional ao longo do prazo determinadopara cada transação realizada, utilizando-se a taxa efetiva de juros. Todas as receitas estão sujeitas àcontribuição para o Programa de Integração Social (“PIS”) e à Contribuição para o Financiamento daSeguridade Social (“COFINS”), conforme a alíquota atribuída a cada operação. As receitas demercadorias estão sujeitas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (“ICMS”) e asreceitas de serviços ao Imposto Sobre Serviços (“ISS”), tributos estes calculados com base nasalíquotas vigentes em cada estado e município, respectivamente.b) Composição dos saldos:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Mercadorias 19.039 20.042 20.055 20.046Serviços 1.392 1.344 1.455 1.345Financeira operacional 1.421 1.398 1.421 1.398Devoluções e cancelamento de vendas (617) (971) (638) (971)

21.235 21.813 22.293 21.818Tributos (2.356) (2.549) (2.474) (2.550)

18.879 19.264 19.819 19.26821. Despesas por natureza:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Despesas com ocupação 813 807 826 811Despesas com pessoal 2.882 2.714 3.012 2.795Despesas com frete 424 467 476 503Custo com estoques vendidos 11.423 11.893 11.932 11.769Despesa com serviços de terceiros 1.511 1.529 1.635 1.561Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa 556 552 573 552Outros 69 41 103 46

17.678 18.003 18.557 18.037Custo de mercadorias e serviços vendidos 12.442 13.067 13.113 13.095Despesas com vendas 4.648 4.436 4.814 4.440Despesas gerais e administrativas 588 500 630 502

17.678 18.003 18.557 18.03722. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Ganho (perda) na alienação de ativo imobilizadoe intangível (21) (13) (23) (13)

Resultado - lojas CADE (i) (6) (5) (6) (5)Estimativa de perda com recebíveis

na alienação de ativo imobilizado (1) 8 (1) 8Despesas com reestruturação (ii) (127) (192) (116) (192)PPA Bartira – – 2 77Despesas com regularização de débitos fiscais (iii) (34) (24) (34) (24)Outras (5) (18) (7) (17)

(194) (244) (185) (166)(i) Resultado reconhecido em 2016 referente à baixa de ativos relacionados ao processo de cumprimentodo Termo de Compromisso de Desempenho (“TCD”) celebrado com o CADE no valor de R$2 e a multapelo fechamento das últimas 8 lojas no valor de R$4. (ii) Em 2016 e 2015, foram implementadasmedidas para adequar a estrutura de despesas da Companhia, abrangendo todas as áreas operacionaise administrativas. Nessa linha estão registrados, principalmente os gastos com rescisão de funcionários,

fechamento de lojas e readequação logística. (iii) Em 2016 e 2015, a Companhia aderiu a programas deincentivos fiscais para regularização de débitos tributários junto a governos estaduais e municipais.23. Resultado financeiro, líquido:

Controladora Consolidado31/12/2016 31/12/2015 31/12/2016 31/12/2015

Despesas financeirasCusto da dívida (425) (431) (474) (429)Custo com venda e desconto de recebíveis (351) (363) (351) (363)Atualizações passivas (118) (117) (125) (118)Outras despesas financeiras (70) (52) (106) (52)

Total de despesas financeiras (964) (963) (1.056) (962)Receitas financeiras

Rentabilidade de caixa e equivalentes de caixa 110 103 115 105Atualizações ativas 126 203 131 197Antecipação a fornecedores 22 27 24 28Outras receitas financeiras 1 4 10 5

Total de receitas financeiras 259 337 280 335Resultado financeiro, líquido (705) (626) (776) (627)24. Resultado por ação: a) Política contábil: A Companhia apresenta dois métodos de cálculo doresultado por ação: (i) lucro (prejuízo) básico; e (ii) lucro (prejuízo) diluído. O lucro (prejuízo) básico poração é calculado com base no número médio ponderado de ações em circulação durante o exercício,exceto as ações emitidas para pagamento de dividendos e ações em tesouraria. O lucro (prejuízo)diluído leva em consideração o número médio ponderado de ações em circulação durante o exercício,deduzidos os instrumentos patrimoniais potencialmente dilutivos sobre a participação de seusacionistas em exercícios futuros, tais como as opções de ações que, se exercidas pelos seus detentores,aumentarão o número de ações ordinárias e/ou preferenciais da Companhia, diminuindo o lucro porcada ação: b) Quadro de resultado por ação: O quadro a seguir apresenta a determinação do lucro(prejuízo) líquido disponível aos detentores de ações e a média ponderada das ações em circulaçãoutilizada para calcular o lucro (prejuízo) básico e diluído por ação em cada exercício apresentado.

31/12/2016 31/12/2015Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total

Numerador básico (*)Dividendos propostos – – – 2 2 3Lucro (prejuízo) básico

alocado e não distribuído (48) (47) (95) 5 5 11Lucro (prejuízo) líquido

alocado disponívela acionistas ordinários

e preferencialistas (48) (47) (95) 7 7 14Denominador básico

(em milhares de ações)Média ponderada da

quantidade de ações 655.880 635.038 1.290.918 655.829 634.936 1.290.765Lucro (prejuízo) básico

por ação (em R$) (0,07354) (0,07354) 0,01091 0,01091Denominador diluído

(em milhares de ações)Opções de compra de

ações – – – 958 1.916 2.874Média ponderada das

quantidades de ações 655.880 635.038 1.290.918 655.829 634.936 1.290.765Média ponderada diluídadas ações 655.880 635.038 1.290.918 656.787 636.852 1.293.639Lucro (prejuízo) diluído

por ação (em R$) (0,07354) (0,07354) 0,01090 0,01088(*) Valores arredondados.Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015, as opções de ações séries A1, A2 e A3, ambasdescritas na nota explicativa nº 19(d), não tiveram seus efeitos dilutivos considerados no cálculo dolucro diluído por ação. Seus preços de exercício estão superiores aos preços da unit praticados nomercado e, portanto, não representam potencial de diluição. Para o exercício findo em 31 de dezembrode 2016, as opções de compras de ações não tem efeito dilutivo devido ao prejuízo apurado.25. Cobertura de seguro: A Companhia tem como prática a contratação de seguros, a fim de minimizaros riscos de danos ao patrimônio e que acarretar prejuízos para os negócios. Os seguros compreendema proteção das lojas, centros de distribuição, prédios administrativos, incluindo todo o imobilizado eestoques. A frota de caminhões e veículos leves também é segurada. Para quaisquer perdas que aCompanhia venha a sofrer pela paralização das atividades em decorrência de acidentes cobertos pelaapólice, o seguro de lucro cessante cobre os prejuízos causados. A cobertura de seguro em 31 dedezembro de 2016 é considerada suficiente pela Administração para cobrir possíveis sinistros e podeser resumida da seguinte forma:Bens segurados Riscos cobertos Montante da coberturaImobilizado e estoques Lucros nomeados 9.814Lucro Lucros cessantes 5.576Automóveis e outros (*) Perdas e danos 190(*) Não contempla a cobertura dos cascos, os quais estão segurados pelo valor de 100% da tabela daFundação Instituto de Pesquisas Econômicas (“FIPE”).A Companhia mantém apólices específicas cobrindo riscos de responsabilidade civil e administrativa novalor de R$234.26. Reorganização societária: Em 12 de maio de 2016, a Companhia assinou um Memorando deEntendimento não vinculante (“MoU”) com sua associada Cnova N.V. sobre uma possível reorganizaçãoenvolvendo a Cnova Brasil com a Companhia. As companhias envolvidas na reorganização (Via Varejo,CBD e Cnova N.V.) constituíram Comitês Especiais e independentes entre si para avaliar e negociar ostermos da reorganização. O Comitê Especial da Via Varejo apresentou suas recomendações aoConselho de Administração em 8 de agosto de 2016, que aprovou o Acordo de Reorganização e osubmeteu à Assembleia de Acionistas da Companhia. Nesta reunião foram apresentadosestudos econômicos que demonstravam os valores justos das companhias envolvidas na transação.

Page 5: MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO - valor.com.br · de despesas ealavancagem operacional da empresa.Diante da pioranocenário aCompanhia colocou em prática uma série de ajustes,visando

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 (Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma)

DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os Diretores da Via Varejo S.A. (“Companhia”), em conformidade com o inciso VI do artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, declaram que revisaram, discutiram e concordaram com as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016,autorizando a conclusão nesta data.

São Caetano do Sul (SP), 22 de fevereiro de 2017

Peter Paul Lorenço EstermannDiretor Presidente

Felipe Coragem NegrãoDiretor Executivo de Finanças, Produtos e Serviços Financeiros

Alexandre GonçalvesDiretor de Relações com Investidores

DECLARAÇÃO DA DIRETORIA SOBRE O RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Os Diretores da Via Varejo S.A. (“Companhia”), em conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, declaram que revisaram, discutiram e concordaram com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeirasda Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, autorizando a conclusão nesta data.

São Caetano do Sul (SP), 22 de fevereiro de 2017

Peter Paul Lorenço EstermannDiretor Presidente

Felipe Coragem NegrãoDiretor Executivo de Finanças, Produtos e Serviços Financeiros

Alexandre GonçalvesDiretor de Relações com Investidores

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Via Varejo, em cumprimento às disposições legais estatutárias, examinou o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016. Com base nos exames efetuados, considerando ainda, o parecer dos auditoresindependentes - Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes - datado de 22 de fevereiro de 2017, bem como as informações e esclarecimentos recebidos no decorrer do exercício, opina que os referidos documentos estão em condições de serem apreciados pela Assembleia Geral de Acionistas.

São Caetano do Sul (SP), 22 de fevereiro de 2017Vanessa Claro Lopes

PresidenteFernando Dal-Ri Murcia

ConselheiroMarcel Cecchi Vieira

Conselheiro

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores daVia Varejo S.A.OpiniãoExaminamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Via Varejo S.A. (“Companhia”), identificadas como controladora e consolidado,respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultadoabrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas,incluindo o resumo das principais políticas contábeis.Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Via Varejo S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho individual e consolidado de suasoperações e os seus respectivos fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadasno Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”), emitidas pelo “InternationalAccounting Standards Board - IASB”.Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com taisnormas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas”.Somos independentes em relação à Companhia e a suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissionaldo Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas deacordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.Principais assuntos de auditoriaOs principais assuntos de auditoria (“PAA”) são aqueles que, em nosso julgamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercíciocorrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas como um todo e naformação de nossa opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, e, portanto, não expressamos uma opinião separada sobreesses assuntos.Realização de créditos a recuperar de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMSPor que é um PAAEm virtude de requerimentos específicos nas legislações estaduais sobre ICMS, principalmente os Estados que requerem o recolhimento de ICMS porsubstituição tributária, e considerando os procedimentos de compra e distribuição de produtos nas lojas, a Companhia acumulou créditos de ICMS, cujarealização depende da ocorrência de eventos futuros operacionais e de atendimento aos requerimentos das legislações estaduais. Nesse sentido, com baseem suas políticas internas, a Companhia avalia, ao menos anualmente, o estudo técnico de viabilidade de realização desses créditos.Este tema foi considerado um principal assunto em nossa auditoria pois: (i) o montante envolvido, no valor aproximado de R$2.154 milhões em 31 dedezembro de 2016, é considerado material para a auditoria; (ii) foi considerado um risco significativo em nosso plano de auditoria; e (iii) o estudo técnico deviabilidade preparado pela Administração envolve um grau significativo de julgamento e estimativa, baseando-se em premissas que são afetadas porcondições futuras esperadas da economia e do mercado de varejo, além de decisões internas da Administração, principalmente envolvendo alterações dadistribuição logística de seus produtos e a solicitação de regimes tributários especiais.Como o assunto foi conduzido em nossa auditoriaDessa forma, nossos procedimentos de auditoria incluíram, entre outros: (i) a avaliação do desenho e das atividades de controles internos relacionados àpreparação e aprovação do estudo técnico de viabilidade; (ii) a utilização de nossos especialistas em tributos como suporte para avaliação das premissas-chave e dos critérios adotados pela Companhia para o atendimento à legislação estadual vigente e aos regimes tributários especiais obtidos; e (iii) aavaliação do potencial impacto de uma alteração razoável nas premissas de crescimento utilizadas pela Companhia.Considerando os critérios e as premissas adotados para a realização dos saldos a recuperar, o resultado de nossos procedimentos foi considerado adequadono contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.As divulgações sobre a natureza desses créditos e sua respectiva expectativa de realização estão descritas na nota explicativa nº 8 às demonstraçõesfinanceiras.Legislação tributária aplicável ao Programa de Integração Social - PIS e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINSPor que é um PAAA legislação tributária relativa ao PIS e à COFINS, quando aplicada no segmento de varejo, traz certo grau de complexidade na interpretação da legislaçãovigente, requerendo a aplicação de julgamento significativo por parte da Administração, principalmente em relação à avaliação dos valores a seremconsiderados como base para a tomada do crédito tributário e à avaliação dos produtos sujeitos à tributação quando de sua venda.Durante o exercício de 2016, a Companhia exerceu julgamento significativo no que tange às premissas avaliadas para reconhecimento dos créditostributários de PIS e COFINS calculados sobre os valores de ICMS recolhidos no momento da aquisição de produtos para revenda e para manter a aplicaçãodo benefício fiscal que eximiu a alíquota do PIS e da COFINS incidente sobre a receita bruta de venda a varejo de determinados produtos de tecnologia,conhecido como “Lei do Bem”.Este tema foi considerado um principal assunto em nossa auditoria pois: (i) o montante envolvido, no valor aproximado de R$353 milhões (PIS e COFINScalculados sobre os valores de ICMS) e R$567 milhões (“Lei do Bem”) em 31 de dezembro de 2016, é considerado material para a auditoria; e (ii) o materialtécnico preparado pela Administração envolveu avaliação interna contendo julgamento significativo por parte da Administração quanto: (a) à interpretaçãoda legislação tributária do PIS e da COFINS; (b) à avaliação do posicionamento de seus assessores jurídicos externos; e (c) aos julgamentos em diferentesinstâncias dos tribunais.Como o assunto foi conduzido em nossa auditoriaNossos procedimentos de auditoria incluíram: (i) a avaliação do desenho e das atividades de controles internos relacionados à interpretação da legislaçãoaplicável; (ii) o envolvimento de membros mais seniores da equipe de trabalho na análise dos documentos com elementos importantes que exigiramjulgamento significativo de nossa parte, tais como opiniões dos assessores jurídicos externos e jurisprudência disponíveis nos tribunais;(iii) as análises de informações disponíveis no mercado e nos tribunais, incluindo julgamentos de temas semelhantes; e (iv) a avaliação sobre os critériosadotados pela Administração e sobre as informações contraditórias, incluindo o desafio dos argumentos utilizados pela Administração em sua conclusão decomo aplicar a legislação tributária do PIS e da COFINS e as respectivas regulamentações fiscais, com suporte de nossos especialistas em tributos.Considerando os critérios e as premissas adotados para a apuração do PIS e da COFINS, o resultado de nossos procedimentos foi considerado adequadono contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.As divulgações sobre a natureza desses créditos estão descritas na nota explicativa nº 8 às demonstrações financeiras.Reorganização para integração dos negócios de comércio eletrônico operados pela Cnova BrasilPor que é um PAAEm 27 de outubro de 2016, a Companhia obteve as aprovações necessárias e em 31 de outubro de 2016 foi implementada a reorganização das atividadesde “e-commerce” no Brasil, tendo a Cnova Comércio Eletrônico S.A. (“Cnova Brasil”), anteriormente gerenciada pela Cnova NV, passado a ser subsidiáriaintegral da Companhia a partir de novembro de 2016.Este tema foi considerado um principal assunto em nossa auditoria pois: (i) trata-se de uma reorganização de negócios sob controle comum da CompanhiaBrasileira de Distribuição (“GPA”), controlador da Companhia, e do Casino, Guichard-Perrachon S.A. (“Casino”), controlador final do GPA e da Companhia,e, portanto, refere-se a uma transação com parte relacionada; (ii) a transação foi registrada ao seu valor contábil e os efeitos contábeis dos pagamentosrealizados pela Companhia e a troca de participação nos investimentos foram registrados diretamente contra o patrimônio líquido, denominado “transaçãode capital”; (iii) trata-se de uma reorganização relevante para as operações da Companhia; (iv) o montante envolvido, no valor aproximado de1R$1.402 milhões em 31 de dezembro de 2016, lançado contra o patrimônio líquido, é considerado material para a auditoria; e (v) gerou impacto materialsobre as demonstrações financeiras consolidadas.Como o assunto foi conduzido em nossa auditoriaNossos procedimentos de auditoria incluíram: (i) avaliação sobre a literatura técnica aplicada para conclusão de que se trata de uma transação sob controlecomum e, portanto, registrada pelos seus valores contábeis; (ii) exame dos atos societários, das aprovações requeridas para transações entre partes

relacionadas e dos respectivos efeitos contábeis; (iii) avaliação sobre os efeitos de divulgação nas demonstrações financeiras da Companhia; e(iv) solicitação de trabalhos específicos aos auditores componentes para fins de avaliação do balanço patrimonial da Cnova NV e Cnova Brasil em 31 deoutubro de 2016.Considerando os critérios adotados para avaliação, contabilização e divulgação da reestruturação das atividades de “e-commerce”, o resultado de nossosprocedimentos foi considerado adequado no contexto das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.As divulgações sobre essa transação estão descritas na nota explicativa nº 26 às demonstrações financeiras.Outros assuntosDemonstrações do valor adicionadoAs demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (“DVA”) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, elaboradas sob aresponsabilidade da Administração da Companhia e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos deauditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Companhia. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essasdemonstrações estão conciliadas com as demonstrações financeiras e os registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão deacordo com os critérios definidos no pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, essas DVA foramadequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse pronunciamento técnico e são consistentes em relaçãoàs demonstrações financeiras individuais e consolidadas tomadas em conjunto.Outras informações que acompanham as demonstrações financeiras individuais e consolidadas e o relatório do auditorA Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o “Relatório da Administração” e o “Resultados 2016”. Nossaopinião sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não abrange o “Relatório da Administração” e o “Resultados 2016”, e não expressamosnenhuma forma de conclusão de auditoria sobre esses relatórios.Em conexão com a auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, nossa responsabilidade é a de ler o “Relatório da Administração” eo “Resultados 2016”, e, ao fazê-lo, considerar se esses relatórios estão, de forma relevante, inconsistentes com as demonstrações financeiras ou com nossoconhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparentam estar distorcidos de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos quehá distorção relevante no “Relatório da Administração” ou no “Resultados 2016”, somos requeridos a comunicar esse fato.Conforme a nota explicativa nº 26, houve a integração dos negócios de “e-commerce” da Cnova Comércio Eletrônico S.A. e o relatório “Resultados 2016”apresenta informações “pro forma” considerando essa transação, que não correspondem às demonstrações financeiras consolidadas da Companhiaauditadas por nós e não atendem às disposições previstas na Deliberação CVM nº 709/13, a qual aprova a orientação técnica OCPC 06 - Apresentação deInformações Financeiras “pro Forma”.Responsabilidades da Administração e da governança pelas demonstrações financeiras individuais e consolidadasA Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (“IFRS”), emitidas pelo IASB, e pelos controles internos que eladeterminou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada porfraude ou erro.Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhiacontinuar operando e divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboraçãodas demonstrações financeiras, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenhanenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.Os responsáveis pela governança da Companhia e de suas controladas são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração dasdemonstrações financeiras.Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras individuais e consolidadasNossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres dedistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um altonível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectaas eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmenteou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidasdemonstrações financeiras.Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemosceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, independentemente se causada porfraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidência de auditoria apropriada esuficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já quea fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.• Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias,mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e de suas controladas.• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração.• Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas,se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidadeoperacional da Companhia e de suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza significativa, devemos chamar a atenção em nosso relatório deauditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas ou incluir modificação em nossa opinião, se asdivulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.Todavia, eventosou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional.• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeirasindividuais e consolidadas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.• Obtivemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do Grupo paraexpressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria doGrupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria.Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constataçõessignificativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas relevantes, incluindo os requisitosaplicáveis de independência, e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar, consideravelmente, nossa independência,incluindo, quando aplicável, as respectivas salvaguardas.Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram considerados como maissignificativos na auditoria das demonstrações financeiras do exercício corrente e que, dessa maneira, constituem os principais assuntos de auditoria.Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de auditoria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, emcircunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as consequências adversas de talcomunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.

São Paulo, 22 de fevereiro de 2017

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores IndependentesCRC nº 2 SP 011609/O-8Eduardo Franco TenórioContadorCRC nº 1 SP 216175/O-7

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Ronaldo IabrudiPresidente

Arnaud Daniel Charles Walter Joachim StrasserVice-Presidente

Alberto Ribeiro Guth

Christophe José Hidalgo

Líbano Miranda Barroso

Michael Klein

Renato Carvalho do Nascimento

Roberto Fulcherberguer

Hervé Daudin

CONSELHO FISCAL

Vanessa Claro Lopes Fernando Dal-Ri Murcia Marcel Cecchi Vieira

DIRETORIA

Peter Paul Lorenço EstermannDiretor Presidente

Felipe NegrãoDiretor Executivo de Finanças,

Produtos e Serviços Financeiros

Alexandre GonçalvesDiretor de Relações com Investidores

Carlos Eduardo ForneretoContador - CRC nº 1 SP 266728/O-8

O Acordo de Reorganização foi aprovado pela Administração considerando o mérito operacional eestratégico da nova estrutura, o aproveitamento de sinergias e o potencial para criação de valor para aCompanhia e acionistas. A Via Varejo e a Cnova Brasil já atuavam em mercados semelhantes e com asmesmas marcas âncoras, sendo Via Varejo através de lojas físicas e Cnova Brasil através do comércioeletrônico. Em 12 de setembro de 2016, a reorganização societária foi aprovada em assembleia deacionistas da Via Varejo e em 27 de outubro de 2016 houve aprovação da assembleia de acionistas daCnova N.V. A partir desta data foi implementada a reorganização societária das companhias, passandoassim, a Via Varejo, a comandar as atividades de comércio eletrônico das bandeiras “Ponto Frio”,“Casas Bahia”, “Extra”, “Barateiro” e “Partiu Viagens”, dando início à captura das sinergias esperadasem decorrência da integração. Em 31 de outubro de 2016 a Reorganização foi implementada de formaa não gerar qualquer diluição da participação dos acionistas da Via Varejo através da constituição deuma subsidiária integral da Companhia denominada VVPart que recebeu a participação total da ViaVarejo em Cnova N.V. no valor credor de R$371 (equivalente a 21,93% do capital social de Cnova N.V.)mais um aporte de capital social em dinheiro de R$392. Em seguida, ocorreu a troca de ações, com aCnova N.V. entregando a totalidade das ações de Cnova Brasil para VVPart, enquanto VVPart entregoupara Cnova N.V. sua participação de 21,93% em Cnova N.V. adicionado do montante de R$ 21. Destaforma Via Varejo passou a ser o controlador integral de Cnova Brasil e não retendo nenhumaparticipação em Cnova N.V. O investimento negativo em Cnova N.V. de R$5 foi baixado contra a contaTransação com acionistas no patrimônio líquido, bem como a contrapartida do pagamento de R$21 jádescrito acima. Logo após a troca de ações, VVPart foi incorporada pela Cnova Brasil. Com aincorporação, o investimento negativo que VVPart possuía em Cnova Brasil foi eliminado contra oPatrimônio Líquido da própria Cnova Brasil. O acordo de reorganização societária previa a avaliação dopatrimônio de Cnova Brasil na data do fechamento da operação. Em 31 de outubro de 2016 foi apurado,conforme os termos do acordo, um ajuste de preço totalizando R$26, pagos em 30 de dezembro de2016 registrado na conta de Transações com controladores no Patrimônio Líquido. Com a troca decontrole da Cnova Brasil, houve a necessidade de liquidação de contratos de empréstimo existentesentre Cnova Brasil e Cnova N.V. no montante de R$541, ocorrido em 8 de novembro de 2016. Todos osregistros foram realizados à valores contábeis, não havendo nenhum montante de valor justo, ágio ou

mais valia de ativos registrado em quaisquer empresas envolvidas na transação. O entendimento daCompanhia é de que transações de reorganização societária devem ser registradas utilizando os valorescontábeis de ambas as empresas envolvidas na transação, bem como os pagamentos realizados paraoutras empresas do grupo econômico são registradas como transações do patrimônio líquido, e nãoafetam o resultado do exercício. Na Via Varejo foi necessário realizar o reconhecimento do patrimôniolíquido negativo de Cnova Brasil após as trocas de ações e incorporação citadas anteriormente. Após aincorporação do patrimônio de VVPart, o valor do patrimônio líquido negativo de Cnova Brasil era deR$1.376, incluindo aí o pagamento de R$21 já descrito anteriormente, que foram integralmentereconhecidos na conta Transações com controladores no patrimônio de Via Varejo. Os valores dos ativose passivos de Cnova Brasil em 31 de outubro de 2016, conforme os registros contábeis, são os seguintes:

31/10/2016Ativo

Caixa e equivalentes de caixa (*) 435Contas a receber 204Estoques 612Outros ativos 432Imobilizado 93Intangível 150

Ativos adquiridos 1.926Passivo

Empréstimos e financiamentos (1.356)Fornecedores (1.165)Partes relacionadas (320)Outros passivos circulantes (405)Provisão para demandas judiciais (35)

Passivos assumidos (3.281)Patrimônio líquido assumido 1.355(*) Via Varejo realizou um aporte de R$392 em VVPart, incorporada subsequentemente por Cnova

Brasil. Desta forma a contribuição de caixa de Cnova Brasil na consolidação com Via Varejo foi de R$43.Segue resumo dos pagamentos realizados para Cnova N.V. em face da reorganização societária ereconhecidos no patrimônio líquido de Via Varejo como transação com controladores:

Pagamento para Cnova N.V. em outubro/2016 21Pagamento para Cnova N.V. em dezembro/2016 26Pagamento total realizado para Cnova N.V. para a reorganização societária 4727. Informações sobre os segmentos: Até 2015 a Companhia atuava e reportava suas informaçõesatravés de um único segmento definido como lojas físicas (“offline”). A reorganização societária ocorridaem 2016, conforme descrito na nota explicativa nº 26, que resultou na integração dos negócios decomércio eletrônico (“online”) e lojas físicas foi realizada visando a implementação de uma gestãooperacional unificada para ambos negócios, bem como proporcionar maior competitividade e melhorposicionamento estratégico à Companhia. Pelas características similares de ambos os negócios onlinee offline, onde as receitas e os negócios explorados são significativamente semelhantes, a Administraçãoconsiderou apenas um único segmento operacional reportável. O principal tomador de decisões é oCEO da Via Varejo, e são avaliadas as receitas obtidas pelas lojas físicas e pela plataforma online deforma segmentada, porém toda a estrutura de custos e despesas passou por um processo deintegração, atuando de forma unificada à partir da reorganização societária. Adicionalmente, divulgamosabaixo as receitas líquidas totais obtidas de ambos os negócios:

Consolidado2016 2015

Offline 18.831 19.268Online 988 –

19.819 19.268