melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

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Page 1: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

Eis oranking de

2013da AssociaçãoComercial de

São Paulo

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4 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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Rogério AmatoPresidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação

das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp)

Em 2012, um ano com muitas dificuldades, em que o Produto

Interno Bruto (PIB) decepcionou e cresceu apenas 0,9%, as empre-

sas repetiram a estratégia de fazer mais com menos, sacrificando

a lucratividade para manter em alta suas receitas, preservando

assim o market share. Isso é o que mostra o Balanço Anual – Melhores

dos Maiores 2013, com análises de balanços financeiros de 10.409 com-

panhias, trabalho realizado pela Boa Vista Serviços – administradora do

Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Outras publicações simila-

res analisam apenas as 500 ou as 1.000 maiores empresas.

Neste ano, a previsão é de expansão do PIB em torno de 2%, já que

houve melhoras no cenário econômico internacional. É um crescimento modesto, que deve piorar

em 2014, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI). O modelo de crescimento

baseado no consumo interno, com desonerações tributárias pontuais, não se sustenta mais, pois

não estimula o investimento na produção – a empresa somente investirá se houver um cenário

positivo estável, mas, como a desoneração tributária tem prazo para terminar, é preferível suprir

essa maior demanda com horas extras e outros paliativos.

O que impede o País de crescer mais são os velhos problemas de sempre: a alta e complexa

carga tributária, em que o governo arrecada muito e gasta mal; as péssimas condições das nos-

sas rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, que encarecem a produção e deixam os nossos pro-

dutos menos competitivos; a falta de mão de obra especializada; os custos trabalhistas; a buro-

cracia excessiva, etc. Sem investimentos em produção, em infraestrutura e em educação, o País

continuará patinando e avançará pouco.

Boa leitura.

O maior e mais completo

PAU

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Page 5: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

B R A S I L | C H I L E | C O L Ô M B I A | P E R U | M É X I C O | N O V A I O R Q U E | L O N D R E S | H O N G K O N G btgpactual.com /BTGPactual

Eleito o banco de investimentos mais inovador do ano da América Latina(The Banker, 2013);

O melhor banco de investimentos do Brasil e do Chile (World Finance, 2013);

O melhor M&A house no Brasil e melhor equity house no Brasil, no Chile e na América Latina(Euromoney, 2013);

Líder em fusões e aquisições no Brasil(Thomson Reuters, 2013, 2011, 2010); e

O melhor banco em M&A na América Latina(Global Finance, 2013 e 2012).

BTG Pactual: Eleito o melhor banco de investimentos no setor f inanças (Associação Comercial de São Paulo, 2013)

BTG Pactual, o hub de negócios e investimentos da América Latina

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6 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

PresidenteRogério Amato

Superintendente InstitucionalMarcel Domingos Solimeo

Superintendente de ComunicaçãoMoisés Rabinovici

Balanço Anual Melhores dos Maiores 2013

EdiçãoJaime Matos

TextosAmundsen Limeira, Ana Paula Machado, Anderson Gurgel, Bruno de Oliveira, Denise Bueno, Gleise de Castro, Iolanda Nascimento, Klaus Kleber, Kleber de Almeida, Léa de Lucca,

Lívia Andrade, Lucia Rebouças, Luis Reina, Nelson Rocco, Ocimara Balmant, Paulo Bischof, Rita Karam, Sérgio Jardim,

Sérgio Siscaro, Silvio Muto, Wagner Oliveira, Wellington Miyazaki

Preparação de textos e RevisãoMauro de Barros

Diagramação e ArteSandro Mantovani

InfografiaDenise Ayres de Souza

CapaPaulo Zilberman/Evana Clicia Lisbôa Sutilo

Editor ChefeJosé Guilherme Rodrigues Ferreira

EditoresCarlos Ossamu e Domingos Zamagna

Chefia de ReportagemJosé Maria dos Santos

Editor de FotografiaAgliberto Lima

Pesquisa de ImagemMirian Pimentel

Editor de ArteJosé Coelho

Gerente Executiva e ComercialSonia Oliveira (Tel. 11-3180-3029)

[email protected]

Gerente de OperaçõesValter Pereira de Souza

[email protected]

ImpressãoLog & Print Gráfica e Logística S.A.

APOIO:

REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E PUBLICIDADERua Boa Vista, 51, 6º andar CEP 01014-911

PABX (11) 3180-3197 REDAÇÃO (11) 3180-3070FAX (11) 3180-3046

www.dcomercio.com.br

A ECONOMIA

AS EMPRESAS

AS 100 MAIORES POR REGIÃO

AS CAMPEÃS ESTADUAIS

AS 100 MAIORES POR ORIGEM DO CAPITAL

PRÊMIO “BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013”

8SUMÁRIO

24

30

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42

64 ANÁLISES SETORIAIS

72 AGRONEGÓCIO Alimentos ............................................ 83Cana, Açúcar e Etanol ........................ 90Bebidas e Fumo .................................. 95Agricultura .......................................... 98Pecuária ............................................ 105Cooperativas .................................... 111Grandes números do Agronegócio ..... 116

119 COMÉRCIO Supermercados ................................. 124Lojas de departamentos e eletrodomésticos, roupas e calçados ............................. 141Atacado ............................................ 147Varejo – Geral .................................. 156Farmácias e Perfumarias .................... 164Comércio exterior .............................. 169Distribuidores de carros, motos e utilitários ......................................... 174Distribuidores de veículos e autopeças 182Franquias .......................................... 186Grandes números do Comércio ......... 191

193 INDÚSTRIA Petróleo e Gás .................................. 202Química e Petroquímica .................... 210Plásticos ............................................ 218Mineração ........................................ 222Minerais não metálicos ...................... 228Metalurgia ........................................ 233Veículos e Material de transporte ....... 240

Autopeças ......................................... 247Mecânica .......................................... 251Papel e Celulose ............................... 256Farmacêutica .................................... 260Higiene e Limpeza ............................. 263Equipamentos elétricos ...................... 265Material eletrônico ............................ 268Eletrodomésticos ............................... 271Têxtil ................................................. 274Couro e calçados .............................. 279 Madeira e Móveis ............................. 282Borracha ........................................... 286Grandes números da Indústria ............ 288

293 SERVIÇOS Energia elétrica ................................. 302Telecomunicações ............................. 317Logística ............................................ 324Construção e Mercado imobiliário ..... 335Saúde e Assistência ........................... 361Saneamento ...................................... 369Comunicação ................................... 374Informática e tecnologia da informação ....................................... 380Educação e Cultura .......................... 387Turismo e Alimentação ...................... 393Esportes e Entretenimento .................. 398Serviços especializados ...................... 401Grandes números dos Serviços ........... 405

409 FINANÇASFinanças .......................................... 410Seguros ............................................. 425Holdings ........................................... 435

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 7

A melhor do ano CBMM 68Agronegócios e Alimentos Cargill 80Atacado Cálamo 154 Comércio exterior Trop 172Energia elétrica Cemig 314Farmácias e Perfumarias Pague Menos 166Finanças – Bancos BTG Pactual 422Franquias Tip Top 188Indústria em geral Grendene 198Lojas de departamentos e eletrodomésticos, roupas e calçados Renner 144

Metalurgia CBMM 68Mineração Kinross 225Petróleo e Gás CEG Rio 206Química e Petroquímica Bayer 215Seguros Bradesco Saúde 431Serviços Sabesp 298Supermercados Carrefour 138Telefonia Vivo 320Varejo – Geral Balaroti 160Veículos e Autopeças Embraer 243

As premiadasCompanhias que recebem o troféu “Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2013”

Líder mundial na produção e na exportação de agregados do raro

nióbio, a CBMM – Companhia Brasileira de Metalurgia e

Mineração foi escolhida como a Melhor Empresa do ano e também

a Melhor da Metalurgia.

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8 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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Sob pressão externa,outro ciclo se inicia.

Reação da economia no segundo trimestre afastou o pessimismo, mas não permite festejo exagerado. Em um cenário de retração, as regras mudaram.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 9

KLAUS KLEBER

Já se esboça um novo ciclo econômico para o Brasil. O baixo crescimento dos anos recen-tes prenunciava novo padrão, bem diverso do verificado nos anos áureos que culminaram

com o crescimento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, graças à elevação das cota-ções das commodities exportadas e ao relevante ingresso de recursos externos. O crescimento de 1,5% do produto real no segundo trimestre deste ano, surpreendendo praticamente todo o merca-do, indica que existem saídas.

Não há motivo para euforia, mesmo porque o crescimento no terceiro trimestre foi fraco, devido aos elevados estoques acumulados pela indústria. Mas já se fala em uma expansão do PIB de 2,5%, neste ano, podendo-se esperar, rea-listicamente, que avance, pelo menos, 2,2%. Mais importante do que saber se o País saiu ou não do fundo do poço, como disse o ministro Guido Mantega, é constatar que a sociedade brasileira está a caminho de superar o pessimis-mo gerado pelo “pibinho” de 0,87% em 2012, porém sem exagerar nos festejos.

Nos anos anteriores, a indústria se ressentia de investimentos, mas os níveis de emprego eram elevados, as vendas do comércio manti-nham ritmo muito bom, a inflação comportava--se dentro da meta – se bem que próxima de seu limite superior. Além disso, a taxa básica de juros caíra para 7,5% ao ano, o menor nível desde a implantação do Plano Real, pelo menos. A balança comercial exibia superávits substan-ciais (US$ 19,43 bilhões em 2012), garantindo um déficit em conta corrente equivalente a

2,12% do PIB; e o ingresso de Investimentos Diretos Estrangeiros (IED) era bastante satisfatório.

O quadro mudou com a perspecti-va de que o Federal Reserve Board (Fed, o banco central dos EUA) venha a reduzir os estímulos à economia do país, uma injeção no mercado de US$ 85 bilhões por mês. Como de costume, o mercado financeiro antecipou esse movimento, fazendo a cotação do dólar disparar e causando uma verda-deira sangria de recursos externos.

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Refinaria da Petrobras: capacidade avança pouco e

cobre apenas um terço da produção prevista.

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Somente em agosto, houve uma saída líquida de US$ 3,992 bilhões na conta financeira e de US$ 1,858 bilhão na conta comercial, totalizan-do US$ 5,850 bilhões, pior resultado para o mês desde 1998, segundo o Banco Central (BC). Nos últimos três meses até agosto, a evasão de recursos somou US$ 9,9 bilhões, reduzindo o saldo na conta de capital e financeira a US$ 2,2 bilhões. O mesmo fenômeno ocorreu em outros países emergentes, se bem que em menor esca-la que no Brasil.

Só o futuro dirá se há uma revoada de capitais para fora. Por enquanto, a saída volumosa de recursos deve-se, em grande parte, a pagamentos de emprésti-mos contraídos em moeda estrangeira por empresas nacionais nos últimos dez anos. Este não é um novo fator, é claro. Houve forte desinvestimento em ações, tendo uma parcela dos recursos sido transferida para aplicações em renda fixa, mas, sem dúvida, houve uma migração muito sensível de capitais especulativos, ao lado de um pronunciado déficit na balança comercial e na conta de serviços e rendas.

A alta do dólar também tornou muito mais difícil o controle da inflação e, em resposta à ameaça, o BC elevou a taxa básica de juros para 9,5% em outubro, podendo a Selic chegar a 9,75% ou 10% até o fim de dezembro, segundo projeções de analistas, com reflexos diretos

sobre o ritmo de atividade econômica, que não poderá afetar o nível de emprego. Quanto à inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), embora tenha subi-do 0,35% em setembro, a taxa acumulada nos últimos 12 meses ficou em 5,86% até então. Há pressões inflacionárias sazonais nos últimos meses do ano e o governo pode considerar uma vitória se o IPCA fechar em dezembro na marca de 5,7% ou pouco acima, mas abaixo do nível superior da meta (6,5%).

AindA há lenhA pArA queimArO descontrole da inflação

refletiu-se claramente sobre o ânimo do consumidor. As

vendas no varejo, que vinham crescendo acen-tuadamente, com aumen-tos anuais superiores a 8%, elevaram-se 5,1% em

volume nos últimos 12 meses terminados em agos-

to, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE). No segundo tri-mestre de 2013, o consumo das famílias, a

base do modelo econômico por muito tempo adotado, cresceu 0,3%.

Ainda assim, o PIB apresentou um bom cres-cimento de 1,5% no segundo trimestre, propor-cionado pela expansão de 1,7% do produto industrial e um avanço da produção agropecuá-ria de 3,9%, sendo modesto (0,8%) o crescimento do setor de serviços e o da construção civil (0,5%), sempre em comparação ao trimestre anterior. Os investimentos, expressos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), cresce-ram 3,6% em comparação com o primeiro tri-mestre deste ano.

Se a comparação for feita com o segundo trimestre do ano passado, as taxas de expan-são são muito mais robustas: crescimento de 3,3% do PIB, 2,8% da indústria, 13% da agrope-cuária, 2,4% de serviços, 9% dos investimentos e 2,3% do consumo das famílias e nada menos de 9% sobre o segundo trimestre de 2012. Só representou mesmo uma decepção o cresci-mento da construção civil (1%). Mesmo consi-

Os investimentos cresceram 3,6%

no segundo trimestre deste

ano em comparação com o

primeiro

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1ºlugar entre as 100Maiores Empresasdo Ceará

lugar entre as 100Maiores EmpresasPrivadas nacionais

66º8ºlugar entre as 100Maiores Empresasdo Nordeste

1ºlugar entre as empresas privadas dosetor farmacêutico de perfumaria noBrasil pelo segundo ano consecutivo

É o amor do tamanhodo Brasil que faz a Pague

Menos transformartrabalho e dedicação em

grandes conquistas.

pm-0549-13-an balanco diario comerci-op2.pdf 1 10/2/13 5:01 PM

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derando que a base de comparação é muito baixa, o resultado indica na direção de uma recuperação, embora lenta.

É possível que o movimento do câmbio, visto com preocupação exagerada até há pouco, pos-sibilite uma saída a médio prazo. Ao mesmo tempo, a realização de leilões de concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos pode atrair investimentos maciços, internos e exter-nos, dando mais credibilidade às condições do País para poder crescer de ora em diante.

Isso, porém, vai impactar também as contas públicas. Além de mobilizar recursos dos fundos de pensão das empresas estatais, o governo fede-ral terá mais dispêndios com concessões, tendo resolvido usar seus recursos em determinadas obras, como duplicação de rodovias. Como resul-tado da expansão dos gastos públicos neste ano, não se espera que o superávit primário (não inclui juros) do setor público consolidado ultra-passe 2% em 2013, taxa inferior mesmo à do ano

passado (2,38%), considerada muito baixa e acu-sada de ter sido obtida por meio do uso da cha-mada “contabilidade criativa”.

Contudo, como escreveu o economista Affonso Celso Pastore, há duas faces da depre-ciação cambial. Primeiro, segundo ele, “há muita lenha para queimar na fogueira da inflação”, sendo evidente a preocupação da autoridade monetária com os efeitos inflacionários da depreciação do real. Depois de sucessivas inter-venções no mercado, o BC estabeleceu, em agos-to, um esquema pelo qual, até o fim de 2013 pelo menos, serão realizados leilões de dólares no mercado futuro de US$ 500 milhões diários, todas as segundas, terças, quartas e quintas--feiras, sendo oferecidos ao mercado. Às sextas--feiras, uma linha de crédito de US$ 1 bilhão, com compromisso de recompra. A intenção é proporcionar “hedge” ou proteção às empresas. O esquema deve vigorar até 31 de dezembro deste ano, pelo menos.

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IEP A indústria sofreu considerável retração devido à sobrevalorização

do real nos últimos anos

Page 15: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

Sede do CIEE: Rua Tabapuã, 540 • Itaim Bibi • São Paulo/SP • CEP 04533-001 • (11) 3046-8211

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A previsão de analistas ligados a bancos é de que a cotação do dólar, depois de um período mais agitado da gangorra, fique na faixa de R$ 2,30 em dezembro deste ano e avance para R$ 2,40 em 2014.

Acredita-se que, de qualquer forma, o BC suavizará, mas não evitará, um ajuste no câm-bio. O economista Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, chegou mesmo a propor que o governo “queime” parte das reservas cambiais, que estão em US$ 376 bilhões (posição em 1º de outubro), para mostrar disposição de conter a alta da moeda americana. Outro economista, Francisco Lopes, ex-presidente do BC, é da mesma opinião. De fato, não tem muita lógica vender e comprar dólares no mercado futuro, o que acarretará, afinal, gastos em reais, que vão acabar saindo do Tesouro Nacional. Mas há quem considere que a queima de reservas, poderia ser vista no exterior como mais um sinal de debilidade da economia.

Desequilíbrio Das contas externas Como Pastore e outros economistas não

deixam de notar, a depreciação do real veio

para ficar e, naturalmente, apresenta também uma face positiva ao tornar as exportações mais competitivas, inibir as importações a curto prazo, como já ocorre com bens de capi-tal, e, mais adiante, poderá elevar os lucros das empresas, os quais podem ser reinvestidos. Mais incisivo, o economista Otaviano Canuto, vice-presidente do Banco Mundial (Bird), decla-rou que a mudança no patamar cambial – desde que não se faça acompanhar por infla-ção mais alta – ajudará na adaptação do padrão de crescimento ao novo quadro. “E o lado negativo do encolhimento da liquidez por conta da antecipação dos mercados, em fun-ção do afrouxamento quantitativo (da política monetária do Fed), terá um efeito menor sobre o lado produtivo.”

A desvalorização cambial, na opinião de Canuto, pode trazer mais benefícios ao Brasil do que prejuízos, ao contrário do pensamento dominante no mercado financeiro. Uma das vantagens é que pode contribuir para evitar uma deterioração maior das contas externas, que de janeiro a agosto deste ano apresentaram um déficit em conta corrente de US$ 57,96

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Para mitigar a escalada do dólar, o BC preferiu fazer leilões e preservar as reservas.

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bilhões, superando o déficit apresentado em todo o ano passado (US$ 54,23 bilhões).

Conservadoramente, o BC projeta um déficit em conta corrente para US$ 75 bilhões neste ano. As previsões em curso, porém, são de um saldo negativo em torno de US$ 80 bilhões, ficando bem próximo à zona de perigo de 4% do PIB. O desempenho da balança comercial tem sido fra-quíssimo, apresentando um déficit de US$ 1,62 bilhão de janeiro a setembro, o pior resultado para o mês desde 1998, embora em setembro tenha havido um superávit de US$ 2,14 bilhões.

O saldo negativo da conta de comércio deve--se, em boa parte, à importação de petróleo bruto e derivados, acompanhada da autorização dada pelo governo à Petrobras de contabilizar como despesas as suas compras no exterior com prazo de até 50 dias. Com isso, importações feitas em 2012, estão sendo contabilizadas neste ano. Seja como for, não é impossível que a conta de comér-cio apresente em 2013 um superávit de US$ 2 bilhões, como projeta o BC, em face dos saldos positivos obtidos em agosto e setem-bro, que podem ter continuidade no último trimestre do ano.

A desvalorização do real já vinha dando uma vantagem de preço de 10% aos exportadores brasileiros de produtos manufaturados, segundo cálculos da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB). Convém notar que as exportações de veículos, caminhões pesados e maquinário agrícola deram uma arrancada, com renovação de modelos, mas principal-mente em razão da depreciação do

real. As vendas externas de automóveis de pas-sageiros somaram US$ 544 milhões em setem-bro, e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê um cresci-mento de 11,9% das exportações do setor neste ano. Já se nota também que vêm sendo reduzi-das as importações de bens finais, que vinham pesando na pauta de importações brasileiras.

Como se tem visto, os maiores beneficiários são empresas instaladas no País que mantive-ram sua produção, apesar dos pesares, o que deve elevar o nível de atividade da indústria de transformação, hoje muito baixo, possibilitando que aumentem suas vendas nos mercados interno e externo. Ainda segundo a AEB, as exportações brasileiras de manufaturados podem aumentar US$ 7 bilhões em 2014.

Crédito mais fáCil no exteriorApesar de todos esses sinais, há ainda mui-

tas incertezas, como mostrou o baixo resultado em agosto do Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Os industriais ainda consi-deram fraca a demanda externa e provavel-mente esta situação só mudará no próximo ano.

Um fato é incontestável: a sobrevalorização do real nos últimos anos, que foi superada ou está em via de ser superada, provocou considerável retração da indústria, não sendo exagero falar em desindustrialização de alguns setores. Com o real sobrevalorizado, muitas indústrias substituíram parcela considerável de insumos nacionais por importados, assim como aumentou o número de bens finais adquiridos do exterior.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 19

A desvalorização do real ocorrida em 2013 deve atuar também em proveito de produtos agrícolas e minerais, cujos preços caíram subs-tancialmente até meados deste ano. Quanto aos produtos agrícolas, já se vislumbra uma alta das cotações em vista da seca em grandes regi-ões produtoras dos EUA.

Ninguém nega que o câmbio mais elevado pode afetar negativamente os balanços de empresas endividadas em moeda estrangeira, que não tiveram o cuidado de fazer “hedge”. Mas o grande impacto sobre os preços em geral dependerá, em grande medida, do reajuste dos preços dos combustíveis, reclamado, com insistência, para recompor as contas da Petrobras, que tem registrado prejuízos mensais de R$ 900 milhões com a compra de petróleo e deri-vados a preços bem mais elevados do que os cobra-dos na comercialização interna de derivados.

O déficit de serviços e rendas é igualmente muito alto e pode ter alguma corre-ção com a alta da cotação da moeda americana, acompanhada por movimento semelhante do euro e de outras moedas conversíveis. Muito se fala no aumento das despesas com viagens interna-cionais de brasileiros, que cresceram para US$ 16,76 bilhões de janeiro a agosto, um avanço de 28,22% em relação ao mesmo período do ano anterior (US$ 14,63 bilhões). Mas é pouco mencionado o avanço das remessas de lucros e dividendos de multinacionais, que deixaram um saldo negativo líquido de US$ 17,296 bilhões em oito meses de 2013, valor 21,66% superior ao déficit dos mesmos meses do ano anterior (US$ 14,223 bilhões). Com o câmbio defasado até meados do ano, as multinacio-nais, especialmente europeias, enviaram tudo o que puderam para o exterior para auxiliar as suas matrizes.

Vale notar que o inverso também vem ocor-rendo, isto é, as filiais de multinacionais brasi-leiras estão enviando cada vez mais recursos para suas matrizes brasileiras. Foram US$ 17,8

bilhões de janeiro a agosto deste ano, 85% a mais que no primeiro semestre de 2012 (US$ 9,61 bilhões), ultrapassando os ingressos neste item em todo o ano passado (US$ 14 bilhões), ainda de acordo com o BC. O fenômeno se pres-ta a várias explicações, mas seria temerário dizer que essas transferências representam repatriação de capitais pelas múltis brasileiras, que teriam passado a dar menos ênfase à sua expansão no exterior, em face da retração das economias dos países desenvolvidos.

O que é mais provável é que, pelo bom con-ceito que adquiriram pela sua atuação no mer-

cado internacional, essas empresas tenham acesso mais fácil a emprés-

timos junto a bancos do exterior, a um custo sensivelmente

inferior ao que poderiam obter no mercado interno, e os utilizam para finan-ciar sua gama de ativida-des. Além de os juros nos países desenvolvidos

serem ainda muito baixos, alguns casos quase zero, o

que representa um atrativo.O economista Antonio Corrêa

de Lacerda, professor da PUC-SP, observa que as empresas em geral vêm tendo

muita dificuldade de obter financiamentos por meio dos bancos comerciais nacionais. As empresas puderam substituir financiamentos internos por externos, contratados por filiais no exterior. “Esta é uma vantagem de empresa globalizada. Ela possui uma diversificação de fontes (de crédito) muito maior”, diz Lacerda.

O grande nó a desatarConvém notar que os empréstimos com

prazo superior a um ano não estão mais sujei-tos, desde o fim do ano passado, ao recolhimen-to do Imposto de Operações Financeiras (IOF), a uma alíquota de 6%. Isso naturalmente torna ainda mais barato o crédito externo obtido por meio de subsidiárias de múltis brasileiras, grupo que atualmente não abrange apenas grandes companhias privadas ou estatais, mas empre-sas de porte médio, que se internacionalizaram nos últimos anos, abrindo fábricas ou unidades

Seria temerário dizer que

transferência de recursos é repatriação de

capitais das múltis brasileiras

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20 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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de comercialização no exterior como forma de dar suporte às suas exportações.

A desvalorização do real nos últimos meses certamente teve influência, pois, com menos dólares captados no exterior, a filial pode gerar muito mais reais para a sua matriz. Mas con-vém notar que esses empréstimos intercompa-nhias não são incluídos na dívida externa bruta brasileira, como esclareceu o BC, mais se asse-melhando a investimentos diretos. Quando aos Investimentos Estrangeiros Direto (IED), a queda não foi tão ruinosa como se pensa. É verdade que o total de janeiro a agosto deste ano ficou em US$ 43,80 bilhões (valor líquido), um pouco abaixo do registrado nos mesmos meses do ano passado (US$ 45,90 bilhões), mas não é irrealista

a projeção do mercado de que os IED líquidos alcancem US$ 65,57 bilhões, praticamente repe-tindo 2012 (US$ 65,27 bilhões). A explicação é de que várias multinacionais estrangeiras têm planos em andamento no País, e não há notícia de que tenham desistido do grande mercado interno brasileiro. Apesar de tudo, os IED e empréstimos intercompanhias (nas duas mãos), colocação de títulos brasileiros no exterior, como o grande lançamento feito pela Petrobras, há risco de que o saldo global do balanço de pagamentos (US$ 3,637 bilhões até agosto) tor-ne-se negativo ao fim deste ano. Dada a existên-cia de um volume elevado de reservas, o País está muito longe de resvalar para uma crise cambial, como a que vive a Argentina, embora a situação aqui seja delicada.

O problema mais espinhoso para os respon-sáveis pela política econômica nesta fase de transição é o reajuste dos preços dos derivados de petróleo. Se o câmbio baixo funcionava em outra fase como âncora da inflação, a constata-ção agora é de que este papel vem sendo desem-penhado pela Petrobras, que tem arcando com prejuízos elevados.

A estatal conseguia, nos últimos anos, que as suas exportações de petróleo em bruto fos-sem superiores às importações do produto. Isso deixou de acontecer neste ano, em vista da

Os leilões de concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos podem

atrair investimentos maciços. JORG

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parada programada de algumas plataformas para manutenção. Só ao fim do primeiro semestre deste ano, a produção nacional de petróleo e gás natural voltou a superar dois milhões de barris/dia. Segundo os últimos dados disponíveis, o País produz 2,378 milhões barris de óleo equivalente (boe) e o problema maior não está propriamente aí, pois a Petrobras e companhias privadas que atuam nessa área podem ir aumentando a produção de óleo bruto, com uma contribuição crescente do óleo extraído da camada do pré-sal.

O gargalo é o consumo de deri-vados. O Brasil está consumin-do cerca de 40% mais petró-leo do que há dez anos, mas a capacidade de transfor-mar a matéria-prima em produtos com o diesel, gasolina, gás, lubrificantes, nafta, óleos combustíveis e querosene de aviação avan-çou só 4,5% e cobre apenas um terço da produção previs-ta, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A Petrobras vem procurando elevar o volu-me de produtos refinados no País, mas grandes projetos ainda não se concretizaram. A refina-ria Abreu e Lima, em construção em Pernambuco, já está 75% pronta e tem capaci-dade prevista de 230 mil barris/dia. O governo, finalmente, tomou providências para rescindir o contrato com a PDVSA, da Venezuela, confor-

me acordo assinado em 2006 pelos ex-presi-dentes Lula e Hugo Chávez. A expectativa agora é de que a unidade entre em operação em novembro de 2014. Já outra refinaria em construção no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), com capacidade para processar 330 mil barris/dia, só começaria a funcionar em abril de 2015, se tudo andar bem. As refinarias Premium I e II, previstas para o Ceará e o Maranhão, continuam em estudos.

Enquanto isso não ocorre, as 16 refinarias da Petrobras, em dez anos, venderam

R$ 1,55 trilhão de combustíveis aos distribuidores, arcando

com uma perda acumulada de R$ 663 bilhões, segundo fontes da Petrobras. A situ-ação vem-se agravando com o aumento do consu-mo no País nos últimos anos e a estagnação da

produção de etanol. Cálculos do Itaú BBA indi-

cam que a Petrobras arca com gasto adicional de R$ 900 milhões

por mês. Houve cinco aumentos de preços desde outubro de 2011, com eleva-

ção acumulada de 26% para a gasolina, o que foi insuficiente em vista do salto do câmbio. Além disso, se os preços internacionais do petróleo eram estáveis, podem subir de pata-mar com uma situação ainda mais conturbada no Oriente Médio.

A questão torna-se politicamente bem mais complicada à medida que o País se aproxima das eleições presidenciais de outubro de 2014. O governo procura proceder com o máximo cuida-do nesta área, temendo os reflexos sobre a infla-ção, que podem afetar mais diretamente a renda e o consumo, como já vem ocorrendo.

É interessante notar que a taxa de desem-prego no Brasil caiu para 5,3% da População Economicamente Ativa (PEA) em agosto, a menor taxa desde dezembro de 2012, mas se observa que os rendimentos do trabalho vêm diminuindo. Segundo o IBGE, a massa salarial em julho era de R$ 42,90 bilhões por mês, um ligeiro recuo em relação a 2012 (R$ 43,64 bilhões/mês). g

Em dez anos, as refinarias

da Petrobras teriam arcado

com uma perda acumulada de R$ 663 bilhões.

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JAIME MATOS

Os rankings das 7.750 empresas não financeiras analisadas pela Boa Vista Serviços – administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC )

– para compor a presente edição de Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2013 mostram que em 2012 as companhias repetiram, e desta vez de forma mais acentuada, o comportamento do ano anterior: mantiveram suas vendas em alta, mas para isso boa parte delas teve que sacrificar a lucratividade. Nas colunas de resultados se vê que a receita líquida conjunta dos quatro gran-des setores – Agronegócio, Comércio, Indústria e Serviços – aumentou 19,68%, um salto excepcio-nal, em um ano no qual o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu mirrado 0,87%. Como ocorrera na passagem de 2010 para 2011, as empresas de serviços cravaram o crescimento maior, de 24,11%, à frente do comércio (23,94%), do agrone-gócio (21,81%) e da indústria (14,59%).

Na coluna do lucro líquido se detalha quanto foi salgado o preço para manter as receitas no positivo. Há dois sucessos e duas decepções. No primeiro caso estão o agronegócio e o comércio. O primeiro mais que dobrou (121,56%) os ganhos; o segundo cresceu 69,90% ante o ano anterior. No caso das quedas, a maior ocorreu com a indús-tria, -57,52, espelhando a queda de produção de 2,6% de 2012, registrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já nos serviços, os lucros caíram 23,56% na comparação com 2011. De qualquer forma, é este último o respon-sável pela maior parcela (48,33%) do lucro, posto que era ocupado pelo ramo industrial.

Na sintonia mais fina, isto é, nos subsetores analisados, o quadro geral de 2012 mostrou ligei-ra melhora em relação ao ano anterior. Quatro dos 45 segmentos tiveram prejuízos, três no setor industrial (Farmacêutica, Metalurgia e Papel e Celulose) e um no agronegócio (Agricultura). No ano anterior, cinco haviam fechado no vermelho. Quando o desempenho é observado regional-

Dois anos jogados na defensiva

Recuperação em 2013 é apenas parcial, depois de um ano de receitas maiores à custa de lucros menores.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 25

mente, se percebe que o ano passado foi mais difícil para as empresas do Centro-Oeste e as do Nordeste, que, vistas em con-junto, registraram prejuízos de R$ 1,1bilhão e R$ 439,7 milhões, respectivamente.

Neste ano de 2013, que começou com a promessa de que seria o momento de deco-lagem da economia, depois do decepcionante crescimento de 0,87% do ano anterior, o voo não foi tão alto. Foram mui-tos os acidentes pelo cami-nho. No plano interno, o mais grave deles foi a volta da ameaça de inflação alta, estimulada principalmente pela área da alimentação. Na sequência veio a volatili-dade do câmbio, que acabou por encarecer o dólar ante o real. Finalmente, aconteceram alguns espasmos no mercado de trabalho. Um efeito do ambiente econômico desconfortável foram as manifestações de rua que se alastraram pelo País.

Nos negócios com o exterior, a valorização do dólar só produzirá o efeito de aumentar os ganhos dos exportadores em 2014. Para 2013, a entidade que os reúne, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), fala até em saldo nega-tivo na balança comercial, se a moeda america-na estiver valendo de R$ 2,40 a R$ 2,45 em dezembro. Será a primeira vez que isso aconte-ce desde 2000 – último ano de uma sequência

de seis em que o País importou mais do que exportou.

Pelo que se vê até agora, entre as empresas, o único grupo sobre o qual pairam temores de um ano ruim é o industrial. Levantamento da

consultoria Economatica dos balanços do primeiro trimes-tre – exclusivamente de com-

panhias de capital aberto – mostrou que a soma do lucro

líquido de 320 companhias analisadas caiu 12,29% em comparação ao mesmo perí-

odo de 2012. Não foi ruim para todas – de 21 setores

examinados, 11 perderam e dez aumentaram os lucros. À frente desses veio o comércio, com crescimento de 46,24% nos ganhos. Na outra ponta, o lucro da siderurgia recuou 84,12%.

No segundo trimestre, a consultoria mostrou que aquelas mesmas empresas (foram 316 as ana-lisados desta vez) inverteram a situação: o lucro do conjunto todo aumentou 18,4% em relação ao segundo trimestre de 2012. Deve-se levar em conta, porém, que os bancos (considerados 24 deles na análise) ficaram com 59,35% do lucro somado de todas as 316 empresas – e foi o setor onde os lucros mais cresceram naquele trimestre: 46,6% sobre no mesmo período de 2012. No período janeiro/março, tinham respondido por 28,60% do lucro total. Na ponta perdedora do período abril/junho,

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ficaram os fabricantes de papel e celulose. O pessi-mismo da indústria é bem fundamentado, pois o setor vem de uma série de quatro anos acidenta-dos. Esta série se iniciou em 2009, quando a pro-dução recuou 7,4%; a perda foi reposta com folga no ano seguinte, com uma expansão de 10,5%, seguida por um inexpressivo 2011 (alta de 0,4%) e culminada com um 2012 ruim, quando a pro-dução baixou 2,6%.

Até meados do ano, a Confederação Nacional do Comércio (CNI) acreditava que o crescimento deste ano reporia, na medida exata, a perda do ano passado; em julho, no entanto, reavaliou para baixo a expectativa, de 2,6% para 1% neste ano, e em outubro a elevou ligeiramente, a 1,4%. O Instituto de Estudos para o Desenvol-vimento Industrial (Iedi) teve comportamento parecido e fez projeções iniciais de expansão de 2,5%, que reduziu para 2% no início de outubro, depois de conhecidos os dados do IBGE de agosto, que mostra-ram a produção do setor estag-nada na comparação com julho. Já a estimativa do Banco Central (BC), revisada em setembro, baixou de 1,2% (de junho) para 1,1%.

Dos grupos de atividades não financeiras, já se sabe que o agronegócio brilhará mais em 2013 que os demais. No terceiro e penúltimo relatório trimestral da inflação deste ano, de setembro passado, o BC avisa que a agropecuá-ria impulsionará toda a economia brasileira, por força de uma expansão da produção da ordem de 10,5%. O poder de fogo foi claramente mos-trado na primeira metade do ano. De janeiro a março, com crescimento de 9,7% em relação ao trimestre anterior – a maior alta desde 1998 –, foi o principal destaque, ante o avanço de 0,6% do PIB. No segundo trimestre, a atividade ligada ao campo repetiu a dose, ao cravar 3,9%, ante a expansão de 1,5% do PIB.

Capitalizadas após terem colecionado quatro recordes de produção consecutivos em safras, as empresas deste ramo investiram em melhora-mentos, de forma que têm mantido ganho

expressivo e crescente de produtividade que as habilita a perseguir outros recordes. Seu sucesso tem puxado para a mesma trilha o segmento de máquinas e implementos agrícolas e o de insu-mos – sementes, adubos e fertilizantes.

Para o comércio em geral, a vida tem sido um pouco mais dura. Pois é aqui que ficam mais claros os efeitos de esgotamento do modelo de crescimento acelerado da economia via consu-mo. Em primeiro lugar, simplesmente porque a maior parte do formidável contingente de 40 milhões de consumidores que formam a nova classe média satisfez a demanda até há pouco

reprimida, especialmente quanto a bens de consumo duráveis. Natural-

mente, ninguém compra uma geladeira nova ou um fogão

novo todos os anos. Em segundo lugar, porque as famílias estão endivida-das. Os bancos estão ofe-recendo menos crédito às pessoas físicas motivados apenas em parte pelo temor

de calote, mas principal-mente porque a procura por

financiamentos baixou.O esgotamento do modelo não é

o fim do mundo, significa apenas que a luta para ganhar e manter a freguesia vai ficar mais acirrada. As pessoas continuarão consu-mindo. Não como no dourado 2010, quando o volume de vendas do comércio aumentou 10,9% na comparação com o ano anterior, ou mesmo como no ano passado, em que aquele volume subiu 8,4%. Mas seguramente com apetite sufi-ciente para garantir crescimento sempre acima da taxa de expansão de toda a economia.

As atividades de serviços não têm a mesma percepção, ao menos para 2013. Na previsão do BC, o crescimento do setor será de 2,3%, ou seja, abaixo da estimativa para o PIB, de 2,5%.

As empresas que compõem o grupo, no entanto, são as que podem trabalhar com as melhores perspectivas de melhora no curto prazo. Pois serão elas – ao lado do comércio – as principais beneficiadas com os dois grandes acontecimentos do ano que vem: a realização da Copa do Mundo de Futebol e as eleições. g

O agronegócio demonstrou seu poder de fogo na evolução do

PIB nos dois primeiros trimestres

do ano

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 27

EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS

RECEITA LÍQUIDAReceita bruta deduzida dos

impostos incidentes sobre vendas e de devoluções.

EVOLUÇÃO REAL DAS RECEITAS (EV. REAL %)

Considera a variação do IGP-M. No caso de demonstrações contábeis elaboradas pela legislação societária, as receitas são ajustadas pela in� ação média do período a que se referem.

LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONALValor declarado na demonstra-

ção do resultado, excluído o resul-tado de equivalência patrimonial.

LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDOValor declarado na demonstração

do resultado a reversão dos juros sobre o capital próprio.

ATIVO TOTALValor declarado no

balanço patrimonial, reclassi� cando as duplicatas descontadas para o passivo.

PATRIMÔNIO LÍQUIDOValor declarado no

balanço patrimonial.

EBITDAResultado operacional,

excluídos os valores das depreciações e amortizações, do resultado � nanceiro e do resultado da equivalência patrimonial.

NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO (NCG)

Ativos operacionais de curto prazo menos passivos operacionais de curto prazo.

INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIALucro/prejuízo líquido

dividido pelo lucro/prejuízo operacional, em porcentagem. No cálculo do quociente são consideradas apenas as empresas que apresentaram lucro, tanto operacional quanto líquido, durante o exercício de 2012.

MARGEM DE LUCROLucro/prejuízo operacional

dividido pela receita líquida, em porcentagem.

GIRO DOS ATIVOSReceita líquida dividida pelo

ativo total, em porcentagem.

ENDIVIDAMENTOAtivo total dividido

pelo patrimônio líquido, em porcentagem. Foram consideradas as empresas cujo patrimônio líquido apresentado no balanço patrimonial de 2012 teve valor positivo.

RETORNO SOBRE CAPITALLucro/prejuízo dividido pelo

patrimônio, em porcentagem. Foram excluídas as empresas que apresentaram patrimônio líquido negativo no � nal do exercício de 2012.

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

VARIAÇÃO DO ATIVO TOTAL % – Variação nominal em relação ao exercício anterior.DEPÓSITOS TOTAIS – Valor declarado no balanço patrimonial.OPERAÇÕES DE CRÉDITO – Valor declarado no Ativo Circulante mais Ativo Realizável a Longo Prazo no Balanço Patrimonial.RECEITA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício.RECEITAS DE SERVIÇOS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício.ALAVANCAGEM – Ativo total dividido pelo Patrimônio Líquido, em %.

SEGURADORAS

PRÊMIOS GANHOS – Valor declara-do na Demonstração de Resultado do Exercício (Prêmios Ganhos).RECEITAS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Prêmios Retidos).SINISTROS RETIDOS – Valor declarado na Demonstração de Resultado do Exercício (Sinistros Retidos).APLICAÇÕES FINANCEIRAS – Valor declarado das Aplicações Financeiras no Ativo Circulante mais Ativo Realizável a Longo Prazo no Balanço Patrimonial.PROVISÕES TÉCNICAS – Valor declarado das Provisões Técnicas no Balanço Patrimonial.ALAVANCAGEM – Ativo total dividido pelo Patrimônio Líquido, em %.

Como ler as tabelasO que significa cada coluna dos rankings de desempenho das empresas

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MAIORES POR

REGIÃO100Observada a soma da receita líquida das companhias de acordo

com as regiões onde estão sediadas, o Sudeste mantém sua imbatível hegemonia, com uma participação de 74,5% no

faturamento de todas as 7.750 companhias listadas neste ano. Mostra um ganho substancial, pois chegara aos 73% no ano anterior. Na sequência, o Sul, com 13%, avançou meio ponto sobre os 12,5%

do ano passado. O Nordeste, depois de ter progredido a 7,6% em 2011 ante 6,7% em 2010, volta à marca de 6,7%.

O Centro-Oeste também caiu na presente edição, para 3,9%, vindo de 4,3% tanto no ano passado quanto no anterior, e o Norte

recuou de 2,4% em 2011 para 1,8% no ano passado.Outro ponto a destacar é na coluna de lucro e prejuízo. Nota-se ali

que o conjunto das 242 empresas do Centro-Oeste analisadas apresentou perdas de R$ 1,1bilhão e as 857 do Nordeste também

fecharam no vermelho, com prejuízos de R$ 439,7 milhões.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 31

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 PETROBRAS - RJ 217.346.000 20.895.000 564.953.000 343.440.0002 PETROBRAS DISTRIBUIDORA - RJ 77.309.000 1.891.000 17.255.000 10.359.0003 VALE - RJ 57.429.000 9.734.000 240.455.000 152.388.0004 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO - RJ 46.745.615 775.922 8.934.599 2.441.0995 CARREFOUR - SP 31.474.808 — — —6 WALMART BRASIL - SP 25.932.915 — — —7 CARGILL - SP 23.603.752 404.114 7.958.921 2.190.8978 FIAT - MG 23.195.516 1.205.812 15.576.323 2.073.3729 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO - SP 19.051.959 1.051.181 22.444.808 8.494.72510 TIM CELULAR - SP 18.019.564 1.675.394 24.157.687 12.448.35811 JBS - SP 16.405.822 718.938 35.926.521 20.610.54712 NOVA CASA BAHIA - SP ( * ) 14.372.010 179.432 6.850.531 1.338.04813 AMBEV - SP 13.044.600 10.508.100 49.319.300 28.863.70014 TELEFONICA BRASIL - SP 12.883.541 4.453.573 57.582.441 44.681.12015 ARCELORMITTAL BRASIL - MG 12.774.846 -957.600 28.177.690 13.910.05416 CLARO - SP 11.420.925 -880.496 24.754.315 10.440.03217 USIMINAS - MG 11.414.421 -639.574 29.667.154 16.608.42918 OI TNL PCS - RJ 10.823.011 2.284.137 19.759.270 13.156.69319 SABESP - SP 10.737.631 1.911.900 26.466.692 11.715.57720 CRBS - SP 10.717.414 2.378.980 3.391.574 2.135.93021 CSN - SP 10.640.617 -420.113 46.925.534 8.616.89722 EMBRAER - SP 10.230.261 697.792 16.841.908 6.658.69223 EMBRATEL - RJ 10.130.126 595.834 20.638.442 9.599.70424 ELETROPAULO - SP 9.959.198 107.946 10.499.218 3.576.84425 CEMIG DISTRIBUIÇÃO - MG 9.503.792 191.365 11.640.874 2.463.14926 LOUIS DREYFUS - SP 9.391.547 -95.357 4.841.639 1.111.99027 CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT - RJ 9.303.829 885.339 10.270.723 5.889.79328 GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES - RJ 9.135.222 2.966.732 16.440.667 7.867.28829 AMIL - SP 8.494.925 -12.669 4.398.153 2.764.83330 GERDAU AÇOS LONGOS - RJ 8.233.691 725.189 13.288.310 8.679.30831 FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS - RJ 7.623.673 -1.321.798 24.106.879 11.304.67532 VARRG LINHAS AÉREAS - RJ 7.178.050 -1.333.033 7.737.410 750.29333 OI - RJ 7.016.979 837.440 56.554.555 19.826.61834 LIGHT - RJ 6.991.647 288.995 8.968.355 2.188.81435 LOJAS AMERICANAS - RJ 6.849.890 357.175 7.089.010 818.85836 MAGAZINE LUIZA - SP 6.719.425 -6.745 4.102.976 615.99237 PEUGEOT CITROEN DO BRASIL - RJ ( * ) 6.601.854 148.349 4.248.091 1.398.33138 SAMARCO MINERAÇÃO - MG 6.549.679 2.646.311 11.011.819 3.274.12839 BASF - SP 6.543.003 251.437 5.264.075 1.875.14340 CPFL - SP 6.518.013 460.114 6.696.447 780.91141 WHIRLPOOL - SP 6.337.687 606.267 5.728.250 2.029.14442 NATURA - SP 6.249.086 861.222 4.462.811 1.306.09643 MAKRO - SP 6.164.627 49.855 1.968.672 537.60844 SOUZA CRUZ - RJ 6.085.500 1.640.700 6.118.300 2.365.60045 VOTORANTIM CIMENTOS - SP 5.602.214 1.616.799 20.592.198 4.657.97146 RAÍZEN ENERGIA - SP ( ** ) 5.586.429 115.962 14.496.608 6.655.56847 BAYER - SP 5.495.896 546.026 5.051.430 2.100.27048 TRANSPETRO - RJ 5.342.183 710.646 6.288.249 3.905.76849 COMGÁS - SP 5.279.523 366.655 5.968.107 2.257.27350 CNH LATIN AMERICA - MG 5.207.601 175.197 4.204.143 1.752.35351 GERDAU AÇOMINAS - MG 5.158.042 112.449 8.447.928 4.465.68452 TRANSPORTADORA ASSOCIADA DE GÁS TAG - RJ 5.082.000 996.000 27.953.000 7.112.00053 NEXTEL - SP 5.051.437 299.545 8.622.900 3.254.919

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS DO

SUDESTE100

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32 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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PRES

AS

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

54 CAMARGO CORRÊA - SP 4.782.870 199.911 4.314.741 2.375.67655 BUNGE FERTILIZANTES - SP 4.751.081 -839.741 3.412.643 1.487.29756 COPERSUCAR - SP ( ** ) 4.712.809 67.575 2.552.429 198.16957 FERTILIZANTES HERINGER - ES ( * ) 4.704.010 63.890 2.593.502 473.61258 PARANAPANEMA - SP ( * ) 4.689.495 -47.699 3.786.568 1.661.74459 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO - MG 4.639.948 1.919.485 12.078.511 5.406.40660 MARFRIG ALIMENTOS - SP 4.540.864 -223.902 15.049.898 4.156.23861 VIA VAREJO - RJ ( * ) 4.532.848 90.465 4.548.718 2.636.62262 BRASKEM QPAR - RJ 4.518.030 -185.967 4.881.377 2.536.09063 B2W COMPANHIA GLOBAL DO VAREJO - SP 4.433.188 -181.190 4.088.780 977.01964 KLABIN - SP 4.392.730 751.965 13.809.990 5.420.92165 CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ - MG 4.375.007 122.312 4.921.231 2.734.49566 DU PONT DO BRASIL - SP 4.226.818 461.680 3.960.862 2.055.88167 SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS - SP ( * ) 4.168.014 400.609 2.668.740 1.913.88268 NET SERVICOS - SP 4.155.890 393.702 7.850.181 4.581.54169 HYPERMARCAS - SP 3.918.401 228.065 12.135.817 6.868.36670 CBMM - MG 3.862.743 1.454.150 4.259.396 1.532.01671 FIBRIA CELULOSE - SP 3.826.245 -704.706 27.937.267 15.155.75672 MINERVA - SP 3.758.584 -194.096 4.048.394 751.88973 CONSTRUTORA OAS - SP 3.699.638 113.369 3.425.974 1.156.20574 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO - RJ 3.691.484 155.903 2.506.121 1.772.66175 AMPLA ENERGIA - RJ 3.690.989 493.376 5.229.122 2.052.82676 ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVICOS - SP 3.569.543 357.677 4.558.718 1.936.37277 CEDAE - RJ 3.447.267 162.993 12.805.602 4.670.37778 IVECO LATIN AMERICA - MG 3.446.751 53.248 2.830.640 1.003.46679 SIEMENS - SP ( ** ) 3.388.138 -55.081 2.969.192 580.43280 SOTREQ - SP 3.358.625 170.778 2.086.908 470.42181 THYSSENKRUPP CIA. SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO - RJ ( * ) 3.357.347 -7.971.235 10.853.731 6.320.86082 CESP - SP 3.354.005 147.982 16.889.872 9.879.93783 ARTHUR LUNDGREN TECIDOS - CASAS PERNAMBUCANAS - SP 3.337.252 170.698 3.087.199 740.25284 PETROBRAS LOGÍSTICA - RJ 3.267.645 33.512 5.126.010 3.435.18185 MARTINS COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO - MG 3.264.841 49.309 1.151.398 224.58086 DURATEX - SP 3.245.404 459.256 6.929.909 4.019.98187 TELEMAR NORTE LESTE - RJ 3.226.202 1.564.657 40.026.660 20.611.57188 NOVA PONTOCOM - SP ( * ) 3.183.379 26.832 1.023.347 77.94289 PROFARMA - RJ 3.081.973 40.586 1.295.073 561.13890 AMBEV BRASIL BEBIDAS - SP 3.039.746 1.014.722 5.838.659 2.032.79791 COTIA VITORIA SERVIÇOS E COMÉRCIO - ES ( * ) 2.994.110 83.510 959.022 123.47892 MRS LOGÍSTICA - RJ 2.989.814 440.071 6.074.362 2.509.18993 ULTRAGAZ - SP 2.932.420 42.698 1.816.290 606.28594 VALE FERTILIZANTES - MG ( * ) 2.905.102 349.535 8.083.606 6.264.82295 GALVÃO ENGENHARIA - SP 2.884.401 132.534 1.966.808 946.01696 LOJAS RIACHUELO - SP 2.803.623 117.380 2.845.616 1.461.45497 NOBLE BRASIL - SP ( * ) 2.801.365 30.903 4.101.898 982.52698 LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA - SP 2.767.620 44.947 1.239.723 847.88699 CEG - RJ 2.735.833 290.377 2.057.090 885.984100 BRASIL KIRIN INDÚSTRIA DE BEBIDAS - SP 2.734.423 132.690 3.945.432 1.258.358

tOtAL dAS 100 MAiORES 1.073.148.511 76.087.174 1.895.721.534 980.114.713 tOtAL dAS 4.433 EMpRESAS dA REGiÃO 1.747.005.975 116.417.320 3.419.105.048 1.692.721.885 pARticipAÇÃO dAS 100 MAiORES nA REGiÃO (%) 61,4 65,4 55,4 57,9 pARticipAÇÃO dA REGiÃO nO BRASiL (%) 74,5 82,8 78,2 80,7

MAIORES EMPRESAS DO

SUDESTE100

Page 33: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 33

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 VIVO - PR 22.751.040 4.173.983 23.141.844 10.040.4962 BUNGE ALIMENTOS - SC 21.988.271 16.629 15.495.668 7.882.2373 BRF - SC 14.251.263 813.227 30.580.753 14.538.5284 SADIA - SC ( * ) 12.515.200 727.290 10.941.018 4.880.5565 RENAULT DO BRASIL - PR 9.553.908 440.158 5.843.758 1.651.2776 COPEL DISTRIBUIÇÃO - PR 5.892.171 -43.420 8.812.803 3.601.5207 MONDELEZ BRASIL - PR 4.073.154 212.861 3.247.915 586.0668 CELESC DISTRIBUIÇÃO - SC ( * ) 4.031.621 287.411 4.497.271 1.484.4439 WEG - SC 3.803.750 574.529 6.023.107 2.739.38910 YARA BRASIL FERTILIZANTES - RS 3.726.782 -7.545 1.409.573 309.32511 LOJAS RENNER - RS 3.645.414 355.401 3.186.042 1.305.68312 TRACTEBEL ENERGIA - SC 3.497.685 1.499.497 9.038.862 5.460.17713 ZAFFARI COMÉRCIO E INDÚSTRIA - RS 3.305.000 — — —14 GETNET - RS 3.276.516 52.827 765.141 294.22315 C. VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL - PR 3.247.603 55.784 2.378.665 846.09616 IRMÃOS MUFFATO - PR 2.770.132 — — —17 RIO GRANDE ENERGIA - RS 2.641.916 319.750 3.469.960 1.381.81918 CONDOR SUPER CENTER - PR 2.626.578 — — —19 MARCOPOLO - RS 2.422.669 295.985 2.387.855 1.299.92520 AES SUL - RS 2.341.357 254.662 2.969.369 1.009.15121 COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO - PR 2.242.665 700.524 9.531.370 6.216.44222 A. ANGELONI & CIA - SC 2.207.758 — — —23 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR - PR 2.205.679 33.904 1.735.245 531.03824 CEEE D - RS 2.188.950 -308.680 3.492.784 1.055.15425 SANEPAR - PR 2.123.395 335.756 6.171.769 2.428.83026 CÁLAMO DISTRIBUIDORA - PR 1.942.416 424.986 1.014.892 491.16427 POSITIVO INFORMÁTICA - PR ( * ) 1.873.804 -67.907 1.451.004 619.17228 SPAIPA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS - PR ( * ) 1.861.976 173.893 1.110.246 666.53629 CORSAN - RS 1.732.370 182.466 2.907.525 1.247.85630 BIANCHINI - RS 1.634.695 58.383 648.900 307.68731 RANDON - RS 1.553.644 42.562 2.667.655 1.369.49632 VONPAR REFRESCOS - RS 1.532.766 146.810 1.177.517 608.08833 COPACOL - PR 1.528.248 48.389 1.423.101 566.48134 DIMED DISTRIBUIDORA DE MEDICAMENTOS - RS 1.517.273 47.105 494.557 233.64035 CASTROLANDA - PR 1.487.235 72.865 995.571 465.87536 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA - SC 1.417.578 88.999 1.199.616 592.23137 FRS AGRO AVÍCOLA INDUSTRIAL - RS ( * ) 1.398.340 7.273 1.495.974 379.13938 CIA. HERING - SC ( * ) 1.351.304 297.274 1.109.619 710.81139 FRIMESA COOPERATIVA CENTRAL - PR 1.179.054 31.476 572.798 230.49940 LOJAS COLOMBO - RS 1.171.745 15.089 648.833 228.92741 INNOVA - RS 1.158.856 67.589 688.237 430.64042 YOKI ALIMENTOS - PR ( * ) 1.080.825 76.813 741.433 287.10643 GESTAMP BRASIL INDÚSTRIA DE AUTOPECAS - PR 1.057.160 24.380 1.083.041 211.89844 GIASSI & CIA - SC 1.030.657 — — —45 GERDAU AÇOS ESPECIAIS - RS 984.036 63.623 2.246.591 1.990.94846 CALÇADOS BEIRA RIO - RS 968.320 89.800 569.220 352.02747 CEEE GT - RS 952.863 -130.256 3.676.747 2.265.14348 ALL MALHA SUL - PR 950.343 -126.731 3.284.205 565.48849 THYSSENKRUPP ELEVADORES - RS ( ** ) 924.568 151.383 1.325.521 440.52350 PARANÁ EQUIPAMENTOS - PR 899.609 26.357 529.711 114.33551 COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO - PR 896.878 16.154 578.559 310.39652 GONCALVES & TORTOLA - PR 867.656 43.649 620.240 197.24253 BORRACHAS VIPAL - RS 866.589 35.005 1.613.768 481.515

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS DO

SUL100

Page 34: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

34 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EM

PRES

AS

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

54 OLEOPLAN OLEOS VEGETAIS PLANALTO - RS ( * ) 860.069 55.076 509.390 215.39555 PARANÁPREVIDÊNCIA - PR 849.590 2.196.785 8.119.912 527.67356 ELETROSUL - SC ( * ) 844.917 103.372 7.207.002 2.631.27857 BSBIOS INDUSTRIA E COMÉRCIO - RS 812.386 65.579 723.215 216.98058 COTRIJAL - RS 786.712 25.278 479.361 235.24559 MILENIA AGROCIÊNCIAS - PR 781.613 38.332 1.027.852 302.77760 UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA - RS 770.519 — — —61 AGRALE - RS 769.285 40.857 599.558 260.04762 ARAUCO DO BRASIL - PR 763.805 28.737 1.674.578 1.140.10063 PHILCO ELETRÕNICOS - PR 760.364 96.108 885.106 486.77464 LATICÍNIOS BOM GOSTO - RS ( * ) 759.535 -140.351 948.929 388.28965 SERVOPA COMÉRCIO E INDÚSTRIA - PR 752.788 8.950 150.483 80.24766 CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE - RS 748.118 2.275 910.992 303.72067 MOINHOS CRUZEIRO DO SUL - RS 747.904 29.566 498.026 196.91568 CIA. LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS - SC 735.788 20.036 219.334 52.54969 COPAGRIL - PR 722.458 7.199 605.649 188.43070 CACIQUE DE CAFÉ SOLÚVEL - PR 715.918 11.833 540.592 227.66471 WHB FUNDIÇÃO - PR 703.802 -18.777 901.749 88.27072 HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - RS 696.234 -237.004 412.237 -1.747.62773 COTRISAL COMÉRCIO DE SAL - PR 684.430 34.011 526.666 190.71774 BERNECK PAINÉIS E SERRADOS - PR 680.462 94.710 1.744.736 836.79175 MEDABIL SISTEMAS CONSTRUTIVOS - RS 667.594 116.504 602.378 133.07276 PAMPLONA ALIMENTOS - SC 651.596 28.265 482.124 208.74877 FRIGELAR COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO - RS 643.671 24.101 387.609 113.81378 SCHULZ - SC 642.075 45.934 856.953 315.19579 RBS ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA - RS 641.544 6.886 640.814 150.42780 SLC AGRÍCOLA - RS 628.436 38.105 2.827.020 1.947.50781 DROGARIA MAIS ECONÔMICA - RS 623.194 -7.440 264.586 130.47682 ARCELORMITTAL - PR 620.867 591.753 406.038 324.88683 STEMAC GRUPOS GERADORES - RS 614.881 35.752 693.066 198.58184 MILI - PR 612.927 43.939 440.327 174.61385 CASAN - SC 610.342 21.418 2.247.279 1.236.64186 CECRISA - SC 598.050 -242.686 509.561 -164.10387 SINOSCAR - RS 595.560 6.275 105.876 64.63088 CIA. DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - RS 592.601 67.323 257.558 113.82089 COOPER. TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO - SC 586.156 7.037 127.240 38.55690 TUPER - SC 577.200 20.002 1.149.609 385.28591 CIA. DE CIMENTO ITAMBÁ - PR 575.609 197.059 935.252 616.44192 C.R. ALMEIDA ENGENHARIA DE OBRAS - PR 549.170 -7.899 820.430 676.06393 PORTOBELLO - SC ( * ) 547.960 24.343 611.465 81.79094 NORTOX - PR 542.701 78.602 701.124 495.07495 UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA - RS 538.703 30.958 1.148.740 790.82696 TRAMONTINA - RS 531.542 77.189 667.125 365.64297 CIA. DE GERACAO TÉRMICA DE ENERGIA ELETRICA - RS 530.777 -418.013 1.951.016 210.21098 CIA. DE GÁS DE SANTA CATARINA - SC ( * ) 528.295 43.981 311.553 176.15399 SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE - RS 518.696 764 629.458 368.633100 COPOBRAS - SC 514.482 13.242 598.389 99.810

tOtAL dAS 100 MAiORES 210.382.611 16.003.926 240.053.811 101.982.260 tOtAL dAS 1.702 EMpRESAS dA REGiÃO 306.109.107 20.760.313 386.032.894 169.934.315 pARticipAÇÃO dAS 100 MAiORES (%) 68,7 77,1 62,2 60,0 pARticipAÇÃO dA REGiÃO nO BRASiL (%) 13,1 14,8 8,8 8,1

MAIORES EMPRESAS DO

SUL100

Page 35: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 35

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 BRASKEM - BA 20.634.400 -731.143 35.377.913 8.624.8792 CENCOSUD - SE 9.718.137 — — —3 ALE COMBUSTÍVEIS - RN 8.962.959 29.927 1.159.859 137.9854 COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO - PE 5.996.028 -5.341.312 17.714.255 11.671.4595 COELBA - BA 5.813.614 805.497 7.107.647 2.653.6726 SUZANO PAPEL E CELULOSE - BA 4.985.459 -182.126 25.095.314 11.002.0787 COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - PE 3.545.861 15.128 3.870.985 1.560.6988 PAGUE MENOS - CE 3.137.903 107.364 1.299.727 327.9809 COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - CE 2.893.720 420.010 3.560.488 1.560.33010 M. DIAS BRANCO - CE 2.550.141 468.444 3.184.695 2.410.88011 CEMAR - MA 2.348.082 384.947 3.610.523 1.226.36412 USINA CAETÉ - AL ( * ) 1.855.186 106.169 2.414.687 658.27813 GRENDENE - CE 1.798.541 429.003 2.197.702 1.952.33214 VOTORANTIM CIMENTOS - PE 1.786.954 481.509 4.976.246 3.543.12715 OXITENO NORDESTE - BA 1.672.574 121.951 1.683.857 897.92816 M&G POLÍMEROS - PE 1.591.483 23.279 1.280.502 225.81917 CARVALHO & FERNANDES - PI 1.322.613 — — —18 J. MACEDO - CE 1.216.653 61.589 749.412 380.16219 EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO - BA 1.170.242 124.819 6.525.970 4.746.31520 COSERN - RN ( * ) 1.149.671 232.128 1.681.638 769.74821 ARM TELECOM. E SERVIÇOS DE ENGENHARIA - CE 1.137.382 21.298 397.240 30.39522 BAHIAGÁS - BA 1.124.239 120.126 502.535 421.00723 USINA CORURIPE - AL ( ** ) 1.083.805 42.333 2.553.181 661.37924 VERACEL CELULOSE - BA 1.012.545 47.855 3.686.590 2.855.44425 TRÊS CORAÇÕES ALIMENTOS - CE 953.391 60.180 565.405 309.30026 VICUNHA TÊXTIL - CE 953.010 125.908 1.846.998 978.71827 FEDEX BRASIL - PE 919.055 -32.567 1.118.551 865.79728 GUARARAPES CONFECÇÕES - RN ( * ) 903.536 363.852 2.523.229 2.238.34829 COPERTRADING - AL ( * ) 892.094 4.975 1.289.123 156.42730 CAGECE - CE 823.948 74.521 2.379.246 1.326.59231 COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ - PI ( * ) 805.228 41.934 1.035.639 -185.15532 ESMALTEC - CE 785.630 53.680 704.403 564.88933 COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO - PE ( * ) 777.266 35.101 3.086.417 2.627.07034 DETEN QUÍMICA - BA 776.913 70.464 447.137 313.20335 SUPERMERCADO NORDESTÃO - RN 776.708 — — —36 WIND POWER ENERGIA - PE 726.147 -127.432 1.804.349 216.72337 CIA. FERRO LIGAS DA BAHIA - BA 723.904 85.326 1.301.146 1.158.90338 SETTA COMBUSTÍVEIS - PE 696.528 339 73.737 15.95339 MARCO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - CE ( * ) 614.557 7.676 292.997 45.27840 PETROBAHIA - BA 613.959 1.936 89.452 24.39641 VULCABRÁS AZALÉIA - CE 584.472 -300.106 792.151 8.84642 ATAKAREJO EIRELI - BA 572.416 — — —43 ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL - PE 569.290 -137.993 3.481.666 160.38844 EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS EBAL - BA 558.143 -14.156 201.841 14.27945 ACUMULADORES MOURA - PE ( * ) 551.626 97.961 673.243 515.49646 VULCABRÁS AZALÉIA - BA 549.047 -107.872 410.616 193.44247 VIA SUL VEÍCULOS - PE 536.860 10.290 112.509 51.66148 SANTANA DROGARIA - BA 536.745 20.065 708.123 470.27449 ELLO PUMA DISTRIBUIDORA DE COMBUSTÍVEIS - PE ( * ) 535.818 -11.949 62.361 4.12550 CENTRAL GERADORA TERMELÉTRICA FORTALEZA - CE 524.556 144.736 870.394 608.19351 COPERGÁS - PE 512.742 26.275 345.733 198.42152 TERMINAIS MARÍTIMOS DE PERNAMBUCO - PE 491.723 8.970 107.941 32.78353 MINERAÇÃO CARAÍBA - BA 471.144 108.373 1.038.275 416.132

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS DO

NORDESTE100

Page 36: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

36 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EM

PRES

AS

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

54 NUFARM - CE ( ** ) 470.781 -2.371 737.788 358.51255 BORRACHAS VIPAL NORDESTE - BA 467.910 68.128 573.648 308.38456 PROQUIGEL QUÍMICA - BA ( * ) 463.594 -5.120 810.562 238.43457 FONTE NOVA NEGÓCIOS E PARTICIPAÇÕES - BA 458.302 20.722 966.307 94.98658 VALE POTÁSSIO NORDESTE - SE ( * ) 457.827 60.511 511.650 277.82859 AMAGGI COMMODITIES - BA 456.521 -7.180 193.244 47.93860 MONTE TABOR - BA 452.467 4.831 260.550 17.63761 LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DO EST. PERNAMBUCO - PE 439.283 21.563 406.590 121.43762 VIABAHIA CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS - BA 427.988 34.639 1.009.365 139.44863 CIA.BEBIDAS E ALIMENTOS DO S. FRANCISCO - AL 427.507 65.557 479.381 324.38664 DASS NORDESTE - CE 425.299 53.423 677.440 356.26165 GDK (EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL) - BA ( * ) 414.451 -96.670 638.430 78.55966 COMPANHIA INDUSTRIAL DE VIDROS CIV - PE ( * ) 411.846 106.908 520.632 408.64267 BONANZA SUPERMERCADOS - PE 411.309 — — —68 EUROVIA VEÍCULOS - PE ( * ) 401.451 8.990 106.516 32.31269 CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO - PE 399.575 47.784 532.446 77.92970 CANDEIAS ENERGIA - BA 392.616 32.601 857.052 170.62671 VALE MANGANÊS - BA 392.219 -143.138 856.578 629.91872 SUPERMERCADO DA FAMÍLIA - PE 387.517 — — —73 INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE - PE 369.388 52.142 330.596 269.88274 MILLENNIUM INORGANIC CHEMICALS - BA 364.278 50.118 594.991 412.37575 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA - CE 353.935 — — —76 MERCADINHO BELÉM - CE 352.102 — — —77 SUPERMERCADOS MACIEL - MA ( * ) 350.579 — — —78 ALE COMBUSTÍVEIS - RN ( * ) 349.008 1.929 170.151 161.05379 CONSTRUTORA MARQUISE - CE 341.510 70.828 616.610 485.66680 DAKOTA NORDESTE - CE 341.283 18.987 555.170 436.56381 CIA. NAVEGAÇÃO NORSUL - MA ( * ) 337.486 11.336 825.031 386.90882 CIA. ÁGUAS ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE - RN ( * ) 334.390 -453 758.448 528.07983 PORTO DO PECÉM GERAÇÃO DE ENERGIA - CE 333.068 -206.999 4.158.275 1.222.86684 FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ - CE 313.821 319.287 2.666.801 2.616.71685 SOCOCO - AL ( * ) 310.664 73.029 334.432 250.96086 M&G FIBRAS BRASIL - PE 305.789 -25.756 219.052 52.46187 ÂNCORA DISTRIBUIDORA - CE 298.246 — — —88 ATACADÃO CENTRO SUL - BA 298.000 — — —89 EMPRESA BRASILEIRA DE BEBIDAS E ALIMENTOS - PE 292.447 31.429 223.593 58.63590 ACRINOR - BA 292.180 -9.858 498.399 203.05291 COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO CNC - PE 290.878 16.518 741.422 265.72292 VIENA SIDERÚRGICA - MA ( * ) 289.835 6.281 345.917 222.02393 MANATI - BA ( * ) 289.007 105.906 792.951 515.83894 CAEMA - MA ( * ) 286.840 -6.634 1.263.397 751.97595 MWN COMERCIAL DE ALIMENTOS - CE 284.331 — — —96 CBL ALIMENTOS - CE 280.357 7.768 201.989 92.09397 TERMINAL QUÍMICO DE ARATU - BA 278.479 72.679 1.258.246 967.44798 COMPANHIA DE SANEAMENTO DE SERGIPE - SE ( * ) 276.650 -17.778 1.138.717 916.27899 CEARÁ DIESEL - CE ( * ) 273.332 9.830 75.846 48.746100 PRODUMAN ENGENHARIA - BA ( * ) 260.180 11.432 168.741 97.007

tOtAL dAS 100 MAiORES 125.151.173 -737.519 186.070.602 86.294.323 tOtAL dAS 857 EMpRESAS dA REGiÃO 157.567.398 -430.738 285.406.297 124.919.223 pARticipAÇÃO dAS 100 MAiORES (%) 79,4 58,4 65,2 69,1 pARticipAÇÃO dA REGiÃO nO BRASiL (%) 6,7 – 6,5 6,0

MAIORES EMPRESAS DO

NORDESTE100

Page 37: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 37

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 CORREIOS - DF 13.970.372 1.044.061 10.454.512 4.136.8162 ITAIPU BINACIONAL - DF 7.758.662 1.063.457 39.537.190 2.129.7563 ELETRONORTE - DF 4.479.552 -738.657 19.543.055 10.600.0064 INFRAERO - DF 4.116.116 107.746 2.368.560 1.082.0415 CASA DA MOEDA - DF 2.682.695 533.077 2.262.612 1.370.2726 CARAMURU ALIMENTOS - GO 2.511.672 23.286 2.597.077 485.2527 CEMAT - MT 2.344.799 -52.879 3.816.497 1.238.5568 BRASIL TELECOM CELULAR - DF 2.332.887 307.205 4.987.306 2.490.7819 COOPER. PRODUTORES RURAIS DO SUDOESTE GOIANO - GO 2.070.440 247.246 1.627.792 986.85810 AMERICEL - DF ( * ) 1.664.094 25.312 4.600.866 3.557.79711 SERPRO - DF 1.583.862 65.900 2.093.088 1.013.49412 ALL MALHA NORTE - MT 1.521.823 377.310 4.469.858 1.514.47413 ENERSUL - MS 1.517.353 -16.395 2.032.174 687.50114 CONAB - DF ( * ) 1.460.930 31.511 5.309.468 339.21415 SANEAMENTO DE GOIÁS - GO 1.372.864 85.441 3.690.628 2.304.39016 SOMAGUE ENGENHARIA - DF 1.371.939 17.411 2.121.825 452.41917 MINERAÇÃO MARACÁ - GO ( * ) 1.207.665 72.697 1.667.331 748.12918 CIA. SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL - DF 1.085.611 44.575 2.108.166 985.83019 FUJIOKA ELETRO IMAGEM - GO 1.013.874 34.684 518.806 202.79120 LATICÍNIOS BELA VISTA - GO 975.347 46.065 429.376 196.33721 DATAPREV - DF 912.048 153.628 967.091 454.23822 CELG - GO ( * ) 890.655 -660.687 4.575.192 -1.440.18823 LBR LÁCTEOS BRASIL - GO ( * ) 872.852 -305.595 2.700.855 1.742.41924 ASSOCIAÇÃO DAS PIONEIRAS SOCIAIS - DF 716.326 50.939 833.528 742.16325 MINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA - MS 637.199 208.436 1.025.961 280.30326 VIA ENGENHARIA - DF ( * ) 607.806 38.972 418.870 320.84227 CENTRAIS ELÉTRICAS CACHOEIRA DOURADA - GO 584.143 374.904 1.194.059 1.030.61628 INTERSMART - GO 537.404 13.170 215.436 31.85629 TONON BIOENERGIA - MS ( ** ) 524.808 26.231 1.191.900 274.16330 SUPERMERCADO MODELO - MT ( * ) 449.991 — — —31 VANGUARDA DO BRASIL - MT ( * ) 448.690 -209.158 905.375 23.09932 BRASAL REFRIGERANTES - DF ( * ) 442.481 36.408 272.032 146.17633 SUÉCIA VEÍCULOS - GO 442.236 12.929 161.335 79.53034 PAULO & MAIA SUPERMERCADOS - DF 433.593 — — —35 NUTRIZA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS - GO 424.776 21.354 256.107 169.84936 MINERAÇÃO SERRA GRANDE - GO 423.601 229.928 489.175 290.83737 COPASUL - MS 419.155 13.591 343.602 144.67038 ESTAÇÃO TRANSMISSORA DE ENERGIA - DF 409.815 26.289 1.537.290 694.11139 DISTRIBUIDORA BRASÍLIA DE VEÍCULOS - DF ( * ) 406.521 2.390 300.069 125.33640 BRASIL TELECOM CALL CENTER - DF 380.106 499 125.073 24.98341 SAMA MINERAÇÕES ASSOCIADAS - GO 379.035 73.735 270.774 95.71542 SVB AUTOMOTORES DO BRASIL - GO ( * ) 367.511 15.720 208.873 18.97243 LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO - GO 366.862 4.877 595.619 239.21744 JORLAN VEÍCULOS - DF ( * ) 364.190 2.611 200.123 53.85645 DROGARIA ROSÁRIO - DF ( * ) 358.266 -2.869 189.248 95.96246 KOWALSKI ALIMENTOS - GO 351.657 17.459 227.265 91.00447 PROFORTE TRANSPORTE DE VALORES - GO 349.747 24.725 147.766 88.74848 EMSA EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS - GO 348.925 70.993 723.272 599.81549 GOIÂNIA VEÍCULOS SA - GO 338.439 53 107.572 40.02050 CENTRO OESTE RAÇÕES - GO ( * ) 328.444 5.041 107.595 33.03951 ÁGUAS GUARIROBA - MS 314.848 93.288 791.614 135.26952 VALE DO VERDÃO ACUCAR E ALCOOL - GO 313.073 -23.762 693.418 538.02853 BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS - DF ( * ) 299.405 — — —

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS DO

CENTRO-OESTE100

Page 38: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

38 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EM

PRES

AS

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

54 AGRO ENERGIA SANTA LUZIA - MS ( ** ) 297.583 -25.641 1.268.848 105.17755 CAIXA CONSÓRCIOS - DF 286.801 123.438 312.495 166.10256 USINA BARRALCOOL - MT 275.711 8.194 473.107 297.00757 BROOKFIELD CENTRO OESTE - GO ( * ) 263.787 223.325 1.806.851 566.32358 UNIÃO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA - GO ( * ) 263.085 -13.491 586.362 121.96859 CIA. DE URBANIZAÇÃO DE GOIÂNIA COMURG - GO 261.363 -15.126 139.275 -212.71960 ALFA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS - DF ( * ) 260.398 95.664 347.495 171.97361 AUTOTRAC COMÉRCIO E TELECOMUNICAÇÕES - DF 258.997 47.197 155.196 98.51362 DIXER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS - MS ( * ) 255.886 316.442 1.648.965 1.560.49563 AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS - MT ( * ) 250.378 -20.166 168.630 47.40664 SERRA DO FACÃO ENERGIA - GO 246.197 28.217 1.084.733 495.41065 VIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS - DF 245.891 52.381 451.791 225.36566 MAEDA AGROINDUSTRIAL - MT ( * ) 232.563 27.450 562.916 70.07867 DEL MORO & DEL MORO - MT 225.952 — — —68 RODOBENS CAMINHÕES CUIABÁ - MT 224.404 8.507 103.449 72.18969 HC PNEUS - DF ( * ) 221.437 2.837 125.021 101.52470 USINA PANORAMA - GO 209.976 -11.014 272.065 114.03371 HOSPITAL SANTA LUCIA - DF ( * ) 209.338 33.501 150.855 89.68872 CIA. THERMAS DO RIO QUENTE - GO 208.102 28.003 544.450 213.45773 SUPERMERCADO BIG BOM - MS 207.627 — — —74 SUPERMERCADO MOREIRA - GO 200.507 — — —75 SANTANA TÊXTIL MATO GROSSO - MT ( * ) 199.745 -29.640 333.614 86.30076 MOTO AGRÍCOLA SLAVIERO - DF 194.962 5.607 44.277 29.41177 RIO CLARO AGROINDUSTRIAL - GO ( ** ) 194.906 -163.051 1.114.728 -133.80078 FRIGORÍFICO REDENTOR - MT ( * ) 194.824 1.401 65.476 18.67179 JARDINS MANGUEIRAL EMPR. IMOBILIÁRIOS - DF ( * ) 194.761 42.738 493.017 113.11480 ABV COMERCIO DE ALIMENTOS - MS 190.264 — — —81 IACO AGRÍCOLA - MS 182.925 -7.806 922.067 253.41282 BELARINA ALIMENTOS - MT ( * ) 181.426 -3.008 125.686 15.93683 ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA S /A - MT 180.533 49.925 895.179 351.76984 USINA ELDORADO - MS ( ** ) 178.452 -103.507 697.073 46.85385 CORREIO BRAZILIENSE - DF ( * ) 176.890 4.205 276.363 104.89586 BRENTECH ENERGIA - GO 175.990 17.793 170.584 43.56787 BRASFRIGO - GO ( * ) 175.188 -16.942 100.312 -67.05288 BANBRISA AGROPECUÁRIA - MT 173.929 168.208 1.996.849 1.836.53689 JS DISTRIBUIDORA DE PEÇAS - GO ( * ) 169.660 6.700 59.972 33.06490 CONSTRUTORA CENTRAL DO BRASIL - GO 165.410 2.234 410.040 25.02391 USINA SANTA HELENA ( EM RECUPERACAO JUDICIAL) - GO ( * ) 164.010 -9.648 440.981 -346.82392 SUPERVI DISTRIBUIDOR DE ALIMENTOS - GO 161.383 — — —93 DAN HEBERT ENGENHARIA - DF ( * ) 160.767 -3.485 96.702 38.86894 ANADIESEL - GO 160.025 491 92.863 26.29895 COMERCIAL DE ALIMENTOS ITA EPP - DF 156.897 — — —96 CAST INFORMÁTICA - DF ( * ) 155.566 8.564 51.837 20.08897 DISTRIBUIDORA BRASILEIRA DE ASFALTO DISBRAL - GO 154.918 9.935 51.102 27.40598 ÁLCOOLVALE ÁLCOOL E AÇÚCAR - MS ( ** ) 152.442 -14.823 148.185 43.59599 GOEMIL PRODUTOS ALIMENTICIOS - GO 141.630 8.786 127.219 73.706100 TBM TÊXTIL - MT ( * ) 140.866 11.374 97.742 82.624

tOtAL dAS 100 MAiORES 82.071.515 4.530.922 157.026.649 50.714.811 tOtAL dAS 516 EMpRESAS dA REGiÃO 91.953.438 4.999.781 196.280.122 75.231.597 pARticipAÇÃO dAS 100 MAiORES (%) 89,3 90,6 80,0 67,4 pARticipAÇÃO dA REGiÃO nO BRASiL (%) 3,9 3,6 4,5 3,6

MAIORES EMPRESAS DO

CENTRO-OESTE100

Page 39: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 39

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 PETRÓLEO SABBA - AM ( ** ) 3.134.553 44.283 498.735 256.8552 ALUNORTE - PA 2.748.521 -488.335 7.103.462 4.540.2693 PROCTER & GAMBLE DO BRASIL - AM ( * ) 2.538.556 -282.366 5.762.129 3.000.7954 CELPA - PA 2.349.951 -696.863 4.518.765 116.3695 AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA - AM 2.070.391 -828.432 13.199.300 -1.128.0196 ALBRAS - PA 1.710.256 5.590 3.121.559 2.199.1387 Y. YAMADA - PA 1.559.710 9.481 704.767 78.0538 LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA - PA ( * ) 1.401.409 — — —9 AROSUCO - AM ( * ) 1.321.518 1.118.947 2.252.255 1.754.15310 JARI CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS - PA 1.101.159 -326.229 3.991.057 1.072.19611 DIGIBRÁS INDÚSTRIA DO BRASIL - AM ( * ) 1.068.837 54.744 545.278 246.52212 DISTRIBUIDORA BIG BENN - PA 1.012.605 -40.895 370.176 56.08413 SEMP TOSHIBA AMAZONAS - AM ( * ) 976.259 -20.838 2.054.219 1.326.04714 MINERAÇÃO RIO DO NORTE - PA 917.139 100.703 2.044.351 651.85315 VIDEOLAR - AM ( * ) 885.983 13.800 988.612 562.95316 ATEM’S DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO - AM ( * ) 813.630 1.039 163.729 44.50517 CELTINS - TO ( * ) 744.765 38.860 1.163.689 583.98418 TELLERINA COMÉRCIO - AM ( * ) 730.822 57.500 658.607 244.33919 CERON - RO ( * ) 726.538 -128.525 1.638.730 135.11820 CIGÁS - AM ( * ) 651.887 36.326 347.649 86.22321 WHIRLPOOL - AM ( * ) 618.058 48.228 781.244 467.92822 SIDERÚRGICA NORTE BRASIL - PA 613.231 123.265 976.264 485.75323 MINERAÇÃO PARAGOMINAS - PA 577.482 -100.899 2.432.652 2.149.47424 FORMOSA SUPERMERCADOS E MAGAZINE - PA 566.915 8.242 146.114 37.22225 NAZARÉ COMERCIAL - PA 501.103 — — —26 COMPANHIA REFINADORA DA AMAZONIA - PA 446.984 16.242 449.177 373.98227 BIC AMAZONIA - AM ( * ) 428.133 162.348 490.897 396.02228 COMPAR COMPANHIA PARAENSE DE REFRIGERANTES - PA 396.642 65.526 332.558 255.40729 XINGUARA - PA ( * ) 348.592 24 156.137 59.13230 VALE MINA DO AZUL - PA 348.329 62.625 461.971 190.21631 ALUBAR METAIS E CABOS - PA 334.005 20.841 293.582 110.65132 ACDA IMPORTACAO E EXPORTACAO - AC 324.203 — — —33 ITAUTINGA AGRO INDUSTRIAL - AM ( * ) 301.538 24.818 508.599 323.11534 MANAUS AMBIENTAL - AM ( * ) 252.061 8.958 657.666 454.85335 ITAITUBA INDÚSTRIA DE CIMENTOS DO PARÁ - PA ( * ) 231.798 4.215 558.202 382.81536 CALOI NORTE - AM ( * ) 224.384 28.949 161.946 52.12737 FACEPA FABRICA DE PAPEL DA AMAZONIA - PA 218.320 15.643 152.350 90.94238 CIBRASA - PA 210.922 21.338 763.775 538.63239 SECULUS DA AMAZONIA - AM ( * ) 207.785 10.644 207.648 72.40540 INVESTCO - TO ( * ) 200.353 84.304 1.402.059 1.085.46941 COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - PA 181.953 -116.526 1.284.863 623.92342 AGROPALMA - PA 176.712 5.040 293.359 239.73243 CEMAZ INDÚSTRIA ELETRÔNICA - AM ( * ) 164.243 10.170 571.156 201.90044 NCR BRASIL - AM ( * ) 163.020 -7.007 144.569 90.08045 HERMASA NAVEGAÇÃO DA AMAZONIA - AM ( * ) 162.311 570 614.986 279.92946 BOA VISTA ENERGIA - RR ( * ) 159.059 -174.107 285.622 -271.31947 SODECAM - AM ( * ) 158.814 22.332 126.617 12.73848 MINERVA ALIMENTOS - RO ( * ) 156.452 6.803 175.661 28.11649 ELCOTEQ - AM ( * ) 155.758 -28.583 48.009 -90.25050 A.R. FILHO & CIA - AP 154.879 — — —51 PEMAZA - AM ( * ) 145.589 2.403 72.924 34.89652 SAT BRAS INDÚSTRIA ELETRÔNICA - AM ( * ) 119.053 34.093 200.642 194.65053 PATO BRANCO ALIMENTOS - RO 117.533 — — —

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS DO

NORTE100

Page 40: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

40 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EM

PRES

AS

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

54 QUARTETTO SUPERMERCADOS - TO 117.346 — — —55 PEDRO AFONSO AÇÚCAR E BIOENERGIA - TO ( * ) 112.687 -70.587 735.056 246.68856 MINERAÇÃO TABOCA - AM ( * ) 110.315 -175.603 830.631 633.95257 PEMAZA - RO 107.989 5.189 91.062 63.57658 CERPA CERVEJARIA PARAENSE - PA ( * ) 105.968 -24.310 212.246 17.92159 INSTITUIÇÃO ADVENTISTA NORTE BRASILEIRA - PA 103.216 15.805 112.112 96.24260 TEC TOY - AM ( * ) 101.092 -6.777 55.683 18.72361 PARÁ PIGMENTOS - PA ( * ) 100.777 13.545 273.932 97.16562 DUMONT SAAB DO BRASIL - AM ( * ) 99.873 11.546 104.023 85.76663 CAERD - RO ( * ) 97.953 -34.226 235.846 -340.85364 GERADORA DE ENERGIA DO AMAZONAS - AM ( * ) 97.221 13.920 351.547 71.95065 IMPORTADORA DE FERRAGENS - PA 96.214 2.058 31.402 14.06566 SOCOCO - PA 91.509 22.635 198.305 172.07267 PASTORE - AM ( * ) 90.984 -628 47.292 12.92668 ORSA INTERNATIONAL PAPER - AM ( * ) 89.936 3.710 105.739 82.60169 SUPERATACADO CENTRONORTE - RO 88.776 — — —70 PRODAM AMAZONAS - AM ( * ) 77.815 6.065 55.135 40.52671 AGROPAM AGRICULTURA E PECUARIA - AM ( * ) 77.058 1.533 35.353 29.03972 BAIRRO NOVO PORTO VELHO - RO ( * ) 76.656 -1.824 114.693 3.15773 TRAMONTINA NORTE - PA 69.072 1.076 43.259 17.51674 WEG AMAZONIA - AM ( * ) 66.934 2.962 52.945 40.66775 VM NOLETO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO - AC 62.612 — — —76 COPAG AMAZONIA - AM ( * ) 61.378 8.607 61.757 43.73477 COMPANHIA TÊXTIL DE CASTANHAL - PA 60.798 -4.335 69.242 40.62078 VITÓRIA SUPERMERCADOS - PA 60.131 — — —79 BREITENER JARAQUI - AM ( * ) 60.059 35.842 478.619 303.09180 BREITENER TAMBAQUI - AM ( * ) 54.702 14.463 445.636 256.13981 WHB DO BRASIL - AM ( * ) 52.513 -69 78.412 63.48782 SUPERMERCADO AMAZONIA - PA 50.714 — — —83 PORTUGAL COMÉRCIO DE PRODUTOS DESCARTÁVEIS - PA 49.972 — — —84 INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE - PA ( * ) 49.805 6.215 54.786 43.89885 AW FABER CASTELL AMAZONIA - AM ( ** ) 46.245 18.886 42.075 36.52086 TRAMONTINA BELÉM - PA 45.828 1.268 62.193 29.09687 CONSTRUTORA CAPITAL - AM ( * ) 44.913 49.191 250.827 163.98488 ATA AMAZONAS TERRA AMBIENTAL E SERVICOS - PA ( * ) 44.381 -1.996 36.825 -59589 COMPANHIA DOCAS DO PARÁ - PA 43.597 7.531 408.815 356.12690 JARI FLORESTAL - PA 43.469 -3.863 60.748 16.82991 RACHEL LOIOLA - AP 42.248 — — —92 COMPANHIA ENERGÉTICA MANAUARA - AM ( * ) 40.633 25.985 463.433 153.27993 SUPERMERCADO A LUZITANA - RO 39.201 — — —94 SPRINGER PLÁSTICOS - AM ( * ) 36.854 46 22.396 1.92095 ASSOC. ADVENTISTA PREVENÇÃO E ASSIST. A SAUDE - PA 36.034 25.306 142.300 106.18196 AMÉRICA TAMPAS - AM ( * ) 35.841 3.788 31.091 24.93197 RECOL DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO - AC ( * ) 35.549 — — —98 MATISSE PARTICIPAÇÕES - PA ( * ) 35.254 -1.416 26.828 -6.72099 METIDIERI LOJAS DE DEPARTAMENTOS - AM ( * ) 33.882 -143 44.026 32.064100 LAMINADOS DE MADEIRAS DO PARÁ - PA 32.663 371 37.275 2.678

tOtAL dAS 100 MAiORES 41.009.369 -998.944 72.381.863 27.768.936 tOtAL dAS 242 EMpRESAS dA REGiÃO 42.126.295 -1.091.426 85.583.909 35.895.463 pARticipAÇÃO dAS 100 MAiORES (%) 97,3 91,5 84,6 77,4 pARticipAÇÃO dA REGiÃO nO BRASiL (%) 1,8 – 2,0 1,7

MAIORES EMPRESAS DO

NORTE100

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42 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

empr

eSA

S

Estados que tinham menos de 10 empresas na listagem geral (Amapá e Roraima) não foram incluídos (*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 ACDA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 324.203 — — —2 VM NOLETO IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 62.612 — — —3 RECOL DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO ( * ) 35.549 — — —4 ABM IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ( * ) 30.139 — — —5 OBRAS SOCIAIS DA DIOCESE DE RIO BRANCO ( * ) 25.145 -470 11.767 6.9156 EMPRESA MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO DE RIO BRANCO ( * ) 16.546 1.604 3.531 -17.5297 LMC CAMELI 12.600 — — —8 CIA. DE HABITAÇÃO DO ACRE ( * ) 10.304 -625 140.718 4.6139 ATACADÃO DAYANE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ( * ) 8.018 — — —10 EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ACRE ( * ) 5.318 -522 1.254 -53.918

1 USINA CAETÉ ( * ) 1.855.186 106.169 2.414.687 658.2782 USINA CORURIPE ( ** ) 1.083.805 42.333 2.553.181 661.3793 COPERTRADING ( * ) 892.094 4.975 1.289.123 156.4274 CBA CIA. DE BEBIDAS E ALIMENTOS DO S.FRANCISCO 427.507 65.557 479.381 324.3865 SOCOCO ( * ) 310.664 73.029 334.432 250.9606 USINA CANSANÇÃO DE SINIMBU ( * ) 212.219 -19.127 550.307 46.7797 MENDO SAMPAIO ( * ) 186.740 8.037 615.674 318.2898 SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE MACEIÓ ( * ) 148.702 6.388 101.789 62.5199 CIA. DE SANEAMENTO DE ALAGOAS CASAL 147.877 -14.528 249.760 -446.39010 GÁS DE ALAGOAS ALGÁS ( * ) 143.808 11.739 56.604 44.011

1 PETRÓLEO SABBÁ ( ** ) 3.134.553 44.283 498.735 256.8552 PROCTER & GAMBLE DO BRASIL ( * ) 2.538.556 -282.366 5.762.129 3.000.7953 AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA 2.070.391 -828.432 13.199.300 -1.128.0194 AROSUCO AROMAS E SUCOS ( * ) 1.321.518 1.118.947 2.252.255 1.754.1535 DIGIBRAS ( * ) 1.068.837 54.744 545.278 246.5226 SEMP TOSHIBA AMAZONAS ( * ) 976.259 -20.838 2.054.219 1.326.0477 VIDEOLAR ( * ) 885.983 13.800 988.612 562.9538 ATEM’S DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO ( * ) 813.630 1.039 163.729 44.5059 TELLERINA COMÉRCIO DE PRESENTES ( * ) 730.822 57.500 658.607 244.33910 CIA. DE GÁS DO AMAZONAS CIGAS ( * ) 651.887 36.326 347.649 86.223

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

AcRE

ALAGOAS

AMAzOnAS

CAMPEÃS ESTADUAIS

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an_dudalina_balancoanual.indd 1 09/09/13 11:21

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44 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

empr

eSA

S

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 BRASKEM 20.634.400 -731.143 35.377.913 8.624.8792 COELBA 5.813.614 805.497 7.107.647 2.653.6723 SUZANO PAPEL E CELULOSE 4.985.459 -182.126 25.095.314 11.002.0784 OXITENO NORDESTE 1.672.574 121.951 1.683.857 897.9285 EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO 1.170.242 124.819 6.525.970 4.746.3156 BAHIAGÁS 1.124.239 120.126 502.535 421.0077 VERACEL CELULOSE 1.012.545 47.855 3.686.590 2.855.4448 DETEN QUÍMICA 776.913 70.464 447.137 313.2039 FERBASA 723.904 85.326 1.301.146 1.158.90310 PETROBAHIA 613.959 1.936 89.452 24.396

1 PAGUE MENOS 3.137.903 107.364 1.299.727 327.9802 CIA. ENERGÉTICA DO CEARÁ 2.893.720 420.010 3.560.488 1.560.3303 M. DIAS BRANCO 2.550.141 468.444 3.184.695 2.410.8804 GRENDENE 1.798.541 429.003 2.197.702 1.952.3325 J. MACEDO 1.216.653 61.589 749.412 380.1626 ARM TELECOM. SERV. ENGENHARIA 1.137.382 21.298 397.240 30.3957 TRÊS CORAÇÕES ALIMENTOS 953.391 60.180 565.405 309.3008 VICUNHA 953.010 125.908 1.846.998 978.7189 CAGECE 823.948 74.521 2.379.246 1.326.59210 ESMALTEC 785.630 53.680 704.403 564.889

1 CORREIOS 13.970.372 1.044.061 10.454.512 4.136.8162 ITAIPU BINACIONAL 7.758.662 1.063.457 39.537.190 2.129.7563 ELETRONORTE 4.479.552 -738.657 19.543.055 10.600.0064 INFRAERO 4.116.116 107.746 2.368.560 1.082.0415 CASA DA MOEDA 2.682.695 533.077 2.262.612 1.370.2726 BRASIL TELECOM CELULAR 2.332.887 307.205 4.987.306 2.490.7817 AMERICEL ( * ) 1.664.094 25.312 4.600.866 3.557.7978 SERPRO 1.583.862 65.900 2.093.088 1.013.4949 CONAB ( * ) 1.460.930 31.511 5.309.468 339.21410 SOMAGUE ENGENHARIA 1.371.939 17.411 2.121.825 452.419

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

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VALORES EM R$ 1.000

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BAHiA

cEARÁ

diStRitO FEdERAL

CAMPEÃS ESTADUAIS

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46 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

empr

eSA

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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 FERTILIZANTES HERINGER ( * ) 4.704.010 63.890 2.593.502 473.6122 COTIA VITÓRIA SERVICOS E COMÉRCIO ( * ) 2.994.110 83.510 959.022 123.4783 CISA TRADING 1.951.113 63.414 876.336 177.4434 COPPER TRADING ( * ) 1.775.624 3.982 402.147 80.9975 APOENA LOGÍSTICA SA ( * ) 1.716.361 -179.972 2.317.278 1.098.9346 ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS ( * ) 1.518.084 103.976 2.209.340 708.7807 TANGARA IMPORTADORA E EXPORTADORA SA ( * ) 1.401.497 25.511 844.228 248.0868 COLUMBIA TRADING ( * ) 1.397.686 15.821 396.690 25.9829 CHOCOLATES GAROTO S/A ( * ) 1.375.378 107.781 1.032.068 239.10010 IBRAME INDÚSTRIA BRASILEIRA DE METAIS ( * ) 1.310.599 43.921 254.730 93.255

1 CARAMURU ALIMENTOS 2.511.672 23.286 2.597.077 485.2522 COOPER. PRODS. RURAIS DO SUDOESTE GOIANO 2.070.440 247.246 1.627.792 986.8583 SANEAMENTO DE GOIÁS 1.372.864 85.441 3.690.628 2.304.3904 MINERAÇÃO MARACÁ ( * ) 1.207.665 72.697 1.667.331 748.1295 FUJIOKA ELETRO IMAGEM 1.013.874 34.684 518.806 202.7916 LATICÍNIOS BELA VISTA 975.347 46.065 429.376 196.3377 CELG DISTRIBUIÇÃO ( * ) 890.655 -660.687 4.575.192 -1.440.1888 LBR LÁCTEOS BRASIL ( * ) 872.852 -305.595 2.700.855 1.742.4199 CENTRAIS ELÉTRICAS CACHOEIRA DOURADA 584.143 374.904 1.194.059 1.030.61610 INTERSMART COM. IMPORT. EXPORT. 537.404 13.170 215.436 31.856

1 CEMAR 2.348.082 384.947 3.610.523 1.226.3642 SUPERMERCADOS MACIEL ( * ) 350.579 — — —3 CIA. NAVEGAÇÃO NORSUL ( * ) 337.486 11.336 825.031 386.9084 VIENA SIDERÚRGICA ( * ) 289.835 6.281 345.917 222.0235 CIA. SANEAMENTO AMBIENTAL DO MARANHÃO CAEMA ( * ) 286.840 -6.634 1.263.397 751.9756 CIA. SIDERÚRGICA VALE DO PINDARÁ ( * ) 224.473 -33.754 642.821 174.2677 FRIGOTIL ( * ) 222.732 38.573 175.023 164.2238 MAGAZINE LILIANI ( * ) 213.107 3.949 140.646 26.4159 GUSA NORDESTE ( * ) 204.564 -1.122 706.991 239.29610 MARGUSA 107.530 710 76.633 29.846

VALORES EM R$ 1.000

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VALORES EM R$ 1.000

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VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

ESpíRitO SAntO

gOiáS

MARAnhãO

CAMPEÃS ESTADUAIS

Page 47: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

Seu Francisco, no interior do Brasil, sem água

encanada, luz e esgoto, mas tem um botijão de gás.

Esta é uma demonstração da eficiência de

um serviço que atende a 95% da população. ( )s

orr

en

tin

o.c

om

.br

0800 7072672c o pa

www.copagaz.com.br

A chama que não falta.

A Copagaz se orgulha por participar deste feito

e se empenha em sempre fazê-lo de forma segura e eficiente.

Copagaz, há 58 anos levando energia a quem precisa.

Page 48: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

48 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

empr

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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 FIAT AUTOMÓVEIS 23.195.516 1.205.812 15.576.323 2.073.3722 ARCELORMITTAL BRASIL 12.774.846 -957.600 28.177.690 13.910.0543 USIMINAS 11.414.421 -639.574 29.667.154 16.608.4294 CEMIG DISTRIBUIÇÃO 9.503.792 191.365 11.640.874 2.463.1495 SAMARCO MINERAÇÃO 6.549.679 2.646.311 11.011.819 3.274.1286 CNH LATIN AMERICA 5.207.601 175.197 4.204.143 1.752.3537 GERDAU AÇOMINAS 5.158.042 112.449 8.447.928 4.465.6848 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 4.639.948 1.919.485 12.078.511 5.406.4069 CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ 4.375.007 122.312 4.921.231 2.734.49510 CBMM 3.862.743 1.454.150 4.259.396 1.532.016

1 CEMAT 2.344.799 -52.879 3.816.497 1.238.5562 ALL MALHA NORTE 1.521.823 377.310 4.469.858 1.514.4743 SUPERMERCADO MODELO ( * ) 449.991 — — —4 VANGUARDA DO BRASIL ( * ) 448.690 -209.158 905.375 23.0995 USINA BARRÁLCOOL 275.711 8.194 473.107 297.0076 AGRA AGROINDÚSTRIAL DE ALIMENTOS ( * ) 250.378 -20.166 168.630 47.4067 MAEDA AGROINDUSTRIAL ( * ) 232.563 27.450 562.916 70.0788 DEL MORO & DEL MORO 225.952 — — —9 RODOBENS CAMINHÕES CUIABÁ 224.404 8.507 103.449 72.18910 SANTANA TÊXTIL ( * ) 199.745 -29.640 333.614 86.300

1 ENERSUL 1.517.353 -16.395 2.032.174 687.5012 MINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA 637.199 208.436 1.025.961 280.3033 TONON BIOENERGIA ( ** ) 524.808 26.231 1.191.900 274.1634 COPASUL 419.155 13.591 343.602 144.6705 ÁGUAS GUARIROBA 314.848 93.288 791.614 135.2696 AGRO ENERGIA SANTA LUZIA ( ** ) 297.583 -25.641 1.268.848 105.1777 DIXER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS ( * ) 255.886 316.442 1.648.965 1.560.4958 SUPERMERCADO BIG BOM 207.627 — — —9 ABV COMÉRCIO DE ALIMENTOS 190.264 — — —10 IACO AGRÍCOLA 182.925 -7.806 922.067 253.412

VALORES EM R$ 1.000

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VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

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MinAS gERAiS

MAtO gROSSO

MAtO gROSSO dO SuL

CAMPEÃS ESTADUAIS

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 49

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 ALUNORTE 2.748.521 -488.335 7.103.462 4.540.2692 CELPA 2.349.951 -696.863 4.518.765 116.3693 ALBRAS 1.710.256 5.590 3.121.559 2.199.1384 Y. YAMADA 1.559.710 9.481 704.767 78.0535 LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA ( * ) 1.401.409 — — —6 JARI CELULOSE 1.101.159 -326.229 3.991.057 1.072.1967 DISTRIBUIDORA BIG BENN 1.012.605 -40.895 370.176 56.0848 MINERAÇÃO RIO DO NORTE 917.139 100.703 2.044.351 651.8539 SIDERÚRGICA NORTE BRASIL 613.231 123.265 976.264 485.75310 MINERAÇÃO PARAGOMINAS 577.482 -100.899 2.432.652 2.149.474

1 GOMES PAIXÃO & CIA. 174.000 — — —2 MERCADINHO FARIAS 146.948 — — —3 REDE MENOR PRECO 78.007 — — —4 BRITO E BARBOSA 76.660 — — —5 PADARIA E PASTELARIA BRASIL 68.000 — — —6 NILTON FERNANDES RIBEIRO 16.800 — — —7 AURINETE ALVES GARCIA 16.333 — — —8 SUPER ESPERANÇA SUPERMERCADO 10.520 — — —9 REDE BAIRRO SUPERMERCADO ( * ) 8.900 — — —10 JOSE WILLAME DE ARAUJO 8.795 — — —

1 VIVO 22.751.040 4.173.983 23.141.844 10.040.4962 RENAULT DO BRASIL 9.553.908 440.158 5.843.758 1.651.2773 COPEL DISTRIBUIÇÃO 5.892.171 -43.420 8.812.803 3.601.5204 MONDELEZ BRASIL 4.073.154 212.861 3.247.915 586.0665 C. VALE COOPERATIVA AGROINDÚSTRIAL 3.247.603 55.784 2.378.665 846.0966 IRMÃOS MUFFATO 2.770.132 — — —7 CONDOR SUPER CENTER 2.626.578 — — —8 COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 2.242.665 700.524 9.531.370 6.216.4429 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL LAR 2.205.679 33.904 1.735.245 531.03810 SANEPAR 2.123.395 335.756 6.171.769 2.428.830

VALORES EM R$ 1.000

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VALORES EM R$ 1.000

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VALORES EM R$ 1.000

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pARá

pARAíbA

pARAná

CAMPEÃS ESTADUAIS

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50 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

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eSA

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(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 CIA. HIDRO ELÉTRICA DO S. FRANCISCO 5.996.028 -5.341.312 17.714.255 11.671.4592 CIA. ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO 3.545.861 15.128 3.870.985 1.560.6983 VOTORANTIM CIMENTOS 1.786.954 481.509 4.976.246 3.543.1274 M&G POLÍMEROS 1.591.483 23.279 1.280.502 225.8195 FEDEX BRASIL LOGÍSTICA E TRANSPORTE 919.055 -32.567 1.118.551 865.7976 CIA. PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO ( * ) 777.266 35.101 3.086.417 2.627.0707 WIND POWER ENERGIA 726.147 -127.432 1.804.349 216.7238 SETTA COMBUSTÍVEIS 696.528 339 73.737 15.9539 ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL 569.290 -137.993 3.481.666 160.38810 ACUMULADORES MOURA ( * ) 551.626 97.961 673.243 515.496

1 CARVALHO & FERNANDES 1.322.613 — — —2 CIA. ENERGÉTICA DO PIAUÍ ( * ) 805.228 41.934 1.035.639 -185.1553 ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ SA ( * ) 251.905 -37.078 900.473 -161.6364 RISA ( * ) 225.773 51.337 322.698 142.3425 CONSTRUTORA SUCESSO ( * ) 221.155 3.783 141.228 77.2366 ITAPISSUMA ( * ) 187.549 2.139 255.731 143.0087 BIKE DO NORDESTE ( * ) 105.520 26.755 208.066 194.1488 JORGE BATISTA & CIA. 54.310 — — —9 INDÚSTRIAS DUREINO ( * ) 53.880 2.461 37.435 17.26210 TV RÁDIO CLUBE DE TERESINA ( * ) 31.341 2.205 23.919 6.366

1 PETROBRAS 217.346.000 20.895.000 564.953.000 343.440.0002 PETROBRAS DISTRIBUIDORA 77.309.000 1.891.000 17.255.000 10.359.0003 VALE 57.429.000 9.734.000 240.455.000 152.388.0004 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO 46.745.615 775.922 8.934.599 2.441.0995 OI TNL PCS 10.823.011 2.284.137 19.759.270 13.156.6936 EMBRATEL 10.130.126 595.834 20.638.442 9.599.7047 CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT 9.303.829 885.339 10.270.723 5.889.7938 GLOBO COMUNICAÇÂO E PARTICIPAÇÕES 9.135.222 2.966.732 16.440.667 7.867.2889 GERDAU AÇOS LONGOS 8.233.691 725.189 13.288.310 8.679.30810 FURNAS 7.623.673 -1.321.798 24.106.879 11.304.675

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

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pERnAMbucO

piAuí

RiO dE jAnEiRO

CAMPEÃS ESTADUAIS

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 51

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 ALESAT COMBUSTÍVEIS 8.962.959 29.927 1.159.859 137.9852 COSERN ( * ) 1.149.671 232.128 1.681.638 769.7483 GUARARAPES CONFECÇÕES ( * ) 903.536 363.852 2.523.229 2.238.3484 SUPERMERCADO NORDESTÃO 776.708 — — —5 ALE COMBUSTÍVEIS ( * ) 349.008 1.929 170.151 161.0536 CIA. DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RN ( * ) 334.390 -453 758.448 528.0797 SUPERMERCADO QUEIROZ 222.085 — — —8 APEC SOCIEDADE POTIGUAR DE EDUCACAO E CULTURA ( * ) 192.090 12.119 198.564 26.4799 POTIGÁS ( * ) 120.205 7.146 108.853 45.51210 ITAPETINGA AGRO INDUSTRIAL ( * ) 111.559 166 449.791 302.338

1 YARA BRASIL FERTILIZANTES 3.726.782 -7.545 1.409.573 309.3252 LOJAS RENNER 3.645.414 355.401 3.186.042 1.305.6833 CIA. ZAFFARI 3.305.000 — — —4 GETNET 3.276.516 52.827 765.141 294.2235 RIO GRANDE ENERGIA 2.641.916 319.750 3.469.960 1.381.8196 MARCOPOLO 2.422.669 295.985 2.387.855 1.299.9257 AES SUL DISTRIBUIDORA 2.341.357 254.662 2.969.369 1.009.1518 CEEE D 2.188.950 -308.680 3.492.784 1.055.1549 CORSAN 1.732.370 182.466 2.907.525 1.247.85610 BIANCHINI 1.634.695 58.383 648.900 307.687

1 CERON ( * ) 726.538 -128.525 1.638.730 135.1182 MINERVA ALIMENTOS ( * ) 156.452 6.803 175.661 28.1163 PATO BRANCO ALIMENTOS 117.533 — — —4 PEMAZA 107.989 5.189 91.062 63.5765 CAERD ( * ) 97.953 -34.226 235.846 -340.8536 SUPERATACADO CENTRONORTE 88.776 — — —7 BAIRRO NOVO PORTO VELHO ( * ) 76.656 -1.824 114.693 3.1578 SUPERMERCADO A LUZITANA 39.201 — — —9 D.J. TERCEIRO 15.261 — — —10 GRAMAZON GRANITOS DA AMAZONIA ( * ) 9.792 -2.558 22.911 -11.860

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

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CAMPEÃS ESTADUAIS

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52 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

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eSA

S

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 BUNGE ALIMENTOS 21.988.271 16.629 15.495.668 7.882.2372 BRF 14.251.263 813.227 30.580.753 14.538.5283 SADIA ( * ) 12.515.200 727.290 10.941.018 4.880.5564 CELESC DISTRIBUIÇÃO ( * ) 4.031.621 287.411 4.497.271 1.484.4435 WEG 3.803.750 574.529 6.023.107 2.739.3896 TRACTEBEL ENERGIA 3.497.685 1.499.497 9.038.862 5.460.1777 A. ANGELONI 2.207.758 — — —8 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA 1.417.578 88.999 1.199.616 592.2319 CIA. HERING ( * ) 1.351.304 297.274 1.109.619 710.81110 GIASSI & CIA. 1.030.657 — — —

1 CARREFOUR 31.474.808 — — —2 WALMART 25.932.915 — — —3 CARGILL AGRICOLA 23.603.752 404.114 7.958.921 2.190.8974 CIA. BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 19.051.959 1.051.181 22.444.808 8.494.7255 TIM CELULAR 18.019.564 1.675.394 24.157.687 12.448.3586 JBS 16.405.822 718.938 35.926.521 20.610.5477 NOVA CASA BAHIA ( * ) 14.372.010 179.432 6.850.531 1.338.0488 AMBEV 13.044.600 10.508.100 49.319.300 28.863.7009 TELEFONICA BRASIL 12.883.541 4.453.573 57.582.441 44.681.12010 CLARO 11.420.925 -880.496 24.754.315 10.440.032

1 CENCOSUD 9.718.137 2 VALE POTÁSSIO NORDESTE ( * ) 457.827 60.511 511.650 277.8283 CIA. DE SANEAMENTO DE SERGIPE DESO ( * ) 276.650 -17.778 1.138.717 916.2784 ITAGUASSU AGRO INDÚSTRIAL ( * ) 202.853 9.460 557.896 180.4715 TROPFRUIT NORDESTE ( * ) 135.672 16.691 115.823 53.2906 SERGIPE INDUSTRIAL ( * ) 87.040 -318 120.928 90.6157 CIA. SUL SERGIPANA DE ELETRICIDADE ( * ) 86.254 5.193 92.166 63.0618 SERGÁS ( * ) 83.552 2.337 44.681 36.2639 DAKOTA CALÇADOS ( * ) 82.854 23.376 68.265 58.87010 SUPERMERCADOS SUMEPE 41.160 — — —

1 CELTINS ( * ) 744.765 38.860 1.163.689 583.9842 INVESTCO SA ( * ) 200.353 84.304 1.402.059 1.085.4693 QUARTETTO SUPERMERCADOS 117.346 – – –4 PEDRO AFONSO AÇÚCAR E BIOENERGIA ( * ) 112.687 -70.587 735.056 246.6885 COMERCIAL DE SECOS E MOLHADOS FÁTIMA 32.100 – – –6 CASA DE CARIDADE DOM ORIONE ( * ) 24.827 -3.463 18.470 6.7377 PORTO FRANCO ENERGÉTICA ( * ) 24.637 3.093 169.505 36.1378 ÁGUA LIMPA ENERGIA ( * ) 16.849 -682 141.130 31.9099 CEREAIS VALE DO JAVAÉS ( * ) 12.110 -1.054 36.394 36.32010 AREIA ENERGIA ( * ) 10.759 -1.360 119.300 33.612

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

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SAntA cAtARinA

SãO pAuLO

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CAMPEÃS ESTADUAIS

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A Anhanguera realizou 1,5 MILHÃO DE ATENDIMENTOS À COMUNIDADE.

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54 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EMPR

ESA

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MAIORES POR ORIGEM DE CAPITAL100

A participação das companhias privadas nacionais na formação do bolo da receita líquida avançou notavelmente em relação às demais, quando os

rankings da presente edição são vistos da perspectiva de origem de capital das empresas listadas. A fatia brasileira, de 44,1% no ano passado, saltou

para 59,7%, enquanto as outras duas categorias recuaram: as estrangeiras, de 28,9% para 21,8%; e as estatais, de 27,0% para 18,5%.

As nacionais têm a forte presença de 93% do total das empresas analisadas, enquanto as estrangeiras são 4,7% e a estatais, 2,3%.

As estrangeiras são oriundas de 31 países diferentes, mas, na criação da receita, as quatro primeiras respondem por mais da metade do resultado, ou 57,4%: Estados Unidos (21,6%), França (16,7%), Itália (11,2%) e Holanda

(7,9%). Na coluna dos lucros, no entanto, as companhias norte-americanas pegam um terceiro lugar, com US$ 3,9 bilhões, depois de

Espanha (R$ 6,9 bilhões) e Portugal (R$ 5 bilhões). Nesta mesma coluna, veem-se nove grupos fechados com prejuízo.

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GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

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56 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EMPR

ESA

S

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 VALE 57.429.000 9.734.000 240.455.000 152.388.0002 IPIRANGA PRODUTOS DE PETRÓLEO 46.745.615 775.922 8.934.599 2.441.0993 BRASKEM 20.634.400 -731.143 35.377.913 8.624.8794 CIA. BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 19.051.959 1.051.181 22.444.808 8.494.7255 JBS 16.405.822 718.938 35.926.521 20.610.5476 NOVA CASA BAHIA ( * ) 14.372.010 179.432 6.850.531 1.338.0487 BRF 14.251.263 813.227 30.580.753 14.538.5288 AMBEV 13.044.600 10.508.100 49.319.300 28.863.7009 SADIA ( * ) 12.515.200 727.290 10.941.018 4.880.55610 OI TNL PCS 10.823.011 2.284.137 19.759.270 13.156.69311 CRBS 10.717.414 2.378.980 3.391.574 2.135.93012 CSN 10.640.617 -420.113 46.925.534 8.616.89713 EMBRAER 10.230.261 697.792 16.841.908 6.658.69214 CEMIG DISTRIBUIÇÃO 9.503.792 191.365 11.640.874 2.463.14915 CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT 9.303.829 885.339 10.270.723 5.889.79316 GLOBO COMUNICACAO E PARTICIPAÇÕES 9.135.222 2.966.732 16.440.667 7.867.28817 ALESAT COMBUSTÍVEIS 8.962.959 29.927 1.159.859 137.98518 AMIL 8.494.925 -12.669 4.398.153 2.764.83319 GERDAU AÇOS LONGOS 8.233.691 725.189 13.288.310 8.679.30820 VARIG 7.178.050 -1.333.033 7.737.410 750.29321 OI-RJ 7.016.979 837.440 56.554.555 19.826.61822 LOJAS AMERICANAS 6.849.890 357.175 7.089.010 818.85823 MAGAZINE LUIZA 6.719.425 -6.745 4.102.976 615.99224 SAMARCO 6.549.679 2.646.311 11.011.819 3.274.12825 CIA. PAULISTA DE FORÇA E LUZ 6.518.013 460.114 6.696.447 780.91126 NATURA 6.249.086 861.222 4.462.811 1.306.09627 COELBA 5.813.614 805.497 7.107.647 2.653.67228 VOTORANTIM CIMENTOS 5.602.214 1.616.799 20.592.198 4.657.97129 RAÍZEN ENERGIA ( ** ) 5.586.429 115.962 14.496.608 6.655.56830 COMGÁS 5.279.523 366.655 5.968.107 2.257.27331 GERDAU AÇOMINAS 5.158.042 112.449 8.447.928 4.465.68432 TRANSPORTADORA ASSOCIADA DE GÁS TAG 5.082.000 996.000 27.953.000 7.112.00033 SUZANO PAPEL E CELULOSE 4.985.459 -182.126 25.095.314 11.002.07834 CAMARGO CORRÊA 4.782.870 199.911 4.314.741 2.375.67635 COPERSUCAR ( ** ) 4.712.809 67.575 2.552.429 198.16936 FERTILIZANTES HERINGER ( * ) 4.704.010 63.890 2.593.502 473.61237 PARANAPANEMA ( * ) 4.689.495 -47.699 3.786.568 1.661.74438 CEMIG GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 4.639.948 1.919.485 12.078.511 5.406.40639 MARFRIG 4.540.864 -223.902 15.049.898 4.156.23840 VIA VAREJO ( * ) 4.532.848 90.465 4.548.718 2.636.62241 BRASKEM QPAR 4.518.030 -185.967 4.881.377 2.536.09042 B2W 4.433.188 -181.190 4.088.780 977.01943 KLABIN 4.392.730 751.965 13.809.990 5.420.92144 ANDRADE GUTIERREZ 4.375.007 122.312 4.921.231 2.734.49545 NET SERVICOS 4.155.890 393.702 7.850.181 4.581.54146 CELESC DISTRIBUIÇÃO ( * ) 4.031.621 287.411 4.497.271 1.484.44347 HYPERMARCAS 3.918.401 228.065 12.135.817 6.868.36648 CBMM 3.862.743 1.454.150 4.259.396 1.532.01649 FIBRIA CELULOSE 3.826.245 -704.706 27.937.267 15.155.75650 WEG 3.803.750 574.529 6.023.107 2.739.38951 MINERVA 3.758.584 -194.096 4.048.394 751.88952 CONSTRUTORA OAS 3.699.638 113.369 3.425.974 1.156.205

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS PRIVADAS

NACIONAIS100

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 57

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

53 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO 3.691.484 155.903 2.506.121 1.772.66154 LOJAS RENNER 3.645.414 355.401 3.186.042 1.305.68355 CIA. ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO 3.545.861 15.128 3.870.985 1.560.69856 SOTREQ 3.358.625 170.778 2.086.908 470.42157 CIA. SIDERURGICA DO ATLÂNTICO ( * ) 3.357.347 -7.971.235 10.853.731 6.320.86058 CASAS PERNAMBUCANAS 3.337.252 170.698 3.087.199 740.25259 CIA. ZAFFARI 3.305.000 — — —60 GETNET TECNOLOGIA 3.276.516 52.827 765.141 294.22361 MARTINS COMÉRCIO E SERVICOS DE DISTRIBUIÇÃO 3.264.841 49.309 1.151.398 224.58062 C. VALE COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL 3.247.603 55.784 2.378.665 846.09663 DURATEX 3.245.404 459.256 6.929.909 4.019.98164 TELEMAR NORTE LESTE 3.226.202 1.564.657 40.026.660 20.611.57165 NOVA PONTOCOM ( * ) 3.183.379 26.832 1.023.347 77.94266 PAGUE MENOS 3.137.903 107.364 1.299.727 327.98067 PROFARMA DISTRIBUIDORA 3.081.973 40.586 1.295.073 561.13868 AMBEV BRASIL 3.039.746 1.014.722 5.838.659 2.032.79769 COTIA VITÓRIA 2.994.110 83.510 959.022 123.47870 MRS LOGÍSTICA 2.989.814 440.071 6.074.362 2.509.18971 ULTRAGAZ 2.932.420 42.698 1.816.290 606.28572 VALE FERTILIZANTES ( * ) 2.905.102 349.535 8.083.606 6.264.82273 CIA. ENERGÉTICA DO CEARÁ 2.893.720 420.010 3.560.488 1.560.33074 GALVÃO ENGENHARIA 2.884.401 132.534 1.966.808 946.01675 LOJAS RIACHUELO 2.803.623 117.380 2.845.616 1.461.45476 NOBLE BRASIL ( * ) 2.801.365 30.903 4.101.898 982.52677 IRMÃOS MUFFATO 2.770.132 — — —78 ALUNORTE 2.748.521 -488.335 7.103.462 4.540.26979 DROGARIA SÃO PAULO 2.682.848 94.270 910.782 295.61180 PREZUNIC COMERCIAL 2.653.525 — — —81 CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO 2.651.233 -663.411 11.522.061 5.162.52682 RIO GRANDE ENERGIA 2.641.916 319.750 3.469.960 1.381.81983 UNIMED RIO ( * ) 2.630.988 60.941 1.393.988 207.10484 CONDOR SUPER CENTER 2.626.578 — — —85 UTC ENGENHARIA 2.613.785 132.208 1.595.038 586.32886 CIA. PIRATININGA DE FORÇA E LUZ 2.562.687 153.843 2.666.486 330.11087 M. DIAS BRANCO 2.550.141 468.444 3.184.695 2.410.88088 APERAM INOX 2.514.011 -59.365 4.473.914 1.991.53389 CARAMURU ALIMENTOS 2.511.672 23.286 2.597.077 485.25290 CONTAX 2.500.909 47.651 1.915.119 270.19291 NACIONAL MINÉRIOS 2.487.125 2.073.345 13.799.487 12.114.92592 MRV ENGENHARIA 2.447.410 527.566 8.633.001 3.801.63393 MARCOPOLO 2.422.669 295.985 2.387.855 1.299.92594 JSL 2.384.223 77.713 3.982.925 949.85395 LOJAS CEM 2.379.682 189.918 1.634.981 1.201.64496 REDE D’OR SÃO LUIZ 2.371.753 111.258 4.700.689 882.62997 LOJAS MARISA 2.358.277 229.914 2.226.927 1.039.04998 SUPERMERCADOS BH 2.357.464 — — —99 CELPA 2.349.951 -696.863 4.518.765 116.369100 CEMAT 2.344.799 -52.879 3.816.497 1.238.556

tOtAL dAS 100 MAiORES 613.174.067 48.507.123 1.131.339.554 523.244.306 tOtAL dE 7.212 EMpRESAS nAciOnAiS 1.399.153.556 91.886.054 2.761.502.640 1.237.501.738 pARticipAÇÃO (%) dAS 100 MAiORES 43,8 52,8 41,0 42,3

MAIORES EMPRESAS PRIVADAS

NACIONAIS100

Page 58: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

58 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EMPR

ESA

S

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 CARREFOUR 31.474.808 — — —2 WALMART 25.932.915 — — —3 CARGILL 23.603.752 404.114 7.958.921 2.190.8974 FIAT AUTOMÓVEIS 23.195.516 1.205.812 15.576.323 2.073.3725 VIVO 22.751.040 4.173.983 23.141.844 10.040.4966 BUNGE ALIMENTOS 21.988.271 16.629 15.495.668 7.882.2377 TIM CELULAR 18.019.564 1.675.394 24.157.687 12.448.3588 TELEFONICA 12.883.541 4.453.573 57.582.441 44.681.1209 ARCELORMITTAL 12.774.846 -957.600 28.177.690 13.910.05410 CLARO 11.420.925 -880.496 24.754.315 10.440.03211 USIMINAS 11.414.421 -639.574 29.667.154 16.608.42912 EMBRATEL 10.130.126 595.834 20.638.442 9.599.70413 ELETROPAULO METROPOLITANA 9.959.198 107.946 10.499.218 3.576.84414 CENCOSUD 9.718.137 ND ND ND15 RENAULT 9.553.908 440.158 5.843.758 1.651.27716 LOUIS DREYFUS COMMODITIES BRASIL 9.391.547 -95.357 4.841.639 1.111.99017 LIGHT 6.991.647 288.995 8.968.355 2.188.81418 PEUGEOT CITROEN 6.601.854 148.349 4.248.091 1.398.33119 BASF 6.543.003 251.437 5.264.075 1.875.14320 WHIRLPOOL 6.337.687 606.267 5.728.250 2.029.14421 MAKRO 6.164.627 49.855 1.968.672 537.60822 SOUZA CRUZ 6.085.500 1.640.700 6.118.300 2.365.60023 BAYER 5.495.896 546.026 5.051.430 2.100.27024 CNH LATIN AMÉRICA 5.207.601 5.197 4.204.143 1.752.35325 NEXTEL 5.051.437 299.545 8.622.900 3.254.91926 BUNGE FERTILIZANTES 4.751.081 -839.741 3.412.643 1.487.29727 DU PONT 4.226.818 461.680 3.960.862 2.055.88128 SPAL 4.168.014 400.609 2.668.740 1.913.88229 MONDELEZ 4.073.154 212.861 3.247.915 586.06630 YARA FERTILIZANTES 3.726.782 -7.545 1.409.573 309.32531 AMPLA ENERGIA 3.690.989 493.376 5.229.122 2.052.82632 ELEKTRO ELETRICIDADE 3.569.543 57.677 4.558.718 1.936.37233 TRACTEBEL ENERGIA 3.497.685 1.499.497 9.038.862 5.460.17734 IVECO LATIN AMERICA 3.446.751 53.248 2.830.640 1.003.46635 SIEMENS 3.388.138 -55.081 2.969.192 580.43236 PETRÓLEO SABBA 3.134.553 44.283 498.735 256.85537 CEG 2.735.833 290.377 2.057.090 885.98438 BRASIL KIRIN 2.734.423 132.690 3.945.432 1.258.35839 ALCOA 2.614.489 -52.008 9.228.130 5.536.37140 VALLOUREC TUBOS 2.573.638 480.024 5.219.603 4.258.36341 BANDEIRANTE ENERGIA 2.557.089 80.968 2.511.611 779.28942 PROCTER & GAMBLE 2.538.556 -282.366 5.762.129 3.000.79543 DOW 2.491.683 -389.953 1.685.018 281.56544 STATOIL ÓLEO E GÁS 2.479.542 66.775 6.232.160 1.951.09345 ATENTO BRASIL 2.364.035 124.289 1.274.648 -63.69546 CEMAR 2.348.082 384.947 3.610.523 1.226.36447 AES SUL DISTRIBUIDORA 2.341.357 254.662 2.969.369 1.009.15148 ULTRAFÉRTIL 2.266.154 123.706 3.184.024 1.717.46849 ROCHE 2.232.503 164.330 1.083.777 762.00450 AES TIETE 2.108.325 901.263 3.944.215 1.808.26251 GR 2.062.275 21.734 858.818 233.92652 ERICSSON 2.015.500 -45.807 2.392.882 699.700

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS

ESTRANGEIRAS100

Page 59: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 59

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

53 EMBRATEL TVSAT 1.978.309 -70.459 6.157.120 5.785.51754 NOVARTIS 1.965.466 146.508 1.203.637 463.22555 PROSEGUR 1.944.462 158.083 2.332.773 1.271.74056 MAHLE METAL LEVE 1.840.105 179.174 2.148.763 1.349.08057 CONFAB 1.788.538 175.078 3.057.345 1.562.86858 CCB CIMPOR 1.759.515 328.861 2.698.968 1.094.48959 SOLUÇÕES EM AÇO USIMINAS 1.716.695 7.612 1.249.562 1.119.30160 AMERICEL 1.664.094 25.312 4.600.866 3.557.79761 BG E&P 1.566.196 123.416 7.499.831 5.173.65862 CEG RIO 1.565.454 110.358 586.689 274.85963 MAGNETI MARELLI 1.562.453 22.248 948.266 319.33164 KINROSS MINERAÇÃO 1.545.348 419.428 3.960.723 3.081.54565 ESPIRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS 1.518.084 103.976 2.209.340 708.78066 ENERSUL 1.517.353 -16.395 2.032.174 687.50167 ATLAS SCHINDLER 1.515.375 271.705 1.050.932 88.69068 ALLIED ADVANCED TECHNOLOGIES 1.497.963 65.635 732.990 367.93169 CENIBRA 1.427.678 144.760 2.825.674 1.444.58870 GUARANI ( ** ) 1.412.351 -1.457 4.160.476 2.215.53771 TANGARÁ IMPORTADORA E EXPORTADORA ( * ) 1.401.497 25.511 844.228 248.08672 FRS AGRO AVÍCOLA INDUSTRIAL ( * ) 1.398.340 7.273 1.495.974 379.13973 CHOCOLATES GAROTO ( * ) 1.375.378 107.781 1.032.068 239.10074 HOLCIM 1.356.512 13.972 1.842.880 647.59375 EDP COMERCIALIZAÇÃO E SERVIÇOS 1.354.606 38.506 218.963 60.79676 ANGLOGOLD ASHANTI 1.258.557 235.817 1.402.614 881.87377 INNOVA 1.158.856 67.589 688.237 430.64078 DUKE ENERGY 1.103.168 324.648 4.174.371 2.467.55479 LOUIS DREYFUS AGROINDUSTRIAL 1.098.772 -114.673 2.708.731 603.79580 BHP BILLITON 1.074.463 -165.312 2.715.135 2.282.14981 GESTAMP 1.057.160 24.380 1.083.041 211.89882 USIMINAS MECÂNICA 1.015.216 -16.212 1.080.051 556.69283 BOMBRIL 980.369 -23.708 993.387 -19.06684 USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE 964.354 131.091 1.588.351 933.25385 CHEVRON 957.070 38.595 464.991 322.85386 MERCK 931.295 33.348 511.765 282.09987 THYSSENKRUPP ELEVADORES ( ** ) 924.568 151.383 1.325.521 440.52388 TOSHIBA INFRAESTRUTURA 920.054 356 1.004.722 351.98589 CLARIANT 909.626 69.349 688.526 304.15590 ALCATEL LUCENT 902.609 78.246 870.377 253.95791 MINERAÇÃO USIMINAS 898.029 353.018 6.014.711 5.183.89292 SOLVAY INDUPA 894.378 -178.198 788.980 240.79793 NEXANS 885.009 13.871 890.544 593.42894 EISA EMPRESA INTERAGRÍCOLA ( * ) 882.821 -17.294 784.709 121.11595 VOITH HYDRO 855.475 16.283 1.111.155 117.39896 PRYSMIAN ENERGIA 854.794 40.168 624.318 248.74397 TECHINT ENGENHARIA 840.700 136.192 1.050.382 649.61398 MAGNETI MARELLI COFAP 822.927 -87.376 562.489 -5.13899 INTELIG 822.281 -185.686 1.725.701 1.064.586100 VILLARES METALS 794.658 27.008 1.012.398 517.423

tOtAL dAS 100 MAiORES 459.307.739 22.253.051 505.049.196 247.881.937 tOtAL dE 362 EMpRESAS EStRAnGEiRAS 510.880.300 26.835.618 603.756.546 307.923.348 pARticipAÇÃO (%) dAS 100 MAiORES 89,9 82,9 83,6 80,5

MAIORES EMPRESAS

ESTRANGEIRAS100

Page 60: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

60 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EMPR

ESA

S

* Não entram associações entre estrangeiros e brasileiros: essas foram incluídas em “Privadas nacionais”

1 EUA 110.492.099 3.933.536 90.252.920 38.062.915

2 FrANçA 85.137.503 3.625.685 60.325.647 26.263.937

3 ItálIA 57.440.608 3.136.600 52.905.031 19.162.585

4 HolANdA 40.400.478 -464.316 27.816.438 12.953.189

5 EsPANHA 34.450.742 6.964.207 98.871.858 72.663.313

6 PortUgAl 33.307.856 4.984.926 37.137.080 15.916.355

7 MéxIco 25.600.981 -335.725 56.707.526 29.735.595

8 AlEMANHA 23.615.922 1.449.617 22.843.873 9.655.561

9 JAPão 23.379.131 88.202 49.763.558 28.629.156

10 ÍNdIA 13.551.142 -973.946 29.316.653 14.564.484

11 rEINo UNIdo 12.028.620 1.635.762 24.266.151 14.466.180

12 cHIlE 10.481.942 28.737 1.674.578 1.140.100

13 sUIçA 10.379.180 627.172 8.383.939 2.512.592

14 NorUEgA 6.668.766 -26.172 8.542.539 2.631.542

15 ArgENtINA 5.613.471 272.090 7.209.411 3.703.270

16 cANAdá 4.977.972 1.043.657 12.442.666 8.376.349

17 PANAMá 4.423.900 717.051 4.317.705 3.474.377

18 sUécIA 2.580.047 -26.693 2.984.757 955.928

19 IlHAs VIrgENs 1.314.259 183.566 1.498.392 929.593

20 dINAMArcA 805.426 91.905 1.403.890 922.487

21 IsrAEl 781.613 38.332 1.027.852 302.777

22 lUxEMbUrgo 674.230 1.385 606.403 223.688

23 bélgIcA 607.438 21.643 170.758 132.047

24 áUstrIA 585.882 -3.012 677.314 178.572

25 sINgAPUrA 415.004 -227.548 707.228 -297.929

26 IrlANdA 390.636 -286 573.031 106.087

27 UrUgUAI 296.740 1.376 135.793 38.774

28 IlHAs cAyMAN 184.577 -8.247 468.729 191.075

29 cHINA 136.274 71.831 529.690 238.825

30 lIEcHtENstEIN 109.175 -20.961 165.599 75.000

31 FIlIPINAs 48.686 5.244 29.537 14.924

totAl 510.880.300 26.835.618 603.756.546 307.923.348

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS/EMpRESA/SEdE LíqiudA LíqiudO tOtAL LíquidO

PrEsENçA INtErNAcIoNAl rEsUltAdos Por PAÍs, do grUPo dAs EMPrEsAs EstrANgEIrAs* VAlorEs EM r$ 1.000 PAÍs rEcEItA lUcro/PrEJUÍzo AtIVo PAtrIMôNIo lÍqUIdA lÍqUIdo totAl lÍqUIdo EUA 110.492.099 3.933.536 90.252.920 38.062.915FrANçA 85.137.503 3.625.685 60.325.647 26.263.937ItálIA 57.440.608 3.136.600 52.905.031 19.162.585HolANdA 40.400.478 -464.316 27.816.438 12.953.189EsPANHA 34.450.742 6.964.207 98.871.858 72.663.313PortUgAl 33.307.856 4.984.926 37.137.080 15.916.355MéxIco 25.600.981 -335.725 56.707.526 29.735.595AlEMANHA 23.615.922 1.449.617 22.843.873 9.655.561JAPão 23.379.131 88.202 49.763.558 28.629.156ÍNdIA 13.551.142 -973.946 29.316.653 14.564.484rEINo UNIdo 12.028.620 1.635.762 24.266.151 14.466.180cHIlE 10.481.942 28.737 1.674.578 1.140.100sUIçA 10.379.180 627.172 8.383.939 2.512.592NorUEgA 6.668.766 -26.172 8.542.539 2.631.542ArgENtINA 5.613.471 272.090 7.209.411 3.703.270cANAdá 4.977.972 1.043.657 12.442.666 8.376.349PANAMá 4.423.900 717.051 4.317.705 3.474.377sUécIA 2.580.047 -26.693 2.984.757 955.928IlHAs VIrgENs 1.314.259 183.566 1.498.392 929.593dINAMArcA 805.426 91.905 1.403.890 922.487IsrAEl 781.613 38.332 1.027.852 302.777lUxEMbUrgo 674.230 1.385 606.403 223.688bélgIcA 607.438 21.643 170.758 132.047áUstrIA 585.882 -3.012 677.314 178.572sINgAPUrA 415.004 -227.548 707.228 -297.929IrlANdA 390.636 -286 573.031 106.087UrUgUAI 296.740 1.376 135.793 38.774IlHAs cAyMAN 184.577 -8.247 468.729 191.075cHINA 136.274 71.831 529.690 238.825lIEcHtENstEIN 109.175 -20.961 165.599 75.000FIlIPINAs 48.686 5.244 29.537 14.924

totAl 510.880.300 26.835.618 603.756.546 307.923.348

* Não ENtrAM AssocIAçõEs ENtrE EstrANgEIros E brAsIlEIros: EssAs ForAM INclUÍdAs EM “PrIVAdAs NAcIoNAIs”

ESTRANGEIRASORIGEM DE CAPITAL POR PAÍS*

Page 61: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 61

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

1 PETROBRAS 217.346.000 20.895.000 564.953.000 343.440.0002 PETROBRAS DISTRIBUIDORA 77.309.000 1.891.000 17.255.000 10.359.0003 CORREIOS 13.970.372 1.044.061 10.454.512 4.136.8164 SABESP 10.737.631 1.911.900 26.466.692 11.715.5775 ITAIPU BINACIONAL 7.758.662 1.063.457 39.537.190 2.129.7566 FURNAS 7.623.673 -1.321.798 24.106.879 11.304.6757 CIA. HIDRO ELÉTRICA DO S. FRANCISCO 5.996.028 -5.341.312 17.714.255 11.671.4598 COPEL DISTRIBUIÇÃO 5.892.171 -43.420 8.812.803 3.601.5209 TRANSPETRO 5.342.183 710.646 6.288.249 3.905.76810 ELETRONORTE 4.479.552 -738.657 19.543.055 10.600.00611 INFRAERO 4.116.116 107.746 2.368.560 1.082.04112 CEDAE - RJ 3.447.267 162.993 12.805.602 4.670.37713 CESP 3.354.005 147.982 16.889.872 9.879.93714 PETROBRAS LOGÍSTICA 3.267.645 33.512 5.126.010 3.435.18115 LIQUIGÁS DISTRIBUIDORA 2.767.620 44.947 1.239.723 847.88616 CASA DA MOEDA 2.682.695 533.077 2.262.612 1.370.27217 ELETROBRAS TERMONUCLEAR 2.360.036 19.741 11.309.124 6.351.42018 COPEL GERAÇÃO E TRANSMISSÃO 2.242.665 700.524 9.531.370 6.216.44219 SANEPAR 2.123.395 335.756 6.171.769 2.428.83020 AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA 2.070.391 -828.432 13.199.300 -1.128.01921 CTEEP 1.888.432 843.488 7.994.563 5.078.23022 CORSAN 1.732.370 182.466 2.907.525 1.247.85623 CIA. PAULISTA TRENS METROPOLITANOS 1.658.077 -217.158 8.734.823 7.782.65224 METRO-SP 1.637.416 -34.788 19.661.551 17.498.16425 SERPRO 1.583.862 65.900 2.093.088 1.013.49426 CONAB 1.460.930 31.511 5.309.468 339.21427 SANEAMENTO DE GOIÁS 1.372.864 85.441 3.690.628 2.304.39028 EMPRESA BAIANA DE ÁGUAS E SANEAMENTO 1.170.242 124.819 6.525.970 4.746.31529 BAHIAGAS 1.124.239 120.126 502.535 421.00730 COMLURB-RJ 1.090.124 -35.700 187.665 -372.21831 CIA. DE SANEAMENTO AMBIENTAL DF 1.085.611 44.575 2.108.166 985.83032 GASMIG 1.043.594 97.391 1.363.498 808.46733 CEEE GT - RS 952.863 -130.256 3.676.747 2.265.14334 DATAPREV 912.048 153.628 967.091 454.23835 PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL 894.666 -216.611 2.156.085 1.916.02136 CELG DISTRIBUIÇÃO ( * ) 890.655 -660.687 4.575.192 -1.440.18837 ELETROSUL ( * ) 844.917 103.372 7.207.002 2.631.27838 GASODUTO BOLIVIA-BRASIL 842.850 190.896 2.868.152 871.49239 CIA. DE ÁGUA E ESGOTO DO CE 823.948 74.521 2.379.246 1.326.59240 CIA. ENERGÉTICA DO PIAUI ( * ) 805.228 41.934 1.035.639 -185.15541 CIA. PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO ( * ) 777.266 35.101 3.086.417 2.627.07042 CERON ( * ) 726.538 -128.525 1.638.730 135.11843 HOSPITAL N. S.DA CONCEIÇÃO 696.234 -237.004 412.237 -1.747.62744 DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO CODESP 671.453 199.320 2.448.374 1.279.94745 PETROBRAS COMERCIALIZADORA DE ENERGIA 666.031 24.887 394.609 257.15346 VALE ENERGIA 653.715 48.857 137.555 37.84347 CIA. GÁS DO AMAZONAS ( * ) 651.887 36.326 347.649 86.22348 CASAN - SC 610.342 21.418 2.247.279 1.236.64149 CIA. DE GÁS DO RS 592.601 67.323 257.558 113.82050 CIA. DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO-SP 586.894 9.361 209.779 12.99751 PRODESP 546.113 65.569 605.033 408.11652 CODEMIG 540.467 44.685 1.078.266 151.586

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

MAIORES EMPRESAS

ESTATAIS100

Page 62: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

62 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AS

EMPR

ESA

S

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro

VALORES EM R$ 1.000

REcEitA LucRO/pREjuízO AtiVO pAtRiMôniO cLASS./EMpRESA/SEdE LíquidA LíquidO tOtAL LíquidO

53 CIA. DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA 530.777 -418.013 1.951.016 210.21054 CIA. DE GÁS DE SC ( * ) 528.295 43.981 311.553 176.15355 COBRA TECNOLOGIA 515.036 18.168 284.005 138.46556 COPERGAS 512.742 26.275 345.733 198.42157 SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO 495.564 61.476 888.202 401.96758 CESAN 494.625 76.268 2.114.795 1.324.04659 TELEFÔNICA DATA 452.708 -98.599 499.062 305.33560 INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL 442.767 45.853 816.206 361.92261 LAB. FARM. ESTADO DE PERNAMBUCO 439.283 21.563 406.590 121.43762 ARAUCÁRIA NITROGENADOS 409.664 -16.506 946.609 601.45263 CETESB 384.099 64.643 626.352 501.37564 COMPAGAS 334.854 20.755 291.728 222.30665 CIA. ÁGUAS ESGOTOS DO RN ( * ) 334.390 -453 758.448 528.07966 NUCLEP 298.133 -5.625 424.407 93.37067 CAEMA ( * ) 286.840 -6.634 1.263.397 751.97568 IMPRENSA OFICIAL SP 277.955 78.620 323.572 271.74569 CIA. DE SANEAMENTO DE SERGIPE ( * ) 276.650 -17.778 1.138.717 916.27870 AEROPORTO VIRACOPOS 262.764 -31.442 2.751.478 285.60171 CIA. URBANIZAÇÃO DE GOIÂNIA 261.363 -15.126 139.275 -212.71972 SÃO PAULO TRANSPORTE 251.972 26 288.966 -489.77073 ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ ( * ) 251.905 -37.078 900.473 -161.63674 EMPRESA DE PESQ.AGROPECUÁRIA E EXT.RURAL DE SC ( * ) 241.790 -18.196 55.848 -75.92175 PRODAM SP 228.610 3.535 156.582 78.91776 CIA. DOCAS DO RIO DE JANEIRO 225.884 -168.356 1.692.570 43.50177 CEGAS ( * ) 214.403 27.467 231.875 93.19678 CET RIO 212.666 -4.624 75.117 20.14979 SÃO PAULO TURISMO 205.670 1.122 288.299 75.89780 CELEPAR 205.114 47.909 166.848 119.44381 INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO 193.228 6.723 110.967 63.57382 PROCERGS 184.674 -1.530 96.845 53.21883 CEHAB RJ 184.648 -10.186 782.909 -11.98084 CIA. DE SANEAMENTO DO PARÁ 181.953 -116.526 1.284.863 623.92385 EMAE SP 174.509 -125.253 1.063.824 646.63286 COPEL TELECOMUNICAÇÕES 172.445 28.007 428.216 327.00687 RIOTUR 172.231 -5.165 77.339 -69.66588 URBAM SP 169.567 4.786 53.111 34.55089 PROGRESSO E DESENVOLVIMENTO DE GUARULHOS 167.168 -2.696 76.256 -83.60090 BOA VISTA ENERGIA 159.059 -174.107 285.622 -271.31991 CIA. RIOGRANDENSE DE MINERAÇÃO 151.508 23.937 370.270 277.11892 CEHAB - PE 150.504 5.332 90.602 51.96693 CIA. DE SANEAMENTO DE ALAGOAS 147.877 -14.528 249.760 -446.39094 GÁS DE ALAGOAS 143.808 11.739 56.604 44.01195 CIA. BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - RJ 143.370 -243.313 4.029.729 1.948.42396 VALEC ENGENHARIA ( * ) 133.549 -381.393 7.333.328 7.243.15397 EMPRESA BAIANA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA 132.459 -1.684 33.768 -242.70798 CIA. CARRIS PORTOALEGRENSE 132.257 -21.908 135.596 9.49499 IPT SP 126.777 -9.299 266.764 156.035100 EMPRESA MUNIC. MORADIA, URBANIZAÇÃO E SANEAMENTO 126.777 -35.913 21.127 -64.490 tOtAL dAS 100 MAiORES 429.146.475 21.017.162 951.828.918 519.500.798 tOtAL dE 176 EMpRESAS EStAtAiS 434.728.357 21.933.578 1.007.149.084 553.277.397 pARticipAÇÃO (%) dAS 100 MAiORES 98,7 95,8 94,5 93,9

MAIORES EMPRESAS

ESTATAIS100

Page 63: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

Job: 2266GRAVIDAMELHORES -- Empresa: Almap BBDO -- Arquivo: An Bradesco-GravidaAS-melhores dos maioress_pag001.pdfRegistro: 135822 -- Data: 11:15:38 31/10/2013

Page 64: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

64 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

PREM

IAD

AS

Discretamente, como é da cultura do controlador, o grupo Moreira

Salles, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, ou sim-plesmente CBMM, foi instalada, há 58 anos, em Araxá, Minas Gerais. O objetivo da nova companhia era explorar e processar uma riqueza mineral, então conhecida muito restrita-mente – o nióbio. Tão pouco se sabia do minério, que coube à própria companhia desenvolver tecnologia para lidar com esse elemento raro, que inicialmente era admitido na siderurgia para tornar o aço mais resistente e mais tarde passaria a ser fundamental para setores de alta tecnologia e outras áreas avançadas, como a aeroespacial ou nuclear. A CBMM fez isso com competência tal que é hoje líder mundial tanto na produção quanto nas exportações de agregados do nióbio.

Pelos resultados registrados no ano passado, foi esta a companhia eleita como “A Melhor do Ano”, o destaque do prêmio com o qual a revista Balanço Anual – Melhores dos Maiores 2013 homenageia os representantes da elite empresarial brasileira. Pela terceira vez, esta revista está entregando o troféu a companhias escolhidas de 18 dos 45 subsetores não financeiros e a dois da área financeira – um deles, Seguros, incorporado neste ano –, cujos balanços foram analisados pela Boa Vista Serviços para a composição dos rankings.

Como ocorrera na edição passada, houve neste ano grande renovação na lista das pre-miadas, pois 12 das 19 empresas escolhidas aparecem nela pela primeira vez. Sete repeti-ram o feito do ano passado, mantendo a lide-rança em sua área de atividade.

Os destaques da elite empresarial brasileiraRelação das escolhidas deste ano veio

renovada, com 12 estreantes.

NAS PÁGINAS SEGUINTES, AS TABELAS DAS FINALISTAS MOSTRAM TODAS AS EMPRESAS QUE CONCORRERAM À PREMIAÇÃO

iscretamente, como é da cultura do controlador, o grupo Moreira

Salles, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, ou sim-plesmente CBMM, foi instalada, há 58 anos, em Araxá, Minas Gerais. O objetivo da nova companhia era explorar e processar uma riqueza mineral, então conhecida muito restrita-mente – o nióbio. Tão pouco se sabia do minério, que coube à própria companhia desenvolver tecnologia para lidar com esse elemento raro, que inicialmente era admitido na siderurgia para tornar o aço mais resistente e mais tarde passaria a ser fundamental para setores de alta tecnologia e outras áreas avançadas, como a aeroespacial ou nuclear. A CBMM fez isso com competência tal que é hoje líder mundial tanto na produção quanto nas exportações de agregados do nióbio.

Pelos resultados registrados no ano passado, foi esta a companhia eleita como “A Melhor do Ano”, o destaque do prêmio com o qual a revista Balanço Anual – Melhores dos

homenageia os representantes da elite empresarial brasileira. Pela terceira vez, esta revista está entregando o troféu a companhias escolhidas de 18 dos 45 subsetores não financeiros e a dois da área financeira – um deles, Seguros, incorporado neste ano –, cujos balanços foram analisados pela Boa Vista Serviços para a composição dos rankings.

Como ocorrera na edição passada, houve neste ano grande renovação na lista das pre-miadas, pois 12 das 19 empresas escolhidas aparecem nela pela primeira vez. Sete repeti-ram o feito do ano passado, mantendo a lide-rança em sua área de atividade.

Page 65: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 65

Os destaques da elite empresarial brasileira

NAS PÁGINAS SEGUINTES, AS TABELAS DAS FINALISTAS MOSTRAM TODAS AS EMPRESAS QUE CONCORRERAM À PREMIAÇÃO

OS CRITÉRIOS Os critérios para a escolha dos premia-

dos foram criados por dois professores da Fundação Getulio Vargas, Luiz Brito e Richard Saito. O primeiro é professor adjun-to do Departamento de Operações da Escola de Administração de Empresas de São Paulo e o segundo, professor titular, é especializa-do na área de finanças.

O ponto de partida da filtragem são os rankings com as 15 maiores empresas por receita líquida de cada um dos subsetores a serem premiados. Para garantir homogenei-dade, foram considerados exclusivamente aquelas cujos resultados foram extraídos de balanços referentes ao exercício de 2012. Para classificar as empresas, os professores Brito e Saito criaram quatro indicadores que, aplicados a elas, representassem tanto sua capacidade de geração de lucro quanto sua capacidade de crescimento e seu porte:• Lucro operacional dividido pelos ativos totais.• Lucro líquido dividido pela receita líquida.• Crescimento percentual da receita líquida sobre o ano anterior.• Receita líquida.

Os três primeiros indicadores são uma razão entre duas variáveis e foram expressos como um percentual; não foram consideradas para eles as empresas com faturamento no quartil inferior (25%) da distribuição de receita líquida. O quarto indicador é um valor absolu-to do porte da empresa.

Para cada indicador se fez um ranking para os dez primeiros colocados, recebendo a empresa dez pontos pelo primeiro lugar, nove pelo segundo, e assim por diante até o décimo colocado, que recebeu um ponto. Os demais receberam zero ponto.

Os indicadores dos três primeiros critérios foram padronizados, de forma a que os valores pudessem ser comparáveis entre si, indicando o quanto cada empresa é melhor que a média de seu setor correspondente.

“A Melhor do Ano” foi escolhida entre as vencedoras de cada setor, excluídos aqueles com menos de dez organizações e empresas com receita líquida anual inferior a R$ 500 milhões. A pontuação para cada ranking foi feita da mesma forma que para cada setor, mas agora com os indicadores padronizados para os três primeiros critérios.

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Luis Reina

Q uando se fala em exploração mineral no Brasil, naturalmente se pensa no minério de ferro, do qual o País é o ter-ceiro produtor mundial, segundo expor-

tador e outra vez segundo em reservas. Contudo, mesmo sendo um dos pilares da pauta de expor-tação (13,7% do valor total), o minério de ferro perde, em importância relativa, para o pouco conhecido nióbio. Deste, o Brasil não só é o maior

produtor mundial, como tem quase a totalidade (98%) das reservas conhecidas. É um elemento raro, quase estratégico, requisitado pela indústria de alta tecnologia e outras áreas avançadas, como a aeroespacial ou nuclear, ou por setores mais prosaicos, como o siderúrgico. Resistente à corrosão e a altas temperaturas, é a liga que torna o aço mais resistente.

Nesse mercado tão exclusivo, a liderança glo-bal na produção e exportação está nas mãos, há muitos anos, da Companhia Brasileira de

Liderança tranquila em nicho exclusivo

Pesquisa e persistência na exploração e transformação do raro nióbio colocaram a CBMM na vanguarda

O complexo em Araxá : R$ 120 milhões em

investimentos para aumentar a capacidade.

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Metalurgia e Mineração (CBMM), do grupo Moreira Salles, premia-da como Melhor empresa do ano e tam-bém como Melhor do setor de Metalurgia por esta revista. Fundada em 1955, em Araxá, Minas Gerais, está dedicada verticalmen-te ao nióbio: extrai, processa, fabrica pro-dutos derivados e os comercializa. Começou do zero. “Em 1955 não havia tecnologia para processar o minério nem tecnologia para aplicaçá-lo e muito menos mercado onde colocar a produção”, conta o presidente da companhia, Tadeu Carneiro, engenheiro metalurgista natural de São José do Rio Preto (SP). “Mas, por meio de incansáveis pes-quisas, foi se transformando em realidade um sonho de laboratório.”

Ajudou muito o fato de que, na época da fun-dação da empresa, pesquisadores da Universidade de Sheffield e colegas da British Steel, na Inglaterra, con-cluíam estudos sobre o uso do nióbio como liga para o aço. Descobriram que com tal liga – na proporção de 100 gra-mas por tonelada – se conseguiria um material 10% mais leve e mais resistente sem perder a ductilidade e a maleabilidade. Em 1958, uma siderúrgica americana, a Great Lakes Steel, colocou um aço tratado pelo processo no mercado. “A partir daí a CBMM passou a cui-dar de seu programa de desenvolvi-mento de mercado, envolvendo pesquisa fundamental e aplicada”, conta Carneiro. “Atualmente 10% de todo o aço produzido no mundo utiliza o elemento em sua compo-sição”, revela Carneiro.

Graças ao investi-mento contínuo na pesquisa, agora a companhia opera com tecnologias desenvolvidas inter-namente em todo o processo de produção que envolve 15 eta-pas, da mina de pira-cloro (o concentrado de nióbio) à produção de materiais de valor agregado. Atualmente está em curso um plano trienal de inves-timentos de aproxi-madamente R$ 1 bilhão. Os recursos estão sendo aplicados

basicamente na expansão da fábrica de Araxá. Ao custo de R$ 120 milhões, um novo complexo aumentará a capacidade de transformação. “Até 2016 a capacidade de produção deverá atingir 150 mil toneladas de ferronióbio, nosso principal produto de valor agregado”, antecipa Carneiro. “De Araxá não saem commodities ou uma grama que seja de minério de piracloro, unicamente itens mais sofisticados”.

O executivo explica que no ano passado a CBMM continuou o processo de crescimento e de recuperação de resultados pós-crise de 2009. “A empresa ampliou suas vendas em 14%, de R$ 3,38 bilhões em 2011 para R$ 3,85 bilhões em 2012”,

diz, acrescentando que seus lucros melhora-ram em 18%, de R$ 1,23 bilhão em 2011 para R$ 1,45 bilhão em 2012. Parte dos lucros, 25% são destinados à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas

Gerais (Codemig) – empresa constituída na forma de sociedade anônima e controlada pelo

governo estadual. Desde a sua fundação, a CBMM tem parceria com a instituição e a ocorrência de Araxá é dividida em dois direitos minerários, um de cada parceiro.

Neste ano, no entanto, a companhia está andando de lado. “Esperávamos um pequeno crescimento, que não deverá acontecer”, revela, ressalvando que as

Steel, na Inglaterra, con-

liga para o aço. Descobriram que com tal liga – na proporção de 100 gra-mas por tonelada – se conseguiria um material 10% mais leve e mais resistente sem perder a ductilidade e a maleabilidade. Em 1958, uma siderúrgica americana, a Great Lakes Steel, colocou um aço tratado pelo processo no mercado. “A partir daí a CBMM passou a cui-dar de seu programa de desenvolvi-mento de mercado, envolvendo pesquisa fundamental e aplicada”, conta Carneiro. “Atualmente 10% de todo o aço produzido no mundo utiliza o elemento em sua compo-

O executivo explica que no ano passado a CBMM continuou o processo de crescimento e de recuperação de resultados pós-crise de 2009. “A empresa ampliou suas vendas em 14%, de R$ 3,38 bilhões em 2011 para R$ 3,85 bilhões em 2012”,

diz, acrescentando que seus lucros melhora-ram em 18%, de R$ 1,23 bilhão em 2011 para R$ 1,45 bilhão em 2012. Parte dos lucros, 25% são destinados à Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas

Gerais (Codemig) – empresa constituída na forma de sociedade anônima e controlada pelo

governo estadual. Desde a sua fundação, a CBMM tem parceria com a instituição e a ocorrência de Araxá é dividida em dois direitos minerários, um de cada parceiro.

Neste ano, no entanto, a companhia está andando de lado. “Esperávamos um pequeno crescimento, que não deverá acontecer”, revela, ressalvando que as

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Carneiro: “Por meio de incansáveis pesquisas, se

transformou em realidade um sonho de laboratório”.

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vendas e resultados até dezembro pelo menos empatarão com 2012. Na visão dele, o contínuo investimento da empresa em tecnologia de apli-cação final de seus produtos garante proteção das vendas ao compensar declínios de alguns mercados com criação de novas demandas.

Carneiro observa que atualmente a demanda mundial de nióbio é estável com indícios de cres-cimento, ditado pela necessidade cada vez maior de fabricação de aços eficientes. Apesar de suprir 100% da demanda por produtos de nióbio do mercado doméstico, a CBMM exporta 95% da sua produção. “Isso se dá em função da quantidade de o aço produzido no Brasil representar peque-na parcela do aço fabricado mundialmente e do fato de o fornecimento dos produtos de nióbio ainda estar concentrado, em 90%, na indústria siderúrgica”, diz o executivo.

Para ele, as dificuldades encontradas em algumas economias no mundo não necessaria-mente pioram os resultados da CBMM de manei-ra proporcional, já que o uso do nióbio nas solu-ções tecnológicas desenvolvidas pela companhia implica aumento de eficiência e melhorias no meio ambiente, fatores importantes mesmo em condições econômicas adversas.

A CBMM embarca seus produtos para mais de 60 países, sendo que a demanda na China representa aproximadamente 25% das vendas de ferronióbio. Mas não foi fácil penetrar nesse mer-cado, conta Carneiro: a empresa passou mais de duas décadas tentando vender aos chineses e só

conseguiu convencê-los em 2000. “A China é o maior destino de nosso item de maior valor agre-gado, como resultado de ser o país com a maior produção de aço do mundo”, diz. Agora, os chine-ses estão até com um pé dentro da companhia, que vendeu 30% do controle, por US$ 3,9 bilhões, a um consórcio japonês e a outro chinês, 15% para cada um, em 2011.

A companhia tem hoje cerca de dois mil fun-cionários. A maioria fica em Araxá, com a qual a companhia tem “uma relação muito boa e ínti-ma”, nas palavras de Carneiro, que vai “além da arrecadação de impostos” – que, a propósito, sig-nificam mais de 70% da receita do município. Os escritórios de administração ficam em Belo Horizonte e São Paulo. A CBMM tem ainda con-troladas comerciais integrais em Pittsburgh (Estados Unidos), em Amsterdã (Holanda) e em Cingapura e subsidiárias na Europa, na América do Norte e na Ásia. “Contamos ainda com uma unidade em Genebra, Suíça, onde está concen-trada toda a parte tecnológica para aplicação em nióbio”, diz Carneiro.

Ele ressalta também que foi com o desenvol-vimento de seus programas tecnológicos e socio-ambientais que a CBMM tornou-se desde muito cedo a líder global no mercado de nióbio. “Nosso programa é sustentável na sua essência”, diz, acrescentando que a companhia foi a primeira do mundo a obter certificação ISO 14001 e que seu programa socioambiental é reconhecido mundialmente como modelo.

A companhia opera com tecnologias desenvolvidas internamente em todo o processo de produção

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A mais nova área a ser desenvolvida pela CBMM

é a exploração de terras-raras (ETR, de Ele-

mentos Terras Raras) conjunto de 17 elementos

químicos bastante utilizados na indústria de alta

tecnologia encontrados em minerais também pre-

sentes na região de Araxá. Empregados na produ-

ção de monitores de vídeo, discos rígidos de

computadores, telas de celulares, diodos de emis-

são de luz (LED), ligas metálicas e superímãs, os

ETR se tornaram um mercado estratégico para a

indústria eletroeletrônica mundial.

O Brasil foi um produtor pioneiro em escala

industrial e chegou a ocupar liderança mundial entre

as décadas de 1940 e 1950. Hoje, a China responde

por quase 90% da produção mundial e tem restringi-

do suas vendas para o exterior.

Essa restrição, no entanto, não influiu na deci-

são da CBMM de passar a investir em terras-raras.

A companhia está instalando uma unidade com

capacidade de produção de 1,5 mil toneladas de

óxidos desses elementos, na forma de sulfato

duplo. “A dedicação da companhia às pesquisas

na área é anterior ao recente desdobramento que

alterou as condições até então presentes no mer-

cado mundial desses elementos”, diz Tadeu

Carneiro, destacando que a CBMM está compro-

metida com o desenvolvimento tecnológico para

criar produtos de valor agregado de terras-raras,

com ênfase nos que são mais importantes para o

Brasil. O investimento aprovado até aqui corres-

ponde a R$ 60 milhões.

Ao contrário do que o nome sugere, os minérios

de terras-raras estão longe de ser raros. Os 17 ele-

mentos são encontrados de forma abundante no

Brasil, em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro,

Bahia, Piauí e Amazonas. Diferentemente de outros

minérios, estes elementos encontram-se na nature-

za de forma mais dispersa, o que dificulta sua explo-

ração. Segundo o presidente da CBMM, raro é o

conhecimento tecnológico para transformá-los em

produtos de maior valor agregado. “No caso dos

óxidos de neodímio e praseodímio, duas das terras-

-raras, a companhia está desenvolvendo a tecnolo-

gia para a obtenção dos metais a partir destes óxidos

para fabricação de superímãs”, diz, acrescentando

que a pesquisa está sendo feita em parceria com o

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

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Próxima parada, as terras-raras.U

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Os elementos são encontrados

de forma abundante no Brasil

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Capitalizado, o campo agrega tecnologia e progride em direção à meta da produção mais sustentável.

AGRONEGÓCIOS

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movimento +id. não é só uma ideia. é como ela pode mudar o mundo.

Assim, protegemos os adolescentes e ajudamos a construir uma sociedade melhor para todos.

Incentivamos donos de bares e restaurantes a pedir o RG quando alguém comprar cerveja.

Cada vez mais pessoas estão se conscientizando sobre a importância deste assunto.

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SÉRGIO JARDIM

A série de resultados positivos acumula-dos pelo agronegócio brasileiro entre os anos finais da década passada e os pri-meiros desta contribuiu para capitalizar

o campo e permitiu que o setor deixasse para trás um passado de endividamento e de inadimplência que marcou o começo deste século. A mudança de ares, favorecida pela alta dos preços internacionais das principais com-modities, notadamente a partir da segunda

metade de 2006, segundo números do Rabobank Brasil, parece ter engrenado um novo ciclo de investimentos nesta área, antecipados por rela-tório da economista Regina Helena Couto Silva, do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco (Depec), divulgado no primeiro semestre deste ano.

Esta perspectiva veio reforçada pelos incen-tivos agregados às linhas de financiamento para a aquisição de máquinas e implementos agrícolas, com juros anuais na faixa de 3% para os recursos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A retomada dos investimentos engendrou um processo de agregação crescen-te de tecnologia pelo agronegócio, abrindo espaço para um avanço mais sustentável da produção, traduzido em recordes de produção por quatro safras consecutivas.

Historicamente, observa Regina Helena, o atual ciclo de investimentos em renovação e ampliação da frota de máquinas agrícolas pode ser considerado o mais expressivo, entrando no oitavo ano consecutivo de cresci-

Um longo período de investimentos

Crescimento da renovação e ampliação da frota de máquinas agrícolas entra no oitavo ano consecutivo

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mento. No recorde anterior, na década de 1970, foram seis anos de avanços. Para a eco-nomista, o ciclo observado agora deverá alcançar seu ponto máximo em 2013, proje-tando-se um recorde histórico para os investi-mentos e, consequentemente, para as vendas de máquinas agrícolas.

No ano passado, as vendas da indústria haviam crescido 7,4% na comparação com 2011, passando de 65,3 mil para 70,1 mil unidades, no segundo melhor resultado de toda a série histórica da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), perdendo apenas para as 80,2 mil máquinas vendi-das no longínquo 1976, quando a reali-dade no campo era outra e os emprésti-mos do crédito rural tinham correção tabe-lada pelo governo, sequer repondo a inflação anual. Em sete anos, contados a partir de 2006, o mer-cado brasileiro de máquinas e equipa-mentos agrícolas tri-plicou e, neste ano, no acumulado entre janeiro e agosto, as vendas já haviam crescido 26,4%, chegando a 56,5 mil unidades – mais do que a indústria vendeu nos 12 meses de 2008 e de 2009.

O desempenho animou a indústria do setor a acelerar seus investimentos, que cres-ceram 78% no ano passado, para US$ 655 milhões, diante de US$ 368 milhões em 2011. Segundo a Anfavea, entre 2008 e 2012, a indústria de máquinas investiu US$ 1,7 bilhão, praticamente três vezes o valor investido nos cinco anos anteriores (US$ 578 milhões).

Com fôlego semelhante, a indústria de fer-tilizantes caminha, neste ano, para quebrar sua marca histórica pelo terceiro ano em sequência. Em 2011 e 2012, o volume de ferti-lizantes entregue pelo setor ao campo somou, pela ordem, 28,326 milhões e 29,5 milhões de toneladas, numa variação de 4,3%. As vendas do ano passado já haviam sido 20% maiores do que o recorde estabelecido em 2007, quan-

do foram entregues 24,6 milhões de toneladas. Antes disso, as vendas patinaram entre 20 milhões e 22 milhões de toneladas de 2002 a 2006, ainda como reflexo da crise de endivida-mento do campo.

Nos oito meses iniciais deste ano, inau-gurando nova marca histórica para o perío-do, as vendas de fertilizantes e adubos somaram 18,820 milhões de toneladas, num avanço de 5,5% em relação ao mesmo perío-do de 2012, confirmando a tendência de antecipação das compras pelos produtores e

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Vendas de 2012 foram o segundo melhor resultado de toda a história da indústria de máquinas agrícolas

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a capitalização do setor, demonstrada ainda pelo salto na contratação de crédito, desta-cadamente para financiar investimentos. Nos dois primeiros meses do ano da safra 2012/13, as aplicações do crédito rural expe-rimentam crescimento de 35%, somando praticamente R$ 26,6 bilhões, o que signifi-cou 16,8% dos valores programados para todo o ciclo, algo como R$ 158 bilhões.

O destaque nas últimas safras tem sido a contratação de recursos pela agricultura para a realização de investimentos. Em julho e agosto, somadas, as liberações nesta área, aumentaram 58,7%, atingindo R$ 5,2 bilhões. Depois de um período de estagnação virtual, esse tipo de contratação simplesmente tripli-cou desde o ciclo 2009/10, saltando de R$ 10,2 bilhões para R$ 30,9 bilhões na safra passada, quando superou os valores progra-mados pelo governo em 9,3%. Os emprésti-mos do PSI destinados ao financiamento de bens de capital para a agricultura saltaram,

entre uma safra e outra, de R$ 6 bilhões em 2011/12 para R$ 11,6 bilhões em 2012/13, quase o dobro do previsto no orçamento do crédito rural para a safra passada.

Considerando o ano civil, em outro indica-dor dos investimentos no setor, o valor dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor agropecuário mais do que dobrou no primeiro semestre deste ano, somando R$ 9,3 bilhões. As consultas à instituição, que indicam a disposição do agronegócio para continuar investindo, cresceram para R$ 8,6 bilhões, num avanço de 41,7% diante da pri-meira metade do ano passado.

A indústria de alimentos, que faturou R$ 431,6 bilhões no ano passado, num cresci-mento de 11,3%, em desaceleração ante os 15,9% registrados um ano antes, teve libera-dos pelo BNDES R$ 3,5 bilhões nos seis primei-ros meses deste ano, num incremento de 81%. Mas o setor não tem conseguido imprimir o

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Para a indústria de alimentos o BNDES liberou R$ 3,5 bilhões no primeiro semestre, 81% acima de 2012.

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A indústria de fertilizantes caminha para

quebrar sua marca histórica pelo

terceiro ano em sequência

mesmo ritmo às vendas, que cresceram apenas 3,5% em termos reais no primeiro semestre, segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia).

Apesar do enorme gar-galo representado pela infraestrutura ineficiente de armazenagem, transporte e distribuição e de uma logísti-ca capenga, as exportações do agronegócio continuam sendo o pilar mais forte da balança comercial brasileira, tendo registrado um saldo positivo de US$ 79,4 bilhões no ano passado – cifra impressio-nante, que ganha mais corpo quando confron-tada ao superávit geral da balança, que foi de US$ 19,4 bilhões. Em 2013, as vendas externas cresceram 10,3% na comparação entre janeiro e agosto deste ano com o mesmo período do ano passado, passando os US$ 69 bilhões. O complexo soja liderou as vendas, exportando US$ 24,9 bilhões no período, pouco mais de 16% acima de igual intervalo de 2012, com

alta de 26,6% nos embarques do grão, para US$ 19,8 bilhões.

Para Daniel Furlan Amaral, gerente de econo-mia da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), o predomínio do grão na pauta do setor

reflete as distorções impos-tas pelo sistema tributário

brasileiro, com desestímulo à agregação local de valor. “Isso se

deve ao acúmulo de créditos tributá-rios do PIS, Cofins, ICMS e da incidência da Contribuição Social Rural (Funrural) sobre a indústria. Como resultado, vem ocorrendo forte aumento das exportações de soja in natura para ser processada em outros países, especialmente na China”, comenta.

Como consequência desse mesmo proces-so, o processamento de soja deverá experi-mentar um modesto incremento da ordem de 1% em relação a 2012, com um volume esti-mado por Amaral em 37 milhões de tonela-das, perto de 45% da safra. g

Sem estímulo à agregação local de valor, aumentam as exportações da soja em grão.

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O tiro não poderia ter sido mais certeiro. Ao comprar, no final de 2010, a divisão de atomatados da Unilever por R$ 571 milhões, a subsidiária brasileira da

gigante americana Cargill aterrissou num seg-mento com 90% de penetração nos lares bra-sileiros e conquistou posição importante na área de produtos de consumo. Até então, a

atuação se restringia à fabricação de óleos de cozinha – Liza, Mazola, Purilev, Maria e Olívia. A compra trouxe não só a unidade de proces-samento de tomate de Goiânia, mas um port- fólio de marcas tradicionais como Pomarola, Elefante e Tarantella e, com isso, uma nova estrutura de marketing, vendas e distribuição. “Isso nos estimulou a expandir a equipe

comercial e nos ajudou a suprir melhor o território brasileiro, seja por canais de venda ou por presença geográfica”, diz Rubens Pereira, diretor da Unidade de Foods da Cargill.

Em números, a aquisição resultou na contratação de 115 pessoas e aumentou a presen-ça dos produtos de consumo da Cargill em todas as regiões do Brasil. Outro ganho indireto foi a expansão da equipe nos pon-tos de venda, aquelas pessoas que trabalham repondo merca-dorias nos supermercados. “É um serviço que oferecemos aos clientes varejistas e que nos ajuda a consolidar o resultado no negócio de consumo como um todo”, diz Pereira. Hoje, este segmento representa 38% dos negócios no faturamento da companhia. Entre 2010 e 2012, a divisão quase dobrou as vendas na região Nordeste e cresceu 33% no Centro-Oeste e Norte do Brasil. Por trabalhar

Consumo assegura atuação positiva

Produtos atomatados consolidam uma forte presença no varejo, que garante bom desempenho global.

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Antes da aquisição da divisão da Unilever, a presença no varejo se limitava aos óleos de cozinha.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 81

com itens básicos – extratos, molhos de tomate e óleos –, a Cargill não sentiu a desaceleração da eco-nomia, mantendo firme o volume de produção.

Desde que assumiu a presidência da Cargill Foods Brasil, Luiz Pretti tem dito que o foco é alavancar o varejo. A expansão fica evidente com o lançamento e relançamento de 27 marcas de produtos. Entre eles, os sachês do Pomarola Tradicional e do extrato de tomate Elefante e a linha Pomarola Mais, que combina tomates sele-cionados com o azeite Gallo extravirgem, marca de propriedade da Gallo Worldwide, mas distribuída e comercializada com exclu-sividade pela Cargill no Brasil. Outra novidade foi o Pomarola Caseiro, linha de molhos de tomate feitos com ingre-dientes que todo mundo tem em casa e o lançamento do molho de salada ervas finas da Liza. No canal de Food Service, segmento que registrou um crescimento de 13,5% no ano pas-sado, a empresa lançou a linha Ao Chefe de coberturas para o setor de confeita-rias, o molho Liza Barbecue e duas ver-sões de maionese. “Temos um portfólio amplo e também fazemos a distri-buição do Ovomaltine e do chá Twinings”, diz Pereira. A logística da empresa, que no início era estruturada a partir das fábricas, hoje conta com sete centros de distribuição (CDs) no Brasil. “Temos CD no Sul e no Nordeste e

vamos inaugurar um em Minas Gerais”, diz o diretor. A não dependência de um único setor tem garantido bom desempenho global, mesmo quando um segmento não vai bem. Neste ano a ovelha negra foi o setor sucroal-cooleiro, no qual a empresa tem uma joint venture com o grupo paulista USJ, que reúne

as usinas nos Estados de São Paulo e Goiás. O grupo terminou 2012 com uma receita

operacional de R$ 151 milhões, 48% abai-xo do ciclo anterior. E as perspectivas para 2012/2013 não são animadoras. No melhor dos cenários, dá empate com o

período anterior. Mas o prognóstico dos especialistas é de retração em função da

queda de 27% no preço do açúcar e da fraca demanda por etanol.

No ano passado, a subsidiária brasileira da Cargill registrou receita líquida total de R$ 44,2 bilhões, um salto de 28,2% em relação ao ciclo anterior, com lucro de R$ 401 milhões, 80,9% a mais que em 2011.

tomate feitos com ingre-

e o lançamento do molho de salada ervas finas da Liza. No canal de Food Service, segmento que registrou um crescimento de 13,5% no ano pas-sado, a empresa lançou a linha Ao Chefe de coberturas para o setor de confeita-rias, o molho Liza Barbecue e duas ver-sões de maionese. “Temos um portfólio amplo e também fazemos a distri-buição do Ovomaltine e do chá Twinings”, diz Pereira. A logística da empresa, que no início era estruturada a partir das fábricas, hoje conta com sete centros de distribuição (CDs) no Brasil. “Temos CD no Sul e no Nordeste e

mesmo quando um segmento não vai bem. Neste ano a ovelha negra foi o setor sucroal-cooleiro, no qual a empresa tem uma venture com o grupo paulista USJ, que reúne venture com o grupo paulista USJ, que reúne venture

as usinas nos Estados de São Paulo e Goiás. O grupo terminou 2012 com uma receita

operacional de R$ 151 milhões, 48% abai-xo do ciclo anterior. E as perspectivas para 2012/2013 não são animadoras. No melhor dos cenários, dá empate com o

período anterior. Mas o prognóstico dos especialistas é de retração em função da

queda de 27% no preço do açúcar e da fraca demanda por etanol.

No ano passado, a subsidiária brasileira da Cargill registrou receita líquida total de R$ 44,2 bilhões, um salto de 28,2% em relação ao ciclo anterior, com lucro de R$ 401 milhões, 80,9% a mais que em 2011.

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A partir de Goiânia, o lançamento ou

relançamento de 27 marcas de produtos

derivados de tomate.

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Mas os bons resultados não se devem apenas à divisão de ali-mentos. A Cargill Agrícola encerrou o ano com ótimo desempenho graças aos bons preços de commodi-ties como soja e milho. A seca nos EUA impulsio-nou as exportações brasi-leiras destes grãos.

O volume de produtos agrícolas originados, proces-sados e comercializados no Brasil foi de 26 milhões de tonela-das, sendo que a grande maioria, 81%, teve como destino o mercado externo. Os embarques da empresa, segundo a Secretaria

de Comércio Exterior (Secex), somaram US$ 4,1 bilhões,

desempenho que colocou a Cargill como a terceira maior exportadora do agronegócio, atrás da Bunge e da BRF. Na classi-ficação geral, a empresa ocupa a sexta colocação,

só perdendo para a Vale (US$ 25,6 bilhões), Petrobras

(US$ 22,1 bilhões), Bunge Alimentos (US$ 6,3 bilhões),

BRF (US$ 5,2 bilhões) e Embraer (US$ 4,9 bilhões).

Os bons resultados levaram a multinacio-nal a anunciar investimentos. Um deles é na fábrica de cacau em Ilhéus (BA). A Cargill está desembolsando R$ 10 milhões para aumentar em 25% a capacidade de prensagem da unida-de, de 65 mil toneladas para 80 mil toneladas de cacau ao ano. A empresa também tem auxiliado os produtores de cacau da Bahia no processo de certificação UTZ, que reconhece e bonifica os produtores que adotam melhores práticas de produção e iniciativas que melho-rem a vida dos trabalhadores rurais. O incen-tivo faz parte do programa Cargill Cocoa Promise, que promove a produção sustentável de cacau no mundo.

Em Goiânia (GO), os investimentos são para colocar em operação uma nova linha e molhos de tomates em sachês. E no ano que vem entra em operação a nova unidade de amidos e adoçantes, em Castro (PR). Para isso, a empresa investiu R$ 350 milhões numa nova fábrica de processamento de milho para pro-dução de ingredientes utilizados em alimen-tos lácteos, balas, confeitos, bebidas, pães e até mesmo insumos fornecidos para a indús-tria de papel e nutrição animal.

A estratégia de diversificação da Cargill continua a todo vapor e aquisições não são descartadas pelos dirigentes da multinacio-nal. “Queremos consolidar nossas expansões em consumo e buscar oportunidades em cate-gorias que tragam sinergia com o nosso negó-cio atual”, finaliza Pereira. g

(LA)

Na exportação, a empresa

conquistou a terceira colocação do agronegócio e a sexta do ranking

geral.

CA

RG

ILL

Pretti : foco da Cargill Foods Brasil é

alavancar o varejo.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 83

ALI

MEN

TO

S

O setor de alimentos sempre navegou con-tra a maré. Enquanto os demais segmen-tos da economia viviam uma crise sem precedentes, registrava um crescimento

significativo, pelo simples fato de que as pessoas obrigatoriamente têm de se alimentar. Mas desta vez o semáforo está amarelo, um claro alerta de retração no mercado interno.

No primeiro semestre de 2013, a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) registrou um aumento de vendas reais, isto é, depois de descontada a inflação, muito abaixo do alcançado no mesmo período de 2012: 3,5% ante 5,2%. Somando as vendas no mercado interno e as exportações, o movimento foi de US$ 20,1 bilhões. “Fechamos o ano passado com 4,5% de alta nas vendas reais. Neste ano não está recuperando, pelo menos até junho. A perspectiva é que até dezembro possa melhorar um pouco”, diz Denis Ribeiro, diretor do Departamento de Economia da Abia.

Em março deste ano, a presidente Dilma Rousseff anunciou a desoneração da cesta básica, que inclui pro-dutos como carnes (bovina, suína, aves, peixes, ovinos e caprinos), café, óleo, man-teiga, açúcar, papel higiêni-co, pasta de dente e sabo-nete. Medida provisória reduz o PIS/Cofins e, por meio de decreto, foi zerado o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos

produtos que ainda sofriam a incidência. A medida foi tomada como uma tentativa de combater a inflação. No entanto, três meses após a redução, um levantamento da Folha de S. Paulo, com base em dados do Procon-SP, mostrou que, embora o custo de oito dos 12 produtos desonerados tenha caído, a cesta básica subiu de R$ 384,58 para R$ 387,7. Uma das explicações é a alta do preço de produtos que já não eram tributados. Exemplo: a batata custava R$ 3,20 e o preço saltou 52,8%, para R$ 4,89. “Não adianta tirar o tributo, o preço depende basicamente de choques de ofertas, e o clima não está legal. Tivemos secas, que atra-palharam as culturas de ciclo rápido – verduras e hortícolas e também o pasto para o gado, o que pressiona o preço do leite”, diz Ribeiro.

Quando o assunto é infraestrutura, a morosi-dade é o principal entrave. “O governo deveria

deixar de lado medidas pro-visórias, como desonera-ções, e investir em medidas perenes, como a infraestru-tura”, disse Edmundo Klotz, presidente da Abia, ao jornal Valor Econômico. O atraso na entrega das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é um exemplo. Outro é a lentidão da aprovação da Lei dos Portos (Medida Provisória 595/12), votada pelo Congresso em maio e san-cionada em junho. Se não fosse isso, o Grande Moinho

Retração aciona o sinal amarelo

Acostumadas a passar ilesas pelas turbulências, as empresas enfrentam um ano de desaceleração.

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84 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

ALI

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Cearense estaria com sua nova fábrica nas redondezas do porto de Suape (PE) pronta. Desde 2011, a empresa está com o projeto, orçado em R$ 200 milhões, finalizado. A construção só não começou por conta da indefinição da lei. Essa insegurança explica por que o investimento das empresas do setor de alimentos caiu 29,3% no ano passado – o menor índice desde 2006. O aporte de 2011 foi de R$ 15,7 bilhões e no ano passado ficou em R$ 11,1 bilhões.

No balanço geral de 2012, o faturamento nominal da indústria foi de R$ R$ 431,6 bilhões, um crescimento de 11,3% em relação a 2011, mas ainda assim abaixo do ciclo anterior, quan-do a alta foi de 15,9%. Mas nem tudo desacelerou o ritmo. O segmento de produtos desidratados e supergelados cresceu 22%, reflexo dos novos hábitos da vida moderna e da falta de tempo das pessoas para cozinhar em casa. Isso explica também por que o food servi-ce, segmento de alimenta-ção fora do lar, faturou R$ 242,8 bilhões no ano passado, ficando responsá-vel por 56,3% do faturamen-to de toda a indústria de ali-mentos brasileira. Hoje, 34% das refeições dos brasileiros acontecem fora de casa.

Na Abia, que congrega 300 empre-sas e representa 70% da produção física nacional, o food service no ano passado respon-deu por R$ 100,5 bilhões. “Numa cidade maluca como São Paulo, geralmente você tem que fazer uma ou duas refeições fora de casa, o almoço e às vezes o happy hour. Isso é decorrência da vida urbana”, diz Ribeiro.

EfEito do câmbioA depreciação do real em relação ao dólar

está preocupando a indústria. Se, por um lado, a desvalorização ajuda os exportadores, por outro, pressiona a inflação. Produtos elabora-dos a partir de matérias-primas importadas tiveram o valor reajustado, pressionando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou agosto muito perto da meta do governo. Um bom exemplo é o pão

francês, que teve uma alta de 3,75% no mês. Nas exportações, o impacto positivo ainda não foi percebido, uma vez que as vendas de com-modities são feitas por contratos de 120 dias, portanto o efeito não é imediato. “Você está com uma alavancagem para exportar, mas a grande exportação de commodities foi no pri-meiro semestre”, diz Ribeiro, lembrando que as vendas externas representam apenas 20% do faturamento da indústria de alimentos.

De qualquer forma, quando se trata da balança comercial brasileira, o agronegócio con-tinua sendo o sustentáculo da economia. No ano passado, o superávit do segmento foi de US$ 79,41 bilhões, sendo que as exportações fica-ram na casa dos US$ 95,8 bilhões e as importa-

ções somaram US$ 16,4 bilhões. O resul-tado só não foi melhor porque,

embora o volume exportado tenha crescido 8,6%, os preços

recuaram em média 7,1%. Isso traz à tona o assun-

to da primarização da eco-nomia. O Brasil exporta commodities, mas precisa expandir a venda de pro-

dutos industrializados de maior valor agregado, tra-

zendo mais divisas ao aumen-tar a oferta de empregos. Na

prática, a realidade é outra. No ano passado, o desempenho das exportações

de alimentos processados caiu 3,3% em relação a 2011, totalizando US$ 43,4 bilhões. Apesar de tudo, não é um movimento desprezível, pois isso chega bem perto dos 40% de todos os embarques do agronegócio. Quando se olha toda a balança comercial do segmento, a notícia também é boa: como as importações foram de US$ 5,6 bilhões, ficou um saldo positivo de US$ 37,8 bilhões.

O número de empregos criados em 2012 foi inferior ao ciclo anterior. Foram abertas 59 mil vagas, ante 94 mil no ano anterior. “A produção também está devagar, mas está melhor do que o PIB do Brasil, que deve crescer 2,3% neste ano”, diz Ribeiro. “Se crescermos 4% em venda real, em produção 3,3%, estamos razoavelmente melhor que a média do Brasil”, finaliza o economista. g

(LA)

O segmento é responsável por 40% das

exportações do agronegócio. Mas precisa expandir

essas vendas.

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ALIMENTOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 85

ALIMENTOS À BASE DE FRUTAS1 sococo s/a inDustrias alimentícias - al ( * ) 310.664 16,6 46.929 73.029 334.432 250.960 49.975 64.250 155,6 15,1 92,9 133,3 29,12 vonpar alimentos s/a - rs 210.671 -12,8 -37.578 -48.793 341.431 60.765 -32.593 -42.026 nD -17,8 61,7 561,9 -80,33 Ducoco proDutos alimentícios s/a - ce 124.390 — 9.819 -1.107 55.327 1.897 11.963 13.182 nD 7,9 224,8 2.916,6 -58,44 cascaju agroinDustrial s/a - ce 82.756 118,3 -1.912 -3.020 140.636 70.570 -1.912 68.901 nD -2,3 58,8 199,3 -4,35 ritter alimentos s/a - rs ( * ) 68.615 29,0 5.964 2.578 71.025 17.497 7.764 19.908 43,2 8,7 96,6 405,9 14,76 trop Frutas Do Brasil s/a - es ( * ) 26.640 38,5 3.302 11 49.372 14.864 3.302 11.339 0,3 12,4 54,0 332,2 0,17 amenDoBras importação e eXportação De amenDoim s/a - sp 23.833 — 2.925 1.589 11.833 4.812 3.366 1.569 54,3 12,3 201,4 245,9 33,08 caiBa inDÚstria e comÉrcio s/a - pa ( * ) 10.441 — 688 193 17.439 13.431 688 4.914 28,0 6,6 59,9 129,8 1,49 inDÚstria De conservas minuano s/a - rs ( * ) 9.470 -0,5 537 72 8.094 -12.638 537 -2.454 13,5 5,7 117,0 nD nD10 inFrutas inDÚstria De Frutas Da amazônia s/a - am ( * ) 6.492 108,6 248 -1 22.912 4.463 248 -773 nD 3,8 28,3 513,4 0,011 companHia cearense agro inDustrial Do caju cicaju - ce 5.131 557,7 -945 -1.049 6.684 3.686 -804 1.636 nD -18,4 76,8 181,3 -28,5ACUMULADO DO SUBSETOR(11) 879.103 33,8 29.978 23.502 1.059.186 430.307 42.535 140.447 35,6 6,6 76,8 289,0 0,0

ARROZ, AVEIA, MILHO E FÉCULAS1 camil alimentos s/a - sp ( ** ) 1.044.653 — 97.378 73.832 1.706.843 643.388 119.095 315.791 75,8 9,3 61,2 265,3 11,52 KoWalsKi alimentos s/a - go 351.657 1,9 24.891 17.459 227.265 91.004 30.599 104.444 70,1 7,1 154,7 249,7 19,23 slc alimentos ltDa - rs ( * ) 217.376 -7,3 9.620 -5.543 185.233 1.599 12.753 46.617 nD 4,4 117,4 11.584,3 -346,74 aDram s/a inDÚstria e comÉrcio - sp 182.035 7,9 11.665 2.149 203.892 105.572 18.202 57.766 18,4 6,4 89,3 193,1 2,05 santalucia s/a - sp ( * ) 149.032 4,2 14.780 324 363.171 159.109 20.572 41.213 2,2 9,9 41,0 228,3 0,26 inDÚstria agro comercial cassava s/a - sc 59.093 14,1 725 7.030 90.535 72.207 2.389 13.208 970,0 1,2 65,3 125,4 9,77 irmaos trevisan s/a inDÚstria comÉrcio e agricultura - rs 47.722 32,7 2.852 518 25.416 10.803 3.346 5.193 18,2 6,0 187,8 235,3 4,88 arrozeira sepeense s/a - rs 46.497 — 3.637 2.534 28.197 11.779 4.222 7.283 69,7 7,8 164,9 239,4 21,59 cooperativa triticola sepeense ltDa - rs 43.716 13,2 — — — — — — nD nD nD nD nD10 cerealista serra alta ltDa - mt ( * ) 5.247 -8,6 238 57 2.965 1.415 238 -359 23,8 4,5 177,0 209,5 4,011 BaHiamiDo servicos agroinDustriais s/a - Ba 3.832 — -11.226 -11.193 52.160 43.207 -9.327 4.245 nD -292,9 7,4 120,7 -25,912 rancHo pioneiro s/a - rs 1.525 — 1.431 1.398 1.555 1.402 1.431 -153 97,7 93,8 98,0 110,9 99,713 agropecuaria agua Branca s/a - to ( * ) 335 -14,2 -104 -104 14.815 4.219 -104 611 nD -30,9 2,3 351,2 -2,5ACUMULADO DO SUBSETOR(13) 2.152.719 4,2 155.887 88.461 2.902.046 1.145.704 203.416 595.859 69,7 6,2 93,7 231,8 4,4

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ALIMENTOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

86 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

CAFÉ - TORREFAÇÕES E SOLÚVEL1 tres coracoes alimentos s/a - ce 953.391 14,2 47.241 60.180 565.405 309.300 48.792 125.573 127,4 5,0 168,6 182,8 19,52 companHia cacique De caFe solÚvel - pr 715.918 30,7 53.274 11.833 540.592 227.664 72.501 282.560 22,2 7,4 132,4 237,5 5,23 cia iguacu De caFÉ solÚvel - pr 328.429 12,7 5.355 -68.103 478.449 -147.248 16.328 -2.699 nD 1,6 68,6 nD nD4 cocam cia De caFÉ solÚvel e DerivaDos - sp 170.820 21,2 16.132 2.626 257.428 103.314 21.992 48.442 16,3 9,4 66,4 249,2 2,55 realcaFe solÚvel Do Brasil s/a - es ( * ) 128.825 156.283,3 11.108 -662 140.792 54.524 15.916 39.382 nD 8,6 91,5 258,2 -1,26 itamaratY inDÚstria e comÉrcio s/a - pr 115.004 6,6 3.088 -2.384 72.786 13.592 4.001 24.095 nD 2,7 158,0 535,5 -17,57 caFe utam s/a - sp 42.645 21,8 873 949 16.504 14.737 1.189 11.482 108,7 2,1 258,4 112,0 6,48 ipanema comercial e eXportaDora s/a - mg 38.366 -29,2 3.175 3.769 24.946 5.849 3.370 13.291 118,7 8,3 153,8 426,5 64,49 caFe Favorito s/a - rj 27.787 — 2.982 1.943 11.523 10.054 2.982 -765 65,2 10,7 241,2 114,6 19,310 jarDim inDÚstria e comÉrcio s/a - sp 20.250 14,5 -746 -1.367 30.274 19.250 -746 7.855 nD -3,7 66,9 157,3 -7,111 caFe soluvel Brasilia s/a - rj ( * ) 14.948 39,1 -11.875 242.156 358.599 -377.387 -11.875 -82.309 nD -79,4 4,2 nD nD12 cotam cic inDustrial De alimentos s/a - pr 12.178 -33,7 -810 -1.343 26.452 4.406 -810 4.145 nD -6,7 46,0 600,3 -30,5ACUMULADO DO SUBSETOR(12) 2.568.562 14,5 129.798 249.598 2.523.749 238.055 173.641 471.052 86,9 3,8 112,0 243,3 3,9

CHOCOLATES, DOCES, BALAS E BISCOITOS1 m Dias Branco s/a inDÚstria e comÉrcio De alimentos - ce 2.550.141 47,1 439.991 468.444 3.184.695 2.410.880 494.809 524.732 106,5 17,3 80,1 132,1 19,42 cHocolates garoto s/a - es ( * ) 1.375.378 20,4 186.282 107.781 1.032.068 239.100 213.658 280.847 57,9 13,5 133,3 431,7 45,13 inDÚstria De proDutos alimentícios piraque s/a - rj 507.184 19,4 15.149 20.439 610.605 419.887 23.880 70.098 134,9 3,0 83,1 145,4 4,94 parati s/a - sc 436.281 17,7 39.900 30.951 383.467 213.155 50.397 68.302 77,6 9,2 113,8 179,9 14,55 marilan alimentos s/a - sp 392.615 — 3.524 -2.060 206.289 72.003 20.514 37.489 nD 0,9 190,3 286,5 -2,96 Ferrero Do Brasil inDÚstria Doceira e alimentar ltDa - mg ( * ) 376.902 10,4 2.058 -2.970 206.881 74.016 9.336 141.143 nD 0,6 182,2 279,5 -4,07 santa Helena inDÚstria De alimentos s/a - sp 250.176 20,4 37.290 23.974 280.883 129.456 43.663 55.255 64,3 14,9 89,1 217,0 18,58 Bel s/a - sp 232.949 4,1 20.129 10.142 132.120 32.045 22.875 16.969 50,4 8,6 176,3 412,3 31,79 riclan s/a - sp 204.505 13,6 15.552 8.043 188.618 101.770 22.550 43.726 51,7 7,6 108,4 185,3 7,910 proDutos alimentícios arapongas s/a proDasa - sp 152.447 9,7 6.707 1.410 79.848 10.541 7.697 31.931 21,0 4,4 190,9 757,5 13,411 Florestal alimentos s/a - rs ( * ) 131.998 12,2 4.323 -3.094 98.557 25.089 6.937 20.700 nD 3,3 133,9 392,8 -12,312 peccin s/a - rs 94.754 11,1 4.568 1.193 71.178 39.124 7.503 11.218 26,1 4,8 133,1 181,9 3,113 j marino inDÚstria e comÉrcio s/a - sp 44.044 -7,5 3.349 415 51.961 32.131 3.349 7.799 12,4 7,6 84,8 161,7 1,314 Floresta Do rio Doce agro DerivaDos s/a - es ( * ) 21.816 597,6 -4.431 -5.204 39.019 12.931 -4.129 1.525 nD -20,3 55,9 301,8 -40,215 vale D’ouro importação & eXportação s/a - mg ( * ) 17.453 — 4.122 3.184 7.307 4.534 4.122 898 77,3 23,6 238,9 161,2 70,216 cia inDustrial De alimentação traDing companY - sp 17.089 5,3 740 485 5.750 4.214 740 3.076 65,5 4,3 297,2 136,5 11,517 investalimentos s/a - pr 3.491 -24,3 -6 -18 5.786 4.383 117 -78 nD -0,2 60,3 132,0 -0,418 FaBrica De cHocolates patrone s/a - rj ( * ) 352 -6,9 -5 -32 91 -839 -5 -748 nD -1,4 386,4 nD nDACUMULADO DO SUBSETOR(18) 6.809.574 11,7 779.240 663.084 6.585.123 3.824.420 928.014 1.314.881 61,1 4,6 133,2 185,3 7,9

CONGLOMERADOS ALIMENTÍCIOS1 Bunge alimentos s/a - sc 21.988.271 20,1 1.017.955 16.629 15.495.668 7.882.237 1.143.830 5.936.489 1,6 4,6 141,9 196,6 0,22 saDia s/a - sc ( * ) 12.515.200 16,5 827.044 727.290 10.941.018 4.880.556 1.213.617 1.925.438 87,9 6,6 114,4 224,2 14,9ACUMULADO DO SUBSETOR(2) 34.503.471 18,3 1.844.999 743.919 26.436.686 12.762.793 2.357.447 7.861.927 44,8 5,6 128,1 210,4 7,6

CONSERVAS DE PESCADO1 netuno internacional s/a - pe ( * ) 144.568 100,3 -20.043 -26.009 129.000 9.823 -19.282 27.749 nD -13,9 112,1 1.313,2 -264,82 amazonas inDustrias alimentícias s/a amasa - pa 23.297 — 2.458 1.109 15.085 8.916 2.458 6.212 45,1 10,6 154,4 169,2 12,4ACUMULADO DO SUBSETOR(2) 167.865 100,3 -17.585 -24.900 144.085 18.739 -16.824 33.961 45,1 -1,7 133,3 741,2 -126,2

CONSERVAS EM GERAL1 Heinz Brasil s/a - sp 814.184 36,1 67.235 45.326 1.291.722 853.449 99.442 166.911 67,4 8,3 63,0 151,4 5,32 conservas oDericH s/a - rs 323.487 25,4 53.866 8.031 320.613 99.799 60.729 122.514 14,9 16,7 100,9 321,3 8,13 WoW nutrition inDÚstria e comÉrcio s/a - sp ( * ) 268.293 — 5.701 -26.909 279.066 30.074 9.910 23.204 nD 2,1 96,1 927,9 -89,54 BrasFrigo s/a - go ( * ) 175.188 -15,5 -1.535 -16.942 100.312 -67.052 10.272 36.303 nD -0,9 174,6 nD nD5 companHia Hemmer inDÚstria e comÉrcio - sc 87.642 36,9 5.037 1.814 59.845 14.596 5.037 26.163 36,0 5,8 146,5 410,0 12,46 BeBa Brasil s/a inDÚstria e comÉrcio - sp ( ** ) 52.189 18,2 -2.136 -3.797 12.099 -3.521 -1.575 544 nD -4,1 431,4 nD nD7 grano alimentos s/a - rs 37.776 13,7 3.047 133 18.695 1.599 3.047 1.516 4,4 8,1 202,1 1.169,2 8,3ACUMULADO DO SUBSETOR(7) 1.758.759 21,8 131.215 7.656 2.082.352 928.944 186.862 377.155 25,5 5,8 146,5 410,0 8,1

FAB DE OUTROS PROD ALIMENTICIOS1 sanes Brasil agroinDustrial s/a - rj 163.562 — 11.007 4.869 41.161 23.651 11.007 28.980 44,2 6,7 397,4 174,0 20,62 emiFor inDÚstria De alimentos s/a - mg 126.215 — 6.784 3.984 43.447 7.731 6.784 12.422 58,7 5,4 290,5 562,0 51,53 junior alimentos inDÚstria e comÉrcio s/a - sp 74.086 23,4 3.182 -428 49.735 18.326 5.422 1.387 nD 4,3 149,0 271,4 -2,34 multDia inDÚstria e comÉrcio s/a - rn ( * ) 69.599 33,5 -2.271 -4.314 51.854 20.268 849 7.678 nD -3,3 134,2 255,8 -21,35 aniDro Do Brasil eXtracoes s/a - sp 50.208 6,8 3.123 -2.445 92.710 20.310 8.934 16.536 nD 6,2 54,2 456,5 -12,06 mecano pacK emBalagens s/a - sp ( * ) 33.136 21,3 4.229 2.637 28.956 24.158 4.865 5.167 62,4 12,8 114,4 119,9 10,97 protisa inDÚstria De proDutos alimentícios s/a - pr ( * ) -74 — -875 -855 17.495 17.520 -875 410 nD 1.186,4 -0,4 99,9 -4,9ACUMULADO DO SUBSETOR(7) 516.733 22,3 25.179 3.447 325.359 131.964 36.986 72.580 58,7 6,2 134,2 255,8 -2,3

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ALIMENTOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 87

FRIGORÍFICOS1 jBs s/a - sp 16.405.822 29,0 2.315.988 718.938 35.926.521 20.610.547 2.751.908 4.087.448 31,0 14,1 45,7 174,3 3,52 BrF s/a - sc 14.251.263 17,2 -130.916 813.227 30.580.753 14.538.528 342.497 1.291.326 nD -0,9 46,6 210,3 5,63 minerva s/a - sp 3.758.584 11,3 383.670 -194.096 4.048.394 751.889 421.469 276.247 nD 10,2 92,8 538,4 -25,84 Frs s/a agro avicola inDustrial - rs ( * ) 1.398.340 -1,3 100.635 7.273 1.495.974 379.139 222.968 -79.773 7,2 7,2 93,5 394,6 1,95 Frigol s/a - sp 654.604 28,5 23.322 12.544 171.931 -33.987 30.024 41.661 53,8 3,6 380,7 nD nD6 pamplona alimentos s/a - sc 651.596 15,8 61.184 28.265 482.124 208.748 61.184 151.342 46,2 9,4 135,2 231,0 13,57 Frisa FrigoriFico rio Doce s/a - es ( * ) 427.346 6,7 11.788 6.748 195.733 79.979 18.793 47.974 57,2 2,8 218,3 244,7 8,48 nutriza agroinDustrial De alimentos s/a - go 424.776 15,4 29.149 21.354 256.107 169.849 29.149 43.824 73,3 6,9 165,9 150,8 12,69 Xinguara inDÚstria e comÉrcio s/a - pa ( * ) 348.592 49,3 12.950 24 156.137 59.132 15.009 23.171 0,2 3,7 223,3 264,1 0,010 agroveneto s/a inDÚstria De alimentos - sc ( * ) 270.259 22,1 17.845 2.016 246.814 66.248 23.682 69.461 11,3 6,6 109,5 372,6 3,011 agra agroinDustrial De alimentos s/a - mt ( * ) 250.378 35,3 -6.838 -20.166 168.630 47.406 -6.838 57.912 nD -2,7 148,5 355,7 -42,512 pampeano alimentos s/a - rs ( * ) 234.331 54,0 8.820 1.903 298.328 37.933 15.366 108.307 21,6 3,8 78,6 786,5 5,013 Frigotil FrigoriFico De timon s/a - ma ( * ) 222.732 2,8 51.427 38.573 175.023 164.223 55.108 34.233 75,0 23,1 127,3 106,6 23,514 tramonto agroinDustrial s/a - sc ( * ) 198.614 73,3 21.068 5.454 146.306 20.551 23.994 26.668 25,9 10,6 135,8 711,9 26,515 FrigoriFico reDentor s/a - mt ( * ) 194.824 216,5 5.485 1.401 65.476 18.671 5.344 4.168 25,6 2,8 297,6 350,7 7,516 FrigoriFico inDustrial vale Do piranga s/a - mg 185.132 21,9 10.280 6.211 85.447 34.752 12.918 -8.554 60,4 5,6 216,7 245,9 17,917 companHia minuano De alimentos - rs ( * ) 181.852 56,5 -4.139 -9.857 265.175 8.332 1.059 -20.014 nD -2,3 68,6 3.182,6 -118,318 eXcelsior alimentos s/a - rs 95.813 — 7.936 4.109 39.625 8.231 8.437 2.264 51,8 8,3 241,8 481,4 49,919 proteinorte alimentos s/a - es ( * ) 76.465 19,2 5.980 -1.232 70.137 5.445 10.301 -919 nD 7,8 109,0 1.288,1 -22,620 Fricasa alimentos s/a - sc 71.315 36,6 1.998 346 38.031 9.038 3.037 6.872 17,3 2,8 187,5 420,8 3,821 companHia De alimentos uniaves - es ( * ) 61.715 42,2 -12.930 -15.212 89.769 9.948 -10.625 -7.191 nD -21,0 68,8 902,4 -152,922 cossisa agroinDustrial s/a - mg 1.851 -90,8 -90 -324 58.632 39.710 929 6.027 nD -4,9 3,2 147,7 -0,823 FrigoriFico araputanga s/a - mt ( * ) 741 9,3 -113 -7.660 90.220 48.577 7.601 1.466 nD -15,2 0,8 185,7 -15,824 companHia aBateDoura De corumBaiBa ciaac - go 149 49,1 3 -1 202 171 3 -31 nD 2,3 73,5 118,4 -0,4ACUMULADO DO SUBSETOR(24) 40.367.094 22,1 2.914.502 1.419.841 75.151.491 37.283.060 4.043.317 6.163.890 31,0 3,7 118,4 350,7 3,5

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ALIMENTOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

88 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

LATICÍNIOS1 s/a FaBrica De proDutos alimentícios vigor - sp ( * ) 1.236.676 22,3 24.892 -7.579 1.186.194 330.427 38.089 198.376 nD 2,0 104,3 359,0 -2,32 laticinios Bela vista ltDa - go 975.347 41,6 56.638 46.065 429.376 196.337 82.419 144.264 81,3 5,8 227,2 218,7 23,53 lBr lacteos Brasil s/a - go ( * ) 872.852 29,3 -152.322 -305.595 2.700.855 1.742.419 -152.322 8.850 nD -17,5 32,3 155,0 -17,54 laticinios Bom gosto s/a - rs ( * ) 759.535 -1,6 -72.238 -140.351 948.929 388.289 -72.238 125.494 nD -9,5 80,0 244,4 -36,25 emBare inDustrias alimentícias s/a - mg 657.491 21,6 49.418 15.591 351.457 67.647 60.103 90.311 31,6 7,5 187,1 519,5 23,16 usina De laticinios jussara s/a - sp 425.358 -0,4 13.344 19.458 294.353 111.060 23.775 88.875 145,8 3,1 144,5 265,0 17,57 YaKult s/a inDÚstria e comÉrcio - sp 375.343 13,5 55.844 47.445 414.593 336.459 68.647 39.666 85,0 14,9 90,5 123,2 14,18 cBl alimentos s/a - ce 280.357 9,1 16.328 7.768 201.989 92.093 20.495 28.255 47,6 5,8 138,8 219,3 8,49 leitesol inDÚstria e comÉrcio s/a - sp 195.998 — 22.642 15.262 54.568 43.210 22.642 40.404 67,4 11,6 359,2 126,3 35,310 BarBosa & marques s/a - mg 127.104 22,5 6.280 2.979 76.527 29.259 7.605 3.879 47,4 4,9 166,1 261,6 10,211 goncalves salles s/a inDÚstria e comÉrcio - mg 115.998 32,3 11.526 7.640 54.747 34.819 11.526 10.052 66,3 9,9 211,9 157,2 21,912 itamBe alimentos s/a - mg 92.917 — 4.170 -993 805.319 140.547 6.737 19.383 nD 4,5 11,5 573,0 -0,713 Forno De minas alimentos s/a - mg ( * ) 83.921 83,0 -5.754 -6.125 93.679 56.826 -5.754 19.766 nD -6,9 89,6 164,9 -10,814 asperBras alimentos lacteos s/a - mg 72.075 89,5 3.628 3.349 20.482 12.802 3.933 8.323 92,3 5,0 351,9 160,0 26,215 laticinios marilia s/a - rj ( * ) 42.387 28,5 2.853 524 34.935 9.319 3.037 9.032 18,4 6,7 121,3 374,9 5,616 relat laticinios renner s/a - rs 25.092 39,3 651 -2.686 37.163 -5.187 3.102 -9.483 nD 2,6 67,5 nD nD17 leitissimo s/a - Ba 10.461 47,6 -24.569 -16.214 21.057 19.539 -24.569 3.008 nD -234,9 49,7 107,8 -83,018 inDÚstria De laticinios lacBom s/a - mt ( * ) 2.778 15,3 26 -177 8.722 520 359 2.876 nD 0,9 31,9 1.677,3 -34,019 nilton pessoa De paula agro pecuaria s/a - rn ( * ) 4 — -79 -79 719 -2.304 -79 -2.575 nD -2.030,7 0,5 nD nDACUMULADO DO SUBSETOR(19) 6.351.693 25,5 13.276 -313.719 7.735.663 3.604.081 97.507 828.756 66,8 4,5 104,3 219,3 8,4

MOINHOS, MASSAS E PÃES1 j maceDo s/a - ce 1.216.653 1,9 60.172 61.589 749.412 380.162 85.086 154.713 102,4 5,0 162,4 197,1 16,22 moinHos cruzeiro Do sul s/a - rs 747.904 15,6 41.988 29.566 498.026 196.915 41.988 76.570 70,4 5,6 150,2 252,9 15,03 pastiFicio selmi s/a - sp 620.921 -4,7 41.446 21.430 398.611 129.554 49.918 51.759 51,7 6,7 155,8 307,7 16,54 Domingos costa inDustrias alimentícias s/a - mg 410.261 7,6 30.231 13.581 505.416 230.063 45.346 92.676 44,9 7,4 81,2 219,7 5,95 anaconDa inDustrial e agricola De cereais s/a - sp 405.631 8,9 79.517 61.669 265.392 228.280 86.242 61.643 77,6 19,6 152,8 116,3 27,06 ocrim s/a proDutos alimentícios - sp 320.532 12,2 8.647 6.423 188.958 123.163 8.647 56.322 74,3 2,7 169,6 153,4 5,27 moinHos De trigo inDigena s/a motrisa - rs 285.810 21,0 23.554 14.794 202.499 99.048 26.513 64.675 62,8 8,2 141,1 204,4 14,98 moinHo paulista s/a - sp 279.332 -12,1 29.482 10.093 184.853 48.890 34.690 -5.397 34,2 10,6 151,1 378,1 20,69 tonDo s/a - rs 270.707 27,5 11.563 5.218 166.200 51.528 25.041 54.035 45,1 4,3 162,9 322,6 10,110 moinHo Do norDeste s/a - rs 239.324 14,0 11.066 786 158.344 29.123 15.174 45.411 7,1 4,6 151,1 543,7 2,711 Belarina alimentos s/a - mt ( * ) 181.426 — 10.741 -3.008 125.686 15.936 10.741 23.907 nD 5,9 144,4 788,7 -18,912 moinHos galopolis s/a - rs 153.368 -3,0 11.258 6.567 102.800 59.567 11.258 39.118 58,3 7,3 149,2 172,6 11,013 ricHarD saigH inDÚstria ecomÉrcio s/a - sp 135.146 10,1 18.562 13.023 68.233 54.320 20.931 13.081 70,2 13,7 198,1 125,6 24,014 moinHo gloBo alimentos s/a - pr 115.123 5,4 13.520 8.104 63.830 37.216 14.787 24.408 59,9 11,7 180,4 171,5 21,815 Buaiz s/a inDÚstria e comÉrcio - es ( * ) 106.794 1,8 -2.597 -2.869 126.658 -13.220 2.610 6.688 nD -2,4 84,3 nD nD16 moinHo arapongas s/a - pr ( * ) 102.136 30,2 5.871 1.889 91.806 38.331 7.832 18.987 32,2 5,8 111,3 239,5 4,917 moinHo sul mineiro s/a - mg 81.740 16,5 3.952 1.423 42.241 33.687 6.056 16.774 36,0 4,8 193,5 125,4 4,218 s/a moageira e agricola - pr 73.184 12,3 5.368 3.067 70.977 21.787 5.368 29.501 57,1 7,3 103,1 325,8 14,119 nutrisul s/a proDutos alimentícios - sc 72.538 16,8 4.072 330 49.726 10.262 4.072 14.380 8,1 5,6 145,9 484,6 3,220 cpq Brasil s/a - sp 63.905 13,4 12.650 4.593 64.749 -16.512 14.943 1.693 36,3 19,8 98,7 nD nD21 moinHo itaipu s/a - pr 55.434 7,7 5.636 2.355 49.602 26.584 6.262 16.196 41,8 10,2 111,8 186,6 8,922 moinHos vera cruz s/a - mg 42.933 — -1.876 160 73.817 68.246 123 31.637 nD -4,4 58,2 108,2 0,223 moinHo catarinense s/a - sc 39.422 30,8 4.412 2.371 49.165 25.512 4.412 11.314 53,7 11,2 80,2 192,7 9,324 inDustrial moageira ltDa - sc 35.174 19,5 — — — — — — nD nD nD nD nD25 inFasa inDÚstria De FarinHas s/a - pr ( * ) 25.305 23,5 1.506 754 29.301 9.108 1.996 2.538 50,1 6,0 86,4 321,7 8,326 ireKs Do Brasil s/a - pr 20.759 28,2 3.400 2.462 21.463 17.756 4.158 2.310 72,4 16,4 96,7 120,9 13,927 itsa inDustrias s/a - pr ( * ) 14.940 — -462 -351 64.040 -53.845 -462 -24.846 nD -3,1 23,3 nD nD28 paniFicaDora e conFeitaria Bruno ltDa - sc 8.948 20,4 — — — — — — nD nD nD nD nD29 sangalli Busa s/a inD e agropecuaria - rs 8.226 25,9 78 140 7.315 4.383 78 1.307 180,5 0,9 112,5 166,9 3,230 moinHo progresso s/a - sp 2.213 73,0 -233 582 20.298 19.304 -233 77 nD -10,5 10,9 105,2 3,031 serra Do lopo empreenDimentos e participacoes s/a - sc 2.107 -5,2 -106 891 13.333 13.308 2.000 221 nD -5,0 15,8 100,2 6,732 mercaDo mesa casa ltDa me - rs 1.740 77,4 — — — — — — nD nD nD nD nD33 j maceDo alimentos s/a - sp ( * ) 1.595 28,6 14.541 23.177 268.793 246.961 14.541 -263 159,4 911,7 0,6 108,8 9,434 lia inDÚstria De alimentos s/a - mg 1.156 4,3 1.075 968 2.280 2.250 1.075 -30 90,1 93,0 50,7 101,4 43,035 moinHo agua Branca s/a - sp 858 -89,7 -320 -612 8.659 -1.198 54 -875 nD -37,3 9,9 nD nD36 costa e BertanHa riBeirao corrente ltDa me - sp 700 — — — — — — — nD nD nD nD nD37 pico Da caleDonia empreenDimentos e participacoes s/a - ce ( * ) 293 -8,8 290 1.342 26.960 24.469 290 -50 462,8 99,0 1,1 110,2 5,538 villa BalDo comÉrcio e proDutos alimentícios ltDa me - rs 100 — — — — — — — nD nD nD nD nDACUMULADO DO SUBSETOR(38) 6.144.336 13,4 449.003 292.507 4.759.443 2.160.939 551.535 880.480 57,7 6,0 111,8 186,6 9,3

Page 89: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

ALIMENTOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 89

RAÇÕES1 mogiana alimentos s/a - sp 336.629 97,7 13.494 7.891 162.027 56.101 19.334 22.049 58,5 4,0 207,8 288,8 14,12 centro oeste racoes s/a - go ( * ) 328.444 21,0 10.456 5.041 107.595 33.039 13.549 27.426 48,2 3,2 305,3 325,7 15,33 alisul alimentos s/a - rs 283.947 18,5 8.962 2.333 159.595 58.451 14.241 19.917 26,0 3,2 177,9 273,0 4,04 total alimentos s/a - mg 268.350 15,9 16.553 586 156.634 76.085 22.904 24.179 3,5 6,2 171,3 205,9 0,85 poli nutri alimentos s/a - sp ( * ) 179.231 14,6 12.996 10.202 86.019 55.493 14.870 21.998 78,5 7,3 208,4 155,0 18,46 agrosul agroavicola inDustrial s/a - rs 130.797 20,1 2.538 333 39.832 1.816 3.429 5.561 13,1 1,9 328,4 2.193,4 18,37 nutriFarma nutrição e sauDe animal s/a - sc ( * ) 94.034 22,8 7.340 2.312 61.981 30.369 7.340 -3.112 31,5 7,8 151,7 204,1 7,68 quimtia s/a - pr 54.166 30,2 2.088 1.246 33.433 14.655 3.065 6.145 59,7 3,9 162,0 228,1 8,59 Basa Brasilia alimentos s/a - DF ( * ) 52.145 -0,2 3.995 1.503 57.176 13.371 3.995 6.991 37,6 7,7 91,2 427,6 11,210 nutra nutrição animal Do norDeste s/a - pe ( * ) 34.528 — 1.247 -55 24.713 3.405 1.247 2.808 nD 3,6 139,7 725,8 -1,611 connan companHia nacional De nutrição animal - sp 34.043 4,2 -1.065 -1.634 18.498 8.169 -1.065 9.201 nD -3,1 184,0 226,4 -20,012 giglio s/a inDÚstria e comÉrcio - sp 22.228 25,1 3.220 1.929 11.608 8.042 3.220 810 59,9 14,5 191,5 144,4 24,0ACUMULADO DO SUBSETOR(12) 1.818.542 20,1 81.824 31.687 919.111 358.996 106.129 143.974 42,9 3,9 181,0 250,6 9,9

TEMPEROS E CONDIMENTOS1 castelo alimentos s/a - sp 65.359 23,6 6.608 4.005 40.514 17.203 8.264 9.495 60,6 10,1 161,3 235,5 23,3ACUMULADO DO SUBSETOR(1) 65.359 23,6 6.608 4.005 40.514 17.203 8.264 9.495 60,6 10,1 161,3 235,5 23,3

ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS1 cargill agricola s/a - sp 23.603.752 30,5 1.644.017 404.114 7.958.921 2.190.897 1.644.017 1.869.954 24,6 7,0 296,6 363,3 18,52 louis DreYFus commoDities Brasil s/a - sp 9.391.547 45,2 321.587 -95.357 4.841.639 1.111.990 321.587 667.366 nD 3,4 194,0 435,4 -8,63 caramuru alimentos s/a - go 2.511.672 30,0 250.923 23.286 2.597.077 485.252 291.309 765.287 9,3 10,0 96,7 535,2 4,84 granol inDÚstria comÉrcio e eXportação s/a - sp 2.266.506 26,6 174.410 77.239 1.432.578 663.963 221.660 424.315 44,3 7,7 158,2 215,8 11,65 BiancHini s/a inDÚstria comÉrcio e agricultura - rs 1.634.695 -3,7 121.329 58.383 648.900 307.687 131.182 297.126 48,1 7,4 251,9 210,9 19,06 aBc inDÚstria e comÉrcio s/a aBc inco - mg 1.611.304 48,8 292.713 7.731 1.546.323 356.265 300.629 591.579 2,6 18,2 104,2 434,0 2,27 cooperativa agroinDustrial alFa - sc 1.417.578 19,6 79.402 88.999 1.199.616 592.231 97.853 387.126 112,1 5,6 118,2 202,6 15,08 oleoplan s/a oleos vegetais planalto - rs ( * ) 860.069 27,0 70.633 55.076 509.390 215.395 91.037 62.539 78,0 8,2 168,8 236,5 25,69 proDutos alimentícios orlanDia s/a comÉrcio e inDÚstria - sp 646.043 30,0 17.653 1.686 289.703 165.983 22.858 99.630 9,6 2,7 223,0 174,5 1,010 companHia reFinaDora Da amazônia - pa 446.984 8,7 19.328 16.242 449.177 373.982 38.798 119.219 84,0 4,3 99,5 120,1 4,311 BsBios agroinDustrial s/a - rs 322.857 — 25.786 11.266 148.104 12.458 25.940 39.603 43,7 8,0 218,0 1.188,8 90,412 BalDo s/a comÉrcio inDÚstria e eXportação - rs 190.582 56,7 35.408 37.049 266.175 213.278 35.408 59.992 104,6 18,6 71,6 124,8 17,413 agropalma s/a - pa 176.712 16,8 9.124 5.040 293.359 239.732 9.124 -39.164 55,2 5,2 60,2 122,4 2,114 inDustrias granFino s/a - rj 138.244 17,4 62.118 62.850 47.267 21.343 62.118 13.245 101,2 44,9 292,5 221,5 294,515 clarion s/a agroinDustrial - mt ( * ) 113.950 -77,4 35.591 5.784 1.179.758 1.022.842 79.961 229.020 16,3 31,2 9,7 115,3 0,616 Biooleo inDustrial e comercial s/a - Ba 111.724 106,7 4.744 1.029 55.970 11.546 5.217 4.436 21,7 4,3 199,6 484,8 8,917 cia inDustrial De oleos Do norDeste cione - ce 74.349 25,4 3.484 533 126.720 60.018 3.484 62.552 15,3 4,7 58,7 211,1 0,918 speraFico Da amazônia s/a - mt 70.129 33,4 58.741 57.053 87.463 58.061 64.590 21.983 97,1 83,8 80,2 150,6 98,319 inDustrias Dureino s/a - pi ( * ) 53.880 93.797,0 1.990 2.461 37.435 17.262 1.990 11.492 123,7 3,7 143,9 216,9 14,320 meriDional tcs inDÚstria e comÉrcio De oleos s/a - pr ( * ) 38.010 188,5 2.158 1.858 12.703 3.869 2.185 5.100 86,1 5,7 299,2 328,3 48,021 sipal s/a inDÚstria comÉrcio e agropecuaria - pr ( * ) 20.728 -26,1 1.189 24 29.842 -1.731 1.205 5.902 2,0 5,7 69,5 nD nD22 assunção inDÚstria e comÉrcio s/a - ma ( * ) 14.771 41,2 1.171 915 14.021 5.995 1.268 8.505 78,2 7,9 105,4 233,9 15,323 oleos De palma s/a agro inDustrial - Ba ( * ) 5.244 34,0 154 155 9.630 68 171 91 101,1 2,9 54,5 14.262,0 230,224 Bertol s/a inD com e eXp - rs 1.369 -73,4 1.396 -1.297 99.319 3.330 3.495 -17.832 nD 102,0 1,4 2.982,3 -38,9ACUMULADO DO SUBSETOR(24) 45.722.699 30,0 3.235.048 822.119 23.881.091 8.131.715 3.457.083 5.689.065 51,7 7,2 111,8 221,5 14,3

DIVERSOS1 YoKi alimentos ltDa - pr ( * ) 1.080.825 20,5 98.679 76.813 741.433 287.106 114.461 206.264 77,8 9,1 145,8 258,2 26,82 nutrimental s/a inDÚstria e comÉrcio De alimentos - pr 237.118 1,7 11.374 -6.247 306.236 84.704 19.021 31.275 nD 4,8 77,4 361,5 -7,43 goemil s/a inDÚstria De proDutos alimentícios - go 141.630 1.024,8 14.659 8.786 127.219 73.706 17.949 29.005 59,9 10,4 111,3 172,6 11,94 minerva DaWn Farms inDÚstria e comÉrcio De proteinas s/a - sp 120.060 68,8 -18.332 -57.414 149.904 -84.240 -11.428 17.621 nD -15,3 80,1 nD nD5 stival alimentos inDÚstria e comÉrcio s/a - pr 85.349 36,5 9.247 3.791 54.498 26.266 9.960 2.271 41,0 10,8 156,6 207,5 14,46 apetece sistemas De alimentação s/a - sp 85.099 — 475 32 29.123 4.777 475 9.699 6,7 0,6 292,2 609,7 0,77 vapza alimentos s/a - pr 42.809 45,0 3.046 545 42.371 7.894 3.046 7.294 17,9 7,1 101,0 536,8 6,98 laBoratorios griFFitH Do Brasil ltDa - sp 39.436 5,6 8.373 5.969 14.605 5.699 9.103 7.151 71,3 21,2 270,0 256,3 104,79 agroinDustrial palmasa s/a - pa 28.085 — 6.298 4.687 24.835 10.880 6.298 9.444 74,4 22,4 113,1 228,3 43,110 granotec Do Brasil s/a Biotec e ingreDientes alimentares - pr 26.925 18,0 8.926 8.538 22.223 18.471 8.926 3.352 95,6 33,2 121,2 120,3 46,211 Bio springer Do Brasil inDÚstria De alimentos s/a - sp 25.996 9,4 5.018 4.083 53.543 49.221 5.018 8.346 81,4 19,3 48,6 108,8 8,312 granolaB Do Brasil s/a tecn para a inDÚstria alimentícia - pr 24.575 17,2 -20 -133 11.775 4.196 -20 8.106 nD -0,1 208,7 280,6 -3,213 goias alimentos s/a - go 18.511 38,1 -7.528 -16.250 61.883 -30.996 -4.657 679 nD -40,7 29,9 nD nD14 Kemin norD palataBilizantes Do Brasil s/a - sc 9.039 -5,3 1.091 859 8.098 4.808 1.091 1.307 78,7 12,1 111,6 168,4 17,915 novali norDeste oniBus e veiculos automotores ltDa - pe ( * ) 3.147 36,9 1.545 -111 14.261 11.151 1.545 8.297 nD 49,1 22,1 127,9 -1,016 tenusa tecnologia e nutrição s/a - mt 687 -38,9 -241 -241 11.310 6.951 -195 219 nD -35,0 6,1 162,7 -3,5ACUMULADO DO SUBSETOR(16) 1.969.290 19,3 142.610 33.706 1.673.317 480.595 180.593 350.331 72,9 9,7 111,5 217,9 10,1

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90 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

CA

NA

, AÇ

ÚC

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TAN

OL

A produção de cana na safra 2013/14 na região Centro-Sul do País deve marcar um novo recorde para o setor, aproxi-mando-se de 593 milhões de toneladas,

com chances ainda de atingir a marca de 594 milhões de toneladas, o que significaria um crescimento em torno de 11% a 11,5% em relação ao ciclo anterior. Com a colheita de 55 milhões a 58 milhões de toneladas nas regiões Norte e Nordeste, na expectativa, respectivamente, da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção doméstica pode se aproxi-mar ou mesmo superar as 650 milhões de tone-ladas, diante de 589 milhões em 2012/13.

O maior volume de cana permitirá uma expansão em torno de 15% na produção de eta-nol, de 23,6 bilhões para 27,2 bilhões de litros. A produção de açúcar deve registrar uma taxa de crescimento inferior a 7%, com a safra passando de 38,3 milhões de toneladas para 40,9 milhões. O cresci-mento refletirá a combina-ção de boas condições climá-ticas, ao contrário do que ocorreu em 2012, e um cana-vial mais jovem, renovado pelos investimentos nos últimos anos e que deverão abrir espaço para uma recu-peração na produtividade das lavouras.

Segundo Antônio de Pádua Rodrigues, diretor-téc-nico da Unica, nos últimos

três ciclos agrícolas, as usinas aplicaram, em média, perto de R$ 6 bilhões anualmente apenas na renovação dos canaviais, o que atingiu 20% do espaço reservado à cana no Centro-Sul do País, região que concentra 87% da área plantada e 91% da produção brasileira. Outros R$ 20 bilhões foram investidos no mesmo período na compra de máquinas e equipamentos destinados a incre-mentar a mecanização do plantio e da colheita e em infraestrutura, envolvendo dutos, portos e ferrovias, acrescenta o diretor da Unica.

Outra melhoria importante foi a conclusão, em janeiro, do primeiro trecho do etanolduto de 206 quilômetros, ligando Ribeirão Preto a Paulínia, em São Paulo. Inaugurado oficialmen-te em agosto, operava desde junho e representa investimento de quase R$ 1 bilhão. O segundo trecho, 144 quilômetros, de Ribeirão Preto a Uberaba (MG), já começou a ser construído

pela Logo, empresa que tem como acionistas a Petrobras, Camargo Corrêa, Coopersucar, Raízen, Ode-brecht e Uniduto Logístico. Quando estiver pronto, o duto cobrirá 1,3 mil quilôme-tros, cruzando 45 cidades de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais, com capacidade de trans-portar 21 bilhões de litros (quase 83% da produção esperada para este ano no Centro-Sul). O investimento total está previsto, inicial-mente, em R$ 7 bilhões.

Safra recorde não remove obstáculosEndividamento, margens apertadas e baixos preços para o açúcar impedem perspectivas mais otimistas.

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O impacto sobre os custos logísticos do setor, nas regiões de influência do etanolduto, será percebido mais efetivamente quando todo o pro-jeto estiver funcionando plenamente, por volta de 2016. Por enquanto, as usinas têm desenvolvi-do um esforço vigoroso para reduzir custos e combater desperdícios, de acordo com Alexandre Figliolino, diretor comercial do Itaú BBA. “O setor conseguiu neutralizar aumentos de custos, ganhando produtividade e ocupando melhor a capacidade instalada. A expectativa, no agrega-do do setor, é de uma redução da ordem de 2% a 3% no custo unitário de produção”, estima ele.

Esta estratégia deve ser adotada em caráter permanente entre as usinas, diante de condi-ções operacionais nem sempre ideais. Além dos ganhos proporcionados pelo melhor ren-dimento nas lavouras, as empresas do setor têm atacado custos gerais e administrativos e vêm obtendo melhores resultados na colheita mecânica, cum-prindo um processo de aprendizagem que inicial-mente chegou a influenciar na queda da produtividade. “As usinas têm obtido tam-bém melhor desempenho no plantio mecânico, evitando vazios e conseguindo lavouras mais bem formadas, o que ajuda a melhorar o rendimento por hectare no momento da colheita”, observa Figliolino.

Dependendo da fonte utilizada, o rendimen-to médio da cultura tenderá a crescer entre quase 7% e pouco mais de 14%. Na estimativa da Conab, a produtividade deverá alcançar 77,3 toneladas por hectare no Centro-Sul e 74,1 tone-ladas na média do País, num avanço entre 6,7% e 6,8%. Figliolino trabalha com a hipótese de rendimento médio em torno de 85 toneladas por hectare no Centro-Sul, o correspondente a um avanço de praticamente 12% em relação às 76 toneladas citadas por ele para o ciclo passado.

A tendência geral é de retomada, mesmo que o cenário mais promissor ainda esconda arma-dilhas e espinhos. O elevado endividamento de quase um terço das usinas, na estimativa de Figliolino, as margens ainda apertadas, a sinali-

zação de baixos preços para o açúcar e um cená-rio de médio prazo ainda incerto para o etanol não autorizam perspectivas mais otimistas. “A crise atual tem sido menos aguda que a anterior, porém é mais crônica e de maior duração”, avalia o diretor do Itaú BBA.

Um alívio parcialAs medidas tomadas pelo governo nos últi-

mos meses, assim como o reaquecimento do consumo interno e uma ainda persistente demanda externa, de qualquer forma, trouxe-ram algum alívio para o setor. No começo do ano, houve o aumento nos preços da gasolina, seguido pela desoneração do PIS e da Cofins, com mudança nas regras de tributação sobre o

setor. “A taxação do PIS/Cofins anterior-mente era distribuída entre as usi-

nas e as distribuidoras numa proporção de 60% e 40%. A

usina passou a ser alvo exclusivo da tributação e recebeu um crédito presu-mido que zerou o PIS/Cofins (que incidia sobre as receitas a uma alíquota

combinada de 9,25%)”, comenta Figliolino. A deso-

neração trouxe um impacto de R$ 0,12 por litro, segundo

Pádua, o que ajudou a melhorar o fluxo de caixa, “mas não vai direcionar

investimentos em novas plantas”.Além daquelas providências, a mistura de

anidro à gasolina retomou os níveis de 25% e foram anunciadas linhas de crédito para renovação de canaviais num total de R$ 5 bilhões e de R$ 2 bilhões para estocagem de etanol, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Isso ajudou a criar um quadro de melhor competitividade para o etanol, levando os produtores a destinar uma proporção maior da cana para a produção de anidro e, com menor ênfase, também do hidratado. O balan-ço deste ano, aponta Pádua, indica a moagem de 45% da cana para a produção de açúcar e 55% para o etanol, em grandes números. g

(SJ)

Impacto do etanolduto sobre

os custos será percebido quando o projeto estiver

funcionando plenamente

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cana, açúcar e eTanOL Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

92 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

ÁLCOOL1 são martinHo s/a - sp ( ** ) 1.288.943 14,8 164.627 72.950 4.528.698 2.100.617 316.008 42.208 44,3 12,8 28,5 215,6 3,52 renuKa Do Brasil s/a - sp ( ** ) 684.818 22,6 -19.672 -202.308 1.682.199 111.178 73.842 65.671 nD -2,9 40,7 1.513,1 -182,03 usina santa aDelia s/a - sp ( ** ) 471.831 -17,9 -74.732 -72.656 1.021.222 471.099 58.473 13.294 nD -15,8 46,2 216,8 -15,44 agroinDustrial santa juliana s/a - mg 448.874 23,7 -201.339 -213.178 1.189.369 181.685 -139.437 84.874 nD -44,9 37,7 654,6 -117,35 usina conquista Do pontal s/a - sp ( ** ) 375.458 61,1 -21.483 -114.250 1.350.242 -137.481 49.626 149.400 nD -5,7 27,8 nD nD6 Destilaria alciDia s/a - sp ( ** ) 284.125 14,8 -40.166 -116.483 578.273 -179.559 46.346 43.221 nD -14,1 49,1 nD nD7 usina panorama s/a - go 209.976 12,0 -19.564 -11.014 272.065 114.033 -53.740 30.062 nD -9,3 77,2 238,6 -9,78 umoe BioenergY s/a - sp 200.871 1,7 -66.603 -92.069 688.413 266.740 24.360 72.351 nD -33,2 29,2 258,1 -34,59 usina iacanga De açÚcar e álcool s/a - sp ( ** ) 191.482 44,4 39.903 14.471 522.921 169.183 51.769 14.262 36,3 20,8 36,6 309,1 8,610 Da mata s/a açÚcar e álcool - sp 189.563 139,0 -9.998 -29.554 485.374 130.070 26.265 67.733 nD -5,3 39,1 373,2 -22,711 alcoolvale s/a álcool e açÚcar - ms ( ** ) 152.442 34,0 9.231 -14.823 148.185 43.595 27.281 -36.601 nD 6,1 102,9 339,9 -34,012 Destilarias melHoramentos s/a - sp 138.317 -16,3 24.337 10.928 190.335 60.576 34.946 35.144 44,9 17,6 72,7 314,2 18,013 sonora estancia s/a - ms 134.169 -0,7 -4.256 -22.112 316.141 170.038 -4.256 26.579 nD -3,2 42,4 185,9 -13,014 alcoeste Destilaria FernanDÓpolis s/a - sp 119.539 56,1 10.431 1.257 196.654 45.498 10.431 39.098 12,1 8,7 60,8 432,2 2,815 Branco peres açÚcar e álcool s/a - sp 119.131 -20,6 -287 -7.014 106.858 8.859 -287 -2.368 nD -0,2 111,5 1.206,2 -79,216 Dasa Destilaria De álcool serra Dos aimores s/a - mg 110.701 25,1 -9.482 -11.818 119.693 56.836 12.324 -2.656 nD -8,6 92,5 210,6 -20,817 Destilaria generalco s/a - sp ( ** ) 99.575 — 2.099 -6.076 403.232 96.174 20.341 -33.837 nD 2,1 24,7 419,3 -6,318 agropeu agro inDustrial De pompeu s/a - mg 94.156 -0,3 20.106 14.968 177.902 124.519 42.683 45.068 74,4 21,4 52,9 142,9 12,019 alcon companHia De álcool conceição Da Barra - es ( * ) 92.149 55,3 24.289 21.980 121.931 91.022 24.289 39.972 90,5 26,4 75,6 134,0 24,220 central energetica morrinHos s/a - go ( ** ) 91.770 18,2 9.323 -2.633 390.050 147.276 9.323 15.553 nD 10,2 23,5 264,8 -1,821 Fatima Do sul agro energetica s/a álcool e açÚcar - ms 85.078 62,3 15.589 3.928 278.513 142.263 38.304 11.854 25,2 18,3 30,6 195,8 2,822 Bioenergetica aroeira s/a - mg ( ** ) 84.529 — 18.374 10.814 218.456 105.699 15.071 8.112 58,9 21,7 38,7 206,7 10,223 Floresta s/a açÚcar e álcool - go 80.163 -24,8 -17.528 -15.052 214.149 -10.578 -31.490 -18.743 nD -21,9 37,4 nD nD24 centroálcool s/a - go ( * ) 78.132 33,4 -19.760 -42.415 127.743 -192.743 -13.106 -79.178 nD -25,3 61,2 nD nD25 Destilaria americana s/a - pr ( * ) 72.689 41,4 6.804 -6.237 187.098 16.644 7.757 -16.282 nD 9,4 38,9 1.124,1 -37,526 álcool Ferreira s/a - sp ( * ) 60.284 1,5 513 106 16.088 306 583 -3.344 20,7 0,9 374,7 5.257,5 34,627 malosso Bioenergia s/a - sp ( ** ) 53.224 7,8 5.458 -834 74.239 23.858 8.845 6.684 nD 10,3 71,7 311,2 -3,528 lasa linHares agroinDustrial s/a - es ( * ) 46.967 58,3 10.512 5.230 167.852 81.115 11.497 -4.925 49,8 22,4 28,0 206,9 6,529 rezenDe s/a álcool e açÚcar - rj ( * ) 31.163 17,9 2.389 37 16.911 1.621 2.647 6.326 1,5 7,7 184,3 1.043,3 2,330 usina serra Do caiapo s/a - go 31.076 — -10.769 572 104.273 65.355 -10.769 13.363 nD -34,7 29,8 159,6 0,931 DouraDos s/a álcool e açÚcar - ms ( ** ) 23.211 -4,5 -14.246 -11.068 86.545 28.831 -13.788 2.509 nD -61,4 26,8 300,2 -38,432 Destilaria vereDas inDÚstria De açÚcar e álcool ltDa - mg ( * ) 22.369 24,2 -3.906 -4.080 75.501 43.383 701 20 nD -17,5 29,6 174,0 -9,433 álcool verDe s/a - ac ( ** ) 3.204 4,1 -14.609 -16.878 39.538 14.123 -2.240 -2.619 nD -456,0 8,1 280,0 -119,534 noroestHe Bioenergetica s/a - rs 17 — -360 -363 1.936 1.164 -360 -117 nD -2.076,5 0,9 166,4 -31,2ACUMULADO DO SUBSETOR(34) 6.169.997 18,0 -184.776 -855.675 16.098.599 4.392.998 644.238 632.689 44,3 -1,6 39,0 272,4 -7,9

AÇÚCAR1 peDra agroinDustrial s/a - sp ( ** ) 905.099 11,0 4.781 -24.608 1.534.619 515.104 4.781 206.236 nD 0,5 59,0 297,9 -4,82 usina colomBo s/a açÚcar e álcool - sp 816.726 -5,1 138.815 36.288 2.111.784 811.881 166.851 491.368 26,1 17,0 38,7 260,1 4,53 Docelar alimentos e BeBiDas s/a - sp ( ** ) 706.432 — 40.175 53.514 334.043 218.274 41.965 100.573 133,2 5,7 211,5 153,0 24,54 virgolino De oliveira s/a açÚcar e álcool - sp ( ** ) 576.205 17,7 25.782 -137.301 1.852.857 376.165 56.256 150.845 nD 4,5 31,1 492,6 -36,55 tonon Bioenergia s/a - ms ( ** ) 524.808 26,8 148.059 26.231 1.191.900 274.163 184.480 -74.013 17,7 28,2 44,0 434,7 9,66 acucareira virgolino De oliveira s/a - sp ( ** ) 483.717 -3,9 91.215 -17.382 1.397.591 547.332 122.059 146.597 nD 18,9 34,6 255,4 -3,27 companHia energÉtica sao jose - sp ( ** ) 382.708 29,0 56.370 28.622 818.395 221.846 100.077 64.333 50,8 14,7 46,8 368,9 12,98 Ferrari agroinDÚstria s/a - sp ( ** ) 287.508 18,6 46.941 8.007 637.241 116.169 46.941 -714 17,1 16,3 45,1 548,6 6,99 usina central olHo D’agua s/a - pe 216.035 — 66.845 48.688 304.583 110.545 — 54.163 — — — — —10 saBarálcool s/a açÚcar e álcool - pr 192.364 -13,8 44.563 11.541 713.988 209.933 57.650 -6.634 25,9 23,2 26,9 340,1 5,511 menDo sampaio s/a - al ( * ) 186.740 38,8 60.450 8.037 615.674 318.289 75.788 16.730 13,3 32,4 30,3 193,4 2,512 Dulcini s/a - sp 156.305 -15,0 15.139 -2.189 274.703 68.154 17.182 -20.237 nD 9,7 56,9 403,1 -3,213 usina petriBu s/a - pe ( * ) 155.444 -3,7 13.725 3.420 510.323 218.946 21.263 61.404 24,9 8,8 30,5 233,1 1,614 usina goianesia s/a - go 107.924 7,1 -12.562 -15.686 286.286 73.856 -2.291 -7.181 nD -11,6 37,7 387,6 -21,215 usina são josÉ s/a - pe ( ** ) 96.644 — 13.793 3.798 234.171 108.264 25.026 53.716 27,5 14,3 41,3 216,3 3,516 energetica são simao s/a - go 48.788 128,9 -20.668 -23.160 175.827 -26.483 -9.783 -2.948 nD -42,4 27,8 nD nD17 usina acucareira passos s/a - mg ( * ) 45.483 3.435,6 -80.543 -53.958 250.485 -35.720 -70.764 18.489 nD -177,1 18,2 nD nD18 usaciga açÚcar álcool e energia eletrica s/a - pr 43.301 156,8 12.895 -1.848 283.157 234 23.529 -10.819 nD 29,8 15,3 121.007,3 -789,719 reFinaDora catarinense s/a - sc 18.545 -90,2 15.946 12.242 337.572 130.797 15.962 74.236 76,8 86,0 5,5 258,1 9,420 usina rio paraná s/a - ms 15.213 47,8 5.387 1.547 202.432 161.248 18.914 -8.279 28,7 35,4 7,5 125,5 1,021 palermo agrícola s/a - sp ( ** ) 5.345 — 4.623 -2.419 62.891 23.534 4.645 3.258 nD 86,5 8,5 267,2 -10,3ACUMULADO DO SUBSETOR(21) 5.971.334 17,7 691.732 -36.616 14.130.522 4.442.531 900.531 1.311.123 26,1 15,5 32,9 282,6 2,0

Page 93: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

cana, açúcar e eTanOL Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 93

AÇÚCAR E ÁLCOOL INTEGRADAS1 raizen energia s/a - sp ( ** ) 5.586.429 13,6 271.147 115.962 14.496.608 6.655.568 1.524.393 -32.271 42,8 4,9 38,5 217,8 1,72 usina caete s/a - al ( * ) 1.855.186 18,0 341.625 106.169 2.414.687 658.278 564.024 182.213 31,1 18,4 76,8 366,8 16,13 raizen tarumã s/a - sp ( ** ) 1.612.946 10,9 229.471 125.378 1.268.089 426.701 298.378 66.752 54,6 14,2 127,2 297,2 29,44 guarani s/a - sp ( ** ) 1.412.351 46,6 -4.358 -1.457 4.160.476 2.215.537 222.834 18.662 nD -0,3 34,0 187,8 -0,15 usina alto alegre s/a açÚcar e álcool - sp ( ** ) 1.202.304 12,9 419.209 207.179 2.328.690 929.969 499.843 158.276 49,4 34,9 51,6 250,4 22,36 s/a usina coruripe açÚcar e álcool - al ( ** ) 1.083.805 -2,0 197.639 42.333 2.553.181 661.379 327.664 267.588 21,4 18,2 42,5 386,0 6,47 usj açÚcar e álcool s/a - sp ( ** ) 673.861 — 144.477 14.043 1.564.485 696.563 317.050 -76.202 9,7 21,4 43,1 224,6 2,08 usina alta mogiana s/a açÚcar e álcool - sp ( ** ) 630.313 -7,8 113.257 78.273 1.432.547 580.683 162.795 99.313 69,1 18,0 44,0 246,7 13,59 usina Batatais s/a açÚcar e álcool - sp ( ** ) 588.458 9,5 62.667 17.941 1.329.484 399.473 96.281 170.065 28,6 10,7 44,3 332,8 4,510 usina santa isaBel s/a - sp ( ** ) 507.922 0,8 38.982 -10.325 553.499 83.586 98.932 88.580 nD 7,7 91,8 662,2 -12,411 santa cruz s/a açÚcar e álcool - sp ( ** ) 443.974 10,3 -157 -516 949.412 189.039 70.661 -31.001 nD 0,0 46,8 502,2 -0,312 usina Bazan s/a - sp 394.084 -0,1 19.958 15.091 449.632 284.048 70.295 109.509 75,6 5,1 87,7 158,3 5,313 usina ipiranga De açÚcar e álcool s/a - sp ( ** ) 336.970 — 43.806 39.663 795.009 399.117 59.105 47.588 90,5 13,0 42,4 199,2 9,914 usina santo antonio s/a - sp ( ** ) 335.459 5,4 59.873 35.568 401.114 148.885 88.535 21.292 59,4 17,9 83,6 269,4 23,915 usina acucareira s manoel s/a - sp ( ** ) 328.895 — 102.005 65.988 1.219.893 552.150 125.157 13.972 64,7 31,0 27,0 220,9 12,016 vale Do verDão s/a açÚcar e álcool - go 313.073 5,7 -36.550 -23.762 693.418 538.028 -123.651 140.442 nD -11,7 45,2 128,9 -4,417 usina sao jose Da estiva s/a açÚcar e álcool - sp ( ** ) 312.289 -4,1 69.101 39.740 411.649 171.531 96.781 131.352 57,5 22,1 75,9 240,0 23,218 usina Boa vista s/a - sp ( ** ) 302.537 — 21.033 2.841 1.314.710 538.223 76.198 32.556 13,5 7,0 23,0 244,3 0,519 usina sao luiz s/a - sp ( ** ) 299.170 — 50.556 45.371 315.379 194.563 64.507 56.798 89,7 16,9 94,9 162,1 23,320 usina Barrálcool s/a - mt 275.711 — 5.239 8.194 473.107 297.007 15.749 100.143 156,4 1,9 58,3 159,3 2,821 usina santa Fe s/a - sp ( ** ) 272.653 1,5 33.204 -17.242 610.259 93.121 80.421 -2.614 nD 12,2 44,7 655,3 -18,522 usina acucareira Furlan s/a - sp ( ** ) 249.987 14,8 5.356 4.612 460.912 240.628 29.725 32.420 86,1 2,1 54,2 191,6 1,923 usina acucareira ester s/a - sp 238.685 7,4 16.755 -33.412 396.534 62.370 96.279 -438 nD 7,0 60,2 635,8 -53,624 paraiso Bioenergia s/a - sp ( ** ) 235.740 26,5 -5.344 -15.307 470.657 81.184 11.018 -38.634 nD -2,3 50,1 579,7 -18,925 aralco s/a inDÚstria e comÉrcio - sp ( ** ) 224.611 — 7.032 30.243 1.207.487 386.864 7.032 30.848 430,1 3,1 18,6 312,1 7,826 usina sao Domingos açÚcar e álcool s/a - sp ( ** ) 219.274 -10,5 24.852 -7.078 479.924 194.958 44.524 5.081 nD 11,3 45,7 246,2 -3,627 usina sao Francisco s/a - sp ( ** ) 207.679 18,5 58.704 40.817 357.779 116.328 82.252 28.524 69,5 28,3 58,1 307,6 35,128 companHia agrícola usina jacarÉzinHo - sp 197.636 13,2 25.777 4.968 303.201 47.412 33.656 -8.145 19,3 13,0 65,2 639,5 10,529 rio claro agroinDustrial s/a - go ( ** ) 194.906 59,0 -97.077 -163.051 1.114.728 -133.800 -15.465 85.351 nD -49,8 17,5 nD nD30 usina trapicHe s/a - pe 194.140 11,2 1.918 3.956 298.585 175.900 9.168 106.583 206,3 1,0 65,0 169,8 2,331 usina uBeraBa s/a - mg ( ** ) 184.559 29,3 24.701 4.595 321.471 67.528 49.970 19.837 18,6 13,4 57,4 476,1 6,832 agro inDustrias Do vale Do sao Francisco s/a agrovale - Ba 162.190 -8,2 17.941 12.097 589.784 245.730 52.789 57.318 67,4 11,1 27,5 240,0 4,933 Bioenergia Do Brasil s/a - sp 151.374 -1,0 30.652 6.512 303.817 104.922 50.474 -13.528 21,2 20,3 49,8 289,6 6,234 usina rio parDo s/a - sp ( * ) 138.948 — 15.419 -9.464 340.535 48.840 25.943 11.717 nD 11,1 40,8 697,3 -19,435 alcoazul s/a açÚcar e álcool - sp ( ** ) 131.996 — 14.008 13.473 400.705 67.835 35.017 -36.929 96,2 10,6 32,9 590,7 19,936 usina santa lÚcia s/a - sp ( ** ) 128.541 5,8 34.786 29.468 508.100 352.548 57.187 682 84,7 27,1 25,3 144,1 8,437 açÚcar e álcool BanDeirantes s/a - pr 125.980 -9,0 -17.120 -24.034 415.628 59.941 -17.120 -73.922 nD -13,6 30,3 693,4 -40,138 usina uniao e inDÚstria s/a - pe ( * ) 125.300 5,9 4.345 71 160.065 27.323 20.453 52.785 1,6 3,5 78,3 585,8 0,339 raizen paraguacu s/a - sp ( ** ) 122.891 12,9 22.694 15.177 154.685 115.632 33.686 8.341 66,9 18,5 79,5 133,8 13,140 peDro aFonso açÚcar e Bioenergia s/a - to ( * ) 112.687 25.003,5 6.032 -70.587 735.056 246.688 68.274 93.735 nD 5,4 15,3 298,0 -28,641 monteverDe agro energetica s/a - ms 110.004 -10,5 -11.641 -24.626 506.812 184.991 17.565 24.079 nD -10,6 21,7 274,0 -13,342 usina paineiras s/a - es ( * ) 102.579 48,1 11.822 1.382 341.693 102.191 19.000 27.422 11,7 11,5 30,0 334,4 1,443 BamBui Bioenergia s/a - mg ( * ) 92.011 85,3 3.820 -2.525 452.082 194.495 17.033 6.696 nD 4,2 20,4 232,4 -1,344 usina Bom jesus s/a - pe ( * ) 68.129 44,3 -4.335 -4.723 241.360 3.196 9.158 29.685 nD -6,4 28,2 7.553,0 -147,845 itajuBara s/a açÚcar e álcool - ma 35.248 2,3 -18.708 -15.610 260.212 126.011 -18.708 -11.843 nD -53,1 13,6 206,5 -12,446 vale Do mogi empreenDimentos imoBiliarios s/a - sp ( ** ) 34.848 -93,5 32.255 31.106 1.126.940 765.539 32.777 -323 96,4 92,6 3,1 147,2 4,147 pagrisa para pastoril e agrícola s/a - pa 19.087 — 5.814 7.209 257.305 147.573 15.557 6.983 124,0 30,5 7,4 174,4 4,948 usina acucareira De jaBoticaBal s/a - sp 5.318 -14,9 -3.802 -872 58.322 23.530 -3.776 -1.046 nD -71,5 9,1 247,9 -3,749 vale Do vacaria açÚcar e álcool s/a - ms ( * ) 2.763 -53,2 -929 34 21.436 21.233 505 2.013 nD -33,6 12,9 101,0 0,250 cosan s/a inDÚstria e comercio - sp ( ** ) 1.296 -99,9 -140.627 2.605.834 13.852.630 9.151.793 -137.545 -104.924 nD -10.850,9 0,0 151,4 28,551 usina açucareira pareDão s/a - sp 278 20,5 91 35 9.188 7.628 109 -162 38,9 32,7 3,0 120,5 0,5ACUMULADO DO SUBSETOR(51) 22.587.074 7,4 2.247.376 3.346.733 65.882.960 29.950.459 5.362.489 1.903.218 62,1 10,7 43,1 247,3 2,5

CANA1 aBengoa Bioenergia agroinDÚstria ltDa - sp ( * ) 530.755 10,5 22.072 -97.935 2.541.279 684.084 96.153 -122.359 nD 4,2 20,9 371,5 -14,32 companHia agrícola colomBo - sp 473.070 24,5 40.350 -19.845 1.529.000 416.026 73.661 -62.106 nD 8,5 30,9 367,5 -4,83 narDini agroinDustrial ltDa - sp 429.677 6,1 11.112 -24.071 818.453 234.400 25.294 83.686 nD 2,6 52,5 349,2 -10,34 anDraDe açÚcar e álcool s/a - sp ( ** ) 396.652 12,6 54.935 11.708 474.214 14.405 114.873 95.651 21,3 13,9 83,6 3.292,0 81,35 usina Bela vista s/a - sp 381.089 10,5 60.977 32.813 375.843 282.161 102.520 201.957 53,8 16,0 101,4 133,2 11,6

Page 94: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

cana, açúcar e eTanOL Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

94 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

CANA (CoNtiNuAção)6 renuKa vale Do ivai s/a - pr ( ** ) 263.097 54,6 40.344 -2.423 584.924 165.458 68.323 -5.368 nD 15,3 45,0 353,5 -1,57 usina cansanção De sinimBu s/a - al ( * ) 212.219 43,4 26.174 -19.127 550.307 46.779 44.972 -10.118 nD 12,3 38,6 1.176,4 -40,98 companHia agrícola quata - sp ( ** ) 195.844 — -13.413 -3.644 1.549.950 651.267 2.652 58.572 nD -6,9 12,6 238,0 -0,69 iaco agrícola s/a - ms 182.925 95,9 42.207 -7.806 922.067 253.412 108.459 83.013 nD 23,1 19,8 363,9 -3,110 arapora Bioenergia s/a - mg ( ** ) 160.681 — 1.176 -17.964 281.445 44.457 21.454 -24.734 nD 0,7 57,1 633,1 -40,411 agropecuária nossa senHora Do carmo s/a - sp ( ** ) 142.333 18,4 -6.641 -90.786 633.711 234.071 5.751 12.262 nD -4,7 22,5 270,7 -38,812 agropecuária terras novas s/a - sp ( ** ) 131.309 97,0 6.742 2.171 485.207 92.523 19.040 2.216 32,2 5,1 27,1 524,4 2,413 usina serra granDe s/a - al 120.726 -14,4 7.501 1.602 365.677 221.675 11.804 34.935 21,4 6,2 33,0 165,0 0,714 Foz Do mogi agrícola s/a - sp 114.357 17,2 -4.987 -12.073 125.191 -28.084 38.064 -107.148 nD -4,4 91,4 nD nD15 agro pastoril pascHoal campanelli s/a - sp 100.957 34,5 8.128 2.567 158.362 111.798 17.536 41.034 31,6 8,1 63,8 141,7 2,316 companHia melHoramentos norte Do parana - sp 99.431 -6,8 11.934 27.021 350.702 196.908 14.732 8.232 226,4 12,0 28,4 178,1 13,717 companHia agrícola pontenovense - mg 73.710 -24,3 -9.974 -5.301 135.472 -11.177 2.443 -60.584 nD -13,5 54,4 nD nD18 agro pecuária Furlan s/a - sp ( ** ) 45.246 -29,6 -3.476 -28.894 366.480 219.369 1.702 -3.589 nD -7,7 12,4 167,1 -13,219 FazenDas reuniDas pilon s/a - sp 43.718 2,8 2.795 2.047 77.154 29.022 2.795 3.470 73,2 6,4 56,7 265,9 7,120 companHia canavieira De jacarezinHo - sp 42.976 25,5 7.754 30 132.363 55.188 23.024 -28.735 0,4 18,0 32,5 239,8 0,121 BaepenDi agropecuária s/a - sp 29.061 — 8.215 11.505 101.763 92.159 10.870 -2.483 140,0 28,3 28,6 110,4 12,522 mauBisa agricultura s/a - sp 19.155 62,3 13.058 12.212 86.197 64.669 13.927 29.260 93,5 68,2 22,2 133,3 18,923 agro pecuária Boa vista s/a - sp ( ** ) 17.532 14,0 15.933 8.273 339.799 236.601 15.958 -4.541 51,9 90,9 5,2 143,6 3,524 agroterenas s/a terras - sp ( ** ) 16.749 — 16.400 16.185 44.774 44.578 16.400 2.998 98,7 97,9 37,4 100,4 36,325 agro pecuária quagliato s/a - sp ( ** ) 15.247 — 14.483 14.179 302.132 214.731 14.483 -85.544 97,9 95,0 5,1 140,7 6,626 agropecuária Bazan s/a - sp 13.417 8,4 12.318 11.883 215.375 212.113 12.318 23.946 96,5 91,8 6,2 101,5 5,627 vereDas agro ltDa - mg ( * ) 12.974 — -1.758 -349 34.735 21.851 -856 19.850 nD -13,6 37,4 159,0 -1,628 carpa agropecuária rio parDo s/a - sp 12.647 12,5 12.051 11.650 364.751 363.665 12.125 -840 96,7 95,3 3,5 100,3 3,229 java empresa agrícola s/a - sp 10.578 15,9 4.627 3.741 54.467 35.406 4.627 4.997 80,8 43,7 19,4 153,8 10,630 agro pecuária carvalHo Britto s/a - es ( * ) 10.042 21,4 663 2.034 236.780 170.098 2.086 5.300 306,8 6,6 4,2 139,2 1,231 agro pecuária campo alto s/a - sp ( ** ) 9.289 -10,3 7.784 4.577 301.152 294.010 7.955 1.109 58,8 83,8 3,1 102,4 1,632 companHia agrícola santa amelia - sp 7.628 -15,6 1.992 1.351 23.825 16.227 3.704 5.131 67,8 26,1 32,0 146,8 8,333 agronil agropecuária nova invernaDa s/a - sp 7.245 31,1 -5.967 -4.279 25.806 13.958 -5.680 3.152 nD -82,4 28,1 184,9 -30,734 agropecuária virgolino De oliveira s/a - sp ( ** ) 6.750 67,8 6.206 6.027 227.492 173.148 6.226 -21 97,1 91,9 3,0 131,4 3,535 agropecuária uBeraBa s/a - mg ( ** ) 6.249 74,2 -3.911 15.426 68.722 55.317 -3.767 -9.041 nD -62,6 9,1 124,2 27,936 jupira mineração e agro pecuária s/a - sp 6.027 -2,7 7.729 7.923 30.965 25.643 8.197 6.658 102,5 128,2 19,5 120,8 30,937 agropecuária nova europa s/a - sp ( ** ) 5.618 5,5 4.943 4.576 138.052 90.508 5.195 -78 92,6 88,0 4,1 152,5 5,138 cia agrícola Forti - sp 5.582 -5,0 4.709 4.442 42.519 36.077 4.709 -193 94,3 84,4 13,1 117,9 12,339 ja agropecuária e comercial s/a - sp ( * ) 4.348 — -791 -2.219 161.342 129.648 -791 5.280 nD -18,2 2,7 124,5 -1,740 companHia agrícola Baessa s/a - sp 4.064 -39,4 3.942 3.825 34.497 32.224 3.942 7.621 97,0 97,0 11,8 107,1 11,941 Fronteira s/a - sp 3.499 -28,5 3.062 -1.085 516.601 512.284 3.062 6.111 nD 87,5 0,7 100,8 -0,242 companHia agrícola sao jerônimo - sp ( ** ) 3.227 -12,1 2.743 1.992 137.526 103.337 2.743 8.583 72,6 85,0 2,4 133,1 1,943 agro pecuária vale Do corumBatai s/a - sp ( ** ) 3.023 -26,0 2.680 3.667 61.201 46.430 2.681 1.265 136,8 88,7 4,9 131,8 7,944 Fontes agro pecuária s/a - rj ( * ) 3.014 -16,5 -1.351 -903 5.669 -19.018 -1.351 -268 nD -44,8 53,2 nD nD45 canamor agro inDustrial e mercantil s/a - sp 1.822 18,7 -86 -2.272 30.402 -5.619 339 -5.894 nD -4,7 6,0 nD nD46 a magnani s/a agricultura e pecuária - sp 1.796 — 1.009 919 2.588 2.541 1.009 27 91,1 56,2 69,4 101,9 36,247 agropecuária santa maria Do guataporanga s/a - sp 1.756 17,9 3.686 3.739 14.310 2.594 3.953 3.672 101,4 209,9 12,3 551,7 144,148 cia agrícola FazenDa Das palmeiras - sp 1.579 -21,9 -22 -22 1.397 1.258 37 -87 nD -1,4 113,0 111,1 -1,749 agro pecuária Barra Bonita s/a epp - sp 1.480 -30,5 860 1.271 11.020 8.590 867 -2.394 147,8 58,1 13,4 128,3 14,850 ema agrícola s/a - sp ( ** ) 1.168 — 993 741 28.185 26.819 993 — 74,6 85,0 4,1 105,1 2,851 agro pecuária nova louza s/a - sp ( ** ) 593 -50,0 177 727 3.905 2.915 181 -476 410,7 29,9 15,2 134,0 24,952 estteio agropecuária s/a - pr 403 11,5 229 206 2.931 2.634 276 2.460 89,8 56,8 13,8 111,3 7,853 cia agrícola DeBelma - sp ( ** ) 220 -66,1 43 412 9.139 6.386 43 -2.611 958,1 19,6 2,4 143,1 6,554 ralston agropecuária s/a - sp 132 -64,3 16 179 2.186 1.948 16 119 1.096,8 12,4 6,1 112,2 9,255 FazenDa pilon s/a - sp 58 61,0 2.495 2.493 4.326 4.326 2.495 28 99,9 4.301,7 1,3 100,0 57,6ACuMuLADo Do SuBSEtoR(55) 4.384.745 10,5 444.870 -104.884 16.124.332 6.933.799 944.223 223.383 94,3 18,0 19,5 140,7 3,5

DiVERSoS1 copersucar s/a - sp ( ** ) 4.712.809 14,2 -133.395 67.575 2.552.429 198.169 -129.308 -201.608 nD -2,8 184,6 1.288,0 34,12 companHia continental De proDuctos - sp ( * ) 4.377 38,7 4.304 4.189 6.867 5.861 4.304 -1.006 97,3 98,3 63,8 117,2 71,5ACuMuLADo Do SuBSEtoR(2) 4.717.186 26,4 -129.091 71.764 2.559.296 204.030 -125.004 -202.614 97,3 47,7 124,2 702,6 52,8

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 95

BEB

IDA

S E

FUM

ODe 2001 para 2011, quase 40 milhões de pessoas ascenderam à classe C, migra-ção que desencadeou profunda mudan-ça nos padrões de consumo. Não só

permitiu a inclusão de brasileiros até então à margem como ajudou outros a subir um degrau de sofisticação no momento em que vão às compras. Os movimentos deste último grupo se notam no mercado de bebidas, tanto no ano passado quanto no primeiro semestre de 2013.

De acordo com a Nielsen, nos primeiros seis meses deste ano as vendas de bebidas alcoóli-cas tiveram uma retração de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Recuo que não se refletiu no faturamento, que aumentou 2,6% na mesma comparação. “É o que chamamos de trade up, a escolha por parte do consumidor de um produto de maior valor agregado”, diz Rafael Ikeda, analista de mercado da consultoria.

A cerveja é o carro-chefe do segmento e movimentou R$ 63 bilhões no ano passa-do. No entanto, os executivos do ramo estão preocupados, pois a produção, que vinha crescendo 6% ao ano desde 2002, começou a cair no ter-ceiro trimestre de 2012.

O resultado da Ambev, dona de marcas como Brahma, Artarctica e Skol, quarta maior cervejaria do mundo e líder no Brasil com uma participação de 70% no segmento de cervejas, mostra bem o panorama. O

volume vendido pela empresa encolheu 8,2% no primeiro trimestre deste ano e o que salvou o semestre foi a Copa das Confederações, que impulsionou as vendas e resultou num segundo trimestre melhor, uma baixa de apenas 0,4%.

Custos e impostos são as causas do aperto, segundo os produtores. O Brasil produz apenas um terço da cevada que consome, portanto os fabricantes de cerveja precisam importar as outras duas partes. Com a valorização do dólar em relação ao real, o custo da matéria-prima aumentou. De outro lado, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicado ao pro-duto final foi reajustado em 2%. Conclusão: aumento de preço e queda de consumo. Além disso, o endurecimento da Lei Seca em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte contribuiu para desacelerar a venda. De acordo com a Associação Brasileira de Bares e

Restaurantes (Abrasel), nos primeiros meses deste ano a queda do movimento dos estabelecimentos foi da ordem de 20%.

Num período marcado pela alta da inflação e desa-quecimento da economia, o aumento da demanda das cervejas premium chama a atenção. Enquanto o grupo de preço intermediário recua, as especiais só avan-çam. As vendas da holande-sa Heineken, por exemplo, cresceram significativa-mente com o rótulo do pro-

Consumidores em plena migração

As vendas de bebidas têm se retraído em volume, mas isso não afeta o faturamento, que cresce.

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96 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

BEB

IDA

S E

FUM

O

duto premium que leva o nome da empresa. A mesma tendência foi registrada pela japonesa Kirin, que aumentou a distribuição da Baden Baden e da Eisenbahn. Na Ambev, a linha pre-mium responde por 6% do portfólio, mas o cres-cimento do segmento levou a empresa a lançar no Brasil a mexicana Corona. A Ambev também quer ampliar a capacidade de produção nacio-nal da Budweiser, outro rótulo premium.

A tendência de crescimento de vendas de produtos de maior valor agregado também é notada no segmento da brasileiríssima cacha-ça. A bebida, campeã de venda no segmento da população de baixa renda, tem ganhado cada vez mais versões sofisticadas e, com isso, atraído multinacionais para seu mercado. O investimento mais recente foi do grupo espanhol Osborne, que comprou 50,1% da cachaça Santo Grau e da bebida Xiboquinha. Não foi a primeira aquisição do tipo. No ano passado a bri-tânica Diageo levou a Ypióca e em 2011 a italia-na Campari adquiriu a Sagatiba. Mesmo assim, 2012 foi marcado por uma baixa nas vendas de cacha-ça, em valor, da ordem de 10,4%. Isso porque o grande volume de produção é da pinga mais barata. “Além disso, o consumidor de cachaça está experimentando novas bebidas, como vodca e uísque”, diz Ikeda.

Na ala das bebidas não alcoólicas, segundo a consultoria Nielsen, embora sem a intensidade vista nas cervejas, também houve queda de volume de 2,2% no primeiro semestre do ano. Neste segmento, os refrigerantes, grupo de maior destaque, tem sofrido igualmente com a migração do consumidor para outros produtos. “O trade up aqui tem sido para categorias mais saudáveis: sucos naturais prontos e água mine-ral”, diz Ikeda. A produção de refrigerantes no ano passado foi de 16,1 bilhões de litros, 0,6% abaixo do ano anterior.

Para este ano, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (Abir) está mais otimista, trabalhan-

do com a hipótese de que o volume cresça até 3%. A expectativa está alicerçada na recente redução de IPI para a fabricação de refrigeran-tes com suco de frutas ou extratos de sementes de guaraná e de açaí. O primeiro terá a tarifa reduzida em 25%. Para o segundo e terceiro, a redução será ainda maior: 50%.

Merece destaque também a categoria de bebi-das quentes, na qual se sobressai o café. De acor-do com a consultoria Euromonitor, essa ala regis-trou um forte crescimento de 19% no ano passa-do. A consultoria atribui a alta a dois fatores: a uma maior disponibilidade de cafés especiais e ao aumento do consumo entre os consumidores mais jovens. O consumo per capita do brasileiro, segundo a Associação Brasileira da Indústria de

Café (Abic), é de 83 litros de café por ano, o equivalente a 6,18 quilos do fruto

em grão cru ou 4,94 quilos de café torrado. Estes números

representam uma evolução de 1,23% em relação ao período anterior.

RecoRde no fumoNo segmento de taba-

co, as boas notícias vêm de fora. No ano passado, as

exportações bateram recorde de US$ 3,26 bilhões, 10,9% a

mais que no ano anterior. A produ-ção brasileira se concentra nos estados do

Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, nos quais é uma das principais fontes de renda de cerca de 167 mil famílias. Em termos de empre-gos, o tabaco gera 774 mil empregos diretos e 1,4 milhão de empregos indiretos.

Hoje, o Brasil é o maior exportador mundial e o segundo maior produtor. Só perde para a China, que, no entanto, é o maior mercado para o fumo brasileiro. Dados do Sindicato Interestadual da Indústria de Tabaco (Sinditabaco) mostram que no ano passado o país asiático comprou do Brasil US$ 478 milhões, seguido da Bélgica (US$ 398 milhões) e dos Estados Unidos (US$ 369 milhões). Em 2012, o setor movimentou R$ 22 bilhões e recolheu R$ 10 bilhões em impostos. g

(LA)

A produção de refrigerantes, que recuou em 2012,

deve retomar crescimento

neste ano em até 3%.

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BEBIDAS E FUMO Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 97

CERVEJAS1 companHia De BeBiDas Das americas amBev - sp 13.044.600 -3,1 3.941.400 10.508.100 49.319.300 28.863.700 4.811.000 -7.152.000 266,6 30,2 26,5 170,9 36,42 Brasil Kirin inDÚstria De BeBiDas s/a - sp 2.734.423 20,0 153.666 132.690 3.945.432 1.258.358 281.527 250.227 86,4 5,6 69,3 313,5 10,53 companHia De BeBiDas Brasil Kirin - rj 824.923 10,9 72.623 5.380 1.687.546 788.686 124.723 155.372 7,4 8,8 48,9 214,0 0,74 lonDrina BeBiDas ltDa - rj 666.379 — 342.692 231.923 1.027.723 245.037 342.692 -337.051 67,7 51,4 64,8 419,4 94,75 cerpa cervejaria paraense s/a - pa ( * ) 105.968 15,3 -8.971 -24.310 212.246 17.921 -8.971 -38.659 nD -8,5 49,9 1.184,3 -135,76 amBev s/a - sp 32.921 — 31.535 46.471 1.346.301 977.207 31.535 -6.773 147,4 95,8 2,5 137,8 4,87 BeneviDes águas s/a - pa 15.031 0,3 4.470 4.406 12.519 10.756 5.637 2.030 98,6 29,7 120,1 116,4 41,0ACUMULADO DO SUBSETOR(7) 17.424.245 10,9 4.537.415 10.904.660 57.551.067 32.161.665 5.588.143 -7.126.854 92,5 29,7 49,9 214,0 10,5

CIGARROS E FUMO1 souza cruz s/a - rj 6.085.500 13,2 2.357.800 1.640.700 6.118.300 2.365.600 2.528.400 265.100 69,6 38,7 99,5 258,6 69,42 cta continental toBaccos alliance s/a - rs 748.118 12,7 141.489 2.275 910.992 303.720 148.904 335.654 1,6 18,9 82,1 299,9 0,8ACUMULADO DO SUBSETOR(2) 6.833.618 12,9 2.499.289 1.642.975 7.029.292 2.669.320 2.677.304 600.754 35,6 28,8 90,8 279,3 35,1

DESTILADOS1 companHia muller De BeBiDas - sp ( * ) 290.429 7,5 24.233 25.098 498.157 339.331 24.233 65.803 103,6 8,3 58,3 146,8 7,42 companHia muller De BeBiDas norDeste - pe ( * ) 75.813 5,0 10.704 7.350 150.873 129.967 14.064 11.395 68,7 14,1 50,3 116,1 5,73 inDustrias De BeBiDas joaquim tHomas De aquino FilHo s/a - rj 72.291 16,6 1.331 3.503 57.407 23.566 1.331 10.552 263,2 1,8 125,9 243,6 14,94 comÉrcio e inDÚstria cariBe s/a - mg 22.985 28,5 2.269 1.474 9.960 7.732 2.269 3.233 65,0 9,9 230,8 128,8 19,15 sagatiBa Brasil s/a - sp ( * ) 4.088 — -5.485 15.062 36.496 34.022 -5.664 6.164 nD -134,2 11,2 107,3 44,36 topazio inDustrial s/a - mg 6 — -142 -147 844 566 -142 43 nD -2.529,3 0,7 149,2 -25,9ACUMULADO DO SUBSETOR(6) 465.612 12,0 32.909 52.341 753.737 535.183 36.091 97.189 86,1 5,1 54,3 137,8 11,1

OUTRAS BEBIDAS1 BK Brasil operação e assessoria a restaurantes s/a - sp 76.169 2.718,9 -19.555 -7.521 355.264 228.119 -14.856 -19.514 nD -25,7 21,4 155,7 -3,32 moinHos uniDos Brasil mate s/a - pr 20.403 18,2 2.652 990 8.524 4.809 2.475 2.230 37,3 13,0 239,4 177,3 20,63 BeautY’in comÉrcio De BeBiDas e cosmÉticos s/a - sp 6.622 — -15.100 -16.103 16.140 8.767 -15.023 3.377 nD -228,0 41,0 184,1 -183,74 camillo Ferrari s/a inDÚstria e comÉrcio - sp 2.899 — 1.300 1.254 25.490 18.149 1.300 -187 96,5 44,8 11,4 140,4 6,95 comercial venceDora s/a - pr ( * ) 1.969 — 535 475 2.761 2.338 535 624 88,8 27,2 71,3 118,1 20,36 aDegilson lima correia leite - Ba 1.610 — — — — — — — nD nD nD nD nDACUMULADO DO SUBSETOR(6) 109.671 1.368,5 -30.169 -20.904 408.179 262.182 -25.569 -13.469 88,8 13,0 41,0 155,7 6,9

REFRIGERANTES E ÁGUAS1 amBev Brasil BeBiDas s/a - sp 3.039.746 6,2 1.209.208 1.014.722 5.838.659 2.032.797 1.209.208 -1.396.597 83,9 39,8 52,1 287,2 49,92 spaipa s/a inDÚstria Brasileira De BeBiDas - pr ( * ) 1.861.976 18,4 212.248 173.893 1.110.246 666.536 250.954 80.346 81,9 11,4 167,7 166,6 26,13 vonpar reFrescos s/a - rs 1.532.766 24,8 210.064 146.810 1.177.517 608.088 259.612 144.030 69,9 13,7 130,2 193,6 24,14 companHia De BeBiDas ipiranga - sp 695.026 13,2 132.607 79.412 575.247 260.862 181.796 32.296 59,9 19,1 120,8 220,5 30,45 companHia Fluminense De reFrigerantes - rj 454.089 — 46.037 35.662 350.949 142.509 60.531 13.615 77,5 10,1 129,4 246,3 25,06 Brasal reFrigerantes s/a - DF ( * ) 442.481 12,7 29.394 36.408 272.032 146.176 41.321 20.784 123,9 6,6 162,7 186,1 24,97 cBa cia De BeBiDas e alimentos Do sao Francisco - al 427.507 13,9 72.497 65.557 479.381 324.386 92.087 4.866 90,4 17,0 89,2 147,8 20,28 compar companHia paraense De reFrigerantes - pa 396.642 22,1 65.538 65.526 332.558 255.407 88.640 11.983 100,0 16,5 119,3 130,2 25,79 sorocaBa reFrescos s/a - sp 271.851 17,2 29.957 17.165 188.186 87.327 36.099 11.877 57,3 11,0 144,5 215,5 19,710 DiXer DistriBuiDora De BeBiDas s/a - ms ( * ) 255.886 16,8 57.235 316.442 1.648.965 1.560.495 62.098 15.373 552,9 22,4 15,5 105,7 20,311 BeBiDas FruKi s/a - rs ( * ) 107.521 17,1 11.851 7.796 74.896 47.388 14.989 11.755 65,8 11,0 143,6 158,1 16,512 reFrigerantes maraja s/a - mt 46.373 12,7 8.684 1.715 44.165 20.435 10.572 4.675 19,8 18,7 105,0 216,1 8,413 mate couro s/a - mg 28.422 12,3 -3.287 649 21.172 3.475 -2.943 4.184 nD -11,6 134,2 609,2 18,714 Hugo cini s/a inDÚstria De BeBiDas e coneXos - pr 25.933 10,9 660 81 37.414 2.216 44 -840 12,2 2,5 69,3 1.688,6 3,615 companHia alagoana De reFrigerantes - al 613 — 540 -734 22.146 18.372 — -110 nD — — — —ACUMULADO DO SUBSETOR(15) 9.586.833 13,9 2.083.232 1.961.103 12.173.534 6.176.469 2.305.008 -1.041.763 77,5 12,6 125,1 204,6 22,2

SUCOS1 arosuco aromas e sucos ltDa - am ( * ) 1.321.518 27,3 1.064.488 1.118.947 2.252.255 1.754.153 1.064.488 -491.303 105,1 80,6 58,7 128,4 63,82 citrosuco s/a agroinDÚstria - sp ( * ) 1.143.281 1,1 -17.775 -136.512 2.938.281 56.064 40.955 832.461 nD -1,6 38,9 5.240,9 -243,53 louis DreYFus commoDities agroinDustrial s/a - sp 1.098.772 23,9 -89.478 -114.673 2.708.731 603.795 -34.712 724.012 nD -8,1 40,6 448,6 -19,04 FiscHer s/a agroinDÚstria - sp ( * ) 147.079 — -19.804 -10.456 574.003 435.722 -11.734 23.160 nD -13,5 25,6 131,7 -2,45 tropFruit norDeste s/a - se ( * ) 135.672 39,3 23.361 16.691 115.823 53.290 25.255 46.351 71,5 17,2 117,1 217,4 31,36 citri agroinDustrial s/a - pr ( ** ) 62.763 81,9 8.072 5.238 21.587 5.156 8.894 7.561 64,9 12,9 290,7 418,7 101,67 tropical inDÚstria De alimentos s/a - mg 32.832 32,6 201 1.256 40.353 35.176 656 9.168 624,9 0,6 81,4 114,7 3,68 agroterenas s/a inDustrial citrus - sp ( ** ) 25.471 51,1 -1.118 -6.781 47.369 16.704 -692 28.564 nD -4,4 53,8 283,6 -40,69 ccB companHia De cítricos Do Brasil - Ba ( * ) 7.812 40,8 8.833 8.240 23.266 9.748 9.293 18.167 93,3 113,1 33,6 238,7 84,510 pamiro agro inDÚstria s/a - sp ( * ) 2.808 -72,8 -10.736 -11.859 80.439 -3.919 -10.736 33 nD -382,3 3,5 nD nD11 comcitrus s/a - sp 1.986 7.240,2 -490 102 11.544 5.252 -301 1.581 nD -24,7 17,2 219,8 1,9ACUMULADO DO SUBSETOR(11) 3.979.994 35,9 965.554 870.192 8.813.651 2.971.141 1.091.367 1.199.755 93,3 -1,6 40,6 229,2 2,8

VINHOS1 vinicola salton s/a - rs 169.338 10,2 27.462 11.665 384.547 173.864 27.462 114.931 42,5 16,2 44,0 221,2 6,72 Famiglia zanlorenzi s/a - pr 56.293 — 1.742 779 44.361 22.996 3.230 13.023 44,8 3,1 126,9 192,9 3,43 vinicola serra gaÚcHa s/a - rs 21.542 12,5 6.122 5.114 24.497 19.697 7.021 14.483 83,5 28,4 87,9 124,4 26,04 antonio Borin s/a inD e comÉrcio De BeBiDas e coneXos - sp ( * ) 4.813 -6,8 -629 -503 10.956 2.392 -607 -4.484 nD -13,1 43,9 458,1 -21,05 villa Francioni agro negocios s/a - sc ( * ) 2.764 45,6 -81 -677 21.450 3.147 -81 6.310 nD -2,9 12,9 681,5 -21,5ACUMULADO DO SUBSETOR(5) 254.750 11,3 34.615 16.379 485.811 222.095 37.026 144.262 44,8 3,1 44,0 221,2 3,4

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98 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AG

RIC

ULT

UR

A

Será muito difícil que a agricultura se beneficie, na safra 2013/14, que começou a ser plantada em setembro, da “conjuga-ção tão boa de fatores” alcançada no ciclo

agrícola passado, analisa José Carlos Hausknecht, consultor e diretor da MB Agro. No verão de 2013, produção recorde e preços em elevação, coincidência rara, turbinaram a renda.

Números mais recentes da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) indicam um valor bruto de R$ 276 bilhões para a produção das 20 principais culturas do País neste ano, o mais elevado em toda a série histórica, embutin-do uma variação real de 10,3% em relação a 2012. O destaques nos ganhos fica para o tomate (82,5%), laranja (46,6% ) e soja em grão (18,4%).

No lado da produção, registrou-se a maior safra de grãos já colhida no País, próxima de 187,1 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A superoferta de milho, no entanto, com pro-dução de 81,3 milhões de toneladas, num momento em que os Estados Unidos antecipavam uma de suas maiores safras, estimada em 351,6 milhões de tone-ladas, derrubou os preços aqui dentro para níveis inferiores aos valores míni-mos garantidos pelo gover-no em regiões do Centro-Oeste. O valor bruto da pro-

dução de milho, no levantamento do Mapa, poderá alcançar R$ 36,6 bilhões, crescendo 9,3%, mas ainda impulsionado pelos resulta-dos obtidos na primeira metade do ano.

Dali em diante, anota Hausknecht, as expectativas tornaram-se menos animadoras, com sinalização de redução da área a ser plantada na atual safra das águas e, provavel-mente, também na segunda safra do grão. “O milho tornou-se um caso mais complicado diante da oferta muito grande. O País terá que exportar muito até o final do ano, algo entre 22 milhões e 25 milhões de toneladas (11% a 26% a mais do que as 19,8 milhões de tonela-das exportadas em 2012), e ainda assim tere-mos estoques de passagem mais elevados do que no ano passado”, sinaliza Hausknecht.

Parte da área anteriormente reservada ao milho, principalmente no Sul do País, prossegue

o analista, deverá ser ocu-pada pela soja, que tenderia a agregar mais 700 mil a 1 milhão de hectares aos 27,7 milhões cultivados no ciclo 2012/13, correspondendo a um aumento por volta de 3% de seu espaço. “Essa é uma possibilidade ainda não inteiramente definida”, pondera Hausknecht. A pri-meira estimativa para a safra 2013/14 de soja do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta um avanço de 7,2% no estado, num

Margem menor, mas permanece no azul.

Coincidência de produção recorde e de preços em elevação não se repete, mas o cenário ainda é positivo.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 99

total de 25,3 milhões de toneladas, com varia-ção de 4,9% para a área plantada, diante de uma produtividade de 3.054 quilos por hectare, 2,2% maior do que na safra passada.

Mas o cenário parece distante de ser descri-to como negativo. Ao contrário. A tendência de preços mais baixos, reafirmada pelos prognós-ticos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e pelo Rabobank Brasil, deverá ditar margens mais enxutas, mas ainda no azul para a soja e, em menor proporção, para o milho. As projeções da MB Agro indicam que as margens esperadas para a soja deverão recuar levemente de R$ 1.231 por hectare na safra 2012/13 para R$ 1.221 na região de Primavera do Leste (MT), o que significará 74% em relação ao custo operacional, ante 85% no ciclo anterior, mas acima dos 61% regis-trados em 2011/12. Em Londrina (PR), ao contrário, as margens poderão até mesmo subir de 114% para 118%.

Para o milho, as contas tendem a se tornar mais apertadas. Segundo a con-sultoria, para os produtores de Rio Verde (GO), as mar-gens devem murchar de 22% para 8% entre as safras 2012/13 e 2013/14, bem abaixo dos 40% registrados em 2011/12. Em Campo Mourão (PR), em função de custos quase 41% mais baixos, as margens tendem a ser mais generosas, atingindo 34%, diante de 55% uma safra antes e de 75% em 2011/12.

A instabilidade no mercado, com a extrema volatilidade do câmbio, que chegou a saltar 25% entre março e 22 de agosto, despencando praticamente 10% nos 30 dias seguintes, e o nervosismo na Bolsa de Chicago, enquanto não se definiam as condições finais das lavouras no meio oeste dos Estados Unidos, levaram os produtores de soja no Brasil a retardar a comercialização da safra. Os contratos para venda do grão ainda a ser colhido representa-vam apenas 17% da produção esperada até o início de agosto, segundo levantamento da MB Agro, o que se compara aos 39% registrados no mesmo período de 2012.

Custos e preçosEm setembro, o Departamento de Agricultura

dos Estados Unidos previu que os preços médios do milho deverão variar entre um piso de US$ 4,40 e o teto de US$ 5,20 por bushel (25,4 kg), o que representou uma redução em torno de 2% na comparação com a estimativa distri-buída pelo órgão um mês antes. Mas em relação à média de preços recebidos pelos produtores na safra 2012/13, próxima de US$ 6,90, o tombo poderá oscilar entre 36,2% e 24,6%.

Para a soja, o órgão estimou preços entre US$ 11,50 e US$ 13,50 por bushel (27,2 kg), valo-res 11% e 9% mais elevados do que na previsão de agosto, mas 20,1% e 6,3% mais baixos do que os US$ 14,40 recebidos pelos agricultores norte-

-americanos na safra passada. As varia-ções refletem a recomposição dos

estoques após a quebra recorde sofrida pelas plantações no

meio oeste norte-america-no no ano passado.

No balanço entre custos e preços, alguns fatores ainda poderão atuar de forma positiva.

Hausknecht ressalta que parte dos produtores con-

seguiu contratar a compra de insumos, fertilizantes prin-

cipalmente, a um dólar mais baixo e “vai plantar e colher com um

câmbio mais favorável”.Segundo números da Associação Nacional

para Difusão de Adubos (Anda), as vendas no segundo semestre, que já representaram perto de 70% das entregas totais do insumo, hoje cor-respondem a algo entre 55% e 60% na carteira das indústrias, percentual ainda expressivo, mas inferior ao observado em safras passadas. Em Mato Grosso, de acordo com o Imea, nada menos do que 95,7% dos produtores de soja já haviam fechado as compras de insumos para o plantio da safra 2013/14 ainda em agosto. Além disso, um levantamento do Rabobank indicou que os preços dos fertilizantes no mercado internacional caíram de 20% a 25% entre agosto do ano passado e igual período deste ano. g

(SJ)

Várias incertezas ao longo do

ano levaram os produtores de

soja a retardar a comercialização

da safra

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AGRICULTURA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

100 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

CAFÉ1 ipanema agrícola s/a - mg 39.141 -31,3 -7.352 197 164.203 122.936 -4.455 13.801 nD -18,8 23,8 133,6 0,22 terroir De Braganca cia De caFÉ - sp 8.113 211,5 4.721 5.916 45.233 42.714 4.998 1.345 125,3 58,2 17,9 105,9 13,93 unicaFe agrícola s/a - es ( * ) 7.962 42,3 1.706 1.824 22.132 18.629 1.827 4.558 106,9 21,4 36,0 118,8 9,84 transagro s/a - mg 5.940 23,4 -294 -702 16.820 5.241 78 -409 nD -4,9 35,3 320,9 -13,45 agropecuária carrilHo s/a - sp 186 43,5 186 317 5.540 5.538 186 8 170,6 100,0 3,4 100,0 5,76 marsel agropecuária s/a - es ( * ) 159 — 136 134 1.440 1.411 136 -29 98,9 85,6 11,0 102,1 9,57 Bom jarDim participaçÕes s/a - sp 90 -40,7 2.188 1.443 3.403 3.360 2.223 -43 66,0 2.421,9 2,7 101,3 43,08 FazenDa guariroBa s/a - sp 42 — -4.584 -4.716 29.932 9.886 -4.044 267 nD -10.974,9 0,1 302,8 -47,7ACUMULADO DO SUBSETOR(8) 61.633 32,9 -3.293 4.413 288.703 209.715 949 19.497 106,9 39,8 14,5 112,4 7,6

CEREAIS E GRÃOS1 slc agrícola s/a - rs 628.436 -1,8 -4.971 38.105 2.827.020 1.947.507 -4.971 422.566 nD -0,8 22,2 145,2 2,02 risa s/a - pi ( * ) 225.773 92,0 64.370 51.337 322.698 142.342 64.370 118.915 79,8 28,5 70,0 226,7 36,13 agrícola Xingu s/a - sp ( * ) 225.127 15,8 24.612 -1.936 830.770 247.994 50.988 160.158 nD 10,9 27,1 335,0 -0,84 agrinvest Brasil s/a - sp 210.783 69,5 35.698 4.326 253.028 77.952 51.497 87.872 12,1 16,9 83,3 324,6 5,65 rio corrente agrícola s/a - ms 112.235 13,4 10.568 1.352 387.798 189.644 18.754 -22.023 12,8 9,4 28,9 204,5 0,76 cantagalo general grains s/a - sp 74.372 1.720,7 -62.916 -50.553 641.865 187.438 -60.478 37.141 nD -84,6 11,6 342,4 -27,07 itamarati norte s/a agro pecuaria - mt 71.238 -15,9 43.947 25.142 149.245 44.348 51.709 -28.358 57,2 61,7 47,7 336,5 56,78 cooperativa triticola mista campo novo ltDa - rs 53.591 26,9 — — — — — — nD nD nD nD nD9 granja BretanHas s/a - rs 51.347 28,8 13.387 6.847 186.316 98.051 14.960 18.515 51,2 26,1 27,6 190,0 7,010 granjas 4 irmaos s/a agropecuária inDÚstria e comÉrcio - rs 46.539 — 4.963 2.977 239.099 144.462 7.721 22.651 60,0 10,7 19,5 165,5 2,111 aBc agricultura e pecuaria s/a aBc a&p - mg 40.688 10,8 617 2.709 231.594 152.114 1.431 -6.532 439,1 1,5 17,6 152,3 1,812 s/a agro inDÚstrial elDoraDo - sp 37.998 39,8 2.954 5.175 244.973 144.090 4.448 -16.395 175,2 7,8 15,5 170,0 3,613 stroBel s/a agricultura e pecuaria - rs 26.858 44,3 6.956 6.562 41.421 21.811 7.723 10.745 94,3 25,9 64,8 189,9 30,114 agriFirma Brasil agropecuária s/a - Ba 26.649 120,6 -37.001 -40.098 328.512 270.687 -34.454 9.480 nD -138,9 8,1 121,4 -14,815 agropecuária rossato s/a - mg 24.928 35,7 6.717 6.861 39.406 21.416 7.835 15.584 102,1 26,9 63,3 184,0 32,016 rocHa santos agroinDÚstria s/a - ma ( * ) 16.844 29.209,4 -1.142.922 -1.142.922 17.068.685 5.523.267 -183.167 505.852 nD -6.785,3 0,1 309,0 -20,717 agropecuária camila s/a - mt ( * ) 13.588 40.942,8 2.500 147 33.217 4.091 2.500 -2.810 5,9 18,4 40,9 812,0 3,618 FazenDa riBeiro Do ceu s/a - mt ( * ) 12.298 3,3 11.596 9.544 203.431 129.757 11.596 -2.695 82,3 94,3 6,1 156,8 7,419 cereais vale Do javaes agroinDÚstrial s/a - to ( * ) 12.110 -26,8 -767 -1.054 36.394 36.320 -767 6.017 nD -6,3 33,3 100,2 -2,920 agroparana s/a - Ba ( * ) 10.830 107,4 -487 -290 59.346 7.097 -487 -30.390 nD -4,5 18,3 836,2 -4,121 companHia Brasileira De agropecuária coBrape - to ( * ) 9.998 2,0 496 134 48.200 34.819 496 4.684 27,0 5,0 20,7 138,4 0,422 FazenDa terra santa s/a - mt ( * ) 8.915 25,8 8.715 -2.783 161.636 94.312 8.715 -19.218 nD 97,8 5,5 171,4 -3,023 salles agropecuária s/a - mt ( * ) 8.317 -46,4 3.275 2.609 71.202 51.576 3.275 729 79,7 39,4 11,7 138,1 5,124 irmaos stroBel s/a - rs 6.586 -8,8 435 182 25.077 13.793 893 4.884 41,9 6,6 26,3 181,8 1,325 nova HolanDa agropecuária s/a - ma ( * ) 6.458 18,1 4.269 1.223 35.735 -10.762 5.108 2.558 28,6 66,1 18,1 nD nD26 agropecuária maFra s/a - sc 6.090 23,0 1.622 1.640 11.260 9.694 3.019 699 101,1 26,6 54,1 116,2 16,927 inDÚstrial maDeireira colonizaDora rio parana s/a - pr 4.609 13,0 894 1.347 23.259 20.893 947 2.532 150,7 19,4 19,8 111,3 6,528 isa irrigação santo anDres/a - Ba ( * ) 4.267 95,2 122 -534 40.517 13.861 122 3.332 nD 2,9 10,5 292,3 -3,929 guarita agrosul s/a - rs 3.959 8,6 116 136 9.342 5.551 300 962 117,0 2,9 42,4 168,3 2,530 FazenDa mãe margariDa s/a - mt ( * ) 3.767 -20,2 3.343 543 172.502 109.393 3.343 -959 16,2 88,7 2,2 157,7 0,531 scHaDecK agropecuária s/a - sc 2.475 14,9 279 197 5.212 1.882 396 1.356 70,6 11,3 47,5 276,9 10,532 sementes guerra s/a - ms ( * ) 1.700 -31,8 -130 -173 3.822 3.314 -130 1.512 nD -7,6 44,5 115,3 -5,233 j menDonca agrícola s/a - sp 1.666 10,0 1.565 836 68.566 21.104 1.565 4.397 53,4 94,0 2,4 324,9 4,034 agropecuária seger s/a - rs ( * ) 758 -4,2 -102 -124 3.250 2.797 -9 1.311 nD -13,4 23,3 116,2 -4,535 agropecuária guarita s/a - mt ( * ) 666 -45,6 -26 14 4.112 -693 51 203 nD -4,0 16,2 nD nD36 monDaY agropecuária comÉrcio inDÚstria s/a - pr ( * ) 410 23,8 281 271 3.311 3.017 281 -1 96,6 68,4 12,4 109,8 9,037 Kives agropastoril s/a - rs ( * ) 260 130,0 260 135 2.342 2.331 260 -11 52,0 100,0 11,1 100,5 5,838 eBcW agropecuária s/a - pr 95 — 95 -5 4.473 4.473 95 70 nD 100,0 2,1 100,0 -0,139 terrales empreenDimentos agropecuários s/a - rs 23 399,9 -90 -89 2.660 2.365 -90 -200 nD -384,0 0,9 112,5 -3,840 companHia vesuvio De empreenDimentos imoBiliários - sp 10 — -325 -279 1.515 1.176 -325 -19 nD -3.176,4 0,7 128,8 -23,741 arrossensal agropecuária e inDÚstrial s/a - mt -2.756 -110,2 -1.074 -2.999 39.145 25.470 3.059 10.492 nD 39,0 -7,0 153,7 -11,8ACUMULADO DO SUBSETOR(41) 1.990.505 16,9 -996.160 -1.073.490 24.861.956 9.800.754 42.580 1.325.607 65,3 11,1 18,9 166,9 1,9

Page 101: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

AGRICULTURA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 101

CULTURAS DIVERSAS1 maeDa s/a agroinDÚstrial - mt ( * ) 232.563 -6,0 22.160 27.450 562.916 70.078 40.623 72.100 123,9 9,5 41,3 803,3 39,22 Bagisa s/a agropecuária e comÉrcio - Ba ( * ) 24.180 41,7 6.872 3.205 40.886 13.892 8.500 8.550 46,6 28,4 59,1 294,3 23,13 m liBanio agrícola s/a - Ba 2.656 6,0 1.963 1.963 14.935 4.700 1.963 187 100,0 73,9 17,8 317,7 41,84 siDerpa energetica e agropastoril ltDa - mg 2.585 -98,6 -1.002 2.270 29.826 15.351 -1.002 14.493 nD -38,7 8,7 194,3 14,85 palBras s/a agropastoril - pr ( * ) 1.422 — 473 429 3.404 2.389 473 -643 90,7 33,3 41,8 142,5 18,06 granDis Do Brasil s/a empreenD De recursos renovaveis - mg ( * ) 1.102 — 265 257 226.719 226.227 265 1.535 96,9 24,0 0,5 100,2 0,17 Florestal gurupi s/a - pr 375 — -2.459 -1.720 151.881 114.640 -2.459 1.714 nD -655,7 0,3 132,5 -1,58 agropecuária e comÉrcio eXterior tucano s/a - es ( * ) 245 139,6 -23 -14 3.255 2.989 -7 1.587 nD -9,5 7,5 108,9 -0,59 agropecuária terra mata s/a - rj ( * ) 53 26,6 -426 -336 3.820 2.602 -27 -44 nD -807,0 1,4 146,8 -12,910 Florestaminas Florestamentos minas gerais s/a - mg ( * ) 26 -65,3 -864 -79 4.452 -932 -864 -2.363 nD -3.311,7 0,6 nD nD11 FazenDas reuniDas vale Do juliana s/a - Ba 20 600,6 -12.954 -14.443 73.582 8.434 -12.954 -475 nD -63.938,0 0,0 872,4 -171,2ACUMULADO DO SUBSETOR(11) 265.228 16,3 14.005 18.983 1.115.674 460.369 34.512 96.641 96,9 -9,5 7,5 170,6 7,5

DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA1 empresa Baiana De Desenvolvimento agrícola s/a eBDa - Ba 132.459 18,3 -1.622 -1.684 33.768 -242.707 -81 -37.562 nD -1,2 392,3 nD nD2 cia De Desenvolvimento agrícola De sao paulo coDasp - sp 77.486 55,6 -15.309 -15.309 52.432 23.892 -11.504 1.390 nD -19,8 147,8 219,5 -64,13 cia De Desenvolvimento agropecuario Do paraná coDapar - pr 26.409 33,3 -31.252 -31.714 130.424 20.838 -23.869 -19.337 nD -118,3 20,3 625,9 -152,24 cia agropecuária monte alegre - mg 25.766 -24,7 6 -5.101 39.117 1.055 6 5.577 nD 0,0 65,9 3.707,8 -483,55 central espumosense De proDutos agro pecuários s/a - rs ( * ) 13.528 4,8 133 86 2.145 1.739 133 1.238 64,7 1,0 630,8 123,3 5,06 companHia De promoção agrícola cpa - DF ( * ) 9.398 15,7 -444 1.167 45.889 28.615 -297 -676 nD -4,7 20,5 160,4 4,17 itauBa agroinDÚstrial s/a - mt 2.339 — -13 -653 10.055 7.564 484 3.394 nD -0,5 23,3 132,9 -8,68 empresa De Desenvolvimento agropecuario De sergipe - se ( * ) 2.337 -95,9 166 895 27.560 8.712 1.618 -15.410 539,2 7,1 8,5 316,4 10,39 companHia De Desenvolvimento Do est Do amazonas ciama - am ( * ) 746 45,8 -6.337 -3.030 180.189 177.201 -6.337 -266 nD -849,5 0,4 101,7 -1,710 empresa De assist tÉcnica e eXtensao rural Do estaDo rj - rj 264 41,5 -292 -225 14.588 3.222 -292 -9.398 nD -110,6 1,8 452,7 -7,0ACUMULADO DO SUBSETOR(10) 290.730 18,3 -54.963 -55.569 536.166 30.130 -40.139 -71.050 302,0 -3,0 21,9 219,5 -7,0

FRUTAS1 Ducoco alimentos s/a - es ( * ) 169.488 14,7 8.460 822 103.718 23.759 12.450 25.270 9,7 5,0 163,4 436,5 3,52 sol coqueria tuBarão s/a - es ( * ) 115.271 20,9 63.101 -38.615 1.537.079 1.468.462 119.978 20.097 nD 54,7 7,5 104,7 -2,63 rasip agro pastoril s/a - rs 98.566 18,8 8.977 3.946 186.527 64.999 8.977 39.651 44,0 9,1 52,8 287,0 6,14 sococo s/a agroinDÚstrias Da amazônia - pa 91.509 14,7 15.707 22.635 198.305 172.072 22.835 16.695 144,1 17,2 46,2 115,3 13,25 terral agricultura e pecuária s/a - sp 85.973 72,0 32.081 21.234 193.021 131.588 36.334 10.957 66,2 37,3 44,5 146,7 16,16 agroterenas s/a citrus - sp ( ** ) 76.822 77,5 1.827 32.335 208.983 128.034 2.300 -10.064 1.769,8 2,4 36,8 163,2 25,37 aDeco agropecuária Brasil s/a - Ba 55.956 1,0 -5.590 -5.339 175.020 71.394 -3.575 -1.649 nD -10,0 32,0 245,2 -7,58 agro inDÚstrial lazzeri s/a - rs ( * ) 34.645 16,7 4.816 -1.049 90.887 51.725 6.309 10.394 nD 13,9 38,1 175,7 -2,09 agrícola FraiBurgo s/a - sc 28.432 31,7 4.203 4.549 100.423 60.641 5.535 26.154 108,2 14,8 28,3 165,6 7,510 renar macas s/a - sc ( * ) 27.520 -17,2 -3.332 -21.599 135.224 46.812 171 11.799 nD -12,1 20,4 288,9 -46,111 peterFrut agrícola s/a - es ( * ) 25.215 -31,3 -427 -2.196 19.698 739 -427 -13.914 nD -1,7 128,0 2.667,0 -297,312 pomiFrai Fruticultura s/a - sc ( * ) 24.273 -22,3 -1.994 -5.333 87.131 31.026 2.858 -3.428 nD -8,2 27,9 280,8 -17,213 agroBras agrícola tropical Do Brasil s/a - pe ( * ) 23.354 50,8 882 1.152 17.266 12.851 882 2.487 130,7 3,8 135,3 134,4 9,014 agroz agrícola zurita s/a - sp 20.331 127,1 -1.413 -12.411 144.717 -4.042 -682 -5.665 nD -7,0 14,1 nD nD15 jose salomao giBran agropecuária s/a - sp 19.483 8,7 3.945 3.125 113.472 102.202 5.614 12.951 79,2 20,3 17,2 111,0 3,116 caliman agrícola s/a - es ( * ) 17.424 9,9 -2.566 -7.335 68.083 37.841 -2.994 6.724 nD -14,7 25,6 179,9 -19,417 marcHesan agro inDÚstrial e pastoril s/a - sp ( * ) 15.197 4,3 1.421 -49 137.201 89.825 1.421 -6.660 nD 9,4 11,1 152,7 -0,118 FazenDa sete lagoas agrícola s/a - sp 13.082 65,7 10.696 9.279 42.839 30.612 10.696 10.170 86,8 81,8 30,5 139,9 30,319 companHia agrícola Botucatu - sp ( * ) 12.581 1.617,4 10.283 10.177 93.727 67.837 10.523 -750 99,0 81,7 13,4 138,2 15,020 pamiro agropecuária s/a - sp ( * ) 7.923 66,1 -3.172 13.580 162.442 122.624 -3.172 -976 nD -40,0 4,9 132,5 11,121 caliman agrícola rn s/a - rn ( * ) 6.371 5,9 674 -8 23.527 15.194 3.155 5.332 nD 10,6 27,1 154,8 -0,122 pomar jarDim icarai comÉrcio ltDa - rj 6.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD23 Frutavi s/a comÉrcio importação e eXportação De Frutas - pe 3.122 96,2 701 532 10.450 2.378 701 -5.551 75,9 22,5 29,9 439,4 22,424 Franor agrícola s/a - sp 1.551 -8,0 1.484 1.139 118.492 85.300 1.484 -889 76,7 95,7 1,3 138,9 1,325 romana participacoes s/a - es ( * ) 1.384 38,8 -337 -434 7.644 4.050 693 -1.878 nD -24,4 18,1 188,7 -10,726 BorBorema empreenDimentos agrícolas s/a Boreasa - ce 564 -68,7 -4.434 -4.692 18.326 421 -4.256 -11.771 nD -786,3 3,1 4.357,1 -1.115,6

Page 102: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

AGRICULTURA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

102 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

FRUTAS (conTinUAção)27 caema companHia alvoraDa De empreenDimentos agrícolas - ce 385 -0,2 -67 -262 7.911 5.613 -51 616 nD -17,4 4,9 141,0 -4,728 Frutaria e mercearia gonçalves ltDa me - sc 360 — — — — — — — nD nD nD nD nD29 rpa reFlorestamento proDutivo Da amazônia s/a - pa ( * ) 258 — -217 -220 4.939 3.509 -170 -74 nD -84,1 5,2 140,7 -6,330 crasto agro inDustrial s/a caisa - se ( * ) 93 -8,6 -423 -423 216 22 -415 -7 nD -456,4 43,0 988,5 -1.938,231 Frutan Frutas Do norDeste Do Brasil s/a - pi ( * ) 37 -40,8 -618 -618 10.954 1.074 -618 358 nD -1.678,5 0,3 1.020,1 -57,632 companHia De Desenvolvimento Do norte - pa ( * ) 28 — -1.385 -1.577 4.386 166 -1.385 -1 nD -4.995,5 0,6 2.635,7 -947,7AcUMULADo Do SUBSEToR(32) 983.197 14,7 143.283 22.345 4.022.607 2.828.727 235.172 136.379 83,0 3,1 26,3 165,6 -0,1

REFLoRESTAMEnTo1 DuraFlora s/a - sp 499.484 16,1 171.535 127.385 2.160.269 1.334.302 435.002 713 74,3 34,3 23,1 161,9 9,62 ectX s/a - sp 476.166 — 28.803 24.108 1.276.238 578.439 56.061 -37.702 83,7 6,1 37,3 220,6 4,23 v&m Florestal ltDa - mg 279.835 13,6 15.354 7.426 1.038.343 633.221 23.803 73.150 48,4 5,5 27,0 164,0 1,24 plantar s/a planejamento tec e aDm De reFlorestamentos - mg 238.943 -14,9 -23.010 -13.172 159.295 35.047 -13.812 4.733 nD -9,6 150,0 454,5 -37,65 arcelormittal Bioenergia ltDa - mg 172.261 -21,4 53.818 42.439 529.082 293.905 83.553 8.807 78,9 31,2 32,6 180,0 14,46 arauco Florestal arapoti s/a - pr 111.400 52,8 19.070 25.599 526.194 401.552 74.582 9.873 134,2 17,1 21,2 131,0 6,47 arauco Forest Brasil s/a - pr 70.368 9,6 -66.626 -40.351 1.079.980 921.602 -30.480 6.399 nD -94,7 6,5 117,2 -4,48 moBasa reFlorestamento s/a - sc 43.367 5,3 16.004 14.967 113.879 100.122 26.908 -6.252 93,5 36,9 38,1 113,7 15,09 princesa s/a - sp 40.605 4.221,3 35.094 34.839 188.522 186.149 35.094 -1.585 99,3 86,4 21,5 101,3 18,710 reFlorestaDores uniDos s/a - rs 39.427 -7,4 455 -1.389 85.501 68.013 455 1.808 nD 1,2 46,1 125,7 -2,011 tanagro s/a - rs 35.072 — 1.138 395 170.790 154.346 8.274 11.232 34,7 3,2 20,5 110,7 0,312 BrasilWooD reFlorestamento s/a - sp 34.011 145,6 27.967 63.548 178.995 92.295 29.797 -1.404 227,2 82,2 19,0 193,9 68,913 Brascan empreenDimentos Florestais s/a - mg 32.643 5,9 11.916 5.532 101.291 74.819 27.814 7.353 46,4 36,5 32,2 135,4 7,414 plantar empreenDimentos e proDutos Florestais ltDa - mg 27.302 — -12.536 -6.264 115.625 82.466 -4.286 7.656 nD -45,9 23,6 140,2 -7,615 corus agroFlorestal s/a - sp 27.188 102,6 24.467 17.086 169.227 75.522 25.461 -5.666 69,8 90,0 16,1 224,1 22,616 marquesa s/a - sp 26.848 -40,8 -12.149 -7.690 229.674 191.326 -12.149 -16.665 nD -45,3 11,7 120,0 -4,017 zanini Florestal ltDa - mg 24.552 — 8.903 7.374 175.229 164.737 8.942 14.526 82,8 36,3 14,0 106,4 —18 HaBitasul Florestal s/a - rs 23.002 -23,5 2.184 1.613 128.472 111.981 12.586 1.530 73,9 9,5 17,9 114,7 1,419 nioBe Florestal s/a - ms 21.732 — 21.003 12.131 148.828 76.924 21.047 -911 57,8 96,7 14,6 193,5 15,820 centro norte muDas e sementes ltDa - mg 21.046 — 1.276 263 27.009 16.923 1.339 3.571 20,6 6,1 77,9 159,6 1,621 stm inDustrial ltDa - sp 19.347 — 865 581 8.426 5.153 865 4.969 67,1 4,5 229,6 163,5 11,322 comFloresta cia cat De empr Florestais - sc 13.550 -38,4 14.285 9.066 174.050 120.806 32.560 -3.556 63,5 105,4 7,8 144,1 7,523 eco Brasil Florestas s/a - sp 11.417 77,6 -6.127 -1.645 375.245 302.790 -5.194 -20.127 nD -53,7 3,0 123,9 -0,524 mistral agroFlorestal s/a - sp 8.276 687,7 7.794 5.367 37.401 34.427 7.993 -166 68,9 94,2 22,1 108,6 15,625 sguario Florestal s/a - sp 8.187 -44,8 927 1.581 62.947 55.243 927 32.897 170,5 11,3 13,0 113,9 2,926 Florestal BioFlor s/a - mg 7.197 — -456 -256 54.665 52.264 2.145 3.421 nD -6,3 13,2 104,6 -0,527 caceres Florestal s/a - mt ( * ) 6.494 18,6 848 113 40.082 33.508 848 3.691 13,3 13,1 16,2 119,6 0,328 maDeireira tHomasi s/a - pr 5.619 1,2 -225 -56 16.687 6.161 420 162 nD -4,0 33,7 270,9 -0,929 nova esperanca s/a - mg ( * ) 5.601 -11,0 -2.295 -2.719 13.559 204 -2.114 -1.101 nD -41,0 41,3 6.655,2 -1.334,430 minas reFloresta ltDa - mg ( * ) 5.524 122,5 4.713 4.214 24.297 13.415 4.713 137 89,4 85,3 22,7 181,1 31,431 pinvest pinHeirais gaÚcHos e investimentos s/a - rs ( * ) 4.085 5,2 -1.315 -1.026 33.246 19.072 -1.411 -1.726 nD -32,2 12,3 174,3 -5,432 FazenDa palmeiras Do ricarDo s/a - sp 4.067 -28,2 -286 390 13.546 11.506 -158 89 nD -7,0 30,0 117,7 3,433 Barra Do cravari agroFlorestal s/a - sc ( * ) 3.680 -46,3 1.938 1.835 33.095 29.812 1.976 8.652 94,7 52,6 11,1 111,0 6,234 maDeireira sulparana s/a - pr 2.461 20,5 -380 -344 3.733 3.300 -380 371 nD -15,4 65,9 113,1 -10,435 Baronesa s/a - sp 2.425 -90,1 536 475 81.795 81.236 536 -451 88,6 22,1 3,0 100,7 0,636 Frigg Florestal s/a - ms 2.269 -81,0 -1.456 -1.113 165.238 128.782 7.218 2 nD -64,2 1,4 128,3 -0,937 Duquesa s/a - sp 1.937 54,2 1.929 1.922 39.976 39.970 1.929 -6 99,6 99,6 4,9 100,0 4,838 Florespar Florestal s/a - pr 1.824 97,2 804 4.383 57.698 35.976 804 -7 545,0 44,1 3,2 160,4 12,239 linea Florestal s/a - pr ( * ) 1.347 -18,5 -559 -255 21.463 16.501 210 -668 nD -41,5 6,3 130,1 -1,640 metisa Florestal e energÉtica s/a - sc 597 51,7 89 87 10.297 10.257 327 -34 97,4 15,0 5,8 100,4 0,941 Biopalma Da amazônia s/a reFlor inDÚstria e comÉrcio - pa ( * ) 546 — -12.040 -44.315 765.377 392.713 -10.635 -18.706 nD -2.205,1 0,1 194,9 -11,342 passaura & FernanDes agronegÓcios s/a - pr ( * ) 517 98,7 -221 -211 30.098 21.085 -188 891 nD -42,8 1,7 142,8 -1,043 tiete participaçÕes s/a - pr 72 -82,8 57 57 7.030 4.773 57 -7 100,1 78,8 1,0 147,3 1,244 reFlora reFlorestaDora e agrícola s/a - Ba 55 4,6 -35 76 3.159 3.155 12 70 nD -63,6 1,7 100,1 2,4

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Desde a sua primeira sala, a Cinemark sempre trouxeinovação e conforto para o seu público. E foi assim quetrabalhamos para fazer cada uma de nossas salas.Tudoparamudaro jeitodeobrasileirosedivertireverfilmes.

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AGRICULTURA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

104 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

reflorestamento (continuação)45 agro pastoril novo Horizonte s/a - pr 12 1.339,0 -4.216 -2.563 136.881 135.796 -4.005 4.451 nD -34.991,3 0,0 100,8 -1,946 apluB agro Florestal amazônia s/a - am ( * ) 11 9,5 -1.069 -1.099 210.586 210.276 -1.069 -82 nD -9.593,3 0,0 100,2 -0,547 inga agro Florestal s/a - to ( * ) 7 -93,5 -286 -294 14.879 491 -286 556 nD -4.017,0 0,1 3.028,6 -59,848 agro Florestal são caetano s/a - pr -12 5,8 -105 -113 22.752 22.392 -105 -13 nD 892,7 -0,1 101,6 -0,549 sopareli reFlorestamentos s/a - pr -229 — -3 280 4.330 4.277 -3 -8 nD 1,3 -5,3 101,3 6,6acumulaDo Do suBsetor(49) 2.362.136 5,8 328.374 290.257 11.064.983 7.389.031 847.982 94.866 82,8 6,1 14,6 128,3 1,2

sementes e muDas1 limagrain guerra Do Brasil s/a - pr 53.238 169,9 9.061 5.200 119.019 53.445 9.682 30.942 57,4 17,0 44,7 222,7 9,72 sementes são Bento s/a - mt ( * ) 18.438 45,6 1.145 71 22.219 10.541 1.145 1.926 6,2 6,2 83,0 210,8 0,73 iBF agro pecuária s/a - mt 18.236 17,3 986 651 29.681 5.107 1.783 6.848 66,0 5,4 61,4 581,2 12,74 FazenDa tres rios s/a - rs 15.569 -2,2 4.018 297 137.509 97.840 5.581 3.269 7,4 25,8 11,3 140,5 0,35 BrasmilHo s/a - go 13.620 — 132 -208 31.377 18.527 295 3.957 nD 1,0 43,4 169,4 -1,16 santa Helena sementes s/a - mg ( * ) 12.905 -39,8 -6.873 -6.873 4.775 -12.994 -6.873 -14.445 nD -53,3 270,3 nD nD7 sementes nova Fronteira s/a - mt 1.617 241,8 -559 -620 45.796 7.045 -559 960 nD -34,6 3,5 650,1 -8,88 agro pecuaria vier s/a - rs 1.471 148,1 100 -29 2.469 875 100 -1.107 nD 6,8 59,6 282,1 -3,39 inDÚstrias joao nascimento s/a maDeiras e agropecuária - pr 185 8,8 60 58 1.813 1.492 60 -8 97,3 32,2 10,2 121,6 3,910 companHia agrícola nogueirapis - sp 85 2,7 -27 -8.624 48.651 48.609 -27 -41 nD -32,0 0,2 100,1 -17,7acumulaDo Do suBsetor(10) 135.364 17,3 8.041 -10.077 443.308 230.488 11.187 32.300 57,4 5,8 44,1 210,8 0,3

DiVersos1 tracBel s/a - mg 660.902 -1,6 47.817 26.489 375.836 211.913 56.978 117.938 55,4 7,2 175,9 177,4 12,52 Della coletta Bioenergia s/a - sp ( ** ) 206.444 7,1 19.606 -10.610 324.884 74.087 32.735 4.170 nD 9,5 63,5 438,5 -14,33 instituto agronômico De pernamBuco ipa - pe 193.228 — 15.959 6.723 110.967 63.573 26.809 -22.759 42,1 8,3 174,1 174,6 10,64 Fersol inDÚstria e comÉrcio s/a - sp ( * ) 173.774 20,8 10.364 -2.581 118.470 9.216 10.364 15.183 nD 6,0 146,7 1.285,5 -28,05 FazenDas ecolÓgicas s/a - es ( * ) 30.588 2,3 5.692 1.057 41.272 11.312 5.692 6.767 18,6 18,6 74,1 364,9 9,46 novaagri inFra estrutura De armaz e escoamento agrícola s/a - sp 14.514 -40,3 4.665 -2.036 151.268 133.279 7.010 -7.856 nD 32,1 9,6 113,5 -1,57 icil inDÚstria e comÉrcio itacaramBi s/a - mg 13.354 80,0 115 -244 49.955 17.597 115 2.998 nD 0,9 26,7 283,9 -1,48 joca participacoes s/a - sp ( * ) 10.977 14,9 5.552 3.664 37.404 14.909 5.552 -4.196 66,0 50,6 29,4 250,9 24,69 Belap agro pecuaria s/a - Ba ( * ) 10.715 200,4 719 329 37.049 17.865 1.534 2.601 45,8 6,7 28,9 207,4 1,810 ro servicos agrícolas s/a - sp ( ** ) 10.675 -12,4 -2.611 -1.779 3.221 -5.189 -2.611 -643 nD -24,5 331,4 nD nD11 economico agro pastoril inDustrial s/a - Ba ( * ) 7.662 56,4 2.684 -18.275 206.893 139.503 2.819 -2.318 nD 35,0 3,7 148,3 -13,112 centrais De aBastecimento Do Distrito FeDeral s/a - DF ( * ) 7.536 — 3.233 4.057 70.752 61.073 3.233 432 125,5 42,9 10,7 115,9 6,613 sopave norte s/a mercantil rural - mt 5.624 33,7 -2.691 4.317 2.490 604 -2.389 291 nD -47,9 225,8 412,0 714,214 nova agro s/a - sp ( ** ) 5.225 6,0 5.092 5.055 10.697 10.592 5.092 2.916 99,3 97,5 48,9 101,0 47,715 agroáguia s/a - rs ( * ) 3.605 207,0 750 589 22.321 18.585 750 2.897 78,5 20,8 16,2 120,1 3,216 glencore servicos s/a - sp 1.575 — -491 -1.405 91.659 55.793 -6.288 1.075 nD -31,2 1,7 164,3 -2,517 companHia agro pastoril Do rio tiraXimim - pa ( * ) 1.326 -74,9 -913 -1.579 16.960 10.901 64 1.869 nD -68,9 7,8 155,6 -14,518 nog participacoes s/a nogpar - mg ( * ) 1.254 77,0 637 879 11.305 11.233 637 5.517 138,0 50,8 11,1 100,6 7,819 agroinDÚstrial e pastoril nativa s/a - mt ( * ) 1.136 269,0 568 -1.084 10.063 -2.568 861 1.335 nD 50,0 11,3 nD nD20 agrícola vale verDe s/a - es ( * ) 837 -30,2 52 -36 14.818 -6.219 52 -1.723 nD 6,3 5,7 nD nD21 paluDo agropecuária s/a - rs ( * ) 538 -52,7 420 220 10.556 10.523 431 1.347 52,3 78,0 5,1 100,3 2,122 propec agropecuária e imoBiliária s/a - sp 380 2,7 -281 -1.187 48.587 42.173 286 -5.626 nD -74,0 0,8 115,2 -2,823 cW ritzmann agroFlorestal s/a - sc ( * ) 305 -17,3 -261 -269 13.594 6.363 -18 53 nD -85,5 2,2 213,6 -4,224 agrícola permateX s/a - sp 225 — 219 202 8.021 8.002 219 -19 92,2 97,3 2,8 100,2 2,525 Heginio anDreazza s/a agricultura e pecuária - sc 91 174,7 42 34 1.631 1.621 45 307 81,4 45,8 5,6 100,6 2,126 maria teresa empreenDimentos Florestais s/a - pr ( * ) 88 — 69 66 2.843 2.837 69 2 94,8 78,7 3,1 100,2 2,327 citag companHia tocantins agroinDÚstrial - pa ( * ) 59 18,5 -505 -520 4.151 1.790 -505 -350 nD -858,0 1,4 232,0 -29,128 ponta Do curral s/a - Ba 4 -99,5 -576 -537 3.907 3.870 -576 2.323 nD -14.400,0 0,1 101,0 -13,929 agropecuária FazenDa santo antonio ltDa - Ba -1 — -1.171 -1.165 7.916 2.462 -1.171 -92 nD 182.910,9 0,0 321,5 -47,3acumulaDo Do suBsetor(29) 1.362.638 7,1 114.756 10.374 1.809.491 927.700 147.790 124.440 78,5 9,5 10,7 159,9 2,0

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 105

PEC

RIA

O aumento da renda das famílias brasilei-ras, ao impulsionar a demanda por pro-teínas, carnes e leite, continua benefi-ciando a pecuária. Até a porteira, a

receita bruta do setor deverá crescer em torno de 8,6% neste ano, na estimativa mais recente da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgada em setembro. Isso significará o valor bruto da produção pecuária de R$ 135,9 bilhões, em valores reais, atualizados com base no Índice Geral de Preços (IGP-DI), da Fundação Getulio Vargas (FGV). É marca recorde.

Na verdade, os valores gerados pela atividade pecuária tendem a apresentar um crescimento mais expressivo do que em 2012, quando as receitas chegaram a R$ 125,14 bilhões, com variação positiva de 7,2% diante do ano anterior. Em uma década, o setor terá acumulado um crescimento de 69,5% em termos reais, a se considerar o levantamento do Mapa, num desempenho liderado pelo setor de criação de fran-gos, não por coincidência o que registra aumento mais expressivo na comparação entre 2013 e 2012.

Na estimativa do Mapa, o valor bruto da produção de frangos terá mais do que dobrado entre 2004 e 2013, de R$ 21,2 bilhões para R$ 46,3 bilhões, resultado, por sua vez, quase 20% maior do que em 2012. As exporta-

ções do setor recuaram no ano passado ante 2011, mas voltaram a crescer agora, sustentadas principalmente pela elevação nos preços médios lá fora. Em 2012, o País despachou para o exte-rior 3,7 milhões de toneladas de frangos, 0,9% acima do registrado no ano anterior, mas as receitas recuaram 3,8%, para US$ 7,2 bilhões, em função da retração de 4,7% nos preços.

Ao longo de 2013, no entanto, os valores médios voltaram a subir, acumulando 11,6% na média registrada entre janeiro e agosto, perante igual intervalo de 2012. Em volume, as exportações brasileiras recuaram 2,1% – de 2,5 milhões de toneladas para 2,4 milhões, mas as receitas subiram 9,2%, de US$ 4,6 bilhões para US$ 5,1 bilhões.

A União Brasileira de Avicultura (Ubabef), no entanto, acredita que neste ano as vendas exter-nas tendem a apenas repetir os resultados de

2012, com possibilidade de um crescimento modesto, na faixa de 2%, diante de previsão de estabilidade vir-tual para produção domésti-ca, que deverá variar entre 12,3 milhões e 12,5 milhões de toneladas.

A criação de bovinos conseguiu sustentar, por estreita margem, a lideran-ça na geração de valor bruto na pecuária brasileira, a despeito do recuo de 1% projetado pelo Mapa para 2013, o que derrubaria as receitas do segmento para

Espaço retomado, com avicultura à frente.

Valor real da produção deve crescer perto de 9%, um recorde, com destaque para as vendas de frango.

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106 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

PEC

RIA

R$ 47,3 bilhões neste ano, ante R$ 47,8 bilhões em 2012 – resultado mais elevado realizado pela pecuária bovina na série histórica do ministério. A produção de leite deverá compen-sar o tropeço da pecuária de corte, crescendo 5,8% na mesma comparação, saindo de R$ 20,7 bilhões para R$ 21,9 bilhões, o que poderá cor-responder a um novo recorde.

Na avaliação do analista Alcides Torres, da Scot Consultoria, a pecuária de corte vive a tran-sição entre um período de preços relativamente mais baixos e oferta mais folgada e uma fase marcada pela retenção de matrizes e elevação dos preços recebidos pelos criadores, por volta de 2014 ou 2015. Neste ano deverá terminar ainda com boa oferta de gado, diante de um abate mais expressivo de fêmeas no primeiro semes-tre, analisa Torres, “contrabalançada pelo desempenho positivo das exportações e por um consumo doméstico razoável”.

Em 2011 e 2012, as expor-tações de carne bovina cresceram 7,4% em valor, para US$ 5,7 bilhões – o mais elevado da série histó-rica do Mapa, resultado de um aumento de 13,4% no volume exportado e de redução de 5,3% no preço médio da tonela-da, padrão mantido neste ano, mas com maior intensidade para os volumes embarcados. Entre janeiro e agosto, com vendas externas de USS 4,2 bilhões, houve crescimento de 14,8% em relação aos oito primeiros meses de 2012, suportado pelo salto de 21,3% na quantida-de exportada. Os preços médios da tonelada de carne bovina ficaram 5,4% mais baixos do que a média do mesmo período do ano passado.

No mesmo intervalo, os preços médios pagos pela arroba do boi gordo variaram 4,6%, flutua-ção insuficiente para repor a inflação e abaixo da alta observada pela Scot para os custos: de 7%, no caso da pecuária de alta tecnologia, a 9,8% para a atividade tradicional.

Medidas de equilíbrioO cenário inverte-se para o leite, aponta

Torres, pois os preços médios recebidos pelos

produtores, sempre tomando o período de janeiro a agosto de 2012 e 2013, avançaram 11,2%, para uma variação de 7,6% nos custos, contidos pela colheita de safras cheias para o milho e para a soja. “O ano passado foi muito ruim em termos de preço para a pecuária lei-teira. Produtores cortaram investimentos por falta de capital e reduziram a oferta, limitada a 32,9 bilhões de litros”, prossegue o consultor. Mas este ano tem sido marcado pela retomada dos preços e dos investimentos, o que deverá elevar a produção para algo em torno de 33,7 bilhões de litros. “Adicionalmente, a escalada do dólar acabou dificultando as importações de leite e derivados de países como Argentina e Uruguai, favorecendo a produção local”,

complementa o analista.Os criadores de suínos deverão receber uma receita bruta de

R$ 11,932 bilhões neste ano, o que deverá representar um aumento de 13,3%, com franca recuperação diante de um incremento de 3,3% em 2012, na sequência de dois anos

de estagnação. “Em 2012, o setor passou por enor-

mes dificuldades em função do preço elevado dos insumos

que compõem a ração, especial-mente o milho e o farelo de soja. Com

dificuldades, os produtores tomaram medi-das visando a um melhor equilíbrio entre os custos de produção e a remuneração. O resul-tado é que já está havendo diminuição de abates. Com isso, espera-se redução da oferta e remuneração melhor”, analisa Rui Eduardo Saldanha Vargas, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). As exportações não caminham conforme a expectativa do setor, mas Vargas acredita em melhoria nesses números até o fim do ano. A previsão baseia-se no “retorno das importações de carne suína pela Ucrânia, com o volume habitual expressi-vo para a Rússia e com os primeiros embar-ques para o Japão”. g

(SJ)

Produtores de suínos esperam

aumento de 13,3% na receita

bruta, depois de dois anos de

estagnação

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PECUÁRIA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 107

AVES E OVOS1 rio Branco alimentos s/a - mg 1.062.120 28,8 40.812 -14.522 596.581 75.526 40.812 62.735 nD 3,8 178,0 789,9 -19,22 goncalves & tortola s/a - pr 867.656 35,2 75.209 43.649 620.240 197.242 82.577 115.344 58,0 8,7 139,9 314,5 22,13 agrogen s/a agroinDustrial - rs 373.745 37,0 22.822 3.744 471.142 242.374 73.026 109.670 16,4 6,1 79,3 194,4 1,54 companHia De alimentos Do norDeste cialne - ce 243.764 11,6 16.271 -2.725 405.114 229.742 24.135 49.138 nD 6,7 60,2 176,3 -1,25 BonDio alimentos s/a - sc ( * ) 170.889 24,1 10.788 5.029 120.723 38.647 11.891 23.272 46,6 6,3 141,6 312,4 13,06 Frinal s/a FrigoriFico e integração avícola - rs 134.729 5,0 676 -841 77.414 25.310 676 31.078 nD 0,5 174,0 305,9 -3,37 somai norDeste s/a - mg 75.917 — 11.659 8.195 52.603 44.701 11.659 4.642 70,3 15,4 144,3 117,7 18,38 regina alimentos s/a - ce ( * ) 56.422 51,1 -970 -778 26.609 2.696 -626 2.659 nD -1,7 212,0 987,0 -28,99 cialne inDÚstria De alimentos s/a - pi ( * ) 29.300 52,7 -9.281 -9.766 23.606 2.083 -8.584 -11.021 nD -31,7 124,1 1.133,6 -468,910 granjas são josÉ s/a - ce ( * ) 26.082 35,0 824 730 10.396 3.466 824 2.116 88,6 3,2 250,9 299,9 21,111 pacatuBa Hortigrangeira s/a - ce ( * ) 16.951 -1,6 -1.759 -1.855 10.502 1.874 -1.202 2.679 nD -10,4 161,4 560,4 -99,012 granja santa lucia s/a - ce ( * ) 7.940 12,4 1.052 754 6.626 5.016 1.052 1.428 71,6 13,3 119,8 132,1 15,013 uniFrango agroinDustrial s/a - pr 5.718 -2,8 1.109 748 29.248 13.496 1.109 2.105 67,5 19,4 19,6 216,7 5,514 agro pecuária peeters s/a - sp 5.576 2,7 515 433 4.273 1.438 515 -120 84,2 9,2 130,5 297,2 30,115 capeBi cia agroinDustrial - Ba ( * ) 3.288 -1,8 -133 26 5.974 3.157 -61 1.711 nD -4,0 55,0 189,3 0,816 granja avenorte s/a - es ( * ) 1.058 1,9 -815 -933 5.993 4.546 -70 -59 nD -77,0 17,7 131,8 -20,517 Diave empreenDimentos avícolas s/a - pi ( * ) 903 3,5 -79 -86 2.970 1.321 -79 78 nD -8,8 30,4 224,8 -6,518 Horizonte avícola e inDustrial s/a Haisa - ce 868 0,6 -955 -1.539 14.500 8.446 -829 428 nD -110,1 6,0 171,7 -18,219 proDutora avícola e agrícola s/a - es ( * ) 681 -4,6 320 320 3.915 3.904 320 -11 100,0 46,9 17,4 100,3 8,2ACUMULADO DO SUBSETOR(19) 3.083.606 8,3 168.063 30.583 2.488.429 904.985 237.144 397.874 70,3 3,8 124,1 224,8 0,8

GADO BOVINO1 marFrig alimentos s/a - sp 4.540.864 4,7 1.037.356 -223.902 15.049.898 4.156.238 1.110.658 602.517 nD 22,8 30,2 362,1 -5,42 BanBrisa agropecuária s/a - mt 173.929 — 2.922 168.208 1.996.849 1.836.536 48.310 672.797 5.756,6 1,7 8,7 108,7 9,23 agropam agricultura e pecuária amazonas s/a - am ( * ) 77.058 18,8 -251 1.533 35.353 29.039 -251 10.497 nD -0,3 218,0 121,7 5,34 superFrigo inDÚstria e comÉrcio s/a - mt ( * ) 65.593 9.416,4 -3.750 -9.052 36.320 -17.238 -3.750 -7.941 nD -5,7 180,6 nD nD5 agropecuária caieira Do norte s/a - mt 55.962 — 54.765 52.970 9.177 7.213 54.777 4.617 96,7 97,9 609,8 127,2 734,46 jatoBa agricultura e pecuária s/a - pr 46.317 — 436 13.759 365.089 275.521 7.198 53.427 3.157,7 0,9 12,7 132,5 5,07 Bartira agropecuária s/a - go ( * ) 44.284 2,6 5.476 4.759 362.958 330.912 9.590 29.406 86,9 12,4 12,2 109,7 1,48 FsW agro pecuária s/a - ms 26.105 34,7 -7.732 -9.495 51.841 22.657 -6.968 21.716 nD -29,6 50,4 228,8 -41,99 agropecuária juBran s/a - sp 24.639 0,3 6.968 12.597 206.073 113.654 8.405 31.589 180,8 28,3 12,0 181,3 11,110 companHia agropecuária Do arame - pe 21.436 72,8 2.770 1.397 274.916 234.185 3.692 23.906 50,4 12,9 7,8 117,4 0,611 Wsc agropecuária s/a - sp ( ** ) 19.838 -14,8 2.864 383 35.114 -2.207 2.864 8.560 13,4 14,4 56,5 nD nD12 pecuária pastos verDes s/a pavesa - pe ( * ) 17.824 195,0 15.594 13.701 32.660 29.837 15.652 1.993 87,9 87,5 54,6 109,5 45,913 sBaraini agropecuária s/a inD e com - pr 15.462 64,2 10.727 11.588 49.622 47.849 10.727 4.493 108,0 69,4 31,2 103,7 24,214 morro verDe participaçÕes s/a - Ba 13.831 14,9 -4.896 4.033 88.455 60.207 -4.032 15.344 nD -35,4 15,6 146,9 6,715 mamoneira agropastoril s/a - mg 12.909 56,2 -91 -857 23.450 15.603 238 15.314 nD -0,7 55,1 150,3 -5,516 larangeira menDes s/a - ms 12.358 18,9 8.329 7.167 41.895 36.183 8.329 2.628 86,1 67,4 29,5 115,8 19,817 maFra s/a agropecuária - sp 12.003 100,8 471 -1.083 65.938 45.430 2.328 -830 nD 3,9 18,2 145,1 -2,418 agro pecuária varzelanDia s/a agropeva - mg 11.636 283,0 -5.504 -7.772 29.468 10.977 -5.504 313 nD -47,3 39,5 268,5 -70,819 arca s/a agropecuária - mt 11.456 -7,2 2.649 1.970 50.629 24.234 2.649 11.972 74,4 23,1 22,6 208,9 8,120 companHia agrícola sao Bento Da esmeralDa - sp 10.744 39,6 6.615 6.615 89.879 25.497 6.615 552 100,0 61,6 12,0 352,5 25,921 cia vale Dos sinos inD com agric e aDm - rs ( * ) 10.009 170,9 7.368 7.001 18.448 13.042 7.380 2.970 95,0 73,6 54,3 141,5 53,722 jatai agro inDustrial s/a - ma ( * ) 9.971 152,3 -145 -319 7.175 -10.793 338 2.754 nD -1,5 139,0 nD nD23 cia agrícola e pastoril FazenDa rio parDo - sp 9.218 105,7 1.289 -716 272.100 221.287 1.309 -9.720 nD 14,0 3,4 123,0 -0,324 FazenDa periquitos cia agro pecuária - sp 7.875 -8,3 -54 166 34.080 33.545 235 3.800 nD -0,7 23,1 101,6 0,525 agropecuária corumBiara s/a - ro ( * ) 7.292 248,5 1.117 1.090 7.951 3.012 1.117 2.632 97,6 15,3 91,7 264,0 36,226 mutum agro pecuária s/a - mt 7.117 -18,7 5.169 3.536 103.452 24.109 6.031 -4.946 68,4 72,6 6,9 429,1 14,727 agropecuária rica s/a - mt ( * ) 6.784 194,0 470 837 12.617 2.606 1.382 -1.133 178,4 6,9 53,8 484,2 32,128 pecuária são seBastião s/a - DF ( * ) 6.623 — 3.469 3.369 15.592 11.734 3.469 10.316 97,1 52,4 42,5 132,9 28,729 agropecuária jarina s/a - sp 6.086 3,1 -3.456 -3.465 61.225 25.942 -3.333 7.546 nD -56,8 9,9 236,0 -13,430 agropecuária rio Das antas s/a - sp ( ** ) 5.993 44,7 -363 154 6.163 1.370 -158 1.258 nD -6,1 97,2 449,7 11,331 pastoril agropecuária couto magalHães s/a - mt 5.907 — -1.251 -839 25.584 20.769 -448 -422 nD -21,2 23,1 123,2 -4,0

Page 108: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

PECUÁRIA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

108 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

GADO BOVINO (cONtINuAçãO)32 companHia mate larangeira - ms 5.841 29,1 4.077 4.668 30.987 26.987 4.359 391 114,5 69,8 18,9 114,8 17,333 FazenDa santa tereza s/a - pa ( * ) 5.408 -18,9 -1.076 -1.028 15.730 12.110 -698 6.703 nD -19,9 34,4 129,9 -8,534 Franciscon agropecuária s/a - pr 5.403 -13,1 3.112 3.408 39.945 36.066 3.760 6.779 109,5 57,6 13,5 110,8 9,535 agropecuária sentinela Das coXilHas s/a - rs ( * ) 5.304 19,7 984 1.326 51.397 48.241 1.030 10.308 134,8 18,6 10,3 106,5 2,836 querenca empresa rural agricultura e peccuaria ltDa - mg ( * ) 5.151 -7,9 -1.267 -1.365 21.166 18.869 -1.267 1.741 nD -24,6 24,3 112,2 -7,237 Fartura agropecuária s/a - rj 4.857 7,4 -3.838 -4.164 80.524 65.693 -3.768 444 nD -79,0 6,0 122,6 -6,338 agropecuária pessina s/a - sp 4.687 -18,9 126 1.032 11.088 8.745 126 295 819,8 2,7 42,3 126,8 11,839 pslm agropecuária s/a - mt ( * ) 4.624 93,7 1.477 1.556 15.445 15.237 1.961 9.448 105,4 31,9 29,9 101,4 10,240 vicar s/a comercial e agropastoril - sp 4.477 -25,9 2.985 3.980 28.985 24.422 3.131 910 133,3 66,7 15,5 118,7 16,341 agropecuária santa silvia s/a - sp 4.389 -21,5 -1.148 725 11.737 9.124 -677 7.509 nD -26,2 37,4 128,7 8,042 propecus agropecuária s/a - sp 4.337 41,4 -1.366 -1.782 29.911 24.399 -199 -441 nD -31,5 14,5 122,6 -7,343 morumBi agropecuária s/a - mt ( * ) 4.318 26,1 -1.034 -701 20.511 10.097 -1.034 2.035 nD -24,0 21,1 203,1 -6,944 riBemar empreenDimentos agropecuarios e imoBiliarios s/a - pr 4.082 5,4 2.229 1.959 20.135 19.922 2.595 1.195 87,9 54,6 20,3 101,1 9,845 agro pecuária pilon s/a - sp 4.057 15,2 600 436 5.986 5.313 1.163 490 72,7 14,8 67,8 112,7 8,246 ventura s/a - ms 4.034 -6,5 -1.159 215 7.723 5.617 -1.159 727 nD -28,7 52,2 137,5 3,847 agroinDustrial luana s/a - mt ( * ) 3.508 30,1 524 81 4.872 2.450 524 -1.355 15,5 15,0 72,0 198,8 3,348 agropecuária santa aDriana s/a - mt 3.458 13,4 1.091 302 27.482 10.550 1.271 7.840 27,7 31,6 12,6 260,5 2,949 serra Do Feital s/a agro pastoril e laticinios - sp ( * ) 3.249 19,0 1.011 1.483 4.335 3.219 1.112 385 146,6 31,1 74,9 134,7 46,150 vale Do caripe agro inDustrial s/a - pa ( * ) 3.221 51,5 1.106 337 4.885 10 1.407 1.280 30,5 34,4 65,9 50.887,4 3.512,751 Bom jarDim Da serra agropecuária s/a - sp ( * ) 3.176 -8,8 -86 87 22.035 21.484 -86 650 nD -2,7 14,4 102,6 0,452 ciagra cia agropastoril aruana - mt ( * ) 3.166 24,6 -445 -3.723 6.329 -100 -215 2.204 nD -14,0 50,0 nD nD53 autometal agropecuária s/a - mt ( * ) 3.156 23,4 623 -861 18.937 13.610 1.759 5.836 nD 19,7 16,7 139,1 -6,354 FazenDas reuniDas julio avelino s/a - rj 3.123 11,4 5.417 5.563 5.382 4.159 5.417 559 102,7 173,5 58,0 129,4 133,855 mamBu s/a agro pastoril - sp ( * ) 2.912 10,5 1.936 1.662 1.370 1.044 1.999 -18 85,8 66,5 212,6 131,2 159,256 atiaia pecuária s/a - mt ( * ) 2.802 -24,4 396 -2.155 22.998 2.447 473 2.529 nD 14,1 12,2 939,9 -88,157 agro inDustrial coroaDos s/a - mt 2.657 — 2.415 1.996 18.660 1.237 2.415 -350 82,7 90,9 14,2 1.508,5 161,458 trivor s/a - DF ( * ) 2.590 -28,8 144 170 24.504 12.690 144 5.484 117,8 5,6 10,6 193,1 1,359 javaes s/a agropecuária - to ( * ) 2.541 40,7 1.040 988 8.414 8.123 1.040 5.903 95,0 40,9 30,2 103,6 12,260 agropecuária Fogliatelli s/a - mt 2.493 68,9 1.426 1.424 13.967 9.470 1.426 3.158 99,9 57,2 17,9 147,5 15,061 agua verDe agropecuária s/a avasa - ce ( * ) 2.486 51,3 -305 -461 16.543 4.876 114 466 nD -12,3 15,0 339,3 -9,562 FazenDas ernani viana s/a Fevisa - ce 2.348 — -3.624 -175 58.946 44.149 -3.624 4.769 nD -154,3 4,0 133,5 -0,463 agropecuária vale Do rio acre s/a - ac ( * ) 2.200 — 464 284 11.872 9.334 533 1.450 61,1 21,1 18,5 127,2 3,064 colpar participaçÕes s/a - ms 2.200 22,9 401 427 175.525 130.541 549 -30.189 106,5 18,2 1,3 134,5 0,365 vila Bela s/a agro pastoril - to ( * ) 2.163 7,8 -4.374 -4.374 10.215 858 -4.374 902 nD -202,2 21,2 1.191,1 -510,066 insuela pereira e conti investimentos e participac s/a - ms ( * ) 1.906 55,7 285 436 71.208 56.523 285 153 153,0 15,0 2,7 126,0 0,867 tagua agropecuária s/a - mt ( * ) 1.871 62,3 -1.086 -240 4.083 3.791 -357 1.222 nD -58,0 45,8 107,7 -6,368 capivari empreenDimentos s/a - Ba 1.826 8,0 -101 -459 16.297 9.376 -4 2.688 nD -5,5 11,2 173,8 -4,969 agropecuária rio uruara s/a - pa 1.736 — -1.502 -4.204 74.668 39.341 -1.502 2.504 nD -86,5 2,3 189,8 -10,770 FazenDa momBaca s/a - pa 1.667 — 1.030 1.030 1.345 1.205 1.030 561 100,0 61,8 123,9 111,6 85,571 santalucia agropecuária s/a - go 1.646 — 1.465 1.304 3.498 3.344 1.465 -43 89,0 89,0 47,1 104,6 39,072 Barra Do prata agropecuária s/a - sp 1.645 14,3 25 34 3.852 3.045 193 -55 134,1 1,5 42,7 126,5 1,173 agrícola itamBi s/a - rj 1.542 110,9 557 557 8.668 2.989 557 2.185 100,0 36,1 17,8 290,0 18,674 sao leanDro agropecuária s/a - rs 1.410 -16,6 -26 -82 5.516 5.426 -26 1.582 nD -1,8 25,6 101,7 -1,575 Farest s/a agropastoril - sp 1.308 -33,3 204 281 3.878 1.373 276 1.572 137,6 15,6 33,7 282,5 20,576 agropecuária palmital s/a - mt 1.297 0,2 1.034 1.023 5.578 3.334 1.034 -871 98,9 79,8 23,3 167,3 30,777 agropecuária potrillo s/a - sp 1.286 -61,5 -725 -371 9.507 9.359 -278 3.015 nD -56,4 13,5 101,6 -4,078 encominD agropecuária s/a - mt ( * ) 1.153 — -977 -1.172 6.724 4.073 -977 229 nD -84,7 17,2 165,1 -28,879 FazenDa santa Helena agropecuária s/a - sp ( * ) 1.137 -4,3 -85 -116 22.562 19.902 1.122 -5 nD -7,5 5,0 113,4 -0,680 FazenDa Boi Branco s/a - pa ( * ) 1.120 31,1 -152 -152 3.618 2.069 -152 1.718 nD -13,5 31,0 174,9 -7,381 agropecuária terra Bravia s/a - to ( * ) 1.101 -15,1 -3.337 -3.324 14.057 8.468 -3.337 83 nD -303,1 7,8 166,0 -39,382 agropecuária Da santa cruz s/a - pa ( * ) 1.098 156,3 474 468 3.335 100 474 334 98,9 43,2 32,9 3.341,9 469,383 agropecuária ricarDo Franco s/a - mt 1.074 — -1.711 11.530 12.375 11.429 -81 5.917 nD -159,3 8,7 108,3 100,984 mte empreenDimentos e participaçÕes s/a - mg 1.048 -5,8 -160 -69 12.905 9.298 121 -3.429 nD -15,3 8,1 138,8 -0,8

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PECUÁRIA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 109

GADO BOVINO (cONtINuAçãO)85 mamoaBa agro pastoril s/a - pe 1.023 2.977,7 -181 -724 6.861 -2.939 -181 2.443 nD -17,7 14,9 nD nD86 rosa agropecuária s/a - pr ( * ) 1.011 62,2 607 498 2.206 1.599 616 -99 82,1 60,0 45,9 137,9 31,287 agropecuária pinguim s/a - pa 987 151,9 -1.718 6 23.563 16.972 -822 10.057 nD -174,0 4,2 138,8 0,088 agroinDustrial arica s/a - mt 942 -3,3 136 66 10.580 10.202 136 1.713 48,7 14,4 8,9 103,7 0,789 agropecuária riacHo Do campo s/a - mg 913 3,0 90 89 4.652 2.490 90 2.448 99,3 9,9 19,6 186,8 3,690 agropecuária Buriti s/a - ac ( * ) 907 68,9 12 73 4.511 3.755 77 925 617,4 1,3 20,1 120,1 1,991 curicaca agropecuária s/a - mt ( * ) 904 — -1.193 -1.838 6.467 -691 406 720 nD -132,0 14,0 nD nD92 agro pecuária cerro azul s/a - mt 860 -68,2 -218 -177 55.326 55.155 -218 3.861 nD -25,4 1,6 100,3 -0,393 agropecuária nova guaXupe s/a - ac ( * ) 824 — -154 -34 5.375 5.101 -154 1.013 nD -18,7 15,3 105,4 -0,794 agroinDustrial uniDos s/a - mt ( * ) 817 135,5 113 105 13.945 682 175 957 92,9 13,8 5,9 2.044,1 15,495 solaris agropecuária e participaçÕes s/a - rs 806 — -116 56 6.031 5.092 -8 2.138 nD -14,4 13,4 118,5 1,196 FazenDa santiago s/a - pa ( * ) 787 8,9 -198 -369 4.210 490 -198 -159 nD -25,2 18,7 859,5 -75,297 anFari agropecuária s/a - go ( * ) 782 33,5 -15 -312 7.616 6.535 -15 -180 nD -1,9 10,3 116,6 -4,898 agropesp agropecuária sao paulo s/a - pr 660 21,5 394 400 4.825 1.778 400 -11 101,5 59,7 13,7 271,4 22,599 nippaK s/a De Desenvolvimento agropecuario - sp 629 50,4 -179 3.039 13.665 9.423 -7 435 nD -28,5 4,6 145,0 32,3100 agro pecuária Bacuri s/a - pa ( * ) 619 -88,7 -5.195 -5.309 22.002 12.374 -184 8.274 nD -839,8 2,8 177,8 -42,9101 aBc agropecuária Brasil norte s/a proDução e eXportação - pa 597 78,8 1.308 2.644 12.557 9.125 1.344 8.361 202,1 219,1 4,8 137,6 29,0102 agro pecuária rio tartaruga s/a - pa 575 — 123 123 859 843 123 248 99,9 21,4 66,9 101,9 14,5103 agropastoril vila real s/a - Ba 561 -30,4 -3.339 -3.237 55.234 43.933 -2.897 2.077 nD -595,2 1,0 125,7 -7,4104 agropecuária pontal Do paranaita s/a - mt 561 121,2 -382 -403 8.765 -9.045 -253 1.996 nD -68,1 6,4 nD nD105 companHia aBateDora morrinHos cam - go 561 4,1 123 93 161 111 123 -17 75,2 22,0 349,3 145,2 83,7106 sertaneja empresa agro pastoril s/a - Ba ( * ) 559 25,2 -1.804 -3.766 60.293 18.195 -1.804 36.937 nD -322,8 0,9 331,4 -20,7107 tirreno agropecuária e empreenDimentos imoBiliarios s/a - pr 482 25,1 465 426 3.335 3.000 466 -305 91,5 96,5 14,5 111,2 14,2108 martins agropecuária s/a - pa 460 27,0 -321 -516 9.691 2.042 -241 -2.734 nD -69,8 4,8 474,6 -25,3109 agropecuária savana s/a - mt ( * ) 442 7.300,9 94 -58 2.705 1.426 321 -220 nD 21,3 16,4 189,7 -4,1110 sul amazonia s/a terraplanagem e agropastoril - to ( * ) 431 64,8 837 806 10.465 10.086 1.111 478 96,3 194,0 4,1 103,8 8,0111 agropecuária centauro s/a - rs ( * ) 423 -62,7 140 37 3.594 2.456 193 532 26,1 33,2 11,8 146,3 1,5112 agropecuária Do cacHimBo s/a - mt 422 7,3 -431 574 2.491 2.434 -424 197 nD -102,2 16,9 102,4 23,6113 agropecuária terra granDe s/a - to ( * ) 417 -40,2 -1.939 -2.219 9.211 -10.660 -1.939 1.291 nD -464,6 4,5 nD nD114 agropecuária pimenta Bueno s/a - ro ( * ) 402 — 310 212 3.785 1.303 310 1.617 68,2 77,3 10,6 290,4 16,2115 agropecuária santa aDelia s/a - ac ( * ) 316 80,5 -99 154 560 531 -99 191 nD -31,3 56,4 105,4 29,1116 agro pecuária novo munDo s/a - pa ( * ) 300 — -2.071 -2.108 16.400 -3.305 -2.071 2.005 nD -690,5 1,8 nD nD117 agropecuária rio BrilHante s/a - ac ( * ) 277 — -21 33 411 379 -21 269 nD -7,7 67,5 108,5 8,7118 rio pec rio sangue pecuária s/a - mt ( * ) 233 — -266 -517 4.133 -8.519 -208 495 nD -114,3 5,6 nD nD119 colina s/a agropecuária - pa 231 -24,7 177 132 3.149 1.893 177 -1.024 74,5 76,8 7,3 166,3 7,0120 agropecuária cristino cortes s/a - mt ( * ) 212 — -1.836 -3.075 11.825 -2.126 137 1.334 nD -864,2 1,8 nD nD121 agropecuária terra Fertil s/a - to ( * ) 198 4,8 -1.535 -2.457 6.419 -14.518 -1.535 132 nD -776,3 3,1 nD nD122 companHia agrícola e pecuária uirapuru - to ( * ) 195 568,5 -110 -135 14.172 1.641 -110 401 nD -56,3 1,4 863,5 -8,2123 FazenDa santo antonio Do rio Do peiXe s/a - mg 193 -14,7 -98 -98 1.974 1.329 -98 332 nD -50,8 9,8 148,6 -7,4124 agro pecuária tamaKavY s/a - mt 193 2,7 189 174 38.369 38.365 189 -4 91,9 98,3 0,5 100,0 0,5125 evs agropecuária e participação s/a - sp 180 14,9 62 122 3.403 3.077 62 -14 196,0 34,5 5,3 110,6 4,0126 itaguatins s/a agro pecuária - ma ( * ) 178 264,6 -207 -360 3.546 -47 -207 1.618 nD -116,4 5,0 nD nD127 cia agrícola Boa vista - pr 171 2,7 12 17 283 278 12 -4 142,5 7,0 60,2 101,8 6,1128 agropecuária mirassol s/a - mt ( * ) 156 — -138 -146 9.023 8.885 -138 -59 nD -88,7 1,7 101,6 -1,6129 BigmiKe aDministração e participaçÕes s/a - sp ( * ) 135 -14,5 83 83 2.975 2.966 83 1.231 100,0 61,3 4,6 100,3 2,8130 companHia agropecuária Do jaHu - pa ( * ) 117 -79,5 -3.053 -3.818 23.370 14.253 -3.053 4.760 nD -2.619,1 0,5 164,0 -26,8131 agro pecuária sao peDro s/a - to ( * ) 102 482,0 -88 -95 20.979 1.264 -88 15.127 nD -86,2 0,5 1.659,6 -7,5132 alDisa agropecuária Dois irmaos s/a - to ( * ) 78 -47,1 -97 -441 2.048 1.171 -97 113 nD -124,7 3,8 174,8 -37,7133 mcm agropecuária s/a - to ( * ) 74 -52,5 -1 -2 685 35 -1 217 nD -1,6 10,8 1.985,0 -5,8134 an agropecuária s/a - rj 74 26,1 150 137 30.712 29.850 173 -88 91,2 204,2 0,2 102,9 0,5135 cHacara Do Desengano s/a - mg 61 — -269 -77 476 161 -269 -18 nD -442,5 12,8 295,8 -47,6136 FazenDa quiXaBa s/a - pi ( * ) 50 -62,9 -1.190 -1.191 35.596 20.340 -179 560 nD -2.370,3 0,1 175,0 -5,9137 itaKaiu agropastoril s/a - mt 49 -26,3 -112 -116 2.852 2.820 -99 428 nD -229,2 1,7 101,1 -4,1

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PECUÁRIA Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

110 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

GADO BOVINO (cONtINuAçãO)138 jatiuca agropecuária s/a - pa ( * ) 46 -40,5 -50 -50 720 20 -50 -37 nD -107,9 6,4 3.540,3 -245,1139 aKm empreenDimentos imoBiliarios s/a - sp 45 16,5 -225 -218 1.239 1.004 -232 176 nD -494,9 3,7 123,4 -21,8140 Hemasa agropecuária s/a - rj 45 242,7 -23 165 30.160 29.724 -12 -58 nD -51,9 0,2 101,5 0,6141 companHia agrícola igure - sp ( * ) 45 — -153 -153 3.584 2.083 -150 27 nD -343,6 1,3 172,0 -7,4142 rava agropecuária e participaçÕes ltDa - pr ( * ) 43 -55,2 -75 104 8.326 4.029 -63 5.728 nD -172,8 0,5 206,7 2,6143 soares & FilHos s/a - rj 25 102,9 2 192 30.163 29.888 4 -57 8.833,2 8,9 0,1 100,9 0,6144 agropecuária oriente s/a - sp 13 -56,5 -97 634 34.289 8.316 -91 7.865 nD -762,4 0,0 412,3 7,6145 agropecuária Hj s/a - rs ( * ) 13 -96,2 -126 -3.492 35.596 35.282 -20 818 nD -996,5 0,0 100,9 -9,9146 agropecuária Fio De ouro s/a - mt 12 -91,0 -245 -245 5.195 4.532 -245 2.727 nD -2.126,4 0,2 114,6 -5,4147 agropecuária nossa senHora Do carmo s/a - mt 9 -88,4 -561 -561 13.601 9.987 -413 1.181 nD -5.929,9 0,1 136,2 -5,6148 premapa participaçÕes s/a - sp 3 — -59 -31 3.417 2.954 -59 -462 nD -2.279,6 0,1 115,7 -1,0149 santelmo agropastoril s/a - rs 1 — 1 1 4 4 1 0 82,3 48,4 29,8 102,4 12,1150 Ferreira zanette agropecuária s/a - mt -221 — -471 -445 4.722 1.517 -471 -33 nD 213,2 -4,7 311,2 -29,3AcuMuLADO DO SuBSEtOR(150) 5.472.626 14,9 1.133.174 51.528 21.371.542 8.867.719 1.297.205 1.728.194 98,2 -0,7 13,8 134,5 1,3

PEScA1 costa sul pescaDos s/a - sc 149.999 — 12.972 5.776 65.938 22.997 14.249 7.949 44,5 8,7 227,5 286,7 25,12 pesqueira pioneira Da costa s/a - sc 77.804 25,3 371 711 130.126 78.033 371 24.362 191,9 0,5 59,8 166,8 0,93 ecomar inDÚstria De pesca s/a - pa 26.775 — 5.725 322 38.747 18.764 7.872 -6.729 5,6 21,4 69,1 206,5 1,74 torquato pontes pescaDos s/a - rs 19.917 119.308,6 602 748 10.073 4.669 741 2.005 124,3 3,0 197,7 215,8 16,05 mar e terra inDÚstria e comÉrcio De pescaDos s/a - ms ( * ) 14.387 — -6.874 -8.341 21.976 13.471 -6.014 4.316 nD -47,8 65,5 163,1 -61,96 aquacultura Fortaleza aquaFort s/a - ce 12.872 — 3.060 1.715 18.466 7.968 3.060 307 56,1 23,8 69,7 231,8 21,57 BrameX Brasil mercantil s/a - pe ( * ) 10.993 -23,0 -862 -2.632 22.999 17.494 1.271 1.126 nD -7,8 47,8 131,5 -15,08 aquaDelta agroinDustrial s/a - rn ( * ) 9.670 12,6 1.729 1.266 13.462 12.875 1.729 3.153 73,2 17,9 71,8 104,6 9,89 campasa camaroes Do para s/a - pa ( * ) 5.091 20,2 1.749 725 8.907 -3.906 1.749 4.012 41,5 34,4 57,2 nD nD10 Foco gestao e negocios s/a - pe ( * ) 2.465 -28,1 720 -145 13.502 6.908 920 -2.918 nD 29,2 18,3 195,5 -2,111 BaHia pesca s/a - Ba 263 35,6 18 -59 22.419 256 487 -13.485 nD 6,8 1,2 8.768,6 -23,2AcuMuLADO DO SuBSEtOR(11) 330.235 20,2 19.209 86 366.614 179.527 26.435 24.098 56,1 8,7 65,5 201,0 1,3

SuÍNOS1 gloBosuinos agropecuária s/a - pr 155.703 12,1 -9.778 -9.919 73.225 21.684 -8.287 6.741 nD -6,3 212,6 337,7 -45,72 empresa agrícola FolHaDos s/a - mg ( * ) 17.104 27,9 824 1.263 14.567 10.036 1.413 4.787 153,2 4,8 117,4 145,2 12,63 grinpisa investimentos privaDos s/a - mg ( * ) 3.865 22,1 -85 -516 4.931 1.707 32 295 nD -2,2 78,4 288,9 -30,2AcuMuLADO DO SuBSEtOR(3) 176.673 22,1 -9.038 -9.172 92.723 33.427 -6.841 11.823 153,2 -2,2 117,4 288,9 -30,2

DIVERSOS1 agriBiz Brasil s/a - sp 9.354 102,3 5.337 5.325 6.753 5.135 5.337 2.043 99,8 57,1 138,5 131,5 103,72 secom aquicultura inDÚstria e comÉrcio s/a - pe 9.177 — 403 -159 12.975 4.023 930 -2.200 nD 4,4 70,7 322,6 -3,93 in vitro Brasil s/a - sp 8.720 9,1 1.437 1.281 5.991 4.002 1.648 516 89,2 16,5 145,6 149,7 32,04 vergilio castagnoli s/a agropecuária - pr 2.596 — 636 592 8.096 7.517 636 1.054 93,0 24,5 32,1 107,7 7,95 Kummel agropecuária s/a - pr ( * ) 2.194 70,7 694 860 3.356 2.253 756 368 124,1 31,6 65,4 148,9 38,26 cia agropastoril mata Da cHuva - mt ( * ) 1.023 -12,4 -918 -910 5.641 3.192 -918 798 nD -89,8 18,1 176,7 -28,57 companHia agropecuária matra - sp 859 48,0 606 584 3.652 3.473 606 1.292 96,4 70,5 23,5 105,1 16,88 agropecuária aracatuBa s/a - pa ( * ) 808 44,2 -1.289 -898 26.254 21.291 344 4.533 nD -159,4 3,1 123,3 -4,29 vmjs agropecuária s/a - mg ( * ) 292 — 253 230 538 524 253 11 90,8 86,8 54,2 102,7 43,910 urupianga agro pecuária s/a - mt ( * ) 277 -8,9 -609 -611 3.821 2.644 -609 680 nD -220,0 7,3 144,5 -23,111 agropecuária 5 c s/a - ms 241 103,7 83 82 3.670 2.910 88 -760 99,3 34,2 6,6 126,1 2,812 nova Fronteira agropastoril s/a - to ( * ) 212 339,5 -29 -154 1.090 450 -29 514 nD -13,5 19,4 242,0 -34,213 cacula agropecuária ltDa - rs ( * ) 80 -21,1 66 64 1.134 1.133 66 -1 97,1 82,4 7,1 100,1 5,714 ggBa agropecuária s/a - sp 61 13,2 -203 -204 9.192 3.736 -203 -5.438 nD -334,6 0,7 246,0 -5,515 companHia agropecuária santa Fe - sp ( * ) 57 25,2 -74 -80 6.529 4.373 2.429 4.556 nD -129,3 0,9 149,3 -1,8AcuMuLADO DO SuBSEtOR(15) 35.950 34,7 6.392 6.003 98.690 66.657 11.334 7.966 96,8 16,5 19,4 144,5 2,8

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 111

CO

OPE

RA

TIV

AS

As cooperativas agropecuárias observam atentas e cautelosas, mas não pessimis-tas, os próximos desdobramentos suge-ridos pelo ambiente macroeconômico e

pela atmosfera de incertezas nos seus principais mercados, num clima conturbado ainda pelo comportamento oscilante do câmbio, notada-mente a partir de maio deste ano. A variação do dólar, comenta Pedro Silveira, analista-técnico e econômico da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), deverá ter “grande influência no mercado”, aumentando custos, mas ao mesmo tempo abrindo oportunidades.

No balanço de riscos e possibilidades, Silveira considera que as cooperativas tenderão a capita-lizar de forma positiva as chances geradas pelos movimentos no mercado cambial. O analista observa que, de fato, o agronegócio importa, entre outros insumos, perto de 70% dos fertili-zantes e matérias-primas utilizadas na produção de adubos e que o dólar influen-cia ainda os custos de defen-sivos, máquinas e imple-mentos agrícolas. “Com a alta do dólar, a compra des-ses itens ampliará custos de produção, além das previ-sões de aumento, também, nos combustíveis e nas des-pesas com mão de obra”, reforça Silveira.

Em sentido inverso, no entanto, a desvalorização do real em relação ao dólar “favorece a competitivida-

de dos produtos brasileiros no mercado inter-nacional, refletindo positivamente para o setor do agronegócio”. Como efeito adicional, “a alta também leva à manutenção das cotações nos mercados internos, a favor dos produtores. E, nesse sentido, as cooperativas – como exten-são do produtor – devem aproveitar os pontos positivos desse cenário”.

Para além de fatores mais conjunturais, Silveira reafirma uma tendência de consolida-ção entre as cooperativas, seja por meio de asso-ciação entre elas, seja via fusões e aquisições. O número de cooperativas ligadas diretamente ao agronegócio e vinculadas à OCB elevou-se 2% do ano passado para este ano: de 1.528 para 1.561. Ao longo do tempo, entretanto, “observa-se uma estabilização no número de cooperativas do ramo”, aponta Silveira.

Os dados sugerem que o setor tem buscado ganhar escala e maior pre-sença no mercado. Ou seja, está seguindo o comporta-mento anotado especial-mente entre as maiores cor-porações do agronegócio, ampliando o total de asso-ciados e sua área de influên-cia, diluindo custos em busca de maior capacidade concorrencial. Se o número de cooperativas avançou meros 2%, lembra Silveira, o total de cooperados cresceu 4% e já supera a marca de um milhão de produtores associados. “Na mesma lógi-

Otimismo cauteloso, melhoria consistente.

Enquanto avalia riscos e possibilidades da variação cambial, a atividade avança no ganho de escala.

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112 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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AS

ca, as cooperativas empregam hoje mais de 164 mil trabalhadores, gerando cerca de 8% mais postos de trabalho quando comparado à base de dezembro de 2012”, acrescenta o analista.

Pelos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os produtores vin-culados a cooperativas são responsáveis pela produção de 74% do trigo, 57% da soja, 48% do café, 44% do algodão, 40% do leite, 43% do milho e 35% do arroz colhidos no País a cada safra. Na soma geral, o setor responde por 48% de toda a produção agropecuária.

Neste ano, com dados acumulados até julho, as exportações das cooperativas, 98% delas con-centradas no agronegócio, conforme Silveira, cresceram 7,4% em relação aos mesmos sete meses de 2012. Isso recompôs, com alguma folga, o recuo observado no ano passa-do, quando as vendas externas do segmento caíram 3,1%. Em valo-res, as cooperativas exporta-ram US$ 3,429 bilhões, em relação a US$ 3,195 bilhões no mesmo intervalo de 2012, o que significou algo como 2,3% das exportações totais do País e 5,8% das vendas realizadas lá fora pelo agronegócio.

Praticamente 74% das expor-tações das cooperativas estiveram concentradas em três grupos de pro-dutos, pela ordem: açúcar, carnes (bovina, suína e de aves) e complexo soja (grão, farelo e óleo). A recuperação, neste ano, foi liderada precisamente por este trio, com alta de 25,8%, 17,1% e 14,7%, respectivamente, o que contra-balançou as perdas de 25,5% nas exportações de café e de 26,1% nas de algodão. As vendas do setor cooperativista, completa Silveira, “foram destinadas a 133 diferentes mercados, com des-taque para China, Emirados Árabes Unidos, Alemanha, Países Baixos e Japão”.

Segundo maior produtor de grãos do País, respondendo por quase um quinto da safra colhi-da em 2012/13, o Paraná concentra 78 cooperati-vas agropecuárias, que por sua vez abrigam perto de 130 mil associados, ou quase 35% dos 370 mil produtores rurais do Estado, e ainda geram 56%

do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária estadual, na estimativa de João Paulo Koslovski, presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).

Projetos de exPansãoO sistema cooperativista movimentou, no ano

passado, perto de R$ 38,5 bilhões e registrou um crescimento de 13% em seu faturamento na pri-meira metade deste ano, em relação ao mesmo período de 2012. “Acreditamos que todos os seto-res têm ótimo potencial de crescimento, em espe-cial as agroindústrias que processam carnes, soja, trigo, milho e lácteos, pois a demanda por esses produtos é crescente não só internamente, como também lá fora”, comenta Koslovski.

Nos últimos dez anos, as cooperativas agropecuárias paranaenses investi-

ram R$ 11,2 bilhões em projetos de expansão. Foi dado espe-

cial destaque à consolida-ção de seu parque agroin-dustrial, atualmente res-ponsável por 43% do faturamento total do sis-tema, com a expectativa de elevar esse percentual

pelo menos a 50% até 2015. Para impulsionar isso, deve-

rão ser investidos, apenas em 2013, R$ 2,1 bilhões, 60% acima

do R$ 1,3 bilhão de 2012, sempre de acordo com Koslovski.

Segundo ele, entre os projetos programados, incluem-se a construção de um moinho de trigo em conjunto pelas cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal, na região dos Campos Gerais, e a instalação de moinho próprio da Coamo e expansão da maltaria da Cooperativa Agrária em Guarapuava. Sem contar com os recém-inaugurados abatedouros de frango da Cocari, de Mandaguari, e da Unitá, em Ubiratã. Além desses projetos, completa Koslovski, mais de R$ 600 milhões estão previstos em todo o setor na modernização e expansão da rede de armazenagem, em novas unidades de sementes e em duas indústrias de processamento de milho da Agrária e da Integrada, de Londrina. g

(SJ)

O crescimento das exportações,

até julho, recompôs, com alguma

folga, o recuo observado em 2012.

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cooperativas Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 113

COOPERATIVAS

1 c vale cooperativa agroinDustrial - pr 3.247.603 22,9 55.784 55.784 2.378.665 846.096 96.031 862.999 100,0 1,7 136,5 281,1 6,6

2 cooperativa agroinDustrial lar - pr 2.205.679 25,9 112.357 33.904 1.735.245 531.038 146.202 524.772 30,2 5,1 127,1 326,8 6,4

3 coop agroinD Dos proD rurais Do suDoeste goiano - go 2.070.440 — 268.944 247.246 1.627.792 986.858 268.944 267.306 91,9 13,0 127,2 165,0 25,1

4 coop cooperativa De consumo - sp 1.765.244 9,1 — — — — — — nD nD nD nD nD

5 copacol cooperativa agroinDustrial consolata - pr 1.528.248 19,4 109.560 48.389 1.423.101 566.481 109.560 377.683 44,2 7,2 107,4 251,2 8,5

6 castrolanDa cooperativa agroinDustrial ltDa - pr 1.487.235 21,3 77.517 72.865 995.571 465.875 98.741 352.835 94,0 5,2 149,4 213,7 15,6

7 Frimesa cooperativa central - pr 1.179.054 29,2 49.451 31.476 572.798 230.499 60.870 131.687 63,7 4,2 205,8 248,5 13,7

8 cotrijal cooperativa agropecuária e inDustrial - rs 786.712 -2,8 35.458 25.278 479.361 235.245 43.386 117.895 71,3 4,5 164,1 203,8 10,8

9 cooperativa agroinDustrial copagril - pr 722.458 12,6 26.594 7.199 605.649 188.430 26.594 213.054 27,1 3,7 119,3 321,4 3,8

10 copasul cooperativa agrícola sul matogrossense - ms 419.155 16,8 15.913 13.591 343.602 144.670 15.913 95.527 85,4 3,8 122,0 237,5 9,4

11 cotripal agropecuária cooperativa - rs 143.374 20,5 — — — — — — nD nD nD nD nD

12 coop De consumo Dos empregaDos Da usiminas ltDa - mg ( * ) 141.804 — — — — — — — nD nD nD nD nD

13 cooperativa central De creDito De santa catarina - sc 138.312 — 929 4.353 1.954.372 120.522 — — 468,6 0,7 7,1 1.621,6 3,6

14 cooperativa De consumo popular De cerquilHo - sp 116.539 7,1 — — — — — — nD nD nD nD nD

15 cooperativa De consumo De inuBia paulista - sp 109.178 15,7 — — — — — — nD nD nD nD nD

16 cooperativa agro pecuária petropolis ltDa - rs 104.323 -2,0 — — — — — — nD nD nD nD nD

17 cooperativa santa clara ltDa - rs 91.678 9,5 — — — — — — nD nD nD nD nD

18 cooperativa triticola santa rosa ltDa - rs 90.726 44,5 — — — — — — nD nD nD nD nD

19 cooperativa triticola saranDi ltDa - rs 68.192 18,0 — — — — — — nD nD nD nD nD

20 cooperativa agrícola cairu ltDa - rs 56.498 13,8 — — — — — — nD nD nD nD nD

21 cooperativa mista sao luiz ltDa - rs ( * ) 51.653 — — — — — — — nD nD nD nD nD

22 coagrisol cooperativa agroinDustrial - rs 43.241 -3,0 — — — — — — nD nD nD nD nD

23 cooperativa agropecuria alto uruguai ltDa em liquiDacao - rs 41.437 24,5 — — — — — — nD nD nD nD nD

24 cooperativa De creDito rural De primavera Do leste - mt 35.840 — 6.721 6.695 171.809 45.719 — — 99,6 18,8 20,9 375,8 14,6

25 cooperativa triticola De espumoso ltDa - rs 34.631 29,8 — — — — — — nD nD nD nD nD

26 cooperativa Dos suinocultores De encantaDo ltDa - rs 23.426 19,7 — — — — — — nD nD nD nD nD

27 cooperativa agropecuária unai ltDa - mg 19.864 2,1 — — — — — — nD nD nD nD nD

28 cooperativa Dos proDutores rurais Do prata ltDa - mg ( * ) 19.135 — — — — — — — nD nD nD nD nD

29 cooperativa triticola sananDuva ltDa - rs 9.808 7,3 — — — — — — nD nD nD nD nD

30 coamo agroinDustrial cooperativa - pr 6.792 25,7 489 452 4.475 2.429 562 1.396 92,4 7,2 151,8 184,3 18,6

31 cooperativa agrícola mista são cristovão ltDa - pr 2.606 -38,0 — — — — — — nD nD nD nD nD

32 cooperativa mista agropecuária Witmarsum ltDa - pr 2.133 — — — — — — — nD nD nD nD nD

33 central Das coop De crÉDito Do estaDo Do para l - pa ( * ) 1.808 — 48 44 17.251 6.855 — — 93,1 2,6 10,5 251,7 0,7

34 coagru cooperativa agroinDustrial união - pr ( * ) 857 307,4 386 386 190.912 50.322 386 48.180 100,0 45,1 0,5 379,4 0,8

ACUMULADO DO SUBSETOR(34) 16.765.681 17,4 760.152 547.661 12.500.602 4.421.038 867.190 2.993.332 92,2 4,8 124,6 251,4 9,0

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 119

Crescimento avança mais discretamente, mas o desempenho de todos os segmentos domésticos não decepciona.

COMÉRCIO

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CIO

A previsão de crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) – quando se esperava uma retomada mais vigo-rosa –, a ameaça da inflação ainda não

afastada de todo e os juros em alta minaram a confiança dos brasileiros neste ano. E, com isso, o comércio crescerá a uma taxa mais modesta, quando comparada aos 8,4% ganhos no ano passado. As estimativas variam e só concordam em um ponto: a expansão do setor seguramente estará acima da do PIB.

A previsão mais otimista é do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), que represen-ta as grandes redes do ramo. No início de outu-bro, o presidente do instituto, Flávio Rocha, também presidente da rede varejista Lojas Riachuelo, cravou o crescimento para 2013 em 7,5%. E disse mais: a taxa pode até superar a do ano passado. Em meados do mesmo mês, a consultoria LCA reavaliou de 4,7% para 5% sua perspectiva, logo após a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da expansão de 0,9% das vendas do

varejo em agosto ante julho. Na mesma oca-sião, o Bradesco reafirmou sua previsão para o ano, mais conservadora: expansão de 4% no varejo restrito e de 3,9% no ampliado – quando incluídos veículos, motos, partes e peças e material de construção. A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) é mais comedida e trabalha com a hipótese de crescimento real em torno de 3% em relação a 2012. Para 2014, ninguém quer fazer previsões precisas, além de expressar fé numa retomada natural, na maioria das ativida-des, graças à Copa do Mundo e, mais restrita-mente, pelas eleições.

Acima de todas estas previsões, dois seg-mentos permanecem praticamente imunes à desaceleração: Franquias e Farmácias e Perfumarias. No primeiro caso, a previsão é de que o faturamento em 2013 aumentará robus-tos 14% sobre os R$ 103 bilhões do ano passa-do. Ao menos nos próximos cinco anos, as taxas anuais de crescimento permanecerão entre 12% e 15%, estima a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

No caso de Farmácias e Perfumarias, o resul-tado que se espera para o ano todo é algo pare-cido com o obtido no primeiro semestre, de um crescimento de 12% nas vendas, na comparação com o mesmo período de 2012.

Enquanto vários setores reavaliaram suas expectativas para baixo no segundo semestre, os supermercados foram na direção inversa. No final de setembro, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revisou sua estima-tiva de crescimento de vendas reais de 3,5% para 4% em 2013. Isso fica abaixo da marca do ano anterior, que foi de 5,3%, mas ainda assim é um avanço positivo. Neste segmento,

Freada houve. Mas não tão funda.

Segmentos voltados ao consumo interno crescerão mais que o PIB. A dúvida está nas trocas externas.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 121

as oscilações da economia não desencoraja-ram os investimentos: as redes de supermer-cados estão aplicando neste ano de R$ 5,6 bilhões – perto dos R$ 5,8 bilhões do ano pas-sado – na abertura de novos pontos de venda, compra de lojas e de terrenos para construir.

O poderoso ramo do atacado, outro que cos-tumeiramente se destaca dos demais segmen-tos do comércio, mantém para este ano previsão de crescimento alinhada à dos supermercados, na faixa de 3,5%, em relação a 2012. Para 2014 ainda não há projeção.

A verdade é que, oscilações à parte, o comércio brasileiro permanece sendo um mercado francamente promissor. A prova disso é o interesse de novos players em entrar nele. Alguns varejistas internacionais impor-tantes já chegam por aqui, como é o caso da americana GAP, um gigante de moda básica (vendas de US$ 15,7 bilhões no ano passado em 42 países), que inaugurou no final de agos-to em São Paulo sua primeira loja no Brasil e já tem outras três programadas. Em dezem-bro, abre-se a primeira Apple Store, no Rio de Janeiro. Também está de volta a Sears ameri-cana, que chegou ao País em 1949, tornou-se um ícone do incipiente consumo até a década

de 1970 e depois foi ficando para trás, até ir embora de vez no início dos anos de 1990, levando consigo uma coleção de prejuízos. Volta com modelo diferente: franquias com-pactas, que venderão apenas eletrônicos. Outras redes estão ainda na fase de planeja-mento antes de vir: Pink & Cloppenburg (Alemanha), Debenhams (Inglaterra), El Corte Inglés (Espanha), Uniqlo (Japão) e Yishion (China) – estas duas últimas concorrentes “espelho” da espanhola Zara.

No quadro geral, o comércio exterior fica sendo o patinho feio da história. A turbulência cambial deste ano, que desvalorizou o real em relação o dólar, naturalmente fez pensar em benefícios para essa área, por significar que as exportações ficam mais competitivas e as importações inibidas. Mas a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) avisa que o resultado não é imediato, mas para 2014. Neste ano, se o dólar estiver entre R$ 2,40 e R$ 2,45 em dezembro, a balança comercial poderá ter saldo negativo – quebrando uma série de 12 anos consecutivos de superávits – em US$ 2 bilhões. Confirmado tal resultado, a participação do Brasil no comércio mundial cairia de 1,33% do ano passado para 1,25%.

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Exportadores temem que neste ano a balança comercial feche no vermelho, depois de 12 anos de superávits.

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De volta ao âmbito doméstico, isto é, ao varejo, são compreensíveis as oscilações de humor vistas neste ano, de mês a mês e de seg-mento a segmento, pelos estremecimentos registrados no tripé que o sustenta: estabilidade da moeda/emprego e renda/crédito. Abalos em qualquer uma das três partes, quando percebi-dos pelo consumidor, minam sua confiança.

A inflação voltou a ser assunto relevante em março, quando ultrapassou a meta oficial do governo, de 2,5% a 6,5% ao ano. Foi a primeira vez, em mais de um ano, que ocorria tal ultrapassa-gem. A alta dos preços, mais visível e sentida nos alimentos, caiu outra vez na boca do povo, com o tomate personificando o vilão. Só no mês de agos-to veio uma folga, quando o acumulado em 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, saiu na zona de risco, registrando 6,09%. A tendência de baixa seria confirmada no mês seguinte, quando o acumulado marcou 5,86%.

Os efeitos da contenção da alta de preços foram sentidos primeiro nos supermercados. Foi com base na melhora de desempenho das lojas de agosto em diante que o segmento rea-

valiou suas expectativas para todo o ano. Os dados do IBGE da expansão das vendas de todo o varejo de 0,9% em agosto ante julho, o que surpreendeu boa parte do mercado, con-firmaram, em outubro, que havia bons moti-vos para a retomada do otimismo.

A reversão de quadro não permite, contudo, que se baixe a guarda. “As atenções continuam concentradas na evolução dos preços de alimen-tos e na percepção dos consumidores em relação ao ambiente macroeconômico e ao mercado de trabalho, que influenciam a confiança”, alertou o diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, em nota, ao comen-tar, em outubro, a evolução das vendas do varejo.

Oscilações nas taxas de emprego (para baixo) e de desemprego (para cima) causaram certo fre-nesi neste ano em parte da imprensa, alimenta-da por analistas apressados. Isso porque, em julho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostrou a criação de 62 mil vagas líquidas (admissões menos demissões), o pior resultado para o mês de julho nos últimos dez anos. Mas a marca ruim foi superada nos dois meses seguintes. Em setembro, foram aber-

AN

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Desaceleração das vendas não desencorajou investimentos dos

supermercados

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 123

Ramo de farmácias e perfumarias

mantém crescimento anual na casa dos

dois dígitos

tas 211 mil vagas novas; no acumulado do ano até aquele mês, o mercado formal acolheu pouco mais de 1,3 milhão de trabalhadores, 3,35% a mais que em janeiro-setembro de 2012.

No ano passado todo, foram abertas 1,4 milhão de vagas, segundo o IBGE. Agora em 2013, em agosto, o mesmo IBGE detectou tam-bém uma melhora no rendimento médio real do pessoal ocupado: alta de 1,7% em relação a julho e de 1,3% ante agosto do ano passado.

No capítulo do emprego, vale destacar que os trabalhadores das categorias mais organizadas que estão ocupados têm se defendido da infla-ção. No primeiro semestre deste ano, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de 328 acordos salariais firmados entre sindicatos e empregado-res de diversos segmentos da indústria, comércio e servi-ços, 84,5% resultaram em aumentos reais, isto é, acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Mesmo alta, essa relação foi inferior à do ano passado (96,3%). O número de acordos que empataram com a inflação foi de 7%, ante 2,8% do mesmo período de 2012, e a proporção que perdeu para o INPC foi de 8,5%, comparada a 0,9% de 2012. No ano passado, o aumento médio conseguido via acordos sindicais foi de 1,96%,acima da inflação.

De outro lado, a taxa de desemprego brasi-leira está baixando, ainda segundo o IBGE. Em agosto, estava em 5,3%, no melhor resultado desde os 4,6% de dezembro de 2012. No ano passado, a taxa de desocupação das pessoas com 15 anos de idade ou mais foi de 6,1%, abai-xo do índice de 2011 (6,7%). Nada mal se com-parada à taxa europeia do mesmo período,que estava nos 12% na média dos 17 países da zona do euro, sem falar nos mais problemáticos, Espanha e Grécia, acima dos 25%.

Entre as variáveis que interessam ao varejo, a que mais importa é a questão de quanto a popu-lação pode gastar. Em julho, de acordo com o Banco Central, o nível de endividamento das

famílias com bancos – considerando a renda acumulada em doze meses – bateu em 45,1%. É recorde na série, iniciada em janeiro de 2005, quando cravava 18,39%.

Mesmo mais endividados, os brasileiros não têm mostrado disposição para o calote. De acor-do com o acompanhamento da Boa Vista Serviços (BVS), administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), a tendência de queda no número de inadimplentes em todo o País, iniciada no final de 2012, continuou neste ano. De janeiro a setembro, este número recuara 0,5% ante os primeiros nove meses de 2012. Por outro lado, no mesmo período, a recuperação de

crédito, isto é, o número de pessoas que pagaram dívidas em atraso, aumen-

tou 3,7% na comparação com 2012, segundo os dados da

mesma BVS.Mas a situação de endi-

vidamento se reflete visi-velmente na procura por crédito, que já não mostra o vigor de anos passados.

Naturalmente, a alta do juros influi bastante nisso.

Principal instrumento usado pelo governo para conter a infla-

ção, a taxa básica, a Selic, ficou ape-nas 42 dias – de 6 de março a 17 de abril

– em seu patamar histórico mais baixo, de 7,25%. Sofreu, de lá para cá, cinco ajustes até os atuais 9,5% e deve fechar o ano nos 10%.

Pelos dados do Banco Central, o acumulado do crédito livre exclusivamente das pessoas físi-cas até julho cresceu 4,6% ante uma alta de 7,5% para todo o setor. Em 12 meses até julho, a elevação foi de 8,2% e 16,1%, respectivamente. Segundo a BVS, a demanda por crédito em agos-to caíra 2,1% na comparação com o mesmo mês de 2012 e 0,6% no acumulado do ano em relação a igual período do ano passado.

Além de ir menos ao banco pedir financia-mento, se nota uma mudança na motivação das pessoas que os procuram: uma parte crescente quer dinheiro vivo para pagar suas dívidas, naturalmente em prejuízo dos pedidos de finan-ciamentos para a compra de bens. g

(JM)

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IOLANDA NASCIMENTO

Impulsionados pela alta dos níveis de empre-go e renda e pela movimentação das clas-ses, os supermercados vêm obtendo bons resultados nos últimos anos e concretizan-

do investimentos importantes também, a fim de potencializar as vendas e ganhar competiti-vidade. Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra investimentos de R$ 5,6 bilhões em curso neste ano, quase em linha com os R$ 5,8 bilhões aplicados no ano passado. “A maior parte é para a construção de unidades e aquisição de lojas e de terrenos, mostrando que as empresas enxergam ainda um grande potencial de crescimento”, diz o gerente de economia e pesquisa da Abras, Flávio Tayra, observando que há ainda uma grande demanda reprimida a ser explorada no País, particularmente em regiões carentes.

Dos aportes previstos para este ano, 53% vão para a construção de unidades, 13% em reformas de lojas, 4,6% na compra de terrenos e 3,6% para aquisição. Este último dado não significa que as companhias deixa-rão de ir às compras. “O processo de fusão e aquisi-ção, ainda mais em países com grande potencial de consumo como o Brasil, é irreversível e está longe do fim. Quem tem mais dinhei-

ro se sobressai nessa história”, opina Amnon Armoni, professor de marketing de varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Segundo os especialistas, a aposta das empresas em seus investimentos orgânicos tem sido em lojas de vizinhança, que conquis-tam os consumidores pela proximidade; no formato atacarejo, cujo apelo é o preço baixo; em pontos de venda premium, de design mais arrojado, voltados às classes A e B. “Os estudos da Abras indicam crescimento maior em dois modelos opostos: as lojas menores, de um a quatro check-outs, e o atacarejo, cujo fatura-mento já cresceu 17,5% neste ano e deve con-tinuar nesta faixa”, diz Tayra.

Grandes empresas tornaram públicos logo no início do ano seus projetos de investimento. A francesa Carrefour, que passou 2012 contro-lando custos, reduzindo dívidas e reestrutu-

rando operações – incluin-do a venda de ativos, a fim de obter recursos para investir em mercados prio-ritários, entre os quais o Brasil –, anunciou que apli-cará neste ano entre 2,2 bilhões e 2,3 bilhões de euros, cerca de 50% a mais que em 2012. Parte consi-derável deverá ficar no Brasil, acreditam os espe-cialistas. A chilena Cencosud, que comprou ativos do Carrefour na Colômbia no ano passado, fator que está reduzindo

Expansão das redes continua vigorosa

Por acreditar que ainda há enorme demanda reprimidaa ser atendida, empresas mantêm investimentos.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 125

seu poder de fogo agora, informou que aplicará menos no País, mas investirá: serão US$ 116 milhões em 2013, 40% menos que no ano anterior, com parte significativa sendo aplica-da em 15 novas lojas. O valor exclui aquisições.

O Grupo Pão de Açúcar (GPA), agora total-mente nas mãos da francesa Casino, planeja investir R$ 2 bilhões neste ano, quase 30% acima da média anual, de cerca de R$ 1,6 bilhão de 2012 e 2011. No primeiro semestre, já aplicou R$ 852 milhões, boa parte em 58 novas lojas. No primeiro trimestre deste ano, o grupo bateu recordes. “Nunca antes na história desta com-panhia crescemos tanto em área de vendas em um primeiro trimestre: um total de R$ 395 milhões, 63% acima do mesmo trimestre do ano passado, dos quais R$ 215 milhões inves-tidos em novas lojas, o que repre-senta 180% de crescimento de investimento em novas lojas”, destaca Enéas Pestana, dire-tor-presidente do grupo.

Em seu plano estratégi-co, a companhia assinala a abertura de 150 lojas, princi-palmente no Nordeste e no Centro-Oeste. Também res-salta que, de agora até 2015, abrirá cerca de 120 lojas do minimercado Extra e 40 unidades da bandeira Assaí por ano, e que totali-zará em torno de 500 novos pontos de venda ao final do período. “Considerados os últimos 12 meses até março, a área de venda alimentar cres-ceu 5,6% e a não alimentar, 6,2%. São 125 novas lojas nos últimos 12 meses”, disse Pestana duran-te a apresentação dos resultados do Pão de Açúcar, uma das últimas que contou com a parti-cipação de Abílio Diniz, que deixou a presidência do conselho do grupo no início de setembro.

Dentro Das fronteirasPara este ano, o executivo estima alta real de

vendas entre 3,5% e 4%, abaixo da média sim-ples de 5,6% registrada desde 2007. “A inflação e a pressão sobre os preços prejudicaram a evolu-ção dos negócios no começo do ano”, justifica. De janeiro a julho, as vendas reais dos super-mercadistas acumularam alta de 4,16%, infor-

ma a Abras. Em valores nominais, o crescimento foi 10,9% no período, ante a mesma fase de 2012. Por usar outros mecanismos de pesquisa, os dados divergem dos apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostram que o segmento de supermercados e hipermercados cresceu 0,7% no acumulado de 2013 até julho e 3,9% em doze meses, sempre em relação a igual intervalo do ano anterior.

“A base comparativa de 2012, quando cres-ceu 9,4% no primeiro semestre, tem muita rele-vância nos números do IBGE. Mas pesaram também a inflação e o endividamento das famí-lias, que não deixam de consumir, mas optam por comprar produtos mais baratos”, afirma Olívia Margarido, analista de comércio varejista

da Lafis – Informação de Valor. Ela não faz projeções separadas do seg-

mento, que tem forte peso no varejo. A especialista estima

alta de 4,6% no volume de vendas do varejo no geral e de 11% nas receitas nomi-nais para este ano. Já para 2014, os percentuais pre-vistos são de 7,3% e 12,5%,

respectivamente. “A base deste ano é menor e o con-

sumidor estará mais confian-te e menos endividado. A infla-

ção deve retroceder também, a desoneração da cesta básica dará seus

melhores sinais ano que vem.” Neste ano, o setor passou por uma reconfi-

guração, depois que o Casino assumiu inteira-mente o Pão de Açúcar. Agora, as quatros maio-res redes têm capital estrangeiro. O quarteto responde por boa parte das vendas das 50 maio-res bandeiras do ranking da Abras de 2012, um grupo que detém mais de 70% do faturamento do setor, que atingiu R$ 243 bilhões, com expan-são nominal de 8,3% sobre o ano anterior e real de 5,3%, segundo Tayra.

“O Pão de Açúcar era o único grupo em con-dições de jogar o jogo da internacionalização na área de supermercados. E foi uma pena aquele desfecho, porque o Brasil é um mercado grande, tem potencial e poderia ir além das fronteiras”, avalia o professor Armoni. g

O Pão de Açúcar está aplicando

R$ 2 bilhões neste ano, quase

30% acima da média anual de

2011 e 2012.

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

126 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

supermercados 1 carreFour comÉrcio e inDÚstria ltDa - sp 31.474.808 12,4 — — — — — — nD nD nD nD nD2 Wal mart Brasil ltDa - sp 25.932.915 13,5 — — — — — — nD nD nD nD nD3 companHia Brasileira De DistriBuição - sp 19.051.959 10,3 1.087.847 1.051.181 22.444.808 8.494.725 1.465.049 -190.606 96,6 5,7 84,9 264,2 12,44 cencosuD Brasil comercial ltDa - se 9.718.137 60,0 — — — — — — nD nD nD nD nD5 companHia zaFFari comÉrcio e inDÚstria - rs 3.305.000 23,3 — — — — — — nD nD nD nD nD6 prezunic comercial ltDa - rj ( * ) 2.653.525 11,3 — — — — — — nD nD nD nD nD7 conDor super center ltDa - pr 2.626.578 26,3 — — — — — — nD nD nD nD nD8 supermercaDos BH comÉrcio De alimentos ltDa - mg 2.357.464 27,1 — — — — — — nD nD nD nD nD9 a angeloni & cia ltDa - sc 2.207.758 4,7 — — — — — — nD nD nD nD nD10 Dma DistriBuiDora s/a - sp 2.129.886 8,9 — — — — — — nD nD nD nD nD11 sDB comÉrcio De alimentos ltDa me - sp 2.070.598 22,5 — — — — — — nD nD nD nD nD12 sonDa supermercaDos eXportação e importação s/a - sp 2.061.825 27,3 -24.550 -953 791.318 27.283 -6.835 13.606 nD -1,2 260,6 2.900,4 -3,513 supermercaDos munDial ltDa - rj 1.782.266 8,8 47.207 25.802 495.719 250.000 55.795 -11.276 54,7 2,7 359,5 198,3 10,314 savegnago supermercaDos ltDa - sp 1.579.992 42,3 — — — — — — nD nD nD nD nD15 liDer comÉrcio e inDÚstria ltDa - pa ( * ) 1.401.409 11,6 — — — — — — nD nD nD nD nD16 carvalHo & FernanDes ltDa - pi 1.322.613 20,2 — — — — — — nD nD nD nD nD17 multi Formato DistriBuiDora s/a - mg 1.288.753 28,8 — — — — — — nD nD nD nD nD18 comercial zaragoza importação e eXportação ltDa - sp 1.093.688 30,4 — — — — — — nD nD nD nD nD19 supermercaDo BaHamas ltDa - mg 1.002.397 21,0 — — — — — — nD nD nD nD nD20 companHia sulamericana De DistriBuição - pr 896.878 19,2 13.210 16.154 578.559 310.396 13.210 67.370 122,3 1,5 155,0 186,4 5,221 super mercaDo zona sul s/a - rj ( * ) 862.852 -8,2 4.687 1.630 269.255 82.872 13.496 4.027 34,8 0,5 320,5 324,9 2,022 supermercaDo norDestao ltDa - rn 776.708 32,8 — — — — — — nD nD nD nD nD23 supermercaDos irmaos lopes s/a - sp 751.791 24,5 7.325 2.262 201.728 12.530 18.049 -26.140 30,9 1,0 372,7 1.610,0 18,124 Davo supermercaDos ltDa - sp 660.147 8,3 — — — — — — nD nD nD nD nD25 intercontinental comÉrcio De alimentos ltDa - rj 589.444 20,6 — — — — — — nD nD nD nD nD26 ataKarejo DistriBuiDor De alimentos e BeBiDas eireli - Ba 572.416 22,8 — — — — — — nD nD nD nD nD27 Formosa supermercaDos e magazine ltDa - pa 566.915 5,5 12.526 8.242 146.114 37.222 12.526 -19.794 65,8 2,2 388,0 392,6 22,128 empresa Baiana De alimentos s/a eBal - Ba 558.143 11,1 -24.884 -14.156 201.841 14.279 -21.492 -31.430 nD -4,5 276,5 1.413,5 -99,129 jaD zogHeiB & cia ltDa - sp 557.753 15,3 — — — — — — nD nD nD nD nD30 covaBra supermercaDos ltDa - sp 505.301 9,0 — — — — — — nD nD nD nD nD31 nazare comercial De alimentos e magazines ltDa - pa 501.103 — — — — — — — nD nD nD nD nD32 supermercaDo moDelo ltDa - mt ( * ) 449.991 — — — — — — — nD nD nD nD nD33 latuF curY & rocHa ltDa - sp 447.556 20,2 — — — — — — nD nD nD nD nD34 supermercaDos vianense ltDa - rj 445.733 14,2 — — — — — — nD nD nD nD nD35 supermercaDos imperatriz ltDa - sc 443.945 — — — — — — — nD nD nD nD nD36 paulo & maia supermercaDos ltDa - DF 433.593 6,6 — — — — — — nD nD nD nD nD37 mercaDo torre De jacarepagua ltDa - rj 414.872 26,0 — — — — — — nD nD nD nD nD38 Bonanza supermercaDos ltDa - pe 411.309 13,3 — — — — — — nD nD nD nD nD39 enXuto supermercaDos ltDa - sp 410.000 23,5 — — — — — — nD nD nD nD nD40 casa aveniDa comÉrcio e importação ltDa - sp 407.178 17,2 — — — — — — nD nD nD nD nD41 organização verDemar ltDa - mg 404.281 24,8 — — — — — — nD nD nD nD nD42 cia Beal De alimentos - pr 392.877 18,3 — — — — — — nD nD nD nD nD43 supermercaDo Da Familia ltDa - pe 387.517 13,6 — — — — — — nD nD nD nD nD44 comercial osWalDo cruz ltDa - sp 371.190 18,9 — — — — — — nD nD nD nD nD45 pgl DistriBuição De alimentos ltDa - rs 360.779 12,3 — — — — — — nD nD nD nD nD46 mercaDinHo Belem ltDa - ce 352.102 11,3 — — — — — — nD nD nD nD nD47 supermercaDos maciel ltDa - ma ( * ) 350.579 — — — — — — — nD nD nD nD nD48 Barcelos & cia ltDa - rj 350.115 17,4 — — — — — — nD nD nD nD nD49 anDorinHa supermercaDo ltDa - sp 341.845 17,2 — — — — — — nD nD nD nD nD50 asun comÉrcio De generos alimenticios ltDa - rs 328.475 37,9 — — — — — — nD nD nD nD nD51 Floresta comÉrcio e inDÚstria s/a - rj 327.098 18,0 — — — — — — nD nD nD nD nD52 acDa importação e eXportação ltDa - ac 324.203 21,9 — — — — — — nD nD nD nD nD53 amigaolins supermercaDo ltDa - sp ( * ) 320.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD54 catricala e cia ltDa - sp 319.332 10,8 — — — — — — nD nD nD nD nD55 comercial Delta ponto certo ltDa - sp 317.486 8,6 — — — — — — nD nD nD nD nD56 liBraga BranDao & cia ltDa - rs ( * ) 314.148 — — — — — — — nD nD nD nD nD57 Big trans comercial De alimentos s/a - DF ( * ) 299.405 — — — — — — — nD nD nD nD nD58 ancora DistriBuiDora ltDa - ce 298.246 23,2 — — — — — — nD nD nD nD nD59 atacaDao centro sul ltDa - Ba 298.000 5,5 — — — — — — nD nD nD nD nD60 lopes supermercaDos ltDa - sp 290.894 21,6 — — — — — — nD nD nD nD nD61 KocH HipermercaDo ltDa - sc 288.255 24,5 — — — — — — nD nD nD nD nD62 mWn comercial De alimentos ltDa - ce 284.331 27,8 — — — — — — nD nD nD nD nD63 importaDora e eXportaDora De cereais s/a - rs 281.846 9,9 4.334 12.497 118.388 54.806 9.218 19.882 288,4 1,5 238,1 216,0 22,864 comÉrcio e DistriBuição sales ltDa - mg 281.575 12,0 — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 127

supermercados (continuação) 65 supermercaDo guanaBara s/a - rs 268.093 21,7 15.442 9.649 85.575 35.053 17.985 -10.876 62,5 5,8 313,3 244,1 27,566 Bergamais supermercaDos ltDa - sp 264.000 22,4 — — — — — — nD nD nD nD nD67 irmaos Boa ltDa - sp 260.276 24,0 — — — — — — nD nD nD nD nD68 Bom vizinHo DistriBuiDora De alimentos ltDa - ce 250.379 18,1 — — — — — — nD nD nD nD nD69 supermercaDo alBatroz ltDa - pe ( * ) 246.800 — — — — — — — nD nD nD nD nD70 patrezao HipermercaDos ltDa - sp ( * ) 246.423 — — — — — — — nD nD nD nD nD71 master ats supermercaDos ltDa - rs 245.831 19,6 — — — — — — nD nD nD nD nD72 Dias pastorinHo s/a comÉrcio e inDÚstria - sp 244.908 13,1 8.392 7.207 79.801 49.240 10.069 6.397 85,9 3,4 306,9 162,1 14,673 comercial zaFFari ltDa - rs 241.385 12,5 — — — — — — nD nD nD nD nD74 supermercaDos arcHer s/a - sc 229.224 12,0 — — — — — — nD nD nD nD nD75 maglioni riBeiro & cia ltDa - mg 228.975 7,1 — — — — — — nD nD nD nD nD76 Del moro & Del moro ltDa - mt 225.952 44,2 — — — — — — nD nD nD nD nD77 supermercaDo queiroz ltDa - rn 222.085 15,9 — — — — — — nD nD nD nD nD78 supermercaDos reX ltDa - mg 217.324 — — — — — — — nD nD nD nD nD79 supermercaDo Big Bom ltDa me - ms 207.627 — — — — — — — nD nD nD nD nD80 supermercaDo unicompra ltDa me - ce ( * ) 202.407 — — — — — — — nD nD nD nD nD81 supermercaDo moreira ltDa - go 200.507 -2,4 — — — — — — nD nD nD nD nD82 supermercaDo BaKlizi ltDa - rs 200.444 28,6 — — — — — — nD nD nD nD nD83 supermercaDos lavapes s/a - sp 197.871 13,8 — — — — — — nD nD nD nD nD84 supermercaDo iquegami ltDa - sp 184.594 — — — — — — — nD nD nD nD nD85 merceDes maria zanotti iquegami - sp ( * ) 177.451 — — — — — — — nD nD nD nD nD86 gomes paiXao & cia ltDa - pB 174.000 19,1 — — — — — — nD nD nD nD nD87 supermercaDos irani ltDa - pr 167.541 20,5 — — — — — — nD nD nD nD nD88 supermercaDos manenti ltDa - sc 162.427 4,4 — — — — — — nD nD nD nD nD89 supermercaDo Big Bom ltDa - sp ( * ) 161.877 — — — — — — — nD nD nD nD nD90 supervi DistriBuiDor De alimentos ltDa - go 161.383 14,1 — — — — — — nD nD nD nD nD91 rigHi comÉrcio De generos alimentícios ltDa - rs 156.978 18,1 — — — — — — nD nD nD nD nD92 supermercaDo porecatu ltDa - sp 156.959 24,2 — — — — — — nD nD nD nD nD93 ar FilHo & cia ltDa - ap 154.879 9,6 — — — — — — nD nD nD nD nD94 supermercaDo Delta maX ltDa - sp 151.200 13,8 — — — — — — nD nD nD nD nD95 reDecop s/a inDÚstria comÉrcio importação e eXportação - rs 149.119 — 1.969 1.095 38.675 13.128 2.897 -5.151 55,6 1,3 385,6 294,6 8,396 supermercaDos mialicH ltDa - sp 147.315 22,2 — — — — — — nD nD nD nD nD97 mercaDinHo Farias ltDa - pB 146.948 10,6 — — — — — — nD nD nD nD nD98 a DaHer & cia ltDa - sp 142.451 7,0 — — — — — — nD nD nD nD nD99 comercial gala ltDa - mg 139.043 20,8 — — — — — — nD nD nD nD nD100 macro atacaDo treicHel ltDa - rs 137.062 8,1 — — — — — — nD nD nD nD nD101 supermercaDo BernarDao ltDa - mg 127.654 30,9 — — — — — — nD nD nD nD nD102 mercantil Bastos ltDa - mg 126.953 16,8 — — — — — — nD nD nD nD nD103 supermercaDo FeniX ltDa - pe 126.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD104 tonello e macHaDo Da luz ltDa - pr 125.971 22,7 — — — — — — nD nD nD nD nD105 ForneceDora jacome comÉrcio e inDÚstria ltDa - mg 125.538 44,6 — — — — — — nD nD nD nD nD106 saFra plus supermercaDos ltDa - sp 121.688 — — — — — — — nD nD nD nD nD107 supermercaDo pro Brasil ltDa - go 120.397 14,7 — — — — — — nD nD nD nD nD108 supermercaDo germania ltDa - sc ( * ) 120.165 — — — — — — — nD nD nD nD nD109 altHoFF supermercaDos ltDa - sc 120.047 12,0 — — — — — — nD nD nD nD nD110 supermercaDo zoni ltDa - sc 118.363 — — — — — — — nD nD nD nD nD111 j zouain e cia ltDa - es 118.150 20,2 — — — — — — nD nD nD nD nD112 Brasao supermercaDos s/a - sc 117.941 20,8 — — — — — — nD nD nD nD nD113 pato Branco alimentos ltDa - ro 117.533 16,7 — — — — — — nD nD nD nD nD114 quartetto supermercaDos ltDa - to 117.346 23,9 — — — — — — nD nD nD nD nD115 supermercaDos mYata ltDa - sc 116.336 33,8 — — — — — — nD nD nD nD nD116 supermercaDos XanDe ltDa - sc 116.011 5,8 — — — — — — nD nD nD nD nD117 jose carlos nori & cia ltDa - sp 114.892 15,3 — — — — — — nD nD nD nD nD118 martins DelgaDo & cia ltDa - sp 114.843 13,6 — — — — — — nD nD nD nD nD119 tiscHler e cia ltDa - rs 114.838 14,8 — — — — — — nD nD nD nD nD120 zoni supermercaDos ltDa - sc ( * ) 114.410 — — — — — — — nD nD nD nD nD121 osmar nicolini e cia ltDa - rs 113.799 34,1 — — — — — — nD nD nD nD nD122 com e inD BreitHaupt s/a - sc 112.975 -52,6 — — — — — — nD nD nD nD nD123 comercial De alimentos superBom ltDa - DF 110.000 14,9 — — — — — — nD nD nD nD nD124 supermercaDo Boa esperanca ltDa - rn 109.845 38,0 — — — — — — nD nD nD nD nD125 HipermercaDo D’ terra ltDa - go 109.418 — — — — — — — nD nD nD nD nD126 center sHop comÉrcio importação e eXportação ltDa - rs 109.332 12,3 — — — — — — nD nD nD nD nD127 itao supermercaDos importacoes e eXportacoes s/a - Ba ( * ) 101.024 21,5 8.207 1.356 30.049 4.535 8.207 7.207 16,5 8,1 336,2 662,7 29,9128 supermercaDo Bairro alto ltDa - mg 100.970 28,4 — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

128 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

supermercados (continuação) 129 Ba BarBosa supermercaDo ltDa - sp 100.964 7,6 — — — — — — nD nD nD nD nD130 companHia apolo De supermercaDos - rs 100.603 22,1 — — — — — — nD nD nD nD nD131 aBi Belem & cia ltDa - sc 100.170 10,8 — — — — — — nD nD nD nD nD132 almeiDa mercaDos com DistriB e importaDora ltDa - pr ( * ) 98.797 — — — — — — — nD nD nD nD nD133 santo comÉrcio e imp De proDutos alimenticios ltDa - sp 97.268 15,5 — — — — — — nD nD nD nD nD134 Kusma & cia ltDa - pr 96.575 4,4 — — — — — — nD nD nD nD nD135 supermercaDo rio Branco ltDa - Ba 96.000 22,6 — — — — — — nD nD nD nD nD136 Big mais supermercaDos ltDa - mg 95.916 21,3 — — — — — — nD nD nD nD nD137 irmaos troYano ltDa - sp 94.620 10,8 — — — — — — nD nD nD nD nD138 comercial De secos e molHaDos Dal pozzo ltDa - pr 92.435 12,9 — — — — — — nD nD nD nD nD139 seiji taKata - sp 92.324 11,5 — — — — — — nD nD nD nD nD140 unissul supermercaDos s/a - mg 91.566 11,8 2.326 2.169 23.201 14.056 3.436 696 93,2 2,5 394,7 165,1 15,4141 superatacaDo centronorte comÉrcio De alimentos ltDa - ro 88.776 60,9 — — — — — — nD nD nD nD nD142 passarela center ltDa - sc 86.680 — — — — — — — nD nD nD nD nD143 supermercaDo estrela De regente Feijo ltDa - sp 86.214 20,6 — — — — — — nD nD nD nD nD144 mig supermercaDos ltDa - sc ( * ) 86.166 — — — — — — — nD nD nD nD nD145 superrosa ltDa - sc 81.950 — — — — — — — nD nD nD nD nD146 supermercaDos Beltrame ltDa - rs 80.504 22,5 — — — — — — nD nD nD nD nD147 supermercaDo rosa ltDa me - sc ( * ) 80.340 — — — — — — — nD nD nD nD nD148 aleXanDre Batista correa & cia ltDa - mg ( * ) 80.062 — — — — — — — nD nD nD nD nD149 castanHeira & cia ltDa - mg 80.024 11,9 — — — — — — nD nD nD nD nD150 miller comÉrcio De alimentos ltDa - rs 79.008 7,0 — — — — — — nD nD nD nD nD151 reDe menor preco supermercaDo ltDa - pB 78.007 18,8 — — — — — — nD nD nD nD nD152 peDro marcio Da Fonseca & cia ltDa - sp 77.435 8,0 — — — — — — nD nD nD nD nD153 supermercaDo antunes ltDa - sp 77.335 14,6 — — — — — — nD nD nD nD nD154 Brito e BarBosa ltDa - pB 76.660 — — — — — — — nD nD nD nD nD155 mercaDo jarDim zaira ltDa - sp 75.000 10,0 — — — — — — nD nD nD nD nD156 muino cia ltDa - sp 74.203 9,7 — — — — — — nD nD nD nD nD157 supermercaDos luzitana De lins ltDa - sp 73.464 9,2 — — — — — — nD nD nD nD nD158 supermercaDo jB De Frutal ltDa - mg 72.197 19,8 — — — — — — nD nD nD nD nD159 juBa supermercaDos ltDa - mt 71.828 29,6 — — — — — — nD nD nD nD nD160 nestor lacHman & cia ltDa - pr 71.402 19,4 — — — — — — nD nD nD nD nD161 atlas De iguacu DistriBuiDora De alimentos ltDa - rj 71.273 17,0 — — — — — — nD nD nD nD nD162 guarapari comÉrcio De generos alimenticios ltDa - rs 69.273 15,8 — — — — — — nD nD nD nD nD163 supermercaDos lunitti ltDa - pr 69.126 5,5 — — — — — — nD nD nD nD nD164 lopes vianDelli proDutos alimenticios ltDa - go 68.412 12,3 — — — — — — nD nD nD nD nD165 super mercaDo rispoli ltDa - rs 68.182 11,3 — — — — — — nD nD nD nD nD166 paDaria e pastelaria Brasil ltDa - pB 68.000 30,1 — — — — — — nD nD nD nD nD167 zeBu carnes supermercaDos ltDa - mg 65.645 17,4 — — — — — — nD nD nD nD nD168 zes supermercaDos ltDa - rs 65.004 23,3 — — — — — — nD nD nD nD nD169 supermercaDo e l W jangaDa ltDa - sc 64.789 36,5 — — — — — — nD nD nD nD nD170 vm noleto importação e eXportação - ac 62.612 -10,5 — — — — — — nD nD nD nD nD171 sq supermercaDos ltDa - sc ( * ) 61.788 — — — — — — — nD nD nD nD nD172 vitoria supermercaDos ltDa - pa 60.131 15,8 — — — — — — nD nD nD nD nD173 cerealista martenDal ltDa - sc 60.043 16,4 — — — — — — nD nD nD nD nD174 vilela & FilHos ltDa - sp ( * ) 58.864 — — — — — — — nD nD nD nD nD175 irmaos ruscito ltDa - sp 58.430 11,6 — — — — — — nD nD nD nD nD176 viezzer & cia ltDa - rs 58.196 20,6 — — — — — — nD nD nD nD nD177 cmr comÉrcio De alimentos ltDa - sp 57.258 12,4 — — — — — — nD nD nD nD nD178 supermercaDo Felipe roYer ltDa me - sc 57.015 — — — — — — — nD nD nD nD nD179 lc Bonato e cia ltDa - rs ( * ) 56.802 — — — — — — — nD nD nD nD nD180 comÉrcio De alimentos rilDa ltDa - mg 55.537 16,5 — — — — — — nD nD nD nD nD181 supermercaDos gloria ltDa - pr 54.881 10,0 — — — — — — nD nD nD nD nD182 verno leonHarDt & cia ltDa - rs 54.699 12,5 — — — — — — nD nD nD nD nD183 moniari supermercaDos ltDa - sc 54.659 10,4 — — — — — — nD nD nD nD nD184 oBara miYamoto & cia ltDa - pr 54.580 5,8 — — — — — — nD nD nD nD nD185 Barração supermercaDo ltDa - sp ( * ) 54.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD186 D’ville supermercaDos ltDa - mg ( * ) 53.927 — — — — — — — nD nD nD nD nD187 arroz estrela ltDa - sp 53.821 66,1 — — — — — — nD nD nD nD nD188 caBral e maia ltDa - go 53.462 25,5 — — — — — — nD nD nD nD nD189 supermercaDos aquineuz eireli - sp 53.197 11,0 — — — — — — nD nD nD nD nD190 coop De cons Dos Bancarios De aracatuBa coopBanc - sp 53.146 10,6 — — — — — — nD nD nD nD nD191 Do vale FilHo comercial De alimentos ltDa - pr 52.688 29,4 — — — — — — nD nD nD nD nD192 supermercaDo r B magalHaes ltDa - ce 52.350 — — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 129

supermercados (continuação) 193 supermercaDo nova era ltDa - pr 52.303 26,6 — — — — — — nD nD nD nD nD194 leHma cerealista ltDa - rs ( * ) 51.778 — — — — — — — nD nD nD nD nD195 FoX comercial De alimentos s/a - go 50.949 — 4.301 2.717 18.055 3.808 4.787 3.288 63,2 8,4 282,2 474,1 71,4196 manoel Francisco Dos santos & FilHos ltDa - sc 50.835 20,7 — — — — — — nD nD nD nD nD197 comercial pereira Da silva ltDa - sp 50.797 22,9 — — — — — — nD nD nD nD nD198 supermercaDo amazonia ltDa - pa 50.714 5,6 — — — — — — nD nD nD nD nD199 Wm tannous ltDa - sp 49.860 -7,3 — — — — — — nD nD nD nD nD200 coop De cons Dos moraD Da reg Dos inconFiDentes ltDa - mg 49.279 27,4 — — — — — — nD nD nD nD nD201 supermercaDo central ltDa - sc 48.128 31,5 — — — — — — nD nD nD nD nD202 lavraDores supermercaDos ltDa - sp 47.822 2,3 — — — — — — nD nD nD nD nD203 rancHo Bom supermercaDos ltDa - sc 47.681 23,0 — — — — — — nD nD nD nD nD204 supermercaDo e atacaDo saito ltDa - mt 47.324 24,5 — — — — — — nD nD nD nD nD205 supermercaDos quaDri ltDa me - pr ( * ) 47.249 — — — — — — — nD nD nD nD nD206 cooperBarra / cooperativa De consumo Barra igaracu - sp 46.796 3,5 — — — — — — nD nD nD nD nD207 casa elias ltDa - sp 45.983 43,3 — — — — — — nD nD nD nD nD208 super seu supermercaDo ltDa - mg 45.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD209 supermercaDo Do FraDe ltDa - sp 45.013 11,6 — — — — — — nD nD nD nD nD210 supermercaDos Dalpiaz ltDa - rs 45.007 8,1 — — — — — — nD nD nD nD nD211 centro center alimentos ltDa - sc 44.301 9,5 — — — — — — nD nD nD nD nD212 atle supermercaDo ltDa - mg ( * ) 44.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD213 alvaro Da silva cristina & FilHos ltDa - rs ( * ) 43.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD214 supermercaDo taquaral ltDa - sp 42.751 6,4 — — — — — — nD nD nD nD nD215 supermercaDo Do irmao ltDa - mg ( * ) 42.024 — — — — — — — nD nD nD nD nD216 roXo atacaDo e varejo ltDa - rs 41.884 45,7 — — — — — — nD nD nD nD nD217 mercaDo Benvenutti ltDa - sc 41.563 44,3 — — — — — — nD nD nD nD nD218 supermercaDos sumepe ltDa - se 41.160 24,3 — — — — — — nD nD nD nD nD219 YamanaKa supermercaDo ltDa - pr 40.868 17,1 — — — — — — nD nD nD nD nD220 minimercaDo castanHeiro Do norte ltDa - rj 40.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD221 mercaDo veratti ltDa - ms 39.569 29,0 — — — — — — nD nD nD nD nD222 supermercaDo a luzitana inDÚstria e comÉrcio ltDa - ro 39.201 -38,8 — — — — — — nD nD nD nD nD223 supermercaDo niDoBoX ltDa me - ce 38.797 45,4 — — — — — — nD nD nD nD nD224 supermercaDos marcon ltDa - sp 38.000 5,5 — — — — — — nD nD nD nD nD225 jc Dos santos & cia ltDa - ms 37.600 39,9 — — — — — — nD nD nD nD nD226 maurilio marin & cia ltDa - sc 37.523 13,4 — — — — — — nD nD nD nD nD227 salvaDor & BotelHo supermercaDos ltDa - sp 37.300 10,1 — — — — — — nD nD nD nD nD228 spiranDeli & spiranDeli ltDa - sp 36.684 18,1 — — — — — — nD nD nD nD nD229 irmaos teiXeira De carvalHo ltDa - mg 36.430 — — — — — — — nD nD nD nD nD230 supermercaDo DeFavari ltDa - sp 36.047 18,5 — — — — — — nD nD nD nD nD231 Furlan & piola ltDa - sp 35.224 56,1 — — — — — — nD nD nD nD nD232 Kastelao comÉrcio De proDutos alimenticios ltDa - rs ( * ) 35.203 — — — — — — — nD nD nD nD nD233 supermercaDo ciDaDe ltDa epp - mg ( * ) 35.196 — — — — — — — nD nD nD nD nD234 super mercaDo ilHa Da princesa ltDa - sp 34.871 11,7 — — — — — — nD nD nD nD nD235 tieli supermercaDo ltDa - sc 34.461 — — — — — — — nD nD nD nD nD236 supermercaDos celeiro ltDa - es 34.439 — — — — — — — nD nD nD nD nD237 goncalves garcia oliveira ltDa - go 34.020 22,7 — — — — — — nD nD nD nD nD238 supermercaDo BomBom ltDa - se 33.970 16,4 — — — — — — nD nD nD nD nD239 Deperon & cia ltDa - sp 33.613 5,9 — — — — — — nD nD nD nD nD240 supermercaDo Dotto ltDa - sp 33.565 -8,6 — — — — — — nD nD nD nD nD241 sm supermercaDos menDonca ltDa - sp ( * ) 33.537 — — — — — — — nD nD nD nD nD242 supermercaDo nova europa ltDa - mg 33.396 24,1 — — — — — — nD nD nD nD nD243 g&s proDutos alimenticios ltDa - go 33.106 23,2 — — — — — — nD nD nD nD nD244 supermercaDo coloraDo ltDa - sp 33.072 14,9 — — — — — — nD nD nD nD nD245 Hiper opa ltDa - mg 32.692 — — — — — — — nD nD nD nD nD246 comercial De secos e molHaDos Fatima ltDa - to 32.100 22,9 — — — — — — nD nD nD nD nD247 Bonetto & cia ltDa - sp 32.051 6,0 — — — — — — nD nD nD nD nD248 ja Duarte & cia ltDa - sp ( * ) 32.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD249 signori & signori ltDa - ms 30.616 20,7 — — — — — — nD nD nD nD nD250 super g DistriBuiDora De proDutos alimenticios ltDa - sp 30.187 16,6 — — — — — — nD nD nD nD nD251 aBm importação e eXportação ltDa - ac ( * ) 30.139 — — — — — — — nD nD nD nD nD252 Bezerra e queiroz comercial De alimentos ltDa - ce 29.924 — — — — — — — nD nD nD nD nD253 super mercaDo gomes ltDa - sp ( * ) 29.280 — — — — — — — nD nD nD nD nD254 n tonial e cia ltDa - pr 29.233 14,8 — — — — — — nD nD nD nD nD255 comBal alimentos ltDa - sp 28.904 15,7 — — — — — — nD nD nD nD nD256 roBerto almeiDa Dos santos - Ba 28.887 16,0 — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

130 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

supermercados (continuação) 257 peruzi guasso e cia ltDa - rs 28.582 43,4 — — — — — — nD nD nD nD nD258 supermercaDo narDelao ltDa - sc 28.305 — — — — — — — nD nD nD nD nD259 criD alimentos ltDa - Ba 28.285 — — — — — — — nD nD nD nD nD260 supermercaDo BotelHo ltDa - sp ( * ) 28.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD261 pca comÉrcio De proDutos alimenticios ltDa - mg 28.000 15,0 — — — — — — nD nD nD nD nD262 supermercaDo tres jota ltDa - sp 27.967 — — — — — — — nD nD nD nD nD263 DivalDo a antonelli & cia ltDa - sp ( * ) 27.966 — — — — — — — nD nD nD nD nD264 loja e supermercaDo estrela ltDa - ms 27.585 — — — — — — — nD nD nD nD nD265 DaniDaY supermercaDos ltDa - ce 27.214 16,5 — — — — — — nD nD nD nD nD266 comercial saBor De pao ltDa - mg 27.000 26,0 — — — — — — nD nD nD nD nD267 supermercaDo macliv ltDa - pr ( * ) 26.621 — — — — — — — nD nD nD nD nD268 supermercaDo atacaDo e imp magia ltDa - sc 26.244 8,7 — — — — — — nD nD nD nD nD269 mercearia economais ltDa epp - rj 26.147 — — — — — — — nD nD nD nD nD270 irmaos linKe & cia ltDa - rs ( * ) 25.865 — — — — — — — nD nD nD nD nD271 elza salviano cavalcante augusto - sp 25.706 — — — — — — — nD nD nD nD nD272 almB comÉrcio De alimentos ltDa me - go 25.322 — — — — — — — nD nD nD nD nD273 aBrancHes e morais ltDa - mg ( * ) 25.301 — — — — — — — nD nD nD nD nD274 supermercaDo iDeal ltDa - mg 25.152 25,6 — — — — — — nD nD nD nD nD275 comercial ticazo Hirata s/a - sp 25.147 30,9 — — — — — — nD nD nD nD nD276 nicolau maX supermercaDos ltDa - sp ( * ) 25.070 — — — — — — — nD nD nD nD nD277 Favorito supermercaDo ltDa - mt 25.000 13,6 — — — — — — nD nD nD nD nD278 a vasconcellos & FilHo ltDa - pr ( * ) 24.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD279 armazem arcozelo ltDa - rj ( * ) 24.397 — — — — — — — nD nD nD nD nD280 supermercaDo tulon ltDa - sp 24.386 14,7 — — — — — — nD nD nD nD nD281 Bom mercaDo comÉrcio De alimentos ltDa - rs 23.661 16,0 — — — — — — nD nD nD nD nD282 mercaDo pag poKo ltDa - ms 23.652 145,5 — — — — — — nD nD nD nD nD283 stalo solução De varejo ltDa me - mg 23.462 — — — — — — — nD nD nD nD nD284 ec valente & cia ltDa - mg 22.593 19,7 — — — — — — nD nD nD nD nD285 sorriso supermercaDos ltDa - mt ( * ) 22.309 — — — — — — — nD nD nD nD nD286 ma Frena & cia ltDa - sc 22.281 — — — — — — — nD nD nD nD nD287 arcal supermercaDo ltDa - sp 22.162 13,6 — — — — — — nD nD nD nD nD288 mezalira & cia ltDa me - sc ( * ) 21.896 — — — — — — — nD nD nD nD nD289 comercial paizao ltDa - mg ( * ) 21.820 — — — — — — — nD nD nD nD nD290 supermercaDo santa paulina ltDa - mg 21.726 — — — — — — — nD nD nD nD nD291 supermercaDos guerra & Bretas ltDa - mg 21.680 52,8 — — — — — — nD nD nD nD nD292 supermercaDos treiXeDo ltDa - sp ( * ) 21.579 — — — — — — — nD nD nD nD nD293 magnus socieDaDe comercial ltDa - mg 21.505 — — — — — — — nD nD nD nD nD294 anzelmo leles De lima & cia ltDa - rs 21.346 19,2 — — — — — — nD nD nD nD nD295 peDro maccari irmaos ltDa - rs 20.845 25,9 — — — — — — nD nD nD nD nD296 eDivalDo marconato & cia ltDa - sp 19.818 — — — — — — — nD nD nD nD nD297 coopiDeal supermercaDos ltDa - sp ( * ) 19.700 — — — — — — — nD nD nD nD nD298 comercial paXa ltDa - mg ( * ) 19.604 — — — — — — — nD nD nD nD nD299 supermercaDo Burgos & cia ltDa - sp 19.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD300 peDralli & peDralli supermercaDo ltDa - rs ( * ) 19.095 — — — — — — — nD nD nD nD nD301 supermercaDo scHWalm ltDa - rs 18.702 18,4 — — — — — — nD nD nD nD nD302 elzio carlos Dos santos - sp 18.660 40,6 — — — — — — nD nD nD nD nD303 comercial De alimentos FigueireDo e neves ltDa - mg ( * ) 18.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD304 super um supermercaDo ltDa - go 18.597 — — — — — — — nD nD nD nD nD305 jp gasperini & cia ltDa - pr 18.553 20,2 — — — — — — nD nD nD nD nD306 mercearia m j De souza ltDa - sp 18.491 — — — — — — — nD nD nD nD nD307 supermercaDos BanDeira ltDa - sp ( * ) 18.349 — — — — — — — nD nD nD nD nD308 luiz carlos ramos & cia ltDa - pr ( * ) 18.211 — — — — — — — nD nD nD nD nD309 supermercaDo Figueroa ltDa - sp ( * ) 18.123 — — — — — — — nD nD nD nD nD310 lenz & cia ltDa - rs 18.073 — — — — — — — nD nD nD nD nD311 supermercaDo Brito ltDa - sp 18.055 — — — — — — — nD nD nD nD nD312 supermercaDo comil ltDa - mg 18.028 10,0 — — — — — — nD nD nD nD nD313 luciane lopes gonzales mercaDinHo me - sp 18.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD314 supermercaDo tuiuti ltDa - mg 17.947 13,8 — — — — — — nD nD nD nD nD315 supermercaDo canesin ltDa - sp 17.920 28,5 — — — — — — nD nD nD nD nD316 supermercaDo e moBiliaDora nova era ltDa - mg ( * ) 17.879 — — — — — — — nD nD nD nD nD317 centro comercial mesa Farta ltDa - ce 17.800 27,0 — — — — — — nD nD nD nD nD318 supermercaDo portaprata ltDa - rs 17.750 21,5 — — — — — — nD nD nD nD nD319 supermercaDo colina ilHaBela ltDa - sp ( * ) 17.718 — — — — — — — nD nD nD nD nD320 supermercaDo guanaBara ltDa epp - ms ( * ) 17.671 — — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 131

supermercados (continuação) 321 lusitana empreenDimentos s/a - ma 17.667 -40,1 -1.121 -2.044 23.302 21.372 -589 6.297 nD -6,3 75,8 109,0 -9,6322 ar De lima & cia ltDa epp - mt ( * ) 17.266 — — — — — — — nD nD nD nD nD323 j auriccHio & cia ltDa - mg 17.136 9,5 — — — — — — nD nD nD nD nD324 correia anDraDe supermercaDos ltDa - Ba 17.064 40,6 — — — — — — nD nD nD nD nD325 HasHigucHi & cia ltDa - pr ( * ) 17.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD326 supermercaDo coDeBal ltDa - rs 17.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD327 supermercaDo Blentan ltDa - sp 16.834 -2,6 — — — — — — nD nD nD nD nD328 nilton FernanDes riBeiro - pB 16.800 2,7 — — — — — — nD nD nD nD nD329 supermercaDo 88 ltDa - pr 16.620 17,1 — — — — — — nD nD nD nD nD330 supermercaDo nelsinHo ltDa - sp ( * ) 16.586 — — — — — — — nD nD nD nD nD331 Brait & pellisson ltDa - sp ( * ) 16.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD332 martinica comercial ltDa - sp 16.418 — — — — — — — nD nD nD nD nD333 aurinete alves garcia - pB 16.333 20,3 — — — — — — nD nD nD nD nD334 praDo vasconcelos ltDa - se 16.144 27,7 — — — — — — nD nD nD nD nD335 passarini comÉrcio De alimentos ltDa - pr 16.035 67,0 — — — — — — nD nD nD nD nD336 miniBoX palmeiras ltDa - mg ( * ) 15.934 — — — — — — — nD nD nD nD nD337 Freitas supermercaDo itai ltDa - sp 15.909 41,5 — — — — — — nD nD nD nD nD338 comercial Bom De alimentos ltDa - rs ( * ) 15.819 — — — — — — — nD nD nD nD nD339 lemos supermercaDo ltDa - pe 15.600 10,6 — — — — — — nD nD nD nD nD340 supermercaDo cristal ltDa - mg ( * ) 15.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD341 supermercaDo speciale ltDa - sc ( * ) 15.524 — — — — — — — nD nD nD nD nD342 rj gazolla & cia ltDa - pr 15.434 15,1 — — — — — — nD nD nD nD nD343 comÉrcio De generos alimenticios Busatto ltDa - rs 15.361 130,6 — — — — — — nD nD nD nD nD344 leite supermercaDo ltDa me - pe ( * ) 15.352 — — — — — — — nD nD nD nD nD345 Dj terceiro ltDa - ro 15.261 7,6 — — — — — — nD nD nD nD nD346 supermercaDo vista mar ltDa - es 15.202 23,1 — — — — — — nD nD nD nD nD347 mercaDo zat ltDa - sc ( * ) 15.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD348 supermercaDo pavan ltDa - sp ( * ) 14.678 — — — — — — — nD nD nD nD nD349 garcia tassoni DalBem & cia ltDa - rs ( * ) 14.675 — — — — — — — nD nD nD nD nD350 irmaos vaz & cia ltDa - Ba ( * ) 14.571 — — — — — — — nD nD nD nD nD351 super moresco ltDa - rs 14.530 47,7 — — — — — — nD nD nD nD nD352 roBerto carlos terenciani - ms 14.487 18,1 — — — — — — nD nD nD nD nD353 supermercaDo eXtraeconomia ltDa - sc ( * ) 14.439 — — — — — — — nD nD nD nD nD354 siqueira & FilHos ltDa - es 14.431 25,6 — — — — — — nD nD nD nD nD355 supermercaDos Baza ltDa - pr 14.414 — — — — — — — nD nD nD nD nD356 jcc miranDa & cia ltDa - pr 14.400 -80,5 — — — — — — nD nD nD nD nD357 paeze alimentos eireli - go 14.385 12,1 — — — — — — nD nD nD nD nD358 guaraupetro guarautos petroleo ltDa - ce 14.350 8,9 — — — — — — nD nD nD nD nD359 sangi & FilHo ltDa - mg 14.294 22,3 — — — — — — nD nD nD nD nD360 cooperativa De consumo popular De tamBau - sp 14.261 -5,2 — — — — — — nD nD nD nD nD361 liramarKes Batista De Freitas eireli - ce 13.901 — — — — — — — nD nD nD nD nD362 mercaDinHo pinHeirense ltDa me - ma ( * ) 13.800 — — — — — — — nD nD nD nD nD363 gregorio jorDao & FilHos ltDa - sp 13.603 0,5 — — — — — — nD nD nD nD nD364 elton cris torina epp - sp ( * ) 13.407 — — — — — — — nD nD nD nD nD365 comercial H Dos anjos ltDa - al ( * ) 13.310 — — — — — — — nD nD nD nD nD366 supermercaDo scHiavini ltDa me - ms ( * ) 13.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD367 vasconcelos comercial varejista De alimentos ltDa - ce 13.150 — — — — — — — nD nD nD nD nD368 smi comÉrcio De alimentos ltDa - pr 13.121 10,5 — — — — — — nD nD nD nD nD369 rapHael vanHove & FilHos ltDa - rs 13.000 11,4 — — — — — — nD nD nD nD nD370 elenice maria alves castro - Ba 12.958 25,8 — — — — — — nD nD nD nD nD371 Dalpar supermercaDo ltDa - pr 12.951 55,6 — — — — — — nD nD nD nD nD372 ruBenicH e cremonese ltDa - rs 12.928 10,1 — — — — — — nD nD nD nD nD373 martovicz Favero & cia ltDa - rs 12.796 7,6 — — — — — — nD nD nD nD nD374 supermercaDo nHanDeara ltDa - sp 12.768 7,3 — — — — — — nD nD nD nD nD375 Balan supermercaDo eireli - sp 12.759 11,0 — — — — — — nD nD nD nD nD376 comercial nova repuBlica ltDa - rn ( * ) 12.706 — — — — — — — nD nD nD nD nD377 atacaDinHo supermercaDo De Frutal ltDa - mg ( * ) 12.630 — — — — — — — nD nD nD nD nD378 supermercaDo sHiKi ltDa - pr 12.600 17,6 — — — — — — nD nD nD nD nD379 lmc cameli - ac 12.600 7,8 — — — — — — nD nD nD nD nD380 Frutal corumBaense ltDa - ms ( * ) 12.575 — — — — — — — nD nD nD nD nD381 KarpinsKi & cia ltDa - rs 12.462 4,1 — — — — — — nD nD nD nD nD382 mercearia Kato ltDa - sp 12.350 11,7 — — — — — — nD nD nD nD nD383 mercaDo Barcarolo ltDa - sc 12.153 8,3 — — — — — — nD nD nD nD nD384 supermercaDos carolina ltDa - sp ( * ) 12.006 — — — — — — — nD nD nD nD nD

Page 132: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

132 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

supermercados (continuação) 385 precisao comÉrcio De generos alimenticios ltDa epp - pr ( * ) 12.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD386 F Brito e menDes ltDa - pa 11.860 14,9 — — — — — — nD nD nD nD nD387 supermercaDo HingHaus ltDa - sc 11.700 26,7 — — — — — — nD nD nD nD nD388 supermercaDo nacagami ltDa - ms ( * ) 11.685 — — — — — — — nD nD nD nD nD389 no Dutra & cia ltDa me - ms 11.553 11,7 — — — — — — nD nD nD nD nD390 alpHeu apoio aDministrativo ltDa - sp ( * ) 11.501 — — — — — — — nD nD nD nD nD391 m&B siqueira ltDa epp - pe ( * ) 11.425 — — — — — — — nD nD nD nD nD392 aD supermercaDo ltDa - sc ( * ) 11.407 — — — — — — — nD nD nD nD nD393 Fa Ferreira & cia ltDa - pr ( * ) 11.300 — — — — — — — nD nD nD nD nD394 supermercaDo nanDas ltDa - ms ( * ) 11.298 — — — — — — — nD nD nD nD nD395 supermercaDo zaBot ltDa - sc ( * ) 11.031 — — — — — — — nD nD nD nD nD396 Flv comÉrcio De HortiFruto ltDa - sp ( * ) 10.722 — — — — — — — nD nD nD nD nD397 super esperanca supermercaDo ltDa - pB 10.520 18,0 — — — — — — nD nD nD nD nD398 supermercaDo precotimo ltDa - rj 10.500 0,0 — — — — — — nD nD nD nD nD399 supermercaDo aveniDa De BanDeirantes ltDa - pr ( * ) 10.490 — — — — — — — nD nD nD nD nD400 ss supermercaDos ltDa me - sc ( * ) 10.488 — — — — — — — nD nD nD nD nD401 supermercaDo golFeto ltDa - pr 10.476 22,3 — — — — — — nD nD nD nD nD402 iguatemi alimentos ltDa - sc ( * ) 10.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD403 supermercaDos santa catarina ltDa - sp 10.267 9,2 — — — — — — nD nD nD nD nD404 pn comercial ltDa - rn ( * ) 10.044 — — — — — — — nD nD nD nD nD405 emporio garota De cHavantes secos e molHaD ltDa me - sp ( * ) 10.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD406 mpl supermercaDo ltDa epp - pe ( * ) 10.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD407 BaDotti & cia ltDa - sc ( * ) 10.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD408 supermercaDo Bertuol ltDa - rs ( * ) 10.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD409 ap Da rocHa FilHo & cia ltDa - pr ( * ) 9.970 — — — — — — — nD nD nD nD nD410 j Favin & cia ltDa - pr ( * ) 9.900 — — — — — — — nD nD nD nD nD411 js magalHaes epp - ma ( * ) 9.724 — — — — — — — nD nD nD nD nD412 supermercaDo caracol ltDa - mg 9.587 19,4 — — — — — — nD nD nD nD nD413 supermercaDos merces ltDa me - mg ( * ) 9.364 — — — — — — — nD nD nD nD nD414 FernanDes & palomo ltDa epp - sp ( * ) 9.275 — — — — — — — nD nD nD nD nD415 supermercaDo Frassul ltDa - rs 9.047 1,0 — — — — — — nD nD nD nD nD416 Francisco aDauBerto nogueira granja me - ce ( * ) 9.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD417 supermercaDo sao peDro avare ltDa me - sp 9.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD418 supermercaDo caron ltDa epp - es ( * ) 8.902 — — — — — — — nD nD nD nD nD419 reDe Bairro supermercaDo ltDa - pB ( * ) 8.900 — — — — — — — nD nD nD nD nD420 F&W nova comercial De alimentos ltDa me - Ba ( * ) 8.835 — — — — — — — nD nD nD nD nD421 supermercaDo vertentes ltDa epp - pe 8.824 1,0 — — — — — — nD nD nD nD nD422 Duplo Bom supermercaDo ltDa - sp 8.777 12,8 — — — — — — nD nD nD nD nD423 mine mercaDo uniao ltDa - pB ( * ) 8.701 — — — — — — — nD nD nD nD nD424 irmaos costa cereais ltDa - mg ( * ) 8.633 — — — — — — — nD nD nD nD nD425 comercial De alimentos roman ltDa - pr 8.607 24,0 — — — — — — nD nD nD nD nD426 supermercaDo recH ltDa - rs 8.508 — — — — — — — nD nD nD nD nD427 solar comÉrcio e agroinDÚstria ltDa - rs 8.440 13,9 — — — — — — nD nD nD nD nD428 aDelmo leHmKuHl & cia ltDa - sc 8.306 9,4 — — — — — — nD nD nD nD nD429 irmaos netto ltDa - pr ( * ) 8.292 — — — — — — — nD nD nD nD nD430 supermercaDo lsB ltDa - sp ( * ) 8.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD431 atacaDao DaYane importação e eXportação ltDa - ac ( * ) 8.018 — — — — — — — nD nD nD nD nD432 pregarDier Klann & cia ltDa - rs 7.958 22,9 — — — — — — nD nD nD nD nD433 supermercaDo cerqueira ltDa - Ba 7.958 27,2 — — — — — — nD nD nD nD nD434 supermercaDo porto ltDa - sc ( * ) 7.924 — — — — — — — nD nD nD nD nD435 supermercaDo vicosense ltDa - mg 7.800 19,4 — — — — — — nD nD nD nD nD436 merc sul participacoes ltDa - sp ( * ) 7.595 — — — — — — — nD nD nD nD nD437 cisne comÉrcio De generos alimenticios ltDa - pr 7.536 10,9 — — — — — — nD nD nD nD nD438 supermercaDo Yamato ltDa - sp ( * ) 7.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD439 ana lucia F De sousa me - ce 7.299 — — — — — — — nD nD nD nD nD440 mercaDo valDir reinert ltDa epp - sc 7.258 22,2 — — — — — — nD nD nD nD nD441 clever & Deni supermercaDo ltDa - pr 7.212 30,8 — — — — — — nD nD nD nD nD442 mercaDinHo Flor Do Bairro ltDa me - sp 7.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD443 cHB monteiro & cia ltDa - to ( * ) 7.105 — — — — — — — nD nD nD nD nD444 KeK comercial De cereais ltDa - es 7.000 19,8 — — — — — — nD nD nD nD nD445 supermercaDos Ferrari ltDa - sp ( * ) 7.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD446 minimercaDo central Do jarDim ltDa me - sp 7.000 139,6 — — — — — — nD nD nD nD nD447 sargi & sargi ltDa epp - sp 7.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD448 gislene vianna arantes menDes - mg 6.983 19,5 — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 133

supermercados (continuação) 449 supermercaDo Franca eireli - sp 6.930 — — — — — — — nD nD nD nD nD450 mercaDo samara ltDa epp - pr 6.882 8,7 — — — — — — nD nD nD nD nD451 nn araujo e cia ltDa epp - go ( * ) 6.851 — — — — — — — nD nD nD nD nD452 laura Dos santos oliveira - pB 6.822 16,8 — — — — — — nD nD nD nD nD453 comercial De alimentos Do una ltDa epp - sp 6.807 19,5 — — — — — — nD nD nD nD nD454 supermercaDo rossano ltDa - sp ( * ) 6.786 — — — — — — — nD nD nD nD nD455 supermercaDo Farneze ltDa me - mg 6.674 — — — — — — — nD nD nD nD nD456 Filler alimentos e BeBiDas ltDa - rs 6.663 — — — — — — — nD nD nD nD nD457 m&B sorriso supermercaDos ltDa me - rs 6.650 3,5 — — — — — — nD nD nD nD nD458 mercaDo campos salles ltDa - sc 6.625 9,3 — — — — — — nD nD nD nD nD459 YassuDa supermercaDo ltDa - sp 6.622 31,4 — — — — — — nD nD nD nD nD460 eDileuDe oliveira roDrigues me - am 6.620 — — — — — — — nD nD nD nD nD461 mercaDo oriente ltDa - sp 6.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD462 Big pao ltDa - rs 6.500 11,3 — — — — — — nD nD nD nD nD463 supermercaDo BaiXaDa ltDa - sc 6.496 — — — — — — — nD nD nD nD nD464 supermercaDo severo ltDa epp - ce 6.392 — — — — — — — nD nD nD nD nD465 organizacoes super compras ltDa me - mg ( * ) 6.367 — — — — — — — nD nD nD nD nD466 mercaDo BonimiX ltDa epp - sc ( * ) 6.245 — — — — — — — nD nD nD nD nD467 aDemir Da silva matos me - ms 6.228 58,1 22 22 — — 22 — 100,0 0,4 nD nD nD468 luizari & luizari ltDa - ms 6.205 20,3 — — — — — — nD nD nD nD nD469 esplanaDa mercaDo Bastos ltDa - sp 6.200 17,9 — — — — — — nD nD nD nD nD470 supermercaDo molitor ltDa epp - pr ( * ) 6.160 — — — — — — — nD nD nD nD nD471 supermercaDo sHoW De compras ltDa - es 6.077 15,1 — — — — — — nD nD nD nD nD472 Brizolari & Formenton ltDa me - sp ( * ) 6.060 — — — — — — — nD nD nD nD nD473 minimercaDo BrunelinHo ltDa - sp 6.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD474 supermercaDo venancio ltDa - sc 6.000 690,0 — — — — — — nD nD nD nD nD475 zilio e leonarDi ltDa - pr 5.840 28,4 — — — — — — nD nD nD nD nD476 millratH & cia ltDa epp - pr 5.833 — — — — — — — nD nD nD nD nD477 paX supermercaDos ltDa - rj 5.800 — — — — — — — nD nD nD nD nD478 supermercaDo uliano ltDa - sc 5.786 — — — — — — — nD nD nD nD nD479 goulart torres supermercaDo ltDa - mg 5.767 19,5 — — — — — — nD nD nD nD nD480 comercial praDo De alimentos ltDa epp - ms ( * ) 5.736 — — — — — — — nD nD nD nD nD481 supermercaDo sao Basilio ltDa epp - sc ( * ) 5.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD482 rocHa & noBrega ltDa me - sp 5.497 18,5 — — — — — — nD nD nD nD nD483 zanuso supermercaDo ltDa epp - rs 5.495 58,1 — — — — — — nD nD nD nD nD484 ronalDo carlos a oliveira epp - pe 5.495 — — — — — — — nD nD nD nD nD485 KerKHoven & cia ltDa - pr 5.477 — — — — — — — nD nD nD nD nD486 supermercaDo triangulo ltDa me - to 5.468 -13,2 — — — — — — nD nD nD nD nD487 supersHoW BanDeirantes supermercaDos ltDa - rn 5.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD488 supermercaDo Bepler ltDa - sc ( * ) 5.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD489 lB mascarenHas - Ba 5.341 — — — — — — — nD nD nD nD nD490 supermercaDo magnaBosco ltDa - pr 5.313 -9,1 — — — — — — nD nD nD nD nD491 supermercaDo neuza martins irmaos ltDa epp - go 5.265 — — — — — — — nD nD nD nD nD492 ceDir Domingos Begnini epp - sc 5.253 18,7 — — — — — — nD nD nD nD nD493 supermercaDo marlin ltDa - es 5.231 — — — — — — — nD nD nD nD nD494 supermercaDo santa cruz ltDa-me - rn 5.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD495 centro De compras zalesKi ltDa - rs ( * ) 5.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD496 supermercaDo Bortolotto & Bortolotto ltDa me - rs ( * ) 5.040 — — — — — — — nD nD nD nD nD497 supermercaDo mencK ltDa epp - sp 5.020 — — — — — — — nD nD nD nD nD498 auto servico elem ltDa - es 5.010 — — — — — — — nD nD nD nD nD499 et Diniz - rn 5.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD500 teiXeira e zanetti ltDa - es 4.963 -4,4 — — — — — — nD nD nD nD nD501 reDe amanDa De supermercaDos ltDa epp - mg 4.961 — — — — — — — nD nD nD nD nD502 comercial De cereais guanDuense ltDa - mg ( * ) 4.900 — — — — — — — nD nD nD nD nD503 comercial De verDuras Xepa ltDa me - to 4.850 50,9 — — — — — — nD nD nD nD nD504 Bc generos alimenticios ltDa - pr ( * ) 4.800 — — — — — — — nD nD nD nD nD505 nova esperanca comÉrcio De alimentos ltDa - rj ( * ) 4.800 — — — — — — — nD nD nD nD nD506 comÉrcio De proDutos alimenticios pereira ltDa - Ba 4.781 13,2 — — — — — — nD nD nD nD nD507 coop De livre associação Do municipio De itapiranga - sc 4.670 — — — — — — — nD nD nD nD nD508 siqueira & recalcatti ltDa me - ms 4.610 22,1 — — — — — — nD nD nD nD nD509 antonio moreira Da silva neto me - pi ( * ) 4.580 — — — — — — — nD nD nD nD nD510 sHiraisHi & nitta ltDa epp - pr 4.576 19,1 — — — — — — nD nD nD nD nD511 comÉrcio De artigos esportivos goeDert ltDa epp - sc 4.452 — — — — — — — nD nD nD nD nD512 mercearia Bom jarDim ltDa me - ms ( * ) 4.413 — — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

134 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

supermercados (continuação) 513 espeDito araujo conserva - Ba 4.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD514 ja De moraes & cia ltDa epp - mt ( * ) 4.365 — — — — — — — nD nD nD nD nD515 j Ferreira De oliveira & FilHos ltDa - mg 4.310 — — — — — — — nD nD nD nD nD516 comercial cesa s/a - rs 4.308 95,4 3.648 5.007 87.153 79.291 3.648 -351 137,3 84,7 4,9 109,9 6,3517 supermercaDos golFinHo ltDa - sp 4.285 -3,1 — — — — — — nD nD nD nD nD518 supermercaDo sao jose De cosmorama ltDa - sp 4.260 3,9 — — — — — — nD nD nD nD nD519 clauDirlei Dorini - sc ( * ) 4.241 — — — — — — — nD nD nD nD nD520 comercial samY ltDa - rs ( * ) 4.237 — — — — — — — nD nD nD nD nD521 supermercaDo manicoBal ltDa epp - pe ( * ) 4.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD522 comercial marYse ltDa me - mg 4.200 2,7 — — — — — — nD nD nD nD nD523 sW supermercaDo ltDa - mg ( * ) 4.192 — — — — — — — nD nD nD nD nD524 F justino DouraDo epp - pa 4.150 7,9 — — — — — — nD nD nD nD nD525 joaquim Batista riBeiro cpF 446732996 04 - mg ( * ) 4.143 — — — — — — — nD nD nD nD nD526 canDiDo & Dante ltDa epp - pr 4.128 36,0 — — — — — — nD nD nD nD nD527 constante & nascimento ltDa epp - rs 4.097 29,5 — — — — — — nD nD nD nD nD528 mercaDo nova geração vila Diva ltDa me - sp 4.088 6,6 — — — — — — nD nD nD nD nD529 supermercaDo alzemiro ltDa - rs 4.088 — — — — — — — nD nD nD nD nD530 H cantalice De araujo & cia ltDa - rn 4.000 13,6 — — — — — — nD nD nD nD nD531 supermercaDo puel ltDa - sc 4.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD532 m Dos santos silva armazens me - sp 3.960 — — — — — — — nD nD nD nD nD533 comercial De alimentos Frassul ltDa - rs 3.904 — — — — — — — nD nD nD nD nD534 mercantil liDer ltDa me - ce 3.890 — — — — — — — nD nD nD nD nD535 oliveiras supermercaDos ltDa epp - ro 3.800 — — — — — — — nD nD nD nD nD536 primus supermercaDos ltDa - mg ( * ) 3.695 — — — — — — — nD nD nD nD nD537 HortiFruti muraKami ltDa epp - rj ( * ) 3.624 — — — — — — — nD nD nD nD nD538 mercearia lalo ltDa me - sp 3.609 8,6 — — — — — — nD nD nD nD nD539 FernanDo martins De oliveira me - ce 3.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD540 Hammer & moura comÉrcio De alimentos ltDa epp - rs ( * ) 3.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD541 supermercaDo superlar ltDa - sc 3.581 0,7 — — — — — — nD nD nD nD nD542 supermercaDo atenDe Bem ltDa me - es 3.559 — — — — — — — nD nD nD nD nD543 arlinDo lourenco De souza epp - rn 3.535 11,7 — — — — — — nD nD nD nD nD544 ivan carlos selHorst & cia ltDa epp - sc 3.517 — — — — — — — nD nD nD nD nD545 mercearia rapHaDias ltDa epp - rj 3.432 781,2 — — — — — — nD nD nD nD nD546 temistocles silva pinto & cia ltDa epp - Ba 3.428 4,8 — — — — — — nD nD nD nD nD547 silvano lino espinDula & cia ltDa me - sc ( * ) 3.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD548 oDair scHultz & cia ltDa epp - sc 3.400 66,3 — — — — — — nD nD nD nD nD549 comercial pavone ltDa - mg ( * ) 3.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD550 supermercaDo rosa castro ltDa epp - rs ( * ) 3.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD551 supermercaDo vilela KHouri e el HaDj ltDa epp - mg 3.386 — — — — — — — nD nD nD nD nD552 joao Batista Batello me - sp 3.353 — — — — — — — nD nD nD nD nD553 luis marques De sousa epp - pB 3.348 — — — — — — — nD nD nD nD nD554 esteves comercial De alimentos ltDa me - DF ( * ) 3.313 — — — — — — — nD nD nD nD nD555 menino Do engenHo supermercaDos ltDa - mg 3.300 — — — — — — — nD nD nD nD nD556 gleison lucio rossi - sp ( * ) 3.288 — — — — — — — nD nD nD nD nD557 mercaDo BelD’oro ltDa epp - sp ( * ) 3.248 — — — — — — — nD nD nD nD nD558 genial emporio comercial De alimentos ltDa me - go 3.240 1.009,1 — — — — — — nD nD nD nD nD559 supermercaDo isa ltDa epp - sp ( * ) 3.188 — — — — — — — nD nD nD nD nD560 aDilson paulino - sc ( * ) 3.183 — — — — — — — nD nD nD nD nD561 supermercaDo o caipira ltDa epp - pB ( * ) 3.125 — — — — — — — nD nD nD nD nD562 supermercaDo volmar ltDa - sc 3.072 8,8 — — — — — — nD nD nD nD nD563 supermercaDo Do vale ltDa epp - mg 3.042 15,2 — — — — — — nD nD nD nD nD564 perenne supermercaDo ltDa me - sp 3.029 8,9 — — — — — — nD nD nD nD nD565 paulo marcio De meDeiros epp - rn 3.006 4,7 — — — — — — nD nD nD nD nD566 agno pereira Dos santos me - ce 3.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD567 rosalina r Da s taHara epp - pa ( * ) 3.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD568 supermercaDo 5 estrelas ltDa epp - es 3.000 10,0 — — — — — — nD nD nD nD nD569 irmas viel ltDa - sp 3.000 23,2 — — — — — — nD nD nD nD nD570 mercaDinHo nisHiKaWa ltDa me - sp 3.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD571 jacira pilon magurno e cia ltDa epp - sp ( * ) 2.974 — — — — — — — nD nD nD nD nD572 menor preco real ltDa me - pe 2.935 26,5 — — — — — — nD nD nD nD nD573 jeson BreDa & cia ltDa me - rs 2.931 17,8 — — — — — — nD nD nD nD nD574 goDo supermercaDos ltDa me - Ba 2.900 7,9 — — — — — — nD nD nD nD nD575 supermercaDo progresso goiano ltDa epp - go 2.891 8,0 — — — — — — nD nD nD nD nD576 supermercaDo gran moro ltDa epp - sp ( * ) 2.866 — — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 135

supermercados (continuação) 577 eloi carlos WeBer epp - rs 2.860 6,4 — — — — — — nD nD nD nD nD578 supermercaDos FeBernati s/a - rs ( * ) 2.853 2,8 425 367 30.386 11.475 463 -2.319 86,3 14,9 9,4 264,8 3,2579 supermercaDo Bem Brasil ltDa epp - sc ( * ) 2.831 — — — — — — — nD nD nD nD nD580 vip supermercaDo ltDa epp - rs ( * ) 2.829 — — — — — — — nD nD nD nD nD581 al strieDer & cia ltDa epp - rs 2.826 — — — — — — — nD nD nD nD nD582 laranjeiras supermercaDo D euzeBia ltDa me - mg ( * ) 2.786 — — — — — — — nD nD nD nD nD583 jp scaravonato & cia ltDa epp - rs 2.770 — — — — — — — nD nD nD nD nD584 supermercaDo laminense ltDa - mg 2.770 — — — — — — — nD nD nD nD nD585 mercearia santa laura ltDa epp - sp ( * ) 2.760 — — — — — — — nD nD nD nD nD586 supermercaDo HoreB ltDa me - mg 2.760 — — — — — — — nD nD nD nD nD587 mercantil sao jose s/a comÉrcio e inDÚstria - ce ( * ) 2.737 — 2.421 2.185 32.039 14.310 2.421 -1.556 90,3 88,5 8,5 223,9 15,3588 supermercaDo DuKelli ltDa epp - sc 2.708 — — — — — — — nD nD nD nD nD589 supermercaDo veneza ltDa me - sc 2.697 11,0 — — — — — — nD nD nD nD nD590 supermercaDo cassol ltDa epp - rs 2.675 — — — — — — — nD nD nD nD nD591 Bonus supermercaDo ltDa me - pe 2.665 28,0 — — — — — — nD nD nD nD nD592 supermercaDo cristal De tiBagi ltDa - pr 2.650 — — — — — — — nD nD nD nD nD593 supermercaDo magazine Boa sorte eireli epp - pB ( * ) 2.640 — — — — — — — nD nD nD nD nD594 alciDes corsino epp - sp ( * ) 2.580 — — — — — — — nD nD nD nD nD595 vereDas supermercaDo araXa ltDa me - mg ( * ) 2.520 — — — — — — — nD nD nD nD nD596 araci Domingues trettel - sp 2.512 7,5 — — — — — — nD nD nD nD nD597 ervin Brongiel & cia ltDa - pr 2.500 71,2 — — — — — — nD nD nD nD nD598 joselia De souza gomes cerqueira epp - Ba ( * ) 2.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD599 BaratinHo supermercaDos ltDa epp - pB 2.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD600 mercaDo Bertini & zancHeta ltDa epp - sp 2.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD601 minimercaDo tolentino De miracema ltDa me - rj ( * ) 2.370 — — — — — — — nD nD nD nD nD602 supermercaDo talini ltDa me - rs ( * ) 2.284 — — — — — — — nD nD nD nD nD603 anDerson mercearia ltDa me - se 2.280 — — — — — — — nD nD nD nD nD604 correa supermercaDo ltDa epp - rs 2.250 54,1 — — — — — — nD nD nD nD nD605 Braga e Braz ltDa epp - go 2.193 — — — — — — — nD nD nD nD nD606 supermercaDo Dema ltDa me - rs 2.191 — — — — — — — nD nD nD nD nD607 supermercaDos marcon ltDa epp - rs 2.098 17,6 — — — — — — nD nD nD nD nD608 Fogaca supermercaDo ltDa epp - sc 2.060 35,6 — — — — — — nD nD nD nD nD609 Fragata comÉrcio De alimentos ltDa epp - rs ( * ) 2.041 — — — — — — — nD nD nD nD nD610 ms Da silva supermercaDo me - al 2.000 71,2 — — — — — — nD nD nD nD nD611 supermercaDo alvim ltDa me - es 1.973 — — — — — — — nD nD nD nD nD612 apav supermercaDo ltDa - sc 1.959 33,3 — — — — — — nD nD nD nD nD613 supermercaDo valor center ltDa epp - mg 1.921 — — — — — — — nD nD nD nD nD614 Bs supermecaDo ltDa epp - es 1.900 — — — — — — — nD nD nD nD nD615 girarDi comÉrcio De proDutos alimenticios ltDa me - rs 1.799 — — — — — — — nD nD nD nD nD616 supermercaDos moreira ltDa epp - pB ( * ) 1.767 — — — — — — — nD nD nD nD nD617 supercompras elDoraDo mercaDo ltDa epp - sp 1.763 25,7 — — — — — — nD nD nD nD nD618 supermercaDo panassolo ltDa me - sc 1.760 — — — — — — — nD nD nD nD nD619 spaDer ceconello cia ltDa me - rs 1.680 4,6 — — — — — — nD nD nD nD nD620 cunHa e rosalen ltDa epp - sp ( * ) 1.668 — — — — — — — nD nD nD nD nD621 iBes comercial De alimentos ltDa me - es ( * ) 1.650 — — — — — — — nD nD nD nD nD622 senDas s/a - rj 1.605 — -6.201 15.552 579.413 -272.277 2.718 -39.010 nD -386,4 0,3 nD nD623 aurileDa moreira alBuquerque me - ce 1.600 26,4 — — — — — — nD nD nD nD nD624 comercial De alimentos manFroi ltDa epp - rs 1.595 10,2 — — — — — — nD nD nD nD nD625 aDegilson lima correia leite me - Ba ( * ) 1.590 — — — — — — — nD nD nD nD nD626 mauro antonio De morais me me - mg ( * ) 1.560 — — — — — — — nD nD nD nD nD627 supermercaDo FaXinal eireli - rs ( * ) 1.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD628 carlos magno santos De souza me - ce ( * ) 1.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD629 noBrearte comÉrcio De generos alimenticios ltDa me - sc ( * ) 1.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD630 supermercaDos realiza ltDa me - mg ( * ) 1.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD631 eDelzuita gomes De Freitas & cia ltDa me - al ( * ) 1.450 — — — — — — — nD nD nD nD nD632 minimercaDo Dammann ltDa me - rs ( * ) 1.440 — — — — — — — nD nD nD nD nD633 gelson luDWig me - rs 1.439 10,3 — — — — — — nD nD nD nD nD634 minimercaDo e Bar BurocK ltDa me - rj 1.400 1.337,8 — — — — — — nD nD nD nD nD635 Bic comÉrcio De alimentos ltDa me - Ba 1.400 — — — — — — — nD nD nD nD nD636 roDrigo serpa De castro epp - mg ( * ) 1.395 — — — — — — — nD nD nD nD nD637 aDamastor De lima correira leite me - Ba 1.390 — — — — — — — nD nD nD nD nD638 FernanDo tosHio tamaru epp - sp ( * ) 1.390 — — — — — — — nD nD nD nD nD639 liDimar comÉrcio De alimentos ltDa me - pr ( * ) 1.357 — — — — — — — nD nD nD nD nD640 emporio village campinas ltDa me - sp ( * ) 1.300 — — — — — — — nD nD nD nD nD

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SUPERMERCADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

136 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

supermercados (continuação) 641 jose roBerto De anDraDe me - pB 1.300 — — — — — — — nD nD nD nD nD642 maiquel regis De souza me - rs ( * ) 1.256 — — — — — — — nD nD nD nD nD643 supermercaDo Yamaguro ltDa epp - sp ( * ) 1.252 — — — — — — — nD nD nD nD nD644 manoel WalDemir riBeiro Da silva me - go ( * ) 1.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD645 garcez e Fiss ltDa me - rs 1.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD646 oar comÉrcio De alimentos ltDa me - es ( * ) 1.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD647 josineiDe cavalcante jacinto me - Ba ( * ) 1.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD648 rossi pinzon & cia ltDa epp - rs 1.200 — — — — — — — nD nD nD nD nD649 mercearia saBel ltDa me - rj 1.198 9,5 — — — — — — nD nD nD nD nD650 supermercaDo silva carDoso ltDa me - mg ( * ) 1.186 — — — — — — — nD nD nD nD nD651 cHarles i lunarDi & cia ltDa epp - rs 1.180 — — — — — — — nD nD nD nD nD652 supermercaDo isaDora ltDa me - sc 1.126 — — — — — — — nD nD nD nD nD653 supermercaDo Katia e Karla ltDa epp - mg 1.066 — — — — — — — nD nD nD nD nD654 merlei apareciDa Bueno Da silva me - ms 960 -17,8 — — — — — — nD nD nD nD nD655 luiz sergio puga & FilHo ltDa epp - sp ( * ) 960 — — — — — — — nD nD nD nD nD656 seBastiao Dutra Da silva & cia ltDa me - mg 900 10,0 — — — — — — nD nD nD nD nD657 F monteiro silva mercearia me - ma ( * ) 900 — — — — — — — nD nD nD nD nD658 ButeKao nossa senHora Da penHa ltDa me - mg ( * ) 897 — — — — — — — nD nD nD nD nD659 Heloisa ines Hertal me - pr ( * ) 840 — — — — — — — nD nD nD nD nD660 souza silva supermercaDo ltDa epp - Ba ( * ) 835 — — — — — — — nD nD nD nD nD661 sanDro rogerio KuminecK me - sc 800 — — — — — — — nD nD nD nD nD662 aBreus supermercaDo ltDa epp - mg 774 2,7 — — — — — — nD nD nD nD nD663 BoniFacio De souza e silva me - sc 756 — — — — — — — nD nD nD nD nD664 DeusDerito jose De avila & cia ltDa me - rs ( * ) 750 — — — — — — — nD nD nD nD nD665 lc mosele supermercaDo ltDa me - rs 748 — — — — — — — nD nD nD nD nD666 mini mercaDo toriama ltDa me - sp ( * ) 720 — — — — — — — nD nD nD nD nD667 calil empreenDimentos ltDa me - mg 700 — — — — — — — nD nD nD nD nD668 elizanDra pertile vieira me - rs 650 — — — — — — — nD nD nD nD nD669 vanDerlei silva novaes me - Ba ( * ) 625 — — — — — — — nD nD nD nD nD670 jose Francisco pereira & cia ltDa me - mg ( * ) 616 — — — — — — — nD nD nD nD nD671 cleBer sousa tiago me - mg 550 — — — — — — — nD nD nD nD nD672 carvalHo Da silva e roDrigues supermercaDo ltDa - sp 545 — — — — — — — nD nD nD nD nD673 antonio silveira alBano me - rn 510 94,0 — — — — — — nD nD nD nD nD674 comÉrcio e representação De alimentos assj ltDa me - rs ( * ) 481 — — — — — — — nD nD nD nD nD675 emporio victoria valinHos ltDa me - sp 480 — — — — — — — nD nD nD nD nD676 joaquim lourenco FilHo jacarei me - sp 456 19,7 — — — — — — nD nD nD nD nD677 comercial De estivas BarBosa ltDa epp - pB 450 — — — — — — — nD nD nD nD nD678 am FernanDes & cia ltDa me - pr ( * ) 439 — — — — — — — nD nD nD nD nD679 arenD & silveira ltDa me - rs ( * ) 433 — — — — — — — nD nD nD nD nD680 supermercaDo e FrigoriFico soBerano ltDa me - sc ( * ) 410 — — — — — — — nD nD nD nD nD681 eDriene marques Da noBrega me - pB ( * ) 400 — — — — — — — nD nD nD nD nD682 alpHa traDing comÉrcio De alimentos ltDa - sp ( * ) 400 — — — — — — — nD nD nD nD nD683 ggs supermercaDo santa terezinHa ltDa - go 380 — — — — — — — nD nD nD nD nD684 napoleao junior gomes De pontes epp - rn ( * ) 380 — — — — — — — nD nD nD nD nD685 gentil casagranDe & FilHo ltDa me - sc ( * ) 375 — — — — — — — nD nD nD nD nD686 paulo carDoso constante me - sc 360 — — — — — — — nD nD nD nD nD687 marcio Helomar gomes Franca - sp 312 — — — — — — — nD nD nD nD nD688 semi cHeDiD me - mg 300 2,7 — — — — — — nD nD nD nD nD689 liston & liston mercaDo traDicional ltDa me - sc ( * ) 258 — — — — — — — nD nD nD nD nD690 Francilene apareciDa Dias Diniz epp - sp 250 — — — — — — — nD nD nD nD nD691 Bar e mercearia clauDeli ltDa me - mg ( * ) 250 — — — — — — — nD nD nD nD nD692 gilDeanY soares militao me - pB 240 — — — — — — — nD nD nD nD nD693 minimercaDo ruBens Walter ltDa me - sc ( * ) 240 — — — — — — — nD nD nD nD nD694 supermercaDo ouro verDe ltDa me - Ba ( * ) 228 — — — — — — — nD nD nD nD nD695 isHiDa & Kurata ltDa me - ro ( * ) 213 — — — — — — — nD nD nD nD nD696 silvio seraFim BalDo & FilHos ltDa - sc 180 — — — — — — — nD nD nD nD nD697 pouso alto comercial ltDa me - sp ( * ) 150 — — — — — — — nD nD nD nD nD698 arno scHeiD e cia ltDa me - rs ( * ) 144 — — — — — — — nD nD nD nD nD699 mercearia e Bar Da terrinHa ltDa me - rj 120 — — — — — — — nD nD nD nD nD700 viana comercial De alimentos ltDa me - se 115 — — — — — — — nD nD nD nD nD701 alciDes Klaus & FilHos ltDa me - rs 100 — — — — — — — nD nD nD nD nDacumuLado do suBsetor(701) 155.815.739 16,6 1.167.534 1.147.942 26.275.378 9.258.104 1.615.081 -209.740 85,9 2,2 279,4 264,2 12,4

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Famílias , obras de ,

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138 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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o longo processo de reestruturação do Carrefour, iniciado no começo de 2012 com previsão de durar três anos, já mos-tra alguns resultados. O duro corte nos

custos, aliado à venda de ativos, e consequente saída de países considerados não estratégicos

melhoraram um pouco o caixa da companhia, minguado em função da arrastada crise na Europa, seu principal mercado, e do enfraqueci-mento das vendas em hipermercados, modelo de negócio adotado pela empresa e que vem per-dendo fôlego nos últimos anos. Segundo maior varejista do mundo, atrás do Walmart, o Carrefour deverá fechar este ano com investimentos entre 2,2 bilhões e 2,3 bilhões de euros, em torno de 50% superiores aos de 2012. Boa parte aplicada no Brasil, esperam os analistas, já que constante-mente a empresa tem reafirmado ser o País vital para os seus planos de crescimento.

Dos investimentos feitos no Brasil, são apa-rentes as reformas de alguns hipermercados, visivelmente mudando o conceito de muitos deles, e a transformação de alguns desses pontos de venda em Atacadão, hoje a principal marca do grupo aqui e responsável por cerca de 60% do faturamento doméstico e por quase 40% das 246 lojas da rede. O Carrefour, no entanto, quase nada divulga sobre as estratégias traçadas, trans-formando-se em um grande ponto de interroga-ção para a maioria dos especialistas do setor supermercadista brasileiro. O silêncio alimenta especulações, reforçadas por decisões mal expli-cadas e consideradas pouco, ou realmente nada, estratégicas pelo mercado.

O mais recente rumor é de que a empresa faria uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Atacadão, para reforçar o caixa e utili-zar menos dinheiro próprio em investimento para a expansão do negócio. Com a cautela per-manente de investidores internacionais e tam-bém brasileiros diante do longo período contur-bado da economia mundial, contudo, é difícil prever como o mercado reagiria a tal oferta,

Empatia atrai e conserva a freguesia

Características positivas acumuladas pela operaçãobrasileira compensam percalços dos últimos anos

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Loja do Atacadão: a marca responde por cerca de 60% do faturamento doméstico.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 139

pondera Amnon Armoni, professor de marketing de varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA). “É uma operação excelente, mas faz parte do grupo. Como o mercado está vendo o Carrefour? Será que aposta que ele tem futuro promissor?”, pergunta.

Uma das decisões vistas como mal explicadas foi a suspensão da atividade de e-commerce no início de dezembro do ano passado, exatamente quan-do as festas de fim de ano aquecem o comércio em geral. Não houve aviso prévio. O grupo apenas publicou um comunicado no site e o fechou imediata-mente a compradores. O motivo alegado surpreendeu tanto quanto a interrupção: con-centrar esforços nos hipermercados e na Carrefour Soluções Financeiras. A decisão chegou a ser denominada por alguns analistas como “suicídio on-line”.

É difícil entender uma estratégia de cresci-mento no varejo no médio e longo prazos que não contemple o e-commerce, em qualquer parte do mundo, diz Armoni. “Ainda mais quando a com-panhia é da área de hipermercados, um modelo de negócio meio ultrapas-sado e questionável em relação a esforços de investimentos, pois não vem apresentando bons resultados já há algum tempo por causa da preferência pelas lojas de conveniência”, completa. Adir Ribeiro, presidente da consultoria especializada em varejo Praxis Business, faz coro. “Não tem como não estar nesse processo, que é cres-cente em âmbito mundial. Já são mais de 105 milhões de pessoas acessando a internet no País.”

As vendas on-line no Brasil cres-cem a uma taxa média anual supe-rior a 20% e cada vez mais as classes com menor poder aquisitivo, perfil de cliente do Carrefour, ganham acessos à internet, lembra Armoni. “A

empresa é reconhecida pelo consumidor brasilei-ro pela sua estratégia de preço baixo, no qual ela é mestre, e a web é a seara ideal quando a questão é essa. Não foi uma decisão muito inteligente.” Assim como também não foi inteligente o fato de

o Carrefour ter entrado muito atrasado nesse segmento, apenas três anos antes da

suspensão, e muito tempo depois de seus principais concorrentes

– muitos deles estão na web há quase uma década. Mas a saída evidenciou certa falta de habilidade na gestão do negócio, além da questão dos recursos, um tanto ainda escassos no Carrefour

e bastante necessários para se obter sucesso no mundo on-

-line, com seus pesados custos de distribuição de mercadorias.

Todos os percalços nos últimos anos, em âmbito mundial ou local, não apagam, con-tudo, as características positivas do Carrefour no País, bem como as estratégias bem-sucedidas adotadas ao longo dos seus 38 anos de presença no mercado brasileiro – foi a primeira grande rede internacional a fincar bandeira por aqui, em 1975, ou seja, 20 anos antes do Walmart, maior varejista do mundo.

Pioneirismo e tradição são valores significati-vos para qualquer marca, concordam Armoni e Ribeiro. Incluem-se nesse pacote também o bom posicionamento geográfico: entre as grandes

redes, o Carrefour é uma das poucas com ampla irradiação pelo Brasil. Está ainda entre os pio-

neiros no lançamento de marcas próprias (são mais de dez, cobrindo 14 mil produtos). Finalmente, criou empatia com as classes C e D, que cresceram exponencialmente na

última década, por ter se posicionado com a melhor opção quando a questão é preço. “Fez

história nos tempos de inflação alta com o modelo de hipermercados e depois apostou no Atacadão (adquirido em 2007), que é um dos modelos de varejo que, ao lado das lojas de vizinhança, mais crescem no País por causa da população de baixa renda”, ressalta Armoni, acrescentando que no segmen-

de negócio meio ultrapas-

investimentos, pois não vem apresentando bons resultados já há algum tempo por causa da preferência pelas lojas de conveniência”, completa. Adir Ribeiro, presidente da consultoria especializada em varejo Praxis Business, faz coro. “Não tem como não estar nesse processo, que é cres-cente em âmbito mundial. Já são mais de 105 milhões de pessoas acessando a

As vendas on-line no Brasil cres-cem a uma taxa média anual supe-rior a 20% e cada vez mais as classes com menor poder aquisitivo, perfil de cliente do Carrefour, ganham acessos à internet, lembra Armoni. “A

Pioneirismo e tradição são valores significati-vos para qualquer marca, concordam Armoni e Ribeiro. Incluem-se nesse pacote também o bom posicionamento geográfico: entre as grandes

redes, o Carrefour é uma das poucas com ampla irradiação pelo Brasil. Está ainda entre os pio-

neiros no lançamento de marcas próprias (são mais de dez, cobrindo 14 mil produtos). Finalmente, criou empatia com as classes C e D, que cresceram exponencialmente na

última década, por ter se posicionado com a melhor opção quando a questão é preço. “Fez

história nos tempos de inflação alta com o modelo de hipermercados e depois apostou no Atacadão (adquirido em 2007), que é um dos modelos de varejo que, ao lado das lojas de vizinhança, mais crescem no País por causa da população de baixa renda”, ressalta Armoni, acrescentando que no segmen-

Investimentos no Brasil foram

dirigidos a reformas de alguns

hipermercados e a reforço no

Atacadão.

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140 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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to de pequenas lojas e de vizinhança, no entanto, o Carrefour patina ainda. “O modelo Atacadão também é a primeira opção dos pequenos lojistas, principalmente os informais, quando vão às com-pras para abastecer seus estabelecimentos. Também tem atraído pessoas das classes mais altas adeptas do consumo consciente e do concei-to de preço justo”, diz Ribeiro.

Os tropeços também não tiram o mérito do projeto de reestruturação que tem sido tocado por Georges Plassat, levado à presidência-execu-tiva do grupo no começo do primeiro semestre do ano passado. “Eles tiveram sérios problemas de gestão, mas estão colocando o negócio no rumo”, observa Ribeiro. Além da expansão dos investimentos neste ano, os relatórios financei-ros da companhia, fundada há 51 anos, apontam recuperação nos ganhos. No ano passado, o lucro líquido do grupo foi de 113 milhões de euros, diante de perdas de 1,86 bilhão de euros registra-das no encerramento de 2011. O número do ano passado reflete as operações contínuas.

Em 2012, o Carrefour vendeu ativos na Colômbia, Malásia e Indonésia, que renderam mais de 2,2 bilhões de euros. De acordo com o seu rela-tório, “a parte do grupo no lucro líquido de opera-ções descontinuadas ascendeu significativamente

a 1,1 bilhão de euros, refletindo principalmente os ganhos de capital na Colômbia (onde a venda de ativos atingiu 2 bilhões de euros) e na Malásia (cujo valor total do negócio foi de 250 milhões de euros). Com todos os acertos, o resultado líquido do grupo ficou em 1,2 bilhão de euros no ano passado, um crescimento de mais de 230%, comparativamente a 2011. Já as vendas ficaram praticamente estáveis na casa dos 76,8 bilhões de euros, com leve alta em torno de 1%. No primeiro semestre de 2013, a varia-ção positiva também ficou próxima desse percen-tual, em 1,3%, ante igual fase do ano anterior, e as vendas totalizaram 41 bilhões de euros.

O Brasil é apontado como motor de cresci-mento para o Carrefour não por acaso, mas por ser seu segundo maior mercado, depois da França. Aqui, as vendas tiveram crescimento orgânico de 9,5% nos primeiros seis meses deste ano. Em 2012, a receita foi de R$ 31,5 bilhões, com alta real de 3,4%. Em euros, ficou praticamente estabilizada em torno de 11,2 bilhões. “O Carrefour deverá con-tinuar crescendo no País, onde está bem plantado geograficamente e no imaginário do consumidor e deverá aproveitar bem o potencial que o mercado brasileiro oferece no varejo, especialmente com a mobilidade das classes”, acredita Armoni. g

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Entre as grandes redes, o Carrefour é um dos

poucos com ampla irradiação pelo Brasil.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 141

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BRUNO DE OLIVEIRA

Após o período de fusões ocorrido nos últimos três anos, as grandes redes de lojas aproveitam a maré calma da con-solidação dos negócios e se preparam

para o futuro. Têm pela frente maior competição entre si e com novos players, os grupos estran-geiros que desembarcam no País. Este ano está sendo de maré mais baixa em vendas – a Associação Comercial de São Paulo acredita que as vendas de todo o varejo brasileiro crescerão 3% –, mas para 2014, com a realização da Copa do Mundo de Futebol, a perspectiva é de bons negócios e, por isso mesmo, espera-se o acirra-mento da concorrência.

As lojas de departamentos são a preferên-cia de 30% dos brasileiros, que apontaram a variedade de estilos oferecida como fator deci-sivo na escolha, de acordo com pesquisa realizada pela eCGlobalNet. O segun-do fator é o preço, apontado por 27% dos entrevistados, além da atenção dos vende-dores, vista como essencial por 24% das pessoas.

O grande varejo tem res-pondido à altura a essa pre-ferência, expandindo redes, aperfeiçoando as formas de atendimento ao cliente, como o autosserviço, e ado-tando novas tecnologias, como, por exemplo, a aceita-ção dos pagamentos móveis.

Ou seja, continua investindo. Nas contas feitas em dezembro de 2012 pelo Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV), seus associa-dos – 44 grandes redes de diversos segmentos – aplicariam em 2013 R$ 6,1 bilhões em melhora-mentos de suas estruturas.

Toda esta movimentação faz sentido porque os empresários sabem que, de uns poucos anos para cá, passaram a lidar com clientes mais qualificados. “Consumidores de lojas de departa-mentos atuais hoje possuem mais informações sobre produtos, sobretudo eletrônicos, e querem alternativas de meios de pagamento. As empre-sas precisam se adaptar a esta nova realidade”, diz o professor Nuno Fouto, coordenador de pes-quisas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar).

Para Fouto, o aumento da receita das empre-sas no médio prazo estará diretamente ligado à

capacidade delas em identi-ficar e atender às necessida-des desse consumidor. “As soluções de tecnologia serão as aliadas das empresas no atendimento e na operação. Quem ficar de fora dessa onda vai perder mercado”, completa. Nesse capítulo da utilização intensiva da tec-nologia, Luis Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), dá um exemplo prático. Se colocar um tablet na mão do vende-

Adequação ao cliente e ao mercado

A mudança no perfil do consumidor e a chegada de competidores estrangeiros redefinirão os rumos

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142 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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dor, a loja terá não apenas que monitorar as ven-das, como controlará estoques, melhorará sua operação de logística e antecipará oportunidades.

“É preciso treinar os vendedores para interagir com esse cliente mais informado porque, na tela dos dispositivos, as redes controlam informações de estoque e podem criar promoções, emitir pedi-dos e outras ações que resultam na entrada de receitas”, explica o executivo. “Desde que come-çaram a ser instalados, terminais e totens de autoatendimento ajudaram as empresas a aumentar as bases de clientes, reduzir custos e, principalmente, conferir ganho de eficiência ope-racional. Para o médio prazo, as empresas preci-sam dar continuidade nos investimentos nesta área.” A crise europeia deu início a um processo de imigração de lojas de departamentos estrangeiras ao mercado brasileiro, estável e com projeções otimistas de crescimento. Com a chegada dessas lojas, que naturalmen-te trazem consigo novidades em atendimento e em ope-ração, as brasileiras terão que se mexer, para impedir a migração a elas de seus clientes. “A disputa pelo ponto de venda será essencial para as empresas nacionais. Como são mais conhecidas que as internacionais, a estratégia será atuar onde as entrantes não podem chegar”, afirma Roberto Corrêa, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Cogita-se a entrada no mercado brasileiro das empresas Peek & Cloppenburg (Alemanha), Debenhams (Inglaterra) e El Corte Inglés (Espanha). Também está de volta a Sears ameri-cana, que chegou ao Brasil em 1949, tornou-se um ícone do consumo de 1950 a 1970 e depois foi ficando para trás, até ir embora de vez no início dos anos de 1990, quando colecionava prejuízos. Volta com modelo diferente: franquias compac-tas, que vão vender apenas eletrônicos, eletrodo-mésticos e ferramentas.

Formato adequadoUm trunfo natural que as nacionais têm

sobre as estrangeiras é o conhecimento do País,

no qual o potencial está muito longe de ser atendido. “Algumas empresas, como Riachuelo e Renner, já estão colocando em prática um processo de regionalização, de modo que a abertura de lojas no interior crie uma espécie de proteção à atuação nas capitais, onde a con-corrência é maior e ficará mais acirrada com os grupos entrantes”, diz Corrêa. O professor sina-liza, contudo, que a expansão rumo às cidades menores deve considerar a adequação do for-mato do ponto de venda. “Mercados menores demandam lojas menores, o que não significa que o estoque seja menor”, diz.

Esta questão de formatação já está sendo exercitada por várias redes, que têm lançado lojas independentes e especializadas das suas

marcas próprias. “Essa alternativa ofe-rece uma possibilidade de expan-

são em novos mercados, como o das cidades menores, que

não comportam lojas de grande porte, e até mesmo em mercados maduros, nas áreas urbanas onde os espaços disponíveis são modestos”, explica

Fouto, do Ibevar. “É tam-bém a chance para que os

varejistas de lojas de departa-mentos aproveitem a força da

sua marca na disputa com as lojas especializadas, que estão, cada vez mais,

roubando muitos dos seus clientes em busca de conveniência”, sinaliza.

Exemplos desta tendência já são vistos no mercado. A rede Marisa saiu na frente e inaugu-rou, em 2010, a Marisa Lingerie. Especializada na venda de roupa íntima, surgiu a partir de uma oportunidade identificada pela empresa, quan-do, em uma pesquisa, descobriu que a Marisa era a marca mais lembrada em lingerie pelas mulheres, mesmo sendo, até então, uma loja de departamentos com foco em vestuário no geral. Já a rede Riachuelo anunciou o lançamento da loja Riachuelo Mulher. Os pontos de venda terão área de 500 a 800 metros quadrados e surgem como alternativa à falta de espaço disponível para instalar lojas tradicionais em shoppings nos principais centros urbanos do País. g

A Sears americana, que foi embora do País na década

de 1990, está de volta, com modelo

diferente.

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LOJAS DE DEPARTAMENTOS E ELETRODOMÉSTICOS, ROUPAS E CALÇADOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 143

LOJAS DE DEPARTAMENTO E ELETRODOMÉSTICOS

1 nova casa BaHia s/a - sp ( * ) 14.372.010 128,1 719.177 179.432 6.850.531 1.338.048 846.244 1.399.807 25,0 5,0 209,8 512,0 13,4

2 lojas americanas s/a - rj 6.849.890 16,3 1.064.543 357.175 7.089.010 818.858 1.072.677 -260.040 33,6 15,5 96,6 865,7 43,6

3 magazine luiza s/a - sp 6.719.425 34,4 155.595 -6.745 4.102.976 615.992 242.037 75.683 nD 2,3 163,8 666,1 -1,1

4 via varejo s/a - rj ( * ) 4.532.848 2,1 -68.431 90.465 4.548.718 2.636.622 -48.024 117.612 nD -1,5 99,7 172,5 3,4

5 lojas renner s/a - rs 3.645.414 20,5 561.668 355.401 3.186.042 1.305.683 687.442 181.731 63,3 15,4 114,4 244,0 27,2

6 artHur lunDgren teciDos s/a casas pernamBucanas - sp 3.337.252 10,9 -1.055 170.698 3.087.199 740.252 60.657 177.376 nD 0,0 108,1 417,1 23,1

7 lojas cem s/a - sp 2.379.682 24,4 301.564 189.918 1.634.981 1.201.644 315.698 1.069.776 63,0 12,7 145,6 136,1 15,8

8 socieDaDe comercial e importaDora Hermes s/a - rj ( * ) 1.652.822 16,4 -33.943 -69.133 959.928 7.335 -27.558 393.580 nD -2,1 172,2 13.087,0 -942,5

9 Y YamaDa s/a comÉrcio e inDÚstria - pa 1.559.710 17,4 30.977 9.481 704.767 78.053 41.264 143.362 30,6 2,0 221,3 902,9 12,2

10 lojas colomBo s/a comÉrcio De utiliDaDes DomÉsticas - rs 1.171.745 -2,6 32.268 15.089 648.833 228.927 43.787 129.293 46,8 2,8 180,6 283,4 6,6

11 casa & viDeo rio De janeiro s/a - rj 1.153.250 11,3 66.127 28.382 669.984 44.289 78.078 -76.929 42,9 5,7 172,1 1.512,8 64,1

12 uniao De lojas leaDer s/a - rj 1.048.866 12,5 52.742 30.694 2.168.775 1.433.631 80.512 43.684 58,2 5,0 48,4 151,3 2,1

13 eletrosom s/a - mg 633.881 15,3 -25.834 23.457 621.783 87.004 -17.542 170.536 nD -4,1 102,0 714,7 27,0

14 DB s/a comÉrcio De mÓveis e eletroDomÉsticos - sc 379.995 21,5 19.808 9.197 271.405 46.644 21.664 99.575 46,4 5,2 140,0 581,9 19,7

15 eugenio raulino KoericH s/a comÉrcio e inDÚstria - sc 377.279 10,7 12.004 12.352 180.668 104.062 13.542 88.822 102,9 3,2 208,8 173,6 11,9

16 manzoli s/a comÉrcio e inDÚstria - rs 208.273 -4,5 7.928 1.025 186.502 18.501 9.877 16.842 12,9 3,8 111,7 1.008,1 5,5

17 lojas eDmil s/a - mg ( * ) 149.122 24,4 11.547 5.671 55.957 19.806 11.547 27.676 49,1 7,7 266,5 282,5 28,6

18 comercial magnaBosco s/a - rs 10.281 2,7 524 213 8.088 6.295 572 4.481 40,7 5,1 127,1 128,5 3,4

19 lojas arapuã s/a - sp 5.214 — 3.880 -645.591 121.660 -6.956.834 4.733 -5.858.644 nD 74,4 4,3 nD nD

20 arno DecKer s/a inDÚstria e comÉrcio - rs 1.104 19,8 842 925 4.377 3.767 854 -57 109,9 76,3 25,2 116,2 24,6

21 socic socieDaDe comercial irmãs clauDino s/a - sp ( * ) 187 -99,9 -23 37 594 459 -23 182 nD -12,4 31,5 129,5 8,0

ACUMULADO DO SUBSETOR(21) 50.188.250 15,8 2.911.908 758.143 37.102.778 3.779.039 3.438.037 -2.055.652 46,6 5,0 127,1 350,2 12,8

ROUPAS E CALÇADOS

1 lojas riacHuelo s/a - sp 2.803.623 17,7 34.374 117.380 2.845.616 1.461.454 144.399 426.877 341,5 1,2 98,5 194,7 8,0

2 marisa lojas s/a - sp 2.358.277 21,6 96.756 229.914 2.226.927 1.039.049 96.756 396.107 237,6 4,1 105,9 214,3 22,1

3 ns2 com internet s/a - sp 765.638 63,8 -58.209 -78.970 719.919 196.584 -51.100 275.848 nD -7,6 106,4 366,2 -40,2

4 restoque comÉrcio e conFecçÕes De roupas s/a - sp 635.914 38,6 63.803 11.645 973.059 208.045 98.042 63.729 18,3 10,0 65,4 467,7 5,6

5 comercial De alimentos ita ltDa epp - DF 156.897 16,4 — — — — — — nD nD nD nD nD

6 lojas citYcol s/a - rj 137.041 8,8 8.752 4.568 55.268 23.091 10.018 3.771 52,2 6,4 248,0 239,4 19,8

7 vr inDÚstria e comÉrcio Do vestuário s/a - sp ( * ) 86.435 — 9.963 6.778 53.203 31.118 12.379 18.855 68,0 11,5 162,5 171,0 21,8

8 garBo s/a - sp 57.183 3,7 2.841 60 40.541 6.679 2.995 18.077 2,1 5,0 141,1 607,0 0,9

9 saint clair moDas eXportação e importação s/a - rj ( * ) 29.472 8,2 -1.219 -1.191 24.238 10.575 -1.107 6.551 nD -4,1 121,6 229,2 -11,3

10 H Brasil comÉrcio importação e eXportação ltDa - sp ( * ) 15.671 -11,4 4.586 3.426 14.383 11.850 4.762 10.247 74,7 29,3 109,0 121,4 28,9

11 cl Brasil s/a - sp 12.825 28,1 753 -90 14.421 4.139 1.039 6.784 nD 5,9 88,9 348,4 -2,2

12 azul Blue comÉrcio De roupas s/a - rj 6.762 145,5 -3.330 -3.526 13.318 6.881 -3.123 2.001 nD -49,2 50,8 193,6 -51,2

13 lojas Hering s/a - sc 2.486 11,8 757 1.607 30.530 3.874 757 250 212,3 30,5 8,1 788,1 41,5

14 comercial pivetta ltDa epp - sc 924 — — — — — — — nD nD nD nD nD

ACUMULADO DO SUBSETOR(14) 7.069.147 17,0 159.826 291.602 7.011.422 3.003.339 315.817 1.229.097 71,4 5,4 106,1 234,3 6,8

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144 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

REN

NER

Enquanto para outras empresas este 2013 será lembrado como um ano pouco ami-gável para os negócios, para a Lojas Renner será considerado como um

momento-chave para sua expansão pelo País. Com o anúncio da chegada de players estrangei-ros ao varejo nacional, a companhia canalizou sua atenção para municípios menores para abrir novos pontos de venda. Ou seja, está utilizando a parte intangível, mas rica, de seu patrimônio – o profundo conhecimento do mercado nacional, acumulado em um século de operação contínua – para ir ganhar musculatura em áreas onde aqueles competidores não pisarão tão cedo.

“É possível notar um movimento claro da empresa de aproveitar o momento de consolida-ção dos negócios fechados no passado, além do momento de desaqueci-mento das vendas que enfrenta para planejar as pró-ximas jogadas”, diz o presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), Claudio Felisoni de Araújo. “Além da busca por melhorias operacionais, é fundamental que a empresa passe a olhar com atenção para o mercado do interior, pois consiste uma base ampla e ainda pouco explorada”, completa o especialista.

Vinda de um bom 2012, quando o faturamento aumentou 19,5% e os lucros 5,5%, a Renner enfrentou um 2013 adverso. Nos três primeiros tri-mestres o lucro líquido acumulado caiu 7,9% para R$ 191,2 milhões,

vindo de R$ 207,7 milhões do período igual do ano anterior, mesmo com aumento da receita de 13,3%, para R$ 2,6 bilhões ante R$ 2,3 bilhões.

Como todo o varejo, a companhia enfrentou uma combinação indigesta no segundo trimes-tre: brasileiros com maior comprometimento da renda, confiança do consumidor em queda e onda de protestos e manifestações nas ruas em alta. Na sequência, o inverno ameno deste ano também jogou contra as vendas. No final, as empresas tiveram dificuldade para expandir seus ganhos. No conjunto, o lucro das varejistas ficou estável em relação há um ano antes.

Os números desfavoráveis não influíram, contudo, nos planos da Renner. “Temos bastante espaço para fazer crescer o nosso modelo de vendas por meio da expansão da rede e consoli-dação da marca em todo o País. Vamos continuar crescendo, apesar do ritmo mais lento. Vamos continuar na mesma direção”, diz José Galló, pre-

sidente da companhia.Felisoni, do Provar, concorda, ao apontar

que o comportamento mais moderado do consumidor neste segundo semestre de 2013 representa uma oportunidade para a Renner e seu modelo de negócio basea-

do no crescimento vertical. “Nossas pesqui-sas apontam para um esgotamento do ciclo

de consumo de eletrônicos e produtos da linha branca. Entretanto, famílias com menor poder de compra já procu-ram bens de menor custo, como calça-dos ou peças de vestuário, e isso favo-rece empresas como a Renner e suas novas marcas”, diz. Entre os quartos trimestres de 2012 e 2013, a intenção

Na calmaria, os projetos seguem.Apesar do ano desfavorável aos negócios, a varejista

de moda inaugura lojas e busca novos mercados.

ção dos negócios fechados

mento das vendas que enfrenta para planejar as pró-ximas jogadas”, diz o presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), Claudio Felisoni de Araújo. “Além da busca por melhorias operacionais, é fundamental que a empresa passe a olhar com atenção para o mercado do interior, pois consiste uma base ampla e ainda pouco explorada”,

Vinda de um bom 2012, quando o faturamento aumentou 19,5% e os lucros 5,5%, a Renner enfrentou um 2013 adverso. Nos três primeiros tri-mestres o lucro líquido acumulado caiu 7,9% para R$ 191,2 milhões,

vendas por meio da expansão da rede e consoli-dação da marca em todo o País. Vamos continuar crescendo, apesar do ritmo mais lento. Vamos continuar na mesma direção”, diz José Galló, pre-

sidente da companhia.Felisoni, do Provar, concorda, ao apontar

que o comportamento mais moderado do consumidor neste segundo semestre de 2013 representa uma oportunidade para a Renner e seu modelo de negócio basea-

do no crescimento vertical. “Nossas pesqui-sas apontam para um esgotamento do ciclo

de consumo de eletrônicos e produtos da linha branca. Entretanto, famílias com menor poder de compra já procu-ram bens de menor custo, como calça-dos ou peças de vestuário, e isso favo-rece empresas como a Renner e suas novas marcas”, diz. Entre os quartos trimestres de 2012 e 2013, a intenção

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 145

de compra de eletrodomésticos, eletrônicos, car-ros e imóveis caiu quase dez pontos percentuais, segundo a pesquisa do Provar.

A “mesma direção” de que Galló fala é a inau-guração de 25 a 30 lojas Renner até dezembro. No longo prazo, a meta que estabeleceu é mais arro-jada. Até 2021, a companhia pretende ser uma rede de 408 lojas – o que significa que deverá ins-talar 220 de agora até lá. Fora isso, estão nos pla-nos abrir de seis a dez unidades da Camicado – de artigos para casa, incorporada em 2011 –, para chegar a 125 no mesmo ano e outras dez Youcom.

Essa última é sucessora da Blue Steel, que, de marca subsidiária, ganhara vida própria, dando seu nome a quatro lojas abertas a partir de 2011 em São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre. Foi uma experiência-piloto da companhia, para atrair o público jovem, masculino e feminino – lojas menores que as tradicionais, com layout mais despojado e vibrante. Para a Youcom tam-bém é imaginado um futuro grandioso. Nos estu-dos da companhia, este segmento tem potencial para ser uma outra Renner, isto é, ser uma rede de 400 lojas até 2021.

As lojas Youcom são estratégicas para a com-panhia, por serem a porta de entrada para o promissor mercado de fast-fashion, modelo con-sagrado pela varejista espanhola Zara, do grupo Inditex, cuja estratégia é copiada por pratica-mente todas as outras varejistas de moda casual.

Para o professor Nuno Fouto, coordenador de pesquisas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), este conceito pode otimizar a circulação do vestuá-rio entre os pontos de venda da empresa, de modo que as lojas não fiquem sem abasteci-mento de novas coleções. Além disso, o processo permite a operação em lojas menores. “Não apenas a Renner, como também as suas concor-rentes, procura emular a fórmula de abasteci-mento e venda que deu certo na Zara. Contudo, algumas alterações devem ser feitas pelas empresas brasileiras, como, por exemplo, o aumento do uso de tecnologia, gestão mais pro-fissional baseada em resultados e, no interior, concepção de lojas menores para concorrer com o comércio local”, diz Fouto.

Além da expansão da marca principal e saté-

Projeto da companhia é ampliar a rede para 400 lojas da marca

principal até 2021

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AÇÃO

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146 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

REN

NER

lites, a Renner aposta suas fichas também nas lojas segmentadas e nas franquias. No último caso, a expectativa no mercado é de que o mode-lo será adotado nos próximos três anos.

Outra aposta da empresa para os próximos anos é aumentar a participação das vendas on--line no seu faturamento. Segundo Galló, as ven-das realizadas via internet podem representar 5% das vendas totais em até sete anos. Em comu-nicado divulgado em agosto deste ano, o executi-vo afirmou que a rede também considera abrir vendas on-line para as marcas Camicado e Youcom. “A Renner continuará otimizando a estrutura do e-commerce, que poderá acontecer durante seis ou sete anos. Temos ainda como oportunidade de negócio implantar e-commerce tanto na Camicado como na Youcom. Precisamos nos preparar, estamos fazendo isso, para crescer e sermos líderes do mercado onde a gente atua”, anunciou. No segundo trimestre deste ano, a loja virtual da marca apresentou uma receita líquida de R$ 8,8 milhões, o equivalente a um crescimen-to de 57,2% ante o mesmo período do ano passa-do. Este valor representa atualmente cerca de 0,9% da receita líquida total da companhia. A empresa comercializa produtos pela internet

oficialmente desde 2010. À época, a plataforma de comércio eletrônico demandou investimento da ordem de R$ 5 milhões.

Para a formação da receita, o serviço é de fato fundamental. Em primeiro lugar, porque é canal apropriado para quem vende moda e acessórios – segmento que faz parte do trio de ferro do e-com-merce brasileiro. Em 2012 representou 12,2% das vendas feitas a internautas, virtualmente empa-tando com os eletrodomésticos (12,4%) e os produ-tos de saúde, beleza e medicamentos (12%).

Em segundo lugar, porque pela web se vende bem, mesmo quando o consumidor está fugindo das lojas físicas. Segundo dados da consultoria e-bit, neste ano o valor das vendas avançaram 24% no primeiro semestre, para R$ 12,7 bilhões, prenunciando que a previsão da mesma e-bit, de que se chegará a R$ 28 bilhões em dezembro, será cumprida. Em volume, os pedidos aumenta-ram 20%, para 35,5 milhões. No mesmo período, o volume de vendas do ramo de tecidos, vestuá-rio e calçados cresceu 3%, ante igual período do ano passado, no menor aumento desde o segun-do semestre de 2005, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). g

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Galló: “Temos bastante espaço para fazer crescer o nosso modelo de vendas”

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 147

ATA

CA

DO

LUCIA REBOUÇAS

Tradicionalmente favorecido pelo fato de uma fatia significativa de seu portfólio ser composta por produtos de consumo básico das famílias, o setor de atacado

deve continuar mantendo desempenho destaca-do em comparação a outros canais de comércio. Cerca de 50% do faturamento do segmento pro-vém de alimentos industrializados e bebidas, 13,5% de itens de higiene pessoal, 10% de itens de bazar e eletroeletrônicos, 9% de produtos de limpeza doméstica, 3,5% de materiais de cons-trução e 3% de perecíveis, entre outros.

Nelson Barrizzelli, consultor e pesquisador da Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo (USP), estima um crescimento real entre 5% e 6% para o atacado neste ano em relação a 2012. Na avaliação dele, será um bom desempenho. De todos os setores, o de compras obrigatórias, como é o caso do atacado, vem sendo menos atingido pela redução do crescimento da economia e pela elevação da inflação, que afeta a confian-ça do consumidor e reduz o volume de compras, observa.

No atacado, o índice de confiança caiu 0,7% no tri-mestre até julho, repetindo resultado anterior, enquan-to o índice médio de con-fiança do comércio (Icom) do trimestre concluído em

julho caíra 3,4%, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A estimativa de crescimento para este ano de José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), fica abaixo da de Barrizzelli: na faixa de 3,5%, em relação ao ano anterior. Para 2014 ainda não há projeção. “As características do setor fazem com que apenas em situações extremas as vendas sejam impactadas negativamente”, observa. “Isso permite manter certo otimismo, mesmo quando há indicadores que apontam redução na intenção de compra do consumidor.”

Os atacadistas também esperam aumentar o volume de vendas a partir da desoneração dos produtos da cesta básica. Segundo o presidente da Abad, como é composta por produtos de consumo

básico, a compra desses itens não depende de crédito, mas da manutenção da massa salarial. Além dos tributos, os fatores externos que mais impactam o setor são aque-les ligados ao transporte, como a infraestrutura rodo-viária e a nova Lei do Motorista, cuja aplicação eleva os custos das empresas.

Na avaliação de Juliana Conti, analista de mercado da Nielsen, empresa global de informações e mídia, o atacado foi destaque de cres-cimento entre outros canais

Avanço segue, ao largo da conjuntura.Mesmo com a retração dos consumidores, o segmento

tem crescimento assegurado e permanece otimista.

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148 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

ATA

CA

DO

do comércio e deve continuar crescendo mais que eles. “Mesmo com os sinais de desaceleração eco-nômica, que se iniciaram em 2011 e se intensifica-ram no segundo semestre de 2012 para 2013, a perspectiva do setor é ainda mais otimista do que no ano passado.” Não apenas em relação ao cres-cimento, mas também quanto à rentabilidade, cuja expectativa atingiu seu maior patamar desde 2008, de acordo com pesquisa da Nielsen.

O otimismo também é reflexo dos investimen-tos planejados para este ano, em especial nos itens área de armazenagem, tecnologia de gestão, siste-mas de informação e TI e aquisição de frota pró-pria. De acordo com o ranking Abad/Nielsen 2013, que contou com um recorde de 471 participantes, 59,8% afirmam que investirão na área de armaze-nagem, 75,1% em tecnologia de gestão, 72,2% em sistemas de informação e TI e 61,6% em frota própria.

A pesquisa aponta que o canal atacadista cresce de forma consistente, acima da inflação, acompanhando a movimentação do mercado consumidor. Há indícios de que canais como o atacado crescem mesmo em tempos de alta da inflação, observa Juliana. “A inflação leva à busca de preços mais baixos – que podem ser encontrados no atacado, o que acaba favorecendo esse canal de comér-cio.” Exemplo: na cesta básica, 70% dos itens têm preços mais baixos no atacado. Em se tratando de bebidas alcoólicas, esse percentual sobe para 80% e para 84% no caso de bebidas não alcoóli-cas, acrescenta a analista.

O ranking Abad/Nielsen, que representa quase 40% do segmento, mostra que o setor ata-cadista distribuidor cresceu 2,5% (8,5% nomi-nais) em 2012 sobre 2011 e atingiu faturamento total de R$ 178,5 bilhões. Em um mercado de consumo que representou uma receita de R$ 344,1 bilhões no ano passado, o atacado res-pondeu por 51,9% da movimentação dos itens básicos comprados pelas famílias. Com isso, sua participação no mercado mercearil permaneceu acima de 50%, pelo oitavo ano consecutivo.

O atacado brasileiro é composto por dois

modelos principais de atuação: o chamado ata-carejo, lojas que, além de varejistas, atendem consumidores pessoas físicas, transformadores (restaurantes, dogueiros, pasteleiros e mercea-rias), e os que fornecem somente a varejistas através de redes de representação e que distri-buem mercadorias específicas. De acordo com Barrizzelli, de sete a oito anos para cá o modelo que mais tem crescido no país é o atacarejo. “A expansão desse segmento começou nas grandes capitais da região Sudeste e depois partiu para o interior. Agora esse modelo também começa a ganhar espaço no Nordeste e no Sul.”

Rumo à RegionalizaçãoSegundo Juliana, da Nielsen, o ritmo do investi-

mento em expansão de lojas de atacado nos grandes centros diminuiu e essa

tendência deve continuar nos próximos anos. “Por serem lojas

de grande porte, há uma redução, inclusive, de espaço físico para sua expansão nos grandes centros. A expansão agora está indo em direção ao interior.”

Barrizzelli sugere que o crescimento mais acentuado

será nos atacados médios, acompanhando a evolução dos

supermercados da mesma categoria nas cidades de médio porte no interior dos

estados mais desenvolvidos e nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. “Com isso, consolida-se uma tendência de regionalização do crescimento, que vem sendo uma constante nos últimos anos”, acrescenta. A concorrência também vem crescen-do no setor. De acordo com o presidente da Abad, o atual ambiente de negócios é extremamente desafiador e competitivo. “Diante dessa realidade, os agentes de distribuição procuram promover melhorias constantes no seu negócio, investindo em capacitação de pessoal e treinamento da força de vendas.” Além disso, buscam um relaciona-mento com a indústria fornecedora e o cliente varejista e ainda o aperfeiçoamento de processos, aquisição de novas tecnologias para as áreas ope-racionais e de gestão, modernização da frota, entre outros aspectos. g

No mercado de consumo, o

atacado respondeu por mais da metade da movimentação

dos itens básicos.

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ATACADO Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 149

ALIMENTOS, BEBIDAS E CEREAIS 1 crBs s/a - sp 10.717.414 2.883,3 2.778.045 2.378.980 3.391.574 2.135.930 2.778.045 -1.242.299 85,6 25,9 316,0 158,8 111,42 maKro atacaDista s/a - sp 6.164.627 15,1 30.523 49.855 1.968.672 537.608 82.307 -97.493 163,3 0,5 313,1 366,2 9,33 spal inDÚstria Brasileira De BeBiDas s/a - sp ( * ) 4.168.014 15,6 490.131 400.609 2.668.740 1.913.882 596.538 191.809 81,7 11,8 156,2 139,4 20,94 martins comÉrcio e serviços De DistriBuição s/a - mg 3.264.841 13,4 78.379 49.309 1.151.398 224.580 111.568 158.760 62,9 2,4 283,6 512,7 22,05 irmaos muFFato cia ltDa - pr 2.770.132 23,2 — — — — — — nD nD nD nD nD6 tangara importaDora e eXportaDora s/a - es ( * ) 1.401.497 76,4 40.640 25.511 844.228 248.086 42.435 546.066 62,8 2,9 166,0 340,3 10,37 teciDos e armarinHos miguel Bartolomeu s/a - mg 1.344.249 16,3 123.068 89.364 618.487 417.650 123.068 368.330 72,6 9,2 217,3 148,1 21,48 arcom s/a - mg 1.167.749 2,7 94.091 65.883 618.332 255.133 113.951 217.131 70,0 8,1 188,9 242,4 25,89 giassi & cia ltDa - sc 1.030.657 19,1 — — — — — — nD nD nD nD nD10 eisa empresa interagrícola s/a - es ( * ) 882.821 62,9 65.161 -17.294 784.709 121.115 65.481 634.079 nD 7,4 112,5 647,9 -14,311 glencore importaDora e eXportaDora s/a - rj 775.208 245,5 -6.550 -21.330 453.263 17.412 -6.929 286.687 nD -0,8 171,0 2.603,2 -122,512 uniDasul DistriBuiDora alimentícia s/a - rs 770.519 21,6 — — — — — — nD nD nD nD nD13 aDição DistriBuição eXpress ltDa - mg 648.871 21,2 — — — — — — nD nD nD nD nD14 tres tentos agroinDustrial s/a - rs 480.981 26,1 33.313 13.164 483.347 73.550 35.324 37.883 39,5 6,9 99,5 657,2 17,915 coop regional Dos caFeicultores De s s Do paraiso ltDa - mg 466.083 10,4 10.446 1.656 378.620 28.405 12.292 58.284 15,9 2,2 123,1 1.333,0 5,816 Bcr comÉrcio e inDÚstria s/a - mg 423.196 23,1 29.826 27.712 211.918 161.118 32.080 128.410 92,9 7,1 199,7 131,5 17,217 DistriBuiDora De alimentos Fartura s/a - ce 353.935 14,2 — — — — — — nD nD nD nD nD18 cgg traDing s/a - sp 323.723 195,3 11.488 6.311 735.186 88.183 11.488 219.599 54,9 3,6 44,0 833,7 7,219 luiz tonin atacaDista e supermercaDos s/a - mg 311.063 16,6 — — — — — — nD nD nD nD nD20 empresa Brasileira De BeBiDas e alimentos s/a - pe 292.447 23,8 23.783 31.429 223.593 58.635 30.601 62.900 132,2 8,1 130,8 381,3 53,621 rmiX participacoes ltDa - Ba 256.000 27,6 — — — — — — nD nD nD nD nD22 coFesa comercial Ferreira santos ltDa - sp 245.819 17,0 — — — — — — nD nD nD nD nD23 aBv comÉrcio De alimentos ltDa - ms 190.264 7,2 — — — — — — nD nD nD nD nD24 companHia De BeBiDas Brasil coBeB - mg ( * ) 184.074 9,8 3.541 3.048 28.565 19.997 4.192 13.116 86,1 1,9 644,4 142,8 15,225 FroHlicH s/a inDÚstria e comÉrcio De cereais - rs 175.646 14,2 8.668 7.334 47.460 23.061 9.958 3.795 84,6 4,9 370,1 205,8 31,826 maranHao atacaDo s/a - sp 167.087 -63,3 — — — — — — nD nD nD nD nD27 minerva inDÚstria e comÉrcio De alimentos s/a - ro ( * ) 156.452 319,9 -3.478 6.803 175.661 28.116 -1.776 22.712 nD -2,2 89,1 624,8 24,228 j martins supermercaDos planalto ltDa - pr 153.769 12,7 — — — — — — nD nD nD nD nD29 smc comercial e eXportaDora De caFe s/a - mg 153.502 -22,7 -1.396 -3.326 79.317 8.835 -968 10.686 nD -0,9 193,5 897,8 -37,630 gloBalBev BeBiDas e alimentos s/a - mg 145.275 5,4 558 -21.208 112.319 13.113 558 24.041 nD 0,4 129,3 856,6 -161,731 itaueira agropecuária s/a - ce 104.366 19,4 9.004 5.030 71.853 22.622 11.606 19.540 55,9 8,6 145,3 317,6 22,232 Base culinária atac e inD De proD inDustr s/a - DF ( * ) 100.616 32,8 4.096 2.353 17.414 5.031 4.444 1.027 57,5 4,1 577,8 346,2 46,833 veloso traDing neW coFFee comercial eXportaDora s/a - mg 100.503 — -22.199 -23.295 65.194 25.164 -22.199 24.202 nD -22,1 154,2 259,1 -92,634 DistriBuiDora De BeBiDas serra Beer ltDa - rj ( * ) 94.404 -9,7 955 459 8.235 1.837 955 1.416 48,0 1,0 1.146,4 448,3 25,035 cerealista oliveira ltDa - rs 90.892 8,5 — — — — — — nD nD nD nD nD36 mr comÉrcio e armazenagem De cereais s/a - sp 89.812 — 3.822 1.348 22.197 6.219 3.822 13.273 35,3 4,3 404,6 356,9 21,737 companHia auXiliar De armazens gerais - sp ( ** ) 84.561 33,5 13.181 4.450 215.652 87.150 22.131 -7.625 33,8 15,6 39,2 247,5 5,138 BourBon specialtY coFFees s/a - mg 79.756 22,2 10.645 5.554 46.108 16.810 10.916 32.175 52,2 13,4 173,0 274,3 33,039 centermastersul DistriBuiDora De alimentos ltDa - rs 60.170 -1,3 — — — — — — nD nD nD nD nD40 mc KinlaY s/a - es ( * ) 55.268 48,2 4.444 3.195 42.792 18.297 4.444 27.780 71,9 8,0 129,2 233,9 17,541 uggeri s/a - rs 52.528 -13,3 4.561 3.084 126.224 107.831 5.526 2.644 67,6 8,7 41,6 117,1 2,942 portugal comÉrcio De proDutos Descartáveis - pa 49.972 16,0 — — — — — — nD nD nD nD nD43 p severini netto comercial ltDa - mg 38.659 5,1 — — — — — — nD nD nD nD nD44 crestani & FilHos ltDa - mt ( * ) 33.842 — — — — — — — nD nD nD nD nD45 caFenorte s/a importaDora e eXportaDora - es ( * ) 18.719 — 6.835 1.626 13.277 4.752 6.901 5.214 23,8 36,5 141,0 279,4 34,246 KaBsa eXportaDora s/a - rs 16.687 21,2 1.711 1.120 3.656 1.461 1.752 502 65,5 10,3 456,4 250,2 76,747 supermercaDo pag poKo assis ltDa - sp ( * ) 10.500 — — — — — — — nD nD nD nD nD48 violeta comÉrcio e empreenDimentos s/a - mg ( * ) 4.956 -15,5 -4.348 -5.826 33.130 2.141 -4.348 1.031 nD -87,7 15,0 1.547,4 -272,149 passopar s/a - rs 4.124 -56,3 -416 -219 2.500 2.481 -333 880 nD -10,1 165,0 100,8 -8,850 via importer comÉrcio eXterior s/a - sc 1.036 11,5 856 570 12.283 1.768 856 -627 66,6 82,6 8,4 694,8 32,351 cerealista s/a comÉrcio inDÚstria e agricultura - rs ( * ) 203 27,4 139 567 2.631 2.605 139 17 407,0 68,8 7,7 101,0 21,852 nunes empreenDimentos s/a - pe ( * ) 85 14,6 32 2.442 11.844 11.841 32 -3 7.661,0 37,6 0,7 100,0 20,653 unisoja s/a - mt ( * ) 6 -99,9 4 5 22 11 4 0 129,7 56,8 27,5 201,7 40,9ACUMULADO DO SUBSETOR(53) 40.677.579 16,2 3.843.560 3.096.272 15.670.399 6.692.430 4.086.860 1.765.943 67,1 7,0 155,2 298,5 20,8

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO1 ceagesp comp De entrep e armaz gerais De são paulo - sp ( * ) 78.925 6,5 1.802 12.418 276.820 171.517 8.723 -18.646 689,1 2,3 28,5 161,4 7,22 ceasa pe/o s centro De aBast e log De pernamBuco - pe 65.023 26,4 960 1.622 41.319 23.855 1.285 -4.521 168,9 1,5 157,4 173,2 6,8

Page 150: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

ATACADO Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

150 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO (CONTINuAçãO)3 centrais De aBastecimento De campinas s/a - sp 59.600 31,4 -3.797 -2.179 157.527 103.755 1.487 -979 nD -6,4 37,8 151,8 -2,14 centrais De aBast De minas gerais s/a ceasaminas - mg ( * ) 31.320 14,2 4.215 3.789 38.533 28.569 5.298 1.100 89,9 13,5 81,3 134,9 13,35 centrais De aBastecimento Do parana s/a - pr ( * ) 8.682 -17,9 -3.468 -3.054 180.776 115.079 -1.316 -712 nD -39,9 4,8 157,1 -2,76 centrais De aBastecimento Do rio granDe Do sul s/a - rs 8.307 10,0 139 142 11.491 6.695 548 -2.558 102,3 1,7 72,3 171,6 2,17 centrais De aBastecimento De goiás s/a - go ( * ) 4.151 12,6 477 432 15.714 14.050 477 -32 90,4 11,5 26,4 111,9 3,18 centrais De aBastecimento Do estaDo sta catarina s/a - sc ( * ) 1.970 9,2 -439 -419 6.938 6.183 -168 173 nD -22,3 28,4 112,2 -6,89 aDcointer aDminist De consor intermunicipais s/a - rs 591 3,7 -73 -49 1.973 1.798 27 -113 nD -12,3 30,0 109,7 -2,7ACuMuLADO DO SuBSETOR(9) 258.570 10,0 -183 12.701 731.091 471.500 16.362 -26.287 102,3 1,5 30,0 151,8 2,1

DISTRIBuIDORES DE AçO1 BenaFer s/a comÉrcio e inDÚstria - rj 298.503 -8,2 25.195 -3.692 422.192 56.030 26.115 297.898 nD 8,4 70,7 753,5 -6,62 Fercoi s/a - sp 164.721 -10,3 9.848 3.921 68.881 40.098 10.603 48.616 39,8 6,0 239,1 171,8 9,83 sampaio DistriBuiDora De aco s/a - rs ( * ) 114.433 -2,2 3.489 -1.119 121.603 22.540 3.839 34.398 nD 3,1 94,1 539,5 -5,04 Dova s/a - rj 23.630 48,0 9.060 3.305 39.264 34.925 9.409 1.785 36,5 38,3 60,2 112,4 9,5ACuMuLADO DO SuBSETOR(4) 601.287 -5,2 47.592 2.414 651.940 153.592 49.967 382.697 38,1 7,2 82,4 355,6 2,2

DISTRIBuIDORES DE JORNAIS E REVISTAS1 eDitora e DistriBuiDora eDucacional s/a - mg 160.499 23,7 -37.297 192.164 3.334.297 2.186.232 5.256 -71.104 nD -23,2 4,8 152,5 8,82 Disal s/a DistriBuiDores associaDos De livros - sp 70.886 6,4 3.840 2.953 37.389 17.524 4.112 14.591 76,9 5,4 189,6 213,4 16,93 catavento DistriBuiDora De livros ltDa - sp ( * ) 42.058 2,7 1.417 1.010 14.586 2.860 1.541 3.896 71,3 3,4 288,4 510,0 35,34 sge comÉrcio De material DiDatico s/a - ce ( * ) 5.478 — 2.115 1.952 6.993 2.152 2.115 632 92,3 38,6 78,3 324,9 90,75 DistriBuiDora curitiBa De papeis e livros s/a - pr -21.628 -110,9 -234.098 -235.187 174.934 70.059 -231.105 37.501 nD 1.082,4 -12,4 249,7 -335,7ACuMuLADO DO SuBSETOR(5) 257.293 4,5 -264.022 -37.108 3.568.199 2.278.827 -218.081 -14.484 76,9 5,4 78,3 249,7 16,9

ELETRODOMÉSTICOS1 allieD aDvanceD tecHnologies s/a - sp 1.497.963 65,3 86.126 65.635 732.990 367.931 86.615 271.944 76,2 5,8 204,4 199,2 17,82 mais proXima comercial e DistriBuiDora s/a - sp 84.575 79,3 -5.219 -6.397 62.168 3.666 -5.111 13.451 nD -6,2 136,0 1.695,8 -174,53 pro sHoWs comÉrcio De eletro eletrônicos s/a - rs ( * ) 61.544 — 18.795 16.278 54.745 31.266 18.850 44.451 86,6 30,5 112,4 175,1 52,14 colmagi atacaDista s/a - rs 3.911 25,6 2.444 2.106 24.636 23.930 3.257 -431 86,2 62,5 15,9 103,0 8,8ACuMuLADO DO SuBSETOR(4) 1.647.993 65,3 102.146 77.622 874.539 426.793 103.611 329.415 86,2 18,1 124,2 187,2 13,3

INFORMÁTICA E TELECOMuNICAçÕES1 oFFicer DistriBuiDora De proDutos De inFormática s/a - sp 1.501.806 31,9 46.173 14.211 558.428 81.522 51.073 70.679 30,8 3,1 268,9 685,0 17,42 intersmart comÉrcio impor e eXp De equip eletr s/a - go 537.404 17,0 26.242 13.170 215.436 31.856 26.870 77.687 50,2 4,9 249,5 676,3 41,33 snD DistriBuição De proDutos De inFormatica s/a - sp ( * ) 264.204 25,3 2.549 2.127 80.163 10.454 2.713 24.979 83,4 1,0 329,6 766,8 20,44 all nations comÉrcio eXterior s/a - rj ( * ) 258.941 3,5 1.315 3.225 99.121 20.057 1.788 57.533 245,3 0,5 261,2 494,2 16,15 ricoH Brasil s/a - rj 162.972 121,5 -5.284 -11.623 149.231 -11.065 4.279 -45.655 nD -3,2 109,2 nD nD6 ação inFormatica Brasil ltDa - sp 128.148 — 4.830 10.017 245.269 52.984 6.032 27.496 207,4 3,8 52,3 462,9 18,97 cas tecnologia s/a - sp 36.697 54,2 9.897 7.560 38.249 30.844 10.094 11.293 76,4 27,0 95,9 124,0 24,58 Frota comÉrcio eXterior s/a - es ( * ) 19.901 7,1 2.817 1.789 14.945 2.264 2.817 7.307 63,5 14,2 133,2 660,0 79,09 Distrivisa comÉrcio locação e serviços s/a - mg 12.722 17,8 3.475 2.478 5.144 2.250 3.475 1.680 71,3 27,3 247,3 228,6 110,110 itautec locação e comer De equip s/a grupo itautec - sp 10.194 41,7 1.850 5.494 42.419 36.742 1.917 4.500 297,0 18,2 24,0 115,5 15,011 itautec com serviços s/a grupo itautec - sp 6.486 -21,6 -1.746 -2.122 34.538 10.140 -1.746 4.233 nD -26,9 18,8 340,6 -20,912 importBras comÉrcio eXterior e logística s/a - es ( * ) 5.120 67,5 -16.472 5.292 15.480 4.863 -16.398 382 nD -321,7 33,1 318,3 108,813 rDs soutH america comÉrcio e serv De inFormática s/a - Ba 1.857 — 191 -101 3.007 -61 191 405 nD 10,3 61,8 nD nD14 pauta DistriBuição e logística s/a - sc 284 -99,9 7 0 79 10 8 34 5,7 2,5 360,9 778,4 4,0ACuMuLADO DO SuBSETOR(14) 2.946.736 21,6 75.844 51.517 1.501.509 272.860 93.112 242.554 73,8 3,4 121,2 478,6 19,6

MÁQuINAS E FERRAMENTAS1 Frigelar comÉrcio e DistriBuição s/a - rs 643.671 9,5 51.271 24.101 387.609 113.813 55.972 151.098 47,0 8,0 166,1 340,6 21,22 marcosa s/a maquinas e equipamentos - ce ( * ) 614.557 11,9 24.376 7.676 292.997 45.278 31.045 24.933 31,5 4,0 209,8 647,1 17,03 simpress comÉrcio locação e serviços s/a - sp 363.229 16,7 33.842 24.348 323.562 113.764 86.878 62.068 72,0 9,3 112,3 284,4 21,44 nortel suprimentos inDustriais s/a - sp ( * ) 278.571 17,9 5.683 2.003 188.633 109.529 6.562 46.290 35,3 2,0 147,7 172,2 1,85 rDg acos Do Brasil s/a - es 267.641 12,7 29.385 60.854 337.280 290.231 29.702 47.978 207,1 11,0 79,4 116,2 21,06 DaY Brasil s/a - sp 244.741 20,0 55.011 38.436 153.561 23.963 57.646 33.768 69,9 22,5 159,4 640,8 160,47 coFermeta s/a - mg 136.150 9,8 18.093 10.522 79.230 66.990 18.555 32.977 58,2 13,3 171,8 118,3 15,78 HeXis cientíFica s/a - sp 109.445 8,8 11.209 7.046 130.589 104.334 11.857 17.706 62,9 10,2 83,8 125,2 6,89 silmaq s/a - sc 108.850 -14,4 22.436 9.065 161.731 119.464 23.251 143.222 40,4 20,6 67,3 135,4 7,6

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ATACADO Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 151

máquinas e ferramentas (continuação)10 BHmaquinas importação e eXportação s/a - mg 87.652 99,4 2.416 1.924 75.600 33.987 3.874 41.801 79,6 2,8 115,9 222,4 5,711 BauKo equipamentos De movimentação e armazenagem s/a - sp 76.212 61,4 20.093 14.028 83.611 32.758 20.093 10.239 69,8 26,4 91,2 255,2 42,812 minas Ferramentas ltDa - mg ( * ) 55.206 — 3.741 2.014 24.224 9.053 4.137 1.799 53,8 6,8 227,9 267,6 22,313 pensalaB equipamentos inDustriais s/a - sp 52.976 0,0 3.248 3.227 41.423 22.349 3.248 1.399 99,3 6,1 127,9 185,3 14,414 cimma comÉrcio De impl motores e maq agrícolas s/a - rs 51.184 38,4 1.814 1.200 30.841 16.784 2.011 8.058 66,2 3,5 166,0 183,8 7,215 comÉrcio e inDÚstria scHaDecK s/a - sc 49.475 8,6 2.089 1.298 31.321 17.261 2.549 14.482 62,1 4,2 158,0 181,5 7,516 araKaKi maquinas e implementos agrícolas s/a - sp 45.835 18,8 2.585 1.522 25.211 17.543 2.585 8.575 58,9 5,6 181,8 143,7 8,717 novaFrota equipamentos s/a - pr ( * ) 35.523 22,3 7.164 5.073 31.952 26.500 7.801 15.853 70,8 20,2 111,2 120,6 19,118 eletroForja inDÚstria mecÂnica s/a - sp 20.030 -8,3 -803 -2.983 22.841 -7.320 -519 -4.545 nD -4,0 87,7 nD nD19 HigH enD s/a auDio e viDeo - sc 19.360 — 9.363 8.383 28.772 22.605 9.363 9.619 89,5 48,4 67,3 127,3 37,120 mitsui motion maquinas s/a - sp 18.336 -38,4 -8.564 -8.791 19.748 6.206 -8.423 8.459 nD -46,7 92,9 318,2 -141,721 tratormiX maquinas agrícolas s/a - pr ( * ) 17.299 — 2.496 1.020 14.275 2.932 2.498 3.410 40,9 14,4 121,2 486,9 34,822 coloraDo s/a mercantil e inDustrial - sp 16.745 1,5 -78 -78 12.228 5.446 22 -412 nD -0,5 136,9 224,5 -1,423 arotec s/a inDÚstria e c0mercio - sp 15.318 15,6 570 34 9.688 2.495 570 4.372 6,0 3,7 158,1 388,4 1,424 rominor comÉrcio empreenDimentos e participaçÕes s/a - sp 9.321 -10,5 9.044 9.209 25.556 25.156 9.107 8 101,8 97,0 36,5 101,6 36,625 locoFer comÉrcio e serviços De equip Ferroviários s/a - sc 6.334 39,7 -466 -431 10.254 9.493 1.547 1.180 nD -7,4 61,8 108,0 -4,526 alem mar comercial e inDustrial s/a - sp 5.807 23,8 1.148 875 2.600 1.553 1.049 659 76,2 19,8 223,3 167,5 56,327 s4 participacoes s/a - pr 130 -92,3 -34 -57 956 949 -34 -7 nD -26,3 13,6 100,7 -6,028 satHel energia s/a equipamentos e serviços - sp ( * ) 17 — 8 6 29 24 8 0 75,3 48,2 59,1 124,4 26,729 Yanmar Do Brasil s/a - sp 5 -90,5 -251 -211 12.106 9.429 -251 5.045 nD -5.487,3 0,0 128,4 -2,2acumuLaDo Do suBsetor(29) 3.349.619 11,9 306.889 221.314 2.558.427 1.242.567 382.703 690.035 66,2 6,8 115,9 176,8 15,1

maDeira e materiaL eLÉtrico e De construção1 BrasilmaD eXportaDora s/a - pr 87.444 58,5 3.221 1.240 29.774 10.808 3.276 20.214 38,5 3,7 293,7 275,5 11,52 interBrasil comercial eXportaDora s/a - sc 32.384 91,8 1.276 671 10.613 1.331 1.282 4.752 52,6 3,9 305,1 797,7 50,43 rBi enterprises traDing s/a - pr 22.967 -23,1 346 -600 9.304 1.841 420 -4.782 nD 1,5 246,9 505,2 -32,64 alper energia s/a - es ( * ) 21.629 63,5 5.506 3.143 14.054 4.028 5.571 4.472 57,1 25,5 153,9 348,9 78,05 Walter scHmiDt eletro comercial s/a - sc ( * ) 15.956 3,5 774 355 7.028 4.459 774 3.548 45,8 4,9 227,0 157,6 8,06 agrimeX agro inDustrial mercantil eXcelsior s/a - pe 7.585 -43,9 -18.135 -34.590 719.188 219.533 -18.135 4.799 nD -239,1 1,1 327,6 -15,87 roYal Do Brasil tecHnologies s/a - rs ( * ) 4.442 -60,0 422 169 6.505 4.019 602 1.050 40,2 9,5 68,3 161,9 4,28 eXporter s/a com imp & eXp De materiais eletricos - pr ( * ) 3.630 19,0 13 10 2.104 1.105 13 -1.000 74,7 0,4 172,5 190,5 0,99 t loureiro s/a - am ( * ) 381 -33,0 -158 -304 7.303 7.122 -158 662 nD -41,5 5,2 102,5 -4,3acumuLaDo Do suBsetor(9) 196.419 3,5 -6.736 -29.907 805.873 254.245 -6.355 33.715 49,2 3,7 172,5 275,5 4,2

ProDutos De PaPeL1 samaB cia inDÚstria e comÉrcio De papel - sp 124.768 13,2 -3.637 -1.913 86.864 41.105 -3.397 14.811 nD -2,9 143,6 211,3 -4,72 matriX logística e suprimentos s/a - DF ( * ) 18.620 11,9 975 608 10.335 3.573 975 -3.547 62,3 5,2 180,2 289,3 17,03 artur eBerHarDt s/a - sp ( * ) 12.091 7,6 -3.915 -454 96.098 38.826 -2.652 -694 nD -32,4 12,6 247,5 -1,24 jari comercial s/a - sp 2.046 — 197 181 3.106 2.171 197 -935 91,9 9,6 65,9 143,1 8,35 mercosul alianca s/a - pe 672 30,3 312 296 3.495 2.930 312 -565 95,1 46,4 19,2 119,3 10,1acumuLaDo Do suBsetor(5) 158.197 12,6 -6.069 -1.282 199.898 88.605 -4.565 9.070 91,9 5,2 65,9 211,3 8,3

ProDutos farmacÊuticos, De HiGiene e LimPeZa1 proFarma DistriBuiDora De proDutos Farmacêuticos s/a - rj 3.081.973 15,7 80.060 40.586 1.295.073 561.138 87.006 563.441 50,7 2,6 238,0 230,8 7,22 calamo DistriBuiDora De proDutos De Beleza s/a - pr 1.942.416 40,3 483.799 424.986 1.014.892 491.164 488.118 155.038 87,8 24,9 191,4 206,6 86,53 DimeD s/a DistriBuiDora De meDicamentos - rs 1.517.273 16,1 73.289 47.105 494.557 233.640 81.592 171.845 64,3 4,8 306,8 211,7 20,24 proDiet Farmacêutica s/a - pr 269.453 20,1 5.851 4.246 102.901 27.951 6.570 51.197 72,6 2,2 261,9 368,2 15,25 companHia nacional De álcool - sp ( * ) 131.481 26,7 20.001 7.992 121.623 49.097 21.805 16.464 40,0 15,2 108,1 247,7 16,36 Blau Farmaceutica s/a - sp ( * ) 126.920 32,5 24.069 9.625 130.750 39.200 27.920 63.531 40,0 19,0 97,1 333,6 24,67 gianina comÉrcio importação e eXportação s/a - sp ( * ) 37.795 — 460 419 7.710 2.084 460 18 91,1 1,2 490,2 370,0 20,18 vistateK proDutos oticos s/a - sp ( * ) 36.833 -28,1 3.407 2.173 25.638 16.550 4.736 9.307 63,8 9,3 143,7 154,9 13,19 recol DistriBuição e comÉrcio ltDa - ac ( * ) 35.549 — — — — — — — nD nD nD nD nD10 justesa imagem Do Brasil s/a - rj ( * ) 14.037 -1,8 2.532 1.702 7.382 3.884 2.867 1.166 67,2 18,0 190,2 190,0 43,811 Bril cosmeticos s/a - sp 5.078 — -4.308 -4.317 24.580 16.665 -4.269 4.426 nD -84,8 20,7 147,5 -25,912 almapal s/a - sp 3.570 73,3 359 528 4.699 3.684 487 -7 146,8 10,1 76,0 127,6 14,313 sol De janeiro comÉrcio De cosmeticos s/a - es ( * ) 2.989 — -550 -292 7.096 7.015 -548 2.929 nD -18,4 42,1 101,2 -4,214 super Bac proteção amBiental s/a - sp ( * ) 1.174 -60,5 -7.268 -5.292 28.129 25.326 -7.124 135 nD -618,9 4,2 111,1 -20,915 luiz DeliBerato FilHo - ac 417 9,8 — — — — — — nD nD nD nD nDacumuLaDo Do suBsetor(15) 7.206.959 16,1 681.702 529.460 3.265.030 1.477.398 709.620 1.039.490 65,7 4,8 143,7 206,6 15,2

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ATACADO Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

152 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

PRODUTOS METALÚRGICOS1 tupY s/a - sp ( * ) 2.137.973 19,5 239.061 203.384 3.483.480 1.096.631 319.571 216.086 85,1 11,2 61,4 317,7 18,62 tramontina suDeste s/a - sp 262.976 8,0 9.339 4.976 134.488 70.302 9.339 -18.385 53,3 3,6 195,5 191,3 7,13 columBia DistriBuiDora s/a - es 239.851 10,0 3.095 2.732 71.649 4.243 3.114 66.446 88,3 1,3 334,8 1.688,6 64,44 KloecKner metals Brasil s/a - sp 170.130 -26,0 -23.629 -24.736 228.437 171.262 -22.435 43.884 nD -13,9 74,5 133,4 -14,45 ceDisa central De aço s/a - es 141.718 7,4 5.464 3.755 84.679 57.736 6.807 49.633 68,7 3,9 167,4 146,7 6,56 tramontina sul s/a - rs 117.968 48,3 201.800 202.440 41.228 25.625 201.800 14.740 100,3 171,1 286,1 160,9 790,07 tramontina norDeste s/a - Ba 84.109 12,3 2.713 1.413 41.189 21.083 2.713 15.243 52,1 3,2 204,2 195,4 6,78 tramontina norte s/a - pa 69.072 — 2.602 1.076 43.259 17.516 2.602 10.515 41,4 3,8 159,7 247,0 6,19 sonaeX s/a inDÚstria e comÉrcio De aço - pr ( * ) 61.026 -4,0 -8.337 -13.895 30.714 -4.720 -7.569 6.192 nD -13,7 198,7 nD nD10 metalinoX acos e metais ltDa - sp ( ** ) 50.116 — 1.802 -665 60.399 17.422 1.802 37.188 nD 3,6 83,0 346,7 -3,811 tramontina planalto s/a - go 46.882 25,3 2.524 1.267 30.463 13.436 2.524 7.206 50,2 5,4 153,9 226,7 9,412 intermesa traDing s/a - rj ( * ) 46.474 -53,7 -9.009 -3.911 71.676 7.149 -8.893 -8.773 nD -19,4 64,8 1.002,6 -54,713 nicsa s/a inDÚstria e comÉrcio De válvulas - sp 37.964 -4,1 984 268 20.902 9.743 1.081 11.872 27,2 2,6 181,6 214,5 2,814 DismaFe DistriB De maquinas e Ferramentas s/a - mt ( * ) 27.859 10,0 1.861 198 41.166 27.680 2.186 6.537 10,6 6,7 67,7 148,7 0,715 tramontina reciFe s/a - pe 9.718 17,6 -645 59 10.457 9.886 -645 4.674 nD -6,6 92,9 105,8 0,6ACUMULADO DO SUBSETOR(15) 3.503.836 10,0 429.624 378.360 4.394.185 1.544.993 513.996 463.061 52,7 3,6 159,7 205,0 6,3

PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS1 iq solucoes & quimica s/a - sp 893.830 19,0 50.056 31.440 360.494 249.382 57.340 66.783 62,8 5,6 248,0 144,6 12,62 scs comercial e serviços químicos s/a - rj 245.010 — 24.747 -15.237 115.488 58.115 26.540 18.154 nD 10,1 212,2 198,7 -26,23 unigel comercial s/a - sp 238.930 — 2.448 1.634 260.898 1.247 2.488 7.298 66,8 1,0 91,6 20.922,1 131,04 BuscHle & lepper s/a - sc ( * ) 142.817 8,0 9.452 8.646 146.038 108.567 9.452 25.631 91,5 6,6 97,8 134,5 8,05 agro química maringá s/a - sp 99.237 12,7 11.185 12.318 123.238 116.322 11.826 17.285 110,1 11,3 80,5 106,0 10,66 roDoluB s/a comÉrcio De luBriFicantes - rj 70.561 28,0 3.997 2.161 17.483 10.946 4.533 9.079 54,1 5,7 403,6 159,7 19,77 pleXBonD quimica s/a - pr 41.082 35,4 2.549 960 16.238 -1.782 3.282 2.903 37,7 6,2 253,0 nD nD8 Dinaco importação comÉrcio s/a - rj 39.139 31,7 2.400 2.466 25.876 17.501 2.622 7.258 102,8 6,1 151,3 147,9 14,19 greenergY Brasil traDing s/a - sp 12.552 -68,3 6.101 135 1.792 1.190 6.131 -476 2,2 48,6 700,6 150,5 11,310 esKisa s/a inDÚstria e comÉrcio - sp 7.260 33,2 601 346 4.325 3.625 599 2.309 57,7 8,3 167,9 119,3 9,611 g+F group s/a - sp 260 — -194 -210 6.568 6.566 -194 1.460 nD -74,6 4,0 100,0 -3,2ACUMULADO DO SUBSETOR(11) 1.790.678 23,5 113.341 44.659 1.078.437 571.680 124.618 157.684 62,8 6,2 167,9 146,2 11,0

PRODUTOS TÊXTEIS E DE COURO1 euroteXtil comÉrcio e importação s/a - es ( * ) 152.300 37,0 22.361 12.954 88.103 26.716 22.361 75.969 57,9 14,7 172,9 329,8 48,52 rio’s comÉrcio importação e eXportação s/a - es ( * ) 73.944 1,6 12.614 8.310 70.825 12.133 12.614 29.419 65,9 17,1 104,4 583,7 68,53 gzt comÉrcio e importação s/a - rs 28.314 -1,2 6.808 5.376 50.374 44.836 7.000 29.145 79,0 24,1 56,2 112,4 12,04 vipau importação e eXportação s/a - es ( * ) 27.802 -32,4 2.085 1.172 86.872 58.457 7.699 29.465 56,2 7,5 32,0 148,6 2,05 cia teXtil niazi cHoHFi - sp 25.699 -63,9 958 165 228.386 -10.278 958 33.324 17,2 3,7 11,3 nD nD6 DistriBuiDora reciFe importação e eXportação s/a - pe ( * ) 17.505 -42,7 836 -638 38.775 4.115 925 8.076 nD 4,8 45,2 942,2 -15,57 comercial lupo s/a - sp 10.840 -80,4 -404 58.883 338.176 322.068 72 1.664 nD -3,7 3,2 105,0 18,38 racco equipamentos e serviços s/a - mg ( * ) 7.379 16,9 1.923 1.579 3.493 2.591 2.020 1.840 82,1 26,1 211,3 134,8 61,09 emporio De seDas s/a - rs ( * ) 5.106 — 194 75 4.841 1.696 194 -266 38,8 3,8 105,5 285,5 4,410 Dm lingerie s/a - rj ( * ) 370 17,3 254 27.840 164.281 28.013 254 690 10.960,6 68,7 0,2 586,5 99,4ACUMULADO DO SUBSETOR(10) 349.259 -1,2 47.629 115.716 1.074.125 490.347 54.098 209.326 61,9 11,1 50,7 285,5 18,3

DIVERSOS1 noBle Brasil s/a - sp ( * ) 2.801.365 51,3 -155.420 30.903 4.101.898 982.526 -81.741 734.673 nD -5,6 68,3 417,5 3,22 multigrain s/a - sp ( * ) 1.418.798 86.857,7 -52.910 -48.281 1.101.027 21.164 -46.815 674.732 nD -3,7 128,9 5.202,4 -228,13 realmar DistriBuiDora ltDa - es 638.610 18,6 — — — — — — nD nD nD nD nD4 agroeXport traDing e agronegÓcios s/a - mg 528.562 118,1 51.833 29.150 164.278 29.167 53.422 48.583 56,2 9,8 321,8 563,2 99,95 eXcim importação e eXportação s/a - es ( * ) 527.405 27,6 78.686 44.193 505.215 106.781 79.439 230.417 56,2 14,9 104,4 473,1 41,46 amaggi & lD commoDities s/a - Ba 456.521 47,1 68.409 -7.180 193.244 47.938 69.728 69.571 nD 15,0 236,2 403,1 -15,07 vanguarDa Do Brasil s/a - mt ( * ) 448.690 -1,7 -211.461 -209.158 905.375 23.099 -173.301 183.404 nD -47,1 49,6 3.919,5 -905,58 saviXX comÉrcio internacional s/a - es 418.323 46,3 1.752 678 114.810 6.311 1.858 30.133 38,7 0,4 364,4 1.819,2 10,79 upl Do Brasil inD e com De insumos agropec s/a - sp ( ** ) 409.709 — 3.986 -1.611 543.238 167.296 10.209 271.732 nD 1,0 75,4 324,7 -1,0

Page 153: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

ATACADO Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 153

DIVERSOS (cOntInuaçãO)10 uniliDer DistriBuiDora s/a - es 405.555 -3,3 15.503 7.604 139.195 27.863 18.833 50.692 49,1 3,8 291,4 499,6 27,311 siemens HealtHcare DiagnÓsticos ltDa - sp ( ** ) 312.502 — -1.744 -315 370.864 291.505 34.109 89.945 nD -0,6 84,3 127,2 -0,112 peiXoto comÉrcio inDÚstria serviços e transportes s/a - mg 238.867 44,0 -20.540 10.085 181.450 92.803 -18.062 35.297 nD -8,6 131,6 195,5 10,913 tristao companHia De comÉrcio eXterior - es 234.904 -31,9 -1.364 12.971 426.506 167.510 -836 74.302 nD -0,6 55,1 254,6 7,714 Bci Brasil cHina importaDora e DistriBuiDora s/a - pe ( * ) 204.983 — 19.408 12.690 85.543 16.838 19.533 -11.920 65,4 9,5 239,6 508,0 75,415 sertraDing s/a - es 188.915 1.576,6 688 21.419 182.503 56.929 1.040 94.916 3.113,2 0,4 103,5 320,6 37,616 econ DistriBuição s/a - sp 168.919 -10,3 — — — — — — nD nD nD nD nD17 salinor salinas Do norDeste s/a - rj ( * ) 164.894 -8,8 20.939 14.723 86.538 68.396 24.366 12.292 70,3 12,7 190,5 126,5 21,518 resinet importação e eXportação s/a - sp ( * ) 141.904 19,3 3.502 -627 37.953 1.425 3.693 25.179 nD 2,5 373,9 2.663,4 -44,019 BiomerieuX Brasil s/a - rj 130.928 6,1 -12.397 -12.485 103.068 31.110 -12.397 -8.665 nD -9,5 127,0 331,3 -40,120 inspection comÉrcio e serviços s/a - es ( * ) 128.567 -20,1 -1.838 -249 65.124 17.394 -1.776 54.322 nD -1,4 197,4 374,4 -1,421 superDelli atacaDo e supermercaDo s/a - rj 117.232 112,3 3.703 2.710 30.159 16.793 4.631 7.180 73,2 3,2 388,7 179,6 16,122 optotal HoYa ltDa - rj ( * ) 114.855 — 27.614 17.951 75.346 39.697 30.530 11.614 65,0 24,0 152,4 189,8 45,223 aYnil solucoes s/a - sp 75.586 54,0 14.893 3.981 57.001 29.421 14.893 10.938 26,7 19,7 132,6 193,7 13,524 eurostar Do Brasil s/a - pr 70.465 4,1 6.320 1.546 96.652 32.460 6.745 56.790 24,5 9,0 72,9 297,8 4,825 vila porto international Business s/a - es 69.910 14,6 -6.822 1.483 226.776 3.045 -6.794 24.952 nD -9,8 30,8 7.447,5 48,726 Br supplY comÉrcio e DistriBuição De suprimentos s/a - rs ( * ) 63.395 80,8 -1.552 -3.486 27.616 7.504 -1.552 12.100 nD -2,5 229,6 368,0 -46,527 cDgn logística s/a - rj 59.727 41,6 3.074 2.918 73.628 14.689 9.666 -10.706 94,9 5,2 81,1 501,3 19,928 F souto inDÚstria e comÉrcio De sal s/a - rn ( * ) 42.846 4,1 9.469 4.078 85.496 33.026 9.469 -36.501 43,1 22,1 50,1 258,9 12,429 racHel loiola & cia ltDa - ap 42.248 7,0 — — — — — — nD nD nD nD nD30 comercial scHWerz ltDa - rs 42.046 12,4 — — — — — — nD nD nD nD nD31 FinoBrasa agroinDustrial s/a - ce 38.432 43,5 7.998 2.465 52.701 19.390 9.150 20.933 30,8 20,8 72,9 271,8 12,732 alere s/a - sp 37.010 27,4 -7.786 -4.929 65.642 37.302 -4.674 -1.340 nD -21,0 56,4 176,0 -13,233 cYa ruBBer s/a - rs 33.727 -24,1 -728 -1.564 17.994 7.189 -563 12.922 nD -2,2 187,4 250,3 -21,834 Wilvale De rigo s/a - sp 33.632 5,1 -2.375 -1.970 38.981 17.841 -2.375 28.872 nD -7,1 86,3 218,5 -11,035 eic Do Brasil inDÚstria e comÉrcio De alimentos s/a - go 30.643 — -3.492 26 42.560 32.378 -3.158 24.010 nD -11,4 72,0 131,5 0,136 neoortHo proDutos ortopeDicos s/a - pr 29.622 38,6 7.476 5.892 57.979 36.089 8.887 21.649 78,8 25,2 51,1 160,7 16,337 iBt traDing s/a - sp ( * ) 24.860 -86,1 -4.616 -3.860 130.651 12.322 -4.416 6.681 nD -18,6 19,0 1.060,3 -31,338 comercial sul parana s/a agro pecuária - pr 23.121 22,8 233 2.972 59.638 45.637 325 9.341 1.274,8 1,0 38,8 130,7 6,539 gs internacional s/a - es 22.271 -1,0 -3.089 -2.909 19.413 8.708 -2.796 12.187 nD -13,9 114,7 222,9 -33,440 geneze sementes s/a - mg ( * ) 22.264 20,6 -3.040 -4.581 54.450 36.649 -3.040 18.216 nD -13,7 40,9 148,6 -12,541 veranense mercaDo ltDa - rs ( * ) 19.975 — — — — — — — nD nD nD nD nD42 reDe ancora sp imp eXp e DistriB De auto pecas s/a - sp 19.253 13,4 -265 -695 3.638 20 -247 1.587 nD -1,4 529,2 18.191,1 -3.475,243 santa BarBara construcoes s/a - mg 18.249 — -2.321 -2.901 20.465 13.127 -2.321 -1.261 nD -12,7 89,2 155,9 -22,144 Biocore com e represent De proD Hosp e laBor s/a - ce ( * ) 17.340 — 8.505 7.958 13.079 1.700 8.505 3.890 93,6 49,1 132,6 769,3 468,145 BrFertil s/a - pr 16.353 — 236 207 10.942 1.942 238 1.031 87,5 1,4 149,5 563,6 10,646 eniviX s/a - es 15.616 61,7 867 54 8.771 2.034 1.459 987 6,2 5,6 178,0 431,2 2,747 comercial alimentícia mg ltDa me - mg 15.000 — — — — — — — nD nD nD nD nD48 maDison garDen com e traDing De proD aliment s/a - pr ( * ) 12.423 — -1.953 -1.929 11.345 -257 -1.953 -5.753 nD -15,7 109,5 nD nD49 limpeBras resiDuos ltDa - mg 9.657 — 1.572 175 15.689 1.086 2.659 -730 11,1 16,3 61,6 1.445,3 16,150 neBraX Do Brasil s/a - es 9.183 44,8 1.916 1.632 10.395 7.058 1.988 -2.249 85,2 20,9 88,3 147,3 23,151 Biomin Biotecnologia ltDa - mg ( * ) 6.888 -2,8 373 82 4.580 1.432 373 2.043 22,0 5,4 150,4 319,8 5,752 pecuária Br s/a - ms ( * ) 6.388 — 1.624 1.620 13.019 5.314 1.624 1.030 99,8 25,4 49,1 245,0 30,553 ramata empreenDimentos e participacoes s/a - to ( * ) 6.229 20.535,6 -5.452 -17.080 120.144 28.586 -5.444 7.069 nD -87,5 5,2 420,3 -59,854 gueparD importaDora e eXportaDora s/a - sc 5.040 10,1 414 111 4.513 2.369 414 2.064 26,7 8,2 111,7 190,5 4,755 Hat internacional s/a - rj 4.562 -52,0 6 -4.222 20.390 -3.093 6 2.010 nD 0,1 22,4 nD nD56 santos traDing s/a - sp 2.982 -12,3 177 122 1.921 1.529 177 197 69,1 5,9 155,2 125,6 8,057 H carlos scHneiDer s/a comÉrcio e inDÚstria - sc 2.129 3.625,3 17.965 29.266 815.028 719.971 17.965 -3.755 162,9 843,7 0,3 113,2 4,158 oliveira atacarejo ltDa epp - ro 2.100 — — — — — — — nD nD nD nD nD59 coBracel participaçÕes s/a - sp ( * ) 835 -49,7 450 3.153 10.373 9.219 850 277 700,2 53,9 8,1 112,5 34,260 agencia De Desenvolv sust Do amazonas aDs - am ( * ) 332 -66,9 -30.643 -1.363 3.942 876 -30.643 -3.003 nD -9.218,6 8,4 450,2 -155,661 cia super util De supermercaDos - rs 34 10,1 -29 -39 1.734 1.347 -29 -8 nD -85,8 2,0 128,8 -2,9acuMuLaDO DO SuBSEtOR(61) 11.153.382 14,6 -152.245 -56.614 11.610.478 3.380.454 41.852 2.894.871 65,4 1,0 96,3 308,8 5,2

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154 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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Terceiro maior mercado de produtos de beleza do mundo, só perdendo para Estados Unidos e Japão, o Brasil ocupa o sétimo lugar na produção mundial de

cosméticos. Avançará mais, sem dúvida, pela disposição dos consumidores em fazer esta indústria manter o prumo – com economia favo-rável ou desfavorável – e sustentar um cresci-mento médio na ordem de 10% ao ano. Para os negócios da companhia paranaense Cálamo é muito bom que tal disposição continue, pois é responsável pela comercialização e distribuição de todos os produtos das unidades de negócio do grupo Boticário. Faz as vendas por atacado, aten-de o comércio eletrônico e embarca as exporta-ções dos produtos de perfumaria, cosméticos e higiene pessoal das empresas do grupo.

A companhia mãe é O Boticário, criada em 1977, a partir de uma farmá-cia de manipulação e que hoje está presente em 3.600 pontos de venda, por 1.700 municípios brasileiros e em outros oito países. Além de que tem gerado filhotes que confirmam boa estirpe. Há dois anos, lançou a Eudora, marca de cos-méticos que já nasceu com o conceito de multicanal, o que significa ter os pro-dutos comercializados por revende-doras, lojas, comércio eletrônico e em redes multimarcas. No ano passado, estreou outras duas marcas: quem disse, berenice? e The Beauty Box.

A Cálamo nasceu em 2004 em resposta à necessidade dos franquea-

dos do O Boticário. Com sua criação, o grupo redu-ziu o tempo de entrega de produtos, do momento em que o pedido é registrado até sua chegada ao cliente. Os franqueados têm uma senha persona-lizada e através do número da nota fiscal podem acompanhar o paradeiro da mercadoria: se está em viagem, localização da filial e previsão de entrega. No Estado de São Paulo, o prazo de entre-ga é de um dia para a capital e até três dias úteis para os demais municípios.

Contando com distribuição mais ágil, as lojas podem diminuir o volume de estoque. A empresa atua em sete estados (Pernambuco, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Bahia e São Paulo) e no Distrito Federal. Fica instalada dentro das transportadoras e tem a função de receber, conferir e faturar a carga de produtos enviados pela fábrica em São José dos Pinhais (PR) para o Centro de Distribuição (CD) de Registro (SP). A distribuição logística é feita por

transportadores parceiros. O CD de Registro, inaugurado em 2010,

foi estrategicamente localizado, entre a fábrica de O Boticário de São José dos Pinhais e os maiores centros consumi-dores dos produtos do grupo. Além disso,

dá acesso à rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que faz conexão com os demais esta-

dos do País. No momento, está em construção uma nova fábrica em Camaçari e um CD em São Gonçalo dos Campos, ambos na Bahia, cuja inauguração está marcada para o ano que vem. Juntas, as duas novas estru-turas da Bahia vão criar 529 empre-gos diretos e ampliar o potencial de

De carona no roteiro da belezaBraço de distribuição do grupo Boticário, a Cálamo cresce acompanhando um setor onde não há crise.

higiene pessoal das

O Boticário, criada em 1977, a partir de uma farmá-cia de manipulação e que hoje está presente em 3.600 pontos de venda, por 1.700 municípios brasileiros e em outros oito países. Além de que tem gerado filhotes que confirmam boa estirpe. Há dois anos, lançou a Eudora, marca de cos-méticos que já nasceu com o conceito de multicanal, o que significa ter os pro-dutos comercializados por revende-doras, lojas, comércio eletrônico e em redes multimarcas. No ano passado, estreou outras duas marcas: quem

The Beauty Box.A Cálamo nasceu em 2004 em

resposta à necessidade dos franquea-

receber, conferir e faturar a carga de produtos enviados pela fábrica em São José dos Pinhais (PR) para o Centro de Distribuição (CD) de Registro (SP). A distribuição logística é feita por

transportadores parceiros. O CD de Registro, inaugurado em 2010,

foi estrategicamente localizado, entre a fábrica de O Boticário de São José dos Pinhais e os maiores centros consumi-dores dos produtos do grupo. Além disso,

dá acesso à rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que faz conexão com os demais esta-

dos do País. No momento, está em construção uma nova fábrica em Camaçari e um CD em São Gonçalo dos Campos, ambos na Bahia, cuja inauguração está marcada para o ano que vem. Juntas, as duas novas estru-turas da Bahia vão criar 529 empre-gos diretos e ampliar o potencial de

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 155

produção e distribuição para as regiões Norte e Nordeste. O investimento para as duas obras é de R$ 535 milhões, mais da metade (R$ 270,8 milhões) proveniente do financiamento recen-temente aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Parte desta verba será destinada a uma ope-ração inédita no setor de franquias. O BNDES repassará R$ 21,8 milhões em operações de longo prazo a empresários que precisam de capi-tal para investir na abertura de novas lojas (fran-quias) no Brasil. O repasse será feito via Boticário Franchising, subsidiária do grupo, que atuará como empresa-âncora. O financiamento de longo prazo é uma maneira de o banco estimular as micro, pequenas e médias empresas, que pagariam juros mais altos e teriam a capacidade financeira restringida se recorressem aos empréstimos de curto prazo. A previ-são é que 148 franquias da rede sejam abertas. Além disso, a instituição financeira apro-vou R$ 13,5 milhões para a expansão das lojas próprias – serão cerca de 60 unida-des – do grupo.

O aval do BNDES ao O Boticário é facilmente explicado pela crescente demanda do setor, que englo-ba higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. O foco no Nordeste é

consequência do crescimento acima da média nacional. No ano passado, a região cresceu 3%, o triplo da média do País. Uma das explicações é o aumento da classe média, que hoje representa 42% dos habitantes.

O setor de beleza nos últimos 16 anos cresceu em faturamento, de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 34 bilhões em 2012, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). No ranking de exportação, o Brasil aparece na 24ª posição e tem muito mercado a conquistar. Neste cenário, o crescimento da estrutura do O Boticário na região Nordeste é estratégico e pode facilitar o envio de remessas para Estados Unidos e Portugal.

O Boticário é líder mundial em franquias de cosméticos e faturou R$ 6,6 bilhões no ano pas-

sado, 20 pontos percentuais acima do ano anterior. Para os próximos anos, tudo

indica um crescimento ainda mais ousado, já que o grupo, ao

criar três novas marcas, lan-çou nada menos que 1.500 produtos. Além disso, o aporte do BNDES aumen-tará a rede de franquias. Consequente-mente, a Cálamo alavancará suas

operações, já que é respon-sável em fazer a beleza che-

gar ao consumidor. g

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O foco no Nordeste é uma

resposta ao vigoroso crescimento

da região, acima da média nacional.

Centro de Distribuição em Registro: localização estratégica, entre a

fábrica e os consumidores.

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156 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

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recuperação do desempenho do comér-cio varejista no início do segundo semestre reverteu a expectativa de desaceleração expressiva para o setor

neste ano, influenciada por perdas causadas pelas manifestações populares em junho. Mesmo assim, as projeções para 2013 ainda são de um crescimento inferior ao do ano passado, por conta da atual conjuntura econômica que combina o modesto crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) à inflação e juros em alta. Na previsão da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o crescimento real ficará em torno de 3% em relação a 2012. Segundo Emilio Alfieri, economista da entidade, a alta dos juros, ao elevar o valor das prestações, reduz as compras. Ao lado disso, o setor também sofre com a desa-celeração da massa salarial (emprego e renda). Com a economia crescendo menos, Reynaldo Saad, sócio-líder no atendi-mento ao setor varejista da empresa de consultoria Deloitte, confirma: “Este ano não vai ter crescimento chinês como nos anos ante-riores, mas o percentual ainda será bom”, afirma ele. De acordo com estimativas da consultoria, de 2% a 2,5% acima de 2012, se a inflação ficar no patamar estipulado pelo governo, numa mediana entre o teto da meta de 6,5% e o centro da meta de 4,5%.

“Há incerteza com a situ-

ação econômica, sobretudo por parte da classe média, que representa 50% do consumo do setor de varejo”, acrescenta Saad. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getulio Vargas, também aponta nesta direção: caiu 4,1% entre junho e julho, para 108,3 pontos, o menor nível desde maio de 2009 (103,6 pontos). Outra variável, a mobilidade social, responsável pelo salto do mercado consumidor a partir de 2004, tende a se aquietar, devido à redução do poder de compra das classes C e D.

Na avaliação de Saad, a inflação afeta princi-palmente o segmento de alimentos, que vinha sendo altamente estimulado pela classe C, no qual já houve redução na quantidade de itens e na frequência das compras.

Para o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Flávio Rocha, a desaceleração da inflação dos alimentos e trans-

portes e a manutenção dos níveis de emprego e renda contribuíram para a recupe-ração do índice global IAV (Índice Antecedente de Vendas) em julho, com refle-xos mais positivos para o desempenho de 2013. Rocha comenta ainda que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – que mede oficialmente a inflação bra-sileira – segue praticamente inalterado, com leve queda em relação à previsão ante-rior: 5,74% em 2013 e 5,85% em 2014. O IDV representa

Um ano temperado pela moderação

Manter crescimento chinês não é possível, mas a atividade continua viva e ainda atrai novos concorrentes.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 157

44 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utili-dades domésticas, vestuário e calçados.

Para 2014 é esperada uma retomada natural do ritmo do crescimento, graças às eleições e à Copa do Mundo, evento que traz boas expectati-vas para várias atividades. Especialistas do vare-jo, contudo, preferem não falar em percentuais de crescimento e um dos motivos é a experiência negativa deixada pelas manifestações. Segundo Alfieri, da ACSP, em condições normais é de espe-rar uma expansão significativa para as vendas. No entanto, conforme foi demonstrado durante a Copa das Confederações, as manifestações de revolta da população com os políticos de forma geral e com investimentos na Copa dificultam o que estimar para 2014.

Em condições normais, analistas de varejo supõem grande aumen-to de vendas para os segmen-tos de eletroeletrônicos e de vestuário, puxados, inclusi-ve, por intensas campa-nhas de marketing, e ainda mais energia para o seg-mento de alimentação e bebidas, principalmente pela movimentação de turis-tas nas cidades que sediarão os jogos. Em 2014, os turistas devem movimentar quase R$ 1 bilhão ape-nas em alimentação, avaliam.

A redução do ritmo de crescimento do vare-jo neste ano não está afetando a atratividade do Brasil no mercado internacional e as redes locais esperam que concorrentes estrangeiros continuarão fincando bandeiras por aqui. “O Brasil continua atraente para investimento estrangeiro quando comparado a outros emer-gentes, apesar dos pontos negativos que são a alta carga tributária, a informalidade e a logísti-ca”, diz Saad, da Deloitte.

O varejo brasileiro sempre é atraente no exte-rior, concorda Gustavo Carrer, consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo. Mas é um mer-cado extremamente complexo, com particulari-dades que devem ser respeitadas. “No vestuário, por exemplo, temos algumas características pró-

prias em termos de modelagem, os tamanhos são mais heterogêneos”, compara. Ao lado disso, existem dificuldades para enfrentar a força das redes locais. Mesmo assim, diz ele, os estrangei-ros continuam vindo porque observam lá fora que os brasileiros são grandes consumidores.

Chegada de famososSegundo Carrer, que observa o interesse pelo

mercado brasileiro principalmente em feiras nos Estados Unidos, as grandes redes interna-cionais continuam interessadas em se instalar no Brasil. Nomes famosos confirmam. Por exemplo, a GAP, bem-sucedida rede americana de moda casual, que está se instalando em São Paulo. Ou a tradicionalíssima Sears, que no pas-

sado teve notável desempenho no mer-cado local, está de volta. Ou ainda

a Apple Store – a primeira uni-dade brasileira será inaugu-

rada em dezembro, no Rio de Janeiro. Sem falar em nomes menos conheci-dos como a H&M, a Mango e a Eataly – esta última uma rede de culi-

nária italiana que mistura restaurante e mercado.

Segundo o consultor do Sebrae, empresas asiáticas

também estudam a entrada no país. É o caso da japonesa Uniqlo, concor-

rente “espelho” da Zara. “Esta marca sempre vai aonde a Zara está.” Também pretende vir para o Brasil a chinesa Yishion – esta também é uma cópia da Zara.

Falando da estrutura do varejo brasileiro, Carrer comenta que ele ainda é muito assimétri-co. “Temos empresas avançadas e até na frente do que se vê lá fora, com lojas de alta tecnologia como a RFD Bilabongo.” Outros exemplos são o Pão de Açúcar, com uma política de sustentabili-dade bem avançada, mesmo quando comparado com o mercado americano; a My Glos, que tem 1,5 milhão de likes na página do Facebook; e ainda a Riachuelo, que tem 3,5 milhões de likes na Fan Page, o que é muito expressivo mesmo comparado com o que existe fora do Brasil. g

(LR)

A redução do ritmo de

crescimento não afetou a atratividade

do Brasil no mercado internacional

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varejo geral Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

158 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

INFORMÁTICA, PAPELARIAS E LIVRARIAS1 saraiva e siciliano s/a - sp 1.508.716 7,5 68.543 25.120 938.960 309.581 102.113 303.426 36,7 4,5 160,7 303,3 8,12 livraria cultura s/a - sp 366.503 18,1 3.430 -2.812 159.858 43.469 9.898 12.279 nD 0,9 229,3 367,8 -6,53 unisYs Brasil ltDa - rj ( * ) 327.411 -8,4 17.539 66.570 620.916 235.242 26.981 19.283 379,6 5,4 52,7 264,0 28,34 eDitora cna cultural norte americano s/a - sp 91.698 — 10.861 1.689 49.702 30.471 10.861 19.599 15,6 11,8 184,5 163,1 5,55 multiDisplaY comÉrcio e serviços tecnolÓgicos s/a - rj ( * ) 84.362 58,5 2.414 13.573 22.464 12.136 2.420 2.806 562,2 2,9 375,6 185,1 111,96 livraria Da travessa ltDa - rj ( * ) 57.936 11,4 4.074 2.593 21.377 8.501 5.025 -803 63,7 7,0 271,0 251,5 30,57 multireDe inFormatica s/a - sp ( * ) 41.113 43,5 -948 2.887 26.560 5.462 -359 -629 nD -2,3 154,8 486,3 52,98 cinearte pompeia s/a - sp 19.862 11,3 771 165 16.472 6.821 2.329 3.724 21,4 3,9 120,6 241,5 2,49 pc sistemas s/a - mg ( * ) 11.161 -0,4 11.133 10.912 6.525 6.419 11.133 2.218 98,0 99,7 171,1 101,6 170,010 cia De impressao Digital ctD - rs 8.027 7,1 674 415 5.218 3.846 865 638 61,5 8,4 153,8 135,7 10,811 Koelle s/a aDministração e comÉrcio - sp ( * ) 1.031 -15,8 257 219 1.135 1.091 192 308 85,0 25,0 90,8 104,0 20,112 e saFetransFer s/a - sp ( * ) 272 -85,9 -31 -59 2.740 1.231 -31 -738 nD -11,6 9,9 222,5 -4,813 contaregis equipamentos De controle s/a - rs ( * ) 248 -60,0 13 -290 7.741 -1.030 13 5.573 nD 5,3 3,2 nD nDACUMULADO DO SUBSETOR(13) 2.518.339 7,3 118.730 120.982 1.879.667 663.240 171.439 367.684 63,7 5,3 154,8 232,0 15,4

MÁQUINAS, FERRAMENTAS E FERRAGENS1 Ferramentas gerais comÉrcio e importação s/a - rs ( * ) 463.482 10,8 -19.709 -24.211 403.462 155.421 -15.365 221.040 nD -4,3 114,9 259,6 -15,62 selBetti gestao De Documentos s/a - sc 35.621 22,9 6.879 4.041 23.203 12.059 12.517 1.128 58,7 19,3 153,5 192,4 33,53 allcomp comÉrcio representação e importação s/a - rs 10.223 2,5 3.714 3.561 9.930 9.561 3.790 5.587 95,9 36,3 103,0 103,9 37,34 portuense Ferragens s/a - pa 1.561 9,3 302 231 2.152 1.327 302 -289 76,5 19,4 72,5 162,2 17,4ACUMULADO DO SUBSETOR(4) 510.887 10,1 -8.815 -16.378 438.747 178.369 1.244 227.467 76,5 19,3 108,9 177,3 25,5

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, ELÉTRICO E DE ILUMINAÇÃO1 construDecor s/a - sp 779.559 11,5 24.845 14.538 374.774 51.659 38.308 71.179 58,5 3,2 208,0 725,5 28,12 Balaroti comÉrcio De materiais De construção s/a - pr 397.397 25,0 23.832 6.851 126.208 9.225 24.996 1.408 28,8 6,0 314,9 1.368,1 74,33 tumelero materiais De construção s/a - rs 278.535 12,6 2.625 -3.692 115.252 4.740 6.623 26.708 nD 0,9 241,7 2.431,5 -77,94 comercial eletrica DW s/a - pr 142.825 37,6 8.015 6.480 68.370 46.352 8.015 25.520 80,9 5,6 208,9 147,5 14,05 emel materiais eletricos s/a - rs 36.434 7,2 -10.543 -10.559 14.710 7.813 -10.453 3.372 nD -28,9 247,7 188,3 -135,26 proelt eletro comercial s/a - sc ( * ) 35.391 22,0 2.820 1.621 15.597 7.640 2.820 3.381 57,5 8,0 226,9 204,2 21,27 costaneira arno joHann s/a com De mat De construção - rs 34.450 12,9 466 281 15.825 5.662 649 2.460 60,4 1,4 217,7 279,5 5,08 construquimica inDÚstria e comÉrcio s/a - sp 18.177 — 3.531 3.176 16.881 9.289 3.531 991 90,0 19,4 107,7 181,7 34,29 nicsa Fornecimento De materiais elÉtricos s/a - rj 13.394 -16,1 4.705 3.082 22.554 9.696 4.696 4.747 65,5 35,1 59,4 232,6 31,810 concrenasa com e inD De mat p/ construção s/a - sp 9.785 9,4 17.207 29.455 377.950 291.212 17.207 181.222 171,2 1,8 258,9 129,8 10,111 antonio l Ferreira s/a comercial e importaDora - sp 7.909 -2,1 231 77 3.007 2.224 231 -451 33,3 2,9 263,0 135,2 3,512 representacoes seiXas s/a - sp 5.556 40,9 3.839 4.082 56.189 18.178 3.839 89 106,3 69,1 9,9 309,1 22,513 alianca De ouro s/a comÉrcio e inDÚstria - ce 4.305 — 114 -48 3.399 2.120 114 1.985 nD 2,7 126,7 160,3 -2,314 nortintas s/a participacoes - rj 3.205 14,6 2.536 2.225 3.091 2.971 2.544 50 87,7 79,1 103,7 104,0 74,915 casa lourenco comÉrcio e inDÚstria s/a - sp ( * ) 2.592 1,2 2.685 1.795 2.379 1.785 2.700 883 66,9 103,6 109,0 133,3 100,616 sanitaria Fluminense s/a - rj ( * ) 969 — 39 -48 3.268 2.247 39 -526 nD 4,0 29,7 145,4 -2,1ACUMULADO DO SUBSETOR(16) 2.739.224 12,6 86.946 59.316 1.219.452 472.812 105.858 323.016 66,2 4,8 208,5 185,0 17,6

MÓVEIS1 magazine liliani s/a - ma ( * ) 213.107 17,0 -15.673 3.949 140.646 26.415 -13.356 -3.708 nD -7,4 151,5 532,5 15,02 metiDieri lojas De Departamentos s/a - am ( * ) 33.882 11,6 1.285 -143 44.026 32.064 1.285 31.404 nD 3,8 77,0 137,3 -0,53 liDer comercial e agrícola s/a - sp -2 — -209 -4.556 5.801 5.192 -209 350 nD 10.450,0 0,0 111,7 -87,8ACUMULADO DO SUBSETOR(3) 246.987 14,3 -14.597 -750 190.473 63.671 -12.280 28.046 ND 3,8 77,0 137,3 -0,5

RELOJOARIAS, JOALHERIAS E ÓTICAS1 H stern comÉrcio e inDÚstria s/a - rj 301.959 22,0 52.388 73.039 561.210 385.675 54.300 241.479 139,4 17,4 53,8 145,5 18,92 Hsj comercial s/a - rj 212.177 27,2 54.977 36.723 192.737 140.488 56.073 73.108 66,8 25,9 110,1 137,2 26,13 jDK comÉrcio De presentes Finos s/a - sp 23.110 — -581 -2.483 38.689 17.192 -581 20.995 nD -2,5 59,7 225,0 -14,4ACUMULADO DO SUBSETOR(3) 537.246 24,6 106.783 107.278 792.636 543.355 109.792 335.582 103,1 17,4 59,7 145,5 18,9

SHOPPING CENTER1 sHopping ciDaDe jarDim ltDa - sp ( * ) 41.654 22,9 5.101 -842 313.123 188.584 22.583 -12.594 nD 12,3 13,3 166,0 -0,52 sHopping center itapecerica Da serra s/a - sp 303 60,1 -491 -512 30.191 17.422 -438 -865 nD -161,9 1,0 173,3 -2,9ACUMULADO DO SUBSETOR(2) 41.957 41,5 4.610 -1.354 343.314 206.006 22.145 -13.459 ND -74,8 7,2 169,7 -1,7

DIVERSOS1 B2W companHia gloBal Do varejo - sp 4.433.188 18,3 97.850 -181.190 4.088.780 977.019 191.380 243.515 nD 2,2 108,4 418,5 -18,62 nova pontocom comÉrcio eletrônico s/a - sp ( * ) 3.183.379 92,2 226.178 26.832 1.023.347 77.942 233.870 -147.006 11,9 7,1 311,1 1.313,0 34,43 copper traDing s/a - es ( * ) 1.775.624 37,8 147.506 3.982 402.147 80.997 148.090 194.969 2,7 8,3 441,5 496,5 4,9

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varejo geral Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 159

DIVERSOS (cOntInuaçãO)4 iBrame inDÚstria Brasileira De metais s/a - es ( * ) 1.310.599 23,2 -37.734 43.921 254.730 93.255 -35.554 82.313 nD -2,9 514,5 273,2 47,15 FujioKa eletro imagem s/a - go 1.013.874 24,4 60.479 34.684 518.806 202.791 63.516 165.743 57,4 6,0 195,4 255,8 17,16 cotrisal comÉrcio De sal ltDa - pr 684.430 -7,7 30.281 34.011 526.666 190.717 37.351 100.043 112,3 4,4 130,0 276,2 17,87 Bclv comÉrcio De veiculos s/a - sp 678.524 -7,3 3.014 -9.376 168.056 39.530 9.100 17.989 nD 0,4 403,8 425,1 -23,78 Hortigil HortiFruti s/a - es 623.358 31,4 19.568 11.826 205.006 60.259 32.974 -14.937 60,4 3,1 304,1 340,2 19,69 proimport Brasil s/a - es 364.278 51,9 16.570 2.781 187.879 40.194 17.361 78.745 16,8 4,6 193,9 467,4 6,910 stopetroleo s/a com De DerivaDos De petrÓleo - pr ( * ) 263.085 — 6.991 1.926 28.336 9.063 6.991 1.191 27,6 2,7 928,5 312,7 21,311 lojas le Biscuit s/a - Ba 225.391 48,6 6.652 -1.050 224.671 48.746 6.652 2.922 nD 3,0 100,3 460,9 -2,212 cerBel Barretos DistriBuiDora De BeBiDas s/a - sp ( * ) 181.792 12,1 1.422 -3 72.965 2.115 1.655 41.167 nD 0,8 249,2 3.449,7 -0,113 Higa proDutos alimentícios ltDa - sp 151.369 29,5 — — — — — — nD nD nD nD nD14 mercocamp comÉrcio internacional s/a - es ( * ) 130.212 79,8 -4.854 1.179 65.404 1.318 -4.854 3.798 nD -3,7 199,1 4.962,4 89,515 super Dip DistriBuição e varejo ltDa - pr ( * ) 94.573 — — — — — — — nD nD nD nD nD16 BrasvenDing comercial s/a - sp 85.653 -6,4 -7.854 -10.277 81.561 8.724 -7.854 -9.069 nD -9,2 105,0 934,9 -117,817 aBimeX importação e eXportação s/a - sc 81.470 1,1 37.247 37.513 273.448 253.905 37.247 -19.543 100,7 45,7 29,8 107,7 14,818 tratorcase máquinas agrícolas s/a - pr ( * ) 71.248 24,2 7.388 2.482 38.365 13.824 7.604 16.080 33,6 10,4 185,7 277,5 18,019 DaBo material HanDling equipment Brasil s/a - sp 70.889 -24,2 -2.192 -6.227 53.553 -2.313 -2.009 1.432 nD -3,1 132,4 nD nD20 centro auDitivo teleX s/a - rj 62.150 30,6 9.387 439 75.466 9.356 10.341 -2.857 4,7 15,1 82,4 806,6 4,721 elasa elo alimentação s/a - mg 59.837 -5,6 4.323 3.031 31.748 20.778 6.416 3.006 70,1 7,2 188,5 152,8 14,622 jorge Batista & cia ltDa - pi 54.310 — — — — — — — nD nD nD nD nD23 unimiX comÉrcio De alimentos ltDa - rs 42.515 29,7 — — — — — — nD nD nD nD nD24 reDe Biz serviços e DistriBuição De proDutos s/a - mg 42.189 — -698 967 13.358 1.688 -698 4.992 nD -1,7 315,8 791,1 57,225 pantoja & cia ltDa - sp ( * ) 42.188 — — — — — — — nD nD nD nD nD26 comercial De alimentos santa maria ltDa - DF 35.425 — — — — — — — nD nD nD nD nD27 KraHenBuHl s/a comÉrcio e importação - sp 33.273 -2,4 676 1.441 38.581 32.881 805 30.528 213,2 2,0 86,2 117,3 4,428 j silveira & cia ltDa - pa 27.600 — — — — — — — nD nD nD nD nD29 marquarDt scHerer s/a com inD e agricultura - rs ( * ) 23.314 15,5 181 -128 8.726 5.832 482 2.425 nD 0,8 267,2 149,6 -2,230 cotia comercial eXportaDora e importaDora s/a - es 23.091 70,8 1.614 1.557 6.465 2.311 1.615 -812 96,5 7,0 357,2 279,8 67,431 multimarcas comÉrcio De veiculos s/a - pe ( * ) 20.709 -16,9 3.621 3.325 13.165 3.565 3.622 6.413 91,8 17,5 157,3 369,3 93,332 cia nacional Do aco inDÚstria e comÉrcio - rs ( * ) 19.274 -3,6 2.626 2.290 14.298 5.924 2.819 4.014 87,2 13,6 134,8 241,3 38,733 irsa rolamentos s/a - sp 19.155 — 1.662 791 6.476 2.603 1.863 2.358 47,6 8,7 295,8 248,8 30,434 santerra s/a com e DistriB De proDutos agrícolas - sc 18.703 10,5 1.335 436 14.042 2.000 1.419 3.477 32,7 7,1 133,2 702,2 21,835 Buaiz importação e eXportação s/a - es 17.268 -46,2 -2.571 -535 17.924 2.485 -2.331 4.652 nD -14,9 96,3 721,2 -21,536 Frisa comercial s/a - es 17.229 79,9 450 332 3.332 2.220 515 269 73,8 2,6 517,1 150,1 15,037 HuDson imports companY s/a - mg 17.020 — 4.130 3.421 11.335 9.440 — 7.837 — — — — —38 loungerie s/a - sp ( * ) 15.725 — -11.741 -7.735 71.481 26.544 -11.241 16.808 nD -74,7 22,0 269,3 -29,139 tecnomotor DistriBuiDora s/a - sp 12.329 -23,3 2.198 1.160 12.571 3.096 2.198 -1.742 52,8 17,8 98,1 406,0 37,540 Dorini & cia ltDa - sc ( * ) 11.084 — — — — — — — nD nD nD nD nD41 venDa eXclusiva s/a - sp ( * ) 9.694 74,3 -4.548 -4.692 4.610 2.307 -4.490 1.246 nD -46,9 210,3 199,8 -203,442 jose Willame De araujo - pB 8.795 16,5 — — — — — — nD nD nD nD nD43 nogueira comÉrcio De proD alimentícios ltDa epp - sp ( * ) 8.640 — — — — — — — nD nD nD nD nD44 tHermus ar conDicionaDo e reFrigeração s/a - ce 8.639 22,1 771 457 8.336 4.601 804 1.213 59,3 8,9 103,6 181,2 9,945 armazem Bom preco ltDa - rs ( * ) 7.465 — — — — — — — nD nD nD nD nD46 mcv caetano me - ce 6.482 -0,3 — — — — — — nD nD nD nD nD47 Fmg s/a - sc ( * ) 6.143 45,1 5.247 4.639 16.312 14.988 5.536 2.032 88,4 85,4 37,7 108,8 31,048 eB comÉrcio De proD e serviços nutricionais s/a - es ( * ) 5.895 36,2 994 590 2.802 1.899 994 989 59,4 16,9 210,4 147,6 31,149 supermercaDo ilHamel ltDa me - pr 5.851 — — — — — — — nD nD nD nD nD50 petsupermarKet com De proD para animais s/a - sp ( * ) 4.924 — -1.294 -1.321 7.189 4.980 -1.294 691 nD -26,3 68,5 144,3 -26,551 comÉrcio & representacoes lacerDa ltDa - pe 4.661 — — — — — — — nD nD nD nD nD52 js ramos socieDaDe ltDa - mg ( * ) 4.226 — — — — — — — nD nD nD nD nD53 aDilson vieira Da silva epp - es ( * ) 3.672 — — — — — — — nD nD nD nD nD54 Bar e mercearia muqueca ltDa me - rj 3.168 — — — — — — — nD nD nD nD nD55 itau BBa traDing s/a - sp 2.545 — 2.223 3.411 85.654 83.592 2.223 6.115 153,4 87,4 3,0 102,5 4,156 comÉrcio De Frutas sao miguel ltDa - sc 1.382 13,1 — — — — — — nD nD nD nD nD57 cj Fuzetti & cia ltDa me - pr ( * ) 500 — — — — — — — nD nD nD nD nD58 paDaria e conFeitaria Bon giorno ltDa me - rs ( * ) 462 — — — — — — — nD nD nD nD nD59 suDeletro s/a - rj 452 43,4 -158 472 4.840 4.638 -150 110 nD -34,9 9,3 104,4 10,260 computel computaDores e telecomunicaçÕes s/a - sp 410 — 161 130 8.391 2.755 161 -1 81,2 39,2 4,9 304,6 4,761 Bemoreira cia nacional De utiliDaDes - rj ( * ) 409 7,8 -29 -30 393 161 17 -187 nD -7,1 104,2 243,3 -18,662 sYnergY s/a - rj 41 — 14 14 289.505 45.185 14 -79 100,0 34,3 0,0 640,7 0,063 ariBisa empreenDimentos imoBiliários s/a - sp ( * ) 17 — -29 -31 2.605 1.957 -29 46 nD -170,2 0,7 133,2 -1,6acuMuLaDO DO SuBSEtOR(63) 16.131.796 20,2 629.055 7.443 8.983.325 2.395.872 765.129 852.893 60,4 3,8 134,0 277,5 10,2

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A paranaense Balaroti abriu a primeira loja de material de construção em 1976, dez anos após sua fundação, na cidade de Santa Terezinha. Começara

como madeireira, cuja produção era vendida para São Paulo e Rio de Janeiro e que só chega-ria ao varejo em 1975, quando os sócios decidi-ram abrir um depósito de madeira em Curitiba. Mas só no ano de 2000, quando se tornara uma rede e passava por uma profunda reestrutura-ção, começou a ganhar o formato que a tem destacado no varejo brasileiro hoje.

A marca estava estampada em 25 pontos de venda no Sul do País, quando foi atingida pela crise de 1998/1999, deflagrada por desajustes em economias asiáticas e agravada pelo endivida-mento da Rússia. O perío-do coincidiu com a che-gada da nova geração da família ao comando dos negócios. Receita em baixa e dívida em alta fizeram os sócios decidirem pela venda de mui-tos dos ativos e repensarem o negócio. A arrumação da casa foi radical, pois foram fechadas 20 das 25 lojas e as cinco remanes-centes passaram a operar sob novo conceito.

A opção foi pela troca do atendimento no balcão, em lojas de aproximada-mente 1,5 mil metros quadrados, por home centers que têm, em média, 4 mil metros quadrados. “Fizemos o óbvio. Nos pergunta-mos do que o cliente gosta. Ele gosta de ser bem atendido, de ter o produto na hora, de ter variedade,

de ter estacionamento”, diz o diretor de marketing e vendas, Eduardo Balarotti. “Mas é difícil fazer o óbvio”, afirma.

Olhando em retrospecto, ele avalia que as dificuldades foram consequência de a empresa ter sido surpreendida por uma fase de redução de consumo no momento em que mantinha uma estrutura inadequada ao tamanho da ope-ração. Com o negócio reorganizado, os sócios se especializaram nas áreas em que atuam. Neste ano, a Balaroti Comércio de Materiais de Construção encerra com 21 lojas, quatro a mais do que em 2012, distribuídas por cidades do Paraná e de Santa Catarina. A unidade de Florianópolis, aberta no mês passado, tem 6,8 mil metros quadrados e é a maior da rede até agora. A expectativa é de terminar dezembro com fatu-ramento aproximado de R$ 500 milhões, o que representa uma alta de 20% sobre o resultado do ano passado, informa o empresário. É um cresci-

mento formidável, num ano em que as previ-sões de expansão para o varejo de material

de construção ficam entre 4,4% e 6% e o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não crescerá mais que 2,5%. Os bons resulta-dos serão creditados ao aumento da rede:

sem as novas unidades, o aumento da recei-ta seria de 5%. O investimento para a amplia-

ção do negócio ficou em torno de R$ 80 milhões, feito com parceiros. Em alguns casos, por exemplo, o próprio dono do terreno constrói seguindo as orienta-ções da empresa, que se compromete com o aluguel do imóvel.

Em 2014 devem ser abertas mais duas unidades em Santa Catarina.

Aposta em um modelo vencedorConsolidando um amplo processo de reestruturação,

a rede alcança expansão de 20% nas vendas.

mento da Rússia. O perío-

da família ao comando dos negócios. Receita em baixa e dívida em alta fizeram os sócios decidirem pela venda de mui-tos dos ativos e repensarem o negócio. A arrumação da casa foi radical, pois foram fechadas 20 das 25 lojas e as cinco remanes-centes passaram a operar sob novo conceito.

A opção foi pela troca do atendimento no balcão, em lojas de aproximada-mente 1,5 mil metros quadrados,

que têm, em média, 4 mil metros quadrados. “Fizemos o óbvio. Nos pergunta-mos do que o cliente gosta. Ele gosta de ser bem atendido, de ter o produto na hora, de ter variedade,

A expectativa é de terminar dezembro com fatu-ramento aproximado de R$ 500 milhões, o que representa uma alta de 20% sobre o resultado do ano passado, informa o empresário. É um cresci-

mento formidável, num ano em que as previ-sões de expansão para o varejo de material

de construção ficam entre 4,4% e 6% e o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não crescerá mais que 2,5%. Os bons resulta-dos serão creditados ao aumento da rede:

sem as novas unidades, o aumento da recei-ta seria de 5%. O investimento para a amplia-

ção do negócio ficou em torno de R$ 80 milhões, feito com parceiros. Em alguns casos, por exemplo, o próprio dono do terreno constrói seguindo as orienta-ções da empresa, que se compromete com o aluguel do imóvel.

duas unidades em Santa Catarina.

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O avanço para outros estados brasileiros ainda não foi definido e dependerá do planeja-mento para o biênio 2015/2016, que será feito no início do próximo ano. Mas a marca deu os pri-meiros passos para cruzar outras fronteiras. Já atende a clientes de todo o País desde o começo deste ano, quando estreou no comércio eletrôni-co. Não é operação simples, pois é mais difícil escolher certos produtos pela internet, além do que o custo do frete, em muitos casos, inviabili-za a venda, reconhece o empresário. Por enquanto, o comércio eletrônico representa aproximadamente 2% da receita. A ação é vista ainda mais como um apoio a vendas, isto é, per-mite que o cliente leve em conta o nome da Balaroti quando estiver pesquisando ofertas e para atraí-lo às lojas físicas.

O investimento em tecnologia está sempre em foco e é um dos diferenciais da operação, segundo Balarotti. Um sistema desenvolvido na própria empresa, integra o processo de venda e faz a comunicação entre as lojas. Os vendedores trabalham munidos de palm tops para que possam circular com os clientes, res-ponder prontamente às perguntas e fechar negócios com agilidade. A expectativa é de reduzir em 50% o tempo de compra.

Atualmente, o portfólio é composto por 60 mil itens. Os materiais básicos, como areia, cimento ou tijolo, são responsáveis por 15% da

receita. A rede oferece opção de entrega rápida e com hora marcada, e é possível fazer peque-nas aquisições sem sair do carro. As unidades têm cafeteria e espaço para as crianças brinca-rem enquanto aguardam os pais. O objetivo é garantir uma experiência de compra que man-tenha a marca como referência no mercado e fugir da guerra de preços. Para medir a satisfa-ção com os serviços e corrigir o rumo quando necessário, há dez anos são realizadas pesqui-sas mensais junto a dois mil clientes.

A preocupação com a equipe também desta-ca a empresa pela valorização de pessoal, diz o diretor de marketing e vendas. Dentro dessa estratégia, foi criada em 2008 uma universidade corporativa. Atualmente são 72 cursos, que incluem liderança, matemática financeira, informática básica e avançada, entre outros. Para serem promovidos, após dois anos de casa, os empregados devem passar pelas aulas, que são gratuitas e realizadas no horário de traba-lho. Os benefícios para os cerca de dois mil funcionários incluem também áreas de lazer em todas as unidades e festas de final de ano com a família, nas quais são sorteados prêmios, como carros e motos. Para promover a integra-ção do pessoal, são realizados campeonatos de futebol. E, em dezembro, os ganhos chegam com acréscimo de até três salários pela partici-pação nos lucros e resultados.

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Atualmente, são 21 lojas, quatro a mais do que em

2012, em cidades do Paraná e de Santa Catarina.

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A retenção de talentos é um dos desafios para 2014, diz Balarotti. O índice de rotatividade, que há dois anos ficava na casa dos 10%, subiu a atu-ais 25%, e já teve pico de 35%, em boa parte devi-do à aceleração da oferta de empregos nos anos em que o desenvolvimento econômico do País foi mais intenso. Dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) mostram que a rotatividade nas médias e grandes empresas é de 30% e 47%, res-pectivamente. “O varejo é porta de entrada no mercado de trabalho ou opção enquanto se defi-ne o futuro profissional, mas os que o enxergam como uma carreira hoje estão indo bem, pois a atividade exige profissionais técnicos que são bem remunerados”, afirma o presidente da Anamaco, Cláudio Conz.

O varejo responde por 77% da venda de mate-rial de construção no País, as construtoras ficam com os demais 23%, pelos dados da Anamaco. A região Sul, área de operação da Balaroti, é a segunda maior do Brasil para esse varejo e movi-mentou R$ 21,4 bilhões em 2012, de acordo com pesquisa da consultoria GS&MD-Gouvêa de Souza. O valor equivale a 23,4% das vendas do ano passado, de R$ 91,3 bilhões. Na região Sudeste, o faturamento foi de R$ 43,6 bilhões, 47,7% do total. O Nordeste respondeu por 12,8%; o Centro-Oeste, por 10,7%; e o Norte, por 5,3%. Os números não consideram a receita com pro-dutos de jardinagem e eletrodomésticos, que fazem parte do mix de muitas dessas empresas. A pesquisa constata que as classes B e C respon-deram por 37% do consumo. São famílias com rendimentos que variam de R$ 1.524 até R$ 3.729. Considerando apenas a classe C, rendi-mento entre R$ 1.524 e R$ 2.350, este percentual é de 15%. Médias e grandes lojas são responsá-veis por 36,5% do movimento, enquanto os esta-belecimentos de bairro lideram com 53,8%.

A consultoria projeta aumento real entre 5,5% e 6% neste ano, acima do que espera a Anamaco, que fez uma revisão de suas projeções, de 6,5% para 4,4%. Para 2014, a análise conside-ra dois cenários: no otimista, prevê alta de dois pontos percentuais acima do percentual de cres-cimento do Produto Interno Bruto (PIB); no mais conservador, esse aumento seria de 0,5 ponto percentual, afirma o economista-chefe do Núcleo

de Estudos e Projeções Econômicas da GS&MD, Ricardo Meirelles. Em uma análise para mais longo prazo, entre 2012 e 2020, o estudo indica crescimento real de 46%, enquanto em um resul-tado mais conservador o índice é de 30%.

Para Balarotti, o movimento no varejo de material de construção não é maior devido ao alto preço atingido pelos imóveis. O empresário acredi-ta que a carência de moradias vai manter as com-pras em patamares expressivos por, pelo menos, mais cinco anos. As projeções são para aumentar em 10% o faturamento da rede em 2014. Segundo os dados da Anamaco, nos últimos dez anos, o segmento tem apresentado expansão anual pelo menos 50% superior ao crescimento do PIB. A melhoria na renda e a maior oferta de crédito foram os principais fatores de estímulo à deman-da. Neste ano, de acordo com Conz, houve muita instabilidade, com manifestações que acabaram inclusive com depredação de lojas. Para Balarotti, a greve dos bancos, em setembro/outubro, tam-bém atrapalhou os negócios. g

(RK)

Eduardo Balarotti, diretor de marketing e vendas: “É difícil fazer o óbvio”.

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Todo o repertório invariavelmente desfia-do para explicar o marasmo dos negócios neste ano não tem uso dentro das farmá-cias e perfumarias brasileiras. Conjuntura

desfavorável parece não afetar em nada o seg-mento, que há vários anos vem mantendo cres-cimento de dois dígitos e, ao que tudo indica, seguirá na mesma toada ainda por bom tempo.

Segundo Sérgio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a explicação para o fato de o setor não sentir tanto o impacto da desace-leração da economia pode ser encontrada nos bons indicadores de emprego. “Enquanto a taxa de desemprego estiver baixa, as famílias brasilei-ras, em especial das classes C e D, continuarão consumindo, diz. “Se o emprego cair, as coisas podem se complicar.”

A nova classe média, isto é, os estratos C e D, ele obser-va, tem sido responsável pelo crescimento das vendas do setor, por conta do chamado “aspecto aspiracional” – o desejo do consumidor de classes mais baixas de inves-tir em seu bem-estar pessoal. “Diferentemente de uma aquisição de carro ou imóvel, mais caros e cuja compra exige que o consumidor espe-re mais tempo até juntar dinheiro, cuidar de si mesmo é a melhor forma de a pessoa

mostrar que está mudando de vida, e isso gera resultados positivos para o setor de farmácias”, diz Barreto. “Esse tipo de consumidor, em outras épocas, só conseguia comprar determinados pro-dutos de perfumaria uma vez por ano, agora os incorporou em sua cesta mensal”, completa.

Para a Abrafarma – entidade que reúne as 31 maiores cadeias brasileiras do setor, responsáveis por 40% das vendas de medicamentos no País, totalizando R$ 25 bilhões em 2012 –, a tendência de crescimento para os próximos anos segue na casa de dois dígitos. Desde que os empregos con-tinuem em alta, naturalmente. Por enquanto, o setor não tem por que se preocupar. De acordo com números divulgados em agosto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,6% em julho, a menor desde fevereiro. Isso significa que o setor deve seguir nadando de braçada em relação ao

restante da economia, atin-gindo números semelhantes aos obtidos no primeiro semestre deste ano, quando cravou um crescimento geral de 12,04% nas vendas, na comparação com o mesmo período de 2012, indo de R$ 12 bilhões para R$ 13,5 bilhões. “Taxa de desempre-go baixa traz dinheiro na economia, com todo mundo consumindo. Pelos próximos anos, espero um crescimento de dois dígitos no setor”, acredita Deusmar Queirós, dono da rede Pague Menos.

Ascensão social segura o entusiasmo

Classes C e D garantem expansão das vendas a dois dígitos, puxada pelo segmento de perfumaria.

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A manutenção deste entusiasmo pelos pró-ximos anos dependerá bastante do resultado da batalha que a Abrafarma trava com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em torno da Resolução 44/09, que proíbe a venda de produtos de conveniência em farmácias e dro-garias e manda que medicamentos que não exigem receita médica devem ficar fora do alcance do consumidor.

Barreto não enxerga uma solução rápida para o problema. “O Brasil ainda tem segmentos com uma mentalidade muito atrasada, carrega-da de ideologia”, analisa.

Atualmente, empresas associadas à Abrafarma são autorizadas a descumprir a dire-triz da Anvisa por força de sentenças judiciais, mas os movimentos contrários aos interesses do setor seguem firmes. O Supremo Tribunal Federal recebeu neste ano diversas ações diretas de inconstitucionalidade, visando anular leis esta-duais que permitem a venda de não medicamen-tos e prestação de serviços de interesse público em farmácias. “A Abrafarma monitora esse tipo de iniciativa e participa de sessões de audiências públicas, no Senado ou no Congresso, sempre buscando que essas propostas retrógradas não evoluam”, diz Barreto.

EstrangEirosA entrada de players estrangeiros é outra

variável importante no processo de expansão do

mercado de farmácias no País. A compra da Drogaria Onofre pela gigante norte-americana CVS Caremark em fevereiro marcou a entrada das grandes redes internacionais no mercado brasileiro, enquanto rumores sobre a entrada de outra poderosa rede internacional – a Walgreens – acendem a discussão sobre o impacto que os estrangeiros podem causar no mercado.

“Não há como negar que o poder de fogo desses gigantes internacionais é imenso. Sozinha, a Walgreens fatura três vezes mais que o mercado brasileiro inteiro. Se as grandes cadeias estrangeiras desembarcassem em peso por aqui, conseguiriam ganhar bastante espa-ço”, analisa Barreto.

Queirós, da Pague Menos, não se assusta com a chegada de estrangeiros. “Essa nova concorrên-cia vai nos ajudar a melhorar”, entende. Mas avisa: “A vida deles por aqui não vai ser fácil, pois as redes brasileiras são muito boas também”.

Um desembarque massivo das cadeias par-rudas internacionais, se acontecer, não deve ocorrer imediatamente, entende Barreto. “O ambiente regulatório brasileiro é muito instá-vel, e essas empresas ficam meio reticentes em entrar com toda a força. A chegada efetiva delas deve ser algo a se pensar para daqui a cinco ou seis anos, a menos que haja uma mudança radical no modo ideológico e restriti-vo de pensar de segmentos, como o governo e a Anvisa”, analisa. g

FARMÁCIAS E PERFUMARIAS1 EMPREENDIMENTOS PAGUE MENOS S/A - CE 3.137.903 15,8 210.862 107.364 1.299.727 327.980 247.106 374.171 50,9 6,7 241,4 396,3 32,72 DROGARIA SãO PAULO S/A - SP 2.682.848 9,9 153.124 94.270 910.782 295.611 194.032 105.392 61,6 5,7 294,6 308,1 31,93 RAIA S/A - SP ( * ) 2.228.037 27,6 32.594 33.569 1.134.556 610.131 79.711 160.098 103,0 1,5 196,4 186,0 5,54 DROGARIAS PACHECO S/A - RJ 2.100.494 10,9 77.626 59.170 744.182 380.241 96.487 240.009 76,2 3,7 282,3 195,7 15,65 DISTRIBUIDORA BIG BENN S/A - PA 1.012.605 86,6 2.916 -40.895 370.176 56.084 2.916 60.970 ND 0,3 273,6 660,0 -72,96 CIA LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS - SC 735.788 39,4 19.760 20.036 219.334 52.549 19.760 -158.669 101,4 2,7 335,5 417,4 38,17 DROGARIA MAIS ECONôMICA S/A - RS 623.194 30,3 -4.088 -7.440 264.586 130.476 1.301 8.043 ND -0,7 235,5 202,8 -5,78 SANTANA S/A DROGARIA FARMáCIAS - BA 536.745 4,7 31.934 20.065 708.123 470.274 34.191 31.517 62,8 6,0 75,8 150,6 4,39 DROGARIA ROSáRIO S/A - DF ( * ) 358.266 120,8 -7.035 -2.869 189.248 95.962 2.278 45.537 ND -2,0 189,3 197,2 -3,010 DROGARIA GUARARAPES BRASIL S/A - PE 110.788 57,0 -27.345 41.518 781.771 524.606 -13.475 -30.405 ND -24,7 14,2 149,0 7,911 REDE NORDESTE DE FARMáCIAS S/A - PE 69.840 10,2 -11.496 -4.493 72.541 52.063 -3.244 18.001 ND -16,5 96,3 139,3 -8,612 EG DROGARIAS S/A - BA 6.206 — -312 -501 6.855 3.016 -835 -982 ND -5,0 90,5 227,3 -16,613 NETFARMA COMéRCIO ON LINE S/A - SP 172 — -4.376 -4.365 2.854 1.538 -4.376 2 ND -2.550,5 6,0 185,5 -283,8ACUMULADO DO SUBSETOR(13) 13.602.885 27,6 474.163 315.429 6.704.734 3.000.531 655.852 853.684 69,5 0,3 196,4 197,2 4,3

FARMÁCIAS E PERFUMARIAS DEMONSTRAçãO DE RESULTADO BALANçO PATRIMONIAL INDICADORES ECONôMICO-FINANCEIROS RECEITA RECEITA LUCRO/ LUCRO/ ATIvO PATRIMôNIO EBITDA NECESSIDADE INCIDêNCIA MARGEM GIRO DOS ENDIvID. RETORNO LíqUIDA LíqUIDA PREJUízO PREJUízO TOTAL LíqUIDO DE CAPITAL TRIBUTáRIA DE LUCRO ATIvOS SOBRE EvOLUçãO OPERACIONAL LíqUIDO DE GIRO CAPITALCLASS. EMPRESA/SEDE R$ MIL REAL % R$ MIL R$ MIL R$ MIL R$ MIL R$ MIL R$ MIL % % % % %

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

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Mesmo quando seus principais compe-tidores escolheram o caminho das fusões para se fortalecer – a Droga Raia com a Drogasil e a Drogaria São

Paulo com a Pacheco –, a Pague Menos não se desviou do curso traçado por seu fundador e presidente, Francisco Deusmar de Queirós: cres-cer organicamente. Nem parou de trabalhar com tal orientação. “Acomodação é palavra proibida por aqui. A empresa tem de buscar ser a melhor sempre, senão fica para trás mesmo”, afirma o empresário.

Sua afirmação é comprovada nas cifras do grupo, que conta com 600 pontos de venda no País. Recentemente foi aprovado um robusto plano de investimentos de R$ 800 milhões, para serem gastos em expan-são nos próximos anos. “Estamos presentes em todos os estados da Federação, mas não estamos satisfeitos. Vamos abrir 400 novas lojas até 2017, ano em que atingire-mos a marca de mil unidades”, revela Queirós. “Vamos entrar em 112 novos municípios e queremos ter pelo menos um ponto de venda em cada cidade com mais de 80 mil habitantes.” As promessas vão sendo cumpridas: de agosto do ano passado a agosto deste ano, foram abertas 80 unidades.

Apesar de Queirós não gostar de tocar no assunto, no plano de expan-são a rede procura aumentar sua presença em locais como o interior do Paraná, de São Paulo e do Rio de

Janeiro, a fim de reduzir a dependência da região Nordeste, atualmente responsável por metade do faturamento. Um sinal de que a descentralização está em curso é a inauguração, prevista para o fim deste ano, de um novo centro de distribuição no município de Hidrolândia, região metropolitana de Goiânia. Este centro será o maior do varejo farmacêutico da América Latina, com aproxima-damente 400 mil metros cúbicos, e atenderá às lojas das regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e parte da região Norte, gerando mais de 700 novos empregos. “Investimos mais de R$ 50 milhões nesta nova unidade, que terá o que há de mais moderno na área, como a tecnologia roll-on, que é um sistema que dá alto nível de proteção contra a chuva, sons e intempéries”, explica Queirós.

Alinhada ao setor no qual se destaca, que mantém crescimento religiosamente nos dois dígitos, a meta da Pague Menos é fazer o fatura-mento bruto da empresa crescer 18% em 2013.

Não é objetivo distante: no primeiro semestre, a companhia crescia a 13% em comparação

com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o empresário cearense, o cres-cimento mais modesto na primeira meta-de do ano em comparação com a projeção

anual se deve a problemas de estoque, que não se repetem no segundo semestre.

“O setor de farmácias é um ponto fora da curva. Para nós, não tem crise. Para mim, não interessa dólar, infla-ção... Enquanto a taxa de desemprego estiver baixa, a empresa terá motivos para crescer”, garante Queirós, 46º maior bilionário brasileiro, segundo a edição 2013 da Forbes.

Perder a dianteira, nem pensar.

A abertura de capital foi temporariamente adiada. Os planos de crescimento, não – e seguem em curso.

serem gastos em expan-

todos os estados da Federação, mas não estamos satisfeitos. Vamos abrir 400 novas lojas até 2017, ano em que atingire-mos a marca de mil unidades”, revela Queirós. “Vamos entrar em 112 novos municípios e queremos ter pelo menos um ponto de venda em cada cidade com mais de 80 mil habitantes.” As promessas vão sendo cumpridas: de agosto do ano passado a agosto deste ano, foram

Apesar de Queirós não gostar de tocar no assunto, no plano de expan-são a rede procura aumentar sua presença em locais como o interior do Paraná, de São Paulo e do Rio de

Alinhada ao setor no qual se destaca, que mantém crescimento religiosamente nos dois dígitos, a meta da Pague Menos é fazer o fatura-mento bruto da empresa crescer 18% em 2013.

Não é objetivo distante: no primeiro semestre, a companhia crescia a 13% em comparação

com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o empresário cearense, o cres-cimento mais modesto na primeira meta-de do ano em comparação com a projeção

anual se deve a problemas de estoque, que não se repetem no segundo semestre.

“O setor de farmácias é um ponto fora da curva. Para nós, não tem crise. Para mim, não interessa dólar, infla-ção... Enquanto a taxa de desemprego estiver baixa, a empresa terá motivos para crescer”, garante Queirós, 46º maior bilionário brasileiro, segundo a edição 2013 da

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Outro aspecto que demonstra a preocupação do grupo em se manter entre os grandes do ramo, segundo Queirós, está no treinamento dos funcionários. Para dar conta do acentuado ritmo de expansão e do aumento no volume de vendas, a rede ampliou seus investimentos na qualifica-ção de seus mais de 16 mil colaboradores. “Estabelecemos o cumprimento de 296 mil horas-aula neste ano, o dobro em relação ao ano passado, a fim de melhorar ainda mais a forma-ção técnica e comportamental de seus funcioná-rios”, explica o presidente da rede. O treinamento foca aspectos como liderança, técnicas de ven-das e atendimento e farmacotécnica para as áreas administrativa, operacional e vendas. “Para seguir expandindo nesse ritmo, o grupo precisa de equipes cada vez mais multidisciplinares”, diz Queirós. No ano passado, foram oferecidas 148 mil horas-aula em 230 cidades.

Para impulsionar seus planos ambiciosos, Queirós há tempos decidiu ir ao mercado, abrin-do o capital da empresas. O projeto, no entanto, está temporariamente adiado. O registro de com-panhia aberta foi concedido à Pague Menos no

fim de 2011 e sua oferta pública inicial de ações (IPO) passou a ser uma das mais aguardadas de 2012. Na época o mercado estimava que a capta-ção atingiria algo entre R$ 600 milhões e R$ 1 bilhão. O IPO chegou a ser marcado para junho, mas, por conta de condições adversas do merca-do, a empresa resolveu adiar a oferta. Em setem-bro, a rede tentou retomar o processo de abertu-ra de capital, mas foi obrigada a cancelá-la novamente no final de outubro.

Em meio à falta de apetite por parte de inves-tidores, a cadeia cearense prefere aguardar a recuperação da economia brasileira. “Não há nenhuma perspectiva de retomar o IPO em curto prazo”, revela Queirós. “Não vale a pena abrir o capital agora. Se o fizéssemos nas condições atu-ais, acabaríamos vendendo muito barato. Talvez no fim de 2014, ou em 2015, possamos pensar em retomar o processo.”

No início de setembro passado, Queirós anun-ciou que uma das possibilidades de financia-mento consideradas para dar suporte ao plano de expansão, enquanto a oferta inicial de ações não vem, é uma nova emissão de debêntures.

Queirós: “Vamos seguir nossa bem-sucedida estratégia de crescimento orgânico”.

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“Provavelmente em maio preci-saremos levantar fundos com este tipo de instrumento”, avalia Queirós. Para o fun-dador da Pague Menos, a boa conceituação da rede em relação aos credores possibilita condições favo-ráveis para a emissão.

Prova disso foi que, em agosto, a agência de classifica-ção de risco Fitch elevou a nota de crédito das primeiras debêntures da Pague Menos, de A+ para AA-. Os papéis, de R$ 260 milhões e com vencimento em 2016, foram emitidos em maio. A agência disse que a empresa tem se beneficiado de sua “relevante posição no mercado brasileiro de varejo farma-cêutico, particularmente na região Nordeste, cujas taxas de crescimento acima da média das demais regiões lhe conferem importantes vanta-gens competitivas em um setor no qual a escala de negócios é fundamental”.

Mesmo com a janela de oportunidades no mercado acionário fechada, o empresário não vê nenhum obstáculo para expandir. “A abertu-ra de capital, quando vier, trará um ‘plus’ para nossa expansão, mas nosso crescimento não

depende de IPO”, comenta Queirós. Mas se engana quem

imagina que a Pague Menos, mesmo com uma confortá-vel posição de caixa, pensa numa hipótese de fusão ou aquisição. “Vamos seguir nossa bem-sucedida estra-

tégia de crescimento orgâ-nico”, afirma Queirós.

Ser grande e continuar cres-cendo é palavra de ordem na Pague

Menos, mas a empresa, ressalta Queirós, não se esquece de seu papel social. “Campanhas

como a de doação de ambulâncias, que destinou dez ambulâncias a entidades assistenciais entre setembro de 2012 e junho deste ano, ou como a de plantação de mudas de árvores reforçam cada vez mais nossa função como catalisadores para um mundo melhor”, diz. “Crescer”, definitivamente, é a palavra mais mencionada por este cearense nascido há 66 anos no município de Amontoada; assim como “rotina” é palavra banida do vocabu-lário dele. “Um dia nunca é igual ao outro, pois estou sempre procurando ideias novas para agre-gar ao negócio da Pague Menos”, afirma Queirós. A concorrência que se cuide. g

(SM)

Mesmo com confortável

posição de caixa, a rede não

considera hipóteses de fusão ou aquisição.

Expectativa é de um crescimento de 18% no faturamento bruto em 2013

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ressionada pelo crescimento da importa-ção de petróleo bruto e derivados e pelo fato de a Petrobras contabilizar neste ano compras feitas em 2012, a balança comer-

cial brasileira ficou irremediavelmente compro-metida neste ano. Não bastasse isso, o Brasil ainda enfrentou perda de competitividade e viu caírem os preços das commodities. Já se fala em déficit na balança comercial em 2013 – o primei-ro deste milênio, pois a última marca negativa registrada foi em 2000. O superávit, se ocorrer, ficará perto ou abaixo do resultado de 2001, quando o Brasil quebrou uma série de seis anos consecutivos no vermelho e cravou US$ 2,7 bilhões de saldo comercial, iniciando uma série de sucessos que teve seu ponto mais alto em 2006 (superávit de US$ 46,4 bilhões), mas que deu mostras de fadiga no ano passado (US$ 18,4 bilhões positivos).

Na avaliação da RC Consultores, pelo efeito da valorização do dólar nas exportações e pela redução das importações, a balança comercial poderá fechar o ano com superávit de US$ 2 bilhões a US$ 2,5 bilhões. A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) dis-corda: a alta do dólar só produzirá efeitos em 2014; para 2013 – supondo-se que o dólar esteja entre R$ 2,40 e R$ 2,45 em dezembro – o saldo seria negativo em US$ 2 bilhões. Dessa forma, con-

forme estimativas da entidade, a participação do País no comércio mundial cairia para 1,25%. No ano passado, foi de 1,33% e, em 2011, de 1,41%.

De acordo com José Augusto de Castro, presi-dente da AEB, o dólar naquele patamar atende às necessidades de 60% dos exportadores brasilei-ros. Mas ele admite que as perspectivas para a exportação de manufaturados já melhoraram bastante com a valorização da moeda americana em relação ao real. “Já começamos a ver a luz no fim do túnel, mas é preciso salientar que ainda temos um mercado internacional retraído e há outras moedas, além do real, desvalorizando-se.”

Pelos cálculos da AEB, o impacto da desvalo-rização do real nas exportações deverá beneficiar produtos manufaturados, de forma a permitir alta no valor da receita na balança comercial brasileira, em 2014, de US$ 7 bilhões, no mínimo. Isso será decorrente de novas exportações e

aumento no volume de pro-dutos embarcados. Entre os setores beneficiados estão os de produtos como veícu-los, químicos, máquinas, calçados, têxteis, cosméti-cos, joias e móveis.

Já os produtos primá-rios (commodities), não serão beneficiados em ter-mos de competitividade, mas de rentabilidade, pois suas cotações são definidas pelo mercado internacio-nal. E as cotações dos prin-cipais produtos deste grupo – café, suco de laranja, açú-

Tropeço quebra uma série vitoriosa

Câmbio, queda de preços e custo Brasil conspiram para produzir o pior desempenho da atividade neste milênio.

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car, minério de ferro, milho, algodão, entre outros – estão em queda. Soja e minério de ferro, que representam 25% da pauta de expor-tações brasileiras, tiveram seus preços reduzi-dos devido à crise na Europa e à desaceleração do crescimento chinês.

Nas importações, que estão concentradas em bens de consumo, a tendência é de redução, con-cordam analistas do setor. A desvalorização do real ocorrida nos últimos meses alterou a neces-sidade de medidas para contê-las, como a eleva-ção da alíquota do Imposto de Importação aven-tada pelo governo.

Para o presidente da AEB, o quadro já se alte-rou e uma elevação do Imposto de Importação já não é tão necessária quanto na situação anterior, com o dólar a R$ 1,60 ou R$ 1,80. “A medi-da perdeu a oportunidade, pois tinha por objetivo proteger a indústria nacional, que estava fortemen-te pressionada pela concor-rência dos produtos impor-tados no mercado domésti-co e que era incentivada pela taxa de câmbio exces-sivamente apreciada.”

Thiago Biscuola, econo-mista da RC Consultores, prevê um dólar entre R$ 2,30 e R$ 2,35 no final do ano. Segundo ele, as perspectivas do cenário atual deverão levar o Banco Central (BC) a ter uma atitude mais agressiva no controle do câmbio. “O país tem reservas consideráveis, o que permite ao BC colocar o dólar no patamar que desejar.”

Fechado no MercosulNa opinião do professor Evaldo Alves, coorde-

nador de comércio exterior do Programa de Educação Continuada da Fundação Getulio Vargas (PEC/FGV), o Banco Central não pode con-trolar o câmbio porque não é o rabo que abana o cachorro. “O Brasil é muito pequeno em câmbio e não temos condições de afetar o mercado. Temos que ficar atentos para o lado que os ven-tos do câmbio estão soprando e nos ajustar a essa tendência”, acrescenta. Ele tem razão. Uma pesquisa trienal realizada pelo Banco de

Compensações Internacionais (BIS), divulgada no início de setembro deste ano, mostra que o real está muito longe da internacionalização, pois ocupa um modesto 19º lugar entre as moe-das mais negociadas do mundo e é responsável por discreto 1,1% do giro cambial diário do plane-ta, que é de US$ 5,3 trilhões diários.

Ao contrário dos discursos governamentais, o fraco desempenho do comércio exterior bra-sileiro não foi só fruto de problemas conjuntu-rais provocados por queda de preços e câmbio. Também foi reflexo de questões estruturais. Entre elas, o presidente da AEB alinha perda de competitividade dos produtos manufaturados brasileiros no mercado internacional – em razão do conhecido “custo Brasil”, constituído

pela elevada carga tributária, asfixian-te burocracia e a insuficiente e

deficiente infraestrutura, que compromete a logística.

Exemplo concreto: em setembro, a filial brasileira da Mercedes-Benz anun-ciou que não exporta mais caminhões para o Chile, pois fica mais bara-

to embarcar os veículos da Alemanha. A redução do

preço da energia feita pela presidente Dilma é considerada

apenas um paliativo. Para analis-tas, a questão não é só de preço, mas

também de disponibilidade: se a economia voltar a crescer, faltará energia, ressaltam.

O professor Alves chama a atenção para outra questão estrutural que prejudicou o comércio exterior brasileiro: a perda de dina-mismo quando outros países se ajustaram às novas condições e ganharam mercado. Como exemplo, lembra o fato de o Brasil ter ficado muito fechado no Mercosul e, com isso, perdido espaço para os países da Aliança do Pacífico – Chile, Peru, Colômbia e México. “O Mercosul sempre foi muito pouco institucional em elimi-nar restrições. Ao mesmo tempo a Aliança do Pacífico surgiu praticando políticas muito fle-xíveis de comércio exterior, ganhando mais espaço no mercado.” g

(LR)

O real é responsável pela modesta parcela de 1,1% do giro

diário do mercado internacional de moedas

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COMÉRCIO EXTERIOR Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 171

PRODUTOS AGRÍCOLAS E ALIMENTOS1 copertraDing comÉrcio eXportação e importação s/a - al ( * ) 892.094 43,8 801 4.975 1.289.123 156.427 2.023 37.831 621,1 0,1 69,2 824,1 3,22 unicaFe companHia De comÉrcio eXterior - es 626.739 -21,3 20.887 5.898 354.762 226.949 21.712 158.227 28,2 3,3 176,7 156,3 2,63 montecitrus traDing s/a - sp 342.790 42,2 5.790 57.687 394.107 124.093 5.790 -93.229 996,4 1,7 87,0 317,6 46,54 eD&F man Brasil s/a - rj 289.866 8,8 15.608 4.124 87.030 20.017 15.778 -24.416 26,4 5,4 333,1 434,8 20,65 lavoura inDÚstria comÉrcio oeste s/a - pr 199.258 21,5 7.622 1.192 59.666 11.578 8.920 19.334 15,6 3,8 334,0 515,4 10,36 casa viscarDi s/a comÉrcio e importação - pr 168.318 3,3 — — — — — — nD nD nD nD nD7 Figueira inDÚstria e comÉrcio s/a - sp ( ** ) 89.192 — 5.729 1.816 156.018 23.494 17.217 -18.303 31,7 6,4 57,2 664,1 7,78 calHeira almeiDa s/a - Ba 79.355 -4,5 1.788 -61 19.465 2.613 1.881 971 nD 2,3 407,7 744,9 -2,39 marca caFe comÉrcio eXportação s/a - es ( * ) 75.637 68,0 3.622 -1.605 37.606 14.690 3.648 26.001 nD 4,8 201,1 256,0 -10,910 pompeia s/a inDÚstria e comÉrcio - sp ( * ) 60.065 31,0 2.686 1.244 25.488 13.658 2.686 12.577 46,3 4,5 235,7 186,6 9,111 mitsui & co (Brasil) s/a - sp 58.212 27,3 9.728 9.587 120.816 106.487 11.005 -7.011 98,6 16,7 48,2 113,5 9,012 casa nunes martins s/a importaDora e eXportaDora - rj 43.900 27,4 431 252 15.124 6.638 431 5.216 58,5 1,0 290,3 227,8 3,813 BranDao FilHos s/a comÉrcio inDÚstria e lavoura - Ba 26.949 0,2 2 16 12.065 3.118 104 3.293 882,8 0,0 223,4 387,0 0,514 simeX siqueira importação e eXportação s/a - es ( * ) 25.638 71,0 162 -321 11.706 5.044 186 5.516 nD 0,6 219,0 232,1 -6,415 saB traDing comercial eXportaDora s/a - rj 21.296 151,1 -5.949 -5.862 49.837 -52.925 -5.713 588 nD -27,9 42,7 nD nD16 valorização empresa De caFÉ s/a - rj 20.985 -5,8 176 -1.241 13.449 3.510 420 6.424 nD 0,8 156,0 383,2 -35,417 inter continental De caFÉ s/a - rj 9.134 332,0 -995 2.913 103.497 97.672 -281 427 nD -10,9 8,8 106,0 3,018 socieDaDe aBast Do com e Da inD De paniF sacipan s/a - rj ( * ) 5.559 8,9 -2.645 -2.159 16.727 11.316 -2.645 111 nD -47,6 33,2 147,8 -19,119 Bertol traDing s/a - rs 383 -56,2 -317 -336 30.409 18.798 -259 -11.439 nD -82,8 1,3 161,8 -1,8ACUMULADO DO SUBSETOR(19) 3.035.371 24,4 65.127 78.120 2.796.895 793.176 82.904 122.118 52,4 1,3 166,4 256,0 3,0

PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS1 stareXport traDing s/a - sp 91.488 131,3 17.037 51.327 1.262.328 1.238.342 17.037 444 301,3 18,6 7,3 101,9 4,12 minasa traDing international s/a - sp 91.449 -19,0 -4.914 -4.433 123.148 77.379 -328 39.858 nD -5,4 74,3 159,2 -5,73 Diana paolucci s/a inDÚstria e comÉrcio - sp 75.294 -2,7 8.380 2.189 101.065 50.199 8.604 86.170 26,1 11,1 74,5 201,3 4,44 sg comÉrcio eXterior s/a - mg 43.310 299,4 -88 100 28.920 4.604 -70 12.533 nD -0,2 149,8 628,2 2,25 reDe ancora mg imp eXp e Distr De auto pecas s/a - mg ( * ) 38.894 22,8 612 25 7.421 2.327 612 4.940 4,0 1,6 524,1 319,0 1,16 Brasilata traDing s/a - sp 19.025 40,1 687 127 14.387 2.435 687 7.037 18,5 3,6 132,2 590,8 5,27 tHorK traDing s/a - es ( * ) 8.910 -50,2 -1.903 -967 7.514 3.217 -1.885 1.886 nD -21,4 118,6 233,6 -30,18 tru test Brasil tecnologia agropecuária ltDa - rs ( * ) 7.731 24,5 1.340 1.015 5.937 3.932 1.359 4.335 75,7 17,3 130,2 151,0 25,89 mg maDeireira araguaia inD com e agropecuari - pa ( * ) 5.941 -64,9 -2.708 -3.745 39.220 7.573 -2.025 4.236 nD -45,6 15,2 517,9 -49,510 minas metais eXportaDora s/a - mg 1.528 9,2 167 371 3.745 3.573 176 44 222,4 10,9 40,8 104,8 10,411 Welser itage participacoes e comÉrcio s/a - rj 508 -3,2 -1.350 -1.158 5.612 1.184 -1.237 -61 nD -265,8 9,1 474,0 -97,812 cst comÉrcio eXterior s/a - es ( * ) 458 -32,5 -623 -97 9.559 5.304 -623 3.081 nD -136,0 4,8 180,2 -1,813 mX importaDora e eXportaDora s/a - sc 25 -97,6 -33 -33 1.845 1.710 -33 -114 nD -130,3 1,4 107,9 -1,9ACUMULADO DO SUBSETOR(13) 384.561 -2,7 16.605 44.720 1.610.702 1.401.780 22.274 164.387 50,9 -0,2 74,3 201,3 1,1

DIVERSOS1 cisa traDing s/a - es 1.951.113 -5,9 96.348 63.414 876.336 177.443 187.782 -27.638 65,8 4,9 222,6 493,9 35,72 cotia vitoria serviços e comÉrcio s/a - es 1.802.139 -38,2 84.257 57.931 1.007.427 104.840 84.906 569.931 68,8 4,7 178,9 960,9 55,33 columBia traDing s/a - es 1.289.010 -5,3 21.776 12.435 450.039 31.658 22.402 207.190 57,1 1,7 286,4 1.421,6 39,34 trop comÉrcio eXterior ltDa - es 1.248.012 8,2 81.393 38.818 460.864 135.616 81.561 140.811 47,7 6,5 270,8 339,8 28,65 clareX s/a - sp 493.740 5,8 22.077 13.972 91.774 78.892 22.100 -3.281 63,3 4,5 538,0 116,3 17,76 First s/a - sp ( * ) 384.533 297,4 1.794 7.850 199.922 16.495 2.875 47.202 437,6 0,5 192,3 1.212,0 47,67 soutH service traDing s/a - rs 100.467 7,3 -7.636 3.304 94.092 33.122 -7.393 47.500 nD -7,6 106,8 284,1 10,08 tci traDing s/a - es ( * ) 94.413 43,3 -1.694 3.603 32.455 20.009 -1.694 16.943 nD -1,8 290,9 162,2 18,09 inDÚstria e comÉrcio quimetal s/a - es 92.627 21,5 -2.540 5.724 66.739 20.185 -2.184 13.142 nD -2,7 138,8 330,6 28,410 oleX importação e eXportação s/a - rj 86.878 356,8 71 -6.877 158.309 1.194 71 -3.058 nD 0,1 54,9 13.258,7 -576,011 maruBeni Brasil s/a - sp 84.405 234,1 7.211 9.562 118.120 85.202 7.571 13.677 132,6 8,5 71,5 138,6 11,212 mitsuBisHi corporation Do Brasil s/a - sp 73.079 -13,2 318 3.368 292.858 262.987 2.916 4.947 1.059,1 0,4 25,0 111,4 1,313 maXivenDas s/a - rj 55.422 58,2 5.739 232 24.483 4.340 5.739 23.147 4,0 10,4 226,4 564,1 5,414 senDas comÉrcio eXterior e armazens gerais s/a - rj 42.205 — -3.785 -4.834 66.431 25.203 -3.453 14.542 nD -9,0 63,5 263,6 -19,215 Dievo DistriBuição e comÉrcio s/a - es 39.853 -58,6 999 820 19.748 7.682 1.001 10.653 82,1 2,5 201,8 257,1 10,716 sojitz Do Brasil s/a - sp ( ** ) 25.497 — 3.679 -614 87.758 70.546 4.341 -1.772 nD 14,4 29,1 124,4 -0,917 sumitomo corporation Do Brasil s/a - sp 20.397 -8,3 -7.311 12.089 150.972 142.206 -6.235 42 nD -35,8 13,5 106,2 8,518 irani traDing s/a - rs 16.709 4,2 13.294 11.822 141.840 107.559 15.681 871 88,9 79,6 11,8 131,9 11,019 comeXport companHia De comÉrcio eXterior - sp 16.690 56,9 -4.886 1.635 207.134 158.492 -4.770 662 nD -29,3 8,1 130,7 1,020 Bv traDing s/a - sp 2.103 — 2.620 1.754 56.345 55.718 2.621 30.063 67,0 124,6 3,7 101,1 3,2ACUMULADO DO SUBSETOR(20) 7.919.292 7,3 313.723 236.007 4.603.646 1.539.390 415.838 1.105.574 67,9 2,1 122,8 260,3 10,8

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TR

OP

O Brasil conquistou a posição de maior exportador mundial de polpa de frutas tropicais, mercado em franca expansão, favorecido pela mudança de hábitos dos

consumidores, que vêm trocando refrigerantes e outras bebidas industrializadas por opções mais saudáveis. Neste promissor segmento – no qual as exportações cresceram 9% em 2012, ante uma queda de 1,5% para as frutas processadas de modo geral –, a empresa capixaba Trop trabalha para ser uma referência nacional. Para isso, inte-gra ampla cadeia frutícola baseada no fair trade, termo que vem do inglês e significa comércio justo, e na responsabilidade socioambiental.

Nesse sentido, coordena e organiza toda a cadeia produtiva, do plantio de mudas à entrega do produto final para o cliente – indústrias de bebidas e alimentos –, passando por monitora-mento, colheita, transporte e produção da polpa. As frutas são processadas com equipamentos de alta tecnologia e sofrem rígido controle de qua-lidade e rastreabilidade, garantido por um laboratório que monitora constantemente a produção, atualmente voltada às polpas de manga (variedades Tommy Atkins, Palmer e Ubá), maracujá, goiaba, mamão e aba-caxi. Pêssego e caju estão entrando no cardápio, assim como a água de coco.

Em todo o processo produtivo, a empresa se orienta por padrões con-sagrados internacionalmente. Entre eles, a certificação ISO 22000:2005 – HACCP e o certificado Kosher. O pri-

meiro atesta a segurança alimentar ao longo de todo o processo industrial, garantindo um pro-duto seguro, livre de risco químico, físico e bio-lógico. Já com o certificado Kosher, a empresa garante que os produtos obedecem às normas da dieta judaica ortodoxa. Esta certificação é mundialmente reconhecida como sinônimo de controle máximo de qualidade para produtos alimentícios. Os rigorosos controles levaram-na a ser reconhecida pela Coca-Cola Company como um fornecedor credenciado.

Para garantir os padrões estabelecidos, todos os detalhes de sua fábrica foram minuciosamen-te planejados, a começar pelo projeto arquitetô-nico. A unidade produtiva da Trop, em operação desde novembro de 2007, está localizada em Linhares (ES), cidade próxima aos maiores cen-tros consumidores do país e dos portos de Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ). Localizada em uma área

de 113 mil metros quadrados às margens da BR-101, a fábrica tem atualmente 6,8 mil

metros quadrados de área construída e conta com espaço para a linha de produ-ção e armazenagem de produtos.

Na ponta inicial, o fornecimento de matéria-prima, a empresa faz parcerias

com órgãos públicos e com cooperativas de produtores rurais, o que permite acom-

panhamento e coordenação na pro-dução de frutas. Com isso, pode fir-mar contratos de longo prazo com produtores rurais, que garantem um fluxo constante e ininterrupto.

Neste capítulo, o destaque é um projeto pioneiro de incentivo à fru-ticultura no norte do Espírito Santo,

Referência em um campo promissorDominando toda a cadeia produtiva, a Trop sobressai

na produção e na exportação de polpa de frutas.

do produto final para o

passando por monitora-mento, colheita, transporte e produção da polpa. As frutas são processadas com equipamentos de alta tecnologia e sofrem rígido controle de qua-lidade e rastreabilidade, garantido por um laboratório que monitora constantemente a produção, atualmente voltada às polpas de manga (variedades Tommy Atkins, Palmer e Ubá), maracujá, goiaba, mamão e aba-caxi. Pêssego e caju estão entrando no cardápio, assim como a água de coco.

Em todo o processo produtivo, a empresa se orienta por padrões con-sagrados internacionalmente. Entre eles, a certificação ISO 22000:2005 – HACCP e o certificado Kosher. O pri-

Linhares (ES), cidade próxima aos maiores cen-tros consumidores do país e dos portos de Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ). Localizada em uma área

de 113 mil metros quadrados às margens da BR-101, a fábrica tem atualmente 6,8 mil

metros quadrados de área construída e conta com espaço para a linha de produ-ção e armazenagem de produtos.

Na ponta inicial, o fornecimento de matéria-prima, a empresa faz parcerias

com órgãos públicos e com cooperativas de produtores rurais, o que permite acom-

panhamento e coordenação na pro-dução de frutas. Com isso, pode fir-mar contratos de longo prazo com produtores rurais, que garantem um fluxo constante e ininterrupto.

projeto pioneiro de incentivo à fru-ticultura no norte do Espírito Santo,

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que assegura aos produtores rurais da região preços justos e organização no cultivo, armaze-nagem e transporte das frutas comercializadas. Ao firmar parcerias com cooperativas, a empre-sa favorece o Complexo Agroindustrial do Espírito Santo e estimula muitas famílias que vivem da fruticultura.

Segundo Fabio Fiorot, diretor-presidente da Cooperativa Agrícola de Jaguaré (ES), a parceria com a Trop, que já dura dez anos, garante o plan-tio de maracujá em 600 hectares e gera empre-gos para a região. A cooperativa tem 512 coope-rados, gera 30 empregos diretos e dois mil indire-tos. A cooperativa é o principal fornecedor da fruta para a Trop, que compra sete mil das 9,5 mil toneladas produzidas por ano.

“A parceria garante o plantio porque permite a fixação de um preço para o produtor, sem o qual haveria dificuldades no plantio”, conta Fiorot. O preço é definido pelo custo de produção, mais despesas para a entrega na indústria. Atualmente está fixado em R$ 1,10 por quilo. Neste ano, a parceira entre a cooperativa e a Trop possibilitou a compra de um concentrador, que foi instalado dentro da indústria.

A partir de outra parceria, com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Trop pôde disseminar entre os produtores rurais as melhores técnicas de plantio e uso de defensivos, bem como identi-ficar e desenvolver novas tecnologias e proces-sos. A proximidade dos polos de cultivo das fru-tas, do mercado consumidor do Sudeste brasilei-ro (o maior do país) e dos portos de Vitória e do Rio de Janeiro garante eficiência logística tanto para produzir quanto para atender aos mercados nacional e internacional.

Na área de responsabilidade socioambien-tal, a empresa contempla diversos projetos de capacitação e ensino de empregados e mem-bros da comunidade local. Também promove ações que proporcionam a conscientização dos colaboradores acerca da importância de um mundo sustentável. Desde agosto de 2010, faz um trabalho de ressocialização, admitindo no quadro de funcionários pessoas com pas-sagens pelo sistema prisional. Para contribuir com o crescimento de sua região de atuação, a Trop dá preferência à contratação de pesso-

as que residem em áreas próximas à fábrica. No mercado interno, diferentemente de

outros setores que também terão oportunida-de de crescimento com a realização de even-tos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, quem atua nesse seg-mento tem uma grande vantagem: a de ser um mercado menos vulnerável à concorrên-cia de importados, conforme analistas. Além disso, as polpas de frutas congeladas podem ser encontradas em número cada vez maior de pontos de venda, o que também potencia-liza as oportunidades de comercialização.

No ano passado, a empresa exibiu números expressivos. A receita líquida atingiu R$ 1,25 bilhão, um crescimento real de 8,2% em relação ao ano anterior. No mesmo período, seu Ebtida (lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 81,56 milhões, o lucro líquido foi de R$ 38,81 milhões e seu retorno sobre o capital chegou a 28,6%, acima da média do setor. No final de 2012, o patrimônio líquido da empresa era de R$ 135,6 milhões.

(LR)

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WAGNER OLIVEIRA

O desempenho do mercado de distribuição de carros, comerciais leves e motocicle-tas costuma seguir em linha com o cres-cimento da economia como um todo. Por

isso sabe-se que não haverá muito a festejar neste ano, ao contrário do segmento de veículos pesados e máquinas agrícolas (leia também “Prenúncio de volta à fase ativa” na presente edição). A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) prevê que as vendas totais crescerão até 3% neste ano e em 2014, se incluídos na conta caminhões, ônibus, tratores e máquinas agrícolas. Mas, isoladamen-te, carros, comerciais leves e motos podem ven-der 1% a mais do que no ano passado ou até mesmo ficarem no zero. Em números absolutos, os distribuidores esperam vender 3,6 milhões de carros e comerciais leves, mesmo volume previsto para o ano que vem.

Os números da Fenabrave são semelhantes aos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que, ao rever seus números, espe-ra alta de vendas de até 2% em 2013. “Diante de uma conjuntura global ainda difí-cil, ao crescermos este ano, ainda que de forma modera-da, daremos um passo muito importante para consolidar o setor no Brasil”, afirma

Luiz Moan, presidente da Anfavea. De acordo com a Fenabrave, as limitações ao arranque das vendas são a inflação acumulada e o comprome-timento das famílias. Em junho, segundo o Banco Central, o nível de endividamento bateu o sexto recorde mensal sucessivo, desde dezembro do ano passado: 44,82% das famílias brasileiras estavam penduradas no sistema bancário – eram 43,41% no fim de 2012.

A marcha de procura por financiamento com-prova a relutância dos compradores. Pelos dados do Banco Central de junho, as operações de crédi-to livre para compra de veículos por pessoas físi-cas cresceram 0,1% em relação ao mês anterior, levando o acumulado do ano a 0,4% e o acumu-lado em 12 meses a 3,2%. Depois, em agosto, pelos cálculos da Serasa Experian, o financia-mento de veículos, incluindo operações de lea-sing, caiu para o terceiro lugar entre as carteiras

por modalidade, com 17,2% da carteira total de créditos concedidos, R$ 204,3 bilhões. A tendência deve seguir enquanto o Banco Central mantiver o aperto monetá-rio, via alta de juros.

A boa notícia, ao menos para a indústria, é o recuo da concorrência dos impor-tados. De janeiro a agosto deste ano, as importações caíram 20,9% em relação ao mesmo período de 2012, para 74.748 unidades.

Com a estabilização da demanda, a Fenabrave

Faltou tração para vencer a ladeira

Na hipótese melhor, o aumento das vendas será de 1% neste ano; na pior, haverá empate com o ano passado.

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começa a incentivar as concessionárias a diver-sificar atividades para criar receitas: venda de autopeças, prestação de serviços, vendas de veículos. Aconselha também que usem mais intensivamente novas ferramentas tecnológi-cas que as ajudem a fidelizar a clientela. “É comum em períodos de desaceleração econô-mica que o automóvel sofra mais”, afirma Flavio Meneghetti, presidente da Fenabrave. “Por isso, é preciso encontrar alternativas para manter a receita das empresas.”

Para Francisco Mendes, coordenador da Fenabrave, as empresas da distribuição de veí-culos devem se focar também no pós-venda, sempre mantendo a rentabilidade como meta. “Se você não administrar o negócio com infor-mação e conhecimento, não vai conseguir alcançar o lucro e a rentabilidade desejados, tudo irá se transfor-mar em caixa”, diz.

Com 7.089 concessioná-rios de veículos em todo o País, o perfil geral das empresas do setor é de médio e grande portes. O capital ainda é 100% nacio-nal, sendo a atividade alta-mente pulverizada pelos municípios brasileiros. O setor foi um dos mais beneficiados pelo crescimento dos últimos anos do setor automotivo, que apresentou alta de 166% entre 2005 e 2012.

Maurício Morgado, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas, comenta que a distri-buição de veículos atualmente é um negócio completamente diferente com a disseminação das redes sociais. Os empresários, ele alerta, devem se adaptar ao novo cenário, pois, em tem-pos de internet, o consumidor é mais maduro porque conquistou maior autonomia para as suas escolhas e ouve mais a opinião de outros compradores do que a de consultores. “Ela (a internet) pode construir e destruir um negócio”, afirma. “Ai o consumidor tem voz, é possível discutir tudo pelo Facebook.”

Nos Estados Unidos, a web mudou o segmento de carros usados – um formidável negócio que movimentou 40,4 milhões de unidades em 2012.

Se bem utilizada, poderia alterar também todo o mercado brasileiro. Segundo o coordenador temá-tico da TV Fenabrave, Valdner Papa, atualmente a oferta interna para veículos usados é muito maior do que a demanda, os estoques estão altos e as concessionárias dependem em 65% do negócio de carros novos. “O veículo usado não é um mal necessário, é uma saída obrigatória e deve ser encarada como uma boa estratégia”, diz.

Lentidão das motosO mercado de motos continua fraco, sem

meios de alcançar o crescimento de 3,5% em 2013, previsto no início do ano pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares

(Abraciclo). Há demanda em todo o País, mas a restrição do crédito

trava todo o mercado. Os con-sórcios continuam sendo a

tábua de salvação para a garantia de resultados.

Em 2013, no acumula-do de janeiro a agosto, os emplacamentos, pouco acima de um milhão, fica-

ram 10,3% abaixo do volu-me registrado nos primeiros

oito meses de 2012. “O seg-mento de motocicletas ainda

apresenta índices abaixo dos regis-trados em 2012, mas precisamos conside-

rar que, historicamente, o segundo semestre costuma apresentar números relevantes”, avalia Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo. “Além disso, neste semestre o setor conta com vários atrativos para estimular o mercado, como o lançamento de novos modelos, campanhas de marketing e a realização do Salão Duas Rodas, em outubro, em São Paulo.” Diante disso, ainda contamos com uma recuperação, de modo a encerrarmos o ano com volumes similares aos de 2012. No ano passado, foram vendidas R$ 1,62 milhão de motos ante 2 milhões em 2011.

Nas exportações, o setor apresenta volume parecido ao do ano passado. No acumulado dos oito primeiros meses de 2013, foram embarcadas 68 mil unidades, um crescimento de 0,6% sobre o registrado de janeiro a agosto de 2012. g

Se bem utilizada, a internet

pode mudar o mercado brasileiro de usados, como fez nos Estados

Unidos.

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DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

176 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS

1 iveco latin america ltDa - mg 3.446.751 -22,2 138.310 53.248 2.830.640 1.003.466 199.264 675.233 38,5 4,0 121,8 282,1 5,3

2 servopa s/a comÉrcio e inDÚstria - pr 752.788 9,9 27.789 8.950 150.483 80.247 30.409 46.844 32,2 3,7 500,3 187,5 11,2

3 carBel s/a - mg 603.775 19,8 12.213 11.520 90.931 53.154 12.744 31.159 94,3 2,0 664,0 171,1 21,7

4 sinoscar s/a - rs 595.560 7,9 11.239 6.275 105.876 64.630 13.460 47.391 55,8 1,9 562,5 163,8 9,7

5 via sul veículos s/a - pe 536.860 -6,3 18.161 10.290 112.509 51.661 20.763 13.208 56,7 3,4 477,2 217,8 19,9

6 Florenca veículos s/a - pr ( * ) 494.683 -10,6 -11.207 -5.488 111.278 6.373 -10.778 6.851 nD -2,3 444,6 1.746,1 -86,1

7 jpar DistriBuiDora De veículos ltDa - mg 438.352 5,5 6.416 3.308 138.586 46.071 8.715 10.127 51,6 1,5 316,3 300,8 7,2

8 DistriBuiDora Brasilia De veículos s/a - DF ( * ) 406.521 1,6 -3.754 2.390 300.069 125.336 146 59.180 nD -0,9 135,5 239,4 1,9

9 eurovia veículos s/a - pe ( * ) 401.451 23,4 16.203 8.990 106.516 32.312 18.062 53.228 55,5 4,0 376,9 329,7 27,8

10 BrasilWagen comÉrcio De veículos s/a - sp ( * ) 372.570 -11,8 4.453 -1.199 79.393 27.518 5.691 41.005 nD 1,2 469,3 288,5 -4,4

11 jorlan s/a veículos automotores importação e comÉrcio - DF ( * ) 364.190 -8,6 6.465 2.611 200.123 53.856 5.083 15.279 40,4 1,8 182,0 371,6 4,9

12 govesa goiania veículos s/a - go 338.439 16,1 5.532 53 107.572 40.020 5.532 -2.769 1,0 1,6 314,6 268,8 0,1

13 miriam minas rio automÓveis e máquinas s/a - rj 318.974 50,2 539.883 564.652 93.063 74.663 540.666 50.132 104,6 169,3 342,8 124,6 756,3

14 ccv comercial curitiBana De veículos s/a - pr 257.236 -0,9 5.321 11.093 202.678 178.114 5.074 21.192 208,5 2,1 126,9 113,8 6,2

15 cresauto veículos s/a - Ba 247.882 17,7 9.104 3.906 50.976 12.016 9.364 -4.724 42,9 3,7 486,3 424,2 32,5

16 eurovia automÓveis e utilitarios s/a - pe 240.697 40,6 16.303 8.717 70.471 24.275 17.435 25.864 53,5 6,8 341,6 290,3 35,9

17 le lac veículos s/a - pr 204.064 1,5 3.531 336 41.229 11.008 4.066 2.453 9,5 1,7 495,0 374,5 3,1

18 irmaos lucHini s/a comercial auto peças - sp 201.519 5,6 327 742 45.022 16.887 327 17.773 227,0 0,2 447,6 266,6 4,4

19 moto agricola slaviero s/a - DF 194.962 11,3 11.879 5.607 44.277 29.411 12.560 13.666 47,2 6,1 440,3 150,6 19,1

20 companHia De automÓveis slaviero - pr 173.030 -6,3 -2.255 -3.831 53.168 28.679 -1.295 6.744 nD -1,3 325,4 185,4 -13,4

21 riBeiro jung s/a comÉrcio De automÓveis - rs 127.464 10,6 244 1.585 21.958 11.024 467 3.166 649,5 0,2 580,5 199,2 14,4

22 paraguassu veículos s/a - Ba 127.298 56,5 3.591 3.142 45.573 20.665 3.591 -534 87,5 2,8 279,3 220,5 15,2

23 Ditrasa s/a - mg 123.584 22,6 10.657 3.659 41.603 24.208 10.785 16.522 34,3 8,6 297,1 171,9 15,1

24 Betim veículos s/a - mg 120.474 5,0 1.720 59 34.114 8.571 1.720 -183 3,5 1,4 353,2 398,0 0,7

25 cHampagnat veículos s/a - pr 118.214 — -2.857 1.233 37.891 5.346 -2.515 986 nD — — — —

26 Disnave DistriBuiDora nacional De veículos s/a - rj ( * ) 117.995 12,3 1.829 677 24.197 6.112 1.829 4.701 37,0 1,6 487,7 395,9 11,1

27 irmaos De marco s/a comÉrcio De veículos e peças - sc 111.919 32,0 28.612 1.589 29.671 13.129 28.727 11.868 5,6 25,6 377,2 226,0 12,1

28 norpave veículos s/a - pr 111.045 25,4 2.683 2.295 24.742 14.358 3.033 8.061 85,5 2,4 448,8 172,3 16,0

29 vessa veículos espirito santo s/a - es ( * ) 96.888 14,6 982 281 30.058 10.174 1.322 7.442 28,6 1,0 322,3 295,4 2,8

30 roDoBens caminHoes BaHia s/a - Ba ( * ) 96.235 3,6 5.219 1.795 61.095 8.473 5.871 22.070 34,4 5,4 157,5 721,1 21,2

31 importaDora De Ferragens s/a - pa 96.214 — 3.044 2.058 31.402 14.065 3.516 -1.780 67,6 3,2 306,4 223,3 14,6

32 morumBi motor comÉrcio De autos s/a - sp ( * ) 94.342 -1,4 1.522 -634 21.835 6.986 1.906 946 nD 1,6 432,1 312,6 -9,1

33 jugasa comercial De veículos s/a - sc ( * ) 92.568 -8,2 7.077 834 28.705 6.835 7.257 2.316 11,8 7,7 322,5 420,0 12,2

34 civesa veículos s/a - sp 91.435 17,9 3.129 2.061 28.110 19.780 3.489 7.749 65,9 3,4 325,3 142,1 10,4

35 roDac Barra mansa s/a - rj 83.487 15,5 1.921 1.775 31.427 19.380 1.921 6.565 92,4 2,3 265,7 162,2 9,2

36 pagan s/a DistriBuiDora De tratores e veículos - sp 83.420 20,9 4.104 -919 56.495 13.026 5.019 -11.216 nD 4,9 147,7 433,7 -7,1

37 De marco s/a comÉrcio De veículos - sc 75.192 7,6 725 508 44.605 26.673 725 3.758 70,1 1,0 168,6 167,2 1,9

38 ja spoHr s/a veículos - rs 68.925 — 2.705 1.353 18.185 7.233 2.959 2.147 50,0 3,9 379,0 251,4 18,7

39 graciano r aFFonso s/a veículos - sp 65.847 21,4 -11 1.744 23.187 11.142 -11 1.469 nD 0,0 284,0 208,1 15,7

40 pampeiro s/a comÉrcio De automÓveis - rs 62.988 44,7 1.682 1.337 24.179 18.234 2.082 6.506 79,5 2,7 260,5 132,6 7,3

41 nova ivesa inDaiatuBa veículos s/a - sp 58.141 2,7 7.722 1.445 10.213 4.441 7.722 -5.702 18,7 13,3 569,3 230,0 32,5

42 apec veículos s/a - mg 57.717 6,5 2.647 1.356 19.388 12.620 2.917 2.390 51,3 4,6 297,7 153,6 10,8

43 guara auto peças s/a - pr 56.368 80,0 481 138 20.305 8.860 481 1.228 28,6 0,9 277,6 229,2 1,6

44 spengler s/a - rs 54.922 25,6 2.667 1.542 14.795 8.984 3.019 6.180 57,8 4,9 371,2 164,7 17,2

45 uBervel uBeraBa veículos e peças ltDa - mg ( * ) 50.107 2,9 2.597 1.702 16.159 10.636 2.810 4.532 65,5 5,2 310,1 151,9 16,0

46 somaco s/a comÉrcio De automÓveis - pr 49.866 36,6 1.811 927 14.034 5.659 2.083 4.485 51,2 3,6 355,3 248,0 16,4

Page 177: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

DISTRIBUIDORES DE CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 177

CARROS, MOTOS E UTILITÁRIOS (COnTInUAçãO)

47 comercial oeste s/a - pr 46.955 23,9 939 669 8.627 5.539 1.073 4.447 71,2 2,0 544,3 155,8 12,1

48 motomecanica comercial s/a - rs 46.072 39,1 1.374 876 14.697 9.162 1.790 4.839 63,8 3,0 313,5 160,4 9,6

49 auto mecanica iBiruBa s/a - rs 44.405 43,3 1.415 790 11.894 7.694 1.415 4.681 55,8 3,2 373,3 154,6 10,3

50 motonDa comÉrcio De veículos s/a - pr ( * ) 43.548 — 788 539 17.581 3.627 788 1.881 68,4 1,8 247,7 484,7 14,9

51 Delore s/a comÉrcio De automÓveis - sp 42.954 36,4 631 207 11.311 4.481 826 5.973 32,7 1,5 379,8 252,4 4,6

52 guara motor s/a - sp 40.675 21,5 1.039 537 9.552 3.828 1.335 676 51,7 2,6 425,9 249,5 14,0

53 colomBo motos s/a - rs 39.090 151,9 5.046 5.228 38.436 10.886 5.114 9.378 103,6 12,9 101,7 353,1 48,0

54 suDeste automÓveis s/a - mg ( * ) 38.639 -8,9 963 567 12.084 3.731 972 -4.336 58,9 2,5 319,8 323,9 15,2

55 comÉrcio De automÓveis rio Do sul s/a - sc 32.870 12,2 1.749 1.154 11.925 2.331 1.749 1.142 66,0 5,3 275,7 511,6 49,5

56 tres rios automÓveis s/a - rj 30.399 14,8 176 320 9.619 3.317 176 3.178 181,9 0,6 316,0 290,0 9,7

57 euroKraFt veículos s/a - rj 25.655 9,2 -1.684 1.886 7.981 3.233 -1.553 4.753 nD -6,6 321,4 246,9 58,3

58 Bousquet auto peças s/a - rj 24.221 25,1 -16 -16 5.624 2.304 -16 3.076 nD -0,1 430,6 244,2 -0,7

59 lemar s/a comÉrcio e serviços De automÓveis - sp ( * ) 20.595 -81,4 -7.892 -7.995 36.736 82 -7.892 -11.804 nD -38,3 56,1 44.598,6 -9.706,1

60 oDorico m monteiro s/a inDÚstria e comÉrcio - rs 15.905 -7,3 576 70 4.793 1.983 640 2.053 12,2 3,6 331,8 241,8 3,6

61 marpas s/a - rn ( * ) 5.657 -19,9 -513 -158 7.463 6.539 -421 1.878 nD -9,1 75,8 114,1 -2,4

62 motovesa motos peças e serviços s/a - go 5.259 -46,8 224 -153 1.597 1.278 224 352 nD 4,3 329,2 125,0 -12,0

63 azamoto motos e peças s/a - sp 4.067 -3,7 -59 -77 988 625 -59 466 nD -1,4 411,9 158,1 -12,3

64 companHia De automÓveis tapajos - sp 2.489 52,7 1.992 1.814 10.108 8.773 1.992 -17 91,1 80,0 24,6 115,2 20,7

65 steYer s/a comÉrcio De veículos - rs 1.129 30,1 816 1.020 9.067 8.969 816 814 125,0 72,3 12,5 101,1 11,4

66 Formasa imoBiliaria s/a - ce 554 126,7 202 200 2.762 1.561 202 655 99,0 36,5 20,1 176,9 12,8

67 sFB comercial s/a - rs ( * ) 200 9,6 145 224 1.338 1.261 145 -5 154,6 72,3 15,0 106,1 17,8

68 pompeia s/a veículos e peças - sp 7 50,4 -1.056 -278 15.902 -40.864 -677 -7.452 nD -14.629,2 0,1 nD nD

ACUMULADO DO SUBSETOR(68) 13.394.303 12,3 919.272 733.140 5.938.871 2.326.651 1.008.652 1.262.133 55,8 2,6 322,5 229,6 11,1

DIVERSOS

1 ctrens companHia De manutenção - sp 510.777 -14,7 11.211 73.987 1.359.700 358.987 11.219 192.661 660,0 2,2 37,6 378,8 20,6

2 cn auto s/a - es ( * ) 238.906 129,3 19.110 9.829 151.735 16.374 19.428 109.522 51,4 8,0 157,5 926,7 60,0

3 caloi norte s/a - am ( * ) 224.384 32,1 40.071 28.949 161.946 52.127 40.071 28.642 72,2 17,9 138,6 310,7 55,5

4 cia De engenHaria De traFego cet rio - rj 212.666 36,5 -4.954 -4.624 75.117 20.149 -4.954 -44.625 nD -2,3 283,1 372,8 -23,0

5 Burigotto s/a inDÚstria e comÉrcio - sp 127.462 9,0 13.461 7.934 86.432 65.557 15.728 43.970 58,9 10,6 147,5 131,8 12,1

6 empresa De transp e transito De B Horizonte s/a - mg 108.918 17,2 -6.077 -5.793 48.119 8.946 -5.524 -13.750 nD -5,6 226,4 537,9 -64,8

7 pemaza s/a - ro 107.989 -3,1 4.735 5.189 91.062 63.576 5.770 6.478 109,6 4,4 118,6 143,2 8,2

8 BiKe Do norDeste s/a - pi ( * ) 105.520 24,0 26.624 26.755 208.066 194.148 26.624 101.011 100,5 25,2 50,7 107,2 13,8

9 Weg linHares equipamentos eletricos s/a - es ( * ) 48.209 — -1.285 -2.808 160.320 49.952 -1.285 -27.610 nD -2,7 30,1 321,0 -5,6

10 Bicicletas monarK s/a - sp 35.460 5,3 -258 10.496 224.706 192.784 86 8.529 nD -0,7 15,8 116,6 5,4

11 companHia De transportes urB Da granDe vitoria - es ( * ) 28.463 16,9 1.271 1.572 83.203 1.073 1.271 -391 123,7 4,5 34,2 7.755,1 146,6

12 gct gerenciamento e controle De transito s/a - mg 26.658 — 3.565 10.064 29.851 27.096 3.565 4.987 282,3 13,4 89,3 110,2 37,1

13 transerp emp De trans e transp urB De riBeirao preto s/a - sp 17.880 6,5 2.440 2.819 6.650 -2.195 2.705 -2.343 115,5 13,7 268,9 nD nD

14 Forcecar auto peças s/a - pr ( * ) 15.964 — 57 340 18.694 8.314 57 10.406 599,9 0,4 85,4 224,9 4,1

15 DigeX aircraFt maintenance s/a - sp ( * ) 10.809 -50,6 -12.330 -16.528 21.283 4.698 -12.330 -1.461 nD -114,1 50,8 453,0 -351,8

16 pro metalurgia s/a - sp 9.483 110,2 746 -14.154 2.140 -278.935 746 -1.551 nD 7,9 443,1 nD nD

17 Base locacoes e negocios empresariais s/a - pe ( * ) 5.334 -36,3 5.270 4.913 1.640 223 5.270 -1.282 93,2 98,8 325,2 736,6 2.206,4

18 via meta locacoes e negocios empresariais s/a - pe ( * ) 4.776 -32,5 4.683 4.369 1.212 1.041 4.683 -84 93,3 98,1 394,1 116,4 419,7

19 estac Do eDiF Do conD Do sHopping center Da gavea s/a - rj ( * ) 4.215 17,8 2.816 3.025 3.807 263 2.816 -211 107,4 66,8 110,7 1.446,6 1.149,5

20 Bus traDing comÉrcio importação e eXportação s/a - es -7 — -76 -41 862 859 -76 -3 nD 1.148,3 -0,8 100,3 -4,7

ACUMULADO DO SUBSETOR(20) 1.843.867 13,0 111.080 146.293 2.736.544 785.038 115.871 412.896 107,4 7,9 114,7 315,8 12,9

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178 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

SERV

OPA

Confiante no dinamismo da indústria automobilística, que prevê a fabricação de quatro milhões de veículos em 2014, e atenta à promessa de que o mercado

melhorará ainda mais quando saírem do papel para a realidade os projetos de grandes obras de infraestrutura, o grupo Servopa continua inves-tindo em expansão. “O País já é o quarto maior do mundo em venda de veículos. Com a marca de quatro milhões manterá a posição de destaque no planeta. O grupo Servopa se estrutura cada vez mais para acompanhar este deslumbrante aumento de vendas”, diz Eustache Jean Tsiflidis Junior, diretor-superintendente do grupo.

Abrigando 54 unidades de negócios, 36 delas revendas automotivas distribuídas pelos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, a empresa distri-bui as marcas Volkswagen automóveis, Hyundai, Audi, Honda, Honda Motos, Harley-Davidson, Peugeot e caminhões Volkswagen MAN, além dos pontos de atendimento da locadora de automó-veis Movida. “E estamos abertos a avaliar a inclu-

são de novas marcas”, antecipa Tsiflidis. Nos diversos segmentos em que atua e marcas que representa, chega a aproximadamente 30 mil veículos/ano, entre automóveis novos e semino-vos multimarcas, motocicletas, caminhões e ônibus. Os resultados têm crescido progressiva-mente: a receita global foi de R$ 1,4 bilhão e R$ 1,5 bilhão em 2011 e 2012, respectivamente. Para este ano, a projeção é de R$ 1,7 bilhão e para 2014 a meta é chegar a R$ 2,2 bilhões.

Reforçam as boas expectativas da Servopa os projetos de grandes obras de infraestrutura e expansão da atividade agrícola, setores que devem demandar serviços e novos veículos. O grupo acredita no aumento da venda principal-mente nos segmentos de caminhões destinados a atender à demanda da construção civil e do transporte a granel. Com esta expectativa, a empresa está disposta ampliar a atuação no Sul do Brasil, criando pontos de venda que estejam cada vez mais próximos dos consumidores.

“Neste ano abrimos três novas unidades da

Confiança nas promessas de 2014O grupo do Sul acredita no desempenho da indústria e no

desenvolvimento da infraestrutura e do agronegócio

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 179

Servopa Caminhões e Ônibus, em Cambé, Apucarana e Ibaiti, no inte-rior do Paraná”, ilustra o diretor-superintendente. O Paraná possui forte caracte-rística de produção agrícola. Por isso, a região norte do estado recebeu investimen-tos do grupo Servopa em uma área de suporte muito importante, que são os dos veículos pesados e extrape-sados – utilizados para o transporte de grãos e de implementos agrícolas.

Para Tsiflidis, a criação da Empresa de Planejamento Logístico (EPL) para cuidar do planejamento integrado do transporte no País, inter-ligando rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias, mostra “o caminho para gerar resul-tados em um setor que necessita de muitos projetos e investimentos”. “O sucesso dos pro-jetos nesta área incrementará os negócios no setor, pois a ampliação da infraestrutura pro-move a redução de custos, aumento da produ-tividade, aprimoramento da qualidade dos bens e serviços da estru-tura produtiva e con-solidação da integra-ção nacional.”

O executivo diz, ainda, que a empresa não pensa em atuar em mercados fora do Brasil, mas quer manter consolidada a presen-ça nos três estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também não faz parte dos planos a diversificação por outros ramos de atividade. “Nosso core business é o sistema de distribuição de veículos e segmentos que tenham sinergia com ele, como o setor de consórcio, por exemplo, onde possuímos a Administradora de Consórcios Servopa, hoje entre as dez maiores do Brasil”, garante.

A solidez e o desempenho da

empresa ao longo do tempo têm rendido à Servopa importantes prêmios do setor automo-bilístico. Líder de vendas de automóveis e cami-nhões Volkswagen no Sul do Brasil, a empresa recebeu da matriz alemã da marca, por quatro vezes, o “Diamond Pin” – prêmio concedido pela Volkswagen aos melhores revendedores da marca no mundo. Em 2009, a quarta vez, a Servopa Automóveis recebeu a homenagem por estar entre as 15 melhores concessionárias do Brasil em volume de vendas, estrutura física e, principalmente, pela qualidade no atendimento

dos serviços de venda e pós-venda. “E neste ano de 2013, recebemos a prin-

cipal premiação da Volkswagen brasileira, ‘Craque em Serviços’, destacando a quali-dade da assistência técnica da concessio-nária Servopa Automóveis, a única para-

naense premiada”, conta Tsiflidis. Segundo ele, o programa da VW avalia as concessio-

nárias da marca, para reconhecer quais são as melhores da rede, a partir da opinião de um cliente real. Na avalia-ção, foram premiados os quesitos transparência, qualidade dos serviços prestados e agilidade no atendimento. Oferecer a melhor qualidade no aten-dimento e pós-venda impecável é

bens e serviços da estru-

O executivo diz, ainda, que a empresa não pensa em atuar em mercados fora do Brasil, mas quer manter consolidada a presen-ça nos três estados do Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também não faz parte dos planos a diversificação por outros ramos de atividade. “Nosso core business é o sistema de distribuição de veículos e segmentos que tenham sinergia com ele, como o setor de consórcio, por exemplo, onde possuímos a Administradora de Consórcios Servopa, hoje entre as dez maiores do Brasil”, garante.

A solidez e o desempenho da

Servopa Automóveis recebeu a homenagem por estar entre as 15 melhores concessionárias do Brasil em volume de vendas, estrutura física e, principalmente, pela qualidade no atendimento

dos serviços de venda e pós-venda. “E neste ano de 2013, recebemos a prin-

cipal premiação da Volkswagen brasileira, ‘Craque em Serviços’, destacando a quali-dade da assistência técnica da concessio-nária Servopa Automóveis, a única para-

naense premiada”, conta Tsiflidis. Segundo ele, o programa da VW avalia as concessio-

nárias da marca, para reconhecer quais são as melhores da rede, a partir da opinião de um cliente real. Na avalia-ção, foram premiados os quesitos transparência, qualidade dos serviços prestados e agilidade no atendimento. Oferecer a melhor qualidade no aten-dimento e pós-venda impecável é

Rede mantém 36 revendasautomotivas distribuídas pelosestados do Paraná e Rio Grande do Sul

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SERV

OPA

objetivo permanente, assegura o executivo, para manter a fidelização do cliente.

Atualmente o grupo todo conta com 1.800 funcionários, administrados por uma área de recursos humanos voltada para o recruta-mento e seleção de colaboradores que man-tém no site o “trabalhe conosco”, ferramenta pela qual candidatos a emprego podem enviar seus currículos. A área de RH é responsável também por cursos de capacitação, incluindo programas voltados a grupos específicos, como menores aprendizes, estagiários e trai-nees. Neste ano, lançou o programa chamado Maior Aprendiz, especialmente para preparar futuros colaboradores dos setores de manu-tenção e oficinas. Em 2013, dos 18 participantes da primeira fase do programa, 17 foram contrata-dos pelo grupo Servopa.

Para Tsiflidis, a carga tri-butária, “com certeza”, é hoje o grande entrave para o crescimento e desenvol-vimento das empresas no Brasil. “É a mais pesada entre os países emergen-tes”, lembra. “Recentemente, inclusive, a revista Forbes des-tacou que o consumidor brasilei-

ro, com o valor que desembolsa por um veículo, conseguiria comprar três de um modelo similar nos Estados Unidos. É uma diferença brutal.”

Ele também critica o fato de o Brasil ter uma das maiores taxas de importação do mundo: 35% sobre o custo do produto, de acor-do com a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). “E aí acontece o efeito cascata. Para melhorar, é preciso reavaliar e melhorar a polí-tica tributária no País”, defende.

Entraves conjunturais , no entanto, não assustam o grupo Servopa, que contrapõe a eles seu diferencial – o reconhecimento con-quistado ao longo do tempo. “Há 56 anos a

marca é referência na comercializa-ção de veículos e serviços auto-

motivos no Sul, e estamos entre as 15 melhores con-

cessionárias do Brasil em volume de vendas, estru-tura física e, principal-mente, pela qualidade no atendimento dos serviços de venda e pós-venda.

Estes dados, sem dúvida, enriquecem o nosso patri-

mônio”, finaliza Tsiflidis. g

(WO)

A empresa não pensa em atuar fora do

Brasil nem em diversificar por

outros ramos de atividade

Tsiflidis Júnior: “O grupo se estrutura cada vez mais para acompanhar este deslumbrante aumento de vendas”.

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Os varejistas de caminhões, tratores e máquinas agrícolas não têm do que se queixar neste ano. O primeiro segmen-to, representado por cerca de mil con-

cessionárias, entrou em recuperação, depois de ter sofrido uma queda de vendas de 20% em 2012, quando foi mal avaliada a chegada da tecnologia Euro 5 – menos poluente e mais eco-nômica –, e indústria e revendas ficaram com estoques grandes de veículos da tecnologia anterior, Euro 3. Já os outros dois segmentos protagonizam um ciclo de investimentos pilota-do pelos empresários do agronegócio que entra no oitavo ano consecutivo.

Para caminhões, o mercado cresceu 12,37% entre janeiro e agosto em relação ao mesmo período de 2012. Cerca de 145 mil unidades deverão ser vendidas em 2013. Para 2014, as perspectivas também são boas e os empresá-rios preveem que possa repetir 2011, quando foram comercializados no Brasil cerca de 170 mil veículos pesados de carga. “Só se vendem esses veículos quando existe trabalho para executar. Ninguém os com-pra para deixar na gara-gem”, afirma Paulo Roberto Garbossa, consultor da ADK, empresa especializa-da em dados sobre a indús-tria automobilística brasi-leira. “Isso é um sinal de que a economia mantém uma trajetória firme”, completa

Joachim Maier, vice-presidente comercial de vendas e marketing da Mercedes-Benz do Brasil.

O mercado de máquinas agrícolas também colhe ótimos resultados. Em 2012, as vendas representaram o segundo melhor resultado de toda a série histórica da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea): 7,4% de crescimento na comparação com 2011. Agora em 2013, de janeiro a agosto, foram distri-buídas 56,1 mil unidades – alta de 26% ante as 44,7 mil vendidas no mesmo período do ano passado. Graças às “condições favoráveis de juros e safra agrícola recorde”, resume o presi-dente da Anfavea, Luiz Moan.

O conjunto da reposição automotiva – fabri-cantes de autopeças, distribuidores, varejistas e reparadores de veículos – trabalha com hipótese de crescimento mais modesto, mesmo assim acima do que se espera para a economia como

um todo. “A expectativa é que este ano o setor de repo-sição tenha aumento de 3% no faturamento global, evol-vendo todos os elos da cadeia”, diz Antonio Fiola, presidente do Sindicato da Indústria da Reparação de Veículos e de Acessórios (Sindirepa) e porta-voz do Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), que reúne as principais associa-ções representativas do setor em todo o País.

O faturamento da indús-tria para o mercado de repo-

Prenúncio de volta à fase ativa

Vendedores de caminhões repõem perdas de 2012; em máquinas agrícolas, ciclo de expansão continua.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 183

sição, divulgado pelo Sindipeças, revela que houve crescimento de 4,1% nos três primeiros meses do ano. O conselheiro da entidade para o mercado de reposição, Elias Mufarej, afirma que o acompanhamento do número de veículos em circulação no País aponta que a frota (38 milhões de unidades em 2012) aumentará para 41 milhões neste ano e para 50 milhões em 2015. “É um mer-cado tremendo”, afirma. O levantamento do Sindipeças existe há mais de 20 anos e baseia-se na venda de veículos no mercado interno desde 1957. São feitos cálculos por modelo, consideran-do-se um índice médio de mortalidade de 1,5% ao ano para a linha leve e 1% para a pesada.

Com isso, o mercado de reposição tende a se manter em constante evolução, abrindo espaço para novos negócios, tanto na venda de novos veículos quanto no mercado de abastecimento de autopeças e reparação automotiva.

Fiola, do Sindirepa, infor-ma também que a entidade trabalha junto ao Congresso Nacional para aprovar projeto de lei que trata da inspeção técnica veicular no Brasil. “A implantação da inspeção téc-nica veicular para fiscalização de itens de segurança ajudaria a reduzir os acidentes de trânsito, assim como já aconteceu em mais de 50 países que adotaram essa medida”, diz. “No Brasil, dados do Ministério da Saúde revelam que 42 mil pessoas morrem por ano vítimas de acidentes de trânsito. Parte dessas mortes poderia ser evitada com uma manutenção mais eficiente dos veículos.”

Rodrigo Carneiro, diretor da Associação Brasileira de Revendedores de Pneus (Abrapneus) e vice-presidente da Associação Nacional dos Distribuidores de Peças (Andap), reforça a impor-tância de a frota continuar a aumentar, mas lembra que o setor precisa ter maior representa-tividade, junto ao governo, para evitar que algu-mas condições favoreçam somente as montado-ras e acabem prejudicando o aftermakert, cuja carga tributária é elevada – cerca de 50% no preço de uma peça é imposto.

InvestImento em tecnologIaLúcia Moretti, vice-presidente sênior da

Delphi e presidente da Delphi Soluções em Produtos & Serviços, diz que haverá aumento expressivo da frota na China, que deve crescer 75%, além da América do Sul (Brasil e Argentina), com alta de 20% nos próximos anos. “São mercados importantes que estão em desenvolvimento, ao contrário dos Estados Unidos e Europa, que são mais maduros e estão estáveis”, considera.

Para Lúcia, a informação deve ser comparti-lhada em toda a cadeia, além de haver colabora-ção mútua de todos os elos em prol de uma gestão que permita bons resultados a todos os envolvidos. A previsão para os próximos cinco

anos é que o mercado de reposição mun-dial cresça de 6% a 9%, desempe-

nho superior às vendas de novos, estimadas de 3% a 6%

no mesmo período.O setor de distribuição

de autopeças é formado por 272 empresas no Brasil. Considerando as filiais, existem mais de

mil centrais de distribui-ção para atender a 38.200

lojas, que, por sua vez, abas-tecem 93 mil oficinas. O setor

de reposição automotiva é respon-sável pela manutenção de 80% da frota de

veículos brasileira – os demais 20% são respon-sabilidade das concessionárias autorizadas. O Brasil gera mais de um milhão de postos de trabalho neste segmento.

Para atender à demanda, o setor da reposição automotiva conta com canais de distribuição para atender pedidos em até 48 horas nos lugares mais distantes do território nacional. A distribui-ção e o varejo têm investido fortemente em tec-nologia para apurar a necessidade de cada mer-cado, acompanhando a evolução tecnológica da indústria. A evolução positiva do varejo de cami-nhões, tratores e máquinas agrícolas também tem forte impacto no comércio de peças de repo-sição durante o período em que o veículo está sob garantia ou em manutenção programada. g

(WO)

O setor de reposição automotiva

é responsável pela manutenção de 80% da frota

de veículos brasileira

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DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

184 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

AUTOPEÇAS1 sotreq s/a - sp 3.358.625 2,7 137.177 170.778 2.086.908 470.421 172.572 383.255 124,5 4,1 160,9 443,6 36,3

2 DistriBuiDora automotiva s/a - sp ( * ) 1.105.013 -4,4 46.899 34.472 748.149 468.057 52.526 346.532 73,5 4,2 147,7 159,8 7,4

3 DistriBuiDora cummins minas ltDa - mg ( * ) 272.201 -15,5 33.155 22.507 238.374 146.981 35.078 114.379 67,9 12,2 114,2 162,2 15,3

4 pemaza amazonia s/a - am ( * ) 145.589 10,6 9.098 2.403 72.924 34.896 9.468 36.153 26,4 6,3 199,6 209,0 6,9

5 DistriBuiDora meriDional De motores cummins s/a - rs 78.337 — 3.572 2.789 46.793 27.089 7.448 15.582 78,1 4,6 167,4 172,7 10,3

6 orBiD s/a inDÚstria e comÉrcio - rs 78.145 9,2 3.155 2.163 31.315 16.632 3.287 15.154 68,6 4,0 249,5 188,3 13,0

7 cia DistriBuiDora De motores cummins - sp ( * ) 60.865 12,8 3.755 1.603 21.017 7.020 3.755 5.619 42,7 6,2 289,6 299,4 22,8

8 rocHester DistriBuiDora De auto peças s/a - sp 54.628 -1,0 6.730 3.121 28.576 4.950 7.305 12.482 46,4 12,3 191,2 577,3 63,1

9 auto americano s/a DistriBuiDor De peças - sp 44.912 -1,9 1.935 1.310 20.579 13.256 2.253 13.239 67,7 4,3 218,2 155,2 9,9

10 pemaza centro norte s/a - mt 36.809 18,4 1.728 1.425 36.628 27.305 2.026 27.607 82,5 4,7 100,5 134,2 5,2

11 scHerer s/a comÉrcio De autopeças - sc 15.911 — 15.911 10.521 101.261 65.360 15.911 -29.552 66,1 100,0 15,7 154,9 16,1

12 DistriBuiDora titanium imp e eXp De auto peças s/a - rs 13.638 -5,0 667 280 4.011 2.435 685 2.590 41,9 4,9 340,0 164,8 11,5

13 roDoBens comÉrcio internacional s/a - es 7.367 38,9 -2.748 -2.977 1.496 -4.478 -2.274 -984 nD -37,3 492,5 nD nD

14 somel s:a comercial e tÉcnica - rs 1.489 5,0 40 46 2.048 1.583 45 554 114,7 2,7 72,7 129,3 2,9

15 eletro Diesel carazinHo s/a - rs 687 6,2 33 24 1.021 911 37 269 72,2 4,9 67,3 112,1 2,7

16 jca aDministração De imÓveis s/a - sp ( * ) 369 -84,3 -219 -6.240 40.671 39.986 318 1.697 nD -59,3 0,9 101,7 -15,6

ACUMULADO DO SUBSETOR(16) 5.274.585 3,9 260.889 244.225 3.481.771 1.322.403 310.439 944.576 68,2 4,6 164,2 162,2 10,3

CAMINHÕES E ÔNIBUS1 auto sueco sao paulo concessionaria De veículos ltDa - sp 673.127 -15,2 22.581 13.222 187.686 55.460 24.446 16.678 58,6 3,4 358,7 338,4 23,8

2 roDoBens caminHoes cirasa s/a - sp 498.693 46,4 3.504 2.665 226.409 117.727 6.094 143.865 76,1 0,7 220,3 192,3 2,3

3 norDica veículos s/a - pr 466.083 -32,0 35.717 25.024 287.692 179.982 37.297 57.423 70,1 7,7 162,0 159,8 13,9

4 suecia veículos s/a - go 442.236 -17,2 28.932 12.929 161.335 79.530 30.107 45.467 44,7 6,5 274,1 202,9 16,3

5 minasmáquinas s/a - mg 315.104 2,9 11.521 8.143 132.947 72.527 12.330 78.699 70,7 3,7 237,0 183,3 11,2

6 tiete veículos s/a - sp 293.323 -13,1 -19.502 3.411 120.825 63.227 -18.468 49.756 nD -6,7 242,8 191,1 5,4

7 BrasDiesel s/a comercial e importaDora - rs 278.815 -10,3 12.911 8.797 126.147 69.786 13.344 51.500 68,1 4,6 221,0 180,8 12,6

8 riBeiro veículos s/a - pr 278.546 9,1 12.493 8.124 105.866 58.484 13.718 26.582 65,0 4,5 263,1 181,0 13,9

9 ceara Diesel s/a - ce ( * ) 273.332 10,2 18.838 9.830 75.846 48.746 18.838 30.681 52,2 6,9 360,4 155,6 20,2

10 guanaBara Diesel s/a comÉrcio e representaçÕes - rj 240.939 -7,8 16.561 11.436 151.070 99.310 17.224 5.430 69,1 6,9 159,5 152,1 11,5

11 saDive s/a DistriBuiDora De veículos - sp 186.676 29,3 -4.038 -8.281 82.526 2.801 -3.513 44.797 nD -2,2 226,2 2.946,3 -295,6

12 anaDiesel s/a - go 160.025 -11,3 -6.699 491 92.863 26.298 -6.699 39.971 nD -4,2 172,3 353,1 1,9

13 mecasul auto mecanica s/a - rs 130.786 -3,7 7.095 4.746 74.809 33.923 7.674 20.188 66,9 5,4 174,8 220,5 14,0

14 s/a steFani comercial - sp 117.101 23,5 1.091 -45 51.092 25.086 1.757 7.589 nD 0,9 229,2 203,7 -0,2

15 riBeirao Diesel s/a veículos - sp 109.169 18,7 -821 -2.779 66.403 45.584 382 3.636 nD -0,8 164,4 145,7 -6,1

16 rio Diesel veículos e peças s/a - rj 97.966 -3,8 4.407 3.081 45.962 23.623 4.647 8.226 69,9 4,5 213,2 194,6 13,0

17 unetral s/a - rs 91.156 4,1 1.484 -4.303 144.549 114.034 1.484 17.224 nD 1,6 63,1 126,8 -3,8

18 savepe s/a veículos e peças - sc 80.421 9,1 1.575 -2.007 46.731 3.196 1.788 -3.809 nD 2,0 172,1 1.462,3 -62,8

19 cosmar veículos e máquinas ltDa - sp ( * ) 64.396 2,7 3.034 1.987 34.465 17.632 3.254 10.205 65,5 4,7 186,8 195,5 11,3

20 Dical Diesel campos s/a - rj 43.864 — 423 -731 21.051 7.607 773 6.704 nD 1,0 208,4 276,7 -9,6

21 auto agricola passo FunDo s/a inD e com - rs 41.161 -10,7 1.954 975 18.616 9.846 2.173 7.729 49,9 4,8 221,1 189,1 9,9

22 speranDio s/a comÉrcio De veículos - sc 38.239 6,2 353 -338 71.104 45.330 837 8.002 nD 0,9 53,8 156,9 -0,8

23 apomeDil s/a veículos - rs ( * ) 34.092 -2,6 927 748 22.025 7.422 1.009 12.010 80,7 2,7 154,8 296,8 10,1

24 santorres comÉrcio s/a - rn ( * ) 32.775 34,7 1.243 693 9.852 5.541 1.329 3.003 55,8 3,8 332,7 177,8 12,5

25 gaucHo Diesel s/a - rs ( * ) 32.420 39,9 1.773 1.169 12.516 4.206 1.803 5.218 65,9 5,5 259,0 297,6 27,8

26 curt scHroeDer s/a inD e com - sc 27.540 -5,4 461 -10 20.310 7.499 654 9.570 nD 1,7 135,6 270,8 -0,1

27 consoline veículos ltDa - sp ( * ) 27.096 — 197 307 28.451 6.197 1.305 7.069 156,2 0,7 95,2 459,2 5,0

28 vesul s/a veículos - sc 26.575 -24,6 260 8 18.166 1.006 260 3.993 3,1 1,0 146,3 1.806,2 0,8

29 suDeste caminHÕes s/a - mg ( * ) 16.575 50,1 229 170 5.012 1.080 229 2.657 74,2 1,4 330,7 464,1 15,7

Page 185: Melhores dos maiores 2013 (pág. 01 a 192)

DISTRIBUIDORES DE VEÍCULOS E AUTOPEÇAS Demonstração De resultaDo Balanço patrimonial inDicaDores econômico-Financeiros receita receita lucro/ lucro/ ativo patrimônio eBitDa necessiDaDe inciDência margem giro Dos enDiviD. retorno líquiDa líquiDa prejuízo prejuízo total líquiDo De capital triButária De lucro ativos soBre evolução operacional líquiDo De giro capitalclass. empresa/seDe r$ mil real % r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil r$ mil % % % % %

(*) a empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) o balanço é publicado em outra data que não dezembro. nD - não disponível

BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 185

CAMINHÕES E ÔNIBUS (CONTINUAÇÃO) 30 marcosa comÉrcio De caminHÕes ltDa - ce ( * ) 2.791 — -4.071 -3.954 9.143 2.647 -3.800 -787 nD -145,9 30,5 345,4 -149,4

ACUMULADO DO SUBSETOR(30) 5.121.024 2,7 154.433 95.507 2.451.469 1.235.335 172.275 719.274 66,9 2,3 210,8 199,2 10,0

PNEUS1 comercial automotiva s/a - sp 1.763.386 6,2 4.140 4.275 701.704 308.029 13.667 379.522 103,3 0,2 251,3 227,8 1,4

2 riBeiro s/a comÉrcio De pneus - pr 317.441 8,9 6.932 -4.964 135.068 28.673 6.932 9.348 nD 2,2 235,0 471,1 -17,3

3 eXcelsior s/a pneus e acessÓrios - rs 34.840 13,3 1.347 2.284 30.536 26.906 1.588 9.546 169,6 3,9 114,1 113,5 8,5

4 recaucHutaDora colatinense ltDa - es ( * ) 7.276 -12,5 -676 -520 5.729 3.581 -550 984 nD -9,3 127,0 160,0 -14,5

ACUMULADO DO SUBSETOR(4) 2.122.943 7,6 11.742 1.074 873.038 367.189 21.637 399.400 136,4 1,2 181,0 193,9 -6,6

TRATORES, IMPLEMENTOS E MÁQUINAS RODOVIÁRIAS1 parana equipamentos s/a - pr 899.609 19,4 53.535 26.357 529.711 114.335 98.736 90.139 49,2 6,0 169,8 463,3 23,1

2 BrasiF s/a eXportação importação - mg 543.665 -10,1 47.365 6.979 382.381 78.181 50.999 554 14,7 8,7 142,2 489,1 8,9

3 Bamaq s/a BanDeirantes máquinas e equipamentos - mg 270.060 18,4 17.844 11.743 173.645 108.000 19.302 25.075 65,8 6,6 155,5 160,8 10,9

4 lincK máquinas s/a - rs 259.346 -7,0 10.170 1.177 128.982 38.715 10.977 36.848 11,6 3,9 201,1 333,2 3,0

5 peDertractor inD e com De peças tratores e serviços s/a - sp 230.764 46,8 18.451 3.235 169.874 41.524 24.627 27.025 17,5 8,0 135,8 409,1 7,8

6 BauKo máquinas s/a - sp 199.761 -26,7 4.707 629 175.997 131.260 4.707 14.700 13,4 2,4 113,5 134,1 0,5

7 tratorneW s/a - pr 153.161 56,3 15.154 10.962 85.087 47.684 15.315 25.795 72,3 9,9 180,0 178,4 23,0

8 tecHnico comercial De equipamentos s/a - Ba 72.417 35,8 4.608 3.375 39.164 18.280 4.766 7.110 73,2 6,4 184,9 214,3 18,5

9 roDoBens máquinas agrícolas s/a - mt 60.244 1,5 546 -534 55.869 20.701 1.003 36.347 nD 0,9 107,8 269,9 -2,6

10 taisa s/a - pr 59.032 17,3 6.642 3.239 36.185 16.536 6.976 19.881 48,8 11,3 163,1 218,8 19,6

11 oimasa orlanDia implementos e maq agrícolas s/a - sp ( * ) 50.178 29,7 426 284 34.024 6.535 1.344 5.590 66,7 0,9 147,5 520,7 4,4

12 magparana s/a - pr ( * ) 40.337 -17,0 1.176 833 23.882 15.468 1.259 12.920 70,8 2,9 168,9 154,4 5,4

13 Dimasa s/a - pr 37.020 13,7 -610 -388 58.841 35.800 -886 15.304 nD -1,7 62,9 164,4 -1,1

14 motormac DistriBuiDora De máquinas e motores s/a - rs 34.014 -14,8 2.057 931 20.797 11.700 2.272 6.104 45,3 6,1 163,6 177,8 8,0

15 roDomac tratores peças e implementos s/a - sc 25.387 14,3 2.148 1.215 11.358 6.197 2.273 3.866 56,6 8,5 223,5 183,3 19,6

16 larK s/a máquinas e equipamentos - sp ( * ) 18.078 -26,6 -4.349 -12.294 23.620 -11.726 -2.754 -7.157 nD -24,1 76,5 nD nD

17 comÉrcio De veículos Diesel s/a - rs ( * ) 9.358 45,8 197 260 6.198 3.106 278 2.311 132,1 2,1 151,0 199,6 8,4

ACUMULADO DO SUBSETOR(17) 2.962.430 14,3 180.067 58.003 1.955.616 682.295 241.193 322.413 52,9 6,0 155,5 206,9 8,2

DIVERSOS1 oDc amBievo tec e inov amB inD e com De ins naturais s/a - sp 965.265 — 95.515 82.795 4.145.395 3.504.500 95.515 -622.528 86,7 9,9 23,3 118,3 2,4

2 inFineum Brasil ltDa - rj 303.426 17,6 44.249 27.155 85.382 59.881 44.249 42.628 61,4 14,6 355,4 142,6 45,4

3 companHia De Desenv roD e terminais Do est rj - rj ( * ) 26.171 12,3 6.618 4.476 54.981 36.971 6.618 26.067 67,6 25,3 47,6 148,7 12,1

4 companHia integraDa De Desenv agricola De sc - sc ( * ) 19.216 12,7 -877 364 278.145 4.376 5.901 -48.719 nD -4,6 6,9 6.356,3 8,3

5 BraDseg promotora De venDas s/a - sp 13.765 173,4 2.301 1.692 7.237 6.274 2.301 2.461 73,5 16,7 190,2 115,4 27,0

6 geoData serviços oFFsHore s/a - rj 12.437 23,7 -5.706 -5.759 4.492 1.386 -5.706 -317 nD -45,9 276,9 324,1 -415,5

7 milano empreenDimentos e participacoes s/a - rj 10.475 19,8 7.140 4.998 67.831 58.450 7.140 745 70,0 68,2 15,4 116,1 8,6

8 comercial Y t s/a - sp 10.285 — 559 397 13.944 1.252 559 -3.425 71,1 5,4 73,8 1.113,7 31,7

9 ga consultoria aDministração e serviços s/a - go 7.155 — 3.955 2.362 4.762 2.178 3.955 -40 59,7 55,3 150,3 218,7 108,5

10 arcaD geo processamento De projetos ltDa me - sp ( * ) 2.635 — 1.038 800 1.440 1.181 1.038 385 77,1 39,4 182,9 122,0 67,7

11 mc gregor s/a - sp 2.318 -46,5 2.189 2.042 2.744 2.620 2.189 -124 93,3 94,4 84,5 104,8 78,0

12 Femava participacoes s/a - mg ( * ) 1.760 — 1.457 977 13.411 2.545 1.457 99 67,1 82,8 13,1 527,0 38,4

13 controlauto serv De seguranca automotiva Brasileira s/a - rj 891 -73,1 789 816 2.679 2.156 789 -222 103,5 88,5 33,3 124,2 37,9

14 Kinzan serviços e participacoes s/a - sp ( * ) 764 19,5 601 600 2.441 1.987 601 -448 99,8 78,7 31,3 122,8 30,2

15 terceira estrela investimentos s/a - sp 487 -78,0 324 592 17.353 17.241 324 423 182,9 66,5 2,8 100,7 3,4

16 celar centro De eXposiçÕes leilÕes e apoio rural s/a - mg ( * ) 49 16,5 39 36 405 404 39 -1 91,5 79,4 12,2 100,2 8,9

ACUMULADO DO SUBSETOR(16) 1.377.100 16,5 160.192 124.343 4.702.641 3.703.403 166.970 -603.017 75,3 47,3 40,4 123,5 28,6

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186 | BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013

FRA

NQ

UIA

S

RITA KARAM

Com projeção de encerrar este ano com receita 14% superior aos R$ 103 bilhões do ano passado, o setor de franquias con-firma a disposição de manter desempe-

nho acima da média, garantindo aumento de 10% na quantidade de redes, fazendo o número de pessoas empregadas ultrapassar a casa do milhão. Tal ritmo deve se manter pelo menos pelos próximos cinco anos, produzindo taxas anuais de crescimento de 12% a 15%, estima o diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo.

Uma pesquisa da Rizzo Franchise confirma bases sólidas para as expectativas, ao constatar a abertura de 4.591 unidades no primeiro semestre deste ano, média de 25 por dia, com destaque para as áreas de alimentação e saúde e beleza. O desenvolvimento expressivo pelo qual passou o País e a maior profissiona-lização do sistema mantêm a alta nos dois dígitos, infor-ma o consultor Marcus Rizzo. Atentos a este movi-mento, os bancos criaram linhas de crédito específicas para as franquias e as indús-trias montaram áreas exclu-sivas para atendê-las.

Na outra ponta, um con-tingente de brasileiros ávidos por ter o próprio negócio opta pela franquia em busca do suporte que oferece e das

baixas taxas de fechamento de unidades, entre 2% e 3%, de acordo com a ABF.

Em 2012, o setor registrou aumento de 16,2% no faturamento, 19,4% na quantidade de redes (2.426) e 12% no número de unidades próprias e franqueadas (104.543). Entre os motivos citados pela ABF para a previsão mais conservadora neste ano está a estabilidade de consumo da classe C. “Os reajustes salariais estão mais próxi-mos da inflação e o saldo disponível para consu-mo fica menor”, afirma Camargo, acrescentando que o baixo crescimento da economia também adia investimentos.

Pelos números da ABF, a área de hotelaria e turismo foi o destaque no ano passado, com recei-ta de R$ 5,48 bilhões, 97,8% maior do que em 2011. O mercado de viagens mais aquecido, os novos negócios e o desembarque de marcas estrangeiras no país contribuíram para o resultado. E teve peso

importante a conversão da rede CVC para franquias. Hoje, 95% das 742 lojas ope-ram no novo modelo.

Segunda no ranking, a área de limpeza e conserva-ção faturou 44,5% mais em 2012 e alcançou R$ 1,05 bilhão. Entre os estreantes está o grupo português NBrand, que instalou a empresa de limpeza domés-tica e comercial House Shine no Brasil em junho do ano passado e prevê terminar 2013 com 90 unidades fun-cionando, para faturar R$ 93

Firmeza na marca dos dois dígitos

A expectativa de crescimento para os próximos cinco anos é ambiciosa: de 12% a 15%, pelo menos.

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BALANÇO ANUAL – MELHORES DOS MAIORES 2013 | 187

milhões, conta a sócia Lilian Esteves. E os núme-ros devem continuar em alta. A lei que amplia os direitos dos trabalhadores domésticos, que tende a encarecer o custo desses funcionários, ampliou o movimento em 30%, garante Lilian.

Mas é a alimentação o setor que mais tem atraído novas marcas: foram 92 no ano passado – levando a 573 o total do segmento – e a receita foi de R$ 20,6 bilhões. Algumas vieram de fora, como Papa John’s Pizza, Jonny Rockets, Quiznos e Chili’s. Foi também o caso da MySandwich, trazi-da pelo grupo Ornatus. A rede de Portugal, um dos países que mais procuram o mercado brasi-leiro, abriu a primeira unidade local há um ano e até o final de 2013 quer ofertar seus sanduíches, saladas e wraps em dez lojas e também em quiosques em locais de grande circulação como hospitais, supermercados e empresas.

Além dos novos shoppings, particularmente em cidades do interior, a formação de áreas comerciais em supermercados e em centros de conveniência, por exemplo, junto a postos de gasolina, amplia as oportunidades de negócios, afirma o CEO do grupo Ornatus, Jae Ho Lee.

Mercado externoDentro da tendência dos grupos multisseto-

riais, o Ornatus mantém seis marcas e 340 unidades – 10% próprias –, com previsão de expandir 40% em 2014. No portfólio estão redes como Morana, de acessórios femininos, e Jin Jin, de alimentação. O ganho de escala, unindo

operações comuns às diversas redes, é aponta-do por Lee como de grande importância para concorrer em um mercado cada vez mais com-petitivo. “Fora do Brasil os grupos chegam a ter 16 ou 17 marcas”, diz.

E o mercado externo não passa despercebido na tarefa de fortalecer as redes. No ano passado, 21 marcas cruzaram as fronteiras, somando-se a outras 90 que fincaram bandeira fora do País.

Neste cenário, praticamente todas as áreas do setor tiveram crescimento expressivo no ano passado. Exemplos: informática e eletrônicos (32,5%); esporte, saúde, beleza e lazer (21,4%); veículos (20,2%); vestuário (18,5%); móveis, decoração e presentes (16,4%); acessórios pesso-ais e calçados (14,8%).

Ter o dono investindo e tocando a operação comprometido com os resultados e flexível para operar diferentes modelos – de grandes lojas a quiosques ou ao porta a porta – tem permitido que redes extremamente jovens superem metas rapidamente e que grandes empresas adotem o sistema como alternativa de expansão, avalia o professor Eugênio José Bitti, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto. Segurança jurídica, visibilidade e poder de negociação são outros atrativos, principalmente para as micro-franquias – com receita de até R$ 30 mil mensais –, que devem crescer 15% neste ano, com a ade-são ao sistema de serviços como os de represen-tação comercial e limpeza. g

(*) A empresa não publicou ou não enviou balanço; foram utilizados os dados de 2011. (**) O balanço é publicado em outra data que não dezembro. ND - Não disponível

FRANQUIAS1 AM/PM COMESTÍVEIS LTDA - RJ 1.043.761 23,6 ------ ------ ------ ------ ------ ------ ND ND ND ND ND2 AREZZO INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A - MG 760.967 25,5 116.921 96.874 568.669 453.899 116.921 189.728 82,9 15,4 133,8 125,3 21,33 UNIDAS S/A - SP 563.759 -2,4 50.654 78.555 1.313.928 613.381 207.770 33.762 155,1 9,0 42,9 214,2 12,84 O BOTICÁRIO FRANCHISING S/A - PR 462.826 36,2 151.261 152.568 270.119 83.561 156.140 10.744 100,9 32,7 171,3 323,3 182,65 RENTAUTO LOCADORA DE VEÍCULOS S/A - PR 26.529 23,4 3.169 3.344 55.833 31.232 3.169 -1.125 105,5 12,0 47,5 178,8 10,76 FARMAIS FRANCHISING S/A - SP ( * ) 11.859 14,7 409 -45 6.719 1.798 504 -2.677 ND 3,5 176,5 373,7 -2,57 ARQUIPÉLAGO TURISMO SA - SC ( * ) 5.886 25,4 -245 28.727 65.967 54.219 43.044 -494 ND -4,2 8,9 121,7 53,08 TIP TOP FRANQUIAS E LICENCIAMENTO LTDA EPP - SP 4.956 37,3 2.206 2.188 1.481 669 2.206 325 99,2 44,5 334,6 221,4 327,19 SONAR SERVIÇOS E FRANQUIAS S/A - RJ 3.568 3,5 -1.459 -1.401 3.103 -2.645 -1.446 -682 ND -40,9 115,0 ND ND10 FARMAIS PRODUTOS S/A - SP 3.021 -22,2 -751 -5.032 35.478 27.779 -750 868 ND -24,9 8,5 127,7 -18,111 FARMA & FARMA S/A - SC 2.276 19,1 149 95 1.245 526 168 -99 63,9 6,6 182,7 236,7 18,112 CAFÉ DONUTS FRANQUIAS S/A - SP 1.849 -11,9 561 420 1.377 929 561 ------ 74,9 30,3 134,3 148,2 45,2ACUMULADO DO SUBSETOR(12) 2.891.256 21,2 322.876 356.293 2.323.920 1.265.348 528.287 230.351 99,2 9,0 133,8 196,5 19,7

FRANQUIAS DEMONSTRAÇãO DE RESULTADO BALANÇO PATRIMONIAL INDICADORES ECONôMICO-FINANCEIROS RECEITA RECEITA LUCRO/ LUCRO/ ATIVO PATRIMôNIO EBITDA NECESSIDADE INCIDêNCIA MARGEM GIRO DOS ENDIVID. RETORNO LÍQUIDA LÍQUIDA PREJUÍZO PREJUÍZO TOTAL LÍQUIDO DE CAPITAL TRIBUTÁRIA DE LUCRO ATIVOS SOBRE EVOLUÇãO OPERACIONAL LÍQUIDO DE GIRO CAPITALCLASS. EMPRESA/SEDE R$ MIL REAL % R$ MIL R$ MIL R$ MIL R$ MIL R$ MIL R$ MIL % % % % %

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Cinco anos após abrir o primeiro ponto de venda exclusivo da marca, a fabricante de vestuário infantil Tip Top deve encer-rar 2013 com uma rede de 85 lojas espa-

lhadas por 23 estados brasileiros e faturamento aproximado de R$ 70 milhões, uma alta de 32% na comparação com o ano passado. Destaque no setor de franquias, a empresa parte para a segunda etapa de seu planejamento para o vare-jo, com a abertura das megalojas, e está entrando no comércio eletrônico. Neste ritmo, a expectati-va é de ultrapassar as cem lojas e obter receita 20% maior no ano que vem.

A rede exclusiva já responde por 30% das vendas e aumentou o fôlego da marca sexagená-ria para atuar em um mercado mais competitivo, no qual desembarcaram novos concorrentes, entre eles, tradicionais fabricantes de moda mas-culina e feminina.

“Se a empresa não tivesse feito esse movimento em 2008, talvez as novas gerações não soubessem o que é a Tip Top”, afirma o gerente de expansão, Ricardo Marcondes. “Apesar de conhecidos das pessoas mais velhas, os mais jovens não tinham uma referência de onde encontrar os produtos. As multimarcas tinham muita opção”, acrescenta.

A expectativa agora é de que o interesse dos próprios franqueados impulsione o processo de expansão das megalojas, com as quais a Tip Top avança na venda de produtos para o segmento infantil. Nelas, rou-

pas da marca dividem o espaço com uma exten-sa oferta de produtos – de mamadeiras a carri-nhos de bebês. Essas unidades contam ainda com fraldário, espaço para as crianças brincarem e áreas para cursos e treinamento, nas quais profissionais de diferentes especialidades minis-tram palestras sobre assuntos de interesse dos pais. Conforto e serviços estão no foco da estra-tégia para atrair o consumidor. O objetivo é transformar essas lojas em centros de referência. A primeira unidade com este formato foi inaugu-rada em agosto, em São Paulo, e sua instalação custou investimento aproximado de R$ 3 milhões. Esta experiência será o modelo para as demais que se seguirão a partir do próximo ano.

Shopping centers também estão na mira da companhia, mas não os das capitais, pois a Tip Top prefere instalar-se em cidades do interior, por todo o País. Marcondes afirma que não há um concorrente nacional no segmento de bebês

e primeiros passos, crianças de zero a quatro anos, foco da Tip Top, com entre 80% e 90%

do movimento. A rede também aderiu ao e-com-

merce, já devidamente ajustado. No serviço, adianta o executivo, os preços

dos produtos são os mesmos cobrados na rede exclusiva.

A chegada ao varejo exigiu mudan-ças na cultura interna da empresa, até então voltada à produção e distribui-ção em grande escala. Foi preciso mon-tar uma estrutura de suporte à nova operação, ampliar equipes de desen-volvimento, mudar produtos. Personagens de desenhos e de filmes

Fôlego novo para conquistar gerações

A marca sexagenária montou rede exclusiva, espalhada por 23 estados, que garante 30% do faturamento.

no qual desembarcaram

fabricantes de moda mas-

“Se a empresa não tivesse feito esse movimento em 2008, talvez as novas gerações não soubessem o que é a Tip Top”, afirma o gerente de expansão, Ricardo Marcondes. “Apesar de conhecidos das pessoas mais velhas, os mais jovens não tinham uma referência de onde encontrar os produtos. As multimarcas tinham muita opção”, acrescenta.

A expectativa agora é de que o interesse dos próprios franqueados impulsione o processo de expansão das megalojas, com as quais a Tip Top avança na venda de produtos para o segmento infantil. Nelas, rou-

companhia, mas não os das capitais, pois a Tip Top prefere instalar-se em cidades do interior, por todo o País. Marcondes afirma que não há um concorrente nacional no segmento de bebês

e primeiros passos, crianças de zero a quatro anos, foco da Tip Top, com entre 80% e 90%

do movimento. A rede também aderiu ao e-com-

merce, já devidamente ajustado. No serviço, adianta o executivo, os preços

dos produtos são os mesmos cobrados na rede exclusiva.

A chegada ao varejo exigiu mudan-ças na cultura interna da empresa, até então voltada à produção e distribui-ção em grande escala. Foi preciso mon-tar uma estrutura de suporte à nova operação, ampliar equipes de desen-volvimento, mudar produtos. Personagens de desenhos e de filmes

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infantis cederam lugar a coleções coordenadas, com identidade própria. Hoje a marca tem os próprios personagens, os Tipguinhos, que estão nas lojas, nos joguinhos de computador, no celular, e são peças importantes na comunicação com o público.

”Temos quase 62 anos de indústria, mas nos últi-mos cinco conseguimos mudar a cara da empresa, trazer um projeto divertido. Tivemos uma evolução na coleção muito grande para atingir esse consumi-dor mais exigente, saindo de produtos mais básicos para os mais sofisticados e modernos”, diz Marcondes. Os ganhos podem ser medidos no caixa. O tíquete médio na rede exclusiva é entre 30% e 40% mais alto. A oferta de produtos é maior, o consumidor coordena as peças e compra mais. E, apesar da economia menos aquecida, as projeções são de que as vendas deste ano cresçam 12% nas lojas da marca.

Mas foi preciso estabelecer políticas diferencia-das para as franquias, que têm, por exemplo, exclu-sividade em parte da coleção e nos shoppings onde atuam. E, apesar de estar hoje em um número menor de lojas multimarcas, são elas as responsá-veis por 50% das vendas da Tip Top, em cinco mil pontos comerciais. A maior visibilidade dos produtos ampliou também o movimento nesse canal. A pro-dução para terceiros responde por 20% da receita, percentual que deve ser menor no próximo ano, com as franquias alcançando 35% de participação.

Pesquisa do Iemi-Inteligência de Mercado, insti-tuto especializado em análises do setor têxtil, mostra que as monomarcas estão ganhando cada vez mais espaço no varejo têxtil brasileiro. De acordo com o diretor do Iemi, Marcelo Prado, houve crescimento de 35% entre 2008 e 2012, considerando as lojas de shopping e de rua. Já as multimarcas independentes, isto é, que não fazem parte de redes, respondiam por 44% do volume de roupas vendido no País e ficaram com 38%. O levantamento do instituto mostra que o consumo de roupas infantis no mesmo período pas-sou de R$ 13,1 bilhões para R$ 18,1 bilhões.

Prado afirma que o varejo praticamente não mudou na década de 1990, mas nos últimos cinco anos, sob a pressão de uma maior oferta, as mono-marcas cresceram com a necessidade de trabalhar melhor os produtos e agregar valor.

“A ida da indústria para o varejo é uma tendên-cia mundial, já que as margens estão cada vez mais apertadas e a concorrência cada vez maior”, afirma Claudia Bittencourt, diretora-geral do grupo FO

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A rede tem 85 lojas espalhadas por 23 estados brasileiros e quer ultrapassar as cem em 2014

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Bittencourt, especializado em franquias. “A estratégia é uma proteção para a marca, que permite garantir qualidade de atendi-mento ao cliente e pre-serva a cultura do negó-cio”, diz. Para Claudia, a internet tem impor-tante participação nesse movimento, criando demanda pelos produtos em qual-quer parte do mundo. A executiva alerta, no entanto, que o projeto precisa ser muito bem estruturado antes de ser posto em prática.

Os planos da Tip Top de atuar no varejo e trabalhar melhor o potencial de sua marca começaram em 2005 e saíram do papel três anos depois. Marcondes avalia que a opção pelo sistema de franquias permitiu crescer mais rapidamente, sem que fosse preciso fazer um desembolso muito forte de capital, e com gesto-res que tocam o cotidiano de forma melhor do que um gerente designado pela fabricante, já que pensam no marketing, na motivação, na estruturação do negócio.

À frente de 90% das operações estão mulheres, boa parte delas mães que tiveram como gatilho para se tornar franqueadas o nascimento do filho e a busca por lojas que atendessem suas expectativas. A maioria fran-queada de primeira viagem, de primeiro negó-cio. Até agora, duas unidades tiveram de ser fechadas e cinco mudaram de mãos.

Para apoiar o bom desempenho dos fran-queados, a Tip Top conta com a equipe paulista e mais dois consultores de campo, no Nordeste e no Rio de Janeiro, que atendem também Minas Gerais e parte da região Centro-Oeste. A franqueadora acompanha de perto a gestão do negócio, do caixa ao atendimento do cliente, identificando problemas como custos além da conta, exposição deficiente de produtos e difi-culdades com pessoal. Este último fator exige mais atenção do que a usualmente pedida na indústria devido à alta rotatividade de funcio-

nários. Há casos de lojas que trocaram três equi-pes inteiras em um ano. Para Marcondes, o pro-blema é que muita gente não entende a venda como profissão e vê o emprego como tempo-rário, para ir pagando as

contas até conseguir outra ocupação. Para mini-

mizar os efeitos dessa perda, o investimento em treina-mento é constante.

O custo de ocupação é outra complicação. Conse-guir no mercado bons pontos

de venda, que possam garantir um equilíbrio financeiro para a operação, não é tarefa fácil. No caso da megaloja aberta em agosto último, por exemplo, foram necessários seis meses de procu-ra até que se encontrasse o local apropriado. Para resolver essa parte, a Tip Top conta hoje com o trabalho de dez corretores em São Paulo. Já para encontrar franqueados, a empresa participa de feiras do setor e promove eventos com outros franqueadores. Neste momento de fraco desem-penho da economia, não há muitos candidatos a abrir um novo negócio.

A Tip Top foi criada em janeiro de 1952 e comprada pela TDB Têxtil em 1987. Tem atu-almente três fábricas, com capacidade para produzir 2,2 milhões de peças por mês, mas aproximadamente metade do que é vendido pela marca hoje é feita na China, seguindo desenho e orientação da equi-pe brasileira. O mix é necessário para manter a competitividade diante da concor-rência, garantir um preço médio acessível e assegurar a margem necessária ao fran-queado, afirma Marcondes. g

(RK)

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