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Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentavelProf. Dr. Alan Cunha Pesquisador III Engenharia Ambiental Núcleo de Hidrometeorologia e Energias Renováveis NHMET/IEPA Data: 17 de Abril de 2007 Unifap - PPGDAPP

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Page 1: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentavel“

Prof. Dr. Alan Cunha

Pesquisador III Engenharia Ambiental

– Núcleo de Hidrometeorologia

e Energias Renováveis – NHMET/IEPA

Data: 17 de Abril de 2007

Unifap - PPGDAPP

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Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Ementa:

Meio ambiente e impactos ambientais. Evolução do

manejo ambiental no mundo: limites para o

desenvolvimento sustentável. Meio ambiente urbano e

sustentabilidade. Gestão integrada de recursos

naturais do meio ambiente. Desafios metodológicos:

prever para governar. Modelização e Simulação como

enfoque na preditividade aplicada às políticas públicas.

EMENTA

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1. Presença e participação em sala de aula (discussões).

2. Seminário I: Capítulo de Vieira e Weber (2002).

3. Seminário II: Artigo Científico de Revista Internacional

(Preferencialmente Qualis A – Direito Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável).

4. Desenvolvimento de um Artigo Científico (mínimo 5 laudas

máximo 6 laudas) – Estudo de Caso Real no Estado do Amapá –

Temas: direito ambiental, meio ambiente e desenvolvimento

sustentável.

5. Média = (S1+S2+Artigo+Trabalhos)/4

1. As temáticas do artigo científico deverão ser inicialmente

discutidas com o professor...Formatação ABNT.

AVALIAÇÃO

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MEIO AMBIENTE

É uma expressão que traduz a interação do conjunto de

elementos naturais, artificiais e culturais que propiciem

o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas

formas.

Proteção ambiental encontra assento na

Constituição Federal, Título VII, Capítulo VI, em Leis infra

constitucionais, ressaltando-se a Lei 9.605/98.

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É o conjunto de condições naturais e de influências.

Natural: é constituído do solo, fauna, flora, água, ar e

etc.

Artificial: composto pelas alterações do meio natural, se

compõe dos espaços funcionais construídos pelo homem.

Cultural: é constituído pelos patrimônios histórico,

arqueológico, artístico e turístico.

MEIO AMBIENTE

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O que é sustentabilidade?

De acordo com Towsend et al (2006) uma atividade

sustentável significa que ela pode ser continuada ou

repetida em um futuro previsível. Portanto, a

preocupação surge porque grande parte

das atividades humanas são nitidamente

insustentáveis

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado

relacionada com a saúde e a medicina.

1. A primeira forma de poluição originou-se no ato de

defecar – bactérias na água foi a primeira causa de

doenças naquela época.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado

relacionada com a saúde e a medicina.

2. Moisés (Velho Testamento, Deuteronônimo (5) 23.12-14):

“Terás fora do arraial um lugar, onde vais satisfazer as

necessidades da natureza, levando um pauzinho no cinto

e, tendo satisfeito a tua necessidade, cavarás ao redor e

cobrirás com a terra que tiraste, aquilo que te aliviares”.

Page 9: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado relacionada

com a saúde e a medicina.

3. O domínio do uso do fogo, há meio milhão de anos, criou a

primeira fonte significativa da poluição do ar.

4. Entre 3500 e 1800 a.C a agricultura dos sumérios declinou

por causa da salinização do solo (por irrigação de terras).

5. O primeiro sistema de fornecimento de esgoto foi a Cloaca

Máxima, construída em Roma, no século 6 a.C.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado relacionada

com a saúde e a medicina.

6. Na idade média as cidades não possuiam sistemas de

fornecimento de água potável nem coleta e tratamento de

esgotos. “Os porcos eram uma forma conveniente de

remoção de resíduos, o que eles não comiam era

eventualmente arrastado pelas chuvas”. – Esqueceram os

avanços dos Romanos no manejo ds águas.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado relacionada

com a saúde e a medicina.

7. 1347 – Epidemia de peste com os ratos como agente

transmissor, que provavelmente chegaram do Oriente

Médio nos barcos das cruzadas. Em 2,5 anos morreu 1/3

da população européia. Causou uma onde de perseguições

aos judeus, que eram acusados de envenenar as águas.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado relacionada

com a saúde e a medicina.

8. 1650 – Nuvem de pó de carvão sobre Londres.

9. 1830 – Epidemia de cólera na América do Norte e Europa.

10.Em meados do século XIX finalmente foi relacionado o

tratamento incorreto dos efluentes líquidos domésticos

com os microrganismos causadores e a industrialização.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado relacionada

com a saúde e a medicina.

11. A revolução industrial, na metade do século XIX,

intensificou os problemas ambientais por causa da mistura

do crescimento urbano e industrial.

12. Depois da Segunda Guerra Mundial teve lugar o boom

econômico dos países industrializados com a consequente

explosão do consumo.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

Desde a pré-história a poluição tem estado relacionada

com a saúde e a medicina.

13. 1950 – até os dias atuais: incremento

significativo da quantidade de resíduos

descarregados no meio ambiente; uso

indiscriminado de inseticidas e pesticidas e

aumento excessivo do consumo de energia.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

De 1950 até os dias atuais.

1. Poluição de Hg na Baía de Minamata – JP. 1950

2. Acidente do navio petroleiro Torrey Canon. 1967.

3. Vazamento de dioxinas em Seveso – Itália. 1976.

4. Acidente do navio petroleiro Amoco Cadiz. 1978.

5. Acidente na central nuclear de Three Mile Island.

1979.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO –

De 1950 até os dias atuais.

6. Acidente na planta de pesticidas da Union Carbide

em Bophal – Índia. 1984.

7. Acidente na Central Nuclear de Chernobil. 1986.

8. Acidente no Navio Petroleiro Exxon Valdez. 1989.

9. Guerra do Golfo. 1991.

10. Criação da EPA dos EUA.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO – De 1950 até os dias atuais.

11. Publicação do Estudo “Limits to Growth”. 1972.

12. Conferência de Estocolmo. 1972.

13. Primeiro selo ecológico.

14. Relatório Bruntland. 1986.

15. Protocolo de Montreal .1987.

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HISTÓRIA DA POLUIÇÃO – De 1950 até os dias atuais.

16. IPCC. Painel intergovernamental sobre as mudanças

climáticas.

17. Convenção de Basiléia. 1989.

18. CNUMA. 1992.

19. Normas inglesas – BS 7750. 1992.

20. ISO 14000. 1996.

21. Protocolo de Kyoto. 1997.

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História Ambiental Recente (Reflexão Amapá)

EPISÓDIOS DE

POLUIÇÃO

REUNIÕES E DOCUMENTOS COMENTÁRIOS

Minamata (1)

Torrey Cannon

Primeiros Movimentos

Ambientalistas

Seveso (3)

Amoco Cadiz (4)

Three Mile Sland (5)

Criação da EPA (10)

Limits to Growth (11)

Conferência de Stocolmo (12)

Anjo Azul (13)

Uso Racional da Energia

Fontes renováveis

Valoração Energética dos

Resíduos

Bhopal (6)

Chernoby (7)

Exxon Valdez

Relatório Brundtland (14)

Protocolo de Montreal (15)

IPCC (16)

Convenção de Basiléa (17)

Desenvolvimento Sustentável

Legislação Ambiental (EIA

RIMA)

Superfund

Globalização das questões

ambientais

Guerra do Golfo (9) Conferência Rio 92 (18)

BS 7750 (19)

ISO 14000 (20)

Protocolo de Kyoto (21)

Prevenção da poluição

Gerenciamento Ambiental

Qualidade Ambiental

Ecologia Industrial

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-Aumento exponencial da população mundial.

-Aumento exponencial do consumo de energia

-Intensificação do processo de industrialização

-O processo de urbanização.

Causas da Crise Ambiental Atual

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PROBLEMAS AMBIENTAIS DE CARÁTER GLOBAL

1. Efeito estufa e as Mudanças Climáticas.

2. Tecnologias e Regulamentação para a Redução das

Emissões de CO2.

3. Destruição da Camada de O3 Estratosférico.

4. Chuva Ácida.

5. Poluição do Ar nas Megacidades

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Page 23: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

… O AQUECIMENTO GLOBAL… AFETARÁ A

PREVISIBILIDADE CLIMÁTICA SOBRE O BRASIL?

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PMTCRH/MCTPrograma de Monitoramento de Tempo, Clima e Recursos Hídricos

Novo Paradigma:

Estadualização da

Meteorologia e Recursos

Hídricos.

Fixação de competência

técno-científica nos

estados;

Proximidade funcional do

tomador de decisão.

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Groisman et al. (2005)

Variação da freqüência de chuvas muito intensas

durante os últimos 100 anos

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Possiveis impactos nos cenários

futuros do Balanço HidrológicoCentro-Sul e Nordeste: Simulação:

- aumento de 15% na P no outono

- aumento de temperatura de 1 a 6º C

P

T EVAP

RECARGA EXCEDENTE DEFICIENCIA

POSSIVEL CENARIO FUTURO DE CLIMA NORDESTE

CO2

UsoTerra

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r.t

P = Po.e

P = população futura

Po = população atual

t = número de anos de extrapolação

r = taxa de crescimento/ano (%)

r = 1,8 % para população mundial

O tempo de duplicação será: Tdp = 70/r.

O crescimento da População Mundial

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-500.000 anos 1x10^9 (1800)

-130 anos 2 x 10^9 (1930)

-30 anos 3 x 10^9 (1960)

-15 anos 4 x 10^9 (1975)

-12 anos 5 x 10^9 (1987)

-12 anos 6 x 10^9 (1999)

-Em 2025 8 x 10^9

-Em 2050 9,3 x 10^9

Que tempo levou a humanidade em atingir

cada bilhão de habitantes adicional?

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PROBLEMAS AMBIENTAIS REGIONAIS

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PROBLEMAS AMBIENTAIS REGIONAIS

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PROBLEMAS AMBIENTAIS REGIONAIS

Modelo Exponencial de Expansão Urbana de Macapá - 1964-2003

Área (km2) = 5E-45e0,0529 (Data)

R2 = 0,9403

Perímetro (km) = 4E-45e0,0534(Data)

R2 = 0,9263

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20,0

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Figura-1: localização geográfica do Igarapé da Fortaleza. Observa-se que

é uma bacia ameaçada pela expansão de Macapá e Santana. Fonte: IEPA

LOCALIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO IGARAPÉ DA

FORTALEZA NO ESTADO DO AMAPÁ - AP

Estado do

Amapá

Estado do Pará

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MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM RIOS

ESTUARINOS – PRÓXIMOS ÀS ÁREAS URBANAS E

PERIURBANAS – Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Ressaca do

Be

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Fortaleza

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Tamatativa

São José do Matapi

Porto do Céu

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Faz. Nazaré

Faz. Boa Esperança

Retiro São José

i

Grja. Santa

Helena

Ret. Santa Rita

Ret. Ida de Jesus

Ret. Padre Inácio Ret. Padre Inácio

Ret. Santa Luzia

Ret. São LuísSít. Sabiá

Grja. N. S. da Conceição

Chác. Vovó Acinda

Ret. São PedroGrja. Avenova

Sít. Sagui

Polo

Hortigranjeiro

Sítio Marisco

Ret. CascalheiraRio

Marapucu

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Provedor

Muc

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Forta

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Lago

Tabatinga

Ig.

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Aca

UFP - Núcleo de Educação

EMBRAPA

Museu Costa Lima

Parque de

Exposições

FarolSerr.

Pe. Inácio

Com. Ind. Atlântico (serr.)

Cpa. de São José

Substaç ão de Santana

( ELETRONORTE )

i

i

i

i

Porto ( part. )

Ind. Leal Santos ( pescado)

Assembléia de Deus

Brasztimber ( madeiras )

Ind. Mundial

( conservas )

Balsa

Ig. Corre ia

Foz

Foz

Foz

DentroPonte

Provedor

Pau Mulato

Ig. Volta

Canal esquerdo FozEntrada esquerda

Serraria

Ilha de Santana

Ilha do Farol

Anauerapucu

Elesbão

Equador

i

AP -

010

AP - 010

AP -

010

AP - 0

10

Horto Municipal

Paraíso Tropical

SANTANA

MACAPA

SANTANA

Vila ilha de Santana

Vila de Fazendinha

Graj. Tavares

Sít. São Caetano

Sít. Sempre com Deus

Est. Duque de Caxias

Graj. São Paulo

Graj. AviagroGraj. Amando Cardoso

Sít. São João

ACADEPOLColôpnia Penal

Graj. Anne Carolina

Sít. Pedrinha

Conj. Habitacional Cabralzinho

Graj. do Português

Igr. de N. S. do Carmo

Faz. Equador

Graj.Couze

AP - 01

0

BR - 210

RFFSA

EFA

Faz. Rosas dos Ventos

Reserva de Tratamento de Água

AP - 010

Faz. Santa Cruz

Aeroporto Intenacional

Goiabal

Vila Coraçal

Fortaleza

Clodoaldo

Ind. Reicon Rabelo

Ig. Paxicu

Juss ara

Rodovia

Ponto de amostragem

Ramal

Ferrovia

Drenagem

LEGENDA

CONVENÇÕES

Base adaptada do mapa do Município de Macapá - Esc. 1:100000 IBGE CENSO 2000

Mapa de Localização

dos Pontos de Amostragens

Faz. S. josé

Porto do Céu

Pontos de Coleta

(Cunha et al

2001)

Page 34: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Bacia do Igarapé da Fortaleza

Conflitos

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Page 35: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

PROBLEMAS AMBIENTAIS

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Page 36: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

PROBLEMAS SÓCIO-AMBIENTAIS

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Page 37: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

PROBLEMAS SÓCIO-AMBIENTAIS

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Page 38: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

– O estudo foi realizadoempregando metodologias deDiagnóstico Rápido e Participativo– DRP, que privilegia os dadosqualitativos obtidos diretamentedos agentes do desenvolvimentolocal, de maneira rápida e a baixocusto.

Usos Múltiplos da Água – Riscos à Saúde Humana e

Ecossistemas

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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– Se n = 10, se a mistura contém apenas 10compostos, existem 45 interações possíveis entredois fatores; 120 entre três fatores; 210 entrequatro fatores; 252 entre cinco fatores; 210 entre6 fatores, 120 entre sete fatores, 45 entre 8fatores; 10 entre 9 fatores; ou seja, um total de1.013 interações.

– Cada um desses fatores, representando acombinação sinérgica dos 10 elementosoriginalmente presentes, provoca efeitossuperiores à somatória dos efeitos provocadospelos elementos individuais que integram cadauma das combinações...

Um Exemplo para ilustrar os efeitos adversos que podem ser causados

pela presença de pequenas doses de compostos químicos na água -

riscos de compostos químicos (Rebouças et al, 2002, pg 260)

10

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Page 40: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

ASPECTOS INFRA-ESTRUTURAIS

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Page 41: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

ASPECTOS INFRA-ESTRUTURAIS

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Page 42: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

ASPECTOS SOCIAIS

Indústria

Agroextrativismo

Comércio e serviços

autônomos

Serviço público e benefícios sociais

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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TENDÊNCIA NO USO DOS RECURSOS NATURAIS

– As roças estão mudando e diminuindo: a pressão urbana sobre as áreas agrícolas têm repercutido em uma diminuição numérica gradativa das roças e na bacia;

– A criação de pequenos animais: estão diminuindo, em razão do milho não mais poder cultivado devido a ataque de pragas e doenças endêmicas, do aumento da prática de furto, e barateamento do frango de granja, importado de outros estados;

– Produção de carvão: do roçado as famílias obtinham madeira pra produzir carvão em caieiras. Mas as poucas famílias que se dedicam a essa atividade produzem no próprio quintal. A tendência é desaparecimento da atividade.

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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TENDÊNCIA NO USO DOS RECURSOS NATURAIS

– Os açaizais são extirpados: em toda a extensão do Igarapé da Fortaleza, a abundância de açaizais garantia a coleta de açaí, para consumo de famílias e comercialização do vinho. A urbanização, o desmatamento, para a instalação de balneários, pastos, roças, privando a coleta em muitas áreas vem ocorrendo em um momento em que o consumo de açaí ocorre, devido ao aumento da população e valorização no mercado externo.

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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TENDÊNCIA NO USO DOS RECURSOS NATURAIS

– Maior cuidado na extração do palmito: a valorização do

fruto de açaí induziu os produtores, de modo empírico,

reduzissem a extração de palmito. Tendência a respeitar o

manejo do açaizal.– A cultura do quintal não resiste à urbanização: o

terreiro ao redor das casas não têm resistido ao processo

de urbanização;

– Sobrevivem as hortas comerciais: os jiraus nos quintais,

voltados para o consumo familiar, tendem a ser

abandonados;

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

Page 46: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

TENDÊNCIA NO USO DOS RECURSOS NATURAIS

– O futuro das olarias depende da fonte de energia

disponível: a energia é um insumo fundamental para a

produção oleiro-cerâmcica, pois a lenha obtida de maneira

fácil não apresenta mais a abundância anterior.

– Diminuição da pesca: devido à poluição das águas e

deteriorização do meio ambiente – principalmente dos

ecossistemas aquáticos; O desmatamento é um dos

grandes problemas que causa a escassez de peixes e

camarões;

– Efeito da urbanização sobre as populações de

animais: o efeito da presença humana na fauna é

significativo;

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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TENDÊNCIA NO USO DOS RECURSOS NATURAIS

– Os pastos entram na paisagem: a proximidade dos grandes mercados (Macapá e Santana) e o incentivo por parte do governo fizeram surgir rebanhos de gado bovino e bubalino.

– A diminuição do estoque de madeira: madeira extraída das matas de várzeas para grandes serrarias locais e olarias reduziu o estoque de espécies comerciais

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A

GESTÃO AMBIENTAL DA BACIA

– Base Legal

– Orientação de referenciais técnicos (pesquisa e

desenvolvimento tecnológico na área do saneamento

ambiental, gestão costeira, etc);

– Ordenamento institucional;

– Fiscalização e coerção;

– Fortalecimento das organizações locais;

– Educação Ambiental;

– Difusão de alternativas sustentáveis no uso dos

recursos naturais;

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A

GESTÃO AMBIENTAL DA BACIA

– Difusão de alternativas sustentáveis no uso dos

recursos naturais:

• Reposição da mata ciliar com agroflorestas;

• Manejo do ambiente florestal;

• Criação semi-confinada de aves;

• Piscicultura;

• Apicultura;

• Artesanato de fibras;

• Olericultura orgânica;

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A

GESTÃO AMBIENTAL DA BACIA

– Geração de emprego e Renda:

– Planos Diretores Urbanos;

Cunha et al (2004), Cunha et al (2005).

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Teoria das Seis Dimensões Ambientais:

Abordagem Integral do Gerenciamento de

Resíduos e do Controle de Poluição

4. AmbienteCultural

2. AmbientePolítico

3. AmbienteSocial

5. AmbienteFísico

6. AmbienteEconômico

1. AmbienteTecnológico

1. Aplicação de tecnologias

sem resíduos.

2. Planificação particpativa

3. Ética antipoluição.

4. Educação ambiental,

atividade comunitária

5. Capacidade cumulativa do

ecossistema

6. Internalização de danos

ambientais, incentivos

econômicos – eco-taxas.

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Prevenção e Controle Ambiental

Braga et al, 2002.

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Atrás e depois da poluição,

vêm a alteração ambiental e

da saúde humana

Prevenção e Controle Ambiental

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BENSNATURAIS

PROCESSOS+

ENERGIAPRODUTOS

Processos de Produção

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As seisEntradas de

Materiale Energia

MatériasPrimas

e materiasAuxiliares da

Produção

Armazenamento de

Combustível’, Líquidos ou

Gasosos, e pilhasde combustíveis

sólidos

Eletricidade em Alta voltagem –

Rede estadual deCentrais

Hidrelétricas eTermelétricas

Casa de ForçaCaldeira

Turbina deCombustão,

Gerador,Motores a

Combustão Interna,

Compressores,etc.

Captações de arAtmosférico:

CondicionadoresDe ar de prédiosEquipamentosAutônomos de

RespiraçãoAr comprimido

11

Entradas de Água Bruta

E /ouTratada

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As doze portas de Saída de energiasDissipadas e MateriaisRejeitados e Produtos

Saídas líquidas das Estações de Tratamento (ETE):Esgotos, despejos industriais, drenagens, efluentes

Borras e lamas rejeitadas pelas ETAs

Retorno de água de refrigeração Descarte de fluidos auxiliares gastos

Dissipações e perdas de calor, ruído, vibraçõesQue afetam o interior da instalação

Lamas e Borras de processos Químicos, mínero-metalúrgicos, biológicos

Saídas para o ar atmosférico: misturas de ar, vapores, aerosóis, Gases, particulados, fumos

Cinzas e poeiras coletadas, escóriasE areias de fundição

Aparas e sucatas em gerais: lixos de escritórios,Embalagns, isolantes, refratários, fiação, tubulações

Estruturas metálicas, baterias, peças, etc.

Restos de alimentação humana e resíduosTipo ambulatorial - hospitalar

Venda de eletricidadePátios, armazéns de despachos

De produtos acabados

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Estratégias e Discursos de Um Longo Combate

Contra a Poluição:

-Em muitos casos reais, são os processos

produtivos e de consumo, as modalidades

técnicas no âmbito das cadeias produtivas que

deverão ser modificados.

-Apostar na possibilidade de uma indústria

ambientalmente correta – com tecnologias

limpas – assegurados por uma certificação do

tipo ISO.

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Controle na Fonte -Prevenção da Poluição

Mudanças no Produto-Projeto de menor impactoAmbiental- incremento da vida útil doproduto (manutenção, reutilização,Up-grading, recondicionamento)Produtos multifuncionais

Mudanças noProcesso

Mudanças na Matéria- prima

MudançasTecnológicasMelhorias em equipamentos

Novas Tecnologias

Práticas de operaçãoManutenção preventiva

Técnicas de gerenciamentoMinimização de perdsControle de inventário

Treinamento de pessoalSegregação de resíduos

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Prevenção e Controle Ambiental

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Prevenção e Controle Ambiental

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COMPONENTES DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE RISCOS CATASTRÓFICOS

Em função da complexidade das atividades envolvidas, o controle

de riscos catastróficos deve basear-se em uma sistemática

bem definida.

Basicamente os componentes desse sistema serão:

A. Identificação das instalações que apresentem, potencialmente

riscos catastróficos;

B. Informações a respeito das instalações;

C. Planos e ações de segurança básica, previamente existentes,

ou a serem implantados na instalação;

D. Ações governamentais, na área de segurança do trabalho,

pública e proteção ambiental;

E. Plano de emergência.

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GESTÃO AMBIENTAL

Definição de Sistema de Gestão Ambiental:

•Sistema de Gestão Ambiental consiste em um

conjunto de atividades planejadas, formalmente, que a

empresa realiza para gerir ou administrar sua relação com

o meio ambiente.

•É a forma pela qual a empresa se mobiliza, interna e

externamente, para atingir e demonstrar um desempenho

ambiental correto, controlando os impactos de suas

atividades, produtos e serviços no meio ambiente.

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GESTÃO AMBIENTAL

Licenciamento Ambiental:

No caso de atividades que exigem desmatamento, é

preciso obter uma autorização do Orgão Estadual de

Florestas.

Para atividades de extração mineral, é necessário que o

DNPM aprove o Plano de Aproveitamento Econômico

apresentado pela empresa e que o empresário ainda

cumpra outras etapas, especificadas caso a caso.

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GESTÃO AMBIENTAL

Licenciamento Ambiental

•O licenciamento ambiental é um dos instrumentos

exigidos para o exercício legal de atividades modificadoras

do meio ambiente, constantes nas resoluções CONAMA

001/86, 011/86, 006/87, 006/88, 009/90 e 010/90, entre

outras.

•As licenças são fornecidas pelos Órgãos Estaduais de

Meio Ambiente (OEMA) ou pelo IBAMA, em caráter

supletivo, ou para aquelas atividades que, por lei, são de

competência federal.

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GESTÃO AMBIENTAL

Tipos de licenças ambientais:

•Licença Prévia (LP) – Autoriza o empresário a desenvolver

o projeto do empreendimento, de acordo com as exigências

ambientais, determinadas a partir das características das

atividades pretendidas;

•Licença de Instalação (LI) – Permissão requerida após

aprovação do projeto, para a construção e instalação de um

empreendimento;

•Licença de Operação (LO) – Expedida após a LI, se o

empreendimento foi implantado e opera, de acordo, com o

projeto aprovado, autorizando o empresário a iniciar as suas

atividades.

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GESTÃO AMBIENTAL

Um fator importante em um Sistema de Gestão Ambiental

é a LEGISLAÇÃO AMBIENTAL, pois para uma empresa

receber avaliação da conformidade, além de implantar um

SGA, é necessário o atendimento das exigências contidas

na legislação ambiental em vigor, que a empresa deve se

submeter quando da licença do projeto, da instalação ou

da expansão da capacidade.

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GESTÃO AMBIENTAL

A norma NBR ISO 14.001 contém os requisitos para

a implantação de SGA em uma empresa, podendo ser

aplicada a qualquer atividade econômica, fabril ou

prestadora de serviços. Essa norma faz parte de um

subconjunto das normas ISO que tratam da questão

ambiental, a FAMÍLIA DE NORMAS NBR ISO 14000.

É baseada na NBR ISO 14040, que produtos recebem a

avaliação da conformidade conhecida como SELO

VERDE atestando que o produto não causa impactos

negativos no meio-ambiente.

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As Normas ISO 14000

ISO 14000

SGA –Avaliazação

Da Organização

AVC –Avaliação

Do Produto

Avaliação doDesempenhoAmbiental

AuditoriaRotulagemambiental

Aspectos AmbientaisNas NormasDos Produtos

Gerenciamento

ambiental segundo as

normas ISO 14000

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Conjunto de Normas da ISO 14000 que tratam da organização

No. da

Norma

Descrição/

Aplicação

Comentários

Sistemas de Gestão Ambiental

14000 Sistemas de gerenciamento

ambiental – diretrizes gerais

sobre princípios, sistemas,

técnicas de suporte

Passa a ser a 14004;

A 14000 será uma

descrição de normas da

série 14000

14001 Sistemas de gerenciamento

ambiental – Especificações

com guia para uso.

Elementos centrais do

SGA a ser utilizados para

certificação/registro.

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Conjunto de Normas da ISO 14000 que tratam da organização

No. da

Norma

Descrição/

Aplicação

Comentários

Auditoria Ambiental

14010

Diretrizes para auditoria ambiental

– princípios gerais de auditoria

ambiental.

Auditoria Ambiental AA -

ferramentas de gestão.

14011-1

Diretrizes para auditoria ambiental

– Parte 1:auditoria de sistemas de

gerenciamento ambiental.

Os objetivos de uma AA se

definem pelo cliente, o escopo

pelo auditor. Critério e

objetividade do processo

14012

Diretrizes para auditoria ambiental

– Parte 7: critérios para a

qualificação de auditores.

Conhecimentos, habilidades e

experiências dos auditores.

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Conjunto de Normas da ISO 14000 que tratam da organização

No. da

Norma

Descrição/

Aplicação

Comentários

Avaliação do Desempenho Ambiental

14031

Avaliação do desempenho

ambiental do SGA

Seleção e definição dos

indicadores de

desempenho ambiental

IDA

14032

Avaliação do desempenho

ambiental dos Sistemas

Operacionais.

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Conjunto de Normas da ISO 14000 que tratam do Produto

No. da

Norma

Descrição/

Aplicação

Comentários

Rotulagem Ambiental

14020 Princípios básicos para rotulagem

ambiental.

Selos verificáveis e não

enganosos.

14022 Rotulagem ambiental –

autodeclaração

Declarações relacionadas com

benefícios ambientais reais; não

utilizar declarações

14023 Símbolos para rotulagem ambiental -

14024

Rotulagem ambiental – princípios-

guia, práticas e critérios.

Procedimentos de certificação

-

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Conjunto de Normas da ISO 14000 que tratam do Produto

No. da

Norma

Descrição/

Aplicação

Comentários

Análise do Ciclo de Vida

14040 Guia para a inclusão de

aspectos ambientais em

normas e produtos.

ACV – ferramenta para o

SGA de produtos e sistemas.

Normas gerais e para as três

fases do AVC.

Aspectos Ambientais nos Produtos

14060 Símbolos para rotulagem

ambiental

Precauções nas normas de

produtos podem reduzir

efeitos ambientais.

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GESTÃO AMBIENTAL

Licenciamento Ambiental:

Orgão Municipal de Meio Ambiente – muitas

prefeituras já dispõem de uma entidade para orientar o

empresário sobre questões ambientais.

OEMA – responsável pela emissão de licenças

ambientais para instalação e operação de empresas.

IBAMA – nos casos de licenciamento federal, O IBAMA

possui superintendências em todos os Estados da

Federação e no Distrito Federal, em condições de orientar

os interessados.

Page 81: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

E SISTEMAS DE

GESTÃO AMBIENTAL

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Acesso e identificação a legislação aplicável

Conformidade legal às legislações identificadas

Page 83: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

O QUE ESTÁ PREVISTO NA ISO 14001

SOBRE LEGISLAÇÃO?

Política Ambiental

Acesso e Identificação

Objetivos e Metas

Conformidade Legal

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Para a ISO 14001, quais as legislações

ambientais aplicáveis?

•Ministério do Meio Ambiente? CONAMA

•Ministério do Trabalho? NR’s

•Ministério da Saúde? ANVISA

•Ministério do Interior? Minter (ainda vale?)

•De quem mais? ANP

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O que são leis com requisitos gerais?

LEI 6938/81

E leis com requisitos específicos?

CONAMA 06/88

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Como agir, caso não atenda a um requisito

legal aplicável?

Buscar, através de plano de ação um

“Termo de Ajustamento de Conduta

( TAC ) “, junto ao orgão fiscalizador

responsável.

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Legislação Ambiental

INDUTORESDO PROCESSOLEGISLATIVO

MÍDIA

PARTESINTERESSADAS

POLÍTICOS

LEIS

NEGÓCIOS

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Hierarquia dos Diplomas Legais*

Constituição Emendas

LeiComplementar

LeiDelegada

LeiOrdinária

DecretoLegislativo

Decreto LeiMedida

Provisória

Decreto

Resolução Portaria Deliberação

Instrução Normativa

( * ) Hierarquia válida para os níveis Federal, Estadual e Municipal

Page 89: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

NÍVEIS DE

COMPETÊNCIA

FEDERAL

ESTADUAL

MUNICIPAL

Qual nível deve ser atendido

obrigatoriamente ?

Legislação Ambiental

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Responsabilidade Civil

Segundo a Lei Federal 6938/81

Sem prejuízo da aplicação de outras penalidades, é o

poluidor obrigado, independentemente da culpa, a indenizar

ou reparar danos causados ao meio ambiente e a terceiros

afetados por sua atividade.

Princípio da responsabilidade objetiva, ou seja, sem culpa

Uma vez constatada a ocorrência de danos ao meio ambiente

ou a terceiros, em decorrência de atividade poluidora, aparece

a obrigação de reparar ou indenizar tais danos, não se

questionando a existência de culpa ou dolo da fonte poluidora.

Porém, é condição obrigatória a comprovação da relação

causa/efeito

Page 91: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Se os padrões de emissão de poluentes e de

qualidade não forem excedidos, há alguma razão

para preocupação ?

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Poluição (Lei nº 6.938/81)

A degradação da qualidade ambiental resultante de

atividades que direta ou indiretamente:

prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar

da população;

criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

afetem desfavoravelmente a biota;

afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio

ambiente;

lancem matéria ou energia em desacordo com os padrões

ambientais estabelecidos.

Page 93: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

TENDÊNCIA ATUALINTERNACIONAL

(UNIÃO EUROPÉIA E USA)

Atuar em prevenção da

poluição;

Prevenir a transferência

de poluentes entre meios

(cross-media);

Licenças;

Envolvimento da

comunidade

Certificação

Page 94: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

TENDÊNCIA ATUALNACIONAL

Prevenção da poluição;

Auditorias Ambientais

Obrigatoriedade da

reciclagem

Rotulagem (selo verde)

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Legislação Ambiental Federal

O Meio Ambiente na ConstituiçãoArtigo 225:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso do povo

e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o

dever de defendê-lo a preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Page 96: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Legislação Ambiental Federal

Política Nacional do Meio Ambiente

Lei nº 6938, de 31/08/81: foi a primeira leia abordar o meio ambiente como um todo,abrangendo os diversos aspectos envolvidos ealcançando as diversas formas de degradaçãoambiental.

Page 97: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Legislação Ambiental Federal

Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA

O SISNAMA é integrado por todos os orgãos federais, estaduais e

municipais responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade

ambiental. Obedece aos preceitos do Capítulo II do Decreto nº

99274/90.

Apresenta a seguinte estrutura:

Conselho de Governo

CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da

Amazônia Legal

IBAMA: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis

Orgãos seccionais e locais relacionados ao tema

Page 98: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Legislação Ambiental Federal

Lei nº 9605 de 12/02/98 – Lei de Crimes Ambientais

DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES PENAIS E ADMINISTRATIVAS

DERIVADAS DE CONDUTAS E ATIVIDADES LESIVAS AO

MEIO AMBIENTE.

Art. 2º - Quem, de qualquer forma, concorre para a práticas dos

crimes previstos nesta lei incide penas a estes cominadas, na

medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador,

o membro de conselho e de orgão técnico, o auditor, o gerente, o

preposto ou mandatário de pessoa jurídica que, sabendo da

conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática,

quando podia agir para evitá-la.

Page 99: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Legislação Ambiental Federal

Normas relativas ao Controle de Poluição:

1.Poluição das Águas:

Resolução CONAMA nº 357, de 2005

estabeleceu a classificação das águas doces,

salobras e salinas do Território Nacional.

As águas doces foram classificadas em

5 classes, quais sejam:

especial, 1, 2, 3,e 4.

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Legislação Ambiental Federal

Portaria Minter nº 124 de 20/08/80

estabeleceu em 200 m a distância mínima de

corpos de água para armazenamento de

produtos químicos.

Page 101: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Legislação Ambiental Federal

2. Poluição do Ar:

Resolução CONAMA nº 5, de 15/06/89,

estabeleceu o PRONAR – Programa Nacional

de Controle da Poluição do Ar.

Resolução CONAMA nº 3, de 28/06/90,

estabeleceu os Padrões Nacionais de Qualidade

do Ar e os respectivos Métodos de Referência

Page 102: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentavel · PDF filemonitoramento da qualidade da Água em rios estuarinos – prÓximos Às Áreas urbanas e periurbanas –cunha et al (2004),

Legislação Ambiental Federal

Resolução CONAMA nº 8, de 06/12/90,

estabeleceu, a nível nacional, os limites máximos

de emissão do ar para processos de combustão

externa em novas fontes fixas.

Novas fontes são aquelas cuja Licença Prévia foi

solicitada após 28/12/90.

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3. Resíduos Sólidos Industriais:

Legislação Ambiental Federal

Resolução CONAMA nº 6, de 15/06/88,

que cria o inventário para o controle de

estoques e/ou destino final de resíduos

industriais, agrotóxicos e PCBs.

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ABNT 10004 – Classificação de Resíduos

Definições:

Classe I – Perigosos: são aqueles que apresentam características de

periculosidade ou inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade

ou patogenicidade.

Classe II – Não inertes: são aqueles que não se enquadram nas

Classes I e II.

Classe III – Inertes: São aqueles que não apresentam nenhum de

seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões

de potabilidade de água, excetuando-se os padrões de aspecto, cor,

turbidez e sabor, quando submetidos à teste de solubilização.

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Legislação Ambiental Federal

4. Poluição Sonora

Resoluções CONAMA nº 1 e nº 2, de 08/03/90,que estabelecem as Normas a serem obedecidasem termos de ruído e instituem o Programa“Silêncio”.

A referência para aplicação destas resoluçõesrecai nas Normas ABNT/NBR 10151 e 10152

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Legislação Ambiental Federal

Requisitos Ambientais de Caráter Geral

Resolução CONAMA nº 01 de

23/01/86, que estabelece as

responsabilidades, os critérios

básicos e as diretrizes gerais para

uso e implementação da

avaliação de impacto ambiental.

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Legislação Ambiental Federal

Resolução CONAMA 237/97Promoveu uma revisão de procedimentos e critérios

utilizados no Licenciamento Ambiental;

Prevê que os empreendimentos e atividades serão

licenciados em um nível único (Federal, Estadual ou

Municipal) de competência;

Prevê que deverão ser estabelecidos critérios para agilizar e

simplificar os procedimentos de licenciamento das atividades

que implementem planos e programas voluntários de gestão

ambiental;

Estabelece prazos de validade para cada tipo de licença:

Licença prévia: menor que 5 anos;

Licença de Instalação: menor que 6 anos;

Licença de Operação: entre 4 e 10 anos.

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BOAS

PRÁTICAS

DE

GESTÃO

AMBIENTAL

Atuação responsável /Responsible care

Carta de Roterdã (ICC)

Portaria 3214/78 – (NRS)

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Princípios para o Desenvolvimento Sustentável

Carta de Roterdã (ICC – 1991)

1. Prioridade Corporativa

2. Gerenciamento Integrado

3. Processo de Aprimoramento do Desempenho Ambiental

4. Educação dos Empregados

5. Avaliação Prévia de Impactos Ambientais

6. Produtos e Serviços Não Agressivos ao Meio Ambiente

7. Orientação aos Usuários sobre o Uso e Descarte do Produto

8. Instalações e Operações Ambientalmente Corretas

9. Promoção de Pesquisas Ambientais

10. Precauções Ambientais no Ciclo Completo de Vida do Produto

11. Envolvimento de Empreiteiros e Fornecedores nos Princípios

12. Plano de Ações de Emergência

13. Promoção de Transferência de Tecnologia Ambiental

14. Contribuição para o Esforço Global (Governo Empresa)

15. Abertura para o Diálogo

16. Atendimento e Divulgação à Comunidade

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Exercício

Uma empresa fabricante de papel e celulose possui uma

estação de tratamento de efluentes.

O padrão de emissão previsto na legislação estadual para

DBO é de 60mg / l.

Analisando os resultados do monitoramento, verifica-se

que:

Alguns valores indicam: 40, 48, 62, 70, 32, 38, 69.

A empresa atende o requisito legal?

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Exercício

Um restaurante industrial possui, na saída de sua

cozinha, uma caixa de gordura. Após é monitorado o

teor de óleo e graxas. O parâmetro legal previsto no

CONAMA 2086 é de 20 mg/l e os valores encontrados

estão dentro do limite.

No entanto o efluente final é lançado a montante da

captação de água da pequena comunidade local.

O monitoramento da emissão do restaurante ésuficiente?

Caso negativo o que deveria ser cobrado?

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Exercício

Um fabricante de produtos químicos tem sua planta

localizada em um município próximo a um conjunto

residencial.

Dentro de seu terreno passa um rio que abastece a

cidade.

É necessário ter, este rio, a área de

preservação permanente?

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

INTRODUÇÃO:

O CB-38, Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental, da ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas, decidiu criar um grupopara elaborar a interpretação oficial brasileira de pontos polêmicosde entendimento da norma NBR ISO 14001 (1996), conformeresolução ABNT/CB38/CG77/00. Esta decisão atende orientação doTC-207 – Comitê Técnico em Gestão Ambiental da ISO –Organização Internacional de Normalização, de acordo comdocumento ISO/TC207/SC1/N161.

Nesta primeira edição foram abordados 30 pontos. Novos pontosserão incluídos à medida que surjam novas solicitações pelas partesinteressadas.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Quais os limites entre aspectos relativos ao meioambiente e à segurança?

Com relação à delimitação das fronteiras dos aspectosrelativos ao Meio Ambiente e à Segurança, aquelesnormalmente restritos ao limite da propriedade e regidospela legislação específica de SSO (Saúde e SegurançaOcupacional) podem não ser considerados no âmbito doSGA.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

De que forma pode ser explicada a adequação à “natureza, escalae impactos ambientais” das atividades, produtos e serviços daorganização?

A generalidade da política ambiental, bem como omissões quanto ànatureza, escala e impactos, devem ser evitadas. O balanço entre o textoda política e a verificação do seu desdobramento em objetivos e metas é amaneira de verificar a conformidade deste requisito normativo.

Neste contexto entende-se que a verificação do termo “apropriada” deve dealguma forma considerar:

Natureza: tipo de atividades, produtos ou serviços

Escala: porte e abrangência geográfica das atividades, produtos e serviçosda organização, entre outros.

Impactos ambientais: reconhecimento dos principais tipos de impacto.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Ao avaliar o item “Melhoria Contínua” da Política deve ser

cobrada a melhoria do desempenho? (Este item tem correlação

com a definição de melhoria contínua.

Entende-se que o requisito de “melhoria contínua” da política

ambiental deve ser demonstrado através da melhoria do

desempenho ambiental, em linha com os objetivos e metas

estabelecidos. Justificativas sobre eventuais problemas de

desempenho devem estar abordadas nas análises críticas da alta

administração.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

O compromisso do atendimento da legislação

implica em que a empresa deve estar atendendo

todos os requisitos legais aplicáveis?

O compromisso do atendimento à legislação implica em

que a empresa deva estar atendendo todos os requisitos

legais aplicáveis. Este atendimento pode estar sendo

realizado via compromisso formal firmado com a

autoridade competente (normalmente o Órgão Ambiental).

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

A empresa deve apresentar procedimento documentado e a“listagem” de todos os aspectos ambientais identificados?Que documentos devem existir? Como um procedimento deidentificação de aspectos ambientais pode não estardocumentado?

Não é requerido que a empresa apresente um procedimentodocumentado sobre a identificação dos aspectos ambientais, todaviaesta é uma prática regular e consagrada no país. Uma sistemáticaconsistente de identificação de aspectos ambientais, nãodocumentada mas verificada quanto à sua eficácia pode ser aceita.

Listagens, registros em software e/ou mídia específica são os meiosmais comuns de evidenciar a atualização de informações no contextodos aspectos ambientais, porém outra maneira pode ser aceita, seela estiver consistente com o modelo do SGA implantado.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Se o requisito legal deve ser considerado como critério de

significância , sua ´simples existência é suficiente para

elevar um aspecto a significativo ou pode ser avaliada a real

possibilidade dele não vir a ser atendido?

A norma não obriga a considerar a existência de requisitos legais

aplicáveis como filtro de significância para os impactos, contudo

esta é uma prática comum nos SGAs implementados no Brasil.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Até onde vai o limite da abrangência dos aspetos ambientais“sobre os quais presume-se” que a organização tenhainfluência?

Quanto ao limite da abrangência dos aspectos ambientais “sobre osquais presume-se” que a organização tenha influencia, entende-secomo mínimo desejável:

• Empresas fornecedoras com contrato;

• Empresas com atuação no mesmo site da organização;

• Clientes com relação aos aspectos relacionados ao uso doproduto/serviço.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

O que é uma legislação “aplicável aos aspectos ambientais de suasatividades, produtos e serviços”? A constituição federal se encaixa nesteconceito? E a política nacional de meio ambiente? E a licença deoperação? Apenas requisitos legais ambientais devem ser cobrados ouaqueles que aplicáveis a aspectos ambientais (i.e. NR 13)?

Todos os requisitos legais (não está restrito aos requisitos originados pelosórgãos do SISNAMA) que influenciem a operação e/ou levam acontroles/monitoramento de aspectos e impactos ambientais sãoconsiderados aplicáveis aos aspectos ambientais das atividades, produtose serviços da organização. São também considerados aplicáveis osrequisitos legais que definem ações adminisrativas, tais comoobtenção/publicação de licenças, outorgas, cadastros e autorizações.

Licenças ambientais, quando exigidas, são documentos básicos eaplicáveis. Nos casos de dúvida quanto à exigibilidade, a consulta aoórgão ambiental competente, por parte da organização que estáimplementando seu SGA é condicionante. É necessário a obtenção dalicença, para obter uma certificação ambiental o protocolo de entrada noórgão ambiental só será válido em renovações. Acordos com o MinistérioPúblico são também requisitos legais.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Compromissos com terceiros (clientes, financiadores) se

encaixam na categoria “e outros requisitos por ela

subscritos”?

Requisitos subscritos são entendidos tradicionalmente como Atuação

Responsável, Carta CCI, contratos com Fundos de Financiamento

(BNDES, IFC), contratos com clientes (ex.: retorno de embalagens).

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Quais as relações dos objetivos de ordem legal e a

conformidade legal?

No que tange a relação entre os objetivos da ordem legal e a

conformidade legal vale o que está descrito na resposta 5, contudo,

objetivos e metas de caráter legal podem ser aceitos quando:

o Existir Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinados com o

Órgão de Controle Ambiental.

o Minimizam não conformidades legais eventuais e pontuais em

situações anormais ou emergenciais.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Como encarar as limitações de orçamento em relação a

objetivos e metas?

Limitações orçamentárias conjunturais em relação aos objetivos e

metas devem ser objeto de uma análise crítica pela alta

administração com as respectivas justificativas e ações mitigadoras.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Quais são os requisitos mínimos para descrever os meios eprazos dentro do qual eles devem ser atingidos?

No programa de gestão ambiental, entende-se por “meios e o prazo

dentro do qual os objetivos e metas devem ser atingidos”, o “como”

o objetivo vai ser atingido, ou seja, as ações, atividades e tarefas

que deverão ser implantadas. Quanto aos recursos, sugere-se

observar a correlação deste requisito com o item Estrutura e

Responsabilidade.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Os critérios de educação, experiência e / ou treinamentopodem ser estabelecidos apenas para as funções chaves dosistema (operador da estação de tratamento de efluente,operador de caldeira, responsável pelo depósito de resíduos,membro de brigada, representante da administração, porexemplo)?

No que se refere ao requisito de treinamento, como a norma nãomenciona funções chave, entende-se que todas as funções,independente de seu aspecto hierárquico funcional, quedesempenham tarefas com responsabilidade de causar impactosignificativo, devem ser competentes com base em educação,treinamento e / ou experiência apropriados.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Treinamento, Conscientização e Competência

Qual o nível de aplicação dos requisitos detreinamento, conscientização e competência a pessoalcontratado? Lembrar que muito deles tem baixíssimaescolaridade.

Com relação ao nível de aplicação dos requisitos detreinamento, conscientização e competência a pessoalcontratado, considera-se como requisito mínimo que todas aspessoas, incluindo os contratados, que atuam dentro do siteestão sujeitas ao requisito pleno do item 4.4.2.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Comunicação

O que quer dizer com a “organização deve considerar osprocessos de comunicação externa sobre seus aspectosambientais significativos e registrar sua decisão”?

Com relação ao requisito de que “a organização deve considerar osprocessos de comunicação externa ambientais significativos eregistrar sua decisão”, entende-se que a empresa deve definir o nívelde comunicação pró-ativa (ou seja sem demanda) externa quedeseja (o que comunicar e a quem). Esta decisão deve estarformalmente registrada.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Documentação do Sistema de Gestão Ambiental

Como interpretar procedimento x procedimento

documentado?

Com relação à exigência de procedimento documentado, quando na

norma não for especificado o termo documentado é aceita uma

sistemática implantada e mantida, ainda que não documentada,

verificada quanto à sua disseminação e consistência. Entretanto, a

documentação de procedimentos é uma prática que a organização

deve considerar.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Controle de Documentos

A análise crítica periódica tem uma freqüência mínima?

A análise crítica periódica requerida não tem uma

freqüência mínima exigida na norma.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Controle Operacional

Qual a abrangência do controle sobre as exigências

comunicadas aos fornecedores?

Com relação à abrangência do controle operacional sobre as

exigências comunicadas aos fornecedores, a norma não exige

controle sobre as exigências ambientais aos fornecedores, mas sim a

comunicação dos procedimentos pertinentes. Apesar disso, ressalta-

se que o processo não se resume à comunicação, é necessária a

gestão sobre as exigências comunicadas.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Preparação e Atendimento a Emergências

Cada situação de emergência identificada deve ter definidoum plano para seu atendimento, ou somente as situaçõessignificativas? (pequenos vazamentos ou derrames)

Todos os potenciais acidentes ou situações de emergência devemestar cobertos por uma sistemática de preparação e atendimento.Isto inclui pequenos vazamentos desde que tenham sido identificadoscomo potencialmente impactantes ao meio ambiente. Devem serincluídas ações para mitigar os impactos ambientais associados àemergência.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Preparação e Atendimento a Emergências

Todos os planos de emergência devem ser testados, ou pode

ser aceito teste por tipo de situação? Como encarar os testes

simulados x treinamentos de brigadas?

Todas as situações identificadas devem ser testadas na extensão do

possível testar todas as situações, um planejamento dos mesmos é

aceito (este planejamento deve ser monitorado) São aceitáveis testes

por tipos de acidentes ou situações de emergência, desde que

envolvam os mesmos procedimentos, recursos e impactos ambientais

decorrentes do acidente e do respectivo atendimento. Treinamentos

podem ser aceitos como testes, desde que explicitamente incluam

tais testes.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Monitoramento e Medição

O que entendemos por monitoramento e por controle?

Monitorar é entendido como medir ou avaliar, ao longo do tempo

(regido pelo item 4.6.1 da ISO 14001:1996) Controlar é entendido

como tomar ações para manter as operações e atividades de acordo

com um padrão estabelecido e ajustar quando necessário, a partir da

comparação com o padrão regido pelo item 4.4.6 da ISO

14001:1996)

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Monitoramento e Medição

Para comprovação de existência de outorga para utilização deágua de bacias hidrográficas vale o protocolo de entrada noprocesso de sua obtenção junto ao Órgão competente? (Lei Federalnº 9433 – 08011997 – Política Nacional de Recursos Hídricos)

Com relação à validade do protocolo de entrada no processo paraobtenção de outorga para utilização de águas de baciashidrográficas (Lei Federal nº 9433 – 08/01/1997- Política Nacionalde Recursos Hídricos) é utilizado o mesmo critério definido para ocaso de Licença Operacional definido no item 4.3.2. (Resposta R9).

Excepcionalmente, para unidades já em funcionamento, comlicença ambiental regularizada, poderá ser aceito o protocolo deentrada no processo para obtenção de outorga, caso tenha sidodada entrada a mais de 180 dias (baseado no que é definido naresolução CONAMA 23797, para o caso de licenciamentoambiental).

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Monitoramento e Medição

A calibração dos equipamentos envolvidos no processo de

monitoramento deve ser de acordo com as práticas da ISO

9001 (rastreabilidade, adequação à incerteza)?

A norma ISO 14001 requer que a organização estabeleça os seus

procedimentos para calibração. Como patamar mínimo o

equipamento de medição deve estar adequado para execução das

medições (resolução e incertezas compatíveis com os requisitos de

medição).

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Não conformidade e Ações Corretiva e Preventiva

Abrangência de ação corretivas pode ser aceita como ação

preventiva? Deve o processo de tratamento de não

conformidades incluir a análise de eficácia as ações

tomadas?

A análise de abrangência de uma ação corretiva é considerada parte

integrante da própria ação corretiva. O processo de tratamento de

não conformidades deve incluir a análise de eficácia.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental

As auditorias externas (feitas pelas OCCs) valem como

atendimento a este item? E as auditorias legais?

A norma não específica que a auditoria seja “interna”. Entretanto os

Guias ISO 62 e 66 impedem OCC de executar serviços para obter ou

manter a certificação (o que entende-se incluir também, as

auditorias exigidas pelo texto da ISO 14001).

De forma similar, auditorias legais também não podem ser aceitas

para comprovação do atendimento dos requisitos do item 4.5.4,

exceto quando estas auditorias abrangem todo o Sistema de Gestão

Ambiental com base na ISO 14001.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

Os critérios de educação, experiência e / ou treinamentopodem ser estabelecidos apenas para as funções chaves dosistema (operador da estação de tratamento de efluente,operador de caldeira, responsável pelo depósito deresíduos, membro de brigada, representante daadministração, por exemplo)?

No que se refere ao requisito de treinamento, como a norma nãomenciona funções chave, entende-se que todas as funções,independente de seu aspecto hierárquico funcional, quedesempenham tarefas com responsabilidade de causar impactosignificativo, devem ser competentes com base em educação,treinamento e / ou experiência apropriados.

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INTERPRETAÇÃO NBR ISO 14001 (1996), Julho 2001

O que é uma legislação “aplicável aos aspectos ambientais de suasatividades, produtos e serviços”? A constituição federal se encaixa nesteconceito? E a política nacional de meio ambiente? E a licença deoperação? Apenas requisitos legais ambientais devem ser cobrados ouaqueles que aplicáveis a aspectos ambientais (i.e. NR 13)?

Todos os requisitos legais (não está restrito aos requisitos originados pelosOrgãos do SISNAMA) que influenciem a operação e/ou levam acontroles/monitoramento de aspectos e impactos ambientais sãoconsiderados aplicáveis aos aspectos ambientais das atividades, produtose serviços da organização. São também considerados aplicáveis osrequisitos legais que definem ações adminisTrativas, tais comoobtenção/publicação de licenças, outorgas, cadastros e autorizações.

Licenças ambientais, quando exigidas, são documentos básicos eaplicáveis. Nos casos de dúvida quanto à exigibilidade, a consulta aoOrgão Ambiental competente, por parte da organização que estáimplementando seu SGA é condicionante. É necessário a obtenção dalicença, para obter uma certificação ambiental o protocolo de entrada noOrgão Ambiental só será válido em renovações. Acordos com o MinistérioPúblico são também requisitos legais.

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DESCREVA OS PRINCIPAIS PASSOS PARA A CERTIFICAÇÃO14000

Comprometer a alta administração

Identificar consultoria

Disseminar documentação / Treinamento / Implantação

Definir a extensão da certificação

Promover auditoria interna

Pré-auditoria de certificação

Auditoria de certificação

Recomendação à certificação

Avaliação dos Comitês

Emissão de Certificado & Entrega

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QUAL A IMPORTÂNCIA DO ENVOLVIMENTO DA “ALTA ADMINISTRAÇÃO” NO PROCESSO DE

CERTIFICAÇÃO DA 14000?

Estabelecer política ou missão;

Disponibilizar recursos;

Participação no processo

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QUAIS OS FATORES QUE PODEM SER CONSIDERADOS COMO ELEMENTOS SIGNIFICATIVOS PARA O SUCESSO NA

IMPLANTAÇÃO DA 14000?

Educação: relacionada ao processo de

repetição como elemento de transformação

Conscientização: tomada de ciência

Sensibilização: mudança de atitude