medidas com impacto nas famÍlias sistematizaÇÃo · impacto nas famílias e temas, sendo que,...

64
1 MEDIDAS COM IMPACTO NAS FAMÍLIAS * SISTEMATIZAÇÃO

Upload: nguyenthuan

Post on 21-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

MEDIDAS COM IMPACTO NAS FAMÍLIAS *

SISTEMATIZAÇÃO

2

ÍNDICE

ACRÓNIMOS E SIGLAS…………………………………………………………3

I – Nota introdutória……………………………………………………………...6 II – Sistematização das medidas com impacto directo nas famílias, por

temas………………………………………… a) Valorizar a dimensão familiar b) Criar família c) Conciliar a actividade profissional e a vida familiar d) Habitação e) Crianças e jovens f) Qualificação – Acções positivas g) Migrações e migrantes internacionais h) Tempos livres i) Impostos j) Saúde, doença, deficiência e invalidez k) Pessoas idosas l) Situações de particular carência m) Violência na família n) Acessibilidades o) Informação p) Emergência social q) Situações específicas r) Outras respostas sociais

III – Sistematização das medidas com impacto indirecto nas famílias, por

temas a) Igualdade de homens e mulheres b) Crianças e Jovens c) Pessoas idosas d) Situações de particular carência e) Habitação f) Acessibilidades g) Informação h) Trabalho digno i) Qualificação e emprego j) Empreendedorismo k) PME l) Mobilidade, Migrações e Migrantes Internacionais m) Desemprego n) Saúde, doença, deficiência e invalidez o) Reforma p) Seguro Social Voluntário q) Minorias culturais r) Qualidade dos serviços prestados aos cidadãos s) Emergência social t) Situações específicas u) Voluntariado

IV – Conclusão……………………………

3

ACRÓNIMOS E SIGLAS

ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho

ACUP – Associação de Combatentes do Ultramar Português

AFCJ – Abono de Família para Crianças e Jovens

AGNU – Assembleia-Geral das Nações Unidas

AML – Área Metropolitana de Lisboa

APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima

ASEC-CP – Apoio Social a Emigrantes Carenciados das Comunidades Portuguesas

ASIC-CP – Apoio Social aos Idosos Carenciados das Comunidades Portuguesas

ASS – Associações de Solidariedade Social

CAD – Centro de Apoio a Dependentes/Centro Pluridisciplinar de Recursos

CAO – Centro de Actividades Ocupacionais

CAT – Centro Acolhimento Temporário

CAV – Centros de Apoio à Vida

CCF – Conselho Consultivo das Famílias

CDC – Convenção dos Direitos da Criança

CDSS – Centros Distritais de Segurança Social

CEE – Comunidade Económica Europeia

CESD – Cartão Europeu de Seguro de Doença

CET – Cursos de Especialização Tecnológica

CIVA – Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

CLAS – Conselhos Locais de Acção Social

CLDS – Contratos Locais de Desenvolvimento Social

CM – Câmaras Municipais

CNPCJ – Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco

CNPRP – Centro Nacional de Protecção Contra os Riscos Profissionais

CP – Comunidades Portuguesas

CPCJ – Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco

CPPF – Comissão para a Promoção de Políticas de Família

CRP – Constituição da República Portuguesa

CS – Centros de Saúde

CSF – Comissões Sociais de Freguesia

CSI – Complemento Solidário para Idosos

CSIF – Comissões Sociais Inter-Freguesia

DOM – Desafios, Oportunidades e Mudanças

ECSST – Estratégia Comunitária para a Segurança e Saúde no Trabalho

EFA – Educação e Formação de Adultos

ENDS – Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável

4

ENPSIS – Estratégia Nacional para a Protecção Social e Inclusão Social

FCR – Fundo dos Certificados de Reforma

FORHUM – Formação de Recursos Humanos

FSS – Fundo de Socorro Social

GAE – Gabinete de Apoio ao Emigrante

GRAL – Gabinete para a Resolução Alternativa de Litígios

ICS – Instituto da Comunicação Social

IMT – Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis

INATEL – Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores

INO – Iniciativa Novas Oportunidades

IRN – Instituto dos Registos e do Notariado

IRS – Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

ISS, I.P. – Instituto da Segurança Social, Instituto Público

IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado

LNES – Linha Nacional de Emergência Social

LO DGACCP – Lei Orgânica da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades

Portuguesas

MAI – Ministério da Administração Interna

MAOTDR – Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional

MAS – Ministério dos Assuntos Sociais

MC – Ministério da Cultura

ME – Ministério da Educação

MFAP – Ministério das Finanças e da Administração Pública

MJ – Ministério da Justiça

MNE – Ministério dos Negócios Estrangeiros

MOPTC – Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

MS – Ministério da Saúde

MTSS – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

NISS – Número de Identificação de Segurança Social

NUT – Nomenclatura das Unidades Territoriais

OTL – Ocupação de Tempos Livres

PA – Plano de Actividades

PAECPE – Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do próprio Emprego

PAI – Plano de Acção Inspectiva

PAII – Programa de Apoio Integrado a Idosos

PAIES – Programa de Apoio ao Investimento em Equipamentos Sociais

PAIPDI – Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidade

PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais

PCAAC – Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados

5

PCHI – Programa Conforto Habitacional para Pessoas Idosas

PCM – Presidência do Conselho de Ministros

PIEC – Programa para a Inclusão e Cidadania

PIENDS – Plano de Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável

PNACE – Programa Nacional de Acção para o Crescimento e o Emprego

PNAI – Plano Nacional de Acção para a Inclusão

PNICG – Plano Nacional para a Igualdade - Cidadania e Género

PNPA – Plano Nacional de Promoção da Acessibilidade

PME – Pequenas e Médias Empresas

POPH – Programa Operacional Potencial Humano

PROHABITA – Programa de Financiamento para Acesso à Habitação

PROGRIDE – Programa para a Inclusão e Desenvolvimento

PT – Plano Tecnológico

QREN – Quadro de Referencia Estratégico Nacional

RGDCE – Regulamento Geral e Disciplinar dos Centros Educativos

RNCCI – Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados

RS – Rede Social

RSI – Rendimento Social de Inserção

RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

SAD – Serviço de Apoio Domiciliário

SAPA – Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio

SIC – Sociedade da Informação e do Conhecimento

SIDA – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

SIM-PD – Serviços de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência

SLAS – Serviços Locais de Acção Social

SMF – Sistema de Mediação Familiar

SNIPI – Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

SNS – Sistema Nacional de Saúde

SS – Segurança Social

SSD – Segurança Social Directa

SSV – Seguro Social Voluntário

STA – Serviço Telealarme

TAP – Transportes Aéreos Portugueses

TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação

UE – União Europeia

US – Unidades de Saúde

VIH – Vírus da Imunodeficiência Humana

6

I – Nota introdutória

As medidas e práticas de referência com impacto nas famílias encontram-se

por vezes dispersas, o que pode dificultar uma visão de conjunto por parte de

quem pretenda conhecê-las ou delas beneficiar.

Considerando que as prioridades políticas têm forçosamente que se debruçar

sobre as consequências de curto prazo, que a conjuntura de crise económica

internacional adversa levanta junto dos mais desfavorecidos e tendo em conta

o objectivo estratégico n.º 2, de georreferenciação dos recursos e a

correspondente actividade n.º 3 a desenvolver, definidos em PA para 2009, da

CPPF, bem como as competências atribuídas a esta Comissão, por força do

Decreto-Lei n.º 155/2006 de 7 de Agosto, propõe-se o presente documento,

identificar e sistematizar as políticas e as medidas em vigor com impacto nas

famílias, por forma a desenvolver um perfil de prontidão de resposta através da

respectiva utilização integral e optimizada.

As medidas e práticas foram agrupadas por nível (directo e indirecto) de

impacto nas famílias e temas, sendo que, relativamente a cada uma delas,

indicou-se o ministério responsável e referiu-se brevemente a finalidade que

visam alcançar, a respectiva disposição legal e, sempre que possível, o grau de

execução ou o número de equipamentos ou beneficiários abrangidos.

7

II – Sistematização das medidas com impacto directo nas famílias, por temas

a) Valorizar a dimensão familiar

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 PCM 1.2.8. Grandes Opções do Plano para 2009

Valorizar o papel da família e promover a igualdade, tolerância e inclusão.

Código do Trabalho – Artigos 23.º e seguintes Lei n.º 41/2008 de 13 de Agosto Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 13.º e seguintes

2 PCM 2.3.I-III-PNI

Sensibilizar e informar os intervenientes significativos ao nível técnico e político, bem como a opinião pública para o direito e o dever dos pais e mães ao exercício activo da parentalidade, nomeadamente em casos de regulação do poder paternal.

Código do Trabalho – Artigos 33.º e seguintes Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 24.º e seguintes

3 MTSS

Prémio de Jornalismo "A Família na Comunicação Social"

Incentivar as boas práticas e o debate sobre a família, nas áreas da imprensa, rádio e televisão. http://www.mtss.gov.pt/preview_documentos.asp?r=836&m=PDF

Regulamento (DGSSFC e ICS) – 8 de Março de 2006

2007:14 candidaturas 2008:52 candidaturas 1 primeiro prémio e 2 menções honrosas

4 MTSS Associações de família Promover o desenvolvimento do associativismo familiar através do apoio a acções e programas.

Lei n.º 9/97 de 12 de Maio Decreto-Lei n.º 155/2006 de 7 de Agosto Decreto-Lei n.º 247/98 de 11 de Agosto Portaria 935/98 de 29 de Outubro

Montante atribuído 2007: 199.704.52 € 17 associações de família registadas (8 com representatividade genérica)

8

b) Criar família

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS AFCJ

Conceder um apoio em dinheiro, pago mensalmente, para ajudar as famílias no sustento e na educação das crianças e jovens. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22721&m=PDF

Decreto-Lei n.º 87/2008 de 28 de Maio Decreto-Lei n.º 308-A/2007 de 5 de Setembro Portaria n.º 346/2008 de 2 de Maio Portaria n.º 425/2008 de 16 de Junho

Agosto 2009: 1.743.537 titulares 117.060 titulares estrangeiros (Fonte: site da SS)

2 MTSS Abono de família pré-natal

Conceder um apoio em dinheiro, pago mensalmente, às mulheres grávidas, que tenham atingido a 13.ª semana de gravidez. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22728&m=PDF

Decreto-Lei n.º 87/2008 de 28 de Maio Decreto-Lei n.º 308-A/2007 de 5 de Setembro Portaria n.º 346/2008 de 2 de Maio Portaria n.º 425/2008 de 16 de Junho

3 MTSS Majoração do AFCJ e do abono de família pré-natal

Aumentar o apoio em dinheiro para, famílias monoparentais: aumento de 20% no valor do AFCJ, abono de família pré-natal, bonificações do abono de família famílias com 2 ou mais crianças: aumento do valor do AFCJ (as crianças dos 12 aos 36 meses recebem a dobrar, se a família tiver 2 crianças, ou a triplicar, se a família tiver 3 ou mais crianças). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22729&m=PDF

Decreto-Lei n.º 87/2008 de 28 de Maio Decreto-Lei n.º 308-A/2007 de 5 de Setembro Portaria n.º 346/2008 de 2 de Maio Portaria n.º 425/2008 de 16 de Junho

4 MTSS Montante adicional do AFCJ

Prestar apoio em dinheiro, através da atribuição de um montante adicional de valor idêntico ao AFCJ, que visa compensar as despesas das famílias com encargos escolares no mês de Setembro. www.seg-social.pt

Decreto-Lei n.º 87/2008 de 28 de Maio Decreto-Lei n.º 308-A/2007 de 5 de Setembro Portaria n.º 346/2008 de 2 de Maio Portaria n.º 425/2008 de 16 de Junho

5 MTSS Acesso às prestações familiares por parte dos cidadãos estrangeiros

Equiparar cidadãos estrangeiros residentes em Portugal a residentes para efeitos de atribuição das prestações familiares. www.seg-social.pt

Decreto-Lei n.º 41/2006 de 21 de Fevereiro Portaria n.º 458/2006 de 18/05

9

6 PCM 2.3.G-III-PNI Desenvolver políticas de apoio a uma parentalidade responsável, em conformidade e respeito pelas diferentes formas de organização familiar.

7 PCM 2.3.H-III-PNI

Reforçar a formação parental tendo em consideração a partilha equitativa de tarefas e a diversidade de intervenientes significativos, para modificar atitudes e comportamentos estereotipados em função do género.

8 PCM 2.3.F-III-PNI Desenvolver campanhas publicitárias integradas sobre repartição de responsabilidades domésticas.

9 MTSS Fundo de garantia dos alimentos devidos a menores – pensão de alimentos devida a menores

Assegurar o pagamento das prestações da pensão de alimentos, em substituição do progenitor faltoso, no caso de incumprimento desta obrigação. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23639&m=PDF

Lei n.º 75/98 de 19 de Novembro

c) Conciliar a actividade profissional e a vida familiar

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Direito de trabalhadores e trabalhadoras a dispensa para consulta pré-natal

Permitir a dispensa do trabalho para a trabalhadora se deslocar a consultas pré-natais, pelo tempo e número de vezes necessários e justificados. A preparação para o parto está equiparada a consulta pré-natal. O pai tem direito a três dispensas do trabalho para acompanhar a trabalhadora às consultas pré-natais. Nota: a trabalhadora deve, sempre que possível, comparecer às consultas fora do seu horário de trabalho. Condições: O empregador pode exigir prova ou declaração de que a consulta só é possível dentro do horário de trabalho e prova ou declaração da realização da consulta. – Artigo 72º, nº 2 RCT Efeitos: Estas dispensas não determinam perda de quaisquer direitos e são consideradas como prestação efectiva de serviço.

Código do Trabalho – Artigos 35.º e 46.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 30.º e 41.º

10

2 MTSS

Direito de trabalhadores e trabalhadoras a licenças por nascimento de filhos ou filhas e subsídio parental

Atribuir um valor em dinheiro que é pago ao pai ou mãe que estão de licença (estão autorizados a faltar ao trabalho) por nascimento de filho e destina-se a substituir os rendimentos de trabalho perdidos durante o período de licença. O subsídio parental tem as seguintes modalidades: Inicial: conceder um apoio em dinheiro por um período de até 120 ou 150 dias consecutivos, conforme opção dos pais. No caso de os pais optarem por partilhar a licença parental inicial e cada um goze, em exclusivo, isto é, sem ser ao mesmo tempo, um período de 30 dias consecutivos ou dois períodos de 15 dias consecutivos após as seis semanas obrigatórias da mãe, o período de licença de 120 ou 150 dias e respectivo subsídio, consoante a opção, é acrescido de 30 dias. Este acréscimo de 30 dias pode ser gozado apenas por um dos pais ou partilhado por ambos. No caso de nascimentos múltiplos de nados-vivos, o período de licença é acrescido de 30 dias por cada gémeo além do primeiro. Inicial exclusivo da mãe: conceder um apoio em dinheiro à mãe por um período facultativo até 30 dias antes do parto e seis semanas obrigatórias (42 dias) após o parto (tanto os 30 dias facultativos como as seis semanas obrigatórias estão incluídos no período de concessão correspondente ao subsídio parental inicial). Inicial exclusivo do pai: conceder um apoio em dinheiro ao pai que está de licença de 10 dias úteis obrigatórios a contar do dia do nascimento (os primeiros cinco dias são seguidos e gozados imediatamente a seguir ao nascimento e os outros cinco dias têm que ser gozados nos 30 dias após o nascimento, podendo ser seguidos ou não) e de licença de 10 dias úteis facultativos, seguidos ou não, devendo gozá-los em simultâneo com a licença parental inicial da mãe. No caso de nascimento de gémeos, o pai tem direito a mais 2 dias, por cada gémeo além do primeiro, que acrescem aos 10 dias obrigatórios e mais 2 dias que acrescem aos 10 dias facultativos, os quais têm que ser gozados imediatamente após os referidos períodos. Inicial de um progenitor em caso de impossibilidade do outro: conceder um apoio em dinheiro que corresponde ao período de tempo de licença parental inicial da mãe ou do pai que não foi gozado por um deles devido a incapacidade física ou mental, medicamente certificada, enquanto esta se mantiver, ou morte. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23156&m=PDF

Alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 198.º – CRP Código do Trabalho – Artigos 35.º e seguintes Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 26.º e 27.º e 41.º Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

Abril 2009: 26.949 beneficiárias de subsídio de maternidade 124 beneficiários de subsídio de paternidade 3.621 beneficiários de subsídio por licença parental 4.124 bebeficiários de subsídio por licença de 5 dias (Fonte: site da SS)

11

3 MTSS Dispensa para amamentação ou aleitação

Permitir à mãe que, comprovadamente, amamenta o filho, a dispensada em cada dia de trabalho por dois períodos distintos de duração máxima de uma hora para o cumprimento dessa missão, durante todo o tempo que durar a amamentação. No caso de não haver lugar a amamentação, a mãe ou o pai trabalhador tem direito, por decisão conjunta, à dispensa referida no número anterior para aleitação até o filho perfazer um ano.

Código do Trabalho – Artigos 35.º e 47.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 30.º

4 MTSS

Direito de trabalhadores e trabalhadoras a licenças por nascimento de filhos ou filhas e subsídio parental alargado

Conceder um apoio em dinheiro a qualquer um ou a ambos os pais, alternadamente por um período até três meses cada um, para assistência a filho integrado no agregado, desde que a licença seja gozada imediatamente após o período de concessão do subsídio parental inicial ou do subsídio parental alargado do outro progenitor (no caso de um dos pais não gozar a totalidade da sua licença parental alargada não é permitido ao outro progenitor gozar os restantes dias não gozados, ou seja, um progenitor não pode cumular os dias não gozados pelo outro). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22920&m=PDF

Alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 198.º – CRP Código do Trabalho – Artigo 51.º alínea a) Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 34.º alínea a) e 41.º Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

5 MTSS Subsídios sociais relativos a maternidade, paternidade e adopção

Conceder um apoio em dinheiro a pessoas que não estejam a contribuir para a SS ou que, sendo beneficiários, não tenham o período de contribuições necessário para acesso às prestações e estejam em situação de carência: por risco clínico durante a gravidez; por interrupção da gravidez; por riscos específicos; parental inicial/inicial exclusivo da mãe/inicial exclusivo do pai/inicial de um progenitor em caso de impossibilidade do outro; por adopção. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23008&m=PDF http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23007&m=PDF http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23004&m=PDF http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23006&m=PDF http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23005&m=PDF

Código do Trabalho – Artigos 35.º e seguintes Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 26.º e 27.º e 41.º Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 105/2008 de 25 de Junho

12

6 MTSS Dispensa para avaliação para adopção

Permitir três dispensas de trabalho para deslocação aos serviços da segurança social ou recepção dos técnicos em seu domicílio, devendo apresentar a devida justificação ao empregador.

Código do Trabalho – Artigos 35.º e 45.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas

7 MTSS Direito de trabalhadores e trabalhadoras a licenças por adopção e subsídio por adopção

Conceder um apoio em dinheiro aos candidatos a adoptantes que estão de licença (estão autorizados a faltar ao trabalho) por adopção de uma criança menor de 15 anos e destina-se a substituir os rendimentos de trabalho perdidos durante o período de licença. É concedido por um período até 120 ou 150 dias consecutivos, conforme a opção dos candidatos a adoptantes. No caso de os candidatos a adoptantes optarem por partilhar a licença por adopção e cada um goze, em exclusivo, isto é, sem ser ao mesmo tempo, um período de 30 dias consecutivos ou dois períodos de 15 dias consecutivos, o período de licença de 120 ou 150 dias e respectivo subsídio, consoante a opção, é acrescido de 30 dias. Este acréscimo de 30 dias pode ser gozado apenas por um dos candidatos a adoptantes ou partilhado por ambos. No caso de adopções múltiplas, o período de licença é acrescido de 30 dias por cada adopção, além da primeira. Em caso de incapacidade ou de morte do candidato a adoptante durante a licença, o cônjuge sobrevivo, ainda que não seja candidato a adoptante e desde que o adoptando viva no seu agregado familiar, tem direito a licença por período correspondente ao tempo não gozado ou a um mínimo de 14 dias. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22844&m=PDF

Alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 198.º – CRP Código do Trabalho – Artigo 44.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 29.º e 41.º Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril – MTSS

8 MTSS

Direito de trabalhadores e trabalhadoras a licenças por adopção e subsídio por adopção em caso de licença alargada

Conceder um apoio em dinheiro a qualquer um dos adoptantes ou a ambos alternadamente, para assistência a adoptado, integrado no agregado familiar, desde que a licença por adopção alargada seja gozada imediatamente a seguir ao termo do período de concessão do subsídio por adopção inicial ou do subsídio por adopção por licença alargada do outro adoptante. É concedido por um período até 3 meses.

Alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 198.º – CRP Código do Trabalho – Artigo 51.º alínea a) Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 34.º alínea a) e 41.º Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

13

9 MTSS Direito de trabalhadores e trabalhadoras a licença parental complementar

Permitir ao pai e à mãe trabalhadores prestarem assistência a filho/a ou adoptado/a com idade não superior a seis anos. Esta licença pode ser gozada numa de quatro modalidades, de forma consecutiva ou até três períodos interpolados: licença parental alargada, por três meses; trabalho a tempo parcial durante 12 meses, a meio tempo; períodos intercalados de licença parental alargada e de trabalho a tempo parcial, iguais a 3 meses de ausência; ausências interpoladas ao trabalho, desde que previstas em instrumento de regulamentação colectiva de trabalho.

Código do Trabalho – Artigo 51.º alínea a) Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 34.º alínea a) e 41.º

10 MTSS Igualdade na partilha dos tempos de licenças de parentalidade

Promover uma melhor conciliação da vida profissional e familiar na altura crítica do nascimento das crianças, de estimular a igualdade e partilha de responsabilidades no interior da família, mas, igualmente, de reforçar a protecção social, criando melhores condições para o desenvolvimento integral das crianças. http://www.cite.gov.pt

Código do Trabalho – Artigos 35.º e seguintes Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 13.º e seguintes

11 PCM e MTSS

2.3.A-III-PNI

Dinamizar a realização de acções de sensibilização sobre os direitos relativos à licença de maternidade e paternidade dos trabalhadores/as, bem como a licença parental e especial para assistência a filho/a ou adoptado.

Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

12 MTSS Rede de Creches

Reforçar a rede de creches com horário alargado. http://www.portugal.gov.pt/pt/Documentos/Governo/MTSS/OE_2009_MTSS.pdf http://www.estrategiadelisboa.pt/

Estratégia de Lisboa

13 MTSS Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades familiares

Permitir o trabalho a tempo parcial ao trabalhador(a) com filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, filho com deficiência ou doença crónica que com ele(a) viva em comunhão de mesa e habitação.

Código do Trabalho – Artigo 51.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 36.º

14

14 MTSS Subsídio para assistência a neto

Conceder um apoio em dinheiro aos avós que têm que faltar ao trabalho (estão autorizados a faltar ao trabalho) por nascimento ou assistência a neto e destina-se a substituir os rendimentos de trabalho perdidos durante os dias de faltas ao trabalho. Assistência por nascimento de neto: conceder um apoio em dinheiro aos avós, por um período até 30 dias consecutivos, após o nascimento de neto que resida com o beneficiário em comunhão de mesa e habitação e seja filho de adolescente menor de 16 anos. Assistência a neto menor: (ver II - j) Saúde e doença) http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22957&m=PDF

Alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 198.º – CRP Código do Trabalho – Artigo 50.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 32.º e 41.º Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

15 MTSS Horário flexível de trabalhador com responsabilidades familiares

Permitir aos trabalhadores(as), com filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, filho com deficiência ou doença crónica que com ele(a) viva em comunhão de mesa e habitação, o trabalho em regime de horário de trabalho flexível, podendo este direito ser exercido por qualquer dos progenitores ou por ambos.

Código do Trabalho – Artigos 56.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 36.º

16 MTSS Dispensa de prestação de trabalho em regime de adaptabilidade

Permitir à trabalhadora grávida, puérpera ou lactante a dispensa de prestar trabalho em horário de trabalho organizado de acordo com regime de adaptabilidade, de banco de horas ou de horário concentrado. Este direito aplica-se a qualquer dos progenitores em caso de aleitação.

Código do Trabalho – Artigo 58.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 36.º

17 MTSS Dispensa de prestação de trabalho suplementar

Permitir que a trabalhadora grávida, bem como o trabalhador(a) com filho de idade inferior a 12 meses, ou durante todo o tempo que durar a amamentação não está obrigada a prestar trabalho suplementar.

Código do Trabalho – Artigo 59.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 37.º

15

18 MTSS Dispensa de prestação de trabalho no período nocturno

Permitir às trabalhadoras, uma dispensa de prestação de trabalho nocturno, nas situações adiante enunciadas, como forma de protecção à maternidade: durante o período de 112 dias antes e depois do parto, dos quais pelo menos metade antes da data presumível para o parto; durante o restante período de gravidez, se for necessário para a saúde da mãe ou do nascituro; durante todo o tempo que durar a amamentação. Sempre que possível, às trabalhadoras dispensadas de prestar trabalho nocturno ser-lhes-á atribuído um horário diurno. Se não for possível atribuir um horário diurno, estas serão dispensadas da prestação de trabalho.

Código do Trabalho – Artigo 60.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 38.º

19 PCM Promoção da conciliação entre a vida familiar e pessoal e a actividade profissional

Promover a conciliação entre a vida familiar e pessoal e a actividade profissional. Áreas prioritárias: legislação, organização tempo de trabalho; desenvolvimento de serviços de apoio às famílias; recursos e organização dos horários e currículos escolares e meios de comunicação.

Código do Trabalho – Artigos 23.º e seguintes Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 13.º e seguintes Recomendação de Oeiras

20 MTSS Conciliação da vida profissional, familiar e pessoal

Promover a adaptabilidade nas empresas e a possibilidade dos trabalhadores conciliarem a vida profissional com a vida pessoal e familiar.

Código do Trabalho – Artigos 35.º e seguintes Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 13.º e seguintes

21 Todos, PCM e MTSS

2.2 J-III-PNI

Reforçar junto das empresas públicas a divulgação dos mecanismos para adopção de Planos para a Igualdade, incluindo a dimensão da conciliação da actividade profissional e da vida familiar.

Resolução n.º 49/2007 de 28 de Março Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

22 PCM 2.2.K-III-PNI

Promover a responsabilidade social das empresas do sector privado através da divulgação dos mecanismos para a implementação de Planos para a Igualdade, incluindo a dimensão da conciliação da actividade profissional e da vida familiar.

Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

23 PCM 2.2. L-III-PNI Divulgar boas práticas, que incluam a dimensão da conciliação da actividade profissional e da vida familiar.

Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

16

24 PCM 2.3.C-III-PNI

Promover actividades de sensibilização e disseminação de informação de práticas inovadoras sobre a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal junto dos empregadores públicos e privados e do público em geral.

Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

25 MTSS Prémio “Igualdade é Qualidade”

Premiar as empresas privadas ou públicas, cooperativas ou associações e outras entidades sem fins lucrativos, com políticas exemplares na área da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens, incluindo a conciliação da actividade profissional com a vida familiar. http://www.cite.gov.pt/Iguald_Qualid/Inicial.htm

QREN 2007-2013/POPH 2008-2009: 8.ª edição

26 MTSS PARES

Estimular, através dos recursos financeiros provenientes dos jogos sociais, o investimento privado em equipamentos sociais, com o objectivo de aumentar a capacidade instalada em respostas nas áreas de infância e juventude, pessoas com deficiência e população idosa, promovendo, designadamente a conciliação da actividade profissional com a vida familiar. www.seg-social.pt

Resolução n.º 109/2007 de 20 de Agosto Portaria n.º 426/2006 de 2 de Maio ENDS 2015/PIENDS QREN 2007-2013/POPH

27 PCM 2.3.E-III-PNI

Articular as medidas dirigidas à conciliação entre a actividade profissional, vida familiar e pessoal com o PARES.

Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

28 PCM 2.4.A-III-PNI

Aperfeiçoar os mecanismos de apoio às famílias monoparentais monitorizando os respectivos itinerários de inclusão social e profissional.

Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

29 PCM 2.3.D-III-PNI

Melhorar a quantidade, qualidade, flexibilidade e acessibilidade financeira das estruturas de apoio a dependentes através de: formação adequada da pessoa; estimular a solidariedade intergeracional e as redes de vizinhança; incentivo à introdução de horários flexíveis no comércio, serviços sociais de apoio e outros serviços de proximidade; reforçar os serviços de apoio ao domicílio para famílias com pessoas dependentes.

Código do Trabalho – Artigos 23.º e seguintes Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigos 13.º e seguintes Resolução n.º 82/2007 de 22 de Junho de 2007

17

d) Habitação

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MAOTDR Porta 65 – Jovem

Incentivar o arrendamento por jovens, de habitações para residência permanente, mediante a concessão de uma subvenção mensal. http://www.portaldahabitacao.pt

Decreto-Lei n.º 308/2007 de 3 de Setembro DL 61-A/2008, de 28 de Março Declaração de Rectificação nº 30/2008, de 26 de Maio

2007: 1 544 jovens apoiados 2008: 12 779

2 MAOTDR PROHABITA

Facultar o financiamento para acesso à habitação que visa a resolução de situações de grave carência habitacional de agregados familiares residentes em território nacional. http://www.portaldahabitacao.pt

Decreto-Lei n.º 135/2004 de 3 de Junho, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 54/2007 de 12 de Março

2007: 2545 aprovados; 1398 contratados; 318 concluídos 2008: 2379 fogos que beneficiarão 6575 pessoas.

3 MTSS Subsídio de Renda de Casa

Conceder um apoio em dinheiro, pago mensalmente, para proteger a morada de família dos inquilinos economicamente desfavorecidos, sobretudo os idosos, cujas rendas de casa aumentaram devido ao Novo Regime de Arrendamento Urbano. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22727&m=PDF

Lei n.º 46/85 de 20 de Setembro Portaria n.º 219/2007 de 28 de Fevereiro

e) Crianças e jovens

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Projecto “Nascer Cidadão”

Promover o registo imediato das crianças logo após o seu nascimento, em três dimensões simultâneas: no registo civil, no serviço de saúde e no serviço de segurança social. Assim, facilita-se aos pais a promoção do registo do filho de forma desburocratizada e permite identificar precocemente situações de risco das crianças e de desprotecção social dos pais. www.seg-social.pt

Lei n.º 29/2007 de 2 de Agosto Decreto-Lei n.º 324/2007 de 28 de Setembro Decreto-Lei n.º 131/95 de 6 de Junho Despacho n.º 40/2008 Protocolo conjunto

18

2 MTSS Respostas sociais

Infância e Juventude – crianças e jovens Prestar um conjunto de respostas integradas de cuidados e apoio social para crianças a partir dos 3 meses, cujos objectivos são o apoio às famílias e a promoção do desenvolvimento pessoal e social da criança num ambiente seguro. Existem 6 tipos de resposta: ama, creche familiar, creche, estabelecimento de educação pré-escolar, centro de actividades de tempos livres, centro de férias e lazer. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22615&m=PDF

Infância e Juventude – crianças e jovens Lei n.º 5/97 de 10 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 64/2007 de 14 de Março Decreto-Lei n.º 147/97 de 11 de Junho Decreto-Lei n.º 158/84 de 17 de Maio Despacho Conjunto n.º 268/97 de 21 de Agosto Despacho Normativo n.º 96/89 de 11 de Setembro Despacho Normativo n.º 99/89 de 11 de Setembro Despacho Normativo n.º 5/85 de 18 de Janeiro Guião Técnico da Creche Guião Técnico do CATL

3 MTSS Adopção

Criar um vínculo jurídico e afectivo que promove a pertença de uma criança a uma família. Vínculo que, à semelhança da filiação natural mas independentemente dos laços de sangue, se estabelece legalmente por sentença judicial. Para haver uma adopção, o candidato ou candidatos têm de ser avaliados e seleccionados pela entidade responsável pelos processos de adopção. Depois de um período de teste (pré-adopção) em que a criança vive com o candidato ou candidatos durante 6 meses, o tribunal competente decide, através de uma sentença, se a adopção se torna definitiva. A adopção pode ser plena ou restrita. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23291&m=PDF

Lei n.º 31/2003 de 22 de Agosto

4 MTSS Apadrinhamento civil

Integrar uma criança ou jovem num ambiente familiar, confiando-a a uma pessoa singular, ou a uma família que exerça os poderes e deveres próprios dos pais, de modo a com ele estabelecerem vínculos afectivos que permitam o seu bem-estar e desenvolvimento.

Lei n.º 103/2009 de 11 de Setembro

19

5 MTSS Listas Nacionais da Adopção

Implementar, no âmbito dos organismos de segurança social, listas nacionais dos candidatos seleccionados para a adopção, bem como das crianças e dos jovens em situação de adoptabilidade, por forma a aumentar as possibilidades de adopção e a melhor adequação na escolha dos candidatos a adoptantes e dos menores que lhes sejam confiados para a adopção. www.seg-social.pt

Lei n.º 31/2003 de 22 de Agosto Decreto-Lei n.º 185/93 de 22 de Maio

Dados de Julho 2008: -1.777 crianças em situação de adaptabilidade -2414 candidatos seleccionados

6 MTSS Pensão de orfandade

Prestar um apoio mensal em dinheiro às crianças e jovens órfãos, até atingirem os 18 anos ou se tornarem emancipados (o que acontecer primeiro). O jovem menor de idade torna-se emancipado quando se casa. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23121&m=PDF

Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio Decreto Regulamentar n.º 71/80 de 12 de Novembro

7 MTSS Programa “Ser Criança”

Prevenir e eliminar as situações de desprotecção social que atingem as crianças/jovens e suas famílias, através do apoio ao desenvolvimento de projectos de incidência na família e na comunidade, promovendo igualmente a experimentação de novas metodologias de intervenção e investigação-acção. www.seg-social.pt

CDC Lei 147/99 de 1 de Setembro Despacho n.º 6580/2005 de 30 de Março

Beneficiários Directos: 1146 crianças e jovens 2773 famílias Beneficiários indirectos: 3658 Comunidade 732 Outros (Fonte: GAP - 09/2008)

8 MTSS Programa Escolhas

Promover a inclusão social de crianças e jovens e suas famílias provenientes de contextos socioeconómicos mais vulneráveis, tendo em vista a igualdade de oportunidades e o reforço da coesão social. Estrutura-se de acordo com quatro áreas de intervenção: Inclusão escolar e educação não formal; formação profissional e empregabilidade; participação cívica e comunitária e inclusão digital. www.seg-social.pt

Resolução n.º 63/2009 de 23 de Julho Resolução n.º 4/2001 de 9 de Janeiro Despacho n.º 7/2006 de 10 de Agosto

9 MTSS Medidas em Meio natural de vida

Manter a criança ou o jovem no seu meio natural, proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento integral, através de apoio psicopedagógico, social e económico, junto dos pais, de outro familiar e/ou de confiança a pessoa idónea e de apoio para a autonomia de vida. www.seg-social.pt

Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro Decreto-Lei n.º 12/2008 de 17 de Janeiro

15522 crianças e jovens em perigo (Fonte: Relatório de avaliação CPCJ em 2007 e Relatório de avaliação da assessoria técnica aos tribunais - promoção e protecção - 2007)

10 MJ

Manutenção do direito das mães internadas terem em sua companhia filhos menores de 3 anos

alínea q) do n.º 3 do artigo 171.º da Lei n.º 166/99 de 14 de Novembro (Lei Tutelar Educativa)

100%

20

11 MTSS Acolhimento Familiar

Garantir a integração da criança ou jovem num meio familiar, prestar-lhe os cuidados adequados às suas necessidades e bem-estar e a educação necessária ao seu desenvolvimento integral até que possa voltar à sua família de origem. O acolhimento é temporário e resulta duma medida de promoção e protecção aplicada pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens ou pelo Tribunal. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23290&m=PDF

Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro Decreto-Lei n.º 11/2008 de 17 de Janeiro

3471 Famílias de Acolhimento (2377 com laços biológicos e 1094 sem laços biológicos) 4577 crianças e jovens acolhidos (3104 estão em famílias de acolhimento com laços biológicos e 1473 em famílias sem laços biológicos)Dados: 01/2008

12 MTSS Respostas sociais

Infância e Juventude – crianças e jovens em situação de perigo Prestar um conjunto de respostas integradas de cuidados e apoio social para crianças e jovens em situação de perigo, cujos objectivos são a protecção e a promoção do desenvolvimento pessoal e social da criança num ambiente seguro. Existem 7 tipos de resposta: centro de apoio familiar e aconselhamento parental, equipa de rua de apoio a crianças e jovens, acolhimento familiar para crianças e jovens, centro de acolhimento temporário, lar de infância e juventude, apartamento de autonomização, centro de férias e lazer. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22616&m=PDF

Infância e Juventude – crianças e jovens em situação de perigo Lei n.º 147/99 de 1 Setembro Decreto-Lei n.º 11/2008 de 17 de Janeiro Decreto-Lei n.º 64/2007 de 14 de Março Decreto-Lei n.º 133-A/97 de 30 de Maio Decreto-Lei n.º 190/92 de 3 de Setembro Decreto-Lei n.º 2/86 de 2 de Janeiro Despacho n.º 8393/2007 de 10 de Maio Guião Técnico do CAT Guião Técnico do Lar de Infância e Juventude

13 MNE

Acompanhamento de crianças e jovens em risco, por abandono ou detenção no estrangeiro de progenitores

Portaria n.º 507/2007 de 30 de Abril, artigos 3.º n.º 2 alínea d) e 5.º alínea d)

Foram acompanhados 8 casos em cooperação com a CNPCJ

14 MTSS Acolhimento Institucional

Proporcionar o acolhimento urgente e temporário de crianças e jovens em perigo, com base na aplicação de medida de promoção e protecção, cujo pressuposto de aplicação assenta na previsibilidade do retorno da criança ou do jovem à família natural. Desenvolve-se através das respostas: CAT (duração inferior a seis meses) e Lar Infância e Juventude (duração superior a seis meses). www.seg-social.pt

Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro

1843 Centros de Acolhimento Temporário (Fonte: PII 2007)

21

15 MJ Participação parental nas medidas tutelares educativas

n.º 3 do artigo 142.º da Lei n.º 166/99 de 14 de Novembro (Lei Tutelar Educativa) Artigo 7.º e n.º 3 do artigo 21.º e artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 323-D/2000 (RGDCE)

cerca de 73%

16 MJ Manutenção dos direitos dos pais durante a execução das medidas de internamento

Artigo 173.º da Lei n.º 166/99 de 14 de Novembro (Lei Tutelar Educativa) Artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 323-D/2000 (RGDCE)

100%

17 MJ Escolha de Centro Educativo em função da proximidade da residência dos jovens

n.º 2 do artigo 150.º da Lei n.º 166/99 de 14 de Novembro (Lei Tutelar Educativa)

54%

18 MJ Promoção do contacto com a família durante a execução da medida de internamento

n.º 2 do artigo 159.º da Lei n.º 166/99 de 14 de Novembro (Lei Tutelar Educativa) Artigos 38.º, 39.º, 43.º e 44.º do Decreto-Lei n.º 323-D/2000 (RGDCE)

100%

19 MTSS Plano de Intervenção Imediata

Dar cumprimento ao imperativo legal de apresentação anual, até ao final do mês de Março, de um relatório sobre a existência e evolução dos projectos de vida das crianças e jovens que estejam acolhidas em lares, centros de acolhimento e famílias de acolhimento. www.seg-social.pt

(artigo 10 do Capítulo V) Lei n.º 31/2003 de 22 de Agosto

20 MJ

Apoio para a autonomia de vida após medida de internamento

Criar uma Unidade de Vida Autónoma para jovens que, tendo cumprido medida de internamento, não disponham de condições de acolhimento em contexto familiar e social.

0% - em fase de projecto

22

21 MTSS Bolsa de Estudo para jovens a receber Abono de Família

Atribuir uma prestação mensal para combater o abandono escolar, melhorar a qualificação dos jovens em idade escolar e compensar os encargos acrescidos com a frequência obrigatória de nível secundário ou equivalente. Têm direito à Bolsa de Estudo os alunos que ingressem no 10.º ano do ensino secundário ou equivalente e estejam a receber Abono de Família para Crianças e Jovens pelo valor correspondente ao 1.º ou 2.º escalão de rendimentos, desde que reúnam as condições exigidas para atribuição da mesma. O montante da Bolsa de Estudo é igual ou até duas vezes o valor do Abono de Família para Crianças e Jovens que o aluno esteja a receber. http://www1.seg-social.pt/left.asp?02.12.01

Decreto-Lei n.º 201/2009, de 28 de Agosto

f) Qualificação – Acções positivas

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MOPTC Programa 4_18@escola Facilitar o acesso à educação. Prevê um desconto de 50% para jovens entre os 4 e os 18 anos em todos os “passes”.

Lei n.º 13/2006 de 17 de Abril Decreto-Lei n.º 7/2003 de 15 de Janeiro

2 MNE

Contingente especial – 7% das vagas – para acesso ao ensino superior público de emigrantes e suas famílias

http://www.mctes.pt/archive/doc/p_2008_0604B.pdf Portaria n.º 604-B/2008 de 9 de Julho – artigo 9.º n.º 2 c)

Diligências em curso

g) Migrações e migrantes internacionais

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MNE

Apoio à mobilidade internacional de nacionais e familiares, incluindo o regresso

Portaria n.º 507/2007 de 30 de Abril, artigo 3.º n.º 2 – j)

2008: 70 pessoas apoiadas

23

2 MTSS e MNE

Cooperação na negociação e acompanhamento de convenções de SS com reflexos na melhoria da qualidade de vida de nacionais no estrangeiro e suas famílias

LO DGACCP – Decreto Regulamentar n.º 47/2007 de 27 de Abril, artigo 2.º, n.º 2 alínea f)

Negociação em 2008: Angola, Argentina, Marrocos, Moçambique, República da África do Sul, República da Moldova, São Tomé e Príncipe, Tunísia, Ucrânia, Venezuela

3 MNE Apoio jurídico e social a nacionais expulsos do Canadá e EUA e suas famílias

Permitir o acolhimento no país, diagnóstico social e encaminhamento para as famílias ou instituições. Os nacionais deportados dos EUA beneficiam ainda de apoio judiciário, através de avença com escritório de advogados, uma vez que se trata de residentes legais.

LO DGACCP – Decreto Regulamentar n.º 47/2007 de 27 de Abril, artigo 2.º, n.º 2 alínea f) Protocolos bilaterais com Canadá e EUA

2008: Canadá 24 pessoas EUA 86 pessoas 70 nacionais dos quais 21 são repatriações sanitárias

4 MTSS Apoio a Imigrantes em Situação de Desemprego Involuntário

Garantir e promover a estabilidade pessoal e familiar, não fazendo reflectir situações de desemprego na continuidade em Portugal dos imigrantes que pretendam viver no país, constituindo-se como mais um instrumento de integração dos imigrantes em Portugal e de consolidação das condições para a imigração legal.

Portaria n.º 760/2009 de 16 de Julho

h) Tempos livres

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 PCM Programa Férias em Movimento

Ocupar os tempos livres nos períodos de férias, através da prática de diversas modalidades desportivas, ateliês, informática, fotografia e ainda ateliês de pintura e cerâmica entre outras actividades lúdico-formativas. Existem campos residenciais e campos não residenciais: os campos residenciais destinam-se a jovens com idades entre os 15 e os 18 anos, tendo uma duração máxima de 14 noites e mínima de 6 noites; os campos não residenciais destinam-se a jovens dos 8 aos 10 anos e a jovens dos 11 aos 15 anos, tendo uma duração máxima de 15 dias e mínima de 5 dias. http://juventude.gov.pt/Portal/Programas/PromotorTemposLivres/LicCampoFerias/

Portaria n.º 202/2001 de 13 de Março

24

2 MAI Verão Seguro

Ajudar o cidadão a gozar as férias tranquilamente, fora da sua residência habitual, de 1 de Julho a 15 de Setembro. Abrange o território nacional sob a jurisdição da GNR e da PSP. O cidadão dispõe de uma forma inovadora de recorrer directamente às forças de segurança: a submissão electrónica do requerimento a pedir a vigilância da residência, durante a sua ausência no verão. O cidadão pode formular o seu pedido, sem necessidade de se deslocar à esquadra ou posto mais próximo da sua residência, através do acesso ao portal do MAI, da GNR, da PSP, ou do Portal do Cidadão e escolher a opção “Verão Seguro – Chave Directa”. https://veraoseguro.mai.gov.pt/default.aspx

Directivas Internas 100%

i) Impostos

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MFAP Regular os impostos de acordo com os encargos e os rendimentos familiares

Artigo 67.º, n.º 2, alínea f) e artigo 104.º, n.º 1 – CRP Artigos 12.º n.º4, 13.º n.º 2, 69.º, 70.º, 78.º a 88.º – Código do IRS Artigo 9.º – Código do IMT Artigos 46.º e 48.º – Estatuto dos Benefícios Fiscais Taxa reduzida IVA (lista I anexa ao CIVA: entre outras verbas, a 2.28: as prestações de serviços de assistência domiciliária a crianças, idosos, toxicodependentes, doentes ou deficientes)

25

j) Saúde, doença, deficiência e invalidez

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Subsídio por risco clínico durante a gravidez

Conceder um apoio em dinheiro à mulher grávida, durante o tempo considerado necessário pelo médico, nas situações de risco para a saúde da mãe ou da criança (gravidez de risco). Estes dias de licença por risco clínico não são descontados na licença parental inicial a que a mulher ainda tem direito. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22974&m=PDF

Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

2 MTSS Subsídio para assistência a filho

Conceder um apoio em dinheiro às pessoas que têm que faltar ao trabalho para prestar assistência aos filhos (biológicos, adoptados ou do seu cônjuge), em caso de doença ou acidente. Aplica-se a filhos menores ou maiores. Sendo maiores têm que fazer parte do agregado familiar do beneficiário. Para assistência na doença ou acidente a filhos menores de 12 anos, ou sem limite de idade, em caso de filho com deficiência ou doença crónica, os progenitores têm direito a faltar ao trabalho 30 dias por ano civil, seguidos ou interpolados, ou durante todo o período de eventual hospitalização, tendo direito ao correspondente subsídio da segurança social durante esses dias de faltas. Para assistência na doença ou acidente a filhos maiores de 12 anos, os progenitores têm direito a um período máximo de 15 dias de faltas ao trabalho, seguidos ou não, em cada ano civil, tendo direito ao correspondente subsídio da segurança social durante esses dias de faltas (aos períodos de faltas referidos acresce um dia por cada filho além do primeiro, com direito ao correspondente subsídio da segurança social). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22955&m=PDF

Alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 198.º – CRP Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

Abril 2009: 8.063 subsídio por assistência na doença a descendentes menores ou deficientes (Fonte: site da SS)

3 MTSS Subsídio para assistência a neto

Assistência a neto menor: conceder um apoio em dinheiro aos avós que faltam ao trabalho para prestarem assistência aos netos menores, em caso de doença ou acidente, em substituição dos pais trabalhadores. Os dias de faltas dos avós para assistência aos netos são descontados nos dias que os progenitores têm direito a faltar, em cada ano civil, para prestarem assistência aos filhos (apenas uma pessoa pode pedir este subsídio, ou seja, se um dos avós faltar para dar assistência ao neto, nem o outro avô, nem os pais do menor podem faltar pelo mesmo motivo). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22957&m=PDF

Alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 198.º – CRP Código do Trabalho – Artigo 50.º Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas – Artigo 32.º Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 89/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

26

4 MTSS MS

RNCCI

Conjunto de instituições, públicas ou privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a pessoas em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social. Inclui: unidades de internamento (cuidados continuados de convalescença, média duração e reabilitação, longa duração e manutenção e paliativos), unidades de ambulatório, equipas hospitalares e equipas domiciliárias de cuidados continuados de saúde e de apoio social. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22899&m=PDF

Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de Junho Resolução n.º 168/2006 de 18 de Dezembro

Abril 2007: 898 lugares 2074 utentes 1394 assistidos 1.º semestre 2008: 2539 lugares (+ 183% em relação a 04/2007) 18258 utentes 12845 assistidos Prevê-se em final de 2008: 4.600 (Fonte: UMCCI 09/2008)

5 MTSS MS

Unidades e equipas de cuidados continuados para pessoas com doença mental em situação de dependência

Permitir o desenvolvimento de acções mais consentâneas com as necessidades das pessoas com doença mental em situação de dependência, bem como potenciar as respostas dadas pelos recursos locais de proximidade, segundo um modelo de intervenção integrado ou articulado de saúde e de apoio social. A prestação de cuidados continuados integrados de saúde mental é assegurada por unidades residenciais, unidades sócio-ocupacionais e equipas de apoio domiciliário, podendo as unidades residenciais assumir quatro tipologias diferentes, de acordo com o grau de incapacidade psicossocial dos pacientes e do seu suporte familiar ou social (residências de treino de autonomia; residências autónomas de saúde mental; residências de apoio moderado; residências de apoio máximo).

Decreto-Lei (ainda não foi publicado)

6 MTSS Bonificação por deficiência

Adicionar um valor ao AFCJ portadores de deficiência, com o objectivo de compensar as suas famílias dos encargos resultantes da sua situação. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22722&m=PDF

Decreto-Lei n.º 133-B/97 de 30 de Maio

Agosto 2009: 68.302 titulares (Fonte: site da SS)

7 MTSS Subsídio por assistência de terceira pessoa

Conceder um apoio em dinheiro, pago mensalmente, às crianças ou adultos portadores de deficiência, a receber abono de família com bonificação por deficiência ou subsídio mensal vitalício e que necessitem de acompanhamento permanente de uma terceira pessoa. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22879&m=PDF

Lei n.º 28/84 de 14 de Agosto Revogada pelo artigo 118.º da Lei n.º 17/2000 de 8 de Agosto) Decreto-Lei n.º 133-B/97 de 30 de Maio Portaria n.º 421/2007 de 16 de Abril

Agosto 2009: 11.818 titulares (Fonte: site da SS)

27

8 MTSS Subsídio por frequência de estabelecimento de educação especial

Conceder um apoio em dinheiro para as crianças ou jovens (com menos de 24 anos) portadores de deficiência, para compensar as despesas das famílias com a frequência de estabelecimentos particulares de ensino especial ou regular, de creche ou jardim de infância particular, bem como com apoio individual especializado. Este subsídio é pago mensalmente às pessoas que tenham a criança ou jovem a seu cargo. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22725&m=PDF

Lei n.º 28/84 de 14 de Agosto (revogada pelo artigo 118.º da Lei n.º 17/2000 de 8 de Agosto) Decreto-Lei n.º 133-B/97 de 30 de Maio Portaria n.º 421/2007 de 16 de Abril

Agosto 2009: 5.437 titulares (Fonte: site da SS)

9 MTSS

Subsídio de assistência a filhos com deficiência ou doença crónica

Conceder um apoio em dinheiro às pessoas que tiram uma licença no seu trabalho para acompanharem os filhos (biológicos, adoptados ou do seu cônjuge) devido a deficiência ou doença crónica, por período até 6 meses, prorrogável até ao limite de 4 anos. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22956&m=PDF

Artigo 70.º da Lei n.º 35/2004 de 29 de Julho Lei n.º 102/97 de 13 de Setembro Artigo 70.º da Lei n.º 35/2004 de 29 de Julho Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril Decreto-Lei n.º 347/98 de 9 de Novembro

10 MTSS Desinstitucionalização das crianças com deficiências

Promover a integração progressiva das crianças com deficiências nas famílias e redes comunitárias de proximidade. http://www.inr.pt

Guia de Recomendações e Orientações Desinstitucionalização das Crianças com Deficiências Plano DOM, ENPSIS 2008-2010/PNAI 2008-2010

Prazo de execução: 2008-2009

11 MTSS Respostas sociais

Família e Comunidade – crianças e jovens com deficiência Prestar um conjunto de respostas de apoio social para crianças e jovens com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento, tendo em vista promover o desenvolvimento global da criança, a autonomia, a integração social e a saúde. Existem 4 tipos de resposta, em função da gravidade da deficiência, do grau de autonomia da criança ou jovem e das suas necessidades: intervenção precoce, lar de apoio, transporte de pessoas com deficiência, centro de férias e lazer. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22849&m=PDF

Família e Comunidade – crianças e jovens com deficiência Despacho Conjunto n.º 891/99 de 19 de Outubro

28

12 MTSS Respostas sociais

Família e Comunidade – pessoas com VIH/Sida e suas famílias Prestar serviços orientados para as pessoas infectadas pelo VIH/SIDA ou doentes e suas famílias, tendo em vista promover a autonomia, a integração social e a saúde. Existem 3 tipos de resposta, em função do grau de autonomia da pessoa e das suas necessidades: centro de atendimento/acompanhamento psicossocial, serviço de apoio domiciliário, residência para pessoas infectadas com VIH/SIDA. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22772&m=PDF

Família e Comunidade – pessoas com VIH/Sida e suas famílias Decreto-Lei n.º 141/89 de 28 de Abril Despacho Normativo n.º 62/99 de 12 de Novembro

k) Pessoas idosas

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Complemento por cônjuge a cargo

Prestar um apoio mensal em dinheiro aos pensionistas de velhice e invalidez do regime geral, com pensão anterior a Janeiro/1994, cujo cônjuge (marido ou mulher) tenha rendimentos iguais ou inferiores a 36,35€ por mês (em 2009). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23133&m=PDF

Decreto Regulamentar n.º 52/81 de 11 de Novembro Portaria n.º 1514/2008

2 MNE Programa “Portugal no Coração”

Permitir a visita a Portugal e estadia de curta duração a idosos/as portugueses/as autónomos/as, residentes em países fora da Europa, com dificuldades financeiras e que há mais de 10 anos não visitem o País. (DGACCP, INATEL – seguros, dinheiro de bolso; despesas de saúde, alimentos avulsos, presentes etc.; alojamento em Portugal; TAP – viagens) Impacto: a maior parte destas pessoas não visitavam Portugal há mais de 40 anos; por vezes vêm conhecer os netos, solidifica os laços e as famílias em Portugal acolhem-nos por si, prolongando a estada por mais 1 mês ou 2. É um dos programas mais acarinhado da SECP, conforme referencias de beneficiários/as e das próprias CP. www.secomunidades.pt/

Despacho de 6 de Fevereiro de 1996

2 edições por ano (Maio e Outubro), 20 pessoas em cada edição.

29

l) Situações de particular carência

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS RSI

Conceder um apoio aos indivíduos e famílias mais pobres, constituído por uma prestação em dinheiro para satisfação das suas necessidades básicas e um programa de inserção para os ajudar a se integrarem social e profissionalmente. As pessoas que estão a receber o RSI assinam um acordo com a SS onde se comprometem a cumprir o programa de inserção. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22717&m=PDF www.cnrsi.pt

Lei n.º 45/2005 de 29 de Agosto Decreto-Lei n.º 42/2006 de 23 de Fevereiro

Agosto 2009: 374.530 beneficiários com processamento de RSI (Fonte: site da SS)

2 MTSS Respostas sociais

Família e Comunidade – pessoas toxicodependentes Prestar serviços orientados para as pessoas toxicodependentes e suas famílias através das equipas de intervenção directa e dos apartamentos de reinserção social. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22617&m=PDF

Família e Comunidade – pessoas toxicodependentes Lei n.º 17/98 de 21 de Abril Decreto-Lei n.º 72/99 de 15 de Março Despacho Conjunto n.º 363/99 de 29 de Abril

3 MTSS Doença profissional – prestações por morte

Prestar benefícios em dinheiro destinados a compensar os familiares do beneficiário da perda de rendimentos resultante do falecimento deste, causado por doença profissional, quer esta tenha sido previamente certificada pela CNPRP ou não. Estes benefícios incluem: a pensão por morte (pago mensalmente aos familiares, para compensar a perda de rendimentos devido à morte do beneficiário), o subsídio por morte (pago de uma só vez aos familiares, para compensar as despesas devidas à morte do beneficiário), o subsídio por despesas de funeral (pago de uma só vez a quem tiver pago as despesas do funeral). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23027&m=PDF

n.º 2 do artigo 310.º da Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 352/2007 de 23 de Outubro Decreto-Lei n.º 503/99 de 20 de Novembro Decreto Regulamentar n.º 76/2007 de 17 de Julho

4 MTSS Subsídio de funeral

Conceder um apoio em dinheiro, pago ao beneficiário numa prestação única, para compensar as despesas com o funeral de um familiar ou qualquer outra pessoa (incluindo fetos e nados-mortos). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22723&m=PDF

Decreto-Lei n.º 176/2003 de 2 de Agosto Portaria n.º 421/2007 de 16 de Abril

30

5 MTSS Subsídio por morte

Prestar um apoio em dinheiro, pago de uma só vez aos familiares de beneficiário do regime geral da SS, para compensar despesas devidas à morte do beneficiário (nomeadamente, despesas de funeral e com o luto). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23126&m=PDF

Decreto-Lei n.º 40/89 de 1 de Fevereiro

6 MTSS Pensão de sobrevivência

Prestar um apoio mensal em dinheiro aos familiares do falecido (beneficiário do regime geral da SS) e destinado a compensar pela perda de rendimentos que resulta do falecimento. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23123&m=PDF

Lei n.º 7/2001 de 11 de Maio Decreto-Lei n.º 322/90 de 18 de Outubro Decreto Regulamentar n.º 1/94 de 18 de Janeiro

Agosto 2009: 692.549 pensionistas activos (Fonte: site da SS)

7 MTSS Pensão social de viuvez Prestar um apoio mensal em dinheiro ao viúvo ou viúva de pessoa que estivesse a receber pensão social. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23127&m=PDF

Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio Decreto Regulamentar n.º 52/81 de 11 de Novembro

8 MNE Repatriações sanitárias Apoiar a vinda para Portugal por motivos graves de saúde de nacionais em situação de carência.

Portaria n.º 507/2007 de 30 de Abril, artigos 3.º n.º 2 alínea d) e 5.º alínea d)

2008: 21

9 MNE

Apoios pontuais e extraordinários para acorrer a situações urgentes, graves e imprevistas de nacionais no estrangeiro e suas famílias

LO DGACCP – Decreto Regulamentar n.º 47/2007 de 27 de Abril, artigo 2.º, n.º 2 alínea f)

2008: 70 pessoas apoiadas

10 MNE Apoio psicológico às vítimas de crime e suas famílias na República da África do Sul

LO DGACCP – Decreto Regulamentar n.º 47/2007 de 27 de Abril, artigo 2.º, n.º 2 alínea f)

132 nacionais, num total 534 consultas, das quais 16 em 2008

31

m) Violência na família

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1

Reforço dos mecanismos de prevenção da violência doméstica e do apoio às suas vítimas

a) Desenvolver políticas de sensibilização nas áreas da educação, da informação, da saúde e do apoio social, dotando os poderes públicos de instrumentos adequados para atingir esses fins; b) Consagrar os direitos das vítimas, assegurando a sua protecção célere e eficaz; c) Criar medidas de protecção com a finalidade de prevenir, evitar e punir a violência doméstica; d) Consagrar uma resposta integrada dos serviços sociais de emergência e de apoio à vítima, assegurando um acesso rápido e eficaz a esses serviços; e) Tutelar os direitos dos trabalhadores vítimas de violência doméstica; f) Garantir os direitos económicos da vítima de violência doméstica, para facilitar a sua autonomia; g) Criar políticas públicas destinadas a garantir a tutela dos direitos da vítima de violência doméstica; h) Assegurar uma protecção policial e jurisdicional célere e eficaz às vítimas de violência doméstica; i) Assegurar a aplicação de medidas de coacção e reacções penais adequadas aos autores do crime de violência doméstica, promovendo a aplicação de medidas complementares de prevenção e tratamento; j) Incentivar a criação e o desenvolvimento de associações e organizações da sociedade civil que tenham por objectivo actuar contra a violência doméstica, promovendo a sua colaboração com as autoridades públicas; l) Garantir a prestação de cuidados de saúde adequados às vítimas de violência doméstica.

Lei nº 112/2009, de 16 de Setembro Regime jurídico aplicável à prevenção da violência doméstica, à protecção e à assistência às suas vítimas

A lei entra em vigor a 16 de Outubro de 2009

2 MAI Apoio às vítimas de Violência Doméstica

Garantir a aplicação das normas legais que visam assegurar a integridade física e moral de mulheres, crianças, idosos bem como de outras pessoas vulneráveis frequentemente vítimas de violência doméstica. http://www.mai.gov.pt/lertexto.asp?id=41

Protocolo conjunto entre MAI, MJ, MTSS e APAV Directivas Internas

32

3 MTSS Respostas sociais

População Adulta – pessoas vítimas de violência doméstica Prestar serviços que apoiam, encaminham e acolhem as pessoas vítimas de violência doméstica, no sentido da sua protecção. Existem 2 tipos de resposta, em função das necessidades e da gravidade da situação: centro de atendimento, casa de abrigo. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22719&m=PDF

População Adulta – pessoas vítimas de violência doméstica Lei n.º 107/99 de 3 de Agosto Resolução n.º 83/2007 de 22 de Junho Decreto-Lei n.º 323/2000 de 19 de Dezembro Decreto Regulamentar n.º 1/2006 de 25 de Janeiro Despacho Conjunto n.º 407/98 de 15 de Maio

n) Acessibilidades

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Medida n.º 61 – PAIPDI

Criar e implementar, nos CDSS, a figura do “técnico de referência”, devidamente qualificado, para apoiar, enquanto entidade mediadora, as pessoas com deficiências e/ou incapacidades e as suas famílias, dinamizando o desenvolvimento e a implementação de um plano individualizado.

Resolução n.º 88/2008 de 8 de Maio PAIPDI

Prazo de execução: 2008

2 MTSS Protecção jurídica

Facultar protecção jurídica às pessoas e às entidades sem fins lucrativos que não tenham condições para pagar as despesas associadas com processos judiciais (nos tribunais), em caso de despedimento, divórcio, despejo, penhoras, etc., ou extrajudiciais (fora dos tribunais), no caso de divórcio por mútuo consentimento. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22718&m=PDF

Artigo 20.º n.º 1 da CRP Lei n.º 34/2004 de 29 de Julho Directiva n.º 2003/8/CE de 27 de Janeiro

33

3 MTSS PAII

Promover a autonomia das pessoas idosas e/ou pessoas com dependência, prioritariamente no seu meio habitual de vida, ao estabelecer medidas que melhorem a mobilidade e acessibilidade a serviços e ao implementar respostas de apoio às famílias que prestam cuidados a pessoas com dependência, especialmente idosos. Podem candidatar-se: Projectos de Promoção Local SAD – alargamento e inovação dos serviços existentes; apoio 24 horas; melhoria da acessibilidade aos recursos da comunidade. FORHUM – formação dirigida prioritariamente a familiares, vizinhos, voluntários e outros membros da comunidade, bem como a profissionais que prestam cuidados a pessoas idosas. CAD – Centro de recursos locais abertos à comunidade, para apoio temporário, que visa a prevenção e a reabilitação de pessoas com dependência. Desenvolve-se a partir de estruturas já existentes, assegurando apoio e cuidados diversificados. Projectos de Promoção Central STA – Resposta social complementar, a partir de um sistema de telecomunicações nacional. Permite, accionando um botão de alarme, contactar rapidamente a rede social de apoio de cada pessoa, para mais eficazmente responder à necessidade de ajuda ou encaminhar para o serviço adequado. Passes da Terceira Idade – eliminação das restrições horárias nos transportes para pessoas com 65 e mais anos, nas coroas dos passes sociais de Lisboa e Porto. Saúde e Termalismo Sénior – visa permitir à população idosa de menores recursos financeiros o acesso a tratamentos termais, o contacto com um meio social diferente e a prevenção do isolamento social. www.seg-social.pt

Decreto-Lei n.º 56/2006 de 15 de Março Despacho Conjunto n.º 407/98 de 15 de Maio

34

o) Informação

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Linha Informar Famílias

Prestar um serviço de atendimento telefónico ao público para esclarecer um conjunto de direitos e deveres em áreas como Direito de Família, Protecção da Parentalidade, SS e Educação e, quando pertinente, orientar e encaminhar para outros serviços da rede pública e organizações não-governamentais.

Decreto-Lei 135/99 de 22 de Abril

Média diária: 15 chamadas recebidas. A média duplica sempre que é anunciada a criação ou alteração de medidas de política na SS. As questões da parentalidade são encaminhadas para a Linha Verde da CITE. Outras são direccionadas para o Sistema de Mediação Familiar do GRAL-MJ

p) Emergência social

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Atendimento e Acompanhamento Social

Prestar orientação e acompanhamento social aos indivíduos e famílias que se encontrem em situação de comprovada vulnerabilidade social, através dos técnicos especializados da rede nacional de SLAS (organizada pela SS) de base concelhia (geridos pelos CD do ISS). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23294&m=PDF

Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro

35

q) Situações específicas

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Subsídio por risco específico

Conceder um apoio em dinheiro às mulheres grávidas ou que tenham sido mães recentemente ou que estejam a amamentar e que não possam trabalhar porque o seu emprego põe em risco a sua saúde e segurança. São considerados riscos: a exposição a certos agentes, processos ou condições de trabalho e a realização de trabalho nocturno. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22845&m=PDF

Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

2 MTSS Subsídio de gravidez (profissionais de espectáculos)

Prestar apoio em dinheiro às profissionais de espectáculos, artistas intérpretes ou executantes com 6 meses civis seguidos ou interpolados de registo de remunerações e cujo exercício de actividade ponha em risco o desenvolvimento normal da gravidez. Não é cumulável com subsídios de maternidade ou de doença. http://www.seg-social.pt

Decreto-Lei n.º 407/82 de 27 de Setembro

3 MTSS Fundo Especial de Segurança Social do Pessoal da Indústria de Lanifícios

Prestar um apoio em dinheiro pago aos beneficiários abrangidos pelo Fundo Especial de Segurança Social do Pessoal da Indústria de Lanifícios. O Fundo garante quatro tipos de apoio: Subsídio complementar de aleitação para ajudar as famílias com os encargos pelo nascimento de um filho; Subsídio Complementar de Tuberculose, quando o beneficiário está doente com Tuberculose; Subsídio de Renda de Casa para compensar as despesas com a renda da casa; Subsídio Escolar para ajudar as famílias na educação dos filhos. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23965&m=PDF

Portaria n.º 275/98 de 29 Abril Orientação Normativa n.º 5/98 de 29 Fevereiro

36

r) Outras respostas sociais

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Respostas Sociais

Família e Comunidade – família e comunidade em geral Prestar um conjunto de serviços ou equipamentos sociais que têm como objectivos ajudar as pessoas e famílias mais carenciadas. Existem 9 tipos de resposta, consoante as situações e as necessidades: atendimento/acompanhamento social, grupo de auto-ajuda, centro comunitário, centro de férias e lazer, refeitório/cantina social, centro de apoio à vida, comunidade de inserção, centro de alojamento temporário, ajuda alimentar. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22771&m=PDF

Família e Comunidade – família e comunidade em geral Portaria n.º 446/2004 de 30 de Abril

2 MTSS Estabelecimentos Integrados

Estabelecimentos de acção social (na dependência do ISS, I.P.) que apoiam as populações, nomeadamente nas áreas da infância, juventude, reabilitação, idosos e família. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22851&m=PDF

Portaria n.º 638/2007 de 30 de Maio

III – Sistematização das medidas com impacto indirecto nas famílias, por temas

a) Igualdade de homens e mulheres

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS

Reforço da igualdade entre homens e mulheres na selecção para acções de formação e de retribuição

Promover a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. http://www.estrategiadelisboa.pt/ http://www.cite.gov.pt/imgs/downlds/Manual_CITE.pdf

Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro PNACE 2005-2008

37

2 MTSS CPCJ

Instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. www.seg-social.pt

Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro (alterada pela Lei n.º 31/2003 de 22 de Agosto) Decreto-Lei n.º 332-B/2000 de 30 de Dezembro

128 técnicos a tempo inteiro: 100%; 340 professores a tempo parcial: 100%; 40 CPCJ a constituir: 45% (foram instaladas 18) Dados: 2008

b) Crianças e Jovens

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS CPCJ

Instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. www.seg-social.pt

Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro (alterada pela Lei n.º 31/2003 de 22 de Agosto) Decreto-Lei n.º 332-B/2000 de 30 de Dezembro

128 técnicos a tempo inteiro: 100%; 340 professores a tempo parcial: 100%; 40 CPCJ a constituir: 45% (foram instaladas 18) Dados: 2008

2 PCM Programa JUVENTUDE em Acção

Promover o sentido activo de cidadania, solidariedade e tolerância entre os jovens europeus, envolvendo-os na construção do futuro da Europa. Dirige-se principalmente a jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 28 anos. http://juventude.gov.pt/Portal/Programas/AgirEuropa/ProgramaJUVENTUDE/

Resolução n.º 94/2007 de 20 de Julho

3 MJ Promoção do “Dia da Família” em Centro Educativo

Resolução n.º 47/237 de 20 de Setembro de 1993 da AGNU

100%

4 MTSS Programa Sem Fronteiras

Proporcionar actividades de lazer e culturais, para crianças e jovens, preferencialmente em acolhimento familiar e institucional. www.seg-social.pt

PNAI 2003-2005 Resolução n.º 192/2003 de 23 de Dezembro

5 MTSS Plano DOM

Contribuir para a desinstitucionalização das crianças e jovens acolhidos em centros de acolhimento temporário, lares de infância e juventude e famílias de acolhimento, através da implementação de medidas de qualificação da rede de lares de infância e juventude, incentivadoras de uma melhoria contínua da protecção quotidiana e dinamização dos projectos de vida das crianças e jovens acolhidos, no sentido da sua educação para a cidadania e desinstitucionalização, em tempo útil e da articulação com as famílias de origem. www.seg-social.pt

Despacho n.º 8393/2007

26 lares de infância e juventude: 5 grupo piloto + 21 1.º alargamento; prevê-se 87 no 2.º alargamento TOTAL: 113 937 crianças e jovens abrangidos: 184 grupo piloto + 753 1.º alargamento; prevê-se 3047 no 2.º alargamento – TOTAL: 3984

38

6 MJ

Acesso à informação sobre o jovem em cumprimento de medidas tutelares educativos

n.º 2 do artigo 131.º da Lei n.º 166/99 de 14 de Novembro (Lei Tutelar Educativa)

100%

7 PCM Cartão Jovem e Mega Cartão Jovem

Facultar aos jovens, entre os 12 e os 25 anos (inclusive), descontos, reduções, isenções ou serviços exclusivos, prestados por empresas privadas ou públicas, autarquias, associações, entre outros. O Mega Cartão Jovem funciona como um cartão bancário com descontos.

Resolução n.º 48-C/86

8 PCM Campos de férias e de trabalho

Ocupar as crianças e jovens durante as férias escolares, na medida em que lhes são permitidas novas vivências em grupo e troca de experiências, bem como o conhecimento de um meio físico social e cultural diferente do seu meio habitual.

Decreto-Lei n.º 304/2003, de 9 de Dezembro Portaria n.º 586/2004, de 2 de Junho Portaria n.º 629/2004, de 12 de Junho Portaria n.º 373/2004, de 13 de Abril Portaria n.º 374/2004, de 13 de Abril

Despacho n.º 5125/2008 de 26 de Fevereiro

9 PCM Programa de mobilidade e intercâmbio de jovens

Proporcionar o contacto com diversas realidades socioculturais ao nível mundial a jovens residentes no território nacional e estrangeiros, com idades entre os 18 e 30 anos, através de Campos de Trabalho Internacionais. http://juventude.gov.pt/Portal/Programas/OcuparTemposLivres/CamposTrabInternacionais/

Portaria n.º 345/2006 de 11 de Abril

10 PCM Programa OTL

Proporcionar a participação dos jovens em projectos ligados a áreas como o ambiente e/ou protecção civil, apoio a idosos e/ou crianças, cultura e/ou património, combate à exclusão social, saúde e outros de reconhecido interesse social. http://juventude.gov.pt/Portal/Programas/OcuparTemposLivres/ProgOTL/

Portaria n.º 286/2007 de 16 de Março Portaria n.º 201/2001 de 13 de Março Despacho n.º 9345/2008

11 MTSS SNIPI

Garantir as condições de desenvolvimento das crianças com funções ou estruturas do corpo que limitam o crescimento pessoal, social, e a sua participação nas actividades típicas para a idade, bem como das crianças com risco grave de atraso no desenvolvimento.

Decreto-Lei n.º /2009 de de Agosto

39

c) Pessoas idosas

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MAI Programa Apoio 65 – Idosos em Segurança

Garantir as condições de segurança e a tranquilidade das pessoas idosas, promover o conhecimento do trabalho da GNR e da PSP junto desta população, ajudar a prevenir e a evitar situações de risco. Este programa concretiza-se através de reforço de policiamento dos locais públicos mais frequentados por idosos, da criação de uma rede de contactos directos e imediatos entre os idosos a GNR e a PSP, em caso de necessidade, da instalação de telefones nas residências das pessoas que vivem mais isoladas e têm menores defesas e da colaboração com outras entidades que prestam apoio à terceira idade. É assegurado por equipas de agentes policiais que estão especialmente preparados para dar aos idosos o apoio e os conselhos úteis para melhorar a segurança. http://www.mai.gov.pt/lertexto.asp?id=40

Directivas Internas

2 MTSS

“Envelhecimento activo” no trabalho

Favorecer a permanência dos trabalhadores mais idosos nos seus postos de trabalho, aproveitando as vantagens decorrentes da sua experiência e minimizando os custos para a comunidade da antecipação da idade de reforma.

Lei n.º 52/2005 de 31 de Agosto (Grandes Opções do Plano para 2005-2009) Decreto-Lei n.º 125/2005 de 3 de Agosto

3 MTSS Prioridade no acesso a lares de idosos a ex-combatentes

Priorizar o acesso a lares de idosos, nas Instituições que tenham acordo de cooperação com a SS, a ex-combatentes que se encontrem em “processos de recuperação” da condição de sem-abrigo e que estejam sinalizados pela ACUP.

Orientação – Março 2009

40

4 MTSS Respostas sociais

População Adulta – pessoas idosas Prestar um conjunto de respostas de apoio social para pessoas idosas em situação de carência e desigualdade socioeconómica, dependência e vulnerabilidade social, tendo em vista promover a autonomia, a integração social e a saúde. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22884&m=PDF

População Adulta – pessoas idosas Decreto-Lei n.º 391/91 de 10 de Outubro Decreto-Lei n.º 141/89 de 28 de Abril Despacho Normativo n.º 30/2006 de 8 de Maio Despacho n.º 7837/2002 de 16 de Abril Despacho n.º 9400/2001 de 4 de Maio Despacho Conjunto n.º 727/99 de 23 de Agosto Despacho Normativo n.º 62/99 de 12 de Novembro Despacho Normativo n.º 12/98 de 25 de Fevereiro Despacho de 3 de Agosto de 1993

d) Situações de particular carência

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Contratos Locais de Desenvolvimento Social – CLDS

Impulsionar uma maior coesão territorial em todo o país e uma mudança social efectiva nos territórios deprimidos, confrontados com graves situações de pobreza e exclusão social, bem como promover a melhoria da qualidade de vida e bem estar dos cidadãos, através do financiamento induzido de projectos seleccionados centralmente, privilegiando territórios identificados como mais vulneráveis, sendo que cada projecto deve incluir acções de intervenção obrigatória que respondam a necessidades diagnosticadas. www.seg-social.pt

alínea b) artigo 30 e n.º 6 artigo 31.º da Lei 4/2007 de 16 de Janeiro Portaria n.º 396/2007 de 2 de Abril (alterada pela Portaria n.º 285/2008 de 10 de Abril) Despacho n.º 31220/2008 de 4 de Dezembro PNAI 2006-2008

41

2 MTSS PROGRIDE

Medida 1: Promover a inclusão social em áreas marginalizadas e degradadas e combater o isolamento, a desertificação e a exclusão em zonas deprimidas. Medida 2: Intervir junto de grupos confrontados em situações de exclusão, marginalidade e pobreza persistentes (pessoas vítimas de violência doméstica, pessoas sem abrigo e jovens em risco). www.seg-social.pt

Portaria n.º 730/2004 de 24 de Junho

76 Projectos em execução (Fonte: GAP – 09/2008)

e) Habitação

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MAOTDR Porta 65 – Bolsa de habitação e mobilidades

Proporcionar um instrumento de gestão da disponibilização de habitações de propriedade pública e privada para arrendamento directo ou mediado, através de um sistema de bolsa de habitações disponíveis para arrendamento.

Resolução n.º 128/2007 Em produção legislativa

2 MAOTDR Gestão habitacional e arrendamento do parque público

Decreto-Lei n.º 166/93 de 7 de Maio Portaria n.º 288/83 de 17 de Março – Regime de renda social

12 000 famílias alojadas

3 MTSS PCHI

Qualificar os domicílios, de modo a melhorar as condições básicas de habitabilidade e mobilidade das pessoas idosas que usufruam de serviços de apoio domiciliário, de forma a prevenir e evitar a institucionalização. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22720&m=PDF

Despacho n.º 6716-A/2007 de 5 de Abril

(Ficha Recolha Informação PNAI) 1.º Semestre/08: 90 Habitações Melhoradas 128 Pessoas Abrangidas Dados 31/08/2008:196 Habitações Melhoradas 242 Pessoas Abrangidas

42

f) Acessibilidades

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MOPTC Mobilizar os Portugueses para a Sociedade da Informação e Conhecimento

Disponibilizar equipamento e programas informáticos, bem como ligações à internet em banda larga, com condições preferenciais. Estão abrangidos os seguintes grupos: a) cidadãos adultos, inseridos na INO, com dificuldades de acesso aos serviços da sociedade de informação, em virtude da ausência de qualificações no domínio das TIC; b) alunos do ensino secundário (7º, 8º, 9º, 10º, 11º e 12º ano); c) docentes do ensino pré-escolar, ensino básico e secundário; d) beneficiários com necessidades educativas especiais de carácter permanente.

2 MTSS Acessibilidades Promover a acessibilidade nos locais de atendimento ao público, via pública e edifícios habitacionais. http://www.inr.pt

Decreto-Lei n.º 163/2006 de 8 de Agosto Resolução n.º 9/2007 de 17 de Janeiro (aprova o PNPA)

3 MTSS Atendimento para pessoas com necessidades especiais

Promover, em condições de igualdade, o acesso dos cidadãos com necessidades especiais aos edifícios públicos e privados, aos transportes e às tecnologias da informação. http://www.portugal.gov.pt http://www.estrategiadelisboa.pt/

Lei n.º 33/2008 de 22 de Julho Resolução n.º 9/2007 de 17 de Janeiro PNPA (duas fases: 2007-2010 e 2011-2015)

g) Informação

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Respostas sociais

Garantir aos cidadãos o acesso a serviços de qualidade adequados à satisfação das respectivas necessidades e expectativas. http://www.cartasocial.pt

2 MTSS Segurança Social Directa

Facultar um canal directo, rápido, eficaz e seguro, que permite aos cidadãos e às empresas, através da Internet, usufruir dos serviços da SS, sem terem de se deslocar aos serviços de atendimento da SS. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22223&m=PDF

Decreto-Lei nº 114/2007 de 19 de Abril de 2007 Programa SIMPLEX

43

h) Trabalho digno

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS PAI (2008-2010) a implementar pela ACT

Efectivar e consolidar condições de trabalho dignas e seguras em Portugal, através do combate à discriminação, ao trabalho irregular e às deficientes condições de segurança, higiene e saúde no trabalho. http://www.igt.gov.pt

Convenções da Organização Internacional do Trabalho ECSST 2007-2012

2 MTSS Programa Trabalho Seguro

Reconhecer as boas práticas empresariais em matéria de segurança, higiene e saúde no trabalho e incentivar o seu desenvolvimento. Atribui os galardões seguintes: “Segurança Sectorial”, “Segurança Total”, “Segurança Projecto Pioneiro”, “Segurança Investigação”.

Decreto-Lei n.º 429/99 de 21 de Outubro

3 MTSS Fundo de garantia salarial

Assegurar o pagamento das dívidas das entidades empregadoras aos seus trabalhadores (salários, subsídios de férias, Natal ou alimentação, indemnizações por terem terminado o contrato de trabalho ou não cumprido as suas condições), quando aquelas não as podem pagar, por estarem em situação de insolvência ou numa situação económica difícil. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22882&m=PDF

Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro Artigos 317.º a 326.º do anterior Regulamento do Trabalho aprovado pela Lei 35/2004 de 29 de Julho

4 MTSS Suspensão de execução fiscal e venda de penhoras

Impedir a execução fiscal sobre salários ou contas bancárias e a venda de bens penhorados, por falta de pagamento de impostos, aos trabalhadores com salários em atraso por período superior a 15 dias.

Artigo 27.º da Proposta de Lei n.º 285/X/4.ª de 7 de Maio

5 Todos Trabalho no domicílio

Promover um progressivo equilíbrio entre a razoável flexibilização do mercado de trabalho e as necessidades atendíveis de trabalhadores e de empresas, com vista a salvaguardar-se o cumprimento simultâneo de objectivos económicos e sociais.

Lei n.º 101/2009 de 8 de Setembro

44

i) Qualificação e emprego

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Programa Iniciativa Emprego 2009

Relançar a economia promovendo a reestruturação e a modernização do tecido produtivo nacional pela via do emprego e da qualificação. http://www.emprego2009.gov.pt/iniciativa_emprego2009.htm -Cursos EFA Percursos formativos flexíveis adaptados às competências que os adultos já possuem e que asseguram o aumento dos seus níveis de qualificação escolar e profissional, só profissional ou só escolar, tendo em vista melhorar as suas condições de empregabilidade. Conferem certificação escolar e profissional. -RVCC No âmbito da INO é possível encontrar diversas respostas adequadas para aumentar ou actualizar as suas competências, com vista à (re)inserção ou progressão no mercado de trabalho. Uma das respostas possíveis é o reconhecimento, validação e certificação de competências adquiridas ao longo da vida, para efeitos de obtenção de um nível básico ou secundário de escolaridade e um nível de qualificação 2 ou 3. Outra resposta possível são as formações modulares que se organizam em unidades de formação de curta duração (25h ou 50h) e que permitem completar percursos de qualificação. -CET Formações pós-secundárias, não superiores, direccionadas para a inserção qualificada no mercado de trabalho, possibilitando, também, o prosseguimento de estudos no ensino superior. Conferem um Diploma de Especialização Tecnológica e uma qualificação profissional de nível 4. -Contrato Emprego-Inserção e Contrato Emprego-Inserção+ Realização de actividades socialmente úteis que satisfaçam necessidades locais e regionais, durante um período de 12 meses, visando promover as competências socioprofissionais e a manutenção do contacto com o mundo do trabalho dos desempregados beneficiários de subsídio de desemprego ou de subsídio social de desemprego e de RSI, evitando o risco do seu isolamento, desmotivação e marginalização.

Cursos EFA Portaria n.º 230/2008 de 7 de Março RVCC Portaria n.º 230/2008 de 7 de Março Portaria n.º 370/2008 de 21 de Maio CET Decreto-Lei n.º 88/2006 de 23 de Maio Deliberação n.º 1/2006 da Comissão Técnica para a Formação Tecnológica Pós-Secundária de 4 de Agosto Contrato Emprego-Inserção e Contrato Emprego-Inserção+ Portaria n.º 128/2009 de 30 de Janeiro Cursos de Aprendizagem Portaria n.º 1497/2008 de 19 de Dezembro Cursos de Educação e Formação Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de Julho Rectificação n.º 1673/2004 de 07 de Setembro, ao Despacho Conjunto n.º 453/2004 de 27 de Julho Apoio à Contratação sem Termo de Públicos Específicos Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro

45

-Cursos de Aprendizagem Percursos formativos em alternância, entre um estabelecimento de formação e uma empresa, com duração mínima de 2800h e máxima de 3700h, em função dos conhecimentos e competências existentes. Conferem um Diploma e um Certificado de Qualificações de nível 3. Privilegiam a inserção no mercado de trabalho e permitem, também, o prosseguimento de estudos. -Cursos de Educação e Formação Percursos formativos flexíveis que asseguram uma progressão escolar, em simultâneo, com a aquisição de competências profissionais, conferindo certificação escolar e profissional. Permitem a inserção qualificada no mercado de trabalho sem prejuízo do prosseguimento de estudos. -Apoio ao Emprego em Micro e Pequenas Empresas Redução das contribuições para a SS a cargo do empregador, relativa aos trabalhadores com 45 ou mais anos. -Apoio à Contratação sem Termo de Jovens, Desempregados de Longa Duração, Desempregados com 55 anos ou mais e Públicos Específicos Isenção do pagamento das contribuições para a SS a cargo da entidade empregadora pelo período de 36 meses, ou pagamento de apoio à contratação acrescido de isenção de contribuições para a SS pelo período máximo de 24 meses. Os apoios dependem cumulativamente de criação líquida de emprego, por um período de 3 anos, e de manutenção, pelo período de 36 meses, do contrato de trabalho criado, nas situações de contratação sem termo. -Apoio à Contratação a Termo de Trabalhadores com 55 anos ou mais e de Públicos Específicos Redução da taxa contributiva para a SS, de trabalhadores mais velhos e de públicos com dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, na celebração de contrato de trabalho a termo certo. -Apoio à Redução da Precariedade no Emprego dos Jovens Isenção do pagamento das contribuições para a SS a cargo da entidade empregadora pelo período de 36 meses ou pagamento de apoio à contratação acrescido de isenção do pagamento de contribuições para a SS pelo período máximo de 24 meses na contratação sem termo de jovens até 35 anos, inclusive, independentemente do nível de habilitação e qualificação. Os

Rectificação n.º 13/2009 de 10 de Fevereiro, à Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Apoio ao Emprego em Micro e Pequenas Empresas Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Rectificação n.º 13/2009 de 10 de Fevereiro, à Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Apoio à Contratação sem Termo de Jovens, Desempregados de Longa Duração, Desempregados com 55 anos ou mais e Públicos Específicos Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Rectificação n.º 13/2009 de 10 de Fevereiro, à Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Apoio à Contratação a Termo de Trabalhadores com 55 anos ou mais e de Públicos Específicos Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Rectificação n.º 13/2009 de 10 de Fevereiro, à Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Apoio à Redução da Precariedade no Emprego dos Jovens Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Rectificação n.º 13/2009 de 10 de Fevereiro, à Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Apoio à Redução da Precariedade no Emprego

46

apoios dependem cumulativamente de criação líquida de emprego, por um período de 3 anos, e de manutenção, pelo período de 36 meses, do contrato de trabalho criado. -Apoio à Redução da Precariedade no Emprego Redução da taxa contributiva para a SS a cargo da entidade empregadora nas situações que resultem da conversão de contratos de prestações de serviços à empresa ou grupo empresarial, em contratos de trabalho sem termo e a tempo completo. -Programa Qualificação-Emprego Compreende a inserção de trabalhadores em acções de formação qualificantes durante os períodos em que se verifique a redução temporária do período normal de trabalho ou suspensão de contratos de trabalho, no quadro das disposições aplicáveis do Código do Trabalho. A formação profissional, realizada por entidade formadora certificada, que pode ser a empresa candidata ao Programa, deve ser realizada em horário laboral e corresponder ao período normal de trabalho, ou ao remanescente do período normal de trabalho, em caso de redução da actividade. No caso de trabalhadores sem o 12.º ano de escolaridade, a resposta de qualificação deve incluir, preferencialmente, acções no âmbito da INO. -Benefícios Fiscais A Lei n.º 10/2009 de 10 de Março que cria o programa orçamental da Iniciativa para o Investimento e o Emprego, no Artigo 11.º, introduz alterações ao estatuto dos benefícios fiscais constantes do Decreto-Lei n.º 215/89 de 1 de Julho, nomeadamente no que se refere aos Artigos 19.º, 32.º e 68.º desse Decreto-Lei. -Programa Estágios Profissionais Estágios com a duração de 12 meses, para jovens à procura do 1.º ou novo emprego, com idade até aos 35 anos, inclusive, com o ensino secundário completo ou nível 3 de qualificação ou superior, tendo em vista a sua inserção ou reconversão profissional. -Estágios Qualificação-Emprego Estágios com a duração de 9 meses, para desempregados, à procura do 1.º ou novo emprego, com mais de 35 anos de idade que concluíram há menos de 3 anos uma oferta de qualificação, tendo em vista a sua inserção ou reconversão profissional.

Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Rectificação n.º 13/2009 de 10 de Fevereiro, à Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Programa Qualificação-Emprego Portaria n.º 126/2009 de 30 de Janeiro Portaria nº 331-D/2009 de 30 de Março (alteração ao Programa Qualificação-Emprego) Portaria nº 765-D/2009 de 16 de Julho (alteração ao Programa Qualificação-Emprego) Regulamento Específico – Geral Regulamento Específico – Sector Automóvel Programa Estágios Profissionais Portaria n.º 129/2009 de 30 de Janeiro Estágios Qualificação-Emprego Portaria n.º 131/2009 de 30 de Janeiro

47

2 MTSS Isenção/redução da taxa contributiva – regiões com problemas de interioridade

Isentar (ou reduzir) da taxa contributiva as entidades empregadoras, localizadas em regiões com problemas de interioridade, que criem postos de trabalho. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22610&m=PDF

Lei n.º 67-A/2007 de 31 de Dezembro (OE/2008) Lei n.º 53-A/2006 de 29 de Dezembro (OE/2007 – artigo 41.º) Decreto-Lei n.º 55/2008 de 26 de Março Portaria n.º 56/2002 de 14 de Janeiro Portaria n.º 170/2002 de 28 de Fevereiro

3 MTSS Acordo para a Reforma da Formação Profissional

Aumentar o esforço de qualificação da população, generalizando o nível secundário como objectivo mínimo de habilitação de jovens e adultos. http://www.mtss.gov.pt/preview_documentos.asp?r=796&m=PDF http://www.estrategiadelisboa.pt/

Resolução n.º 173/2007 Acordo para a Reforma da Formação Profissional de 14 de Março 2007 QREN 2007-2013/POPH

4 MTSS Iniciativa Novas Oportunidades – INO

Alargar a oferta de cursos de Educação e Formação, designadamente através das escolas secundárias e sedes de agrupamentos de escolas, numa lógica de dupla certificação escolar e profissional. http://www.novasoportunidades.gov.pt/ http://www.estrategiadelisboa.pt/

QREN 2007-2013/POPH

Meta fixada para 2010: 500 Centros de Novas Oportunidades ou equipas habilitadas para esse efeito

5 MTSS INOV-Jovem

Apoiar a realização de estágios profissionais em PME, de jovens com uma qualificação superior em áreas de educação e formação relevantes para a inovação e a gestão dessas empresas. Os estágios profissionais promovidos ao abrigo desta medida têm a duração de 12 meses, incluindo um mês de férias. http://www.inovjovem.gov.pt

Resolução n.º 63/2008 de 7 de Abril Resolução n.º 93/2008 de 5 de Junho Portaria n.º 1103/2008 de 2 de Outubro PT, QREN 2007-2013/POPH

6 MEI INOV-Contacto

Apoiar a formação de quadros qualificados em contexto internacional, bem como permitir a transmissão de informação entre os participantes no Programa através de uma rede informal de conhecimento e de uma crescente rede de contactos internacionais: a NetworkContacto. http://live.networkcontacto.com http://www.juventude.gov.pt

Resolução n.º 63/2008 de 7 de Abril Resolução n.º 93/2008 de 5 de Junho Portaria n.º 1103/2008 de 2 de Outubro PT, QREN 2007-2013/POPH

48

7 MEI INOV-Vasco da Gama

Promover a qualificação internacional de jovens empresários e quadros de empresas nacionais, até 35 anos, permitindo a colocação de 150 jovens por ano em empresas internacionais, através de planos de qualificação internacional com duração até 3 meses. http://www.networkcontacto.com

Resolução n.º 63/2008 de 7 de Abril Resolução n.º 93/2008 de 5 de Junho Portaria n.º 1103/2008 de 2 de Outubro PT, QREN 2007-2013/POPH

8 MC INOV-Art

Proporcionar uma oportunidade de inserção profissional a jovens com qualificações ou aptidões específicas nas áreas das artes e da cultura em instituições internacionais de referência ligadas ao sector, visando abranger, anualmente, até 200 jovens, através de estágios internacionais de jovens com qualificações ou aptidões reconhecidas no domínio cultural e artístico. http://www.dgartes.pt

Resolução n.º 63/2008 de 7 de Abril Resolução n.º 93/2008 de 5 de Junho Portaria n.º 1103/2008 de 2 de Outubro PT, QREN 2007-2013/POPH

9 MNE INOV-Mundus

Promover a realização de estágios profissionalizantes, para 250 jovens licenciados, a efectuar junto de entidades públicas ou privadas e de organizações nacionais ou internacionais, que desenvolvam a sua actividade na área da cooperação para o desenvolvimento. http://www.ipad.mne.gov.pt

Resolução n.º 63/2008 de 7 de Abril Resolução n.º 93/2008 de 5 de Junho Portaria n.º 1103/2008 de 2 de Outubro – MNE, MEI, MTSS, MC PT, QREN 2007-2013/POPH

10 PCM Programa Jovens Criadores

Desenvolver o concurso Jovens Criadores, que anualmente permite a candidatura e promoção de jovens com trabalhos de criação artística em áreas como as artes plásticas, dança, design de equipamento, design gráfico, fotografia, joalharia, literatura, moda, música, vídeo e multimédia, resultante de um protocolo entre o Instituto Português da Juventude e o Clube Português de Artes e Ideias. Destina-se a jovens de nacionalidade portuguesa ou residentes em território nacional, com a idade limite de 30 anos à data do final do ano em concurso, que podem apresentar-se individualmente ou em grupo. Nos projectos colectivos admitem-se concorrentes com idade até 35 anos, sempre que a média de idades do grupo não ultrapasse os 30 anos. http://juventude.gov.pt/Portal/Programas/SerCriativo/ProgJovensCriadores/

Portaria 58/97 de 25 de Janeiro?

49

11 MTSS Redução da taxa contributiva – deficientes

Reduzir a taxa contributiva das entidades empregadoras que contratem uma pessoa deficiente por tempo indeterminado, desde que a capacidade para o trabalho seja inferior a 80% da capacidade normal exigida a um trabalhador não deficiente no desempenho das mesmas funções. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22609&m=PDF

Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 199/99 de 8 de Junho Decreto-Lei n.º 299/86 de 19 de Setembro Portaria n.º 130/2009 de 30 de Janeiro Declaração de Rectificação n.º 13/2009 de 10 de Fevereiro

12 MTSS Dispensa de pagamento de contribuições – Rotação Emprego-Formação

Dispensar do pagamento de contribuições à SS as entidades empregadoras que apostem na medida rotação emprego-formação, no que respeita aos trabalhadores a fazer formação profissional contínua. O trabalhador que vai fazer a formação é substituído por um desempregado que, assim, tem a oportunidade de ter uma experiência profissional na função desempenhada pelo trabalhador em formação. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22613&m=PDF

Decreto-Lei n.º 51/99 de 20 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 199/99 de 8 de Junho Decreto Regulamentar n.º 26/99 de 27 de Outubro

13 MTSS Dispensa de pagamento de contribuições – reclusos em regime aberto

Dispensar do pagamento de contribuições à SS, durante 36 meses, as entidades empregadoras que contratem, por tempo indeterminado, uma pessoa que esteja presa em regime aberto. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22612&m=PDF

Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro Lei n.º 53-A/2006 de 29 de Dezembro Decreto-Lei n.º 199/99 de 8 de Junho Decreto Regulamentar n.º 26/99 de 27 de Outubro

14 MTSS Iniciativas: INSERJOVEM REAGE

Desenvolver informação estatística de periodicidade trimestral, resultante da implementação da Metodologia de Intervenção dos Centros de Emprego, que visa prevenir atempadamente a transição para situações de desemprego de longa duração. http://www.mtss.gov.pt/preview_documentos.asp?r=1000&m=PDF

Plano Nacional de Emprego 2005-2008

50

j) Empreendedorismo

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do próprio Emprego – PAECPE

Apoios à criação de novas empresas por parte de desempregados, jovens à procura do primeiro emprego e outros públicos em situação de desfavorecimento face ao mercado de trabalho, bem como o apoio à criação do próprio emprego por beneficiários de prestações de desemprego.

Portaria nº 985/2009, de 4 de Setembro Despacho nº 20 871/2009, de 17 de Setembro

2 MTSS Invest+ e Microinvest

Facultar duas linhas de crédito com garantia mútua e bonificação de taxa de juro, num total de 100 milhões de euros, com o objectivo de estimular o empreendedorismo e a criação de emprego por desempregados. A Invest+, tem um montante de crédito de 85 milhões e destina-se a apoiar projectos com valor superior a 15 mil euros e até 200 mil euros, sendo o montante máximo de financiamento até 95% do investimento, com limite máximo de 100 mil euros e limite de 50 mil euros por postos de trabalho criado. A Microinvest, prevê apoiar projectos mais pequenos, com um investimento máximo por projecto de 15 mil euros, tendo a linha um limite máximo de 15 milhões de euros.

3 MTSS Empreende Jovem Incentivar o emprego e autoemprego para jovens: sistema de incentivos ao empreendorismo.

Decreto Legislativo Regional n.º 27/2006/A de 31 de Julho da RA dos Açores

4 MTSS Serviço de Apoio ao Investidor e Viabilização Empresarial

Evitar insolvências e viabilizar empresas que têm encomendas, capacidade e que quase geram lucro, não fossem as receitas absorvidas para um serviço de dívida já criado há anos ou por dificuldades de tesouraria. Trata-se de um processo de intermediação do negócio para recuperar dívidas à SS. As empresas com potencial de recuperação que não optem por pagar prestações via processo de execução fiscal ou dação em pagamento têm este novo procedimento especial em que a SS admite prescindir de parte da dívida, mas apenas na parcela referente a juros, já que a lei não admite que se perdoe capital.

Estratégia de Lisboa

51

5 MTSS PAIES

Incentivar o investimento privado, apoiando as entidades promotoras ao nível dos juros, permitindo o recurso ao crédito e, consequentemente, que parte do investimento seja suportado com o equipamento social em funcionamento, tendo implícito um princípio fundamental de capacidade financeira por parte das entidades promotoras para suportar o investimento. www.seg-social.pt

Resolução n.º 109/2007 de 20 de Agosto Portaria n.º 869/2006 de 29 de Agosto ENDS 2015/PIENDS QREN 2007-2013/POPH

k) PME

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Estimular a consultoria e a formação para as PME

Promover o desenvolvimento das pequenas e médias empresas através da implementação de acções que visavam a optimização das metodologias de gestão, bem como de processos conducentes à inovação organizacional, numa dupla óptica de modernização e desenvolvimento empresarial e de melhoria das condições de trabalho.

QREN 2007-2013/POPH PT

QREN/POPH: metas de realização médias anuais de 37.000 activos abrangidos e 4.500 empresas

2 MTSS INOV-Jovem

Apoiar a realização de estágios profissionais em PME, de jovens com uma qualificação superior em áreas de educação e formação relevantes para a inovação e a gestão dessas empresas. http://www.inovjovem.gov.pt

Resolução n.º 63/2008 de 7 de Abril Resolução n.º 93/2008 de 5 de Junho Portaria n.º 1103/2008 de 2 de Outubro PT, QREN 2007-2013/POPH

3 MTSS Serviço de Apoio ao Investidor e Viabilização Empresarial

Ajudar as empresas em dificuldades a encontrar investidores, através de um processo de intermediação do negócio para recuperar dívidas à Segurança Social.

Começa em Outubro Directivas internas

52

l) Mobilidade, Migrações e Migrantes Internacionais

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MOPTC Passes Sociais/Passes Intermodais

Facilitar as deslocações da população e promover o uso do transporte público, através do regime de títulos combinados. As empresas criam títulos de transporte válidos para o serviço de transporte de passageiros entre vários operadores. Este “sistema voluntário” acolheu o anterior regime tarifário integrado (vulgarmente designado por passe social) que permitia aos utilizadores o acesso mensal ilimitado às redes dos vários operadores do Transporte Público (na AML).

2 MOPTC Deslocações da população sénior

Facilitar as deslocações da população sénior, através do estabelecimento de descontos para idosos (i.e., pessoas com idade superior a 65 anos). Na Área Metropolitana do Porto, os descontos para idosos foram contratualizados entre o Estado e as empresas através do Andante (tarifário social). As empresas têm estabelecido descontos para idosos no âmbito das respectivas políticas comerciais.

3 MTSS Cartão Europeu de Seguro de Doença – CESD

Permitir a qualquer cidadão nacional de um dos 27 Estados-Membros da EU e ainda, Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suiça, beneficiar de assistência médica (o cidadão é reembolsado posteriormente no seu país de origem pelos custos dos cuidados de saúde recebidos) durante a sua estada temporária em qualquer um dos Estados aderentes. Vem substituir os vários formulários que garantiam o direito aos cuidados de saúde para as pessoas abrangidas pelos Regulamentos comunitários em matéria de SS. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=21501&m=PDF

Regulamento (CEE) n.º 1408/71 de 14 de Junho Regulamento (CEE) n.º 574/72 de 21 de Março Decisão n.º 189 de 18 de Junho de 2003 – Comissão Administrativa Decisão n.º 190 de 18 de Junho de 2003 – Comissão Administrativa

4 MTSS Acordos internacionais – vítimas de acidente de trabalho ou de doença profissional

Facultar aos beneficiários de acordos internacionais, vítimas de acidente de trabalho ou doença profissional de que tenha resultado incapacidade temporária ou permanente e que estejam fora do país competente, o direito a requerer ou receber as suas compensações no país onde se encontram. Os beneficiários podem receber prestações pecuniárias (pensões e subsídios) e prestações em espécie (assistência médica, medicamentos, próteses, etc.). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23037&m=PDF

Artigo 200.º da CRP Decreto-Lei n.º 362/93 de 15 de Outubro Decreto n.º 162/78 de 27 de Dezembro (aprova a Convenção Europeia Relativa ao estatuto Jurídico do trabalhador Migrante)

53

5 MNE Apoio Social a Idosos Carenciados das Comunidades Portuguesas – ASIC-CP

Atribuição de apoio social a pessoas idosas portuguesas residentes no estrangeiro que se encontrem em situação de absoluta carência de meios de subsistência, não superável pelos mecanismos existentes nos países de residência.

Despacho Conjunto n.º 17/2000 de 7 de Janeiro (rectificado pelo Decreto Regulamentar n.º 33/2002 de 23 de Abril)

Desde o início de aplicação da medida deram entrada 7.264 candidaturas, das quais 222 no ano de 2009. Destas, estão por analisar 169. No 2.º semestre foram atribuídos 3.655 subsídios de ASIC-CP, no valor de 3 356,5 milhares de euros. Subsídios residentes: Brasil e Venezuela 81,9% do total. Impacto: muito positivo nas famílias, nas Comunidades Portuguesas e no país de acolhimento, na sequência de informação solicitada aos Consulados (São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Buenos Aires, Montevideu, Maputo, Joanesburgo, Cidade do Cabo, Praia). Valor dos subsídios pagos entre 2000 e 2009 (em milhares de euros): 2000 – 588,3 2001 – 3 215,8 2002 – 2 890,6 2003 – 3 155,6 2004 – 3 732,8 2005 – 4 375,0 2006 – 4 822,0 2007 – 7 060,1 2008 – 6 738,2 2009 – 3 356,5

54

6 MNE Apoio Social a Emigrantes Carenciados das Comunidades Portuguesas – ASEC-CP

Apoio social não cumulável destinado a nacionais residentes no estrangeiro que se encontrem em situação de manifesta carência de meios de subsistência, não superável pelos mecanismos de protecção social e de saúde existentes nos países de residência.

Decreto Regulamentar n.º 33/2002 de 23 de Abril

Desde o início de aplicação da medida até 31-12-2008: 263 candidaturas. No ano de 2009 deram entrada 3 pedidos ASEC-CP que foram deferidos, no valor de 3 500,00 euros. Subsídios para residentes: Austrália 56,7%; Venezuela 18,3%; África do Sul 12,2%. Valor dos subsídios pagos entre 2003 e 2009 (em euros): 2003 – 34 619,80 2004 – 67 020,76 2005 – 93 662,66 2006 – 45 626,41 2007 – 95 146,00 2008 – 45 494,00 2009 – 3 500,00

7 MNE Apoio a ASS, com sede no estrangeiro

Promover o desenvolvimento de actividades de apoio social destinadas aos portugueses em situação de carência e suas famílias.

LO DGACCP – Decreto Regulamentar n.º 47/2007 de 27 de Abril, artigo 2.º, n.º 2 alínea f) Regulamento aprovado por Despacho n.º 16 155/2005 de 25 de Julho

2008: 8 associações

8 MTSS Programa Semear para (A)colher Promover a integração de imigrantes. www.seg-social.pt

Programa de Iniciativa Comunitária EQUAL MEDIDA 1.2

m) Desemprego

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Subsídio de desemprego Conceder um apoio em dinheiro para compensar a perda de rendimento devido à situação de desemprego involuntário. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23663&m=PDF

Lei n.º 53-B/2006 de 29 de Dezembro Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro Portaria n.º 8-B/2007 de 3 de Janeiro

55

2 MTSS Subsídio social de desemprego

Conceder um apoio em dinheiro para compensar a perda de rendimento devido a desemprego involuntário quando não estão reunidas as condições para receber o subsídio de desemprego (subsídio social de desemprego inicial) ou já recebeu todo o subsídio de desemprego a que tinha direito (subsídio social de desemprego subsequente). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=21519&m=PDF

Lei n.º 53-B/2006 de 29 de Dezembro Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro Portaria n.º 8-B/2007 de 3 de Janeiro

3 MTSS Subsídio de desemprego parcial

Conceder um apoio em dinheiro às pessoas que estejam a receber subsídio de desemprego e comecem a trabalhar com contrato a tempo parcial (part-time). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=21518&m=PDF

Lei n.º 53-B/2006 de 29 de Dezembro Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro Portaria n.º 8-B/2007 de 3 de Janeiro

4 MTSS Prestações de desemprego – montante único

Pagar as prestações de desemprego, de uma só vez, desde que o beneficiário do subsídio de desemprego ou do subsídio social de desemprego inicial apresente ao Centro de Emprego um projecto de criação do próprio emprego, considerado viável. O montante único corresponde ao valor de todos os subsídios que normalmente seriam pagos mês a mês durante todo o período de concessão, deduzido dos valores já recebidos. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23706&m=PDF

Lei n.º 53-B/2006 de 29 de Dezembro Decreto-Lei n.º 220/2006 de 3 de Novembro Portaria n.º 8-B/2007 de 3 de Janeiro

n) Saúde, doença, deficiência e invalidez

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Subsídio de doença

Prestar apoio pago em dinheiro para compensar a perda de rendimentos do trabalhador que não pode trabalhar temporariamente por estar doente. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=21516&m=PDF

Decreto-Lei n.º 146/2005 de 26 de Agosto Decreto-Lei n.º 28/2004 de 4 de Fevereiro

Abril 2009: 114.601 beneficiários (Fonte: site da SS)

2 MTSS Doença profissional – prestações por espécie

Reembolsar as despesas destinadas a restabelecer a saúde e a capacidade de trabalho das pessoas com doença profissional certificada pelo CNPRP. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23028&m=PDF

n.º 2 do artigo 310.º da Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 352/2007 de 23 de Outubro Decreto-Lei n.º 503/99 de 20 de Novembro Decreto Regulamentar n.º 76/2007 de 17 de Julho

2006: 1.766 certificados de doença profissional sem incapacidade 1.811 certificados de doença profissional com incapacidade (Fonte: site da SS)

56

3 MTSS Incapacidade temporária por doença profissional

Prestar um benefício pago em dinheiro para compensar a perda de rendimentos do trabalhador que não pode trabalhar temporariamente devido a uma doença profissional. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23026&m=PDF

n.º 2 do artigo 310.º da Lei n.º 7/2009 de 12 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 352/2007 de 23 de Outubro Decreto-Lei n.º 503/99 de 20 de Novembro Decreto Regulamentar n.º 76/2007 de 17 de Julho

4

Reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, incluindo a reabilitação e reintegração profissionais

Prestar ao trabalhador e seus familiares a reparação dos danos emergentes dos acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Lei n.º 98/2009 de 4 de Setembro

5 MTSS Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio – SAPA

Desenvolver e promover as ajudas técnicas e tecnologias de apoio na habilitação, reabilitação e participação das pessoas com deficiência. http://www.ajudas.com/

Lei n.º 38/2004 de 18 de Agosto Decreto-Lei n.º 93/2009 de 16 de Abril PAIPDI

6 MTSS Programa Arquimedes

Introduzir os mecanismos de garantia da qualidade no sistema de prestação de serviços sociais relativos às deficiências e incapacidades em Portugal promovendo mais qualidade de vida aos beneficiários. http://www.poph.qren.pt/upload/docs/eixos/6_4_Programa_Arquimedes.pdf http://www.poph.qren.pt/

QREN 2007-2013/POPH

7 MTSS Respostas sociais

População Adulta – pessoas com deficiência Prestar um conjunto de respostas de apoio social para pessoas com deficiência em situação de carência e desigualdade socioeconómica, dependência e vulnerabilidade social, tendo em vista promover a autonomia, a integração social e a saúde. Existem 7 tipos de resposta, em função da gravidade da deficiência, do grau de autonomia da pessoa e das suas necessidades. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22850&m=PDF

População Adulta – pessoas com deficiência Decreto-Lei n.º 64/2007 de 14 de Março Decreto-Lei n.º 391/91 de 10 de Outubro Decreto-Lei n.º 18/89 de 11 de Janeiro Decreto-Lei n.º 141/89 de 28 de Abril Despacho Normativo n.º 28/2006 de 3 de Maio Despacho Conjunto n.º 727/99 de 23 de Agosto Despacho Normativo n.º 62/99 de 12 de Novembro Despacho n.º 52/90 de 16 de Julho

57

8 MTSS Respostas sociais

População Adulta – pessoas com doença do foro mental ou psiquiátrico Prestar um conjunto de respostas integradas de cuidados de saúde e de apoio social para pessoas com doenças mentais ou psiquiátricas em situação de carência e desigualdade socioeconómica, dependência e vulnerabilidade social, cujos objectivos são a promoção da autonomia, a integração social e a saúde. Em função da gravidade da doença e do grau de autonomia da pessoa, existem 4 tipos de resposta: fórum socio-ocupacional, unidade de vida autónoma, unidade de vida apoiada, unidade de vida protegida. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22651&m=PDF

População Adulta – pessoas com doença do foro mental ou psiquiátrico Despacho Conjunto n.º 407/98 de 15 de Maio

9 MTSS Protecção especial na invalidez – doença do foro oncológico

Prestar um apoio mensal em dinheiro, para proteger os beneficiários em situações de incapacidade permanente para o trabalho causada por doença do foro oncológico (cancro). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23109&m=PDF

Lei 71/2009 de 6 de Agosto Decreto-Lei n.º 92/2000 de 19 de Maio

10 MTSS Protecção especial Paramiloidose

Prestar um apoio mensal em dinheiro, para proteger os beneficiários em situações de incapacidade permanente para o trabalho causada por Paramiloidose (doença dos pezinhos). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23110&m=PDF

Lei n.º 1/89 de 31 de Janeiro Decreto Regulamentar n.º 29/90 de 14 de Setembro

11 MTSS Subsídio de acompanhante – Paramiloidose

Prestar um apoio mensal em dinheiro às pessoas com incapacidade permanente para o trabalho causada por Paramiloidose (doença dos pezinhos). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23134&m=PDF

Lei n.º 1/89 de 31 de Janeiro Decreto Regulamentar n.º 25/90 de 9 de Agosto

12 MTSS Protecção especial VIH/Esclerose Múltipla

Prestar um apoio mensal em dinheiro, para proteger os beneficiários em situações de incapacidade permanente para o trabalho causada por VIH/Esclerose Múltipla. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23120&m=PDF

Decreto-Lei n.º 327/2000 de 22 de Dezembro Decreto-Lei n.º 216/98 de 16 de Julho

13 MTSS Subsídio mensal vitalício

Conceder um apoio em dinheiro, pago mensalmente a adultos com mais de 24 anos portadores de uma deficiência (física, orgânica, sensorial, motora ou mental) que não lhes permita trabalhar. Pode ser pago às pessoas que os tenham a cargo. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22724&m=PDF

Lei n.º 28/84 de 14 de Agosto (Revogada pelo artigo 118.º da Lei n.º 17/2000 de 8 de Agosto) Decreto-Lei n.º 133-B/97 de 30 de Maio Portaria n.º 421/2007 de 16 de Abril

Agosto 2009: 11.891 titulares (Fonte: site da SS)

14 MTSS

Medida n.º 75 – Plano de Acção para a Integração das Pessoas com Deficiências ou Incapacidades – PAIPDI

Aumentar, em 30 %, a capacidade do SAD a pessoas com deficiências e ou incapacidades, tendo em vista o incremento e a qualificação da resposta, como forma de desincentivar a institucionalização.

Resolução n.º 88/2008 de 8 de Maio PAIPDI

Prazo de execução: 2006-2009

58

15 MTSS Programa para a Inclusão e Cidadania – PIEC

Qualificar a formação profissional e os apoios à formação profissional, à integração, qualificação das pessoas com deficiência, à adaptação de postos de trabalho e ao acompanhamento pós-colocação.

Resolução n.º 79/2009

16 MTSS Pensão por invalidez

Prestar um apoio mensal em dinheiro, para proteger os beneficiários em situações de incapacidade permanente para o trabalho. Dependendo do grau de incapacidade do beneficiário, a invalidez pode ser relativa ou absoluta. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23108&m=PDF

Lei n.º 17/2000 de 8 de Agosto Decreto-Lei 84/2003, de 24 de Abril Decreto-Lei n.º 35/2002 de 19 de Fevereiro

Agosto 2009: 300.469 pensionistas activos (Fonte: site da SS)

17 MTSS Pensão social de invalidez

Prestar um apoio mensal em dinheiro para proteger os beneficiários em situações de incapacidade permanente para todo e qualquer trabalho. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23125&m=PDF

Decreto-Lei n.º 208/2001 de 27 de Julho Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio Decreto-Lei n.º 464/80 de 13 de Outubro

18 MTSS Complemento Solidário para Idosos – CSI

Atribuir à população idosa de 65 e mais anos, com baixos recursos, uma prestação monetária mensal, complementar à pensão, facultando um acréscimo ao rendimento mensal dos beneficiários. Confere benefícios adicionais referentes à atribuição de cheque-dentista e às despesas de saúde em medicamentos, óculos e lentes, próteses dentárias removíveis. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23104&m=PDF

Decreto-Lei n.º 252/2007 de 29 de Dezembro Portaria n.º 209/2008 de 27 de Fevereiro

121.507 Beneficiários

19 MTSS Benefícios adicionais de saúde

Prestar um apoio adicional aos beneficiários do CSI no que respeita à atribuição de cheque-dentista e às despesas de saúde em medicamentos, óculos e lentes, próteses dentárias removíveis. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23105&m=PDF

20 MTSS Avaliação do impacto da discriminação com base na deficiência

Prevenir e proibir a discriminação directa ou indirecta, no exercício de direitos por motivos baseados na deficiência ou risco agravado de saúde. http://www.acessibilidade.net/convencao.php

Lei n.º 46/2006 de 28 de Agosto Decreto-Lei n.º 34/2007 de 15 de Fevereiro Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência de 4/04/08 PNICGl

Prazo de execução: 2008-2009

59

21 MTSS Subsídio por interrupção da gravidez

Conceder um apoio em dinheiro à mulher, nas situações de interrupção da gravidez, durante 14 a 30 dias, de acordo com indicação médica. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22972&m=PDF

Decreto-Lei n.º 91/2009 de 9 de Abril

o) Reforma

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Pensão por velhice Prestar um apoio em dinheiro às pessoas com mais de 65 anos que tenham descontado durante pelo menos 15 anos para a SS. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23107&m=PDF

Lei n.º 17/2000 de 8 de Agosto Decreto-Lei 84/2003, de 24 de Abril Decreto-Lei n.º 35/2002 de 19 de Fevereiro

Agosto 2009: 1.846.794 pensionistas activos 156.632 pensionistas com reforma antecipada (Fonte: site da SS)

2 MTSS Regime público de capitalização – certificados de reforma

Facultar um regime complementar da SS que funciona como uma poupança para reforçar a pensão na reforma (por velhice ou por invalidez). O trabalhador efectua descontos adicionais mensais que vão sendo colocados numa conta, em seu nome, integrada num fundo de investimento, o FCR. Os descontos são convertidos em Certificados de Reforma capitalizados ao longo do tempo. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22222&m=PDF

Decreto-Lei n.º 26/2008 de 22 de Fevereiro

3 MTSS Pensão social de velhice

Prestar um apoio mensal em dinheiro às pessoas com mais de 65 anos. Apoia os beneficiários não abrangidos por qualquer sistema de protecção social obrigatória ou que não têm descontos suficientes para a SS que facultem o direito à pensão de velhice (não cumprem o prazo de garantia). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23124&m=PDF

Decreto-Lei n.º 208/2001 de 27 de Julho Decreto-Lei n.º 160/80 de 27 de Maio Decreto-Lei n.º 464/80 de 13 de Outubro

4 MTSS Complemento por dependência

Prestar um apoio mensal em dinheiro aos pensionistas que se encontram numa situação de dependência e que precisam da ajuda de outra pessoa para satisfazer as necessidades básicas da vida quotidiana (porque não conseguem fazer a sua higiene pessoal, alimentar-se ou deslocar-se sozinhos). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23128&m=PDF

Decreto-Lei n.º 309-A/2000 de 30 de Novembro Decreto-Lei n.º 265/99 de 14 de Julho

60

p) Seguro Social Voluntário

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS SSV

Instituir um regime contributivo de carácter facultativo no âmbito da Segurança Social, em que podem ser enquadrados os voluntários e os bolseiros. Estão abrangidos pelo Regime do SSV os cidadãos maiores de 18 anos, aptos para o trabalho e não abrangidos por regimes de protecção social obrigatórios. A inscrição na SS das pessoas abrangidas pelo Regime do SSV é facultativa e vitalícia.

Decreto-Lei n.º 389/99 de 30 de Setembro Decreto-Lei n.º 40/89 de 1 de Fevereiro

q) Minorias culturais

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Programa Semear para (A)colher Promover a integração de minorias culturais. www.seg-social.pt

Programa de Iniciativa Comunitária EQUAL MEDIDA 1.2

r) Qualidade dos serviços prestados aos cidadãos

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Prestações sociais por transferência bancária

Promover e garantir um pagamento mais rápido, seguro e cómodo das prestações sociais. www.seg-social.pt

Programa SIMPLEX

61

2 MTSS RS

Incentivar as autarquias e as entidades públicas ou privadas que trabalham na área da acção social a conjugarem os seus esforços para prevenir, atenuar ou erradicar situações de pobreza e exclusão e promover o desenvolvimento social local através de um trabalho em parceria. O trabalho da RS deve permitir uma maior adequação e melhoria da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos de um modo geral e, particularmente, àqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade. Em cada comunidade, as autarquias e as entidades públicas e privadas devem ter uma visão partilhada dos problemas sociais nesse território, que permita a definição em conjunto dos objectivos, prioridades, estratégias e acções, de modo a que os recursos disponíveis sejam utilizados da forma mais racional. A RS tem plataformas de planeamento e coordenação da intervenção social a nível das freguesias (CSF/CSIF) e dos CLAS. A um nível mais regional, estão a ser implementadas plataformas territoriais supra concelhias nas 28 regiões NUT III. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22670&m=PDF

Lei n.º 4/2007 de 16 de Janeiro Decreto-Lei n.º 115/2006 de 14 de Junho Resolução n.º 197/97 de 18 de Novembro de 1997 Declaração de Rectificação n.º 10-O/98

3 MTSS Respostas sociais

Garantir aos cidadãos o acesso a serviços de qualidade adequados à satisfação das respectivas necessidades e expectativas. http://www.cartasocial.pt

s) Emergência social

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados – PCAAC

Distribuir géneros alimentícios, com origem nos produtos que fazem parte das existências de intervenção, às pessoas mais necessitadas na Comunidade. www.seg-social.pt

Regulamento (CEE) n.º 3730/87 de 10 de Dezembro

2 MTSS Fundo de Socorro Social – FSS Prestar auxílio em situações de calamidade pública ou catástrofe e combate à exclusão social.

Lei n.º 30-C/2000 de 29 de Dezembro Decreto-Lei n.º 35427 de 31 de Dezembro de 1945

62

3 MTSS LNES

Prestar um serviço público, gratuito, de âmbito nacional, com funcionamento contínuo e ininterrupto (24 horas por dia, 365 dias por ano), para protecção e salvaguarda da segurança dos cidadãos em situação de Emergência Social. São tratados, essencialmente, 2 tipos de situação: crise e emergência. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22852&m=PDF

PNAI 2001-2003

t) Situações específicas

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Subsídio de Lar

Conceder um apoio em dinheiro, pago anualmente, aos beneficiários do Fundo Especial de Segurança Social dos Profissionais de Seguros para compensar as despesas de manutenção do seu lar. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=22726&m=PDF

Portaria n.º 233/90 de 29 de Março

2 MTSS Complemento especial de pensão

Prestar um apoio em dinheiro, pago uma vez por ano aos antigos combatentes que recebam uma pensão rural ou uma pensão social. O valor do complemento é calculado em função do tempo de serviço militar e do tempo de serviço bonificado (que tenha sido prestado em condições de dificuldade ou perigo). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23129&m=PDF

Lei n.º 3/2009 de 13 de Janeiro Artigo 6.º da Lei n.º 9/2002 de 11 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 160/2004 de 2 de Julho

3 MTSS Suplemento especial de pensão

Prestar um apoio em dinheiro, pago uma vez por ano aos antigos combatentes. O valor do complemento é calculado em função do tempo de serviço militar e do tempo de serviço bonificado (que tenha sido prestado em condições de dificuldade ou perigo). http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23131&m=PDF

Lei n.º 3/2009 de 13 de Janeiro Artigo 6.º da Lei n.º 9/2002 de 11 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 160/2004 de 2 de Julho

4 MTSS Acréscimo vitalício de pensões

Prestar um apoio em dinheiro, pago uma vez por ano aos antigos combatentes, que pagaram contribuições à SS para que lhes fosse contado, para efeitos de pensões, o tempo de serviço militar bonificado. http://www.seg-social.pt/preview_documentos.asp?r=23132&m=PDF

Lei n.º 3/2009 de 13 de Janeiro Artigo 6.º da Lei n.º 9/2002 de 11 de Fevereiro Decreto-Lei n.º 160/2004 de 2 de Julho

63

u) Voluntariado

N.º Ministério Medida Finalidade Legislação Grau de Execução N.º Equipamentos N.º Beneficiários

1 MTSS Voluntariado

Promover e apoiar o voluntariado, atendendo à relevância da sua acção na construção de uma sociedade mais solidária e preocupada com os seus membros. http://www.voluntariado.pt

Lei n.º 71/98 de 3 de Novembro Decreto-Lei n.º 176/2005 de 25 de Outubro Portaria n.º 87/2006 de 24 de Janeiro ENPSIS 2008-2010 PNAI 2008-2010

Bancos de Voluntariado: 62 bancos Rede Nacional de Voluntariado de Proximidade: 30 redes

64

IV – Conclusão

A presente agregação de medidas dispersas permite torná-las visíveis como

um todo coerente e apto a produzir resultados e actuações de maior qualidade.

Importa frisar que estes tempos difíceis, tornam imperativa uma especial

atenção para com as famílias, designadamente, através das medidas atrás

elencadas, o actual Governo faz uma aposta forte e determinada no aumento

do rendimento disponível das famílias, em detrimento da receita pública,

prosseguindo a política de desenvolvimento sustentado e sustentável do país,

privilegiando o apoio social às famílias e os grupos especialmente vulneráveis,

como as crianças e os jovens em risco e os idosos, a criação de infraestruturas

como condição de progresso e bem estar das pessoas, a valorização ambiental

do património, a educação como factor de capacitação dos indivíduos, o

incremento da cultura como fonte de inclusão e de desenvolvimento intelectual

e social.

Sublinha-se que as acções de avaliação, correcção e compensação das

normas e das práticas, constituem uma tarefa sempre inacabada, dão-se como

concluídas num determinado momento, mas devem continuar sobre o

escrutínio crítico da permanente apreciação dos seus efeitos.