MEDICINA DE MERGULHO Seres Marinhos PerigososSeres Marinhos Perigosos

LESÕES CAUSADAS POR SERES MARINHOSLESÕES CAUSADAS POR SERES MARINHOS

• É IMPORTANTE SEMPRE ANTES DE INICIAR UM MERGULHO, RECOLHER INFORMAÇÕES JUNTO AOS HABITANTES DO LOCAL, QUANTO A PRESENÇA DE ANIMAIS PERIGOSOS NA REGIÃO MARINHA EM QUESTÃO .

• SERÃO APRESENTADOS OS PRINCIPAIS SERES MARINHOS, COM CLASSIFICAÇÃO DE PERICULOZIDADE EM ESCALAS DE CINCO CRUZES.

• SERES QUE APRESENTAM

LESÕES LÁCERO - CONTUSAS

TUBARÃO + + +++

BARRACUDA ++++

MORÉIA +

ORCA +++++

SERES MARINHOSSERES MARINHOS

• SERES QUE INJETAM VENENO

ÁGUAS VIVAS ++++

CORAIS +

POLVO +

OURIÇO DO MAR ++

ARRAIA ++

PEIXES VENENOSOS +

SERPENTE MARINHA +++

CARAMUJOS +

Perigosos por que e para quem ?Perigosos por que e para quem ?

• Encontros entre os seres marinhos e o homem:

• Resultam, com Resultam, com freqüência, em freqüência, em danos ou morte danos ou morte para o animal.para o animal.

• Quando lhes é Quando lhes é dada a dada a oportunidade, oportunidade, sempre tentam sempre tentam escapar de tal escapar de tal encontro.encontro.

Por que os acidentes Por que os acidentes acontecem ?acontecem ?

• abuso. Homem• Invasão sem respeito.• Falta de conhecimento ou atenção.• Excesso de curiosidade, irresponsabilidade, prepotência ou

• Seres marinhos Reações puramente

defensivas ou comportamentais.

Interferência, acidental ou intencional.Olho-de-boi

Principais CategoriasPrincipais Categorias

• Animais Mordedores

• Animais Peçonhentos

• Animais Traumatogênicos

• Animais Venenosos

• Animais Eletrogênicos

Animais MordedoresAnimais Mordedores

• Tubarões

• Barracudas

• Moréias

• Outros mordedores

TUBARÃOTUBARÃO

• 250 ESPÉCIES, SENDO QUE 12 SÃO PERIGOSOS AOS HOMENS. O RISCO DE ATAQUE É PEQUENO, MAS EXISTE POTENCIALMENTE E É IMPREVISÍVEL.

• OS TUBARÕES POSSUEM EXCELENTE OLFATO, VISÃO, E SÃO ATRAIDOS POR SANGUE, CARNE EM DECOMPOSIÇÃO, FACHOS DE LUZ, CORES CLARAS, LIXO, EXPLOSÕES, E BARULHOS ANORMAIS.

• POSSUEM ORGÃOS SENSORES DE CADA LADO DO CORPO PARA PARA VIBRAÇÕES DE BAIXA FREQUENCIA.

• AS MANOBRAS RECOMENDADAS PARA AFASTA-LOS, CONSISTEM EM EVITAR MEMBROS PENDENTES NA BORDA DA EMBARCAÇÃO, E QUALQUER FERIDO DEVE SER RETIRADO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL DA ÁGUA. A MORTALIDADE DOS ATAQUES É DE 80 %, E A CAUSA MORTIS GERALMENTE É HEMORRAGIA E CHOQUE .

TubarõesTubarões

Tubarão-branco

No mundo - cerca de 380 espécies

No Brasil - cerca de 65 espécies 15 têm registros de ataque não provocadoCabeça-chata

TubarõesTubarões

• Probabilidade de ataque - 1 / 300 milhões 100 ataques por ano no mundo Mortalidade cerca de 20% 20 mortes

TubarõesTubarões

Tintureira

• Ataques de animais selvagens no planeta: Cobras 250.000 por ano Crocodilos 2.500 por anoAbelhas 1.250 por anoElefantes 250 por anoTubarões 100 por ano

TubarõesTubarões

Mako

• Ataques de cachorros: EUA 4,5 milhões por anoSão Paulo 120 mil por ano

TubarõesTubarões

• Risco: Mordida c/ laceração e/ou

esmagamento

• Conseqüências: Grande hemorragia Choque hipovolêmico Afogamento

Martelo

TubarõesTubarões

Tubarão-azul

TubarõesTubarões

Tubarão-branco

TUBARÃOTUBARÃO

BARRACUDABARRACUDA

• EXISTEM CERCA DE 20 ESPÉCIES, SENDO QUE A GIGANTE PODE MEDIR ATÉ 2 METROS.

• SÃO ATRAÍDAS POR SANGUE E CORES CLARAS, ATACANDO RÁPIDA E FEROZMENTE

BarracudasBarracudas

• Risco: Mordida c/ cortes lacerocontusos

• Conseqüências: Hemorragia Choque hipovolêmico Afogamento

MoréiasMoréias

• Risco: Mordida c/ ferimentos lacerantes e

denteadosMoréia-pintada

• Conseqüências: Hemorragia Infecção secundária

MORÉIAMORÉIA

• É ENCONTRADA NO FUNDO, DENTRO DE TOCAS OU ESGUEIRANDO-SE ENTRE PEDRAS E CORAIS, PODEM ATINGIR 3 METROS. QUANDO O MERGULHADOR INVADE SEU HABITAT, DEVE FAZE-LO PREVENIDO, POIS SUAS MANDÍBULAS SÃO ARMADAS COM DENTES AGUÇADOS, PROVOCANDO LESÕES PERIGOSAS.

ORCAORCA

• SER MARINHO MAIS FEROZ E AGRESSIVO, DOTADO DE UM INSTINTO PREDATÓRIO TEMÍVEL, ATACA O QUE LHE SURGIR PELA FRENTE, OFERECENDO SÉRIO PERIGO, INCLUSIVE NA SUPERFÍCIE. SE UMA ORCA FOR AVISTADA SAI DA ÁGUA.

Outros MordedoresOutros Mordedores

• Risco: Mordida c/ ferimentos lacerantes

• Conseqüências: Pequena hemorragia Infecção secundária

Vermelho-caranho

Cação-coralino

Animais PeçonhentosAnimais Peçonhentos

• Esponjas• Falsos corais urticantes• Caravelas e Águas-vivas• Anêmonas-do-mar• Corais• Ouriços-do-mar• Cônus• Peixes

EsponjasEsponjas

• Risco: Contato brusco c/ penetração de

espículas peçonhentas na pele

• Conseqüências: Irritação ou dermatite Reação alérgica e/ou inflamatória

Falsos corais urticantesFalsos corais urticantes• Risco: Contato brusco c/

penetração de nematocistos peçonhentos na pele

• Conseqüências: sensação de queimação Lesões urticantes dolorosas

Coral-de-fogo

Caravelas e Águas-vivasCaravelas e Águas-vivas• Risco: Contato c/

penetração de poderosos nematocistos na pele

• Conseqüências: sensação de

queimação Lesões e dermatites

dolorosas Sintomas sistêmicos

severos Choque neurogênico Afogamento

ÁGUAS VIVASÁGUAS VIVAS

• ENCONTRAM-SE AS VEZES EM TAL CONCENTRAÇÃO QUE SE TORNA IMPOSSÍVEL EVITA-LAS, PRINCIPALMENTE A NOITE. AS LESÕES QUE PRODUZEM, EMBORA SUPERFICIAIS, PROVOCAM DOR TÃO INTENSA, QUE PODE LEVAR AO CHOQUE, DIFICULTANDO OS MOVIMENTOS DO MERGULHADOR, PODENDO LEVAR A PERDA DE CONSCIÊNCIA E AFOGAMENTO.

• A LESÃO É PROVOCADA POR ESTRUTURAS ESPECIAIS LOCALIZADAS NOS TENTÁCULOS ( NEMATOCISTOS ), QUE DISPARAM MILHARES DE AGULHAS MICROSCÓPICAS DE SÍLICA, IMPREGNADAS DE VENENO DE AÇÃO HISTAMINÓIDE. AS LESÕES VÃO DE VERMELHIDÃO COM EDEMA ATÉ FORMAÇÃO DE BOLHAS, SUFUSÕES HEMORRÁGICAS E CHOQUE.

AGUAS VIVASAGUAS VIVAS

• TRATAMENTO:

* RETIRAR A VÍTIMA DA ÁGUA;

* PASSAR SUAVEMENTE ALCOOL NA REGIÃO ACOMETIDA;

* APLICAR GARROTE NO MEMBRO ACOMETIDO;

* USAR ADRENALINA SUBCUTÂNEA, ANALGÉSICOS, ENTORPECENTES, GLUCONATO DE CÁLCIO, FENERGAN E ANTI-HISTAMÍNICOS;

* OBSERVAR REAÇÃO SISTÊMICA;

* POMADAS DE CORTICÓIDES;

• PREVENÇÃO:

* ALERTA CONTRA CONTATOS;

* USO DE ROUPA DE NEOPRENE; E

Anêmonas-do-marAnêmonas-do-mar• Risco: Contato c/ penetração localizada de

nematocistos na pele

• Conseqüências: Sensação de queimação Dor erupções e edema

CoraisCorais

• Risco: Contato brusco c/ a região calcificada

• Conseqüências: Escoriações Lesões urticantes Lenta cicatrização Infecção secundária

CORAISCORAIS

• PROVOCAM LESÕES SUPERFICIAIS, PORÉM DE CICATRIZAÇÃO DEMORADA. ALGUNS CORAIS APRESENTAL CÉLULAS PRODUTORAS DE SUBSTÂNCIAS HISTAMINÓIDES QUE PROVOCAM LESÕES ULCEROSAS, E PURULENTAS.

• TRATAMENTO: LAVAR COPIOSAMENTE A REGIÃO COM SOLUÇÃO DE BICARBONATO DE SÓDIO, OU AMÔNIA, APLICAR POMADAS DE CORTICÓIDES E ANTI-HISTAMÍNICOS SISTÊMICOS, CURATIVO ANTISSÉPTICO.

• PREVENÇÃO: USAR LUVAS E OUTROS MEIOS DE PROTEÇÃO.

Ouriços-do-marOuriços-do-mar

• Risco: Contato brusco c/ penetração de

espinhos

• Conseqüências: Dor Edema Infecção secundária

OURIÇO DO MAROURIÇO DO MAR

• LESÕES CAUSADAS PELOS ESPINHOS QUE RODEIAM SEU CORPO, MUITO FRIÁVEIS, FRAGMENTAM-SE FACILMENTE QUANDO SE TENTA REMOVE-LOS, ALGUNS POSSUEM SISTEMAS INJETORES DE VENENO . A PENETRAÇÃO OCASIONA SENSAÇÃO DE QUEIMAÇÃO, VERMELHIDÃO, EDEMA, E POR VEZES INFECÇÃO SECUNDÁRIA. PODEM OCORRER QUADROS MAIS GRAVES COM FRAQUEZA, ANESTESIA, PULSO IRREGULAR, LIPOTÍMIA, PARALISIAS DISPNÉIA E OUTROS.

OURIÇO DO MAROURIÇO DO MAR

• TRATAMENTO: REMOVER TANTOS ESPINHOS

QUANTO POSSÍVEL COM UMA PINÇA, LAVAR A

REGIÃO COPIOSAMENTE COM SABÃO NEUTRO,

COBRIR COM GAZE ESTERILIZADA, TRATAR A

INFECÇÃO SECUNDARIA CASO HAJA.

• PREVENÇÃO: USAR LUVAS, E OUTROS MEIOS

DE PROTEÇÃO E EVITAR TOCAR OS OURIÇOS.

ConusConus• Risco: Penetração do dardo peçonhento na pele

• Conseqüências: Dor e prurido Parestesia do membro Distúrbios sistêmicos Choque neurogênico Afogamento

PoliquetasPoliquetas

• Risco: Penetração de cerdas peçonhentas na

pele

• Conseqüências: Reação alérgica Dor e prurido Edema Infecção secundária

PeixesPeixes

Raias-pintadas

RaiasRaias

• Risco: Penetração do aguilhão

retroserrilhado e inoculação da peçonha c/ lesão puntiforme ou lacerante

Raia-prego

• Conseqüências: Danos profundos e extensos Dor cortante e pulsátil Infecção secundária Sintomas gerais e efeitos sistêmicos Choque hipovolêmico ou neurogênico Afogamento

Ticonha

Bagres, Niquins e MangangásBagres, Niquins e Mangangás

• Risco: Penetração do espinho e

inoculação da peçonha c/ lesão puntiforme ou lacerante

Mangangá

• Conseqüências: Dor intensa e irradiada Inflamação e edema Infecção secundária e

gangrena Sintomas gerais e efeitos

sistêmicos Choque neurogênico Afogamento

Animais TraumatogênicosAnimais Traumatogênicos

• Raias-jamanta

• Agulhas e Peixes de bico

• Cirurgiões

• Outros peixes

Raias-jamantaRaias-jamanta• Risco: Colisão ou pancada da nadadeira

Jamanta

• Conseqüências: Trauma grave Ossos quebrados Afogamento

ARRAIAARRAIA

• EXISTEM MUITAS VARIEDADES VENENOSAS, CUJO VENENO SE ENCONTRA EM UMA ESPÍCULA NA CAUDA COBERTA POR UMA BAINHA MEMBRANOSA. ELA PERMANECE DEITADA NO FUNDO, PARCIALMENTE COBERTA COM AREIA, E QUANDO CASUALMENTE PISADA, SACODE-SE FORTEMENTE, ATINGINDO COM A CALDA O MERGULHADOR E PROVOCANDO LESÕES TRAUMÁTICAS. A ESPÍCULA PODE PRODUZIR UM FERIMENTO CONTAMINADO E PROFUNDO. CINCO A DEZ MINUTOS DEPOIS SURGE DOR LOCAL DE INTENSIDADE CRESCENTE, ESTENDENDO-SE EM 30 MINUTOS A TODO O MEMBRO E TORNANDO-SE INSUPORTÁVEL. PODE EVOLUIR PARA CHOQUE, LIPOTÍMIA, NÁUSEAS E VÔMITOS, COM ESPASMOS MUSCULARES.

ARRAIAARRAIA

TRATAMENTO

• REMOVER A VÍTIMA DA ÁGUA IMEDIATAMENTE;

• LAVAR O FERIMENTO COM SORO FISIOLÓGICO OU MESMO ÁGUA;

• REMOVER FRAGMENTOS DE ESPÍCULA;

• MANTENHA O MEMBRO EM ÁGUA TÃO QUENTE QUANTO SUPORTÁVEL POR MEIA HORA;

• INFILTRE O LOCAL COM NOVOCAÍNA E USE ANAGÉSICOS;

• CURATIVO OCLUSIVO E ELEVAÇÃO DO MEMBRO;

• CASO HAJA SUTURA, DEIXAR DRENO;

• USAR ATT E ANTIBIÓTICOS PROFILÁTICOS; E

• ESTAR ATENTO PARA SINTOMAS DE CHOQUE.

Agulhas e Peixes de bicoAgulhas e Peixes de bico• Risco: Penetração do bico c/ lesão

perfurante ou lacerante

Agulhões

• Conseqüências: Trauma grave Hemorragia Infecção secundária

Sailfish

CirurgiõesCirurgiões

• Risco: Penetração do espinho c/ lesão lacerante

Cirurgião-azul

• Conseqüências:Trauma doloroso Infecção secundária

Outros peixesOutros peixes

• Risco: Penetração de espinhos c/

lesão cortante ou perfurante

Mero

• Conseqüências: Trauma doloroso Infecção secundária

Animais VenenososAnimais Venenosos

• Moluscos bivalves

• Peixes– Ciguatera

– Escombrídeos

– Tetraodontídeos

Moluscos bivalvesMoluscos bivalves

• Riscos no consumo: Intoxicação por poluição Envenenamento por metal pesado Envenenamento por toxinas de

dinoflagelados

• Conseqüências: Problemas gastrointestinais ou gastroenterites Alterações neurotóxicas e distúrbios sensoriais Reação alérgica, parestesia, sintomas gerais e sistêmicos e

paralisia respiratória

PeixesPeixes

Badejo-ferro

Ciguatera Ciguatera Mais comuns - badejo-ferro, xaréu, vermelhos, caranhas,Mais comuns - badejo-ferro, xaréu, vermelhos, caranhas,

pargo, barracuda, budião-azul, cavalas, Bonitos, cangulos e Baiacu-cofrepargo, barracuda, budião-azul, cavalas, Bonitos, cangulos e Baiacu-cofre

• Risco no consumo: Envenenamento por

ingestão de alguns peixes envenenados por ciguatoxina

Cavala-verdadeira

• Conseqüências: Sintomas gastrointestinais e/ou neurológicos e não

específicos Náuseas, dores abdominais e vômitos Dor nos músculos e articulações, prurido, parestesia, dor de

cabeça, depressão, irritação, tonteira, sudorese, dores oculares ou nos dentes, fadiga, prostração e síndrome do tipo alérgica

Escombrídeos Escombrídeos Predominantemente - atuns, bonitos, Predominantemente - atuns, bonitos,

albacoras,albacoras, cavalas, cavalinhas, enchova e sardinhascavalas, cavalinhas, enchova e sardinhas

• Risco no consumo: Envenenamento por ingestão

de alguns peixes mal conservados, contendo escombrotoxina

Atuns

• Conseqüências: Sensação de queimação e edema na boca Náuseas, dores abdominais, vômitos e dor de cabeça Taquicardia, hipotensão, dificuldades respiratórias ou mesmo

choque neurogênico

Tetraodontídeos Tetraodontídeos Somente - baiacus, Somente - baiacus,

baiacus-de-espinho e peixes-luabaiacus-de-espinho e peixes-lua

• Risco no consumo: Envenenamento por ingestão da

carne de algumas espécies de peixes, contendo tetrodontoxina

• Conseqüências: Formigamento na boca, dor de cabeça e problemas

gastrointestinais Hipotensão, comprometimento da fala e perda da força

física Síndrome da paralisia neuromuscular - paralisia total,

insuficiência ou parada respiratória, parada cardíaca e colapso cardiovascular

Baiacu-de-espinho

Peixe-lua

PEIXES VENENOSOSPEIXES VENENOSOS

• TENDEM A PERMANECER QUIETOS NO FUNDO E O CONTATO ACIDENTAL COM SUAS ESPÍCULAS ENVENENADAS CAUSA LESÃO PUNTIFORME, MUITO DOLOROSA, PODENDO EVOLUIR PARA INFECÇÃO E NECROSE.

TRATAMENTO:

• RETIRAR A VÍTIMA DA ÁGUA;

• ALERTA PARA CHOQUE;

• FAZER PEQUENA INCISÃO NO LOCAL E PROVOCAR SANGRAMENTO;

• LAVAR A LESÃO COM SORO FISIOLÓGICO OU ÁGUA LIMPA;

• MERGULHAR O MEMBRO EM ÁGUA TÃO QUENTE QUANTO SUPORTÁVEL, POR MEIA HORA;

• USAR ANALGÉSICOS;

• CURATIVO OCLUSIVO;E

• ATT E ANTIBIÓTICO PROFILÁTICO.

SERPENTES MARINHASSERPENTES MARINHAS

• ASPECTO SEMELHANTE AOS DAS SERPENTES TERRESTRES, O CORPO TERMINA COM UMA CAUDA CHATA EM FORMA DE REMO. O MAXILAR SUPERIOR POSSUI DOIS DENTES OCOS , NA SUA PARTE DIANTEIRA, QUE INJETAM VENENO.

• SÓ ATACA O HOMEM QUANDO ATINGIDA POR ELE.

• SEU VENENO É MUITO POTENTE DECORRENDO UM PERÍODO LONGO ENTRE A PICADA E O INICIO DOS SINTOMAS.

• SINTOMAS: MAL ESTAR, ANSIEDADE, SENSAÇÃO DE LINGUA GROSSA, CANSAÇO MUSCULAR COM DOR A MOBILIZAÇÃO, ASTENIA, EVOLUINDO PARA UMA PARALISIA FLÁCIDA, INICIALMENTE NOS MEMBROS INFERIORES E DE PROPAGAÇÃO ASCENDENTE, LEVANDO A PTOSE PALPEBRAL, TRISMO DISLALIA, DIFICULDADE A DEGLUTIÇÃO E SENSAÇÃO DE QUEIMAÇÃO NA GARGANTA. PODE APRESENTAR ESPASMOS MUSCULARES E CONVULÇÕES.

SERPENTES MARINHASSERPENTES MARINHAS

TRATAMENTO:

• MANTER MEMBRO ATINGIDO EM REPOUSO;

• TORNIQUETE ACIMA DA PICADA, COM AFROUXAMENTO INTERMITENTE DE 30 EM 30 MINUTOS POR CINCO MINUTOS;

• USO DE CORTICÓIDES, PARA PREVENIR ANAFILAXIA;

• SORO ANTIOFÍDICO POLIVALENTE COM A FRAÇÃO ELAPÍDEA IV. ( 20 CC OU MAIS SE NECESSÁRIO ).

POLVOPOLVO

• PERIGO DE ENLAÇAMENTODE POR TENTÁCULOS DE UM MEMBRO DO MERGULHADOR INEXPERIENTE. QUALQUER ROUPA, IMPEDE A ADERÊNCIA DAS VENTOSAS. O POLVO TAMBÉM POSSUI APARELHO INOCULADOR DE VENENO, QUE RARAMENTE PRODUZ LESÕES.

Animais EletrogênicosAnimais Eletrogênicos

• Raias-elétricas

• Mira-céus

Raias-elétricasRaias-elétricas

• Risco: Contato c/ descarga elétrica

Treme-treme

• Conseqüências: Grande susto ou

inconsciência Queimaduras Parada cárdio-respiratória Afogamento

Mira-céusMira-céus

• Risco: Contato c/ descarga elétrica

• Conseqüências: Grande susto Queimaduras

CARAMUJOSCARAMUJOS

• SÃO DOTADOS DE APARELHO INOCULADOR, QUE COM ESPANTOSA RAPIDEZ PROVOCA UM FERIMENTO BASTANTE DOLOROSO