mba em gestão de polícia ostensiva” · • falta de analistas para o trato de dados e...
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MBA em
“Gestão de Polícia Ostensiva”
ANÁLISE CRIMINAL
Corpo Docente:
Geyson Alves Borba – Major PM
Gerente do Observatório de Segurança Pública
da SSPAP/GO
62 99812-6984 / 62 3201-1197
MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
UN V – ESTATÍSTICA
CRIMINAL APLICADA
A ANÁLISE CRIMINAL
MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
UD VI – ESTATÍSTICA CRIMINAL APLICADA A AC
Conceitos básicos de estatísticas.
Análise Estatística descritiva.
Fluxo da execução da análise estatística.
Aspectos da Interpretação Estatística de Segurança Pública.
Uso de gráficos.
Uso de Planilhas.
Tabelas Dinâmicas.
Apresentação de dados.MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
O QUE É ESTATÍSTICA?
A Estatística está presente em todas as áreas da ciência
que envolvam o planejamento do experimento, a
construção de modelos, a coleta, o processamento e a
análise de dados e sua consequente transformação em
informação, para postular, refutar ou validar hipóteses
científicas sobre um fenômeno observável.
Desta forma, a Estatística pode ser pensada como a ciência de aprendizagem a partir de
dados.
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O aprendizado a partir de dados é um dos desafios
mais relevantes da era da informação em que vivemos.
Em linhas gerais, podemos dizer que a Estatística, com
base na Teoria das Probabilidades, fornece técnicas e
métodos de análise de dados que auxiliam o processo
de tomada de decisão nos mais variados problemas
onde existe incerteza. (CORDEIRO, 2006)
O QUE É ESTATÍSTICA?
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Há três tipos de mentiras: mentiras, mentiras horríveis
e... estatísticas.Benjamim Disraeli
“Números não mentem, mas mentirosos manipulam
números.”Popular
“...algumas pessoas usam a estatística como bêbados
usam os postes – para apoio, mais que para iluminação”Andrew Lang
“...a estatística pode ser usada para apoiar qualquer
coisa – especialmente estatísticos”Franklin P. Jones
REFLEXÕES
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ESTATÍSTICA E SEGURANÇA PÚBLICA
• Produzir conhecimento sobre violência, desordem social,
operações policiais e criminalidade;
• Orientar os gestores na tomada de decisão baseada em
conhecimento;
• Como consequência, mitigar a desordem pública,
minimizar a violência e controlar a criminalidade;
• Subsidiar o planejamento estratégico, incluindo orçamentos;
• Auxiliar na elaboração de políticas públicas de segurança
pública e outras áreas de inferências.
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DESAFIOS DA ESTATÍSTICA NA SEGURANÇA PÚBLICA
• Não-cultura de produção e compartilhamento de conhecimento;
• Ausência de processos formais de gestão do conhecimento;
• Despreparo do pessoal na coleta de dados;
• Falta de sistema de informação adequado e eficiente (processos, pessoas e
tecnologia;
• Falta de analistas para o trato de dados e produção de conhecimento ou
inteligência acionável;
• Tomadores de decisão não confiantes em relatórios e informações geradas
no interior das instituições de Segurança Pública.
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PROCESSO DA ANÁLISE CRIMINAL
Preparação
Análise
Disseminação
Feed-Back
Coleta de Dados
CIOPSP
rocesso
de A
nális
e C
rimin
al
BOIML
Outras
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Invariavelmente esta seqüencia de procedimentos é imperfeita, e desta
maneira, todo o processo de análise se constitui imperfeito também.
PROCESSO DA ANÁLISE CRIMINAL
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• A estatística se divide em estatística descritiva e indutiva(ou inferência).
• A estatística descritiva preocupa-se com a coleta,organização e apresentação dos dados (amostrais), seminferir sobre a população;
• A estatística indutiva preocupa-se com a análise einterpretação dos dados amostrais. Conclusõesimportantes podem ser inferidas da análise dos dadosamostrais. No entanto, a inferência não pode ser"absolutamente certa", daí a necessidade de se utilizaruma linguagem de probabilidade.
DIVISÕES DA ESTATÍSTICA
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• Amostragem, que é o mecanismo de coleta dedados;
• Estatística descritiva, que se ocupa da organização,apresentação e sintetização de dados;
• Inferência estatística, que constitui o conjunto demétodos para a tomada de decisões, nas situaçõesonde existem incerteza e variação. A tomada dedecisões sobre a população, com base em estudosfeitos sobre os dados da amostra, constitui oproblema central da inferência estatística.
DIVISÕES DA ESTATÍSTICA
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• População (ou Universo): Conjunto de unidades com uma oumais características comuns
• População alvo - Conjunto de unidades que se pretendemestudar
• População inquirida - Conjunto de unidades para as quais éoperacionalmente possível recolher uma amostra
• Unidade Estatística: Um elemento da população
• Amostra: Subconjunto da População (nº de elementos é n).
• Estudam-se apenas algumas características específicas,sendo cada uma delas representada por uma variável.
• O processo de coleta de informação de toda a população édenominado de censo ou recenseamento. A consulta a umsubconjunto da população é denominada de amostragem ousondagem.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
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População Amostra
Todos os eleitores do Brasil
2 mil eleitores entrevistados em uma pesquisa
oficial nas capitais de Estado no período de 1º à 5
de setembro de 2006.
Todas as peças produzidas por uma
máquina em um dia.
30 peças, sorteadas ao acaso, da produção de uma
máquina em um dia.
Total de vítimas de roubos no Paraná
500 vítimas de roubos em 10 municípios do
Paraná selecionados aleatoriamente, durante dois
dias do mês de outubro de 2008.
EXEMPLOS:
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Estatísticas
(Conhecidas)
Parâmetros
(Desconhecidos)
Parâmetros – Resumem as características da população eassumem valores numéricos fixos (constantes).Ex: média da população (µ), variância populacional ( σ2),desvio-padrão populacional (σ)
Estatísticas – É toda a função que opera sobre a amostra. Dadoque de uma população se podem retirar diversas amostrasestamos perante valores que variam de amostra para amostra.Ex: média amostral (Y), a variância amostral (S2), desvio-padrãoamostral (S)
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
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• As variáveis podem ser qualitativas ou quantitativas.
• As variáveis qualitativas são aquelas para as quais umamedição numérica não é possível;
• As variáveis qualitativas podem ser ordinais ou nominais.
• As variáveis quantitativas aquelas que podem ser mensuradasnuma escala de valores.
• As variáveis quantitativas dividem em discretas e contínuas.
• As discretas são definidas em um conjunto enumerável, sendopróprias de dados de contagem. As contínuas por sua vez,podem assumir qualquer valor real entre dois extremos(processo de medição).
VARIÁVEIS
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NÍVEL DE
MENSURAÇÃO
QUALITATIVAS: suas
realizações são atributos
dos elementos
pesquisados.
QUANTITATIVAS
(intervalares): suas realizações
são números resultantes de
contagem ou mensuração
Nominais:
apenas
identificar as
categorias
Ordinais: é
possível
ordenar as
categorias
Discretas:
podem assumir
apenas alguns
valores
Contínuas:
podem assumir
infinitos valores
Sexo, Naturalidade Classe social Número de filhos Temperatura, velocidade
VARIÁVEIS
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• DADOS BRUTOS: Dados originais na forma com que foramcoletados (não foram numericamente organizados ouordenados).
• DADOS ELABORADOS: Dados numéricos arranjados em ordemcrescente ou decrescente.
• A forma de representar os dados depende da sua natureza.
• Para dados qualitativos a enumeração e a tabulação são as formas maissimples de representá-los.
• Para os dados quantitativos a forma de representação mais simples é adistribuição de freqüência. A distribuição de freqüência é a distribuiçãodos dados em classes ou categorias, onde o número de elementospertencentes a cada classe é determinado e representa a freqüência declasse.
VARIÁVEIS
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* ROL
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Estatística Descritiva
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Estatística Descritiva: são técnicas analíticas
utilizadas para resumir as principais
características de um conjunto de dados por meio
de tabelas, gráficos e resumos numéricos.
Descrever os dados pode ser comparado ao ato
de tirar uma fotografia da realidade. Caso a
câmera fotográfica não seja adequada ou esteja
sem foco, o resultado pode sair distorcido.
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Tabelas de
Frequência
Ao dispor de uma lista volumosa de dados, as tabelas de
frequência servem para agrupar informações de modo que estas
possam ser analisadas. As tabelas podem ser de frequência
simples ou de frequência em faixa de valores
Gráficos
O objetivo da representação gráfica é dirigira atenção do
analista para alguns aspectos de um conjunto de dados.
Alguns exemplos de gráficos são: gráfico de barras, de
setores, histograma, Box-plot, ramo e folhas, diagrama de
dispersão, etc.
Resumos
numéricos
Por meio de medidas ou resumos numéricos podemos
levantar importantes informações sobre o conjunto de dados
tais como: a tendência central, variabilidade, simetria,
valores extremos, valores discrepante, etc.
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SÉRIES ESTATÍSTICAS
Constitui uma coleção de dados estatísticos referidos a uma mesma ordem de
classificação.
Série Temporal;
Tabela 1 - Existência de Plantão 24 Horas nas DEAMs[1] (Brasil-2003/2005)
N. Abs. % N. Abs. % N. Abs. %
SIM 61 21,11 54 20,22 41 18,39
NÃO 228 78,89 213 79,78 182 81,61
Total 289 100,00 267 100,00 223 100,00
Existência de
Plantão 24 Horas
2003 2004 2005
Fonte: MJ/SENASP
[1]Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher
SITUAÇÃO TEMPORAL GEOGRÁFICA ESPECÍFICA
Parte Variável Época Local Fenômeno
Parte Fixa Local e fenômeno Época e fenômeno Época e local
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UF/REGIÃO 2008 %
Acre 133 2,74
Amapá 211 4,35
Amazonas 827 17,03
Pará 2.868 59,06
Rondônia 480 9,88
Roraima 105 2,16
Tocantins 232 4,78
NORTE 4.856 100
Série Geográfica (territoriais, espaciais ou de localização):
identificada pelo caráter variável do fator local.
Tabela 2 – Número de Homicídios por UF na Região Norte. Brasil, 2008
Fonte: SIM/MS
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Fato Número de Vítimas Taxa por 100hab
ROUBO 23.433 622,48
FURTO 17.107 454,44
LESAO
CORPORAL 6.968 185,10
ROUBO de
veículos 2.657 70,58
FURTO de veículos 1.236 32,83
**CVLI 1.128 29,96
ESTUPRO 169 4,49
Tabela 3 –Número de Vítimas e Taxas por 100 mil Habitantes ( 1º Semestre/2009)
.
Fonte:SistemaInfopol/GACE/SDS
(**) Crimes Violentos Letais Intencionais.
Série Específica (categórica): identificada pelo caráter variável
do fator fenômeno.
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Série Temporal.xls
Série Temporal Seca.pdf
Série específica.xls
EXEMPLO DE SÉRIES
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TABELA OU QUADRO ?
QUADRO
TABELA
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CONSTRUÇÃO DE TABELASTÍTULO DA TABELA – Conjunto de informações, as mais completas possíveis,
respondendo às perguntas: O que? Quando? e Onde? Localizado no topo da tabela, além decontar a palavra “TABELA” e sua respectiva numeração.
CORPO DA TABELA – é o conjunto de linhas e colunas que contem informações sobre a
variável em estudo. A substituição de uma informação da tabela pode ser feita pelos
seguintes sinais: (...) informação é coletada, mas não está disponível; (–) informação nãocoletada e (?) quando temos dúvida da validade da informação.
RODAPÉ – elementos complementares da tabela: a)Fonte: identifica o responsável (pessoa
física ou jurídica) pela sistematização dos dados numéricos, b)Notas: é o texto que irá
esclarecer de forma geral ou específica algum conteúdo da tabela, e c)Chamadas: símboloremissivo atribuído a algum elemento de uma tabela que necessita de uma nota específica.
Exemplo:
Tabela 4 - Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros Militares (Brasil - 2004)
N.Abs (%)
Batalhões e Grupamentos 190 17,6
Companhias e Subgrupamentos 279 25,8
Centros Executores de Atividades Operacionais 361 33,4
Destacamentos com Sede Própria e Pelotões
Independentes252 23,3
Total de Unidades Operacionais 1082 100,0
Tipo de Unidades Operacionais dos Corpos de
Bombeiros
Número de Unidades
Operacionais
Fonte: MJ/SENASP
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* TABELAS E/OU QUADROS
Quadro 01 - Distribuição do Número de Chamadas Atendidas pelo CIOSP, Tipificadas
como Roubo, no período de Janeiro a Setembro de 2009, Natal-RN
Fonte: NAE-CIOSP MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
TÍTULO DO GRÁFICO – Conjunto de informações, as mais completas possíveis, respondendo
às perguntas: O que? Quando? E Onde? Localizado no topo do gráfico, além de contar a palavra“GRÁFICO” e sua respectiva numeração.
CORPO DO GRÁFICO – é a representação gráfica da análise efetuada.
RODAPÉ – elementos complementares do gráfico: a)Fonte: identifica o responsável (pessoa
física ou jurídica) pela sistematização dos dados numéricos, b)Notas: é o texto que irá esclarecer
de forma geral ou específica algum conteúdo do gráfico, e c)Chamadas: símbolo remissivoatribuído a algum elemento do gráfico que necessita de uma nota específica.
CONSTRUÇÃO DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Distribuição temporal de CVLI durante os finais de Semana(Área Integrada de Segurança – 01jan09 a 16ago09)
Fonte: Sistema Infopol/GACE/SDS.
Gráfico de
Colunas
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Estados Unidos
Canadá
China
Escócia
Austrália
Barbados
Inglaterra
Dinamarca
Finlândia
Suíça
Irlanda do Norte
França
Bélgica
Suécia
Tanzânia
Japão
Catalúnia
Indonésia
Noruega
Índia
Zimbaue
Filipinas
Polônia
Portugal
Uganda
Botsuana
Egito
Paraguai
Tunísia
África do Sul
Argentina
Costa Rica
Colômbia
Brasil
Bolívia
Gráfico 2 - Percentual da População que Considera que a Polícia Faz um Bom Trabalho (34 países - 2002)
Fonte: Nuttallet al. (2002)
Gráfico de
Barras
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Ex istê ncia de Verba Própria
Não
( 84% )
Sim
( 16% )
Verba Própria Cobre Todas as Despesas de
Manutenção
Não
( 82%)
Sim
( 18%)
Gráfico 3 - Percentual dos IMLs que Possuem Verba Própria e Percentual dos IMLs
Conforme Cobertura das Despesas de Manutenção pelas Verbas Próprias (Brasil - 2003)
Fonte: MJ/SENASP
Gráfico de
Setores
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Gráfico 4 - Número de Vítimas de Roubo na Capital , de janeiro de 2007
a dezembro de 2008.
Fonte: INFOPOL/GACE/SDS
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705
696
598
508
435
384
375
344
344
297
287
268
256
246
243
230
220
207
169
0 100 200 300 400 500 600 700 800
NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO
POTENGI
LAGOA NOVA
LAGOA AZUL
ALECRIM
PONTA NEGRA
CIDADE ALTA
IGAPÓ
PAJUÇARA
QUINTAS
CANDELÁRIA
PITIMBU
CAPIM MACIO
NEÓPOLIS
FELIPE CAMARÃO
PLANALTO
PETRÓPOLIS
CIDADE DA ESPERANÇA
TIROL
Gráfico 5 - Distribuição do Número de Chamadas Atendidas pelo CIOSP, Tipificadas como
Roubo, no período de Janeiro a Setembro de 2009, Natal-RN
Fonte: NAE-CIOSPMBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
302,8
295,8
308,5
282,3
273,4274,6
287,9
279,9
296,5
288,3
269,8
303,2
286,5
250
260
270
280
290
300
310
320
set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09
GRÁFICO 6 – DISTRIBUIÇÃO DA MÉDIA DE CHAMADAS ATENDIDAS PELA POLÍCIA
MILITAR NOS MESES DE SETEMBRO DE 2008 A SETEMBRO DE 2009, NATAL-RN.
FONTE: NAE/CIOSP 2009 MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
GRÁFICO 7 – DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE CHAMADAS ATENDIDAS PELA POLÍCIA
MILITAR NO MÊS DE SETEMBRO DE 2009, POR DIA DA SEMANA E HORA, NATAL-RN.
FONTE: NAE/CIOSP 2009
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GRAFICO DE PARETO
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PARÂMETROS PARA COMPARAÇÃO RELATIVA
Proporção: obtida a partir do cálculo de uma parte do conjunto sobre o seu total.
Por exemplo:
Considere 10 pessoas retidas em uma delegacia, das quais 4 são homens. A
proporção de homens é de 4/10 = 0,4, ou seja, temos 0,4 homens por pessoa
retida na delegacia;
Considere que 200 ocorrências são registradas em um município, das quais 10
são homicídios dolosos. A proporção de homicídios é de 10/200 = 0,05, ou seja,
temos 0,05 homicídios por ocorrência registrada no município.
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Porcentagem: as porcentagens são obtidas a partir do cálculo das proporções,
simplesmente multiplicando-se o quociente obtido por 100. A palavra porcentagem
significa, portanto, “por cem”. Uma vez que a soma das proporções é a igual a 1, a
soma das porcentagens é igual a 100, a menos que as partes não sejam
mutuamente exclusivas e exaustivas.
Neste sentido, para os exemplos do item acima, temos 40% de homens entre as
pessoas retidas e 5% de homicídios entre as ocorrências registradas no município.
Razão: definimos a razão de um número A em relação a um número B como “A
dividido por B”.
Por exemplo, a razão de policiais por viatura no Brasil é de (policiais)/(viaturas)
= 618.613 / 76.074 = 8,13, ou seja, temos 8,13 policiais por viatura.
Resta esclarecer que a razão busca relacionar quantidades de itens diferentes,
seja, por exemplo: policiais por viatura, PIB por habitantes, recursos financeiros
gastos pela Polícia pelo total do efetivo da Polícia, etc.
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DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
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A distribuição de freqüência é o conjunto de mensurações de
frequências para os dados observados.
Freqüência Absoluta: é o número de vezes que o valor de uma
determinada variável é observado;
Freqüência Absoluta Acumulada: é a soma das freqüências absolutas
dos valores inferiores ou iguais ao valor dado;
Freqüência Relativa: é a razão da freqüência absoluta pelo número
total de observações;
Freqüência Relativa Acumulada: é a soma das freqüências relativas
dos valores inferiores ou iguais ao valor dado;
DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA
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Cidades Homicídios Cidades Homicídios
Cidade 1 3 Cidade 9 5
Cidade 2 9 Cidade 10 6
Cidade 3 0 Cidade 11 8
Cidade 4 3 Cidade 12 10
Cidade 5 4 Cidade 13 12
Cidade 6 5 Cidade 14 12
Cidade 7 5 Cidade 15 14
Cidade 8 5 Cidade 16 18
Quadro 5 - Número de Homicídios Ocorridos em 16 Cidades Distintas
Fonte: Elaboração Própria
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Tabela 5 – Distribuição de Frequência dos Homicídios
Fonte: Elaboração Própria
Número de
homicídios
Freqüência
Absoluta
Freqüência
Absoluta
Acumulada
Freqüência
Relativa
Freqüência
Relativa
Acumulada
0 1 1 6,25% 6,25%
1 a 3 2 3 12,5% 18,75%
4 a 6 6 9 37,5% 56,25%
7 a 9 2 11 12,5% 68,75%
10 a 12 3 14 18,75% 87,5%
13 a 15 1 15 6,25% 93,75%
16 a 18 1 16 6,25% 100%
Total 16 - 100% -
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Fonte: Elaboração Própria
Município 2009 2010
Variação
Absoluta
Taxa 100.000 Hab.
2009
Taxa 100.000 Hab.
- 2010
Variação Absoluta
da Taxa
Luziânia 77 133 56 36,66 76,20 39,55
Rio Verde 61 94 33 37,42 53,28 15,86
Águas Lindas de Goiás 76 100 24 53,08 62,74 9,66
Valparaíso de Goiás 76 95 19 61,57 71,44 9,87
Alexânia 1 16 15 4,83 67,19 62,36
Planaltina 23 37 14 28,88 45,32 16,44
Padre Bernardo 6 19 13 21,42 68,66 47,25
Goianira 2 11 9 7,59 32,30 24,70
Bela Vista de Goiás 3 10 7 13,84 40,73 26,89
Niquelândia 3 10 7 7,54 23,61 16,07
Quadro 3: 10 PRIMEIROS MUNICÍPIOS DO ESTADO DE GOIÁS COM MAIOR VARIAÇÃO
ABSOLUTA DE HOMICÍDIOS ENTRE 2009 E 2010 E VARIAÇÃO DA TAXA POR 100.000 HABITANTES
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É um conjunto de medidas que descrevem a variabilidade de um conjuntode dados e permite verificar como os dados estão distribuídos em tornoda tendência central.
É a diferença entre o maior e o menor valor dos dados analisados. Se osdados são categóricos, a amplitude é a diferença entre o limite superior daúltima categoria e o limite inferior da primeira categoria.
Amplitude Total = Valor Máximo – Valor Mínimo
O conjunto A é dado por {1,2,3,4,5} AT = 5 -1 = 4
O conjunto B é dado por {2,3,3,3,4}. AT = 4 - 2 = 2
MEDIDAS DE DISPERSÃO
AMPLITUDE TOTAL
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Busca avaliar o quanto os dados estão dispersos. Para fazer essa avaliação, define-se uma medida de referência: a média aritmética.
Assim, a variância é uma medida que avalia o quanto os dados estão dispersos em relação à média aritmética. Ou seja, o quanto os dados estão afastados da média aritmética.
Imagine dois conjuntos.
O conjunto A é dado por {1,2,3,4,5}O conjunto B é dado por {2,3,3,3,4}.A média dos dois conjuntos é 3.
VARIÂNCIA
MEDIDAS DE DISPERSÃO
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Vejamos o quanto os elementos de cada conjunto estãoafastados da média (de 3). Chamemos "desvio" a diferençaentre cada elemento do conjunto e a média.
Repare que os desvios em B são menores. Portanto, em B adispersão é menor, ou seja, os dados estão mais próximos damédia.
CONJUNTO A CONJUNTO B
1 – 3 = - 2 2 – 3 = - 1
2 – 3 = - 1 3 – 3 = 0
3 – 3 = 0 3 – 3 = 0
4 – 3 = 1 3 – 3 = 0
5 – 3 = 2 4 – 3 = 1
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A variância expressa justamente isso. Ela é dada pela média dosquadrados dos desvios. Quanto maior a variância, maior adispersão dos dados.
Portanto, a variância de A é 2. A variância de B é 0,4.
A variância de A é maior porque os dados estão mais dispersos,estão mais afastados da média.
CONJUNTO A CONJUNTO B
1 – 3 = (- 2)2 = 4 2 – 3 = (- 1)2 = 1
2 – 3 = (- 1)2 = 1 3 – 3 = 02 = 0
3 – 3 = 0 2 = 0 3 – 3 = 02 = 0
4 – 3 = 1 2 = 1 3 – 3 = 02 = 0
5 – 3 = 2 2 = 4 4 – 3 = 12 = 1
VARIÂNCIA = 10/5 = 2 VARIÂNCIA = 2/5 = 0,4
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• Fórmula para o Cálculo da Variância:
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MEDIDAS DE DISPERSÃO
É obtido através da raiz quadrada da variância. Sua representação é realizada por s.
DESVIO PADRÃO
68,2%
99,6%
95,4%
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Exemplo: Um Município registrou 3.028 ocorrências de Roubo a
Pessoa em 2010, nos últimos 12 meses ocorreram os seguintes
registros:
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez271 263 294 235 231 212 256 245 261 236 258 266
Fonte: Elaboração Própria
Encontre a amplitude total e o desvio padrão.
Amplitude Total = 294 -212 = 82
Variância = (271- 252,3)2 + (263 – 252,3) 2 + ... + (266 – 252,3) 2 / 11 =
5208,68 / 11 = 473,51
Desvio Padrão = = 21,76MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
Outro Exemplo: Após o diagnóstico da situação de um Estado,identificamos que 2 regiões se destacam pelas altas taxas de incidência dehomicídios. Comparando as medidas de dispersão das taxas municipais dehomicídios para estas duas regiões descobrimos que em uma região osvalores estão mais dispersos do que na outra região. Isto significa que naregião onde os valores estão menos dispersos o problema da altaincidência de homicídios está distribuído de forma ampla, atingindogrande parte dos municípios da região. Por outro lado, na região onde osvalores estão mais dispersos ocorre o contrário: a incidência dehomicídios está concentrada em alguns poucos municípios e um outroconjunto significativo de municípios tem incidência baixa de homicídios.Neste caso, identificar o grau de dispersão dos dados nos informa sedevemos planejar nossa ação tendo como foco todos os municípios daregião ou apenas alguns que tem a situação mais precária.
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REGIÃO A TAXACIDADE 1 22,60CIDADE 2 18,38CIDADE 3 17,80CIDADE 4 22,50CIDADE 5 17,31CIDADE 6 19,96CIDADE 7 23,20CIDADE 8 21,08CIDADE 9 16,80
CIDADE 10 22,70Média 20,23
Desvio Padrão 2,50
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
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REGIÃO B TAXACIDADE 11 45,61CIDADE 12 38,90CIDADE 13 9,43CIDADE 14 34,81CIDADE 15 15,18CIDADE 16 11,40CIDADE 17 7,89CIDADE 18 8,90CIDADE 19 18,50CIDADE 20 9,37
Média 20,00Desvio Padrão 14,25
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
45,00
50,00
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Fonte: Elaboração Própria
Gráfico 8: INTERVALO DE CONFIANÇA DE HOMICÍDIO NO ESTADO DE GOIÁS DE 2000 A 2010
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EXERCÍCIO
• Calcular a média e o desvio padrão dos dados de homicídios no RN no período de 2000 a 2010.
Ano Homicídios2000 2512001 3162002 3012003 4092004 3422005 4082006 4502007 5942008 7202009 7912010 815
MédiaDesvio Padrão
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Mede a intensidade de associação linear entre duas
variáveis. Por exemplo, a associação entre número de
homicídio e número de armas de fogo. Seu cálculo é
realizado com base na variância da amostra, através da
seguinte fórmula:
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO:
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Considerando que r é sempre um valor entre -1 e +1, temos:
Se r = 0, não existe correlação.
Quanto mais próximo de -1 ou de +1, mais forte é a correlação.
Se r < 0 existe uma correlação negativa, ou seja, quando uma
variável cresce a outra decresce.
Se r > 0, existe uma correlação positiva, ou seja, quando uma
variável cresce a outra também cresce.
Valor de r Correlação
0,0 |-- 0,1 Nula
0,1 |-- 0,4 Fraca
0,4 |-- 0,7 Moderada
0,7 |--| 1,0 Forte
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Exemplo:
Média Mensal de Precipitação de chuva
(mm)
Número de Ocorrência de Roubo
24 64360 672
278 785237 673392 543254 593468 54434 65821 73714 71741 63811 733
Fonte: Elaboração própriaMBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
EXERCÍCIO:Número de Homicídios
Número de Armas Apreendidas
43 5551 6830 4135 5346 6133 4327 4324 3431 4520 4130 4132 49
Fonte: Elaboração própriaMBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA
Fonte: Elaboração Própria
Gráfico 9: CORRELAÇÃO ENTRE HOMICÍDIO E ARMAS APREENDIDAS
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Fonte: Elaboração Própria
Gráfico 9: CORRELAÇÃO ENTRE HOMICÍDIO E TAXA DE ANALFABETISMO EM 2010
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INTERPRETAÇÃO ESTATÍSTICA
CIFRA NEGRA
HIERARQUIZAÇÃO
ATIVIDADE POLICIAL
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SAZONALIDADE
SAZONALIDADE (DATAS COMEMORATIVAS, EVENTOS
ESPORTIVOS DE GRANDE ESCALA): OS ÍNDICES
CRIMINAIS ESTÃO SUJEITOS ÀS VARIAÇÕES CÍCLICAS,
SAZONAIS E IRREGULARES: NO VERÃO, OS DIAS SÃO
MAIS LONGOS E AS PESSOAS VÃO MAIS ÀS RUAS,
AUMENTANDO AS OPORTUNIDADES PARA O
COMETIMENTO DE CRIMES
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POPULAÇÃO FLUTUANTE
É O CONJUNTO DE INDIVÍDUOS PRESENTES NO TERRITÓRIO NA
DATA DE REFERÊNCIA, POR UM PERÍODO DE CURTA DURAÇÃO,
POR MOTIVOS RECREATIVOS, DE TURISMO, VISITA A FAMILIARES
OU DE NEGÓCIOS.
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UNIDADE DE ANÁLISE
Deve-se comparar apenas unidades semelhantes. Bairros combairros, cidades com cidades, etc...
•O PROBLEMA DA UNIDADE DE ANÁLISE: É UM FATOCONHECIDO NA CRIMINOLOGIA QUE UM GRUPO PEQUENO DELOCAIS É RESPONSÁVEL POR UMA PROPORÇÃO GRANDE DOSCRIMES QUE OCORREM NA SOCIEDADE. A RECOMENDAÇÃO ÉQUE SE COMPAREM APENAS UNIDADES TERRITORIAIS QUESEJAM EQUIVALENTES ADMINISTRATIVAMENTE: BAIRRO COMBAIRRO, DISTRITO POLICIAL COM DISTRITO POLICIAL, ESTADOCOM ESTADO, ETC., E SEMPRE QUE POSSÍVEL COMCARACTERÍSTICAS SOCIAIS, ECONÔMICAS E CULTURAISSEMELHANTES
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PERÍODO BASE
Relatorio Resumido 31.12.14.pdf
Deve-se comparar períodos em que os valores a serem comparadosnão tenham variado anormalmente e sem que haja grande distânciatemporal.
•A ESCOLHA DO PERÍODO BASE DE COMPARAÇÃO(DIAS, MESES, BIMESTRES,TRIMESTRES, SEMESTRES, ANOS): COMPARAR SEMPRE MESMO LOCAL EMESMO PERÍODO, A SELEÇÃO DO PERÍODO BASE É UMA QUESTÃO DEGRANDE IMPORTÂNCIA E, EM SUA ESCOLHA, DEVESSE CONSIDERAR DOISASPECTOS: DEVE-SE TOMAR COMO BASE UM PERÍODO “NORMAL”, ONDEOS VALORES NÃO SEJAM NEM MUITO ALTOS NEM MUITO BAIXOS. SE OPERÍODO BASE TOMADO FOR ATÍPICO, O CRIME PODERÁ ESTAR SUPER OUSUBESTIMADO NOS MESES DE COMPARAÇÃO; E DEVE-SE TOMAR UMPERÍODO BASE NÃO MUITO DISTANTE DO PERÍODO DE COMPARAÇÃO.
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TAXAS E PORCENTAGENS
Taxa por 100.000 = Nº Crimes
------------- X 100.000
Total de
Habitantes
•CÁLCULOS DE PORCENTAGENS E TAXAS COM BASES MUITOPEQUENAS: EMBORA NÃO SEJA OBRIGATÓRIA, UMA REGRA DEETIQUETA ESTATÍSTICA RECOMENDA CAUTELA NO CALCULOPERCENTUAL (LITERALMENTE, POR CENTO) SE A BASE FORINFERIOR A 100 CASOS, E PRECAUÇÃO REDOBRADA COMNÚMEROS ABSOLUTOS INFERIORES A 30. QUANTO MAIOR A BASE,MENORES AS OSCILAÇÕES PERCENTUAIS.
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•TOMADA DE DADOS DE NOTIFICAÇÃO DE CRIMESCOMO SE FOSSEM O UNIVERSO DOS CRIMES(DESCONSIDERAR A CIFRA NEGRA EXISTENTE NOPERÍODO): É DIFÍCIL CONHECER COM PRECISÃO AQUANTIDADE DE CRIMES QUE OCORREM NASOCIEDADE. O QUE OS GOVERNOS TÊM EM SEUSREGISTROS POLICIAIS SÃO APENAS UMAESTIMATIVA DOS CRIMES OCORRIDOS(DEPENDENDO DA TIPIFICAÇÃO);
Interpretação da Estatística
CIFRA NEGRA
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Interpretação da Estatística
TOMAR DADOS DE NOTIFICAÇÃO DE CRIMES COMO SE
FOSSEM O UNIVERSO DOS CRIMES:
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AS ESTATÍSTICAS OFICIAIS ESTARIAM CORRETAS SE TODOS OS CIDADÃOS
VITIMADOS RELATASSEM ÀS AUTORIDADES OS CRIMES DE QUE FORAM VÍTIMAS, MAS
A EXPERIÊNCIA EM DIVERSOS PAÍSES, DESENVOLVIDOS OU NÃO, REVELA QUE ESTE
RARAMENTE É O CASO.
É DIFÍCIL CONHECER COM PRECISÃO A QUANTIDADE DE CRIMES QUE OCORREM
NA SOCIEDADE. O QUE OS GOVERNOS TÊM EM SEUS REGISTROS POLICIAIS SÃO
APENAS UMA ESTIMATIVA DOS CRIMES OCORRIDOS (DEPENDENDO DA TIPIFICAÇÃO),
ESTIMATIVA ESTA QUE SE SABE, DE ANTEMÃO, SER SUBESTIMADA. O FENÔMENO DA
SUBNOTIFICAÇÃO (CIFRA NEGRA), AINDA QUE POSSA VARIAR EM GRAU DE PAÍS PARA
PAÍS, É ALGO QUE ATINGE A TODOS: NA MÉDIA DOS 20 PAÍSES PESQUISADOS PELO
UNICRI - INSTITUTO EUROPEU DE CRIMINOLOGIA DA ONU – ENTRE 1988 E 1992,
LEVANDO EM CONTA 10 DIFERENTES TIPOS DE CRIMES, CERCA DE 51% DOS CRIMES
DEIXARAM DE SER COMUNICADOS À POLÍCIA, VARIANDO O PERCENTUAL EM FUNÇÃO
DO TIPO DE DELITO.
•HIERARQUIZAÇÃO DE CIDADES, BAIRROS E OUTROSRANKINGS: HIERARQUIZAÇÕES LEVAM A INTERPRETAÇÕESSIMPLISTAS OU INCOMPLETAS, QUE FREQUENTEMENTECRIAM PERCEPÇÕES ENGANOSAS QUE AFETAMNEGATIVAMENTE ALGUMAS CIDADES E SEUS RESIDENTES.
Interpretação da Estatística
HIERARQUIZAÇÃO
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OS INDICADORES DE ATIVIDADE POLICIAL – VEÍCULOS RECUPERADOS,CARGAS RECUPERADAS, ARMAS APREENDIDAS, APREENSÕES DE DROGAS,PRISÕES EFETUADAS, CATIVEIROS DESCOBERTOS, ETC. – DEVEM SERVISTOS, QUANDO POSSÍVEL, EM RELAÇÃO AOS CRIMES, POIS QUANTOMAIS CRIMES, MAIOR A PROBABILIDADE DE QUE A POLÍCIA CONSIGA MAISFLAGRANTES, MAIS ARMAS, MAIS ENTORPECENTES, MAIS CARGAS EVEÍCULOS RECUPERADOS. O INVERSO TAMBÉM É VERDADEIRO, DE MODOQUE PARTE DA EXPLICAÇÃO PARA A QUEDA DAS PRISÕES, APREENSÃO DEARMAS E RECUPERAÇÃO DE VEÍCULOS NO ESTADO SE DEVESIMPLESMENTE À QUEDA DE ALGUNS TIPOS DE CRIME E NÃONECESSARIAMENTE À REDUÇÃO DA ATIVIDADE POLICIAL
Interpretação da Estatística
ATIVIDADE POLICIAL
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Interpretação da Estatística
ATIVIDADE POLICIAL
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Indicador de Atividade indireta (input):
reflete o que a polícia faz
PRODUTOS
Indicador de resultado, direto (output):
varia com a queda da Criminalidade
RESULTADOS
Pessoas revistadas Armas apreendidasFerros Velhos fiscalizados Prisões efetuadas
Operações “Legalidade e Integrada” Veículos recuperados
efetuadas“Bloqueios” efetuados Cargas recuperadas
Veículos abordados Cativeiros descobertos
Pregões FiscalizadosDrogas apreendidas
Interpretação da Estatística
IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIA
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PARA QUE POSSAMOS FALAR COM ALGUM GRAU DE CONFIABILIDADE SOBRE
UMA TENDÊNCIA DE AUMENTO OU QUEDA DE UM INDICADOR, É ACONSELHÁVEL
VERIFICAR SE EXISTEM PELO MENOS TRÊS OBSERVAÇÕES CONSECUTIVAS NA
MESMA DIREÇÃO, DE PREFERÊNCIA USANDO SÉRIES “ESTACIONÁRIAS”, ISTO É,
DESCONTADOS OS EFEITOS SAZONAIS E OUTROS. TRÊS OBSERVAÇÕES
CONSECUTIVAS É UM CRITÉRIO ARBITRÁRIO COMO OUTRO QUALQUER: QUANTO
MAIOR O NÚMERO DE OBSERVAÇÕES CONSECUTIVAS NA MESMA DIREÇÃO,
MAIOR A CERTEZA DE QUE SE ESTÁ REALMENTE DIANTE DE UMA TENDÊNCIA.
TRÊS OBSERVAÇÕES, POR EXEMPLO, É O CRITÉRIO ADOTADO PELOS ANALISTAS
DO MERCADO FINANCEIRO, ONDE A IDENTIFICAÇÃO CORRETA DE TENDÊNCIAS É
CRUCIAL. O USO DO “ALISAMENTO DE MÉDIAS MÓVEIS” PARA EXCLUIR VALORES
EXCEPCIONAIS DA SÉRIE TAMBÉM AJUDA A IDENTIFICAR CORRETAMENTE UMA
TENDÊNCIA.
Bibliografia
COORDENADORIA DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO DA SECRETARIA DESEGURANÇA PÚBLICA DE SÃO PAULO. Estatística de Criminalidade:Manual de Interpretação, São Paulo, 2007.
CRESPO, A. A. (2009) Estatística Fácil. 19a ed. São Paulo: Saraiva.
KAHN, T. Ferramentas e Técnicas de Análise Criminal. (apostila) SãoPaulo, 2008.
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UD V – GEOPROCESSAMENTO E MAPEAMENTO CRIMINAL
Coleta de dados Georreferenciados e sua importância.
Mapeamento Criminal.
Sistemas de Informações.
Construção de mapas em SIG.
A utilidade dos mapas para os analistas criminais.
Mapas temáticos.
Dicas finais para a elaboração de bons mapas.
PRÓXIMA AULA
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OBRIGADO
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