matriz_jun 2014

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JUN 2014 PERSONALIDADE Informativo da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Campinas | Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro | ANO XVI NÚMERO 215 Corpus Christi Pentecostes Diácono Paulo Jr. comenta sobre Corpus Christi, que neste ano será celebrado no contexto do Ano Mariano Missionário. PÁGINA 3 ARQUIVO REPRODUÇÃO No dia 8 de junho celebramos a festa de Pentecostes em que somos convidados a anunciar a Boa Nova de Jesus e vivê-la na unidade. PÁGINA 5 PARÓQUIA Nightfever Desde o final do ano passado as paróquias da Arquidiocese de Goiânia recebem um novo momento de louvor e adoração a Jesus. PÁGINA 4 SETOR JUVENTUDE ORAÇÃO Pelos que vivem na solidão Padre Ângelo Licati apresenta a reflexão nas novenas perpétuas pelos solitários e deprimidos. PÁGINA 7 REPRODUÇÃO FESTA DO DIVINO PAI ETERNO DE 27 DE JUNHO A 06 DE JULHO – PÁGINA 8

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Page 1: Matriz_Jun 2014

JUN2014

PERSONALIDADE

Informativo da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Campinas | Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro | ANO XVI NÚMERO 215

Corpus Christi

Pentecostes

Diácono Paulo Jr. comenta sobre Corpus Christi, que neste ano será

celebrado no contexto do Ano Mariano Missionário.

PÁGINA 3

ARQ

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REPR

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O

No dia 8 de junho celebramos a festa de Pentecostes em que somos convidados a anunciar a Boa Nova de Jesus e vivê-la na unidade. PÁGINA 5

PARÓQUIA

Nightfever

Desde o fi nal do ano passado as paróquias da Arquidiocese de

Goiânia recebem um novo momento de louvor e adoração a Jesus.

PÁGINA 4

SETO

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VEN

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E

ORAÇÃO

Pelos que vivem na solidão

Padre Ângelo Licati apresenta a refl exão nas novenas perpétuas pelos

solitários e deprimidos. PÁGINA 7

REPR

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UÇÃ

O

FESTA DO DIVINO PAI ETERNO DE 27 DE JUNHO A 06 DE JULHO – PÁGINA 8

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Junho de 2014

Batizados: DOMINGO na Capela Santa Clara, às 10h

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COMO PARTICIPAR?

Pelo Correio: Caixa Postal 15.143 CEP 74501-970 Goiânia (GO)

Por e-mail:[email protected] Pelo Telefone:

3533-5310O Padre Walmir também responde as dúvidas dos fi éis todas as segundas e quintas-feiras,

durante o Programa Humberto Aidar, na Rádio Difusora de Goiânia, das 10 às 12 horas. Você ainda confere as melhores respostas no Blog do Pe. Walmir no nosso site. www.matrizdecampinas.org.br

Você tem dúvidas a respeito da nossa fé? Envie as perguntas para o Pe. Walmir. Escreva para:

RECADO DO REITOR

Educação para a Liberdade

Sem melancolia, mas com esperança

Irmãos e irmãs,

Luz e força do Redentor!

Finalizamos o mês de Maria, em que nós festejamos com muita alegria a padroeira do nosso Santuário: Nossa Senhora

do Perpétuo Socorro. Agradecemos a todos que colaboraram para que nossa festa fosse um momento de confraternização e de encontro dos devotos de nossa Mãe. Foram dias de muita alegria e fé. Deus lhes pague a todos pela colaboração.

Iniciamos o mês de junho, de tantas festividades: Pentecostes (dia 08/06), Santíssima Trindade (15/06), Corpo e Sangue de Cristo (19/06), Novena do Pai Eterno (inicia dia 27/06), Sto. Antônio (13/06), S. João Batista (24/06), S. Pedro e S. Paulo (29/06). Realmente é o mês das festas religiosas.

Vejam, meus irmãos e irmãs, que temos muito que celebrar, muito com o que se alegrar. A nossa Paróquia/ Santuário se alegra com tudo isto e, certamente, louva e agradece a Deus por suas maravilhas em nosso meio.

Estamos nestes dias (01 a 13/06) celebrando a trezena em louvor de Santo Antônio, sempre às 19:30h. A Capela Santo Antônio se alegra em receber todos os devotos deste grande santo para celebrar a união em torno do ideal cristão. Este ano, a trezena refl ete sobre “Santo Antônio, o missionário do povo e da justiça social”.

A nossa vida deve ser sempre marcada pela alegria. S. Paulo nos exorta a estarmos sempre alegres: “Alegrai-vos sempre no Senhor, alegrai-vos”, nos diz o Apóstolo na carta aos Filipenses (4,4).

Vamos buscar a cada dia nos alegrar no Senhor, que tem demonstrado tanto amor por nós. Não deixemos que a tristeza, a melancolia, o desespero, a falta de sentido tomem conta de nós. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8,31).

Vamos celebrar a vida, vamos celebrar a fé e a esperança em um mundo novo, marcado pelo amor que vem de Deus, no amor que é Deus.

Mas não podemos viver uma alegria fora da realidade, é preciso lutar sempre para que o que causa tristeza no mundo, nas pessoas seja abolido, seja superado. Nunca deixemos a alienação tomar conta de nós. Olhos fi xos em Jesus e pés no chão de nossa realidade.

Paz a todos vocês!

Pe. Walmir Garcia dos Santos, C.Ss.R.Pároco e Reitor

INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOSANTUÁRIO ARQUIDIOCESANO DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

www.matrizdecampinas.org.br | [email protected]

Pároco e Reitor do Santuário: Pe. Walmir Garcia dos Santos, C.Ss.R.Jornalista responsável: Ir. Diego Joaquim, C.Ss.R. (Mtb 65324/DF)Edição: Janaína Fidelis | Projeto Gráfi co: Agência CerradoColaboradores: Janaína Fidelis, Dênis Rios e Pedro Andrade de FariaDiagramação, revisão e impressão: Scala Editora (62) 4008-2350 | Tiragem: 7 mil exemplaresCaixa Postal 15.143 – CEP 74501-970 | Fone: (62) 3533-5310 | Fax: 3533-5312

Horários importantesSecretariaSEG a SEX, das 8h às 19h30TER das 7h às 20hSAB das 8h às 11h e das 16h30 às 18hDOM das 7h às 11h e das 15h30 às 20h

Confi ssõesSEG a SEX, das 8h30 às 11h e das 14h30 às 17h.TER das 6h40h às 21h10.

Missas na MatrizSEG a SEX, às 19hTER às 6h e 19h (com novena perpétua)SAB às 17hDOM às 7h, 8h30, 10h, 16h, 18h e 19h30

Novenas PerpétuasTER, das 6h às 21h, de hora em hora

Novenas transmitidas:Difusora Goiânia AM 640: 15h e 20hVox Patris 95,5 FM / Rede Pai Eterno: 7h

O que Jesus Cristo nos ensinou fi cará para sempre. Não há mais o que dizer, portanto, em minha opinião é “salve-se quem quiser”, porque poucos escolhem a porta estreita e a maioria vai pela porta larga mesmo. Por isso, tenho certeza de que Jesus não se sujeitará de novo a esta humanidade que continua a mesminha! Por que então Jesus voltaria?

Teodora MariaNão é bem assim, “salve-se quem quiser”, isso é uma ideia contrária à proposta de Jesus, que é buscar a salvação

em comunidade, preocupar-se com a salvação dos irmãos e irmãs. Mesmo que tudo pareça perdido e muitos procura-rem a “porta larga”, devemos sempre propor a vivência da fé, do seguimento de Jesus. A humanidade não continua a mesma depois que Jesus anunciou a sua proposta de amor. Há muita gente boa, eu vejo que há mais pessoas boas do que ruins. Tenho certeza que Jesus, por amor a nós, se sujeitaria a tudo novamente, mas a segunda vinda não será como a primeira, pelo menos é o que nos indica os evangelhos. É preciso ter esperança e fé.

Meu pai faleceu há dois anos e até hoje a minha mãe não se conformou com a sua morte. Ela fala que perdeu a pessoa que mais amava neste mundo e que nunca mais será feliz. Não há como confortá-la. Se todas as almas se encaminham para Deus eu poderia tentar convencê-la de que eles estarão juntos um dia novamente?

Norma SousaClaro que pode dizer isso, que estarão juntos na eternidade, é uma forma de consolo, de conforto. É preciso con-

versar sempre com ela, incentivando-a a viver na gratidão pela boa convivência que teve com seu esposo. Eu não gosto dessa expressão “perder” quando morre alguém da família, nós não perdemos ninguém, pois a morte não é o fi m de uma existência, mas sim uma porta que nos abre para a eternidade. É preciso viver mais a esperança cristã, a alegria da eternidade e não o desespero pela morte, isso é falta de fé em Deus.

Fomos criados dentro da fé cristã, mas sem exageros, mas a minha irmã mais velha sempre confundiu a questão do pecado e nunca pensou na misericórdia de Deus. Por isso, ela vem educando seus fi lhos dentro do “olho por olho e dente por dente”, que tudo é pecado e que Deus castiga. Até que ponto ela está certa?

Não identifi cadaEla está “redondamente enganada” como dizemos na linguagem popular. Infelizmente é uma pessoa que não sou-

ber fazer uma síntese da fé cristã. Jesus nos ensinou a amar e não viver sob o medo do castigo. Deus é misericórdia e compaixão, Ele nos ama e nos quer felizes e não fi ca o tempo todo nos vigiando para condenar. Pena uma pessoa viver assim e ensinar os fi lhos a viverem no erro.

Muita gente confunde paixão com amor e, por causa dessa paixão, muitos são assassinados, oprimidos e perse-guidos. No entanto, quem diz que ama, trai, abandona, deixa de amar. Gostaria de saber a sua opinião a respeito.

Lúcia MaraPaixão não pode ser confundida com amor. Amor é doação, é entrega de vida, é viver a busca da felicidade do ou-

tro e, consequentemente a sua própria felicidade. Amor não é só expressão de um sentimento externo, mas comunhão de vida. Muitos confundem amor com posse, daí tanto crime cometido em nome do “amor”, tanta opressão e tanta confusão dentro das famílias.

Tenho uma colega de trabalho que reclama de tudo. Se tiver serviço ela acha ruim, se fi ca à toa, também reclama, isso cansa quem está perto. Ela é católica daquelas de santo pendurado no pescoço, no braço, mas não consigo ver nenhuma religiosidade nela. Seria conveniente alertá-la?

Não identifi cadaClaro que sim, é conveniente falar com ela e mostrar a incoerência que ela está vivendo. Ficar “curtindo” coisas

negativas não é salutar para ninguém, mostre para ela o valor da fé que nos leva a viver com mais positividade.

Sou advogado, tenho 26 anos e gostaria que me ajudasse a descobrir quando estamos maduros para assu-mirmos o casamento. Sempre ouço falar sobre essa maturidade, mas não estou conseguindo delinear em mim.

Não identifi cadoNão temos uma receita para a maturidade. A pessoa está madura para o casamento quando se sente preparada para

assumir com responsabilidade a vida a dois; quando sente que o amor está maduro e sente que aquela pessoa é a ideal para construir uma vida; quando se tem certeza do sentimento e, através do diálogo, planeja bem o futuro com clareza e pés no chão, sem fantasias e infantilidades.

Será que Deus só atende aos nossos pedidos quando oramos a Ele? Apesar de Deus saber o que precisamos, antes de nós mesmos, Ele espera que o peçamos?

Lorena MartinsA oração não é para convencer a Deus do que precisamos. Deus espera que nós o peçamos. Ele nos deu liberdade

e cabe a nós escolher os caminhos a seguir, mas podemos e devemos pedir a Ele orientação, Ele não impõe.

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Junho de 2014

3 Personalidade DIÁC. PAULO JÚNIOR SILVA LEÃO, C.Ss.R.

Corpus Christi

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Arquidiocese prepara celebração no contexto do Ano Mariano Missionário

O que celebramos na Festa de Corpus Christi?

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 1264, para ser celebrada na quin-ta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo depois de Pentecostes. Esta festa tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaris-tia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Sentar-se à mesa e partilhar o Corpo e o Sangue de Jesus é estabelecer comunhão com ele e com os irmãos. É uma das maneiras mais signifi cativas de man-ter viva e atuante a presença daque-le que diz: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fi m dos tempos” (Mt 28,20). Comungar do Corpo e Sangue de Cristo é assumir a missão dele. A adoração que fazemos à Eu-caristia só tem sentido quando no dia a dia manifestamos por meio de gestos concretos o amor que brota deste tão Sublime Sacramento. Dentre os livros de oração destaco as Visitas ao Santís-simo Sacramento e à Virgem Maria, escrito por Santo Afonso Maria de Ligório, no séc. XVII. Santo Afonso tinha plena consciência de que Deus visitou este mundo na Encarnação por meio de Maria na pessoa de Jesus. Ele acreditava também que o Cristo conti-nua visitando o mundo diariamente na celebração da Eucaristia e permanecia escondido nas espécies consagradas do pão e do vinho. Já que Deus visitou o mundo, nada mais justo de nossa parte que visitá-lo no Santíssimo Sacramen-to e rezar a Maria, que jamais fi cou au-sente, pensava ele.

Como será esta celebração na Arquidiocese de Goiânia?

Uma vez motivada a preparação nas comunidades, todas as paró-quias estão convocadas pelo nos-so pastor Dom Washington Cruz, para celebrar juntas no dia 19 de junho, às 17h, na Praça Cívica esta solenidade, que é tradicionalmente seguida da solene procissão com o

Santíssimo pelas ruas de Goiânia. Dom Waldemar, no texto de apre-sentação do livrinho, ressalta que: “Ao caminharmos em procissão com Jesus pelas ruas de Goiânia, seremos confi rmados na capacida-de de amar ao modo dele. Amar, saindo ao encontro de todos que esperam a alegria da Boa Nova do Evangelho, ao encontro dos que necessitam do nosso compromisso fraterno, particularmente os que compartilham com Jesus a vida em situação de rua”. Se de fato acre-ditamos que Cristo é a cabeça da

Igreja (Cl 1,18) e nós somos mem-bros vivos do seu corpo (Rm 12, 5), então é nossa missão tornar visível a nossa comunhão. A celebração da festa de Corpus Christi é uma boa ocasião para isso. Publicamente podemos dizer ao mundo que vale a pena fazer memória da vida, mor-te e ressurreição de Jesus Cristo.

Qual a proposta da Arquidioce-se e do CPP na preparação desta solenidade?

O livrinho “Corpus Christi: Cele-bremos com Maria o dom da Euca-

ristia”, foi elaborado pela Arquidio-cese com a colaboração do Centro de Pastoral Popular, dos Redentoristas. Este subsídio surgiu com a intenção de incentivar, neste Ano Mariano, as comunidades para se reunirem em grupos com a fi nalidade de se prepa-rarem para a grande festa do dia 19 de junho. O livreto, e o CD com os cânticos, podem ser adquirido nas paróquias e na Cúria Metropolitana.

De que maneira as famílias, pa-róquias e comunidades podem se preparar para esta celebração?

Pela oração, guiada pelo subsí-dio que estamos propondo. Com te-mas ligados ao mistério que vamos celebrar, o livrinho está estruturado em quatro encontros. Cada encontro foi elaborado a partir da proposta do Ofício Divino das Comunidades, e o objetivo é criar um ambiente de ora-ção que possa favorecer o protago-nismo da Palavra de Deus.

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Junho de 2014

4 Paróquia

Nightfever: um novo momento de adoração ao Senhor Desde o fi nal do ano passado as paróquias da Arquidiocese de Goiânia

recebem um novo evento para louvar e adorar JesusSETOR JUVENTUDE

Estar em intimidade com Deus é algo sublime. Esse momento profundo na

presença de Deus precisa ter uma maior importância em nosso dia a dia. Pensan-do nisso o Setor Juventude da Arquidio-cese de Goiânia trouxe uma nova forma de adoração ao Senhor: o Nightfever.

De acordo com a Arquidiocese é uma noite de vigília para estar com Jesus, não importa se os pensamentos estão desor-ganizados, se não se sabe o que dizer, é apenas entrar e fi car com Ele e, no quei-mar da vela, consumir-se nesse amor.

O Nightfever é um momento de pro-funda adoração, que geralmente ocor-re das 23 às 3 horas da manhã. Todas as luzes da igreja são apagadas e esta é iluminada apenas por velas. As músicas tocadas neste momento seguem um pa-drão, precisam ser lentas, realmente de adoração, louvor, de preferência voz e violão e instrumentos leves. Em Goiânia o evento teve início na Paróquia São Pio X em setembro de 2013.

No dia 10 de maio, a Matriz de Cam-pinas recebeu seu primeiro Nightfever. Cerca de 50 jovens ajudaram na orga-nização do evento, entre eles jovens do grupo Mãe do Perpétuo Socorro da paró-quia. Neste dia houve uma grande movi-mentação na paróquia para adorar o Se-nhor, não apenas de jovens, mas muitas famílias também participaram deste mo-mento de intensidade com Jesus Cristo.

De acordo com Eric Falleiros, or-ganizador do Nightfever na Matriz de Campinas e também participante de vá-rios grupos, a Igreja precisa de mais mo-mentos como esse.

O Nightfever nasceu após a Jornada Mundial da Juventude de 2005, em Colô-nia, na Alemanha. Dois estudantes plane-jaram o evento para a noite do dia 29 de outubro, durante a qual o Santíssimo fi ca-ria exposto e qualquer pessoa que quises-se poderia entrar na igreja, acender uma vela e adorá-lo. Tantos ali compareceram que o evento tornou-se periódico, repetin-do-se também na Espanha. Hoje acontece em mais de 06 países do mundo.

Para Eric, o evento se tornou muito importante em sua vida, desde a primei-ra vez que participou. “Meu primeiro Nightfever foi na Paróquia São Pio X. Lá fi z uma experiência com Deus que modifi cou a minha vida. Eu sofria muito a perda de minha avó, lá eu consegui ter a calma, deixar que o sentimento da dor não me abalasse, senti Deus me confor-tando, naquela serenidade do evento. Eu me sinto protegido, guardado, me traz

paz, quando fi co em sintonia com Deus entro em outra dimensão.”

O próximo Nightfever na Matriz de Campinas ainda não tem data marca-da, mas praticamente toda semana esse momento de louvor e adoração ocorre em alguma paróquia da Arquidiocese de Goiânia, não só na capital, o projeto também está chegando em outras cida-des. Na Festa de Trindade, entre os dias 27 de junho e 06 de julho, haverá um Nightfever especial para os devotos do Divino Pai Eterno.

Acende uma vela Acender uma vela é um gesto ativo e voluntário que aproxima a pessoa do sagrado, e que pode interpelar as pes-soas muito afastadas de Deus, da Igreja ou do cristianismo. Não é um discurso, mas, sim, uma ação, um primeiro pas-so de aproximação do Mistério.

Ora A oração é a elevação do espírito e do coração para Deus, rezar é abrir o co-ração ao Senhor e a ele falar o que vai no coração.

Escuta No silêncio, pode-se ouvir Deus que nos fala; também na música, na cha-ma e em todos os momentos em que nos colocamos em escuta. É preciso realizar o exercício de escuta a Deus que nunca nos desampara; e, na vida atribulada e corrida, muitas vezes nos ensurdecemos.

Ele te chama Em todos os momentos, fala conti-go...

Ele te espera Ele não pergunta onde estiveste, por onde andaste, espera por ti de braços abertos, espera que pares, te olha nos olhos e sabe de ti, espera- te de braços abertos.

Vem quando quiseres Tira um momento, por que não hoje? Mas, se não puderes... Ele estará sempre.

Fica o quanto quiseres Quando estiveres com Ele fi ca o quanto quiseres, até que experimentes seu infi nito amor, que Ele está em ti e tu Nele.Fonte: Arquidiocese de Goiânia

ERIC FALLEIROS

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Junho de 2014

Pentecostes5 Destaque

Somos convidados a anunciar a Boa Nova de Jesus, e vivê-la na unidadeREPRODUÇÃOA cada novena perpétua, recorda-

mos a festa de Pentecostes como o momento em que nasceu a Igreja. Isso porque foi aquele o momento do encorajamento e do envio em missão dos apóstolos, que saíram em missão para anunciar o Evangelho de Jesus, fundando comunidades por todo o mundo.

Este evento, segundo os relatos bí-blicos, aconteceu em Jerusalém, 50 dias após a celebração da Páscoa. Se-gundo os Atos dos Apóstolos, estavam os Onze Apóstolos e Maria, a Mãe de Jesus. “A manifestação extraordinária do Espírito Santo era esperada, mesmo porque sua ordinária presença é uma realidade para aqueles que creem. Na ressurreição, o Senhor já o comunica-ra: Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão per-doados, àqueles a quem não perdoardes serão retidos”, explica o bispo de Jun-diaí (SP), dom Gil Antônio Moreira, em artigo publicado no site da CNBB.

Para o Apóstolo Paulo, a partir de Pentecostes, a Igreja recebe os dons do Espírito Santo como força para anun-ciar a Boa Nova e viver na unidade. “Há diversidade de dons, mas um mes-mo é o Espírito” (1 Cor 12,3). É por isso que, fortalecidos pelo Espírito, os discípulos realizaram um anúncio tão convincente que atraiu inclusive es-trangeiros para a proposta de Jesus.

“É a linguagem unifi cadora do amor autêntico, aquele que vem de Deus”, explica dom Gil, que constata também que o testemunho dos cristãos hoje é um clamor para um novo Pentecostes. “Hoje, após dois mil anos, os cristãos experimentam desunião, organizados em várias igrejas e seitas. A realidade provoca preocupação a todos”.

Apesar desta preocupação, o bispo aponta os esforços na busca para a uni-dade entre os cristãos, especialmente após o Concílio Vaticano II. “Movi-mentos como Comunidade de Taizé e Focolares espalham o ideal da unida-de desejada por Cristo, sempre com a humildade de reconhecer falhas huma-nas, mas muito mais voltados para as-pectos comuns que mantêm, ao menos parcialmente unidos, os atuais discípu-los do Senhor”.

Na homilia de Pentecostes do ano

passado, o Papa Francisco recordou que sem o Espírito Santo, não pode-mos seguir em frente em nossa mis-são. “O Espírito Santo faz-nos entrar no mistério do Deus vivo e salva-nos do perigo de uma Igreja gnóstica e de uma Igreja narcisista, fechada no seu recinto; impele-nos a abrir as portas e

sair para anunciar e testemunhar a vida boa do Evangelho, para comunicar a alegria da fé, do encontro com Cristo.”

Por este motivo, segundo o Santo Padre, a celebração de Pentecostes é uma ocasião para fazer memória, mas também de retomar o caminho da fé comprometida com a unidade com o

Cristo e a comunidade. “Revivemos a experiência da Igreja nascente, em oração com Maria, Mãe de Jesus. Também nós, na variedade dos ca-rismas, experimentamos a beleza da unidade, de ser uma coisa só. E isto é obra do Espírito Santo, que cria sem-pre de novo a unidade da Igreja”.

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Junho de 2014

6 Padre Pelágio

Cartas para o Padre Pelágio Na urna junto ao quadro do Servo de Deus são deixados pedidos e agradecimentos de fé

No domingo do dia 11 de maio, a missa das crianças

realizada às 8h30 da manhã, foi ainda mais festiva. Nove crian-ças da catequese, chamadas de missionárias, representando outras 135, receberam a ima-gem da Mãe Rainha Peregrina

de Schoenstatt. Nesta missa, no momento de Ação de Gra-ças, essas mesmas crianças com as imagens nas mãos foram abençoadas e fi zeram a oração de compromisso de levar uma mensagem de fé e amor e cuidar para que a imagem fosse recebi-

da com carinho e alegria. Durante três meses, as crian-

ças foram visitadas nos encon-tros da catequese, recebendo informações e esclarecimentos sobre a campanha, o papel de cada criança como evangeliza-dora nos lares e apresentação de carta aos pais para autoriza-ção do recebimento da imagem.

Foram formadas nove tur-mas de 15 crianças cada. Os nomes destas foram enviados às Irmãs de Maria ao Santuário de Schoenstatt, em Atibaia, São Paulo. Foram enviadas nove imagens com os respectivos livros da Mãe Peregrina e con-feccionados nove cofrinhos, onde as crianças depositam o Capital de Graças, ou seja, to-dos os pedidos de oração, agra-decimento e sacrifícios durante

Pe. Clóvis de Jesus Bovo, C.Ss.R. Vice-postulador da Causa do servo

de Deus Pe. Pelágio

O Servo de Deus Padre Pelágio recebe cartas de

pedidos e agradecimentos, embora decorridos mais de cinquenta anos depois de fa-lecido. Tais cartas são deposi-tadas principalmente na urna de pedidos da Igreja Matriz de Campinas e também em Trindade, demonstrando as-sim sua fama de valioso in-tercessor junto a Deus. Veja-mos algumas bem recentes, sendo que na primeira, tam-bém o seu confrade servo de Deus Padre Vitor Coelho de Almeida foi lembrado.

Emprego alcançado: Laila Nabut Carneiro que nos escreve. “Durante quatro anos eu pedia aos PP. Vitor Coelho e Pelágio para meu fi lho desempregado... Certa manhã acordei com o telefo-ne tocando e avisando que a partir daquele dia ele estava nomeado para um bom em-prego. Levantei-me imedia-

IR. DIEGO JOAQUIM

tamente e prostrada de joe-lhos, agradeci ao Pai Eterno, N. Sra. Aparecida, ao Padre Vitor e Padre Pelágio a quem também supliquei a graça al-cançada.

A carta continua: “Tive a honra de conhecer o Pe. Vi-tor quando há muitos anos veio pregar missões em nos-sa Campinas. Pe. Pelágio eu conheci muito, pois recebia sempre suas bênçãos na nos-sa igreja Matriz. Meu marido tinha uma indústria de portas e janelas. Após a bênção do Pe. Pelágio, os fregueses se multiplicaram. Inclusive teve o privilégio de fabricar todas as portas e janelas do Santuário de N. Sra. do Per-pétuo Socorro. Isso, há mais de cinquenta anos...”

A cura dos olhos: Apareci-da de Oliveira espera alcançar a cura dos olhos. Este pedido é depositado quase todas as se-manas no altar do Pe. Pelágio. Outra senhora deposita inva-riavelmente todas as semanas um bilhete na urna, pedindo e agradecendo. Ultimamente

está pedindo uma graça para melhorar sua visão.

Outros pedidos e gra-ças: Uma jovem agradece ao Pe. Pelágio porque colocou o Rodrigo na sua vida. Que tudo termine num casamen-to abençoado. Outros pedem feliz conclusão em processos judiciais, concursos, solvên-cia de dívidas... pela carreira profi ssional. Pelos familia-res, libertação das dependên-cias prejudiciais etc.

E ao deixar estes pedidos, é importante que confi emos na ação misericordiosa de Deus, rezando assim: “Di-vino Pai Eterno, atendei os pedidos que vossos fi lhos vos fazem, apoiados na inter-cessão de vosso Servo Padre Pelágio. Amém!”

Depositem suas mensa-gens com letra bem legível, na urna junto ao painel do Padre Pelágio. As assinaturas não são publicadas e nem o conteúdo quando comprome-te a privacidade das pessoas.

Painel da Matriz de Campinas, que traz a história dos Redentoristas em Goiás, é o local onde os fi éis deixam relatos das graças alcançadas

Crianças da catequese recebem a imagem da Mãe Rainha Peregrina de SchoenstattCento e trinta e cinco crianças receberão a visita da imagem em seus lares

a visita da Mãe Peregrina em seus lares, que depois são enviados para as missas no Santuário de Atibaia.

De acordo com Deni-se Monteiro Dias, coorde-nadora do Movimento de Schoenstatt na Matriz de Campinas, a missão das crianças é de se tornarem agentes evangelizadores em suas famílias. “A imagem permanece no lar durante uma semana. A presença de Maria em suas casas leva as bênçãos necessárias para essa missão de evangeliza-dores, abrigando em primei-ro lugar em seus corações, aprendendo a amá-la e res-peitá-la, além de ser acolhi-da nos lares com respeito”, comenta.

BELISA MONTEIRO

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Junho de 2014

Rezamos pelos que vivem na solidão7 Formação

Em nossas novenas perpétuas, lembramos dos que estão solitários e deprimidos Pe. Ângelo Licati Missionário Redentorista

O ser humano, homem ou mulher, foram criados para

a comunhão para o relaciona-mento, com a natureza, com as pessoas e consigo mesmo. Por isso, e para isso foram do-tados dos cinco sentidos, que são os canais de comunica-ção: ver, ouvir, falar, apalpar, degustar. A solidão, portanto, é uma violência contra as leis da natureza. Pode acontecer que um ou mais sentidos per-cam sua propriedade natural, limitando a capacidade de comunicação. Há, então, uma solidão parcial: não ver, não ouvir, não falar...

Existe uma outra solidão,

mais triste e mais dolorosa: a so-lidão que provém do abandono, do esquecimento, do desespero. Ninguém precisa dele, não é chamado ou solicitado para coi-sa alguma. Praticamente, é um morto vivo, que não serve para nada: é a solidão proveniente do abandono, da ingratidão, da falta de amor. É a solidão psi-cológica: doença grave, perigo-sa, que pode levar à depressão e à morte. Muitas podem ser as causas que podem levar à soli-dão e à depressão. Sem a inten-ção de ser exaustivo, arriscamos apontar as mais comuns: - um tratamento errado e injusto, em que se afi rma que a pessoa “não presta pra nada” – “é inútil” – “não sabe para que nasceu”.

Essa visão negativa, repetida

constantemente, desde a infân-cia, gera na pessoa o “comple-xo de inferioridade”, que a vai afastando dos outros, por ver-gonha ou por medo, fechando-a dentro de seus medos e angús-tias. É o começo da solidão e da depressão. Outra causa, bastan-te comum que gera a solidão, é a sensação de fracasso: “Co-migo tudo dá errado”, “nada do que eu faço dá certo”, “acho que não presto pra nada”... A pessoa, por causa disso, vai se isolando, por vergonha ou por medo, e vai se fechando no abismo da solidão.

Há uma outra causa da so-lidão que atinge as pessoas idosas: a constatação de que as capacidades físicas ou es-pirituais, vão se esgotando.

É um processo doloroso, mas que deve ser enfrentado com coragem. Juntamente com esta constatação concorrem causas externas: a contradição das ideias e dos gostos. Para os idosos é muito difícil acom-panhar as mudanças rápidas e profundas do comportamento das pessoas. Não se conversa mais olhando nos olhos uns dos outros; os meios moder-nos de comunicação levam ao contato com pes soas que estão a milhares de quilômetros; os valores se entrechocam e o diálogo se transforma em mo-nólogo: cada um fi ca fechado dentro de si mesmo. A solidão se instaura, tanto na vida da-queles que vagueiam virtual-mente no turbilhão do mundo,

como na vida de um idoso ou idosa que carrega sua solidão e abandono, quer numa cadei-ra de rodas, ou num quartinho isolado no fundo do quintal. Seu tempo passou: é neces-sário deixar o espaço para os mais jovens!

Por isso, rezar “pelos que vivem na solidão”, é uma das maiores obras de misericórdia que podemos fazer. E, para aqueles que vivem na solidão, vai um conselho amigo: Há al-guém que prometeu “estar co-nosco todos os dias, até o fi m do mundo” (Mt 28,20). Ele também passou e sofreu a dor da solidão e do fracasso: “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?”(Mc 15,34)

REPRODUÇÃO

Page 8: Matriz_Jun 2014

Junho de 2014

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8 Giro das Comunidades

Baturesta

ARQUIVO PESSOAL

Durante a quermesse da Festa de Nossa Senhora do Perpétuo So-corro, realizamos na Matriz de Campinas mais uma Baturesta. Um

momento de descontração, em que os próprios paroquianos se prepara-ram para soltar a voz e mostrar o seu talento. Foi muito bom, e já tem gente esperando a próxima ocasião para encantar e trazer a recordação de grandes sucessos da nossa música.

Em oraçãoNo mês mariano, diversas iniciativas de oração em família foram realizadas em nossa paróquia. A novena bíblica da Comunidade Mãe de Deus foi um bonito exemplo, além do terço rezado nas casas das famílias, como fez a Comunidade Santo Afonso (foto). É o pedido do Papa Francisco sendo concretizado: “Todos somos chamados a esta nova saída missionária” (Evangelli Gaudium, 20).

Dom da EucaristiaNo contexto do Ano Mariano Missionário, a Arquidiocese de Goiânia convoca para a Celebração de Corpus Christi. Será no feriado de 19 de junho, na Praça Cívica, com a concentração a partir das 16h30 e missa às 17h. Os organizadores pedem para, quem puder, levar o seu banquinho. O tema para este ano é “Celebramos com Maria o dom da Eucaristia”, e um subsídio preparatório está à disposição das comunidades (saiba mais na entrevista da página 3).

Festa do Divino Pai EternoDe 27 de junho a 6 de julho, a Festa do Divino Pai Eterno atrai os romeiros para o San-tuário-Basílica de Trindade. “Somos a família do Pai Eterno” será o tema geral das prega-ções, que vão focalizar o tema da família. E a programação está recheada de novidades. Na madrugada de 4 para 5 de julho, o Setor Juventude da Arquidiocese vai promover, no Santuário, a vigília “Nightfever”. Ao lado do Santuário-Basílica, será montado um espaço para acolher os romeiros, que poderão conhecer a obra do novo Santuário, além de visitar os estúdios das rádios Difusora Goiânia e Vox Patris FM.

ARQUIVO PESSOAL

EXCURSÃO PARA APARECIDA DO NORTE

SETEMBRO: 18/09/2014 à 22/09/2014 – R$ 757,00

OUTUBRO: FESTA DA PADROEIRA: 08/10/2014 à 19/10/2014