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1Material Informativo Confidencial – 1/75

2Material Informativo Confidencial – 1/75

A RESOLUÇÃO CONAMA 375/06:

promove ou inibe o uso agrícola?

3Material Informativo Confidencial – 1/75

QUAL É O CENÁRIO?

4Material Informativo Confidencial – 1/75

RESOLUÇÃO CONAMA 375/06

Objetivo: Análise do documento e propostas de modificações.

Método: Sequencia e assuntos relacionados.

Art. 28. Os critérios técnicos adotados nesta Resolução PODERÃO SER REFORMULADOS E/OU COMPLEMENTADOS

A QUALQUER TEMPO DE ACORDO COM O DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO e a necessidade de preservação ambiental, saúde pública e manejo sustentável do solo, DEVENDO SER REVISADA OBRIGATORIAMENTE NO SÉTIMO ANO DE SUA PUBLICAÇÃO.

Art. 29. O Ministério do Meio Ambiente coordenará GRUPO DE MONITORAMENTO PERMANENTE para o

acompanhamento desta Resolução, QUE DEVERÁ SE REUNIR AO MENOS ANUALMENTE, contando com a participação de um representante e respectivo suplente dos órgãos de:I - saúde; II - agricultura; III - meio ambiente; IV - planejamento territorial das diferentes esferas de governo; V - de instituições de pesquisa e de ensino; VI - dos geradores de lodo de esgoto ou produto derivado; VII - das UGLs; VIII - das entidades representativas dos órgãos estaduais de meio ambiente;IX - dos órgãos municipais de meio ambiente; e X - das organizações não governamentais de meio ambiente

Parágrafo único. O grupo de monitoramento de que trata o caput deste artigo DEVERÁ PRODUZIR E APRESENTAR ANUALMENTE AO CONAMA RELATÓRIO contendo recomendações que visem ao aperfeiçoamento desta Resolução.

10 anos

5Material Informativo Confidencial – 1/75

DEFINIÇÕES

. Caracterização inicial do lodo de esgoto:

identificar a composição do lodo gerado em uma ETE ou UGL para fins de licenciamento.

E nas situações de LP e LI?

CARACTERIZAÇÃO INICIAL X MONITORAMENTO

O texto cita os dois termos mas não os define

. Caracterização ou monitoramento de um lote de lodo de esgoto ou de produto derivado :

verificar o atendimento aos limites e determinação das características agronômicas para cálculo

de taxa de aplicação do lodo de esgoto a ser destinado para uso agrícola.

6Material Informativo Confidencial – 1/75

DEFINIÇÕES

Anexo IV2.1 Amostragem de lodo de esgoto ou produto derivado para análise de parâmetros inorgânicos

2.1.1 CARACTERIZAÇÃO INICIAL

Quando tratar-se de lodo de esgoto ou produto derivado digerido, a sua caracterização deverá ser feita por

meio de análise de 4 (quatro) amostras simples, coletadas com defasagem mínima de 7 (sete) dias.

2.3 Amostragem de lodo de esgoto ou produto derivado para análises microbiológicas e parasitológicas

Para CARACTERIZAÇÃO INICIAL do lodo de esgoto ou produto derivado deverão ser coletadas pelo

menos 15 amostras num período de 3 meses. Essa amostragem deverá ser planejada de forma que as

coletas sejam realizadas a intervalos relativamente uniformes abrangendo todo esse período.

Utilização de lodo líquido?

CARACTERIZAÇÃO INICIAL X MONITORAMENTO

Amostragem deverá ser feita de acordo com Instrução Normativa 53/2013

do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

7Material Informativo Confidencial – 1/75

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Lote de lodo de esgoto ou produto derivado: quantidade de lodo de esgoto ou produto derivado destinado para uso agrícola, gerada por uma ETE ou UGL no período compreendido entre duas amostragens subseqüentes, caracterizada físico-quimica e microbiologicamente; tratada e caracterizada para fins agrícolas, sendo que sua finalização acontece no momento da coleta de amostras para sua caracterização, quando não se adiciona mais lodo ao lote.

Art. 10. – Texto confuso

§ 1º. A caracterização (ou monitoramento?) do lodo de esgoto ou produto derivado, representada por amostragem, é válida exclusivamente para o lote gerado no período compreendido entre esta amostragem e a subseqüente. anterior.

DEFINIÇÕES

8Material Informativo Confidencial – 1/75

CARACTERIZAÇÃO X MONITORAMENTO

UE (2000) proposta em documento de trabalho sobre lodo:

. Padrão avançado: redução de Escherichia coli maior que 2 log10.

. Padrão convencional: redução > 6 log10, Escherichia coli < 500 CFU g-1 ST.

Quantidade de lodo gerado na UGL em sólidos totais (tST ano-1)

Frequência de formação de lote

500 a 1.000 Semestral

1.000 a 1.500 Trimestral

1.500 a 15.000 Bimestral

> 15.000 Mensal

Até 250 t ST ano-1 :lotes de 250 t ST independente

de período.

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Em locais isolados, o uso de lodos estabilizados provenientes de Fossas Sépticas deveria ser permitido

desde que estabilizado.

Art. 3º. Os lodos gerados em sistemas de tratamento de esgoto, para terem aplicação agrícola, deverão ser

submetidos a processo de redução de patógenos e da atratividade de vetores, de acordo com o Anexo I desta

Resolução.

§ 2º. Esta Resolução VETA a utilização agrícola de:

I - lodo de estação de tratamento de efluentes de instalações hospitalares;

II - lodo de estação de tratamento de efluentes de portos e aeroportos;

III - resíduos de gradeamento;

IV - resíduos de desarenador;

V - material lipídico sobrenadante de decantadores primários, das caixas de gordura e dos reatores anaeróbicos;

VI - lodos provenientes de sistema de tratamento individual, coletados por veículos, antes de seu tratamento por

uma estação de tratamento de esgoto;

VII - lodo de esgoto não estabilizado; e

VIII - lodos classificados como perigosos de acordo com as normas brasileiras vigentes.

ESTABILIDADE

Escuma? desde que estabilizada

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Art. 7º

§ 6º. Para fins de utilização agrícola, o lodo de esgoto ou produto derivado será consideradoestável se a relação entre quando possuir uma concentração de sólidos voláteis e sólidos totaisfor inferior ou igual a 60% dos sólidos totais 0,70.

ESTABILIDADE

Retirar a exigência PRAV: Ao atender a condição de estabilidade, atende

a exigência de redução de atratividade de vetores.

Anexo I

3. Processos para Redução da Atratividade de Vetores

digestão anaeróbia, digestão aeróbia, compostagem,

estabilização química, secagem, aplicação subsuperficial e

incorporação no solo.

Estes processos serão aceitos apenas se forem atendidos os

critérios especificados abaixo.

4. Critérios para verificação da adequação de processos

de redução da atratividade de vetores

. SV/ST < 0,6: Indicador de estabilização (LUDUVICE, 2001; EUROPEAN ENVIRONMENT AGENCY, 1997).

. Bittencourt et al. (2014) – Média SV = 26,4% ST (175 lotes higienizados por processo alcalino).

11Material Informativo Confidencial – 1/75

Art. 7º

CARACTERIZAÇÃO

Retirada das substâncias orgânicas

. Mínimo potencial de contaminação em lodo de esgoto de origem doméstica.

. Métodos analíticos complexos e de elevado custo.

. POPs: fabricação e uso proibidos no Brasil

- exceção poluentes não intencionais (hexaclorobenzeno, bifenilas policloradas, dioxinas e furanos)

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Art. 21º

SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS

RETIRADA DO MONITORAMENTO DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NO SOLO

Resolução Conama 460/13 (BRASIL, 2013): 12/2014 prazo para órgãos ambientais estabelecerem Valor

de Referência de Qualidade – VRQ para substâncias químicas naturalmente presentes no solo.

. São Paulo: VRQs determinados (CETESB, 2014)

. diferentes etapas de estudo para definição: Minas Gerais, Espirito Santo (MELLO; ABRAHÃO, 2013), Pará,

Rondônia e Mato Grosso (ALLEONI; FERNANDES; SANTOS, 2013) e Paraná (MELO; SOUZA; BUSCHLE, 2013)

Art. 8º Em função das características específicas da bacia de esgotamento sanitário e dos

efluentes recebidos, O ÓRGÃO AMBIENTAL COMPETENTE PODERÁ SOLICITAR A

CARACTERIZAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS nos lotes de lodo de esgoto ou produto

derivado.

13Material Informativo Confidencial – 1/75

Art. 7º

CARACTERIZAÇÃO DE SANIDADE

Retirada de agentes patogênicos na caracterização do lodo

. Adoção de processos de higienização com controle operacional (Ex. pH, temperatura, tempo

de armazenamento - para atestar a eficácia do processo)

. Atendimento ao limite para organismo indicador (Escherichia coli)

Emprego indiscriminado dos coliformes como indicadores de

contaminação pode levar à super ou subavaliações da segurança

ou dos ricos à saúde, associados a uma determinada situação.

...confirmando-se com a adoção da bactéria E.coli como indicador

microbiológico para os padrões de potabilidade na Portaria

2914/11 MS (Bastos et al., 2000)

14Material Informativo Confidencial – 1/75

Art. 11. Os lotes de lodo de esgoto e de produtos derivados, para o uso agrícola, devem respeitar os limites

máximos de concentração de substâncias inorgânicas apresentados na Tabela 2 e de indicador bacteriológico

apresentado na Tabela 3, e no caso de não especificação de processo para redução de patógenos e vetores, de

agentes patogênicos, apresentados na Tabela 4.

CARACTERIZAÇÃO DE SANIDADE

Tabela 3. Limite de concentração de indicador bacteriológico para lodo de esgoto ou produto derivado, tratado por processo de Redução Adicional de Patógenos, conforme Anexo I.

Concentração de indicador bacteriológico

Escherichia coli <103

NMP / g de ST

ST: Sólidos Totais NMP: Número Mais Provável

Tabela 4. Limites de concentração de agentes patogênicos para lodo de esgoto ou produto derivado, quando não comprovado que foram tratados por processo de Redução Adicional de Patógenos, conforme Anexo I.

Concentração de agentes patogênicos

Ovos viáveis de helmintos < 0,25 ovo / g de ST Vírus < 0,25 UFP ou UFF / g de ST Salmonella ausência em 10 g de ST

ST: Sólidos Totais UFF: Unidade Formadora de Foco UFP: Unidade Formadora de Placa

BRASIL:

. determinação de agentes patogênicos é morosa e cara,

. diversas regiões não possuem laboratórios aptos para análise de helmintos e vírus

15Material Informativo Confidencial – 1/75

Art. 11.

CARACTERIZAÇÃO DE SANIDADE

Anexo II - 5. Determinação de indicadores microbiológicos e patógenos

Vírus entéricos: Os vírus entéricos a serem pesquisados PREFERENCIALMENTE serão: adenovírus E vírus do Gênero Enterovirus

(Poliovírus, Echovírus, Coxsackievírus).

Em situações especiais - endêmicas ou epidêmicas - (surtos de diarreia, hepatite A e outras viroses de transmissão

fecal-oral), deve-se pesquisar rotavírus, vírus da hepatite A e outros, definidos pelo órgão ambiental, ouvido os órgãos

competentes.

. Utilizam kits para análises clinicas de fezes humanas, não recomendado o seu uso para análises ambientais, poderem apresentar como resultado falso negativo.

. COMERLATO et al. (2011)

Referências: ...

Resultado expresso em Unidades Formadoras de Focos (UFF) por 4 g:

BARARDI, CRM, EMSLIE, K, VESEY, G; WILLIAMS, K. Development of a

rapid and sensitive quantitative assay for rotavirus based on flow cytometry. J.

Virol. Method. 74: 31-38, 1998.

MEHNERT, D.U.; STEWIEN, K.E. Detection and distribution of rotaviruses in

raw sewage and creeks in São Paulo, Brazil. Appl. Environ. Microbiol., 59: 140-

3, 1993.

VÍRUS:

.É necessária a adoção de limites para as diferentes unidades, de acordo com o método de análise.

.Limite = 0,25 UFP ou UFF / g de ST

.Metodologias cujo resultado é expresso em outras unidades. Ex: DICT50 por 4 g

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Anexo II - 5. Determinação de indicadores microbiológicos e patógenos

INCLUSÃO DE METÓDOS MAIS RECENTES:*Escherichia coli:

The Microbiology of Sewage Sludge (2003) - Part 3 - Methods for the isolation and enumeration of Escherichia coli, including verocytotoxigenic

Escherichia coli. Environment Agency - Methods for the Examination of Waters and Associated Materials Disponível em: www.environment-

agency.gov.uk/nls. Acesso em 07/04/2016.

Salmonella:

*Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB. Método de Ensaio – Salmonella: Isolamento e Identificação. São Paulo: CETESB,

1993. Norma L5 218.

*ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY (EPA). Method 1682: Salmonella in Sewage Sludge (Biosolids) by Modified Semisolid Rappaport-Vassiliadis

(MSRV) Medium. Consulta: junio 27 de 2007. Disponible en línea http://www.epa.gov/waterscience/methods/biosolids/EPA.Method.1682; 2006.

CARACTERIZAÇÃO DE SANIDADE

Evolução constante de métodos e equipamentos para análises laboratoriais.

A Resolução não apresenta métodos atualmente empregados para alguns parâmetros.

17Material Informativo Confidencial – 1/75

RETIRAR:

. pH em água (1:10);

CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA

Art. 7º § 1o

- As metodologias mais utilizadas para determinação de pH são 1:2,5.

Art. 21. O solo agrícola que receberá o lodo de esgoto ouproduto derivado deverá ser caracterizado pela UGL, antes daprimeira aplicação de lodo de esgoto ou produto derivado,observando o constante nos Anexos II e IV, quanto:...II - sódio trocável e condutividade elétrica, em regiões com solossalinos, salino-sódicos e sódicos, de acordo com EMBRAPA(2006), e para esses casos, o órgão ambiental estabelecerá umlimite acima do qual não será permitida a aplicação do lodo deesgoto ou produto derivado;

- Baixas concentrações de sódio total: 0,09 a 0,1% (Bittencourt, 2014).

A determinação de sódio se justificaria somente nos solos salinos, salino-sódicos e sódicos,cuja presença está limitada a algumas regiões brasileiras (RIBEIRO, FREIRE EMONTENEGRO, 2003; PEREIRA, 1983).

. sódio total;

18Material Informativo Confidencial – 1/75

CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA

Art. 7º § 1o INCLUIR

. nitrogênio Kjeldahl ou nitrogênio total

N total consta nas metodologias (Anexo II) e pode ser utilizado no cálculo do N disponível

Fórmula para cálculo do Ndisp (mg/kg) para aplicação superficial

Ndisp = (FM/100) x (NKKj-NNH3) + 0,5 X (NNH3) + (NNO3 + NNO2) ou

Ndisp = (FM/100) x [Ntotal- (NNH3 + NNO3 + NNO2)] + 0,5 X (NNH3) + (NNO3 + NNO2)

Fórmula para cálculo do Ndisp (mg/kg) para aplicação subsuperficial

Ndisp = (FM/100) x (NKj-NNH3) + (NNO3 + NNO2)

Ndisp = (FM/100) x [Ntotal- (NNH3 + NNO3 + NNO2)] + (NNO3 + NNO2)

ANEXO IIICÁLCULO DO NITROGÊNIO DISPONÍVEL NO LODO DE ESGOTO OU PRODUTO DERIVADO

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CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA

Art. 7º § 1o INCLUIR

. poder de neutralização, no caso de lodos alcalinizados

Seção VII - Da AplicaçãoArt 17. Deverá ser adotado, para a taxa de aplicação máxima em base seca, o menor valor calculado de acordo com os seguintes critérios:...II. Para a aplicação de lodo higienizado por processo alcalino deverá ser calculada a taxa deaplicação, especificada no projeto agronômico da área na qual o lodo será aplicado, pelo método desaturação por bases (V%) considerando as características do lodo, do solo e a saturação por bases dosolo mais adequada para a planta a ser cultivada, conforme descrito por Motta e Lima (2006).Para o cálculo de NC será utilizada a seguinte fórmula:Taxa de aplicação (tST.ha-1) = [(NC x 100)] /PN

Anexo II: Retirada do método de incubação

Elevado tempo para execução do ensaio de incubação.

Pesquisa demonstram que os métodos do V% e do pH referência (SMP) para

pHH2O 5,5, são seguros para recomendação de lodos higienizados com cal.

Onde: NC: necessidade de correção de acidez de soloNC (t.ha-1) = ((V2 – V1) x T) /100Onde:V1 = valor da saturação das bases trocáveis do solo, em porcentagem, antes da correção. (V1 = 100 S/T) sendo:S (cmolc dm-3) = Ca2+ + Mg2+ + K+

V2 = Valor da saturação de bases trocáveis que se deseja;T (cmolc dm-3) = capacidade de troca de cátions, T = S + (H+Al3+).

20Material Informativo Confidencial – 1/75

Art. 9º

§ 2º No licenciamento ambiental da UGL contemplará obrigatoriamente as áreas de aplicação.

apresentar, juntamente com a documentação exigida pelo órgão ambiental, a seguinte

documentação

LICENCIAMENTO

Atividade agrícola: dinâmica, influenciada por fatores climáticos que podem dificultar

a realização do planejado.

Plano de Gerenciamento de UGL: regiões prioritárias de aplicação de lodo da UGL

(diagnóstico e zoneamento da aptidão agrícola das terras e definição das

potencialidades e das limitações da região).

a) Cadastro de Caracterização da Unidade deGerenciamento de Lodo (ANEXO X), no caso de ETEcom UGL ou somente UGL;

b) Plano de Gerenciamento da Utilização Agrícola doLodo de Esgoto com a respectiva ART – Anotação deResponsabilidade Técnica, em 02 (duas) vias, conformeANEXO XX (no caso de UGL ou ETE com UGL);

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Seção IV

Das Culturas Aptas a Receberem Lodo de Esgoto ou Produto Derivado

Art 12.

Diminuição do prazo de espera para implantação de pastagens de 24 para 6 meses.

Foram retirados os textos relativos a lodo Classe B

Baxter et al (1983): o único efeitomensurável é o acúmulo de metaispesados na gordura, rins e fígado dogado.

. O lodo doméstico tem que atenderos limites de metais e possui baixosníveis de metal pesado, não há,efetivamente, danos na exposição dogado ao lodo de esgoto na cadeiaalimentar.

. Redução do período deaplicação de lodo em áreas depastagens proporcionará umaumento da oferta de áreasagrícolas.

DAS CULTURAS APTAS

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Seção V

Das Restrições Locacionais e da Aptidão do Solo das Áreas de Aplicação

DAS RESTRIÇÕES LOCACIONAIS E APTIDÃO DO SOLO

a) 10% no caso de aplicação superficial sem incorporação;

b) 15% no caso de aplicação superficial com incorporação;

c) 18% no caso de aplicação subsuperficial e em sulcos, e no caso de

aplicação superficial sem incorporação em áreas para produção florestal;

d) 25% no caso de aplicação em covas;

Art. 15. Não será permitida a aplicação de lodo de esgoto ou produto derivado:

III - em Áreas de Proteção aos Mananciais-APMs definidas por legislações estaduais e municipais

e em outras áreas em uma distância mínima da área de semicírculo de raio a 2000 m a montante

do ponto de captação de água para abastecimento público. a critério do órgão ambiental

competente;.

...

VII - em área agrícola, segundo os procedimentos recomendados pelo agrônomo responsável,

com adoção de práticas mecânicas de conservação de solo, cuja declividade das parcelas

ultrapasse:

23Material Informativo Confidencial – 1/75

O período de 15 dias não é suficiente

para transportar e aplicar lotes de lodo de

grandes UGLs em áreas agrícolas muito

distantes.

CARREGAMENTO E APLICAÇÃO

Seção VII - Da AplicaçãoArt 17. Tabela 4. Cargas acumuladas teóricas permitidas de substâncias inorgânicas pela aplicação de lodo de esgoto ou produto derivado em solos agrícolas

Substâncias inorgânicas Carga acumulada teórica permitida de substâncias inorgânicas pela aplicação do lodo de esgoto ou produto derivado (kg/ha/ano)

Arsênio, 30

Bário 265

Cádmio 4

Chumbo 41

Cobre 137

Cromo 154

Mercúrio 1,2

Molibdênio 13

Níquel 74

Selênio 13

Zinco 445

Art. 20. A estocagem aplicação do lodo de esgoto ou produto derivado na propriedade deve se restringir a um período máximo de 15 60 dias, podendo ser prorrogado, desde que devidamente justificado, com autorização do órgão ambiental competente. A estocagem deve devendo atender aos seguintes critérios: O local de descarregamento do lodo deve atender aos seguintes critérios:

I - a declividade da área de estocagem descarregamento do lodo não pode ser superior a 5%; e ...

Parágrafo único. É proibido o estocagem descarregamento diretamente sobre o solo de lodo de esgoto ou produto derivado contendo líquidos livres, cuja identificação deverá ser feita pela norma brasileira vigente.

É necessário determinar o período de

tempo ou o número de aplicações limite

para alcançar a carga estabelecida.

Seção VIII - Do Carregamento, Transporte e Estocagem Aplicação

24Material Informativo Confidencial – 1/75

Seção IX

Art. 21.

O solo agrícola que receberá o lodo de esgoto ou produto derivado deverá ser caracterizado pela UGL,

ANTES DA APLICAÇÃO DE LODO DE ESGOTO OU PRODUTO derivado, observando o constante nos

Anexos II e IV, quanto:

I - aos parâmetros de fertilidade do solo,

II - sódio trocável e condutividade elétrica em regiões com solos salinos, salino-sódicos e sódicos, de

acordo com EMBRAPA (2006), e para esses casos, o órgão ambiental estabelecerá um limite acima do

qual não será permitida a aplicação do lodo de esgoto ou produto derivado; e

III - substâncias inorgânicas, a cada aplicação, sempre que estas substâncias inorgânicas forem

consideradas poluentes limitantes da taxa de aplicação.

Fertilidade de solo:

. necessária para o projeto agronômico, deve ser realizada antes de toda a aplicação.

Metais:

. Não está claro o objetivo do monitoramento inicial no solo

. Não são estabelecidos limites no solo que irá receber lodo.

. Maioria dos estados brasileiros não possuem valores orientadores de qualidade de solo.

. Para serem aplicados os lotes atendem aos limites de metais.

. Não se exige a análise de metais no solo para outros fertilizantes agrícolas.

MONITORAMENTO DAS ÁREAS DE APLICAÇÃO

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ANEXO I

- Inclusão nos Processos de Redução Adicional de Patógenos:

- Exclusão dos processos de redução significativa de patógenos

PROCESSOS PARA REDUÇÃO DE AGENTES PATOGÊNICOS E

ATRATIVIDADE DE VETORES

g) Tratamentos tempo x temperatura para obtenção de lodo classe A

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ANEXO IV - CRITÉRIOS PARA AMOSTRAGEM DE SOLO

. De acordo com EMBRAPA

ANEXO VIII - ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO AGRONÔMICO

. O grande número de áreas agrícolas que recebem lodo torna inviável, principalmente

operacionalmente, a elaboração de projetos agronômicos com o nível de detalhamento

descrito na Resolução.

. O relatório de operação e dados de monitoramentos são posteriores a aplicação do

lodo e devem ser um outro anexo (não devem estar no VIII).

27Material Informativo Confidencial – 1/75

OBRIGADA!

Simone [email protected]

USES/Sanepar