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Histórias que um jabuti me contou
Material digital de apoio ao professor
Categoria 5 (4º e 5º anos do ensino fundamental)
volume 1
• apresentação
• sobre o autor e a obra
• sobre categoria, gênero e temas da obra
• bncc: subsídios e orientações
• a leitura literária, o papel do professor e da escola
• sugestões de atividades
• referências
© 2018 - rHj LiVros Ltda.
Material digital de apoio ao professor
(voluMe 1)
Editor
rafael Borges de andrade
CoordEnação pEdagógiCa
Maria Zoé rios fonseca de andrade
lílian de oliveira
Colaboradora
gabriela Bittencourt ruela
ilustraçõEs
Mirella spinelli
Jader de Melo
Carlos Jorge Nunes
Capa E projEto gráfiCo
Mário vinícius silva
diagramação
dilma dilex
rEvisão
lílian de oliveira
flávio Mota
este material de apoio ao professor foi concebido com base
na obra Histórias que um jabuti me contou, do autor adriano
Messias, com ilustrações de Jader de Melo.
todos os direitos reservados à:
rHJ livros ltda.
rua Helium, nº 119 – Nova floresta
Belo Horizonte/Mg – Cep: 31140-280
telefone: (31) 3334 1566
www.rhjlivros.com.br
facebook.com/editorarhj
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Sumário
apresentação 4
sobre o autor e a obra 5
sobre categoria, gênero e temas da obra 7
BNCC: subsídios e orientações 9
Componente curricular língua portuguesa 10
Componente curricular arte 12
Componente curricular educação física 12
a leitura literária, o papel do professor e da escola 14
sugestões de atividades 17
Componente curricular língua portuguesa 18
Componente curricular arte 60
Componente curricular educação física 71
referências 74
4
ApreSentAção
a editora rHJ, em consonância com sua linha editorial voltada para projetos
de publicação de literatura infantil, infantojuvenil e obras de orientação pedagógica,
apresenta este material digital de apoio ao professor.
atendendo aos preceitos, indicações de competências e habilidades a serem
desenvolvidas de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), trazemos
uma proposta reflexiva e direcionada para o trabalho com o livro literário Histórias
que um jabuti me contou, de adriano Messias e ilustrações de Jader de Melo, no âm-
bito do pNld 2018 para estudantes do 4º e 5º anos do ensino fundamental, com os
temas o mundo natural e social, diversão e aventura.
ao longo deste conteúdo, apresentamos uma discussão acerca dos funda-
mentos da BNCC e seus temas transversais, assim como algumas reflexões de teóri-
cos e pensadores que transitam pelos espaços da educação. as considerações abor-
dadas no decorrer deste material digital foram traçadas com a intenção de provocar o
pensamento crítico com base na leitura e no contato com o livro literário, desvendan-
do as muitas possibilidades que surgem do trabalho com as áreas do conhecimento.
Balizado pelas propostas da BNCC e, sobretudo, entendendo a literatura como uma
expressão artística capaz de despertar sentimentos e sensações, este material oferece
ainda sugestões de atividades aos professores, considerando as diferentes realidades
e as múltiplas características das regiões do país.
as orientações e sugestões de atividades apoiadas na leitura do livro Histórias
que um jabuti me contou não têm o propósito de explorá-lo de maneira superficial,
mas sim sensibilizar o olhar do leitor para a pluralidade de ideias e conceitos contidos
no texto literário, contextualizando o fazer pedagógico com os sentidos e com o en-
cantamento que a literatura pode desencadear.
esperamos que este material possa contribuir com a formação cidadã de leito-
res e tornar aprazíveis os momentos de interação entre os estudantes e os professo-
res da educação Básica em todo o Brasil.
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Sobre o Autor e A obrA
adriano Messias é autor com mais de 60 obras para crianças e jovens, e já rece-
beu vários prêmios e menções, entre eles, o “prêmio Jabuti 2017”, em Comunicação,
bem como os selos “altamente recomendável” e “acervo Básico da Criança”, estes
concedidos pela fundação Nacional do livro infantil e Juvenil (fNliJ). Como escritor,
é amplamente adotado em escolas e bibliotecas de todo o país e reconhecido por sua
atuação no campo do pensamento educacional e acadêmico. É pós-doutorando em
tecnologias da inteligência e Design digital, doutor em Comunicação e semiótica,
mestre em Comunicação e sociabilidade e graduou-se em letras e em Jornalismo.
Como pesquisador, passou por importantes instituições no exterior, como a univer-
sitat autònoma de Barcelona, université paris 8, université paris 3 e universidad de
Buenos aires.
seus textos abrem um oportuno diálogo entre palavra escrita e imagem, o que
condiz também com a formação do autor no campo do cinema. por isso mesmo,
adriano Messias se mostra um autor contemporâneo, sempre preocupado com as
questões candentes em torno da aprendizagem e das motivações que seduzem as
novas gerações, sem, entretanto, deixar de reconhecer à literatura seu lugar basal na
formação do sujeito.
ainda que as crianças de hoje, como se diz no senso comum, nasçam gruda-
das aos aparatos tecnológicos, para o autor, o lugar prazeroso e reflexivo concedido
à leitura e ao texto de boa qualidade tem de ser garantido, não apenas como direito
do leitor e do educando, mas como um nobre dever daqueles que se responsabilizam
pela qualidade e pelo bem-estar na infância.
por isso, as variadas obras de adriano Messias trabalham com a ficção para os pe-
quenos leitores, englobando textos que passeiam pelo fantástico, pelo maravilhoso e pelo
suspense. seus livros apresentam tanto o viés do senso de humor e do pensamento crítico
quanto homenageiam grandes enredos, gêneros e estilos da história literária universal.
em um primeiro momento, Histórias que um jabuti me contou conversa com
todo um corolário de obras das mais tradicionais, valorizando referências culturais
que não podem se perder. em um segundo momento, o livro apresenta, como per-
sonagem narradora, um jabuti-piranga, vinculando-se, assim, a um animal marcante
dos causos advindos da oralidade brasileira, ao mesmo tempo que pontua uma liga-
ção estreita com uma personagem, “prima” daquela, e muito cara às fábulas de esopo
e de la fontaine: a tartaruga.
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No Brasil, o jabuti é, já por longa data, um animal que forma uma espécie de
ciclo, cujas histórias, quase sempre bem-humoradas e picarescas, dizem de nossa
conformação cultural híbrida: os elementos africanos, indígenas e ibéricos, sempre
plurais, perfazem-se e se remetem nas jocosas histórias de jabutis que nossos avós,
bisavós e tataravós nos contaram. e são histórias assim que estiveram na base da for-
mação das leituras iniciais de adriano Messias, quando menino: as deliciosas compila-
ções de casos e enredos que traziam criaturas alegres e pensativas, às vezes tagarelas
e intrometidas, para junto do universo infantil.
tais histórias, ao contrário do que se pode pensar em um primeiro instante,
são, em grande medida, oriundas até mesmo de matrizes eruditas e impressas de sé-
culos idos, advindas das obras da europa e do oriente que chegaram até nós durante
o período colonial e do império. ao mesmo tempo, elas remontam ao jeito brejeiro de
se narrar, tão típico do nosso caboclo, sobretudo o do sertão e o das matas.
Não é por acaso que o jabuti se tornou um dos bichos mais recorridos quando
se trata de apresentar ao jovem leitor um fabulário universal. em nosso país, sobre-
tudo na interface entre a literatura infantojuvenil e as atividades educativas, ele fun-
ciona como uma espécie de porta-voz, desde séculos, de questões e de anseios do
humano.
o primeiro texto da obra alude a uma fábula medieval recontada por la fon-
taine; e, após ele, encadeiam-se outras formas figurativas das possibilidades de se
contar uma história, a exemplo de um conjunto de contos extremamente populares
na Índia, denominado Jataka, alguns dos quais anteriores ao período de Buda, além
de fábulas, contos e causos do folclore espanhol, francês, italiano, marroquino, viet-
namita, indiano, moçambicano e brasileiro. trata-se de uma seleta de historietas que
vão do alegórico e da parábola (o monge e o escorpião) ao engraçado e burlesco
(patufet e o boi comilão).
Na sua maioria, são histórias em que animais falantes e criativos agem entre si
ou, quando muito, com alguma pessoa. Nada mais atual em uma época em que os
bichos ascendem ao patamar de seres sencientes, detentores de direitos, em vários
países.
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Sobre cAtegoriA, gênero e temAS dA obrA
os anos iniciais do ensino fundamental representam o momento de transição
e articulação entre as experiências e os saberes da educação infantil com a nova
etapa da escolarização. segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), é um
tempo de mudanças importantes no desenvolvimento das crianças, que repercutem
nas relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo.
Como destacam as dCN – diretrizes Curriculares Nacionais, a maior
desenvoltura e a maior autonomia nos movimentos e deslocamentos
ampliam suas interações com o espaço; a relação com múltiplas lin-
guagens, incluindo os usos sociais da escrita e da matemática, permite a
participação no mundo letrado e a construção de novas aprendizagens,
na escola e para além dela. (Brasil, 2017, p. 56)
as características das crianças de 4º e 5º anos do ensino fundamental de-
mandam um trabalho no ambiente escolar que se organize em torno dos interesses
manifestos por elas, de suas vivências mais imediatas, para que possam, progressiva-
mente, ampliar essa compreensão e mobilizar operações cognitivas cada vez mais
complexas e a sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele
atuar (Brasil, 2017, p. 56-57).
Nesse sentido, a leitura de livros mais extensos para leitores que estão desen-
volvendo as competências da leitura, avançando em sua alfabetização/letramento e
em processo de ortografização – isto é, complemento de seus conhecimentos sobre
a ortografia da língua portuguesa – exige do professor lançar mão de estratégias que
estimulem a leitura e produção de textos.
Considerando, na mesma trilha de Jorge luis Borges, que toda a literatura é
fantástica – da qual o chamado “realismo” seria não mais do que um mero hiato per-
dido entre mitos, lendas e fábulas –, adriano Messias traz, em Histórias que um jabuti
me contou, uma reconhecida estrutura formal de apresentação de contos, a qual se
faz presente em obras magnas como, por exemplo, O manuscrito encontrado em
Saragoça, de Jan potocki, Lendas e Narrativas, de alexandre Herculano, e As mil e
uma noites, em suas versões clássicas. ou seja: trata-se de uma coletânea de con-
tos oriundos do fabulário e do cancioneiro popular de várias culturas e épocas, cujo
desenrolar se dá aos poucos, mediante a intromissão de um narrador que conversa
com alguma personagem ou com o próprio leitor. esse modelo remonta às primeiras
estruturações formais de obras que a cultura greco-romana nos herdou, mas não
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apenas: estende-se ainda pela alta literatura antiga da Mesopotâmia, das terras do
subcontinente asiático e do extremo oriente.
Nessa perspectiva, esse livro se torna, para crianças do 4º e 5º anos, uma diver-
tida série de peripécias mediante contos de variados tamanhos, os quais estimulam
o prazer pela leitura e, ao mesmo tempo, desenvolvem o gosto e a percepção por
temáticas de diversas culturas. É como se fosse, tomando-se o audiovisual como
metáfora, um livro-seriado, em que cada texto condensa seu próprio episódio, ao
mesmo tempo que todos eles se alinhavam a uma estrutura narrativa mestra e meta-
linguística: a narrativa dentro da narrativa.
as possibilidades de trabalho com cada história, individualmente ou em
conjunto, são amplas, abarcando as temáticas do Mundo natural e social e diver-
são e aventura. por meio da obra, podem-se trabalhar, por exemplo, a orientação
geográfica e as informações culturais básicas de cada uma das histórias represen-
tadas no livro.
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bncc: SubSídioS e orientAçõeS a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece que a alfabetização
tem de ser o foco da ação pedagógica, principalmente nos dois primeiros anos do
ensino fundamental, com muitas intervenções para o 3º ano ainda previstas dentro
desse processo. No 4º e 5º anos, esse processo continua; por sua vez, é o momento
da ortografização, ou seja, de complementação da ortografia do português do Brasil,
bem como de ampliação dos letramentos.
Nessa etapa, de forma progressiva, percebem-se nos alunos maior autonomia
intelectual e compreensão de normas e interesses pela vida social, o que lhes possibi-
lita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre
si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o am-
biente. por isso devem-se levar em conta seus interesses e suas expectativas quanto
ao que ainda precisam aprender.
também é o período de assegurar-lhes um percurso contínuo de aprendiza-
gens entre as duas fases do ensino fundamental, de modo a promover maior integra-
ção entre elas, uma vez que essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas
na estrutura educacional.
Como bem destaca o parecer CNe/CeB nº 11/2010, “os alunos, ao mu-
darem do professor generalista dos anos iniciais para os professores
especialistas dos diferentes componentes curriculares, costumam se
ressentir diante das muitas exigências que têm de atender, feitas pelo
grande número de docentes dos anos finais” (Brasil, 2010). realizar as
necessárias adaptações e articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano,
para apoiar os alunos nesse processo de transição, pode evitar ruptura
no processo de aprendizagem, garantindo-lhes maiores condições de
sucesso. (Brasil, 2017, p. 57).
Área do conhecimento Linguagens
pelo fato de a narrativa de Histórias que um jabuti me contou estar voltada,
especialmente, para crianças do 4º e 5º ano, de forma a enriquecer o trabalho com
a literatura, neste material digital, aborda-se a área do conhecimento linguagens de
modo a possibilitar às crianças ampliar capacidades expressivas e conhecimentos nos
diversos campos de abrangência das linguagens que mediam o mundo social: verbal,
corporal, visual, sonora, digital.
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as linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos
de conhecimento escolar. o importante, assim, é que os estudantes se
apropriem das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão
do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que
compreendam que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam
desse processo de constante transformação (Brasil, 2017, p. 61).
componente curriculAr línguA portugueSA
Nessa fase, a leitura de livros mais extensos e complexos já ocorre. tal com-plexidade se expressa pela articulação:
• da diversidade dos gêneros textuais escolhidos e das práticas conside-
radas em cada campo;
• da complexidade textual que se concretiza pela temática, estruturação
sintática, vocabulário, recursos estilísticos utilizados, orquestração de
vozes e linguagens presentes no texto;
• do uso de habilidades de leitura que exigem processos mentais neces-
sários e progressivamente mais demandantes, passando de processos
de recuperação de informação (identificação, reconhecimento, organi-
zação) a processos de compreensão (comparação, distinção, estabeleci-
mento de relações e inferência) e de reflexão sobre o texto (justificação,
análise, articulação, apreciação e valorações estéticas, éticas, políticas e
ideológicas);
• da consideração da cultura digital e das tdiC;
• da consideração da diversidade cultural, de maneira a abranger pro-
duções e formas de expressão diversas, a literatura infantil e juvenil, o
cânone, o culto, o popular, a cultura de massa, a cultura das mídias, as
culturas juvenis etc., de forma a garantir ampliação de repertório, além
de interação e trato com o diferente. a participação dos estudantes em
atividades de leitura com demandas crescentes possibilita uma amplia-
ção de repertório de experiências, práticas, gêneros e conhecimentos
que podem ser acessados diante de novos textos, configurando-se
como conhecimentos prévios em novas situações de leitura. (Brasil,
2017, p. 73)
assim, à medida que se desenvolve, a criança vai amadurecendo seu aparato
biológico e conhecendo o mundo que a cerca. por isso é tão importante que desde
muito pequena vivencie situações em que outros indivíduos estejam realizando a lei-
tura, para servir-lhe de modelo. gradativamente, ao vivenciar as situações de leitura e
compreensão textual – isto é, aprender a decodificar, formular hipóteses, inferir so-
bre o assunto, perceber sua compreensão –, ela desenvolve e amadurece estratégias
para esse monitoramento, até se tornar uma leitora proficiente.
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[...] os conhecimentos e a análise linguística e multissemiótica avançarão
em outros aspectos notacionais da escrita, como pontuação e acentua-
ção e introdução das classes morfológicas de palavras a partir do 3º ano
(Brasil, 2017, p. 91).
ao componente língua portuguesa cabe, então, proporcionar aos estudantes
experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos, de forma a possi-
bilitar sua participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas/
constituídas pela oralidade, pela escrita e por outras linguagens. as práticas de lingua-
gem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multis-
semióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar,
de disponibilizar, de replicar e de interagir.
Considerando esse conjunto de princípios e pressupostos, os eixos de integra-
ção de língua portuguesa contemplados na BNCC são aqueles já consagrados nos
documentos curriculares da área, correspondentes às práticas de linguagem: oralida-
de, leitura/escuta, produção (escrita e multissemiótica) e análise linguística/semiótica
(que envolve conhecimentos linguísticos – sobre o sistema de escrita, o sistema da
língua e a norma-padrão –, textuais, discursivos e sobre os modos de organização
e os elementos de outras semioses). Cabe ressaltar, reiterando o movimento meto-
dológico de documentos curriculares anteriores, que estudos de natureza teórica e
metalinguística – sobre a língua, sobre a literatura, sobre a norma-padrão e outras
variedades da língua – não devem nesse nível de ensino ser tomados como um fim
em si mesmo. precisam, sim, estar envolvidos em práticas de reflexão que permitam
aos estudantes ampliarem suas capacidades de uso da língua/linguagens (em leitura
e em produção) em práticas situadas de linguagem.
o eixo leitura compreende as práticas de linguagem que decorrem da intera-
ção ativa do leitor/ouvinte/espectador com os textos escritos, orais e multissemióti-
cos e de sua interpretação, sendo exemplos as leituras para: fruição estética de textos
e obras literárias; pesquisa e embasamento de trabalhos escolares e acadêmicos;
realização de procedimentos; conhecimento, discussão e debate sobre temas sociais
relevantes; sustentar a reivindicação de algo no contexto de atuação da vida pública;
ter mais conhecimento que permita o desenvolvimento de projetos pessoais, entre
outras possibilidades.
Na BNCC, a organização das práticas de linguagem (leitura de textos, produ-
ção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica) por campos de atuação apon-
ta para a importância da contextualização do conhecimento escolar, para a ideia de
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que essas práticas derivam de situações da vida social e, ao mesmo tempo, precisam
ser situadas em contextos significativos para os estudantes. são cinco os campos
de atuação considerados: Campo da vida cotidiana (somente anos iniciais), Campo
artístico-literário, Campo das práticas de estudo e pesquisa, Campo jornalístico/mi-
diático e Campo de atuação na vida pública, sendo que esses dois últimos aparecem
fundidos nos anos iniciais do ensino fundamental, com a denominação Campo da
vida pública.
para abranger esse universo tão rico e repleto de potencialidade de aprendiza-
gens que é o texto literário, estabeleceu-se na BNCC o Campo de atuação artístico-
-literário, por meio do qual se visa:
[...] possibilitar o contato com as manifestações artísticas em geral, e, de
forma particular e especial, com a arte literária e de oferecer as condi-
ções para que se possa reconhecer, valorizar e fruir essas manifestações.
está em jogo a continuidade da formação do leitor literário, com espe-
cial destaque para o desenvolvimento da fruição, de modo a evidenciar
a condição estética desse tipo de leitura e de escrita. Para que a função
utilitária da literatura – e da arte em geral – possa dar lugar à sua dimen-
são humanizadora, transformadora e mobilizadora, é preciso supor – e,
portanto, garantir a formação de – um leitor-fruidor, ou seja, de um su-
jeito que seja capaz de se implicar na leitura dos textos, de “desvendar”
suas múltiplas camadas de sentido, de responder às suas demandas e de
firmar pactos de leitura (Brasil, 2017, p. 136, grifos nossos).
componente curriculAr Arte Contempla as artes visuais, a dança, a Música e o teatro. envolve práticas
referentes a criar, ler, produzir, construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas.
além dessas quatro linguagens, é explorada a tecnologia digital da informação e co-
municação nas artes integradas (tdiC). todas essas temáticas perpassam por seis di-
mensões – criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão –, que se entrelaçam
umas nas outras (Brasil, 2017, p. 193). No trabalho com a arte, as quatro linguagens
da arte – artes visuais, dança, música e teatro – podem ser exploradas na obra em
questão.
componente curriculAr educAção FíSicA o componente curricular foi pensado na BNCC de modo a oferecer uma série
de possibilidades para enriquecer a experiência das crianças, jovens e adultos na edu-
cação básica, permitindo o acesso a um vasto universo cultural. esse universo com-
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preende saberes corporais, experiências estéticas, emotivas, lúdicas e agonistas, que
se inscrevem, mas não se restringem, à racionalidade típica dos saberes científicos
que, comumente, orienta as práticas pedagógicas na escola. experimentar e analisar
as diferentes formas de expressão que não se alicerçam apenas nessa racionalidade
é uma das potencialidades desse componente na educação básica. para além da vi-
vência, a experiência efetiva das práticas corporais oportuniza aos alunos participar,
de forma autônoma, em contextos de lazer e saúde.
a unidade temática Brincadeiras e jogos explora aquelas atividades voluntárias
exercidas dentro de determinados limites de tempo e espaço, caracterizadas pela
criação e alteração de regras, pela obediência de cada participante ao que foi com-
binado coletivamente, bem como pela apreciação do ato de brincar em si. essas prá-
ticas não possuem um conjunto estável de regras e, portanto, ainda que possam ser
reconhecidos jogos similares em diferentes épocas e partes do mundo, esses são
recriados, constantemente, pelos diversos grupos culturais.
a unidade temática esportes reúne tanto as manifestações mais formais dessa
prática quanto as derivadas. por fim, na unidade temática práticas corporais de aven-
tura, exploram-se expressões e formas de experimentação corporal centradas nas
perícias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam
quando o praticante interage com um ambiente desafiador.
por sua vez, a unidade temática danças explora o conjunto das práticas corpo-
rais caracterizadas por movimentos rítmicos, estes organizados em passos e evolu-
ções específicas, muitas vezes também integradas a coreografias. a unidade temática
lutas focaliza as disputas corporais, nas quais os participantes empregam técnicas,
táticas e estratégias específicas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o opo-
nente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa dirigidas ao
corpo do adversário.
vale ressaltar que brincadeiras e jogos, danças, lutas, esportes e atividades de
aventura são construções culturais em cada região diferente do planeta. apresentar
as mesmas unidades temáticas em comunidades distintas – indígenas, africanas, eu-
ropeias, por exemplo – oportuniza o conhecimento de possibilidades de criação das
mesmas temáticas em culturas diversas.
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A leiturA literáriA, o pApel do proFeSSor e dA eScolA
a literatura, como importante registro da língua de um povo, rica em mani-
festações diversas, pode contribuir sobremaneira para que o aluno desenvolva com-
petências e habilidades, em qualquer fase do período escolar. além do trabalho com
a linguagem em si, capaz de apurá-la e estimular a capacidade de comunicação, o
texto literário traz um universo de possibilidades de conhecimento. Já bem dizia ro-
land Barthes (1992) que a literatura assume muitos saberes, bem como desenvolve
em quem lê olhar crítico e reflexivo sobre o mundo. para ele: “a literatura faz girar os
saberes, não fixa, não fetichiza nenhum deles”.
o Campo artístico-literário proposto pela BNCC, conforme visto anteriormen-
te, visa possibilitar ao aluno o contato com as manifestações artísticas em geral, e,
de forma particular e especial, com a arte literária, bem como oferecer as condições
para que se possam reconhecer, valorizar e fruir essas manifestações. está em jogo
a continuidade da formação do leitor literário, com especial destaque para o desen-
volvimento da fruição, de modo a evidenciar a condição estética desse tipo de leitura
e de escrita. para que a função utilitária da literatura – e da arte em geral – possa dar
lugar à sua dimensão humanizadora, transformadora e mobilizadora, é preciso supor
– e, portanto, garantir a formação de – um leitor-fruidor, ou seja, de um sujeito que
seja capaz de se implicar na leitura dos textos, de “desvendar” suas múltiplas camadas
de sentido, de responder às suas demandas e de firmar pactos de leitura.
para tanto, as habilidades, no que tange à formação literária, envolvem conhe-
cimentos de gêneros narrativos e poéticos que podem ser desenvolvidos em função
dessa apreciação e que dizem respeito, no caso da narrativa literária, a seus elemen-
tos (espaço, tempo, personagens); às escolhas que constituem o estilo nos textos, na
configuração do tempo e do espaço e na construção das personagens; aos diferentes
modos de se contar uma história (em primeira ou terceira pessoa, por meio de um
narrador personagem, com pleno ou parcial domínio dos acontecimentos); à polifo-
nia própria das narrativas, que oferecem níveis de complexidade a serem explorados
em cada ano da escolaridade; ao fôlego dos textos. No caso da obra Histórias que um
jabuti me contou, é possível estimular nos estudantes a capacidade de relacionar as
histórias contadas pelo jabuti Quirino, percebendo os efeitos de sentidos decorrentes
da intertextualidade temática e da polifonia resultante da inserção – explícita ou não
– de diferentes vozes nos textos. a relação entre textos e vozes se expressa, também,
nas práticas de compartilhamento que promovem a escuta e a produção de textos,
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de diferentes gêneros e em diferentes mídias, que se prestam à expressão das prefe-
rências e das apreciações do que foi lido/ouvido/assistido.
destaque-se também a relevância desse campo para o exercício da empatia
e do diálogo, tendo em vista a potência da arte e da literatura como expedientes que
permitem o contato com diversificados valores, comportamentos, crenças, desejos e
conflitos, o que contribui para reconhecer e compreender modos distintos de ser e
estar no mundo e, pelo reconhecimento do que é diverso, compreender a si mesmo
e desenvolver uma atitude de respeito e valorização do que é diferente.
Nesse sentido, a leitura literária possui um papel central na formação dos indi-
víduos, apresentando por meio da experiência estética a tessitura de matéria humana
diferenciada das demais áreas do conhecimento, permitindo o reconhecimento de si
e do outro por meio de práticas de linguagem.
temos, por este meio, contato com elementos que nos aproximam enquan-
to raça humana, modificando nossa existência e possibilitando experimentar vidas e
mundos até então desconhecidos.
além da ampliação da capacidade de conhecimento do ser humano, o aces-
so à literatura e à cultura literária pode ser visto como diferencial no processo de
desenvolvimento humano, possibilitando o florescimento e aperfeiçoamento de um
espírito crítico, com o contato com a produção intelectual e do espírito humano. a
literatura, vista desse modo, não se trata de uma atividade isolada, tal que é possível
examinar, refletir e comover-se com a própria condição humana, expressa nas obras
literárias, considerando-se um ponto de vista privilegiado.
a escola, portanto, deve proporcionar espaço para a apreciação estética das
obras, considerando igualmente a tradição crítica e teórica em seu fazer, apresen-
tando aos alunos as obras que se configuram enquanto tradição, bem como obras
que receberam pouca atenção do grande público, seja por seus aspectos regionais,
locais, particulares seja mesmo pelo seu aspecto marginal, que não encontra espaço
na cultura dominante, criando muitas vezes seu próprio público consumidor e produ-
tor. a leitura literária, nesse sentido, exerce papel fundamental na capacidade crítica e
discursiva dos sujeitos, bem como no reconhecimento de si no mundo, tencionando
as relações do mundo em que se vive.
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o trabalho com fábulas em sala de aula
as fábulas são pequenas narrações que transmitem algum ensinamento ou
lição. essas histórias costumam tratar de temas comuns no dia a dia das crianças,
trazendo como personagens os animais, mas com atributos humanos: eles falam,
pensam e agem como as pessoas, cometem erros e acertos e possuem qualidades
e defeitos. ao mesmo tempo que contam uma história “real”, as fábulas remetem a
um mundo mágico e imaginário, aproximando-se do universo infantil em forma de
fantasia.
as crianças aprendem observando e imitando o que vivenciam. ao ouvirem
uma fábula, elas têm a oportunidade de refletir sobre suas atitudes e valores, tanto no
relacionamento com amigos e colegas quanto com os familiares. por isso a impor-
tância da leitura de fábulas para a educação e o aprendizado das crianças.
Nem sempre é preciso contar às crianças qual é a moral da história, especial-
mente no caso de crianças maiores, por exemplo, alunos de 4º e 5º ano. É o que
ocorre na obra Histórias que um jabuti me contou, abrindo aos próprios leitores o
espaço para eles mesmos elaborem a moral, a fim de que desenvolvam a capacidade
de reflexão e a análise crítica. após ser contada, em algum outro momento do dia a
dia ela reaparecerá, trazendo consigo uma oportunidade de aplicação dentro do co-
tidiano da criança.
as fábulas também são caracterizadas por apresentarem eventos extraordiná-
rios, mas, ainda assim, familiares às crianças. essas histórias podem ajudar os peque-
nos a enfrentar os fatos de uma maneira responsável e divertida. ao trabalhar esse gê-
nero textual em sala, é possível ler e analisar diferentes textos, realizando um trabalho
intertextual com eles, com base na paráfrase e na paródia.
a obra Histórias que um jabuti me contou, por conter contos fabulosos, por-
tanto curtos e breves, e por apresentar uma linguagem acessível, mostra-se como
uma importante ferramenta para o plano pedagógico em relação ao desenvolvimen-
to da linguagem oral e escrita e da relação dessa com a imagem na sala de aula.
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SugeStõeS de AtividAdeS
as orientações constantes deste material digital oferecem a você, professor,
subsídios para o planejamento de atividades com base no livro Histórias que um jabuti
me contou, em conformidade com as várias competências listadas na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
a seguir é apresentada uma coletânea de atividades que podem ser desenvolvi-
das com os alunos em sala de aula. elas estão divididas por conto e pelos componen-
tes curriculares da área de linguagens – língua portuguesa, artes e educação física –,
conforme a BNCC (Brasil, 2017), com indicação das habilidades requeridas.
tais habilidades expressam as aprendizagens essenciais a serem asseguradas aos
alunos e são identificadas por um código alfanumérico, conforme explicado a seguir.
fonte: Brasil, 2017, p. 30.
É importante ressaltar que o que você tem em mãos são apenas sugestões que
podem ser desenvolvidas com seus alunos com base na obra. o livro Histórias que
um jabuti me contou consiste de uma narrativa que pode ser explorada para muito
além das propostas que oferecemos aqui. leve em conta seu contexto e sua experi-
ência prática para aliar a fruição deste texto literário com todas as potencialidades de
conhecimento que ele traz.
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componente curriculAr línguA portugueSA
competências específicas de Língua Portuguesa para o ensino Fundamental
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, va-riável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comu-nidade a que pertencem.
2. apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de cons-truir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social.
3. ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar in-formações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando ati-tude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconcei-tos linguísticos.
5. empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
6. analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em inte-rações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
7. reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias.
8. selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objeti-vos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entreteni-mento, pesquisa, trabalho etc.).
9. envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desen-volvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e ou-tras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimen-sões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e
ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos
processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o
mundo e realizar diferentes projetos autorais.
1. “Ploc, ploc!”
1.1- antes de fazer a leitura completa do texto, analise o título apresentado. É
possível sabermos a que ele se refere? Justifique sua resposta.
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1.2- você já viu ou ouviu expressões como essa do título? identifique em que
outros gêneros textuais é possível encontrá-las e escreva a seguir.
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1.3- analise a imagem a seguir.
a- explique o motivo pelo qual foi utilizada a palavra “ploc”.
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B- o motivo da sua utilização foi semelhante ao motivo do título do texto?
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1.4- sobre o narrador do texto, identifique se ele é também personagem ou
somente narrador. transcreva parte do texto que comprove sua resposta.
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1.5- releia o trecho a seguir.
“A quente já se espalhava pelas cidadezinhas do cerrado.”
a- transcreva do dicionário o significado da palavra “cerrado”.
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B- pesquise, em livros ou pela internet, as características do cerrado brasileiro
e registre em seu caderno de geografia as suas descobertas.
C- procure imagens do cerrado brasileiro, com suas localizações, que possam
ser coladas em um mural a ser feito com a turma.
1.6- identifique no texto fatos que comprovam que Quirino era muito querido
pelas crianças. anote a seguir.
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1.7- relate alguma experiência marcante que você ou alguém conhecido te-
nha tido com um animal.
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1.8- explique, de acordo com o conto, por que “A vida no campo sempre foi
boa para Quirino”.
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orientações Para o ProFessor
(1.1 a 1.3): É de fundamental importância promover um espaço de discussão sobre
o título do texto com as crianças, tentando relacionar a expressão utilizada no título
com outros tipos de texto em que ela possa aparecer. Assim, as crianças poderão
compreender se uma expressão terá ou não o mesmo significado em contextos
diferentes.
(1.4): As crianças precisam identificar o narrador de um texto, se ele conta uma
história que ele viveu ou se ele conta uma situação ocorrida com outras pessoas.
Como o próprio título do livro retrata um jabuti falante, não quer dizer que em todos
os textos o narrador será sempre o jabuti.
(1.5): Aspectos geográficos poderão ser analisados nesse texto. A utilização de ma-
pas expostos em sala de aula ou de atlas será de fundamental importância. Poderão
ser apresentados para as crianças diversos tipos de mapas do Brasil e, mais especifi-
camente, o mapa da vegetação brasileira.
Em sala de aula, a professora deverá promover um momento de socialização das
informações e imagens trazidas pelos estudantes. Cartazes e murais poderão ser
confeccionados com eles, em grupos ou registros coletivos com o uso do quadro.
(1.6 a 2.2): A personagem Quirino precisa ser analisada mais detalhadamente com as
crianças. Diferenciá-lo de outros animais parecidos com ele poderá instigar a curio-
sidade das crianças. Utilizar atividades artísticas para isso as deixará mais interessadas
pela leitura.
Além disso, pode-se pesquisar com as crianças o hábitat desses animais, a possibili-
dade de convívio mais íntimo com eles no campo ou na cidade e a diferenciação de
animais silvestres e domésticos.
Pesquisas poderão ser realizadas para se saber mais informações sobre os animais
mencionados. Há vários sites interessantes que abordam esses temas:
http://www.tamar.org.br/
http://pontobiologia.com.br/diferenca-entre-jabuti-cagado-tartaruga/
https://www.infoescola.com/animais/jabuti/
http://portalmelhoresamigos.com.br/jabuti-um-amigo-pra-vida-toda/
Uma roda de conversa poderá propiciar trocas de experiências que as crianças já
tiveram com animais. Fotos de momentos marcantes com esses animais poderão
ser socializadas.
PrÁticas de LinGuaGem
Análise linguística/semiótica (ortografização)
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Oralidade
objetos de conHecimento
Formas de composição de narrativas
Estratégia de leitura
Leitura de imagens em narrativas visuais
Formas de composição de narrativas
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Ordem alfabética/Polissemia
Pesquisa
Planejamento de texto oral / Exposição oral
Estratégia de leitura
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula
HabiLidades
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF15LP04) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos expressi-vos gráfico-visuais em textos multissemióticos.
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas, relacionando imagens e palavras e interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras, ono-matopeias).
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhe-cendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas etc.), orientando-se por rotei-ro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação comu-nicativa.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupan-do-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
2- o jabuti falante
2.1- pesquise as diferenças entre um jabuti, um cágado e uma tartaruga.
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2.2- pesquise os animais domésticos e os silvestres. faça um quadro bem ca-
prichado em seu caderno de Ciências e classifique-os, indicando se são do-
mésticos ou silvestres.
2.3- identifique a grande descoberta do menino, ao final do texto.
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orientações Para o ProFessor
(2.2): Atividade interdisciplinar – Ciências da Natureza
(2.3): As crianças, na verdade, qualquer leitor, ficam ansiosas para saber o desfecho de uma história. Fazer a leitura do livro mostrando as imagens e fazendo pausas pode ser uma estratégia para motivar o interesse e a atenção pelo que acontecerá no final. Portanto, momentos de conversa sobre o desfecho da história podem ser muito significativos, pois são uma oportunidade de você, professor, analisar as possíveis leituras ou conclusões que seus estudantes estão traçando, se são pertinentes ou não.
PrÁtica de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Estratégia de leituraPesquisa
HabiLidades
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
3. a vaidade da tartaruga
3.1- explique o que você compreende ser a vaidade.
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3.2- você se considera uma pessoa vaidosa? JustifiQue a sua resposta.
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3.3- indique qual lição a tartaruga deveria ter aprendido por ter sido vaidosa.
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orientações Para o ProFessor
(3.1 a 3.4): A vaidade nesse texto é o ponto-chave a ser discutido com as crianças.
Quais seriam as vantagens ou desvantagens de ser vaidoso(a)?
Quais as consequências da vaidade na vida das pessoas?
PrÁticas de LinGuaGem
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Escrita colaborativaEstratégia de leitura
HabiLidades
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e es-trutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
4. o ganso das penas douradas
4.1- identifique uma característica marcante do ganso e uma característica
marcante da Mocrélia.
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4.2- explique o encantamento do ganso.
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4.3- você achou a atitude de Mocrélia correta? Justifique a sua resposta.
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4.4- a atitude das filhas de Mocrélia foram adequadas? Justifique a sua resposta.
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orientações Para o ProFessor
(4.1 a 4.6): As características comportamentais das personagens nesse texto podem ser bem exploradas. Foque também a relação das filhas com a mãe.
O ganso poderia fazer o papel de pessoas na nossa sociedade.
Estimule que os alunos conversem sobre pessoas que promovem o bem e que, muitas vezes, não são valorizadas pela população.
Seria interessante fazer um levantamento de pessoas que tiveram ou ainda têm atitudes pacíficas e gentis, não só no Brasil, mas em várias partes do mundo.
Pode ser uma atividade feita de modo interdisciplinar com o componente curricular Ensino Religioso.
PrÁticas de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Estratégia de leituraEscrita colaborativa
HabiLidades
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e es-trutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
5- o sapo impaciente
5.1- você sabe o que significa “metamorfose de uma borboleta”? explique sua
resposta.
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5.2- analise a imagem a seguir e faça o que se pede.
explique, em um parágrafo, o que ocorreu com a lagarta.
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5.3- em um pequeno grupo, elaborem um texto instrucional ensinando outras
crianças a confeccionar dobraduras diferentes das que você fez na aula de
arte. siga um passo a passo para facilitar a exposição das informações.
5.4- explique o ditado popular: “Quem tem pressa come cru” e relacione-o
com o texto.
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orientações Para o ProFessor
(5.1 a 5.4): As atividades desenvolvidas para esse conto devem ser trabalhadas de modo interdisciplinar com a área Ciências da Natureza.
Aborde a metamorfose da borboleta de forma mais lúdica.
Faça um passeio com as crianças em um borboletário da cidade, por exemplo, para que possam visualizar com mais clareza o que veem nas imagens dos livros.
Envolva também as aulas de Arte com esse conteúdo e possibilite que as crianças construam dobraduras, sigam passos para a confecção de miniaturas e que possam criar vídeos ensinando outras crianças a confeccionar outras de dobraduras.
(5.6): Desenvolva alguma dinâmica com as crianças, em que tenham de trabalhar com a espera, com a paciência. Promova discussões sobre a impaciência na atualidade, para situações cotidianas.
Fale da diferença de gerações e da diferença de vida no campo e na cidade grande.
PrÁticas de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Pesquisa
Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica
Escrita colaborativa
Estratégia de leitura
HabiLidades
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
6. a araponga e a onça
6.1- descreva uma araponga.
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6.2- “o Brasil tem muito passarinho”. pesquise e anote a seguir os nomes de
duas aves de cada uma das cinco regiões do Brasil: sul, sudeste, Norte, Nor-
deste e Centro-oeste.
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6.3- acesse o link a seguir e leia a reportagem.
http://redeglobo.globo.com/globoecologia/noticia/2011/07/parece-acai-mas-e--fruta-da-jucara.html
identifique o gênero textual.
orientações Para o ProFessor
(6.1 a 6.3): As aulas de Ciências poderão ser mais interessantes com a procura de informações sobre os animais brasileiros.
Pesquisar na internet notícias ou estudos sobre esses animais enriquecerá as aulas.
Trabalhe de forma interdisciplinar também com Geografia, estudando as regiões bra-sileiras onde esses animais são encontrados.
Estimule os alunos a pesquisar e conhecer o trabalho dos agricultores brasileiros e a importância do trabalho deles para a vida no espaço urbano. Para isso, utilize notícias e reportagens para trabalhar esse gênero textual.
PrÁticas de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Estratégia de leitura
Pesquisa
Compreensão em leitura
Reconstrução das condições de produção e recepção de textos
Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na refe-renciação e construção da coesão
HabiLidades
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF04LP19) Ler e compreender textos expositivos de divulgação científica para crian-ças, considerando a situação comunicativa e o tema/ assunto do texto.
(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substitui-ção lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e ar-ticuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, compara-ção), com nível suficiente de informatividade.
7. o gato, o galo, o cachorro, o carneiro, o bode e o burro
7.1- explique o significado da expressão: “A união faz a força”.
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7.2- faça uma pesquisa sobre uma fábula chamada os músicos de Bremen. a
história possui muitas versões, sendo a dos irmãos grimm uma das mais co-
nhecidas.
7.3- observe se há intertextualidade entre essa fábula e o conto 7. "o gato, o
galo, o cachorro, o carneiro, o bode e o burro”, do livro Histórias que um jabuti
me contou.
7.4- elabore em seu caderno um texto comparando as duas histórias lidas.
orientações Para o ProFessor
Quantos animais fazem parte dessa história!
Quantas abordagens interessantes podem ser pensadas! A história os músicos de Bremen pode ser comparada a essa história do livro, a fim de possibilitar aos alunos perceberem elementos de intertextualidade e reconto.
PrÁticas de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Estratégia de leitura
Reconstrução das condições de produção e recepção de textos
Construção do sistema alfabético/ Estabelecimento de relações anafóricas na refe-renciação e construção da coesão
HabiLidades
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substitui-ção lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e ar-ticuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, compara-ção), com nível suficiente de informatividade.
8. o sapo e o ratinho
8.1- você concorda com o sapo, quando ele diz que o rato estava com inveja
dele? justifique a sua resposta.
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8.2- elabore um parágrafo modificando o final da história.
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orientações Para o ProFessor
Que tal levar vários instrumentos para a sala de aula para mostrar às crianças?
Comparar os sons e o formato de cada um deles.
Que características especiais as flautas têm?
Quais os tipos de flauta que existem?
Alguma criança toca flauta?
Quanto à mudança do final da história, seria importante que cada criança apresen-tasse oralmente seu texto para a turma. Seria outro momento de prática do respei-to para com o próximo: saber ouvir.
PrÁticas de LinGuaGem
Oralidade
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Produção de textoConstrução do sistema alfabético/Convenções da escrita
HabiLidades
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digi-tal, respeitando pontos de vista diferentes.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumera-ções) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
9. o corvo, o espinho, a vela, a vaca e a moça
9.1- releia o trecho a seguir:
“Antigamente, a gente não se casava com quem queria.”
Converse com uma pessoa idosa e verifique se essa afirmativa é verdadeira ou
falsa. registre, no caderno de História, as informações que obteve.
9.2- Compare os casamentos da atualidade com os de antigamente. elabore
um texto bem criativo, relatando as semelhanças e diferenças entre eles. ilus-
tre o seu texto com imagens que exemplifiquem o seu texto. depois de revi-
sado pelo professor, você deverá digitar o seu texto, incluindo suas imagens,
para a confecção de um álbum digital.
orientações Para o ProFessor
Abordar o tema “casamento” na atualidade e antigamente.
Fotos de família antigas e atuais, podem exemplificar muitas diferenças e semelhan-ças entre assa comemoração.
Como são as formações das famílias atualmente? E as celebrações religiosas conti-nuam acontecendo?
Momentos de discussão entre as crianças e a produção individual de um álbum digital para posterior apresentação mobilizarão a turma para trabalhar determinadas habilidades importantes no campo da expressão oral e das artes.
PrÁtica de LinGuaGem
Oralidade
objetos de conHecimento
Características da conversação espontânea
Oralidade pública/Intercâmbio conversacional em sala de aula
HabiLidades
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial, res-peitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação, formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do interlocutor.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocupan-do-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
10. a rã e a cobra
10.1- indique o maior conflito da mãe.
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10.2- descreva a rã e a cobra.
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10.3- relate como a rã conheceu o caçador.
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10.4- indique as três provas dadas pelo rei aos seus filhos.
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10.5- indique qual foi o comportamento da rã diante desses pedidos.
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10.6- o namorado da rã a magoou? Justifique a sua resposta.
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10.7- explique como a rã se transformou numa bela moça.
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10.8- indique qual foi a decisão do rei, quanto ao herdeiro do trono.
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10.9- relate, em um pequeno parágrafo, o que aconteceu com a cobra ao
final da história.
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orientações Para o ProFessor
Trabalhe com as crianças o significado de um conflito em uma narrativa. Explore as descrições das personagens, com características tanto físicas quanto comporta-mentais.
Recontar oralmente uma história de forma coletiva ajuda as crianças a relembrarem os fatos encadeadores da narrativa. Cada criança conta uma parte da história e a outra continua.
PrÁticas de LinGuaGem
Análise linguística/semiótica (Ortografização)
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Formas de composição de narrativas
Estratégia de leitura
Escrita colaborativa
HabiLidades
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em primeira e terceira pessoas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF05LP12) Planejar e produzir, com autonomia, textos instrucionais de regras de jogo, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
11. a rã e o gênio da chuva
11.1- pesquise na internet as diferenças entre sapo, rã e perereca.
organize as informações em um quadro. utilize o espaço abaixo.
orientação Para o ProFessor
Trabalhe a atividade proposta de forma interdisciplinar à área do conhecimen-to Ciências da Natureza.
PrÁtica de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
objeto de conHecimento
Pesquisa
HabiLidade
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
12. Patufet e o boi comilão
releia os trechos a seguir e faça o que se pede.
“patim, patam. patum...
senhoras e senhores de boa vontade
patim, patam, patum...
Não me pisem. patufet está na cidade.”
“estou na pança do booooi porque a chuva já foooooi.
estou na pança do booooi porque a chuva já foooooi.”
12.1- indique os motivos pelos quais patufet cantou essas musiquinhas.
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12.2- identifique uma história infantil que apresenta uma personagem peque-
na, não tanto como patufet, mas que seja o seu tamanho uma das suas carac-
terísticas principais.
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12.3- explique como patufet voltou para casa com sua família.
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orientações Para o ProFessor
As obras literárias O pequeno polegar e O pequeno príncipe podem ser trabalhadas em conjunto com esse texto.
Estimule que os alunos conheçam essas obras e comparem as personagens principais. Eles também podem reconhecer a época em que foram escritas as obras.
Ressalte as estratégias usadas por cada personagem para enfrentar seus desafios.
PrÁtica de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Estratégia de leitura
Reconstrução das condições de produção e recepção de textos
HabiLidades
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
13. a raposa e a onça
13.1- Quirino disse para tiago que não é tão fácil encontrar tanta bondade por
onde andamos. você concorda com ele? Justifique a sua resposta.
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13.2- recorte de jornais uma notícia que trate de alguma atitude bondosa.
13.3- o conto também aborda a questão da “justiça”.
a) defina justiça.
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B) você achou correta a visão de justiça do sapo ao final da história? Justifique
a sua resposta.
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C) entreviste algumas pessoas da sua família ou amigos para descobrir o que
eles pensam sobre a importância da justiça na atualidade. em sala de aula,
você deverá relatar para seus colegas essa experiência.
orientações Para o ProFessor
O que é bondade? Tem como distinguirmos as pessoas boas das más?
O que podemos fazer para termos mais atitudes de bondade na atualidade?
Que tal apresentar para as crianças a campanha do “Lacre do Bem”? Acesse o link <http://lacredobem.com.br/>.
Uma campanha na escola pode ser realizada com base nessa iniciativa. Como abordar a “justiça” com as crianças?
Começando pelas atitudes do dia a dia, que acontecem na própria família e na escola.
Questões políticas devem ser abordadas de acordo com a maturidade e o perfil da turma.
Num âmbito mais próximo da realidade das crianças, elas conseguem compreender melhor alguns temas polêmicos.
O gênero textual Entrevista deve ser abordado, para que as crianças possam realizar a atividade sugerida para esse texto.
Levante os conhecimentos dos alunos sobre o gênero: tipo de perguntas que devem fazer, a postura do entrevistador, como registrar as respostas, etc.
PrÁticas de LinGuaGem
Oralidade
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Análise linguística/semiótica (ortografização)
Produção de textos (escrita compartilhada e autônoma)
objetos de conHecimento
Produção de texto
Compreensão em leitura
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/ordem alfabética/polissemia
Escrita colaborativa
Relato oral/Registro formal e informal
HabiLidades
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digi-tal, respeitando pontos de vista diferentes.
(EF04LP09) Ler e compreender, com autonomia, boletos, faturas e carnês, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções do gê-nero (campos, itens elencados, medidas de consumo, código de barras) e conside-rando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhe-cendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal e es-trutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comu-nicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências etc.).
52
14. o gambá e a onça
14.1- pesquise as principais características e os hábitos dos gambás.
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14.2- a onça é um animal predador. identifique os hábitos alimentares desse
animal.
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14.3- o gambá foi muito esperto nessa história, enganando a onça. relate
alguma situação em que você tenha sido muito esperto(a) como o gambá ou
enganado(a) como a onça e depois conte oralmente para seus colegas.
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orientações Para o ProFessor
As crianças têm conhecimentos sobre a cadeia alimentar?
Seria interessante retomar ou introduzir esse conteúdo para entender por que, geral-mente, a onça é vista sempre como um animal muito esperto e temido pelos outros animais.
Muitos animais têm estratégias de defesa muito interessantes. Que animais, além do gambá, podem ser exemplos disso?
PrÁticas de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Oralidade
objetos de conHecimento
Pesquisa
Produção de texto
HabiLidades
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digi-tal, respeitando pontos de vista diferentes.
15. a abelha, a cigarra e a mosca
15.1- releia o trecho a seguir e faça o que se pede.
“(...) em um dia de primavera como este, uma abelha trabalhadeira voava
de flor em flor. pegava o néctar, levava-o para a colmeia e, lá, transfor-
mava-o em mel”
a) defina néctar e colmeia.
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B) identifique os benefícios ou malefícios do mel na alimentação humana.
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c) analise a imagem a seguir e faça o que se pede.
elabore um parágrafo bem completo explicando o esquema acima.
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15.2- identifique a importância dos insetos para o meio ambiente e para a vida
humana.
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15.3- em nossa sociedade, existem pessoas que se comportam como a abe-
lha, a cigarra e a mosca. Muitos trabalham “duro” e outros apenas criticam. se
você estivesse no lugar da abelha, explique qual seria sua atitude com a cigarra
e a mosca.
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orientações Para o ProFessor
As aulas de Ciências poderão ser enriquecidas com as atividades propostas para esse texto. Qual a importância dos insetos para a vida humana? Muitos insetos podem ser transmissores de doenças. Que tal pesquisar isso? E como acontece o trabalho do apicultor? De que forma o mel deve ser introduzido na dieta alimentar dos seres humanos?
PrÁticas de LinGuaGem
Análise linguística/semiótica (ortografização)
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Oralidade
objetos de conHecimento
Conhecimento do alfabeto do português do Brasil/Ordem alfabética/Polissemia
Pesquisa
Formação do leitor literário/Leitura multissemiótica
Produção de texto
HabiLidades
(EF04LP03) Localizar palavras no dicionário para esclarecer significados, reconhe-cendo o significado mais plausível para o contexto que deu origem à consulta.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de interesse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios impressos ou digitais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa e digi-tal, respeitando pontos de vista diferentes.
16. o sumiço de quirino
16.1- releia o trecho a seguir.
“eu tinha então seis anos.
Quando completei sete, mais nenhum bicho falou comigo.”
a) explique o que poderia ter acontecido para tiago não mais conversar com
animais.
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B) as férias eram sempre especiais para tiago? Justifique a sua resposta.
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você já deve ter escutado histórias interessantes que alguma pessoa tenha lhe
contado. Com essa obra, você conheceu várias histórias que o jabuti contou.
agora é hora de você contar a sua. escolha algum momento marcante da sua
vida e conte oralmente para seus colegas.
orientações Para o ProFessor
Momentos de prazer e descanso chegam ao fim.
Como as crianças lidam com isso?
As férias ou feriados prolongados guardam lembranças muitas vezes inesquecíveis e que muitas vezes não se repetirão.
Muitos povos tinham o hábito e, ainda têm, de contar histórias para seus familiares e amigos.
É muito importante que, através da oralidade, as crianças consigam recontar histó-rias que se tornaram marcantes em suas vidas.
PrÁticas de LinGuaGem
Leitura/escuta (compartilhada e autônoma)
Oralidade
objetos de conHecimento
Estratégia de leitura
Contagem de histórias
HabiLidades
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
componente curriculAr Arte
competências específicas de arte para o ensino Fundamental
1. explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções
artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das co-
munidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos
tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural,
histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diver-
sidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da arte e suas práticas
integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnolo-
gias de informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas
condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas
suas articulações.
3. pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – espe-
cialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a
identidade brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas,
reelaborando-as nas criações em arte.
4. experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imagina-
ção, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e
criação artística.
6. estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compre-
endendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de
circulação da arte na sociedade.
7. problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tec-
nológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e
apresentações artísticas.
8. desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e
colaborativo nas artes.
9. analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, ma-
terial e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
1. o sapo impaciente
1.1- demonstre o seu potencial artístico, fazendo uma dobradura de lagarta,
borboleta e outra de sapo.
orientações Para o ProFessor
Estimule o aluno a usar a criatividade e CRIAR um jabuti com a argila entregue por você.
PrÁtica de LinGuaGem
Artes visuais
objeto de conHecimento
Processos de criação
HabiLidades
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintu-ra, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, foto-grafia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
orientação Para o ProFessor
Estimule o aluno a usar e criar um jabuti com a argila entregue por você.
2. o gato, o galo, o cachorro, o carneiro, o bode e o burro
2.1- pesquise a história “os músicos de Bremen”, faça uma comparação entre
ela e a história 7. "o gato, o galo, o cachorro, o carneiro, o bode e o burro” do
livro Histórias que um jabuti me contou.
discuta oralmente com os colegas quais as diferenças e semelhanças entre
elas.
agora, que tal fazermos uma encenação teatral? escolha uma das histórias e,
em grupo. encene-a.
orientações Para o ProFessor
A história “Os músicos de Bremen” pode ser comparada a esta e encenada pelas crianças.
Peça aos alunos que se organizem em grupos e escolham que história preferem encenar.
Estipule quanto tempo cada grupo terá para se apresentar.
Estimule-os a dedicarem-se a ensaios e a pensarem como será feita a apresentação.
Exposição de desenhos sobre a história é outra maneira de valorizar a criatividade das crianças.
PrÁtica de LinGuaGem
Teatro
objetos de conHecimento
Contextos e práticas
HabiLidade
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro pre-sentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
3. o sapo e o ratinho
3.1- faça um cartaz com imagens de todos os tipos de flautas que existem.
3.2- vamos confeccionar uma flauta com material reciclado. siga o passo a
passo a seguir:
confecção de flauta
Materiais: Cano fino de pvC e fita crepe
modo de fazer
1- prepare previamente, para entregar às crianças, 2 pe-
daços de cano pvC, um de 30 cm e outro de 20 cm.
2- os pedaços de cano devem ser tampados em uma
de suas extremidades.
3- una, com fita crepe ou elástico, os dois pedaços de
cano, deixando a extremidade com os buracos tampa-
dos virada para baixo.
4- alinhe por cima os canos e ajunte-os com fita crepe.
como tocar
para tocar a flauta, mostre aos alunos que basta assoprar a parte aberta do
cano. estimule que eles assoprem de formas diferentes, com intensidades di-
ferentes, por exemplo, para obter sons variados.
a flauta pode ser feita também com tubos de papelão (como de papel-alumí-
nio ou filme de pvC).
organize alguns ensaios e proponha às crianças momentos de apresentação
da flauta trabalhando os sons.
3.3- agora, é hora de tocar. Conheça a sonoridade da flauta que você criou.
perceba os sons mais graves e mais agudos que são possíveis de ser emitidos
pelo instrumento.
orientações Para o ProFessor
Que tal levar vários instrumentos para a sala de aula para mostrar às crianças?
Comparar os sons e o formato de cada um deles.
Que características especiais as flautas têm?
Quais os tipos de flauta que existem? Alguma criança toca flauta?
PrÁtica de LinGuaGem
Artes visuais
objeto de conHecimento
Processos de criação
HabiLidade
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
68
4. o corvo, o espinho, a vela, a vaca e a moça
4.1- Compare os casamentos da atualidade com os de antigamente. ilustre o
texto que você elaborou na atividade de língua portuguesa sobre esse assunto
com imagens que exemplifiquem o seu texto. depois de revisado pelo profes-
sor, você deverá digitar o seu texto, incluindo suas imagens, para a confecção
de um álbum digital.
orientações Para o ProFessor
Continue a abordagem do tema “casamento” na atualidade e antigamente, iniciada em atividade feita no componente curricular Língua Portuguesa e História.
Como são as formações das famílias atualmente?
E as celebrações religiosas continuam acontecendo?
Depois de resgatar discussão entre as crianças, proponha a produção individual de um álbum digital para posterior apresentação.
PrÁtica de LinGuaGem
Artes visuais
objeto de conHecimento
Processos de criação
HabiLidade
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
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5. a rã e o gênio da chuva
orientações Para o ProFessor
As crianças deverão encenar a história lida.
Organize a turma em pequenos grupos e peça que ensaiem os diálogos para apre-sentação.
PrÁtica de LinGuaGem
Teatro
objetos de conHecimento
Contextos e práticas
HabiLidade
(EF15AR18) Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro pre-sentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório ficcional.
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componente curriculAr educAção FíSicA
competências específicas de educação Física para o ensino Fundamental
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vín-
culos com a organização da vida coletiva e individual.
2. planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as
possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se en-
volver no processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas
corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das
atividades laborais.
4. identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza
e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados
na mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender
seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às
práticas corporais e aos seus participantes.
6. interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos
às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas parti-
cipam.
7. reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da
identidade cultural dos povos e grupos.
8. usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar
o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade
e a promoção da saúde.
9. reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão,
propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto co-
munitário.
10. experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos,
danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais
72
brincadeiras e joGos PoPuLares do brasiL e do mundo
1. vamos brincar de esconde-esconde. Mas esta é uma versão diferente.
a) organizem-se em dois grupos – grupo a e grupo B.
b) o professor vai esconder bolinhas de gude pelos espaços livres da escola.
c) o professor marcará um tempo de 2 minutos para que dois alunos de cada
grupo saiam em busca das bolinhas e depois coloque-as em um vasilhame.
d) posicionem-se na linha demarcada e, antes de iniciar a procura, os 4 alunos
deverão dizer:
Jabuticaba, jabuticaba
Não acaba
Jabuti, jabuti
tenha pena de mim.
e) ao terminar o verso, os 4 alunos devem sair correndo para procurar as bo-
linhas.
f) toda vez que recomeçar, os alunos deverão falar o verso novamente.
g) ganha a equipe que conseguir encontrar mais bolinhas.
orientações Para o ProFessor
A brincadeira proposta nessa atividade visa estimular a elaboração de estratégias e as vivências da brincadeira.
Em uma competição que envolve sorte e agilidade, promove-se a necessária conti-nuidade das experiências em torno do brincar.
Para realizar a brincadeira, esconda as bolinhas antes de os estudantes chegarem ao pátio.
Pode-se colocar apenas uma bolinha de gude em um lugar ou até 10 bolinhas por lugar.
O fator sorte também estará em jogo, pois, toda vez que encontrar muitas bolinhas de uma só vez, o grupo computará muitos pontos.
PrÁticas de LinGuaGem
Brincadeiras e jogos
objetos de conHecimento
Brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo
HabiLidade
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando a importân-cia desse patrimônio histórico cultural.
74
reFerênciAS
Brasil. Ministério da educação. Base Nacional Comum Curricular. Terceira Versão.
Brasília: MeC, 2017 disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-con-
tent/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. acesso em: 16 abr. 2018.
freire, p. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.
51. ed. são paulo: Cortez, 2011.
lerNer, d. Ler e escrever: o real, o possível e o necessário. porto alegre: artmed,
2002.