matéria: xô, pavio curto!

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F I M  D E  S E M A N A , 2 3  E  2 4  D E  J A N E I R O  D E  2 0 1 6  -  A N O  3 2  -  E D I Ç Ã O  N º  1 6 0 3 Xô, pavio CURTO! Artes visuais AQUI JOAN VIROU MIRÓ A correria do dia a dia e o es- tresse estão deixando as pes- soas cada vez mais impaci- entes e, muitas vezes, gros- seiras. Conheça os tratamen- tos e as técnicas que ajudam a superar o problema Páginas 2 a 4 Você não é uma FRAUDE A dura missão de conviver com o próprio sucesso Página 20

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Healthcare


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F I M   D E   S E M A N A , 2 3   E   2 4   D E   J A N E I R O   D E   2 0 1 6   ­   A N O   3 2   ­   E D I Ç Ã O   N º   1 6 0 3

Xô, pavio

CURTO!

Artes visuais

AQUI  JOAN VIROU  MIRÓ

A correria do dia a dia e o es-tresse estão deixando as pes-soas cada vez mais impaci-entes e, muitas vezes, gros-seiras. Conheça os tratamen-tos e as técnicas que ajudam a superar o problema

Páginas 2 a 4

Você não é uma

FRAUDEA dura missão de convivercom o próprio sucesso

Página 20

4 viverbem GAZETA DO POVO FIM DE SEMANA, 23 E 24 DE JANEIRO DE 2016

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////comportamento

da psiquiatra é um programa de uso de técnicas de manejo da raiva – como as rodas de conversa CNV –, na prática de assertividade e nas terapiascognitivo-comportamental. Para este, vai depender de um diagnóstico médico, que deveavaliar a presença de outros transtornos, interações com remédios e tolerância pesso-al. Ela também reforça que é essencial associar a psicotera-pia ao tratamento farmacoló-gico e orientar os familiares sobre como auxiliar uma pes-soa no momento da crise. O tratamento associado foi umaluz no fim do túnel para L.M.,que afirma ser só o começo de uma mudança radical. “Hoje posso dizer que sou outra pes-soa, estou bem e vivo desfru-tando o melhor”, salienta.

universal, por si, ela não é ca-paz de desencadear ataquesde fúria. Alguns fatores de-vem chamar a atenção para a necessidade de uma avalia-ção profissional: a frequênciae intensidade dos episódios, as manifestações de agressivi-dade verbal ou física, destrui-ção de patrimônio ou autoa-gressão e consequências gra-ves dos atos para a vida pesso-a l e ocupac iona l do indivíduo. No entanto, Elke Fernandes reforça que a irrita-bilidade é comum em váriostranstornos e que cada um apresenta sintomas específi-cos que merecem a avaliação aprofundada de gente capaci-tada para o diagnóstico.

O tratamento destes trans-tornos pode ser psicossocial ou farmacológico. A sugestão

ou reprimi-la. Porém, combaixo autocontrole ou grandeimpulsividade, a raiva podeentão explodir, caso não seja coibida pela razão”, ressalta.

Sinal vermelhoA história de L.M., 56 anos,

começou ainda criança, quan-do ela era agressiva ao ser con-trariada pelos pais. Não con-cluiu a faculdade, ficou poucotempo no emprego e, quando começou a namorar, tinha ataques de fúria frequentes até que as agressões, antes ver-bais, se tornaram também físi-cas. Foi quando o marido for-malizou o pedido de divórcio que ela recusou. Com uma se-gunda chance, L.M. iniciou sessões de terapia e acompa-nhamento psiquiátrico.

Embora sentir raiva seja

André Rodrigues / Gazeta do Povo

PETIT BOM GOURMET TEM AULAS 

DURANTE AS FÉRIAS NO PÁTIO BATEL

Durante as férias, o Petit Bom Gourmet promo-ve, no Pátio Batel, atividades gratuitas ligadas à gastronomia para a criançada de 4 a 10 anos. A programação vai até 13 de fevereiro no Estúdio Bom Gourmet Gazeta do Povo Pátio Batel e conta com 61 aulas de cozinha ministradas pelos chefs Guilherme Guzela (foto) e Sandy Kirchner, e contação de história para a garotada. Os chefs mirins vão aprender receitas simples de cookies, minipizzas, picolés entre outras, e vão ouvir histórias contadas pela Contarte como A Princesa e a Ervilha, João e Maria e A história do Homem Biscoito. A participação é gratuita. Mais informações e inscrições no site www.gazetado-povo.com.br/bomgourmet/estudio/.

CINTO AJUDARÁ CEGOS A SE GUIAREM POR VIBRAÇÕES

A equipe alemã da empresa FeelSpace (feelspace.de) cri-ou um equipamento voltado para ajudar deficientes visu-ais a se deslocarem por cida-des. O dispositivo, ainda pro-tótipo, é um cinto com 32 mi-cro motores que vibram, indi-cando ao usuário para onde ele deve ir sem a necessidade de informações visuais. Se-gundo a FeelSpace, o equipa-mento terá também um apli-

cativo por meio do qual os de-ficientes visuais poderão de-terminar até onde querem ser guiados. A empresa também pretende fazer com que o equipamento funcione via Bluetooth com aplicativos de navegação como o Google Maps. Um dispositivo plena-mente funcional no segundo trimestre de 2016. O preço ini-cial do cinto será de 800 euros (cerca de R$ 3376).

Divulgação

Manter dis-tância de uma situa-ção ou pes-soa que cau-sa o estresse ajuda a con-trolar a raiva.

Shutterstock

Saiba mais

l Respire – Inspirar e expirar profunda e lentamente garante o fluxo de oxigênio necessário pa-ra diminuir o ritmo cardíaco e a pressão arterial, relaxar os mús-culos e acalmar a mente.

l Afaste-se – Mantendo distân-cia de uma situação ou pessoa que causa o estresse, o indivíduo consegue interpretar e levantar e hipóteses de forma racional e controlada.

l Volte – Depois de acalmar a mente e diminuir a adrenalina, a pessoa pode voltar à origem do problema e encontrar soluções mais criativas e adequadas.

O que fazer se você sentir que um ataque de fúria está próximo: 

Exemplo começa em casa

Cada pessoa tem mecanismos próprios pa-ra lidar com as emoções em geral e, alguns deles, são aprendidos ao longo do cresci-mento. Emoções como a raiva aparecem desde fases precoces da vida, enquanto que o desenvolvimento estrutural e funcio-nal do córtex cerebral – responsável por re-gular e avaliar formas de lidar com os senti-mentos – ocorre mais lenta e progressiva-mente, até o fim da adolescência. Por isso, a maneira de reagir diante das emoções precisa ser ensinada, acompanhada e me-diada por adultos, principalmente da famí-lia. Não se deve inibir emoções como raiva, medo ou frustração, muito menos reforçar manifestações inadequadas. É importante ensinar a criança desde cedo a nomear seus sentimentos e dar exemplos de como lidar com cada um deles, criando um repertório de ações e reações para cada situação. Isso ajuda a desenvolver indivíduos com habili-dades sociais e menos risco de comporta-mentos impulsivos e agressivos.