materia - comex - 15.09.2014 - direito civil em diante.doc

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  • 8/11/2019 Materia - Comex - 15.09.2014 - Direito Civil em diante.doc

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    Instituies de Direito Pblico e Privado

    Direito Civil

    o ramo do Direito mais extenso. Regulado pelo Cdigo Civil.

    O Direito Civil estuda as relaes estabelecidas entre os

    particulares entre si (quer sejam pessoas fsicas ou jurdicas) e

    entre os particulares e seus bens

    !em " tudo aquilo que pode vir a satisfa#er uma necessidade

    O bem pode ser:

    Material tudo aquilo que pode ser medido, pesado. Ex: um

    imvel, um automvel, um obeto de arte, uma oia, et!.

    Imaterial: aquele que n"o pode ser visto, medido, pesado. Ex:

    #onra, direitos autorais, mar!as e patentes.

    Personalidade e Capacidade $urdica

    O ser #umano passa a ter !apa!idade ur$di!a quando do

    nas!imento !om vida. Constata%se a vida quando o!orreu a respira&"o.

    ' lei protege o nascituro(o )eto* desde a !on!ep&"o, lembrando%

    se que o !rime de aborto en!ontra%se previsto no Cdigo +enal (C+*.' !apa!idade Civil, ou sea, a possibilidade de prati!ar atos !ivis e

    !ontrair obriga&es somente atingida aos - anos.

    Exemplos de atos !ivis: !asamento, assinar um !ontrato, abrir !onta

    !orrente em ban!o, obter C/0 1 Carteira /a!ional de 0abilita&"o.

    'os - anos de idade atinge%se plena e total !apa!idade, ou sea,a pessoa pode prati!ar so2in#a todos os atos da vida !ivil.

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    O !asamento !ivil3legal no 4rasil aquele regulamentado em lei

    (Cdigo Civil*, e somente pode ser !ontra$do entre pessoas de sexo

    di)erente.

    Entre -5 e - anos poss$vel o !asamento, desde que autori2ado

    pelo pai, m"e ou respons6vel.

    7e os pais ou respons6veis re!usarem a autori2a&"o para !asar,

    esta poder6 ser suprida udi!ialmente.

    %mancipa&o

    8rata%se da aquisi&"o da !apa!idade !ivil antes da idade legal. '

    eman!ipa&"o somente pode envolver pessoas que se situem entre a

    idade de -5 e - anos.

    ' !apa!idade !ivil e a penal s"o atingidas aos - anos, enquanto a

    eleitoral aos -5 anos (lembrando%se que o voto )a!ultativo*.

    O atingimento da !apa!idade !ivil por eman!ipa&"o irrelevantepara aspe!tos penais ou para, por exemplo, obter C./.0. (Carteira

    /a!ional de 0abilita&"o*

    ' pessoa menor de -5 anos de idade !onsiderada

    '!O*+',%-+% I-C'P'. devendo ser representada por seus

    pais ou respons6vel legal.

    ' pessoa que se situa entre -5 e - anos /%'+I0',%-+%

    I-C'P'., devendo ser assistidapor seus pais ou respons6vel legal.

    ' pessoa maior de - anos de idade P%-',%-+%!apa2 de

    prati!ar os atos da vida !ivil, isto , pode prati!ar os atos da vida !ivil

    so2in#a.

    +essoa, no sentido ur$di!o, o sueito do Direito. ' pessoa pode

    ser:

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    1sica: o ser #umano. 7ua exist9n!ia ur$di!a !ome&a quando

    do registro do nas!imento no Cartrio de Registro Civil, onde se obt9m

    a Certid"o de /as!imento.

    $urdica2 o agrupamento de indiv$duos que se asso!iam !om a

    )inalidade de atingir determinado obetivo. 7ua exist9n!ia ur$di!a

    !ome&a quando do registro dos seus atos !onstitutivos (Contrato

    7o!ial* na $*C%P% unta Comer!ial do Estado de 7"o +aulo (trata%

    se de rg"o estadual*.

    Incapacidade 'bsoluta: 7"o absolutamente incapa#es deexer!er pessoalmente os atos da vida !ivil (devem ser representadas

    pelos pais ou respons6veis* as seguintes pessoas:

    -* Menores de -5 anos de idade, a !i9n!ia mdi!a entende que o

    menor de -5 anos de idade n"o !apa2 de entender a import;n!ia e

    gravidade dos atos da vida !ivil, ou sea, ainda n"o tem maturidade

    su)i!iente.

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    O grau de in!apa!idade ser6 )ixado !om base em uma per$!ia

    mdi!o%psiqui6tri!a, mandada reali2ar pelo ui2 de Direito (pro!esso no

    forum*.

    Incapacidade /elativa: as pessoas relativamente in!apa2es podem

    parti!ipar da vida !ivil desde que assistidas pelos pais ou

    respons6veis.

    's pessoas relativamente incapa#ess"o as seguintes:

    -* Os maiores de -5 anos e menores de -anos. De a!ordo !om a

    medi!ina as pessoas nessas !ondi&es s"o par!ialmente !apa2es de

    entender a gravidade e import;n!ia dos atos da vida !ivil.

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    %mancipa&o2 /elembre3se que a emancipa&o corresponde a

    aquisi&o da capacidade civil antes da idade le4al

    's situa&es que permitem a eman!ipa&"o s"o as seguintes:

    -. 'o atingir a maioridade (- anos*.

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    +odas as 5ip6teses de emancipa&o e7i4em idade mnima de

    89 anos ' emancipa&o relaciona:se a aquisi&o da capacidade

    civil

    ' eman!ipa&"o deve ser registrada no Cartrio de Registro Civil

    das +essoas /aturais.

    Pessoa jurdica

    Pessoas jurdicas s&o a4rupamentos 5umanos dotados de

    vida pr6pria e recon5ecidos como sendo titulares de direito e

    sujeitos a deveres e obri4aes

    8rata%se de uma )i!&"o legal, posto que sua atividade en!ontra%se

    regulamentada em lei.

    ' pessoa ur$di!a atua por meio de pessoas )$si!as denominadas:

    s!ios, gerentes, diretores, superintendentes.

    ' exist9n!ia legal da pessoa ur$di!a !ome&a quando do registro

    dos seus atos !onstitutivos (!ontrato so!ial, estatuto so!ial* $*C%P%

    unta Comer!ial Do Estado de 7"o +aulo, sendo este um 6r4&o

    estadual

    Do !ontrato so!ial deve !onstar os seguintes elementos:

    -. O nome ou ra2"o so!ial, alm do endere&o. /ome de )antasia

    . O !apital so!ial !om a divis"o deste entre os s!ios

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    . ' )orma de reparti&"o dos lu!ros (sempre dependendo do tipo de

    empresa3pessoa ur$di!a !riada*

    5. ' representa&"o ur$di!a da empresa: ela ser6 e)etivada por

    aqueles que os prprios s!ios designaram (assinatura de !#eques,

    assinatura de !ontratos, parti!ipa&"o em audi9n!ias et!*

    . Os bens da empresa (m6quinas, ve$!ulos, !omputadores,

    bebedores, bal!es, arm6rios*, que devem ser per)eitamente

    individuali2ados

    . O pr%labore ou a retirada mensal devida aos s!ios, na mesma

    !lausula !ontratual pode ser introdu2ida uma re)er9n!ia a!er!a depr9mios

    A. Entrada e sa$da dos s!ios. Os s!ios podem deliberar que a

    sa$da de algum deles provo!ar6 a dissolu&"o da empresa.

    ' entrada de novos s!ios pode ou n"o )i!ar !ondi!ionada a

    !on!ord;n!ia dos outros.

    -F. 'utori2a&"o ou n"o para abrir )ranquias ou )iliais (na mesma!idade, no Estado%Membro ou )ora do pa$s*.

    --. 'bertura do !apital so!ial no mer!ado a!ion6rio (bolsa de valores*.

    -

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    Direito +ubli!o Interno: ' Gni"o (Koverno Iederal*, Estados Membros,

    os Muni!$pios, o Distrito Iederal.

    Essas pessoas ur$di!as s"o !lassi)i!adas de a!ordo !om o ramo

    ou segmento do Direito ao qual perten!em.

    'ssim, as pessoas ur$di!as perten!em ao:

    Direito +rabal5ista: sindi!atos dos ban!6rios, metal@rgi!os,

    )edera&es, !on)edera&es.

    Direito Civil: asso!ia&es, so!iedades simples, )unda&es,!ooperativas.

    Direito %mpresarial: 7o!iedade 'n?nima, 7o!iedade limitada,

    7o!iedade em /ome Coletivo, 7o!iedade em Comandita por '&es,

    7o!iedade de em Comandita simples.

    1undaes2 elas podem ser de Direito Publico ou Privado(particular)

    Esse tipo de so!iedade n"o tem por obetivo obter lu!ro, sendo

    que o lu!ro eventualmente !onseguido deve ser reinvestido na prpria

    )unda&"o.

    O obetivo de toda e qualquer )unda&"o benemrito, ou sea,

    prestar servi&o aos ne!essitados ou proteger !ertas !ategorias de

    pessoas.

    's )unda&es podem ser:

    +ubli!as: s"o aquelas !riadas e geren!iadas pelo +oder +@bli!o ex:

    IG/'J (Iunda&"o /a!ional dos Lndios*, IE4EM (Iunda&"o do 4em

    Estar do Menor que #oe a atual Iunda&"o Casa*, IG/D'+

    (Iunda&"o ao Desenvolvimento 'dministrativo +@bli!o*.

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    +rivado: s"o aquelas !riadas e geren!iadas por parti!ulares ex:

    Iunda&"o 4rades!o, Iunda&"o 'rton 7ena Iunda&"o Roberto

    Marin#o IKH Iunda&"o Ket@lio Hargas.

    ' funda&o pode ser criada por qualquer pessoa fsica ou

    jurdica 'quele que pretende criar uma funda&o pode fa#;:lo

    por meio de escritura publica (durante a vida do instituidor) ou por

    meio de testamento (ap6s a morte do instituidor)

    ' pessoa )$si!a ou ur$di!a que pretender !riar uma )unda&"o deveelaborar seus estatutos, espe!i)i!ando quem ser"o os gestores ou

    administradores, qual o obetivo da )unda&"o, tempo de dura&"o,

    !ausas de extin&"o, revestimentos dos lu!ros bens que integrar"o a

    )unda&"o.

    Os estatutos de toda e qualquer )unda&"o devem ser submetidos e

    ser aprovados pelo +romotor de usti&a do forummais prximo. 0ipteses de Extin&"o

    ' e7tin&oda )unda&"o o!orre das seguintes #ipteses:

    -* +elo en!erramento do pra2o estabele!ido pelo !riador3 instituidor.

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    Direito Contratual

    Contrato " o ne4ocio jurdico estabelecido entre duas ou mais

    pessoas e que 4era direitos e obri4aes

    Os elementos do !ontrato s"o os seguintes:

    -* 's partes !ontratantes (!ontrato de !ompra e venda* !omprador e

    vendedor (!ontrato de lo!a&"o* lo!ador e lo!at6rio

    * O a!ordo de vontades.

    8ipos de Contratos

    Gnilaterais: s"o aqueles que envolvem a parti!ipa&"o de apenas uma

    pessoa. Ex: 8estamento

    4ilaterais: s"o aqueles que envolvem a parti!ipa&"o de duas ou mais

    pessoas. Ex: Contrato de transporte (metr?*.

    Onerosos: s"o aqueles que envolvem direitos e obriga&es para ambos

    os !ontratantes onerosos. Ex: !ompra e venda 3 !ontrato de trabal#o.

    Kratuitos: s"o aqueles que envolvem direitos e obriga&es para apenas

    uma das partes. Ex: doa&"o.

    Iormais: s"o aqueles que se aper)ei&oam de a!ordo !om normas

    previstas em lei. Ex.: 8odo e qualquer nego!io ur$di!o (transa&"o*

    envolvendo o bem imvel somente se e)etiva mediante es!ritura

    publi!a, registrada em !artrio, lembrando%se que nego!io ur$di!o

    envolvendo imvel gera obriga&"o de pagar J.8.4.J (Jmposto

    8ransmiss"o de 4ens Jmveis* Contrato de !asamento 1 s pode )a2er

    no !artrio de registro !ivil

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    Jn)ormais: s"o aqueles que se e)etivam (aper)ei&oam* de maneira

    simples, ou sea, sem )orma ur$di!a espe!$)i!a. 'lguns !ontratos

    in)ormais s"o t6!itos (n"o es!ritos* Ex.: !ontrato de !ompra e venda de

    bem de pequeno valor.

    NJnter%vivos s"o aqueles !elebrados para produ2ir e)eitos enquanto os

    !ontratantes est"o vivos. Ex.: Contrato de trabal#o, !ontrato de

    presta&"o de servi&os edu!a!ionais.

    NCausa%mortis s"o aqueles que produ2ir"o e)eito depois da morte. Ex.:

    8estamento.

    +atrimoniais: s"o aqueles neg!ios ur$di!os que envolvem

    trans)er9n!ia de patrim?nio. Ex.: !ompra e venda.

    +essoais: s"o aqueles que /PO envolvem trans)er9n!ia de patrim?nio.

    Ex: Casamento, registro de nome !ivil.

    Bi!itos: s"o aqueles elaborados dentro da lei. Ex.: !ontrato de

    presta&"o de servi&os edu!a!ionais.

    Jl$!itos: s"o aqueles que desobede!em a lei (ilegais* Ex.: Contrato para

    )ormar quadril#a, importa&"o e exporta&"o de txi!o, !ontrabando.

    Defeitos ou vcios do ne46cio $urdico

    Muitas ve2es, neg!io ur$di!o n"o )oi reali2ado de maneira

    !orreta, !onstando nele !ertas irregularidades.

    Os v$!ios ou de)eitos do nego!io ur$di!o s"o os seguintes:

    % erro

    % dolo

    % !oa&"o

    % estado de perigo

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    % les"o

    % )raude !ontra !redores

    % simula&"o

    %rro1 a )alsa no&"o sobre alguma !oisa (ignor;n!ia*. /esse !aso, o

    agente erra por !onta prpria. Ex.: !omprar um quadro de um pintor

    pensando ser de outro.

    Dolo 1 o arti)$!io usado para enganar3ludibriar algum. /esta

    situa&"o, o agente prati!a neg!io ur$di!o indu2ido por ter!eiro. Ex:

    indiv$duo vende uma !aneta ban#ada a ouro, alegando ser de ouro.Coa&o1 !orresponde a viol9n!ia )$si!a ou moral que impede algum

    de pro!eder livremente. ' !oa&"o deve ser exer!ida de tal )orma que

    insira na v$tima )undado temor de dano iminente e !onsider6vel Q sua

    pessoa, Q sua )am$lia ou aos seus bens, para )or&ar a !ontratar. Ex.:

    amea&a de sequestro, amea&a de apli!ar uma surra.

    %stado de Peri4o 1 a !ir!unst;n!ia em que algum assumeobriga&"o ex!essivamente onerosa para salvar%se, ou a pessoa de sua

    )am$lia, de grave dano !on#e!ido pela outra parte, aproveitando%se da

    situa&"o para obter !ondi&es mais vantaosas em uma

    transa&"o3neg!io ur$di!o. Ex: promessa de pagamento de grande

    soma em din#eiro para que sea salvo de um prov6vel a)ogamento.

    /o estado de perigo !ara!teri2a%se sempre a situa&"o de salvamento

    (vida, sa@de*.

    es&o 1 o!orre quando uma pessoa, sob press"o de urgente

    ne!essidade, ou por inexperi9n!ia, se obriga a presta&"o

    mani)estamente despropor!ional ao valor da presta&"o oposta. Ex.:

    vender produto por pre&o despropor!ional ( ve2es mais !aro*.

    /a les"o, a ne!essidade re)ere%se a questes de nature2a patrimonial.

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    1raude contra Credores 1 o!orre quando o devedor insolvente

    (patrim?nio n"o su)i!iente para saldar as d$vidas*, ou na imin9n!ia de

    o ser, des)al!a seu patrim?nio, onerando ou alienando bens ou ainda

    es!ondendo%os. 7ua veri)i!a&"o a!arreta a anula&"o do neg!io

    ur$di!o.

    imula&o 1 !ara!teri2a%se quando da elabora&"o de de!lara&"o

    enganosa da vontade para preudi!ar ter!eiros ou !om a )inalidade de

    enganar a lei. Ex: !ompra e venda de imvel por valor in)erior ao

    verdadeiro !om a )inalidade de enganar o )is!o.

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    Direito do Consumidor

    O direito do consumidor " um conjunto de re4ras jurdicas

    que visa equilibrar as relaes decorrentes do consumo de bens e

    servios< preservando os interesses do consumidor

    Partesnas Rela&es de Consumo

    7"o partes nas rela&es de !onsumo o !onsumidor e o )orne!edor.

    Consumidor : " o sujeito que< na sociedade de consumo< adquire

    bens ou contrata a presta&o de servios como destinat=rio final

    1ornecedor : " o que desenvolve atividades de produ&o> 5oras de um dia e @s G do dia

    se4uinte< a conta4em redu#ida dessa 5ora< computando:se como

    de G> minutos e H se4undos< devendo sua remunera&o ter um

    acr"scimo de >H< pelo menos< em rela&o @ 5ora diurna

    Remunera&"o

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    O trabal#o n"o pode ser reali2ado gratuitamente. Deve #aver uma

    remunera&"o pelos servi&os prestados, eis que o #omem trabal#a para

    prover sua subsist9n!ia e a de sua )am$lia. Essa remunera&"o

    denomina%se sal6rio, ordenado, ven!imentos ou #onor6rios.

    Tuando reali2ado por subordina&"o ao v$n!ulo empregat$!io, o

    trabal#o remunerado pelo empregador e nessas !ondi&es tal

    retribui&"o se denomina mais !omumente sal6rio ou ordenado.

    ' express"o #onor6rios adotada para designar a retribui&"o dotrabal#o prestado por pro)issional liberal.

    7al6rio U Iixa&"o, Redu&"o, 4ene)$!ios e +arti!ipa&"o nos Bu!ros

    ' fi7a&o do sal=rio " feita de comum acordo entre

    empre4ador e empre4ado ou baseada nos parFmetros do mercadode trabal5o ou< ainda< fi7ada pelo empre4ador e aceita pelo

    empre4ado< parte mais fraca na rela&o e que< portanto< dadas

    certas circunstFncias< n&o encontra outra alternativa sen&o aderir

    @ oferta

    ' remunera&"o pode ser paga por dia, por semana, por quin2ena

    ou mensalmente. ' retribui&"o deve se dar em din#eiro, na )orma de

    remunera&"o )ixa, por tare)a ou empreitada, podendo ser !omposta de

    !omisses, goretas ou grati)i!a&es ou, ainda, !omposta de utilidades,

    !omo transporte, moradia, alimenta&"o (!esta b6si!a*, edu!a&"o aos

    )il#os, ve$!ulos, assist9n!ia mdi!a, re!rea&"o et!.

    Compem tamb"m a remunera&o< as 5oras e7trasH ou JH sobre o

    sal=rio mnimo) e de periculosidade (H sobre o sal=rio fi7o do

    empre4ado)< devidos aos que trabal5am com inflam=veis ou

    eletricidade

    Os sal6rios ser"o reaustados nos termos da lei, do !ontrato

    individual ou !onven&"o !oletiva, vedada a redu&"o salarial, ex!eto em

    !asos de redu&"o da ornada, mediante a!ordo entre as partes.

    Regido por Medida +rovisria, a parti!ipa&"o do empregado noslu!ros da empresa devida mediante regras estabele!idas !om o

    empregador e uma !omiss"o representativa dos empregados, assistida

    pelo sindi!ato da respe!tiva !ategoria, estabele!endo%se, em

    do!umento )ormal, os obetivos a serem al!an&ados em termos de

    produ&"o, a )im de )a2erem us Q parti!ipa&"o de per!entual )ixado

    nesse mesmo do!umento, que vai assinado pelo empregador e pela!omiss"o de empregados, remetendo%se uma via ao rg"o sindi!al.

    7al6rio%Maternidade, Krati)i!a&"o e -=V 7al6rio

    O sal6rio%maternidade )a2 parte do !onunto de regras de prote&"o

    do trabal#o da mul#er e !onsiste em !on!eder%l#e o direito a !ento e

    vinte dias de li!en&a, sem preu$2o do emprego e do sal6rio, em

    per$odo anterior e posterior ao parto. 'lm disso, )i!a o empregador

    impedido de despedir do trabal#o a mul#er gr6vida.

    's grati)i!a&es !onsistem em pagamentos em din#eiro ou

    utilidades a empregados em de!orr9n!ia de lei, a!ordos ou mera

    liberalidade.

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    Desde que n"o ten#a tido mais de !in!o )altas n"o usti)i!adas no

    trabal#o, o empregado ter6 direito de go2ar trinta dias de )rias

    !orridos, !aso !ontr6rio, se tiver )altado e n"o tiver usti)i!ado, de seis a

    !ator2e )altas, ter6 vinte dias !orridos de )rias. Ialtando de quin2e a

    vinte e tr9s dias, sem usti)i!a&"o, ter6 de2oito dias !orridos de )rias.

    Ialtando de vinte e quatro a trinta e dois dias, sem usti)i!a&"o, ter6

    apenas do2e dias de )rias. 7e )altar mais de trinta e tr9s dias, sem

    usti)i!a&"o, n"o ter6 direito a )rias.

    Jgualmente, n"o ter6 direito a )rias, nos seguintes !asos:

    i* se no primeiro per$odo aquisitivo deixar o emprego e n"o )orreadmitido dentro de sessenta dias aps sua sa$da

    ii* se esteve em go2o de li!en&a remunerada por mais de trinta dias e

    iii* se esteve re!ebendo do J/77 aux$lio%doen&a ou por a!idente de

    trabal#o, por mais de seis meses, mesmo que des!ontinuadamente.

    Remunera&"o e 'bono

    Durante o perodo de f"rias o empre4ado ser= remunerado

    normalmente< asse4urando:l5e a lei< para esse perodo< pelo

    menos um tero a mais do que o sal=rio normal

    7e o empregado quiser poder6 pedir o abono pe!uni6rio que

    !orresponde ao direito de !onverter um ter&o do per$odo de )rias em

    din#eiro. 'ssim sendo, re!eber6 de2 dias em din#eiro e go2ar6 vinte

    dias de )rias.

    O empregado tambm poder6 ser remunerado a t$tulo de )rias, no

    !aso de, tendo mais de um ano de trabal#o, pedir demiss"o ou )or

    despedido sem usta !ausa. /esse !aso, as )rias ven!idas e n"o

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    go2adas ser"o pagas em din#eiro totalmente, e as )rias do per$odo

    aquisitivo in!ompleto ser"o pagas na propor&"o de um do2e avos por

    m9s de servi&o ou )ra&"o superior a !ator2e dias.

    's )rias propor!ionais s n"o ser"o remuneradas se #ouver

    despedida por usta !ausa.

    Tuanto Qs )rias propor!ionais de empregados admitidos a menos

    de um ano, o pagamento ser6 )eito se #ouve demiss"o sem usta

    !ausa. Tuem pede demiss"o sem !ompletar um ano de !asa, perde o

    direito Qs )rias propor!ionais.

    7uspens"o, Jnterrup&"o e Res!is"o do Contrato de 8rabal#o

    O empregado a)astado do emprego tem asseguradas pela lei

    (artigo >- da CB8*, aps seu retorno, todas as vantagens que, em sua

    aus9n!ia, ten#am sido atribu$das Q !ategoria a que perten!ia naempresa.

    +or isso, a suspens"o ou interrup&"o do trabal#o, em virtude das

    exig9n!ias do servi&o militar ou outros en!argos p@bli!os, n"o

    !onstituem motivos para altera&"o ou res!is"o do !ontrato de trabal#o.

    'ssim, ter6 direito a retornar ao trabal#o o empregado aposentado por

    invalide2 que, re!uperado, ten#a sua aposentadoria !an!elada.

    'lm disso, a lei !on!ede ao empregado direito a deixar de !ompare!er

    ao trabal#o em diversas situa&es que espe!i)i!a, sem preu$2o de

    perda da )un&"o:

    i* )ale!imento de )amiliar

    ii* seu !asamento

    iii* nas!imento de )il#o

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    iv* doa&"o de sangue

    v* alistamento eleitoral

    vi* por exig9n!ias do servi&o militar e

    vii* exame vestibular no ensino superior.

    O !ontrato de trabal#o pode ter pra2o de dura&"o ou ent"o ser

    indeterminado. /a primeira #iptese, as partes t9m !on#e!imento de

    que se dar6 a dissolu&"o do !ontrato em pra2o !erto e podem, se

    quiserem, prorrogar o !ontrato ou !on!ordarem !om sua extin&"o.

    /a segunda #iptese, a resolu&"o do !ontrato pode se dar por

    vontade de uma das partes ou de ambas. ' res!is"o ser6 unilateral

    quando uma das partes toma a ini!iativa de dissolver o !ontrato: ou o

    empregador despede o empregado !om ou sem usta !ausa, ou o

    empregado pede demiss"o.

    Despedida por usta Causa e sem usta Causa

    7e o empregador toma a ini!iativa para dar o !ontrato de trabal#o

    por res!indido, o )a2 por uma de duas ra2es: i* por motivo usti)i!ado

    (usta !ausa* ou ii* sem motivo usti)i!ado (sem usta !ausa*.

    ' dissolu&"o do !ontrato ser6 !onsiderada de usta !ausa quando

    tiver por )undamento um ato prati!ado pelo empregado dentre os

    taxativamente previstos em lei, isto :

    i* ato de improbidade (desonestidade, )urto, )alta de integridade*

    ii* in!ontin9n!ia de !onduta (mau !omportamento*

    iii* mau pro!edimento (perturba&"o ao trabal#o*

    iv* nego!ia&"o #abitual

    v* !ondena&"o !riminal

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    7ervi&o, que !orresponde a uma import;n!ia equivalente a W do seu

    sal6rio, a )im de que possa, em !aso de despedida sem usta !ausa, de

    !essa&"o das atividades da empresa ou aposentadoria, se valer

    desses depsitos a titulo de indeni2a&"o. Em outras situa&es, a lei

    permite o levantamento no todo ou em parte dos depsitos vin!ulados:

    i* pelo empregado, em !aso de aquisi&"o de moradia ii* pelos

    dependentes, em !aso de )ale!imento do empregado.

    Desligamento do Empregado e +agamento das Herbas Res!isrias

    Res!indido o Contrato de 8rabal#o, deve o empregador dar baixa

    na Carteira de 8rabal#o, o que signi)i!a assinar e datar no espa&o

    !onstante da p6gina !orrespondente ao !ontrato, bem !omo )a2er a

    atuali2a&"o )inal. ' data de sa$da deve ser a do @ltimo dia !onsiderado

    trabal#ado.

    /"o sendo o !aso de )alta grave, o empregado despedido tem

    direito a aviso prvio de trinta dias !orridos, a !ontar do dia seguinte ao

    do re!ebimento do aviso, tendo duas #oras livres por dia, no !ome&o

    ou )im do expediente, ou a sete dias @teis seguidos. O empregador

    pode, se pre)erir, a)astar o empregado do servi&o, pagando%l#e o

    sal6rio durante o 'viso +rvio, !omo se ele tivesse trabal#ado. O

    empregado que pediu demiss"o n"o tem direito Qs #oras ou dias livres

    e, se n"o der 'viso +rvio, o empregador pode des!ontar, no a!erto

    )inal, o mesmo valor que pagaria se o tivesse despedido.

    +aga%se ainda ao empregado o saldo de sal6rio, !om as

    !omisses e3ou goretas quando devidas, a quantia que seria

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    depositada no IK87 sobre os @ltimos sal6rios, -3= sal6rio propor!ional

    ou seu saldo devido, e )rias ven!idas e propor!ionais. Devem ser

    pagos tambm as #oras extras reali2adas, o adi!ional noturno n"o

    eventual, o adi!ional de insalubridade ou peri!ulosidade, seam estes

    de!orrentes do Contrato ou de senten&a udi!ial.

    0omologa&"o e re!ibo de quita&"o. 8endo mais de um ano de

    trabal#o, a res!is"o do Contrato deve ser #omologada. ' #omologa&"o

    pode ser )eita no 7indi!ato da !ategoria do empregado ou na Delega!ia

    Regional do 8rabal#o (DR8*. Em lo!alidade que n"o dispon#a de DR8a #omologa&"o ser6 )eita pelo +romotor +@bli!o ou, em @ltimo !aso,

    pelo ui2 de +a2. /"o se #omologa saldo negativo de menos de um

    m9s de remunera&"o. 0avendo d$vidas em )avor da empresa de mais

    de um m9s de remunera&"o, a #omologa&"o ser6 )eita perante a

    usti&a do 8rabal#o, o mesmo a!onte!endo quanto ao empregado

    est6vel, aquele que n"o optou pelo IK87.

    Em qualquer #iptese, ne!ess6rio que o re!ibo espe!i)ique

    quanto o empregado re!ebeu, par!ela por par!ela, pois a quita&"o,

    segundo a Bei n .>

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    quando termina o pra#o do contrato de pra#o determinado -&o "

    devida em caso de demiss&o por justa causa< nem em caso de

    aposentadoria por invalide#< uma ve# que< neste ltimo caso< o

    contrato n&o " rescindido< mas apenas suspenso< sendo devida