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Outubro 2010www.ul.pt
A Universidade de Lisboa presta contas
Massa Crítica 4
Outubro 2010
A Universidade de Lisboa presta contas
Massa Crítica 4
Esta Edição da Massa Crítica integra cerca de uma centena de retratos de professores
e investigadores das cinco Faculdades criadas ainda durante a I República. Não foi
adoptado um critério específico de escolha e os retratos correspondem tanto ao seu
tempo de docentes, como ao percurso anterior de alunos, traduzindo a riqueza e
diversidade das presenças na Universidade.
Massa Crítica 4
Edição Reitoria da Universidade de Lisboa
Design Liliana Lopes Cardoso / João Rodrigues Gomes [Faculdade de Belas-Artes]
Produção Gráfica www.textype.pt
Tiragem 1500 exemplares
Depósito Legal 285 074/08
ISBN 978-972-9086-28-1
Outubro 2010
Mensagem do Reitor
Contrato de Confiança
Cursos, Estudantes e Diplomados
Orçamento da Universidade
Acção Social e Bolsas
Avaliação Externa
Garantia da Qualidade
Acreditação de Cursos
Internacionalização
Ensino a Distância, E-Learning na UL e Doutoramentos com Politécnicos
A Universidade e a Cidade
Áreas Estratégicas e Conselho Universitário
Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados
Produção Científica da UL, Divulgação da Investigação e Ciência na UL
UL INOVAR
Observatório dos Percursos dos Estudantes e Maiores de 23 Anos
SIBUL, Repositório e Memórias
Provedor do Estudante
Museus da Politécnica
Estatuto da Carreira Docente Universitária
Prémio Universidade de Lisboa 2009/2010
Prémios e Galardões
Associação dos Antigos Alunos da UL
ULis2011 - Centenário da Universidade de Lisboa
Doutoramentos Honoris Causa 2009/2010
ÍNDICE
7
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7MENSAGEM DO REItOR
Liberdade e criação “Uma universidade é escola de tudo, mas sobretudo de
liberdade” – a frase de Bernardino Machado merece ser recordada em ano de centenário
republicano, ao iniciar as Comemorações dos 100 Anos da Universidade de Lisboa que
assinalam a refundação na capital de uma instituição universitária.
Sem liberdade não há Universidade. Liberdade como valor indispensável à ciência, ao
conhecimento e à formação, ao trabalho intelectual e à consciência crítica. Liberdade
como princípio de organização e de participação, como realidade concreta na vida das
pessoas e das instituições.
Hoje, felizmente, a palavra liberdade é fácil de dizer. Mas o seu exercício efectivo é posto
em causa pela dependência cada vez maior de poderes políticos e económicos, pelos excessos
de uma burocracia estupidificante, fabricada dentro e fora das universidades, e pela asfixia do
tempo de professores e investigadores, obrigados a múltiplas, e tantas vezes inúteis, tarefas.
Chegou o momento histórico de ultrapassar o modelo humboldtiano que prevaleceu,
pelo menos como ideal, nas universidades contemporâneas. Não para o substituir pela
“universidade empresarial” que parece subjugar os espíritos, mas antes para o aprofundar,
construindo uma universidade centrada na criação. Criação de ciência e de conhecimento.
Criação pedagógica. Criação artística e cultural. Criação tecnológica. Compromisso com o
desenvolvimento económico e social.
Não há liberdade sem criação. E vice-versa.
As universidades são uma das invenções mais notáveis da humanidade, lugar dos maiores
progressos e descobertas científicas, dos grandes avanços do conhecimento e da cultura. E tal
só foi possível porque as universidades estavam protegidas de interesses imediatos, porque
foram capazes de se construírem (ou, pelo menos, de se imaginarem, o que já não é pouco)
como espaços de um tempo e de uma liberdade sem condição.
Se a sociedade as forçar à ditadura do imediato, a uma lógica produtivista e de rendibilidade,
se as constranger à adopção de medidas de puro oportunismo gestionário, desumanizadoras,
tornar-se-ão, a prazo, instituições inúteis e dispensáveis.
Incondicionalmente livres. Só assim poderemos estar ao serviço das pessoas e da sociedade,
exercer um pensamento crítico, participar com independência e criatividade na res publica.
António Sampaio da Nóvoa
11 de Outubro de 2010
2007/2008 3 658 diplomados2009/2010 3 658 + 831 = 4 489 diplomados
2010/2011 3 658 + 1 459 = 5 117 diplomados
2011/2012 3 658 + 1 992 = 5 650 diplomados
2012/2013 3 658 + 2 568 = 6 226 diplomados
+ 6850 diplomados
9
Contrato de Confiança Nos últimos anos, a Universidade de Lisboa procurou
lançar os alicerces de um Programa de Desenvolvimento que tivesse como base um contrato
de financiamento plurianual com o Governo. Na tomada de posse, em 23 de Maio de 2006,
o Reitor solicitou explicitamente, e nestes precisos termos, a “celebração de um contrato de
confiança” com compromissos e objectivos claros da parte da Universidade e do Governo.
Durante quatro anos, foi impossível concretizar esta intenção. Mas, no dia 10 de Janeiro
de 2010, o Governo aceitou, finalmente, assinar publicamente um contrato de confiança
no ensino superior para o futuro de Portugal. Nos termos deste Contrato, válido para
o próximo quadriénio, a Universidade de Lisboa compromete-se, entre 2009 e 2013,
a diplomar mais 6850 estudantes do que aqueles que seriam diplomados tendo como
referência a última estatística validada, referente ao ano de 2007/2008.
A Universidade de Lisboa compromete-se, ainda, a contribuir para a formação superior
da população activa, recorrendo também a meios de ensino a distância, e a promover a
mobilidade, a internacionalização, a empregabilidade e o empreendedorismo.
O Governo assume o compromisso de manter, durante o quadriénio, níveis idênticos de
financiamento da Universidade, sem prejuízo do objectivo de promover a convergência a
médio prazo dos recursos globais à disposição do ensino superior português com os valores
de referência à escala europeia.
Apesar dos objectivos extraordinariamente exigentes que foram fixados – aumento de
70% do número anual de diplomados com idênticos recursos humanos e financeiros –,
a Universidade de Lisboa tudo fará para os cumprir.
todavia, mal o Contrato acabou de ser celebrado, logo o Governo, por Despacho do Secretário
de Estado Adjunto e do Orçamento, de 18 de Agosto de 2010, decidiu impor às universidades
uma “reserva” de 20% da maioria das suas receitas próprias, particularmente das propinas.
É certo que o Despacho estipula que as instituições ficam “autorizadas a utilizar”
estas verbas, “desde que tal utilização seja indispensável para que os seus objectivos
estratégicos sejam atingidos”, e “depois de esgotado o recurso à gestão flexível”. Ainda
que assim seja – o que vivamente se espera – esta reserva atinge verbas pagas pelos
estudantes, as propinas, que deveriam estar ao abrigo de qualquer medida deste tipo.
Diplomas atribuídos no último ano (2008/2009) | 3 980 Licenciatura | 2 220
Cursos de pós-graduação | 79
Mestrado | 1 501
Doutoramento | 157
Agregação | 23
11
Cursos, Estudantes e Diplomados A Universidade de Lisboa tem vindo a
aumentar o número total dos seus estudantes. Na licenciatura assiste-se agora a uma
estabilização dos números, após as adaptações curriculares exigidas pelo Processo de
Bolonha. Nas pós-graduações o aumento dos estudantes tem sido muito significativo.
Actualmente, cerca de 40% dos estudantes da Universidade de Lisboa frequentam ciclos
de estudos pós-graduados, caminhando-se assim para o cumprimento do objectivo
estratégico de 50% de estudantes na licenciatura e 50% na pós-graduação.
Docentes sem Doutoramento | 769 (458 EtI – equivalentes a tempo integral)
Docentes com Doutoramento | 1 085 (986 EtI – equivalentes a tempo integral)
Pessoal não docente | 1 086 (1084 EtI – equivalentes a tempo integral)
total de estudantes
2006/2007 | 21 291
2007/2008 | 21 861
2008/2009 | 22 244
2009/2010 | 22 844
Estudantes do 1.º ciclo
(Licenciatura e 1.º ciclo do Mestrado integrado)
2006/2007 | 16 143
2007/2008 | 14 350
2008/2009 | 13 732
2009/2010 | 13 761
Estudantes do 2.º e 3.º ciclos
(2.º ciclo do Mestrado integrado, Pós-graduações, Mestrado e Doutoramento)
2006/2007 | 5 148
2007/2008 | 7 511
2008/2009 | 8 512
2009/2010 | 9 083
» Investimentos 2% - 3 milhões €
Orçamento de Estado »61% - 100 milhões €
» Propinas 13% - 21 milhões €
» Ciência (estimado) 11% - 18 milhões €
» Outras receitas próprias 13% - 21 milhões €
13
Orçamento da Universidade O financiamento público das universidades
portuguesas diminuiu consideravelmente desde 2006. Não se trata, apenas, de considerar
as verbas que foram atribuídas pelo Governo, mas também de levar em linha de conta os
encargos suplementares a que as Universidades passaram a estar obrigadas.
A principal dificuldade residiu na obrigatoriedade, imposta a partir de 2007, sem qualquer
compensação, de as instituições entregarem à Caixa Geral de Aposentações, como
entidades patronais, uma percentagem calculada a partir da massa salarial. É normal que
as universidades assumam este encargo, tal como as restantes entidades, se bem que
grande parte da administração pública dele esteja isento. Mas seria natural, como sempre
aconteceu no passado, que a existência de despesas suplementares fosse corrigida com
reforços orçamentais o que, desta vez, não aconteceu.
No ano de 2010, esta percentagem foi fixada pelo Governo em 15%, o que corresponde, no
caso da Universidade de Lisboa, a um valor próximo dos 12 milhões de euros.
O ano passado, escrevíamos na Massa Crítica 3: “No futuro, a sustentabilidade da UL passa
pela celebração de um contrato-programa com o Governo, que estabeleça um quadro
de financiamento plurianual com objectivos a serem atingidos e processos rigorosos de
avaliação”. A concretização do Contrato de Confiança, em 2010, permitiu reajustar o
Orçamento de Estado transferido para a Universidade de Lisboa repondo, no fundamental,
o nível de financiamento existente em 2006.
No último ano, por proposta do Reitor aprovada pelo Conselho Geral, foi adoptado um
novo Modelo de financiamento e gestão da UL que, em traços gerais, procura estabilizar um
mecanismo de afectação plurianual do orçamento de funcionamento, com base em cinco fundos:
87,5% | Fundo de financiamento básico (Actividades básicas das Faculdades, Institutos e Administração Central.)
5% | Fundo para objectivos estratégicos (Valorização da investigação numa lógica de matching e de internacionalização.)
1,5% | Fundo para programas conjuntos (Programas comuns a diversas Faculdades e Institutos, novos cursos e áreas científicas ou actividades que envolvem o conjunto da Universidade.)
2,5% | Fundo para o Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados (Funcionamento corrente do CRCSP - compras e património, serviços e contratos gerais, serviços financeiros, informática e comunicações, etc.)
3,5% | Fundo para coesão e necessidades especiais (Coesão e unidades especiais da UL, tais como Museus, IOP, III, etc.)
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15
Acção Social Os Serviços de Acção Social apoiam os estudantes mais carenciados
através da atribuição de bolsas de estudo e da prestação de serviços de alojamento e
alimentação. Os Serviços desenvolvem ainda a sua acção nas áreas do desporto e da
cultura, da saúde e da infância.
· Bolseiros em 2008/2009 | 3 053 estudantes
· Montante global das bolsas | 5,63 milhões de euros
· Alojamento | 13 residências universitárias (10 arrendadas) | 708 camas
· Encargo de exploração | 1,88 milhões de euros
· Alimentação | 5 refeitórios | 748 198 refeições
· Encargo de exploração | 3,42 milhões de euros
· Desporto | 71 actividades | 2 311 inscrições
· Encargo de exploração | 339 724 euros
Bolsas A Universidade de Lisboa concede ainda, todos os
anos, um conjunto diversificado de bolsas de mérito e de louvor,
com o apoio de entidades públicas e privadas. Desde 2008, no
quadro de uma parceria com a Fundação Amadeu Dias, atribui
bolsas de incentivo à investigação científica e/ou tecnológica em
articulação com o tecido empresarial.
Existe um Fundo de Apoio Académico para a concessão de bolsas
de apoio extraordinário, de mérito social, de mérito desportivo e
cultural e de apoio às actividades universitárias.
O programa UL Consciência Social procura atender a dificuldades
financeiras dos estudantes que resultem, principalmente, de
situações recentes de desemprego dos próprios ou dos seus familiares.
Em momentos de crise, é essencial reforçar as dimensões
da acção social, promovendo uma maior equidade
no acesso à Universidade e criando as condições que
favoreçam o sucesso académico. Com este objectivo,
devemos prosseguir uma política de reforço das bolsas
para estudantes carenciados e, ao mesmo tempo,
responder às necessidades existentes no plano da
alimentação e do alojamento. É útil prosseguir a política
de atribuição de diversos tipos de bolsa no âmbito do
Fundo de Apoio Académico da UL permitindo assim que
os estudantes possam realizar determinadas tarefas no
interior da Universidade.
(Plano estratégico de médio prazo | Plano de acção
para o quadriénio do mandato do Reitor 2009-2013)
17
Avaliação externa Em Setembro de 2007, a Universidade de Lisboa candidatou-se
ao Programa de Avaliação Institucional da European University Association, no quadro da
parceria lançada pelo Governo português com vista à avaliação externa das instituições
de ensino superior. A avaliação decorreu durante os anos de 2008 e 2009.
O relatório final, entregue em 2010, é um documento da maior importância, que vem
confirmar o acerto da linha estratégica da Universidade de Lisboa:
As a final word, the evaluation team has been positively impressed by the
commitment and the engagement of all people in the UL, especially of its
leadership. We are convinced that the initiatives undertaken by the leadership
of the UL are contributing to take the University in the right direction and we
strongly support the leadership along this road.
O relatório é muito elogioso para a Universidade de Lisboa, assinalando, em várias
passagens, a atitude construtiva e dialogante de professores, investigadores, estudantes
e pessoal não docente, bem como dos parceiros externos da UL.
O relatório foi tornado público no sítio da UL (www.ul.pt) e tem sido um documento
central na vida da Universidade ao longo do ano de 2010.
Concerning the UL, the evaluation team has to acknowledge that
change was the key concept in almost all our contacts with the
people of the University, and primarily with its leadership – the
Rector and his rectorate team. The commitment of the University to
change was not only clear but also commanding and pressing. The
strategic plan of the UL serves the need for change. The concrete
actions in the context of the action plan serve also the same
need. Under these circumstances, the evaluation team has only to
acknowledge that the UL traces with solid steps its way towards the
necessary change for its own improvement and that it fulfills all
requirements to succeed.
Ranking de Shangai | Uma vez mais, a
Universidade de Lisboa integra o Academic
Ranking of World Universities, o mais prestigiado
e reconhecido ranking das 500 melhores
universidades no mundo. Em Portugal, há apenas
duas universidades neste ranking: Lisboa e Porto.
A Universidade de Lisboa aparece situada entre
as 170 melhores universidades europeias.
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19» http://sites.google.com/a/campus.ul.pt/qualidade-ul
Garantia da Qualidade O relatório final da European University Association
recomendou à UL que prossiga o percurso já iniciado, reforçando activamente uma
cultura da qualidade. Baseada em padrões de excelência internacionais, a política de
garantia da qualidade abrange o conjunto de actividades que define as áreas de acção
da universidade.
Foram recentemente criadas duas estruturas permanentes:
O Conselho de Garantia da Qualidade, com funções consultivas, tem como missão
promover e avaliar a qualidade na UL, competindo-lhe: promover a qualidade
educacional, acompanhar os processos de avaliação interna e externa, propor modelos
de auto-avaliação, definir e rever os seus princípios, procedimentos e instrumentos;
estabelecer formas de colaboração com peritos internacionais da área da garantia da
qualidade; emitir recomendações; formular manuais de boas práticas e orientações.
Coordenado por um Pró-Reitor, é composto pelos presidentes das comissões ou grupos
responsáveis pela garantia da qualidade em cada unidade orgânica, três estudantes
designados pela Associação Académica da UL e um trabalhador não docente.
O Gabinete de Garantia da Qualidade dá apoio técnico e administrativo ao Conselho,
cabendo-lhe, designadamente: coordenar e apoiar os processos de avaliação interna e
de avaliação externa na UL; construir bases de dados, indicadores de gestão e dados
estatísticos, elaborando relatórios periódicos; assegurar um sistema de informação
e meios de divulgação dos processos de garantia da qualidade na universidade. O
lançamento da Newsletter e do site Qualidade UL enquadra-se nestes objectivos.
Iniciativas em curso:
· Inquéritos à satisfação de docentes e estudantes.
· Alunos com necessidades educativas especiais.
· Inquéritos aos docentes sobre a preparação escolar dos alunos que entram na Universidade.
· Programa de alargamento do horário de abertura das instalações e serviços da Universidade.
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21
Acreditação de Cursos Com a entrada em funcionamento da Agência de
Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES), a UL procedeu, no final de 2009,
à acreditação prévia de novos ciclos de estudos. No início de 2010, realizou-se a
acreditação preliminar de todos os ciclos de estudos já em funcionamento.
Este processo representou um grande e exigente desafio para a Universidade de Lisboa,
para a sua coesão e organização colectiva. A Reitoria teve a preocupação de analisar
criticamente a documentação, normativos e formulários da A3ES, produzindo pareceres
e orientações práticas. Organizou internamente uma equipa de trabalho que promoveu
a articulação com as direcções e os serviços das Unidades Orgânicas. Estabeleceu-se um
diálogo construtivo e esclarecedor com os serviços da A3ES.
Os processos da acreditação prévia e da acreditação preliminar, com incidência no ano
de 2010/2011, ainda não se encontram definitivamente concluídos. Mas o processo é,
globalmente, muito positivo para a Universidade de Lisboa.
Para além do esforço realizado pelo pessoal docente e não docente, é importante
assinalar o encargo financeiro que este processo representou para a Universidade, pago
pelo “Fundo para programas conjuntos”:
· Acreditação prévia | 57 500 €
· Acreditação preliminar | 147 000 €
Independentemente das nossas críticas à forma como o processo de acreditação foi
lançado e organizado em Portugal, não podemos deixar de reconhecer o modo exemplar
como o trabalho foi realizado no seio da UL e a articulação, próxima e eficaz, que se
estabeleceu com a A3ES.
Alguns dos novos cursos acreditados:
Licenciatura em Artes e Humanidades
Licenciatura em Desenho
Licenciatura em Planeamento e Gestão do território
Mestrado Integrado em Engenharia Física
Programa Doutoral do Centro Académico de Medicina de Lisboa
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23
Internacionalização A Universidade de Lisboa tem vindo a consolidar
a sua presença internacional, através da mobilidade de estudantes, professores e
investigadores e, mais recentemente, também de pessoal não docente.
O número de alunos estrangeiros representa actualmente 9,4% do total de alunos da UL.
Europa | Em 2009/2010, no âmbito do Programa LLP-Erasmus, a UL aumentou a
mobilidade de estudantes (850 estudantes enviados e recebidos), docentes e pessoal
não docente. A UL estabeleceu o Consórcio UL Erasmus Network (UL-EtN), com
empresas portuguesas de dimensão internacional, que visa dinamizar a mobilidade de
estudantes para a realização de estágios profissionais.
Brasil e PALOP | A UL tem acolhido um número crescente de estudantes do Brasil.
Importa destacar a acção, nos PALOP, das Faculdades de Direito (Brasil, Angola, Guiné,
Goa, Moçambique e timor-Leste) e de Medicina (Brasil, Cabo Verde, Moçambique e
São tomé). A actividade de Direito nos PALOP abrangeu este ano 1306 estudantes.
Os estudantes oriundos do Brasil e PALOP representam actualmente 70% dos alunos
estrangeiros da UL.
Estados Unidos da América e Canadá | A ligação às universidades norte-americanas, e
recentemente também às canadianas, aprofundou-se no decurso do ano de 2009/2010,
através da mobilidade de estudantes na área das Ciências, de acordos bilaterais e de
parcerias promovidas pelo Governo português (MIt, CMU, Ut-Austin, Harvard).
Ásia | A UL tem reforçado, de modo muito significativo, as
actividades desenvolvidas com a Ásia. Iniciaram-se intercâmbios
com o Japão e deu-se um novo ímpeto ao trabalho com as
universidades chinesas. Houve 50 estudantes em mobilidade com
universidades chinesas. Merece especial destaque a contribuição
do Instituto Confúcio, no ensino da língua chinesa, no apoio à
Licenciatura de Estudos Asiáticos e nas relações “diplomáticas”
com as universidades parceiras. A actividade deste Instituto
mobiliza cerca de 500 alunos.
Maria Amélia Loução, Vice-Reitora da UL,
foi seleccionada para membro da Comissão Científica
da UNICA (Rede de Universidades de Capitais
Europeias).
Virgílio Meira Soares, Professor Catedrático
da Faculdade de Ciências da UL,
foi eleito Presidente do Comité para o Ensino
Superior e Investigação do Conselho da Europa.
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25» http://elearninglab.ul.pt
Ensino a Distância No dia 7 de Julho de 2010, a Universidade de Lisboa
assinou um protocolo de cooperação com a Universidade Aberta, o Instituto Politécnico
de Lisboa (Escola Superior de Comunicação Social) e a Fundação para a Computação
Científica Nacional com a intenção de desenvolver o ensino a distância. Esta iniciativa
integra-se nos objectivos do Contrato de Confiança e procura reforçar a oferta formativa
com recurso a meios de ensino a distância.
E-learning na UL Ao longo de 2010, a UL assumiu como linha estratégica de
actuação e desenvolvimento para os próximos anos lectivos a divulgação de iniciativas
de promoção de utilização das tecnologias no ensino e o desenvolvimento de formação
em regime de e-learning.
O Programa e-learning na UL é uma aposta reflectida e integrada que oferece a docentes
e investigadores da UL infraestruturas de suporte, programas de formação e equipa de
apoio para a integração das tecnologias de informação e comunicação (tIC) no ensino e
investigação.
Doutoramentos com Politécnicos No dia 26 de Abril de 2010, a
Universidade de Lisboa assinou um protocolo com a Associação dos Institutos
Superiores Politécnicos de Portugal (ADISPOR) no sentido de promover a qualificação do
pessoal docente do ensino superior politécnico, através da realização de programas de
doutoramento nas suas diferentes áreas estratégicas.
No âmbito deste protocolo, foram fixados critérios, regras e condições para o
funcionamento destes programas de doutoramento, assumindo-se como objectivo o
doutoramento de, pelo menos, 200 docentes no quadriénio 2010-2013.
27
A Universidade e a Cidade Hoje, como ontem, assinalamos a ligação da
Universidade a Lisboa. Não é possível compreender a nossa história, e menos ainda o
nosso futuro, sem a compreensão plena da presença da cidade na universidade, e da
universidade na cidade.
Hoje, como ontem, sabemos que Lisboa é a nossa casa. A cidade
universitária será objecto de uma requalificação durante este
ano de Comemorações, com uma nova Alameda, o edifício da
Reitoria a assumir-se como espaço de Exposições e a Aula Magna
a aprofundar a sua vocação cultural e artística. No Chiado, a
Faculdade de Belas-Artes, participará na criação da Cidade das
Artes. Na Politécnica, os Museus e o Jardim Botânico serão lugar
de cada vez maior atracção e animação. Sempre em colaboração
com a Câmara Municipal de Lisboa. Nós somos Lisboa, cidade
universitária, cidade Erasmus, cidade da cultura e do conhecimento.
Daqui, procuramos projectar-nos no país e no mundo.
Hoje, como ontem, com prudência, admitindo as mais diversas configurações,
declaramos a vontade de unir esforços no sentido de construir uma grande instituição
universitária em Lisboa. No respeito pela identidade e pela história de todas as
instituições da capital, há-de ser possível continuar esse sonho que, em consciência,
sabemos ser o caminho certo. Isolados, estaremos condenados a uma posição
secundária no espaço europeu. Em conjunto, podemos transformar a ambição em
realidade, dotando o país de uma universidade de referência no plano internacional.
Foi em Lisboa que el-rei D. Dinis estabeleceu a
primeira Universidade portuguesa; e até à sua
transferência definitiva para Coimbra – onde
se mantém ainda hoje, com um brilho que
não deslustra as glórias do passado – mais
de cento e oitenta anos permaneceu essa
Universidade na capital do reino.
(J.M. Queiroz Velloso, Oração de Sapiência,
Abertura do ano académico de 1915/1916)
Presidentes dos Conselhos de Coordenação das Áreas Estratégicas | 2009-2010
Artes e Humanidades | Prof. Miguel Tamen
Ciências da Saúde | Prof. Joaquim Alexandre Ribeiro
Ciências Jurídicas e Económicas | Prof. António Pedro Barbas Homem
Ciências Sociais | Prof. João Barroso
29
Áreas Estratégicas A aprovação, em 2008, dos Estatutos da Universidade de
Lisboa consagrou um novo modelo de governo para a Universidade e permitiu iniciar o
processo de reorganização da sua estrutura e modo de funcionamento.
A criação das Áreas Estratégicas constitui um passo determinante na operacionalização
das transformações estruturais da Universidade de Lisboa e na preparação da resposta
aos desafios que se colocam ao ensino universitário, quer no plano nacional quer no
internacional.
Artes e Humanidades | Faculdade de Belas-Artes, Faculdade de Letras e unidades de
investigação associadas.
Ciências da Saúde | Faculdade de Farmácia, Faculdade de Medicina, Faculdade de Medicina
Dentária, Instituto de Medicina Molecular e unidades de investigação associadas.
Ciências e tecnologia | Faculdade de Ciências, Instituto Geofísico do Infante D. Luís,
Observatório Astronómico de Lisboa e unidades de investigação associadas.
Ciências Jurídicas e Económicas | Faculdade de Direito e unidades de investigação
associadas.
Ciências Sociais | Instituto de Ciências Sociais, Faculdade de Psicologia, Instituto de
Educação, Instituto de Geografia e Ordenamento do território, Instituto de Orientação
Profissional e unidades de investigação associadas.
Instrumento essencial para a concretização da missão de cada Área Estratégica é o
respectivo Plano de Acção. A Área Estratégica das Ciências Sociais já aprovou o seu Plano
de Acção para o período de 2010-2013 e a Área Estratégica das Ciências da Saúde tem o
seu Plano de Acção em fase adiantada de elaboração. A breve trecho as restantes Áreas
Estratégicas formalizarão os respectivos Planos de Acção.
Conselho Universitário As Áreas Estratégicas estão representadas, por
intermédio dos respectivos Presidentes dos Conselhos de Coordenação, no Conselho
Universitário, órgão estatutário ao qual cabe pronunciar-se sobre “as matérias que
se prendem com as linhas gerais de orientação da Universidade no plano científico e
pedagógico, a criação, a suspensão ou extinção de cursos que concedam grau académico e
a fixação dos valores máximos de admissões e de inscrições em cada ciclo de estudos”.
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Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados Criado oficialmente
com a publicação dos seus estatutos em Diário da República (2.ª série, n.º 244, 18 de
Dezembro de 2009), o Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados da UL (SPUL),
foi apresentado publicamente à UL em 20 de Abril 2010.
Neste primeiro ano de funcionamento, o SPUL assumiu como principais prioridades:
· Normalizar e simplificar os sistemas de informação (Financeiro, Recursos Humanos,
Académico e Gestão de Projectos);
· Criar um Service Desk;
· Analisar e definir políticas e procedimentos de segurança comuns dos sistemas de
comunicação;
· Definir e desenvolver o circuito orçamental, o circuito da receita e o circuito da despesa;
· Processar os vencimentos e outros abonos das unidades orgânicas da UL;
· Definir e desenvolver um sistema de contabilidade analítica;
· Lançar procedimentos concursais para o conjunto da UL e celebrar os respectivos
contratos (segurança, limpeza, energia, arranjos exteriores, etc.);
· Definir a estrutura e desenvolver o Sistema de Segurança e Saúde no trabalho;
· Preparar a organização de um Sistema de Recolha e Separação de Resíduos na UL;
· Iniciar a organização de um Sistema de Eficiência Energética na UL;
· Apoiar a acção do programa UL INOVAR.
Para além do referido anteriormente, parte substancial das tarefas
do SPUL tem estado relacionada com a sua organização interna:
definição da orgânica e regulamentos, criação de condições
logísticas para instalação física dos serviços e colaboradores do
SPUL e lançamento dos processos de mobilidade interna à UL e
dos procedimentos concursais para obtenção dos colaboradores
necessários à adequada prestação dos serviços que lhe são inerentes.
A candidatura do projecto SPUL – Serviços
Partilhados da Universidade de Lisboa
foi aceite à 8.ª Edição do Prémio
de Boas Práticas no Sector Público.
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Produção Científica da UL No primeiro semestre de 2010, a UL deu início
ao levantamento exaustivo das publicações científicas produzidas pelos seus Centros de
Investigação, Institutos e Laboratórios Associados. A base de dados, entretanto criada,
incide sobre um universo de cerca de 2400 investigadores doutorados, constituindo-se
como o instrumento indispensável a estudos bibliométricos e de benchmarking da
Universidade. A análise bibliométrica incluirá todas as publicações com filiação na UL,
indexadas, ou não, na Web of Science, relativas ao período 2000-2010, e estará a cargo
do Centre for Science and Technology Studies da Universidade de Leiden.
Divulgação da Investigação A Universidade de Lisboa faz parte da Atomium
Culture, uma associação supra-nacional sem fins lucrativos concebida com o objectivo
de promover e disseminar a investigação “Excelente” desenvolvida no espaço europeu,
contribuindo através da participação de universidades de referência, da imprensa e da
indústria para o desenvolvimento da sociedade do conhecimento. Os trabalhos de Marco
de Sá, Paulo Sousa e Francisco Couto (LaSige, FCUL) e Pedro Costa (GeoFCUL) foram
seleccionados para publicação.
Ciência na UL No decurso do ano de 2010, por iniciativa dos investigadores
Maria José Gomes e Pedro Lind, têm tido lugar diversas iniciativas relacionadas com a
Ciência na UL. Assinale-se, em particular, dois ciclos de palestras, Ciência em Português,
que se destinam a divulgar trabalhos científicos, designadamente dos investigadores
contratados ao abrigo do Compromisso Ciência. Estes ciclos têm sido particularmente
interessantes, ajudando a criar um inter-conhecimento no interior da UL e a divulgar a
investigação científica junto de um público mais vasto.
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M-Gate – Molecules Get Across the Epithelium
foi o primeiro prémio do concurso Idea 2
Product Portugal 2010. Este projecto, que
recebeu 10 000 euros, foi ainda premiado com o
segundo lugar no concurso Europeu I2P Europe
Challenge. A equipa é constituída por Miguel
Castanho, Marta Ribeiro, Henri Franquelim e
Isa Serrano do Instituto de Medicina Molecular.
» http://ww.ul.pt/inovar
UL INOVAR A UL INOVAR, Unidade de transferência de Conhecimento, tem como
missão: “Valorizar os resultados de investigação, através da promoção de interacções da
comunidade académica com a envolvente económica e social”.
No plano da transferência de tecnologia foram submetidas 13
patentes e 16 marcas, concedidas três licenças sobre patentes,
regulada a propriedade intelectual em diversos mestrados e
doutoramentos em empresa, apoiada a contratualização de
projectos com a indústria ou consórcios de I&D das Faculdades de
Belas-Artes, Farmácia, Ciências e Medicina. Foram ainda realizadas
acções de formação e sensibilização em cooperação com a
University Technology Enterprise Network, o Instituto de Medicina
Molecular, o Health Cluster Portugal e o Instituto Nacional de
Propriedade Industrial.
No campo do empreendedorismo foram apoiadas diversas equipas, que receberam
dois prémios.
No âmbito do Contrato de Desenvolvimento que assinou com o Governo, a UL
comprometeu-se a dinamizar a formação orientada para a criatividade, inovação
e empreendedorismo. Este ano foi leccionado o primeiro curso interdisciplinar de
empreendedorismo para mestrandos e doutorandos, integrando participantes de sete
Faculdades e Institutos da UL e do Instituto Politécnico de Lisboa.
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Observatório dos Percursos dos Estudantes O OPESt tem como
missão principal fornecer à comunidade escolar, aos decisores e à sociedade civil
um conhecimento sistemático, consistente e actualizado sobre os estudantes da
Universidade de Lisboa.
Últimas publicações (OPESt e Gabinete de Garantia da Qualidade):
Caloiros da UL: um ano depois
Sucesso escolar no 1.º ciclo da UL – 2007/2008
Os estudantes à entrada, Universidade de Lisboa – 2008/2009
Preparação escolar dos alunos do 1.º ano da UL: a perspectiva dos docentes
Os estudantes com necessidades educativas especiais
Indicadores oferta-procura – DGES 2009
Maiores de 23 Anos Regressar ou ingressar na universidade, após ou durante
uma experiência profissional, constitui uma escolha individual cada vez mais frequente.
Os percursos tendem hoje a ser menos lineares e previsíveis, para adquirirem uma natureza
mais flexível e experimental. Ora a formação ao longo da vida vem justamente adequar-se à
mudança social que começa a trazer para as universidades portuguesas franjas de estudantes
mais velhos, com uma actividade profissional e/ou que já constituíram família.
tem havido um aumento prudente do número de alunos colocados por via do concurso
especial Maiores de 23, sempre na sequência de um processo muito exigente de
avaliação e selecção.
2006/2007 | 205 alunos
2007/2008 | 229 alunos
2008/2009 | 198 alunos
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SIBUL O Sistema Integrado das Bibliotecas da Universidade de Lisboa é uma das
maiores redes de informação académica do país em número de bibliotecas, utilizadores e
volume de informação disponibilizada.
A colaboração entre bibliotecas tem-se mantido e aprofundado, no sentido da
optimização dos recursos existentes. Merece realce o trabalho de divulgação junto da
comunidade académica, bem como de formação de utilizadores e staff. têm-se alargado
os períodos de experimentação gratuita de conteúdos científicos.
A UL continua a integrar o consórcio b-on (biblioteca do conhecimento online) através
da subscrição de recursos e da participação em dois grupos de trabalho: técnico-
funcional e formação.
Repositório Recentemente, o SIBUL reforçou a sua política de divulgação e
disponibilização da produção científica da UL em acesso livre, através da aprovação
de uma política de depósito de publicações no seu Repositório e de uma colaboração
mais efectiva com o RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal). A
UL migrou o seu Repositório para o software DSpace e tem participado activamente no
grupo de trabalho nacional do Open Access.
Memória Vários são os projectos para a preservação e divulgação da Memória da
UL e das suas colecções patrimoniais, nomeadamente o tratamento e disponibilização
on-line de recortes de imprensa relativos à UL nos anos 1960-1990 e a digitalização
do livro antigo e espólios por algumas das Faculdades. também neste âmbito, foi
feito o diagnóstico preliminar dos Arquivos da UL com vista à sua gestão integrada e
preservação.
41
Provedor do Estudante O Provedor do Estudante é um órgão independente
que tem por função a defesa e a promoção dos direitos e interesses legítimos dos
estudantes no âmbito da Universidade de Lisboa. Este órgão iniciou a sua acção no
ano lectivo de 2009/2010, tendo sido investido como Provedor, em 10 de Dezembro de
2009, João Sousa Lopes, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências.
O Provedor, cuja actividade abrange todas as unidades, órgãos e membros da UL, actua
nos termos do Regulamento do Provedor do Estudante, elaborado pelo Conselho Geral,
que aprofunda o disposto nos Estatutos da UL sobre a competência do Provedor e
estabelece importantes regras para o seu relacionamento no âmbito da Universidade.
Neste primeiro ano da sua actividade, o Provedor estabeleceu contactos com as
Direcções e os Conselhos Pedagógicos, a Associação Académica da UL e as Associações
de Estudantes das Faculdades e Institutos, e interveio em processos de diversa natureza.
Na generalidade dos casos, os processos, apresentados pelos estudantes, expressavam
justas preocupações, muitas de interesse colectivo, tendo sido possível resolver ou
melhorar a maioria das situações a que respeitavam.
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43
Museus da Politécnica Ao longo dos últimos anos tem havido um intenso debate
sobre os Museus da Politécnica, em articulação com as iniciativas camarárias de aprovação
de um plano de pormenor para a zona do Parque Mayer, Jardim Botânico e Edifícios da
Politécnica. No Plano de Acção para o Quadriénio do Mandato do Reitor (2009-2013) assume-se
esta medida como a mais emblemática para os próximos anos, uma vez que estamos perante
um património da Universidade que é fundamental para a própria vida da cidade de Lisboa.
No dia 22 de Junho, foi discutido publicamente, com ampla participação, um relatório
produzido por uma equipa internacional, coordenada por Rosália Vargas e constituída por
Reinhold Leinfelder, Michael van Praet e Michele Lanzinger. Para além de muitas personalidades
da vida museológica, cultural, artística e universitária, estiveram presentes o Ministro da
Ciência, tecnologia e Ensino Superior e o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
O relatório, intitulado Future targets and structure of the Museu Nacional de História
Natural and the Museu de Ciência da Universidade de Lisboa (both known as Museus da
Politécnica), é um documento de grande qualidade, técnica e científica, constituindo um
elemento importante para a tomada de decisões pela Universidade de Lisboa.
Uma análise da discussão realizada, tanto na sessão de 22 de Junho como nas dezenas de
contribuições escritas que foram sendo recebidas, permite detectar três grandes linhas de
consenso:
1.ª A urgência de uma requalificação de todo o espaço, Jardim Botânico e Edifícios,
dando-lhe uma grande centralidade na vida cultural e museológica da cidade de Lisboa.
2.ª A necessidade de construir um programa museológico unificado, com uma identidade
própria e uma gestão integrada.
3.ª A conveniência de criar uma entidade autónoma que, juntando em consórcio a
Universidade, a Câmara Municipal, o Governo e outras entidades públicas e privadas,
assuma a direcção e a gestão do Museu.
Estas opções, contempladas no relatório internacional e confirmadas pela discussão
pública, devem agora ser concretizadas através de uma Comissão a nomear pelo Reitor.
Em aberto ficaram os eixos orientadores do programa museológico, bem como o nome da
nova instituição, decisões a tomar pelos órgãos de governo da Universidade, em diálogo
com as entidades que venham a associar-se a esta iniciativa.
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45
Estatuto da Carreira Docente Universitária No dia 19 de Março,
concluiu-se o processo de apreciação parlamentar do Estatuto da Carreira Docente
Universitária (ECDU), com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 205/09,
de 31 de Agosto.
No decurso dos últimos meses, sob a coordenação do Prof. António Pedro Barbas Homem
e com a participação de colegas de todas as Faculdades e Institutos da Universidade de
Lisboa, foi realizado um trabalho de preparação de vários anteprojectos de regulamentos
internos mencionados no ECDU.
Estes anteprojectos foram objecto de uma ampla discussão pública no seio da
Universidade, ao longo de quatro meses, entre finais de Março e de Julho.
Foi possível estabelecer um consenso em torno de cinco regulamentos que foram
publicados em Diário da República (II Série, n.º 181, 16 de Setembro de 2010):
· Regulamento de equiparação a bolseiro da UL
· Regulamento de professor emérito da UL
· Regulamento sobre prestação de serviço dos docentes da UL
· Regulamento sobre vinculação de docentes especialmente contratados da UL
· Regulamento de concursos e contratação na carreira docente da UL
Quanto ao Regulamento de Avaliação de Desempenho verificou-se a necessidade de
elaborar uma nova proposta que reflectisse opiniões e contributos que foram recebidos
durante a discussão pública.
Um novo anteprojecto está a ser elaborado com vista à sua discussão e aprovação final.
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Prémio Universidade de Lisboa 2009/2010 O Prémio Universidade de
Lisboa, instituído com o apoio do Banco Santander totta, tem por objectivo distinguir e
premiar uma individualidade de nacionalidade portuguesa ou estrangeira a trabalhar em
Portugal há pelo menos cinco anos cujos trabalhos, de reconhecido mérito científico e/
ou cultural, tenham contribuído de forma notável para o progresso e o engrandecimento
da Ciência e/ou da Cultura e para a projecção internacional do país.
O Prémio tem o valor de 25.000€ (vinte e cinco mil euros).
Na 4.ª edição do Prémio, em 2010, foi laureado o Prof. Jorge Gaspar, professor
catedrático aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, notável
investigador na área da Geografia, particularmente da Geografia Humana. O Júri do
Prémio decidiu atribuí-lo pela qualidade do trabalho científico realizado pelo Prof.
Jorge Gaspar ao longo de uma carreira académica nacional e internacional que honra
as tradições da Geografia como ciência social e humana na Universidade portuguesa.
O júri destacou ainda o modo notável como o labor do laureado
se projectou, ao longo de décadas, de forma construtiva, no apoio
à elaboração de políticas públicas no ordenamento do território,
particularmente no planeamento das áreas metropolitanas e na
racionalização dos grandes investimentos em infra-estruturas, de
acordo com critérios conducentes ao desenvolvimento sustentável
e harmonioso de Portugal.
Premiados
2006 | Prof.ª Maria Odette Ferreira
2007 | Prof. António Coutinho
2008/2009 | Prof. Filipe Duarte Santos
2009/2010 | Prof. Jorge Gaspar
Júri do Prémio Universidade de Lisboa 2009/2010
António Sampaio da Nóvoa, António Vieira Monteiro,
Ana Eiró, António Coutinho, Filipe Duarte Santos,
João Marcelino, Jorge Miranda,
José Carlos de Vasconcelos, Lídia Jorge,
Paulo Teixeira Pinto, Teresa Patrício Gouveia,
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49
Prémios e Galardões No decurso do ano de 2010, os professores, investigadores
e estudantes da Universidade de Lisboa receberam cerca de duas centenas de prémios
nacionais e internacionais. Registam-se apenas algumas destas distinções.
Medalha Comemorativa dos 70 Anos da FIDEM
O escultor João Duarte, Professor da Faculdade de Belas-Artes e Director da Secção de
Investigação e de Estudos Volte Face - Medalha Contemporânea, foi homenageado com a
atribuição da Medalha Comemorativa dos 70 Anos da Federação Internacional da Medalha
de Arte pela sua contribuição excepcional para o incremento e divulgação da medalhística
contemporânea a nível mundial.
Prémio da Sociedade Europeia de Fibrose Quística 2010
Margarida Amaral, Professora do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de
Ciências, foi galardoada com o Prémio da Sociedade Europeia de Fibrose Quística 2010
(European Cystic Fibrosis Society) pela sua contribuição para uma abordagem europeia da
Fibrose Quística, pelo trabalho de sucesso desenvolvido no âmbito do Projecto EuroCareCF
e também pelo reconhecido êxito das Conferências Anuais de Ciências Básicas sobre
Fibrose Quística iniciadas em 2004.
Outstanding Presentation for Early Career Scientists
Vanessa Batista, investigadora do Centro de Estudos Geográficos, foi premiada por
Outstanding Presentation for Early Career Scientist pelo seu trabalho sobre o permafrost, o
solo permanentemente gelado na Antárctida.
Programa de Investigação na Fronteira das Ciências da Vida
Ivo Martins, investigador do Instituto de Medicina Molecular, foi galardoado no âmbito do
programa “Apoio à Investigação na Fronteira das Ciências da Vida” pela autoria do projecto
The interplay between lipid droplets, RNA and the capsid protein during dengue virus
assembly and encapsidation. O programa, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian,
visa incentivar a originalidade e o desenvolvimento de novas ideias criativas no trabalho
de investigação nas ciências da vida.
Prémio Dia Mundial do Sono 2010
teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto, Professoras da Faculdade de Medicina e da Faculdade
de Psicologia, foram distinguidas com o Prémio Dia Mundial do Sono 2010 pela autoria do livro
Os Mistérios do Sono. A obra infanto-juvenil visa sobretudo alertar, através de histórias, para
os problemas do sono. O galardão foi atribuído pela Associação Mundial de Medicina do Sono.
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Associação dos Antigos Alunos da UL A Universidade encontra a sua
razão de ser no cultivo e na transmissão dos saberes, numa perspectiva de formação das
pessoas e de qualificação da sociedade. A Universidade é de todos os que aí estudam e
trabalham – estudantes, docentes, investigadores, membros do pessoal não docente.
O tempo vivido na Universidade é um período de descoberta, de cultura e de ciência,
de experiências e de afectos. Aqui se adquire uma nova consciência do mundo. Aqui
se definem novos horizontes de vida. É, por isso, bem natural que se estabeleça uma
ligação profunda aos tempos e lugares de vida estudantil.
A Universidade de Lisboa tem plena consciência da riqueza deste seu património
humano e social e está plenamente empenhada em estreitar e reforçar as relações com
todos os seus antigos alunos. São eles que, verdadeiramente, dão sentido ao trabalho
que diariamente se faz na Universidade.
Assim nasceu a Associação dos Antigos Alunos da Universidade de Lisboa. Pretende-se
que venha a constituir um corpo forte, coeso, dinamizador de diversas actividades:
culturais, científicas, desportivas e de solidariedade.
Com os seus antigos alunos, a Universidade quer construir uma relação que esteja ao
serviço do país e do seu desenvolvimento cultural, social e económico.
A Comissão Instaladora da Associação dos Antigos Alunos da
Universidade de Lisboa é presidida por um brilhante antigo aluno,
Guilherme de Oliveira Martins, sob cuja orientação, que muito
agradecemos, se deu o arranque e dinamização desta iniciativa.
Os antigos alunos da UL, conscientes da importância desta relação
com a sua alma mater, têm vindo a aderir significativamente a
esta Associação. De entre os sócios fundadores, destacamos a
presença dos anteriores Presidentes da República:
Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.
É muito importante o que somos. Mas mais importante,
talvez, é o que fazemos com o que somos, é o nosso
compromisso com os outros e com a sociedade. É este o
sentido da universitas, da ideia de universidade.
O que fizerem com as vossas vidas não decide apenas o
vosso futuro, decide também o nosso futuro, aquilo que
seremos, colectivamente, nas próximas décadas.
Por isso, a Universidade é tão importante. E nela, o que
conta nunca são as ‘coisas’, são sempre as pessoas.
Intervenção do Reitor na distribuição das
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A Comissão de Honra das Comemorações dos 100
Anos da Universidade de Lisboa é presidida por
Sua Excelência o Presidente da República.
» http://centenario.ul.pt
ULis2011 - Centenário da Universidade de Lisboa A Universidade de
Lisboa tem as suas raízes no Estudo Geral criado em Lisboa em 1288-1290. A Universidade
manteve-se nesta cidade durante a maior parte do período medieval e até meados do
século XVI, ausentando-se apenas nos dois breves períodos de 1308-1338 e 1354-1377.
A partir de 1537, com a instalação da Universidade de Coimbra, a capital deixou de ter
estudos superiores. Estes só regressaram no século XIX, com a criação da Escola Médico-
Cirúrgica e da Escola de Farmácia anexa (1836), da Escola Politécnica (1837) e do Curso
Superior de Letras (1859).
Estas escolas constituíram a base para a refundação da
Universidade de Lisboa pelo regime republicano, por Decreto de
22 de Março de 1911. É toda esta história, longa de séculos, que
comemoramos em 2011, por ocasião do 1.º centenário do decreto
republicano.
A história interessa-nos enquanto elemento do presente e do futuro. A ULis2011 será uma
celebração do que queremos ser e fazer nas próximas décadas, visando a divulgação e
afirmação da nossa história, património, função social e projectos para o futuro.
Seleccionámos quatro temas base para as comemorações:
100 Pessoas (História) - A Memória e a História da Universidade, Medieval e Contemporânea.
100 Locais (Património) - O Património histórico, artístico e científico da Universidade.
100 Lições (Ensino e Cultura) - O contributo formativo e cultural da Universidade.
100 + 1 Ideias para o Futuro (Ciência e Inovação) - O pensamento como potencial científico,
formativo, cultural, cívico e de intervenção social e económica da Universidade.
As comemorações encontram-se abertas a todos os elementos da Universidade que se
queiram associar com iniciativas próprias.
As comemorações ULis2011 serão uma manifestação da coesão, diversidade e iniciativa
de toda a Universidade de Lisboa.
55
Doutoramentos Honoris Causa 2010 A Universidade de Lisboa orgulha-se
dos seus antigos alunos. Eles são o testemunho maior do nosso trabalho, da nossa
capacidade para formar as gerações que vão renovando Portugal.
Pela relevância da sua acção na sociedade, pelo seu talento e carácter, são eles que
projectam a Universidade no plano nacional e internacional.
Estudantes da Universidade | Presidentes da Democracia
Este ano, em que se celebra a República e se iniciam as Comemorações dos 100 Anos da
Universidade de Lisboa, por deliberação unânime do Senado, foi decido outorgar as insígnias
de Doutor Honoris Causa a três antigos estudantes da UL, personalidades excepcionais da
República Portuguesa, que exerceram, em democracia, o cargo de Presidente da República:
António dos Santos Ramalho Eanes
Estudante da Faculdade de Direito
Presidente da República | 1976 – 1986
Mário Alberto Nobre Lopes Soares
Estudante da Faculdade de Letras e da Faculdade de Direito
Presidente da República | 1986 – 1996
Jorge Fernando Branco de Sampaio
Estudante da Faculdade de Direito
Presidente da República | 1996 – 2006
Outubro 2010www.ul.pt
A Universidade de Lisboa presta contas
Massa Crítica 4