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Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

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Page 1: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Marcos Legais do Planejamento do SUS

Edilberto Alexandre Silva MachadoGerente de Planejamento SES

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Planejamento Institucional x Planejamento do SUS

Plano de Governo

PPALDO

e LOA

Análise Situacional

PMS PAS Relatório Quadrimestral

LC 141

RAG

Institucional

SUS

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O que é Planejamento?

“Planejar consiste, basicamente, em decidir com antecedência o que será feito para mudar condições insatisfatórias no presente ou evitar que condições adequadas venham a deteriorar-se no futuro”

(CHORNY, 1998, extraído do caderno 2 da Série Cadernos de

Planejamento)

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Planejamento Institucional• Com o advento da Constituição de 1988, o país passa a adotar uma estruturaprogramática que vale para os governos federal, estaduais e municipais, tendo como instrumentos básicos de programação:

– Plano Plurianual (PPA)– Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)– Leis Orçamentárias Anuais (LOA)

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Planejamento do SUS Base legal

• Lei 8.080/90Art. 36§1º - Os planos de saúde serão a base das atividades e programações de cada nível de direção do SUS e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária § 2º - Veta a “transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas no plano de saúde”

Lei 8.142/90art. 4º - É requisito para o recebimento de recursos provenientes do Fundo Nacional de Saúde:

     I - Fundo de Saúde;    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;   III - plano de saúde;  IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;  V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

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Planejamento do SUS Base legal

• Decreto 7.508Regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá outras providências

• Reforça a ação interfederativa com a instituição de instrumento próprio, o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP)

Lei Complementar141/2012Regulamenta a EC 29/2000;

• Dispões sobre os valores mínimos a serem aplicados em saúde;• Define as ações e serviços públicos de saúde;• Dispõe sobre a movimentação de recursos (obrigatoriedade de elaborar Plano de Saúde);• Transparência e visibilidade da aplicação dos recursos;• Prestação de contas (relatório quadrimestral e RAG)• Fiscalização (ênfase na elaboração e execução do PS, cumprimento da aplicação dos 

recursos, SIOPS)

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Planejamento do SUS

Instrumentos Básicos de Planejamento em Saúde

» Plano de Saúde (4 anos)

» Programação Anual de Saúde (anual)

» Relatório Anual de Gestão (anual)

(Portarias MS n. 3.085/06 e n. 3.332/06)

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Plano de Saúde• É o instrumento que apresenta as intenções e os resultados a serem buscados no período

de quatro anos;

• É elaborado após a realização de uma análise situacional;

• Expressa as políticas e os compromissos de saúde numa determinada esfera de gestão;

• É a base para a execução, o monitoramento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde;

• Norteia a definição da programação anual das ações e serviços de saúde, assim como da gestão;

• Expresso em objetivos, diretrizes e metas;

(extraído do Caderno 2 da Série Cadernos de Planejamento)

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Plano de Saúde - Premissas• A formação de uma equipe técnica responsável para a elaboração do Plano

Municipal de Saúde deverá ser a primeira medida adotada pelo gestor Municipal, buscando garantir uma organização do processo de construção do Plano, incluindo a participação do Conselho Municipal de Saúde;

• Cada município possui autonomia para definir as linhas gerais do processo de elaboração no seu Plano Municipal de Saúde, consoante aos princípios e diretrizes adotadas na legislação básica e normas do SUS;

• Busca de informações para elaboração: Áreas técnicas da SMS, Regional de Saúde, Mapa da Saúde de Goiás, Plano de Governo, Análise Situacional, Formulação de Objetivos, Diretrizes e Metas.

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Plano de Saúde - Premissas» Instrumento construído de forma participativa;

» Deve ter como subsídio as proposições das Conferências de Saúde, o Pacto Pela Saúde, Termo de Compromisso de Gestão, Relatórios de Gestão anteriores, entre outros;

» Não inclui recursos financeiros;

» Deve ser aprovado pelo Conselho de Saúde

» Será elaborado no primeiro ano da gestão em curso, com execução a partir do segundo da gestão em curso ao primeiro ano da gestão subsequente;

» Conforme o Decreto 7.508/2011, o PES expressará no seu conteúdo o desenho das regiões de saúde, investimentos estaduais e redes de atenção à saúde.

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Plano de Saúde

• Dois momentos para elaboração:

– A Análise Situacional;

– A formulação dos Objetivos, Diretrizes e Metas.

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Análise Situacional

BASEIA-SE EM TRÊS EIXOS:

1 – Eixo Condições de Saúde da População:

este eixo relaciona os compromissos e responsabilidades ligadossomente ao setor saúde. Para identificar essas condições é necessário definir o perfil demográfico,socioeconômico e epidemiológico da população do município;

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Análise Situacional

BASEIA-SE EM TRÊS EIXOS:

2 – Eixo Determinantes e Condicionantes de Saúde:Relaciona as medidas compartilhadas ou sob a coordenação de outros setores – intersetorialidade. Por exemplo, as questões de ambiente/saneamento, ciência e tecnologia, educação, etc

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Análise Situacional

BASEIA-SE EM TRÊS EIXOS:

3 – Eixo Gestão em Saúde.

Relaciona-se com questões de planejamento, descentralização e regionalização, financiamento, participação social, gestão do trabalho em saúde, educação em saúde, informação em saúde e infra-estrutura.

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Análise Situacional Eixo 1: Condições de Saúde da População

Inicialmente, é indicado o levantamento dos seguintes dados para identificação do município e da secretaria municipal de saúde:

- Dados de identificação do município;

- Apresentação do território, limites, área geográfica, economia, renda;

- População, estrutura etária, crescimento populacional, pirâmide etária, distribuição segundo área de residência (urbana/rural), índice de envelhecimento, esperança de vida ao nascer, grupos vulneráveis (indígenas, assentados, quilombolas);

- Estrutura Organizacional da SMS;

- Recursos Humanos da SMS.

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Na análise em relação à situação de saúde do município destacamos:

- Taxa de natalidade;

- Taxa de mortalidade infantil e materna;

- Taxa de mortalidade geral e por sexo;

- Morbidade hospitalar;

- Morbidade Sistema de Informação de Agravos de Notificação;

- Imunizações e Doenças Imunopreviníveis;

- Série Histórica do Pacto pela Vida.

Análise Situacional Eixo 1: Condições de Saúde da População

Page 17: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Em relação à Atenção Integral a Saúde deve-se informar toda a estrutura das redes de assistência existente no município, bem como produção dos serviços de saúde:

- Atenção Básica: Unidades básicas de saúde, organização, funcionamento, nº de equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), distribuição das equipes no município; Núcleos de Apoio Estruturados; CAPS ou estrutura de saúde mental; Saúde Bucal; humanização do atendimento.

- Assistência Ambulatorial Especializada: Assistência de Fisioterapia; Centros de Referência (oferta e demanda de serviços, resolubilidade); Diagnose; Laboratório Municipal; Serviço de Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) em Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST); Sistema de Informações utilizados no município; Programas de Saúde (Saúde da Mulher,Saúde da Criança, Saúde do Idoso, Saúde do homem, Saúde de hipertensos e diabéticos); Serviços de referência e contra-referência; incorporações tecnológicas.

Análise Situacional Eixo 1: Condições de Saúde da População

Page 18: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Em relação à Atenção Integral a Saúde deve-se informar toda a estrutura das redes de assistência existente no município, bem como produção dos serviços de saúde:

- Vigilância em Saúde: Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental e Controle de Zoonoses.

- Assistência Hospitalar: Hospitais (organização, funcionamento, porte, número leitos destinados ao SUS, disponibilidade de equipamentos) serviços de referência e contrareferência.

- Assistência de Urgência e Emergência: Unidade de Pronto Atendimento - UPA; Serviço Móvelde Urgência e Emergência (SAMU) (Organização funcionamento, mecanismos de regulação) .

- Assistência Farmacêutica: analisar a organização e a prestação da assistência – medicamentos.

Análise Situacional Eixo 1: Condições de Saúde da População

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- Consiste na identificação de medidas intersetoriais que influencia a saúde da população, entre outros a alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. A partir daí caberá analisar a integração do setor saúde nos espaços de formulação, implementação e monitoramento das políticas públicas.

Análise Situacional Eixo 2: Determinantes e condicionantes de saúde

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Na análise em relação à Gestão de Saúde alguns aspectos importantes devem ser descriminados, são estes:- Planejamento: analisar a estrutura, organização e operacionalização do processo

de planejamento, bem como a sua interação como o centro de decisão.

- Descentralização/regionalização: analisar a cooperação entre as esferas de governo, estratégia de coordenação de promoção de eqüidade, funcionamento da comissão intergestores, funcionamento e participação do colegiado de gestão regional, Termo de compromisso de gestão, desenho de redes de regionalização de atenção à saúde.

- Financiamento: analisar as transferências entre as esferas de gestão, gasto público total, execução orçamentária e financeira, fundo de saúde e critérios e regulamentação do financiamento.

- Participação Social: analisar a articulação entre os gestores e os Conselhos de Saúde, as resoluções de Conselhos e das Conferências de Saúde, as condições de funcionamento dos Conselhos de Saúde e Movimentos Sociais.

Análise Situacional Eixo 3: Gestão em Saúde

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- Os Planos de Saúde devem conter uma análise da situação atual e definir as prioridades de saúde a serem abordadas:

Exemplo:

- uma oficina com vários atores sociais para levantar os problemas e as prioridades para o período de governo (médio prazo). Podem fazer parte da oficina: profissionais, gestão da SMS, a prefeitura, as organizações comunitárias e o conselho municipal de saúde.

Análise Situacional Definição dos Problemas Prioritários

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A partir do levantamento dos problemas para facilitar a decisão da gestão, deve-se, priorizar também as ações que serão enfrentadas inicialmente pela gestão. Essas ações podem ser classificadas pelos seguintes aspectos:

Magnitude – Tamanho do problema;Transcendência – Importância política, cultural e técnica que é dado ao problema considerado;Vulnerabilidade – Existência de conhecimento e recursos materiais para enfrentar o problema;Custos – Quanto custa, em termo de recursos financeiros para enfrentar o problema.

Para os aspectos, magnitude, transcendência e vulnerabilidade, deve-se dar uma nota de 1 a 3 para cada meta. (Em relação a custos, inverte-se a nota, quanto maior menor o custo

Após, deve-se somar a nota de cada aspecto para cada meta. Ao final, as ações que possuem maior número poderão ser determinadas como prioridade para realização do governo. Porém, isso não significa que só essas deverão estar no plano, é importante ressaltar que todas as ações deverão ser apresentadas.

Análise Situacional Definição dos Problemas Prioritários

Page 23: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

A partir do levantamento dos problemas para facilitar a decisão da gestão, deve-se, priorizar também as ações que serão enfrentadas inicialmente pela gestão. Essas ações podem ser classificadas pelos seguintes aspectos:

Magnitude – Tamanho do problema;Transcendência – Importância política, cultural e técnica que é dado ao problema considerado;Vulnerabilidade – Existência de conhecimento e recursos materiais para enfrentar o problema;Custos – Quanto custa, em termo de recursos financeiros para enfrentar o problema.

Para os aspectos, magnitude, transcendência e vulnerabilidade, deve-se dar uma nota de 1 a 3 para cada meta. (Em relação a custos, inverte-se a nota, quanto maior menor o custo

Após, deve-se somar a nota de cada aspecto para cada meta. Ao final, as ações que possuem maior número poderão ser determinadas como prioridade para realização do governo. Porém, isso não significa que só essas deverão estar no plano, é importante ressaltar que todas as ações deverão ser apresentadas.

Análise Situacional Definição dos Problemas Prioritários

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OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS

O segundo passo para a elaboração do plano é a formulação dos objetivos, diretrizes e metas, quetambém devem ser organizados de acordo com os eixos explicados anteriormente.

OBJETIVO – Expressa o que se pretende fazer acontecer a fim desuperar, reduzir, eliminar ou controlar os problemas identificados.

EXEMPLO: “Efetivar a atenção básica como espaço prioritário deorganização do SUS, usando estratégias para assegurar qualificação naassistência e no acompanhamento dos municípios.”

Na formulação dos objetivos é necessário considerar não apenas os problemas, mas também aviabilidade política, econômica, técnico-organizacional e a coerência com as políticas do governo. O

objetivo, se bem formulado, descreverá a situação futura pretendida pela gestão.

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OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS

DIRETRIZ – São formulações que indicam as linhas de ação a serem seguidas.São expressões de forma objetiva – sob a forma de um enunciado – síntese –e visam delimitar a estratégia geral e as prioridades do Plano de Saúde

EXEMPLO: Qualificação e Humanização na Atenção á Saúde – Expansão eEfetivação da Atenção Básica

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OBJETIVOS, DIRETRIZES E METAS

Metas - As metas são expressões quantitativas de um objetivo, elasconcretizam o objetivo no tempo, esclarecem e quantificam “o que”,“para quem”, “quando”.

EXEMPLO: Implantar 04 equipes de PSFB

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É com base no Plano Municipal de Saúde que o gestor irá elaborar sua Programação Anual de Saúde e seu Relatório Anual de Gestão.

O acompanhamento periódico do Plano Municipal de Saúde deve ser realizado pelo gestor com afinalidade de redirecionar suas ações na Programação Anual de Saúde.

Page 28: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

• O Relatório Final da 14ª Conferência Nacional de Saúde e o Relatório Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde;• O Pacto pela Saúde – A Avaliação do Termo de Compromisso de Gestão Estadual 2008-2011;• O Relatório emitido pelo CONASS, resultante da aplicação do Instrumento de Medição de Desempenho das Funções Essenciais de Saúde Pública – FESP 2011;• O Plano de Governo Marconi Perillo;• O Plano Plurianual 2012-2015;• O Mapa de Saúde do Estado de Goiás – 2011.

DOCUMENTOS QUE SUBSIDIARAM A ELABORAÇÃO DO PES 2012-2015

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•Os Compromissos e prioridades de MS para a gestão, expressos no discurso de posse do Ministro da Saúde e no Programa Mais Saúde;

•Os Objetivos do Milênio para 2015, constantes do compromisso firmado pelo Brasil e por todos os Estados-membros das Nações Unidas;

• A avaliação do Plano Plurianual 2008-2011;

• A avaliação do Plano Estadual de Saúde 2008-2011 (RAG 2011);

DOCUMENTOS QUE SUBSIDIARAM A ELABORAÇÃO DO PES 2012-2015

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PRINCIPAIS FONTES PARA OBTENÇÃO DOS DADOS PERTINENTES À ELABORAÇÃO DA

ANÁLISE SITUACIONAL/PES 2012-2015

• O Censo Populacional do IBGE (www.ibge.gov.br/censo2010);• O Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil (www.fjp.gov.br/produtos/cees/idh/atlas); • O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM);• O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN);• O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC);

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PRINCIPAIS FONTES PARA OBTENÇÃO DOS DADOS PERTINENTES À ELABORAÇÃO DA

ANÁLISE SITUACIONAL/PES 2012-2015

• Site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (www.saude.go.gov.br/mapadasaude); • Os Sistemas de Informações Ambulatoriais e Hospitalares - SIA/SIH (www.datasus.gov.br);• Rede Interagencial de Informação para Saúde – Ripsa (www.ripsa.org.br); •Sala de Situação do Ministério da Saúde (www.saude.gov.br/saladesituacao); • Site da Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento / Superintendência de Estatísticas, Pesquisa e Informações Socioeconômicas (www.seplan.go.gov.br/sepin), entre outros.

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A vida é combate, que os fracos abate,

Que os fortes, os bravos, Só pode exaltar

Gonçalves Dias – Canção do Tamoio

Edilberto Alexandre MachadoGerente de Planejamento – SES/GO

Fone: [email protected]

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Relatório Anual de Gestão – RAG

Relatório Quadrimestral

Page 34: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

DEFINIÇÃO:

• O Relatório Anual de Gestão é o instrumento que apresenta os resultados alcançados com a execução da Programação Anual de Saúde (Art. 4º da Portaria 3.332/2006).

RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

Page 35: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Relatório Anual de Gestão (RAG)

» Instrumento que apresenta os resultados alcançados a partir da

execução da Programação Anual de Saúde – Avaliação do processo

» Fornece subsídios para a tomada de decisão, contribui para a

visibilidade da gestão e favorece o controle social

» Demonstra o que se alcançou em relação ao que está explicitado no

PS

» Indica eventuais ajustes no PS e orienta a formulação da PAS

subseqüente

Instrumentos de Planejamento em Saúde

Page 36: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Relatório Anual de Gestão (RAG)

» Deve permitir a verificação da aplicação dos recursos financeiros, subsidiando as

atividades dos órgãos de controle interno e externo

» Deve ser aprovado pelo Conselho de Saúde

» Deve conter:

as ações anuais definidas na PAS, bem como eventuais ações complementares;

as metas anuais previstas e alcançadas; e

os recursos orçamentários previstos e executados.

Obs: ao final dos 4 anos de vigência do PS, os RAGs devem ser usados para a avaliação final do Plano, além de auxiliarem na elaboração do PS seguinte

Instrumentos de Planejamento em Saúde

Page 37: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Relatório Anual de Gestão - RAG

Objetivos: (retirado do Plano de Saúde)

Diretrizes: (para o alcance dos objetivos, Retiradas do PS)

Metas do ano em exercício (Retiradas da PAS)

Quadro - elementos constitutivos do RAG

Ações anuais Metas anuais (conforme constante da PAS)

Recursos orçamentários Observações específicas

Previstas Realizadas Previstos executados

Page 38: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Relatório Anual de Gestão - RAG

Quadro - elementos constitutivos do RAG

Ações anuais Metas anuais (conforme constante da PAS)

Recursos orçamentários Observações específicas

Previstas Realizadas Previstos executados

Implantação de Equipas de Saúde da Família

02 equipes

02 equipes 20.500,00 20.000,00 Custo de equipamentos a menor

Implantação de Equipes de Saúde Bucal

01 equipe

01 equipe 35.000,00 35.000,00

Capacitação de técnicos da Atenção Básica em diagnóstico por estimativa rápida.

40 técnicos

Não realizada

50.000,00 0,00 Convênio não concretizado em tempo

Construção de Unidade Básica de Saúde –

01 UBS 01 UBS 200.000,00

220.000,00

Utilizou recurso Complementar do TM

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• Introdução, com apresentação de dados e caracterização da esfera de gestão correspondente; ato ou reunião que aprovou o PS, registro de compromisso técnico político. Termo de Compromisso de Gestão e suas prioridades (no máximo três ou quatro parágrafos);

• Quadro sintético com o demonstrativo do orçamento (recomenda-se a apresentação do quadro constante do documento encaminhado ao Tribunal de Contas, elaborado segundo definições legais);

• Quadro com os elementos constitutivos do RAG (conforme modelo proposto);

• Análise da execução da PAS, com a avaliação do alcance das ações e metas no ano e a sua correspondência com os objetivos do PS; explicações acerca de eventuais mudanças ocorridas no cumprimento das ações e metas; avaliação do cumprimento dos compromissos contidos nos pactos interfederativos e outros estabelecidos no nível local, como o TCG ( análise sintética);

• Recomendações relativas à PAS do ano seguinte e eventuais ajustes no PS, com as explicações das razões para tal.

Organização do RAG

Page 40: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

PES – deverá ser elaborado antes do PPA (30/08 do primeiro ano de governo).

• PAS – deverá ser encaminhada ao respectivo Conselho de Saúde, para aprovação antes da data de encaminhamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO – 15/04 do exercício correspondente).

• RAG - deverá ser encaminhado ao respectivo Conselho de Saúde, para aprovação antes da data de 31/05, quando será enviado ao Tribunal de Contas.

DATA DE ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO SUS

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Desafios

» Contexto político nem sempre favorável

» Fortalecimento técnico das áreas de planejamento

» Integração com áreas técnicas finalísticas

» Assimilação de uma “Cultura de planejamento”:

-Comprometimento e disciplina no processo de formulação e acompanhamento;

-Feedback constante entre os atores;

-Assimilação e incorporação da Metodologia.

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DO SUS

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Em síntese

» PS, PAS e RAG são instrumentos interdependentes e articulados;» Em cada esfera de governo, PPA, LDO e LOA devem ser compatíveis com esses

instrumentos;» PAS e RAG precisam ser instrumentos objetivos, práticos, elaborados de modo a

facilitar o rápido e adequado entendimento;» A estrutura da PAS e do RAG não comporta análise situacional (decorrem do PS);» Ambos têm estruturas semelhantes: o primeiro, com caráter propositivo e, o

segundo, analítico/indicativo;» A PAS congrega, de forma sistematizada e agregada, as demais programações

existentes em cada esfera de gestão (§2º do Art. 3º da Portaria N° 3.332/2006).

Obs.: Orientações para a estruturação e elaboração dos instrumentos estão contidas nos Cadernos 2 e 6 da Série Cadernos de Planejamento.

Instrumentos de Planejamento em Saúde

Page 43: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Interdependência dos instrumentos de Planejamento em Saúde

Instrumentos de Planejamento em Saúde

PLANO DE SAÚDE (2010-2013)

2 ºANO/PS(3º ano de gestão)

3º ANO/PS(4º ano de gestão)

4º ANO/PS(1º ano de gestão)

1º ANO/PS(2º ano de gestão)

PLANO DE SAÚDEVIGENTE

4º ANO/PS(1º ano de gestão)

Elaboraçãodo PS

Elaboraçãoda PAS

ProgramaçãoAnual

de Saúde

Relatório Anual

de Gestão

ProgramaçãoAnual

de Saúde

ProgramaçãoAnual

de Saúde

ProgramaçãoAnual

de Saúde

Relatório Anual

de Gestão

Relatório Anual

de Gestão

Relatório Anual

de Gestão

Avaliaçãopreliminar do PS

vigente

Avaliação do Plano de Saúde

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Relátório Quadrimestral

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• RESOLUÇÃO CONASS N. 459, DE 10 DE OUTUBRO DE 2012

Aprova o Modelo Padronizado de Relatório Quadrimestral de Prestação de Contas para os Estados e Municípios, conforme dispõe o parágrafo 4º do artigo 36 da Lei Complementar nº 141/2012, na forma do Anexo I desta resolução

Relátório Quadrimestral

Page 46: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

• Este documento apresenta a estrutura para o relatório de que trata o artigo 36 da Lei Complementar nº 141/2012, a saber:

• a) Art. 36. O gestor do SUS em cada ente da Federação elaborará Relatório detalhado referente ao quadrimestre anterior, o qual conterá, no mínimo, as seguintes informações:

• I - montante e fonte dos recursos aplicados no período;• II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e

suas recomendações e determinações;• III - oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial

própria, contratada e conveniada, cotejando esses dados com os indicadores de saúde da população em seu âmbito de atuação.

Relátório Quadrimestral

Page 47: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

• A estrutura do Relatório Detalhado do Quadrimestre (RelatórioQuadrimestral) deve guardar similaridade com a do Relatório de Gestão, visto que o conteúdo dos itens I, II e III do art. 36 está presente na estrutura atual do RAG.

Relátório Quadrimestral

Page 48: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

Relátório Quadrimestral

• o conteúdo do item I - montante e fonte dos recursos aplicados no período: informações oriundas dos relatórios gerenciais do SIOPS, que versam sobre o tema ;

• o conteúdo do item II - auditorias realizadas ou em fase de execução no período e suas recomendações e determinações expressam informações sobre: UF / Município / Demandante / Órgão responsável pela auditoria / Nº auditoria / Finalidade / Unidade auditada / Encaminhamentos (recomendações e determinações)

Page 49: Marcos Legais do Planejamento do SUS Edilberto Alexandre Silva Machado Gerente de Planejamento SES

• O conteúdo do item III referente à oferta e produção de serviços públicos na rede assistencial própria, contratada e conveniada observa:

• a) dados de oferta de serviços oriundos do SCNES, evidenciando quantitativo, tipo de estabelecimento e esfera administrativa;

• b) dados de produção de serviços, oriundos do SIA e SIH/SUS, contemplando aspectos relativos à Atenção Básica, Urgência e Emergência, Atenção Psicossocial, Atenção Ambulatorial Especializada e Hospitalar, Assistência Farmacêutica e Vigilância em Saúde; e

• c) o conteúdo do item III, referente aos indicadores de saúde da população, considera indicadores de oferta, cobertura, produção de serviços e de saúde, passíveis de apuração quadrimestral, que possibilitem o monitoramento das ações da Programação Anual de Saúde.

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