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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Marconi Ferreira Perillo Junior Governador do Estado de Goiás

José Eliton de Figuerêdo Júnior Vice-Governador do Estado de Goiás

Glaucia Maria Teodoro Reis Secretária de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial

Thaysa de Faria e Moura Chefe de Gabinete

Suely Maria Arantes Chefe da Comunicação Setorial

Cecília Mello Superintendente de Gestão, Planejamento e Finanças-

SGPF Flávia Cruvinel de Oliveira Superintendente Executiva – SUPEX

Claudia Ferreira de Azevedo Faria Gerente de Gestão de Pessoas

Darlyton de Oliveira Barros Gerente Especial de Políticas da Diversidade

Frederico Gonçalves Hummel Gerente Especial de Planejamento e Finanças

Lucilene dos Santos Rosa Gerente Especial de Projetos Inter Setoriais e Comunidades Tradicionais

Sílvia de Assis Mendes

Gerente do Centro de Referência Estadual da Igualdade - CREI

Tania Maria Maia Magalhães Castro Assessora Técnica Raimunda Montelo Gomes Superintendente de Promoção da Igualdade Racial – SUPIR

Valdevina Neves dos Santos Superintendente de Políticas para Mulheres – SUPEM

Marco Aurélio FraissatPugliese Gerente Especial da Secretaria Geral

Maria Rita Medeiros Fontes Gerente Especial de Projetos e Interiorização das Ações

Silvia de Assis Mendes Gerente do Centro de Referência

Wiley Pereira da Silva Gerente Administrativo e de Convênios

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

EXPEDIENTE

Secretaria de Politicas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira

Secretária

Glaucia Maria Teodoro Reis

Conselho Editorial

Glaucia Maria Teodoro Reis

Darlynton de Oliveira Barros

Taina

Tania Maria Maia Magalhães Castro

Editores de Imagens

Luciana Lombardi

Nathália Machado

Leandro Henryque Neves Guedes

Jornalista

Sueli Arantes

Fotos

Valdir Araújo

Designer

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Sumário

Apresentação

Introdução

A Semira

O Conselho LGBTT

Conselheiros – Gestão 2012-2014

Regimento Interno

2ª Conferência Estadual LGBTT

Programação

Palestrantes

Eixos Temáticos

Relação de Delegados

Propostas enviadas para a Conferência Nacional

Moções Aprovadas

Anexo I – Fotos

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

APRESENTAÇÃO

A 2ª Conferência Estadual de Políticas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBTT foi convocada pelo Decreto de 28 de junho de 2011, assinado pelo Governador Marconi Perillo, tendo como tema Goiás pela Diversidade: Promovendo a Cidadania LGBTT.

A Conferência foi idealizada como um espaço de avaliação da sociedade civil na luta por seus direitos em parceria com o Estado e no fomento

de políticas públicas com vistas ao respeito, dignidade e exercício da cidadania da população LGBTT do Estado de Goiás.Governo e sociedade se reuniram para a propositura de ações que possibilitem oferecer atendimento mais qualificado, humano e cordial às demandas da comunidade LGBTT tanto no serviço público quanto nas organizações sociais.

Grande parte dos resultados da atuação da Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira acontece no âmbito da mudança do comportamento, dos valores, da cultura. E esta Conferência foi o “lócus” de convivência de todas as diversidades onde “cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é” nas palavras do nosso poeta Caetano Veloso. Também é o lugar dos sonhos e se, como disse John Lennon, ele não foi o único sonhador, juntemo-nos a ele para construir um mundo que seja um só.

Apresento meus cumprimentos e votos de boas vindas desejando que sua experiência como porta-voz do segmento LGBTTnestaConferência seja um fato marcante em sua trajetória cidadã.

Glaucia Maria Teodoro Reis Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Introdução INTRODUÇÃO

A criação da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA é uma conquista da luta e organização das mulheres goianas para implementação de Políticas Públicas voltadas para as questões de gênero. A Semira foi criada pela Lei 16.042/ 2007 e amplamente reestruturada na atual gestão pela Lei 17.257/2011, tendo por competência a formulação e execução da política estadual voltada para as mulheres, as de promoção de igualdade racial e para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

O trabalho da SEMIRA é pautado na promoção da igualdade na diversidade, reconhecendo como positivas e enriquecedoras a multiplicidade de gênero, de orientação sexual, geracional e de etnias. Os programas e projetos de enfrentamento a todas as formas de violência, preconceito, discriminação e intolerância, vem resultando em políticas públicas efetivas construídas a partir das discussões com a sociedade civil organizada. Seu trabalho aponta para três questões centrais:

a construção da igualdade na diversidade; o combate a todas as formas de intolerância e discriminação; e a formulação e implementação de políticas públicas que garantam a

equidade de gênero e étnico racial.

Através do Decreto nº 7.234 de 25 de fevereiro de 2.011 foi incluída na Estrutura Organizacional da SEMIRA a Gerência de Políticas da Diversidade como mais uma ação do Governo do Estado de Goiás em reconhecimento e valorização aos direitos humanos no exercício da cidadania LGBTT.

Pelo Decreto nº 7.385, de 28 de junho de 2011, o Governador do Estado de Goiás convocou a II Conferência LGBTT para os dias 28 e 29 de outubro de 2011, sob orientação, responsabilidade de ações e despesas à conta da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira. Esta convocação ocorre em cumprimento ao Decreto de 18 de Maio de 2011, da Presidência da República, que convoca a II Conferência Nacional de Políticas

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Públicas e Direitos Humanos de LGBT e orienta as etapas municipais e estaduais.

Por solicitação da comissão organizadora e através da Portaria Nº. 035/2011 – GABS a Secretária Estadual de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, Gláucia Maria Teodoro Reis, transfere a data de realização da II Conferência Estadual para os dias 20, 21 e 22 de outubro de 2011.

Conselheiros – Gestão 2012-2014

Representantes Governamentais

Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Titular: Darlyton de Oliveira Barros

Suplente: Maria Rita Medeiros Fontes

Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Titular: Lucilene dos Santos Rosa

Suplente: Nelma Pontes

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Secretaria de Estado de Articulação Institucional –JUVENTUDE

Titular: Abel Rodrigues Bernardes

Suplente: Aava Santiago

Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho– SECT

Titular: Pollyanna de Araújo Fleury

Suplente: Cecília de Guadalupe Latier Gonçalves

Secretaria Estadual de Educação – SEE

Titular: Luísa Helena Silva de Miranda

Suplente: Maria Lúcia de Sousa Silva

Secretaria Estadual de Saúde – SES

Titular: Madalena Tanso Ishac

Suplente: Cenília Alves de Jesus Ramos

Secretaria Estadual de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás – SSPJ

Titular: Edilson Divino de Brito

Suplente: Lorena Franciley Dias de Sousa

Secretaria Estadual da Cultura – SEC

Titular: Sweika Brandão

Suplente: Cynthia Lorena Cintra Dias

Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento – SEGPLAN

Titular: VanessiaTheodora Costa Alves

Suplente: Vânia de Carvalho Marçal Bareicha

Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia – SECTEC

Titular: Ellen Fernanda de Jesus Aguiar

Suplente: Louise Soares Egito

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Universidade Estadual de Goiás –UEG

Titular: Eduardo de Oliveira Silva

Suplente: Juliana Oliveira Almada

Universidade Federal de Goiás –UFG

Titular: Geovana Reis

Suplente: Angelita Pereira de Lima

Representantes da Sociedade Civil

Associação das Lésbicas de Goiás – ALEGO

Titular: Luana Cristina dos Santos

Associação Cultural Família Arraiá do Véio – AFAV

Titular: Luizmar da Silva

Associação Quilombola Vó Rita

Titular: Luzia de Fátima Basílio

Associação Ipê Rosa

Titular: Marco Aurélio de Oliveira

Associação de Travestis, Transexuais e Transgêneros de Goiás – ASTRAL

Titular: Karla Bianca Castro Pereira – Carlos Henrique Castro

Conselho Regional de Serviço Social

Titular: Josué Vieira Filho

Fórum de Transexuais de Goiás – FTG

Titular: Rafaela Damasceno

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Grupo Divercidade

Titular: Silas Adriano Ferreira

Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás – OAB

Titular: Chyntia Aquino da Costa Barcellos Milazzo

Grupo Oxumaré de Direitos Humanos de Negritude e Homossexualidade

Titular: Orivaldo José da Silva

Sociedade Oásis

Titular: Cíntia Clara Ferreira da Silva

Igreja Renovada Inclusiva para Salvação – IRIS

Titular: Pr. Edson Santana do Nascimento

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

INTRODUÇÃO

A criação da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA é uma conquista da luta e organização das mulheres goianas paraimplementação de Políticas Públicas voltadas para as questões de gênero. A Semira foi criada pela Lei 16.042/ 2007 e reestruturada na atual gestão pela Lei 17.257/2011,tendo por competência a formulação e execução da política estadual voltada para as mulheres, as de promoção de igualdade racial e para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

O trabalho da SEMIRA é pautado na promoção da igualdade na diversidade, reconhecendo como positivas e enriquecedoras a multiplicidade de gênero, de orientação sexual, geracional e de etnias. Os programas e projetos de enfrentamento a todas as formas de violência, preconceito, discriminação e intolerância, vem resultando em políticas públicas efetivas construídas a partir das discussões com a sociedade civil organizada. Seu trabalho aponta para três questões centrais:

a construção da igualdade na diversidade;

ocombate a todas as formas de intolerância e discriminação; e

a formulação e implementação de políticas públicas que garantam a equidade de gênero e étnico racial.

A 3ª Conferência Estadual de Política para Mulheres buscou a participação das mulheres paritariamente na sociedade civil e nos governos municipais e estadual garantindo transparência e compromisso na formulação do III Plano Estadual e avaliação do II Plano Estadual e Nacional de Política para as Mulheres.

Foram realizadas 31 Conferências Regionais e Municipais, tendo sido eleitas 698 delegadas com a responsabilidade de representar e dar voz às mulheres goianas na 3ª

Conferência Estadual de Políticas para Mulheres. Cabe registrar a participação maciça dos municípios deixando evidentes o compromisso e a responsabilidade tanto de

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

nossos dirigentes municipais quanto da sociedade civil cuja ativa participação qualificou e democratizou os debates realizados e as recomendações encaminhadas.

O lema desta 3ª Conferência “Igualdade, a Autonomia e o Respeito à Diferença”foi um chamamento à reflexão, entre outros, sobre o desafio da identidade na diversidade. Nesta reflexão cabe considerar o alerta do poeta negro Aimé Cesaire sobre as “duas maneiras de perder-se que são: por segregação, sendo enquadrado na particularidade, ou por diluição no universal”.

Os resultados do trabalho feito com nossos corações e mentes é o primeiro passo para responder, o melhor que pudermos,aos anseios das mulheres do Estado de Goiás.

A Força do Gênero, da Raça e da Diversidade no Coração do Brasil.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

COMISSÃO ORGANIZADORA responsável pela Organização da 3ª Conferência Estadual da Mulher de Goiás

Nomeada pela portaria 027/2011 – Decreto 7.372 de 17/06/2011

Glaucia Maria Teodoro Reis – Presidente da Comissão -Secretária de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - SEMIRA

Valdevina Neves dos Santos – Superintendente de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Ellen Sirley Vinhal-Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – SECTEC

Luzherminia Carvalho Lima -Secretaria de Estado da Educação

Helenita Macedo Rocha – Secretaria de Estado da Saúde

Darlene Costa Azevedo Araújo – Secretaria de Segurança Pública e Justiça

Wilma de Bessa Nogueira Borges – Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ

Ana Rita Marcelo de Castro – Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO

Edilamar Clarinda de Resende Oliveira – União Brasileira de Mulheres – UBM

Olívia Vieira da Silva – Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Goiás – ABEN

Eline Jonas – Associação dos Professores da Universidade Católica de Goiás – APUC

Delci de Souza Barros – Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás – SINTEGO

Morgana Rodrigues dos Santos – Sindicato Regional de Serviço Social – CRESS – 19ª Região

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Maria de Fátima veloso Cunha – Central Única dos Trabalhadores – CUT-GO

Larissa Marquez Gomes Rosa – Secretária Executiva

SUB-COMISSÕES

Comissão de Articulação/Mobilização.

Ana Rita Marcelo de Castro – Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO

Morgana Rodrigues dos Santos – Sindicato Regional de Serviço Social – CRESS – 19ª Região

Edilamar Clarinda de Rezende Oliveira(Dila) – União Brasileira de Mulheres - UBM

Ellen SirleyVinhal -Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia – SECTEC

Denise Borges Barra de Azevedo.

Ceres Cândido de Souza – Sindicato de Saúde - SINDSAUDE

Roseli Deleusa Peixoto – SINDSAUDE

Valdevina Neves dos Santos – Superintendente de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Elenilza Bonfim- Movimento das Donas de Casa e

Consumidores do Estado de Goiás – MDC.

Mari lene Martins de Souza – CRESS 19ª Região e Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Luci lene Vi tório Rodrigues - Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado.

Vera Balbino Rodrigues Machado - . Associação de Mulheres Deficientes Audi t ivas e surdas de Goiás. AMDAS.

Rhenata Souza Nunes – Estagiária Conselho Estadual da Mulher - CONEM

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Taisa Crist ina Pereira Cardoso - – Estagiária Conse lho Estadual da Mulher - CONEM

Watusi Virginia Santiago Soares - – Estagiária Conse lho Estadual da Mulher - CONEM

Comissão Temática Eline Jonas – Associação dos Professores da Universidade Católica de Goiás – APUC

Maria de Fátima, Antonia Elisângela Vaz Costa Veloso Cunha – Central Única dos Trabalhadores – CUT-GO

Luzherminia Carvalho Lima - Secretaria de Estado da Educação

Helenita Macedo Rocha – Secretaria de Estado da Saúde

Valdevina Neves dos Santos – Superintendente de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Maria Rita Medeiros Fontes – Superintendência de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Havana Pereira Tavares – Secretaria de Cidadania e Trabalho (área Trabalho e Emprego)- SECT

Claudia Barbosa de Souza- Superintendência de Gestão Planejamento e Finança da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA.

Flávia Cruvinel de Oliveira Superintendência Executiva – SUPEX da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA.

Comissão de Comunicação.

Olívia Vieira da Silva – Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Goiás – ABEN

Wilma de Bessa Nogueira Borges. Secretaria de Estado da Fazenda-

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

SEFAZ

Ana Maria de Souza Oliveira –Agência Goiana de Comunicação -

AGECOM

Luciana Lombardi – Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - SEMIRA

Shirley Maria Gundim de Barros – Sindicato da Saúde SINDSAÚDE

Angela Cristina da Silva – Rede de Educação Cidadã

Darlene Costa Azevedo Araújo- Secretaria de Segurança Pública e

Justiça - SSP

Marilene Martins de Souza - CRESS 19ª Região e Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Valdir Araújo Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Comissão de Relatoria

Edilamar Clarinda de Rezende Oliveira (Dila) – União Brasileira de Mulheres - UBM

Joana D'Arc de Godoy – Secretaria de Estado da Agricultura SEAGRO

Shirley Maria Dionísio Martins – Sindicato da Saúde SINDSAÚDE

Ana Rita Marcelo de Castro – Sindicato dos Professores do Estado de Goiás – SINPRO

Marilene Martins - Superintendência da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Ana Carolina Barbosa- Centro Popular da Mulher - CPM

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Tania Maria Maia Magalhães Castro – Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Ivanilde Vieira Batista - Sindicato da Saúde SINDSAÚDE

Luizmar Martins Arruda Junior – Superintendência de Políticas para Mulheres da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Kátia Cecília Soares - Superintendência da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Lívia Maria Rosa - Superintendência da Igualdade Racial Da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Helenita Macedo Rocha – Secretaria de Estado da Saúde

Lucilene Santos - Superintendência da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

Marco Aurélio FraissatPugliese - Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art.1ºA II Conferência Estadual de Políticas Públicas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – Goiás LGBT-GO, de caráter deliberativo, tem por objetivos:

I - avaliar e propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas voltadas ao combate à discriminação e promoção dos direitos humanos e cidadania de LGBT no Estado de Goiás;

II – avaliar a implementação e execução do Plano Nacional de Promoção da cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais,Travestis e Transexuais – LGBT e propor estratégias para seu fortalecimento;e

III – propor diretrizes para a implementação de políticas públicas de combate à pobreza e à discriminação da população LGBT.

Art. 2º Caberá à Plenária inicial aprovar o Regulamento Interno da etapa estadual da II Conferência Estadual

CAPÍTULO II

DA REALIZAÇÃO

Art.3º A II Conferência Estadual LGBT será realizada em Goiânia no Centro de Referência Estadual da Igualdade - CREI, sob a responsabilidade da Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - SEMIRA no período de 20 a 22 de dezembro de 2011.

Art. 4º A II Conferência Nacional LGBT poderá ser realizada nas seguintes

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

etapas: Municipal, Regional, Estadual - nas quais serão debatidos os objetivos doartigo1º deste regimento, sem prejuízo de debates específicos, em função da realidade de cada município e unidades da federação.

§1ºA etapa estadual da II Conferência Estadual LGBT consideraráas consolidações da etapa de âmbito Municipal.

§2ºFica facultada a realização de conferências livres e conferências virtuais cujas deliberações devem ser enviadas às Conferências Municipal, Estadual.

Art.5ºA II Conferência Estadual LGBT,assim como suas análises, formulações, recomendações, proposições e deliberações, terá como panorama as conjunturas nacional.

Art. 6º A etapa municipal da II Conferência Estadual LGBT deverá ser convocada e realizada até 18 de setembro de 2011.

Art. 7º A II Conferência Estadual LGBT deverá ser convocada e realizada até 31 de outubro de 2011.

§1º A não realização das etapas, previstas nos artigos 4º e 6º deste Regimento, não impedirá a realização da Etapa Estadual no período previsto.

§2ºOs relatórios das Conferências municipais LGBT deverão ser encaminhados a Comissão Organizadora da II Conferência Estadual LGBT até 14 de outubro de 2011.

§3ºA composição das Comissões Organizadoras Municipais e Estaduais deverá assegurar a paridade entre o poder Público e a sociedade Civil.

§4ºAs Comissões Organizadoras deverão assegurar as condições de total acessibilidade para pessoas com deficiência.

Art.8ºNas etapas municipais deverá ser assegurada ampla e representativa participação dos segmentos sociais e entidades interessadas e comprometidas com a promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT, bem como incorporar as especificidades de orientação sexual, gênero e identidade de gênero, étnico-raciais, regionais, geracionais, pessoas com deficiência, populações tradicionais e população em situação de rua.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Art.9ºA iniciativa de convocar e financiar a Conferência Municipal, bem como constituir a Comissão Organizadora, será do Governo Municipal.

§1º Como cumprimento da Etapa Municipal da II Conferência Estadual LGBT, as Conferências Municipais deverão:

I - elaborar o seu próprio regimento em conformidade com este Regimento;

II - assegurar a paridade entre representantes da sociedade civil e do poder público nas comissões organizadoras municipais;

III - constituir uma Comissão Organizadora que seja composta, prioritariamente, por membros dos movimentos LGBT, representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, das Universidades Públicas, do Poder Executivo e do Poder Legislativo;

IV - elaborar relatório a ser encaminhado à Comissão Organizadora Estadual, destacando-se o diagnóstico e as recomendações aprovadas nessa etapa,que subsidiarão na avaliação e na elaboração das políticas municipais e estaduais de promoção dos direitos de LGBT.

§ 2º Caso a convocação da Conferência Municipal não seja feita pelo Governo, esta poderá ser convocada pela Câmara de Vereadores, Ministério Público ou Sociedade Civil.

Art.10. Os relatórios consolidados das conferências municipais deverão ser remetidos à Comissão Organizadora Estadual em até o dia 14 de outubro de 2011.

Art. 11. Os relatórios consolidados das conferências Estaduais e a relação da delegação eleita com os respectivos suplentes para a Conferência Nacional LGBT deverão ser remetidos à Comissão Organizadora Nacional em até 15 (quinze) dias após a sua realização.

Art.12. Somente as propostas e as moções aprovadas de âmbito nacional serão consideradas na etapa nacional da II Conferência Nacional LGBT.

CAPÍTULO III

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

DO TEMA

Art.13. A II Conferência Estadual LGBT terá como tema central: “Goiás pela Diversidade: Promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – LGBT”, com os seguintes eixos:

I - análise do contexto estadual, diagnóstico das políticas públicas e pacto federativo para o enfrentamento das violências e da vulnerabilidade relacionadas à população LGBT;

II - avaliação da implementação e execução do Plano Estadual de Políticas Públicas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais– LGBT;

III - diretrizes para a formulação e para a implementação de políticas públicas de combate à pobreza da população LGBT.

Parágrafo único. Os eixos serão apresentados em painéis centrais e discutidos em grupos de trabalho, assegurando o debate entre as delegadas e os delegados.

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 14. Serão consideradas como instâncias da II Conferência Estadual LGBT.

I – Mesa de Abertura;

II- Plenária Inicial (leitura do regimento interno da II Conferência Estadual LGBT);

III – Painéis (Mesa I, Mesa II, Mesa redonda);

IV – Grupos de Trabalho e

V – Plenária Final.

Art.15. A II Conferência Estadual LGBT será presidida pela Secretária de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira ou, na sua

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

ausência ou impedimento eventual, pela Superintendente Executiva da Semira.

Art.16. As Plenárias e os painéis serão coordenados por pessoas indicadas pela Comissão Organizadora.

Art.17. A Comissão Organizadora Estadual é composta pelos membros do Conselho Estadual LGBT e indicações do Governo Estadual.

Parágrafo único. A Comissão Organizadora Estadual será coordenada pela Secretária Estadual de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira.

Art.18. Serão constituídas as seguintes subcomissões, sob a coordenação da Comissão Organizadora Estadual:

I – Subcomissão Executiva:

II - Subcomissão de Programação e Atividades Culturais;

III - Subcomissão de Comunicação;

IV - Subcomissão de Articulação e Mobilização;

V - Subcomissão de Sistematização e Credenciamento.

CAPÍTULO V

DA METODOLOGIA

SEÇÃO I

DO TEXTO BASE

Art.19. O Texto Base, aprovado pela Comissão Organizadora da II Conferência Estadual LGBT, norteará os debates e subsidiará a elaboração dos Textos Bases das etapas LGBT, as Conferências Municipais deverão:

I - discutir o Texto Base Estadual, quando publicados;

II - ter textos base fundamentados na avaliação dos planos e políticas

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

existentes em cada esfera e/ou na aprovação de diretrizes para as mesmas;

III - contemplar, em seus textos bases, o diagnóstico de vulnerabilidade e o risco da população LGBT.

Art. 20. O texto base da Conferência Estadual terá como eixos os incisos previstos no artigo 13.

§1ºTodas as discussões da II Conferência Estadual LGBT, bem como os das Conferências Municipais e Estaduais,deverão, obrigatoriamente, incorporar as especificidades de orientação sexual, gênero e identidade de gênero, étnico-raciais, regionais, geracionais, pessoas com deficiência, populações tradicionais e população em situação de rua.

§2ºO texto base deverá refletir a articulação, a pluralidade, a integralidade, a universalidade, a equidade, a diversidade,as especificidades e a transversalidade dos aspectos das políticas voltadas para LGBT.

SEÇÃO II

DA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS

Art.21.As comissões organizadoras das etapas municipais consolidarão os resultados de cada Conferência, em relatório, cuja minuta será disponibilizada pela comissão organizadora da II Conferência Estadual LGBT.

Parágrafo único. Os relatórios das Conferências Municipais LGBT devem ser encaminhados para a Secretaria Executiva da Conferência Estadual LGBT, até 14 de outubro de 2011, por meio do endereço eletrônico: [email protected], com cópia para o [email protected].

Art. 22. Será disponibilizada uma equipe de relatoras e/ou relatores, coordenada pela Subcomissão de Sistematização da II Conferência Estadual LGBT-Goiás.

SEÇÃO III

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

DAS PLENÁRIAS E DOS GRUPOS DE TRABALHO

Art.23. A Plenária Inicial terá como objetivo a provar o Regulamento Internoda etapa Estadual da II Conferência Estadual LGBT.

Art.24. Realizar-se-ão 6 (seis) Grupos de Trabalho, que deliberarão sobre os eixos temáticos da II Conferência Estadual LGBT, da seguinte forma:

I - O Relatório Consolidado será lido, discutido e votado por eixos temáticos.

II - Os Grupos de Trabalho somente poderão deliberar com a presença de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) das delegadas e dos delegados inscritos.

III - Os grupos de trabalho terão mesas compostas com coordenação e secretaria, indicadas pela Comissão Organizadora e suplências eleitas pelo Grupo de Trabalho.

Art. 25. A Plenária Final deliberará sobre:

I – o Relatório Consolidado das Plenárias dos Grupos de Trabalho, tendo como objetivo aprovar o Relatório da Conferência que expresse o resultado dos debates em todas as Etapas da Conferência e

II – as Moções e Recomendações de âmbito nacional;

Parágrafo único. As deliberações acima deverão conter diretrizes para a implementação e para a avaliação de políticas públicas e do Plano Estadual de Políticas Públicas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT.

CAPITULO VI

DAS ATRIBUIÇÕES

Art.26. A Comissão Organizadora da II Conferência Estadual LGBT temas seguintes atribuições:

I - encaminhar a realização da II Conferência Estadual LGBT;

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

II - aprovar o tema e os eixos da II Conferência Estadual LGBT;

III - aprovar a metodologia de realização da II Conferência Estadual LGBT e da consolidação do relatório das duas Etapas;

IV - aprovar o texto base e documentos pertencentes à etapa Estadual;

V - aprovar os nomes das expositoras e dos expositores dos painéis/mesas;

VI – aprovar os critérios para participação e a definição das convidadas e dos convidados nacionais;

VII - acompanhar a organização e infraestrutura;

VIII - discutir e deliberar sobre todas as questões julgadas pertinentes a cerca da II Conferência Estadual LGBT e não previstas nos itens anteriores.

Art. 27. Cabe à Coordenação-Geral da II Conferência Estadual LGBT:

I - convocar as reuniões da Comissão Organizadora;

II - coordenar as reuniões e as atividades da Comissão Organizadora;

III - coordenar as atividades da Secretaria Executiva da Comissão Organizadora;

IV - submeter a aprovação dos encaminhamentos à Coordenação Geral da II Conferência Estadual LGBT;

V - convidar técnicos dos órgãos das Secretarias do Estado de Goiás para auxiliá-la, em caráter temporário, no exercício das suas atribuições;

VI – convidar técnicos de outros órgãos do Poder Público para auxiliar, em caráter temporário, no exercício de suas atribuições;

VII – supervisionar todo o processo de organização da II Conferência Estadual;

VIII – apresentar ao Plenário da Comissão Organizadora a prestação de

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

contas da II Conferência Estadual LGBT;

IX – encaminhar os documentos produzidos pela Comissão Organizadora da II Conferência Estadual LGBT;

X - coordenar a Comissão de Relatoria da Etapa Estadual;

XI - acompanhar e monitorar os relatórios das Conferências Municipais e o seu envio, no prazo, à Comissão Organizadora da II Conferência Estadual LGBT;

XII – consolidar os Relatórios da Etapa Municipal;

XIII – coordenar a elaboração das propostas consolidadas dos grupos de trabalho;

XIV - coordenar o trabalho da relatoria das Plenárias e Grupos de Trabalho;

XV - coordenar a organização das moções, no Relatório Final da II Conferência Estadual LGBT, aprovadas na Plenária Final;

XVI – coordenar a elaboração do Relatório Final da II Conferência Estadual LGBT a ser apresentado à Comissão Organizadora.

XVII - implementar as deliberações da Comissão Organizadora;

XVIII - articular a dinâmica de trabalho entre a Comissão Organizadora e a Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira;

XIX - enviar orientações as Comissões Organizadoras Municipais e às entidades da sociedade, relacionadas às matérias aprovadas pela Comissão Organizadora;

XX – estimular e apoiar as etapas Municipais da II Conferência Estadual LGBT nos seus aspectos preparatórios;

XXI - obter das expositoras e dos expositores os textos de suas apresentações para fins de arquivo e divulgação e compor o Relatório Final;

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

XXII – elaborar o orçamento e providenciar as suplementações necessárias, assim como propor a infraestrutura da II Conferência Estadual LGBT;

XXIII - providenciar a divulgação do Regimento Interno da II Conferência Estadual LGBT;

XXIV – realizar o credenciamento dos participantes da Etapa Estadual;

XXV - promover a ampla divulgação da II Conferência Estadual LGBT, e;

XXVI – acompanhar o andamento das etapas Municipais e da II Conferência Estadual LGBT, por meio das suas Subcomissões Organizadoras, especialmente, no recebimento de seus relatórios finais;

Parágrafo Único. A Comissão Organizadora da II Conferência Estadual LGBT contará com suporte técnico e administrativo da Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial - Semira de Gestão da Política de Direitos para realização das atividades necessárias ao desempenho de suas atribuições.

Art. 28. Cabem às subcomissões constituídas as seguintes atribuições:

I – Subcomissão Executiva:

a) elaborar o projeto orçamentário da II Conferência Estadual LGBT para aprovação da Coordenação Geral;

b) viabilizar acomodações para os participantes da II Conferência Estadual LGBT vindos do interior do Estado;

c) providenciar alojamento, transporte e alimentação para os participantes da II Conferência Estadual LGBT;

d) elaborar e enviar os ofícios/convites para a Coordenadora Geral da II Conferência Estadual LGBT a serem assinados e encaminhados aos convidados da abertura, painéis e mesas, e;

e) coordenar as reuniões da II Conferência Estadual LGBT.

II – Subcomissão de Programação e Cultura:.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

a) propor e organizar a programação cultural e eventos da II Conferência Estadual LGBT;

b) indicar artistas a serem convidados para apresentações culturais da II Conferência Estadual LGBT, efetuar os convites e recepcioná-los;

c) organizar e acompanhar toda logística de palco e apresentações dos artistas;

d) monitorar e avaliar as apresentações dos artistas convidados, e;

e) divulgar os horários das apresentações culturais e orientar os participantes quanto ao deslocamento até o local das referidas apresentações.

III - Subcomissão de Comunicação:

a) propor e colaborar na execução do projeto de divulgação para a II Conferência Estadual LGBT;

b) propor instrumentos e mecanismos de divulgação da Conferência Estadual LGBT;

c) promover a divulgação do regimento da II Conferência Estadual LGBT;

d) orientar as atividades de comunicação social da Conferência;

e) acompanhar o registro e a cobertura midiática dos principais momentos das etapas da Conferência, objetivando a divulgação, bem como o arquivamento da sua memória, e;

f) receber da Subcomissão de Conteúdo e Relatoria, encaminhar e acompanhar a publicação do Relatório Final da Conferência Estadual LGBT;

IV - Subcomissão de Articulação e Mobilização:

a) estimular e monitorar a realização das Conferências Livres e Municipais;

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

b) estimular e monitorar a realização das Conferências Municipais, como etapa necessária a participação na II Conferência Estadual LGBT, e;

c) monitorar o recebimento das fichas de inscrição dos participantes da II Conferência Estadual LGBT;

d) acompanhar a recepção e acolhimento dos participantes da II Conferência Estadual LGBT vindos do interior do Estado.

V- Subcomissão de Sistematização e Credenciamento:

a) propor e elaborar o texto base sobre o temário central;

b) sistematizar o relatório final e os relatórios finais da II Conferência;

c) organizar aos termos de referência do tema central e eixos temáticos, visando subsidiar a apresentação das expositoras e dos expositores na Conferência;

d) propor expositoras e expositores para os painéis/mesas;

e) elaborar a relação de subtemas e os roteiros para os grupos de trabalho e elaborar o roteiro para apresentação dos relatórios;

f) formular proposta de metodologia para consolidação dos relatórios dos grupos;

g) monitorar o recebimento do Relatório final das Conferências Municipais, bem como colaborar na consolidação das informações;

h) elaborar, organizar e acompanhar a publicação do relatório final da II Conferência Estadual LGBT, junto à Subcomissão de Comunicação, e;

m) elaborar, organizar e efetuar o credenciamento dos participantes da II Conferência.

Parágrafo único. As Subcomissões se dissolverão após a entrega dos relatórios à comissão de relatoria para a publicação do Relatório Final da II Conferência Estadual LGBT.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

CAPÍTULO VII

DAS PARTICIPANTES

Art.29. A II Conferência Estadual LGBT contará com aproximadamente 300 (trezentos) participantes, dentre os quais 23 (vinte e três) serão delegadas e delegados para a II Conferência Nacional LGBT.

Art.30. Poderão ser convidadas e convidados pela Comissão Organizadora Estadual, autoridades e representantes de entidades governamentais e não governamentais regionais e nacionais, com direito a voz em todos os momentos, exceto nas plenárias.

Art. 31. A Conferência Estadual será composta por 40% de delegadas e delegados do Poder Público e 60% de delegadas e delegados da sociedade civil.

Art. 32. A delegação da sociedade civil a ser eleita nas Conferências Municipais para a II Conferência Estadual deverá ser composta por, no mínimo, 60% (sessenta) de pessoas com identidade de gênero feminina (lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis).

Parágrafo único. Quando da substituição das delegadas e dos delegados titulares pelos suplentes, deverá ser observado percentual mínimo deste artigo.

Art.33. A delegação de negras e negros da sociedade civil a ser eleita nas Conferências Municipais para a II Conferência Estadual deverá ser composta por percentual de pretas/pretos e pardos declarados no Censo do IBGE por estados. (Vide Resolução COELGBT N° 005/2011 – ANEXO 1).

Art.34. A delegação eleita nos municípios deverá compreender as dimensões de campo e cidade, da diversidade territorial e de povos e comunidades tradicionais, bem como intergeracionais, pessoas com deficiência e população em situação de rua.

Art.35. A inscrição de delegadas e delegados, titulares e suplentes, para a II Conferência Nacional LGBT deverá ser feita no último dia da II Conferência Estadual LGBT-Goiás e assinada pela Comissão Organizadora.

Art. 36. Poderão ser convidados para a II Conferência Nacional LGBT:

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

I - representantes de órgãos, entidades, estaduais e nacionais, e;

II - personalidades regionais e nacionais, com atuação de relevância na área de promoção dos Direitos Humanos de LGBT.

Art.37. Os participantes com deficiências e/ou patologias poderão informar na ficha de inscrição da II Conferência Estadual LGBT para serem providenciadas as condições necessárias à sua participação.

CAPÍTULO VIII

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 38. As despesas com a organização geral para a realização da Etapa Estadual da II Conferência Estadual LGBT ocorrerão à contada dotação orçamentária consignada pela SEMIRA e recursos provenientes do Governo do Estado de Goiás.

§1°A Semira arcará com as despesas de hospedagem (dos participantes vindos do interior do Estado) e alimentação das delegadas e delegados participantes da II Conferência LGBT.

§2° As despesas com o deslocamento das delegações serão de responsabilidade dos Governos Municipais.

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 39. A II Conferência Nacional LGBT preparará relatório de avaliação e diagnóstico do Plano Estadual de Políticas Públicas para LGBT, a ser encaminhado às instituições do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário e às instituições da Sociedade Civil.

Parágrafo Único. A Semira será responsável pela ampla publicidade dos resultados e deliberações da II Conferência Estadual LGBT.

Art.40. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Organizadora da II Conferência Nacional LGBT.

II Conferência Estadual LGBT de Goiás -

GOIÁS PELA DIVERSIDADE: Promovendo a Cidadania LGBTT

Esta Conferência é mais uma etapa do processo de construção do II

Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de

LGBT. Nela foramlevantadas, discutidas e aprovadaspropostas e

reivindicações para serem à 2ª Conferência Nacional de Políticas

Públicas e Direitos Humanos de LGBT, realizada em Brasília de 15 a 18

de dezembro de 2011.

O Brasil talvez tenha um dos melhores conjuntos de propostas de

políticas públicas do mundo. Nosso desafio é sua concretização vencendo

as dificuldades recorrentes às ações que visam mudança de cultura, de

valores para efetivamente criar melhores condições de vida para aqueles

que têm sua sexualidade policiada e muitas vezes vivem como parias e

estrangeiros em sua própria terra.

Programação

DIA 20/10 (QUINTA):

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Auditório Costa Lima – Assembléia Legislativa de Goiás

Endereço: Alameda dos Buritis, 321 - Setor Oeste

19h – Recepção aos (às) participantes

20h – Apresentação Artístico Cultural

20h 20 – Abertura solene

Dra. Gláucia Maria Teodoro Reis – Secretária de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial- Semira;

Eduardo Santarelo - Representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República;

Marina Sant’Anna - Deputada Federal;

Dra. ChyntiaAguino da Costa Barcellos Milazzo – Presidente da Comissão de Direito Homoafetivo – OAB-GO;

Fernanda Banvenutty - Militante de Direitos Humanos LGBT – ASTRAPA, ANTRA e ABLGT;

Beth Fernandes – Presidente do Conselho Estadual LGBTT – Goiás;

Ana Rita de Castro - Presidente do Conselho Estadual da Mulher – Goiás;

Dr. Alex Ratts- Presidente do Conselho Estadual de Igualdade Racial – Goiás;

Darlyton de Oliveira Barros – Gerente de Políticas da Diversidade – Semira.

22h – Coquetel de Abertura

23h – Transporte para o Alojamento

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

DIA 21/10 (SEXTA):

Centro de Referência da Igualdade.

Endereço: Avenida Goiás, nº 1496 Fone: (62) 3201-7489

8h – Café da manhã e credenciamento

9h – Plenária para Aprovação do Regimento Interno

10h – MESA I: Experiências de Políticas Públicas para LGBT

Irina Bacci– Vice-presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT - CNCD/LGBT;

Eduardo Santarelo - Representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República;

Valkiria La Roche – Gestora LGBT de Minas Gerais

Dra. Mariluza Terra Siqueira – Coodenadora do Projeto Transexualidades do Hospital das Clínicas – UFG

11h30 às 12h30 – MESA II: Enfrentamento a Homofobia no âmbito do Poder Legislativo

Tempo de fala: 15 min

Marina Sant’Anna – Deputada Federal (PT/GO).

Flávia Morais – Deputada Federal (PDT/GO).

Mauro Rubem – Deputado Estadual (PT/GO).

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Anselmo Pereira – Vereador de Goiânia (PSDB/GO).

Marcos Fernandes –Assessor Parlamentar – Secretaria da Fazenda/SP.

12h30 – Almoço

14h – Mesa Redonda – Avaliação das Políticas Públicas LGBT em Goiás

Dra. Gláucia Maria Teodoro Reis – Secretária de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial

Darlyton Barros – Gerente da Diversidade (SEMIRA)

Beth Fernandes – Presidente do Conselho Estadual

LGBT

Prof. Raquel Teixeira – Presidente da Fundação Jaime

Câmara;

16h –Coffee Break

16h20 – Grupos de discussões temáticas:

I – analise do contexto estadual, diagnóstico das políticas públicas e pacto federativo para o enfrentamento das violências e da vulnerabilidade relacionadas à população LGBT.

II–avaliação da implementação e execução do Plano Estadual de Políticas Públicas para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais– LGBT.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

III–diretrizes para a formulação e para a implementação de políticas públicas de combate à pobreza da população LGBT.

19h – Reunião dos(as) relatores(as) com a Comissão de Sistematização

19h – Apresentação Artistico Cultural

19h30 – “Jantar com Prosa”

DIA 22/10 (SÁBADO):

8h – Café da manhã

9h – Plenária Final:

Apresentação dos relatórios dos Grupos Temáticos

Moções

Eleição das(os) 23 delegadas(os) para a II Conferência Nacional

LGBT

(Art. 35. A Conferência Nacional será composta por 40% de

delegadas e delegados do Poder Público e 60% de delegadas e

delegados da sociedade civil)

12h30 – Encerramento e Almoço Cultural

PALESTRANTES

Chyntia Barcellos - advogada e Presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás – OAB-GO

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

A palestra “Avanços e Perspectivas da Cidadania LGBTT”, ministrada pela advogada Chyntia Barcellos, teve como temática a base legal que sustenta o Direito Homoafetivo. A discussão girou em torno da decisão do Supremo Tribunal Federal, em 05 de maio de 2011, que equiparou a união estável entre pessoas do mesmo sexo à entidade familiar.

A partir disso, foram explanados na ocasião: os direitos e deveres que os LGBTT passaram a ter após a decisão; o caso dos goianos Liorcino Mendes e Odílio Torres como forma de exemplificação de união estável entre casal homossexual; a criação da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB Goiás como forma de resguardar os direitos e lutar pelas causas LGBTT.

Dentre os principais direitos reconhecidos aos casais homossexuais, destacam-se: escolha do regime de bens; partilha de patrimônio comum em caso de separação ou falecimento; pensão alimentícia; direito real de habitação; herança; adoção. Alguns ainda em sede administrativa: direitos previdenciários; pensão por morte; auxílio-reclusão; financiamento habitacional; entre outros.

Além disso, os deveres dos casais homossexuais também foram abordados. Lealdade, respeito, assistência moral e material recíproca, guarda foram alguns destes apontados aos presentes. O caso Liorcino Mendes e Odílio Torres ainda foi citado como exemplo deste avanço no Brasil.

A Criação da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO, criada no dia 04 de maio de 2011, também esteve na pauta de discussão da palestra de Chyntia Barcellos. Como presidente da Comissão, ela sublinhou as principais ações: requerer ao TJ-GO a redistribuição às Varas de Família das ações envolvendo as uniões homoafetivas; promover a criação de Comissões da Diversidade Sexual nas Seccionais do interior do Estado; entre outras.

Na oportunidade, ainda foi divulgado o Estatuto da Diversidade Sexual, apresentado ao Conselho Federal da OAB, o qual busca “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, etnia, raça, sexo, orientação sexual ou identidade de gênero, cor, idade e quaisquer outras formas de descriminação”.

A palestra Avanços e Perspectivas da Cidadania LGBTT foi uma excelente oportunidade para os presentes entenderem a decisão do STF acerca da união homoafetiva. A especialista Chyntia Barcellos reconheceu a necessidade de pautar os principais aspectos que permeiam a decisão e os discutiu de forma simples e eficaz. Para ela, o principal objetivo foi esclarecer dúvidas e abrir mentes para um mundo mais justo e igualitário. Mundo este que não tenha a diversidade como motivo de discriminação e violência.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Walkíria La Roche – Coordenadora Especial de políticas da Diversidade Sexual da Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de Minas Gerais

O Governo do Estado de Minas Gerais empenhado em atender aos anseios da população LGBT, criou o CRGLBTTT_ Centro de Referencia pela Lei nº 14.170/02, a qual proíbe todo e qualquer tipo de discriminação por orientação sexual em estabelecimentos públicos e privados. Em 20/01/2011 através da Lei Delegada nº 180, substituiu o antigo CRGLBTTT pela CODS – Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual, vinculada a Subsecretaria de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social_ SEDESE, cujo objetivo é coordenar e acompanhar ações direcionadas a este segmento; desenvolver e aprimorar as políticas públicas afetas com vistas à construção de uma sociedade livre, justa, solidária, digna e desprovida de todas as formas de preconceito.

Elencando algumas ações desta Coordenadoria, destacamos a formação da Rede de Parceiros, dentre estes o Ministério Público Estadual, OAB, Secretaria de Saúde, Defesa Social, Educação, e demais pastas componentes do Governo de Minas Gerais.

Dentre os principais trabalhos realizados pela CODS e a proporção alcançada, destacamos:

• A conquista dos Direitos Previdenciários e beneficiários a Servidores Públicos e Militares;

• Capacitação de Servidores Públicos e Militares sendo que em 2011 e 2012, foram capacitados 3.000 agentes sendo eles Policiais Civis, Militares, Bombeiros, Agentes de Segurança Pública e também Guardas Municipais.

• A criação de Ala Específica destinada a presos Travestis e Gays.

• A criação em parceria com a Polícia Civil do NAC – Núcleo de Atendimento e Cidadania LBGT.

• A conquista da RESOLUÇÃO que garante o Nome Social para as Travestis e Transexuais, no âmbito do Poder Público Executivo Estadual.

• A criação do DECRETO de LEI que criará o Conselho Estadual de Cidadania LGBT aos moldes de todos os outros Conselhos existentes.

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gays, bissexuais, travestis e transexuais.

• A revisão e aprimoramento do primeiro GUIA de DIREITOS HUMANOS LGBT para futura publicação e distribuição..

• A apresentação para análise e aprovação da Cartilha sobre TRÁFICO e TRÂNSITO de MULHERES e TRAVESTIS em parceria com a SEDS_ Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais.

Cabe salientar a importância da causa e que nada disso seria possível sem a postura assumida pelo Governo do Estado de Minas Gerais abraçando em conjunto com a Sociedade Civil organizada, a luta pela defesa dos Direitos Humanos LGBT, na tentativa de erradicar a violência Trans, Lés,Traves e Homofóbica.

Beth Fernandes (Roberta Fernandes de Souza) – Psicóloga, especialista em Administração Educacional, Planejamento Educacional e Psicologia Clínica; mestre em Saúde Mental – UNICAMP; presidenta do Fórum de Transexuais de Goiás e da Astral/GO.

Como avaliar as políticas públicas em Goiás? A pergunta nos remete a pensar que a efetividade é reduzida. Existem projetos e muitos planos em políticas públicas em Goiás. Mas onde estão à efetivação das propostas aprovadas na I Conferência Estadual LGBT de Goiás? Hoje conseguimos efetivar o Centro de Referência de Combate á Homofobia, a Gerência da Diversidade, o Conselho Estadual LGBTT e a garantia do nome social das travestis e transexuais nas escolas públicas de Goiás. Muito e ao mesmo tempo nada. Pois as demandas de travestis e transexuais acabam se visibilizadas na saúde e nas transformações e modificações corporais, longe do diálogo sobre o gênero, onde essas populações estão conceituadas. Por outro lado a educação e a segurança acabam sendo o grande nó e gargalo deste segmento. As capacitações de profissionais para combate a “LGBTTfobia” são ineficazes e incipientes. A realidade do nosso Estado que traduz uma dinâmica de avanço acaba sendo pouco promissora em ações efetiva aos direitos da população LGBTT, em especial dos direitos das travestis e transexuais. Os estudos ainda parecem tímidos. Há uma necessidade de investigação e de monitoramento das políticas públicas LGBTT. A resistência ao novo é nossa principal inimiga, pois é ela que não permite compreender o valor das relações afetivas e a importância da expressão, sexual ou não, que envolve o corpo. É essa mesma resistência que ameaça nossas certezas conceituais sobre o que é a vida e os seres humanos. Fundamental é que as ideologias dominantes sejam questionadas, afim de que seja modificada a política pública.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Eixos Temáticos Trabalhados na Conferência

Os eixos temáticos serão abordados na perspectiva de: a) identificar obstáculos e sugerir estratégias para superação da homofobia no Estado de Goiás tanto na sociedade pública quanto na sociedade civil; b) avaliar e propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas voltadas ao combate à discriminação e promoção dos direitos humanos e cidadania de LGBTT no Estado de Goiás e no Brasil; c) avaliar a implementação e execução do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBTT e propor estratégias para seu fortalecimento; e d) propor diretrizes para a implementação de políticas públicas de combate à pobreza e à discriminação da população LGBTT.

Eixo I – Segurança Pública, Justiça, Direitos Humanos, Legislação, Judiciário e Ministério Público.

Eixo II – Cultura; Esporte e Laser; Turismo; Meio Ambiente; Infância, Adolescência e Juventude; e, Saúde.

Eixo III – Assistência; Desenvolvimento; Previdência Social; Cidadania; Trabalho; Igualdade Social; Educação; e Comunicação.

Eixo I – Segurança Pública, Justiça, Direitos Humanos, Legislação, Judiciário e Ministério Público.

Prioridades/Novas propostas

01 – Ampliar a inserção da temática LGBTT em todos os cursos de direitos humanos voltados à formação dos operadores de segurança pública, por meio de encontros, seminários, oficinas e confecção de material didático-pedagógico.

02 – Criar a Delegacia Especializada em crimes contra a população LGBTT e assegurar atendimento às pessoas com identidade de gênero feminino nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deams).

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

03 – Avaliar regularmente a atuação das Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres – DEAMs, no que diz respeito ao atendimento das lésbicas e mulheres bissexuais.

04 – Criar mecanismos de prevenção e acolhimento à população LGBTT, vítimas do tráfico de pessoas, dentro do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (NETP).

05 – Criar a Defensoria Pública Estadual.

06 – Criação de Protocolo Específico no atendimento a população LGBTT, com vistas a incluir normas e regras de procedimentos não discriminatórios por orientação sexual e identidade de gênero nas delegacias.

07 – Efetivar a resolução nº 4, de 29 de Junho de 2011, publicada no Diário da União, Seção 1 de 04/07/2011do governo federal, que garante visitas íntimas à população carcerária LGBTT.

08 – Revisar os sistemas penitenciário e socioeducativo, quando da reclusão da população LGBTT, para que considere as diferentes orientações sexuais e identidades de gênero nos cárceres, criando estratégias de combate à violência, tortura e tratamentos degradantes.

09 – Criar instrumento legal para o reconhecimento do nome social em todos os espaços públicos no âmbito do Poder Executivo.

10 – Desarquivamento e revisão do projeto de lei n° 117/08 para apreciação e aprovação na Assembléia Legislativa.

11 – Criação da Vara Específica que trate dos processos relacionados aos crimes e queixas de Homofobia e Racismo, no âmbito do Judiciário Goiano.

12 – Fomentar a Criação de Frentes Parlamentares pela Livre Cidadania LGBTT, nas casas legislativas Municipais e Estaduais.

13 – Criar centros de internação para cumprimento de medidas socioeducativas, com instalações adequadas, fora dos batalhões da Polícia Militar.

14 – Acatar documento de união estável expedido pelos cartórios para inclusão de companheiros (as) homoafetivos no Ipasgo, sem exigência de ação declaratória expedida em juízo.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Eixo II – Cultura; Esporte e Laser; Turismo; Meio Ambiente; Infância, Adolescência e Juventude; e, Saúde.

Prioridades/Novas propostas

15 –Criar incentivos nacional e estaduais para a promoção das paradas do orgulho LGBTT e criar o Festival da Diversidade, contemplando as manifestações artístico-culturais LGBTT em Goiás.

16 – Estimular a formação integral da população LGBTT, por meio de projetos relacionados à prática esportiva, contribuindo para o bem-estar social, físico e mental, garantindo o exercício da cidadania.

17 –Apoio e incentivo fiscal e eventos LGBTT que promovam o turismo em âmbito municipal e estadual e qualificar profissionais do turismo no atendimento às populações LGBTT.

18 –Criação do Guia Turístico LGBTT, com ampla distribuição.

19 – Criar e incentivar campanhas educativas e informativas de preservação do meio ambiente, com ênfase no Cerrado.

20 – Prever mecanismo de compensação ambiental nas Paradas do Orgulho LGBTT.

21 – Capacitação dos conselheiros tutelares e do corpo técnico das instituições para adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas no que diz respeito ao atendimento não discriminatório à população LGBTT, garantindo a efetivação do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.

22 – Construir uma rede de proteção social para jovens e adolescentes LGBTT, primando pelo direito à sexualidade, à saúde, à liberdade, à inserção escolar e no mercado de trabalho.

23 – Propor a inserção da temática de Diversidade Sexual no Estatuto da Criança e Adolescente.

24 – Transversalizar os temas identidade de gênero e orientação sexual em todas as políticas públicas desenvolvidas para jovens e adolescentes em Goiás.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas,

gays, bissexuais, travestis e transexuais.

25 – Incluir os conteúdos relacionados à população LGBT, garantindo o recorte étnico-racial, geracionais e deficientes, na formação dos profissionais da saúde de nível técnico e graduação, bem como garantir o tema nos processos de educação permanente em serviço dos profissionais do Sistema Único de Saúde – SUS.

26 – Implantar e implementar a assistência em urologia e proctologia para homens gays e bissexuais nos estados e municípios, dentro da perspectiva da Política de Saúde Integral do Homem.

27 – Promover a humanização da atenção à saúde integral (física/mental) da população LGBTT em situação carcerária.

28 – Apoio à elaboração de uma agenda comum entre o movimento negro, feminista e LGBTT, e a realização de seminários, reuniões, oficinas de trabalho sobre a temática do racismo, sexismo e da homofobia.

29 – Monitorar e avaliar os protocolos do processo transexualizador no SUS.

30 – Fomentar a realização de pesquisas e estudos para a produção de protocolos e diretrizes a respeito da hormonioterapia, do implante de próteses de silicone e da retirada de silicone industrial para travestis e transexuais femininos e masculinos (cirurgia de Neofalo).

31 – Garantir a assistência ginecológica de qualidade e a atenção à saúde integral, para as lésbicas, mulheres bissexuais, travestis e transexuais pelo SUS, assim como garantir o acesso universal e integral às terapias de reprodução assistida.

32 – Assegurar o direito de participação dos segmentos LGBTT nos conselhos e conferências de saúde, para a formulação de políticas públicas e atuação no controle social dos SUS.

33 – Garantir que a Política de Atenção Integral à Saúde do Jovem e do Adolescente contemple ações específicas na perspectiva da orientação sexual e da identidade de gênero, e que o SUS avance efetivamente no reconhecimento da orientação sexual e identidade de gênero como determinantes da saúde de adolescentes e jovens.

34 – Implementar e aperfeiçoar as ações de enfrentamento à AIDS, DST e hepatites virais junto à população LBGTT.

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Goiás pela diversidade, promovendo a cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

35 – Assegurar, garantir e divulgar o Benefício da Prestação Continuada aos profissionais do sexo e prostitutas, com ênfase na população LGBTT. (assistência social)

36 – Investir em campanhas educativas e informativas, vinculadas ao campo da saúde, voltadas para a população LGBTT com deficiência.

37 – Organizar redes integradas de atenção à população LGBT em situação de violência doméstica, sexual e social, em parceria com os Centros de Referência LGBTT.

38 – Qualificar a atenção à saúde mental em todas as fases da vida da população LGBTT, prevenindo os agravos decorrentes dos efeitos da discriminação, do uso de álcool e outras drogas e da exclusão social.

39 – Qualificar a atenção básica no cuidado aos idosos LGBTT, dando continuidade ao processo de implantação e implementação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e a atenção domiciliar humanizada ao idoso LGBTT.

Eixo III – Assistência; Desenvolvimento; Previdência Social; Cidadania; Trabalho; Igualdade Social; Educação; e, Comunicação

Prioridades/Novas propostas

40 – Apoiar projetos de estruturação de ONG que organizem e promovam os LGBTT;

41 – Apoiar, estimular e financiar, por meio de cursos e outros incentivos, o empreendedorismo, o associativismo, o comércio, a exportação e o cooperativismo protagonizados pelos LGBTT.

42 – Estimular políticas de acesso para a formação educacional e profissional ao LGBTT.

43 – Garantir e facilitar o acesso aos incentivos financeiros concedidos por diferentes programas de geração de renda e emprego do Governo Estadual, respeitando o uso do nome social para travestis e transexuais.

44 – Garantir a qualificação profissional LGBTT e especificamente para o segmento de travestis e transexuais.

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gays, bissexuais, travestis e transexuais.

45 – Criação de sistema de cotas para travestis e transexuais no mercado de trabalho formal.

46 – Incluir o quesito de cor, sexo e orientação sexual e identidade de gênero, nos formulários de identificação dos programas governamentais.

47 – Promover e/ou apoiar a realização de cursos de capacitação técnica e gerencial para LGBTT em parceria com o setor privado e organizações da sociedade civil.

48 – Promover programas de capacitação e sensibilização para assegurar que todas as instituições públicas garantam as necessidades das pessoas que enfrentam a falta de moradia ou desvantagens sociais como resultado de sua orientação sexual e identidade de gênero.

49 – Sensibilizar e capacitar todos os gestores públicos quanto ao atendimento à população LGBTT.

50 – Fiscalizar as ações realizadas, ou a não realização, pelos sistemas de ensino, que promovem o respeito e o reconhecimento da diversidade sexual e da identidade de gênero, garantindo a prevenção e a eliminação da violência sexista e homofóbica.

51 – Elaborar diretrizes que orientem os sistemas de ensino na formulação e na implementação de ações que promovam o respeito e o reconhecimento da diversidade de orientação sexual e identidade de gênero e colaborem para a prevenção e a eliminação da violência sexista e homofóbica.

52 – Estimular e fomentar a criação e o fortalecimento de instituições, grupos e núcleos de estudos acadêmicos, bem como a realização de eventos de divulgação científica sobre gênero, sexualidade e educação, com vistas a promover a produção e a difusão de conhecimentos que contribuam para a superação da violência, do preconceito e da discriminação em razão de orientação sexual e identidade de gênero.

53 – Fomentar, apoiar e realizar cursos interdisciplinares de formação inicial e continuada de profissionais de educação nas temáticas relativas à orientação sexual e à identidade de gênero para promover, nas escolas, o respeito e o reconhecimento da diversidade sexual e de gênero, prevenir e enfrentar o sexismo, a homofobia e o racismo.

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54 – Formar equipes multidisciplinares para avaliação dos livros didáticos e eliminar aspectos discriminatórios por orientação sexual e por identidade de gênero nestes materiais.

55 – Produzir, estimular a confecção e a divulgação de materiais didáticos e paradidáticos e de materiais específicos para a formação de profissionais da educação para a promoção do reconhecimento da diversidade de orientação sexual e identidade de gênero, inclusive em linguagens e tecnologias que contemplem as necessidades das pessoas com deficiências.

56 – Promover e apoiar a realização de concursos de monografias, dissertações, teses, redações e produções literárias nas temáticas relativas à diversidade de orientação sexual e de identidade de gênero.

57 – Promover e apoiar articulação permanente entre as diversas instâncias do Estado, os sistemas de ensino e a sociedade civil organizada, para a formulação, a implementação e a avaliação de ações e programas de inclusão sócio educacional voltados a promover o reconhecimento da diversidade de orientação sexual e de identidade de gênero.

58 – Promover, apoiar e fomentar a adoção de métodos educacionais, currículos e recursos pedagógicos e outras medidas voltadas para criar um ambiente escolar seguro e educativo, sem discriminações por orientação sexual e identidade de gênero.

59 – Propor e adotar medidas pedagógicas, administrativas e organizacionais no ambiente escolar, com intuito de alterar rotinas, atitudes e práticas em relação à homofobia, sexismo e racismo, garantindo acesso e permanência de estudantes e profissionais de educação em todos os níveis e modalidades de ensino.

60 – Sistematizar informações e diagnósticos das várias formas de homofobia garantindo o respeito às manifestações de afeto de todas as orientações sexuais.

61 – Inclusão de temáticas referentes a gênero e diversidade sexual no conteúdo programático das escolas das redes pública e privada de ensino.

62 – Criação da Superintendência e ou Gerência de Formação Continuada em Diversidade Sexual, vinculada a Secretaria de Estado de Educação.

63 – Criar mecanismo de monitoramento e difusão dos acervos das bibliotecas públicas e escolares obras científicas, literárias, filmes e outros materiais que

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gays, bissexuais, travestis e transexuais.

abordem a promoção do respeito à diversidade de orientação sexual e identidade de gênero para os públicos infanto-juvenil e adulto.

64 – Capacitação do corpo técnico das instituições para crianças e adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, no que diz respeito ao atendimento não discriminatório à população LGBTT.

65 – Garantir a laicidade da programação nos meios de comunicação estatais e espaços da mídia comercial compradas pelo estado.

66 – Produção de campanhas midiáticas, subsidiadas pelo estado de Goiás, com circulação em todos os veículos estatais (incluindo os portais dos órgãos estaduais) para a promoção da cidadania e combate à discriminação da população LGBTT.

67 – Criar Grupo de Trabalho permanente na Agência de Comunicação para discutir, propor e avaliar as campanhas e a programação dos veículos de comunicação estatais, com vistas à garantia da visibilidade positiva da população LGBTT.

68 – Criação de programas de rádio e televisão nos veículos de comunicação estatais para a promoção da cidadania LGBTT.

69 – Garantir a visibilidade da população LGBTT, nas campanhas publicitárias do Estado, bem como o recorte étnico-racial.

70 – Utilização das redes sociais da internet pelo poder público, para o enfrentamento da homofobia e a revisão dos filtros utilizados nos computadores do Governo do Estado.

Relação dos Delegados

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Sociedade Civil – Gênero Masculino

Nome Instituição Cidade

1 Benedito Jose Ferreira da Silva Viva Cidade de Goiás

2 Celestino Gossler Divercidade Aparecida de Goiânia

3 Leonardo de Lima Oliveira Apolgbt Goiânia

4 Lucas Fernando Amaro Soares Flor de Lotus Porangatu

5 Marco Aurélio de Oliveira Ipê Rosa Trindade

6 Marcos Vinicius Almeida de Jesus Afrolgbt Goiânia

Sociedade Civil – Gênero Feminino Nome Instituição Cidade

7 Cíntia Clara Ferreira da Silva OASIS Anápolis

8 Cristiany Beatriz Santos Fórum de Transexuais Goiânia

9 IanneLaline Orgulhosa Resistência Senador Canedo

(Vinicius Henrique)

10 Karla Bianca Associação de Travestis e Transexuais de Goiás - ASTRAL

Goiânia

(Carlos Henrique Castro Pereira)

11 Leu Articulação LGBTT Minaçu

(Leila Virgínia Ferreira dos Santos)

12 Lidia Maria do Nascimento

Quilombo Urbano Jardim Cascata Aparecida de Goiânia

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13 Luana Cristina Vieira dos Santos

Associação das Lésbicas do Estado de Goiás – ALEGO

Goiânia

14 Luzia de Fátima Basílio Grupo Oxumaré Trindade Poder Público Nome Instituição Cidade

15 Darlyton de Oliveira Barros

Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira

Goiânia

16 Eduardo de Oliveira Silva Universidade Estadual de Goiás – UEG Goiânia

17 Elaine Gonzaga de Oliveira

Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira

Goiânia

18 Iza Junqueira Rezende Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira

Goiânia

19 Jorge Alves Ribeiro Diretoria de Igualdade Racial e Diversidade Sexual

Senador Canedo

20 José Estevão Rocha Arantes

Secretaria de Educação do Estado de Goiás – SEDUC Goiânia

21 Maria Rita Medeiros Fontes

Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira

Goiânia

22 Paula Francinete da Silva Promoção Social Minaçu

23 Roberta Fernandes de Souza

Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Semira

Goiânia

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Moções Aprovadas na II Conferência Estadual LGBTT

1. Moção de Aplauso ao Supremo Tribunal Federal, ao Conselho Nacional de Justiça e ao Tribunal de Justiça de Goiás.

Nós, delegadas e delegados presentes na II Conferência Estadual LGBTT do Estado de Goiás, aplaudimos com veemência a atitude do Supremo Tribunal Federal em reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Entendemos que essa foi uma grande conquista de toda população LGBTT na superação do preconceito e na garantia de direitos.

2. Moção de Repúdio ao Deputado Federal João Campos.

Nós, delegadas e delegados reunidos na II Conferência Estadual LGBTT do Estado de Goiás, repudiamos os posicionamentos homofóbicos do Deputado Federal João Campos (PSDB-GO). Acreditamos que o país se constrói pela diversidade e pelo respeito, assegurados pela Constituição Federal, que garante a igualdade de direitos iguais a todas e todos. O referido deputado, presidente da frente parlamentar evangélica, declarou que “ser gay não é normal”, além de que “agressão aos homossexuais é liberdade de expressão”, esses tipos de pronunciamentos reforçam o preconceito contra a população LGBTT que sofre, cotidianamente, violência física e simbólica em defesa do Estado laico.

3. Moção de Repúdio ao Dr. Gabriel Antônio Simão da Clínica Simão.

Nós, delegadas e delegados da II Conferência Estadual LGBTT de Goiás, repudiamos as atitudes homo fóbicas do médico Gabriel Antônio Simão CRM-GO 504, Psiquiatra e Neurologista, no atendimento do Sr. Rafael Rocha Freitas no dia 20 de outubro de 2011. Neste atendimento, o referido médico afirmou "ser homossexual é uma prática errada" e que Rafael deveria "se acostumar, pois todo homossexual, se não tem, terá AIDS". Pedimos envio desta ao médico, ao CRM-GO e á Clínica Simão, local onde foi feito o atendimento.

4. Moção de Repúdio à Secretaria de Cidadania e Trabalho.

Nós, delegadas e delegados reunidos na II Conferência Estadual LGBTT do Estado de Goiás, repudiamos a situação de degradação e humilhação em que se encontram os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Estado de Goiás. Além de instalações precárias dentro dos batalhões policiais, relatos de

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casos de abusos sexuais e estupros cometidos dentro dessas unidades e falta de preparo dos servidores para lidar com as diversas orientações sexuais e identidades de gênero desses adolescentes.

5. Moção de Repúdio à Secretaria de Segurança Pública e Justiça de Goiás e ao Ministério Público Estadual

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás na pessoa do Secretário João Furtado, após insistentes reivindicações de pedidos, e por ter recusado a segurança ou reforço dela ao Deputado Estadual Mauro Rubem e pedido especial de segurança ao assessor do referido deputado, Senhor Fábio Fassion e o Senhor Padre Geraldo, ativista de Direitos Humanos, os quais vêm sofrendo constantes ameaças a sua integridade física. Solicitamos à Plenária o encaminhamento desta ao Ministério Público Estadual.