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MAR ORGANIZA RCO REGULATÓRIO AÇÕES DA SOCIEDA ENTIDADES Eixo: Gestão Pública O DAS ADE CIVIL E

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MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E

ENTIDADES Eixo: Gestão Pública

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E

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MARCO REGULATÓRIO DASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

PROGRAMA GESTÃO PÚBLICA CONTEMPORÂNEAEIXO GESTÃO PÚBLICA - TRILHA MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

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ESESP - Escola de Serviço Público do Espírito SantoMARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVILVitória-ES/ agosto 2019

Material didático de apoio a apresentação e exposição de conteúdo do curso MARCO REGULATÓRIO DASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL: Aspectos gerais da Lei 13.019/2014; As novas possibilidades de parceriasdo Estado com as Organizações da Sociedade Civil; Novos instrumentos de parcerias – Acordo de Cooperação,Termo de Colaboração e Termo de Fomento; Obrigações do administrador público, do gestor de parcerias e dosdirigentes das OSCs; Fases da celebração das parcerias; Chamamento público: ausência, dispensa einexigibilidade; Elaboração e apresentação de projetos/propostas de parcerias com OSCs; Elaboração,apresentação e análise do plano de trabalho de parcerias com OSCs; Atuação em rede; Monitoramento eavaliação; Prestação de contas simplificada; Prestação de contas anual e prestação de contas final; Elementosconstitutivos: relatório parcial da execução do objeto e da execução financeira, relatório final da execução doobjeto e da execução financeira; Apresentação e análise das prestações de contas; Ações compensatórias.

ELABORAÇÃO: Cézar Antônio Manhães e Maristela Pereira GuastiREVISÃO: Cézar Antônio Manhães e Zilmara Graça (ESESP/GEDTH/Assessoria Didática)DIAGRAMAÇÃO: Denis Marchiori Rodrigues (GESE/ESESP)Permitida a reprodução total ou parcial deste trabalho, desde que sem fins comerciais e citada(s) as fonte(s)autoral(ais), bem como, adaptações e inclusões sem alteração do conteúdo original, em conformidade com oque estabelece a Lei 9.610/98.

CÉZAR ANTÔNIO MANHÃES•Administrador graduado e pós-graduado em Consultoria Organizacional e Associativismo eCooperativismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)•Docente credenciado da ESESP – Escola de Serviço Público do Espírito Santo para ministrar cursos eoficinas de capacitação em gestão pública e transferências voluntárias de recursos públicos•Instrutor certificado pela ENAP – Escola Nacional de Administração Pública para ministrar cursos eoficinas de capacitação em gestão de parcerias com organizações da sociedade civil•Palestrante do Programa INGRESSANT-ES/Ambientação de novos servidores na Administração Pública Estadual

DOCENTES/FACILITADORES

MARISTELA PEREIRA GUASTI•Advogada graduada pela Universidade Vila Velha (UVV) e pós-graduada em Associativismo eCooperativismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), especialista em Direito doTerceiro Setor•Docente credenciada da ESESP - Escola de Serviço Público do Espírito Santo e Instrutora certificadapela ENAP – Escola Nacional de Administração Pública para ministrar cursos e oficinas decapacitação sobre o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil

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MARCO REGULATÓRIO DASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

OBJETIVO Compartilhar com a administração estadual e municipal informações

referentes ao novo regramento legal e normativo estabelecido para a

celebração de parcerias da Administração Pública com as Organizações

da Sociedade Civil, trazidos pela Lei 13.019/2014 (MARCO REGULATÓRIO

DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL).

OBJETIVO ESPECÍFICOCapacitação de gestores, servidores estaduais e municipais, dirigentes efuncionários das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), visando aatualização de conhecimentos e informações sobre as normas legais econceituais que disciplinam a celebração de parcerias da AdministraçãoPública e entidades privadas sem fins lucrativos, considerando osaspectos conceituais e as disposições normativas da nova lei de fomentoe colaboração (Lei nº 13.019/2014).

APRESENTAÇÃO

• Apresentação dos docentes

• Apresentação dos objetivos da capacitação

• Auto apresentação dos cursistas

• Contextualização temática

MÓDULO I – PRINCÍPIOS, FUNDAMENTOS E LEGISLAÇÃO APLICADA AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS RELAÇÕES COM O ESTADO• Abrangência e aplicabilidade da Lei 13.019/2014• As novas possibilidades de parcerias do Estado com as Organizações da Sociedade Civil• Requisitos legais e obrigatórios para celebração das parcerias do Estado com OSCs• Impedimentos e vedações para celebração de parcerias• Novos instrumentos de parcerias• Obrigações do administrador público, do gestor de parcerias e dos dirigentes das OSCs• Fases da celebração das parcerias• Teste de conhecimentos I• Atividade prática

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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MÓDULO II – COLABORAÇÃO E FOMENTO: DO PLANEJAMENTO A PRESTAÇÃO DE CONTAS• Procedimento de manifestação de interesse social• Chamamento público• Atuação em rede• Monitoramento e avaliação• Prestação de contas • Teste de conhecimentos II• Teste de conhecimentos III• Teste de conhecimentos IV

ATIVIDADE PRÁTICA• Estudo de casosoCaso 01oCaso 02oCaso 03oCaso 04oCaso 05oCaso 06

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DURAÇÃO METODOLOGIA

AULA I 90 min

• Apresentação dos docentes 10 min Exposição dialogada

• Apresentação dos objetivos da capacitação 10 min Exposição dialogada

• Auto apresentação dos cursistas 10 min Exposição dialogada

• Contextualização temática 60 min Discussão interativa

AULA II 120 min

• Abrangência e aplicabilidade da Lei 13.019/2014 30 min Exposição dialogada

• As novas possibilidades de parcerias do Estado com as Organizações da Sociedade Civil 30 min Exposição dialogada

• Requisitos legais e obrigatórios para celebração das parcerias do Estado com OSCs 30 min Exposição dialogada

• Impedimentos e vedações para celebração de parcerias 30 min Exposição dialogada

AULA III 270 min

• Novos instrumentos de parcerias 30 min Exposição dialogada

• Obrigações do administrador público, do gestor de parcerias e dos dirigentes das OSCs 30 min Exposição dialogada

• Fases da celebração das parcerias 30 min Exposição dialogada

• Teste de conhecimentos I / Atividade prática 180 min Discussão interativa/trabalho em grupo

PLANO DE AULA/ROTEIRO DIDÁTICO

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DURAÇÃO METODOLOGIA

AULA IV 300 min

• Procedimento de manifestação de interesse social 30 min Exposição dialogada

• Chamamento público 60 min Exposição dialogada

• Atuação em rede 30 min Exposição dialogada

• Monitoramento e avaliação 30 min Exposição dialogada

• Prestação de contas 60 min Exposição dialogada

• Teste de conhecimentos II 30 min Discussão interativa

• Teste de conhecimentos III 30 min Discussão interativa

• Teste de conhecimentos IV 30 min Discussão interativa

AULA V 180 min

• Estudo de casos 180 min Atividade prática/trabalho em grupo

PLANO DE AULA/ROTEIRO DIDÁTICO

CONTRATO DIDÁTICOEXPECTATIVAS E CONTRIBUIÇÕES

• INTERVENÇÕES E QUESTIONAMENTOS SÃO BEM VINDOS E DEVEMCONTRIBUIR PARA AMPLIAR O ENTENDIMENTO DE QUESTÕES PONTUAISCOLOCADAS EM DISCUSSÃO

• NAS MANIFESTAÇÕES E OPINIÕES PESSOAIS DEVE SER CONSIDERADA ALIMITAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DO CURSO, O QUE IMPOSSIBILITADISCUSSÕES LONGAS E POUCO OBJETIVAS

• DÚVIDAS E CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTEÚDO JÁ EXPOSTO PELOSDOCENTES SERÃO REVISADOS E DEBATIDOS COM OS CURSISTAS NO INÍCIODE CADA AULA A PARTIR DO SEGUNDO DIA DO CURSO

• NO ÚLTIMO DIA DO CURSO SERÁ AVALIADO O ALCANCE DOS OBJETIVOS DAAPRENDIZAGEM, VISANDO IDENTIFICAR A NECESSIDADE DEESCLARECIMENTO DE QUAISQUER QUESTÕES NÃO DEVIDAMENTEDISCUTIDAS/DEBATIDAS COM OS CURSISTAS

• O CUMPRIMENTO DOS HORÁRIOS ESTABELECIDOS DEVE SER ATENTAMENTEOBSERVADO, DE FORMA QUE NÃO COMPROMETA O BOM ANDAMENTO DOCURSO

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AUTO APRESENTAÇÃO DOS CURSISTAS

QUEM É VOCÊ?

O QUE VOCÊ SABE?

O QUE VOCÊ FAZ?

O QUE VOCÊ QUER

SABER?

QUAL A SUA EXPECTATIVA?

MURAL INTERATIVO

CONTEXTUALIZAÇÃO TEMÁTICAAPRESENTAÇÃO

01:30 HORAS/AULA

APRESENTAÇÃO01:30 HORAS/AULA

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CONTEXTUALIZAÇÃO

LEI 13.019/2014

UM NOVO OLHAR SOBRE PARCERIAS

HISTÓRICO DAS PARCERIAS

PLANEJAMENTO EG E S T Ã OADMIN ISTRAT IVA

SELEÇÃO E CELEBRAÇÃO EXECUÇÃO MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃOPRESTAÇÃO DE CONTAS

ANALOGIAS INDEVIDAS COM

CONVÊNIOS

CHAMAMENTO PÚBLICO

COMISSÃO DE SELEÇÃO

COMISSÃO DE MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃO

FOCO NA EXECUÇÃODO OBJETO

PLANO DE TRABALHO

REFERENCIAMENTO DOS VALORES

ESTIMADOS

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

ATUAÇÃO EM REDE

NOVOSINSTRUMENTOS

PMIS

PROPOSTAS

OU PROJETOS

DESPESAS AUTORIZADAS PREÇOS

PRATICADOS NO MERCADO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

MUDANÇAS E/OU INOVAÇÕES

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MÓDULO I08 HORAS/AULA

MÓDULO I08 HORAS/AULA

PRINCÍPIOS, FUNDAMENTOS E LEGISLAÇÃO APLICADA AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E SUAS

RELAÇÕES COM O ESTADO

DOCENTEMARISTELA PEREIRA GUASTI

CONTRATO DE GESTÃO

TERMO DE PARCERIA

B A

S E

L

E G

A L

CONVÊNIOTERMO DE

COOPERAÇÃO

Lei 8.666/1993

Lei 101/2000

LDO / LOA anuais

Decreto 6.170/2007

PI 507/2011

Decreto 2.737-R/2011

Decreto 3.541-R /2014

Lei 9.637/1998

Lei 9.790/1999

INSTRUMENTOS UTILIZADOS ANTES DA LEI 13.019/2014

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POSSIBILIDADES DE PARCERIAS ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI 13.019/2014POSSIBILIDADES DE PARCERIAS ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI 13.019/2014

UNIÃOESTADOS

MUNICÍPIOS

DISTRITOFEDERAL

ESTADOSESTADOS

MUNICÍPIOS

ONGsENTIDADES

FILANTRÓPICAS

CONSÓRCIOS MUNICIPAIS

ASSOCIAÇÕESFEDERAÇÕES

COOPERATIVAS

FUNDAÇÕESPÚBLICASPRIVADAS

BREVE HISTÓRICO DO MROSC BREVE HISTÓRICO DO MROSC

Diversidade de Organizações

Diversas leis e normas infra

legais

Aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional

das OSC’s e suas relações de parceria com o Estado .

Ausência de sistematizaçãojurídica e definição legal do

Terceiro Setor

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MROSC

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL

?

LEI 13.019/2014ESTABELECE O REGIME JURÍDICO DAS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO

PÚBLICA E AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

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CONCEITO DE PARCERIA

CONJUNTO DE DIREITOS, RESPONSABILIDADES E

OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE RELAÇÃO

JURÍDICA ESTABELECIDA FORMALMENTE ENTRE A

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL, EMEM REGIMEREGIME DEDE MÚTUAMÚTUA

COOPERAÇÃOCOOPERAÇÃO, PARA A CONSECUÇÃO DE

FINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E

RECÍPROCO.

A QUEM SE APLICA A LEI 13.019/2014?

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ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

ASSOCIAÇÕES E FUNDAÇÕES PRIVADAS

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

COOPERATIVAS SOCIAIS E DE INTERESSE

A QUEM SE APLICA

ABRANGÊNCIA DA LEIABRANGÊNCIA DA LEI

Art. 2º, I da Lei 13.019/14 - “entidade privada sem fins lucrativos que não distribua entre os seus sócios ou associados,conselheiros, diretores, empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos,

dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de suasatividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma imediata ou por meio da constituição de

fundo patrimonial ou fundo de reserva.”

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL,

DISTRITAL E MUNICIPAL

União Estados Distrito Federal Municípios Autarquias Fundações públicas Empresas públicas prestadoras de serviços públicos Sociedades de economia mista prestadoras de serviço público

e suas subsidiárias Não estão as abrangidas as empreses públicas e sociedades de

economia mista exploradoras de atividade econômica, como obancos, p.ex.

A QUEM SE APLICA

ABRANGÊNCIA DA LEIABRANGÊNCIA DA LEI

“Art. 1o Esta Lei institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade

civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, mediante a

execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de

colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação.”

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INAPLICABILIDADE

INAPLICABILIDADE DA LEIINAPLICABILIDADE DA LEI

Transferências de recursos homologadas pelo Congresso Nac ional ou autorizadas peloSenado Federal naquilo em que as disposições dos tratados, a cordos e convençõesinternacionais específicas conflitarem com esta Lei , quando os recursos envolvidos foremintegralmente oriundos de fonte externa de financiamento.

Contratos de gestão celebrados com Organizações Sociais , na forma estabelecida pela Lei no9.637, de 15 de maio de 1998.

Convênios e contratos celebrados com entidades filantrópicas e sem fins lucrativos nostermos do § 1o do art. 199 da Constituição Federal;

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INAPLICABILIDADE DA LEIINAPLICABILIDADE DA LEI

Termos de compromisso cultural referidos no § 1o do art. 9o da Lei no 13.018, de 22 de julho de2014; ( firmados com entidades integrantes do Cadastro Nacional de Pontos e Pontões deCultura);

Termos de parceria celebrados com organizações da sociedad e civil de interesse público ,desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;

Parcerias entre a Administração Pública e os Serviços Socia is Autônomos

NÃO SE APLICA ÀS PARCERIAS REGIDAS

PELA LEI Nº 13.019/2014

AOS CONVÊNIOS:

I - entre entes federados ou pessoas jurídicas a ele s vinculadas;

II - decorrentes da aplicação do disposto no inciso IV do art. 3 o. (filantrópicas da área de saúde)

A QUEM NÃO SE APLICA

INAPLICABILIDADE DA LEIINAPLICABILIDADE DA LEI

Art. 84-A. A partir da vigência desta Lei, somente serão cele brados convênios nas hipóteses do parágrafoúnico do art. 84.

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NOVOS INSTRUMENTOS

INSTRUMENTOS JURÍDICOS PRÓPRIOSINSTRUMENTOS JURÍDICOS PRÓPRIOS

Instrumento adotado para a consecução de planos detrabalhos cuja concepção seja das Organizações daSociedade Civil, com o objetivo de incentivar PROJETOSdesenvolvidos ou criados pelas OSC’S que ENVOLVETRANSFERENCIA DE RECUSSO FINANCEIRO.

Instrumento adotado para a consecução de planos detrabalho cuja concepção seja da Administração Pública como objetivo de executar ATIVIDADES PARAMETRIZADAS pelaadministração pública e que ENVOLVE TRANSFERENCIA DERECUSSO FINANCEIRO.

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE FOMENTO

ACORDO DE COOPERAÇÃO

Art. 2º da Lei 13.019

Instrumento por meio do qual são formalizadas as parceriasestabelecidas pela administração pública com OSC’S para aconsecução de finalidades de interesse público e recíprocoQUE NÃO ENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOSFINANCEIROS.

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I N

S T

R U

M E

N T

O S

CONVÊNIOS

TERMO DE COOPERAÇÃO

ENTES PÚBLICOSUNIÃO/ESTADOS E

MUNICÍPIOS

ENTIDADES PRIVADAS FILANTRÓPICAS DA ÁREA DA

SAÚDE

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

SITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGORSITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGOR

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO

(OSCIP)

Lei 9.790/1999

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL (OSC)

Lei 13.019/2014

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS)

Lei 9.637/1998

CONTRATO DE GESTÃO

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE PARCERIA

TERMO DE FOMENTO

I N

S T

R U

M E

N T

O S

SITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGORSITUAÇÃO APÓS A DATA EM QUE A LEI 13.019/2014 ENTROU EM VIGOR

ACORDO DE COOPERAÇÃO

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POSSIBILIDADES DE PARCERIAS DO ESTADO COM A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA

UNIÃOESTADOS

MUNICÍPIOS

FUNDAÇÕES PRIVADAS

ASSOCIAÇÕES

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASOSCs

COOPERATIVAS SOCIAIS FEDERAÇÕES

CLÁUSULAS ESSENCIAIS DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA

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FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

CLÁUSULAS ESSENCIAIS

(ART. 42)

I - a descrição do objeto pactuado;

II - as obrigações das partes;

III - quando for o caso, o valor total e o cronograma dedesembolso;

V - a contrapartida, quando for o caso, observado o disposto no§ 1o do art. 35.

VI - a vigência e as hipóteses de prorrogação;

VII - a obrigação de prestar contas com definição de forma,metodologia e prazos;

VIII - a forma de monitoramento e avaliação

FORMALIZAÇÃO DOS TERMOSFORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

CLÁUSULAS ESSENCIAIS

(Art. 42)

IX - a obrigatoriedade de restituição de recursos, nos casosprevistos nesta Lei;

X - a definição, se for o caso, da titularidade dos bens e direitosremanescentes na data da conclusão ou extinção da parceria eque, em razão de sua execução, tenham sido adquiridos,produzidos ou transformados com recursos repassados pelaadministração pública;

XII - a prerrogativa atribuída à administração pública para assumirou transferir a responsabilidade pela execução do objeto, no casode paralisação, de modo a evitar sua descontinuidade;

XIV - quando for o caso, a obrigação de a organização dasociedade civil manter e movimentar os recursos em contabancária específica, observado o disposto no art. 51

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FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

CLÁUSULAS ESSENCIAIS

(ART. 42)

XV - o livre acesso dos agentes da administração pública, docontrole interno e do Tribunal de Contas correspondente aosprocessos, aos documentos e às informações relacionadas atermos de colaboração ou a termos de fomento, bem como aoslocais de execução do respectivo objeto.

XVI - a faculdade dos partícipes rescindirem o instrumento, aqualquer tempo, com as respectivas condições, sanções edelimitações claras de responsabilidades, além da estipulação deprazo mínimo de antecedência para a publicidade dessa intenção,que não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias;

XVII - a indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes daexecução da parceria, estabelecendo a obrigatoriedade da préviatentativa de solução administrativa, com a participação de órgãoencarregado de assessoramento jurídico integrante da estruturada administração pública;

CLÁUSULAS ESSENCIAIS

(ART. 42)

XIX - a responsabilidade exclusiva da organização da sociedadecivil pelo gerenciamento administrativo e financeiro dos recursosrecebidos, inclusive no que diz respeito às despesas de custeio,de investimento e de pessoal;

XX - a responsabilidade exclusiva da organização da sociedadecivil pelo pagamento dos encargos trabalhistas, previdenciários,fiscais e comerciais relacionados à execução do objeto previstono termo de colaboração ou de fomento, não implicandoresponsabilidade solidária ou subsidiária da administração públicaa inadimplência da organização da sociedade civil em relação aoreferido pagamento, os ônus incidentes sobre o objeto da parceriaou os danos decorrentes de restrição à sua execução

FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS FORMALIZAÇÃO DOS TERMOS

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REQUISITOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOSREQUISITOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS

REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOSREQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014

Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades de relevância pública esocial.

Em caso de dissolução da entidade, o patrimônio líquido seja transferido a outrapessoa jurídica de igual natureza e que o objeto social seja, preferencialmente, o

mesmo da entidade extinta.

Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e com as

Normas Brasileiras de Contabilidade.

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REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOSREQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

Possuir experiência prévia na realização do objeto da parceria ou de natureza

semelhante

Possuir instalações, condições materiais e capacidade técnica e operacional para o

desenvolvimento das atividades ou projetos previstos na parceria e o cumprimento das

metas estabelecidas

Possuir no mínimo, um, dois ou três anos de existência.

Possuir cadastro ativo, comprovados por meio de documentação emitida pela Secretaria

da Receita Federal do Brasil, com base no CNPJ.

DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS

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DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOSDOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 34 DA LEI Nº 13.019/2014

Certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, trabalhista, de regularidade

do FGTS, dívida ativa.

Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registro civil ou cópia doestatuto registrado e de eventuais alterações ou, tratando-se de sociedade cooperativa,

certidão simplificada emitida por junta comercial. ;

Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atualRelação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão

expedidor da carteira de identidade e número de cada um deles.

Comprovação de que a OSC funciona no endereço por ela declarado.

DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSCDOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

DECLARAÇÃO

ARTIGO 27 DECRETO FEDERAL

Nº 8.726/2016

I - não há, em seu quadro de dirigentes :

a) membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente deórgão ou entidade da administração pública federal; e

b) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral oupor afinidade, até o segundo grau , das pessoas mencionadas naalínea "a" deste inciso;

II - não contratará , para prestação de serviços, servidor ouempregado público, inclusive aquele que exerça cargo emcomissão ou função de confiança, de órgão ou entidade daadministração pública federal celebrante , ou seu cônjuge,companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade,até o segundo grau.

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DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSCDOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

DECLARAÇÃO

ARTIGO 27 DECRETO FEDERAL

Nº 8.726/2016

III - NÃO SERÃO REMUNERADOS, A QUALQUER TÍTULO, COMOS RECURSOS REPASSADOS :

a) membro de Pode r ou do Ministério Púb lico ou dirigente deórgão ou entidade da administração pública federal;

b) servidor ou empregado público, inclusive aquele que exerçacargo em comissão ou função de confiança , de órgão ouentidade da administração pública federal celebrante, ou seucônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral oupor afinidade, até o segundo grau .

c) pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contra aadministração pública ou contra o patrimônio público , de crimeseleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade, ede crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores .

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIACOMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

Para comprovação da experiência prévia e da capacidade técnica e operacional , pode seradmitido , sem prejuízo de outros:

a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades da administração pública ,organismos internacionais, empresas ou outras organizações da sociedade civil;

b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;

c) publicações, pesquisas e outras formas de produção de conhe cimento realizadas pelaorganização da sociedade civil ou a respeito dela;

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COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIACOMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

d) currículos profissionais de integrantes da organização da sociedade civil , sejam dirigentes,conselheiros, associados, cooperados, empregados, entre outros.

e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica n o desenvolvimento deatividades ou projetos relacionados ao objeto da parceria ou de natureza semelhante, emitidas porórgãos públicos , instituições de ensino , redes, organizações da sociedade civil, movimentossociais, empresas públicas ou privada s, conselhos, comissões ou comitês de políticas públicas ;ou

f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pela organização da sociedade civil;

PROVIDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃOPROVIDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO

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PROVIDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAPROVIDÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PREVISÃO LEGAL:

ARTIGO 35 DA LEI Nº 13.019/2014

Realização de chamamento público

Indicação expressa da existência de prévia dotação orçamentária para execução da parceria

Demonstração de que os objetivos e finalidades institucionais e a capacidade técnica eoperacional da OSC foram avaliados e são compatíveis com o objeto

Aprovação do plano de trabalho

Emissão de parecer de órgão técnico da administração pública

Emissão de parecer jurídico do órgão de assessoria ou consultoria jurídica da administraçãopública acerca da possibilidade de celebração da parceria

PARECERES TÉCNICO E JURÍDICOPARECERES TÉCNICO E JURÍDICO

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PARECER TÉCNICOPARECER TÉCNICO

ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019/2014 e 30 do Decreto nº 8.726/2016

MÉRITO DA PROPOSTA, em conformidade com a modalidade de parceria adotada;

IDENTIDADE E DA RECIPROCIDADE DE INTERESSE DAS PARTES na realização, em mútua cooperação, daparceria prevista nesta Lei;

VIABILIDADE DE SUA EXECUÇÃO ;

VERIFICAÇÃO DO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO;

DESCRIÇÃO DE QUAIS SERÃO OS MEIOS DISPONÍVEIS A SEREM UTILIZ ADOS PARA A FISCALIZAÇÃODA EXECUÇÃO DA PARCERIA , assim como dos PROCEDIMENTOS QUE DEVERÃO SER ADOTADOS PARAAVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA , NO CUMPRIMENTO DAS METAS E OBJETIVOS

DESIGNAÇÃO DO GESTOR DA PARCERIA;

DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA PARC ERIA

PARECER JURÍDICOPARECER JURÍDICO

ARTIGO 31

DECRETO FEDERAL Nº 8.726/2016

O PARECER JURÍDICO abrangerá :

I - análise da juridicidade das parcerias ;

II - consulta sobre dúvida específica apresentada pelogestor da parceria ou por outra autoridade que semanifestar no processo .

A manifestação não abrangerá a análise de conteúdotécnico de documentos do processo .

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTESOBSERVAÇÕES IMPORTANTES

ARTIGOS 35 § 2o e 3º - Lei nº 13.019/2014

Caso o parecer técnico ou o parecer jurídico concluam pela possibilidade de celebraçãoda parceria com ressalvas , o Administrador Público deverá sanar os aspectosressalvados ou, mediante ato formal, justificar a preservação desses aspectos ou suaexclusão.

Na hipótese do gestor da parceria deixar de ser agente público ou ser lotado em outroórgão ou entidade, o Administrador Público deverá designar novo gestor, assumindo,enquanto isso não ocorrer, todas as obrigações do gestor, com as respectivasresponsabilidades.

VEDAÇÕES

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 DA LEI 13.019/2014

IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

Não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar noterritório nacional

Esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada

Tenha como dirigente membro de Poder ou do Ministério Público, ou dirigente de órgão ou entidade da administração pública da mesma esfera governamental na qual será celebrado o termo;

Tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos (Exceções: irregularidades sanadas ou reconsiderada ou revista , ou ainda pendente de decisão de recurso)

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IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

.Suspensa de participação em licitação e esteja impedida de contratar com a administraçãopública;

Punida com declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública

Contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas dequalquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 (oito) anos

Dirigentes: pessoa com contas relativas a parcerias julgadas irregulares ou rejeitadas porTribunal de Contas; julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargoem comissão ou função de confiança, enquanto durar a inabilitação; ou ainda tenha sidoconsiderada responsável por ato de improbidade

IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA IMPEDIMENTOS PARA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 39 - PARÁGRAFO PRIMEIRO DA LEI 1 3.019/2014

É vedada a transferência de novos recursos no âmbito de parcer ias em execução , para as OSCsque não atenderem as exigências do artigo 39 da Lei nº 13.019, excetuando-se os casos deserviços essenciais que não podem ser adiados sob pena de prejuízo ao erário ou à população, desdeque precedida de expressa e fundamentada autorização do dirigente máximo do órgão ouentidade da administração pública , sob pena de responsabilidade .

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 40 DA LEI 13.019/2014

É vedada a celebração de parcerias previstas nesta Lei que tenham por objeto , envolvam ou incluam,direta ou indiretamente, delegação das funções de regulação, de fiscalização, de ex ercício dopoder de polícia ou de outras atividades exclusivas de Estad o.

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ALTERAÇÕES NAS PARCERIAS

ARTIGO 43 Decreto Federal

nº 8.726/2016

I - por TERMO ADITIVO para :

a) ampliação de até trinta por cento do valor global;

b) redução do valor global , sem limitação de montante;

c) prorrogação da vigência , observados os limites do art. 21;ou

d) alteração da destinação dos bens remanescentes

ALTERAÇÃO DA PARCERIAALTERAÇÃO DA PARCERIA

ADITIVO – INSTRUMENTO QUE FORMALIZA A ALTERAÇÃO DE CLÁUSULA SANTERIOREMETENTE PACTUADAS.

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ARTIGO 43 Decreto Federal

nº 8.726/2016

I - por CERTIDÃO DE APOSTILAMENTO , nas demaishipóteses de alteração, tais como:

a) utilização de rendimentos de aplicações financeiras oude saldos porventura existentes antes do término daexecução da parceria;

b) ajustes da execução do objeto da parceria no plano detrabalho ; ou

c) remanejamento de recursos sem a alteração do valorglobal

ALTERAÇÃO DA PARCERIAALTERAÇÃO DA PARCERIA

APOSTILAMENTO - REGISTRO DE VARIAÇÕES QUE NÃO CARACTERIZE ALTERAÇÕESANTERIORMENTE PREVISTAS NO INSTRUMENTO .

ARTIGO 43 Decreto Federal

nº 8.726/2016

Sem prejuízo das alterações previstas no caput , a parceriadeverá ser alterada por CERTIDÃO DEAPOSTILAMENETO, independentemente de anuência daOSC, para:

I - prorrogação da vigência , antes de seu término, quando oórgão ou a entidade da administração pública federal tiverdado causa ao atraso na liberação de recursosfinanceiros , ficando a prorrogação limitada ao exatoperíodo do atraso verificado ; ou

II - indicação dos créditos orçamentários de exercíciosfuturos .

ALTERAÇÃO DA PARCERIAALTERAÇÃO DA PARCERIA

Art. 43. “O órgão ou a entidade da administração pública federal poderá autorizar ou propor a alteração do termo de fomento ou decolaboração ou do plano de trabalho, após, respectivamente, solicitação fundamentada da organização da sociedade civil ou suaanuência, desde que não haja alteração de seu objeto, da seguinte forma:”

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OBRIGAÇÕES DO GESTOR

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ADMINISTRADOR PÚBLICO - CONCEITO E ATRIBUIÇÕESADMINISTRADOR PÚBLICO - CONCEITO E ATRIBUIÇÕES

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 2º e 8º da LEI nº 13.019/2014

AGENTE PÚBLICO revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordode cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público erecíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros.

Observar a capacidade operacional para celebrar a parceria, cumprir as obrigações dela decorrentes e assumiras respectivas responsabilidades.

Avaliar as propostas de parceria com o rigor técnico necessário.

Designar gestores habilitados a controlar e fiscalizar a execução em tempo hábil e de modo eficaz.

Apreciar as prestações de contas na forma e nos prazos determinados nesta Lei e na legislação específica

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 2º - VI e 61 da LEI Nº 13.019/2014

GESTOR DA PARCERIA – CONCEITO E ATRIBUIÇÕES GESTOR DA PARCERIA – CONCEITO E ATRIBUIÇÕES

.

Acompanhar e fiscalizar a execução da parceria;

Informar ao seu superior hierárquico a existência de fatos que comprometam ou possamcomprometer as atividades ou metas da parceria e de indícios de irregularidades nagestão dos recursos , bem como as providências adotadas ou que serão adotadas para sanaros problemas detectados.

Disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos necessários às atividades demonitoramento e avaliação..

Emitir parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas final , levando emconsideração o conteúdo do relatório técnico de monitoramento e avaliação.

AGENTE PÚBLICO responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de colaboração outermo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação, com poderes de controlee fiscalização.

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IMPROBIDADE ADMINISTRATIVALEI Nº8.429/1992

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - LEI Nº 8.429/92IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - LEI Nº 8.429/92

CONCEITO

Ocorrência de atos ilícitos praticados por agentes públicos que passama agir sem a observância da lei, da moral e dos costumes.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL - ARTIGO 37 – PARÁGRAFO 4º DA C.F

“Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos , a perda da função pública , a indisponibilidade dosbens e o ressarcimento ao erário , na forma e gradação previstas em lei,sem prejuízo da ação penal cabível ”.

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ALTERAÇÃO DOS ARTIGOS 10 e 11 DA LEI 8.429 /1992 ALTERAÇÃO DOS ARTIGOS 10 e 11 DA LEI 8.429 /1992

ALTERAÇÃO DO ARTIGO 10 DA LEI Nº

8.429/1992

ARTIGO 77 DA LEI Nº 13.019

VIII -Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processoseletivo para celebração de parcerias com entidades sem finslucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

XVI – Facilita r ou concorrer, por qualquer forma , para aincorporação, ao patrimônio particular de pessoa física oujurídica , de bens, rendas, verbas ou valores públicostransferidos pela administração pública a entidades priva dasmediante celebração de parcerias, sem a observância dasformalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espéci e;

XVII - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídicaprivada utilize bens , rendas, verbas ou valores públicostransferidos pela administração pública a entidade privadamediante celebração de parcerias , sem a observância dasformalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

DANO AO ERÁRIO

ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

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ALTERAÇÃO DO ARTIGO 10 DA LEI Nº

8.429/92

ARTIGO 77DA LEI Nº 13.019

XVIII - celebrar parcerias da administração pública comentidades privadas sem a observância das formalidadeslegais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

XIX - agir negligentemente na celebração, fiscalização eanálise das prestações de contas de parcerias firmadas pelaadministração pública com entidades privadas;

XX - liberar recursos de parcerias firmadas pela administraçãopública com entidades privadas sem a estrita observância dasnormas pertinentes ou influir de qualquer forma para a suaaplicação irregular.

DANO AO ERÁRIO

ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

ALTERAÇÃO DO ARTIGO 11 DA LEI Nº

8.429/92(ART. 78 DA LEI 13.019)

VIII - Descumprir as normas relativas à celebração ,fiscalização e aprovação de contas de parceriasfirmadas pela administração pública com entidadesprivadas.

ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLI CA

ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

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SANSÕES APLICÁVEISSANSÕES APLICÁVEIS

ARTIGO 12 - LEI Nº 8.429/92

PERDA DE BENS E VALORES ACRESCIDOS INDEVIDAMENTE;

PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA;

RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO, QUANDO HOUVER;

SUSPENSÃO DE DIREITOS POLÍTICOS;

MULTA CIVIL;

PROIBIÇÃO CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO E RECEBER BENEFÍCIO S OU

INCENTIVOS FISCAIS.

REMUNERAÇÃO DA EQUIPE DE TRABALHO

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PREVISÃO LEGAL

Art. 46, inciso I Lei nº 13.019/2014

Artigo 41 Decreto nº 8.726/2016

Possibilita a remuneração da equipe encarregada daexecução do plano de trabalho, inclusive de pessoalpróprio da OSC durante a vigência da parceria.

Considera-se equipe de trabalho o pessoal necessárioà execução do objeto da parceria, que poderá incluirpessoas pertencentes ao quadro da OSC ou quevierem a ser contratadas, inclusive os dirigentes ,desde que exerçam ação prevista no plano de trabalhoaprovado, nos termos da legislação cível e trabalhista.

REGULAÇÃO DO PAGAMENTO DA EQUIPE DE TRABALHOREGULAÇÃO DO PAGAMENTO DA EQUIPE DE TRABALHO

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DESPESAS COM RECURSOS DA PARCERIA

DESPESAS AUTORIZADASDESPESAS AUTORIZADAS

PREVISÃO LEGAL – ARTIGO 46 DA LEI 13.019

Remuneração da equipe encarregada da execução do plano de trabalho.

Diárias referentes a deslocamento, hospedagem e alimentação nos casos em que a

execução do objeto da parceria assim o exija.

Custos indiretos necessários à execução do objeto, seja qual for a proporção em relação ao

valor total da parceria.

Aquisição de equipamentos e materiais permanentes essenciais à consecução do objeto e

serviços de adequação de espaço físico, desde que necessários à instalação dos referidos

equipamentos e materiais.

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TRANSPARÊNCIAE CONTROLE

HARMONIZAÇÃO COM A LEI 12.527/11HARMONIZAÇÃO COM A LEI 12.527/11

PREVISÃO LEGAL – ARTIGOS 10 e 11 - LEI 13.019/2014

A Administração Pública deverá manter , em seu sítio oficial na internet, a relação dasparcerias celebradas e dos respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta diasapós o respectivo encerramento .

A OSC deverá divulgar na internet e em locais visíveis de suas sedes sociais e dosestabelecimentos em que exerça suas ações todas as parcerias celebradas com aadministração pública.

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ARTIGO 11PARÁGRAFO ÚNICO

LEI 13.019/2014

AS INFORMAÇÕES DEVERÃO INCLUIR, NO MÍNIMO :

I - Data de assinatura e identificação do instrumento de parceria e do órgão da administração pública responsável;

II - Nome da OSC e seu número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ.

III - Descrição do objeto da parceria;

IV - Valor total da parceria e valores liberados, quando for o caso;

V - Situação da prestação de contas da parceria, que deverá informar a data prevista para a sua apresentação, a data em que foi apresentada, o prazo para a sua análise e o resultado conclusivo.

VI - Quando vinculados à execução do objeto e pagos com recursos da parceria, o valor total da remuneração da equipe de trabalho, as funções que seus integrantes desempenham e a remuneração prevista para o respectivo exercício.

TRANSPARÊNCIA E CONTROLETRANSPARÊNCIA E CONTROLE

LÓGICA PROCEDIMENTAL

PLANEJAMENTOSELEÇÃO

CELEBRAÇÃO

EXECUÇÃOMONITORAMENTO

AVALIAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS

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TESTE DE CONHECIMENTOS I

CORRELACIONE AS INFORMAÇÕES E OS DADOS APRESENTADOS,

CONFORME SE CARACTERIZAM COMO AFIRMAÇÕES FALSAS OU

VERDADEIRAS REFERENTES ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS DA

LEI 13.019/2014

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

A LEI 13.019/2014 INSTITUI NORMAS GERAIS PARAAS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, MEDIANTE AEXECUÇÃO DE ATIVIDADES OU DE PROJETOSPREVIAMENTE ESTABELECIDOS EM PLANOS DETRABALHO INSERIDOS EM CONVÊNIOS, TERMOS DECOLABORAÇÃO, TERMOS DE FOMENTO OU TERMOSDE COOPERAÇÃO

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL: ENTIDADEPRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS QUE NÃO DISTRIBUAENTRE OS SEUS SÓCIOS OU ASSOCIADOS,CONSELHEIROS, DIRETORES, EMPREGADOS,DOADORES OU TERCEIROS EVENTUAIS RESULTADOS,SOBRAS, EXCEDENTES OPERACIONAIS, BRUTOS OULÍQUIDOS, DIVIDENDOS, ISENÇÕES DE QUALQUERNATUREZA, PARTICIPAÇÕES OU PARCELAS DO SEUPATRIMÔNIO, AUFERIDOS MEDIANTE O EXERCÍCIO DESUAS ATIVIDADES, E QUE OS APLIQUEINTEGRALMENTE NA CONSECUÇÃO DO RESPECTIVOOBJETO SOCIAL, DE FORMA IMEDIATA OU POR MEIODA CONSTITUIÇÃO DE FUNDO PATRIMONIAL OUFUNDO DE RESERVA

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UNIÃO, ESTADOS,DISTRITO FEDERAL, MUNICÍPIOS E RESPECTIVASAUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS ESOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA PRESTADORAS DESERVIÇO PÚBLICO, E SUAS SUBSIDIÁRIAS,ALCANÇADAS PELO DISPOSTO NO § 9O DO ART. 37DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

PARCERIA: CONJUNTO DE DIREITOS,RESPONSABILIDADES E OBRIGAÇÕES DECORRENTESDE RELAÇÃO JURÍDICA ESTABELECIDA FORMALMENTEENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EM REGIME DEMÚTUA COOPERAÇÃO, PARA A CONSECUÇÃO DEFINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO,MEDIANTE A EXECUÇÃO DE ATIVIDADE OU DEPROJETO EXPRESSOS EM TERMOS DE COLABORAÇÃO,EM TERMOS DE FOMENTO OU EM ACORDOS DECOOPERAÇÃO

DIRIGENTE: AGENTE PÚBLICO REVESTIDO DECOMPETÊNCIA PARA ASSINAR TERMO DECOLABORAÇÃO, TERMO DE FOMENTO OU ACORDODE COOPERAÇÃO COM ORGANIZAÇÃO DASOCIEDADE CIVIL PARA A CONSECUÇÃO DEFINALIDADES DE INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO,AINDA QUE DELEGUE ESSA COMPETÊNCIA ATERCEIROS

ADMINISTRADOR PÚBLICO: PESSOA QUE DETENHAPODERES DE ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO OUCONTROLE DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL,HABILITADA A ASSINAR TERMO DE COLABORAÇÃO,TERMO DE FOMENTO OU ACORDO DE COOPERAÇÃOCOM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA ACONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSEPÚBLICO E RECÍPROCO, AINDA QUE DELEGUE ESSACOMPETÊNCIA A TERCEIROS

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GESTOR DA PARCERIA: AGENTE PÚBLICORESPONSÁVEL PELA GESTÃO DE PARCERIACELEBRADA POR MEIO DE TERMO DECOLABORAÇÃO OU TERMO DE FOMENTO,DESIGNADO POR ATO PUBLICADO EM MEIOOFICIAL DE COMUNICAÇÃO, COM PODERES DECONTROLE E FISCALIZAÇÃO

ACORDO DE COOPERAÇÃO: INSTRUMENTOPOR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS ASPARCERIAS ESTABELECIDAS PELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA ACONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSEPÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE ENVOLVAM ATRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS

TERMO DE FOMENTO: INSTRUMENTO PORMEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS ASPARCERIAS ESTABELECIDAS PELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA ACONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSEPÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, QUEENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOSFINANCEIROS

TERMO DE COLABORAÇÃO: INSTRUMENTOPOR MEIO DO QUAL SÃO FORMALIZADAS ASPARCERIAS ESTABELECIDAS PELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PARA ACONSECUÇÃO DE FINALIDADES DE INTERESSEPÚBLICO E RECÍPROCO PROPOSTAS PELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E QUE NÃOENVOLVAM A TRANSFERÊNCIA DE RECURSOSfinanceiros

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NÃO SE APLICAM AS EXIGÊNCIAS DALEI 13.019/2014:• AOS TERMOS DE PARCERIA CELEBRADOS COMORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSEPÚBLICO.

•AOS TERMOS DE COMPROMISSO CULTURAL.

• ÀS PARCERIAS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAE OS SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS

A LEI 13.019 TEM COMO FUNDAMENTOS A GESTÃO PÚBLICA DEMOCRÁTICA, A PARTICIPAÇÃO SOCIAL, O FORTALECIMENTO DA SOCIEDADE CIVIL, A TRANSPARÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS, E OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ATIVIDADE: CONJUNTO DE OPERAÇÕES QUESE REALIZAM DE MODO CONTÍNUO OUPERMANENTE, DAS QUAIS RESULTA UMPRODUTO OU SERVIÇO NECESSÁRIO ÀSATISFAÇÃO DE INTERESSES EXCLUSIVOS DAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

PROJETO: CONJUNTO DE OPERAÇÕES,LIMITADAS NO TEMPO, DAS QUAIS RESULTAUM PRODUTO DESTINADO À SATISFAÇÃO DEINTERESSES COMPARTILHADOS PELAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PELAORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL.

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A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁMANTER, EM SEU SÍTIO OFICIAL NAINTERNET, A RELAÇÃO DAS PARCERIASCELEBRADAS E DOS RESPECTIVOS PLANOSDE TRABALHO, ATÉ CENTO E OITENTA DIASAPÓS O RESPECTIVO ENCERRAMENTO.

A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVILDEVERÁ DIVULGAR NA INTERNET E EMLOCAIS VISÍVEIS DE SUAS SEDES SOCIAIS EDOS ESTABELECIMENTOS EM QUE EXERÇASUAS AÇÕES TODAS AS PARCERIASCELEBRADAS COM A ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA.

financeiros

OS CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PODERÃOAPRESENTAR PROPOSTAS À ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA PARA CELEBRAÇÃO DE TERMO DECOLABORAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADECIVIL

DEVERÁ CONSTAR DO PLANO DE TRABALHO DEPARCERIAS CELEBRADAS MEDIANTE TERMO DECOLABORAÇÃO OU DE FOMENTO A DESCRIÇÃO DAREALIDADE QUE SERÁ OBJETO DA PARCERIA,DEVENDO SER DEMONSTRADO O NEXO ENTRE ESSAREALIDADE E AS ATIVIDADES OU PROJETOS EMETAS A SEREM ATINGIDAS.

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A REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO DEMANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIALDISPENSA A CONVOCAÇÃO POR MEIO DECHAMAMENTO PÚBLICO PARA A CELEBRAÇÃODE PARCERIA.

A PROPOSIÇÃO OU A PARTICIPAÇÃO NOPROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSESOCIAL NÃO IMPEDE A ORGANIZAÇÃO DASOCIEDADE CIVIL DE PARTICIPAR NO EVENTUALCHAMAMENTO PÚBLICO SUBSEQUENTE.

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

ATIVIDADE PRÁTICA

CONSIDERANDO A TIPIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES QUE

CARACTERIZAM A SATISFAÇÃO DE INTERESSES

COMPARTILHADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

COM AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL,

DIFERENCIAR E JUSTIFICAR QUAIS INSTRUMENTOS

(FOMENTO/COLABORAÇÃO) QUE PODERÃO SER

UTILIZADOS NA FORMALIZAÇÃO DAS SEGUINTES

PROPOSTAS DE PARCERIAS:

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GRUPO IATIVIDADES EM PROGRAMAS DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA A VÍTIMAS ETESTEMUNHAS AMEAÇADAS DE MORTE E SEUS FAMILIARES

GRUPO IIPROJETO VOLTADO AO DESENVOLVIMENTO E EXECUÇÃO DEMETODOLOGIA DE ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO PARA JOVENS D E15 A 21 ANOS, EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL, ORIUNDO SDO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO NOS TERRITÓRIOS COM OS MAIS ALTOSÍNDICES DE VIOLÊNCIA CONTRA A JUVENTUDE NEGRA, COM RECURSOSORIUNDOS DE EMENDA PARLAMENTAR DE UM DEPUTADO ESTADUAL

GRUPO IIIATIVIDADE DE MANUTENÇÃO DE CRECHES PARA CRIANÇAS DE 0 A 4ANOS

GRUPO IVPROJETO DE REALIZAÇÃO DE CAMPEONATOS ESCOLARES SUB 17 DEFUTEBOL FEMININO

GRUPO VPROJETO DE CAMPANHA DE PREVENÇÃO À DST/AIDS PARA JOVENSSURDOS

GRUPO VIATIVIDADES DE SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PARAIDOSOS, DECORRENTE DE SUBVENÇÃO SOCIAL PREVISTA NA LEIORÇAMENTÁRIA ANUAL DE UM DETERMINADO MUNICÍPIO

GRUPO VIIPROJETO DE EXPOSIÇÃO DE ARTE E CULTURA POPULAR

GRUPO VIIIPROJETO DE INSTALAÇÃO DE TELECENTROS PARA INCLUSÃO DIGITAL

GRUPO IXATIVIDADES DE SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DEVÍNCULOS PARA ADOLESCENTES DE 15 A 18 ANOS DE IDADE

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MÓDULO II10 HORAS/AULA

MÓDULO II10 HORAS/AULA

COLABORAÇÃO E FOMENTO DO PLANEJAMENTO A PRESTAÇÃO DE CONTAS

DOCENTECÉZAR ANTÔNIO MANHÃES

LÓGICA PROCESSUAL/PROCEDIMENTAL DA LEI 13.019/2014

PLANEJAMENTO E GESTÃO

ADMINISTRATIVA

SELEÇÃO E CELEBRAÇÃO EXECUÇÃO MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃOPRESTAÇÃO DE CONTAS

MUDANÇAS E/OU INOVAÇÕES

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FASES/ETAPAS DAS PARCERIAS

SELEÇÃO CELEBRAÇÃO EXECUÇÃOPRESTAÇÃO DE CONTAS

CHAMAMENTO PÚBLICOCONVOCAÇÃO DAS OSCs/REQUISITOS

DOCUMENTAIS

LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

PLANEJAMENTO

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL (PMIS)

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS/OSCs

AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS /ADM

HOMOLOGAÇÃO DOS RESULTADOS

DEFINITIVOS

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE FOMENTO

OSCs APRESENTAM PROPOSTA DE

ABERTURA DE PMIS

ADMINISTRAÇÃO DIVULGA OS

PMIS ACEITOS

APROVAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS

PLANOS DE TRABALHO

ASSINATURA E FORMALIZAÇÃO

DOS INSTRUMENTOS

PUBLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

ENTREGA DO MANUAL DE PRESTAÇÃO

DE CONTAS

RECURSOS CREDITADOS EM C/C

APLICAÇÃO FINANCEIRA

DOS RECURSOS

EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA

PARCERIA

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUAÇÃO DO OBJETO

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO FINAL DA EXECUAÇÃO DO OBJETO

RELATÓRIO FINAL DA EXECUAÇÃO

FINANCEIRA DA PARCERIA

ADMINISTRAÇÃO DISPONIBILIZA MODELO

DE PMIS PARA OSCs

ADMINISTRAÇÃO AVALIA A ADMISSIBILIDADE DAS

PROPOSTAS DE PMIS

P R O C E D I M E N TODE MANIFESTAÇÃOD E I N T E R E S S ES O C I A L ( P M I S ) INSTRUMENTO POR MEIO DO QUAL AS

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL,

MOVIMENTOS SOCIAIS E CIDADÃOS

PODERÃO APRESENTAR PROPOSTAS AO

PODER PÚBLICO PARA QUE ESTE AVALIE A

POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE UM

CHAMAMENTO PÚBLICO OBJETIVANDO A

CELEBRAÇÃO DE PARCERIA

Lei 13.019/2014Art. 18. É instituído o Procedimento de Manifestação de Interesse Socialcomo instrumento por meio do qual as organizações da sociedade civil,movimentos sociais e cidadãos poderão apresentar propostas ao poderpúblico para que este avalie a possibilidade de realização de umchamamento público objetivando a celebração de parceria.

PLANEJAMENTO

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE

INTERESSE SOCIAL (PMIS)

OSCs APRESENTAM PROPOSTA DE

ABERTURA DE PMIS

ADMINISTRAÇÃO DIVULGA OS

PMIS ACEITOS

ADMINISTRAÇÃO DISPONIBILIZA MODELO

DE PMIS PARA OSCs

ADMINISTRAÇÃO AVALIA A ADMISSIBILIDADE DAS

PROPOSTAS DE PMIS

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P R O C E D I M E N TODE MANIFESTAÇÃOD E I N T E R E S S ES O C I A L ( P M I S )

O PMIS TEM POR OBJETIVO PERMITIR A

OITIVA DA SOCIEDADE SOBRE AÇÕES DE

INTERESSE PÚBLICO E RECÍPROCO QUE NÃO

COINCIDAM COM PROJETOS OU ATIVIDADES

QUE SEJAM OBJETO DE CHAMAMENTO

PÚBLICO OU PARCERIA EM CURSO NO

ÂMBITO DO ÓRGÃO OU DA ENTIDADE DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

RESPONSÁVEL PELA POLÍTICA PÚBLICA

A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO PÚBLICO OU A

CELEBRAÇÃO DE PARCERIA NÃO DEPENDE DA

REALIZAÇÃO DO PMIS

PMISPROPOSIÇÃOOSCs

ANÁLISEADM PÚBLICA

ELABORAÇÃODA PROPOSTA

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA CHAMAMENTO

PÚBLICO

ADMISSIBILIDADE

DIVULGAÇÃO

OITIVA DA SOCIEDADE

PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

INSTAURAÇÃO

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COMPATIBILIDADECOM PROGRAMASD E G O V E R N O

INDICAÇÃO DOI N T E R E S S EP Ú B L I C OE N V O L V I D O

DIAGNÓSTICO DAREALIDADE QUES E Q U E RM O D I F I C A R

A P R ES EN TAÇÃOC O N F O R M EM O D E L ODISPONIBILIZADOP E L A A D M

PROPOSTA

ATRIBUIÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

D I V U L G APROGRAMAS DEG O V E R N O EE S T A B E L E C EP R A Z O P A R AA P R S E N TA Ç Ã ODAS PROPOSTAS

A N A L I S A EF O R M A L I Z A AADMISSIBILIDADEDAS PROPOSTASAPRESENTADSASP E L A S O S C s

D E M O N S T R A ACONVENIÊNCIA EA OPORTUNIDADEE DECIDE SOBREA INSTAURAÇÃOD O P M I S

PROMOVE OITIVADA S O C I EDA D E

ANÁLISE

D I V U L G A A SP R O P O S T A SRECEPCIONADAS

F O R M A L I Z ADECISÃO SOBRE AREALIZAÇÃO DOC H A M A M E N T OP Ú B L I C O

ATRIBUIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

P L A N E J A M E N T O

1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE4ª FASE

PROPOSICÃO ANÁLISE INSTAURAÇÃO

DO PMIS

CHAMAMENTO PÚBLICO

SELEÇÃO

ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS PRPOSTAS

IDENTIFICAÇÃO DO SUBSCRITOR

INDICAÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

VIABILIDADE , CUSTOS, BENEFÍCIOS E PRAZOS

ANÁLISE DE ADMISSIBILIDADE

DIVULGAÇÃO DA PRPOSTA

DECISÃO DE INSTAURAÇÃO

OITIVA DA SOCIEDADE

MANIFESTAÇÃO DA ADM SOBRE A REALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO

PÚBLICO

PUBLICAÇÃO DO EDITAL

VEDADO CONDICIONAR A REALIZAÇÃO DE

CHAMENTO PÚBLICO OU A

CELEBRAÇÃO DE PARCERIAS A

REALIZAÇÃO DE PMIS

OSCs, MOVIMENTOS SOCIAIS E CIDADÃOS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CHAMAMENTO PÚBLICO

?

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CHAMAMENTO PÚBLICO

PROCEDIMENTO DESTINADO A SELECIONARORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARAFIRMAR PARCERIA POR MEIO DE TERMO DECOLABORAÇÃO OU DE FOMENTO, NO QUAL SEGARANTA A OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DAI S O N O M I A , D A L E G A L I D A D E , D AIMPESSOALIDADE, DA MORALIDADE, DAIGUALDADE, DA PUBLICIDADE, DA PROBIDADEADMINISTRATIVA, DA VINCULAÇÃO AOI N S T R U M E N T O C O N V O C A T Ó R I O , D OJULGAMENTO OBJETIVO E DOS QUE LHES SÃOC O R R E L A T O S

LEI 13.019/2014, Art. 2º, Inciso XII

CHAMAMENTOP Ú B L I C O

PROCEDIMENTO DESTINADO A SELECIONARORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL PARA FIRMARPARCERIA POR MEIO DE TERMO DE COLABORAÇÃOOU DE FOMENTO, NO QUAL SE GARANTA AOBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA, DALEGALIDADE, DA IMPESSOALIDADE, DAMORALIDADE, DA IGUALDADE, DA PUBLICIDADE, DAPROBIDADE ADMINISTRATIVA, DA VINCULAÇÃO AOINSTRUMENTO CONVOCATÓRIO, DO JULGAMENTOOBJETIVO E DOS QUE LHES SÃO CORRELATOS.

Lei 13.019/2014Art. 23. A administração pública deverá adotar procedimentos claros,objetivos e simplificados que orientem os interessados e facilitem oacesso direto aos seus órgãos e instâncias decisórias,independentemente da modalidade de parceria prevista nesta Lei.

Decreto 8.726 /2016Art. 8º A seleção da organização da sociedade civil para celebrarparceria deverá ser realizada pela administração pública federal pormeio de chamamento público, nos termos do art. 24 da Lei nº 13.019, de2014.

SELEÇÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS/OSCs

AVALIAÇÃO DAS PROPOSTAS /ADM

HOMOLOGAÇÃO DOS RESULTADOS

DEFINITIVOS

TERMO DE COLABORAÇÃO

TERMO DE FOMENTO

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EDITAL

TERMO DE COLABORAÇÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

TERMO DE FOMENTO

EDITAL

TERMO DE COLABORAÇÃO

CHAMAMENTO PÚBLICO

TERMO DE FOMENTO

Lei 13.019/2014Art. 24. Exceto nas hipóteses previstas nesta Lei, acelebração de termo de colaboração ou de fomentoserá precedida de chamamento público voltado aselecionar organizações da sociedade civil quetornem mais eficaz a execução do objeto.

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C H A M A M E N T O P Ú B L I C O

DISPENSÁVEL

URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALIZAÇÃO OUIMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DERELEVANTE INTERESSE PÚBLICO REALIZADAS EMPARCERIA JÁ CELEBRADA (ART. 30 “I” LEI)

GUERRA OU GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEMPÚBLICA, PARA FIRMAR PARCERIA COM OSC QUEDESENVOLVA ATIVIDADES DE NATUREZACONTINUADA (ART. 30 “II” LEI)

PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOA AMEAÇADASOU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER ASUA SEGURANÇA (ART. 30 “III” LEI)

INEXIGÍVEL

HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS OSCS(ART. 31 LEI)

EM RAZÃO DE COMPROMISSO INTERNACIONAL (ART. 31 LEI, I)

TRANSFERÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO DASOCIEDADE CIVIL QUE ESTEJA AUTORIZADA EM LEINA QUAL SEJA IDENTIFICADA EXPRESSAMENTE AENTIDADE BENEFICIÁRIA, (ART. 31 LEI, II)

CHAMAMENTO PÚBLICO

DISPENSÁVEL

URGÊNCIA DECORRENTE DE PARALIZAÇÃO OUIMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DERELEVANTE INTERESSE PÚBLICO REALIZADAS EMPARCERIA JÁ CELEBRADA (ART. 30 “I” LEI)

GUERRA OU GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEMPÚBLICA, PARA FIRMAR PARCERIA COM OSC QUEDESENVOLVA ATIVIDADES DE NATUREZACONTINUADA (ART. 30 “II” LEI)

PROGRAMA DE PROTEÇÃO A PESSOA AMEAÇADASOU EM SITUAÇÃO QUE POSSA COMPROMETER ASUA SEGURANÇA (ART. 30 “III” LEI)

INEXIGÍVEL

HIPÓTESE DE INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE AS OSCS(ART. 31 LEI)

EM RAZÃO DE COMPROMISSO INTERNACIONAL (ART. 31 LEI, I)

TRANSFERÊNCIA PARA ORGANIZAÇÃO DASOCIEDADE CIVIL QUE ESTEJA AUTORIZADA EM LEINA QUAL SEJA IDENTIFICADA EXPRESSAMENTE AENTIDADE BENEFICIÁRIA, (ART. 31 LEI, II)

A DISPENSA E A INEXIGIBILIDADE DE CHAMAMENTO PÚBLICO NÃO AFASTAM AAPLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI Nº 13.019/2014

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TAMBÉM PODERÁ DISPENSAR A

REALIZAÇÃO DO CHAMAMENTO PÚBLICO NO CASO DE ATIVIDADES

VOLTADAS OU VINCULADAS A SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E

ASSISTÊNCIA SOCIAL, DESDE QUE EXECUTADAS POR ORGANIZAÇÕES DA

SOCIEDADE CIVIL PREVIAMENTE CREDENCIADAS PELO ÓRGÃO GESTOR

DA RESPECTIVA POLÍTICA. (LEI 13.019/2014, ART. 30, INCISO VI)

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OBS: o extrato da justificativa deverá ser publicado,obrigatoriamente, na mesma data em que for efetivado, no sít iooficial da administração pública na internet e, eventualme nte, acritério do administrador público, também no meio oficial d epublicidade da administração pública

AUSÊNCIA DE CHAMAMENTO PÚBLICO

A AUSÊNCIA DE CHAMAMENTO PÚBLICO TAMBÉM NÃO AFASTA A APLICAÇÃODOS DEMAIS DISPOSITIVOS DA LEI Nº 13.019/2014

OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DE FOMENTO QUE ENVOLVAMRECURSOS DECORRENTES DE EMENDAS PARLAMENTARES ÀS LEISORÇAMENTÁRIAS ANUAIS E OS ACORDOS DE COOPERAÇÃO SERÃOCELEBRADOS SEM CHAMAMENTO PÚBLICO, EXCETO, EM RELAÇÃO AOSACORDOS DE COOPERAÇÃO, QUANDO O OBJETO ENVOLVER ACELEBRAÇÃO DE COMODATO, DOAÇÃO DE BENS OU OUTRA FORMA DECOMPARTILHAMENTO DE RECURSO PATRIMONIAL, HIPÓTESE EM QUE ORESPECTIVO CHAMAMENTO PÚBLICO OBSERVARÁ O DISPOSTO NA LEI13.019/2014

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OS TERMOS DE COLABORAÇÃO OU DEFOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOSD E C O R R E N T E S D E E M E N D A SPARLAMENTARES NÃO NOMINATIVASDEVERÃO SER CELEBRADOS MEDIANTE AREALIZAÇÃO DE CHAMAMENTO PÚBLICO,OBSERVANDO-SE TODOS OS DISPOSITIVOSP R E V I S T O S N A L E I 1 3 . 0 1 9 / 2 0 1 4

CHAMAMENTO PÚBLICO

A Lei nº 8.666/1993, o Decreto nº 6.170/2007 e a PortariaInterministerial MP/MF/CGU nº 507/2011 NÃO SE APLICAM aos termosde fomento e termos de colaboração, que são regidos pela Lei nº13.019/2014 e pelo Decreto nº 8.726/2016

Lei 13.019/2014Art. 84. Não se aplica às parcerias regidas por esta Lei o disposto na Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993.

Decreto 8.726/2016Art. 92. O Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, passa a vigorarcom as seguintes alterações:§ 4º O disposto neste Decreto não se aplica aos termos de fomento e decolaboração e aos acordos de cooperação previstos na Lei nº 13.019, de 31 dejulho de 2014

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Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticaspúblicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração públicatenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a políticapública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formasde avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como porexemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DECOLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOCUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DEEXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA

Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas dasOSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras efomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance dasações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃOSEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOSDESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES

ED

ITA

L D

E C

HA

MA

ME

NT

O P

ÚB

LIC

O

CHAMAMENTO PÚBLICOSITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO

Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticaspúblicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração públicatenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a políticapública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formasde avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como porexemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DECOLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOCUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DEEXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA

Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas dasOSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras efomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance dasações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃOSEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOSDESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES

ED

ITA

L D

E C

HA

MA

ME

NT

O P

ÚB

LIC

O

CHAMAMENTO PÚBLICOSITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO

Na prática, as OSCs sempre apresentarão o plano detrabalho à administração pública. A diferença está naconcepção e na liberdade para construí-lo. Nos termosde colaboração, é necessário que a administração públicaapresente, no Edital de Chamamento Público, odocumento Referências para Colaboração, com definiçãoprévia de objetivos, ações e indicadores, que orientarãodetalhadamente a elaboração da proposta e posteriorpreenchimento do plano de trabalho pela OSC

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Para celebração de Termo de Colaboração, visando a execução de políticaspúblicas nas mais diferentes áreas, nos casos em que a administração públicatenha clareza dos resultados que pretende alcançar, ou seja, quando a políticapública em questão já tem parâmetros consolidados, com indicadores e formasde avaliação conhecidos, integrando muitas vezes sistemas orgânicos, como porexemplo, o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O TERMO DECOLABORAÇÃO SERÁ ADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOCUJA CONCEPÇÃO SEJA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, COM O OBJETIVO DEEXECUTAR PROJETOS OU ATIVIDADES PARAMETRIZADOS PELA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA

Para celebração de Termo de Fomento visando apoiar e reconhecer iniciativas dasOSCS, buscando atrair para as políticas públicas tecnologias sociais inovadoras efomentar projetos e eventos nas mais diversas áreas e ampliar o alcance dasações desenvolvidas por parte das organizações. O TERMO DE FOMENTO SERÁADOTADO PARA A CONSECUÇÃO DE PLANOS DE TRABALHOS CUJA CONCEPÇÃOSEJA DAS OSCS, COM O OBJETIVO DE INCENTIVAR E RECONHECER PROJETOSDESENVOLVIDOS OU CRIADOS POR ESSAS ORGANIZAÇÕES

ED

ITA

L D

E C

HA

MA

ME

NT

O P

ÚB

LIC

O

CHAMAMENTO PÚBLICOSITUAÇÕES PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO

No caso dos termos de fomento é necessário que aadministração pública apresente, no Edital deChamamento Público, diretrizes e elementos básicos paraa elaboração da proposta e do plano de trabalho, desdeque não restrinjam a autonomia das OSCs, possibilitandoque essas entidades possam exercitar a inovação e acriatividade.

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COMISSÃO DE SELEÇÃO

ELA

BO

RA

ÇÃ

O D

O E

DIT

AL A COMISSÃO DE SELEÇÃO É O ÓRGÃO COLEGIADO DESTINADO A

PROCESSAR E JULGAR O CHAMAMENTO PÚBLICO E DEVE SER

CONSTITUÍDA POR ATO PUBLICADO EM MEIO OFICIAL DE

COMUNICAÇÃO, ASSEGURADA A PARTICIPAÇÃO DE PELO UM

SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO OU EMPREGO

PERMANENTE DO QUADRO DE PESSOAL DA ADMINISTRAÇÃO.

LEI 13.019/2014, Art. 2º, Inciso X

Comissão destacada para a seleção analisará as propostasapresentadas pelas OSCs, conforme o edital dechamamento público, fundada em metodologia deavaliação, com critérios definidos no edital.

Função da Seleção

O grau de adequação da proposta aos objetivos

específicos do programa em que se insere a parceria e ao

valor de referência do chamamento público, é o que diz a

lei. Demais critérios são definidos no edital.

Critérios de julgamento

Composta por pelo menos um servidor ocupante de cargo

efetivo ou emprego permanente do quadro de pessoal da

administração pública federal.

Conceito de agente público pode ser encontrado na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92, art. 2º.). Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei,

todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou

sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,

contratação ou qualquer outra forma de investidura ou

vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas

entidades mencionadas no artigo anterior

Conceito de agente público

Composição

CO

MIS

SÃO

DE

SELE

ÇÃ

O

CHAMAMENTO PÚBLICO

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Qual a diferença entre agente político, agente público, servidor público, empregadopúblico?

O AGENTE POLÍTICO é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios,como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos deMinistros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, os quais não se sujeitam aoprocesso administrativo disciplinar.

O AGENTE PÚBLICO é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao Estado, funçõespúblicas, no sentido mais amplo possível dessa expressão, significando qualquer atividadepública. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8429/92) conceitua agente públicocomo “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por

eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou

vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”.Trata-se, pois, de um gênero do qual são espécies o servidor público, o empregado público,o terceirizado e o contratado por tempo determinado.http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/agentes-publicos-e-agentes-politicos#2

Diferença entre agente público e agente político

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OCHAMAMENTO PÚBLICO

Servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo em comissão,regidos pela Lei nº 8.112/90 e são passíveis de responsabilização administrativa, apuradamediante processo administrativo disciplinar ou sindicância de rito punitivo.

O empregado público pode ter duas acepções:a) Ocupante de emprego público na administração direta, autarquias e fundações, nostermos da Lei 9.962/2000, contratados sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho(CLT). A rescisão desses contratos, em ato unilateral da administração, deve ser precedida deprocedimento administrativo, com garantias ao empregado de participação na produção deprovas, ampla defesa e julgamento impessoal.

b) Ocupante de emprego público na administração pública indireta, nas empresas públicas,nas sociedades de economia mista e nas fundações públicas de direito privado. Também sãocontratados sob regime da CLT.

O agente público contratado por tempo determinado desempenha funções públicasdesvinculadas de cargos ou de empregos públicos, de forma precária e temporária, como oscontratados por tempo determinado para necessidade temporária de interesse público,desobrigados de concurso público. Regulados pela Lei nº 8.745, de 09/12/93, não sesujeitam aos dispositivos da Lei nº 8.112/90.

Servidores Públicos

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CHAMAMENTO PÚBLICO

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Impedimentos

Deve ser considerada impedida de participar da comissão

de seleção, pessoa que manteve (nos últimos 5 anos)

relação jurídica com pelo menos 1 das entidades em

disputa

Hipóteses de impedimento:I - tenha participado, nos últimos cinco anos, comoassociado, cooperado, dirigente, conselheiro ou empregadode qualquer organização da sociedade civil participante dochamamento público; ouII - sua atuação no processo de seleção configurar conflitode interesse, nos termos da Lei nº 12.813, de 16 de maio de2013.

Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria

Assegurar a participação tanto de áreas administrativas

quanto finalísticas relacionadas ao objeto da parceria

Refletir sobre: (i) nomeação de mais membros do que os

que serão convocados para a seleção em especifico; (ii)

criação de uma única instância com competência conjunta

de selecionar, avaliar e monitorar.

Questões que devem ser observadas

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OCHAMAMENTO PÚBLICO

Comissão de Seleção Seleção por Conselhos Gestores de Fundos

CHAMAMENTO PÚBLICO

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Conselhos gestores de fundos setoriais

“Art. 13. .............................................................

§ 3º A seleção de parceria executada com recursos defundo específico poderá ser realizada por comissão deseleção a ser constituída pelo respectivo conselho gestor,conforme legislação específica, respeitadas as exigênciasda Lei nº 13.019, de 2014, e deste Decreto.

“ Art. 17. .............................................................

§ 3° No caso de seleção realizada por conselho gestor de

fundo, a competência para decisão final do recurso poderá

observar regulamento próprio do conselho.

“Art. 49. .............................................................

§ 5º O monitoramento e a avaliação da parceria

executada com recursos de fundo específico poderão ser

realizados por comissão de monitoramento e avaliação a

ser constituída pelo respectivo conselho gestor, conforme

legislação específica, respeitadas as exigências da Lei nº

13.019, de 2014, e deste Decreto.

CO

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SELE

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OCHAMAMENTO PÚBLICO

LÓGICA PROCEDIMENTAL DO CHAMAMENTO PÚBLICO

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FASES DO CHAMAMENTO PÚBLICO SELEÇÃO CELEBRAÇÃO

1ª FASE

ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO

DO EDITAL

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

COMISSÃO DE SELEÇÃO

COMISSÃO DE SELEÇÃO

2ª FASE

APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E SELEÇÃO

DAS PROPOSTAS

3ª FASE

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO

PRELIMINAR,INTERPOSIÇÃO E JULGAMENTO DE

RECURSOS

4ª FASE

HOMOLOGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO

RESULTADO DEFINITIVO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

5ª FASE

EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO

E CONVOCAÇÃO DAS OSCs PARA APRESENTAÇÃO

DO PT

6ª FASE

ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS E FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

OSC

OSC

OSC

1ª FASE

ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO EDITAL

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CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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DIT

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Seleção de propostas para a celebração de parceria por

meio da formalização de termo de colaboração/termo de

fomento, para a consecução de finalidade de interesse

público e recíproco que envolve a transferência de

recursos financeiros à organização da sociedade civil

(OSC), conforme condições estabelecidas neste Edital.

Apoio da administração pública para a execução deprojeto ou atividade mediante a celebração de termo decolaboração/termo fomento.

Contextualização sobre a política, o plano, o programa oua ação em que se insira o objeto da parceria, visando,dentre outras razões, orientar a elaboração das metas eindicadores da proposta pela OSC.

Organizações da sociedade civil (OSCs), assimconsideradas aquelas definidas pelo art. 2º, inciso I,alíneas “a”, “b” ou “c”, da Lei nº 13.019, de 2014.

PROPÓSITO

JUSTIFICATIVA

PARTICIPAÇÃO

OBJETO

CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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DIT

AL

O Edital deve esclarecer se o chamamento público selecionará mais de uma

proposta. Caso a ideia seja selecionar mais de uma proposta, deverá ser

observada a ordem de classificação e a disponibilidade orçamentária para a

celebração dos termos de colaboração ou fomento.

NOTAS EXPLICATIVAS

É preciso que a administração pública descreva, de modo claro e minucioso, o

objeto da parceria. Essa descrição não deve ser vaga, genérica ou abstrata. Deve

ficar claro se a parceria é voltada para a execução de atividade ou projeto Os

termos de fomento somente podem ser voltados para execução de projetos e os

termos de colaboração podem ser usados para atividades ou projetos.

O Edital não deve exigir, como condição para a celebração da parceria, que as

OSCs possuam certificação ou titulação concedida pelo Estado. Contudo, isso

poderá ocorrer quando a exigência decorrer de previsão na legislação específica

da política setorial, hipótese em que tal exigência deverá ser inserida no Edital.

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Edital doChamamento Público

O Edital deve especificar:

(1) Programação orçamentária que autoriza efundamenta a celebração da parceria;

(2) Tipo de parceria a ser celebrada;(3) Objeto da parceria;(4) Datas, prazos, condições, local e forma de

apresentação das propostas;(5) Datas e critérios objetivos de seleção e julgamento

das propostas. Metodologia de pontuação e ao pesoatribuído a cada um dos critérios estabelecidos;

(6) Valor previsto para a realização do objeto;(7) Três anos de existência da OSC, experiência prévia e

capacidade técnica e operacional.

Divulgação do EditalDeve ser amplamente divulgado em página do sítio

oficial da administração. PJ de direito público interno e

entidades personalizadas podem criar portal único

CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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A Comissão de Seleção é o órgão colegiado

destinado a processar e julgar o chamamento

público e deve ser constituída por ato publicado

em meio oficial de comunicação, assegurada a

participação de pelo um servidor ocupante de

cargo efetivo ou emprego permanente do quadro

de pessoal da administração.

Ter objetivos estatutários ou regimentais voltados àpromoção de atividades e finalidades de relevânciapública e social, bem como compatíveis com oobjeto do instrumento a ser pactuado, conformeart. 33, caput, inciso I.

Realização, a qualquer tempo, de diligências paraverificar a autenticidade das informações edocumentos apresentados pelas entidadesconcorrentes ou para esclarecer dúvidas e omissõesde todas as fases do chamamento público.

REQUISITOS E

IMPEDIMENTOS

DA FASE DE SELEÇÃO

COMISSÃO DE

SELEÇÃO

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CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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O tempo de existência deverá ser comprovado no prazo para apresentação do

plano de trabalho, de sorte que é neste momento que a OSC deverá possuir um,

dois ou três anos de existência, e não, por exemplo, na data de publicação do

edital ou de assinatura da parceria.

NOTAS EXPLICATIVAS

O Edital não deve exigir, como condição para a celebração da parceria, que as

OSCs possuam certificação ou titulação concedida pelo Estado. Contudo, isso

poderá ocorrer quando a exigência decorrer de previsão na legislação específica

da política setorial, hipótese em que tal exigência deverá ser inserida no Edital.

A administração pública deve disponibilizar, sempre que possível, meios

adicionais de divulgação dos editais de chamamento público, especialmente nos

casos de parcerias que envolvam indígenas, quilombolas, povos e comunidades

tradicionais e outros grupos sociais sujeitos a restrições de acesso à informação

pelos meios tradicionais de comunicação.

Admitir, prever, incluir ou tolerar cláusulas ou condições

que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter

competitivo

VedaçõesClausulas que estabeleçam preferências ou distinções em

razão da naturalidade, da sede ou do domicílio dos

concorrentes.

Critérios que não frustram o caráter

competitivo

As regras e as condições do chamamento públicoamparadas em critérios específicos pertinentes erelevantes aos programas e políticas públicas setoriais,incluindo o atendimento a grupos determinados com oobjetivo de implementar ações afirmativas, não sãoconsideradas restritivas ao caráter competitivo de quetrata o § 2º do art. 24 da Lei nº 13.019, de 2014. (§ 6º doDecreto 8.726/16)

CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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Convocação da OSC selecionada para apresentaçãodo plano de trabalho e comprovação doatendimento dos requisitos para celebração daparceria e de que não incorre nos impedimentos(vedações) legais.

Informação sobre os créditos orçamentáriosnecessários ao custeio de despesas relativas acelebração da parceria e o valor de referência paraa realização do objeto dos instrumentos.

Não será exigida qualquer contrapartida da OSCselecionada, sendo facultada a exigência decontrapartida em bens e serviços.

DA FASE DE

CELEBRAÇÃO

CONTRAPARTIDA

DISPOSIÇÕES FINAIS

PROGRAM AÇÃOORÇAMENTÁRIA EV A L O R

O Edital será divulgado em página do sítioeletrônico oficial do(a) órgão ou entidade daadministração pública responsável pela realizaçãodo chamamento público, com prazo mínimo de 30(trinta) dias para a apresentação das propostas,contado da data de publicação do Edital.

CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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NOTAS EXPLICATIVAS

O Edital deve especificar a programação orçamentária que autoriza e viabiliza a

celebração da parceria (art. 24, §1º, inciso I, Lei nº 13.019/2014). Importante

destacar que, nos casos das parcerias com vigência plurianual ou firmadas em

exercício financeiro seguinte ao da seleção, o órgão ou a entidade pública indicará

a previsão dos créditos necessários para garantir a execução das parcerias nos

orçamentos dos exercícios seguintes.

Não poderá ser exigida contrapartida financeira (art. 35, §1º, da Lei nº

13.019/2014). Nas parcerias cujo valor global for igual ou inferior a 600 mil reais,

também não poderá ser exigida contrapartida em bens ou serviços.

Minimamente deverão constar no Edital de Chamamento Públicos as seguintesinformações: declaração de ciência e concordância, declaração sobre Instalações econdições materiais, relação dos dirigentes da entidade, modelo de plano detrabalho, referências para colaboração, quando for o caso, e diretrizes paraelaboração da proposta e do plano de trabalho.

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Etapas:

1) propostas;

2) requisitos de elegibilidade;

3) plano de trabalho; e

4) homologação e divulgação dos resultados

Processo de chamamento público

Etapa 1: apreciação de propostas (eliminatório e

classificatório) verificando:

justificativa;

objetivos;

prazo para execução; e

valor global.

O grau de adequação da proposta aos objetivos

específicos do programa em que se insere a parceria e ao

valor de referência do chamamento público (art. 27 da lei e

Art. 9º do Decreto)

Apreciação das propostas

Critérios de julgamento

CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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Etapa 2: verificação dos requisitos de elegibilidade

(eliminatória) verificando:

Mínimo de 3 (três) anos de existência, com cadastro

ativo, comprovados com o CNPJ

Experiência prévia na realização do objeto da parceria ou

de natureza semelhanteExperiência prévia

no objeto

Tempo mínimo de existência

Capacidade técnica e operacional O edital preverá quais serão os requisitos exigidos. Não se

confunde com capacidade instalada.

capacidade técnica e operacional para desenvolver as

atividades e cumprir as metas estabelecidas

Veriifcação de elegibilidade

Comprovação por meio de relatórios de prestações decontas aprovadas, publicações temáticas, relatórios deatividades, participação em conselhos, premiações, etc.

Documentos

CHAMAMENTO PÚBLICO1ª FASE

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2ª FASE

APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E SELEÇÃO DAS PROPOSTAS

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CHAMAMENTO PÚBLICO2ª FASE

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Caso não exista plataforma eletrônica disponívelpara apresentação das propostas (o que deve serantecipadamente informado pela administraçãopública), as propostas deverão ser encaminhadasem envelope fechado e com identificação dainstituição proponente e meios de contato eentregues via postal ou pessoalmente para aComissão de Seleção.

A Comissão de Seleção analisará as propostasapresentadas pelas OSCs concorrentes. A análise eo julgamento de cada proposta serão realizadospela Comissão de Seleção, que terá totalindependência técnica para exercer seujulgamento.

ENVIO DAS

PROPOSTAS

PELAS OSCS

AVALIAÇÃO DASPROPOSTAS PELAC O M I S S Ã O D ES E L E Ç Ã O

CHAMAMENTO PÚBLICO2ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

As propostas deverão conter, no mínimo, as seguintes informações: A descrição da realidade objeto da parceria e o nexo com a atividade ou o

projeto proposto; As ações a serem executadas, as metas a serem atingidas e os indicadores que

aferirão o cumprimento das metas; Os prazos para a execução das ações e para o cumprimento das metas; e o valor global.

A Comissão de Seleção terá prazo para conclusão do julgamento das propostas edivulgação do resultado preliminar do processo de seleção, podendo tal prazo serprorrogado, de forma devidamente justificada, por até mais 30 (trinta) dias.

AP

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PR

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O grau de adequação das propostas aos objetivos específicos do programa ou daação em que se insere o objeto da parceria e, quando for o caso, ao valor dereferência constante do chamamento constitui critério obrigatório de julgamento.

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CHAMAMENTO PÚBLICO2ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

Nada impede que outros critérios de julgamento sejam acrescentados. Poderãoser privilegiados critérios de julgamento como inovação e criatividade. Épermitido que o Edital inclua critérios de julgamento, pontuação diferenciada ecotas visando alguns objetivos como a redução nas desigualdades sociais eregionais e a promoção de direitos de grupos sociais específicos (público LGBT,indígenas, quilombolas, etc.).

Os critérios de julgamento não poderão se restringir ao valor apresentado para aproposta. Entretanto será eliminada a OSC cuja proposta não contenha o valorglobal. Isso se aplica tanto para o termo de colaboração quanto para o termo defomento.

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PR

OP

OST

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A falsidade de informações nas propostas acarretará a eliminação das mesmas,podendo ensejar, ainda, a aplicação de sanção administrativa contra a instituiçãoproponente e comunicação do fato às autoridades competentes, inclusive paraapuração do cometimento de eventual crime.

PROPOSTAPLANO DE PLANO DE TRABALHO

PPLANO DE TRABALHODESCRIÇÃO DA REALIDADE DO OBJETO PARCERIA,

DEVENDO SER DEMONSTRADO O NEXO COM A

ATIVIDADE OU O PROJETO E COM AS METAS A SEREM

ATINGIDAS. A FORMA DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES,

INDICANDO, QUANDO CABÍVEL, AS QUE DEMANDARÃO

ATUAÇÃO EM REDE. A DESCRIÇÃO DE METAS

QUANTITATIVAS E MENSURÁVEIS A SEREM ATINGIDAS.

A DEFINIÇÃO DOS INDICADORES, DOCUMENTOS E

OUTROS MEIOS A SEREM UTILIZADOS PARA A

AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS. A PREVISÃO

DE RECEITAS E A ESTIMATIVA DE DESPESAS A SEREM

REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INCLUINDO

OS ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS E A

DESCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS

NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO OBJETO. OS VALORES

A SEREM REPASSADOS MEDIANTE CRONOGRAMA DE

DESEMBOLSO E AS AÇÕES QUE DEMANDARAM

PAGAMENTO EM ESPÉCIE , QUANDO FOR O CASO.

PROPOSTA

DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O

NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO.

AS AÇÕE A SEREM EXECUTADAS, AS METAS A SEREM

ATINGIDAS E OS INDICADORES QUE AFERIRÃO O

CUMPRIMENTO DAS METAS. OS PRAZOS PARA

EXECUÇÃO DAS AÇÕES E PARA O CUMPRIMENTO DAS

METAS. O VALOR GLOBAL

SE

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ÇÃ

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3ª FASE

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO PRELIMINAR, INTERPOSIÇÃO

E JULGAMENTO DE RECURSOS

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CHAMAMENTO PÚBLICO3ª FASE

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DIVULGAÇÃO DO RESULTADO

PRELIMINAR

A administração pública divulgará o resultadopreliminar do processo de seleção na página dosítio oficial do(a) órgão ou entidade públicaresponsável pela realização do chamamento.

As OSCs que desejarem recorrer contra o resultadopreliminar deverão apresentar recursoadministrativo a partir da publicação da decisão aocolegiado que a proferiu, sob pena de preclusãoNão será conhecido recurso interposto fora doprazo.

INTERPOSIÇÃO

DE RECURSOS

Recebido o recurso, a Comissão de Seleção poderáreconsiderar sua decisão no prazo de 5 (cinco) diascorridos, contados do fim do prazo pararecebimento das contrarrazões, ou, dentro dessemesmo prazo, encaminhar o recurso a autoridadecompetente para decisão final, com as informaçõesnecessárias à decisão final.

ANÁLISE E

JULGAMENTO

DOS RECURSOS

CHAMAMENTO PÚBLICO3ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

A partir da divulgação do resultado preliminar do processo de seleção, inicia-se o

prazo para interposição de recursos.

Os recursos serão apresentados por meio da plataforma eletrônica. Se a

plataforma estiver indisponível, a administração pública deverá, antes da

abertura do prazo recursal, divulgar a nova forma de apresentação do recurso,

inclusive com indicação, se for o caso, do local.

Interposto recurso, a plataforma eletrônica dará ciência dele para os demaisinteressados para que, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, contadoimediatamente após o encerramento do prazo recursal, apresentemcontrarrazões, se desejarem. Caso a plataforma esteja indisponível para essafinalidade, a administração pública dará ciência, preferencialmente por meioeletrônico, para que os interessados apresentem suas contrarrazões no prazo de 5(cinco) dias corridos, contado da data da ciência.

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CHAMAMENTO PÚBLICO3ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

É fundamental que seja previsto no edital prazo para apresentação de

contrarrazões, pois o acolhimento dos recursos pode alterar a ordem de

classificação e, nesta hipótese, não caberá novo recurso. Ou seja, a OSC melhor

classificada poderá deixar de ser “a mais bem classificada” sem ser ouvida, com

ofensa ao princípio do contraditório e da ampla defesa.

Somente depois de recebidas as contrarrazões ou esgotado o prazo para a sua

apresentação, se torna possível o início do prazo de cinco dias que a Comissão de

Seleção dispõe para reconsiderar sua decisão.

Por fim, é preciso que a plataforma eletrônica seja adaptada de forma a abrirprazo para as contrarrazões. A ideia é que, assim que um recurso seja apresentadopor meio da plataforma, as demais entidades concorrentes já tomemconhecimento do recurso, a fim de que preparem as contrarrazões.

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CHAMAMENTO PÚBLICO3ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

A decisão final do recurso, devidamente motivada, deverá ser proferida no prazo

máximo de 15 (quinze) dias corridos, contado do recebimento do recurso. A

motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em

declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres,

informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do

ato decisório. Não caberá novo recurso contra esta decisão.

Os prazos para decisão final do recurso devem iniciar e expirar exclusivamente em

dia útil no âmbito do órgão ou entidade responsável pela condução do processo

de seleção.

O acolhimento de recurso implicará invalidação apenas dos atos insuscetíveis deaproveitamento.

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ÃO

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4ª FASE

HOMOLOGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO

CHAMAMENTO PÚBLICO4ª FASE

HO

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LOG

ÃO

E P

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LIC

ÃO

D

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DO

DEF

INIT

IVO

HOMOLOGAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO RESULTADO

DEFINITIVO

• Após o julgamento dos recursos ou o transcursodo prazo sem interposição de recurso, o órgãoou a entidade pública deverá homologar edivulgar, no seu sítio eletrônico oficial e naplataforma eletrônica, as decisões recursaisproferidas e o resultado definitivo do processode seleção

• Após o recebimento e julgamento daspropostas, havendo uma única entidade comproposta classificada (não eliminada), e desdeque atendidas as exigências do Edital, aadministração pública poderá darprosseguimento ao processo de seleção econvocá-la para iniciar o processo de celebração.

• A homologação não gera direito para a OSC àcelebração da parceria.

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5ª FASE

EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO E CONVOCAÇÃO DAS OSCs PARA APRESENTAÇÃO DO PT

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CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

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CONVOCAÇÃO DAS OSCS PARA

APRESENTAÇÃO DO PL. DE TRABALHO

Para a celebração da parceria, a administraçãopública convocará a OSC selecionada para, noprazo de 15 (quinze) dias corridos a partir daconvocação, apresentar o seu plano detrabalho.

COMPROVAÇÃO DO ATENDIMENTO DOS REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO DA

PARCERIA

Para a celebração da parceria, a administraçãopública convocará a OSC selecionada para, noprazo de 15 (quinze) dias corridos a partir daconvocação, apresentar a documentaçãoexigida para comprovação dos requisitos paraa celebração da parceria e de que não incorrenos impedimentos legais.

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REQUISITOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

O Plano de Trabalho deverá conter, no mínimo, os seguinteselementos: A descrição da realidade objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo com a

atividade ou o projeto e com as metas a serem atingidas;

A forma de execução das ações, indicando, quando cabível, as que demandarãoatuação em rede;

A descrição de metas quantitativas e mensuráveis a serem atingidas;

A definição dos indicadores, documentos e outros meios a serem utilizados para aaferição do cumprimento das metas;

A previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas na execução dasações, incluindo os encargos sociais e trabalhistas e a discriminação dos custos diretos eindiretos necessários à execução do objeto;

Os valores a serem repassados mediante cronograma de desembolso; e

As ações que demandarão pagamento em espécie, quando for o caso.

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CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

Por meio do Plano de Trabalho, a OSC selecionada deverá apresentar odetalhamento da proposta submetida e aprovada no processo de seleção, comtodos os pormenores exigidos pela legislação, em especial o art. 22 da Lei nº13.019, de 2014.

A previsão de receitas e despesas do edital deverá incluir os elementos indicativosda mensuração da compatibilidade dos custos apresentados com os preçospraticados no mercado ou com outras parcerias da mesma natureza, para cadaitem, podendo ser utilizadas cotações, tabelas de preços de associaçõesprofissionais, publicações especializadas, atas de registro de preços vigentes ouquaisquer outras fontes de informação disponíveis ao público. No caso decotações, a OSC deverá apresentar a cotação de preços de, no mínimo, 3 (três)fornecedores, sendo admitidas cotações de sítios eletrônicos, desde queidentifique a data da cotação e o fornecedor específico. Para comprovar acompatibilidade de custos de determinados itens, a OSC poderá, se desejar,utilizar-se de ata de registro de preços vigente, consultando e encaminhando atasdisponíveis no Portal de Compras do Governo Federal.

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REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

Objetivos voltados à promoção de atividades e finalidades derelevância pública e social.

Em caso de dissolução da entidade, o patrimônio líquido sejatransferido a outra pessoa jurídica de igual natureza e que o objetosocial seja, preferencialmente, o mesmo da entidade extinta.

Escrituração de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade ecom as Normas Brasileiras de Contabilidade.

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL: ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014

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REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

PREVISÃO LEGAL: ARTIGO 33 DA LEI Nº 13.019/2014

Possuir experiência prévia na realização do objeto da parceria ou denatureza semelhante

Possuir instalações , condições materiais e capacidade técnica eoperacional para o desenvolvimento das atividades ou projetosprevistos na parceria e o cumprimento das metas estabelecidas

Possuir no mínimo, um, dois ou três anos de existência.

Possuir cadastro ativo , comprovados por meio de documentação emitidapela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com base no CNPJ.

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’S

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CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS DAS OSC’s

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL: ARTIGO 34 DA LEI Nº 13.019/2014

Certidões de regularidade fiscal, previdenciária, tributária, trabalhista,de regularidade do FGTS, dívida ativa.

Certidão de existência jurídica expedida pelo cartório de registrocivil ou cópia do estatuto registrado e de eventuais alterações ou ,tratando-se de sociedade cooperativa, certidão simplificada emitidapor junta comercial. ;

Cópia da ata de eleição do quadro dirigente atual Relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade , com

endereço, número e órgão expedidor da carteira de identidade enúmero de cada um deles.

Comprovação de que a OSC funciona no endereço por ela declarado.

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

DECLARAÇÕES A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

I - NÃO HÁ, EM SEU QUADRO DE DIRIGENTES :

a) membro de Poder ou do Ministério Público ou dirigente de ór gão ouentidade da administração pública federal; e

b) cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou porafinidade, até o segundo grau , das pessoas mencionadas na alínea "a"deste inciso;

II - NÃO CONTRATARÁ , para prestação de serviços, servidor ouempregado público, inclusive aquele que exerça cargo em com issãoou função de confiança, de órgão ou entidade da administraçã opública federal celebrante , ou seu cônjuge, companheiro ou parente emlinha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau.

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CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

DECLARAÇÕES A SEREM APRESENTADOS PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

III - NÃO SERÃO REMUNERADOS, A QUALQUER TÍTULO, COM OSRECURSOS REPASSADOS :

a)membro de Pode r ou do Ministério Púb lico ou dirigente de órgão ouentidade da administração pública federal;

b) servidor ou empregado público, inclusive aquele que exer ça cargoem comissão ou função de confiança , de órgão ou entidade daadministração pública federal celebrante, ou seu cônjuge, companheiroou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o se gundograu .

c) pessoas naturais condenadas pela prática de crimes contr a aadministração pública ou contra o patrimônio público , de crimeseleitorais para os quais a lei comine pena privativa de liberdade, e decrimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores .

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

PREVISÃO LEGAL ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

Para comprovação da experiência prévia e da capacidade técnica eoperacional , pode ser admitido , sem prejuízo de outros:

a) instrumentos de parceria firmados com órgãos e entidades daadministração pública , organismos internacionais, empresas ou outrasorganizações da sociedade civil;

b) relatórios de atividades com comprovação das ações desenvolvidas;

c) publicações, pesquisas e outras formas de produção deconhecimento realizadas pela organização da sociedade civil ou arespeito dela;

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CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

COMPROVANTE DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

PREVISÃO LEGAL ARTIGO 26, III do Decreto Federal nº 8.726/2016

d) currículos profissionais de integrantes da organização dasociedade civil , sejam dirigentes, conselheiros, associados, cooperados,empregados, entre outros.

e) declarações de experiência prévia e de capacidade técnica n odesenvolvimento de atividades ou projetos relacionados ao objeto daparceria ou de natureza semelhante, emitidas por órgãos públicos ,instituições de ensino , redes, organizações da sociedade civil,movimentos sociais, empresas públicas ou privada s, conselhos,comissões ou comitês de políticas públicas ; ou

f) prêmios de relevância recebidos no País ou no exterior pelaorganização da sociedade civil;

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

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EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO

O parecer de técnico deverá se pronunciarde forma expressa a respeito dos seguintesitens:•mérito da proposta, em conformidade com amodalidade de parceria adotada;

•identidade e da reciprocidade de interesse daspartes na realização, em mútua cooperação, daparceria prevista nesta Lei;

•viabilidade de sua execução;

•verificação do cronograma de desembolso;

• descrição de quais serão os meios disponíveis aserem utilizados para a fiscalização da execuçãoda parceria, assim como dos procedimentos quedeverão ser adotados para avaliação da execuçãofísica e financeira, no cumprimento das metas eobjetivos

•designação do gestor da parceria;

•a designação da comissão de monitoramento eavaliação da parceria

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CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.7 26/2016

PARECER TÉCNICO

O parecer de técnico deverá se pronunciar de forma expressa a respeitodos seguintes itens:

mérito da proposta , em conformidade com a modalidade de parceriaadotada;

identidade e da reciprocidade de interesse das partes na realização,em mútua cooperação, da parceria prevista nesta Lei;

viabilidade de sua execução ;

verificação do cronograma de desembolso;

CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL ARTIGOS 35 da LEI nº 13.019 e 30 do Decreto nº 8.7 26/2016

PARECER TÉCNICO

O parecer de técnico deverá se pronunciar de forma expressa a respeitodos seguintes itens:

descrição de quais serão os meios disponíveis a serem utilizadospara a fiscalização da execução da parceria , assim como dosprocedimentos que deverão ser adotados para avaliação daexecução física e financeira , no cumprimento das metas e objetivos

designação do gestor da parceria;

a designação da comissão de monitoramento e avaliação da parceria

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CHAMAMENTO PÚBLICO5ª FASE

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

PREVISÃO LEGAL ARTIGO 31 Decreto Federal Nº 8.726/2016

PARECER JURÍDICO

O parecer jurídico abrangerá :

I - análise da juridicidade das parcerias ;

II - consulta sobre dúvida específica apresentada pelo gestor daparceria ou por outra autoridade que se manifestar no processo .

OBS: A manifestação não abrangerá a análise de conteúdotécnico de documentos do processo .

6ª FASE

ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS E FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS

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CHAMAMENTO PÚBLICO6ª FASE

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IAS ASSINATURA DOS

INSTRUMENTOS

A assinatura dos instrumentos de parceriadependerá da prévia adoção das providênciasimpostas pela legislação regente, incluindo adesignação do gestor da parceria, aconstituição da Comissão de Monitoramentoe Avaliação e a designação de seus membros.

FORMALIZAÇÃO DAS PARCERIAS

A formalização da parceria pressupõe acomprovação de disponibilidade orçamentáriae financeira, respeitado o interesse público edesde que caracterizadas a oportunidade econveniência administrativas. A seleção depropostas não obriga a administração públicaa firmar o instrumento de parceria comquaisquer dos proponentes, os quais não têmdireito subjetivo ao repasse financeiro.

CHAMAMENTO PÚBLICO6ª FASE

NOTAS EXPLICATIVAS

Esta etapa consiste na formalização dos procedimentos relativos ao

atendimento, de todos os requisitos estabelecidos no Edital para a

celebração da parceria e do cumprimento das demais exigências

previstas para a execução do objeto pactuado, em conformidade com as

disposições normativas da Lei 13.019/2014.

Todas as ações previstas nos instrumentos de parceria deverão ser

realizadas exclusivamente para satisfação de seus respectivos objetos,

conforme discriminadas e aprovadas no plano de trabalho.

Os instrumentos de parceria somente produzirão efeitos jurídicos após apublicação dos seus respectivos extratos no meio oficial de publicidadeda administração pública (Lei nº 13.019/2014, art. 38).

ASS

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TESTE DE CONHECIMENTOS II

CORRELACIONE AS INFORMAÇÕES E OS DADOS APRESENTADOS,

CONFORME SE CARACTERIZAM COMO AFIRMAÇÕES FALSAS OU

VERDADEIRAS REFERENTES ÀS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS DA

LEI 13.019/2014

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁADOTAR PROCEDIMENTOS CLAROS,OBJETIVOS E SIMPLIFICADOS QUEORIENTEM OS INTERESSADOS E FACILITEMO ACESSO DIRETO AOS SEUS ÓRGÃOS EINSTÂNCIAS DECISÓRIAS,INDEPENDENTEMENTE DA MODALIDADEDE PARCERIA PREVISTA NA LEI 13.019

A SELEÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADECIVIL PARA CELEBRAR PARCERIA DEVERÁ SERREALIZADA PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAFEDERAL POR MEIO DE CHAMAMENTOPÚBLICO, NOS TERMOS DO ART. 24 DA LEINº 8.666.

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O CHAMAMENTO PÚBLICO PARA CELEBRAÇÃODE PARCERIAS EXECUTADAS COM RECURSOS DEFUNDOS ESPECÍFICOS, COMO O DA CRIANÇA EDO ADOLESCENTE, DO IDOSO E DE DEFESA DEDIREITOS DIFUSOS, ENTRE OUTROS, PODERÁSER REALIZADO PELOS RESPECTIVOSCONSELHOS GESTORES, CONFORMELEGISLAÇÃO ESPECÍFICA., RESPEITADAS ASEXIGÊNCIAS DA LEI Nº 13.019/2014 E DODECRETO 8.726/2016

PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA AS OSC’S DEVEM COMPROVAR NO MÍNIMO,UM, DOIS OU TRÊS ANOS DE EXISTÊNCIA, COMCADASTRO ATIVO, ADMITIDA A REDUÇÃO DESSESPRAZOS POR ATO ESPECÍFICO DE CADA ENTE NAHIPÓTESE DE NENHUMA ORGANIZAÇÃO ATINGI-LOS

OS ESTATUTOS DEVERÃO PREVEROBRIGATORIAMENTE QUE AORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVILPOSSUI EXPERIÊNCIA PRÉVIA NAREALIZAÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA OUDE NATUREZA SEMELHANTE

PARA CELEBRAR PARCERIAS COM AADMINISTRAÇÃO PÚBLICA AS OSC’S FICAMDISPENSADAS DE APRESENTAR CERTIDÃO DEEXISTÊNCIA JURÍDICA EXPEDIDA PELOCARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL OU CÓPIA DOESTATUTO REGISTRADO E DE EVENTUAISALTERAÇÕES.

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AS OSC’S DEVERÃO APRESENTARDECLARAÇÃO DE QUE NÃO HÁ EM SEUQUADRO DE DIRIGENTES MEMBRO DEPODER, DO MINISTÉRIO PÚBLICO OUDIRIGENTE DE ORGÃO OU ENTIDADE DAADMINISTRAÇÃO, SENDO PERMITIDO APRESENÇA DE PARENTE EM LINHA RETA OUCOLATERAL DO 2º GRAU.

PARA CELEBRAR PARCERIAS COM A ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA AS OSC’S DEVERÃO APRESENTARDECLARAÇÃO DE QUE NÃO SERÃO REMUNERADOSCOM RECURSO DA PARCERIA SERVIDOR OUEMPREGADO PÚBLICO, INCLUSIVE AQUELE QUEEXERÇA CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DECONFIANÇA, DE ÓRGÃO OU ENTIDADE DAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL CELEBRANTE, OUSEU CÔNJUGE, COMPANHEIRO OU PARENTE EMLINHA RETA, COLATERAL OU POR AFINIDADE, ATÉ OSEGUNDO GRAU.

PARA COMPROVAÇÃO DA EXPERIÊNCIAPRÉVIA E DA CAPACIDADE TÉCNICA EOPERACIONAL, NÃO SERÁ ADMITIDO AAPRESENTAÇÃO DE INSTRUMENTOS DEPARCERIA ANTERIORMENTE FIRMADOSCOM ÓRGÃOS E ENTIDADES DAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, ORGANISMOSINTERNACIONAIS, EMPRESAS OU OUTRASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL.

É VEDADA A CELEBRAÇÃO DE PARCERIASPREVISTAS NA LEI 13.019/2014 QUE TENHAMPOR OBJETO, ENVOLVAM OU INCLUAM, DIRETAOU INDIRETAMENTE, DELEGAÇÃO DASFUNÇÕES DE REGULAÇÃO, DE FISCALIZAÇÃO,DE EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA OU DEOUTRAS ATIVIDADES EXCLUSIVAS DE ESTADO

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EXCETO NAS HIPÓTESES PREVISTAS NA LEI13.019, A CELEBRAÇÃO DE TERMO DECOLABORAÇÃO OU DE FOMENTO SERÁPRECEDIDA DE CHAMAMENTO PÚBLICOVOLTADO A SELECIONAR ORGANIZAÇÕESDA SOCIEDADE CIVIL QUE TORNEM MAISEFICAZ A EXECUÇÃO DO OBJETO.

O EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO DEVERÁSER OBRIGATORIAMENTE DIVULGADO NODIÁRIO OFICIAL, COM ANTECEDÊNCIA MÍNIMADE TRINTA DIAS

ÉE VEDADO ADMITIR, PREVER, INCLUIR OUTOLERAR, NOS ATOS DE CONVOCAÇÃO,CLÁUSULAS OU CONDIÇÕES QUECOMPROMETAM, RESTRINJAM OU FRUSTREMO SEU CARÁTER COMPETITIVO EMDECORRÊNCIA DE QUALQUER CIRCUNSTÂNCIAIMPERTINENTE OU IRRELEVANTE PARA OESPECÍFICO OBJETO DA PARCERIA.

O EDITAL DO CHAMAMENTO PÚBLICOESPECIFICARÁ, NO MÍNIMO: AS DATAS, OSPRAZOS, AS CONDIÇÕES, O LOCAL E A FORMADE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS; ASSIMCOMO AS DATAS E OS CRITÉRIOS DE SELEÇÃOE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS, INCLUSIVENO QUE SE REFERE À METODOLOGIA DEPONTUAÇÃO E AO PESO ATRIBUÍDO A CADAUM DOS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS.

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O EDITAL EXIGIRÁ, COMO CONDIÇÃO PARAA CELEBRAÇÃO DA PARCERIA, QUE ASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVILPOSSUAM CERTIFICAÇÃO OU TITULAÇÃOCONCEDIDA PELO ESTADO.

O EDITAL PODERÁ INCLUIR CLÁUSULAS ECONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA EXECUÇÃO DAPOLÍTICA, DO PLANO, DO PROGRAMA OU DAAÇÃO EM QUE SE INSERE A PARCERIA EPODERÁ ESTABELECER EXECUÇÃO POR PÚBLICODETERMINADO, DELIMITAÇÃO TERRITORIAL,PONTUAÇÃO DIFERENCIADA, COTAS, ENTREOUTROS.

O EDITAL NÃO PODERÁ PREVER CLÁUSULAQUE DELIMITE O TERRITÓRIO OU AABRANGÊNCIA DA PRESTAÇÃO DEATIVIDADES OU DA EXECUÇÃO DEPROJETOS, CONFORME ESTABELECIDO NASPOLÍTICAS SETORIAIS.

É ADMITIDO A SELEÇÃO DE PROPOSTASAPRESENTADAS EXCLUSIVAMENTE PORCONCORRENTES SEDIADOS OU COMREPRESENTAÇÃO ATUANTE E RECONHECIDA NAUNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SERÁEXECUTADO O OBJETO da parceria

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PODERÁ SER DISPENSADA A REALIZAÇÃO DOCHAMAMENTO PÚBLICO NO CASO DEURGÊNCIA DECORRENTE DE PARALISAÇÃO OUIMINÊNCIA DE PARALISAÇÃO DE ATIVIDADES DERELEVANTE INTERESSE PÚBLICO, PELO PRAZO DEATÉ CENTO E OITENTA DIAS; NOS CASOS DEGUERRA, CALAMIDADE PÚBLICA, GRAVEPERTURBAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA OUAMEAÇA À PAZ SOCIAL; QUANDO SE TRATAR DAREALIZAÇÃO DE PROGRAMA DE PROTEÇÃO APESSOAS AMEAÇADAS OU EM SITUAÇÃO QUEPOSSA COMPROMETER A SUA SEGURANÇA.

NÃO HAVERÁ DISPENSA DE CHAMAMENTO PÚBLICONOS CASOS DE ATIVIDADES VOLTADAS OUVINCULADAS A SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE EASSISTÊNCIA SOCIAL, EXECUTADAS PORORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PREVIAMENTECREDENCIADAS PELO ÓRGÃO GESTOR DA RESPECTIVAPOLÍTICA.

SERÁ CONSIDERADO INEXIGÍVEL OCHAMAMENTO PÚBLICO NA HIPÓTESE DEINVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO ENTRE ASORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL, EMRAZÃO DA NATUREZA SINGULAR DOOBJETO DA PARCERIA OU SE AS METASSOMENTE PUDEREM SER ATINGIDAS PORUMA ENTIDADE ESPECÍFICA.

SERÁ EXIGÍVEL O CHAMANDO PÚBLICOQUANDO O OBJETO DA PARCERIA CONSTITUIRINCUMBÊNCIA PREVISTA EM ACORDO, ATO OUCOMPROMISSO INTERNACIONAL, NO QUALSEJAM INDICADAS AS INSTITUIÇÕES QUEUTILIZARÃO OS RECURSOS.

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A DISPENSA E A INEXIGIBILIDADE DECHAMAMENTO PÚBLICO, BEM COMO OSTERMOS DE COLABORAÇÃO OU DEFOMENTO QUE ENVOLVAM RECURSOSDECORRENTES DE EMENDASPARLAMENTARES E OS ACORDOS DECOOPERAÇÃO NÃO AFASTAM AAPLICAÇÃO DOS DEMAIS DISPOSITIVOS DALEI 13.019 .

O CHAMAMENTO PÚBLICO PODERÁSELECIONAR MAIS DE UMA PROPOSTA, SEHOUVER PREVISÃO NO EDITAL.

SOMENTE DEPOIS DE ENCERRADA A ETAPACOMPETITIVA E ORDENADAS AS PROPOSTAS, AADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROCEDERÁ ÀVERIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS QUECOMPROVEM O ATENDIMENTO PELAORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVILSELECIONADA DOS REQUISITOS PREVISTOS NALEI 13.019.

AA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DISPONIBILIZARÁ,SEMPRE QUE POSSÍVEL, MEIOS ADICIONAIS DEDIVULGAÇÃO DOS EDITAIS DE CHAMAMENTOPÚBLICO, ESPECIALMENTE NOS CASOS DE PARCERIASQUE ENVOLVAM INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, POVOSE COMUNIDADES TRADICIONAIS E OUTROS GRUPOSSOCIAIS SUJEITOS A RESTRIÇÕES DE ACESSO ÀINFORMAÇÃO PELOS MEIOS TRADICIONAIS DECOMUNICAÇÃO.)

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É FACULTADA A EXIGÊNCIA JUSTIFICADA DECONTRAPARTIDA EM BENS E SERVIÇOS,CUJA EXPRESSÃO MONETÁRIA SERÁIDENTIFICADA NO TERMO DE FOMENTOOU DE COLABORAÇÃO, NÃO PODENDOSER EXIGIDO O DEPÓSITO DO VALORCORRESPONDENTE.

SERÁ EXIGIDA CONTRAPARTIDA QUANDO OVALOR GLOBAL DA PARCERIA FOR IGUAL OUINFERIOR A R$ 600.000,00 (SEISCENTOS MILREAIS)

TESTE DE CONHECIMENTOS III

NA RELAÇÃO ABAIXO, ASSINALE AS AÇÕES

PERTINENTES A CADA UMA DAS FASES DO

PROCEDIMENTO DE CHAMAMENTO PÚBLICO

PARA CONTRATUALIZAÇÃO COM ORGANIZAÇÕES

DA SOCIEDADE CIVIL

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

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ABERTURA DO PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

ELABORAÇÃO DO EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO

SELEÇÃO DAS PROPOSTAS APRESENTADAS PELAS OSCs

EMISSÃO DE PARECER TÉCNICO

COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA PRÉVIA

INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS

CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE SELEÇÃO

PUBLICAÇÃO DO EDITAL

APRESENTAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

COMPROVAÇÃO DE QUE OS RECURSOS DA CONTRAPARTIDA FORAMAPLICADOS NA EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA

HOMOLOGAÇÃO DO RESULTADO DEFINITIVO

DIVULGAÇÃO DO RESULTADO PRELIMINAR

SELEÇÃO DAS PROPOSTAS

DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE SELEÇÃO

AJUSTE DO PLANO DE TRABALHO

JULGAMENTO DE RECURSOS

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APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃODOS REQUISITOS PARA A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

COMPROVAÇÃO DOS REQUISITOS ESTATUTÁRIOS OBRIGATÓRIOS

ASSINATURA DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA

APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÕES PELO REPRESENTANTE LEGAL DA OSC

PUBLICAÇÃO DOS EXTRATOS DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA EM MEIOOFICIAL DE PUBLICIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA PELAS OSCs PELA COMISSÃO DE SELEÇÃO

DESIGNAÇÃO DO GESTOR DA PARCERIA

DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA NO PLANO DE TRABALHO

COMPROVAÇÃO DE DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA,

CELEBRAÇÃO

CONVOCAÇÃO DAS OSCs/REQUISITOS

DOCUMENTAIS

APROVAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DOS

PLANOS DE TRABALHO

ASSINATURA E FORMALIZAÇÃO

DOS INSTRUMENTOS

PUBLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

ENTREGA DO MANUAL DE PRESTAÇÃO

DE CONTAS

PLANO DETRABALHO

DOCUMENTO DE CARÁTER EXECUTIVO QUE INTEGRA OS

INSTRUMENTOS DE PARCERIA, CONTENDO O

DETALHAMENTO DAS AÇÕES QUE SERÃO EXECUTADAS E

TEM POR FINALIDADE ORIENTAR A ADMNISTRAÇÃO

PÚBLICA E AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL EM

RELAÇÃO AO ACOMPANHAMENTO DE TODAS AS METAS,

ETAPAS E FASES DA EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA,

ALÉM DE ESTABELECER PARÂMETROS OBJETIVOS PARA A

CORRETA COMPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO

DE CONTAS DOS TERMOS DE COLABORAÇÃO E FOMENTO

Lei 13.019/2014Art. 22. Deverá constar do plano de trabalho de parcerias celebradas mediante termo decolaboração ou de fomento:I - descrição da realidade que será objeto da parceria, devendo ser demonstrado o nexo entre essarealidade e as atividades ou projetos e metas a serem atingidas;II - descrição de metas a serem atingidas e de atividades ou projetos a serem executados;II-A - previsão de receitas e de despesas a serem realizadas na execução das atividades ou dosprojetos abrangidos pela parceria;III - forma de execução das atividades ou dos projetos e de cumprimento das metas a elesatreladas;IV - definição dos parâmetros a serem utilizados para a aferição do cumprimento das metas;

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PLANO DE PLANO DE TRABALHO

DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO OBJETO PARCERIA, DEVENDO SER DEMONSTRADO O NEXO

COM A ATIVIDADE OU O PROJETO E COM AS METAS A SEREM ATINGIDAS. A FORMA DE

EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INDICANDO, QUANDO CABÍVEL, AS QUE DEMANDARÃO ATUAÇÃO

EM REDE. A DESCRIÇÃO DE METAS QUANTITATIVAS E MENSURÁVEIS A SEREM ATINGIDAS.

A DEFINIÇÃO DOS INDICADORES, DOCUMENTOS E OUTROS MEIOS A SEREM UTILIZADOS

PARA A AFERIÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS. A PREVISÃO DE RECEITAS E A

ESTIMATIVA DE DESPESAS A SEREM REALIZADAS NA EXECUÇÃO DAS AÇÕES, INCLUINDO

OS ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS E A DESCRIMINAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS E

INDIRETOS NECESSÁRIOS A EXECUÇÃO DO OBJETO. OS VALORES A SEREM REPASSADOS

MEDIANTE CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO E AS AÇÕES QUE DEMANDARAM

PAGAMENTO EM ESPÉCIE , QUANDO FOR O CASO.

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

DESCRIÇÃO DE METAS E ATIVIDADES

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

CRONOGRAMA

PLANO DE TRABALHO

Na fase interna de planejamento, a administração devedesenvolver o formulário do Plano de Trabalho,documento essencial que servirá de guia para a realizaçãodas parcerias, este deve conter informações como:

Diagnóstico da realidade que será objeto da parceria,devendo ser demonstrado o nexo entre essa e as ativ. oumetas a serem atingidas

Descrição de metas a serem atingidas e das atividades aserem desenvolvidas. O que se pretende realizar e quaisserão os meios.

Deve haver um cronograma com os prazos para aexecução das atividades e cumprimentos da meta

INDICADORESDevem ser definidos indicadores (quantitativos equalitativos) para se aferir o cumprimento de metas

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ELEMENTOS DE COMPATIBILIDADE

Elementos que demonstrem a compatibilidade doscustos com os preços praticados no mercado ou comoutras parcerias da mesma natureza

PLANO DE APLICAÇÃO

Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsadospela administração pública

ESTIMATIVA

Estimativa de valores a serem recolhidos para opagamento de encargos previdenciários e trabalhistas

CRONOGRAMACronograma para o desembolso dos recursos (que seja compatível com os gastos vinculados às metas)

Tais quais: (1) valores dos impostos; (2) contribuiçõessociais; (3) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço(FGTS); (4) férias; (5) décimo-terceiro salário; (6) saláriosproporcionais; (7) verbas rescisórias; (8) demaisencargos sociais.

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

MODO E PERIODICIDADE

PRAZOS

Modo e periodicidade das prestações de contascompatíveis com a realização das etapas e a vigência

Indicação dos prazos de análise da prestação de contaspelo órgão da administração pública responsável pelaparceria.

Não superior a 1 ano ou em período que dificulte averificação do cumprimento das metas pactuadas.

VALOR MÁXIMOCada ente estabelecerá o valor máximo a ser repassadoem parcela única para a execução da parceria.Justificado no plano de trabalho

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

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O cronograma de saques e pagamentos. Em qualquercaso, o limite individual para o pagamento é de R$1.800,00 (mil e oitocentos reais) por beneficiário,levando-se em conta toda a duração da parceria,.

RELAÇÃO DE SITUAÇÕES

EXCEPCIONAIS

Relação de situações excepcionais que, em função daspeculiaridades da parceria ou da região onde sedesenvolverão as atividades e os serviços a seremprestados, justifiquem pagamentos em dinheiro.

As despesas passíveis desse tipo pagamento

A natureza dos prestadores de serviços a serem pagosnessas condições

Para isso, deverá ser indicado:

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

Caso a OSC tenha outras fontes de financiamento paraestes custos, deve apresentar memória de cálculo, quedemonstre a parte paga pela parceria e a parte pagacom outros recursos. Não há duplicidade ousobreposição de fontes de recursos em uma mesmaparcela.

CUSTOS INDIRETOS

Pagamento dos custos indiretos, como internet,transporte, aluguel e telefone, bem como remuneraçõesde serviços contábeis e de assessoria jurídica, que nãopoderão ultrapassar o valor de 15% do valor total

Os custos indiretos não se confundem com uma taxa deadministração, de gerência ou outra similar, que éproibida.

PAGAMENTO DAS EQUIPES DE TRABALHO

Valores incidentes no pagamento: (1) contribuiçõessociais; (2) FGTS; (3) férias; (4) décimo-terceiro salário;(5) salários proporcionais; (6) verbas rescisórias; (7)demais encargos sociais.

TEMAS RELEVANTES

PLANO DE TRABALHO

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AT U A Ç Ã OE M R E D E

CONSISTE NA ARTICULAÇÃO DE DUAS OU

MAIS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

PARA EXECUÇÃO DE INICIATIVA

AGREGADORA DE PROJETOS, CUJA REUNIÃO

DE ESFORÇOS É ESSENCIAL PARA A PLENA

REALIZAÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA.

Lei 13.019/2014Art. 35-A. É permitida a atuação em rede, por duas ou mais organizaçõesda sociedade civil, mantida a integral responsabilidade da organizaçãocelebrante do termo de fomento ou de colaboração, desde que aorganização da sociedade civil signatária do termo de fomento ou decolaboração possua: I - mais de cinco anos de inscrição no CNPJ; (II -capacidade técnica e operacional para supervisionar e orientar diretamentea atuação da organização que com ela estiver atuando em rede.

Decreto 8.726 /2016Art. 45. A execução das parcerias pode se dar por atuação em rede de duasou mais organizações da sociedade civil, a ser formalizada medianteassinatura de termo de atuação em rede.

EXECUÇÃO

LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

RECURSOS CREDITADOS EM C/C

APLICAÇÃO FINANCEIRA

DOS RECURSOS

EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA

PARCERIA

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

ATUAÇÃO EM REDE

A responsabilidade integral perante a AdministraçãoPública é da organização celebrante do termo defomento ou de colaboração, devendo ela responderpela execução e prestar contas.

Rede deve ser convocada no edital do chamamentopúblico, com percentual de execução mínimo dacelebrante

Iniciativas agregadoras de projetos executados por

duas ou mais organizações da sociedade civil.

CARACTERÍSTICAS

OSC celebrante deve possuir: Mais de 5 anos de inscrição no CNPJ mais de 3 anos de experiência de atuação em

rede, comprovada capacidade técnica e operacional para

supervisionar e orientar diretamente a atuaçãoda OSC que com ela atuar em rede

PREVISÃO NO EDITAL

REQUISITOS DE ELEGIBILIDADE DA OSC CELEBRANTE

OSCs executante comprove regularidade jurídicae fiscalOSC EXECUTANTE

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A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL CELEBRANTE É ARESPONSÁVEL PELA REDE E DEVE ATUAR COMO ENTIDADESUPERVISORA, MOBILIZADORA E ORIENTADORA DA REDE.

A ATUAÇÃO EM REDE PRESSUPÕE CAPILARIDADE,HORIZONTALIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES, DEVENDOPRIMAR PELO FORTALECIMENTO E VALORIZAÇÃO DASINICIATIVAS LOCAIS E PELOS PRINCÍPIOS DA SOLIDARIEDADE,COOPERAÇÃO MÚTUA, MULTILIDERANÇA E INTERCÂMBIO DEINFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS.

A INICIATIVA AGREGADORA DE PROJETOS PODE SERCARACTERIZADA PELA REALIZAÇÃO DE AÇÕES COINCIDENTES,QUANDO HOUVER IDENTIDADE DE INTERVENÇÕES, OU DE AÇÕESDIFERENTES E COMPLEMENTARES À FINALIDADE QUE SEPRETENDE ATINGIR, QUANDO HOUVER IDENTIDADE DEPROPÓSITOS.

ATUAÇÃO EM REDE

LEMBRETEA atuação em rede será formalizada entre aorganização da sociedade civil celebrante ecada uma das organizações da sociedadecivil executantes e não celebrantes por meiode TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE.

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

Administração Pública comunicará, em até 60 diasapós a celebração do termo de fomento ou de

colaboração, a relação das organizações da sociedade

civil executantes e não celebrantes do termo de

fomento ou de colaboração.

A relação das organizações da sociedade civil

executantes e não celebrantes do termo de fomento

ou de colaboração de que trata o inciso V do caput

poderá ser alterada, desde que as eventuais

alterações não descumpram os requisitos previstos no

inciso IV do caput e seja comunicada a alteração à

Administração Pública em até 60 dias.

COMUNICAÇÃO DA LISTA APÓS 60 DIAS

TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE

A organização celebrante deverá firmar termo deatuação em rede para repasse de recursos, ficando

obrigada a, no ato de sua formalização, verificar a

regularidade jurídica e fiscal da organização

executante e não celebrante do termo de colaboração

ou do termo de fomento, devendo comprovar tal

verificação na prestação de contas final.

ATUAÇÃO EM REDE

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

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Administração Pública comunicará, em até 60 diasapós a celebração do termo de fomento ou de

colaboração, a relação das organizações da sociedade

civil executantes e não celebrantes do termo de

fomento ou de colaboração.

A relação das organizações da sociedade civil

executantes e não celebrantes do termo de fomento

ou de colaboração de que trata o inciso V do caput

poderá ser alterada, desde que as eventuais

alterações não descumpram os requisitos previstos no

inciso IV do caput e seja comunicada a alteração à

Administração Pública em até 60 dias.

COMUNICAÇÃO DA LISTA APÓS 60 DIAS

TERMO DE ATUAÇÃO EM REDE

A organização celebrante deverá firmar termo deatuação em rede para repasse de recursos, ficando

obrigada a, no ato de sua formalização, verificar a

regularidade jurídica e fiscal da organização

executante e não celebrante do termo de colaboração

ou do termo de fomento, devendo comprovar tal

verificação na prestação de contas final.

ATUAÇÃO EM REDE

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

LEMBRETEO TERMO DE ATUAÇÃO EM REDEespecificará direitos e obrigações recíprocas,e estabelecerá, no mínimo, as ações, asmetas e os prazos que serão desenvolvidospela organização da sociedade civilexecutante e não celebrante e o valor a serrepassado pela organização da sociedadecivil celebrante.

AMPLIA A RESPONSABILIDADE

PARA AS “EXECUTANTES NÃO CELEBRANTES”

É permitida a atuação emrede para a execução deiniciativas agregadoras depequenos projetos, por 2(duas) ou maisorganizações da sociedadecivil, que celebrarão com aAdministração Públicatermo de fomento ou decolaboração, mantida aintegral responsabilidadede todas as celebrantes.

ATUAÇÃO EM REDE

TEM

AS

REL

EVA

NTE

S

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OSC Executante

Responsável pela rede

Organização da Sociedade Civil Celebrante OSC

Executante

OSC Executante

OSC Executante

Administração Pública

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

OSC Executante

ATUAÇÃO EM REDE

Celebrante apresenta regularidade

Regularidade Juridica e fiscal

Termo de atuação emrede

Relação das OSCsexecutantes

CELEBRAÇÃO EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS

5 anos de existência

Exp. de + de 3 anos de atuação

em rede

Capacidadetécnica e

operacional

Relatório (Celebr/Exec)

Valor, ações e responsabilidade

Direito de regresso

Autorização prévia para alteração da rede

Solicitação de alteração das executantes

Regulamento de compras devedefinir regras de gestão

Regras mínimas de gestão (se for o caso)

Previsão no edital de chamamento

Fiscal da OSC executante

Jurídica da OSC executante

Execução Financeira

Execução do Objeto

Notas e comprovantes

SÍNTESE DO PROCESSO

ATUAÇÃO EM REDE

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Celebrante apresenta regularidade

Regularidade Juridica e fiscal

Termo de atuação emrede

Relação das OSCsexecutantes

CELEBRAÇÃO EXECUÇÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS

5 anos de existência

Exp. de + de 3 anos de atuação

em rede

Capacidadetécnica e

operacional

Relatório (Celebr/Exec)

Valor, ações e responsabilidade

Direito de regresso

Autorização prévia para alteração da rede

Solicitação de alteração das executantes

Regulamento de compras devedefinir regras de gestão

Regras mínimas de gestão (se for o caso)

Previsão no edital de chamamento

Fiscal da OSC executante

Jurídica da OSC executante

Execução Financeira

Execução do Objeto

Notas e comprovantes

SÍNTESE DO PROCESSO

ATUAÇÃO EM REDE

AS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVILEXE CU TAN T ES E N ÃO C EL E BR AN T ESDEVERÃO APRESENTAR INFORMAÇÕESSOBRE A EXECUÇÃO DAS AÇÕES, DOSPRAZOS E DAS METAS E DOCUMENTOS ECOMPROVANTES DE DESPESAS, INCLUSIVECOM O PESSOAL CONTRATADO, NECESSÁRIOSÀ P R E S T A Ç Ã O D E C O N T A S P E L AO RG AN I Z A ÇÃ O DA SO C I EDAD E C I V I LCELEBRANTE DA PARCERIA, CONFORMEDESCRITO NO TERMO DE ATUAÇÃO EM REDEE NO INCISO I DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART.3 5 - A D A L E I N º 1 3 . 0 1 9 , D E 2 0 1 4 .

MONITORAMENTO EA V A L I A Ç Ã O A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROMOVERÁ O

MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DA

EXECUÇÃO DO OBJETO DAS PARCERIAS

MEDIANTE O APOIO TÉCNICO DE TERCEIROS OU

DELEGAR COMPETÊNCIA A ÓRGÃOS OU

ENTIDADES QUE SE SITUEM PRÓXIMOS AO

LOCAL DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS.

Decreto 8.726 /2016Art. 49. A comissão de monitoramento e avaliação é a instânciaadministrativa colegiada responsável pelo monitoramento do conjuntode parcerias, pela proposta de aprimoramento dos procedimentos, pelapadronização de objetos, custos e indicadores e pela produção deentendimentos voltados à priorização do controle de resultados, sendode sua competência a avaliação e a homologação dos relatóriostécnicos de monitoramento e avaliação.

EXECUÇÃO

LIBERAÇÃO DOS RECURSOS

RECURSOS CREDITADOS EM C/C

APLICAÇÃO FINANCEIRA

DOS RECURSOS

EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DA

PARCERIA

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

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110

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃOC

ON

TEÚ

DO

S R

ELEV

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MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

CO

NTE

ÚD

OS

REL

EVA

NTE

S

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111

Visitas in loco

PR

OC

EDIM

ENTO

S D

E M

ON

ITO

RA

MEN

TO E

AV

ALI

ÃO Procedimentos de fiscalização das parcerias celebradas

antes do término da sua vigência, para monitoramentoe avaliação do cumprimento do objeto (Art. 58)

CONTEÚDOS RELEVANTES

Processo de escuta dos usuários ou beneficiários,

acordado com a OSC, que pode ser realizado com apoio

de terceiros, sempre que possível, em parcerias de

prazo superior a 1 ano. Os resultados subsidiar a

avaliação da parceria celebrada e o cumprimento dos

objetivos pactuados, bem como reorientação e no

ajuste das metas e atividades definidas (Art. 58, §2º)

Pesquisa de satisfação

Deve estar especificado no termo e, na hipótese de

visita, notificação prévia e relatório de devolutiva.

Amostragem em discussão na proposta de decreto

federal.

Adm. pode valer-se do apoio técnico de terceiros,delegar competência ou firmar parceria. (Art. 58, §1º)

AO LONGO DE TODA A EXECUÇÃO DA PARCERIA, AADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEVERÁ ACOMPANHARO ANDAMENTO DOS PROJETOS E DAS ATIVIDADES,COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA OS RESULTADOSALCANÇADOS PELA ORGANIZAÇÃO PARCEIRA.SERÁ POSSÍVEL FAZER VISITAS AOS LOCAIS ONDEAS ATIVIDADES E OS PROJETOS FOREMDESENVOLVIDOS.SEMPRE QUE POSSÍVEL O ACOMPANHAMENTODAS PARCERIAS COM TEMPO DE DURAÇÃO MAIORQUE UM ANO PODERÁ CONTAR COM MAIS UMAFERRAMENTA: A PESQUISA DE SATISFAÇÃO COMOS BENEFICIÁRIOS. OS RESULTADOS PODEMAUXILIAR A AVALIAÇÃO DA PARCERIA EREORIENTAR, QUANDO NECESSÁRIO, AS METAS EATIVIDADES.

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E A

VA

LIA

ÇÃ

O

A adm. deve apoiar e acompanhar constantemente a

execução da parceria para aprimorar procedimentos,

unificar entendimentos, solucionar controvérsias,

padronizar objetos, custos e indicadores e fomentar o

controle de resultados

CONTEÚDOS RELEVANTES

GESTOR NO MONITORAMENTO

E AVALIAÇÃO

Acompanhar e fiscalizar a parceria, dialogando com a

OSC

Informar ao seu superior hierárquico acontecimento quecomprometa as ativ. ou metas da parceria

Informar ao seu superior indício de irregularidades na

gestão dos recursos e apontar soluções

Emitir parecer de análise da prestação de contas final, c/

base no relatório técnico de monitoramento e avaliação

Disponibilizar materiais e equipamentos tecnológicos

necessários às atividades de monitoramento e avaliação

A administração pública (gestor daparceria) emitirá relatório técnico demonitoramento e avaliação de parceriacelebrada mediante termo de colaboraçãoou termo de fomento e o submeterá àcomissão de monitoramento e avaliaçãodesignada, que o homologará,independentemente da obrigatoriedadede apresentação da prestação de contasdevida pela organização da sociedadecivil.

Lei 13.019/2014, artigo 59

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112

COMISSÃO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

PROCEDIMENTOS PREPARATÓRIOS

Adm. deve planejar a criação das Comissões deMonitoramento e Avaliação com servidores existentes noquadro

Impedimentos: Pessoa que, nos últimos 5 (cinco) anos, tenha manteve relação jurídica com, ao menos, 1 (uma) das entidades em disputa.

Constituída por ato publicado em meio oficial decomunicação, assegurada a participação de pelomenos um servidor ocupante de cargo efetivo ouemprego permanente do quadro de pessoal daadministração pública

Ter apoio técnico, se preciso, na matéria da parceria

Assegurar a participação tanto de áreas administrativas

quanto finalísticas relacionadas ao objeto da parceria

Comissão(ões) de Monitoramento e

Avaliação

Refletir sobre criação de uma única instância com

competência conjunta de selecionar, avaliar e monitorar.

Acompanhar e avaliar as parcerias

CO

MIS

SÃO

DE

MO

NIT

OR

AM

ENTO

E A

VA

LIA

ÇÃ

O

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FLUXOGRAMA

Constitui e designam e m b r o s p a r aC o m i s s ã o d eM o n i t o r a m e n t o eA v a l i a ç ã o

VISITAS IN LOCO

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

Comissão homologaR e l a t ó r i o d eM o n i t o r a m e n t o eA v a l i a ç ã o

Gestor pode contarcom apoio de terceirosp a r a r e a l i z a r o sp r o c e d im e n to s d ef i s c a l i z a ç ã o d a sp a r c e r i a s

Gestor emite Relatóriode Monitoramento eA v a l i a ç ã o

GESTORADM PÚBLICA

P RES TAÇ ÃO DE

C O N T A S ?PROCEDIMENTO EM QUE SE ANALISA E SE AVALIA AEXECUÇÃO DA PARCERIA, PELO QUAL SEJA POSSÍVELVERIFICAR O CUMPRIMENTO DO OBJETO DA PARCERIA E OALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS PREVISTOS,COMPREENDENDO DUAS FASES:

A) APRESENTAÇÃO DAS CONTAS, DE RESPONSABILIDADEDA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL;

B) ANÁLISE E MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DAS CONTAS,DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,SEM PREJUÍZO DA ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE.

Decreto 8.726 /2016Art. 54. A prestação de contas terá o objetivo de demonstrar e verificar resultados e deverá conter elementos que permitam avaliar aexecução do objeto e o alcance das metas.

Parágrafo único. Na hipótese de atuação em rede, caberá à organização da sociedade civil celebrante apresentar a prestação de contas,inclusive no que se refere às ações executadas pelas organizações da sociedade civil executantes e não celebrantes.

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PLANEJAMENTO EG E S T Ã OADMIN ISTRAT IVA

SELEÇÃO E CELEBRAÇÃO EXECUÇÃO

MONITORAMENTOE AVALIAÇÃO PRESTAÇÃO

DE CONTAS

CUMPRIMENTO DO OBJETO

FLEXIBILIZAÇÃOSIMPLIFICAÇÃO

ANÁLISE FINANCEIRAQUANDO NECESSÁRIO

MANUAL DEPRESTAÇÃO DE CONTAS

CO

NC

EIT

O D

E P

RE

ST

ÃO

DE

CO

NT

AS “DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS

ATIVIDADES REALIZADAS E COMPROVAÇÃO DO

ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS

ESPERADOS, CONFORME PROPOSTOS NO

PLANO DE TRABALHO PARA ESTABELECER O

NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A RECEITA E A

DESPESA REALIZADA COM OS RECURSOS DA

PARCERIA.”

Lei 13.019/2014, art. 64, § 2º

PRESTAÇÃO DE CONTAS

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CO

NC

EIT

O D

E P

RE

ST

ÃO

DE

CO

NT

AS “DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS

ATIVIDADES REALIZADAS E COMPROVAÇÃO DO

ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS

ESPERADOS, CONFORME PROPOSTOS NO

PLANO DE TRABALHO PARA ESTABELECER O

NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A RECEITA E A

DESPESA REALIZADA COM OS RECURSOS DA

PARCERIA.”

Lei 13.019/2014, art. 64, § 2º

PRESTAÇÃO DE CONTAS

A LEI 13.019/2014 TRAZ UM NOVOOLHAR SOBRE A PRESTAÇÃO DECONTAS, COMPARTILHANDO ARESPONSABILIDADE DESTA ETAPAENTRE AS OSCS E A ADMINISTRAÇÃOPUBLICA. PODE PARECER OBVIO, MASE UMA MUDANÇA IMPORTANTE DEABORDAGEM. AFINAL, SE OSRECURSOS UTILIZADOS EM UMAPARCERIA SÃO PÚBLICOS, É OPUBLICO, A SOCIEDADE COMO UMTODO, QUE DEVERÁ SABER COMO OSEU DINHEIRO ESTA SENDO USADO.

“PRESTARÁ CONTAS QUALQUERPESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,PÚBLICA OU PRIVADA, QUE UTILIZE,ARRECADE, GUARDE, GERENCIE OUADMINISTRE DINHEIROS, BENS EVALORES PÚBLICOS OU PELOS QUAISA UNIÃO RESPONDA, OU QUE, EMNOME DESTA, ASSUMA OBRIGAÇÕES DENATUREZA PECUNIÁRIA”.

Constituição Federal, Art. 70, Parágrafo único

DE

VE

R D

E P

RE

ST

AR

CO

NT

AS

PRESTAÇÃO DE CONTAS

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“PRESTARÁ CONTAS QUALQUERPESSOA FÍSICA OU JURÍDICA,PÚBLICA OU PRIVADA, QUE UTILIZE,ARRECADE, GUARDE, GERENCIE OUADMINISTRE DINHEIROS, BENS EVALORES PÚBLICOS OU PELOS QUAISA UNIÃO RESPONDA, OU QUE, EMNOME DESTA, ASSUMA OBRIGAÇÕES DENATUREZA PECUNIÁRIA”.

Constituição Federal, Art. 70, Parágrafo único

DE

VE

R D

E P

RE

ST

AR

CO

NT

AS

PRESTAÇÃO DE CONTAS

O DEVER DE PRESTAR CONTAS TEM

INICIO NO MOMENTO DE LIBERAÇÃO

DA PRIMEIRA PARCELA DOS

RECURSOS FINANCEIROS DA

PARCERIA, OBSERVANDO AS REGRAS

PREVISTAS NA LEI 13.019/2014, BEM

COMO OS PRAZOS E AS NORMAS

ESTABELECIDOS

RESPONSABILIDADE DA ADM. PÚBLICA

ATRIBUIÇÃO DAS OSCs

PRESTAÇÃO DE CONTAS

ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO

ANÁLISE E MANIFESTAÇÃO

QUEM FAZ O QUÊ ?

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CONCLUÍDA A EXECUÇÃO DA PARCERIA, ASOSCS DEVEM PRESTAR CONTAS MEDIANTEPROCEDIMENTO EM QUE SE AVALIE O QUE FOIREALIZADO E, POR CONSEGUINTE, VERIFIQUE-SEO CUMPRIMENTO DO OBJETO E O ALCANCE DASMETAS E DOS RESULTADOS PREVISTOS. BOAPRESTAÇÃO DE CONTAS É RESULTADO DE BOMPLANEJAMENTO E DE EXECUÇÃO CUIDADOSA,COMPROMETIDA EM ATENDER AO QUE ESTAVAPREVISTO NO PLANO DE TRABALHO. COM ISSO,O DEVER DE PRESTAR CONTAS TEM INÍCIO NOMOMENTO DA LIBERAÇÃO DA PRIMEIRAPARCELA DOS RECURSOS FINANCEIROS E DACORRETA APLICAÇÃO DOS MESMOS.

O MROSC TRAZ COMO INOVAÇÃO A PRESTAÇÃO DE CONTAS COM BASE NO CONTROLE DE

RESULTADOS, OU SEJA, COM FOCO NO CUMPRIMENTO DO OBJETO E ALCANCE DAS METAS E

RESULTADOS, TENDO COMO PREMISSAS A SIMPLIFICAÇÃO E A RACIONALIZAÇÃO DOS

PROCEDIMENTOS. DESTARTE, A PRESTAÇÃO DE CONTAS DEVE SER VISTA COMO MAIS UM

PROCEDIMENTO DE ACOMPANHAMENTO SISTEMÁTICO DAS PARCERIAS. A PRESTAÇÃO DE

CONTAS FINANCEIRA APENAS É EXIGIDA EM CASOS EXCEPCIONAIS, QUANDO NÃO FOR

DEVIDAMENTE COMPROVADO O CUMPRIMENTO DO OBJETO PACTUADO, OU QUANDO HOUVER

INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES.

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MODALIDADES

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO

E DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO E

DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE

APROVAÇÃO

APROVAÇÃO COM RESSALVAS

AÇÕES COMPENSATÓRIAS

REJEIÇÃO

DEVOLUÇÃO DE RECURSOS

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

SANÇÕES E IMPEDIMENTOS

PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

NÃO HÁ PREVISÃO NA LEI 13.019/2014 E NEM NODECRETO FEDERAL 8.726/2016 DE PRESTAÇÃO DECONTAS DE CADA PARCELA REPASSADA (PARCIAL),MAS SIM DE FORMA ANUAL, ALÉM DA FINAL.SEMPRE QUE A DURAÇÃO DA PARCERIA EXCEDER AUM ANO, A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVILDEVERÁ APRESENTAR PRESTAÇÃO DE CONTAS AOFIM DE CADA EXERCÍCIO, PARA FINS DEMONITORAMENTO DO CUMPRIMENTO DAS METASDA PARCERIA.O PROCEDIMENTO REGULAR DE PRESTAÇÃO DECONTAS COMPREENDE, ASSIM, AS SEGUINTES FASES:

APRESENTAÇÃO DAS CONTAS, DERESPONSABILIDADE DA ORGANIZAÇÃO DASOCIEDADE CIVIL;

ANÁLISE E MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DASCONTAS, DE RESPONSABILIDADE DAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

SERÁ APRESENTADA NAS PARCERIAS COMVIGÊNCIA SUPERIOR A UM ANO PARA FINS DEMONITORAMENTO DO CUMPRIMENTO DASMETAS PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉTRINTA DIAS APÓS O FIM DE CADA EXERCÍCIO,CONFORME ESTABELECIDO NO INSTRUMENTODA PARCERIA

M O

D A

L I

D A

D E

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

SERÁ APRESENTADA APÓS O TÉRMINO DOPRAZO DE VIGÊNCIA DA PARCERIA PARACOMPROVAÇÃO DA BOA E REGULARAPLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS PELAOSC

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ90 (NOVENTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DO PRZODE VIGÊCIA DA PARCERIA

PRESTAÇÃO DE CONTAS

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

SERÁ APRESENTADA NAS PARCERIAS COMVIGÊNCIA SUPERIOR A UM ANO PARA FINS DEMONITORAMENTO DO CUMPRIMENTO DASMETAS PREVISTAS NO PLANO DE TRABALHO

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉTRINTA DIAS APÓS O FIM DE CADA EXERCÍCIO,CONFORME ESTABELECIDO NO INSTRUMENTODA PARCERIA

M O

D A

L I

D A

D E

S

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

SERÁ APRESENTADA APÓS O TÉRMINO DOPRAZO DE VIGÊNCIA DA PARCERIA PARACOMPROVAÇÃO DA BOA E REGULARAPLICAÇÃO DOS RECURSOS RECEBIDOS PELAOSC

DEVERÁ SER APRESENTADA NO PRAZO DE ATÉ90 (NOVENTA) DIAS APÓS O TÉRMINO DO PRZODE VIGÊCIA DA PARCERIA

LEMBRETEO prazo de análise da prestação decontas final pela administração públicafederal deverá ser fixado noinstrumento da parceria e será de atécento e cinquenta dias, contado da datade recebimento do Relatório Final deExecução do Objeto

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOSAPRESENTAÇÃO

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO

RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO

RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

REL

ATÓ

RIO

PA

RC

IAL

DA

EX

ECU

ÇÃ

O D

O O

BJE

TO

DEMONSTRAR OS RESULTADOS ALCANÇADOS EM RELAÇÃO

AS METAS PROPOSTAS

COMPROVAR AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA OSC

(FOTOS, VÍDEOS, LISTAS DE PRESENÇA)

ELEM

ENTO

S C

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STIT

UTI

VO

S FINALIDADE

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PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO

FINANCEIRA

IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso

V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver

ELEM

ENTO

S C

ON

STIT

UTI

VO

S

III - o extrato da conta bancária específica

I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos financeiros,que possibilitem a comprovação da observância do plano de trabalho

II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta bancáriaespecífica, quando houver

DEVERÁ SER APRESENTADO NA HIPÓTESE DE NÃOCOMPROVAÇÃO DO ALCANCE DAS METAS OUQUANDO HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DEATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICANOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVILPARA QUE SEJA APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉTRINTA DIAS , CONTENDO:

VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, inclusiveholerites, com data do documento, valor, dados da organização da sociedade civile do fornecedor e indicação do produto ou serviço

PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

REL

ATÓ

RIO

FIN

AL

DA

EX

ECU

ÇÃ

O D

O O

BJE

TO

DEMONSTRAR O CUMPRIMENTO DO OBJETO E O ALCANCE DOS

RESULTADOS DA PARCERIA

COMPROVAR A EXECUÇÃO DAS METAS PACTUADAS PELA OSC

COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ELEM

ENTO

S C

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S

FINALIDADE

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PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

RELATÓRIO FINAL DE

EXECUÇÃO FINANCEIRA

IV - a memória de cálculo do rateio das despesas, quando for o caso

V - a relação de bens adquiridos, produzidos ou transformados, quando houver

ELEM

ENTO

S C

ON

STIT

UTI

VO

S

III - o extrato da conta bancária específica

I - a relação das receitas e despesas realizadas, inclusive rendimentos financeiros,que possibilitem a comprovação da observância do plano de trabalho

II - o comprovante da devolução do saldo remanescente da conta bancáriaespecífica, quando houver

DEVERÁ SER APRESENTADO NA HIPÓTESE DE NÃOCOMPROVAÇÃO DO ALCANCE DAS METAS OUQUANDO HOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DEATO IRREGULAR. A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICANOTIFICARÁ A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVILPARA QUE SEJA APRESENTADO NO PRAZO DE ATÉTRINTA DIAS , CONTENDO:

VI - cópia simples das notas e dos comprovantes fiscais ou recibos, inclusiveholerites, com data do documento, valor, dados da organização da sociedade civile do fornecedor e indicação do produto ou serviço

ELEMENTOS CONSTITUTIVOSANÁLISE

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOSANÁLISE

A análise do relatório de execução do objeto é realizada pelo(a) gestor(a)da parceria, consistindo na verificação do cumprimento do objeto.Ressalte-se que a Lei 13.019/2014 determina que a análise da prestaçãode contas considere a “verdade real”, conceito que reforça a ideia de quea análise não pode restringir-se à “verdade formal”, mas focar nos fatosocorridos e nos resultados efetivamente alcançados. Com isso, é deverdo(a) gestor(a) considerar em sua análise os relatórios de visita técnica ede monitoramento e avaliação homologados pela Comissão deMonitoramento e Avaliação. Ademais, para fins de diagnóstico darealidade contemplada pela parceria, o parecer técnico conclusivo deveabordar também:• impactos econômicos ou sociais das ações desenvolvidas;• grau de satisfação do público-alvo;• possibilidade de sustentabilidade das ações objeto da parceria.

RELATÓRIO PARCIAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO

IMPACTOS ECONÔMICOS OU SOCIAIS

SATISFAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO

SUSTENTABILIDADE DAS AÇÕES

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO(PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)

RESULTADOS ALCANÇADOS

RESULTADOS DAS VISITAS IN LOCO

RELATÓRIO(S) DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

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RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO(PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)

IV - A MEMÓRIA DE CÁLCULO DO RATEIO DAS DESPESAS, QUANDO FOR O CASO

V - A RELAÇÃO DE BENS ADQUIRIDOS, PRODUZIDOS OU TRANSFORMADOS, QUANDOHOUVER

III - O EXTRATO DA CONTA BANCÁRIA ESPECÍFICA

I - A RELAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS REALIZADAS, INCLUSIVE RENDIMENTOSFINANCEIROS, QUE POSSIBILITEM A COMPROVAÇÃO DA OBSERVÂNCIA DO PLANO DETRABALHO

II - O COMPROVANTE DA DEVOLUÇÃO DO SALDO REMANESCENTE DA CONTA BANCÁRIAESPECÍFICA, QUANDO HOUVER

VI - CÓPIA SIMPLES DAS NOTAS E DOS COMPROVANTES FISCAIS OU RECIBOS, INCLUSIVEHOLERITES, COM DATA DO DOCUMENTO, VALOR, DADOS DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADECIVIL E DO FORNECEDOR E INDICAÇÃO DO PRODUTO OU SERVIÇO

RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO DO OBJETO

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO(PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)

RELATÓRIOS DAS VISITAS TÉCNICAS IN LOCO

RELATÓRIOS TÉCNICOS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

RELATÓRIOS PARCIAIS DE EXECUÇÃO DO OBJETO

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O RELATÓRIO DA EXECUÇÃO DO OBJETO DEVERÁ CONTER:

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PARA O CUMPRIMENTO DO OBJETO, PARADEMONSTRAR O ALCANCE DAS METAS E DOS RESULTADOS ESPERADOS NO PERÍODO DEQUE TRATA A PRESTAÇÃO DE CONTAS;

DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO OBJETO, TAIS COMO LISTASDE PRESENÇA, FOTOS, DEPOIMENTOS, VÍDEOS E OUTROS SUPORTES;

DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DO CUMPRIMENTO DA CONTRAPARTIDA EM BENSOU SERVIÇOS, QUANDO HOUVER; E

DOCUMENTOS SOBRE O GRAU DE SATISFAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO.

OBS. NOS CASOS EM QUE NÃO TIVER SIDO REALIZADA PESQUISA DE SATISFAÇÃO, A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVILDEVERÁ APRESENTAR DECLARAÇÃO DE ENTIDADE PÚBLICA OU PRIVADA LOCAL, MANIFESTAÇÃO DO CONSELHOSETORIAL OU OUTRO DOCUMENTO QUE SIRVA PARA EXPOR O GRAU DE SATISFAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO. ESSEPROCEDIMENTO APLICA-SE AO RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO, RELATIVO À PRESTAÇÃO DE CONTASANUAL, E AO RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DO OBJETO, RELATIVO À PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL.

RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO(PARÂMETROS E REFERÊNCIAS)

IV - A MEMÓRIA DE CÁLCULO DO RATEIO DAS DESPESAS, QUANDO FOR O CASO

V - A RELAÇÃO DE BENS ADQUIRIDOS, PRODUZIDOS OU TRANSFORMADOS, QUANDOHOUVER

III - O EXTRATO DA CONTA BANCÁRIA ESPECÍFICA

I - A RELAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS REALIZADAS, INCLUSIVE RENDIMENTOSFINANCEIROS, QUE POSSIBILITEM A COMPROVAÇÃO DA OBSERVÂNCIA DO PLANO DETRABALHO

II - O COMPROVANTE DA DEVOLUÇÃO DO SALDO REMANESCENTE DA CONTA BANCÁRIAESPECÍFICA, QUANDO HOUVER

VI - CÓPIA SIMPLES DAS NOTAS E DOS COMPROVANTES FISCAIS OU RECIBOS, INCLUSIVEHOLERITES, COM DATA DO DOCUMENTO, VALOR, DADOS DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADECIVIL E DO FORNECEDOR E INDICAÇÃO DO PRODUTO OU SERVIÇO

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CO

NTE

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REL

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SPRESTAÇÃO DE CONTAS

Os débitos a serem restituídos pela organização da sociedade civil serão apuradosmediante atualização monetária, que será efetuada pela variação anual do ÍndiceNacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, calculado pela Fundação InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, acrescido de juros.

Nos casos em que for constatado dolo da organização da sociedade civil ou de seusprepostos, os juros serão calculados a partir das datas de liberação dos recursos,sem subtração de eventual período de inércia da administração pública federal .

Nos demais casos, os juros serão calculados a partir:a) do decurso do prazo estabelecido no ato de notificação da organização dasociedade civil ou de seus prepostos para restituição dos valores ocorrida no cursoda execução da parceria; oub) do término da execução da parceria, caso não tenha havido a notificação de quetrata a alínea "a“, com subtração de eventual período de inércia da administraçãopública federal.

Os juros incidentes sobre esses débitos serão pela taxa referencial do SistemaEspecial de Liquidação e de Custódia - Selic para títulos federais, acumuladamensalmente, até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e de um porcento no mês de pagamento.

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PRESTAÇÃO DE CONTASAPROVAÇÃO DAS CONTAS

Comprovação do cumprimento do objeto

REJEIÇÃO DAS CONTAS

Infração à norma legal ou regulamentar, contábil, financeira

Demonstração do alcance dos resultados

Ausência de registro no SICONV

APROVAÇÃO COM RESSALVAS

Cumprimento do objeto e dos resultados

Inexistência de dano ao erário

Impropriedades e falhas formais

Omissão no dever de prestar contas

Descumprimento injustificado do objeto e das metas estabelecidos no plano de trabalho

Dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico

Desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

Infração à norma legal ou regulamentar, contábil, financeira

Ausência de registro no SICONV

APROVAÇÃO COM RESSALVAS

Cumprimento do objeto e dos resultados

Inexistência de dano ao erário

Impropriedades e falhas formais

QUANDO A PRESTAÇÃO DE CONTAS FOR AVALIADA COMOIRREGULAR, APÓS EXAURIDA A FASE RECURSAL, SEMANTIDA A DECISÃO, A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADECIVIL PODERÁ SOLICITAR AUTORIZAÇÃO PARA QUE ORESSARCIMENTO AO ERÁRIO SEJA PROMOVIDO POR MEIO

DE AÇÕES COMPENSATÓRIAS DE INTERESSE

PÚBLICO, MEDIANTE A APRESENTAÇÃO DE NOVO PLANO DETRABALHO, CONFORME O OBJETO DESCRITO NO TERMO DECOLABORAÇÃO OU DE FOMENTO E A ÁREA DE ATUAÇÃO DAORGANIZAÇÃO, CUJA MENSURAÇÃO ECONÔMICA SERÁFEITA A PARTIR DO PLANO DE TRABALHO ORIGINAL, DESDEQUE NÃO TENHA HAVIDO DOLO OU FRAUDE E NÃO SEJA OCASO DE RESTITUIÇÃO INTEGRAL DOS RECURSOS. (LEI13.019/2014, ART. 72, § 2º)

A LEI 13.019/2014 INOVA QUANDO PERMITE A OSC SOLICITARAUTORIZAÇÃO PARA DEVOLUÇÃO DE RECURSOS POR MEIO DEAÇÕES COMPENSATÓRIAS DE INTERESSE PÚBLICO, MEDIANTEAPRESENTAÇÃO DE NOVO PLANO DE TRABALHO RELACIONADOAO OBJETO DA PARCERIA E À ÁREA DE ATUAÇÃO DAORGANIZAÇÃO, DESDE QUE NÃO TENHA HAVIDO DOLO OUFRAUDE E NÃO O SEJA CASO DE RESTITUIÇÃO INTEGRAL DERECURSOS. A AUTORIZAÇÃO DE RESSARCIMENTO POR AÇÕESCOMPENSATÓRIAS SERÁ DE COMPETÊNCIA INDELEGÁVEL DOADMINISTRADOR PÚBLICO, DESDE QUE OUVIDO O GESTOR DAPARCERIA QUANTO A CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE EOBSERVADO QUE:• A DECISÃO FINAL NÃO TENHA SIDO PELA DEVOLUÇÃO

INTEGRAL DOS RECURSOS;• NÃO TENHA SIDO APONTADA, NO PARECER TÉCNICO

CONCLUSIVO OU NA DECISÃO FINAL DE JULGAMENTO DASCONTAS, A EXISTÊNCIA DE DOLO OU FRAUDE NA SITUAÇÃOQUE LEVOU À REJEIÇÃO DAS CONTAS;

• O PLANO DE TRABALHO APRESENTADO PARA AS AÇÕESCOMPENSATÓRIAS NÃO ULTRAPASSE A METADE DO PRAZOORIGINALMENTE PREVISTO PARA EXECUÇÃO DA PARCERIA; E

• AS AÇÕES COMPENSATÓRIAS PROPOSTAS SEJAM DERELEVANTE INTERESSE SOCIAL.

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PRESTAÇÃO DE CONTAS

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TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

REGISTRO NO SICONV, SIAFI E CEPIM

SANÇÕES / IMPEDIMENTOS

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PRESTAÇÃO DE CONTASNa hipótese de não comprovação do alcance das metas ou quando houverevidência de existência de ato irregular, a administração pública notificará aorganização da sociedade civil para apresentar, no prazo de até trinta dias,Relatório Parcial de Execução Financeira para subsidiar a elaboração do relatóriotécnico de monitoramento e avaliação

Na hipótese de o relatório técnico de monitoramento e avaliação evidenciarirregularidade ou inexecução parcial do objeto, o gestor da parceria notificará aorganização da sociedade civil para, no prazo de trinta dias:I - sanar a irregularidade;II - cumprir a obrigação; ouIII - apresentar justificativa para impossibilidade de saneamento dairregularidade ou cumprimento da obrigação.

O relatório técnico de monitoramento e avaliação será submetido à comissão demonitoramento e avaliação que o homologará, no prazo de até quarenta e cincodias, contado de seu recebimento.

As organizações da sociedade civil deverão apresentar a prestação de contasfinal por meio de Relatório Final de Execução do Objeto, do comprovante dedevolução de eventual SALDO REMANESCENTE e a previsão de reserva derecursos para pagamento das verbas rescisórias

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TESTE DE CONHECIMENTOS IV

R E S U M O D A A P R E N D I Z A G E M

NA RELAÇÃO ABAIXO, IDENTIFIQUE AS AÇÕES PERTINENTES AS ATRIBUIÇÕES DAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (ADM) OU DA ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL (OSC)CARACTERÍSTICAS DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIAEM CONFORMIDADE COM AS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS DA LEI 13.019/2014

VERIFICAR SE AS AÇÕES EXECUTADAS GUARDAM RELAÇÃO COM AS METAS,ETAPAS E FASES DISCRIMINADAS NO PLANO DE TRABALHO, MEDIANTE OEXAME COMPARATIVO DE DOCUMENTOS E DEMONSTRATIVOS QUEINFORMEM AS ESPECIFICAÇÕES, QUANTIDADES, CRONOLOGIA E VALORESQUE COMPROVAM O CUMPRIMENTO DO OBJETO DA PARCERIA

VERIFICAR SE OS BENS ADQUIRIDOS E OS SERVIÇOS CONTRATADOS FORAMUTILIZADOS PARA A FINALIDADE PREVISTA NO OBJETO DA PARCERIA

COMPROVAR A EXECUÇÃO DAS METAS PACTUADAS COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ELABORAR RELATÓRIO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DAPARCERIA

APRESENTAR PRESTAÇÕES DE CONTAS PARCIAIS PARA COMPROVAÇÃO DACORRETA APLICAÇÃO DOS RECUROS REPASSADOS PELA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA, VISANDO A APROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL PELOGESTOR DA PARCERIA

COMPROVAR QUE OS BENS ADQUIRIDOS E SERVIÇOS CONTRATADOS SÃOCOMPATÍVEIS COM AS DESPESAS AUTORIZADAS PARA A EXECUÇÃO DAPARCERIA

ANALISAR A PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL NO PRAZO DE ATÉ CENTO ECINQUENTA DIAS CONTADO DA DATA DO RECEBIMENTO DO RELATÓRIO FINALDE EXECUÇÃO DO OBJETO DA PARCERIA

APLICAR SANÇÕES ADMNISTRATIVAS CABÍVEIS NO CASO DEDESCUMPRIMENTO INJUSTIFICADO DO OBJETO DA PARCERIA E/OU DASMETAS ESTABELECIDAS NO PLANO DE TRABALHO

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CONFERIR SE OS BENS ADQUIRIDOS OU PRODUZIDOS COM OS RECURSOS DAPARCERIA SÃO EFETIVAMENTE AQUELES RELACIONADOS NO PLANO DETRABALHO EXECUTADO, ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE ÀSESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, QUANTIDADES, PREÇOS, LOCALIZAÇÃO EUTILIZAÇÃO DOS MESMOS

APRESENTAR COMPROVANTE DA DEVOLUÇÃO DE EVENTUAL SALDOREMANESCENTE DA EXECUÇÃO DA PARCERIA E A PREVISÃO DE RESERVA DERECURSOS PARA PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DOS PRESTADORESDE SERVIÇOS QUE ATUARAM NA EXECUÇÃO DO SEU OBJETO

VERIFICAR A COMPATIBILIDADE DOS VALORES DISCRIMINADOS NOSELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA PRESTAÇÃO DE CONTAS COM AQUELESINFORMADOS NO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PLANO DE TRABALHOPROPOSTO PELA OSC E APROVADO PELA ADM. PÚBLICA

PRORROGAR, DE OFÍCIO, A VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO DE PARCERIA EMDECORRÊNCIA DO ATRASO NO REPASSE DOS RECURSOS REFERENTES ADUAS PARCELAS DO CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO DO PLANO DETRABALHO, VISANDO A REDEFINIÇÃO DO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DAPRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL

APRESENTAR JUSTIFICATIVA PARA O PAGAMENTO DE DESPESASREALIZADAS EM DATA POSTERIOR À VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO DEPARCERIA

RECOMENDAR AO ADMINISTRADOR PÚBLICO A APROVAÇÃO DASPRESTAÇÕES DE CONTAS ANUAIS DOS INSTRUMENTOS DE PARCERIA

EMITIR NOTIFICAÇÃO CONCEDENDO PRAZO ADICIONAL PARAAPRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL QUANDO ESSAOBRIGAÇÃO NÃO FOR ADIMPLIDA NO PRAZO NORMATIVO PREVISTO NOINSTRUMENTO DE PARCERIA

APRESENTAR RELATÓRIO FINAL DA EXECUÇÃO FINANCEIRA DA PARCERIA NAHIPÓTESE DE NÃO COMPROVAÇÃO DO ALCANCE DAS METAS OU QUANDOHOUVER EVIDÊNCIA DE EXISTÊNCIA DE ATO IRREGULAR NA EXECUÇÃO DOSEU OBJETO

SOLICITAR AUTORIZAÇÃO PARA QUE O RESSARCIMENTO AO ERÁRIO SEJAPROMOVIDO POR MEIO DE AÇÕES COMPENSATÓRIAS DE INTERESSEPÚBLICO, QUANDO A PRESTAÇÃO DE CONTAS FOR AVALIADA COMOIRREGULAR

APRESENTAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA COMPROVAÇÃO DOSREQUISITOS NECESSÁRIOS A CELEBRAÇÃO DA PARCERIA

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ESTUDO DE CASOSATIVIDADEPRÁTICA

04 HORAS/AULA

CASO 01O município de Boca do Mato é beneficiário de 03 (três) emendasparlamentares, uma decorrente de recursos oriundos do orçamento doEstado e duas do orçamento da União. Esses recursos destinam-se acelebração de parcerias com OSCs previamente credenciadas peloConselho Municipal de Assistência Social e têm como objeto acontinuidade da execução dos serviços de acolhimento institucional deidosos para os próximos 05 anos. Visando a implementação dessasparcerias, o município publica no diário oficial do Estado justificativa para anão realização de chamamento público, alegando que este procedimento éinexigível, considerando a inviabilidade de competição entre as OSCs emrazão da natureza singular do objeto da parceria. Ato contínuo, a SecretariaMunicipal de Assistência Social convoca 05 (cinco) OSCs que atuam nomunicípio para que no prazo de 10 (dez) dias apresentem seus Planos deTrabalho e assinem os respectivos Termos de Fomento. Nestas condiçõesessas parcerias poderão ser formalizadas? Caso os procedimentosadotados pela Administração Municipal não sejam adequados, quaisdeveriam ser as providências necessárias para efetivação do repassedesses recursos às OSCs?

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CASO 02

Após a publicação da Lei Orçamentária Anual, o município de Água Boadivulga no seu site oficial que dispõe de recursos financeiros paracelebração de Termos de Colaboração que têm como objeto ocompartilhamento de máquinas, veículos e implementos agrícolas queserão destinados para pequenos produtores rurais de hortifrutigranjeirosorgânicos residentes no município. A seleção de propostas das OSCsbeneficiárias desses bens será efetuada mediante dispensa dechamamento público, considerando que os recursos necessários para aaquisição dos mesmos decorrem de emendas parlamentares oriundas doorçamento da União. Essas parcerias poderão ser celebradas dessa forma?Quais os procedimentos legais e normativos que o município deve observarpara a efetivação dessa ação?

CASO 03Há 04 (anos) o Município de Taquaral do Sul celebra convênio com a Associação dosMagistrados Trabalhistas do Estado que tem como objeto ações de construção dacidadania a partir da realização de palestras sobre noções básicas de direitosfundamentais, do trabalho, da família, da criança e do adolescente e doconsumidor para alunos das escolas públicas do ensino fundamental do município.A Associação dos Magistrados promove a capacitação dos professores da redemunicipal que ministram essas palestras e estes são remunerados pela execuçãodessa atividade com os recursos desse convênio. Visando a continuidade dessaação em conformidade com as normas estabelecidas na nova legislação que rege acelebração de parcerias entre a Administração Pública e as Organizações daSociedade Civil, o município decide firmar um acordo de cooperação com aAssociação dos Magistrados, sem a realização de chamamento público, alegandoque não mais repassará recursos financeiros para a consecução do objeto dessaparceria, ofertando apenas material didático, computadores e disponibilizandotransporte dos professores até as escolas onde são realizadas as palestras.Considerando a forma constitutiva dessa associação, o município de Taquaral doSul poderá celebrar este acordo de cooperação sem a realização de chamamentopúblico? Qual seria a justificativa para a não realização desse procedimento?Dispensa ou inexigibilidade?

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CASO 04Analise as situações apresentadas e aponte/comente asinconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou nãodo procedimento de chamamento público que possam inviabilizar acelebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.

SITUAÇÃO 1A seleção de propostas de parcerias poderá ser efetuada sem a

realização de chamamento público, desde que executada por

comissão de seleção constituída pelos conselhos gestores de

fundos específicos, conforme legislação própria, respeitadas as

exigências da Lei nº 13.019, de 2014.

SITUAÇÃO 2Os termos de colaboração ou de fomento que envolvam recursos

decorrentes de emendas parlamentares nominativas às leis

orçamentárias anuais serão celebrados sem chamamento público.

SITUAÇÃO 1As parcerias celebradas por meio de convênios existentes nomomento da entrada em vigor da Lei 13.019/2014 serão,obrigatoriamente, substituídas pelos instrumentos previstos nosarts. 16 ou 17 desta lei (termos de colaboração, termos defomento ou acordos de cooperação), conforme o caso, sem arealização de chamamento público.

SITUAÇÃO 2Nos casos de dispensa ou inexigibilidade do chamamento público aAdministração Pública poderá dispensar a elaboração da propostade parceria, exigindo apenas que sejam apresentados pelas OSCsos planos de trabalho necessários à formalização dos respectivostermos de colaboração ou de fomento.

CASO 05Analise as situações apresentadas e aponte/comente asinconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou nãodo procedimento de chamamento público que possam inviabilizar acelebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.

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SITUAÇÃO 1O Parecer Jurídico não será exigido na 5ª fase do chamamentopúblico quando demonstrado no Parecer Técnico que todos osrequisitos necessários a celebração da parceria foram atendidospela OSC na proposta selecionada na 2ª fase desse procedimento.

SITUAÇÃO 2Caso a proposta da Organização da Sociedade Civil selecionada na2ª fase do chamamento público não atenda aos requisitos exigidosno edital, será concedido o prazo de 90 (noventa) dias para suaadequação aos arts. 33 e 34 da Lei 13.019/2014.

CASO 06Analise as situações apresentadas e aponte/comente asinconformidades, caso existam, relacionadas a realização ou nãodo procedimento de chamamento público que possam inviabilizar acelebração de parcerias entre a Administração Pública e OSCs.

1 – APRESENTAÇÃO CURSO GESTÃO DE PARCERIAS COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL: NOVA LEI DE FOMENTO E COLABORAÇÃO .SEGOV (Secretaria de Governo da Presidência da República / ENAP (ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA). Brasília-DF,outubro/2015.

2 – APRESENTAÇÃO CURSO MULTIPLICADORES DO MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL. SEGOV (Secretaria deGoverno da Presidência da República / ENAP (ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA). Brasília-DF, outubro/2016.

3 – MANUAL DE APLICAÇÃO DA LEI 13.019/2014 – MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL. SEGOV (Secretaria deGoverno da Presidência da República). Brasília-DF /2015.

4 – MANUAL ENTENDENDO O MROSC: Do Planejamento a Prestação de Contas. SEGOV (Secretaria de Governo da Presidência da República).Brasília-DF /2016.

5 - LOPES, Laís de Figueirêdo; SANTOS, Bianca dos; e ROLNIK, Iara (Coord.)., Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil: aconstrução da agenda no Governo Federal – 2011 a 2014, Secretaria-Geral da Presidência da República, Brasília, 2015.

6 - LOPES, Laís de Figueirêdo; SANTOS, Bianca dos; e BROCHARDT, Viviane (Coord.), Entenda o MROSC - Marco Regulatório das Organizações daSociedade Civil: Lei nº 13.019/2014, Secretaria de Governo da Presidência da República, Brasília, 2016.

7 - MOTTA, Fabrício; MÂNICA, Fernando Borges; e OLIVEIRA, Rafael Arruda (Org.), Parcerias com o Terceiro Setor – as inovações da Lei13019/2014, 01 ed, Belo Horizonte, Editora Fórum, 2017.

8 - RESENDE, Tomáz de Aquino, Roteiro do Terceiro Setor – Associações e Fundações – o que são, como instituir, administrar e prestar contas. 4ª.edição. PRAX Editora, Belo Horizonte, 2012.

9 - STORTO, Paula Raccanello, “Questões de impacto federativo decorrentes do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil e a Lein.º 13.019/2014” in Revista Brasileira de Direito do Terceiro Setor- RDTS, ano 10, n. 20. Ed. Forum, Belo Horizonte, 2016. p. 9-25.

REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

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ESESPEscola de Serviço Público do Espírito Santo

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

CÉZAR ANTÔNIO MANHÃES Telefone: (27) 99275-2792 / E_mail: [email protected]

MARISTELA PEREIRA GUASTITelefone: (27) 98802-7057 / E_mail: [email protected]

SUCESSO A TODOS