marco civil: direitos e deveres para internet

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Apresentação do Marco Civil da Internet: Lei 12.965, aprovada em 23/04/2014

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  • 1. MARCO CIVIL DA INTERNET: LEI12.965GYL MONTEIRO DOS SANTOS DE SOUSAIFRN CAMPUS IPANGUAUEEXXPPOOTTEECC 22001144

2. ndice 1. Surgimento do Marco Civil 2. Constituio da Internet: 2.1 Neutralidade; 2.2 Privacidade; 2.3 Liberdade; 3. Lei 12.965 O Marco Civil 4 Principais questionamentos13.09.14 Your name here (insert->page number) 2 3. 13.09.14 Your name here (insert->page number) 3 4. DIFERENCIANDO AS LEISO que Cdigo Civil?O que Cdigo Penal?13.09.14 Your name here (insert->page number) 4 5. DIFERENCIANDO LEISO contedo da sano penal uma das formas de caracterizar o Direito penal edistingu-lo do civil. Ela possivelmente representa o critrio de distino maisassentado e resistente a mudanas no pensamento jurdico: assume-se sem pensara idia de que os civilistas tm por misso assegurar a reparao do dano causado,enquanto a preocupao dos penalistas a de buscar a punio mais adequada aosculpados e de justific-la.Flavia Portella Pschel*Marta Rodriguez de Assis Machado**http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/manaus/reconst_da_dogmatica_flavia_puschel_e_marta_machado.pdf13.09.14 Your name here (insert->page number) 5 6. Surgimento do Marco Civil da Internet Leis relacionadas ao uso da Internet no Brasil, j tramitavam antes de 2009.Exemplo AI 5 Digital: PL 98/99 (Lei Azeredo) 11 anos adormecido nocongresso; Retomado pauta pelo DeputadoEduardo Azeredo (PSDB-MG). Em junho de 2011, aps vriosataques a sites oficiais dogoverno e estatais, ressurge oprojeto AI-5 Digital.13.09.14 Your name here (insert->page number) 6 7. Surgimento do Marco Civil da Internet13.09.14 Your name here (insert->page number) 7 8. Surgimento do Marco Civil da Internet Entre outros pontos, o projeto de lei prev a punio(que pode chegar a seis anos, mais multa) paracrimes como: acesso no autorizado a sistemainformatizado protegido por restrio de acesso;insero ou difuso de cdigo malicioso ou vrus emsistema informatizado; estelionato eletrnico;falsificao de dados eletrnicos ou documentopblico ou particular, entre outros.hhttttpp::////wwwwww..ccaarrttaaccaappiittaall..ccoomm..bbrr//ppoolliittiiccaa//oo--aaii--55--ddiiggiittaall13.09.14 Your name here (insert->page number) 8 9. Surgimento do Marco Civil da InternetNo queremos uma lei para punir ouso da internet.Queremos uma Lei que assegurenossos direitos de uso da umainternet Neutra, Livre, e comPrivacidade13.09.14 Your name here (insert->page number) 9 10. Surgimento do Marco Civil da InternetUMA LEI DE DIREITO CIVILE NO UMA LEI DE DIREITO PENAL (CRIMINAL)Anti Projeto construdo pela FGV, solicitado pelo Ministrio Justia.Obs.: Um Anti-Projeto que fosse amplamente discutido pelas empresas,rgos e tambm Sociedade CivilO Anti Projeto foi elaborado por uma Comisso da FGV (Centro deTecnologia e Sociedade), e debatido amplamente. Tendo cerca 2.300Contribuies (Sugestes de Emenda pela Internet) e consultas pblicas.Projeto enviado para o Planalto em 2011, j com as alteraes acatadasdentro das contribuies pela Internet e tambm pelas consultas pblicas.Cria-se uma comisso para dar andamento no Plenrio da Cmara. 7 Audincias Pblicas (1 Rio de Janeiro, 2 Braslia, 1 Porto Alegre, 1Curitiba, 1 So Paulo, 1 Salvador) 62 Palestrantes de diversas reas envolvidas (Provedores de Conexo eAplicao, Orgos de Defesa do Consumidor, Impressas, Autores, Artistas,Governos, Autoridades Policiais (Federal, Civil, Militar)13.09.14 Your name here (insert->page number) 10 11. Surgimento do Marco Civil da Internet13.09.14 Your name here (insert->page number) 11 12. Surgimento do Marco Civil da Internet13.09.14 Your name here (insert->page number) 12 13. Surgimento do Marco Civil da Internet13.09.14 Your name here (insert->page number) 13 14. CONSTITUIO DA INTERNET13.09.14 Your name here (insert->page number) 14 15. Pilares do Marco Civil da InternetI.Neutralidade darede;II.Privacidade;III.Liberdade deexpresso naInternet;Guarda deregistros;ResponsabilidadeCivil;13.09.14 Your name here (insert->page number) 15 16. Marco Civil da InternetNNoo ttrraattaa:: Cyber CrimesNNoo ttrraattaa:: No trata de direitos autoraisTTrraattaa:: Proteo de dados somente na Internet13.09.14 Your name here (insert->page number) 16 17. A internet no Marco Civil Rede Aberta; Democrtica; Descentralizada; Livre de Barreiras; Rede aberta a inovao e pesquisaREDELIBERDADE DE EXPRESSONEUTRAPRIVACIDADE13.09.14 Your name here (insert->page number) 17 18. BRASIL: ALVO DE ESPIONAGEMNo Forum da ONU proposto o Marco Civil, em mbio Internacional.No admitimos ser alvo de espionagem;Tambm no admitimos que a privicidade do povo seja quebrada;Propomos uma Internet: Neutra, com Privacide e Liberdade de Expresso13.09.14 Your name here (insert->page number) 18 19. Marco Civil da Internet13.09.14 Your name here (insert->page number) 19 20. ATORESArt. 5o Para os efeitos desta Lei, considera-se:I - internet: o sistema constitudo do conjunto de protocolos lgicos, estruturado em escalamundial para uso pblico e irrestrito, com a finalidade de possibilitar a comunicao de dadosentre terminais por meio de diferentes redes;II - terminal: o computador ou qualquer dispositivo que se conecte internet;III - endereo de protocolo de internet (endereo IP): o cdigo atribudo a um terminal deuma rede para permitir sua identificao, definido segundo parmetros internacionais;IV - administrador de sistema autnomo: a pessoa fsica ou jurdica que administra blocos deendereo IP especficos e o respectivo sistema autnomo de roteamento, devidamentecadastrada no ente nacional responsvel pelo registro e distribuio de endereos IPgeograficamente referentes ao Pas;V - conexo internet: a habilitao de um terminal para envio e recebimento de pacotes dedados pela internet, mediante a atribuio ou autenticao de um endereo IP;VI - registro de conexo: o conjunto de informaes referentes data e hora de incio etrmino de uma conexo internet, sua durao e o endereo IP utilizado pelo terminalpara o envio e recebimento de pacotes de dados;VII - aplicaes de internet: o conjunto de funcionalidades que podem ser acessadas pormeio de um terminal conectado internet; e13.09.14 Your name here (insert->page number) 20 21. Conhecendo principais pontosNeutralidade da rede:Art. 9o O responsvel pela transmisso, comutao ouroteamento tem o dever de tratar de forma isonmicaquaisquer pacotes de dados, sem distino por contedo,origem e destino, servio, terminal ou aplicao.13.09.14 Your name here (insert->page number) 21 22. Neutralidade da RedeCOMO PODERIA FICAR A INTERNET?13.09.14 Your name here (insert->page number) 22 23. Neutrlidade da RedeExcesses 1o A discriminao ou degradao do trfego ser regulamentada nos termosdas atribuies privativas do Presidente da Repblica previstas no inciso IV doart. 84 da Constituio Federal, para a fiel execuo desta Lei, ouvidos o ComitGestor da Internet e a Agncia Nacional de Telecomunicaes, e somente poderdecorrer de:I - requisitos tcnicos indispensveis prestao adequada dos servios eaplicaes; eII - priorizao de servios de emergncia.13.09.14 Your name here (insert->page number) 23 24. Neutralidade da RedeI - requisitos tcnicos indispensveis prestao adequada dos servios e aplicaes;EXEMPLO:Voip StreamingE-mail13.09.14 Your name here (insert->page number) 24 25. Neutralidade da RedeII - priorizao de servios de emergncia.EXEMPLO:Telecirurgias13.09.14 Your name here (insert->page number) 25 26. Neutralidade da RedeII - priorizao de servios de emergncia.EXEMPLO:IRPF ou IRPJ13.09.14 Your name here (insert->page number) 26 27. PRIVACIDADE13.09.14 Your name here (insert->page number) 27 28. PRIVACIDADE NA REDEArt. 10. A guarda e a disponibilizao dos registros de conexo e de acesso aaplicaes de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e docontedo de comunicaes privadas, devem atender preservao da intimidade, davida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.Art. 11. Em qualquer operao de coleta, armazenamento, guarda e tratamento deregistros, de dados pessoais ou de comunicaes por provedores de conexo e deaplicaes de internet em que pelo menos um desses atos ocorra em territrionacional, devero ser obrigatoriamente respeitados a legislao brasileira e os direitos privacidade, proteo dos dados pessoais e ao sigilo das comunicaes privadas edos registros.13.09.14 Your name here (insert->page number) 28 29. PRIVACIDADE NA REDEArt. 13. Na proviso de conexo internet, cabe ao administrador de sistemaautnomo respectivo o dever de manter os registros de conexo, sob sigilo, emambiente controlado e de segurana, pelo prazo de 1 (um) ano, nos termos doregulamento.Art. 14. Na proviso de conexo, onerosa ou gratuita, vedado guardar osregistros de acesso a aplicaes de internet.Art. 15. O provedor de aplicaes de internet constitudo na forma de pessoajurdica e que exera essa atividade de forma organizada, profissionalmente e comfins econmicos dever manter os respectivos registros de acesso a aplicaes deinternet, sob sigilo, em ambiente controlado e de segurana, pelo prazo de 6 (seis)meses, nos termos do regulamento.13.09.14 Your name here (insert->page number) 29 30. Da Guarda de Registros de Acessox13.09.14 Your name here (insert->page number) 30 31. LIBERDADE DE EXPRESSO13.09.14 Your name here (insert->page number) 31 32. LIBERDADE DE EXPRESSODa Responsabilidade por Danos Decorrentesde Contedo Gerado por TerceirosArt. 18. O provedor de conexo internet no ser responsabilizadocivilmente por danos decorrentes de contedo gerado por terceiros.Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expresso e impedir acensura, o provedor de aplicaes de internet somente poder serresponsabilizado civilmente por danos decorrentes de contedo geradopor terceiros se, aps ordem judicial especfica, no tomar asprovidncias para, no mbito e nos limites tcnicos do seu servio edentro do prazo assinalado, tornar indisponvel o contedo apontadocomo infringente, ressalvadas as disposies legais em contrrio.13.09.14 Your name here (insert->page number) 32 33. LIBERDADE DE EXPRESSODa Responsabilidade por Danos Decorrentesde Contedo Gerado por TerceirosArt. 21. O provedor de aplicaes de internet que disponibilize contedogerado por terceiros ser responsabilizado subsidiariamente pela violao daintimidade decorrente da divulgao, sem autorizao de seus participantes,de imagens, de vdeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou deatos sexuais de carter privado quando, aps o recebimento de notificaopelo participante ou seu representante legal, deixar de promover, de formadiligente, no mbito e nos limites tcnicos do seu servio, aindisponibilizao desse contedo.13.09.14 Your name here (insert->page number) 33 34. Da Requisio Judicial de RegistrosArt. 22. A parte interessada poder, com o propsito de formar conjunto probatrioem processo judicial cvel ou penal, em carter incidental ou autnomo, requerer aojuiz que ordene ao responsvel pela guarda o fornecimento de registros de conexo oude registros de acesso a aplicaes de internet.Pargrafo nico. Sem prejuzo dos demais requisitos legais, o requerimento deverconter, sob pena de inadmissibilidade:I - fundados indcios da ocorrncia do ilcito;II - justificativa motivada da utilidade dos registros solicitados para fins deinvestigao ou instruo probatria; eIII - perodo ao qual se referem os registros.Art. 23. Cabe ao juiz tomar as providncias necessrias garantia do sigilo dasinformaes recebidas e preservao da intimidade, da vida privada, da honra e daimagem do usurio, podendo determinar segredo de justia, inclusive quanto aospedidos de guarda de registro.13.09.14 Your name here (insert->page number) 34 35. PRINCIPAIS QUESTIONAMENTOSQUEM FISCALIZAR A INTERNET NO BRASIL?PORQUE O ARTIGO QUE TRATAVA DA OBRIGAO DE DATACENTER NOBRASIL FOI REMOVIDO DO TEXTO FINAL DA LEI?QUAIS OS IMPACTOS DA APROVAO DO MARCO CIVIL NA VIDA DOSINTERNAUTAS?A APROVAO DO MARCO CIVIL GEROU MUITA POLMICA. ALGUNS DIZEMQUE SE TRATA DE CENSURA, EXISTE ALGUM RISCO DE PUBLICAESSEREM CENSURADAS?O BRASIL O PRIMEIRO PAS A IMPLANTAR UM MARCO CIVIL DAINTERNET?EM RELAO AO ACESSO, SER MAIS DEMOCRTICO? COMO VAIFUNCIONAR?13.09.14 Your name here (insert->page number) 35