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Marcelo Arantes Alvim Gestão Financeira

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Page 1: Marcelo Arantes Alvim Gestão Financeira. 1) Introdução (13/07/2013) O que é Finanças Corporativas Corporation Agente x Principal Gestão Baseada em Valor

Marcelo Arantes Alvim

Gestão Financeira

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1) Introdução(13/07/2013)

• O que é “Finanças Corporativas”

• Corporation• Agente x Principal• Gestão Baseada

em Valor

2) Critérios para Escolha de Projetos(20/07/2013)

• VPL • TIR• TIR Modificada• Escolha entre

projetos• Modelagem

3) Risco, Retorno e Custo de Capital (03/08/2013)

• Retorno• Risco Não-

Sistemático• Risco Sistemático• Carteira ótima• Beta da ação• CAPM• Custo e estrutura

de capital

4) Gestão do Capital de Giro 17/08/2013

• Capital de Giro versus Necessidade de Capital de Giro

• Ciclo financeiro e fluxo de caixa

5) Exercícios de revisão e Prova31/08/2013

MAPA DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA

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1) Introdução(13/07/2013)

• O que é Finanças Corporativas

• Corporation• Agente x Principal• Gestão Baseada

em Valor

2) Critérios para Escolha de Projetos(20/07/2013)

• VPL • TIR• TIR Modificada• Escolha entre

projetos• Modelagem

3) Risco, Retorno e Custo de Capital (03/08/2013)

• Retorno• Risco Não-

Sistemático• Risco Sistemático• Carteira ótima• Beta da ação• CAPM• Custo e estrutura

de capital

4) Gestão do Capital de Giro 17/08/2013

• Capital de Giro versus Necessidade de Capital de Giro

• Ciclo financeiro e fluxo de caixa

5) Exercícios de revisão e Prova31/08/2013

MAPA DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA

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Princípio 1: Compreenda as demonstrações financeiras;

Princípio 2: Compre e mantenha somente ativos que adicionam valor à riqueza do investidor (VPL positivo);

Princípio 3: O Caixa é o rei;

Princípio 4: O dinheiro muda de valor no tempo;

Princípio 5: Saiba calcular o custo da alternativa financeira;

Princípio 6: Minimize o custo dos financiamentos;

Princípio 7: Retorno e Risco são dois lados da mesma moeda;

Princípio 8: Os mercados de capitais são eficientes na maioria das vezes e precificam bem as informações (não há almoço grátis);

Princípio 9: A diversificação é obrigatória para a gestão de riscos;

Princípio 10: O investidor marginal é diversificado.

Dez Princípios Essenciais em Finanças

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Decisão deINVESTIMENTO

Objetivo central:

Maximizar o Valor da Empresa

Decisão de CAPITAL

DEGIRO

Decisão de FINANCIAMENTO

Decisão de DIVIDENDO

S

Decisões em Finanças

Redução dos custos de agênciaRedução da assimetria informacional

Maximizar o preço das ações no mercado

Gestão Baseada em Valor

Governança

Corporativa

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Criação de Valor para o Acionista

Capital Emprega

doNCG + AÑC operacional

Debt

Equity

NOPAT = EBIT x (1-t)

gera

ROCE =NOPAT

Capital Empregado

gera

Juros

Benefício fiscal

Custo de oportunidadedo acionista

(ROCE – WACC ) X CAPITAL EMPREGADO = ECONOMIC VALUE ADDED

EBIT = Earning Before Interest and TaxNOPAT = Net Operating Profit After TaxROCE = Return On Capital EmployedWACC = Weigthed Average Cost of Capital

NCG = Necessidade de Capital de GiroCAPITAL EMPREGADO = saldos de ATIVO PERMANENTE LÍQUIDO OPERACIONAL + NCG

Risco Financeiro + Risco Operacional

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CONTAS DO BALANÇO

31/12/X0

31/12/X1

NCG $1.000 $1.200

ATIVOS NÃO CIRCULANTES OPERACIONAIS

$10.000 $10.800

CAPITAL EMPREGADO

$11.000 $12.000

DRE 31/12/X1

31/12/X2

Receita $10.000 $12.000

EBIT $5.000 $7.000

Alíquota IR+CS

34% 34%

Calculando o EVA utilizando árvore Du Pont...

X2 X112% 12%

Outras informações:Wacc = 12% aa

X2 X138,5%

30%

X2 X14.620

3.300

X1 X012.00

011.00

0

X2 X126,5%

18%X2 X13.180

1.980

EVA

CE

Spread econômico

Roce

Wacc

Nopat

CE( ÷ )

( - )

( x )

X1 X012.00

011.00

0

|7

Exemplo de mensuração da criação de valor

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Margem x Giro

ROCE =NOPAT

Capital Empregado

Vendas

Vendasx

ROCE =NOPAT

Capital Empregado

Vendas

Vendasx

Giro do ativo operacional Margem Operacional

Mede a eficiência do retorno Mede a qualidade do retorno

Margem de lucro operacional

Giro do Ativo

Curva de isoretorno

20%

1x

Roce = 20%

2x

10%Roce = 20%

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Calculando o EVA utilizando Marge x Giro na árvore Du Pont...

X2 X112% 12%

X2 X138,5%

30%

X2 X138,5%

33%

X2 X11,0 0,9091

X2 X126,5%

18%

X2 X13.180 1.980

EVA

CE

Spread econômico

Roce

Wacc

Margem

Giro

X1 X0

12.000 11.000

X2 X14.620 3.300

X2 X112.000 10.000

X2 X112.000 10.000

X1 X012.000 11.000

Nopat

Receita

Receita

CE

( ÷ )

( ÷ )

( x )( - )

( x )

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Rascunho

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2) Uma empresa apresenta a seguinte estrutura de capital: Capital Empregado = 200.000 e deseja um ROCE

de 14%aa Capital de Terceiros = 120.000 ao custo de 12% aa Capital Próprio = 80.000 ao custo de 15% aa IR = 34%

Pede-se:a) Calcule o custo médio ponderado de capitalb) Qual foi o Spread da empresa?c) Se o ROI desejado foi de fato alcançado, esta empresa gerou valor para o acionista? Por quê?

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Rascunho

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EVA (Economic Value Added) e Valor da Empresa

Valor

Econômico da

Empresa

HojeValor

Contábil do Capital Empregad

o Hoje

MVA (Market Value

Added)

ou

Goodwill

Ano 1 2 3 .. NNOPAT xxx xxx xxx xxx (-) Custo de Capital (xx) (xx ) (xx) (xx)(=) EVA x x x x

Descontado a valor presente pelo custo

médio de capitalQuanto maior a base de capital empregado, maior o custo de capital, menor o EVA e MVA.Só deve aumentar a base se prever aumentos mais que compensadores no lucro operacional.

Presente Futuro

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MVAn =

EVAn+1

Waccn - gn

Onde Rocen+1 = Return on Capital Employed na data nWaccn+1 = Weigthed Average Cost of Capital na data nEvan+1 = Economic Value Added na data n+1Mvan = Market value addedCEn = Capital Empregado na data ngn = taxa de crescimento do EVA na data n

Waccn - gn

(ROCE – Wacc)n+1 x CEn=

EVA e MVA (Market Value Added) em regime de perpetuidade

Esta fórmula é o valor presente de uma perpetuidade com crescimento constante

Spread econômico

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Empresa AROCE esperado = 15% para sempreCMPC = 12% para sempreg = 6%Capital Empregado = $1.000

500$

%6%12

000.1$%12%150

MVA

Valor da Empresa = CE + MVA $1.000 + $500 = $1.500

Empresa BROCE esperado = 12% para sempreCMPC = 15% para sempreg = 6%Capital Empregado = $1.000

333$

%6%15

000.1$%15%120

MVA

Valor da Empresa = CE+ MVA = $1.000 + (- $333) = $666

Exemplo

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ExercícioSuponha que a expectativa de crescimento do EVA de ambas as empresas seja de 7% em vez de 6%. Como ficam os valores das empresas A e B?

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Presente das Oportunidades de Crescimento

VPOC

Ativos Operacionais:

• Projetos “vaca leiteira”

• Projetos “grávidos” de rentabilidade

futura

Financiamentos:

• Debt• Equity

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Fórmula VPOC

Valor OperacionalTotal da Empresa

Valor devido aos projetos “vaca leiteira”(Perpetuidade constante)

Valor devido aos projetos inovadores(Perpetuidade crescente)

VOPC-Valor Presente das Oportunidades de Crescimento

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Fórmula VPOC

Valor OperacionalTotal da Empresa

 

 

... ∞

... ∞

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Exemplo(empresa A)

Valor OperacionalTotal da Empresa

 

  

Nopat = ROCE x CE = 15% x $1.000

Novo dado (Capital incremental)

... ∞

... ∞

Valor da Empresa = CE + MVA $1.000 + $500 = $1.500

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Exemplo(empresa B)

  

Novo dado

... ∞

... ∞

Valor da Empresa = CE+ MVA = $1.000 + (- $333) = $666 Nopat = ROCE x CE = 12% x $1.000

Valor OperacionalTotal da Empresa

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Conclusão

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Exercício sobre VPOC

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1) Introdução(13/07/2013)

• O que é Finanças Corporativas

• Corporation• Agente x Principal• Gestão Baseada

em Valor

2) Critérios para Escolha de Projetos(20/07/2013)

• VPL • TIR• TIR Modificada• Escolha entre

projetos• Modelagem

3) Risco, Retorno e Custo de Capital (03/08/2013)

• Retorno• Risco Não-

Sistemático• Risco Sistemático• Carteira ótima• Beta da ação• CAPM• Custo e estrutura

de capital

4) Gestão do Capital de Giro 17/08/2013

• Capital de Giro versus Necessidade de Capital de Giro

• Ciclo financeiro e fluxo de caixa

5) Exercícios de revisão e Prova31/08/2013

MAPA DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA

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É a análise econômica e financeira dos potenciais acréscimos de ativos fixos e de giro na empresa.

Decisão de longo prazo que envolve grandes somas de dinheiro.

Muito importante para o futuro da empresa.

Orçamento de Capital

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Objetivo geral dos projetos

Expansão de

capacidade

Aumento da

demanda de

produtos atuais

Lançamento de novos produtos

Melhoria de

Produtos existente

s

Manter o Valorda Empresa

Aumentar o Valorda Empresa

Redução dos

custos atuais

Substituição de equipamentos ou instalações

Atendimento de acordos ou leis

(meio ambiente, por exemplo)

Manutenção de

capacidade

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Mercado

Escala

Localização

Administrativo

Meio Ambiente

Cronogramas de desembolso, projeções de

custos e receitas e fluxo de caixa

Viável ?

SimExecutar

Não

Adiar

Etapas básicas de um estudo

de viabilidade

econômica

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Passos para análise de projetos

1) Estimar os parâmetros e construir o modelo de Fluxo de Caixa .

2) Determinar a taxa mínima de atratividade (TMA)

3) Avaliar o risco dos fluxos de Caixa4) Encontrar o VPL e/ou TIR.5) Aceitar se VPL > 0 e/ou TIR > TMA.

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Projetos Independentes x Projetos Mutuamente Excludentes

• Projetos Independentes: se o fluxo de caixa de um projeto não é afetado pela aceitação de outro projeto.

• Projetos mutuamente excludentes : a aceitação de um projeto exclui imediamente a aceitação de outro projeto. Há que se escolher um ou outro.

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Projetos com Fluxo de Caixa Convencional

Há somente uma mudança de sinal

+ + + + +

0 1 2

3 4 5 6 n (tempo)

- - -

Entradas

decaixa

Saídasde

caixa

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Projetos com Fluxo de Caixa Não-Convencional

Múltiplas mudanças de sinal

+ + + + + +0 1

2 3 4 5 6 n (tempo)

- - -

Entradas

decaixa

Saídasde

caixa

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Valor Presente Líquido (VPL)

Conceito: é a soma de todos os fluxos de entrada e de saída de caixa, descontados a valor presente por uma taxa que reflita o risco dos fluxos de caixa.

.

10

1

FCTMA

FCVPL t

tn

t

FC = Fluxo de Caixa EsperadoTMA = Taxa Mínima de Atratividade (determinada pelo investidor do projeto)VPL = Valor Presente Líquido

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Formação da TMA de um projetoTMA = Taxa Mínima de Atratividade

Formação de uma TMA de projeção sem alavancagem financeira CAPM => TMA = Rf + Beta x (Prêmio de risco de mercado)

Prêmio pela

espera(taxa livre de

risco)

Prêmio pelo risco

de mercado

Prêmio pelo risco

Prêmio pela

espera(taxa livre de

risco)

Prêmio pelo risco

Prêmio pela

espera(taxa livre de

risco)

Ajuste do risco pelo Beta < 1

Ajuste do risco pelo Beta > 1

TMA de projetos de risco menor

do que uma carteira de mercado

TMA de projetos de risco igual a uma carteira de

mercado

TMA de projetos de risco maior do que uma carteira de mercado

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Cálculo do VPL

Ano FCt VP FCt

0 -100 -$100

1 10 9,09

2 60 49,59

3 80 60,11

VPLA = $18,79

FCt VP FCt

-100 -$100 70 63,64 20 16,53

50 37,57 VPLB = $17,74

Ambos descontados a 10%aa

Projeto A Projeto B

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Normalmente as séries usadas em análise de projetos são de pagamentos postecipados (fim de período) . Na HP quando a série é postecipada no visor da calculadora não aparece qualquer mensagem.

Caso a calculadora esteja programada para a série antecipada (BEGIN no visor) e se tenha uma série postecipada, basta digitar g <END> e o BEGIN desaparecerá.

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Operações básicas com a HP12CLigar a calculadora (ON)Apagar o que tem no visor (CLX)Apagar conteúdo de todos os registros (f) (REG)Apagar conteúdo das memórias financeiras (f) (FIN)Introduzir um número (número) (ENTER)

Fazer um cálculo simples(número) (ENTER) (número) (operação)

Calcular uma percentagem (número) (ENTER) (percentual) (%)

Calcular o exponencial (potenciação)(número) (ENTER) (potência) (1/X) (yx)

Calcular o exponencial invertido (radiciação) (número) (ENTER) (raiz) (1/X) (yx)

Armazenar na memória(número) (ENTER) (STO) (número qualquer de memória)

Buscar um número na memória(RCL) (número de memória onde foi armazenado)

Fixar quantidade de casas decimais(f) (número de casas decimais desejado)

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Regra de Decisão pelo Método VPL• VPL = VP FCs entrada – VP dos Investimentos.

Se VPL > 0 => Aumento da riqueza do investidor.

Se VPL < 0 => Redução da riqueza do investidor.

Se os projetos são independentes, aceitar projetos com VPL > 0.

Se os projetos forem mutuamente excludentes, mas com a mesma vida útil, aceitar os projetos com maior VPL positivo.

• No nosso exemplo, deveríamos aceitar o projeto “A” se forem mutuamente excludentes (VPLA > VPLB), e aceitar ambos se forem independentes, porque ambos apresentam VPL positivo.

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Taxa Interna de Retorno (TIR ou IRR)

Conceito: a TIR é a taxa de desconto que, quando aplicada à série de fluxos de caixa futuro, faz com que o VPL seja igual a zero:

A TIR é a taxa de retorno implícita do projeto

n

0tt

t

) TIR 1 (

FC 0

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Calculando TIR pela HP12C com fluxos de caixa irregulares:

– > 100 -> CHS -> g -> CF0

– > 10 -> g -> CFj

– > 60 -> g-> CFj

– > 80 -> g-> CFj

– > f -> IRR = 18,13%

– > 100 -> CHS -> g -> CF0

– > 70 -> g -> CFj

– > 20 -> g-> CFj

– > 50 -> g-> CFj

– > f -> IRR = 20,81%

Projeto A

ProjetoB

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Regra de decisão pelo Método TIR

• Se TIR > TMA, o projeto tem um retorno maior do que o custo de capital = Projeto viável -> Projeto cria valor para o acionista

• Se TIR < TMA = Projeto Inviável

• TMA: Taxa Mínima de Atratividade (determinada pelo investidor)

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Temos que escolher um dos dois projetos…..E agora? Escolher pela TIR ou pelo VPL?

Ano FCt VP FCt

0 -100 -$100 1 10 9,09 2 60 49,59 3 80 60,11

VPLA = $18,79

FCt VP FCt

-100 -$100 70 63,64 20 16,53

50 37,57 VPLB = $17,74

Descontados a 10%aa

TIRA = 18,13% TIRB = 20,81%

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Situações de conflitoEm casos de conflito entre dois projetos mutuamente excludentes com vidas iguais, escolher o projeto com maior VPL.

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ExercícioConsiderando um projeto de plantação de Cana com um investimento inicial de $1.500 mil, cujos fluxos de caixa são de $200 mil, $350 mil, $450 mil, $550 e sabendo que não há valor residual no fim do projeto e que a TMA é de 10%, pede-se: Calcular TIR, VPL

Resposta: a) -315,18; b) 1,15%; c )3,7%

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Rascunho

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ExercícioUma empresa fez um investimento de $100.000 e espera que o Fluxo de Caixa Livre proporcionado pelo projeto no primeiro ano seja de 20% do valor do investimento inicial. Após esse ano, o FCL deverá crescer a 20%aa durante 10 anos. No final do último ano do projeto, o ativo será vendido e produzirá um fluxo de caixa líquido do imposto de renda no valor de $15.000. Se a TMA é de 12% aa, verifique a viabilidade deste projeto pela TIR e VPL. Faça ainda a representação gráfica do fluxo de caixa no tempo.

45

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Rascunho

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Ano Caminhão

Polias

1 R$51.000 R$75.0002 R$51.000 R$75.0003 R$51.000 R$75.0004 R$51.000 R$75.0005 R$51.000 R$75.000

ExercícioUma empresa está considerando a inclusão de dois equipamentos, um caminhão e um sistema polias aéreas no orçamento de capital desse ano. Os projetos são independentes. O desembolso para o caminhão é de R$171.000 e para o sistema de polia é de R$224.300. O custo de capital da empresa é de 14%. Os fluxos de caixa após impostos incluindo depreciação são os seguintes:Calcule o VPL e TIR para cada projeto, indicando a decisão correta de aceitar/rejeitar cada um deles.

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Rascunho

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Modelagem de um projetoDeterminado projeto baseia-se na produção de uma linha de produtos pelos próximos 5 anos. Segundo suas expectativas, as vendas poderiam atingir 20.000 ton por ano ao longo de 5 anos e o preço médio de vendas esperado é de R$ 180/ ton.Para criar essa nova linha de produtos da empresa são necessários investimentos da ordem de R$ 3.000.000 em novas máquinas e equipamentos (vida útil de 10 anos). O processo produtivo implica na compra de 22.000 ton de matéria-prima para 20.000 ton de produtos acabados e o preço médio esperado da matéria-prima é de R$ 40 / ton. Admitindo-se que os custos e despesas operacionais desembolsáveis decorrentes desse acréscimo de faturamento seja distribuído da seguinte forma: 

impostos sobre vendas = 20% do faturamento brutopessoal = R$ 100.000 / anomanutenção = R$ 20.000 / anodespesas com vendas = 5 % das vendas líquidas

 O investimento no giro (NCG) será feito no início de cada ano e corresponde a 30% do aumento da receita. Pede-se avaliar a viabilidade econômica do projeto (com base no VPL e TIR) num regime fiscal sujeito a incidência de uma alíquota de imposto de renda de 34% sobre o lucro tributável e uma taxa de depreciação de 10% a.a. No final dos cinco anos, a empresa espera vender os ativos por R$ 2.000.000. Os investidores só comprarão o projeto se ele proporcionar um retorno mínimo de 18% aa.

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ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5

Quantidade vendida (Unid.) 20.000 20.000 20.000 20.000 20.000

Preço do produto (R$) 180 180 180 180 180

Quantidade mat-prima (unid.) 22.000 22.000 22.000 22.000 22.000

Preço da mat-prima (R$) 40 40 40 40 40

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R$ mil Ano 0 1 2 3 4 5

Receita

- Impostos s/ Vendas

Vendas Líquidas

- depreciação

- pessoal

- manutenção

- matéria-prima

=Lucro Bruto

- desp. com vendas

- desp. Administrativas

=Lucro Operacional (EBIT)

- imposto de renda + CSLL

=Lucro Operacional Líquido do IR (NOPAT)

+ depreciação

- Investimento no giro (N.C.G.)

- Novas Imobilizações

+ Valor Residual (Venda de Ativos)

=Fluxo de Caixa Livre do Projeto

Projetando o fluxo de caixa do projeto

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Calculando a TIR e VPL do projeto

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Aspectos importantes na modelagem de projetos

1. Custos afundados (Sunk costs)

2. Custos fixos da empresa

3. Custos de internalização de insumos e equipamentos

4. Custo de financiamento com terceiros

5. Custos de oportunidade

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TIR Modificada - MTIR

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Calculando VPL, TIR e TIR Modificada no MS Excel

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Exercícios do livro

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1) Introdução(13/07/2013)

• O que é Finanças Corporativas

• Corporation• Agente x Principal• Gestão Baseada

em Valor

2) Critérios para Escolha de Projetos(20/07/2013)

• VPL • TIR• TIR Modificada• Escolha entre

projetos• Modelagem

3) Risco, Retorno e Custo de Capital (03/08/2013)

• Retorno• Risco Não-

Sistemático• Risco Sistemático• Carteira ótima• Beta da ação• CAPM• Custo e estrutura

de capital

4) Gestão do Capital de Giro 17/08/2013

• Capital de Giro versus Necessidade de Capital de Giro

• Ciclo financeiro e fluxo de caixa

5) Exercícios de revisão e Prova31/08/2013

MAPA DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA

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Risco x Retorno

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Preferências em relação ao Risco

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Definição de retornoganho ou perda total sobre um investimento.

kt =

Pt - Pt-1 + Ct

Pt-1

Onde:

kt = retorno real, exigido ou esperado durante o período t

Pt = preço corrente

Pt-1 = preço durante o período de tempo anterior

Ct = qualquer fluxo de caixa que se acumule do investimento

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Cálculo do retorno2 B C D

3 PreçoDividendo recebido

4 Compra 01/01/XX 37,005 Posição em 31/12/XX 40,33 1,8567 =(C5+D5)/C4-1

Retorno 14,0%

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Risco de uma açãoO risco é medido pelo desvio-padrão dos retornos de um ativo.Risco histórico (amostra):

1

1

2__

n

kkn

ii

sosbervaçõe de número n

periodo no títulodo médio Retorno k

i data na títulodo Retorno k

isolado risco : títulodo padrão desvio

:onde

__

i

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Risco de uma açãoRisco = desvio padrão (de um ativo isolado)

12 A C D

13 ANO

Retorno da

ação A

Retorno da

Ação B14 2007 8% 16%15 2008 10% 14%16 2009 12% 12%17 2010 14% 10%18 2011 16% 8%

Retorno médio 12,0% 12,0% =MÉDIA(D14:D18)Desvio-padrão 3,2% 3,2% =DESVPAD.A(D14:D18)Coeficiente de Variação = DP/Média 0,26 0,26 =D20/D19

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Retorno e Risco Históricos (EUA)

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Risco e Retorno de uma Carteira

Suponha que você tenha colocado 50% de seu dinheiro na ação A e 50% na ação B. Qual é o risco e o retorno da sua carteira?

Observe os resultados da carteira!

Risco = desvio padrão (no contexto de uma carteira)24 A C D E

25 ANORetorno da

ação ARetorno da

Ação BCarteira AB

26 2007 8% 16% 12% =C26*0,5+D26*0,527 2008 10% 14% 12%28 2009 12% 12% 12%29 2010 14% 10% 12%30 2011 16% 8% 12%31 Retorno médio 12,0% 12,0% 12,0% =MÉDIA(E26:E30)32 Desvio-padrão 3,2% 3,2% 0,0% =DESVPAD.A(E26:E30)33 Coeficiente de Variação = DP/Média 0,26 0,26 0,00 =E32/E31

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BAABAABAAAAB rwwww )1(2)1( 2222

A ação da padrão desvio A

risco do medida AB ações de carteira da padrão Desvio AB

A ação na alocada investidor do riqueza da proporção w

B ação na alocada investidor do riqueza da proporção 1 w

B ação a eA ação a entre correlação de índice ABr

B ação da padrão desvio B

Se aplicarmos a fórmua abaixo chegaremos ao mesmo resultado para o risco da carteira:

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Aplicando a fórmulaRisco = desvio padrão (no contexto de uma carteira)

24 A C D E

25 ANORetorno da

ação ARetorno da

Ação BCarteira AB

26 2007 8% 16% 12% =C26*0,5+D26*0,527 2008 10% 14% 12%28 2009 12% 12% 12%29 2010 14% 10% 12%30 2011 16% 8% 12%31 Retorno médio 12,0% 12,0% 12,0% =MÉDIA(E26:E30)32 Desvio-padrão 3,2% 3,2% 0,0% =DESVPAD.A(E26:E30)33 Coeficiente de Variação = DP/Média 0,26 0,26 0,00 =E32/E3134 r(A;B) = Correlação entre A e B = -1,0 =CORREL(C26:C30;D26:D30)35 Desvio padrão da carteira 0,0% =raiz(0,5^2*C32^2+0,5^2*D32^2+2*0,5*0,5*-1*C32*D32)

36 BAABAABAAAAB rWWWW )1(2)1( 2222

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A correlação vai de -1 a + 1

Exemplo simulado

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Correlação e Covariância entre duas variáveis A e B

• A covariância é definida como a medida da interdependência entre duas variáveis.

Entretanto a correlação é a medida direta da relação entre duas variáveis

BAAB

BACovr

);(

Onde:r = coeficiente de correlação entre duas variáveis (A e B)Cov = covariância entre duas variáveis (A e B)σA = desvio-padrão de AσB= desvio-padrão de B

i cenário ao associada

)()();(1

adeprobabilidp

Onde

pBBAABACOV

i

i

n

I

1

1)()();(

1

nBBAABACOV

n

I

=> populaçãoÞ Amostra (histórico)

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Efeito da correlação da Carteira

Risco = desvio padrão (no contexto de uma carteira)40 A C D E F G

41 ANO

Retorno da

ação A

Retorno da

Ação B

Retorno da

Ação C

Carteira

(50%A; 50%B)

Carteira

(50%A; 50%C)42 2007 8% 16% 8% 12% 8%43 2008 10% 14% 10% 12% 10%44 2009 12% 12% 12% 12% 12%45 2010 14% 10% 14% 12% 14%46 2011 16% 8% 16% 12% 16%47 Retorno médio 12,0% 12,0% 12,0% 12,0% 12,0% =MÉDIA(G42:G46)48 Desvio-padrão 3,2% 3,2% 3,2% 0,0% 3,2% =DESVPAD.A(G42:G46)49 Coefi ciente de Variação = DP/Média 0,26 0,26 0,26 0,00 0,26 =G48/G47

Correlação: -1,00 1,00 =CORREL(C42:C46;E42:E46)

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Risco e Retorno esperados de um ativo isolado

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Retorno esperado de um ativo isolado

i cenário no ativo do ativo do retornok

i cenário no retorno do ocorrência de adeprobabilidp

ativo do esperado retornok

:onde

...

i

i

^

1

^^

2

^

21

^

1

^

n

i

iinn kpkpkpkpR

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Risco esperado de um ativo isolado

n

iii pkk

1

2__

sosbervaçõe de número n

i cenário ao associada adeprobabilidp

títulodo médio Retorno R

i cenário no títulodo Retorno R

isolado risco : títulodo padrão desvio

:onde

i

__

i

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Mensurando o Retorno Esperado

(média ponderada)

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Mensurando o Risco esperado

(Desvio-Padrão)

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Exercícios do livro

Exercício AA5-1 página 232 do livro-texto

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Custo de Capital

CAPITAL EMPREGADO

DEBT

EQUITY

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Custo de Capital Próprio ou Retorno mínimo exigido pelos Acionistas

A medida mais utilizada é o modelo CAPM (Capital Asset Price Model).

Para compreender o CAPM vamos continuar com a noção de risco e retorno em um contexto de carteira de investimentos, respondendo às seguintes perguntas (próximo slide):

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0 Número de ações

Risco sistemático (não-diversificável)

Risco não sistemático (diversificável)

Risco da carteira ()

σM

O que acontece com o Risco de uma carteira quando adicionamos mais e mais ativos nela?

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0 Número de ações

Carteira formada por ativosdomésticos e internacionais

Carteira formada somentepor ativos domésticos

Risco da carteira ()

σM

O que acontece com o Risco da certeira se adicionarmos ativos internacionais?

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Beta de um título (β)

81

Ano Retorno da Carteira de Mercado

Retorno da ação GN

1 21,64% 7,08%

2 -2,5% 12,12%

3 15,18% 47,31%

4 19,47% 26,62%

5 11,36% 18,33%

6 0,10% -9,71%

7 11,02% -5,34%

8 10,43% 8,85%

9 2,37% -2,64%

10 -11,11% -0,41%

Retornos históricos da carteira de mercado e a ação da empresa GN

Obs.: retornos totais (dividendos mais ganho de capital)

É a mensuração do risco sistemático de um título

Dispersão entre os retornos da GN e da Carteira de Mercado

y = 0,831x + 0,0374R2 = 0,252

-20%

-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

-20% -10% 0% 10% 20% 30%

Retorno da Carteira de Mercado

Ret

orn

o d

a G

N

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Beta mede o grau de sensibilidade dos retornos de uma ação vis a vis aos retornos do índice de mercado

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No contexto de uma carteira, esqueça o risco isolado de um ativo (Desvio-Padrão). O que importa agora é somente o risco não diversificável (ou risco sistemático).

O risco sistemático é medido pelo Beta.

O beta de um ativo é calculado da seguinte maneira:

MiM

ii r

R

R,,

Onde:Bi = beta do ativo iSigma Ri = desvio padrão do ativo iSigma RM = desvio padrão da carteira de mercadoRi,M= correlação do ativo i com a carteira de mercado

Pergunta: pode existir beta negativo? Por quê?

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Linha de Mercado de Capitais (CML) versus

Linha de Mercado de Títulos (SML)

Comparação da Linha de Mercado de Capitais (CML) e a Linha de Mercado de Títulos (SML)

E(RP)

E(RM)

E(RA)

RF

E(RM)

E(Rj)

E(RA)

RF

CML

SML

M

A

B

C D X

M

1MAj)( PR

M

(a) Linha de Mercado de Capitais (CML) (b) Linha de Mercado de Títulos (SML)

Risco Total Risco Sistemático

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Chegando à equação do CAPM

E(RM)

E(Rj)

RF

SML

M

1Mj

Risco Sistemático

FMFM RRE

RREinclinação

)(

1

)(

Equação do CAPM

Derivação da equação CAPM

jFMFj RRERRE )()(

açãodabeta

mercadoderiscodeprêmioRRE

RiskR

retornoRE

Onde

j

FM

F

j

)(

rate free

ação da esperado )(

:

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Exercícios do livro

Exercício AA5-2 página 233 do livro-texto

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Custo Médio Ponderado de Capital – CMPC ou WACC

Custo médio ponderado dos capitais onerosos = média ponderada

CAPITAL EMPREGADO

DEBT: a valor de mercado

EQUITY: a valor de mercado

Ki = custo de capital de terceiros (dívidas onerosas)antes do IR

Ke = custo de capital próprio

WACC = Ke x (E/D+E) + Ki(1-t) x (D/D+E)

Modelo CAPM:Ke = Rf + Beta da empresa x (RM – Rf)

Se dívida bancária: custo do contratoSe título de dívida: YTM do título

Alíquota do IR sobre o lucro

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Calcule o custo médio ponderado de capital da empresa ABC com os seguintes dados:

Custo de capital de terceiros (ki) antes do IR = 8%Alíquota do Imposto de Renda = 34%Retorno médio histórico de mercado: 12%Taxa livre de risco: 5%Beta: 0,95Debt: 40%

Exercício

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Rascunho

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Rascunho

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Efeitos da Alavancagem Financeira no retorno

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Variáveis para análise: • Lucro Por Ação (LPA); (Lucro Líquido dividido pelo número de ações)• IR (Alíquota do Imposto de Renda); • ROE (Return On Equity); (Lucro Líquido dividido pelo Patrimônio Líquido)

Tabela 13.1

Corrente PropostoAtivos $8.000.000 $8.000.000Dívida (D) $0 $4.000.000Capital Próprio (E) $8.000.000 $4.000.000Razão D/E 0 1Preço da Ação $20 $20Núm. de Ações 400.000 200.000Taxa de Juros (RD) 10% 10%

Tabela 13.2

Recessão Esperado ExpansãoLAJIR* $500.000 $1.000.000 $1.500.000Juros da Dívida 0 0 0Lucro Líquido $500.000 $1.000.000 $1.500.000ROE 6,25% 12,50% 18,75%LPA $1,25 $2,50 $3,75

*LAJIR = Lucro Antes dos Juros e IR = EBIT em inglês

Recessão Esperado ExpansãoLAJIR* $500.000 $1.000.000 $1.500.000Juros da Dívida 400.000 400.000 400.000Lucro Líquido $100.000 $600.000 $1.100.000ROE 2,50% 15,00% 27,50%LPA $0,50 $3,00 $5,50

Estrutura de Capital Corrente: Sem Dívidas

Estrutura de Capital Proposta: Dívida = $4 milhões

Estudo de uma Reestruturação

financeira

Repare como a

Alavancagem Financeira

(uso de dívida) AMPLIA os ganhos e

perdas para os acionistas

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Alavancagem Financeira e LPAAlavancagem Financeira e LPA

0.00

1.00

2.00

3.00

4.00

400,000 800,000 1,200,000

LAJIR

LPA

Com Dívida

Sem Dívida

Ponto de Equilíbrio

-2.00

$2.00ações 400.000

$800,000equilíbrio deLPA

$800,000equilíbrio de LAJIR

800,000$2LAJIRLAJIR

400,000$LAJIRações 200.000

ações 400.000LAJIR

ações 200.000

400,000$LAJIR

ações 400.000

LAJIR

depoisLPA antesLPA

LAJIR e LPA de equilíbrio:

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Considere que A PAPEL SA seja atualmente financiada inteiramente com capital próprio (patrimônio líquido) no valor de $5 milhões, divididos em 100.000 ações ordinárias em circulação. A diretoria deseja levantar mais $2 milhões para aquisição de uma máquina moderna para produção de papel. A empresa tem 3 opções de financiamento para este objetivo: (1) Emissão de 40.000 novas ações ordinárias no mercado primário a $50 cada; (2) Emissão de título de dívida (debêntures) a juros de 10% aa; ou (3) Emissão de ações preferenciais com dividendos obrigatórios de 8%aa. Considere ainda que o LAJIR atual da PAPEL SA seja de $8 milhões por ano e que a alíquota do imposto de renda corporativo seja de 50% . Calcule os pontos de indiferença dos planos propostos e aprese-os em um gráfico cartesiano acompanhado de uma análise para a diretoria. 

Exercício

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Exercícios do livro

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1) Introdução(13/07/2013)

• O que é Finanças Corporativas

• Corporation• Agente x Principal• Gestão Baseada

em Valor

2) Critérios para Escolha de Projetos(20/07/2013)

• VPL • TIR• TIR Modificada• Escolha entre

projetos• Modelagem

3) Risco, Retorno e Custo de Capital (03/08/2013)

• Retorno• Risco Não-

Sistemático• Risco Sistemático• Carteira ótima• Beta da ação• CAPM• Custo e estrutura

de capital

4) Gestão do Capital de Giro 17/08/2013

• Capital de Giro versus Necessidade de Capital de Giro

• Ciclo financeiro e fluxo de caixa

5) Exercícios de revisão e Prova31/08/2013

MAPA DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA

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Gestão do Capital de Giro

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ProdutoVendável

Suprimentos e materiais

Luz, energiaetc.

Salário e honorários

Fabrica e equipamentos

FinanciadoresCAIXA

da empresa

Investimento dos

proprietários

Fornecedoresde materiaise serviços

Amortização dedívidas

Juros parafinanciadores

Impostos

recebimentototal

(em dinheiro)

Outrasreceitas

Perdascréditos não

recebidos

recebimentototal

(dinheiro de vendas)

Vendas aCrédito

Vendas àVista

Dividendos

Fluxo circulardo

dinheirona empresa

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Integração das Políticas de CDG

Volume de Vendas

Volume de Compras

DEMANDA

nível ideal de estoque

políticade

crédito

Investimentos

em clientes(Contas a Receber)

Investimentos

em estoques(Estoques)

Financiamento de fornecedores

(Fornecedor)

Outros Financiamentos(Salários Impostos, etc.)

PMRV PMPF

PME

Juros, Impostos e Taxas

Financiamento do Capital de Giro

política de relacionam. c/fornecedores

Recursos Onerosos

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MODELO FLEURIET PARA ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO

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Modelo Fleuriet de Análise Financeira

TÓPICOS Definição e análise do Capital de Giro (CDG) Definição e análise da Necessidade de Capital de Giro

(NCG) Definição e análise do Saldo de Tesouraria e sua integração

com à DFC Estudo do ciclo operacional e financeiro da empresa Estruturas ideais de CDG-NCG-ST e seus impactos na DFC Administração do Capital de Giro como instrumento de

geração de valor

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ATIVO NÃO CIRCULANTE(Realizável a Longo Prazo +

Ativo Permanente)

PASSIVO NÃO CIRCULANTE(Exigível a Longo Prazo +

Patrimônio Líquido

ATIVO CIRCULANTECaixa e AplicaçõesDuplicatas a ReceberEstoquesOutros AC

PASSIVO CIRCULANTEEmpréstimos e Financ. de curto prazoDuplicatas a PagarObrigações FiscaisOutros PC

Capital de Giro x Necessidade de Capital de Giro

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CDG = AC (–) PC (–) (–)

(–) NCG = ACO (–) PCO = =

= ST = ACE (–) PCE

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Efeito TesouraO Capital de Giro deve sempre ser igual ou

maior do que a NCG para produzir liquidez satisfatória para a empresa.

Nunca deixe o CDG cair abaixo da NCG ou a NCG subir acima do nível de CDG

O efeito tesoura ocorre quando a empresa deseja crescer além de sua capacidade de financiamento deste crescimento

Situação também chamada de Overtrading

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Vendas

ST +

NCG

Tempo

$

CDGST -

Início do caminho para a bancarrota

Fase de “só alegria!” Fase da ressaca. Desespero total! Presa fácil dos “empréstimos para capital de giro”.

Efeito Tesoura

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CDG = -100

(-) NCG = -400

(=) ST = +300

CDG = -200

(-) NCG = -100

(=) ST = -100

CDG = +200

(-) NCG = -100

(=) ST = +300

CDG = +800

(-) NCG = +100

(=) ST = +700

AÑC PÑC

NCGST

AÑC

PÑC

NCG

ST

AÑC PÑC

NCGST

AÑC

PÑCNCG

ST

$ Vendas

CDG

NCG

ST +

$Vendas

CDG

NCGST +

$ Vendas

ST -

CDG

NCG

Crescimento responsável

Vendas

ST +

NCG

CDG

Fornecedores: trate-os com carinho.

Caminhando para a insolvência(minando o caixa)

Crescimento sustentável e com a amizade dos fornecedores.

$

Configurações do ST

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Calcule o Índice de Liquidez Corrente, a Necessidade de Capital de Giro, o Capital de Giro e o Saldo de Tesouraria para cada empresa a seguir. Em seguida faça uma conclusão sobre as diferenças e semelhanças entre elas, destacando utilidade informativa de cada indicador calculado. Indique também que pressuposto sustenta a utilidade do Índice de Liquidez Corrente.Empresa A Empresa B

Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante Caixa 200 Fornecedores 250 Caixa 150 Fornecedores 0 Clientes 300 Obrig. Fiscais 200 Clientes 400 Obrig. Fiscais 50 Estoques 500 Empréstimos 50 Estoques 450 Empréstimos 450 1000 500 1000 500

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CICLO FINANCEIRO EM DIAS

Administrar a liquidez é conhecer bem o ciclo financeiro da empresa

Fortalecer a liquidez é combinar margem de lucro com política de retenção de lucros

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NCG>0

Compra da Matéria-Prima Início da

FabricaçãoFim da Fabricação

Venda do Produto

Ciclo Operacional

Ciclo Financeiro ou de Caixa

Pagamento a Fornecedores

Prazo Médio de

Pagamento

Prazo Médio de

Estocagem

Prazo Médio Recebimento

Recebimento

dos Clientes

Ciclo Operacional = pmrv + pme

Ciclo Financeiro = CO– pmpf

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Prof. Marcelo Arantes Alvim |111

Dinâmica da conta “Duplicatas a Receber”Vendas brutas diárias = $20

Prazo concedido ao cliente = 30 d

DiasVendas Diárias

Recebimento

Saldo de Dupl. a receber

29º 30º

32º31º

$20 $20 $20 $20 $20 $20 $20 $20

..

.

..

.

..

.

..

.

$20 $20$0 $0 $0 $0 $0 $0

..

.

..

.

..

.

..

.$20 $40 $60 $80 $580 $60

0$600

$600

VBdiáriasPMRVDR =>

360

VBAnuaisPMRVDR DR = f (prazo; vendas)

(+)

(+)

600$20$30 dDRou

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|112

Vale a mesma lógica:

360

_ AnualCPVPMEEstoque

360

_ AnuaisComprasPMPesFornecedor

360

__.

VendassobreimpostosPMROFFiscaisObrig

Demais contas da NCG

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|113

NCG em Função dos Prazos e do Nível de Atividade

360

VBPMRV

360

CPVPME

360

ComprasPMP

360

/ vendassimpostosPMROF

NCG = DR E F OF+ --

NCG = ATÍVO CÍCLICO – PASSIVO CÍCLICOOU

NCG = f (pmrd; pme; pmpf; pmrof; vendas)(+) (+) (-) (-) (+)

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Ciclo Financeiros em DIAS DE VENDAS

|114

O que obtemos se relacionamos cada equação de determinação do sado das contas operacionais do AC e PC com as vendas da empresa?

CF em dias de vendas = (NCG ÷ VENDAS) x 360

360

VBPMRV 360

CPVPME

360

ComprasPMPF

360

impPMROF

Vendas+ -

Vendas Vendas VendasX 360 X 360 -X 360 X 360

Vendas+ -

Vendas Vendas VendasX 360 X 360 -X 360 X 360

Clientes Estoques Fornecedores Imp. a Pagar

Obteremos o Ciclo Financeiro em Dias de Vendas, calculado pela equação abaixo:

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O resultado nos informa os dias de faturamento no ano que estão comprometidos com a cobertura da necessidade de capital de giro (NCG). Portanto, quanto menor o CF em dias de vendas da empresa, melhor é a liquidez da empresa, pois menor é a parcela do capital de giro da empresa (fundos) destinada a cobrir a NCG.

Interpretação do CF em dias de vendas

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Fórmula direta para cálculo do CF em dias de

Venas:

CF = (NCG / Vendas) x 360

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Gestão estratégica do Capital de Giro no contexto de Planejamento Financeiro de

Longo Prazo

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CONEXÕES

ATIVOCaixaDuplicatas a ReceberEstoquesDespesas antecipadasAtivos Permanentes

(Depreciação acumulada)Ativos IntangíveisPASSIVOFornecedoresObrig. Soc. e FiscaisIR+CS a pagarDividendos a pagarEmpréstimos e FinanciamentosCapital SocialLucros retidos

Receita BrutaImpostos s/VendasCustos de VendasDepreciação/Amortiz.Despesas OperacionaisDespesas FinanceirasIR+CSLucro Líquido

BALANÇOD.R.E.

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CONEXÕES

ATIVOCaixaDuplicatas a ReceberEstoquesDespesas antecipadasAtivos Permanentes

(Depreciação acumulada)Ativos IntangíveisPASSIVOFornecedoresObrig. Soc. e FiscaisIR+CS a pagarDividendos a pagarEmpréstimos e FinanciamentosCapital SocialLucros retidos

Lucro LíquidoDepreciação/Amortização Variação DRVariação EstoquesVariação DAVariação FornecedoresVariação Obrig. Soc/FiscaisFLUXO DE CAIXA OPERACIONAL

Gastos de CapitalFLUXO DE CAIXA DOS INVESTIMENTOS

Variação IR+CS a pagarPagamento de dividendosVariação de empréstimos/financ.Variação de capital socialFLUXO DE CAIXA DOS FINANCIAMENTOS

FLUXO DE CAIXA GERADO NO PERÍODOSaldo de Caixa no Início do PeríodoSaldo de Caixa no final do Período

BALANÇOFLUXO DE CAIXA

DRE=>

DRE=>

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Como projetar as Demonstrações Financeiras

1. Projetar o EBIT2. Projetar as despesas financeiras

líquidas3. Projetar o IR+CS4. Projetar Lucro Líquido e Lucro Retido5. Projetar a NCG6. Projetar as demais contas do Balanço

Patrimonial 7. Finalmente, projetar o fluxo de caixa

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Faça a projeção do fluxo de caixa para os próximos 2 anos, supondo um crescimento no prazo médio de recebimento das vendas de 30 dias a fim de elevar as vendas em 25% no ano 2. Considere que o crescimento das vendas para o ano 3 seja nulo. Suponha que compras = custo variável e considere que a empresa trabalha atualmente com o nível da atividade abaixo do normal, de modo que ela poderá aumentar a produção em 25% no ano 2 com um baixo investimento em imobilizado (50 no ano 2 e 50 no ano 3) e sem precisar elevar os custos fixos. Considere que o custo variável e as despesas operacionais acompanham a evolução das vendas. Para projetar a necessidade de capital de giro, suponha que os prazos de estocagem, pagamento a fornecedores e de recolhimento das obrigações fiscais permanecerão constantes.Para projetar o capital de giro, suponha que os financiamentos de longo prazo serão mantidos.A taxa de juros sobre os financiamentos de longo prazo é de 12% ao ano e a taxa de juros para os empréstimos de curto prazo é de 45% ao ano. A taxa de aplicações financeiras é de 10% ao ano e a alíquota do imposto de renda é de 34% sobre o LAIR (lucro antes do imposto de renda). Finalmente a taxa de depreciação sobre o ativo imobilizado é de 6% e todo o lucro do período será retido.

Exemplo

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ANO 0 1 2 3 4 5 6

TAXA DE CRESCIMENTO DO FATURAMENTO 0% 0% 50% 50% 0% -50% -50%FATURAMENTO (R$) 0 1000          

LUCRO (R$) (10% do Fat.) 0          

CICLO FINANCEIRO EM DIAS VENDAS -90 -90 -90 -90 -90 -90 -90

ACRÉSCIMO NO IMOBILIZADO (R$) 0 200 300 450 450 225 113

SALDO DO ATIVO IMOBILIZADO (R$) 1000            SALDO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (R$) 1000            SALDO DO CDG (R$) 0            SALDO DA NCG (R$) 0            SALDO DE TESOURARIA (R$) 0            

ExercícioObserve a tabela com os dados de uma empresa e faça o que se pede:

a) Complete a tabela; b) Faça o gráfico do efeito tesoura; c) Tire suas conclusões sobre a gestão de capital de giro desta empresa; d) Indique o nome comumente dado a este tipo de crescimento/estrutura patrimonial.Obs.: todo o lucro gerado é retido na empresa.

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Rascunho

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ExercícioDeterminada empresa tem um prazo de estocagem de 75 dias, um prazo de cobrança de contas a receber de 38 dias e um prazo de pagamento das contas a pagar de 30 dias.

a) Qual a extensão do clico financeiro da empresa? b) Se as vendas anuais da empresa são de R$3.375 mil e todas as vendas são a prazo, qual o investimento da empresa em contas a receber? c) Quantas vezes por ano a empresa gira seu estoque?

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Rascunho

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ExercícioConsidere os seguintes dados financeiros da empresa Comercial OCX

Caixa e Bancos.............$1.000Duplicatas a receber....$2.850 Vendas Anuais.................... $15.000 Estoques.......................$2.200 (-) Custo Merc. Vendidas.... $12.500*Duplicatas a Pagar....... $6.200 * custo das vendas = comprasFinanciamentos de CP.....$300

Calcule:a)Índice de Liquidez Corrente; b)Capital de Giro; c) Necessidade de Capital de Giro; d) Saldo de Tesouraria (interprete este número comparando com o índice de liquidez corrente encontrado); e) Ciclo operacional e ciclo financeiro em dias contábeis; f) Ciclo financeiro em dias de vendas; g) Supondo que a média do CF de empresas do setor seja de 20 dias positivo, o resultado encontrado para esta empresa está bom ou ruim em relação à media ? Por quê?

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Rascunho

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Evento Capital de Giro

Necessidade de

Capital de Giro

Ciclo Financeir

o

1.Compra de estoques de mercadorias à vista

     

2.Aquisição de Máquinas e equipamentos financiada com recursos de longo prazo

     

3.Aquisição de participação acionária em outra empresa financiada com recursos dos proprietários

     

4.Pagamento de Fornecedores      

5.Compra de estoques a prazo (90 dias)      

6.Entrada de empréstimos de longo prazo

     

7.Pagamento de empréstimos de curto prazo

     

8.Aumento de capital pelos proprietários      

9. Lançamento de Debêntures      

10. Lançamento de novas ações ordinárias

     

Indique se os eventos a seguir Aumentam (+), Diminuem (-) ou não afetam (0) as variáveis indicadas na administração do capital de giro:

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1) Introdução(13/07/2013)

• O que é Finanças Corporativas

• Corporation• Agente x Principal• Gestão Baseada

em Valor

2) Critérios para Escolha de Projetos(20/07/2013)

• VPL • TIR• TIR Modificada• Escolha entre

projetos• Modelagem

3) Risco, Retorno e Custo de Capital (03/08/2013)

• Retorno• Risco Não-

Sistemático• Risco Sistemático• Carteira ótima• Beta da ação• CAPM• Custo e estrutura

de capital

4) Gestão do Capital de Giro 17/08/2013

• Capital de Giro versus Necessidade de Capital de Giro

• Ciclo financeiro e fluxo de caixa

5) Exercícios de revisão e Prova31/08/2013

MAPA DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA

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“Eficiência econômica, a condição de investimentos serem mais rentáveis que o custo de capital, é sinônimo de geração de valor, ou enriquecimento. Empresas aumentam de valor e crescem porque descortinam os investimentos eficientes. O fenômeno do enriquecimento, contudo, é efêmero e raro. Os economistas neoclássicos disseram que o lucro seria raro num ambiente competitivo porque, onde existisse, seria extinto, tanto que toda a atividade econômica se estabilizaria num resultado igual ao custo de capital. O raciocínio é o mesmo na arbitragem dos mercados financeiros. Nestes mercados, virtualmente não existem financiamentos de valor presente líquido positivo para o aplicador. A economia financeira não gera riqueza, apenas a distribui, fazendo o jogo de soma zero com os participantes. Pelo fato de o jogo ter soma zero, o poder da competição torna a oportunidade de ganhos anormais de aplicações financeiras (maiores que o custo de capital) ser virtualmente inexistente. Entretanto, onde os ativos forem reais, isto é, onde as trocas de perfis de cashflow ocorrerem por causa de alguma transformação econômica, sempre existirão oportunidades de valor presente líquido positivo alicerçadas em inteligência inovadora. Algumas dessas transformações, embora incomuns, produzem enriquecimento por longo tempo. Empresas não conseguem, no geral, criar carteiras de investimentos eficientes de forma consistente, porque a eficiência econômica resulta da constância de criatividade e talento, recursos naturais difíceis de encontrar.”  Graciano Sá – O valor das empresas

Wall Street x Main Street