mÁquinas e equipamentos manuais na construÇÃo civil

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EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS NA CONSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A arquitetura e a engenharia, atualmente, são altamente dependentes do uso de máquinas. Muitas das grandes obras que conhecemos hoje, só foram possíveis de serem realizadas graças aos avanços no campo do maquinário. O homem, na pré-história, fez usos de máquinas simples, como rolar uma pedra aplicando uma força de alavanca. Hoje, rolamos cidades inteiras através das forças dos guindastes e gruas modernos que, se analisarmos mais cuidadosamente, funcionam com base nos princípios das máquinas simples. Este trabalho foi realizado com a intenção de coletar dados acerca de algumas das máquinas mais comuns encontrados em um canteiro de obras. É evidente que a quantidade de equipamentos existentes atualmente é enorme. Nosso objetivo não é fazer um catálogo de todas as máquinas, mas sim, fornecer informações que possam esclarecer quaisquer dúvidas relativas aos usos e funcionamentos de algumas delas, além de expor ao arquiteto as possibilidades, e limitações, impostas por elas na execução do projeto arquitetônico. HISTÓRICO Durante o desenvolvimento de um trabalho sobre a história das máquinas, Luiz Felipe Heide Aranha Moura, diretor da AMA (Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental) disse: "Conhecer a história das máquinas é conhecer a vida de grandes gênios, revolucionários que com suas invenções isoladas articularam as veias do planeta. Pequenas engenhocas que resultaram em grandes soluções estratégicas para os modelos econômicos atuais". O homem, há milênios, faz uso de máquinas; mas, assim que elas foram se tornando mais complexas e cada vez mais autônomas, houve algumas desconfianças quanto a sua presença e funções. A fobia às maquinas não surgiu de simples camponeses ou trabalhadores ignorantes, e sim de pessoas de alta classe e pensadores. Consta que Platão, certa vez,

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Page 1: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS MANUAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

EQUIPAMENTOS E MÁQUINAS NA CONSTRUÇÃO

INTRODUÇÃO

A arquitetura e a engenharia, atualmente, são altamente dependentes do uso de máquinas. Muitas das grandes obras que conhecemos hoje, só foram possíveis de serem realizadas graças aos avanços no campo do maquinário.

O homem, na pré-história, fez usos de máquinas simples, como rolar uma pedra aplicando uma força de alavanca. Hoje, rolamos cidades inteiras através das forças dos guindastes e gruas modernos que, se analisarmos mais cuidadosamente, funcionam com base nos princípios das máquinas simples.

Este trabalho foi realizado com a intenção de coletar dados acerca de algumas das máquinas mais comuns encontrados em um canteiro de obras. É evidente que a quantidade de equipamentos existentes atualmente é enorme. Nosso objetivo não é fazer um catálogo de todas as máquinas, mas sim, fornecer informações que possam esclarecer quaisquer dúvidas relativas aos usos e funcionamentos de algumas delas, além de expor ao arquiteto as possibilidades, e limitações, impostas por elas na execução do projeto arquitetônico.

HISTÓRICO

Durante o desenvolvimento de um trabalho sobre a história das máquinas, Luiz Felipe Heide Aranha Moura, diretor da AMA (Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental) disse: "Conhecer a história das máquinas é conhecer a vida de grandes gênios, revolucionários que com suas invenções isoladas articularam as veias do planeta. Pequenas engenhocas que resultaram em grandes soluções estratégicas para os modelos econômicos atuais".

O homem, há milênios, faz uso de máquinas; mas, assim que elas foram se tornando mais complexas e cada vez mais autônomas, houve algumas desconfianças quanto a sua presença e funções. A fobia às maquinas não surgiu de simples camponeses ou trabalhadores ignorantes, e sim de pessoas de alta classe e pensadores. Consta que Platão, certa vez, advertiu seriamente dois de seus discípulos por terem recorrido a um aparelho que lhes permitiu realizar um cálculo geométrico em pouco tempo. Advertiu-os de que recorrendo a um artifício técnico - a utilização de algo mecânico - "rompiam e deterioravam a dignidade de tudo o que existia de excelente na geometria", rebaixando-a do sublime abstrato às coisas sensíveis e materiais. Recorrer à técnica era associar-se ao vulgar, ao banal. Mas as possibilidades da máquina, ou de um engenho tecnológico qualquer, vir a mudar o mundo já estava subentendido no dito de Arquimedes "dai-me uma alavanca que eu erguerei o mundo".

Mas o real deslumbramento com as máquinas data de tempos recentes. Mesmo os desenhos dos aparelhos de Leonardo da Vinci foram vistos por muitos como projetos de um visionário, sem nenhuma aplicação ao mundo prático, nada mais do que "sonhos tecnológicos", mesmo que tenha sido da cabeça dele que tenham saído projetos de ventiladores, escavadeiras de pequeno porte, fornos e até roupas de mergulho. Uma maior aceitação das máquinas iniciou-se com sir Francis Bacon que vislumbrou desmedidas potencialidades para obter a soberania humana sobre a natureza em geral através das máquinas, uma vez que essas é que satisfariam as ambições humanas de ampliar os

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horizontes através do descobrimento de novas terras, o que levou ao pensamento “saber é poder”, já que eram as máquinas, especialmente as militares, que permitiam aos escassos homens brancos navegar pelos oceanos e dominar continentes inteiros. Logo, Descartes, impressionado pela multiplicação dos aparelhos, das fontes e grotas artificiais, relógios, e artefatos mecânicos, deduziu que, em breve, utilizando-se deles em larga escala, o Homem tornar-se-ia "senhor e possuidor da Natureza".

As máquinas percorreram um longo caminho até chegar ao patamar em que se encontram hoje. Passa pela máquina de costura, pelo motor elétrico de Werner Von Siemens, pelo automóvel, construído em série por Henry Ford, por Santos Dumont e chega até às máquinas de controle numérico. Aí, entramos na era da informática: Bill Gates, Steve Jobs, os primeiros robôs. As nanomáquinas, máquinas minúsculas, do tamanho de um vírus que podem ajudar, principalmente, no tratamento de doenças como câncer. Elas levariam os medicamentos diretamente nas células tumorais. Toda essa evolução se deu também na área da construção civil que contou com a evolução do maquinário para crescer. Sem a vasta utilização desse recurso, com certeza o crescimento seria minúsculo, uma vez que as possibilidades de construção se dão quase que totalmente em função das máquinas.

Máquinas e Equipamentos Manuais

Furadeira - São máquinas operatrizes especializadas em abrir furos. Existem diversos tipos de furadeiras:

Furadeiras manuais - São furadeiras portáteis que se prestam aos mais diversos usos na indústria e no lar. São máquinas extremamente versáteis e leves. Atualmente possuem velocidades variáveis eletronicamente. Servem como furadeiras, esmeratrizes, marteletes, aparafusadeiras além de outros usos.

Furadeiras horizontais - A nomenclatura é auto-explicativa. Estas máquinas estão montadas horizontalmente, paralelas ao solo e fazem furos longitudinais paralelos ao solo também. Em geral são equipamentos de grandes dimensões que fazem furos de grandes diâmetros em peças pesadas e de difícil manuseio, daí a necessidade de se utilizá-la no sentido horizontal.

Furadeiras industriais - São máquinas de grande porte e com muitos recursos, em geral possuem mesas de fixação de peças que se inclinam em diversos ângulos, além de serem mesas coordenadas. Em geral estas máquinas trabalham em três eixos, podendo fazer furos em quaisquer ângulos e posições.

Furadeiras verticais - São as furadeiras mais comuns encontradas em geral em qualquer estabelecimento metalúrgico. São compostas de uma base de fixação das peças à serem furadas, a qual pode ou não ter uma morsa e uma mesa de coordenadas de deslocamento e

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inclinação das peças à serem furadas em três eixos. É semelhante a furadeira industrial, a única diferença são os recursos e tamanho do equipamento.

Betoneira – Equipamento utilizado para mistura de materiais, na qual se adicionam cargas de pedra, areia e cimento mais água, na proporção e textura devida, de acordo com o tipo de obra. A critério do engenheiro civil, podem ser acrescidos outros materiais, como diversos tipos de cimentos e pedras, ou aditivos. É muito usada na construção civil. A sua capacidade varia de acordo com a necessidade pode ir dos pequenos misturadores semi-automáticos que comportam pouco mais de 10 kg ou 10 litros de concreto, movidos por um motor com sistema de polias e correias, pois a mistura deve ser homogênea, até caminhões com mais de dez metros cúbicos de capacidade ou 10.000 litros. Os sistemas de mistura podem variar conforme o tipo, sendo os mais comuns pivotantes (onde o tambor gira em torno de um eixo) ou rotativas (o tambor gira sobre roletes). As pivotantes funcionam através do giro do tambor e palhetas que cortam a massa a ser misturada, como em um liquidificador. Já as rotativas provocam o turbilhonamento da mistura, com pás elevando e jogando o material, como em uma roda d'água invertida.

Serra Portátil – Usada para pequenos serviços de corte em paredes, ou em telhas pré-moldadas, onde não há necessidade do uso de uma máquina maior, ou o acesso ao local do serviço é restrito.

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Serra de Piso – Equipamento destinado ao corte de pisos de concreto, tanto para juntas de dilatação como para abertura de valetas, instalações industriais, vãos para elevadores, etc. Alguns modelos usam discos com diâmetros de até 42 polegadas, que cortam espessuras de até 45 centímetros.

Serra de Parede – Para cortes em paredes, vigas ou colunas de concreto, abertura de portas e retângulos para passagem de cabos ou dutos de ar condicionado. Corta paredes verticais ou mesmo diagonais. Pode executar cortes que chegam até a 60 cm de espessura. Algumas serras são totalmente eletrônicas, com avanço controlado por computador, garantindo velocidade e precisão no serviço.

Perfuratriz de Coroa Diamantada – Para perfuração de concreto em lajes, vigas e paredes, para passagem de tubulações em geral. Normalmente utilizada com coroas de até 16 polegadas de diâmetro (podendo, contudo, chegar a diâmetros bem maiores). As coroas diamantadas têm profundidade útil em torno de 40 centímetros, mas com o uso de prolongadores, praticamente não há limitação, sendo que já foram executados furos com até 3 metros de profundidade.

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Demolidor de Pisos – O EZ-Breaker, desenvolvido pela Holemaker Cortes e Furos, é um equipamento de alta capacidade de produção: de um piso de 20cm de espessura consegue-se romper até duzentos metros quadrados em uma hora. A máquina é autopropelida, e tem um mastro de 2,3 metros de altura que acomoda um bloco de 500 kg. Movimentado por um sistema hidráulico, esse bloco bate no piso com uma força de impacto equivalente a 2400Kg em uma área de apenas 10cm2, provocando rachaduras em um raio de 1 metro. O EZ-Breaker é acionado por um motor à gasolina, e o nível de ruído é bem mais baixo que outros sistemas de demolição.

V

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Veículos

Dumper – é um equipamento utilizado para o transporte de materiais, como concreto, terra, entre outros. Também conhecido como dumper ou jeguinho, tem motorização a diesel ou gasolina, podendo ter basculamento por gravidade ou hidráulico. Ideal para o transporte horizontal pode puxar carretas auxiliares e ter acessórios, tais como engates, torres de iluminação, betoneira, misturadores, carregador, etc. As capacidades são variáveis, existindo desde 500 litros até dezenas de toneladas.

Retro-escavadeira – escavadeira é a designação genérica aos vários tipos de máquinas de escavar, de revolver ou remover terra ou de retirar aterro. É também conhecida como escavador, escavadora ou pá mecânica.

Exemplo: Escavadeira Hidráulica CX - O projeto da CX220 contempla engenharia de ponta com os mais modernos conceitos tecnológicos e ergonômicos. Um avançado sistema de inteligência artificial, comandado pelo computador de bordo, gerencia todas as funções hidráulicas, otimizando a potência hidráulica instalada para obter o máximo de produtividade, com a maior eficiência e o menor consumo. Os braços, super-reforçados para trabalhos pesados, suportam os mais severos esforços e, juntamente com o sistema hidráulico de alta capacidade, asseguram uma excelente força de escavação e levantamento. A CX220 oferece três opções de braço de penetração: 2.400, 2.940 e 3.500 mm, com braço monobloco de 5.650 mm. E ainda um conjunto de braços monobloco e penetração de longo alcance, de 15,8 metros.

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Rolo Compressor – equipamento de pavimentação e terraplanagem utilizado na rolagem de solos, e composto de um ou vários cilindros metálicos de grande diâmetro formando rodas, montados sobre um chassi.

Exemplo: Rolos Combinados CC 422C - Rolo articulado combinado com a possibilidade de direção pivotada no módulo traseiro (opcional), possibilitando deslocamento lateral de 500 mm. É ideal para compactação de Concreto Rolado, mas também apresenta excelente desempenho na compactação de brita e bases. Possui quatro pneus lisos na parte traseira no lugar do cilindro. As rodas traseiras são tracionadas em pares por motores de tração separados, reduzindo o risco de danos no asfalto, principalmente nas curvas acentuadas.

Motonivelador – Máquina de terraplanagem equipada com uma lâmina móvel de perfil curvo.

Exemplo: Motoniveladora 845 - Motoniveladora de alto desempenho e elevada produtividade, está equipada com motor de grande potência, elevado torque e baixo consumo. Seu capô basculante, de forma arredondada, proporciona harmonia no design, fácil acesso aos componentes internos e, principalmente, total visibilidade em trabalhos com implementos traseiros. A lâmina central da motoniveladora 845 possui um perfil multirraios (Roll-Away) que permite um corte sem esforço, já que o material cortado é rolado ao invés de empurrado. Assim, os esforços decorrentes são reduzidos e o resultado é a menor demanda de potência, menor consumo de combustível e maior vida útil dos componentes. E ainda, como características de projeto, a motoniveladora 845 possui, além de articulação dianteira, uma cabine ampla, confortável, com comandos e alavancas ergonomicamente posicionados.

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Carregadeiras – Máquina em forma veicular, equipada com pá carregadeira, que tem por função básica carregar caminhões (caçambas). Também tem a capacidade de escavar

grandes áreas de solo, com alto poder de produção e desempenho.

Contêiner – Este equipamento, muito utilizado para recolher entulho nas grandes cidades, é de fundamental importância para as obras em que sejam feito demolições. Também

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conhecido como Caçamba estacionária, tem sua utilização obrigatória por determinação dos Planos Diretores das grandes cidades. Com ela, se evita a colocação de entulho na via

pública, evitando provocar sujeira e transtornos aos transeuntes.

Existem muitas empresas de locação desse equipamento, pois, a sua aquisição fica onerosa, e como redução de custos aconselha-se sua locação. Como se pode observar pela foto a seguir, o seu traslado se dá por uso de um veículo especialmente adaptado para esse fim. Ao assinar ao contrato a locadora põe à disposição do locador um equipamento vazio, e o

recolhe quando cheio fazendo a substituição por outro vazio.

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Equipamentos Diversos

Andaime tubular – Equipamento de fundamental importância para os profissionais que militam na construção civil. Com ele, se pode alcançar maiores alturas, em especial quando da operação de levantamento de paredes, reboco, pintura etc. A sua base, em regra, se firma em cima de quatro chapas (sapatas) de aço soldadas em dois pés de cada um dos lados do andaime a ser montado. Em alguns casos, sua base é em cima de pés com rodízios, facilitando sua remoção à medida que o trabalho se desenvolve. Logicamente, o piso onde esse equipamento será montado, tem que ser regular, de preferência nivelado e cimentado.

O Andaime Tubular apresenta um ótimo rendimento e total segurança ao operário, pois os encaixes são simples e firmes, dispensando o uso de ferramentas para sua montagem, tem

maior resistência e durabilidade, tornando-se o mais apropriado para os mais diversos tipos de serviços

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Escoras Metálicas ou tubulares - as aplicações das escoras metálicas são de fácil montagem e desmontagem. Com sistema de regulagem de aproximação rápida a cada 10 cm e com rosca milimétrica para nivelamento das Lages e vigamentos.

A altura das escoras varia de 2,20 a 3,70 metros de altura, suportando uma carga de aproximadamente 1000 kg.

Vibrador de Concreto– Equipamento utilizado no adensamento do concreto, evitando-se bolhas de ar que prejudicam na resistência, impermeabilização e durabilidade do mesmo. Em obras de construção civil, após o preparo do concreto, recomenda-se o adensamento com a utilização de vibradores de concreto. Já na fabricação de pré-moldados, como mourões, placas e peças de concreto em geral, pode-se também utilizar as mesas vibratórias e os vibradores de parede ou coluna.

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Bomba de Concreto – Equipamento destinado a impulsionar o concreto usado na construção civil, como complemento às atividades de uma betoneira, principalmente em construções de grande porte, como edifícios e prédios em geral. O concreto deve ser bombeável, ou seja, na forma semipastosa, caso contrário entope a bomba causando danos irreversíveis ao equipamento e seus componentes.

Guindaste – Um guindaste, grua ou guincho é uma máquina usada para erguer e carregar materiais pesados. Uma variante deste, com a mesma função, é conhecida como ponte rolante. É constituído normalmente por uma torre equipada com cabos e roldanas que é usada para levantar e baixar materiais, habitualmente nas indústrias da construção civil, fabrico de equipamento pesado, portos marítimos, etc. Na construção civil, os guindastes são geralmente estruturas temporárias fixadas ao chão (chamadas gruas) ou montadas num veículo especialmente concebido (guindaste propriamente dito).

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Martelo Hidráulico – Equipamento com capacidade de cravação de estacas de concreto ou metálicas de diversas seções. Possui uma torre guia que pode chegar aos 22 metros, o que possibilita a cravação de estacas de até 17 metros sem a necessidade de emendas.

Exemplo: Martelo Hidráulico PM20 - Equipamento importado da Finlândia, com a mais alta tecnologia, garantindo agilidade e velocidade na execução de fundações profundas, com capacidade para cravar estacas inclinadas em diversas direções. Sua base gira 360º em relação às esteiras retráteis, contraindo-se para viabilizar o seu transporte e alongando-se para as laterais, o que aumenta a sua estabilidade. Seu martelo hidráulico HHK-4 possui um pilão de 4 toneladas, trabalhando com alta freqüência de golpes e proporcionando uma excelente produtividade.

Estacas-hélice – Estacas de concreto montadas “in loco”, executadas através da introdução de um trado helicoidal contínuo no solo, sendo que este trado possui um tubo interno pelo qual se realizará a concretagem simultaneamente a retirada do solo, evitando assim o desconfinamento do mesmo.

Exemplo: Máquina perfuratriz SOILMEC CM-48 - Equipamento com capacidade para execução de estacas com diâmetros de 30, 40, 50, 60, 70 e 80 cm com profundidades que vão até 23,5 metros. A monitoração eletrônica é feita por computador e programas, fornecendo dados como velocidade de avanço da perfuração, velocidade de rotação, torque na perfuração, velocidade de subida do trado, pressão de injeção do concreto, volume de concreto injetado, além de traçar um perfil da estaca executada.

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1º TRABALHO PARA NOTA N1 – TRABALHO INDIVIDUAL

Data da entrega0 3/08/2012

TEMA: EQUIPAMENTOS, MÁQUINAS E VEÍCULOS COMO FATOR DE PRODUTIVIDADE E INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Sub-temas:

a) Fazer um breve histórico da introdução das máquinas no cotidiano das pessoasb) A importância da aplicação das máquinas, veículos e equipamentos na Construção Civilc) Ganho de produtividade, objetivo maiord) Introdução das máquinas como inovação tecnológica.

OBS: O trabalho pode ser digitado, porém será aceito também manuscrito. Se possível, ilustrar com fotos, quando digitados.