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MAPA DOS impressos no interior de Mato Grosso do Sul JORNAIS

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impressos no interior de Mato Grosso do SulJORNAIS

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MAPA DOS

impressos no interior de Mato Grosso do Sul

Hélder Rafael e Tatiane Guimarães

Universidade Católica Dom Bosco - UCDB

JORNAIS localização

perfil completo

análise do setor

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ReitorPe. JOSÉ MARINONI

ChancelerPe. LAURO TAKAKI SHINOHARA

Pró-Reitor AdministratiivoIr. RAFFAELE LOCHI

Pró-Reitor AcadêmicoPe. Dr. GILDÁSIO MENDES

Coordenação de JornalismoJACIR ALFONSO ZANATTA

® 2008, Hélder Rafael e Tatiane Guimarães

Revisão gramaticalProf. JOSUÉ ALVES CONCEIÇÃO

Arte da capa e diagramaçãoHÉLDER RAFAEL

OrientaçãoProfª. CRISTINA RAMOS RIBEIRO

PRODUZIDO EM CAMPO GRANDE, PRIMAVERA DE 2008.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DOM BOSCO (UCDB)

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Aos meus pais, Maria Ercília e Josué,

à minha futura esposa, Fernanda,

e ao bebê que chegará em breve.

-- Hélder Rafael

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À professora Beatriz Dornelles, cujo trabalho serviu de inspiração a esta pesquisa;

A Álvaro e Sandra Pereira, proprietários do jornal Tribuna Popular, onde dei os primeiros passos na carreira de jornalista, em Jardim/MS;

A todos os professores dos cursos de Jornalismo na PUCRS e UFRGS, faculdades em que estudei por quatro anos em Porto Alegre/RS;

A todos os colegas de classe que me acolheram na UCDB, onde ingressei com o curso já em andamento, em 2007;

Aos professores do curso de Jornalismo da UCDB: Cristina Ramos, Oswaldo Ribei-ro, Inara Silva, Jacir Zanatta e Cláudia Zwarg, que me acompanharam até o fim dessa jornada acadêmica;

Aos amigos David Reél, Fábio, Luiz, Thiago, Roberto, Ademilson, Leandro, Janaína e Rafael, pelos momentos de alegria e aprendizado;

Aos primos Jonas e Marcelo, e aos tios João Cleófas e Marlene Lizete, pelo compa-nheirismo e apoio em momentos de incerteza;

E à amiga de todas as horas Tatiane Guimarães, sem a qual a existência deste livro não seria possível.

-- Hélder Rafael

AGRADECIMENTOS

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À minha mãe Ivanir Mascarenhas Robaldo.

-- Tatiane Guimarães

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A meu pai, Roldão Correia Guimarães que ao longo dos meus 27 anos de vida tem me dado bons exemplos de conduta e excelentes conselhos, os quais procuro seguir.

Para se seguir um caminho correto na vida é necessário ter alguns orientadores, e eu agradeço a Daisaku Ikeda por ter trazido a filosofia do budismo de Nitiren Daishonin para o Brasil e ser meu estimado mestre.

À minha prima Neiva Guedes, que considero como irmã, que acreditou em mim mesmo nos momentos em que eu mesma duvidei de minha capacidade, e acima de tudo por ser um exemplo de vida.

Às minha tias, que me apoiaram de diversas formas, com conselhos, momentos de risadas, de conversar sério e até mesmo no fornecimento de alimentação.

Reconheço o importante elo de amizade que algumas pessoas formaram comigo ao decorrer dos três anos e meio do curso de Jornalismo que fizemos juntos, são elas: Hélder Rafael, Fernanda Yafusso, Jairo Gonçalves, Talita Oliveira e João Carlos Costa

Aos meus professores: Cláudia Zwarg, Cristina Ramos, Inara Silva, Oswaldo Ribei-ro e Jacir Zanatta, pelos desafios que me proporcionaram e que me fizeram desen-volver-me como acadêmica e também como ser humano.

Aos meus psiquiatras Florivaldo Leal Neto e Luis Carlos Valim, dedico minha sin-cera estima, por terem me diagnosticado e medicado corretamente. Sem o trabalho deles minha participação nessa obra teria sido impossível.

Ao trabalho que Lílian Carla, minha psicóloga, vem realizando comigo, que está possibilitando minha auto-descoberta e o fortalecimento de minha personalidade.

Aos meus irmãos, por serem companheiros nessa jornada chamada vida, a qual atra-vessamos cada um com seus objetivos, mas sempre buscando a verdadeira felicidade.

À Patrícia dos Santos, por sua inestimável amizade, que espero que se estenda por toda a eternidade ou mais.

Aos meus queridos companheiros de Brasil Soka Gakai Inernacional, os quais têm sido meus parceiros na busca do desenvolvimento pessoal e humano.

-- Tatiane Guimarães

AGRADECIMENTOS

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Onde trabalhar? As outras perguntas do lide da vida profissional já fo-ram respondidas, mas o ONDE teima em cutucar muitos jornalistas, que observam o mercado de trabalho inchar cada vez mais de comunicado-res egressos das Universidades. Na Capital de Mato Grosso do Sul, por

exemplo, conforme pesquisa realizada por formandas de Jornalismo da Universida-de Católica Dom Bosco (UCDB) em 2006, mais de 800 jornalistas foram graduados nas quatro Instituições de Ensino Superior que oferecem o Curso de Jornalismo na Capital, desde 1993, quando se formou a primeira turma da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

No estudo, foram entrevistados 106 jornalistas que atuam na cidade. Constatou-se que nos veículos de comunicação 64,8% dos entrevistados eram de diplomados nas universidades de Campo Grande. Somam-se a estes os jornalistas que não passaram por formação universitária e os que vieram de outros Estados para trabalhar aqui. A pesquisa mostrou que as redações da Capital são compostas, em sua maior parte, por jovens entre 20 e 25 anos, que ganham entre 3 a 6 salários mínimos, renda que obriga 25% dos profissionais a trabalhar em mais de um emprego, e 44,8% a extra-polar as cinco horas diárias de trabalho previstas por lei como carga horária em cada estabelecimento jornalístico.

Se o “Plano A”, de trabalhar com jornalismo na Capital de MS está concorrido demais e cheio de números desanimadores, o “Plano B” de migrar para o interior do Estado passa pela cabeça dos jornalistas. Mas será que existe vida saudável para estes profissionais nos outros 77 municípios do estado? Este livro ajuda na opção pessoal dos jornalistas quanto em que local atuar no interior, e faz também alguns apontamentos das práticas profissionais nos veículos de comunicação impressos en-contrados pelos pesquisadores no além-capital.

O leitor vai descobrir que o mercado de trabalho jornalístico impresso nos mu-nicípios interioranos é uma realidade, por meio da catalogação dos veículos de co-municação impressos publicada nas próximas páginas. Mas a análise realizada pelos pesquisadores com base nos dados colhidos, entrevistas e artigos, mostra que os problemas enfrentados na Capital de Mato Grosso do Sul pelos jornalistas são mui-

PREFÁCIO

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to parecidos com os vivenciados pelos colegas do interior. Salário baixo, horas de trabalho excessivas, concorrência com mão-de-obra não especializada e a instabili-dade das empresas de comunicação - que podem fechar a qualquer momento - são algumas dificuldades que têm conotação diferenciada no interior, e algumas vezes ampliada em relação a Campo Grande. Dentre as agruras mais assustadoras que acometem os jornalistas interioranos está a ligação perigosa e próxima com o poder daquelas localidades, principalmente o executivo dos municípios, principal fonte de renda dos veículos de comunicação impressos, também no interior de Mato Grosso do Sul.

-- Profª. Cristina Ramos Ribeiro - Orientadora

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

Pesquisa

ORIGENS DA IMPRENSA EM MATO GROSSO DO SUL

1838 a 1889

1889 a 1949

Atentados a jornais e crimes de imprensa

Morte do prefeito Ary Coelho

Jornais mais antigos em circulação

PERFIL DA IMPRENSA INTERIORANA DE MATO GROSSO DO SUL

POR QUE JORNAIS SÃO IMPRESSOS FORA DO ESTADO?

POR QUE POUCOS PROFISSIONAIS ATUAM NA IMPRENSA INTERIORANA?

Vantagens no interior

Exército de um homem só

POR QUE JORNAIS SÃO DISTRIBUÍDOS DE GRAÇA?

Distribuição dirigida

Apatia das empresas privadas

POR QUE DESAPARECEM OS JORNAIS?

Terreno fértil para novos jornais

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RELAÇÕES ENTRE IMPRENSA E PODER

Explicando a licitação

Interesses exclusivos ou escusos?

Quando a relação se torna corrompida

Quando o bolo fica abatumado

A socos e pontapés

DONOS DE JORNAIS CRIAM SINDICATO

Modernização dos jornais

Composição da diretoria do sindijopre/ms

IMPRENSA INTERIORANA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA COMPARAÇÃO

Boom de jornais

Papel da faculdade

Em busca de aperfeiçoamento

Jornal interiorano: características

Informações adicionais

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

GLOSSÁRIO

ANEXO 1 - JORNAIS INTERIORANOS DE MATO GROSSO DO SUL

ANEXO 2 - COMO ABRIR UMA EMPRESA JORNALÍSTICA

ANEXO 3 - LISTA DE TABELAS

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Este livro é resultado do trabalho de conclusão do curso de Jornalismo, sobre o mapeamento dos jornais impressos no interior de Mato Grosso do Sul. A partir dos dados coletados nas redações, os pesquisadores fizeram análise

crítica da situação da imprensa e formularam o perfil do setor, válido para o final da década de 2000. O levantamento detalhado de informações resultou em um anuário inédito nos meios acadêmico e profissional do Estado.

O tema recebe pouca atenção nas salas de aula das faculdades de Jornalismo. As raras opiniões existentes sobre essa fatia de mercado sofrem distorção por pre-conceito – originado em grande parte no desconhecimento das especificidades do mercado de trabalho no interior.

São poucos os estudos que retratam o setor, visto que as atenções de acadêmicos e pesquisadores em Jornalismo se voltam, em especial, para a compreensão da reali-dade mercadológica da capital, Campo Grande. Jornais semanários do Estado foram tema de monografia defendida em 2005 na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp); outro trabalho de conclusão de curso ocupou-se do levantamento histórico da imprensa de Corumbá, em 2002, na Univer-sidade Católica Dom Bosco (UCDB).

Embora haja número reduzido de pesquisas sobre o assunto, a imprensa interio-rana constitui-se em amplo terreno para atuação dos novos jornalistas e, também, um ambiente favorável a empreendimentos. Para a própria sobrevivência do profis-sional em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, é necessário que o acadêmico seja capaz de perceber a existência de tais oportunidades o mais cedo possível.

Não existe entidade regional que se dedique exclusivamente a catalogar jornais em Mato Grosso do Sul. Apesar de um sindicato estadual de jornais e periódicos ter sido fundado em 2007, o órgão abrange apenas uma parcela da imprensa interiora-na. As secretarias de comunicação do Governo do Estado e da Assembléia Legislativa contam com informações incompletas dos jornais, e que demandaram atualização para serem usadas na pesquisa.

Introdução

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Em nível nacional, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) dispõe somente de estimativas sobre o setor. O mesmo ocorre na Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). A secretaria de comunicação da Presidência da República (Secom) dispõe de um banco de jornais, mas muitos periódicos que constavam da lista já tinham deixado de circular.

Para agravar o quadro de dificuldades, três jornais fecharam suas portas durante a pesquisa: Aquidaban (Bonito); Bonito em Foco (Bonito); e O Alvorada (Nova Alvo-rada do Sul). O assunto será tratado com mais detalhes ao longo do trabalho.

PESQUISA

Obteve-se levantamento estatístico e administrativo dos jornais em circulação no interior de Mato Grosso do Sul. Esse banco oferece informações detalhadas dos pe-riódicos em 2008.

Na primeira abordagem, foram encontrados 103 jornais no interior do Estado, com base em consultas à lista telefônica e a páginas na Internet de órgãos ligados à comunicação (ANJ, Fenaj, Secom, Assembléia Legislativa, Governo do Estado).

Em seguida, os pesquisadores apuraram por telefone todos os dados coletados, e identificaram 86 impressos. A apuração se deu em redações, prefeituras, câmaras municipais, entidades de classe e imprensa local. A coleta de exemplares serviu de apoio nessa etapa.

Dos 86 jornais, cinco foram desconsiderados do objeto de pesquisa, por não aten-derem aos requisitos exigidos. Outros seis proprietários não colaboraram com os pesquisadores, ao deixar de repassar dados relevantes ao estudo. Por fim, três im-pressos fecharam durante a apuração. Como resultado, chegou-se ao universo de 72 jornais impressos no interior de Mato Grosso do Sul.

Os pesquisadores aplicaram um questionário a todos os jornais encontrados, para obter as seguintes informações: endereço, telefone, e-mail, página na Internet, perio-dicidade, dias de circulação, formato, cores, número de páginas e cadernos, tiragem, parque gráfico, preço de capa, preço de assinatura, número de assinantes, valor do anúncio, área de circulação, diretor responsável, número de funcionários, jornalistas práticos e formados. Junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram obtidos dados básicos dos 77 municípios do interior do Estado.

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A partir disto, foi possível classificar os jornais segundo suas principais carac-terísticas. Posteriormente, os pesquisadores analisaram a realidade do setor. Para tanto, fizeram entrevistas por telefone com proprietários e jornalistas que atuam na imprensa interiorana. A análise crítica contou com extensa revisão bibliográfica de especialistas no assunto, como José Marques de Melo, Beatriz Dornelles e Alberto Dines. A esses, somaram-se teses de especialização e monografias de pesquisadores regionais. Completam a relação: entrevistas presenciais e por telefone com pessoas ligadas à atividade jornalística regional; artigos científicos e jornalísticos; matérias jornalísticas veiculadas na imprensa escrita estadual; e outros textos disponíveis em páginas sobre jornalismo na Internet.

Para compreender o grau de desenvolvimento da imprensa interiorana, partiu-se das definições formuladas pela professora Beatriz Dornelles. Em sua tese de douto-rado, ela fez levantamento dos jornais existentes no interior do Rio Grande do Sul. O trabalho foi publicado em livro no ano de 2004. Dornelles formou amostra de 14 jornais, em 14 municípios, e que contempla diferentes critérios, como periodicidade, porte das cidades, tiragem, número de profissionais envolvidos, entre outros. Por meio de questionários, foi possível traçar um perfil estatístico do setor. A pesquisa-dora define jornal interiorano como:

O produto impresso de uma empresa ou micro jornalística, constitu-ída juridicamente na Junta Comercial do município, regida pelo ativo e pelo passivo, objetiva lucro através da comercialização publicitária, venda de assinaturas e avulsa. O jornal deve, obrigatoriamente, ser re-gistrado no cartório de registro especial e manter uma estrutura admi-nistrativa mínima, que inclui um diretor, um contador, um responsável pela distribuição, um vendedor de anúncios e um jornalista. Periodici-dade constante, desde que diária, trissemanária, bissemanária ou se-manária. Filosofia editorial deve ser comunitária, ou seja, as matérias produzidas para jornal devem atender aos anseios e reivindicações da comunidade que, dentro do possível, determinará quais as notícias que devem ser divulgadas pelo jornal, desde que não atendam a nenhum interesse partidário. O diretor e/ou o jornalista devem, também, parti-cipar ativamente de todas as atividades promovidas pela comunidade, ajudando a buscar soluções. (p.153)

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A fim de facilitar a compreensão histórica do desenvolvimento da imprensa em Mato Grosso do Sul, buscou-se resgatar os principais acontecimentos da época de seu surgimento, ainda no século XIX - quando o Estado era uno.

O livro do historiador Rubens de Mendonça cumpre satisfatoriamente esse papel, ao explorar mais de 100 anos de casos e relatos da imprensa regional. Intitulada “História do jornalismo em Mato Grosso“, a obra data de 1951. Entretanto, a edição consultada é de 1963.

1838 A 1889

De acordo com Rubens de Mendonça, a primeira oficina tipográfica de Mato Gros-so foi introduzida em 1838 pelo presidente da província, Dr. José Antônio Pimenta Bueno. Os equipamentos destinavam-se à publicação de um jornal, e os recursos foram arrecadados entre pessoas interessadas na aquisição. A província também apli-cou recursos para a compra das máquinas, que passariam a pertencer à Assembléia Legislativa.

Como o primeiro jornal de Mato Grosso teria caráter oficial, a Assembléia Legis-lativa autorizou o custeio público da tipografia, bem como o pagamento de seus empregados. Nessa primeira fase, a imprensa voltava-se exclusivamente aos interes-ses do poder público, mediante circulação de “todos os atos oficiais, que não exi-gem segredo dos Governos, da Assembléia Provincial, das Repartições Fiscais, das Câmaras Municipais, dos jurados - as participações das Autoridades Policiais, as decisões das Juntas de Paz, finalmente mesmo as leis e atos do Governo Central, que disseram respeito a esta Província”. (p. 7-8)

Em relatório enviado à Assembléia em 1º de março de 1837, o presidente da pro-víncia justificava a necessidade de instalar uma tipografia em Mato Grosso:

As instituições políticas, assim como as demais coisas, têm atributos e dependências que são essenciais à sua natureza. O sistema administra-

Origens da imprensa em Mato Grosso do Sul

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tivo que nos rege, exige a publicidade dos atos das autoridades, que também dela depende muitas vezes, para que bem possa corresponder a seus fins. Tal é uma das condições que as leis demandam, é justo, é mesmo indispensável fazê-las conhecidas, quanto possível, aliás, a pena imposta pela sua inobservância será repetidas vezes verdadeira tirania. (p. 5)

Em 1839, chega à província o primeiro tipógrafo, e tem início a circulação do primeiro jornal, “Themis Mato-grossense”, em 14 de agosto daquele ano. Essa data é considerada o marco da imprensa mato-grossense. Segundo Rubens de Mendonça, o periódico circulava às quartas-feiras e destinava-se à publicação de atos oficiais. (p.8)

No ano seguinte, o “Themis Mato-grossense” é fechado por causa das divergên-cias políticas entre a Assembléia Legislativa e o presidente da província. Em 1840, o presidente Pimenta Bueno cortou do orçamento a verba destinada à manutenção da oficina tipográfica.

Em 30 de julho de 1842, já sob a presidência do Cônego José da Silva Guimarães, a província voltou a contar com órgão oficial de imprensa: “O Cuiabano Official”, que posteriormente mudou o título para “O Cuiabano”. Circulou até julho de 1845.

Com o fechamento de “O Cuiabano”, o poder da província desistiu de manter tipografias próprias, e passou a contratar oficinas particulares para fazer circular leis e atos oficiais. Nesses moldes, a parceria foi firmada com o “Eco Cuiabano”, e iniciou-se em 12 de junho de 1847. A situação perdurou até 09 de dezembro de 1889, com “A Província de Mato Grosso”.

A notícia da proclamação da República chegou a Cuiabá em 09 de dezembro de 1889, trazida pelo navio a vapor “Coxipó”. Governava a província o Coronel Ernesto Augusto da Cunha Matos. O quadro da imprensa cuiabana à época foi assim descrito por Rubens de Mendonça:

Circulavam em Cuiabá, naquela época, apenas três jornais: “A Provín-cia de Mato Grosso”, órgão do partido liberal; “A Situação”, órgão do partido conservador; e “A Gazeta”, de propriedade e redação de Vital de Araújo, que fazia propaganda republicana. (p. 21)

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Na região que atualmente compreende o Estado de Mato Grosso do Sul, o primei-ro jornal existente foi “O Indicador”, fundado em Corumbá. A edição inicial data de 18 de janeiro de 1877. (Ver tabela 1)

1889 A 1949

O primeiro jornal a surgir após a queda da monarquia foi o “15 de Novembro”, de Cuiabá, em 1890. Tinha como redator Antônio Augusto Rarimo de Carvalho. No mesmo ano, surge a “Gazeta Oficial”, criada pelo governador geral Antônio Maria Coelho. Durante décadas a imprensa mato-grossense desenvolveu-se na Capital e nas principais cidades, como Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas, Ponta Porã, Cáceres e Poconé.

Transcorreram-se a República Velha e a Era Vargas (1930-1937), até que Cuiabá viu surgir o primeiro jornal diário - embora no Sul de Mato Grosso já existissem diários em circulação desde as primeiras décadas do século XX. Em 27 de agosto de 1939, surge “O Estado de Mato Grosso”, sob direção do jornalista Arquimedes Lima, poste-riormente dirigido pelo Dr. Alcy Pereira Lima.

O governo de Getúlio Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (Dip), com repartições nos Estados. Em Mato Grosso, Arquimedes Lima foi nomea-do chefe da repartição. Segundo Rubens de Mendonça, a imprensa mato-grossense experimentou relativa tranqüilidade para o exercício do jornalismo nessa época.

O deip. em Mato Grosso, em virtude do espírito liberal do seu diretor, que é jornalista profissional, nunca exerceu a censura, e até auxiliava a imprensa local, dando-lhe a mais completa liberdade. Aliás, durante todo o tempo da Ditadura, pelo menos em Mato Grosso, nunca houve falta de garantia à imprensa. O próprio Interventor Julio Muller dava à imprensa todo apôio. Não sabemos de um só atentado contra a liberda-de de imprensa, durante todo esse período que vai de 10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945, data da queda da Ditadura no Brasil. (p 63)

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ATENTADOS A JORNAIS E CRIMES DE IMPRENSA

Rubens de Mendonça dedica um capítulo aos relatos de atentados cometidos con-tra a imprensa mato-grossense: “feita a história cronológica da imprensa em Mato Grosso, seria ela incompleta se faltasse esse Capítulo. A violência e a opressão foi sempre o característico dos maus Govêrnos”. (p. 104) Entre os casos documentados por Mendonça, estão empastelamentos (inutilizações de oficinas) e agressões a reda-tores, diretores ou colaboradores dos jornais.

Em Cuiabá, o historiador afirma que o primeiro atentado contra a imprensa foi re-gistrado em 03 de outubro de 1919. Foi empastelada a tipografia de “O Republicano”.

Êste atentado, diz o historiador Estêvão de Mendonça, nas “Datas Mato-grossenses”: foi o primeiro dessa natureza praticado em Cuiabá, onde a liberdade de imprensa tem atingido por vezes à licença. Do inquérito nada resultou para a descoberta do criminoso, ou criminosos, como aliás era geralmente previsto. (p 105)

Já em 1ºde fevereiro de 1929, relata Rubens de Mendonça, o jornal oposicionista “A Reação” foi fechado por determinação do presidente do Estado, Dr. Mário Corrêa da Costa. Em 21 de abril de 1932, o jornal “O Momento” registrou em suas páginas o atentado à oficina.

O autor relata casos de atentados em Corumbá, Campo Grande e Nioaque. Nesta cidade, no ano de 1896, foi empastelado “o jornal ‘A Voz do Sul’, e o material tipo-gráfico todo atirado no rio Nioaque. O autor deste feito selvagem recebeu cognome de Onça Preta”. (p. 115)

De acordo com Rubens de Mendonça, os primeiros registros conhecidos de injú-rias veiculadas pela imprensa datam de 20 de março de 1874.

António Joaquim Pires, sob pseudônimo “O morador do Limoeiro”, cometeu o crime de injúrias impressas contra o Fiscal da Câmara Mu-nicipal, publicada no periódico “O Liberal”, número 83, dessa data, um artigo sob a epígrafe “Para o Fiscal da Câmara ler”, no qual fazia-lhe imputações de defeitos, em razão do seu ofício. O ofendido logo apre-sentou no dia seguinte a sua petição de queixa, e seguindo o processo

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seus termos, foi anulado pelo Juiz de Direito, em gráu de apelação, por irregularidade encontradas, salvo direito do autor para repetir a ação. (p. 108)

Um inquérito contra o editor de “A Situação”, Estevão Pereira Leite, foi aberto em 09 de março de 1881. Firmino Rodrigues Ramos, Coletor da 1ª Recebedoria Provin-cial, exigia a comprovação da autoria de um artigo publicado naquele jornal, mas o editor negou-se a fazê-lo. Ainda naquele ano, em 15 de setembro, o Tenente-Coronel Antonio da Silveira e Souza também pediu às autoridades que o editor de “A Situ-ação” comprovasse autoria de artigo que continha injúrias. Perante o juiz, Estevão Pereira Leite atribuiu o texto a Francisco Galdino Duarte. O historiador relata assim o desfecho dessa guerra de acusações:

1881, a 1º de dezembro, indo Estevão Pereira Leite banhar-se no rio Cuiabá - Porto da Conceição - foi vencido pela correnteza d’água e afo-gou-se. Depois do procedido ao respectivo exame, deu-se sepultura ao cadáver’. Ora, é por certo um caso para chamar a atenção. O homem a 15 de setembro era processado por haver caluniado o Coletor da 1a Re-cebedoria e logo no mesmo ano apareceu, no mesmo relatório, como morto por afogamento? É muita coincidência. (p. 111)

MORTE DO PREFEITO ARY COELHO

Um dos episódios mais trágicos já registrados na imprensa mato-grossense foi o assassinato do prefeito de Campo Grande, Dr. Ary Coelho de Oliveira, em 21 de novembro de 1952. O autor do atentado teria sido Alcy Pereira Lima, então diretor do jornal “O Combate”.

De acordo com Rubens de Mendonça, o motivo que levou ao crime foi a troca de acusações entre o prefeito e Alcy Pereira Lima, por meio de artigos publicados na imprensa escrita. Ary Coelho era proprietário de “O Matogrossense”, e o jornal lançou série de textos criticando uma concessão de terras feita à Fundação Brasil Central - dirigida, à época, por Arquimedes Pereira Lima, irmão de Alcy. O jornal “O Combate” reagiu com a publicação, em 20 de novembro de 1952, de artigo intitulado “Carta Aberta ao Caluniador Ary Coelho”.

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JORNAIS MAIS ANTIGOS EM CIRCULAÇÃO

O periódico mais antigo em circulação no Estado é o Jornal do Povo (Três Lago-as), fundado em 1949 pelo senador Filinto Muller. A primeira edição circulou no dia 15 de junho daquele ano.

Em 1962, o advogado Stênio Congro assumiu a direção do jornal, se responsa-bilizando também pela parte financeira da empresa. Em 1978, o advogado Rosário Congro Neto associou-se à empresa, que mudou sua razão social para Jornal do Povo S/C Ltda. Ainda sob direção de Stênio Congro, o periódico sofreu mudança em seu perfil: passou de político a empresarial, com linha editorial voltada a retratar os problemas locais.

Em Dourados circula até hoje o segundo jornal mais antigo de Mato Grosso do Sul. O Progresso foi fundado em 21 de abril de 1951 pelo advogado Weimar Gonçal-ves Torres. Nos primeiros anos, o proprietário firmou parceria com uma gráfica da cidade. A empresa jornalística cresceu e conseguiu adquirir equipamentos próprios de impressão.

Em 1969, com a morte do então deputado federal Weimar Torres, o projeto foi as-sumido pela viúva Adiles do Amaral Torres. A linha editorial de O Progresso procura identificar-se com as causas da região da Grande Dourados.

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Jornais do Sul de Mato Grosso - 1877 a 1949Corumbá Ano

O IndicadorA OpiniãoO CorumbaenseGazeta LiberalO EmbriãoÉco do PovoA FederaçãoO SertanejoA PátriaO OperárioO Vinte de AgostoO BrasilAutonomistaO Correio do EstadoComércioO ArgonautaA TribunaJornal de CorumbáCorreio do PovoOrdemDiário de CorumbáA CidadeCorumbá-JornalDiário CorumbaenseMunicípioO BajuladorO Nacionalista

187718801880188418911893189618971899190019011902190419091910191019121913191319131914191819281932193419351937

Fonte: Rubens de Mendonça. História do Jornalismo de Mato Grosso. Tabela 1

Campo Grande Ano

O Estado de Mato GrossoCorreio do SulRuy BarbosaJornal do ComércioO Diário do SulO ImparcialO Correio de Campo GrandeDiário OficialO ImparcialEstadoO Campograndense

19131917191919211926193019311932193319341935

Três Lagoas Ano

Três Lagoas JornalGazeta de Três LagoasGazeta do ComércioA NotíciaO MunicipalA EpochaO NoroestinoA NotíciaA TesouraO Raio-XTribuna do ComércioO LiberalO Três LagoasO ConcórdiaFlitO ClarimA EvoluçãoO PicoléO DemocrataO 2 de JulhoO Dois de JulhoJornal do Povo*

1912191519191919191919201923192419251925192919301931193219331934193419371937194519471949

Ponta Porã Ano

Ponta PorãO ProgressoFolha do PovoO Independente

1914192119331936

Aquidauana Ano

A RazãoJornal do Povo

19171935

Nioaque Ano

A Voz do Sul 1894

Bela Vista Ano

O ApaA Ordem

19141930

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Com base no levantamento dos jornais impressos (ver Anexo 1), chegou-se a um perfil da imprensa interiorana de Mato Grosso do Sul. As principais características dos periódicos são:

A maioria dos jornais é de periodicidade semanal (36,1%) ou quinzenal (33,3%). Os demais são diários (12,5%), mensal (8,3%), bissemanal (6,9%), trissemanário (1,4%) e dezenário (1,4%). (Ver tabela 6)

O formato mais comum é o standard (73,6%), se-guido do tablóide (13,9%). Outros formatos encontra-dos: germânico (4,2%), berliner (2,8%), tablete (2,8%), francês (1,4%) e 44 x 29 cm (1,4%). (Ver tabela 2)

Praticamente todos os jornais são impressos em cores, à exceção do Diário da Manhã (Corumbá), que é composto em tipografia. Jornais com cores nas capas representam 79,2% das amostras. Outros 11,1% rodam com quatro páginas coloridas; e 8,3% contam com seis páginas coloridas. (Ver tabela 3)

A tiragem média dos impressos está na faixa entre 1001 e 2000 exemplares (38%), seguido por: 2001 a 3000 (32,4%), 4001 a 5000 (18,3%), 3001 a 4000 (4,2%), 5001 a 6000 (4,2%), até 1000 (1,4%), e acima de 6000 (1,4%). Um periódico (Diário Corum-baense) não informou a tiragem. (Ver tabela 12)

A maioria das empresas que editam jornais não possui meios próprios de impres-são (75%). Destes, pelo menos 37% informaram que contratam serviço terceirizado de impressão fora de Mato Grosso do Sul. Entre as principais cidades, estão Fernan-dópolis, Jales, Presidente Prudente (SP) e Londrina (PR). (Ver tabelas 7 e 8)

A distribuição gratuita de exemplares é verificada em 59,7% dos jornais pesquisa-dos. Embora nenhum diário seja distribuído gratuitamente, isso ocorre em quase todos os quinzenários (91,7%). Entre os jornais vendidos, os preços de capa variam: R$ 1,00 (27,8%), R$ 1,50 (8,3%), R$ 0,70 (1,4%), R$ 1,25 (1,4%) e R$ 2,00 (1,4%). (Ver tabela 11)

Perfil da imprensa interioranade Mato Grosso do Sul

Tabela 2

FormatoFormato Jornais

StandardTablóide44 x 29 cmBerlinerFrancêsGermânicoTablete

531012132

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A maioria dos jornais (37) não vende assinaturas, e 35 contam com esse serviço. Mas dez empresas não informaram o número de assinantes. Os demais são assim distribuídos: até 1000 (72%), 1001 a 2000 (16%), 4001 a 5000 (8%) e 5001 a 6000 (4%). (Ver tabela 13)

Apenas 11,1% das empresas possuem mais de 10 funcionários. A maioria conta com dois a quatro profissionais (51,4%). Jornais com cinco a dez funcionários repre-sentam 23,6%. Empresas com um trabalhador somam 12,5%.

Jornalistas formados estão presentes em 50 redações (69,4%). Entretanto, 29 jornais possuem apenas um profissional formado. Outras 22 redações (30,6%) não contam com nenhum jornalista com diploma. (Ver tabela 9)

Jornalistas práticos atuam em 47 redações (65,3%). Os demais 34,7% não pos-suem esse tipo de profissional. A maioria dos periódicos (31) conta com um jorna-lista prático.

Do universo de 72 jornais pesquisados, 11 são edita-dos por empresas não-jornalísticas. Atuam no ramo agências de publicidade, organizadores de feiras e eventos, gráficas, provedor de acesso à Internet e até leiloeiros. Como essa parcela de periódicos é significa-tiva, optou-se por não excluí-la do objeto de pesquisa.

A maioria dos jornais impressos (61) estende sua cir-culação a cidades vizinhas ou a regiões inteiras. Isso

faz com que todos os 77 municípios do interior do Estado contem com ao menos um periódico. Mas a presença de empresas jornalísticas se verifica em apenas 39 mu-nicípios. A partir das informações obtidas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), constatou-se que 38 municípios não possuem esse tipo de empreendimento. (Ver tabela 4)

Os pesquisadores compararam a presença de empresas jornalísticas nas cidades com seus respectivos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). A classificação foi criada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), para aferir o avanço de uma população não apenas em sua dimensão econômica, mas também em características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida. (Ver tabela 5)

A equipe do PNUD utiliza vários indicadores sócio-econômicos para compor o Atlas Brasileiro de Desenvolvimento Humano. Esses critérios se referem a saúde, educação, renda, moradia e população das cidades pesquisadas. No caso do índice

CoresCores Jornais

Nas capas4 páginas coloridas6 páginas coloridasPreto-e-branco

57861Tabela 3

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voltado para os municípios brasileiros (IDH-M), este é obtido pela média de três subíndices - referentes à longevidade, educação e renda.

O índice varia de zero (nehum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano pleno). As faixas de divisão do IDH são: 0 a 0,499 (baixo), 0,500 a 0,799 (médio), e 0,800 a 1 (alto).

Com base no último relatório do IDH-M, publicado em 2000, constatou-se que municípios com os mais altos índices concentram a maioria dos jornais. Entre as 30 cidades do interior com maior IDH-M, 26 dispõem de empresas que editam jornais. Já no grupo das 30 cidades com menor IDH-M, a situação é exatamente oposta: ape-nas quatro possuem esse tipo de serviço.

Densidade média de jornais por microrregião

Tabela 4

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Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios (2000)Município IDH-M Jornal

Chapadão do SulSão Gabriel do OesteCosta RicaDouradosNova AndradinaTrês LagoasMaracajuCoximPonta PorãCassilândiaLadárioJardimInocênciaParanaíbaCorumbáSonoraBonitoAparecida do TaboadoCamapuãMundo NovoAmambaiSidrolândiaÁgua ClaraAquidauanaBrasilândiaBela VistaGuia Lopes da LagunaLaguna CarapãRio VerdeFátima do SulNaviraíRio BrilhanteAlcinópolisGlória de DouradosNova Alvorada do SulDeodápolisBataguassuIvinhema

0,8260,8080,7980,7880,7860,7840,7810,7800,7800,7750,7750,7730,7720,7720,7710,7690,7670,7630,7610,7610,7590,7590,7580,7570,7570,7550,7550,7520,7520,7510,7510,7470,7450,7450,7450,7390,7380,738

Fonte: PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Tabela 5

SimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimNãoSimSimSimNãoSimSimSimSimSimSimSimSimSimSimNãoNãoSimSimSimSimSimSimNãoSimNão

Município IDH-M Jornal

SelvíriaJaraguariRibas do Rio PardoBandeirantesIguatemiRochedoTerenosAngélicaVicentinaAnastácioCaracolMirandaAral MoreiraCorguinhoPedro GomesRio NegroSanta Rita do PardoAnaurilândiaSete QuedasCaarapóJateíNioaqueCoronel SapucaíDouradinaItaporãItaquiraíJutiNovo Horizonte do SulBodoquenaEldoradoTaquarussuBatayporãAntônio JoãoPorto MurtinhoDois Irmãos do BuritiParanhosTacuruJaporã

0,7360,7340,7340,7330,7310,7310,7310,7290,7270,7250,7250,7240,7230,7230,7230,7230,7220,7200,7190,7150,7150,7150,7130,7130,7120,7100,7100,7100,7080,7080,7050,7040,7020,6980,6860,6760,6620,636

SimNãoSimSimNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoSimNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoSimNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoNãoNão

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Do universo de 72 jornais pesquisados, constata-se que a maioria é compos-ta de semanários (26) e quinzenários (24). Juntos, representam 69,4% das amostras. A maior parte dessas empresas jornalísticas não conta com parque

gráfico. Dos semanários, apenas 23,1% imprimem os periódicos em gráfica própria, e entre os quinzenários a proporção é ainda menor: 8,3%. (Ver tabela 7)

Dentre todos os jornais interioranos, apenas 18 (25%) contam com estrutura própria para impressão. Os periódicos que não possuem parque gráfico aca-bam sendo rodados em outras localidades de Mato Grosso do Sul ou até em Estados vizinhos.

No Estado, ao menos cinco empresas prestam serviço terceirizado de impressão, sendo quatro em Campo Grande (jornais Correio do Estado, O Estado, A Crítica e Folha do Povo), e uma em Dourados (jor-nal Diário MS).

Durante a pesquisa, 20 proprietários informaram que imprimem periódicos em cidades como Fernandópolis, Jales, Presidente Prudente (SP) e Londrina (PR). O motivo é a economia: sai mais barato trabalhar com gráficas de outros Estados - e com preços competitivos - do que im-primir em Campo Grande ou Dourados, com custos mais altos.

Averaldo Fernandes, presidente do Sindicato dos Jornais Periódicos e Revis-

tas do Estado de Mato Grosso do Sul (Sindijopre/MS), descreve a peculiaridade da imprensa interiorana:

Por que jornais são impressos fora do Estado?

PeriodicidadePeriodicidade Jornais

BissemanalDezenárioDiárioMensalQuinzenalSemanalTrissemanário

519624261Tabela 6

Periodicidade x Parque gráfico

BissemanalDezenárioDiárioMensalQuinzenalSemanalTrissemanário

Periodicidade Sim Não

3-7-26-

2126

22201Tabela 7

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Fomos cotar em todos os principais jornais. O Estado, Folha do Povo, A Crítica, Correio do Estado. Tentamos fazer um pacote de jornais para ver se diminuía o preço, mas ainda estava muito caro. Atualmente an-damos gastando no interior de São Paulo ou do Paraná (1).

Apesar da queixa dos donos de jornais, a diferença de preço entre gráficas de Mato Grosso do Sul e São Paulo é mínima - conforme orçamento obtido em empresas de Campo Grande, Dourados e Fer-nandópolis (SP), em 09 de setem-bro de 2008 (Ver tabela 8).

Orçamento de impressão

Empresa 1.000 un. 5.000 un.

Diário MS (Dourados)A Crítica (Campo Grande)O Estado (Campo Grande)Ferjal (Fernandópolis/SP)

Jornal formato standard, 8 páginas (2 coloridas e 6 P&B)

R$ 800R$ 1.000R$ 830R$ 780

R$ 2.100R$ 1.800R$ 1.450R$ 1.530

Orçamento obtido em 09 de setembro de 2008. Tabela 8

(1) Entrevista concedida aos autores em 19 de março de 2008.

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Um dos motivos que determina a periodicidade da maioria dos jornais in-terioranos é a baixa quantidade de profissionais que atuam nas redações. A pesquisa apurou que 163 jornalistas, entre formados em faculdade (86)

e práticos (77), atuam nos 72 jornais interioranos. Este é um número pequeno, se comparado à realidade da imprensa de Campo Grande. Os três jornais diários (Cor-reio do Estado, O Estado e Folha do Povo) somam 60 jornalistas - entre editores, repórteres e correspondentes no interior.

Embora haja diferença mínima entre o número de práticos (1) e formados no inte-rior, comprova-se que a maioria das reda-ções ainda conta com jornalistas práticos. Ao todo, 47 impressos (65,3%) possuem es-ses profissionais em seus quadros. Ainda, 22 jornais (30,6%) não contam com qual-quer jornalista formado. (Ver tabela 9)

A falta de jornalistas formados na im-prensa interiorana é acarretada por três fatores:

a) muitas empresas jornalísticas não têm condições financeiras para contratar jornalistas formados;

b) a facilidade de usar releases e matérias publicadas na Internet faz com que as empresas dispensem a contratação de repórteres;

c) os salários menores - em comparação aos praticados na Capital - não atraem os profissionais para atuar no interior.

a) Sem dinheiro para contratar - A ausência de profissionais formados nas redações do interior pode ser justificada pela dificuldade financeira das empresas.

Por que poucos profissionais atuam na imprensa interiorana?

Redações x JornalistasRedações com jornalistas formados

Nenhum1 jornalista2 jornalistas

222913

3 jornalistas4 jornalista5 ou mais

521

Redações com jornalistas práticos

Nenhum1 jornalista2 jornalistas

25319

3 jornalistas4 jornalistas5 ou mais

421Tabela 9

(1) Ver Glossário

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Etevaldo Vieira de Oliveira, proprietário do jornal Princesa do Vale, diz que faz as vezes de jornalista para cortar gastos: “100% das matérias do Princesa do Vale sou eu que faço, para reduzir custos” (2). Para o empresário, jornalista formado gera despesas que o jornal não consegue arcar.

Compartilha da mesma opinião Márcio Romanini, diretor do Jornal Visão (Bata-guassu). Embora o periódico seja assinado por uma jornalista responsável, ela não dá expediente na redação. “Não estou tendo grana para pagar o salário-base da categoria. Faço free-lance com outra jornalista da cidade, mas sei da necessidade de contar com um profissional aqui” (3), afirma Romanini. O diretor reconhece que a qualidade do jornal poderia ser melhor, se contasse com um jornalista em tempo integral.

b) Uso indiscriminado do release

Apesar de a dificuldade financeira de algumas empresas tornar inviável a contrata-ção de profissionais, está mais fácil produzir jornal com matérias de fontes externas. Com a velocidade de transmissão da Internet, aliada a computadores modernos e programas eficientes, é possível fechar edições inteiras com textos e fotos enviadas por assessorias de imprensa, ou com material coletado em portais noticiosos. Surge então o pretexto ideal para dispensar a presença do jornalista na busca e apuração de fatos.

O diretor do jornal Dia Dia (Três Lagoas), Daniel dos Santos, diz que muitas ve-zes a cópia de notícias da Internet substitui a apuração de matérias: “ultimamente tenho dado muito ‘Ctrl-C-Ctrl-V’. Mudo muita coisa no texto e coloco o nome da fonte” (4).

No levantamento feito em quatro jornais interioranos, buscou-se veri-ficar a proporção de textos assina-dos por assessorias, em relação a ou-tras unidades noticiosas. (Ver tabela 10). Foram selecionados: Tribuna Popular (Jardim), Jornal da Cidade (Brasilândia), O Estado do Pantanal (Guia Lopes da Laguna) e Diário Notícias do Estado (Aquidauana). A amostra foi ob-

(2) (3) Entrevista concedida aos autores em setembro de 2008.(4) Entrevista concedida aos autores em outubro de 2008.

Jornais e releasesJornal Pág. Unid. Releases

Tribuna PopularDiário Notícias do EstadoO Estado do PantanalJornal da Cidade

1612164

31354510

2024197Tabela 10

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tida aleatoriamente, e corresponde a um exemplar publicado entre 2007 e 2008.

Constatou-se que, de todas as unidades noticiosas presentes nas edições, a por-centagem de releases variou entre 42,2% e 70%. As principais fontes emissoras são: prefeituras e câmaras municipais, Governo Estadual, Assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados, Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e Polícia Civil.

O pesquisador José Marques de Melo avalia que o release desestimula e até supri-me a reportagem nas redações:

Antecipando-se à iniciativa dos repórteres e, sem dúvida, desestimu-lando-a, os assessores de imprensa oferecem o prato feito da notícia. Contando com informações detalhadas, que lhes são entregues a domi-cílio, as empresas jornalísticas podem até mesmo suprimir a reporta-gem. E não são raras as que sobrevivem e se alimentam exclusivamente dessa fonte. (apud Lima, 1985: p.14)

Em artigo sobre a imprensa regional, o professor Pedro Celso Campos alerta para o comodismo dos empresários:

Por isso, por comodidade e para reduzir custos, o jornal acaba dando vazão a todos os releases disponíveis no computador, em vez de pagar repórteres para irem atrás de fatos novos.

Gerson Moreira Lima, que já em 1985 chamava a atenção para a febre dos releases que tomavam conta das redações, também reforça a afirmativa:

(...) alguns empresários donos de jornal valem-se do press-release para encher páginas de jornal e assim economizar mão-de-obra. Para que contratar mais um repórter se há quem forneça notícia pronta? (p. 47)

No livro “O papel do jornal”, Alberto Dines descreve as conseqüências ao jornalis-mo do uso indiscriminado do release:

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O repórter e todo o processo jornalístico acomodaram-se e deixaram de investigar. O jornalismo brasileiro como alternativa passou a viver de eventos e levantamentos. A única abertura que nos permitimos fo-ram as novas frentes de notícias, logo corrompidas pelo sistema de releases. (p. 91)

c) Salários mais baixos que na Capital

De acordo com o Sindicato dos Jornalistas da Grande Dourados (Sindjorgran), a classe precisa fechar acordos com as empresas jornalísticas para definir o piso sala-rial da categoria. Isso se deve ao fato de não existir um sindicato patronal.

Em Dourados, os jornalistas firmaram acordos coletivos com duas emissoras de tele-visão e um jornal. O Diário MS paga piso salarial de R$ 880, sendo que editores recebem adicional que varia de 20 a 50%. O jornal O Progresso ainda não aderiu à negociação.

Já em Campo Grande, a média salarial para jornalistas com jornada de cinco ho-ras diárias é de R$ 1.200, sendo que a classe também precisa negociar com cada empresa jornalística. Não há sindicato patronal, assim como em Dourados.

VANTAGENS NO INTERIOR

Embora no interior sejam pagos salários menores se comparados aos da Capital, muitos jornalistas levam em conta o ritmo tranqüilo e o baixo custo de vida para atuar no mercado de trabalho nas pequenas cidades.

Adejair Moraes, do Correio News (Chapadão do Sul), formou-se na Universidade Federal do Espírito Santo em 1979. Ele conta os motivos que fizeram-no escolher o interior: “são melhores condições de vida. Tinha muita concorrência, na época, nas capitais. Não existe desvantagem nenhuma” (5).

Dalmo Cursio, de O Cassilândia Jornal, teve uma trajetória diferente. “Fundei o jornal em 1980, depois fiquei 14 anos em Campo Grande. Quando foi a 90 dias atrás [junho de 2008], a pessoa que estava administrando o jornal ia para Vitória (ES), e me procu-rou. Aí fizemos um entendimento e estou administrando o jornal” (6). Para o jornalista, o principal problema enfrentado é a crise financeira, porque “pouca gente gosta de ler”. As vantagens, segundo Cursio, são a tranqüilidade e a independência para atuar.

(5) (6) Entrevistas concedidas aos autores em setembro de 2008.

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A jornalista Laura Massunari, formada em 2006 pela Universidade Estadual Pau-lista (Unesp) em Bauru, trabalha atualmente no Jornal Hoje (Três Lagoas). Ela diz que escolheu a cidade por razões pessoais: “meus pais moram no interior, e aqui o custo de vida é mais baixo” (7). Para Laura, a desvantagem é a pouca oferta de serviços, não apenas no mercado de trabalho para jornalistas, mas em opções de en-tretenimento e compras. “Há poucas fontes autorizadas a falar sobre determinado assunto”, completa a jornalista.

EXÉRCITO DE UM HOMEM SÓ

Chama a atenção o fato de que 14 jornais (19,4%) são produzidos por apenas um jornalista prático. Um deles é Denílson Medeiros Severino, que está à frente do jor-nal Gazeta do Norte (Camapuã). Fundado em 1996, o periódico compete com outros dois impressos na cidade: a Folha Regional (1980) e a Folha de Camapuã (1988).

O tablóide mensal de 8 páginas circula gratuitamente em Camapuã, Figueirão e Bandeirantes, com 1.000 exemplares a cada tiragem. Sobre a atividade jornalística, o diretor conta que ele mesmo faz cobertura de eventos importantes na cidade. Quando não é possível cobrir o assunto, como em matérias de repercussão estadual, o jornalista afirma que faz pesquisa na Internet para publicar em seu jornal.

A estrutura da Gazeta do Norte é modesta. Além do telefone fixo e do celular, a redação dispõe do mínimo para a sobrevivência do jornal: “o escritório eu montei em casa, e tenho computador, acesso à internet e máquina digital para traba-lhar” (8), diz Severino. A impressão é terceirizada. O jornalista afirma que utiliza com freqüência material de assessorias de imprensa da câmara e da prefeitura: “eles já fazem e mandam a matéria para divulgar como eles querem”, afirma. A ativida-de gera lucros tão modestos como o próprio jornal. “Tem lucro, sim. Não é ‘nossa, como você ganha’, é até razoável”, explica Severino.

(7) (8) Entrevista concedida aos autores em setembro de 2008.

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Do universo pesquisado, 43 jornais (59,7%) distribuem exemplares gratuita-mente. Entre semanários, a proporção é de 53,8%; para os quinzenários, 91,7%. Nenhum jornal diário oferece exemplares grátis (ver tabela 11). Afi-

nal, por que a maioria dos proprietários oferece de graça um produto que gera altas despesas com pessoal, insumos e estrutura?

É fato assumido por proprietários que grande parte dos jornais interioranos re-cebe verba pública como receita de publicidade. O empresário Ivaldo Pereira, que edita a Tribuna da Fronteira (Bela Vista), relata em seu livro como aconteciam as negociações de contratos com o poder público em meados dos anos de 1970.

Todos os meses os proprietários de jornais do interior, alguns jorna-listas, viajavam para a capital, Cuiabá, lá se encontravam com os com-panheiros de imprensa, deputados, prefeitos e negociavam contratos de publicidade. A maioria ia mesmo era para receber. Às vezes, com a promessa do dinheiro sair “amanhã”, ficavam três, quatro dias, até uma semana. (p. 4)

Logo, as prefeituras, câmaras, governo estadual, deputados estaduais e federais ou senadores, utilizam os impressos como meio de propaganda, isto é, para divulgar imagens positivas de seu trabalho ou atuação. Essa divulgação se dá através de anún-cios regulares, mas também em matérias redigidas pelas assessorias de imprensa dos interessados.

Se os jornais fossem vendidos, uma parcela menor de leitores teria acesso a essa publicidade. Por isso, a venda de exemplares ou de assinaturas prejudica a divulga-ção eficiente da propaganda política. A análise é reforçada pelo pesquisador José Marques de Melo, no prefácio ao livro de Beatriz Dornelles: “(...) a imprensa do interior, em nosso país, distancia-se editorialmente das aspirações comunitária, funcionando organicamente como correia de transmissão dos projetos políticos ungidos pelos donos do poder local”.

Por que jornais são distribuídos de graça?

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Averaldo Fernandes, do Sindijopre-MS, confirma a situação de dependência eco-nômica do poder público, e diz que isso gera imagem negativa para a imprensa in-teriorana: “Todo mundo montava jornal para receber do governo ou da Assem-bléia, se tornou uma coisa imoral. Ca-mapuã, uma cidade de 16 mil habitan-tes, chegou a ter oito jornais, a maioria de ‘devezenquandários’(1)”.

A submissão dos jornais a forças políticas e econômicas chega a tal ponto que alguns nem se preocupam em circular nas cidades de origem. Apenas rodam o mí-nimo de exemplares para comprovação de notas fiscais, em contratos com o poder público. Eduardo Carvalho, em artigo no jornal Última Hora (Campo Grande), cha-ma a atenção para o fato:

Alguns desses veículos se tornam ‘devezenquanzendários’ [sic] e pou-co ou nunca circulam até mesmo nos municípios de origem. Muitas das vezes ‘nem de vez em quando’. Muitos recebem a pecha de ‘órgão ofi-cial’ fazendo as vezes de diário oficial. Esses veículos que sequer pagam impostos e tributos ‘brigam’ por fatias de mídia em órgãos públicos.

O professor da Universidade Federal de Mato Gros-so do Sul (UFMS), Éser Cáceres, que já foi empresário da comunicação em Campo Grande, relata uma pecu-liaridade sobre a tiragem de jornais semanários. Para ele, alguns veículos mascaram o número real de exem-plares impressos, a fim de obter dinheiro público com maior facilidade. “A gente tem a ‘mentiragem’ (2) dos jornais. A maioria deles joga 5 mil, 10 mil, para jus-tificar a nota fiscal que ele vai emitir para o governo. Dificilmente algum deles tira mais do que 3 mil.” (3)

(1) (2) Ver Glossário(3) Entrevista concedida aos autores em 19 de setembro de 2008

Gratuidade x Periodicidade

BissemanalDezenárioDiárioMensalQuinzenalSemanalTrissemanário

Periodicidade Grátis Vendido

11-6

2214-

4-9-2121

Tabela 11

TiragemExemplares Jornais

Até 1000De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 4000De 4001 a 5000De 5001 a 6000Acima de 6001Não informou

12723313311Tabela 12

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DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA

Em relação à distribuição gratuita, muitos proprie-tários entregam exemplares apenas aos anunciantes. A isso chama-se “distribuição dirigida”. Ocorre uma mistura de conceitos entre “anunciante” e “assinante”, na medida em que os empresários contabilizam jornal dado de graça como jornal recebido por assinante. A pesquisa apurou que 35 jornais (48,6%) comercializam assinaturas.

Costuma-se dividir a tiragem em parcelas para pre-feituras e câmaras das cidades onde o jornal circula, além do comércio local. Ainda, uma parte dos jornais é entregue nos gabinetes dos deputados estaduais em Campo Grande. Poucos exemplares são vendidos de forma direta, em bancas de revista ou pontos de distribuição.

Ainda segundo Éser Cáceres, a distribuição gratuita é uma alternativa encontrada pelos empresários para despachar exemplares excedentes: “Já fiz essa experiência, imprimir 10 mil exemplares de um jornal. É simplesmente insano. Não tem aonde jogar tanto jornal. Aí surgem soluções esdrúxulas, ‘vou jogar de carro lá na Afonso Pena’”.

De acordo com o diretor José Pedro Frazão(4), o jornal O Porta-Voz (Anastácio) distribui gratuitamente 2.000 jornais a cada 15 dias. Enquanto 1.000 exemplares cir-culam em Anastácio, outros 700 são enviados à vizinha Aquidauana e a Dois Irmãos do Buriti. Os 300 jornais restantes são entregues em Campo Grande - na Assembléia Legislativa e na Prefeitura Municipal. Em Anastácio, escolas, órgãos públicos e co-mércio local recebem exemplares do O Porta-Voz.

A prática da distribuição dirigida não é exclusividade dos jornais gratuitos. Peri-ódicos pagos também fazem questão de enviar exemplares a órgãos públicos nas cidades onde circulam e na Capital. O fato demonstra que, mesmo comercializados e com certa autonomia financeira, esses jornais dependem de uma boa relação com o poder público - seja esta econômica ou política.

Este é o caso do jornal Maracaju Hoje, que distribui semanalmente 3.000 exem-plares em cinco cidades. Destes, 2.000 são destinados a bancas de revista e órgãos públicos da cidade. O restante é dividido entre Dourados, Itaporã, Sidrolândia e

AssinantesAssinantes Jornais

Até 1000De 1001 a 2000De 2001 a 3000De 3001 a 4000De 4001 a 5000De 5001 a 6000Não informou

184--21-

Tabela 13

(4) Entrevista concedida aos autores em setembro de 2008

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Campo Grande - sendo que na Capital, os jornais são entregues na Assembléia Le-gislativa e na Prefeitura Municipal.

No caso do jornal A Gazeta (Amam-bai), em torno de 90% da distribuição é feita entre assinantes residenciais e anunciantes. A empresa faz venda direta dos 10% restantes. A tiragem diária de 2.000 exemplares divide-se em: 900 para Amambai e 1.100 para Ponta Porã, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Tacuru, Iguatemi, Eldorado, Ca-arapó e Campo Grande. Os principais destinos dos exemplares na Capital são: sede do governo, Assembléia Legislativa, agências de publicidade, Sebrae e Assomasul. Nas demais cidades, órgãos públicos e empresas parceiras recebem cortesia.

APATIA DAS EMPRESAS PRIVADAS

Para alguns proprietários e jornalistas, a distribuição gratuita de jornais é ocasio-nada pelo desinteresse de comerciantes e empresas do setor privado em anunciar na mídia impressa. Vale notar que o poder público atua no mercado publicitário como anunciante e cliente dos jornais, simultaneamente. No livro lançado em 2003, sobre os 10 anos do Diário MS (Dourados), o jornalista Luís Carlos Luciano escreve a respeito da lamentação dos donos de jornais.

O segmento empresarial local e regional oferece pouca publicidade. O Banco do Brasil e a Caixa, dois exemplos clássicos, têm mídia em rede nacional, assim como o Bradesco e a Seara Alimentos. O paradoxo bate às portas do Sebrae, criado para fortalecer e incentivar a micro e a pequena empresas. Suas peças também só são veiculadas, em sua maioria, em rede nacional. No interior, essas grandes empresas não investem quase nada em publicidade. Os comerciantes de porte médio, salvo exceções, seguem o mesmo caminho e, por exclusão, nem é pre-ciso esperar alguma coisa dos pequenos. O Poder Público, por sua vez, é um forte parceiro comercial. (p. 25)

Periodicidade x Assinatura

BissemanalDezenárioDiárioMensalQuinzenalSemanalTrissemanário

Periodicidade Sim Não

5191514-

---519121

Tabela 14

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Um trabalho de conclusão do curso de jornalismo, produzido em 2002 sobre a história da imprensa de Corumbá, também registra essa reclamação:

Por meio dos depoimentos de jornalistas e funcionários desses peri-ódicos, observou-se que existe uma dificuldade em manter os jornais em circulação. Isso ocorre não só pela falta de apoio dos comerciantes, que não aceitam pagar o espaço para propaganda, como também pelo desinteresse dos leitores em pagar por esses exemplares e ainda prefe-rem aos jornais da capital aos locais.

O sucesso de qualquer produto é diretamente proporcional à sua qualidade, ou seja, o público só passa a consumir determinado jornal se este possuir valor agre-gado. Para o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Gerson Luiz Martins, uma empresa jornalística só consegue obter mais leitores se seu produto reunir credibilidade editorial e independência econômica:

(...) como aumentar o número de leitores habituais com essa qualidade de jornalismo? É muito importante aumentar o número de leitores. Significa lucro quanto à confiança e credibilidade do produto. Somente com credibilidade há aumento do consumo e de leitores. É um círcu-lo vicioso. O crescimento de leitores é inversamente proporcional à dependência de receita dos anunciantes e daqueles que influenciam politicamente as edições por meio de subsídios.

Martins afirma ainda que o leitor reconhece clara-mente quando a empresa jornalística veicula informa-ções tendenciosas, e isso gera descrédito para o jornal. “Quando há um exagero, uma opinião, ou como diriam os jovens, um ‘forçar a barra’, o leitor percebe e desacre-dita do ‘seu’ jornal. Passa a se desinteressar. Não com-pra todos os dias. O jornal perde. Perde receita.”

Apesar do quadro de subordinação da imprensa in-teriorana em relação ao poder público, alguns proprie-tários buscam alternativas para viabilizar seus jornais. Averaldo Fernandes conta uma dessas experiências:

Preço de capaValor Jornais

R$ 0,70R$ 1,00R$ 1,25R$ 1,50R$ 2,00Gratuito

120161

43Tabela 15

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Uma vez fui a um congresso de jornais com a participação de um pa-lestrante de Canela (RS). Ele falava pra gente que “jornal de graça não pode”. Deve ser vendido. Ele contou a experiência que implantou lá no Rio Grande do Sul, um sistema de assinar o jornal e debitar na conta te-lefônica. Eu tentei com a Sanesul [concessionária de serviços de água e esgoto em Mato Grosso do Sul]. Esse seria o passo para fazer o grande jornal. Sem depender do poder público. Mas não deu certo por causa da burocracia.

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Em várias cidades pesquisadas, constatou-se que certos jornais eram desconhe-cidos das assessorias de imprensa nas câmaras e prefeituras. Mesmo jornais concorrentes ou emissoras de rádio informavam que determinado periódico

tinha circulação incerta, ou que havia desaparecido. Verdadeiros “fantasmões” (1).

Dos 103 periódicos encontrados no primeiro levantamento, 17 (16,5%) não pude-ram ser localizados. Motivos: ou deixaram de existir há tempos, ou o cadastro das fontes estava desatualizado.

Já durante a pesquisa, três jornais simplesmente desapareceram. Um desses, o Aquidaban, fechou as portas tempos depois da publicação de um editorial que ata-cava a prefeitura de Bonito. O texto intitulado “Escândalo da Imprensa: Você paga e a Prefeitura desperdiça”, critica a prefeitura por ter contratado a empresa MV Co-municações, com sede em Campo Grande, para “criar, publicar, divulgar, veicular e pesquisar matérias de interesse da Prefeitura nos órgãos da imprensa escrita, falada e televisionada”. O valor do contrato era de R$ 288 mil, com duração de oito meses, entre maio e dezembro de 2007. O extrato foi publicado na edição de 02 de maio de 2007 no jornal Diário MS (Dourados).

A impressão que se tem é que em Bonito o que é público não tem dono, pode ser gasto de qualquer maneira. (...) Fazendo uma compara-ção; o repasse que a Prefeitura faz ao Hospital Darci João Bigaton (...) é de pouco mais de 30 mil reais. Numa outra comparação, esse mesmo valor pago em propaganda pela Prefeitura apenas esse ano, (...) seria suficiente para construir 24 casas como as que estão sendo financiadas através da Agência Estadual de Habitação, Agehab (...).

A primeira abordagem dos pesquisadores ao jornal ocorreu em 22 de janeiro de 2008. Em Bonito, o Aquidaban mantinha edições impressa e online - sendo que nesta, era possível entrar em contato com a redação por e-mail. O telefone do res-

Por que desaparecem os jornais?

(1) Ver Glossário

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ponsável também ficava disponível na página do Aquidaban na Internet. O editorial que critica a prefeitura de Bonito foi encontrado no acervo da edição on-line.

O segundo jornal, Bonito Em Foco, pertencia à MV Comunicações - empresa cri-ticada pelo Aquidaban por ter recebido verba pública da prefeitura de Bonito para veiculação de material do interesse do executivo.

Outro jornal que também desapareceu durante a pesquisa foi O Alvorada, de Nova Alvorada do Sul. Mas antes, o periódico se envolveu em um problema judicial. A Promotoria de Rio Brilhante instaurou inquérito civil para “apurar irregularida-des ocorridas na contratação e distribuição do Jornal ‘O Alvorada’ pelo município de Nova Alvorada do Sul, com a utilização de veículos oficiais para transporte e distribuição das tiragens”.

Até outubro de 2008, o inquérito civil nº 22/2006 tramitava no Fórum de Nova Alvorada do Sul. Em dezembro de 2007, o prefeito Arlei Silva Barbosa foi notificado a prestar esclarecimentos à Justiça, mas não compareceu.

TERRENO FÉRTIL PARA NOVOS JORNAIS

A pesquisa aponta que o período entre 2000 e 2008 foi o mais fecundo para a imprensa interiorana. Ao todo, 32 jornais surgiram nos últimos nove anos. A década anterior registrou a criação de 20 novos perió-dicos. Ressalva-se que foram contabilizados apenas os jornais ainda em circulação. Os que já encerraram as atividades não fizeram parte desta análise, em virtude da dificuldade em levantar informações.

O professor Éser Cáceres relaciona o período elei-toral e a alternâcia de grupos políticos no poder como fatores preponderantes ao surgimento de novos veícu-los impressos.

Há um boom de novas empresas jornalísticas a cada eleição. Então os “devezenquandários” são jornais criados específicamente para receber a verba pública, após um candidato que foi apoiado pelo jornalista ou em-presário ter sido eleito. Esse boom reflete só a troca do grupo no poder.

Surgimento de jornaisDécada Jornais

1940 a 19491950 a 19591960 a 19691970 a 19791980 a 19891990 a 19992000 a 2008

1124122032

Levaram-se em conta somente jornais que ainda circulam. Tabela 16

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Como exemplo, Éser Cáceres cita o período de transição dos governos de Zeca do PT e André Puccinelli, em 2006:

Você vinha numa constante, com um grupo no poder e acomodados já os mamadores (2). Então as tetas já estavam todas reservadas. Você troca as pessoas. Então você vê que há o surgimento de 30 jornais, mas muitos jornais deixam de ser feitos nesse mesmo período, porque o “meu parceiro” não está no poder, então você fecha o jornal.

Destaca-se que muitos periódicos subsistem exclusivamente por meio de propa-gandas pagas pelo Governo Estadual, Assembléia Legislativa, prefeituras e câmaras municipais. Nestes casos, o poder público procura distribuir a verba publicitária com base em critérios técnicos, tais como periodicidade, tiragem e área de circulação dos jornais. Entretanto, o bom relacionamento dos órgãos de imprensa com os políticos no poder é fator condicionante para a divisão desses recursos. Isto significa dizer que jornais com postura crítica aos governos têm poucas chances de incrementar suas receitas com publicidade governamental. Logo, o compromisso social do Jornalismo dá lugar a acordos tácitos, assumidos em nome da sobrevivência das empresas e da predominância político-partidária dos agentes públicos em determinada localidade.

(2) Ver Glossário

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Para entender a estreita relação entre donos de jornais e políticos, devemos resgatar sua fundamentação legal. Está no Artigo 15 da Constituição do Esta-do de Mato Grosso do Sul, parágrafos 3 e 4:

O Município publicará, na imprensa local, da região ou da capital, as suas leis, balancetes mensais e ainda o balanço anual de suas contas e o orçamento municipal. Os Municípios poderão, direta ou indiretamen-te, instituir órgão oficial para a publicação dos atos administrativos e dos legislativos.

Ou seja, todo município deve tornar públicos seus atos administrativos. Mas caso a prefeitura ou a câmara não disponham de órgão oficial ou estrutura para tal, deve-se contratar o periódico da cidade ou microrregião onde estão inseridas.

Por excelência, o jornal impresso é o veículo que reúne as principais característi-cas necessárias à publicação de matérias de interesse dos poderes executivo e legisla-tivo. São algumas: periodicidade regular, grande tiragem, estrutura de distribuição, formato adequado e baixo custo de impressão.

A publicação no diário oficial da cidade - seja ele próprio ou contratado - não é a única maneira de divulgar atos oficiais. Alguns precisam ser veiculados no Diário Oficial da União, no Diário Oficial do Estado ou mesmo em jornal diário de grande circulação no Estado. Outros ainda podem sair em diários oficiais eletrônicos, ou seja, apenas na Internet.

EXPLICANDO A LICITAÇÃO

O instrumento legal para a contratação de um jornal como órgão oficial do mu-nicípio é a licitação. Esta é regida por uma lei específica (8.666/93), que determina critérios para as empresas jornalísticas concorrerem em iguais condições.

Relações entre imprensa e poder

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Ao promover uma licitação, o administrador deve buscar a proposta que melhor atenda ao interesse público. Leva-se em consideração itens como menor preço, pe-riodicidade, distribuição e tiragem de exemplares. Os recursos para pagamento dos jornais já são previstos no orçamento da prefeitura.

Já as empresas devem estar em dia com as obrigações jurídicas e fiscais. Para par-ticipar da licitação modalidade “menor preço”, cada participante precisa encaminhar proposta de preços. Vence aquele que praticar o menor preço e atender melhor às exigências do contratante. Não há na legislação artigo que exija comprovação de tempo de atuação da empresa jornalística na cidade onde disputará licitação.

O jornal escolhido como órgão oficial torna-se conhecido através do resultado de licitação. Um exemplo: no dia 25 de janeiro de 2008, a prefeitura de Iguatemi con-tratou três empresas jornalísticas para “publicação em imprensa escrita dos atos ofi-ciais (...), informes publicitários (...) e publicação de matérias de interesse público”. As vencedoras da licitação foram Diário MS, de Dourados (R$ 29.700,00); O Liberal, de Mundo Novo (R$ 24.750,00); e A Gazeta, de Amambai (R$ 28.490,00). Período de vigência: 11 meses contados da assinatura do contrato. O pagamento deve ser feito em 11 parcelas iguais e mensais.

Nota-se que, como Iguatemi não conta com nenhum jornal que atenda aos crité-rios exigidos pelo edital de licitação, apenas veículos de médio porte e situados em cidades próximas participaram do pregão. Em fevereiro de 2007, no município de Coxim, a Câmara contratou o jornal Correio do Pantanal para publicar, a cada 15 dias, “materiais de interesse exclusivo do Legislativo Municipal”. O valor do contra-to é de R$ 16.500,00, e o pagamento devia ser feito em 11 parcelas mensais de R$ 1.500,00. A despesa já estava prevista no orçamento da Câmara.

INTERESSES EXCLUSIVOS OU ESCUSOS?

Mas afinal, o que são esses “materiais de interesse exclusivo” do poder público? Além de balancetes, leis e documentos oficiais, os jornais publicam textos das asses-sorias de imprensa das câmaras e prefeituras. São matérias geralmente escritas pelos assessores, e que promovem ou exaltam as benfeitorias e ações dos agentes públicos.

Na comparação a seguir, a mesma matéria veiculada no portal da prefeitura de Iguatemi é encontrada no site do jornal O Liberal. Com o título “Iguatemi ganhará mais de trinta mil metros de asfalto”, o texto é assinado pela assessoria de imprensa na página da prefeitura, e foi publicado com fotografia em 18 de agosto de 2008.

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No dia seguinte, o jornal O Liberal reproduziu a matéria na íntegra em sua edição virtual. A palavra trinta foi substituída pelo numeral no título. Fora isso, nenhuma palavra ou vírgula sofreu alteração, mas apenas a fonte foi omitida - tanto do redator como do fotógrafo.

O município de Iguatemi terá, até o final do ano, mais 36.400 m2 de pavi-mentação asfáltica. O novo investimento faz parte do segundo pacote de obras lançado pelo prefeito Lídio Ledesma, anunciado semana passada na câmara municipal. A maior parte do investimento será com recursos da receita própria do município. Nesta nova etapa serão beneficiados com pavimentação os bairros Jardim Quedas d’Água, Vila Nova, Jardim Aeroporto, Vila Operária e Vila Esperança.

O exemplo é apenas um entre centenas que ocorrem diariamente - tanto na im-prensa interiorana como nos jornais de Campo Grande. O professor Pedro Celso Campos afirma que essa proximidade prejudica o bom exercício do jornalismo:

Ficar preso à prefeitura é o pior mundo possível para um jornal que quer ter atuação comunitária, porque ao fazer acordo para publicação de atos oficiais e notícias prontas da prefeitura acaba vendendo a pró-pria alma e perdendo a independência para tratar da vasta gama de assuntos que interessam à comunidade.

Em artigo sobre o jornalismo como instrumento de resgate e construção da histó-ria regional, três pesquisadoras do interior paulista reforçam que essa prática só traz prejuízos à qualidade do produto final.

O resultado imediato é a prática de um jornalismo oficialesco, pregui-çoso, acostumado a ouvir o prefeito ou o secretário, mas que poucas vezes ouviu alguma reclamação de um popular. E que jamais se daria ao trabalho de fazer uma reportagem investigativa. Com o tempo, o repórter se embrutece intelectualmente, porque perde o entusiasmo pela profissão e porque, quase sempre, ganha muito mal.

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Em artigo publicado no portal Observatório da Imprensa, o professor Éser Cáceres relata o uso indiscriminado de textos de assessoria nos semanários de Campo Grande:

No conteúdo das publicações “gratuitas”, material publicitário e ma-terial jornalístico se misturam sem qualquer diferenciação, e acabam confundindo os leitores. (...) Os reflexos desse peculiar jeito que o mer-cado arrumou para financiamento de projetos editoriais numa região etimologicamente pobre, carente de recursos a serem aplicados no aprimoramento das relações midiáticas das maneiras tradicionais, são catastróficos para o exercício do jornalismo.

Quem sai prejudicado é o leitor que, ao comprar ou receber um exemplar, consome informação sem conhecer as intimidades da relação entre jornais e poder público.

QUANDO A RELAÇÃO SE TORNA CORROMPIDA

A relação entre imprensa e poder público se corrompe quando o interesse político ou econômico das partes envolvidas prevalece sobre o interesse jornalístico, o que provoca interferência na linha editorial do veículo com prejuízo ao leitor.

Alguns proprietários de jornais, mais interessados em lucrar do que fazer circular informação jornalística em suas comunidades, transformam edições inteiras em es-paços publicitários à disposição de quem queira pagar por elas. O jornalismo, nesses casos, cede espaço a algo semelhante, mas totalmente distinto: a mera publicação de releases e informativos de parceiros comerciais. A variação entre os gêneros é muito sutil. Ambos tratam a informação de forma parecida, mas o que os difere é a finalidade: a notícia visa informar, e a publicidade, convencer.

Sobre essa questão, o pesquisador Ciro Marcondes Filho afirma que imprensa e capitalismo são pares gêmeos.

Dificilmente pode-se imaginar a atividade jornalística, nascida no nú-cleo e dentro da lógica do modo de produção capitalista, como algo muito distinto dele. Ela só existe - pelo menos nos termos que conhe-cemos hoje - transformando informações em mercadorias e colocando-as, transformadas, alteradas, às vezes mutiladas segundo as orientações

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ideológico-políticas de seus artífices, à venda. (p. 22)

O jornalista Paulo Rocaro, que atua na imprensa da região Sul do Estado, escreveu em 10 de julho de 2006 um artigo em que expõe as complicadas relações entre a mídia impressa e os políticos. Intitulado “Políticos, uma ameaça para a imprensa?”, o autor contextualiza a situação política daqueles tempos de pré-campanha eleitoral para governador, e relaciona três nomes como supostos “inimigos” da imprensa in-teriorana: o atual governador André Puccinelli, o deputado federal Waldemir Moka e o deputado estadual Reinaldo Azambuja. O jornalista defende a imprensa local e atribui ao deputado federal Waldemir Moka (PMDB) um ataque aos proprietários de jornais interioranos.

Num comentário a um pequeno empresário da comunicação, ele teria confessado que quando era primeiro secretário da Assembléia Legis-lativa, todos os meses assinava cheques no valor total de aproxima-damente R$ 300 mil, destinados aos órgãos de imprensa do Estado. “É um dinheiro jogado fora; poderia bem ser usado em benefício da população”, teria se posicionado Moka.

Ainda de acordo com o jornalista:

(...) o deputado Moka teria assegurado taxativamente que André Pucci-nelli, caso se eleja governador, vai “fechar todos esses jornalecos”. Em tom sarcástico, Moka teria afirmado ao dono do pequeno jornal que “a partir de 2007 vocês vão ter de arrumar outra atividade para sobreviver”.

Nenhum “jornaleco” foi “fechado” pelo governador André Puccinelli. Mas, ao con-trário, muitos continuam a se desenvolver e - naturalmente - a receber anúncios publicitários de órgãos públicos. A única condição que pode ser capaz de mover a ira de um governador é a falta de ética e profissionalismo de muitos empresários do ramo jornalístico - algo que Alberto Dines chama de “picaretagem” (1): “Jamais se deve misturar o jornalismo com o faturamento, o que resulta naquilo que, em gíria

(1) Ver Glossário

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de jornal, convencionou-se chamar de ‘picaretagem’”. (p. 114)

Além de desagradar a alguns políticos, a picaretagem cria um estigma entre as empresas jornalísticas que afugenta profissionais recém-formados. Relata o profes-sor Pedro Celso Campos:

(...) é preciso conhecer de perto esse mercado ainda dominado por muito aventureirismo empresarial, o que leva alguns meios acadêmi-cos a se distanciarem dele ao confundirem tal atividade com pura e simples “picaretagem”, isto é, um jornalismo voltado apenas para o fa-turamento, sem distinção entre notícia e matéria paga, resultando em baixa credibilidade diante do público, principalmente por causa das influências políticas, partidárias, econômicas, religiosas etc.

O professor Éser Cáceres explica as principais diferenças entre um jornal considera-do “picareta”, em relação a publicações de empresas jornalísticas tidas como “sérias”.

O jornal é picareta do ponto de vista técnico. É produzido com uma estrutura muito aquém daquilo que a gente considera o mínimo. Ele é picareta no sentido comercial da palavra. Não tem um plano de negó-cios, não tem um projeto de divulgação publicitária. É um jornal que sobrevive na maior parte das vezes por permuta (...), troca de favores e manutenção da verba pública, a grande fonte pagadora disso.

O jornalista Luís Carlos Luciano afirma que, em 2003, a maior fatia da receita do Diário MS (Dourados) provinha de contratos com o poder público e firmados nos vários municípios do Estado onde o jornal circula.

15% da receita são mantidos pela carteira de assinantes; 5% com a ven-da avulsa em bancas; 6% com serviços gráficos prestados a terceiros (...), mas a maior fatia, em torno de 40%, provém de serviços prestados a órgãos públicos, incluindo Governo do Estado, Assembléia Legislativa, Prefeituras e Câmaras. O Caderno de Classificados contribui com 1%. (p. 23)

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QUANDO O BOLO FICA ABATUMADO

Às vezes, a ligação entre políticos e donos de jornal pode configurar em infração eleitoral. Em 1º de setembro de 2008, o juiz eleitoral Gil Messias Fleming, da 48ª Zona de Chapadão do Sul, determinou a cassação do registro de candidatura de todos os nove vereadores da cidade, além do pagamento de multa de 30 mil UFIRs (cerca de R$ 31,8 mil).

O Ministério Público Eleitoral havia denunciado que os parlamentares veicularam propaganda institucional fora do período permitido pela legislação eleitoral, isto é, nos três meses que antecedem as eleições. Diz o documento:

Os representados, valendo-se de sua condição de vereadores, utilizaram dinheiro público retirado do repasse devido à Câmara Municipal de Chapa-dão do Sul, para efetuar o pagamento das referidas propagandas ilegais.

Perante o Ministério Público, os proprietários de dois jornais de Chapadão do Sul (O Correio e Novo Tempo) confirmaram que “as matérias eram pagas com recursos advindos da Câmara Municipal, bem como o fato de que as fotos dos vereadores, desde o início do contrato, sempre foram divulgadas no jornal”.

Na defesa apresentada ao juiz, seis dos nove vereadores sustentaram que a publi-cidade havia sido contratada sem autorização, em uma iniciativa dos próprios fun-cionários da câmara. Ainda, que a publicação não garantiria vantagem excessiva em relação aos demais candidatos a vereador naquela cidade. Outros três vereadores alegaram não ter contratado nenhum serviço junto aos órgãos de imprensa. Na de-cisão, Gil Messias Fleming indigna-se com os argumentos “simplórios e capciosos” dos vereadores:

Ora, se já não bastasse a reprovabilidade do uso da máquina pública para promoção pessoal, se já não fosse suficiente a utilização de recur-sos obtidos do suado salário dos moradores da nossa cidade para des-virtuar, tumultuar e manchar com a jaça da desigualdade o processo eleitoral em Chapadão do Sul. Como se tudo isso não fosse suficiente, querem ainda os representados transferir a responsabilidade de seus atos para os funcionários da Câmara Municipal, meros cumpridores de

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ordens dos vereadores. A covardia e vilania desse expediente chega a causar mal-estar, e traz a esse magistrado uma profunda tristeza.

A SOCOS E PONTAPÉS

A liberdade de imprensa é um tema que gera maior preocupação nos municípios do interior do Brasil, na opinião do presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo. Ele concedeu entrevista à Tribuna da Imprensa (RJ), em 11 de junho de 2007.

Embora no eixo Rio-São Paulo-Brasília, os jornalistas vivam um “bom momento” de liberdade de imprensa, garantida por uma Constituição democrática, no interior respira-se “um clima de restrição, de ameaças, inclusive de violências”. Azêdo re-feria-se ao assassinato do jornalista Luís Carlos Barbon, no interior de São Paulo. Barbon denunciou esquema de aliciamento de menores em Porto Ferreira (SP). Para a polícia, esse teria sido o motivo do assassinato do jornalista, na noite do dia 5 de maio de 2007, em frente a um bar próximo à rodoviária da cidade.

O presidente da ABI faz um alerta sobre a grave situação que vive a imprensa de Mato Grosso do Sul:

Temos uma ação muito forte restritiva da liberdade de imprensa em alguns estados do País. Por exemplo, em Mato Grosso do Sul e no Acre há denúncias de que o poder político, os governos dos estados, não só orientam o que vai ser publicado e divulgado nos meios de comunica-ção, jornal, rádio e televisão, através da produção de pautas, como exer-cem um poder muito grande no sentido da vedação de determinados assuntos.

Azêdo pede vigilância redobrada, principalmente em anos eleitorais: “essas ame-aças se tornam mais freqüentes, à medida em que nos aproximamos de períodos eleitorais, em que os enfrentamentos políticos são mais ásperos”, diz o presidente.

Não é preciso ir longe para constatar a veracidade da afirmação de Maurício Azêdo, sobre a realidade da imprensa interiorana de Mato Grosso do Sul. A disputa política entre grupos rivais em cidades do interior provoca conseqüências graves, chegando até a atos violentos. Um caso envolvendo o prefeito de Bandeirantes e o dono de um

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jornal local foi parar nas páginas policiais.

Em 30 de agosto de 2007, a página na Internet do jornal Última Hora (Campo Grande) noticiou a ameaça sofrida pelo jornalista Renato Rech, proprietário do Ban-deirantes News. Ele teria registrado boletim de ocorrência no qual afirma que o pre-feito Obadias de Lana “ameaçou lhe bater com um cinto por causa de publicações que questionam supostas irregularidades praticadas na atual administração”.

A matéria informa que Obadias já tinha ameaçado agredir, também a cintadas, o presidente da Câmara de Vereadores, Paulinho Kowalski. Entre as supostas irregu-laridades da prefeitura e denunciadas pelo jornal, está o “uso de veículos públicos pelos seus secretários fora do horário do serviço”. De acordo com o Última Hora, o prefeito de Bandeirantes teria se defendido das acusações: “A lei eu não sei. Mas eu sou prefeito, eu autorizo e pronto. Os jornalistas e os vereadores têm que pôr na consciência que o Executivo tem os direitos dele”.

Ainda de acordo com o Última Hora, o filho do prefeito de Bandeirantes, Jean Philippe de Lana, também estaria envolvido em casos de ameaça a jornalistas da cidade: “seu filho estende a violência paterna a uma colunista que trabalha no veículo do quase agredido a cintadas pelo prefeito bom de braço, mas péssimo em prestar serviços a população”.

As ameaças e agressões verbais que o prefeito de Bandeirantes teria praticado contra Renato Rech motivaram nota de repúdio do Sindijopre/MS, publicada em vá-rios jornais e páginas noticiosas da Internet em 17 de setembro daquele ano. O texto repudia a ação de Obadias de Lana e exige “dos organismos de Segurança Pública medidas que resguardem a integridade física do nosso Associado, haja vista que esta não é a primeira ação truculenta do prefeito de Bandeirantes”.

Quase um ano depois do qüiproquó, as ameaças se cumpriram. Matéria do Cor-reio do Estado de 22 de agosto de 2008, intitulada “Filho de prefeito dá surra em jornalista”, narra o episódio em que Renato Rech levou socos e pontapés de Jean Phillipe de Lana.

O jornalista conta que estava sentado em frente de uma farmácia quan-do, por volta das 20h, Jean entrou no estabelecimento. “Quando ele saiu da farmácia, veio gritando: ‘você disse no Correio do Estado que eu te ameacei, então agora você vai colocar no seu jornal que eu te bati’. E me deu um soco no ombro, e me jogou contra a vitrine”, relatou acrescentando que estava de muletas - anteriormente - havia quebrado

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um dedo e o pé está imobilizado. (...) Ainda segundo o jornalista, após ser jogado no chão, Jean o chutou várias vezes.

O Correio do Estado ouviu a versão do prefeito Obadias de Lana: “ele agrediu meu filho com palavras e meu filho agrediu ele com murros, levantou ele pra cima e jogou ele no chão. E foi pouco.” Renato Rech disse ao jornal que continuou a sofrer ameaças no hospital. Ele teria recebido uma ligação do prefeito, na qual mandava ele retirar o boletim de ocorrência ou “amanheceria com a boca cheia de formigas”. Já Obadias conta que o telefonema foi dado para pedir desculpas ao jornalista: “eu nunca ameacei o Renato”.

Até no consultório Rech teria sido perseguido pelo prefeito: “Sentou numa maca do meu lado e ficou me encarando”, disse o jornalista ao Correio do Estado. Oba-dias de Lana nega a intimidação. Ele assegurou que foi ao hospital para verificar a gravidade dos ferimentos.

Agressões e ameaças à parte, o que realmente coloca jornalista e prefeito em pé de guerra é uma negociação financeira, envolvendo publicação de conteúdo no jor-nal Bandeirantes News.

O prefeito de Bandeirantes acusa o jornalista de praticar extorsão. Informa a re-portagem: “Rech estaria usando seu jornal e site para criticar o prefeito e sua ad-ministração em represália pelo fim de um ‘contrato de prestação de serviço’. ‘Ele prestava serviço para mim por R$ 600 por mês, quis subir o preço para R$ 1,5 mil e eu disse que não poderia pagar’, relatou”.

O jornalista admite a relação comercial com o prefeito, mas alega que parou de prestar serviço quando Obadias decidiu interferir nas matérias. “Eu não faço jornal para ganhar dinheiro, faço por prazer”, garantiu Rech ao Correio do Estado.

Se por um lado o jornal ganha para falar bem de uma administração pública, por outro, o leitor perde um jornalismo feito com isenção e imparcialidade. Assim, o periódico vende por “dois tostões” o senso crítico, e faz vistas grossas a irregula-ridades praticadas pelo poder público. O professor Éser Cáceres reconhece que o aliciamento do capital gera uma imprensa dócil e subserviente: “é lógico que perde a capacidade de indignação, de questionamento. Há uma escala de conveniência dos homens públicos em função do vínculo econômico que eles mantêm com os veículos”.

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Até 2007, os jornais interioranos não eram organizados em associação ou entidade de representação. Mas em 07 de julho daquele ano, uma iniciati-va de alguns proprietários resultou na criação do Sindijopre/MS (Sindicato

dos Jornais Periódicos e Revistas de MS). O órgão tem por finalidade “representar e defender as pequenas empresas de comunicação que editam jornais periódicos, revistas e jornais on-line no Estado de Mato Grosso do Sul”. Na época da fundação, o sindicato contava com uma revista, oito sites e 39 jornais associados. Segundo o Sindijopre/MS, em 2007 os jornais filiados distribuíram 289 mil exemplares por mês no Estado. Alguns veículos são sediados em Campo Grande, fato que descaracteriza a função de sindicato voltado exclusivamente à imprensa interiorana.

Segundo o presidente Averaldo Fernandes, da Folha Regional (Camapuã), entre os próximos objetivos do sindicato está a aquisição de um parque gráfico. “Estamos pleiteando junto ao FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oes-te] uma verba para a criação de um parque gráfico, para os jornais sindicalizados de Mato Grosso do Sul. A idéia é tirar o custo do sindicalizado”.

Essa é a primeira tentativa de agregar as pequenas empresas do setor no Estado. Em 2007, cada associado pagava mensalidade de R$ 70 para usufruir do sindicato. Criou-se uma tabela de preços em centímetro por coluna (cm/col) para padronizar os valores de anúncio cobrados pelos jornais. O mandato do presidente e da direto-ria é de dois anos.

Averaldo Fernandes afirma que o sindicato foi criado a partir da necessidade de profissionalizar a imprensa: “o setor estava degringolado, chegava no gabinete do deputado e era tratado como picareta, mordedor”. Outro objetivo da entidade é fortalecer tecnológica e financeiramente as empresas, para buscar recursos publi-citários de grandes anunciantes. “Aí podemos pleitear verba de anúncio federal, anúncios que só vêm para a grande imprensa”, conta o presidente.

O Sindijopre/MS lançou um plano de modernização da imprensa periódica, para nortear as ações junto aos associados. Resume-se em três pontos básicos:

1) Profissionalização: “O mercado não tolera mais o amadorismo, por isso os

Donos de jornais criam sindicato

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donos de jornais periódicos, revistas e sites noticiosos definiram como prioridade número um a Profissionalização. Nosso plano é realista, adequado à realidade de uma imprensa que esteve durante anos a fio baseada em meios e modos de fazer retrógrados”.

2) Democratização: “Essa democratização passa pela correção de distorções construídas historicamente, como nas relações entre mídia e poder público. (...) O Sindjopre-MS assume publicamente o compromisso de zelar pela moralização das relações entre veículos de comunicação e poder público. A relação econômica sadia, eticamente defensável, é positiva para todos”.

3) Valorização: “Com uma ação de marketing, o Sindjopre-MS vai difundir con-ceitos importantes para os leitores se tornarem cada vez mais independentes e crí-ticos com relação às informações que lhes chegam”.

Ainda, o cronograma de ações do Sindijopre/MS prevê a capacitação dos empresá-rios em áreas como administração, relações de mídia, modernização visual, recursos tecnológicos, legislação de imprensa e ética empresarial.

Embora as propostas tratem de temas como prática administrativa e atualização tecnológica, persiste na raiz da criação do sindicato a preocupação dos afiliados em conquistar maiores fatias de publicidade, junto a órgãos governamentais. Averaldo Fernandes rejeita a idéia: “O sindicato era visto como instrumento puro e simples de brigar por mídia. Não é esse o objetivo”.

Em 2008, o Sindijopre/MS lançou uma página na Internet. Lá estão disponíveis as últimas notícias sobre os filiados, além do plano de modernização. Interessados po-dem entrar em contato com o órgão apenas por meio de formulário - não há telefone para contato ou sequer o nome dos responsáveis.

MODERNIZAÇÃO DOS JORNAIS

Para averiguar as condições de modernização do setor, os pesquisadores analisa-ram a presença dos jornais na Internet e a existência de canais de relacionamento com os leitores. Dos 72 jornais encontrados, 41 (56,9%) oferecem versão on-line ao leitor. Entre todos, apenas um não dispõe de endereço de e-mail para comunicação com o internauta. (Ver tabela 17)

A pressão dos anunciantes levou os diretores de A Gazeta (Amambai) a lançar um portal na Internet. Segundo o jornalista André Forraloso, os clientes questio-

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navam a empresa, e alegavam que o site daria velocidade à circulação de informa-ções. A versão on-line antecipa o noticiá-rio da edição impressa. “Como o jornal é bissemanário, a notícia demora para sair. Então os leitores acompanham pela internet, depois tem a notícia completa no jornal”, afirma Forraloso (1). O jornalista diz que o número de acessos à versão on-line de A Gazeta ainda é pequeno, mas existem canais de comunicação entre a redação e seus leitores.

Para algumas empresas jornalísticas, ainda prevalece a idéia de que a versão on-line representa apenas novos custos, sem reverter em benefício aos jornais - ou mes-mo aos leitores. Roberto Brito, do Jornal do Povo (Três Lagoas), afirma que o site recebe, em média, 150 visitantes por dia. As edições impressa e on-line não são integradas, e o único canal de contato disponível aos internautas é o endereço de e-mail. “O projeto atual logo vai sair do ar, e entrará um novo” (2), diz Brito. As no-tícias publicadas na versão on-line são um resumo do que é veiculado no impresso diário. Roberto Brito explica: “Se tiver tudo no site, para que comprar impresso? Isso prejudica o jornal”.

Jornais e InternetPágina E-mail

SimNão

4131

SimNão

711

Tabela 17

(1) (2) Entrevistas concedidas aos autores em setembro de 2008.

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Presidente: Averaldo Oliveira Fernandes (Folha de Camapuã);

Vice-presidente: Mirian Sirlei da Veiga (Jornal Maracaju Hoje);

1º vice-presidente: Vagner Trindade de Castro (Folha de São Gabriel);

Secretário-geral: Valdovir José Menon (Jornal Primeira Opção, de Campo Grande);

1º secretário: Auci Corrêa Fernandes (Jornal Folha de Selvíria);

2º secretário: Alexandre Pereira de Moura (Jornal O Momento, de Campo Grande);

Tesoureira-geral: Luci Cordeiro de Macedo (Jornal O Comércio, de Campo Grande);

1º tesoureiro: Duprê Garcia Coelho Júnior (Jornal Folha de Mato Grosso do Sul, de Campo Grande);

2ª tesoureira: Maria Goreth de Souza (Jornal Correio MS, de Bataguassu);

Membros do Conselho Fiscal: titulares - Patrícia Cezar dos Santos (Jornal Cidade Jovem, de Nova Alvorada do Sul), Renato Rech (Jornal Bandeirantes News, de Bandeirantes); e Francisco Wilson Gonçalves (Jornal Daqui, de Fátima do Sul). Suplentes: Maria Bernardete Carvalho (Jornal Voz da Região, de Campo Grande), José Edson Narcizo Gonçalves (Jornal A Gazeta, de Costa Rica) e Aruaque Fressato Barbosa (Revista Livre, de Campo Grande).

Membros do Conselho de Ética: titulares - Carmelisa Oshiro de Oliveira (Revista Livre, de Campo Grande), Éser de Farias Cáceres (Jornal Popular, de Campo Grande) e Sônia Maria Gonçalez (Jornal O Comércio, de Campo Grande); suplentes - Luiz Carlos Franco Vieira (Jornal Folha do Estado, de Campo Grande), José Renato Toneli Pereira (Jornal 1ª Opção, de Campo Grande) e Maria Lúcia Morais Menezes Fernandes (Jornal Folha Integração, de Aparecida do Taboado).

Diretor Jurídico: Etevaldo Vieira de Oliveira (Jornal Princesa do Vale, de Camapuã);

Diretor Social: José Pedro Frazão (Jornal O Porta Voz, de Anastácio);

Diretor de Meio Ambiente: Eliezer David de Medeiros (Jornal Informando News, de Três Lagoas);

Diretor de Patrimônio: Francisco José Procópio (Jornal Plantão MS, de Sidrolândia);

Diretora de Cultura: Kelly Ventorim (Jornal Folha da Serra, de Maracaju);

Diretor de Esportes: Ocídio Nunes da Silva (Jornal Correio de Ribas);

Diretora de Comunicação Social: Marta Freire Audi (Jornal Gazeta do Pantanal, de Miranda).

Delegacia Regional Metropolitana: Anderson João Pissin (Jornal O Guaicurus, de Campo Grande);

Delegacia Regional do Norte: Denílson Medeiros Severino (Gazeta do Norte, de Camapuã);

Delegacia Regional do Bolsão: Eliezer David Medeiros (Jornal Informando News, de Três Lagoas);

Delegacia Regional de Dourados: Flaviano Januário da Silva (Jornal O Cativante, de Rio Brilhante);

Delegacia Regional do Pantanal: Áureo Ali Almeida Adi (Jornal Gazeta do Pantanal, de Miranda);

Delegacia Regional do Sudoeste: Ivaldo Pereira (Tribuna da Fronteira, de Bela Vista);

Delegacia Regional do Vale do Ivinhema: Idemar Francisco da Silva (Jornal Fala MS, de Ivinhema);

Delegacia Regional da Fronteira: Cirilo Gomes de Lima (Jornal O Laçador, de Campo Grande).

COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA DO SINDIJOPRE/MS

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A maioria das empresas que editam jornais não investe em qualificação das redações. Pessoas sem formação em Jornalismo atuam no ramo, o que faz a qualidade dos impressos decair. Verifica-se ainda a falta de profissionalismo

nas práticas administrativas das empresas - tanto é que muitos empresários são con-siderados “picaretas”, e jornais abrem ou fecham conforme mudam os governos. A “picaretagem” reflete na instabilidade financeira das empresas que, por sua vez, não conseguem pagar jornalistas formados.

Esses fatores condicionam fortemente o produto jornal a não possuir qualidade suficiente para atrair anunciantes privados, além dos próprios leitores - daí o motivo para que os exemplares sejam distribuídos de graça. Resta ao poder público o papel de agente financiador dos empresários. Estes, por sua vez, se obrigam a publicar so-mente o conteúdo de interesse das fontes pagadoras - prefeituras, câmaras, governos estaduais ou parlamentares.

A distribuição gratuita de jornais, que em Mato Grosso do Sul é um dos sintomas do atraso da imprensa, ocorre de modo diferente no Rio Grande do Sul. Conforme Beatriz Dornelles, os leitores do interior costumam apresentar o jornal como prova para o prefeito de que alguma coisa está errada. Dirigem-se à prefeitura com o peri-ódico na mão, solicitando providências para aquilo que foi divulgado. A professora salienta que, em geral, os prefeitos tomam providências imediatas quando o jornal denuncia irregularidades. Para Beatriz Dornelles, o fato caracteriza o jornal interio-rano gaúcho: é comum o dono do jornal distribuir gratuitamente alguns exempla-res, especialmente quando é divulgada alguma matéria de interesse de determinado bairro ou localidade.

Beatriz Dornelles afirma que a dependência econômica dos jornais gaúchos já foi superada pela maioria das empresas.

A imprensa interiorana do Rio Grande do Sul estabeleceu-se em bases sólidas em fins do século passado e até a metade do século atual. É

Imprensa interiorana do Rio Grande do Sul:uma comparação

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uma das primeiras e mais representativas do país, colocando-se em igualdade com a imprensa do interior de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro. (p. 153)

A autora afirma que, atualmente, os jornais do interior do Rio Grande do Sul garantem suas receitas sem depender dos governos federal, estadual e municipal. Juntos, não representam mais do que 10% da receita anual dos jornais.

(...) as prefeituras, que costumavam patrocinar os veículos menores, prática que se estendeu até os anos 80, entraram em uma fase de em-pobrecimento generalizado, retirando as verbas destinadas aos jornais de menor porte econômico. Os partidos políticos, que também finan-ciavam esse segmento, condicionavam o apoio financeiro à dependên-cia editorial dos jornais, o que foi rechaçado pelo público, quando este teve opção de escolher seu veículo. Assim, para continuar existindo, os jornais tiveram que buscar uma alternativa de sobrevivência. (p. 154)

A condição de dependência econômica dos jornais interioranos de Mato Grosso do Sul pode ser verificada pelo uso indiscriminado de releases nos periódicos, pela ausência de profissionais formados nas redações, e até mesmo pelos conflitos entre empresários e governantes.

No Rio Grande do Sul, também há poucos jornalistas formados atuando na im-prensa interiorana. Mas Beatriz Dornelles aponta outro motivo:

Quando respondem por que não contratam mais jornalistas profissio-nais em suas redações, é unânime a argumentação dos proprietários de jornais interioranos: “os jornalistas não querem trabalhar no inte-rior e, quando querem, não estão aptos”. Tal afirmação costuma ser contestada pelos membros do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, que alegam falta de interesse dos proprietários de jornais em contratar jornalistas profissionais. (p. 147)

Como exemplo, a autora relata a iniciativa promovida pela Associação Riogran-dense de Imprensa (ARI), entre 1995 e 1996. O órgão encaminhava jornalistas de-

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sempregados para o interior. “Mais de 300 se inscreveram no programa. Apenas três aceitaram ir para o interior e, destes, dois retornaram para Porto Alegre dois meses depois da contratação. Motivo: ‘não se adaptaram ao modo de vida do interior’”. Beatriz Dornelles chama atenção para os salários que, à época, eram mais altos do que os pagos em Porto Alegre. Segundo a professora, as vagas oferecidas propu-nham salário de entre R$ 800,00 a R$ 1.000,00, mais casa, alimentação e transporte. À época, o piso pago a jornalistas em Porto Alegre, e praticado pelo Correio do Povo e Jornal do Comércio, era de R$ 500,00. O jornal Zero Hora pagava ao repórter inicial R$ 800,00.

Em ambos os Estados prevalece o jornal semanário como padrão na maioria das cidades. A diferença está no formato - em Mato Grosso do Sul utiliza-se o standard: “Os jornais do interior do Rio Grande do Sul são, em maioria, semanários que circulam, em média, com 20 páginas. Todos têm formato tablóide, variando, um pouco a centimetragem”.

A média de tiragem dos periódicos gaúchos (2.608) é inferior à sul-mato-gros-sense (3.052). No caso dos diários, a situação se inverte: em Mato Grosso do Sul, a média é de 3.412 exemplares; no Rio Grande do Sul, a tiragem supera a casa dos 15.000 exemplares.

BOOM DE JORNAIS

Embora no Rio Grande do Sul o ano de fundação dos jornais não seja fator re-levante, em Mato Grosso do Sul o surgimento de jornais indica a alternância de partidos no poder. Para Beatriz Dornelles, a qualificação da imprensa interiorana gaúcha está vinculada a fatores sócio-econômicos das cidades onde se inserem. A pesquisadora apurou que o ano de fundação dos jornais não representa nenhum indicativo para apontar quaisquer características dos jornais comunitários.

Entretanto, o fortalecimento econômico dos municípios gaúchos determinou o progresso, a profissionalização e a qualificação dos jornais. Segundo Dornelles, o inverso é diretamente proporcional à qualidade dos jornais. Isto é, regiões que em-pobreceram também verificaram queda na qualidade dos jornais. A pesquisadora aponta o exemplo das cidades localizadas na região fronteira-oeste do Rio Grande do Sul, com economia baseada na agricultura e pecuária e que passam por sérias dificuldades.

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PAPEL DA FACULDADE

O presente trabalho defende que as faculdades de Jornalismo de Mato Grosso do Sul devem se atentar à realidade do mercado jornalístico interiorano. Por meio de discussões entre os acadêmicos, deve-se promover uma nova visão, que leve em conta as particularidades e limitações desse mercado. Assim, os novos profissionais poderão assumir o papel de agentes renovadores de uma imprensa ainda atrasada e subjugada por pressões econômicas e políticas.

Clayton Sales (1), presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul, afirma que, atualmente, os acadêmicos saem das faculdades prepa-rados para atuar apenas na imprensa das capitais e das grandes cidades. Para ele, o acadêmico faz o curso de Jornalismo pensando em atuar na Capital ou em uma ci-dade maior. A faculdade, segundo Sales, deve assumir o papel decisivo de apresentar aos acadêmicos a perspectiva de mercado no interior. As faculdades não deveriam se preocupar apenas em formar profissionais, mas também propor melhorias no mercado.

Compartilha da mesma visão a professora Beatriz Dornelles. As faculdades da região metropolitana de Porto Alegre não formam profissionais capazes de atuar no interior.

Entendemos que as Faculdades de Jornalismo da região metropolitana de Porto Alegre têm parte de responsabilidade por este quadro. Os professores têm preparado os jornalistas para serem empregados de grandes empresas jornalísticas e com uma função: repórter. Raros são os jornalistas que se formam capacitados para escrever, editar, diagra-mar, fotografar e administrar um jornal. Além disto, a quase totalidade dos estudantes raciocina em termos de trabalhar cinco horas diárias, conforme determina a legislação trabalhista, e não pensa na possibili-dade de ser proprietário de um jornal. (p. 137)

O professor Gerson Luiz Martins reconhece que a qualidade dos jornais interioranos está diretamente ligada à presença de jornalistas formados nas redações. Para ele, o mer-cado de trabalho no interior é terreno fértil para novas iniciativas empresariais, e estas só podem ser assumidas por jornalistas comprometidos com o desenvolvimento regional.

(1) Entrevista concedida aos autores em outubro de 2008.

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A demanda por jornalistas com formação superior está presente em todas as regiões. A necessidade de aprimoramento dos produtos jorna-lísticos regionais é fator preponderante no desenvolvimento desses ve-ículos. As oportunidades para desenvolver os bons empreendimentos jornalísticos do interior do estado, estão continuamente presentes e terão respaldo do público, do leitor que se traduz por meio de assina-turas, de aquisição em banca, no aumento dos anúncios publicitários e de outras formas que constituem a receita dos empreendimentos.

Clayton Sales defende que o jornalista pode encontrar condições melhores no interior, para colocar em prática novos projetos editoriais. O jornalista recém-forma-do poderia propor novos projetos em jornais de cidades menores, e com grandes chances de obter êxito. A facilidade não está tão presente na imprensa das grandes cidades, de acordo com Sales. Para ele, essa é a vantagem que a faculdade deve mos-trar aos alunos.

EM BUSCA DE APERFEIÇOAMENTO

Para que a imprensa interiorana de Mato Grosso do Sul possa se desenvolver, algumas condições devem ser alcançadas - tanto na linha editorial dos jornais como nas práticas administrativas das empresas que editam periódicos. De acordo com a professora Beatriz Dornelles, nas grandes cidades os interesses são múltiplos, di-versos e inúmeros. Já nas pequenas, há maior homogeneidade. Assim, nas grandes cidades a divulgação de temas diversos e amplos é uma necessidade.

Nas pequenas, os leitores querem saber o que está acontecendo em sua cidade, e, em segundo lugar, na região, havendo um interesse mínimo por questões de âmbito estadual, nacional e internacional. Segundo a autora, essas notícias são acompanha-das pelas televisões e rádios. Resta aos jornais do interior produzir conteúdo a partir do noticiário local e regional, abordando temas de diversas naturezas.

Ainda de acordo com Beatriz Dornelles, deve haver contato direto entre jornalis-tas e leitores, afim de incluir a comunidade no processo comunicacional:

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Todas as reclamações, sugestões, queixas e conselhos precisam ser humil-demente aceitos pelos profissionais da imprensa interiorana, que devem, obrigatoriamente, sob pena de sofrerem retaliações, responder a todas elas com a busca de uma solução e jamais demonstrarem descaso diante do pe-dido do leitor. O jornalista precisa se engajar na luta de cada cidadão, desde que seja em defesa de quaisquer direitos individuais ou coletivos.

Como resultado dessa evolução, a comunidade passaria a confiar na imprensa local, como já ocorre no Rio Grande do Sul. Segundo Dornelles, os proprietários de jornais do Interior são reconhecidos em qualquer local do município, e são chama-dos para participar de eventos na cidade. Isso denota a confiança que a comunidade deposita na figura do jornalista para escolher seus representantes. É o reconheci-mento de que ele sempre lutará para resolver os problemas locais.

Apesar do quadro de submissão da imprensa interiorana sul-mato-grossense, é inegável sua função de registro dos acontecimentos sociais das comunidades. De-fendemos que o desenvolvimento dos jornais contribui para o registro fidedigno da história dessas localidades. De acordo com Beatriz Dornelles, os jornais do interior assumem a importante missão de registrar a história social, política e econômica das cidades e de seus líderes. É raro o espaço nos grandes jornais para a publicação dos acontecimentos sociais de cada município, bem como o crescimento e a evolução das cidades do interior e de suas culturas.

JORNAL INTERIORANO: CARACTERÍSTICAS

O presente trabalho resultou na definição de jornal impresso e interiorano de Mato Grosso do Sul. O conceito formulado por Beatriz Dornelles serviu de base à proposta. Sugere-se que o jornal interiorano deve atender aos seguintes requisitos:

- o produto impresso de uma empresa com sede no município informado junto ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

- visa lucro através da comercialização de espaço publicitário, venda avulsa de exemplares ou de assinaturas;

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- deve manter estrutura mínima de redação com um responsável pela autoria das matérias (não se exige que este seja jornalista);

- periodicidade constante, desde que seja diária, bissemanária, trissemanária, se-manal, dezenária, quinzenal ou mensal;

- manter um espaço de comunicação aberto com a comunidade (telefone, e-mail ou endereço para correspondência).

O motivo da exigência do CNPJ dos jornais interioranos pode ser ilustrada pela opinião de Eduardo Carvalho, em artigo do Última Hora (Campo Grande):

Jornal anda circulando por aí sem endereço comercial ou ainda não possuindo sequer contrato social. É um fantasmão! Seu quadro de só-cios é inexistente, não possui talão de notas ou nada que os faça ser credenciado junto aos órgãos fiscalizadores em detrimento, a todos os outros que se esmeram em andar na linha e que por isso podem fazer valer seus direitos mais elementares.

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INFORMAÇÕES ADICIONAIS

Jornais sem CNPJ:

- Jornal da Comunidade (Aquidauana);

- Jornal da Cidade (Aral Moreira).

Jornais que fecharam durante a pesquisa:

- Aquidaban (Bonito);

- Bonito em Foco (Bonito);

- O Alvorada (Nova Alvorada do Sul).

Divergência entre cidade informada no CNPJ e no expediente do jornal:

- Tribuna de Caracol (Caracol/Bela Vista);

- O Terenense (Terenos/Campo Grande);

- A Tribuna de Três Lagoas (Três Lagoas/Campo Grande).

Não colaboraram com os pesquisadores:

- Vanguarda (Bandeirantes);

- Impacto Publicações (Cassilândia);

- Tribuna do Povo (Mundo Novo);

- Folha de Paranaíba (Paranaíba);

- Jornal de Notícias (Ponta Porã);

- Jornal Acontece (Três Lagoas).

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O presente trabalho mapeou todos os jornais em circulação no ano de 2008, no interior de Mato Grosso do Sul. Por meio de informações exatas dos pe-riódicos, foi possível analisar criticamente a realidade da imprensa interio-

rana, e abordar questões como as relações com o poder e a dependência econômica. Esses temas ainda não tinham sido tratados com profundidade por pesquisadores no Estado.

Como objetivo fundamental, procurou-se retratar o mais fielmente possível a si-tuação da imprensa regional. Para tanto, buscou-se ouvir depoimentos dos próprios agentes do processo: empresários do ramo e jornalistas. A base teórica, que sus-tenta os argumentos presentes no trabalho, conta com renomados pesquisadores brasileiros – e também com professores que conhecem de perto as condições dos periódicos.

Informações agrupadas em uma única obra são a principal característica deste trabalho. Antes, encontravam-se desatualizadas ou dispersas em várias fontes. Ape-sar de uma pequena parcela de jornais não ter colaborado com o fornecimento de dados relevantes à pesquisa, obteve-se levantamento satisfatório e que cobriu todos os 77 municípios do interior de Mato Grosso do Sul.

O resultado da pesquisa serve como ponto de partida para novas investigações acadêmicas, que vão ajudar a compreender com mais detalhes o funcionamento da mídia impressa no interior do Estado. Alguns tópicos são sugeridos: análise de con-teúdo de jornais; relação entre periódicos e comunidades onde se inserem; e relação entre jornalistas e mercado de trabalho interiorano.

Tão importantes quanto as perspectivas de pesquisa deixadas por este trabalho, são os questionamentos propostos à comunidade acadêmica. Afinal, como romper o ciclo vicioso de dependência econômica a que se submete a imprensa regional? De que forma os novos jornalistas podem contribuir para melhorar o processo comuni-cacional nas pequenas cidades do interior? Quais são os meios para se alcançar uma mídia sintonizada com as aspirações comunitárias?

CONCLUSÃO

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LIVROS

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS JORNAIS. Jornais Brasileiros: relação de diários. Brasília, 1994. 292 páginas.

DINES, Alberto. O papel do jornal: Uma leitura. 4.ed. São Paulo: Summus, 1986.

DORNELLES, Beatriz. Jornalismo “comunitário” em cidades do interior - uma radiografia completa das empresas jornalísticas: administração, comercialização, edição e opinião dos leitores. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 2004. 168 páginas.

LIMA, Gerson Moreira. Releasemania – uma contribuição para o estudo do press-release no Brasil. São Paulo: Summus Editorial, 1985.

LUCIANO, Luís Carlos. O Fenômeno Diário MS: dez anos de um sonho que está dando cada vez mais certo. Dourados, 2003. 143 páginas. Disponível em: http://www.luiscarlosluciano.com.br/images/livro-diario10.pdf. Acesso em 16/03/2008.

MARCONDES FILHO, Ciro (org.). Imprensa e capitalismo. São Paulo: Kairós, 1984, 169 páginas.

MELO, José Marques de. A opinião no jornalismo brasileiro. São Paulo: Vozes, 1985.

MENDONÇA, Rubens de. História do jornalismo em Mato Grosso. Mato Grosso: Imprensa Oficial, 1963. 124 páginas.

PEREIRA, Ivaldo. Contos, causos e crônicas. Bela Vista: 2000. 102 páginas.

REFERÊNCIAS

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LEIS E DECRETOS

BRASIL. Decreto n.º 83.284 de 13 de março de 1979. Dá nova regulamentação ao Decreto-Lei n.º 972, de 17 de outubro de 1969, que dispõe sobre o exercício da profissão de jornalista, em decorrência das alterações introduzidas pela Lei n.º 6.612, de 7 de dezembro de 1978. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D83284.htm. Acesso em: 21/09/2008.

______. Decreto n.º 91.902/85. Regulamenta a Lei nº 7.360, de 10 de setembro de 1985, que altera dispositivos do Decreto-Lei nº 972, de 17 de outubro de 1969. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D91902.htm. Acesso em: 21/09/2008.

______. Decreto-lei n.º 972, de 17 de outubro de 1969. Dispõe sobre o exercício da profissão de jornalista. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0972.htm. Acesso em: 21/09/2008.

______. Lei n.º 8666/93. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm. Acesso em: 24/07/2008.

MATO GROSSO DO SUL. Constituição Estadual: Atualizada até 28 de fevereiro de 2005. Disponível em: http://alms2007.easyti.com.br/Portals/0/Documentos/ConstituicaoEstadual.pdf. Acesso em: 24/07/2008.

MONOGRAFIAS

GOMES, Cristina Cássia. Mergulho no interior: perfil dos jornais semanários de MS e sua relação com o poder. 2005, 68 páginas. Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp), Campo Grande.

MEDEIROS, Luciana de, et. al. Imprensa de Corumbá: história e política. 2002, 76 páginas. Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande.

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PÓS-GRADUAÇÃO

NOVO, José Eduardo Gallindo; LOPES, Dirceu Fernandes (org). Imprensa em Mato Grosso do Sul: aspectos históricos, atualidades e perspectivas. 1998, 71 páginas. Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo Grande.

DOCUMENTOS

CÂMARA MUNICIPAL DE COXIM. Publicação do Extrato do Contrato no Diário Oficial da Câmara Municipal. Data: 03/02/2007. Disponível em: http://www.camaracoxim.ms.gov.br/pdf/contratos/contrato-correiodopantanal-2007.pdf. Acesso em: 16/03/2008.

DIÁRIO DA JUSTIÇA. Inquérito Civil n.º 022/2006. Publicado na edição n.º 1.404, página 99. Disponível em: http://www.tjms.jus.br/dj/diarios/DJ11122006115023.pdf. Acesso em: 29/07/2008.

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. Extrato de estatuto do Sindicato dos Jornais Periódicos e Revistas do Estado de Mato Grosso do Sul. Publicado na edição n.º 153, páginas 106-107. Disponível em: https://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=do&secao=3&pagina=106&data=09/08/2007. Acesso em 29/07/2008.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. População residente em MS. Resultados - População enviada para o TCU (Tribunal de Contas da União) em 14/11/2007. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/contagem2007/popmunic2007layoutTCU14112007.pdf. Acesso em: 24/07/2008.

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUATEMI. Resultado de licitação. Processo nº 010/2008. Disponível em: http://www.iguatemi.ms.gov.br/stored/1202473422_65788.pdf. Acesso em: .

TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MATO GROSSO DO SUL. Juízo da 48ª Zona Eleitoral de Chapadão do Sul. Decisão do juiz Gil Messias Fleming sobre autos n.º 191/2008 de representação eleitoral. Publicada em 1º/09/2008. 8 páginas.

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ARTIGOS

ASSOCIAÇÃO DOS JORNAIS DO INTERIOR DE SANTA CATARINA. Lei das licitações. Dúvidas dos associados sobre licitações efetuadas pelas prefeituras municipais para veiculação de publicidade, e respondidas pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC). Disponível em: http://www.adjorisc.com.br/conteudo/index.phtml?id=33050. Acesso em 24/07/2007.

CÁCERES, Éser de Faria. Reflexão sobre “as mãos do mercado”. Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/jd280820024.htm. Acesso em 09/09/2008.

CAMPOS, Pedro Celso. O papel do jornal no interior. Disponível em: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos/jd20092000.htm. Acesso em: 19/09/2008.

CARVALHO, Eduardo. Prefeito põe em xeque sindicato recém criado ao ameaçar sócio. Disponível em: http://www.ultimahoranews.com/not_ler.asp?codigo=61709. Acesso em: 02/04/2008.

DIÁRIO OFICIAL DOS MUNICÍPIOS. Onde publicar os Atos Oficiais? Disponível em: http://www.ms.diariooficialdosmunicipios.org/como_contratar.cfm. Acesso em: 29/07/2008.

JORNAL AQUIDABAN. Escândalo da Imprensa: Você paga e a Prefeitura desperdiça. Publicado em 22/01/2008. Disponível em: http://www.jornalaquidaban.com.br/index.php?id=43&p=noticia. Acesso em: 03/03/2008.

MARTINS, Gerson Luiz. Jornalismo regional: das primeiras impressões ao fortalecimento da imprensa do interior. Disponível em: http://www.gersonmartins.jor.br/art_jornalismo_regional.php. Acesso em: 19/09/2008.

______. Publicidade travestida de jornalismo. Disponível em: http://www.gersonmartins.jor.br/art_publicidade_jornalismo.php. Acesso em: 16/09/2008.

ROCARO, Paulo. Políticos: uma ameaça para a imprensa? Disponível em: http://www.oarrastao.com.br/leitura.php?can_id=1&id=6065. Acesso em: 29/07/2008.

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RUBBO, Daniella; LIMA, Maria Érica; VELOSO, Maria do Socorro. Jornalismo como instrumento de resgate e construção da história regional. Disponível em: http://www.fnpj.org.br/antigo/grupos_trabalho/pesquisa_graduacao/Natal/socorro.htm. Acesso em 30/09/2008.

SINDICATO DOS JORNAIS PERIÓDICOS E REVISTAS DE MATO GROSSO DO SUL. Plano de modernização da Imprensa Periódica em MS. Disponível em: http://www.sindicatodosjornais.com.br/plano-modernizacao-imprensa-em-ms.html. Acesso em 18/09/2008.

______. Nota de Repúdio ao Prefeito de Bandeirantes. Disponível em: http://www.bandeirantesnews.com/geral/geral1168.htm. Acesso em 04/04/2008.

MATÉRIAS EM JORNAIS, SITES E PERIÓDICOS

AGORA MS. Jornais periódicos e revistas criam sindicato em MS. Publicado em: 08/08/2007. Disponível em: http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=107935. Acesso em 11/09/2007.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA. Imprensa do interior sofre restrições. Entrevista com Maurício Azêdo. Publicado em: 25/06/2007. Disponível em: http://www.abi.org.br/primeirapagina.asp?id=2055. Acesso em: 04/10/2007.

CORREIO DO ESTADO. Filho de prefeito dá surra em jornalista. Publicado na edição n.º 17.078, página 3, em 22/08/2008.

JORNAL O LIBERAL. Iguatemi terá mais de 30 mil m2 de asfalto. Publicado em: 19/08/2008. Disponível em: http://www.jornaloliberal.com.br/noticas.php?cod=13471. Acesso em: 15/09/2008.

PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUATEMI. Iguatemi terá mais de trinta mil m2 de asfalto. Publicado em: 18/08/2008. Disponível em: http://www.iguatemi.ms.gov.br/view_noticias.htm?id=575. Acesso em: 15/09/2008.

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CATÁLOGOS E LISTAS

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL. Lista telefônica. Disponível em: http://alms2007.easyti.com.br/portals/0/cerimonial/lista_email.pdf. Acesso em: 12/08/2007.

ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO DO SUL. Dados sócio-econômicos dos municípios. Disponível em: http://www.assomasul.org.br/socio_economico.php. Acesso em: 09/09/2008.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS JORNAIS. Títulos de jornais por região e estado. Disponível em: http://www.anj.org.br/a-industria-jornalistica/jornais-no-brasil/titulos-de-jornais-por-regiao-e-estado/. Acesso em: 02/10/2008.

______. Lista de jornais da ANJ. Disponível em: http://www.anj.org.br/files/Arquivos/ANJ_Jornal_n_titulos_2004.pdf. Acesso em: 03/02/2008.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DSENVOLVIMENTO. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - Ranking do Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios do Brasil. Disponível em: http://www.pnud.org.br/atlas/tabelas/index.php. Acesso em: 20/09/2008.

RECEITA FEDERAL DO BRASIL. Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br. Acesso em: 11/08/2008.

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Levantamento Jornais 2008 - Mídia Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/secom/midia/Jornais_2008/MS.pdf. Acesso em: 24/07/2008.

TIPÓGRAFOS.NET. Formatos. Disponível em: http://tipografos.net/glossario/formatos.html. Acesso em: 16/08/2008.

UNESCO INSTITUTE FOR STATISTICS. Daily and Non-Daily Newspapers (em inglês). Disponível em: http://www.uis.unesco.org/ev.php?ID=5059_201&ID2=DO_TOPIC. Acesso em: 14/09/2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS. Centro de documentação regional. Disponível em: http://www.ufgd.edu.br/centrodoc/consultajornaiseboletins.pdf. Acesso em: 10/06/2008.

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ENTREVISTAS

As entrevistas foram realizadas entre março e setembro de 2008. Duas entrevistas foram feitas pessoalmente e as demais, por telefone. Todas foram anotadas e trans-critas em seguida.

BRITO, Roberto. Entrevista por telefone sobre os jornais e a presença na Internet. Concedida em setembro de 2008.

CÁCERES, Éser de Faria. Entrevista pessoal sobre relações entre imprensa e poder. Concedida em 19/09/2008.

CURSIO, Dalmo. Entrevista por telefone sobre as vantagens de se trabalhar na imprensa interiorana. Concedida em setembro de 2008.

FERNANDES, Averaldo Oliveira. Entrevista pessoal sobre a criação do Sindicato dos Jornais Periódicos e Revistas de Mato Grosso do Sul. Concedida em 19/03/2008.

FORRALOSO, André. Entrevista por telefone sobre os jornais e a presença na Internet. Concedida em setembro de 2008.

FRAZÃO, José Pedro. Entrevista por telefone sobre distribuição dirigida de jornais. Concedida em setembro de 2008.

MASSUNARI, Laura. Entrevista por telefone sobreas vantagens de se trabalhar na imprensa interiorana. Concedida em setembro de 2008.

MORAES, Adejair. Entrevista por telefone sobre as vantagens de se trabalhar na imprensa interiorana. Concedida em setembro de 2008.

OLIVEIRA, Etevaldo Vieira. Entrevista por telefone sobre atuação de jornalistas na imprensa interiorana. Concedida em setembro de 2008.

ROMANINI, Márcio. Entrevista por telefone sobre atuação de jornalistas na imprensa interiorana. Concedida em setembro de 2008.

SALES, Clayton. Entrevista por telefone sobre o mercado de trabalho no interior de Mato Grosso do Sul. Concedida em outubro de 2008.

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SANTOS, Daniel dos. Entrevista por telefone sobre o uso de material de fontes externas em jornais impressos. Concedida em outubro de 2008.

SEVERINO, Denilson Medeiros. Entrevista por telefone sobre os jornais com apenas um jornalista prático. Concedida em setembro de 2008.

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Jornalista prático - profissional que não obteve formação superior em Jorna-lismo, nem possui registro no Ministério do Trabalho e Emprego.

Jornalista provisionado - quem possuía registro profissional antes do decre-to nº 83.284/79, que regulamentou a profissão de jornalista no Brasil. Por meio do decreto nº 91.902/85, ficou assegurado ao jornalista provisionado o direito de trans-formar seu registro para jornalista profissional. Para isto, ele precisaria comprovar o exercício de atividade jornalística nos dois anos imediatamente anteriores a 1979.

Jornalista precário - registro profissional para quem não obteve diploma de curso superior em Jornalismo, concedido por meio de liminar na Justiça. Em 2001, o Sindicato das Empresas de Rádio e TV de São Paulo moveu processo na Justiça para abolir a exigência de diploma de curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão. A ação foi acatada pela juíza de 1ª instância da Justiça Federal, Carla Rister, que concedeu liminar favorável ao sindicato. Já a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) considera o registro precário como “exercício ilegal da profissão”.

Em 26 de outubro de 2005, a decisão foi revogada pela quarta turma do Tribunal Regional Federal - 3ª Região. Em 12 de janeiro de 2006, o Ministério do Trabalho e Emprego publicou portaria decretando a invalidade dos registros precários de jornalistas. O Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão e o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). Deve sair, no segundo semestre de 2008, o julgamento do recurso que questiona a constitucionalidade do Decreto nº 972/69 - e que regulamenta a profissão de jornalista no Brasil.

“Picareta”, “mordedor”, “mamador” - expressões pejorativas para desig-nar a prática de atividades comerciais que afrontam a ética jornalística. Em geral a “picaretagem” é praticada por empresários do ramo, mas jornalistas também podem assumir essa conduta. Exemplos: publicar comunicados e releases como se fossem textos assinados da redação; veicular conteúdos publicitário e jornalístico sem fazer distinções entre um e outro; oferecer ou vender coberturas jornalísticas para a classe

GLOSSÁRIO

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política, fazendo prevalecer os interesses comerciais sobre o interesse público da notícia. Por derivação, o jornal administrado por empresários sem responsabilidade ética também recebe a alcunha de “picareta”. Mas o que marca a condição de “picare-ta” é sua forte dependência econômica em relação ao poder público. O que resulta, por sua vez, em jornalismo desqualificado ou mesmo ausência de atividade jornalística.

“Devezenquandário”, “fantasmão” - termos jocosos que designam jor-nal impresso de periodicidade incerta. Podem surgir e desaparecer ao gosto das pressões políticas e econômicas - em especial na época das eleições e em trocas de governo. José Eduardo Gallindo Novo dá um exemplo do uso dessa expressão, ao tratar de alguns jornais semanários de Campo Grande: “são um peso extra nos orçamentos oficiais e fazem da nossa imprensa marrom uma das mais escuras do país. (...) Conhecidos como devezenquandários, e muitos são distribuídos de graça nas esquinas do centro da Capital”.

PERIODICIDADE

Diário - Em 1988, a Associação Mundial de Jornais (WAN) adotou definição de jornal diário com o objetivo de padronizar e facilitar comparações internacionais. De acordo com essa definição, jornais diários são aqueles publicados no mínimo quatro dias por semana. Jornais não-diários são aqueles publicados três dias ou menos.

Dezenário - jornal impresso que circula a cada dez dias.

Bissemanário - jornal impresso com circulação em dois dias da semana.

Trissemanário - jornal impresso que circula três vezes na semana.

FORMATO

Standard - formato-padrão da imprensa. Dimensões: 54 x 29,7 cm.

Berliner - meio-termo entre standard e tablóide. Dimensões: 47 x 31,5 cm.

Germânico - pouco menor do que o berliner. Dimensões: 40 x 26,5 cm.

Francês - semelhante ao formato A3. Dimensões: 42 x 29,7 cm.

Tablóide - Dimensões: 42 x 27,5 cm

Tablete - Metade de um standard. Dimensões: 29,7 x 26 cm.

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Anexo 1 - Jornais interioranos de Mato Grosso do Sul

Alcinópolis.comFundado em 2006 CNPJ 08.076.458/0001-36

Onde

Dado

s com

ercia

isQu

em

Periodicidade: MensalDias de circulação: 20Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Av. Olegário Barbosa da Silveira, 940Telefone: (67) 3260-1286

Área de circulação: Alcinópolis e Novo Horizonte do Sul

E-mail: [email protected]ágina: www.alcinopolis.com

Tiragem:1000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,50Preço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Diretor: Marcos Antônio dos ReisFuncionários: 1 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

Correio RegionalFundado em 2005 CNPJ 07.723.538/0001-73

Onde

Dado

s com

ercia

is

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Quarta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 6Cadernos: 1

Rua Teodoro Vitório da Silva, 87Telefone: (67) 9944-8150

Área de circulação: Água Clara, Três Lagoas, Campo Grande

E-mail: [email protected]ágina: www.correioregionalnews.com.br

Tiragem: 1000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 6,50 cm/col (colorido)

Quem Diretor: Angela Maria de Jesus Gonzaga

Funcionários: 1 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

Água ClaraPopulação: 13.181 habitantesDistância da Capital: 179 Km

IDH-M (2000): 0,758 (24º em MS)PIB per capita (2005): R$ 13.017 (23º em MS)

AlcinópolisPopulação: 4.299 habitantesDistância da Capital: 372 Km

IDH-M (2000): 0,745 (34º em MS)PIB per capita (2005): R$ 25.547 (60º em MS)

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AmambaiPopulação: 33.396 habitantesDistância da Capital: 332 Km

IDH-M (2000): 0,759 (22º em MS)PIB per capita (2005): R$ 6.847 (20º em MS)

Correio da FronteiraFundado em 1989 CNPJ 03.241.778/0001-80

Onde

Dado

s com

ercia

is

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Segunda-feiraFormato: TablóideCores: 4 páginas coloridasPáginas: 10Cadernos: 1

Rua Álvaro Vital de Oliveira, 685Telefone: (67) 3481-1497

Área de circulação: Paranhos, Coronel Sapucaia, Iguatemi e Tacuru e Amambai

E-mail: IndisponívelPágina: www.correiodafronteira.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 100 (anual)Número de assinantes: 300Anúncio: Não informou

Quem Diretor: Jorge Pacheco

Funcionários: 3 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

A GazetaFundado em 1994 CNPJ 00.172.180/0001-99

Onde

Dado

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em

Periodicidade: BissemanalDias de circulação: Terça e sextaFormato: TablóideCores: Nas capasPáginas: 32Cadernos: 1

Av. Dom Pedro II, 3371Telefone: (67) 3481-2687

Área de circulação: Coronel Sapucaia, Sete Quedas, Iguatemi, Tacuru, Aral Moreira, Amambai

E-mail: [email protected]ágina: www.agazetanews.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,50Preço de assinatura: R$ 100 (anual)Número de assinantes: 1300Anúncio: R$ 9 cm/col (colorido)

Diretor: Clésio RibeiroFuncionários: 13 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: nenhum

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Fim de SemanaFundado em 2004 CNPJ 06.995.248/0001-16

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Quinta-feiraFormato: TablóideCores: Nas capasPáginas: 4Cadernos: 1

Rua Rui Barbosa, 1420Telefone: (67) 3481-3202

Área de circulação: Amambai

E-mail: [email protected]ágina: www.fimdesemanavirtual.com

Tiragem: 500 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Quem Diretor: Luiz Carlos Cavalheiro de Matos

Funcionários: 4 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: nenhum

O Porta-VozFundado em 1982 CNPJ 03.702.848/0001-50

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 15 e 30Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Porto Geral, 211Telefone: (67) 8403-7118

Área de circulação: Anastácio, Aquidauana, Campo Grande, Dois Irmãos do Buriti

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 8 cm/col

Quem Diretor: José Pedro Frazão

Funcionários: 1 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

AnastácioPopulação: 22.382 habitantesDistância da Capital: 128 Km

IDH-M (2000): 0,724 (49º em MS)PIB per capita (2005): R$ 6.457 (26º em MS)

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Folha do PovoFundado em 2006 CNPJ 08.727.353/0001-08

Onde

Dado

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is

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 5 e 20Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Floriano Peixoto, 1094Telefone: (67) 9908-3873

Área de circulação: Anaurilândia, Bataguassu e Nova Andradina

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem:1500 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Quem Diretor: Sebastião Ademir

Funcionários: 2 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: nenhum

AnaurilândiaPopulação: 8.380 habitantesDistância da Capital: 367 Km

IDH-M (2000): 0,720 (57º em MS)PIB per capita (2005): R$ 8.183 (52º em MS)

Aparecida do TaboadoPopulação: 19.823 habitantesDistância da Capital: 448 Km

IDH-M (2000): 0,763 (19º em MS)PIB per capita (2005): R$ 8.986 (22º em MS)

Folha IntegraçãoFundado em 1993 CNPJ 01.993.359/0001-70

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Mato Grosso do Sul, 4057Telefone: (67) 3565-5383

Área de circulação: Aparecida do Taboado, Selvíria, Paranaíba, Cassilândia, Inocência

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,50Preço de assinatura: R$ 60 (semestral)Número de assinantes: 200Anúncio: Não informou

Quem Diretor: Maria Lúcia Morais Menezes Fernandes

Funcionários: 2 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 2

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Jornal do BolsãoFundado em 1992 CNPJ 37.191.202/0001-78

Onde

Dado

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em

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 2

Rua Laudelino de Belo, 1243Telefone: (67) 3565-2130

Área de circulação: Ap. do Taboado, Selvíria, Paranaíba, Inocência, Cassilândia, Chapadão do Sul

E-mail: [email protected]ágina: www.jornaldobolsao.com.br

Tiragem:3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 2,00Preço de assinatura: R$ 50 (semestral)Número de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 2,25 cm/col (colorido)

Diretor: José Ivo Bernardes de SouzaFuncionários: 5 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

AquidauanaPopulação: 44.904 habitantesDistância da Capital: 131 Km

IDH-M (2000): 0,757 (25º em MS)PIB per capita (2005): R$ 6.171 (15º em MS)

Dado

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em Diretor: Daniele dos SantosFuncionários: 6 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

Diário Notícias do EstadoFundado em 1997 CNPJ 06.321.280/0001-16

Onde

Periodicidade: DiárioDias de circulação: Segunda a sextaFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua João Dias, 580Telefone: (67) 3241-4448

Área de circulação: Miranda, Bodoquena, Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti, Corumbá, Ladário, Anastácio, Jardim, G.Lopes da Laguna, C.Grande, Terenos, B.Vista, Bonito, P.Murtinho, Ant.João

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 180 (anual)Número de assinantes: 350Anúncio: Não informou

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Aquidauana NewsFundado em 2007 CNPJ 04.914.682/0001-07

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: TablóideCores: 4 páginas coloridasPáginas: 10Cadernos: 1

Rua Antônio Nogueira, 1527Telefone: (67) 3241-6705

Área de circulação: Aquidauana

E-mail: [email protected]ágina: www.aquidauananews.com

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Quem Diretor: Wilson de Carvalho

Funcionários: 8 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 3

O PantaneiroFundado em 1965 CNPJ 03.645.975/0001-65

Onde

Dado

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is

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 20Cadernos: 2

Rua 15 de Agosto, 39Telefone: (67) 3241-2046

Área de circulação: Aquidauana, C.Grande, Bonito, Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti, Anastácio

E-mail: [email protected]ágina: www.opantaneiro.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 50 (anual)Número de assinantes: 1105Anúncio: Não informou

Quem Diretor: José Lima Neto

Funcionários: 15 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

Aqui TV Meio AmbienteFundado em 2007 CNPJ 08.942.089/0001-17

Onde

Dado

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em

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Segunda-feiraFormato: TablóideCores: 6 páginas coloridasPáginas: 12Cadernos: 1

Rua Pandiá Calógeras, 1539Telefone: (67) 3241-5305

Área de circulação: Aquidauana, Anastácio

E-mail: [email protected]ágina: www.aquitv.com.br

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Diretor: Geyse OrtegaFuncionários: 1 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

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BandeirantesPopulação: 5.843 habitantesDistância da Capital: 71 Km

IDH-M (2000): 0,733 (43º em MS)PIB per capita (2005): R$ 9.814 (53º em MS)

Bandeirantes NewsFundado em 2004 CNPJ 07.981.881/0001-18

Onde

Dado

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em

Periodicidade: MensalDias de circulação: 20 a 25Formato: TableteCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua Altivo José de Lara, 3145Telefone: (67) 3361-1787

Área de circulação: Campo Grande, Jaraguari, Rochedo, Terenos, Bandeirantes, Corumbá

E-mail: [email protected]ágina: www.bandeirantesnews.com

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 18 cm/col (capa)

Diretor: Renato RechFuncionários: 8 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

BataguassuPopulação: 18.679 habitantesDistância da Capital: 330 Km

IDH-M (2000): 0,738 (38º em MS)PIB per capita (2005): R$ 14.035 (17º em MS)

Jornal VisãoFundado em 2000 CNPJ 04.159.148/0001-24

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 15 e 30Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Av. São Francisco de Assis, 400Telefone: (67) 3541-1822

Área de circulação: Bataguassu, Santa Rita do Pardo, Anaurilândia, Campo Grande

E-mail: [email protected]ágina: www.visaomais.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Quem Diretor: Márcio Romanini

Funcionários: 4 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: nenhum

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Correio MSFundado em 1999 CNPJ 03.473.050/0001-84

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 15 e 30Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Boaventura Ramiro dos Santos, 95Telefone: (67) 9983-8793

Área de circulação: Bataguassu e Campo Grande

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 6000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 150 cm/col

Quem Diretor: Maria Goreth de Souza

Funcionários: 7 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

Jornal Portal MSFundado em 2007 CNPJ 08.939.773/0001-40

Onde

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em

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 10 e 25Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Dourados, 250Telefone: (67) 3541-2422

Área de circulação: Bataguassu

E-mail: [email protected]ágina: www.listaportalms.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Diretor: Wellington Rodrigo LimaFuncionários: 3 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

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em Diretor: Ivaldo PereiraFuncionários: 6 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 2

Tribuna da FronteiraFundado em 1972 CNPJ 70.356.264/0001-82

Onde

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Segunda-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 2

Av. Tribuna da Fronteira, 564Telefone: (67) 3439-4918

Área de circulação: Bela Vista, Caarapó, Porto Murtinho, Caracol, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Bonito, Antônio João, Ponta Porã, Campo Grande

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 60 (anual)Número de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Bela VistaPopulação: 22.912 habitantesDistância da Capital: 322 Km

IDH-M (2000): 0,755 (27º em MS)PIB per capita (2005): R$ 5.676 (34º em MS)

BodoquenaPopulação: 8.201 habitantesDistância da Capital: 253 Km

IDH-M (2000): 0,707 (68º em MS)PIB per capita (2005): R$ 9.109 (49º em MS)

Aqui é DestaqueFundado em 2003 CNPJ 04.522.666/0001-60

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 8 e 23Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Silvio de Castro Cunha, 255Telefone: (67) 3268-1814

Área de circulação: Bodoquena, Miranda, Bonito, Sidrolândia

E-mail: [email protected]ágina: www.aquiedestaquenews.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Quem Diretor: Arsenio Martins dos Santos Neto

Funcionários: 3 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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BrasilândiaPopulação: 12.154 habitantesDistância da Capital: 374 Km

IDH-M (2000): 0,757 (26º em MS)PIB per capita (2005): R$ 10.732 (32º em MS)

Dado

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em Diretor: Osmar da Silva MeloFuncionários: 7 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

Jornal da CidadeFundado em 2000 CNPJ 03.904.045/0001-89

Onde

Periodicidade: BissemanalDias de circulação: Quarta e sáb.Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Duque de Caxias, 1780Telefone: (67) 3546-2307

Área de circulação: Três Lagoas, Bataguassu, Ribas do Rio Pardo, Brasilândia, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Água Clara, Selvíria, Aparecida do Taboado

E-mail: [email protected]ágina: www.cidademorenanoticias.com.br

Tiragem: 1000 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 100 (semestral)Número de assinantes: 20Anúncio: R$ 15 cm/col (colorido)

CamapuãPopulação: 13.193 habitantesDistância da Capital: 145 Km

IDH-M (2000): 0,761 (20º em MS)PIB per capita (2005): R$ 11.084 (25º em MS)

Jornal Gazeta do NorteFundado em 1996 CNPJ 01.155.286/0001-47

Onde

Dado

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Periodicidade: MensalDias de circulação: entre 7 e 10Formato: TablóideCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Av. Manoel A. Rodrigues, 354Telefone: (67) 3286-2741

Área de circulação: Camapuã, Figueirão, Bandeirantes

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 1000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 5 (mensal)Número de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Quem Diretor: Denilson Medeiros Severino

Funcionários: 1 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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Princesa do ValeFundado em 2000 CNPJ 03.977.265/0001-32

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 5 e 20Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 2

Rua Cândido Severino, 684Telefone: (67) 3286-1730

Área de circulação: Camapuã, Figueirão, Jaraguari, Bandeirantes, São Gabriel do Oeste

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 30 (cartão de visita)

Quem Diretor: Etevaldo Vieira de Oliveira

Funcionários: 3 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: nenhum

Dado

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em Diretor: Averaldo Oliveira FernandesFuncionários: 2 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

Folha RegionalFundado em 1980 CNPJ 15.381.049/0001-09

Onde

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 5 e 20Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Bonfim, 295Telefone: (67) 9957-2875

Área de circulação: Camapuã, Costa Rica, Jaraguari, Bandeirantes, Alcinópolis, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Folha de CamapuãFundado em 1988 CNPJ 33.780.453/0001-37

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 15 e 30Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Pedro Celestino, 1576Telefone: (67) 3042-5379

Área de circulação: Jaraguari, Figueirão, Bandierantes, Camapuã

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 1500 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 50 (PB)

Quem Diretor: Duprê Garcia Coelho

Funcionários: 3 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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CassilândiaPopulação: 20.934 habitantesDistância da Capital: 437 Km

IDH-M (2000): 0,775 (11º em MS)PIB per capita (2005): R$ 8.642 (21º em MS)

Dado

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em Diretor: Dalmo Salsedo CursioFuncionários: 5 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: 2

O Cassilândia JornalFundado em 1980 CNPJ 37.547.791/0001-84

Onde

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 1

Rua Wladislau G. Gomes, 550Telefone: (67) 3596-5180

Área de circulação: Aparecida do Taboado, Paranaíba, Chapadão do Sul, Três Lagoas, Selvíria, Costa Rica, Alcinópolis, Figueirão, Camapuã, Bandeirantes, Jaraguari

E-mail: [email protected]ágina: www.cassilandiajornal.com.br

Tiragem: 4500 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,50Preço de assinatura: R$ 130 (anual)Número de assinantes: 4500Anúncio: R$ 80 (cartão de visita)

Chapadão do SulPopulação: 16.194 habitantesDistância da Capital: 333 Km

IDH-M (2000): 0,826 (1º em MS)PIB per capita (2005): R$ 20.487 (13º em MS)

O Correio NewsFundado em 1990 CNPJ 04.287.303/0001-98

Onde

Dado

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em

Periodicidade: DezenárioDias de circulação: 10, 20 e 30Formato: StandardCores: 6 páginas coloridasPáginas: 12Cadernos: 1

Av. Oito, 1467Telefone: (67) 3562-4409

Área de circulação: Chapadão do Sul, Costa Rica, Cassilândia, Camapuã

E-mail: [email protected]ágina: www.ocorreionews.com.br

Tiragem: 3500 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 200 (anual)Número de assinantes: 1000Anúncio: R$ 12 cm/col (determinada)

Diretor: Adejair Moraes da SilvaFuncionários: 6 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: nenhum

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Novo TempoFundado em 1997 CNPJ 07.321.526/0001-12

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 1º e 15Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 1

Rua Quinze, 537Telefone: (67) 3562-3983

Área de circulação: Chapadão do Sul, Costa Rica, Paranaíba

E-mail: [email protected]ágina: www.jovemsulnews.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 100 (anual)Número de assinantes: 350Anúncio: R$ 80 (cartão de visita)

Quem Diretor: Norbertino Francisco Angeli

Funcionários: 12 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

CorumbáPopulação: 96.343 habitantesDistância da Capital: 415 Km

IDH-M (2000): 0,771 (16º em MS)PIB per capita (2005): R$ 14.889 (3º em MS)

Diário CorumbaenseFundado em 2007 CNPJ 08.794.416/0001-30

Onde

Dado

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Periodicidade: DiárioDias de circulação: Segunda a sextaFormato: BerlinerCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 1

Rua 15 de Novembro, 75Telefone: (67) 3232-5127

Área de circulação: Corumbá

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: Não informadoParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 20 (mensal)Número de assinantes: 200Anúncio: R$ 75 (edital)

Quem Diretor: Otávio Neto

Funcionários: 13 Jornalistas formados: 4 Jornalistas práticos: 4

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Correio de CorumbáFundado em 1960 CNPJ 50.724.863/0001-80

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: SábadoFormato: TablóideCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua 7 de Setembro, 249Telefone: (67) 3231-0357

Área de circulação: Corumbá, Ladário

E-mail: [email protected]ágina: www.correiodecorumba.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 100

Quem Diretor: Farid Yunes Solominy

Funcionários: 4 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: 2

Folha de CorumbáFundado em 1989 CNPJ 24.652.299/0001-27

Onde

Dado

s com

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is

Periodicidade: SemanalDias de circulação: SábadoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 20Cadernos: 1

Rua Cuiabá, 1200Telefone: (67) 3231-1060 / 3231-1059

Área de circulação: Corumbá, Ladário

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2500 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 30 (cm/col)

Quem Diretor: Uriel Rhageande

Funcionários: 1 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

O Diário da ManhãFundado em 1979 CNPJ 03.694.385/0001-22

Onde

Dado

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em

Periodicidade: DiárioDias de circulação: Terça a sábadoFormato: 44 x 29Cores: NãoPáginas: 6Cadernos: 1

Rua Cabral, 1121Telefone: (67) 3231-3535

Área de circulação:

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 1000 exemplaresParque gráfico: Sim (tipografia)Preço de capa: R$ 0,70Preço de assinatura: R$ 250 (anual)Número de assinantes: 600Anúncio: R$ 10 cm/col (capa)

Diretor: Valdemar Baiaroski Jr.Funcionários: 4 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

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Costa RicaPopulação: 18.273 habitantesDistância da Capital: 338 Km

IDH-M (2000): 0,798 (4º em MS)PIB per capita (2005): R$ 17.025 (16º em MS)

A Gazeta de Costa RicaFundado em 2001 CNPJ 04.325.408/0001-94

Onde

Dado

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em

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 5 e 20Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua José Narciso Sobrinho, 219Telefone: (67) 9907-3912 / 3247-4523

Área de circulação: Costa Rica, Figueirão, Alcinópolis, Chapadão do Sul

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 1000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 100 (anual)Número de assinantes: 20Anúncio: R$ 1200 (1 página)

Diretor: José Edson Narcizo GonçalvesFuncionários: 2 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

Jornal TendênciaFundado em 1995 CNPJ 00.686.986/0001-03

Onde

Dado

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is

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 10 e 25Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Av. José Ferreira da Costa, 582Telefone: (67) 3247-2112

Área de circulação: Alcinópolis, Figueirão, Costa Rica, Camapuã, Chapadão do Sul

E-mail: [email protected]ágina: www.tendencianoticias.com.br

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 5 (mensal)Número de assinantes: 500Anúncio: R$ 60 (cartão de visita)

Quem Diretor: João de Oliveira Soares

Funcionários: 3 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

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Jornal de Costa RicaFundado em 1984 CNPJ 00.983.478/0001-89

Onde

Dado

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Periodicidade: TrissemanárioCirculação: Domingo, terça e quintaFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Av. José Ferreira da Costa, 90Telefone: (67) 3247-1936

Área de circulação: Costa Rica, Alcinópolis, Figueirão, Camapuã, Chapadão do Sul

E-mail: [email protected]ágina: www.costarica.news.com.br

Tiragem: 4500 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,25Preço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 8,72 cm/col (colorido)

Quem Diretor: Antonio Silvestre de Castro

Funcionários: 3 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: 1

CoximPopulação: 31.797 habitantesDistância da Capital: 266 Km

IDH-M (2000): 0,780 (9º em MS)PIB per capita (2005): R$ 7.986 (18º em MS)

Dado

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em Diretor: José Alves Branco CorrêaFuncionários: 4 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

Correio do PantanalFundado em 1987 CNPJ 15.919.970/0001-62

Onde

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 1º e 15Formato: TablóideCores: 4 páginas coloridasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Márcio Lima Nantes, 1020Telefone: (67) 3291-2716

Área de circulação: Coxim, Pedro Gomes, Sonora, Alcinópolis, Rio Verde de Mato Grosso, Camapuã, São Gabriel do Oeste

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 150 (cartão de visita)

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Diário do EstadoFundado em 1999 CNPJ 03.339.711/0002-64

Onde

Dado

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Periodicidade: DiárioDias de circulação: Terça a sextaFormato: GermânicoCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 2

Rua Filinto Muller, 600Telefone: (67) 3291-6546 / 3291-3668

Área de circulação: Rio Verde de Mato Grosso, Pedro Gomes, Sonora, Coxim, S.Gabriel do Oeste

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 4800 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 180 (anual)Número de assinantes: 900Anúncio: R$ 20 cm/col

Quem Diretor: Rubens Dantas

Funcionários: 15 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: 2

Dado

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em Diretor: Adelino Alexandre LopesFuncionários: 4 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

Folha do PantanalFundado em 1996 CNPJ 37.183.803/0001-39

Onde

Periodicidade: SemanalDias de circulação: DomingoFormato: GermânicoCores: 6 páginas coloridasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua F, 277Telefone: (67) 3291-1157

Área de circulação: Coxim, Sonora, Costa Rica, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, Camapuã, Rio Negro, Rochedo, Três Lagoas, Aparecida do Taboado

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 15 cm/col (colorido)

Gazeta PantaneiraFundado em 2002 CNPJ 04.972.663/0001-29

Onde

Dado

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em

Periodicidade: SemanalDias de circulação: DomingoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua Floriano Peixoto, 359Telefone: (67) 3291-1307

Área de circulação: Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, Alcinópolis, Sonora, São Gabriel do Oeste

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 900 (1/4 de página colorido)

Diretor: Adão Ferreira BispoFuncionários: 6 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: 2

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DouradosPopulação: 182.747 habitantesDistância da Capital: 230 Km

IDH-M (2000): 0,788 (5º em MS)PIB per capita (2005): R$ 9.869 (2º em MS)

O ProgressoFundado em 1951 CNPJ 03.356.425/0001-26

Onde

Dado

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em

Periodicidade: DiárioDias de circulação: Segunda a sáb.Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 24Cadernos: 4

Av. Presidente Vargas, 447Telefone: (67) 3416-2600

Área de circulação: Dourados e outros 42 municípios do Estado

E-mail: [email protected]ágina: www.oprogresso.com.br

Tiragem: 5800 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 65 (trimestral)Número de assinantes: 5000Anúncio: R$ 2 (linha - classificado)

Diretor: Adiles do Amaral TorresFuncionários: 70 Jornalistas formados: 8 Jornalistas práticos: 8

Diário MSFundado em 1993 CNPJ 01.517.010/0001-61

Onde

Dado

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Periodicidade: DiárioDias de circulação: Seg. a sextaFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 24Cadernos: 5

Rua Joaquim Teixeira Alves, 2446Telefone: (67) 3416-6333

Área de circulação: Dourados e outros 60 municípios do Estado

E-mail: [email protected]ágina: www.diarioms.com.br

Tiragem: 5200 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 60 (trimestral)Número de assinantes: 5200Anúncio: R$ 45 cm/col (colorido)

Quem Diretor: Alfredo Barbara Neto

Funcionários: 150 Jornalistas formados: 4 Jornalistas práticos: 4

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Folha de DouradosFundado em 2007 CNPJ 08.792.017/0001-30

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Segunda-feiraFormato: StandardCores: 6 páginas coloridasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua João C. de Câmara, 1445Telefone: (67) 3421-4011

Área de circulação: Dourados

E-mail: [email protected]ágina: www.folhadedourados.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 180 (anual)Número de assinantes: 120Anúncio: R$ 200 (cartão de visita)

Quem Diretor: José Henrique Marques

Funcionários: 9 Jornalistas formados: 3 Jornalistas práticos: 3

Fátima do SulPopulação: 18.873 habitantesDistância da Capital: 242 Km

IDH-M (2000): 0,751 (31º em MS)PIB per capita (2005): R$ 5.939 (40º em MS)

Hora ExtraFundado em 2007 CNPJ 07.057.058/0001-10

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Segunda-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Av. 9 de Julho, 5332Telefone: (67) 8409-9812

Área de circulação: Vicentina, Fátima do Sul, Jateí, Glória de Dourados, Deodápolis, Angélica

E-mail: [email protected]ágina: www.fatima.news.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 250

Quem Diretor: Rogério Sanches do Amaral

Funcionários: 4 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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Glória de DouradosPopulação: 9.646 habitantesDistância da Capital: 272 Km

IDH-M (2000): 0,745 (35º em MS)PIB per capita (2005): R$ 6.871 (57º em MS)

Jornal DaquiFundado em 2003 CNPJ 01.943.083/0001-15

Onde

Dado

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Periodicidade: MensalDias de circulação: Entre dias 25 e 30Formato: StandardCores: Nas capasPáginas: 10Cadernos: 1

Rua Carlos Chagas, 2009Telefone: (67) 3467-1702 / 8111-3241

Área de circulação: Fátima do Sul, Vicentina, Deodápolis, Glória de Dourados, Jateí

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 150 (cartão de visita)

Quem Diretor: Francisco Wilson Gonçalves

Funcionários: 4 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: 1

Folha da RegiãoFundado em 2000 CNPJ 04.124.588/0001-46

Onde

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em

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: 1º e 15Formato: TablóideCores: 6 páginas coloridasPáginas: 16Cadernos: 1

Av. Presidente Vargas, 1396-ATelefone: (67) 3466-1763

Área de circulação: 15 municípios da região Sul do Estado

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2500 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 50 a 100

Diretor: Humberto NakamuraFuncionários: 2 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

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Guia Lopes da LagunaPopulação: 10.182 habitantesDistância da Capital: 221 Km

IDH-M (2000): 0,755 (28º em MS)PIB per capita (2005): R$ 4.914 (58º em MS)

O Estado do PantanalFundado em 2001 CNPJ 07.149.457/0001-01

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 20Cadernos: 3

Av. Santa Terezinha, 1410Telefone: (67) 3269-1737 / 3269-1105

Área de circulação: Guia Lopes da Laguna, Jardim e região Sudoeste do Estado

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 1300 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 80 (cartão de visita)

Quem Diretor: Gael Fernandes Balta

Funcionários: 3 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

JardimPopulação: 23.295 habitantesDistância da Capital: 226 Km

IDH-M (2000): 0,773 (13º em MS)PIB per capita (2005): R$ 5.786 (30º em MS)

Dado

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em Diretor: Álvaro PereiraFuncionários: 4 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

Tribuna PopularFundado em 1982 CNPJ 09.313.720/0001-81

Onde

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Segunda-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 2

Av. Duque de Caxias, 1983-ATelefone: (67) 3251-2000

Área de circulação: Jardim, Guia Lopes da Laguna, Bonito, Porto Murtinho, Caracol, Nioaque,Bela Vista, Aquidauana e Anastácio

E-mail: [email protected]ágina: www.tribunapopularnews.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 60 (anual)Número de assinantes: 250Anúncio: R$ 50 (cartão de visita)

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LadárioPopulação: 17.918 habitantesDistância da Capital: 420 Km

IDH-M (2000): 0,775 (12º em MS)PIB per capita (2005): R$ 3.700 (54º em MS)

MaracajuPopulação: 30.924 habitantesDistância da Capital: 164 Km

IDH-M (2000): 0,781 (8º em MS)PIB per capita (2005): R$ 17.164 (6º em MS)

Folha de LadárioFundado em 1999 CNPJ 08.601.597/0001-31

Onde

Dado

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em

Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Dias 15 e 30Formato: Francês (42 x 29,7 cm)Cores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 2

Rua Projetada 10, 51Telefone: (67) 3226-4344

Área de circulação: Ladário, Corumbá

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 100 (cartão de visita)

Diretor: Valéria BaiaroskiFuncionários: 2 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

Folha da SerraFundado em 2006 CNPJ 07.743.311/0001-90

Onde

Dado

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Dias 5 e 20Formato: BerlinerCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua Apa, 201Telefone: (67) 8408-7330 / 3454-6414

Área de circulação: Maracaju

E-mail: [email protected]ágina: www.maracajunews.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 150 (1/4 de página)

Quem Diretor: Adersino Júnior

Funcionários: 5 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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Maracaju HojeFundado em 1998 CNPJ 02.421.968/0001-17

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Quarta-feiraFormato: StandardCores: 4 páginas coloridasPáginas: 12Cadernos: 1

Rua Melanio Garcia Barbosa, 861Telefone: (67) 3454-2000 / 9961-7999

Área de circulação: Maracaju, Dourados, Itaporã e Sidrolândia

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 36 (semestral)Número de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 18 cm/col (capa)

Quem Diretor: Mirian Sirlei da Veiga

Funcionários: 3 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

MirandaPopulação: 23.026 habitantesDistância da Capital: 212 Km

IDH-M (2000): 0,724 (51º em MS)PIB per capita (2005): R$ 5.453 (33º em MS)

Jornal GuaicuruFundado em 2001 CNPJ 05.334.236/0001-88

Onde

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em

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Terça-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 1

Rua dos Sabiás, 132Telefone: (67) 3242-3361 / 9952-1411

Área de circulação: Miranda, Bodoquena, Bonito

E-mail: [email protected]ágina: www.jornalguaicuru.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 10 (trimestral)Número de assinantes: 880Anúncio: R$ 250 (rodapé colorido)

Diretor: Irineu FerrariFuncionários: 3 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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Gazeta do PantanalFundado em 1993 CNPJ 37.551.298/0001-38

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: DomingoFormato: TableteCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua 29 de Abril, 540Telefone: (67) 9215-7713

Área de circulação: Miranda, Anastácio, Aquidauana, Bonito, Corguinho, Bodoquena

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: Não informou

Quem Diretor: Áureo Audi

Funcionários: 5 Jornalistas formados: 3 Jornalistas práticos: 3

Jornal da CidadeFundado em 1977 CNPJ 02.395.479/0001-38

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: SábadoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 2

Rua Benjamin Constant, 520-ATelefone: (67) 3242-1930 / 3242-2123

Área de circulação: Miranda, Bonito, Bodoquena

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 3500 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 10 (trimestral)Número de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 40 (cartão de visita)

Quem Diretor: Gessy Bonetti

Funcionários: 4 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

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Mundo NovoPopulação: 15.968 habitantesDistância da Capital: 458 Km

IDH-M (2000): 0,761 (21º em MS)PIB per capita (2005): R$ 6.884 (42º em MS)

NaviraíPopulação: 43.404 habitantesDistância da Capital: 360 Km

IDH-M (2000): 0,751 (32º em MS)PIB per capita (2005): R$ 10.094 (8º em MS)

Dado

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em Diretor: Celso VeigaFuncionários: 7 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: 2

O LiberalFundado em 1993 CNPJ 05.583.660/0001-66

Onde

Periodicidade: BissemanalDias de circulação: terça e sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 2

Av. Castelo Branco, 334Telefone: (67) 3474-3023

Área de circulação: Mundo Novo, Japorã, Eldorado, Itaquiraí, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Iguatemi, Tacuru, Sete Quedas, Paranhos, Amambai

E-mail: [email protected]ágina: www.jornaloliberal.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 8 / mêsNúmero de assinantes: Não informouAnúncio: Não informou

Correio do SulFundado em 1992 CNPJ 37.191.970/0001-21

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Quarta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Weimar G. Torres, 211/6Telefone: (67) 9974-9649

Área de circulação: Naviraí e outros 14 municípios do Estado - Vale do Ivinhema e Conesul

E-mail: [email protected]ágina: www.jornalcorreiodosul.com.br

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 200 (3 col x 10 cm / PB)

Quem Diretor: Odilo Balta

Funcionários: 3 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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Jornal KarandáFundado em 2004 CNPJ 06.126.212/0001-04

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Quinta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 2

Av. Amélia Fukuda, 75 - 3º andarTelefone: (67) 3461-1477 / 3461-2131

Área de circulação: Naviraí, Caarapó, Iguatemi e Mundo Novo

E-mail: [email protected]ágina: www.karandafm.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 50 (anual)Número de assinantes: 130Anúncio: R$ 15 cm/col (colorido)

Quem Diretor: José Antônio de Jesus

Funcionários: 2 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: nenhum

Nova Alvorada do SulPopulação: 12.121 habitantesDistância da Capital: 117 Km

IDH-M (2000): 0,745 (36º em MS)PIB per capita (2005): R$ 12.322 (29º em MS)

Cidade JovemFundado em 2005 CNPJ 07.379.716/0001-90

Onde

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em

Periodicidade: MensalDias de circulação: 1ª semana do mêsFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Duair João de Barcelos, 451Telefone: (67) 3456-1633 / 9982-9944

Área de circulação: Nova Alvorada do Sul e Rio Brilhante

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 200 (colorido)

Diretor: Patrícia César dos SantosFuncionários: 3 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

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107

Nova AndradinaPopulação: 43.508 habitantesDistância da Capital: 298 Km

IDH-M (2000): 0,786 (6º em MS)PIB per capita (2005): R$ 11.616 (7º em MS)

ParanaíbaPopulação: 38.692 habitantesDistância da Capital: 410 Km

IDH-M (2000): 0,772 (15º em MS)PIB per capita (2005): R$ 8.443 (10º em MS)

MS NotíciasFundado em 2006 CNPJ 08.086.109/0001-03

Onde

Dado

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Milton Modesto, 1742Telefone: (67) 8127-3855

Área de circulação: Nova Andradina e região do Bolsão

E-mail: [email protected]ágina: www.msnoticiasnews.com.br

Tiragem: 10000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 50 (semestral)Número de assinantes: Não informadoAnúncio: R$ 100 cm/col

Quem Diretor: Valdizar Barbosa

Funcionários: 6 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: nenhum

Tribuna LivreFundado em 1997 CNPJ 37.573.763/0001-31

Onde

Dado

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Periodicidade: DiárioDias de circulação: Terça a sábadoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Visconde de Taunay, 825Telefone: (67) 3668-2080

Área de circulação: Paranaíba, Aparecida do Taboado e Cassilândia

E-mail: [email protected]ágina: www.jornaltribunalivre.com

Tiragem: 1000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 150 (anual)Número de assinantes: 450Anúncio: R$ 200 (1/2 página)

Quem Diretor: Márcio Lúcio Seraguci

Funcionários: 10 Jornalistas formados: 3 Jornalistas práticos: 2

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108

Ponta PorãPopulação: 72.206 habitantesDistância da Capital: 339 Km

IDH-M (2000): 0,780 (10º em MS)PIB per capita (2005): R$ 7.445 (5º em MS)

Jornal da PraçaFundado em 1979 CNPJ 05.463.235/0001-33

Onde

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em

Periodicidade: DiárioDias de circulação: Terça a sábadoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 2

Rua Paraguai, 2534Telefone: (67) 3431-6070

Área de circulação: Ponta Porã

E-mail: [email protected]ágina: www.jornaldapraca.com.br

Tiragem: 1500 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,50Preço de assinatura: R$ 230 (anual)Número de assinantes: 1500Anúncio: R$ 5,28 cm/col

Diretor: Carlos Abdula AhadFuncionários: 19 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

Jornal RegionalFundado em 2008 CNPJ 10.329.303/0001-06

Onde

Dado

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Periodicidade: BissemanalDias de circulação: Quarta e sábadoFormato: TablóideCores: Nas capasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua Guia Lopes, 954Telefone: (67) 3431-8088

Área de circulação: Ponta Porã, Antônio João, Aral Moreira, Laguna Carapã

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,50Preço de assinatura: R$ 200 (anual)Número de assinantes: 100Anúncio: R$ 6,50 cm/col

Quem Diretor: Carlos Monfort

Funcionários: 2 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

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109

Ribas do Rio PardoPopulação: 19.101 habitantesDistância da Capital: 94 Km

IDH-M (2000): 0,734 (42º em MS)PIB per capita (2005): R$ 16.743 (14º em MS)

Rio BrilhantePopulação: 26.560 habitantesDistância da Capital: 161 Km

IDH-M (2000): 0,747 (33º em MS)PIB per capita (2005): R$ 11.888 (12º em MS)

Correio de RibasFundado em 2007 CNPJ 08.995.711/0001-55

Onde

Dado

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Periodicidade: MensalDias de circulação: Dia 20Formato: StandardCores: 4 páginas coloridasPáginas: 10Cadernos: 1

Av. Aureliano Moura Brandão, 573Telefone: (67) 3397-6654

Área de circulação: Ribas do Rio Pardo e Água Clara

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 50 (cartão de visita)

Quem Diretor: Roseli dos Santos

Funcionários: 1 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

O CativanteFundado em 1980 CNPJ 15.417.959/0001-02

Onde

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em

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Doutor Julio Siqueira Maia, 1160Telefone: (67) 9955-6256

Área de circulação: Rio Brilhante, Douradina e Nova Alvorada do Sul

E-mail: [email protected]ágina: www.jornalcativante.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: R$ 60 (semestral)Número de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 55 / cartão de visita

Diretor: Flaviano Januário da SilvaFuncionários: 1 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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São Gabriel do OestePopulação: 21.052 habitantesDistância da Capital: 149 Km

IDH-M (2000): 0,808 (3º em MS)PIB per capita (2005): R$ 17.057 (9º em MS)

Jornal Rio BrilhanteFundado em 1981 CNPJ 04.868.914/0001-20

Onde

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: Quarta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua Julio Siqueira Maia, 1062Telefone: (67) 3254-8209

Área de circulação: Rio Brilhante e Nova Alvorada do Sul

E-mail: [email protected]ágina: www.jornalriobrilhante.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 7 cm/col (contracapa)

Quem Diretor: José Roberto Luqueti

Funcionários: 4 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: nenhum

O GabrielenseFundado em 2005 CNPJ 09.372.618/0001-57

Onde

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Dias 1º e 15Formato: GermânicoCores: 6 páginas coloridasPáginas: 16Cadernos: 1

Rua Pará, 1869 - CentroTelefone: (67) 3295-1052 / 9923-6684

Área de circulação: São Gabriel do Oeste, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim, Sonora, Campo Grande, Rio Negro, Bandeirantes, Nova Alvorada do Sul

E-mail: [email protected]ágina: www.ogabrielense.com

Tiragem: 4000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 30 cm/col (colorido)

Quem Diretor: Victor Luiz Martins Currales

Funcionários: 4 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

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SelvíriaPopulação: 6.343 habitantesDistância da Capital: 408 Km

IDH-M (2000): 0,736 (40º em MS)PIB per capita (2005): R$ 12.127 (50º em MS)

Folha de São GabrielFundado em 2000 CNPJ 08.221.619/0001-38

Onde

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Não informadoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 2

Rua Rio de Janeiro, 1465Telefone: (67) 3295-2861

Área de circulação: São Gabriel do Oeste

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 40 (formato fixo)

Quem Diretor: Wagner Trindade de Castro

Funcionários: 2 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

Folha de SelvíriaFundado em 1996 CNPJ 15.507.742/0001-85

Onde

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em

Periodicidade: SemanalDias de circulação: Sexta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 12Cadernos: 2

Rua Mato Grosso do Sul, 4057Telefone: (67) 3565-5383 / 8154-8383

Área de circulação: Selvíria

E-mail: [email protected]ágina: www.folhasel.com.br

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 12 cm/col (colorido)

Diretor: Auci Correa FernandesFuncionários: 2 Jornalistas formados: 2 Jornalistas práticos: nenhum

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SonoraPopulação: 12.754 habitantesDistância da Capital: 386 Km

IDH-M (2000): 0,768 (17º em MS)PIB per capita (2005): R$ 13.735 (24º em MS)

SidrolândiaPopulação: 38.139 habitantesDistância da Capital: 68 Km

IDH-M (2000): 0,759 (23º em MS)PIB per capita (2005): R$ 11.528 (11º em MS)

Plantão MSFundado em 2002 CNPJ 05.443.915/0001-95

Onde

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Periodicidade: QuinzenalDias de circulação: Não informadoFormato: StandardCores: 4 páginas coloridasPáginas: 8Cadernos: 1

Rua São Paulo, 1231Telefone: (67) 3272-4369

Área de circulação: Sidrolândia e Ribas do Rio Pardo

E-mail: [email protected]ágina: www.jornalplantaoms.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 14 cm/col (colorido)

Quem Diretor: Francisco Ortega

Funcionários: 1 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

Jornal de SonoraFundado em 2004 CNPJ 06.208.005/0001-90

Onde

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: SábadoFormato: TablóideCores: 4 páginas coloridasPáginas: 8Cadernos: 2

Rua das Peras, 18Telefone: (67) 3254-2760

Área de circulação: Sonora, Coxim, Pedro Gomes

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 2000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 80 (1/8 de página)

Quem Diretor: Elaine Sampaio

Funcionários: 2 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: nenhum

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Três LagoasPopulação: 85.376 habitantesDistância da Capital: 326 Km

IDH-M (2000): 0,784 (7º em MS)PIB per capita (2005): R$ 12.036 (4º em MS)

Jornal do PovoFundado em 1949 CNPJ 03.825.361/0001-65

Onde

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Periodicidade: DiárioDias de circulação: terça a sábadoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8 Cadernos: 1

Rua Eurydice Chagas Cruz, 807Telefone: (67) 3521-2875

Área de circulação: Três Lagoas, Inocência, Nova Andradina

E-mail: [email protected]ágina: www.jptl.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 130 (anual)Número de assinantes: 1500Anúncio: R$ 9 cm/col (capa)

Diretor: Rosário Congro NetoFuncionários: 10 Jornalistas formados: 3 Jornalistas práticos: 1

Hoje MSFundado em 1998 CNPJ 03.101.803/0001-20

Onde

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Periodicidade: BissemanalDias de circulação: quarta e sábadoFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 18 Cadernos: 3

Av. Clodoaldo Garcia, 1075Telefone: (67) 3524-5030

Área de circulação: Três Lagoas

E-mail: [email protected]ágina: www.hojems.com.br

Tiragem: 1800 exemplaresParque gráfico: SimPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 90 (anual)Número de assinantes: 600Anúncio: R$ 50 cm/col

Quem Diretor: Wesley Mendonça

Funcionários: 13 Jornalistas formados: 3 Jornalistas práticos: nenhum

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Jornal Dia DiaFundado em 1997 CNPJ 02.117.740/0001-38

Onde

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: terça-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8 Cadernos: 1

Rua Dom Luiz IV, 657Telefone: (67) 3524-8245

Área de circulação: Três Lagoas

E-mail: [email protected]ágina: www.jptl.com.br

Tiragem: 3000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: GratuitoPreço de assinatura: Não possuiNúmero de assinantes: Não possuiAnúncio: R$ 7 cm/col (colorido)

Quem Diretor: Daniel dos Santos

Funcionários: 3 Jornalistas formados: nenhum Jornalistas práticos: 1

Correio de Três LagoasFundado em 2003 CNPJ 05.741.081/0001-02

Onde

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Periodicidade: SemanalDias de circulação: quinta-feiraFormato: StandardCores: Nas capasPáginas: 8Cadernos: 1

Av. Antonio Trajano dos Santos, 3152Telefone: (67) 3521-0808

Área de circulação: Todos os municípios do Estado

E-mail: [email protected]ágina: Não possui

Tiragem: 5000 exemplaresParque gráfico: NãoPreço de capa: R$ 1,00Preço de assinatura: R$ 160 (anual)Número de assinantes: Não informadoAnúncio: R$ 20 cm/col

Diretor: Luiz Correia da Silveira FilhoFuncionários: 2 Jornalistas formados: 1 Jornalistas práticos: 1

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Confecção do Contrato Social; Reconhecimento de firmas no Contrato Social(se necessário); Visto de Advogado(se necessário); Registro na Junta Comercial ou Cartório de Registro Especial Inscrição Federal(CNPJ); Inscrição Estadual(ICMS); Inscrição Municipal(ISSQN); Alvará Municipal para funcionamento; Alvará da Secretaria da Saúde(se necessário); Confecção de carimbos; Autenticação de livros(ICMS e ISSQN). Xerox autentica-

da Carteira de Identidade do titular ou dos sócios; Xerox autenticada do CPF do titular ou dos sócios; Xerox do comprovante de residência do titular ou dos sócios(conta de luz); Comprovante de localização onde pretende instalar a empresa(contrato de lo-

cação ou IPTU); Ramo em que pretende trabalhar; Sugestão de 3(três) nomes “fantasia” para a

empresa. Abertura e encerramento de firmas: Contrato Social; Alterações contratuais; Distratos; Legalização na Junta Comercial, Prefeitura, Secretaria da Saúde, Secretaria da

Fazenda Estadual e Receita Federal. Escrituração Contábil(Livro Diário e Razão); Controle de Caixa e Bancos; Balanços e Balancetes; Certidões Negativas; Obrigações Fiscais: GIA mensal e anual, IRPJ, DCTF, DIRF, RAIS. Assistência

Trabalhista a empresas; Justiça do Trabalho; Justiça Federal; Foro Cível; Juizado de Pequenas Causas; Encaminhamento de processos de aposentadoria e benefícios junto ao INSS.

Anexo 2 - Como abrir uma empresa jornalísticaFonte: Associação Nacional de Jornais (ANJ)

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Número

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Tabela

Jornais do Sul de Mato Grosso - 1877 a 1949

Formato

Cores

Densidade média de jornais por microrregião

Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios (2000)

Periodicidade

Periodicidade x Parque gráfico

Orçamento de impressão

Redações x Jornalistas

Jornais e releases

Gratuidade x Periodicidade

Tiragem

Assinantes

Periodicidade x Assinaturas

Preço de capa

Surgimento dos jornais

Jornais e Internet

Página

23

25

26

27

28

29

29

30

31

32

38

38

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41

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59

Anexo 3 - Lista de tabelas

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