manual tecnico_rede de telecomunicaçoes em edificaçoes

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  • Manual Tcnico

    Agosto 2001

    Redes de Telecomunicaes em Edificaes

  • Presidente do SINDUSCON-MGTeodomiro Diniz Camargos

    Vice-Presidente da rea deMateriais de TecnologiaCantdio Alvim Drumond

    Coordenao TcnicaKlecius Rangel Pereira

  • PREFCIO ....................................................................................................................................... 7

    PROJETO DE TUBULAES DE TELECOMUNICAES INTERNAS

    1 GENERALIDADES ........................................................................................................................9 2 CAMPO DE APLICAO ................................................................................................................ 9 3 DEFINIES .............................................................................................................................. 9 4 CONDIES GERAIS ...................................................................................................................13 5 MATERIAIS UTILIZADOS NAS TUBULAES DE TELECOMUNICAES ............................................... 13

    A Base e Tampa para Caixa Subterrnea .......................................................................... 13B Caixa de Derivao - CAD ............................................................................................ 13C Caixas Internas .......................................................................................................... 13D Conectores para Aterramento - CHT-1 ........................................................................... 15E Dutos Retangulares de Piso .......................................................................................... 15F Eletrodutos de Telecomunicaes .................................................................................. 16G Ganchos para Caixa Subterrnea - GCS ......................................................................... 17H Haste de Ao Cobreada (HCS-3) ................................................................................... 17 I Isolador de Porcelana para Cordoalha de Ao - IPC ..........................................................18J Parafuso para Chumbar - PCH ....................................................................................... 18K Poste de Acesso .......................................................................................................... 18

    6 SIMBOLOGIA ............................................................................................................................. 18 7 PROJETO DE TUBULAO DE TELECOMUNICAES EM RESIDNCIAS .............................................. 19

    A Tubulao interna ....................................................................................................... 19B Tubulao de entrada ................................................................................................. 22

    B.1 Entrada subterrnea ......................................................................................... 22B.2 Entrada area .................................................................................................. 23

    8 PROJETO DE TUBULAO DE TELECOMUNICAES EM CASAS GEMINADAS ...................................... 25A Tubulao Interna ...................................................................................................... 25B Tubulao de Entrada ................................................................................................. 25

    B.1 Entrada Area .................................................................................................. 25B.2 Entrada Subterrnea ......................................................................................... 26

    C Tubulao de Interligao .............................................................................................27 9 PROJETO DE TUBULAO DE TELECOMUNICAES EM EDIFCIOS RESIDENCIAIS ............................. 27

    A Projeto da Tubulao Secundria .................................................................................. 27B Projeto da Tubulao Primria ...................................................................................... 28C Projeto da Tubulao de Entrada .................................................................................. 32

    C.1 Entrada Subterrnea ......................................................................................... 32C.2 Entrada Area ................................................................................................... 35

    10 PROJETO DE TUBULAO EM EDIFCIOS COMERCIAIS E ESPECIAIS ................................................ 37A Projeto da Tubulao Secundria .................................................................................. 37

    A.1 Caixas de Sada ................................................................................................ 37A.2 Tubulao Secundria Utilizando Eletrodutos Convencionais ......................................39A.3 Tubulao Secundria Utilizando Duto Retangular .................................................... 40A.4 Tubulao Secundria - Outros Sistemas de Distribuio .......................................... 41

    SUMRIO

  • B Projeto da Tubulao Primria ...................................................................................... 41B.1 Localizao ...................................................................................................... 41B.2 Dimensionamento ............................................................................................. 42B.3 Critrios para Dimensionamento das Caixas ......................................................... 43

    C Projeto da Tubulao de Entrada .................................................................................. 43 11 POO DE ELEVAO .................................................................................................................. 44

    A Edifcios Residenciais ................................................................................................... 46B Edifcios Comerciais .................................................................................................... 47C Interligao de Cubculos com Tubulaes ...................................................................... 48

    12 SALA DE ENTRADA DE TELECOMUNICAES (SET) E SALA DE EQUIPAMENTOS (SEQ) ........................ 48A Interligao da Sala com o Poo de Elevao .................................................................. 49B Tubulao de Entrada .................................................................................................. 52

    13 PROJETO DE TUBULAO DE TELECOMUNICAES EM EDIFCIOS MISTOS ....................................... 52 14 PROJETO DE TUBULAO DE TELECOMUNICAES EM GALPO INDUSTRIAL .................................... 52 15 EDIFCIOS CONSTITUDOS DE VRIOS BLOCOS ............................................................................ 52

    A Projeto de Tubulao de Telecomunicaes de Interligao .............................................. 52 16 DETALHES DE INSTALAO E CONSTRUO ................................................................................. 56

    A Entrada da Tubulao em Caixas Internas ...................................................................... 56B Caixas Subterrneas ....................................................................................................56

    17 SUGESTO DE ELABORAO DE PROJETOS ................................................................................... 60A Memorial Descritivo do Projeto de Tubulao de Telecomunicaes ................................... 60B Desenhos das Plantas .................................................................................................. 60C Planta Baixa ............................................................................................................... 60D Corte Esquemtico das Tubulaes Primria e de Entrada ................................................ 60E Planta de Localizao e Interligao das Edificaes ........................................................ 60F Planta de Situao ....................................................................................................... 61G Desenho de Detalhes ...................................................................................................61H Diversos .................................................................................................................... 61

    PROJETO DE REDES DE TELECOMUNICAES INTERNAS

    1 GENERALIDADES ....................................................................................................................... 63 2 CAMPO DE APLICAO ............................................................................................................... 63 3 DEFINIES ............................................................................................................................. 63 4 CONDIES GERAIS .................................................................................................................. 64 5 RELAO DE MATERIAIS ............................................................................................................. 64 6 MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................................. 65 7 SIMBOLOGIA E IDENTIFICAO ................................................................................................... 66 8 REDE INTERNA EM RESIDNCIAS UNIFAMILIARES ......................................................................... 68 9 REDE INTERNA EM EDIFICAES POPULARES ............................................................................... 69

    A Rede Secundria ........................................................................................................ 69B Rede Primria em Casas Geminadas .............................................................................. 69C Distribuio dos Pares na Rede Interna .......................................................................... 69D Localizao dos Blocos Internos nas Caixas de Distribuio Geral ...................................... 70E Determinao dos Comprimentos dos Cabos CCE-APL ...................................................... 70F Rede Primria em Edifcios Residenciais Populares ........................................................... 71

    10 PROJETO DE REDE INTERNA EM EDIFCIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS ....................................... 71A Projeto de Rede Primria em Edificaes ........................................................................ 71B Projeto de Rede Secundria em Edifcios Residenciais e Comerciais ................................... 77C Testes de Campo ........................................................................................................ 79D Rede Primria de Imagem em Edificaes ...................................................................... 80

    11 REQUISITOS DE ATERRAMENTO PARA TELECOMUNICAES EM EDIFICAES .................................. 82

    ANEXOS

    ANEXO A (NORMATIVO) .............................................................................................................. 83 ANEXO B (NORMATIVO) .............................................................................................................. 83

  • O SINDUSCON - MG, em parceria com as Operadoras de Servios de Telecomunicaes: TELEMAR,VSPER, EMBRATEL e NET, preparou este manual com o objetivo de estabelecer os procedimentosmnimos a serem observados pelos projetistas e construtores, na elaborao de projetos detubulaes e redes de telecomunicaes em edificaes.

    Este manual um conjunto de recomendaes que facilitaro o trabalho desses profissionais eproporcionar, s edificaes, modernas instalaes que viro suprir as futuras necessidades detelecomunicaes dos usurios daquelas Operadoras de Servios de Telecomunicaes.

    Tendo em vista a constante evoluo das tecnologias de redes de telecomunicaes, este manualpoder ser atualizado, visando as futuras necessidades das operadoras em suprir os seus clientes eusurios de novos produtos e servios.

    Participaram da elaborao deste manual os seguintes profissionais:

    EMBRATEL Walace MachadoNailton Alves de SantAna

    NET Adilson E. O. CoelhoLuciano AlcntaraReginaldo de Andrade

    TELEMAR Vander Saturnino PintoOsvaldo MenezesMauro Magalhes de CastroGeraldo Magela da Mata MoraesEugnio Chaves Moreira

    VESPER Joo Carlos PujoniAndr Freire AlcntaraLuis Antnio TeixeiraSilvio Jos Conejo Lopes

    SINDUSCON - MG Klecius Rangel PereiraMilton Lage MeloRodrigo Varella Bastos

    PREFCIO

    7

  • PROJETO DE TUBULAES DE TELECOMUNICAES INTERNAS

    3 DEFINIES1 GENERALIDADES

    2 CAMPO DE APLICAO

    1.01 Este manual tem por objetivo estabelecer osprocedimentos a serem adotados na elaborao deprojetos de tubulaes para telecomunicaes (voz,dados e imagem) em edificaes.

    1.02 Complementa este manual a ltima emissodos seguintes documentos:

    - Normas e Estudos de Normas da ABNT.- NBR-5410/1999 - Instalaes Eltricas de

    Baixa Tenso.- NBR-13300 - Redes Telefnicas Internas em

    Prdios.- NBR-13301 - Redes Telefnicas Internas em

    Prdios - Simbologia.- NBR-13727 - Redes Telefnicas Internas em

    Prdios - Plantas/Partes Componentes do Projeto de Tubulao Telefnica.

    - NBR-13822 - Redes Telefnicas em Edificaescom at Cinco Pontos Telefnicos - Projeto.

    - SB-113 - Smbolos Grficos de Sistemas de Distribuio por Cabos para Som e Televiso.

    - NBR-14565/2000 - Procedimento Bsico paraElaborao de Projetos de Cabeamento de Telecomunicaes para Rede Interna Estruturada.

    - EIA/TIA 570 - Residential and Light ComercialTelecomunications Wiring Standard.

    - NBR-14306 - Proteo Eltrica e Compatibilidade Eletromagntica em Redes Internas de Telecomunicaes em Edificaes -Projeto.

    - NBR -5419 - Proteo de Estruturas contra Descargas Atmosfricas.

    2.01 Este manual se aplica a todos os tipos deedificaes, independentemente do porte, finalidade,nmero de pavimentos, nmero de blocos e nmerodos pontos de telecomunicao previstos para osmesmos.

    2.02 Este manual aplicvel em todo o Estado deMinas Gerais.

    3.01 rea de Trabalho (ATR)rea interna de uma edificao que possui pontos detelecomunicaes e energia eltrica, onde estoconectados os equipamentos dos usurios.

    3.02 rea til de Escritriorea de piso efetivamente utilizada como escritrioem uma edificao.

    Nota - reas como banheiros, escadas, corredores,hall de circulao etc. no so computadas comoreas de piso til de escritrio.

    3.03 Armrio de Telecomunicaes (AT)Espao destinado transio entre o caminhoprimrio e o secundrio, com conexo cruzada,podendo abrigar equipamento ativos.

    3.04 Barra de VinculaoLigao eltrica rgida e permanente entre as partesmetlicas

    3.05 Blocos de ConexoBlocos de material isolante, destinados a permitir aconexo de cabos e fios de telecomunicaes.

    3.06 Cabo de EntradaCabo de telecomunicaes que interliga a redepblica ao PTR (Ponto de Terminao de Rede) daedificao.

    3.07 Cabo de InterligaoCabo que interliga a sala de entrada detelecomunicaes (SET) sala de equipamentos(SEQ) de uma edificao, ou a interliga s salas deequipamentos (SEQI) de edificaes independentesque fazem parte do mesmo sistema.

    3.08 Cabo PrimrioCabo que interliga o distribuidor geral detelecomunicaes (DGT) da sala de equipamentos(SEQ) aos armrios de telecomunicaes (AT).

    9

  • 3.09 Cabo SecundrioCabo que interliga os DIU's ( ou armrios detelecomunicaes) aos pontos de telecomunicaes.

    3.10 CaixaDesignao genrica para as partes da tubulaodestinadas a possibilitar a passagem, emenda outerminao de cabos e fios de telecomunicaes.

    3.11 Caixa de Distribuio Geral deTelecomunicaes (CDGT)Caixa principal do prdio que termina e interliga oscabos de rede de telecomunicaes externa e o(s)cabo(s) da rede de telecomunicaes interna doprdio, e que se destina instalao de dispositivosde superviso e/ou proteo das Operadoras.

    3.12 Caixa de Distribuio Primria deTelecomunicaes (CDPT)Caixa destinada interligao do(s) cabo(s) redeinterna do prdio com os cabos provenientes da caixade distribuio geral ou da sala de distribuidor geral.

    Nota: Prevista em projetos de edificaesconstitudas por vrios blocos.

    3.13 Caixa de Entrada (CE)Caixa subterrnea situada em frente ao edifcio,prximo ao alinhamento predial, destinada a permitira instalao do cabo ou fios de telecomunicaes queinterligam o imvel s redes das Operadoras.

    3.14 Caixa de Passagem (CP)Caixa destinada passagem de cabos e fios detelecomunicaes, bem como a limitar ocomprimento da tubulao.

    3.15 Caixa SubterrneaCaixa de alvenaria ou concreto, construda sob osolo, com dimenses especficas para permitir ainstalao e emenda de cabos e fios detelecomunicaes.

    3.16 Caixa para Tomada uma caixa metlica ou no, embutida ou aparentena parede, piso ou teto, usada para abrigar tomadasde telecomunicaes ou componentes na rea detrabalho.

    3.17 Campusrea que contm um ou mais edifcios em um mesmoterreno.

    3.18 Comprimento do Lance de Cabo (CL)Comprimento de cabo correspondente distnciaentre dois pontos de conexo.

    3.19 Condutor ou Cordoalha de Vinculao um condutor utilizado para prover continuidadeeltrica entre os pontos metlicos a que estiverconectado.

    3.20 Conexo de Engate Rpido (CER)Conexo por deslocamento da isolao do condutor.

    3.21 Cordo de ConexoCordo formado de um cabo flexvel com conectoresnas pontas, com a finalidade de interligar osdispositivos de conexo entre si e/ou aequipamentos.

    3.22 Dispositivo de ConexoDispositivo que prov terminao mecnica entre osmeios de transmisso.

    3.23 Dispositivo de Proteo EltricaDispositivo cuja funo fornecer proteo contrasurtos, sobrecorrentes e/ou sobretenses.

    3.24 Distribuidor Individual do Usurio (DIU)Distribuidor individualizado para cada usurio desistemas pblicos de telecomunicaes, localizado nointerior do imvel e que tem as funes de interligaros cabos secundrios da distribuio interna de cadausurio aos cabos primrios das edificaes coletivase/ou ao cabo de entrada das Operadoras quando setratar de unidade individualizada. Odimensionamento do DIU para cada tipo de edificao mostrado na tabela 1.

    OBSERVAES: (vide tabela 1)

    (1) - O local apenas sugestivo, podendo, a critriodo Projetista / Proprietrio, estar situado em outrolocal considerado mais adequado, mas sempre dentroda unidade consumidora.

    (2) - A dimenso dos DIU's sugerida na tabela mnima, podendo, a critrio do Projetista /Proprietrio, ser aumentada, principalmente quandofor necessria a instalao de equipamentos ativos,tais como PABX, HUBS, Amplificadores e outrosdentro do mesmo.

    (3) - A localizao dos DIU's nas edificaescomerciais e industriais ficar a critrio do Projetista /Proprietrio conforme layout destas reas.

    (4) - O dimensionamento do tubo de interligao sefar conforme tabela 17 (dimensionamento dastubulaes primrias em edificaes).

    3.25 Distribuidor Intermedirio (DI)Distribuidor que interliga cabos primrios de primeironvel e cabos primrios de segundo nvel.

    3.26 Distribuidor Secundrio (DS)Distribuidor que interliga cabos primrios de primeironvel ou segundo nvel e cabos secundrios.

    3.27 Distribuidor Geral de Telecomunicaes(DGT)Distribuidor que interliga todos os cabos primrios deprimeiro nvel.

    3.28 Edificaes HorizontaisSo edificaes constitudas de um s pavimento,situadas em um mesmo terreno.

    10Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 3.29 Edificaes VerticaisSo aquelas compostas de mais de um pavimento.

    3.30 Malha de PisoSistema de distribuio em que as caixas de sadaso instaladas no piso. Estas caixas de sada sointerligadas entre si e a uma caixa de distribuio.

    3.31 Meio de TransmissoMeio fsico utilizado para o transporte de sinais detelecomunicao.

    3.32 Poo de ElevaoTipo especial de prumada, de seo retangular, quepossibilita a passagem e distribuio de cabos.

    3.33 Ponto de Consolidao de Cabos (PCC)Local do cabeamento secundrio, sem conexocruzada, onde poder ocorrer mudana dacapacidade do cabo, visando flexibilidade.

    3.35 Ponto de Telecomunicaes (PT)Dispositivo onde esto terminadas as facilidades detelecomunicaes que atendem os equipamentos emuma determinada rea de trabalho ou qualquerservio que utilize cabos de telecomunicaes dentrode uma edificao. A previso mnima dos pontos detelecomunicaes para cada tipo de edificao mostrada na tabela 2 (vide pgina seguinte ).

    3.37 Ponto de Terminao de Rede (PTR)Ponto de conexo fsica rede de telecomunicaespblicas, que se localiza na propriedade imvel dousurio e que atende s especificaes tcnicasnecessrias para permitir por seu intermdio oacesso individual a servios de telecomunicaespblicas.

    3.38 Ponto de Transio de Cabos (PTC)Local de cabeamento secundrio, onde pode ocorrermudana no tipo de cabo, ou seja, um cabo redondo conectado a um cabo chato, com o objetivo defacilitar sua instalao em ambientes que exijam ainstalao de cabo chato.

    3.39 PrumadaTubulao vertical que se constitui a espinha dorsalda tubulao de telecomunicaes do edifcio e quecorresponde, usualmente, sua tubulao primria.

    DISTRIBUIDOR INDIVIDAL DO USURIO (DIU)

    DIMENSIONAMENTO

    TIPO DE USURIO CAIXA(DIMENS.) (2)

    LOCAL (1) TUBO PRIMRIODE INTERLIGAO

    (mm)

    Populares (at 60 m2) N 2 Sala 32

    At 2 quartos N 2 rea de Servio 32

    At 3 quartos N 3 rea de Servio 32RESIDNCIAS EAPARTAMENTOS

    De 4 quartos ou mais N 4 rea de Servio 2x32

    At 50 m2 N 3 (3) 32LOJAS(arredondar paran inteiro maior) Acima de 50 m2

    Armrio deTelecomunicaes

    (3) (4)

    At 30 m2 N 3 (3) 32De 30 a 60 m2 N 4 (3) 32

    SALAS,ESCRITRIOSE AGNCIASBANCRIAS Acima de 60 m2

    Armrio deTelecomunicaes

    (3) (4)

    Quartos N 1 Quarto 25HOSPITAIS E

    HOTIS Demais reas Armrio deTelecomunicaes

    (3) (4)

    INDSTRIAS Armrio deTelecomunicaes

    (3) (4)

    [TABELA 1]

    11Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 3.40 Rede InternaConjunto de meios fsicos (tubulaes, caixas, poode elevao, ferragens, cabos, fios, blocos terminaise outros acessrios), destinados prestao doservio de telecomunicao na edificao.

    3.41 Sala de Entrada de Telecomunicaes(SET)Espao destinado a receber o cabo de entrada dasOperadoras, onde so ligadas as facilidades da redeprimria interna ao edifcio e entre edifcios, podendotambm acomodar equipamentos eletrnicos comalguma funo de telecomunicaes (funo da SEQ).

    3.42 Sala de Equipamento (SEQ)Espao necessrio para grandes equipamentos detelecomunicaes, sendo freqentemente sala comfinalidades especiais.

    3.43 Sala de Equipamentos Intermedirios(SEQI)Segundo nvel hierrquico admitido em rede detopologia estrela.

    3.44 Sistema Campus (SC)Interligao entre diferentes prdios da instalao.

    3.45 Tubulao de EntradaParte da tubulao que permite a instalao do cabode entrada (aquele que interliga a caixa dedistribuio geral rede de telecomunicaespblicas) e que termina na caixa de distribuiogeral. Quando subterrnea, abrange, tambm, acaixa de entrada do edifcio.

    3.46 Tubulao de Interligao (TI)Facilidade de caminho entre a sala de entrada detelecomunicaes e outra sala ou espao designadopara interconexo a outros edifcios, em ambiente decampus.

    3.47 Tubulao PrimriaParte da tubulao que abrange a caixa dedistribuio geral ou sala de distribuio geral, ascaixas de distribuio, caixas de passagem e astubulaes que as interligam.

    3.48 Tubulao SecundriaParte da tubulao que abrange as caixas de sada eas tubulaes que as interligam s caixas dedistribuio e ou armrios.

    3.49 Tubulao de TelecomunicaesTermo genrico utilizado para designar o conjunto decaixas e tubulaes (entrada, primria e secundria)destinadas aos servios de telecomunicaes de umaou mais edificaes construdas em um mesmoterreno

    PREVISO MNIMA DE PONTOS DE TELECOMUNICAES

    NMERO DE PONTOSDESCRIO

    VOZ IMAGEM DADOS

    Populares 1 1 -

    At 2 quartos 2 1 1

    At 3 quartos 2 1 1

    RESIDNCIAS EAPARTAMENTOS

    De 4 ou mais 3 2 2

    At 50 m2 2 1 1LOJAS

    (arredondar para ninteiro maior) Acima de 50 m2

    1 + rea 100

    1 + rea 200

    1 + rea 300

    SALAS, ESCRITRIOSE AGNCIAS BANCRIAS

    1 PT10m2

    1 + REA 200

    1 PT10m2

    HOSPITAIS E HOTIS 1 + Quarto 5

    1 + Quarto 20

    1 + Quarto 10

    rea de Escritrios1 PT

    10m21 + rea 200

    1 PT10m2

    INDSTRIAS

    reas de Produo Conforme necessidadesdo layout

    [TABELA 2]

    12Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • c Acabamento da tampa- deve, aps a sua usinagem, estar sem

    empenos, isenta de resduos de modelagem, de fendas, falhas, salincias ntidas ou outras imperfeies que possam prejudicar suas caractersticas mecnicas ou operacionais;

    - as tampas devem ser pintadas com tinta anticorrosiva preta.

    d Material da base- ao ABNT 1020;- no podem ser fabricadas em ferro fundido.

    e Acabamento da base- devem ser zincadas e isentas de fendas, falhas

    ou salincias.

    5.03 A base e a tampa circulares devem serfabricadas em ferro fundido cinzento do tipo 30FF(ABNT) e seu acabamento o mesmo dos tampesretangulares. As suas dimenses esto mostradas noAnexo III.

    B CAIXA DE DERIVAO - CAD

    5.04 As caixas de derivao so utilizadas nosistema de distribuio da rede de telecomunicaointerna no piso e destinadas, somente, para juno ederivao de dutos retangulares.

    5.05 Existem vrios tamanhos de caixas dederivao conforme a necessidade de dutos de pisoque elas interligam. A figura 1 mostra uma destascaixas de derivao.

    [FIGURA 1]

    C CAIXAS INTERNAS

    5.06 As caixas internas so destinadas passagem, emenda ou terminao de cabos e fios detelecomunicaes.

    5.07 As caixas internas so numeradas de 0 a 9 esuas dimenses esto indicadas na tabela 3 (videpgina seguinte).

    3.50 UsurioQualquer pessoa, natural ou jurdica, que se utilize dosistema pblico de telecomunicaes, independentede contrato de prestao de servio ou inscriojunto s Operadoras. dever dos usurios providenciar infra-estruturaadequada e necessria correta instalao efuncionamento dos equipamentos das Operadoras(Ato 2372-9/02/1999- Anatel).

    4.01 A prestao do servio de telecomunicaesde forma individualizada depende da existncia, nolocal, das condies necessrias efetivao dasinstalaes.

    4.02 A elaborao e execuo do projeto dastubulaes de telecomunicaes internas devem serfeitas sob a responsabilidade do construtor ouproprietrio, de acordo com as especificaesestabelecidas neste manual de telecomunicaes.

    4.03 A inexistncia de tubulaes de telecomunica-es internas ou a sua execuo em desacordo comas especificaes anexas isentam da obrigatoriedadede Operadoras de telecomunicaes prestarem oservio no local, nas condies predeterminadas pelaAnatel.

    A BASE E TAMPA PARA CAIXA SUBTERRNEA

    5.01 A base e tampa para caixas subterrneaspodem ser retangulares ou circulares. As circularesso utilizadas em caixas subterrneas do tipo I, parao atendimento de edificaes de grande porte. Asretangulares, em caixas subterrneas do tipo R.

    5.02 A base e a tampa retangulares devemobedecer s seguintes caractersticas de fabricao:

    a Dimenses- as bases e tampas retangulares para caixas

    subterrneas devem apresentar as dimensese tolerncias conforme mostrado nos Anexos IIe III.

    b Material da tampa- ferro fundido cinzento do tipo 30FF (ABNT)

    4 CONDIES GERAIS

    5 MATERIAIS UTILIZADOSNAS TUBULAES DETELECOMUNICAES

    13Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 5.08 As caixas n 0 e 1 so localizadas na paredee/ou no piso e so destinadas instalao de pontosde telecomunicaes ou para passagem de fios oucabos.

    [FIGURA 2]

    5.09 As caixas de sada instaladas na paredepodem ser embutidas ou aparentes. As caixasembutidas so fabricadas em chapa metlicaestampada, com furaes para a entrada dos dutos(figura 3). Nos casos de instalao aparente, ascaixas a serem utilizadas devero ser tambmmetlicas e apropriadas para este tipo de instalao,conforme mostrado na figura 4.

    [FIGURA 3]

    [FIGURA 4]

    5.10 As caixas de sada instaladas no piso soconfeccionadas em chapa metlica ou em materialtermoplstico, providas de tampa mvel ouremovvel.

    5.11 As caixas internas de nmero 2 a 9 sofabricadas em chapa metlica, providas de porta(s)com dobradias, fechadura, fundo de madeira com2cm de espessura (figuras 5 e 6), podendo serinstaladas embutidas ou aparentes na parede.As caixas n 2 no necessitam de fechadura, porserem utilizadas como caixa de passagem. Devemser dotadas de um sistema de fechamento tal, que amantenha adequadamente fechada (dispositivo depresso, por exemplo).

    [FIGURA 5]

    [FIGURA 6]

    DIMENSES PADRONIZADAS PARA CAIXASINTERNAS

    DIMENSES INTERNAS (cm)CAIXAS

    ALTURA LARGURA PROFUNDIDADE

    N0 10 5 5

    N1 10 10 5

    N2 20 20 12

    N3 40 40 12

    N4 60 60 12

    N5 80 80 12

    N6 100 100 12

    N7 120 120 12

    N8 150 150 15

    N9 200 200 20

    [TABELA 3]

    14Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 5.12 De acordo com sua finalidade, essas caixaspodem ser utilizadas de quatro modos:

    a Caixa de Distribuio Geral deTelecomunicaes (CDGT)

    - destinada instalao de blocos terminais, fiose cabos de telecomunicaes da rede interna primria e da rede externa da edificao.

    b Caixa de Distribuio de Telecomunicaes(Intermediria ou Primria)

    - caixa de distribuio intermediria de telecomunicaes, quando esta estiver na funo de distribuidor intermedirio (CDTI) oucaixa de distribuio primria de telecomunicaes, quando esta estiver na funo de distribuidor primrio. Ambas, destinadas instalao de blocos terminais, fios e cabos da rede interna.

    c Caixa de Passagem- destinada passagem ou emendas de cabos

    de telecomunicaes (figura 7).

    [FIGURA 7]

    d DIU- destinado a permitir o acesso individual de cadausurio aos servios de telecomunicaespblicas.

    D Conectores para Aterramento - CHT-1

    5.13 Os conectores para aterramento soutilizados na conexo da cordoalha de aterramentocom a(s) haste(s) de ao cobreado.

    5.14 O conector a ser utilizado designado porCHT-1, fabricado em liga de bronze silcio, trefilado eestanhado.

    E Dutos Retangulares de Piso

    5.15 Os dutos retangulares de piso so destinadosa sistemas de distribuio da rede detelecomunicaes interna em malhas de piso,substituindo a tubulao convencional.

    5.16 Existem dois tipos de dutos retangulares:

    a Duto retangular liso (DRL-70 ou DRL-140)- utilizado para passagem de fios e cabos de

    telecomunicaes (figura 8).

    [FIGURA 8]

    b Duto retangular modulado(DRM-70 ou DRM-140)

    - utilizado para passagem de fios e cabos detelecomunicaes providos de luvas de 50mm (2).

    5.17 Estes so fabricados em chapa de ao, lato,alumnio ou PVC e possuem as dimenses indicadasna figura 9.

    [FIGURA 9]

    5.18 Os seguintes acessrios so utilizados nainstalao das malhas de piso com dutosretangulares:

    a Caixa de derivao(ver itens 5.04 e 5.05).

    b Juno niveladora (JUN-70 ou JUN-140)- destinada a juntar, topo a topo, dutos DRL e DRM (figura 10).

    [FIGURA 10]

    15Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • c Suporte nivelador (SUN-70 ou SUN-140)- destinado a permitir o nivelamento de dutos

    DRL e DRM (figura 11)

    [FIGURA 11]

    d Curva vertical 90 (CVE-70 ou CVE-140)- destinada a permitir a passagem do DRL do

    piso para a parede.

    e Desvio simples (DVS-70 ou DVS-140)- destinado a permitir a mudana dos dutos de

    um plano para outro.

    f Desvio duplo (DVD-70 ou DVD-140)- destinado a permitir a mudana dos dutos de

    um plano para outro e seu retorno ao plano anterior.

    g Tampo final (TAF-70 ou TAF-140)- utilizado na vedao do final dos dutos.

    h Luva de arremate (LVA-70 ou LVA-140)- utilizada no acabamento de entrada dos dutos

    na caixa de distribuio (figura 12).

    [FIGURA 12]

    i Adaptador duto-eletroduto (ADE-70 ou ADE140)

    - destinado a permitir a adaptao de dutos retangulares e dutos circulares

    j Adaptador caixa de derivao/adaptadorduto-eletroduto (ACE-70 ou ACE-140)

    - destinado a permitir a conexo entre a caixa de derivao e o adaptador duto-eletroduto (figura 13).

    [FIGURA 13]

    k Conjunto para tomada de piso cilndrica- destinado a permitir a instalao de dois

    pontos de telecomunicaes.

    l Conjunto para tomada de pisos retangulares- destinado a permitir a instalao de at trs

    pontos de telecomunicao em conjunto com tomadas do sistema eltrico.

    [FIGURA 14]

    F ELETRODUTOS DE TELECOMUNICAES

    5.19 Neste sistema s devem ser utilizadoseletrodutos metlicos ou de PVC rgido e curvas deraio longo conforme as tabelas 5 e 6.

    5.20 A utilizao de eletrodutos embutidos no pisoe paredes deve ser adotada somente quando ascaixas de tomadas so permanentes, a densidade deequipamentos baixa e onde no necessriogrande flexibilidade.

    5.21 Para instalaes no embutidas, podem serutilizados eletrodutos flexveis com alma metlica oueletrodutos de PVC rgido com caixas tipo condulete.

    5.22 Os eletrodutos de PVC rgido devem ser lisos,tipo ponta e bolsa monoltica soldveis (tubulaosubterrnea ou embutida) ou rosqueveis (tubulaosubterrnea ou aparente). Devem apresentar asdimenses mostradas na tabela 4.

    16Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 5.25 As luvas, curvas, buchas e arruelas devemser do mesmo material e dimenses dos eletrodutosaos quais esto ligadas.

    5.26 Devem ser utilizadas somente curvas pr-fabricadas, nunca joelhos. No devem serempregadas curvas com deflexo maior que 90.

    G GANCHOS PARA CAIXA SUBTERRNEA - GCS

    5.27 O gancho para caixa subterrnea deve serinstalado embutido no piso da caixa (tipos R2 e R3) e utilizado para fixao dos dispositivos depuxamento de cabos em dutos.

    5.28 Os ganchos para caixa subterrnea sofabricados em ao ABNT-1020 e zincados a quente.

    H HASTE DE AO COBREADA (HCS-3)

    5.29 A haste de ao cobreada circular,preferencialmente do tipo COPERWELD, utilizada noaterramento do sistema de proteo eltrica da redede telecomunicaes internas da edificao.

    5.30 As hastes so fabricadas em ao ABNT-1020/20 trefilado, com um revestimento de 0,254mmde espessura de cobre eletroltico.

    5.31 No aterramento devem ser utilizadas somentehastes simples, com dimetro nominal de 19mm e2.450mm de comprimento, e sua conexo com acordoalha de ao cobreada feita atravs doconector para aterramento (CH-1).

    5.23 Os eletrodutos de ferro galvanizado devemapresentar as dimenses mostradas na tabela 5.

    5.24 Em qualquer tipo de edificao, as tubulaespara o atendimento de cada ponto de telecomunica-es devero ter rea interna mnima de 2,8cm2,sendo que o caminho alimentador dever ser, nomnimo, o somatrio das reas dos caminhosdistribuidores a que este alimenta.

    ELETRODUTO PVC RGIDO ROSQUEVEL

    NOMINALINTERNO

    mm Poleg.

    EXTERNO(mm)

    ESPESSURAMDIA DA

    PAREDE (mm)

    25 1 27,8 2,7

    32 1 36,4 2,9

    40 1 41,8 3,0

    50 2 53,2 3,1

    60 2 67,5 3,8

    75 3 80,0 4,0

    100 4 103,1 5,0

    ELETRODUTOS PVC RGIDO SOLDVEIS

    NOMINALINTERNO

    mm Poleg.

    EXTERNO(mm)

    ESPESSURAMDIA DA

    PAREDE (mm)

    25 1 23,0 1,0

    32 1 30,0 1,0

    40 1 38,0 1,0

    50 2 47,9 1,0

    60 2 56,4 1,8

    75 3 71,4 1,8

    100 4 96,4 1,8

    [TABELA 4]

    DUTOS DE FERRO GALVANIZADO

    NOMINALINTERNO

    mm Poleg.

    EXTERNO(mm)

    ESPESSURAMDIA DA

    PAREDE (mm)

    25 1 28,1 2,65

    32 1 36,2 3,00

    38 1 42,3 3,00

    50 2 53,6 3,35

    60 2 65,9 3,55

    75 3 81,4 3,75

    100 4 105,5 4,25

    [TABELA 5]

    17Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 6.01 A simbologia padronizada para os desenhosde projeto de tubulao de telecomunicaes estindicada na tabela 6.

    SIMBOLOGIA DE CAMINHOS E ESPAOS

    I ISOLADOR DE PORCELANA PARACORDOALHA DE AO - IPC

    5.32 O isolador de porcelana utilizado parasustentar e isolar a cordoalha de ao em cabo deentrada, em rede area, e tambm para sustentar oscabos de telecomunicaes externos.

    5.33 Os isoladores de porcelana so constitudosde um elemento isolante (porcelana revestida deverniz) e uma ferragem de sustentao.

    J PARAFUSO PARA CHUMBAR - PCH

    5.34 O parafuso para chumbar deve ser instaladoembutido na parede das caixas subterrneas tiposR3-E e I, para fixao do suporte para degraus.

    5.35 Os parafusos para chumbar so fabricadosem ao ABNT-1020 e zincados a quente.

    K POSTE DE ACESSO

    5.36 O poste de acesso deve ser instalado nolimite do alinhamento predial e deve ter alturasuficiente para atender aos afastamentos exigidosentre os cabos de entrada, a rede de energia eltricae o solo.

    5 SIMBOLOGIA

    TABELA 6

    18Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 15]

    7.01 A tubulao de telecomunicaes emresidncias est dividida, basicamente, em duaspartes: tubulao interna e tubulao de entrada(vide abaixo figura 15).

    7.02 Na elaborao de um projeto de tubulao detelecomunicaes, os estudos devem ser iniciadospela tubulao interna, passando, posteriormente,para a tubulao de entrada.

    A TUBULAO INTERNA

    7.03 O primeiro passo a ser seguido determinara localizao das caixas de sada n 0 e 1 (ver item7.04), em cada parte da residncia, levando-se emconsiderao a rea de construo da mesma (vertabela 7) e o dimensionamento do DIU (DistribuidorInterno do Usurio). A tabela a seguir tambm faz asugesto de localizao das caixas de sada para asedificaes do tipo residencial.

    7 PROJETO DE TUBULAO DETELECOMUNICAES EMRESIDNCIAS

    LOCALIZAO DAS CAIXAS DE SADA

    rea deConstruo

    Casas noPertencentes a

    ConjuntosHabitacionais do

    tipo Popular

    CasasPertencentes a

    ConjuntosHabitacionais

    do tipo Popular

    Menor ou iguala 60 m2

    Sala ou CopaQuarto de Maior rea Sala ou Copa

    Maior que 60m2 e Menorque 150 m2

    Sala(s)Copa

    QuartosEscritrio

    Sala ou CopaQuarto de Maior

    rea

    Maior ou Iguala 150 m2

    Cozinha (Opcional)rea Externa(Opcional)

    Outros (Opcional)

    [TABELA 7]

    19Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 7.04 Nas dependncias das edificaesresidenciais, a localizao das caixas de sada deveser feita de acordo com os seguintes critrios:

    a Sala(s)- a(s) caixa(s) de sada deve(m) ser

    localizada(s) na(s) parede(s) e a 30cm do pisoacabado.

    b Escritrio- a caixa de sada deve ser localizada na parede

    prxima onde ser posicionada a mesa e a 30cm do piso acabado.

    c Copa- a caixa de sada deve ser localizada na parede

    prxima cozinha, a 150cm do piso acabado.

    d Quarto(s)- a(s) caixa(s) de sada deve(m) ser

    localizada(s) na parede onde provavelmente ser posicionada a cabeceira da cama, ao ladodesta e a 30cm do piso acabado e outra em frente cama.

    e Cozinha- a caixa de sada deve ser localizada na parede,

    a 150cm do piso acabado, no devendo ser posicionada nos locais onde provavelmente sero instalados o fogo, a geladeira, o forno,a pia ou armrios.

    f rea da Piscina- a caixa de sada deve ser posicionada na

    parede mais prxima da piscina, respeitando-se o volume invlucro da mesma, conforme NBR 5410.

    g Salo de festas- a caixa de sada deve ser posicionada prximo

    copa (se tiver) e a 150cm do piso.

    OBS.: 1 - Em funo das caractersticas da sala,escritrio, quartos e salo de festas recomendvel apreviso de mais uma caixa de sada, posicionadasem duas ou mais paredes.2 - recomendvel a instalao de uma tomada de120V, 10A, com neutro, fase e terra ao lado de cadacaixa de sada e do DIU, com infra-estruturaindependente, de forma a permitir a alimentao deaparelhos ativos de telecomunicaes.

    7.05 A figura 16 exemplifica as opes delocalizao das caixas de sada em residncias.

    7.06 Para as residncias com at 60m de reaconstruda admitida a instalao de caixa de sadade 10x10x5cm no quarto de maior rea. Entretanto,o DIU, localizado na rea de servio, deve ser de20x20x12cm.Dimenses do DIU maiores que as especificadaspodem ocorrer quando da necessidade da instalaode equipamentos ativos dentro do mesmo. Recomen-da-se, nestes casos, a utilizao de caixas comdimenses superiores s especificadas na tabela 1.

    7.07 Posteriormente, determinar o trajeto datubulao interna de modo a interligar todas ascaixas de sada ao DIU (caixa que ser interligada tubulao de entrada). Este trajeto dever serpreferencialmente radial, para facilitar a posteriorligao dos cabos aos conectores de sada. Odimensionamento das tubulaes internas ser feitoprevendo-se que a seo transversal interna doeletroduto dever ser no mnimo de 2,8cm2 paracada

    [FIGURA 16]

    20Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 7.08 Devem ser projetadas caixas de passagem,se necessrias, para limitar o comprimento do lanceda tubulao (ver tabela 8) e/ou o nmero de curvas.Entre duas caixas de sada podero existir no mximoduas curvas, que em ltima hiptese podem serreversas; porm para ambos os casos devemobedecer ao afastamento mnimo de 2m conformeindicado na figura 17.

    [FIGURA 17]

    7.09 Em residncia com mais de um pavimento,o projeto anlogo, ressaltando-se a necessidade dainterligao entre as caixas de sada dos andares aoDIU (figuras 18 e 19).

    [FIGURA 19]

    [FIGURA 18]

    COMPRIMENTOS MXIMOS DAS TUBULAESINTERNAS

    TRECHOSCOMPRIMENTOS

    MXIMOSVERTICAIS

    COMPRIMENTOSMXIMOS

    HORIZONTAIS

    Retilneos 15m 30m

    Com umacurva 12m 24m

    Com duascurvas

    9m 18m

    [TABELA 8]

    21Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • B TUBULAO DE ENTRADA

    7.10 O primeiro passo para a elaborao doprojeto de tubulao de entrada em residncias definir se o cabo de entrada ser areo ousubterrneo. A entrada poder ser subterrneaquando a rede externa das Operadoras detelecomunicaes for subterrnea no local. Damesma forma, a entrada poder ser area quando asredes externas das Operadoras de telecomunicaesforem areas. Estas informaes sobre as redesexternas podero ser obtidas atravs de consulta sOperadoras de telecomunicaes.

    B.1 - Entrada Subterrnea

    7.11 Para a entrada subterrnea, deve-se,primeiramente, projetar uma caixa subterrnea, a20cm do alinhamento predial e, se possvel, namesma direo do DIU. Nas unidades habitacionaisunifamiliares, o DIU (Distribuidor Interno do Usurio)ter tambm a funo de Distribuidor Geral deTelecomunicaes (DGT). Ver ao lado a figura 20.

    [FIGURA 20]

    7.12 As caixas de entrada subterrnea devem serdo tipo RO (40x40x50cm) construdas em alvenaria,revestidas de cimento e areia, com tampo metlicotipo T16 (34x34cm) ou de concreto, identificada coma palavra TELECOM (ver figura 21). Podero sertambm de ferro fundido tipo P-20, conforme a figura22.

    OBS.: As antigas caixas P-20 com inscrio na tampaTELEFONE podero ser utilizadas at a disponibilidadedas novas tampas com a inscrio TELECOM pelosfabricantes.

    [FIGURA 21]

    22Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 22]

    7.13 A interligao entre a caixa subterrnea deentrada e o PTR (DIU) da residncia deve ser feitaatravs de um eletroduto preferencialmente de ferrogalvanizado, com dimetro mnimo de 40mm.

    7.14 Para a tubulao subterrnea de entradadevem ser observados os comprimentos mximos delance estabelecidos pela tabela 9 e o nmero decurvas permitido (ver item 7.08). Quando estesvalores excederem ao estabelecido, projete caixa depassagem tipo P-20 ou R-0.

    7.15 A interligao das caixas subterrneas deentrada das edificaes s redes externas dasoperadoras ser feita de acordo com os critrios eespecificaes definidos pelas Operadoras, sendo suaexecuo de responsabilidade doConstrutor/Proprietrio.

    7.16 A figura 23 mostra um exemplo do projeto detubulao de telecomunicaes com entradasubterrnea

    [FIGURA 23]

    7.17 Nos casos de residncias construdasafastadas do alinhamento predial admitida aconstruo de lance de entrada areo, conformemostra a figura 24 (pgina seguinte) mediante ainstalao de poste de acesso interligado caixa P-20ou R0, atravs de eletroduto de mnimo de 40mm.

    B.2 - Entrada Area

    7.18 A entrada area pode ser direta pela fachadaou utilizando poste de acesso.

    7.19 Entrada area direta pela fachada:

    a - Deve ser utilizada em residncias construdas no alinhamento predial ou com um recuo mximo de5m deste alinhamento, mas nunca em nvel inferior ao da rua.

    b - Primeiramente deve ser locada a posio exata defixao do suporte para roldana e do tubo de entrada na fachada da residncia, em funo dosvalores estabelecidos pela tabela 10.

    COMPRIMENTOS MXIMOS DAS TUBULAESSUBTERRNEAS DE ENTRADA

    TRECHOS COMPRIMENTOS MXIMOS

    Retilneos 40m

    Com uma curva 30m

    Com duas curvas 25m

    [TABELA 9]

    ALTURAS MNIMAS PARA A ENTRADADE CABOS DE TELECOMUNICAES

    SITUAESTPICAS DEENTRADAS

    AREAS

    ALTURA MNIMADA FERRAGEM

    EM RELAO AOPASSEIO

    ALTURA MNIMADO ELETRODUTODA ENTRADA EM

    RELAO AOPASSEIO

    Posteao domesmo ladoda edificao

    3,50 m 3,00 m

    Posteao dooutro lado da

    rua5,40 m 3,00 m

    Residncia emnvel inferior

    ao da ruaUtilizar poste de acesso

    [TABELA 10]

    23Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 24]

    [FIGURA 25]

    c - A entrada area deve ser localizada de forma queos cabos de telecomunicaes no se cruzem comlinhas de energia eltrica e que mantenha os afastamentos mnimos com essas linhas, conforme estabelecido pela tabela 12.

    [FIGURA 26]

    d - Os cabos de entrada no devem atravessar terrenos de terceiros. O tubo de entrada e o suporte para roldana devem ser instalados em posies tais que no possam ser facilmente alcanados pelos ocupantes da residncia.

    e - Posteriormente, deve ser determinado o trajeto datubulao de entrada, desde o ponto localizado nafachada at o DIU (DGT), conforme exemplos mostrados nas figuras 25 e 26.

    7.20 Entrada atravs de poste de acesso:

    a - Esse tipo de entrada deve ser utilizado em residncias com um recuo superior a 5m de alinhamento predial ou construdas em nvel inferior ao da rua ou, tambm, quando no for possvel a entrada direta pela fachada.

    b - Nesses tipos de entrada, os cabos de telecomunicaes podem continuar areos, entrando pela fachada, ou descer pelo poste de acesso, indo at a residncia, subterrneo ou embutido no muro.

    c - Nos casos dos cabos de telecomunicaes entrarem pela fachada, passando por poste de acesso, devem ser obedecidos os afastamentos exigidos pelas tabelas 11 e 12.

    AFASTAMENTOS MNIMOS DAS LINHASDE ENERGIA ELTRICA

    TENSO DA REDE DEENERGIA ELTRICA AFASTAMENTOS MNIMOS

    At 600V 0,60m

    De 601V a 7.500V 1,20m

    De 7.501 a 50.000V 1,80m

    [TABELA 11]

    24Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • d - Em residncias com um recuo superior a 35m dealinhamento predial, necessria a instalao deposte(s) entre a mesma e o poste de acesso. O lance mximo , tambm, de 35m e o(s) poste(s)pode(m) ser de concreto ou metal. O suporte pararoldana deve ser instalado no poste, a uma alturamnima de 3,50m.

    e - Caso os cabos de telecomunicaes, aps passarem pelo poste de acesso, continuarem subterrneos ou embutidos no muro, deve-se determinar o trajeto da tubulao de entrada desde o poste at o DIU (DGT).

    f - Tratando-se de tubulao embutida deve(m) ser projetada(s) caixa(s) de passagem (mnima de n2 - 20x20x12cm), para limitar o comprimento dolance e/ou o nmero de curvas, conforme critriosestabelecidos no item 7.08.

    g - Para tubulao subterrnea devem ser observadosos comprimentos mximos de linhas de dutos, conforme o exposto no item 7.14.

    7.21 Nos casos em que as redes detelecomunicaes externas das Operadoras foremareas e que o Construtor e/ou Proprietrio optarempela construo de tubulao de entrada subterrnea,torna-se indispensvel efetuar consulta prvia sOperadoras de telecomunicaes para anlise daspossibilidades e/ou implicaes decorrentes.

    OBS.: De maneira a permitir a entrada de sinais detelecomunicaes por meio de antena, dever ter nomnimo uma caixa n 1 (10x10x5cm) localizada nacobertura da residncia, prxima provvellocalizao da(s) antena(s) interligada(s) por meio deeletrodutos de PVC rgido rosquevel, com dimetromnimo de 25mm, ao DIU.

    8.01 A tubulao de telecomunicaes em casasgeminadas est dividida, basicamente, em trspartes: tubulao interna, tubulao de entrada etubulao de interligao.

    A TUBULAO INTERNA

    8.02 O primeiro passo a ser seguido determinara localizao do DIU e das caixas de sada n 0 e/ou1 em cada parte da residncia, levando-se emconsiderao a rea de construo da mesma. Paratanto, localize as caixas de sada conforme asugesto da tabela 12 e os itens 7.04 a 7.06.

    8.03 Posteriormente, determinar o trajeto datubulao interna, de acordo com o descrito nos itens7.07 a 7.09.

    8.04 Aps a interligao do DIU s caixas de sada,deve-se projetar a tubulao de entrada e, senecessria, a tubulao de interligao.

    B TUBULAO DE ENTRADA

    8.05 O tipo de projeto da tubulao de entrada irdepender da rede externa das Operadoras detelecomunicaes existentes no local e dascaractersticas do conjunto de casas.a - A entrada ser area ou subterrnea quando a

    rede externa das Operadoras de telecomunicaesno local for area e a quantidade de pontos de telecomunicaes para voz for igual ou inferior a 50 pontos (ver tabela 2).

    b - A entrada ser subterrnea quando a rede externadas Operadoras de telecomunicaes no local forsubterrnea e/ou a quantidade de pontos de telecomunicaes para voz for superior a 50 pontos.

    B.1 - Entrada Area

    8.06 Nos casos de conjuntos de at 29 casasgeminadas, a entrada poder ser area diretamentepela fachada ou atravs de poste de acesso,conforme descrito nos itens 7.18 a 7.21.

    8.07 Posteriormente deve ser determinado otrajeto da tubulao de entrada, desde o pontolocalizado na fachada at a caixa de distribuio geralde telecomunicaes (DGT), dimensionada de acordocom a tabela 13 (pgina seguinte). O nmero depontos acumulados nas caixas de distribuio geral(DGT) ou de passagem a somatria dos pontos devoz, dados e imagem, conforme a tabela 2. Estatabela s se aplica s edificaes residenciais do tipopopulares (at 60m).

    8.08 Nas edificaes em que o n de pontosacumulados de imagem for superior a 40 e/ouquando distncia do DGT ao usurio final forsuperior a 100m, recomenda-se a instalao de caixaexclusiva nas dimenses mnimas de(345x460x175mm) anexa ao DGT. Esta serinterligada por meio de tubulao de dimensomnima de 50mm, para possibilitar a instalao deequipamentos ativos da rede de telecomunicaes.

    8 PROJETO DE TUBULAO DETELECOMUNICAES EM CASASGEMINADAS

    rea daConstruo

    Localizao dasCaixas de Sada

    At 60 m2 - Sala ou Copa- Quarto de maior rea

    Acima de 60 m2 - Sala ou Copa- Em todos os quartos

    [TABELA 12]

    25Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • Caixa deDistribuio Geral de

    Telecomunicaes(DGT)

    Caixa dePassagem (CP)

    Tubulao deEntrada

    Dimenses

    N de PontosAcumulados

    na caixa(voz +

    imagem)N Dimenses (cm) N Dimenses (cm) rea (mm) Subterrnea

    Caixas deEntrada

    Subterrnea

    At 6 3 40x40x12 2 20x20x12 40 40 R0

    7 a 14 4 60x60x12 2 20x20x12 50 50 R0

    15 a 58 5 80x80x12 3 40x40x12 60 75 R1

    59 a 144 6 100x100x12 3 40x40x12 - 2 x 75 R2

    145 a 288 7 120x120x12 4 60x60x12 - 2 x 100 R3

    [TABELA 13]

    Esta caixa dever ter tampa lacrada e dispositivopara selagem.a - A caixa do DGT deve ser localizada na parede a

    1,30m do seu eixo ao piso. Deve estar abrigada do tempo, porm quando isto no for possvel, prever uma cobertura conforme mostrado na figura 27.

    [FIGURA 27]

    b - O tubo de entrada dever ser de PVC rgido ou aozincado, de dimetros mnimos conforme tabela 13.

    c - A espessura da parede dever ser de no mnimo 15cm de forma a permitir a instalao da caixa deativos.

    8.09 A entrada area atravs de poste de acessoser projetada em edificaes residenciais com umrecuo superior a 5m do alinhamento predial, ouconstitudas em nvel inferior ao da rua ou, tambm,quando no for possvel a entrada direta pelafachada.

    8.10 Nesses tipos de entrada, os cabos detelecomunicaes podem continuar areos, entrandopela fachada (conforme item 8.08), ou descendo peloposte de acesso, indo at caixa do DG, subterrneoou embutido no muro. Neste ltimo caso, deve serdeterminado o trajeto da tubulao de entrada desdeo poste at o DGT.

    8.11 Quando a tubulao for embutida, deve(m)ser projetada(s) caixa(s) de passagem (tabela 13),para limitar o comprimento do lance e/ou o nmerode curvas, conforme critrios estabelecidos no item7.08.

    B.2 - Entrada Subterrnea

    8.12 Nos casos de conjuntos com mais de 29casas geminadas, a entrada dever ser subterrnea.Para dimensionamento da caixa de entrada subte-rrnea e das tubulaes de entrada ver tabela 13.

    8.13 A caixa subterrnea de entrada deve serprojetada em locais no transitveis por veculos, e adistncia entre sua parede externa e o alinhamentopredial devem obedecer a tabela 14 e as seguintesrecomendaes:

    - a interligao entre a caixa subterrnea de entrada e a caixa de distribuio geral de telecomunicaes (DGT) deve ser feita conforme tabela 14;

    - devem ser observados os comprimentos mximosde linhas de dutos, conforme o exposto na tabela9. Nos casos de comprimentos superiores ao permitido, projetar caixa de passagem conforme tabela 14.

    Largura do passeio (L)onde ser construda acaixa subtrerrnea (m)

    Distncia (d) entre aparede externa da caixa

    subterrnea e oalinhamento predial (m)

    L < 2,00 0,45

    2,00 < L < 3,00 0,70

    3,00 < L < 3,75 1,10

    3,75 < L < 4,50 1,35

    4,50 < L < 6,00 1,80

    6,00 < L 2,10

    [TABELA 14]

    26Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • C TUBULAO DE INTERLIGAO

    8.14 Os cabos de telecomunicaes para oatendimento das edificaes de um conjuntoresidencial no podem ser instalados como areos oufixados nas paredes das mesmas, a no ser quandoeste atendimento for feito atravs de tubulao deentrada diretamente na fachada. Em vista disso, hnecessidade de se projetar uma tubulaosubterrnea para a interligao da caixa dedistribuio geral de telecomunicaes (ou caixa depassagem) (DGT) e os Distribuidores Internos dosUsurios (DIU) de cada unidade residencial. Essatubulao de interligao localizada na rea internacomum do conjunto e constituda de eletrodutos ede caixas subterrneas tipo R0, R1 e R2,dimensionadas tambm conforme tabela 13.

    8.15 O projeto da tubulao de interligaoconsiste, primeiramente, na localizao das caixassubterrneas R0, R1 ou R2, de modo a atender atodas as edificaes. Cada caixa R2 deve atender asomente uma unidade residencial. Posteriormente,devem-se projetar os eletrodutos para a interligaoentre a caixa R2 aos Distribuidores Internos dosUsurios (DIU) de cada unidade residencial. Esseseletrodutos devem ser de PVC rgido ou ferrogalvanizado, com dimetro mnimo de 32mm; cadaunidade residencial deve ser atendida por umeletroduto especfico (ver tabela 1 paradimensionamento do DIU e do eletroduto deinterligao).

    8.16 Atendidas todas as edificaes, deve ser feitaa interligao entre as caixas subterrneas R0, R1 eR2 e a caixa de distribuio geral (DGT). Essainterligao feita atravs de um ou doiseletrodutos. O dimensionamento do nmero deeletrodutos feito em funo da quantidade deunidades domiciliares a ser atendida por cada trechode linha de dutos, dimensionadas conforme tabela13.

    9.01 As tubulaes de telecomunicaes emedifcios residenciais esto divididas em trs partes:A - tubulao de entradaB - tubulao primria de 1 e 2 nveisC - tubulao secundria.

    9.02 Em edifcios de grande porte, com umnmero de pontos de telecomunicaes superiores a288, a tubulao da prumada deve ser substitudapor poo de elevao. O poo de elevao consistenuma srie de cubculos alinhados e dispostosverticalmente, interligados atravs de aberturas nalaje, conforme mostrado na parte 11. O construtorpoder optar pelo uso do poo de elevao ainda queo nmero de pontos de telecomunicaesacumulados no edifcio seja inferior a 288.

    9.03 Os projetos de tubulao detelecomunicaes tm por finalidade dimensionar elocalizar o trajeto, dentro do edifcio, das tubulaesde entrada, primria e secundria. O critrio bsicoutilizado para o dimensionamento dessas tubulaese caixas o nmero de pontos de telecomunicaespara o edifcio, acumulados em cada uma de suaspartes.

    9.04 A determinao do nmero de pontos detelecomunicaes feita em funo da rea doapartamento, nmero de quartos e de sualocalizao, conforme mostrado na tabela 1.

    9.05 Na elaborao de um projeto de tubulao, osestudos devem ser iniciados pela tubulaosecundria, passando em seguida para a tubulaoprimria e terminando na tubulao de entrada.

    9.06 A seguir so definidas as etapas bsicas paraelaborao de projetos de tubulao detelecomunicaes em edifcios residenciais.

    A PROJETO DA TUBULAO SECUNDRIA

    9.07 O primeiro passo a ser seguido determinara quantidade e os locais obrigatrios de instalao decaixas de sada (ver tabela 8) em cada apartamento.Utilizar caixa de sada n 0 e 1, conforme descrito noitem 5.08. Porm, tratando-se de apartamentospopulares com at dois quartos, o DIU deve ser n 2e as demais caixas de sada podero ser de nomnimo 5x10x5cm.

    9.08 Nas dependncias de cada apartamento, alocalizao das caixas de sada deve ser feitaconforme o exposto no item 7.04.

    9.09 Em edifcios residenciais, onde so previstoslojas e escritrios no(s) andar(es) inferior(es), ascaixas de sada devem ser localizadas conforme odescrito no tpico A da parte 10.

    9.10 Posicionadas as caixas de sada nosapartamentos, deve ser determinada a localizao doDIU (que ser interligada caixa de distribuio queatende ao andar ou rea considerada), como mostraa figura 16. O dimensionamento do DIU se darconforme a tabela 1.

    9.11 Posteriormente, deve ser determinada alocalizao da caixa de distribuio primria detelecomunicaes que atende ao andar ou reaconsiderada, caso seja prevista.

    9.12 As caixas de distribuio que atendem aosandares devem ser localizadas:a - em reas comuns;b - em reas internas e cobertas;

    9 PROJETO DE TUBULAO DEELECOMUNICAES EM EDIFCIOSRESIDENCIAIS

    27Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 9.13 As caixas de distribuio primria detelecomunicaes (CDPT) no devem ser localizadas:a - Em reas que dificultam o acesso mesma.b - No interior de salo de festas.c - Em cubculos de lixeira.d - Embutidas em paredes prova de fogo.e - Em locais sujeitos a umidade.

    9.14 Como regra geral, cada caixa de distribuioprimria deve atender apenas o andar em que estlocalizada.

    9.15 Aps localizados as caixas de sada e o DIUnos apartamentos, deve ser determinado o trajeto datubulao dentro de cada apartamento, de modo ainterligar radial-mente o DIU a todas as caixas desada. Posteriormente, em cada andar, interligartodos os DIUs caixa de distribuio que atende oandar ou a rea considerada. Devem ser projetadascaixas de passagem, se necessrias, para limitar ocomprimento do lance e/ou o nmero de curvas,conforme os critrios estabelecidos no item 9.16.

    9.16 Os comprimentos dos lances de tubulaesinternas so limitados para facilitar o puxamento dosfios e cabos no duto. O principal fator limitante para ocomprimento das tubulaes a quantidade decurvas existentes entre as caixas. Em cada trecho detubulao entre duas caixas podem ser utilizadas, nomximo, duas curvas (nunca superior a 90) sendoque a distncia mnima entre as duas curvas deve serde 2m (figura 28).

    [FIGURA 28]

    Os comprimentos mximos admitidos para astubulaes primrias e secundrias so determinadosem funo da quantidade de curvas existentes,conforme mostrado na tabela 15. Em caso decomprimentos superiores ao mximo permitido,deve(m) ser projetada(s) caixa(s) de passagem.

    9.17 Determinado o trajeto da tubulao queinterliga a(s) caixa(s) de distribuio primria de

    telecomunicaes aos DIU's, deve-se calcular onmero de pontos de telecomunicaes acumuladosem cada trecho e em cada caixa de passagempertencente tubulao secundria.

    OBS.: No necessria a indicao do nmero depontos de telecomunicaes nas caixas de sada, nosDIU's e nos trechos da tubulao que as interligam.

    9.18 Posteriormente, deve-se determinar otamanho do DIU e o dimensionamento da tubulaode interligao do DIU s caixas de distribuio doandar, lembrando-se que cada DIU interligadoindividualmente s caixas de distribuio.

    9.19 Determinado o dimetro dos dutospertencentes tubulao secundria, deve ser feito odimensionamento da tubulao primria como sesegue:

    B PROJETO DA TUBULAO PRIMRIA

    9.20 O primeiro passo a ser seguido determinaro nmero de prumadas necessrias ao edifcio(figuras 29 e 30). O nmero de prumadas pode sermaior que um, em funo dos seguintes critrios:a - Existncia de obstculos intransponveis no

    trajeto da tubulao vertical.b - Concepes arquitetnicas que estabeleam

    blocos separados sobre a mesma base.c - Edifcios que possuem vrias entradas, com reas

    ou circulao independentes.

    [FIGURA 29]

    COMPRIMENTOS MXIMOS DAS TUBULAESINTERNAS

    Comprimentos MximosTrechos

    TubulaesVerticais

    TubulaesHorizontais

    Retilneos 15m 24m

    Com uma curva 13m 20m

    Com duas curvas 12m 18m

    [TABELA 15]

    28Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 30]

    9.21 Determinado o nmero de prumadas, deve-secalcular o nmero de pontos de telecomunicaes decada andar (ver tabela 2), atendidos atravs de umamesma prumada. Posteriormente, deve-se calcular onmero total de pontos atendidos por cada prumada,somando-se os valores encontrados em cada andar.Caso o nmero total de pontos de telecomunicaesatendidos por uma mesma prumada for igual ouinferior a 288, esta prumada pode ser constituda detubulao convencional (figuras 29 e 30). Se onmero de pontos de telecomunicaes for superior a288, ou caso o construtor assim o decidir,independentemente do nmero total de pontos, aprumada dever ser constituda de um poo deelevao, projetado conforme o exposto no item 11(figura 57).

    9.22 Para o projeto da tubulao primriautilizando tubulao convencional, deve-se,primeiramente, localizar a caixa de distribuio detelecomunicaes geral do edifcio (as caixas dedistribuio j foram localizadas nos passos indicadosnos itens 9.11 e 9.14).

    9.23 As caixas de distribuio geral detelecomunicaes devem ser localizadas:a - Normalmente no andar trreo.b - Preferencialmente na mesma direo da prumada. - Caso no seja possvel, observar os comprimentos

    mximos da tubulao, conforme exposto no item9.16.

    c - Em reas comuns.d - Em reas internas e cobertas do edifcio.e - Em um nvel superior ao da rua, se possvel, nos

    casos de entrada subterrnea, evitando, deste

    modo, o escoamento de gua pluvial da caixa subterrnea de entrada para a caixa de distribuio geral.

    9.24 As caixas de distribuio geral (CDGT) nodevem ser localizadas:a - Em reas que dificultam o acesso mesma.b - No interior de salo de festas.c - Em cubculos de lixeira.d - Embutidas em paredes prova de fogo.e - Em locais sujeitos a umidade.

    9.25 Aps localizada a caixa de distribuio geralde telecomunicaes (CDGT), devem serdeterminadas quais as caixas de distribuio primriaque sero interligadas diretamente prumada. Comoregra geral, cada caixa de distribuio deve atender oandar onde est localizada, um andar acima e umandar abaixo, salvo as ltimas caixas da prumadaque podem atender dois andares acima, conformemostrado na tabela 16 e ilustrado nas figuras 31 e32.

    OBS: 1 - importante salientar que a instalao deequipamentos ativos das redes de telecomunicaesquando de sua necessidade, deve ser feitapreferencialmente em Armrios de Telecomunicaes(AT) localizados dentro do poo de elevao devido profundidade requerida para a instalao dessesequipamentos, ou em salas e armrios exclusivos ounas salas de equipamentos (SEQ) ou detelecomunicaes (SET).2 - Quando a tubulao primria constituda decaixas (n 2 a n 9), recomenda-se a instalao decaixas ou armrios adicionais, devidamentelocalizados para a instalao desses ativos.

    ESQUEMA DE LOCALIZAO DAS CAIXAS DEDISTRIBUIO PRIMRIA DE TELECOMINICAES(CDPT) QUE ATENDEM ANDARES

    ANDARESNmerode

    andares T 3 6 9 12 15 18 21 24 27 etc

    At 2 X

    3 e 4 X X

    5 a 7 X X X

    8 a 10 X X X X

    11 a 13 X X X X X

    14 a 16 X X X X X X

    17 a 19 X X X X X X X

    20 a 22 X X X X X X X X

    23 a 25 X X X X X X X X X

    26 a 28 X X X X X X X X X X

    etc.

    [TABELA 16]

    29Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 9.26 Em seguida deve ser determinado o trajetoda tubulao primria, interligando todas as caixasde distribuio caixa de distribuio geral detelecomunicaes (CDGT) (figuras 31 e 32). Devemser projetadas caixas de passagem, se necessrias,conforme os critrios estabelecidos no item 9.16.

    9.27 Determinado o trajeto da tubulao primria,deve-se calcular o nmero de pontos detelecomunicaes atendidos especificamente por cadacaixa de distribuio. Posteriormente, calcula-se onmero de pontos de telecomunicaes acumuladosem cada caixa de distribuio, ou em cada caixa depassagem, se previstas, em cada trecho da tubulaoprimria e na caixa de distribuio geral (CDGT),conforme mostrado na figura 33.

    9.28 Em seguida, deve ser feito odimensionamento dos dutos pertencentes tubulaoprimria, em funo do nmero de pontos detelecomunicaes acumulados em cada trecho,conforme os valores indicados na tabela 17 eilustrado pela figura 34.

    9.29 Determinado o dimetro dos dutospertencentes tubulao primria, deve ser feito odimensionamento das caixas de distribuio, depassagem, se previstas, e da caixa de distribuiogeral (CDGT).

    [FIGURA 31]

    [FIGURA 32]

    DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAES INTERNASPRIMRIAS EM EDIFICAES

    N de Pontos deTelecomunicaes

    Acumulados

    Dimetro doEletroduto

    N deEletrodutos

    At 6 pontos 32 1

    De 7 a 14 pontos 40 2 x 32

    De 15 a 30 pontos 40

    De 31 a 58 pontos 50

    De 59 a 99 pontos 60

    De 100 a 144 pontos 75

    De 145 a 216 pontos 100

    2

    De 217 a 288 pontos 100 3

    Acima de 288 pontosPoo de elevao com

    armrio de telecomunicaes

    [TABELA 17]

    30Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 34][FIGURA 33]

    31Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • Para esta definio, os seguintes critrios devem serobservados:a - A entrada deve ser subterrnea, quando:

    - a rede de telecomunicaes externa das Operadoras de telecomunicaes for subterrnea no local;

    - o edifcio possuir mais de 50 pontos de voz.B - A entrada deve ser area, quando:

    - a rede externa das Operadoras de telecomunicaes for area no local e o nmero de pontos de voz do edifcio for igual ou inferior a 50.

    Nota: O cliente poder optar por construir atubulao de entrada subterrnea ainda que suaedificao tenha no mximo 50 pontos de voz e arede no local seja area. O nus adicional dainstalao do cabo subterrneo tambm deresponsabilidade do cliente.

    9.35 Os dados referentes rede externa dasOperadoras de telecomunicaes no local devem serobtidos pelos projetistas e construtores junto mesma. As seguintes informaes devem sersolicitadas:a - Se a rede externa no local area ou

    subterrnea.b - De que lado da rua passam os cabos de

    telecomunicaes.c - Se h previso de alteraes da rede local

    (passagem de area para subterrnea, mudana de lado na rua, etc.).

    d - A melhor posio para construo da caixa de entrada do edifcio, se prevista.

    C.1 Entrada Subterrnea

    9.36 Para o projeto da entrada subterrnea osseguintes passos devem ser seguidos:a - Dimensionar a caixa subterrnea de entrada em

    funo dos valores determinados pela tabela 19.

    9.30 Esse dimensionamento feito em funo donmero de pontos acumulados em cada caixa e deacordo com a tabela 18. A figura 35 (vide pginaseguinte) exemplifica este dimensionamento.

    OBSERVAES:1 - Com o objetivo de esclarecer os critrios adotadospara o dimensionamento da tubulao primria,encontram-se lanados na figura 35 os dadosrelativos tubulao secundria.Devem constar no corte esquemtico do projeto asseguintes indicaes:- cotas de 1,30m referente a altura do centro dascaixas (distribuio, passagem e distr. geral) ao pisoacabado;- comprimento dos lances da tubulao;- cota referente ao p-direito de cada pavimento;- dimensionamento e especificaes de caixas earmrios adicionais para a montagem deequipamentos ativos.

    9.31 A caixa de distribuio geral (CDGT) pode serinterligada diretamente aos DIU's (atendimento aapartamentos localizados prximo a ela) quandoestes estiverem localizados no mesmo pavimento.

    9.32 Prximo caixa de distribuio geral (CDGT)e de todas as caixas de distribuio e armrios paramontagem de equipamentos ativos deve ser previstauma tomada de energia eltrica de 110 volts.

    9.33 Caso o nmero de pontos detelecomunicaes acumulados na CDGT for superior a288, torna-se necessrio projetar uma sala especialque ter funo de sala de entrada detelecomunicaes (SET): ver item 12 paradimensionamento e especificao da SET.

    C PROJETO DA TUBULAO DE ENTRADA

    9.34 O primeiro passo para a elaborao doprojeto de tubulao de entrada definir se o cabode entrada do edifcio ser areo ou subterrneo.

    DIMENSIONAMENTO DE CAIXAS PRIMRIAS INTERNA EM EDIFICAES

    Caixa de DistribuioGeral (CDGT)

    Caixa deDistribuio Primria

    (CDPT)

    Caixa de Passagem(CP)

    N de PontosTelecomunicaes

    ACUMULADOSna caixa

    N Dimenses (cm) N Dimenses (cm) N Dimenses (cm)

    At 14 4 60x60x12 3 40x40x12 2 20x20x12

    15 a 58 5 80x80x12 4 60x60x12 3 40x40x12

    59 a 99 6 100x100x12 5 80x80x12 3 40x40x12

    100 a 144 7 120x120x12 6 100x100x12 4 60x60x12

    145 a 216 8 150x150x15 7 120x120x12 4 60x60x12

    217 a 288 9 200x200x15 8 150x150x15 5 80x80x12

    Acima de 288 Sala de entrada detelecomunicaes

    Poo de elevao

    [TABELA 18]

    32Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 35]

    b - Locar a caixa subterrnea de entrada no passeio,obedecendo aos afastamentos indicados na tabela20 e ilustrados pela figura 36 (pgina seguinte).- a caixa subterrnea de entrada no pode serposicionada em locais transitveis por veculos.

    LOCALIZAO DA CAIXA SUBTERRNEA DE ENTRADA

    LARGURA DO PASSEIO(L) ONDE SER

    CONSTRUDA A CAIXASUBTERRNEA (m)

    DISTNCIA (d) ENTRE APAREDE EXTERNA DA

    CAIXA SUBTERRNEA EO ALINHAMENTO

    PREDIAL (m)

    L < 2,00 0,45

    2,00 < L < 3,00 0,70

    3,00 < L < 3,75 1,10

    3,75 < L < 4,50 1,35

    4,50 < L < 6,00 1,80

    6,00 < L 2,10

    [TABELA 20]

    DIMENSIONAMENTO DA CAIXA SUBTERRNEA DEENTRADA EM EDIFICAES

    DIMENSES (cm)PONTOS DETELECOMUNIC.DA EDIFICAO

    TIPODE

    CAIXA COMP. LARG. PROFUN.

    At 14 R0 40 40 50

    De 15 a 58 R1 60 35 50

    De 59 a 288 R2 107 52 50

    De 289 a 1000 R3 120 120 130

    Acima de 1000 I 210 130 190

    Os detalhes construtivos das caixas subterrneas estodescritos no item 19.10

    [TABELA 19]

    33Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 36]

    c - Determinar o trajeto da tubulao de entrada, desde a caixa de entrada do edifcio at caixa dedistribuio geral (CDGT) ou sala de entrada de telecomunicaes (SET), projetando caixas de passagens, se necessrias, para limitar o comprimento do lance e/ou o nmero de curvas.Os comprimentos mximos admitidos para a tubulao subterrnea de entrada so determinados em funo da quantidade de curvasexistentes, conforme tabela 21.

    Em cada trecho da tubulao podem ser utilizadas,no mximo, duas curvas (nunca superiores a 90),sendo que a distncia mnima entre as mesmas deveser de 2m (figura 37).

    [FIGURA 37]

    d - Aps determinado o trajeto da tubulaosubterrnea de entrada, deve-se dimension-laaplicando-se a tabela 22.

    OBS.: Esta tabela poder ser utilizada para qualquertipo de edificao (Residencial, Comercial, Industriale outras).

    e - As figuras 38 (pgina ao lado) e 39 exemplificamum projeto de tubulao de entrada subterrnea.

    [FIGURA 39]

    f - Quando a caixa de distribuio geral de telecomunicaes (CDGT) ou a sala de entrada detelecomunicaes (SET) for projetada em nvel inferior ao da caixa subterrnea de entrada, dever ser prevista uma caixa de passagem paraevitar o escoamento de gua para o CDGT. A figura 40 exemplifica este tipo de entrada.

    [FIGURA 40]

    COMPRIMENTOS MXIMOS DAS TUBULAESSUBTERRNEAS DE ENTRADA

    TRECHOSCOMPRIMENTOS

    MXIMOSHORIZONTAIS

    Retilneos 40m

    Com uma curva 30m

    Com duas curvas 25m

    [TABELA 21]

    DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAES DE ENTRADAAREAS E SUBTERRNEAS EM EDIFICAES

    ENTRADAAREA

    ENTRADASUBTERRNEAPONTOS DE

    TELECOMUNIC.EM EDIFICAES N DE

    DUTOS N DE

    DUTOS

    At 14 50 1 50 1

    15 a 58 60 1 60 1

    59 a 144 75 1 75 2

    145 a 288 - - 100 2

    289 a 500 - - 100 3

    501 a 1000 - - 100 4

    Acima de 1000 - - 100 5

    [TABELA 22]

    34Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 38]

    C.2 - Entrada Area

    9.37 A entrada area pode ser projetada de trsmodos:a - Diretamente pela fachada.b - Pela fachada, passando por poste de acesso.c - Pelo poste de acesso com descida de eletroduto.

    9.38 A entrada projetada diretamente na fachada utilizada em prdios construdos a uma distnciainferior a 5m do alinhamento predial, mas nunca emnvel inferior ao da rua. Os seguintes passos devemser seguidos na elaborao deste tipo de projeto:a - Locar a posio exata em que a tubulao de

    entrada deve ser instalada na fachada do edifcio,em funo dos dados estabelecidos na tabela 23.

    b - A entrada deve ser localizada de forma que o cabode telecomunicao de entrada no cruze com linhas de energia eltrica e que mantenha os afastamentos mnimos com estas linhas, conformeo estabelecido na tabela 24.

    c - O cabo de entrada no deve atravessar terrenos de terceiros. O eletroduto e o isolador de porcelana devem ser posicionados de modo que no possam ser alcanados pelos ocupantes do edifcio.

    d - Aps definida a posio do eletroduto, determinaro trajeto da tubulao de entrada, desde o pontodeterminado na fachada at caixa de distribuio geral de telecomunicaes (CDGT), projetando caixas de passagem, se necessrias, para limitar o comprimento do lance e do nmerode curvas, conforme os critrios estabelecidos noitem 9.14.

    e - O dimetro nominal do duto de entrada no deveser inferior a 50mm (ver tabela 22).

    f - As figuras 41 e 42 (pgina seguinte) exemplificamum projeto de entrada area diretamente pela fachada.

    ALTURAS MNIMAS PARA A ENTRADA AREA

    SITUAESTPICAS DEENTRADAS

    AREAS

    ALTURA MNIMADA FERRAGEM

    EM RELAO AOPASSEIO

    ALTURA MNIMADO ELETRODUTODA ENTRADA EM

    RELAO AOPASSEIO

    Posteao domesmo ladodo edifcio

    3,50 m 3,00 m

    Posteao dooutro lado da

    rua5,40 m 3,00 m

    Edifcio emnvel inferior

    ao da ruaUtilizar poste de acesso

    [TABELA 23]

    AFASTAMENTOS MNIMOS DA REDE DEENERGIA ELTRICA

    TENSO DA REDE DEENERGIA ELTRICA

    AFASTAMENTO MNIMO(m)

    At 600V 0,60

    De 601V a 7.500V 1,20

    De 7.501 a 50.000V 1,80

    [TABELA 24]

    35Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 41]

    [FIGURA 42]

    9.39 A entrada area pela fachada, passando porposte de acesso, utilizada em prdios construdos auma distncia igual ou superior a 5m do alinhamentopredial, em prdios construdos em nvel inferior aoda rua, quando o cabo de entrada atravessarterrenos de terceiros, se instalado sem o poste deacesso.Os seguintes passos devem ser seguidos naelaborao desse tipo de projeto:a - Locar, no limite predial, um poste de acesso com

    altura suficiente para atender aos valores estabelecidos nas tabelas 23 e 24.

    b - Locar a posio exata em que a tubulao de entrada deve ser instalada na fachada do prdio,considerando que a altura mnima do cabo de entrada em relao a qualquer ponto do terreno no deve ser inferior a 3,50m.

    c - Determinar o trajeto da tubulao de entrada, conforme o descrito na alnea d do item 9.38. O duto deve ter um dimetro nominal igual a 40mm.

    d - As figuras 43 e 44 exemplificam um projeto de entrada area pela fachada, passando por poste de acesso.

    [FIGURA 43]

    [FIGURA 44]

    9.40 A entrada area pelo poste de acesso, comdescida de eletroduto subterrneo desde o poste ata caixa de distribuio geral, utilizada em edifciosconstrudos a uma distncia igual ou superior a 5mdo alinhamento predial, em edifcios construdos emnvel inferior ao da rua, nos casos onde no se obtmos afastamentos exigidos pelas tabelas 23 e 24, ou seo construtor assim o decidir por razes estticas. Osseguintes passos devem ser seguidos na elaboraodesse tipo de projeto:a - Locar, no limite predial, um poste de acesso com

    altura suficiente para atender aos valores estabelecidos nas tabelas 23 e 24.

    b - Determinar o trajeto da tubulao de entrada (dimetro nominal igual a 50mm), desde o postede acesso at caixa de distribuio geral, projetando caixas de passagens, se necessrias, para limitar o comprimento do lance e o nmero de curvas, conforme os critrios estabelecidos naalnea c do item 9.36.

    c - As figuras 45 e 46 exemplificam um projeto de entrada area utilizando poste de acesso com descida de duto.

    36Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 45]

    [FIGURA 46]

    9.41 Nas edificaes residenciais com o nmero depontos acumulados de telecomunicaescompreendidas entre 145 a 288 pontos, de maneira apermitir a futura instalao de equipamentos ativospelas Operadoras em armrios prprios e/ou racks,dever ser prevista prxima e no mesmo pavimentoem que se localizar a caixa de distribuio geral umarea com dimenses mnimas de 1,20m x 1,20mlocalizada em rea comum da edificao, compossibilidade de fechamento por meio de grade ouportas metlicas com venezianas para ventilao, pdireito mnimo sobre as vigas de 2,00m e providas deiluminao artificial prpria, adequada e de tomadas(mnimo de duas) de 127 volts e 15 ampres cada.Este espao poder ser disponibilizado em qualqueredificao independente do nmero de pontosacumulados, quando houver a necessidade dainstalao de equipamentos ativos pelas Operadoras.Nas edificaes com o nmero de pontos acumuladosacima de 288, os equipamentos ativos dasOperadoras sero instalados dentro das salas deequipamentos e/ou salas de telecomunicaes.

    10.01 As tubulaes de telecomunicaes emedifcios comerciais esto tambm divididas em trspartes:a - Tubulao secundria.b - Tubulao primria.c - Tubulao de entrada.

    indispensvel uma pesquisa prvia junto aoproprietrio/construtor da edificao, sobre aspossibilidades futuras de instalar equipamentosativos tanto para voz como para dados (HUBS etc.),como para imagem (amplificadores etc.), para seelaborar um bom projeto de infra-estrutura detelecomunicao em edificaes comerciais.

    10.02 O critrio bsico para o dimensionamento datubulao de telecomunicao o nmero de pontosde telecomunicaes previstos para o edifcio,acumulados em cada uma de suas partes.

    10.03 A determinao do nmero de pontos detelecomunicaes feita em funo da caractersticae rea de cada dependncia, conforme mostrado natabela 2.

    10.04 Na elaborao de um projeto de tubulao,os estudos devem ser iniciados pela tubulaosecundria, passando em seguida para a tubulaoprimria e terminando na tubulao de entrada.

    10.05 A seguir, so definidas as etapas bsicaspara a elaborao de projetos de tubulao detelecomunicao em edifcios comerciais.

    A PROJETO DA TUBULAO SECUNDRIA

    10.06 Entende-se como tubulao secundria oconjunto formado por caixas de sadas e astubulaes que as interligam, bem como astubulaes que interligam as caixas de sada aosDIU's e estes s caixas de distribuio.

    A.1 Caixas de Sada

    10.07 O primeiro passo na elaborao do projetoda tubulao secundria a definio da quantidadee do tipo de instalao das caixas de sada (piso e/ouparede), que variam de acordo com o tipo deocupao (atividade) dos cmodos, bem como dasrespectivas reas construdas.

    10.08 Em lojas (ver demanda de pontos na tabela2), dever ser projetada uma caixa de sada paracada 25m. Devem ser localizadas onde foremprevistos balces, caixas registradoras,empacotadoras etc. (vide figura 47 na pginaseguinte), considerando que qualquer local da lojano poder estar a mais de 8m da caixa de sadamais prxima.

    10 PROJETO DE TUBULAO EMEDIFCIOS COMERCIAIS E ESPECIAIS

    37Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 47]

    10.09 Em lojas com p-direito superior a 4,5m,alm das caixas de sada convencionais, devem serprojetadas outras caixas de sada nas paredes, a umaaltura aproximada de 60% do p direito, parapossibilitar a instalao de telefones em provveismezaninos (figura 48).

    [FIGURA 48]

    10.10 Em mezanino e rea da loja prevista paraescritrio, devero ser obedecidos os critriosexpostos nos itens 10.11, 10.12 e 10.13 paralocalizao das caixas de sada.

    10.11 Em reas/escritrios com at 100m, ascaixas de sada devem ser instaladaspreferencialmente nas paredes, e a distncia mximaentre elas deve ser de 3m.

    Nenhum local do recinto deve ter afastamento maiorque 3m em relao caixa de sada mais prxima.Devero ser previstas caixas de sada no piso quandoa condio acima no puder ser satisfeita (ver figura49 e 50).

    [FIGURA 49]

    [FIGURA 50]

    10.12 Em escritrios/salas com rea superior a100m as caixas de sada devem ser projetadaspreferencialmente no piso.

    38Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 52]

    [FIGURA 53]

    10.19 A seguir, determinar o trajeto e aquantidade de eletrodutos para interligao dos DIU's caixa de distribuio que atende rea, e destes scaixas de sada, observando-se os seguintescritrios:

    a - Utilizar eletrodutos mnimos de 25mm de dimetro, do DIU s caixas de sada. Cada eletroduto deve atender a, no mximo, 3 caixas de sada.

    b - Cada eletroduto deve interligar somente caixas desada de uma mesma loja. A figura 52 exemplificainterligaes de caixas de sada e dos DIU's com caixas de distribuio.

    c - Para dimensionar o DIU e o eletroduto de interligao deste caixa de distribuio, ver tabela 1.

    d - Caso seja necessria a utilizao de ativos no DIU,aumentar a dimenso deste, ou utilizar armrio especfico de telecomunicaes.

    e - A distncia mxima do DIU s caixas de sada nodevem exceder a 90m de distncia.

    10.13 Em escritrios/salas, com rea superior a100m, deve ser projetado sistema de malha de piso,utilizando duto retangular (veja itens 10.20 a 10.29).A critrio do construtor/proprietrio, este sistemapode ser empregado tambm para reas inferiores a100m.

    10.14 Aps a localizao das caixas de sada, oprximo passo definir a localizao da caixa dedistribuio (ou armrio de telecomunicaes) queatender ao andar ou rea (ver itens 10.37 a 10.43).

    10.15 A seguir, definir a localizao do DIU e otrajeto da tubulao que interligar as caixas desada entre si.OBS.: A distncia mxima das caixas de sada ao DIUnunca poder exceder a 90m de distncia.

    A.2 Tubulao Secundria UtilizandoEletrodutos Convencionais

    10.16 O dimetro mnimo dos eletrodutos deinterligao das caixas de sadas, em salas/escritrioscom at 100m e lojas, de 25mm.

    10.17 Inicialmente, deve-se determinar o trajetoda tubulao dentro de cada dependncia, de modo ainterligar todas as caixas de sada ao DIU. Estainterligao deve ser feita de modo radial (estrela).As figuras 51 a 53 ilustram essas interligaes.

    10.18 Em se tratando de prdios constitudos desalas, deve-se interligar as salas adjacentes comomostra a figura 52 (a interligao deve ser feitasomente entre os DIU's).

    [FIGURA 51]

    39Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • A.3 Tubulao Secundria Utilizando DutoRetangular

    10.20 Este sistema deve ser projetado quandohouver necessidade de interligar mais de 20 pontosde telecomunicaes, distribudos em determinadasdependncias do edifcio, ou seja, em reassuperiores a 100m. Pode ser utilizado em reasmenores, caso o construtor assim o decidir.

    10.21 Esse tipo de sistema uma forma eficientede distribuir alimentao dos pontos detelecomunicaes em todo o pavimento e tem avantagem de permitir mudanas na disposio doconjunto de mesas e outros equipamentos, semgrandes problemas de adaptao ao sistemaprojetado.

    10.22 constitudo basicamente de dutos dealimentao (DRL), caixas de derivao (CAD) edutos de distribuio (DRM), dotados de luvas desada (50mm) para tomada de telecomunicao,conforme especificado nos itens 5.15 a 5.18 eilustrado na figura 55 ou constitudo de dutos lisoscom caixas retangulares para tomadas, conformeilustrado na figura 54.

    10.23 O primeiro passo para o projeto destesistema posicionar os dutos de distribuio na reaa ser atendida, dispostos paralelamente e comafastamento mximo de 2m. Devem-se utilizar dutos

    retangulares com sadas para tomadas, espaadas de2m, conforme mostrado na figura 53. Cada sadapara tomada atender a uma rea de 4m.

    10.24 Posteriormente, determinar a localizao doDIU que atender a rea considerada, conformeexposto nos itens 10.37 a 10.42, ilustrado pelasfiguras 54 e 55.Cada armrio de telecomunicaes atender a, nomximo, 1000m de rea, e a distncia da rede nopode ser superior a 90m.

    10.25 Localizado o DIU, deve-se determinar otrajeto dos dutos de alimentao.

    10.26 O dimensionamento dos dutos dedistribuio ser feito tomando-se como premissa anecessidade de 2,8cm de rea til de duto para cadarea de trabalho.

    10.27 Na interseo de dutos, devem serutilizadas caixas de derivao especificadas conformeas dimenses dos dutos que nelas terminam.

    10.28 As caixas de derivao podem ser instaladasprximas parede, quando a distribuio do tipolateral, ou no centro do cmodo, quando adistribuio do tipo central. Em ambas as solues,as caixas de derivao no podem ser utilizadascomo sada para tomadas.

    [FIGURA 54]

    40Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • [FIGURA 55]

    10.29 Quando houver necessidade de se instalarcaixas de derivao no centro de salas, elas deveroser instaladas entre duas luvas de sada paratomadas (ver figura 55), de modo a no prejudicar adistribuio.

    A.4 Tubulao Secundria - Outros Sistemasde Distribuio

    10.30 Outros sistemas de distribuio, alm dosdescritos, podem ser utilizados, desde que atendam opr-requisito do item 10.26 e as seguintesconsideraes:a - Caminhos de metal fechados e aterrados

    (eletrodutos, dutos de ferros) geralmente promovem proteo adequada para fontes de rudos capacitivos prximos (surtos de voltagem)e tipicamente existentes em edifcios comerciais.No caso de fontes de rudo indutivos (surtos de corrente), os caminhos metlicos fechados e aterrados surgem novamente como proteo paraesse tipo de problema.

    b - Os caminhos abertos ou no metlicos (bandejase eletrodutos de plstico) devem ser colocados adistncia suficiente de separao das fontes de rudo, para eliminar problemas em potencial. Taiscaminhos tero rotas espaadas a uma distncia de 120mm (5") de luminrias fluorescentes. Deveser dado ateno especial no roteamento de cadacaminho em relao a dispositivos de alta intensidade de campo eletromagntico.

    B PROJETO DA TUBULAO PRIMRIA

    10.31 Entende-se por tubulao primria oconjunto constitudo por caixa de distribuio geral(CDGT), caixas de distribuio primria (CDP),armrios de telecomunicaes (AT), sala deequipamentos (SE), caixas de passagem (CP) e oseletrodutos que as interligam.

    10.32 O desenvolvimento deste projeto divididobasicamente em duas partes: Localizao eDimensionamento.

    B.1 Localizao

    10.33 Inicialmente, deve-se localizar a posio daprumada. Para isso, devem-se considerar osseguintes conceitos:

    a rea Comum- so locais, ambientes ou recintos, de uso e

    acesso geral dos ocupantes do edifcio (corredores, escadas, elevadores, etc.).

    b Espao Fsico Contnuo- o conjunto de reas comuns que se

    apresentam iguais em todos os pavimentos doedifcio, tais como paredes, vos e cubculos.

    41Projeto de Tubulaes de Telecomunicaes Internas

  • 10.34 A prumada de telecomunicao serlocalizada no espao fsico contnuo do prdio.Dependendo das suas caractersticas arquitetnicas,pode tornar-se necessria mais