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Manual de Liderança dos jovens da Igreja Metodista Wesleyana 1ª RE

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IGREJA METODISTA WESLEYANA

Bispo Elisiário Alves Santos Superintendente Regional

Reverendo Joedir CarvalhoSecretário Regional de Educação

Superintendente Distrital

MANUAL DE LIDERANÇA, JUVENTUDE WESLEYANA 1º REGIÃO

1º Edição, 2015

Jaydes FulyOrganização e Edição

Revisão e Pesquisa Camila Melo

Isabelle da SilvaDominique Fuly

Felipe Lima

Pastor Marcelo FurtadoDiagramação e Design

Bruno HangCriação de Arte

GBEImpressão

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Palavra de Apresentação ......................................................... 5

Nossa Visão, Nosso Propósito ................................................ 7

A Igreja Metodista Wesleyana e Você .................................... 9 • O Nascimento da Igreja Metodista Wesleyana– Linha do Tempo• Wesleyano roxo, sim! Graças a Deus, não a Wesley.– As Marcas do Avivamento Metodista• O Legado também é uma grande Responsabilidade• Os Frutos Permanecem: dados atuais da Igreja Metodista Wesleyana

O Metodismo Puro e Simples: zelando por nossa identidade ................................................. 19Uma Busca Identitária para os Metodistas Wesleyanos Hoje • A Reafirmação do Compromisso com a Pregação do Evan-gelho da Cruz• A Reafirmação do Compromisso com o Espírito Santo como Instrumento Fundamental de Renovação do Amor de Deus1 – As Obras do Espírito Santo devem ser vistas como reno-vação fundamental.2 – As Obras do Espírito Santo devem ser vistas como reno-vação da relação com Deus.3 – As Obras do Espírito Santo devem ser vistas como reno-vação do estilo de vida.4 – As Obras do Espírito Santo devem ser vistas como reno-vação da comunhão.

Índice

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#JuventudeWesleyana#JuventudeWesleyana

#JuventudeWesleyana

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• Reafirmar o Compromisso Missionário da Igreja com a In-tegralidade do Evangelho

Como funciona a nossa Igreja? ............................................. 41I – Como nos organizamos? Uma pequena apresentação.II – No que Cremos?III – Como a Juventude Wesleyana se organiza?

Conhecendo nossa Liderança ............................................... 55• Os Bispos• Os Secretários-Gerais• Conhecendo um pouco mais da Primeira Região – a nossa região!• Bispo• Superintendentes Distritais• Secretários Regionais

A Juventude Wesleyana – 1º Região .................................... 63• Um pouco da nossa História• Mesa Regional• Supervisores Distritais

Liderança em Prática, mãos a obra! ..................................... 73I – O Líder e a LiderançaII – A Liderança e suas RelaçõesIII – O Líder e a sua EquipeMaterial para Pesquisa

Oficinas .................................................................................... 93• Secretaria• Tesouraria• Evangelismo• Cultivo Espiritual• Louvor• Comunicação• Fraternidade

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MANUAL DE LIDERANÇA

#JuventudeWesleyana#JuventudeWesleyana

#JuventudeWesleyana

#JuventudeWesleyana#JuventudeWesleyana

Este manual foi pensado para servir como um material de consulta da Juventude Wesleyana, a fim de que pudéssemos melhor auxiliar a liderança de nossos jovens.

Em seu conteúdo você encontrará uma série de “resu-mos” que integram, juntos, tudo o que você precisa saber para melhorar o seu desempenho como pessoa, como líder e como servo de Deus. Use-o, guarde-o, leia-o e estude-o. O caminho da excelência passa pelo caminho da informa-ção, e a ideia é que este material lhe ofereça um acesso mais simples e direto a todas as informações que são necessárias para exercer com eficiência sua liderança.

Desejo que este manual lhe dê uma perspectiva mais am-pla e profunda de quem somos como Igreja e do papel que a Juventude desempenha nesta obra. Também desejo que o material que está em suas mãos lhe instigue a descobrir mais sobre a trajetória que nos trouxe até aqui, tanto como Metodistas quanto como denominação. Este senso da histó-ria que nos gerou, nos imbui de uma responsabilidade sobre o futuro: a missão de honrar todo o sacrifício que nos fez che-gar ao momento onde hoje estamos.

Sonhamos com uma Juventude Wesleyana que se apli-que por inteiro na construção de um futuro adequado aos princípios do Metodismo que inspiraram gerações inteiras a se lançar na obra do Senhor. Sonhamos com jovens cuja vi-

Palavra de Apresentação

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JUWES 1ª REGIÃO

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são está bem fundamentada nas raízes de nossa história e teologia. Sonhamos também com uma identidade capaz de se renovar quando necessário, sem corromper o legado que está sendo confiado a nós.

O tema ‘identidade’ vai muito além da mera conservação de valores e princípios, já que estamos falando de um con-tínuo processo de construção e re-construção da maneira como alguém se vê e se implica no mundo onde vive. Daí é que podemos perceber que a identidade também se estende para além da maneira como se é reconhecido, pois implica muito mais em reconhecer-se como parte de algo que se es-tende para além de nós.

Se reconhecer como Metodista Wesleyano é uma atitude que nos faz pensar sobre uma história que nos gera, mas não termina aqui. É estar inserido no reconhecimento de uma identidade que se desenvolve para muito além de nós mesmos, aumentando a honra e a responsabilidade que, ao olharmos para o futuro, este legado nos traz.

Nós somos a Igreja hoje. Nós somos os que também tra-balham pela Igreja de amanhã.

Nós vivemos a história hoje. Nós também somos o legado que deixaremos.

Valorize tudo o que contribui para seu crescimento. Valori-ze tudo o que nos trouxe até aqui. As oportunidades que Deus nos concede também nos chamam à relevância. Ao atender um chamado, seja relevante. No que quer que façamos, onde quer que estejamos, com quem quer que caminhemos, seja-mos todos relevantes – Mt 5: 14-16.

Com votos de que todo empenho se traduza em importân-cia para o Reino de Deus, desejo que este manual lhe seja um caminho complementar para sermos ainda mais excelentes.

Gentilmente, em Cristo.

Jaydes FulyDiretor Regional de Jovens / 1ª Região Eclesiástica

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MANUAL DE LIDERANÇA

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Nossa Visão, Nosso Propósito

NOSSA MISSÃO

Reforçar a identidade METODISTA da nossa Ju-

ventude, gerando líderes capazes de inspirar outros

a ser também uma inspiração com relevância, influ-

ência e propósito (Ser e Ter).

NOSSA VISÃO

Favorecer ativamente a criação de estratégias e

abordagens que permitam fortalecer o Metodismo

Wesleyano entre nossos jovens, atendendo as de-

mandas locais e construindo uma unidade regional

coesa entre os Distritos e os Departamentos locais.

NOSSO PROPÓSITO

Encontrar-se digno do legado cristão que nos foi dei-

xado, correspondendo a esta honra com um elevado

senso de responsabilidade e devoção a Deus, bus-

cando demonstrar-se relevante tanto para o Reio de

Deus quanto para denominação Metodista Wesleya-

na orientar-se pelos princípios bíblicos e Metodistas

na busca de legítimas experiências com Deus.

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MANUAL DE LIDERANÇA

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#JuventudeWesleyana#JuventudeWesleyanaA década de 60 foi marcada por um grande despertar avi-

valista no Brasil. Como fruto deste derramar, Deus desperta alguns pastores da Igreja Metodista do Brasil para retornar às raízes práticas de um metodismo primitivo – intensifican-do as reuniões e prática da oração, estudo e meditação bí-blica, evangelização e pregação da conversão por meio de experiências marcantes com Deus, entre outros.

O impacto que este despertar espiritual causou na vida cotidiana da Igreja foi tão grande que a então liderança da Igreja Metodista do Brasil tomou uma posição contrária a este movimento, oferecendo resistência e promovendo proi-bições. Os pastores envolvidos nesta renovação chegaram a ser chamados e orientados a não prosseguirem nem incenti-varem que o movimento se perpetuasse.

Todavia, a firmeza de suas convicções aliada ao discerni-mento do que estavam experimentando da parte de Deus os levou a tomar uma decisão definitiva: estava para nascer a Igreja Metodista Wesleyana.

A Igreja Metodista Wesleyana e Você

DEUS CHAMOU A IGREJA METODISTA WESLEYANA À EXISTÊNCIA

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JUWES 1ª REGIÃO

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UM BREVE RELATO HISTÓRICO DO MOMENTO

A constância e firmeza dos nossos pioneiros produziram um célebre relato de glórias. Com o decorrer do tempo o efei-to desse trabalho foi recebendo o impacto do poder do Espí-rito Santo, a ponto de na Igreja Central de Petrópolis, o Pastor Idelmício Cabral ter que separar a reunião de oração em dois grupos: um de jovens/adultos e outro de crianças, porque o Espírito Santo operava de tal maneira que as reuniões de crianças eram tão fervorosas como a dos jovens/adultos.

O NASCIMENTO DA IGREJA METODISTA WESLEYANA

Aos cinco dias do mês de janeiro de 1967, na cidade de Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro, foi fundada a Igreja Me-todista Wesleyana, compondo-se inicialmente de ministros e leigos que cooperavam na Igreja Metodista do Brasil. Os mo-tivos que deram origem ao desligamento, por ocasião do 11º Concílio Regional da Igreja Metodista do Brasil, basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo como uma segun-da benção para o crente, e na aceitação da obra pentecostal, incluindo os dons mencionados na Bíblia Sagrada: Sabedoria, Fé, Ciência, Dons de Curar, Operação de Maravilhas, Profecia, Discernimento Espiritual, Línguas e Interpretação de Línguas, bem como os cânticos espirituais, as revelações e as visões.

LINHA DO TEMPO

1962 – Alguns ministros e leigos começam a ser desper-tados por Deus para obra de retorno ao Metodismo Primi-tivo e às experiências de um grande AVIVAMENTO. Estes

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homens e mulheres começam a engajar-se em uma jornada cristã prática para com Deus, com a Igreja e com o próximo, no sentido de despertar o maior número possível de pessoas na área da evangelização e a ter uma vida mais santificada.

1964 – O grupo começa a ter contato e a promover inter-câmbios com diversos outros seguimentos renovados por Deus, o que amplia as nossas fronteiras e se maximiza o nosso crescimento, tanto em Graça quanto em conhecimento de Deus. Fortaleceu-se o esclarecimento das doutrinas pen-tecostais, agora visualizadas com ainda mais clareza na rea-lidade do Metodismo.

1966 – Os contatos com grupos pentecostais aumentam e novos pastores e obreiros aderem ao movimento de renova-ção Metodista. As vigílias, orações, subidas aos montes, estu-dos da palavra, engajamento na obra evangelística e missio-nária, retiros e consagrações eram cada vez mais frequentes. A constância e a transformação do caráter para uma vida mais excelente com Deus e com os irmãos mostravam-se as marcas registradas da renovação espiri-tual que deu origem a nossa Igreja. Até que, em meados de 1966, o grupo que viva este momento com Deus recebeu uma circular do gabinete episcopal da Primeira Região Eclesiástica (da até então, Igreja Meto-dista do Brasil). A cir-cular tinha por propó-sito admoestar para que o movimento de renovação não pros-

CURIOSIDADE

Em função deste ultimato enviado pela liderança episcopal,

alguns membros do grupo que experimentavam esse avivamento

ficaram encarregados de visi-tar algumas Igrejas de doutrina

pentecostal, para que, caso uma exclusão em massa viesse a se

concretizar, os participantes do avivamento não ficassem “de-sigrejados”. Em princípio, não havia intenção de se criar uma

nova denominação cristã.

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seguisse, proibindo assim a oração com imposição de mãos, a expulsão de demônios, o canto de corinhos nas Igrejas e a constância na realização das vigílias. Ao final, a carta circu-lar ainda oferecia-nos a seguinte alternativa: se o grupo não obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam abandoná-la.

Até que no dia cinco de Janeiro de 1967, por ocasião do Concílio da Igreja Metodista do Brasil, realizado na cidade de Nova Friburgo, Rio de Janeiro, o grupo se reuniu às 14 horas sobre uma ponte no pátio da Fundação Getulio Var-gas. Nessa ocasião, foi definitivamente fundada a Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com um Conselho-Geral, seguindo-se em linhas gerais o sistema metodista. Este encontro entrou para nossa história como a “Reunião da Ponte”, simbolizando um marco de coragem e determinação para todos nós.

Sob a direção dos pastores Idelmício Cabral dos Santos e Waldemar Gomes de Figueiredo, estavam presentes nes-sa reunião as seguintes pessoas: Idelmício Cabral dos San-tos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Perei-ra, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Wilson da Silva Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.

Na ocasião, elegeu-se o primeiro Conselho Geral, que ficou assim constituído: Superintendente-geral: Waldemar Gomes de Figueiredo; Secretário-geral: Gessé Teixeira de Carvalho; incluindo as três secretarias: Missões, Educação Cristã e Ação Social; e Tesoureiro-geral: Idelmício Cabral dos Santos.

Naquele mesmo dia o grupo se retirou do Concílio para uma nova empreitada, cujas fronteiras ainda se descortinavam nas mentes e corações de todos. Com as possibilidades ainda se desenhando, o grupo desceu a região serrana em direção ao Rio de Janeiro sem nenhuma estatística em mãos, ou qual-quer amparo para formação de novas Igrejas. Apesar das in-

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certezas, a partir do dia seis de Janeiro as notícias começaram a se espalhar; e em vários locais, grupos se organizaram para esperar a chegada dos pastores que haviam saído da Igreja Metodista do Brasil. Em um mês a mobilização causada pelas notícias do concílio e da reunião na ponte fez nascer as primei-ras trinta Igrejas Metodistas Wesleyanas organizadas.

Na época, os motivos que levaram a criação da Igreja Me-todista Wesleyana foram basicamente dois:

- A não adaptação do grupo de retirantes às formas de ad-ministração, liturgia, doutrina e organização das Igrejas pen-tecostais visitadas anteriormente, dada a história e o legado metodistas, além da regência eclesiástica episcopal adotada pelo grupo – caracteristicamente de tradição metodista.

VOCÊ SABIA?

No IX Concílio Geral da Igreja Metodista Wesleyana, o Bispo Paulo Lockman da Igreja Metodista do Brasil, acom-

panhado do Pastor Ari Guedes, declarou publicamente o seu lamento pela divisão, e pronunciou um pedido público

de perdão por não terem compreendido o que estava aconte-cendo na Igreja em 67, ocasião em que pastores e membros

leigos foram convidados a se retirar por divergências de visão e pensamento. Após este pronunciamento o plenário de forma emocionante se levantou aplaudindo o gesto honroso e sincero do Sr. Bispo, e chorando glorificou a Deus por alguns

minutos. Ao retomar a fala o Revmº Bispo Paulo Lockman continuou declarando o seu pesar sobre o acontecimento e pela divisão ocorrida. Também declarou sermos da mesma raiz e possuirmos uma só bandeira, independentemente do

rumo da nossa história. Nesta hora os nossos Bispos se uni-ram e todos juntos oraram pela vida e ministério do Bp. Pau-

lo Lockman, agradecendo a Deus pelo grande mover e agir em nosso meio, selando e declarando assim, a unidade que há no corpo de Cristo e no meio do povo de raiz Metodista.

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- Buscar amparar todos os que quiserem com a mesma experiência de renovação e de retorno à prática da tradição metodista (como busca de uma experiência com Deus, leitu-ra e estudo bíblico, oração, entre outros).

O movimento Metodista Wesleyano começou a desenvol-ver-se gloriosamente, e convocou-se o Concílio Constituinte para se reunir na cidade de Petrópolis/RJ, dos dias 16 a 19 de Fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja. No-vos obreiros juntaram-se às fileiras wesleyanas e vários evan-gelistas foram eleitos. Estava consolidada a Obra do Senhor. Os estatutos da Igreja foram aprovados e os membros do Con-selho Geral foram eleitos oficialmente: Superintendente-geral: Waldemar Gomes de Figueiredo; Secretário-geral de Missões: Gessé Teixeira de Carvalho, Secretário-geral de Ação Social: Oriele Soares do Nascimento; Secretário-geral de Finanças: Idelmício Cabral dos Santos; Presidente da Junta Patrimonial da Igreja Metodista Wesleyana: Francisco Teodoro Batista; e Redator do jornal Voz Wesleyana: Gessé Teixeira de Carvalho.

OS PIONEIROS

A relação dos membros do Concílio Constituinte que orga-nizou a nova Igreja registra os seguintes nomes: Alice Nely dos Santos, Antônio Faleiro Sobrinho, Azet Gerd, Clarice Al-ves Pacheco, Córo da Silva Pereira, Daniel Pedro de Pau-la, Derly Neves, Dílson Pereira Leal, Dinah Batista Rubim, Ezequiel Luiz da Costa, Francisco Teodoro Batista, Geraldo Vieira, Gessé Teixeira de Carvalho, Gessy dos Santos, He-lenice Bastos, Idelmício Cabral dos Santos, Isaías da Silva Costa, Jair Magalhães, Jedidad Hilda da Costa, Jeremias Gomes de Araújo, João Coelho Duarte, Joaquim R. Penha, José Barreto de Macedo, José Gonçalves, José M. Galhardo, José Marques Pereira, José Mendes da Silva, José Morei-ra da Silva, José Tertuliano Pacheco, Letreci Teodoro, Nacir

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Neves da Costa, Nilson de Paula Carneiro, Octavio Fausti-no dos Santos, Onaldo Rodrigues Pereira, Oriele Soares do Nascimento, Pedro Moraes Filho, Sebastião Alves Moreira, Sebastião Moreira da Silva, Tobias Fernandes dos Santos, Waldermar Gomes de Figueiredo, Wilson R. Damasceno e Wilson Varjão. Outros irmãos estiveram presentes, mas não assinaram o livro contendo a ata de organização.

O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legisla-ção composta dos seguintes membros: Waldemar Gomes de Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batis-ta, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana publicado em 1968.

WESLEYANO ROXO, SIM! GRAÇAS A DEUS, NÃO A WESLEY

O metodismo nasce com John Wesley, na Inglaterra do sé-culo XVIII. Foi um período de grande Avivamento Espiritual e Wesley foi um de seus expoentes de maior relevância. Sua principal característica foi a concepção de um Avivamento pleno, isto é, que viesse contemplar o ser humano como um todo a fim de melhor capacitá-lo para vida – não apenas re-ligiosa, mas também acadêmica, social, familiar, entre ou-tros). O Avivamento Metodista, portanto, se demonstrava em sinais como a disciplina com horários, organização, métodos de estudo e aplicação, atenção à educação, aos pobres e menos favorecidos, incentivo da promoção de justiça social, cuidados extremos com a ética e o caráter, além, é claro, das experiências promovidas pelo Espírito Santo.

Todavia, o nome “Igreja Metodista Wesleyana” não foi es-colhido com a intenção de perpetuar o nome ou as obras de

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um homem. Tão pouco ao falar de Wesley têm-se o propósito de louvar, idolatrar ou, por qualquer motivo que seja, promover uma personalidade tão comum como a de qualquer um de nós.

O Metodismo Wesleyano traz impresso em seu próprio nome a ênfase de retornar às raízes do metodismo primitivo e a sua sede por experiências genuínas com Deus. Perceba que não é um louvor a Wesley, mas um lembrete da responsabilidade que todos nós temos em continuar um legado na presença de Deus e dos homens. Essa confiança em nossa geração preci-sa ser honrada com uma correspondência que esteja à altura dessa grande responsabilidade: a de dar sequência ao heroico trabalho dos nossos pioneiros, sem descuidar da doutrina e das experiências que só o Avivamento Metodista é capaz de trazer.

AS MARCAS DO AVIVAMENTO METODISTA, VISTAS TAMBÉM EM NOSSOS PIONEIROS

CONSTÂNCIA: uma vida nutrida com os propósitos de Deus. Não deixe que as circunstâncias definam sua trajetó-ria e quem você é. Seja constante. Nossos pioneiros desbra-varam os mares da incerteza e Deus os fez frutificar, mesmo entre grandes desafios. Nós somos a prova viva disso. Aviva-mento sem constância é a superficialidade de um momento. O Metodista Wesleyano é mais que isso!

ENVOLVIMENTO: só a causa do evangelho pode motivar o compromisso e a unidade que só a Igreja de Cristo demons-tra ter. Envolva-se! Comprometa-se! Fortaleça a nossa uni-dade! Avivamento que não promove o envolvimento e seus benefícios acaba se tornando um conjunto de experiências vazias, cujo próprio sentido se perde na falta de um resultado prático. Seja consciente do propósito que tem toda experiên-cia que Deus te dá – até as mais amargosas guardam doces ensinos para nossa vida.

PROPÓSITO: o avivamento metodista é muito mais profun-

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do que a experiência baseada somente na sensação e emo-ção. Partimos do princípio de que uma experiência genuína com Deus deixa marcas tão profundas na vida do ser humano, que esta pessoa por completo começa a manifestar os sinais daquilo que se vive com Deus. Dito isto, é inadmissível que se professe um AVIVAMENTO sem que se testifique da respec-tiva transformação de caráter; sem também que se constate uma mudança na visão e compreensão da vida e do relacio-namento que se tem com Deus e com o próximo. Questione “experiências com Deus” que não produzem a consciência de um propósito maior. Avivamento dissociado, isto é, separado de um propósito, pode se revelar um grande engano.

Wesley, os primeiros metodistas e os contemporâneos pio-neiros da nossa Igreja demonstraram os sinais e os frutos do AVIVAMENTO METODISTA. Nós estamos aqui porque existiram pessoas constantes na Fé e no evangelho, envol-vidas com a Obra da Igreja e o Reino de Deus, conscientes do seu propósito em Cristo. Tais pessoas semearam os frutos que hoje se colhem: eu e você.

Carreguemos com orgulho e alegria do nome “Wesleyano”. Que este nome eleve nosso pensamento em primeiro lugar a Cristo, e nos faça valorizar o legado e o trabalho de Wesley, assim como o pioneirismo de nossos fundadores. E que toda a vez que pronunciarmos este nome, possamos pensar sobre o peso da responsabilidade que repousa sobre nós ao enfatizar-mos o evangelho e o metodismo em nossas vidas.

O LEGADO É TAMBÉM UMA GRANDE RESPONSABILIDADE

Foi Deus quem chamou a Igreja Metodista Wesleyana a existência. Isso significa que Deus operou, por meio deste chamado geral, também um chamado específico que foi ou-

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vido por muitas vidas que seguiram a direção que o Senhor estava lhes dando. Por meio deste chamado Wesleyano, mi-lhares de ministérios vieram a existir; milhares de vidas in-gressaram no Reino de Deus, aceitando a Cristo como seu Salvador; muito suor e lágrimas calçaram o “chão” que hoje pisamos e construíram a riqueza de um legado que o dinhei-ro não pode comprar, e que hoje damos continuidade. Este legado que nos honra também põe sobre nós o peso de uma grande responsabilidade.

Tudo o que nossos antecessores fizeram permitiu que che-gássemos até aqui. Estes heróis contemporâneos da fé de-ram suas vidas, suas finanças, sacrificaram seu tempo, sua saúde, oferecendo a Deus tudo o que tinham a fim de ver a obra pela qual trabalharam crescendo, se fortalecendo e prosperando (tanto física, quanto espiritualmente). Uma boa parte destes heróis já não se encontra mais entre nós: par-tiram para a glória, deixando na terra a semeadura do seu trabalho, o seu exemplo e as marcas do seu legado.

Mesmo que não estejam aqui, suas marcas estão entre nós. O sacrifício semeado por homens e mulheres de Deus deu vida à geração de hoje: nós, por continuidade.

Ao olhar para toda a história da Igreja, passando pelo Me-todismo de Wesley, até a fundação da Igreja da Metodista Wesleyana, veremos as marcas deixadas pelo envolvimento, pela constância e pelo propósito de muitos heróis e heroínas da fé, que com suor e lágrimas semearam os frutos que hoje se colhem. O futuro, contudo, bate à porta. E com ele, o legado que nos foi deixado executa uma necessária pergunta: você está pronto para corresponder a este chamado de Deus?

Fontes para Pesquisa: Estatuto e Regimento Interno da IMW – 2009; Texto “História” da página oficial da Secretaria Geral de Educação; http://www.educacaowesleyana.com.br/history.html; Arquivo Jornalístico da Juventude Wesleyana – comissão de pesquisa.

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A Igreja Metodista Wesleyana, como o próprio nome nos informa, é uma igreja oriunda da tradição Wesleyana. Isso significa dizer que o avivamento metodista do século XVIII, no qual temos em John Wesley seu principal representante, deve sustentar e informar tanto suas conclusões teológicas, como a forma de cumprir sua missão evangelizadora.

Por outro lado é importante ainda lembrar que apesar de nossa identidade eclesiástica ter nome e origem em John Wesley, quando se usa a terminologia “Wesleyana”, quer--se apenas fazer lembrar a experiência do coração abrasado pelo poder do Espírito Santo, de 24 de maio de 1738. Esse episódio foi, como muitos sabem, definitivo e transformador na vida de John Wesley. Isso não exclui o fato de que Wesley, para nós metodistas wesleyanos, deve ser visto apenas como um mentor e não “guru espiritual”. Entender este princípio

O Metodismo Puro e Simples:

zelando por nossa Identidade

UMA BUSCA IDENTITÁRIA PARA OS METODISTAS WESLEYANOS HOJE

Pr. Eli Gonçalves Bastos*

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é um ponto fundamental para uma construção identitária da Igreja Metodista Wesleyana, acrescentando a isso que a missão, o ensino e a ministração devem ser feitos como Me-todistas Wesleyanos.

Essa compreensão pode ser verificada no desejo expres-sado na famosa frase do saudoso Bispo Gessé Teixeira de Carvalho, quando há seu tempo exclamou: “retiramo-nos da Igreja Metodista do Brasil com o propósito de organizarmos uma Igreja Metodista nos moldes do Metodismo Primitivo”. Wesley não nos deixou como legado um sistema teológico sistematizado que deveria ser seguido como receita de su-cesso denominacional. Pelo contrário. Nossa herança wes-leyana deve ser encontrada exatamente na capacidade de síntese de Wesley; na capacidade em produzir teologia cami-nhando com o povo e, como consequência, aprender a viver uma vida cristã em santidade.

Seu pensamento foi capaz de sintetizar várias influências opostas como, por exemplo, a ortodoxia da Igreja Anglicana com o academicismo da Universidade de Oxford; o puritanis-mo inglês com o pietismo moraviano. Também é importante destacar que, ainda assim, Wesley estabeleceu marcas es-senciais de um caminhar cristão em santidade, bem como a compreensão de uma igreja sólida, acolhedora, profética e

Ortodoxia: é uma maneira inflexível de ver e se posicionar diante das coisas; uma interpretação, doutrina ou sistema teológico implantado como único e verdadeiro pela Igreja; dogmatismo religioso.

Puritanismo: foi um movimento cristão muito influente na Inglaterra, tornando-se também a tradição cristã predominante nos Estados Unidos. Sua ênfase principal é a preocupação com a pureza e integridade da igreja, do indivíduo e da socieda-de. Todavia recebeu muita crítica por sua severa conduta moral, sendo acusadas de moralismo, intolerância e rigidez. Calvinista quanto à teologia e congregacional quanto a sua administração, o puritanismo teve início no reinado de Elizabete I (1558) durando mais de um século com grande influência. Acreditando que a Igreja da Inglaterra precisava ser purificada, o movimento ficou conhecido por sua militân-cia e seu caráter reformador. Apesar das críticas recebidas ao longo da história, é uma das correntes de maior influência no pensamento cristão.

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missionária. Essa, tão carente nos movimentos evangélicos atuais.

Poderíamos também procurar nossas marcas em opi-niões particulares, ênfases doutrinárias ou práticas mais características. Como, por exemplo, encontramos dentro da teologia de Wesley pelo menos três elementos que são características distintivas, marcas da teologia wesleyana, a saber: a Graça Preveniente do Espírito Santo, a Perfei-ção Cristã ou a doutrina da inteira santificação e o testemu-nho do Espírito Santo, ou seja, o Espírito Santo testifican-do conosco, dando testemunho a cerca de nossa condição espiritual. Esse tem sido o caminho seguido para traçar o perfil de uma identidade denominacional; porém, isso não é suficiente, pelo menos no sentido de que estamos cons-tantemente em construção de identidade. Isto por que en-tendemos ser uma denominação que se identifica no ato de caminhar com Cristo, que prossegue para o alvo, até um dia final na glória.

VOCÊ SABIA? O equilíbrio e a maturidade são qualidades do Metodismo, tanto que nossa história segue uma linha caracteristicamente conciliadora, oferecendo soluções viáveis para os grandes dilemas da teologia e da história

Pietismo: é um movimento de renovação da Fé que surgiu no fim do século XVII na Igreja Luterana alemã, defendendo que a primazia do evangelho é a experiência pessoal com Deus. A grande valorização das experiências individuais dos crentes relevou o caráter radicalmente individualista do movimento. O seu pensamento jus-tifica essa conduta, afirmando ser esta a maneira de se viver um evangelho prático, que prioriza o sentimento e a experiência em detrimento da teologia e do racionalis-mo. Frequentemente o pietismo é confundido com piedade, que aliás, é justamente o oposto do que propõe as correntes pietistas do evangelho. Entretanto, os cristãos morávios, referidos no texto, se destacam por serem conhecidos como os primeiros Protestantes a colocar em prática a ideia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos encarre-gados disso. Eles criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da me-tade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.

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da Igreja Cristã, contemplando tanto os aspectos práticos quanto os teóricos. Um exemplo disso é o Quadrilátero Wesleyano: um método de análise que fornece todas as perspectivas necessárias para executarmos em nossa vida cristã um processo de decisão maduro e coerente. O dina-mismo desse método ilustra com precisão a grande capa-cidade e genialidade que o Metodismo representou para o seu tempo, e ainda hoje para nós.

O Quadrilátero assume que existem quatro autoridades que nós podemos usar para melhor avaliar nossas decisões, ajustarmos ainda mais a nossa visão de mundo e perceber-mos com mais clareza a realidade com que temos de lidar. Essas autoridades são:

BÍBLIA: A revelação de Deus para nós. Essa deve ser a primeira autoridade consultada, uma vez que a revelação de Deus a nós através das escrituras representa a expressão máxima de autoridade.

RAZÃO: Na sua forma mais básica, a lógica não é nada mais do que distinguir o que é verdade e o que não é. Deus é necessariamente a verdade absoluta, então (novamente), qualquer coisa que Ele diga tomaria o lugar do entendimento de lógica humana, porque Sua verdade seria mais verdadei-ra que as nossas. Na maioria dos casos, não existe conflito entre Deus e a lógica, de maneira que não há necessidade de escolher entre os dois.

Graça preveniente: é divina graça que precede a decisão humana. Ela existe antes de e sem referência a qualquer feito humano. Como os homens foram corrompidos pelo efeito do pecado, a graça preveniente permite as pessoas exercerem o seu li-vre-arbítrio dado por Deus, podendo então, escolher a salvação oferecida por Deus em Jesus Cristo ou rejeitar a oferta salvífica. Agostinho disse que a graça prevenien-te não pode ser resistida, arminianos wesleyanos acreditam que ela permite, mas não assegura, a aceitação pessoal do dom da salvação.

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TRADIÇÃO: Tradições, costumes, e crenças históricas existem por alguma razão. Apesar de ser fácil contestá-las à luz de novos tempos, as tradições precisam ter o seu valor reconhecido, uma vez que também são autoridades válidas e seu exemplo é muito útil para instruir a nossa vida. Tradições de uma igreja ou sociedade podem fornecer suporte para uma posição ou crença, mas elas nunca deverão ser usadas como um argumento autônomo. Isto é, a tradição sozinha deixa espaços para desvios, mas aliadas às demais autori-dades do quadrilátero a sua autoridade se mantém legítima.

Valorize a tradição cristã, mas não seja tradicionalista.

EXPERIÊNCIA: Apesar do seu caráter subjetivo, a expe-riência deve vir a complementar as demais autoridades. É pela experiência com Deus que testificamos da legítima au-tenticidade do evangelho, e é pelo evangelho que provamos a procedência do que experimentamos. Isso significa que a experiência sozinha não é suficiente para nortear a vida cris-tã, mas passada pelo crivo da Bíblia, da Razão e da Tradição, ela se torna um fator fundamental de uma vida equilibrada e madura, cujo relacionamento com o Pai se revela saudável e íntimo.

A ideia de um quadrilátero se revela quando todas essas partes são ligadas e, trabalhando juntas, fornecem os parâ-metros necessários para as tomadas de decisão que a vida nos exige. De maneira geral, uma afirmação ou proposição precisa concordar com todas as quatro partes do quadrilá-

A tradição é a fé viva dos que já morreram. O tradicionalismo é a fé morta dos que vivem.

Nikolai Berdiaev – Teólogo Cristão, Russo, Ortodoxo.

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tero para se mostrar útil a nós, mas a revelação toma prece-dência absoluta – em caso de dúvida ou impasse. A razão vem em seguida, acompanhada pela tradição e a experiên-cia pessoal.

Nesse ponto, entretanto, surge uma dificuldade: como ser fiel ao legado wesleyano sem trair as exigências da missão de hoje? Como responder e avaliar as perguntas de hoje sem perder o sentido de continuidade histórica com o movimento iniciado por Wesley no século XVIII? A resposta para tais indagações pode, com toda certeza, ser elaborada se con-sideramos a maneira como Wesley viveu e compreendeu a vida cristã.

Mas, sobretudo, a questão é: o que significa ser cristão wesleyano hoje, vivendo e proclamando a mensagem que carrega nossa herança metodista? Também é importan-te pensar no que significa ser wesleyano hoje, no contexto brasileiro, pois como igreja deste contexto, devemos respon-der questões que o nosso contexto histórico-social e cultural apresenta à Igreja de Cristo hoje. Se vivêssemos na Europa ou Estados Unidos, nossas demandas seriam bem diferen-tes, obviamente nossas respostas seriam da mesma forma diferentes; como, porém vivemos no Brasil, América Latina, nosso contexto apresenta questões e desafios bem distintos e peculiares.

Assim sendo, a busca de uma identidade metodista wes-leyana hoje, buscando ser fiel ao legado wesleyano, com todo certeza, é um comprometimento em “viver” e “proclamar” a mensagem mais necessária e mais relevante para a huma-nidade. Isso, porém, na contramão da cultura dominante em muitos círculos evangélicos brasileiros.

Então, ao viver e proclamar essa mensagem necessária e relevante, é imperativo a reafirmação de nossos compromis-sos como:

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A REAFIRMAÇÃO DO COMPROMISSO COM A PREGAÇÃO DO EVANGELHO DA CRUZ

Em termos concretos queremos dizer, em primeiro lugar, que ser Metodista Wesleyano no contexto brasileiro signi-fica uma disposição constante em renovar o compromisso com a pregação da mensagem da cruz. Este fato tem uma ligação direta com a necessidade da centralidade da Pa-lavra de Deus (Escrituras). Devemos, portanto, enfatizar de maneira bem clara essa centralidade bíblica em nossas pregações, liturgias e mensagens. Lembramo-nos da frase conhecida de John Wesley quando afirmou: “sou um ho-mem de um único livro”.

É interessante pensar que mesmo Wesley tendo vários livros, dentre eles uma coleção completa da teologia de Cal-vino, traz para o centro de suas preocupações a Bíblia. A compreensão e a relevância dada por ele às Escrituras se aproximam das ideias dos pietistas de seu tempo. Ele confia-va na verdade das escrituras, ele acreditava que elas tinham tudo o que a humanidade precisava para a salvação. Veja o que ele escreve no prefácio à coletânea de seus sermões doutrinários:

... Quero saber uma coisa: o caminho para o céu; como desem-

barcar com segurança naquela praia feliz? O próprio Deus con-

descendeu em ensinar o caminho; para este fim, ele veio do céu.

Ele escreveu em um livro. Oh! Dá-me esse livro! Por qualquer

preço, dá-me o livro de Deus! Eu o tenho. Aqui há conhecimento

suficiente para mim. Seja eu um “homo unius libri” (homem de

um livro só). De modo que estou distante dos costumes atarefa-

dos dos homens. Eu me assento a sós: somente Deus está aqui.

Em sua presença abro e leio o seu livro; para esse fim achar o

caminho para o céu... (BURTNER, R. W. e CHILES, R. E. Cole-

tânea da Teologia de João Wesley. P.18.)

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Essa centralidade das escrituras é muito importante hoje, quando temos muitos líderes, missionários, bispos, Acerbis-pos, apóstolos, etc. Todos se intitulando voz profética, mas ao que nos parece estão ensinando outras palavras, outro “evangelho”. Teologia da prosperidade, super ênfase na ba-talha espiritual, mensagem centralizada na felicidade do ho-mem, no bem estar e na satisfação pessoal. Portanto muitas mensagens estão se apresentando como se fossem a Pala-vra de Deus, mas na verdade são ensinos que vão contra a verdadeira Palavra. Deste modo, como dissemos anterior-mente, ser metodista wesleyano é obrigatoriamente reafir-mar o compromisso com a pregação da mensagem da cruz, na centralidade da Palavra de Deus.

Neste caso, reafirmar nosso compromisso com a mensa-gem da cruz, também nos lança a outro legado importante de Wesley para a construção de nossa identidade: a ênfa-se no arrependimento e fé em Jesus Cristo, como um novo nascimento que abre novas possibilidades nesta nova vida. Possibilidade de viver em alegria, fraternidade, comunhão e santidade.

Essa salvação que insere de forma necessária e primor-dial o arrependimento e a fé em Cristo para remissão dos pecados, deve ser vista como um ato que direciona esse novo homem para uma salvação que não deve ser entendida como uma salvação apenas para um outro mundo. Não, de manei-ra nenhuma. Pois na forma de pensar do metodista wesleya-no, a salvação começa aqui e agora, ou seja, no instante que a pessoa recebe a graça de Cristo em seu coração. Veja o que Wesley diz em seu sermão “O Caminho Bíblico da Salvação” baseado em Efésios 2.8:

A salvação, de que aqui se fala, não é o que é frequentemente

entendido por esta palavra, o ir para o céu, e para a felicidade

eterna. Não é o ir da alma para o paraíso, denominado por nosso

Senhor, ‘Seio de Abraão’. Não é uma bênção que se estende do

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outro lado da morte; ou, como nós usualmente falamos, do outro

lado do mundo. As mesmas palavras do texto colocam isto além

de toda questão: ‘Vocês estão salvos’. Não é alguma coisa dis-

tante: é uma coisa presente; uma bênção que, através da livre

misericórdia de Deus, vocês agora têm posse dela. Mais ainda,

as palavras podem ser interpretadas, e isto com igual proprieda-

de, ‘Vocês têm sido salvos’: de modo que a salvação de que fala-

mos aqui, pode ser estendida para a inteira obra de Deus; desde

o primeiro amanhecer da graça na alma, até que seja consuma-

da na glória. (WESLEY, John. Sermões: O Caminho Bíblico da

Salvação. São Paulo: Imprensa Metodista, 1994.)

Desta forma a reafirmação do compromisso com a pre-gação do Evangelho da cruz, que tenha implicações diretas com o arrependimento e fé em Jesus Cristo, e culminando na salvação que deve ser compreendida como uma salvação a partir do instante em que o Espírito de Deus regenera o ser humano, tem implicações nos desafios pastorais que preci-sam ser identificadas pela igreja e assumidas integralmente.

Também no referido sermão acima citado, Wesley, en-fatiza a primazia da fé para o caminho da salvação, desta-cando os esforços de santificação como parte do processo salvídico. Veja:

Mas que boas obras são essas, cuja prática você afirma ser ne-

cessária para a santificação?

Primeiro, todas as obras de devoção; tais como oração públi-

ca; oração familiar; e orando em seus aposentos; recebendo a

Ceia do Senhor; buscando as Escrituras; ouvindo, lendo, medi-

tando, e usando tal medida de jejum ou abstinência, como nossa

saúde corpórea permite.

Em Segundo Lugar, todas as obras de misericórdia, quer se

refiram aos corpos ou às almas dos homens; tais como alimentar

o faminto; vestir o despido; entreter o estranho; visitar aqueles

que estão na prisão, ou doentes, ou afligidos de maneira varia-

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da; tais como se esforçar para instruir o ignorante; acordar o pe-

cador estúpido; estimular o desinteressado; confirmar o oscilan-

te; confortar o fraco de espírito; socorrer o tentado; ou contribuir,

de alguma maneira, para salvar as almas da morte.

Este é o arrependimento, e esses são ‘os frutos encontrados

nele’, e que são necessários para a completa santificação. Este

é o caminho que Deus tem indicado aos Seus filhos, em sua bus-

ca pela salvação completa. (WESLEY, John. Sermões: O Cami-

nho Bíblico da Salvação. São Paulo: Imprensa Metodista, 1994.)

Como percebemos, o conceito de salvação metodista wes-leyano deve incluir uma dimensão ampliada da questão. Isso implica certamente no aspecto devocional, religioso, consa-gratório, ou seja, uma renovação da relação pessoal com Deus em nossos “atos de piedade”; mas também tem fortes liga-ções com o aspecto integral da vida humana, ou seja, a expe-riência de Deus em todos os âmbitos da vida em nossos “atos de misericórdia”. Essa compreensão ampla da salvação deve ser uma das marcas identitárias do metodismo wesleyano.

A REAFIRMAÇÃO DO COMPROMISSO COM O ESPÍRITO SANTO COMO INSTRUMENTO FUNDAMENTAL DE

RENOVAÇÃO DO AMOR DE DEUS

Se fizermos uma cuidadosa investigação na tradição me-todista wesleyana, observaremos que o poder do Espírito Santo é visto como um instrumento do grande amor de Deus. Deste modo, o Espírito Santo exerce papel fundamental na construção da identidade dos metodistas wesleyanos.

O Espírito Santo é a presença de Deus na vida Cristã. Esta afirmação decorre da concepção wesleyana de que Cristo não só fez provisão para a nossa redenção na cruz, mas, so-bretudo, essa redenção é “aplicada” em nossas vidas pela obra do Espírito Santo em nós.

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Sendo assim, essa redenção é necessariamente, antes de qualquer coisa, uma renovação interior do coração humano. A experiência decisiva do novo nascimento e a santificação com um coração abrasado irá desaguar em um processo de características avivadas, que no caso do metodismo wesleya-no se fazem evidentes pelo recebimento e acolhimento de dons espirituais que vitalizam e capacitam a vivência cristã.

A concepção de renovação do ser humano deve ser fei-ta a partir de conceitos estritamente bíblicos. Já no Antigo Testamento, Deus revela o desejo em renovar seu relacio-namento com sua criação. Para isso se faz necessária uma renovação fundamental nos homens, a partir de seu íntimo. Os textos básicos do Antigo Testamento usados para essa compreensão são antes de qualquer coisa, Ezequiel 11.19-21 e 36.26-27, onde percebemos que a renovação do povo para um autêntico relacionamento com Deus, se dá pela mudança do coração, ou seja, o “centro pessoal” de todo indivíduo.

Nos textos bíblicos citados acima, Deus promete renovar, pelo seu Espírito, o “coração de pedra” incapaz, morto, sur-do e insensível, em um “coração de carne” capaz de ouvir e sentir o que Deus deseja. Em Joel 3.28-32 Deus sobrepõe sua promessa em derramar seu Espírito “sobre toda carne”, isto é, sobre todo seu povo, de modo que todos fiquem em condições de obediência a Deus.

Já no Novo Testamento temos em Atos capítulo dois, esta promessa se cumprindo após a morte, ressurreição e exalta-ção de Jesus Cristo. Devemos observar também que a obra renovadora do Espírito Divino é continuada e dinamicamen-te experimentada no seio da comunidade cristã.

Caminhando mais na história, vemos nos séculos seguin-tes essa questão de experiência pessoal e comunitária com Deus, dinamizada pelo Espírito no coração humano, passan-do por bastantes incompreensões. Repetidas vezes a ação livre do Espírito, soprando onde outros não esperavam, foi muitas vezes reprimida e concebida apenas em estruturas

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institucionalizadas. Essa repressão transcorreu pelo temor do que alguns chamaram de “entusiasmo”, que, por sua vez, poderia levar a um “fanatismo desenfreado”.

Uma das primeiras repressões ocorreu com um grupo de entusiastas conhecido como “montanistas”. Estes seguido-res de Montano viam na experiência com o Espírito Santo uma experiência de regeneração; além disso, esse grupo le-vou às últimas consequências os dons proféticos, que causa-ram em contrapartida repressões por parte do cristianismo formal.

Ainda outros, também reprimidos como os “anabatistas” no período da reforma, enfatizavam a necessidade da expe-riência regeneradora do Espírito Santo, mais do que a justifi-cação vista sob a ótica forense.

Também não podemos nos esquecer do movimento “pie-tista”, do qual, Wesley é bastante devedor. O “pietismo” se assemelha a estes movimentos anteriores, no sentido de que, para ele, a experiência do crescimento espiritual do cristão na graça divina envolve o arrependimento e a santificação em um processo contínuo guiado pelo Espírito Santo.

A similaridade da doutrina do Espírito Santo wesleyana com esses grupos, que enfatizavam a ação do Espírito co-nectado com uma experiência sentida no interior, também trouxe a censura de “entusiasta” para o movimento meto-dista primitivo. De certa forma isso era de se esperar, pois de fato e frequentemente, se manifestavam fenômenos de “entusiasmo” nas reuniões metodistas primitivas. Mas este não era o centro da preocupação de Wesley. Sua preocupa-ção era com uma questão mais fundamental. Ele constante-mente se questionava da seguinte forma: existe ou não existe uma experiência perceptível da ação do Espírito Santo?

Ao responder esta questão, Wesley não procurava res-posta nos sinais exteriores de recebimento do Espírito San-to. Embora considerados de grande valor para pregação do Evangelho nos dias contemporâneos sinais exteriores como

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falar em línguas estranhas, ou fazer profecias, para Wesley tais sinais não consistiam, necessariamente em ênfases de plenitude espiritual.

Wesley tinha na experiência com o Espírito Santo uma questão mais salvídica, ou seja, a ação perceptível do Espí-rito no coração está diretamente ligada à salvação, que, por conseguinte, deságua em uma nova vida, que de agora em diante passa a ser guiada, fortalecida e alimentada pelo pró-prio Deus na pessoa de seu Espírito no coração do homem regenerado.

Isso significa dizer que a ênfase metodista wesleyana da experiência com o Espírito Santo está na vida de santidade e amor, que obviamente e de certa medida, inclui dons es-peciais, mas antes, necessariamente, devem ser produzidos frutos pelo Espírito no interior do coração convertido, que di-ficilmente poderia ser fraudado com entusiasmo produzido nas emoções humanas.

Embora seja um pouco longa, leia atentamente a citação a seguir, que certamente você terá uma melhor compreensão destas questões na ótica wesleyana. Ele assim diz a cerca da experiência sobrenatural com o Espírito Santo:

‘E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e

todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousa-

dia a palavra de Deus’ (Atos 4:31).

A mesma expressão ocorre no Segundo capítulo de atos,

onde lemos: ‘Quando o dia de Pentecostes chegou, eles todos

estavam’ (os Apóstolos, com as mulheres, e a mãe de Jesus e

seus irmãos) ‘em concordância, no mesmo lugar. E de repente

veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso,

e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vis-

tas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pou-

saram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito

Santo’: um efeito imediato disto foi que eles ‘começaram a falar

noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que

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falassem’; de tal maneira, que ambos os Partos, Medos, Elami-

tas, e os outros estrangeiros ‘se reuniram, quando o som se es-

palhou, pelos arredores, ouviram-nos falarem, em suas diversas

línguas, as maravilhosas obras de Deus’ (Atos-2:1-9).

Já no capítulo quatro de Atos, nós lemos que, quando os

Apóstolos e irmãos oraram e louvaram a Deus, ‘o lugar onde eles

estavam reunidos foi abalado, e eles foram preenchidos com o

Espírito Santo’. Não achamos aqui nenhuma aparição visível,

tal como tinha sido na instância anterior; nem fomos informados

que os dons extraordinários do Espírito Santo foram, então, da-

dos a todos ou alguns deles; tal como os dons de ‘curar, de ope-

rar’ outros ‘milagres, de profecia, de discernir espíritos, de falar

outras variedades e interpretações de línguas’ (I Cor. 12:9-10).

Se esses dons do Espírito Santo foram designados a per-

manecerem na igreja, através de todas as épocas; e quer serão

ou não restaurados, quando da aproximação da ‘restituição de

todas as coisas’, são questões que não há necessidade de deci-

dir. Mas é necessário observar isto: que, mesmo nos primórdios

da igreja, Deus os dividiu com reserva. Eles todos foram, então,

profetas? Eles todos foram operadores de milagres? Tinham to-

dos os dons da cura? Todos falavam em línguas? Não, de ma-

neira alguma. Talvez, um, em um mil. Provavelmente, ninguém,

a não ser os professores na igreja, e apenas alguns deles.

(I Corintios 12:28-30) ‘E a uns pôs Deus na igreja, primeira-

mente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro douto-

res, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos,

variedades de línguas. Porventura são todos apóstolos? São

todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de

milagres? Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas lín-

guas? Interpretam todos?’.

Portanto, foi para um propósito mais excelente do que este

que ‘eles foram preenchidos com o Espírito Santo’.

Foi para dar a eles (o que ninguém pode negar que seja es-

sencial para todos os cristãos, em todos os tempos) a mente que

estava em Cristo; aqueles frutos do Espírito, que quem não os ti-

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vesse, não estaria Nele; para preenchê-los com ‘o amor, alegria,

paz, longanimidade, gentileza, bondade’. (Gálatas 5:22-24);

para capacitá-los com a fé (talvez, ela pudesse ser restituída

em fidelidade), com a mansidão e temperança; para capacitá-

-los a crucificar a carne, com suas afeições e concupiscências;

suas paixões e desejos; e, em consequência daquela mudança

interior, preencher toda a retidão exterior; ‘caminhar como Cristo

tem caminhado’, na ‘obra da fé, na paciência da esperança, no

trabalho do amor’. (WESLEY, John. Sermões: Cristianismo Bí-

blico. São Paulo: Imprensa Metodista, 1994.)

Assim sendo, as obras do Espírito Santo devem ser com-preendidas como renovação experimentada na vida do cris-tão. Isto por que:

As obras do Espírito Santo devem ser vistas como renovação fundamental

“... Porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5.5).

Esta citação da Epístola de Paulo aos Romanos está para o movimento metodista wesleyano como o único sinal verda-deiro de um cristão metodista. Diferentemente de outros, nós, metodistas wesleyanos, trazemos para o centro da experiência cristã com o Espírito Santo o amor de Deus que, consequen-temente, acontece pela ação do Espírito Santo em tornar esse amor o centro vital do homem. Este fato, ou seja, esta ação renovadora do Espírito é apreendida pessoalmente no interior, e se torna uma realidade experimentada na vida cotidiana e comunitária do cristão. Em outras palavras, essa experiência é íntima, no interior do coração, mas, obrigatoriamente, deve ser vivida na coletividade comunitária dos irmãos.

Este amor é também o fundamento e o padrão medidor do fervor do Espírito Santo na comunidade cristã (igreja local),

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que experimenta e passa a viver não mais para si mesma, mas passa adiante essa doação do amor de Deus, em servi-ço ao próximo.

As obras do Espírito Santo devem ser vistas como renovação da relação com Deus

“O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que so-mos filhos de Deus” (Rm 8.16).

Esta também é outra citação paulina que devemos usar como fundamento da renovação relacional do ser humano com seu criador.

Este texto de Romanos reforça a convicção dos metodis-tas wesleyanos, em que a nova relação com Deus, fundada na ação de Deus em Jesus Cristo, e mediada agora pelo seu Espírito no interior do cristão, pode ser apreendida como re-alidade sentida, percebida e experimentada na vida pessoal de todo cristão, com plena e total certeza.

Pela morte e ressurreição de Cristo não só foi vencida a inimizade entre Deus e o homem, mas também agora é lan-çado um novo relacionamento, marcado pela confiança e certeza que é Testificada pelo Espírito Divino em nós.

As obras do Espírito Santo devem ser vistas como renovação do estilo de vida

“Se vivemos no Espírito, andemos também em Espírito” (Gl.5.26).

A conclusão lógica que chegamos em relação a esta fala de Paulo, é que se o Espírito Santo de Deus renova o homem partindo de seu interior e o põe em uma nova relação com Deus, é de se esperar que, naturalmente, sua prática e seu estilo de vida mudem.

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Isto certamente levanta a questão da tensão criada, entre a carne (natureza caída) e a vontade do Espírito Santo. Neste ponto vemos, assim como Paulo, que esta tensão só será rompi-da quando esta nova vivência cotidiana for motivada pela ação interior do Espírito de Deus, que enche o coração humano com um novo princípio de comportamento pautado pelo amor.

As obras do Espírito Santo devem ser vistas como renovação da comunhão

“Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, forman-do um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer li-vres, e todos temos bebido de um Espírito” (I Co 12.13).

Parece-nos que esta afirmação de Paulo nos diz que não pode haver salvação que não seja social, ou seja, este batis-mo está interligado com o entendimento de que a vida dos seres humanos está ordenada por Deus a uma vivência co-munitária, social. Somos seres sociais por natureza.

Embora possamos observar o fracasso e a fragilidade das relações humanas, onde por sua própria conta os homens não são capazes de viver em harmonia, o Espírito Santo em sua ação renovadora os capacita à comunhão. Isso quer nos dizer que a origem desses homens, seja ela em sua raça, na-cionalidade ou posição social, que no mundo os distanciam uns dos outros, perde, em Cristo, essa força separadora com a ação do Espírito de Deus.

Neste caso o caráter da obra do Espírito Santo nos dons para a comunhão cristã, não é assimilado apenas pelas ma-nifestações de determinados dons, mas, sobretudo, pelo po-der desta comunhão em integrar homens e mulheres diferen-tes em convivências de amor, respeito e ajuda mútua.

É exatamente nesse caminho que a comunidade de fé (igreja local) se torna o lugar onde Deus é adorado em Espí-rito e em Verdade.

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REAFIRMAR O COMPROMISSO MISSIONÁRIO DA IGREJA COM A INTEGRALIDADE DO EVANGELHO

Da mesma forma e como nos parágrafos acima, buscar

uma identidade para o metodismo wesleyano hoje, deve tam-bém significar a reafirmação do compromisso missionário da igreja em relação à integralidade do evangelho, ou seja, nós devemos ter a preocupação não só com a salvação da alma, mas também com a restauração do corpo.

Há um hino antigo metodista que diz: “Meu Cristo veio para nos remir, o homem todo sem dividir, não só a alma do mal sal-var, mas também o corpo ressuscitar”. Em outras palavras, a evangelização nos moldes metodistas wesleyanos deve visar o homem como um todo, não só o espírito ou a alma.

Também quando pensamos em integralidade do evange-lho, devemos ter preocupação não só com o indivíduo, mas também, com as estruturas sociais em que está inserido esse indivíduo. Isso é compreendido na medida em que enten-demos o pecado atingindo não só o indivíduo, mas também atingindo toda estrutura social. Podemos ver isso claramente no relato bíblico da queda do homem, quando no jardim do Édem, Adão e Eva caem em pecado, e a queda atinge não só os dois como indivíduos ali inseridos, mas também como casal, ou seja, a estrutura familiar e social é destruída. Con-sequentemente a sociedade humana que acompanha aquela queda é uma sociedade indelevelmente marcada pelo pecado.

Isso significa dizer que devemos ter uma preocupação não só com a santidade interior do cristão, mas também com a dimensão pública de nossa fé. Em outras palavras, nós não devemos nos preocupar somente com a nossa moral in-dividual, com aquilo que fazemos ou deixamos de fazer, com aquilo que falamos ou deixamos de falar. Contudo nossa san-tificação deve ser uma experiência pessoal, que necessaria-mente desemboca em uma militância social.

Essa questão expressa uma dimensão pública de nossa

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fé. Existem perguntas de nossa sociedade nos últimos me-ses ou nos últimos anos que precisam de respostas. Como, por exemplo, a questão da pobreza, da injustiça, da corrup-ção, da violência, do direito da mulher, do direito do negro e tantos outros. Ampliando um pouco mais poderíamos ques-tionar como vamos lidar com a questão ambiental, dos Sem Terra, dos Sem Teto ou a questão do homossexual.

Quando lemos a biografia de John Wesley, mesmo dentro de restrições de um cristianismo mais conservador em que ele cresceu e viveu, podemos observar uma preocupação com essas questões públicas da fé. A Inglaterra do século de Wesley estava em plena revolução industrial e havia muitas desigualdades sociais, como por exemplo, os trabalhadores que trabalhavam mais de dezoito horas por dia, ou ainda o trabalho infantil e a escravidão. Tudo isso mereceu atenção especial na pregação de Wesley.

É interessante pensar que a realidade atual, concebida na ótica do metodismo wesleyano, não significa um olhar sem esperança, em que a salvação ocorre somente no próximo mundo, enquanto este permanece apenas como “um vale de lágrimas” com pouca esperança em mudar as coisas atuais.

O pensamento wesleyano entende que Deus também de-seja a transformação do momento presente, restaurando a saúde e a santidade de sua criação. Deus, portanto, entra na vida para renovar o homem conforme a sua imagem e a criação conforme sua vontade.

Como diz o teólogo metodista Theodore Runyon: “O desíg-nio do grande Autor da criação é que o amor se manifeste em ação até que todas as coisas estejam restauradas ao estado para o qual foram planejadas”. Isso está em conformidade com o que diz John Wesley em um sermão. Leia:

Suponha agora que a plenitude do tempo virá e as profecias se-

rão consumadas. Que panorama é este! Tudo é paz, ‘quietude

e segurança para sempre’. Aqui nenhum estrondo de armas;

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nenhum ‘barulho confuso’; nenhuma vestimenta manchada de

sangue’. ‘As destruições chegaram ao fim perpétuo’. As guerras

cessaram na terra. Nenhuma disputa interna restante; nenhum

irmão erguendo-se contra irmão; nenhuma região ou cidade di-

vidida contra si mesma, e rasgando suas próprias entranhas.

A discórdia civil chegou ao fim para sempre, e ninguém restou

para destruir ou causar dano ao seu próximo.

Aqui não existe opressão que ‘torne’, até mesmo, ‘o homem

sábio, em louco; nenhuma exortação para ‘oprimir a face do po-

bre’; nenhum roubo, ou agravo; nenhum saque ou injustiça; por-

que todos estão ‘satisfeitos com as tais coisas que possuem’. As-

sim, ‘a retidão e a paz se beijam -- (Salmos 85:10) ‘A misericórdia

e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram’; elas

‘criaram raízes e preencheram a terra’; ‘a retidão floresceu da ter-

ra’; e ‘a paz veio dos céus’. (WESLEY, John. Sermões: Cristianis-

mo Bíblico. São Paulo: Imprensa Metodista, 1994.)

Para o movimento metodista wesleyano, a religião não é um meio pelo qual a humanidade escapará para um lu-gar distante sem antes cumprir sua missão. Pelo contrário, a Igreja é convidada e comissionada a participar da própria iniciativa redentora de Deus. É a “fé operando pelo amor”, trazendo santidade a toda terra. Mas isso significa, inevita-velmente, confrontar as injustiças da era presente.

CONCLUSÃO

Certamente nem tudo da tradição wesleyana pode e deve ser indiscriminadamente aceito como fato indiscutível. No entanto, neste pequeno texto descobrimos diversos pontos em que suas concepções podem nos ajudar na construção de uma identidade denominacional wesleyana.

Todavia, quando pensamos em reafirmar o compromisso com a pregação do Evangelho da cruz, queremos pensar na

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relevância das Escrituras, pois Ela nos oferece tudo o que a humanidade precisa para a salvação. Também lembramos que uma identidade construída a partir de um compromisso com a pregação do Evangelho da cruz, tem implicações di-retas com o arrependimento e fé em Jesus Cristo. Isso gera autenticidade da missão.

Também quando afirmamos a necessidade do compro-misso com o Espírito Santo como instrumento fundamental de renovação do amor de Deus, significa dizer que a ênfa-se metodista wesleyana da experiência com o Espírito San-to está na vida de santidade e amor, que, obviamente e em certa medida, inclui dons especiais, mas, sobretudo, e ne-cessariamente devem ser produzidos frutos pelo Espírito no interior do coração convertido, que dificilmente poderá ser fraudado com entusiasmo produzido nas emoções humanas.

Por último e não menos importante, na construção da identidade metodista wesleyana, devemos ter um compro-misso missionário da igreja com a integralidade do evange-lho, que se dá na medida em que percebemos Deus com um desejo na transformação do momento presente, restaurando a saúde, e a santidade de sua criação. Deus, portanto, entra na vida para renovar o homem conforme a sua imagem e a criação conforme sua vontade.

*Pastor da 1ª IMW em Jardim Primavera e pós-graduado em teologia bí-

blica e sistemática-pastoral pela FATAB - RJ, pós-graduando em Ciên-

cia da Religião pela UNIGRANRIO, bacharel em teologia pela Faculdade

Unida de Vitória – ES. Formado em teologia pelo CEFORTE-Petrópolis,

Deão e professor na área de Teologia Wesleyana. E-mail: eligbastos@oi.

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A Igreja Metodista Wesleyana, uma denominação genui-namente evangélica de princípios bíblicos, se organiza ad-ministrativamente como um sistema de governo centralizado de regime episcopal, com a seguinte estrutura eclesiástica:

Denominação – Em seu âmbito geral.

Regiões Eclesiásticas – Numeradas de acordo com sua ordem de formação e compostas por conjuntos de distritos eclesiásticos. Nós fazemos parte da 1ª Região Eclesiástica, uma região histórica na nossa Igreja. Cada Região Eclesiás-tica requere para si um Superintendente Regional, que é o bispo eleito, ordenado e nomeado para uma ou mais regiões. Cada região é superintendida por um bispo e é administrada pelo Concílio Regional.

Distritos Eclesiásticos – Cada região tem um determinado número de distritos eclesiásticos. Em nosso caso, a 1ª Re-gião conta com 14 distritos eclesiásticos. Cada distrito possui um Superintendente Distrital, que é nomeado pelo Superin-tendente Regional – o bispo – para lhe representar junto ao

Como funciona a nossa Igreja?

COMO NOS ORGANIZAMOS? UMA PEQUENA APRESENTAÇÃO

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distrito e vice-versa. Os SD’s também fazem parte dos Con-selhos Ministeriais Regionais e dos Conselhos Regionais.

Igrejas locais – Um conjunto de Igrejas locais irá formalizar um distrito eclesiástico. Em nossa região, somando Igrejas e Congregações, somos aproximadamente 300 núcleos locais.

Congregações – Permanecem financeira e administrativa-mente ligadas à Igreja sede até que tenham as condições ne-cessárias à emancipação que as elevem à categoria de “Igreja”.

Grupos pequenos, denominados GCEU.

No campo ministerial, sua ordem sagrada é composta de:

• Missionárias• Pastores• Ministros• Bispos

Sua composição administrativa compõe-se de:

Colégio Episcopal: É constituído pelos bispos da denomi-nação e exercem a autoridade máxima para assuntos emi-nentemente espirituais, éticos, disciplinares para seus iguais e formação de opinião para o grande público. Cada bispo é superintendente regional de uma região eclesiástica e super-visionado pelo bispo presidente do Colégio Episcopal.

Conselho Geral: Formado pelos bispos da denominação e mais 05 secretários gerais; que são: Secretário Geral de Ad-ministração, Secretário Geral de Educação Cristã, Secretário Geral de Ação Social, Secretário Geral de Missões e Secretá-rio Geral de Finanças. É o conselho máximo para administra-ção de toda a denominação.

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Conselho Ministerial Regional: Formado pelo bispo supe-rintendente regional e os superintendentes distritais, que são ministros supervisores de um determinado número de igrejas no âmbito de um distrito eclesiástico. É o conselho de admi-nistração, supervisão, disciplina e nomeações no âmbito da região eclesiástica.

Conselho Regional: Formado pelos integrantes do CMR e mais os diretores e coordenadores regionais. Sua missão é de planejamento e execução dos planos de trabalhos aprova-dos em agenda.

Conselho Local: Formado pelo pastor e pelos oficiais no-meados e eleitos da Igreja. É o órgão de planejamento das atividades da Igreja local.

Assembleia Local: É o órgão deliberativo e administrativo e compõe-se dos membros da Igreja Metodista Wesleyana ar-rolados nela. Este é o momento de avaliação e prestação de contas por parte da liderança, clérigos e leigos, aos membros locais, bem como a apresentação dos relatórios referentes ao trabalho desenvolvido e sua respectiva contabilidade. Também é o momento onde novas metas são estabelecidas, os oficiais da Igreja são eleitos assim como os líderes de departamento.

Concílios: Existem dois tipos de concílios em nossa Igreja: um regional, referente às atividades desempenhas interna-mente numa determinada região e suas respectivas Igrejas locais; e um geral, acontecido de seis em seis anos, onde TODA a Igreja Metodista Wesleyana se reúne com seus re-presentantes (delegados, clérigos e leigos), a fim de avaliar o trabalho realizado e traçar as metas do futuro. No Concílio Regional são eleitos os secretários regionais que irão atuar junto aos setores e departamentos da Igreja em âmbito regio-nal e local. No Concílio Geral também são eleitos os secretá-

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rios que exercerão seu trabalho em âmbito geral e acontece a eleição de Bispos. Os cargos das secretarias são: Secretaria de Administração, Secretaria de Ação Social, Secretaria de Educação, Secretaria de Missões e Secretaria de Finanças. Seus mandatos são proporcionais ao tempo de intervalo en-tre um concílio e outro – dois anos para mandatos regionais e seis anos para mandatos gerais.

Convenção Regional: É semelhante ao modelo emprega-do em uma assembleia local, mas em âmbito regional. É o momento de avaliação e prestação de contas por parte da li-derança de jovens regional e respectivas lideranças de jovens distritais. Também é o momento onde novas metas são esta-belecidas e os líderes de departamento são eleitos mediante voto. Cada departamento regional trabalha na realização de sua própria convenção, sendo supervisionado em todo o seu trabalho pela Secretaria Regional de Educação Cristã.

NO QUE CREMOS?

I – Há um só Deus vivo e verdadeiro, soberano, eterno, de infinito poder e sabedoria, criador e conservador de todas as coisas visíveis e invisíveis; que na unidade de Sua divindade há três pessoas de uma só substância, de existência eterna, igual em santidade, justiça, sabedoria, poder e dignidade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo – Ex 20.2-3; Sl 143.13; Mt 28.19-20; Lc 3.22; Tg l.l7.

II – O Filho, que é a Palavra do Pai, encarnou-se no ven-tre da virgem Maria, tomando a natureza humana, reunindo assim duas naturezas inteiras e perfeitas: a divina e a huma-na, para ser conhecido como verdadeiro Deus e verdadeiro homem que sofreu, foi crucificado, morto e sepultado, recon-ciliando-nos assim com o Pai, fazendo expiação dos nossos pecados – Lc 1.3 5; Jo 3.31; Cl 1.15-20; Hb 4.15.

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III – Jesus Cristo foi crucificado, morto e sepultado, verteu seu sangue para remissão dos pecados e regeneração dos pecadores arrependidos – Rm 5.9; Hb 9.14.

IV – Cristo verdadeiramente ressuscitou dentre os mortos em seu corpo, glorificado, com todas as características da natureza humana, e subiu ao céu, assentou-se à destra do Pai, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos – At 2.32-36; 2 Tm 4.1; 1 Jo 3.2.

V – O Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho, Ver-dadeiro e eterno Deus – Mt 28.19; 2 Co 13.13.

VI – A Bíblia, que é a Palavra de Deus, foi escrita por ho-mens divinamente inspirados. Ela é o padrão único e infa-lível pelo qual a conduta humana e as opiniões devem ser julgadas – 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.19-21.

VII – A justificação se realiza somente pela fé em Jesus Cristo – Rm 3.28; Ef 2.8.

VIII – A santificação do salvo é uma operação realizada pelo Espírito Santo, adquirida pela fé. A santificação é obra da livre graça de Deus por meio da qual morremos para o pecado e vivemos para a justiça.

IX – O batismo com o Espírito Santo, ato da graça de Deus, é uma experiência de revestimento de poder recebi-da pela fé para testemunho do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Como real evidência do batismo, manifes-tam-se as línguas estranhas – Lc 3.16; 24.49; At 1.8; 2.5-13; 10.44-46.

X – A cura divina, os milagres, são para nossos dias tam-bém como partes integrantes da obra expiatória de Cristo – Mc 16.17-18; Tg 5.15.

XI – O batismo bíblico é a imersão do crente em água, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, não como meio de salvação, mas como testemunho da mesma – Jo 3.23; Rm 6.3-4; Cl 2.12; I Pe3.21.

XII – A Ceia do Senhor é uma festa espiritual, através da qual os salvos pelo uso do pão comum e do vinho, lembram

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juntos a morte de Cristo e perpetuam o sentido de sua morte até que Ele venha – 1 Co 10.16; 11.23-26.

XIII – Os planos de Deus para o sustento de sua obra são: os dízimos e as ofertas. O dízimo é anterior à lei mosaica, na qual foi cumprido e exigido; e permanece como princípio neo-testamentário – Mt 3.8-10; Mt 23.23; 2 Co 9.5-7.

XIV – A Igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados, unidos uns aos outros na fé e na comu-nhão do Evangelho, observando os mandamentos de Cristo, governados por suas leis, exercendo os dons concedidos pelo Espírito Santo – Mt 18.17; 1 Co 14.33; Ef 5.23.

XV – A segunda vinda de Cristo será repentina, pessoal e pré-milenial. Nós amamos a Sua vinda e O esperamos, di-zendo: “Ora vem Senhor Jesus!” – Mt 24.27-36; l Ts 4.16-17.

XVI – No Céu haverá galardão para os santos e bem-a-venturados por toda eternidade, e haverá punição infindável para os ímpios no lago de fogo – Mt 25.46; 2 Co 5.10; Fl 3.20; l Pe 1.4; Ap 22.12.

COMO A JUVENTUDE WESLEYANA SE ORGANIZA?

A Juventude Wesleyana é um departamento que traba-lha com três objetivos: ampliar o cultivo de experiências com Deus, incentivar a evangelização e integrar os distritos e suas Igrejas locais. Nosso propósito, tanto em nível regional como em nível distrital, é contribuir para o crescimento e fortaleci-mento das Igrejas locais. Um departamento local de jovens que vai bem contribuirá para um distrito ir bem; distritos indo bem contribuem para que nossa região se fortaleça ainda mais. A lógica é simples, mas o processo de execução desta prática é mais desafiador.

Assim como os demais departamentos regionais, a Juven-tude Wesleyana é supervisionada pela Secretaria Regional

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de Educação Cristã, cuja pessoa do Secretário Regional de Educação nos acompanha, orienta e auxilia no exercício de nossas atividades. Ninguém trabalha sozinho. Compreender essa verdade é um passo fundamental para que possamos vencer os desafios que nos cercam e sermos bem sucedidos no exercício da nossa liderança.

Dito isto, vamos às perguntas mais frequentes sobre como o nosso trabalho se organiza.

Quem supervisiona a Juventude Wesleyana?Resposta: “A Igreja Metodista Wesleyana tem em cada

Região Eclesiástica três diretores regionais: de adolescen-tes, de jovens e de adultos. Para melhor orientação, conta ainda com três conselheiros regionais: de crianças, de pré-a-dolescentes e de adolescentes.

§1º Os diretores regionais trabalham sob a supervisão da Secretaria Regional de Educação Cristã.

§2º Os diretores regionais de jovens e de adultos e os con-selheiros regionais de adolescentes e de crianças presidem as respectivas convenções e são coordenadores das ativida-des de seus departamentos (Art. 139)

Seção V – Art. 85 do Estatuto e Regimento Interno, página 99, Ed. 2009

Art. 139. Os departamentos recebem orientação dos de-partamentos regionais e executam a programação aprovada em convenção pelo Conselho Local”.

Seção X – Art. 139. Do Estatuto e Regimento Interno, pá-gina 120, Ed. 2009

Ninguém trabalha sozinho. Perceba que mesmo existindo a liberdade para orientar o departamento local e desenvolver as atividades do departamento de jovens, a Diretoria Regio-nal está debaixo da cobertura hierárquica direta da Secre-taria Regional de Educação Cristã. Assim como em âmbito

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local, qualquer instrução e orientação estão também subme-tidas à autoridade do Conselho Local e, obviamente, também à liderança pastoral local.

LEMBRE-SE: Não confunda liberdade com autonomia. A liberdade de nosso trabalho é proporcional à credibilidade que construímos com o empenho, compromisso e dedicação que destinamos a tudo o que fazemos. Todavia, por maiores que possam vir a ser nossas liberdades, elas jamais poderão ser confundidas com autonomia. Todo o nosso espaço de trabalho está inserido numa estrutura hierárquica da qual este mesmo “espaço” depende para existir. Saiba aproveitar a oportuni-dade que cada momento lhe oferece, sem deixar que isso se transforme em um problema. Ninguém trabalha sozinho. Nin-guém é suficiente em si mesmo. Quem pensa diferente disso pode até ter boas ideias e intenções, mas será um péssimo líder. Portanto, não confunda liberdade com autonomia.

Como um Diretor Regional é eleito?Resposta: “Os diretores regionais são eleitos pelas res-

pectivas convenções, mediante a indicação de três nomes, apresentados por uma comissão de indicações do plenário, que é presidida pelo Secretário Regional de Educação Cristã, com mandato bienal”.

Seção V – Art. 86 do Estatuto e Regimento Interno, página 99, Ed. 2009

O Diretor Local é eleito de maneira semelhante, mas na ocasião da Assembleia Local, pelo voto dos membros regis-trados na respectiva Igreja – onde, junto com ele, são votados os demais líderes de departamentos locais.

O cargo de Diretoria, seja Regional ou Local, é baseado em eleição, seja em nível Regional ou Local. Como veremos mais adiante, lideranças nomeadas são aquelas confiadas ao cargo de Supervisão Distrital.

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O que faz um Diretor Regional?Resposta: “Aos diretores regionais compete:

I – Planejar, executar, orientar e supervisionar os trabalhos dos seus respectivos departamentos e ministérios;

II – Incentivar o serviço de evangelização e a fraternidade;III – Ajudar adolescentes, jovens e adultos na busca de

maiores experiências com Deus por meio do Espírito Santo, da oração e da obediência à Palavra de Deus, e de projetos de férias;

IV – Nomear, ouvido o Secretário Regional de Educação Cristã, os diretores dos setores departamentais;

V – Nomear os Supervisores Distritais, ouvidos os Superin-tendentes Distritais, obtendo sua aquiescência (mesmo que aderir).

VI – Promover convenções, ouvido o Secretário Regional de Educação;

VII – Programar encontros distritais de acordo com os su-perintendentes distritais;

§1º Os departamentos terão pelo menos três setores de atividade:

• Setor de Cultivo Espiritual;• Setor de Fraternidade;• Setor de Evangelização§2º Para eleição de diretores exige-se que:Sejam membros no mínimo há dois anos e que estejam em

plena comunhão;Estejam de acordo com as doutrinas e práticas da Igreja

Metodista Wesleyana.§3º Os diretores regionais poderão organizar sua direto-

ria e preparar um manual de orientação de suas normas de atividade, ouvindo o Secretário Regional de Educação Cristã acerca do assunto.”

Seção V – Art. 89 do Estatuto e Regimento Interno, página 100 e 101, Ed. 2009

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Também compete ao Diretor Regional estabelecer temas anuais que correspondam ao que tem sido proposto enquan-to trabalha à frente da Juventude. Uma vez estabelecido um tema, os distritos de jovens e os departamentos locais de-vem, dentro do limite do possível, explorar as possibilidades que o tema oferece para acompanhar as diretrizes passadas à Juventude.

A Diretoria Regional também é responsável por sistemati-zar uma visão de futuro para a Juventude. Essa visão precisa considerar o papel que a Juventude, enquanto departamento da Igreja, desempenha dentro da própria Igreja; isto é, como podemos contribuir para a Igreja Metodista Wesleyana atra-vés do departamento a que pertencemos?

Após considerar este papel, sua visão precisa agregar va-lor à história do Metodismo Wesleyano, a fim de que sua pro-posta de futuro para o departamento encontre a legitimidade necessária para ser bem executada. Não adianta pensar num futuro que desconsidere a existência do seu passado. Isso é enganar a si e tornar sua liderança improdutiva. Conheça a nossa história, conheça a história do metodismo, conheça a história da sua Igreja local, do seu departamento e dos jovens que fazem parte dele. Só então, trace uma perspectiva de futu-ro que considere tudo aquilo que compõe a nossa identidade.

“Pior que o homem velho sem visão, é o jovem sem raízes” Pr Derciley Bastos

O que faz um Diretor Local?Resposta: “Dos diretores dos departamentos e ministérios:• Dirigir os departamentos e ministérios de acordo com as

instruções dos órgãos superiores;• Prestar informações ao Conselho Local, quando reque-

ridas;• Apresentar relatório das atividades à Assembleia da

Igreja Local”

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Seção II – Art. 99 – II – Dos Diretores dos Departamentos e Ministérios;

Estatuto e Regimento Interno, página 105, Ed. 2009Além destas questões, todas as demais orientações que

foram dadas até aqui também se estendem, guardadas as devidas proporções, ao Diretor Local. Não se esqueça: Nin-guém trabalha sozinho. Um Diretor Local está vinculado ao Supervisor Distrital que é a pessoa do Diretor Regional mais próximo aos departamentos locais. Um Supervisor Distrital está vinculado à equipe de trabalho Regional do departa-mento, que por sua vez, é supervisionado pelo Secretário Re-gional de Educação Cristã.

Também é importante que o Diretor Local realize cultos, reuniões e promova a unidade tanto em seu departamento, como em relação ao departamento com a Igreja, e o depar-tamento com o Distrito. É fundamental que o líder de depar-tamento local esteja alinhado com a visão de sua liderança pastoral local, coopere com os demais líderes de departa-mento e ministério e viabilize a aplicação das diretrizes re-gionais considerando sua respectiva realidade.

IMPORTANTE! Uniformidade é diferente de Unidade. A unidade pressupõe que pessoas diferentes estejam unidas em torno de um propósito, objetivo e visão comuns, apesar de suas diferenças. Uniformidade pressupõe a anulação das características particulares de cada um, isto é, nossas dife-renças, para que todos sejam uniformemente iguais. Traba-lhe pela UNIDADE da Juventude Wesleyana!

É um dever fundamental a participação do Diretor Local das atividades propostas por seu Supervisor Distrital, sejam reuniões, cultos ou atividades de evangelismo e integração.

Não crie linhas de trabalho paralelo, quando todos nós podemos, juntos, construir o futuro que desejamos viver! Valorize a história que também te pertence. Valorize a es-

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trutura que hoje te dá a oportunidade de liderar. Somos to-dos Wesleyanos!

O que é e o que faz um Supervisor Distrital?Resposta: É uma atribuição do Diretor Regional de Jovens

“Nomear os supervisores distritais, ouvidos os superinten-dentes distritais, obtendo sua aquiescência” Art. 89, página 100 do Estatuto e Regimento Interno, Ed. 2009

É uma atribuição do Superintendente Distrital, em relação ao departamento de jovens:

“XVI – Aprovar membros para ocupar a função de super-visão distrital dos departamentos e ministérios regionais;

XVII – Supervisionar as atividades dos departamentos e ministérios regionais no distrito e informar sempre que ne-cessário seu desenvolvimento às respectivas secretarias”. Seção I – Art. 94 – Das Atribuições do Superintendente Dis-trital; Estatuto e Regimento Interno, página 103, Ed. 2009

O Supervisor Distrital é um cargo de confiança da Direto-ria Regional de Jovens em parceria com a Superintendência Distrital. Isto significa que o Supervisor é nomeado, assim como a Mesa Regional de Jovens, pois se entende que ele é um membro direto da equipe regional de trabalho. O Su-pervisor Distrital existe para representar a Diretoria Regional diante dos departamentos locais de seu distrito e vice-versa.

Sendo assim, não é papel do supervisor desenvolver um trabalho paralelo às instruções passadas pela Diretoria Re-gional de Jovens, tampouco agir como se o cargo lhe confe-risse qualquer tipo de autonomia alheia às diretrizes regio-nais de trabalho.

A Juventude Wesleyana Regional deve funcionar, acima de tudo, como um centro de inteligência que esteja sempre aces-sível para fornecer estratégias de trabalho, soluções para con-flitos e que se mantenha de prontidão para atender quaisquer demandas locais que o Supervisor Distrital venha lhe requerer.

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É papel do Supervisor Distrital:• Manter os departamentos locais informados das diretri-

zes de trabalho regionais.• Manter a Diretoria Regional informada das realidades

pertinentes ao departamento de jovens em seu distrito.• Trabalhar para que as informações sejam devidamen-

te passadas e compreendidas, a fim de que a comunhão e unidade do departamento de jovens na região não se desin-tegrem.

• Incentivar o intercâmbio de seus jovens entre as Igrejas de seu distrito através de atividades que incentivem o envol-vimento e a maturidade cristã, visando construir níveis mais consolidados de comunhão e integração.

• É uma função do Supervisor estar acessível às necessi-dades dos departamentos locais, bem como procurar atendê--las com a mobilização distrital e solicitação regional.

• É um papel do Supervisor Distrital desenvolver um tra-balho de cooperação entre os Diretores Locais, bem como com as respectivas lideranças pastorais, a fim de que seja possível assistir, não só os departamentos, como também procurar atender as Igrejas em sua totalidade mediante a so-licitação da devida liderança.

• Preparar um relatório financeiro e de todas as suas ativi-dades para apresentação e entrega (em cinco vias) na Con-venção Regional de Jovens.

• Estar em dia com suas mensalidades para com a Juven-tude Regional.

• Frequentar as reuniões, encontros, retiros e eventos da Juventude Regional.

• Realizar programações que atendam tanto a visão pas-toral do Superintendente Distrital quanto as diretrizes de tra-balho Regional. Portanto, está autorizado, mediante agenda do distrito que o Supervisor Distrital de Jovens realize reuni-ões, cultos e atividades que promovam a integração e o evan-gelismo entre os departamentos do seu distrito.

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• O Supervisor Distrital está impedido de realizar ativi-dades que prejudiquem o rendimento local e/ou regional. E toda programação realizada deverá ter seu convite estendido à Diretoria Regional, bem como aos pastores e a Superinten-dência Distrital a fim de que o desenvolvimento Distrital de Jovens seja acompanhado ativamente.

• O Supervisor Distrital deve comunicar previamente a in-tenção de suas programações à sua Superintendência Dis-trital e a Diretoria Regional de Jovens a fim de que, havendo concordância e mediante disponibilidade, ambas as lideran-ças estejam presentes para acompanhar seus trabalhos.

• Comparecer às reuniões pastorais do seu distrito eclesi-ástico toda a vez que requerido pelo Superintende Distrital.

• Manter uma boa linha de comunicação com todos os pastores do seu distrito, em especial com seu Superintende Distrital.

LEMBRE-SE! Existem Diretor Regional, Diretor Local e Supervisor Distrital. Não existe: Supervisor Regional, nem Diretor Distrital

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MANUAL DE LIDERANÇA

#JuventudeWesleyana#JuventudeWesleyana

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Uma obra que começou com poucos, hoje se destaca por alcançar muitos! A Igreja Metodista Wesleyana já se espa-lhou por todo o Brasil e tem conquistado espaço no cenário mundial, marcando presença em diversos países e em quase todos os continentes. Hoje são necessários oito bispos, de-signados em oito regiões eclesiásticas, para que a adminis-tração da nossa Igreja e a liderança de milhares de membros seja bem sucedida. Chegou a hora de conhecermos um pou-co mais sobre os líderes que estão à frente dessa missão em nossa Igreja e Região.

OS BISPOS

• Bispo Elisiário Alves Santos – Bispo na 1º Região Eclesiástica – Presidente do Conselho Geral e do Colégio Episcopal – A 1º Região se compõe pela parte Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, além da Região dos Lagos,

Região Serrana, parte da Região Metropolitana e Baixada Fluminense, mais o campo missionário no Piauí e Japão. – contendo 122 Igrejas.Facebook: não possui.

ConhecendoNossa Liderança

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JUWES 1ª REGIÃO

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• Bispo Sebastião Calegari – Bispo na 2º Re-gião Eclesiástica – Vice-Presidente do Conselho Geral – A 2º Região é composta pelo Estado do Pará, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, To-cantins, Distrito Federal e Goiás. – contendo 177

Igrejas. Facebook: Bispo Calegari

• Bispo Anderson Caleb Soares de Almeida – Bispo na 3º Região Eclesiástica – se compõe pelo Estado de São Paulo, mais os países Pa-raguai, Argentina e Bolívia. – contendo 73 Igre-jas. Facebook: Bispo Anderson Caleb Soares de Almeida

• Bispo Jamir Fernandes de Carvalho – Bispo na 4ª Região Eclesiástica – composta por toda a região Norte do Brasil, mais os trabalhos mis-sionários nos países EUA e Peru. – contendo 92 Igrejas. Facebook: Jamir Fernandes de Carvalho

• Bispo Sinvaldo Coelho – Bispo na 5ª Região Eclesiástica – composta por toda região Sul do Brasil, mais o Uruguai. – contendo 61 Igrejas.Facebook: Bispo Sinvaldo Coelho

• Bispo Roberto Amaral – Bispo na 6º Região Eclesiástica – composta pela capital do Estado do Rio, parte da Baixada Fluminense, Região da Costa Verde e Sul Fluminense. – contendo 139 Igrejas. Facebook: Bispo Roberto Amaral

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MANUAL DE LIDERANÇA

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• Bispo José Damião – Bispo na 7ª Região Ecle-siástica – formada pelos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. – 44 Igrejas. Facebook: Bispo José Damião

• Bispo Oséas Macedo – Bispo na Região Eu-ropéia – composta pela Europa e Moçambique – não informadoFacebook: não possui.

* Os números consideram apenas as Igrejas em território na-cional. Ao todo são 708 Igrejas, fora as congregações e as Igrejas que se localizam no exterior do país.

OS SECRETÁRIOS GERAIS

Auxiliam nos trabalhos gerais (em âmbito denominacio-nal). São eles:

• Secretário Geral de Administração: Reveren-do Vitor Amorim Claveland Jr., Pastor Presidente na IMW Central de Petrópolis, Superintendente Distrital de Petrópolis, 1ª Região, Vice-Presi-dente do Conselho Ministerial Regional. Face-book: Vitor Claveland

• Secretário Geral de Finanças: Reverendo José Adimar Lopes, Pastor na IMW em Taubaté, São Paulo, Superintendente Distrital de Taubaté, 3ª Região, e Vice-Presidente do Conselho Ministe-rial Regional. Facebook: José Adimar Lopes

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JUWES 1ª REGIÃO

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• Secretário Geral de Educação Cristã: Reveren-do Geraldo Lúcio, Pastor na IMW Central de Vila Velha, Superintendente Distrital de Vila Velha, 2ª Região, e Vice-Presidente do Conselho Ministe-rial Regional. Facebook: Geraldo Rodrigues

• Secretário Geral de Ação Social: Reverendo Francisco Pedro Mafra da Silva, Pastor em Ita-guaí, Superintendente Distrital de Costa Verde, 6ª Região. Facebook: Francisco Silva Pedro

• Secretário Geral de Missões: Reverendo Amilton Fernandes Chaves, Pastor na IMW em Magé, Superintendente Distrital de Magé, 1ª Região. Facebook: Amilton Chaves

CONHECENDO UM POUCO MAIS DA PRIMEIRA REGIÃO – A NOSSA REGIÃO!

• Bispo Elisiário Alves Santos: Conhecido por sua sabedoria e uma vida dedicada à oração, Bispo Elisiário consolidou-se como uma grande referência dentro e fora da denominação.

SUPERINTENDENTES DISTRITAIS DA 1ª REGIÃO

• Reverendo Vitor Amorim Claveland Jr: Pastor Presidente na IMW Central de Petrópolis, Superin-tendente Distrital de Petrópolis, Vice-Presidente do Conselho Ministerial Regional e Secretário Ge-

ral de Administração.

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MANUAL DE LIDERANÇA

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• Reverendo Joedir Carvalho: Pastor na IMW do Itamarati, Superintendente Distrital do Itamarati e Secretário Regional de Educação Cristã.

• Reverendo Almir Santana: Pastor na IMW em Benfica, Superintendente Distrital de Itaipava e Secretário Regional de Finanças.

• Reverendo Paulo Cândido: Pastor na IMW em Conselheiro Paulinho, Superintendente Distrital em Nova Friburgo.

• Reverendo Agnaldo Valadares: Pastor na IMW Central de Mantiqueira, Superintendente Distrital de Mantiqueira e Presidente do Centro de Publi-cações da Igreja Metodista Wesleyana – CPIMW.

• Reverendo Antônio Sergio Maia: Pastor na IMW Central de Vila Maria Helena, Superintendente Distrital de Vila Maria Helena e Secretário Regio-nal de Ação Social.

• Reverendo Amilton Fernandes: Pastor na IMW de Magé, Superintendente Distrital de Magé e Se-cretário Geral de Missões.

• Reverendo Sérgio Machado: Pastor na IMW de Niterói, Superintendente Distrital de Niterói e Di-retor-Presidente do Centro de Convenções John Wesley – CCJW.

• Reverendo Ivan Rodrigues: Pastor na IMW Cen-tral de Cabo-Frio, Superintendente Distrital de Ca-bo-Frio.

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• Reverendo Manoel Evaristo: Pastor na IMW de Manguinhos, Superintendente Distrital de Búzios.

• Reverendo Celso Florêncio: Pastor na IMW em Aroeira, Superintendente Distrital de Macaé.

• Reverendo Lucas Amadeu: Pastor na IMW em Itaperuna, Superintendente Distrital de Itaperuna.

• Reverendo Charles Villaça: Pastor na IMW em Parque Floresta, Superintendente Distrital de Bel-ford Roxo.

• Reverendo Mendelson Villaça: Pastor na IMW em Bela Vista, Superintendente Distrital de Duque de Caxias.

SECRETÁRIOS REGIONAIS

• Secretário Regional de Administração: Reve-rendo Luis Fernando Hammes, co-pastor na IMW Central de Petrópolis e Diretor do CEFORTE.

• Secretário Regional de Finanças: Reverendo Al-mir Santana, pastor na IMW em Benfica, Superin-tendente Distrital de Itaipava.

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• Secretário Regional de Missões: Reverendo Jo-sinei Vieira, pastor na IMW em Porto do Carro, Su-pervisor do Distrito Missionário do Piauí.

• Secretário Regional de Ação Social: Reverendo Antônio Sérgio Maia, pastor na IMW Central de Vila Maria Helena, Superintendente Distrital de Vila Maria Helena.

• Secretário Regional de Educação Cristã: Reve-rendo Joedir Carvalho, pastor na IMW do Itamara-ti, Superintendente Distrital do Itamarati.

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Quando a Wesleyana nasceu em 1967, o número de Igre-jas ainda era relativamente pequeno, não existindo a ne-cessidade de criar regiões organizadas, nem tantos distritos como acontece hoje. Neste começo era possível aos nossos líderes tratar em âmbito denominacional, isto é, geral, todos os assuntos que fossem necessários sem que isso fosse con-traproducente. Era trabalhoso, exigia muito de todos, mas ainda assim era o caminho mais profícuo para que pudésse-mos ser bem sucedidos.

Na medida em que fomos crescendo surgiu a necessida-de de delimitarmos espaços que facilitassem a nossa orga-nização, a fim de que lográssemos ainda mais êxito, tanto administrativo quanto espiritual (uma vez que em espaços geográficos menores, é possível intensificar as atividades de busca e a atenção pessoal designada aos pastores, aos lide-rados e às ovelhas). É quando em 1987 surge a região a que pertencemos: a 1ª Região Eclesiástica.

A Juventude Wesleyana –

1ª região

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JUWES 1ª REGIÃO

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VOCÊ SABIA? Antes de as regiões eclesiásticas serem organizadas, os obreiros da Igreja Metodista Wesleyana precisavam percorrer o Brasil inteiro para dar conta de toda a demanda de trabalho. No início da obra, alguns pastores chegavam a pastorear mais de três Igrejas ao mesmo tempo e às vezes, depois de toda a maratona que faziam, por causa do horário avançado, acabavam por dormir em pontos de ônibus, no chão da própria Igreja e na casa de alguns irmãos. Era uma época mais difícil, sem as facilidades de transporte e comunicação que existem hoje. Foram homens e mulheres que honraram a nossa herança metodista e deixaram o seu legado para a história, não medindo forças para demonstrar o amor que tinham por Deus, por sua Obra e sua Igreja.

A Juventude Wesleyana, porém, nasce com a própria Igre-ja. E com o nascimento da Igreja se inicia a história marcada pela trajetória de vinte e cinco diretores regionais até aqui.

Relação de Diretores Regional da 1º Região (em âmbito geral, quando a obra começou):

1º Diretor Geral – 1967-1968 = Wilson Damasceno2º Diretor Geral – 1968-1969 = Gilberto Mynssen Ferreira3º Diretor Geral – 1969-1970 = Antônio Faleiro Sobrinho4º Diretor Geral – 1970-1971 = Jorge Amorin B. Montési-

mos Villena5º Diretor Geral – 1971-1972 = Gilberto Mynssen Ferreira6º Diretor Geral – 1972-1973 = Jacir Vieira7º Diretor Geral – 1973-1975 = Silmar Silveira Coelho8º Diretor Geral – 1975-1977 = Jairo Fernandes de Carvalho9º Diretor Geral – 1977-1978 = Claudio da Fonseca Divino10º Diretor Geral – 1978-1982 = Gervaldo Gomes Rebouças11º Diretor Geral – 1982-1983 = Odilon Augusto Vieira12º Diretor Geral – 1983-1985 = Sinvaldo Correia Coelho13º Diretor Geral – 1985-1986 = Elizeu Gomes de Oliveira14º Diretor Geral – 1986-1987 = Luis Fernando Hammes

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MANUAL DE LIDERANÇA

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A 1ª região foi organizada em 1987. A partir de então, co-meçam os Diretores Regionais de Jovens. Segue a contagem dos diretores em nossa história:

1º Diretor Regional – 1987-1988 = Luis Fernando Hammes2º Diretor Regional – 1988-1991 = Samuel Gonçalves de Souza3º Diretor Regional – 1991-1994 = Gessé Cândido4º Diretor Regional – 1994-1997 = Renato Alves Neves5º Diretor Regional – 1997-1998 = Sérgio Carvalho6º Diretor Regional – 1998-2000 = Gustavo Catarino8º Diretor Regional – 2000-2004 = João Machado9º Diretor Regional – 2004-2007= Alexandre Belone10º Diretor Regional – 2007-2011= Gustavo Costa11º Diretor Regional – 2011-2012= Samuel Armando de Souza12º Diretor Regional – 2012 - em diante = Jaydes Fuly

CONHECENDO A ATUAL EQUIPE REGIONAL DE JOVENS

A equipe de trabalho regional é divida em duas frentes de trabalho: uma que administra e gere a Juventude e seus eventos, orientando o trabalho dos setores de departamento bem como o acompanhamento dos mesmos – essa é a Mesa Regional; outra que desempenha um papel de representati-vidade, comunicação e mobilização, frente aos departamen-tos de jovens locais – esses são os Supervisores Distritais.

Tanto a Mesa Regional quanto os Supervisores Distritais pertencem à mesma equipe regional de trabalho, havendo em ambos o caráter de nomeação e em ambos o perfil de um cargo de confiança da liderança regional de jovens.

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JUWES 1ª REGIÃO

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JUWES 1ª REGIÃO

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#JuventudeWesleyana

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• Diretor Regional de Jovens – Jaydes Fuly – Mem-bro da IMW Central de PetrópolisContatos: 21 98119-5692 (Tim) e 24 99395-0833 (Claro) / Email: [email protected]

• Vice-Diretora Regional de Jovens – Danielle Ta-veira – Membro da IMW Central de MantiqueiraContatos: 21 99248-5204 (Claro) e 98598-5847 (Oi) / Email: [email protected]

• Tesoureiro/Controlador Regional de Jovens – Miller Baião – Membro da IMW em São João.Contatos: 24 99211-2000 (Claro) / Email: [email protected]

• Secretárias Regionais de Jovens – Cami-la Mello – Membro da IMW Central de Ita-boraí; Isabelle da Silva – Membro da IMW em Parque Amorim.

Contatos (Camila): 21 98469-5494 (Oi) / Email: [email protected] (Isabelle): 21 99469-6805 (Claro) e 21 98224-1523 (Tim) / Email: [email protected]

• Cultivo Espiritual Regional de Jovens – Alexsandra Soares – Membro da IMW Central de Niterói; Josias Mendes – Mem-bro da IMW Central de Niterói.

Contatos (Alexsandra): 21 98407-7248 (Oi) / Email: [email protected] (Josias): 21 98609-5774 (Tim) / Email: [email protected]

MESA REGIONAL DE JOVENS

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• Evangelismo Regional de Jovens – Cín-thia Mendonça – Membro da IMW em Dr. Laureano; Shênia Quézia – Membro da IMW em Fragoso.

Contatos (Cínthia): 21 98293-3058 (Tim) / Email: [email protected]. Contatos (Shênia): 21 99277-8660 (Claro) / Email: [email protected]

• Fraternidade Regional de Jo-vens – Nathália Aguiar – Membro da IMW Central de Mantiqueira; Aline Miriam – Membro da IMW

Betesda; Gabriela Fança – Membro da IMW Central de Ni-terói.Contatos (Nathália): 21 99356-0375 (Claro) / Email: [email protected] e [email protected] (Aline): 24 98125-7771 (Tim) / Email: [email protected] (Gabriela): 21 99837-1379 (Vivo) / Email: [email protected]

• Comunicação Regional de Jovens – Mar-cos Andrey Canedo – Membro da IMW Central em Petrópolis; Márcio Baptista – Membro da IMW em Engenho Velho.

Contatos (Andrey): 24 98822-0343 (Oi) / Email: [email protected] (Márcio): 24 98822-0343 (Claro) / Email: [email protected]

• Louvor Regional de Jovens – Thiago Medeiros – Membro da IMW Central de Petrópolis.Contatos: 24 99217-3427 (Claro) / Email: [email protected]

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• Nova Friburgo – Josianne Ferreira – Membro na IMW de Conselheiro

Paulino

• Itamarati – Caro-line Kleiz – Mem-bro na IMW de Boa Vista

• Petrópolis – Flá-vio Gonçalves – Membro da IMW Central de Petró-

polis

• Vila Maria Helena – Tairini Santana – Membro da IMW em Vila

Maria Helena

• Belford Roxo – Thiago Cruz – Membro da IMW em Parque Flumi-

nense

• Duque de Caxias – Fabrício Sá – Membro da IMW em Bela Vista

• Niterói – Renata Barros – Membro da IMW Central de Itaboraí

• Magé – Gabriela Verone – Membro da IMW em Pia-betá

• Búzios – Edson Pereira – Membro da IMW em Jar-dim Esperança

• Macaé – Rodrigo Medeiros – Mem-bro da 1ª IMW em Campos – Parque Alvorada

• Cabo Frio – Adriano Souza – Membro da IMW em São João

• Bom Jesus – Rafael Sant’Ana – Membro da IMW em Bom Jesus do

Itabapoana

SUPERVISORES DISTRITAIS DE JOVENS

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Essa é a nossa EQUIPE REGIONAL DE TRABALHO! Jun-tos nós somos MUITO mais fortes! #JuventudeForte #Ju-ventudeWesleya #EUSOUWESLEYANO

Fonte para Pesquisa: Base de Dados Wesleyana Host – Se-cretaria Geral de Administração. Agradecimentos especiais ao nosso Secretário Geral de Administração, Reverendo Vitor Amorim Claveland Jr, e toda sua equipe, pela prestatividade, carinho e por acreditar sempre em nosso trabalho, colabo-rando com os dados estatísticos deste manual.

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#JuventudeWesleyana#JuventudeWesleyanaNA PRÁTICA

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“Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos maior juízo” (Tiago 3:1). Algumas tradu-ções usam o termo LÍDERES em lugar de mestres.

A carta de Tiago foi escrita com o propósito de fazer um tra-tamento objetivo e direto dos aspectos práticos da vida cristã. Através do texto percebemos que o objetivo do autor é contri-buir para que nós, cristãos, tenhamos uma vida mais autên-tica tanto em relação a Deus quanto em relação ao próximo.

O interessante é que o Novo Testamento, de uma maneira geral, é escrito no sentido de abordar a nossa vida através do resultado da Fé se implicando no mundo e nas realidades do mundo. Enquanto os demais autores bíblicos olham da subje-tividade humana para “fora”, Tiago se propõe uma ótica que analisa a partir da concretude da vida para “dentro” do homem.

É então que o autor estabelece uma correlação entre o que se realiza e o que se crê, onde o que realizamos deve-rá corresponder ao que professamos em Fé. A carta de Tia-go nos alerta para a realidade de que, antes que conheçam nossa “cabeça e coração”, somos lidos e avaliados por meio daquilo que fazemos. E o que fazemos deve testemunhar da

Liderança em Prática,

mãos a obra!Por Jaydes Fuly

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Fé que existe em nós, a fim de que Cristo se revele também no que realizamos.

Coerência é a palavra que muito bem define a epístola de Tiago.

É enfática a recomendação de que o cristão seja capaz de equilibrar seu sistema de crenças e valores com as decisões e atitudes do dia a dia. Essa linha de equilíbrio assegurada pela coerência entre o que se professa e o que se vive, separa o cristão maduro daquele que idealiza o gostaria de ser, mas não consegue realizar.

Sendo assim, Tiago destaca-se dos demais textos sagra-dos do Novo Testamento como sendo uma carta cujo teor é estritamente prático. Por vezes até com certa “acidez” e contundência, únicos que caracterizam ainda mais o perfil deste autor bíblico. O curioso é que entre tantas advertências e alertas, encontramos uma que se destina especificamente à liderança.

Na Igreja Cristã do primeiro século, o líder desempenha-va também uma função pedagógica, de ensino, admoes-tação e cuidado que se referia tanto as pessoas quanto a doutrina. Mesmo que este líder não fosse oficialmente um “professor”, o papel de mentor conferia-lhe a função de “mestre”. Daí a liderança ser chamada desta maneira, pois se entendia que o mal desempenho de um líder implicava num mau ensinamento aos seus liderados. Ensinamento que prejudicaria não só pelo mau exemplo, mas teria tam-bém altas chances de se desdobrar na perversão do evan-gelho de Cristo.

Tiago alerta para que tanto a Igreja quanto o líder enten-dam sua responsabilidade e se preparem para a cobrança que essa posição trará.

A liderança sempre virá acompanhada de uma cobrança proporcional

a sua responsabilidade.

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Perceba, contudo, que não há no texto distinção entre as possíveis cobranças que virão sobre o líder, o que dá a enten-der que o líder em exercício será colocado em juízo pelo que faz tanto por parte de Deus como por parte de homens. O que significa duas coisas:

• Independente das suas intenções diante de Deus, os ho-mens te cobrarão o devido preparo para liderar. Prepare-se! Aprimore-se! Aplique-se! Melhore! As pessoas esperam isso de você.

• Independente do preparo que você demonstre diante dos homens, Deus te cobrará uma posição devidamente ali-nhada com os Seus propósitos.

A verdade que Tiago procura passar é que, quando se é líder, o juízo lhe bate a porta por todos os lados. Contudo, sua intenção não é desmotivar a liderança, mas torná-la conscien-te da sua responsabilidade diante de Deus e dos homens. É por isso que sua orientação para que nem todos queiram se tornar líderes vem no sentido de reforçar a consciência dos que já são, e incentivar os que verdadeiramente entendem estes princípios ao engajamento na liderança e ministério.

GUARDE: • VOCÊ É RESPONSÁVEL, E TAMBÉM SERÁ RES-

PONSABILIZADO POR TUDO O QUE ACONTECER NA SUA LIDERANÇA.

• Quer uma dica para lidar melhor com isso? Responsabi-lize-se antes de ser responsabilizado.

• A LIDERANÇA SEMPRE VIRÁ ACOMPANHADA DE UMA COBRANÇA PROPORCIONAL A SUA RESPONSABI-LIDADE.

• VOCÊ SERÁ COBRADO POR DEUS E PELOS HO-MENS Quer ser líder? Se prepare, você será cobrado.

• Que essa cobrança não te desestimule, mas que te cons-cientize da IMPORTÂNCIA e da SERIEDADE que o exercí-cio da liderança envolve.

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O panode fundo criado por Tiago nos faz pensar que a vida exige de nós resultados: proporcionais à posição que ocupamos e coerentes com a Fé que professamos.Ou o re-sultado te motiva ou o resultado de destrói, ou o resultado te honra ou o resultado te escraviza, ou o resultado te legitima como referência ou te joga no descrédito como líder, ou o re-sultado te faz mais lúcido ou o resultado te ilude. Resultados poderão ser as moradas do seu êxito ou do seu fracasso, tudo dependerá de como você se posicionará em relação a eles.

Dito isto, quero estabelecer dois comentários: um sobre o que significa apresentar resultados e outro sobre quais os tipos de resultados possíveis.

Pensar sobre o que significa apresentar resultadoé funda-mental para que ninguém se engane a respeito daquilo que se espera de você, líder. Veja bem:

1. A primeira coisa que você precisa entender é que su-cesso nem sempre se mede por resultados, apenas. O termo “sucesso” sugere que alguém alcançou a plenitude de algo que se completa.Todavia, em matéria de humanidade, os resultados compõem um elemento fundamental, é verdade, mas apenas um elemento. O resultado, por si só, é insuficien-te para dar ao homem a plenitude exigida numa experiência de “sucesso”.É por isso que a postura de buscar apenas o resultado, ou seja,o resultado só pelo resultado, servecomo evidência da insuficiência de uma liderança que demons-tra ser incapaz de encontrar-se consciente de um propósito.Nunca pense que apenas o resultado será suficiente para te tornar um bom líder.

2.Resultado não é tudo. É verdade.Mas muita coisa de-pende dele e o que não depende ao menos passa por ele.Encontre um meio termo. Não podemos ser excessivamen-te pragmáticos (focados em resultados), mas também não podemos negligenciar a importância deste assunto na vida

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e no ministério de um líder. Não dê a eles mais valor do que realmente têm, mas também nunca negligencie o que a falta deles pode gerar.

3.O que então devem ser os resultados e a que devem ser associados? Seus resultados precisam sinalizar com clare-za o seu compromisso com um propósito. Se a Fé que você professa segue um caminho diferente daquilo que você faz, então temos um problema essencial na autenticidade cristã deste líder. Resultados baseados em parâmetros de decisão controversos demonstram incoerência. E toda sinalização de incoerência entre o que se crê e o que se faz implicará em descredibilidade para o líder.

Esclarecendo o que significa apresentar resultados, é im-portante elucidar que os resultados possíveis a um líder obe-decem duas categorias: os tangíveis (concretos, palpáveis e materiais) e os intangíveis (de ordem subjetiva, pessoal, imaterial).

Uma boa administração financeira, a aquisição de mate-riais para o departamento, o quantitativo das freqüências em cultos e reuniões, são exemplos do que se pode ter enquanto resultado tangível de uma liderança.

A visão de um líder, a motivação da equipe, a unidade de um departamento, a comunhão de um grupo, um pro-pósito adotado por todos, o comprometimento dos jovens, uma identidade bem definida e consolidada, são exemplos do que se pode conquistar enquanto resultado intangível de uma liderança.

IMPORTANTE: A experiência com Deus se enquadraria, em tese, na categoria de resultado intangível. Contudo, fiz questão de não classificá-la assim porque meu propósito é enfatizar o líder, o seu campo de trabalho e competências. Experiências com Deus podem ter a participação de uma li-derança, porém o autor que consuma a experiência é Deus e

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não o líder em si. É uma competência Divina batizar com Es-pírito Santo, salvar e converter. É Deus que faz.Compete ao líder estar disponível numa posição abençoadora e é sobre isso que também tratamos aqui. Foi por esta razão que não classifiquei o assunto, mas deixo aqui uma satisfação para o caso de alguém ter ficado com essa dúvida.

Embora os tipos de resultado se classifiquem em catego-rias distintas, elas se correlacionam e de alguma maneira ten-dem a caminhar associados. Um vai implicar no outro, mesmo que nem sempre o outro se implique no um. Eu explico.

Todo resultado intangível tende a, de alguma maneira, estender-se num aspecto tangível. Unidade e comunhão estendem-se na freqüência de cultos e reuniões, por exem-plo. Resultado intangível implicando num resultado tangível (quantidade e freqüência de pessoas num culto).

Entretanto, nem todo o resultado tangível (numérico, material, palpável) implicará num resultado intangível. Um show pode ter dezenas de milhares de pessoas, sem que haja a mesma visão ou o mesmo propósito nos participantes – por exemplo.

As cobranças nem sempre serão em função do que existe de concreto. Busque caminhar de maneira a equilibrar o tan-gível e o intangível de sua vida e liderança. Esse é o segredo para que haja frutos proporcionais à grandeza do propósito de Deus em nossas vidas.

GUARDE:• Vida exige de nós resultados: proporcionais à posição

que ocupamos e coerentes com a Fé que professamos.• Apenas o resultado não é suficiente para te tornar um

bom líder.• Valorize, mas não seja escravo dos seus resultados. En-

contre um meio termo.• Seus resultados precisam sinalizar com clareza o seu

compromisso com um propósito.

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Agora que finalizamos essa etapa introdutória, vou come-çar a tratar sobre a liderança em três aspectos principais: a liderança em si, a liderança e suas relações e o líder e a sua equipe. Tanto a você, líder, quanto a você que almeja a liderança, conhecer do que se trata o nosso trabalho é funda-mental para conseguirmos caminhar UNIDOS na direção do PROPÓSITO que Deus tem para nós.

O LÍDER E A LIDERANÇA

Gosto muito de uma analogia que ilustra a liderança como a beleza, que é difícil de definir, mas todos sabem quando a encontramos. Por mais que seja difícil encontrar uma defi-nição que englobe toda a complexidade da liderança, todos sabem quando estão diante de um líder.

A fórmula da liderança é simples como a ilustração acima, mas não é simplista. Daí tantas dificuldades em conseguir sintetizar uma única definição.

De qualquer modo, seja qual for a definição de liderança que entre tantas você prefira, uma coisa precisa ficar clara: se as pessoas não estão te seguindo, você não está lideran-do. Infelizmente, isso é mais comum do que se imagina e costuma acontecer porque falta compreensão de qual é o nosso papel enquanto líderes.

Portanto, minha proposta neste tópico é explicá-los a lide-rança, evitando expressar qualquer definição que seja insufi-ciente em qualificar tudo o que liderar envolve.

LIDERANÇA = ENORME RESPONSABILIDADE

“Liderança não é um cargo – é uma responsabilidade.” Peter Drucker

VOCÊ ESCOLHEU SER LÍDER. Todos nós somos livres

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para ir “embora”, mas escolhemos ficar e liderar. Ninguém nos obrigou. Nós escolhemos isso e tudo o que essa decisão representa: uma grande responsabilidade.

Embora eu tenha dito que evitaria definições, este tópico pede uma particular. James Hunter define liderança da se-guinte maneira: “é a habilidade de inspirar e influenciar as pessoas para promover a ação e a excelência que visem o bem comum”.

Quando o líder se conscientiza da influência que exerce sobre a vida das pessoas, ele também se conscientiza da grande responsabilidade que isso traz. Quando lideramos estamos nos envolvendo diretamente com a qualidade de vida das pessoas, assim como suas histórias, suas qualida-des, seus defeitos, suas marcas, seus sonhos, seus comple-xos, suas virtudes, e tudo aquilo que lhes define como seres humanos. ISSO É UMA RESPONSABILIDADE ENROME.

“Liderar é envolver-se seriamente na vida dos outros.” Max DePree

Influência é a marca que deixamos na vida das pessoas.São seres humanos confiados a você e seus cuidados du-

rante um período de suas vidas. E se você quiser saber como está se saindo como líder, a resposta está nas pessoas que você lidera. Desde que confiaram a você o poder de influen-ciá-las, o que mudou? Melhoraram desde que se juntaram a você? Estão mais maduros? Estão mais preparados? Am-pliaram sua visão? Seguindo o seu exemplo, elas se torna-ram pessoas melhores?

Você deixa as coisas melhores do que as encontrou? As pessoas se aperfeiçoam por causa do convívio com você?

Como líderes a nossa responsabilidade é servir aos que são confiados aos nossos cuidados. A liderança servidora co-meça quando nos concentramos nas nossas responsabilida-des de liderança, mais que em nossos direitos de liderança.

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LIDERANÇA = HABILIDADE

“Líderes não nascem prontos, mas se fazem.” Vince Lombardi

“Os verdadeiros líderes não nascem assim, mas se fazem assim, e, normalmente,

por iniciativa própria. Os líderes inventam a si mesmos.” Warren Bennis

Por muito tempo houve a idéia de que a liderança era algo inato, isto é, eram líderes os que nasciam líderes. Hoje já sabemos que a liderança demanda de habilida-des que construímos ao longo de nossa vida. Por exemplo, liderança tem tudo a ver com caráter; e caráter tem tudo a ver com as escolhas que fazemos. Ninguém nasce com o seu caráter já definido, mas o molda de acordo com as decisões que toma na vida.

Você pode se tornar um grande líder! Aceitando isso, a pergunta é: O que você está fazendo para se aprimorar e evoluir a um nível superior?As pessoas que te conhecem notaram seu crescimento? Seus familiares? Você é um líder melhor hoje do que foi ano passado? Como exigir que nossos liderados sejam o melhor que puderem, se não nos dispuser-mos em ser o melhor que pudermos?

Outro mito que precisa cair é o de que a liderança depen-de de técnica. Isso significa que a liderança não depende necessariamente de um conhecimento transmissível. Nin-guém aprende a liderar num curso de MBA ou lendo livros sobre liderança, tanto quanto ninguém aprende a tocar pia-no lendo sobre pianos. A habilidade de liderar se desen-volve na prática!Cursos e intensivos de liderança só con-seguem ensinar técnicas, não podem ensinar caráter, nem visão, nem qualquer das características que só as decisões do líder podem moldar.

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Também é importante observar que o fato de alguém sa-ber executar bem uma tarefa não significa que ele saiba lide-rar outras pessoas. A liderança é um conjunto de habilidades completamente diferentes. Executar bem tarefas não signi-fica que se saiba inspirar e influenciar outras pessoas a se tornarem ainda melhores.

A tríade da boa liderança é: conhecimento, prática e per-sistência. Busque isso, e sua habilidade de liderar será ainda mais ampliada e amadurecida.

LIDERANÇA = AUTORIDADE

É fundamental que você entenda que a liderança é uma habilidade que depende de você, não do que lhe é atribuído. Liderança não é um cargo. Liderança não é técnica. Lideran-ça não é gerenciar. Liderança não é poder.

Qual a diferença entre Liderança x Gerenciamento? “Ge-renciamento é o que fazemos. Liderança é o que somos”. James Hunter O gerenciamento implica em organizar e sis-tematizar um modelo de administração de bens. Algumas pessoas podem estar aptas para administrar e serem uma negação enquanto líderes. Não se trata só da administração de bens, mas da liderança de pessoas. Isso acontece porque a administração demanda de resultados tangíveis, enquan-to a liderança concentra-se nos resultados intangíveis. Por-tanto, um líder poderá ser um ótimo administrador, mas nem todo administrador será um bom líder.

“Quer gerenciar alguma coisa? Vá gerenciar seu estoque. Gente não

se gerencia, lidera-se.” Ross Perot

Qual a diferença entre Liderança x Poder? O poder não reside em nós como pessoas, ele precisa ser conferido

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por meio de alguma organização – policial, militar, políti-co, juiz, entre outros, exercem apenas o poder que lhes é delegado, mas poder em si não reside neles. A influência pessoal, a autoridade, é algo que a própria pessoa gera residindo nela mesma.

Entender a distinção entre autoridade e poder é necessá-rio para entender o que Jesus quis dizer ao afirmar que líder é aquele que serve:o poder se exerce sobre as pessoas e a autoridade você desenvolve junto às pessoas.

Uma comparação que ilustra bem a diferença entre auto-ridade e poder é que o poder pode ser comprado ou vendido, concedido ou retirado. Ele é negociável. Autoridade, por sua vez, nunca é comprada, vendida, conferida ou retirada. Ela está intimamente ligada ao que a pessoa é.

A liderança legítima vem da autoridade moral da pessoa, não do seu poder. Autoridade, portanto, é a sua influência pessoal nos outros, aquela marca indelével que vocês dei-xam nos corações e nas mentes – e que também está intima-mente ligada ao exemplo. É por isso que a liderança é uma habilidade que depende de você. Desenvolva seu senso de autoridade!

A liderança se baseia na autoridade, e a autoridade se ba-seia no serviço e no sacrifício.

LIDERAR É SERVIR

IMPORTANTE: Se a sua liderança não está servindo a ninguém, se os seus sacrifícios estão desconectados de um propósito, então lamento dizer: existem grandes chances de estar perdendo o seu tempo.

Eu tenho certeza que você já ouviu o ditado “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Pode até ser que isso já te-nha valido para alguém, em algum momento, mas hoje, a li-derança pelo poder não é sustentável. Você pode até desfru-

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tar do que o poder te oferece durante algum tempo, mas, com o tempo, as dificuldades superam os benefícios: rompimento das relações, baixo nível de compromisso, falta de confiança, solidão, rebeldia, mentiras, entre outros.

Sabe qual é o maior prejuízo de quem lidera pelo poder? Ele desgasta as relações. E liderança sem relacionamento não é nada! Perde-se totalmente o sentido!

Pode-se ter poder sobre as pessoas e, ainda assim, ter pouca ou nenhuma autoridade pessoal perante elas. Exem-plos diferentes de líderes que tinham pouco ou nenhum po-der, mas exerceram grande autoridade: Jesus, Martin Luther King, Nelson Mandela, entre outros – tiveram uma autorida-de capaz de marcar a história do mundo!

A questão, por fim, não é se você tem algum poder como líder. A liderança em seus aspectos mais gerais chega a con-vergir alguma proporção de poder. A questão é se as pesso-as se submeteriam voluntariamentea sua liderança, caso pu-dessem escapar. Elas se submeteriam ou a submissão delas seria somente até escapar do seu comando?

A resposta desta pergunta lhe dará um parâmetro do quanto de autoridade você adquiriu ao longo da sua vida.

GUARDE• LIDERANÇA tem a ver com a RESPONSABILIDADE

de exercer uma influência positiva na vida das pessoas ~~• As pessoas que você lidera estão melhores desde que

foram confiadas a você?• Liderança tem a ver com habilidade: você pode se tornar

um grande líder! A habilidade de nossa liderança se desen-volve na prática.

• Liderança é Autoridade; o que implica em ser exemplo, ter um elevado senso moral, servir ao próximo e sacrificar-se por um propósito.

• A nossa liderança não é definida pelo que somos capa-zes de realizar, mas pelo que levamos os outros a realizarem.

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A LIDERANÇA E SUAS RELAÇÕES

Depois de falar do que consiste o exercício de liderar, ago-ra é a hora de falarmos do que é necessário para conseguir-mos estabelecer boas relações através da nossa liderança.Quatro características que recomendamos cultivar:

1. Capacidade de Agregar: precisamos ser capazes de fa-zer as outras pessoas abraçarem a nossa visão (pela paixão, pelo exemplo, pelo trabalho, pelo resultado, entre outros). Fazer com que “vistam a camisa” é o grande desafio!

2.Seja Autêntico: isso significa um conjunto de coisas: equilíbrio, empatia, autoconfiança, autoconhecimento, inte-ligência emocional, entre outros. Mas de todas elas a mais importante é: ser autêntico significa ser o autor de si mesmo.

3.Cultive a Integridade: é ter uma inabalável bússola mo-ral. Liderança sempre tem a ver com caráter.

David McCullough, escritor e historiador, escreve sobre Harry Truman (ex-presidente americano) e a importância do caráter para liderança no livro “Caráter Acima de Tudo”.

“Caráter é o que conta na presidência, acima de qualquer outra

qualidade. É mais importante do que o quanto o presidente en-

tende de política externa ou economia, ou até mesmo de política.

Na hora do sufoco – e isso acontece quase o tempo todo na pre-

sidência –, como decidir? Que caminho tomar? Que espécie de

coragem é necessária? Falando de seu herói, Andrew Jackson,

Truman disse certa vez: ‘É preciso ter um tipo de coragem para

enfrentar um duelista, mas ela nada tem a ver com a coragem

necessária para dizer não a um amigo’”.

4.Capacidade Adaptativa: é a capacidade de reagir de forma rápida e inteligente diante da mudança. Isso se chama resili-ência. A capacidade adaptativa é também uma forma de cria-tividade que engloba a capacidade de identificar e aproveitar oportunidades (mesmo quando é difícil e ninguém as vê).

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“Não é na calmaria da vida ou no repouso de uma estação de férias que os grandes caráteres se formam. Os hábitos de uma mente vigorosa se formam durante a luta contra as dificuldades. Grandes necessidades clamam por grandes virtudes” Abigail Adams, esposa de John Adams (segundo presidente americano), em 1780 escreveu esta carta acon-selhando seu filho John Quincy Adams sobre as virtudes de uma liderança. Este mesmo filho, mais tarde, se tornou o sexto presidente americano.

Qual é o campo de trabalho de um líder?

“Líderes não tem nada além, senão, a si mesmos, com o que trabalhar. [...] Nós

somos a nossa própria matéria prima.” Warren Bennis – A Essência do Líder

O bom líder não condiciona suas possibilidades às cir-cunstâncias. Isso significa que nossas ideias, nossa produ-ção, nossa criatividade, nossa inventividade, nossa motiva-ção e empenho não podem se definir pela falta de recursos ou pelos desafios que são naturais ao exercício da liderança. O líder é a sua “própria matéria prima” no sentido de não ser um dependente absoluto dos recursos que estão a sua volta, elaborando maneiras de manter seu rendimento e cumprir seu objetivo sem que as circunstâncias alvejem seu ânimo.

Cultive a sua Sensibilidade: É muito importante que o líder desenvolva sua empatia, que nada mais é do que a capaci-dade de colocar-se no lugar do outro, a fim de compreender melhor seus sentimentos e percepções da realidade. Isso te ajudará a tomar melhores decisões e a ouvir as pessoas – e isto é muito importante. Além disso, será por meio da sen-sibilidade que você será capaz de averiguar a demanda de sua equipe: em alguns casos é necessário implementar tra-

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tamentos diferentes (não privilégios diferentes) para que to-dos possam chegar aos mesmos resultados.

Honestidade em 100%: Ser plenamente honesto não sig-nifica ter um pretexto para grosserias ou para ser mal educa-do. Temos de ser 100% honestos com as pessoas. Não preci-samos concordar com tudo o que façam, mas mesmo assim precisamos nos relacionar de verdade com elas.

“A prioridade para mim é ser absolutamente honesto com as pessoas. Isso é fundamental

para construir a base de todos os nossos relacionamentos. Ser engraçado ou agradável

não é prioridade quando o que se exige dos relacionamentos é honestidade.” Don Ritchey

“Para os bons líderes, competência, visão e virtude, existem em equilíbrio praticamente

perfeito. Competência, ou conhecimento, sem visão ou virtude, gera tecnocratas. Virtude, sem visão e conhecimento, gera ideólogos. Visão, sem virtude e conhecimento, gera

demagogos.” Warren Bennis – A Essência do Líder

Aceite seus Erros: Tenha um senso de responsabilidade bem aguçado, mas saiba equilibrar suas cobranças pesso-ais, a fim de que este senso não lhe seja motivo para parali-sia. Tudo é informação e para o bom líder, toda informação é útil (até aquela que não esperávamos). Cuide para que os erros lhe sirvam de aprendizado, não de tropeço.Todos os erros nos fornecem informações valiosas sobre nós e novos parâmetros para nossa mudança. E é claro, não o cometa mais de uma vez.

“Falhar não é fatal, mas falhar e não mudar pode ser.” John Wooden

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O LÍDER E A SUA EQUIPE

Planejamento é o começo de tudo. Por isso vamos passar alguns itens que precisam estar bem claros para que seu tra-balho alcance o melhor rendimento possível:

• Visão: o líder precisa saber onde está e aonde quer che-gar. Comunicar sua visão com clareza para seus liderados é fundamental para o sucesso de qualquer projeto.

• Objetivo: é o que você pretende atingir com uma deter-minada ação ou solução. Todo projeto deve consistir de um objetivo geral, que traduz suas expectativas como um todo, e objetivos específicos, que sinalizam os alvos de cada etapa do seu processo.

• Metas: são os “degraus” para se alcançar os objetivos.• Prazos: tudo o que fizer, faça com um tempo estipulado

para finalização. Crie um cronograma e seja capaz de admi-nistrar bem sua agenda e horários a fim de que sua organi-zação lhe renda bons frutos.

Liderança é Relacionamento

Desenvolva relacionamentos saudáveis com seus liderados.

“O principal objetivo da liderança é a criação de uma comunidade humana mantida e coesa

pelos laços de um propósito comum e um relacionamento saudável” Peter Drucker

Esteja sempre alinhado com quem te lidera. Quando nos tornamos líderes passamos a ter uma visão mais ampla. Quanto maior a proporção da liderança mais diferenciada será a percepção das coisas. Por essa razão esteja sempre alinhado com as diretrizes que sua liderança lhe passar.

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Aprendemos a ser líderes sendo bons liderados. Nunca tra-balharemos sozinhos. Isto, além de um princípio bíblico, é também um princípio de liderança para quem quer sempre seguir um caminho de benção, aprendizado e crescimento.

Nossa qualidade de vida depende da qualidade de nossos líderes. Por isso, seja extremamente responsável com toda a influência que, sendo líder, você é capaz de exercer sobre as pessoas. Bons líderes melhoram a vida de seus liderados. Maus líderes a pioram.

“Antes de você se tornar um líder, a essência do sucesso é desenvolver a si mesmo. Quando você se torna um líder, a essência do sucesso

é desenvolver aos outros.” Jack Welch

Cuidado com suas decisões. Quando se é líder você se tor-na capaz de suscitar tanto o que há de melhor quanto o que há de pior nas pessoas. O desafio está em equilibrar os efei-tos que nossas atitudes trazem como reflexos em nós e nas pessoas que lideramos. O ideal é que você, como líder, saiba temperar os extremos causados, tanto pelo êxito quanto pela frustração, a fim de que consiga manter sua equipe bem dis-posta para enfrentar as circunstâncias.

“Nossa liderança não deve ser medida pelo que realizamos, mas pelo que levamos

os outros a realizar.” James C. Hunter

Seja acessível. As pessoas precisam saber que é possível chegar ao seu líder toda vez que necessário. E toda vez que algum liderado lhe trouxe uma demanda, ouça-o. Se interes-se pelo que ele está dizendo. Estabeleça um diálogo sincero ao invés de um debate sobre quem tem mais razão. Seja um apaziguador de conflitos e um mentor de talentos!

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Reconheça a importância da opinião contrária. A opi-nião contrária tem a fundamental importância de nos fazer pensar aspectos de um projeto, ideia ou escolhas que ainda não pensamos. Valorize quem te faz ver as coisas por outras perspectivas. Ouça-as. Considere-as. Reflita. E se necessário for, volte atrás e atenda aos pedidos que forem pertinentes. Contudo, não se deixe dominar por elas. A decisão, assim como a responsabilidade por ela, ainda é sua enquantolíder responsável.

MATERIAL PARA PESQUISA

Parte do conteúdo gerado para este texto foi retirado de al-guns livros, textos e apostilas que são mais que recomenda-dos para que o seu crescimento como líder seja ainda maior. São eles:

• O Legado de Peter Drucker – Bruce Rosenstein, Editora Campus

• O Monge e o Executivo – James C. Hunter, Sextante• De Volta ao Mosteiro – James C. Hunter, Sextante• A Arte da Guerra – Sun Tzu, Martins Fontes• A Essência do Líder – Warren Bennis, Elsevier• O Líder Comunicador – Jerry Weissman, Elsevier• Jack Welch: Lições do Maior de todos os Executivos –

Janet Lowe, Elsevier• Roma S.A. – Stanley Bing – Rocco• Sun Tzu Era umMarica – Stanley Bing – Rocco• O Guia Prático para Decisões Difíceis – James A. Autry,

Elsevier• Os Criadores – Paul Johnson, Elsevier• Os Tabus da Liderança – Anthonny F. Smith, Rocco

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O QUE A COMUNICAÇÃO PODE FAZER PELA SUA IGREJA?

O setor de comunicação é uma ferramentafundamental da Igreja, visto que aproxima a instituição do seu público de interesse.

Lembre-se que o Marketing busca a satisfação através da promoção de um bem, um serviço ou de uma ideia. Que ideia seria melhor para promover e que ideia traria mais satisfação do que o evangelho?O marketing não se sobrepõe a verdade, mas é um instrumento para comunicá-la melhor ao seu público.

Muita gente ainda confundecomunicação com a simples promoção ou divulgação de notícias, mas nosso setor se de-fine por trabalhar a informação para que seu público alvo compreenda da melhor maneira possível a mensagem que se pretende transmitir.

Sendo assim, seguem três orientações básicas para você que trabalha com a comunicação:

• Sempre esteja o mais atualizado possível. Isso é funda-mental para que você consiga encontrar as melhores estraté-gias para se comunicar de maneira criativa.

• Construa uma Identidade para sua Comunicação. Seja

ComunicaçãoMárcio Baptista

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capaz de construir uma identidade visual (para as artes que forem feitas), textual (para os textos que forem escritos) e oral (para a maneira como a mensagem for falada). Isso fa-cilita a compreensão e fortalece o sentido da mensagem que se quer trabalhar.

• Conheça bem o seu público.O setor de comunicação de-senvolve seu trabalho junto ao público que frequenta e in-terage com a Igreja. Por isso é preciso conhecer bem o seu público para que você saiba adaptar as formas de passar a mensagem de acordo com quem está te ouvindo.

LEMBRE-SE: Você pode ter a mensagem certa, o público certo e estar no momento certo. Mas se sua forma de trans-mitir essa mensagem for errada, você estará perdendo uma grande chance de ser plenamente compreendido.Cuide bem da maneira de se comunicar.

A COMUNICAÇÃO INTERNA PARA O DESENVOLVIMENTO DA IGREJA

AIgreja deve estar sintonizada com a realidade do mun-do a sua volta e o membro deve estar sintonizado com sua Igreja. Isso significa que os cristãos devem ser capazes de estar sintonizadoscom o mundo para saber como interagir com ele e com sua realidade. Essa afirmação pode parecer óbvia para muitos, mas certamente não se vê essa prática de maneira tão óbvia assim.

A comunicação é a principal ferramenta de informação para mantertodas essas partes sintonizadas.Apenas ter a in-formação não é suficiente. Para se sentir como uma parte in-tegrante deste processo, ou seja, para se estarsintonizado, é preciso fazer circular as informações de maneira inteligente, a fim de que nada se perca e toda mensagem seja compre-endida por seu público alvo.

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É necessário entender que a primeira coisa em comuni-cação é pensar na ênfase que se dá ao público interno de uma organização, isto é, pense primeiro em como se comuni-car com os membros de sua própria Igreja. Este é o primeiro passo.

A comunicação interna é sempre o ponto de partida em qualquer planejamento de comunicação, e em uma Igreja não pode ser diferente. Se você não souber comunicar bem sua visão para os seus, haverá muito pouco efeito na comu-nicação com os “de fora” do seu grupo ou Igreja. Somente depois dessa tarefa é que se pode pensar em comunicação com os membros e, posteriormente, com a comunidade que se deseja atingir.

Normalmente as Igrejas têm vários instrumentos para viabilizar suas informações e veículos informativos para se comunicar com os seus membros. Alguns meios são mais eficientes que outros, mas todos têm alguma maneira de es-tabelecer sua comunicação. Existem as que se concentram nos avisos de púlpito, outras, mais cibernéticas, colocam tudo no site da igreja. Há também aquelas que, para man-ter o membro da igreja bem informado,utilizam do boletim semanal, faixas, cartazes, jornais, anúncios, malas-direta, folders etc. Todos esses meios, isolados ou coordenados, atingem diferentes públicos e informam os membros da sua congregação.

Parece complicado, mas não é. Exige trabalho e comprome-timento, mas é simples. Basta pensar nos seguintes passos:

• O que eu quero comunicar? Qual é a mensagem que eu preciso transmitir?

• Qual é o meu público alvo? Para quem eu estou direcio-nando a mensagem?

• Como eu vou transmitir essa informação? Como fazer o meu público alvo entender a mensagem que desejamos passar? Com que estratégia? Por quais meios? Quais instru-mentos estão a minha disposição?

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• Que efeito teve a informação transmitida para o meu pú-blico alvo? Avaliando os efeitos, chego à conclusão de que ‘entenderam’, ‘entenderam pela metade’ ou ‘não entende-ram nada’ da mensagem transmitida?

• A comunicação interna existe de duas maneiras distin-tas: a formal e a informal. Ambas acontecem e se desenvol-vem de formas variadas, em situações diferentes e neces-sitam ser interpretadas e tratadas com projetos específicos. As comunicações orais e as comunicações impressas, por exemplo, são desenvolvidas tanto de maneira formal quanto informal.

CUIDADO! Como responsável pela comunicação, nunca se esqueça de que as vias informais da comunicação existem e muitas vezes elas falam “mais alto” que os meios formais. É a famosa “rádio corredor” ou boato, e seus efeitos podem ser muito prejudiciais. Seja prudente e responsável para não dispersar informações de maneira errada.

A comunicação formal é aquela que os líderes da Igreja-entendem como oficial, constituída para um determinado ob-jetivo. Normalmente ela é descendente - que parte de níveis hierárquicos superiores para os inferiores - e quase sempre escrita. São diretrizes específicas ou gerais que precisam ser transmitidas de maneira clara e objetiva, para que se evi-tem espaços para “mal entendido” ou más interpretações do conteúdo transmitido. Além disso, a comunicação formal tem como característica o planejamento do conteúdo que será transmitido, bem como as formas e modos pelos quais virão ao conhecimento do público.

A rede informal de comunicação é constituída por uma di-versidade de canais de comunicação marcados pela subjeti-vidade. É espontânea enela circulam as percepções, expec-tativas, alegrias, frustrações, boatos e também tudo o que for comunicado formalmente. Por ser espontânea, é por onde

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circulam todos os verdadeiros sentimentos de uma equipe e das pessoas que fazem parte dela. A comunicação informal poderá ser uma grande aliada ou uma grande dificuldade, de acordo com a maneira como você gerenciará seus recursos e suas ferramentas de comunicação.

É sempre importante considerar a influência que os meios de comunicação informal desempenham na realidade de uma Igreja ou departamento.Costuma-se dizer que se perce-be o estado das pessoas que compõem um grupopela qua-lidade do que conversam. O que existe de melhor e de pior poderá se revelar nestes momentos de “informalidade”. Daí a necessidade de conhecer, utilizar e explorar mais dessa modalidade de comunicação espontânea, pois por meio dela o seu público alvo poderá ser aproximado ou afastado das diretrizes oficiais de sua Igreja e liderança.

É natural que muitas vezes, a equipe de uma igreja procu-re nas suas lideranças informais respostas que não recebe-ram de seus superiores de maneira formal. É nesta falta de clareza que poderão acontecer problemas (mesmo que não intencionais).

Desconhecer a existência das lideranças e dos canais in-formais internos leva todo trabalho sério de comunicação a resultados parciais e às vezes inadequados. A ideia não é acabar com os canais informais (o que é impossível), mas fazê-los trabalhar a favor dos objetivos comunicacionais. Nas igrejas, como nas organizações em geral, quanto menos informação há, mais boato e mais informalidade nas comuni-cações haverá, pois a necessidade de informação é inerente ao ser humano e ele irá encontrá-la onde quer que esteja.

Portanto, expanda ao máximo os canais de comunicação formal, oferecendo aos membros o que eles desejam e se sin-tam bem ao receber. Reuniões periódicas, internet, quadros de avisos, murais, avisos, anúncios, redes sociais etc. são alguns exemplos de como podem ser amplas as opções de comunicação formal em uma igreja.

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Lazer e entretenimento também é comunicação. O lazer aumenta a confiança e o espírito de equipe, pois sedimenta a amizade, a solidariedade, a união e o companheirismo. Utili-ze e formalize essas oportunidades junto com o setor de Fra-ternidade para melhorar a comunicação e o relacionamento interno do departamento e da igreja.

Cuide para que nunca falte na sua comunicação, formal e informal, os seguintes itens:

CLAREZA: É a capacidade de transmitir bem a mensa-gem que se deseja. Sem jogar “conversa fora”.

OBJETIVIDADE: É a capacidade de evitar transmitir informações desnecessárias ao conteúdo da mensagem. Quanto mais objetiva e direta, melhor é a compreensão da sua comunicação.

SUAVIDADE: É preciso ter jeito para transmitir as coisas. Cada momento, cada situação, cada público e cada contexto exigem cuidados específicos para que uma mensagem seja compreendida da maneira mais simples e direta possível.

ADEQUAÇÃO: Existem muitas maneiras de você trans-mitir uma informação. Por via ‘oral, visual e escrita’ são três termos que resumem os jornais, rádios, televisão, internet e toda a variedade de recursos que temos disponíveis. Quando for transmitir uma informação, ela precisa ser trabalhada de acordo com o meio pela qual será transmitida ao seu público alvo. Ou seja, uma mesma informação precisa ser passada ou de um jeito ou de outro de acordo com o meio escolhido para divulgá-la. Uma mensagem visual será disposta de um jeito diferente se ela tiver de ser falada ou escrita, por exem-plo. Tudo se resume a isso: como posso adequar minha co-municação ao veículo que a transmite?

SENSIBILIDADE: Seja sensível à maneira como o outro receberá a mensagem que você pretende transmitir. Isso é fundamental para que as informações sejam bem transmiti-das e bem recebidas (ou recebidas da melhor maneira possí-vel, no caso de notícias desagradáveis).

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IMPORTANTE: É melhor o pouco bem entendido que o muito mal entendido.

O MARKETING CRISTÃO

Se entendermos que o Marketing visa sempre à satisfação dos clientes por meio de produtos confiáveis e que, na Igreja os “clientes” são os fiéis e a Fé Cristã é o melhor “produto” que se pode oferecer a alguém (Romanos 10:14 e 15), satis-fazer esse público se torna uma tarefa de fácil execução e, acima de tudo, muito prazerosa.

Trabalhe os aspectos tangíveis da comunicação através da comunicação visual de sua Igreja e departamento, o que inclui também os aspectos físicos dela: as placas, o Púlpito, os slides, as Células, os boletins, livros e revistas além da ilu-minação, entre outros. Seja caprichoso, crie uma identidade visual, seja um visionário com novos projetos e ousado em novas maneiras de ornamentar e preparar os aspectos físicos da comunicação.

E nunca se esqueça de associar os aspectos tangíveis aos seus significados e representações intangíveis (não físicas). Toda concretização precisa estar embasada numa ideia, numa visão, numa direção. Coisas aleatórias e sem sentido são bagunça. E Juventude Wesleyana não faz bagunça!

Associe sua comunicação à intencionalidade da visão de sua liderança. Ninguém se comunica sem uma intenção. Nin-guém concretiza, materializa alguma coisa sem uma ideia que o faça pensar e premeditar aquilo.Tenha como balizado-res das suas estratégias de comunicação a intencionalidade da visão de seu líder. Traduza a visão de seu líder em uma informação comunicável e entendível às pessoas que terão acesso a sua mensagem.

O zelo e o cuidado com a Palavra do Senhor passam tam-bém por um zelo e um cuidado com Sua Obra e Igreja. Tenha sempre em mente que tudo o que viermos fazer, façamos con-

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forme as nossas forças (Eclesiastes9:10) e como se fosse para o próprio Deus e não para homens (Colossenses 3:23-24).

Planeje. Pense. Cuide. Trabalhe. Comunique-se. Use de toda sua instrumentalidade para honrar a Deus e dedicar-se a Sua obra.

“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11:36).

Fonte: Instituto Jetro. Texto modificado e adaptado para Juventude Wesleyana.

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É de fundamental importância entender que a atuação do Cultivo Espiritual não exclui uma boa relação com con-ceitos básicos que pertencem a toda liderança. Sendo as-sim, vamos revisar alguns pontos muito importantes para o bom exercício de uma liderança e a boa execução do nosso trabalho.

DEFININDO LIDERANÇA: “É o esforço de exercer uma influência especial dentro de um grupo no sentido de levá-lo a atingir metas de permanente benefício, que atendam as necessidades do grupo”.

DEFININDO VISÃO: É a imagem clara de algo que o líder quer que o grupo, no caso, o departamento e o setor, seja e faça.

DEFININDO MISSÃO: É a visão em ação. A busca da realização da visão.

DEFININDO METAS:São pequenos passos em direção ao objetivo maior. É o programa a ser desenvolvido para cumprir a missão, a fim de tornar realidade a visão.

Agora que revisamos alguns pontos importantes, quais são a visão e a missão do Cultivo Espiritual Regional para os jovens que trabalham neste setor?

Vamos lá.

Cultivo EspiritualAlexsandra Araújo Soares e Josias Mendes

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A NOSSA VISÃO: Um departamento forte, bem estrutura-do, grande e unido, movido por fé, com um coração abrasado, que desenvolva seus ministérios e setores, com um número ilimitado de membros, afim de que façamos a diferença e conquistemos nossas comunidades, famílias, e todos a nos-sa volta.

A NOSSA MISSÃO: Desenvolver um planejamento de acordo com as necessidades do distrito e das igrejas locais, implementando cada ministério de forma a atingir o objetivo da nossa visão.

PROPÓSITO: Que Deus se agrade do nosso trabalho, e que todos os nossos planos e projetos sejam concreti-zados unicamente para HONRA e GLÓRIA do nosso Se-nhor e Salvador Jesus Cristo. Que haja em nós o desejo ardente de agradar o coração de Deus, servindo com perfei-ção em tudo que fizermos, buscando a unidade com os nos-sos irmãos, ajudando e suportando uns aos outros em amor. Amém.

PENSANDO SOBRE O ASSUNTO

Do que trata o cultivo espiritual? Essa é uma indagação necessária a todo discípulo de Cristo e principalmente àquele a quem Deus concedeu estar à frente deste setor. Podemos então traçar um primeiro esboço sobre o assunto, apresen-tando-o como o comportamento indispensável ao cristão. Jesus Cristo nos deixou essa lição. Encontramos nos evan-gelhos diversas ocasiões onde ele se afastava da multidão, e muitas vezes dos seus discípulos, para, sozinho, orar ao pai.

É exatamente na solitude (mesmo que solidão), onde es-tamos a sós com Deus, que são amadurecidos em nós o ca-ráter cristão, a santidade, a intimidade, a vida de oração, e

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também é fortalecido o relacionamento com o Pai através de Jesus Cristo. É exatamente aí que encontramos o alicerce fei-to na rocha que Jesus nos traz em sua parábola em Mateus 7:24-27. Precisamos de intimidade com Deus, precisamos de vida de oração, precisamos buscar a maturidade do fruto do Espírito Santo para nossas vidas. O evangelho verdadeiro é viver em Cristo 24 horas do dia, 365 dias por ano, e principal-mente onde os outros não nos veem: em nossos corações.

Espiritualidade é, antes de tudo, relacionamento com Deuse isto afeta diretamente o nosso relacionamento com o próximo. A nossa espiritualidade deve ser vista não através de um rótulo, mas através da vida que vivemos e do teste-munho que trazemos à sociedade. Tudo que eu faço, falo e vivo deve ser para glória de Deus. Como diz o Pastor Jonh Piper “Se tomar suco de laranja, tome para glória de Deus”. Fomos feitos para glória de Deus, se nos movemos, estuda-mos, cantamos, lemos,tudo, absolutamente tudo que fizer-mos deve ter o mesmo propósito: fazer o nome do Senhor ser glorificado.

DEFINIÇÃO DA COMPETÊNCIA

Como o nome diz, é dever do líder deste setor cultivar a espiritualidade do departamento, incentivando-o a buscar a Deus e levando o grupo a se consagrar, cativando a harmo-nia entre os jovens. Desenvolver estratégias e momentos a fim de levar o departamento a um profundo relacionamento com Deus.

Compete ao líder do cultivo espiritual:• Orientar os membros do departamento a buscar o batis-

mo com o Espírito Santo e a santificação de suas vidas;• Promover estudos bíblicos, vigílias, consagrações, reti-

ros espirituais, reuniões de oração e inspiração e palestras sobre práticas da vida cristã e os perigos dos males sociais;

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• Incentivar a ida dos jovens à Escola Bíblica Dominical e a busca de dons espirituais;

• Escalar para a direção, pregação e oração, os membros do departamento sempre que necessário;

• Manter a diretoria informada quanto à frequência dos jovens nos trabalhos do seu setor;

• Manter controle de quantos jovens já foram batizados nas águas e no Espírito Santo;

• Desenvolver discipulado;• Verificar os membros do departamento que não pos-

suem bíblias;• Visitar as pessoas afastadas do grupo e que são novas

no departamento, junto com a fraternidade;• Ser fiel a Deus, buscando n’Ele a orientação para de-

sempenhar a sua função.

Tudo o que fizermos, façamos para engrandecer ao Se-nhor e glorificar o Seu nome. Cultive as vidas que Deus co-locou sob sua responsabilidade e, acima de tudo, cultive em si mesmo o exemplo necessário para ser uma referência. O Cultivo Espiritual do departamento começa em nós! E é a partir de nós que a mudança começa!

Seja uma benção! Seja exemplo! Seja um líder comprome-tido com um relacionamento saudável com Deus e com seus irmãos!

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“Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Isaías 52:7)

A TAREFA DE GANHAR ALMAS

“Não me escolheste vós a mim, mas eu vos escolhi a vós e vos nomeei para que vades e deis fruto e o vosso fruto per-maneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai, ele vos conceda” (João 15:16). Todos os cristãos são es-colhidos para dar frutos para Deus. Esta tarefa da frutificação se refere às virtudes do Espírito Santo contidas em Gálatas 5:22,23 e à conversão de vidasem Cristo Jesus (Jo. 4:36).

Aquele que ganha almas alcançará tesouros eternos. Um dia ele se alegrará no céu por causa daqueles que foram sal-vos pela graça de Deus e de seus esforços, orações e teste-munho. Ao mesmo tempo, o ganhador de almas deve com-preender que sua obra é muitas das vezes fruto do trabalho de outros (Jo. 4:38). Tudo quanto fazemos na obra de Deus é, em grande parte, resultado do labor sacrificial anterior de Jesus e dos seus fiéis.

EvangelismoShênia Quézia e Cinthia Mendonça

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Acreditamos que o evangelismo deve ser feito na direção de Deus e não de qualquer jeito!

Muito se fala a respeito do evangelho e sobre como evan-gelizar, mas não existe uma regra e sim uma direção: a certa que vem de Deus.

A Bíblia nos revela grandes homens de Deus que prega-ram o evangelho de Jesus Cristo e obtiveram êxito, tais como: Apóstolo Paulo, Apóstolo Pedro, João Batista e o próprio Je-sus Cristo.

Temos também os Profetas do Antigo Testamento, como Jonas, por exemplo, que pregou aos habitantes da cidade de Nínive; ou tantos outros que pregaramo arrependimento – ar-rependimento verdadeiro!

A pregação do evangelho deve ser sempre direcionada por Deus,independente de quem esteja pregando, seja um pastor, um membro, um evangelista, etc.

Lembre-se: a maior forma de evangelizar é pregando o amor. Aquele mesmo amor que levou o Senhor Jesus a mor-rer na cruz para nos salvar.

Três Perguntas que o ganhador de almas deve fazer:1. Como posso ganhar mais almas para o Reino de Deus?2. O que posso fazer para não perder as almas do Reino

de Deus?3. O que posso fazer para conquistar aqueles que se des-

viaram?Além de ganhar as almas é necessário cuidar delas! Fa-

zendo uma comparação do trabalho de um médico obstetra e de um pediatra, nossas igrejas devem oferecer os dois tipos de ‘especialidade’. O cristão deve ser como um obstetra, ou seja, ganha as almas para a luz de Cristo. Porém, após isso são necessários alguns cuidados especiais para que aquelas almas recém-ganhadas para Cristo não desfaleçam na fé. Daí entra a função pediátrica que cuida, concedendo o leite espiritual, isto é, o discipulado.

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O cuidado com as almas é um fator importante para o qual a igreja necessita dar atenção. Assim como um bebê precisa de cuidados médicos e alimentares, assim os novos converti-dos, após o seu novo nascimento, precisam ser tratados, aco-lhidos, discipulados com amor e paciência.

Satanás quer nos convencer de que:• É normal termos prejuízos de almas;• Nós não temos nenhuma responsabilidade de convecer

a pessoa afastada.

A alma ferida não pode ser ignorada, mas deve ser trata-da por pessoas treinadas, ou seja, capacitadas pela Palavra, que tenham uma vida de oração ativa e comunhão diária com Deus (Jo. 15:4,5): “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto se não permanecerem em mim.Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”.

Quando um agricultor quer semear em sua terra, ele não sai semeando de qualquer jeito, pois sabe que para que a semente vingue é preciso preparar a terra, semear, e cuidar para que a plantação não morra prematura.

O próprio Jesus Cristo ensinou na parábola do semeador em Mateus 13, que apenas as sementes que caem em terra boa nascem! Pense nisso: temos cuidado da terra para que as sementes floresçam?

Deus vê a alma perdida como uma pepita de ouro jogada na lama que suja e encobre todo brilho do ouro. Apesar da sujeira, a pepita de ouronão perde seu valor. O ouro é seme-lhante ao perdido que, mesmo ofuscado pela lama do pe-cado,é recohecido por Deus como precioso aos seus olhos

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e este, por amá-lo, estende suas mãos de amor oferecendo a salvação. Por isso é necessário, como igreja, sermos intru-mentos na terra para reatar o relacionamento entre o pecador e Deus.

A IMPORTÂNCIA DO EVANGELISMO

Segundo Paulo em 2° Coríntios 4:4 “Nos quais o deus des-te século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não resplandeçaa luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”.

O “deus deste século” é Satanás (1° Jo. 5:19), que exerce poder sobre boa parte da atividade deste mundo. O maligno continua agindo, porém segundo a vontade permissiva de Deus até o fim da história (Ap. 19:11-20:10).

Aqueles que não seguem a Jesus estão submissos ao controle de Satanás, que cega os seus olhos da verdade do evangelho. A solução para neutralizar a atividade do inimigo é a intercessão e a pregação o evangelho no poder do Espí-rito Santo (At. 1:8) para que o povo ouça, entenda e decida crer ou não no Senhor Jesus.

A Importância aa Evangelização de CriançasO melhor tempo para apresentarmos Jesus a uma pessoa

é ainda quando criança (Pv. 22:6). Uma criança para Cristo representa uma pessoa salva que terá toda a eternidade e toda uma vida para servir ao Mestre.

Uma pesquisa revela que em cada 100 crentes:• 04%receberam a Cristo depois dos 30 anos;• 10%receberam a Cristo entre 15 e 30 anos;• 35%receberam a Cristo entre 10 e 15 anos;• 50%receberam a Cristo entre 04 e 10 anos;• 01% receberam a Cristo entre 0e 04 anos.60% a 85% das pessoas que tomaram uma decisão ao

lado de Cristo e hoje pertencem a uma igreja evangélica, o

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fizeram entre as idades de 0 à 15 anos. Uma criança é humil-de, sensível, tem um coração puro. O adulto precisa se tornar como uma criança para ser salvo.

Uma criança ganha para Cristo e ensinada lembrará para sempre do evangelho.

Estratégiasevangelísticas:• Testemunho de vida;• Distribuição de Bíblias em escolas e hospitais;• Panfletagem contextualizada a localidae a ser evange-

lizada;• Blitz evangelística;• Eventos sociais como sopão em praças públicas;• Cultos em ar livre;• EBF;• Assistência a entidades como centros de reabilitação,

asilos e orfanatos;• Entre outros.

Seja criativo, planeje, se prepare, mas acima de tudo, nun-ca perca de vista a direção de Deus para que as suas es-tratégias de evangelismo estejam sempre alinhadas com os propósitos e as bênçãos do Senhor.

Também nuncadeixe de estar sob a direçãode sua lide-rança, tanto no departamento quanto na sua Igreja. Nossos líderes sempre nos darão os parâmetros corretos sobre o “como” fazer e executar este ou aquele projeto, além de se-rem referências para conselhos e orientações.

Conte conosco, Juventude Weleyana! Evangelismo é mui-to mais que apenas um ato esporádico ou um evento isolado, é um estilo de vida, é uma ordenança de Cristo! Vamos ca-minhar juntos para realizarmos juntos os grandes sonhos de Deus para nós: ganhar e manter vidas em seu Reino!

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PROJETO EVANGELÍSTICO

• Projeto 1

TEMA: “IGREJA: CHAMADOS PARA FORA” (Rm 10: 13,14)

OBJETIVO: Mobilizar a juventude,a cada três ou quatro meses, em um dia de ação social e evangelística, finalizando com um culto ao ar livre. O projeto terá como finalidadeca-dastrar famílias para que a Igreja local preste atendimento após o evento com distribuição de alimentos, doações etc. A prioridade será em um local carente como, por exemplo, no li-xão de Gramacho- Duque de Caxias, Miracema - Bom Jesus.

PRÉ-EVENTO: Reunir mesa e diretores em consagração e subida ao monte. Realizar campanha de arrecadação de alimentos (ou outros) que serão entregues no dia para a Igre-ja localque ficará responsável por fazer a distribuição. Plane-jar um evangelismo de impacto.

EVENTO: Durante a tarde algumas Igrejas (ou departa-mentos) se responsabilizarão por tarefas como:

• Montagem das cestas básicas;• Levantamento de censo das famílias carentes do bairro;• Caminhada evangelística com faixas e panfletagem (de

modo criativo e chamativo) convidando as pessoas a partici-parem do Culto ao ar livre;

• Organização de palanque, som e iluminação.• Ao fim da programação haverá Culto ao ar livre.

PÓS-EVENTO: A Igreja local irá avaliar os cadastros das famílias e verificar aquelas que realmente são necessitadas para fazer a distribuição de alimentos nas casas, fazendo ainda um acompanhamento das mesmas.

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• Projeto 2

Levar assistência a entidades como:

Lar Beneficente Arco-íris: Entidade sem fins lucrativos que abriga crianças carentes que estão sob ordemdo Con-selho tutelar. Possui 26 crianças. O Lar necessita de doações de alimentos e sua carência maior é em materiais de limpeza e higiene pessoal. Localizado em Santa Cruz da Serra.

Casa de Recuperação Pela Fé: Clínica de reabilitação para homens ex-usuários de drogas. A casa sobrevive de doações de alimentos e materiais de limpeza e higiene. O responsável pela casa é Pastor da Igreja Assembleia de Deus juntamente com alguns diáconos e presbíteros que o auxiliam. Localiza-da em Fragoso, Magé.

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Segundo o Estatuto e Regimento Interno da Igreja Meto-dista Wesleyana, são, resumidamente, atribuições do setor de Fraternidade: visitação e assistência a doentes, órfãos, vi-úvas e necessitados; promoção de reuniões sociais, visando a integração e a comunhão do grupo; realização de obras de ação social em geral. (Capítulo 5 – Apêndice –, art. 16)

Dessa forma, as atividades do setor de Fraternidade con-centram-se, basicamente, em quatro pilares:

1. Acolhimento2. Integração3. Comunhão4. Assistência

Estes quatro pilares estão e permanecem intimamente li-gados. Observe que não há um grupo se antes não houver a conquista e o acolhimento das pessoas que fazem parte dele. Um grupo não se mantém coeso se não houver quem zele pela comunhão e pela integração de seus membros. Isto é, um grupo não resiste se cada um de seus integrantes não for assistido em amor. Cabe, então, ao líder de Fraternidade ze-lar e trabalhar para que estes quatro pilares sejam atingidos.

Assim como tudo o que envolve liderança, a tarefa é árdua

FraternidadeNathália Aguiar

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e ninguém nunca disse o contrário. Entretanto, ao assumir esta função, o que se deve ter em mente antes de qualquer coisa é que, aquele que nos escolheu é quem nos capacita e nos fortalece. Quando Deus levantou a Josué para conduzir o povo de Israel à Terra Prometida, Ele lhe disse: “[...] não te deixarei nem te desampararei” (Js 1.5). Essa era a garantia do sucesso da missão: a presença e a ajuda de Deus. Com Deus à frente da batalha, não há espaço para fracassos.

Todavia, as instruções de Deus ao seu servo Josué não pararam por aí. O Senhor ainda disse assim: “Esforça-te e tem bom ânimo”. No decorrer do capítulo 1 do livro de Jo-sué, esta frase aparece quatro vezes (vs. 6, 7, 9 e 18). É o Senhor dizendo: Não pare! Não desista! Lute! PERSISTA! E, da mesma forma como fez a Josué, Deus nos incentiva como líderes de nossa geração.

NUNCA SE ESQUEÇA!• Primeiramente, deixe Deus conduzir seu trabalho como

líder conforme a vontade d’Ele, que é soberana.• Em seguida, trabalhe e explore todo o seu potencial para

que sua missão venha, de fato, alcançar o sucesso.

Um líder deve ser capaz de incentivar e motivar o traba-lho em sua equipe. Deve ser capaz de, entusiasticamente, conduzir a equipe à realização dos objetivos previamente definidos. Além destas habilidades, o líder do setor de Fra-ternidade deve, especificamente, ter um olhar sensível às ne-cessidades do grupo em geral e, também, às necessidades específicas de seus membros. Deve cuidar para que o amor e a comunhão sejam mantidos.

IMPORTANTE: Tenha um olhar sensível às necessida-des do grupo e também às necessidades específicas de seus membros. Sendo assim, algumas características são impres-cindíveis ao líder de Fraternidade:

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DINAMISMO – CRIATIVIDADE – PROATIVIDADE

Já algumas outras características precisam ser abando-nadas por aquele que assume esta função:

TIMIDEZ – DESÂNIMO – INDIFERENÇA

Precisamos lembrar que, enquanto líderes, nós lidamos com pessoas, lidamos com VIDAS! Pessoas que nos têm como exemplo e que sofrem nossa influência direta. Cuidamos de vi-das que, muitas vezes, esperam de nós uma palavra ou ação que possa acalentar, despertar ou, até mesmo, curar. Dessa for-ma, o trabalho de um líder deve ser cuidadosamente pensado e executado. Abaixo, seguem algumas dicas sobre a atitude de um líder e, especialmente, de um líder de fraternidade.

PLANEJE. Um trabalho bem sucedido vem a partir de muita reflexão e planejamento.

EXECUTE. Planejar é essencial, mas de nada vale se não vier acompanhado de ação. Como líder, não espere apenas que os outros façam o que for determinado. Faça junto! Seu exemplo é a maior forma de incentivo.

ESTABELEÇA METAS. O primeiro passo de um plane-jamento é definir “o que se quer alcançar”, “aonde se quer chegar”. Os objetivos devem ser propostas de ação concre-tas, possíveis de serem executadas.

AVALIE. Durante (e após) a execução de determinada ação, analise se tudo ocorreu como o esperado, se os objetivos foram (ou estão sendo) alcançados. Caso a resposta seja negativa, re-veja os métodos, juntamente com a equipe. Se necessário, RE-FAÇA! Tome outros caminhos. Não se envergonhe pelo erro. Ao contrário, pense em novas maneiras de proceder.

RESPEITE o outro e suas individualidades.Seja ALTRUÍSTA. Lembre-se que sua função como líder

de Fraternidade é zelar pelo bem-estar e harmonia de seu

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grupo e de outros grupos que necessitem de apoio e atenção.Seja PROATIVO. Não espere ordens. Faça! Tome a ini-

ciativa.Seja DINÂMICO e CRIATIVO. Inove.ZELE pela comunhão e integração de seu grupo. Ajude-os a

se manterem unidos e fortes. Programe festas, reuniões sociais, comemorações, momentos agradáveis de descontração.

HONRE quem deve ser honrado (Rm 13.7). Faça com que o outro perceba sua importância para o grupo e para o Rei-no. Comemore aniversários e nascimentos; procure em caso de ausência; ampare nas perdas; agradeça qualquer tipo de ajuda e contribuição.

AME! É mandamento (1Jo 4.20-21). Amar implica em cui-dado. Então, cuide! E que esse amor seja abundante, a pon-to de exceder os limites de um grupo e alcançar outras vidas que anseiam por um gesto de carinho.

Nunca se esqueça: Você é um líder! Está em posição de destaque. Entretanto, essa posição não faz com que você seja ou mereça mais do que outro. Mais importante do que isso, essa posição faz com que você tenha grandes e, muitas vezes, dolorosas responsabilidades, e que abra mão de al-guns prazeres e momentos. Porém, chegar ao fim e ver que todo o esforço valeu a pena só pode ser definido pela palavra GRATIDÃO. Persevere e confie, pois aquele que começou a boa obra irá contigo até o fim.

“Dê o seu máximo, empenhe sua alma. Não deixe de se-guir o que diz a Revelação que Moisés escreveu, cada pa-rágrafo. Não se desvie para a direita nem para a esquerda, para que possa chegar ao seu destino. Não deixe, em ne-nhum instante, de pensar no que diz o Livro da Revelação. Pondere e medite nele dia e noite, praticando tudo que ele prescreve. Então, você alcançará seu objetivo e será bem-su-cedido. Vou dizer de novo: seja corajoso e anime-se! O Eter-no, o seu Deus, está com você a cada passo neste caminho”. (Js 1.7-9 – Bíblia em Linguagem Contemporânea)

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O Ministério de Louvor implica contribuir para que a Igre-ja congregue e, unida em comunhão, manifeste a verdadei-ra adoração. O papel deste ministério na Igreja é conduzir a congregação em seu culto, agradecendo e bendizendo a Deus através de gestos, mensagens e louvores manifestos por meio da música.

Dito isto, o líder de louvor precisa saber de alguns termos que são necessários para que toda a equipe, numa mesma visão, consiga cumprir esse papel. São eles:

ADORAÇÃO: A adoração está sempre associada a um as-pecto mais amplo e profundo do relacionamento do ser hu-mano com Deus. “É a criatura encontrando o seu Criador”. Significa respeito, reverência, relacionamento, rendição, pros-tração, confissão, culto. (Referências: Jo 4:23-24 e Rm 12:1)

LOUVOR: O louvor deve ser um resultado, uma expres-são que demonstre o reconhecimento do Divino e a maneira como nos relacionamos com Ele. Um relacionamento de inti-midade com Deus implica reconhecer de diversas maneiras e modos a majestade deste Deus. Este reconhecimento é o louvor que dedicamos a Ele. São agradecimentos, elogios, poemas, declarações através de instrumentos e vozes, pal-mas, danças, expressões e atitudes de gratidão. Contudo, é

Ministério de LouvorThiago Medeiros

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importante lembrar que toda adoração implicará em uma sin-cera demonstração de louvor a Deus, mas nem todo louvor será uma expressão de adoração. Cuide para que seu louvor seja uma manifestação direta da qualidade do seu relacio-namento com Deus e a Sua palavra. (Referências: Sl 33:1; Sl 34:1-3; Sl 147:1-7; Cl 3:16 e Is 38:20)

MÚSICA: A função do nosso ministério é feita através da música, ou seja, a arte de emitir sons elaborados e arranja-dos. Todavia, para realização do nosso trabalho, o empenho em buscar a presença de Deus, o louvor, a adoração e a arte ministerial – em nosso caso, a música – são fundamentais! A musicalidade deve ser exercida com excelência. (Referên-cias: Lc 15:25; Ap 18:28 e I Cr 15:16-22)

MINISTÉRIO: É a função pela qual realizamos um chama-do. Em nosso caso, cumpre a nós assessorar a nossa lideran-ça, servir aos nossos irmãos, ao departamento e a Igreja, bem como prestar todo tipo de serviço a Deus. Devemos também ser submissos às nossas autoridades eclesiásticas, tanto aos líderes da Igreja quanto aos líderes do departamento. Nós, do louvor, servimos no Culto a Deus – no sentido de servir, como servos, assim como Cristo. (Refs.: I Co 4:1-2; I Co 10:31)

Além destes termos, o líder de louvor também precisa co-nhecer alguns princípios básicos para que tanto o seu minis-tério quanto os períodos de louvor sejam bem sucedidos em lograr o êxito de suas funções – um louvor que agrade a Deus e que permita que a Igreja desfrute de uma relação mais ín-tima com o Criador.

Davi foi um exemplo essencial para estes fundamentos. Criados para o projeto do Templo – que só foi realizado mais tarde por Salomão – eles são perfeitamente aplicáveis à nos-sa realidade como líderes, o que nos leva a uma análise de muito aprendizado através do livro de I Crônicas.

Tais princípios valem para o bom andamento do ministério de louvor, seja ele já formado ou ainda em formação. Passar estes fundamentos para os músicos é extremamente impor-

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tante para que todos possam caminhar nos parâmetros de uma mesma visão. Lembrando que todos eles têm a mesma importância dentro do ministério:

PRINCÍPIO DA CAPACITAÇÃO MUSICAL (Leia I Cr 15: 16-22)

Por ocasião da volta da Arca da Aliança, o rei Davi se pre-ocupou em organizar a melhor sonoridade possível a fim de que inspirasse o povo para adorar na presença de Deus que, representada pela Arca, havia retornado àquele lugar. Dito isto, é importante observarmos que os homens citados na pas-sagem bíblica foram indicados por sua capacidade musical.

IMPORTANTE! Deus dá aptidões específicas para que es-tejamos capacitados a exercer tarefas específicas no seu Reino.

Este princípio nos ensina que o primeiro critério para es-colher alguém para a equipe de louvor deve ser o exame da capacidade musical. Da mesma que um tesoureiro precisa levar jeito com contas e um líder de cultivo espiritual precisa gostar de oração, um membro da equipe de louvor precisa levar jeito com a MÚSICA.

Capacidade musical não significa que apenas “os melho-res”, “os mais experientes” ou só “os mais capazes” terão vez. Quando falamos em capacidade musical estamos falan-do do reconhecimento de um talento que esta ou aquela pes-soa vem demonstrando na área específica da música.

É claro que se a pessoa já tiver alguma experiência será ótimo. Tudo o que agregar em qualidade e união será sempre bem vindo! Mas isso não é tudo. Se houver algum “calouro” que se prontifique a estar contigo, demonstrando desejo em aprender e crescer, provando ter vocação, inspiração, vonta-de e potencial, invista no crescimento deste novo talento e cuide para que ele seja multiplicado no Reino de Deus!

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A maior capacitação musical é a contínua disposição em servir, transmitir conhecimentos e descobrir novos talentos além de, é claro, demonstrar ter inclinação para música.

PRINCÍPIO DA CAPACITAÇÃO ESPIRITUAL (Leia I Cr 25:1-7)

Capacidade musical é um bom começo, mas não é tudo! Quando Davi buscou ministros de louvor, seus olhos não buscavam apenas quem sabia tocar e/ou cantar. Davi procu-rou ministros de louvor que possuíam um forte compromisso com Deus!

Eles eram pessoas capacitadas em nível técnico e espiri-tual, preparadas para oferecer ao Senhor um louvor de exí-mia qualidade, mas também devotos para ofertar a Deus a verdadeira adoração. Isto é adoração de excelência: quando a técnica se nutre de um propósito cuja fonte é o íntimo rela-cionamento com Deus.

Para tal é necessário se consagrar, renunciar a si próprio e alimentar a sua paixão pelo ministério. Seja um apaixonado pela obra de Deus!

O líder do ministério de louvor precisa encontrar pesso-as que, além de ter vocação musical, tenham compromisso com Deus e a sua palavra. Precisam ser pessoas que se consagrem, sejam constantes e que venham demonstrar amor pelo que fazem. Foco no ministério: vamos levar a sé-rio esse princípio.

PRINCÍPIO DA ORGANIZAÇÃO (Leia I Cr 6:32b)

Davi estabeleceu normas, e seus encarregados cuidavam de que fossem fielmente cumpridas para o bom exercício do ministério. Existiam escalas para atuação, horários e dias es-

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tabelecidos, instrumentos adequados para cada momento e ocasião, repertório a ser selecionado, manutenção, afinação, ensaios, supervisão, entre outros. (Leia I Cr 16:37-43)

O líder do ministério de louvor tem de cumprir bem o papel da organização!

Marque os ensaios com antecedência, busque direção de Deus para os louvores que devem ser ensaiados, passe para cada integrante o papel a ser exercido na sua respectiva fun-ção – tanto vocal como instrumental – e comprometa-se com a pontualidade de seus horários.

LEMBRE-SE: Um ministério que cumpre bem seu papel é, certamente, aquele que se organiza. Servimos a um Deus organizado. Vamos seguir o exemplo.

Foi debaixo destes princípios que os ministros de Davi agiram e, mais tarde, foram poderosamente visitados pela glória do Senhor na dedicação do Templo. (Leia II Cr 5:12-14)

O Livro de Salmos é de suma importância à Liderança e ao Ministério: o hinário do povo de Deus. Ele também de-sempenha um importante papel na vida dos membros do mi-nistério de louvor, inclusive na vida do seu líder. Os salmos nos ensinam que as canções mais profundas nascem de ex-periências vividas diante do Senhor, e que devemos ser gra-tos, louvando-O pelo que Ele é e faz. Também mostram que nossos cânticos devem ser aplicáveis a diversas situações da nossa vida, sejam momentos alegres ou tristes, de vitó-rias ou de derrotas. Todos os Salmos são um convite que nos desafiam a louvar a Deus com arte, técnica e unção, reve-lando-nos canções repletas de profundidade, sensibilidade e marcas de uma história cheia de experiências com Deus.

O ministro de louvor precisa conhecer profundamente este livro, pois é fonte constante de inspiração, recursos e ensino para o Ministério de Louvor.

DEVORE o livro de Salmos!

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Para finalizar, vão algumas dicas para que o líder seja bem sucedido no desempenho de sua função.

• Adore somente a Deus. Não promova e nem faça de seu dom um meio de exaltação própria. Ame a Deus acima de tudo.

• Guarde um tempo para seu devocional diário. Busque em oração e medite na Palavra do Senhor a fim de cultivar intimidade com Ele.

• Dedique seu tempo também para os ensaios. Estude música e treine aquelas canções que for ministrar para que possa adorar com liberdade e excelência.

• Honre e obedeça a sua liderança. Haverá sempre al-guém acima de você e honrar a quem te lidera também é honrar a Deus.

• Não pense na música como se vivesse em um “universo paralelo”. Há outras formas de adorar ao Senhor. Não saia da comunhão com seus irmãos, familiares, amigos etc.

• Viva uma vida sacramental, ou seja, tudo o que fizer, onde estiver, você está na presença de Deus.

• Cuide dos conteúdos dos hinos! Tome cuidado com can-ções que não estejam alinhadas com a Palavra de Deus. Não se guie pelos “modismos”.

• Valorize e ame o seu liderado. Ele não é menor que você e vice-versa. Um Ministério de Louvor é formado em união. O bom relacionamento entre os integrantes é uma das chaves da unção de Deus. Evite contendas, inveja, fofoca e divisão.

• Líder, você é o maior motivador e investidor de pessoas. Se você faz parte de uma equipe que está dentro de tudo que foi citado acima, não hesite, INVISTA em seu ministério, invista no seu talento. Se hoje você é líder, é porque alguém INVESTIU EM VOCÊ!

• Não esqueça de que você, na qualidade de líder, é o representante do grupo que conduz. Dê exemplo e lembre-se que, apesar de líder, você também é integrante da mesma equipe.

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SecretariaCamila Mello

“Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10)

Temos um exemplo bem conhecido no nosso meio de uma pessoa organizada e metódica: John Wesley.Vemos em toda sua historia que ele se preocupava em manter seus hábitos de organização diariamente. Organizava seu dia desde a hora que acordava até o momento que ia dormir e para isso tinha o horário certo para tais coisas. Isso ele aprendeu em sua própria casa, com os ensinamentos metódicos de sua mãe Suzana, que desde cedo ensinou aos filhos aadminis-trarem seu tempo para as tarefas diárias.

Esses ensinamentos ele levou por toda sua vida. Quando mais velho ele ainda organizava seu tempo entre seus estu-dos e suas devocionais com Deus.

Praticamente em tudo em que Wesley se envolvia, ele apli-cava uma metodologia organizada, sistemática. Ele requeria isso dos seus auxiliares, dos membros das sociedades (círcu-los de estudo a que pertencia), até mesmo das crianças que frequentavam seus encontros ou as escolas que organizou.

Assim se deu a origem ao que chamamos de Metodismo.

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Com esse breve relato gostaria falar da importância de mantermos uma rotina organizada, tanto na nossa vida pes-soal e profissional, quanto espiritual. Embora a organização deva ser um costume de todos, quando nos lembramos do assunto, as pessoas que sempre vem as nossas mentes são os secretários e secretáriasque tem o importante papel de fazer com que nossas igrejas e departamentos caminhem de forma metódica e organizada.

Há algunsdeveres que são muito importantes para as pes-soas que escolhem trabalhar nesse setor. Alguns deles são:

• Ser fiel e temente a Deus;• Conhecer o estatuto da Igreja;• Ser organizado com suas pastas earquivos;• Manter os cadastros de jovens e líderes de setores sem-

pre atualizados;• Fazer os registros em ata das reuniões da mesa;• Manter sigilo dos dados e atas das reuniões;• Conhecer os jovens de sua igreja pelo nome;• Apresentar sempre que tiver novos membros do depar-

tamento;• Ser pontual nas reuniões, cultos e eventos;• Organizar as reuniões do departamento• Ter uma boa redação. LEMBRE-SE: O secretário (a) trabalha lado a lado com o

líder, por isso a importância dele (a) no departamento.

Se você quer que seu trabalho seja eficiente lembre-se sempre de algumas atitudes e hábitos que você deve ter:

• Seja criativo.Ajude a promover mudanças que vão dina-mizar e melhorar o seu trabalho e o do departamento.

• Seja proativo. Seja um agente de mudança junto ao seu departamento.

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• Mantenha-se sempre informado sobre os acontecimen-tos do seu departamento e sobre as pessoas que o compõem; demonstre sempre interesse.

• Sinalize caso algum jovem esteja se afastando do con-vívio da Igreja.

• Promova a comunicação entre o líder e seus liderados.• Tenha a tecnologia como uma aliada na hora da sua

organização e na comunicação.• Organize previamente o local, sala, hora e data das reu-

niões de seu departamento, de forma queNÃO tenham sur-presas e atrasos nas reuniões.

• Não se esqueça de junto com seu líder organizar a pauta da reunião, isso fará com que a reunião seja mais produtiva e o tempo de vocês juntos seja melhor aproveitado.

REUNIÕES DO DEPARTAMENTO - ATA

Algo muito importante nas reuniões de departamento é a Ata, que nada mais é do que relatos das decisões tomadas durante as reuniões.Seguem algumas informações sobre esse instrumento:

IMPORTANTE! Ao adquirir um livro para registro de Atas, a pessoa encarregada da compra deverá ter o cuidado de verificar se o mesmo possui margens de ambos os lados e numeração das páginas à máquina.

Na primeira página do livro ata deve conter o termo de aber-tura. Segue o modelo do texto que deverá constar nessa página:

TERMO DE ABERTURA

Este livro nº......contém .....folhas rubricadas por mim .....que servirá para registro de Atas da Reunião da(o)............

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da Igreja Metodista Wesleyana em ............................. que fica aberto para os devidos fins.

......................., ....... de ........................ de .........

_________________________________DIRETOR DO DEPARTAMENTO

No fim do livro você deverá fazer o termo de encerramen-to.Este termo deverá ser feito antes mesmo de acabarem as folhas do livro. A data que consta no termo de abertura deve ser a mesma do termo de encerramento.

TERMO DE ENCERRAMENTO

Fica para os devidos fins encerrado este livro nº ..... con-tendo ...... folhas rubricadas por mim que serviu para registro de Atas da Reunião da(o) ..........................da Igreja Metodista Wesleyana em ........................................................

........................., ...... de .................... de ..........

__________________________________________DIRETOR DO DEPARTAMENTO

__________________________________________SECRETÁRIA (O) DO DEPARTAMENTO

Ata de Reuniões: 1. Possui um livro contendo, no mínimo, 50 folhas; 2. Nesse livro devem constar os Termos de abertura e fe-

chamento; (Sendo a data tanto para abertura, como para fe-chamento a mesma, assinado pelo diretor e com todas as páginas rubricadas pelo mesmo)

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3. Fazer a margem; 4. Parágrafo só na primeira ata, no início da Ata; 5. Não pode haver espaço; 6. Não pode haver rasuras; 7. Quando houver rasuras escrever “digo” para corrigir ou

“onde se lê..., lê-se...”8. Datas, números e locais deverão ser escritos por extenso; 9. Deverá conter data, local, os presentes etc.... ; 10. Toda Ata deverá ser redigida com o verbo no presente; 11. Fazer o encerramento. (Data e horário do término e

assinatura do Diretor e do secretário). 12. Nunca fazer uma Ata com caneta vermelha.13. A escrituração de uma Ata é importante para esclare-

cer e orientar os Pastores e componentes da igreja e também para dirimir dúvidas.

14. Considerando que a Ata é um documento histórico, os seus registros devem servir de inspiração aos que nos suce-derão.

A DIVISÃO DA ATA

A Ata é dividida em:

Cabeçalho: Constará o número da Ata, tipo da reunião (mesa, departamento,etc), nome da Igreja, data, local, quem preside, hora de início e informações sobre a existência de quorum.

Exemplo: “Ata nº (número um) do Departamento de Jo-vens da Igreja Metodista Wesleyana, realizada no dia (por extenso),em seu templo, sito (endereço da Igreja)”.

O corpo da Ata: Contém as anotações de tudo o que acon-teceu na sessão e que merece registro. Fica acritério do se-cretário (a) a indicação dos hinos que foram cantados, quem orou, sendo recomendável oregistro quando se tratar de uma

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Ata histórica. As informações prestadas pelo presidente (Di-retor) devem ser lançadas,pois, são de interesse histórico para a Igreja.

O que é realmente importante em uma Ata são as decisões tomadas. O registro deverá ser claro e objetivo. As propostas desaprovadas não precisam ser registradas. Quando o se-cretário (a), depois de redigir a Ata descobrir a falta de um assunto, um nome trocado,uma informação incorreta etc..., ele pode acrescentar um parágrafo com essa informação, as-sinandonovamente a seguir.

O fecho da Ata: existem várias formas para o encerramen-to da Ata, tais como: “de tudo lavrei a presenteAta, que vai por mim assinada e o será assinada também pelo diretor, após a devida aprovação”

Linguagem da Ata: É aconselhável que se use o verbo presente, entretanto, não se pode afirmar que colocar o verbo nopassado esteja errado. A linguagem deve ser clara e con-cisa. As concordâncias gramaticais devem serobservadas e o secretário (a) deverá possuir boa caligrafia.

As margens: Podem ser de 2,5 a 3 cm cada lado. Nesse espaço podem ser anotados: títulos de cada assunto tratado-para uma rápida localização, correções e outras anotações.

Parágrafos: A Ata não deve possuir parágrafos. Entende--se por parágrafo o começar de um novo assunto numa nova linha,deixando-se o final da linha anterior e o início da nova em branco. A razão de não ter parágrafos é paraevitar que se acrescente alguma coisa no corpo da Ata. É válido desta-car o assunto, escrevendo-se em letrasmaiúsculas o título da matéria, seguindo-se a sua assinatura.

Erros em Atas: As emendas a uma Ata são feitas na Ata

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seguinte a fim de evitar as rasuras. Entretanto, o secretá-rio(a) ao perceber um erro pode colocar ao fim da Ata as palavras: “em tempo”, e a seguir retificar na própriaAta. Se-guindo-se a sua assinatura.

As rasuras: São correções feitas no corpo da Ata e só de-vem ser usadas em casos de real necessidade. Nessecaso deve haver uma ressalva com rubrica do secretário (a) à margem ou no rodapé, autenticando a correção.

A expressão “digo” é outro recurso que pode ser usado pelo secretário (a) para uma correção imediata.

Lembre-se que mais que um cargo, você tem em suas mãos a missão de propagar o evangelho. Use suas atribui-ções, sejam elas quais forem para louvar a Deus. Deus o abençoe!

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Caro líder, a Tesouraria da Primeira Região louva a Deus pela sua vida e por sua presença em mais um SPJL. Saiba que os três dias que passaremos reunidos no Seminário Pre-paratório para Jovens Líderessão um alto investimento que você está fazendo na sua vida.Aqui nós abordaremos temas e pautas relativos ao seu desempenho nasfunções como líder em seu Distrito, Igreja local e departamento, além de abran-germos aspectos relevantes da liderança para que você seja bem sucedido em sua vida pessoal e ministerial.

Nosso intuito não é apenas colaborar com a troca de infor-mações e experiências como tesoureiros e demais líderes.Te-mos o grande prazer de podermos nos conhecer e aproximar nosso relacionamento para juntos construirmos um trabalho de muita qualidade para o nosso Deus!Contando uns com os outros, seja de qual área no departamento você pertencer, nosso objetivo é facilitar e ajudar seus passos no dia a dia de suas funções. E, para tal, a tesouraria desempenha um papel fundamental: o de gerenciar os recursos do departamento.

Desde a criação do homem, Deus estabeleceu uma rela-ção de liberdade com a criação. A esta liberdade chamamos hoje de “livre-arbítrio”. Foi assim com Adão e Eva no Jardim do Éden, com Abraão, Isaque, Jacó, e também é assim com

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cada um de nós. A partir do livre-arbítrio, o homem tem o di-reito de escolha implicando-se diretamente sobre a decisão de suas vontades. Querer ou não querer fazer algo depen-de então exclusivamente da nossa decisão, em nos implicar desta ou daquela maneira no mundo em que vivemos. Isto é, o que eu decido fazer me coloca em situações cuja conse-qüência eu terei de, invariavelmente, lidar.

LEMBRE-SE! Nossas ações e as nossas decisões estarão sempre imbuídas de um elevado grau de responsabilidade. Portanto, responsabilize-se por suas decisões e as respecti-vas conseqüências que elas lhe trouxerem!

No Éden, bastava ao homem obedecer à vontade deDeus-que receberia da parte d’Ele tudo que necessitasse para viver, estabelecendo assim uma relação de “troca” com o criador.

Foi também, através do livre arbítrio que o homem esco-lheu estabelecer uma relação de “troca” com satanás. O re-sultado dessa relação é conhecido de todos nós: o homem que decide pelo pecado encara a conseqüência de receber o devido salário – que é a morte.

E, O QUE TUDO ISSO TEM A VER COM A TESOURA-RIA DO MEU DEPARTAMENTO E DA MINHA IGREJA? Eu lhe afirmo: TUDO.

Mesmo que Deustenha lhe concedido a oportunidade e a condição de trabalhar nessa área no seu distrito, igreja local ou departamento, foi de você que partiu a escolha de aceitar esse desafio, uma vez que poderia também recusar.

MÃOS À OBRA

Na Bíblia, podemos observar que servimos a um Deus or-ganizado, que atribui funções e também lida com relações departamentais.Temos o exemplo do próprio Jesus que orga-

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nizou entre seus discípulos cargos e lideranças.E não é que o mesmo exercesse acepção de pessoas, porém identificou em cada um o potencial e aptidão necessária para exercer aquilo que lhes foi confiado.

Dentro da pluralidade dos dons e talentos, bem como das aptidões e competências que nós recebemos de Deus, exis-tem algumas atribuições que se tornam específicas em fun-ção das preferências que optamos cultivar ao longo da nossa vida. Imaginando um grande quebra-cabeça, podemos usar a ilustração de que Deus usa as peças certas para os lugares certos e cria os lugares certos para as peças certas a fim de que o propósito final, isto é, a imagem perfeitamente monta-da, seja alcançado com o máximo da sua potencialidade.

E Judas, o tesoureiro traidor? Será que ele tinha mesmo aptidão e potencial para ser o tesoureiro do próprio Deus? Posso lhe garantir: ele tinha.

Todosnós recebemos de Deus oportunidades proporcio-nais às nossas aptidões, habilidades e competências. Deus não dá dons e talentos para serem desperdiçados em áreas onde não serão usados.

No caso de Judas ele optou usar sua oportunidade para dar lugar à frustração e ser para nós um exemplo que nos ensina o que NÃO ser e nem fazer. Um tesoureiro, alvo da confiança de Cristo (afinal, era tesoureiro), mas que, por suas decisões ruins, tornou-se indigno da oportunidade que recebeu, e indigno também da fé e do evangelho de nosso Senhor. Um caso triste, mas que tem muito a nos ensinar.

A PRÁTICA DA TESOURARIA

Vamos começar a pensar sobre vários assuntos referentes ao cotidiano prático da tesouraria, tais como: Com quem fica o dinheiro? Quem movimenta o dinheiro? Quais os nossos direitos, deveres e obrigações para com a tesouraria? Conta

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bancária, fluxo de caixa, capital de giro, conduta do tesourei-ro, entre outros.

Abaixo colocaremos conceitos específicos da área, bem como o perfil do tesoureiro da igreja atual, onde servirá de apoio diante do desafio que lhe foi confiado: gerirbem os re-cursos financeiros de sua Igreja, Departamento e Distrito.

IMPORTANTE: Não basta só saber gerir. É necessário gerir bem os recursos do seu departamento, igreja ou distrito.

Nos últimos anos aconteceram no mundo muitas mudan-ças e evoluções, bem como na economia e sociedade,e com a Igrejanão foi diferente. Devido a essas transformações, o perfil do tesoureiro também mudou. Graças a essas modifi-cações, este profissional passa a ter seunome alterado nos dias de hoje, onde tesouraria denomina-se atualmente de controladoria. Vamos ver as características desse novo con-ceito e perfil profissional:

Características da Tesouraria/Controladoria atual• Objetivo: Contribuir para a evolução dos processos in-

ternos e melhoriada qualidade do serviço prestado, visando que os repasses financeiros das igrejas cheguem ao distrito, do distrito a regional e da Regional as igrejas no todo, seme-lhante ao processo do sistema tributário.

• Controladoria: Gerar informações gerenciais para uma melhor e mais consciente tomada de decisãosobre como se utilizarão os recursos do departamento (dados, previsões, planilhas, etc).

• Planejamento: Desenvolver estratégias e incrementar melhorias para aperfeiçoar/otimizar o desempenho financei-ro da Igreja local, departamento ou distrito.

• Controle de Custos: Baseado nas informações gerenciais deve-sedeterminar os custos para cada atividade planejada, a fim de que não se exceda o orçamento e não se gere prejuízos.

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• Fluxo de caixa: Manter atualizadas as informações do caixa, pois se trata do batimento cardíaco da sua área. Se seu caixa for mal administrado, a qualquer momento vocêpo-derá ser surpreendido com um “infarto financeiro”.

• Conta bancária: Torna-se facultativo, porém é aconselhado que o tesoureiro e o seu diretor venham a abrir uma conta con-junta, com assinatura conjuntapara movimentação dos recur-sos, e todas as saídas de caixa sejam feitas através de folhas de cheques, onde constará a assinatura de ambos. Todavia, consulte sua liderança pastoral/distrital sobre como sua igreja/distrito lida com este tema e acate as direções que receber.

• Responsabilidade dos Recursos:Todo recurso fica sob responsabilidade do tesoureiro de forma direta e indireta com seu diretor, uma vez que ambos são procuradores dos recursos.Qualquer tipo de movimentação financeira deverá ter consentimento de ambos. Uma vez não praticada desta forma, verifique aonde está o erro e corrija, e volte a fazer da forma correta. Nenhuma outra pessoa poderá ter acesso direto aos recursos sem plena autorização dos gestores.

IMPORTANTE: São obrigações do tesoureiro: alertar, orientar e dialogar com seu líder sobre assuntos que, em fun-ção da especificação técnica, ele não está familiarizado. Não esqueça que antes de ser uma responsabilidade do diretor, essa gerência é responsabilidade SUA.

• Lealdade: É extremamente necessário que o tesoureiro e o diretor tenham confiança plena um no outro para o bom desenvolvimento do fluxo financeiro.

• Prestação de Contas: É necessário que, ao final de cada período no cargo, seja feita a prestação de contas da movi-mentação financeira. Válido para igreja local, distrito e regio-nal, todos são obrigados a prestar contas. Portanto, mesmo que seus pastores ou supervisores não cobrem, apresente o seu relatório voluntariamente. Ser pró-ativo faz a diferença!

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Características Pessoais do Gestor• Transparência: Sem transparência a gestão financeira

ficará impraticável. Além de prejudicar todo o sistema, quan-do não existe transparência, o que há de mais honroso na vida de um homem é colocado em risco: o seu nome.

• Ética: Ser justo e correto com todos.•Disciplinado: Uma vez determinadas as metas, este ges-

tor deve ser disciplinado para cumprir com prazos.• Comprometimento: Ser comprometido com a equipe e

com a igreja num todo. Seja wesleyano “roxo”!

Competências profissionais necessárias• Conhecimento Técnico: Este gestor deverá possuir com-

petências voltadas para finanças (contabilidade, controlado-ria, tesouraria, matemática, auditoria, legislação, Excel). Po-rém, mais importante do que possuir estas ou alguns destes conhecimentos, este profissional deve gostar de finanças, de números e de organização.

LEMBRE-SE: Tudo o que fazemos, devemos fazer para a glória do Senhor,sabendo que a Ele prestaremoscontas de toda a nossa vida. Portanto, não negligencie o dom e as capacida-des que Deus tem confiado a ti. Estude, se aprimore, busque a capacitação dos céus, mas não se esqueça de estudar e se capacitar com zelo, amor e empenho! Deus honrará os seus!

Tenha sempre em vista o seu planejamento e planeje sempre o que for melhor para o seu departamento e para sua liderança. Viabilize os sonhos que Deus tiver semeado nos corações de seus Jovens e do seu líder, e cuide para que nes-sa área tão importante o seu departamento esteja blindado.

Um coração dedicado produz grandes frutos. Dedique-se a Deus e a Sua obra, mas por mais matemática que seja sua função, nunca perca de vista a vontade e o plano que o Se-nhor tem para sua tesouraria.

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