manual apejotista, 1ª edição - aprovado pelo conselho nacional em 26/02/12

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O Manual Apejotista é uma obra que tem por objetivo auxiliar todos os membros da APJ/GOB quanto a questões administrativas da instituição, o mesmo não tem nenhum caráter vinculativo, refere-se a diversos textos de sugestões e orientações que podem ser seguidas pelos Apejotistas e Preceptores. Como é de conhecimento da maioria dos Apejotistas, o Manual obedeceu um trâmite altamente democrático. Desde a postagem do seu anteprojeto no site da APJ/GOB, em junho de 2011, passando pela análise dos Ductors presentes ao III ENAD, em julho de 2011 e, posteriormente, revisado por uma comissão nacional em setembro do mesmo ano. Ato seguinte, em outubro de 2011, o texto elaborado foi postado no site da APJ/GOB para que todos os Núcleos pudessem ter acesso ao material e desta forma analisá-lo e propor as alterações que julgassem necessárias. Já em 2012, no dia 26 de fevereiro, o Manual Apejotista foi aprovado de forma unânime pelo Conselho Nacional. Horácio Toledo Apejotista Conciliator Gurupi - Tocantins

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AO PARAMANICA JUVENIL DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL MANUAL APEJOTISTA

Coletnea de Manuais Apejotistas Volume I

Manual Apejotista1 Edio

Conselho Nacional da APJ/GOB MARO 20121

AO PARAMANICA JUVENIL DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL MANUAL APEJOTISTA

Que a Luz Divina nos acompanhe e ilumine nossos caminhos e nossas aes. Possibilitandonos sermos bons filhos, bons estudantes e bons amigos. Pelo Cumprimento de nossos Deveres, Tudo pela APJ e pela Ptria !!! trecho da Orao Apejotista

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SumrioO Manual Apejotista ................................................................................................................ 6

Captulo I Breve Histrico da APJ/GOB ........................................................................... .7

Captulo II Os nossos Cargos e Funes na APJ/GOB ...................................................... 9 Do Ductor ao Guardio .............................................................................................................. 9 Ductor ....................................................................................................................................... 10 Nomenclator ............................................................................................................................ 15 Escriba ...................................................................................................................................... 18 Coletor ..................................................................................................................................... 24 Preletor .................................................................................................................................... 28 Nncio ..................................................................................................................................... 29 Regente ..................................................................................................................................... 31 Arauto ...................................................................................................................................... 32 Guardio .................................................................................................................................. 33 Resumo dos Cargos da APJ/GOB ........................................................................................... 35 Os Preceptores .......................................................................................................................... 36 As Comisses do Ncleo .......................................................................................................... 38

Captulo III O Aspirante, os Nveis Litrgicos, e o Conciliator....................................... 41

Captulo IV A Diversidade de Reunies da APJ/GOB .................................................... 49 Sesses Ordinrias .................................................................................................................... 49 Sesses Litrgicas .................................................................................................................... 57 Sesses de Apresentao .......................................................................................................... 62 Atividades de Formao ........................................................................................................... 63

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Captulo V Proposta de Calendrio e Sugestes de Atividades ...................................... 64 Proposta de Calendrio ............................................................................................................. 64 Sugestes de Atividades ........................................................................................................... 70 Sugestes de Atividades para Aspirantes ................................................................................. 77 Sugestes de Dinmicas ........................................................................................................... 78 As Principais Datas Cvicas e Comemorativas da APJ/GOB .................................................. 81

Captulo VI Como divulgar os Ideais Apejotistas ............................................................ 82 Mais Membros para o Ncleo .................................................................................................. 82 Fundao de mais Ncleos Alfa ............................................................................................... 87

Captulo VII Informaes Gerais sobre a APJ/GOB ....................................................... 91 Encontros Estaduais da APJ - EAPJ-UF .................................................................................. 92 Encontros dos Conciliuns e Conselhos Estaduais - ENCOE-UF ............................................. 93 Requerimento de Botons, Lenos e Carteiras de Identificao ................................................ 95 Biblioteca para os Ncleos ....................................................................................................... 95 Cuidados com os Cerimoniais .................................................................................................. 96 Bandeira da APJ/GOB .............................................................................................................. 96

Captulo VIII Modelos de Documentos Administrativos................................................. 98 Atas de Sesses ......................................................................................................................... 99 Parecer Mensal sobre as Comisses Nomenclator .............................................................. 100 Relatrio Bimestral das Finanas Coletor ........................................................................... 101 Lista Semestral dos Bens do Ncleo Coletor ...................................................................... 102 Relatrio Bimestral das Frequncias Escriba ...................................................................... 104 Ficha para Entrevista de Aspirante ......................................................................................... 106 Carta de Admisso do Aspirante ............................................................................................ 108 Diploma de Membro Honorrio do Ncleo Alfa.................................................................... 110 Cdula do Processo Eleitoral. ................................................................................................. 111

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Idealizadores, Redatores, e Colaboradores ........................................................................ 112

Referncias ............................................................................................................................ 114

Hino Nacional Hino Bandeira Nacional Hino da APJ/GOB Orao Apejotista

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O Manual ApejotistaOs trabalhos dos Ncleos, por sua natureza, exigem uma orientao interpretativa, que por muitas vezes tem o cunho complementar. A ideia desta ferramenta, chamada MANUAL APEJOTISTA surgiu nesse sentido, pois no existia ainda em nossa instituio um material oficial que pudesse esclarecer diretrizes j esboadas em nosso Regulamento Geral, bem como em nossos cerimoniais. Este manual foi desenvolvido com cautela, ateno, pesquisas, dilogos e leituras minuciosas de inmeros materiais existentes sobre a APJ/GOB. Portanto, se torna a ferramenta mais completa de estudos dos trabalhos de Ncleos e Apejotistas. Nosso desejo, alm de que o Manual seja um material de orientao aos Ncleos e Apejotistas, de que este no fique estagnado, mas que possa servir de base para desenvolvimento de materiais similares, sobretudo para desenvolvimento de um Manual ainda mais completo e atualizado posteriormente. No poderamos deixar de parabenizar a Subcomisso Administrativa do Conselho Nacional, que coordenou a elaborao do MANUAL APEJOTISTA, e disponibilizou o projeto aos Ductors de todo Brasil no Encontro Nacional de Ductors 2011, bem como a todos os Ncleos por meio do Portal Apejotista. Com essa transparncia e disponibilidade a todos, o Manual se tornou uma ferramenta completa e democrtica. Esperamos que a resposta dos Ncleos seja de muita dedicao, podendo ser realizados estudos permanentes e em etapas, assim dinamizando os trabalhos administrativos dos Ncleos e reforando a unificao da APJ/GOB em geral. Com o intuito de dar continuidade nessa orientao, a Subcomisso Administrativa est de prontido para sanar quaisquer dvidas que surgirem, atravs do Facebook, Twitter, e-mails e do Portal Apejotista.

Saudaes Fraternais Apejotistas.

Mrio Rosas Neto Diretor Executivo Nacional da APJ/GOB 2010/2012

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Captulo I Breve Histrico da APJ/GOBA Ao Paramanica Juvenil do Grande Oriente do Brasil APJ/GOB uma instituio paralela maonaria, destinada aos jovens, de mbito nacional, e criada pelo Grande Oriente do Brasil. Esta paramanaria foi idealizada pelo Dileto Tio Adison do Amaral, que j em 1963, quando recm iniciado na maonaria sentia a necessidade de criar uma organizao de mbito nacional que englobasse a famlia manica por inteiro. Ainda naquela poca, o dileto Tio Adison procurou informar-se da possibilidade de fundar um trabalho junto juventude brasileira, e que fosse uma instituio que abrangesse jovens de ambos os sexos, visando propiciar maonaria, Nao Brasileira e s mes apoio proteo do bem que lhes mais precioso: os seus filhos. Em 1969, o tio Adison do Amaral, aps continuar na peregrinao atravs dos tempos divulgando a ideia do projeto apejotista, deparou-se com algumas frustraes vez que os tios mais generosos alegavam que o tempo da APJ ainda no havia chegado, e que tal assunto deveria amadurecer. No obstante, o dileto tio elaborou e tentou colher assinaturas para a apresentao do projeto de criao da APJ no Palcio Manico do Lavradio, no Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro, infelizmente o mesmo se perdeu nos corredores, sob a alegao de extemporaneidade. No obstante sua luta, na poca, o dileto tio no conseguiu lograr xito em sua empreitada, tendo por principal motivo a falta de apoio dos demais maons, ficando o sonho apejotista adormecido por alguns anos. Passados 10 anos, o tio Adison do Amaral, aps ser convidado para assumir a representao da Loja Unio Ordem e Progresso n. 1.229 Rio de Janeiro/RJ, como Deputado da Soberana Assemblia Federal Legislativa, aceitou a proposta sem, por um instante, ter deixado o sonho da APJ se apagar, viu que aquele era o momento propcio para um anteprojeto sobre a instituio. Ento foi apresentado em 20 de maro de 1982, na Tribuna da Soberana Assemblia Federal Legislativa do Grande Oriente do Brasil SAFL/GOB, o anteprojeto de criao da Ao Paramanica Juvenil. O projeto teve tantas assinaturas de tios Deputados que levou o Grande Secretrio Adjunto da Soberana Assemblia, o tio Osmar Rodrigues de Carvalho, a dizer gentilmente: Pare. Assim voc vai aprovar o Projeto antes de apresent-lo.

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O tio Adison do Amaral, em busca de concretizar o ideal apejotista e tornar a APJ realidade, agendou uma entrevista com o Soberano Gro-Mestre da poca, tio Matathias Bussinger. Conforme narrado no livro Projeto Manico do Sculo o tio Matathias o recebeu com simplicidade franciscana e escutou atentamente sua exposio sobre o Plano Apejotista. Ao terminar a exposio o Soberano Gro-Mestre levantou-se, estendeu a mo ao tio Adison e disse: Isso devia ter sido feito h duzentos anos. Ato seguinte, o tio Matathias determinou que o Decreto fosse providenciado, porque desejava assin-lo naquele mesmo dia. Nesta oportunidade no havia datilgrafo presente, nem o Grande Secretrio Geral Administrativo estava na Casa. Ento o tio Adison do Amaral se disps e, ele mesmo, redigiu e datilografou o Decreto ele no sairia dali sem uma cpia do mesmo. Assim, aps uma srie de discusses, s dez horas e sete minutos do dia 15 de abril de 1983, na sede do Grande Oriente do Brasil, foi assinada a Lei n. 02. Naquele momento o sonho Apejotista havia se tornado real. Foi, assim, criada a Ao Paramanica Juvenil, uma instituio cvico-patritica infanto-juvenil e de mbito nacional. Uma instituio essencialmente educativa, filantrpica e progressista, sendo, ainda, a nica paramanaria brasileira formada por rapazes e moas. A APJ/GOB tem como finalidade primordial proporcionar aos jovens de bons costumes, de ambos os sexos, uma vida social alternativa, a qual tem por base os influxos da moral e dos ideais manicos. Visando desta forma: auxiliar na formao de um cidado com conscincia crtica sobre a realidade que o cerca, auxiliar na formao de um patriota que saiba identificar as dificuldades pelas quais passamos e tentar ao mximo super-las, um Apejotista compromete-se a cuidar de seu pas, combater os corruptos e corruptores. A Ao Paramnica Juvenil impe como dever maior de seus membros, o Amor Famlia, o Respeito ao Prximo, a Obedincia Lei e o Fiel cumprimento das obrigaes que, sem coao irresistvel, tenham assumido. Sempre baseado nos valores essenciais convivncia humana, respeitando s convices de cada um, sua dignidade pessoal e busca incessante da verdade. Tambm interessante notar que atualmente a APJ/GOB encontra-se inserida no artigo 137, da Constituio do Grande Oriente do Brasil, sob a tutela administrativa da Secretaria Geral de Entidades Paramanicas, possui durao ilimitada, sede no Poder Central, em Braslia Distrito Federal, e tem como Presidente Nacional o Soberano GroMestre Geral.

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Captulo II Os nossos Cargos e Funes na APJ/GOBDo Ductor ao Guardio; Os Preceptores, e As Comisses do Ncleo.

Do Ductor ao Guardio

A Diretoria Executiva dos Ncleos Alfa da APJ/GOB composta pelo Ductor, Nomenclator, Escriba e Coletor, os quais so eleitos para um mandato de 1 ano, permitida uma reeleio. Caso um membro complete 22 anos estando na vigncia de seu mandato poder termin-lo. Os demais cargos so nomeados pelo Ductor, com o auxlio da Diretoria Executiva, e podem ser substitudos se houver necessidade, so eles: Preletor; Nncio; Regente; Arauto, e Guardio.

Embora neste captulo sejam tratadas questes tcnicas e descritivas a respeito dos cargos, relevante que os Apejotistas no se esqueam da importncia que h no trabalho em equipe. Desta forma, todos devem se unir para atingir os objetivos do Ncleo e de maneira consequente os ideais da APJ/GOB. Os Apejotistas tambm devem estar cientes que durante a gesto qualquer membro que ocupe um cargo poder renunci-lo, seja por questes pessoais ou qualquer outra que exija referida atitude, entretanto, para melhor organizao e no prejudicar os trabalhos do Ncleo, este ato deve ser comunicado ao Ductor e Preceptores com antecedncia suficiente para que seja escolhido outro Apejotista para assumir o cargo.

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Ductor

Conceito do Cargo

O Ductor (Presidente) o guia, o condutor dos Apejotistas, assim, deve presidir as reunies de maneira justa e democrtica, sempre com o auxilio da Diretoria Executiva e dos Preceptores, buscando manter um constante elo de fraternidade entre todos os membros do Ncleo, e proporcionar reconhecimento quando estes exercerem devidamente suas funes. Por causa desta posio ocupada importante lembrar que ele um exemplo para todos os Apejotistas, principalmente os mais novos, e deve se dedicar ainda mais a APJ/GOB, ter conhecimento a respeito dos princpios apejotistas e da competncia dos demais cargos, para que possa administrar, e, se necessrio, cobrar a efetiva realizao de cada uma das obrigaes do Regulamento Geral. Tambm deve se dedicar a um maior contato entre os Ncleos por meio do Conselho Estadual, e sempre ajudar na organizao de eventos que gerarem maior integrao, tais como os Encontros Estaduais. Uma das responsabilidades do Ductor ajudar os Apejotistas a desenvolverem princpios e caractersticas relacionadas ao Patriotismo, Fraternidade e Liderana, para tanto deve participar da organizao das atividades desenvolvidas pelo Ncleo. No momento em que for tomar alguma deciso administrativa interessante que o Ductor, quando acredite ser conveniente, consulte um Apejotista que no seja membro da Diretoria Executiva, para que este se sinta ainda mais importante e talvez faa surgir um interesse pelos cargos de direo, neste passo, o Nomenclator, Escriba e Coletor tambm podem requer a ajuda dos Diletos Primos para auxiliar na elaborao de algumas tarefas simples, como redigir um relatrio.

Instrues Gerais

Em relao ao desenvolvimento de seu mandato interessante que o Ductor consiga visualizar 4 momentos distintos, quais sejam: Candidatura Incio da Gesto Decorrer da Gesto Fim da Gesto

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Para que tenha uma gesto prspera o Apejotista deve comear a prepar-la antes mesmo da eleio ao cargo de Ductor, vejamos:

Candidatura o candidato ao cargo de Ductor deve ter bem estabelecido um Plano de Metas e Objetivos a serem alcanados durante seu mandato. Para que este plano seja consistente deve-se basear em suas experincias e na opinio dos demais Apejotistas e Preceptores, pois o ponto de vista de cada membro do grupo importante para se saber o que melhorar, ento, caso eleito, a gesto poder atender as necessidades do Ncleo e ser agradvel a todos.

Incio da Gesto nesta etapa o Ductor deve tomar duas providncias iniciais muito importantes:

1 Providncia Nomear os ocupantes dos cargos de Preletor, Nncio, Arauto, Regente e Guardio. Para a escolha destes Apejotistas o Ductor deve lembrar que as pessoas possuem caractersticas e preferncias prprias, desta forma deve indicar membros que tenham interesse no cargo, e que, em seu exerccio, possam crescer e aprender a cada dia.

2 Providncia Elaborar o Calendrio do Ncleo. Com base no Plano para candidatura deve elaborar o Calendrio do Ncleo e envi-lo para o Conselho Estadual, sendo que a elaborao deste documento deve ser feita em reunio com a presena do Venervel Mestre, Preceptores, Diretoria Executiva e do Nncio. Em relao ao Calendrio do Ncleo o melhor a se fazer organiz-lo por semestre, haja vista ser mais prtico e facilitar a anlise das necessidades atuais do Ncleo e dos Apejotistas. Primeiro deve-se definir em qual dia da semana as reunies acontecero, e se as mesmas sero semanais ou quinzenais, assim como o horrio e local, desta forma este material deve ser o mais completo possvel para que o leitor no fique com dvidas. Uma proposta (exemplo) de Calendrio encontra-se no Captulo V. importante frisar que o Calendrio logo que for concludo dever ser remetido para a(s) Loja(s) Mantenedora(s) e demais Ncleos Alfa do estado, neste sentido, torna-se11

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evidente que este documento deve ser muito bem redigido, de maneira clara e coerente, deve tambm ser bem elaborado esteticamente. Ressalta-se que conveniente o envio de exemplares do Calendrio do Ncleo para os pais/responsveis dos Apejotistas, para que eles saibam as atividades que so realizadas. Ainda, a respeito do calendrio, interessante que o Ductor organize, por semestre, no mnimo e se possvel, ao menos as seguintes atividades:

Admisso; Atividade de Formao Filantropia; Atividade de Formao Lazer; Sesso Litrgica de Estudos ou para Palestra; Sesso Comemorativa; Atividade para Arrecadar Fundos; Sesso Ordinria para Apresentao dos Trabalhos das Comisses; Sesso Litrgica para Ascenso de Nvel.

Existem inmeras outras ideias que os Apejotistas podem desenvolver, estas so apenas algumas. Ao longo do Captulo V deste Manual esto descritas mais sugestes, e com a respectiva explicao de como podem ser desenvolvidas. Logo no incio da gesto interessante que o Ductor organize uma reunio para que sejam explicadas as competncias dos cargos e funes das comisses, claro que neste momento todos j devem saber disso, pois a eleio j ocorreu, mas tal reunio serve para que esses pontos sejam reiterados e para esclarecimento de eventuais dvidas, o que facilitar o desenvolvimento dos trabalhos durante a gesto.

Decorrer da Gesto durante a gesto o Ductor deve administrar o Ncleo da melhor forma possvel, sempre fazer com que os Apejotistas cumpram com suas obrigaes e apresentem seus relatrios na data correta. Recomenda-se que os relatrios elaborados sejam enviados para os tios e tias da Loja Mantenedora, para que eles tenham cincia do que acontece no Ncleo. Uma tarefa simples e muito importante da qual o Ductor deve sempre lembrar sobre a Comunicao Interna, a qual de responsabilidade do Escriba e sempre deve estar em dia, pois todos os membros do Ncleo tm de estar cientes das atividades que esto programadas e dos assuntos a serem tratados nas reunies, para que eles j possam se preparar.12

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Tambm dever do Ductor lembrar as Principais Datas Cvicas e Comemorativas contidas no Captulo V deste Manual, para que sejam organizadas as devidas Sesses Comemorativas, alm disto, deve-se motivar Apejotistas e Preceptores para que sejam levados mais membros para o Ncleo, haja vista que desta forma os ideais da APJ/GOB podero ser transmitidos a mais jovens. O Ductor deve conduzir seus trabalhos de maneira sempre observar as metas estabelecidas no incio de sua gesto, para isto, deve traar um planejamento para atend-las da melhor forma possvel, desde os objetivos gerais at alcanar os objetivos especficos. Igualmente seu dever acompanhar e auxiliar as Comisses na elaborao, organizao e realizao de seus trabalhos, vez que so essas atividades, principalmente, que iro contribuir para que o Ductor e a Diretoria Executiva concretizem as ideias pr-estabelecidas no Plano de Metas.

Fim da Gesto com base nos documentos do Escriba, relatrios do Coletor e pareceres do Nomenclator, o Ductor deve elaborar o Relatrio Anual do Ncleo, o qual deve fazer referncia aos objetivos alcanados com a Causa Nacional, e envi-lo para o Conselho Estadual at o dia 15 de dezembro de cada ano.

Informaes Gerais para o Ductor

Na Organizao de Trabalhos do Ncleo o Ductor deve ser muito bem organizado administrativamente, desta forma interessante que conte com uma agenda/rascunho para que sejam anotados os assuntos que sero tratados na ordem do dia da reunio, lembretes de decises, eventuais cobranas, entre outros. sempre que um assunto for definitivamente resolvido ele deve ser riscado, caso contrrio deve-se escrever ao lado quais pontos ficaram sem soluo, para que sejam tratados ao final da reunio ou na reunio seguinte. o Ductor tambm o responsvel por controlar o nimo dos Apejotistas durante as discusses, assim como o tempo que cada um deve falar, para que todos possam expor suas opinies e para que ningum converse enquanto um membro esteja com a palavra, isto por uma questo de respeito e para que todos prestem ateno na opinio de quem faa uso da palavra. Caso a reunio esteja muito conturbada e o Ductor no consiga cont-la, os Preceptores devem intervir.

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Caso haja necessidade o Ductor e os Preceptores podem convocar uma sesso extraordinria para tratar de assuntos ou atividades que se faam necessrias, por exemplo, um ensaio litrgico, a votao de determinado tema, entre outros. O Ductor sempre deve estar preparado para aparecer em pblico e falar sobre os objetivos e princpios da APJ/GOB, pois em vrios momentos na organizao de atividades filantrpicas ou eventos o mesmo pode ser convocado a fazer uso da palavra. O Ductor sempre deve manter um contato com os demais Ncleos Alfa do estado, para que exista intercmbio de informaes, experincias, e maior facilidade nos momentos em que forem organizadas atividades de maior integrao apejotista, como por exemplo: Encontro Estadual; Olimpada Estadual; Causa Estadual; ou mesmo a visita a um Ncleo da cidade vizinha para uma Admisso/ Ascenso de Nvel conjunta. O Ductor e os Preceptores podem agendar Sesses de Apresentao para que o Ncleo divulgue a APJ, principalmente, nas Lojas Manicas filiadas ao GOB. O Ductor e os Preceptores devem ter cincia de todos os trabalhos desenvolvidos no Ncleo, assim como documentos elaborados, desta forma devem dar visto nos relatrios e pareceres, e assinar atas, convites, correspondncias, dentre outros. O Ductor como guia do Ncleo Alfa deve ser um entusiasta, cativar os membros para que todos estejam fraternalmente ligados e cumpram com seus deveres, deve tambm estar preparado para representar o Ncleo na sociedade e nos eventos estaduais e nacionais. Nas Sesses Litrgicas no diferente, o Ductor o responsvel por conduzir os trabalhos, deve se portar de forma exemplar e firme, externar segurana e respeito aos demais Apejotistas e eventuais convidados. Deve, caso necessrio, saber contornar situaes diversas que podem ocorrer durante as Sesses, para que eventual fato no atrapalhe os trabalhos. O Ductor tem fundamental importncia ao auxiliar o Arauto e o Regente na realizao dos seus trabalhos, devendo comunicar-se, discretamente, por meio de sinais previamente combinados com os mesmos. No decorrer das Sesses Litrgicas o Ductor, Arauto e Regente devem estar em total harmonia, somente desta forma a reunio ocorrer da forma pretendida. O Ductor sempre deve reconhecer a importncia da participao e presena dos Preceptores e Preceptoras nas reunies e encontros do Ncleo.

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Nomenclator

Conceito do Cargo

O Nomenclator equivalente a um Vice-Presidente, ento sempre deve estar preparado para orientar o Ductor em suas decises e assumir o Ncleo caso haja necessidade. De acordo com o Regulamento Geral o responsvel por fiscalizar o andamento dos demais Diretores do Ncleo (Ductor, Escriba e Coletor), inclui-se os Diretores de Comisses, deve cobrar os relatrios deles e elaborar pareceres sobre o desenvolvimento das atividades. Embora o Regulamento Geral no estabelea qual a periodicidade destes pareceres do Nomenclator, faz-se interessante que eles sejam mensais, vez que fundamental uma superviso peridica e em curto espao de tempo das competncias de cada cargo e funo, para que os Apejotistas sempre estejam em dia com suas obrigaes. O membro que assume o cargo de Nomenclator deve ser um estudioso de nossa instituio, pois tambm de sua responsabilidade instruir os Apejotistas e Aspirantes quanto aos principais aspectos do Regulamento Geral e os Ensinamentos Apejotistas Bsicos.

Instrues Gerais

Fiscalizar os Diretores de Comisses Este cargo denota maior experincia do Apejotista em relao a administrar o Ncleo, o ato de fiscalizar as Comisses no se restringe a to somente saber se o Diretor dela e seus membros trabalham ou no, mas tambm em auxili-los, ajud-los, sempre que for preciso. provvel que alguma Comisso tenha dificuldade em desenvolver determinadas atividades por no saber como fazer, que pessoa procurar ou por onde comear, e so nestes momentos que o Nomenclator deve estar presente para sanar as dvidas e dificuldades existentes. interessante que periodicamente sejam organizadas Sesses Ordinrias para Apresentao dos Trabalhos das Comisses, nestas oportunidades sero analisados os

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projetos de atividades a serem realizadas, a viabilidade quanto ao oramento e data, e se necessrio a ajuda do Nomenclator para a concretizao de determinada ideia. Em relao ao andamento dos trabalhos das Comisses o Nomenclator deve ter cincia de que no pode impor mtodos a serem seguidos, mas sim opes, para que os Apejotistas tenham liberdade para atuar do modo que julgarem mais conveniente. Recomenda-se tambm que todos os relatrios elaborados sejam enviados para os tios e tias da Loja Mantenedora, para que eles tenham cincia do que acontece no Ncleo. Convm reiterar que o Nomenclator deve mensalmente apresentar para o Ncleo e entregar para o Ductor um parecer a respeito do andamento das Comisses, neste documento deve constar: os objetivos de cada grupo para o semestre; o que eles j conseguiram desenvolver para alcanar o planejado; expor o que falta ser desenvolvido, e apresentar possveis solues para o trabalho pendente.

Instruir Apejotistas e Aspirantes No que tange a funo de instruir os Apejotistas e Aspirantes a respeito dos principais aspectos do Regulamento Geral e Ensinamentos Apejotistas Bsicos, o Nomenclator pode proceder de vrias formas, como, por exemplo, em uma Sesso Ordinria ou Litrgica, com o auxlio do Preletor, proferir uma explicao sobre as normas apejotistas. Devido a esta funo, sempre que houver um convidado no Ncleo a pessoa mais indicada para explicar a APJ/GOB, seu conceito e objetivos, o Nomenclator, assim, o mesmo deve ter amplo conhecimento sobre a instituio e saber lidar com as pessoas, identificando a melhor forma de abord-las e a maneira com que melhor assimilam estas informaes bsicas.

Informaes Gerais para o Nomenclator

O Nomenclator tem o dever, assim como o Ductor, de ser um exemplo para os demais membros do Ncleo, desta forma sempre deve agir de forma condizente com o seu cargo de liderana. Deve tambm sempre estar disposto a trabalhar e incentivar os demais

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membros do Ncleo, deve sempre agir com humildade e determinao, sendo este um cargo muito importante para um bom equilbrio nas atividades dos Apejotitas.

O progresso de cada Comisso deve ser notado e apresentado nas primeiras semanas da gesto. Se os membros no estiverem realizando suas atividades o Nomenclator deve propor ao Ductor que reordene as Comisses e as responsabilidades de seus membros, ou tome as decises necessrias para solucionar o problema. Lembrando que estas atitudes devem ser adotadas com o maior cuidado possvel a fim de no agredir ou desrespeitar nenhum membro, causando assim seu afastamento do grupo. Durante as Sesses Litrgicas interessante que o Nomenclator observe o bom comportamento de todos os Apejotistas dentro da Sala Arqutipa, e tome providncias cabveis para que no ocorram interrupes durante a mesma. O Nomenclator sempre deve estar ciente da importncia de suas obrigaes em relao a fiscalizar o andamento das Comisses, caso contrrio uma parte do Ncleo vai ficar mais sobrecarregada que a outra, fato este que prejudica o bom andamento das atividades.

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Escriba

Conceito do Cargo

O Escriba (Secretrio) um cargo de grande importncia para o Ncleo Alfa, pois o responsvel por relatar a histria e desenvolvimento com o decurso do tempo. Dentre as caractersticas bsicas um bom Escriba deve escrever bem, ser correto, seguro e responsvel, pois tem o dever de: a) redigir a ata de todas as Sesses; b) controlar a presena dos membros e apresentar um Relatrio Bimestral das ______Frequncias; c) atualizar o cadastro dos Apejotistas e Preceptores; d) redigir documentos que se fizerem necessrios; e) responsabilizar-se pela comunicao interna do Ncleo, e f) entrevistar os Aspirantes.

Todos os documentos supramencionados devem estar devidamente atualizados, para que isto ocorra os membros devem ser frequentemente lembrados de atualizar seus dados cadastrais junto ao Escriba.

Instrues Gerais

Estoque e Organizao Para um melhor andamento dos trabalhos o Escriba deve manter no Ncleo um estoque de materiais de expediente (canetas, lpis, borrachas, folhas em branco etc.), e separar no arquivo pastas especficas para todos os ofcios, convites, requerimentos, Fichas de Entrevistas e Fichas de Cadastro dos Membros, tendo por objetivo a organizao dos documentos, o que facilitar o manuseio e pesquisa dos mesmos sempre que necessrio. O Escriba tambm dever manter no Ncleo exemplares de documentos importantes para o andamento dos trabalhos, como uma cpia do Regulamento Geral, uma

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cpia do Cdigo de tica, uma cpia do Calendrio do Ncleo (afixado no Mural de Informaes), cpias em branco das Fichas de Entrevista, dentre outros.

Admisses/ Ascenses de Nvel Sempre que o Ncleo realizar uma Sesso Litrgica de Admisso ou de Ascenso o Escriba dever preencher o Cadastro dos novos Apejotistas ou atualiz-lo se for passagem de Nvel, para que estes documentos sejam passados para o Ductor, e este os remeta para o Diretor Executivo Estadual, mantendo a documentao do Ncleo atualizada e regular.

Elaborao de Atas As atas so a essncia do cargo de Escriba, pois nelas fica contida a histria do Ncleo, desta forma elas devem ser cuidadosamente elaboradas. As mesmas devem ser redigidas em livros especficos, os quais devem conter: Termo de Abertura escrito na primeira folha, contm, no mnimo, sua finalidade, nmero sequencial e data; Termo de Encerramento escrito na ltima folha, contm, no mnimo, a data. Ambos os termos devem ser assinados pelo Ductor, Escriba e Preceptores.

Igualmente importante lembrar que todas as atas devem ser assinadas pelo Escriba, Ductor e Preceptores. Nas atas devem ser relatadas as discusses e assuntos abordados durante a reunio, assim como algumas informaes essenciais, quais sejam:

Loja(s) mantenedora(s) do Ncleo; endereo do local da reunio; pontos a serem tratados na reunio; nome do Ductor; horrio de incio da reunio; discusses realizadas ao longo da reunio; concluses alcanadas; horrio de trmino da reunio.

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As informaes acima esto elencadas em um modelo de Ata de Sesses contido no Captulo VIII deste Manual; o Escriba deve sempre manter ateno e cuidado para registrar de forma correta os dados referentes aos horrios de incio e trmino, assim como os pontos a serem tratados, as discusses e as concluses alcanada pelo Ncleo frente ao tema. Na medida em que os Apejotistas expem suas opinies sobre os temas propostos o Escriba deve anotar cuidadosamente a posio adotada por todos caso a reunio esteja muito rpida e algum ponto se perca, ele dever levantar a mo (o Ductor deve dar preferncia) para que sejam repetidas as falas e as anotaes sejam mais completas. No decorrer da reunio, quando se encerra determinado assunto e o Ductor passa para o ponto seguinte, o Escriba deve indag-lo sobre qual concluso o Ncleo obteve e const-la na ata. Em relao identificao dos membros o Escriba dever escrever a expresso Dileto, seguida do cargo e nome da pessoa, por exemplo: a Dileta Ductor Barbara disse que...; a Dileta Escriba Carol leu a ata...; a Dileta Coletora Gabriela leu o relatrio.... A ata pode ser feita de duas formas igualmente eficientes: manuscritas, ou digitadas em um computador/ notebook.

Manuscritas Caso se escolha escrev-las mo o Escriba dever levar para as reunies um caderno de rascunhos, para que sejam anotados os dados necessrios e em momento posterior organizar as ideias de forma clara e concisa e repass-los para o Livro Ata. Para facilitar o trabalho do Escriba interessante que o mesmo, no rascunho, organize as ideias e discusses em tpicos, tornando mais prtico os passos seguintes.

Digitadas Se o Escriba prefira digitar as atas, o mesmo servio deve ser feito (utilizar um rascunho e organizar as ideias de forma clara e concisa), contudo, as atas impressas devem ser armazenadas um local adequado (exemplo: pasta especfica) para que, no fim do semestre, todas elas sejam encadernadas. Observao Neste passo, se for do interesse do Escriba, ele poder utilizar um gravador para facilitar a elaborao das atas.

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Controle de Presenas e Relatrio Bimestral de Frequncias O Livro de Presena deve ser passado em todas as reunies do Ncleo, pois a frequncia muito importante, possuindo reflexos em questes como os requisitos eleitorais (votar e ser votado nas eleies internas), a elaborao do Relatrio Bimestral do Escriba e para verificao de quais e quantos membros esto ativos ou inativos. Para cada reunio do Ncleo dever ser utilizada uma folha prpria no Livro de Presenas para registrar a frequncia, na mesma deve constar um cabealho indicativo dos seguintes dados: nome do Ncleo; tipo de reunio realizada; data; pontos que foram abordados na reunio.

Exemplo de cabealho:

Ncleo Alfa ----Sesso Ordinria 02 de agosto de 2011 Pontos de Pauta: preparar uma Atividade de Formao Filantropia, na Creche -----

Ao preparar o Livro de Presenas o Escriba dever deixar um espao para que o Apejotista, naturalmente, coloque seu nome e cargo que ocupa; o Maom dever indicar o nome e Loja que filiado; o Aspirante informar seu nome e condio de Aspirante, dentre outros. Aps todos terem assinado a presena o Escriba dever cruzar a respectiva pgina, para que ela no seja mais preenchida.

Comunicao Interna do Ncleo Este ponto de suma importncia e consiste em avisar todos os membros do Ncleo a respeito das atividades a serem realizadas, sejam elas previstas no Calendrio ou reunies extraordinrias, tudo de maneira organizada e clara, informando: a data, local, hora e tipo de reunio. Alm da comunicao interna, o Escriba responsvel por cuidar das demais comunicaes do Ncleo, como ofcios, e-mails, mensagens de celular, dentre outros.

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Para realizar esta funo o Escriba pode proceder de diversas maneiras, tais como: enviar os avisos por meio de sites de relacionamento; enviar os avisos por meio de e-mail; ligar para os membros do Ncleo; usar um Elo de Comunicao previamente organizado, por meio do qual um ______membro fica responsvel por avisar outro ( interessante quando h Apejotistas que ______so parentes ou estudam na mesma escola). Como em alguns Ncleos h uma grande quantidade de membros interessante que o Escriba divida com algum esta tarefa.

Entrevistar Aspirantes O ato de entrevistar os Aspirantes de grande responsabilidade e deve ser feito cuidadosamente, pois este um dos primeiros contatos que se tem com a burocracia e formalismo da APJ/GOB. As perguntas devem ser feitas pausadamente, e, caso haja necessidade, deve-se repeti-las, se mesmo assim o Aspirante no entender determinado questionamento o Escriba deve reformular a perguntar para sua melhor compreenso. interessante que a entrevista seja realizada na presena somente do Escriba, de um Preceptor e mais um Apejotista, para que o Aspirante sinta-se mais vontade, e no pressionado com muitas pessoas ao redor espera de suas respostas. Caso haja necessidade o Escriba poder delegar a funo de entrevistar para algum Apejotista. conveniente que a entrevista seja feita por volta do quarto ms como Aspirante, prazo em que o mesmo ter conhecido o grupo e a instituio, assim como o Ncleo j ter a oportunidade de avali-lo. O objetivo de a referida entrevista ocorrer nesse perodo para que, caso seja necessrio, o Ncleo possa organizar atividades para melhorar algum conhecimento ou caracterstica que o jovem, ainda, apresente dificuldade. Na mesma poca da entrevista importante que se organize uma comitiva formada pelo Ductor ou Nomenclator, um Preceptor e o Escriba, a qual ter como finalidade conversar com os pais do(a) Aspirante. Nesta oportunidade a comitiva deve: apresentar a APJ de forma mais detalhada aos pais, respondendo qualquer dvida que eles tenham, questionar se os pais aceitam que o Aspirante ingresse na APJ/GOB, verificar o que os pais esperam da APJ/GOB, lembr-los que a APJ uma grande famlia e que eles tambm faro parte dela, e convid-los para participar das atividades do Ncleo.22

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Elaborar Documentos que se Fizerem Necessrios Para cumprir com esta obrigao o Escriba deve redigir documentos que o Ductor solicitar, tais como, requerimentos, ofcios, convites, dentre outros. Para facilitar este trabalho, no Captulo VIII deste Manual esto dispostos alguns modelos de documentos. Torna-se tambm funo do Escriba escrever o nome de convidados presentes em Sesses Litrgicas, repassando-os para aqueles que precisem no decorrer de uma Cerimnia, por exemplo, o Ductor, Arauto e Preletor.

Informaes Gerais para o Escriba

O trabalho deste cargo bem tcnico e especfico, desta forma, interessante que durante a gesto um Apejotista acompanhe o Escriba no exerccio deste ofcio, para que possa aprender as funes e o substitua caso necessrio. Para um melhor aprendizado importante que o Escriba atual instrua o Apejotista de forma bem detalhada, assim como o Apejotista deve ajud-lo na elaborao de alguns documentos ou exerccio de determinadas atividades, sempre supervisionado pelo Escriba e Preceptores. As atas, como documentos histricos que so, devem ser muito bem redigidas, alm de claras e coerentes, pois as mesmas permanecero nos arquivos do Ncleo por muitos anos e o redator pode no estar presente para elucidar eventual ponto obscuro. Em todas as reunies do Ncleo o Escriba dever ler a ltima ata feita, para que esta seja analisada, eventualmente modificada, e ento aprovada. Lembre-se que se a ltima ata foi de uma Sesso Litrgica ela no poder ser lida na presena dos Aspirantes. Demonstra-se interessante que cada Ncleo possua um Mural de Informaes, o mesmo deve ser atualizado pelo Escriba, e deve conter, no mnimo, o calendrio semestral do Ncleo, o calendrio dos demais Ncleos do Estado, Relatrios e Pareceres apresentados, dentre outros documentos.

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Coletor

Conceito do Cargo O Coletor o responsvel pela administrao e guarda de todo o patrimnio do Ncleo, no devendo jamais deixar que este permanea desatualizado ou que seja mal utilizado. Por causa de suas funes o cargo que, naturalmente, demanda uma correta e transparente administrao, para que sejam evitados eventuais mal-entendidos que possam colocar em dvida sua idoneidade. Tudo deve ser documentado e devidamente assinado pelas partes envolvidas. Devido a funo ocupada sempre deve estar preparado para sanar qualquer dvida a respeito do patrimnio do Ncleo.

Instrues Gerais No decorrer da gesto este Apejotista dever apresentar, detalhadamente, os seguintes documentos: controle sobre a entrada e sada de recursos financeiros; Relatrio Bimestral das Finanas do Ncleo.

igualmente importante que o Coletor elabore uma Lista Semestral dos Bens do Ncleo, ao informar a quantidade e estado de conservao dos objetos.

Controle sobre a Entrada e Sada de Recursos Financeiros Para realizar esta funo o Coletor deve utilizar dois instrumentos simples e que tem relevante eficcia, quais sejam:

Livro Caixa

Livro de Notas

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Ambos devem conter: Termo de Abertura escrito na primeira folha e com, no mnimo, sua finalidade, nmero sequencial e data; Termo de Encerramento escrito na ltima folha e com, no mnimo, a data. E devem ser assinados pelo Ductor, Coletor e Preceptores.

O Coletor deve possuir um Livro Caixa, o qual vendido em papelarias, possui um modelo padro e muito fcil de ser utilizado. O Apejotista ocupante deste cargo tem a responsabilidade de deixar o Livro sempre atualizado e mant-lo no Ncleo para a consulta de qualquer membro. No Livro Caixa sero discriminadas todas as operaes de entrada e sada de dinheiro da conta do Ncleo, identificando as principais informaes da operao realizada, exemplo: na aquisio de um produto / servio, informar o que foi adquirido, o montante monetrio que foi empreendido para aquisio do mesmo, e a finalidade da aquisio. O Livro Caixa que se adquire em papelarias (recomendvel) contm em cada pgina uma estrutura de dados essenciais para o lanamento das operaes financeiras, quais sejam:

data da operao; histrico: descrio do lanamento (produto / servio adquirido ou origem do recurso ______recebido); nmero do documento localizao do documento fiscal no Livro de Notas; crdito valor da operao, refere-se entrada de dinheiro em caixa; dbito valor da operao, refere-se sada de dinheiro do caixa; saldo valor do montante de fundos do Ncleo aps a entrada ou sada de dinheiro ______referente operao lanada.

Ao final de cada pgina o livro deve ser assinado pelo Ductor, Coletor e Preceptores na linha imediatamente posterior ao ltimo lanamento. E para o incio de um novo ms deve-se utilizar uma nova pgina. Para uma melhor organizao o dinheiro do Ncleo dever estar centralizado em apenas uma conta, preferencialmente uma conta poupana conjunta com o Preceptor.

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Para que o item nmero do documento seja cumprido devidamente, o Coletor tambm deve ter um Livro de Notas (preferencialmente um livro ata que se compra em qualquer papelaria), neste livro sero fixadas/coladas todas as notas fiscais, e demais documentos comprovantes de compras, cada atividade realizada dever ter uma pgina especfica, as quais sero numeradas e ento indicadas no Livro Caixa.

Relatrio Bimestral das Finanas do Ncleo Este relatrio muito simples de ser feito, entretanto, o Coletor deve ter anotado devidamente todos os dados no Livro Caixa e Livro de Notas, haja vista que para o preenchimento do relatrio bastar utilizar os referidos dados e fazer um balano indicativo dos ganhos e gastos do bimestre, e, por fim, indicar o Livro em que os documentos comprobatrios esto contidos, com sua respectiva pgina. Para melhor compreenso um modelo deste relatrio encontra-se no ltimo captulo.

Arrecadao de Recursos O Apejotista que ocupa o cargo de Coletor tambm deve ter uma viso empreendedora, sempre procurando e planejando formas de arrecadar recursos para o Ncleo. Para que o Coletor adquira mais experincia e ideias para concretizar esta funo, interessante que exista uma contnua troca de informaes com Apejotistas de outros Ncleos do seu estado. Os recursos financeiros so, inegavelmente, importantes para o desenvolvimento das atividades do Ncleo, assim, apresenta-se interessante que temas como este, que versem sobre o fortalecimento do Ncleo, sejam discutidos nos Encontros Estaduais.

Reembolso de Valores Uma das tarefas do Coletor reembolsar os gastos que Apejotistas tiveram com despesas para trabalhos do Ncleo. Para uma correta administrao deste procedimento, o Coletor e os Apejotistas devero tomar alguns cuidados:

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o Apejotista dever consultar o Coletor antes de gastar qualquer quantia em prol do _____-Ncleo, o qual poder ou no autorizar a mesma. caso a consulta prvia no tenha ocorrido e o Apejotista tenha realizado a despesa, o _____-Coletor verificar a necessidade e a repercusso do gasto para o oramento do Ncleo. se houver alguma despesa que o Coletor considere desnecessria, o caso deve ser _____-tratado em reunio do Ncleo, e o Ductor dever autorizar ou no o devido reembolso. verificar se a nota fiscal apresentada tem valores coerentes com o que foi adquirido, e _____-se o material comprado efetivamente est no Ncleo. caso tudo estiver conferido e condizente, deve-se efetuar o reembolso. No lanamento, _____-citar a ttulo de histrico "COMPRA DE: ... (citar o material), FEITA POR ... (nome ______do Apejotista), COM A FINALIDADE DE ... (motivo da compra)", e arquive a nota _-____fiscal como comprovante do dbito.

Lista Semestral dos Bens do Ncleo Durante sua gesto o Coletor dever fazer uma analise semestralmente de todos os bens do Ncleo, catalogando-os segundo a quantidade e estado de conservao. Como esta tarefa demanda mais tempo ele poder requerer a ajuda de outros Apejotistas para ajud-lo, interessante convidar algum Apejotista que demonstre interesse em se candidatar, na prxima gesto, ao cargo de Coletor.

Informaes Gerais do Coletor Um cuidado que o Coletor deve ter durante sua gesto que, em relao ao procedimento para efetuar pagamentos / compra, sempre deve haver o consentimento do Ductor ou de um dos Preceptores, e, naturalmente, deve o Coletor pegar o recibo de tudo o que for comprado, para anexar nos relatrios / livro correspondente.

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Preletor

Conceito do Cargo

O Preletor tem a importante funo de confeccionar e elaborar os Certificados de Admisso e Ascenso de Nvel, observadas as regras do Conselho Nacional, assim como fiscalizar o Ncleo quanto ao cumprimento das normas previstas no Regulamento Geral, Cdigo de tica e Regimento Interno do Ncleo, assim como atos normativos do Diretor Executivo Nacional e do Presidente Nacional da APJ/GOB. Desta forma o Preletor deve se dedicar ao estudo das normas da APJ e sempre que perceber a falta de algum Apejotista quanto ao cumprimento de suas obrigaes previstas no Regulamento Geral, dever comunicar o Ductor e os Preceptores, para que sejam tomadas as devidas providncias.

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Nncio

Conceito do Cargo

O Nncio o elo entre o grupo e a espiritualidade, tambm o responsvel por prestar auxilio ao Ductor na elaborao do Calendrio do Ncleo, e, como atividade principal, deve se dedicar ao lado mais fraterno da APJ e liderar a organizao de Atividades Filantrpicas.

Instrues Gerais

Aniversariantes Um de seus deveres o de parabenizar os Apejotistas e Preceptores na data de aniversrio, interessante que seja confeccionado um carto de felicitaes com o smbolo da APJ/GOB. A respeito das datas, basta requer-las ao Escriba, o qual tem um atualizado cadastro de todos os membros.

Membros Inativos Tambm dever do Nncio entrar em contato com os membros inativos para saber o motivo das ausncias e incentiv-los a retornar ao Ncleo, e expor a importncia deles como Apejotistas para o grupo. Neste caso pode-se fazer uma ligao ou, melhor ainda, convidar outro Apejotista e juntos irem fazer uma visita na casa do primo afastado, tudo previamente comunicado com o Ductor e o primo afastado.

Apejotistas, Tias e Tios Enfermos ttulo de sugesto interessante que o Nncio presida um grupo do Ncleo para visitar primos, primas, tios e tias que eventualmente estejam doentes ou debilitados por causa de algum acidente.

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Nesta oportunidade o ideal que este grupo no seja to grande, tenha o Nncio, cerca de dois Preceptores e mais dois Apejotistas, sendo necessrio que o Ductor tenha conhecimento prvio da visita. Esta uma das maneiras de mostrar a fraternidade e o afeto que cerca as pessoas envolvidas com a APJ/GOB. Posteriormente importante que seja feito um pequeno relatrio, para que seja lido na reunio seguinte e os demais membros do Ncleo saibam o que aconteceu.

Informaes Gerais para o Cargo de Nncio

interessante que todas as campanhas do Ncleo sejam devidamente documentas por meio de relatrios especficos que informem a data, horrio, local, participantes e as concluses da referida atividade, para que fique comprovada a realizao do evento e ento conste no arquivo do Ncleo para sua histria e posterior elaborao do Relatrio Anual. Este relatrio deve ser lido na reunio seguinte. O Nncio responsvel por cuidar do bem estar espiritual do grupo, como tambm organizar as atividades filantrpicas, as quais tm como um de seus objetivos reforar os laos fraternos. O Nncio deve, ainda, divulgar as atividades filantrpicas para a famlia manica: pais, primos, tios, tias, outros Ncleos e tambm convidados, para que eles participem das atividades e assim conheam mais os trabalhos da APJ/GOB e, os com idade compatvel, talvez possam ser futuros Aspirantes.

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Regente

Conceito do Cargo

O Regente possui uma funo essencialmente litrgica, qual seja, a de conduzir a harmonia e iluminao durante as Sesses Litrgicas.

Instrues Gerais

Para o melhor cumprimento desta atividade interessante que o novo Regente converse com os Apejotistas do Ncleo que j assumiram este cargo, assim como com Apejotistas de outras cidades no intuito de obter orientaes, assim como para trocar arquivos de msicas, entre outros. No obstante a troca de informaes com outros primos, o Regente deve sempre dirigir-se ao Ductor visando um desenvolvimento maior da liturgia e sua respectiva harmonizao e iluminao. O Ductor tem o dever de orientar o Regente quanto a altura do som, momento de incio e finalizao de determinada msica, assim como questes relacionadas iluminao da Sala Arqutipa. Referida orientao deve ser passada ao Regente antes do incio da Sesso, e, se necessrio, reiterado durante sua realizao por meio de sinais e gestos previamente combinados, para isso demonstra-se fundamental que o Regente sempre observe o Ductor durante a Sesso.

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Arauto

Conceito do Cargo

O cargo de Arauto um cargo eminentemente litrgico. Referido cargo apresenta-se como um dos mais importantes no desenvolvimento dos trabalhos litrgicos. responsvel por auxiliar o Ductor e os demais membros na preparao e realizao de todas as Sesses realizadas no mbito da Sala Arqutipa.

Instrues Gerais

O Apejotista que ocupa o cargo de Arauto o que mais desenvolve atividades durante as Sesses Litrgicas, desta forma deve ter um amplo conhecimento dos cerimoniais e dedicar-se mais a liturgia, apresenta-se interessante, por tal motivo, que o Arauto tambm seja membro da Comisso de Liturgia. O Arauto deve analisar se todos os Apejotistas cumprem devidamente as normas litrgicas da APJ/GOB quanto vestimenta, modo de se locomover na Sala Arqutipa, paramentos colocados corretamente e demais padronizaes litrgicas, assim como se os Cerimoniais so seguidos corretamente. Possuindo o dever de cobrar dos membros estes pontos, assim como sugerir ao Ductor que sejam realizados ensaios para corrigir as falhas detectadas. O jovem que pretende ocupar este cargo deve estar ciente que o mesmo exige grande desenvoltura para seus trabalhos nas Sesses Litrgicas. Deve o mesmo ter, e, caso no tenha, desenvolva, a caracterstica de perceber e antecipar situaes que podem ocorrer durante as Sesses, devendo sempre estar preparado para contornar as mesmas da melhor forma possvel, improvisando caso necessrio, para que tudo acontea de forma discreta, distanciando o mnimo possvel do previsto nos cerimoniais. O Arauto deve prestar ateno em todos os fatos ocorridos durante a reunio, assim como observar se algum convidado, Apejotista, ocupante de cargo, ou o Ductor, precisa de algo, e providenciar, de forma discreta, para que eventual necessidade no abale o andamento da Sesso. O Arauto, o Guardio e o Ductor devem ter grande cumplicidade e saber trabalhar em conjunto, deve o Arauto ficar atento a qualquer ordem que o Ductor profira durante os trabalhos, seja ela verbal ou mesmo com simples gestos ou sinal.32

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Guardio

Conceito do Cargo

O cargo de Guardio de grande importncia litrgica, haja vista ser o responsvel por presidir a Comisso de Liturgia e ento orientar estes estudos, assim como tambm sua a funo de arrumar a Sala Arqutipa para as Sesses Litrgicas.

Instrues Gerais

Comisso de Liturgia Como Diretor desta Comisso o Guardio dever organizar apresentaes, debates e palestras a respeito das questes ligadas aos cerimoniais apejotistas, haja vista o objetivo de aprofundar os conhecimentos dos membros do Ncleo a respeito desta parte da APJ/GOB.

Arrumao da Sala Arqutipa Como este trabalho demanda mais tempo, pois tm que se organizar as capas, velas, bandeiras, cadeiras, dentre outros objetos, aconselhvel que o Guardio requeira a ajuda de outros Apejotistas, preferencialmente os membros da Comisso de Liturgia, para ajud-lo no momento de arrumar a sala, assim como guardar todos os itens. Devem ser analisados os seguintes pontos: se as bandeiras esto posicionadas; se as velas, castiais e fsforos esto disposio; se existe um Cerimonial para cada ocupante de cargo; se cada ocupante de cargo est com seu paramento; se as cadeiras dos Visitantes e Preceptores so suficientes. Assim como outros itens que se fizerem necessrios para a Cerimnia.

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Desta forma, o Guardio deve ser claro e objetivo ao delegar as funes que cada um deve cumprir, para que este trabalho seja feito da melhor forma possvel e de maneira rpida.

Informaes Gerais para o Cargo de Guardio

Por causa destas competncias do Guardio interessante que ele tambm se torne responsvel pelo zelo e administrao de todos os materiais litrgicos, os administre e informe o Ncleo para que sempre estejam em melhor estado de conservao e sejam mantidas quantidades suficientes para os membros e para o uso.

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Resumo dos Cargos da APJ/GOB

Quanto disposio dos cargos importante estabelecer que os nomes em Latim (Ductor, Nomenclator, Escriba, Preletor, Nncio e Arauto) no possuem gnero masculino ou feminino, exemplo, o primo Ductor, a prima Ductor, o primo Escriba, a prima Escriba.

1 Ductor (Presidente): A palavra Ductor significa guia, condutor, este o Apejotista responsvel pela conduo dos trabalhos de um Ncleo Alfa. As atividades para a gesto so definidas pelo Ductor por meio de seu plano, metas e calendrio, ento os demais Apejotistas ocupantes de cargos e membros de Comisses o auxiliaro a cumprir os objetivos do perodo. 2 Nomenclator (Vice-Presidente): o segundo em comando dentro da administrao de um Ncleo Alfa, portanto ele dever auxiliar o Ductor quando for tomar decises administrativas. Tem como grande responsabilidade fiscalizar o andamento das Comisses e auxiliar os membros destas, caso haja necessidade. 3 Escriba (Secretrio): Tem como responsabilidade a documentao, registros e histria do Ncleo Alfa, assim como analisar a frequncia dos Apejotistas. 4 Coletor: o responsvel pela guarda do patrimnio do Ncleo Alfa, cabe-lhe a funo de administrar e orientar a utilizao dos recursos financeiros do grupo. 5 Preletor: Atua como um fiscal das leis apejotistas: o Regulamento Geral, Cdigo de tica, demais normas e atos proferidos pelos dirigentes da APJ/GOB. 6 Nncio: o elo entre o grupo e a espiritualidade. Este Apejotista conduz as preces, oraes e graas durante as liturgias, dele a responsabilidade de cuidar do bem estar espiritual do grupo, seja com as filantropias ou com o simples gesto de cumprimentar pelo aniversrio. 7 Regente: O Regente o responsvel pela msica nas cerimnias do Ncleo Alfa. Cabe a ele solicitar e preparar as melodias necessrias para ambientalizao de cada cerimnia. 8 Arauto: Trabalha de maneira essencialmente litrgica, no possui funo administrativa, o responsvel pela locomoo dentro da Sala Arqutipa. 9 Guardio: O Guardio o responsvel pela Comisso de Liturgia, tem como obrigao coordenar e aprofundar os estudos, anlises e interpretaes da liturgia apejotista, assim como zelar pela inviolabilidade da Sala Arqutipa durante as Sesses.

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Os Preceptores

A APJ/GOB uma ao manica que tem como intuito proporcionar juventude brasileira um desenvolvimento fsico, intelectual e espiritual sadio. Esta instituio contribui para o desenvolvimento destas potencialidades, vez que objetiva a formao de cidados responsveis e envolvidos com os problemas de nossa Ptria. Neste liame, para a ideal realizao destes objetivos os Preceptores e as Preceptoras figuram como alicerce central de um Ncleo Alfa. Caros Preceptores e Preceptoras, a importncia do seu trabalho na formao do jovem de grande relevncia, e para que os objetivos sejam alcanados h necessidade de seu envolvimento no processo educacional dos Apejotistas, e que possuam vontade e garra para passar a estes jovens suas experincias e conhecimentos. Demonstra-se fundamental que os Preceptores gostem de estar entre os jovens, ter conscincia de eles esto aprendendo todos os dias, e que o aprendizado jamais se conclui. Tanto os Preceptores e Preceptoras, quanto qualquer pai, me ou adulto interessado deve ter, ou desenvolver, algumas caractersticas bsicas, caso contrrio no conseguir desenvolver um bom trabalho e, assim, contribuir com o grupo. Quais sejam:

a) Ter corao e esprito juvenil, para que consiga se comunicar de maneira mais ______produtiva com os jovens, sempre lembrando-se da compreenso e paci______ncia que se deve ter com os adolescentes. b) Proporcionar entusiasmo aos jovens Apejotistas, fazer com que eles ______compreendam a importncia de se trabalhar em prol do prximo, da sociedade e da ______Ptria. c) Auxiliar os Apejotistas para que eles desenvolvam formas de alcanar as metas que ______tm, sejam pessoais ou as do Ncleo, ensin-los a importncia do trabalho e dedicao ___---_para conseguir seus objetivos. d) Ter vontade e saber trabalhar em grupo, de forma harmnica, sadia e eficiente, e saber ______reconhecer e extrair as melhores qualidades de cada membro da equipe, tornando o ______Ncleo cada vez mais forte;

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e) Saber conduzir os jovens para obter aprendizado em cada atividade, de forma a ______tornar cada Apejotista uma pessoa responsvel e com conhecimento suficiente para ____-_que possa ser um grande lder; f) Ter criatividade, para que possa ajudar os Apejotistas a alcanarem os objetivos do ______Ncleo, mesmo que no tenham muitos recursos financeiros; g) Proporcionar confiana aos Apejotistas, para que eles saibam a capacidade que tem ___-__para realizar seus trabalhos e funes; h) Ser capaz de doar e administrar seu tempo para trabalhar com os jovens e com as ______causas apejotistas; i) Possuir habilidades para administrar conflitos sem ofuscar as lideranas;

Se o Preceptor e Preceptora possurem essas qualidades podero exercer de maneira inquestionvel suas competncias, quais sejam:

I. Desenvolver procedimentos necessrios formao e crescimento do Ncleo e da ______APJ; II. Orientar, acompanhar e assistir todas as atividades do Ncleo sob sua ______responsabilidade, desde o planejamento at a avaliao; III. Assegurar o fiel cumprimento do Regulamento Geral da APJ/GOB e das demais ______normas do Ncleo, Conselho Estadual e Nacional da APJ; IV. Fazer a ligao do Ncleo com todos os setores manicos da Loja a que estiverem ______vinculados; V. Assistir e orientar os jovens do Ncleo, em grupo ou individualmente, para a soluo ______dos problemas que surgirem, inclusive de ordem particular; VI. Envolver os pais em formas cooperativas de formao e aprimoramento dos jovens;

VII. Administrar os conflitos surgidos no Ncleo ou entre Ncleos, com especial ateno ______para os casos de choque de lideranas.

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As Comisses do Ncleo

As Comisses tem a grande importncia de proporcionar aos Apejotistas uma interessante oportunidade relacionada a organizao e responsabilidade sobre a administrao do Ncleo, pois por meio delas que vrias atividades so feitas, todas estas sob a superviso do Ductor e Nomenclator, os quais devem saber trabalhar com estes grupos, orient-los e cobrar resultados. O Ductor responsvel por nomear os membros de cada Comisso, cada uma possui um Diretor, o qual responsvel pelo bom andamento dos trabalhos da equipe e delega as funes necessrias para o cumprimento das metas do grupo. O Nomenclator deve acompanhar cuidadosamente o trabalho das Comisses, e no esperar at o fim da gesto para perceber se determinado grupo no tem trabalhado. Para tanto torna-se interessante que frequentemente a Diretoria Executiva convoque Sesses Ordinrias para Apresentao dos Progressos das Comisses. Estes grupos de Apejotistas tm funes especficas para o desenvolvimento do Ncleo, e devem analisar inmeras hipteses de atividades, pontos favorveis e contrrios. Os Diretores e membros das Comisses tm ampla liberdade para trabalhar e desenvolver projetos, sendo que, naturalmente, devem ajudar o Ductor a cumprir com seu Plano de Metas e com o Calendrio do Ncleo. Para tanto no Captulo V h algumas ideias de atividades a serem realizadas. Dileto leitor, os Ncleos tm total liberdade para instituir quantas e quais Comisses fizerem-se necessrias para sua realidade, mas lembre-se bem, um nmero grande de Comisses s vezes faz com que fique muito difcil administr-las. Como forma de orientao sugerimos a criao das 3 seguintes Comisses:

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Comisso de Filantropia

O Apejotista mais indicado para dirigir esta Comisso o Nncio, haja vista que ele tem a funo de organizar as atividades filantrpicas do Ncleo. Como o prprio nome explica, o objetivo dos Apejotistas membros deste grupo refere-se a elaborar, efetivar e divulgar ideias ligadas a filantropia, estas so excelentes oportunidades para desenvolver a fraternidade entre Apejotistas, Preceptores e a famlia manica como um todo. Esta Comisso deve ser muito bem administrada, haja vista possuir uma relevante importncia no que tange a formao de um cidado crtico, consciente da realidade brasileira e que consiga desenvolver atividades que possam ajudar na soluo de problemas sociais.

Comisso de Cultura, Lazer e Esportes

Levando-se em considerao que a APJ/GOB tem por objetivo complementar a educao dos jovens para que sejam formados cidados honrados, cultos e responsveis, esta Comisso ter a importante tarefa de desenvolver atividades que despertem atitudes nobres, tais como as relacionados a leitura, esportes, poesia, literatura, histria geral, artes, poltica, antropologia, entre outras. Os membros desta Comisso tm a grande funo de desenvolver e concretizar ideiais que possam fazer com que os Apejotistas e Aspirantes tornem-se cidados mais cultos, que tenham conhecimento a respeito das mais diferentes cincias e artes, e dediquem-se a integrao, desenvolvimento e crescimento social por meio do lazer e esportes, ao serem desenvolvidas atividades sadias que, naturalmente, gerem um bem-estar sade fsica e emocional dos membros do Ncleo.

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Comisso de Liturgia

De acordo com o Regulamento Geral esta Comisso dirigida pelo Guardio, e segundo interpretao sistemtica tem como membro nato o Arauto. Os membros deste grupo devero se dedicar ao estudo e aprofundamento do Contedo Programtico dos Nveis Litrgicos, assim como a Histria da APJ/GOB e o Regulamento Geral. Os membros deste grupo devem promover atividades que objetivem a melhor compreenso a respeito da Simbologia e Liturgia apejotista, promover Sesses Litrgicas e Ordinrias de estudos e interpretao, para que os Admitidos possam compreender a profundidade que cerca a APJ/GOB.

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Captulo III O Aspirante, os Nveis Litrgicos, e o ConciliatorAspirante; Lumem Probitatis; Perfctor; Hierofante; Frater-Apejotista, e Conciliator.

No que tange a transmisso de ensinamentos administrativos e litrgicos a APJ/GOB rege-se com a seguinte estrutura:

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Terminologicamente a passagem do Aspirante para Lumem Probitatis denominada Admisso, e do Lumem Probitatis para Perfctor, Hierofante e Frater-Apejotista ocorre a Ascenso. A respeito desta estrutura primeiramente relevante explicar que o Aspirante e o Conciliator no so Nveis Litrgicos, o primeiro uma Condio que antecede a Admisso (Regulamente Geral Art. 5, pargrafo nico), enquanto o segundo uma Classificao de Membro da APJ/GOB (Regulamento Geral Art. 9, IV), estas duas espcies so tratadas neste mesmo captulo por uma questo didtica. Para cada etapa que se adquire na APJ/GOB h um Contedo Programtico especfico, o qual tem por objetivo direcionar os estudos e a compreenso dos ensinamentos transmitidos. Neste Manual Apejotista ser elencada a programao prpria do Aspirante, enquanto os Nveis Litrgicos sero citados de maneira genrica, exatamente de acordo com o Regulamente Geral. Como observao interessante citar que a mudana de Nvel Litrgico ocorre mediante a realizao de cerimnia especfica, e a permanncia em cada um de no mnimo um ano, cabendo aos Preceptores e um membro Frater-Apejotista averiguar as condies de Ascenso.

Apejotista

Este um termo utilizado como designao genrica para todos os membros da APJ/GOB que j passaram pela Cerimnia de Admisso, independente de Nvel Litrgico ou se Conciliator.

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Aspirante

Esta a denominao utilizada para o jovem com idade entre 7 e 21 anos que tem interesse em ingressar na APJ/GOB, possui boa conduta, disciplina, demonstre compatibilidade com os princpios apejotistas e no tenha vcios novios sade e sociedade. O Aspirante somente pode frequentar as Sesses Ordinrias, Atividades de Formao (lazer e filantropia), Sesses Comemorativas pblicas e as Sesses Cvicas que o Ncleo convidar, isto ocorre por um perodo mnimo de tempo, o qual utilizado pelos Apejotistas e Preceptores para analisar a sua idoneidade, responsabilidade e disciplina, para que posteriormente deliberem sobre a possibilidade dele ser Admitido. Esta tambm uma oportunidade para que o jovem conhea a APJ/GOB. Observao Importante o Aspirante no poder assistir a nenhuma parte das Sesses Litrgicas Especiais de Admisso, Eleio, Posse e Ascenso de Nvel.

Durante este perodo os Aspirantes no tm direito a voto nas Sesses, mas podem claramente opinar sobre os assuntos abordados e ajudar na organizao das atividades. Como observao interessante citar que os Cerimoniais Apejotistas aplicam-se somente aos maiores de 12 anos, excepcionalmente, e com o consentimento dos Preceptores, os jovens com idade entre 7 e 12 anos podero ser Admitidos. No momento em que o convidado demonstrar real interesse pela APJ/GOB ele torna-se um Aspirante, ento o Ncleo, a seu critrio, pode proporcionar um Kit Aspirante, o qual deve ser uma pasta com um exemplar do:

Hino Nacional; Hino Bandeira Nacional; Hino da APJ/GOB; Orao Apejotista (ver pg. 54); Esclarecimentos Bsicos sobre a APJ (texto O que APJ?); Calendrio do Ncleo.

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Contedo Programtico do Aspirante As diretrizes que seguem baseiam-se no Contedo Programtico da APJ/GOB, o qual encontra-se na introduo do Cerimonial de Admisso. Durante o tempo em que o jovem fica como Aspirante devem ser realizadas atividades que faam com que ele experimente o apejotismo, torne-se um cidado mais culto e mais patriota, e com isso entenda o sentido da APJ/GOB, os motivos pelos quais ela foi criada, quais seus objetivos e de que maneira eles so atingidos. So pontos a serem estudados os seguintes:

Regulamento Geral TTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES, PRINCPIOS E OBJETIVOS; TTULO II DOS MEMBROS, SEUS DIREITOS E DEVERES;

O Aspirante deve estudar os 13 artigos destes Ttulos para que saiba quais so os Princpios da APJ/GOB, assim como os requisitos para Admisso, qual a diferena entre os tipos de membros do Ncleo, e os direitos e deveres de um Apejotista. Estes so conceitos bsicos que ele deve dominar. Lembre-se que cabe ao Nomenclator instruir os Aspirantes quanto aos principais aspectos do Regulamento, para tanto ele pode claramente dividir esta funo com o Preletor.

Histria da APJ/GOB de relevante importncia que o Aspirante conhea a histria da APJ/GOB, ttulo de Ensinamento Apejotista Bsico, para que saiba os motivos que ensejaram o Grande Oriente do Brasil a cri-la e ento entenda melhor os objetivos da instituio. Como material para estudo recomendado utilizar a seguinte obra: livro, Projeto Manico do Sculo Dileto Tio Adison do Amaral, Presidente de

Honra da APJ/GOB.

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Sistema Poltico-Social Brasileiro (Organizao) Um dos objetivos da APJ/GOB despertar no jovem um esprito crtico e construtivo a respeito da realidade brasileira, tanto em relao aos aspectos polticos quanto sociais. Desta forma um dos estudos direcionados aos Aspirantes refere-se a analisar e, naturalmente, entender, estes sistemas vigentes no Brasil. Em relao ao Sistema Poltico, a Comisso de Cultura, Lazer e Esporte deve complementar este ponto ao desenvolver atividades que objetivem uma anlise crtica da poltica local e o trabalho desenvolvido em prol da sociedade, e posteriormente expandir a discusso para uma anlise nacional. Devem ser compreendidos conceitos como o de Democracia, Presidencialismo, Voto Secreto e Direto, Sufrgio Universal, Pluripartidarismo, dentre outros. No que tange ao Sistema Social, a Comisso de Filantropia tem grande importncia ao fazer com que os Aspirantes e Apejotistas encarem de maneira mais ntida a real condio social de sua regio.

Viso Ecolgica (Ecossistemas) Outro ponto de relevante importncia para o desenvolvimento do Aspirante como cidado patriota, diz respeito defesa do meio-ambiente. Deve-se saber a importncia da Amaznia Legal para o Brasil, assim como a importncia da diversidade biolgica relacionada a fauna e flora, sua preservao, combate a bio-pirataria, ao desmatamento ilegal, e incentivar o reflorestamento.

No que tange ao Contedo Programtico dos Aspirantes muito importante relatar que, embora seja direcionado a eles, torna-se ntida sua relevncia para todos os Apejotistas, os quais devem participar e ajudar a concretizar estes pontos, seja pela programao contida no Calendrio do Ncleo, ou pela liberdade que os membros das Comisses tm para realizar suas atividades.

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Esta programao contm 4 tpicos, sendo que no h a necessidade de todos serem trabalhados com cada Aspirante, haja vista a questo do tempo. Os Apejotistas tm de saber administrar o tempo para que seja conciliado o trabalho com os Aspirantes, o desenvolvimento litrgico dos Nveis e as atividades do Ncleo.

Lumem Probitatis

Tem como Smbolo o Castial de 8 Velas. Neste primeiro Nvel o Apejotista realiza estudos mais profundos a cerca da APJ/GOB em relao aos regulamentos, smbolos cvico-patriticos, hinos, cidadania, conduta social, moral e tica.

Perfctor

Tem como Smbolo a Deusa Mahat. Neste Nvel so realizados profundos estudos litrgicos acerca de conhecimentos sobre os cargos, a Sala Arqutipa, e as simbologias egpcias e brasileiras relacionadas a APJ/GOB.

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Hierofante

Tem como Smbolo a Flor de Lotus. O Apejotista que torna-se Hierofante mais experiente liturgicamente e estuda questes ligadas a espiritualidade, bem como a Chama Sagrada e o Grande Arquiteto do Universo.

Frater-Apejotista

Tem como Smbolo Dois Elos Entrelaados. Estes so os Apejotistas que completam 22 anos, tem palavra mas no voto dentro dos Ncleos Alfa. Possuem grande importncia na administrao regional, estadual e nacional da APJ/GOB, analisam a instituio contextualizando-a no cenrio brasileiro em relao a responsabilidade social, eles abarcam todos os outros conhecimentos adquiridos durante a trajetria Apejotista. importante citar que, caso seja marcada uma reunio extraordinria e exista a impossibilidade de pelo menos um Preceptor comparecer, este poder nomear um FraterApejotista para acompanhar as atividades do Ncleo, sendo certo que qualquer deciso tomada dever, necessariamente, ser levada a cincia dos Preceptores para apreciao.

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Conciliator

O Conciliator uma Classificao de Membro que refere-se:

ao Apejotista que inicia na Maonaria; a Apejotista que integra a FraFem ou Preceptoria de um Ncleo.

Estes so Apejotistas mais experientes que tem a funo de representar a APJ/GOB no meio Manico, especialmente perante o Grande Oriente do Brasil, em todos os seus nveis e instncias. Como ponto importante cita-se que eles podem plenamente participar das reunies e atividades dos Ncleos Alfa, com palavra e sem voto.

Conciliuns Estes so encontros que podem ocorrer em nvel regional, estadual ou nacional, oportunidades nas quais os Conciliator se renem, com palavra e voto nas deliberaes que couber, para promover a interao em prol da APJ/GOB. Nestas ocasies so realizados Estudos Estratgicos em forma de parecer conjuntural, de cunho crtico-construtivo, a fim de proporcionar uma viso mais aprofundada da APJ/GOB e ento auxiliar o Conselho Nacional. Em relao a Difuso do Sistema Apejotista uma das funes atribudas aos Conciluns refere-se a sugerir diretrizes de incentivo a APJ/GOB no meio manico.

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Captulo IV A Diversidade de Reunies da APJ/GOBSesses Ordinrias; Sesses Litrgicas; Sesses de Apresentao, e Atividades de Formao.

Para a realizao de seus trabalhos e atividades um Ncleo Alfa dispe de 4 tipos de reunies. Cada um destes possui caractersticas e objetivos prprios, os quais devem ser observados durante a elaborao e preparao de cada encontro. relevante citar a importncia desta diversidade, os Apejotistas no devem se atrelar somente a uma modalidade de reunio, mas sim explorar cada tipo de encontro que a APJ/GOB proporciona. As atividades dos Ncleos dividem-se nos seguintes formatos:

Sesses Ordinrias

Sesses Litrgicas

Sesses de Apresentao

Atividades de Formao

Sesses Ordinrias

As Sesses Ordinrias consistem em encontros para tratar de assuntos basicamente administrativos dos Ncleos Alfa, tais como organizao do calendrio, preparar atividades filantrpicas, preparar eventos para arrecadar fundos, dentre outras atividades.

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Estas reunies no so realizadas na Sala Arqutipa (Templo Manico), podendo ser realizada em uma sala ou salo da Loja mantenedora, isto , em um local apropriado, que tenha o espao necessrio para desenvolvimento das reunies. Nestas Sesses no h a necessidade de se utilizar roupas sociais (formais), mas sim de um uniforme comum, (ver instrues gerais). De acordo com Regulamento Geral em seu artigo 19 as Sesses Ordinrias possuem metodologias e protocolos prprios a serem seguidos, os quais esto sub elencados:

Primeiro Momento Incio Orao de abertura dos trabalhos; Composio da Mesa; Saudao ao Pavilho Nacional; Leitura de Ata e Correspondncias; Lista de Presena; Designao da Ordem do Dia.

Segundo Momento Atividades Extras Dinmica de Grupo; ou Atividades de Lazer;

Encerramento.

Primeiro Momento Incio

Incio Orao Nesta parte o Nncio faz uma orao ou l um texto de conotao espiritual para os membros do Ncleo. Este momento tem o objetivo, no s de pedir o auxlio e proteo do Grande Arquiteto do Universo, como tambm o de trabalhar a espiritualidade dos Apejotistas visando sempre o seu fortalecimento para uma efetiva formao moral.

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Composio da Mesa O Arauto dever, em p, pronunciar o nome de quem ir presidir a Sesso, assim como dos membros da Diretoria Executiva presentes, Preceptores, e de autoridades para comporem a mesa, neste ltimo caso agradecendo as mesmas pela sua valorosa presena.

Arauto: Diletos, nesta (manh / tarde / noite) nossa Sesso Ordinria tem sua mesa composta pelo(a) Dileto(a) Ductor, primo(a) ___________, que presidir os trabalhos, o(a) Dileto(a) Nomenclator, primo(a) ___________, o(a) Dileto(a) Escriba, primo(a) ___________,o(a) Dileto(a) Coletor, primo(a) ___________, e o(a) Dileto(a) Preceptor(a), Tio(a) ___________. Aproveito a oportunidade para apresentar e agradecer a valorosa presena da(s) autoridades(s) aqui presente(s), o(a) cargo / funo, ___________.

Saudao ao Pavilho Nacional Algum Apejotista ou, preferencialmente, um Aspirante serve como portabandeira, aps colocar-se no local devido executa-se o Hino Nacional ou Hino Bandeira. Este momento apresenta-se como uma forma de trabalhar o amor ptria e o respeito aos smbolos nacionais. Fato este que proporciona ao jovem uma iniciao civilidade. interessante que, caso o Ncleo queira, em ato seguinte seja entoado tambm o Hino da APJ/GOB, sendo outro jovem porta-bandeira. Este momento serve para que os jovens possam lembrar-se do amor que temos por nossa ilibada ordem, e que devemos conduzir os trabalhos da melhor maneira possvel a fim de contribuir para o engrandecimento da mesma.

Leitura da Ata / Correspondncias / Parecer / Relatrio O Escriba l a ata da ltima reunio. Deve-se observar que somente haver a leitura da ata de uma Sesso Litrgica se no estiver presente nenhum convidado ou Aspirante. Deve-se ler, ainda, qualquer correspondncia recebida pelo Ncleo. Neste momento tambm pode ser apresentado ao Ncleo, caso esteja previsto, o parecer do Nomenclator sobre as Comisses, o Relatrio Financeiro pelo Coletor ou o Relatrio de Frequncia pelo Escriba.51

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Lista de Presena O Escriba passa o Livro Ata para constar os presentes. Nesta parte, aps o Escriba previamente ter preparado a folha do Livro Ata de Presena, de acordo com as instrues previstas no Captulo II, Escriba, o mesmo deve pass-lo para todos os presentes na reunio, orientando, se necessrio, a forma correta de preenchimento.

Designao da Ordem do Dia Neste momento o Ductor deve elencar quais so os assuntos que sero tratados durante a Sesso. Aps os temas serem elencados, o Ductor organizar o desenvolvimento da reunio, apresentando o tema a ser tratado ou passar a palavra para outra pessoa responsvel por realizar referida apresentao. Ato seguinte, o Ductor deve conduzir as discusses sobre o tema abordado ouvindo as opinies dos participantes da reunio e incentivando que todos Apejotistas participem da discusso.

Segundo Momento Atividades Extras

Dinmica de Grupo Esta fase da reunio opcional, tem como objetivo proporcionar uma maior integrao entre todos os jovens participantes da reunio, visa a motivao e descontrao. Caso haja algum convidado a auto-apresentao mostrar-se recomendvel, para que o visitante comece a conhecer os membros do Ncleo, facilitando assim sua adaptao. O Ductor e os Preceptores so responsveis por criar, manter e atualizar, um banco de dados com diversas dinmicas, para que em cada reunio, caso o Ncleo deseje, seja utilizada uma diferente, evitando assim a monotonia. As dinmicas devem despertar nos Apejotistas o esprito de liderana, patriotismo, senso crtico, o enaltecimento da inteligncia, a virtude e o trabalho, servem de sustentculo para os laos de fraternidade entre os jovens na busca pela construo do Humanismo centrado nos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Assim as dinmicas, alm de

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motivacionais e descontradas, devem ter o objetivo de transmitir conhecimento e proporcionar aprendizado. No Captulo V, existem algumas sugestes de dinmicas.

Atividade de Lazer As atividades de lazer devem proporcionar ao jovem um ambiente saudvel, divertido e atrativo, um momento de descontrao, estas atividades so muito teis para que os Apejotistas se sintam motivados a participar das reunies do Ncleo, por isto elas devem ser atraentes e diversificadas, evitando que sejam repetitivas e desmotivantes. Estas atividades recreativas devem, caso possvel, ser administradas em todas as reunies do Ncleo, e devem contar com a participao de todos. Alm de proporcionar um ambiente divertido e diferente, estas atividades devem ter como foco, tambm, o aprendizado, o conhecimento dos limites de cada jovem e a aproximao e unio de todos. Tal envolvimento guiar os jovens para uma amizade duradoura e sadia, aumentando o esprito fraternal e assim o amor pela APJ. Exemplos destas Atividades de Lazer ir a uma sorveteria, pizzaria, cinema, lanchonete, praia, banhar na piscina da Loja, escolher um dia para que sejam utilizados Jogos Clssicos de Tabuleiro, como Damas, Xadrez, Banco Imobilirio Sustentvel, Imagem & Ao, Super Jogo da Vida, O Jogo da Enciclopdia, dentre outros.

Encerramento No final da reunio o Ductor deve franquear a palavra aos jovens para darem suas opinies sobre as atividades e temas abordados na mesma, os quais devem apontar, durante sua fala, os pontos falhos e pontos positivos. Aps, a palavra deve ser passada ao Preceptor para consideraes finais. Depois das consideraes do Preceptor, caso haja, sero dados os avisos necessrios e por fim procede-se com a Orao Apejotista ou leitura um texto de conotao espiritual para os membros do Ncleo.

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ORAO APEJOTISTA Nncio --- Deus Onipotente, de Suprema Beleza e Eterna Sabedoria, ao encerrarmos nossas atividades paramanicas neste local, que nos reservastes, rogamos tua proteo necessria para todos ns, para toda humanidade e, especialmente, para os dirigentes da Maonaria Universal, a fim de que todos realizemos somente as boas obras para as quais fomos criados. Sabemos que no h corrente mais forte do que seu elo mais fraco. Fortalea-nos.

E que sejamos, Senhor de toda a Glria, ajudantes prestativos uns dos outros e amigos sempre prontos a socorrer os desvalidos, convertendo-nos nos gros da massa utilizada na construo do Bem, do Amor e da Verdade. Que Assim Seja! Todos --- Que Assim Seja!

Ductor --- Que a Luz Divina nos acompanhe e ilumine nossos caminhos e nossas aes. Possibilitando-nos sermos bons filhos, bons estudantes e bons amigos. Pelo Cumprimento de nossos Deveres, Tudo pela APJ e pela Ptria !!! Todos --- Tudo pela APJ e pela Ptria !!!

Instrues Gerais das Sesses Ordinrias

Como conduzir a reunio Para a melhor conduo da reunio, a palavra deve ser franqueada

individualmente, aps cada membro que deseja fazer uso da mesma solicite-a com o gesto de levantar sua mo. O Ductor deve sempre manter a ordem durante as discusses, tomando sempre cuidado de no tolher a opinio emanada pelos participantes, e ao mesmo tempo no permitir que os nimos se exaltem ou que a discusso mude de foco e no se chegue a uma deciso concreta sobre o tema exposto.

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Os Apejotistas devem aprender a conviver em grupo e respeitar a opinio do prximo, vez que cada um, em virtude de sua vida e histria, possui uma concepo e conhecimento sobre determinada matria, e essas discusses servem para que, alm de aprender a argumentar e organizar suas ideias, os Apejotistas aprendam a respeitar as ideias e sugestes dos outros.

Ao final da discusso, se for o caso, o Ductor deve conduzir uma votao para decidir qual a deciso do Ncleo frente ao tema abordado. O Ductor e os Preceptores devem observar o comportamento do grupo e os argumentos utilizados para saber o momento ideal para iniciar o processo democrtico supracitado.

Saudao ao Pavilho Nacional Durante a execuo do Hino Nacional / Hino Bandeira Nacional / Hino da

APJ/GOB, o membro que exercer a funo de porta-bandeira no deve cantar, devendo apenas portar-se de forma respeitvel, com posio ereta e com os ps unidos. As demais pessoas presentes na reunio devem portar-se voltadas Bandeira Nacional (bandeira da APJ/GOB) de forma ereta, com os ps juntos, com os braos soltos paralelos ao corpo e entoar de forma clara e correta o hino em execuo.

O Apejotista nunca deve ficar de lado ou de costas para a Bandeira, at que ela seja colocada em seu lugar de destino. Isto quer dizer que, enquanto a Bandeira estiver sendo conduzida e durante os Hinos e Saudaes, deve-se sempre virar de frente para a Bandeira, no importa onde ela esteja.

Leitura da Ata / Correspondncias / Parecer / Relatrios O Nomenclator, ao apresentar seu Parecer, dever parabenizar as comisses

caso o trabalho delas tenham sido realizados da forma prevista, ou mesmo, da melhor maneira possvel de acordo com as condies do Ncleo. Caso seja necessrio ou se os trabalhos no

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tenham sido desenvolvidos da maneira esperada, o Nomenclator dever apresentar propostas no sentido de auxiliar as comisses na execuo e desenvolvimento de suas atividades.

O Col