manual sc torre semco

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Conteúdo Página Detalhes construtivos 2 Programa de inspeção e 3 manutenção preventiva Start up e operação sazonal 4 Após 24 horas 4 Funcionamento 4 Parada sazonal 4 Bacia de água fria 4 Válvula de reposição (válvula bóia) 5 Mancais do eixo do ventilador 5 Rolamentos de esfera 5 Mancais 6 Base de motor ajustável 6 Transmissão do ventilador 6 Bicos de aspersão e enchimento 7 Proteção anticorrosiva 7 Pintura standard SEMCO BAC 7 Componentes originais 7 Tratamento da água 8 Tratamento químico 8 Tratamento biológico 8 M A N U A L DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO Torres de resfriamento de água SCT A s torres de resfriamento da linha SCT da SEMCO BAC foram projetadas para operar sem pro- blemas durante muitos anos, desde que, adequadamente instaladas, utilizadas em operação e conservadas. Para obter a oti- mização de capacidade e vida útil é impor- tante desenvolver e realizar um programa periódico de inspeção e manutenção pre- ventiva. O presente manual serve de guia para a elaboração desse programa, bem co- mo contém as recomendações para start up , funcionamento e parada dos equipamen- tos. Observe que as operações de manuten- ção preventiva são mínimas e, portanto, fá- ceis de serem cumpridas. Lembra-se, po- rém, que em condições severas de funcio- namento tais como em ambientes agressi- vos, as operações de manutenção devem ser mais freqüentes. Para cada operação individual, siga as instruções encontradas na seção "Funcionamento e manutenção". Na página 2 estão descritos os modelos SCT e nas páginas seguintes, a maioria dos pontos que devem ser inspecionados ou identificados. Para mais informações sobre os equipamentos da linha SCT, di- mensões, pesos entre outros, contate com o seu representante local. 1

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  • Contedo Pgina

    Detalhes construtivos 2

    Programa de inspeo e 3manuteno preventiva Start up e operao sazonal 4 Aps 24 horas 4 Funcionamento 4 Parada sazonal 4 Bacia de gua fria 4 Vlvula de reposio (vlvula bia) 5 Mancais do eixo do ventilador 5 Rolamentos de esfera 5 Mancais 6 Base de motor ajustvel 6 Transmisso do ventilador 6 Bicos de asperso e enchimento 7 Proteo anticorrosiva 7 Pintura standard SEMCO BAC 7 Componentes originais 7

    Tratamento da gua 8 Tratamento qumico 8 Tratamento biolgico 8

    M A N U A L DE OPERAO E MANUTENOTorres de resfriamento de gua SCT

    As torres de resfriamento da linha

    SCT da SEMCO BAC foram

    projetadas para operar sem pro-

    blemas durante muitos anos, desde que,

    adequadamente instaladas, utilizadas em

    operao e conservadas. Para obter a oti-

    mizao de capacidade e vida til impor-

    tante desenvolver e realizar um programa

    peridico de inspeo e manuteno pre-

    ventiva. O presente manual serve de guia

    para a elaborao desse programa, bem co-

    mo contm as recomendaes para s t a rt up,

    funcionamento e parada dos equipamen-

    tos. Observe que as operaes de manuten-

    o preventiva so mnimas e, portanto, f-

    ceis de serem cumpridas. Lembra-se, po-

    rm, que em condies severas de funcio-

    namento tais como em ambientes agressi-

    vos, as operaes de manuteno devem

    ser mais freqentes. Para cada operao

    individual, siga as instrues encontradas

    na seo "Funcionamento e manuteno".

    Na pgina 2 esto descritos os modelos

    SCT e nas pginas seguintes, a maioria

    dos pontos que devem ser inspecionados

    ou identificados. Para mais informaes

    sobre os equipamentos da linha SCT, di-

    menses, pesos entre outros, contate com o

    seu representante local.

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  • Detalhes construtivos

    Torres de resfriamento SCT

    ModelosSCT-101 a 285

    Modelos SCT-7 a 95

    2

    Modelos SCT-291 a 1005

    Modelos SCT-900 a 1100

    os modelos SCT-101 a 156 tm acionamentodireto

    os modelos SCT-169 a 1100tm acionamentopor polias e cor reias

  • Antes de realizar qual-quer operao de manu-teno, assegure-se queos motores esto comenergia desligada.

    Os componentes emP. R . F.V (polister reforadocom fibra de vidro) e o en-chimento so inflamveis,como quase todos os

    plsticos. No execute tra-balhos desolda ou cortecom oxi-acetileno junto torre de resfriamento.A tecnologia nos oferece,

    opes no inflamveis,auto extingiveis, que de-vem ser escolhidas paraaplicao em locais queexijam cuidados especiais.

    AvisosSEGURANA: Toda mquina eltrica, mecnica ourotativa constitui perigo em potencial, especialmentepara as pessoas que no conhecem seu projeto, cons-truo e funcionamento. Portanto, devem ser tomadasmedidas de proteo apropriadas (incluindo o uso detelas de proteo, quando necessrio) para evitar aci-dentes pessoais (inclusive s crianas) e para evitardanos ao equipamento, ao sistema associado e ao localda instalao. Dependendo das condies de instalao, necessria a utilizao de grades na tomada inferior dear, guarda corpo nas escadas e corrimos em platafor-mas trabalho, conferindo segurana e comodidade daequipe de manuteno. O equipamento no deve ser acionado sem quetodas as grades dos ventiladores, painis de fechamen-to e portas de acesso estejam colocados nos seus de-vidos lugares. O funcionamento, manuteno e reparo dos equipa-mentos devem ser realizados exclusivamente por fun-cionrios capacitados. Estes funcionrios precisamconhecer o equipamento, o sistema associado, os con-troles e os procedimentos contidos neste manual. Para movimentar, iar, instalar, colocar em fun-cionamento, fazer manuteno ou reparos nesteequipamento, devem ser conhecidos os procedimentose as ferramentas apropriadas, no intuito de se evitar

    Tipo de operao Incio da operao Mensal trimestral Parada Anual PginaInspecionar as condies gerais da unidade x x 4

    Limpeza da unidade x x 4Limpeza da bacia e venezianas x x 4

    Limpeza do filtro de suco x x 4Verificar e ajustar o nvel de gua da bacia x x 5

    Inspecionar o enchimento e bicos de asperso x x 7Verificar estado da correia do ventilador x x 6

    Verificar e ajustar a tenso da correia do ventilador* x x 6Verificar alinhamento do sistema girante x x 7

    Verificar o funcionamento da vlvula reposio (bia) x x 5Verificar rudos ou vibrao anormais da unidade x x 7

    Verificar os mancais do eixo do ventilador x x 7Verificar a tenso e corrente do motor x x 6

    Engraxar os rolamentos do eixo do ventilador x x x 6Engraxar o parafuso de fixao do suporte do motor x x x 6

    Verificar se o ventilador no est bloqueado x 5Verificar o sentido de rotao do motor do ventilador x 5

    Limpar externamente motor e ventilador x x x 5Inspecionar e reparar a pintura externa x 7

    * retencionar a correia aps 24 horas da partida inicial ou troca de correias, vide pag 4

    danos pessoais e/ou propriedade. Para proteo dos funcionrios de manuteno,cada motor de bomba e ventilador deve ter um inter-ruptor para seu desligamento, localizado prximo aoequipamento de forma visvel. No se deve realizartrabalhos nas proximidades dos ventiladores, motorese transmisses ou dentro da unidade sem que se asse-gure, previamente, que os motores foram desligados. A gua de recirculao pode conter contaminaoqumica ou biolgica e, portanto, pode ser prejudicial sade se for inalada ou ingerida. As pessoas queforem diretamente expostas descarga de ar ou spartculas em suspenso emitidas durante o funciona-mento do equipamento, ou respingos produzidos porgua ou ar comprimido durante a limpeza de partes oucomponentes do sistema de recirculao de gua,d e vero usar mscaras com filtro.CONTROLE DE CAPACIDADE: Quando a unidade SCTdispor de controle da velocidade varivel do motor, asetapas devem ser selecionadas de tal forma que sejaevitado o funcionamento em "velocidade crtica" dov e n t i l a d o r. Consulte seu representante local daSEMCO BAC para qualquer esclarecimento sobre ouso de controles de velocidade variveis e como deter-minar se produzida "velocidade crtica".GA R A N T I A S: Consulte a garantia vigente, no momentoda compra ou ao colocar o pedido para estes produtos.

    Funcionamento e manuteno

    Programa de inspeo e manuteno preventivaQuadro 1. Operaes de manuteno recomendadas para as unidades SCT

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  • START UP E OPERAO SAZONAL

    A ntes do start up, ou aps uma parada pro-longada, deve-se fazer os seguintes pro-cedimentos:1. Limpar toda incrustao, como sedimentao

    ou sujeira, do interior da torre .2. Limpar com jato dgua a bacia de gua fria

    (com o filtro colocado) e drenar a sujeira acumulada.3. Retirar e limpar o filtro.4. Girar o ventilador manualmente para verifi-

    car se gira sem dificuldade.5. Verificar e, quando necessrio, tensionar a

    correia do ventilador.6. Antes do inicio da operao, engraxar o eixo

    do ventilador e os rolamentos do motor. Os rola-mentos so fornecidos da fbrica j engraxados,mas devem ser engraxados novamente se a unida-de esteve parada por mais de um ano antes de seriniciada.

    7. Verificar o funcionamento da vlvula de re-posio de gua (bia).

    8. Encher a bacia de gua fria com gua limpaat o nvel de transbordamento,

    a) Caso seja um start upou reinicializao deoperao, sendo a bacia mantida sem gua duran-te a parada, pode ser aplicado, neste momento, otratamento com biocida (ver Tratamento de gua);

    b) Caso o equipamento tenha permanecido semoperao e com gua na bacia, recomenda-se apli-car, antes de reiniciar sua operao, um tratamen-to biocida de choque com produtos adequadosque eliminem as contaminaes biolgicas acu-muladas.

    9. Ajustar vlvula bia de entrada de modo quea vlvula fechada quando a boia est, aproxima-damente, a 13mm. abaixo do nvel de transborda-mento (ladro).

    10. Inspecionar os bicos aspersores e o enchi-m e n t o .

    11. Verificar os mancais no conjunto de eixosdo ventilador e apertar, se necessrio.

    12. Acionar o ventilador e verificar se est gi-rando na direo correta, indicada por uma flechana carcaa do ventilador.

    13. Verificar a tenso e a corrente nas trs fasesdos motores dos ventiladores e das bombas. Acorrente no deve exceder o valor indicado na pla-queta do motor. Aps paradas prolongadas, o iso-lamento do motor deve ser verificado com ummedidor, antes de iniciar a sua operao.

    14. Abrir a vlvula de purga da torre (no for-necida de fbrica nas torres de resfriamento SCT,sugerida para instalao do cliente) e ajustar navazo recomendada (ver "Tratamento de gua").

    APS 24 HORASAps 24 horas de funcionamento em carga to-

    tal, devem ser realizadas as seguintes operaes:1. Verificar se no esto sendo produzidos na

    torre nem rudos nem vibraes anormais.2. Verificar e ajustar, quando necessrio, o n-

    vel de gua da bacia.3. Tensionar novamente a correia de transmis-

    so do ventilador.4. Inspecionar os bicos e o enchimento.

    FUNCIONAMENTOI n s p e c i o n a r, limpar e lubrificar a torre durante

    o funcionamento. Os servios necessrios, bemcomo sua periodicidade, so mostrados nestemanual, no Quadro 1, na pgina 3.

    Os motores eltricos devem ser lubrificados deacordo com as instrues do fabricante.

    PARADA SAZONALQuando a torre for desligada durante um pero-

    do prolongado as seguintes operaes devem serseguidas:

    1. Esvaziar a bacia de gua e todas as tubula- es

    2. Limpar com presso as bacia de gua com ofiltro colocado. Deixar aberta a vlvula de drena-gem da bacia de gua, para que a gua de chuvaseja drenada.

    3. Limpar o filtro recolocando no lugar nova-mente.

    4. Engraxar os rolamentos do eixo do ventila-dor e os parafusos tensionadores do suporte domotor.

    5. Inspecionar o estado externo do equipa-mento, limpar com gua e sabo e repintar,quando necessrio.

    BACIA DE GUA FRIAA bacia de gua fria dever ser inspecionada re-

    gularmente, retirando qualquer sedimento ou su-jeira que tenha se acumulado na bacia ou no filtro.Mensalmente deve ser esvaziada completamente elimpa com jato de gua, retirando incrustaes esedimentos que se acumulam normalmente duran-te o funcionamento. Se no forem retiradas perio-dicamente, as incrustaes podem produzir corro-so e deteriorar componentes internos em ao gal-vanizado. Durante a limpeza com o jato dgua, osfiltros de suco devem permanecer no lugar paraa filtragem dos sedimentos. Terminada a limpeza,retire e limpe o filtro colocando-o novamente an-tes de encher a bacia com gua limpa. Os filtro retirado puxando-o pelo suporte, para cima.Nota:no utilizarcidos para limparo filtro.

    Funcionamento e manuteno

    4

  • Anualmente deve ser verificada a existncia defuga na vlvula, substituindo o assento, se ne-c e s s r i o .

    MANCAIS DO EIXO DO VENTILADORA partir da SCT-169 o eixo do ventilador

    apoiado em mancais com rolamentos de esfera( F igura 2)que possuem um sistema de lubrifica-o e um bico para a aplicao de graxa.

    ROLAMENTOS DE ESFERAEm condies normais de funcionamento, os ro-

    lamentos devem ser engraxados a cada 2000 horasde funcionamento, ou pelo menos a cada seis me-ses. Tambm devem ser engraxados os rolamentosnas paradas e incios sazonais. Recomenda-se en-graxar os rolamentos somente com as seguintesgraxas, resistentes a gua, e que esto indicadasp ara temperaturas ambiente de -55C a 121 C :

    VALVULA DE REPOSIO (VLVULA BIA)Vlvula de reposio de gua, tipo "bia", for-necida nas unidades Standard, a no ser que sejasolicitada uma unidade com controle eletrnico denvel de gua, ou para aplicaes com depsitosremotos. A bia que comanda a vlvula monta-da em uma vareta rosqueada, sendo o ajuste de n-vel de gua, regulado atravs de uma conexo ti-po unio, esta quando solta, gira e altera o nguloda vareta com a superfcie da gua da bacia.O nvel da gua deve ficar15mm abaixo da linha dec e n t ro do ladro.

    Figura 1- Conjunto vlvula bia

    Figura 1A- Nvel de gua

    SCT-7 a 95 350mmSCT-101 a 285 400mmSCT-291 a 1005 450mmSCT-900 a 1100 500mm

    American Beacon #325Shell Aeroshell #7Mobil Mobbilgrease #28Chevron SRI #3Keestone 84 EP light

    Quadro 2. Nvel de funcionamento

    A bia regulada de fbrica para manter um n-vel de gua que assegure uma operao normalsem cavitao da bomba. Entretanto variaes denvel podem ocorrer em virtude da carga trmica,presso de alimentao, purga entre outros queexigem constante verificao do nvel da gua dabacia. Sob condies normais de funcionamento,este ajuste deve estar conforme o nvel de guadescrito no quadro 2 e na figura 1A.

    O nvel de gua deve ser inspecionado men-salmente, durante o funcionamento da bomba decirculao de gua, ajustando a bia, quando ne-cessrio, para manter o nvel recomendado.

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    Os rolamentos devem ser engraxados com umapistola manual. No utilize pistolas de pressoque podem quebrar os selos dos rolamentos. Aolubrificar, purgue a graxa antiga, adicionando gra-dualmente graxa nova at que saia um pouco peloselo mecnico.

    No caso dos mancais trabalharem acima da h-lice, recolha a graxa velha expurgada, pois a mes-ma, pode cair sobre a hlice, e quando em funcio-namento seria pulverizada nas correias, com riscode dano permanente, as correias ao derraparem,aqueceriam, soltando a vulcanizao.

  • BASE DE MOTOR AJUSTVELOs trilhos e parafusos tensores da base do mo-

    tor (ver Figura 5) devem ser engraxados duas ve-zes ao ano, usando uma graxa anticorrosiva deboa qualidade. Recomendam-se especialmenteaquelas mencionadas para lubrificao dosrolamentos do ventilador. (ver pgina 5)

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    Funcionamento e manuteno

    Figura 4 - Conjunto do mancal de sustentao.

    Figura 5 - Base ajustvel do motor

    Ateno:No use leos com detergente para engraxar osrolamentos. O detergente pode dissolver o grafitena mangueira do rolamento e causar sua quebra.Numa unidade nova, tambm no deve ser altera-do o alinhamento dos rolamentos apertando osparafusos, pois j foram ajustados na fbrica.

    MANCAIS Os mancais de sustentao do eixo do ventila-

    dor devem ser inspecionados a cada seis mesespara v erificar se a chaveta interior do rol a m e ntose encaixa no eixo do ventilador.

    O mancal pode ser ajustado atravs do seguin-te procedimento (ver Figura 4):1. solte o parafuso de fixao;2. usando uma guia, golpeie o mancal (no furoprevisto para esse fim) tangencialmente na dire-o de giro, mantendo-se o eixo fixo;3. apertar novamente o parafuso de fixao.

    Eixo, mancais,polia e correia

    Bico engraxa-deira paralubrificao

    Anel de trava

    Capa protetora

    TRANSMISSO DO VENTILADORA TENSO DACORREIAdeve ser verificada

    e ajustada, quando necessrio, trimestralmente. Aposio do motor pode ser alterada, para isso, gi-rando os parafusos tensores da base do motor.

    Nota:Dar meia volta na polia do ventilador,antes de medir sua tenso, para distribuir a tensoda correia uniformemente.

    Para checar a tenso da correia, coloque umargua de ao de polia a polia, conforme figura 6A,ou utilize uma trena, como demonstrado na figu-ra 6B, para medir a deflexo. Aplicar fora mode-radamente com a mo (aproximadamente 20kgf)

  • 3. verifique se os pulverizadores proporcionamuma distribuio de gua como encontrada na fi-gura 8;4. limpar os bicos obstrudos. O pulverizador e osuporte podem ser desmontados para limpeza;5. inspecione os tubos de distribuio de gua e oenchimento. Nota: gua pressurizada, com os devidos cui-dados e porprofissional treinado, pode seruti-lizada para limparo enchimento da torre deresfriamento. No utilize arcomprimido.

    PROTEO ANTICORROSIVAAs unidades S C T foram construdas com materiais

    resistentes corroso, sendo a carcaa da torre emP. R . F. V. (polister reforado com fibra de vidro).Quando necessrio utilize gua e sabo para limpeza.

    O enchimento fabricado com um material sin-ttico inerte que no requer proteo contra incrusta-es, depsitos, umidade ou agentes biolgicos. Ossuportes e tubos utilizados nas unidades S C T s oem ao galvanizado a quente aps sua fabricao.

    PINTURA STANDARD SEMCO BAC Todos os componentes de ao devem ser inspe-

    cionados cuidadosamente uma vez por ano. Sehouver algum sinal de dano ou de corroso naspartes metlicas, deve-se lixar somente a rea afe-tada, com uma escova metlica, e depois pint-lanovamente. Recomenda-se utilizar um revesti-mento de base de ZRC (composto rico em zinco).Quando necessrio, a parte externa do equipa-mento pode ser retocada com tinta apropriada.Tanto o ZRC como a tinta so fornecidos pelo seurepresentante local.

    COMPONENTES ORIGINAIS:A SEMCO BAC mantm um estoque das princi-

    pais peas de reposio em sua fbrica. Entre emcontato com seu representante local para solicitar oscomponentes. Para facilitar o pedido coloque o n-mero de srie de sua unidade na hora de pedir umapea de reposio. Para agilizar a manuteno daunidade, recomendamos adquirir e ter sempre amo os seguintes componentes: vlvula bia; rolamentos/mancais do eixo do ventilador; correias do ventilador; eixo do ventilador; bicos puverizadores e borracha de fixao; juntas dos braos pulverizadores; borracha de vedao da porta de acesso; ventilador; enchimento.

    sempre perpendicularmente correia e no centroda distncia entre as polias. Se a deflexo da cor-reia ficar entre 1/4" e 3/8" como mostram as figu-ras, a correia est adequadamente tensionada.Nota: No deve haver "chiados" ou "r o n c o s " ,q u a n do l i g a ro motor.

    As correias novasdevem ser tensionados no-vamente aps 24 h de funcionamento.

    O ALINHAMENTO DA TRANSMISSO de-ve ser verificado anualmente, para conseguir a du-rabilidade mxima da correia. Isto feito atravsda colocao de uma rgua ao longo das polias,como mostrado na Figura 7.

    Quando a transmisso est corretamente alinha-da, a folga entre a rgua e a polia, no deve exce-der 0,5mm por cada 100mm de dimetro da polia.

    Ex: A polia motora de 150mm e a do venti-lador de 500mm.

    Folga mxima, polia motora:1,5 x 0,5 = 0,75mm;Folga mxima, polia movida: 5 x 0,5 = 2,5mm.

    BICOS DE ASPERSO E ENCHIMENTOOs bicos e o enchimento da torre devem ser ins-

    pecionados mensalmenteA falta de limpeza pode reduzir o rendimento e

    se houver acumulo excessivo de incrustao, podecomprometer a estrutura da torre.

    Para isso, proceda da seguinte forma:1. desligue os ventiladores, mantendo a bomba emfuncionamento; 2. inspecione o interior da torreatravs da porta de inspeo, se necessrio efetuea desmontagem cuidadosa desta;

    Figura 8- Distribuio de gua dos bicos (Modelos SCT).

    7

    Figura 7- Verificao do alinhamento das polias

  • O resfriamento evaporativo ocorre mediante aevaporao de parte da gua recirculada. Quandoa gua se evapora, parte dos slidos dissolvidosna gua permanecem no sistema. A concentraodestes slidos se eleva rapidamente e pode alcan-ar valores inaceitveis. Alm disso, impurezas dacorrente de ar e contaminaes biolgicas, so in-troduzidas na gua recirculada. Se estas impure-zas e agentes biolgicos no forem efetivamentecontrolados, podem produzir depsitos, incrusta-es, corroso ou contaminao microbiolgica, oque reduz o rendimento dos equipamentos au-mentando os custos de operao do sistema.

    Para conseguir maior eficincia na transfern-cia de calor e prolongar a vida til dos equipa-mentos, deve-se manter a qualidade da gua recir-culada nos valores indicados no quadro seguinte:

    Para prevenir o aumento excessivo de impure-zas na gua recirculada, recomenda-se purgaruma quantidade de gua da unidade. Na maioriadas instalaes, esta purga constante com a subs-tituio de gua da rede ser suficiente para man-ter a concentrao de impurezas dentro de limitesaceitveis. O fato de usar tratamento qumico oupurga para controlar os depsitos ou corrosesno substitui a necessidade de controlar a conta-minao biolgica. Esta deve ser acrescentada co-mo parte fundamental do programa de tratamento.A taxa de evaporao pode ser determinada porum dos seguintes mtodos:1 - A taxa de evaporao aproximadamente1,8litros/h por cada 1000kcal/h de calor dissipado2 -Ataxa de evaporao aproximadamente 1,8 l.por cada 4180 kJ.3-Taxa evaporao (m3/h) = Vazo de gua(m3/h)x diferencial de temperatura (C) x 0,0018 Exemplo: Com uma vazo de 10L/s e um diferen-cial trmico de 10C, a taxa de evaporao 0,18L/s (10L/s x 10 C x 0,0018=0,18L/s)

    Nota 1: A vazo de purga deve serinspeciona-da periodicamente para garantirque a quali-dade da gua seja mantida.

    Nota 2: a descarga da purga deve serrealizadaporvlvulas externas, a cargo do cliente/ insta-lador, nas Torres de Resfriamento SCT.

    TRATAMENTO QUMICOSe a natureza da gua utilizada tal que a purga

    no suficiente para evitar depsitos e corroses,deve-se utilizar um tratamento qumico. O progra-ma de tratamento qumico a ser implantado, deveobedecer as seguintes exigncias:

    1. Os produtos qumicos empregados no podematacar o f i b e r- g l a s s, o ao galvanizado e os demaiscomponentes da instalao onde a torre esta sendoutilizada. Os tratamentos de gua com material qu-mico compatvel com o fiber-glass e o ao galvani-zado, tambm oferecem bons resultados.No re-comendado tratamento com cidos, se ocorreremdevem ser rpida e cuidadosamente neutralizados.

    2. Os produtos qumicos devem ser introduzidosna gua recirculada e alimentados ou apoiadoscontinuamente para evitar concentraes elevadasque possam produzir corroso. Normalmente, sointroduzidos na linha de descarga da bomba.Colocar os produtos qumicos em uma s dosagemno oferece controle adequado da qualidade dagua e, portanto, no recomendado.

    CONTROLE BIOLGICOA purga com ou sem tratamento qumico para

    controlar as incrustaes e corroso, no ade-quada para o controle da contaminao biolgica.O crescimento de algas, fungos e outros microrg a-nismos, se no controlado, pode reduzir a eficinciado sistema e contribuir para o crescimento de mi-crorganismos infecciosos, tais como a legionella,no sistema de gua de recirculao. Portanto,quando o sistema ficar cheio de gua pela primei-ra vez, deve ser iniciado um programa de trat a-mento, definido especificamente para o controlebiolgico, que deve continuar posteriormente dea c o rdo com as instrues do fornecedor do pro-grama. Podem ser adicionados biocidas lquido nocoletor da torre de resfriamento desde que devida-mente diludo. Se forem utilizados biocidas sli-dos, devem ser dosados ao sistema mediante umrecipiente alimentador.

    Consulte um fornecedor competente de trata-m e nto de gua, para obter informaes sobre reco-m e ndaes especficas sobre tratamentos contra asincrustaes, corroso ou contaminao biolgica.

    Tratamento da gua

    SEMCO EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA.Rua Dom Aguirre 438 - 04671-390 - So Paulo - SP

    Tel: (11) 5681-2000 Fax: (11) [email protected] www.semcobac.com.br

    pH 7,0 a 9,0Dureza ppm 30 a 500Alcalinidade ppm (mx.) 500Slidos dissolvidos ppm (mx.) 1.000Cloretos ppm (mx.) 125Sulfatos ppm (mx.) 125

    Qualidade da gua recirculada