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MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Manual SADIPEM Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantias da União, Estados e Municípios Versão 2018.5.08 Brasília 2018 MINISTÉRIO DA FAZENDA

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

Manual SADIPEM

Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantiasda União, Estados e Municípios

Versão 2018.5.08

Brasília2018

MINISTÉRIO DA FAZENDA

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SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL

MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDAEduardo Refinetti Guardia

SECRETÁRIO-EXECUTIVOAna Paula Vitali Janes Vescovi

SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONALMansueto Facundo de Almeida Júnior

COORDENADOR-GERAL DE OPERAÇÕES DE CRÉDITODE ESTADOS E MUNICÍPIOS

Renato da Motta Andrade Neto

Endereço eletrônico do manual: http://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/sadipemContato: www.tesouro.gov.br/fale-conosco-sadipem

Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte.

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Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................................ 11.1 O SADIPEM ............................................................................................................................................. 1

2. Atendimento ao público ...................................................................................................................................... 22.1 Canais de atendimento .............................................................................................................................. 22.2 Fale conosco SADIPEM ........................................................................................................................... 42.3 Boletim SADIPEM ................................................................................................................................... 82.4 Eventos e Treinamentos ............................................................................................................................ 8

3. Cadastro de usuários e perfis de acesso ............................................................................................................ 93.01 Cadastro de usuários ............................................................................................................................... 93.02 Perfis de acesso ....................................................................................................................................... 9

4. Certificado digital .............................................................................................................................................. 164.1 Premissas para a assinatura digital .......................................................................................................... 164.2 Passos para a assinatura digital .............................................................................................................. 194.3 Alertas de site inseguro ou não confiável ............................................................................................... 21

5. Pedido de Verificação de Limites e Condições (PVL) .................................................................................... 235.01 Status do PVL ....................................................................................................................................... 23

6. Cadastro da Dívida Pública (CDP) .................................................................................................................. 296.01 Informações gerais sobre o CDP ........................................................................................................... 296.02 CDP 2017-2018 - o que mudou? ........................................................................................................... 326.03 Consulta ao CDP ................................................................................................................................... 356.04 As abas do CDP .................................................................................................................................... 366.05 Status do CDP ....................................................................................................................................... 386.06 Situação do ente .................................................................................................................................... 416.07 Como editar, finalizar e homologar o CDP ........................................................................................... 446.08 O que preencher nos campos de detalhe da dívida? .............................................................................. 546.09 Os CDP de 2014, 2015 e 2016 podem ser finalizados/atualizados? ..................................................... 636.10 Portaria STN Nº 756, de 18 de dezembro de 2015 ............................................................................... 64

8. Histórico de versões do Manual SADIPEM .................................................................................................... 658.01 Alterações da versão 2018.2.26 ............................................................................................................ 658.02 Alterações da versão 2018.4.26 ............................................................................................................ 658.03 Alterações da versão 2018.5.08 (atual) ................................................................................................. 65

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SADIPEM

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1. Apresentação

1.1 O SADIPEM

"SADIPEM" é a sigla correspondente ao Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantiasda União, Estados e Municípios que foi desenvolvido por encomenda do Tesouro Nacional ao Serviço Federal deProcessamento de Dados (Serpro). O sistema, disponível no endereço sadipem.tesouro.gov.br, possibilita o envioeletrônico de parte da documentação relativa aos pleitos de operações de crédito das instituições financeiras e dosentes federativos para a Secretaria do Tesouro Nacional.

São objetivos almejados com a criação do SADIPEM:

aumentar a comunicação entre as partes envolvidas no processo;●

propiciar agilidade, transparência e controle no envio à STN e na análise de operações de crédito e de garantias da●

União;dar clareza à análise apontando de maneira célere as falhas documentais que, por ventura, possam ocorrer no●

momento do preenchimento;automatizar rotinas com confiabilidade tecnológica.●

Um ponto importante dos avanços a serem alcançados em termos de segurança se deve à adoção da certificaçãodigital. O sistema permite o login com autenticação via certificado digital, o que confere validade jurídica àassinatura eletrônica de documentos. Assim, é possível comprovar a autenticidade do usuário que o assinou.

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2. Atendimento ao público

2.1 Canais de atendimento

Fale Conosco

O Fale Conosco é o nosso principal canal de atendimento. Acesse-o por meio do endereço www.tesouro.gov.br/fale-conosco-sadipem.

Nesse canal, é possível relatar problemas, esclarecer dúvidas, dentre outros serviços relacionados a operações decrédito de Estados e Municípios, garantias da União, Cadastro da Dívida Pública e sobre o sistema SADIPEM.

Caso tenha dúvidas de como enviar um chamado pelo Fale Conosco, acesse o Tutorial.

Boletim e Eventos SADIPEM

Para receber informações sobre novidades, treinamentos, eventos e outras notícias relacionadas ao SADIPEM eoperações de crédito, cadastre-se no Boletim SADIPEM (www.tesouro.gov.br/boletim-sadipem).

A Secretaria do Tesouro Nacional realiza periodicamente eventos e treinamento sobre os módulos do SADIPEM:Operações de crédito (PVL) e Cadastro da Dívida Pública (CDP). Para realizar e acompanhar a inscrição emeventos, baixar material , avaliar e expedir cert if icado dos eventos realizados acessewww.tesouro.gov.br/eventos-sadipem.

Comunicação via ofício

Abaixo segue endereço para correspondências via ofício:

Secretaria do Tesouro Nacional / Ministério da FazendaEsplanada dos Ministérios – Bloco P – Anexo do Ministério da Fazenda – Ala A– Térreo – Sala 33Brasília - DFCEP 70048-900

Em resposta aos Pedidos de Verificação de Limites e Condições, os ofícios do Ministério da Fazenda poderão serenviados, no caso de operações de crédito com entidades do Sistema Financeiro Nacional, ao endereço indicadopelo agente financeiro, para fins de centralização do trâmite.

Adicionalmente, a STN informará ao Banco Central do Brasil a emissão de proposta firme em desacordo com ostermos estabelecidos na Resolução CMN nº 3.751, de 30/06/2009, conforme disposto no parágrafo único de seu art.2º.

Consultas pela internet

Para que sejam mais céleres as eventuais consultas sobre os pleitos, conforme já relatado, estão disponíveis poracesso eletrônico as informações sobre o andamento dos processos de forma individualizada.

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O acompanhamento do andamento dos PVL pode ser realizado por meio da página sadipem.tesouro.gov.br, naopção “Consultar Operações de Crédito”, em que estão disponibilizadas as informações sobre a situação de cadaprocesso. Nesse mesmo endereço, também é possível consultar o status e as dívidas do Cadastro da Dívida Pública(CDP), na opção "Consultar CDP".

Consultas presenciais

Havendo efetiva necessidade de consulta presencial, a reunião deverá ser agendada com antecedência mínima de24 horas por intermédio do Fale Conosco SADIPEM (www.tesouro.gov.br/fale-conosco-sadipem).

O interessado deverá adiantar, em seu pedido de audiência, os pontos a serem tratados, sugestões de datas ehorários a serem confirmados pela STN, bem como os nomes dos participantes. Os formulários com as memóriasdas reuniões serão incluídos no processo administrativo objeto da consulta.

Para propiciar segurança ao processo, no interesse comum, as reuniões serão gravadas em sistema de áudio evídeo.

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2.2 Fale conosco SADIPEM

No nosso canal de atendimento é possível relatar problemas, esclarecer dúvidas, dentre outros serviços relacionadosa operações de crédito de Estados e Municípios, garantias da União, Cadastro da Dívida Pública e sobre o sistemaSADIPEM.

O tutorial abaixo descreve os passos para cadastrar e acompanhar um chamado no Fale conosco SADIPEM.

Passo 1. O acesso ao canal está disponível no endereço www.tesouro.gov.br/fale-conosco-sadipem.

Tela 1 – Página inicial do Fale Conosco SADIPEM

Passo 2. Na página inicial, após selecionar o assunto desejado, será aberta uma nova janela na qual é possívelescolher o serviço de interesse.Por exemplo: para o assunto “Operação de crédito interno SEM garantia da União”, é possível escolher entre osserviços “Esclarecer dúvidas”, “Solicitar ou enviar documentos” e “Solicitar arquivamento ou desarquivamento dePVL”.

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Tela 2 – Cadastro da demanda

Passo 3. Após selecionar o serviço, deve-se preencher os campos exibidos, com descrição detalhada da demanda e,conforme o caso, anexar arquivos. Observe que a depender do serviço selecionado serão exibidos diferentescampos, obrigatórios ou não, sendo obrigatórios apenas os campos que contenham asterisco vermelho.

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Tela 3 – Anexos, captcha e abertura de chamado

Passo 4. Por fim, resolva o captcha e clique no botão “Abrir chamado”. O sistema informará o número da demandae a previsão de resposta. Além disso, será enviado um e-mail contendo as informações relevantes paraacompanhamento do chamado. Caso não receba o e-mail, consultar a caixa de spam.

Tela 4 – Acompanhamento de chamado

Passo 5. É possível acompanhar o chamado, clicando no botão “Verificar seu Chamado”, localizado na parte

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superior direita da página inicial do canal de atendimento. É necessário fornecer o número do chamado e a senhaenviados para o e-mail cadastrado.

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2.3 Boletim SADIPEM

Para receber informações sobre novidades, treinamentos, eventos e outras notícias relacionadas ao SADIPEM eoperações de crédito, cadastre-se no Boletim SADIPEM (www.tesouro.gov.br/boletim-sadipem).

2.4 Eventos e Treinamentos

A Secretaria do Tesouro Nacional realiza periodicamente eventos de treinamento sobre os módulos do SADIPEM:Operações de crédito (PVL) e Cadastro da Dívida Pública (CDP). Para realizar e acompanhar a inscrição emeventos, baixar material, avaliar e expedir certificado dos eventos realizados acessewww.tesouro.gov.br/eventos-sadipem.

Os treinamentos em Brasília são realizados na Escola de Administração Fazendária (ESAF):

Rodovia DF-001 km 27,4, Setor de Habitações Individuais Sul, Lago Sul, Brasília - DF - CEP 71686-900●

www.google.com.br/maps/place/ESAF+-+Escola+de+Administração+Fazendária/@-15.8669816,-47.8259972,17●

z/data=!3m1!4b1!4m5!3m4!1s0x935a23e833dcb9f5:0xe9aeb80c4b895b!8m2!3d-15.8669868!4d-47.8238085?hl=pt-BR

Se o seu deslocamento em Brasília for com o Uber, seguem algumas dicas:

No aeroporto BSB, a parada do Uber é na plataforma superior. Portanto, logo após o desembarque, será●

necessário subir as escadas rolantes. O aplicativo perguntará a “Seção de origem” (A, B ou C). As seções doaeroporto estão bem sinalizadas, com letras enormes.No aplicativo, ao selecionar o destino, não digite o endereço, mas apenas ESAF. Lá o endereço pode aparecer●

indicado como SMDB, que também está correto, por se tratar do nome do bairro (Setor de Mansões Dom Bosco).

Se o seu deslocamento for com táxi, basta informar ao taxista que vai à ESAF (Escola Fazendária), ao lado doJardim Botânico de Brasília.

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3. Cadastro de usuários e perfis de acesso

3.01 Cadastro de usuários

A consulta pública do SADIPEM possibilita a qualquer cidadão o acesso a todas as informações relevantes sobre asoperações de crédito e a dívida pública cadastradas dos entes federativos. Portanto, para consulta, não é necessáriocadastrar-se no sistema.

O cadastro no SADIPEM é permitido apenas para operadores de CDP e funcionários da STN, de entes federativosou instituições financeiras nacionais que utilizarão o sistema em sua atividade profissional. Todo cadastro deve serativado pelo Prefeito/Governador do ente (ou seu delegatário) ou pelo Responsável da Instituição Financeira.

Para se cadastrar no SADIPEM, acesse sadipem.tesouro.gov.br, clique em "Acessar área restrita" e, depois, em"Cadastre-se aqui".

Em seguida, informe seus dados pessoais e seus dados funcionais. É muito importante informar um e-mail válido,pois é para ele que será enviada a senha.

Clique na caixinha ao lado de "Não sou um robô" e confirme. Agora só falta seu cadastro ser validado pelaautoridade competente.

Ou seja, para o usuário recém-cadastrado poder acessar a área restrita, ainda é necessário que um usuário com perfil"Chefe de Ente", "Responsável de Organização" ou "Administrador", a depender do caso, ative seu perfil.

3.02 Perfis de acesso

Neste artigo, você encontrará:

O que é um perfil no SADIPEMQuantos perfis se pode terSituação do perfil (ativo, inativo ou pendente de ativação)Como ativar, incluir e excluir perfisComo ativar, incluir e excluir vínculos (Operador de CDP)Perfis de instituições financeiras nacionais (IFN)Quadro comparativo de permissões de perfis de IFNPerfis de entes federativos e Operador de CDPQuadro comparativo de permissões de perfis de ente e Operador de CDPPerfis de instituições financeiras Internacionais (IFI) e empresasPerfil de tribunais de contasPerfis da Secretaria do Tesouro Nacional

O que é um perfil no SADIPEM

Um perfil é apenas um identificador associado à permissão de acesso a determinados recursos do SADIPEM.

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Existem perfis utilizados pelos auditores da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e outros utilizados pelosusuários finais do sistema.

Quantos perfis se pode ter?

O usuário do SADIPEM pode ter vários perfis, de acordo com as necessidades de sua organização e desde que osperfis sejam atribuíveis ao mesmo tipo de organização/órgão. Por exemplo: o perfil "chefe de ente" é do tipo deórgão "estado" ou "município". Assim, se o usuário tem este perfil, ele nunca terá o perfil "responsável deorganização", pois este é do tipo de órgão "instituição financeira". O tipo de órgão é escolhido pelo próprio usuário,no momento do autocadastro, e somente pode ser alterado pelo administrador do sistema.

A atribuição de mais de um perfil a um usuário pode ser feita pelos usuários cujo perfil permita essa ação.

Situação do perfil

No SADIPEM, cada perfil de usuário pode estar em uma dessas três situações: Ativo, Inativo ou Pendente deativação. Somente usuários com perfis ativos podem acessar a área restrita do sistema. As situações "inativo" e"pendente de ativação" têm os mesmos efeitos, no sentido de impedir que o usuário acesse o sistema com aqueleperfil. Se o usuário tem mais de um perfil, ele só poderá utilizar os que estiverem ativos. Um usuáriorecém-cadastrado no sistema recebe o perfil "Pendente de ativação", e aparece no menu "Ativar usuários pendentes"a que certos perfis têm acesso, conforme explica o próximo item deste artigo.

Como ativar, incluir e excluir perfis

Somente os usuários com os perfis "Gestor de Organização", "Responsável de Organização", "Gestor de Ente","Chefe de Ente" e "Administrador" podem ativar, adicionar ou excluir perfis de usuários vinculados a suasinstituições. Para ativar usuários pendentes, basta acessar a área restrita do sistema e escolher o menu"Administração" > "Usuários" > "Ativar usuários pendentes". Em seguida, deve-se clicar na caixa de seleção aolado do nome de um ou mais usuários que se deseja ativar e no botão "Ativar selecionados".

Para adicionar ou excluir perfis de um usuário de sua instituição/ente, basta acessar a área restrita do sistema eescolher o menu "Administração" > "Usuários" > "Consultar usuários".

Na tela Consultar usuários, deve-se filtrar os usuários, ou simplesmente clicar em "Pesquisar" para ver todos osusuários da instituição. Em seguida, entrando no cadastro de usuário que se deseja alterar, deve-se clicar em"Editar".Na seção "Perfis", se a alteração for no sentido de ativar ou inativar usuário, deve-se clicar sobre a situação doperfil. Em seguida, pode-se escolher a situação desejada, entre "Ativo", "Pendente de ativação" ou "Inativo".

Se o intuito é incluir novos perfis para o usuário, basta clicar sobre o campo "Perfil" para ver as opções e, emseguida, tendo escolhido a opção, clicar em "Incluir"

Para excluir um perfil do usuário, basta clicar sobre a caixa de seleção ao lado do perfil e depois em "Excluirselecionados".

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11/66 Secretaria do Tesouro Nacional

Como ativar, incluir e excluir vínculos (Operador de CDP)

O usuário com o perfil "Operador de CDP" pode ter vínculo com vários entes federativos, para fins deatualizar/editar o CDP dos mesmos. Ele só poderá acessar a área restrita do sistema se algum usuário com perfil"Chefe de Ente" ativar seu vínculo. Na área restrita do sistema, o Operador de CDP pode adicionar mais vínculosao seu perfil, clicando sobre o seu nome, no canto superior direito da tela do sistema e, em seguida, em "Minhaconta". Na tela de usuário, deve clicar em "Editar" e usar os filtros da seção "Vínculos", para escolher o ente,clicando em "Incluir". Em seguida, o Operador de CDP deve solicitar ao ente federativo a ativação de seu vínculo,que será feita conforme se explicou no item anterior.

Somente o Administrador do sistema pode excluir vínculos. Para solicitar esse serviço, deve-se abrir um Faleconosco, no menu superior do SADIPEM.

Perfis de usuários de instituições financeiras nacionais

Os perfis de instituições financeiras nacionais (IFN) tem permissões distintas relacionadas ao PVL.

Devido às diferenças entre as estruturas das diversas IFN, especialmente no tocante ao tamanho da equipede dedicada ao PVL e à segregação de funções entre funcionários, pode ser necessário atribuir mais de umperfil ao mesmo funcionário, caso o mesmo tenha que realizar ações não abarcadas pelas permissões de umúnico perfil.

Quanto ao CDP, esses perfis somente podem realizar consultas, como o usuário na consulta pública. Entretanto, aoregistrar a contratação da operação de crédito no módulo PVL, a indicação da contratação aparece no CDP do enterespectivo, na aba PVL não vinculados.

Veja abaixo, em detalhes, as diferenças dos diversos perfis, com um quadro comparativo resumido no final.

Analista de PVL-IF

Este é um perfil exclusivo para usuários que analisam o PVL-IF. O usuário logado com este perfil no sistema podeapenas analisar os PVLs que lhe foram distribuídos e, portanto, estejam no status "Em análise (PVL-IF)". É o únicoperfil habilitado para editar PVL no status "Em análise (PVL-IF)".

Este perfil não permite:

cadastrar PVL;●

editar PVL já cadastrado e salvo;●

retificar PVL;●

tramitar PVL;●

consultar ou alterar o cadastro de usuários;●

distribuir um PVL para análise;●

ocasionar a reanálise de um PVL que já esteja deferido, indeferido ou arquivado;●

consultar ou alterar o cadastro de usuários.●

Operador de Organização

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Este perfil é indicado para funcionários que não devem ter acesso a funcionalidades administrativas (modificar ouativar perfis), mas poderão fazer quase todo o trabalho operacional de edição no PVL, seja cadastrando um PVLnovo, seja retificando PVL já cadastrado.

O usuário logado com este perfil no sistema pode:

cadastrar PVL;●

editar PVL já cadastrado e salvo;●

retificar PVL;●

realizar tramitações de PVL que não exijam a assinatura digital;●

registrar a contratação de operação de crédito.●

Este perfil não permite:

analisar PVL;●

tramitar PVL com assinatura digital;●

consultar ou alterar o cadastro de usuários;●

distribuir um PVL para análise;●

ocasionar a reanálise de um PVL que já esteja deferido, indeferido ou arquivado.●

Gestor de Organização

Este perfil é indicado para usuários que tenham atribuições gerenciais em sua organização, pois pode executarquase todas as atribuições de operador de organização, além daquelas ações e tramitações atribuíveisao Responsável de Organização, exceto tramitar com certificado digital.

O usuário logado com este perfil no sistema pode:

cadastrar PVL;●

realizar tramitações de PVL que não exijam a assinatura digital;●

registrar a contratação de operação de crédito;●

distribuir um PVL para análise;●

ocasionar a reanálise de um PVL que já esteja deferido, indeferido ou arquivado;●

consultar ou alterar o cadastro de usuários;●

ativar ou desativar perfis de usuários.●

Este perfil não permite:

editar PVL já cadastrado e salvo;●

retificar PVL;●

analisar PVL●

tramitar PVL com assinatura digital;●

Responsável de Organização

Este perfil é indicado para diretores da instituição financeira e cargos afins. Ele é o único que permite a realizaçãode tramitações com certificado digital e tem algumas limitações quanto ao trabalho operacional. Para a utilizaçãodeste perfil, o usuário deve ter a competência, dentro de sua instituição, de enviar PVL à STN e iniciar a análise dePVL-IF.

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13/66 Secretaria do Tesouro Nacional

O usuário logado com este perfil no sistema pode:

realizar todas as tramitações de PVL (que exijam ou não assinatura digital);●

distribuir um PVL para análise;●

ocasionar a reanálise de um PVL que já esteja deferido, indeferido ou arquivado;●

consultar ou alterar o cadastro de usuários;●

ativar ou desativar perfis de usuários;●

Este perfil não permite:

cadastrar PVL;●

editar PVL já cadastrado e salvo;●

retificar PVL;●

analisar PVL●

registrar a contratação de operação de crédito;●

Quadro comparativo de permissões dos perfis de instituições financeiras

Permissão / Perfil Analista dePVL-IF

Operadorde

Organização

Gestor deOrganização

Responsável deOrganização

Editar o próprio cadastro (exceto perfis) SIM SIM SIM SIM

Analisar PVL SIM NÃO NÃO NÃO

Retificar PVL NÃO SIM NÃO NÃO

Cadastrar PVL NÃO SIM SIM NÃO

Registrar a contratação de operação de crédito NÃO SIM SIM NÃO

Tramitar sem certificado digital NÃO SIM SIM SIM

Distribuir PVL NÃO NÃO SIM SIM

Ocasionar a reanálise do PVL deferido/arquivado NÃO NÃO SIM SIM

Editar o próprio cadastro (inclusive perfis) NÃO NÃO SIM SIM

Editar e ativar o cadastro de usuários da própria IF NÃO NÃO SIM SIM

Tramitar com certificado digital NÃO NÃO NÃO SIM

Perfis de usuários de entes federativos

Os perfis disponíveis para usuários de entes federativos são Operador de Ente, Gestor de Ente e Chefe de Ente, quepodem realizar ações nos PVL e no CDP do ente federativo, conforme descrito abaixo.

Operador de Ente

Trata-se do perfil mais operacional, que pode cadastrar PVL de operação externa, de regularização ou concessão degarantia, retificar PVL já cadastrados, realizar tramitações que não exijam certificado digital e editar o CDP.

Este perfil não permite consultar ou alterar o cadastro de usuários, nem finalizar o CDP.

Gestor de Ente

Este perfil é indicado para usuários que tenham atribuições gerenciais, pois pode executar todas as mesmas ações e

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tramitações que o Chefe de Ente, exceto tramitar PVL com certificado digital ou Finalizar o CDP, além de poderrealizar todas as ações do perfil "Operador de Ente".Este perfil permite consultar e alterar o cadastro de usuários do próprio ente.O Gestor de Ente pode, também, verificar os critérios de homologação do CDP.

Devido a essas características, é um perfil indicado apenas para funcionários com grande responsabilidade do entefederativo.

Chefe de Ente

Este perfil é indicado apenas para o Titular do Poder Executivo (Governador ou Prefeito) ou seu delegatário legal. É o único perfil de ente que permite a realização de tramitações com certificado digital e a finalização do CDP.

Assim como o Gestor de Ente, ele pode consultar e alterar o cadastro de usuários do próprio ente e verificar oscritérios de homologação do CDP.

Operador de CDP

Embora este perfil não faça parte dos perfis do ente federativo, ele existe para prestadores de serviço a entesfederativos, podendo atualizar/editar o CDP.

Quadro comparativo de permissões dos perfis de entes federativos e operador de CDP

Permissão / Perfil Operadorde Ente

Gestor deente

Chefe deEnte

Operador deCDP

Editar o próprio cadastro (exceto perfis) SIM SIM SIM SIM

Atualizar/Editar o CDP SIM SIM SIM SIM

Cadastrar PVL SIM SIM SIM NÃO

Retificar PVL SIM SIM SIM NÃO

Tramitar PVL sem certificado digital SIM SIM SIM NÃO

Editar o próprio cadastro (inclusive perfis) NÃO SIM SIM NÃO

Ativar o cadastro de usuários do próprio ente ou de operador de CDP NÃO SIM SIM NÃO

Verificar critérios de homologação no CDP NÃO SIM SIM NÃO

Tramitar PVL com certificado digital NÃO NÃO SIM NÃO

Finalizar CDP NÃO NÃO SIM NÃO

Vincular-se a mais de um ente federativo NÃO NÃO NÃO SIM

Perfis de instituições financeiras Internacionais (IFI) e empresas

As instituições financeiras internacionais têm os mesmos perfis que as instituições financeiras nacionais, comexceção do PVL-IF.Atualmente, essas instituições não participam da tramitação do PVL no SADIPEM e, portanto, os perfis servemmeramente para consulta.

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Perfil de tribunais de contas

Funcionários de tribunais de contas podem ter o perfil de Observador no SADIPEM, que permite faze as mesmasconsultas que na área pública do sistema, sem o inconveniente de ter que ficar confirmando os caracteres especiaispara confirmação de atividade humana ("não sou um robô").

Perfis da Secretaria do Tesouro Nacional

A Secretaria do Tesouro Nacional tem os perfis abaixo, que seguem sua estrutura administrativa.

Analista

Perfil exclusivo para os servidores que analisam os PVLs. O analista pode editar algumas informações do PVL,como as abas Informações contábeis e Documentos; pode gerar documentos para a tramitação escolhida, e podeeditar o check-list durante sua análise.

Gerente de projeto

Tendo as mesmas permissões que o Gerente, o Gerente de projeto revisa a análise feita pelo analista, podendodevolver o PVL ao mesmo ou tramitar para a próxima etapa de revisão. Esse perfil permite distribuir PVLs entreanalistas e, ainda, desarquivar PVLs e, em algumas hipóteses, cadastrar PVLs.

Gerente

Tendo as mesmas permissões que o Gerente de projeto, o Gerente revisa a análise feita pelo analista, podendodevolver o PVL ao mesmo ou tramitar para a próxima etapa de revisão. Esse perfil permite distribuir PVLs entreanalistas e, ainda, desarquivar PVLs e, em algumas hipóteses, cadastrar PVLs.

Coordenador

Tendo as mesmas permissões que o Coordenador-Geral, o Coordenador revisa o PVL após a revisão da áreagerencial, podendo devolver o PVL à gerência ou tramitar para a próxima etapa de revisão. Esse perfil não permitedistribuir PVLs entre analistas, nem desarquivar ou cadastrar PVLs.

Coordenador-Geral

Tendo as mesmas permissões que o Coordenador, o Coordenador-Geral revisa o PVL após a revisão da áreagerencial, podendo devolver o PVL à gerência ou tramitar para a próxima etapa de revisão. Esse perfil não permitedistribuir PVLs entre analistas, nem desarquivar ou cadastrar PVLs.

Subsecretário

Este perfil permite somente consultas ao SADIPEM.

Secretário

Este perfil permite somente consultas ao SADIPEM.

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Suporte

Este perfil realiza a confirmação da expedição de documentos, após verificar que os mesmos foram assinados.Realiza também arquivamentos de PVLs e consultas de PVL.

Administrador

O Administrador não realiza nenhuma tramitação de PVL, mas tem acesso às funcionalidades administrativas dosistema, tais como consulta e edição do cadastro de usuários, consulta e edição dos parâmetros dos perfis e statusde PVL, atualização de algumas informações como o índice de atualização da RCL e os itens e subitens docheck-list.

Observador

Usuário da Secretaria do Tesouro Nacional com a permissão de, apenas, realizar consultas.

4. Certificado digital

Orientações sobre a utilização do certificado digital (padrão ICP Brasil) no SADIPEM.

4.1 Premissas para a assinatura digital

Abaixo listamos as premissas para a correta assinatura digital no SADIPEM.

Tipos de certificados válidos

O certificado digital poderá ser qualquer um do tipo e-CPF A3, conforme o padrão ICP-Brasil. Ressalta-se quepodem ser utilizados os "tokens" enviados pelo Governo Federal (Ministério da Saúde) aos estados e municípiosem razão da implantação do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS).

Login no sistema

O usuário que assina o documento deve ser o mesmo usuário logado no sistema. Além disso, o login precisa serfeito utilizando o certificado digital, conforme orientação a seguir:

1. Conecte o token ou smart card de certificado digital no computador e clique em "Acessar área restrita" (imagemabaixo).

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2. Clique em "Certificado Digital" (imagem abaixo).

3. Na tela "Selecione um certificado", clique no seu nome e depois no botão OK.

4. Na tela da unidade certificadora, digite a senha do token ou smart card. Clique novamente no botão "OK".

Perfis aptos a assinar

Apenas usuários com os perfis “Chefe de Ente” e “Responsável de Organização” podem realizar assinatura digitalno SADIPEM.

Ações que requerem assinatura digital

Envio de pedidos de verificação de limites e condições (PVL), retificação de processos em andamento, finalizaçãoou retificação de declaração do Cadastro da Dívida Pública (CDP).

Requisitos da estação de trabalho

Navegador

Navegadores Google Chrome (a partir da versão 55) ou Internet Explorer ( a partir da versão 11) ouMozilla/Firefox (a partir da versão 45), versões para 32 ou 64 bits, compatível com o hardware da estação (desktopou notebook) e sistema operacional (SO) instalado.

Java

Produto / componentes Java Virtual Machine - JVM, versão 1.8 ou superior, instalados e configurados na estaçãode trabalho. Observe que ao instalar ou atualizar o JVM, a partir do site Oracle (java.com), selecionar o arquivopara download correto, ou seja, o arquivo que corresponda ao sistema operacional da sua estação e a configuraçãode processador no respectivo hardware (32 ou 64 bits).

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Driver do certificado digital

Instalação de driver de acesso ao dispositivo que hospeda o certificado do usuário (token ou smartcard), específicopara a marca e modelo do dispositivo físico. É necessário que seja apropriado para a versão do sistema operacionalda estação de trabalho (Windows ou Linux).

Instalação do certificado

O certificado precisa estar instalado na estação, seguindo os procedimentos oferecidos pela AC fornecedora docertificado (via ação de download no site da própria AC, ou através de procedimento de instalação oferecido pelaAC, na compra do certificado). Esta ação é normalmente denominado “acolhimento do certificado” na estação detrabalho.

Cadeias de certificados

Instalação das cadeias de certificados, correspondentes a raízes confiáveis das Autoridades Certificadoras queintegram a Infraestrutura de Chaves Públicas - ICP Brasil, que são necessárias para o funcionamento dosnavegadores (browsers). Na página iti.gov.br/navegadores são encontradas opções de atualização das cadeias decertificados, para cada um dos navegadores homologados, bem como a oferta de atualização dos componentes Javae Adobe Reader. Deve-se zelar para que as instalações das cadeias (V1, V2,...V5) sejam feitas para cada navegadorque se deseja usar. Todos os sites/servidores que contam com uma camada adicional de segurança sobre oprotocolo HTTP, o chamado HTTPS, possuem um certificado digital, permitindo que os dados sejam transmitidospor meio de uma conexão criptografada e garanta a autenticidade do servidor e do client (estação/usuário). Essescertificados digitais possuem período de validade e, anualmente, devem ser renovados. Esse é o caso do portal doSADIPEM, cujo certificado é substituído regularmente.

Opções de segurança do navegador

Instalação / atualização no navegador com as opções de segurança para acesso a sites no protocolo https/ssl,normalmente oferecidos no caminho “Preferências / Segurança e Avançado / Certificados”, do seu navegador.Efetue a configuração (importar) na aba HTTPS/SSL (Autoridades), com a informação sobre a cadeia decertificado AC SERPRO/SSL (que é a cadeia V5). Nas “Configurações Avançadas” do navegador, opção“Gerenciar Certificados” (Chrome por exemplo), verifique se o seu certificado está instalado (se não estiver, use aação de “importe”) e confirme se os filtros nas abas de “Servidores e Autoridades”, estão devidamente habilitados.Caso você use outro navegador, localize a opção de configuração que ele oferece e faça procedimentosequivalentes.

Antivírus

Com relação ao antivírus instalado na estação (por exemplo AVG, Avast, etc), é necessário efetuar asconfigurações de habilitação para acesso a sites https/ssl. Se os filtros do antivírus não estiverem abertos para oSADIPEM, o procedimento de assinatura usando o protocolo Java / WebStart / JNLP não funcionará e a assinaturanão será efetivada.

Teste

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A simples conferência sobre a correta instalação dos componentes de software requeridos, em outras opções desites, pode ser testada, por exemplo, com o acionamento do Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal –e-CAC. No site da Receita Federal, cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx, o teste pode ser feito.Essa sugestão é uma opção simples e por ser um site de ampla utilização pelos contribuintes da Receita Federal doBrasil, conhecido pelos fornecedores de certificado digital. Experimente efetuar o login usando a opção de acessocom certificado digital. Se o acesso for realizado com êxito, apresentando a “Página do Contribuinte”, é sinal que asua estação está reconhecendo o seu certificado e estará apto para acessar outras URLs do tipo https na sua estaçãoe com o certificado digital usado no acesso ao “e-CAC”. Em seguida experimente o login no SADIPEM.Primeiramente, feche o seu navegador e reinicie o SO da sua estação. Após reiniciar a estação, acione o navegadore acesse o SADIPEM novamente. Esta operação deverá funcionar se as atualizações que você fez foram completas.

Algumas configurações só são efetivadas após reinicialização do sistema operacional, ou acionar o navegadorcomo 1ª instância de uso.

Orientações adicionais

Caso as orientações acima tenham sido seguidas e, mesmo assim, não for possível assinar digitalmente noSADIPEM, tente limpar o cache do seu navegador, assinar com outro navegador, ou até mesmo utilizar outrocomputador.

Caso o erro persista

Configuração da estação de trabalho

Caso todas as orientações tenham sido seguidas e o problema persistir, deve-se buscar auxílio da equipe técnica desuporte local da instituição usuária. A configuração da estação de cada usuário que acessa o SADIPEM vianavegador web é de sua responsabilidade. Dada a diversidade de configurações possíveis, não existe umaorientação única que permita atender cada cenário de configuração, envolvendo sistema operacional, instalaçãoJava, navegadores, certificados, ferramentas, firewall, antivírus, etc. Por questões de segurança, também não éautorizado que seja feita qualquer intervenção remota em estações de usuários, pois isso caracteriza quebra desegurança nos seus conteúdos e funcionamento em outros serviços locais.

4.2 Passos para a assinatura digital

Abaixo listamos o passo a passo para efetuar a assinatura digital. É importante observar as premissas listadas nocapítulo 4.1.

Passo 1

Uma vez na tela de “Assinatura Digital do Documento”, leia as orientações apresentadas e depois clique no botão‘Executar Aplicativo’, para iniciar a ferramenta de assinatura digital.

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Imagem 1 – Tela Assinatura Digital do Documento

Passo 2

Este passo varia de acordo com o navegador utilizado.

Mozilla Firefox

Você deve selecionar a opção ‘Abrir com o:’ e, em seguida, clicar no botão ‘OK’, para prosseguir com a execuçãodo assinador, conforme imagem abaixo.

Imagem 2 – Tela Executar Assinador

Google Chrome

Você deve clicar no botão ‘Manter’, no canto inferior esquerdo da tela, para prosseguir com a execução doassinador. Em seguida, clique no arquivo baixado ‘assinador_digital_siconfi.jnlp’, localizado no canto inferioresquerdo da tela.

Internet Explorer

Você deve clicar no botão ‘Abrir’, na parte inferior da tela, para prosseguir com a execução do assinador. Emseguida, clique no botão ‘Permitir’

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Passo 3

Selecione seu certificado na lista de certificados exibidos e clique no botão ‘Assinar’. Em seguida, informe a senhado seu Certificado Digital:

Imagem 3 – Assinar

Passo 4

Na nova tela que será exibida, confirme o sucesso da assinatura clicando no botão “Ok”.

Imagem 4 – Dados Assinados com Sucesso

4.3 Alertas de site inseguro ou não confiável

O SADIPEM tem o seu certificado atualizado anualmente e, a cada mudança, alguns usuários recebem um alerta desegurança em seu navegador, afirmando que a conexão não é confiável. Para eliminar o alerta e retomar anavegação segura no portal, o internauta deve instalar a nova cadeia da ICP-Brasil. O procedimento é simples.Basta acessar o endereço iti.gov.br/navegadores e seguir as instruções para a instalação conforme o navegador queestiver utilizando.

Entenda o que acontece

Esse alerta de segurança surge porque as estações de trabalho dos usuários não possuem, instalado em seus

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repositórios, o certificado da Autoridade Certificadora Raiz que assinou o certificado do portal. Este problemaficou evidente na criação do certificado da AC-Raiz v5, emitido em 2 de março de 2017, pela ICP-Brasil, pois estecertificado não foi incluído nativamente nos repositórios dos principais navegadores.

O certificado AC-Raiz v2, com validade até 21 de junho de 2023, vem instalado nativamente no navegador daMicrosoft e, por este motivo, os usuários que utilizam o Google Chrome e Internet Explorer, em estações Windowsnavegam sem receber as mensagens de alerta de segurança. Já o certificado da AC-Raiz v5 tem validade até o anode 2029 e, uma vez instalado nas estações de trabalho, os portais visitados que possuem certificados assinadosnesta cadeia de certificados não apresentarão mais estes alertas de segurança.

As Autoridades Certificadoras do SERPRO são vinculadas à infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras(ICP-Brasil), administrada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), seguindo o Decreto n° 3.996de 31 de outubro de 2001, que dispõe sobre o uso de certificados no âmbito do Governo Federal.

Não ignore o alerta de segurança

Todos os sites que contam com uma camada adicional de segurança sobre o protocolo HTTP, o chamado HTTPS,possuem um certificado digital que permite que os dados sejam transmitidos por meio de uma conexãocriptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente. Quando o navegador não reconhece avalidade deste certificado, ele envia uma mensagem de segurança – ignorá-la ou adicionar uma exceção desegurança pode deixar a navegação vulnerável.

Nossa orientação aos usuários é que eles não devem ignorar os alertas do tipo 'esta conexão não é confiável' ou 'ocertificado de segurança do site não é confiável'. Para ter certeza que está navegando em um ambiente seguro,deve-se instalar no seu navegador os certificados das Autoridades Certificadoras que assinaram o certificado dapágina.

Acordos em vista

A ICP-Brasil e o SERPRO vêm somando esforços para incluir os certificados da sua infraestrutura nativamente nosnavegadores. No momento, o certificado da AC-Raiz v5 vem passando por avaliação da Microsoft para ser incluídonativamente em seu repositório.

O Serpro também está conduzindo ações para inclusão dos certificados da empresa nos navegadores MozillaFirefox. A empresa também vem trabalhando junto ao ITI/ICP-Brasil para autorizar a criação de uma AutoridadeCertificadora para emissão de certificados SSL, vinculada à AC-Raiz v2. Este certificado tem validade até junho de2023 e já vem nativo nos repositórios da Microsoft.

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5. Pedido de Verificação de Limites e Condições (PVL)

5.01 Status do PVL

O Pedido de Verificação de Limites e Condições para a contratação de operação de crédito por ente subnacionalpode ser analisado tanto pela STN (PVL) quanto pela instituição financeira (PVL-IF), guardadas as regrasestabelecidas na legislação pertinente, principalmente na Resolução do Senado Federal nº 43/2001, na Lei deResponsabilidade Fiscal e na Lei Complementar nº 148/2014.

Basicamente, PVL de operações contratuais internas, sem garantia da União, cujo valor seja inferior ou igual a R$5milhões e cujo ente tenha uma relação entre o valor da dívida consolidada e receita corrente líquida nãosuperior a 1,00, devem ser analisados pela instituição financeira, a partir de 01/01/2018, como determinadona Portaria MF nº 501, de 23/11/2017.

O PVL e o PVL-IF são cadastrados no SADIPEM pelo credor, caso se trate de operação de crédito com o sistemafinanceiro nacional. Outros PVL, como de operações de crédito externas, são cadastrados pelo interessado (entefederativo). Eles passam por diversos trâmites, entre o interessado (ente federativo), o credor e a STN, no caso dePVL, e entre o interessado e o credor, no caso de PVL-IF.

Status de PVL analisados pela STN

Status anteriores ao primeiro envio à STN

Em preenchimento pelo credor: o PVL está em fase inicial de preenchimento com o credor, não tendo sidoautorizado, ainda, o início da análise dos limites e condições.

Tipo de operações em que ocorre: operação de crédito interna e operação de crédito interna com garantia da●

União, exceto no caso de operação de regularização de dívida;Quem pode editar o PVL: qualquer usuário vinculado ao credor;●

Quem pode excluir o PVL: qualquer usuário vinculado ao credor;●

Tramitação possível: qualquer usuário vinculado ao credor pode enviar ao interessado para preenchimento (status●

assumido: "em preenchimento pelo interessado");Necessidade de logar com certificado digital para tramitar: não há;●

Como enviar à STN ou iniciar a análise de limites e condições: o PVL que puder assumir este status só poderá ser●

enviado à STN a partir do status "Assinado pelo interessado"; portanto, o credor deve enviar ao interessado parapreenchimento.

Em preenchimento pelo interessado: o PVL está em fase inicial de preenchimento com o ente federativo, nãotendo sido autorizado, ainda, o início da análise dos limites e condições.

Tipo de operações em que ocorre: operação de crédito interna ou externa; operação de crédito interna ou externa●

com garantia da União e concessão de garantia;Quem pode editar o PVL: qualquer usuário vinculado ao ente federativo;●

Quem pode excluir o PVL: qualquer usuário vinculado ao ente federativo;●

Tramitações possíveis:●

o usuário com perfil "operador de ente" tem a opção "Devolver à instituição financeira para ajustes" (status❍

assumido: "em preenchimento pelo credor");o usuário com perfil "chefe de ente" tem essa opção e, adicionalmente "Autorizar o início da verificação de❍

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limites e condições" (status assumido: "assinado pelo interessado")no caso de operação de crédito externa ou concessão de garantia, a única tramitação possível é "Enviar à❍

Secretaria do Tesouro Nacional" (status assumido: "PVL pendente de distribuição"), disponível para o Chefede ente;

Necessidade de logar com certificado digital para tramitar: para devolver o PVL à IF, não há; para as outras●

tramitações, há;Como enviar à STN ou iniciar a análise de limites e condições: o interessado deve assinar o PVL; portanto, o●

Chefe de ente deve acessar o sistema com certificado digital, escolher no PVL desejado a tramitação "Autorizar oinício da verificação de limites e condições" (ou "Enviar à Secretaria do Tesouro Nacional", caso a operação nãoseja com instituição financeira nacional), confirmar e assinar o PVL.

Assinado pelo interessado: o PVL foi assinado pelo interessado e encontra-se com o credor para que este o assinee envie à STN ou inicie a análise nos termos do art. nº 10 da Lei Complementar nº 148/2014.

Tipo de operações em que ocorre: operação de crédito interna e operação de crédito interna com garantia da●

União, exceto no caso de operação de regularização de dívida;Quem pode editar o PVL: qualquer usuário vinculado ao credor;●

Consequência da edição: como o PVL já foi assinado pelo interessado, a assinatura digital será quebrada e o PVL●

voltará ao status "Em preenchimento pelo credor";Quem pode excluir o PVL: qualquer usuário vinculado ao credor;●

Tramitações possíveis:●

o usuário com perfil "operador de organização" tem a opção "Enviar ao interessado para❍

preenchimento" (status assumido: "em preenchimento pelo interessado");o usuário com perfil "responsável de organização" tem essa opção e, adicionalmente "Enviar à Secretaria do❍

Tesouro Nacional" (status assumido: "PVL pendente de distribuição") e/ou "Iniciar a verificação de limites econdições" (status assumido: "Em análise (PVL-IF)");

Necessidade de logar com certificado digital para tramitar: para enviar ao interessado para preenchimento, não há;●

para as outras tramitações, há;Como enviar à STN ou iniciar a análise de limites e condições: o Responsável de organização do credor deve●

acessar o sistema com certificado digital, escolher a tramitação adequada no PVL desejado, confirmar e assinar oPVL.

Status de devolução do PVL

Devolvido: o PVL foi devolvido ao Ente/credor sem formalização de processo.

Status de análise na STN

PVL pendente de distribuição: ao ter sido enviado à STN antes de ser formalizado, o PVL aguarda distribuiçãopara início da primeira análise. Antecede "Em triagem"

Processo pendente de distribuição: ao ter sido enviado à STN depois de formalizado, o PVL (chamado tambémde "processo") aguarda distribuição para início/retomada de análise. Antecede "Em análise..." O PVL aguardadistribuição, na STN, para início/retomada de análise.

Em triagem: o PVL encontra-se em análise inicial, podendo ou não gerar um processo na STN.

Em análise: o PVL encontra-se em análise, que pode implicar em uma solicitação de correção e/ou incremento dasinformações (caso em que o PVL vai para retificação), ou em um status final, seja deferido, indeferido, arquivado,

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etc.

Em análise (garantia da União): o PVL encontra-se em análise da concessão de garantia da União. Neste caso,geralmente a operação de crédito já atendeu aos limites e condições para contratar, mas a análise da garantia daUnião ainda não foi concluída. Pode implicar em uma solicitação de correção e/ou incremento das informações(caso em que o PVL vai para retificação), ou em um status final, seja encaminhado à PGFN, indeferido, arquivado,etc.

Encaminhado para agendamento da negociação: o PVL atendeu aos requisitos mínimos para ter seu contrato deempréstimo negociado, tendo sido encaminhado pedido para agendamento da negociação de minutas contratuais, àSEAIN ou à PGFN, a depender da natureza da operação de crédito.

Em negociação: as minutas contratuais estão em processo de negociação de aspectos jurídicos, técnicos efinanceiros.

Em consulta jurídica: o PVL foi encaminhado para consulta jurídica.

Status de retificação de informações pelo credor e/ou interessado

Em retificação pelo credor: o PVL encontra-se com o credor para retificação de documentos. Antecede "Emretificação pelo interessado".

Tipo de operações em que ocorre: operação de crédito interna e operação de crédito interna com garantia da●

União, exceto no caso de operação de regularização de dívida;Quem pode editar o PVL: qualquer usuário vinculado ao credor;●

Quem pode excluir o PVL: não há possibilidade de exclusão, pois o PVL já foi formalizado;●

Tramitações possíveis: qualquer usuário vinculado ao credor pode enviar ao interessado para retificação (status●

assumido: "em retificação pelo interessado"); caso o PVL não tenha sido editado (não houve quebra de assinatura)e a STN não solicitou nenhuma alteração nos dados do sistema, nem anexação de novos documentos, oresponsável de organização pode "Enviar à Secretaria do Tesouro Nacional para continuação da verificação delimites e condições" (status assumido: "processo pendente de distribuição"), desde que acesse o sistema com seucertificado digital;Necessidade de logar com certificado digital para tramitar: para enviar à STN, caso não tenha havido quebra das●

assinaturas anteriores;Como enviar à STN: caso tenha havido edição no PVL (quebra de assinaturas) ele só poderá ser enviado à STN a●

partir do status "Assinado pelo interessado (retificação)"; portanto, o credor deve enviar ao interessado pararetificação.

Em retificação pelo interessado: o PVL encontra-se com o Ente para retificação de documentos ou confirmaçãodas retificações feitas pelo credor. Após a assinatura digital do ente, o status passa a ser "Assinado pelo interessado(retificação)", caso seja uma operação contratual interna, ou "Processo pendente de distribuição", caso sejaoperação contratual externa.

Tipo de operações em que ocorre: operação de crédito interna ou externa; operação de crédito interna ou externa●

com garantia da União e concessão de garantia;Quem pode editar o PVL: qualquer usuário vinculado ao ente federativo;●

Quem pode excluir o PVL: não há possibilidade de exclusão, pois o PVL já foi formalizado;●

Tramitações possíveis:●

o usuário com perfil "operador de ente" tem a opção "Devolver à instituição financeira para ajustes" (status❍

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assumido: "em retificação pelo credor");o usuário com perfil "chefe de ente" tem essa opção e, adicionalmente "Autorizar a continuação da verificação❍

de limites e condições" (status assumido: "assinado pelo interessado (retificação)")no caso de operação de crédito externa ou concessão de garantia, a única tramitação possível é "Enviar à❍

Secretaria do Tesouro Nacional para continuação da verificação de limites e condições" (status assumido:"processo pendente de distribuição"), disponível para o Chefe de ente;

Necessidade de logar com certificado digital para tramitar: para devolver o PVL à IF, não há; para as outras●

tramitações, há;Como enviar à STN: o interessado deve assinar o PVL; portanto, o Chefe de ente deve acessar o sistema com●

certificado digital, escolher no PVL desejado a tramitação "Autorizar a continuação da verificação de limites econdições" (ou "Enviar à Secretaria do Tesouro Nacional para continuação da verificação de limites e condições",caso a operação não seja com instituição financeira nacional), confirmar e assinar o PVL.

Assinado pelo interessado (retificação): o PVL, que já foi analisado pela STN pelo menos uma vez e agora seencontra em retificação, foi assinado pelo interessado e encontra-se com o credor para que este o assine e envienovamente à STN. Antecede "Processo pendente de distribuição".

Tipo de operações em que ocorre: operação de crédito interna e operação de crédito interna com garantia da●

União, exceto no caso de operação de regularização de dívida;Quem pode editar o PVL: qualquer usuário vinculado ao credor;●

Consequência da edição: como o PVL já foi assinado pelo interessado, a assinatura digital será quebrada e o PVL●

voltará ao status "Em retificação pelo credor";Quem pode excluir o PVL: não há possibilidade de exclusão, pois o PVL já foi formalizado;●

Tramitações possíveis:●

o usuário com perfil "operador de organização" tem a opção "Enviar ao interessado para retificação" (status❍

assumido: "em retificação pelo interessado");o usuário com perfil "responsável de organização" tem essa opção e, adicionalmente "Enviar à Secretaria do❍

Tesouro Nacional para continuação da verificação de limites e condições" (status assumido: "processopendente de distribuição");

Necessidade de logar com certificado digital para tramitar: para enviar ao interessado para retificação, não há;●

para enviar à STN, há;Como enviar à STN: o Responsável de organização do credor deve acessar o sistema com certificado digital,●

escolher a tramitação adequada no PVL desejado, confirmar e assinar o PVL.

Pendente de correções ou ajustes: (eliminado do sistema em 17/11/2017) foi substituído pelos status "emretificação pelo credor", "em retificação pelo interessado" e "assinado pelo interessado".

Status finais, após concluída ou interrompida a análise

Deferido: o PVL atendeu aos requisitos prévios à contratação da operação de crédito, conforme dispõe o art. 32 daLRF.

Deferido sem garantia da União: A operação de crédito foi deferida, porém a garantia da União não foi concedida.

Encaminhado à PGFN com manifestação técnica desfavorável: O PVL não atendeu integralmente aos requisitosprévios para a obtenção da garantia da União, segundo análise da STN, tendo sido enviado à Procuradoria-Geral daFazenda Nacional para sua avaliação.

Encaminhado à PGFN com manifestação técnica favorável: O PVL atendeu aos requisitos prévios à contratação

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da operação de crédito e à obtenção da garantia da União, segundo análise da STN, tendo sido enviado àProcuradoria-Geral da Fazenda Nacional para sua avaliação.

Indeferido: o PVL não atendeu aos requisitos mínimos previstos no art. 32 da LRF.

Arquivado a pedido: o PVL foi arquivado por solicitação do ente federativo ou da instituição financeira.

Arquivado pela STN: o PVL foi arquivado por discricionariedade da STN.

Arquivado por decurso de prazo: o PVL foi arquivado por ter decorrido o prazo de 60 dias sem que o interessado(ente/credor) enviasse as informações solicitadas.

Arquivado: o processo físico foi arquivado no Ministério da Fazenda.

Cancelado: o PVL foi cancelado por razões administrativas, geralmente por ter sido aberto em duplicidade.

Pendente de regularização: o PVL foi arquivado em conformidade com a RSF nº 43/2001, tendo em vista o nãoenvio dos documentos e informações solicitados. A contratação de novas operações de crédito fica condicionada àregularização da operação de crédito em questão.

Regularizado: o PVL foi regularizado em conformidade com a RSF nº 43/2001, tendo em vista o recebimento dedocumentos e informações solicitados, necessários para este propósito.

Suspenso por Decisão Judicial: o PVL foi suspenso por decisão judicial.

Status de PVL analisados pela instituição financeira

Status anteriores ao início da análise

Em preenchimento pelo credor: o PVL está em fase inicial de preenchimento com o credor, não tendo sidoautorizado, ainda, o início da análise dos limites e condições. Neste status, o PVL pode ser excluído pelo credor.

Em preenchimento pelo interessado: o PVL está em fase inicial de preenchimento com o ente federativo, nãotendo sido autorizado, ainda, o início da análise dos limites e condições. Neste status, o PVL pode ser excluído pelointeressado ou pelo credor.

Assinado pelo interessado: o PVL foi assinado pelo interessado e encontra-se com o credor para que este o assinee envie à STN ou inicie a análise nos termos do art. nº 10 da Lei Complementar nº 148/2014. Neste status, o PVLainda pode ser excluído pelo credor. Caso seja enviado à STN ou iniciada a análise pela IF, o PVL não é maispassível de exclusão.

Status de análise na IF

Pendente de distribuição (PVL-IF): foi autorizado o início da análise do PVL, mas o mesmo não foi distribuído anenhum Analista de PVL-IF (perfil do SADIPEM) ainda.

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Em análise (PVL-IF): o PVL foi distribuído a partir do status anterior e encontra-se em análise pelo analista dePVL-IF da instituição financeira.

Status de retificação de informações pelo credor e/ou interessado

Em retificação pelo credor (PVL-IF): o PVL encontra-se com o credor para retificação de documentos.Antecede "Em retificação pelo interessado (PVL-IF)".

Em retificação pelo interessado (PVL-IF): o PVL encontra-se com o Ente para retificação de documentos e/ouconfirmação das retificações feitas pelo credor. Antecede "Enviado à instituição financeira (PVL-IF)".

Enviado à instituição financeira (PVL-IF): o PVL foi enviado à instituição financeira para análise, apósretificação pelo interessado.

Pendente de correções ou ajustes (PVL-IF): (eliminado do sistema em 17/11/2017) foi substituído pelos status"em retificação pelo credor (PVL-IF)", "em retificação pelo interessado (PVL-IF)" e "enviado à instituiçãofinanceira (PVL-IF)".

Status finais, após concluída ou interrompida a análise

Apesar de serem status finais de conclusão ou interrupção de análise, os PVL que estejam nesses status podem serreanalisados, bastando que o Responsável de Organização ou o Gestor de Organização cliquem no botão"Reanalisar", o que fará o PVL ir para o status Pendente de distribuição (PVL-IF).

Deferido (PVL-IF): o PVL atendeu aos requisitos prévios à contratação da operação de crédito, conforme dispõe oart. 32 da LRF.

Indeferido (PVL-IF): o PVL não atendeu aos requisitos mínimos previstos no art. 32 da LRF.

Arquivado a pedido (PVL-IF): o PVL foi arquivado a pedido do ente da Federação.

Arquivado por decurso de prazo (PVL-IF): o PVL foi arquivado por não ter sido atendido o prazo para correçõesou ajustes.

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6. Cadastro da Dívida Pública (CDP)

O Cadastro da Dívida Pública (CDP) é regulamentado pela Portaria STN nº 756/2015.

6.01 Informações gerais sobre o CDP

Neste artigo, você encontrará:

O que é o CDPQuem é responsável pelos dados informadosÉ obrigatório, para estados, DF e municípios, atualizar o CDP?Os dados abrangem todos os entes federativos?Consequências legais pelo não envio das informaçõesAs informações estão atualizadas até que data?Histórico do CDPPrazos legais para atualização do CDPEndereço eletrônico onde é possível consultar/atualizar o CDPComo receber boletins informativos sobre o CDP

Cadastro da Dívida Pública (CDP)

O CDP é o registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa de todos osentes federativos a que se refere o § 4º do art. 32 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de ResponsabilidadeFiscal – LRF) e artigo 27 da Resolução do Senado Federal (RSF) nº 43/2001; além de ser um detalhamento, paracada ente, do Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida e das garantias concedidas do Demonstrativodas Garantias e Contragarantias de Valores, que constam no Relatório de Gestão Fiscal (RGF). Vale destacarque no CDP são detalhados também outros valores não incluídos no conceito de Dívida Consolidada, tais comoprecatórios, passivo atuarial e insuficiências financeiras, pois causam impacto na situação econômico-financeira doente.

Assim, quando nos referimos ao CDP de maneira genérica, estamos falando do registro eletrônico centralizado eatualizado das dívidas públicas de todos os entes.

Mas também podemos dizer que o ente federativo tem "seu" CDP, seu próprio cadastro, dentro desse registroeletrônico centralizado.

Embora façamos referência a "dívida" como uma forma simplificada de nos expressar, deve-se ter em mente que oCDP também registra as garantias concedidas. Assim, onde genericamente diz-se "dívida", deve-se entender"dívidas e garantias".

Responsabilidade pelos dados informados

Embora o CDP seja disponibilizado em plataforma eletrônica mantida pelo Ministério da Fazenda (sistemaSADIPEM), a responsabilidade pelos dados é de cada ente federativo. Ou seja, as informações do CDP são

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predominantemente declaratórias e devem ser assinadas digitalmente pelo titular do Poder Executivo (prefeito ougovernador), ou seu delegatário.

Essa responsabilidade está prevista no § 3º do art. 48 da LRF e no art. 27 da RSF nº 43/2001.

Atualizar/preencher o CDP é obrigatório?

Conforme indica o § 3o do art. 48 da LRF:

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e na●

periodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para aconstituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que trata o§ 4o do art. 32,

Portanto, a atualização do CDP é obrigatória, para Estados, DF e Municípios. A instrução específica referida é a Portaria STN nº 756, de 18/12/2015.

Abrangência das informações

Embora o CDP tenha sido concebido para conter os dados das dívidas públicas de todos os entesfederativos, ele ainda não tem essa abrangência, pois nem todos os entes federativos enviam as informações aoMinistério da Fazenda. Em 2017, 1.784 entes, incluindo os 26 estados e o Distrito Federal, finalizaram o CDP, ouseja, enviaram as informações mediante assinatura digital do titular do Poder Executivo.

Consequências legais pelo não envio das informações

Caso o ente federativo não envie as informações conforme estabelecido pelo Ministério da Fazenda, a RSF nº43/2001 prevê que a análise de novos pleitos para a contratação de operação de crédito deve ser paralisada. Ou seja,na prática, o ente federativo fica impedido de contratar novas operações de crédito.

Além disso, o §4º do art. 48 da LRF prevê que o ente federativo ficará impedido de receber transferênciasvoluntárias. Entretanto, falta a regulamentação necessária para a eficácia desse dispositivo.

Atualidade das informações

Os entes federativos devem atualizar o CDP com as informações relativas ao último dia do exercício financeiroanterior, 31 de dezembro. A informação mais relevante da dívida, do ponto de vista do estoque financeiro, qualseja, o saldo devedor, deve ser informada para aquela data e o sistema não disponibiliza ao ente datas mais atuaispara essa informação.

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Nada impede, contudo, que o ente atualize o CDP sempre que surjam outras informações, como, por exemplo, acontratação de uma nova dívida, a assinatura de um aditivo contratual, ou a alteração das condições financeiras.

Histórico

Desde a sua implementação, o registro da dívida pública a que se refere o § 4º do art. 32 da LRF passou poralgumas mudanças, as quais se encontram resumidas nos quadros abaixo. Originalmente, ele foidenominado "Cadastro de Operações de Crédito (COC)" e foi operado por meio do Sistema de Coleta de DadosContábeis dos Entes da Federação (SISTN). Em 2015, o SISTN foi descontinuado e as informações referentes àdívida pública passaram a ser declaradas no Cadastro da Dívida Pública (CDP) e inseridas provisoriamente noSistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), conforme determinado pelaPortaria STN nº 702, de 10/12/2014. A partir do CDP 2015, o registro da dívida pública passa a ser realizado noSistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantias da União, Estados e Municípios(SADIPEM), conforme determinado pela Portaria STN nº 756, de 18/12/2015.

CDP 2006 - 2016

Declaração Data-base Prazo de envio Sistema Consulta

COC 2006‒2013 31/12 de cada ano01/01 – 30/01 posterior àdata-base

SISTN(descontinuado)

Siconfi

CDP 2014 31/12/2014 01/01/2015 – 29/02/2016 Siconfi SADIPEM

CDP 2015 31/12/2015 01/03/2016 – 30/03/2016 SADIPEM SADIPEM

CDP 2016 31/12/2016 01/01/2017 – 30/01/2017 SADIPEM SADIPEM

CDP 2017

Nome do período de referência Data-basePeríodo de atualização, antes de

a situação do ente se tornarirregular

Período para nova atualização,retificação ou regularização da

situaçãoSistema Consulta

CDP 2017 31/12/2017 01/01/2018 - 30/01/2018 31/01/2018 – 31/12/2018 SADIPEM SADIPEM

Prazos para finalização da atualização

Conforme disposto na Portaria STN nº 756/2015, para fins de contratação de operação de crédito, o CDP exigíveldeve estar finalizado. Até o dia 30/01 de cada exercício, o CDP exigível refere-se ao exercício anterior ao anterior.Por exemplo: até 30/01/2018, o CDP exigível é o de 2016, que deveria ter sido finalizado no exercício de 2017.

Caso o CDP 2016 não tenha sido finalizado no exercício de 2017, então o CDP 2017 torna-se imediatamenteexigível, a partir de 01/01/2018.

Ou seja, os entes que finalizaram o CDP 2016 corretamente no exercício de 2017 têm até 30/01/2018 para finalizar

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o CDP 2017.

Os entes que não o fizeram não têm esse prazo, e devem finalizá-lo o quanto antes, se desejarem ter sua situaçãoregularizada.

É importante notar que a mera finalização não é mais suficiente para deixar a situação do ente regular o ano inteiro.É necessário que o status do CDP esteja Atualizado e homologado, o que significa, atualmente, fazer com que osvalores do CDP sejam compatíveis com aqueles declarados no Siconfi. Essa validação já existia nos CDPanteriores, mas era requisito para finalização. Agora, não sendo mais requisito para finalização, continua sendo umrequisito para a consistência e qualidade da informação. Leia mais sobre isso no próximo artigo deste manual.

Para todos os casos, o CDP estará disponível para atualização e finalização da atualização durante todos os dias doano.

Onde e como consultar ou atualizar o CDP

O CDP pode ser consultado e/ou atualizado no SADIPEM, disponível em sadipem.tesouro.gov.br.

10 Boletins informativos sobre o CDP

A STN envia boletins informativos via e-mail para os usuários cadastrados no sistema ou no boletim SADIPEM, arespeito de alterações no CDP e nas regras que o regem, de treinamentos e eventos próximos.

Se não é cadastrado no sistema, você pode receber os boletins informativos sobre o CDP, cadastrando-se em www.tesouro.gov.br/boletim-sadipem e escolhendo como interesse "Ente da federação".

6.02 CDP 2017-2018 - o que mudou?

Neste artigo, você encontrará:

Evolução conceitual do CDP em 2018Quadro que compara o CDP em 2017 com o CDP em 2018, segundo a ótica do ente federativoPrincipais alterações na edição do CDP em 2018Demais alterações ocorridas na edição, status e abas do CDP

Evolução conceitual

Em 2018, exercício no qual os entes devem atualizar o CDP 2017, o Cadastro da Dívida Pública passou por umaevolução conceitual, tendo em vista a natureza de seu negócio (dívida pública), conforme estabelecido pela lei(registro atualizado). Anteriormente, o CDP tinha uma caráter de declaração periódica, semelhante aosdemonstrativos contábeis publicados no Siconfi. Entretanto, devido à natureza contratual das dívidas e à suaduração no tempo, características que não são encontradas nos registros de receitas e despesas que predominam no

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Siconfi, considerou-se mais adequado referir-se à atualização do cadastro da dívida pública, em vez de "envio dadeclaração".

Assim, o CDP passa a ser um registro da dívida pública, para cada ente, que pode estar atualizado oudesatualizado.

Anteriormente, havia um CDP para cada ano, sendo que as dívidas eram migradas de um CDP para o seguinte.

A partir de 01/01/2018, haverá apenas um único CDP para cada ente da federação, sendo ele constituído peloconjunto de dívidas que o ente informou anteriormente, na última atualização feita.

Dessa forma, em vez de dizer que o CDP "não foi entregue" em 2018, diremos que o CDP "não foi atualizado" em2018, ou "foi atualizado, mas não homologado".

Mantêm-se, no entanto, a referência por exercício – CDP 2015, CDP 2016... CDP 2018, CDP 2019 – para fins deexpressar o período a cuja data final, ou "data-base", se referem as informações do CDP atualizado no períodoseguinte.

Principais diferenças e semelhanças entre o CDP 2016 (atualizado em2017) e o CDP 2017 (atualizado em 2018)

Questão CDP 2014 - 2016 CDP 2017

1 Qual é a obrigação do ente em relação ao CDP?Finalizar a declaração anual, com dadosconsistentes e corretos que garantam aqualidade das informações.

Manter seu CDP com o status Atualizado e homologado, com dados consistentes ecorretos que garantam a qualidade das informações.

2 Quantas vezes o ente deve atualizar seu CDP?Embora não se utilizasse o termo"atualizar", o ente tinha que finalizar oCDP pelo menos uma vez ao ano.

O ente deve atualizar e homologar seu CDP pelo menos uma vez no período deatualização. Entretanto, caso o CDP seja desomologado, é necessária uma novaatualização com homologação.

3 Qual é o período de atualização do CDP?O termo utilizado era "período depreenchimento" e durava basicamentetodo um exercício, de 01/01 a 31/12.

O período de atualização é de 01/01 a 31/12 de cada exercício.

4 Isso significa que o ente tem o ano inteiro para atualizar seu CDP?Sim, exceto se quiser contratar operaçãode crédito, situação em que deve finalizarseu CDP antes.

Sim, exceto se quiser contratar operação de crédito, ou estar em dia com a obrigaçãoestabelecida no §3º do art. 48 da Lei Complementar n° 101/2000, situações em quedeve atualizar e homologar seu CDP antes.

5 O CDP é requisito para transferências voluntárias? Não.Não em 2018, pois falta regulamentar o § 4º do art. 48 da LRF. A exigência paratransferências voluntárias terá início em janeiro de 2019.

6 Até quando o CDP atualizado no exercício anterior permanece válido?Até 30/01, exceto quando houveregulamentação distinta.

Até 30/01. Após essa data, caso não haja nenhuma atualização finalizada, o CDP éconsiderado "desatualizado".

7 É possível que a periodicidade de atualização seja alterada? -

Há estudos para tornar a periodicidade de atualização igual à do RGF (semestral ouquadrimestral), para garantir o acesso público à informação centralizada e maisatualizada. Entretanto, nada foi decidido e haverá ampla divulgação caso haja essaalteração.

8 O que é "finalizar" o CDP?Refere-se à finalização do preenchimentoda declaração anual, feita medianteassinatura digital do Chefe de Ente.

Refere-se à finalização da atualização do CDP, feita mediante assinatura digital doChefe de Ente.

9O ente pode finalizar sua declaração mesmo com os valores sendo diferentesdo RGF?

Não. Sim, mas isso implica que o CDP não estará homologado.

10 O que significa "homologar" o CDP? O termo "homologar" não era utilizado. Significa fazer com que a atualização atenda aos critérios de homologação.

11 O que é um "critério de homologação"? - É um requisito de conformidade/consistência dos dados informados.

12 Quais são os critérios de homologação? -

Atualmente, o único critério automático de homologação é fazer com que os valoresdo CDP coincidam com aqueles informados no Demonstrativo da Dívida ConsolidadaLíquida do RGF de referência do Siconfi, que devem ser informados, pelo ente,também no CDP, na aba Critérios de homologação ("Comparativo RGF" atéabril/2018). A existência de dados inconsistentes e incorretos, que comprometam aqualidade da informação, também pode desomologar o CDP, à critério da STN, paraefeitos de contratação de operação de crédito.

13 Qual é o RGF de referência?É o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do3º quadrimestre ou 2º semestre, conformeo caso, do exercício anterior.

É o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 3º quadrimestre ou 2º semestre, conforme ocaso, do exercício anterior.

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14 Como atender aos critérios de homologação? -

O usuário do ente deve deve informar, uma a uma, as dívidas, os valores nãointegrantes da DC e as garantias no CDP, de forma que as colunas Valor no CDP (R$),sendo preenchidas pelo sistema como somas dos valores informados, fiquem iguais àscolunas Valor no RGF (R$).

15 O que pode desomologar o CDP? -

Caso o ente finalize uma nova atualização do CDP com os valores das colunas da abaComparativo RGF divergentes, o CDP será desomologado. E caso a STN perceba aexistência de dados incorretos e/ou inconsistentes, pode ela exigir a correção dosmesmos, para fins de análise de PVL.

16A homologação e a desomologação acontecem devido a uma ação dousuário ou automaticamente?

-Atualmente, apenas por uma ação do usuário, seja do ente federativo que atualizou,mas não homologou, seja da STN, que percebeu erros e/ou inconsistências. Estuda-se,para o futuro, fazer homologações automáticas.

17 Quantas vezes o ente pode retificar o CDP?Quantas vezes considerar necessário,dentro do período de preenchimento.

A partir de 2018, deixamos de adotar o termo "retificar", que foi substituído por"atualizar". O ente pode atualizar e homologar seu CDP quantas vezes considerarnecessário, dentro do período de atualização.

18O CDP que já tenha sido finalizado em um exercício pode se tornarIRREGULAR no mesmo exercício?

Sim, enquanto estiver "em retificação",devendo ser finalizado.

Sim, pois é possível que a atualização mais recente não atenda aos critérios dehomologação ou esteja sendo editado (o status "Em atualização" significairregularidade a partir de 31/01 do exercício).

19 Resumindo: qual é a obrigação do ente federativo em relação ao CDP?Finalizar a declaração anual, com dadosconsistentes e corretos que garantam aqualidade das informações.

Manter seu CDP com o status Atualizado e homologado, com dados consistentes ecorretos que garantam a qualidade das informações, o que significa realizarbasicamente o mesmo procedimento feito nos exercícios anteriores e tomar cuidadopara que cada nova atualização (antes chamadas de "retificação") implique emhomologação também.

Para garantir que receberá as informações sobre alterações no CDP, se você não é usuário do sistema, inscreva-seno boletim SADIPEM, em www.tesouro.gov.br/boletim-sadipem, escolhendo como interesse "Ente da federação".

Principais alterações na edição do CDP em 2018

Quanto à edição do CDP em 2018, as principais alterações são as seguintes:

Devem ser registrados os "valores não integrantes da dívida consolidada", não somente na aba Comparativo1.RGF, mas também como Novos registros, como se fossem dívidas como quaisquer outras, quais sejam:

Precatórios;1.Depósitos;2.Restos a pagar não processados;3.Passivo atuarial4.Insuficiência financeira;5.Antecipações de receita orçamentária (ARO) e6.Dívida contratual de PPP (não integra o RGF em 2017);7.

O quadro comparativo com o RGF agora está em uma aba específica, Comparativo RGF;2.A situação da dívida - vigente ou encerrada - é dada automaticamente pelo sistema, como resultado lógico da3.Data de quitação informada pelo usuário;Por isso, excepcionalmente neste exercício, será necessário que o ente confirme todas as dívidas, inclusive as4.encerradas, preenchendo todos os campos obrigatórios; nos próximos exercícios, as dívidas encerradas nãoexigirão mais atualizações;Além de perguntar se houve autorização legislativa, o sistema solicitará a inclusão do PDF da autorização, para5.cada registro de dívida ou garantia;O saldo devedor na data-base deve ser informado, agora, juntamente com a classificação que a dívida tem no6.MDF vigente, num quadro de execução financeira;Este quadro de execução financeira deve conter o saldo devedor da dívida em 31/12/2015, 31/12/2016 e7.31/12/2017; e cada saldo devedor deve ter informada a classificação que ele tinha no MDF pertinente;O quadro de execução financeira não aparecerá para dívidas encerradas antes de 01/01/2015;8.O quadro de execução financeira vai ser acrescido de uma linha nova a cada exercício, correspondente à nova9.data-base;Para dívidas contratuais da natureza de empréstimos, ou cuja natureza é incerta (categoria "demais dívidas"), o10.sistema solicitará o valor já recebido e o valor a receber (no caso de haver várias liberações/tranches);Não há mais restrições para se excluir uma dívida ou garantia registrada. Qualquer registro pode ser excluído.11.

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Editar, finalizar e homologar o CDP

Para informações sobre como editar, finalizar e homologar o CDP, leia o artigo 6.07 - Como editar, finalizar ehomologar o CDP e o artigo 6.08 - O que preencher nos campos de detalhe das dívidas?, ambos deste manual.

Status do CDP

Os status do CDP mudaram em 2018. Leia o artigo 6.05 deste manual para compreender os novos status.

Abas do CDP

As abas do CDP também foram alteradas. Leia o artigo 6.04 deste manual, para compreender o conteúdo de cadauma.

6.03 Consulta ao CDP

Neste artigo, você encontrará:

Consulta pública ao CDPConsultar o CDP de um ente específico (na tela do sistema)Baixar uma tabela/grid de resultado de consulta (vários entes)Consultar o CDP de todos os entes (baixar planilhas)

Acesso público às informações

A consulta ao Cadastro da Dívida Pública feita por meio do acesso público (sem login e senha) é idêntica à consultafeita na área restrita do sistema, com exceção da necessidade, na consulta pública, de se digitarem os caracteres daimagem, para confirmação de atividade humana, a cada nova consulta.

A consulta está disponível em sadipem.tesouro.gov.br.

Consultar o CDP de um ente específico

Para consultar o CDP de um ente específico, deve-se acessar o SADIPEM, em sadipem.tesouro.gov.br, e clicar nomenu Cadastro da Dívida Pública (CDP) > Consultar. Será aberta uma tela para o usuário filtrar o ente, ou oconjunto de entes, cujas informações deseja ver. Os filtros disponíveis são:

Tipo de ente: possibilita escolher Estado (inclui DF) e/ou Município;1.UF: possibilita escolher um ou mais dentre os 26 estados e o Distrito Federal;2.Ente: possibilita escolher apenas um dentre todos os estados, DF e municípios;3.Status: possibilita escolher um ou mais status do CDP; e4.Situação do ente: possibilita escolher a situação do ente (regular ou irregular), quanto à obrigação do CDP.5.

Tendo usado ou não os filtros, se o usuário clicar em Pesquisar, será exibida uma lista dos CDP que se enquadramnos filtros selecionados . Na ausência de filtros, o sistema apresenta todos os CDP existentes.

Então, basta escolher o ente desejado, clicando em cima do nome do ente na tabela de resultados.

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Baixar tabela de resultados

Caso deseje baixar a tabela de resultados, antes de escolher um ente específico, o usuário deve clicar em Baixartabela de resultados, botão visível acima da tabela de resultados.

Consultar dados do CDP de todos os entes

O SADIPEM permite que apenas um CDP seja visualizado na tela por vez. Entretanto, é possível baixar todos osdados dos CDP de todos os entes, clicando no menu Cadastro da Dívida Pública (CDP) > Consultar e, emseguida, no botão Baixar o cadastro completo.

Um arquivo compactado (.zip), contendo várias planilhas, será disponibilizado para download.

Caso haja alguma dúvida para compreender as planilhas ou seja verificada alguma inconsistência, o usuário dosistema pode clicar no menu "Fale conosco" e abrir um chamado.

6.04 As abas do CDP

Neste artigo, você encontrará:

Conceito de "aba" no CDPAba "Dívidas"Aba "Garantias concedidas"Aba "PVL não vinculados"Aba "Informações consolidadas"Aba "Critérios de homologação"Aba "Histórico de atualizações"

Conceito

As abas do CDP são "páginas" que agregam informações com características semelhantes.

Dívidas

Exibe uma lista de todas as dívidas (incluindo os valores não integrantes da dívida consolidada) informadas peloente federativo, sejam vigentes ou encerradas. Essa lista pode aumentar à medida que o ente federativo incluanovos registros de dívidas (botão "Novo registro", disponível para o usuário que tem permissão), durante aatualização de seu CDP, ou pode diminuir, o que seria mais incomum, caso o ente perceba que alguma dívida forainformada erroneamente e deva ser excluída.

Acima da tabela de resultados, o usuário pode filtrar o que será exibido por situação da dívida (vigente ouencerrada) e/ou por tipo de dívida. Basta clicar na palavra "Filtros" para o sistema exibir essas opções. O usuário dosistema pode ainda ver os registros excluídos, escolhendo esse filtro.

Ao se clicar em cada uma das linhas da tabela, abre-se a tela da dívida correspondente, com informações mais

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detalhadas, inclusive documentos anexos, tais como contratos e aditivos.

A soma dos saldos-devedores das dívidas vigentes desta aba dão origem aos valores correspondentes na colunaValor no CDP (R$), nos quadros comparativos com o RGF na aba Critérios de homologação.

Garantias concedidas

Exibe uma lista de todas as garantias concedidas informadas pelo ente federativo, sejam vigentes ou encerradas.Essa lista pode aumentar à medida que o ente federativo inclua novos registros de garantias (botão "Novo registro",disponível para o usuário que tem permissão), durante a atualização de seu CDP, ou pode diminuir, o que seriamais incomum, caso o ente perceba que alguma garantia fora informada erroneamente e deva ser excluída.

Acima da tabela de resultados, o usuário pode filtrar o que será exibido por situação da dívida (vigente ouencerrada) e/ou por tipo de dívida. Basta clicar na palavra "Filtros" para o sistema exibir essas opções. O usuário dosistema pode ainda ver os registros excluídos, escolhendo esse filtro.

Ao se clicar em cada uma das linhas da tabela, abre-se a tela da dívida correspondente, com informações maisdetalhadas, inclusive documentos anexos, tais como contratos e aditivos.

A soma dos saldos-devedores das garantais concedidas vigentes desta aba compõem os valores correspondentes nacoluna Valor no CDP (R$), nos quadros comparativos com o RGF na aba Critérios de homologação.

PVLs não vinculados

Exibe uma lista de todos os PVL do ente federativo que não foram vinculados a nenhuma dívida ou garantiaparticular. Essa lista tem a função de mostrar ao público em geral quais foram os Pedidos de Verificação de Limitese Condições (PVL) já analisados pela STN ou pela instituição financeira e que, segundo o ente, ainda não viraramdívidas (não houve contratação). São, por consequência, "dívidas potenciais" ou "dívidas" não mais passíveis decontratação (a lista não faz diferenciação entre um PVL que ainda pode ser contratado e um PVL cujo prazo paracontratação expirou).

Essa lista pode aumentar, à medida que novos PVL tenham sua análise finalizada, ou pode diminuir, caso o entevincule um PVL ali listado em algum registro de dívida contratada. Nesse caso, a informação da dívida potencial(PVL não vinculado a dívida), sai dessa aba e ingressa em outra, de dívida ou garantia efetiva/contratada.

Uma vez que o credor da operação tem responsabilidade de informar a contratação da operação de crédito cujoPVL tenha analisado (PVL-IF), há uma legenda nesta aba, "Contratação informada pelo credor", que informa aousuário do sistema que esse PVL, segundo o credor, gerou uma dívida contratada e, portanto, não deveria estarnessa aba, o que pode significar que o não informou essa dívida contratada, quando deveria, ou se equivocou aovincular um PVL à dívida informada na aba Dívidas.

Informações consolidadas

Exibe as informações registradas pelo ente de dívidas e garantias individuais na forma de quadros consolidados. Ovalor informado para cada categoria é um somatório dos valores informados nas abas Dívidas e Garantiasconcedidas, especificamente no campo Saldo devedor na data-base. À medida que o ente informa novas dívidas egarantias ou altera o saldo devedor na data-base desses registros, as informações desta aba são atualizadas.

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Critérios de homologação

Exibe os critérios de homologação.

Atualmente, o único critério de homologação é a Consistência com os dados informados no Siconfi, que contém osquadros Dívida consolidada, Valores não integrantes da dívida consolidada e Garantias concedidas, que contêm assubcategorias presentes no MDF vigente para o RGF de referência e duas colunas de valores: Valor no RGF (R$), em que o sistema busca automaticamente os valores informados pelo ente no RGF do Siconfi da data-base dereferência e Valor no CDP (R$), que traz o somatório automático dos saldos devedores na data-base das dívidasou garantias informadas/atualizadas pelo ente no CDP. Como se tratam das mesmas informações, os valoresinformados nessas duas colunas devem ser iguais.

É essa aba que determina se um CDP finalizado/assinado será homologado (status Atualizado e homologado) ounão (status Atualizado, mas não homologado). Se os valores das colunas RGF e CDP forem idênticos, o CDP seráfinalizado como homologado.

Desde 17 de abril de 2018, os dados do Siconfi ("Valor no RGF") são buscados automaticamente pelo SADIPEM ea informação de data e hora dessa busca é exposta na própria aba. O usuário que pode editar o CDP poderá clicarno botão "Obter Valores do Siconfi", que fará a atualização dos valores, a partir do RGF de referência homologado.

Além disso, são mostradas as categorias de dívida, valor não integrantes e garantia que estão homologadas (íconeverde) e as categorias que estão não homologadas (ícone vermelho), para auxiliar o usuário a ver qual categoria noCDP ainda está diferente da categoria no Siconfi, impedindo, por isso, a homologação do CDP.

Histórico de atualizações

Constitui uma das grandes novidades do CDP em 2018. Com a alteração do conceito do CDP, onde cada entepossui apenas um CDP, e não mais um CDP para cada exercício, tornou-se necessário agregar as informações dosCDP anteriores (2014, 2015 e 2016) juntamente com as atualizações por que passa esse CDP único, especialmentequando o ente finaliza uma atualização, com a assinatura do titular do Poder Executivo. Nesse caso, uma nova linhaé acrescentada à tabela de atualizações, contendo o arquivo PDF com as informações assinadas digitalmente e osarquivos CSV (planilha), que possibilitam uma manipulação dos dados.

Desde 17/04/2018, toda alteração de status e/ou situação é registrada nesta aba, para que se tenha um históricocompleto das alterações do CDP do ente.

O documento "Relatório de homologação" traz o conteúdo da aba "Critérios de homologação" no momento dafinalização do CDP, demonstrando porque o CDP foi ou não homologado durante essa finalização.

6.05 Status do CDP

Neste artigo, você encontrará:

Ideia geral que define os status do CDPReformulação dos status ocorrida em 2018Onde consultar o status do CDPOs status do CDP

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Ideia geral

O CDP de um ente federativo pode estar, basicamente, atualizado ou desatualizado. Contudo, para adequar oCDP à legislação pertinente, o status atualizado foi dividido em Atualizado e homologado e Atualizado, mas nãohomologado. Além disso, criou-se o status Requer atualização, que indica que o CDP atualizado está prestes a ficardesatualizado, no início do exercício (exceto em 2018, quando esse status foi atribuído a todos os entes, comorotina de inicialização do novo CDP). Por fim, há ainda a possibilidade de um CDP estar sendo atualizado nestemomento e, para diferenciá-lo, pelo status, dos demais, foi criado o status Em atualização.

Reformulação

Em 2018, os status do CDP foram todos renomeados, com a reformulação, também de algumas regras queacarretavam mudanças de status. A alteração da nomenclatura visou adaptá-la ao novo conceito do CDP, cujosdetalhes podem ser lidos no artigo 6.02 deste Manual.

Status x situação do ente

Nos exercícios anteriores, o status do CDP indicava por si só a situação do ente quanto à obrigação colocada pelalegislação. Com a mudança de conceito do CDP, que agora põe mais foco na atualização das informações que nasformalidades de finalização da atualização, tornou-se necessário criar um novo indicador, até porque a regularidadedo CDP se tornará, em breve (possivelmente em 2019), um requisito para recebimento de transferências voluntárias.Veja no quadro abaixo a relação entre status do CDP e situação do ente:

Se o status do CDP forA situação do ente,

de 01/01 a 30/01, seráA situação do ente,

de 31/01 a 31/12, será

Desatualizado IRREGULAR IRREGULAR

Atualizado, mas não homologado REGULAR IRREGULAR

Atualizado e homologado REGULAR REGULAR

Requer atualização REGULAR não ocorre

Em atualização depende do status anterior IRREGULAR

Por isso, e para deixar claro o atendimento, ou não, pelo ente à obrigação legal, criou-se o indicador situação doente, quanto à transparência da dívida pública, ou, resumidamente, situação do ente, que pode ser REGULARou IRREGULAR . No próximo artigo deste manual, discorre-se sobre esse indicador.

Onde consultar

Considerando que cada ente tem seu cadastro de dívidas no CDP, podemos dizer que o status é um atributoparticular do cadastro de cada ente. Assim, para visualizar o status do CDP de um ente específico, basta fazer umaconsulta ao CDP e escolher o ente. O status será mostrado ao lado dos dados que caracterizam o ente escolhido

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(tipo de ente, UF e ente).

O status também é visível na tabela de resultados que aparece quando o usuário faz uma consulta que, pelos filtros,obriga o sistema a mostra uma lista de CDP que se enquadram nos filtros.

Por fim, os status dos CDP de todos os entes podem ser vistos agregadamente na consulta "Baixar o cadastrocompleto".

Sobre consulta ao CDP, veja item específico deste capítulo 06 do manual.

Status

Os status do CDP são os seguintes:

Desatualizado;1.Requer atualização;2.Em atualização;3.Atualizado, mas não homologado; e4.Atualizado e homologado.5.

Desatualizado

O CPD não teve sua atualização iniciada neste exercício. Quando ocorre em janeiro, significa, também, que o entenão atualizou o CDP no exercício anterior. O status Desatualizado sempre significa que a situação do ente quantoao CDP está IRREGULAR.

Se o CDP do ente termina um exercício neste status, no exercício seguinte ele inicia com Desatualizado.

Requer atualização

O CDP terminou o exercício anterior como Atualizado e homologado (REGULAR, portanto) e ainda não foiiniciada sua atualização. Este status ocorre somente no início do ano, até o dia anterior à data de exigibilidade doCDP, que é 31/01. Em 31/01, todos os CDP que estiverem neste status ficarão com o status "Desatualizado",automaticamente. Este status sempre está associado (a partir de janeiro de 2019), à situação REGULAR.

Em 2018, como regra inicial e exceção à regra do status explicada, os CDP de todos os entes foram criados comesse status.

Em atualização

O CDP começou a ser editado/atualizado por algum usuário habilitado para isso, mas ainda não foifinalizado/assinado pelo titular do Poder Executivo. Com esse status, de 01 a 30 de janeiro, o ente tanto pode estar"REGULAR", quanto "IRREGULAR", a depender das regras estabelecidas para a situação do ente. A partir de31/01, este status está associado à situação IRREGULAR. Até 02/04/2018, entretanto, era possível que "Ematualização", caso viesse após "Atualizado e homologado", fosse considerado "regular". A partir de 02/04/2018,

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"Em atualização", ocorrendo após 31/01, é sinônimo de irregular.

Se o CDP do ente termina um exercício neste status, no exercício seguinte ele inicia com Desatualizado.

Atualizado, mas não homologado

O CDP teve sua atualização finalizada/assinada pelo titular do Poder Executivo, mas a aba Critérios dehomologação evidenciou que os valores declarados como sendo do RGF estão distintos dos valores registrados noCDP. Esse status atribui a situação regular ao ente apenas no início do exercício (de 01/01 a 30/01), período em queo ente pode homologar o RGF de referência. A partir de 31/01, no entanto, este status é sinônimo de irregularidadedo ente. Nos CDP anteriores, o ente não podia finalizar se houvesse dados divergentes no quadro comparativo como RGF e, portanto, este status não tem nenhum correspondente nos exercícios passados.

Se o CDP do ente termina um exercício neste status, no exercício seguinte ele inicia com Desatualizado.

Atualizado e homologado

O CDP teve sua atualização finalizada/assinada pelo titular do Poder Executivo e a aba Critérios de homologaçãoevidenciou que os valores declarados como sendo do RGF estão iguais aos valores registrados no CDP. Este statusequivale aos status "Finalizado" e "Retificado" que existiam anteriormente. Sempre que o CDP estiver com essestatus, significa que o ente se encontra com a situação REGULAR.

A partir de 31/01, este é o único status que significa regularidade. Se o CDP for posto Em atualização, mesmo queo status anterior fosse Atualizado e homologado, ele ficará irregular, até nova finalização com assinatura ehomologação (regra a partir de 02/04/2018).

Se o CDP do ente termina um exercício neste status, no exercício seguinte ele inicia com Requer atualização.

6.06 Situação do ente

Neste artigo, você encontrará:

Criação do indicador "situação do ente"Aspectos legais envolvidosPossíveis resultados para a situação do enteRegras para definir a situação do ente: de 01/01 até 30/01Regras para definir a situação do ente: de 31/01 até 31/12Comparação entre as regras atuais e as vigentes em 2017Onde consultar a situação do ente

Criação do indicador

A situação do ente era resultado direto do status do CDP nos anos anteriores a 2018 e, por isso, não existia comoum indicador explícito. Por exemplo, nos status Finalizado e Retificado, sabia-se que a situação do ente era regular.

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Por terem sido reconfiguradas as regras e a nomenclatura dos status, tornou-se necessário criar, em 2018, oindicador explícito "situação do ente".

Aspectos legais

O indicador Situação do ente, quanto à transparência da dívida pública, chamado resumidamente Situação doente, visa deixar claro se o ente cumpre ou não com os seguintes comandos legais, estabelecidos no art. 27 daResolução do Senado Federal (RSF) nº 43/2001 e no art. 48 da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF):

Art. 48 da LRF§ 3o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e naperiodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para aconstituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que tratao § 4o do art. 32.

RSF nº 43/2001

Art. 27 Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão encaminhar ao Ministério da Fazenda, naforma e periodicidade a ser definida em instrução específica daquele Órgão, as informações necessárias para oacompanhamento das operações de crédito aprovadas nos termos desta Resolução e para a constituição doregistro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, conforme previsto nos arts.31 e 32 da Lei Complementar nº 101, de 2000.

Parágrafo único. O descumprimento do disposto neste artigo implicará a paralisação da análise de novospleitos da espécie pelo Ministério da Fazenda.

A Portaria STN nº 756, de 18/12/2015, é a instrução específica a que se referem os dispositivos acima.

Possíveis resultados para a situação do ente

A situação do ente, quanto à transparência da dívida pública, pode ser REGULAR ou IRREGULAR, segundo asregras abaixo.

A regra mais simples para determinar a regularidade do ente e para facilitar o entendimento dos usuários é esta:

Sempre que o status do CDP for ATUALIZADO E HOMOLOGADO, a situação do enteserá REGULAR.

Na mudança de exercício, quando o status passa a ser Requer atualização, a situação do ente continua REGULAR,até 30/01 do exercício subsequente, quando Requer atualização se transforma em Desatualizado, ou até o entefinalizar o CDP novamente, sem que ele esteja homologado, situação em que o status vai para Atualizado, mas não

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homologado e a situação, via de regra, para IRREGULAR.

Veja abaixo a íntegra das regras que determinam a situação do ente.

Regras de atribuição de situação do ente

Entre 01/01 e 30/01 do mesmo exercício

Questão Resposta Situação do ente

O ente terminou o exercício anterior com o CDP regular? Sim Regular até 30/01

Não Irregular, até finalizar o CDP pela primeira vez.

O ente finalizou o CDP neste exercício? Sim Regular até 30/01.

Não Valem as regras estabelecidas em 1 e 2 desta tabela.

Resumindo: de 01/01 até 30/01, a situação do ente estará regular se: (1) estava regular no fechamento do exercício anterior; ou (2) finalizar o CDP pelo menos uma vez no exercício corrente.Entretanto, essa situação ficará irregular caso o status em 30/01 não seja Atualizado e homologado.

Entre 31/01 e 31/12 do mesmo exercício

Questão Resposta Situação do ente

O CDP está com o status Atualizado ehomologado?

NãoIrregular, até que finalize o CDP com o status Atualizadoe homologado.

Sim Regular

Resumindo: de 31/01 até 31/12, a situação do ente estará regular se estiver com o status Atualizado e homologado.

Comparação entre as regras atuais com as regras vigentes em 2017

Questão Regras anteriores Regras atuais Implicação das regras atuais

Qual é a obrigação do ente,para ficar regular no CDP?

Finalizar o CDP, comvalores corretos econsistentes, o que só épossível se os valoresinformados para o RGFforem compatíveis com osvalores informados no CDP.

Finalizar o CDP, comvalores corretos econsistentes e aindacompatíveis com o RGF; até30/01, entretanto, os valoresnão precisam estarcompatíveis.

Alteração benéfica ao entepois ele pode finalizar oCDP antes de preencher oRGF, ou com os valoresainda incompatíveis (massomente até 30/01).

Depois de finalizar, se o entequiser atualizar ou retificar ainformação, o que ocorrecom a situação do ente?

O status fica "emretificação", e a situação doente fica irregular até umanova finalização.

O CDP fica com o status Ematualização. No período de31/01 a 31/12, isso significaque o ente estará Irregular.

A regra permaneceu amesma, com alteraçãosomente na nomenclaturados status.*

* Até 17/04/2018, o status "Em atualização" não significava irregularidade se viesse depois de Atualizado ehomologado. A regra foi alterada para guardar conformidade com as regras do Siconfi e a garantia de haverinformações "fechadas" e assinadas durante a análise de PVL.

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Onde consultar a situação do ente

Para visualizar a situação de um ente específico, basta fazer uma consulta ao CDP em sadipem.tesouro.gov.br eescolher o ente. A situação será mostrada juntamente com os dados que caracterizam o ente escolhido (tipo de ente,UF e ente) e o status do CDP.

A situação também é visível na tabela de resultados que aparece quando o usuário faz uma consulta que, pelosfiltros, obriga o sistema a mostrar uma lista de CDP que se enquadram nos filtros.

Por fim, a situação de cada ente pode ser vista de forma agregada na consulta Baixar o cadastro completo.

Sobre consulta ao CDP, leia o artigo 6.03 deste manual.

6.07 Como editar, finalizar e homologar o CDP

Neste artigo, você encontrará:

Quando é necessário atualizar, finalizar e homologar o CDPPeríodo de atualização e quantas vezes se pode atualizar/editar o CDPQue tipo de dívida/valores deve-se informar no CDPComo editar o CDPO que fazer com dívidas encerradas ou canceladasComo registrar novas dívidas ou atualizar as dívidas já existentesComo preencher a aba Critérios de homologaçãoO que fazer se o ente não tem dívidas nem garantiasComo salvar a edição e garantir que as alterações foram salvasComo finalizar o CDPComo homologar o CDP, garantindo a regularidade do mesmo

Quando é necessário atualizar, finalizar e homologar o CDP

Para que a situação do ente federativo esteja regular com a obrigação legal relativa ao CDP, será necessárioatualizar, finalizar e homologar o CDP, quando:

Um novo exercício se iniciar;●

O RGF de referência for retificado nos demonstrativos referentes à dívida consolidada líquida e/ou às garantias de●

valores;For constatado pelo ente que há informações incorretas e/ou inconsistentes no CDP; ●

For solicitado pela STN ou instituição financeira, para fins de contratação de operação de crédito, durante a●

análise de PVL, por motivo de inconsistência e/ou incorreção das informações; eO status do CDP estiver Atualizado, mas não homologado e o prazo em que esse status significa regularidade está●

se esgotando ou já se esgotou (esse prazo é 30/01 de cada exercício).

No caso de o RGF de referência ser retificado, não será necessário editar o CDP, quando o intuito do usuário forapenas corrigir os valores da coluna "Valor no RGF" da aba "Critérios de homologação" ("Comparativo RGF" até

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abril de 2018), para informar os valores novos lançados no RGF. Bastará ao Chefe de Ente clicar em "Verificarcritérios de homologação".

Período de atualização e quantas vezes se pode atualizar/editar o CDP

O CDP pode ser atualizado pelo ente federativo durante todo o ano e não há limites para o número de atualizaçõesque o ente pode fazer. Também não há restrições de status: a partir de qualquer status, o ente federativo podeatualizar seu CDP.

Entretanto, se o ente não atualizar e homologar seu CDP até 30/01, sua situação se tornará irregular.

Deve-se ter em mente que apenas o status Atualizado e homologado é considerado regular após 30/01. Todos osoutros deixam o a situação do ente irregular a partir de 30/01 de cada exercício.

Que tipo de dívida/valores deve-se informar no CDP

O CDP é um detalhamento, para cada ente (apenas PODER EXECUTIVO), do Demonstrativo da DívidaConsolidada Líquida e das garantias concedidas do Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores, queconstam no Relatório de Gestão Fiscal (RGF).

Dessa forma, tudo o que for registrado no RGF, como valor consolidado, nos demonstrativos citados, deve serregistrado no CDP como um detalhamento.

Portanto, todos os valores e dívidas citados abaixo devem ser registrados no CDP (botão Novo registro, ouatualizando um valor já registrado na aba Dívidas):

Mobiliária;1.Contratual:2.

Empréstimos internos e externos;1.Financiamentos internos e externos;2.Reestruturação da dívida de estados e municípios;3.Parcelamento e renegociação de tributos;4.Parcelamento e renegociação de contribuições previdenciárias;5.Parcelamento e renegociação das demais contribuições sociais;6.Parcelamento e renegociação do FGTS;7.Parcelamento e renegociação com instituição não financeira;8.Demais dívidas contratuais;9.Precatórios posteriores a 05/05/2000 (inclusive) vencidos e não pagos;10.

Outras dívidas (não contratuais);3.Outros valores não integrantes da dívida consolidada:4.

Precatórios anteriores a 05/05/2000;1.Precatórios posteriores a 05/05/2000 não incluídos na dívida consolidada;2.Passivo atuarial;3.Insuficiência financeira;4.Depósitos;5.Restos a pagar não processados;6.

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Antecipações de receita orçamentária (ARO).7.Garantias concedidas:5.

Aval ou fiança em operações de crédito internas e externas;1.Outras garantias internas e externas nos termos da LRF.2.

Além disso, quaisquer dívidas contratuais de PPP, que não integram o RGF em 2017, devem ser informados noCDP.

No próximo artigo deste Manual explicamos como preencher campo a campo, em especial daquelas "dívidas" quesão valores não integrantes da dívida consolidada (precatórios, passivo atuarial, insuficiência financeira, depósitos erestos a pagar não processados).

Editar o CDP

Para editar o CDP, o usuário deve ser funcionário de estado, DF ou município, ou deve ter contrato de prestação deserviços com algum ente federativo para este propósito. Além disso, o usuário deve ser cadastrado no sistema edeve ter seu cadastro ativado pelo prefeito/governador.

Sobre cadastro no sistema, pode-se ler o item C das Perguntas Frequentes deste Manual.

Como o CDP, conforme concebido pelo legislador, deve ser um registro atualizado de dívidas, consideramos quesua edição equivale à sua atualização. Assim, os termos "edição" e "atualização" podem ser vistos comosinônimos, quando tratamos do CDP.

Para atualizar o CDP, o usuário do ente federativo, incluindo o operador de CDP com vínculo ativo, deve acessar aárea restrita do sistema e, em seguida, escolher o menu Cadastro da Dívida Pública (CDP) > Atualizar,conforme imagem abaixo.

Estando dentro do CDP do ente federativo (seja por meio do menu Atualizar, seja por meio do menu Consultar), ousuário deve clicar em Editar, para ingressar no modo de edição.

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Depois disso, o usuário tem pelo menos uma das três tarefas abaixo, para uma correta atualização do CDP:

Atualizar dívidas, outros valores não integrantes da dívida consolidada e garantias concedidas já existentes;a.Registrar novas dívidas, outros valores não integrantes da dívida consolidada e garantias concedidas;b.Depois de cumpridas essas etapas, o Chefe de Ente deve finalizar a atualização do CDP, acessando o sistemac.com seu certificado digital.

Botões de edição

Os botões Novo Registro, Salvar, Salvar e Fechar, Verificar Pendências e Descartar, citados abaixo, aparecerãosomente no modo de edição, ou seja, depois de o usuário clicar em Editar. O botão Retificar tem o mesmo efeitoque o botão Editar.

O que fazer com as dívidas encerradas ou canceladas?

As dívidas e garantias encerradas ou canceladas também devem ser informadas no CDP, para manutenção de umregistro completo das dívidas que já houve do ente federativo. Quando o usuário informar, nos detalhes da dívida, a

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data de quitação/cancelamento da mesma, o sistema automaticamente a classificará como "encerrada", termo queserve tanto para encerramento por quitação, como para encerramento por cancelamento. Caso a dívida tenha sidoencerrada em 2015, 2016 ou 2017, a última linha do quadro de execução financeira deverá ter, como saldo devedor,0,00 (zero), dado o encerramento anterior.

Essas dívidas não afetam os dados das abas Informações consolidadas e Critérios de homologação (ComparativoRGF, até abril de 2018).

As dívidas e garantias encerradas ou canceladas não devem, portanto ser excluídas do CDP.

O campo Esclarecimentos adicionais pode ser usado para uma explicação a respeito do cancelamento da dívida, ecomo documento comprobatório, deve ser anexado o distrato do contrato ou outro documento que tenha servidopara comprovar o cancelamento da mesma.

Atualizar dívidas, garantias e outros valores já existentes

Caso seu ente tenha informado dívidas e garantias no CDP 2016, as mesmas estarão no CDP 2017, aguardandoatualização.

Para atualizar uma dívida (ou garantia), deve-se encontrá-la na tabela de resultados da aba Dívidas (ou GarantiasConcedidas) e clicar sobre ela. Cada célula da tabela de resultado tem um link, que, quando clicado, abre a tela dedetalhes do registro referente àquela dívida, valor não integrante ou garantia. É nessa tela que a dívida ou garantiaé atualizada.

A atualização de um registro prévio diz respeito, basicamente, à seção de execução financeira, na qual sãorequisitados o saldo devedor na data-base, a classificação que essa dívida/garantia teve no RGF de referência e,eventualmente, a depender do tipo de dívida, o valor já liberado e o valor a liberar (no caso de empréstimos quepreveem mais de uma tranche/desembolso, por exemplo).

Devem ser preenchidos também os campos obrigatórios que tenham sido incluídos no CDP mais atual. Em 2018,foi incluído o campo Houve autorização legislativa? e a necessidade de anexar o PDF dessa autorização. Além dele,foram incluídas, na seção de execução financeira, linhas relativas aos dois exercícios anteriores à data-base(31/12/2015 e 31/12/2016), visando preservar o registro da variação do saldo devedor a partir de 31/12/2015. Emcada uma dessas linhas, além do saldo devedor, deve ser informada a classificação da dívida no RGF pertinente.

Registrar novas dívidas, garantias ou outros valores

Caso o ente nunca tenha atualizado o CDP, mas tenha dívidas ou garantias concedidas contratadas, caso tenhahavido contratação de mais alguma entre a data-base anterior e a data-base atual, ou caso, ainda, tenha sidoobservado que uma dívida não constava no CDP anterior, mas deveria constar, é só o usuário clicar em NovoRegistro (lembrando que o usuário já está no CDP pertinente e já clicou em Editar). Em seguida, o usuário devepreencher todos os campos obrigatórios da tela de detalhes do registro.

Além disso, os valores informados como "outros valores não integrantes da dívida consolidada" no Siconfi devemtambém ser informados no CDP, como Novo Registro.

Todas as dívidas e garantias concedidas do ente, mesmo que encerradas, devem ser informadas no CDP.

Sobre o preenchimento da tela de detalhes do registro, consulte o artigo 6.08 deste manual.

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Como preencher a aba Critérios de homologação

As abas Dívidas e Garantias Concedidas são preenchidas, como já se explicou, por meio do link existente noregistro já existente (na tabela de resultados) ou por meio do botão Novo Registro.

A aba Critérios de homologação, entretanto, é preenchida automaticamente pelo sistema. Ela contém quadros quecomparam os valores somados dos saldos devedores registrados nas abas Dívidas e Garantias Concedidas (colunaValor no CDP (R$)) com os valores informados no RGF de referência (coluna Valor no RGF (R$)).

Não é possível preencher diretamente essa aba, pois seus valores são são preenchidos e atualizadosautomaticamente pelo sistema sempre que o usuário inserir um novo registro ou atualizar um registro já existente(colunas Valor no CDP) ou, ainda retificar as informações de dívida no Siconfi (colunas Valor no RGF) e editar oCDP em seguida.

As colunas Valor no RGF dos quadros presentes na aba Critérios de homologação são preenchidasautomaticamente pelo sistema, com os valores informados no Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida eno Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores, ambos do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) dereferência (31/12 do exercício anterior) homologado no Siconfi.

O SADIPEM consulta o Siconfi para buscar esses valores atualizados sempre que o usuário:

Clica em Editar, na barra superior de botões do CDP;●

Clica em Obter valores do Siconfi, na própria aba Critérios de homologação;●

Clica Finalizar, na barra superior de botões, quando o status for Em atualização; e●

Clica em Verificar critérios de homologação, na barra superior de botões, quando o status for Atualizado e●

homologado ou Atualizado, mas não homologado.

Caso o somatório de determinado tipo de dívida/garantia/valor não integrante da DC não seja igual nas duascolunas (Valor no RGF e Valor no CDP), será preciso retificar o RGF junto ao Siconfi ou ajustar as dívidasinformadas no CDP, caso o ente deseje finalizar seu CDP como homologado.

O ente não tem dívidas, não tem garantias concedidas nem restos apagar não processados, nem precatórios...

Caso o Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida e o Demonstrativo das Garantias e Contragarantias deValores do RGF de referência (com informações da data-base) tenham todos os valores iguais a 0,00 no RGF doSiconfi, significa que o ente não tem nenhuma dívida nem garantia concedida, e nem mesmo valores nãointegrantes da dívida consolidada. Nesse caso, seu usuário vinculado deve acessar a área restrita do sistema e,dentro do CDP em questão, clicar em Editar, para que o SADIPEM se comunique com o Siconfi. Em seguida,deve salvar e fechar. Faltará, ainda, finalizar o CDP.

A partir de abril de 2018, a coluna Valor no RGF passou a ser preenchida automaticamente pelo sistema,com os valores do RGF homologado no Siconfi.

Caso o ente não tenha dívida nem garantia concedida, mas tenha tido Precatórios, Depósitos, Restos a pagar nãoprocessados, Passivo atuarial, Insuficiência financeira e/ou Antecipações de receita orçamentária (ARO) lançado(s)no último RGF do Siconfi do exercício anterior (RGF de referência), ele deve lançar esses valores no CDP,conforme disposto neste manual. Dessa forma, os três quadros da aba Critérios de homologação ficarão iguais aos

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quadros correspondentes do RGF do Siconfi.

Por fim, caso o ente não tenha nenhum registro em nenhum quadro desses demonstrativos do Siconfi, mastenha Dívida contratual de PPP (não integra o RGF em 2017), ele deve informar essa dívida no CDP (botão Editar> Novo registro).

Salvar a edição

O botão Salvar dentro de cada detalhe de dívida (modal/janelinha) não garante o salvamento do conjunto dasinformações, mas somente daquele registro em questão, para a atualização do próximo. Ou seja, se o usuário sair doCDP sem realmente salvar, conforme orientado no próximo parágrafo, nada será salvo.

A edição do CDP é salva somente se o usuário clicar em Salvar ou Salvar e fechar, botões localizados na barrasuperior de botões. Nessa mesma barra, no canto direito da tela, o sistema mostra a data e a hora do últimosalvamento.

Antes de fechar a edição, é possível ao usuário clicar em Verificar pendências, para ver se há algum obstáculo àfinalização do CDP. Com a edição salva e fechada, é possível para o Chefe de Ente finalizar o CDP.

Descartar alterações

Caso o usuário deseje descartar as alterações feitas depois do último salvamento, basta clicar em Descartar.

Como preencher cada campo da modal de dívida

Para mais detalhes sobre a edição do CDP, em especial sobre quais informações devem constar nos campos damodal de dívida, acesse o próximo artigo deste manual.

Finalizar o CDP

O CDP que tenha sido editado e ainda não finalizado estará com o status Em atualização. Para finalizar aatualização, o usuário Chefe de Ente, ou seja, o prefeito/governador ou seu delegatário legal deve acessar a árearestrita do sistema com certificado digital e acessar o CDP de seu ente, seja por meio do menu Cadastro daDívida Pública (CDP) > Atualizar, seja por meio do menu Cadastro da Dívida Pública (CDP) > Consultar (estasegunda opção é um pouco mais trabalhosa).

Em seguida, deve clicar em Finalizar e proceder à assinatura digital.

É importante lembrar que a mera finalização do CDP não é suficiente para o cumprimento da obrigação legaldo ente, pois:

Todas as dívidas e garantias concedidas do ente devem estar cadastradas e atualizadas; e1.As colunas Valor no RGF (R$) e Valor no CDP (R$) da aba Critérios de homologação devem estar idênticas, o2.que garante que, após a finalização, o status do CDP mude para Atualizado e homologado.

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Confirmar a finalização do CDP

O usuário Chefe de Ente que finalizar o CDP verá uma mensagem de confirmação, após a assinatura digital.

O usuário do ente federativo, ou qualquer outro usuário do sistema, inclusive o cidadão na consulta pública, podeverificar se o CDP foi finalizado por meio de dois detalhes:

O status do CDP está Atualizado e homologado ou Atualizado, mas não homologado;1.Foi gerada uma linha na aba Histórico de Atualizações, com a data de atualização idêntica à data de assinatura e2.com arquivos para baixar o CDP assinado.

Deve-se notar, também, que a Data do status, presente na tela de detalhe de um CDP, equivale à data de finalizaçãodo CDP, para os status Atualizado e homologado e Atualizado, mas não homologado.

Basta finalizar o CDP para estar com a situação regular?

Não. Para estar com a situação regular, o CDP deverá estar Atualizado e homologado.

Há uma exceção, que ocorre entre 01/01 até 30/01 de cada exercício, período que o ente tem para atualizar ehomologar o CDP e homologar o RGF de referência no Siconfi: basta finalizar o CDP, esteja homologado ou não,para ter sua situação REGULAR.

Entretanto, a partir de 31/01 de cada exercício, somente estará com a situação REGULAR o ente que tenha oCDP no status Atualizado e homologado.

Leia mais sobre status e situação de regularidade do ente nos demais artigos deste capítulo do Manual SADIPEM.

Homologar o CDP

A homologação do CDP ocorre de duas maneiras:

A) No status Em atualização

Durante finalização do CDP, na assinatura digital do Chefe de Ente, o sistema verifica se os valores registradosno RGF, buscados automaticamente do Siconfi e mostrados na aba Critérios de homologação estão iguais aosvalores registrados no CDP, que foram informados pelo sistema (na aba Critérios de homologação) comosomatório dos saldos devedores informados pelo usuário. A informação básica utilizada para a homologação é osaldo devedor informado em cada dívida, outro valor não integrante da DC ou garantia concedida, para adata-base.

Para garantir que o CDP será homologado, portanto, o usuário deve verificar, antes de finalizar a atualização, seas colunas Valor no RGF (R$) estão idênticas às colunas Valor no CDP (R$), na aba Critérios dehomologação, tanto no quadro da Dívida Consolidada, como no quadro de Valores não integrantes da dívidaconsolidada e no quadro Garantias Concedidas.

No exemplo abaixo, perceba que o CDP não está homologado e nem ficará homologado caso o Chefe de Entefinalize mais uma atualização com sua assinatura digital. Isso acontecerá porque o município ainda não informou

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os valores destacados em vermelho na coluna Valor no CDP.

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Mas como informar esses valores, se essa coluna Valor no CDP não é editável? Basta clicar em Editar > Novoregistro e detalhar cada uma das dívidas/valores que compõem o valor consolidado registrado na coluna Valor noRGF.

Ou seja, caso haja, devem ser registrados os "valores não integrantes da dívida consolidada" como Novosregistros, como se fossem dívidas como quaisquer outras. Destarte, os valores relativos às categorias abaixodevem ser registrados por meio do botão Novo registro, que exigirá toda a sequência de informações e anexos queexiste para outros tipos de dívida:

Precatórios;1.Depósitos;2.Restos a pagar não processados;3.Passivo atuarial4.Insuficiência financeira;5.Antecipações de receita orçamentária (ARO) e6.Dívida contratual de PPP (não integra o RGF em 2017);7.

Orientações sobre como preencher os campos para esses registros particulares estão presentes no próximoartigo deste manual.

B) Nos status Atualizado e homologado e Atualizado, mas não homologado

A partir da primeira metade de abril de 2018, o SADIPEM buscará os dados do RGF do Siconfi automaticamente.Isso ocorrerá tanto durante a edição do CDP (ao clicar em "Editar", o usuário já estará provocando essa busca),quanto depois de o CDP ter sido atualizado/finalizado.

Clicando no botão Verificar critérios de homologação, o Chefe de Ente provocará a busca do valores do Siconfi e osistema perguntará se ele deseja confirmar essa ação, indicando qual será o status e a situação do ente queresultarão.

Esta forma de homologar o CDP servirá especialmente para o caso de o RGF ser retificado após a finalização doCDP. Em vez de precisar editar o CDP para informar os valores atualizados do RGF, o usuário poderá clicarnaquele botão sem editar o CDP.

Vale destacar que, se o CDP se encontra homologado e o RGF contiver dados diferentes daqueles lançadosanteriormente, essa ação acarretará o cancelamento da homologação do CDP, cujo ente, portanto, ficará com asituação irregular.

6.08 O que preencher nos campos de detalhe da dívida?

Neste artigo você encontrará:

Conteúdo e preenchimento: informações gerais sobre cada campo de detalhe da dívida e como preenchê-losO que escolher em "Tipo de dívida": não estou achando a categoria do RGFNão tenho o número do PLV/ProcessoQuais são as regras da taxa de câmbio utilizada no CDP?

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Não estou encontrando o campo Saldo devedor na data-baseConteúdo mais adequado para cada campo - por tipo de dívida: orientações mais específicasComo devo preencher os campos do CDP para:PrecatóriosDepósitosRestos a pagar não processadosPassivo atuarialInsuficiência financeiraDívida contratual de PPP

1 Conteúdo e preenchimento

1.1 Detalhamento da dívida

Contém as informações mais básicas sobre o registro: (1) se é um registro de dívida ou garantia concedida; (2) qualo tipo da dívida ou da dívida garantida; e (3) qual é a finalidade da dívida contratada ou da dívida garantida;

O preenchimento dos campo tipo de registro e tipo de dívida determina os campos que serão exigidos logo abaixo.

1.1.1 Que Tipo de dívida preencher para cada categoria do RGF

Os tipos de Dívida do CDP são categorias mais perenes que as categorias do Siconfi, ou seja, são menos passíveisde sofrerem alterações. Assim, o usuário que quiser, por exemplo, incluir um Parcelamento e renegociação doFGTS (categoria Siconfi), deve escolher Parcelamento trabalhista (categoria CDP) como Tipo de dívida. Vejaabaixo as demais combinações:

Se quiser cadastrar uma dívida/valor dessa Categoriado RGF

Você deve escolher esse tipo de dívida no CDP

Dívida consolidada

Dívida mobiliária Mobiliária

Empréstimos internos Empréstimo ou financiamento

Empréstimos externos Empréstimo ou financiamento

Reestruturação da dívida e estados e municípios Refinanciamento com a União

Financiamentos internos Empréstimo ou financiamento

Financiamentos externos Empréstimo ou financiamento

Parcelamento e renegociação de tributos Parcelamento de tributos

Parcelamento e renegociação de contribuiçõesprevidenciárias

Parcelamento previdenciário

Parcelamento e renegociação das demais contribuiçõessociais

Parcelamento tributário

Parcelamento e renegociação do FGTS Parcelamento trabalhista

Parcelamento e renegociação com instituição nãofinanceira

Outras dívidas contratuais

Demais dívidas contratuais Outras dívidas contratuais

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Precatórios posteriores a 05/05/2000 (inclusive) vencidose não pagos

Precatórios

Outras dívidas (não contratuais) Outras dívidas não contratuais

Outros valores não integrantes da dívida consolidada

Precatórios anteriores a 05/05/2000 Precatórios

Precatórios posteriores a 05/05/2000 não incluídos nadívida consolidada

Precatórios

Passivo atuarialOutras dívidas contratuais OU Outras dívidas nãocontratuais

Insuficiência financeiraOutras dívidas contratuais OU Outras dívidas nãocontratuais

DepósitosOutras dívidas contratuais OU Outras dívidas nãocontratuais

Restos a pagar não processadosOutras dívidas contratuais OU Outras dívidas nãocontratuais

Antecipações de receita orçamentária (ARO)Outras dívidas contratuais OU Outras dívidas nãocontratuais

Dívida contratual de PPP (não integra o RGF em 2017)Empréstimo ou financiamento OU Outras dívidascontratuais

1.2 Informações sobre o devedor

Contém os campos tipo, UF e nome do devedor. Eles já vem preenchidos com os dados do ente, caso o tipo deregistro seja dívida, ou vêm em branco, caso o tipo seja garantia concedida. A depender do tipo de devedor, énecessário informar ainda o CNPJ ou CPF do mesmo.

Caso não haja a opção desejada no campo nome do devedor, para os tipos

empresa estatal,●

empresa não estatal,●

instituição financeira nacional,●

instituição financeira internacional e●

município, ●

deve-se solicitar sua inclusão no sistema, por meio do Faleconosco, disponível no menu superior.

Para os tipos outro - pessoa física, outro - pessoa jurídica de direito privado e outro - pessoa jurídica de direitopúblico, deve-se digitar o nome do devedor, não havendo opções para escolher.

A digitação mais adequada é no formato deste exemplo: Companhia de Saneamento, em vez de COMPANHIA DESANEAMENTO ou companhia de saneamento.

1.3 Informações sobre o credor

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Contém os campos tipo e nome do credor da dívida ou dívida garantida; adicionalmente, pode conter o campoCNPJ ou CPF, a depender do tipo.

Caso não haja a opção desejada no campo nome do credor, para os tipos

empresa estatal,●

empresa não estatal,●

instituição financeira nacional,●

instituição financeira internacional e●

município, ●

deve-se solicitar sua inclusão no sistema, por meio do Faleconosco, disponível no menu superior.

Para os tipos outro - pessoa física, outro - pessoa jurídica de direito privado e outro - pessoa jurídica de direitopúblico, deve-se digitar o nome do devedor, não havendo opções para escolher.

A digitação mais adequada é no formato deste exemplo: Companhia de Saneamento, em vez de COMPANHIA DESANEAMENTO ou companhia de saneamento.

1.4 Informações sobre o processo legal

Contém informações sobre a autorização para a contratação e a eventual concessão da garantia da União, nosseguintes campos:

Quantidade de PVL no SADIPEM ou outros processos no MF que se referem a esta dívida/garantia concedida:

Questiona se houve uma análise de limites e condições, seja pela STN, seja pela instituição financeira, queverificou o cumprimento prévio à contratação da dívida/garantia. No caso de dívida regularizada por análiseda STN, refere-se a essa análise.

Se a resposta não é 0 (zero) a essa pergunta, abre-se o campo, ou campos, para que o ente informe o(s)número(s) do(s) PVL ou processo(s) em que se registrou (registraram) a análise supracitada.

O número do PVL/Processo para dívida contraída a partir de 2002 pode ser conseguido mediante consulta aoPVL, na aba "PVL não vinculados a dívida" ou por meio do menu superior Pedidos de Verificação de Limitese Condições (PVL) > Consultar

Caso a dívida seja anterior a 2002, a resposta 0 (zero) é considerada adequada para o campo Quantidadede PVL no SADIPEM ou outros processos no MF que se referem a esta dívida/garantia concedida. Comisso, o sistema não solicitará o número do PVL/Processo.

Caso o ente constate que não houve verificação de limites e condições para a contratação da dívidaposteriormente à LRF (resposta 0 (zero) neste campo), é possível que essa dívida seja irregular.

Por fim, caso a dívida seja posterior à LRF e o ente não encontrar o número de PVL no SADIPEM,deve registrar 0 (zero) e explicar em Esclarecimentos adicionais que não encontrou o número noSADIPEM

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Houve autorização legislativa?

A autorização legislativa é requisito obrigatório para o ente contratar uma dívida ou conceder uma garantia. Aresposta Não a essa pergunta pode significar que a dívida seja ilegal.

A resposta Sim abre uma tabela chamada "Autorização legislativa", que deve conter, no mínimo, umdocumento em PDF que seja cópia da autorização. Para incluir o documento e as informações, basta clicar emIncluir.

Em casos raros, como "pegou fogo nos arquivos da prefeitura e da câmara legislativa", pode acontecer de odocumento da autorização legislativa não ser encontrado. Nesses casos, o ente deve anexar o documento que,na sua avaliação, melhor comprove que a dívida fora autorizada pelo Poder Legislativo ou que explique a faltado documento requerido.

Para se excluir um documento anexado indevidamente, basta clicar na caixa de seleção na primeira coluna dalinha do documento indevido e, depois, clicar em Excluir selecionados.

1.5 Informações contratuais da dívida/garantia concedida

Data da contratação, emissão ou assunção

Data em que a dívida fora contratada, emitida ou assumida; ou em que a garantia concedida foi contratada.

Moeda da contratação, emissão ou assunção

Moeda em que a dívida ou garantia está denominada.

Valor da contratação, emissão ou assunção (na moeda de contratação)

Valor inicial da dívida ou da garantia concedida, na moeda em que foi contratada.

Taxa de juros e demais encargos

Refere-se às taxas, encargos e índices que, fazendo ou não variar o valor nominal da dívida/garantia,impliquem ou possam implicar em futuros desembolsos/pagamentos por parte do ente.

Houve concessão da garantia da União?

Questiona se a dívida informada recebeu a garantia/o aval da União.

Documentos comprobatórios

Tabela que contém os documentos anexados pelo ente, relativos à contratação, tais como o contrato deempréstimo, eventuais contratos aditivos, etc. O documento mais importante que deve constar nessa tabela é opróprio contrato ou documento que registra a existência da dívida no mundo jurídico.

Para se excluir um documento anexado indevidamente, basta clicar na caixa de seleção na primeira coluna da

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linha do documento indevido e, depois, clicar em Excluir selecionados.

1.6 Informações sobre a quitação da dívida/garantia

Data da quitação

É a data da quitação prevista, caso a dívida ou garantia ainda esteja vigente; ou data da quitação efetiva, caso adívida ou garantia esteja encerrada.

Situação da dívida

Pode ser vigente ou encerrada, tendo como data de referência a data-base. Este campo é resultado direto dopreenchimento do campo anterior.

1.7 Informações sobre a execução financeira

Tabela de execução financeira

Mostra o saldo devedor na moeda da contratação da dívida nas datas-bases a partir de 31/12/2015, além daclassificação que essa dívida tinha no RGF pertinente, a depender das regras estabelecidas no MDF vigente àépoca. Caso a moeda da contratação seja diferente do real, haverá duas colunas adicionais, para o usuárioinformar a taxa de câmbio e o sistema calcular o valor em reais, dadas as informações do ente.

O sistema aceita taxas de câmbio de até 25 casas decimais e o arredondamento no resultado em reaisocorre na terceira casa decimal: se ela contiver algarismo igual a 0, 1, 2, 3 ou 4, fica inalterada a segunda casadecimal (por exemplo, o resultado R$1.000,331055 ficará R$1.000,33, porque o terceiro algarismo é 1). Se aterceira casa decimal for algarismo 5, 6, 7, 8 ou 9, o segundo algarismo é acrescido de 1 (por exemplo, oresultado R$1.000,335055 ficará R$1.000,34).

O campo saldo devedor na moeda da contratação aceita 16 casas decimais.

O último saldo devedor é sempre relativo à data-base atual e afeta as informações das abas Informaçõesconsolidadas e Critérios de homologação. A última data-base dessa tabela é a data-base imediatamenteposterior ao encerramento da dívida. Assim, se um dívida foi encerrada em 20/06/2016, por exemplo, a últimalinha que será mostrada será relativa a 31/12/2016 e o saldo devedor deverá, logicamente, em casos normais,ser 0 (zero) (pois a dívida fora encerrada antes daquela data).

Se o campo Saldo devedor na data-base não está aparecendo, ou se até mesmo a tabela de execuçãofinanceira não está aparecendo para informar o saldo devedor, deve-se verificar as datas de contratação equitação informadas. Elas não podem estar em branco e devem abranger o período em que a data-base ocorre.Por exemplo, se o usuário informar que a data da contratação é posterior a 31/12/2017, o sistema nãodisponibilizará o campo Saldo devedor na data-base 31/12/2017. Se o usuário informar que a quitação ocorreuantes do exercício 2017, da mesma forma aquele campo do Saldo devedor em 31/12/2017 não aparecerá.

Valor liberado ou assumido (na moeda de contratação)

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Campo presente em apenas alguns tipos de dívida, representa o valor que o credor já colocou à disposição dodevedor, desde a contratação da dívida, caso a ela preveja várias liberações/tranches que, juntas, somam ovalor total do valor da operação.

Caso, pela natureza da dívida, não haja valores assumidos ou liberados, deve-se informar 0 (zero)

Valor a liberar ou assumir (na moeda de contratação)

Campo presente em apenas alguns tipos de dívida, representa o valor que o credor ainda colocará à disposiçãodo devedor, até a quitação da dívida, caso a ela preveja várias liberações/tranches que, juntas, somam o valortotal do valor da operação.

Caso, pela natureza da dívida, não haja valores a assumir ou liberar, deve-se informar 0 (zero).

1.8 Esclarecimentos adicionais

Campo não obrigatório, substituiu a aba anteriormente existente "Notas explicativas", tendo a mesma função depossibilitar ao ente prestar alguma informação importante sobre aquele registro que não foi possível prestar nosoutros campos preenchidos.

2 Conteúdo mais adequado para cada campo - por tipo de dívida

O CDP foi originalmente concebido, de certa forma, como uma extensão do módulo PVL do SADIPEM, que trata,principalmente, de dívidas oriundas de operações de crédito tradicionais. Assim, os campos de detalhe da dívida,citados acima, têm uma relação mais lógica com esse tipo de registro.

Há dívidas que têm características bem próprias e, portanto, não há um padrão de preenchimento estabelecido paratodos os tipos de dívida.

Há, inclusive, "dívidas" que não são dívidas, mas, conforme estabelecido no MDF, "valores não integrantes dadívida consolidada", como, por exemplo, insuficiência financeira e passivo atuarial.

O ente federativo pode estabelecer um padrão próprio para esse preenchimento, devendo, no entanto, primar pelafidedignidade, clareza, e organização das informações, com o intuito de facilitar a transparência e publicidade dasinformações mais relevantes.

Além disso, devem ser informadas as dívidas uma a uma (obrigatório para dívidas com instituições financeiras eoutras de grande valor), exceto nos casos em que a natureza da dívida impeça ou torne muito onerosa essaindividualização (dívidas com valores muito baixos podem ser informadas agregadamente, por exemplo).

Como o CDP, no formato que tem no SADIPEM, é novo, acreditamos que pode ser melhorado com a ajuda dosusuários. Assim, sugestões para melhorar os campos de detalhe das dívidas, tornando-os mais adequados a cadatipo de dívida podem ser enviadas pelo Faleconosco SADIPEM.

Seguem abaixo alguma orientações de preenchimento dos campos de dívidas que fogem ao padrão de operação decrédito.

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2.1 Precatórios

Além de informar o valor dos precatórios na coluna Valor no RGF da aba Critérios de homologação, é necessárioinformar os precatórios como se fossem dívidas (botão Novo registro, ou alterando-se um registro anterior que jáseja de precatório, na aba Dívidas).

Sugestão de preenchimento:

Para registrar um precatório, deve-se ter clicado em Editar e, depois, Novo registro;1.Separar os precatórios por exercício e por natureza (trata-se de uma sugestão de agrupamento, mas é possível2.registrar os precatórios individualmente);Assim, cadastrar os "Precatórios 2005 - Alimentar", "Precatórios 2005 - Não alimentar", "Precatórios 2006 -3.Alimentar", "Precatórios 2006 - Não alimentar", etc.;Tipo de registro: Dívida;4.Data da contratação: registrar 31/12 do exercício a que se referem os precatórios;5.Moeda: Reais;6.Valor da contratação: registrar o valor que os precatórios do exercício X tinham em 31/12 do exercício a que se7.referem;Taxa de juros: a depender do caso, registrar a taxa de juros específica, as várias taxas dos vários precatórios ou8."não se aplica";Documentos comprobatórios: anexar um ou mais PDF de documento(s) que indique(m) a existência dos9.precatórios relativos àquele exercício; não é necessário que seja um documento detalhado sobre cadaprecatório (por exemplo, os autos do processo judicial); é preferível uma listagem simples que contenha aidentificação de cada um dos precatórios, com as suas informações principais;Data da quitação: registrar a data mais futura em que há a previsão para o pagamento de precatório que integra10.a agregação feita por aquele exercício;Saldo devedor em Reais em 31/12/2015, 31/12/2016 e 31/12/2017: registrar o saldo devedor que aquele11.conjunto de precatórios tinha em cada um desses dias, fazendo com que os totais equivalham aos totaisregistrados no Siconfi.

2.2 Depósitos e Restos a pagar não processados

Além de informar o valor dos depósitos e dos restos a pagar não processados na coluna Valor no RGF da aba Critérios de homologação, é necessário informar os mesmos valores como se fossem dívidas (botão Novo registro,ou alterando-se um registro anterior que já seja desses tipos, na aba Dívidas).

Sugestão de preenchimento:

Para registrar depósitos ou restos a pagar, deve-se ter clicado em Editar e, depois, Novo registro (ou alterar um1.registro dessas categorias que já foi registrado na aba Dívidas);Informar individualizadamente cada depósito ou restos a pagar OU agrupar cada depósito ou resto a pagar por2.terceiro/credor/fornecedor OU informar um registro único;Tipo de registro: Dívida;3.Tipo de dívida: Outras dívidas não contratuais;4.Descrição/Finalidade:5.

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Se informado individualmente: detalhar o depósito ou resto a pagar, como, por exemplo, "Restos a pagar1.decorrente de contrato de compra de ônibus escolares com a empresa Tal e tal"; OUSe informado de forma agrupada: detalhar o critério de agrupamento e indicar que a relação detalhada dos2.depósitos ou restos a pagar pode ser consultada nos documentos comprobatórios; OUSe informado registro único: informar que foi inserido um registro único, mas que a relação detalhada dos3.depósitos ou restos a pagar pode ser consultada nos documentos comprobatórios;

Tipo de credor:6.Se informado individualmente: Outro - Pessoa física ou Outro - Pessoa jurídica de direito público ou Outro -1.Pessoa jurídica de direito privado, conforme o caso;Se agrupado ou registro único: escolher "Não se aplica";2.

Data da contratação:7.Se informado individualmente: data da emissão do documento ou do depósito;1.Se agrupado ou registro único: a data do registro mais antigo.2.

Moeda: Reais (exceto se for em outra moeda);8.Valor da contratação: o valor original da obrigação OU o somatório desses valores, caso agrupado;9.Taxa de juros: a depender do caso, registrar a taxa de juros específica, OU "não se aplica";10.Documentos comprobatórios:11.

anexar um ou mais PDF de documento(s) que indique(m) a existência da obrigação; pode ser, por exemplo, o1.contrato de prestação de serviço cujo valor ingressou em restos a pagar não processados ou o comprovante dedepósito OUcaso tenha feito registro agrupado ou único, anexar a tabela em pdf com a relação detalhada dos depósitos ou2.restos a pagar (com pelo menos a informação dos valores individualizados e seus credores);

Data da quitação:12.Se informado individualmente: : registrar a data de previsão para o pagamento; 1.Se agrupado ou registro único: registrar a data de previsão para o pagamento mais futuro.2.

Saldo devedor em Reais em 31/12/2017: o valor da obrigação/depósito em 31/12/2017 OU se agrupado, o13.somatório desses valores em 31/12/2017.

2.3 Passivo atuarial e Insuficiência financeira

Além de informar o valor do passivo atuarial e da Insuficiência financeira na coluna Valor no RGF da aba Critériosde homologação, é necessário informar os mesmos valores como se fossem dívidas (botão Novo registro, oualterando-se um registro anterior que já seja desses tipos, na aba Dívidas).

Sugestão de preenchimento:

Para registrar passivo atuarial ou insuficiência financeira, deve-se ter clicado em Editar e, depois, Novo1.registro (ou alterar um registro dessas categorias que já foi registrado na aba Dívidas);Informar uma única "dívida" que reflita o valor total registrado no RGF do Siconfi;2.Tipo de registro: Dívida;3.Tipo de dívida: Outras dívidas não contratuais;4.Descrição/Finalidade: escrever ou a própria categoria, por exemplo, "Insuficiência financeira", ou mais5.detalhes, como, por exemplo, "Passivo atuarial - previdência complementar dos funcionários do PoderExecutivo";Tipo de credor: "Não se aplica".6.Data da contratação: registrar 31/12 do exercício anterior ou outra data considerada mais adequada;7.Moeda: Reais;8.

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Valor da contratação: registrar 0,00, pois não houve de fato um "contrato", nesses casos;9.Taxa de juros: "Não se aplica";10.Documentos comprobatórios: anexar um ou mais PDF de documento(s) que indique(m) a existência da11.obrigação; pode ser, por exemplo, uma declaração do contador, ou o parecer atuarial mais recente;Data da quitação: embora essa informação não se aplique muito bem ao passivo atuarial e à insuficiência12.financeira, ela é necessária para o sistema liberar o campo "saldo devedor", que é obrigatório; assim, pode-seregistrar 01/01 deste exercício ou outra data qualquer posterior a 01/01 deste exercício - a que o ente considerarmais adequada;Saldo devedor em Reais em 31/12/2017: o valor que a categoria inteira tem no RGF de referência.13.

2.4 Dívida contratual de PPP (não integra o RGF em 2017)

Como as dívidas com PPP não integram o RGF em 2017, o Valor no RGF (R$) na aba Critérios de homologação jávem preenchido automaticamente com "Não se aplica". Entretanto, as dívidas com PPP devem integrar o CDP,para fins de transparência da dívida pública.

6.09 Os CDP de 2014, 2015 e 2016 podem ser finalizados/atualizados?

Não é necessário, nem possível, preencher, finalizar ou atualizar os CDP2014, 2015 e 2016

O CDP é um registro eletrônico atualizado das dívidas dos entes federativos. Dessa forma, de acordo com o novoconceito do CDP, implementado em 2018, basta que o ente federativo sempre mantenha seu cadastro atualizado ehomologado no exercício corrente, sem ser necessário prestar informações desatualizadas/antigas a respeito de suasdívidas.

Ou seja, não é necessário prestar informações a respeito de como a dívida era no passado, exceto aquelasinformações que forem exigidas no próprio CDP atual, como, por exemplo, os saldos-devedores das dívidas em31/12/2015 e 31/12/2016, que estão sendo exigidos agora no CDP 2017 para registro da execução financeira dadívida.

Dessa forma, não é necessário, nem possível, preencher, finalizar ou atualizar os CDP 2014, 2015 e 2016.

A impossibilidade de modificar as informações prestadas nos exercícios anteriores, ou prestar informações que nãoo foram, está estabelecida no artigo 4º da Portaria STN nº 756/2015:

Art. 4º A finalização ou retificação do CDP estará disponível impreterivelmente até o dia 31 de dezembro doexercício de preenchimento.

A própria ideia de haver vários CDP separados no tempo para um mesmo ente foi afastada com o novo conceito deCDP: um único registro eletrônico por ente, que não acaba com a virada de exercício, mas continua.

O que acaba é o que consideramos "período de edição", que é um conceito útil e necessário para fins de atender àlegislação e incentivar a atualização periódica do cadastro.

Assim, se o ente não atualizou o CDP em um período de edição, significa que o ente não atualizou o CDP naqueleperíodo de edição, mas isso não significa nenhuma irregularidade por si só. Leia no próximo item deste artigo quais

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são as obrigações do ente em relação ao CDP.

Obrigações do ente em relação ao CDP

A Portaria STN nº 756/2015 estabelece que:

Em conformidade ao Parágrafo Único do art. 27 da RSF nº 43/2001, constituem condições à contratação deoperação de crédito:

I - Finalização do CDP até 30 de janeiro; eII - Inexistência de inconsistências ou incorreções que comprometam a qualidade da informação publicada.

A inobservância dessas condições implicará, até que a situação seja regularizada, a paralisação da análise dospedidos de verificação de limites e condições. Além disso, a Secretaria do Tesouro Nacional pode identificarincorreções e inconsistências no preenchimento do CDP a qualquer tempo e solicitar sua retificação, sob penada paralisação da análise dos pedidos de verificação de limites e condições.

Uma vez que as instituições financeiras também analisam PVL (PVL-IF), em conformidade com o art. 10 da LeiComplementar nº 148/2014 e com as Portarias MF nº 413/2016 e nº 501/2017, elas também podem, ao seu critério,para fins de deferimento da solicitação de contratação de empréstimo, solicitar ao ente federativo que corrija seuCDP.

Dessa forma, se o CDP do ente federativo estiver com o status Atualizado e homologado, contendo informaçõesconsistentes e corretas, o ente estará cumprindo com sua obrigação, sendo desnecessário que tenhaentregado/atualizado/finalizado o CDP no passado.

O CDP, neste sentido, é diferente do Siconfi.

O status Atualizado, mas não homologado não atende ao requisito de consistência e correção das informações e,portanto, não garante que o CDP do ente esteja regular (exceto até 30/01).

6.10 Portaria STN Nº 756, de 18 de dezembro de 2015

Leia a Portaria que instituiu o CDP, disponível para consulta no link www.tesouro.gov.br/legislacao, ou paradownload, clicando aqui.

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8. Histórico de versões do Manual SADIPEM

8.01 Alterações da versão 2018.2.26

Principais alterações Seção

Primeira versão do Manual SADIPEM.

Todas as versões do Manual SADIPEM podem ser consultadas na página de "Legislações do Tesouro Nacional",disponível em www.tesouro.gov.br/legislacao.

8.02 Alterações da versão 2018.4.26

Principais alterações Seção

<CDP> Adaptação da redação à mudança de nome da aba Comparativo RGF, que passou a sechamar Critérios de homologação

6.04, 6.05,6.07 e 6.08

<PVL> Inclusão da descrição do novo status Pendente de distribuição (PVL-IF) e acréscimo deinformações sobre a reanálise de PVL-IF já deferido, indeferido ou arquivado

5.01

<Perfis> Correção da permissão do perfil Gestor de organização 3.02

Todas as versões do Manual SADIPEM podem ser consultadas na página de "Legislações do Tesouro Nacional",disponível em www.tesouro.gov.br/legislacao.

8.03 Alterações da versão 2018.5.08 (atual)

Principais alterações Seção

<CDP> Alteração das orientações sobre o preenchimento do registro de dívida com PPP 6.08

<CDP> Atualização do funcionamento do campo relativo ao número do processo/PVL necessárioem alguns registros de dívida

6.08

Todas as versões do Manual SADIPEM podem ser consultadas na página de "Legislações do Tesouro Nacional",disponível em www.tesouro.gov.br/legislacao.

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