manual professor mef para sempre_26.08.2013
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PARA SEMPRE
ORIENTAÇÕES AO PROFESSOR
Para sempre é um projeto diferente, tanto em sua forma
quanto em sua essência. O diferente, aqui, deve ser visto como
algo profundo, às vezes sem explicação, como a vida é, natural. A
natureza é a base da vida, assim como a fundamentação deste
projeto: tem seu início, seu desenvolvimento, seu fim, seu reinício, e
assim por diante.
Dessa forma, há inúmeras relações que podem ser feitas, pois
não há uma única direção, assim como um rizoma, um tipo de caule
que apresenta o comportamento diferente dos outros ao se
espalhar por diversas direções, do solo à superfície, podendo
formar nódulos que vão e voltam.
Para tal, esse projeto não poderá ser feito sem a contribuição
do professor, visto aqui como um propositor, com seu olhar aos
aprendizes que estão em sua frente. São propositores, pois devem
estar em constante formação, usando da criatividade e da invenção
para propor experiências no campo do pensar e do fazer que
incluam os desejos de seus alunos.
Ao propor experiências, o professor deve ter claro os
interesses de seus alunos e os objetivos que pretende atingir. Deve
ser sempre flexível e escolher caminhos que vão de encontro com
seus alunos.
Cada estação foi pensada para ser feita em um dia. Aproveite
para explorar cada tema da melhor forma, sem pressa. Além das
atividades para serem feitas no livro, há algumas sugestões de
atividades extras que podem se transformar em uma exposição.
É importante que o professor leia o manual por completo
antes de iniciar o projeto. Dessa forma, garantirá a organização das
atividades propostas, pois muitas sugerem a participação da família,
e ainda verá o projeto como um todo. Ainda poderá ter novas ideias
e sugestões de atividades que irão acrescentar no desenvolvimento
do projeto.
APRESENTAÇÃO DO CD LIVRO “PARA SEMPRE” – PÁGINA 1
O livro foi elaborado para ser pintado utilizando a tinta
aquarela. É importante que se pinte por todo o espaço,
especialmente por cima do espaço vazado, que permitirá seu
“carimbo” na página que se segue.
A tinta aquarela foi escolhida por ter surgido há
aproximadamente 2000 anos na China.
A Aquarela é uma tinta feita de pigmentos coloridos com
aglutinante de goma arábica. Utilizando a técnica da aguada
podem-se obter cores suaves e quase transparentes.
O suporte utilizado normalmente é o papel de alta gramatura,
pois oferece um ótimo resultado e um alto nível de conservação da
pintura. Há alguns artistas que usam tela, tecido, cascas de árvores,
entre outros suportes.
Apesar de muitos considerarem a técnica da aquarela difícil
de ser atingida, é importante que o aluno sinta prazer no momento
da pintura. Para isso, sugerimos que o professor faça diferentes
tipos de tinta que possuem o mesmo efeito da aquarela profissional.
Caso você opte por utilizar a própria tinta aquarela, mesmo a
escolar, lembre-se que o pincel deverá ser molhado com
frequência, para se ter o efeito da aguada. A aquarela tem como
característica principal a transparência que é obtida através da
água.
As cores primárias são o início de todo o trabalho. Como o
nome já diz, são as primeiras cores que, a partir dela, as outras são
formadas. Dessa forma, faz-se aqui uma analogia ao início da vida:
da concepção ao nascimento, da semente à germinação. Essas
relações só existem porque todos nós fazemos parte da mesma
natureza, do mesmo universo: respiramos o mesmo ar, dividimos o
mesmo espaço, utilizamos exageradamente da água, sentimos o
calor que vem da mesma fonte, usamos e abusamos da terra. Os
elementos de nosso planeta devem ser cuidados aqui e agora,
através de gestos simples que acontecem em nosso dia-a-dia. A
escola faz parte dessa educação para a vida e tem como papel
fundamental criar gestos simples no fazer, que garantirão a
continuidade da vida no planeta.
Referências:
1- O filme “A estranha vida de Timothy Green”, de 2012. Dirigido
e escrito por Peter Hedges, tem a produção da Walt Disney
Pictures e a duração de 125 minutos;
2- O filme de animação – “Dr. Seuss – The Lorax”, de 2012.
Dirigido por Chris Renaud, tem a duração de 86 minutos.
3- O filme “Life of Pi” – 2012 – direção Ang Lee , duração 127
minutos.
4- O documentário “I’am “ de 2011. Dirigido por Tom Shadyac e
produzido por Dagan Handy com duração de 76 minutos.
5- O documentário “Lixo extraordinário” do artista Vik Muniz,
filmado em 2007, dirigido por Lucy Walker, com a duração de
99 minutos;
6- O filme “The Tree of Life” , de 2011, com 138 minutos dirigido
por Terrence Malick.
7- O filme “Up – Altas Aventuras”, 2009 – dirigido por Pete
Docter, 96 minutos de duração.
8- O filme “The Lion King – O Rei Leão”- 1994, dirigido por Roger
Allers e Rob Minkoff, 89 minutos de duração – Walt Disney
Pictures.
9- O documentário “Humanidade – A história de todos nós.
History Chanel.
10- O filme de animação americano “WALL-E” de 2008.
Dirigido por Andrew Stanton e produzido por Pixar Animation
Studios.
11- Documentário a História do Mundo – Maravilhas da
Natureza - Discovery Channel.
12- A World Music, a música do mundo, principalmente
baseada em sons orgânicos de percussão, cordas e voz.
Artistas como Peter Gabriel, Ravi Shankar, Amadou et Marian,
George Harrison, Cassandra Wilson, Lenine, Caetano Veloso
e Gilberto Gil.
13- A Escola Waldorf e o efeito recíproco das cores
primárias através da pintura com aquarela;
14- As descobertas dos efeitos óticos nos trabalhos dos
artistas impressionistas;
15- O Livro “Le Petit Prince” – O Pequeno Príncipe – Antoine
de Saint – Exupéry.
16- O livro “Beleléu e as cores”, de Patricio Dugnani, Ed.
Paulinas;
17- O livro “Sonhos em amarelo: o garoto que não esqueceu
Van Gogh”, de Luiz Antonio Aguia, Ed. Melhoramentos;
18- O livro “Em Águas Profundas”, Davd Lynch, Editora
Gryphus
19- O livro “A sementinha amarela”, de Zaira Silveira e
Cecilia Rocha, Ed. Feb;
20- O livro “Desenhando com os dedos”, de Ed Emberley,
Ed.Panda Books;
21- O livro infantil “A maior flor do mundo” escrito por José
Saramago.
22- A biologia pelo processo da germinação, em especial da
árvore ipê;
23- Estudos de botânica.
24- O paisagista Roberto Burle Marx;
25- A arte contemporânea e algumas obras relacionadas às
estações do livro;
26- A arte oriental japonesa, chinesa e indiana.
MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A ATIVIDADE DA APRESENTAÇÃO DO CD LIVRO: - Um vaso, que pode ser feito com um material reaproveitável;
- Sementes ou mudas de planta;
- Terra e adubo;
- Um avental, luvas e pá;
- Um regador, que também pode ser feito com sucata;
- Um envelope, para o transporte das atividades para casa e de
volta a escola.
PROGRAME-SE! Professor, deixar um espaço reservado para o plantio na escola cria
um laço grande entre o aluno e a terra.
Inicie o projeto com a plantação de uma semente ou muda.
Essa escolha pode ser feita com sua turma, a partir da leitura de
algum livro, ou até mesmo uma sugestão da escola. Separe os
materiais necessários para a plantação, envolvendo o grupo sempre
que possível, nessas escolhas. Vocês poderão procurar um local
para isso, caso não exista um específico na escola. Se faltar
espaço, vocês poderão optar por um jardim vertical.
O jardim vertical surgiu no Brasil na década de 70 criado pelo
paisagista Roberto Burle Marx. As paisagens projetadas por ele são
consideradas verdadeiras obras de arte. Se você desejar se
aprofundar mais sobre o assunto, visite o site
http://parqueburlemarx.com.br/.
O jardim vertical pode ser feito com uma sapateira de plástico,
presa por ganchos de metal em um varão de cortina. Ela deve ficar
bem firme, pois ficará pesada com a terra. Faça pequenos furos em
cada espaço para drenar a terra.
Visite uma praça, um parque próximo à escola ou os grandes
parques de sua cidade. Burle Marx contribuiu com seu paisagismo
em parques como o Parque do Ibirapuera e o Parque Burle Marx,
ambos em São Paulo, capital, e Inhotim, que fica em Brumadinho,
Minas Gerais, a 40 minutos de Belo Horizonte. APRESENTAÇÃO DO CD LIVRO – PÁGINAS 2 e 3
Para a apresentação do projeto, escolha um lugar tranquilo,
próximo a natureza. O ideal é que aconteça em um gramado ou em
um jardim. Leve um aparelho de som para deixar tocar as trilhas do
CD. Cada aluno pode levar sua toalha para colocar no gramado ou
a escola pode providenciar um tecido grande para todos.
Neste primeiro momento, a ideia é que o aluno fique
encantado com o projeto “Para sempre” e com vontade de saber
mais sobre ele. Retome o conhecimento que o grupo tem sobre o
plantar, o cultivar com amor.
Pergunte:
- Há alguém na família que costuma plantar? Você já viu esta
pessoa plantando?
- Você já viu uma planta crescendo? Da semente até uma planta
adulta?
- Você tem alguma planta em casa? Uma horta?
- Você sabe de onde vem os alimentos que comemos, como os
legumes, as frutas?
Aproveite este momento acolhedor para contar uma história
sobre o tema. A escola poderá convidar uma contadora de histórias,
que poderá vestir-se como uma jardineira, com avental, vaso, pá,
regador.
Há livros interessantes sobre o tema. Alguns sugeridos:
- “A maior flor do mundo”- José Saramago- vídeo de animação –
www.youtube.com/watch?v=YUJ7cDSuS1U
- “A sementinha amarela”, de Zaira Silveira e Cecilia Rocha, Ed.
Feb
- “De Semente a Girassol”, de Camilla De La Bedoyere, Ed.
Zastras;
- “Os Pingos e as Sementes”, de Mary França e Eliardo França, Ed.
Global;
- “A Semente que Veio da África”, de Heloisa Pires Lima, Georges
Louis Gneka e Mário Lemos, Ed. Moderna;
- “O pequeno jardineiro mágico”, de Thomas Stertz e Diana Galvão,
Ed. Estação das Letras;
- “Francisco, o jardineiro”, de Liliana Lacocca, Ed. Moderna.
- O Jardim Secreto – Frances Hodgson Burnett, publico
primeiramente em 1911.
Seria interessante conhecer todos os livros e escolher um
ideal para sua turma. Nesse momento será feita a leitura de apenas
um livro, mas você poderá contar uma nova história em outro
momento, como em uma roda de conversa.
Uma sugestão
Ipê
O ipê é uma árvore do gênero Tabebuia (antes Tecoma), pertencente à família das bignoniáceas, podendo ser encontrada em seu estado nativo por todo o Brasil. Há muitos séculos, o ipê - também chamado de pau-d’arco, no Norte - vem sendo apreciado tanto pela excelente qualidade de sua madeira, quanto por seus efeitos ornamentais, decorativos, e até medicinais.
A árvore do ipê é alta, bem copada e, no período da floração, apresenta uma peculiaridade: fica totalmente desprovida de folhas. Estas dão lugar às flores - amarelas-ouro, brancas ou roxas – que estampam belas manchas coloridas nas paisagens do País. O ipê floresce de julho a setembro e frutifica em setembro e outubro. Sua madeira é bela, de cor castanho-oliva ou castanho-avermelhada, e com veios resinosos mais escuros. Após o período da floração, aparecem as folhas digitadas, com 5 a 7 folíolos. No inverno, porém, a árvore se apresenta totalmente despida de folhas e flores.
A madeira do ipê é muito valorizada. Por sua resistência, dureza e flexibilidade sempre foi considerada uma madeira-de-lei. Uma outra vantagem que ela possui é a de aguentar bastante a umidade. Desse modo, a sua madeira é utilizada em construções civis e navais (produção de quilhas), em edificação de pontes, na confecção de postes e dormentes, de tacos de assoalho,
vigamentos, esteios, bengalas, entre tantos outros. O ipê também é plantado em parques e jardins, servindo para a arborização urbana.
As diversas variedades de ipê recebem os respectivos nomes de acordo com as cores de suas flores ou madeira. Vale ressaltar que, de uma maneira geral, as bigoniáceas são distribuídas por 120 gêneros, com cerca de 800 espécies. As que mais se destacam, porém, são as seguintes:
1. ipê-amarelo ou ipê comum (tecoma longiflora) – pode atingir 25 metros de altura, sendo bastante encontrado em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Goiás;
2. ipê-branco ou ipê-mandioca (tecoma Alba) – é encontrado nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná;
3. ipê-tabaco (tecoma insignis) – a árvore é mais baixa que as demais, porém apresenta uma ramagem abundante;
4. ipê-contra-a-sarna (tecoma impetiginosa); 5. ipê-roxo ou ipê-rosa (tecoma heptaphylla) – é encontrado desde o
Piauí até Minas Gerais, São Paulo e Goiás;
6. ipê-do-brejo (tecoma umbellata) – é mais comum nos alagados e
mangues dos rios de Minas Gerais e São Paulo.
A casca, a entrecasca e a folha do ipê possuem propriedades medicinais, sendo utilizadas no tratamento de amidalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes e certas doenças dos olhos. Elas são consideradas também como antidiarréicas, antiinflamatórias, antiinfecciosas, antitumorais, febrífugas e cicatrizantes.
No entanto, nem todos sabem que, dentre o grande universo de plantas nativas do país, o ipê sempre foi considerado a árvore nacional brasileira. No dia 7 de dezembro de 1978, porém, a lei nº 6507 veio declarar que o pau-brasil (caesalpinia echinata) seria a Árvore Nacional e, a flor do ipê, a flor do símbolo nacional. Ela estabeleceu também, além disso, que o dia 3 de maio seria, dali por diante, o Dia do Pau-Brasil.
Fonte: VAINSENCHER, Semira Adler. Ipê (árvore). Pesquisa Escolar Online, Fundação
Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>.
Acesso em 24 de julho de 2013.
A lenda dos ipês:
Há muitos e muitos anos atrás, quando ainda o Brasil não era
tão povoado, uma tribo de índios Carajás habitava o norte do rio
Amazonas.
O seu chefe supremo era o cacique Iacan, ainda jovem,
bonito, forte, valente; um guerreiro respeitado pelas suas bravas
façanhas na defesa de sua tribo e tradições. Era casado com a bela
índia Iaran. O casal ainda não tinha sido agraciado com um filho
apesar de estar casado há vários anos.
A cada ano que passava, Iaran ficava mais triste por ver
seus sonhos de ser mãe não se realizarem. Iacan procurava animá-
la e a tratava com todo o carinho, pois ele a amava muito e não
queria outra esposa, e lembrava sempre o juramento que haviam
feito embaixo da árvore pau-d’arco, que o amor deles seria eterno e
ninguém os separaria.
Ele ficava triste também e procurava disfarçar o quanto
sofria e a abraçando-a dizia que o amor deles bastaria, mesmo sem
o filho tão desejado.
A árvore estava lá o tempo todo e via o amor deles crescer
e todos os planos que pretendiam realizar...
Conta-se que esta árvore era mágica, pois em noites de
lua cheia ouvia-se choro e os seus galhos batiam uns contra aos
outros como se quisessem que alguém ouvisse os seus lamentos.
Iaram, quando ouvia essas histórias, ria e não acreditava,
pois lembrava quantas vezes ela e Iacan ficavam sentados embaixo
dela e nunca ouvira nada.
Os membros do conselho da tribo se reuniam e
pressionavam Iacan para que procurasse outra esposa. Ele se
recusava e dizia que amava a esposa, ele preferia perder o posto
de chefe e ser simplesmente um guerreiro comum, a se casar
novamente.
Uma vez Iaran ouviu tudo o que diziam. Foi correndo até o
rio, e sentando-se em baixa da árvore preferida, em prantos,
pensando em tudo que ouvira, sentia que era um empecilho para o
marido por não ser mãe.
Levantou-se e teve a ideia de se jogar no rio para deixar o
caminho livre a seu amado. Para se despedir, foi até a árvore onde
tantas vezes fizeram juras de amor eterno. Abraçando-a, suas
lágrimas escorreram pelo rosto, caindo pelo tronco e indo até as
raízes.
Falava baixinho:
- Amiga de tantas alegrias e agora de tristezas profundas,
venho me despedir, pois não consigo dar a alegria a meu marido de
ser pai e estou atrapalhando-o, então vou dar-lhe a liberdade que
ele merece, e o libertarei das promessas que você tantas vezes
ouvia.
A árvore estremeceu. Ela afastou-se assustada, quando viu
um vulto de uma bela mulher saindo do tronco: ela estava com um
vestido verde como as folhas e ornamentados por arabescos
brancos, amarelos, rosas, lilás, roxo em degradê. Iaran queria
correr, mas estava petrificada e seus pés presos ao chão.
A bela mulher pedia para que se acalmasse e sorrindo dizia
para não se assustar, que não lhe faria mal. Aos poucos foi se
recuperando do susto e, mais calma, perguntou-lhe:
- Como a senhora saiu de dentro da árvore?
- Sou a fada espírito das árvores ornamentais, não tenha
medo, eu conheço você e Iacan há muito tempo, ouvia suas juras
de amor a minha sombra e me sentia feliz por ver esse amor tão
lindo florescendo. Minha amiga, eu fiquei presa por muitos anos
aqui nessa árvore. O espírito do mal na figura de uma mulher não
se conformava com a minha floresta de luz, onde o sol brilhava
sempre e as flores se espalham por toda a parte. Essa malvada me
enganou, transformando-me nessa árvore sem flores e estéril,
deixando esse lugar triste. Eu só ficaria livre do encanto quando
uma mulher estéril me abraçasse e suas lágrimas molhassem
minhas raízes. A alegria vai voltar, só vai depender de você e Iacan,
que terão que procurar árvores com flores, colher e trazê-las a cada
lua cheia e colocá-las nas raízes desse pau-d’arco.
Preste muita atenção nas cores do meu vestido, sendo uma cor a
cada lua cheia.
- Mas, não existem flores por aqui, onde vamos achá-las?
- Se você quer realizar o seu sonho, tem que procurar onde
estiver.
Iaran saiu correndo e, chegando toda alvoroçada, abraçou o
marido pedindo que fosse até a oca. Ele a seguiu preocupado e
sentou na rede. Ela então contou com detalhes o que havia
acontecido, ele ficou surpreso e abraçando-a, perguntou:
- É isso mesmo que você quer? Você acredita ser verdade?
- Eu acredito, é verdade eu juro.
Iacan ficou pensativo, não acreditando muito, mas para não
contrariá-la, disse:
- Esta bem, a lua cheia é amanhã. E qual a cor que vamos
procurar em primeiro lugar?
- As amarelas.
Na manhã seguinte saíram logo cedo alegres e
caminharam mata adentro hora e horas. Iacan subia nas árvores e
colhia as ramagens mais belas com todo o cuidado e carinho
fazendo buquês.
Como duas crianças felizes e sorridentes, chegaram e
depositaram todos os buquês aos pés da árvore e iam e vinham do
rio trazendo água para regá-las.
Num momento de muita alegria, abraçaram a árvore e ao
mesmo tempo falaram:
- Nós te amamos, realize o nosso desejo, a cor é amarela.
Foram embora sem olhar para trás.
A bela mulher que a tudo assistia olhou-os com muito amor. A
copa da árvore estava toda amarela com flores formada por
pequenos buquês que eles haviam trazidos.
Nas próximas luas cheias lá estavam eles com a mesma
alegria levando os buquês de flores, desta vez da cor branca.
Abraçaram a árvore, fazendo o mesmo pedido e dizendo a cor.
Quando olharam para cima, a árvore estava toda florida com
buquês de flores amarelas. Ficaram de boca aberta.
O entusiasmo tomou conta dos dois, depositando as flores e
regando-as.
O mesmo aconteceu com as outras cores: rosas, lilás, roxa.
Como um milagre, o pau-d’arco ficava colorido a cada lua cheia.
E com o passar do tempo a aldeia ficou toda cercada de
flores indo até a beira do rio.
Então a bela mulher chamou-os embaixo da árvore e disse:
- Agora quem lhes agradece sou eu, por ter dado nova vida e
beleza a toda minha floresta, quebrando o meu encanto. Vocês
terão o desejo realizado, juntem suas mãos para eu apertá-las com
carinho. Só lhes peço que a partir de hoje essas flores sejam
batizadas de ipês, pois serão um encanto para os olhos, uma
beleza que simboliza o amor e a vida que Deus criou para nos doar.
Esse imenso amor serve para nos lembrar que tudo é criação de
nosso Pai Eterno e que devemos preservá-la.
Depois de alguns meses nasceram os filhos do cacique. O
pai, todo orgulhoso, apertou-os em seus braços, anunciou que o
filho seria chamado de Iacan e a bela e risonha menina de Floripes,
que quer dizer “flor de ipê”.
A felicidade foi morar novamente naquela aldeia rodeada
de ipês coloridos.
É por isso que os ipês, quando florescem, caem às folhas e
só ficam os buquês que cobrem todas as copas de pau-d’arco.
Os ipês são flores ornamentais de grande beleza que
passaram a enfeitar e embelezar as matas, ruas, jardins para dar
alegria e beleza a nossa vida. Fonte: Razza, Neuza. Histórias e contos. A lenda dos ipês. Disponível em <
http://www.historiasecontos.com.br/>. Acesso em 25 de julho de 2013.
INTRODUÇÃO AO TEMA – Páginas 4 e 5
ATIVIDADE PARA INTRODUÇÃO AO TEMA
“Plante sementes como se estivesse plantando as pessoas que você ama ou seus sonhos. Solte-as na terra, regue-as, coloque-as no sol e deixe que elas respirem... Quem sabe elas podem se transformar em broto, em muda e, finalmente, em uma árvore linda, com raiz, tronco, galhos, folhas, flores e frutos? Quem sabe as borboletas se apaixonem por seus aromas e suas cores? Quem sabe, um dia, os frutos de sua árvore deem sementes que se transformarão em outras árvores lindas como a sua? Cuide de sua planta todos os dias, como você cuida daqueles que você ama e dos seus sonhos. Sinta-se livre para colorir o seu Livro, escolha cores que representem o que você sente ao ouvir os textos e as músicas do CD e pinte da forma que quiser.
Convide aqueles que você mais gosta para ouvirem as poesias, cantarem as canções e para participarem dos momentos sugeridos no Livro-CD. Vivencie sua história e guarde-a PARA SEMPRE.” Paula Santisteban
Para iniciar o projeto sugerimos o plantio de uma semente.
A ideia é vivenciar o que os alunos irão conhecer no livro.
Para isso é importante que as crianças:
- Sintam-se envolvidas pelo tema e estimuladas a conhecer mais;
- Conheçam o processo do plantio;
- Tragam informações da família sobre plantio que é feito em casa;
- Tenham vontade de aprender mais sobre o tema e de cuidar de
tudo que vem da terra.
Usando o conhecimento sobre plantio, você pode propor aos
alunos três momentos diferentes:
PROGRAME-SE! 1) PLANTAR EM CASA Estimule os alunos a querer plantar com sua família, mesmo que
não haja espaços grandes em sua casa. Você poderá enviar para
casa algumas sugestões simples para que isso aconteça: sugira
plantações simples, com materiais reutilizáveis, como vasos feitos
de meia garrafa pet. Lembre-os dos cuidados como fazer furos para
escoar a água, colocar o vaso ao sol, entre outros.
2) PLANTAR NA ESCOLA
Explique como é feita uma plantação, dos materiais necessários e
dos cuidados que todos devem ter. Retome pontos importantes do
livro contado, como os cuidados diários. Lembre-os que uma vida
nova aparecerá e que, assim como eles, devem receber cuidados
especiais.
Você poderá ainda mostrar imagens sobre a germinação, através
de sites, vídeos, fotos. Liste, com a turma, o processo do plantar e
os cuidados necessários. Todos poderão contribuir com figuras e
desenhos no painel. Deixe pendurado na sala e retome sempre que
possível.
Se a turma optar por materiais reutilizáveis, aqui vão algumas dicas:
1) Vaso de garrafa pet 1:
- use a garrafa na posição deitada;
- recorte a parte de cima da garrafa, retirando-a;
- faça furos embaixo para escoar a água;
- pendure as garrafas com correntes ou em uma estrutura de
jardim vertical..
2) Vaso de garrafa pet 2:
- use a garrafa pet de cabeça para baixo;
- corte a garrafa pela metade;
- faça furos na parte de baixo da garrafa;
- pendure o vaso com correntes ou faça uma estrutura para
deixar todos os vasos na vertical.
2) Regador de garrafa pet:
- faça furos pequenos na parte de baixo da garrafa, conforme
a indicação no desenho;
- coloque água pelo bocal e use como regador.
3) Regador de garrafa plástica de sabão líquido ou amaciante:
- lave bem a embalagem, tirando todo o líquido;
- faça furos na tampinha;
- coloque água na garrafa e regue pela tampa furada.
Lembre-se de customizar os objetos, com pinturas e desenhos.
Se a escola optar por vasos de cerâmica, deixe a criança criar algo
artístico também. Assim, cada vaso ficará personalizado e diferente.
4) CONVIDAR A FAMÍLIA PARA CONHECER A PLANTA NA ESCOLA Combine um dia para a família visitar a plantação. Você pode
combinar um evento, com apresentações de poemas, textos e
desenhos feitos a partir do projeto (desenhos inspirados na
história contada, por exemplo). As crianças poderão usar os
aventais, que podem ser customizados por cada uma, assim
como os objetos como o regador.
ARTES VISUAIS
Alguns artistas criaram obras com jardins e plantações.
Mostre aos alunos diferentes possibilidades dessa produção, como
a dos artistas abaixo:
Claude Monet (1840 – 1926) nasceu e viveu na França.
Conhecido por ser um dos representantes do movimento
impressionista, trabalhou arduamente procurando representar as
impressões da luz na natureza. Durante seus anos de vida, mudou-
se para diversas cidades francesas, a última Giverny, local
conhecido por seu lindo jardim que serviu de inspiração para
inúmeras obras.
Você poderá mostrar as imagens da casa e do jardim pelo site
da Fundação Monet: http://fondation-monet.com/fr/. Há fotos
maravilhosas feitas por fotógrafos profissionais e ainda fotos do
artista no jardim.
Você poderá ainda ler o livro “Lineia no jardim de Monet”, de
Christina Bjork, Editora Salamandra. Há ainda o filme, que leva o
mesmo título, feito em 1992.
Apresente algumas obras do artista para sua turma, em
especial as feitas no jardim, como a série Ponte Japonesa e as
ninfeias. Aproveite para fazer pinturas e desenhos de observação
ao ar livre, usando a luz e sombra como inspiração. Escolha algo da
natureza para pintar, como uma árvore. Observe-a e pinte-a várias
vezes durante um dia, percebendo a diferença da luz. Você pode
fotografar e, ao final dos registros, mostrar para os alunos os efeitos
da luz.
Roberto Burle Marx (1909 – 1994) foi um artista plástico
brasileiro que ficou mundialmente reconhecido ao exercer a
profissão de paisagista. Nasceu em São Paulo, mas morou grande
parte de sua vida no Rio de Janeiro. O primeiro grande projeto foi a
Praça de Casa Forte, feito em Recife, em 1934. Realizou vários
projetos, definindo a arquitetura Moderna Brasileira.
Inspire-se pelas obras do artista e deixe o espaço da
plantação mais interessante: use pedras coloridas, faça caminhos,
plante mais flores. Você poderá ainda deixá-los criar esculturas com
pedras e vasos. Você poderá conhecer mais sobre o
artista/paisagista na página http://parqueburlemarx.com.br/.
ATIVIDADE 1 SEMENTE / PARA SEMPRE / SEM PERCEBER / EFEITO BORBOLETA (TEXTO 01) Páginas 6 e 7
PARA SEMPRE Se um ponto está bem debaixo do nariz, ele pode ser só o começo, ele pode ser a semente, semente da vida. Vida que está prestes a chegar. Parte de tudo que já foi, e do que ainda está por vir. Inspira a sorte e sopra o que não se vê, cai, se entrega e deita. Descansa no colo da mãe negra, que abraça com todos os seus braços qualquer suspeita de um milagre. Engole a possibilidade e espera, espera, espera e se abre para receber presentes do céu de dia. Raios enferrujados derretem nuvens de baunilha, escorrem fios de ouro para dois. A calda morna desce por entre os grãos puros e chegam até o que está adormecido. Acorda, acorda, acorda...sussurram as folhas. Acorda desse sono profundo e procura os girassóis, que se esticam para o lado bom. Olha a janela, a janela está aberta, e procura a cor de laranja. Sente a nascente tocar seus pés descalços, que estão presos por não saberem andar. São as raízes que vão ensinar, são as raízes que vão mostrar se é preciso ir. Recebe o que te espera por muito tempo, por um tempo que não se conta por números, por um tempo que começa do fim para o começo, ou do começo para o fim, ou, simplesmente, pelo meio. Um tempo que se conta do jeito que quiser: por luas, beijos, aniversários, dentes que caem, chuvas, momentos bons, por gente que chega e gente que vai, por quem ri ou por quem chora, voando ou a passos lentos. Percebe a essência do que não se mostra, percebe o que está, o que vem e o que fica... Para Sempre
(MÚSICA 01) – PÁGINA 8 SEM PERCEBER
SEM PERCEBER A SEMENTE SE TRANSFORMA EM ÁRVORE A LAGARTA VIRA BORBOLETA E O VENTO VAI CONTANDO A HISTÓRIA SEM PERCEBER A GOTA SE TRANSFORMA EM NUVEM O AMARELO VAI FICANDO VERDE E O TEMPO VAI CONTANDO A HISTÓRIA SEM PERCEBER OS OLHARES VÃO VIRANDO FLORES AS ESTRELAS VÃO VIRANDO NOMES E A GENTE MUDA DE DENTRO PRA FORA SEM PERCEBER A CERTEZA SE TRANSFORMA EM DÚVIDA OS BRAÇOS VÃO FICANDO LIVRES E AS ONDAS VÃO CONTANDO A HISTÓRIA SEM PERCEBER O BARULHO VIRA PENSAMENTO A JANELA SE TRANSFORMA EM SONHO E AS FOLHAS VÃO CONTANDO A HISTÓRIA SEM PERCEBER AS PESSOAS VÃO FICANDO PRÓXIMAS OS CHINELOS VÃO FICANDO GASTOS E AS PEDRAS VÃO CONTANDO A HISTÓRIA SEM PERCEBER OS AMIGOS VÃO FICANDO VELHOS O SORRISO VAI FICANDO LARGO E A GENTE MUDA DE DENTRO PRA FORA
SEM PERCEBER... PROGRAME-SE!
Professor, este deve ser um momento especial para você e
seus alunos.
É o primeiro passo para a realização de todo o projeto “Para
sempre”.
Você apresentará o tema, as canções e as propostas de
atividades.
Os alunos, por sua vez, tomarão posse do livro, tornando-se
os personagens principais das aventuras que ainda estão por vir.
É um momento individual e de contemplação do material.
A apresentação do “Para sempre” deve acontecer com as
trilhas sonoras tocando.
Cada criança deve descobrir seu CD livro que pode estar em
saquinhos junto com as plantas, ou pendurados em árvores da
escola. Deixe cada um manusear o livro com tranquilidade. Mostre
a semelhança da árvore para a árvore do livro.
Converse sobre a possibilidade de cada criança completar
sua própria árvore, juntamente com as pessoas que ela mais ama e
admira.
Fale sobre os desenhos vazados, que serão pintados pelo
aluno com uma tinta bem fluida. Nas páginas com fundo claro, opte
pelo uso da aquarela. Em cada atividade, um tipo de aquarela é
sugerido, mas você poderá utilizar a aquarela convencional. Deixe
as crianças pintarem pelo espaço todo, sem restrição. Como uma
das características da aquarela é a transparência, as letras e a
ilustração aparecerão.
Nas folhas com fundo escuro, use uma tinta mais densa,
como a guache, ou pinte os espaços vazados com giz de lousa
molhado em água.
Lembre-se de fazer essas pinturas ouvindo as músicas,
deixando a criança em um clima de tranquilidade. Esse é um
momento só dela; evite fazer comentários altos enquanto ela pinta
para não atrapalhar sua concentração.
Resgate de cada aluno:
Vamos conversar um pouco sobre “Para sempre”: quem aqui gosta
de plantar?
Quais são as pessoas que vocês chamariam para plantar junto?
Quais são suas plantas favoritas?
Que plantas vocês comem?
1 : A SEMENTE A semente é o começo; é a partir dela que se inicia uma nova
vida. A semente pode ser comparada às cores iniciais, as primárias,
aquelas que dão origem à novas cores: azul, vermelho e amarelo.
A página deverá ser pintada, passando pela borboleta vazada.
Uma sugestão de tinta é a Aquarela de “sorvetinho”:
Aquarela de “sorvetinho”: - Escolha sucos em pó de diferentes cores;
- Faça os sucos separados e coloque-os em forminha de gelo no
freezer;
- Espere o gelo começar a endurecer e coloque palitos pequenos
(lembre-se de tirar as pontas dos palitos de dente);
- Use quando congelar, passando normalmente no papel.
Deixe o CD tocar a faixa 1 – texto “Para sempre”. Em seguida,
converse com os alunos sobre o começo de uma vida que está para
chegar. Espere os alunos falarem sobre isso. Leia cada frase do
texto com eles. Se seus alunos não são alfabetizados, peça para
acompanharem sua leitura.
ATIVIDADE 1 – PÁGINA 9
EFEITO BORBOLETA
ANTES MESMO DE NASCER, UMA PLANTA, UM BICHO, OU
UMA PESSOA JÁ TRANSFORMAM O MUNDO OU A VIDA DE
ALGUÉM…VOCÊ JÁ VIU UMA SEMENTE DE PLANTA, UM
CASULO DE BORBOLETA, UM OVO DE ALGUM BICHO, UMA
BARRIGA DE GRÁVIDA? ESTAS SÃO AS PRIMEIRAS CASAS
DAS VIDAS QUE ESTÃO PRESTES A SE MOSTRAR. PERGUNTE
PARA AS PESSOAS QUE VOCÊ MAIS AMA COMO ELAS
IMAGINAVAM QUE VOCÊ SERIA ANTES MESMO DE TE
CONHECEREM. DEPOIS, TENTE DESCOBRIR DE QUE FORMA
A NOTÍCIA DA SUA CHEGADA TRANSFORMOU A VIDA DELAS
E COMO FOI O TEMPO DA ESPERA. JUNTOS, FAÇAM UM
QUADRO EM UMA FOLHA DE PAPEL COM HISTÓRIAS E
IMAGENS QUE REPRESENTEM O MOMENTO ANTERIOR À SUA
CHEGADA.
ENROLE A FOLHA DE PAPEL, COMO SE FOSSE UM
PERGAMINHO, E COLE NO CORPO DA BORBOLETA.
Professor, para a realização desta atividade, você deverá
enviar o envelope para a casa da criança, com a explicação da
atividade e um papel para ela ser feita. O papel da atividade pode
ter um formato já definido, 15 cm X 20 cm.
Nessa atividade, cada pessoa da família deverá ser
espontânea e representar o momento da chegada do(a) filho(a),
neto(a), sobrinho(a), etc. A família deverá escrever, desenhar e até
mesmo colar imagens sobre como elas imaginavam que seria a
criança. Lembre que aqui a família não poderá colar fotos em papel
fotográfico por ser um material duro e difícil para ser enrolado em
forma de pergaminho.
Dê um prazo para a família realizar a atividade e devolver
para a escola (dois dias, um final de semana, etc.). Lembre-se que
o livro permanecerá na escola, somente o envelope irá circular
neste momento.
Ao retornar com o envelope, a criança trará informações
valiosas de sua família. Sente-se em roda com seus alunos e
permita que cada um fale sobre o que trouxe. Após a conversa,
coloque a música novamente enquanto as folhas são enroladas e
coladas no livro.
ATIVIDADE PARA A EXPOSIÇÃO
A exposição do “Para sempre” deverá ser realizada ao final do
livro. Explore ao máximo cada tema.
A ideia é que se crie um labirinto em forma de uma árvore.
Para se dividir os ambientes do labirinto, podem-se usar biombos e
tecidos esticados. O ideal é que o visitante comece pelo centro da
árvore e que vá seguindo um caminho, que seriam os galhos.
No centro do labirinto, crie um ambiente de repouso com
várias almofadas espalhadas. Essas almofadas deverão ser
personalizadas pelas famílias dos alunos com o tema ciclo da vida.
No ambiente, deixar sons de animais, de água, de vento, de fogo,
de instrumentos de percussão, danças indígenas, bebês, palavras
emitidas pelos alunos. Pode-se ainda projetar imagens de água,
como cachoeira, mar, de terra, como plantações, de animais, do sol,
da lua, de semente germinando, de borboletas saindo do casulo, de
mulheres grávidas, entre outros. Para isso, seria interessante criar
um ambiente onde os alunos possam deitar e procurar meditar.
Pode parecer difícil no começo, pois muitos não estão acostumados
a permanecer em silêncio e relaxar. Você poderá assistir o vídeo
“Acompanhe uma aula de yoga para crianças”, disponível em
http://vejasp.abril.com.br/materia/yoga-criancas-aula.
Saindo do labirinto, a próxima sala deverá ter como tema a
Transformação. Uma sugestão é fazer borboletas e pintá-las com a
mistura de cores que resultam outras, como as primárias que viram
secundárias. Essas borboletas deverão ficar penduradas em um
caminho. Você poderá fazer a brincadeira dos dados para pintar a
borboleta de cada aluno:
- sugira uma cor para cada número do dado. Exemplo: 1=azul,
2=amarelo, até chegar o número 6;
- deixe a criança jogar dois dados e veja qual a mistura deverá
fazer na pintura. Se sair o número 1 e o número 2, ela deverá
misturar as cores azuis e amarelas para pintar sua borboleta.
Outra ideia é a de fazer caleidoscópios. Para isso, você vai
precisar de:
- 3 tiras de espelhos, de aproximadamente 20 cm X 3 cm;
- fita crepe;
- miçangas coloridas;
- um tubo maior que os espelhos para serem colocados.
Pegue os três espelhos e deixe-os lado a lado em uma mesa. Vire o
espelho para baixo e organize-os com uma distância de 1 cm entre
eles. Passe a fita crepe entre cada espelho e o espaço. Vá
dobrando até formar um prisma.
Coloque o prisma de espelhos em um canudo, que deverá ser
maior que o prisma. Coloque papel amassado entre o prisma e o
canudo para fixá-lo dentro do espaço. O canudo deverá ter uns 3
cm a mais que o prisma. Coloque um plástico acetinado por dentro
do canudo até o prisma. Jogue as miçangas coloridas e feche o
canudo com uma tampa. Do outro lado do canudo, feche com uma
tampa com um furo ao meio.
Esses caleidoscópios também poderão ficar pendurados,
juntamente com as borboletas, para o visitante manuseá-lo. Nesse
caminho também poderá ter fotos das famílias antes da chegada do
filho. Ao sair desta parte do labirinto, um mural poderá ser instalado
com as fotos das crianças e com espaço para os visitantes
deixarem suas mensagens aos filhos.
Como se falou da transformação, você poderá contar mais
sobre a transformação das cores primárias, através da história do
livro Beleléu e as cores, de Patricio Dugnani, Ed. Paulinas:
Na casa dos pintores Henrique (Matisse), Cláudio (Monet) e Vicente
(Van Gogh), tudo sempre estava desarrumado. Um dia, Beleléu
resolveu fazer uma bagunça com as tintas: pegou o azul do
Cláudio, o amarelo do Vicente e o vermelho do Henrique e melecou
a casa inteira. Embora surpresos com a bagunça, os três
descobriram que, misturando as cores, obtinham-se outras... E
começaram a usar novos tons em seus quadros.
Se desejar se aprofundar mais, você poderá conversar com a
turma sobre os artistas que usaram as cores primárias como
experimento, como os impressionistas e os pós-impressionistas,
influenciados pelas descobertas feitas pela pesquisa fotográfica
sobre a composição das cores e a formação de imagens na retina
do observador. Assim, colocavam as cores puras lado a lado para
que o observador percebesse a mistura durante o processo de
formação da imagem.
Você pode contar essas histórias de cores aos alunos sem
falar que se tratam das cores primárias, secundárias e assim por
diante. O ideal é que cada um descubra por si só, em seu tempo.
ATIVIDADE 2 NASCIMENTO/ O OUTRO DIA/ DEDOS DO CÉU/ CHUVA DE PALAVRAS
(TEXTO 02) – PÁGINAS 10 e 11
O OUTRO DIA
Ainda está escuro, mas está quase claro. O sereno da noite se despede e traz o dia. Depois do dia que não se esquece, vem o outro dia. E aí nada... Bom dia, boa tarde, boa noite... Mais uma vez, outra vez, tudo de novo. Não dá tempo de nada. Nem de olhar as nuvens. Nuvens não são tão fofas, quase nunca se encostam, só trocam de lugar. Nuvens não se olham nos olhos, elas deslizam de acordo com a vontade de alguém. Rotina solitária, juntas, mas tão sozinhas. Vestidas de noiva, arrastam seus véus em direção ao sim. As nuvens se apaixonam e correm para um abraço longo, rabiscam seus diários e soletram palavras na tempestade. As lágrimas correm das nuvens, que não estão acostumadas a se tocar. Parece que caiu um pingo. Um pingo?
É...olha mais um, mais dois... Muitos pingos escorregam desde o couro cabeludo até a boca. Que gosto tem a chuva? Que cheiro tem? Que cor? Não dá pra segurar... Ah...então, não é nada. Caiu mais um, uns, muitos... Não para de cair. Onde se esconder? São muitos e insistentes. Beliscam a pele e embaçam a vista, empoçam na calçada, gelam a sola do sapato e despenteiam as princesas. A novidade despenca do céu quando menos se espera. Será que alguém está chorando? Será que querem companhia? Será que estão lavando a cozinha? Arrastando os móveis, ou estão bravos com alguém? Até parece festa de criança. Agora não tem nada além da chuva... Os pingos começam a se despedir, De muitos, dois, um, acabou... Restam cores misturadas em água. Agora o que não se via, se vê. O que os olhos podem ver? Por entre a fresta, o olho mágico. Nasce um bebê, nasce um bicho, nasce o broto.
(MÚSICA 02) – PÁGINA 12 DEDOS DO CÉU PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA TRUM PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA
PLA PLUM PLA TRUM QUE GOSTO TEM A CHUVA? PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA TRUM QUE GOSTO TEM A CHUVA? QUE CHEIRO TEM A CHUVA? QUE COR QUE TEM A CHUVA? AH... A ÁGUA NÃO ESPERA NINGUÉM SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DO CÉU? SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DE ALGUÉM? PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA TRUM QUE GOSTO TEM A CHUVA? PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA PLA PLUM PLA TRUM TEM CHUVA QUE DÁ MEDO TEM CHUVA DE SÃO PEDRO TEM CHUVA QUE VEM CEDO AH... A ÁGUA NÃO ESPERA NINGUÉM SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DO CÉU? SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DE ALGUÉM? SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DO CÉU? SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DE ALGUÉM? AH, AH, AH, AH
AH, AH, AH, AH AH, AH, AH, AH AH, AH, AH, AH TEM CHUVA QUE DÁ MEDO TEM CHUVA DE SÃO PEDRO TEM CHUVA QUE VEM CEDO AH... A ÁGUA NÃO ESPERA NINGUÉM SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DO CÉU? SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DE ALGUÉM? SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DO CÉU? SERÁ QUE SÃO OS DEDOS DE ALGUÉM? AH, AH, AH, AH, AH....
A semente está germinando. Assim como a criança, a
semente cresce e deve ser cuidada. Esta deve ser estimulada a
acompanhar o crescimento da semente, molhando-a sempre que
necessário, colocando-a ao sol, entre outros cuidados.
Para esta ilustração, a sugestão de pintura é a Aquarela com
canetinhas fracas:
Aquarela com canetinhas fracas: - Coloque as canetinhas fracas, sem tampa, dentro de um copo com
água durante a noite. Cada cor em um copo. Pela manhã, a cor já
estará pronta. Passe no livro, lembrando-se de cobrir os pingos de
chuva que estão vazados.
INTRODUÇÃO AO TEMA NASCIMENTO.
O nascimento de um ser modifica a vida dos outros que estão
seu redor. Converse com os alunos sobre isso e pergunte:
- Vocês já viram algum nascimento? Pode ser de uma planta, de
uma borboleta, de um peixe, de um cachorro. Como foi esse
momento?
Você poderá ler para a turma “O nascimento: como os bebês
são feitos”, de Françoise Rastoin-Faugeron, da Editora Ática.
Pergunte se os alunos têm o vídeo de seu nascimento; caso
tenham, peça para trazê-los e mostre para todos. Você ainda
poderá buscar na internet vídeos do nascimento de uma planta ou
de um animal.
Vá com os alunos até o local da plantação de veja se já
começaram a brotar. Aproveite para regá-las.
ATIVIDADE 2 – PÁGINA 13
CHUVA DE PALAVRAS
SEM PERCEBER, UMA SEMENTE BROTA, UMA BORBOLETA
SAI DO CASULO, UM BICHO QUEBRA A CASCA DO OVO, UMA
CRIANÇA NASCE NA VIDA DE ALGUÉM, TODOS OS DIAS.
COMO ESTAVA O DIA EM QUE VOCÊ CHEGOU PARA FAZER
PARTE DA HISTÓRIA DA SUA FAMÍLIA? FAZIA SOL OU CHUVA?
ESTAVA CALOR OU FRIO? QUE COR ESTAVA O CÉU? PEÇA
PARA AS PESSOAS QUE ESTAVAM PRESENTES NESTE DIA
CONTAREM COMO FOI. DEPOIS, PERGUNTE QUAIS FORAM
OS CUIDADOS QUE TIVERAM COM VOCÊ NO DIA SEGUINTE.
TODOS REUNIDOS, ESCOLHAM PALAVRAS QUE
REPRESENTEM ESTES MOMENTOS E ESCREVAM EM TIRAS
DE PAPEL. PINTE AS PALAVRAS E COLE AS TIRAS NOS
PINGOS DA CHUVA.
PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE 2 – ENVELOPE
Professor, para a realização da atividade 2 “Chuva de
palavras”, você deverá enviar para a casa no envelope:
- a explicação da atividade;
- tiras de papel para a família escrever as palavras;
- um papel do tamanho da nuvem da ilustração para os pais
contarem essa história da chegada.
Em sala, estimule a turma a conversar sobre o dia em que
chegaram à família. Fale que foi um dia especial na vida de todos,
pois eles foram muito esperados.
Quando a atividade retornar para a escola, sentem-se em
roda para todos falarem sobre o que trouxeram. Ao final da
conversa, coloque a música do CD e deixe os alunos colarem nos
pingos as tiras de papel e a história na nuvem.
ATIVIDADE PARA A EXPOSIÇÃO
Você poderá aproveitar o momento para o próximo percurso
do labirinto. Uma ideia seria apresentar um artista francês chamado
Céleste Boursier- Mougenot (Nice, França, 1961). Entre as várias
obras, ele criou uma instalação chamada “Variation/Variação”,
composta por três piscinas com louças francesas brancas de
porcelana (pratos) que flutuavam com o movimento da água,
produzindo sons ao se chocarem umas com as outras. A primeira
vez que ele criou essa instalação foi na Pinacoteca do Estado de
São Paulo, em 2009. Há um vídeo interessante disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=mpwBbm22_y0 (acesso em
junho/2013).
A partir da obra desse artista, você poderá criar diferentes
instalações, unindo a ideia do afeto que vieram com as histórias
trazidas pela turma. Cada prato que se bate pode trazer o
significado do encontro entre a turma e suas famílias. Você poderá
colocar pratos simples, de vidro que não quebram ao chocar-se
com outro, ou até mesmo algum de porcelana fina em uma piscina
ou um tanque grande. No prato poderá conter as fotos das crianças
e/ou desenhos. Há uma caneta que pode ser usada em porcelana,
que é a Creative Marker (ela requer uma queima em forno
convencional após o desenho).
Outra sugestão é a de criar um espaço com baldes com água
e, no fundo, a foto da criança presa e protegida com um plástico. A
ideia é de que a pessoa, ao olhar para o balde, se veja
misturada/embaçada com a foto da criança bebê. Nessa instalação
podem ter também guarda-chuvas pendurados com as histórias do
nascimento nos gomos. Podem pendurar palavras como pingos nos
guarda-chuvas.
Outro artista que poderá ser apresentado é colombiano Icaro
Zorbar (1977). No vídeo que pode ser acessado no endereço
http://www.youtube.com/watch?v=T0YJm8bSVj8 (acesso em
junho/2013), ele cria uma composição musical a partir das gotas da
chuva que podem ser vistas por uma janela em um aeroporto. É
uma versão poética da água que sugere os contextos humanos que
vivemos. A partir desse vídeo, você poderá conversar com a turma
em um dia de chuva, propondo:
- vamos escutar os pingos da chuva?
- se cada pingo fosse uma nota musical, qual seria?
- que música você lembra ao cair a chuva?
Converse com eles. Anote ou grave o que eles falarem, pois
esse material poderá virar uma música ou uma poesia. Peça, se
possível, ajuda ao professor de música de sua escola. Deixe o
vídeo projetado no labirinto.
Aproveite a letra da música para fazer diversas brincadeiras:
QUE GOSTO TEM A CHUVA? Para experimentar o gosto da
chuva;
QUE CHEIRO TEM A CHUVA? Para sentir o cheiro dela;
QUE COR QUE TEM A CHUVA? Para colocar um papel
rapidamente debaixo da chuva e descobrir sua cor. Você também
poderá colocar papeis coloridos e descobrir se há alguma mudança.
Pergunte também:
TEM CHUVA QUE DÁ MEDO?
TEM CHUVA DE SÃO PEDRO?
TEM CHUVA QUE VEM CEDO?
Procure descobrir o que seus alunos pensam a respeito da
chuva, e ainda conversar sobre o que eles costumam fazer em casa
quando chove.
Você ainda poderá apresentar Ron Mueck (1958), o artista
australiano conhecido por fazer esculturas humanas gigantes.
Mueck capta as mais íntimas expressões do rosto humano, de
forma tão fiel que é possível acreditar que se tratam mesmo de
pessoas em ações do cotidiano. A única diferença é o tamanho.
Uma de suas esculturas impactante é a de um bebê recém-nascido.
Mostre para sua turma as imagens de suas esculturas na página do
Facebook do artista: https://www.facebook.com/pages/Ron-
Mueck/22193729909.
ATIVIDADE 3
CRESCIMENTO/ O SOL/ TEM UM SOL PRA CADA UM/ FÓRMULA DO CRESCIMENTO
INTRODUÇÃO AO TEMA CRESCIMENTO
(TEXTO 03) – PÁGINAS 14 e 15
CADA SEGUNDO Os cílios se encontram e se despedem com preguiça, embaçam a cena. Teatro de sombras douradas. Trama leve protege os sonhos sem cor. A lua é escada de crianças. Crescem enquanto dormem. Nascem enquanto surge o sol no escuro. Despertam as folhas, animam-se em busca de restos de estrelas. Estrelas que já foram novas, que não vivem desacompanhadas. Por detrás do outro lado, raios tímidos...clareiam a história. Colorindo cada pedaço de uma cor, cada segundo, diferente. A cada segundo mais vibrante. Milagre que se vê. Gentileza. Afago de quem ama. Envolve a planta até seus dedos molhados. Carinho doce dos avós. Luz. Inspira a vida, de dentro pra fora, todos os dias.
(MÚSICA 03) – PÁGINA 16 TEM UM SOL PRA CADA UM QUANDO A LUA ESTÁ AQUI, O SOL TÁ NO JAPÃO MAS O MUNDO GIRA E VEM PARAR NA MINHA MÃO O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM NOS DIAS DE FRIO, PARECE QUE ELE TEM PREGUIÇA MAS NO CÉU TEM UM MOTOR QUE NUNCA, NUNCA ENGUIÇA
O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM VAMOS DANÇAR VAMOS CANTAR FESTEJAR SUAS CORES VAMOS BRINCAR VAMOS MISTURAR SUA LUZ O SOL... QUANDO É MEIO-DIA, EU PISO EM CIMA DA MINHA SOMBRA TEM LUGAR QUE, À MEIA-NOITE, A LUZ DO SOL NÃO TOMBA O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM NO FINAL DA TARDE, APAGA UM ABAJUR GIGANTE MAS ELE SE ESCONDE E DEIXA A LUA RADIANTE O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM O SOL...TEM UM SOL PRA CADA UM VAMOS DANÇAR VAMOS CANTAR FESTEJAR SUAS CORES VAMOS BRINCAR VAMOS MISTURAR SUA LUZ VAMOS DANÇAR VAMOS CANTAR FESTEJAR SUAS CORES VAMOS BRINCAR VAMOS MISTURAR SUA LUZ O SOL... VAMOS DANÇAR VAMOS CANTAR FESTEJAR SUAS CORES VAMOS BRINCAR VAMOS MISTURAR SUA LUZ
VAMOS DANÇAR VAMOS CANTAR FESTEJAR SUAS CORES VAMOS BRINCAR VAMOS MISTURAR SUA LUZ SUA LUZ SUA LUZ SUA LUZ
Esta estação está ligada ao cativar. Converse com seus
alunos sobre o significado desta palavra. Descubra o que os
familiares deles costumam fazer para cativá-los.
Pergunte:
- Você já tomou algum chá quando ficou doente ou com dor em
algum lugar de seu corpo?
- Em que lugar você tomou esse chá? Na sua cama, no sofá?
O chá vem sempre quentinho como o carinho da nossa
família. Discuta sobre o “poder” medicinal dos chás. Você ainda
pode descobrir com a turma o chá mais famoso entre as famílias.
Vocês poderão fazer um chá da tarde ou da manhã em forma de
piquenique, ou até mesmo um chá de bonecas/ bonecos.
Uma sugestão para a pintura é a aquarela feita com chá e
com café:
Aquarela com chá e café - Escolha chás de diferentes cores. Faça-os e separe-os (deixe uma
quantidade maior de erva que um chá comum);
- Deixe esfriar. Você obterá diferentes cores.
A aquarela com café pode ser feita com o instantâneo ou com o
comum, e podem-se obter tonalidades de acordo com a quantidade
de café que for colocado.
PROGRAME-SE! Professor, a próxima atividade deve ser realizada fora da
sala de aula, no pátio ou em outro local. Prefira um dia com Sol, já
que esse será o tema principal desta estação.
O professor de inglês poderá ajudar ensinando a música Here
comes the Sun, dos Beatles.
ATIVIDADE 3 – PÁGINA 17
FÓRMULA DO CRESCIMENTO
PARA CRESCER, UMA MUDA DE ÁRVORE, UM FILHOTE, OU UMA CRIANÇA PRECISAM DE MUITOS CUIDADOS. PERGUNTE PARA AS PESSOAS QUE CUIDAM DE VOCÊ QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE ELAS TÊM COM A SUA VIDA, DIARIAMENTE. DEPOIS, PEÇA PARA ELAS TE CONTAREM SE EXISTE ALGUM COSTUME FAMILIAR QUE ELAS APRENDERAM E QUE REPETEM NA SUA CRIAÇÃO. JUNTOS, ESCREVAM NUMA FOLHA DE PAPEL QUAIS SÃO OS CUIDADOS DIÁRIOS QUE VOCÊ RECEBE, COMO SE FOSSE UMA FÓRMULA PARA O SEU CRESCIMENTO. REÚNAM TAMBÉM FOTOS ANTIGAS E ATUAIS DAS CRIANÇAS DE SUA FAMÍLIA. COLE O PAPEL COM A FÓRMULA PERTO DA MUDA DA ÁRVORE E AS FOTOS NOS RAIOS DE SOL.
PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE 3 – ENVELOPE
Professor, envie um bilhete para casa pedindo para a família
criar fórmulas de crescimento. Aqui cabem números, símbolos, o
que cada um achar que tem em uma fórmula. Pode até ter alguma
receita especial que ajuda a ficar forte e a crescer.
Quando a atividade retornar de casa, procure um lugar
tranquilo fora da sala de aula para a roda de conversa. Leve os
envelopes, cola, um aparelho de som e o CD. Prefira um dia
ensolarado para esta atividade, pois vocês conversarão sobre a
fotossíntese e a importância do Sol.
Escute o que os alunos trouxeram de casa, deixe-os
conversarem sobre o tema. Leia para eles “Florinha e a
fotossíntese”, de Samuel Murgel Branco, Editora Moderna.
Fale sobre a importância do Sol para o crescimento de todos
os seres.
Coloque o CD na faixa ... e deixe-os colarem o papel com a
fórmula.
ATIVIDADES PARA A EXPOSIÇÃO
O labirinto continua. Agora você deverá criar um ambiente que
represente a luz do Sol. Apresente a Lucia Koch (Porto Alegre,
1966), artista multimídia, escultora, fotógrafa.
Desde os anos de 1990, Lúcia Koch trabalha com
intervenções explorando a incidência e a percepção da luz e os
fenômenos daí resultantes, como as cores, as nuances, as
sombras, a refração e a projeção. Mostre as obras da artista de seu
site http://www.luciakoch.com/trabalhos/paineis_filtro/index_pt.htm.
Você poderá fazer furos no tecido do labirinto e colocar uma
fonte de luz, como uma lanterna. Espalhe algumas lado a lado,
deixando um espaço entre elas. Coloque um papel celofane
colorido em cada uma, de cores diferentes. Aponte as luzes para
lugares diferentes: umas para cima, outras para frente. Deixe as
luzes se cruzarem.
Você ainda poderá colocar luzes diferentes, simulando a luz
do Sol durante um dia: sol amarelado, sol mais laranja, etc. Deixe-
as projetando na mesma direção.
Outra artista que você poderá apresentar a turma é a Regina
Silveira (Porto Alegre, 1939). A artista questiona a natureza da
representação visual e sua relação com a percepção. A partir de
1990, começa a intervir no espaço com a aplicação das silhuetas
sombreadas, em tinta ou látex, sobre paredes ou pisos. Mostre as
imagens do site
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/in
dex.cfm?fuseaction=artistas_obras&acao=menos&inicio=9&cont_ac
ao=2&cd_verbete=3119.
Inspire-se nas obras dessa artista e deixe os alunos criarem
silhuetas para serem coladas nas cúpulas dos abajures e
projetadas no teto.
Reúna as fórmulas trazidas de casa, anote as conversas dos
alunos. Essas informações serão importantes para a realização da
próxima atividade, o Circuito. Você criará, com as informações que
vieram das famílias e com histórias conhecidas, um circuito em
tamanho natural, com cada aluno sendo uma peça do tabuleiro.
Vocês poderão fazer um dado gigante, para cada um jogar. Crie
regras com a turma, definindo o que faz cada peça ir para frente ou
voltar no jogo. Alguns exemplos:
- Você comeu todo o arroz e feijão do prato do almoço. Ande
duas casas.
- Você esqueceu-se de molhar as plantinhas. Volte três casas
e aproveite para regá-las.
Esse tabuleiro pode ser feito em tecido, para os alunos
caminharem por cima sem sapato, ou pode ser riscado no chão do
pátio com giz de lousa, com as regras ao lado em forma de cartazes
ou caixas. Use a sua imaginação, contando com a ajuda de seus
alunos.
Esse jogo poderá ser exposto e jogado na exposição final do
projeto. Aproveite e faça registros em fotos e vídeos dos alunos
brincando para serem vistos neste dia.
ATIVIDADE 4 INTRODUÇÃO AO TEMA EU E O MUNDO
(MÚSICA 04) – PÁGINA 18 FESTA DA FLORESTA MACACOS ME MORDAM, RECEBI PELO CORREIO UM CONVITE DE ANIVERSÁRIO AFINAL DE CONTAS, EU TAMBÉM SOU BICHO E É POR ISSO QUE EU FUI CONVIDADO E AS INSTRUÇÕES ERAM MUITO CLARAS, TINHA UM MAPA, MAS NÃO TINHA HORÁRIO DIZENDO: NÃO PRECISA LEVAR BOLO, NEM PRESENTE, SÓ PRECISA LEVAR UM CHOCALHO TCHIC TCHIC TCHIC TCHIC…TCHIC TCHIC TCHIC TCHIC…TCHIC TCHIC TCHIC TCHIC…
SÓ PRECISA LEVAR UM CHOCALHO TCHIC TCHIC TCHIC TCHIC…TCHIC TCHIC TCHIC TCHIC…TCHIC TCHIC TCHIC TCHIC… EU TOMEI UM BANHO, PENTEEI O CABELO E FIQUEI TODO PERFUMADO CONVIDEI PRA FESTA TODOS MEUS AMIGOS MAS NINGUÉM FICOU MUITO ANIMADO PORQUE JÁ ESTAVA TARDE, ERA MUITO LONGE E FICAVA FORA DO CAMINHO SE ERA PROGRAMA DE ÍNDIO, EU NÃO QUIS NEM SABER, E É POR ISSO QUE EU FUI SOZINHO. AAAAAH... AAAAAH... AAAAAH... E É POR ISSO QUE EU FUI SOZINHO EEEEEEH! EEEEEEH! EEEEEEH! CHEGANDO NA FESTA, ESTAVA TUDO LINDO, ESTAVA TUDO MUITO ARRUMADO A DECORAÇÃO ERA A MAIS BONITA, E EU FIQUEI ATÉ EMOCIONADO TINHA CACHOEIRA, TINHA LUA CHEIA E O CÉU ESTAVA ESTRELADO TINHA TANTA FLOR E TINHA TANTA COR, QUE EU FIQUEI TODO ARREPIADO. OOOOOOOH… OOOOOOOH… OOOOOOOH… QUE EU FIQUEI TODO ARREPIADO UUUUUUUH… UUUUUUUH… UUUUUUUH… MAS COMO UM BOM ARROZ DE FESTA, EU CHEGUEI PRIMEIRO, E FIQUEI MEIO DESLOCADO PORQUE SÓ TINHA EU, COM UMA TARTARUGA E O SEU MARIDO, QUE ESTAVA EMBURRADO QUANDO DE REPENTE, EU OUVI UM ESTRONDO, E CHEGARAM TODOS CONVIDADOS ERA TANTO BICHO, DE TANTO LUGAR, E NINGUÉM PARAVA DE FALAR. E FALAVA O LEÃO… E FALAVA O CACHORRO… E FALAVA O MACACO… E FALAVA O PAPAGAIO… E FALAVA O ELEFANTE… E FALAVA A FORMIGA… E EU FALAVA: OI! OI! OI!
E EU FALAVA: OI! OI! OI! A BARRIGA RONCAVA, A BOCA SALIVAVA E EU ESTAVA MEIO ESFOMEADO E NÃO TINHA COZINHA, E NÃO TINHA MESA, E EU FIQUEI DESCONFIADO QUANDO DEI POR MIM, TINHA UM BANQUETE, QUE ESTAVA TODO PREPARADO TANTA FRUTA, TANTO SUCO, TANTO COCO, QUE EU FIQUEI ATÉ EMPANTURRADO. NHAM, NHAM, NHAM… NHAM, NHAM, NHAM… NHAM, NHAM, NHAM… QUE EU FIQUEI ATÉ EMPANTURRADO HUMMMMM… HUMMMMM… HUMMMMM… MAS A CHUVA RESOLVEU DAR O AR DA GRAÇA… E EU PENSEI: SERÁ QUE É O FIM? AS PLANTAS ESTAVAM CONTENTES, E OS BICHOS TAMBÉM SORRIAM PRA MIM E COMEÇARAM A DANÇAR… E COMEÇARAM A PULAR… E COMEÇARAM A CANTAR… E COMEÇARAM A TOCAR… E COMEÇARAM A SE ABRAÇAR… E COMEÇARAM A SE BEIJAR… E COMEÇARAM A BRINCAR… E COMEÇARAM A GARGALHAR… EU FUI NA FESTA DA FLORESTA! EU FUI NA FESTA DA FLORESTA! EU FUI NA FESTA DA FLORESTA! EU FUI NA FESTA DA FLORESTA! EU FUI NA FESTA DA FLORESTA! EU FUI NA FESTA DA FLORESTA! EU FUI NA FESTA DA FLORESTA! E QUER SABER? TAVA BOM DEMAIS! E QUER SABER? TAVA BOM DEMAIS! E QUER SABER? TAVA BOM DEMAIS!
Vamos comemorar o Aniversário da árvore! Neste momento, o
livro deverá ir para casa. Todos da família deverão contribuir na
pintura de carimbo e, se eles desejarem, poderão completar os
carimbos com desenhos quando a pintura secar. Você poderá
mostrar o livro “Desenhando com os dedos”, para os alunos
entenderem o processo e se sentirem motivados.
Se possível, leve os alunos para conhecerem um viveiro. Uma
dica é ir ao Parque do Ibirapuera, no Viveiro Manequinho Lopes: Viveiro Manequinho Lopes – Parque do Ibirapuera Portão 7A
De segunda a sexta-feira
Das 7h às 17h
Tel: (11) 3887 – 7728 / 3887 – 6761
Dedica-se à produção de herbáceas e arbustivas. É um dos três viveiros que
constituem o DEPAVE-2 (Divisão Técnica de Produção e Arborização) que tem
como função principal a produção de mudas de plantas destinadas aos plantios
realizados nas áreas públicas municipais (Parques, Subprefeituras, Escolas e
demais unidades da PMSP), bem como promover a arborização e o
ajardinamento de áreas da municipalidade. O órgão também desenvolve
pesquisa e experimentação visando o aprimoramento da produção.
Fonte: Viveiro Manequinho Lopes – Parque do Ibirapuera. Disponível em
http://www.parquedoibirapuera.com/atracoes/ecologicas/viveiro-manequinho-lopes/. Acesso em
16 de julho de 2013.
ATIVIDADE 4 – PÁGINA 19
ÁRVORE DA VIDA
A MUDA DA PLANTA CRESCEU, VIROU UMA ÁRVORE, MAS
VOCÊ PRECISA AJUDÁ-LA A SER COMPLETA. ESCOLHA
TINTAS COLORIDAS E CONVIDE AS PESSOAS QUE VOCÊ AMA
PARA, JUNTOS, PODEREM CARIMBAR DEDOS, MÃOS,
BRAÇOS E PÉS NA ÁRVORE CRIANDO, ASSIM, AS RAÍZES, O
TRONCO, OS GALHOS, AS FLORES, AS FOLHAS E OS
FRUTOS. OBSERVEM COMO A ÁRVORE FICOU CHEIA DE
VIDA. SE QUISEREM, VOCÊS PODEM COLAR NOS GALHOS
QUE CRIARAM OS NOMES E AS FOTOS DE PESSOAS
QUERIDAS.
Professor, dê um tempo maior para a realização desta
atividade. De preferência, entregue-a em uma quinta-feira e peça
para devolvê-la na segunda-feira. Assim, a família terá um tempo
maior para se organizar e convidar outras pessoas para contribuir
na pintura.
PROGRAME-SE! Escolha um local ao ar livre para sua turma apresentar a
árvore da família. Deixe as crianças falarem sobre os carimbos e
sobre seus familiares. Registre com fotos e vídeos.
Vocês poderão criar um momento de uma festa. Ouça a
música novamente e deixe os alunos falarem quais são os
elementos da letra que compõem uma festa, tais como convite,
amigos, comida, suco, etc. Combinem com os alunos como seria
essa festa e em qual lugar ela poderia ser realizada. Vocês podem
até criar um mapa do local da festa. Uma sugestão é usar mapas
desatualizados como suporte, mapas de antigos guias de ruas.
Estudem a localização do evento, em outra sala da escola que não
seja a de vocês, e deixe que cada um crie seu mapa. Entregue uma
ou mais folhas de mapas para eles criarem o caminho.
Você poderá apresentar algumas obras da artista Anna Bella
Geiger (Rio de Janeiro, 1933), que a partir de 1990 produz formas
cartográficas vazadas em metal.
Se a escola toda estiver fazendo a festa também, dividam
entre as classes o que cada um poderá levar. Se desejarem, façam
uma salada de fruta ou um suco com as frutas trazidas pelas
crianças.
Os alunos poderão vir fantasiados ou produzirem máscaras
do animal favorito.
Algumas sugestões:
1 - Máscara de papel machê:
Materiais:
- Bexiga;
- Cola branca (líquida);
- Jornal;
- Tintas coloridas;
- Caneta de retro projetor;
- Papel toalha.
Modo de fazer:
Encha a bexiga, uma para cada aluno. Desenhe o contorno
com a caneta de retro na bexiga, delimitando o espaço da máscara
(se for de rosto inteiro, desenhar o contorno na metade da bexiga, e
assim por diante). Corte o jornal em tiras de aproximadamente 3
cm. Espalhe a cola no espaço delimitado anteriormente. Cole as
tiras, sem deixar pontas ou volume, tudo deve ficar liso. Cubra todo
o espaço e passe cole novamente. Repita essa operação por cinco
vezes. Verifique os cantos, para ter certeza de que não ficaram com
pouco jornal. Deixe secar.
Quando a bexiga murchar, significa que a base da máscara
ficou pronta. Caso a bexiga não murche, mas a cola secou, retire a
bexiga. Complete a máscara com as características do animal
desejado: orelhas, focinho, etc, sempre usando jornal e cola. Caso
vocês optem por fazer o olho vazado, você deverá cortá-lo, pois
pode ser perigoso para o aluno. Caso contrário, faça bolas de jornal
com cola e complete os olhos. Espere secar para pintar.
2 – Boné do animal
Materiais:
- Cartolinas coloridas, de acordo com as cores do animal
escolhido;
- Cola branca ou cola quente (de manuseio do professor);
- Penas, lãs, outros materiais de acordo com o animal
escolhido.
Modo de fazer:
Ao invés da máscara, vocês poderão confeccionar uma
espécie de boné do animal. Com 3 tiras de cartolina de
aproximadamente 3 cm, faça uma estrutura em forma de boné com
uma tira na circunferência da testa, e as outras duas se cruzando
por cima da cabeça.
(boné visto de cima) Complete o boné com as características da cabeça do animal
escolhido: orelhas, pelos, etc.
Para a festa dos animais, a letra diz que não precisa levar
presente, somente um chocalho. E se tem chocalho, tem música na
festa.
Para o chocalho, você vai precisar de:
- 2 potinhos de iogurte
- fita crepe
- cola branca líquida, folhas coloridas ou tinta plástica
- sementes (arroz, feijão ou milho)
Coloque as sementes em um dos potes. Pegue o pote vazio e una-
o pelo bocal, lacrando-os com a fita crepe. Enfeite-o com pintura ou
colagem. Você ainda poderá colocar fitas coloridas.
ATIVIDADE PARA A EXPOSIÇÃO
Para o labirinto, pendure as máscaras ou os bonés pelo teto,
possibilitando os visitantes de experimentarem o que os alunos
fizeram (deixe o som dos bichos ao fundo). Crie um espaço de
festa, com um painel de fotos e desenhos do momento especial que
todos participaram feito de carimbo de mãos, de pés, etc. Aproveite
os elementos da música que fala dos enfeites da festa para criar
este painel. Deixe o vídeo exposto, projetado, para a família ver
como foi a festa.
ATIVIDADE 5 FASE ADULTA - DOM /AINDA/ ONTEM, HOJE, AMANHÃ/ PLANETA AR
(TEXTO 05 ) – PÁGINAS 20 e 21
AINDA A tarde cai sem se machucar, em todos os tons de azul. Lusco fusco. Lua e sol, sol e lua. Opostos se atraem, mas não se dão as mãos. Crepúsculo de Romeu e Julieta. Nascem e morrem todos os dias em páginas cor de manteiga. Respira a noite... Respira... À flor da pele, abrem-se os poros, purificam a fonte. As árvores respiram... Esperam passar. Escutam e cantam. Lembram e esquecem. Estão nas palmas das mãos. Estão na terra e querem o céu. As árvores respiram... Inspira pelo nariz e solta pela boca... Inspira pelo nariz e solta pela boca... Inspira pelo nariz e solta pela boca... Inspira...e solta...
Ainda vibra a corda, acorda embaralhada, A corda. O ar é o mesmo... O meu, o seu e o dele.
(MÚSICA 05) – PÁGINA 22
ONTEM, HOJE, AMANHÃ ONTEM, HOJE, AMANHÃ VOCÊ PODIA ME VISITAR EU SEI QUE É MEIO LONGE EU MORO NO PLANETA AR ONDE AS BOLHAS DE SABÃO SÃO AS PEDRAS DO CAMINHO OS CARROS SÃO MOSQUITOS E O TRÂNSITO É MEIO ESQUISITO E A GENTE VAI SURFAR... E A GENTE VAI FLUTUAR... VAMOS MERGULHAR NUM MAR DE AR... NÃO TEM PREGO NAS PAREDES E AS CASAS SÃO ENGRAÇADAS AS PORTAS INVISÍVEIS E AS JANELAS DÃO PRO NADA NA FLORESTA DE VAPOR OS ELEFANTES BATEM AS ASAS O PEIXE É VOADOR O REI DA SELVA É O BEIJA-FLOR E A GENTE VAI SURFAR... E A GENTE VAI FLUTUAR... VAMOS MERGULHAR NUM MAR DE AR... SILÊNCIO, SILÊNCIO, SILÊNCIO... ONDE AS NUVENS SÃO MONTANHAS E OS VENTOS SÃO A ESTRADA COMIDA É O PENSAMENTO O TROVÃO É A PALAVRA
VAGA-LUME É O LAMPEÃO UM PISCA-PISCA CHEIO DE IDEIAS RESPIRA A MINHA MENTE NUM PLANETA TRANSPARENTE E A GENTE VAI SURFAR... E A GENTE VAI FLUTUAR... E A GENTE VAI SURFAR... E A GENTE VAI FLUTUAR... VAMOS MERGULHAR NUM MAR DE AR... ONTEM, HOJE, AMANHÃ... ONTEM, HOJE, AMANHÃ... ONTEM, HOJE, AMANHÃ...
Professor, essa é uma das ilustrações com fundo escuro.
Explique para os alunos pintarem apenas o elemento vazado, com
uma tinta mais densa, como a guache. Você poderá oferecer uma
esponja para molhar na tinta e depois no espaço. Se você preferir,
entregue a turma gizes de lousa coloridos e um pequeno pote com
água. Deixe que cada um molhe a ponte do giz escolhido e passe
no espaço.
PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE 5 – ENVELOPE
Para esta atividade, encaminhe a explicação no envelope,
juntamente com um papel branco do tamanho que caiba no
desenho da folha que está no livro. Se você desejar, envie alguns
canudos também.
ATIVIDADE 5 – PÁGINA 23
PLANETA AR
QUANDO CHEGA A NOITE, A ÁRVORE QUE CRESCEU
RESPIRA, A LUA APARECE, O CÉU FICA CHEIO DE ESTRELAS
E PODEMOS VER QUE EXISTEM OUTROS PLANETAS ALÉM
DESTE ONDE A GENTE MORA.
É HORA DE IMAGINAR UM PLANETA SÓ SEU! COMO ELE
SERIA? REDONDO? COLORIDO? COM GENTE NELE? CHAME
AS PESSOAS DA SUA CASA PARA TE AJUDAREM COM AS
IDEIAS E, JUNTO COM ELAS, DESENHE SEU PLANETA NUMA
FOLHA DE PAPEL. DENTRO DELE FAÇA DESENHOS DE TUDO
O QUE VOCÊ MAIS GOSTA DE FAZER. AGORA TODOS JUNTOS
FECHEM OS OLHOS, RESPIREM, E EM SILÊNCIO PENSEM
SOMENTE EM COISAS BOAS…FIQUEM ASSIM POR ALGUM
TEMPO. ABRAM OS OLHOS, ESCOLHAM UMA COR DE TINTA
PARA CADA UM, MISTUREM COM ÁGUA E COM O DEDO OU
COM PINCEL ESPALHEM AS TINTAS NO CANTO DO SEU
DESENHO. COM CANUDOS, ASSOPREM…VOCÊS VÃO CRIAR
ONDAS POSITIVAS NO SEU PLANETA! QUANDO A TINTA
ESTIVER SECA, COLE SEU PLANETA EM CIMA DA FOLHA
VOADORA.
Professor, aqui se faz necessário retomar a leitura do livro
“Florinha e a fotossíntese”, de Samuel Murgel Branco, Editora
Moderna, pois você explicará sobre as fases da fotossíntese, a fase
clara (fotoquímica) e a fase escura, também chamada de fase
química. Em especial, você falará aqui da fase escura, que não
precisa ocorrer no escuro: o nome indica que ela acontece mesmo
na ausência de luz, precisando apenas da glicose e do oxigênio,
pois os outros elementos já foram armazenados na fase clara.
Quando os envelopes retornarem a escola, permita que as
crianças falem sobre as informações que trouxeram de casa.
Pergunte sobre as cores escolhidas pelos integrantes da família.
Pergunte também sobre os pensamentos positivos que tiveram.
Anote essas ideias, fazendo uma lista de PENSAMENTOS
POSITIVOS DA TURMA.
Ao final, coloque a música do CD e deixe cada uma colar seu
planeta no livro.
ATIVIDADE PARA A EXPOSIÇÃO
Esses desejos poderão ficar pendurados em um caminho do
labirinto, ou mesmo presos em uma árvore.
Apresente o artista chinês Cai Guo-Qiang (1957) e sua obra
"Birds and Flowers of Brazil" (Pássaros e flores do Brasil). Nessa
instalação, o artista coloca berços embalados por pipas brancas
que embalavam os berços. Em cada pipa havia uma inscrição com
letras em preto. A ideia era de que a criança, ao sonhar, deixa seus
pensamentos livres como pássaros. Conte que, antes de vir para
cá, o artista fez uma pesquisa sobre a fauna e a flora brasileira e
recebeu várias fotos.
Converse com os alunos:
- Que pensamentos você gostaria que fosse para longe e chegasse
até alguém?
Em um espaço do labirinto, proponha uma oficina de pipas
para os alunos fazerem com sua família. Em cada pipa, a família
deverá escrever os desejos positivos. A escrita pode ser
completada por desenhos. Deixe o CD tocando ao fundo enquanto
a oficina acontece, em um volume aconchegante, não muito alto.
Enfeite o espaço com algumas pipas já prontas.
Materiais para a oficina:
- Varetas de bambu (3 ou mais);
- Folhas de papel de seda (1 ou mais);
- Cola branca;
- Linha;
- Tesoura;
- Régua;
- Canetinhas coloridas.
Se o clima do dia permitir, todos deverão brincar com suas
pipas. Registre o momento com fotos e vídeos. Se a escola tiver
uma página online, poste as fotos e os comentários.
Continuando no labirinto, coloque um painel grande de papel
e algumas embalagens de bolhas de sabão espalhadas. Em cada
embalagem, coloque anilina colorida, misturando com o sabão. A
ideia é de que as pessoas, ao passarem nesta parte, assoprem
bolhas e deixe-as estourarem no painel branco. Espalhe cartazes
motivando sopros positivos.
O ar ainda poderá ser mais explorado: discuta com a turma
sobre o ar que vem de dentro da gente. Converse:
Alguém já teve um ar dentro do corpo? Que ar foi esse?
Quem já teve soluço? E quem já soltou um pum?
Discuta com todos e apresente este vídeo da Turma da Mônica:
Monica Toy – Soluços. Turma da Mônica. Disponível em
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JTUZt
9P_nxc. Acesso em 17 de julho de 2013.
Uma das referências para a elaboração do projeto foi o
argônio. Leia o texto abaixo:
Argônio
Em 1785, Cavendish ao analisar a composição do ar observou a
presença de um gás, que possuía as mesmas propriedades do nitrogênio,
porém apresentava densidade maior e não sofria reação química. Diante
destes resultados ele suspeitou tratar-se de um novo elemento, descobrindo
assim o argônio. Posteriormente em 1894 os cientistas, Rayleigh e Ramsey,
partindo da hipótese de Cavendish, isolaram o argônio a partir da destilação do
ar líquido, ou seja, a separação por diferentes pontos de fusão e ebulição. Em
virtude de o elemento ser inerte, e mais denso do que o nitrogênio, seu nome é
originado da palavra grega, “Argos” que significa preguiçoso.
O gás nobre Argônio possui símbolo atômico Ar, é incolor, inodoro e
inerte, possui número atômico 18, massa atômica relativa 39,95 u, sua
configuração eletrônica 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6, ponto de fusão -185,35ºC, ponto de
ebulição -185,85ºC. O número de oxidação é 0, mas em condições controladas
sob fotólise reage com o flúor,formando fluoreto de argônio, composto esse
que foi descoberto pelo químico sueco, Helmut Durrenmatt em 2003.
Como dito anteriormente o argônio é um composto que apresenta uma
inércia química, não formando compostos estáveis á temperatura ambiente. O
argônio é 0,5 vezes mais pesado em relação ao nitrogênio, essa afirmação foi
determinada em razão da percepção de Cavendish, que o nitrogênio presente
em seus experimentos apresentava peso maior, em relação ao obtido de
compostos. Não é tóxico e em função de ser inerte ele é usado como:
• Laser para medicina oftalmológica, que o utiliza no diagnóstico e
tratamento de doenças oculares;
• Agente para proporcionar atmosferas inertes para soldagem de
estruturas metálicas e na cristalização de silício e germânio para fabricação de
semicondutores e dispositivos fotovoltaicos;
• Na fabricação de lâmpadas de iluminação comum para impedir
que o filamento seja oxidado e em lâmpadas conhecidas como neon, em
virtude de sua luz que é emitida quando este é submetido a luz infravermelha;
• Isolante, preenchendo os vazios entre vidros duplos e triplos em
virtude de sua baixa condutividade térmica.
A produção do argônio é natural, ocorre através do decaimento do
isótopo de 40K, o gás desprende-se lentamente e vai para a atmosfera. Sua
obtenção como gás industrial, é através do processo de destilação do ar
líquido, seguido de oxidação catalítica, para retirar todo o oxigênio e outros
gases presentes, aumentando sua pureza, é transportado em caminhões sob
refrigeração, próximas ao zero absoluto.
Fonte: Argônio, elemento químico. Terra Online. Disponível em http://www.infoescola.com/elementos-quimicos/argonio/. Acesso em 26 de julho de 2013.
O argônio é um elemento químico descoberto há muito tempo
atrás; é interessante pensar que todas as pessoas dividem o
mesmo ar. Discuta esse tema com a turma e espere a fala de cada
um.
Após a conversa sobre o argônio, você e seus alunos poderão
criar um espaço que se sustente pelo ar. Vocês poderão assistir o
vídeo que ensina a montar um Planetário inflável. O objetivo é que
os alunos percebam que trocamos ar o tempo todo e que
precisamos do outro para isso. Inflatable Planetarium - Creating Stories in the Sky. Disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=PQCH4fVP-3A. Acesso em 22 de
junho de 2013.
Planetário Inflável
Materiais:
- folha de plástico grande, do tamanho de uma lona;
- sacos pretos;
- fita autoadesiva prateada;
- tesoura;
- ventilador;
- lanterna
Modo de fazer:
Para fazer o Planetário, será necessário o auxílio de mais uma
pessoa, no mínimo, e de um espaço grande.
Abra a folha de plástico e dobre-a. Esse será o tamanho de seu
Planetário. Um dos lados estará dobrado, então una os outros com
a fita autoadesiva prateada, fazendo uma dobra antes de passar a
fita. Pise por cima da fita para uma melhor fixação.
Pegue uma sacola de plástico preta e corte o fundo. Coloque-a sob
um canto do Planetário; ele ficará com um desenho circular, como
se fosse um cano. Corte a folha de cima do Planetário, tomando o
cuidado para não cortar as duas. Essa será a entrada do ar. Prenda
a sacola com a fita prateada.
Coloque um ventilador na entrada da sacola. Prenda-o com a fita
prateada. Ligue e segure o ventilador e o Planetário enquanto ele é
inflado. Ao final, corte uma abertura, que será a entrada das
pessoas.
Para entrar no Planetário, será necessário estar com uma
lanterna.
O passo a passo também poderá ser acessado na página
www.jpl.nasa.gov/education/planetarium.
ATIVIDADE 6 REPRODUÇÃO/ TERRA/ DA TERRA VEM O TAMBOR/ TEM UM JARDIM NA MINHA CASA (TEXTO 06) – PÁGINAS 24 e 25
DE TEMPOS EM TEMPOS Daquelas que esperam, delas que têm medo, das mesmas que ficam barrigudas, daquelas que choram fácil, das mesmas que amam demais, dessas almas doces que querem a vida, de mães para mãe, dessas bocas, surgem conversas com a terra. De palavras sussurradas, pedidos para os seus filhos. Em troca, suas mãos. Suas mãos tocam os grãos. Espalham as sementes. Semeiam campos dourados. Cuidam da mãe para cuidar dos filhos. E esperam... Depois de amanhã vem o sol. Depois de amanhã vem a chuva. Depois de amanhã vem o frio. Depois de amanhã chega a primavera. Depois das águas do rio. Esperam o que pode nunca chegar... Dentro do fruto, a semente, solta do galho, voa como o vento... Morre de calor e se esconde debaixo da terra. Adormece e se segura com suas raízes para não afundar demais. O broto acorda pra tomar banho de chuva. Fica feliz e explode de tanta emoção.
Quer sair para dar uma olhada lá fora. Estica o pescoço porque cansou do escuro. Quer o dia pra relaxar... Quanta luz, quanta cor, quantos amigos... Fica feliz e crescem folhas. As folhas da muda são verdes e crescem sem parar. Bebem água das nuvens e se alimentam de sol. Têm verdadeira adoração por ele e querem seu abraço. Ele, por sua vez, ama de longe, está sempre de olho, vai embora e sempre volta, sempre... Discretamente, chega a dama da noite, a bela Lua, que faz as folhas suspirarem de paixão. Parecem bem quietas, mas cantam de boca fechada com o vento da madrugada. De tanto amor, dão flores para o mundo, de tanto amor, dão frutos para as bocas. Sobram as sementes, que voltam para as mãos... As mãos quentes das mães cuidam de seus jardins de tempos em tempos...
(MÚSICA 06) – PÁGINA 26 DA TERRA VEM O TAMBOR
DA TERRA VEM O TAMBOR DA TERRA VEM O TAMBOR DA ÁRVORE, DO BICHO E DA MÃO DA ÁRVORE, DO BICHO E DA MÃO A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE NA MADEIRA E VOLTA PRO CHÃO A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE NA MADEIRA E VOLTA PRO CHÃO DA TERRA VEM A MARIMBA DA TERRA VEM A CELESTA DA TERRA VEM O SINO E O CAJON DA TERRA TAMBÉM VEM O GANZÁ A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELO CORPO E VOLTA PRO CHÃO
A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELO CORPO E VOLTA PRO CHÃO DA TERRA VEM O PIANO DA TERRA VEM O VIOLÃO DA TERRA VEM A HARPA E O SITAR DA TERRA TAMBÉM VEM O CHARANGO A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELA CORDA E VOLTA PRO CHÃO A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELA CORDA E VOLTA PRO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO DA TERRA VEM O DJEMBÊ DA TERRA VEM A CUÍCA DA TERRA VEM A CONGA E O TAIKO DA TERRA TAMBÉM VEM A ZABUMBA A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELA PELE E VOLTA PRO CHÃO A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELA PELE E VOLTA PRO CHÃO DA TERRA VEM O FAGOTE DA TERRA VEM O DIDGERIDOO DA TERRA VEM A FLAUTA E A GAITA DA TERRA TAMBÉM VEM O TROMBONE O AR FAZ UM SOM QUE ESTREMECE SOPRA COMO O VENTO E VOLTA PRO CHÃO O AR FAZ UM SOM QUE ESTREMECE SOPRA COMO O VENTO E VOLTA PRO CHÃO DA TERRA VEM O MEU SOM DA TERRA VEM A CANÇÃO DA TERRA VEM O PULSO E O TOM DA TERRA VEM A RESPIRAÇÃO A VOZ FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELA BOCA E VOLTA PRO CHÃO A VOZ FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE PELA BOCA E VOLTA PRO CHÃO
CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO CHÃO DA TERRA VEM O TAMBOR DA TERRA VEM O TAMBOR DA ÁRVORE, DO BICHO E DA MÃO DA ÁRVORE, DO BICHO E DA MÃO DA ÁRVORE, DO BICHO E DA MÃO DA ÁRVORE, DO BICHO E DA MÃO A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE NA MADEIRA E VOLTA PRO CHÃO A MÃO FAZ UM SOM QUE ESTREMECE CORRE NA MADEIRA E VOLTA PRO CHÃO
Esta estação tem como tema a terra. Existe uma vertente de
historiadores que acreditam que a agricultura surgiu das mãos das
mulheres, que semeavam a terram para conseguir os alimentos.
Pergunte para seus alunos quais são os alimentos que vem
diretamente do chão, da terra, para ser consumido. Pergunte quais
eles mais gostam. Sugira um passeio em uma feira ou em um
mercado. Faça a semana da degustação de alimentos naturais com
os alunos e descubra quais alimentos eles não conhecem. Sugira a
criação de uma horta na escola. Fale sobre os alimentos orgânicos.
Para este momento assista e sugira aos pais o Documentário “Muito
Além do Peso” de Marcos Nisti e Estela Renner da Maria Farinha
Filmes. www.muitoalemdopeso.com.br com apoio do Instituto Alana.
Realize receitas animadas com frutas, legumes, verduras e raízes.
Estimule a boa alimentação.
Para tal, a sugestão de pintura do Livro é uma aquarela feita com
terra:
Aquarela com terra: § Como preparar o pigmento para virar tinta? Repasse para o
grupo as etapas da recolha dos pigmentos naturais. Explique um a
um:
1. Recolha uma média de 10 colheres de terra, verificando se o
tom é o mesmo.
2. Despeje a terra sobre um jornal e esfarele a mesma,
desfazendo os caroços que se formam.
3. Passe a terra já esfarelada numa peneira para retirar
pedrinhas, galhinhos ou outras sujeiras.
4. Guarde o pigmento “limpo” num vidrinho com tampa
§ Após a etapa da recolha e limpeza. Forme grupos de trabalho,
afinal cada aluno/a preparou um tom. Ao se agruparem, haverá um
maior número de tons para serem compartilhados por todos.
§ Em grupo, é o momento de fazer a tinta. Para isso é preciso
seguir a fórmula, escreva-a no quadro de giz: PIGMENTO + UM
POUCO DE ÁGUA + COLA BRANCA = TINTA
§ Depois explique como preparar uma pequena quantidade de
tinta, seguindo os passos abaixo:
1. Primeiro coloque uma colherzinha de pigmento num pratinho,
em seguida acrescente água com um medidor (com cuidado).
2. Vai misturando até perceber que a terra junto com a água
tomou uma consistência de maionese caseira (ou seja, nem aguada
demais e nem dura, difícil de mexer com o pincel).
3. Em seguida, acrescente cola, mais ou menos, a metade da
quantidade de tinta. Misture bem e está pronta a tinta.
4. O grupo pode preparar toda a terra, se assim preferir e
guardá-la novamente no vidrinho com tampa. Ou pode ir produzindo
as cores de acordo com a necessidade da pintura que irão realizar.
§ Após a feitura das cores (tintas), cada aluno irá utilizar um
pedaço de papelão para realizar uma pintura de sua própria criação.
A tinta de terra é mais espessa, o que não permite pintura muito
detalhada. Oriente seus alunos e alunas para criar formas mais
amplas. Pontue também a necessidade de preencher a superfície
do papelão com as cores, trabalhando figura e fundo.
Pigmento natural: confeccionando sua própria tinta. Portal do MEC. Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26280. Acesso em 30 de junho de 2013.
PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE 6 – ENVELOPE
Professor, programe um tempo maior para essa atividade ser
feita em casa, já que a família deverá providenciar sementes e
outros materiais para a plantação.
Você poderá ler para a turma “O Reino das Plantas: Uma
Viagem pelo Mundo da Botânica”, de Ricardo Pirozzi, Ed.IBEP.
ATIVIDADE 6 – PÁGINA 27
TEM UM JARDIM NA MINHA CASA
QUANDO CRESCEM, AS ÁRVORES DÃO FLORES E FRUTOS
PARA O MUNDO. DESCUBRA NA SUA FAMÍLIA QUEM É A
PESSOA QUE MAIS GOSTA DE CUIDAR DE PLANTAS.
PERGUNTE À ELA POR QUE ELA GOSTA DISSO? QUAIS SÃO
AS PLANTAS QUE ELA JÁ PLANTOU? QUAIS TIPOS DE
PLANTAS QUE ELA MAIS GOSTA? DESCUBRA SE ELA JÁ
PLANTOU ALGUMA ÁRVORE. QUAIS SÃO AS PLANTAS QUE
ELA TEM EM CASA? POR ACASO ELAS JÁ DERAM FLORES E
FRUTOS? DEPOIS DESSA CONVERSA, PEÇA QUE ELA LHE
ENSINE A PLANTAR UMA SEMENTE OU UMA MUDA NA TERRA
E, ENTÃO, PLANTEM JUNTOS, E REGISTREM ESTE MOMENTO
COM TEXTO, DESENHO OU FOTO. DEPOIS, COLE DENTRO DA
JANELA.
Espere a chegada dos envelopes, que deverá vir cheios de
fotos, desenhos e histórias. Deixe todos mostrarem o que trouxeram
em roda. Coloque a música do CD e peça para colarem o que
trouxeram na ilustração da janela.
A música fala que vários objetos tem sua origem a partir da
terra. Apresente a artista Marilá Dardot (Belo Horizonte, 1973), que
criou uma instalação com vasos de cerâmica em forma de letra para
ser manuseado pelo espectador. A obra chama-se “A origem da
obra de arte” (2002) e está exposta em Inhotim. A ideia é que
aconteça um plantio dentro de cada letra. A obra cria, assim, uma
analogia a origem de todas as coisas. É o desejo de plantar
palavras e semear ideias. Veja as imagens no site
http://www.inhotim.org.br/arte/artista/view/129.
PROGRAME-SE! Você poderá levar alguns alimentos encontrados na feira para
os alunos experimentarem. Se possível, o ideal seria uma visita na
própria feira, para que eles pudessem conhecer os alimentos que
veem da terra.
Outro artista que se preocupa com os resíduos deixados na
terra é Vik Muniz. No filme Lixo extraordinário (Disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=FGjEk3SiXkE. Acesso em 17 de
julho de 2013), Vik acompanha o dia-a-dia em um dos maiores
aterros sanitários do mundo, o Jardim Gramacho, na periferia do rio
de Janeiro. A princípio tem por objetivo fotografar os catadores de
materiais recicláveis, mas com o contato com eles percebe a
dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a
reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. O filme, assim, passa
a ter um novo desfecho, revelando o poder transformador da arte e
da alquimia do espírito humano.
A partir desse filme, você poderá criar espaços para a
reciclagem e reaproveitamento de materiais. Estimule os alunos a
praticar isso também fora da escola.
A letra da música sugere alguns instrumentos como a flauta, o
tambor, entre outros. Pesquise com os alunos sobre o instrumento
mais antigo: a flauta. Uma flauta de osso de pássaro foi descoberta
em uma caverna da Alemanha, com data provável de 35 mil anos
atrás. Uma leitura mais complexa poderá ser feita no site do
Estadão, disponível em
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,flauta-de-35-mil-anos-e-o-
mais-antigo-instrumento-musical,392388,0.htm.
Você poderá criar instrumentos musicais com objetos que
realmente toquem. Seria interessante contar com a ajuda do
professor de música e de um artesão para tal. Algumas ideias
podem ser vistas em
http://www.youtube.com/watch?v=a6_8aEYPcjc.
Para a apresentação no dia da festa da escola, você poderá
prender chocalhos nos tornozelos. Para o chocalho, você vai
precisar de:
- 2 potinhos de iogurte
- fita crepe
- cola branca líquida, folhas coloridas ou tinta plástica
- sementes (arroz, feijão ou milho)
Coloque as sementes em um pote e lacre-o com a fita crepe. Faça
o mesmo no outro. Enfeite os potes com pintura (tinta plástica) ou
colagem de folhas coloridas.
Os alunos poderão, ao invés do chocalho, usar um pau de
vassoura pequeno para bater no chão, acompanhando a música.
Os alunos poderão enfeitar o cabo com bexigas coloridas pequenas
e amarradas. Pode ser até mesmo uma mini vassoura usada ao
contrário: na parte da piaçava, pode ser feito um rosto ao estilo das
máscaras africanas.
Outra sugestão é usar cascas de coco pela metade. Esses
podem ser comprados em feira, sacolão ou até mesmo nos
vendedores ambulantes de água de coco.
Mostre os instrumentos e seus sons através de vídeos
disponíveis na internet. Escolha com a turma o que vocês gostariam
de fazer e de apresentar.
Há ainda o tambor, que pode ser feito com materiais
reaproveitáveis:
Tambor de lata:
Materiais:
- uma lata de leite em pó ou similar;
- fita isolante;
- cartolinas coloridas;
- dois lápis;
- cola líquida;
- papel toalha.
Tire a tampa da lata e passe a fita isolante até fechar de vez o
bocal.
Corte um pedaço de cartolina do tamanho do bocal e cole-o por
cima da fita isolante. Enfeite a lata com cartolinas coloridas.
Use os lápis para fazer as baquetas. Amasse um pedaço de papel
toalha e prenda-o na ponta do lápis, com a fita isolante.
Você poderá ainda passar o filme Wall-E para sua turma. Ele
trata da conservação do Planeta. Seria interessante aproveitar a
discussão e assistir uma parte do filme ou ele por completo. O
fundamental é que se desperte uma consciência a respeito da
situação de nosso planeta.
ATIVIDADE PARA A EXPOSIÇÃO
Os instrumentos podem ser expostos ao final do projeto, em uma
sala do labirinto, acompanhado com uma apresentação dos alunos.
Criem uma música ou aproveitem a música do CD para
acompanhá-la com os instrumentos confeccionados.
Em outra parte do labirinto, proponha uma pequena plantação
para o aluno fazer com sua família. Deixe disponíveis os materiais
necessários e uma pessoa para auxiliar este momento. Eles
deverão levar sua planta para casa. Os vasos já podem estar
enfeitados pelos alunos.
Proponha também uma pequena feira das crianças com
apresentação e degustação de alimentos que vem direto da terra. E
também apresente a horta se criaram uma neste tempo.
ATIVIDADE 7
FUTURO – VELHICE – CICLO DA VIDA/ ACONTECE O TEMPO TODO / COISAS BOAS/ SEMENTES MÁGICAS (TEXTO 07) – PÁGINAS 28 E 29
ACONTECEM O TEMPO TODO Acontecem o tempo todo coincidências. Velhas verdades, verdades tolas, mentiras fantásticas. Incontáveis transformações, mudanças caleidoscópicas. Ondas... Acontecem o tempo todo coincidências mágicas. Estratégicas, numéricas, atemporais, simples... Acontecem o tempo todo coincidências de horas atrás. Manchas nas paredes, vasos quebrados, retratos amarelados. As raízes explodem os caquinhos vermelhos. Saudades...
Acontecem o tempo todo novas coincidências. Estrela na xícara de chá de maçã. O irmão que ainda não veio. Medo do frio. Olhar desatento debaixo d’água. Quem nasce chora... Acontecem o tempo todo coincidências de brinquedo. Pés que só andam pra frente, Retrovisor. Lágrimas de para-brisa. Cabelos embaraçados. Cresceu, que pena... Acontecem o tempo todo coincidências tropicais. Risadas sem sentido, persianas fechadas, filmes sem títulos. Calor do Saara. Árvores riscadas. Acontecem o tempo todo coincidências contadas. Janelas alugadas, café gelado, o dia vira noite, papéis letrados, moedas sem cara. Folhas que respiram... Acontecem o tempo todo doces coincidências. Tropeçar na sorte. Dois ou um.
Um. Milhão. Uma carta do baralho. A sua. Flores beijadas, filhos guardados. Acontecem o tempo todo coincidências naturais. A lua chega, o sol vai embora, as nuvens trombam. A chuva rega o mundo. Os corpos vivem de luz. Respiram gentileza... Os ouvidos ouvem o silêncio. As mãos tocam a terra. Os pés se equilibram em uma linha que não se vê. A linha corre. De vez em quando, some... De vez em quando, volta... De vez em quando, segue... De vez em quando... Desaparece. Muda de cor, muda o caminho, muda de ideia... Volta atrás e sai sem hora pra voltar. Viagens no tempo... Andarilho com asas de borboletas cor de ferrugem Folhas soltas nos telhados em dias de frio. Folhas desmaiadas. Voltam pra casa pela janela escancarada. Quanto mais longe, passa mais devagar. Quanto mais perto, passa tão rápido, rápido demais pra perceber...
(MÚSICA 07) – PÁGINA 30 COISAS BOAS SE EU PUDER CONTAR O TEMPO SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER MEDIR O MUNDO SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER PASSAR AS HORAS SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER OUVIR A HISTÓRIA SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER ACREDITAR NAS PESSOAS SEM PRECISAR DE NÚMEROS SEM PRECISAR DE LETRAS UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH SE EU PUDER CORTAR OS LAÇOS SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER SENTIR OS MEDOS SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER SEGUIR OS PASSOS SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER GUARDAR SEGREDOS SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER ACREDITAR NAS PESSOAS SEM PRECISAR DE NÚMEROS SEM PRECISAR DE LETRAS UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH SE EU PUDER CONTAR OS DIAS SE EU PUDER CONTAR OS BEIJOS SE EU PUDER CONTAR OS QUADROS SE EU PUDER CONTAR... SE EU PUDER CONTAR AS FLORES SE EU PUDER CONTAR AS LUAS
SE EU PUDER CONTAR O QUE EU NÃO SEI UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH UH SE EU PUDER CONTAR O TEMPO SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER MEDIR O MUNDO SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER PASSAR AS HORAS SÓ COM COISAS BOAS SE EU PUDER OUVIR A HISTÓRIA SÓ COM COISAS BOAS SEM PRECISAR DE NÚMEROS SEM PRECISAR DE LETRAS
Para a última pintura, a sugestão é a de uma aquarela feita
com tinta guache, como se tem a seguir: Aquarela com tinta guache Separe copos descartáveis para colocar as tintas. Para cada copo, uma
cor. Despeje uma colher de tinta guache e acrescente cinco de água. Misture.
Você obterá uma tinta bem aguada, muito parecida com a aquarela. Pinte a
ilustração.
PREPARAÇÃO PARA A ATIVIDADE 7 – ENVELOPE
Explique a atividade para a criança antes de o envelope ser
levado para a casa. Você poderá dar os papeis no tamanho próximo
ao espaço do livro, para ser recortada em outros formatos em casa.
ATIVIDADE 7 – PÁGINA 31
SEMENTES MÁGICAS
AS ÁRVORES DÃO FRUTOS E, DENTRO DESSES FRUTOS,
CRESCEM AS SEMENTES, QUE VOLTAM PARA A TERRA E
PODEM SE TRANSFORMAR EM BROTOS, MUDAS E ÁRVORES
QUE DÃO FRUTOS E, DENTRO DESSES FRUTOS, CRESCEM
SEMENTES, QUE VOLTAM PARA A TERRA E PODEM SE
TRANSFORMAR EM BROTOS, MUDAS E ÁRVORES E ASSIM
POR DIANTE…
VAMOS IMAGINAR QUE VOCÊ E AS PESSOAS QUE VOCÊ AMA
PODEM DEIXAR SEMENTES MÁGICAS PARA SEREM
PLANTADAS NO FUTURO. QUAIS SEMENTES SERIAM?
ESCREVAM E DESENHEM SEUS SONHOS EM PEQUENOS
PEDAÇOS DE PAPEL E RECORTEM EM FORMATO DE
SEMENTES. AINDA JUNTOS, PROCUREM NOTÍCIAS BOAS E
RECENTES NA INTERNET, NOS JORNAIS OU NAS REVISTAS.
COLE SUAS SEMENTES DE PAPEL E AS NOTÍCIAS BOAS PARA
COMPLETAR A CENA.
Procure um espaço ao ar livre e sente-se em roda com sua
turma. Lembre-se de levar um aparelho de som, o CD e uma toalha,
se achar necessário, para se sentar. Peça para as crianças levarem
também cola e o livro “Para sempre”.
Peça para que as crianças falem sobre o futuro, sobre como
se imaginam e como imaginam que será o mundo.
Peça para que eles falem sobre as sementes mágicas.
Espalhe as notícias ao centro da roda, para que todos vejam o
que cada um trouxe. Deixe cada criança falar sobre a notícia. Peça
para que contem histórias com final feliz.
Ao final, coloque a música do CD e deixe cada aluno colar
suas sementes de papel e suas notícias.
PROGRAME-SE! A última atividade da exposição fala de retratos do futuro, de
como cada um ficará daqui a alguns anos. Aproveite o momento e
apresente a artista Kyoko Hamada (Japão, 1973), fotógrafa que
criou uma série em que ela própria se apresenta daqui a 30 anos.
As imagens estão disponíveis em seu site
http://www.kyokohamada.com/.
ATIVIDADE PARA A EXPOSIÇÃO
No último espaço do labirinto, um trabalho deverá ser feito nas
fotos dos alunos. Em mesas, espalhe canetinhas, gizes de cera,
lápis de cor, papeis coloridos, tesouras e colas. A ideia é de que a
família, junto com o aluno, imagine como o aluno será no futuro.
Isso deverá ser representado por desenhos e colagens diretamente
na foto (deixe fotos ampliadas, no tamanho A4, em preto e branco).
As imagens finalizadas deverão ser colocadas em um mural ou, se
possível, penduradas em uma árvore.
A saída do labirinto é a mesma sala da entrada, a sala da
transformação, pois como apresenta o Livro sobre o ciclo da vida. A
árvore, vira semente e a semente vira árvore e tudo começa e
acontece igual, igual e igual com suas diferenças. Mas a passagem
final pode ser feita com muitos relógios sem números,
representando o texto do livro e decorado com cores que
transmitam a sensação de calma e relaxamento, como o azul e o
verde. Espalhe tecidos dessas cores (ou de uma dessas cores) e
deixe uma música suave ao fundo.
Discuta com seus alunos, pois certamente lhes trarão ideias
interessantes para este momento. Pode ser interessante os alunos
levarem de presente as mudas que eles plantaram no começo do
projeto para casa, para replantarem. Ou então, ganharem vasinhos
confeccionados por eles com sementes para plantar, ou receberem
um papel para que junto com seus familiares possam escrever
planos para o futuro, ou sonhos para as gerações futuras e este
papel seja confeccionado com sementes para que o próprio possa
ser plantado.
O Livro CD PARA SEMPRE pode ser entregue no dia da
Mostra Cultural, da exposição, da Festa da Família, ou da Festa de
Encerramento. Quando terminado, como ele é todo pintado de
aquarela, cada livro fica personalizado de acordo com a vontade de
cada aluno, todos coloridos. Eles podem ficar expostos em alguma
árvore da escola, pendurados para serem retirados, por cada
família, ou em várias árvores, se o espaço for propício. Senão, eles
podem ficar expostos na forma de uma árvore enorme no chão da
quadra ou até em uma rede. Sendo que cada família procura o
exemplar do seu filho e pode levar para casa. As músicas do CD
podem servir para as apresentações finais. A faixa Bônus “Parece
até que foi ontem” composta por Paula Santisteban e Eduardo
Bologna fala sobre o crescimento de Estela, filha do casal, sobre
momentos do passado. Esta canção, pode ser cantada dos Pais
para os Filhos, no momento da entrega do Livro. E a canção “Tão
Distante, Tão Perto”, estimula o relaxamento e a respiração,
portanto, pode ser usada sempre antes e depois da utilização do
Livro pelos alunos. Sugere o silêncio, a respiração e a
concentração, para um melhor raciocínio e criatividade. Pode
também ser utilizada como a música da entrada e da saída da
mostra. A ideia partiu do livro “Em águas profundas” do diretor de
cinema David Lynch, sobre Meditação Transcedental, técnica que
tem sido utilizada em escolas de Los Angeles para melhor
aprendizado. E técnica utilizada sempre nas aulas de música da
cantora e compositora Paula Santisteban.
Este Livro CD é um material artístico que não tem a predisposição
de ser didático, é um paradidático. A ideia central é abstração,
portanto nem tudo tem explicação, apenas questionamento.
Aproveitem para pensar, meditar, relaxar e abstrair com
PARA SEMPRE”.
Conheçam melhor seus alunos e as famílias deles.
DIVIRTAM-SE!
Equipe do Música em Família.
FAIXA BÔNUS – PÁGINAS 32 e 33
FIM - PÁGINA 36
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