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MANUAL PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS São Carlos - SP 2017

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MANUAL PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

CURSO SUPERIOR DE

TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS

São Carlos - SP 2017

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

campus São Carlos

Diretor Geral: Prof. Dr. Rivelli da Silva Pinto Diretor Adjunto Educacional: Prof. Dr. João Luiz Franco Coordenadora do Curso de Processos Gerenciais: Profa. Dra. Rita de Cássia Arruda Fajardo Elaboração: Colegiado de Curso – TPG (Atualizado na reunião do Colegiado de TPG realizada no dia 30 de agosto de 2017).

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.................................................................................................................. O4

INTRODUÇÃO........................................................................................................................ 06

Orientadores e Áreas de Trabalho................................................................. 07

A Relação Orientador-Orientando.................................................................. 07

MODALIDADES DE TCC ................................................................................................... 10

Monografia................................................................................................................ 10

Relatório Técnico................................................................................................... 11

PROCEDIMENTOS PARA O CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS

GERENCIAIS........................................................................................................................... 14

Esclarecimentos sobre Plágio........................................................................... 16

Apresentação Qualificatória à Banca Examinadora................................ 17

Critérios de Avaliação.......................................................................................... 18

Entrega da Versão Final...................................................................................... 18

Fluxograma: procedimentos finais................................................................ 19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................. 21

ANEXO A – Solicitação de Orientação de Pesquisa para o TCC

ANEXO B – Termos de Compromisso e Responsabilidade

ANEXO C – Formulário de Acompanhamento de Orientação

ANEXO D – Formulário de Avaliação

ANEXO E – Formulário para Coorientação ou Troca de Orientação

ANEXO F – Termo de Desistência de Orientação

ANEXO G – Modelos de Folha de Rosto e de Folha de Aprovação

ANEXO H – Modelo de Capa para o TCC

ANEXO I – Modelo de Ata da Sessão de Apresentação Qualificatória

ANEXO J – Diretrizes para Elaboração do TCC

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APRESENTAÇÃO

Este manual tem por objetivo auxiliar os estudantes na elaboração e apresentação

dos trabalhos de conclusão dos cursos de tecnologia do Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Carlos, importante etapa do processo de

ensino-aprendizagem.

É nesse momento que os alunos começam a ter contato mais direto com os

processos de investigação e métodos de pesquisa, indispensáveis para a compreensão e

realização de atividades do dia a dia. Também, é nessa fase que o aluno aprende a elaborar

um projeto de pesquisa, planejar as ações subsequentes, realizar a pesquisa propriamente

dita, organizar o material coletado, analisar as informações e, por fim, escrever os textos

pertinentes. Mais adiante, no momento de realização do trabalho de conclusão de curso

(TCC), o aluno tem a oportunidade de expressar o seu conhecimento, baseado nos

conteúdos das disciplinas e no aprendizado com o processo de pesquisa, leituras,

atividades de campo, experiências profissionais, entre outras formas de aquisição de

conhecimento e maneiras de ver o universo social que o rodeia.

Dessa forma, na primeira seção deste manual, são apresentados alguns

apontamentos essenciais para a compreensão do conceito de pesquisa e a sua importância

para a formação acadêmica. A seguir, é apresentado o corpo docente e a relação

orientador-orientando, explicitando-se os direitos e deveres de ambas as partes.

Posteriormente, descrevem-se duas abordagens de pesquisa, seguidas de orientações

sobre a estrutura textual a ser adotada e sobre as normas e os padrões a serem seguidos.

Por fim, explana-se sobre a apresentação qualificatória em público, requisito parcial para

a conclusão do ensino superior e sobre os critérios de avaliação utilizados.

Alertamos que exemplares dos textos da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT), cujo conteúdo é resumidamente apresentado neste manual, estão

disponíveis para consulta na Biblioteca do campus. Outro ponto muito importante é que

este manual não dispensa a orientação do docente quanto à metodologia, elaboração e

desenvolvimento do plano de trabalho discente.

Para concluir esta apresentação, vale ressaltar que as atividades acadêmicas aqui

mencionadas devem ser realizadas de forma organizada e padronizada, sem, entretanto,

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abrir mão do processo criativo e da reflexão na análise das questões da realidade

empresarial, entre outros contextos.

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INTRODUÇÃO

A pesquisa representa um inestimável instrumento pedagógico, uma vez que

possibilita a capacitação para busca do conhecimento científico, formulando e

reformulando explicações, respostas, alternativas para solução ou interpretação sobre

fenômenos da realidade natural, social e cultural, em que seus objetos de interesse estão

inseridos.

Mas, enfim, o que é pesquisa? Essa pergunta pode ser respondida de muitas

formas. Pesquisar significa, de modo bem simples, procurar respostas para indagações

propostas. Minayo (1993, p. 23) considera a pesquisa como:

[...] atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade.

É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo

intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação

sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação

particular entre teoria e dados.

Demo (1996) insere a pesquisa entre as atividades cotidianas, considerando-a

como uma atitude, um questionamento sistemático, crítico e criativo. A pesquisa,

portanto, tem um caráter pragmático, porque é um processo formal cujo objetivo principal

é descobrir respostas para perguntas do dia a dia mediante o emprego de procedimentos

científicos (GIL, 1999). Pesquisa, enfim, é um conjunto de ações propostas para encontrar

a solução de um problema, tomando por base procedimentos racionais e sistemáticos. Em

outras palavras, essa atividade é realizada quando se tem um problema e não há

informações suficientes para solucioná-lo (SILVA; MENEZES, 2005).

Assim, a pesquisa é o processo pelo qual as pessoas constroem conhecimento

sobre si e sobre o mundo em que vivem. Esse processo envolve observação, estudos e

elaboração de textos. Em geral, exige que se interprete e analise textos, imagens e demais

materiais produzidos a respeito do assunto que se quer pesquisar. Para isso, a leitura na

pesquisa deve ser seletiva e sistemática, acompanhada de anotações e fichamentos que

serão úteis para a construção da fundamentação teórica do trabalho. Por conseguinte, a

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diversidade dos materiais analisados proporciona conhecimento de diferentes pontos de

vista, possibilitando o confronto dos dados e a construção de conclusões próprias.

Portanto, para que uma pesquisa tenha embasamento teórico e científico, deve-se

iniciar por um levantamento bibliográfico e pela consulta às diversas fontes de

informações, tais como: CD-ROM, sites, bases e bancos de dados, fontes de informações

eletrônicas especializadas, consultadas em bibliotecas ou pela Internet.

Contudo é importante a elaboração prévia de um plano de trabalho, no qual o tema

seja delimitado, evitando o desperdício de tempo e facilitando a seleção de materiais

relevantes para a pesquisa (IFSP, 2011).

Dessa forma, um trabalho de conclusão de curso tem como missão trabalhar a

verdade e promover o conhecimento, estimulando a criação cultural e o desenvolvimento

do espírito científico, bem como do pensamento reflexivo. Desse modo, valorizar o

conhecimento transformador da realidade (aprender a fazer), que possibilita a integração

humana (aprender a conviver) e que amplia o entendimento para a busca do novo

(aprender a aprender) são os principais objetivos a serem alcançados.

Orientadores e Áreas de Trabalho

O corpo docente do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo,

campus São Carlos, e suas respectivas áreas de trabalho podem ser encontrados no sítio

da instituição pelo seguinte endereço eletrônico:

http://www.ifspsaocarlos.edu.br/portal/index.php/institucional/docentes.

A Relação Orientador - Orientando

A relação entre orientador e orientando é pautada por obrigações e direitos de

ambas as partes, como exposto abaixo.

Deveres do orientando:

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Realizar as atividades solicitadas pelo orientador dentro dos prazos estabelecidos;

Expor suas dificuldades para o orientador;

Preparar-se para as conversas com o orientador;

Seguir o cronograma estabelecido;

Avisar o orientador sobre ausências mais prolongadas e justificá-las;

Comparecer pontualmente às reuniões acertadas com o orientador, avisando-o

antecipadamente caso ocorram imprevistos;

Cumprir todas as disposições deste regulamento ou outras que venham a ser

estabelecidas pelo Colegiado de Curso.

A orientação é obrigatória, motivo pelo qual não serão aceitos TCCs de

graduandos que não tenham participado dessa atividade ou que não possuam um

orientador.

Deveres do orientador:

Indicar bibliografia para que o aluno realize sua pesquisa;

Ler e discutir o trabalho produzido pelo orientando;

Acompanhar e dar um feedback periódico sobre esse trabalho;

Indicar caminhos e avisar sobre possíveis problemas;

Sinalizar claramente sobre a viabilidade do tema escolhido para a Monografia ou

para o Relatório Técnico;

Marcar as datas e os horários dos encontros de orientação e comparecer a eles;

Marcar as datas de entregas parciais do trabalho, em conformidade com o

calendário acadêmico e realizar correções;

Participar das bancas de avaliação, além de convidar os demais membros quando

da arguição de seu orientando.

O professor orientador deve estar ciente da compatibilidade entre o tema proposto

e o conteúdo do trabalho desenvolvido e não deve auxiliar diretamente na produção do

texto, exigindo do orientando iniciativa e senso crítico, interpretativo e ético.

A critério do orientador, as reuniões com o orientando poderão ser registradas em

formulário próprio (Anexo C) ou em outro documento, visando ao acompanhamento das

atividades de orientação e de pesquisa.

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MODALIDADES DE TCC

Devido à preocupação em atender ambas as necessidades dos alunos, tanto a

formação acadêmica como a prática para o mercado de trabalho, sugerem-se duas

modalidades de trabalho de conclusão de curso: a Monografia e o Relatório Técnico.

Monografia

É um documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar

conhecimento do tema escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado de conteúdos

do curso realizado. Portanto, a sua elaboração prevê uma abordagem mais teórica sobre

um assunto exaustivamente estudado e delimitado. Para o seu desenvolvimento, esse tipo

de trabalho possibilita a escolha de métodos e técnicas de pesquisa segundo os objetivos

do estudo. Quanto à sua apresentação escrita, além da norma padrão da língua portuguesa,

o documento final deve seguir os parâmetros formais dos textos acadêmicos, conforme

definidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e resumidos no quadro

1. Outras orientações sobre a redação e a formatação do texto podem ser encontradas no

anexo J deste manual.

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Quadro 1 - Estrutura do trabalho acadêmico segundo a NBR 14724 de 2011

Parte externa Capa (obrigatório)*

Lombada (opcional)

Parte interna

Elementos pré-textuais

Folha de rosto (obrigatório)*

Errata (opcional)

Folha de aprovação (obrigatório)*

Dedicatória (opcional)

Agradecimentos (opcional)

Epígrafe (opcional)

Resumo em língua vernácula (obrigatório)***

Resumo em língua estrangeira (obrigatório)***

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)

Elementos textuais**

Introdução (obrigatório)

Desenvolvimento (obrigatório)

Conclusão (obrigatório)

Elementos pós-textuais

Referências (obrigatório)

Glossário (opcional)

Apêndice (opcional)

Anexo (opcional)

Índice (opcional)

Fonte: Elaborado pelos autores.

*Os modelos de capa, folha de rosto e folha de aprovação encontram-se nos anexos G e H deste manual.

**Os títulos dos elementos textuais ficam a critério do autor.

*** Os resumos devem ser elaborados de acordo com o que se estabelece no texto da NBR 6028 de 2003.

Relatório Técnico

No caso do IFSP campus São Carlos, optou-se também por oferecer a

possibilidade de desenvolvimento de um Relatório Técnico, que apresenta uma essência

mais prática. O aluno que escolher essa modalidade deverá desenvolver um projeto no

âmbito de uma disciplina aplicando a técnica de estudo de caso. A título de exemplo,

pode-se citar que essa técnica é comumente empregada para estudar um processo de

gestão realizado por uma instituição. Porém, diferentemente da modalidade anterior, os

resultados de tal estudo devem se apresentar na forma de um Relatório Técnico nos

moldes preconizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), conforme

a descrição que se encontra no quadro 2.

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Quadro 2 - Estrutura do relatório técnico e/ou científico adaptado da NBR 10719

de 2015

Parte externa Capa (obrigatório)*

Lombada (opcional)

Parte interna

Elementos pré-textuais

Folha de rosto (obrigatório)*

Errata (opcional)

Folha de aprovação (obrigatório)*

Agradecimentos (opcional)

Resumo em língua vernácula (obrigatório)***

Lista de ilustrações (opcional)

Lista de tabelas (opcional)

Lista de abreviaturas e siglas (opcional)

Lista de símbolos (opcional)

Sumário (obrigatório)

Elementos textuais**

Introdução (obrigatório)

Desenvolvimento (obrigatório)

Considerações finais (obrigatório)

Elementos pós-textuais

Referências (obrigatório)

Glossário (opcional)

Apêndice (opcional)

Anexo (opcional)

Índice (opcional)

Formulário de identificação (opcional)

Fonte: Elaborado pelos autores.

* Embora a norma não considere esses itens como obrigatórios, os relatórios apresentados como TCC ao

IFSP campus São Carlos deverão conter capa e folha de aprovação conforme os modelos que se encontram

nos anexos G e H. No anexo G, também se encontra o modelo de folha de rosto.

** Os títulos dos elementos textuais ficam a critério do autor.

*** Os resumos devem ser elaborados de acordo com o que se estabelece no texto da NBR 6028 de 2003.

Quanto aos elementos textuais, o Relatório Técnico deve ser estruturado conforme

as orientações constantes do quadro 3, a seguir.

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Quadro 3 - Estrutura dos elementos textuais do relatório técnico

1 INTRODUÇÃO

Apresentar: qual o propósito da pesquisa; qual o problema identificado na empresa; quais

instrumentos utilizou para mapear e analisar o processo (fluxogramas, observação,

entrevista, questionário etc.).

2 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROCESSO

2.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Apresentar um histórico da empresa (fundação, proprietários, missão, visão e valores);

principais produtos/serviços comercializados; principais clientes e fornecedores;

estrutura organizacional e relações de poder-hierarquia-decisões entre outras informações

relevantes.

2.2 CARACTERIZAÇÃO DO SETOR/ÁREA/DEPARTAMENTO/ATIVIDADE

ESTUDADO

Apresentar as atividades que são desenvolvidas no setor onde será estudado o processo;

demonstrar, dentro da estrutura organizacional, as relações desse setor com os demais

setores da empresa. Para microempresas, esse tópico talvez não seja possível de realizar,

caberá ao aluno com o seu orientador decidir como abordar.

2.3 APOIO TEÓRICO (para análise do processo estudado)

Apresentar um desenvolvimento teórico sobre o tema que envolve o processo analisado.

2.4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DO PROCESSO

3 PROPOSTA DE MELHORIA

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fonte: Elaborado pelos autores.

Além disso, como todo trabalho acadêmico, o relatório também deve observar o

uso do padrão culto da língua portuguesa e as características próprias à linguagem

científica. Para saber mais sobre como redigir e formatar o TCC, as diretrizes para a

elaboração do texto podem ser encontradas no anexo J deste manual.

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PROCEDIMENTOS PARA O CURSO DE TECNOLOGIA EM

PROCESSOS GERENCIAIS

Cabe ao Colegiado de Curso definir semestralmente, em função do número de

alunos e da disponibilidade de orientadores:

a) a(s) modalidade(s) de TCC (Monografia e/ou Relatório Técnico);

b) se o TCC, seja como Monografia seja como Relatório Técnico, poderá ser feito

em grupo, em dupla ou individualmente;

c) a(s) modalidade(s) de apresentação qualificatória (arguição por banca em sessão

pública e/ou em evento com exposição de painéis).

Tal definição será válida, a partir do início de cada semestre, para os alunos que

estiverem cursando o 3º módulo, devendo esses continuar seus trabalhos sob as mesmas

condições ao longo do 4º módulo do curso.

Para ambas as modalidades, Monografia ou Relatório Técnico, o trabalho

necessariamente tem que ser acompanhado por um orientador que integre o corpo docente

do campus. Para isso, a orientação do TCC deve resultar da escolha de comum acordo

entre os estudantes a serem orientados e os professores orientadores, em função da

familiaridade destes com o tema de pesquisa que aqueles pretendem desenvolver. Essa

escolha se fará ao longo do 3º módulo do curso, quando o estudante deverá preencher e

entregar, ao Coordenador de Curso, o formulário de Solicitação de Orientação de

Pesquisa para o TCC (Anexo A), apontando até três opções de orientadores.

No caso de os professores escolhidos não aceitarem fazer a orientação, o aluno

deverá buscar outro docente do campus que concorde em fazê-lo. Se não existirem

professores dispostos a realizar a orientação, caberá ao Colegiado de Curso decidir a

questão.

Uma vez definida, a orientação do TCC deve ser formalizada por meio de Termo

de Compromisso e Responsabilidade (Anexo B) a ser entregue ao professor orientador.

Porém, se, durante a realização da pesquisa, o estudante ou o orientador perceber

que outro professor poderia contribuir para o desenvolvimento do estudo, devido ao tema

pesquisado, ou o orientador precisar se afastar de suas atribuições, é possível haver um

coorientador ou realizar a troca de orientação.

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Para indicar a opção pela coorientação, o aluno deve preencher e entregar o

Formulário para Coorientação ou Troca de Orientação (Anexo E), em que deve constar a

anuência e as assinaturas do orientador e do coorientador.

Para que haja troca de orientação, o estudante ou o professor deve apresentar uma

justificativa bem fundamentada por escrito e deve formalizar a troca, preenchendo

formulário próprio (Anexo E), em que deve constar a concordância do antigo e do novo

orientador por meio de suas assinaturas. Caso o antigo orientador se negue a apostar sua

assinatura, essa ausência só poderá ser contornada por recurso amplamente

fundamentado, dirigido ao Colegiado de Curso.

Portanto, a troca de orientador só é permitida quando outro docente assumir

formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído e do

Colegiado de Curso.

A troca de professor orientador, solicitada pelo estudante ou pelo professor, será

analisada pelo Colegiado de Curso (mediante apresentação de justificativa para ambos os

casos), que poderá deferi-la ou indeferi-la. Assim, a troca de orientadores somente poderá

ocorrer com o aval do Colegiado.

Além disso, caso o aluno orientado apresente comportamento inadequado ou

deixe de cumprir prazos ou tarefas indicadas pelo orientador, este poderá informar essas

ocorrências ao Colegiado, por meio de formulário próprio (Anexo F) a fim de formalizar

a desistência da orientação. No caso de desistência formal e justificada por parte do

orientador, o Colegiado de Curso decidirá sobre a indicação ou não de um novo orientador

para o trabalho.

Os professores orientadores deverão realizar reuniões durante o semestre com seus

orientandos, cabendo aos docentes determinar dia e horário da semana em que ficarão à

disposição dos alunos para as orientações.

Por fim, quando concluído o estudo, o professor orientador avaliará se o trabalho

está em condições de ser apresentado à banca examinadora. Se, após essa avaliação, o

orientador concordar em submeter o trabalho à banca, o aluno deverá entregar a

monografia ou o relatório em 3 (três) vias iguais e encadernadas em espiral na data

estabelecida pelo Colegiado de Curso, que deve anteceder em, no mínimo, 15 (quinze)

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dias, a data da apresentação qualificatória, para que as cópias sejam repassadas a tempo

aos examinadores.

O aluno estará impedido de concluir o curso caso uma ou mais das condições

abaixo ocorrer:

a) se o estudante não comparecer às reuniões de orientação;

b) se o estudante não entregar o trabalho concluído na data determinada;

c) se o conceito atribuído ao trabalho pela banca avaliadora for insatisfatório.

Esclarecimentos sobre Plágio

O plágio não só fere a ética acadêmica como também é um crime previsto no

Código Penal, uma vez que se caracteriza como apropriação indevida e fraudulenta da

criação intelectual de outra pessoa, sendo passível de punições que variam de multas até

reclusão. Plágio não é somente a cópia integral ou parcial de um ou vários textos sem

citar as fontes (autores e obras). Apresentar a ideia de outra pessoa como se fosse sua,

sem citar a fonte e apenas mudando as palavras ou o idioma do texto original, também

configura plágio.

O Direito Autoral define os direitos morais e patrimoniais do autor de uma obra

intelectual, expressa por qualquer suporte, tangível (como um livro, por exemplo) ou

intangível (como um arquivo mp3). O direito moral, que é intransferível, imprescritível e

irrenunciável, garante o reconhecimento público da autoria a qualquer tempo. Já o direito

patrimonial, que inclui a exploração econômica da obra, é exclusivo do autor e, por isso,

depende de sua autorização.

Para os objetivos deste manual, importa ressaltar que todo trabalho acadêmico

deve respeitar, antes de tudo, o direito moral de reconhecimento da autoria por meio das

normas de citações e referências, pois, procedendo assim, não há ofensa aos direitos

autorais, visto que a Lei 9.610/1998 permite "a citação em livros, jornais, revistas ou

qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo,

crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do

autor e a origem da obra".

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Também é importante lembrar que o trabalho acadêmico não é uma coleção de

citações formando uma colcha de retalhos textuais. Esse trabalho deve apresentar uma

reflexão original, própria do estudante, sobre um tema de sua área de formação a partir

da leitura de obras de referência. Assim, ao construir seu texto com suas próprias

palavras, o estudante deve articular suas ideias com as dos autores dessas obras,

fundamentando os argumentos com citações pertinentes, porém evitando fazer uma

"colagem" com pedaços de textos alheios.

Por conseguinte, são condições indispensáveis à aprovação do trabalho de

conclusão de curso:

a) respeitar os direitos autorais de outrem;

b) demonstrar autonomia reflexiva;

c) apresentar uma redação original.

Apresentação Qualificatória à Banca Examinadora

Devido às duas modalidades sugeridas, Monografia e Relatório Técnico, as

apresentações públicas também podem apresentar particularidades. Pode-se realizar uma

apresentação de 20 (vinte) minutos, seguidos de 5 (cinco) minutos adicionais de arguição

para cada membro da banca, mais 5 (cinco) minutos posteriores para a réplica. Cada

sessão será presidida pelo professor orientador, que coordenará as atividades, assim como

o tempo e as intervenções dos demais participantes. Também é possível realizar uma

apresentação pública em uma sessão de painéis, durante a qual a banca examinadora

também avaliará os trabalhos, além de fazer a arguição.

Para ambas as modalidades, Monografia ou Relatório Técnico, a banca

examinadora será composta por 3 (três) docentes, sendo um deles o orientador. Cada

membro da banca avaliará o TCC por meio de um formulário próprio de avaliação (Anexo

D) e o orientador lavrará ata (Anexo I), registrando o exame, as deliberações e

recomendações da banca e o parecer final dos examinadores sobre o trabalho discente.

No que diz respeito à avaliação, é importante organizar as informações a serem

apresentadas, de modo que as ideias centrais do trabalho sejam facilmente entendidas.

Assim, para a preparação e realização dessa etapa do TCC, devem ser levados em conta

os seguintes aspectos:

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a) Objetividade;

b) Clareza;

c) Domínio do tema;

d) Respeito ao tempo de apresentação.

Critérios de Avaliação

A atribuição e a divulgação do conceito final serão feitas pela banca examinadora

e registradas em ata (Anexo I). Esse conceito final considerará todos os requisitos

indicados neste manual, sobretudo ao longo deste capítulo sobre procedimentos, além da

argumentação e da postura do(s) estudante(s) no momento da apresentação e da arguição.

Esses quesitos estão reunidos e detalhadamente descritos no Formulário de Avaliação

(Anexo D).

Será considerado aprovado o aluno que obtiver conceito igual ou maior que 6,0

(seis) e será considerado reprovado o aluno que não apresentar o trabalho ou que obtiver

conceito inferior a 6,0 (seis), não cabendo recursos a esses casos.

O aluno que for reprovado ficará impedido de concluir o curso, devendo refazer e

reapresentar seu TCC no semestre seguinte, observando as datas, prazos e procedimentos

vigentes no período, a serem estabelecidos oportunamente pelo Colegiado de Curso.

Entrega da Versão Final

Uma vez ciente do conceito atribuído ao trabalho, e sendo esse aprovado, o aluno

deverá providenciar as correções indicadas pela banca e apresentar a versão final

corrigida a seu orientador, que deve verificar as alterações e certificar a adequação do

trabalho às recomendações da banca examinadora.

Feito isso, o aluno deverá:

solicitar a ficha catalográfica à biblioteca do campus e inseri-la no TCC;

preparar e enviar, ao seu orientador, uma cópia em arquivo eletrônico (formato

PDF) da versão final do TCC;

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preencher, imprimir e assinar Termo de Autorização de Divulgação para que o

trabalho seja disponibilizado e publicado pelo IFSP como parte do seu acervo;

entregar o Termo de Autorização de Divulgação ao orientador, para que este

assine e entregue ao coordenador de curso.

O Termo de Autorização de Divulgação encontra-se disponível no site

institucional.

Quaisquer documentos solicitados pelo aluno referentes à conclusão do curso só

serão emitidos após a entrega da versão final do TCC e do Termo de Autorização de

Divulgação.

Fluxograma: procedimentos finais

A seguir, é apresentado um fluxograma a fim de ilustrar as etapas de entrega e

avaliação do TCC, que se iniciam com os preparativos para a apresentação qualificatória

e terminam com a entrega de toda a documentação pertinente ao coordenador de curso.

Fluxograma 1 - Etapas finais do TCC

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Fonte: Elaborado pelos autores.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALUNO: imprimir e entregar 3 exemplares

do TCC

ORIENTADOR: receber, conferir e distribuir os

exemplares à banca

BANCA: avaliar, preencher e entregar o anexo D ao orientador

ORIENTADOR: preencher a ata

(anexo I) e colher as assinaturas da banca

ALUNO: fazer as correções indicadas

pela banca

ORIENTADOR: revisar as correções

ALUNO: solicitar ficha catalográfica à

biblioteca; preparar e enviar o arquivo com a

versão final do TCC

ORIENTADOR: receber e encaminhar o arquivo

ao coordenador de curso

ALUNO: preencher, assinar e entregar o

Termo de Autorização de Divulgação (TAD)

ORIENTADOR: entregar a ata e o TAD ao

coordenador de curso

COORDENADOR: receber o arquivo do

TCC, a ata e o TAD

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BRASIL. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a

legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Diário Oficial da União,

Brasília, DF, 20 fev. 1998. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm>. Acesso em: 10 nov. 2014.

DEMO, Pedro. Pesquisa e construção de conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1996.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

GUIA de Orientação à Normalização de Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: IFSP, 2011.

MINAYO, Maria Cecíliade Souza. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec,

1993.

SILVA, Edna Lúcia; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e

elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2005.